segundo seminario: teoria de campos clássicos

129
Campos de calibre cl ´ assicos: Maxwell M.T. Thomaz [email protected] Instituto de F´ ısica, UFF Resumo: A partir do princ´ ıpio de m´ ınima ac ¸˜ ao reobtemos as equac ¸˜ oes de movimento cl´ assicas reescritas atrav ´ es das equac ¸˜ oes de Lagrange. Mostramos como estender esse princ´ ıpio para obter as equac ¸˜ oes de movimento dos campos cl´ assicos e o aplicamos ao caso dos campos eletromagn´ eticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desenvolver, estudaremos a noc ¸˜ ao de tensores que utilizaremos para descrever as leis de transformac ¸˜ ao da Relatividade Restrita e escrever as equac ¸˜ oes de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os campos el´ etrico e magn´ etico em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a invariˆ ancia de calibre ´ e implementada nestes campos. M.T. Thomaz (Instituto de F´ ısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CL ´ ASSICOS 1 / 36

Upload: maria-teresa-thomaz

Post on 07-Jul-2015

1.026 views

Category:

Education


0 download

DESCRIPTION

A partir do princípio de mínima ação reobtemos as equações de movimento clássicas reescritas através das equações de Lagrange. Mostramos como estender esse princípio para obter as equações de movimento dos campos clássicos e o aplicamos ao caso dos campos eletromagnéticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desenvolver, estudaremos a noção de tensores que utilizaremos para descrever as leis de transformação da Relatividade Restrita e escrever as equações de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os campos elétrico e magnético em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a invariância de calibre é implementada nestes campos. Apresentação: . Campos eletromagnéticos: equações de Maxwell . Espaço de Minkowski

TRANSCRIPT

Page 1: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos de calibre classicos: Maxwell

M.T. [email protected]

Instituto de Fısica, UFF

Resumo:A partir do princıpio de mınima ac ao reobtemos as equac oes de movimento cl assicas reescritas atrav es das equac oesde Lagrange. Mostramos como estender esse princıpio para o bter as equac oes de movimento dos campos cl assicose o aplicamos ao caso dos campos eletromagn eticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desen volver,estudaremos a noc ao de tensores que utilizaremos para descrever as leis de tra nsformac ao da Relatividade Restrita eescrever as equac oes de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os camposeletrico e magn etico em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a inv ari ancia de calibre e implementadanestes campos.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 1 / 36

Page 2: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Apresentacao:

1. Princıpio de mınima acao

2. Revisao de topicos em Matematica

3. Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

4. Espaco de Minkowski

5. Princıpio de Hamilton para campos classicos

6. Campos eletromagneticos classicos: campos de Maxwell

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 2 / 36

Page 3: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Por que precisamos de campos para descrever aNatureza?

O modulo da forca gerada por uma partıcula de massa M sobre umapartıcula teste de massa m e:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 3 / 36

Page 4: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Por que precisamos de campos para descrever aNatureza?

O modulo da forca gerada por uma partıcula de massa M sobre umapartıcula teste de massa m e:

Fgrav =Gm · M

r2,

sendo r a distancia entre as massas M e m.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 3 / 36

Page 5: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Por que precisamos de campos para descrever aNatureza?

O modulo da forca gerada por uma partıcula de massa M sobre umapartıcula teste de massa m e:

Fgrav =Gm · M

r2,

sendo r a distancia entre as massas M e m.

O modulo da forca gerada por uma carga eletrica Q sobre uma partıculateste de carga eletrica q e:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 3 / 36

Page 6: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Por que precisamos de campos para descrever aNatureza?

O modulo da forca gerada por uma partıcula de massa M sobre umapartıcula teste de massa m e:

Fgrav =Gm · M

r2,

sendo r a distancia entre as massas M e m.

O modulo da forca gerada por uma carga eletrica Q sobre uma partıculateste de carga eletrica q e:

Felet =K|q| · |Q|

r2,

onde r e a distancia entre essas partıculas.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 3 / 36

Page 7: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Por que precisamos de campos para descrever aNatureza?

O modulo da forca gerada por uma partıcula de massa M sobre umapartıcula teste de massa m e:

Fgrav =Gm · M

r2,

sendo r a distancia entre as massas M e m.

O modulo da forca gerada por uma carga eletrica Q sobre uma partıculateste de carga eletrica q e:

Felet =K|q| · |Q|

r2,

onde r e a distancia entre essas partıculas.

As constantes G e K sao diferentes.Qual a grande diferenca entre as forcaseletrica e gravitacional?

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 3 / 36

Page 8: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Por que precisamos de campos para descrever aNatureza?

O modulo da forca gerada por uma partıcula de massa M sobre umapartıcula teste de massa m e:

Fgrav =Gm · M

r2,

sendo r a distancia entre as massas M e m.

O modulo da forca gerada por uma carga eletrica Q sobre uma partıculateste de carga eletrica q e:

Felet =K|q| · |Q|

r2,

onde r e a distancia entre essas partıculas.

As constantes G e K sao diferentes.Qual a grande diferenca entre as forcaseletrica e gravitacional?

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 3 / 36

Page 9: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O sentido da forca eletrica gerada pela presenca da carga eletricaQ sobre a carga q, depende do sinal da carga q.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 4 / 36

Page 10: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O sentido da forca eletrica gerada pela presenca da carga eletricaQ sobre a carga q, depende do sinal da carga q.

Que quantidade fısica usamos de maneira que levamos emconta apenas as modificacoes no espaco pela presenca da cargaeletrica Q?

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 4 / 36

Page 11: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O sentido da forca eletrica gerada pela presenca da carga eletricaQ sobre a carga q, depende do sinal da carga q.

Que quantidade fısica usamos de maneira que levamos emconta apenas as modificacoes no espaco pela presenca da cargaeletrica Q?

Seja ~FQ→q a forca que a carga Q faz sobre a partıcula de cargaeletrica q. Definimos o campo eletrico gerado pela carga Q comsendo:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 4 / 36

Page 12: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O sentido da forca eletrica gerada pela presenca da carga eletricaQ sobre a carga q, depende do sinal da carga q.

Que quantidade fısica usamos de maneira que levamos emconta apenas as modificacoes no espaco pela presenca da cargaeletrica Q?

