revista pista de testes número 6

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A revista Pista de Testes número 6, traz novidades do mundo automobilistco.

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RESPEITE A SINALIZAÇÃO

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guilherme lages>

A 6ª edição da revista Pista de Testes faz uma justa homenagem ao evento de maior importância do setor automobilístico nacional. Coincidência ou não, a primeira edição foi idealizada e montada em 1960, durante o mandato do visionário Presidente Juscelino Kubistcheck, que governou o país no período entre 1956 e 1961.

Os anos se passaram e o evento atravessou os governos de Jânio Quadros, João Goulart, Castelo Branco e chegou em 1967, com Costa e Silva ocupando a cadeira principal do executivo. Foi uma fase de estruturação da economia, abertura de estradas e as poucas montadoras do país começavam a enxergar o potencial do mercado brasileiro. Ícones do setor se destacaram: Aero Willys, Ford Galaxie, Corcel e o saudoso Opala.

A fase pesada da ditadura militar (1969 a 1985) trouxe impactos diretos na indústria brasileira. Durante os governos dos generais Emílio Medici, Ernesto Geisel e João Figueiredo as crises tomaram conta do setor, que sofreu durante quase 16 anos uma verdadeira paralisia. Poucos fatos de destaque foram manchetes dos jornais, a não ser o primeiro motor à alccol e a instalação da Fiat no Brasil. Maverick, Brasília, Chevette, Fiat 147 aparecem nesta época e o polêmico Uno encerra o período.

O país respira política e elege seu primeiro presidente da república. Uma fatalidade tira de cena Tancredo Neves e alça José Sarney ao Palácio da Alvorada. Em São Paulo, o salão do automóvel ainda sofre com as seqüelas da ditadura. Conotações internacionais do evento acontecem durante o governo Collor, que chamou de “carroça” os carros nacionais.

A partir daí, a palavra que mais cabe ao setor é EVOLUÇÃO. Um movimento que não para, mas que precisa dar as mãos para a segurança e para os combustíveis alternativos. Respeitar o meio ambiente, o trânsito e principalmente a vida.

Fiat Bravo em novembro

radar por: Guilherme laGes

Editor ResponsávelGuilherme Lages

RedaçãoGuilherme Mavignier

Avaliação de VeículosFrederico Diniz

Design e DiagramaçãoAdriano Rocha

ComercialSarah [email protected]

DistribuiçãoTop [email protected]

ImpressãoRona Editora

Dotzi Comunicação EditorialR. Desembargador Paula Mota, 1050Belo Horizonte/MG - 31320-000

A revista Pista de Testes é uma publicação mensal produzida pela Dotzi Comunicação Editorial. As opiniões dos artigos e matérias assinadas não são obrigatoriamente as mesmas da revista. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo sem a prévia autorização por escrito. Pista de Testes não se responsabiliza pelo conteúdo publicitário veiculado.

R. Desembargador Paula Mota, 1050Belo Horizonte/MG - 31320-000

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Fax(31) 3646 3070

Sitewww.pistadetestes.com.br

RádioCDL FM - 102,9 - Todos os dias às 12h

Twitterwww.twitter.com/pistadetestes

Fale com a pista de testes

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Era uma vez o Tipo, que deu lugar à Brava, que cedeu espaço ao Stilo e que agora dá sinais de cansaço e vai deixar o mercado. Será substituído pelo Fiat Bravo e a primeira capital brasileira a conhecer o novo hatch, será Fortaleza, a partir do dia 16 de novembro.

Os últimos testes no modelo já dispensaram a pesada camuflagem e não é difícil ver o carro por aí, rodando como virá às ruas. Os proprietários de Golf, Vectra, Astra e Peugeot 307 já começam a se preparar para lidar com a inveja. O carro é muito bacana e mostra as novas tendências do traço italiano com um capô arredondado, linhas limpas e faróis arrojados. Tem 4,34 metros de comprimento e é, ao lado do Ford Focus, um dos modelos mais amplos de sua categoria. Em comparação com o Stilo, o Bravo ganhou 9 centímetros e um porta- malas de 400 litros - contra 335 litros do antecessor. Seu motor deverá ser o E-torq 1.8 que já equipa o Linea e preço na casa dos R$ 60 mil. Nas concessionárias a partir do próximo mês.

expediente

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�www.pistadetestes.com.br

Constellation 6x4A MAN Latin America, fabricante dos

caminhões e ônibus Volkswagen, apresenta ao mercado o VW Constellation 26.370 6x4. O novo modelo chega para atender a Resolução 210 do Contran que estabelece novas regras para a circulação de composições do tipo bitrem. A partir de 01 de janeiro de 2011, todas os cavalos mecânicos licenciados para

Mais uma vez o estado de Minas Gerais deixa de sediar uma fábrica de automóveis. A marca chinesa Chery assinou memorando de entendimento com o Governo de São Paulo e o município de Jacareí para instalação da sua fábrica. Os chineses ainda não informaram como será o sistema de produção e nem os modelos que serão produzidos no interior paulista. Atualmente, a montadora chinesa conta com 40 revendas no país e outras 30 serão inauguradas ainda este ano. Os modelos comercializados por aqui são o jipe Tiggo, o compacto Face e o hatch médio Cielo. O próximo lançamento ainda para este ano deverá ser o pequeno QQ, um modelito que roda com o motor 1.1 flex.

