revista rochas & equipamentos n.º105

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Rochas & Equipamentos | 3º Trimestre 2012 | Nº 105 | Preço: € 8.00 Descobrir o Online

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Revista Rochas & Equipamentos N.º 105

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CAPA:Capa - Descobrir o Online QR Code

EDITOR EXECUTIVO:NUNO ESTEVES HENRIQUES

DESIGN E PRODUÇÃO:JOÃO MORAIS

DIR. ADMINISTRATIVA:M. JOSÉ SOROMENHO

REDACÇÃO:NUNO HENRIQUES

DEP. COMUNICAÇÃO E ASSINATURAS:M. JOSÉ SOROMENHO

IMPRESSÃO:António Coelho Dias, S.A.Rua Marquesa D’Alorna 12 2620 Odivelas, Portugal

PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA:COMEDIL, LDA.

ASSINATURA ANUAL:PORTUGAL: 32 Euros

TIRAGEM:3000 Ex.

COLABORADORES A. Casal MouraOctávio Rabaçal MartinsVictor Lamberto

CORRESPONDENTES:Brian Robert Gurteen - Alemanha Cid Chiodi Filho - BrasilManuel Santos Guedes - PortugalPaulo Flório Giafarov - BrasilSérgio Pimenta - Bélgica

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

REVISTA DA INDÚSTRIA DA PEDRA NATURAL

NATURAL STONE INDUSTRY MAGAZINE

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL

Nº 105 - 26º ANO

3º TRIMESTRE 2012

DIRECTORNUNO HENRIQUESC.I.P. Nº [email protected]

PROPRIEDADECOMEDIL - COMUNICAÇÃO E EDIÇÃO, LDA.NIPC - Nº 502 102 152

EDITORES:COMEDIL - COMUNICAÇÃO E EDIÇÃO, LDA.Empresa Jornalística Registada no Instituto de Comunicação Social nº 223679

ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO E PUBLICIDADE:Rua das Enfermeiras da Grande Guerra, 14-A1170 - 119 LISBOA - PORTUGALTelef.: + 351 21 812 37 53 | Fax: + 351 21 814 19 00E-mail: [email protected]

ROCHAS&EQUIPAMENTOS E A SUA DIRECÇÃO EDITORIAL PODERÃO NÃO CONCORDARNECESSARIAMENTE COM TODAS AS OPINIÕES EXPRESSAS PELOS AUTORES DOS ARTIGOS PUBLICADOS OU POR AFIRMAÇÕES EXPRESSAS EM ENTREVISTAS, COMO NÃO SE RESPONSABILIZA POR POSSÍVEIS ERROS, OMISSÕES E INEXACTIDÕES QUE POSSAM EVENTUALMENTE EXISTIR.

ROCHAS&EQUIPAMENTOS NÃO É PROPRIEDADE DE NENHUMA ASSOCIAÇÃO SECTORIAL.

DISTRIBUIÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL:EMPRESAS EXTRACTORAS E TRANSFORMADORAS DO SECTOR DA PEDRA NATURAL, FABRICANTES E REPRESENTANTES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, ABRASIVOS, FERRAMENTAS DIAMANTADAS, ACESSÓRIOS, ARQUITECTOS, CONSTRUTORES, DESIGNERS, ENGENHEIROS, GEÓLOGOS, EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, ENTIDADES OFICIAIS, ENTIDADES BANCÁRIAS, UNIVERSIDADES, INSTITUTOS E FEIRAS SECTORIAIS.

PREÇO: 8,00 €DEP. LEGAL Nº 40622/90REGISTADO NO I.C.S. Nº 108 066

ROCHAS & EQUIPAMENTOS É MEMBRO DAS ASSOCIAÇÕES JORNALÍSTICAS:

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Sumário

Editorial 4

Feiras 6

GLOBAL STONE 2012

STONETECH 2012

MARBLE 2012

CARRARA MARMOTEC 2012

COVERINGS 2012

Informação 30

PERGUNTAS E RESPOSTAS

CONCURSO “PROJECTAR A PEDRA NATURAL”

Notícias 38

MOÇAMBIQUETERRA DE OPORTUNIDADESE DESAFIOS

DESEMPREGO NA CONTRUÇÃO

KAMPIER FABRICA PAPELCOM DESPERDÍCIOS DECALCÁRIOS

TUCKER DESIGN AWARD

EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS EM 2012

GPA INSTALA-SE NA ZONA CENTRO

LIVROPEDREIRAS CARNES DE DIOSES

PELLEGRINIDOUBLE TOPPOLYWIRE FAMILY

SCHNEIDER ELECTRIC REINVENTA A MÁQUINA COM A SUA NOVA ARQUITECTURA

Entrevista 50

MOCAMAR, GARANTIA DE QUALIDADE

Estudos 54

GRANDES PROTAGONISTASASIÁTICOS

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS4

Caros leitores,

 

O químico francês Antoine Laurent de Lavoisier ficou imortalizado pela frase “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

Após 26 anos de publicação é tempo da nossa revista se metamorfosear num pro-jeto que irá beneficiar o setor. A nossa editora numa ação sem precedente, irá unir esforços com a Assimagra na criação da Revista “InfoGeo – Informação Geológica” resultante da fusão das revistas “Rochas & Equipamentos” e “A Pedra”.

Podíamos dizer que o atual momento económico coadjuva a tal operação. Talvez. Mas para nós, é uma vontade natural de criar algo maior. Legar a mensagem, de que em conjunto, vamos mais longe.

Pois é com este sentimento, que poderemos honrar aquele que foi a centelha da mídia sectorial em Portugal. Fundador da “Rochas & Equipamentos” e dinamizador da “A Pedra”. António Esteves Henriques, que por tudo o que foi, orgulha esta casa, este projeto, este filho e sucessor.

Sendo a Assimagra o elemento aglutinador deste projeto, não quero deixar a oportunidade de congratular o Dr. Miguel Goulão, que nos surpreendeu e conven-ceu como secretário-geral da Assimagra. E hoje como Vice-Presidente da associa-ção ensejou um processo que muitos diziam ser impossível.

Nesta edição, iremos ver que o setor provou uma vez mais, que está para além da sua imagem familiar. Seja pela criação de projetos internacionais como o Global Stone Congress 2012. A atitude vencedora das suas empresas ou produtos inter-nacionalmente reconhecidos, que numa altura complicada como a presente, au-mentaram as exportações de rocha ornamental em 28% e colocaram-nos como 5º exportador mundial de tecnologia no setor.

Provámos uma vez mais estarmos no caminho certo e merecermos o apoio políti-co para chegarmos mais longe.

Boa leitura,

Nuno Esteves Henriques

Editorial

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Page 7: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

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Feiras

-Global Stone 2012-

SimplyThe

Best

Para quem andou distraído, nós

lembramos: Global Stone

Congress 2012 foi um dos melhores

congressos da história mundial

do setor.

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7ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Feiras

Em ponto de esclarecimento, um con-gresso não é uma feira. Com uma verten-te académica este evento, todavia mais pareceu uma expo do que um congres-so. Cem congressistas e mais de duzen-tos visitantes, tiveram a oportunidade de constatar o que de melhor se faz no Alentejo em termos industriais, culturais, históricos e gastronómicos. E comprova-ram que Portugal realmente sabe, como ninguém, receber e organizar eventos.

Mais de 100 temas de trabalho e representantes institucionais, académicos e sectoriais oriundos de 15 países de um setor que re-presenta hoje 1% das exportações nacionais, levaram a que o Pri-meiro-ministro português e o mi-nistro da economia Álvaro Santos Pereira comparecessem na sessão inaugural.

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9ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Sendo a reportagem integral e entrevis-tas, brevemente publicadas no primeiro número da nova revista de informação geológica InfoGeo, não queríamos deixar passar a oportunidade de congratular a organização do congresso (Associação Valor Pedra) e restantes entidades públi-cas e privadas envolvidas no evento por dignificarem o nome de Portugal e mais concretamente, o setor de rocha orna-mental português.

Pedro Passos Coelho elogiou o se-tor e as empresas e apelou à di-versificação de mercados por parte dos empresários portugueses. Este mesmos empresários pela sua não comparência, terão sido a única nota negativa do evento. Perdendo assim uma oportunidade única de angariar contactos internacionais e debater com especialistas do setor.

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Feiras

Com 19 anos de existência a Stonetech continua a ser

uma feira algo ambígua. Realizada este ano

na grande cidade de Xangai, onde as oportunidades de contato não faltam.

A feira contou com 400 expositores, um número que reflete a anterior edição em

Pequim.

De 25 a 28 de Abril, quatro empresas portuguesas: a Farpedra, a Dimpomar, a Telmo Duarte e a Filstone Natural. Todas participaram pela primeira vez neste certame, menos a Dimpomar que é já uma presença habitual e Filstone que tem uma filial na China (a King Star Marble).

Globalmente os empresários contabilizaram, cada um, cerca de 50 contatos, a maioria provenientes de empresas chinesas. Sandra Henriques, da Farpedra, avaliou particularmente como muito positivas as abordagens feitas por empresas da Coreia e do Uzebequisatão. Tenciona fazer todas as feiras que se realizarem na China e também na Índia pois acha que são mercados emergentes nos quais vale a pena apostar. Acha, no entanto, que esta feira tende a desaparecer face à concorrência de Xiamen.

Opinião diferente tem o diretor comercial da Dimpo-mar, Pedo Cabral. Considera que apesar de o certame ter estado muito fraco nos dois últimos dias (27 e 28 de Abril) esta feira irá continuar, ou outra sucedânea, uma vez que Xiamen e Xangai são mercados dife-

-Stonetech 2012-

Uma Feira Maior de Idade, mas à Procura de Identidade

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11ROCHAS & EQUIPAMENTOS

rentes e num país com a dimensão da China e numa cidade com as caraterísticas de Xangai um certame da pedra natural tem toda a justificação para con-tinuar a existir.

Telmo Duarte afirma que vai ponderar muito bem se valerá a pena participar na próxima edição da Stone-tech uma vez que os contatos que teve nesta edição foram todos de clientes que também o contataram em Xiamen. Na hora do balanço considera que o cer-tame foi bom apenas para fidelizar clientes.Todos são unânimes em considerar a China o seu melhor cliente de calcário em bloco.

Na 19ª edição a Stonetech revelou-se, mais uma vez, um evento à procura de identidade e de motivos para continuar a existir.

Números divulgados pela organização da feira numa entrevista à revista Rochas e Equipamentos mostram uma acentuada descida de expositores e de visitantes.

Segundo Kevin Wang, da CIEC (Exhibition Company, uma das entidades organizadoras do evento) a edi-ção deste ano contou com 400 expositores e 20.000 visitantes. Cruzando estes dados com os que foram divulgados pela mesma entidade na edição de 2011 (que teve então lugar em Pequim) constata-se uma acentuada descida. Nessa ocasião os visitantes fo-ram 40.000 e os expositores 646.

As razões continuam provavelmente a radicar no fato de, muito próximo desta data e desta feira se realizar todos os anos, em Xiamen, a grande feira internacional da pedra natural, que continua a con-gregar cada vez mais visitantes e expositores de todo o mundo. Confrontado com esta questão Kevin Wang considera que é muito difícil competir com a Stone Xiamen Fair até porque este certame tem um maior número de “poderosos organizadores” e uma “grande máquina de marketing” nos bastidores o que não acontece com a Stonetech.

Para o próximo ano a Stonetech realiza-se em Pe-quim, como é habitual (um ano em Xangai, no ano

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS12

Feiras

a seguir em Pequim) e os or-ganizadores anunciam que, para celebrar a 20ª edição do certame, vai haver mais espaço (8 pavilhões) e mais serviços para os expositores. Aos visitantes prometem a exibição de novos produ-tos e mais eventos na área do design, da decoração e da arquitetura. Esta é uma estratégia anunciada des-de a edição do ano passado pela organização do certame mas que não tem tido grande concretização nem no per-fil dos expositores presentes nem nos eventos paralelos (seminários, conferências). Este ano realizaram-se duas conferências – “The Natu-ral Stones from European” e “Fantastic Onyx”- mas não tiveram nenhuma promoção no site da feira e recolheram uma fraca adesão dos parti-cipantes.

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-Marble 2012-

Uma Porta Entreaberta

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-Marble 2012-

Uma Porta Entreaberta

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Em mais uma edição da Marble (21 a 14 de Março),

1163 expositores oriundos de 42 países marcaram presença em Izmir. Número superior a

2011 que assiste o surpreendente crescimento

do país nos últimos anos. Em 2011 a Turquia

apresentou um crescimento de 8,5%, tendo o

crescimento em 2010 atingido os 9,2%.

Um mercado que merece um olhar mais concentrado

e aprofundado.

Feiras

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17ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS18

A Marble é sem dúvida uma das melhores feiras do mundo, pela diversidade e número (57,178 vi-sitantes oriundos de 84 países), deixou de ser uma porta para o médio Oriente e passou a ser uma porta para o mun do, concorrendo lado a lado com Xiamen e Verona. Apoiada num mercado in-terno forte, direcionou-se para o Médio Oriente e apelou à América do Norte, mas as tendências mundiais fizeram da China o principal parceiro da Turquia com exportações superiores a 460 milhões de euros.

Todavia esta dinâmica tem o seu preço. Nunca o ma-terial turco foi tão barato!

Numa altura em que o mundo debate a valorização da Pedra Natural, a necessidade de faturar, leva que cada vez se produza mais, e mais barato.

Sem o mercado americano e com uma vindoira di-minuição na construção chinesa, assim como um crescente aparecimento de fábricas transformado-ras no Médio Oriente. As empresas turcas colocam--se um posição que prejudicam todo o setor mun-dial.