Seja ~FQ→q a forca que a carga Q faz sobre a partıcula de cargaeletrica q. Definimos o campo eletrico gerado pela carga Q comsendo:

~FQ→q ≡ q~E(~x, t),

onde ~E(~x, t) e o campo eletrico gerado pela carga eletrica Q, indepen-dente do valor da carga eletrica q que vai sentir a sua acao.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 4 / 36

Page 13: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos eletricos gerados por cargas eletricaspontuais:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 5 / 36

Page 14: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos eletricos gerados por cargas eletricaspontuais:

Campo eletrico gerado por uma carga eletrica positiva.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 5 / 36

Page 15: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos eletricos gerados por cargas eletricaspontuais:

Campo eletrico gerado por uma carga eletrica positiva. Campo eletrico gerado por duas cargas eletricas positivas.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 5 / 36

Page 16: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos eletricos gerados por cargas eletricaspontuais:

Campo eletrico gerado por uma carga eletrica positiva. Campo eletrico gerado por duas cargas eletricas positivas.

No campo eletrico ~E(~x, t) temos que ~x e um parametro, que representatodos os pontos do espaco

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 5 / 36

Page 17: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos eletricos gerados por cargas eletricaspontuais:

Campo eletrico gerado por uma carga eletrica positiva. Campo eletrico gerado por duas cargas eletricas positivas.

No campo eletrico ~E(~x, t) temos que ~x e um parametro, que representatodos os pontos do espaco ⇒ ~E(~x, t) e um campo.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 5 / 36

Page 18: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos eletricos gerados por cargas eletricaspontuais:

Campo eletrico gerado por uma carga eletrica positiva. Campo eletrico gerado por duas cargas eletricas positivas.

No campo eletrico ~E(~x, t) temos que ~x e um parametro, que representatodos os pontos do espaco ⇒ ~E(~x, t) e um campo.

Em cada ponto do espaco ~x temos um vetor ~E(~x, t) criado pelapresenca da carga eletrica pontual Q.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 5 / 36

Page 19: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos eletricos gerados por cargas eletricaspontuais:

Campo eletrico gerado por uma carga eletrica positiva. Campo eletrico gerado por duas cargas eletricas positivas.

No campo eletrico ~E(~x, t) temos que ~x e um parametro, que representatodos os pontos do espaco ⇒ ~E(~x, t) e um campo.

Em cada ponto do espaco ~x temos um vetor ~E(~x, t) criado pelapresenca da carga eletrica pontual Q. O que estudamos: a evolucaoe/ou acao deste vetor em cada ponto do espaco.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 5 / 36

Page 20: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

No caso geral, temos campos eletrico, ~E(~x, t), emagnetico, ~B(~x, t):

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 6 / 36

Page 21: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

No caso geral, temos campos eletrico, ~E(~x, t), emagnetico, ~B(~x, t):

Equacao de movimento de uma partıcula com carga eletrica, na presencade campos eletricos e magneticos:

md2~x(t)

dt2= e~E(~x, t) + e

~v(t)

c× ~B(~x, t),

onde c e a velocidade da luz,~x(t) e o vetor posicao onde esta a partıcula.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 6 / 36

Page 22: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

No caso geral, temos campos eletrico, ~E(~x, t), emagnetico, ~B(~x, t):

Equacao de movimento de uma partıcula com carga eletrica, na presencade campos eletricos e magneticos:

md2~x(t)

dt2= e~E(~x, t) + e

~v(t)

c× ~B(~x, t),

onde c e a velocidade da luz,~x(t) e o vetor posicao onde esta a partıcula.

Temos os campos:

~E(~x, t) :campo eletrico~B(~x, t) :campo magnetico

}

Campos eletromagneticos

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 6 / 36

Page 23: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

No caso geral, temos campos eletrico, ~E(~x, t), emagnetico, ~B(~x, t):

Equacao de movimento de uma partıcula com carga eletrica, na presencade campos eletricos e magneticos:

md2~x(t)

dt2= e~E(~x, t) + e

~v(t)

c× ~B(~x, t),

onde c e a velocidade da luz,~x(t) e o vetor posicao onde esta a partıcula.

Temos os campos:

~E(~x, t) :campo eletrico~B(~x, t) :campo magnetico

}

Campos eletromagneticos

~x e t: parametros nos campos eletromagneticos.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 6 / 36

Page 24: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Equacoes de Maxwell

Estudaremos a dinamica dos campos ~E(~x, t) e ~B(~x, t) na presenca decargas e correntes eletricas conhecidas.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 7 / 36

Page 25: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Equacoes de Maxwell

Estudaremos a dinamica dos campos ~E(~x, t) e ~B(~x, t) na presenca decargas e correntes eletricas conhecidas.

Relembrando:• ~E(~x, t) e ~B(~x, t): campos (variaveis)• ~x e t: parametros.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 7 / 36

Page 26: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Equacoes de Maxwell

Estudaremos a dinamica dos campos ~E(~x, t) e ~B(~x, t) na presenca decargas e correntes eletricas conhecidas.

Relembrando:• ~E(~x, t) e ~B(~x, t): campos (variaveis)• ~x e t: parametros.

Vamos obter as 4 equacoesde Maxwell locais a partir dassuas expressoes globais.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 7 / 36

Page 27: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Equacoes de Maxwell

Estudaremos a dinamica dos campos ~E(~x, t) e ~B(~x, t) na presenca decargas e correntes eletricas conhecidas.

Relembrando:• ~E(~x, t) e ~B(~x, t): campos (variaveis)• ~x e t: parametros.

Vamos obter as 4 equacoesde Maxwell locais a partir dassuas expressoes globais.