Fábrica Chery em São Paulo

tracionar as composições de veículos bitrem deverão ser dotados obrigatoriamente de tração 6X4. Destaque para a nova suspensão traseira metálica com molas parabólicas e amortecedores hidráulicos de dupla ação. O motor turbo-compressor VW NGD 370 é um gerador de forças. Seu cabeçote tem quatro válvulas por cilindro e 367 cv a 2000 rpm.

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Melhor manter um nome forte já reconhecido no mercado ou criar uma nova identidade para o carro? Foi assim com a Saveiro e assim será com a nova Montana, o segundo modelo da Família Viva da Chevrolet.

A nova picape da GM está bem resolvida quando o assunto é conforto na cabine e espaço para cargas – tem a maior caçamba da categoria e leva 758 quilos (veja quadro comparativo). Será comercializada em duas versões, a LS e a Sport.

Tem a cara e o coração do Agile. A frente segue o mesmo padrão com a grade do radiador secionada e os mesmos faróis. Os outros traços do hatch estão no interior. O painel tem iluminação azul e comandos sensíveis ao toque. O assento do motorista com regulagem de altura e a posição de dirigir mais elevada reforçam os sinais de semelhança. O

lançamentonova montana

motor é o mesmo 1.4 Econo.Flex, que gera 102 cv quando abastecido com etanol e 97 cv com gasolina.

PARA O TRABALHO, MONTANA LSA nova suspensão traseira favorece a atividade para

o transporte de cargas. Foi totalmente modificada para garantir conforto e segurança. A caçamba está revestida com protetor e conta com dez ganchos para amarração de cordas. O side step, que facilita o acesso ao compartimento, ficou maior e mais largo. O para-choque traseiro é feito em chapa de aço (a nova Montana é a única picape de sua categoria que utiliza este material), tornando-se mais resistente quando alguma pessoa precisa pisar neste compartimento para subir na caçamba e colocar ou retirar alguma carga. Preço a partir de R$ 31.990

M

As novidades no interior da Montana ficam por conta dos revestimentos de bancos e portas, ar com display digital, painel com iluminação “ice blue, computador de bordo e um botão para acionar a iluminação externa da caçamba

Após sete anos com a plataforma do Corsa, a nova picape herda atributos do Agile para enfrentar a liderança da Strada e a simpatia da Saveiro

Só ficou o nome

TexTo: Guilherme laGesFoTos: DiVulGaÇÃo

A extensa caçamba leva tranquilamente

uma motocicleta, duas bicicletas, jet ski ou até

uma prancha de surfe. Mas na hora de trabalhar, pode

usar e abusar da maior caçamba da categoria

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nova montana

• Só chega na versão cabine simples

• Ruído do motor, provocado pelo diferencial mais curto

• Como o carro está mais elevado, a carroceria fica mais leve em velocidades mais altas e tende a balançar mais.

não gostamos

Nova Montana Strada Saveiro HoggarDimensão 4,51 metros 4,45 metros 4,53 metros 4,52 metrosCapacidade de carga 758 kg 705 kg 715 kg 742 kgPreço (versões top) R$ 44.040 R$ 48.140 R$ 42.380 R$ 43.500Vendas acumuladas 25.334 unidades 72.795 unidades 39.029 unidades 2.163 unidadesComentário Tudo para decolar nas

vendas. Mais bonita, mais espaçosa e com um pacote tecnológico interessante. Briga boa com a Volkswagen Saveiro.

O motor E-torq deu um novo ânimo à Strada que sofria com os altíssimos consumos. Cabine dupla e diferencial blocante Locker são os destaques da líder imbatível.

Com estilo sóbrio e elegante, ela se tornou referência no segmento. Será um páreo duro contra a Nova Montana.

Marinheira de primeira viagem, a Peugeot deu pouca identidade à picape. Um fracasso nas vendas, ela consegue perder até para Ford Courier, que vendeu o dobro.

PARA O LAZER, MONTANA SPORTTraz de série faróis com máscara

negra, lanternas fumê, frisos, maçanetas e retrovisores pintados na cor da carroceria, barra de proteção no teto, adesivos na coluna e nas portas, com o nome da versão, itens que realçam a esportividade. Ainda, rodas de alumínio aro 15 polegadas, calçadas com pneus 185/60 R15 e faróis de neblina, faróis com acendimento automático e um pacote de tecnologia exclusivo: piloto automático, computador de bordo, ar-condicionado com display digital e sensor crepuscular. Preço a partir de R$ 44.040.

O encosto do banco pode ser usado como uma mesa de trabalho.

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Para deter o avanço nas vendas do Novo Uno Way, a Volks foi buscar inspiração na versão Rallye do Gol e trouxe um carro bem interessante que reúne esportividade, robustez e bom gosto em design. Esqueça aquela montanha de plásticos amontoados na carroceria. A versão chega na opção com câmbio manual a partir de R$40.370 e com cambio I-Motion a partir de R$ 43.030.

Esta é a terceira versão Rallye da história do Gol. A primeira foi lançada em 2004 (G3), a segunda em 2007 (G4) e agora com a nova carroceria, o Gol Rallye da quinta geração espera uma boa fatia do segmento que representa 5,5% do volume vendido, quase 140.000 carros por ano.

