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Anexo I – Professor PDE

A MÍDIA IMPRESSA NAS AULAS DE GEOGRAFIA NO 6º ANO DO COLÉGIO ESTADUAL LOUREIRO FERNANDES

CURITIBA

2012

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - SEED

SUPERINTÊNCIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

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VERA LUCIA MACHADO

A MÍDIA IMPRESSA NAS AULAS DE GEOGRAFIA NO 6º ANO DO COLÉGIO

ESTADUAL LOUREIRO FERNANDES

Projeto elaborado para atender ao Programa de Desenvolvimento Educacional PDE da Secretaria Estadual de Educação SEED. Orientadora: Profa. Dra. Ângela M. Katuta

CURITIBA

2012

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Para ter eficácia, o processo de

aprendizagem deve, em primeiro lugar, partir da época em que vivemos. Isso significa saber o que o mundo é e como ele se define e funciona, de modo a reconhecer o lugar de cada país no conjunto do planeta e a cada pessoa no conjunto da sociedade humana. É desse modo que se podem formar cidadãos conscientes, capazes de atuar no presente e de ajudar a construir o futuro.

Marina dos Santos

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I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR PDE

NRE: Núcleo Regional de Educação de Curitiba

MUNICÍPIO: Curitiba

PROFESSOR PDE: Vera Lúcia Machado

ÁREA: Geografia

II. DADOS DO PROJETO

1. TITULO DO PROJETO: A mídia impressa nas aulas de Geografia no 6º ano do Colégio Estadual Loureiro Fernandes

2. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Loureiro Fernandes

3. RESUMO DO PROJETO: A presente Unidade Pedagógica tem como objetivo introduzir o aluno no estudo dos espaços mundiais por meio da utilização da mídia impressa analógica ou virtual nas aulas de Geografia, correlacionando os conhecimentos geográficos escolares aos acontecimentos globais. Isso porque o ensino da Geografia vem se transformando ao longo dos tempos, impulsionado por vários fatores, principalmente pelo desenvolvimento nas áreas da ciência e da tecnologia, incentivando estudiosos e educadores a produzir teorias e práticas de ensino mais significativas, favorecendo a aprendizagem. Dentre essas estratégias, o uso da mídia impressa se destaca como recurso para o ensino dos conteúdos de Geografia por proporcionar aos alunos um maior contato com os acontecimentos em curso, em função da qualidade da abordagem, sempre atual, rica em imagens e informações, que facilita a compreensão até mesmo de questões complexas. A metodologia de ensino adotada compreende atividades desenvolvidas em ambiente analógico e virtual Palavras-chave: Mídia. Jornal. Ensino de Geografia.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................... 1

INTRODUÇÃO.................................................................................................... 4

CADERNO TEMÁTICO: A MÍDIA IMPRESSA NAS AULAS DE GEOGRAFIA

PARA TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.............................

12

OBJETIVO GERAL.............................................................................................. 12

OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................... 13

PRIMEIRA UNIDADE: QUE INFORMAÇÕES NOS TRAZEM OS JORNAIS?.. 14

OBJETIVO PEDAGÓGICO................................................................................. 14

COMO FAZER..................................................................................................... 14

AVALIAÇÃO......................................................................................................... 16

SEGUNDA UNIDADE: EU LEIO, EU ENTENDO, EU COMENTO.................... 17

OBJETIVO PEDAGÓGICO.................................................................................. 17

COMO FAZER..................................................................................................... 17

AVALIAÇÃO......................................................................................................... 19

TERCEIRA UNIDADE: A MUDANÇA NA PAISAGEM AGRÍCOLA NO

PARANÁ, CAUSADO POR UM ELEMENTO NATURAL: A GEADA DE 1975.

20

OBJETIVO PEDAGÓGICO.................................................................................. 20

COMO FAZER..................................................................................................... 20

AVALIAÇÃO......................................................................................................... 22

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 23

APÊNDICES....................................................................................................... 25

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APRESENTAÇÃO

Esta produção didático-pedagógica aborda o tema tecnologia e linguagens

no ensino da Geografia e está organizado na forma de um Caderno Temático

constituído por fundamentações e descrições de atividades a serem desenvolvidas

dentro do projeto de intervenção sobre o uso da mídia impressa nas aulas de

Geografia, e que terá lugar em uma turma do 6º ano do Colégio Estadual Loureiro

Fernandes, em Curitiba.

Trata-se de um material didático desenvolvido para o trabalho com alunos,

mas a abordagem é feita em relação ao professor, orientando-o sobre a melhor

forma de propor as atividades e alcançar os resultados educacionais esperados.

É preciso explicar que a ideia de se produzir um Caderno Temático

abordando a mídia impressa vem de há muito tempo, haja vista o distanciamento

dos alunos em relação aos jornais, mesmo a despeito de sua gama de informações

e de seu caráter de atualidade, já que reproduzem em suas páginas os fatos

relevantes que acontecem no mundo.

Mas, com o advento da internet, das redes sociais e da possibilidade de

interação e discussão sobre os temas atuais, observa-se que os alunos trazem para

a sala de aula uma boa bagagem de informações e conceitos sobre diferentes

temas, e nem a escola e nem o professor podem ficar alheios a esse fenômeno:

nossos alunos estão, sim, mais bem informados; aptos a discutir várias questões e a

buscar dados complementares para ampliar o conhecimento sobre o assunto;

tornando-se necessário, apenas, orientar esse processo de forma pedagógica, para

seu melhor aproveitamento educacional.

Assim, entende-se importante observar que, se o objetivo do ensino de

Geografia é auxiliar o aluno conhecer e interpretar os espaços geográficos,

estabelecendo relações sobre as manifestações da natureza e as intervenções dos

seres humanos, nada mais adequado que o professor busque estratégias

diferenciadas para auxiliar os alunos que apresentam algumas dificuldades nesse

processo. Até porque, na maioria das vezes, muitas delas decorrem de defasagens

não suplantadas nas séries iniciais, notadamente em termos de habilidade de leitura,

oralidade e escrita, e que na aula de Geografia precisam ser equacionadas de modo

a viabilizar o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos específicos da

área.

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Outro ponto a ser destacado é a necessidade de ressignificar as aulas de

Geografia, que continuam sem grandes alterações ou atrativos, ainda se

desenvolvendo à base de giz, lousa, livro didático, cópias de textos, resumos e

provas. Com essa sistemática o professor não possibilita mecanismos diferenciados;

há muita reprodução dos entendimentos dos autores de livros didáticos; o professor

tem dificuldades com determinados conteúdos; e os alunos não têm vontade de

aprender, pois seus interesses estão distanciados do conhecimento da escola e da

sua realidade.

