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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
PRISCILA PIRES DE MELO
PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO WEBSITE DA OPERADORA DE TURISMO AEROCONDOR
São José
2008
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PRISCILA PIRES DE MELO
PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO WEBSITE DA OPERADORA DE TURISMO AEROCONDOR
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação São José. Orientador: Profº. Msc ATHOS HENRIQUE TEIXEIRA.
São José
2008
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PRISCILA PIRES DE MELO
PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO WEBSITE DA OPERADORA DE TURISMO AEROCONDOR
Esta Produção Técnica-Científica foi julgada adequada para obtenção do título de Bacharel em Turismo e Hotelaria e aprovado pelo Curso de Turismo e Hotelaria da Universidade do
Vale do Itajaí, Centro de Ciências Aplicadas, Campus de São José.
Área de Concentração: Ciências Sociais Aplicadas
Sub-Área: Turismo e Hotelaria
São José, 07 de julho de 2008.
Profº Msc. Athos Henrique Teixeira UNIVALI – São José
Orientador
Profº. Dr. Carlos Alberto Tomelin UNIVALI – São José
Responsável pelo Estágio
Profa. Esp. Josiane da Luz UNIVALI – São José
Membro
Profa. Gisela Regina Muller UNIVALI – São José
Membro
São José
2008
4
“O homem se torna muita vezes o que ele
próprio acredita que é. Se insistir em repetir pra
mim mesmo que não posso fazer determinada
coisa, é possível que acabe me tornando
realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário se
tenho a convicção de que posso fazê-la,
certamente adquirirei, a capacidade de realizá-
la, mesmo que não a tenha no começo”.
Mahatma Ghandi
5
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por me dar forças em enfrentar com dignidade todas as
decisões tomadas em minha vida.
Agradeço à minha família, especialmente à minha mãe Iva, por ter me dado a
oportunidade de ingressar na faculdade e concluir estes cinco anos de graduação.
E também agradecer à minha amiga Alana pelo apoio nas horas difíceis e pelos
conselhos nas horas certas e ao professor e orientador Athos pela motivação e ensinamentos,
enfim, à todos vocês, o meu muito obrigada.
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TÍTULO: PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO WEBSITE DA OPERADORA
AEROCONDOR
ÁREA DA PESQUISA: Ciências Sociais Aplicadas SUB-ÁREA: Turismo e Hotelaria RESUMO:
De acordo com as novas tendências para as empresas de turismo, onde a tecnologia toma cada vez mais espaço, busca-se a cada dia um diferencial para este mercado. Diante da perspectiva, é necessário que as atuais agências de viagens e operadoras de turismo mostrem sua real importância para o mercado e à seus clientes. Através deste trabalho, está sendo proposto para a operadora Aerocondor Agenciamento Turístico, um plano de adequação do seu website. Esta proposta visa a melhoria da produtividade da empresa e a agregar valores por meio de sistemas de informação aplicados para agências de viagens, visa também a captação de novos clientes, bem como a fidelização dos atuais. O presente projeto propõe estratégias alternativas para que esta empresa tenha seu diferencial no ramo da tecnologia da informação perante seus concorrentes. Propõe estratégias adequadas e acessíveis à empresa, bem como a seus profissionais. As ações projetadas são: a Reformulação do site, o E-commerce e a Intranet. Após a análise do orçamento verificou-se a viabilidade financeira e técnica do projeto. Palavras-chave: Operadora de Turismo, Tecnologia da Informação, Website
7
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Sistemas de Organização Estrutural do Turismo........................................... 19
Figura 02: Funcionamento do Processo do Turismo........................................................ 20
Figura 03: Cadeia de distribuição tradicional................................................................... 25
Figura 04: Esquema básico de conexão a Internet............................................................ 31
Figura 05: Atual site Aerocondor...................................................................................... 44
Figura 06: Cadastre-se...................................................................................................... 52
Figura 07: Peça aqui seu roteiro........................................................................................ 54
Figura 08: Proposta de novo design site Aerocondor....................................................... 56
Figura 09: Modelo de testes e estatísticas de um site........................................................ 58
Figura 10: Organograma................................................................................................... 84
8
LISTA DE QUADROS
Quadro 01: Comparativo de Websites das Operadoras concorrentes............................ 46
Quadro 02: Endereços de Sites de Busca....................................................................... 61
Quadro 03: Cronograma de atividades de implantação do Website............................... 64
Quadro 04: Recursos Humanos...................................................................................... 85
9
LISTA DE TABELAS
Tabela 01: Orçamento de implantação.............................................................................. 65
10
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................................ 06
LISTA DE FIGURAS........................................................................................................ 07
LISTA DE QUADROS...................................................................................................... 08
LISTA DE TABELAS....................................................................................................... 09
PARTE I
PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA DE ESTÁGIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 14
1.1 Justificativa................................................................................................................... 14
1.2 Objetivos....................................................................................................................... 16
1.2.1 Objetivo Geral............................................................................................................. 16
1.2.2 Objetivos Específicos.................................................................................................. 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................
17
2.1 Mercado Turístico.............................................................................................................. 17
2.2 Agências de Turismo e Viagens.................................................................................. 21
2.3 As Agências de Viagens e a Globalização.................................................................. 26
2.4 Tecnologia da Informação........................................................................................... 28
3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL................................................
43
4 PROPOSTA DE AÇÃO..................................................................................................
50
4.1 Definição da proposta.................................................................................................. 50
4.2 Operacionalização....................................................................................................... 50
4.3 Ações/etapas................................................................................................................. 51
4.3.1 Etapa 1ª: Reformulação do site................................................................................... 51
4.3.2 Etapa 2ª: E-commerce................................................................................................. 59
4.3.3 Etapa 3ª: Intranet......................................................................................................... 62
4.4 Cronograma................................................................................................................. 63
4.5 Orçamento.................................................................................................................... 65
11
5 VIABILIDADE...............................................................................................................
67
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 69
ANEXOS............................................................................................................................. 72
PARTE II
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DO ALUNO......................................... 79
1.1 EMPRESA.................................................................................................................... 79
1.2 ACADÊMICO........................................................................................................... 79
2 JUSTIFICATIVA...........................................................................................................
80
3. OBJETIVOS................................................................................................................... 82
3.1 Objetivo Geral.............................................................................................................. 82
3.2 Indicadores de Resultados.......................................................................................... 82
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA...................................................................
83
4.1 História.......................................................................................................................... 83
4.2 Infra-Estrutura Física.................................................................................................. 84
4.3 Infra-Estrutura Administrativa.................................................................................. 84
4.4 Recursos Humanos....................................................................................................... 85
4.5 Serviços Prestados........................................................................................................ 85
5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES................................................................................
86
5.1 Setor Aéreo................................................................................................................... 86
5.1.1 Funções do Setor......................................................................................................... 86
5.1.2 Infra-estrutura física.................................................................................................... 87
5.1.3 Atividades desenvolvidas pelo acadêmico.................................................................. 87
5.1.4 Conhecimentos técnicos adquiridos............................................................................ 88
5.1.5 Aspectos relevantes..................................................................................................... 88
12
5.2 Setor Terrestre............................................................................................................. 89
5.2.1 Funções do Setor......................................................................................................... 89
5.2.2 Infra-estrutura física.................................................................................................... 90
5.2.3 Atividades desenvolvidas pelo acadêmico.................................................................. 90
5.2.4 Conhecimentos técnicos adquiridos............................................................................ 90
5.2.5 Aspectos relevantes..................................................................................................... 91
5.3 Setor de Trens............................................................................................................... 91
5.3.1 Funções do Setor......................................................................................................... 91
5.3.2 Infra-estrutura física.................................................................................................... 92
5.3.3 Atividades desenvolvidas pelo acadêmico.................................................................. 92
5.3.4 Conhecimentos técnicos adquiridos............................................................................ 93
5.3.5 Aspectos relevantes..................................................................................................... 93
5.4 Setor Seguro Viagem................................................................................................... 93
5.4.1 Funções do Setor......................................................................................................... 94
5.4.2 Infra-estrutura física.................................................................................................... 94
5.4.3 Atividades desenvolvidas pelo acadêmico................................................................. 94
5.4.4 Conhecimentos técnicos adquiridos............................................................................ 95
5.4.5 Aspectos relevantes.................................................................................................... 95
5.5.5 Sugestões administrativas........................................................................................... 95
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................ 96
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 97
ASSESSORIAS TÉCNICAS EDUCACIONAIS............................................................. 98
ANEXOS............................................................................................................................. 99
14
1. INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
Atualmente, o turismo também passou a ser um dos fenômenos transformadores do
mundo pós-industrial. O que antes era apenas considerado um complexo sócio-econômico,
hoje somado a forças como as novas tecnologias da informação, esta colaborando na
construção de novas estruturas mundiais e influenciando diretamente a globalização.
A globalização ampliou estratégias para identificar, desenvolver e comercializar o
turismo por operadoras turísticas, empresas de transporte aéreo e de pequenas e médias
empresas ligadas ao turismo. Segundo Beni (2003, p.27) “A globalização provocou uma
ampla disponibilidade e acessibilidade em amplitude mundial dos produtos, das instalações e
dos serviços turísticos”.
Nos últimos tempos, o crescimento tecnológico e o interesse da sociedade pela
tecnologia, vêm desenvolvendo a cada dia a expansão no turismo, como exemplo a Internet
que opera em tempo real. Este novo conceito em negócios transformou-se em uma ferramenta
importante e indispensável, oferecendo aos consumidores subsídios para a escolha de seus
roteiros turísticos, de férias ou negócios, que representam investimento de tempo e financeiro.
Dessa forma, o acesso às informações precisas e confiáveis é vital para orientá-los na escolha
adequada (MARÍN, 2004).
Tais negócios ligados à tecnologia da informação, através da Internet fomentam a
indústria de viagens, lazer, hotelaria, bares, restaurantes e muitos outros segmentos que
movimentam a economia e conquistam cada vez mais espaço no mercado (MARÍN, 2004)..
O crescimento explosivo da Internet é considerado um fenômeno revolucionário em
computação e telecomunicações, e está constantemente se expandindo à medida que mais
empresas e outras organizações e seus usuários aderem a esta rede mundial de supervia de
informações.
No ramo do turismo, a Internet também se tornou uma plataforma fundamental para a
rápida expansão de serviços de informação, aplicações comerciais, promoção e webmarketing,
incluindo sistemas colaborativos e comércio eletrônico.
A empresa turística sempre se apresenta com um conceito tridimensional, formado
pela combinação de mercado, produto e tecnologia. As empresas que atuam no trade turístico
15
precisam se adaptar às novas tecnologias, pois com a globalização, a concorrência passa a ser
mundial (BENI, 2003).
A atualização tecnológica é de grande importância para uma empresa, já que melhora
a eficiência e a eficácia operacional, facilita processos, oferece informações e aumenta a
agilidade do setor. É necessário que a Internet seja utilizada aproveitando todos os seus
recursos, como instrumento para agregar valor aos serviços oferecidos pelas agências de
turismo.
Sabendo-se da importância de uma Operadora de Turismo no trade turístico escolheu-
se a Aerocondor Agenciamento Turístico Ltda para a realização do estágio obrigatório, pois
atravez deste foi possível conhecer mais sobre a empresa e sua atuação no mercado.
As operadoras de turismo tem papel fundamental na criação e distribuição do produto
turístico, sua atividade consiste em elaborar programas turísticos, adquirir os serviços de
hotéis, fretar aviões, contratar transporte terrestre, comprar tickets para eventos, etc. E
disponibilizar estes pacotes para que as Agências de Viagens e Turismo possam comercializá-
los (PETROCCHI; BONA, 2003), fatores que impulsionaram na escolha da área para a
realização do estágio.
A realização do estágio na Operadora AEROCONDOR despertou um grande interesse
em analisar a evolução tecnológica dentro da empresa. Sendo que o sistema de informação
interno não está acompanhando as novas tecnologias utilizadas no turismo e que o website da
empresa deixa muito a desejar perdendo mercado para as concorrentes. Assim aderiu-se a
proposta de criar um website para auxiliar no aumento da receita e a agregar valores para a
empresa.
Por meio da realização de pesquisa aplicadas em sistemas de informação para
empresas turísticas, pretende-se adequar os recursos tecnológicos visando no direcionamento
da otimização do uso do website como fonte de pesquisa, informação, interação, cotização,
estratégia de marketing e comercialização.
Como metodologia utilizada, foi realizada uma entrevista com agentes de viagens que
estão ativos no mercado turístico para ouvir suas opiniões aos novos meios de sistemas de
informações utilizados pelos operadores e fornecedores de produtos turísticos, bem como suas
críticas e sugestões em relação ao funcionamento do website da Aerocondor.
Como segunda fonte de informações e análise, uma pesquisa virtual nos websites das
operadoras concorrentes foi realizada para analisar seus pontos positivos e negativos, o que
possibilitou propor instrumentos de diferenciais para Aerocondor.
16
O Projeto divide-se em 3 etapas: a reformulação do design do atual site, o e-commerce
e a Intranet. As ações propostas foram planejadas a partir dos recursos tecnológicos e mãos-
de-obra disponíveis, para que seus custos estivessem dentro do limite de investimento da
empresa, tornando assim, um projeto viável à implantação.
1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral
Propor a adaptação do website para estabelecer uma maior interatividade entre a
operadora e as agências clientes, estimulando o desenvolvimento do e-commerce.
1.2.2 Objetivos Específicos • Analisar de forma comparativa os websites das operadoras concorrentes;
• Adaptar o website para as novas tendências do mercado turístico;
• Melhorar a comunicação entre a operadora e agências de viagem por meio do website;
• Permitir o melhor fluxo de informações internas;
• Diminuir a sobrecarga do trabalho interno;
• Agregar valores para a marca da empresa junto ao mercado eletrônico.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Mercado Turístico
Atualmente o turismo é reconhecido como uma das atividades econômicas que mais
cresce no mundo. A atividade turística é vivenciada desde os tempos mais antigos, como as
viagens feitas para os primeiros Jogos Olímpicos na Grécia Antiga. Mas sua expansão ocorreu
após o século XVIII, com início da Revolução Industrial, o desenvolvimento urbano e o
surgimento das fábricas, com a diminuição da carga horária dos funcionários, o aumento do
poder aquisitivo e as mudanças e melhorias nos transportes, como trens e navios a vapor.
As transformações ocorridas no século XIX como a melhoria dos transportes, a
industrialização, a segurança e o trabalho assalariado, foram determinantes para o
desenvolvimento do turismo mundial.
No século XX, com a Segunda Guerra Mundial houve uma redução do turismo e
quase a sua paralisação. Neste período diminuiu o interesse pelas viagens. Com o fim da
guerra, o turismo decolou como conseqüência dos aspectos relacionados à produtividade
empresarial, ao poder de compra das pessoas e ao bem-estar resultante da restauração da paz
no mundo. (RUSCHMANN, 1999, p. 13).
Na segunda metade deste século, também ocorreu a criação dos órgãos oficiais do
turismo como a Organização Mundial do Turismo – OMT, encarregados pela superestrutura
organizacional, legislativa e administrativa para o fenômeno turístico (RUSCHMANN, 1999)
Atualmente, a atenção está voltada para a melhoria da qualidade de serviços prestados
e para a profissionalização da atividade do turismo e da hotelaria, como também o incentivo e
preocupação com as pesquisas científicas em relação aos impactos causados pelo fenômeno
do turismo.
Segundo Oliveira (2005 p. 17,), “a palavra tour quer dizer volta e tem seu equivalente
turn, no inglês, do latim tornare. As palavras tourism e tourist, de origem inglesa já aparecem
documentadas em 1760 na Inglaterra”.
Não existe um conceito único para o turismo, devido a grandeza e a complexidade que
o fenômeno envolve. Entende-se que o turismo é uma atividade sócio-econômica que envolve
deslocamentos com os mais diversos motivos, onde o turista permanece por um período
superior a 24 horas e realiza gastos no local visitado, movimentando uma grande cadeia
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produtiva, adquirindo e aprendendo os costumes e tradições da população local, além de haver
uma grande segmentação para diferentes motivações voluntárias.
O turismo na definição de Bissoli (1992, p. 121) é entendido como o “conjunto de
recursos capazes de satisfazer as aspirações mais diversas, que incitam o indivíduo a deslocar-
se do seu universo cotidiano, e assim caracteriza-se por ser uma atividade essencialmente
ligada à utilização do tempo livre”.
Para Trigo (2002, p.60) “o turismo é uma atividade sofisticada que movimenta bilhões
de dólares por ano e atinge centenas de milhões de pessoas”. Também Ribeiro e Barros (1994,
p.2) desenvolvem um raciocínio semelhante: “o turismo é uma atividade econômica
visivelmente influenciada pela tentativa de elaboração de novos parâmetros que
conceitualizam o desenvolvimento como um processo ecologicamente viável e socialmente
justo”.
Segundo Beni (1998, p. 36) “o turismo pode identificar-se em três tendências para a
sua definição: a econômica, a técnica e a holística. São elementos indispensáveis para a
conceituação do turismo: viagem ou deslocamento, permanência fora do domicílio,
temporalidade e objeto do turismo”.
Existem três modos de classificar o turismo dentro dos limites geográficos: Turismo
receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino; Turismo emissivo -
quando residentes viajam a outro país e Turismo doméstico - quando residentes de seu país
viajam dentro dos limites do mesmo.
A Organização Mundial do Turismo – OMT, órgão intergovernamental estabelecido
com a finalidade de proporcionar uma estrutura apropriada para o desenvolvimento mundial
de questões de política turística e temas ligados ao setor; define o turismo como “atividades
que realizam às pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes ao entorno
habitual, por um período de tempo consecutivo inferior a um ano com finalidade de lazer,
negócios e outros” (OMT, 2001, p. 38).
