revista ideia abstrata

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O FORMATO DOS CELULARES ATÉ 2050 DESIGN NO SÉCULO XIX Está curioso para saber como serão os smartphones do futuro? Descubra agora mesmo! O Design Vitoriano e Mais LEAGUE OF LEGENDS SE TORNA O JOGO DE PC MAIS JOGADO NO MUNDO

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Design


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Trabalho acadêmico para diagramação de revista, feita no 2º período.

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Page 1: Revista Ideia Abstrata

Junho de 2013

O FORMATO DOSCELULARES ATÉ 2050

DESIGN NO SÉCULO XIX

Está curioso para saber como serão os smartphones do futuro? Descubra agora mesmo!

O Design Vitoriano e Mais

LEAGUE OF LEGENDS SE TORNA O JOGO DE PC MAIS JOGADO NO MUNDO

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Índice e Expediente

Junho de 2013

DESIGN NO SÉCULO XIX

4 > O Design Vitoriano 1835-19035 > O Movimento Arts and Crafts6 > O Mordenismo ou Art Nouveau

INOVAÇÃO

10 > Os formatos dos celulares até 205012 > Empresa cria projeto de tênis personalizados que podem ser impressos

CAPA

13 > LEAGUE OF LEGENDS se torna o jogo de PC mais jogado no MUNDO

PORTFÓLIO

14 > Entrevista com a Designer Lidiane Camargo

>> DIREÇÃO EXECUTIVALidiane Camargo

>> DIREÇÃO DE ARTELidiane Camargo

>> CRIAÇÃO E DIAGRAMAÇÃOArmando Zumpichiatti

>> REDAÇÃOCristiano Alves

>> FOTOGRAFIALeonardo Oliveira

>> JORNALISTA RESPONSÁVELArmando Zumpichiatti

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História

Junho de 2013

A Rainha Vitória (1837-1907) da Grã Bretanha marcou uma era muito

importante para a cultura in-glesa: a Era Vitoriana. No seu reinado as artes, as ci-ências e a tecnologia foram de-senvolvidas em um espaço de tensão entre a tradição do pas-sado e a modernidade. O estilo vitoriano, do qual os ingleses se orgulharam, se es-tendia aos objetos, móveis, roupa, tecidos, gráfica, arte, ar-quitetura, paisagismo e design de interiores. Sua influencia chegou a mui-tos outros continentes e durou mais de um século.

Design no Século XIXO Design Vitoriano 1835 - 1903

Ambientes vitorianos

O pensamento de John Ruskin (1819-1900), críti-co de arte e medievalista, as obras de A.W. Pugin (1812-1852) arquiteto e designer e de William Morris (1834-1896) tiveram uma grande influen-cia sobre o design vitoriano. Todos eles proclamaram a importância da relação en-tre arquitetura e design que

existia na cultura clássica gre-co-romana e medieval. Este saudosismo de tempos passados, eram parte da cul-tura romântica da época, mas também revelava o medo do presente e do futuro cada vez mais tomado pelas máquinas de ferro. A sociedade industrial era orgulhosa do progresso ma-terial que trazia a Revolução Industrial. Mas muitos pensa-vam que este progresso ma-terial deixava de lado as pre-ocupações espirituais e que assim ameaçava o tecido so-cial. Ruskin encontrava na arte a possibilidade de devolver o equilíbrio entre o progresso material e espiritual. Ele escreveu muitos li-vros de história e crítica de arte que o gosto vitoriano encon-trava moralmente edificante. Estes livros instruíram á classe média britânica na idéia da arte como reflexo das condições morais de uma sociedade: “o sinal visível da virtude nacio-nal”.(EFLAND, A., 1990). Ruskin via a arte como a imitação da natureza, além disto devia proporcionar tam-bém prazer. Mas aquilo que tornava um objeto em uma obra de arte era o propósito moral: a maior quantidade de grandes idéias. Para Ruskin as obras de arte são encontros com as grandes idéias.