Para que seja significativa, toda aprendizagem deve estar relacionada com o

meio em que se vive, mas na atualidade, os conceitos contemporâneos relacionados

principalmente à questão ambiental, economia e geopolítica ampliaram a ideia de

meio, exigindo uma percepção que englobe os aspectos locais, regionais, nacionais

e globais numa única perspectiva. E no âmbito da Geografia, essa nova forma de

perceber e compreender o meio procura dar conta do contexto contemporâneo em

suas diferentes dimensões – científica, cultural, educacional e social, o que implica

em conhecimentos mais integrados, mais abertos, para conseguir abarcar a

complexidade inerente à realidade.

Por essa razão, deve-se ter como meta, formar indivíduos mais preparados,

mais velozes e mais críticos, com o intuito de cumprir as delicadas tarefas de

formação básica de cidadãos para o mundo contemporâneo, via educação escolar.

Como vários fenômenos que acontecem no mundo é registrado,

sistematizado e socializado pela mídia e seus veículos de comunicação, tais

recursos não podem passar ao largo do trabalho educacional, até porque as

informações estão presentes em todos os espaços: nos lares, no trabalho, no lazer e

na escola. Nesse sentido, nada mais adequado do que incorporar esses recursos

como estratégia de ensino e aprendizagem, optando por aqueles que possam

contemplar diferentes objetivos educacionais e, assim, assegurar melhores

condições de aprendizagem dos conteúdos específicos e favorecer o

desenvolvimento do aluno como um todo.

Uma maneira de proporcionar aos alunos um maior contato com os

acontecimentos em curso pelo mundo é a mídia impressa, pelo fato de apresentar

uma abordagem mais atualizada e, por vezes, mais ampla e aprofundada que os

conteúdos veiculados nos produtos televisos ou na internet, já que os primeiros

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assumem um formato mais sintetizado e a segunda oferece inúmeras possibilidades

de pesquisas paralelas, fugindo ao foco central do trabalho.

Não se trata de uma crítica aos demais meios de comunicação, mas,

entende-se que os conteúdos veiculados pela mídia impressa alinham-se aos

objetivos do ensino de Geografia porque as competências em leitura, interpretação,

oralidade e escrita são exigidas constantemente para que o aluno seja capaz de

descrever, representar e construir explicações sobre diferentes manifestações da

natureza, argumentar sobre a apropriação e transformação do meio pelos seres

humanos e seu grupo social, reconhecer e comparar características de diferentes

grupos e descrever aspectos observados na paisagem por meio da linguagem oral.

Por essas razões, entende-se que um trabalho voltado à utilização da mídia

impressa em sala de aula poderá favorecer a compreensão dos alunos sobre as

transformações em curso no mundo assim como as razões de determinados

processos e fenômenos, e, ainda, proporcionar subsídios para a reflexão sobre os

conteúdos presentes e ausentes na mídia e sua correlação com as intervenções

sobre o espaço geográfico local, regional, nacional e mundial.

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1 INTRODUÇÃO

Tomando por base a necessidade de favorecer o uso da mídia impressa no

processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos de Geografia, o presente projeto

se volta a levantar subsídios que possibilitem conhecer formas de trabalhar com os

conteúdos veiculados pelos jornais para auxiliar os alunos a ampliarem seus

conhecimentos geográficos, tendo como pergunta central: como trabalhar com a

mídia impressa no ensino de Geografia para alunos do 6º ano do Ensino

Fundamental?

O estudo, como um todo, englobando as etapas de pesquisa para levantar

referencias bibliográficas sobre o tema, e a elaboração de atividades educacionais a

serem desenvolvidas em sala de aula, se justifica pelo fato de que o ensino da

Geografia vem se transformando ao longo dos tempos, impulsionado por vários

fatores, como o desenvolvimento nas áreas da ciência e da tecnologia, responsáveis

por avanços que tornaram possível aos seres humanos analisar e compreender os

fatores que concorrem para as transformações que ocorrem no espaço geográfico,

tornando assim mais fácil entender sua origem, causas e impactos sobre a realidade

local e global. Por essa razão, inclusive, nos últimos vinte anos, observa-se uma

maior tendência por parte de estudiosos e educadores, em produzir teorias e

práticas de ensino mais de acordo com as tarefas sociais das diferentes áreas de

ensino, visando atribuir maior significado aos conteúdos trabalhados em sala de aula

e à aprendizagem que decorre das interações professor-aluno nos espaços

educacionais.

Na busca de uma estratégia de ensino que favoreça as competências em

leitura, interpretação, oralidade e produção escrita, indispensável para atingir os

objetivos do ensino de Geografia e que, ainda assim, se mostre interessante aos

alunos, foi possível identificar estudos que mostram bons resultados com o uso da

mídia impressa, com destaque para Katuta et al. (2009, p. 173), para quem “[...] o

papel básico do ensino de Geografia é proporcionar várias ferramentas para

alfabetizar geograficamente o estudante e, dessa maneira, facilitar o entendimento

dos arranjos espaciais a partir dessas noções em suas diversas escalas”, com base

nos ensinamentos de Pereira (ibidem), quanto à a função primordial da Geografia no

ensino básico é a de “[...] proporcionar aos alunos os códigos que os permitam

decifrar a realidade por meio da espacialidade”.

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Em estudo sobre as estratégias pedagógicas para o ensino de Geografia em

cidades pequenas, Gonçalves et al. (2009, p. 4) destacam que o ensino de

Geografia que é ministrado atualmente na educação básica no país “[...] não atende

satisfatoriamente aos interesses dos alunos, nem tão pouco dos professores”; e

essa realidade é fruto de um processo histórico

...relacionado às condições que são oferecidas ao sistema de ensino do país, principalmente no que tange à própria deficiência da escola, que reflete na formação do profissional em educação, nas condições de trabalho oferecidas, como por exemplo, no material didático deficiente e defasado, com ênfase na ausência de uma reciclagem, entre outros.

Para os autores, enquanto ciência social, a Geografia deve ser estudada na

perspectiva do aluno, ou seja, o lugar em que ele vive, mas não é isso que se

observa na sala de aula, onde predomina o distanciamento do educando sobre a

realidade do espaço construído e suas interfaces com a sociedade e a natureza

(GONÇALVES et al., 2009, p. 4-5); e isso significa que o ensino da disciplina deve

acompanhar os rumos trilhados pela renovação do ensino, adequado às tendências

educacionais do século XXI que privilegiam não apenas o conteúdos, mas

principalmente, o que o aluno consegue realizar com essas aprendizagens em suas

relações com sociedade, com o meio, e a natureza; ou seja,

É preciso que tais conteúdos sejam rediscutidos com base na realidade do espaço construído, sem perder de vista a interface sociedade-natureza. É necessário que os alunos tenham a ideia de pertencimento em relação ao espaço em que vivem, tornando-se participantes dos processos de trabalho e desenvolvimento que ali ocorrem (GONÇALVES et al., 2009, p. 5).

