spirit of volunteerism em portuguese
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O Esprito do
Voluntariado
DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUAl
BUREAU DE PROGRAMAS DE INFORMAES INTERNACIONAIS
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eJOURNALUSA 1eJOURNALUSA
Coordenadora Dawn L. McCallEditor Executivo Nicholas S. NambaDiretor de Contedo Escrito Michael Jay Friedman
Diretora Editorial Mary T. ChunkoEditor-gerente Phillip C. KurataDesigner Chloe D. Ellis
Projeto da Capa Dori Walker
Editora de Fotografia Ann Monroe JacobsEspecialista em Referncias Martin J. ManningRevisora do Portugus Marlia Arajo
Foto da capa: mangostock
O Bureau de Programas de Informaes Internacionais
do Departamento de Estado dos EUA publica as
revistas eletrnicas eJournalUSA. Cada edio
analisa uma grande questo enfrentada pelos Estados
Unidos e pela comunidade internacional e informa os
leitores internacionais sobre a sociedade, os valores, o
pensamento e as instituies dos EUA.
Cada eJournal publicada em ingls, seguida pelas
verses eletrnicas em espanhol, francs, portugus e
russo. Algumas edies tambm so traduzidas para o
rabe, o chins e o persa. Cada revista catalogada por
volume e por nmero.
As opinies expressas nas revistas no refletem
necessariamente a posio nem as polticas do governo
dos EUA. O Departamento de Estado dos EUA no
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eJOURNALUSA 1
DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA
VOLUME 16 / NMERO 5
Publicado em janeiro de 2012
Sobre esta Edio
Quem doa sangue nos Estados Unidos? Quemlidera os grupos de escoteiros? Quem canta cnticosnos hospitais durante o Natal? Quem apaga
incndios e resgata pessoas em emergncias mdicas? Sovoluntrios, to inseridos na vida americana que muitasvezes passam despercebidos.
Esta edio de eJournalUSA dedicada aoscidados annimos que coletivamente contribuem com
cerca de US$ 173 bilhes por ano com seu trabalhono remunerado. Eles fazem parte de uma tradiode voluntariado com razes profundas na sociedadeamericana. O combate a incndios foi uma das primeirasformas de voluntariado introduzida por Benjamin Franklinna Filadlfia em 1736. Essa ideia inovadora espalhou-serapidamente, e em poucos anos as cidades de ponta aponta da costa leste da Amrica do Norte orgulhavam-sede contar com corpos de bombeiros voluntrios.
A tradio do trabalho voluntrio floresce hoje emcomunidades grandes e pequenas e em uma multiplicidde formas, medida que a internet abre novas perspectivpara o voluntariado, permitindo que as pessoas ajudemo outro sem sair de casa. Essa tradio est incorporadaem profissionais de sade que prestam servio em reasdevastadas por desastres naturais, pelos avs de Alexanna Virgnia, que orientam meninos que crescem sem pa
por voluntrios que ajudam refugiados de terras distanteconstruir uma vida nova em cidades dos EUA. O Esprido Voluntariado conta as histrias dessas pessoas e das qse beneficiam com seu trabalho.n
Os Ed
A alegria de ver os olhos de um menino se acenderem ao compreender palavras impressas em uma pgina imensamente gratificante paraeste monitor voluntrio de leitura
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4 Voluntariado: Uma TradioAmericanaSUSANJ. ELLISEKATHERINEH. CAMPBELL
O voluntariado americano teve incio quandoa Amrica do Norte era uma vastido nodesbravada e continua at hoje
10 Bombeiros Voluntrios dos EstadosUnidosRICKJ. MARKLEY
O combate voluntrio a incndios comeounas colnias americanas e a tradio continuaforte at hoje.
18 Preciso um AvJEANNEHOLDEN
Avs voluntrios orientam meninos sem pai.
22 Parceiros em Sade: Saber OuvirConstri uma ComunidadeLISAJ. ARMSTRONG
Voluntrios ouviram as n ecessidades doshaitianos e ajudaram a construir uma clnica e
uma comunidade.
28 Reassentamento em SeattleCHARLOTTEWEST
Voluntrios do Comit Internacional deResgate ajudam refugiados a construir umavida nova em uma nova terra.
32 Alm do Lucro: VoluntriosCorporativos da IBMsKATHRYNMCCONNELL
Uma das maiores empresas de computaodo mundo estimula seus funcionrios acompartilhar seus conhecimentos em pasesem desenvolvimento
37 Recursos Adicionais sobreVoluntariado
O Esprito do Voluntariado
DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA / JANEIRO DE 2012 / VOLUME 16 / NMERO 5
Foto esquerda: As voluntrias muulmana e judia Reem Ameiche eRisha Ring organizam enlatados em um banco de alimentos em Pontiac,Michigan, para ajudar pessoas carentes no inverno
Jose Juarez,The Oakland Press/AP Images
As opinies expressas nesta publicao no refletemnecessariamente a posio nem as polticas do governo Estados Unidos
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Voluntariado: UmaTradio Americana
Susan J. Ellis eKatherine H. Campbell
A Cruz Vermelha Americana um dos
lderes dos esforos de voluntariadodos Estados Unidos desde 1881.
E ainda forteMatt Rourke/AP Images
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Tenho visto os americanos fazerem grandes e sincerossacrifcios para o bem comum e centenas de vezes percebique, havendo necessidade, eles quase sempre do apoio fieluns aos outros.
Alexis de Tocqueville, 1835
Nos Estados Unidos, praticamente todo mundo,em algum momento, j foi voluntrio. Emqualquer dia, milhes de americanos doamseu tempo e talento para beneficiar suas comunidades
por meio do servio voluntrio. O voluntariado todisseminado nos Estados Unidos que pode ser observadodiariamente em praticamente todos os aspectos da vida.
Em um ano normal, cerca de um quinto dapopulao americana, mais de 62 milhes de pessoas,atua como voluntrio, segundo estatsticas do governodos EUA. Eles contribuem com mais de 8 bilhesde horas de servio para grupos locais e nacionais,no valor de US$ 173 bilhes, segundo estimativasconservadoras.
As razes do voluntariado americano so abrangentese profundas. Os americanos se organizam para ajudar unsaos outros desde os tempos coloniais. Os colonizadoresdas novas colnias americanas tinham todos a mesmaprioridade: sobreviver. Fisicamente, a terra era umavastido inabitada, e socialmente, a maioria das estruturasorganizacionais familiares era inexistente. A cooperaomuitas vezes significava a diferena entre a vida e a morte.
Agricultores vizinhos juntavam esforos para limpara terra, construir casas e celeiros e fazer as colheitas. Festas
para fazer colchas de retalhos e reunies de mulheres parafazer roupas para a famlia eram ocorrncias comuns, assimcomo os whangs, encontros de mulheres que ajudavamumas as outras com a limpeza anual das casas. Igrejaseram construdas por voluntrios, e registros municipaisso repletos de referncias a doaes de terra, materiaise dinheiro, todos doados voluntariamente de modo quetodas as comunidades podiam ter s eu prprio lugar deculto. Esforos voluntrios tanto de homens quanto demulheres eram chamados de trabalhos de mudana.
Muitos voluntrios trabalham em projetos para fornecer habitao para os pobres. A camada de tinta nova em uma casa uma das ltimas tarefas ande entregar as chaves aos novos ocupantes
O voluntariado proporciona alegria para quem d e para quem recebe assistncia.
Quase 63 milhes de americanosdedicaram mais de 8 bilhes de horas ao voluntariado em 2010. O valor do tempprestado pelos voluntrios foi de US$ 173 bilhes, segundo a Corporao para o Servio Nacional e Comunitrio,agncia federal que lidera a iniciativa Unidos Servimos do presidente Obama.