Então o fenômeno turístico caracteriza-se basicamente pelo deslocamento de pessoas e
pela utilização de serviços e equipamentos turísticos (transporte, alimentação e hospedagem).
O turismo começa com planejamento, sendo necessário definir políticas e processos de
implementação de equipamentos e atividades e seus respectivos prazos. Um planejamento
turístico precisa maximizar os benefícios sócio-econômicos e minimizar os custos, visando o
bem estar da comunidade receptora e a rentabilidade dos empreendimentos do setor.
O turismo organiza-se de forma sistemática, quando uma região organiza seu
patrimônio turístico e o prepara para ser comercializado, estará atendendo as necessidades dos
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visitantes e formando um mercado turístico; que vai ser menos ou mais procurado segundo a
qualidade de sua oferta.A figura abaixo apresenta a organização estrutural do turismo:
Figura 01 Sistema de Organização Estrutural do Turismo Fonte: Beni (2006) Adaptado.
Em uma região ou localidade onde há milhares de atrativos turísticos; ecológico,
histórico, social, cultural, econômico, etc. O turismo só se desenvolve se houver interesse e
iniciativa do poder público.
Conforme Beni (2006, p. 99) “a superestrutura refere-se à organização tanto pública
quanto privada que controla a produção dos bens e serviços turísticos. Compreende a política
oficial do turismo e sua ordenação jurídico-administrativa de organização e desenvolvimento
do turismo”.
A infra-estrutura refere-se aos equipamentos e serviços indispensáveis ao
desenvolvimento da atividade turística; são constituídos pelos meios de hospedagem,
alimentação, entretenimento, agenciamento, sistema de comunicações, transportes,
informações, etc. Engloba também a infra-estrutura de acesso e urbana; são as vias de acesso,
e os serviços de água, luz, esgoto, saneamento básico, segurança, telefone, etc.
“Para o desenvolvimento da atividade de Turismo de um país é necessário que as
unidades produtivas de bens e serviços turísticos combinem adequadamente e os fatores de
produção sejam otimizados, pois estes determinam o valor da oferta” (BENI, 2006, p. 181).
SUPERESTRUTURA
INFRA-ESTRUTURA
Atrativos Turísticos
Turismo
20
Figura 02 Funcionamento do Processo do Turismo Fonte: Beni (2006, p. 181).
De acordo com Oliveira (2005, p. 69) “o mercado turístico é o local no qual a oferta e
a procura se encontram para trocas comerciais. A procura é formada por consumidores
nacionais e internacionais e a oferta é constituída por bens e serviços à disposição dos
consumidores, denominado Produto Turístico”.
A distribuição é responsável por levar o produto ou serviço ao consumidor, é aonde
entra o papel das empresas de turismo, como agências, operadoras, hotéis e transportadoras.
A distribuição pode ser feita de três maneiras: a empresa efetua a distribuição e vende
diretamente aos consumidores, ela também pode optar pela venda indireta, através de
intermediários como operadoras de turismo e agentes de viagens, ou ainda optar pela venda
direta e através de intermediários simultaneamente (BENI, 2006).
O suporte para as atividades de apoio à distribuição, se trata de todo o material
promocional e de divulgação, que é enviado aos intermediários e transmitido aos
consumidores, ou até mesmo confeccionados pelos próprios intermediários visando informar
o consumidor final.
Este material pode ser impresso, tais como folders, guias, outdoors, banners, artigos
publicados em jornais e revistas, etc. Ou divulgação virtual, através de sites e portais de
turismo, que direcionam páginas ou abrigam informações sobre produtos e serviços turísticos.
Utilizado também para venda direta, processo denominado e-commerce ou comércio
eletrônico.
O turismo destaca-se hoje como uma das grandes forças geradoras de negócios na
internet. [...] Na América Latina, os sites e portais de turismo vendem cerca de 215 milhões de
dólares, como exemplo o Brasil, representando mais de 60% “(BENI, 2006, p. 201)”.
MERCADO
OFERTA DEMANDA
PRODUÇÃO CONSUMO
DISTRIBUIÇÃO
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O turismo produz um significativo impacto na economia local. É um meio de
redistribuir a renda, captar divisas, gerar empregos, aumentar a arrecadação fiscal, promover o
desenvolvimento regional e motivar novos investimentos com benefícios sociais.
(OLIVEIRA, 2005).
Segundo a Organização Mundial do Turismo - OMT, afirmou-se que em 2007 o
crescimento do turismo mundial superou as expectativas anunciadas pelo organismo no ano
de 2006. As chegadas internacionais atingiram o número recorde de 898 milhões
representando um aumento de 6% em relação ao ano passado, sendo Europa ainda o principal
destino do mundo. O crescimento da economia e do turismo está impulsionado pelos mercados emergentes e economias em desenvolvimento. Embora os mercados maduros continuem sendo os primeiros destinos mundiais, os crescimentos mais rápidos dos novos mercados confirmam a mensagem central da Organização Mundial quanto ao potencial do turismo para o mundo em desenvolvimento (OMT, 2007).
Conforme estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR
(2007), apresentou que o faturamento do setor turístico cresceu 10,2% no terceiro trimestre
(Julho a Setembro) de 2007, se comparado com o mesmo período de 2006.
De acordo com diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur, (LOPES 2007), o turismo
está crescendo mais que o dobro da economia brasileira. E salienta que o ramo que mais se
destacou foi o setor aéreo, em seguida os parques temáticos e empresas de entretenimento
turístico. E atribui os bons resultados ao crescimento da economia e da renda brasileira, o que
permite às camadas mais pobres viajar.
Como o turismo é capaz de satisfazer as necessidades do seres humanos em busca de
horas de lazer, de ocupação do tempo livre e de aumento dos conhecimentos gerais, pode-se
considerar o turismo como uma grande indústria produtora de riqueza, pela existência de uma
organização dentro do setor que promove as viagens e beneficia os locais receptores, pelos
meios que utiliza e pelos resultados que produz. Os resultados do crescimento do turismo são
significativamente expressivos e justificam que esta atividade seja incluída no programa de
política de todos os países.
2.2 Agências de Viagens e Turismo
Em 1841, um vendedor de bíblias chamado Thomas Cook reuniu 570 pessoas,
comprou e revendeu os bilhetes para um encontro em Loughborough, na Inglaterra,
configurando assim a primeira viagem agenciada. Em 1846 realizou uma viagem similar com
22
800 pessoas, utilizando os serviços de guias turísticos. Era o início do turismo coletivo, a
excursão organizada, atualmente denominada, pacote turístico.
Sem almejar nenhum lucro com esta primeira viagem coletiva organizada, logo
percebeu seu potencial econômico, fundou a primeira agência de viagem registrada no
mundo, a Thomas Cook and Son, que também passou a ser assistida por seu filho.
(OLIVEIRA, 2005).
Segundo Castelli (2001), o desenvolvimento do turismo teve início com a II Guerra
Mundial que possibilitou às pessoas viajarem para áreas antes inacessíveis. As inovações
tecnológicas aperfeiçoaram o transporte e o custo da viagem declinou, expandindo o turismo
em todo o mundo.
O número de agências de viagens aumentou devido ao crescimento das companhias
aéreas, já que o transporte aéreo tornou-se mais rápido e seguro que o marítimo, o ferroviário
e o rodoviário. A hotelaria também passou por um processo de melhoria em seus serviços.
As primeiras agências de viagens brasileiras foram registradas oficialmente como
prestadoras de serviços no final do século XIX. Mas foi a partir da década de 60 que ocorreu
uma grande expansão do setor que passou a oferecer viagens a pessoas com poder aquisitivo
regular. Em 1951, foi fundado o Sindicato das Empresas de Turismo e, em 1953 foi criada a
Associação Brasileira das Agências de Viagens – ABAV. (TOMELIN, 2001).
No período de 1950 a 1960, as companhias aéreas entraram na era da aeronave a jato e
isto foi logo seguido, ampla e rapidamente, pela introdução do transporte coletivo no período
de 1970 e 1980. As companhias aéreas visaram nas agências de viagens um meio barato e
eficaz para ampliar sua cadeia de distribuição, podendo assim, alcançar e expandir a
participação nos mercados já conquistados, além de reduzir os altos custos trabalhistas e de
expansão. Isto as direcionou para a utilização dos agentes de viagens como intermediários e
agentes de vendas de seus produtos, como uma extensão de seu próprio escritório, para a
distribuição, reservas aéreas, bilhetagem, transações, pacotes, aconselhamento de viagem,
cobertura e presença no mercado (RUSCHMANN, 1999).
Conforme Beni (2006, p. 202) “Agências de Turismo são prestadoras de serviços
relativas a transportes, hotelaria e manifestações turísticas de todos os tipos, e que também
informam, organizam e tomam todas as medidas necessárias, em nome de uma ou mais
pessoas que desejam viajar“.
No Brasil, a tipologia oficial representada pelo Instituto Brasileiro de Turismo –
EMBRATUR publicado em 1980 está presente no Decreto nº 84.934/80 que define
basicamente: Agências de Viagens e Agências de Viagens e Turismo.
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“Agências de Viagens prestam serviços de excursões rodoviárias a seus usuários em
território brasileiro e em países limítrofes, quando em função da complementação de viagens
e por tempo limitado, inferior a doze horas e sem incluir pernoite” (1980, Decreto nº 84.934).
A segunda categoria, as Agências de Viagens e Turismo “prestam os serviços de
operação de viagens e excursões, sendo individuais ou coletivas, compreendendo a
organização, contratação e execução de programas, roteiros e itinerários para o Brasil e para o
exterior”. (1980, Decreto nº 84.934).
Uma conceituação mais ampla é apresentada por Beni (2006, p. 203) para a definição
de Agências de Viagens e Turismo:
As agências de viagens e turismo correspondem o conceito de “operadoras turísticas”, conhecidas internacionalmente como tour operators. A operadora ao elaborar o pacote turístico, efetua contratos com hotéis, transportadoras e outras empresas, assumindo o risco de preencher ou não as vagas solicitadas. As operadoras turísticas além de intermediadoras, são também produtoras de serviços turísticos, o que requer um perfeito conhecimento do mercado, tanto da oferta quanto da demanda, para poder compor os pacotes a preços competitivos e de acordo com os desejos dos consumidores.
No Brasil, a Associação Brasileira de Operadoras de Turismo – BRAZTOA, entidade
sem fins lucrativos. Fundada em 1989 congrega operadoras turísticas com a finalidade de
promover a valorização das atividades desenvolvidas por seus associados no Brasil e no
Exterior, representando seus interesses e promovendo a interação com as agências de viagens
e demais segmentos do setor turístico. (BRAZTOA, 2008).
Existe uma diversidade de enfoques e definições sugeridas para a conceituação das
agências de viagens, sua classificação se dá conforme sua atuação no mercado pelas
atividades afins desenvolvidas. A seguir apresentam-se as tipologias adotadas pelo estudo de
Tomelin (2001, p. 24), por estar completa e adaptada ao mercado brasileiro.
• Agências de viagens detalhistas: empresas que não elaboram seus próprios produtos.
Revendem viagens com conceitos preestabelecidos, tipo pacotes que são organizados por
empresas maioristas ou operadoras de turismo. Podem ou não oferecer os serviços de
receptivo;
• Agências de viagens maioristas: empresas que confeccionam programas de viagens
organizados ou pacotes que são repassados às agências detalhistas para a venda do
consumidor final. Normalmente não atendem ao público;
• Agências de Viagens Tour Operators (Operadoras de Turismo): opera com seus próprios
programas de viagens, com seus próprios equipamentos ou subcontratação de operadores
24
terrestres locais. Revendem seus produtos às agências detalhistas e ao próprio público
geral através de seus escritórios locais. Costumam ser confundidas com a maiorista devido
a semelhança de funções operacionais;
• Agência de Viagens Receptivas: agências de viagens voltadas especificamente para o
turismo receptivo. Elas prestam serviços para as operadoras de turismo e as demais
agências de viagens oferecendo ao turista de uma gama variada de serviços;
• Agências de Viagens e Turismo Consolidadoras: têm como função, a consolidação de
serviços junto às transportadoras aéreas repassando bilhetes (TKT s) às agências que não
possuem credenciais para este fim;
• Agências de Viagens e Turismo Escola: empresas-laboratório legais de instituições
educacionais de cursos superiores de Turismo. Desenvolvem ações didático-pedagógicas e
operacionais a fim de atender as necessidades de ensino-aprendizagem para o
desenvolvimento de habilidades e competências profissionais do egresso como agente de
viagens.
“Destas, todas constituem as agências no setor de viagens existentes no mercado atual e
que dão conta de apresentar uma nomenclatura coerente e atual à realidade do momento e ao
tempo em que vive o setor. (TOMELIN, 2001, p. 26)”.
As agências e operadoras fazem parte de uma cadeia de distribuição. Os canais de
distribuição são um conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de
tornar o produto ou serviço disponível para consumo ou uso. (MARÍN, 2004).
Segundo Beni (1998, p. 181), o produto turístico resulta do trabalho de muitas empresas.
Um modelo básico da cadeia de valor do produto turístico é apresentado figura 3. Em geral os
produtores concentram-se no topo da cadeia de valor, seguidos pelos canais de distribuição do
produto turístico, finalizando com a apresentação do consumidor final/turista.
25
Figura 03 Cadeia de distribuição tradicional do produto turístico. Fonte: Marín (2004, p. 39).
Neste contexto, é possível observar que os produtos turísticos chegam ao consumidor
final através da cadeia de distribuição. Os principais canais de distribuição no turismo,
segundo Marín (2004, p. 39) “são as agências de viagens e turismo, operadoras turísticas e os
sistemas de distribuição globais, conhecidos como GDS (Global Distribution System), que são
concentradores de oferta das empresas aéreas. Os canais de distribuição no turismo estão
diretamente relacionados à intermediação”. “Quando um consumidor adquire um pacote
turístico ocorre a intermediação, que é geralmente realizada por empresas especializadas,
denominadas canais de distribuição”. (BENI, 1998, p. 179).
A remuneração das agências origina-se de cada fornecedor através do pagamento de
comissões de vendas e nos casos das operadoras, agrupam os serviços contratados, formando
um produto diferente e agregando maior valor.
Os produtos e serviços comercializados representam as receitas que são
imprescindíveis para cobrir custos e remunerar o valor agregado, condições para
sobrevivência da agência. As receitas só ocorrem quando os clientes adquirem os produtos e
serviços da agência. (PETROCCI; BONNA, 2003).
Atualmente, o mercado de viagens está se adaptando à uma nova forma para propiciar
o aumento de seus ganhos, a Tecnologia da Informação, esta ferramenta fruto da globalização
tem sido um grande recurso para as empresas turísticas maximizar suas receitas, aumentar a
Hotéis Cias Aéreas Transportes
Consumidor
CRS
GDS
Agências de Viagem
Operadoras receptivas
Operadoras emissivas
Serviços
26
produtividade e o desempenho das vendas, agregar valores e facilitar na segmentação de
mercados e clientes.
2.3 As Agências de Viagens e a Globalização
Entende-se que a globalização é um processo econômico e social que estabelece uma
integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Este processo permite que as pessoas,
os governos e as empresas possam trocar idéias, conhecimento e realizar transações
financeiras e comerciais.
O processo de globalização teve início nos séculos XV e XVI com as grandes
navegações e descobertas marítimas, onde o homem europeu passou a estabelecer relações
comerciais e culturais com povos de outros continentes. Porém, a globalização efetivou-se no
final do século XX logo após a queda do socialismo, fazendo com que os mercados internos
saturados e muitas empresas multinacionais buscassem conquistar novos mercados
consumidores. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos
tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e
financeiros de forma rápida e eficiente através da rede de computadores e a Internet, os
grandes impulsionadores da globalização. (RODRIGUES, 1997).
A globalização é acelerada pelo avanço dos meios de comunicação, com a
interatividade fez o mundo ficar menor. Ao invés de se mandar uma carta, torcer que seja
entregue em seu destino e esperar muito tempo por uma reposta, hoje se envia um e-mail,
onde a resposta é imediata. Para fazer uma pesquisa, consulta-se um CD-ROM ou um Web
site (MARÍN, 2004).
É na economia que a globalização se torna mais evidente, empresas, setores do
governo, organizações sem fins lucrativos estão se organizando de forma global, recorrendo a
web para se promoverem, hoje o acesso à informação é requisito principal para se falar em
desenvolvimento.
Conforme Marín (2004), o ambiente moderno possibilita um desempenho profissional
positivo, como: economia de mercado, competição acirrada, busca por maior produtividade,
rapidez na tomada de decisões, foco na satisfação do cliente.
A tecnologia invadiu todos os setores da economia, com especial destaque para área de
prestação de serviços, os sistemas mundiais de distribuição de informações turísticas e os
sistemas de reservas turísticas (aérea, hoteleira, veículos, shows, marítimas, etc.) tratam e
27
transmitem informação em tempo real. O setor do turismo está cada vez mais vinculado a
tecnologias que permitem melhorar a prestação de serviços, reduzir custos, incrementar a
produtividade e melhorar a qualidade do atendimento.
Os sistemas globais de distribuição, conhecidos como GDS, ferramenta de trabalho de
operadoras e agências de turismo, torna-se cada vez mais arrojado e complexo, permitindo
maior rapidez e confiabilidade nas transações, realizando serviços em tempo real.
Os GDS’s como: SABRE, AMADEUS, GALILEU, ABACUS, oferecem serviços de
tarifas, horários e rotas de viagem, reserva de carros, de hotéis no mundo todo, informações
para os agentes e para o viajante, câmbio e vários outros serviços relacionado ao turismo.
Com as facilidades ao acesso das informações proporcionadas pelas telecomunicações
e informática, tudo ficou mais ao alcance do consumidor, o cliente passou a ter acesso às
informações dos produtos turísticos sem a ajuda intermediária do agente de viagens.