Nessa mesma linha de raciocínio, em estudo sobre a Geografia Escolar e a

Cidade, Lana S. Cavalcanti (2009) procura relacionar os conteúdos da disciplina de

Geografia com conceitos relacionados à vida urbana e ao exercício da cidadania, na

perspectiva de uma Geografia renovada, capaz de oportunizar ao professor,

diferentes situações de investigação, pesquisa e referenciais além do livro didático.

A autora destaca que nas duas últimas décadas do século XX, vários eventos

contribuíram para uma reformulação da Geografia – seja na forma de estudos de

mestrado e doutorado, seja como projeto de investigação realizado por uma equipe

de especialistas no âmbito das instituições de ensino superior - na forma de

palestras e debates nos espaços da Associação de Geógrafos Brasileira – AGB,

pela divulgação de resultados da investigação no ensino de geografia em livros e em

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artigos de periódicos nacionais (CAVALCANTI, 2009, p.21). E toda essa produção

buscou analisar o ensino da disciplina e propor orientações com vistas a alterações

em sua prática, explicitada nos livros didáticos mais recentes, em livros acadêmicos

e em diversas diretrizes curriculares; e um exemplo de comprometimento do sistema

estadual no Paraná foi a criação das Diretrizes Curriculares de Geografia (ibidem).

Audino et al. (2006, p. 4) explicam que a partir do ano de 2000, é notória uma

fase de modernização nas escolas, notadamente em relação a equipamentos como

computadores, aparelhos de DVDs, dentre outros recursos que, aliados às

facilidades implementadas pelas tecnologias acabaram por delinear um processo de

modernização na educação brasileira, na verdade alinhada aos padrões de consumo

e valores da sociedade. No entanto, as mudanças devem, preferencialmente, serem

precedidas de transformações conceituais, assegurando assim que os avanços

ocorram sem maiores transtornos e que as melhorias deles decorrentes se

consolidem, determinando não apenas uma prática diferenciada, mas,

principalmente, um conhecimento mais significativo.

Por sua vez, Cavalcanti (2009, p. 25) observa que o professor que lê, que

se inteira do seu campo de trabalho já se aperfeiçoou, renovou sua prática e já é

capaz de dirigir suas aulas com o comprometimento necessário. A estruturação da

Geografia escolar é realizada, em última instancia, pelo professor da disciplina em

seu exercício profissional cotidiano. E, para isso, ele dispõe de múltiplas referências,

mas as mais diretas são, de um lado, os conhecimentos geográficos acadêmicos,

tanto a geografia acadêmica quanto a didática da geografia, e, de outro, a própria

geografia escolar já constituída (ibidem).

A autora observa ainda que o professor, no seu dia a dia, elabora suas

práticas com muitas referências, dentre elas a mídia impressa, cuja (re)

apresentação da realidade pode ser compreendida em uma perspectiva geográfica,

enquanto instrumento de registro e construção da memória de determinadas

geograficidades por abordar fatos que necessariamente estão localizados espaço-

temporalmente. Em outras palavras, compreende-se que a mídia impressa veicula

geograficidades na medida em que, a partir dos inúmeros cortes e recortes que

realiza, apresenta ao leitor as tramas das experiências espaços-temporais dos

diferentes grupos sociais (CAVALCANTI, 2009, p. 32).

Em estudo sobre a experiência didática com jornal impresso Coccia et al.

(2009, p. 169) observam que

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[...] na construção dos saberes, o uso de recursos diversos para abordar os fenômenos geográficos, como por exemplo, os mapas, textos, vídeos, revistas, computadores, principalmente aqueles voltados à escala local, pode permitir ao estudante perceber e compreender de maneira contextualizada o lugar em que se vive, além de auxiliar na produção de espaços mais democráticos.

De fato, o uso de revistas e jornais no estudo da Geografia não é uma prática

dos últimos dias (assim como a TV pen drive no Paraná), já mencionada em livros

como “Para ensinar Geografia – livro da biblioteca do professor” (2009, p. 172-300);

de forma que em oficinas ou reciclagem de professores de Geografia seria

necessário retomar essas experiências.

Segundo Santos & Callai (2009, p. 7), o professor precisa ir além do livro

didático, do quadro ou da explanação oral e explorar novos recursos que façam seus

alunos refletir sobre os conhecimentos geográficos relacionando a teoria com a

prática cotidiana.

Mas, o que se observa nas salas de aula, é que recursos alternativos,

mesmo os que integram as tecnologias de comunicação, são pouco explorados,

mesmo a despeito da facilidade em sua utilização, da abrangência de suas

informações e da versatilidade de seu uso.

Para Santos & Callai (2009, p. 9), abordando especificamente o uso do

jornal nas aulas de Geografia, destacam que essa prática visa, sobretudo, ampliar

os conhecimentos dos alunos acerca de determinados temas geográficos, além de

associar teoria e prática, ao passo que reafirma a “cotidianeidade do espaço

geográfico em nossa vida” (ibidem). Castellar (apud SANTOS, CALLAI, 2009, p. 10),

considera, contudo, a necessidade de o professor inteirar-se das notícias antes de

apresentá-las aos seus alunos, haja vista que os temas abordados podem provocar

grande curiosidade nos mesmos e surgirem perguntas para as quais o professor

deverá estar preparado. Daí a recomendação de Katuta et al. (2009, p. 170), para

quem

...a utilização do jornal impresso como um recurso auxiliar no ensino dos conteúdos da geografia do ensino básico, em associação com o livro didático pode proporcionar uma análise dos arranjos espaciais em múltiplas escalas. Isso porque o livro didático geralmente aborda assuntos no plano das generalidades. Por sua vez, o jornal impresso torna-se um recurso, uma ferramenta, por meio do qual se pode fazer diversas articulações das mais simples às mais complexas escalas do conhecimento, tratando de assuntos do âmbito local, passando pelo regional ao global.

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Moraes (apud KATUTA, 2009. p. 174), destaca o papel das leituras para

desenvolver no aluno o senso crítico, pois a mídia, na maioria das vezes afirma

apresentar uma interpretação não tendenciosa dos fatos, com informações cercadas

pela imparcialidade e frieza nas informações, aspectos indispensáveis para fazer

com que o aluno passe a questionar determinados desfechos, colocando em prática,

inclusive seu direito de cidadania; razão pela qual afirma que “[...] formar o indivíduo

crítico implica em estimular o aluno questionador dando-lhe não uma explicação

pronta do mundo, mas elementos para o próprio questionamento das várias

explicações” (ibidem).