Feiras

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19ROCHAS & EQUIPAMENTOS

O parque de blocos na feira é cada vez impressio-nante, nesta edição foram expostos 575 blocos, e a presença de prescritores chineses neste parque é também cada vez maior. Sendo a Turquia um con-corrente direto de Portugal, seria interessante ver no meio de tanto bloco inspecionado, material portu-guês. Seja ele mármore, calcário ou granito.

A IZFAS (organização do evento) tem demonstrado ao longo deste anos, perspicácia na sua relação com os media internacionais, o Presidente da IZFAS, pe-diu a todos os jornalistas, uma opinião sobre a feira

e como melhorá-la. Uma ação que beneficia a feira e cria laços com quem a visita e sobre ela, escreve ano após ano.

A Marble 2013 irá realizar-se de 27 a 30 Março. Foi notório que a proximidade desta feira com Xiamen, não terá sido positiva para ninguém. Mas o empre-sário turco tem demonstrado adaptação e evolução. Terá Portugal vontade e capacidade para abrir esta porta. Uma aposta não no preço, mas numa marca que é sinónimo de qualidade.

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-Carrara Marmotec 2012-

Soube a Pouco

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS22

Desde 2010 que a Marmotec fez uma aposta num diferente

layout que visava optimizar a experiência do visitante, numa troca clara entre a

qualidade e o número pois dificilmente conseguiria

combater ombro a ombro com a sua rival de Verona.

Os 267 expositores repartidos por 33 mil metros quadrados também não dariam outra hipótese a uma das mais históricas organizações do nosso setor que hoje se funde com a própria região. Giorgio Bianchi, presidente da CarraraFiere disse “Não é apenas uma vitrine de pedra, tecnologia e serviços, mas um even-to mais amplo que envolve o distrito de do mármore e a cidade de Carrara em particular.” Todavia as em-presas locais não partilham o espírito e nota-se um virar de costas do próprio setor local. Característico do atual momento, em que o aumento de 4,2% nas exportações só é possível pela exportação de produ-to bruto, muitos empresários acham que não preci-

Feiras

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Feiras

sam da feira para levar os compradores a marcar os blocos. Esta atitude transporta a situação de Carrara para uma reflexão do próprio setor.

Apesar da redução de 19% no número de visi-tantes, a Carrara Marmotec está a levar a cabo um trabalho diferenciado e inteligente junto dos prescritores internacionais e nacionais. Contudo a nosso ver, era importante que estes não fossem “raptados” por empresas locais – uma prática cada vez mais comum nos eventos localizados nas áreas de produção - e se criasse uma maior dinâmica entre os participantes.

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25ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS26 ROCHAS & EQUIPAMENTOS26

Feiras

Portugal foi o segundo país estrangeiro, atrás de um forte Brasil que contou com uma das maiores parti-cipações até à data. Contudo o entusiasmo entre as hostes nacionais não era o melhor.

Carlos Ferreira da Mata da C.Mata Export, disse “Este é o ano mais fraco em que já participei e estou

a equacionar o próximo ano”. Dr.ª Carla Alves da EFA demonstrou-se também desiludida com a quanti-dade de visitantes. Que resto era sentimento geral. Resta saber terá o apoio do setor para mudar o pa-norama das feiras internacionais. É nosso entender, que o setor terá muito a perder com a queda desta feira, pois a mesma tem ainda muito para dar ao

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27ROCHAS & EQUIPAMENTOS

setor. Dentro de dois anos saberemos se a Marmotec é uma fénix.

Carrara Marmotec também foi escolhida pela Provín-cia de Massa Carrara como o local apropriado para apresentar o projeto  TRADISMAR,  um projeto que visa reunir escritórios de arquitetura, empresas de

pedra natural e cursos de formação, oferecidos pelo Distrito de Mármore de Carrara. Houve um interesse muito grande e um grande público para a apresenta-ção do novo “Mapa Geomorfológico” e o modelo das bacias de mármore de Carrara, que é o resultado de um grande projeto de pesquisa científica realizada em conjunto com Universidade de Pisa.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS28 ROCHAS & EQUIPAMENTOS28

Feiras

A Coverings deste ano recebeu 22,000 visitantes, um aumento de 19% relativo ao ano transato. Segundo a organização, o evento demonstra que a crise neste país recebeu o tão aguardado travão. A partici-pação de arquitetos e designers aumentou 84% , assim como 69% para o número de transformadores. Números que segundo Karen Fendrich, diretor do evento, de-

monstram o reiniciar da reabilita-ção e nova construção.

Após uma época de declive nos números e qualidade, explicáveis pela queda do mercado nacional americano. O crescimento da Co-verings deve-se também ao cres-cimento dos mercados da Améri-ca do Sul e Central.

Não deixou de ser estranho o fato da organização deste even-to ao deparar-se com dificulda-des apresentar alguma falta de execução e profissionalismo, não coincidente com o que nos acos-

tumou no passado. Não se devem es-quecer que sem o mercado internacional, uma feira é apenas mais uma feira.

2013 será um ano importante para o reestabelecer parcerias e novas angaria-ções, naquele que é o mais importante mercado de material acabado, alargado a fronteiras continentais.

-Coverings 2012-

Chegou o Momento?

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29ROCHAS & EQUIPAMENTOS 29ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS30

Informação

Solicito que me informem o que devo fazer para po-der participar nos trabalhos de normalização Euro-peia para a pedra natural. Agradeço antecipadamen-te a V/ resposta.

Os Grupos de Trabalho (WG, TG ou SC) actuais para a pedra natural, criados no seio de alguns Comités Técnicos (TC) do CEN, são os seguintes:

- CEN TC 125 / WG 1 - TG 7 – Pedra natural para alvenarias

- CEN TC 128 / SC 8 – Ardósia para coberturas e revestimentos descontínuos

- CEN TC 178 / WG 2 – Pedra natural para pavimentos exteriores (lajes, cubos e paralelipípedos e guias)

- CEN TC 246 / WG’s 1, 2 e 3 – Pedra natural (placas para pavimentos e escadas, placas para revestimentos, ladrilhos modulares e trabalhos de pedra de cantaria).

Assim, em primeiro lugar, terá que ver qual é o Comité Técnico (TC) e qual é o Grupo de Trabalho que trata dos assuntos em que pretende dar o seu contributo.

Por outro lado, o Instituto Português da Qualidade (IPQ) é, como se sabe, o Organismo Nacional respon-sável pela gestão das actividades de normalização e metrologia. Nestas funções, ao IPQ compete gerir, coordenar e desenvolver o Sistema Português da Qua-lidade (SPQ) na perspectiva da melhoria da qualifica-ção de pessoas, de produtos, de serviços e de sistemas. Nos seus domínios de actividade, também coordena a nossa representação nos fóruns internacionais.

Entretanto, o IPQ conferiu a qualidade de Organismos de Normalização Sectorial (ONS) a algumas entidades, reconhecendo-lhes capacidade para desenvolverem as acções de coordenação indispensáveis e se fazerem

representar nos trabalhos a cargo dos diferentes TC. Desse modo, no âmbito dos produtos de construção, foram criados os:

- ONS/CEVALOR, para o CEN TC 246 – Pedra natural

- ONS/CTCV, para:

- CEN TC 125 – Alvenarias

- CEN TC 178 – Pavimentos exteriores

- CEN TC 128 – Coberturas

Nestas condições, terá que manifestar ao ONS res-pectivo o seu interesse em participar. Uma vez aceite o seu pedido, o ONS solicitará ao IPQ a sua creden-ciação junto do Grupo de Trabalho por si escolhido, credenciação essa que não necessita de ser renovada para as reuniões seguintes. Apenas será obrigação sua manter contacto com o ONS e reportar-lhe o desenvolvimento dos trabalhos após cada reunião. Note que, regra geral, os ONS não têm capacidade financeira para assumirem a representação de Por-tugal nas reuniões do CEN.

Para além das reuniões de cada Grupo de Trabalho, é de norma os TC’s reunirem em plenário anualmente (ou eventualmente sempre que necessário) para pro-porem programas de trabalho, discutirem e tomarem resoluções sobre matérias relevantes. No nosso caso, a participação em cada uma das reuniões plenárias é dependente de um outro mandato específico do IPQ, também obtido através do ONS em causa, válido ape-nas para cada uma delas.

As Normas Europeias de placas e ladrilhos para pavi-mentos aludem a uma característica designada por “tactilidade”. Gostaria de saber em que consiste e se existe algum documento que dê indicações para a satisfação desse requisito. Fico-lhe muito grato pelas suas informações.

Na verdade, a tactilidade deve ser declarada para pla-cas e ladrilhos para pavimentos e degraus (excluindo rodapés e espelhos) quando existam requisitos regu-lamentares ou sempre que solicitado. As superfícies tácteis, ao disporem de corrugações perceptíveis com uma bengala ou com a sola dos pés, servem para dar informação às pessoas com deficiências visuais, não só sobre por onde se podem deslocar à vontade, mas

-Normas Europeias-

Perguntas e Respostas

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31ROCHAS & EQUIPAMENTOS

também sobre perigos potenciais (por exemplo, a vizi-nhança de uma rua).

Na especificação CEN/TS 15209:2008 – “Tactile pa-ving surface indicators produced from concrete, clay and stone” encontrará informações sobre os requisi-tos a que devem obedecer os indicadores de tactili-dade da superfície de pavimentos (saliências com a forma de tronco de cone ou de prisma ou saliências ou ranhuras paralelas, em diagonal ou em retículo), os respectivos perfis e dimensões e em que circuns-tâncias cada um destes tipos de indicadores deve ser preferencialmente utilizado. Segundo o disposto nas Normas de pavimentos e degraus, o produtor deve fornecer a descrição do perfil e da forma das corruga-ções das superfícies palpáveis.

Retomando o assunto da marcação CE, deparo-me com uma dúvida relativa aos documentos que devem acompanhar o produto. A Directiva 89/106/CEE “Pro-dutos de Construção” é explícita quanto à etiqueta da marcação CE, devendo essa informação ir, por exem-plo, anexa aos documentos que acompanham o pro-duto. Relativamente à Declaração de Conformidade, tenho dúvidas se deve acompanhar a documentação/produto ou se apenas deve ser enviada ao cliente no caso deste a solicitar. Obrigado pela atenção.

A nossa opinião é a seguinte:

- A marcação CE deve ir num dos seguintes locais: no próprio produto, num rótulo apenso ao produto, na

embalagem ou nos documentos comerciais de acom-panhamento.

- A Declaração de conformidade deve estar na posse do produtor e será enviada ao cliente no caso de este a solicitar.

Todavia, e para que não restem dúvidas, aconselho-o a fazer as mesmas perguntas (ou outras que entenda por bem) à Direcção-Geral das Actividades Económi-cas (www.dgae.min-economia.pt).

Mas note que cada Norma de produto indica as ca-racterísticas que devem ser sempre declaradas, fa-çam ou não parte da marcação CE. E mais: mesmo independentemente dos casos em que o cliente final manifesta interesse em requerer a plena conformi-dade do produto com a Norma aplicável e em que o produtor deve satisfazer tal solicitação, também será conveniente determinar, controlar e declarar as ca-racterísticas voluntárias (as que segundo cada Nor-ma não é obrigatório declarar), a fim de proporcionar uma caracterização mais completa dos seus produtos e disso tirar vantagens.

Em nosso entender, este documento (do tipo “Ficha técnica do produto” e contendo certamente todos os dados de caracterização da Declaração de Conformi-dade ou ainda mais) deve ser disponibilizado ao clien-te quando está em vista uma transacção ou aquando da apresentação de amostras.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS32

Informação

Este projeto, através de uma parceria – constituída pela Associação Nacional da Industria Extractiva e Transformadora (ANIET), Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores (ASSIMAGRA), Granitos e Ramos Afins, Centro Tecnológico para o Aproveita-mento e Valorização das Rochas Ornamentais e In-dustriais (CEVALOR), Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) e Universidade de Évora – estabele-ceu uma série de ferramentas das quais destacamos:

-Projectar o Mármore em Pedra Natural -

VALORPEDRA Promove Desenvolvimento Através do Design

Fruto do Cluster da Pedra Natural, o Concurso

“Projectar o Mármore em Pedra Natural“ está

inserido no Projeto Âncora 1 - a decorrer desde 2009 e

com término este ano – que criou uma série de

ferramentas e atividades que estão a contribuir para a

valorização da Pedra Natural como produto e contribuído

para a angariação de mercados, numa resposta

ao Eixo Estratégico de Internacionalização.

Com o apoio de:

INVESTIGAÇÃO, ARQUITECTURA, DESIGN E ARTE DA PEDRA NATURAL - PROJETO ÂNCORA 1 DO CLUSTER DA PEDRA NATURAL

Page 35: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

33ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Estudo Estratégico de Marketing e Comu-nicação para o Cluster da Pedra Natural

Certificação da Pedra Natural

Denominação de Origem Controlada para os Mármores de Portugal

Marca da Pedra Natural Portuguesa – STONE PT

Investigação, Arquitetura, design e arte da Pedra Natural.

Com uma aceitação muito positiva pelas em-presas e resultados assertórios, o Concurso “Projetar em Pedra Natural”, foi projetado e elaborado com o apoio do Centro Português de Design, e difundido para as Universida-des a nível nacional e visa a concepção de produtos de pedra completamente inovado-res, utilizando os materiais depositados em escombreira, que poderão ser utilizados na arquitetura, construção de edifícios e em espaços exteriores. Teve como objetivo a instrução de jovens estudantes e direcionar profissionais de Design para a utilização de Pedra Natural nos seus projetos. E comple-mentarmente consciencializar as empresas e prescritores que por via do design é possí-vel inovar e valorizar.

O Design nunca foi tão visado, estudado e promovido como hoje. A sociedade contem-porânea em que estamos inseridos ésuscetí-vel de diversas mudanças de valores cultu-rais, econômicos e ideológicos e o design é um elemento comum a todo eles.