Hoje o viajante está mais exigente e bem informado. A viagem virtual é uma
realidade, através da internet é possível conhecer um local antes mesmo de haver o
deslocamento efetivo da viagem. Segundo Cooper (p. 459, 2001):
[...] por ser o turismo um complexo global, a informação é o seu elemento vital e a tecnologia tornou-se fundamental para o setor operar de forma eficaz e competitiva. Sendo assim, a tecnologia reduz-se os custos de comunicação e operação e aumentam a flexibilidade, a eficiência e a produtividade, fazendo com que o sucesso da empresa venha através da captação e respostas rápidas, atendendo as necessidades dos clientes.
Daí a necessidade das empresas do “trade” turístico compreender as novas situações e
se adaptar a elas. [...] as viagens de negócios talvez diminuam, mas as de lazer crescerão, pois as pessoas poderão tira férias trabalhando, sabendo que podem estar conectadas a seus escritórios e lares por meio da estrada. A indústria do turismo irá mudar, ainda que a quantidades total de viagens possa permanecer igual. Os agentes de viagens, tal como todos os profissionais cuja função era oferecer acesso especializado a informações, terão de agregar valor de novas maneiras (GATES, 1995, p. 225)
O avanço tecnológico tem exigido uma nova postura das agências de viagens, com o
surgimento da Internet, a cadeia de valor do turismo e as relações existentes entre seus os
canais de distribuição sofreram modificações.
Segundo Marín (2004), a Internet tem mudado a densidade dos relacionamentos no
turismo. O fornecedor e a operação estão cada vez mais perto do consumidor, o e-commerce
(comércio eletrônico) estimula o cliente a fazer reservas eletronicamente e entusiasmando
muitos fornecedores de turismo em relação a esse novo canal de distribuição. A Internet
tornou-se uma característica quase universal na indústria do turismo e a empresa turística que
28
não se adequar poderá perder clientes para seus concorrentes que acompanharem as
tendências mercadológicas, pois agrega o consumidor o surgimento de novas formas de oferta
de produtos (MARÍN, 2004)
Conforme dados publicados pela Associação Brasileira de Agentes de Viagens -
ABAV (2007) “em 2005 o número de internautas nos sites de viagem e turismo aumentou
93%. No primeiro semestre de 2006 o turismo teve 42,12% da audiência no Brasil, sendo o
tema de maior procura na web”.
Segundo os dados coletados nos anos de 2005 e 2006, o Sr. Esteban Walter,
responsável do Google Ibérico, afirmou que 37% das compras feitas na Internet foram
viagens, sendo a procura de informação, reservas de hoteis e passagens aéreas os mais
procurados, num valor de aproximadamente 30%. Nos Estados Unidos, segundo os dados de
Javier Rodrígues da Yahoo Ibérica, 69% dos internautas planifica as suas férias na Internet,
dos quais cerca de 27% acabam reservando pela net. E, segundo dados de Juan Carlos
Fernandes da Microsoft Espanha, 47% dos usuários habituais da Internet procuram
informação dos destinos na internet. (ABAV, 2007).
De acordo com Bissoli (1999, p. 67) os recursos de informática “é uma ferramenta
essencial empresas turísticas, quanto mais pulverizada a informação, melhor será o
desempenho, o crescimento econômico e o apoio na tomada de decisões”.
A partir das informações apresentadas, pode-se afirmar que, mais do que um
modismo, a tecnologia deve ser compreendida como uma ferramenta, um dos diversos
métodos para assegurar qualidade, competitividade, redução de custos e principalmente,
satisfazer os desejos e anseios dos clientes, que são a verdadeira razão de ser das empresas.
2.4 Tecnologia da Informação
É comum dizer que a Internet é um dos mais fabulosos avanços da tecnologia, pois
qualquer pessoa hoje em dia pode se conectar, mesmo existindo vários outros métodos de
acesso, o mais viável economicamente é para usuários domésticos (PIRES, 2003).
A Internet nasceu de um projeto militar norte-americano desenvolvido pela empresa -
Advanced Research and Projects Agency - ARPA, mais tarde batizada como ARPANet. O
objetivo desse projeto era a Construção de uma rede de comunicação que resistisse em caso
de calamidade, como um bombardeio nuclear, foi ali então que surgiu o conceito da Internet,
uma rede na qual todos os pontos se equivalem e não são controlados por um comando central
(PIRES, 2003).
29
Antigamente apenas interligava universidades e centros de pesquisa. Em 1987 foi
liberada pela primeira vez para uso comercial. Em 1991, após estudos da ARPA, o
pesquisador britânico Tim Berners-Lee colocou em funcionamento o primeiro computador
servidor de Web na Internet, a Word Wide Web que significa “rede de alcance mundial” mais
conhecida como WWW, e o veículo utilizado para acessá-la é um aplicativo chamado
“navegador”. Em 1992 com o surgimento das primeiras empresas provedoras de acesso nos
Estados Unidos, a rede começou a se popularizar, era o novo símbolo da globalização.
Na Web, as páginas possuem inúmeros recursos e ilustrações de acesso à informação
como, fotos, animações, trechos de vídeo, etc. Conforme Pires (2003 p. 07) “[...] e exatamente
por ser a região da Internet mais fácil de ser usada e também a mais interativa em toda rede,
tornou-se a mais popular e mais eficaz ferramenta dentre os recursos de marketing, tornando-
se o estabelecimento comercial eletrônico que marcou o final do século XX e o início do
século XXI”.
Conforme os dados estatísticos da pesquisa da Organização das Nações Unidas - ONU
(2007) referente aos usuários de Internet, apresenta que são 1,2 bilhão de pessoas com acesso
à rede em todo o mundo, o que significa que mais de um sexto da população do planeta já
conta com a tecnologia.
A Internet chegou ao Brasil em 1989, porém o acesso era restrito a professores,
estudantes e funcionários de universidades e instituições de pesquisa. Em adição, instituições
governamentais e privadas também obtiveram acesso devido a colaborações acadêmicas e
atividades não-comerciais. Somente em 1995 a Internet foi liberada para uso comercial da
rede no Brasil, originando os primeiros provedores de acesso no país (GRALLA, 1997).
Segundo Organização das Nações Unidas - ONU (2007), o Brasil é o sexto maior
usuário de Internet no mundo em termos de total de população que acessa a rede, são 39
milhões de pessoas usuárias de rede de computadores no país.
O Brasil supera o Reino Unido, França e Itália no total de internautas, a liderança é
dos Estados Unidos, com 210 milhões de usuários. A China vem em segundo lugar, com 162
milhões. No Japão são 86 milhões, contra 50 milhões na Alemanha e 42 milhões na Índia.
(ONU, 2007).
Ainda que para muitos o valor de acesso seja inviável, o crescimento da Internet no
Brasil tende aumentar com a inserção de alternativas como via celular, pontos de acesso em
cyber’s cafés, escolas e bibliotecas, isso se deve ao nascimento de novos provedores que
entram no mercado como o diferencial de gratuidade.
30
“A Internet não é apenas uma rede, e sim uma ampla rede espalhada pelo mundo das
redes, sendo que nenhuma pessoa sozinha, grupo ou organização controla a Internet. Pelo
contrário, é a forma mais pura de democracia eletrônica” (GRALLA, 1997, p. 02).
As redes comunicam-se entre si com base em certos protocolos, como Transmission
Control Protocol – TCP, responsável por manipular uma quantidade grande de dados e
garantir que as informações transmitidas entre dois computadores da rede não contenham
erros. O Protocolo de Controle de Transmissão e a Internet Protocol – IP ou Protocolo de
Internet é responsável por dividir uma mensagem em vários pacotes compatíveis com a rede e
encaminhá-los ao computador com um determinado endereço na web. (GRALLA, 1997).
Conforme os pacotes gerados pelo TCP vão sendo enviados pela Internet, os
roteadores, equipamento utilizado para fazer a comutação de protocolos que se encontram ao
longo do caminho verificam o endereço marcado pelo IP e conforme o tráfego da rede
naquele instante, decidem qual será a melhor rota a ser percorrida pelos pacotes até o seu
destino final. Como o tráfego muda a todo instante, os pacotes podem percorrer caminhos
diferentes para chegarem ao seu destino.
Cada rede colabora com outras redes para dirigir o tráfego da Internet, de modo que as
informações possam percorrê-las; juntas todas essas redes e organizações formam o mundo
conectado a internet. Para que as redes e computadores cooperem deste modo, é necessário
que haja um acordo geral entre os procedimentos na internet e padrões para protocolos. Esses
procedimentos e padrões, sobre os quais os usuários e as organizações estão de acordo,
encontram-se em requests for comment - RFCs ou solicitações para comentários(GRALLA,
1997).
Atualmente diversos grupos orientam a maneira adequada de usar a Internet. O mais
conhecido é a Internet Society, um grupo privado sem fins lucrativos que elabora
recomendações de tecnologia pertinentes à internet, como por exemplo, o modo como devem
funcionar os protocolos TCP/IP e outros protocolos da Internet (PIRES, 2003).
Cada país tem uma entidade responsável por atribuir endereços de IP e fazer sua
associação com um nome. No Brasil, o sistema de domínios é gerenciado pela Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP.
Os provedores chamados de ISPs, (Internet Service Providers) ou provedores de
serviços da Internet, estão conectados 24 horas por dia por meio dos backbones (espinha
dorsal da Internet). É preciso possuir uma assinatura (paga ou não) com o provedor. Nos
computadores do provedor tem também um espaço para armazenar informações e mensagens
eletrônicas.
31
É possível se conectar a Internet por meio de uma linha telefônica discada chamada
conexão dial-up, onde é preciso uma linha telefônica ligada a um modem e conectado ao
computador, mais um provedor de acesso para onde você vai ligar e que irá permitir seu
acesso à Internet. Há também as conexões de alta velocidade: ADSL, fibra ótica, TV a cabo,
satélite (GRALLA, 1997).
Mundialmente, foram estabelecidas convenções para facilitar o conteúdo das páginas,
conforme o seguinte: com – comercial; edu - organização educacional; gov - entidade
governamental; int - organização internacional; mil - instituição militar; net - operadora de
rede e org - outros tipos de organizações.
Foi ainda estabelecida uma terminologia para indicar endereços de cada país.
Exemplos: br (Brasil); de (Alemanha, ou Deutschland); pt (Portugal); fr (França); etc.
Figura 04 Esquema básico de conexão a Internet Fonte: Connected Mind, 2008
As páginas web incorporam textos, sons, imagens, animações e outros elementos
multimídia; além de links que interligam umas páginas a outras.
“Site é conjunto de páginas que pertencem a um mesmo grupo de informações, ou
seja, a um mesmo endereço”. Pode ter apenas uma página ou dezenas delas (HTML4Blog,
2008). A linguagem mais conhecida e utilizada para criação de sites é o HTML (Hipertet
Markup Language).
Os servidores web são responsáveis por armazenar e trocar informações com outras
máquinas, pelo menos duas partes são envolvidas nessa troca de informações: de uma lado o
cliente, que solicita informações, e um servidor que atende a esses pedidos.
Cada lado exige também um programa especializado para negociar a troca de dados;
no caso do cliente, um browser como o Internet Explorer é usado. O servidor web requisita
informações ou recursos, localiza e envia as informações para o navegador web, que exibe os
resultados, a negociação de transferências é feita via HTTP (Protocolo de Transferência de
Hipertexto), o protocolo de comunicações da web.
32
Dependendo da função do site, um servidor de web pode também tratar de tarefas
adicionais, como registro de estatísticas, segurança de manipulação e criptografia,
administração interna como a intranet, servir imagens para outros sites, gerenciador de
conteúdo dinâmico, ter funções de comércio eletrônico, etc.
No ramo do turismo, a internet fez uma revolução no marketing aplicado em empresas
turísticas. Conforme Marín (2004, p. 155), “marketing eletrônico é o processo que implica
analisar o mercado e promover a venda de serviços on-line”.
Com o uso da Internet, as agências de viagens e operadoras podem estabelecer uma
sistema de produção de vendas em massa, criar campanha de vendas e publicidade, pode
conhecer o perfil de seus visitantes e gerenciar suas marcas. As mais usadas estratégias de
promoção eletrônica através de um website são: e-mail marketing, banners interativos,
newsletter, sites de busca e links patrocinados.
Planejar um website exige muito estudo e trabalho, por parte do interessado, isto é, a
empresa, e também por parte do Webdesigner, profissional capaz de desenvolver sites
utilizando as melhores técnicas e ferramentas disponíveis.
O webdesign tende à multidisciplinaridade, uma vez que a construção de páginas web requer subsídios de diversas áreas técnicas, além do design propriamente dito. Áreas como a arquitetura da informação, programação, usabilidade, acessibilidade entre outros. A preocupação fundamental do webdesigner é agregar os conceitos de usabilidade com o planejamento da interface, garantindo que o usuário final atinja seus objetivos de forma agradável e intuitiva. (WEBINSIDER, 2008).
Um site precisa ser planejado e desenhado para atender clientes atendendo às suas
necessidades e encorajando-os a voltarem. Para empresas turísticas como agências de viagens
e operadoras, a experiência de navegar no site deve ser marcante e satisfatória.
“Um website é uma janela com vista á agência, que usualmente inclui informações
sobre a empresa, produtos e serviços, e oferece a possibilidade de transações de comprar e
vender on-line” (MARÍN, 2004, p. 156).
A maioria dos profissionais do ramo de web tem seu próprio método para
implementação de um novo projeto ou site. O primeiro passo importante é definir o conceito
de website, fazer um briefing reunir todas as pessoas envolvidas do assunto, designers,
pesquisadores, programadores, gerentes, etc., de modo que as idéias e sugestões da equipe
sejam debatidas, discutidas e anotadas. Conforme Manzi (2005) fazem parte desse estágio os
seguintes processos:
• Empresa: pequena descrição, localização, quando e como surgiu, filiais, etc.;
33
• Área de atuação: produtos ou serviços, slogam, diferencial, nome de domínio, forma de
conexão (provedores), funções, imagens, etc.;
• Definição do assunto do site: pode ser uma página pessoa, um site institucional, um portal
de conteúdo, um site de vendas (e-commerce), de entretenimento, etc.;
• Pesquisa de conteúdo: pesquisar em sites de concorrentes se alguém já fez algo
semelhante;
• Objetivos e expectativas: definir para quê e para quem o website está sendo desenvolvido;
• Cenários e ações do usuário: definir como será a navegação do usuário dentro do site quais
áreas por onde deverá ser conduzido;
• Arquitetura da informação: planejar a estrutura de forma que o usuário obtenha facilmente
a informação ou serviço desejado.
• Design: trata-se da identidade visual do site, combinação de cores, harmonia e organização
dos elementos, textos, layouts, etc.;
• Implementação: programações necessárias, testes, publicação, lançamento e manutenção
do site.
A Internet dispõe de inúmeros serviços direcionados a facilitar a vida de empresas e
usuários, talvez o mais conhecido seja o serviço de e-mail.
O correio eletrônico ou e-mail é um dos recursos mais frequentemente utilizado na
Internet. Usando o correio eletrônico, é possível enviar mensagens para qualquer parte e para
qualquer pessoa que possua acesso a este serviço. Pode-se ainda anexar a estas mensagens
ficheiros com imagens, sons, documentos criados num processador de texto ou numa folha de
cálculo, etc.
Uma grande vantagem prática do correio eletrônico é que funciona 24 horas por dia,
todos os dias, e o "carteiro" leva poucos segundos a entregar as mensagens no destino. No
entanto, o correio eletrônico só funciona rapidamente se os utilizadores abrirem a sua caixa do
correio com alguma freqüência. As mensagens ficam armazenadas na caixa de correio que o
utilizador possui no servidor, computador permanentemente conectado à Internet.
Tal como no correio postal é preciso conhecer o nome e a morada do destinatário de
uma carta, para se comunicar com alguém através do correio eletrônico é necessário conhecer
o seu endereço de e-mail. Um endereço de correio eletrônico é constituído por duas partes
principais: o nome do utilizador e o nome do domínio, separados por um símbolo @ (arroba),
em inglês "at" (em). Um exemplo: [email protected].
34
O domínio identifica o fornecedor do serviço e o local onde está a caixa de correio.
Um endereço pode ter sub-domínios, sempre separados por um ponto, sendo que os últimos
caracteres correspondem em geral ao código do país (nosso caso é .pt) mas podem identificar
o tipo de serviço. Como o correio é, por definição, correspondência privada, cada mensagem
circula em envelope fechado e para assegurar que apenas é aberto pelo destinatário a cada
endereço de email corresponde uma password, um código secreto constituído por caracteres
alfanuméricos.
Há no mercado diversos programas que permitem ler, responder e organizar o correio
eletrônico. Obviamente que os diferentes programas de correio apresentam uma interface
visual diferente, mas, felizmente, eles operam fundamentalmente da mesma maneira. Todos
eles são em geral acessíveis, funcionais e simples.
O e-mail marketing, é uma forma eficaz de promover vendas, já pode se considerado o
recurso mais utilizado entre intermediadores, agências de viagens e clientes. As mensagens
variam desde um agradecimento pela visita até divulgação de promoções ou algum produto
novo, sempre incentivando a visitar o site para maiores informações.
A Newsletter, um tipo de correio eletrônico via internet, é um grande recurso utilizado
pelas empresas para divulgação de seus produtos, e até mesmo para informações e notícias
relacionadas a áreas de atuação da empresa, a newsletter serve também para motivar o
internauta voltar a visitar o website.
“Newsletter que em português poderia ser traduzido para Boletim informativo é um
tipo de mensagem eletrônica na qual o usuário pode receber via internet após efetuar um
cadastramento em algum site, geralmente sobre um determinado assunto” (E-COMMERCE,
2008).
