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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 11 FEVEREIRO 2016 | N.º 554 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Despacho 13427/2015 não inclui Santo Tirso na lista de serviços de urgência, “pelo que se prevê a sua exclusão da rede em 2016”. Acordo com a Misericórdia garantia a continuação do serviço de urgência que agora é posto “em xeque”. Pág. 10 URGÊNCIA DO HOSPITAL DE SANTO TIRSO PODE ENCERRAR JÁ EM MAIO Mercado Municipal já tem projeto mas estacionamento continua por resolver Grupo Jogralesca traz música da Idade Média à Palheta Bendita Até domingo, cumpre-se em Santo Tirso a 10.º edição da Palheta Bendita. PÁGINA 3 “Ambiciono jogar no Desportivo das Aves na 1ª liga” DESPORTO Entrevista com o jogador do Des- portivo das Aves, Nélson Pedroso. PÁGINAS 16 E 17 Fazer Velhas de um metro e meio dá prémio em Vizela VALE DO AVE

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Page 1: URGÊNCIA DO HOSPITAL DE SANTO TIRSO PODE · PDF fileGANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS ... “Golden Hours (As you like it)” (dia 13, às 22 horas). A música traz a as-sinatura

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 11 FEVEREIRO 2016 | N.º 554 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Despacho 13427/2015 não inclui Santo Tirso na lista de serviços de urgência, “pelo que se prevê a sua exclusão da rede em2016”. Acordo com a Misericórdia garantia a continuação do serviço de urgência que agora é posto “em xeque”. Pág. 10

URGÊNCIA DO HOSPITAL DE SANTOTIRSO PODE ENCERRAR JÁ EM MAIO

Mercado Municipal játem projeto masestacionamentocontinua por resolver

Grupo Jogralescatraz música daIdade Média à

Palheta BenditaAté domingo, cumpre-se em

Santo Tirso a 10.º ediçãoda Palheta Bendita. PÁGINA 3

“Ambiciono jogarno Desportivodas Aves na 1ª liga”

DESPORTO

Entrevista com o jogador do Des-portivo das Aves, Nélson Pedroso.PÁGINAS 16 E 17

Fazer Velhas de ummetro e meio dáprémio em Vizela

VALE DO AVE

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||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Há quem olhe para este disco de2002 e se lembre da história de Davidcontra Golias. A comparação tem al-gum sentido: após a recusa da War-ner/Reprise em editar “Yankee HotelFoxtrot”, o grupo americano Wilco nãocedeu a pressões de mercado e in-sistiu nas ideias previamente estrutu-radas. Disponibilizou as músicas emstreaming na sua página oficial deInternet e o êxito apareceu com natu-ralidade. Progressivamente avoluma-ram-se as críticas generosas. Os res-ponsáveis da editora transformaram-se,assim, em Madalenas arrependidas. Jápercebi, chega de personagens bíblicas.

O documentário “I Am Trying ToBreak Your Heart”, de Sam Jones, mos-tra o processo de criação deste álbum,bem como o relacionamento conturba-do entre Jeff Tweedy (vocalista e com-positor) e Jay Bennett (guitarrista e multi-instrumentista). Tornámo-nos testemu-nhas de alguns episódios que seriam

o rastilho para o despedimento de Jay.O tom é sereno e envolvente.

Quando “Jesus, Etc.” aparece jáestamos cercados por uma estéticasonora agradável. Olhando para astorres da capa (de Chicago e não deNova Iorque) e ouvindo “Ashes ofAmerican Flags” recordamos a tragé-dia de 11 de Setembro, nomeada-mente o ataque ao World TradeCenter. Ainda estava tão recente namemória. Tudo suaviza e se equilibracom a pop dourada de “Heavy MetalDrummer”. Ligeiramente mais roquei-ro, “I’m the Man Who Loves You” trazuma guitarra mais esclarecida einterventiva. Quase no final, “PoorPlaces” revela-se sombria, alternando,com perícia, de protagonistas – tantoimpera a voz calma de Jeff, como umaguitarra acústica, sensivelmente a meioda canção, como ainda uma voz fe-minina que repete, a terminar, as trêspalavras que não me importo de tam-bém repetir: “Yankee Hotel Foxtrot”.Transfira-as para a sua mente e veráque estará bem acompanhado. ||||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

Wilco contraa indústriadiscográfica

MÚSICADentro de portas -- “Yankee Hotel Foxtrot”

O documentário “I AmTrying To Break YourHeart”, de Sam Jones,mostra o processo decriação deste álbum,bem como o relacio-namento conturbadoentre Jeff Tweedy e JayBennett. Tornámo-nostestemunhas de al-guns episódios que se-riam o rastilho para odespedimento de Jay.”

Até ao próximo domingo, decorreem Santo Tirso a 10ª edição da Pa-lheta Bendita; um iniciativa promovi-da pelos Gaiteiros da Ponte Velha ea Câmara Municipal com o propósi-to de “promover, principalmente amúsica tradicional portuguesa, mastambém sonoridades de outros can-tos do mundo”.

A Palheta consubstancia-se coma realização de concertos, mostra deinstrumentos, palestras e oficinas mu-

Grupo Jogralescatraz músicada Idade Média àPalheta BenditaATÉ DOMINGO, CUMPRE-SE EM SANTO TIRSO A10.º EDIÇÃO DA PALHETA BENDITA

Fundado em 2005, o grupo Jo-gralesca dedica-se à interpreta-ção da música da Idade Média eRenascimento em instrumentosda época. O grupo é compostopor Ana Clément (canto, flautas,charamelas, gaita de foles, per-cussões), Ana Margarida Silva(flautas, charamelas, gaita de fo-les, percussões), João Caldas Lo-pes (canto, flautas, charamelas,percussão), Joaquim AntónioSilva (alaúdes, rebeca, charame-las, gaita de foles) John Fletcher(saz, alaúdes, percussão) e Or-lando Trindade (canto, cítola,saz, percussão. |||||

sicais, entre outras inicativas. O arran-que realiza-se esta quinta-feira comrealização de oficinas de instrumen-tos nos estabelecimentos escolaresdo concelho pelo músico, constru-tor e inventor de instrumentos Ino-cêncio Casquinha.

Amanhã, sexta-feira, 12 de feve-

reiro, será inaugurada, na Fábrica deSanto Thyrso, pelas 21h00, a expo-sição “Os Zés Pereiras do Entre Dou-ro e Minho”, seguida de um con-certo de música medieval com o gru-po Jogralesca (ver destaque).

No sábado, das 9h00 às 17h30,na Fábrica de Santo Thyrso, destaquepara o vasto leque de oficinas: dançasmedievais, gaita de fole, viola braguesae cavaquinho, concertina e constru-ção de instrumentos. Haverá aindalugar às 21h15, para a apresentaçãodo livro “A Alma da Gaita de FolesMirandesa – Palhetas e Palhões”, eàs 22h30 para um concerto dos Gai-teiros da Ponte Velha.

Durante o fim de semana, sábadodas 11h00 às 23h30, e no domin-go das 14h30 às 18h00, tem lugara feira de construtores de instrumen-tos musicais tradicionais. A tarde dedomingo será dedicada às atua-ções musicais, com o concerto doGrupo Folclórico de S. Martinho doCampo e do Rancho Etnográfico deSanta Maria de Negrelos, às 15h30.O encerramento será feito com um bai-le conjunto com a Associação Coreto.

As inscrições para as oficinas po-dem ser feitas através do e-mail:[email protected]. |||||

JOGRALESCA

O CONCERTO DOSJOGRALESCA REALIZA-SE ESTASEXTA, DIA 13, ÀS 21H30 NAFÁBRICA DE SANTO THYRSO.A ENTRADA É LIVRE

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeira saída defevereiro foi o nosso estimado assinante Fernando Durval Oliveira Ribeiro,

residente na Urbanização de Bom Nome, rua João Bento Padilha, Loja Q, em Vila das Aves.

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SEXTA, DIA 12 SÁBADO, DIA 13Chuva forte. Vento fraco.Max: 16º / min. 12º

Chuva forte. Vento fraco.Máx. 16º / min. 13º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 12º / min. 9º

DOMINGO, DIA 14

ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 03

TEATRO

Boa fama granjeiaquem não dizmal da vida alheia

Keersmaeker trazShakespeare eBrian Eno para opalco do GUIdance

Num festival que se quer em diálogo– ou, como refere Rui Torrinha, diretorartístico do GUIdance, “a dança con-temporânea na sua mais completa re-lação com as outras artes” - a segun-da semana do certame, iniciada on-tem, começa por ser particularmentefeliz quando convoca nomes comoAnne Teresa De Keersmaeker, KaoriIto e Akram Khan. Ou seja, a dançacontemporânea (mas não só, que odiga Akram Khan), mas também amúsica, a escultura e o teatro.

Se na abertura do GUIdance Vic-tor Hugo Pontes partiu do texto deTchékhov (“A Gaivota”) para o “des-pojar de palavra e o transformar emdança” no seu novo espetáculo (“Sealguma vez precisares da minha vida,vem e toma-a”), a fechá-lo temosShakespeare, e a pergunta que a or-ganização do festival coloca (e queficará por responder até ao próximosábado) é: o que acontece quando o

Numa colaboração com o EntreMargens, tem a organização doGUIdance para oferecer aos lei-tores deste jornal cinco (5) bi-lhetes individuais para o espetá-culo “Golden Hours (As You LikeIt) de Anne Teresa de Keers-maeker (13 fev., às 22 horas noCCVF). Para se habilitarem aos bi-lhetes disponíveis, os interessa-dos devem enviar um e-mail para:[email protected] a vontade de assis-tir ao espetáculo da coreógrafabelga. O passatempo termina aomeio-dia do dia 12 (sexta-feira).Ganham os primeiros cinco par-ticipantes. |||||

ritmo das falas de Shakespeare e oseu imaginário poético se converteem dança? A resposta chega pela mãoda companhia Rosas da coreógrafabelga Anne Teresa De Keersmaekerque apresenta em estreia nacional“Golden Hours (As you like it)” (dia13, às 22 horas). A música traz a as-sinatura de Brian Eno, uma escolhasublinhada em título: “Golden Hoursé a música de abertura do álbum“Another Green World”, terceiro ál-bum de estúdio do músico inglês,gravado em 1975.

Nitin Sawhney, músico e composi-tor inglês de origem indiana, é outrodos nomes em destaque nesta edi-ção do GUIdance. A sua presença(não física) acontece esta noite, coma apresentação do espetáculo “Kaash”(palavra hindi que significa “e se”)trazido pela Akram Khan Companye que na realidade resulta do traba-lho conjunto do coreografo Akram

Khan, do escultor Anish Kapoor ede Sawhney. O que se verá esta noiteno grande auditório do Centro Cul-tural Vila Flor é, na realidade, umaremontagem do original estreado,com enorme sucesso, há 14 anos,no qual se constroem “pontes entreos mundos da dança contemporâ-nea e a forma de dança clássicaindiana Kathak”

Amanhã, dia 12 (22h00, CCVF),regressa Kaori Ito. Acompanha-a oescultor Hiroshi Ito, seu pai, para apre-sentarem em Guimarães a peça “Jedance parce que je me méfie des mots”.A cidade não é à toa aqui convocada,pois, refere a coreografa japonesa“Guimarães ajudou-nos a estar em fa-mília”. O palco é, neste caso em par-ticular, um lugar de “reencontro entreum pai e a sua filha, o recuperar dealgo perdido. Um reencontro de afe-tos, mas também um reencontro artísti-co de duas pessoas separadas por mi-lhares de quilómetros que se medemtambém por uma distância cultural”.