James Clerk Maxwell

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 7 / 36

Page 28: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Equacoes de Maxwell: eq. globais ⇒ eq. locais

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 8 / 36

Page 29: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Equacoes de Maxwell: eq. globais ⇒ eq. locais

1. Lei de Gauss do campo eletrico:∮

S

~E(~x, t) · nds = 4πQ(t)

sendo Q(t) a carga eletrica totalcontida no volume V

Q(t) =

Vd3~x ρ(~x, t),

e ρ(~x, t) e a densidade decarga eletrica em ~x no instante t.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 8 / 36

Page 30: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo eletrico como:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 9 / 36

Page 31: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo eletrico como:

S

~E(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~E(~x, t)]

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 9 / 36

Page 32: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo eletrico como:

S

~E(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~E(~x, t)]

= 4π Q(t) = 4π

Vd3~x ρ(~x, t),

sendo S a area fechada que delimita o volume V.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 9 / 36

Page 33: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo eletrico como:

S

~E(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~E(~x, t)]

= 4π Q(t) = 4π

Vd3~x ρ(~x, t),

sendo S a area fechada que delimita o volume V. Portanto:∫

Vd3~x

[

~∇ · ~E(~x, t)− 4πρ(~x, t)]

= 0.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 9 / 36

Page 34: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo eletrico como:

S

~E(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~E(~x, t)]

= 4π Q(t) = 4π

Vd3~x ρ(~x, t),

sendo S a area fechada que delimita o volume V. Portanto:∫

Vd3~x

[

~∇ · ~E(~x, t)− 4πρ(~x, t)]

= 0.

Como esta igualdade tem que ser valida para qualquer volume V, entao,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 9 / 36

Page 35: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo eletrico como:

S

~E(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~E(~x, t)]

= 4π Q(t) = 4π

Vd3~x ρ(~x, t),

sendo S a area fechada que delimita o volume V. Portanto:∫

Vd3~x

[

~∇ · ~E(~x, t)− 4πρ(~x, t)]

= 0.

Como esta igualdade tem que ser valida para qualquer volume V, entao,

~∇ · ~E(~x, t) = 4πρ(~x, t),

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 9 / 36

Page 36: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo eletrico como:

S

~E(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~E(~x, t)]

= 4π Q(t) = 4π

Vd3~x ρ(~x, t),

sendo S a area fechada que delimita o volume V. Portanto:∫

Vd3~x

[

~∇ · ~E(~x, t)− 4πρ(~x, t)]

= 0.

Como esta igualdade tem que ser valida para qualquer volume V, entao,

~∇ · ~E(~x, t) = 4πρ(~x, t),

So temos fluxo nao nulo de linhas de campo eletrico atraves de umaarea fechada que engloba ~x se temos carga eletrica neste ponto. Aslinhas de campo eletrico comecam e terminam em cargas eletricas.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 9 / 36

Page 37: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

2. Lei de Gauss do campo magnetico:

S

~B(~x, t) · nds = 0

sendo S uma superfıcie fechada.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 10 / 36

Page 38: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

2. Lei de Gauss do campo magnetico:

S

~B(~x, t) · nds = 0

sendo S uma superfıcie fechada.

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo magnetico como:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 10 / 36

Page 39: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

2. Lei de Gauss do campo magnetico:

S

~B(~x, t) · nds = 0

sendo S uma superfıcie fechada.

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo magnetico como:

S

~B(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~B(~x, t)]

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 10 / 36

Page 40: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

2. Lei de Gauss do campo magnetico:

S

~B(~x, t) · nds = 0

sendo S uma superfıcie fechada.

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo magnetico como:

S

~B(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~B(~x, t)]

= 0,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 10 / 36

Page 41: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

2. Lei de Gauss do campo magnetico:

S

~B(~x, t) · nds = 0

sendo S uma superfıcie fechada.

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo magnetico como:

S

~B(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~B(~x, t)]

= 0,

Como esta igualdade tem que ser valida para qualquer superfıciefechada S, entao,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 10 / 36

Page 42: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

2. Lei de Gauss do campo magnetico:

S

~B(~x, t) · nds = 0

sendo S uma superfıcie fechada.

O Teorema de Gauss nos permite reescrever a lei de Gauss para ocampo magnetico como:

S

~B(~x, t) · nds =

Vd3~x [~∇ · ~B(~x, t)]

= 0,

Como esta igualdade tem que ser valida para qualquer superfıciefechada S, entao,

~∇ · ~B(~x, t) = 0.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 10 / 36

Page 43: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Gauss do campo magnetico na forma local/diferencial e:

~∇ · ~B(~x, t) = 0.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 11 / 36

Page 44: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Gauss do campo magnetico na forma local/diferencial e:

~∇ · ~B(~x, t) = 0.

Obtemos que o fluxo de linhas de campo magnetico atraves dequalquer superfıcie fechada e nulo. Portanto as linhas de campomagnetico sao fechadas. Nao temos fontes de pontuais de camposmagneticos. Nao temos monopolos magneticos.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 11 / 36

Page 45: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Gauss do campo magnetico na forma local/diferencial e:

~∇ · ~B(~x, t) = 0.

Obtemos que o fluxo de linhas de campo magnetico atraves dequalquer superfıcie fechada e nulo. Portanto as linhas de campomagnetico sao fechadas. Nao temos fontes de pontuais de camposmagneticos. Nao temos monopolos magneticos.

Configuracoes de campo magnetico:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 11 / 36

Page 46: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Gauss do campo magnetico na forma local/diferencial e:

~∇ · ~B(~x, t) = 0.

Obtemos que o fluxo de linhas de campo magnetico atraves dequalquer superfıcie fechada e nulo. Portanto as linhas de campomagnetico sao fechadas. Nao temos fontes de pontuais de camposmagneticos. Nao temos monopolos magneticos.

Configuracoes de campo magnetico:

Campo magnetico gerado por um fio retilıneo.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 11 / 36

Page 47: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Gauss do campo magnetico na forma local/diferencial e:

~∇ · ~B(~x, t) = 0.

Obtemos que o fluxo de linhas de campo magnetico atraves dequalquer superfıcie fechada e nulo. Portanto as linhas de campomagnetico sao fechadas. Nao temos fontes de pontuais de camposmagneticos. Nao temos monopolos magneticos.

Configuracoes de campo magnetico:

Campo magnetico gerado por um fio retilıneo.

Varios campos magneticos gerados por correntes.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 11 / 36

Page 48: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

3. Lei de Faraday (inducao):

Γ

~E(~x, t) · dl = −1

c

d

dt

[∫

S

~B(~x, t) · nds

]

,

sendo Γ um caminho fechado eorientado. A regra da mao direita aolongo do caminho Γ determina osentido do vetor n. S e qualquer

area delimitada por contorno Γ.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 12 / 36

Page 49: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

3. Lei de Faraday (inducao):

Γ

~E(~x, t) · dl = −1

c

d

dt

[∫

S

~B(~x, t) · nds

]

,

sendo Γ um caminho fechado eorientado. A regra da mao direita aolongo do caminho Γ determina osentido do vetor n. S e qualquer

area delimitada por contorno Γ.