As empresas turísticas já aderiram esse recurso em seus sites. A newsletter é um
campo de formulário sempre localizada na página incial, na home, onde se preenche o nome e
o endereço de e-mail no campo apropriado. Os temas incluídos abrangem notícias e
informações sobre turismo ou destinos turísticos, eventos e atualidades e outros destaques que
se consideram relevantes. Por cada tema existe uma breve descrição e uma ligação ao website
da empresa.
O Banner, é a forma de propaganda on-line que mais se aproxima da propaganda
tradicional e ainda é o tipo de promoção que recebe a maior parte dos investimentos das
agências e anunciantes na Internet, é uma forma interessante e de fácil operacionalização
para a geração de tráfego e divulgação de marca, desde que observada a relação
35
custo/beneficio, ou seja, o retorno em termos de visitas trazidas pelo banner e quantidade de
impressões e o investimento realizado para sua publicação.
“Um banner tem basicamente dois grandes objetivos. O primeiro é atrair a atenção do
cliente e o segundo, induzir ao clique. Os banners com animação e interativos tem mais
chance de atingir esses objetivos” (E-COMMERCE, 2008).
O Link patrocinado é a forma mais econômica e eficiente de anunciar, através de
palavras-chaves que tenham maior relevância. Nos links patrocinados em sites de busca como
o Google, se paga apenas quando o anúncio da empresa é clicado por um potencial cliente. Ou
seja, a campanha aparece conforme o número de clicks comprados. Quanto mais clicks
adquiridos, mais exposição a campanha vai ter, e mais clientes se consegue atrair.
As empresas que, de alguma forma, estão envolvidas com a tecnologia da informação,
interconectadas com a Internet, estão constituindo o que vem sendo denominado de "nova
economia". A terminologia utilizada na “nova economia” vem sendo, aos poucos,
consolidada, com o termo E-Business.
O E-business ou negócios eletrônico é o termo que se utiliza para identificar os
negócios efetuados por meios eletrônicos pela Internet para aprimorar e trasnformar os
principais processos empresariais, desde contatos diretos com consumidores, fornecedores
como também análises de mercado, análises de investimentos, busca de informações sobre o
macroambiente, pesquisa de mercados, etc (MARIN, 2004).
O E-business tem como aplicação a criação de sistemas capazes de prover comunicação entre empresas agilizando os processo de compra e venda entre as mesmas, existem inclusive sistemas que fazem pedido automáticos para outras empresas de acordo com o seu estoque de produtos, facilitando assim todo o processo de fabricação e venda, melhorar a disponibilidade de produtos de acordo com a demanda pelos mesmos (IMASTERS, 2007).
O avanço da tecnologia da informação nos encaminha rumo a uma Economia Digital,
o e-commerce ou comércio eletrônico, assim como uma loja comum, é um conjunto de
atividades, onde existe um vendedor com a finalidade de vender um produto, assim como um
comprador que está interessado por este produto e a partir desses interesses será dado início a
uma negociação comercial (GRALLA, 1997).
Conforme dados da pesquisa de marketing on-line - E-BIT, o e-commerce faturou em
2006 R$ 4,4 bilhões, um aumento de 76% se comparado com os R$ 2,50 bilhões registrados
no 2005, os produtos mais procurados e vendidos na internet são os segmentos de automóveis,
bens de consumo e turismo. (E-COMMERCE, 2008).
36
O comércio eletrônico engloba todas as transações comerciais efetuadas por uma
empresa, com o objetivo de atender diretamente todos os seus clientes, utilizando para tanto
as facilidades de comunicação e de transferência de dados mediadas pela Internet.
“Definimos e-commerce como a compra e venda por meios digitais.” (O’BRIEN,
2004, p. 205).
Blumenschein e Freitas (2001) afirmam que, o comércio eletrônico já é realizado há
mais tempo que se imagina, mesmo com as pessoas e empresas não estando cientes disto pois
ao se fazer uma compra e efetuar o seu pagamento através de caixas eletrônicos, cartão de
crédito ou qualquer outro meio digital, essa atividade pode ser considerada como uma forma
de comércio eletrônico. Da mesma forma, quando se faz uma encomenda ou se recebe uma
encomenda por fax, também se está realizando comércio eletrônico. Portanto não se pode
dizer que o comércio eletrônico está inventando um novo tipo de comércio, pois ele apenas
está aproveitando as novas tecnologias como a de Informática e a de Comunicação para
realizar as tarefas tradicionais de compra e venda, de uma forma mais rápida, segura e barata
do que até então eram realizados sem estes recursos.
De acordo com O’Brien (2004), atualmente muitas empresas participam de três
categorias básicas de aplicações de comércio eletrônico: a de empresa-a-comsumidor (B2C), a
de empresa-a-empresa (B2B) e a de consumidor-a-consumidor (C2C).
O Comércio eletrônico do tipo B2C é basicamente um tipo de transação comercial em
que o comprador é uma pessoa física que, a partir de um computador pessoal, realiza suas
buscas e adquire um produto ou serviço através da Internet, é importante que seu enfoque seja
mais direcionado à interface com o usuário, atraindo compradores com propagandas em
diferentes sites. Devem ter alta capacidade de resposta às exigências do consumidor,
incluindo tempo de entrega, disponibilidade e preço. Portanto, nessa categoria de comércio
eletrônico, as empresas podem desenvolver websites atraentes que seduzam o consumidor
fazendo com que o mesmo se sinta interessado em comprar o produto.
O B2C é a forma mais comum de comércio eletrônico praticada atualmente, a qual é
realizada na forma de varejo entre o cliente e a empresa. Sua principal vantagem é poupar
recursos da empresa, além de se moldar para o cliente em um expressivo ganho de tempo,
pois o B2C evita transtornos típicos tais como filas, dificuldades para encontrar
estacionamento, shoppings centers cheios, etc.
Via Internet, o consumidor realiza suas compras com extrema facilidade e usufrui do
conforto e da comodidade de receber seus produtos/serviços em casa. Este tipo de aplicação
de comércio eletrônico tem em comum uma importante meta: atrair compradores potenciais,
37
negociar bens e serviços e fortalecer a fidelidade do cliente por meio de um tratamento cortês
individual. (O’BRIEN, 2004, p. 257)
Para se criar um empreendimento de comércio eletrônico do tipo B2C de sucesso é
fundamental oferecer produtos ou serviços atraentes e que seja de valor para o cliente, que é
uma estratégia que logicamente trará renda para empresa mantenedora do comércio
eletrônico. A maioria dos empreendimentos de comércio eletrônico do tipo empresa-a-
consumidor (B2C), assume a forma de sites de empresas varejistas na WWW, ou seja, de
lojas virtuais que utilizam artifícios de marketing como propaganda visual para conseguir
convencer o consumidor a adquirir o seu produto (O’BRIEN, 2004).
O conceito de B2B, ou comércio eletrônico entre empresas, pode ser definido como a
substituição dos processos físicos que envolvem as transações comerciais (envio e
recebimento de cotações, troca de informações diversas, etc) por processo eletrônico.
Normalmente, são construídos com apoio de tecnologias baseadas na Internet, onde
compradores e fornecedores encontram-se e transacionam em tempo real (O’BRIEN, 2004)
Esta categoria de aplicação do comércio eletrônico refere-se ao lado atacadista e supre
o processo comercial, onde as empresas realizam suas atividades de compra, venda ou
comercialização com outras empresas. O comércio eletrônico do tipo B2B é geralmente
composto por sistemas de catálogos eletrônicos e sistemas de comércio eletrônico, tais como
portais de troca e leilão, intercâmbio eletrônico de dados, transferência eletrônica de fundos,
etc. Um tipo muito comum de website compreendido nesta categoria de comércio eletrônico
são os de leilões eletrônicos para leilões de produtos e serviços do tipo B2B.
Esses sites de comércio eletrônico do tipo B2B proporcionam inúmeras vantagens
tanto para vendedores como para compradores. Uma de suas vantagens é tornar as decisões de
compra das empresas mais rápidas, mais simples e mais eficientes, uma vez que as empresas
podem utilizar os sistemas da web para pesquisar e negociar com muitos vendedores. Este tipo
de aplicação de comércio eletrônico oferece facilidade de uso e permite poupar tempo
evitando atrasos com tarefas sem valor ou repetitivas como o envio de cotação a fornecedores
para posterior comparação de preços.
Contribui também para ajudar na tomada de decisões, já que permite comparar preços,
produtos e fornecedores. Os compradores, por sua vez em conseguir informações precisas de
compra, além de comprar em um só ponto. Assim, as empresas têm a capacidade de negociar
ou de receber melhores preços de ofertas de um conjunto maior de fornecedores. E os
fornecedores, por sua vez, se beneficiam do fácil acesso aos clientes em todo o mundo, ou
38
seja, simplificam os processos de cotação, pedidos e aprovação de compra, reduzem erros de
pedidos e também agilizam os processos financeiros como de contas a pagar e/ou a receber.
Para formalizar o procedimento de interação com o consumidor como método de reter
os melhores cliente e otimizar os resultados de cada um desses relacionamentos, surge como
suporte ao e-business, os sistemas e procedimentos de coleta e análise de informações sobre
clientes, conhecidos como Gestão do Relacionamento com o Cliente – CRM, do inglês
Customer Relationship Management.
Conforme Marín, (2004, p. 110): Basicamente, os CRM podem ser definidos como conjuntos de estratégias, processos e ferramentas baseados em arquitetura informáticas, concebidos para recolher, armazenar e explorar informações sobre clientes como o objetivo de desenvolver relacionamentos produtivos de longo prazo que permitam personalizar o serviço às necessidades de cada um deles.
O CRM é um programa de computador, onde sua função é tornar acessível, na tela do
micro do cliente, tudo que ele precisa saber para acompanhar, quando desejar, a situação atual
dos pedidos e informações, que antes do aparecimento da Internet só podia resolvido via
telefone, e o cliente depois de passar por vários atendentes ainda não era bem informado.É
exatamente por isso que as empresas interconectadas com as novas tecnologias da informação
adotam o CRM; para evitar que bons clientes desapareçam de uma hora para outra (MARÍN,
2004).
O termo front-office, que traduzido significa “frente de loja”, é aplicado às agências de
viagens para determinar todas as atividades relacionadas ao cliente, desde a gestão de vendas
a de reclamações. O próprio agente de viagens pode ser considerado o front-office da agência
de viagens, pois é ele que analisa as necessidades do cliente, filtra informações sobre os
produtos turísticos, inicia o processo de reserva e se encarrega de apresentar as informações
claras e compreensíveis. (MARÍN, 2004).
O front-office de uma Operadora de Turismo pode ser utilizado para: verificar a
disponibilidade de vôos e assentos para seus passageiros, das agências de viagens; solicitar os
serviços especiais das Companhias Aéreas, conforme solicitados pelas agências de viagens;
efetuar reservas aéreas, de hotéis e locações de automóveis, conforme solicitados pelas
agências de viagens; cálculo de tarifas e emissão de bilhetes automatizados; cadastramento
das agências de viagens; informações sobre países, aeroportos e localização de hotéis,
conforme solicitação das agências de viagens; impressão do itinerário, vouchers e Ordem de
Passagem (O.P.)
39
Atualização, eficiência e rapidez são palavras-chave para o desenvolvimento contínuo
de uma Agência de Turismo. Com o sistema front-office à disposição, a agência de viagens
tem segurança e confiabilidade nas informações, velocidade nas operações, produtividade e
lucratividade no atendimento e nos negócios.
Existem poucas empresas de software e bancos de dados que oferecem sistemas de
CRM aplicado para agências de viagens no mundo, no Brasil, nenhuma conhecida, com a
pouca concorrência o custo desse sistema significativamente elevado para empresas turísticas
brasileiras, as agências de viagens e operadoras acabam adaptando fontes para levantar
informações sobre os clientes como o envio de mala direta. Apenas as maiores agências e
operadoras conseguem implementar soluções comerciais de CRM conforme suas
necessidades (MARÍN, 2004).
A empresa de software francesa, Visual Tourism começou a desenvolver apartir de
1995 um CRM de gerenciamento adaptados à profissão de agentes de viagens com o objetivo
de organizar e gerenciar a informação de gestão para as agências de viagens, mais
especificamente a informação sobre a gestão dos possíveis compradores e dos clientes.
(VISUAL TOURISM, 2008)
No evento realizado em Janeiro de 2008, 19ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa -
BTL, as empresas portuguesas Segthor e a Oracle apresentaram durante a BTL, uma
ferramenta de CRM para aproximar os operadores turísticos do cliente final. A Segthor
propõe uma solução de CRM verticalizada, destinada a três tipos de operadores: hotéis,
agências de viagens e clientes institucionais. Os seus promotores garantem que a ferramenta é
facilmente adaptável a pequenas e médias empresas do setor do turismo, o que se traduz em
poupança de custos em consultadoria. (ISAG, 2008).
A Digirotas Informática, empresa brasileira de São Paulo atua no mercado com foco
no desenvolvimento de software para agências de viagens, lançou a WINtour, uma ferramenta
de back-office para controle administrativo e financeiro de agências de viagens. É um sistema
genérico de CRM, mas com custo mais baixo em que as agencias podem adaptar.
(WINTOUR, 2008).
O termo back-office, que traduzido significa “fundos de loja”, que aplicada as agências
de viagens, determina todas as atividades internas, desde operação de pacotes turísticos,
emissão de bilhetes, envio de documentação até a administração geral, financeiro,
contabilidade e recursos humanos. No back-office se encontram guardadas todas as
informações sobre preços, negociações com fornecedores e clientes, contas a pagar e receber,
além do andamento das operações, com o status de cada serviço, as informações para operar
40
cada venda, emitir documentação de viagem e o controle de recebimento de clientes e
pagamentos a fornecedores. (MARÍN, 2004).
Porém o back-office comum se encarrega apenas em atender as necessidades de
gerenciar a administração geral da empresa, os estoques, entre outros. Já o back-office
específico para turismo precisam gerenciar complexas operações, enfrentando algumas
dificuldades agregadas as agências de viagens, pois é muito abrangente, que inclui atacadistas
e varejistas, empresas de representação, de câmbio de divisas e produtores de pacotes,
comerciantes convencionais e eletrônicos que vendem serviços aéreos, hospedagem, pacotes,
seguros e em algum casos literaturas de viagens.
Segundo Cooper (p.460, 2001) um sistema de reservas por computador é
essencialmente um banco de dados que possibilita uma empresa gerenciar seu estoque e a
melhorar a acessibilidade à informação em seu interior e entre seus parceiros.
O back-office tem funções como cadastro de fornecedores, consulta de disponibilidade
e reserva de hotelaria, serviços de receptivo, companhias aéreas; cadastro das agências de
viagens; operações, como controle de vendas das agências de viagens; financeiro,
administrativo, gerência, como emissão de relatórios necessários, controle de pagamento de
comissões e reembolsos, faturamento e conferência de serviços, relacionados às agências de
viagens.
Como suporte as atividades do front-office e back-office, o ERP (Enterprise Resource
Planning) ou Planejamento de Recursos Empresarias são essas ferramentas são concebidas
para integrar todas ou quase todas as principais funções na empresa como contabilidade,
produção, vendas, compras, distribuição) num único sistema, usado para operar e gerenciar
toda a organização.
O ERP designa pacotes integrados de gestão, sistemas de informação com módulos
integrados que dão suporte a diversas áreas operacionais, tais como vendas, produção, gestão
de materiais, contabilidade e pessoal.
Conforme Marín (p. 122, 2004) “os ERP’s constituem uma arquitetura de software que
facilita o fluxo de informação entre todas as funções dentro de uma companhia, tais como
logística, finanças e recursos humanos”.
Atualmente, quem acessa a Internet, conhece o seu lado popular, sites sobre lazer,
shopping, cultura, etc... As tecnologias surgidas com a Internet estão conquistando
rapidamente as empresas com a montagem das redes de comunicação internas chamada
Intranet, que têm a ver com os sistemas corporativos de informações, e que também podem
ser acessados via internet. As empresas descobriram que podem criar redes como a Internet,
41
porém privadas, as Intranets, que cumprem o papel de conectar entre si filiais, departamentos,
fornecedores, clientes, etc, mesclando (com segurança) as suas redes particulares de
informação com a estrutura de comunicações da Internet.
“A Intranet em uma empresa é a responsável por garantir a comunicação interna e a
coerência das informações, com velocidade e total segurança dentro da empresa, sem o risco
de violação por pessoas não autorizadas” (TAPIAS, 2008).
Uma Extranet garante a comunicação entre a empresa e o "mundo exterior". Esta
comunicação segura acontece em tempo real, e pode contar com tipos de acesso diferenciados
como, por exemplo, para: fornecedores, funcionários, ou vendedores (que passam a maior
parte do tempo fora da empresa). Estas informações são interligadas aos sistemas internos da
empresa (ERP, CRM, etc...), para garantir que todas estejam sempre atualizadas.
A Intranet simplifica a interação do usuário, tornando fácil o acesso a aplicações e a
informações estáticas e dinâmicas, não importando onde esteja ou qual a plataforma utilizada.
Viabiliza uma publicação em tempo real, com informação muito mais atual, favorecendo o
desempenho dos funcionários da empresa. Auxilia no processo de descentralização das
informações, da distribuição de dados e do desenvolvimento de aplicações, além de permitir
maior participação do usuário final na criação de aplicações.
Hoje em dia, neste mundo competitivo de negócios, um mínimo de diferenciação em
produtos e/ou serviços, redução de custos e facilidades de relacionamento nos negócios são
pontos chaves. É fundamental à empresa atingir empregados, consumidores, fornecedores e
parceiros de negócios eletronicamente, porque diminui custos de negociação interna e externa
e permite aos seus empregados trabalharem com mais eficiência entre si e com os clientes,
fornecedores e parceiros de negócios.
Intranets são muito mais fáceis de instalar, configurar, expandir e requerem muito
menos treinamento, viabilizando as informações em qualquer lugar - o que era praticamente
impossível em arquiteturas cliente/servidor e mainframe. A implantação é rápida, são
baseadas em padrões de sistemas abertos, tem um amplo leque de ofertas de produtos,
fornecedores e especialistas, para suporte técnico.