De ‘regresso’ ao último dia do fes-tival, destaque ainda para a apresen-tação às 19h00, na Black Box da Pla-taforma das Artes e da Criatividade,a peça de Luís Guerra, “Nevoeiro”;coreógrafo que em anteriores ediçõesse tem feito representar enquanto in-térprete nomeadamente em trabalhosde Tânia Carvalho. “Nevoeiro” surgeno período em que viveu em Vianado Castelo. “Gostei muito de ali vivere alguma coisa aconteceu. Foi umaaltura em que passava muito tempo adesenhar, estava a viajar pouco, tinhadisponibilidade para introspeção, maisdo que agora que vivo em Lisboa.(…). Pensei fazer uma elegia, estava fas-cinado, adoro o nevoeiro. A questãoera: como consigo fazer isso em dan-ça?” refere o coreógrafo. ||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ

ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

SEGUNDA E DERRADEIRA SEMANA DA SEXTA EDIÇÃO DO FESTIVALINTERNACIONAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA COM GRANDES ESTREIASNACIONAIS. ATÉ DIA 13, EM GUIMARÃES

GANHE BILHETES

Esta sexta-feira, em Famalicão, IvoMachado, António Sousa e AnaMargarida dão corpo ao espetáculo“O Búzio de Cós” num tributo à es-critora Sophia de Mello Breyner.

“Sophia escreve o seu mundo e omundo que lhe entrou pelos olhosextasiados, tudo fundido naquele rit-mo de música e dança, numa har-monia clara que é para ela uma exi-gência e um estilo”, refere Ivo Macha-do que criou e desenvolveu um pro-jeto musical em torno do seu livro“O Búzio de Cós” aproveitando todaa musicalidade e ritmo que emanamdos seus poemas. Serão evocados omar e a Grécia Antiga, duas paixõesque se entrelaçam na sua poesia.

O projeto será apresentado numformato minimalista piano/voz. Inter-calando com os poemas cantados,serão ditos epoemas que evocarão asua condição de ativista cultural naluta pela liberdade e pela justiça.

António Sousa, comunicador porexcelência, emprestará a sua força deinterpretação e Ana Margarida a ele-gância e singeleza no dizer. As me-lodias foram harmonizadas por RuiMesquita.

O espetáculo é apresentado às21h30 desta sexta-feira, no grandeauditório da Casa das Artes de Fama-licão. Os bilhetes custam 6 euros. |||||

Ivo Machadoem espetáculode tributoa Sophia

MÚSICA

“GOLDEN HOURS (AS YOULIKE IT) DE ANNE TERESA DEKEERSMAEKER É APRESENTA-DO ESTE SÁBADO, ÀS 22HORAS. TODO SOBRE APROGRAMAÃO DO FESTIVALEM WWW.CCVF.PTFOTO: ANNE VAN AERSCHOT

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04 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

DESTAQUE

||||| TEXTO: ELSA CARVALHO

O Mercado Municipal é um dos edi-fícios mais emblemáticos da cidadee, se o espaço envolvente se enche,agora, de pessoas para a feira sema-nal e de viaturas nos restantes dias

Mercado Municipal já tem projeto masestacionamento continua por resolver

GANHE UM ALMOÇOPARA 2 PESSOAS

NO RESTAURANTE:

Tenha a suaassinatura em dia e

Estrela do Monte

O PROJETO FINAL SÓ DEVERÁ ESTAR CONCLUÍDO DENTRO DE UM ANO E, ‘SE TUDO CORRER BEM’, SÓ DAQUI A TRÊS ANOS É QUE AINTERVENÇÃO NO ESPAÇO ESTARÁ CONCLUÍDA. A AUTARQUIA APRESENTOU NO PASSADO DIA DOIS A PROPOSTA VENCEDORA DO EUROPAN PARA AREQUALIFICAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL E VAI AGORA APROFUNDAR A “IDEIA”

da semana, está prestes ressurgir comum novo formato e, acima de tudo,um novo conceito. Laura Alvarez é aarquiteta responsável pelo projeto quevenceu o concurso internacional, Eu-ropan, conhecido por ser uma compe-tição internacional de ideias na área

do urbanismo e que, para além deSanto Tirso só inclui mais dois muni-cípios portugueses. Garante ter tidotrês coisas em mente na construçãodo projeto: a regeneração do centroda cidade, a funcionalidade do es-paço mantendo a sua tradição e a

necessidade de ter um local que nãoseja usado só uma vez por semana.Uma das primeiras mudanças noedifício já existente será a colocaçãode uma cobertura que irá, na opiniãoda arquiteta, tornar o espaço mais aco-lhedor. Depois, grande parte do rés-

IMAGEM 3D DO INTERIOR DOPROJETO PARA O MERCADOMUNCIPAL DE SANTO TIRSO

SANTO TIRSO

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ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 05

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do-chão será dedicada à venda deprodutos hortícolas, carne e peixe.Laura Alvarez gosta de “mercados querenascem como mercados” e não “dosque se transformaram em centros co-merciais” e, por isso mesmo apostouna manutenção da sua essência, a ven-da desses produtos. “Parece-me mui-to importante que o património se con-serve e o uso do mercado está muitodentro das nossas culturas, tanto aportuguesa como a espanhola, e acre-dito que é algo que pode regenerarmuito a vida urbana”, sublinha. O rés-do-chão deverá incluir ainda uma pra-ça da alimentação e algumas zonasde comida mas a verdadeira novida-de surge no primeiro piso, onde aarquiteta pensou instalar uma escolade cozinha. Será o piso mais culturalonde tanto poderão decorrer expo-sições como eventos ligados à cozi-nha. É aqui que se situará o bar, a zonada restauração e onde haverá aces-so à varanda com vista para o recin-to exterior que também será interven-cionado, até porque Laura Alvarezacredita que “não se pode reformar sóo mercado sem reformar o espaçopúblico”. Sobre o exterior, explica que“a ideia era que em todo o perímetrohouvesse espaços verdes para dar aideia de parque, e a zona central, queestá mais próxima do mercado, seráa zona mais pavimentada”. Ao longode todo o espaço exterior existirão, ain-da pérgolas, que além de cobrir par-tes do terreno, podem ser usadas paravárias atividades.

FEIRA SEMANALDEVERÁ MANTER-SEO presidente da Câmara, JoaquimCouto, vê o projeto “com muito agra-do”, e considera que a arquiteta“apreendeu muito bem o espirito dacidade”. Ainda assim, ambos subli-nham que se tratou de “um concur-so de ideias e pretende-se agora adap-tar a ideia às necessidades da cida-de”. Até porque há duas grandes ques-tões a ter em conta: a feira semanal e

do em conjunto com a autarquia, dequalquer modo, acredita que “um es-tacionamento à superfície no centroda cidade corta a vida à cidade”, maisainda com as dimensões em questão.

A obra deverá rondar os dois mi-lhões e meio de euros, valores que,tal como o financiamento ainda nãosão definitivos. Ainda assim, Coutoacredita que no espaço de um ano oprojeto final estará pronto e, “se tudocorrer bem: projeto, financiamento,empreitada pública, visto do tribunalde contas e execução, num horizon-te de três anos é possível ter isto con-cluído”. “A reformulação do merca-do municipal deverá ser um misto decultura, mercado tradicional, espaçopúblico com qualidade, uma novapraça e uma nova centralidade paraa cidade”, defende o presidente. ||||||

o estacionamento. Sobre a primeiraquestão, Couto garante que o objetivoé mantê-la no espaço, até porque, “éum elemento, no seculo XXI, capazde induzir movimento e capaz de in-duzir o comércio local e a economialocal e, portanto, o nosso entendi-mento é que a feira deve permane-cer aqui, a não ser que haja algumasituação a ponderar no futuro que per-mita estudar outra solução”. As deci-sões sobre o estacionamento é quedeverão ser mais demoradas e, nãoexistindo ainda uma solução defini-tiva, há várias opções em cima da me-sa: “poderá ser uma solução policên-trica, com três, quatro, cinco, seis, sete,pequenos parques de estacionamen-to ou poderá ser uma solução cen-tralizada em que haja dois parquesde estacionamento de grande di-mensão”. E há mais, o presidente daCâmara garante que “não está postade parte a hipótese de parque sub-terrâneo, depende de como evoluiro projeto”. Laura Alvarez não propôsnada sobre o assunto porque acre-dita que é algo que deve ser decidi-

Parece-me importan-te que o patrimóniose conserve e o uso domercado está muitodentro das nossasculturas, tanto aportuguesa como aespanhola, e acreditoque é algo que poderegenerar muito avida urbana”.

“Não se pode refor-mar o mercadosem reformaro espaço público”.

O nosso entendimen-to é que a feira devepermanecer aqui, anão ser que hajaalguma situação aponderar no futuroque permita estudaroutra solução”.

“Um estacionamentoà superfície, no cen-tro da cidade, corta avida à cidade”.LAURA ALVAREZ, ARQUITETA

Os “Europan” são concursos in-ternacionais que proporcionamaos jovens arquitetos, com me-nos de 40 anos, a possibilidadede apresentarem os seus projetosinovadores. Os concursos mobili-zam em cada edição mais de 70cidades europeias e mais de duasmil equipas de jovens arquitetos.No concelho, o Mercado Munici-pal não é o primeiro projeto a serimplementado através do Euro-pan. Já o conhecido Parque doRibeiro do Matadouro foi refor-mulado no âmbito do Europan9. Uma equipa formada por seisjovens arquitetos portugueses,sob coordenação do tirsense Gil-berto Pereira, venceu o concursointernacional com o projeto “SlowFast Lanscape” e o parque foiinaugurado em 2013, ainda comCastro Fernandes à frente do mu-nicípio. O parque foi considera-do depois uma das mais interes-santes obras de arquitetura pai-sagista de todo o mundo, pelaWorld Landscape Architeture. |||||||||||||||||||||||||

EUROPAN

JOAQUIM COUTO, PRESIDENTE DACÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

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INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO

(C.P.N.º 4354), CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 554 - 11 FEVEREIRO 2016

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 07

OPINIAOUm jornal para leitoresexigentes ou “paraconsumidores de media”?

O guarda-redes Quim que represen-tou a seleção nacional, o Benfica e oBraga, decidiu, um dia, assinar e jogarpelo CD Aves, clube modesto mashonrado. Todos reconheceram na al-tura, que o internacional Quim bempoderia ter escolhido outro clubebem mais conceituado…

Começo por esclarecer que nadame liga em particular a este futebolis-ta e, no entanto, mercê desta últimamudança e dos comentários que so-bre ela na altura ouvi e li, passei a tera maior consideração por ele, por estehomem, acreditando que essa mu-dança se fez com toda a normalida-de e liberdade.