Sobre esse aspecto, Santos & Callai (2009, p. 12) observam que

Um aluno que sabe compreender a realidade em que vive, que consegue perceber que o espaço é construído, e que nesse processo de produção do espaço local e do espaço regional consegue perceber que todos os homens, que a sociedade é responsável por esse espaço, conseguirá estudar questões e espaços mais distantes e compreender, indo além do aprender porque o professor quer. Ao construir seu conhecimento estará aproveitando os conteúdos de geografia para a sua formação, para ser um cidadão no sentido pleno da palavra.

Abordando a metodologia mais adequada para que os objetivos

educacionais do ensino de Geografia sejam atingidos, Katuta et al. (2009, p. 175),

descreve que o passo a passo, destacando que

Inicialmente, é importante fazê-lo questionar a notícia, assim como a imagem apresentada. O estudante deve ser estimulado a procurar argumentos que deem veracidade ao fato noticiado a fim de verificar se o mesmo apresenta contradições. A mídia impressa possibilita este exercício, permite a leitura e a releitura do assunto abordado e oportuniza uma criticidade do leitor. Trabalhar com a leitura de jornais explora esta ação em uma dimensão específica, informando sobre o que acontece no local e no mundo de forma ágil e rápida. Também auxilia a estabelecer conexões entre os conteúdos de diversas disciplinas ao mesmo tempo, como Língua Portuguesa, História, Sociologia etc, e permite que os estudantes tomem conhecimento dos acontecimentos recentes relacionando os conceitos estudados com os fatos que ocorrem no seu cotidiano.

Discorrendo sobre o papel do jornal nos processos democráticos e a

importância da leitura para a informação e esclarecimento da população, e sua

influência na vida das pessoas, já profundamente marcada pela presença da

televisão, Katuta (2009, p. 174-175) classifica o jornal como um instrumento de

informação secular, formador de opinião em momentos convulsivos de vários

países. Mas, mesmo assim, poucos brasileiros leem jornal, conforme se depreende

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dos estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, apud KATUTA,

2009, p. 175), que apontam os seguintes números:

O Brasil contava com 5.564 municípios e em apenas 532 havia jornais diários [...] em 2006, o que demonstra que ainda falta muito para a popularização do instrumento como fonte de informação. Percebemos ainda uma elitização do jornal, haja vista que a renda da maior parte da população brasileira não comporta esse gasto. Em países subdesenvolvidos, a população opta entre o comer e o informar-se, ou ainda, talvez, entre aquilo que lhe parece mais simples e acessível. A presença da televisão, em mais de 90% dos lares brasileiros, traz uma preocupação com relação à informação, por priorizar uma programação mais voltada à distração e ao entretenimento. Outro fator inquietante é a taxa de analfabetos funcionais, de 21,6%, parcela considerável da população [...]. Para este segmento da população, ler o jornal transforma-se em um trabalho oneroso de decodificação.

Como se pode observar, o jornal impresso possibilita o exercício da leitura, a

articulação de conhecimentos e conceitos de diferentes áreas e em distintas

escalas, tanto local, regional quanto global, bastando para isso ampliar a abordagem

do tema em estudo ou estabelecer relações sobre um conjunto de fenômenos

noticiados no jornal.

AS GEOGRAFICIDADES

A Geografia pode ser explicada ao aluno por diferentes vieses, de acordo com

o tema definido para o estudo, sempre na perspectiva da relação dos seres

humanos com a natureza, como ensina Eric Dardel (apud OLIVEIRA, 2012, p. 1-2)

acerca da especificidade dos espaços geográficos, que podem ser descritos como

[...] Espaço material é a superfície material, onde se defrontam as distâncias e as direções da situação de um elemento dinâmico - não é simples, topológico, mas corresponde ao projeto de apropriação pelo homem, do ponto de vista da superfície terrestre. Espaço telúrico corresponde aos valores de profundidade, solidariedade, ao mesmo tempo de plasticidade, que se revelam na experiência primitiva terrestre, significando a estabilidade, o repouso. Espaço aquático desenvolvem os valores da vida, do movimento do tempo - este espaço líquido é um espaço móvel, às vezes fluído; o conteúdo ontológico do elemento líquido aparece nos ritmos e nos movimentos. Espaço aéreo a atmosfera que envolve a existência em sua procura da dimensão afetiva, é a luz, a sombra, cores, odores, sons, temperaturas determinando um espaço estético, da sensibilidade. Espaço construído o homem em suas obras, deixa traços, é o produto da história, que um sistema de amarrações e de localizações humanas, dotam a Terra de artífices que lhe dão aspectos de rostos, de culturas, vias de comunicações, animando a Terra, de uma dinâmica que permite falar de um passado e de um futuro. É a marca do Homem sobre a Terra, geografando seus valores, conduzindo à interpretação e ao diálogo.

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Por essa razão, Dardel (apud OLIVEIRA, 2012, p. 2) considera a paisagem

como a geograficidade humana, expressão da “inserção do elemento terrestre entre

as dimensões fundamentais da existência humana”. Para esse autor, existem

diferentes possibilidades de relações do homem com a realidade, que, no âmbito da

Geografia, podem contemplar aspectos místicos, estéticos, heroicos, de campo – ou

seja, para além dos gabinetes e/ou laboratórios, e científicos (ibidem), quais sejam:

Geografia mística – compreende atitudes e concepção fenomenológica,

haja vista que o mito exprime a participação do ser humano na totalidade;

Geografia estética - refere-se à ligação do homem ao seu mundo, sua

maneira de se situar, de se compreender; é uma expressão de um

acordo do ser humano com as formas da Terra;

Geografia heroica – é a relação da geografia mística, sempre coletiva e

tradicional com uma nova iniciativa individual que busca compreender a

realidade geográfica na perspectiva do novo;

Geografia do campo – trata da realidade do mundo além das quatro

paredes para desenhar novos horizontes, é à volta à natureza, à

sensibilidade na busca da compreensão humana das condições terrestre;

Geografia científica – contempla a junção das ciências naturais, como a

geologia, biologia e antropologia e as ciências humanas, como a história,

etnografia, permanecendo “humana”, no espaço em que o homem habita

e se mostra explicativa ou descritiva da realidade em toda sua dinâmica.

Como se observa, existem diversas e distintas formas de abordar os

conteúdos de Geografia, de analisar a paisagem e seus referenciais históricos, e,

para tanto, a mídia impressa se revela um importante instrumento de apoio que pode

ser explorado como base de informação e para reflexão - tanto pelos conteúdos

presentes quanto pelos ausentes nas matérias.