Conforme O’Brien (2004) as Intranets se integram eletronicamente aos dados
corporativos armazenados em seus bancos de dados tais como: dados financeiros, material de
marketing e vendas, incluindo listas de preços e prospectos, relatórios de vendas, relatórios
regionais, dados de recursos humanos, incluindo políticas da companhia, etc.
Atualmente a Intranet pode ser a melhor chance de possibilitar a estratégia de negócios
das empresas. O uso da Intranet pode contribuir na automação de tarefas do dia-a-dia, no
42
desenvolvimento de novos mecanismos de comunicação, agilizar a distribuição de
informações pelos variados níveis hierárquicos e reduzir gastos materiais como, por exemplo,
o papel, etc.
Por isso, cada vez mais as corporações optam por este tipo de comunicação que é
instantâneo e possibilita uma maior interação no ambiente do trabalho, agiliza ações e traz
economia, além da flexibilidade na sua manutenção, é de fácil uso e baixo custo.
43
3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
A Aerocondor Agenciamento Turístico é uma operadora de turismo especializada em
turismo emissivo internacional. Desenvolve também o papel de consolidadora, empresa que
fornece mediante contrato, bilhetes aéreos de diversas companhias aéreas para agências de
viagem.
Acompanhando a revolução tecnológica da informação, percebe-se que ter um site de
uma empresa na web nos dias de hoje já se tornou obrigatório, já não é mais um custo para o
empresário, mas sim, um investimento.
A Internet é uma ótima ferramenta de divulgação e marketing, mas ter um site não
basta. Este deve agregar valores para o negócio, nem que seja disponibilizando informações
básicas sobre a empresa, que são de extrema importância no mercado.
A imagem de uma operadora de turismo na Internet é um meio para criar
oportunidades, divulgar produtos e serviços, relacionar-se com clientes e futuros clientes,
chamar a atenção do usuário e causar boa impressão em segundos é o que marca a empresa na
web.
É de grande importância, o planejamento, a arquitetura, o desenvolvimento e a
manutenção de um website, pois a tecnologia e a comunicação mudam a cada segundo neste
meio.
O Brasil é o País que apresenta maior crescimento, atualmente, no que se refere a
usuários de Internet. Relativamente, este crescimento é maior até mesmo que o dos Estados
Unidos. Com o aumento da interatividade, segurança e velocidade, aliado à redução dos
preços cobrados pelo acesso à rede, a Internet deixou de ser um mero instrumento de pesquisa
para tornar-se uma ferramenta de marketing e vendas muito poderosa.
Pessoas eminentes ligadas à área de comunicação afirmam, hoje, que as empresas que
não aderirem logo a esta nova mídia tendem a perder mercado e, no futuro, podem vir a ter
seus negócios seriamente prejudicados.
Por falta de um planejamento adequado e aplicado, atualmente, o website da
Aerocondor apresenta-se precário de informações, serviços e divulgação de seus produtos, é
quase um anonimato no mercado competitivo.
Um usuário interessado em viajar, precisa ser atraído pelas imagens do destino de
interesse, o que guiará à compra, é o que aquele site alí esteja mostrando exatamente o que ele
quer ver.
44
O design do site da Aerocondor é carente de cores e imagens, não há nenhum tipo de
animação, recurso este que chama muito a atenção do internauta, a formatação de texto está
despadronizado. Faltam mais informações sobre links e produtos oferecidos pela empresa.
Figura 05 Atual site Aerocondor Fonte: Disponível em: <http://www.aerocondor.com.br>, 2008.
Na home, não apresenta uma newsletter de cadastro de e-mail para receber
informações ou promoções. Não há um formulário específico para clientes diretos preencher
conforme a necessidade de operação cotar e enviar ao passageiro como escolha de destinos
interessados, mapas, período solicitado, categoria de hotel, tipos de serviços, etc.
O website também não permite a compra de um pacote via internet. Se o cliente
escolher determinado pacote, precisa recorrer ao e-mail pessoal ou ao link Fale conosco, pois
não tem um link direto ao final do pacote para solicitar disponibilidade ou reserva.
O site foi elaborado para ser dinâmico, os pacotes são atualizados pelos próprios
funcionários, onde a matriz e as filiais possuem um endereço para entrar no site e publicar, o
resultado são os problemas de programação normais a pessoas que não tem conhecimento no
ramo da tecnologia.
45
A Aerocondor trabalha com inúmeros destinos internacionais, portanto, no site precisa
haver um espaço de busca para encontrar os pacotes somente relacionados com aquele destino
que usuário procura.
Um produto diferenciado que a Aerocondor vende, são os trens europeus, mas a
quantidade de textos explicativos, repetitivos, sem imagens e cores sobre cada pass utilizado
na Europa, faz desinteressar a leitura, e o resultado é o agente de viagem ou o cliente usar o
telefone para obter melhores explicações para não perder tempo.
Durante a rotina de trabalho, constatam-se reclamações e questionamentos sobre o
website da Aerocondor, sobre a falta de informações, a desatualizaçao e a impossibilidade de
realizar uma primeira cotação para passar ao cliente que se encontra naquele momento na
agência e gostaria de ter uma “base” sobre informações, serviços e valores de uma viagem.
Um espaço de acesso restrito para agentes de viagens montarem seus pacotes será
umas das ações os auxiliará no atendimento e na produtividade interna da Aerocondor e na
agregação de valores.
Além da falta de um plano estratégico de marketing eletrônico, há também a questão
da falta de interatividade entre as filiais e a matriz por falta de uma intranet que possibilite a
coordenação das vendas, a troca de informações e até o bom relacionamento entre os
funcionários.
A Intranet tem sido uma ferramenta cada vez mais utilizada por empresas que
precisam de um canal direto de comunicação com seus funcionários, este tipo de projeto se
bem elaborado garante facilidade no fluxo de informações que proporcionam o retorno em
satisfação e melhoria de processos e comunicação entre os departamentos da empresa, a
Intranet será mais uma proposta de ação de melhoria do website da Aerocondor.
Ao realizar uma pesquisa nos websites de outras operadoras, percebeu-se a
necessidade urgente da mudança no site da Aerocondor, é possível analisar conforme a tabela
abaixo:
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OPERADORA Aerocondor CVC Incomum New Line MGM Trend STS
Institucional N S S S S S N
Acesso à Agts. N S N N S S N
Newsletter N S S S S S S
E-commerce N S N S S S N
Intranet N S N S S S N
Design Atraente N N N S N S S
Quadro 01 Comparativo de Websites das Operadoras concorrentes Fonte: at, Al., 2008.
As grandes concorrentes da Aerocondor são a CVC, Incomum Viagens, New Line,
MGM, Trend Operadora e STS, são empresas que já se adaptaram e/ou vem se adaptando a
esse novo segmento de marketing e vendas.
Algumas operadoras pecam no ítem do visual do site, que precisa ter as informações
precisas, mas não ao ponto de “carregar” fazendo com que fique difícil de navegar devido ao
excesso de informações. A cima de tudo um site precisa ser leve e atraente, a experiência de
navegar tem que ser prazerosa.
A CVC é uma empresa que está há bastante tempo no mercado, muito conhecida e
considerada uma das melhores operadoras do Brasil, seu website é totalmente focado No
marketing e nas vendas direta e indiretas, isso é, tanto agências e clientes podem obter na hora
detalhes sobre pacotes e realizar reservas.
Porém o site da CVC peca no ítem de design, o visual, há excesso de informações
contidas na primeira página do site, pacotes nacionais e internacionais ficam misturados, sem
atração às características de cada destino, o que faz tornar desinteressante à navegação devido
a quantidade de textos e links.
O website da operadora Incomum Viagens, não possui serviço de acesso aos agentes
de viagens, assim como a Aerocondor tem que solicitar a cotação por e-mail e aguardar. O
visual também fica um pouco a desejar, a resolução das imagens dos destinos e hotéis estão
distorcidas e desfocadas, a caixa de promoções é a que menos se destaca. Também ao abrir o
site, vários banners interativos abrem, devido a quantidade acabam demorando em aparecer o
conteúdo, fazendo com que o usuário feche a janela antes mesmo de esperar a carregar. Não
trem intranet.
A New Line possui um website bem desenhado e atraente, mas também não oferece
serviço de cotação on-line, deve ser também requisitado por e-mail, possui Intranet.
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O website da operadora MGM é muito parecido com o da CVC, é possível obter
cotação na hora, solicitar a reservar e efetuar a compra, mas também o visual é carregado de
informações em uma única página. A MGM possui um sistema de intranet chamado SAT,
serve para todas as funções operacionais internas como financeiro/comercial e interatividade.
A Trend Operadora é um grande exemplo de sistema de informação bem sucedido
voltado para o turismo, não peca em nenhum ítem mencionado na tabela, seu foco é voltado
para hotéis nacionais e internacionais e locação de carro, e por isso, também divulga seu
trabalho fazendo parcerias com algumas operadoras concorrentes como a Aerocondor.
Em Santa Catarina, a STS operadora tem seu foco bem evidenciado em seu site, os
destinos da América do Sul, uma forte concorrente para Aerocondor, tem como ponto
negativo a impossibilidade do e-commerce.
Com o propósito de obter melhores informações sobre a pesquisa acima, dois agentes
de viagens do mercado turístico catarinense foram entrevistados por telefone para ouvir suas
opiniões, críticas e sugestões identificando os pontos positivos e negativos sobre o uso de
websites de cada operadora citada na rotina de trabalho.
O Agente de Viagem Marcos Rosa, da Agência de Tripservice Consultoria de Viagens
de Itajaí -SC, bem conceituada na região do Vale do Itajaí, sendo especializada em turismo
nacional e internacional, destacou os seguintes pontos dos websites de cada operadora:
A Aerocondor mesmo tendo que solicitar tudo por e-mail, tem como pontos positivos
o preço viável dos pacotes, a forma de pagamento, a compra sem burocracia. Mas seu website
fica muito a desejar, não passando confiança dos seus serviços, não sendo possível obter
nenhuma informação que seja atual e não permitindo cotações e reservas. Sua avaliação
considera o site muito fraco para utilização.
A CVC é a operadora mais utilizada pela Agência pelo fato de poder passar a cotação
na hora para o passageiro, mesmo assim solicita a cotação por e-mail para reconfirmar, pois
há uma pouco de complexidade neste serviço oferecido no site, mas argumenta que a resposta
costuma levar até 48hs e que muitas vezes ao utilizar o site, o mesmo se encontra fora do ar.
Sua avaliação considera o site de ótima utilização.
A New Line é pouco utilizada e também é preciso solicitar por e-mail, a reposta
também costuma demorar e o preço não atrai para compra. Considera a avaliação do site de
boa qualidade.
O website da Trend Operadora tem como pontos positivos a cotação on-line, que
oferece todas as informações necessárias para repassar de imediato ao cliente, principalmente
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a disponibilidade a possibilidade da compra, é o primeiro a ser utilizado quando a solicitação
é somente hotel e o avalia o site sendo de ótima qualidade.
Quanto as operadoras MGM, por questões de afinidades e devido ao excesso de
burocracia, o website mesmo oferecendo a cotação on-line não costuma ser utilizado.
Avaliação: bom.
Os websites das operadoras Incomum Viagens e STS raramente são utilizados pela
Agência, não tem como avaliar os aspectos e recursos do site.
O entrevistado complementa que: a prioridade é conseguir a primeira informação para
repassar imediatamente ao cliente, depois é enviado para vários operadores, e as repostas ao
chegar são avaliadas pelo serviços incluídos, preços viável e forma de pagamento acessível e
compra sem burocracia.
Em Florianópolis, a agente de viagens Priscila Santos da agência de Viagens
P1Floripa, agência especializada em turismo nacional e internacional, foi consultada para
responder a entrevista.
A operadora Aerocondor tem como pontos positivos em seu website o espaço para
download de documentos e a explicação dos passes de trem (difícil de encontrar em outros
sites). Como pontos negativos, destacam: o site desatualizado (ainda tem a foto funcionários
antigos), a demora para carregar, não abre as imagens e não permite reservas / emissões.
Avaliação: fraco.
Quanto a CVC, operadora mais utilizada pela agência, o website é bom porque permite
reserva de todos os produtos disponíveis, é possível montar pacotes de acordo com a vontade
do cliente, além dos fretamentos, possui todas as informações relevantes (tabelas,
documentação) atualizadas e disponíveis para download, possui todas as formas possíveis de
contato com os atendentes, é de fácil entendimento e bonita apresentação. Como pontos
negativos, argumenta que o sistema é instável (quando precisa ele está fora do ar) e que o
login de acesso é desativado se a agência não realizar compras em 3 meses. Avaliação: ótimo.
O website da New Line disponibiliza telefone 0800 para dúvidas em Curitiba e
Florianópolis, disponibiliza todos os e-mails dos atendentes, permite consulta de hotelaria
internacional, é de fácil entendimento. Como negativos destaca: demora a carregar, não
permite reservas / emissões, precisa de atualizações. Avaliação: bom.
Pontos positivos do website da operadora MGM: permite reserva de pacotes nacionais,
possui espaço para download de documentos, é fácil entendimento e bastante dinâmico.
Negativos: demora a carregar, não permite emissões, o login e senha deixam de
funcionar de uma hora pra outra. Avaliação: bom.
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TREND Operadora, considerado o melhor site de consulta pelos funcionários da
agência. Positivos: permite reserva e emissão de hotéis nacionais e internacionais e locação de
carro, consulta com disponibilidade imediata, disponibiliza telefone 0800 para dúvidas,
promotores em SC sempre presentes para explicar os novos recursos do site, é de fácil
entendimento e boa apresentação, o sistema envia voucher direto para cliente e permite
cancelamentos e alterações on-line. Negativos: é preciso abrir três telas para chegar na
principal. Avaliação: excelente.
Referente ao website da operadora Incomum Viagens, tem como pontos positivos:
explica bem todas as viagens da operadora, possui tabelas de pronta referência para download.
Negativos: o site é muito poluído e sem atrativos visuais, não permite reservas e emissões e
apresenta muitas pop-ups. Avaliação: fraco.
Quanto a STS, por falta de afinidades, não trabalham com esta operadora.
A agente de viagem finaliza a entrevista complementando que um website bem
planejado de interatividade com o agente de viagens, com recursos e informações disponíveis
sobre seus serviços e agilidade na reposta, é requisito para agência fidelizar com a operadora.
Com base nas entrevistas o presente projeto propõe ações para melhorar as questões
citadas que impedem a empresa Aerocondor de acompanhar o exigente mercado competitivo
tecnológico.
50
4 PROPOSTA DE AÇÃO
4.1 Definição da proposta
Com base no estudo apresentado, fica evidente que a Tecnologia da Informação é um
componente indispensável nas organizações, na medida que as soluções tecnológicas
automatizam processos e são fonte de vantagens competitivas através da análise de cenários,
apoio ao processo decisório e definição e implementação de novas estratégias
organizacionais.
A proposta do projeto define um plano de adequação do website voltado para sistemas
de informação e webmarketing aplicada através da Internet, para uso de comércio, marketing
e atividades administrativas na operadora de turismo Aerocondor.
Para que o projeto seja colocado em prática é necessário estabelecer um programa de
trabalho, definindo as etapas e seus objetivos, formulando as estratégias e ações e
selecionando os recursos e as ferramentas que serão utilizadas para implantação.
4.2 Operacionalização
O Plano de ação consiste em 03 etapas: a Reformulação do Site, o E-commerce e a
criação da Intranet. As ações serão colocadas em prática pelo técnico de informática da
empresa que possui conhecimento em programação, contribuindo também, com que o custo
do plano fique menor.
Será preciso também a contração de Webdesigner e para alguns itens mais complexos,
um programador.
Para a reformulação do sites os programas utilizados serão o Fireworks, ferramenta
que serve para criar e otimizar imagens para a web, o Flash MX, programa que desenvolve
menus e animações para website, e o Dreanweaver, ferramenta final para criação de sites,
onde define a programação e organização dos obejetos, e um site de domínio para fazer a
publicação.
O e-commerce se utiliza da internet como via de acesso para atingir grandes massas,
tem como característica ser bidirecional, onde, de um lado estão os aplicativos de front-end
para uma página web de comercialização e seus sistemas de transações; e de outro, a
interligação entre as empresa fornecedoras e intermediárias para o fornecimento de produtos
e/ou serviços.
51
Basicamente a montagem de uma intranet consiste em usar as estruturas de redes
locais existentes na maioria das empresas, e em instalar um servidor web.
O Servidor web é a máquina que faz o papel de repositório das informações contidas
na intranet. É onde os clientes vão buscar as páginas HTML, mensagens de e-mail ou
qualquer outro tipo de arquivo.
Os protocolos são os diferentes idiomas de comunicação utilizados. O servidor deve
abrigar quatro protocolos. O primeiro é o HTTP, responsável pela comunicação do browser
com o servidor, em seguida vem o SMTP ligado ao envio de mensagens pelo correio
eletrônico, e o FTP usado na transferência de arquivos. Independentemente das aplicações
utilizadas na Intranet, todas as máquinas nela ligadas devem falar um idioma comum: o
TCP/IP, protocolo da Internet.
A Identificação do Servidor e das Estações: depois de definidos os protocolos, o
sistema saberá encontrar as informações e como requisitá-las. Para saber o nome de quem
pede e de quem solicita, usará dois programas: o DNS que identifica o servidor e o DHCP
(Dinamic Host Configuration Protocol) que atribui nome às estações clientes.
Nas estações da rede, os funcionários acessam as informações colocadas à disposição
no servidor. Para isso usam o Web browser, software que permite folhear os documentos.