PACOTE ESTÉTICO Externamente o carro está muito bem resolvido. Os

designers escolheram peças clássicas para dotar o Gol com o perfil aventureiro e jogaram fora os excessos em plástico. Olhando o carro de frente dá para perceber como

lançamentogol rallye

os recursos de estilo influenciam para dar uma sensação de robustez. A colméia da grade dianteira ficou mais larga e a sede do farol de milha cresceu. Máscara negra nos faróis para dar um toque esportivo e um aplique em alumínio para dar o ar aventureiro. Na traseira se destacam o aerofólio superior, na cor preta, e o para-choque com um difusor na cor prata Cyclone. A ponteira do escapamento agora é cromada. As lanternas foram escurecidas e o logotipo é em adesivo.

PACOTE MECÂNICOO motor do Gol Rallye é o Total Flex EA-111 1.6 VHT.

A suspensão foi modificada e traz amortecedores e molas exclusivos e barra estabilizadora com maior diâmetro, além do eixo traseiro que foi substituído por um modelo com maior rigidez. A altura livre em relação ao solo é de 28mm e para suportar os pisos irregulares foi adotado um novo conjunto de pneus 205/55 R15.

P

Amarelo Solaris é a cor de lançamento que vem de série com sensor de estacionamento, abertura elétrica da tampa traseira e espelhos retrovisores externos com sinalizadores de direção

Bem resolvido no design e na mecânica, o Gol Rallye entra na

briga direta contra o Uno Way 1.4

TexTo: Guilherme laGesFoTos: DiVulGaÇÃo

Por dentro do Rallye o ambiente está mais aconchegante e acolhedor

ainda melhorele voltou

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impressõesnissan tiidaTexTo: Guilherme maViGnierFoTos: Guilherme laGes

A Nissan traz para o Brasil o Tiida sedan cujos argumentos de venda são a boa mecânica, o conforto e o custo/benefício. O estilo é, no mínimo, controverso. A beleza, bom, essa fica para a concorrência

Beleza não põe a mesa, mas...

Nos Estados Unidos, Versa. No mercado oriental, Latio. Até como Dodge Trazo, o Nissan Tiida sedan é encontrado pelo mundo. Mas não importa a nomenclatura ou o país onde o modelo é vendido, de qualquer maneira o carro não agrada aos olhos de quem o vê nas ruas.

Dito isso, o leitor pode se questionar por que a marca japonesa trouxe justo ele para brigar no disputado mercado dos sedans médios. A resposta é simples: ele pode não ser bonito, mas é outros dois Bs, bom e barato.

Não tem como brigar com isso. A partir de R$ 44.500,00, já dá para levar para casa a versão S do Tiida sedan quase completa com trio, direção e ar. Nada mal se comparado aos R$ 68.160,00 pedidos pelo Civic LXS e os R$ 62.110,00 do Corolla XLi. Verdade que esses são carros mais sofisticados, mas o Nissan não fica muito atrás como veremos.

A única opção de motorização é o bom propulsor 1.8 flex de 126 cv com etanol e comando de válvulas variável aliado à transmissão manual de 6 velocidades. Uma ótima

combinação que proporciona elasticidade e potência, sem abrir mão da economia que é quase igual a modelos de menor cilindrada. O montadora japonesa pecou e muito na segurança. Os freios traseiros são a tambor. ABS e airbags não estão disponíveis nem como opcionais. Economia que, se fosse evitada, poderia dar mais prestígio ao carro.

RELATIVIZANDOSe a compra do Tiida ainda não pode ser justificada

pelos argumentos lógicos, o comprador ainda tem a opção de partir para o contexto subjetivo. E é aí que o japonês brilha mais.

A cabine é muito silenciosa tanto na cidade quanto na estrada graças à relação de marchas. O acabamento é muito bom com estofado em veludo nos bancos e nas portas. Apesar de alguns comandos do painel parecerem um pouco baratos, a ergonomia é boa e os plásticos são agradáveis ao toque.

NSem opcionais, o carro sai

completo da concessionária. Bom para quem quer economizar uns trocados, mas ruim para os gostaria de um pouco mais de conforto. No final das contas, o que vai levar o comprador a optar pelo Tiida é o custo benefício. Com preço baixo, três anos de garantia e econômico, o japonês compete em preço com carros nacionais de categoria inferior como o Fiat Siena agora como motor 1.6.

Veredito

A ergonomia é boa e o espaço interno leva até cinco adultos com algum conforto mesmo que o quinto passageiro tenha apenas cinto abdominal e não possa contar com encosto de cabeça. O porta-malas de 467 litros leva a tralha de uma família inteira sem precisar economizar na hora de fazer as malas.

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especial50 anos TexTo: Guilherme laGesFoTos: DiVulGaÇÃo

A 26ª edição do Salão do Automóvel de São

Paulo começa no final de outubro e vai

comemorar os 50 anos de história do evento

os donos da festa

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Criatividade e interação. Estas serão as principais sensações que os organizadores da 26ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo reservam para os visitantes. Valores fundamentais junto a sociedade, como modernidade, velocidade, tendência, desejo e inovação, serão os pilares da festa dos 50 anos do Salão do Automóvel.