Sala medieval organizada por A.W. Pugin, Exposição Univer-

sal de 1851, Londres

O arquiteto Pugin levou as idéias de Ruskin ao plano do design. Como

Ruskin, Pugin propunha um design baseado na utopia re-gressiva do retorno à beleza da natureza, em oposição ás no-vas tendências que exaltavam a beleza das máquinas. Eles sentiam aversão pelas tendên-cias arquitetônicas marcadas pelo Palácio de Cristal. Para Ruskin e Pugin a beleza devia expressar uma função social: “só pode ser belo aquilo que é bom”, esta era uma idéia me-dieval que explicava a beleza como a materialização do bem. (ECO, U.2007) Nas artes, o movimento Pré--rafaelista, que tentava retornar á simplicidade e sinceridade da arte foi o que melhor represen-tou a estética e moral vitoriana. O gosto vitoriano cresceu no coração da burguesia britânica do século XIX. Na arquitetura, na decoração, no paisagismo e nas artes gráficas e nos ob-jetos predominaram as formas

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orgânicas estilizadas de li-nhas marcadas e os arabes-cos com decoração austera e volumes geométricos.

A diferença entre a locomoti-va inglesa e a norte-america-na é a diferença entre escon-der as formas da máquina ou evidenciá-las.

O Movimento Arts and Crafts

Assim como para Ruskin e Pugin, para William Morris o retorno ao

sistema dos grêmios da Idade Média e o retorno à vida em contato com a natureza eram as únicas saídas da alienação das metrópoles, da fria e arti-ficiosa beleza do ferro, da pro-dução industrial em série e da miséria causada pela explora-ção e pelo trabalho mecaniza-do das fábricas (ECO, 2007).

Movido por estas idéias iniciou o movimento Arts and Crafts (Artes e Ofícios) e fun-dou em 1861 junto ao arquiteto Philiph Webb e outros associa-dos, um estúdio de design com o propósito de restabelecer os laços entre o trabalho belo e o trabalhador e voltar á honestidade do design que a produção em massa negava. O estúdio de Morris e Webb ficou

ficou conhecido pela idéia da casa como uma obra de arte to-tal, com todos os objetos dese-nhados pelos arquitetos e reali-zados por artesãos experientes usando métodos tradicionais e se inspirando na natureza.

Charles F. Annesley Voysey

O design do movimento Arts and Crafts se caracterizou pela: • Simplicidade vs. complexi-dade no ornamento • Sistema de grêmios vs. sis-tema industrial • Acabado artesanal vs. aca-bado industrial A missão social do movimen-to era dar solução aos males da Revolução Industrial: melho-rar a qualidade de vida dos trabalhadores, levar a cultura

a todos e restabelecer a união das artes e os ofícios perdida desde o Renascimento. Todas as peças feitas nos es-túdios do Arts and Crafts se-guiam os princípios estabeleci-dos por Morris:• Considerar o material (quali-dade e nobreza)• Considerar o uso (função)• Considerar a construção (de-sign)• Considerar a ferramenta (técnica)

Charles Robert Ashbee

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História

Junho de 2013

O movimento Arts anda Crafts de Morris teve o apóio da monarquia

vitoriana e teve grande sucesso entre a burguesia rica. A marca registrada da ofici-na de Morris e arquitetos era a alta qualidade artesanal dos produtos. Isto encarecia muito os objetos frente àqueles que produziam as fábricas. O sonho de Morris de oferecer ambientes e objetos altamente estéticos a todos não era pos-sível. Só os ricos podiam comprá--los. Mas o gosto pelos objetos Arts and Crafts cresceu e se esten-deu na Alemanha e nos Esta-dos Unidos onde se publica-ram revistas especializadas que atingiam um grande público feminino.As idéias do movimento Arts and Crafts, os ventos român-ticos e a veloz modernização da Europa no final do século XIX inspiraram na França um movimento ainda maior e mais abrangente.

Design de interiores 1884 para a revista Arts and Crafts de Mu-nich, Alemanha

Catalogo de cadeiras Thonet

O Modernismo ou Art Nouveau 1890 - 1918

Alphonse Mucha para cigarros JOB

O movimento do Art Nouveau se iniciou na França e se expandiu

por toda a Europa converten-do-se em um estilo interna-cional. Em inglês se conheceu como Modern Style, em espa-nhol e português como Mo-dernismo, em alemão como Jugenstil e em italiano como Modern Style, em espanhol e

português como Modernismo, em alemão como Jugenstil e em italiano como Liberty ou Estilo Floreale. Este movimento esta estreita-mente ligado às correntes ar-tísticas de fim de século que promoveram a imaginação, a expressão e o simbolismo na arte, mas também à produção industrial em série e ao uso de

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materiais modernos como o ferro, vidro e cimento. À diferença do movimento Arts and Crafts, o movimento francês do Art Nouveau va-lorizava a racionalidade da ciência e da engenharia e acompanhava o crescimento da burguesia. Era uma nova geração que ti-nha nascido e crescido nas me-trópoles. Desta maneira o Art Nouveau estabeleceu uma articulação estreita entre arte e indústria resultando numa alta qualidade estética dos objetos. Toulouse Lautrec para jane Avril

O Art Nouveau foi o primeiro fenômeno de moda em que as tendências da arte era aplica-das aos objetos. Moderno significa novo, atual. A moda é uma novidade que toma conta de todos os aspec-tos da vida. Isto foi possível no contexto de uma sociedade que já contava com uma rápida propagação das idéias e os costumes pelos meios de transporte e comuni-cação e que contava com um mercado entusiasmado pelo consumo das novidades mo-dernas.