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de inducao deFaraday como:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 12 / 36

Page 50: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

3. Lei de Faraday (inducao):

Γ

~E(~x, t) · dl = −1

c

d

dt

[∫

S

~B(~x, t) · nds

]

,

sendo Γ um caminho fechado eorientado. A regra da mao direita aolongo do caminho Γ determina osentido do vetor n. S e qualquer

area delimitada por contorno Γ.

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de inducao deFaraday como:

Γ

~E(~x, t) · d~l =

Sds n · [~∇× ~E(~x, t)]

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 12 / 36

Page 51: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

3. Lei de Faraday (inducao):

Γ

~E(~x, t) · dl = −1

c

d

dt

[∫

S

~B(~x, t) · nds

]

,

sendo Γ um caminho fechado eorientado. A regra da mao direita aolongo do caminho Γ determina osentido do vetor n. S e qualquer

area delimitada por contorno Γ.

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de inducao deFaraday como:

Γ

~E(~x, t) · d~l =

Sds n · [~∇× ~E(~x, t)]

= −1

c

d

dt

[∫

S

~B(~x, t) · nds

]

.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 12 / 36

Page 52: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Como a igualdade

Sds n ·

[

~∇× ~E(~x, t)−1

c

∂t

(

~B(~x, t))]

= 0

tem que ser valida para qualquer superfıcie S, entao,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 13 / 36

Page 53: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Como a igualdade

Sds n ·

[

~∇× ~E(~x, t)−1

c

∂t

(

~B(~x, t))]

= 0

tem que ser valida para qualquer superfıcie S, entao,

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 13 / 36

Page 54: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Como a igualdade

Sds n ·

[

~∇× ~E(~x, t)−1

c

∂t

(

~B(~x, t))]

= 0

tem que ser valida para qualquer superfıcie S, entao,

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t.

A lei de inducao Faraday nos mostra que induzimos campo eletricoatraves da variacao de campo magnetico. Variacoes de camposmagneticos sao fontes de campos eletricos.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 13 / 36

Page 55: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

4. Lei de Ampere modificada por J.C. Maxwell:

Γ

~B(~x, t) · d~l =1

c

d

dt

[∫

S

~E(~x, t) · nds

]

+4π

c

S~(x, t) · nds,

sendo Γ um caminho fechado eorientado. A regra da mao direita aolongo do caminho Γ determina osentido do vetor n. S e qualquer

area delimitada por contorno Γ.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 14 / 36

Page 56: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

4. Lei de Ampere modificada por J.C. Maxwell:

Γ

~B(~x, t) · d~l =1

c

d

dt

[∫

S

~E(~x, t) · nds

]

+4π

c

S~(x, t) · nds,

sendo Γ um caminho fechado eorientado. A regra da mao direita aolongo do caminho Γ determina osentido do vetor n. S e qualquer

area delimitada por contorno Γ.

A relacao entre a densidade de corrente~(x, t) e a corrente I e:

S=A ~(x, t) · nds = I.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 14 / 36

Page 57: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de Amperemodificada por J.C. Maxwell como:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 15 / 36

Page 58: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de Amperemodificada por J.C. Maxwell como:

Γ

~B(~x, t) · dl =

Sds n · [~∇× ~B(~x, t)]

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 15 / 36

Page 59: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de Amperemodificada por J.C. Maxwell como:

Γ

~B(~x, t) · dl =

Sds n · [~∇× ~B(~x, t)]

=1

c

d

dt

[∫

S

~E(~x, t) · nds

]

+4π

c

S~(x, t) · nds,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 15 / 36

Page 60: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de Amperemodificada por J.C. Maxwell como:

Γ

~B(~x, t) · dl =

Sds n · [~∇× ~B(~x, t)]

=1

c

d

dt

[∫

S

~E(~x, t) · nds

]

+4π

c

S~(x, t) · nds,

Assim,∫

Sds n ·

[

~∇× ~B(~x, t)]−1

c

∂t

(

~E(~x, t))

−4π

c~(x, t)

]

= 0

A igualdade anterior tem que ser valida para qualquer superfıcie Sdelimitada pelo contorno Γ. Logo,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 15 / 36

Page 61: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

O Teorema de Stokes nos permite reescrever a lei de Amperemodificada por J.C. Maxwell como:

Γ

~B(~x, t) · dl =

Sds n · [~∇× ~B(~x, t)]

=1

c

d

dt

[∫

S

~E(~x, t) · nds

]

+4π

c

S~(x, t) · nds,

Assim,∫

Sds n ·

[

~∇× ~B(~x, t)]−1

c

∂t

(

~E(~x, t))

−4π

c~(x, t)

]

= 0

A igualdade anterior tem que ser valida para qualquer superfıcie Sdelimitada pelo contorno Γ. Logo,

~∇× ~B(~x, t) =1

c

∂~E(~x, t)

∂t︸ ︷︷ ︸

termo de correcao de Maxwell

+4π

c~(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 15 / 36

Page 62: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Ampere modificada pela corrente de deslocamento de Maxwellfica:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 16 / 36

Page 63: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Ampere modificada pela corrente de deslocamento de Maxwellfica:

~∇× ~B(~x, t) =1

c

∂~E(~x, t)

∂t+

c~(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 16 / 36

Page 64: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

A lei de Ampere modificada pela corrente de deslocamento de Maxwellfica:

~∇× ~B(~x, t) =1

c

∂~E(~x, t)

∂t+

c~(~x, t).

Esta equacao nos da que as fontes do campo magnetico sao: correntese variacoes do campo eletrico.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 16 / 36

Page 65: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

As equacoes de Maxwell

~∇ · ~E(~x, t) = 4πρ(~x, t),

~∇ · ~B(~x, t) = 0,

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t,

~∇× ~B(~x, t) =1

c

∂~E(~x, t)

∂t+

c~(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 17 / 36

Page 66: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

As equacoes de Maxwell

~∇ · ~E(~x, t) = 4πρ(~x, t),

~∇ · ~B(~x, t) = 0,

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t,

~∇× ~B(~x, t) =1

c

∂~E(~x, t)

∂t+

c~(~x, t).

