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1 Portugal Business on the Way 1 Portugal Business on the Way

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2Portugal Business on the Way

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3 Portugal Business on the Way3 Portugal Business on the Way

5editorialEditorial

10 as instituições financeiras multilaterais nos Processos de internacionalização da economia PortuguesaThe role of Multilateral Financial Institutions in Internationalisation Processes of the Portuguese Economy

12 o PaPel ativo do ministério das finanças como Promotor de um maior retorno financeiro da Presença de Portugal nos bancos multilaterias de desenvolvimentoThe active role played by the Ministry of Finance in promoting greater financial return from Portugal’s presence in Multilateral Development Banks

16 Potencialidades do mercado das multilaterais. mecanismo de acomPanhamento do mercado das multilateraisPotential of the multilaterals market. Monitoring mechanisms of the multilaterals market

20 a estratégia de internacionalização da liPor e a relação com as multilateraisLipor’s internationalisation strategy and relationship with multilaterals

22 entrevistaInterview

CovEr: Ana Aragão was born in Porto, 1984, and has a degree in Architecture from the University of Porto, where she was also a guest facilitator. Following her internship, she won a scholarship to pursue a docto- rate in Coimbra, which she then interrupted so as to dedicate herself exclusively to illustration. The world of architecture gave rise to her fascination for drawing cities, both real and imaginary. Illustrator or painter? She prefers to say that she simply draws. Constantly intrigued by the emotional and mental maps which originate from our daily experiences, she explores them using the finest lines and a full pallet of colour. Her cities, or rather, her urban “anagraphs” don’t merely tell stories of buildings, but also of the people who live in them. The city is, after all, just a pretext for the human.

Ana Aragão’s dedication to drawing and painting has earned her national and international recognition, in-cluding a participation in the 2014 venice Biennale, a cover story in a Chinese edition of Home and having been chosen by Luerzer’s Archive for the “200 Best Illustrators Worldwide” list. recently she has been developing some projects about Portuguese cities. She lives and works in Porto.

CAPA: Ana Aragão (Porto, 1984) é arquiteta licencia-da pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, onde foi monitora convidada. Após o estágio profissional, ingressa como bolseira no Doutoramento em Coimbra, que decide interromper para se dedicar exclusivamente ao desenho. É a partir do universo da arquitetura que nasce o seu fascínio pela representação de cidades, imaginárias ou não. Ilustradora? Pintora? Prefere dizer que faz desenhos, simplesmente. vive intrigada com os mapas mentais e emocionais que nascem da nossa experiência quotidiana, explorando--os através das linhas mais finas possíveis, ou da pale-ta cheia de cores. As suas cidades, ou melhor, as suas “anagrafias” urbanas, não contam as histórias dos seus edifícios, mas sim das pessoas que lá habitam. A cidade é, afinal, apenas o pretexto para o humano. A dedicação de Ana Aragão ao desenho e à pintura tem sido reconhecida nacional e internacionalmente, salientando-se a sua participação na Bienal de veneza 2014, o destaque como capa da publicação chinesa Casa e a selecção pela Luerzer’s Archive - “200 Best Illustrators Worldwilde”. Tem vindo a desenvolver projetos sobre algumas cidades portuguesas. vive e trabalha no Porto.

as Multilaterais e a internacionalizaçãothe Multilaterals and internationalisation

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4Portugal Business on the Way

32 costa do marfim, gana e senegal. o eixo africano onde há oPortunidades Ivory Coast, Ghana and Senegal. An African axis of opportunity

48 com as emPresas Portuguesas onde quer que elas queiram estarWith Portuguese Business, wherever it wants to be.

56 berd

60 lusavouga

62 exPonor

internacionalização aePaeP internationalisation

radar internacionalizaçãointernationalisation radar

lançaMentos e atividades aeP launchings and activities

66 o procurement internacional e o “el dorado” das multilateraisInternational Procurement and the Multilaterals “El Dorado”

78 serviçosServices

80 calendárioCalendar

Mercado—alvotarget Market

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5 Portugal Business on the Way5 Portugal Business on the Way

“o acesso aos mercados de procurement e aos instrumentos de project finance disponibilizados pelas Instituições Finan-ceiras Multilaterais têm-se revelado, em tempos recentes, da maior utilidade para os esforços de internacionalização da economia portuguesa”, escreve o Secretário de Estado da Internacionalização, Professor Eurico Brilhante Dias, no artigo de opinião desta publicação. Eu não diria melhor, reforçando apenas que a Associação Empresarial de Portu-gal (AEP), como parceira nesta missão, tem vindo a tra-balhar em prol deste desígnio, maximizando a divulgação das oportunidades no âmbito das multilaterais através dos programas de internacionalização que levamos a cabo, não só através do BoW – Portugal Business on The Way, bem como capacitando as empresas para es desafios específicos.

“Access to procurement markets and project finance in-struments made available by the Multilateral Financial In-stitutions have proved, in recent times, to be very useful to the internationalisation of the Portuguese economy”, writes Eurico Brilhante Dias, secretary of State for In-ternationalisation, in his opinion article in this edition. I couldn’t have said it better myself, although I’d point out that the Portuguese Business Association (AEP), as a partner in this mission, has been working towards this goal, promoting opportunities in the field of multilaterals through the internationalisation programmes we have un-dertaken, not only through the BoW – Portugal Business on The Way project, but also by providing companies with the necessary skills to face specific challenges.

Paulo Nunes de AlmeidaEDITORIALPresidente da AEP AEP President.

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6Portugal Business on the Way

The AEP has long known that this is an impor-tant tool for internationalisation of businesses. Knowing full well the difficulties in getting these issues off the paper, the AEP has organised training sessions aimed at endowing professionals and execu-tives with the skills necessary to analyse and under-stand the opportunities raised by the main multilat-eral financial institutions, such as the World Bank, the African Development Bank, the Inter-American Development Bank and the European reconstruc-tion and Development Bank. Given their size, vo-cation, and the financial resources allotted to social and economic development of developing countries, these institutions support investment projects in al-most all sectors of the economy, opening opportuni-ties for Portuguese companies which deal in tradea-ble goods and services.

I would also like to take this opportunity to stress that the AEP is one of the entities which is prepar-ing – in the framework of different projects which support the internationalisation of Portuguese com-panies – a new support mechanism which it named "Pipeline", under the auspices of an InterregAtlantic Project, the goal of which is, essentially, to bring its member companies closer to the Financial Multilat-erals Market (or International Financial Institutions, IFI).

The secretary of state highlights the fact that “over the past few the number of contracts awarded to Portuguese companies has risen from only 23, in 2007, to 64, in 2016, adding up to 130 million Eu-ros”, adding that “the project finance of the Portu-guese private sector through Multilateral Financial Institutions rose to 1,536 million euros between 2009 and 2016”. These are figures which speak vol-umes about the benefits of these tools to the interna-tionalisation strategies of companies.

Mr. José Carlos Azevedo Pereira, director-gen-eral of the Planning, Strategy, Evaluation and In-ternational relations Desk of the Finance Ministry, also writes in this edition, stressing the “active role” played by the Ministry as promotor of greater finan-cial return for the presence of Portugal in the Multi-

Desde cedo que a AEP sabe que esta é uma ferramenta importante no processo de internacionalização das em-presas. Ciente das dificuldades da sua operacionalização, a AEP tem promovido sessões de formação com o objeti-vo de capacitar profissionais e gestores empresariais, do-tando-os de maiores competências ao nível da capacidade crítica e da leitura das oportunidades criadas pela atuação das principais instituições financeiras multilaterais, como o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Europeu de reconstrução e Desenvolvimento. De desta-car que, pela sua dimensão, vocação e recursos financei-ros alocados ao desenvolvimento social e económico de países mais carenciados, apoiam projetos de investimento em quase todos os sectores da economia, abrindo com isso oportunidades às empresas portuguesas de bens e serviços transacionáveis.

Aproveito ainda a oportunidade para realçar que a AEP é uma das entidades que tem em preparação – no âmbi-to de diversos projetos de apoio à internacionalização das empresas portuguesas – um novo mecanismo de apoio a que chamou "Pipeline", no âmbito de um Projeto Inter-regAtlantic, e que visa, fundamentalmente, aproximar as empresas suas associadas do chamado Mercado das Multi-laterais Financeiras (ou Instituições Financeiras Interna-cionais, IFI).

o próprio Secretário de Estado destaca que só “nos úl-timos anos o número de contratos ganhos por empresas portuguesas aumentou de apenas 23, em 2007, para 64, em 2016, com um valor de 130 milhões de euros”, referin-do ainda que “o project finance do sector privado português, através de Instituições Financeiras Multilaterais ascendeu, entre 2009 e 2016, a 1 536 milhões de euros”. Estas são in-formações que falam bem dos benefícios destas ferramen-tas nas estratégias de internacionalização das empresas.

Por seu turno, o Dr. José Carlos Azevedo Pereira, dire-tor-geral do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avalia-ção e relações Internacionais do Ministério das Finanças, no seu artigo reforça “o papel ativo do Ministério das Fi-nanças, como promotor de um maior retorno financeiro da presença de Portugal nos Bancos Multilaterais de De-senvolvimento”. vale a pena ler.

Muito interessante é a análise de Dr. Pedro Patrício,

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diretor da rede Externa e Institucionais, aicep Portugal Global que enumera as oportunidades do mercado das multilaterais, nomeadamente no acesso à informação so-bre o mercado, os principais players, as tendências de de-senvolvimento e os investimentos previstos nos mercados. relativamente a oportunidades, destaque para os concur-sos e licitações para fornecimentos financiados pelas mul-tilaterais, com condições pré-estabelecidas que asseguram a competitividade e a transparência dos processos e em que o pagamento é garantido.

Quem pode falar da sua experiência em relação ao mer-cado das multilaterais financeiras é a empresa Efacec, que pela voz do seu Presidente Executivo, engenheiro Ângelo ramalho, defende que “uma empresa como a Efacec, que se queira afirmar nos mercados internacionais de infraes-truturas, tem que atribuir importância estratégica às enti-dades multilaterais que, apesar de serem um parceiro dis-creto no desenvolvimento dos projetos, são quem assegura o financiamento imprescindível para o desenvolvimento económico e social de geografias em desenvolvimento”. Uma entrevista para ler e refletir.

Mas este número da revista Bow tem mais motivos de interesse. Desde logo a referência a um workshop sobre Pu-blic Procurement, promovido pela AEP e dinamizado por Angelika Hoess, membro da Enterprise Europe Network na Alemanha e com vasta experiência profissional como consultora para a temática da contratação pública.

Destaco os países-alvo de internacionalização – Cos-ta do Marfim, Gana e Senegal –, sempre complementada pelos dados da Deloitte. Já no espaço radar Internacio-nalização o protagonismo vai para as empresas Lusavou-ga e BErD, enquanto, a fechar, damos conta das últimas atividades da AEP no apoio às empresas no seu desígnio exportador. Uma missão que nos move todos os dias e nos orgulha por cada vitória alcançada.

Boa leitura.

lateral Development Banks. Well worth a read. There is also a very interesting analysis by Mr. Pedro

Patrício, head of the External Network and Institution-al relations desk at aicep Portugal Global, which tallies the opportunities of the multilaterals market, especially in terms of access to information about the market, main players, development trends and projected investments. regarding the opportunities, special mention goes to the tenders and bids for multilateral funded supplies, with pre-established conditions, which assure the competitive-ness and transparency of processes with guaranteed pay-ment.

And few know more about the opportunities provided by the financial multilaterals than Efacec. In this edition, the executive president, Mr. Ângelo ramalho, says that “a company such as Efacec which wants to make its mark in the international infrastructure markets has to give strate-gic importance to multilaterals which, despite being a dis-crete partner in project developments, are the guarantors of essential funding for the social and economic develop-ment of developing regions”. This is an interview to read and to reflect on.

But there are other reasons to read this issue of Bow. For starters, reference to a workshop on Public Procurement, promoted by the AEP and hosted by Angelika Hoess, member of the Enterprise Europe Network in Germany, with a vast professional experience as consultant on issues related to public contracting.

I would also stress the target-markets for international-isation analysed in this issue – the Ivory Coast, Ghana and Senegal – accompanied by data provided by Deloitte. The Internationalisation radar section focuses on two compa-nies, Lusavouga and BErD, and, in closing, we fill you in on the most recent activities of the AEP in support of companies living out their exporting vocation. This is a mission which keeps us busy every day and in which each victory achieved makes us very proud.

Enjoy your reading.

“De destacar que, pela sua dimensão, vocação e recursos financeiros alocados ao desenvolvimento social e económico de países mais carenciados, [estas instituições Financeiras Multilaterais] apoiam projetos de

investimento em quase todos os sectores da economia, abrindo com isso oportunidades às empresas portuguesas de bens e serviços transacionáveis.”

“Given their size, vocation, and the financial resources allotted to social and economic development of developing countries, these institutions support investment projects

in almost all sectors of the economy, opening opportunities for Portuguese companies which deal in tradeable goods and services.”

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As Multilaterais e a Internacionalização

The Multilaterals and Internationalisation

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As Multilaterais e a Internacionalização

The Multilaterals and Internationalisation

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Access to procurement markets and project fi-nance tools made available by the Multilateral Financial Institutions have proved, in recent times, to be very useful to the international-isation of the Portuguese economy. Whether through promotion of the involvement both of Small and Medium Sized businesses – taking their first steps in foreign markets, in large scale infrastructure projects – and larger businesses, whose foreign initiatives tend to require more financial muscle.

The long history of national involvement in Multilateral Financial Institutions notwith-standing, one can say that over the past few years this relationship has grown sronger, with an increasing number of contracts awarded to Portuguese companies (from only 23 in 2007 to 64 in 2016, adding up to 130 million Euros). Be-tween 2007 and 2016 there was an accumulated return of two euros for every one euro that the State Budget attributed to contributions or pay-ments of participation in Multilateral Financial Institutions, whereas the project finance of the Portuguese private sector through Multilateral Financial Institutions rose to 1,536 million eu-ros between 2009 and 2016.

The financial crisis of 2008 was, no doubt, a factor which contributed to the deepening of this relationship, leading many companies to search for alternative funding sources and new business opportunities in previously known lo-cations such as Angola, Mozambique and Cape verde, but also in others, where Portuguese in-vestment was less common, such as Armenia, oman or Malawi.

Portuguese companies prove, year after year,

o acesso aos mercados de procurement e aos ins-trumentos de project finance disponibilizados pe-las Instituições Financeiras Multilaterais têm-se revelado, em tempos recentes, da maior utili-dade para os esforços de internacionalização da economia portuguesa. Seja promovendo o en-volvimento de PMEs, que dão os primeiros pas-sos nos mercados externos, em grandes projetos de infraestruturas, seja para empresas de maior dimensão, cujas iniciativas no exterior exigem, por norma, um maior músculo financeiro.

Não obstante o longo historial de envolvi-mento nacional com as Instituições Financeiras Multilaterais, será lícito afirmar que, nos últi-mos anos, essa relação se tem estreitado, avo-lumando-se o número de contratos ganhos por empresas portuguesas (de apenas 23, em 2007, para 64, em 2016, com um valor de 130 milhões de euros). No período 2007-2016, logrou-se um retorno (acumulado) de dois euros por cada euro despendido do orçamento de Estado em contri-buições ou pagamento de participações em Ins-tituições Financeiras Multilaterais. Já o project finance do sector privado português através de Instituições Financeiras Multilaterais ascendeu, entre 2009 e 2016, a 1.536 milhões de euros.

A crise financeira de 2008 foi, certamente, um fator que contribuiu para o aprofundamen-to desta relação, levando a que muitas empresas procurassem fontes de financiamento alternati-vas e novas oportunidades de negócio em geo-grafias já conhecidas, como Angola, Moçambi-que e Cabo verde, mas também noutras, onde a presença portuguesa não era até então habitual, como a Arménia, o omã, ou o Malawi.

As empresas portuguesas provam, ano após

Eurico Brilhante Dias

As Instituições Financeiras Multilaterais nos Processos de Internacionalização da Economia PortuguesaThe role of Multilateral Financial Institutions in

Internationalisation Processes of the Portuguese

Economy

Secretário de Estado da InternacionalizaçãoSecretary of State for Internationalization Fo

to: D

R

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ano, que dispõem das ferramentas competitivas necessá-rias para aceder às oportunidades de negócio proporcio-nadas das Instituições Financeiras Internacionais: têm ex-periência no desenvolvimento de projetos em países em desenvolvimento, possuem quadros qualificados, ofere-cem soluções inovadoras em domínios fundamentais como o reforço do acesso a TIC, a sustentabilidade ambiental, o tratamento de resíduos, e a edificação de infraestruturas. Demonstram ainda uma importante facilidade no estabe-lecimento de parcerias com congéneres de outros países.

Naturalmente que existem desafios. Se no Banco Mun-dial, no Banco Africano de Desenvolvimento ou no Banco Europeu de reconstrução e Desenvolvimento, os rácios positivos entre desembolsos do Estado e contratos ganhos pelas nossas empresas, confirmam esta tendência positi-va, noutras Instituições Financeiras Multilaterais, como o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) e o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (AIIB), onde tenho a honra de representar Portugal na qualidade de Governador suplente, não obstante as oportunidades exis-tentes, os níveis de retorno financeiro são – por razões de distância física, cultural e psíquica – ainda diminutos.

o ambiente de negócios altamente competitivo e carac-terizado pelo elevado nível de regulação e complexidade financeira, inibe o acesso das PMEs às oportunidades di-vulgadas pelas Instituições Financeiras Multilaterais.

Neste sentido, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Ministério das Finanças e o Ministério da Economia têm vindo a trabalhar no sentido de estreitar a relação entre política de internacionalização, política de cooperação e política financeira. o Mecanismo de Acompanhamento do Mercado das Multilaterais, criado em 2009, assume--se hoje como a plataforma de eleição para a dinamização destes temas e para a articulação entre a Administração Pública e o sector privado.

o Programa Internacionalizar, anunciado em dezem-bro do ano passado, que criou um Grupo de Trabalho específico sobre o tema do financiamento no âmbito do Conselho Estratégico para a Internacionalização da Eco-nomia apenas vem confirmar a importância que o Gover-no confere ao tema e o seu empenho na identificação de soluções que permitam às nossas empresas apresentarem- -se a concursos no quadro de Instituições Financeiras Mul-tilaterais com uma posição reforçada. Continuaremos a apostar na promoção da visibilidade de Portugal, enquanto acionista e doador, e das empresas portuguesas enquanto fornecedoras de bens e serviços de elevada qualidade nos mercados multilaterais.

that they possess the competitive tools necessary to access the business opportunities made available by Internation-al Financial Institutions: they are experienced in the de-velopment of projects in developing countries, they have qualified staff, offer innovative solutions in fundamental areas such as strengthening access to IT, environmental sustainability, waste treatment and the building of infra-structure. Besides all this, they demonstrate an ease in the establishing partnerships with similar institutions in other countries.

Naturally there are still challenges. If with the World Bank, the African Development Bank or the Europe-an Bank for reconstruction and Development the ratio between State spending and contracts awarded to Por-tuguese companies confirm this positive trend, in other Multilateral Financial Institutions such as the Asian De-velopment Bank and the Asian Investment and Infrastruc-ture Bank – in which I have the honour of representing Portugal as alternate Governor –, financial returns are still small, despite existing opportunities, mainly due to geographical, cultural and psychological distance

The highly competitive business environment is char-acterised by a high level of financial regulation and com-plexity, which scares small and medium sized businesses away from the opportunities presented by the Multilateral Financial Institutions.

Towards this end, the Ministry for Foreign Affairs, the Ministry of Finance and the Ministry of Economy have been working to strengthen the relationship between in-ternationalisation, cooperation and financial policy. The Multilaterals Market Monitoring Mechanism, which was created in 2009, is currently the preferred platform for promoting these issues and for articulating between the public and the private sector.

The Internationalisation Programme, which was an-nounced in December of last year and created a Work-ing Group specifically for the issue of funding within the scope of the Strategic Council for Internationalisation of the Economy, only confirms the importance of the subject to the Government, as well as its identification of solutions which allow our companies to apply for tenders within the Multilaterals Financial Institutions, from a stronger posi-tion. Both as donor and shareholder, we will continue to invest in the promotion of visibility of Portuguese compa-nies which supply high quality goods and services in the multilaterals market.

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12Portugal Business on the Way

The Multilateral Development Banks (MDB) are interna-tional financial institutions aimed at supporting develop-ing countries, or countries in transition. These institutions play a key role in the international financial architecture, especially at a local and regional level:

• Producing knowledge about the regions and countries in which they operate;

• Through political dialogue with the beneficiary coun-tries and the influence on defining their development strategies;

• Funding of large scale infrastructure programmes and projects in the countries in which they operate;

• Leveraging financial resources with other multilater-al, bilateral and private financial organisations;

• Establishing transparent rules/procedures for inter-national tenders in the public works, services and acquisi-tion of goods sectors; and

• Risk mitigation (sovereign, regulatory, credit, ex-change, among others) in infrastructure projects in more vulnerable markets.

Portugal is an active shareholder in several MDBs, covering a variety of geographical regions, which serve as platforms for the promotion of its strategic interests in foreign policy, cooperation policy and the internationali-sation of the economy.

Portugal is, therefore, a shareholder and donor with several MDBs, namely, and in chronological order: World Bank; Inter-American Development Bank; African De-velopment Bank (of which it was the first non-regional shareholder); European Bank for reconstruction and De-velopment (founder); and, more recently (over the past 15 years), Asian Development Bank; Latin American Devel-opment Bank and the Asian Investment in Infrastructure Bank (founder).

Besides these financial institutions, Portugal also con-tributes to funds and facilities such as the European De-velopment Fund (EDF) and, at a sectoral level, the Com-

os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMD) são instituições financeiras internacionais cuja missão é apoiar os países em desenvolvimento e em transição. Estas ins-tituições desempenham um papel chave na arquitetura financeira internacional com enfoque local e regional, de-signadamente ao nível:

• Da produção de conhecimento sobre as regiões e paí-ses em que operam;

• Do diálogo político com os países beneficiários e de influência na definição das suas estratégias de desenvolvi-mento;

• Do financiamento de programas e projetos de infraes-truturas de grande escala nos países e regiões onde ope-ram;

• Da alavancagem de recursos financeiros junto de ou-tros financiadores, multilaterais, bilaterais e privados;

• Do estabelecimento de regras/procedimentos trans-parentes na licitação internacional de contratos de execu-ção de obras públicas, serviços de consultadoria e aquisi-ção de bens; e

• Da mitigação de riscos (soberano, regulador, credití-cio, cambial, entre outros) em projetos de infraestruturas em mercados mais vulneráveis.

Portugal é um acionista ativo de vários BMD num âm-bito geográfico significativamente alargado, os quais se constituem como plataformas de promoção dos seus inte-resses estratégicos de política externa, de política de coo-peração e de política de internacionalização da economia.

Assim, Portugal é acionista e doador de vários BMD, a saber, por ordem cronológica: Banco Mundial; Banco Inte-ramericano Desenvolvimento; Banco Africano de Desen-volvimento (em que foi o primeiro acionista não regional); Banco Europeu para a reconstrução e Desenvolvimento (fundador) e, mais recentemente (últimos 15 anos), Banco Asiático de Desenvolvimento; Banco de Desenvolvimento da América Latina e Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (fundador).

José Carlos Azevedo Pereira

Foto

: DR

O papel ativo do Ministério das Finanças como promotor de um maior retorno financeiro da presença de Portugal nos Bancos Multilaterias de DesenvolvimentoThe active role played by the Ministry of Finance in promoting greater financial return from Portugal’s presence in Multilateral Development Banks

Diretor-Geral do GPEARI, Ministério das FinançasGeneral-manager of GPEARI, Ministry of Finance

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13 Portugal Business on the Way13 Portugal Business on the Way

mon Fund for Commodities, the International Fund for Agricultural Development and the Global Environment Facility.

Despite recent financial constraints, the Ministry of Fi-nance has stood by its initial shareholding positions, going along with capital increases even in the context of more restrictive budgets, thereby avoiding any idea of political divestment and the negative impacts which would result from an effective reduction in voting power and nation-al representation in these institutions. Indeed, the budget share reserved for these institutions in 2017 reached its highest level since 2010, at over 100 million Euros. In 2018 there are plans for purchasing capital in the Asian Development Bank. Between 2007-2016, Portugal spent USD 738,4 million on the aforementioned MDBs, with special focus on the EDF which, alone, represented 58% of that total. The forecasts for spending over the next decade point to between 60 and 80 million USD a year.