4.3 Ações / Etapas
4.3.1 Etapa 1ª: Reformulação do Site
Objetivo: Reformular o site para modernização e atualização da marca da Aerocondor na
internet, mantendo a qualidade compatível com as tendências e ferramentas disponíveis no
mercado.
Ação A: Pesquisa de mercado
A primeira etapa para criar ou reformular um site é chamada de Briefing, onde a
finalidade é coletar o máximo de informações possíveis sobre o trabalho a ser feito.
A pesquisa de mercado foi realizado da seguinte forma:
• Pesquisa as novas tendências de sistemas de informação para operadoras de turismo;
• Análise dos websites das concorrentes;
52
• Pesquisa à agentes de viagens para obter informações sobre o que estes buscam nos
websites das operadoras quando precisam para realizar suas atividades internas;
Depois de coletar todas as informações, a ação parte para o Briefing, com Diretor,
Técnico de Informática, um Webmaster, e supervisores para obter idéias e começar o projeto
de reformulação do site.
Ação B: Identificação das necessidades do website da Aerocondor
A partir da análise da pesquisa, esta ação é para identificar as necessidades do website:
• Institucional (história, missão e visão da empresa)
Mostrar de forma clara e objetiva quem é a empresa, o que essa empresa faz, serve
para deixar aberta uma porta de comunicação a novos negócios. Este ítem agrega valor e
passa confiança ao usuário.
• Cadastro de agências
A partir de um banco de dados, o cadastro de agências permitirá o controle do volume
de agências que consultam a operadora bem ajudar o financeiro a obter informações rápidas
quanto a contatos, contas de banco, endereço e inscrições à juntas comerciais.
Cadastre sua Agência
Razão Social
Nome Fantasia
CNPJ
Endereço
Cidade Estado PR
Telefone Fax
Enviar
Figura 06 Cadastra-se Fonte at. Al, 2008
53
• Busca de destinos
Com este recurso, usuários poderão obter de imediato, informações sobre pacotes
prontos conforme destino solicitado
• Menu de produtos e serviços
Com um menu separado para os produtos e serviços ficará mais visível o que a
empresa oferece, isso facilitará bastante o trabalho do agente de viagens que procura os
serviços da Aerocondor.
O menu de serviços será composto pelos seguintes itens: pacotes terrestres, locação de
automóveis, trens, aéreo e seguro viagem.
• Formulário de solicitação de roteiro
Um espaço será destinado para o usuário fazer sua solicitação de pacote, com o nome
PEÇA AQUI SEU ROTEIRO, ao clicar, aparecerá um formulário para preencher itens como,
nome do destino, período, tipos de serviços, categoria de hotel, tipo de apartamentos,
quantidade de passageiros e crianças, aéreo, fone para contato e e-mail.
Ao acionar o botão enviar, a solicitação será direcionada para o departamento
pertinente, com todas as informações acrescidas, facilitará o trabalho e na agilidade de
reposta. Sem erros, o usuário terá todas informações precisas conforme seu interesse.
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Destino
Início previsto da viagem:
Duração da viagem:
dias
Serviços Terrestres Categoria de hotel desejada:
Turista
Superior
Luxo
Tipo de acomodação:
Dbl: Cama casal
Dbl: Camas separadas Trpl Qdpl.
Solteiro Suite
Refeições:
Café da manhã
Meia pensão
Pensão completa
Traslados:
Privativos
Regulares
Não deseja
Visitas locais:
Privativos
Regulares
Não deseja
Opcionais
Night tours
Duração das visitas:
Meio dia
Dia inteiro
Não deseja
Guias locais falando:
Português
Espanhol
Inglês
Outros
Reservas Aéreas Passagem aérea:
Excursão
Executiva
Primeira classe
Empresa aérea de sua preferência:
2a. opção:
Desejam reserva de comida especial à bordo? Especificar:
Aluguel de Carro Aluguel de carro:
Econômico Médio
Luxo
Van
Alguma empresa ou modelo de carro de preferência:
Local e data da retirada do veículo:
Seguro do veículo:
Total
Parcial
Local e data da devolução do veículo:
Solicitado por:
Cidade
Solicitado por:
Ciade:
Telefone:
E-mail:
Data:
Figura 07 Peça Aqui seu Roteiro Fonte: BestDest, 2008
55
• Guia do Viajante
O link guia do viajante seja um espaço destinado para as condições gerais da empresa
e informações básicas sobre vistos e turismo de países, será para agregar valor ao site e
auxiliar os agentes de viagens.
Condições gerais: regras da empresa, preços, forma de pagamentos, bagagem,
cancelamentos/reembolsos, documentação, etc.
Vistos: informações básicas sobre o que cada país exige para imigração.
Informações de países: aspectos turísticos e informações básicas sobre países.
• Destaques
Os destaques serão as notícias sobre o turismo que aparecerão na primeira página do
site, é uma forma de agregar valor e mostrar que o site está sempre em atualização e em dia
com as informações.
Ação C: Reformulação do design gráfico do site
Cores e imagens são elementos fundamentais para um site atraente. Segundo o estudo
da psicodinâmica das cores em comunicação, a cor produz uma sensação de movimento e de
liberdade, assim como uma dinâmica envolvente e compulsiva (IMASTERS, 2008).
Visto que o atual site da Aerocondor não atende a essa realidade sensorial, apresenta
cores frias e repetitivas, propõem-se a reformulação do design gráfico baseado em cores e
imagens que atraiam o usuário a navegação, e assim, ao conhecimento dos serviços oferecidos
e prestados pela Aerocondor.
Abaixo segue um modelo de proposta de layout para o site:
56
Figura 08 Proposta de novo design site Aerocondor Fonte: at. Al, 2008
A idéia foi determinar uma cor de fundo e cor do menu principal que ligasse a marca
da Aerocondor, em seguida foi escolher cores para cada serviço oferecido pela empresa para
não passar despercebido diante dos olhos do usuário.
Um jogo de imagens dos locais que são o foco de destinos de viagens da empresa foi
escolhido para chamar atenção com a finalidade de propor uma dinâmica atraente ao site.
Ação D: Definir a programação a ser utilizada
O quarto passo é a definição da programação do site. Nesse ítem é preciso avaliar os
custos e a praticidade das atualizações e alterações e que fará o trabalho. Como a
responsabilidade de manutenção será do técnico interno da empresa. A programação
escolhida será o HTML (HyperText Markup Language).
O HTML destaca-se entre muitas linguagens devido a uma série de fatores e, por isso
é a mais utilizada linguagem de criação de páginas da WWW na internet.
Uma das principais características é a facilidade de manipulação de textos, um
programador de HTML necessariamente não tem dar grande embasamento teórico de lógicas
de programação. Ao HTML cabe apenas a manipulação de textos e objetos, como figuras,
sons, como figuras, sons, fotos, animações e eventualmente pode ser utilizada para a
manipulação de dados.
57
Ação E: Manutenção e atualização do site.
A manutenção consiste na atualização de informações do website e é de extrema
importância. Segundo pesquisas, o número de acessos tende a aumentar toda vez que o site é
atualizado e tende a cair progressivamente se o tempo entre uma atualização e outra for muito
grande (O’BRIEN, 2004).
O conteúdo antigo de um site se caracteriza por não ter mais interesse imediato para o
público, e não ser mais procurado freqüentemente. No entanto, é interessante mantê-lo
arquivado, com acesso público ou não, para a realização de consultas internas e para a
manutenção de um histórico da publicação.
Para estruturar os processos de arquivamento do conteúdo, é importante definir o
tempo que permanecerá publicado e o seu destino quando não estiver mais atualizado e válido
(pode ficar publicado numa área de arquivo on-line de acesso público ou simplesmente ser
retirado do ar).
Tratando-se de uma operadora de turismo, o tempo de publicação dos arquivos é
válido conforme as tarifas dos pacotes que mudam constantemente conforme as temporadas e
disponibilidade das companhias aéreas.
A manutenção dos sites será feita pelo técnico de informática, que o atualizará sempre
que necessário conforme solicitação dos departamentos de montagem de pacotes da matriz e
de cada filial.
Os funcionários continuarão a montar os pacotes no programa do Microsoft Word e
repassará ao técnico, este deverá passar para o programa do HTML com as devidas
padronizações de texto e imagem, transformar em link e transportar para o e-mail marketing
para conhecimento do mercado.
Ação F: Testes e Estatística
Os testes é fase antes da publicação, é onde verifica se todas as programações do site
estão corretas, é de grande importância esta ação, porque hoje em dia existe uma variedade
muito grande de navegadores (browsers) sendo utilizada para acessar a web. É muito comum
que as páginas dos websites sejam processadas de formas diferentes por diferentes
navegadoras e suas diferentes versões. Além das diferentes resoluções dos monitores
utilizados e a quantidade de cores suportada por cada um deles.
58
A figura abaixo mostra o sistema de testes de um website antes da publicação:
Figura 09 Modelo de testes e estatísticas de um site Fonte: at. Al, 2008.
O Google Analytics oferece um sistema gratuito de estatística que independentemente
do método utilizado, verifica a lista dos browsers mais utilizados, bem como suas versões
mais utilizadas. Também observa as resoluções de tela mais utilizadas por seus usuários, sem
se esquecer da quantidade de cores que eles utilizam, e o mais importante informa a
quantidade de usuários que visitaram o site em um determinado tempo.
Ação G: Publicação e divulgação do novo website
Esta ação consiste na divulgação do novo website da operadora, através de um e-mail
marketing, será enviado ao mercado convidando a utilizar acessar o site com os novos
recursos disponíveis.
59
4.3.2 Etapa 2ª: E-commerce
Objetivo: Desenvolver um plano de webmarketing e interatividade com o agente de viagem e
consumidor de forma a alavancar as vendas e divulgar a empresa para o mercado.
Ação A: Banners eletrônicos
O grande objetivo do banner é atrair o cliente para induzi-lo ao click para conhecer o
site da empresa.
O Banner é vendido com base na quantidade de exposições da página (page-views), a
medida utilizada é o chamado CPM que significa "Custo Por Mil", ou seja, o preço é
determinado para cada mil exposições do banner.
A proposta será criar um banner animado feito em Flash, com largura de 268 pixels,
altura de 60 pixels e resolução 72 dpi. Com fundo branco, uma frase deverá constar piscando
constantemente para chamar atenção, aparecendo sempre em intervalo de frames a logo da
Aerocondor.
Ação B: Consulta on-line
Esta ação refere-se a disponibilização de cotação on-line, consulta de aéreos, hotéis e
serviços a partir da hospedagem dos sites de fornecedores acordados com a Aerocondor.
O serviço funciona da seguinte forma: com o fornecedor, é firmado em contrato regras
de utilização e responsabilidades do contratante. O fornecedor se reserva o direito de não se
responsabilizar sobre erros de acesso do website da operadora. Sem custo, é cedido o acesso
direto no resultado da consulta.
Para dar o primeiro passo nesta ação, os sites escolhidos para consulta seriam:
• GOL Linhas Aéreas Inteligentes
• TAM Linhas Aéreas
• OCEAN AIR Linhas Aéreas
• WEBJET Linha Aéreas
• GTA-TRAVEL (hotéis e serviços)
• TREND Operadora (hotéis nacionais e iternacionais)
60
A operadora fica responsável pela programação da hospedagem em seu website. A
partir de um espaço destinado a pesquisa, o usuário preenche as informações e ao acionar o
botão de consulta, aparece diretamente o resultado da pesquisa do site do fornecedor.
Ação C: E-mail Marketing e Newsletter
A padronização dos procedimentos e layouts de propostas enviadas aos clientes, com
pacotes turísticos atrativos, notícias, informativos, procurando sempre suprir as necessidades
de cada agência. Estas ferramentas ajudam a estabelecer ou até mesmo criar uma identidade
empresarial positiva.
Oferecer a ferramenta de e-mail marketing para as agências enviarem para seus
clientes, com layouts personalizados e tecnicamente bem elaborados. Este serviço pode criar
mais um vínculo de relacionamento entre operadora e agência. Esta ação pode ser aplicada em
cada pacote turístico oferecido.
Ação D: Sites de Busca e Links Patrocinados
Um Site de Busca é um recurso fácil e rápido para um usuário da internet encontrar o
que deseja, funciona através de links patrocinados, digita-se a palavra ou frase do assunto que
deseja e ao clicar o botão, aparece na tela vários sites sobre aquilo que se procura, é uma
ótima maneira de atrair visitantes para o site. O link patrocinado é a forma mais econômica e
eficiente de anunciar
O cadastro é feito em sites de busca, é preciso preencher os dados necessários, como
por exemplo: o endereço do site, descrição sobre o site, palavras chave, o e-mail para contato,
etc. Em alguns sites de busca seu site é incluído imediatamente, em outros pode levar mais de
uma semana.
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A seguir alguns sites de buscas da web:
SITES DE BUSCA
http://www.google.com.br - pago http://www.bsbbusca.com.br - gratuito
http://www.yahoo.com.br - pago http://www.buscadireta.com.br - gratuito
http://busca.uol.com.br/ - pago http://www.buscaki.com.br - gratuito
http://www.terra.com.br- pago http://www.buscamais.com.br - gratuito
http://www.cade.com - pago http://www.buscapopular.com.br - gratuito
http://www.ig.com - pago http://www.buscar.com.br - gratuito
http://www.achegratis.com - gratuito http://www.buscasite.com - gratuito
http://www.achegratis.com - gratuito http://www.busquenet.com.br - gratuito
http://www.acbusca.com.br - gratuito http://www.cadastrogeral.com.br - gratuito
http://www.aonde.com.br - gratuito http://www.clickgratis.com.br - gratuito
http://www.exploora.com.br - gratuito http://www.gigabusca.com.br - gratuito
http://www.navegasite.com.br - gratuito http://www.katatudo.com.br - gratuito
http://www.pesquisando.com.br - gratuito http://www.lokaliza.com.br - gratuito
http://www.planetasites.com - gratuito http://www.topbusca.com.br - gratuito
http://www.guiaweb.com - gratuito http://www.zarp.net - gratuito
http://www.supersitesdaweb.com - gratuito http://www.zipbusca.com.br - gratuito
Quadro 02 Endereços de Sites de Busca Fonte: at. Al, 2008.
A definição das palavras chave é fator grande relevância para a otimização do
marketing do website, se começa listando primeiro todas as marcas, produtos e serviços e em
seguida atribuir a cada um deles as necessidades dos clientes, os benefícios e os negócios
envolvidos.
Lista de palavras chaves Aerocondor:
AEROCONDOR – OPERADORA – TURISMO – AGÊNCIA – VIAGEM -
PACOTES – PASSAGENS – TREM – LOCAÇÃO – SEGURO - LEASING – BUENOS
AIRES – CHILE – MACHUPICHU – URUGUAI – ARGENTINA – EUROPA – VISTO.
O cadastro é feito da seguinte forma:
Em cada um desses sites haverá um link ou botão que dependendo do site pode
chamar-se: Inclua seu site na busca - submeter um site - incluir um site - adicionar url -
cadastre seu site – inclusão - incluir url - inclua seu site - incluir página - sugerir link -
divulgue seu site.
62
4.3.3 Etapa 3ª: Intranet
Objetivo: Aumentar a produtividade da empresa, desenvolvendo um sistema com
comunicação eficiente, otimizando custos e melhorando o desempenho dos profissionais de
todos os departamentos, com a facilidade das operações diárias.
Ação A: Departamento de Tecnologia
Este será para disponibilizar aos colaboradores um sistema de abertura de Chamado
Técnico, recurso bastante utilizado pelas empresas, devido aos sistemas que disponibilizados
em rede e sempre precisam de manutenção técnica.
Ação B: Departamento de Marketing
Este espaço será divulgar informações sobre as promoções da empresa, informativos,
câmbios, uso da marca, downloads de Tarifário etc; este, deverá ser atualizado diariamente
pelos funcionários responsáveis por seu respectivos departamentos internos.
Ação C: Departamento de Pessoal
Para disponibilizar formulários de alteração, de endereço, alteração de vale transporte,
recados, lista de aniversários, informativos internos, webmail e também para proporcionar
interação entre os funcionários.
Ação D: Departamento Financeiro
Esta ação será a mais importante da Intranet, disponibilizará um sistema para os
demais departamentos e filiais informarem despesas, fazer lançamento de vendas, controle de
caixa, etc. Assim, o financeiro e o Diretor terão um controle geral e detalhado sobre as
vendas, recebimentos e pagamentos, agilizará o trabalho de forma a diminuir cobranças por
parte dos colaboradores sem acarretar na perda de tempo.
Este esse funciona da seguinte forma: os dados financeiros recebem os valores,
quantidades e descrições conforme o modelo financeiro da empresa. Logo após serem
63
inseridas, essas informações são automaticamente lançadas nas Planilhas Financeiras. As
planilhas financeiras são tópicos apenas informativos, mostram resultados dos cálculos e
projeções e por isso não podem ser editadas. Através delas, avalia-se a lucratividade sob
vários ângulos diferentes da perspectiva financeira.
4.4 Cronograma de atividades
Cronograma dispõe graficamente o tempo que será gasto na realização do projeto
conforme as ações citadas, servindo para auxiliar no controle de gerenciamento permitindo de
forma rápida a visualização de seu andamento.
O tempo de realizações para a implantação do projeto são a curto prazo, que
começarão apartir de Agosto.
A seguir, o quadro do cronograma de atividades de implantação das ações citadas:
64
Quadro 03 Cronograma de atividades da implantação das ferramentas do website. Fonte: at. Al. 2008.