Segundo a Dr.ª Marta Peres, Diretora execu-tiva da VALORPEDRA, “O design em Pedra Natural é uma área que tem sido fortemen-te apontada como Factor Crítico para o Su-cesso do Sector da Pedra Natural. Com mais incidência para a sensibilização do design nas Empresas, todos os estudos chamam a atenção para a incorporação de design nas mesmas, devido à necessidade emergente das mesmas encontraram novas formas de valorizar o produto transformado e assim tornarem-se competitivas.

Page 36: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS34

Informação

Simultaneamente, assiste-se a um défice de formação nas Faculdades o que leva ao desconhecimento das potencialidades da Pedra Natural e estudos apontam que os prescritores estão cada vez mais interes-sados nos novos materiais.”

Tendo em conta várias sensibilidades e seguindo os critérios: Inovação; Origina-lidade; Qualidade conceptual da solução (utilidade/versatilidade); e Viabilidade Produtiva. O júri reuniu além de represen-tantes das quatro Empresas que colabo-raram no Concurso, um representante do CEVALOR, um representante da VALORPE-DRA um representante do CPD e dois De-signers Profissionais reconhecidos.

Sendo os vencedores:

Os vencedores foram anunciados no dia 8 de Maio, na FIL, durante TEKTÓNICA 2012 (Feira Internacional de Construção e Obras Públicas). Entre outros resultados, o con-curso promoveu e estreitou relações entre os estudantes e profissionais com empresas privadas, sendo que hoje, colaboram entre si com vista a viabilizar os seus projetos no mercado.

1º Prémio: Filipa Marques dos Santos, aluna da Uni-versidade Lusíada do Porto, peça vencedo-ra “LOLLIPOP”;

2º Prémio: Ana Sofia Romão Marinho Pinto da Cruz e Margarida Sofia Roupeta Mira, alunas da Universidade Lusófona, peça “2CHAIR”;

3º Prémio: José Manuel Nunes Serra Guerreiro, alu-no da Universidade de Évora, peça PEBBLE GRILL.

O projeto vencedor foi alvo de estudo e adaptações entre a Designer vencedora e as Empresas GRANIFINAS e SIENAVE, que colaboraram no Concurso e foi produzido um protótipo para exposição em Feiras e outros Eventos.

Eng.º Mira Amaral, Dr. Miguel Goulão e Dra. Marta Peres

Filipa Santos, vencedora do 1º prémio do concurso “Projetar em Pedra Natural”

Ana Sofia Cruz e Margarida Mira, alunas de arquitetura da Universade Lusófona. 2º prémio com mobiliário urbano com desperdícios de mármore, pinho e aço inoxidável.

Page 37: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

35ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Page 38: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

9 milliontons of stone produced

2,2 milliontons of stones exported

US$ 1 billionin exportation

32% increase on imports1.400

active quarries

26 FEB01 MAR

ESPÍRITO SANTOBRAZIL

BRAZIL. A GIANT IN NUMBERS

BRAZIL, THE LARGEST DIVERSITY OF DIMENSIONAL STONES.

Official AirlineSupported / Sponsored byPromoted by Institutional Sponsored byPresented by

WWW. .COM.BR

TH35 INTERNATIONAL MARBLE AND GRANITE FAIR

Milanez & MilanezePhone: 55 27 3434.0617

[email protected]

Information and Sales

Mobile registration

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9 milliontons of stone produced

2,2 milliontons of stones exported

US$ 1 billionin exportation

32% increase on imports1.400

active quarries

26 FEB01 MAR

ESPÍRITO SANTOBRAZIL

BRAZIL. A GIANT IN NUMBERS

BRAZIL, THE LARGEST DIVERSITY OF DIMENSIONAL STONES.

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Page 40: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS38

Notícias

Companies

No passado dia 2 de Maio a revista Rochas & Equi-pamentos em colaboração com a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Empresa de Desenvol-vimento Mineiro (EDM), acompanhou uma delega-ção da Agência para a Energia de Portugal (ADENE), presidida pelo secretário de Estado da Energia de Portugal, Artur Trindade numa missão empresarial do setor da energia e recursos geológicos.

Estivemos ainda presentes no seminário designado “Moçambique Portugal – Parceiros para a Energia”, que contou com a presença do ministro da energia de Moçambique, Salvador Namburete e com o vice--ministro dos Recursos Minerais, Abdul Razak, onde dezenas de participantes ligados à industria energé-tica e extrativa compareceram.

A missão teve como foco o desenvolvimento de par-cerias entre os dois países, fomentar cooperação institucional e permitir a criação de protocolos de colaboração nas áreas acima referidas.

Artur Trindade e Salvador Namburete, presidiram à assinatura das conclusões da primeira reunião do ‘Grupo de Trabalho do Protocolo de Energia de 2010’. O permitirá avançar com um plano de trabalho para a área de Energia. O que irá criar programas de es-tágio e formação técnica entre entidades do sector público na implementação da política energética,

em particular nas áreas de planeamento, eletricida-de e gás natural. Dentro desta cooperação prevê-se ainda a realização de encontros empresariais com o objectivo de promover a constituição de parcerias e a organização de eventos. Assim como a criação de oportunidades de investimento entre empresas por-tuguesas e moçambicanas.

Moçambique que é hoje um destino de excelência no que se refere a recursos minerais. Esta realidade obrigou o governo Moçambicano a rever as politicas do setor, onde Portugal mais uma vez se demonstrou

-Moçambique-

Terra de Oportunidades e Desafios

Page 41: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

39ROCHAS & EQUIPAMENTOS

parceiro. Com vista a um protocolo de colaboração entre os dois países nesta área. A Direcção Nacional de Minas através do seu Vice-Director Nacional, Dr. Geraldo Simão Valoi recebeu o Eng.ª Carlos Caxaria e o Dr. Ricardo Amaral Pinto criando a primeira ponte ao estabelecimento de novas parcerias nesta área.

A ASSIMAGRA irá no próximo mês de Outubro orga-nizar aquela que será a primeira missão empresarial para pesquisa e oportunidades extrativas na área da rocha ornamental em Moçambique. Para mais infor-mações contactar a associação.

Page 42: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS40

Notícias

Companies

Praça de Alvalade, 6 – 7º Fte. 1700-036 LISBOA Telef: 213 110 200 Fax: 213 554 810 E-mail: [email protected] www.aecops.pt

Delegações Regionais: Algarve, Lisboa e Setúbal, Centro

1

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR?

É possível evitar o colapso e as suas consequências para o País?

1) DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO: UM FLAGELO SOCIAL

O desemprego global da economia portuguesa é um verdadeiro flagelo, tendo atingido, no primeiro trimestre de 2012, as 819,3 mil pessoas, o que correspondeu a uma taxa de desemprego na economia de 14,9%, quando, um ano antes, o INE contabilizava 688,9 mil desempregados e uma taxa de desemprego de 12,4%.

Os dados disponíveis confirmam ainda que, no mesmo período, a degradação a que se assistiu no emprego da Construção foi mais intensa do que a que se verificou em termos médios globais, quer se analisem os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, quer se tomem em consideração os valores disponibilizados pelo IEFP.

Segundo o INE, o emprego total da economia reduziu-se, do primeiro trimestre de 2011 para o primeiro trimestre de 2012, em 203,5 mil postos de trabalho (-4,2%), dos quais 59,4 mil correspondiam a empregos do setor da Construção (-13,3% do emprego inicial do setor).

Fontes: IEFP/AECOPS

2) DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO COMO FUNÇÃO DO INVESTIMENTO PÚBLICO E DO CRÉDITO

Os custos económicos e sociais inerentes ao desemprego na Construção são de uma dimensão considerável. No entanto, o aumento do desemprego não está pré-determinado e não é inevitável, mas sim o resultado de opções políticas e económicas de afetação dos recursos económicos/financeiros disponíveis. No atual contexto de incerteza, optámos pela construção de diferentes cenários de desemprego no setor da Construção, cenários esses construídos em função do comportamento de duas das variáveis determinantes da evolução da produção do Setor: o investimento público e o crédito à construção e habitação.

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DesempregoVar. em cadeia trimestrais (%)

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Desemprego Total Desemprego Construção

-Desemprego na Construção-

O Pior Ainda Está Para Vir?

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1

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR?

É possível evitar o colapso e as suas consequências para o País?

1) DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO: UM FLAGELO SOCIAL

O desemprego global da economia portuguesa é um verdadeiro flagelo, tendo atingido, no primeiro trimestre de 2012, as 819,3 mil pessoas, o que correspondeu a uma taxa de desemprego na economia de 14,9%, quando, um ano antes, o INE contabilizava 688,9 mil desempregados e uma taxa de desemprego de 12,4%.

Os dados disponíveis confirmam ainda que, no mesmo período, a degradação a que se assistiu no emprego da Construção foi mais intensa do que a que se verificou em termos médios globais, quer se analisem os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, quer se tomem em consideração os valores disponibilizados pelo IEFP.

Segundo o INE, o emprego total da economia reduziu-se, do primeiro trimestre de 2011 para o primeiro trimestre de 2012, em 203,5 mil postos de trabalho (-4,2%), dos quais 59,4 mil correspondiam a empregos do setor da Construção (-13,3% do emprego inicial do setor).

Fontes: IEFP/AECOPS

2) DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO COMO FUNÇÃO DO INVESTIMENTO PÚBLICO E DO CRÉDITO

Os custos económicos e sociais inerentes ao desemprego na Construção são de uma dimensão considerável. No entanto, o aumento do desemprego não está pré-determinado e não é inevitável, mas sim o resultado de opções políticas e económicas de afetação dos recursos económicos/financeiros disponíveis. No atual contexto de incerteza, optámos pela construção de diferentes cenários de desemprego no setor da Construção, cenários esses construídos em função do comportamento de duas das variáveis determinantes da evolução da produção do Setor: o investimento público e o crédito à construção e habitação.

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1

DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO: O PIOR AINDA ESTÁ PARA VIR?

É possível evitar o colapso e as suas consequências para o País?

1) DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO: UM FLAGELO SOCIAL

O desemprego global da economia portuguesa é um verdadeiro flagelo, tendo atingido, no primeiro trimestre de 2012, as 819,3 mil pessoas, o que correspondeu a uma taxa de desemprego na economia de 14,9%, quando, um ano antes, o INE contabilizava 688,9 mil desempregados e uma taxa de desemprego de 12,4%.

Os dados disponíveis confirmam ainda que, no mesmo período, a degradação a que se assistiu no emprego da Construção foi mais intensa do que a que se verificou em termos médios globais, quer se analisem os resultados do Inquérito ao Emprego do INE, quer se tomem em consideração os valores disponibilizados pelo IEFP.

Segundo o INE, o emprego total da economia reduziu-se, do primeiro trimestre de 2011 para o primeiro trimestre de 2012, em 203,5 mil postos de trabalho (-4,2%), dos quais 59,4 mil correspondiam a empregos do setor da Construção (-13,3% do emprego inicial do setor).

Fontes: IEFP/AECOPS

2) DESEMPREGO DA CONSTRUÇÃO COMO FUNÇÃO DO INVESTIMENTO PÚBLICO E DO CRÉDITO

Os custos económicos e sociais inerentes ao desemprego na Construção são de uma dimensão considerável. No entanto, o aumento do desemprego não está pré-determinado e não é inevitável, mas sim o resultado de opções políticas e económicas de afetação dos recursos económicos/financeiros disponíveis. No atual contexto de incerteza, optámos pela construção de diferentes cenários de desemprego no setor da Construção, cenários esses construídos em função do comportamento de duas das variáveis determinantes da evolução da produção do Setor: o investimento público e o crédito à construção e habitação.

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DesempregoVar. Homólogas mensais (%)

Desemprego Total Desemprego Construção

Produzido por AECOPS

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41ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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2

No quadro seguinte, é visível a relação inversa entre, por um lado, a variação do desemprego na Construção e, por outro, o comportamento do investimento público e do crédito. Assim, em termos quantitativos e tendo como referência a situação no final de 2010, verifica-se que, a decréscimos de 2,0% no crédito concedido à construção e habitação e de 28,9% no investimento público, correspondeu um aumento de 23,4 mil desempregados da Construção (+31,5%).

Evolução recente do desemprego da Construção como resultado do comportamento do Investimento Público e do Crédito

(Índice Dez 2010 = 100)

Fontes: IEFP, Banco de Portugal, FMI (abril 2012), AECOPS

O andamento expresso no gráfico anterior é a tradução dos valores observados no caso do crédito e do desemprego da Construção até ao primeiro trimestre de 2012 e do investimento público até 2011 e respetiva previsão avançada pelo FMI (abril 2012) para a sua variação em 2012:

2010 2011 2012 (*)

Var . real PIB (%) 1,4 -1,5 -3,3

Investimento (% do PIB) 19,8 18,0 16,6

Privado 16,2 15,4 14,5

Público 3,6 2,6 2,1

Var. anual Investimento Público (%) - -28,9 -21,9

Var. Crédito à Construção e Habitação (%)

-1,2 -0,87

Var. nº de desempregados da Construção (%)

18,6 14,4 Fontes: FMI, AECOPS, Banco de Portugal, IEFP

(*) dados relativos ao 1º trimestre no caso do crédito e do nº de desempregados

Em síntese, os números demonstram que a evolução do desemprego na Construção está diretamente relacionada com o comportamento do Estado e do setor financeiro, o que significa que o ritmo de crescimento do desemprego na Construção ao longo 2012 não deixará de ser influenciado pelas opções da política económica e pela Banca. Neste texto, pretendemos demonstrar quantitativamente que, tanto para o País, o Estado, as finanças públicas, como para o equilíbrio do sistema financeiro é indispensável evitar o colapso da Construção e o crescimento descontrolado do desemprego no Setor.