A evolucao no tempo dos campos ~E(~x, t) ~B(~x, t) e governada pelas 4eqs. de Maxwell acopladas.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 17 / 36

Page 67: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

As equacoes de Maxwell

~∇ · ~E(~x, t) = 4πρ(~x, t),

~∇ · ~B(~x, t) = 0,

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t,

~∇× ~B(~x, t) =1

c

∂~E(~x, t)

∂t+

c~(~x, t).

A evolucao no tempo dos campos ~E(~x, t) ~B(~x, t) e governada pelas 4eqs. de Maxwell acopladas. Esses campos sao diferentes manifestacoesde um mesmo campo: campo eletromagnetico.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 17 / 36

Page 68: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

As equacoes de Maxwell

~∇ · ~E(~x, t) = 4πρ(~x, t),

~∇ · ~B(~x, t) = 0,

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t,

~∇× ~B(~x, t) =1

c

∂~E(~x, t)

∂t+

c~(~x, t).

A evolucao no tempo dos campos ~E(~x, t) ~B(~x, t) e governada pelas 4eqs. de Maxwell acopladas. Esses campos sao diferentes manifestacoesde um mesmo campo: campo eletromagnetico. Temos uma primeiraunificacao de campos na Natureza.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 17 / 36

Page 69: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos Eletromagneticos:

~E(~x, t)~B(~x, t)

}

⇒ 6 componentes

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 18 / 36

Page 70: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos Eletromagneticos:

~E(~x, t)~B(~x, t)

}

⇒ 6 componentes

Interpendencia dos campos eletromagneticos: ~E(~x, t) e ~B(~x, t),∮

Γ

~E(~x, t) · d~l = −1

c

d

dt

[∫

S

~B(~x, t) · nds

]

e∮

Γ

~B(~x, t) · d~l =1

c

d

dt

[∫

S

~E(~x, t) · nds

]

+4π

c

S~(~x, t) · nds

onde S e qualquer area aberta, cuja borda e a linha Γ.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 18 / 36

Page 71: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos Eletromagneticos:

~E(~x, t)~B(~x, t)

}

⇒ 6 componentes

Interpendencia dos campos eletromagneticos: ~E(~x, t) e ~B(~x, t),∮

Γ

~E(~x, t) · d~l = −1

c

d

dt

[∫

S

~B(~x, t) · nds

]

e∮

Γ

~B(~x, t) · d~l =1

c

d

dt

[∫

S

~E(~x, t) · nds

]

+4π

c

S~(~x, t) · nds

onde S e qualquer area aberta, cuja borda e a linha Γ.Nao temos 6 graus de liberdade: Porque nao trabalhar com camposcom menos graus de liberdade?

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 18 / 36

Page 72: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos Auxiliares

Lei de Gauss para o campo magnetico:~∇ · ~B(~x, t) = 0 =⇒ ~B(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t),

onde ~A(~x, t) e o potencial vetor.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 19 / 36

Page 73: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos Auxiliares

Lei de Gauss para o campo magnetico:~∇ · ~B(~x, t) = 0 =⇒ ~B(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t),

onde ~A(~x, t) e o potencial vetor.Lei de inducao de Faraday:

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t=⇒ ~∇×

(

~E(~x, t) +1

c

∂~A(~x, t)

∂t

)

= 0.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 19 / 36

Page 74: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos Auxiliares

Lei de Gauss para o campo magnetico:~∇ · ~B(~x, t) = 0 =⇒ ~B(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t),

onde ~A(~x, t) e o potencial vetor.Lei de inducao de Faraday:

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t=⇒ ~∇×

(

~E(~x, t) +1

c

∂~A(~x, t)

∂t

)

= 0.

Solucao geral:

~E(~x, t) +1

c

∂~A(~x, t)

∂t= −~∇A0(~x, t),

onde A0(~x, t) e o potencial escalar.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 19 / 36

Page 75: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campos Auxiliares

Lei de Gauss para o campo magnetico:~∇ · ~B(~x, t) = 0 =⇒ ~B(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t),

onde ~A(~x, t) e o potencial vetor.Lei de inducao de Faraday:

~∇× ~E(~x, t) = −1

c

∂~B(~x, t)

∂t=⇒ ~∇×

(

~E(~x, t) +1

c

∂~A(~x, t)

∂t

)

= 0.

Solucao geral:

~E(~x, t) +1

c

∂~A(~x, t)

∂t= −~∇A0(~x, t),

onde A0(~x, t) e o potencial escalar.Graus de liberdade: (~E(~x, t), ~B(~x, t)): 6 graus de liberdade

(A0(~x, t), ~A(~x, t)): 4 graus de liberdade.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 19 / 36

Page 76: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Lembrando:~B(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t) e ~E(~x, t) = −

1

c

∂~A(~x, t)

∂t− ~∇A0(~x, t).

Para cada conjunto de campos fısicos (~E(~x, t), ~B(~x, t)), os camposauxiliares (A0(~x, t), ~A(~x, t)) sao unicos?

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 20 / 36

Page 77: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Lembrando:~B(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t) e ~E(~x, t) = −

1

c

∂~A(~x, t)

∂t− ~∇A0(~x, t).

Para cada conjunto de campos fısicos (~E(~x, t), ~B(~x, t)), os camposauxiliares (A0(~x, t), ~A(~x, t)) sao unicos?

Como: ~∇× (~∇G(~x, t)) = 0, entao se~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t),

obtemos~∇× ~A′(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t) + ~∇× (~∇G(~x, t))

= ~∇× ~A(~x, t) = ~B(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 20 / 36

Page 78: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Lembrando:~B(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t) e ~E(~x, t) = −

1

c

∂~A(~x, t)

∂t− ~∇A0(~x, t).

Para cada conjunto de campos fısicos (~E(~x, t), ~B(~x, t)), os camposauxiliares (A0(~x, t), ~A(~x, t)) sao unicos?

Como: ~∇× (~∇G(~x, t)) = 0, entao se~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t),

obtemos~∇× ~A′(~x, t) = ~∇× ~A(~x, t) + ~∇× (~∇G(~x, t))

= ~∇× ~A(~x, t) = ~B(~x, t).

Os potenciais ~A(~x, t) e ~A′(~x, t) geram o mesmo campo magnetico!!!!!