This active participation allows Portugal to fulfil the following objectives:

• Influence the adoption of policies and programmes favourable to Portugal’s interests and foreign policy strate-gies;

• Influence decisions aimed at mobilising financial re-sources and technical assistance for regions and countries which are priorities for Portugal, especially those which have Portuguese as their official language;

• Ensure that Portugal is adequately represented in the decision making centres, structure and staff of the insti-tutions; and

• Take full advantage of the business opportunities these institutions present to Portuguese companies, banks and consultants, in partnership with aicep Portugal Global, within the context of the Multilaterals Working Group, created in 2009.

The business opportunities arise from (i) operations for funding of governments and public entities, generat-ing business for companies and consultants, through par-

As contribuições de Portugal, para além destas Institui-ções Financeiras, abrangem igualmente Fundos e facilida-des como o Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e, a nível sectorial, o Fundo Comum dos Produtos de Base, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola e o Fundo Mundial do Ambiente.

Apesar dos constrangimentos financeiros recente-mente observados, o Ministério das Finanças tem vindo a manter as posições acionistas iniciais, acompanhando, mesmo em contextos orçamentais mais restritivos, ope-rações de aumentos de capital, evitando desta forma uma leitura de desinvestimento político e os impactos negativos resultantes de uma efetiva diminuição do poder de voto e da representação nacional nestas instituições. De facto, os desembolsos do orçamento de Estado para estas ins-tituições em 2017 alcançaram o nível mais elevado desde 2010, acima dos EUr 100 milhões. Em 2018, prevê-se a aquisição de capital do Banco Asiático de Desenvolvimen-to. Considerando a década 2007-2016, Portugal desem-bolsou, através do orçamento do Estado, USD 738,4 mi-lhões para os BMD atrás referidos, com especial relevância para o FED que, por si só, representou cerca de 58% desse total. As projeções dos desembolsos a efetuar durante a próxima década apontam para montantes entre os USD 60 a 80 milhões anuais.

Esta participação ativa permite a Portugal dar resposta a alguns dos seguintes objetivos:

• Influenciar a adoção de políticas e programas favorá-veis aos interesses estratégicos da política externa portu-guesa;

• Influenciar decisões visando mobilizar recursos finan-ceiros e assistência técnica para regiões e países prioritá-rios para Portugal, em particular para os Países de Língua oficial Portuguesa;

• Assegurar uma adequada representatividade do País nos órgãos decisórios, estruturas e staff das instituições; e

• Potenciar o aproveitamento das oportunidades de ne-gócio que estas instituições apresentam para as empresas,

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14Portugal Business on the Way

ticipation in international tenders (procurement) for the execution of public works, acquisition of equipment and rendering of consultancy services , and (ii) direct funding operations both for project finance and corporate finance and for the banking industry of beneficiary countries.

The results are significantly positive, with a tendency for growth. In the period between 2007 and 2016, 215 Portuguese consultancy companies won 450 procure-ment contracts, worth 1.197 million euros, globally. This means that, in the said period, for every budget Euro spent on participations or contributions to these institu-tions, there was an accumulated return of two euros for the national economy, due to contracts won (see graph). one should stress the multilaterals funding of investment projects or banking mediation to the Portuguese private sector, which added up to a total of USD 1.536 million, in the given period.

MDBs are, therefore, important international forums for affirming and safeguarding Portugal’s strategic inter-ests in terms of cooperation, foreign policy and economic internationalisation.

bancos e consultores nacionais, em parceria com a aicep Portugal Global, no âmbito do Grupo de Trabalho das Multilaterais criado em 2009.

As oportunidades de negócio provêm de (i) operações de financiamento a governos e entidades públicas, gerando negócio para empresas e consultores, através da participa-ção em concursos de licitação internacional (procurement) para a execução de obras públicas, aquisição de equipa-mento e bens e prestação de serviços de consultadoria, e de (ii) operações de financiamento direto quer a projetos (project finance, corporate finance) quer à banca nos países be-neficiários.

os resultados são significativamente positivos e com tendência crescente. No período entre 2007 e 2016, 215 empresas e consultores portugueses ganharam 450 con-tratos de procurement com o valor global de EUr 1.197 milhões. ou seja, no referido período, por cada euro despendido pelo orçamento de Estado em participações e contribuições para estas instituições, obteve-se, em ter-mos acumulados, um retorno de dois euros para a econo-mia nacional, decorrente do valor dos contratos ganhos (cf. gráfico). Destaca-se ainda o financiamento por parte das multilaterais de projetos de investimento ou de inter-mediação bancária ao sector privado português, os quais ascenderam a USD 1.536 milhões, no período em análise.

os BMD constituem-se, portanto, como importantes fóruns internacionais de afirmação e salvaguarda dos inte-resses estratégicos de Portugal no âmbito das suas políticas externa, de cooperação e de internacionalização da econo-mia.

Rácio de retorno anual

1

2,5

2

0.5

1,5

0

4

3

3,5

Rácio de retorno acumulado

200920082007 2010 2011 2012 2013 2014 20162015

2,42,6

6,87

0,8 0,8

0,7

1,3

1,3

0,9

1,9 2

2

2,8

3,4

3,9

1,81,7

0,8

1,1

1

4,06

Evolução dos rácios de retorno anual e acumulado (2007–2016)

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15 Portugal Business on the Way15 Portugal Business on the Way

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16Portugal Business on the Way

Multilaterals Portugal is part of

- European Union- United Nations- International Financial Institutions (IFIs): African Development Bank, Asian Infra-

structure Investment Bank, Development Bank of Latin America, European Investment Bank Group, European Bank for reconstruction and Development, Inter-American Development Bank Group and World Bank Group.

Multilaterals play an important role in devel-oping, emerging and transitioning countries. The European Union and the European Invest-ment Bank are both still crucial to the funding of projects in Portugal.

Multilaterals offer companies opportunities to boost internationalisation under favourable conditions.

Multilaterals market opportunities

• Access to informationInformation regarding markets, main play-

ers, development trends and forecasts of market investments.

• Business OpportunitiesTenders and bids for deliveries funded by

multilaterals, with pre-established conditions which guarantee competitiveness and process transparency, with payment guaranteed.

• Opportunities and fundingFunding mechanisms (loans, equity, guar-

antees) for investment projects in countries in which the multilaterals operate, under condi-

Multilaterais em que Portugal participa

- União Europeia- Nações Unidas- Instituições Financeiras Internacionais

(IFIs): Banco Africano de Desenvolvimento, Banco Asiático de Desenvolvimento, Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Banco de Desenvolvimento da América Latina, Grupo Banco Europeu de Investimento, Banco Europeu para a reconstrução e Desenvolvimen-to, Grupo Banco Interamericano de Desenvolvi-mento e Grupo Banco Mundial.

As multilaterais têm um papel incontestável nos países em desenvolvimento, emergentes e em transição. A União Europeia e o Banco Eu-ropeu de Investimentos são ainda cruciais para financiamentos de projetos em Portugal.

As multilaterais oferecem às empresas opor-tunidades para fortalecer a sua internacionaliza-ção em condições favoráveis.

Oportunidades do mercado das Multilaterais

• Acesso a informaçãoInformação sobre o mercado, os principais

players, as tendências de desenvolvimento e os investimentos previstos nos mercados.

• Oportunidades de negócioConcursos e licitações para fornecimentos

financiados pelas multilaterais, com condições pré-estabelecidas que asseguram a competitivi-dade e a transparência dos processos e em que o pagamento é garantido.

Pedro PatrícioDiretor Rede Externa e Institucionais, aicep Portugal Global Director of External Network and Institutional Relations, aicep Portugal Global

Potencialidades do mercado das Multilaterais.Mecanismo de Acompanhamento do Mercado das Multilaterais

Potential of the Multilaterals market. Monitoring mechanisms of the Multilaterals market

Foto

: DR

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17 Portugal Business on the Way

• Oportunidades de financiamentoInstrumentos financeiros (empréstimos, equity, garan-

tias) para projetos de investimento nos países de operação das multilaterais, em condições não aceites pela banca co-mercial e com a mais-valia de associação da multilateral.

Temos de aproveitar estas oportunidades para consoli-dar o posicionamento na CPLP e a diversificação de mer-cados, para reduzir riscos e manter as exportações em rota de crescimento. A ambição da AICEP é que se atinja um peso das exportações de 50% do PIB entre 2020-25.

Mas se o potencial deste mercado é enorme, não se pode deixar de ter em conta as suas especificidades, regras e procedimentos próprios.

Assim, criou-se em outubro de 2009 o Mecanis-mo de Acompanhamento do Mercado das Multilaterais (MAMM), como centro dinamizador da rede do merca-do das multilaterais e para garantir um adequado retorno para a economia nacional da participação de Portugal nas multilaterais.

Este Mecanismo tem como grande agente executor e dinamizador o Grupo de Trabalho das Multilaterais, uma parceria permanente AICEP e GPEArI-MF, traduzindo uma cooperação interministerial entre a entidade do Mi-nistério das Finanças que acompanha as políticas das IFIs e a gestão da participação acionista de Portugal nas mes-mas – GPEArI-MF e a entidade pública responsável por apoiar a internacionalização das empresas portuguesas, captar investimento estruturante e promover a imagem de Portugal – AICEP.

Neste Mecanismo participam 12 outras entidades portuguesas com responsabilidade e interesse nas mul-tilaterais e associações representativas do sector privado

tions which are not accepted by the commercial banking sector, and with added value due to the association of the multilateral.

We have to take advantage of these opportunities to consolidate our position in the CPLP and market diver-sity, to reduce risks and keep exports growing. AICEP’s ambition is that exports reach 50% of GDP between 2020 and 2025.

But if the potential of this market is enormous, one must bear in mind its particularities, rules and proce-dures.

That is why the Multilaterals Market Monitoring Mechanism (MMMM) was created in 2009, to promote and guarantee an adequate return for Portuguese partici-pation in this sector.

The main executive agent of this Mechanism is the Multilaterals Working Group, a permanent partnership between the AICEP and GPEArI-MF, which translates into a cooperation between the agency of the Ministry of Finance which oversees the IFIs policies and the state’s shares in the same – the GPEArI-MF and the public insti-tution responsible for supporting the internationalisation of Portuguese companies, as well as attracting structuring investment and promoting Portugal’s image – AICEP.

A further 12 Portuguese entities participate in this Mechanism, with responsibilities and interests in the multilaterals and associations which represent the private sector (DGAE-ME, DSoEM-MNE, CAMÕES, SoFID, AEP, AIP, ANEME, APB, APPC, CPCI, EnergyIN and PPA), which comprise the MMMM.

An integrated and joint MMMM activities plan is drawn up every year, with 170 events and publications.

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18Portugal Business on the Way

(DGAE-ME, DSoEM-MNE, CAMÕES, SoFID, AEP, AIP, ANEME, APB, APPC, CPCI, EnergyIN e PPA), que integram a Comissão de Acompanhamento do MAMM.

Anualmente é desenvolvido um Plano integrado e con-junto de atividades do MAMM, contabilizando-se, entre eventos e publicações, 170 ações.

No Grupo de Trabalho das Multilaterais/Área das Multilaterais da AICEP, as empresas contam com apoio especializado nas multilaterais. Só no último ano, regis-taram-se mais de 200 respostas a solicitações concretas e reuniões sobre multilaterais, não associadas à organização das ações e que implicaram diligências mensuráveis ou mesmo várias interações.

Apoio do Grupo de Trabalho das Multilaterais

• Acompanhamento do mercado das multilateraisProcedimentos, tendências e oportunidades.

• Disponibilização de informaçãoEventos das multilaterais, oportunidades e publicações.

• Organização de eventos e participação em eventos de terceiros

Seminários, workshops, Ações de Capacitação, Encon-tros bilaterais e Missões.• Prestação de apoio personalizadoAconselhamento, encaminhamento e esclarecimento so-bre as multilaterais.

With the AICEP’s Multilaterals Working Group/Multilaterals Desk, companies benefit from specialised multilaterals support. Just last year we logged over 200 replies to concrete request and meetings about multilat-erals, unrelated to the organisation of events and which implied measurable proceedings or even varied interac-tions.

Support offered by the Multilaterals Working Group

• Monitoring of Multilaterals MarketProcedures, trends and opportunities.• Provision of information

Multilaterals events, opportunities and publications.• Organisation of events and participation in events or-ganised by others

Seminars, workshops, skill-building events, bilateral meetings and missions.• Provision of customised support

Counselling, referral and clarification about multilat-erals.

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19 Portugal Business on the Way19 Portugal Business on the Way

aeroporto francisco sá carneiro, porto

“When something is important enough, you do it even if the odds are not in your favor.”

“Quando uma coisa é suficientemente importante nós fazê-mo-la, mesmo que as probabilidades estejam contra nós.”

Elon Musk

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20Portugal Business on the Way

A LIPor - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de resíduos do Grande Porto, enquanto organização de vanguarda e referência nacional e internacional do sec-tor, aposta e investe na Internacionalização da sua Marca, intensificando relações com vários Mercados externos na busca de novas oportunidades de negócio.

Empenhada em promover a sua Estratégia de Inter-nacionalização, que tem por base a prestação de serviços através de consultoria técnica e especializada, aproveitan-do o know-how, o conhecimento e a experiência de mais de 35 anos na conceção, adoção e implementação de soluções sustentáveis de gestão de resíduos, a LIPor está capacita-da para responder a desafios internacionais e implementar soluções nos Mercados externos que buscam uma gestão integrada e concertada dos resíduos. Soluções customi-zadas, desenhadas à medida de cada Cliente, é um fator diferenciador e de sucesso desta estratégia.

A LIPor dispõe de uma equipa de consultores especia-listas, altamente qualificados, que concebem e operacio-nalizam os Projetos Internacionais, oferecendo soluções desenhadas à medida e adaptadas à realidade e contexto locais, de acordo com a dimensão (geográfica, população, etc.), tipologia de resíduos, maturidade ou nível de de-senvolvimento, natureza jurídica e cultural, entre outros fatores, respondendo às necessidades e expectativas dos Clientes Internacionais.

Estrategicamente, a busca de novas oportunidades de negócio consubstancia-se pelas vias:

- Prestação de serviços (relação direta com o Cliente);- Participação em Projetos Internacionais, com recurso

a financiamento;- resposta a calls da Comissão Europeia e dos Bancos

Multilaterais de Desenvolvimento (BMD);- Parcerias/ integração em consórcios internacionais.Atualmente, encontra-se em implementação uma Estra-

tégia de Interação com os BMD e da busca mais ativa de oportunidades de financiamento (Projetos e Concursos) no seio da Comissão Europeia (CE) e Plataformas próprias.

Esta é uma forma de proteção da LIPor e da sua Mar-ca, que garante uma maior confiança e confere maior cre-dibilidade aos Projetos e às Instituições envolvidas, per-mitindo uma mais adequada gestão do risco e uma menor exposição a fatores críticos ou vulnerabilidades dos Mer-cados que influenciam o desenvolvimento dos negócios e projetos internacionais. Waste Management LIPor, a Marca Internacional LIPor, oferece um portefólio de so-luções, que abrange 3 grandes áreas de especialidade:

Susana Abreu

A estratégia de internacionalização da LIPOR e a relação com as multilateraisLipor’s internationalisation strategy and relationship with multilaterals

Gestora da Unidade de Negócio Internacional Manager of the International Business Unit

LIPor – Serviços Intermunicipalizados de Gestão de resíduos do Grande Porto, is a reference in its field, both in Portugal and abroad, and as such has invested heavily in the internationalisation of the brand, strengthening relations with several foreign markets, in search of new business op-portunities.

LIPor is committed to promoting its internationalisation strategy, which is based on the provision of services through technical and specialised consultancy which make the most of the know-how, knowledge and experience gained through 35 years conceiving, adopting and implementing sustainable solutions in waste management. The company is prepared to rise up to international challenges and implement solutions in foreign markets looking for integrated and coordinated waste management. Customised solutions, tailored to the needs of each client, are one of the differentiating characteristics which have made this strategy a success.

LIPor has a team of specialised and highly qualified con-sultants who conceive and operationalise the International Projects, providing solutions designed according to the needs and reality of the local contexts, according to size (geograph-ical and demographical, etc.), type of waste, maturity or development level, legal and cultural specifications, among other factors, thereby meeting the requirements and expec-tations of its International Clients.

From a strategic perspective, this search for new business opportunities consists of:

- Provision of services (direct relationship with the Client); - Participation in International Projects, with access to

funding;- replies to calls from the European Commission and the

Multilateral Development Bank (MDB); - Partnerships/Integration in international consortiums.Currently an Interaction Strategy is being implemented

with the Multilteral Development Bank which involves a more active search for funding opportunities (projects and tenders) within the European Commission (EC) and other Platforms.

This serves to protect LIPor and its brand, guaranteeing greater trust and credibility to the Projects and the Institu-tions involved, allowing for more adequate risk management as well as reduced exposure to critical factors or vulnerabil-ities of markets which influence the development of inter-national projects or business ventures. Waste Management LIPor, the international brand, offers a portfolio of solutions in three specialities:

- Technical and Strategic Consultancy (Environmental

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21 Portugal Business on the Way

- Consultoria Técnica e Estratégica (Diagnóstico Am-biental, Modelo de Encerramento de lixeiras, Definição de Modelos Integrados de Gestão de resíduos, Programas de Compostagem Caseira, Projetos de Hortas Urbanas, Planos de Prevenção, Planos Estratégicos para a Gestão Sustentável de resíduos, Implementação de Estratégias Climáticas, Consultoria Técnica)

- Sensibilização (Planos de Comunicação Comunitária, Porjetos de Sensibilização Ambiental, Definição de Estra-tégia de Comunicação, Programas de Educação Ambien-tal, Plano de Envolvimento de Stakeholders)

- Formação/Capacitação (Cursos de Formação Perso-nalizados, Formação 'on-Job', E-learing).

A procura do desenvolvimento de programas de ca-pacitação e treino de competências na área da gestão dos resíduos tem sido considerável, tendo sido desenvolvidos Programas específicos de Formação Técnica de Especialis-tas estrangeiros com responsabilidades na gestão dos resí-duos, quer numa vertente mais política e estratégica, quer numa vertente mais técnica.

Nesta área da Formação, foram alvo de intervenção Mercados como Grécia, Hungria, Quénia, Israel e Brasil.

A confiança na marca LIPor, a experiência, know-how e competências de uma equipa técnica bem preparada, o compromisso em garantir a qualidade do serviço e o co-nhecimento técnico são fatores chave de sucesso.

É a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos (RU) produzidos pelos seus municípios associados: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde. Trata anualmente cerca de 500 mil toneladas de RU produzidos por 1 milhão de habitantes. Desenvolveu uma estratégia integrada de valorização, tratamento e confinamento dos RU, baseada em três componentes principais: Valorização Multimaterial, Valorização Orgânica e Valorização Energética, complementadas por um aterro sanitário para receção dos rejeitados e de resíduos previamente preparados.Ao assumir de forma clara que a gestão de resíduos é realizada na ótica do recurso, a Lipor firma todos os esforços na sua valorização mais adequada, abordagem esta que tem por base a projeção de um modelo circular de negócios, sustentada por projetos demonstrativos das práticas circulares de suporte. Esta atuação permite consolidar um posicionamento que se preconiza pela criação de valor no ciclo produtivo, caracterizado pela reintrodução do “resíduo” como “recurso” na cadeia de valor. Impulsionadora da temática da Economia Circular, investe constantemente na partilha de novas estratégias e procura de soluções mais eficazes.

LIPOR is responsible for management, valorisation, and treatment of Urban Waste (UW) produced by its member cities: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo and Vila do Conde. It treats around 500 thousand tonnes of UW yearly, produced by one million inhabitants, and has developed an integrated valorisation, treatment and confinement strategy based on three main components: Multi-material Valorisation, Organic Valorisation and Energy Valorisation, complemented with a landfill site for rejected and previously prepared waste. LIPOR clearly approaches waste management from a resource perspective, putting its effort into a more adequate valorisation. This approach is based on the projection of a circular business model, founded on projects which demonstrate circular support practices. This approach allows for the consolidation of a position marked by the creation of added value in the productive cycle, reintroducing “waste” into the value chain as “resource”. As a promotor of the concept of Circular Economy, LIPOR invests constantly in sharing new strategies and searching for more effective solutions.

Diagnostic, Waste dump closing model, Definition of In-tegrated Waste, Management Models, Home Composting Programmes, Urban Garden Projects, Prevention Plans, Strategic Sustainable Waste, Management Plans, Imple-mentation of Climatic Strategies, Technical Consultancy)

- Awareness (Community Communication Plans, En-vironmental Awareness Project, Definition of a Commu-nication Strategy, Environmental Education, Program-mes,Stakeholder Involvement Plans)

- Training/Skill Building (Customised Training, Courses, on-Job Training, E-Learning)

There has been significant development in demand for skill building and training programmes in the field of waste management, and specific Technical Training Programmes for foreign specialists with political, strate-gic or technical responsibilities in waste management have been created.

These training programmes have been applied in mar-kets such as Greece, Hungary, Kenya, Israel and Brazil.

Trust in the LIPor brand, experience, know-how and the skills of a well-prepared technical team have been key to success, as have technical know-how and a commitment to guaranteed quality service.

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22Portugal Business on the Way

“Uma empresa como a Efacec, que se queira afirmar nos mercados internacionais de infraestruturas, tem que atribuir importância estratégica às entidades multilaterais.”

“A company such as Efacec which wants to make its mark in the international infrastructure markets has to give strategic importance to multilaterals.”

Foto

: DR

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23 Portugal Business on the Way23 Portugal Business on the Way

sendo a efacec uma empresa com um perfil fortemente exportador, em 70 anos de ati-vidade, alguma vez apostou no mercado das multilaterais? como?

A Efacec tem presença internacional em mais de 60 países, oferecendo soluções de Energia, En-genharia, Ambiente, Transportes e Mobilidade Elétrica, abrangendo ainda uma vasta rede de filiais, sucursais e agentes dispersos por todo o mundo. A estratégia de internacionalização desenvolvida é uma consequência do plano estratégico Efacec 2020, onde a diversificação do perfil exportador da Efacec é uma inevitabilidade para uma com-panhia líder. Existem diversos stakeholders fun-damentais para cumprir a nossa ambição, sendo o relacionamento estreito com as Instituições Financeiras Internacionais (IFIs), uma condição incontornável.A Efacec, em conjunto com os seus parceiros, tem vindo a desenvolver uma relação próxima com estas entidades multilaterais, partilhando agendas, objetivos e sinergias. Em face disso, e nos últimos 15 anos, executámos mais de 25 projetos como main contractor com um valor fi-nanciado que ascende aos 162M USD (131 M€) entre os diferentes Bancos Multilaterais de De-senvolvimento com quem interagimos. Não obs-tante este valor, e porque a estratégia comercial global da Efacec é diversa e se adapta às condicio-nantes de cada geografia e vertical de negócio, estou certo que o benefício expresso em euros que retiramos desta relação privilegiada com as entidades multilaterais é ainda maior dado que muitas vezes atuamos igualmente como subcon-tractor designado em projetos financiados.Em resumo, uma empresa como a Efacec, que se queira afirmar nos mercados internacionais de infraestruturas, tem que atribuir importân-cia estratégica às entidades multilaterais que, apesar de serem um parceiro discreto no desen-volvimento dos projetos, são quem assegura o financiamento imprescindível para o desenvol-vimento económico e social de geografias em desenvolvimento.

efacec has been active for 70 years and has a strong track record of exports. have you ever invested in the multilater-als market? how?