Em geral fomos educados parauma vida “sempre a subir” e como tal,a nossa felicidade reside apenas nes-sa “subida”. Em geral, também, esten-demos essa mesma “subida” a todosos aspectos da vida: ao amor, à profis-são, ao dinheiro, ao poder, à saúde.Gente avisada, porém, reconhece facil-mente que isso tudo junto é demasi-ada lenha para a “carroça” humana.

Esta educação, por outro lado, levaas pessoas a medirem-se, a avaliarem-se, a apreciarem-se pelo “degrau” quecada um supostamente ocupa nessa su-bida que consideram conduzir ao su-cesso, o que quer que isso signifique.

É normal, então, que a maioriaconsidere ter o jogador de futebol,Quim, com a sua decisão, ter retro-cedido nessa subida, ter dado umpasso atrás, ter entrado na vertentedescendente da sua carreira, depre-ciando-o, menosprezando-o.

Acredito que o excelente guarda-redes não pensou o mesmo.

O sucesso da nossa vida é ape-nas nosso, isto é, somos nós que lhedamos significado e que o escolhe-mos e não andamos a correr atrásdo que nos indicam como tal. Bem-aventurados os que “mijam fora dopenico”, os rebeldes, os diferentes, os

De Segunda oude Primeira?

De acordo com um estudo sobre“Consumos de Media” encomenda-do pela Entidade Reguladora paraa Comunicação Social (ERC), cercade 70 por cento dos portuguesessão “consumidores de notícias”, so-bretudo através da televisão, a quese seguem os jornais impressos e asredes sociais. Assinala ainda o re-ferido estudo que mais de 60 porcento dos portugueses dizem queacedem à internet pelo menos umavez por semana, a grande maioriadestes consulta as redes sociais emais de metade acede à internetpara ler jornais e revistas.

Não são ainda conhecidos emdetalhe os resultados do estudomas, do ponto de vista de um jornalcomo o Entre Margens, importa re-fletir um pouco sobre as perspetivasde futuro que nos dá esta aborda-gem ou outras do mesmo tipo. Istoporque, se não queremos perder aonda do digital, também acredita-mos na permanência e consolida-ção do jornal impresso, que quere-mos melhorar e desenvolver, maisvoltado para a “leitura lenta” deconteúdos desenvolvidos e anali-

EDITORIAL

sados sob os mais diversos pontosde vista e em contraponto com anotícia simples saturada de imagensou o registo de vídeo dos aconteci-mentos.

Por enquanto é sobretudo o jor-nal impresso que nos mobiliza. Eenquanto procuramos assentar idei-as sobre o modo de entrar assumi-damente no digital, procuramoselaborar um jornal que seja do agra-do dos nossos assinantes e gostarí-amos de receber mais indicaçõessobre a forma como somos recebi-dos. É um pequeno desafio que dei-xamos aos leitores, mesmo saben-do que é muito mais fácil assinalarum “gosto” no Facebook do quefazer-nos chegar um comentário.

Nesta edição do Entre Margensdamos conta de várias questões derelevo entre as quais salientamos oalerta para um vazio legal que po-derá acarretar o fecho da urgênciabásica do Hospital de Santo Tirsodentro de poucos meses e a apre-sentação do projeto vencedor doconcurso Europan para a reabilita-ção do Mercado Municipal, assun-to que pelas implicações na orga-

nização da cidade de Santo Tirso enomeadamente nos problemas deestacionamento deverá ser analisa-do com cuidado e não apenas depontos de vista arquitetónicos. Nostempos que correm parece haveruma certa tendência para a radicali-zação de posições vem ao de cimasempre que surge oportunidade eisso fica patente numa ou outra si-tuação. Damos importância a quemassuma a expressão os seus pontosde vista sobre a atualidade sem re-ceio de crítica ou retaliação e con-tinuaremos a insistir nessa linha.

A sua colaboração, caro leitor,será de toda a utilidade: faça-nossaber da sua disponibilidade, dassuas sugestões, das suas expetativas.||||| AAAAA REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃO

“Se não queremosperder a ondado digital, tambémacreditamos na perma-nência e consolidaçãodo jornal impresso.”

indomináveis, os absurdos porque mepõem os cabelos em pé, mas… vivemda maneira que eu tantas vezes gos-taria de viver e não sou capaz. Fazemseu sucesso aquilo que escolhem navida e repudiam modelos impostos,subjugantes…

A nossa sociedade continua aasfixiar a pessoa, a exigir dela a de-sumanidade. Para melhor conseguirisso, elabora leis e mais leis, decretose mais decretos, normas e mais nor-mas, regras e mais regras cada vezmais complexas e redutoras da pes-soa. Por isso, continua a ser uma so-

José Machado

ciedade hipócrita, desumana, intole-rante. É caso bem confirmado de que,para nos mantermos vivos, temos quemorrer um pouco todos os dias.

Tenho a certeza que, ao aceitar virjogar na segunda divisão do futebolnacional, Quim pensou apenas numanova experiência, numa nova etapa dasua carreira que lhe poderia enrique-cer a vivência e não necessariamente a“bolsa”. Por isso, merece a minha admi-ração, a mim que até sou do FCP!... |||||

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08 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

ATUALIDADEPOLÍTICA

Em agosto passado, ainda com NunoCrato à frente da tutela, o ministroda Educação anunciava que 350milhões de euros provenientes defundos comunitários, Portugal 2020,seriam destinados ao reequipamento,reabilitação e requalificação de 130escolas no país. Desses, 60 milhõesseriam destinados ao ‘Mapeamentode Infraestruturas da Educação’ daÁrea Metropolitana do Porto e abran-geriam 52 escolas. Agora, os depu-tados da Assembleia da Republicaeleitos pelo PSD, entre as quais atirsense, Andreia Neto, questionaramo atual Ministro sobre o assunto.

Entre as escolas em questão estãoalgumas de Santo Tirso e os deputa-dos querem saber se “é verdade queeste mapa vai ser revisitado (por ven-tura alterado) e que, por isso, o avisodas candidaturas (preparado pelo an-terior Governo) está suspenso?” Aotodo são oito questões onde os de-putados tentam ver esclarecidos, porexemplo, quem executa o projeto equem lança a obra, se a Parque Esco-lar, E.P.E., se as Câmaras Municipais,

PSD questionagoverno sobrerequalificação de escolasA DEPUTADA ANDREIA NETO É UMA DAS SIGNATÁRIAS DA PERGUNTADIRIGIDA AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO SOBRE A POSSÍVEL ALTERAÇÃO DOMAPEAMENTO DE ESCOLAS DEFINIDO PELO ANTERIOR GOVERNO PARASEREM REABILITADAS COM RECURSO A FUNDOS COMUNITÁRIOS, ONDE SEENCONTRAM ALGUMAS DO CONCELHO DE SANTO TIRSO

ou quais os critérios de entrada emobra das escolas mapeadas.

Numa visita à EB 2/3 de Vila dasAves, no passado dia 1, a deputadaAndreia Neto deu conta disso mes-mo, e sublinhou que entre as esco-las com necessidade de requalifi-cação, por apresentarem carências aonível das suas infraestruturas estãoalgumas do concelho, nomeadamen-te, a própria EB 2/3 de Vila das Aves,a EB 2/3 de São Rosendo, a EB1 deBom Nome, EB 1 Conde São Bento ea EB1 de São Martinho do Campo.“A exclusão de alguma destas esco-las do mapeamento feito pelo anteri-or governo seria muito prejudicial pa-ra os seus alunos, professores e fun-cionários, conforme podemos cons-tatar na visita a esta escola, atualmen-te com 400 alunos, que não dis-põem das melhores condições”, re-feriu a deputada durante a visita.

PS DE VILA DAS AVES FALA EM“OPORTUNISMO” POLÍTICOQuem não viu com bons olhos a ati-tude de Andreia Neto foi o PS de Vi-

la das Aves que acusa a deputadade “oportunismo e demagogia políti-ca” e de nos últimos quatro anos “terassobiado para o ar” relativamente aosproblemas nas EB 2/3 de Vila dasAves e S. Rosendo. O Partido Socialis-ta local questiona o timing da visita,já que “ao longo dos últimos quatroanos em que o país foi governadopelo partido da cor política da depu-tada Andreia Neto, nunca a líder doPSD local visitou aquela escola ouchamou a atenção para o seu esta-do de conservação. Mas, ao fim depouco mais de dois meses do gover-no PS ter tomado posse, decidiu ques-tionar o ministro da Educação sobreos investimentos previstos no mapea-mento da Área Metropolitana doPorto para intervencionar as escolas”.

O partido lembra que a CâmaraMunicipal chegou a alertar o anteri-or governo para a urgência de umaintervenção na EB 2/3 de Vila dasAves, nomeadamente para a remo-ção do amianto existente no estabe-lecimento, bem como na EB 2/3 deSão Rosendo. “O que faz na altura adeputada e líder do PSD local?”, ques-tionam, “Não disse nada”. O que sal-ta à vista para os socialistas é que “a

deputada e líder do PSD local faz umacoisa quando o seu partido está nopoder e outra quando o seu partidoestá na oposição“, que salientam que“se o estado de conservação da EB2/3 de Vila das Aves se deteriorounão é ao atual governo do PS, emfunções há pouco mais de dois me-ses, que devem ser pedidas respon-sabilidades”.

O PS de Vila das Aves lembra ain-da que, ainda que as escolas em ques-tão não sejam da sua responsabili-dade, a Câmara Municipal “colocouno mapeamento da Educação da ÁreaMetropolitana do Porto 2,8 milhõesde investimentos a candidatar a fun-dos comunitários para requalificaçãodo parque escolar do concelho”. |||||

PS local acusa AndreiaNeto de “oportunismo edemagogia política” ede nos últimos quatroanos “ter assobiadopara o ar” relativamen-te aos problemas nasEB 2/3 de Vila das Aves

ANDREIA NETO LADEADA PORRUI SOUSA (DIRETOR DOAGRUPAMENTO) E ELISABETEROQUE FARIA, PRESIDENTE DAJUNTA DE VILA DAS AVES

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

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ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 09

Escola Básicada Palmeiracom obras em curso

A Escola EB1/JI de Quintão, na Pal-meira está com obras em curso, pro-movidas pela Câmara Municipal deSanto Tirso. O valor da intervençãoultrapassa os 20 mil euros e incluia reparação do alpendre, a aplica-ção de um piso amortecedor nocampo de jogos, a pintura das li-nhas e a instalação de balizas.

As obras de requalificação daescola, refere a Câmara Municipalem comunicado de imprensa, se-guem a linha de uma das priorida-des da autarquia, ao nível da requa-lificação, manutenção e conserva-ção das instituições de ensino domunicípio. De resto, nota a mesmafonte, a Escola EB1/JI de Quintãojá foi alvo de uma outra interven-ção, neste mandato, ao nível da re-

CUSTO COM A REQUALIFICAÇÃO DESTA ESCOLA DAFREGUESIA DA PALMEIRA RONDA OS 20 MIL EUROS

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construção de um muro de veda-ção/suporte, em alvenaria de grani-to, que ruiu numa extensão de apro-ximadamente 10 metros e que seencontrava instável. Esta obra teveum custo de quase 13 mil euros.