As formas de voluntariado mais amplamente praticadas foram:
Captao de recursos para organizaes filantrpicas e sem fins lucrativos26,5%
Preparao e distribuio de alimentos23,5%
Trabalho em geral e transporte20,3% Exemplos: projetos de limpeza de bairros, trabalho
administrativo para organizaes sem fins lucrativos e transporte para idosos. Monitoramento18,5%
Mentoreamento de jovens17%
Pessoas nascidas entre 1965 e 1981, a chamada Gerao X, dedicaram 2,3 bilhes de horas ao servio voluntrio em 2010aumento de cerca de 110 milhes de horas em comparao a 2009.
Muitos voluntrios da Gerao X usam suas habilidades digitais para ajudar organizaes no mundo todosem de casa. O servio Voluntariado On-line das Naes Unidas (UNV), criado em 2000, tem mais de 20 mil voluntriocadastrados que realizaram, 15.109 tarefas em 2010. Alguns voluntrios on-line ajudaram a desenvolver muitas das 2 ONGs registradas no UNV. n
Voluntariado nos Estados Unidos
Dave Einsel/AP Images for Sprite
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medida que os primeirosassentamentos tornaram-se pequenascidades, novas maneiras de aovoluntria foram se desenvolvendo.Inicialmente, a iluminao dasruas era uma responsabilidadecompartilhada pelos proprietriosdas casas, que faziam o rodzio delanternas suspensas em seus portesde entrada. Escolas dominicaisforam criadas para que crianaspobres, que trabalhavam seis dias porsemana, pudessem aprender a ler emseu nico dia livre, a partir da Bblia.
J nos anos de 1600, os colonoscriaram brigadas de incndio paracombater incndios em Boston, naFiladlfia e em Nova Amsterd (maistarde Nova York), e em 1736 BenjaminFranklin organizou formalmente acompanhia voluntria de combate aincndios da Filadlfia, consistindo em30 voluntrios equipados com sacolas,cestos e baldes de couro. O conceitorapidamente se espalhou pelas colniase continua at hoje, quando maisde 70% dos bombeiros dos EstadosUnidos so voluntrios.
Trs sculos e meio depois, ovoluntariado permeia a sociedadeamericana. Por ser to disseminado,o voluntariado quase sempre passadespercebido. A maioria dos americanosprovavelmente nunca refletiu sobreo papel do voluntariado em sua vidadiria e nunca se pergunta: Quem doa sangue? Quem administra as organizaes de
pais e mestres nas escolas? Quem trabalha para preservar
pontos tursticos histricos?
Quem distribui folhetos decampanhas polticas e registra oscidados para votar?
Quem usa rdios amadores para
retransmitir chamadas de ajuda? Quem lidera os Clubes 4-H
(organizaes de jovens patrocinadaspelo Departamento de Agriculturaque oferecem instruo emagricultura e economia domstica)?
A manuteno de monumentos e parques nos Estados Unidos no poderia ser feita sem osvoluntrios. O presidente Lincoln fica um pouco mais elegante graas a essa voluntria.
assim que se bate na bola para mand-la para fora do parque, ensina um jogador aposentado debeisebol a um jovem futuro jogador. O treinamento esportivo atrai muitos voluntrios nos Estados Unidos.
Grupos de escoteiros? Equipes de jovens esportistas? Quem posta mensagens em blogs, envia tweets e usa
outras formas de mdia social para defender mudanaspolticas e sociais?
Essa lista apenas toca a superfcie, mas servepara ilustrar a diversidade das atividades das quais osvoluntrios americanos participam.
Os americanos prestam servio voluntrio no porcoero ou lucro, mas porque reconhecem uma necessidadee esto dispostos a assumir a responsabilidade de atender aessa necessidade. Mas como assumem essa responsabilidadealm de seu trabalho e deveres dirios e no buscamrecompensa monetria, os prprios voluntrios costumamsubestimar o impacto de seu trabalho.
Muitos historiadores tambm negligenciaram a mag-nitude e a diversidade das contribuies feitas histriae sociedade dos EUA pelos voluntrios. No entanto,o efeito cumulativo de inmeras aes voluntrias, queocorrem em todas as partes dos Estados Unidos e em todasas dcadas, deixa claro que muitos aspectos da histria eda cultura americana foram moldados pelos voluntrios.
O papel dos voluntrios nos Estados Unidos semprefoi pioneiropara reconhecer questes e necessidades
significativas bem antes do governo e de outras instituiese para prestar servios com o objetivo de atender a essasnecessidades.
O voluntariado no acontece no vazio; tem sidomoldado por mudanas na demografia, na composiofamiliar, em padres de emprego e na economia. Porexemplo, com nmeros iguais de mulheres e homens hojena fora de trabalho, muitas empresas americanas criaramprogramas de voluntariado, estimulando seus funcionriosa se voluntariar, liberando-os por perodos que variam
de algumas horas por semana at um anosabtico.
E com as pessoas acima de 60 anosconstituindo o segmento de crescimento mrpido da populao, algumas organizade voluntrios americanos para idososresponderam diminuindo as exigncias deidade, atraindo americanos ativos na faixados 50 e 60 anos para atender ao nmerocrescente de octogenrios e outros maisvelhos.
O aumento explosivo da rede mundiade computadores mudou a vida de todomundo e tambm afetou o voluntariado.Primeiro, deve-se observar o quanto osvoluntrios foram importantes e ainda so
para o desenvolvimento da prpria interprogramadores de cdigo aberto, servidode comunidades on-line e inmeros
blogueiros no remunerados contribuem para esse frumglobal de trocas.
A internet tambm deu origem ao voluntariadovirtual, no qual algum localizado em qualquer partedo mundo, em qualquer horrio, pode fornecer servioon-line. Isso pode ser qualquer coisa, de edio derelatrios traduo de documentos, mas tambmprestao de assistncia tcnica ou mentoreamento de
jovens via e-mail e chamadas de voz pela internet.A convergncia tecnolgica tambm est tendo
impacto no voluntariado. Por exemplo, os smart phoneesto possibilitando o microvoluntariado, no qual algupode fazer pequenas tarefas em alguns minutos por mede chamadas via internet.
Olhando para o futuro, parece seguro prever que acausas servidas pelos voluntrios americanos continuarmudar; a presena e o comprometimento dos voluntrino. n
Autoras de By the People:A History of Americans asVolunteers [Pelo Povo: Uma Histria dos Americanos cVoluntrios]. Susan J. Ellis presidente da Energize, Inc.,
empresa de treinamento, consultoria e editorao especializem trabalho voluntrio. Katherine H. Campbell diretoraexecutiva do Conselho de Certificao em Administrao dVoluntrios, nico rgo independente que define normas
para aqueles que seguem carreira na liderana de voluntrFoi presidente nacional da Associao de Administrao deVoluntrios.
Os voluntrios desempenham papel importante no registro de americanos para votar.
KevinWolf/APImagesforHamptonHotels
AlexaWelchEdlund/APImages/Rich
mondTimes-Dispatch
RossD.Franklin/APImages
As opinies expressas nesta publicao no refletem necessariamposio nem as polticas do governo dos Estados Unidos.
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Bombeiros Voluntriosdos Estados Unidos
Rick J. Markley
Alex Dalenberg, Green Valley News/AP Images
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Stittleburg disse que o Corpo de Bombeiros tem o
mesmo nmero de voluntrios e atende a mais ou menosa mesma quantidade de chamadas de quando ele entrou,h 38 anos.
Outra coisa que no mudou o compromisso dosbombeiros voluntrios. Um senso de responsabilidadecvica impele homens e mulheres a pular da cama paraesses chamados de emergncia s duas da madrugada.