Com base nesses conceitos o presente Caderno Temático, que ora é

oferecido aos colegas que lecionam na disciplina. Assim, foram estabelecidos como

objetivo geral deste trabalho, introduzir o aluno no estudo dos espaços mundiais por

meio da utilização da mídia impressa analógica ou virtual nas aulas de Geografia,

correlacionando com os conhecimentos geográficos escolares com os

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acontecimentos globais; e, como objetivos específicos, favorecer a aprendizagem

dos conteúdos de Geografia a partir do uso da tecnologia, com ênfase na mídia

impressa, compreendida como estratégia de ensino da disciplina; motivar os alunos

a exercitar sua expressão oral e escrita; levantar informações atualizadas em jornais

diários comparando e complementando com o tema da aula; preparar o aluno para a

pesquisa virtual no laboratório de informática; e incentivar a participação do aluno

para uma aprendizagem ativa, espontânea.

A metodologia adotada para a elaboração deste Caderno Temático se

baseia nos estudos de Santos e Callai (2009, p. 7), para quem o professor precisa ir

além do livro didático, do quadro ou da explanação oral e explorar novos recursos

que façam seus alunos refletir sobre os conhecimentos geográficos relacionando a

teoria com a prática cotidiana.

No caso do uso das tecnologias, pode-se agendar aulas com formatos

diferenciados, mas que se completam na lógica da articulação dos saberes e da

aprendizagem significativa. Essas aulas podem ser divididas em 1 aula por semana

na biblioteca, para pesquisa em livros, atlas e mapas; 1 aula na sala e outra no

laboratório de informática, incentivando assim os alunos a se organizarem de forma

interessada e preparando-os para a abordagem mais ampla dos conteúdos durante

as aulas dentro da sala.

Um exemplo dessa estratégia é levar os alunos para a biblioteca para que

pesquisem e leiam livros que tratam do tema tratado na aula anterior; ou, ainda,

orientar a pesquisa no laboratório de informática, ensinando os alunos como acessar

os jornais que podem trazer notícias e informações que interessam ao assunto

discutido nas aulas. Esses jornais podem ser locais, como a Gazeta do Povo, por

exemplo, ou de circulação nacional; e ainda, o Boletim Eletrônico Vermelho; Revista

Carta Capital, dentre outros cujos conteúdos serão trabalhados no dia; ou que já

foram abordados, mas que precisam de informações complementares.

Assim, o presente caderno pedagógico está organizado em 3 unidades,

sendo a primeira, intitulada “Que informações trazem os jornais?”, a segunda, “Eu

leio, eu entendo, eu comento”, e a terceira “A mudança na paisagem agrícola no

Paraná, causada por um elemento natural: A Geada de 1975”,elaborado com

atividades que ensejam a articulação teórica-prática dos conteúdos de Geografia

sobre fatos reais que estão presentes no dia a dia das cidades e das pessoas.

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CADERNO TEMÁTICO: A MÍDIA IMPRESSA NAS AULAS DE

GEOGRAFIA PARA TURMAS DE 6º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Primeiramente quero me dirigir ao professor de Geografia, abordando a

metodologia mais adequada para que os objetivos educacionais do ensino da

disciplina sejam atingidos e, para tanto, recorro aos estudos de Katuta et al. (2009,

p.175), que descrevem o passo a passo de uma prática que privilegie o trabalho com

a mídia impressa em sala de aula, destacando que inicialmente é importante fazê-lo

questionar a notícia, assim como as imagens apresentadas; estimulá-lo a procurar

argumentos que deem veracidade ao fato noticiado a fim de verificar se o mesmo

apresenta contradições e estabelecer conexões entre os conteúdos de outras

disciplinas como: Português, História e Ciências, apenas para citar alguns.

Destaca-se, também, que o presente Caderno Pedagógico foi elaborado om

base no que estabelecem os conteúdos estruturantes para o 6º ano do Ensino

Fundamental: a dimensão econômica, política, cultural, demográfica e

socioambiental do espaço geográfico; as atividades propostas têm como diretrizes

os seguintes conteúdos básicos: formação e transformação das paisagens naturais

e culturais; dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção; a formação, localização, exploração e utilização dos

recursos naturais; a distribuição espacial das atividades produtivas e a

(re)organização do espaço geográfico; as relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista; a transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população; a mobilidade populacional e as

manifestações sócio espaciais da diversidade cultural; e as diversas regionalizações

do espaço geográfico (PARANÁ, 2009)

OBJETIVO GERAL

Introduzir o aluno no estudo dos espaços mundiais por meio da utilização da

mídia impressa analógica ou virtual nas aulas de Geografia, correlacionando o

conhecimento escolar com os acontecimentos globais.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Favorecer a aprendizagem dos conteúdos de Geografia a partir do uso da

tecnologia, com ênfase na mídia impressa, compreendida como estratégia

de ensino da disciplina;

Motivar os alunos a exercitar sua expressão oral e escrita;

Levantar informações atualizadas em jornais diários comparando e

complementando com o tema da aula;

Preparar o aluno para a pesquisa no laboratório;

Incentivar a participação do aluno para uma aprendizagem ativa,

espontânea.

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PRIMEIRA UNIDADE: QUE INFORMAÇÕES TRAZEM OS JORNAIS?

Tempo: 12 aulas

Objetivo pedagógico

Favorecer e incentivar a aprendizagem dos conteúdos de Geografia em

diferentes escalas a partir do uso da tecnologia, com ênfase na mídia

impressa: Que informações nos trazem os jornais? Em quais escalas de

análise podemos compreender os fenômenos?

Como fazer

Os alunos devem ser orientados a buscar em jornais e revistas, matérias

relacionadas aos conteúdos de Geografia, abordando aspectos locais, regionais,

nacionais e/ou mundiais. A aula será realizada com a mídia impressa analógica ou

virtual, como a notícia escolhida não é do dia, o professor providenciará uma aula

virtual, usando então o laboratório de informática.