Efacec is present in over 60 countries, provid-ing solutions in Energy, Engineering, Environ-ment, Transport and Electric Mobility, and also covering a large network of branches and agents spread out all over the world. The internationalisation strategy which has been developed has its roots in the Efacec 2020 stra-tegic plan, which sees the diversification of our exporting profile as inevitable for a leading com-pany. A variety of fundamental stakeholders are necessary to fulfil this ambition, one of which is a close relationship with International Financial Institutions (IFIs).Along with its partners, Efacec has developed a close relationship with these multilaterals, sharing agendas, goals and synergies. In light of this, and over the past 15 years, we have exe-cuted over 25 projects as main contractor, with a funded value of up to 162 million USD (131 million Euros) in partnership with the differ-ent Multilateral Development Banks we work with. Despite these figures, and since Efacec’s global commercial strategy is varied and adapt-ed to the conditions of each region and business sector, I am sure the benefit we draw from this privileged relationship with the multilaterals is even greater, when expressed monetarily, since we also operate as designated subcontractor in funded projects. In conclusion, a company such as Efacec which wants to make its mark in the international in-frastructure markets has to give strategic im-portance to multilaterals which, despite being a discrete partner in project developments, are the guarantors of essential funding for the so-cial and economic development of developing regions.

does efacec ever focused its exporting strategy on one of the four opportunity axes of the multilaterals market, as iden-

EntrevistaInterview

Ângelo raMalhoCEO da EFACECEFACEC's CEO

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24Portugal Business on the Way

a efacec alguma vez teve como foco na sua estratégia de exportação um dos qua-tro eixos de oportunidade dos mercados das multilaterais identificados pela aicep – contratos de licitação pública de forne-cimento de bens, serviços e obras públi-cas, denominados procurement, que cor-responde aos concursos públicos para aquisição de bens ou prestação de servi-ços no seguimento da aprovação de um financiamento celebrado entre uma das instituições financeiras internacionais (ifi) e um governo de um país beneficiário de um banco?

Em face do relacionamento estreito com as en-tidades multilaterais, a Efacec tem atuado de acordo com os modelos de procurement definidos por cada entidade, pelo que conhecemos bem as diversas modalidades que menciona, quer ao ní-vel de contracting, quer ao nível do fornecimento de produtos. No entanto, e para que estejamos sempre bem informados sobre as regras deter-minadas pelas IFIs, a Efacec desenvolveu inter-namente uma equipa cuja missão é acompanhar a evolução do mercado das multilaterais, tanto ao nível da deteção de oportunidades, como ao nível de participação em eventos e seminários (a nível nacional e internacional) que oferecem boas oportunidades extra de desenvolvimento para as nossas equipas globais.

como avalia o papel do estado enquan-to dinamizador da rede do mercado das multilaterais financeiras com a missão de aumentar as exportações nacionais e a internacionalização das empresas por-tuguesas?

o balanço é, naturalmente, positivo. No entan-to, acreditamos que existe espaço para crescer se compararmos os valores de oportunidades ganhas, em sede de fundos multilaterais, que as empresas portuguesas ganham por comparação com a realidade de países como a Espanha ou Itália.

tified by aicep – public bidding contracts for the supply of commodities, public works and services, known as procure-ment, i.e. the public tenders for acqui-sition of commodities or rendering of services following approval of funding by an ifi and the government of a bank’s beneficiary country?

Considering our close relationship with mul-tilaterals, Efacec has acted according to the procurement models defined by each entity, so we are familiar with the many different models which you mention, both in terms of contract-ing and of supply of products. However, and to make sure we are always up-to-date with the rules set by the IFIs, Efacec has set up a team tasked with accompanying the evolution of the multilaterals market, both in terms of opportu-nity detection and in terms of participation in national and international events and seminars, which provide a good opportunity for extra de-velopment for our global teams.

how do you rate the role played by the state as promoter of the financial mul-tilaterals market network, aimed at in-creasing exports and internationalisa-tion of portuguese companies?

overall it is positive, naturally, although we be-lieve there is room to grow if we compare the money earned by Portuguese companies from opportunities provided by multilaterals fund-ing, with the reality in countries such as Spain or Italy. The Financial Multilaterals Monitoring Mech-anism – a partnership between the Planning, Strategy, Evaluation and International relations Desk (GPEArI) of the Ministry of Finance, and the Portuguese Agency for Investment and For-eign Trade (AICEP) – has been an important driver in helping to penetrate and consolidate this vast and dynamic market. The role played by these institutions has been crucial to pre-paring a new path for companies with a strong

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25 Portugal Business on the Way25 Portugal Business on the Way

o Mecanismo de Acompanhamento das Multilaterais Fi-nanceiras – parceria realizada entre o Gabinete de Planea-mento, Estratégia, Avaliação e relações Internacionais (GPEArI), do Ministério das Finanças, e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) – tem sido um forte e importante motor no auxílio à pene-tração e consolidação neste mercado tão vasto e dinâmico. o papel destas entidades tem sido fundamental no desbra-var de um caminho que as empresas que possuam forte vocação exportadora têm vindo a fazer no âmbito das IFIs. Por último, e porque não é de somenos importância, é importante realçar a diplomacia económica que a rede di-plomática tem vindo a desenvolver de forma sistemática e próxima com as empresas portuguesas.

outro dos eixos identificados pela aicep é o fi-nanciamento de projetos privados com cariz de desenvolvimento em regiões e países excluídos do mercado de capital privado, com particular ênfa-se nos países considerados de risco elevado para investidores privados, como é o caso de angola. de que forma angola e alguns dos outros países dos palop se foram tornando prioritários para a estratégia de internacionalização da efacec?

Angola é um mercado natural para uma empresa como a Efacec sendo que temos uma presença consolidada nesta geografia. As relações sociais, económicas e de investi-mento são, e continuarão a ser, certamente fortes e pro-fundas dada a história tão próxima dos dois países. Se olharmos esta questão através do ângulo das IFIs, Angola é membro de várias organizações internacionais e regionais, entre as quais, o Banco Africano de Desenvolvimento, a organização das Nações Unidas e o Banco Mundial. E cer-tamente beneficia na sua estratégia de modernização do apoio empenhado das entidades multilaterais.Angola e o continente africano vão continuar a ser um destino incontornável dos fundos multilaterais de forma a apoiar a sua transformação estrutural e diversificação eco-nómica. O facto dos sectores da Energia, Ambiente (Água e resíduos) e Transportes serem sectores que requerem investimentos avultados nestes países levará a que as en-tidades multilaterais lhes dediquem especial foco e, por isso, a Efacec continuará empenhada em ser um ator muito

exporting vocation to walk along with the IFIs. Last, but not least, it is important to stress the importance of the economic diplomacy that the diplomatic network has been systematically developing, in close relationship with Por-tuguese companies.

another one of the axes identified by aicep is the funding of private development projects in re-gions and countries outside of the private capital market, with particular emphasis on countries considered to be high risk to private investors, such as angola. in what way have angola and oth-er portuguese speaking african countries become priorities for efacec’s internationalisation strat-egy?

Angola is a natural market for a company such as Efacec, and we have a consolidated presence there. Social, eco-nomic and investment relations are, and will certainly continue to be, strong and deep, given the close history between both countries. If we look at this from the point of view of the IFIs, Angola is a member of several interna-tional and regional organisations, among which the African Development Bank, the UN and the World Bank. And the committed support of multilaterals has certainly benefit-ted its modernisation strategy. Angola and the African continent will continue to be a must for multilaterals funds, to support their structural transformation and economic diversification. The fact that the Energy, Environment (Water and Waste) and Trans-port sectors still require such heavy investment in these countries means that the multilaterals will continue to pay them close attention and, therefore, Efacec is set on con-tinuing to be a very relevant actor in this common effort. The fact that the multilaterals are so committed to this effort naturally reduces the risk to private investors who want to help execute these infrastructure projects in the African continent.

efacec has references in over 90 countries in the world, and relations with more than 60 states. these are still quite centred in europe, but are also present in north america, the middle east, south america and africa. a full 80% of its produc-

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26Portugal Business on the Way

relevante neste esforço conjunto. o facto de as entidades multilaterais estarem tão empenhadas neste esforço reduz, naturalmente, o risco que investidores privados podem as-sociar a executar projetos de infraestruturas no continente africano.

a efacec tem referências em mais de 90 países no mundo e relações com mais de 60 países, sendo ainda muito centrados na europa, mas também na américa do norte, médio oriente, américa do Sul e áfrica. 80% da sua produção tem como destino a exportação. que mercados faltam para consoli-dar o portefólio?

A vocação exportadora da Efacec é uma certeza como bem refere. Em breve, mais de 90% das nossas receitas serão geradas fora de Portugal, o que atesta bem da afirmação global da nossa Marca. Com a exceção de Portugal, a re-gião Europa vale aproximadamente 40% das nossas recei-tas, enquanto as regiões Américas e África valem cerca de 20% cada uma. A afirmação no Médio oriente tem vindo a realizar-se de forma sistemática nos últimos anos com a conquista de diversos contratos e acredito que possa valer cerca de 10% do nosso perfil exportador no final do ano. Eu diria que a região Ásia e Oceânia será a região em que temos uma pegada geográfica menos consistente, mas te-mos a tecnologia e as equipas certas para o conseguir fazer nos próximos anos.

portugal exporta mais de 40% do nosso produto, contra os 20% de há alguns anos, mas ainda longe de países referenciais na europa. o que deveria fa-zer portugal, e até quando, para se aproximar da holanda ou da bélgica que exportam mais de 60% do seu produto?

o caminho que o nosso País tem vindo a fazer nos últimos anos no crescimento das exportações tem sido muito posi-tivo. Creio que o ecossistema empresarial português tem conhecido diversos casos de sucesso em que assumimos posições de liderança global. Um exemplo que nos orgu-lha é o caso da Efacec Electric Mobility, líder mundial em carga rápida. No entanto, a partilha de recursos ao nível da promoção dos produtos nacionais e a existência de mais li-nhas financeiras de apoio à exportação podem ser variáveis importantes para fazer crescer a nossa taxa de exportação face ao produto. Eu diria que é uma viagem que estamos a fazer com a concorrência de muitos países que, a nível in-ternacional, competem connosco pela afirmação das suas empresas e vocação exportadora.

tion is exported. what markets do you still need so as to consolidate your portfolio?

Efacec’s exporting vocation is a given, as you say. Soon, over 90% of our revenue will be generated outside of Por-tugal, which speaks to the global affirmation of our brand. When you exclude Portugal, around 40% of our revenue comes from Europe, with the American and African re-gions worth around 20% each. our growth in the Middle East has been happening systematically over the past few years, through the winning of a variety of contracts, and I believe that it could account for 10% of our exporting profile by the end of the year. I’d say that the Asian region and oceania are where we have a less consistent footprint, but we have the right technology and teams to improve that situation over the next few years.

portugal exports over 40% of its produce, up from 20% a few years ago, but still distant from other european countries. what does portugal have to do, and how soon, to draw close to Holland or belgium, which export over 60%?

The growth registered by our exports over the past years has been very positive. I believe the Portuguese busi-ness ecosystem has experienced several cases of success in which we have taken on positions of global leadership. one example we are particularly proud of is Efacec Elec-tric Mobility, a world leader in fast charging. However, resource sharing at the level of promotion of national products and the existence of more credit lines for exports could be important variables to increase our export rate. I’d say that this is a long journey we are on, with constant competition from other countries which, at an interna-tional level, compete with us for the affirmation of their companies and exporting vocation. what role would large and small and medium sized companies play in this?

The international affirmation of the Portuguese business ecosystem must be achieved through networking, sharing and synergy. Larger Portuguese companies, as is the case of Efacec, can help through mutually advantageous partnerships with Portuguese small and medium sized companies, rein-forcing the exporting aspect of a larger number of Portuguese companies. However, I would mention that this can only be done in an environment of open and mutually advantageous competition, because that is the only way to generate value.

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27 Portugal Business on the Way

e que papel caberia às grandes empresas e às pme?

A afirmação internacional do ecossistema empresarial português faz-se em rede, partilha e sinergia. As empre-sas portuguesas de maior porte, como é o caso da Efacec, podem ajudar, através de parcerias mutuamente vantajosas com PME portuguesas, a reforçar a vertente exportadora de um maior número de empresas nacionais. No entanto, faço notar que tal só se faz num ambiente concorrencial aberto e mutuamente vantajoso porque a criação de valor só se pode conseguir dessa forma. a mobilidade elétrica é uma nova realidade que traz novas oportunidades para muitas empresas, por consequência, para o país. de que modo estas oportunidades podem ser aproveitadas?

A mobilidade elétrica é hoje uma certeza na qual o ritmo de inovação continuará a ser profundamente acelerado. A Efacec Electric Mobility é uma realidade importante neste

electric mobility is a new reality which brings new opportunities to many companies and, by exten-sion, to the country. in what way can these oppor-tunities be seized?

Electric mobility is now a certainty in which the rhythm of innovation will continue to be very fast. Efacec Elec-tric Mobility is an important reality in this effort, and has integrated a network of Portuguese stakeholders in its research and development efforts, in searching out new partnerships which boost the opportunities which come up. one of the critical variables in this effort is surely the resources which we invest in r&D in searching for inno-vative solutions which make these technologies accessible to the market and simplify the service levels. I have been following, with interest, several cases of national startups which have been investing in the development of innova-tive technology in the mobility sector and Efacec Electric Mobility will be here to give them its support.

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28Portugal Business on the Way

esforço e tem integrado uma rede de stakeholders portu-gueses no seu esforço de Investigação e Desenvolvimento na procura de parcerias que potenciem as oportunidades com que nos deparamos. Uma das variáveis críticas neste esforço serão seguramente os recursos que vamos empre-gando em I&D na procura de soluções inovadoras que tor-nem as tecnologias acessíveis ao mercado e simplifiquem os níveis de serviço. Tenho acompanhado, com interesse, diversos casos de startups nacionais que vão investindo no desenvolvimento de tecnologias inovadoras no sector da mobilidade elétrica e a Efacec Electric Mobility cá estará para as apoiar.

que outros sectores, além deste, poderá vir a ser the next big thing?

A temática da mobilidade elétrica e das smart cities estarão, seguramente, na ordem do dia. E o número de tecnologias disruptivas que veremos emergir nos próximos anos será certamente notável. A Efacec é uma das empresas mais bem preparadas para responder ao desafio de um novo fu-turo, onde a revolução da Energia e a Quarta revolução Industrial se incorporam no quotidiano das empresas e indústrias, com soluções digitais, robótica e inteligência artificial.

qual o papel do estado e das instituições públicas neste desígnio exportador?

o Estado deverá ter um papel agregador e facilitador, através da criação de um quadro fiscal estável e de linhas financeiras que apoiem a vocação exportadora do tecido empresarial português. o papel facilitador passa também por colocar ao serviço deste desígnio todo um esforço de diplomacia económica que permita vender a marca Portu-gal de uma forma global.

de que modo o caso de recuperação da efacec (de um prejuízo de 90 milhões em 2013 para resultado positivo de 4,3 milhões em 2016), pode servir de exemplo para empresas mais recentes?

As empresas que tenham estratégias claras e focadas, in-vestindo os seus recursos de forma racional, conseguem vencer à escala global. No entanto, nada se faz sem exce-lente tecnologia – é o caso da Efacec – e sem uma equipa talentosa que todos os dias desenvolve a Marca Efacec. o nosso foco maior é sempre o cliente e é para ele que todos

besides this, what other sectors could be the next big thing?

The subject of electric mobility and smart cities will sure-ly be on the agenda. And the amount of disruptive tech-nology which we will see emerging over the next few years will certainly be noteworthy. Efacec is one of the companies most well prepared to rise to the challenges of this new future, where the Energy revolution and the Fourth Industrial revolution will become part of the daily life of companies and industries, with digital, robotic and artificial intelligence solutions. what is the role of the state and of public institu-tions in this exporting plan?

The state should play an aggregating and facilitating role, through the creation of a stable tax regime and credit lines which support the exporting vocation of the Portuguese business fabric. The facilitating role also includes placing the economic diplomacy effort at the service of this ob-jective, so as to better sell the Portuguese brand globally. efacec recovered from a 90 million deficit in 2013 to a 4.3 million profit in 2016, in what way can this serve as an example for more recent companies?

Companies with clear and focused strategies, which invest their resources rationally, manage to win on a global scale. However, nothing can be achieved without excellent tech-nology – as is the case with Efacec – and without a talented team which works every day to develop the Efacec brand. our biggest focus is always our customers, and we work every day to earn their preference and present results. Efacec’s recovery process is built upon a strategic triangle made up of People, Innovation and results. I think this is a good benchmark for any company. you recently said that 2017 would be efacec’s year of affirmation and that you hope to have a sus-tainably obtained revenue of 700 million euros in 2020, generating value for the stakeholders. what is the strategy to reach that goal?

The strategy has been defined since the current executive team that I lead took the reins at Efacec, and we call it Efacec 2020. It is a strategic plan which we have been im-

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29 Portugal Business on the Way29 Portugal Business on the Way

os dias trabalhamos para garantir a sua preferência e apre-sentar resultados. o processo de recuperação da Efacec assenta num triângulo estratégico composto por Pessoas, Inovação, resultados. Penso que é um bom benchmark para qualquer empresa.

afirmou recentemente que 2017 seria ano de afir-mação da efacec e em 2020 prevê uma faturação de 700 milhões de euros, obtida de forma sustentável, criando valor para stakeholders. qual a estraté-gia para lá chegar?

A estratégia está definida desde que a equipa executiva que lidero assumiu os destinos da Efacec e chama-se Efacec 2020. Trata-se de um plano estratégico que temos vindo a implementar de forma sistemática, focada e disciplinada e que tem vindo a apresentar resultados concretos. Aumentar as receitas da Efacec requer continuar a política de investimento que tem marcado a presente Administra-ção, prevendo-se, até 2020, mais cerca de 60M€ em in-vestimentos.vamos continuar a investir nas nossas instalações e equi-pamentos fabris, em Portugal e em geografias estratégicas para a Efacec. reforçámos o investimento na Inovação e no Desenvolvimento. Investimos em tecnologia para produ-zir novos e melhores produtos, com valor acrescentado e dirigidos a mercados sofisticados. Investimos em produtos e serviços que levam a tecnologia portuguesa além-fron-teiras. Apostamos numa relação simbiótica entre a Efacec e as universidades e entidades do sistema científico nacional e internacional. Até 2020, prevemos duplicar o número de colaboradores doutorados, hoje, situado nas 2 dezenas.Investimos cada vez mais nas nossas pessoas, em reter os melhores profissionais e transformar a Efacec numa refe-rência de competências.Continuaremos focados no desenvolvimento tecnológico, no desenvolvimento das nossas pessoas e na apresentação de resultados, afirmando cada vez mais a Efacec num con-texto internacional.

plementing in a systematic, focused and disciplined man-ner, and which has been presenting solid results. Increasing Efacec’s revenue depends on continuing to car-ry out an investment policy which the current adminis-tration has been investing in, and by 2020 a further 60 million euros in investments will have been spent. We will continue to invest in our facilities and factory equipment in Portugal and in other strategic locations. We will be strengthening our investment in Innovation and Development and investing in technology to produce new and better products, with added value and aimed at sophisticated markets. We will be investing in products and services which take Portuguese technology beyond our borders. We are investing in a symbiotic relationship between Efacec and the universities and national and international scientific systems. By 2020 we aim to double the number of staff with doctorates, which currently number around two dozen. We will continue to invest in our staff, retain-ing our best professionals and turning Efacec into a model company in terms of skills. We continue to focus on technological development, the development of our staff and the presentation of results, increasingly affirming Efacec in an international context.

“O balanço [do papel do Estado] é, naturalmente, positivo. No entanto, acreditamos que existe espaço para crescer se compararmos os valores de oportunidades

ganhas, em sede de fundos multilaterais, que as empresas portuguesas ganham por comparação com a realidade de países como a Espanha ou Itália.

“Overall [the role played by the state] it is positive, naturally, although we believe there is room to grow if we compare the money earned by Portuguese companies

f rom opportunities provided by multilaterals funding, with the reality in countries such as Spain or Italy.”

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30Portugal Business on the Way

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31 Portugal Business on the Way31 Portugal Business on the Way

Mercado–AlvoTarget Market

Costa do Marfim, Gana e Senegal

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32Portugal Business on the Way

Será África uma terra de oportunidades como muitos apregoam? Depende das áreas, da estraté-gia estabelecida e da paciência para as aproveitar. Isso mesmo defendem muitos gestores que têm feito deste continente o destino dos seus produ-tos ou serviços. Este será, com certeza, o caso dos produtores de fruta portuguesa, nomeada-mente de maçã, pêssego, citrinos e uva de mesa, que já podem exportar para a Costa do Marfim.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricul-tura e Alimentação, “este passo é resultado do fortíssimo investimento na internacionalização por parte deste Governo”, que destaca que as exportações portuguesas de hortofrutícolas to-tais cresceram 15%, em 2017, face a 2016, num montante global de 1,5 mil milhões de euros.

o mercado da Costa do Marfim em concreto representa um elevado potencial para os produ-tores e empresas de fruticultura nacional, com cerca de 24 milhões de consumidores, e eleva para 45 o número de mercados abertos em países

Is Africa a land of opportunities, as so many people say? Well, that depends on the regions, the strategy you adopt and your patience for taking advantage of the opportunities which do arise. This is what you’ll hear from many a busi-nessman who has taken to exporting goods and services to this continent. This applies to many Portuguese fruit producers, namely of apples, peaches, citrus fruits and grapes, who can now export to the Ivory Coast.

According to the Secretary of State for Agri- culture and Food, “this step is the result of a very strong investment in internationalisation on the part of this Government”. Portuguese exports of fruit and vegetables grew 15% in 2017 when compared to 2016, for a total of 1.5 billion euros.

The Ivory Coast in particular, with around 24 million consumers, has great potential for Portuguese fruit and vegetable producers and companies. It is the 45th new market to have

Costa do Marfim, Gana e Senegal O eixo africano onde há oportunidades Ivory Coast, Ghana and Senegal. An African axis of opportunity

áfrica é o continente onde a população jovem é um elemento de forte atração para as empresas portuguesas.

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33 Portugal Business on the Way

terceiros por este Governo. Estes mercados abrangem 150 produtos (110 de origem animal e 40 de origem vegetal). refira-se que as exportações do sector agroalimentar, onde se incluem as frutas e legumes, registaram um crescimento total de 8% em 2017, atingindo 6,6 mil milhões de euros.

Mas há outros sectores bastante ativos que podem ter a Costa do Marfim como alvo. De acordo com dados da Deloitte, as exportações de Portugal para este mercado to-talizaram, em 2016, perto de 40 milhões de euros, com o sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento no topo das vendas, ao somar 12,3 milhões de euros.

Em 2016, eram 190 as empresas portuguesas a exportar produtos para a Costa do Marfim, mais 41 do que no ano anterior. Neste mesmo período, este mercado representava uma quota de 0,08% nas exportações portuguesas.

o principal fornecedor da Costa do Marfim, em 2015, era a Nigéria com uma quota de 15,2%, enquanto os Países Baixos figuravam como principal cliente, com uma quota de 12,1%. os principais produtos exportados deste país, em 2016, foram o cacau e suas preparações (55,3%) e os importados, os combustíveis e óleos, minerais e outros (12,8%).

relativamente à transparência nos negócios, este país ocupa o 108.º lugar, no ranking do Corruption Perceptions Index e a 142.ª posição na facilidade dos negócios (Doing Business report 2017).

Já a vizinha república do Gana, dotada de muitos recur-sos naturais, comprou a Portugal mais de 36,6 milhões de euros, também com o sal, enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento no topo dos produtos, totalizando 18,4 mi-lhões de euros.

o sector da agricultura pesa 25% no Produto Interno Bruto (PIB) e representa mais de 50% da força laboral nes-te país com 27,4 milhões de habitantes, enquanto os servi-ços pesam cerca de 50% do PIB.

A produção de ouro e de cacau, além das remessas en-viadas por emigrantes do estrangeiro, são as principais fontes de receita deste país. Mas também há petróleo, cuja produção se iniciou em 2010, com objetivos definidos nos 700 milhões de barris.

Em tempos a revista Time considerou o Gana “a nova es-trela de África”, muito graças à taxa de crescimento do PIB, que segundo dados da Deloitte, deverá crescer 8,86%, em 2018, depois de evoluções modestas em anos anteriores.

Em 2015, 212 empresas portuguesas exportavam para o Gana, contra 170 no ano anterior. Este país, como clien-te de Portugal estava na 79.ª posição, com uma quota de 0,03%. Mas o país do Lago volta, o maior lago artificial do mundo em superfície, tem como principal cliente a África do Sul com uma quota de 22,4% e como fornecedor a China (17,8%).

been opened up by this government. These markets ac-count for 150 products (110 of animal origin and 40 of vegetable origin). Exports from the food agriculture sec-tor, which includes fruit and vegetables, underwent 8% growth in 2017, grossing 6.6 billion euros.

But there are other sectors which are also quite active and which could export to the Ivory Coast. According to figures gathered by Deloitte, Portuguese exports to this market totalled close to 40 million euros in 2016, with salt, sulphur, earth and stone, plaster, lime and cement topping the sales at 12.3 million euros.