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2010 I Tr. 2011 II Tr. 2011 III Tr. 2011 IV Tr. 2011 I Tr. 2012

Créd

ito

Des

emp.

Cons

tr./I

nv.P

ubl.

Desempr. Constr. Inv. Público Financiamento(escala esq). (escala esq.) (escala dir.)

Page 44: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS42

Notícias

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3

3) CENÁRIOS DE EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO NA CONSTRUÇÃO

Foram construídos 4 cenários, em que o acréscimo do número de desempregados da Construção depende diretamente do investimento público e do crédito: Cenário 1 – Desemprego preocupante mas gerível

• Acréscimo de 66.015 desempregados da Construção, atingindo um total de 144.657 no final de 2012, o que implica +1,2 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional;

• Quebra de 21,9% no investimento público, conforme previsão do FMI de abril 2012; • Quebra de 3,5% no montante de crédito à construção e habitação.

Cenário 2 – Ameaça grave à coesão social

• Acréscimo de 108.789 desempregados da Construção, atingindo um total de 187.431 no final de 2012, o que implica +2,0 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional;

• Quebra de 24,5% no investimento público; • Quebra de 10,1% no montante de crédito à construção e habitação.

Cenário 3 – Risco sistémico e desemprego fora de controlo

• Acréscimo de 134.492 desempregados da Construção, atingindo um total de 213.134 no final de 2012, o que implica +2,5 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional;

• Quebra de 31% no investimento público; • Quebra de 6,8% no montante de crédito à construção e habitação.

Cenário 4 – Risco de rotura social

• Acréscimo de 177.875 desempregados da Construção, atingindo um total de 256.516 no final de 2012, o que implica +3,3 pontos percentuais na taxa de desemprego nacional;

• Quebra de 33% no investimento público; • Quebra de 12,6% no montante de crédito à construção e habitação.

Fonte: AECOPS

Nota: para consulta dos pressupostos de construção dos cenários, ver Anexo.

Cenário 3 – Risco sistémico e desemprego fora de controlo

Cenário 2 – Ameaça grave à coesão social (%)

(%)

Page 45: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

43ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Page 46: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS44

O papel pedra Kampier é exatamente o que o nome

diz: papel feito de pedra.

Kampier provém da pedra e não de árvores. Através de ardúa pesquisa e tecnologia ultra moderna, papel proveniente pedra está disponível para o público.

Kampier é verdadeiramente reciclável, a começar com a origem da matéria-prima para a produção, uso final e na sua própria reciclagem. Ele funciona como papel normal, realizando e superando todos os requisitos para um conjunto de operações e traba-lhos de impressão.

Kampier não é um papel sintético, que é simples-mente um papel feito de pedra.

Com 80% de CaCO3 e 20% de polietileno não-tóxi-co, que atua como um ligante. O carbonato de cálcio usado em Kampier é moído em pó fino e ligado por PEAD, que vem principalmente da reciclagem. O pro-cesso de fabrico não requer água, eliminando assim a possibilidade de resíduos e poluição e usa apenas metade da energia do papel tradicional.

Kampier Fabrica Papel com Desperdícios de Calcários

Notícias

Companies

Page 47: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

45ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Desde 1977 que os Tucker Awards homenageia aqueles que atingem o critério de ex-celência no uso de rocha orna-mental em construção, design ou concepção. Este prémio é o mais consagrado do sector nos E.U.A.

Este ano o prémio foi atribuído a “Epic Systems Inc.’s Campus Two”, a sede de uma empresa de software médico em Vero-na, Wisconsin, projetada pelo Cuningham Group Architects

Mark Mendel, consultor de rocha ornamental do gru-po usou perto de 4800 toneladas de pedra neste projeto, oriunda de dez diferentes pedreiras do estado de Nova York. No que qualificou como um projeto híbrido, a obra concilia técnicas antigas com design contemporâneo, onde a rocha ornamental transmite uma mensagem emocional.

Tucker Design Award

Page 48: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS46

PAÍS

VALO

R ‐ EUROS

%

FRANCA

16.467.659,00 

         

18,98%

CHINA

14.999.783,00 

         

17,28%

ESPANHA

8.910.721,00 

           

10,27%

ARABIA SAUDITA

8.099.291,00 

           

9,33%

REINO UNIDO

5.162.248,00 

           

5,95%

ALEMANHA

4.460.206,00 

           

5,14%

ESTADOS UNIDOS

3.479.513,00 

           

4,01%

ANGOLA

2.936.103,00 

           

3,38%

PAISES BAIXOS

2.850.358,00 

           

3,28%

BELG

ICA

2.433.807,00 

           

2,80%

ITALIA

1.792.588,00 

           

2,07%

MARROCOS

1.457.250,00 

           

1,68%

SUECIA

1.436.548,00 

           

1,66%

DINAMARCA

1.359.473,00 

           

1,57%

SUICA

915.375,00 

             

1,05%

LIBANO

624.879,00 

             

0,72%

JAPAO

617.595,00 

             

0,71%

AUSTRIA

604.301,00 

             

0,70%

HONG‐KONG

555.196,00 

             

0,64%

BRASIL

544.930,00 

             

0,63%

EMIRATOS ARABES UNIDOS411.539,00 

             

0,47%

SINGAPURA

403.383,00 

             

0,46%

COREIA DO SUL

352.474,00 

             

0,41%

ISRAEL

329.379,00 

             

0,38%

LUXEMBURGO

323.981,00 

             

0,37%

INDIA

315.087,00 

             

0,36%

CANADA

313.278,00 

             

0,36%

REPUBLICA DOMINICANA

311.736,00 

             

0,36%

KUWAIT

271.720,00 

             

0,31%

IRLANDA

262.634,00 

             

0,30%

ARGELIA

259.238,00 

             

0,30%

TAIW

AN

246.353,00 

             

0,28%

MOCAMBIQUE

232.472,00 

             

0,27%

POLO

NIA

218.088,00 

             

0,25%

SENEGAL

216.323,00 

             

0,25%

AUSTRALIA

188.773,00 

             

0,22%

CABO VERDE

158.844,00 

             

0,18%

NORUEGA

144.835,00 

             

0,17%

REPUBLICA CHECA

144.109,00 

             

0,17%

TAILANDIA

143.636,00 

             

0,17%

MEXICO

143.200,00 

             

0,17%

GRECIA

108.148,00 

             

0,12%

CATAR

90.643,00 

              

0,10%

TURQUIA

88.985,00 

              

0,10%

PANAMA

88.424,00 

              

0,10%

RUSSIA

86.868,00 

              

0,10%

COSTA RICA

83.009,00 

              

0,10%

FINLANDIA

77.072,00 

              

0,09%

COLO

MBIA

70.931,00 

              

0,08%

AFRICA DO SUL

63.909,00 

              

0,07%

LIBIA

63.331,00 

              

0,07%

INDONESIA

63.061,00 

              

0,07%

FILIPINAS

60.865,00 

              

0,07%

CHIPRE

55.011,00 

              

0,06%

HUNGRIA

48.357,00 

              

0,06%

GUINE

45.687,00 

              

0,05%

ESLO

VAQUIA

44.658,00 

              

0,05%

BAREM

44.588,00 

              

0,05%

VENEZUELA

43.659,00 

              

0,05%

NIGERIA

41.502,00 

              

0,05%

BANGLADESH

34.643,00 

              

0,04%

EGIPTO

30.505,00 

              

0,04%

BARBADOS

29.479,00 

              

0,03%

BULG

ARIA

26.334,00 

              

0,03%

ESTONIA

25.969,00 

              

0,03%

MALTA

25.096,00 

              

0,03%

ROMENIA

24.231,00 

              

0,03%

URUGUAI

22.861,00 

              

0,03%

JORDANIA

20.390,00 

              

0,02%

SAO TOME E PRINCIPE

19.047,00 

              

0,02%

ILHAS CAIM

AO

18.550,00 

              

0,02%

ESLO

VENIA

17.835,00 

              

0,02%

LITUANIA

14.943,00 

              

0,02%

COSTA DO M

ARFIM

14.731,00 

              

0,02%

CHILE

13.634,00 

              

0,02%

GUATEMALA

9.306,00 

                

0,01%

TUNISIA

8.663,00 

                

0,01%

ARGENTINA

8.303,00 

                

0,01%

TERRITORIO PALESTINO OCUPADO

8.261,00 

                

0,01%

GUINE‐BISSAU

8.017,00 

                

0,01%

BERMUDAS

7.226,00 

                

0,01%

BOSNIA‐HERZEGOVINA

7.050,00 

                

0,01%

GABAO

5.870,00 

                

0,01%

SAO M

ARINO

4.359,00 

                

0,01%

GANA

3.450,00 

                

0,00%

MACAU

2.080,00 

                

0,00%

CROACIA

1.627,00 

                

0,00%

SERVIA

818,00 

                  

0,00%

MALI

298,00 

                  

0,00%

GUINE EQUATORIAL

2,00 

                     

0,00%

Total

86.781.192,00 

         

PAÍS

VALO

R ‐ EUROS

%

FRANCA

16.467.659,00 

         

18,98%

CHINA

14.999.783,00 

         

17,28%

ESPANHA

8.910.721,00 

           

10,27%

ARABIA SAUDITA

8.099.291,00 

           

9,33%

REINO UNIDO

5.162.248,00 

           

5,95%

ALEMANHA

4.460.206,00 

           

5,14%

ESTADOS UNIDOS

3.479.513,00 

           

4,01%

ANGOLA

2.936.103,00 

           

3,38%

PAISES BAIXOS

2.850.358,00 

           

3,28%

BELG

ICA

2.433.807,00 

           

2,80%

ITALIA

1.792.588,00 

           

2,07%

MARROCOS

1.457.250,00 

           

1,68%

SUECIA

1.436.548,00 

           

1,66%

DINAMARCA

1.359.473,00 

           

1,57%

SUICA

915.375,00 

             

1,05%

LIBANO

624.879,00 

             

0,72%

JAPAO

617.595,00 

             

0,71%

AUSTRIA

604.301,00 

             

0,70%

HONG‐KONG

555.196,00 

             

0,64%

BRASIL

544.930,00 

             

0,63%

EMIRATOS ARABES UNIDOS411.539,00 

             

0,47%

SINGAPURA

403.383,00 

             

0,46%

COREIA DO SUL

352.474,00 

             

0,41%

ISRAEL

329.379,00 

             

0,38%

LUXEMBURGO

323.981,00 

             

0,37%

INDIA

315.087,00 

             

0,36%

CANADA

313.278,00 

             

0,36%

REPUBLICA DOMINICANA

311.736,00 

             

0,36%

KUWAIT

271.720,00 

             

0,31%

IRLANDA

262.634,00 

             

0,30%

ARGELIA

259.238,00 

             

0,30%

TAIW

AN

246.353,00 

             

0,28%

MOCAMBIQUE

232.472,00 

             

0,27%

POLO

NIA

218.088,00 

             

0,25%

SENEGAL

216.323,00 

             

0,25%

AUSTRALIA

188.773,00 

             

0,22%

CABO VERDE

158.844,00 

             

0,18%

NORUEGA

144.835,00 

             

0,17%

REPUBLICA CHECA

144.109,00 

             

0,17%

TAILANDIA

143.636,00 

             

0,17%

MEXICO

143.200,00 

             

0,17%

GRECIA

108.148,00 

             

0,12%

CATAR

90.643,00 

              

0,10%

TURQUIA

88.985,00 

              

0,10%

PANAMA

88.424,00 

              

0,10%

RUSSIA

86.868,00 

              

0,10%

COSTA RICA

83.009,00 

              

0,10%

FINLANDIA

77.072,00 

              

0,09%

COLO

MBIA

70.931,00 

              

0,08%

AFRICA DO SUL

63.909,00 

              

0,07%

LIBIA

63.331,00 

              

0,07%

INDONESIA

63.061,00 

              

0,07%

FILIPINAS

60.865,00 

              

0,07%

CHIPRE

55.011,00 

              

0,06%

HUNGRIA

48.357,00 

              

0,06%

GUINE

45.687,00 

              

0,05%

ESLO

VAQUIA

44.658,00 

              

0,05%

BAREM

44.588,00 

              

0,05%

VENEZUELA

43.659,00 

              

0,05%

NIGERIA

41.502,00 

              

0,05%

BANGLADESH

34.643,00 

              

0,04%

EGIPTO

30.505,00 

              

0,04%

BARBADOS

29.479,00 

              

0,03%

BULG

ARIA

26.334,00 

              

0,03%

ESTONIA

25.969,00 

              

0,03%

MALTA

25.096,00 

              

0,03%

ROMENIA

24.231,00 

              

0,03%

URUGUAI

22.861,00 

              

0,03%

JORDANIA

20.390,00 

              

0,02%

SAO TOME E PRINCIPE

19.047,00 

              

0,02%

ILHAS CAIM

AO

18.550,00 

              

0,02%

ESLO

VENIA

17.835,00 

              

0,02%

LITUANIA

14.943,00 

              

0,02%

COSTA DO M

ARFIM

14.731,00 

              

0,02%

CHILE

13.634,00 

              

0,02%

GUATEMALA

9.306,00 

                

0,01%

TUNISIA

8.663,00 

                

0,01%

ARGENTINA

8.303,00 

                

0,01%

TERRITORIO PALESTINO OCUPADO

8.261,00 

                

0,01%

GUINE‐BISSAU

8.017,00 

                

0,01%

BERMUDAS

7.226,00 

                

0,01%

BOSNIA‐HERZEGOVINA

7.050,00 

                

0,01%

GABAO

5.870,00 

                

0,01%

SAO M

ARINO

4.359,00 

                

0,01%

GANA

3.450,00 

                

0,00%

MACAU

2.080,00 

                