Como exemplo, o professor mostrará aos alunos uma matéria que trata de

um tema de fácil compreensão aos alunos, como o conteúdo publicado no jornal

Gazeta do Povo, intitulado “10 razões para gostar do Litoral”

(http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/litoral-da-

gente/conteudo.phtml?tl=1&id=1321545&tit=10-razoes-para-gostar-do-

litoral&fb_action_ids=332472313527218&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggre

gation&fb_aggregation_id=288381481237582)

Uma vez apreciados o conteúdo do link com atenção, o professor solicita de

seus alunos:

a) Leitura individual do texto;

b) Trabalhar explorando imagens de praias e estabelecendo relação com as

características de paisagem e seus elementos, como relevo, clima,

vegetação, topografia, hidrografia;

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c) No laboratório de informática o professor solicita aos alunos que utilizem o

Google Earth - aplicativo que permite visualizar qualquer lugar na Terra a

partir de imagens de satélite, mapas, terrenos, edifícios em 3D, de

galáxias no espaço para os cânions do oceano; disponível em

earth.google.com; e/ou o Google Maps - serviço de pesquisa e

visualização de mapas e imagens de satélite da Terra gratuito na web

fornecido e desenvolvido pela empresa, disponível em

maps.google.com.br; ambos desenvolvidos pela Google Inc., empresa

multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos com

oferta pública para praticamente todos os países do mundo);

d) Os alunos são orientados a localizar o litoral paranaense e acessar

imagens que destaquem os elementos da paisagem;

e) Ao final da atividade os alunos elaboram uma produção da aprendizagem

ilustrando com imagens os aspectos mais relevantes da pesquisa.

Essa rápida exemplificação de como deverá se desenvolver a atividade, a

conversação sobre a forma de acesso, sites de jornais e revistas, e sobre o

conteúdo da matéria sugerida; assim como as reflexões decorrentes da análise

sobre os dados e informações nela presentes e sua sistematização na forma de uma

produção textual, sinalizam para os alunos a forma de utilização da mídia impressa

na construção de conhecimentos geográficos.

Na sequência, os alunos devem ser orientados a analisar conteúdos de

diferentes jornais e revistas e destacar matérias que lhes chamem a atenção,

estabelecendo a vinculação com os conhecimentos geográficos e proceder ao

levantamento de imagens e análise dessas informações, observando o roteiro já

experimentado na apresentação da proposta para a atividade.

Sugestão de temas a serem pesquisados:

O terremoto do Haiti (2010);

Aquífero Karst (a extração de águas subterrâneas pela SANEPAR e sua

relação com o afundamento do solo em Almirante Tamandaré);

A base econômica dos municípios da Região dos Minérios (Almirante

Tamandaré, Colombo, Rio Branco do Sul) e o impacto ambiental;

O crescimento populacional dos bairros da periferia de Curitiba;

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A transformação da paisagem urbana em cidades históricas (Antonina, Morretes,

Lapa);

Esses são temas críticos que merecem uma análise mais criteriosa por parte

dos alunos, no entanto a ideia central é fazer com que o aluno identifique temas a

serem pesquisados e debatidos, aprofundando assim o nível de conscientização

para a presença da Geografia ao seu redor e ensejando a utilização dos

conhecimentos geográficos nos processos de reflexão e interação, numa

perspectiva de cidadania.

Avaliação

A aprendizagem dos alunos será mensurada de acordo com a relevância das

matérias pesquisadas e sua análise; a qualidade dessa pesquisa; o número de

informações geográficas sobre o conteúdo abordado e a precisão de sua produção

textual para a informação dos resultados obtidos, assegurando assim a articulação

teórico-prática dos conteúdos disciplinares de Geografia e o uso didático-pedagógico

da mídia impressa na construção do conhecimento.

Para refletir:

Discorrendo sobre o ensino da Geografia, Katuta et al. (2009, p. 173), destaca que

“[...] o papel básico do ensino de Geografia é proporcionar várias ferramentas para

alfabetizar geograficamente o estudante e, dessa maneira, facilitar o entendimento dos

arranjos espaciais a partir dessas noções em suas diversas escalas”.

Já, na visão de Pereira (apud Katuta et al. 2009, p. 173), a função primordial da

Geografia no ensino básico é a de “[...] proporcionar aos alunos os códigos que os

permitam decifrar a realidade por meio da espacialidade”.

Sugestão de vídeos:

Aquífero Karts: http://www.youtube.com/watch?v=c24uuC2mZWM

Sanepar é multada por explorar água em Almirante Tamandaré:

http://www.youtube.com/watch?v=1yAExnaTPhE

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2.2 SEGUNDA UNIDADE: EU LEIO, EU ENTENDO, EU COMENTO

TEMPO: 10 AULAS

Objetivo pedagógico

Motivar os alunos a exercitar sua expressão oral e escrita a partir do uso

da mídia impressa enquanto instrumento de análise das transformações

paisagísticas.

Como fazer

A proposta desta atividade é fazer com que os alunos reconheçam a

Geografia da Cidade e possam analisar a formação e transformação das paisagens

naturais, tendo em vista as utilizações dos espaços em diferentes épocas. Para

tanto, deverão identificar nos jornais de grande circulação e nos locais, colunas que

abordem as transformações das paisagens da cidade de Curitiba.

Como exemplo do que se espera dos alunos, o professor deverá propor a

seguinte atividade dirigida:

a) Convidar os alunos a fazerem levantamento de dados na coluna semanal

de Cid Destefani, fotógrafo curitibano que possui um acervo notável de

imagens da paisagem paranaense e as publica regularmente na Gazeta do

Povo, edição dominical; cujo conteúdo também pode ser encontrado no

link:

http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1321535&tit

=Curitiba-de-fraca-memoria, cujas imagens, se comparadas com as

paisagens atuais permitem perceber as transformações ocorridas na

cidade as quais, por vezes, não nos apercebamos até que alguém ou algo

nos chame a atenção para esse fenômeno;

b) Os alunos deverão ler as matérias disponíveis e, comparando com

imagens atuais, debater sobre os elementos que influenciaram para as

transformações das paisagens; o professor poderá trazer imagens atuais

dos lugares que estão nas fotos antigas das colunas no site acima.

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Agora, passa-se à etapa de pesquisa autônoma por parte dos alunos, que

devem ser orientados a

a) Pesquisar em colunas de diferentes jornais – locais e de grande

circulação – e revistas, conteúdos que tragam informações e imagens

sobre as formações e transformações das paisagens facilitando assim o

reconhecimento da realidade local;

b) Sugere-se que se faça essa atividade com foco em pontos conhecidos da

cidade cuja disponibilidade de fotos é maior, principalmente para alunos

do 6º ano do Ensino Fundamental;

c) Na sequência, os alunos devem ser orientados a buscar ou mesmo

produzir fotos atuais dos pontos definidos para estudo (praças, ruas,

logradouros) – sendo que as fotos devem ser do mesmo ângulo e

distância que as antigas (em dia sem movimento de pessoas e carros, se

possível ou dependendo registrando os mesmos) para atualizar e

trabalhar com exercícios de análise geográfica das transformações

paisagísticas;

d) Os resultados das pesquisas (a paisagem antiga e a paisagem atual)

devem ser colocados lado a lado, na forma de um painel com “antes e

depois”, sobre o qual se desenvolverá um debate acerca dos fatores que

contribuíram para essa transformação, os impactos positivos e negativos

sobre a vida das pessoas que moram e trabalham na região retratada;

e) Os alunos devem ser orientados a fazer registrar na forma de uma

produção da aprendizagem, as informações levantadas e as imagens

correspondentes e suas impressões pessoais acerca da transformação

observada na paisagem, correlacionando seu ponto de vista aos

conhecimentos geográficos;

f) Esse material produzido pelos alunos deverá ser publicado no site da

escola, em murais dentro da instituição e, se possível, em periódicos

locais,

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Avaliação:

A aprendizagem dos alunos será mensurada de acordo com a relevância das

matérias pesquisadas e sua análise; a qualidade dessa pesquisa; o número de

informações geográficas sobre o conteúdo abordado e a precisão de sua produção

textual para a informação dos resultados obtidos, assegurando assim a articulação

teórico-prática dos conteúdos disciplinares de Geografia e o uso didático-pedagógico

da mídia impressa na construção do conhecimento.