As linhas curvas, os arabescos, as formas orgânicas e geométri-

cas e os motivos florais que caracterizaram o estilo do mo-vimento Arts and Crafts se fi-zeram mais atrevidas e sensu-ais no Art Nouveau. Arquitetura, móveis, objetos, jóias, roupa, máquinas, móveis urbanos, tudo se vestiu de li-nhas onduladas como as entra-das do Metrô de Paris de Hen-ry Guimard ou o Parque Guell de Gaudi. Era uma geração que aceitava a máquina, mas a vestia de adornos floridos para naturalizá-la. A máquina de costura Singer, que foi uma

das peças mais vendi-das na história do co-mércio e que até hoje funcionam em alguns cantos domésticos do mundo, são a evidencia do desejo de esconder a frieza do ferro e das máquinas com formas e ornamentos que lem-bravam a natureza. Era a forma que os mo-dernistas modernistas tinham encontrado para aceitar o peso da civi-lização industrial e que os idealistas ingleses do Arts and Crafts recusa-vam assimilar.

Máquina de costura SINGER

Sendo uma continuação do movimento inglês, comparti-lhou muitas das características estilísticas, mas devido a sua visão otimista do progresso moderno e á sua ligação com a corrente artística do Simbolis-mo o movimento Art Nouveau

foi muito mais sensual e ale-gre, muito mais glamoroso e atrevido, muito menos preocu-pada com o moral e mais com o sentido estético e tecnológi-co. Enquanto o movimento do Arts and Crafts era idealista, o Art Nouveau era positivista.

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História

Junho de 2013

Estas são suas caracterís-ticas estilísticas:

• União entre natureza e arte-fato• Estilização figurativa• Uso de figuras femininas• Padrões florais• Formas orgânicas e geomé-tricas• Cores planas e pasteis• Linhas curvas• Arabescos• Originalidade Do movimento participa-ram arquitetos como o espa-nhol Gaudi, o artista francês Henry Tolouse Lautrec, o de-signer gráfico e artista inglês Aubrey Beardslay, o arquiteto inglês Machmurdo, o arquite-to belga Victor Horta, o artista austríaco Gustave Klimt, o de-signer gráfico checo Alphonse Mucha e o francês Jules Cheré-te junto a muitos outros mais.

Gustave Klimt, “Hygieia” 1907 , Aubrey Beardsley “O mando do Pavão” 1894

Houve um grande de-senvolvimento do design grá-fico com o surgimento dos cartazes coloridos, que agora eram possíveis com a litografia (gravura com matriz de pedra). A vida noturna, boêmia, artís-tica e consumista das metró-poles exigia por primeira vez uma imensa produção de pu-blicidade e propaganda. Os desenhos eram fei-tos à mão e a fotografia era usada como base do desenho realista e decorativo. A tipografia seguia uma ex-pressividade manual que lhes deu uma visualidade muito au-daz e moderna. O nome de Belle Èpo-que corresponde a uma época de grande otimismo no futuro da civilização. Uma onda positiva que deu origem ao pensamento Posi-tivista na filosofia de ocidente

Tolouse Lautrec e Edward Penfield

(ver também materialismo, evolucionismo, marxismo e determinismo na filosofia) e na perspectiva dos que desfru-tavam dos prazeres e luxos da modernidade. Mas o que acontecia nas ruas pobres de Paris e de outras metrópoles européias estava longe de ser uma bela época, a situação iria detonar em pou-cos anos as certezas da razão que na época se encontrava na ciência, nas máquinas e no sis-tema de produção capitalista. O Art Nouveau foi um su-cesso enquanto durou a Belle Époque mas se restringia às ruas dos bairros ricos e ao con-sumo da burguesia ascendente.