No passado dia 28, o presidenteda Câmara Municipal de SantoTirso, Joaquim Couto esteve na es-cola e visitou as obras agora emcurso, tendo sido acompanhadopela vice-presidente e vereadora daEducação, Ana Maria Ferreira, pelopresidente da Junta da União deFreguesias de Santo Tirso, Sequeirô,Lama e Palmeira, Eurico Tavares, pelodiretor do agrupamento de esco-las, pela coordenadora da escola epelo presidente da associação depais. CMCMCMCMCMSSSSSTTTTT ( ( ( ( (TEXTEXTEXTEXTEXTTTTTOOOOO EDITEDITEDITEDITEDITADOADOADOADOADO)))))

O assunto já deu que falar em váriasassembleias de Freguesia e está ago-ra mais próximo do fim. O problemadas casas de banho do cemitério ve-lho, em Vila das Aves, tantas vezesreferenciadas como a necessitar deintervenção deverá deixar de existirem pouco tempo, já que a junta de fre-guesia iniciou as obras de requalifica-ção. A presidente da Junta, ElisabeteRoque Faria garante que a intervençãosempre foi uma prioridade mas “nãohouve possibilidade de fazer antes”.

Agora, depois de muitos projetos

JUNTA DE VILA DAS AVES JÁ DEU INICIO ÀS ANSIADASOBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DAS CASAS DE BANHO

AUTARQUIA CONTINUA AAPOSTAR NA PROMOÇÃODO CONCELHOALÉM FRONTEIRAS.Pela terceira vez consecutiva o Mu-nicípio de Santo Tirso deslocou-se a Ourense para a 17º ediçãodo Xantar- Salão Internacional deTurismo Gastronómico de Ouren-se, de modo a promover o conce-lho além fronteiras. O municípioesteve incluído no stand do Turis-mo do Porto e Norte e deu espe-cial destaque ao Museu Interna-cional de Escultura Contemporâ-nea e ao Mercado Nazareno.

A promoção do Município tevelugar no dia 4 de Fevereiro, ondeas provas de vinho verde, caracte-rístico do concelho, foram acom-panhadas de queijo fresco, numasessão de sabores e paladares, quecontou com a colaboração dosalunos da Escola Profissional Agrí-cola Conde de S. Bento.

“Registámos em 2015 um gran-de aumento do número de espa-nhóis a visitar o concelho, nome-adamente durante a semana daPáscoa, aquando da realização doMercado Nazareno, e a nossa in-tenção é que estas visitas possamcrescer, daí esta aposta nos pare-cer estratégica”, explica JoaquimCouto, presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso. “De igualmodo a promoção do MIEC é pri-mordial numa altura em que es-tamos a tão pouco tempo da inau-guração da sua sede” explica. |||||

Santo Tirsovoltouà Xantar

TURISMO

para o local, as obras avançaram mes-mo para o terreno. “A nossa inten-ção era deitar tudo abaixo e fazer aentrada da parte de baixo, mas nãoé possível ali há muita rocha”, expli-cou a presidente. A solução encon-trada foi requalificar as casas de ba-nho existentes. “No lado das senho-ras, que só tem uma vamos colocarduas, vamos criar uma casa de banhopara deficientes e vamos reestruturara dos homens porque está bem tra-tada e acho que não faz sentido es-tar a mexer muito ali”, conclui. |||||

VILA DAS AVES

Cemitério vaiter casas debanho renovadas

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10 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

ATUALIDADE

A Presidente da Assembleia Geral, Exma. Sra. Elisabete da Conceição da Silva Guimarães Neiva vem, por estemeio, convocar os associados da ARVA – Associação de Reformados de Vila das Aves, para a Assembleia Geral arealizar no dia 27.02.2016, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vila das Aves, pelas 15 horas.Ordem de trabalhos:1- Aprovação do relatório e contas do exercício do ano de 2015;2- Solicitar à Assembleia Geral a dispensa de não ter de ser feita pessoalmente, por via postal, a divulgação dasAssembleias Gerais ordinárias, pelo elevado custo que este processo acarreta e sobrecarrega a tesouraria.Mantendo-se no restante, a obrigação de publicação nos termos gerais dos nossos estatutos, nos jornais maislidos da região e a divulgação nos locais públicos habituais, além do edifício sede, conforme impõe o artigo nº19,no ponto nº3.3 - A Assembleia Geral reúne à hora marcada na convocatória se estiverem presentes mais de metade dosassociados com direito a voto, ou 30 minutos depois, com qualquer número de presenças, conforme o artigonº20, nos números 1) e 2).A presidente da Mesa da Assembleia Geral da Arva -Associação de Reformados de Vila das Aves,Elisabete Conceição da Silva Guimarães Neiva

CONVOCATÓRIA

ASSOCIAÇÃO DEREFORMADOSDE VILADAS AVES

DESPACHO 13427/2015 NÃO INCLUI SANTO TIRSO NA LISTADE SERVIÇOS DE URGÊNCIA, “PELO QUE SE PREVÊ A SUAEXCLUSÃO DA REDE EM 2016”.O ACORDO COM AMISERICÓRDIA GARANTIA A CONTINUAÇÃO DO SERVIÇO DEURGÊNCIA BÁSICO QUE AGORA É POSTO “EM XEQUE”

Urgência de SantoTirso podeencerrarjá em maio

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

As questões em torno do Hospitalde Santo Tirso parecem estar longede chegar ao fim e com a publicaçãodo despacho 13427/2015 de 16 denovembro, tudo indica que a urgên-cia possa estar em risco. O tema já nãoé novo e a possibilidade de encerra-mento da urgência básica do Hospitalde Santo Tirso há muito que assombraaquela unidade de saúde que é atual-mente, parte do Centro Hospitalar doMédio Ave, mas com a publicação dodespacho novas dúvidas ficam no ar.

Admitindo que se possa verificara necessidade, em momento posteri-or, de “proceder à revisão” da arquite-tura da rede publica de urgência/emer-gência, o Despacho 13427/2015 de16 de novembro dá conta de todosos pontos da rede no país, “incluin-do a sua localização e tipologia”, co-mo explica o parecer da Entidade

HOSPITAL

Reguladora da Saúde, de 12 de janei-ro, a que o Entre Margens teve aces-so. Por outras palavras, o despacho(entretanto corrigido pela Declaraçãode Retificação n.º1032- A/2015 de23 de novembro) refere todos ospontos de urgência a manter em fun-cionamento e apesar de contemplaro Serviço de Urgência Médico-Cirúrgi-ca da Unidade Hospitalar de Famali-cão, integrada no Centro Hospitalardo Medio Ave, não inclui a urgênciade Santo Tirso.

O parecer da Entidade Regulado-ra da Saúde refere que com base nodespacho “a rede deve passar a terentre 78 e 81 pontos”, menos 8 a 11do que em 2008. Entre os que ces-sam funções surge então a Urgênciade Santo Tirso. “A decisão de exclu-são da rede do Serviço de UrgênciaBásico (SUB) do Hospital Conde deSão Bento, de Santo Tirso, terá de-corrido da transferência que se pre-

via do hospital para a Santa Casa daMisericórdia de Santo Tirso em 1 dejaneiro de 2016, tendo em conta oacordo assinado em setembro de2015 com a ARS Norte”, pode ler-seno mesmo parecer. Ainda assim, emnota de rodapé, explica-se que oacordo assinado entre o anterior go-verno e a Santa Casa da Misericór-dia previa o funcionamento da Ur-gência, e que “embora este acordotenha sido assinado em 11 de se-tembro de 2015, foi suspenso em de-zembro e depois anulado pelo Mi-nistério da Saúde, em 11 de janeirode 2016”. “De qualquer modo”, con-

tinua, “o SUB não integra a lista deserviços de urgência apresentada nodespacho de 2015, pelo que se pre-vê a sua exclusão da rede em 2016”.

Do parecer constam inclusive as“alternativas a 60 minutos para aspopulações residentes nas áreas co-bertas pelos serviços de urgência quepoderão ser excluídos” e para o Hos-pital Conde São Bento surgem de 4a 17 alternativas. O despacho produzefeitos no prazo de seis meses apósa data da sua publicação e, se nãofor sujeito a quaisquer alterações, aurgência de Santo Tirso pode mes-mo fechar portas ainda este ano. |||||

ARVA

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ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 11

SEMANA DA LEITURA

O Agrupamento de Escolas D. AfonsoHenriques está prestes a dar o tiro departida de mais uma Semana da Leitura.De 15 a 19 de fevereiro as várias escolasdo agrupamento irão receber inúmerasatividades que prometem juntar toda acomunidade em torno da leitura.

Um dos pontos altos acontecerá logono primeiro dia, dia 15. Para as 15h30está marcado um encontro com o jor-

Zimler no CCVApara encontrocom alunosde Vila das AvesENCONTRO COM O ESCRITOR NORTE-AMERICANOREALIZA-SE ÀS 15H30 DO DIA 15 DESTE MÊS ESTÁ INCLUÍDODO PROGRAMA DE ATIVIDADES DA SEMANA DA LEITURA

nalista, escritor e professor norte-ame-ricano, naturalizado português, RichardZimler, no Centro Cultural de Vila dasAves. No dia seguinte, pelas 16h o des-taque vai para ‘elos pela leitura’, ondeterão lugar, na Escola Básica de Vila dasAves, leituras partilhadas com os alu-nos da Universidade Sénior. No dia 17,entre as várias atividades que ocuparãoo dia, os alunos serão convidados paraassistir ao filme ‘Doze anos escravo’, queem 2014 ganhou o Óscar de melhorfilme, na rubrica “vê o filme mas nãodeixes de ler o livro”.

Durante a semana não irão faltar diver-sas dramatizações e entregas de prémiosdo concurso nacional de leitura mas,no dia 18, a estrela da companhia será“a viagem do senhor gato gatarrão e datartaruga lentidão”, sessão de animaçãoa cargo da atriz Inácia Cruz que terálugar às 09h30 no jardim-de-infânciadas Fontainhas, às 11h nas escolas deBom Nome e Quintão e às 14h30 naEscola Básica de S. Tomé de Negrelos.O último dia da Semana da Leitura fica-rá marcado não só pelo encontro como autor Francisco Correia, na Escola Bá-sica de Vila das Aves, como também pe-la projeção do filme ‘Os miseráveis’ queirão dar o mote para um diálogo sobrea História, a literatura e o cinema. |||||

O AUTOR DE “O ÚLTIMOCABALISTA DE LISBOA”,REGRESSA A VILA DAS AVESPARA, DESTA VEZ, FALARCOM OS ALUNOS DOAGRUPAMENTO DE ESCOLASD. AFONSO HENRIQUES

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12 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

ATUALIDADEESCOLAS

EMPRESAS

Se for necessário demonstrar queé possível remodelar de alto a bai-xo um edifício com largas dezenasde anos e retomar, no mesmo lo-cal, a mesma atividade mas em ins-talações modernas, adequadas àfunção e resolvendo as limitaçõesde espaço e de acesso até há pou-co existentes, a obra realizada nasinstalações da Auto Elétrica Avensepode servir de caso de estudo. Seacrescentarmos a tudo isso um pra-zo de construção muito curto, te-mos todas as razões para felicitarJosé Gonçalves e a Auto ElétricaAvense pela sua iniciativa e pelo

Auto ElétricaAvensecom instalaçõesremodeladas

seu investimento agora realizado.Situada numa rua central da Vila

das Aves, esta empresa de repara-ções elétricas em automóveis veio,com esta reabilitação, ajudar a me-lhorar a imagem da Vila das Avesque, tanto em zonas centrais comonoutras mais periféricas, tem inúme-ros edifícios de indústria ou de habi-tação em condições degradadas, eao mesmo tempo, criar condiçõespara a continuação do sucesso dasua atividade empresarial.