Para refletir:

Em estudo sobre as estratégias pedagógicas para o ensino de Geografia em

cidades pequenas, Gonçalves et al. (2009, p. 4-5) destacam que a Geografia, enquanto

ciência social, deve ser estudada na perspectiva do aluno, ou seja, o lugar em que ele vive.

Mas raramente isso é observado na sala de aula, onde predomina o distanciamento do

professor no trabalho sobre a realidade do espaço vivenciado pelos educandos e suas

interfaces com a sociedade e a natureza.

Sugestão de vídeos:

Curitiba ontem e hoje: http://www.youtube.com/watch?v=uYBV-myHNO4

Acesse o site:

Secretaria de Estado da Cultura : Coordenação do Patrimônio Cultural. Galerai de

Fotos:

http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=2

Curitiba nostálgica: http://curitibanostalgica.blogspot.com.br/

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TERCEIRA UNIDADE: A MUDANÇA NA PAISAGEM AGRÍCOLA NO PARANÁ,

CAUSADO POR UM ELEMENTO NATURAL: A GEADA DE 1975.

Tempo: 10 aulas

Objetivo Pedagógico

Compreender a transformação da paisagem agrícola no norte do Paraná.

Como fazer

A proposta desta atividade é fazer com que os alunos procedam a um

levantamento de conteúdos sobre os efeitos Geada Negra de 1975 que

praticamente erradicou a cafeicultura paranaense, e que resultou, ao longo dos anos

seguintes, em um dos maiores êxodos populacionais ocorridos no Brasil e no mundo

ocorridos em tempos de paz; além da transformação da paisagem do campo pela

diversificação na agricultura.

Assim, o professor deverá sugerir aos alunos que pesquisem vídeos e sites

de jornais abordando a ocorrência da Geada Negra de 1975 no Paraná e seus

impactos na geografia local.

Destaca-se que pelo fato desse fenômeno datar de mais de 35 anos, o

acesso aos jornais impressos se torna difícil, principalmente para alunos de 6º ano

do Ensino Fundamental; contudo, vários sites e vídeos disponíveis na Internet

disponibilizam informações relativas àquele acontecimento, com base nas matérias

publicadas nos jornais impressos que circularam na época.

Depois da pesquisa o professor orienta os alunos para debater sobre as

consequências desse fenômeno climático na geografia paranaense, analisando os

seguintes aspectos: economia, trabalho e emprego; êxodo; impactos na geografia

brasileira; transformações na paisagem do norte paranaense; agricultura

paranaense antes e depois desse acontecimento.

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Para a realização dessa atividade os alunos deverão ser orientados para;

a) Correlacionar os conteúdos do livro didático com as notícias constantes

nos vídeos pesquisados.

b) b)Elaborar uma produção da aprendizagem descrevendo os fatores

climáticos que levaram à ocorrência do fenômeno

c) c)Esse material produzido pelos alunos deverá ser publicado no site da

escola, em murais dentro da instituição e, se possível, em periódicos de

circulação local (bairro).

Avaliação

A aprendizagem dos alunos será mensurada de acordo com a relevância das

matérias pesquisadas e sua análise; a qualidade dessa pesquisa; o número de

informações geográficas sobre o conteúdo abordado e a precisão de sua produção

textual para a informação dos resultados obtidos, assegurando assim a articulação

teórico-prática dos conteúdos disciplinares de Geografia e o uso didático-pedagógico

da mídia impressa na construção do conhecimento.

Para refletir:

É preciso que os conteúdos geográficos sejam discutidos com base na realidade do

espaço construído, sem perder de vista a interface sociedade-natureza. É necessário que

os alunos tenham a ideia de pertencimento em relação ao espaço em que vivem,

tornando-se participantes dos processos de trabalho e desenvolvimento que ali ocorrem

(GONÇALVES et al., 2009, p. 5).

Sugestão de vídeos:

O fim dos cafezais Geada Negra – 1975

(http://www.youtube.com/watch?v=PXtIEcczYFk);

Geada negra destrói cafezais no norte do estado

(http://www.youtube.com/watch?v=kjswNsXxeb0)

Dia da neve em Curitiba

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(http://www.youtube.com/watch?v=iQtwbQLOx2g)

Geada Negra destrói cafezais no norte do estado: O Paraná que antes

era responsável pela metade de todo o café colhido no Brasil, não

produz um grão sequer no ano seguinte

(http://www.rpctv.com.br/blog/parana-tv/2010/10/geada-negra-destroi-

cafezais-do-norte-do-estado/);

Geada Negra faz surgir um novo cenário agrícola no Norte do PR.

http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=34028)

Geada Negra de 1975 – Erradicação da cefeicultura paranaense

(http://robertobondarik.blogspot.com.br/2008/07/geada-negra-de-1975-

erradicao-da.html)

A Geada Negra de 1975 – Notícia do Jornal “Diário do Paraná” rem 20

de julho de 1975

(http://historiarecortada.blogspot.com.br/2012/03/geada-negra-de-1975-

noticia-do-jornal.html);

Depois de um longo inverno

(http://www.gazetadopovo.com.br/edicao30mil/conteudo.phtml?tl=1&id=1

209987&tit=Depois-de-um-longo-inverno)

Desolação na terra vermelha

(http://revistaideias.com.br/ideias/content/desolacao-na-terra-vermelha)

Geada Negra completa 37 anos em um cenário que mudou a economia

do Paraná (http://www.cccmg.com.br/Conteudo/Noticias/7738/Geada-

negra-completa-37-anos-em-um-cenario-que-mudou-a-economia-do-

Parana-)

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REFERÊNCIAS

AUDINO, Daniel F.; GIORDANI, Ana C. C. Objetos de aprendizagem: uma nova

proposta para o ensino da Geografia. Disponível em

<http://www.unifra.br/eventos/jornadaeducacao2006/2006/pdf/artigos/geografia/objet

os%20de%20aprendizagem_uma%20nova%20proposta%20para%20o%20ensino%

20da%C3%A0.pdf>. Acessado em 05. jun.2012.