MÊS / 2008 ETAPAS / AÇÕES
J F M A M J J A S O N D
Reformulação do Website
Pesquisa de mercado X
Identificação das necessidades do site da Aerocondor X X
Reformulação do Design gráfico da site X X
Testes e Estatísticas X
Publicação e divulgação do novo website X
E-commerce
Banners Eletrônicos X X
Consulta on-line X X
E-mail marketing e Newsletter X
Sites de Busca e Links Patrocinados X X X
Intranet
Departamento Tecnológico X
Departamento Marketing X X
Departamento Pessoal X X
Departamento Financeiro X X
65
4.5 Orçamento
O Orçamento é o um plano financeiro estratégico para somar os custos e despesas que
serão gastos para colocar ações em prática, para este projeto, foi utilizado como base,
pesquisas com empresas de consultoria de web e sistemas de informação para analisar a
viabilidade do custo da proposta de ação.
O quadro abaixo apresenta o orçamento:
Itens Implantação Mensalidade Design personalizado especial R$ 1820,00 -- -- Animação simples no menu R$ 100,00 -- -- Animação personalizada R$ 800,00 -- -- Seções Ilimitadas R$ 50,00 R$ 45,00 Gerenciamento de conteúdo das seções -- -- R$ 9,00 Criação de íntegras (páginas internas) -- -- R$ 10,00 Upload e download de documentos -- -- R$ 5,00 Visualização de vídeos -- -- R$ 5,00 Gerenciamento de notícias e artigos -- -- R$ 5,00 Galeria de fotos -- -- -- -- Gerenciamento de produtos e categorias (Vitrine Virtual) R$ 50,00 R$ 10,00 Banco de contatos -- -- -- -- Área Restrita -- -- R$ 10,00 Busca por Conteúdo -- -- R$ 5,00 Busca por Palavras Chave -- -- R$ 5,00 Estatísticas simples -- -- R$ 3,00 Formulário Padrão - Contato -- -- R$ 3,00 Formulário Padrão - Cadastro -- -- R$ 3,00 Formulário Padrão - Trabalhe Conosco -- -- R$ 3,00 Cadastro do site em 10 mil sites de busca R$ 80,00 -- -- Inserção de banners link -- -- R$ 149,00 Desenvolvimento Intranet R$ 635,00 -- -- 3 - 500gb espaço web / 40gb transf. mensal - 20 emails R$ 20,00 R$ 39,90 Valor total de implantação: R$ 3.555,00 -- --
Valor total de mensalidade: R$ 309.90
TOTAL R$ 3.864,90 Tabela 01 Orçamento de implantação Fonte: Eway, 2008.
66
A manutenção e os gastos de manutenção do website são aspectos essenciais para o
sucesso de continuação, as programações de manutenção são obrigações para manter a infra-
estrutura que trabalha no máximo de níveis eficientes. Das pequenas alterações às renovações
principais, a manutenção e a atualização no site maximizam certamente a experiência do
usuário.
O orçamento é de extrema importância, pois possibilita uma visão do futuro financeiro
da empresa, bem como facilita o trabalho sinérgico, seja do gerente, funcionários, ou da
empresa como um todo à alcançar os objetivos almejados.
67
5 VIABILIDADE
Atualmente é impossível imaginar o setor de viagens sem relatar o salto tecnológico que o
este sofreu. Grande parte de sua transformação está relacionada ao desenvolvimento constante da
tecnologia da informação e sobre tudo aos interesses que cada vez mais vem se tornando o grande
indicador das novas tendências, visto que a exigência por serviços qualificados tornou-se parte do
cotidiano e o interesse por prestadores de serviços que ofereçam maior confiabilidade acabou se
tornando o carro chefe de muitas organizações turísticas, inclusive para as operadoras e agências
de viagens.
A Análise de viabilidade é usada para ajudar na decisão se deve ir adiante ou não o projeto
proposto. A viabilidade do projeto pode ser analisada sobre o aspecto econômico. É possível
considerar que o projeto é importante para a empresa, visto que procura proporcionar o
desenvolvimento financeiro da agência através de um possível aumento nas receitas, além de
proporcionar maior qualidade nos serviços prestados.
A presente proposta mostra-se viável, tendo em vista que a agência já possui o espaço
físico necessário, equipamentos e recursos tecnológicos disponíveis para a implantação do
plano, contando recentemente com a contratação de técnico de informática com bom
conhecimento em programação e manutenção de web. Num primeiro momento, será
necessária a contratação de um webmaster e um programador, fazendo com que o plano
proposto ganhe proporções técnicas visíveis.
Propor modificações em uma empresa de pequeno porte e com administração familiar
traz algumas limitações, pois é necessário que estas propostas estejam de acordo com as reais
necessidades do mercado, considerando a insegurança dos proprietários em aceitar mudanças.
O valor total da proposta está estimada em R$ 3.864,90, sendo este um valor
consideravelmente viável para empresa na relação custo/benefício.
Para saber ser este valor gasto terá retorno e se conseguirá atingir o lucro desejado, é
possível obter por meio da taxa de conversão do e-commerce. É fundamental na hora de
planejar o investimento em divulgação, através dela e das metas estabelecidas para o
faturamento da empresa, pode-se chegar ao número de visitas que são necessárias para que o
objetivo seja atingido.
A taxa de conversão – CR% (Conversion Rate) é a porcentagem para atingir os
objetivos. Se o objetivo é vender um ítem, é preciso saber o número de acessos e quantos
ítens vendeu e calcular a porcentagem. Se o site da Aerocondor obter 2000 acessos no
primeiro mês de publicação e obter 30 clicks de vendas, a taxa de conversão será de 1,5%.
68
A taxa de conversão não identifica o que está causando algum problema, mas é o
número de visitas e clicks que irá indicar que existe algo de errado. Variações muito grandes
nos valores das taxas de conversões mensais devem ser analisadas sempre, para verificar as
ações de maior e menor sucesso nesses períodos e planejar melhor as metas e estratégias (E-
COMMERCE, 2008).
Não é possível saber em valores reais, quanto será o faturamento do retorno do
website, pois não se tem o acesso a essas informações de lucrativade da empresa, mas pode-se
tomar como exemplo o seguinte cálculo com base nas estatísticas do Analytics.
Ex.: em um mês houve 1000 visitas e 50 cliks que gerou em vendas fechadas, a taxa de
conversão é de 5%. Supõem-se que 50 cliks totalizou em vendas de pacotes que foram no
valor de US$500,00, isso é igual a US$25.000,00, este será o valor do resultado do e-
commerce.
Este plano está adequado as necessidades da empresa, com objetivo de proporcionar
satisfação para clientes e funcionários, que perceberão as melhorias durante a realização das
ações propostas para a Aerocondor.
Elaborar este plano foi um desafio, visto a dificuldade de compreensão aos assuntos
referentes a informática e tecnologia da informação mas foi possível com esforço e
determinação, concluindo um trabalho de suma importância para a autora.
De acordo com os objetivos específicos, todos serão alcançados a medida que o
cronograma de ações vão se cumprido.
Dessa forma, se conclui um trabalho que relata a importância do sistema de
informação para as empresas de turismo, propondo um plano de webmarketing para a
Aerocondor, buscando atender de maneira mais clara as necessidades da empresa. Este
projeto se remete a importância que teve para conhecimento da autora, para o mercado e,
principalmente, para a operadora, objeto de estudo.
69
REFERÊNCIAS
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em: <http://www.abav.com.br>. Acesso em 02 de Maio de 2008.
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CASTELLI, G. Turismo: Atividade Marcante. 1. ed. Caxias do Sul: Educs, 2001
70
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71
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WINTOUR. Versão Internet . <http://www.wintour.com.br/ >. Acesso em: 08 maio 2008.
72
ANEXOS
Anexo A: Orçamento Website........................................................................................... 74
Anexo B: Orçamento Banners Eletrônico......................................................................... 77
74
Data: Thu, 3 Jul 2008 10:40:06 -0300 (BRT) De: [email protected]
Para: [email protected] Assunto: Website - Orçamento
Prezado(a) Priscila Melo, como solicitado, segue o orçamento dos serviços do website.
Nossos sites dinâmicos têm integração com o gerenciador de sites Modifique. É um sistema que, dentre outras coisas, permite modificar e acrescentar conteúdo ao seu site (imagens, links e textos), além de criar mais páginas (íntegras), sem a necessidade de conhecimentos técnico. Também apresenta estatísticas de acesso, quantidade de pessoas que acessaram seu site, páginas mais acessadas e outros recursos.
Baseado nas informações fornecidas, o site teria as seguintes características:
Itens Implantação Mensalidade Design personalizado especial R$ 1820,00 -- -- Animação simples no menu R$ 100,00 -- -- Animação personalizada R$ 800,00 -- -- Seções Ilimitadas R$ 50,00 R$ 45,00 Gerenciamento de conteúdo das seções -- -- R$ 9,00 Criação de íntegras (páginas internas) -- -- R$ 10,00 Upload e download de documentos -- -- R$ 5,00 Visualização de vídeos -- -- R$ 5,00 Gerenciamento de notícias e artigos -- -- R$ 5,00 Galeria de fotos -- -- -- -- Gerenciamento de produtos e categorias (Vitrine Virtual) R$ 50,00 R$ 10,00 Banco de contatos -- -- -- -- Área Restrita -- -- R$ 10,00 Busca por Conteúdo -- -- R$ 5,00 Busca por Palavras Chave -- -- R$ 5,00 Estatísticas simples -- -- R$ 3,00 Formulário Padrão - Contato -- -- R$ 3,00 Formulário Padrão - Cadastro -- -- R$ 3,00 Formulário Padrão - Trabalhe Conosco -- -- R$ 3,00 Desenvolvimento Intranet R$ 635,00 -- -- 3 - 500gb espaço web / 40gb transf. mensal - 20 emails R$ 20,00 R$ 39,90
Valor total de implantação: R$ .3.475.00 - Valor total de mensalidade: R$ 160,90
Após a confirmação do pagamento, enviaremos um email com perguntas de requisito (Briefing) para a criação do layout (design) do website. Após 3 dias úteis lhe apresentaremos o layout para aprovação, depois de aprovado é enviado juntamente com os requisitos do site para a área técnica que começa o desenvolvimento e implantação.O prazo de entrega pode variar dependendo do tipo de layout e outros serviços contratados.
Eway - Sites Inteligentes! [email protected]
76
A Banner-Link oferece serviços para aumentar muito mais a divulgação do seu site, na forma de pacotes de assinaturas mensais, práticos e eficientes para sua promoção na Web.
Os pacotes promocionais são destinados a pequenos e médios sites, que podem assim estar constantemente sendo divulgados, com um investimento mensal muito acessível.
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78
PRISCILA PIRES DE MELO
RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Aerocondor Agenciamento Turístico Ltda.
Produção Técnico-Científica apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Turismo e Hotelaria, na Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Ciências Sociais Aplicadas: Comunicação, Turismo e Lazer – Campus São José.
Orientador: Profª Msc. Athos Henrique Teixeira.
São José
2008
79
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 EMPRESA
• Razão social: Aerocondor Agenciamento Turístico Ltda.
• Nome Fantasia: Aerocondor
• Inscrição Estadual: 41203399751
• CNPJ: 84.307.974/0001-02
• Registro Embratur: 18812-00-14-9
• Endereço: Rua Marechal Guilherme, 35, Ed. Daux Boabaid, SL 201 Florianópolis / SC.
• Telefones: (48)32254686 / Fax (48) 3333 8651 – Site: www.aerocondor.com.br
• Ramo de Atividade: Operadora de Turismo
• Dirigentes: Celso Tesser
• Supervisor de estágio: Cassiana Covalski.
1.2 ACADÊMICO
• Acadêmica: Priscila Pires de Melo
• RG: 4.414.709-0
• CPF: 048.541.659-01
• Filiação: Iva Spíndola / Eloy Pires de Melo
• Entidade: Universidade do Vale do Itajaí
• Curso: Turismo e Hoteleira
• Fase: 8ª
• Endereço: Rua: Caetano José Ferreira, Ed. Sabrina, apto 203, Kobrasol, CEP: 89600-000.
• Cidade: São José / SC
• Telefone para contato: (48) 3247 1001-H / 3225 4686–B / 9608 7410
• E-mail: [email protected]
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2 JUSTIFICATIVA
Recente pesquisa da Organização Mundial de Turismo confirmou que a indústria do
turismo é maior que os setores da economia básica mundial. Este fenômeno vem crescendo
atualmente 23% mais rapidamente do que qualquer outro setor da economia no mundo (OMT,
2008). A agência de viagens é um dos setores que mais se enquadra no turismo atual,
intermediando a venda de produtos e subprodutos turísticos. Conforme cresce a exigência do
consumidor na hora da escolha da compra, também cresce a busca por profissionais
qualificados na área de turismo e hotelaria.
A principal importância do estágio supervisionado, é que ele proporciona ao
acadêmico a chance de entrar no mercado de trabalho, através de uma empresa disposta a
ensinar e a aprender com ele. Dando a oportunidade de o aluno pôr em prática todos os
conhecimentos adquiridos em sala de aula durante os anos que esteve na universidade.
Segundo BISSOLI (2002, p.27), “as habilidades que contribuem para a formação do
perfil do Bacharel em Turismo e Hotelaria devem mesclar a prática e a teoria”. O estágio em
turismo possibilita ao aluno competências de reflexão do fenômeno, na prática instalar com
manejo de técnicas e instrumentos em condições novas e desafiadoras além da compreensão
da ética em todos os aspectos.
As agências de viagem colocam seus profissionais em contato com o trade turístico em
geral, pois é lá que o turista pode ter acesso à compra dos produtos que deseja para sua
viagem. Sendo assim, a experiência de estágio em uma agência de turismo para um futuro
profissional é de grande valia; além de enriquecer os conhecimentos gerais do profissional,
capacita-o para atender cada vez melhor seu cliente. O contato com todo o trade turístico
aumenta os contatos pessoais e faz com que o profissional, após o término do estudo sinta-se
inserido no mercado de trabalho.
As atividades de Estágio Supervisionado estão fundamentadas na Lei n. 6.494, de 07
de dezembro de 1977, regulamentada pelo Decreto n. 87.497 de 18 de agosto de 1982, pelo
Parecer Normativo CST n. 326, de 06 de maio de 1971, pela Resolução
015/CONSUN/CaEn/07 da Universidade do Vale do Itajaí, e pelas normas administrativas
aprovadas pela Coordenação do Curso de Turismo e Hotelaria.
A área escolhida pela acadêmica para realização do estágio supervisionado foi uma
operadora de turismo, por ser esta a principal fornecedora das agências de viagem, sendo a
responsável por negociar as melhores tarifas junto aos meios de hospedagem e empresas de
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transporte, e pela montagem de pacotes de viagem. E por fornecer um custo mais acessível,
possibilitando que mais pessoas possam realizar a viagem dos seus sonhos.
A empresa Aerocondor Agenciamento Turístico Ltda., é uma operadora de turismo
caracterizada por ser especializada em turismo emissivo. Desenvolve também o papel de
consolidadora, empresa que fornece mediante contrato, bilhetes aéreos de diversas
companhias aéreas para agências de viagem. Concentrando seu foco em passagens aéreas e
pacotes turísticos internacionais, principalmente para Argentina, Chile e Uruguai.
A missão da Aerocondor é: “empreender com segurança, confiando nos colaboradores
demonstrando credibilidade e parceria”. Tem como visão tornar-se referência no setor do
turismo com foco no cliente. Contando com profissionais capacitados e comprometidos com a
rentabilidade do negócio, e integrados com a atuação socialmente responsável, adotada pela
empresa.
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3 OBJETIVO GERAL 3.1 Objetivo Geral
Desenvolver atitudes e hábitos profissionais, bem como adquirir, exercitar e aprimorar
conhecimentos técnicos nos campos do Turismo e da Hotelaria.
3.2 Indicadores dos resultados
• Identificar na literatura especializada os fundamentos teóricos de sistema de informação
em agências de viagem e operadoras turísticas;
• Identificar a estrutura administrativa e organizacional da operadora AEROCONDOR;
• Reunir as informações observadas e vivenciadas no campo de estágio para fins de
relatório e compreensão;
• Identificar a situação com potencial de mudança ou melhoria a ser planejada no Projeto de
Ação, exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Turismo e Hotelaria;
• Processar relatório de estágio.
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4 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA 4.1 História
A Aerocondor iniciou suas atividades no dia 01 de setembro de 1995, com sua matriz
na cidade de Curitiba. Desde sua fundação, a empresa busca atender às necessidades do
cliente, oferecendo roteiros para a América Latina. O know-how adquirido transformou-a em
uma das empresas mais respeitadas do setor no estado do Paraná, principalmente no que se
refere aos destinos onde atua.
A presidência da empresa é exercida pelo Sr. Celso José Tesser, profissional detentor
de uma larga experiência, adquirida em 32 anos no trade turístico.
A Aerocondor opera com primazia destinos como: Buenos Aires, Bariloche, Santiago,
Punta Del Leste, Lagos Andinos etc. O que a torna uma referência no mercado. Além disso,
representa algumas empresas de abrangência nacional sendo elas: Cit Brasil e Lusanova,
especializadas em roteiros para a Europa. E também a Fênix Turismo, especializada em
destinos na América do Sul e os seguros de viagem GTA e MIC Brasil. Atua também no
campo de emissão de passes de trem na Europa, sendo uma das únicas empresas que detém
essa representação no Estado.
Com filiais nas cidades de Londrina e Florianópolis, a empresa vem investindo em
treinamento para seus funcionários, e nos últimos 13 anos buscando sempre atingir um padrão
de excelência através da agilidade e rapidez no atendimento.
Está distribuída organizacionalmente em: diretoria, setor administrativo/financeiro,
promotores de vendas, setor aéreo e setor terrestre.
Os clientes da Aerocondor são agências de viagem e turismo de pequeno e médio
porte, que possuem de 2 a 10 colaboradores. A empresa não atende a passageiros diretos por
não ser seu foco principal.
A Aerocondor está presente na maior parte dos eventos: feiras, workshops, cafés da
manhã, seminários e outras programações que envolvam agências de viagem do Paraná e
Santa Catarina.