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Na virada do século com a iminência de uma guerra de gran-

des proporções o movimen-to diminuiu a sua força. Com a Primeira Guerra Mundial o movimento se centrou nos Estados Unidos e nos anos 20 derivou no estilo decorativo chamado Art Deco. No Brasil a arquitetura e os objetos Art Nouveau ou Mo-dernistas chegaram no começo do século XX com as muitas novidades modernas de Oci-dente. Em São Paulo, Rio de Ja-neiro e Manaus se levantaram obras arquitetônicas das quais só restam algumas como a casa Vila Penteado desenhada por Carlos Eckman e que agora é a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

O movimento artístico Mo-dernista da Semana de 22 não faz parte desta influencia. Ela tem origem nas correntes artísticas da segunda década do século XX. Embora originadas no Art Nouveau ou Modernismo a Arte Moderna do seguinte século difere em propósito e estética daquela que floresceu na Belle Èpoque.

Casa Vilino Silveira

Embalagens de finais do século XIX em litografia

Georges de Feure J. W. Waterhouse “Lady of Shalott”

Walter Crane, design gráfico para livros

Jules Cherét Henry Tolouse Lautrec

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Inovaçççcão,

10 Junho de 2013

O formato dos celulares até 2050Está curioso para saber como serão os smartphones futuro? Descubra agora mesmo!

Como era o celular que seu pai comprou em 2005? Você deve estar

pensando que ele era estranho e feio, porque não possuía uma tela muito grande e ainda as-sim pesava muitos gramas a mais do que o seu smartphone atual. Se você já acha isso agora, imagine se estivesse na presença de um Motorola 1983 Dynatac 8000x — aquilo sim poderia ser chamado de tijo-lão.Mas hoje não é dia de olhar para o passado. O que faremos realmente é imaginar como se-rão os celulares de um futuro próximo: os 40 anos que vêm em seguida, contando a partir de dois anos atrás. E é claro que nossa imaginação não será ba-seada no que pensam os ana-listas de mercado norte-ame-ricanos, mas sim nas profecias maias. Mentira!

2020: o ano em que os smartphones parecerão tablets

Em 2007, o primeiro iPhone chegou ao mer-cado com tela de 3,5 po-

legadas, e somente cinco anos depois ele chegou à marca das 4 polegadas. Isso significa um crescimen-to médio de 0,1 polegada ao ano. Logo, imaginando que o mesmo vai ser seguido pe-los próximos anos, chegarí-amos a 2020 com telas de 4,8

polegadas. Agora, vamos à mesma análise em relação ao Sam-sung Galaxy. A primeira edição do aparelho possuía tela de 4 polega-das, e o Galaxy S3 lançado neste ano já oferecia 4,8 polegadas. O crescimento médio foi de 0,4 polegadas ao ano, o que nos leva a crer que em 2020 precisaremos de uma mochila para carregar o Galaxy S10 — se bem que, com esse nome, poderia vir uma

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pick-up de brinde, não é mes-mo? Ainda temos que pensar que há quase 7% de chances de a holografia começar a funcio-nar efetivamente até 2020. OK, talvez isso não aconteça dessa maneira.

Mas é praticamente impossível que as telas não ul-trapassem os limites das cinco polegadas, ainda mais quando pensamos que os smartphones devem ficar mais leves e finos nos próximos anos.

Se hoje se fala muito em Google Glass e outros óculos com funções de

realidade aumentada, o futuro será um pouco diferente. Em vez de óculos, lentes de conta-to com funcionalidades HUD e diversos recursos avançados estarão disponíveis para os consumidores. Você estará andando pelas ruas e, assim que passar na frente de uma mercearia, terá informa-ções completas do que precisa

2030: Google Glass, nada! Agora é Google Lens

comprar e quanto vai gastar naquela loja — diretamente no seu olho.E o mesmo se aplica a diversas outras situações. Por exemplo: se você estiver caminhando tranquilamente pela rua, poderá perceber que todas as garotas estão sendo mostradas com o rosto da sua namorada. Isso não significa que você está perdidamente apai-xonado por ela, mas que ela está ligando para você há meia hora e você ainda não atendeu às chamadas. No início da década de 2030, será necessário utilizar um receptor para o sinal, pois a lente de contato servirá apenas com uma tela para os smar-tphones. Um gadget que ficará no seu bolso será o grande res-ponsável pelas ligações, men-sagens e aplicativos. E o legal é que as primeiras versões do aparelho já serão vendidas com o Android 27.5 Algodão Doce Edition.