A maioria deles sente que deve retribuir algumacoisa comunidade, disse Stittleburg. A comunidadecuida de voc, alimenta voc. E voc deve algumaretribuio. E d muita satisfao fazer parte de umaequipe que faz um trabalho difcilum trabalho que nemtodos podem fazer.
Stittleburg comeou seu voluntariado no servio decombate a incndios como motorista em tempo parcial,enquanto cursava a Faculdade de Direito. Com o combatea incndios no sangue, entrou para o Corpo de Bombeirosde La Farge em 1972, aps se formar na Faculdade deDireito; foi nomeado chefe cinco anos mais tarde.
Como advogado, Stittleburg trabalhou comopromotor de justia adjunto em processos criminais.Ele diz que as duas profisses exigem tomada dedeciso rpida muitas vezes com base em informaes
incompletas ou cenrios em transformao. Se asdecises se mostrarem erradas, as consequncias podemser terrveis, por isso promotores e chefes de bombeirosprecisam ter planos alternativos. Stittleburg diz queo tempo que passou nos tribunais fez dele um chefede bombeiros melhor, e o inverso tambm verdade.Recentemente aposentou-se da Promotoria Pblica, mascontinua como chefe dos bombeiros voluntrios.
Ele declara ter testemunhado algumas mudanas
estimulantes tanto no seu Corpo de Bombeiros quanto em
corpos de bombeiros voluntrios de todo o pas. Com a
experincia adquirida como membro do Conselho Naci
dos Voluntrios de Combate a Incndios, Stittleburg
afirma que agora existe um nvel muito mais elevado deprofissionalismo entre os voluntrios, obtido por meio
de capacitao rigorosa. Diferentemente dos primeiros
bombeiros voluntrios, os de hoje no precisam compra
todo seu equipamento de combate a incndio.
FINANCIAMENTODEBOMBEIROSVOLUNTRIOS
A maioria das comunidades com corpos de bombevoluntrios reserva algum dinheiro dos impostos paracomprar e manter equipamentos protetores, tais comocalas e casacos antifogo, capacetes, tanques e mscaras
La Farge, WisconsinSo duas da madrugada,e voc despertado de um sono profundo porum som forte e em seguida por um rpido bipe.
Isso seguido pelo estrondo de uma voz no rdio junto cabeceira da cama, dizendo Corpo de Bombeirosrequisitado. Corpo de Bombeiros requisitado. Na qualidadede voluntrio no remunerado, voc atende a chamada.
Essa cena de La Farge ou de um lugar muito parecidoacontece todas as noites em inmeras comunidades dosEstados Unidos. Isso porque mais de 85% dos corposde bombeiros dos Estados Unidos so compostos totalou parcialmente por voluntrios. Esses voluntrios, aotodo quase 1 milho, vm de todas as classes sociais esacrificam o tempo com a famlia e mesmo o sono paraatender a vrias emergncias: resgatar vtimas presas emcarros ou edifcios que contm materiais perigosos ecombater incndios. Esses homens e mulheres fazem partede uma tradio anterior Independncia dos EUA.
ORIGENSDOCOMBATEAINCNDIOPORVOLUNTRIOS
Benjamin Franklin foi um insigne inventor, escritore diplomata. Menos conhecido o fato de que Franklinorganizou a primeira brigada de incndio composta por
voluntrios 40 anos antes de as 13 colnias americanasdeclararem independncia e se tornarem os EstadosUnidos da Amrica. Durante uma viagem a Boston,Franklin observou que a cidade estava muito mais bempreparada para combater incndios que a Filadlfiaacidade onde morava. Ao voltar para a Filadlfia, Franklinorganizou a Union Fire Company em 1736. A ideiade brigadas de incndio de voluntrios se popularizou,e grupos similares foram formados em outras colniasamericanas.
Os primeiros bombeiros voluntrios americanosem geral eram financeiramente bem-sucedidos e tinhamesprito cvico. Sua prosperidade pessoal era importante,porque os voluntrios tinham de fornecer seu prprioequipamento de combate a incndio.
Muita coisa mudou desde ento. As grandes cidadesdos EUA, como Boston e Filadlfia, agora tm corposde bombeiros compostos por bombeiros de carreira emtempo integral, porm, fora dessas cidades, a maioriadas comunidades americanas suburbanas e rurais ainda protegida por bombeiros voluntrios.
COMBATECOMUNITRIOAINCNDIOS:UMATRADIOAMERICANA
La Farge uma pequena cidade do sudoeste deWisconsin. Como chefe dos bombeiros, Philip Stittleburgsupervisiona uma equipe de 30 bombeiros voluntrios, quetrabalham em tempo integral como agricultores, gerentes,operrios de fbricas e donos de empresas. O Corpo deBombeiros de voluntrios tem um posto de bombeiros eprotege 2.750 moradores espalhados em 350 quilmetrosquadrados. Eles atendem a cerca de 50 emergncias porano; colises de veculos e incndios constituem a maiorparte dos chamados recebidos por eles.
Combate a incndios por voluntrios nos EUA
86% dos corpos de bombeiros so compostos totalmente ou em sua maioria por voluntrios; eles
protegem 39% da populao.
De 1,15 milho de bombeiros dos Estados Unidos, 812.150 so voluntrios.
94% dos bombeiros voluntrios atendem a comunidades com menos de 25 mil habitantes.
Nos Estados Unidos existem 21.235 corpos de bombeiros s de voluntrios e 4.830 com maioria
voluntrios.
Bombeiros voluntrios economizam para as comunidades locais US$ 37,2 bilhes por ano em impost
72 bombeiros dos EUA morreram no cumprimento do dever em 2010; 44 eram voluntrios.
Bombeiros voluntrios fazem mais que simplesmente apagar incndios.Eles tambm providenciam tratamentos mdicos de emergncia, como osvoluntrios de La Farge, acima, fazem com um motorista que capotou edestruiu o caminho
Cortesia:PhilipStittleburg
Mais de 85% dos corposde bombeiros dos Estados
Unidos so compostostotal ou parcialmentepor voluntrios. Esses
voluntrios, ao todo quase1 milho, vm de todas as
classes sociais.
O chefe Philip Stittleburg comeou dirigindo caminhesquando estava na Faculdade de Direito em 1972. Advocacia ecombate a incndio so suas atividades desde ento
Cortesia:PhilipStittleburg
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Dyer, em Indiana, uma cidade-dormitrio64quilmetros ao sul de Chicago. Seus 16 mil habitantes soprotegidos por um Corpo de Bombeiros Voluntrio chefiadopor um bombeiro voluntrio de Dyer da terceira gerao.
Em dezembro de 19 87, Thad Stutler, ento com23 anos, ingressou no Corpo de Bombeiros Voluntriorecm-sado da faculdade com diploma de enfermagem.Em 1965, 22 anos antes, Gary, pai de Stutler, entrou namesma unidade de voluntrios, onde passou por todasas fileiras do Corpo de Bombeiros e atuou como chefedurante um ano.
As origens do servio voluntrio da famlia nocombate a incndios remontam a 1915, quando PhillipKeilman, bisav materno de Thad Stutler, ingressou noCorpo de Bombeiros. Keilman, que trabalhou comoqumico na E. I. du Pont de Nemours and Company
(Dupont), foi um dos 19 membros originais queformaram um servio voluntrio de combate a incndiospara proteger a cidade.