In 2016 there were 190 Portuguese companies export-ing products to the Ivory Coast, 41 more than the previous year. In this same period this market represented 0.08% of Portuguese exports.

The Ivory Coast’s main supplier in 2015 was Nigeria, with a share of 15.2%, whereas the Netherlands were the main client, with 12.1%. The Ivory Coast’s main exports in 2016 were cocoa and cocoa preparations (55.3%) and its main imports were fuel and oils, minerals and others (12.8%).

regarding business transparency, the country occu-pies 108th place in the Corruption Perceptions Index and 142nd in ease of doing business, according to the Doing Business report of 2017.

Neighbouring Ghana, which is endowed with many natural resources, purchased over 36.6 million euros worth of products from Portugal, with salt, sulphur, earth and stone, plaster, lime and cement again topping the list, for a total of 18.4 million euros.

The agriculture sector accounts for 25% of the Gross Domestic Product (GDP) and represents over 50% of the labour force in this country which has a population of 27.4 million, whereas services account for around 50% of GDP.

Production of gold and cocoa, as well as remittances sent from abroad by emigrants, are the country’s main source of income. But there is also oil, the production of which began in 2010, with a set goal of 700 million bar-rels.

Time magazine at one point considered Ghana “the new star of Africa”, thanks to its GDP growth rate, which ac-cording to Deloitte is expected to increase by 8.86% in 2018, following more modest increments in past years.

In 2015 there were 212 Portuguese companies export-ing to Ghana, up from 170 the year before. The country ranked 79th as Portugal’s client, with a share of 0.03%. But the country which boasts lake volta, the world’s largest artificial lake in terms of surface, exports mostly to South Africa, which accounts for a quota of 22.4%, and gets most of its supplies from China (17.8%).

Ghana ranks 114th in the Global Competitiveness In-

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34Portugal Business on the Way

Em termos de competitividade (Global Competitiveness Index), o Gana surge na 114.ª posição, na facilidade de ne-gócios (Doing Business report 2017) no 108.º posto, e na transparência (Corruption Perceptions Index 2016) ligei-ramente mais acima (70.º lugar).

Mais para norte, no mesmo continente, o Senegal é cada vez mais business friendly. Tudo porque, desde há vários anos, o país de 15,4 milhões de habitantes tem implementado vá-rias reformas para melhorar o clima de negócios, facilitar o trabalho dos empreendedores e atrair novos investidores. resultado: o Senegal consta no Top 5 dos países mais refor-madores da África subsaariana, e ocupa a 64.ª posição em termos de transparência no Corruption Perceptions Index 2016. Isto apesar de nos índices da competitividade (Global Competitiveness Index 2016-17) e na facilidade de negó-cios (Doing Business report 2017) ocupar as posições 112.ª e 147.ª, respetivamente.

várias são as fontes, nomeadamente a APIX, Agência de Investimentos e Grandes obras, que destacam que o Sene-gal vive uma verdadeira dinâmica, sendo um país bom para fazer negócios. “Podemos fazer todas as medidas e proce-dimentos ligados à criação de uma empresa, pagamento de impostos ou obtenção de um alvará de construção na Inter-net, em plataformas seguras, sem ser preciso deslocarmo- -nos", destaca Mountaga Sy, diretor desta entidade.

Mas há outras medidas que simplificam consideravel-mente a vida das empresas e dos investidores, como é o caso da queda dos preços da energia, a criação de zonas eco-nómicas especiais, bem como pacotes de incentivos fiscais.

outra das medidas é o Tribunal do Comércio de Dacar, uma ferramenta recém-criada que visa melhorar o clima de negócios do Senegal. Aí, todas as decisões são tomadas em 90 dias, havendo uma fase de conciliação obrigatória em todos os processos.

o sector bancário também sofreu melhorias, designa-damente a criação de um sistema de partilha de dados, que permite garantir os investimentos e baixar o custo dos cré-ditos. Se a tudo isto se juntar a estabilidade política, o re-sultado é a atração de cada vez mais investidores estrangei-ros, mas também senegaleses que estão a regressar ao país.

o Senegal compra sobretudo combustíveis e óleos mi-nerais (19,8%), sendo Portugal um dos principais fornece-dores, apesar de ter totalizado uns modestos 6,5 milhões de euros. o principal fornecedor deste mercado é a França (15,9%), seguido da China (10,3%). Portugal surge na 31.ª posição (2016). No mesmo ano, segundo dados da Deloit-te, as exportações para o Senegal totalizavam uma quota de 0,06% no total do nosso país, valores modestos que podem mudar assim as empresas portuguesas encontrem pontos de interesse. As condições estão reunidas, é só definir uma estratégia e a AEP – Associação Empresarial de Portugal cá está para a apoiar.

dex and 108th in terms of ease of doing business, accord-ing to the Doing Business report of 2017. Things are a lit-tle better in terms of transparency, where it occupies the 70th place in the Corruption Perceptions Index of 2016.

Further North, on the same continent, Senegal is in-creasingly business friendly. All because over the past several years this country of 15.4 million people has been implementing reforms aimed at improving the business climate, making life easier for entrepreneurs and attract-ing new investors. The result is that Senegal is in the Top 5 of most reforming countries in sub-Saharan Africa and ranks 64th in terms of transparency on the Corruption Perceptions Index of 2016. This is despite the fact that it places 112th and 147th respectively in terms of com-petitiveness and ease of doing business, according to the Global Competitiveness Index 2016-2017 and the Doing Business report of 2017.

Several sources, among which APIX – the Senegalese Agency for Investment and Major Works – highlight the fact that Senegal is going through a very dynamic phase, making it a great country to do business in. “You can carry out all the steps and procedures required to create a com-pany, pay taxes or obtain a construction license online, through safe platforms, without needing to leave your of-fice”, explains Mountaga Sy, who heads this organisation.

But there are other measures which make life signif-icantly easier for companies and investors, such as the drop in energy prices and the creation of special economic zones, as well as tax incentive packages.

Among those measures is the Trade Court of Dakar, a new tool which was created to improve the business cli-mate of Senegal. All cases are decided within 90 days, and there is a mandatory conciliation phase.

The banking sector also underwent important im-provements, namely the creation of a shared data system, which allows investors to lower the cost of credit. If you add to all this the state’s political stability, the end result is a country which is increasingly attractive to foreign in-vestment, but also the fact that many Senegalese have been returning to their country.

Senegal mainly purchases fuel and mineral oils (19.8%), with Portugal as one of its main suppliers, despite a rather modest total of 6.5 million euros. The main supplier to this market in 2016 was France, with 15.9%, followed by China with 10.3%. Portugal ranked 31st. That same year, according to data supplied by Deloitte, exports to Sene-gal represented 0.06% for our country, a rather modest amount, which could be boosted as soon as Portuguese companies find points of interest. The conditions are all there, all that is required is the definition of a strategy, and the Portuguese Business Association is here to help.

produção de cacau no gana.

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35 Portugal Business on the Way35 Portugal Business on the Way

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36Portugal Business on the Way

Enquadramento e previsões macroeconómicas até 2020: Portugal vs. Costa do Marfim

Costa do Marfim, Gana e Senegal.

PORTUGAL COSTA DO MARFIM

Investimento total (% do PIB)

201510

14,50

12,25

16,75

19

2016 2017 2018 2019 2020 201516

19

15,50

20,50

22

2016 2017 2018 2019 2020

18,15

21,91

15,47

18,54

Investimento total (% do PIB)

PORTUGAL

5

7

6

8

9

COSTA DO MARFIM

2016 2017 2018 2019 20202015

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

0

1,30

0,65

1,95

2,60

2016 2017 2018 2019 20202015

8,94

6,88

1,59 1,50

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

Despesa Pública

PORTUGAL

5

7

6

8

9

COSTA DO MARFIM

2016 2017 2018 2019 20202015

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

0

1,30

0,65

1,95

2,60

2016 2017 2018 2019 20202015

8,94

6,88

1,59 1,50

0,55

1,65

1,10

0

2,20(%)

2016 2017 2018 2019 20202015

PORTUGAL COSTA DO MARFIM

1,24

2,00

0,51

2,20

Inflação (média de preços do consumidor)

COSTA DO MARFIM

2019 2020

PORTUGAL

0

12,5

25

50

37,5

2016 2017 2018

taxa de desemprego

2015

23,8523,09

48,32

43,94

PORTUGAL

2

6

4

0

8(%)

COSTA DO MARFIM

2016 2017 2018 2019 20202015

Exportações de bens, mercadorias e serviçosExportações de bens, mercadorias e serviços

6,39 6,87

6,76 4,06

Exportações de bens, mercadorias e serviços...

10

5

0

15

20(%)

Importações de bens, mercadorias e serviços

PORTUGAL COSTA DO MARFIM

2016 2017 2018 2019 20202015

19,69

4,3

8,12

10,93

... e Importações

Page 37: 1 Portugal Business on the Way · aintrigued by the emotional and mental maps which estratégiaintrigada com os mapas mentais e emocionais que de internacionalização da liPor e

37 Portugal Business on the Way37 Portugal Business on the Way

Relações bilaterais entre Costa do Marfim e Portugal entre 2014 e 2016 Principais famílias de produtos (em milhares de euros)

Costa do Marfim (importações de Portugal, k€)

Quota de Portugal na Costa do Marfim (%)

Quota da Costa do Marfim nas exportações de Portugal (%)

2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016

Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento 7 479 11 903 12 325 5,53% 6,84% 7,48% 2,09% 3,38% 4,61%

Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão

3 066 5 638 5 025 2,73% 4,64% 4,19% 0,18% 0,32% 0,28%

Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos; suas partes

5 669 5 181 4 872 0,77% 0,59% 0,62% 0,18% 0,16% 0,15%

Ferro e aço 1 825 2 978 3 059 1,24% 1,52% 1,72% 0,15% 0,27% 0,29%

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de...

1 275 1 575 2 241 0,34% 0,38% 0,42% 0,03% 0,04% 0,05%

Vidro e suas obras 2 566 2 124 2 004 8,74% 6,44% 6,60% 0,52% 0,40% 0,35%

Produtos farmacêuticos 1 980 2 357 1 958 0,68% 0,90% 0,63% 0,24% 0,28% 0,18%

Obras de ferro fundido, ferro ou aço 1 010 1 243 1 669 0,39% 0,31% 0,84% 0,07% 0,09% 0,12%

Plástico e suas obras 612 1 081 1 396 0,19% 0,27% 0,39% 0,02% 0,04% 0,05%

Produtos de cerâmica 261 845 801 0,70% 1,99% 1,79% 0,04% 0,13% 0,11%

Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e semelhantes

220 687 561 0,34% 0,92% 0,57% 0,01% 0,04% 0,03%

Matérias albuminóides; amidos e féculas modificados; colas; enzimas 26 363 551 0,36% 4,10% 6,83% 0,03% 0,39% 0,63%

Madeira e suas obras; carvão de madeira 141 61 436 1,67% 1,08% 5,50% 0,02% 0,01% 0,07%

Extratos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pigmentos e outras matérias corantes…

195 195 412 0,65% 0,52% 1,08% 0,11% 0,11% 0,25%

Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios

1 080 759 347 0,22% 0,13% 0,07% 0,02% 0,01% 0,01%

Alumínio e suas obras820 907 326 2,64% 1,61% 0,75% 0,16% 0,17% 0,06%

Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes

132 93 185 1,13% 0,50% 1,03% 0,03% 0,02% 0,04%

Carnes e miudezas comestíveis 78 200 150 0,11% 0,26% 0,23% 0,04% 0,09% 0,06%

Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 172 169 149 0,27% 0,25% 0,20% 0,01% 0,02% 0,01%

Total 30 152 40 512 39 723 0,36% 0,47% 0,52% 0,06% 0,08% 0,08%

Fonte: Tabela – ITC e cálculos Deloitte.

Page 38: 1 Portugal Business on the Way · aintrigued by the emotional and mental maps which estratégiaintrigada com os mapas mentais e emocionais que de internacionalização da liPor e

38Portugal Business on the Way

Enquadramento e previsões macroeconómicas até 2020: Portugal vs. Gana

Costa do Marfim, Gana e Senegal.

PORTUGAL GANA

Investimento total (% do PIB)

201510

14,50

12,25

16,75

19

2016 2017 2018 2019 2020 201513

15

14

16

17

2016 2017 2018 2019 2020

16,71

17

15,47

18,54

Investimento total (% do PIB)

PORTUGAL

0

4,5

2,25

6,75

9

GANA

2016 2017 2018 2019 20202015

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

0

1,30

0,65

1,95

2,60

2016 2017 2018 2019 20202015

3,84

5,111,59 1,50

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

Despesa Pública

PORTUGAL

0

4,5

2,25

6,75

9

GANA

2016 2017 2018 2019 20202015

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

0

1,30

0,65

1,95

2,60

2016 2017 2018 2019 20202015

3,84

5,111,59 1,50

4,5

13,5

9

0

18(%)

2016 2017 2018 2019 20202015

PORTUGAL GANA

17,15

6

0,512,20

Inflação (média de preços do consumidor)

GANA

2019 2020

PORTUGAL

0

12,5

25

50

37,5

2016 2017 2018

taxa de desemprego

2015

22,13

24,96

48,32

43,94

PORTUGAL

-2

14

6

-10

22(%)

GANA

2016 2017 2018 2019 20202015

Exportações de bens, mercadorias e serviçosExportações de bens, mercadorias e serviços

6,39

1,71

-8,40

4,06

Exportações de bens, mercadorias e serviços...

3

0

-3

-6

6

9(%)

Importações de bens, mercadorias e serviços

PORTUGAL GANA

2016 2017 2018 2019 20202015

8,12

-1,2

4,3

5,18

... e Importações

Page 39: 1 Portugal Business on the Way · aintrigued by the emotional and mental maps which estratégiaintrigada com os mapas mentais e emocionais que de internacionalização da liPor e

39 Portugal Business on the Way39 Portugal Business on the Way

Relações bilaterais entre Gana e Portugal entre 2014* e 2016 Principais famílias de produtos (em milhares de euros)

Gana (importações de Portugal, k€)

Quota de Portugal no Gana (%)

Quota do Gana nas exportações de Portugal (%)

2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016

Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento — — 18 430 — — 4,40% — — 6,89%

Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos; suas partes

— — 3 760 — — 0,27% — — 0,12%

Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão

— — 2 815 — — 0,91% — — 0,16%

Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios — — 2 536 — — 0,16% — — 0,05%

Obras de ferro fundido, ferro ou aço — — 1 438 — — 0,31% — — 0,10%

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de...

— — 1 354 — — 0,15% — — 0,03%

Extratos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pigmentos e outras matérias corantes…

— — 810 — — 1,82% — — 0,50%

Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais

— — 801 — — 0,45% — — 0,03%

Produtos de cerâmica — — 729 — — 0,63% — — 0,10%

Plástico e suas obras — — 681 — — 0,19% — — 0,03%

Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e semelhantes

— — 574 — — 0,48% — — 0,03%

Alumínio e suas obras — — 408 — — 0,37% — — 0,07%

Produtos diversos das indústrias químicas — — 338 — — 0,15% — — 0,09%

Madeira e suas obras; carvão de madeira — — 237 — — 0,90% — — 0,04%

Instrumentos e aparelhos de ótica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controlo ou de precisão; instrumentos e aparelhos

— — 198 — — 0,05% — — 0,03%

Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres — — 169 — — 0,28% — — 0,02%

Cereais — — 165 — — 0,04% — — 0,26%

Partes de veículos para vias férreas ou semelhantes — — 132 — — 0,51% — — 2,18%

Obras diversas de metais comuns — — 116 — — 0,08% — — 0,04%

Total — — 36 627 — — 0,36% — — 0,07%

Fonte: Tabela – ITC e cálculos Deloitte, * Não existem dados de comércio para o ano de 2014 e 2015

Page 40: 1 Portugal Business on the Way · aintrigued by the emotional and mental maps which estratégiaintrigada com os mapas mentais e emocionais que de internacionalização da liPor e

40Portugal Business on the Way

Enquadramento e previsões macroeconómicas até 2020: Portugal vs. Senegal

Costa do Marfim, Gana e Senegal.

PORTUGAL SENEGAL

Investimento total (% do PIB)

201510

14,50

12,25

16,75

19

2016 2017 2018 2019 2020 201525

27

26

28

29

2016 2017 2018 2019 2020

25,23

28,13

15,47

18,54

Investimento total (% do PIB)

PORTUGAL

6,3

6,7

6,5

6,9

7,1

SENEGAL

2016 2017 2018 2019 20202015

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

0

1,30

0,65

1,95

2,60

2016 2017 2018 2019 20202015

6,46

7,05

1,59 1,50

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

PORTUGAL

6,3

6,7

6,5

6,9

7,1

SENEGAL

2016 2017 2018 2019 20202015

PIB (Preços Constantes, variação em percentagem)

0

1,30

0,65

1,95

2,60

2016 2017 2018 2019 20202015

6,46

7,05

1,59 1,50

0,75

2,25

1,5

0

3(%)

2016 2017 2018 2019 20202015

PORTUGAL SENEGAL

0,13

2,17

0,51

2,20

Inflação (média de preços do consumidor)

PORTUGAL

6,67

0

3,33

-6,67

10(%)

SENEGAL

2016 2017 2018 2019 20202015

Exportações de bens, mercadorias e serviçosExportações de bens, mercadorias e serviços

-3,33

6,396,92

-3,7

4,06

Exportações de bens, mercadorias e serviços...

0

-4,5

-9

4,5

9(%)

Importações de bens, mercadorias e serviços

PORTUGAL SENEGAL

2016 2017 2018 2019 20202015

8,12

-5,2

4,3

7,63

... e Importações

Despesa Pública

SENEGAL

2019 2020

PORTUGAL

0

12,5

25

50

37,5

2016 2017 2018

taxa de desemprego

2015

29,03

29,86

48,32

43,94

Page 41: 1 Portugal Business on the Way · aintrigued by the emotional and mental maps which estratégiaintrigada com os mapas mentais e emocionais que de internacionalização da liPor e

41 Portugal Business on the Way41 Portugal Business on the Way

Relações bilaterais entre Senegal e Portugal entre 2014 e 2016 Principais famílias de produtos (em milhares de euros)

Senegal (importações de Portugal, k€)

Quota de Portugal no Senegal (%)

Quota do Senegal nas exportações de Portugal (%)

2014 2015 2016 2014 2015 2016 2014 2015 2016

Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais…

7 557 9 228 6 598 0,52% 0,78% 0,67% 0,19% 0,24% 0,21%

Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos; suas partes

9 863 6 614 3 534 2,45% 1,23% 0,63% 0,31% 0,20% 0,11%

Tabacos e seus sucedâneos manufaturados 3 786 3 075 2 834 7,26% 5,23% 7,49% 0,67% 0,43% 0,43%

Ferro e aço 1 438 3 429 1 759 1,05% 2,07% 1,13% 0,12% 0,31% 0,16%

Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento 15 6 1 747 0,04% 0,01% 2,82% 0,00% 0,00% 0,65%

Plástico e suas obras 812 669 1 494 0,55% 0,43% 0,98% 0,03% 0,03% 0,06%

Obras de ferro fundido, ferro ou aço 2 398 1 300 1 429 2,45% 1,31% 1,24% 0,17% 0,09% 0,10%

Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios

6 369 6 391 1 286 2,15% 1,87% 0,31% 0,13% 0,12% 0,02%

Preparados alimentares diversos 1 104 1 362 866 2,09% 2,35% 1,60% 0,73% 0,88% 0,49%

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de...

1 267 2 149 726 0,50% 0,65% 0,23% 0,03% 0,05% 0,02%

Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de cartão

2 590 1 551 706 3,48% 1,94% 0,91% 0,15% 0,09% 0,04%

Madeira e suas obras; carvão de madeira 170 86 682 0,39% 0,21% 1,62% 0,02% 0,01% 0,11%

Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes

519 432 609 5,59% 4,51% 7,61% 0,12% 0,09% 0,13%

Produtos de cerâmica 430 587 598 1,28% 1,95% 1,61% 0,07% 0,09% 0,09%

Alumínio e suas obras 663 264 539 2,83% 1,05% 1,98% 0,13% 0,05% 0,10%

Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e semelhantes

1 108 583 386 2,51% 1,42% 0,92% 0,07% 0,03% 0,02%

Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres279 1 188 265 1,08% 3,98% 0,91% 0,02% 0,11% 0,03%

Preparações alimentícias de cereais, farinhas, amidos, féculas ou leite; produtos de pastelaria

20 226 258 0,02% 0,24% 0,22% 0,01% 0,07% 0,08%

Extratos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pigmentos e outras matérias corantes…

81 141 253 0,61% 0,89% 1,55% 0,05% 0,08% 0,16%

Total 43 978 42 746 27 703 0,90% 0,85% 0,56% 0,09% 0,09% 0,06%

Fonte: Tabela – ITC e cálculos Deloitte.

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42Portugal Business on the Way

Mais de 67 milhões de habitantes é quanto vale o conjun-to dos três mercados Gana, Costa do Marfim e Senegal. Um número que constitui um apelo interessante para as empresas portuguesas que desejam entrar em qualquer um destes países com os seus produtos ou serviços. Com a ajuda da Associação Empresarial de Portugal (AEP) várias têm sido as empresas nacionais, dos mais variados secto-res, a colocar estes mercados na sua mira exportadora. Tudo começa com visitas aos países, sendo exemplo disso a missão multissectorial que a AEP está a preparar à Cos-ta do Marfim e ao Gana, para o último trimestre do ano (entre 4 e 10 de novembro de 2018). À semelhança, aliás, de uma outra, realizada em julho de 2017 também no âm-bito do programa PorTUGAL2020 e CoMPETE2020, Programa operacional da Competitividade e Internacio-nalização, Eixo II – Projetos Conjuntos, e com o objetivo de facultar às empresas portuguesas o estabelecimento de contactos com empresas locais e entidades institucionais, através de reuniões previamente agendadas.

Nesta nova missão, as empresas nacionais terão a possi-bilidade de, no terreno, compreender as necessidades mais emergentes destes mercados e perceber as potencialidades que os mesmos proporcionam nos vários sectores de ati-vidade.

Se dúvidas houvesse, caro empresário, para o conven-cer a embarcar nesta missão, destaco alguns aspetos que considero importantes. Desde logo a Costa do Marfim e o Gana são, atualmente, duas das economias africanas com maior crescimento e potencial.

Ambos os países integram a CEDEAo, (organização regional de integração económica dos países da África ocidental), que compreende cerca de 230 milhões de con-sumidores.

A Costa do Marfim é também membro da UEMoA – União Económica e Monetária da África Ocidental, uma

Together, the markets of Ghana, the Ivory Coast and Sen-egal represent over 67 million people. This is an enticing figure for Portuguese companies who would like to place their goods or services in either of these countries. With the help of the Portuguese Business Association (AEP), several national companies, from a variety of sectors, have placed these markets in their exporting sights. It all begins with visits to the countries, such as the multisector trade mis-sion the AEP is organising for the Ivory Coast and Ghana, to take place during the last quarter of the year, between the 4th and the 10th of November, 2018. A similar one took place in July 2017, also within the framework of the PorTUGAL2020 and CoMPETE2020 operational Com-petitiveness and Internationalisation Programme, Axis II – Joint ventures, the purpose of which is to help Portuguese companies make contacts with their local counterparts and institutions, through previously scheduled meetings.

With this new mission, the national companies will have the opportunity to become acquainted, on the ground, with the emerging necessities of these markets and to better un-derstand their potential for different sectors.

If you are in any doubt about the advantages of taking part in this mission, let me point out some of the aspects I consider most important. For starters, the Ivory Coast and Ghana are, currently, two of Africa’s most promising and fastest growing economies. Both are members of the Economic Community of West African States (ECoWAS), which represents a total of around 230 million consumers.

The Ivory Coast is also a member of the West African Economic and Monetary Union (UEMoA), a sub-regional integration initiative, under which custom duties for trade were eliminated. The member states – Benin, Burkina Faso, Ivory Coast, Mali, Niger, Senegal and Togo – also share a common currency, the CFA Franc.

Following several years of political turbulence, the GDP

Testemunho/AEP InternacionalizaçãoExperiencies/AEP Internacionalisation

Tiago Pereira

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43 Portugal Business on the Way43 Portugal Business on the Way

iniciativa sub-regional de integração, ao abrigo do qual fo-ram eliminados os direitos aduaneiros aplicados às trocas comerciais, partilhando também de uma moeda única, o Franco CFA, entre os seus membros (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo).