0,00%

CROACIA

1.627,00 

                

0,00%

SERVIA

818,00 

                  

0,00%

MALI

298,00 

                  

0,00%

GUINE EQUATORIAL

2,00 

                     

0,00%

Total

86.781.192,00 

         

PAÍS

VALO

R ‐ EUROS

%

FRANCA

16.467.659,00 

         

18,98%

CHINA

14.999.783,00 

         

17,28%

ESPANHA

8.910.721,00 

           

10,27%

ARABIA SAUDITA

8.099.291,00 

           

9,33%

REINO UNIDO

5.162.248,00 

           

5,95%

ALEMANHA

4.460.206,00 

           

5,14%

ESTADOS UNIDOS

3.479.513,00 

           

4,01%

ANGOLA

2.936.103,00 

           

3,38%

PAISES BAIXOS

2.850.358,00 

           

3,28%

BELG

ICA

2.433.807,00 

           

2,80%

ITALIA

1.792.588,00 

           

2,07%

MARROCOS

1.457.250,00 

           

1,68%

SUECIA

1.436.548,00 

           

1,66%

DINAMARCA

1.359.473,00 

           

1,57%

SUICA

915.375,00 

             

1,05%

LIBANO

624.879,00 

             

0,72%

JAPAO

617.595,00 

             

0,71%

AUSTRIA

604.301,00 

             

0,70%

HONG‐KONG

555.196,00 

             

0,64%

BRASIL

544.930,00 

             

0,63%

EMIRATOS ARABES UNIDOS411.539,00 

             

0,47%

SINGAPURA

403.383,00 

             

0,46%

COREIA DO SUL

352.474,00 

             

0,41%

ISRAEL

329.379,00 

             

0,38%

LUXEMBURGO

323.981,00 

             

0,37%

INDIA

315.087,00 

             

0,36%

CANADA

313.278,00 

             

0,36%

REPUBLICA DOMINICANA

311.736,00 

             

0,36%

KUWAIT

271.720,00 

             

0,31%

IRLANDA

262.634,00 

             

0,30%

ARGELIA

259.238,00 

             

0,30%

TAIW

AN

246.353,00 

             

0,28%

MOCAMBIQUE

232.472,00 

             

0,27%

POLO

NIA

218.088,00 

             

0,25%

SENEGAL

216.323,00 

             

0,25%

AUSTRALIA

188.773,00 

             

0,22%

CABO VERDE

158.844,00 

             

0,18%

NORUEGA

144.835,00 

             

0,17%

REPUBLICA CHECA

144.109,00 

             

0,17%

TAILANDIA

143.636,00 

             

0,17%

MEXICO

143.200,00 

             

0,17%

GRECIA

108.148,00 

             

0,12%

CATAR

90.643,00 

              

0,10%

TURQUIA

88.985,00 

              

0,10%

PANAMA

88.424,00 

              

0,10%

RUSSIA

86.868,00 

              

0,10%

COSTA RICA

83.009,00 

              

0,10%

FINLANDIA

77.072,00 

              

0,09%

COLO

MBIA

70.931,00 

              

0,08%

AFRICA DO SUL

63.909,00 

              

0,07%

LIBIA

63.331,00 

              

0,07%

INDONESIA

63.061,00 

              

0,07%

FILIPINAS

60.865,00 

              

0,07%

CHIPRE

55.011,00 

              

0,06%

HUNGRIA

48.357,00 

              

0,06%

GUINE

45.687,00 

              

0,05%

ESLO

VAQUIA

44.658,00 

              

0,05%

BAREM

44.588,00 

              

0,05%

VENEZUELA

43.659,00 

              

0,05%

NIGERIA

41.502,00 

              

0,05%

BANGLADESH

34.643,00 

              

0,04%

EGIPTO

30.505,00 

              

0,04%

BARBADOS

29.479,00 

              

0,03%

BULG

ARIA

26.334,00 

              

0,03%

ESTONIA

25.969,00 

              

0,03%

MALTA

25.096,00 

              

0,03%

ROMENIA

24.231,00 

              

0,03%

URUGUAI

22.861,00 

              

0,03%

JORDANIA

20.390,00 

              

0,02%

SAO TOME E PRINCIPE

19.047,00 

              

0,02%

ILHAS CAIM

AO

18.550,00 

              

0,02%

ESLO

VENIA

17.835,00 

              

0,02%

LITUANIA

14.943,00 

              

0,02%

COSTA DO M

ARFIM

14.731,00 

              

0,02%

CHILE

13.634,00 

              

0,02%

GUATEMALA

9.306,00 

                

0,01%

TUNISIA

8.663,00 

                

0,01%

ARGENTINA

8.303,00 

                

0,01%

TERRITORIO PALESTINO OCUPADO

8.261,00 

                

0,01%

GUINE‐BISSAU

8.017,00 

                

0,01%

BERMUDAS

7.226,00 

                

0,01%

BOSNIA‐HERZEGOVINA

7.050,00 

                

0,01%

GABAO

5.870,00 

                

0,01%

SAO M

ARINO

4.359,00 

                

0,01%

GANA

3.450,00 

                

0,00%

MACAU

2.080,00 

                

0,00%

CROACIA

1.627,00 

                

0,00%

SERVIA

818,00 

                  

0,00%

MALI

298,00 

                  

0,00%

GUINE EQUATORIAL

2,00 

                     

0,00%

Total

86.781.192,00 

         

PAÍS

VALO

R ‐ EUROS

%

FRANCA

16.467.659,00 

         

18,98%

CHINA

14.999.783,00 

         

17,28%

ESPANHA

8.910.721,00 

           

10,27%

ARABIA SAUDITA

8.099.291,00 

           

9,33%

REINO UNIDO

5.162.248,00 

           

5,95%

ALEMANHA

4.460.206,00 

           

5,14%

ESTADOS UNIDOS

3.479.513,00 

           

4,01%

ANGOLA

2.936.103,00 

           

3,38%

PAISES BAIXOS

2.850.358,00 

           

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BELG

ICA

2.433.807,00 

           

2,80%

ITALIA

1.792.588,00 

           

2,07%

MARROCOS

1.457.250,00 

           

1,68%

SUECIA

1.436.548,00 

           

1,66%

DINAMARCA

1.359.473,00 

           

1,57%

SUICA

915.375,00 

             

1,05%

LIBANO

624.879,00 

             

0,72%

JAPAO

617.595,00 

             

0,71%

AUSTRIA

604.301,00 

             

0,70%

HONG‐KONG

555.196,00 

             

0,64%

BRASIL

544.930,00 

             

0,63%

EMIRATOS ARABES UNIDOS411.539,00 

             

0,47%

SINGAPURA

403.383,00 

             

0,46%

COREIA DO SUL

352.474,00 

             

0,41%

ISRAEL

329.379,00 

             

0,38%

LUXEMBURGO

323.981,00 

             

0,37%

INDIA

315.087,00 

             

0,36%

CANADA

313.278,00 

             

0,36%

REPUBLICA DOMINICANA

311.736,00 

             

0,36%

KUWAIT

271.720,00 

             

0,31%

IRLANDA

262.634,00 

             

0,30%

ARGELIA

259.238,00 

             

0,30%

TAIW

AN

246.353,00 

             

0,28%

MOCAMBIQUE

232.472,00 

             

0,27%

POLO

NIA

218.088,00 

             

0,25%

SENEGAL

216.323,00 

             

0,25%

AUSTRALIA

188.773,00 

             

0,22%

CABO VERDE

158.844,00 

             

0,18%

NORUEGA

144.835,00 

             

0,17%

REPUBLICA CHECA

144.109,00 

             

0,17%

TAILANDIA

143.636,00 

             

0,17%

MEXICO

143.200,00 

             

0,17%

GRECIA

108.148,00 

             

0,12%

CATAR

90.643,00 

              

0,10%

TURQUIA

88.985,00 

              

0,10%

PANAMA

88.424,00 

              

0,10%

RUSSIA

86.868,00 

              

0,10%

COSTA RICA

83.009,00 

              

0,10%

FINLANDIA

77.072,00 

              

0,09%

COLO

MBIA

70.931,00 

              

0,08%

AFRICA DO SUL

63.909,00 

              

0,07%

LIBIA

63.331,00 

              

0,07%

INDONESIA

63.061,00 

              

0,07%

FILIPINAS

60.865,00 

              

0,07%

CHIPRE

55.011,00 

              

0,06%

HUNGRIA

48.357,00 

              

0,06%

GUINE

45.687,00 

              

0,05%

ESLO

VAQUIA

44.658,00 

              

0,05%

BAREM

44.588,00 

              

0,05%

VENEZUELA

43.659,00 

              

0,05%

NIGERIA

41.502,00 

              

0,05%

BANGLADESH

34.643,00 

              

0,04%

EGIPTO

30.505,00 

              

0,04%

BARBADOS

29.479,00 

              

0,03%

BULG

ARIA

26.334,00 

              

0,03%

ESTONIA

25.969,00 

              

0,03%

MALTA

25.096,00 

              

0,03%

ROMENIA

24.231,00 

              

0,03%

URUGUAI

22.861,00 

              

0,03%

JORDANIA

20.390,00 

              

0,02%

SAO TOME E PRINCIPE

19.047,00 

              

0,02%

ILHAS CAIM

AO

18.550,00 

              

0,02%

ESLO

VENIA

17.835,00 

              

0,02%

LITUANIA

14.943,00 

              

0,02%

COSTA DO M

ARFIM

14.731,00 

              

0,02%

CHILE

13.634,00 

              

0,02%

GUATEMALA

9.306,00 

                

0,01%

TUNISIA

8.663,00 

                

0,01%

ARGENTINA

8.303,00 

                

0,01%

TERRITORIO PALESTINO OCUPADO

8.261,00 

                

0,01%

GUINE‐BISSAU

8.017,00 

                

0,01%

BERMUDAS

7.226,00 

                

0,01%

BOSNIA‐HERZEGOVINA

7.050,00 

                

0,01%

GABAO

5.870,00 

                

0,01%

SAO M

ARINO

4.359,00 

                

0,01%

GANA

3.450,00 

                

0,00%

MACAU

2.080,00 

                

0,00%

CROACIA

1.627,00 

                

0,00%

SERVIA

818,00 

                  

0,00%

MALI

298,00 

                  

0,00%

GUINE EQUATORIAL

2,00 

                     

0,00%

Total

86.781.192,00 

         

PAÍS

VALO

R ‐ EUROS

%

FRANCA

16.467.659,00 

         

18,98%

CHINA

14.999.783,00 

         

17,28%

ESPANHA

8.910.721,00 

           

10,27%

ARABIA SAUDITA

8.099.291,00 

           

9,33%

REINO UNIDO

5.162.248,00 

           

5,95%

ALEMANHA

4.460.206,00 

           

5,14%

ESTADOS UNIDOS

3.479.513,00 

           

4,01%

ANGOLA

2.936.103,00 

           

3,38%

PAISES BAIXOS

2.850.358,00 

           

3,28%

BELG

ICA

2.433.807,00 

           

2,80%

ITALIA

1.792.588,00 

           

2,07%

MARROCOS

1.457.250,00 

           

1,68%

SUECIA

1.436.548,00 

           

1,66%

DINAMARCA

1.359.473,00 

           

1,57%

SUICA

915.375,00 

             

1,05%

LIBANO

624.879,00 

             

0,72%

JAPAO

617.595,00 

             

0,71%

AUSTRIA

604.301,00 

             

0,70%

HONG‐KONG

555.196,00 

             

0,64%

BRASIL

544.930,00 

             

0,63%

EMIRATOS ARABES UNIDOS411.539,00 

             

0,47%

SINGAPURA

403.383,00 

             

0,46%

COREIA DO SUL

352.474,00 

             

0,41%

ISRAEL

329.379,00 

             

0,38%

LUXEMBURGO

323.981,00 

             

0,37%

INDIA

315.087,00 

             

0,36%

CANADA

313.278,00 

             

0,36%

REPUBLICA DOMINICANA

311.736,00 

             

0,36%

KUWAIT

271.720,00 

             

0,31%

IRLANDA

262.634,00 

             

0,30%

ARGELIA

259.238,00 

             

0,30%

TAIW

AN

246.353,00 

             

0,28%

MOCAMBIQUE

232.472,00 

             

0,27%

POLO

NIA

218.088,00 

             

0,25%

SENEGAL

216.323,00 

             

0,25%

AUSTRALIA

188.773,00 

             

0,22%

CABO VERDE

158.844,00 

             

0,18%

NORUEGA

144.835,00 

             

0,17%

REPUBLICA CHECA

144.109,00 

             

0,17%

TAILANDIA

143.636,00 

             

0,17%

MEXICO

143.200,00 

             

0,17%

GRECIA

108.148,00 

             

0,12%

CATAR

90.643,00 

              

0,10%

TURQUIA

88.985,00 

              

0,10%

PANAMA

88.424,00 

              

0,10%

RUSSIA

86.868,00 

              

0,10%

COSTA RICA

83.009,00 

              

0,10%

FINLANDIA

77.072,00 

              

0,09%

COLO

MBIA

70.931,00 

              

0,08%

AFRICA DO SUL

63.909,00 

              

0,07%

LIBIA

63.331,00 

              

0,07%

INDONESIA

63.061,00 

              

0,07%

FILIPINAS

60.865,00 

              

0,07%

CHIPRE

55.011,00 

              

0,06%

HUNGRIA

48.357,00 

              

0,06%

GUINE

45.687,00 

              

0,05%

ESLO

VAQUIA

44.658,00 

              

0,05%

BAREM

44.588,00 

              

0,05%

VENEZUELA

43.659,00 

              

0,05%

NIGERIA

41.502,00 

              

0,05%

BANGLADESH

34.643,00 

              

0,04%

EGIPTO

30.505,00 

              