Cresci zanzando em torno do de bombeiros, disseStutler. Nos anos 1960 e 1970, era comum o Corpode Bombeiros Voluntrio ser composto por parentesconsanguneos ou adquiridos por laos matrimoniais,declarou. E os que no eram parentes eram como sefossem. Os tempos mudaram desde que Stutler aprendeua combater incndios seguindo o pai no posto de
bombeiros. Agora, exige-se que os bombeiros voluntrrecebam treinamento de mil horas ao ingressar. E hmaiores exigncias na carreira, afirmou. A equipe deDyer de 31 bombeiros voluntrios atende no apenas aincndios, resgates e colises de veculos como tambmemergncias mdicas. O Corpo de Bombeiros responda mais de 1,1 mil chamadas todo ano, com mais de 80delas sendo chamadas mdicas.
Stutler e a esposa tm quatro filhos, nenhum comidade suficiente para entrar no Corpo de BombeirosVoluntrio. Como Stutler, os filhos foram criados emtorno do servio de combate a incndios, seja operandouma mquina de fazer pipoca durante as horas defuncionamento do Corpo de Bombeiros ou representanvtimas de acidentes durante um exerccio de treinamen
Eles j so versados em combate a incndio e
segurana contra inc ndio, disse Stutler. J aprenderano entrar em pnico em situaes estressantes. Mas toessa preparao no significa que Stutler forar os filha entrar no servio voluntrio de combate a incndios. ainda lembra o conselho dado pelo pai quando era jov
Ele me disse para entrar no corpo de bombeirosno porque ele assim fizera, mas por eu querer isso,disse Stutler. E que, se eu entrasse, que fizesse um bomtrabalho; que no tomasse o lugar de outro que faria isdireito.
n
oxignio e botas. O dinheiro pblico tambm usado paracomprar ferramentas para combater incndios e efetuarresgates. Mas o dinheiro fornecido pelo governo local comfrequncia no suficiente para atender s necessidades deum corpo de bombeiros. Quando isso ocorre, bombeirosvoluntrios patrocinam eventos comunitrios para angariaro dinheiro adicional. Por exemplo, por meio de atividadescomo rifas e venda de calendrios, os voluntrios deLa Farge levantam at US$ 10 mil por ano10% dooramento anual do corpopara comprar equipamentosadicionais de resgate e combate a incndios.
O governo federal tambm desempenha um papelajudando corpos de bombeiros voluntrios com a destinaode verbas anuais. Ao solicitar uma verba federal, um corpode bombeiros precisa mostrar que os equipamentos, comopor exemplo um caminho de combate a incndio, sonecessrios e precisa tambm se comprometer a fornecerparte do dinheiro da compra. Stittleburg afirma que usouessas verbas para comprar caminhes de combate a incndiopara La Farge. Mas, mesmo com as verbas, diversos corposde bombeiros voluntrios mantm seus veculos em
operao por muito tempo.Quando cheguei aqui em 1972, tnhamos dois
caminhes: um era um International 1957, nossamquina de primeira linha, e o outro era um Dodge1939, declarou Stittleburg. Logo aps ele virar chefe, oCorpo de Bombeiros de La Farge comprou um carro debombeiros de 1972. Hoje, minha mquina de segundalinha o International 1972; mais velho agora queo Dodge 1939 era quando entrei aqui. E o Dodge1939? Foi totalmente restaurado e usado como pea deexibio em desfiles.
Ben Franklin, bombeiro voluntrio e diplomata,ficaria orgulhoso. n
Rick Markley trabalha como gerente de mdia voluntriona Misso Internacional para Ajuda contra Incndios, que
fornece a pases em desenvolvimento equipamentos usadospara combate a incndio e servios de emergncia, alm decapacitao. Ele bombeiro voluntrio e ex-editor da revistaFire Chief.
Os bombeiros de La Farge preparam-se para aterrissar um helicptero em um campo nevado para transportar para o hospital uma vtima de acidenterodovirio
Combate a incndios: tradio familiar
Os membros da famlia de Thad Stutler, chefe voluntrio do Corpo de Bombeiros em Dyer, Indiana, apagam incndios e salvampessoas h quase um sculo. Seu bisav, Philip Keilman, entrou para o Corpo de Bombeiros Voluntrio em 1915
rtesia: Philip Stittleburg
Cortesia:ThadStutler
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Combate a incndios alm das fronteiras dos EUA
O trabalho voluntrio dos americanosno combate aosincndios estende-se alm das fronteiras dos Estados Unidos.Vrios grupos sem fins lucrativos doam equipamentos e
capacitam bombeiros em pases em desenvolvimento. Umdesses grupos a Misso Internacional para Ajuda contraIncndios (IRFM), cujos voluntrios muitas vezes usam seuprprio dinheiro para ajudar bombeiros no exterior.
Quando corpos de bombeiros americanos compramnovos equipamentos, os usados ainda duram muito,declarou Ron Gruening, presidente da IFRM e bombeirovoluntrio. Ns os enviamos para corpos de bombeirosnecessitados no mundo todo, onde daro mais segurana aesses bombeiros e os ajudaro a proteger seus concidados.
Tambm dedicamos algum tempo nesses pasescapacitando seus bombeiros sobre o uso dos equipamentose lhes dando orientaes bsicas de combate a incndio.
Em fevereiro de 2010, a equipe da IFRM forneceuequipamentos e capacitao Ilha de Roatn emHonduras. L, a IFRM encontrou um grupo debombeiros jovens e dedicados usando roupas de proteodesemparelhadas e muito gastas. Os bombeiros de Roatnficaram maravilhados com o presente.
Tivemos sorte de ter encontrado um distribuidorde roupas de proteo que tinha um suprimento deequipamentos novos, disse Gruening. Estavam em perfeitascondies; tivemos de tirar as etiquetas. Estavam disponveisporque as normas americanas so melhoradas de temposem tempos, e esses equipamentos no obedeciam s novasnormas. O distribuidor no tinha permisso para vend-lospara corpos de bombeiros dos EUA, mas com essa doao IFRM ele pde proteger esses bombeiros hondurenhos.
A IFRM tem como meta ajudar corpos de bombeiros
com problemas crnicos de recursos. Contudo, depoisque um enorme terremoto no Chile destruiu vrios postosde corpos de bombeiros em fevereiro de 2010, a equipeda IFRM enviou aos corpos de bombeiros dos EUA umpedido urgente de ajuda. Eles conseguiram reunir, embalare enviar com rapidez equipamentos para ajudar a suprircorpos de bombeiros do Chile. n
A Misso Internacional para Ajuda contra Incndios enviou equipamentos doados a corpos de bombeiros de pases estrangeiros. Um encanador de NorthBranch, Minnesota, doa o espao do armazm para estocar os equipamentos antes de serem embarcados
Ron Gruening, esquerda, ensina a bombeiros hondurenhos na Ilha deRoatn como prender um kit porttil de oxignio, de modo a que possamentrar em um prdio em chamas
Foto direita: Cidados de Yucca Valley, na Califrnia, expressamagradecimento a seus bombeiros
Ron Gruening/IFRM
RickMarkley/IFRM
Reed Saxon/AP Images
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Preciso umAv
Jeanne Holden
Bernard Jones, lder do Grupo deAvs de Alexandria, Virgnia, mostraa um de seus pupilos um site queprende a ateno Louise Krafft
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Tony Martin, 52 anos, mentor hdois anos em Alexandria. Seu pupilo Ronald Clark, 12 anos. Ele nico,diz Tony. Tenho timas conversascom ele. Conversamos sobre esportes esobre leitura. Eu conto para ele sobre omovimento pelos direitos civis.
Tony diz que Ronald ouve atentamentee segue os seus conselhos. Ronald, por suavez, comenta que o Grupo de Avs muitobom. A me de Ronald diz que ele adora ogrupo. Tony sempre visita Ronald em umcentro de recreao local e vai a muitos dos
jogos de basquete de Ronald.Quero ensinar Ronald a levar a
educao a srio, a manter a mente abertaquando se trata de aprender e a ser umapessoa humilde, explicou Tony. Se eletiver qualquer pergunta, quero que se sinta vontade para faz-la a mim. Quero queele possa falar comigo sobre qualquer coisa.