Idealizado em 1959, o evento foi montado pela primeira vez em 1960, durando 16 dias e foi patrocinado pela ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Sua realização coincidia com a primeira fase de grande expansão da indústria automobilística no Brasil.

Quase 400 mil pessoas visitaram a feira, que reuniu as 12 montadoras existentes na época: Willys Overland, DKW-Vemag, General Motors, Ford, FNM, Simca, Volkswagen, Toyota, Romi-Isetta, Scania Vabis e Mercedes Benz. Era a época do Aero Willys, Rural Willys, Kombi e principalmente do saudoso Simca Chambord.

2ª edição - 1962: Apresentados os esportivos de série Willys Interlagos e o primeiro modelo de concepção totalmente brasileira, o Centaurus. Teve ainda o VW Sedan adaptado para taxi, que depois dominaria o mercado.

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COsda festa

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3ª edição - 1963: Os lançamentos mais importantes foram o Aero Willys 2600, a perua Simca Jangada e o esportivo VW Karmann-Ghia. A Toyota mostrou seu jipe Bandeirante enquanto o público delirava no stand da Mercedes-Benz com o seu primeiro ônibus de turismo, com geladeira e sanitário.

4ª edição - 1964: Saudou o lançamento do milionésimo veículo fabricado no Brasil. Destaque para a Brasinca, que fazia sucesso com seu GT-4200 Uirapuru e a perua Veraneio, novo conceito da GM.

5ª edição - 1966: Ford Galaxie, Willys Itamaraty Executivo, Simca Esplanada e GT Puma fazem sucesso. Mas quem roubou a cena foi o anúncio de uma nova linha GM, o Chevrolet Opala. No setor dos ônibus, o destaque eram os monoblocos com poltrona leito da Mercedes-Benz.

6ª edição - 1968: Os sedans médios são os donos da festa. A Ford lança o Corcel e a Volkswagen apresentava o TL 1600. Nos carros de luxo, o destaque é para o Ford Galaxie LTD de câmbio automático.

7ª edição - 1970: Inauguração do Parque Anhembi e comemoração de dez anos do Salão. Os carros mais visitados do evento foram: Opala SS, Dodge Charge RT, VW Variant e Puma conversível com carburação dupla, o primeiro esportivo exportado do país.

8ª edição - 1972: O público delirou com o Ford Maverick e conheceu o primeiro carro médio da Chrysler, o Dodge 1800, o famoso Polara. Defasadas em relação ao Salão, a Volkswagen limitou-se a mostrar o protótipo do que seria a VW Brasília e a GM frustrou as expectativas de lançamento do Chevette.

9ª edição - 1974: Poucas novidades e os destaques ficaram para a Chevrolet Caravan e as novidades em duas

rodas: Honda CB-200, Suzuki GT-125 e Yamaha RD-125, a famosa tampa de caixão.

10ª edição - 1976: A estrela foi a Fiat Automóveis, recém instalada em Betim/MG, lançando seu Fiat 147. O carro foi assunto em todos os corredores da feira.

11ª edição - 1978: Um ano fraco e recorde de público: 980 mil visitantes conheceram o Corcel 1.6 com câmbio de 5 marchas e o Dodginho Polara com transmissão automática. A Yamaha TT-125 apresentada como a primeira moto brasileira para qualquer terreno.

Nasce um período de grande crise da indústria automobilística. De 1981 a 1983 o esforço do Governo Federal em implantar o uso do álcool automotivo surte efeito e o entusiasmo volta a aparecer na edição de 1984, quando o país conhece a linha Fiat Uno. O marasmo tomou conta do salão durante seis anos.

16ª edição - 1990: O evento começa a ter fortes conotações internacionais e dos quase 300 veículos apresentados, 31 eram de fabricação importada. O destaque coube à Ferrari 40, no estande da Fiat, que apresentava como curiosidade o fato de ter sido dirigida pelo então presidente Fernando Collor.

17ª edição - 1992: Um show de novidades nacionais: Chevrolet Omega, a perua Suprema, o Fiat Tempra 2 portas, o VW Gol 1000 e GTI e a VW Parati com motor AP-1800 a gasolina, além da nova linha Ford Escort, com motor de 2 litros e injeção eletrônica.

18ª edição - 1994: O presidente Itamar Franco abriu o salão que foi considerado pela mídia como o melhor e o maior de todas edições. Trouxe mais de 200 novos modelos e teve um movimento intenso de negócios fechados. Fiat

especial50 anos

1962 1988

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salão 2010 26º SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVELData: 27 de Outubro a 7 de Novembro de 2010 Horário: 27/10 - das 14h às 22h (entrada até às 21h) 28/10 a 06/11 - das 13h às 22h (entrada até às 21h) 07/11 - das 11h às 19h (entrada até 17h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo - SP

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Coupè, Gol 1000i Plus, o esportivo Corsa e o Uno 1.6 MPI foram destaques.

19ª edição - 1996: A empresa que registrou mais vendas foi a KIA Motors. Foram comercializadas 387 unidades, sendo o automóvel mais vendido a Besta, com 189 unidades.

20ª edição - 1998: Foi a partir deste ano que montadoras como Audi, Chrysler, Honda, Land Rover, Mercedes-Benz, Mitshbishi, Renault e Toyota instalam fábricas em solo brasileiro.