As novas instalações da AutoElétrica foram inauguradas no pas-sado dia 30 de janeiro. |||||

Nas cumplicidadesdesvendadas na exposiçãode homenagem aEugénio de Andrade

No passado dia 19 de janeiro, a tur-ma do curso de Artes Visuais do 12.ºano, deslocou-se com a professora deportuguês, Manuela Dinis, à Bibliote-ca Municipal de Santo Tirso, com ointuito de visitar a exposição “Cum-plicidades Sobre um Corpo”.

Organizada pelo escritor e ex-pro-fessor da Escola Básica e SecundáriaD. Dinis, António Oliveira, esta expo-sição desvenda cumplicidades entrea poesia de Eugénio de Andrade eas artes plásticas. A inauguração foinesse mesmo dia, coincidindo coma data de nascimento do poeta.

Ao longo da visita, António Oli-veira foi dando a conhecer alguns por-menores sobre a poesia de Andradee o trabalho dos artista convidados aintegrar esta exposição, nomeadamen-te José Rodrigues, Cabral Pinto, José

ALUNOS DE ARTES VISUAIS VISITARAM A EXPOSIÇÃO“CUMPLICIDADES SOBRE UM CORPO”, PATENTE NABIBLIOTECA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

Emídio, Graça Martins, Avelino Leite,Alberto Péssimo, Cristina Valadas, Pe-dro Sá, entre outros. Artistas estes queforam capazes de transformar as pa-lavras em mancha, cor, linhas, ou seja,imagens descritivas e ilustrativas quedeliciam o olhar do espetador pelasua criatividade e emotividade, ten-do sempre presente o tema principaldestes poemas visuais – o corpo, vis-to pelos olhos e pelas palavras deEugénio de Andrade.

Esta experiência foi, sem dúvida,muito positiva. Os alunos, enquanto“pequenos artistas”, beneficiam mui-to de atividades como esta, de contac-to com o mundo das artes, não só plás-ticas, como literárias. A exposição“Cumplicidades Sobre um Corpo”estará patente até ao dia 26 de mar-ço. ||||| LLLLLARAARAARAARAARA MMMMMAIAAIAAIAAIAAIA, 2º E (TEXTO EDITADO)

No dia 18 de janeiro, Os estudan-tes da Escola Básica e SecundáriaD. Dinis, que participam na ativida-de “Parlamento dos Jovens”, foramconvidados a assistir a uma palestradirigida pela deputada Andreia Neto.

Nessa palestra, realizada no dia18 de Janeiro, foram abordados di-versos assuntos, desde a organi-zação do Parlamento até ao temaproposto para este ano letivo, “Ra-cismo, preconceito e discriminação”,

Alunos doEnsino Básicoà conversaAndreia Neto

ESCOLAS

no âmbito do “Parlamento dos Jo-vens – Ensino Básico”.

Durante a palestra, a deputadaAndreia Neto, eleita pelo círculoeleitoral do Porto, explicou o funci-onamento do Parlamento, referin-do a sua organização e sua im-portância. Esclareceu ainda os di-ferentes órgãos que constituem oParlamento, destacando as funçõesde cada um.

Esta atividade permitiu aos alu-nos um alargamento dos seus co-nhecimentos no que diz respeito aassuntos políticos, ficando assim aperceber a importância da sua par-ticipação na governação do seupaís através de pequenos atoscomo o voto ou até mesmo defen-dendo as suas ideias. ||||| SARASARASARASARASARA COCOCOCOCO-----ELHOELHOELHOELHOELHO, 9.º D (TEXTO EDITADO)

DESDE O FINAL DE JANEIRO QUE A AUTO ELÉTRICAAVENSE SE APRESENTA AO PÚBLICO COM INSTALAÇÕESCOMPLETAMENTE RENOVADAS

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ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 13

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||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Nas vésperas do encerramento doAno da Vida Consagrada determi-nado pelo Papa Francisco, o Conse-lho Pastoral de Vila das Aves convi-dou a Abadessa do Mosteiro de SãoJosé das Clarissas Adoradoras parafazer o respetivo balanço. A IrmãMaria Albertina não tem dúvidas deque nos tempos atuais a vida consa-grada “deve ser revigorada”.

Acompanhada pelo padre Simões,a Irmã evidenciou desde logo quetodos os batizados “são consagrados”e, nesse sentido, o cristão “deve terum olhar diferente sobre o mundo”,ou seja, deve tentar vê-lo “com osolhos de Cristo”. Lembrou o chama-mento à santidade de todos os cris-tãos, seguindo as recomendações doConcílio Vaticano II.

Apesar de todos sermos chama-dos à consagração, é necessário dis-tinguir quem é “consagrado de pro-fissão”, ou seja, aquele que, com fun-damento evangélico, como disse JoãoPaulo II, é convidado a experimentara relação terrena que Cristo teve comalguns dos seus discípulos. “Não éacolher só Deus, mas tomar parte nes-se serviço de consagração a Cristo”.Representa uma “resposta radical” en-fatizou a Abadessa, na opção por Cris-

“Vida consagrada deveser revigorada emtempos difíceis e de crise”ABADESSA DO MOSTEIRO DAS CLARISSAS DE VILA DASAVES FALOU AO CONSELHO PASTORAL LOCAL

to expressa nos tradicionais votos decastidade, pobreza e obediência. De-dicar-se “totalmente e exclusivamen-te” é o que distingue o batizado doconsagrado de profissão”, apontou airmã Maria Albertina, ou seja, “não ternada, nem ninguém, apenas Cristo”.

Sem fugir a questões polémicascomo é a discussão do celibato dosconsagrados, a irmã voltou a citar JoãoPaulo II para dizer que o consagradonão se casa “porque tem o coraçãocheio de Jesus. Não cabe mais nada”.Rotulou ainda a vida consagrada

como “um martírio, porque a palavramártir significa testemunho e o con-sagrado é um testemunho permanen-te de Cristo”.

A irmã falou ainda das várias ativi-dades em que o mosteiro onde é aba-dessa participou no âmbito deste ano,salientando os contactos mantidoscom frei José Rodriguez Carballo, se-cretário no Vaticano da Congrega-ção para os Institutos de Vida Con-sagrada e as Sociedades de VidaApostólica. Este franciscano deu res-posta ao repto lançado pelo Papa erepetiu incessantemente a necessida-de de o consagrado ter uma “fideli-dade criativa”, expressa em “olhar opassado com gratidão, o presente compaixão e o futuro com esperança”.

Em tempos de dúvida e de crisenão só do consagrado, mas tambémdo casado, é preciso “olhar semprepara o princípio, para a fonte”, daí omote das Clarissas para este ano en-contrado na passagem bíblica de S.Paulo a Timóteo: “reacende o domde Deus que há em ti”. Em jeito debalanço justificou a necessidade deAno da Vida Consagrada como algoa “revigorar” e a “intensificar”, nãotendo dúvidas de que “onde há con-sagrados há alegria”. |||||

Maria Goreti Dias, escritora, poetisae antiga colaboradora do jornal En-tre Margens, lançou no passado dia30 de janeiro o seu novo livro depoemas “Nuances de Vermelho emCarne ao Rubro”.

O ato decorreu na Biblioteca deSanto Tirso, na presença de genteamiga e de representantes da Câma-ra Municipal, nomedamente o vere-ador da Cultura, Tiago Araújo.

A embelezar esse lançamento, exi-biu-se um grupo de fados e guitar-radas e uma bailarina de “dança doventre”, para além da declamação devários poemas do livro.

Referindo-se à autora e a este li-vro, diz-se no seu prefácio: “ Na suapoesia, marcada pela luminosidade,pela cor, sentimos que a paixão sesalienta acima de todas as outras ca-racterísticas e, porque a paixão é ocentro e o fulcro do seu “fazer poéti-co”, poderão ser o amor, a paixão, asedução, o êxtase que marcam a iden-tidade desta poesia.”

A editora desta obra é a “Mosai-co de Palavras. ||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

Maria GoretiDias lançouum novo livrode poesias

“[O consagrado não se casa] porque tem ocoração cheio de Jesus. Não cabe mais nada”IRMÃ MARIA ALBERTINA

AO CENTRO, NA IMAGEM,A IRMÃ MARIA ALBERTINA,ABADESSA DO MOSTEIRODE SÃO JOSÉ DASCLARISSAS ADORADORAS

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VALE DO AVE14 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

O projeto “Riba de Ave Cultural”, queao longo do último ano dinamizouum vasto programa de iniciativas cul-turais na vila de Riba de Ave, ganha,este ano, uma nova dimensão eabrangência.

No seu ano de estreia, e de acor-do com os números avançados pelaautarquia famalicense, foram perto deuma centena os espetáculos e ativi-dades culturais apresentados nestazona periférica do concelho, tendobeneficiado cerca de 12 mil pessoas,pelo que agora a Câmara Municipale a Fundação Narciso Ferreira deci-diram a ampliar o raio de ação doprojeto, estendendo-o a mais cincofreguesias do concelho, nomeada-mente a Bairro, Delães, Oliveira deSão Mateus, Oliveira de Santa Mariae Pedome. Daí a alteração ao nomedo projeto que passa a chamar-se“Ave Cultural”.

Conforme explica o presidente daCâmara Municipal, Paulo Cunha, “ainiciativa superou as expetativas nãosó pela forma entusiástica como a co-munidade ribadavense se envolveu,mas também pelo facto de ter revi-talizado a dimensão cultural da zona”.

“Ao ampliarmos este projeto”, con-

Famalicão ampliaprojeto culturalàs freguesiasda zona nascentePROJETO “RIBA DE AVE CULTURAL” DÁ LUGAR AO “AVECULTURAL” E ESTENDE-SE A MAIS CINCO FREGUESIAS DOCONCELHO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

FAMALICÃO

No final de janeiro, o presiden-te da Câmara de Famalicão, Pau-lo Cunha, assinalou a inaugu-ração das obras de recupera-ção da Escola Básica de Bairroe aproveitou a ocasião parasublinhar a importância de as-segurar a longevidade destesequipamentos. “Devemos ven-cer a tentação de fazer o novo,destruindo o pré-existente.Queremos mudar a fórmula erespeitar a história, a memória,a traça e a arquitetura”, assu-miu Paulo Cunha.