Um mentor tambm pode ajudarum menino sem pai a no desenvolver
ressentimentos sobre sua vida. Um dos primeiros Avs,Melvin Miller, percebeu que os meninos que iam mal naescola geralmente ficavam irritados por no ter um paiem casa, no ter condies de bancar gastos extras ou por
ter uma me que raramente ficava em casa. No Grupode Avs, Melvin fez par com um menino que estavacomeando a se descuidar da escola. A me do menino
era enfermeira e trabalhava muitas horas.Ento, passei a ir casa dele algumas noites paraconversar, disse Melvin. Ele no parecia to ressentidoquando conversava comigo. Melvin relata com orgulhoque o menino foi bem na escola e entrou em umauniversidade estadual de prestgio.
O programa de Avs muda vidas, tanto a dos meninosquanto a dos mentores, declarou Laverne Chatman.Descobrimos que os mentores esto aprendendo melhoreshabilidades para lidar com os prprios netos, tm menos
problemas de sade porque esto afetando de modo posialgumas vidas e criam amizade entre eles.
Os Avs mentores devem manter pelo menos qucontatos por ms com os meninos. Ao menos dois descontatos devem ser feitos pessoalmente. O toque pess importante, afirmou Clyde Bassingale, um Av menem atividade. O contato cara a cara ensina um meninlidar com as pessoas.
Bassingale contou que ele e seu jovem amigo jogarboliche, almoaram em uma pizzaria e visitaram o Mude Histria Natural do Instituto Smithsoniano.
No primeiro sbado do ms, o Grupo de Avs se repara uma atividade da qual participa a maioria dos parmentor-pupilo. Na reunio sobre carreira neste sbado emparticular, um grupo de seis profissionais afro-americanosfalou sobre suas memrias e experincias na preparao pa carreira que seguiram. Todos os palestrantes destacaramimportncia de ir bem na escola.
Um deles, um dentista, ressaltou que ningum vai
bem o tempo todo e que a coisa mais importante continuar tentando. Outro palestrante disse aos meninOlhem sua volta. Todos ns, os seus mentores e npalestrantes, estamos aqui para mostrar a vocs que exisprofissionais afro-americanos que se interessam por voe pelo seu sucesso. n
Jeanne Holden redatora freelancer na Virgnia do Norautora de Principles of Entrepreneurship[Princpios dEmpreendedorismo].
NaVont corre para uma casa antiga de Alexandria,na Virgnia. Seu irmo DeShaun corre atrsdele. Alguns outros meninos afro-americanos osseguem. Eles recebem calorosas boas-vindas de Bernard
Jones e de vrios outros afro-americanos que esto dentroda casa. o primeiro sbado do ms, e Jones o anfitriode uma reunio do Grupo de Avs. O tema de hoje planejamento de carreira.
Patrocinado pela Liga Urbana da Virgnia do Norte, oGrupo de Avs pretende promover o desenvolvimento demeninos afro-americanos entre 9 e 12 anos cujos pais estoausentes de casa. A Liga Urbana, fundada em 1910, dedica-se a ajudar afro-americanos a assegurar seus direitos civis e ase tornarem economicamente autossuficientes.
No Grupo de Avs, o nmero de meninosparticipantes igual ao nmero de homens afro-americanos,geralmente de 50 anos ou mais, para que sejam formados
pares de mentor-pupilo que desenvolvem relaes baseadasna confiana. Os Avs contribuem com suas experinciasde vida, conhecimentos, intuies e habilidades para moldarpositivamente o carter dos meninos afro-americanos.
Desde o incio do programa, em 1998, os Avsorientaram 150 meninos na Virgnia do Norte. Programassemelhantes ajudam meninos em outras reas urbanasdos Estados Unidos. De acordo com o Censo dos EUAde 2010, apenas 35% de crianas afro-americanas nosEstados Unidos vivem com o pai e a me, em comparao
com 78% de crianas brancas no hispnicas. Pesquisasnacionais mostram que crianas sem pai tm duas vezesmais probabilidade de abandonar a escola e correm umrisco maior de se envolver com a criminalidade ou oabuso de lcool do que as crianas que vivem com o paie a me. O Grupo de Avs pretende ajudar meninos quecrescem sem pai a evitar essas consequncias.
bom para os meninos afro-americanosconhecerem profissionais afro-americanos fora da famliae ver que eles so adultos responsveis e bons cidados,disse Veronica Dean, me de NaVont e DeShaun. Meusfilhos interagem pouco com homens adultos, e os que elesacabam conhecendo em geral no so afro-americanos.
Segundo Veronica, a percepo de seus filhossobre os homens afro-americanos contaminada pelosprogramas de TV nos quais eles so frequentementeretratados como pessoas sem lar ou envolvidas com
drogas ilegais ou criminalidade.O casal James e Laverne Chatman, de Alexandria,
Virgnia, criou o Grupo de Avs em 1998. James, jfalecido, conheceu pessoalmente as necessidades dosmeninos sem pai por causa de sua juventude em um larsem pai. Mas seu tio o ajudou a aprender tudo que umpai lhe teria ensinado: como pescar, como dar um nna gravata e como ser um cavalheiro. James, que era umempresrio bem-sucedido, queria que outros meninos sempai fossem beneficiados por pais substitutos.
Bernard Jones, de p, lidera uma reunio mensal entre Avs e seus pupilos em Alexandria, Virgnia
Malcolm Murray, dentista, compartilha seusconhecimentos com um menino que est crescendosem pai
Louise Krafft
LouiseKrafft
Quero ensinar Ronald a levar a educaoa srio, a manter a mente aberta quandose trata de aprender e a ser uma pessoa
humilde, explicou o Av Tony Martin sobreseu pupilo Ronald Clark de 12 anos.
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Parceiros em Sade:
Saber Ouvir Constriuma ComunidadeLisa Armstrong O mdico Paul Farmer, cofundador da
Parceiros em Sade, ausculta o corao de umajovem vtima do terremoto de 2010 do HaitiAP Images/PRNews Foto/Austin College
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desenvolvimento, com muitos programas impostos de fora,
disse o mdico Paul Farmer, que ajudou a fundar a Zanmi
Lasante com lderes da comunidade haitiana e Ophelia Dahl
da Gr-Bretanha em 1983. Paul Farmer e Ophelia Dahlcriaram a Parceiros em Sade em 1987.
Assim, a PIH na verdade comeou comoorganizao de solidariedade para a Zanmi Lasante, queviria a ser dirigida por haitianos e empregaria haitianos,declarou Farmer. Alm do Haiti, a PIH trabalha comorganizaes parceiras e ministrios nacionais de sadeem outros 11 pases: Lesoto, Estados Unidos, RepblicaDominicana, Cazaquisto, Guatemala, Burundi, Rssia,Mxico, Ruanda, Peru e Malaui.
Paul Farmer foi ao Planalto Central do Haiti no segundotrimestre de 1983 antes de iniciar o primeiro ano da Faculdadede Medicina de Harvard. Na cidade de Mirebalais, trabalhoucomo voluntrio em uma pequena clnica dirigida por umpastor episcopal, o reverendo Fritz Lafontant. Foi onde PaulFarmer e Ophelia Dahl se conheceram.
Ophelia tinha 18 anos e ainda no havia decidido
o que queria fazer de sua vida, assim, por sugesto dafamlia, foi ao Haiti como voluntria.