21ª edição - 2000: A vedete do salão foi o Chrysler PT Cruiser enquanto a Ford apresentava o Focus importado dos Estados Unidos.

A indústria nacional começa a se estruturar e fabricar veículos em maior escala para outros mercados. Ford EcoSport, Honda Fit, Citröen C3, Polo e Meriva já circulam pelas ruas do Brasil, inundado também pelos modelos importados. Na edição de 2008, os carros-conceito com tecnologias que privilegiam combustíveis renováveis, tomam conta do pavilhão Anhembi.

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2008

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entrevistaBelini

Cledorvino Belini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), fala da importância dos 50 anos do Salão do Automóvel

“O salãO retrata evOluçãO da indústria”

A ou por atuarem no mercado brasileiro, entre nacionais e importados, apresentando ao consumidor centenas de modelos. E esse é o retrato da indústria e do mercado: multiplicidade da oferta, gama a mais diversa de produtos e versões. Portanto, o Salão, além de propiciar o encontro entre produtores e consumidores, é ainda fiel historiador da evolução do automóvel no País, ao reunir, num só espaço, os atores da atividade.

Na sua opinião, o que mudou, em linhas gerais, nessas cinco décadas no setor?

C.Belini: O Salão demonstra que o setor vive em evolução permanente, sempre em busca de novas tecnologias. Se pusermos lado a lado os salões de 1960 e o mais recente realizado, em 2008, veremos a inédita evolução por que passaram os veículos: essas imagens, lado a lado, demonstram como sempre é difícil tentar antecipar o futuro, que é sempre mais engenhoso do que nós. Tecnologia, conforto, design, segurança veicular, múltiplos combustíveis, esses são os conceitos de hoje; talvez, em décadas bem anteriores, bastasse ao consumidor que o veículo rodasse.... simplesmente.

No posto de dirigente da principal entidade do setor, como o senhor define o atual momento do mercado, com aumento acumulado na produção e nas vendas de automóveis?

C.Belini: O mercado interno de veículos vem, nos últimos seis anos (2004-2009), apresentando taxas constantes de crescimento, período em que evolui mais

A indústria de automóveis no Brasil projeta investir US$ 11,2 bilhões, durante o triênio 2010-2012, para aumentar a sua capacidade de produção, inovação tecnológica, em processos e novos produtos. Nesse clima de boas perspectivas, a entidade destaca a importância dos 50 anos do SALÃO INTERNACIONAL DO AUTOMÓVEL. Cledorvino Belini, presidente da Anfavea para a gestão 2010-2013, lembra que há pouco mais de uma década eram ofertados ao mercado cerca de 60 produtos em suas marcas, modelos e versões. “Hoje, são mais de 500 produtos colocados à disposição do mercado”, ressalta o dirigente.

O Salão Internacional do Automóvel completa 50 anos de existência e a ANFAVEA é parceira do evento – o maior da América Latina - desde a sua primeira edição. Qual a avaliação que o senhor faz da trajetória do Salão?

C.Belini: A indústria automobilística brasileira deu seus primeiros passos em 1957 e o primeiro Salão ocorreu pouco depois, em 1960, no Parque do Ibirapuera. Reunia poucas empresas, exatamente aquelas pioneiras que deram largada à indústria no País. Destaco esse ponto porque é exatamente uma das características fundamentais do Salão: ser um retrato da evolução da indústria automobilística no Brasil. Vendo os salões que se sucederam, é possível traçar uma linha evolutiva da indústria e do mercado automotivo no País. No Salão de 2010, vamos chegar a mais de 40 marcas em atuação

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TexTo: Guilherme laGesFoTos: sTuDio cerri

www.pistadetestes.com.br

retrata C.Belini: A indústria automobilística do Brasil avança em termos ambientais. O veículo mais vendido é o flex e os veículos com motores de 1.0 também são mais vendidos. É uma feliz combinação: veículos econômicos em termos de combustível e veículos que podem rodar com combustível renovável, mais favoráveis ao meio ambiente, especialmente em termos de CO2. Mas a indústria não para aí. Veículos e motores com maior eficiência energética e menores emissões são metas perseguidas.

Aos 50 anos, o Salão Internacional de Automóvel deseja projetar o futuro, ou seja, como prever o que acontecerá com o setor nas próximas cinco décadas? Quais as principais premissas?

C.Belini: Guimarães Rosa escreveu que é difícil e perigoso adivinhar o futuro... O futuro nunca será como imaginamos. Mas podemos nos arriscar a antecipar algumas tendências, frutos das preocupações do presente. O veículo dos anos futuros será muito mais avançado na performance, design, dirigibilidade, funcionalidade, eficiência energética, emissões baixas ou zeradas, segurança, acessibilidade, manutenção e reciclabilidade no descarte.

de 100%. Neste 2010, essa tendência se mantém e chegaremos a 3,4 milhões de unidades comercializadas no País. O mercado interno tomou um rumo do qual não mais se afastará, dadas as condições macroeconômicas sólidas, o aumento do poder aquisitivo e a confiança dos consumidores, além de nosso ainda baixo índice de motorização, com um veículo para cada sete habitantes. Temos muito espaço para crescer. Há um círculo virtuoso que faz elevar as expressões qualitativas e quantitativas da indústria e do mercado. Somos hoje o 5° maior mercado em termos globais e o 6° maior produtor. E devemos continuar subindo nesse “ranking”.