Depois de vários anos de turbulência política, a Cos-ta do Marfim apresenta crescimento do PIB e aposta em sectores como o das infraestruturas, nomeadamente na melhoria do acesso da população à eletricidade, à água e à rede rodoviária. o governo lançou, inclusivamente, no ano passado, um Plano Nacional de Desenvolvimento até 2020, que segundo o primeiro-ministro, Amadou Gon Coulibaly, está estimado em 60 mil milhões de dólares. o objetivo é um financiamento do sector público na or-dem dos 40%, de forma a apoiar tudo o que está ligado às infraestruturas. E, por outro lado, obter 60% do sector privado. Há também uma forte aposta no investimento no capital humano, tudo o que tem a ver com a educação e a formação profissional, e ainda no sector da saúde. De destacar que mais de 60% da população marfinense tem menos de 35 anos de idade.

ou seja, atualmente, a Costa do Marfim apresenta múltiplas oportunidades em vários sectores, desde a cons-trução, maquinaria e ferramentas, turismo, novas tecno-logias, energias renováveis, bens alimentares, produtos farmacêuticos e hospitalares, entre outros. E as empresas portuguesas cá estão para dar resposta. Basta inscreve-rem-se nesta missão da AEP e aí vamos nós.

Já o Gana, depois de uns anos de profunda crise, fome e golpes militares, iniciou em 1992 um período de acalmia, sobretudo depois de eleições e há cerca de uma década, com a descoberta de grandes reservas oceânicas de petró-leo na costa. Agora, com o preço do petróleo de novo a subir e a produção a aumentar, o Gana bem pode vir a ser uma das economias de crescimento mais rápido este ano, de acordo com o Banco Mundial, o Banco de Desenvol-vimento Africano, o Fundo Monetário Internacional e a Brookings Institution.

A previsão destas instituições aponta para um crescimen-to para 2018, entre 8,3% e 8,9%, podendo ultrapassar até a Índia, com seu próspero sector da tecnologia, e a Etiópia, que ao longo da década mais recente foi uma das economias

of the Ivory Coast has been growing and the government has invested in sectors such as infrastructure, specifically the improvement of access to electricity, water and the road networks. Last year the Government also launched a Na-tional Development Plan, until 2020, which, according to Prime-minister Amadou Gon Coulibaly, is worth around 60 billion dollars. The goal is to support infrastructure, with 40% of funding coming from the public sector and 60% from the private sector. It also includes strong investment in human resources, through education and professional train-ing, as well as the health sector. It should be noted that over 60% of the population of the Ivory Coast is under 35.

So, as you can see, the Ivory Coast currently presents plenty of opportunities in a variety of sectors, from con-struction, machinery and tools, tourism, new technolo-gies, renewable energies, food, hospital and pharmaceutical products, among others. Portuguese companies are ready to step in. All you need to do is enrol in the AEP trade mis-sion, and off we go.

As for Ghana, following years of deep crisis, hunger and military coups, in 1992 a period of calm set in, especially after elections and, around a decade ago, the discovery of large oil reserves off the coast. Now, with oil prices and production rising again, Ghana may well become one of the fastest growing economies this year, according to the World Bank, the African Development Bank, the Interna-tional Monetary Fund and the Brookings Institution.

The forecasts of these institutions point to growth of around 8.3% and 8.9% for 2018, which could surpass that of India, with its prosperous technology sector, and Ethio-pia, which over the past decade was one of the fastest grow-ing economies in Africa, thanks to expansion of farming and coffee exports. In January, Ghana’s main stock index registered the fastest growth in the world, at 19%, accord-ing to Bloomberg. Cocoa is another important resource in Ghana, and economists have been at pains to advise the country to avoid the “natural resources curse”, which has led other states to focus solely on extraction of oil and other minerals, thereby compromising the economy.

President Nana Akufo-Addo, elected towards the end of 2016, when the economy was in a slump, promised to take that advice to heart and channelled the oil revenues

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into teaching, agriculture and industry, basically diversify-ing the economy.

Finally, Senegal. With the economy showing lower growth rates than the regional average in 2014, it has man-aged to grow by 4.5%, with a 5% growth forecast. The country depends largely on agriculture (peanuts, beans, cassava, watermelon, corn and rice) and imports hydro-carbons, having benefited from a steep drop in oil prices. A recent evaluation by the International Monetary Fund (IMF) suggested structural reform, an increase in exports and attraction of foreign investment. To meet this goal, the Government launched the Emerging Senegal Plan (PSE) 2014-2035, which is based on three pillars: bigger and more sustainable growth, of around 7% to 8%, based on direct foreign investment; human development and social protec-tion and improvement in governance, peace and security.

A vast programme for modernisation of infrastructure, especially in the capital, was also initiated, and several large-scale works are underway, such as the airport and an International Conference Centre in Dakar. The Diamnado valley aims to create an industrial and services platform, with hospitals, universities and headquarters for several public organisations. The project has a direct employment creation potential of around 30 thousand to 40 thousand jobs. At the same time, investments are being made in the electricity network so as to diminish the cost of electricity, making companies more competitive. Several reforms are also being launched in the sectors of business support and direct foreign investment attractions, aimed at cutting red tape and making it easier to create companies. This is all great news for Portuguese companies looking to invest. If that is what you have in mind, the AEP is here to help. Wel-come aboard!

africanas de crescimento mais rápido, graças à expansão da produção agrícola e das exportações de café. Em janeiro, o principal índice de ações de Gana alcançou o crescimento mais rápido do mundo, 19%, de acordo com a Bloomberg.

o cacau é a outro recurso importante do Gana, e os economistas frisam isso, alertando ao mesmo tempo para que o país evite a chamada “maldição dos recursos natu-rais”, que levou outros países a focarem-se apenas na ex-tração de petróleo e outros minerais e com isso compro-meterem a economia.

o presidente Nana Akufo-Addo, eleito no final de 2016, com a economia em baixa, prometeu ter esse con-selho em consideração, canalizando o investimento do pe-tróleo para o ensino, a agricultura e a indústria. No fundo, diversificando a economia.

Por último, o Senegal. Com uma economia a apresen-tar taxas de crescimento inferiores à média da região, em 2014, conseguiu crescer 4,5%, prevendo-se que vá aos 5%. País dependente da agricultura (amendoim, feijão, mandioca, melancia, milho e arroz) é importador de hi-drocarbonetos, tendo beneficiado da descida acentuada do preço do petróleo. Numa avaliação recente, o Fundo Mo-netário Internacional (FMI) sugeriu reformas estruturais, um aumento das exportações e a atração de investimento estrangeiro. Para cumprir este desígnio, o governo lançou o Plano Senegal Emergente (PSE) 2014-2035, que se de-senvolve em três pilares: crescimento maior e mais susten-tável, na ordem dos 7% ou 8%, baseado no investimento direto estrangeiro; desenvolvimento humano e proteção social e na melhoria da governação, paz e segurança.

Foi ainda lançado um vasto programa de modernização das infraestruturas, nomeadamente na capital, havendo diversas grandes obras. É o caso do aeroporto e o Centro Internacional de Conferências de Dacar. Já o Diamniado valley visa criar uma plataforma industrial e de serviços, com hospitais, universidades e as sedes de várias institui-ções públicas. o projeto tem o potencial para criar entre 30 mil e 40 mil empregos diretos. Paralelamente, estão a ser feitos investimentos na rede elétrica, de forma a di-minuir os custos da eletricidade e, deste modo, tornar as empresas mais competitivas. Também na área do apoio às empresas e à captação de investimento direto estrangeiro, estão a ser lançadas diversas reformas visando a desburo-cratização e a descida do custo de criação de empresas. Ótimas notícias para as empresas portuguesas que quei-ram investir. Se essa for a sua missão, a AEP cá está para o ajudar. Seja bem-vindo.

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O APOIO ÀS EMPRESAS NA INOVAÇÃOE NA EXPANSÃO DOS SEUS NEGÓCIOS

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Internacionalização AEPAEP Internationalisation

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Internacionalização AEPAEP Internationalisation

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Happy with the results we achieved in 2017, we began this new year full of enthusiasm, which led straight to a first and second quarter full of activities and trade missions with Portuguese companies, developed by the Portuguese Business Association – AEP, within the framework of the “Business on the Way” project, which is part of the Portu-gal 2020 and the Compete 2020 initiatives.

But, as I often say, internationalisation processes begin in the companies, before they hit the markets, almost al-ways with the support of the AEP, with initiatives directed to specific sectors. This was the case with the “Architec-ture International Challenges” workshop which, as part of the “Architecture 3.0 – Promotion of New Models of Internationalisation” project, was aimed at identifying the challenges, and finding formulas for the internationalisa-tion of Portuguese architecture.

Therefore, during the final days of January, the audi-torium of the Serralves Museum of Contemporary Art welcomed several figures from the architecture world, who listened to AEP talks on management strategies, funding mechanisms and sources which the studios can apply for. I had the opportunity to stress the need to think of the financial structure of their companies and how they can find support for their activities within the framework of Portugal 2020. This is because I consider that it is crucial that the activity be up to date financially and in terms of legislation, and that the professional class

Felizes com os resultados alcançados em 2017, iniciámos este novo ano cheios de entusiasmo, que nos levou a um primeiro e segundo trimestres pleno de atividades e de missões com as empresas portuguesas. Atividades e mis-sões essas desenvolvidas pela AEP – Associação Empresa-rial de Portugal, integradas no seu projeto "Business on the Way", no âmbito do Portugal 2020 e Compete 2020.

Mas como costumo dizer, os processos de internacio-nalização começam nas empresas, antes do arranque para os mercados, quase sempre com o apoio da AEP como por exemplo com uma série de ações dirigidas a sectores específicos. É o caso do workshop “Architecture Interna-tional Challenges” que, inserido no projeto “Arquitetura 3.0 — Promoção de Novos Modelos de Internacionaliza-ção”, teve o objetivo de identificar os desafios e encontrar fórmulas para internacionalizar a arquitetura portuguesa.

Assim, nos últimos dias de janeiro, no auditório do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, várias figu-ras ligadas ao mundo da arquitetura, foram sensibilizadas pela AEP para as estratégias de gestão, os mecanismos e os apoios financeiros a que os ateliers de arquitetura se podem candidatar. Eu própria destaquei a necessidade de pensarem na estrutura financeira das suas empresas e na forma como os financiamentos do Portugal 2020 podem apoiar a atividade. Isto, porque entendo que é imperati-vo que a atividade esteja capacitada em termos financeiros e na componente da legislação e que a classe profissional

Mónica Machado Moreira

Com as empresas portuguesas onde quer que elas queiram estarWith Portuguese Business, wherever it wants to be

Diretora da Área internacional da AEPHead of the International Department at AEPFo

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increase its knowhow in areas such as digital marketing and use of social media.

But we were also asked to go abroad. Dubai was one of the first stops of the year for 11 Portuguese companies which visited Arab Health, an important fair in which companies can make contacts from over 100 countries, with over four thousand exhibitors, visited by over 100 thousand professionals.

This same state was visited just one month later by 21 Portuguese companies, along with the AEP, to participate in Gulfood 2018, dedicated to the Food and Beverage in-dustry. This is one of the most important events for this sector in the world, visited on average by over 100 thou-sand professionals from over 180 countries. The value of the food sector in the United Arab Emirates is over 7 billion dollars a year, with GCC countries accounting for over 30 billion dollars, Saudi Arabia being one of the main importers.

We were back to the Gulf, more specifically to Dubai, at the end of March, with a group of seven Portuguese companies which took part in the Index Fair – The Middle East International Furniture, Interiors and retail, Design Exhibition. This is the most important event in the whole of the Middle East for the Home sector (furniture and office furniture, home textiles, paving, lighting, décor articles and accessories, ceramics, glass, cutlery, archi-tecture and interior design), giving national companies a doorway to the Middle Eastern markets, namely the Gulf Cooperation Council member states, such as the United Arab Emirates, Saudi Arabia, Bahrain, Qatar, Kuwait and oman. I would also like to stress the fact that the Index 2018 fair – which takes place at the same time as the WorkSpace/Surface – has been experiencing sustained growth: in 2017 there were 845 exhibitors, from 42 coun-tries and 25,415 professional visitors from 108 countries.

Moscow followed, in April, more specifically Mos-build, the construction and interior design fair. With thousands of professional visitors, from the 85 federal regions of russia and neighbouring post-soviet states, this fair works as a great spot for the AEP to support Por-tuguese companies in this region, since it allows one to reach markets with over 190 million inhabitants. Besides which, since the beginning of the Euro-Asian Economic Union (the largest integrated economic association and the largest market in the post-soviet region), Mosbuild is also an important platform from which to reach markets such as Belarus, Kazakhstan and Armenia.

aumente os conhecimentos em áreas como o marketing digital e a utilização das redes sociais.

Mas eis que fomos chamados a sair de casa e viajar. Du-bai foi umas das primeiras paragens do ano para 11 em-presas portuguesas, concretamente na Arab Health, uma feira importante por se tratar de um espaço que permite contactos com mais de uma centena de países, através da participação de 4 mil expositores e mais de 100 mil visi-tantes profissionais.

Para este mesmo país, um mês depois, viajaram mais 21 empresas portuguesas com a AEP para participarem na feira Gulfood 2018, dedicada à indústria Alimentar & Bebida. Este é um dos dois mais importantes certames a nível mundial, uma vez que tem, em média, uma afluência acima dos 100 mil visitantes profissionais provenientes de mais de 180 países. recorde-se ainda que o valor do sec-tor alimentar nos Emirados Árabes Unidos ultrapassa os 7 mil milhões de dólares anuais, sendo que nos mercados do GCC este número ultrapassa os 30 mil milhões de dóla-res, aparecendo a Arábia Saudita como um dos principais importadores.

voltámos ao Golfo, mais concretamente ao Dubai, em finais de março, com um grupo de sete empresas por-tuguesas para participarem na Feira Index - The Middle East International Furniture, Interiors and retail, Design Exhibition. Este é o mais importante certame de toda a região do Médio oriente para a Fileira Casa (mobiliário e mobiliário de escritórios, têxteis-lar, pavimentos, ilumi-nação, artigos e acessórios de decoração, cerâmica, vidro, cutelaria, arquitetura e design de interiores), proporcio-nando às empresas nacionais uma abordagem aos mercados do Médio oriente, nomeadamente do GCC - Gulf Coope-ration Council – Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudi-ta, Bahrein, Qatar, Kuwait e omã. Destaco ainda o facto da feira Index 2018, que se realiza em simultâneo com a WorkSpace/Surface, ter vindo a registar elevadas taxas de crescimento – em 2017 contou com 845 expositores, oriundos de 42 países, e com 25.415 visitantes profissio-nais provenientes de 108 países.

Já em abril, Moscovo foi a paragem que se seguiu, con-cretamente na Mosbuild, feira dedicada à construção e de-coração de interiores. Com milhares de visitantes profis-sionais, vindos das 85 regiões federais da rússia e de países limítrofes do espaço pós-soviético, esta feira é uma ponte privilegiada para a AEP apoiar as empresas portuguesas nesta região, uma vez que é a possibilidade chegar a mer-cados com mais de 190 milhões de habitantes. Além de

Mónica Machado Moreira

With Portuguese Business, wherever it wants to be

Diretora da Área internacional da AEPHead of the International Department at AEP

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Meanwhile, back in Portugal, the AEP organised three seminars, over the course of three days, to present Por-tuguese companies with the business opportunities and particularities of three distinct markets: Israel, romania and the Czech republic. These gatherings, which were divided into the identification of business opportunities, sharing of internationalisation experiences and meetings between companies, the AEP hoped to bring businessmen closer together and support companies wishing to gain ac-cess to new markets.

At the same time, our team was travelling with sev-en Portuguese companies to the Santo Domingo, in the Dominican republic, on a mission which also took them to Bogotá, in Colombia. These are markets with high po-tential and a stable legal framework, which makes it easier for Portuguese companies to penetrate. The Dominican republic is ranked by “Doing Business”, which classifies countries according to ease of doing business, whereas Colombia, the fifth largest economy and third biggest population in Latin America, has seen the birth of a mid-dle class with higher purchasing power, which contributes to increasing business opportunities.

And as April was drawing to an end, a further 10 Por-tuguese companies travelled to the other side of the world to take part in the Food & Hotel Asia in Singapore, and in the Prowine Asia fairs, dedicated to the food, bever-age, hotel and restaurant equipment, food processing and packaging, logistics and ingredients sectors.

Despite the impact of the international financial crisis of 2008, this market has seen a rise in economic growth since 2010, overtaking countries such as Brazil, russia and South Africa.

Small in size, Singapore has few mineral resources and limited land for farming, which requires importing raw material, food, machinery, equipment, chemical products and consumer goods.

The expansion of trade is the result of state develop-ment policies, along with the attraction of direct foreign investment into the economy, with an emphasis on in-dustrial activities, transports, advanced services, and the financial sector. Besides which, over the past few years, the Government has made more of an effort to diversify the country’s economy, namely the pharmaceutical and IT industries, protection of intellectual property, opening up to international trade and green and renewable energy.

Another month, another market. In May, the AEP travelled to Canada with eight Portuguese businesses, but this time as part of a Government organised visit. They participated in the "Canada-Portugal Economic relations, The Benefits of CETA" seminar, which had Portuguese

que, com a entrada em vigor, em 2015, da União Econó-mica Euro-Asiática – UEEA (a maior associação económi-ca integrada e o maior mercado do espaço pós-soviético), a Mosbuild é também uma importante plataforma para mercados como a Bielorrússia, o Cazaquistão e a Arménia.

Enquanto isso, em Portugal, a AEP organizou três se-minários, em três dias, para apresentar às empresas na-cionais as oportunidades de negócio e as especificidades de três mercados distintos: Israel, roménia e república Checa. Com estes encontros, que se dividiram entre a identificação das oportunidades de negócio, a partilha de experiências de internacionalização e as reuniões entre empresas, a AEP quis aproximar os empresários e apoiar as empresas no acesso a novos mercados.

Simultaneamente, a nossa equipa viajou com sete em-presas portuguesas rumo à república Dominicana, em Santo Domingo, numa missão que passou também por Bogotá, na Colômbia. Estes são mercados com potencial e com um quadro legal estável, o que facilita a entrada de empresas portuguesas. recorde-se que a república Domi-nicana integra o ranking “Doing Business”, que classifica os países de acordo com a facilidade que oferecem para fazer negócios. Já a Colômbia, a 5.ª economia e o 3.º país mais populoso da América Latina, começa a ver nascer uma classe média, com maior poder de compra, o que contri-buiu para aumentar as oportunidades de negócio.

Ao outro lado do mundo, já abril estava a acabar, le-vámos um grupo de dez empresas portuguesas para par-ticiparem na Food & Hotel Asia Singapura e na Prowine Asia, feiras dedicadas às indústrias alimentar, bebidas, equipamentos para hotelaria e restauração, processamento e packaging alimentar, logística e ingredientes.

De notar que neste mercado, apesar do impacto da crise económica internacional de 2008, assiste-se, desde 2010, a uma retoma do crescimento económico, superan-do alguns países como o Brasil, a Rússia e a África do Sul.

Com uma dimensão territorial pequena, Singapura possui poucos recursos minerais e uma área disponível para a agropecuária reduzida, o que leva à importação de matérias-primas, alimentos, máquinas, equipamentos, produtos químicos e bens de consumo.

A expansão do comércio é o resultado de políticas de desenvolvimento estatais, juntamente com a atração de investimentos externos diretos na economia, com ênfase nas atividades industriais, transportes, serviços avançados e sector financeiro. Além de que, nos últimos anos, o go-verno tem feito um esforço para diversificar a economia do país, com destaque para a indústria farmacêutica e de informática, proteção à propriedade intelectual, abertura ao comércio internacional e energia limpa e renovável.

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Novo mês, novo mercado. Em maio a AEP viajou até ao Canadá com oito empresas portuguesas, mas desta vez integrada no programa de visita do Governo. Aí, puderam participar no seminário "Canada-Portugal Economic re-lations, The Benefits of CETA", que contou com os pri-meiros-ministros de Portugal, António Costa, e do Cana-dá, Justin Trudeau.

Durante a tarde desse dia, a comitiva da AEP também participou no programa da visita do primeiro-ministro de Portugal ao Canadá, que incluiu um momento de networ-king junto da comunidade empresarial luso-canadiana. No segundo dia a AEP foi recebida por Bonnie Crombie, pre-sidente da câmara de Mississauga, uma cidade da província de ontário e um grande polo comercial e industrial. Horas mais tarde a comitiva da AEP foi recebida pela vice-presi-dente da Câmara Municipal de Toronto, a luso-canadiana Ana Bailão, um encontro que serviu para fazer um balanço da missão, mas que também já resultou em encomendas, propostas de visitas das empresas locais a Portugal e parce-rias diversas. Facto que nos deixa muito satisfeitos.

A AEP já promoveu três missões empresariais (2010, 2014 e 2015) e a participação na Feira Sial Canadá, em 2011, em Toronto. Este é um dos países mais desenvolvi-dos do mundo, com uma economia sólida, estável, com-petitiva, diversificada e aberta ao exterior. Goza de um dos mais elevados níveis de vida do mundo, com um forte poder de compra.

Enquanto isso, do outro lado do mundo a nossa equipa organizava, em Seul, a segunda participação na feira Seoul Food & Hotel, para os sectores da alimentação e bebidas, equipamentos e serviços para hotelaria e restauração. Com uma periocidade anual, a última edição desta feira, o maior certame do sector da Coreia do Sul, contou com mais de 39 pavilhões internacionais, 3 mil expositores in-dividuais e 54 mil visitantes profissionais.

Acresce destacar que a economia da Coreia do Sul é a 4.ª maior da Ásia e a 11.ª maior do mundo. É um dos maio-res polos industriais e tecnológicos, com uma economia diversificada e avançada, indicadores importantes para as empresas portuguesas.

Mas as empresas dos sectores alimentar e vinho que procuram o mercado brasileiro estiveram presentes, pela mesma altura, na feira APAS, que se realizou em São Pau-lo, entre 7 e 10 de maio. Aí participaram numa prova de vinhos e de gastronomia, vinhos & Sabores, que aconte-ceu em João Pessoa, dia 12 de maio. Estas duas ações sur-

and Canadian prime-ministers António Costa and Justin Trudeau as main participants.

During the afternoon of that same day, the AEP dele-gation also took part in the Portuguese Prime-minister’s official visit programme, which included a period of time for networking with the Luso-Canadian business commu-nity. on the second day of the visit, the AEP was received by Bonnie Crombie, the mayor of Mississauga, a city in ontario and a big commercial and industrial hub. Just hours later the delegation was received by the mayor of Toronto, Luso-Canadian Ana Bailão. During the meeting they took stock of the mission but also took advantage of the opportunity to make deals, invite local businesses to visit Portugal and forge several partnerships, all of which we find very satisfying.

The AEP has hosted three trade missions to Canada, in 2010, 2014 and 2015, as well as organising the Por-tuguese participation in the Sial Canada Fair in Toronto, 2011. Canada is one of the most developed countries in the World, with a solid, stable, competitive and diverse economy, open to the outside world. The Canadians enjoy one of the highest levels of quality of life in the world, and a strong purchasing power.

Meanwhile, on the other side of the world our team was organising a second participation in the Seoul Food & Hotel fair, in South Korea, for the food and beverage, equipment and hotel and restaurant services sector. This fair is held yearly and the last edition hosted 39 interna-tional pavilions, three thousand individual stands and 54 thousand professional visitors.

South Korea is the fourth largest economy in Asia and the 11th largest in the world. It is one of the biggest in-dustrial and technological hubs and has a diverse and ad-vanced economy, which are important indicators for Por-tuguese companies.

Around the same time, companies from the food and wine sectors which are trying to penetrate the Brazilian market took part in the APAS fair in São Paulo, between the 7th and the 10th of May. This included a wine and food tasting, called vinhos & Sabores, which took place in João Pessoa on the 12th of May. Both these events are im-portant for Portuguese companies, not only because of the importance of the trade relations between both countries, but especially because Brazil continues to be an important importer of Portuguese wine and food products.

only four and a half months into the year, our activity

dubai foi uma das paragens das missões da aep no acompanhamento às emrpesas portuguesas no seu desígnio exportador.

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gem não só pela importância das relações comerciais entre os dois países, mas sobretudo pelo facto de o Brasil con-tinuar a ser um bom comprador de vinhos e de produtos alimentares portugueses.