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 20 / 36

Page 79: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campo eletrico:

~E(~x, t) = −1

c

∂~A(~x, t)

∂t− ~∇A0(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 21 / 36

Page 80: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campo eletrico:

~E(~x, t) = −1

c

∂~A(~x, t)

∂t− ~∇A0(~x, t).

Potenciais vetores ~A(~x, t) e ~A′(~x, t), onde

~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t)

nao geram o mesmo campo eletrico,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 21 / 36

Page 81: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campo eletrico:

~E(~x, t) = −1

c

∂~A(~x, t)

∂t− ~∇A0(~x, t).

Potenciais vetores ~A(~x, t) e ~A′(~x, t), onde

~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t)

nao geram o mesmo campo eletrico, a menos que simultaneamente:

A′0

(~x, t) ≡ A0(~x, t)−1

c

∂G(~x, t)

∂t.

Neste caso:

−~∇A′0

(~x, t)−1

c

∂~A′(~x, t)

∂t= −~∇A0(~x, t)−

1

c

∂~A(~x, t)

∂t

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 21 / 36

Page 82: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Campo eletrico:

~E(~x, t) = −1

c

∂~A(~x, t)

∂t− ~∇A0(~x, t).

Potenciais vetores ~A(~x, t) e ~A′(~x, t), onde

~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t)

nao geram o mesmo campo eletrico, a menos que simultaneamente:

A′0

(~x, t) ≡ A0(~x, t)−1

c

∂G(~x, t)

∂t.

Neste caso:

−~∇A′0

(~x, t)−1

c

∂~A′(~x, t)

∂t= −~∇A0(~x, t)−

1

c

∂~A(~x, t)

∂t

= ~E(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 21 / 36

Page 83: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Os potenciais (A0(~x, t), ~A(~x, t)) e (A′0

(~x, t), ~A′(~x, t)) relacionados atravesdas transformacoes de calibre:

A′0

(~x, t) ≡ A0(~x, t)−1

c

∂G(~x, t)

∂t~A′(~x, t) ≡ ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t)

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 22 / 36

Page 84: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Os potenciais (A0(~x, t), ~A(~x, t)) e (A′0

(~x, t), ~A′(~x, t)) relacionados atravesdas transformacoes de calibre:

A′0

(~x, t) ≡ A0(~x, t)−1

c

∂G(~x, t)

∂t~A′(~x, t) ≡ ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t)

geram os mesmos campos fısicos: ~E(~x, t) e ~B(~x, t).

Por que ~E(~x, t) e ~B(~x, t) sao chamados de campos fısicos?

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 22 / 36

Page 85: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Campos eletromagneticos: equacoes de Maxwell

Os potenciais (A0(~x, t), ~A(~x, t)) e (A′0

(~x, t), ~A′(~x, t)) relacionados atravesdas transformacoes de calibre:

A′0

(~x, t) ≡ A0(~x, t)−1

c

∂G(~x, t)

∂t~A′(~x, t) ≡ ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t)

geram os mesmos campos fısicos: ~E(~x, t) e ~B(~x, t).

Por que ~E(~x, t) e ~B(~x, t) sao chamados de campos fısicos?

Uma partıcula com carga eletrica, na presenca de camposeletromagneticos sente a forca de Lorentz:

md2~x(t)

dt2= e~E(~x, t) + e

~v(t)

c× ~B(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 22 / 36

Page 86: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Espaco de Minkowski

Mecanica nao-relativıstica: v ≪ c, sendo c a velocidade da luz.O tempo e o mesmo em todos os referenciais inerciais.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 23 / 36

Page 87: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Espaco de Minkowski

Mecanica nao-relativıstica: v ≪ c, sendo c a velocidade da luz.O tempo e o mesmo em todos os referenciais inerciais.

Mecanica relativıstica: v <∼ c.

Cada referencial tem o seu conjunto de reguas e relogios.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 23 / 36

Page 88: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Espaco de Minkowski

Mecanica nao-relativıstica: v ≪ c, sendo c a velocidade da luz.O tempo e o mesmo em todos os referenciais inerciais.

Mecanica relativıstica: v <∼ c.

Cada referencial tem o seu conjunto de reguas e relogios.Evento fısico: caracterizado por ~x e t.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 23 / 36

Page 89: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Espaco de Minkowski

Mecanica nao-relativıstica: v ≪ c, sendo c a velocidade da luz.O tempo e o mesmo em todos os referenciais inerciais.

Mecanica relativıstica: v <∼ c.

Cada referencial tem o seu conjunto de reguas e relogios.Evento fısico: caracterizado por ~x e t.

A velocidade das ondas eletromagneticas (luz) e c em todos osreferenciais ⇒ sistema relativıstico.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 23 / 36

Page 90: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Espaco de Minkowski

Mecanica nao-relativıstica: v ≪ c, sendo c a velocidade da luz.O tempo e o mesmo em todos os referenciais inerciais.

Mecanica relativıstica: v <∼ c.

Cada referencial tem o seu conjunto de reguas e relogios.Evento fısico: caracterizado por ~x e t.

A velocidade das ondas eletromagneticas (luz) e c em todos osreferenciais ⇒ sistema relativıstico.

H. Minkowski (1908): formalismo matematico em que o espaco e otempo formam um espaco em 4-dimensoes: quadri-vetor posicao: (ct,~x).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 23 / 36

Page 91: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplo de escalares no espaco Euclideano

vetor: e independente dos eixos coordenados escolhidos.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 24 / 36

Page 92: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplo de escalares no espaco Euclideano

vetor: e independente dos eixos coordenados escolhidos.

escalar: um numero que e o mesmo em qualquer conjunto de eixoscoordenados.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 24 / 36

Page 93: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplo de escalares no espaco Euclideano

vetor: e independente dos eixos coordenados escolhidos.

escalar: um numero que e o mesmo em qualquer conjunto de eixoscoordenados.

Exemplos:i) modulo de um vetor: |~x|

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 24 / 36

Page 94: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplo de escalares no espaco Euclideano

vetor: e independente dos eixos coordenados escolhidos.

escalar: um numero que e o mesmo em qualquer conjunto de eixoscoordenados.