Numa breve análise do setor, como andam os novos investimentos das montadoras não apenas em plantas fabris e novas tecnologias, mas principalmente em imagem e marcas?

C.Belini: Estamos realizando investimentos em aumento de capacidade de produção, inovação tecnológica, em processos e novos produtos. Estamos falando de US$ 11,2 bilhões de aportes para o triênio 2010-2012. Com isso, deveremos elevar nossa capacidade de produção, que hoje já se situa em 4, 3 milhões de unidades/ano, para o abastecimento tanto do mercado interno como das exportações.

A preocupação com o meio ambiente sugere novas providências das montadoras. No seu entender, em que direção caminha a estratégia da indústria nacional nesse sentido?

“SomoS hoje o 5º maior mercado em termoSglobaiS e o 6° maior produtor. e devemoScontinuar Subindo neSSeranking”

Belini.indd 15 15/10/2010 11:00:13 AM

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A expedição de pesquisa do projeto Os Chicos durou 60 dias e cerca de 7.000 quilômetros percorridos. O jornalista Gustavo Nolasco e o fotógrafo Leo Drumond visitaram 32 cidades às margens do rio São Francisco, passando pelos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O objetivo do projeto Os Chicos foi documentar a cultura oral da população ribeirinha do rio da integração nacional, que percorre cinco estados brasileiros.

Durante o processo de pesquisa em campo, a dupla coletou cerca de 18.000 fotos, 3.000 minutos de entrevistas gravadas e muitos quilos de documentos. “O projeto quer levar para linguagens, como fotografia, literatura e web, a combinação de um bem natural e a necessidade do homem de transmitir, pela oralidade, a sua cultura para as novas gerações. Com ‘Os Chicos’, pretendemos contribuir para imortalizar uma das maiores riquezas imateriais do país: a diversidade cultural dos ribeirinhos do São Francisco”, explica Gustavo Nolasco.

Em homenagem ao nome do rio, os autores escolhem apenas personagens que se chamem Francisco ou Francisca. Durante as viagens, eles entrevistaram 37 personagens. Foram agricultores, pescadores, presidiários, músicos, poetas, bandidos, sonhadores, funcionários públicos, mestres, artistas, canoeiros, fotógrafos, caciques, guias turísticos, ou seja, Franciscos e Franciscas que não só vivem as suas vidas. Eles

expediçãoos chicos

carregam lembranças, histórias, cicatrizes, aprendizados e ensinamentos que, infelizmente, na maioria das obras literárias e estudos sociais ou econômicos, nunca foram considerados.

Os pesquisadores irão transformar em livro, no início de 2011, a histórias desses ribeirinhos para mostrar as diferenças culturais ao longo de todo o rio. Todo o material coletado - entrevistas, documentos e imagens – está disponível no site www.oschicos.com.br.

ADupla mineira percorre mais de 7000 km para

buscar estórias de Franciscos e Franciscas que vivem à beira do rio mais famoso do

Brasil. Livro será lançado em 2011

TexTo: GusTavo nolascoFoTos: léo drumond

“os chicos”agile na expedição

5 estados brasileiros percorridos32 cidades visitadas7.000 quilômetros rodados37 personagens18.000 fotos3.000 minutos de entrevistas registradasApoiadores do ProjetoGM, Cemig, Copasa, Banco BMG e CBMM

Balanço

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turismofurnasTexTo: Guilherme laGesFoTos: CirCuiTo NasCeNTe das Gerais/obbá Coema/Guilherme laGes

Os cânions como moldura Muita água para prática de esportes náuticos. O passeio de barco com direito a mergulho nos cânions do Lago de Furnas é simplesmente imperdível. Custa R$ 50,00 por pessoa e você marca na recepção do hotel

o mar de

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O Lago de Furnas ganhou espaço na agenda de turistas de todo o Brasil. O

circuito Nascente das Gerais chama a atenção pela beleza natural e as

diversas opções de lazer. Aqui, água doce para navegação é o que não falta

O mar de minas“Não dá para acreditar que em Minas tem um lugar com

este”. O comentário foi do engenheiro Roberto de Sousa, que mora no interior de São Paulo e escolheu a região para passar o final de semana prolongado com a família. Bárbara, a filha de 13 anos, completa: “muito melhor e mais tranqüilo que ir à praia”.

E antes que eu pegasse o carro para esmiuçar toda a região, já fui obrigado a concordar com eles por tudo que assistimos no caminho de Belo Horizonte até a cidade de Capitólio (a 300 km da capital), onde está o belíssimo resort Obbá Coema. Isto mesmo! Um resort à beira do Lago de Furnas.

A região faz parte do circuito turístico Nascentes das Gerais, composto por dez municípios. Capitólio, Carmo do Rio Claro, Cássia, Delfinópolis, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Pratápolis e São João Batista do Glória. Todas as cidades são banhadas em parte pelo Lago de Furnas e outra pelo Lago de Peixoto e guardam uma diversidade de tesouros naturais.

O “Mar de Minas”, como é conhecido o lago de Furnas, foi formado artificialmente por conseqüência do represamento, principalmente das águas dos rios Grande e Sapucaí.

ROTEIRONossa companheira de viagem é a VW Spacefox.