Eu nunca havia estado em um pas em desenvolvi-mento, disse ela. Cresci nas cercanias de Londres,viajei pela Europa e pelos Estados Unidos e tive paisadorveis e de pensamento avanado, mas no haviatestemunhado pobreza realmente opressiva. Foiextraordinrio e me causou uma enorme impresso.No se podia fugir da pobreza; era espantoso.
Ophelia e Paul viajaram para Cange, pequena e
pobre comunidade de pessoas que perderam terras aps a inundao de suas casas e campocausada pela construo de uma represa. Aspessoas eram desesperadoramente pobres e ndispunham de assistncia mdica bsica. Elesqueriam ajudar. Quando Ophelia voltou paraa Inglaterra, comeou a arrecadar doaes. Aprimeira delas foi de 500 libras esterlinas de udiretor de supermercado que conheceu em u
jantar. Serviu para comprar balanas para pecrianas.
Enquanto isso, Paul estava criando umprojeto que forneceria assistncia mdica emaior escala. Era um plano de longo prazoComearamos abordando algo em pequenaescala em parceria com o padre Lafontant,disse Ophelia.
SABEROUVIRCONSTRIUMACLNICA
Ophelia e Paul percorreram as trilhasempoeiradas de Cange, perguntando s
pessoas do que necessitavam mais. Havamos paradoem uma cabana horrvel, arruinada, aos pedaos, e um
das crianas foi em busca de um dos pais que estavaescavando um pedao de terra minsculo e seco, tentaplantar milho, contou ela. A resposta era quase semprmesma: eles queriam uma clnica.
Foi a ideia de trabalhar em parceria com acomunidade local que inspirou o nome da organizao
Zanmi Lasante/Parceiros em Sade. Ophelia e Paulformaram uma equipe que por fim incluiu o colega dequarto de Paul n a faculdade, Todd McCormack; outroestudante de medicina de Harvard, Jim Yong Kim; e oempresrio de Boston Tom White, que doou milhes dlares para o primeiro projeto comunitrio de sade PHI em Cange.
Demos incio PIH em um assentamento deposseiros, declarou Paul. L conheci algumas daspessoas com quem trabalho at hoje. E isso parte do
Poucas horas aps o terremoto de 12 de janeiro de2010 no Haiti, membros da organizao Parceirosem Sade (PIH) comearam a chegar a Porto Prncipepara tratar de feridos encontrados nos escombros de edifciosdesmoronados. Primeiro, mdicos e auxiliares haitianos daorganizao chegaram de cidades de todo o pas, inclusivede Cange, onde a Zanmi Lasante (Parceiros em Sade emcrioulo haitiano) tem sua sede.
Nos primeiros seis meses aps o terremoto, 733voluntrios da PIH de 26 estados americanos e 6 pases
trabalharam no Haiti. Operaram membros, fizeram partos etrataram tuberculose, malria e outras doenas. Em hospitaisde cidades-acampamento e clnicas improvisadas, mdicos eenfermeiros haitianos e americanos trabalharam lado a lado.
A PIH presta assistncia mdica no Haiti h maisde 20 anos, principalmente nas partes rurais do pas.
Atualmente, as equipes tambm esto trabalhando nosacampamentos que abrigam mais de 1 milho de haitianosdesalojados. Sob tendas verdes, debaixo do sol escaldante,aplicam vacinas, oferecem acompanhamento pr-natal e
tratamento de doenas comuns. Em alguns momentos,atendemos entre 5 mil e 7 mil pessoas por semana e maisde 100 mil nos acampamentos, disse Donna Barry, da PIH.
Nossa meta no era americanizar nossa vizinhana,mas melhorar o sistema em vigor durante a resposta semergncias, afirma Ed Arndt, profissional de enfermagemdo Brigham and Womens Hospital de Boston, em postagemsobre sua experincia de voluntariado no blog da PIH.Estvamos todos l para oferecer tratamento e apoioemocional a nossos pacientes.
SOLIDARIEDADE: ACHAVEDOSUCESSO
A noo de solidariedade diferencia a Parceiros emSade de muitas outras organizaes beneficentes. Seusesforos foram bem-sucedidos porque eles respeitam eouvem o que as pessoas de comunidades pobres querem,em vez de dizer-lhes do que necessitam.
Uma coisa bvia, mesmo na dcada de 1980, era o
fato de o Haiti ser um verdadeiro tmulo de projetos de
Voluntrios americanos e haitianos da PIH trabalharam lado a lado tratando vtimas do terremoto de 2010
O profissional de enfermagem Ed Arndt de Boston ajuda vtimas do terremoto do Haiti.
ParceirosemSade
Parceirosem
Sade
Foi a ideia de trabalhar em parcericom a comunidade local que inspiro
o nome da organizao: ZanmiLasante/Parceiros em Sade.
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torna a PIH especial. Ainda trabalhos juntos.A abordagem da PIH holstica; o grupo fornece
alimento, ensino e outras necessidades bsicas, alm detratamento mdico. Poderamos ter dado s pessoas todosos remdios do mundo, mas se voltassem para casa emum lugar sem teto nem acesso a gua ou alimento, elesmorreriam, declarou Ophelia. Hoje, crianas vacinadas h20 anos por intermdio dos esforos da PIH so adultossaudveis. Ao contrrio da maioria dos pais, tiveram acessoa educao, alimentao adequada e assistncia mdica.
Mesmo aps o terremoto de 2010, a PIH trabalhoupara fornecer mais do que assistncia mdica de emergncia.
Aumentamos a produo de produtos agrcolas,informou Donna Barry. Temos uma fazenda perto deCange, e eles imediatamente passaram a trabalhar plantandomilho, sabendo que as necessidades de alimento seriamaltas, pois as pessoas desabrigadas tinham se mudado parao Planalto Central. Trabalhando com a Zanmi Agrikol
(crioulo haitiano para Parceiros em Agricultura), a PIHimpulsionou a produo de nourimanba, alimento basede amendoim, para combater a desnutrio e forneceuferramentas agrcolas para mais de mil famlias.
Hoje o pessoal da PIH e voluntrios encaram seutrabalho da mesma forma que Ophelia e Paul fizeramquando instalaram a primeira clnica em Cange.
Visitar o Haiti extremamente desencorajador e eramuito pior no passado, afirmou Ophelia. Mas a soluo concentrar-se em uma pequena rea onde se possaajudar, em vez de dizer vou combater a pobreza ou voureflorestar todo o Haiti. Trata-se de visar perspectivas delongo prazo, fazer parcerias e alianas e trabalhar juntos,em bons e maus tempos. n
Lisa Armstrong redatora freelancer e escreveu sobre asconsequncias do terremoto do Haiti para o Centro Pulitzerde Cobertura de Crises.
Ophelia Dahl, cofundadora da Parceiros em Sade, ouve haitiana atingida pelo terremoto de 2010. Ouvir as preocupaes locais a chave do sucesso daParceiros em Sade
RonHaviv/VII/Corbis
Foto direita: Haitianas selecionam amendoim para prepararnourimanba, alimento altamente nutritivo. A PIH ajudouagricultores haitianos a iniciar o cultivo de amendoim e aproduo de nourimanba.
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soas que fogem de seu pas natal por causa deflitos encontram uma nova vida em Seattle comuda de voluntrios do Comit Internacional
Resgate
mages
Reassentamentoem SeattleCharlotte West
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Tilden tem uma lembrana muito vvida da visitaao zoolgico local, o Woodland Park Zoo, com os Meh.Quando chegamos aldeia tailandesa, os olhos delesbrilharam. As crianas corriam pela casa e me contavamcomo tudo era igualzinho ao que tinham quando moravamna Tailndia. Acho que foi a primeira vez desde quechegaram aos EUA que realmente se sentiram conectados sua antiga vida, contou ela.