Exemplos:i) modulo de um vetor: |~x|

ii) produto escalar entre dois vetores ~u e ~v

~u · ~v = |~u||~v| cosα

= uxvx + uyvy = u′

xv′x + u′

yv′y,

sendo α o angulo entre os vetores ~u e ~v.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 24 / 36

Page 95: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Transformacoes de Lorentz

x

y y’S

V

Figura 3.2

x’

S’

Relacao entre as quadri-coordenadas de um mesmo evento, escritasem dois referenciais inerciais que possuem movimento relativo ao longoda direcao x:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 25 / 36

Page 96: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Transformacoes de Lorentz

x

y y’S

V

Figura 3.2

x’

S’

Relacao entre as quadri-coordenadas de um mesmo evento, escritasem dois referenciais inerciais que possuem movimento relativo ao longoda direcao x:

x′0

= γ(x0 − βx1) e x′1

= γ(−βx0 + x1),

sendo x′0

= ct′ e x0 = ct, e

β =V

c

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 25 / 36

Page 97: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Transformacoes de Lorentz

x

y y’S

V

Figura 3.2

x’

S’

Relacao entre as quadri-coordenadas de um mesmo evento, escritasem dois referenciais inerciais que possuem movimento relativo ao longoda direcao x:

x′0

= γ(x0 − βx1) e x′1

= γ(−βx0 + x1),

sendo x′0

= ct′ e x0 = ct, e

β =V

c⇒ 0 ≤ β ≤ 1

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 25 / 36

Page 98: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Transformacoes de Lorentz

x

y y’S

V

Figura 3.2

x’

S’

Relacao entre as quadri-coordenadas de um mesmo evento, escritasem dois referenciais inerciais que possuem movimento relativo ao longoda direcao x:

x′0

= γ(x0 − βx1) e x′1

= γ(−βx0 + x1),

sendo x′0

= ct′ e x0 = ct, e

β =V

c⇒ 0 ≤ β ≤ 1 e γ =

1√

1 − β2

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 25 / 36

Page 99: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Transformacoes de Lorentz

x

y y’S

V

Figura 3.2

x’

S’

Relacao entre as quadri-coordenadas de um mesmo evento, escritasem dois referenciais inerciais que possuem movimento relativo ao longoda direcao x:

x′0

= γ(x0 − βx1) e x′1

= γ(−βx0 + x1),

sendo x′0

= ct′ e x0 = ct, e

β =V

c⇒ 0 ≤ β ≤ 1 e γ =

1√

1 − β2⇒ 1 ≤ γ < ∞.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 25 / 36

Page 100: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Escalar de Lorentz:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 26 / 36

Page 101: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Escalar de Lorentz: um numero que e o mesmo em qualquerreferencial inercial.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 26 / 36

Page 102: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Escalar de Lorentz: um numero que e o mesmo em qualquerreferencial inercial.

Exemplo de escalar de Lorentz: equacao de frente de uma ondaluminosa.

0 = −x2 + c2t2

= −x′2+ c2t′

2

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 26 / 36

Page 103: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Escalar de Lorentz: um numero que e o mesmo em qualquerreferencial inercial.

Exemplo de escalar de Lorentz: equacao de frente de uma ondaluminosa.

0 = −x2 + c2t2

= −x′2+ c2t′

2

Como definir os escalares de Lorentz como umproduto escalar?

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 26 / 36

Page 104: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Produto escalar no espaco de Minkowski

. d=2 (1+1)i) Vetores contra-variantes:

xµ = (x0, x1) ≡ (x0, x);

ii) Vetores covariantes:

xµ = (x0, x1) ≡ (x0,−x),

sendo x0 = ct e x a coordenada x usual.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 27 / 36

Page 105: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Produto escalar no espaco de Minkowski

. d=2 (1+1)i) Vetores contra-variantes:

xµ = (x0, x1) ≡ (x0, x);

ii) Vetores covariantes:

xµ = (x0, x1) ≡ (x0,−x),

sendo x0 = ct e x a coordenada x usual.

Produto escalar no espaco de Minkowski:

−x2 + c2t2 = x0x0 + x1x1

=

1∑

µ=0

xµxµ ≡ xµxµ︸︷︷︸

soma implıcita

.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 27 / 36

Page 106: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

. d=4 (3+1)

.Quadri-vetor posicao:

Vetor contra-variante: xµ = (x0,~x);

Vetor covariante: xµ = (x0,−~x).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 28 / 36

Page 107: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

. d=4 (3+1)

.Quadri-vetor posicao:

Vetor contra-variante: xµ = (x0,~x);

Vetor covariante: xµ = (x0,−~x).

Escalar de Lorentz:∑

3

µ=0xµxµ = xµxµ = −~x ·~x + c2t2.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 28 / 36

Page 108: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

. d=4 (3+1)

.Quadri-vetor posicao:

Vetor contra-variante: xµ = (x0,~x);

Vetor covariante: xµ = (x0,−~x).

Escalar de Lorentz:∑

3

µ=0xµxµ = xµxµ = −~x ·~x + c2t2.

Como relacionar os vetores covariantes econtra-variantes?

xµ = gµνxν sendo gµν = gµν =

1 0 0 0

0 −1 0 0

0 0 −1 0

0 0 0 −1

.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 28 / 36

Page 109: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Para qualquer 4-vetor Bµ = (B0, ~B):

Bµ = gµνBν ⇒ Bµ = (B0,−~B).

sendo

gµν = gµν =

1 0 0 0

0 −1 0 0

0 0 −1 0

0 0 0 −1

.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 29 / 36

Page 110: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Para qualquer 4-vetor Bµ = (B0, ~B):

Bµ = gµνBν ⇒ Bµ = (B0,−~B).

sendo

gµν = gµν =

1 0 0 0

0 −1 0 0

0 0 −1 0

0 0 0 −1

.

O tensor metrico gµν e utilizado para baixar ındices dequadri-vetores e tensores,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 29 / 36

Page 111: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Para qualquer 4-vetor Bµ = (B0, ~B):

Bµ = gµνBν ⇒ Bµ = (B0,−~B).

sendo

gµν = gµν =

1 0 0 0

0 −1 0 0

0 0 −1 0

0 0 0 −1

.