No caso da escola de Bair-ro, trata-se de um edifício ori-ginal centenário constituído porapenas quatro salas. O mesmo

Escola Básicade Bairro cominstalaçõesrenovadas

S. PEDRO DE BAIRRO

tinua o autarca, “levando-o para ou-tras freguesias cuja dinâmica culturalnão é tão intensa, estamos a propor-cionar uma dinâmica em rede e a re-afirmar a aposta do executivo mu-nicipal na descentralização dasatividades culturais em Famalicão”.

Ciclos de música, cinema e pro-vas desportivas foram algumas dasatividades promovidas ao longo doúltimo ano no âmbito do projeto, queagora incide nas freguesias vizinhasde Riba de Ave, situadas na zona nas-cente do concelho, designadamentena margem do rio Ave.

Segundo a mesma fonte, o agora“Ave Cultural” continuará a desen-volver todos os meses um programaeclético, de fruição artística e cultu-ral, proporcionando oportunidades apropostas artísticas emergentes e aoutras que se enquadrem na identi-dade e memória coletiva da regiãoda Bacia do Ave. |||||

Projeto cultural nasci-do em Riba de Avechega agora a maiscinco freguesias: Bair-ro, Delães, Oliveira deSão Mateus, Oliveira deSanta Maria e Pedome.

foi recuperado e ampliado coma construção de mais quatrosalas, sala multifunções, biblio-teca escolar, copa, refeitório eáreas técnicas. Além disso, fo-ram ainda realizados arranjosexteriores. A intervenção impli-cou um investimento de cercade 815 mil euros, incluindo omobiliário, material didático eequipamento informático. Atu-almente, a escola tem oito salasde atividades, sendo seis do1º Ciclo e duas salas do pré-escolar, com 40 crianças queainda se encontram no edifí-cio antigo. A passagem dosalunos do pré-escolar aindanão foi efetuada para o novoedifício, porque falta concluiro espaço de recreio.

O presidente da Junta deFreguesia, Rui Pacheco Alves,considerou que Bairro ganhouuma “escola de excelência” eque esta inauguração “é o cul-minar de um processo compli-cado que, com toda a certeza,melhorará a qualidade escolarem todas as vertentes”. ||||

Fazer Velhas de ummetro e meio dáprémio em VizelaAté ao próximo dia 23 de fevereiro,decorre em Vizela o Concurso ‘Serraa Velha’, que tem por objetivo, preci-samente, perpetuar a antiga tradiçãopopular da Serra da Velha.

O concurso é organizado pela As-sociação de Artesãos de Vizela, como apoio da Fundação Jorge Antunes,Callidas Clube e Câmara Municipal.O mesmo está aberto à participaçãode todas as pessoas ou associaçõesinteressadas, consistindo o concur-so na construção de bonecos em for-ma de velhas com 1,5 m de altura,em materiais adequados à sua expo-sição no exterior, pelo que, aconse-lha a organização, “a substituição dopapel por tecidos ou plásticos quesuportem o contacto com a chuva”.

As Velhas devem ser entregues nasede da Associação de Artesãos deVizela, até às 16 horas do dia 23 defevereiro, acompanhadas de envelo-pe com informações de contacto(nome, telefone, idade, email).

A decisão do júri e a entrega dosprémios será anunciada no dia 2 demarço, tendo o primeiro classificadodireito a prémio e todos os partici-pantes a diploma de participação.

As Velhas sujeitas a concurso in-tegrarão uma exposição ao ar livre, arealizar na Praça da República a par-tir de dia 26 deste mês. No dia 2 demarço, pelas 21 horas realizar-se-á,então, a chamada queima das velhas.

Entretanto, este sábado, dia 13,realiza-se um workshop de constru-ção de velhas, que terá lugar na Casadas Coletividades, das 15h00 às 18

horas. Inscrições através do [email protected] ou pelo telefo-ne 253585386.

SERRA DA VELHARealizada tradicionalmente numaquarta-feira a meio da Quaresma, aSerra da Velha ou Serração da Velhaconsiste na encenação do julgamentoe condenação à morte de uma velha,tendo a particularidade de ser inter-pretada apenas por homens. Nalgu-mas regiões o cortejo ruidoso diri-gia-se a casa da mulher mais velhada freguesia onde era lido um “testa-mento” humorístico e com uma serravelha sobre um cortiço era provoca-do um barulho ensurdecedor acom-panhado de assobios e toque de la-tas velhas. Algumas das vítimas acei-tavam tranquilas a partida, mas ou-tras enfureciam-se e injuriavam osrapazes. Noutros locais o ritual con-sistia num desfile pelas ruas trans-portando num carro de bois um gran-de boneco simbolizando a velha eum cortiço (onde supostamente avelha seria serrada). As gentes acom-panhavam o cortejo e iam cantando“Serra a velha, Serra a Velha... “ e pelocaminho interpretavam-se algunsquadros humorísticos.

Esta tradição ainda subsiste em mui-tos lugares quer em Portugal quer noBrasil e, ao que parece, a utilizaçãoda boneca em forma de velha que écarregada para o local onde vai serserrada, representa algum avançocivilizacional em relação à provoca-ção das velhas em sua casa. |||||

TRADIÇÃO DA SERRA A VELHA EM CONCURSO POPULAR

VIZELA

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ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 15

´INQUERITO

Natural de Lordelo (Guimarães),Miguel Nogueira, 26 anos, é secretá-rio administrativo da Junta de Fregue-sia de Lordelo e Coordenador/Media-dor do Espaço do Cidadão da mesmavila e fotógrafo colaborador da impren-sa local e da revista ‘Medieval Today’.Seguidor e apaixonado pelo C.D. Aves,é membro da Força Avense há 12 anos,sócio do clube em número igual eda recém criada Associação de Adep-tos do Desportivo das Aves 1930.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De tudo e de nada, Santo Tirso ain-da não me encanta, façam por isso,porque como eu há muitos, e da-queles que fazem a cruz em 2017.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gostava que saísse de baixo das saiasda mãe, e que fosse aproveitado umespaço de excelência para a divulga-ção cultural, com espetáculos mais di-ligentes. Vila das Aves merece mais emelhor; basta olhar à volta e ver oscartazes do Centro Cultural Vila Flor(CCVF), São Mamede C.A.E., até opróprio Café Concerto do CCVF émais dinâmico que o Centro Cultu-ral. É preciso trabalhar para que esteCentro Cultural seja ponto de pas-sagem obrigatória no concelho.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Lamentavelmente não consigo sentirfalta de algo que não tive o prazer,ou não, de vivenciar.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?O início certamente que será numadata em que politicamente dê jeito,se é que me faço entender. Já a con-clusão... 4, 8 anos mais tarde, noutraaltura que dê jeito cortar a fita... Não

“Gostava que o CCVAsaísse de baixodas saias da mãe”INQUÉRITO A MIGUEL NOGUEIRA, SECRETÁRIO ADMINISTRATIVODA JUNTA DE FREGUESIA DE LORDELO, MEMBRO DA FORÇAAVENSE E DA ASSOCIAÇÃO DE ADEPTOS DO DESPORTIVO DAS AVES 1930

obstante a isso, é importante que, casoseja concluído, lhe seja dado o devi-do valor pelo feito e que seja devi-damente aproveitado.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…Um dia não daria para o pretendido,mas esforçava-me ao máximo para per-ceber as quezílias entre o poder lo-cal que em nada beneficiam a comu-nidade avense, só assim conseguiaver o reverso da medalha porque o“lobo será sempre mau se ouvirmossó a versão do capuchinho vermelho”.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nenhum dos dois. Poderia ser um chá,mas quando me lembro de lá ir já es-tou com o chá a meio noutro local,sinónimo de que a casa de chá parali-sou, arrisco-me mesmo a dizer quese encontra em “cuidados paliativos”

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……havia listas de espera para se con-seguir uma vaga na Associação doInfantário de Vila das Aves (AIVA)

Eu faria um abaixo-assinado para…Não o faria, já não resultam, mas opovo é ainda quem mais ordena eas revoluções fazem-se no terreno.

Onde se comem os melhores jesuítas?Sem dúvida alguma, na já históricaConfeitaria Moura.

Eu pagava para…Ver Stand Up Comedy no Centro Cul-tural de Vila das Aves. Fica a dica.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Não será fácil apontar para uma data,porque existe um constante marketingpolítico do PS que está a ser feito, ebem feito. Isto para não falar de quealguma coisa tem de estar mal em ter-mos táticos na concelhia do PSD deSanto Tirso para desde 1999 registar12 derrotas, entre autárquicas legisla-tivas e europeias. Será por usarem sem-pre a mesma tática do ataque pesso-al e político?! É que, posto isto, já po-dem e bem, começar a cantar aquelamúsica da Força Avense “este ano nãoganhamos nada e não abandonamos”...

Com quem é que nunca iria à missa?Com aqueles que se sentam nos ban-cos do centro para a direita; não mesinto bem a vê-los a bater com a mãono peito e a dizer “...por minha culpa,minha tão grande culpa...”.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Não.

Quantas vezes já esteve em Rabada?O Parque da Rabada é uma obra deque todos se devem orgulhar de terno concelho de Santo Tirso. Em cons-tante manutenção e atualização, éelemento vital do concelho. Não te-nho presente o número de vezes quepude desfrutar do belo circuito demanutenção, ou de um concerto ouaté de uma partida de ténis, o que é

certo é que basta o sol raiar para vermuita gente feliz em Rabada.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Não estou de todo ao nível das men-tes brilhantes que fizeram essas esco-lhas, no entanto espero que não sejaa falta de nome que esteja a reter umnovo projeto, coisa que com um qual-quer ajuste direto com uma empresade cartolas e varinhas mágicas lá paraos lados de baixo se resolvia.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Existem outros métodos contracetivosmais eficazes... o povo não faz ideiado poder que tem.

A quem dava com um pau de selfie?A todos aqueles aproveitadores decargos públicos com vista à visibili-dade política.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Sim, pelo menos para já, esperemosque não sejam detetados casos dedoping. Cores e caças ao voto à par-te é preciso não descurar o resto doconcelho.

A quem oferecia uma medalha demérito?A todos aqueles que politicamentesejam daltónicos e façam tudo emprol do bem comum, em prol do con-celho, em prol da vila, sem olhar acréditos sem olhar a visibilidade semquererem o protagonismo de sentarno trono. E se for possível dividir amedalha com todos aqueles que gui-aram o nosso C. D. Aves ao longodestes anos por caminhos por vezesquase intransitáveis, mas que de tudofizeram para que nós, sócios e adep-tos, nos sintamos orgulhosos daquelesímbolo e que possamos sempre fa-lar do Aves com orgulho. |||||

Ainda sou dotempo emque havialistas deespera parase conseguiruma vaga naAssociaçãodo Infantáriode Vila dasAves (AIVA).”

“...basta o solraiar paraver muitagente felizem Rabada”.MIGUEL NOGUEIRA

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16 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

DESPORTO

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Nelson Pedroso interrompeu a suaformação académica, curso de Tecno-logias de Sistemas de Informação,quando se tornou profissional. O fimda carreira estará longe pois, segundoafirmou o atleta do Aves o Entre Mar-gens, tem muito para cumprir enquan-to a sua condição física o permitir.