0,04%

BARBADOS

29.479,00 

              

0,03%

BULG

ARIA

26.334,00 

              

0,03%

ESTONIA

25.969,00 

              

0,03%

MALTA

25.096,00 

              

0,03%

ROMENIA

24.231,00 

              

0,03%

URUGUAI

22.861,00 

              

0,03%

JORDANIA

20.390,00 

              

0,02%

SAO TOME E PRINCIPE

19.047,00 

              

0,02%

ILHAS CAIM

AO

18.550,00 

              

0,02%

ESLO

VENIA

17.835,00 

              

0,02%

LITUANIA

14.943,00 

              

0,02%

COSTA DO M

ARFIM

14.731,00 

              

0,02%

CHILE

13.634,00 

              

0,02%

GUATEMALA

9.306,00 

                

0,01%

TUNISIA

8.663,00 

                

0,01%

ARGENTINA

8.303,00 

                

0,01%

TERRITORIO PALESTINO OCUPADO

8.261,00 

                

0,01%

GUINE‐BISSAU

8.017,00 

                

0,01%

BERMUDAS

7.226,00 

                

0,01%

BOSNIA‐HERZEGOVINA

7.050,00 

                

0,01%

GABAO

5.870,00 

                

0,01%

SAO M

ARINO

4.359,00 

                

0,01%

GANA

3.450,00 

                

0,00%

MACAU

2.080,00 

                

0,00%

CROACIA

1.627,00 

                

0,00%

SERVIA

818,00 

                  

0,00%

MALI

298,00 

                  

0,00%

GUINE EQUATORIAL

2,00 

                     

0,00%

Total

86.781.192,00 

         

Exportações Portuguesas em 2012

Notícias

Companies

Page 49: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

47ROCHAS & EQUIPAMENTOS

GPA Instala-se na Zona Centro

Pedreiras Carnes de DiosesJoaquín Bérchez apresenta-nos um livro de foto-grafia onde as pedreiras e as pedras do Alentejo, através da sua lente, se despem do cotidiano e se revelam mágicas. Provando assim que a natureza trabalhada pelo homem não deixa de ser bruta e bela. Um prémio para as muitas empresas e insti-tuições que apoiaram esta obra.

Para mais informações e pedidos contactar a Câ-mara Municipal de Vila Viçosa.

A empresa GPA – Comércio e Manutenção Industrial, mu-dou a sua sede numa manobra estratégica de se localizar nas proximidades do mais rentável polo extrativo em Portugal.

João Garrido, gerente da em-presa, explica que o rápido crescimento da empresa se deve à qualidade do serviço de assistência, aliada a uma vasta gama de produtos. A GPA co-mercializa e dá assistência ,en-tre outras marca, equipamen-tos e ferramentas: Pellegrini, Fantini, Husqvarna, Diamante Boart, Kaeser Compressores, entre outras.

A nova sede está situada no IC2, Km 98, Ataíja de Cima, 2460-713 Alcobaça.

Page 50: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS48

Este é um equipamento de dois fios diamantados independentes, que permite efetuar dois cortes paralelos independentes em si-multâneo. Pode ser usado tanto para desmonte de um bloco como

produção de chapa. As espessuras variam entre os 2,1 cm e os 60,1 cm.

A estrutura tem duas colunas de aço com guias para os carris, que funcionam em recirculação de bolas, impulsionada por uma variável.

O movimento de corte é produzido por um motor eléctrico através de um inversor que admite um ajuste na velocidade de corte entre os o e 40m/s.A máquina é controlada por PLC que automatica-mente modifica os cortes das chapas para as dife-rentes espessura desejadas.

A “Double Top Polywire Family” foi criada para solu-cionar todas as necessidades com o máximo de auto-matismo e exatidão. Para mais informações contactar a GPA - Comércio e Manutenção Industrial através do tel.: 262582143 ou do email: [email protected]

Notícias

Companies

-Equipamentos-

DOUBLE TOPPolywire Family

Page 51: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

PUB

Agente em Portugal:

IC2, Km 98 | Ataíja de Cima | 2460-713 Alcobaça | Portugal  

t: +351 262 582 143f: +351 262 582 146e: [email protected]

Comércio e Manutenção Industrial, Lda.

Page 52: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS50

O panorama que os clientes OEM en-frentam atualmente exige, cada vez mais, um aumento de produtividade das suas máquinas face às da concor-rência, a redução do “time-to-market” dos novos modelos, a sua otimização, bem como uma maior facilidade de atualização e correspondência às normas internacionais, tendo sempre como base uma assistência rápida a nível mundial.

“Os clientes finais exigem que as novas máquinas sejam flexíveis, fiáveis, altamente produtivas, dis-poníveis, eficientes a nível energético, seguras e facilmente integráveis num processo já existente”, afirma Rui Monteiro da Sch-neider Electric Portugal.Tendo em conta toda esta especificidade, a Schneider Electric desenvolveu o con-ceito Machine StruxureTM, na qual se inclui a nova ofer-ta FlexControl, constituída por um conjunto de equipa-mentos e ferramentas que responde, na totalidade, às necessidades de desenvolvi-mento de negócio dos novos OEM: Autómatos Programá-veis, Variadores de Velocida-de, Consolas HMI, Controla-

dores de Eixos e Servoacionamentos.

Todos estes segmentos são “inteli-gentes”, conseguindo assim, garan-tir maior flexibilidade originada pela distribuição do controlo, sendo igual-mente programados pelo mesmo sof-tware: SoMachine. Paralelamente, foi constituído um conjunto de arquite-turas testadas, validadas e documen-

tadas (TVDA), com o objetivo de minimizar o tempo de projeto e o “time to market” de novas máquinas.

Com esta nova gama FlexControl, é possível ter uma visão sistémica da máquina, contrariando o tradicional conceito do conjunto de equipamen-

tos com um controlo cen-tralizado, sujeito a todas as limitações implícitas a este modelo. A flexibilidade permitida por um sistema de inteligência distribuída disponibiliza uma panóplia de opções quase inesgotá-vel, resultando numa oti-mização de projeto. Recor-rendo a um único software de programação, esta gama permite a poupança de re-cursos e garante a inte-gração funcional de toda a aplicação.

-Tecnologias-

Schneider Electricreinventa a máquina com a sua nova arquitetura

Notícias

Companies

Page 53: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

51ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Page 54: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS52

Entrevista

Companies

Tal como a grande maioria das empresas portugue-sas de rocha ornamental, a Mocamar é uma empresa familiar. Fundada por Adelino da Conceição Antunes, que conta com o apoio do seu filho Miguel Antunes e da sua filha Margarida Antunes. Estes constituem a espinha dorsal de uma das bem sucedidas empre-sas do setor. Que sem agentes, tratam de bem rece-ber quem os visita e apostam na qualidade no seu produto e no diálogo fornecedor-cliente e cliente--fornecedor.

Nesta edição fomos visitar a empresa e comprová-mos que o sucesso não se deve apenas a um dos me-lhores calcários disponíveis em Portugal. Com uma

comercialização direcionada quase na sua totalidade para a exportação. Os produtos variam entre o bloco e produto acabado, este se necessário, atinge uma produção diária de 600 m2. Equipada para forne-cer chapas, ladrilho, fachada ou peças por medida. A empresa só transforma por encomenda, devido ao alto valor do material.

Em conversa à nossa revista Miguel Antunes, expli-cou-nos um pouco melhor o funcionamento e o es-pírito empresarial da Mocamar.

-Empresas-

Mocamar, Garantia de Qualidade

A Mocamar é hoje

sinónimo de Moca Creme em todo o mundo. Este

apreciado material, permitiu à empresa ser um

destino de eleição para quem deseja calcário de

primeira.

Page 55: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

53ROCHAS & EQUIPAMENTOS

R&E – Quais são os principais mercados para a Mocamar?M.A. – A China é o nosso prin-cipal mercado, todavia as expor-tações da Mocamar abrangem mercados como a Coreia do Sul, Austrália, Indonésia, Inglaterra, França, Itália, Holanda, Bélgica e mais recentemente o Brasil.

R&E – Porque só recentemente o Brasil?M.A. - O Brasil é um mercado que quer qualidade, com o au-mento do poder de compra e subida do valor moeda, estabe-leceram-se as condições para a aquisição de um material como o nosso.

O Moca Creme pelas suas carac-terísticas especificas é um calcá-rio que apresenta uma vivacida-de fora do comum que combina muito bem com os granitos bra-sileiros, beneficiando ambas as pedras.

R&E – O material é exportado em bloco?M.A. – Não. Para o empresário brasileiro não compensa comprar blocos. Exportamos a pedra em chapa.

R&E – Com tanto mercado, au-mentaram a produção de extra-ção na pedreira?M.A. - A produção de blocos tem se mantido inalterada nos 500 m3 mês. Todavia devido aos altos critérios de seleção, apenas 150 m3 são automaticamente comer-cializados. O que nos incumbe a ter um parque de blocos acima dos 5.000 m3. É política da nossa empresa seguir sempre as regras

Page 56: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

ROCHAS & EQUIPAMENTOS54

Entrevista

Companies

ambientais, já demos inicio à recuperação paisagís-tica de três hectares e vamos progredindo assim que atingimos a cota em que o material já não é ven-dável.

R&E – Como analisa as atuais condições políticas e económicas como empresa exportadora?M.A. - Nós como exportadores somos aqueles que mais trazemos dividendos para Portugal e como tal devíamos reivindicar mais apoios à exportação. A nossa política é rentabilizar o que temos e não criar mais entidades ou burocracias.

O governo tem que compreender que quanto mais condições nos der para exportar, mais o país ganha.Com IVA a 23%, IRC,IRS e pagamentos por conta, andamos até ao mês de Maio a trabalhar para o Estado. Se querem que as empresas continuem a existir para pagar impostos têm que nos apoiar e dar condições. Ora na volta temos uma greve nos transportes, não temos uma via rápida que nos leve a Rio Maior ou Santarém. O Porto de Sines preju-dica-nos, pois está entregue a uma entidade, logo não temos alternativa no mesmo porto ás condi-ções propostas por esta empresa.

Page 57: Revista Rochas & Equipamentos N.º105

55ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Todos estes casos levam-me a crer que o país é mal gerido, oprimindo as empresas que são o motor deste país.

R&E – E o aumento dos combustíveis?M.A. - O aumento dos combustíveis foi uma situ-ação por nós prevista. A empresa apostou em equi-pamentos modernos e de baixo consumo. Tecnologia e mão de obra especializada é a nossa aposta para o aumento de produção e diminuição na fatura ener-gética.

R&E – Pediram algum apoio para estes equipamentos?M.A. - Não, pois é um processo moroso e burocrático. Preferimos adquirir os equipamentos diretamente e be-neficiar na redução energética e aumento de produção.

R&E – Qual o futuro da Mocamar?M.A. - O nosso espírito é empreendedor, mas por mais que queiramos crescer, o futuro é de ponderação e subsistência. Pois atravessamos uma crise mundial. Se queremos honrar os nossos compromissos temos que ser conscientes e não entrar em grande investi-mentos numa altura que o mercado diz o contrario.

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Atingiram há já algum tempo alta proeminência no nosso SECTOR a China, a Índia, o Irão e a Turquia tendo alcançado em 2007 os seguintes volumes ex-tractivos úteis, respectivamente, em toneladas: 26,5 milhões; 13 milhões; 11 milhões; 8 milhões, deixan-do muito atrás a Itália (7,75 milhões), a Espanha (6 milhões) e o Brasil (5,75 milhões).

Em termos de intercâmbio, em 2007, presenciaram--se em termos globais as seguintes expedições, em toneladas: China, 11 533 milhares; Índia, 5 571 mi-lhares; Turquia, 4 736 milhares; Irão 757 milhares. Em matéria de aprovisionamento, destes gigantes pétreos decorativos, apenas a China atinge uma ex-pressão relevante, com 7,245 milhões de toneladas em 2007, cabendo aos calcários em bruto 4,476 mi-lhões, às pedras siliciosas 2,667 milhões, e restando verdadeiras insignificâncias à pedra de calçada (4 mil toneladas), aos artefactos calcários e siliciosos (Código 68.02, com 95 mil toneladas) e à ardósia trabalhada (3 mil toneladas). Assim sendo no Import Chinês de 2007 observaram-se altas quotas quanti-tativas apenas em matéria-prima em bruto, aos ní-veis de 61,8% no material carbonático e de 36,8% nos blocos silicatados, restando para o produto em obra a ninharia de 1,4%, confirmando a esmagadora preponderância da aquisição de pedra em bruto para ulterior processamento e reexportação.

No último ano o Import pétreo restringiu-se, em mi-lhares de toneladas, a 269 na Índia, 342 na Turquia e apenas 23 no Irão, que privilegia em absoluto a rocha pátria.

Os preços médios do Export chinês em 2007 conti-nuam a ser muito inferiores aos dos anos noventa e, sobretudo, aos da principal concorrência, mas no campo dos artefactos, estrutura fundamental da res-pectiva distribuição, sobrevém já em 2004 a inversão da tendência redutiva inaugurada em 1996; no úl-timo quadriénio, a recuperação ascendeu a 33,7%, com uma cotação que atingiu 12,77 Euros por metro quadrado equivalente, deixando para trás a meta de 9,55 Euros.

As proveniências líticas chinesas rondam uma cen-tena, com presenças não marginais de países como a Indonésia, a Namíbia (o gabro), Angola, o Vietname, a Mongólia e mesmo Portugal, sublinhando como nesta modalidade de mercado de pedra em bruto existem potencialidades de enorme interesse, com benefício para todos.

Contudo a maior grandeza da China, não mais tigre mas autentico dragão, reconhece-se na sua grandio-sa exportação de artefactos (Código 68.02, com a quota de 84,8% do total expedido), em especial para os mercados contíguos da Coreia do Sul e do Japão, que quase se converteram em autêntica exclusivi-dade, com prejuízo para os fornecedores europeus.