A maior movimentação de negócios da Aerocondor acontece durante os meses de maio
a julho de cada ano, quando seus destinos principais atingem picos de vendas, onde cerca de
2.000 passageiros viajam nesse período.
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4.2 Infra-estrutura Física
A Aerocondor filial Florianópolis está estruturada em uma sala com 30m2. Os
equipamentos atuais existentes na Aerocondor filial Florianópolis são:
• Quatro Computadores;
• Uma Impressora multifuncional em rede;
• Um Aparelho de Fax;
• Cinco Telefones;
• Um Celular (NEXTEL);
• Um Cofre;
• Um Aparelho de Ar condicionado;
• Quatro Mesas de Escritório;
• Uma Mesa de Reunião;
• Oito Cadeiras;
• Dois Armários;
• Dois Porta-arquivo;
• Um Banheiro
4.3 Infra-estrutura Administrativa
A infra-estrutura administrativa das filiais da Aerocondor é dividida por áreas e não
por setores, onde a matriz em Curitiba presta todo o suporte administrativo e financeiro para
as mesmas executarem as atividades.
Figura 10 Organograma Fonte: at. Al, 2008
DIREÇÃO
MATRIZ CURITIBA
ATENDIMENTO FLORIANÓPOLISATENDIMENTO LONDRINA
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4.4 Quadro de Recursos Humanos
O quadro abaixo apresenta os recursos humanos da Aerocondor filial Florianópolis:
CARGO FUN
C. FUNÇÃO
Auxiliar de Vendas –
Aéreo 1 Atender e executar atividades do serviço aéreo.
Auxiliar de Vendas
Terrestres e Trens 1
Atender e executar atividades do serviço terrestre e
trens.
Promotor 1 Divulgação da operadora às agências de viagens
Seguro 2 Parceria MIC – Venda e Suporte de Seguro Viagem
Total 3
Quadro 04 Recursos Humanos Fonte: at, Al, 2008.
4.5 Serviços
Os serviços prestados pela operadora AEROCONDOR às agências de viagens e a
seus clientes são:
• Venda de passagens aéreas;
• Montagem de pacotes internacionais junto aos fornecedores;
• Venda de pacotes turísticos internacionais;
• Reserva de hotéis;
• Venda de passes de trens;
• Locação de Carro Internacional
• Leasing Peugeot e Renault
• Venda de seguros de viagem.
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5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR SETOR 5.1 Setor: Aéreo
Responsável: Priscila Melo (Florianópolis) / Robinson (Matriz)
Período: 07/01/08 a 31/01/08
Nº. de Horas 150hs
5.1.1 Funções do setor
É responsabilidade pelo serviço aéreo das filiais:
• Informativos
Os Informativos de serviço aéreo são enviados diariamente às agências, nestes,
constam o câmbio do dia e alguma informação precisa ou notícia de companhias aéreas que
devem ser de conhecimento dos agentes.
• Cotações
Realização de cotações de serviço aéreo conforme as solicitações das agências de
viagem, as mesmas são feitas através do sistema SABRE ou site específico da companhia.
Após as cotações são elaboradas as informações para serem enviadas por e-mail para o agente
e o cliente consumidor.
• Reservas
A partir da resposta positiva da agência referente à cotação, entra-se com a reserva do
serviço aéreo. Para realizar este procedimento deve-se tomar nota de quem irá embarcar e
como quer se acomodar no avião. Após confirmação envia-se o itinerário aos agentes e
passageiros. Em caso de desistência ou modificações, cabe ao setor de reservas fazer o
cancelamento ou alterações dos vôos; as emissões e remissões do bilhete são solicitadas à
matriz.
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• Fechamento da Venda
O Fechamento da venda é realizado mensalmente para controle interno da operadora,
os registros são informações como: agência compradora, nome do passageiro; comissão e
over; valor a ser repassado para a companhia, valores de taxas, formas de pagamento, data de
depósito e confirmação de reserva. Após, é enviado o relatório dos serviços prestados ao setor
financeiro da matriz e direção.
5.1.2 Infra-estrutura do setor
O setor de aéreo conta com os seguintes recursos materiais:
• Um Computador;
• Uma Impressora em rede;
• Dois telefones;
• Um porta-arquivo;
• Uma mesa;
• Duas cadeiras;
5.1.3 Atividades desenvolvidas
As atividades desenvolvidas pela acadêmica no setor de aéreo foram as seguintes:
• Envio de informativos às agências;
• Cotações no sistema SABRE ou site da companhia;
• Reservas no sistema SABRE;
• Solicitação de emissão à matriz;
• Emissões em site;
• Monitoramento de reservas para certificar-se de possíveis alterações;
• Fechamento de Vendas;
• Registro em planilha de vendas e arquivo.
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5.1.4 Conhecimentos técnicos adquiridos
Como conhecimento técnico adquirido, é importante ressaltar o manuseio do SABRE,
que fornece acesso ao sistema de distribuição global, sendo considerado o segundo maior
banco de dados do mundo depois da NASA. (SABRE, 2007). Onde foi possível conhecer
todas as companhias aéreas existentes, aprender sobre todos os procedimentos que envolvem
a venda de bilhetes aéreos. O que deve ser feito com toda atenção focada estritamente às
vendas.
5.1.5 Aspectos positivos, limitantes e sugestões administrativas.
• Aspectos Positivos
Apesar de possuir poucos funcionários a Aerocondor está sempre atualizada com o
mercado turístico, oferecendo aos seus funcionários cursos, aprimoramentos e vantagens
dentro da empresa no que se refere ao setor aéreo.
A Aerocondor possui acordo com várias companhias, o que facilita o oferecimento de
opções de venda para o cliente.
O ambiente físico está de acordo com as condições de trabalho, como está ainda no
inicio de seus trabalhos, possui um infra-estrutura física adequada as necessidades.
• Aspectos Limitantes
Como ponto limitante identificado, o que ocorre é a falta de uma impressora para
emitir os bilhetes aéreos, pois a solicitação é feita à Matriz, que muitas vezes acaba
demorando para enviar os mesmos à filial. Causando gastos desnecessários e também muitas
vezes irritação e impaciência por parte da agência e do cliente.
Apesar de não ser um problema interno, há a questão de que o país está vivendo o tão
falado apagão aéreo, em geral todas as agências e operadoras estão sofrendo com isso.
Inclusive as críticas, onde muitos clientes culpam as agências e conseqüentemente as
operadoras pelo caos causado pelas companhias aéreas.
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• Sugestões Administrativas
Adquirir recursos para as filiais que venham solucionar os problemas referentes às
emissões de bilhetes aéreos.
5.2 Setor Terrestre
Responsável: Priscila Melo (Fpolis) / Cassiana Covalski (Matriz)
Período: 01/02/08 a 07/03/08
Nº. de Horas 150hs
5.2.1 Funções do setor
São funções do serviço terrestre das filiais:
• Montagem de pacotes
Os pacotes terrestres são montados junto aos fornecedores, são analisados itens como
escolha do destino, tempo de permanência, serviços que serão oferecidos e tarifas conforme a
temporada (mesmo procedimento é feito para as cotações). Após a montagem os pacotes são
divulgados às agências.
• Reservas
As reservas são realizadas diretamente com os fornecedores ou receptivos, é preciso
aguardar a confirmação da reserva antes de fechar a venda, devido à questão de
disponibilidade e tarifa que pode ser alterada sem aviso prévio. Após o pagamento, são
emitidos os vouchers e encaminhados à agência para ser entregue ao seu passageiro.
• Fechamento da Venda
O fechamento da venda é realizado mensalmente para controle interno da operadora,
os registros são informações como: agência compradora, nome dos passageiros; comissões;
valor a ser repassado ao fornecedor, forma de pagamento, data de depósito e confirmação de
reserva. Após, é enviado o relatório dos serviços prestados ao setor financeiro da matriz e
direção.
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5.2.2 Infra-estrutura do setor
O setor de terrestre conta com os seguintes recursos materiais:
• Um Computador;
• Uma Impressora em rede;
• Dois telefones
• Um porta-arquivo
• Um Armário
• Uma mesa
• Duas cadeiras
5.2.3 Atividades desenvolvidas
As atividades desenvolvidas pela acadêmica foram as mesmas citadas no ítem 5.2.1
Funções do Setor são:
• Cotações e montagem de pacotes junto aos fornecedores;
• Fazer cotação de passagem aérea para buscar a tarifa operação e incluir nos pacotes;
• Reservas dos pacotes;
• Emissões de vouchers;
• Fechamento da Venda;
• Registro em planilha de vendas e arquivo.
5.2.4 Conhecimentos técnicos adquiridos
Por trabalhar somente com pacotes internacionais, o departamento terrestre contribui
para um amplo conhecimento sobre os locais do mundo todo, mesmo virtualmente é possível
conhecer os tipos de hotéis e seus serviços e outros meios de hospedagem, também os pontos
turísticos, cultura e geografia, e entender como funciona a infra-estrutura de cada país. Além
da possibilidade de fazer contatos diretos com os fornecedores/receptivos, o que intensifica o
aprendizado em outras línguas.
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5.2.5 Aspectos positivos, limitantes e sugestões administrativas.
• Aspectos positivos
A Aerocondor possui ótimas parcerias com vários fornecedores e receptivos da Europa
e América Latina, o que sempre é possível conseguir disponibilidade e preços melhores para
atender as solicitações das agências de viagem.
Os tarifários estão sempre atualizados, assim o valor do pacote repassado às agências
sempre se confirmam, deixando os mesmos satisfeitos com os seus serviços e atendimento.
• Aspectos limitantes
A Aerocondor ainda não tem um plano padrão de marketing, específico para
divulgação dos pacotes terrestres. A montagem é feita pelos próprios funcionários com os
recursos disponíveis, mas que são escassos. O que prejudica um pouco no seu marketing com
o cliente.
O site da Aerocondor está deficiente de serviços, não possuindo as informações
necessárias atualizadas e não agregando valores. O que acaba interferindo no aumento de sua
produtividade e sobrecarregando o funcionário responsável.
• Sugestões Administrativas
A sugestão indicada para este setor, é criar um site personalizado com divulgação de
tarifários para que o próprio agente possa fazer suas cotações através de um login e senha,
para obter melhor conhecimento sobre nossos serviços prestados. Sendo assim, o tempo em
responder e-mails (que muitas vezes não podem ser atendidos) poderia ser utilizado em outros
serviços.
5.3 Setor: Trens
Responsável: Priscila (Fpolis) / Manuela (Matriz)
Período: 11/03/08 a 02/04/08
Nº. de Horas: 100hs
5.3.1 Funções do setor
É responsabilidade do setor de trens das filiais:
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• Cotações
As cotações são realizadas através do sistema Europe, após cotar, elabora-se o
informativo contendo as seguintes informações: na primeira e segunda classe, estações de
partida e chegada, horários, valores de taxas e condições gerais.
• Reservas e emissões;
As reservas e emissões de passe ou trecho de trem são solicitadas diretamente à matriz.
O envio do eticket à agência deve ser encaminhado junto com o guia do passageiro, mapa e
timetable (livro de horários de saídas e chagada dos trens).
• Fechamento da Venda
O fechamento da venda é realizado mensalmente para controle interno da operadora,
os registros são informações como: agência compradora, nome dos passageiros; comissões;
taxas, formas de pagamentos, datas de depósito e confirmação de reservas. Após, é enviado o
relatório dos serviços prestados ao setor financeiro da matriz e direção.
5.3.2 Infra-estrutura do setor
O funcionário responsável pelos serviços de trens é o mesmo dos serviços terrestres,
por isso os recursos materiais são os mesmos.
5.3.3 Atividades desenvolvidas
As atividades desenvolvidas pela acadêmica foram as mesmas citadas no ítem 5.3.1
Funções do Setor, são elas:
• Cotações no sistema;
• Solicitações de reservas e emissões à matriz;
• Envio da confirmação e passe ou eticket à agência compradora;
• Fechamento da Venda;
• Registro dos serviços prestados na planilha mensal de vendas e arquivo
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5.3.4 Conhecimentos técnicos adquiridos
Pouco era o conhecimento teórico sobre o funcionamento do transporte ferroviário. A
partir da realização da prática, foi possível conhecer e entender todo o procedimento como as
linhas ferroviárias, tipos de trens, conexões e seus respectivos serviços oferecidos, enfim, todo
o processo que envolve esse sistema que é considerado como um grande impulsionador do
turismo, principalmente na Europa.
5.3.5 Aspectos positivos, limitantes e sugestões administrativas.
• Aspectos positivos
A venda de passes e tickets de trens na Europa é um grande diferencial na Aerocondor,
a procura é grande até por passageiros diretos que buscam maiores informações que não
obtiveram na internet. No Paraná onde fica a matriz, a Aerocondor já é considerada líder no
mercado nesse ramo de transporte ferroviário e busca atingir o mesmo patamar em Santa
Catarina.
• Aspectos limitantes
O aspecto limitante no setor de trens é falta da impressora específica que emita os
etickets, pois depende da matriz para emitir, o que causa transtornos e gastos desnecessários
com a logística. Além da impossibilidade de vender trechos solicitados em última hora, o que
resulta em algumas vezes a perda de vendas da operadora.
• Sugestões administrativas
Adquirir recursos para as filiais que venham solucionar os problemas referentes às
emissões de etickets de trens.
5.4 Setor: Seguro Viagem
Responsável: Flavio Engelberg
Período:
Nº. de Horas: 50hs
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5.4.1 Funções do setor:
A parceria do seguro viagem representada pela Aerocondor é o MIC - Medical Card
Internacional, que em Santa Catarina é dirigido por um promotor e uma auxiliar para dar
suporte às agências cadastradas em seu sistema. São as funções:
• Promoção
A promoção do seguro viagem é realizada mensalmente pelo promotor às agências de
viagem, na visita é realizado o trabalho de divulgação, esclarecimentos de dúvidas e
informações, apresentação e manuseio do site. E também a entrega do material do seguro.
• Suporte
Neste setor, as atividades são realizadas por um segundo funcionário com a ajuda do
promotor, é prestado às agências todo o suporte em relação ao setor financeiro. Cadastro de
novas agências, bem como suas exclusões, registro de vendas, solicitação de seguro free,
cotações e venda do seguro para passageiro direto.
5.4.2 Infra-estrutura do setor
O setor de seguros conta com os seguintes recursos materiais:
• Dois Computadores;
• Uma Impressora em rede;
• Um telefone;
• Um Armário;
• Duas mesas;
• Duas cadeiras.
5.4.3 Atividades desenvolvidas
As atividades desenvolvidas pela acadêmica foram:
• Envio de Cotações às agências;
• Atendimento por telefone para esclarecimentos de dúvidas e informações;
• Emissões de seguros.
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5.4.4 Conhecimentos técnicos adquiridos
Nesse departamento foi possível adquirir como conhecimento técnico as exigências de
seguro de certos países. Além de entender como funciona a assistência do mesmo aos seus
clientes que estão fora de seu local de origem.
5.4.5 Aspectos positivos
O Seguro Viagem MIC, oferece uma ampla lista de opções de seguro viagem, para
cada caso existe uma opção e várias tarifas que deixam os clientes bem satisfeitos. O suporte
que fica no Rio de Janeiro, é ágil e eficaz e não deixa a agência em espera quando ocorre
algum problema.
5.5.5 Sugestões administrativas
Como sugestão administrativa, é necessário aumentar da infra-estrutura física para a
área do seguro viagem, precisa-se de mais armários para guardar o material e um porta-
arquivo para melhor organizar os relatórios de visita do promotor. Pois a primeira imagem
quando se chega à Aerocondor é local do seguro, onde se podem observar vários materiais de
trabalho espalhados pela mesa e em cima do armário.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio obrigatório desenvolvido na AEROCONDOR AGENCIAMENTO
TURÍSTICO foi feito com muita seriedade, dedicação e acima de tudo profissionalismo.
Por meio do estágio pôde-se por em prática os conhecimentos teóricos adquiridos
durante o período de graduação, além de aprimorar a experiência no ramo do turismo e se
familiarizar com o futuro ambiente de trabalho.
O desenvolvimento e conhecimento técnico neste estágio supervisionado se deram ao
embasamento teórico adquirido na Universidade e o vivenciado na prática. Sob a orientação
indispensável do professor do estágio e sob a consulta de pessoas experientes no ramo. Assim
foram analisados e identificados os pontos positivos e os negativos que podem ser melhorados
dentro da empresa.
Foi de suma importância conhecer cada aérea da empresa para entender seu
funcionamento. A realização do estágio propiciou a articulação das habilidades, competências
dos valores e conhecimentos necessários ao desempenho profissional com a formação de
Turismólogo. Pode-se afirmar que todos os objetivos foram alcançados.
Com essa experiência foi possível perceber que as pessoas precisam estar preparadas e
atentas às demandas que surgem, pois as empresas exigem além da graduação, experiência.
Hoje após o termino do estágio posso considerar-me uma pessoa vencedora, que ultrapassou
barreiras, preconceitos e com todo o apoio dos empreendedores e professores, minha vida se
resume em satisfação garantida na vida profissional e pessoal.
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REFERÊNCIAS BISSOLI, Maria Ângela Marques Ambrizi. Estágio em Turismo e Hotelaria. São Paulo:
Aleph, 2002. 57 p.
MARIN, Aitor. Tecnologia da informação nas agências de viagens: em busca da
produtividade e do valor agregado. São Paulo: Aleph, 2004. 53 p.
PETROCCHI, Mário; BONA, André L.. Agência de Turismo: planejamento e gestão. 3 ed. São
Paulo: Futura, 2003. 64 p.
SABRE. Travel Network. Disponível em <http://www.sabretravelnetwork.com.br/> Acesso em
28 de março de 2008.
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ASSESSORIAS TÉCNICAS E EDUCACIONAIS • Professor Responsável pelo Estágio: Carlos Alberto Tomelin. • Professor orientador: Athos Henrique Teixeira.