O Nelson Pedroso é…Trabalhador, exigente, amigo do ami-go, compreensivo, profissional…

A paixão pelo futebol começouquando?Desde miúdo. Sempre quis ser joga-dor. O meu primeiro brinquedo foiuma bola e foi sempre o brinquedopreferido durante toda a infância. De-pois, por volta dos 7 anos, integrei aformação do Aves e a partir dai come-cei a jogar futebol de forma mais seéria.

Sabemos que o seu pai esteve liga-do ao futebol. Tendo em conta essefacto, até que ponto influenciou a

“O meu primeirobrinquedofoi uma bola...”NELSON MIGUEL MARTINS PEDROSO, 30 ANOS, NATURAL DE LORDELO(GUIMARÃES), REPRESENTA ATUALMENTE O CLUBE DESPORTIVO DASAVES. CONFESSOU AO ENTRE MARGENS TER UM CARINHO MUITOGRANDE POR VILA DAS AVES E PELO AVES, LOCAL ONDE INICIOU A SUAFORMAÇÃO COMO JOGADOR DE FUTEBOL.

der da vontade dele. Apesar de ain-da faltar algum tempo para ele tomardecisões, sejam elas quais forem euapoiarei 100%.

Houve alguma pessoa determinantea influenciar a sua decisão? Em queaspeto e porquê?Penso que uma pessoa só não, masduas pessoas muito importantes naminha vida, os meu pais. Foram de-terminantes porque me apoiaram sem-pre incondicionalmente. Tinha erauma contrapartida, a de não largar osestudos e não ter prestações negati-vas nos estudos. Fiquei algumas vezesde castigo, ficava sem ir ao futebolquando tinha negativas. Foi um com-promisso que assumimos em conjun-to e estou muito grato a eles por isso.

Tendo uma visão geral de todo o seuhistórico no Aves qual o pior e omelhor momento vivido no clube?Penso que o melhor momento é oregisto da última época que passeino Aves, antes de voltar agora. Nes-sa época estávamos a lutar para subire foi uma época extraordinária. O piormomento acaba por ser nessa mes-ma época, quando no último jogo fa-lhamos o objetivo de subir de divisão.

Passou pelo Aves no passado eatualmente está de novo a repre-sentá-lo. Como foi voltar a vestir a

sua decisão em seguir o futebol?Não sinto que tenha influenciado. En-tendo até que foi um pouco o contrá-rio. A entrada dele no futebol acaboupor se dar por influência minha, poreu querer tanto jogar futebol e paraele me poder acompanhar teve quepôr um pouco de lado a sua carreira.

O período de formação é sempreum período especial. Onde fez a suaformação? Fale-nos desse período.Iniciei a minha formação no Clube Des-portivo das Aves onde estive até aoescalão de infantis. Sai nessa alturapara a escola de formação do Vitóriade Guimarães para ingressar no es-calão de iniciados. Tanto no Aves,apesar de muito novo, como no Vitó-ria de Guimarães passei momentosde muita aprendizagem e amizade.Tenho muito boas recordações.

O Nelson teve ídolos de infância co-mo qualquer jovem que sonha emser jogador de futebol. Pode indi-car-nos alguns desses ídolos que lheserviram de referência?Ainda hoje consigo ter admiração erespeito por muitos jogadores queestão no ativo no mundo do futebol.As conhecidas referências mundiaiscontinuam a dar cartas. Nos dias dehoje temos o exemplo do CristianoRonaldo. Para mim o Figo, Rui Costa,Zidane, Ronaldinho são figuras míti-cas no mundo do futebol.

Agora que é pai, imagina um futu-ro no futebol para o seu filho?É lógico que se imaginar um cenárioideal, gostaria muito que ele fossejogador. Mas como é óbvio voudeixá-lo escolher e vai tudo depen-

camisola do Aves? Que outros clu-bes representou?É sempre especial vestir a camisolado Aves. É o clube da terra. O Avesserá sempre um clube especial e querepresento com muito orgulho. Sousempre muito bem recebido em Viladas Aves, tive a sorte de passar poroutros clubes (Portimonense, Paços deFerreira, Setúbal…) e nunca tive pro-blemas, fui sempre muito bem recebi-do em todo lado. Mas voltar ao Avesé, sem dúvida, muito especial.

Em algum momento pensou aban-donar a carreira?Felizmente nada me levou a pensarem abandonar. Começo a pensarnum futuro próximo, porque já te-nho 30 anos e isto não dura sem-pre. Mas abandonar, para já, está forade hipótese.

Tem alguma ambição ou objetivo es-pecial por cumprir enquanto joga-dor até terminar a carreira? E apósterminar carreira pretende ficar li-gado ao futebol?Tenho uma ambição que é de jogarno Desportivo das Aves na 1ª liga.Sem dúvida que acaba por ser umsonho que ainda tenho por realizar.Quando terminar a carreira preten-do ficar ligado ao futebol se assimsurgir a oportunidade mas, sincera-mente não consigo perspetivar o fim

“TENHO UMA AMBIÇÃO QUEÉ DE JOGAR NO DESPORTIVODAS AVES NA 1ª LIGA.”DIZ NELSON PEDROSO

ENTREVISTA

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CLUBE DE VILA DAS AVES SOMA JÁ CINCO VITÓRIASCONSECUTIVAS E A SÉRIE PODE CONTINUAR

ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 17

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - SANTA CLARA 32

18 - BENFICA B 32

19 - PENAFIEL 32

20 - SP COVILHÃ 32

21 - V GUIMARÃES B 31

23 - ORIENTAL 28

22 - MAFRA 28

2224 - UD OLIVEIRENSE

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - SC BRAGA B 39

10 - OLHANENSE 38

11 - ATLÉTICO CP 37

12 - AC VISEU 37

13 - VARZIM 36

15 - FARENSE 34

14 - SPORTING B 36

3316 - LEIXÕES

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - FC PORTO B 55

02 - CHAVES 50

03 - FEIRENSE 49

04 - FREAMUNDE 47

05 - PORTIMONENSE 46

07 - CD AVES 45

06 - GIL VICENTE 45

4308 - FAMALICÃO

da minha carreira como jogador.

Como avalia o atual momento doclube?Considero que o clube está num mo-mento de mudança onde se perspe-tivam coisas boas no futuro e certa-mente vamos lutar para que elas seconcretizem.

Que conselho pode dar a um jovemque sonhe num futuro no mundodo futebol?Penso que para quem quer ser joga-dor de futebol tem que se dedicarao máximo. Tem que saber ouvir nomomento certo, tem que ser persis-tente. Só assim terá um futuro riso-nho. Sem esquecer os estudos, émuito importante conciliar os estu-dos e a paixão pelo futebol porqueordenados do Cristiano Ronaldo(ironiza), só para o Cristiano Ronaldo.

O que pode dizer aos adeptos e sim-patizantes do Aves para continua-rem a acreditar nesta equipa?Que venham ao estádio e continu-em a apoiar como sempre fazem.Certamente que temos ainda muitasalegrias para dar. E fica a promessade que iremos lutar jogo apos jogopara que isso aconteça. O apoio detodos é extremamente importantepara toda a equipa. E contamos sem-pre com todos. |||||

Desportivodas Avesno rumo certo||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Clube Desportivo das Aves somou,nos Açores, a sua quinta vitória con-secutiva. Frente ao Santa Clara o Avesvenceu por 2-1, depois de na últimajornada ter derrotado em casa o Bra-ga B (por 2-0). Neste momento o Avesencontra-se no 7º lugar com 45 pon-tos a 5 pontos do Chaves, o segun-do classificado, que tem 50 pontos.

No jogo disputado na ilha de S.Miguel, os golos foram todos apon-tados nos últimos dez minutos dejogo, com o Desportivo das Aves amarcar primeiro através de TheoMendy, seguindo-se o empate por

SEGUNDA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL

Pacheco e ao cair do pano valeu umagrande penalidade que NelsonPedroso converteu em golo para avitória da equipa de Ulisses Morais.Neste jogo o árbitro teve que ser subs-tituído por lesão aos 35m.

O jogo da jornada anterior comos bracarenses começou muito bempara a equipa de do Desportivo dasAves pois, com 5m de jogo, Guedesapareceu dentro da área e marcou oprimeiro golo da partida, dando se-guimento a um passe de Mendy ecolocando a equipa avense em van-tagem no marcador. Os homens doAves assumiram o comando da par-tida, perante uma equipa de Bragabastante desorientada, sem grande fio

de jogo, tendo importunado apenasuma vez o guarda-redes Quim. Maistarde, aos 30’ de jogo, Jander apro-veitou um deslize da defesa do Bragae, isolado, fez um chapéu ao guardiãoTiago Sá, ampliando a vantagemavense para 2 – 0.

Na segunda parte, assistimos amais do mesmo, ou seja, com o do-mínio absoluto dos homens do Aves,apesar da qualidade do jogo ter bai-xado significativamente, com o CDAves confortável com a vitória e umaequipa do Braga sem argumentospara mudar o rumo do jogo. Jogoterminou com a vitória incontestadada formação da avense. |||||

CAMPEONATO DEPORTUGAL - PRIO

O Campeonato Nacional deSeniores, ou Campeonato dePortugal, entra na segunda faseneste fim de semana com o F.C. Tirsense e A. R. S. Martinhoa disputarem a manutenção. OTirsense recebe o Cinfães e, porsua vez, o S. Martinho deslo-ca-se a Mondim.

O formato deste campeona-to é um pouco diferente do ha-bitual: os dois primeiros de ca-da série foram disputar a subi-da à II Liga e os restantes reto-mam a competição entre si paradefinir quem permanece e quemdesce aos distritais. E retomamjá com uma classificação defini-da, porque cada equipa trans-porta 50 por cento dos pon-tos arrecadados na primeirafase. Assim, o S. Martinho re-começa no 4º lugar com 12pontos (3 pontos acima da “li-nha de água”) e o F. C. Tirsenseno 5º lugar com 10 pontos,mais um que cada uma das trêsequipas situadas depois e quetambém vão lutar pela manuten-ção. Antevê-se, por isso, umacompetição muito acesa tantona série B onde o S. Martinhomilita como na série C, do F.C.Tirsense.

Dos oito clubes de cadasérie, os dois últimos descerãoautomaticamente de divisão eos sextos classificados dispu-tarão uma eliminatória em queos vencidos também são des-promovidos. |||||

TIRSENSE E S. MARTI-NHO CONHECEMCALENDÁRIO DA FASEDE MANUTENÇÃO /DESCIDA

Tirsense e S.Martinhodisputammanutenção

Neste momento o Avesencontra-se no 7ºlugar com 45 pontos, a5 pontos do Chaves, osegundo classificado.