Abastecida com etanol, o computador de bordo aponta uma autonomia de 410 km. De Belo Horizonte a Capitólio, o melhor caminho é pegar a rodovia MG 050, pedagiada no último governo. A estrada tem boas condições de piso e uma

N

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turismo

usina foi inaugurada e JK não era mais presidente. Castelo Branco, o primeiro presidente militar, inaugurou a obra.

O Lago de Furnas auxilia o sistema elétrico brasileiro. Os rios com água em abundância e chuva bem distribuída ao longo do ano dão força ao conjunto de Furnas. A água represada no sul de Minas contribui para a geração de energia em todas as usinas que estão instaladas abaixo do Rio Grande e nos rios Paranaíba e Paraná. Quando chega o período de seca, Furnas libera água e gera energia.

E quem decide para onde ela vai ser distribuída é o operador nacional do sistema. Quase todas as usinas brasileiras estão ligadas umas às outras através de torres de transmissão. O sistema interligado é um modelo adotado no Brasil e é referência mundial.

PAUSA PARA O ALMOÇONossa última parada da viagem é para o almoço à beira

do lago. O restaurante do Turvo fica no km 306 e serve peixes da região. O cardápio não poderia ser outro. De tira-gosto, experimente os filezinhos de tilápia com molho tártaro e no almoço, traíra à Moda do Turvo, inteira, desossada, com arroz à grega e batatas fritas, que é para comer de joelhos.

RESORT DE FURNASSão vários hotéis e pousadas na região, mas

nenhum com a estrutura do Obbá Coema. Uma

fraca estrutura de apoio para os motoristas. Vimos poucos veículos guinchos de apoio durante o percurso, quase não tem telefones de socorro e a sinalização é insuficiente em vários trechos. A rodovia está longe do padrão de outros estados brasileiros. O primeiro pedágio fica a 155 km, pouco depois de Divinópolis (R$ 3,70).

Seguindo viagem, nosso próximo pedágio de R$ 3,70 está no km 234. Em seguida, mais uma parada às beiras da cidade de Piumhi para experimentar o queijo canastra típico da região. A média de consumo do computador da Spacefox sinaliza 12km/litros.

A proximidade de Capitólio já começa a instigar nossa curiosidade. O relevo, as montanhas e os primeiros contatos visuais com a água da região dão sinais do que vamos encontrar durante nossa estadia por aqui. Aliás, o município é propício para a prática de esportes náuticos e abriga o sofisticado balneário Escarpas do Lago, banhado pelas águas de Furnas.

A REPRESA DE FURNASO lago é artificial e surgiu com a instalação da primeira

usina de grande porte construída no país, há 53 anos, uma obra imponente. Em 28 de fevereiro de 1957, o presidente Juscelino Kubitscheck assinava, no Palácio Rio Negro, em Petrópilis, o decreto que autorizava a construção da Usina Hidrelétrica de Furnas. Em 1965, auge da ditadura, a

furnas

Café do Motorista Fica a 152 km da capital. O local é um pouco acanhado, mas tem um

cardápio muito interessante. Não deixe de experimentar o pão com lingüiça. Sensacional (sanduíche + refrigerante médio: R$ 5,00)

De Capitólio até o Balneário de Escarpas do Lago são 10 km. O Clube Náutico é um verdadeiro desfile de barcos, iates e gente endinheirada. Vale a pena o visual da região, que tem poucas opções de hotéis e restaurantes.

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simpática estradinha de terra com 5 km já começa a desenhar o local. Marley é arisco e brincalhão. Boris, mais gordo e quieto, descansa ao lado da desconfiada Mel. Os três cães da raça labrador são pratas da casa e circulam livremente pelos hóspedes. Uma recepção à altura do resort.

O hotel está às margens do lago, tem área de lazer de 145 mil m² e marina própria para passeios de lancha e barcos que podem ser agendados na própria recepção. O passeio dura 2 horas e custa R$ 50,00 por pessoa. Só assim para conhecer a dimensão das riquezas naturais da região. São mais de 20 cachoeiras, mergulhos nos cânions, canoagem, cicloturismo, trekking e muito mais.

O Obbá Coema tem 56 quartos bem equipados em três níveis: standart, superior e luxo, todos com televisão, frigobar e ar condicionado. Para famílias maiores o resort oferece apartamentos conjugados.

Muitas atrações estão disponíveis para o hóspede. As piscinas são simplesmente maravilhosas. Aquecida e natural, elas contam com brinquedos especiais para crianças. E ainda, sala de jogos, sauna, salão de cabeleireiro, quadras poliesportivas, arco e flecha e bicicletas para trilhas na mata nativa. Em feriados prolongados, o hotel oferece pacotes especiais de estadias, com preços parcelados em até seis vezes. Informações e reservas pelo telefone (35) 3527 4040 ou pelo site www.obbacoema.com.br.

Quartos bem montados

Ar gelado, cama macia e ducha

com muita água. Quer mais o que para descansar?

Tá bom, você acorda com vários

canarinhos na janela do seu

quarto...

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por: Guilherme maviGnier

O Stilo não para de cair. Vendeu apenas 511 unidades e agoniza no final de carreira. Previsão de chegada do Bravo: segunda quinzena de novembro.