O novo tigre asiático, embora a apreciável distância da China, afirma-se como segundo produtor pétreo decorativo mundial e hoje primeiro exportador de rocha siliciosa: a Índia. Esta imensa pátria acabou por concretizar a saudável política de gradual e pro-gressiva liberalização do Import também no campo calcário, com aprovisionamentos em 2007 perfazen-

-Mercados-

Grandes Protagonistas Asiáticos

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do 149 mil toneladas, com uma quota de 55,4% do total adquirido, mas com proveniência maioritária da China, através da intermediação de Hong-Kong, ampliando o leque de disponibilidade.

A estrutura de suporte da indústria lítica decorati-va indiana, de qualquer maneira, reside no forne-cimento internacional de matéria-prima siliciosa, atingindo em 2007, na sequência de avanços an-teriores, a alta meta de 3,773 milhões de tonela-das, representando 67,7% da exportação global, seguindo-se em importância os artefactos (Código 68.02), com 1,023 milhões de toneladas, atingindo a quota de 18,36%.

Como mercado preponderante surge o norte-ame-ricano, com 31,7% do volume expedido e 40,7% do valor, seguindo-se os Emirados Árabes, o Reino Uni-do, a Alemanha e a Espanha, enquanto as vendas de pedra em bruto vêm sendo dirigidas sobretudo para a China, a Itália e em menor escala para o Reino Unido, com pouca vocação transformadora.

Entre as nações asiáticas em forte desenvolvimen-to, importa referir também a Formosa, detentora da mais alta capacidade de serragem de rochas “per ca-pita” após a europeia, e logrando um alto volume de importação pétrea, sobretudo em bruto, da ordem de 1,6 milhões de toneladas em 2007, proveniente principalmente da China e da Índia.

Merece alusão também o Irão, até agora voltado pri-mordialmente para a satisfação do seu mercado do-méstico, mas beneficiando já de uma valiosa procura por parte da China, que em 2007 absorveu cerca de 450 mil toneladas de calcários em bruto, implicando a alta quota de 78,8% do total abrangido pela posi-ção pautal 25.15.

Para finalizar a abordagem asiática, vejamos em li-nhas gerais o comportamento da Turquia, que nos últimos vinte anos, ultrapassando a impensável ace-leração mundial do nosso SECTOR, exibiu um cresci-mento sem precedentes, verdadeiramente exponen-cial.

Em 2007 o valor da exportação otomana ascendeu a cerca de 905 milhões de Euros, auferindo o espanto-so aumento de 37 vezes em relação ao apuramento de 1991, quando as exportações para o estrangeiro renderam apenas um pouco acima de 24 milhões de Euros.

Por sua vez, o valor médio por unidade de produto, ainda que conhecendo oscilações difusas manteve-se substancialmente estacionário, o que constitui um fei-to notável, dado o extraordinário desenvolvimento das quantidades expedidas, alicerçado em reservas geológi-cas muito valiosas em qualidade e em quantidade, so-bretudo de mármore e de travertino, e beneficiando em alto grau da poderosa dinâmica da procura mundial.

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O destino quantitativamente mais importante é o chinês, por efeito das expedições de blocos esqua-drejados; em 2007 o volume de entregas otomanas à China chegou a 1,4 milhões de toneladas, com um aumento de 41,2% em relação ao apuramento de 2006, que resultou entre os mais altos, superado apenas nos casos da Itália e da França, relativos a fornecimentos muito inferiores.

Com efeito, a China absorveu 28,8% da exportação lítica turca em quantidade, mas 17,4% daquela em valor, onde surge largamente superada pelos E.U.A. que não obstante uma ligeira queda no confronto com o dado de 2006, adquiriram produtos acima de 2825 milhões de Euros, representando cerca de um terço da totalidade otomana.

Convém frisar que o sector pétreo decorativo turco encontrou destacados suportes nas grandes con-quistas da ciência, da técnica e da tecnologia, mas também nas superiores atenções promocionais, que se traduzem em diferentes e bem organizadas in-tervenções dos respectivos industriais nas maiores feiras estrangeiras e na proliferação das iniciativas domésticas, contando com três relevantes manifes-tações anuais.

A EXPANSÃO DAS UTILIZAÇÕES PÉTREAS

Num sector como o pétreo decorativo, que a nível dos artefactos produz quase exclusivamente por en-comenda (exceptuam-se volumes reduzidos de peças modulares, e em particular de artigos de pavimento com medidas unificadas), em franco contraste com aqueles que fabricam essencialmente para armazém, a evolução das utilizações não se diferencia de modo significativo da referente às produções, com volumes globais de emprego que tendem a coincidir com os dos artefactos saídos das unidades de transformação.Nos vértices da escala das utilizações não se en-contram somente os países cimeiros nos domínios extractivo e de processamento, mas também os maiores aplicadores: dentre os cinco maiores, três pertencem ao primeiro grupo (China, Índia e Itália), e dois ao segundo (E.U.A. e Coreia do Sul); estes exer-cem ampla preponderância.

Não obstante um impacto necessariamente dife-renciado à luz das potencialidades demográficas, da actividade edificadora e do rendimento “per capita”, na grande maioria do casos as utilizações líticas au-mentaram, em especial no confronto do longo prazo.

Nos derradeiros sete anos, a utilização pétrea deco-rativa mundial saltou de 710 milhões de metros qua-drados, em 2001, para 1 130 milhões em 2007, com um crescimento global da ordem de 60%, enquanto em relação ao dado de 2006 ascendeu a 11,6%, o que constitui um evento excepcional.

Os progressos mais acentuados e consistentes em números absolutos verificam-se na China e nos E.U.América, que não é por acaso que figuram nos dois primeiros postos.Em termos relativos a expan-são mais forte no longo prazo ocorreu no Reino Uni-do, no Brasil, na Coreia do Sul e na Índia. Em contra--tendência figuram a Alemanha e o Japão.

No curto prazo, à parte os aumentos superiores à média observados na China, na Turquia e na Coreia do Sul, não são poucos os povos que em 2007 conse-guiram confirmar as quotas do exercício preceden-te. Reduções significativas verificaram-se na Arábia Saudita e na Formosa e em menor escala em diversos países europeus, tais como os tradicionais maiores do Oeste: Itália, Espanha, França e Portugal, onde a queda é pequena, oscilando apenas entre 1% e 4%.

À semelhança do que acontece aos níveis da produ-ção e do intercâmbio, também no campo das utili-zações surgem taxas relevantes de concentração, de resto já usuais.

De facto, os primeiros dez países, entre os quais quatro asiáticos, quatro europeus e dois americanos, exprimem 56% do total, com uma incidência pouco inferior à de 2001, quando a quota global atingiu 57,2%, evidenciando essa primazia.A evolução das quotas de emprego apresentou-se bastante aleatória e diversificada: nos últimos sete anos, foram somente três os povos que acusaram uma variação positiva superior a um ponto percen-tual – China, E.U.América e Índia –, e cinco aqueles que evidenciaram análoga variação negativa, Itália, Espanha, Alemanha, França e Japão.

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Um parâmetro importante de avaliação consiste no “ratio” de utilização “per capita”, que no perío-do em exame vem saltando de modo regular de um ano para o outro, crescendo dos 11,7 metros qua-drados por cem habitantes contabilizados em 2001 para 18,4 em 2007, com uma ascensão média anual acima de um ponto, o que representa um enorme sucesso.

Nesta escala muitas posições surgem invertidas, fi-gurando na retaguarda a China, a Índia e o Brasil, enquanto no topo aparecem, por ordem decrescente de importância: Bélgica, Suíça, Grécia, Portugal, Es-panha e Itália, que beneficiam de um uso superior a um metro quadrado por habitante, “ratio” que no contexto extra-europeu apenas surge nos caso da Coreia do Sul e da Formosa, uma importando e outra transformando.

Níveis bastante mais baixos de emprego unitário encontram-se paradoxalmente em nações indus-triais altamente desenvolvidas, como a Alemanha, a França, o Reino Unido, os E.U.América e o Japão,

comprovando uma reduzida “cultura de pedra”, e su-blinhando a premente necessidade de estudar, pre-parar e levar a cabo adequadas, objectivas e eficazes acções promocionais a cargo dos principais países produtores de artefactos pétreos decorativos, à se-melhança do que aconteceu na Bélgica, cujo sucesso específico se traduziu no amplo salto, em cinco anos, do sexto para o primeiro lugar.

Se o ano 2006 se caracterizou pela conquista de uma meta histórica de mil milhões de metros quadrados, o ano de 2007 pode gloriar-se de uma excelente consolidação de tal resultado, vindo lançar as bases de ulterior expansão, especialmente nas economias maduras – atrás apontadas – caracterizadas por mo-destos níveis de utilização unitária.

No domínio da matéria-prima, ao contrário do que sucede com os artefactos, já se torna necessário praticar políticas de armazenagem, sempre que se prevejam subidas acentuadas dos custos a curto e médio prazo, variações anormais dos câmbios, e di-ficuldades de outra natureza, mais ou menos pre-

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visíveis, como as respeitantes às relações com as organizações sindicais ou com a gestão das infra--estruturas.

A este respeito, contudo, não parece que os depósitos de blocos esquadrejados e de chapa serrada venham sendo objecto de incrementos apreciáveis; pelo con-trário, prevaleceu a tendência para reduzir os mon-tantes de capital imobilizado e daí também os encar-gos financeiros acarretados pela armazenagem.

Numa conjuntura como a actual, caracterizada por um notável crescimento de procura mundial, a cria-ção de reservas destinadas a armazém não se afigura fácil, especialmente no caso de rochas muito pro-curadas pelos principais mercados de utilização, e em particular quando estão em causa as colorações vivas, muito apreciadas.

Apesar da enorme diversidade dos gostos e das pre-ferências dos utilizadores, a tendência da expansão permite afirmar que existe uma convergência de fundo no que respeita à valorização das caracterís-ticas tecnológicas, cromáticas, artísticas e estéticas do produto pétreo, e o reconhecimento da sua ap-tidão e capacidade para desencadear ou potenciar nalguns países, sobretudo no Terceiro Mundo, só-lidas estratégias de desenvolvimento económico, e para valorizar os ambientes e deste modo engrande-cer a qualidade de vida.

PROMOÇÃO E SERVIÇOS

O Sector das ROCHAS ORNAMENTAIS, ao longo da última década, conseguiu um desenvolvimento im-previsível, mercê da convergência de diversos fac-tores positivos, entre os quais se devem recordar, como atrás de referiu, as espantosas conquistas da ciência, da técnica e da tecnologia, a melhoria das infra-estruturas, o avanço do profissionalismo e os fortes progressos da comunicação, não obstante a frequente escassez de recursos financeiros para a modernização industrial ou para novas iniciativas mais eficazes, e a impetuosa concorrência dos mate-riais alternativos, sobretudo o mosaico cerâmico e o grés porcelanado.

Provavelmente, os resultados teriam sido ainda mais favoráveis, se fosse possível contar com melhores, funcionais e objectivos instrumentos de documenta-ção e de informação promocional: pode parecer um paradoxo, mas neste campo, não obstante algumas recentes iniciativas de bom impacto a nível indivi-dual, mas de reduzido efeito global, à escala de uma nação, persistem ainda hoje carências muito signi-ficativas.

Em diversos países, a que atrás se aludiu, alguns dos quais bastantes desenvolvidos, a utilização de arte-factos pétreos decorativos “per capita” encontra-se ainda bem longe de níveis satisfatórios, mas a pro-moção continua insuficiente, isolada e episódica.

Com efeito, falta ainda no mundo pétreo decorati-vo uma consciência sistemática das oportunidades ligadas à informação, à comunicação e à promoção comercial. Há, também, carências, na organização e na gestão comercial: muitas propostas de “joint--venture”, isto é, associação de empresas para di-namização da indústria, delineadas em encontros especiais entre operadores do Oriente e sujeitos de países em vias de desenvolvimento, especialmente da África subsariana, não tiveram seguimento.

Por outro lado, o sector continua a beneficiar de uma relação competitiva com a concorrência, e em pri-meiro lugar com a criada pelo mosaico cerâmico e com o grés porcelanado, que no plano quantitativo se apresenta certamente como a mais aguerrida; já há alguns anos, a relação produtiva estabilizou na proporção de um para sete, com uma taxa de desen-volvimento que, apesar das citadas carências pro-mocionais, superou o coeficiente do mosaico já em 2003, com uma recuperação razoável em relação aos anos de maior divergência.

As perspectivas de desenvolvimento formuladas pela extrapolação das séries históricas, fundamentadas na explosão demográfica mundial e nas previsões de ex-pansão da indústria edificadora, continuam a apresen-tar-se amplas, sendo ainda incitadas pelo sólido realis-mo das previsões feitas até ao momento presente.

Em 2025, segundo as previsões da ONU, a população mundial poderá atingir os nove mil milhões de habi-

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tantes, e as estimativas para a produção pétrea de-corativa global apontam para a meta de 300 milhões de toneladas úteis, conduzindo a mais de cinco mil milhões de metros quadrados equivalentes; trata-se de um volume particularmente sugestivo, mas no entanto ainda inferior ao actual da cerâmica.

Por seu lado, o intercâmbio apresenta-se apto para pular até 3,3 mil milhões de metros quadrados equi-valentes, com um crescimento certamente superior ao da produção. Não são metas absurdas, mas pres-supõem adequadas e prontas soluções para os pro-blemas de fundo, que pressupõem e exigem elevados recursos financeiros para possibilitar e garantir os imprescindíveis investimentos em estruturas e infra--estruturas, a resolução da difícil causa dos resíduos, que há muito tempo aguardam objectivo estudo, va-lorização e aproveitamento.