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18 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

DESPORTO

JOGADORES RECLAMAM POR ATRASO NOS SALÁRIOS

A Assembleia Geral Extraordinária doF.C. Tirsense, realizada no passado dia5 de fevereiro não permitiu resolverde vez o impasse criado pela recusado Presidente da Assembleia Geralem submeter a sufrágio, na sessãoanterior, a lista única apresentada pe-lo presidente da direção cessante, Fer-nando Matos. Essa recusa deveu-sea alegadas irregularidades na compo-sição da lista. Nesta última reuniãoficou definido um novo prazo paraapresentação de candidaturas e umanova data (27 de fevereiro) para oato eleitoral, havendo expetativas deque o presidente cessante possa apre-sentar nova candidatura até porqueanunciou perspetivas de entrada depotencial investidor numa futura so-ciedade anónima desportiva. Segun-do informações prestadas na reunião,o passivo do clube é da ordem dos

200 mil euros e existe um mês deatraso no pagamento aos assalariados.

De resto, através de alguns órgãosde informação, jogadores do Tirsen-se denunciaram isso mesmo, atrasosno pagamento de salários. Os atle-tas têm o estatuto de amador, masmuitos vivem do futebol e para o fu-tebol e o atraso no pagamento dossalários é o problema mais visível: oplantel sénior alega ter dois mesesde salários e muitos dos atletas esta-rão a enfrentar situações dramáticas.Mas a isso acresce a impossibilidadede se desvincularem, porque o clubenão o permite; de facto, porque setrata de futebol amador e porque ovínculo desportivo assinado no iní-cio da temporada e válido até ao fi-nal da mesma não é um contratoformal, a desvinculação só é possívelcom acordo da direção. |||||

Armando Silva contínua à frente dadireção do Aves por mais dois anos.Foi pelo menos este o veredicto das

Crises diretivado Tirsensepor resolver

Armando Silvamantém-se napresidência do Aves

eleições do último sábado de janei-ro, na qual participaram pouco maisde uma centena de associados: 94votaram pela continuidade de Arman-do Silva, que cumpre agora o seu quar-to mandato, havendo ainda a registar11 votos em branco e quatro nulos.

“O futebol de formação” e a “revi-são dos estatutos do clube” são asprioridades do presidente reeleito.“Temos uma equipa, a dos juniores,nos nacionais, mas queremos alargaressa representatividade aos outrosescalões”, afirmou o responsável doclube à Lusa. Armando Silva entendeainda ser necessário adaptar os “es-tatutos do clube à realidade do fute-bol, dado serem já de 1988”. |||||

TIRSENSE

TIRSENSE

Câmara cedetrampolim aoGinásio Clube deSanto Tirso

O investimento ronda os 11 mil eu-ros e tornará mais fácil os treinosde Ricardo Santos e outros atletasdo Ginásio Clube de Santo Tirso deforma a atingirem os seus objecti-vos nas competições mundiais. ACâmara Municipal de Santo Tirsocedeu ao ginásio um trampolim dealta competição e o presidente daCâmara, Joaquim Couto, explicou,durante uma visita aos treinos dosatletas, no passado dia 2, que “oobjectivo deste investimento passoupor valorizar a ginástica em geral,homenageando o Ginásio de San-to Tirso e, em particular, os trampo-lins”. Couto garante que a autarquiapretende motivar a que haja novostítulos “quer através do Ricardo San-tos, quer por todos os atletas doclube, com as condições que vão

de encontro às exigências de qual-quer atleta de alta competição”.

Ricardo Santos é um dos princi-pais atletas do Ginásio, tem sete tí-tulos de campeão nacional em vá-rios escalões e segue em março parao campeonato da europa para qualse apurou recentemente. Conside-ra que o investimento é uma mais-valia para todos. “Obviamente, o tram-polim é melhor do que o que nóstínhamos, por isso permite-nos trei-nar melhor, com mais dificuldade eelevar o nível das performances quevamos executar em prova”, referiu.

Ao longo dos anos, a CâmaraMunicipal tem vindo a aumentar oapoio dado ao Ginásio Clube deSanto Tirso. Em 2015, o contrato-programa contemplou um apoio naordem dos 120 mil euros. |||||

EQUIPAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO RONDA OS 11MIL EUROS E IRÁ APOIAR TREINOS DOS ATLETAS DEALTO RENDIMENTO

GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSO

Maria LagoacampeãnacionalEm finais de janeiro, dia 30, Ma-ria Lagoa sagrou-se campeã naci-onal de masters no CampeonatoNacional de Master de Halterofi-lismo, que se realizou na Baixada Banheira. Em representação doGinásio Clube de Santo Tirso, aatleta participou na categoria de58kg, no escalão W40. Bateu re-cordes, sagrou-se campeã nacio-nal e destacou-se ainda como amelhor atleta feminina.

Os próximos desafios para aatleta de Santo Tirso são repre-sentar Portugal na IV Taça Ibérica,que se realiza no dia 25 de mar-ço, e participar no Mundial, no dia1 de outubro, na Alemanha. |||||

HALTEROFILISMO

KARATÉ

Decorreu no final de janeiro, noPavilhão Municipal de Santo Tirso,mais um Treino Regional - ZonaNorte das Seleções Nacionais deKarate. Estiveram presentes váriosatletas das Seleções Nacionais deSeniores, Juniores e Sub 21, inclusi-vamente, atletas que irão repre-sentar Portugal no próximo Cam-peonato da Europa nos escalõesde Cadetes, Juniores e Sub 21, quese decorrerá nos dias 5,6 e 7 defevereiro em Limassol - Chipre.

O agora selecionador regio-nal Jorge Machado, manifestou-se satisfeito com o trabalho de-senvolvido, relevando todo o em-penho, esforço e dedicação dosseus atletas. Para Jorge Machado,está é a geração de ouro doKaraté português. ||||||

Atletas daSeleçãoNacional emSanto Tirso

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ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016 | 19

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DIVERSOS

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 11 FEVEREIRO 2016

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 25 de fevereiro

Santo Tirso foi um dos concelhos daregião norte em que a taxa de desem-prego mais caiu no terceiro trimestrede 2015, face a igual período do anoanterior. A conclusão é apresentadano relatório trimestral “Norte Con-juntura”, elaborado pela Comissão deCoordenação e Desenvolvimento daRegião Norte (CCDRN), entretantodivulgado pela Câmara Municipal.Joaquim Couto não podia estar maissatisfeito, não fossem o investimentoe o emprego algumas das priorida-

Santo Tirso é um dosconcelhos em que odesemprego mais caiuSANTO TIRSO É, ENTRE OS 308 MUNICÍPIOS DO PAÍS, O 39º COM MAISEMPRESAS E O 34º MUNICÍPIO MAIS EMPREGADOR

des que definiu para o mandato.“Estamos convencidos de que o

esforço feito nos últimos dois anospor este executivo municipal, paratornar o concelho mais competitivoe atrativo em matéria de novos in-vestimentos, vai continuar a dar fru-tos num futuro a curto e médio pra-zo”, sublinhou o presidente que acre-dita que o município “está no bomcaminho”

Segundo dos dados da CCDRN,Santo Tirso é um dos concelhos quemais contribuiu para a descida de 12,2por cento da taxa de desemprego naregião norte, no terceiro trimes-tre de2015, o que representa menos 32mil desempregados inscritos nos cen-tros de emprego, comparativamenteao mesmo período do ano anterior.

Segundo uma análise ao tecidoempresarial de Santo Tirso, só as 10maiores empresas do concelho con-trataram 143 colaboradores em2014, contra 12 em 2013. Já o nú-mero de novas empresas também temvindo a crescer: 202 em 2014. Noque diz respeito às insolvências, ape-

nas 40 empresas registaram esta si-tuação em 2014.

Ainda de acordo com a mesmaanálise ao tecido empresarial do con-celho, o número de empresas do con-celho em 2014 era de 1078, as quaisempregavam cerca de 15 500 traba-lhadores. Ou seja, Santo Tirso é, en-tre os 308 municípios do País, o 39ºcom mais empresas e o 34º Municí-pio mais empregador.

Outro dado que mostra a vitalida-de do tecido empresarial do conce-lho é o número de empresas com ca-pacidade exportadora e o volume denegócios relativo às exportações. Das1708 empresas sediadas no conce-lho, cerca de 25 por cento, ou seja,417, escoaram o que produziram além-fronteiras, faturando cerca de 540milhões de euros no ano de 2014.

Santo Tirso é, assim, o 29.º Mu-nicípio dos 308 do País com maiorvolume de exportações. O volumetotal de negócios das 1708 empre-sas do concelho, esse, atingiu os cer-ca de mil e quinhentos milhões deeuros em 2014. ||||||

CONCELHO

Nas próximas semanas, há boamúsica nacional para ver e ouvir noVale do Ave. Famalicão, Guimarãese também Santo Tirso apresentamdiferentes nomes, entre consagra-dos e valores emergentes, que im-porta ter em conta.

E já no dia 27 deste mês, às21h30, que arranca, no centro Cul-tural de Vila das Aves, um ciclo deconcertos – são quatro ao todo – de-nominado Sonoridades Emergentes.E para começar, dois nomes maio-res da música portuguesa: Tó Tripse João Doce (na foto). Ou seja, nadamais, nada menos que o guitarristados Dead Combo e o baterista dosWraygunn que anunciam para abrilpróximo a edição – limitada e emvinil - do disco “Sumba”.

O ciclo Sonoridades Emergentesprolonga-se até maio e dele dare-mos conta, com maior destaque, napróxima edição do Entre Margens.Ainda assim, importa referir que parao concerto de Tó Trips & João Doceos bilhetes custam 5 euros e po-dem ser adquiridos no Centro Cul-tural de Vila das Aves e no Postode Turismo de Santo Tirso.

Entretanto, na Casa das Artes deFamalicão, os Deolinda têm concer-tos agendados para os dias 26 e27 de fevereiro. Os espetáculos mar-

Tó Trips, Deolindae Xinóbi emconcertosno Vale do Ave

MÚSICA

cam o arranque da digressão de su-porte ao novo álbum, intitulado“Outras Histórias”, com data de lan-çamento prevista para março e cujosingle já se ouve nas rádios. Os bi-lhetes custam 15 euros, mas há des-conto para os portadores do cartãoquadrilátero. Já em março, o mesmoespaço acolhe no dia 19 o concertodos GNR, em formato acústico, numano em que a banda de Rui Rei-ninho celebra 35 anos de carreira.

Mas se não quer esperar pormarço ou mesmo por finais destemês, em Guimarães há duas boasrazões para uma ida ao CentroCultural Vila Flor. No dia 19, às22h00, dose dupla de concertos,em que o público é literalmente con-vidado a subir ao palco e dançarao som de Da Chick e de Xinobi.

Da Chick traz o ‘funk’ da velhaescola, o ‘groove’ eterno da ‘soul’e salta ao balanço rítmico do ‘dis-co’ com um ‘cocktail’ na mão, debi-tando letras açucaradas sobre de-liciosas batidas, como o comprovao disco de estreia “Chick to Chick”.Já de Xinobi (Bruno Cardoso, narealidade) se diz ser um eterno jo-vem português obcecado com músi-ca: ‘disco’, ‘house’, ‘electro’ ou ‘techno’e… muito carismática. 7,5 euros équanto custa o bilhete. |||||

CONCERTOS EM SANTO TIRSO, FAMALICÃO E GUIMARÃES