E ainda o 2.º trimestre ia a meio e a já a nossa atividade estava ao rubro. Para isso muito contou também a organi-zação do Business Fórum Portugal-Croácia.

A AEP, a Fundação AIP, a Câmara de Comércio Lu-so-Croata, a Câmara de Comércio Croata (HGK), a Em-baixada da república da Croácia em Portugal e a aicep Portugal Global organizaram, no Centro de Congressos de Lisboa, um Fórum de negócios Portugal-Croácia, que contou com a presença da Presidente da Croácia, Kolin-da Grabar-Kitarovic. Um encontro que serviu para forçar as relações empresariais e promover as oportunidades de negócio entre Portugal e a Croácia, através da partilha de experiências de empresas dos dois países.

Este objetivo torna-se tanto mais importante, uma vez que Portugal e a Croácia têm um relacionamento econó-mico ainda incipiente. No entanto, nos dois primeiros me-ses deste ano, as exportações portuguesas de bens para a Croácia aumentaram 145% face a igual período de 2017, valor muito superior ao aumento ocorrido para a totalida-de das exportações portuguesas (8,1%). De realçar, tam-bém, o aumento do número de operadores económicos portugueses neste mercado, que ultrapassa as duas cente-nas, mais de 50% face ao número registado em 2012.

Atendendo à nossa intensa atividade em abril e maio é expectável que junho continue assim e com resultados muito positivos para as empresas. Esta é uma constatação, mas também um desejo transformado em missão para toda a equipa de internacionalização da AEP que apoia as em-presas portuguesas onde quer que elas queiram estar.

Enquanto isso, aqui fica mais um número da revista Bow, uma ferramenta útil nessa viagem pela internaciona-lização das empresas portuguesas.

Boa viagem e boa leitura!

was at its peak, largely because of the Portugal – Croatia Business Forum which we organised along with the AIP Foundation, the Luso-Croatian Chamber of Commerce, the Croatian Chamber of Commerce (HGK), the Croa-tian Embassy in Portugal and aicep Portugal Global, at the Centro de Congressos de Lisboa. Among the most dis-tinguished guests were the President of Croatia, Kolinda Grabar-Kitarovic. This forum was important for promot-ing business relations and promoting business opportuni-ties between Portugal and Croatia through the sharing of experiences between businesses of both countries.

This is a very important objective, considering the re-lationship between Portugal and Croatia is still in its early stages. However, over the first two months of this year, ex-ports of Portuguese goods to Croatia increased by 145%, a much larger amount than the 8.1% for exports overall. We should also stress the fact that there are already 200 Portuguese economic agents in this market, representing an increase of over 50% when compared to 2012.

Considering the intensity of our activity in April and in May, June is expected to go in the same direction, with very positive results for companies. This is a fact, but also a wish, translated into a mission for the whole of the AEPs internationalisation team, which continues to support Portuguese companies, wherever they are.

Meanwhile, here is another edition of Bow magazine, another useful tool on this journey towards the interna-tionalisation of Portuguese companies.

Happy reading, and enjoy the journey.

a aep participou no programa da visita do primeiro-ministro de portugal ao canadá, que incluiu uma reunião com bonnie crombie, presidente da câmara de mississauga, ontário.

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Radar InternacionalizaçãoInternationalisation Radar

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BErD – Bridge Engineering research and Design is a company which researches, develops and applies state of the art solutions in bridge construction methods. Found-ed in 2006, through the entrepreneurship of its current president, Professor Pedro Pacheco, BErD was created with the goal of exploring the commercial advantages of the organic Prestressing System (oPS), developed by the oPS group in the Engineering Faculty of the University of Porto (FEUP).

BErD specialises in building bridge decks of long-span bridges (both in-situ and pre-fab) with equipment devel-oped to endure heavy loads, due to the incorporation of the internationally patented organic Prestressing System. BErD’s movable scaffolding systems (concrete in-situ) and shuttles (pre-fabricated staves), incorporated with oPS, are used to build concrete bridges spanning between 20 and 120 metres.

Thanks to the great experience of its bridge engineer-ing specialists, BErD offers its clients the possibility of building better quality bridges at a significantly lower cost and with faster construction cycles, adapting its equip-ment and rising to the challenges of special bridges.

Based in Matosinhos and with a staff of over 40 people, BErD began its internationalisation process in 2007 and

A BErD – Bridge Engineering research and Design é uma empresa que investiga, desenvolve e aplica soluções de vanguarda em métodos construtivos para a construção de pontes. Fundada em 2006, fruto do espírito empreen-dedor do seu atual presidente, o Professor Doutor Pedro Pacheco, a BErD nasceu com o objetivo de explorar co-mercialmente as vantagens do Sistema de Pré-esforço or-gânico (oPS), desenvolvido pelo grupo oPS da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A BErD é especialista na construção de tabuleiros de pontes de grandes vãos (in situ e pré-fabricados) com equipamentos desenvolvidos para suportar cargas elevadas devido à incorporação do Sistema de Pré-esforço orgâ-nico (oPS), internacionalmente patenteado. os Cimbres Autolançáveis Móveis (betonagem in situ) e Lançadeiras (aduelas pré-fabricadas) com oPS da BErD são usados para construção de pontes em betão com vãos que variam entre os 20 e os 120 metros.

Graças à sua vasta experiência e dos seus especialistas em Engenharia de Pontes, a BErD oferece aos seus clientes a possibilidade de construção de pontes com maior qualidade, significante economia de custos e ciclos de construção mais rápidos adaptando os seus equipamentos e respondendo aos mais exigentes desafios de pontes especiais.

BERDA construir pontes em vários continentesBuilding bridges across continents

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Sediada em Matosinhos e com mais de 40 colabora-dores, a BErD iniciou o seu processo de internacionali-zação em 2007 e já forneceu equipamentos para quatro continentes, estando presente em países como Alemanha, Bélgica, Espanha, Turquia, república Checa, Eslováquia, Egito, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Colômbia, Peru, México, entre outros.

Entre os principais clientes, o destaque vai para a Eu-rovia (Eslováquia/República Checa), Consócio Ponte de Laguna (Camargo Corrêa, Construbase e Grupo Aterpa, Brasil), Contern (Brasil), Pavasal (Espanha), CAET (Soa-res da Costa/ FCC/ Ramalho Rosa Cobetar Portugal), Mota-Engil (Portugal), Jan-de-Nul (Bélgica), Yuksel – KAPPA (Turquia), Hochtief e Bunte (Alemanha), Jv vin-ci/Bouygues/ Orascom/Arabco (Egito) e JV Ferrovial/Porr (Eslováquia).

Até agora a BErD já forneceu diversos tipos de lança-deiras e cimbres autolançáveis, dos quais se destacam:

. MSS M60-I: viaduto do Corgo, Portugal o M60-I operou na construção do tabuleiro do viaduto

Este sobre o rio Corgo. Sendo este um dos viadutos mais altos da Europa, o equipamento foi concebido para fun-cionar de forma autónoma e permitir o abastecimento de materiais através do tabuleiro já construído.

has already supplied equipment to four continents, includ-ing countries such as Germany, Belgium, Spain, Turkey, the Czech republic, Slovakia, Egypt, the USA, Canada, Brazil, Colombia, Peru, Mexico and others.

Its main clients are Eurovia (Slovakia/Czech Republic) Ponte de Laguna Consortium (Camargo Corrêa, Con-strubase and Grupo Aterpa, Brazil), Contern (Brazil), Pavasal (Spain), CAET (Soares da Costa/ FCC/ Ramalho rosa Cobetar Portugal), Mota-Engil (Portugal), Jan-de-Nul (Belgium), Yuksel – KAPPA (Turkey), Hochtief and Bunte (Germany), JV Vinci/Bouygues/ Orascom/Arab-co (Egypt) and JV Ferrovial/Porr (Slovakia).

Since it was founded, BErD has supplied different types of shuttles and movable scaffolding systems, includ-ing:

. MSS M60-I: Corgo overpass, Portugal The M60-I was used to build the deck of the Eastern

overpass over the Corgo river. This is one of the highest overpasses in Europe, so the equipment was designed to work autonomously and to allow the supply of materials through the deck which had already been built.

. MSS M1-90-S: Kayas Yerkoy, Turkey The M1-90-S is a unique piece of equipment, being the

largest movable scaffolding in the world, currently in use

BERD

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. MSS M1-90-S: Kayas Yerkoy, Turquia o M1-90-S é um equipamento único no mundo, é o

maior cimbre autolançável da atualidade e está em ope-ração na Turquia para a construção de 4 viadutos de Fer-roviários de Alta velocidade. A utilização do M1-90-S é particularmente indicada para a construção de pontes com grandes vãos (acima dos 90 metros), tendo o M1 estabele-cido recorde mundial em 2017 com a construção de vãos de 90 metros com betonagem in situ. Até então com este método construtivo (cimbre autolançável) apenas se cons-truíam vãos de 72 metros (havendo uma única experiência de construção de 1 vão de 78 metros na Alemanha nos anos 70).

. MSS M1-70-S: Ponte Pumarejo, Colômbia Da tipologia M1, tecnologia de ponta BErD, o M1-

70-S foi concebido para trabalhar de forma praticamente autónoma. Está presentemente em operação na constru-ção da Ponte Pumarejo, que será a maior e mais moderna ponte construída até aos nossos dias na Colômbia

. LG50/ 100: Ponte Anita Garibaldi, Brasil A LG50/100, para vãos de 50 metros vão a vão e 100

metros em balanços sucessivos, que operou no Brasil, na construção do tabuleiro da Ponte Anita Garibaldi no esta-do de Santa Catarina.

. LG36-S: Extensão Linha de Metro 3, EgitoContrato com JV Vinci/ Bouygues/Orascom/Arabco

para una LG36-S tecnologia de ponta, que estará em ope-ração em 2018 para construção de 5 km de linha de metro, no Cairo, Egito.

Como características diferenciadoras dos produtos BErD o destaque vai para o oPS (Sistema de Pré-esfor-ço orgânico), que permite construir pontes com maior rapidez, menor consumo de aço e energia, redução das emissões de dióxido de carbono e menor necessidade de recondicionamento. Com este sistema foram abertas no-vas possibilidades na construção de pontes estando a equi-pa da BErD a desenvolver constantemente muitas outras aplicações a este sistema.

A inovadora tecnologia do sistema oPS está internacio-nalmente patenteada e registada em cerca de 70 países e a sua submissão foi publicada na oMPI (organização Mun-dial da Propriedade Intelectual).

Mas a BErD não para, tendo criado em 2017 uma nova área de negócio: a MBS by BErD, que envolveu o desen-

in Turkey for the building of four High Speed Train over-passes. The M1-90-S is particularly suitable for building long span bridges (over 90 metres), and the M1 established a world record in 2017 with the construction of 90 meter span with in-situ concrete. Until then this method of mov-able scaffolding was only used for spans of up 72 metres, with a single experience of a 78 metre span bridge in Ger-many, in the 70’s.

. MSS M1-70-S: Pumarejo Bridge, Colombia This M1 type state of the art BErD technology, was

conceived to work in an almost autonomous manner. It is currently being used in the construction of the Pumarejo Bridge, which is to be the largest and most modern bridge ever built in Colombia.

. LG50/ 100: Anita Garibaldi Bridge, Brazil The LG50/100, for 50 metre spans, span to span, and

100 metres in successive cantilever technique, was used in Brazil for the construction of the deck of the Anita Gari-baldi Bridge in the State of Santa Catarina.

. LG36-S: Underground Line 3 Extension, EgyptA contract with JV Vinci/Bouygues/Orascom/Arabco

for an LG36-S state of the art technology, which will be used in 2018 for the construction of 5 km of underground tracks in Cairo, Egypt.

BErD products stand out mainly because of the oPS (organic prestressing system), which allows for building bridges faster, with less use of steel and energy, reduction of carbon dioxide emissions and lower need for recondi-tioning. This system opened up new possibilities in the field of bridge construction and BErD has been constantly developing other applications for it.

The innovative oPS system is internationally patented and registered in around 70 countries, and its submission was published in the World Intellectual Property organ-isation (WIPo).

But BErD keeps going and in 2017 it created a new area of business: MBS by BErD, which included the devel-opment, design, building and assembly of modular bridge solutions for sale or rent, for civil or military use, in five continents.

MBSbyBErD allowed for the construction of 120 span Modular Bridges, which was previously impossible.

The new MBS can be used in several ways, including as logistical support connections or emergency response

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volvimento, projeto, fabrico e montagem de soluções de pontes modulares para venda ou aluguer, em aplicações civis ou militares, nos cinco continentes.

Com a MBSbyBErD foram alargados os limites do comprimento dos vãos da Pontes Modulares para 120 me-tros, o que antes não era possível.

As novas MBS podem ter variadas utilizações, servindo como ligações de apoio logístico ou estruturas de respos-ta a emergências, na substituição de pontes danificadas ou sobreposição em estruturas debilitadas ou assistência a ca-tástrofes.

No sentido de promover a inovação na Engenharia de Pontes Mundial e melhorar o posicionamento da Engenha-ria Portuguesa no mundo, a BErD estabeleceu uma parce-ria com a FEUP para o lançamento do Prémio Mundial de Inovação em Engenharia de Pontes WIBE Prize.

A primeira edição deste prémio já decorreu, tendo já o vencedor sido selecionado pelo júri composto por ele-mentos das mais prestigiadas associações internacionais da área. A divulgação global do vencedor já está disponível em www.fe.up.pt/wibe.

(na página anterior) projeto kayas yerkoy, na turquia, que é recorde mundial e (em cima) ponte anita Garibaldi, no brasil.

structures to replace damaged bridges, to cover fragile structures or as catastrophe assistance.

So as to promote innovation in World Bridge Engineer-ing and improve Portuguese Engineering’s standing in the world, BErD has established a partnership with FEUP to promote the World Innovation in Bridge Engineering Prize (WIBE).

The first edition of this prize has already taken place and the winner was selected by a Jury made up of peo-ple from the most renowned international associations of the sector. You can see who won this year’s edition at www.fe.up.pt/wibe.

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Lusavouga is a family business, based in Aveiro, which is dedicated to the distribution of all sorts of machines, industrial equipment, mounting systems, electrical and manual tools, welding equipment and supplies, chemical products for construction and industry, cutting tools, safety and protection equipment, among others.

In February this year, Lusavouga – Máquinas e Acessórios Industriais S.A. celebrated 51 years of history, marked by the tremendous effort, resilience and dedica-tion of all its staff.

The man behind Lusavouga’s great growth is José Hen-rique Marques Santos. In 1976, wanting to continue to operate in the same sector he had worked in Mozambique, he purchased Lusavouga, which had been founded in 1967, shaping and positioning it in the market according to a consolidated strategy, set on different pillars, such as: ex-ports, internationalisation and technological innovation.

Lusavouga’s history is punctuated by many moments of economic and physical growth. This growth was the result not only of correct strategies, but also many investments made over the years, such as the expansion of its facili-ties, business expansion through the creation of several subsidiaries in Portugal (Águeda, Leiria, Sintra and the Algarve) and branches overseas in Barcelona (Spain) and Matola (Mozambique).

over the years, the company has invested several times in technology, which allowed it to reach the position it is in now, with a turnover of around 19 million euros, and growing. In 1995 the company began to export to several European markets and, in 2004, it began to implement a technological strategy, investing in the ErP SAP Manage-ment System.

The year 2010 was important in terms of the physical enlargement of business, with the creation of a new Dis-

A Lusavouga é uma empresa familiar, sediada em Aveiro, que se dedica à distribuição de todo o tipo de máquinas e equipamentos industriais, sistemas de fixação, ferramenta elétrica e manual, equipamentos e consumíveis de solda-dura, produtos químicos para a construção e indústria, ferramentas de corte, equipamentos de proteção e segu-rança, entre outros.

Em fevereiro deste ano, a Lusavouga – Máquinas e Acessórios Industriais S.A. celebrou 51 anos de história, marcada por um enorme esforço, resiliência e empenho de toda a equipa.

José Henrique Marques dos Santos foi o grande pro-pulsor da Lusavouga. Motivado pela vontade de continuar na mesma área de negócio que exercia em Moçambique, adquiriu em 1976 a já existente Lusavouga (fundada em 1967), moldando-a e posicionando-a no mercado sob uma estratégia consolidada, assente em diversos pilares como: exportação, internacionalização e inovação tecnológica.

A história de Lusavouga é marcada por muitos momen-tos de crescimento, tanto a nível económico como físico. o seu crescimento é fruto não só de muitas estratégias acertadas, mas também de muitos investimentos realiza-dos ao longo dos anos, como: a ampliação física das instala-ções, a expansão do negócio, com a criação de várias filiais em território nacional (Águeda, Leiria, Sintra e Algarve) e de duas sucursais além-fronteiras, nomeadamente em Bar-celona (Espanha) e Matola (Moçambique).

Ao longo dos anos, a empresa tem realizado inúmeros in-vestimentos tecnológicos que permitiram o posicionamento atual da empresa e o seu crescente volume de negócios, de cerca de 19 milhões de euros. Em 1995, a empresa inicia a sua atividade de exportação para diversos mercados euro-peus e, em 2004, coloca em prática uma estratégia tecnoló-gica, com o investimento no Sistema de Gestão ErP SAP.

LUSAvOUGAO gigante de Cacia já exporta para 30 mercados no mundo.Half a century of history based on exports, internationalisation and technological innovation

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LUSAvOUGA

o ano de 2010 é um marco na ampliação física do ne-gócio, com a criação de um novo Centro de Distribuição, controlado a 100% pelo ErP SAP, com dois transelevado-res, que dão gestão a 36.000 contentores, um outro que tem a seu cargo a gestão de 4.000 paletes e, ainda, uma área de armazenamento semiautomática com capacidade para 10.440 paletes.

Como resultado, em 2018, a Lusavouga conta com um armazém de 25.000m2, 80.000m3 de capacidade de ar-mazenamento e mais de 315.000 referências em catálogo.

Em 2015, diversificou a sua atividade e iniciou um pro-jeto de casa, decoração e jardim – a In & out Cooking.

Sendo a empresa-mãe do Grupo Marques dos Santos (MSGroUP), diversificado horizontalmente na distribui-ção, indústria e serviços, é um dos maiores grupos empre-sariais de capital 100% nacional no sector em que atua, com um universo de 13 sociedades em 3 áreas geográficas, distribuidores em mais de 45 países e cerca de 260 cola-boradores.

A internacionalização, iniciada em 2009, revelou-se uma excelente aposta da empresa e é algo em que a empre-sa quer continuar a apostar.

o suporte prestado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP) permitiu abrir portas, conhecer novas realidades, estudar potenciais mercados, novos métodos de trabalho e estratégias, como também, a alcançar novos clientes, parceiros e distribuidores. Este percurso é mar-cado com a participação da empresa em inúmeras missões empresariais em países como a Argentina, Chile, Cuba, Colômbia, Irão (entre outros), assim como pela partici-pação em diversas feiras internacionais, que nos permitiu conhecer e ser conhecidos fora (e dentro) das nossas fron-teiras.

A Lusavouga reconhece que o trabalho com a inter-nacionalização é algo a continuar. A empresa tem vários investimentos estratégicos em análise e preparação, que envolvem o fortalecimento e estabelecimento de novas parcerias estratégicas e societárias em países como Mo-çambique, Espanha, Brasil e Dubai.

o futuro está a ser traçado de forma ponderada e com uma contínua preparação e trabalho em terreno, da segun-da geração da família, representada pelos filhos do casal José e Ilda Santos: rui vicente Santos e Miguel Santos, que representam, respetivamente, a presidência e vice-presi-dência da Lusavouga.

aep chile e índia, num total de 32 ações.

tribution Centre, fully controlled by ErP SAP, with two transelevators which manage 36,000 containers, another which manages 4,000 pallets and also a semi-automatic storage area which can hold up to 10,440 pallets.

The result is that in 2018 Lusavouga has a 25.000m2 warehouse, 80.000m3 of storage capacity and a catalogue with over 315,000 references.

In 2015 it diversified and began a house, décor and gar-dening project called In & out Cooking.

Lusavouga is the mother-company of the Marques dos Santos Group (MSGroUP), horizontally diversified in distribution, industry and services, and one of the largest fully Portuguese owned business groups in its sector, with a universe of 13 companies in three geographies, distributed over 45 countries and with a staff of about 260.

Internationalisation, which began in 2009, proved to be a solid bet by the company and something it would like to continue to invest in.

The Portuguese Business Association played a role by opening doors and helping to get to know new realities, study potential markets, new work methods and strate- gies, as well as to reach new clients, partners and dis-tributors. This path was marked by participation in many different trade missions to countries such as Argentina, Chile, Cuba, Colombia and Iran (among others), as well as participation in a variety of international fairs, which allowed us to become known both outside and inside the country, as well as to become acquainted with new realities.

Lusavouga realises that this effort put into internation-alisation must be continued. The company is currently analysing and preparing a number of strategic investments which involve strengthening and establishing new strate-gic and corporate partnerships in countries such as Mo-zambique, Spain, Brazil and Dubai.

The future is being plotted carefully, with constant preparation and work on the ground, by a second genera-tion of the family, represented by the children of José and Ilda Santos: rui vicente Santos and Miguel Santos, respec-tively President and vice-president of Lusavouga.

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A EXPoNor é a entidade responsável pela gestão do maior parque expositivo português e pela organização de feiras internacionais de prestígio. reconhecida como uma marca sólida com reputação além-fronteiras, aborda secto-res estratégicos da economia nacional e foca-se na potencialização de negócios, atuando não só como um motor de desenvolvimento económi-co, mas também como polo de divulgação de conhecimento e inovação.

o percurso marcado por mais de 150 anos de experiência e tradição marca a atuação da EX-PoNor, tornando-a numa plataforma de liga-ção entre as empresas e o consumidor final. o recinto acolhe anualmente cerca de 30 feiras es-pecializadas, que abrangem as mais diversifica-das áreas, tais como: construção e arquitetura, saúde e bem-estar, moda, educação e serviços diversos.

Ao longo de 2017, as várias Feiras organiza-das pela multidisciplinar equipa da EXPoNor revelaram-se bacilares na sedimentação da en-tidade na gestão de eventos, alcançando resul-tados que ultrapassaram as expectativas. Sendo uma aliada das empresas na abertura de canais de comercialização, a EXPoNor detém a ges-tão exclusiva do parque expositivo, atraindo cada vez mais a associação de marcas.

Com um vasto leque de parceiros que permi-tem uma resposta eficaz, a EXPoNor tem in-vestido, desde o início deste ano, em novas abor-dagens e áreas de negócio. A título de exemplo, o recinto é agora casa do “Festival Nova Era”, direcionando-se para um novo nicho de merca-do. A zona de estacionamento encontra-se a ser alvo de intervenção e recuperação, facilitando a logística perante a elevada afluência que os even-tos produzem. o recinto integra cinco parques com um total de 2000 lugares de estacionamen-to.

os eventos organizados com o cunho da EXPoNor ao longo deste primeiro semestre, quer a nível organizacional, quer na cedência do espaço, têm superado as previsões. Exemplo dis-

EXPONORO palco de inovações, lançamentos e tendênciasA stage for innovation, launches and trends

EXPoNor is the entity responsible for managing the largest exhibition fair in Portugal and organ-ising renowned international fairs. recognised abroad as a solid brand, it focuses on strategic sec-tors for the national economy, with particular em-phasis on boosting business deals, acting not only as an engine for economic development, but also as a centre for promoting knowledge and innovation.

EXPoNor’s activities are marked by its histo-ry of over 150 years of experience and tradition, making it a platform for connecting companies and the end consumer. Annually, we host around 30 specialised fairs, which cover a variety of sectors, such as construction and architecture, health and well-being, fashion, education and an array of ser-vices.

over the year of 2017, the several fairs organ-ised by EXPoNor’s team proved crucial to set-ting the organisation apart in event management, achieving results which surpassed expectations. As an ally of businesses in the opening of trade chan-nels, EXPoNor has the exclusive management of the exhibition park, and increasingly attracts brands which want to take part.

With a wide variety of partners, allowing for an adequate response, since the beginning of this year EXPoNor has been investing in new approaches and business sectors. For example, the park is now home to the “New Age Festival”, directed to a new market niche. The car park is being worked on, which will make logistics easier, due to the large crowds which the events attract. Currently there are five lots, for a total of 2000 parking spots.