HATCH COMPACTO

O líder inquestionável de vendas se distancia cada vez mais do Palio, segundo colocado. Vamos ver como se comportará o Mille com a chegada do novo modelo, em maio.

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TOPO dA TAbelApor: Guilherme maviGnier

Conheça quem vende mais em cada segmento dos carros nacionais

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HATCH médio

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Hyundai/i30 3.046 25.3992º Chevrolet/Astra 2.576 21.4273º Ford/Focus 1.792 16.743

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Outro que só despenca nas vendas é o VW Polo. Enquanto isso seus concorrentes distanciam na tabela. Passou da hora da Volks apresentar a versão europeia do modelo.

HATCH COMPACTO

O líder inquestionável de vendas se distancia cada vez mais do Palio, segundo colocado. Vamos ver como se comportará o Mille com a chegada do novo modelo, em maio.

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ComPACTo PREmiUm

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Citroën/C3 3.737 28.4792º Fiat/Punto 3.307 26.4943º VW/Polo 850 9.579

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Nova reviravolta em uma das categorias mais disputadas. Tudo indica que o novo motor E-torQ fará o Siena recuperar o gosto do consumidor e desbancar o Classic, um carro pra lá de ultrapassado.

HATCH COMPACTO

O líder inquestionável de vendas se distancia cada vez mais do Palio, segundo colocado. Vamos ver como se comportará o Mille com a chegada do novo modelo, em maio.

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SEdAN ComPACTo

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Chevrolet/Classic 13.948 98.4102º Fiat/Siena 8.605 89.9623º VW/Voyage 7.422 57.982

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Enquanto o Corolla distancia do Honda Civic, o Kia Cerato já vende muito mais que o Vectra. Foram mais de 600 unidades entre eles esse mês. Mas o GM mantém a 3ª posição.

HATCH COMPACTO

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SEdAN médio

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Toyota/Corolla 4.669 39.7852º Honda/Civic 2.435 22.5903º Chevrolet/Vectra 1.760 15.110

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As vendas do Passat caíram e o modelo foi ultrapassado pelo Chevrolet Malibu, que vendeu 70 unidades a mais. Ainda assim, os registros do Malibu apontam queda nas vendas.

HATCH COMPACTO

O líder inquestionável de vendas se distancia cada vez mais do Palio, segundo colocado. Vamos ver como se comportará o Mille com a chegada do novo modelo, em maio.

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SEdAN GRANdE

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Ford/Fusion 937 7.6102º Hyundai/Azera 674 5.3703º VW/Jetta 160 2.034

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Já não é novidade como a Hoggar despenca nas vendas. Ocupa o 5º lugar e vendeu quase mil unidades a menos que a Courier. E os números dos três primeiros lugares pode se alterar com chegada da Nova Montana.

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PiCAPE PEQUENA

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Fiat/Strada 10.642 63.4362º VW/Saveiro 5.281 44.3103º Chevrolet/Montana 2.825 28.159

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A promessa da Amarok não se concretizou. Preço elevado e posicionamento do mercado estacionaram suas vendas. Uma versão mais simples ou um câmbio automático quem sabe? Por enquanto, resta a VW assistir ao sucesso da S10.

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PiCAPE médiA

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Chevrolet/S-10 3.606 31.3402º Toyota/Hilux 2.718 23.6093º Mitsubishi/L200 1.866 14.784

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O Hyundai IX35 já mostra serviço com quase 3 mil unidades vendidas encostando no irmão maior Veracruz que vendeu pouco mais que isso ao longo do ano. Ecosport imbatível ainda.

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UTiLiTÁRio ESPoRTiVo

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Ford/Ecosport 2.939 30.3032º Hyundai/Tucson 1.847 23.0613º Mitsubishi/Pajero 1.822 15.037

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As novidades no Idea deram resultado e o Fiat tomou a prata da Meriva, que anda cansada, sem novidades e que pode continuar despencando nas vendas.

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moNoVoLUmES

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Honda/Fit 3.306 28.9862º Fiat/Idea 2.735 18.6933º Chevrolet/Meriva 2.215 18.588

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A Volks está com a bola toda. A SpaceFox vende cada vez mais e a Parati fica com o bronze sem dar chance para a 207SW. Se cuida, Palio Weekend! A Space dá de mil a zero em você.

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PERUAS

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Fiat/Palio Weekend 2.442 24.7362º VW/SpaceFox 1.648 9.9773º VW/Parati 475 5.210

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As últimas unidades da Renault Scenic são despejadas no mercado deixando o caminho livre para as Kia Carens e Carnival.

HATCH COMPACTO

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miNiVANS

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º Chevrolet/Zafira 966 6.6362º Citroën/Xsara Picasso 550 5.4933º Citroën/C4 Picasso 392 3.234

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ToPo dA TAbELADemorou mas o Celta chegou lá e leva o bronze do mês. O Palio caindo pelas tabelas, fica com quase 10 mil unidades atrás do seu concorrente da GM.

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HATCH ComPACTo

Modelo Setembro/2010 Acumulado/20101º VW/Gol 23.338 208.4212º Fiat/Uno 23.880 154.1243º Chevrolet/Celta 14.011 112.036

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Ranking dos veículos mais vendidos em cada segmento no mês de setembro e acumulado no ano. Os dados são da Fenabrave.

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