O casal Reyna Swift e Jared Meyers comeoutrabalhando com os Liana, famlia birmanesa de seispessoas, em setembro de 2010. Reyna e Jared procuravamalguma coisa para fazer juntos que tivesse impacto imediatona vida de outras pessoas.
Eles visitam a famlia uma ou duas vezes por semanae, s vezes, saem com eles para o shopping center, ozoolgico ou o centro da cidade de Seattle. Uma visitatpica pode incluir incentivar a famlia a praticar ingls,conversar sobre as dificuldades dirias e jogar.
Lembro-me da primeira vez que visitei a famlia.Levei um jogo de cartas Uno. Depois que comeamos a
jogar, Jared e eu perc ebemos q ue cada um de ns tin hapassado para a famlia um conjunto de regras diferente.
Aps diversas partidas, noss a frustrao comeou a i rembora, diverte-se Reyna.
A famlia Liana pertence aos Chin, minoria cris t daBirmnia. Em Seattle, eles frequentam a igreja birmanesa,que recentemente celebrou o Dia Nacional Chin. Reyna e
Jared foram com eles igreja nesse dia.
Eles enfrentam desafios terrveis na adaptao vidnos Estados Unidos, mas ainda assim continuam sendopositivos e muito fortes como unidade familiar. Cada vque vou visit-los, fico impressionado com a maneira coa famlia trabalha como uma unidade, comenta Jared.
Trabalhar como voluntria no IRC ajudou AlyssaLoos, aluna da Universidade de Washington, a descobrsuas prprias prioridades. Ela d aulas avanadas de incomo segunda lngua uma vez por semana na sede doIRC no centro de Seattle.
Essa experincia de servio voluntrio me deu acerteza de que quero ser professora, afirmou.
Uma manh, ela d aula de preparao para oemprego a dois iraquianos. As tarefas podem incluir fcomida, limpar janelas ou lavar loua, contou.
Alyssa aproveita em suas aulas sua prpria experi
como estudante de rabe. Por exemplo, usar expressetradicionais como InshaAllah (Queira Deus) eescrever seu nome em rabe no quadro fizeram muitosucesso com os alunos. A barreira quebrada quandomostro a eles que eu tambm estou aprendendo umalngua, explicou. Eles ficam muito gratos e se dedicabastante. n
Charlotte West redatora freelancer baseada em Seattle professora adjunta de Histria na Universidade de Seatt
Seis mulheres se sentam em volta de uma mesa repletade post-its e peas de um quebra-cabea que seencaixam para formar o mapa dos Estados Unidos.Jennica Prescott, voluntria do Comit Internacional deResgate (IRC), caminha pela sala perguntando se elasconseguem encontrar o estado de Washington no mapa. Elasriem enquanto uma delas tenta colocar Utah na Costa Leste.
O IRC tem ajudado o reassentamento dessas mulheres eseus familiares do Buto no Noroeste do Pacfico. incrvelouvir sobre o caminho que trilharam para chegar at aqui.
A meta da organizao ajudar refugiados a se tornaremautossuficientes, informa Jennica Prescott.
Fundado em 1933, o IRC trabalha hoje em 22 cidadesamericanas, reassentando refugiados, e em mais de 40 pases
como Sudo, Etipia, Iraque, Afeganisto, Paquisto eBirmnia (Mianmar) fornecendo assistncia emergencial,educao e servios de sade. Em 2010, a organizaoajudou a reassentar 9.600 refugiados nos EUA e prestouservios a 24.500 refugiados, solicitantes de asilo e vtimas
do trfico humano no exterior.O escritrio do IRC em Seattle ajudou o reassen-
tamento de mais de 18 mil refugiados de mais de 30pases na rea de Puget Sound desde 1976. A maioriados clientes da organizao vem do Buto e da Birmnia,com grupos menores da Somlia, da Eritreia e do Iraque.
Grande parte do trabalho do IRC em Seattle feitopor cerca de 200 voluntrios que trabalham na rea admi-nistrativa e tambm em contato direto com os refugiados.
Os voluntrios se tornam mentores dos refugiados
por meio do programa Amig o da Famlia. Cadavoluntrio designado para uma famlia e se encontracom ela semanalmente para ajud-la a se adaptar. Elesensinam as famlias a usar o transporte pblico e asajudam a praticar ingls. Outros do aula sobre comoarrumar emprego ou ajudam os jovens na escola.
A faixa de idade dos voluntrios do IRC abrangedesde estudantes de faculdade e recm-ps-graduados atprofissionais em meio de carreira e aposentados. Todos somotivados pelo desejo de dar uma retribuio sociedade.
Eu vinha procurando formas de me envolver com
a comunidade desde que me mudei para Seattle. Queriarealmente trabalhar com as comunidades minoritrias,
especialmente com os que acabavam de chegar aos EUA, porque
sentia falta do intercmbio cultural que tive no Corpo da Paz e
em outras viagens ao exterior, disse Tilden Keller, ex-voluntria
do Corpo da Paz no Haiti e na Repblica Dominicana.Tilden mentora de duas famlias, uma da Birmnia e
a outra da Eritreia. A famlia Meh, composta de sete pessoas,
pertencente tribo karenni da Birmnia, veio para Seattle hum ano e meio. Eles eram agricultores na Birmnia antes depassar dez anos em um campo de refugiados na Tailndia.
Tilden conta que seu relacionamento com os Mehevoluiu desde que comeou a trabalhar com eles. Noincio, ela os ajudou com questes prticas como instalara eletricidade no apartamento deles e abrir uma contabancria. Agora ela passa muito tempo s convivendocom eles. Em uma das visitas, ela se sentou com eles nasala e ficaram jogando um jogo parecido comjacks.
Jared Meyers, segundo a partir da esquerda, e Reyna Swift, direita, visitam a famlia Liana para ajudar os recm-chegados da Birmnia a se adaptarem vida em Seattle
Foto:JonathanDodds
Cada voluntrio designado para uma
famlia para ajud-la ase adaptar. Eles ensina
as famlias a usar otransporte pblico e as
ajudam a praticar inglOutros do aula sobre
como arrumar empregou ajudam os jovens
na escola.
Esta jovem me, que fugiu com seu filho do conflito tnicona Birmnia, contempla um futuro mais pacfico em Seattle
Foto:JonathanDodds
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Alm do Lucro:Voluntrios da IBM
Kathryn McConnell
Os voluntrios corporativos da IBMesto introduzindo novas tecnologiasque moldaro o futuro da Indonsia
Cortesia: Janice Fratamico, Tropa Corporativa para Aes Sociais
da IBM
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eJOURNALUSA 34 eJOURNALUSA 35
oferecendo esses conhecimentos especializados para fazeruma diferena real, explicou Litow.
Os membros das equipes vm de filiais da IBM do
mundo todo. Eles passam por uma preparao de dois
meses e meio antes de viajar, conhecendo os companheiros
de equipe por telefone, internet e tambm pessoalmente.Recebem informaes sobre as metas do projeto e a cultura
do pas anfitrio.
Foi solicitado equipe de Johannesburgo querecomendasse formas de usar a tecnologia da informaopara melhorar a infraestrutura de segurana pblica dacidade. A segurana pblica est muito vinculada aodesenvolvimento econmico e habitabilidade, disseLitow. O projeto demandou pessoas especializadasem segurana, desenvolvimento de software, processosempresariais, governo, direito e finanas.