Events at EXPoNor during this first semester, whether organised by us or just using the grounds, have surpassed expectations. Take, for example, the social and economic impact of Expocosmética – the largest cosmetics fair in the Iberian Peninsula – which took place between the 7th and the 9th of April. over 47 thousand visitors came to EXPo-Nor to learn about the latest trends in the beau-ty and fashion industry, showcasing the fair as an international stage, which highlights the main and most recent products and launches in this sector.

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so foi o impacto social e económico que a Expocosmética – a maior feira de cosmética da Península Ibérica – obteve nos três dias do evento (de 7 a 9 de abril). Mais de 47 000 visitantes rumaram à EXPoNor para conhecer as últi-mas tendências do mundo da beleza e moda, consolidando a Feira como uma montra internacional, que destaca os principais e mais recentes tratamentos e lançamentos do sector.

Ainda este ano, decorrerá, entre 21 e 24 de novembro, a EMAF – Feira Internacional de Máquinas, Equipamen-tos e Serviços para a Indústria. o certame encontra-se já com 80% do espaço ocupado e conta com a presença de 20% de empresas estrangeiras. A venda antecipada bateu recordes e esperam-se mais de 45 000 visitantes, de diver-sas nacionalidades.

A EXPoNor posiciona-se como um dos espaços ibé-ricos de maior performance de internacionalização. Com uma área de 200 000 m2 e constituída por 6 pavilhões auxiliados pelos halls adjacentes, o recinto tem capacidade para acolher, no auditório principal, 945 visitantes. A área exterior ocupa um total de 150 000 m2 e é ladeada por jardins, contrastando com o interior do edifício que reser-va 45 000 m2 para galerias e salas polivalentes.

EXPONOR

Also this year, between November 21st and 24th, we will be hosting the EMAF – International Industrial Ma-chines, Equipment and Services Fair. The event is already 80% full, and 20% of the companies which will be present are foreign. Early sales of tickets beat previous records and 45 thousand visitors are expected, from a variety of differ-ent countries.

EXPoNor is positioned as one of the best performing organisations in the Iberian Peninsula, in terms of interna-tionalisation. The facilities cover a total of 200 thousand square metres, and six pavilions, with adjacent halls, and the main auditorium has a capacity for 945 people. The entire exterior area is 150 thousand square metres, flanked by gardens, and the interior has 45 thousand square meters reserved for galleries and multi-use halls.

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Lançamentos e Atividades AEPAEP Launchings and Activities

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Lançamentos e Atividades AEPAEP Launchings and Activities

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o “El Dorado” é uma antiga lenda que falava de uma ci-dade toda feita de ouro onde, tamanha era a riqueza, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada. A cidade dourada nunca teve uma localização exata, o que aumentava o mistério e toda a lenda que acabou por inspirar expedições e o des-bravar de novos locais completamente inexplorados.

Sou participante assíduo e impulsionador de algumas iniciativas que vão surgindo em Portugal sobre o Mercado das Multilaterais, vulgarmente contemplado como uma cidadela de ouro por descobrir.

Das empresas participantes nestas iniciativas ou entu-siastas das multilaterais, poucas são as que conhecem o modelo de negócio dos Bancos, as que já licitaram ou as que pretendem alocar os recursos necessários para a pros-secução desta oportunidade.

Proponho-me a desmistificar algumas características dos Bancos Multilaterais:

-os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (BMD) são organizações, compostas de países doadores e benefi-ciários, que acedem a financiamento a taxas competitivas e concedem empréstimos a países beneficiários, exigindo reembolso e juros;

-Em 2017, os 5 bancos mais relevantes foram responsá-veis por um financiamento de projetos num valor superior a 100 mil milhões de dólares;

- Todos os projetos financiados pelos Bancos são im-plementados por Agências Executoras de países beneficiá-rios, e não pelos BMD, que apenas disponibilizam os seus capitais, supervisionam os projetos e prestam apoio;

- As Agências Executoras são predominantemente en-tidades públicas a implementar projetos de interesse pú-blico, logo as maiores componentes de verba destinada a contratos realizados com estas são as geralmente associa-das a Compras Públicas:

The “El Dorado” is an ancient myth about a city made entirely of gold, and so wealthy that the emperor had the habit of bathing in gold dust to make his skin golden. The location of the golden city was never determined, which only increased the mystery and the legend ended up in-spiring expeditions to new and uncharted territories.

I have been an assiduous participant in, and promoter of, initiatives in the Multilaterals Market which have been taking place in Portugal. This market is often described as a golden citadel still to be fully explored.

Few of the companies which participate in these initia-tives, or which are interested in multilaterals, are aware of the business model of the banks, either those which have bid or those who wish to allocate necessary resources for the execution of these opportunities.

In this article I propose to decode some of the charac-teristics of the Multilateral Banks:

-Multilateral Development Banks (MDBs) are organ-isations composed of donor and beneficiary countries, which have access to funding at competitive rates and which grant loans to beneficiary states, demanding reim-bursement with interest;

-In 2017, the five most relevant banks were responsible for a funding project worth over 100 billion dollars;

-All the Bank’s funding projects are implemented by Executing Agencies in the beneficiary countries, and not by the MDBs, which only provide the capital, supervise the projects and grant support;

- Executing Agencies are mostly public entities which implement public interest projects, therefore the biggest components of the money provided for contracts celebrat-ed with them are generally associated to public procure-ment:

- Works (roads, railways, Dams, Bridges, Schools, Hospitals, Solar Plants, etc.,);

Rui Trigo de Morais

Foto

: DR

O Procurement Internacional

e o “El Dorado” das MultilateraisInternational Procurement and the Multilaterals “El Dorado”

Managing Partner na Triconsulte, Lda. Managing Partner at Triconsulte, Lda.

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O Procurement Internacional

e o “El Dorado” das Multilaterais

- obras (Estradas, Linhas Férreas, Barragens, Pontes, Escolas, Hospitais, Plantas Solares, etc.);

- Bens (Livros, Medicamentos, Mobiliário, Hardware, viaturas, ETAr, Transformadores, etc);

- Serviços (Estudos, Projetos, Software, Auditorias, Fiscalização, Modernização de Estado, etc.).

Em algumas estratégias de expansão internacional de empresas, o eco dos 100 mil milhões do desconhecido "El Dorado", geram a ilusão de uma oportunidade ao alcance do primeiro a embarcar nesta incursão. A realidade é que o planeamento, a pesquisa e triagem de oportunidades, assim como a condução dos processos de Procurement, são tarefas que absorvem muitos recursos e nem sempre são conducentes à adjudicação de contratos. Deste modo, é imperativo que cada empresa escolha o seu posicionamen-to e inicie este processo com uma boa dose de humildade no que respeita às oportunidades em que decide licitar ou manifestar interesse.

As bases de dados de oportunidades (Ex.: www.devbu-sines.com da UNDB; www.pdesenvolvimento.pt do Gru-po de Trabalho das Multilaterais) fornecem informação muito limitada sobre cada licitação. Somente através do entendimento do projeto (Project Appraisal Document), da sua decomposição (Procurement Plan) ou das entidades com contratos adjudicados, poderemos entender melhor a dimensão de uma oportunidade, os parceiros envolvidos e prazos de implementação.

No decorrer da minha experiência ao serviço dos BMD, e tendo acompanhado várias empresas na indução às opor-tunidades financiadas pelas Multilaterais, posso partilhar que geralmente as histórias de sucesso se iniciam com um foco em oportunidades pequenas, circunscritas a geo-grafias menos apetecíveis, onde a concorrência é menor. Concretamente, oportunidades abaixo dos 100.000 USD, onde as vantagens linguísticas/culturais de uma empresa portuguesa possam ser fator de distinção, são desde logo terreno fértil para começar a construir currículo.

Num processo cada vez mais transparente e muito pou-co permeável a influências, é na organização e na credibili-dade que resulta a competitividade de cada proposta. Uma das vantagens de ter analisado relatórios de avaliação de propostas é ter uma noção clara do nível de concorrência encontrada em contratos financiados pelas multilaterais.

Unicamente através de uma seleção criteriosa de proje-tos, geografias e âmbito de contratos poderá uma empresa direcionar esforços para que a margem libertada nos con-tratos ganhos supere os recursos investidos nos processos gorados, pois mesmo as empresas melhor sucedidas, per-dem mais contratos do que os que granjeiam.

- Commodities (Books, Medication, Furniture, Hard-ware, vehicles, Waste Management Plants, Transform-ers, etc.);

- Services (Surveys, Projects, Software, Audits, In-spection, State Modernisation, etc.).

With some companies which are developing interna-tionalisation strategies, the idea of these 100 billion from the unknown "El Dorado" generates an illusion of an op-portunity at the reach of the first to set sail. The truth, though, is that planning, research and opportunity selec-tion, as well as the way the procurement processes are carried out, end up absorbing many resources and do not always lead to adjudication. It is imperative, therefore, that each company chooses it’s positioning and begins the process with a good dose of humility in terms of the op-portunities to bid or to show interest.

opportunity data bases such as (such as the UNDB’s: www.devbusines.com and the Multilaterals Working Group’s www.pdesenvolvimento.pt) provide very limit-ed information about each tender. To truly understand an opportunity, the partners involved and the implementa-tion deadlines, you need to understand the Project Ap-praisal Document, the Procurement Plan and the entities with adjudicated contracts.

During my years of experience with MDBs, and hav-ing accompanied many companies towards opportunities funded by multilaterals, I can share that the success sto-ries generally start with small opportunities, more often than not located in less desirable places, with less compe-tition. To be more precise, opportunities under 100,000 USD, where the linguistic and cultural advantages of a Portuguese company can stand out, are fertile ground to start building a portfolio.

These processes are increasingly transparent and not liable to influences so the competitiveness of each de-pends largely on organisation and credibility. one of the advantages of having analysed proposition evaluation re-ports is that I have a clear notion of the level of competi-tion which can be found in multilaterals funded contracts.

It is only through a judicious selection of projects, lo-cation and scope of contracts that a company can direct its efforts so that the margins won in awarded contracts surpass the investment in failed proposals, since even the most successful companies lose more contracts than they win.

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68Portugal Business on the Way

As a member of the Enterprise Europe Network, the Portuguese Business Association (AEP) is the Portuguese contact point on issues of Public Procurement and, in that role, promotes and supports access to public tenders by small and medium sized companies.

over the years we have adopted a dynamic approach to these tenders and, in line with that, the AEP and the Net-work put together a workshop on Public Procurement, to provide the small and medium sized companies with the skills and capability to improve their access to public ten-ders in the EU and all over the world, to achieve as big an advantage in this sector as possible.

The session happened on May 30th at the headquar-ters of the AEP, and was coordinated by Angelika Hoess, a member of the Enterprise Network in Germany, who has vast professional experience as a consultant on public procurement.

The workshop’s main goals are: - To provide participants with a general overview of

the public market and the corresponding legal framework;

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, como mem-bro da Enterprise Europe Network, é o Ponto de Contacto para Portugal na temática do Public Procurement, promoven-do e apoiando o acesso das PME aos concursos públicos.

Neste contexto, e na continuidade de uma abordagem dinâmica relativamente aos contratos públicos que tem vindo a ser adotada, a Network na AEP organizou o wor-kshop sobre Public Procurement, com vista a proporcionar às PME meios de melhorar o acesso aos contratos públicos na UE e em todo o mundo, rentabilizando ao máximo o mercado público.

Esta sessão decorreu dia 30 de maio no edifício da AEP e foi dinamizada por Angelika Hoess, membro da Enter-prise Europe Network na Alemanha e com vasta experiên-cia profissional como consultora para a temática da contra-tação pública.

Principais objetivos deste workshop: - Proporcionar aos participantes uma visão geral sobre

o mercado público e o enquadramento jurídico correspon-dente;

AEP promoveu o workshop sobre Public Procurement AEP promotes a workshop about Public Procurement

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69 Portugal Business on the Way69 Portugal Business on the Way

- Abordar os vários procedimentos de adju-dicação e os conceitos essenciais num processo de concurso;

- Ensinar os participantes a evitar erros fre-quentemente observados em concursos públi-cos e a implementar boas práticas na resposta a projetos.

Com uma componente eminentemente prá-tica, a sessão incluiu exemplos práticos de for-mulários normalizados relativos aos contratos públicos.

A Enterprise Europe Network está, assim, alinhada com as orientações da Comissão Eu-ropeia, apoiando os responsáveis pelos contra-tos públicos nos Estados-Membros, acompa-nhando--os passo a passo, destacando as áreas em que normalmente são cometidos erros e mostrando como evitá-los.

Uma contratação pública eficiente, eficaz, transparente e profissional é essencial para re-forçar o mercado único e estimular o investi-mento na União Europeia. É também um ins-trumento fundamental para proporcionar os benefícios da política de coesão aos cidadãos e às empresas europeias. Neste contexto, assume particular interesse e relevância o lançamento do novo Guia sobre Contratação Pública (Gui-dance on Public Procurement) que se destina a facilitar a implementação de programas opera-cionais e incentivar boas práticas.

- To cover the different adjudication proce-dures and essential concepts in a tender;

- To provide participants with instruction on how to avoid common mistakes in public pro-curement and to implement best practices in applications.

This was an eminently practical session, with examples of normalised forms regarding public procurement.

The Enterprise Europe Network is, there-fore, on board with the guidelines from the Eu-ropean Commission, in support of those within the member states who are responsible for pub-lic contracts, accompanying them step-by-step, especially in areas in which mistakes are com-monly made, helping them to avoid them.

An efficient, effective and transparent public procurement process is essential for strength-ening the common market and stimulating in-vestment in the European Union. It is also a fundamental tool for making sure the benefits of the cohesion policy reach European citizens and companies. In this context the launching of a Guidance on Public Procurement, aimed and making it easier to implement operational pro-grammes and encourage best practices, takes on particular interest and relevance.

a sessão, dinamizada por angelika hoess, teve como um dos objetivos propocionar aos participantes uma visão geral sobre o mercado público.

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Trade MonitorChegou uma aplicação digital de apoio às decisõesWelcome to an app which helps you make decisions

Acaba de ser disponibilizada na Plataforma BoW a aplica-ção digital Trade Monitor. Desenvolvida pela Deloitte esta aplicação agrega informação económica e de mercado de suporte à tomada de decisão no âmbito da internacionali-zação das empresas.

Trata-se de uma ferramenta com um interface intuitivo e de fácil utilização que permite a pesquisa de informação por mercados-chave com acesso a indicadores estatísticos e económicos, nomeadamente: Informação económica ge-ral, informação fiscal de contexto e fluxos de comércio anuais por mercado-chave.

Nesta primeira fase deste importante projeto de apoio ao processo de decisão das empresas exportadoras portu-guesas, o Trade Monitor disponibiliza a pesquisa relativa a um total de 10 países, sendo os mesmos a África do Sul, Arábia Saudita, China, Costa do Marfim, Emirados Ára-bes Unidos, Japão, México, EUA, rússia e Canadá.

De sublinhar ainda que são muitos os produtos disponí-veis para pesquisa e análise pelo que esta ferramenta cons-tiui-se da maior importância para o trabalho de preparação e acompanhamento dos processos de internacionalização e exportação das empresas portuguesas.

Em complementaridade, também são disponibilizadas Fichas de Produto por mercado que apresentam informa-ção sobre previsões económicas a 5 anos, registo histó-rico das importações da família do produto pesquisado, identificação dos produtos de maior procura, estrutura das exportações portuguesas para esse mercado, análise à evolução da taxa de cobertura das exportações portu-guesas pelas importações do país destino, identificação dos principais parceiros comerciais e tarifas médias aplicadas por parceiro comercial.

De destacar que as Fichas de Produto são apresenta-das num template muito prático e fácil de consultar com a agregação de indicadores económicos com indicadores de comércio, especificamente para caracterizar a atratividade do mercado em análise. Apresenta também os cálculos so-bre os dados de comércio disponível no mercado.

A aplicação digital Trade Monitor e as Fichas de Produ-to podem ser acedidas a partir da homepage da Plataforma BoW em www.portugalbusinessontheway.com.

A new app has just been made available on the BoW Platform. The Trade Monitor was developed by Deloitte, and is an aggre-gator of economic and market information aimed at supporting decision making pro-cesses regarding the internationalisation of companies.

Easy and intuitive, this tool allows for searches by key market with access to sta-tistical and economic indicators, including: general economic information, background tax information and annual trade flows per key-market.

In the first phase of this project, which is so important for aiding in decision making processes of Portuguese ex-porting companies, the Trade Monitor contains informa-tion on 10 different countries, namely South Africa, Saudi Arabia, China, Ivory Coast, United Arab Emirates, Japan, Mexico, USA, russia and Canada.

The databases include many products which can be searched and analysed, making this a very important tool for the preparation and accompaniment of international-isation and export processes for Portuguese companies.

All this information is complemented by product specifications per market, which include information on five year economic forecasts, the import history for each product family searched for, identification of the most sought-after products, the structure of Portuguese ex-ports to that market, analysis of the evolution of the rate of coverage of Portuguese exports by the target market’s imports, identification of main trade partners and average tariffs applied per trade partner.

The product specifications are presented on a very practical template which is easy to consult and includes the aggregated economic indicators, with trade indicators, specifically to classify the attractiveness of the market un-der analysis. It also presents calculations on the trade data available per market.

The Digital Trade app and product specifications can be accessed on the homepage of the BoW Platform, at www.portugalbusinessontheway.com.

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The Portuguese Business Association (AEP) recently organised a reverse trade mission, bringing 10 Buyers to visit Portuguese companies in different sectors, including textiles, footwear, metals, furniture and food agriculture (beverages). The mission was part of the AEP’s interna-tionalisation promotion project, P3i, the main purpose of which is to diagnose and analyse the internationalisation potential of companies in the Northern region.

The buyers were taken to the greater Porto area, the Cávado, Tâmega and Sousa, Upper Tâmega, Upper Min-ho, Douro and Ave, before taking part in a Benchmarking Seminar, also within the framework of the P3i – Promo-tion of Internationalisation Initiatives.

on the 10th of May there was an intense morning of work at the office of the AEP Services Building, in Leça da Palmeira, during which a number of important inter-nationalisation related issues were covered. Head of AEP International, Mónica Machado Moreira, welcomed the participants and gave them the background regarding the subject of the seminar and the internationalisation promo-tion services which the AEP organises. She was followed by Luis reis, Senior Market Manager for AICEP, who spoke about support mechanisms in the target markets, namely the network of AICEP delegations and the services they provide.

Also of great interest was AEP consultant José Carlos Pereira, who covered the instruments available to com-panies looking to internationalise, on several levels, such as the self-diagnosis, BoW Missions, etc., and also rui Trigo de Morais, Director-general of Triconsulte, who presented the results of the Markets and Mapping of Needs survey which was undertaken within the frame-work of the P3i Project.

The seminar ended with the buyers from the reverse trade mission sharing their own experiences, followed by a discussion in which remaining doubts were cleared and some of the more critical aspects of internationalisation of companies from the Northern region were covered.

This Benchmarking Seminar brought the P3i Buyers Mission and Project to a close. The main goal of this pro-ject is to diagnose and map the needs, as well as to ana-

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, no âm-bito do seu projeto de promoção de iniciativas de incenti-vo à internacionalização – denominado P3i, cujo principal objetivo é efetuar o diagnóstico e análise de potencial de internacionalização das empresas da região Norte, levou a cabo a realização de uma Missão Inversa de 10 Compradores que visitaram empresas portuguesas de diferentes sectores de atividade nomeadamente Têxtil, Calçado, Metais, Mobi-liário e Agroalimentar (Bebidas).

As visitas realizadas passaram pelas regiões da Área me-tropolitana do Porto, Cávado, Tâmega e Sousa, Alto Tâme-ga, Alto Minho, Douro e Ave e antecederam o Seminário de Benchmarking, também previsto no âmbito do Projeto P3i – Promoção de iniciativas de incentivo à internacionalização.

Assim, no dia 10 de maio, no Edifício de Serviços AEP, Leça da Palmeira, numa manhã de intenso trabalho foram abordados temas do maior interesse para a internacionaliza-ção. A sessão contou com intervenções de Mónica Machado Moreira, Diretora da AEP Internacional, que deu as boas vindas aos participantes e enquadrou o tema do Seminá-rio e os serviços de apoio à internacionalização que a AEP promove. Seguiram-se as intervenções de Luis reis, Senior Market Manager AICEP, que falou sobre os mecanismos de apoio nos mercados de destino: rede de delegações AICEP e serviços prestados.

De salientar também a intervenção de José Carlos Pe-reira, Consultor da AEP que abordou os instrumentos dis-poníveis de apoio à Internacionalização para empresas nos vários níveis – Autodiagnóstico, Missões BoW, etc. – e a intervenção de rui Trigo de Morais, Diretor Geral da Tri-consulte que apresentou os resultados do Estudo, Mercados e Mapeamento de Necessidades no âmbito do Projeto P3i.

A finalizar este Seminário deu-se lugar aos testemunhos dos Compradores no âmbito da Missão inversa do Projeto P3i e por fim decorreu o debate final que permitiu tirar dú-vidas e abordar aspetos mais críticos para a internacionali-zação das empresas da região Norte.

o Seminário de Benchmarking encerrou o Projeto e a Mis-são dos Compradores compreendidos no Projeto P3i, um projeto que tem como principal objetivo efetuar o diagnós-tico e mapeamento de necessidades bem como efetuar uma

Programa P3i Realizada a Missão Inversa e o Seminário de Benchmarking no âmbito Reverse Trade Mission and Benchmarking Seminar

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análise do potencial de internacionalização das empresas da região Norte, incentivando-as a uma maior presença nos mercados internacionais.

De sublinhar que com a implementação do Projecto P3i a AEP – Associação Empresarial de Portugal assegura às empresas, através da sala com videoconferência do Gabi-nete de Apoio à Internacionalização, uma importante fer-ramenta de trabalho com um potencial de impacto muito positivo na promoção externa das empresas.

Neste sentido, continua a decorrer o período de campa-nha de adesão aos serviços do Gabinete de Apoio à Interna-cionalização, nomeadamente:

- o Serviço de Diagnóstico, que compreende uma fer-ramenta de autodiagnóstico onde as empresas podem fazer um autodiagnóstico da sua estratégia de internacionaliza-ção, receber apoio técnico especializado em processos de internacionalização e identificar mercados externos priori-tários.

- o Serviço de Informação, que compreende serviços de Informação especializada sobre mercados internacionais, o acesso a bases de dados nacionais e internacionais, a Plata-forma multimédia - http://www.wedobusinesshere.pt/ e a organização de fóruns, workshops, seminários e webinares.

lyse the internationalisation potential, of companies from the Northern region, encouraging them to increase their presence in the international markets.

one important factor is that through the P3i Project the Portuguese Business Association provides interested companies with the use of the videoconference room of the Internationalisation Support Desk, this has proved to be an important work tool, which can help companies cause a positive impact when interacting with potential clients and partners.

Interested companies can still sign up and enjoy the benefits of the Internationalisation Support Desk, namely:

- The Diagnostic Service, a self-diagnosis tool with which companies can analyse their own internationali-sation strategy, receive specialised technical support for internationalisation processes and identify priority foreign markets.

- The Information Service, which includes specialised information about foreign markets, access to national and international databases, the multimedia platform – http://www.wedobusinesshere.pt/ and the organisation of forums, workshops, seminars and webinars.

- An advice service, which includes access to the AEP

a missão inversa de 10 compradores, do programa p3i, visitou empresas portuguesas de diferentes sectores de atividade nomeadamente têxtil, calçado, metais, mobiliário e agroalimentar (bebidas).

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- o Serviço de Aconselhamento que inclui o acesso à rede de contactos da AEP para iniciar os seus negócios, acesso à rede externa de consultores internacionais e mentoring.

- o Serviço de Apoio Especializado que inclui o acesso à Sala com videoconferência onde as empresas podem uti-lizar a mais moderna infraestrutura para realizar reuniões de negócios por videoconferência, fazer agendamento de encontros de negócios, bem como o apoio à participação em missões e feiras internacionais, acesso a roadshow de impor-tadores e opinion makers.

o Projeto P3i constitui-se como um importante fator de dinamização da internacionalização das empresas da região Norte, incentivando-as a uma maior presença nos mercados internacionais. Não perca esta oportunidade.

contacts network to get your business off the ground, ac-cess to an external network of international consultants and mentoring.

- The Specialised Support Service, which includes ac-cess to the videoconference room, where businesses can benefit from state of the art technology to hold videocon-ference meetings, schedule business meetings and receive support for participation in trade missions and interna-tional fairs, as well as gain access to importers and opinion makers.