Um contributo importante para o desenvolvimento já alcançado e para o futuro fica a dever-se certa-mente aos Serviços, com relevância decisiva o ramo dos transportes rodoviários, marítimos e ferroviários.O mundo das expedições surge hoje facilitado pela difusão dos meios telemáticos. A qualificação pro-fissional é hoje um pressuposto essencial para tirar o melhor proveito do equipamento automatizado e computorizado.

Na área dos Serviços podem colocar-se também as feiras e os certames, que assumem um papel decisivo nas actividades de promoção, quer da pedra, quer das máquinas.

Esta adequação estratégica está ainda longe de se encontrar realizada e muito menos completada, mesmo nos países com maior vocação sectorial. É vi-tal que se tome consciência do papel desempenhado por tais oportunidades na construção de um sector económico de relevância estratégica, como deve ser o pétreo ornamental.

VALORES COMPETITIVOS

O mundo pétreo decorativo, face a um intercâmbio que em 2007 ultrapassou 46 milhões de toneladas e pe-rante uma produção capaz de alcançar novos máximos

de ano para ano, deu origem a movimentos valorativos que por sua vez cresceram mais rapidamente que as quantidades à luz de um comportamento particular-mente encorajador dos preços.Neste contexto, foi atingido em 2007 um outro resulta-do particularmente significativo, que conduziu à supe-ração de uma meta de relevo: 11 mil milhões de Euros.

Ao nível da exportação, foram seis as nações que em 2007, mercê de expedições individuais de valor aci-ma do milhar de milhão de Euros, deram um contri-buto decisivo ao desenvolvimento das trocas: China, Itália, Índia, Espanha, Turquia e Brasil, perfazendo 72% do total.

Deste modo se confirma de forma muito clara a presença de um alto nível de concentração dos for-necimentos pétreos internacionais, deixando pouco espaço à parte restante.

Merece salientar que o aumento global de 2007 as-cendeu a 19,7%, superior em cerca de oito pontos ao do volume, enquanto no longo prazo o valor resulta quase triplicado em relação ao de 2001, granjeando um aumento médio anual de 31,2%, o que se afigura espantoso.

O aumento do intercâmbio em valor, no confronto com o resultado de 2001, apresenta-se quase duplo do auferido pela quantidade. No capítulo das impor-tações os contributos mais destacados couberam aos E.U.América e à China, com um valor individual de aquisições em 2007 superior a um milhar de milhões de Euros, cujos aprovisionamentos representam, em conjunto, 31% do total.

O crescimento mais significativo pertence à Coreia do Sul e a outros países, sublinhando, ao contrário do que acontece na exportação, uma distribuição mais difusa, e comprovando inegavelmente uma ir-radiação tendencialmente capilar das utilizações.Onze mil milhões de Euros subentendem que o fluxo valorativo do intercâmbio pétreo decorativo equivale (em 2007) a 44 milhões de Euros por cada dia de tra-balho. Este valor evidencia o papel relevante assumi-do pelas rochas ornamentais na economia mundial.

De 1990 em diante a produção lítica decorativa

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mundial cresceu à razão de 7,5%.O intercâmbio do sector aumentou mais de nove pontos por ano, en-quanto o do sistema económico global não foi além de 4,6%.

O desenvolvimento da produção pétrea decorativa mundial nesse lapso de tempo não conheceu inter-rupções, para além das flutuações estruturais nas taxas de crescimento enquanto o correspondente do intercâmbio manifestou uma recessão, embora pequena, somente em 1998, quando a situação eco-nómica mundial foi condicionada por uma desacele-ração notavelmente mais acentuada. Tudo isto não aconteceu sem boas e fortes razões. Os números do sector das rochas decorativas traduzem valores com-petitivos. Afirmam a capacidade deste ramo económi-co em numerosos países, designadamente do Terceiro Mundo, onde existem jazidas líticas ornamentais ricas em qualidade e em quantidade. Comprovam a sua propensão para um crescimento superior à média, que reside no carácter natural do produto, nas suas prer-rogativas tecnológicas, cromáticas, artísticas e esté-ticas objectivamente únicas, exclusivas, inimitáveis e irrepetíveis, no triunfo sobre a prova do tempo, nas fortes tradições de utilização em numerosas culturas, e na capacidade para induzir preferências motivacio-nais duráveis e consolidadas.

CRESCIMENTO POSSÍVEL

A capacidade de desenvolvimento do sector das rochas ornamentais manifestou-se com renovada força propulsiva também em 2007, conduzindo à obtenção de novos máximos simultaneamente em termos de produção, de intercâmbio e de utilizações. Os resultados alcançados revelaram-se objectiva-mente extraordinários.No domínio das utilizações, onde já no ano prece-dente se atingira a meta de mil milhões de metros quadrados equivalentes produzidos e aplicados, ar-rebatou-se um aumento de 12% em relação a 2006 (1 012,3 milhões de m2), enquanto a movimentação internacional ascendeu a 46,232 milhões de tonela-das, com uma maioria cada vez mais ampla de pro-duto acabado e consequente arrecadação de valor acrescentado.

Afirma-se, por vezes, que o sector entrou numa fase de evolução regressiva, onde os conhecidos factores críticos seriam destinados a prevalecer, mas a ques-tão encontra cabal desmentido na evolução favorá-vel da conjuntura pétrea decorativa mundial, que há já bastantes anos assumiu o carácter essencial da tendência expansiva.

Este desenvolvimento não é um facto casual, fortui-to ou episódico, mas antes um fenómeno que dura há longo tempo, e abrange a maioria dos países com vocação lítica, porque as suas motivações vêm sen-do determinadas por elementos objectivos, e em pri-meiro lugar pela famosa lei da procura e da oferta, fundamento da evolução económica.

Com efeito, a persistente expansão do sector não teria podido realizar-se de modo tão significativo sem o aumento objectivo da população (já somos cerca de 6,2 mil milhões de habitantes, que precisam de casas, cada vez mais habitações), as prodigiosas conquistas da ciência, da técnica e da tecnologia – cada vez mais imprevisíveis e espantosas nos anos vindouros – o consequente incremento da produti-vidade, e o poderoso contributo da globalização dos mercados, acarretando o desenvolvimento impetu-oso das trocas e das utilizações. Um contributo não menos decisivo deve-se à maior atenção por parte dos arquitectos, dos projectistas, dos prescritores, dos “designers”, dos edificadores e dos utilizadores finais.

Alguns países como a China, a Índia, o Irão, a Tur-quia e o Brasil, podem contar com altos níveis de expansão sectorial conseguidos sem necessidade de suportes externos, beneficiando do enquadramento da actividade extraordinária e transformadora numa legislação particularmente favorável, sem pesados e estrangulantes veículos normativos como os euro-peus.

Pelo contrário, noutras nações, onde a exigên-cia de intervenções institucionais se revela mais acentuada, as quotas de mercado permanecem estacionárias, ou mesmo regressivas: tal é o caso de alguns estados da União Europeia, a começar pela Itália.

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Isto quer dizer que a intervenção governamental assume carácter de maior urgência nas economias maduras, onde se tornam absolutamente necessárias adequadas medidas de contenção de custos. Basta pensar no alto diferencial nas tarifas de fornecimen-to da energia e nas fortes incidências dos encargos indirectos sobre a mão-de-obra, onde existem varia-ções ainda mais relevantes, em parte derivadas dos atrasos na qualificação profissional.

Os ajustamentos dos preços médios, que em 2007 interessaram bastantes empresas produtoras, quer no campo pétreo ornamental, quer no seu induzi-do tecnológico, mostraram-se muito mais contidos no mundo desenvolvido, enquanto as bases de par-tida extremamente competitivas presentes noutras áreas geográficas permitiram revisões apreciáveis, acabando por assegurar resultados de gestão de har-monia com as políticas de expansão levadas a cabo na Ásia, na África e na América Latina.

No plano concreto, as intervenções públicas têm sido geralmente episódicas, enquanto o momento privado já assumiu iniciativas de bom nível em ma-

téria de tutela da qualidade, de valorização projec-tista através de adjudicações sectoriais, e da própria oferta de feiras, notavelmente fortalecida por parte das manifestações de índole científica e técnica.Falta ainda muito por fazer na concepção e no es-tudo de novas e revolucionárias iniciativas e no de-senvolvimento das já existentes, quer nos campos da extracção e do processamento, quer no âmbito dos produtos residuais.

Com o aumento acelerado da produção, quer das pedreiras quer das fábricas, o problema de arma-zenar, valorizar e aproveitar os rejeitados tornou-se um dos maiores da indústria pétrea decorativa, e requer específicas atenções, começando por distin-guir criteriosamente os conglomerados líticos dos materiais sintéticos. Os líticos são compostos em larguíssima maioria pelo elemento pétreo e o futuro aproveitamento encontra-se estreitamente ligado ao incremento do rendimento industrial através da recuperação, como já demonstraram importantes iniciativas inovadoras para a produção fabril de ar-tefactos normalizados de série empregues na edifi-cação e no arranjo urbano.

Volume útil  Volume útil saído das Metro quadrados  Indices

   ANO extraído (1000t) fábricas (1000t) equivalentes a 2cm 2007=100

(1 000 000m2)

1996 46500 27430 507,5 44,9

1997 49500 29200 540,2 47,8

1998 51000 30090 556,7 49,3

1999 54500 32155 595 52,7

2000 59650 35200 651 57,6

2001 65000 38350 709,5 62,8

2002 67500 39825 736,7 65,2

2003 75000 44250 818,6 72,5

2004 81250 47910 886,3 78,5

2005 85250 50300 930,5 82,4

2006 92750 54750 1012,3 89,6

2007 103500 61000 1129,7 100

2010 134000 79000 1461,5 129,4

2015 206000 121000 2238,5 198,1

2020 317000 187000 3459,5 306,2

2025 488000 288000 5328 471,6

PREVISÕES DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO MUNDIAL DE ROCHAS ORNAMENTAIS

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Numerosos países que até há alguns anos detinham uma relevância pétrea decorativa substancialmente marginal, começando pelo Médio Oriente, passando pelo Extremo Oriente e acabando na América Latina, participam já no desenvolvimento mundial do sector, quer nas actividades produtivas quer no intercâmbio, confirmando que este ramo económico se encontra em condições de desencadear e impulsionar proces-sos de expansão também em contextos não tradicio-nais, mercê da forte procura global.

Não deve no entanto esquecer-se nem menosprezar--se o importante papel dos mercados domésticos, não obstante a sua progressiva perda de terreno em termos relativos, continuando a representar cerca de dois quintos das utilizações mundiais e a desem-penhar um papel insubstituível, porque no campo pétreo decorativo nem todo o material, quer bruto, quer laborado, apresenta características qualitativas aptas para a exportação.

Daí resulta que a política de crescimento dos ren-dimentos não pode prescindir da respeitante ao su-porte e ao incremento dos mercados nacionais, e em primeiro lugar nos planos da comunicação, da infor-mação e da documentação promocional.

Não nos cansaremos de repetir que a pedra é um produto da natureza único, exclusivo, genuíno, ini-mitável e irrepetível, distinguindo-se pelas suas ex-cepcionais características físico-químicas e físico--mecânicas, e daí de âmbito tecnológico, cromático, artístico e estético, que lhe asseguram superior com-petitividade, confirmada por referências e tradições milenares – basta atentar nas pirâmides faraónica do vale do rio Nilo, com cerca de cinco mil anos – que nenhum material concorrente, mesmo o mais aperfeiçoado, está em condições de igualar nem de propor.

Uma forte confirmação desta prerrogativa fica a dever-se ao destacado papel assumido pela pedra

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na arquitectura e nas obras de arranjo urbano do mundo científico contemporâneo, onde tudo antes de ser aplicado é estudado com o potente micros-cópio electrónico, e embora esta constatação possa parecer repetitiva, não deixa de constituir uma in-sofismável realidade de enorme relevância, porque desarma e destrói as velhas reservas em matéria de desempenho com múltiplas finalidades.

Após o aparecimento à escala industrial das “pla-quettes” de fina espessura e de trabalhos especiais de âmbito artístico recorrendo ao controlo numérico computorizado, e uma vez alcançada a plena ma-turação de um profissionalismo de vanguarda, não existem limites à utilização da pedra em todas as aplicações possíveis desde a indústria da edificação à arte funerária, e das obras estruturais à arte plás-tica.

Uma promoção, uma comunicação e uma informa-ção que assinalem e destaquem estas especificida-des não podem ignorar as oportunidades e os valo-res autênticos que o produto da natureza coloca à disposição dos mais invulgares gostos e preferências dos utilizadores.

Para concluir, pode com sólido fundamento afirmar--se que as hipóteses de desenvolvimento futuro do

sector, a médio e longo prazo, assentam em alicerces objectivos, desde que não ocorram grandes catás-trofes naturais, como os movimentos tectónicos em Geologia, generalizados conflitos bélicos e tremen-dos fenómenos de turbulência política, económica, financeira (como a actual, iniciada nos E.U.América e depois atingindo também a União Europeia), mo-netária e social, acarretando este o flagelo do de-semprego.

Esta evolução positiva presume certamente que o mundo pétreo empresarial assuma comportamentos coerentes com a estratégia de modernização técni-ca, tecnológica e de gestão dos seus empreendimen-tos e que a vontade política seja capaz de actuar em conformidade com o papel estratégico do sector

Ocorrem, finalmente, ao lado da consolidação da as-sociação de diversos factores para realizar obra co-mum, a partilha dos objectivos, e a capacidade para colocar à disposição do sistema produtivo os meios indispensáveis para operar em tempos razoáveis, na linha do progresso industrial, comercial, económico e social.

Octávio Rabaçal MartinsEngenheiro de Minas Assessor Principal

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