CAVALCANTI, Lana S. A geografia escolar e a cidade: ensaios sobre o ensino

de geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas: Papirus, 2009.

GONÇALVES, Francisco E.; MEDEIROS, Daniel F.; ARAÚJO, Maria C. C.; COSTA,

Ademir C.; SILVA, Gilnara K. N. Estratégias pedagógicas para o ensino de

geografia em cidades pequenas. Publicado em 2009. Disponível em

<http://egal2009.easyplanners.info/area03/3408_Goncalves_Francisco_Ednardo.pdf

>. Acessado em 04.jun.212.

KATUTA, Angela M.; ELY, Deise F.; PAULINO. Eliane T.; CUNHA, Fábio C. A.;

ANTONELLO, Ideni T. Geografia e mídia impressa. Londrina: Moriá, 2009.

______. (Geo)Grafando o território. Londrina: UEL, 2009.

OLIVEIRA, Livia. Resenha: Eric Dardel, “L’Homme et la Terre”. Paris: Editions

CTHS, 1952 e mais recentemente reeditado em 1990. Disponível em

<http://www.rc.unesp.br/igce/planejamento/gpapt/Artigos%20pdf%20final/Resenhas/

Oliveira_Livia_resenha.pdf>. Acessado em 04.ago.2012.

PARANÁ. DCEs. Geografia. Curitiba. 2009

SANTOS, Maria F. P.; CALLAI, Helena C. Tecnologias de informação no ensino

de Geografia. Publicado em 2009. Disponível em

<http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/Poster/P%20(38).pdf>. Acessado em

06.jun.2012.

Sites consultados:

http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/litoral-da-

gente/conteudo.phtml?tl=1&id=1321545&tit=10-razoes-para-gostar-do-

litoral&fb_action_ids=332472313527218&fb_action_types=og.likes&fb_so

urce=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582

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http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?id=1321535&

tit=Curitiba-de-fraca-memoria

http://www.youtube.com/watch?v=PXtIEcczYFk

http://www.youtube.com/watch?v=kjswNsXxeb0

http://www.youtube.com/watch?v=iQtwbQLOx2g

http://www.rpctv.com.br/blog/parana-tv/2010/10/geada-negra-destroi-

cafezais-do-norte-do-estado/);

http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=34028

http://robertobondarik.blogspot.com.br/2008/07/geada-negra-de-1975-

erradicao-da.html

http://historiarecortada.blogspot.com.br/2012/03/geada-negra-de-1975-

noticia-do-jornal.html

http://www.gazetadopovo.com.br/edicao30mil/conteudo.phtml?tl=1&id=12

09987&tit=Depois-de-um-longo-inverno

http://revistaideias.com.br/ideias/content/deolacao-na-terra-vermelha

http://www.cccmg.com.br/Conteudo/Noticias/7738/Geada-negra-completa-

37-anos-em-um-cenario-que-mudou-a-economia-do-Parana-

http://www.youtube.com/watch?v=uYBV-myHNO4http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=2

http://curitibanostalgica.blogspot.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=1yAExnaTPhE

http://www.youtube.com/watch?v=c24uuC2mZWM

Links vídeos sobre a mídia impressa:

O futuro da mídia impressa

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MTV debate - http://www.youtube.com/watch?v=2tIz5S8Y_58

Histórico da escrita do papiro ao computador

http://www.youtube.com/watch?v=r7yeiRtc1fA

O jornal como meio de intervenção junto a comunidade

http://www.youtube.com/watch?v=ZKLi6TpJTRA

O poder da Mídia

http://www.youtube.com/watch?v=PPCTCAFy42k

Evolução dos meios de comunicação

http://www.youtube.com/watch?v=3cjQnPfVJ3U&feature=endscreen&NR=1

A história do jornal impresso

http://www.youtube.com/watch?v=EhLiNjVvru4

APÊNDICES

Apêndice I – Modelo de Levantamento a ser feito junto aos ALUNOS sobre o uso

das tecnologias na Escola e hábitos de leitura

Série:

Turma: Turno:

1 Você gosta de ler? ( ) sim ( ) não ( ) pouco/às vezes Justifique:

2 Qual o tipo de leitura que você prefere? ( ) História em Quadrinhos ( ) Revistas (Superinteressante,Veja, outras com conteúdo de atualidades) ( ) Jornais ( ) Livros ( ) Outros: ________________________________________________ ( ) não leio: (justifique) ______________________________________

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3 Você costuma ler as notícias veiculadas pelos sites da internet? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes Indique os temas de sua preferência:

4 Você costuma ler revistas e jornais impressos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes Indique os temas de sua preferência:

5 São utilizados jornais e revistas nas aulas de Geografia? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes Indique os temas de sua preferência:

6 Que assuntos você já leu nos jornais que eram abordados nas aulas de geografia?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

7 Quanto tempo você dedica na internet, à leitura de conteúdos com notícias? ( ) Nunca acesso notícias. ( ) até 5 minutos ( ) 10 minutos ( ) mais que 10 minutos Indique os temas que mais lê: ___________________________________

8 Você acha que jornais e revistas facilitam a aprendizagem dos conteúdos de Geografia? ( ) sim ( ) não Justifique: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Apêndice II – Modelo de Questionário para AVALIAÇÃO (para ALUNOS)

Série:

Turma: Turno:

1 Durante este semestre a mídia impressa, na forma de jornais e revistas foram utilizados com mais frequência nas aulas de Geografia ? ( ) sim ( ) não ( ) um pouco

2 O uso desses recursos contribuiu para a melhoria das aulas da Geografia? ( ) sim ( ) não ( ) um pouco Justifique:___________________________________________________________

3 Com a utilização de conteúdos da mídia impressa, as aulas de Geografia: ( ) ficam mais atrativas ( ) ficam mais cansativas ( ) se tornam mais fáceis de aprender o conteúdo ( ) se tornam mais diversificadas

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( ) não há diferença ( ) Outro: __________________________________________________________

4 Seu rendimento nas aulas de Geografia vem melhorando ao longo do primeiro, segundo e terceiro bimestres? ( ) sim ( ) não ( ) piorou ( ) não sei dizer

5 Você mudou seus hábitos de leitura depois do trabalho com outros textos em Geografia? ( ) sim ( ) não ( ) um pouco/às vezes

6 Você acha que jornais e revistas facilitam a aprendizagem dos conteúdos de Geografia? ( ) sim ( ) não Justifique: ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ___________________________________________________________________