The P3i is an important factor in the promotion of in-ternationalisation of companies in the Northern region, encouraging them to increase their presence in the inter-national markets. Don’t miss out on this opportunity.

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Global Contractors ChanelJá finalizados os primeiros estudos The first surveys are complete

Já foram realizados e já se encontram pron-tos para divulgação os três primeiros estudos previstos no novo projeto da AEP, denominado Global Contractors Channel (GCC), no âmbito do Sistema de Apoio a Ações Coletivas - Inter-nacionalização do Programa operacional Com-petitividade e Internacionalização, destinado a reforçar a competitividade das PME.

Este novo e inovador projeto da AEP - As-sociação Empresarial de Portugal incide sobre a capacitação das PME para competir internacio-nalmente operando em cooperação interempre-sarial sob uma abordagem intersectorial onde é partilhada a ambição de exportar via Compra-dores Globais em 3 Canais estratégicos: retalho Alimentar, Canal Contract e obras Públicas.

Na prática o Global Contractors Channel (GCC) visa a comunidade empresarial, nomea-damente captando o seu interesse e a atenção e procurando um amplo envolvimento das PME nas várias atividades do projeto. Neste sentido, a cooperação empresarial é um dos principais ve-tores de intervenção do Projeto GCC, enquanto meio de reforço e fortalecimento da competiti-vidade das empresas. Esta intervenção assenta na avaliação das condições que permitirão às em-presas assumir processos de cooperação e, por esta via, obterem ganhos de escala significativos.

Feita a avaliação prévia, com a identificação objetiva das empresas por grau de potencial de internacionalização, agrupadas por canal de compra global, o projeto assume a formatação e a dinamização de um conjunto de mecanismos de cooperação interempresarial que se demons-trem relevantes para cada Canal, tendo presen-tes os seus principais sectores de atividade e as empresas que neles atuam.

Neste contexto e como previsto foram leva-dos a cabo estudos para analisar e avaliar o po-

The first three surveys planned by the AEP’s new Global Contractors Channel (GCC) Pro-ject, within the framework of the Collective Action Support System – Internationalisation of the operational Competitiveness and Inter-nationalisation Programme, aimed at strength-ening the competitiveness of small and medium sized companies, have been completed and are ready.

This new and innovative project of the Por-tuguese Business Association (AEP), focuses on skill building of small and medium sized com-panies to compete at an international level, op-erating in cooperation with other companies according to an inter-sector approach, in which the exporting ambition is shared through Global Buyers in three strategic Channels: Food retail, Contract Channel and Public Works.

The Global Contractors Channel (CGG) is geared towards the business community, name-ly by capturing its attention and interest and trying to get small and medium sized compa-nies involved in the project’s different activities. Company cooperation, as a means for strength-ening corporate competitiveness, is one of the main intervention vectors of the GCC Project. This intervention is based on the evaluation of conditions which allow companies to invest in cooperation and, thereby, obtain significant gains of scale.

Following an initial evaluation, with the ob-jective identification of companies according to their internationalisation potential, grouped through global purchasing channels, the project customizes and promotes a series of inter-com-pany cooperation mechanisms, which have proved to be relevant to each Channel, bearing in mind their main activity sectors and the com-panies which operate in them.

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tencial de fornecimento a 3 Canais Internacionais de Com-pra, estudos esses que permitiram verificar o potencial de internacionalização da oferta nacional, mapeamento das necessidades e graus de internacionalização em prol do respetivo grau de internacionalização e ainda identificar clusters para cada Canal de Compra Internacional.

Estes 3 primeiros estudos realizados e que em breve serão apresentados publicamente e disponibilizados aos seus desti-natários mais diretos compreenderam os seguintes eixos:

• Estudo do potencial de internacionalização de canais de compra – Canal Contract

Neste estudo foram analisadas as respostas de 109 em-presas com características de PME, e devidamente enqua-dradas nos 64 CAE do Canal Contract.

• Estudo do potencial de internacionalização de canais de compra – Canal Grandes obras

Neste estudo foram analisadas as respostas de 50 em-presas com características de PME, e devidamente enqua-dradas nos 48 CAE do Canal Grandes obras.

• Estudo do potencial de internacionalização de canais de compra – Canal retalho Alimentar

Neste estudo foram analisadas as respostas de 66 em-presas com características de PME, e devidamente enqua-dradas nos 85 CAE do Canal retalho Alimentar.

Este novoprojecto da AEP compreende uma aborda-gem inovadora e disruptiva que pretende fazer a diferença na abordagem a clusters estratégicos para a internaciona-lização e para as exportações das empresas portuguesas, especialmente destinada aos sectores estratégicos do reta-lho Alimentar, Canal Contract e obras Públicas.

Em breve serão partilhados os resultados dos estudos já realizados bem como os próximos desenvolvimentos do Global Contractors Channel (GCC) com especial atenção aos mecanismos de cooperação interempresarial que se demonstrem relevantes para cada Canal.

In this context, and as predicted, three surveys were carried out to analyse and evaluate the supply potential of three International Purchasing Channels. With these surveys it was possible to measure the internationalisa-tion potential of the national supply, map the necessities and degree of internationalisation based on the respective current degree of internationalisation and, also, identify clusters for each International Purchasing Channel.

These first three surveys, which will soon be presented publicly and made available to their more direct recipi-ents, include the following pillars:

• Internationalisation potential survey of purchasing channels – Contract Channel

This survey analysed and contextualised the answers of 109 small and medium sized companies under Business Activity Code 64 of the Contract Channel.

• Internationalisation potential survey of purchasing channels – Major Works Channel

This study focused on the answers of 50 small and me-dium sized companies, under Business Activity Code 48 of the Major Works Channel

• Internationalisation potential survey of purchasing channels – Food retail Channel

This study focused on the answers of 66 small and me-dium sized companies, under Business Activity Code 85 of the Food retail Channel.

This new AEP Project brings with it an innovative and disruptive method, which should make a difference in how to approach clusters which are strategic for internationali-sation and for the exports of Portuguese companies, espe-cially regarding strategic sectors of the food retail, public works and contract channels.

The results of the surveys which have already been completed will soon be shared, along with the future de-velopments of the Global Contractors Channel (GCC), with particular attention to inter-company cooperation mechanisms which prove to be relevant to each channel.

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INTERNOvAMARKET FOOD/ECICII PLUS

No âmbito dos Projetos INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS, enquadrados no programa INTErrEG – PoCTEP, a AEP - Associação Empresarial de Portugal tem vindo a desenvolver as atividades previstas em plano para o ano de 2018, nomeadamente a realização do pri-meiro de vários workshops sobre o tema “Primeiros passos para a Internacionalização”, tendo o mesmo se realizado no passado dia 22 de maio, na sede da AEP.

Em plano, no âmbito do ECICII PLUS e ainda até ao fi-nal do ano, estão previstas as ações de acompanhamento à execução de planos de negócio de internacionalização jun-to de 6 empresas, workshops sobre Mercados com potencial de aquisição dos produtos e conhecimentos da Eurorregião – centrados nos mercados de Angola e Moçambique, uma Missão inversa para potenciais compradores e ainda o acom-panhamento ao “Assessoramento para facilitar o acesso ao financiamento necessário para a Internacionalização” junto de vinte empresas.

Já no âmbito do INTErNovAMArKET FooD e inte-grando o Programa de posicionamento dos produtos trans-fronteiriços nos mercados internos e externos, está prevista a realização de dois workshops, subordinados aos temas “No-ções essenciais para que inicie o seu processo de Interna-cionalização” e “Mercados com potencial de aquisição de produtos e conhecimentos das empresas da Eurorregião”. Previsto ainda o acompanhamento ao “Apoio na tutoria e mentoria a empresas sem ou com pouca experiência de In-ternacionalização”, o qual decorre ao longo do ano e abran-ge 10 empresas. Também, ainda antes do final do ano, será levada a cabo uma Missão inversa para potenciais compra-dores do Canadá, que entre outras atividades irão visitar a feira So Food So Good que decorrerá na EXPoNor em outubro próximo.

Assim, no sentido de dar continuidade ao planeamento, o primeiro de vários workshops, no âmbito do ECICII PLUS, sobre o tema “Primeiros passos para a Internacionalização”, que se realizou no final de maio na sede da AEP, compreen-deu um dia inteiro de trabalho e destinou-se aos sectores: Agroalimentar, Canal Contract e KIS (Serviços Intensivos de conhecimento) e procurou preparar as empresas e deba-ter temas como “Será que está apto a iniciar o seu processo de internacionalização” e “Quer saber como o pode fazer com garantias de maior sucesso?”.

Neste workshop foram disponibilizadas ferramentas para

The Portuguese Business Association (AEP) has been developing a series of events planned for 2018 for the IN-TERNOVAMARKET FOOD/ ECICII PLUS projects, within the framework of the INTErrEG – PoCTEP programme. Among others, these include the first of sev-eral workshops on the subject of “First Steps towards In-ternationalisation”, which took place on the 22nd of May, at the AEP’s head office.

other planned events for the ECICII PLUS, to be car-ried out until the end of the year, are those aimed at ac-companying the execution of internationalisation business plans for six companies, workshops on potential client markets for Euroregion products – centred on Angola and Mozambique, a reverse trade mission for potential buyers, and also consultancy to ease access to funding required for internationalisation for twenty companies.

regarding the INTErNovAMArKET FooD, and as part of the positioning programme for cross-border prod-ucts in the internal and external markets, two workshops are planned around the subjects of “essential notions to begin an internationalisation process” and “potential client markets for Euroregion products and knowledge”. There are also planned sessions for accompanying the “support in tutorship and mentorship of companies with little or no experience in internationalisation”, which is to take place over the course of the year, with 10 companies. Finally, before the year is out, a reverse trade mission is planned for potential buyers from Canada which, among other ac-tivities, will be visiting the So Food So Good fair, which will take place in EXPoNor, next october.

Therefore, along the lines of what had already been planned, the first of several workshops in the framework of the ECICII PLUS, about “first steps towards interna-tionalisation”, took place at the end of May, in the head office of the AEP, and included a full day of work aimed at the food agriculture, contract channel and Knowledge Intensive Services sectors with the aim of preparing com-panies and discussing issues such as “are you ready to begin your internationalisation process?” and “would you like to know how to guarantee greater success?” This workshop provided participants with the tools to better approach in-ternational markets, always from a practical perspective and through internationalisation potential, macro and tactical/planning analysis, with an operational component.

Em movimento! On the move!

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abordar da melhor forma os mercados internacio-nais, sempre numa perspetiva prática e através da realização de análises do potencial de internaciona-lização, estratégia em termos macro e táticas/planos de ação numa componente mais operacional.

Pretendeu-se assim mudar do paradigma do-méstico para o internacional, especialmente para as PME de menor dimensão, diagnosticando os pontos de partida para abordar mercados internacionais, concorrência e posicionamento para exportar, ris-cos de internacionalizar e preparação bem como familiarizar as empresas com os serviços de apoio à internacionalização do projeto ECICCI+.

o workshop partiu de um enquadramento do negócio internacional – A Economia Mundial e as dinâmicas comerciais por blocos económicos, se-guidamente abordou-se as premissas para interna-cionalizar e como montar um plano robusto. Numa segunda parte do workshop passou-se a um momento formativo prático e interativo com a elaboração de um relatório do potencial de internacionalização, por empresa participante. Após esta fase passou-se às sessões de consultoria individual para as empresas interessadas.

Em breve iremos dar continuidade às atividades no âmbito dos Projetos INTErNovAMArKET FOOD / ECICII PLUS, enquadrados no programa INTErEG-PoCTEP, pelo que convidamos as em-presas a estarem atentas às divulgações que a AEP - Associação Empresarial de Portugal irá fazer, já que todas as iniciativas destes projetos têm elevado impacto nos processos de internacionalização das empresas participantes.

The aim was to operate a paradigm shift, from the domestic to the international, espe-cially for smaller sized companies, performing a diagnosis on the foundations for approaching international markets, competition and posi-tioning for exports, internationalisation risks and preparation, as well as introducing them to the internationalisation support services of the ECICCI+ project.

The starting point for the workshop was an international negotiation framework – World Economy and dynamics of trade according to economic blocs, followed by Internationalisa-tion premises and how to prepare a solid plan. A second part of the workshop was dedicated to practical and interactive training and drawing up a report on the internationalisation potential of the participating company. This was followed by a session of individual consultancy for the in-terested companies.

Soon we will be continuing these activities under the scope of the INTErNovAMArKET FOOD / ECICII PLUS projects, part of the IN-TErEG-PoCTEP programme, and we would ask any interested parties to keep an eye out for the announcements to be made by the AEP, since all these initiatives of these projects have an important impact on the internationalisation processes of the companies which take part.

dia 22 de maio realizou-se na sede da aep o primeiro de vários workshops sobre o tema “primeiros passos para a internacionalização”.

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serviços consultoria às empresas: Enquadramento e elaboração de candidaturas a sistemas de incentivos europeus e nacionais | Gestão de processos de Licenciamento Industrial | Informações e apoio jurídico | realização de diagnóstico e auditorias (Qualidade, Ambiente, SST e Eficiência Energética) | organização de eventos empresariais.

incubação de empresas:Disponibilização de espaço físico ou virtual | Ser-viços de suporte à incubação (jurídico, económi-co-financeiro, gestão e marketing) | Elaboração de vales de Incubação.

internacionalização:Gestão do Programa de Internacionalização, tais como BoW – Portugal Business on the Way, In-terreg, P3i Promoção de iniciativas de incentivo à internacionalização e Global Contractor Chan-nel entre outros | Ligação directa e permanen-te a mercados internacionais | organização de missões empresariais, participações colectivas em feiras, road shows e showrooms permanen-tes | realização de estudos sectoriais e de mer-cado | Apoio especializado à Internacionaliza-ção | Emissão de Certificados de origem.

formação:Centro de formação contínua para quadros em-presariais | oferta formativa diversificada| So-luções à medida | Formação interempresas nas principais áreas | Programas específicos, com

consultancy services for businesses:Framing and writing of applications for national and European funding systems | Industrial li-censing processes support | Legal information and support | Audit diagnostics (quality, envi-ronment, oSH and Energy Efficiency) | orga- nisation of corporate events.

businesses incubator:Availability of physical or virtual spaces |Support Services for incubation (legal, economic and fi-nancial, management and marketing) | Prepara-tion of Incubation voucher.

internationalisation:Coordination of Internationalisation Pro-grammes, such as BoW – Portugal Business on the Way, Interreg, P3i – Promotion of Interna-tionalisation Incentive Initiatives, Global Contrac-tor Channel, among others | direct and per-manent connection to international markets | organisation of corporate missions, collective participation in fairs, road shows and permanent showrooms | Sectorial market studies | Spe-cialised support for Internationalisation | Emis-sion of Certificates of origin.

training: Continuous training centre for business staff | varied training | Custom solutions | Inter-busi-ness training in principal sectors | Specific pro-grammes with official organisations and a va-riety of institutions (Training cheque – Active

Serviços prestados às Empresas*Services provided to Businesses*

edifício aep, leça da palmeira

Foto

: DR

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parcerias com organismos oficiais e com diversas instituições (Cheque Formação - Projeto vida Ativa - Formação PME – CQEP Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional - Qualificar o 3º Sector - Novos Empregos – Empreendedo-rismo - Inovação PME Madeira).

een - entreprise europe network:A AEP integra a maior rede europeia de serviços de informação e aconselhamento às empresas | Serviços descentralizados e de proximidade, ca-pazes de apoiar as PME no desenvolvimento dos seus negócios.

projetos: Lançamento de projetos inovadores de relevân-cia para as empresas: Novo rumo a Norte | Portugal Sou Eu | N_Invest |road Map para as Empresas Familiares Portuguesas. A AEP tem o estatuto de organismo Intermédio, através de assinatura de contrato de delegação de Com-petências do Compete 2020, no âmbito dos projetos conjuntos de Formação-Ação.

informação empresarial:Publicação de suportes informativos regulares, de caráter económico e jurídico: Síntese Semanal da Legislação, Envolvente Empresarial, Análise de Conjuntura e Envolvente Empresarial.

feiras e eventos:Gestão exclusiva do parque de exposições EX-PoNor, administrando a organização de feiras num total de 60 mil m2 de superfície coberta | 30 feiras especializadas e centenas de eventos de variadas dimensões e tipologias/ano | No Brasil desde 1999 – Exponor Brasil organiza e gere fei-ras e eventos e atividades e missões comerciais.

*os Associados da AEP dispõem de serviços exclusivos e com condições especiais. Contacte-nos pela Linha de Apoio ao Associado (22 998 1670 – [email protected]) No âmbito da Internacionalização os contactos são:Cristina Laranjeira – 22 998 1781 [email protected]

Life Project – Small and Medium sized Business Training – Centre for Qualification and Profes-sional Education (CQEP) – Third sector qua- lifications – New employment – Entrepreneur-ship – Small and Medium sized Business training Madeira).

een - enterprise europe network:AEP integrates the largest European network of information and advisory services for companies | Decentralised and local services, capable of supporting small and medium sized businesses in the development of their business.

projects:Innovative projects on subjects of interest to companies: Novo rumo a Norte | Portugal Sou Eu | N_Invest |road Map for portuguesa fami-ly businesses. AEP has the status of Intermedi-ate Body, through the signing of a compentece transfer agreement of Compete 2020, within the aim of ensemble Training-Action projects..business information:Publication of regular information bulletins on economy and law: Weekly summary of legisla-tion, Business environment, analysis of the Busi-ness Environment and Situation.

fairs and events:Exclusive Management of the EXPoNor exhi-bition centre, administering and organising fairs for a 60 thousand m2 covered surface | 30 spe-cialised fairs and hundreds of events of varying types and sizes per year | Present in Brazil since 1999 – Exponor Brasil organizes and manages fairs, events, activities and corporate missions.

*AEP members have a range of exclusive services and special conditions at their disposal. Contact us over our Member Support Line (22 998 1670 – [email protected])

With regards to Internationalisation, contacts are: Cristina Laranjeira – 22 998 1781 [email protected]

Revista BOW - Portugal Business on the Way PROPRIEDADEAEP – Associação Empresarial de PortugalAv. Dr. António Macedo4450-617 Leça da PalmeiraPortugalT:+351 22 998 1781 F:+351 22 998 1774 DIRETORPresidente do Conselho de Administração da AEPPaulo Nunes de Almeida EDIÇÃOÁrea Internacional da AEP COORDENAÇÃODiretora da Área InternacionalMónica Machado [email protected]

Secretária de Redação | PublicidadeCristina [email protected]

Fotografia e ilustraçãoAna Aragão, Ana Teresa Velez, Luísa Ferreira, Pedro Lobo, Shutterstock. Paginação e programaçãoWide Wisdom Consulting, Paulo Alves. Projeto gráficoWide Wisdom Consulting, Paulo Alves. RevisãoJoão Ferreira TraduçõesFilipe Avillez Colaboram neste número:Eurico Brilhante DiasJosé Carlos Azevedo PereiraPedro PatrícioSusana AbreuÂngelo RamalhoTiago PereiraRui Trigo de Morais

ENTIDADES FINANCIADORASProjeto BOW apoiado pelo Sistema de Incentivos Internacionalização das PME — projetos conjuntos, através do PT2020, COMPETE 2020 e FEEI. APOIOCBS – Creative Building Solutions S.AEEN – Enterprise Europe Network Gabinete de Apoio à Internacionalização TopAtlântico

PERIODICIDADE –TrimestralTIRAGEM –1000 exemplares

ESTATUTO EDITORIAL disponível na página da Internet www.portugalbusinessontheway.com

Nº DE REGISTO ERC: 126861 DEPÓSITO LEGAL411742/16

FICHA TÉCNICA

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80Portugal Business on the Way

Calendário 2018 Calendar 2018

EvENTos MErCAdo FIlEIrA

JAN. 29 jan – 1 fev

Feira ARAB HEALTH / Dubai – EAU Saúde, Equip. Médico e Hospitalar

FEV. 18–22 Feira GULFOOD / Dubai – EAU Alimentação/Bebidas/Equip.Hoteleiro

20-23 Feira SENCON Senegal / Dacar – Senegal Const /Mat. de Const./ Energ&Ren.

MAR. 26–28 Feira BIG 5 HEAVY / Dubai – EAU Construção e Infraestruturas

26–29 Feira INDEX WORKSPACE 2018 / Dubai – EAU Casa e Decoração / Dec. Interiores & Exteriores / Cozinha

ABRIL 3–6 Feira MOSBUILD / Moscovo - Rússia Construção / Mat. Construção

16–20 Missão Empresarial à Colômbia e República Dominicana

/ Bogotá e Santo Domingo – Colômbia e Rep. Dominicana

Multifileiras

24–27 Feira FOOD & HOTEL ASIA / Singapura Alimentação/Bebidas/Equip. Hoteleiro

30 abr – 4 maio

Missão Empresarial ao Canadá / Toronto – Canadá Multifileiras

MAIO 1–4 Feira SEOUL FOOD & HOTEL / Coreia do Sul Alimentação/Bebidas

7–10 Feira APAS / São Paulo – Brasil Alimentação/Bebidas

18–20 Salão Imobiliário e Turismo Português de Paris

/ Paris – França Imobiliário e Turismo

Missão Empresarial Inversa de Cuba / Cuba Multifileiras

JUN. 2-7 Missão Empresarial ao México / Cidade do México Multifileiras

5-7 Feira GLOBAL AUTOMOTIVE COMPONENTS AND SUPPLIERS

/ Estugarda - Alemanha Componentes Automóvel

9–13 Missão Empresarial a Israel / Telavive - Israel Multifileiras

JUL.. 2–6 Missão Empresarial ao Azerbaijão / Baku – Azerbaijão Multifileiras

10–14 Feira FILDA / Luanda – Angola Multifileiras

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SET. 14–17 Feira HOMI MILÂO / Milão – Itália Casa e Decoração

14–19 Missão Empresarial ao Brasil / Brasil Multifileiras

23–29 Missão Empresarial ao Canadá / Toronto – Canadá Multifileiras

29 set. – 5 out.

Missão Empresarial à Namíbia / Windhoek - Namíbia Multifileiras

Missão Empresarial à Tailândia c/ ext. a Myanmar

/ Tailândia e Myanmar Multifileiras

OCT. 7–12 Missão Empresarial à Bulgária / Sófia – Bulgária Multifileiras

16–18 Feira IZB - International Suppliers Fair / Wolfsburgo – Alemanha Componentes Automóvel

22–25 Feira SAUDI BUILD & STONE TECH / Riade – Arábia Saudita Const/Mat. de Const./Energ&Ren

28 oct. – 3 nov.

Missão Empresarial ao Panamá e Costa Rica

/ Cidade do Panamá e S. José – Panamá e Costa Rica

Multifileiras

29 oct. – 2 nov.

Feira FIHAV – Feira Internacional de Havana

/ Havana – Cuba Multifileiras

30 oct –1 nov.

Feira GULFHOST 2018 / Dubai – EAU Equipamento Hoteleiro

Missão Empresarial à Índia e Malásia / Nova Deli e Kuala Lumpur – Índia e Malásia

Multifileiras

NOV. 4–10 Missão Empresarial ao Gana e Costa do Marfim

/ Accra – Gana / Abidjan – Costa do Marfim

Multifileiras

6–8 Feira GULFHOST MANUFACTURING / Dubai – EAU Equipamento para Processamento e Packaging Alimentar, Logística e Tecnologias

14–21 Feira TAIWAN INTERNATIONAL FOOD INDUSTRY SHOW

/ Taiwan Alimentação/Bebidas

19–23 Missão Empresarial a Taiwan / Taiwan Multifileiras

25–28 Feira BIG 5 SHOW / Dubai – EAU Const/Mat. de Const./Energ&Ren

27–30 Feira POLLUTEC LYON / Lyon – França Ambiente / Energia

Missão Empresarial ao Quirguistão / Bisqueque – Quirguistão Multifileiras

Missão Empresarial ao Chile e Bolívia / Santiago e La Paz – Peru e Bolívia Multifileiras

DEZ. 1–8 Missão Empresarial à Malásia e Singapura / Malásia e Singapura Multifileiras

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“o país não precisa de quem diga o que está errado; precisa de quem saiba o que está certo.”

“The country doesn't need people to tell it what is wrong; it needs people who know what is right.”

Agustina Bessa-Luís

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