Ron Dombroski, executivo de marketing da IBM, foa Johannesburgo como membro da equipe de seis pessoaque incluiu colegas da ndia, do Brasil e dos Estados UnidSegundo o executivo, a equipe props um plano de cinanos pedindo a instalao de cmeras de segurana pardeter a criminalidade e ajudar os funcionrios de servide emergncia, bem como a adaptao de terminais mvcomo smart phones, para fornecer mapas de localizao dhidrantes de incndio e chaves de energia a fim de ajudarbombeiros na resposta aos chamados de emergncia.
INCIODEUMRELACIONAMENTO
Outra equipe da IBM foi Nigria e trabalhou emum projeto de assistncia sade para mulheres grvidacrianas pequenas em vilarejos remotos no estado de CrRiver. A equipe da IBM interconectou todas as clnicas um ambiente de computao em nuvem, com carto lede impresso digital a fim de garantir que os pronturiomdicos de cada me e criana sejam precisos e compleIsso proporcionou aos mdicos acesso rpido s informanecessrias para a tomada de boas decises. (Na computaem nuvem, uma organizao aluga a capacidade emexcesso de um servidor de outra entidade, o que a liberanecessidade de adquirir seu prprio centro de dados.)
Com a ajuda da IBM, o projeto de sade do estadde Cross River aumentou o nmero de pessoas atendidde mil para 20 mil em curto espao de tempo, informoLitow.
Em Jacarta, a Tropa Corporativa para Aes Sociaest ajudando a melhorar o sistema de transporte dacidade. Em Chiang Mai, uma equipe da IBM esttrabalhando em um sistema de informao que ajudara cidade a ampliar seu setor de turismo de sade. EmCebu, nas Filipinas, membros da tropa esto ajudandoautoridades a desenvolver um plano de uso da terra.
A ideia de voluntariado corporativo est atraindoempresas como Dow Corning, PepsiCo, Novartis e JoDeere, que esto avaliando o modelo da IBM, afirmouLitow. A IBM est trabalhando tambm com a AgnciaEstados Unidos para o Desenvolvimento Internaciona
(USAID) e a consultoria CDC Development Solutionsconstruo de um site para o voluntariado corporativointernacional, no qual empresas podero compartilharinformaes sobre seus programas. n
Kathryn McConnell pertence equipe de redao do Burede Programas de Informaes Internacionais do Departamde Estado dos EUA..
Trabalhar no setor privado significa mais doque ajudar uma empresa a ter lucro. Significacontribuir com comunidades. por isso que, em 2008, a gigante de computao
International Business Machines Corp. (IBM) deuincio sua Tropa Corporativa para Aes Sociais(CSC), conectando seus funcionrios a organizaesgovernamentais e sem fins lucrativos de pases em
desenvolvimento. Isso faz parte de uma nova era devoluntariado internacional.
Com sede em Armonk, Nova York, a IBM gasta US$60 milhes por ano com a tropa. Isso est na interseodo desenvolvimento tecnolgico e econmico e dacriao de empregos, disse Stanley Litow, vice-presidentede Cidadania Corporativa da IBM. Desde o incio doprograma, a IBM enviou cerca de 1.400 funcionrios paratrabalhar em projetos em cerca de 50 pases da frica,da sia e da Amrica Latina. Litow disse que isso supera
qualquer outra empresa que presta serviospro bononomundo em desenvolvimento.
A Tropa Corporativa para Aes Sociais permite IBMidentificar e capacitar sua prxima gerao de lderes
qualificados enquanto ajuda naes em desenvolvimento aresolver problemas prementes, disse Litow. Esse ummodelo que ser cada vez mais copiado por outras empresas.
Segundo Litow, o programa oferece um triplo
benefcio: assistncia tcnica para as comunidades ondeatua, oportunidade para os funcionrios aprimoraremsuas capacidades tcnicas e de liderana e incurses emnovos mercados.
Equipes de 6 a 12 funcionrios com conhecimentosde tecnologia, cincias, marketing, finanas oudesenvolvimento de negcios fazem imerso em locaiscomo o estado de Cross River, na Nigria; Chiang Mai,na Tailndia; e Johannesburgo por at um ms enq uantodesenvolvem solues para os desafios locais. Eles esto
Os conhecimentos de tecnologia da computao ensinados pelos voluntrios da IBM estimularam a eficcia da educao em sade na Nigria Aqui,educadora em sade realiza workshop no estado de Cross River na Nigria para uma classe de estudantes atentos, exceto a criana na ltima fila. Esta criana saudvel provoca um lindo sorriso no rosto de sua me.
Voluntrios corporativos da IBM na Nigria escolheram assistncia sadecomo alvo para seu servio
Cortesia: Mathian Osicki & Lisa Lanspery, Comunicaes Corporativas da IBM
Cortesia:IBM
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Frias para Voluntrios:Reconstruo de Nova Orleanshttp://www.youtube.com/americagov#p/search/2/o7rX-VzeOEM
Para os americanos, o lazer no apenas um momento para relaxar; tambm podeser um momento para ajudar os outros. E muitosamericanos sentem uma responsabilidade especialde ajudar o povo de Nova Orleans devastado pelofuraco Katrina em 2008.
Jovens Voluntrioshttp://www.youtube.com/americagov#p/search/0/2LNcp0PyFpo
Alunos e professores falam sobre ovalor e os benefcios de ajudar os outrosem suas escolas, comunidades locais e no mundotodo. Os participantes do vdeo so alunos e pro-fessores da West Springfield High School, escolade ensino mdio da Virgnia do Norte.
Bicicletas para o Mundohttp://www.youtube.com/americagov#p/search/2/g91-rEtYUBU
Uma bicicleta pode dar a uma pessoa aoportunidade de ir para o trabalho oupara a escola ou de comear um negcio.Voluntrios americanos da organizao Bikes forthe World recolhem bicicletas usadas e as enviampara pases em desenvolvimento onde podem fazerdiferena significativa na vida das pessoas.
Basquete Meia Noitehttp://www.youtube.com/americagov#p/search/3/FAO89Gis6nw
Programa da cidade deRichmond, na Virgnia,ensina o valor do trabalhorduo e da cooperao dando a jovens em situaode risco esperana no futuro.
Caminhando paraAcabar com a Fomehttp://www.youtube.com/americagov#p/search/1/N8O0T5w-4js
A Caminhada Hartfordcontra a Fome, realizada anualmente, o maiorevento de arrecadao de fundos destinado acombater a fome e a desnutrio no estado deConnecticut. Todos os anos, grupos seculares ereligiosos se unem para arrecadar dinheiro.
Esforos de arrecadao defundos da GlobalGivingpara o Japo
http://www.youtube.com/americagov#p/u/140/QeWP40L7lB8
Mari Kuraishicofundadora e presidente daGlobalGivingfala sobre os esforos de arrecada-o de recursos coordenados por sua organizaosem fins lucrativos em apoio ao Japo.
Recursos Adicionais sobre Voluntariado
O Departamento de Estado dos EUA no assume responsabilidade pelo contedo e disponibilidade dos recursos relacionados acima. Todos os links da internet estavam ativos em dezembr
A vontade de compartilhar conhecimento com estrangeiros de terras distantes anima muitos voluntrios americanos. Muitas pessoas da terceira idadeprestam trabalho voluntrio como tutores e mentores de crianas em idade escolar
St. Petersburg Timnes/Gail Diederich/The Image Works
Promessa dos Estados Unidos:Aliana para a Juventude
http://www.americaspromise.org
Corporao para o ServioNacional e Comunitrio
http://www.nationalservice.gov
Habitat para a HumanidadeInternacional
http://www.habitat.org
Comit Internacionalde Resgate
http://www.rescue.org
Conselho Nacionaldos Voluntrios de
Combate a Incndioshttp://www.nvfc.org
Servio VoluntariadoOn-line das Naes Unidashttp://www.onlinevolunteering
.org/en/index.html
Websites
Videos
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