Por volta de 2037, todos os criadores de smar-tphones terão esgotado

as suas fontes de inspiração. Por isso, um alto executivo de uma empresa que ainda nem foi inventada vai pedir para que a sua filha de 9 meses de idade dê algum sinal do que deve ser feito. Como ela ainda será uma criança muito pequena, ela só vai fazer um “hang-loose” para o pai.

2040: Está na horade implantar!

Nesse momento ele percebe-rá que o segredo para revolu-cionar o mundo dos telefones portáteis está em não existir

um telefone portátil — tal-vez você não entenda agora,

mas vai fazer sentido no futuro. Por isso, em vez

de telas e lentes, tudo o que os smartphones

terão são implantes nas mãos dos con-

sumidores, fa-zendo com que

eles façam parte do

aparelho.

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Inovaçççcão,

12 Junho de 2013

No polegar direito será instalado um alto fa-lante de alta potência

e no dedo mínimo da mesma mão será implantado um mi-crofone. Na palma da mão esquerda, um projetor de holografias será o grande truque para permitir que as pessoas conversem por vídeo e também para que os apps (Angry Metal Birds 25, por exemplo) sejam executa-dos.

Depois de implantes nas mãos, parece que nada mais pode ser inventa-

do. Mas a verdade é que pode sim, pois estamos falando do futuro e nada é impossível no futu-ro — talvez beber água limpa seja, mas isso não vem ao caso agora. E o que pode ser mais legal do que tudo o que já foi mostra-do?

2050: Será que eu sou a máquina?

Somente um chip ce-rebral que projeta imagens na sua mente, é claro!Os consumidores só precisarão ir até a loja das operadoras e pedir o novo sistema. O próprio vendedor vai aplicar a anestesia na sua testa e em seguida implantar o novo chip. A partir desse momen-to, você só precisará pensar em qualquer coisa e logo em segui-da mentalizar a realização dela pelo seu equipamento. Não deve demorar mais do que um segundo para que tudo esteja em funcionamento. Para ligar para alguém é só imaginar a pessoa. Para jogar algum game é só de sejar que isso aconteça. Pode até parecer complicado no começo, mas não deve de-morar mais do que dois anos para que as pessoas comecem a se acostumar com o funciona-mento do sistema.

Empresa cria projeto de tênis personalizados que

podem ser impressos

Um projeto conceitu-al desenvolvido pela empresa promete mu-

dar o uso de tecnologia nos calçados, caso se torne um produto real. A companhia desenvolveu a ideia de um tê-nis personalizado que é criado baseado em dados do usuário e pode ser impresso pelo pró-prio consumidor em uma im-pressora 3D.

O funcionamento da tecno-logia é bem interessante. O primeiro passo seria ir a uma loja com os produtos para fa-zer uma avaliação. O usuário utiliza um tênis de testes com sensores de pressão que vão rastrear seus movimentos du-rante uma espécie de “test dri-ve” dos calçados. Então, um sistema de com-putação analisa a biometria, combina com os dados cole-tados pelos sensores e cria um perfil.A partir daí, o tênis persona-lizado é desenvolvido espe-cialmente para aquele usuário no computador. A forma, os materiais e as cores podem ser totalmente customizados pela Internet até o arquivo final fi-car pronto para a impressão.

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13Junho de 2013

Nem “Counter-Stri-ke”, nem “World of Warcraft” e nem

“Diablo”. De acordo com o site da Forbes, o jogo para PC mais jogado no mundo atual-mente é “League of Legends”. E essa façanha não se refere somente à América do Norte e Europa, onde está a maior parcela de adeptos do título, mas também na Coreia do Sul, outrora dominada por “StarCraft II”, está sendo to-mada pelo game de estratégia em tempo real da Riot Games.

Segundo dados compi-lados pela agência DFC Intelli-gence em parceria com a rede de jogos Xfire, os jogadores de “League of Legends” já acumularam mais de 1.3bilhão de horas de game-play. Na sequência, aparece “WoW”, com mais de 600 mi-lhões de horas gastas.“É estupenda a imensa popula-ridade de games online como ‘League of Legends’.

É um testamento sobre como a indústria dos jogos ele-trônicos não param de crescer ao mesmo tempo em que apre-senta uma mudança. Recentemente, a Bungie in-formou que a franquia Halo passou das 2 bilhões de horas registradas, mas isso se refe-re a um período de 7 anos de cálculos [LoL foi lançado há apenas 3 anos]”, disse David Cole, chefe-executivo da DFC Intelligence. Os dois veículos ainda divulgaram números mais con-cretos quanto ao total de horas gastas pelos fãs americanos e europeus nos games já citados e em outros jogos. O intervalo compre-ende uma pesquisa realizada entre julho de 2011 e junho de 2012 com os usuários do Xfire.