O tensor metrico gµν e utilizado para baixar ındices dequadri-vetores e tensores, enquanto gµν e usado para levantar osındices de Lorentz,

Bµ = gµνBν ⇒ Bµ = (B0, ~B).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 29 / 36

Page 112: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplos de 4-vetores de Lorentz:

i. 4-posicao: xµ = (ct,~x).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 30 / 36

Page 113: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplos de 4-vetores de Lorentz:

i. 4-posicao: xµ = (ct,~x).

ii. 4-momento: pµ =(

Ec , ~p

).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 30 / 36

Page 114: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplos de 4-vetores de Lorentz:

i. 4-posicao: xµ = (ct,~x).

ii. 4-momento: pµ =(

Ec , ~p

).

Energia relativıstica de partıcula livre:

E2 =| ~p |2 c2 + m2c4 ⇒E2

c2− | ~p |2= m2c2 = const.

A quantidade Ec e a componente zero do 4-vetor momento.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 30 / 36

Page 115: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Exemplos de 4-vetores de Lorentz:

i. 4-posicao: xµ = (ct,~x).

ii. 4-momento: pµ =(

Ec , ~p

).

Energia relativıstica de partıcula livre:

E2 =| ~p |2 c2 + m2c4 ⇒E2

c2− | ~p |2= m2c2 = const.

A quantidade Ec e a componente zero do 4-vetor momento.

A energia relativıstica de partıcula livre nao e um escalar de Lorentz.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 30 / 36

Page 116: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

iii. 4-potencial vetor: Aµ(~x, t) = (A0(~x, t), ~A(~x, t)),

onde A0(~x, t) e o potencial escalar e ~A(~x, t) o potencial vetor associadosaos campos eletromagneticos.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 31 / 36

Page 117: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

iii. 4-potencial vetor: Aµ(~x, t) = (A0(~x, t), ~A(~x, t)),

onde A0(~x, t) e o potencial escalar e ~A(~x, t) o potencial vetor associadosaos campos eletromagneticos.

iv. 4-densidade de corrente: jµ(~x, t) = (cρ(~x, t),~(~x, t)),

onde ρ(~x, t) e a densidade de carga eletrica e ~(~x, t) e a densidade decorrente eletrica.

A partir dos quadri-vetores e dos tensores com ındices de Lorentzpodemos escrever os escalares de Lorentz, que utilizaremos paraescrever as acao de modelos de campos.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 31 / 36

Page 118: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Observe a definicao dos operadores diferenciais covariantes e contra-variantes:

∂µ ≡ ∂∂xµ =

(

∂∂x0 , ~∇

)

e

∂µ ≡ ∂∂xµ

=

(

∂∂x0 ,−~∇

)

.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 32 / 36

Page 119: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

Observe a definicao dos operadores diferenciais covariantes e contra-variantes:

∂µ ≡ ∂∂xµ =

(

∂∂x0 , ~∇

)

e

∂µ ≡ ∂∂xµ

=

(

∂∂x0 ,−~∇

)

.

Continuamos a ter:

∂µ = gµν∂ν e ∂µ = gµν∂ν ,

estamos somando sobre o ındice ν, ν = 0, 1, 2, 3.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 32 / 36

Page 120: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

O operador diferencial d’Alambertiano,

⊔⊓ =

(

−∇2 +1

c2

∂2

∂t2

)

,

onde ∇2 = ∂2

∂x2 +∂2

∂y2 +∂2

∂z2 , pode ser escrito na forma

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 33 / 36

Page 121: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

O operador diferencial d’Alambertiano,

⊔⊓ =

(

−∇2 +1

c2

∂2

∂t2

)

,

onde ∇2 = ∂2

∂x2 +∂2

∂y2 +∂2

∂z2 , pode ser escrito na forma

⊔⊓ = ∂µ∂µ.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 33 / 36

Page 122: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

O operador diferencial d’Alambertiano,

⊔⊓ =

(

−∇2 +1

c2

∂2

∂t2

)

,

onde ∇2 = ∂2

∂x2 +∂2

∂y2 +∂2

∂z2 , pode ser escrito na forma

⊔⊓ = ∂µ∂µ.

O operador diferencial d’Alambertiano ⊔⊓ aparece na equacao de ondaseletromagneticas.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 33 / 36

Page 123: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

A relacao entre tensores covariantes e contra-variantes dequalquer ordem:

i. 4-vetor:

Bµ = gµνBν ,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 34 / 36

Page 124: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

A relacao entre tensores covariantes e contra-variantes dequalquer ordem:

i. 4-vetor:

Bµ = gµνBν ,

ii. tensor de ordem 2:

Bµ1µ2 = gµ1ν1gµ2ν2Bν1ν2,

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 34 / 36

Page 125: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

A relacao entre tensores covariantes e contra-variantes dequalquer ordem:

i. 4-vetor:

Bµ = gµνBν ,

ii. tensor de ordem 2:

Bµ1µ2 = gµ1ν1gµ2ν2Bν1ν2,

iii. tensor de ordem n:

Bµ1µ2...µn = gµ1ν1gµ2ν2 . . . gµnνnBν1ν2...νn .

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 34 / 36

Page 126: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

As transformacoes de calibre:

A′0

(~x, t) = A0(~x, t)− 1

c∂G(~x,t)

∂t

e~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t),

podem ser escritas na forma covariante:

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 35 / 36

Page 127: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

As transformacoes de calibre:

A′0

(~x, t) = A0(~x, t)− 1

c∂G(~x,t)

∂t

e~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t),

podem ser escritas na forma covariante:

A′µ = Aµ − ∂µG(~x, t).

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 35 / 36

Page 128: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

As transformacoes de calibre:

A′0

(~x, t) = A0(~x, t)− 1

c∂G(~x,t)

∂t

e~A′(~x, t) = ~A(~x, t) + ~∇G(~x, t),

podem ser escritas na forma covariante:

A′µ = Aµ − ∂µG(~x, t).

A condicao de calibre de Lorentz e escrita como um escalar deLorentz:

~∇ · ~A(~x, t) +1

c

∂A0(~x, t)

∂t= 0 ⇒ ∂µAµ = 0.

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 35 / 36

Page 129: Segundo seminario: Teoria de campos clássicos

Espaco de Minkowski

As transparencias deste seminario estao no blog:

http://mttdivulgacao.blogspot.com

na seccao:

”Divulgacao ja realizada em Universidades”

M.T. Thomaz (Instituto de Fısica, UFF) CAMPOS DE CALIBRE CLASSICOS 36 / 36