E quanto aos jogadores brasi-leiros? Alguém aí se dedica à jogatina em “League of Le-gends”?

- League of Legends: 1,292,502,456

- World of Warcraft: 622,378,909

- Minecraft: 371,635,651

- Heroes of Newerth: 184,520,156

- Diablo III: 172,907,605

- Battlefield 3: 171,852,550

- MapleStory: 165,503,651

- StarCraft II: 163,980,293

- World Of Tanks: 145,702,931

- Call of Duty: Modern Warfare 3:

126,754,082

LEAGUE OF LEGENDS se torna o jogo de PC mais jogado no MUNDO

CAPA

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Portfólio

Junho de 2013

Nome: Lidiane Gleyce de Almeida N. Camargo Idade: 23Naturalidade: Recife - PE Cidade Atual: Rio de Janeiro Perfil: http://www.facebook.com/lidiane.gleyce E-mail: [email protected]

Entrevista com a designer Lidiane Camargo

Ideia Abstrata: Oi Lidiane! Ainda sendo uma estudante, você já conquistou o seu espaço no complicado mundo do Design. Poderia falar um pouco de como rolou a escolha da profis-são?

Lidiane Camargo: Eu demorei um pouco a per-ceber que todas aquelas coisas que eu fazia desde criança (como ficar horas no computador dese-nhando fractais no logo, pintando no paint brush, ou então fazendo montagens no photoshop com fotos dos meus amigos) já eram indícios que eu ti-nha aptidão e paixão pela área. Cheguei a passar para Sistema de Informação no vestibular, cursei 1 ano – para o meu desespero. Isso porque tinha lido sobre a profissão de Design em um site e me apaixonei. Fiz vestibular novamente, meio ano depois, e tenho bastante orgulho dessa decisão que tomei.

I.A: Na sua paixão pelo desenho você conse-gue passar uma forte identidade. Você prefere adaptar um trabalho ao seu estilo ou também se desliga e se adapta totalmente ao briefing?

Lidiane: Acho que a a compreensão do seu pró-prio estilo e a adaptação dos seus trabalhos à ele vem naturalmente, com o tempo. Procuro tomar cuidado para não fazer coisas muito repetitivas e respeitar o briefing fornecido.

I.A: Com o que você mais se identifica no seu trabalho?

Lidiane: Com a diversidade de temas. Hoje estou falando de sabonete, amanhã de carro e depois de futebol. Cada reunião é um novo mundo.

I.A: Você acredita em inspiração e no “bran-co” na hora da criação? Acontece com você?

Lidiane: Sim. Acredito total. Principalmente

“Muita personalidade, simpatia e uma leve pitada de charme.”

Assim poderia definir rapidamente a minha impressão dessa jovem designer recifense, que veio mo-

rar em um paraíso mais conhecido como Rio de Janeiro. Lidiane Camargo, aos 23 anos é estudante de Design Gráfico na Univer-sidade Estácio de Sá, trabalhando como arte finalista em um jornal.Adora música, jogos e desenhos!Sempre gentil, aceitou a proposta para uma rápida entrevista escrita, que com-partilho agora com vocês:

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15Junho de 2013

quando o assunto é criação publicitária. O pro-cesso é quase mágico.

I.A: Quais são suas principais fontes de inspi-ração para seu trabalho?

Lidiane: Todo e qualquer tipo de mídia. Do impresso ao interativo.

I.A: Para terminar, uma pergunta nada origi-nal… como você imagina que será a sua vida daqui á 15 anos?

Lidiane: Ser mãe, ter a minha própria empresa no ramo de criação publicitária e impressos, to-das as decisões que estão sendo tomadas, é para um futuro harmonioso, com tempo para família, amigos e profissão.

Fica o agradecimento pela grande atenção e respeito! Desejando sempre muito sucesso e paz. Que você conquiste tudo aquilo que sonha e continue sendo essa pessoa de alma leve e sor-riso fácil. Valeu Lidiane.Confira mais sobre o trabalho de Lidiane Camargo:

Cartaz para um filme fictício

Artes personalizadas para o dia dos namorados

Modelo de anúncio para loja de lingeriesAnúncio confeitaria artesanal

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