3521347 licoes para classes de catecumenos ensinando novos membros rev dr edson lopes
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7/29/2019 3521347 Licoes Para Classes de Catecumenos Ensinando Novos Membros Rev Dr Edson Lopes
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DE VILA ESPERANARua Nilza, 385 CEP 03651-120 So PauloFone 6684-6015 [email protected]
www.teologiacalvinista.com
Rev. Dr, Edson Pereira Lopes casado com Nvea e tem dois filhos, o Tales e aTaila.
Formao:Bacharelado em Teologia pelo Seminrio Rev. Jos Manoel da Conceio(1989-1992)Licenciatura Plena em Filosofia Centro Assuno (FAI) (1996)
Especializao em Estudos Brasileiros Universidade Presbiteriana Mackenzie(1999)Mestre em Educao, Arte e Histria da Cultura Universidade PresbiterianaMackenzie (2001)Doutor em Cincias e Filosofia da Religio Universidade Metodista de SoPaulo (2004)Escritor dos livros: A teologia e a pedagogia na Didtica magna de Comenius(2004); A inter-relao da teologia com a pedagogia no pensamento deComenius (2006); Reflexes tica (2005), e autor de artigos em revistas quetratam de Educao, Teologia e tica.Atualmente (desde 2006) est pastoreando a IPB de Vila Esperana.
ies para classe de Catecmenos(Ensinando novos membros)
Rev. Dr, Edson Pereira Lopes
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Dedico este trabalho a Deus sustentador da minha vida.
minha esposa Nvea, fiel companheira, e incentivadora dos meus estudos.
Aos meus filhos Tales e Taila.
Aos meus pais, meus primeiros educadores.
s Igrejas: Belm, Bom Pastor, Brasilndia e Parada XV de Novembro.
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APRESENTAO
O presente estudo surgiu em fevereiro de 1996, quando lecionei para a
primeira Classe de Catecmenos, aps minha ordenao ao ministrio pastoral em
11/02/1996. Ao ser ordenado pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, pelo
Presbitrio Oeste Paulistano, assumi o pastorado da Igreja Presbiteriana Belm, na
cidade de Embu das Artes. Foi nessa Igreja que senti a necessidade de preparar
adequadamente os novos membros da comunidade crist.
Com o passar dos anos, ao ser eleito para pastorear a Igreja Presbiteriana de
Brasilndia percebi a mesma necessidade, e foi-me solicitado uma srie de estudos
para serem lecionados na Classe de Catecmenos. Resultado disto foi uma
reformulao do texto preparado para a I.P. Belm. Infelizmente, no consegui
aplicar os estudos na ocasio reformulados na I.P. de Brasilndia, visto que sai
daquela comunidade, s vsperas da implantao deste estudo na Classe de
Catecmenos.
Hoje (ano 2004), a Igreja Presbiteriana em Parada XV de Novembro
solicitou-me um estudo apropriado para a Classe de Catecmenos. Assim, reformuleipela segunda vez, o texto original, antes, oferecido a I.P. Belm.
No presente estudo procurei aproxim-lo das regras da metodologia
cientfica acadmica, sem, contudo, perder de vista a preocupao com a escrita
simples, de maneira que, qualquer pessoa pode estudar este opsculo, que embora,
em formato acadmico, simples de se compreender.
Registro que a reformulao deste estudo foi de intenso trabalho e causou-me
dificuldades, pois, tinha como objetivo a defesa do meu doutorado, a qual ocorreu em14 de maio de 2004. A partir da, pude focar-me na reformulao deste trabalho.
Espero, portanto, que seja de bom uso, e que apresente apenas o caminho para o
conhecimento intelectual dos alunos da Classe de Catecmenos na Igreja
Presbiteriana em Parada XV de Novembro, e uma vez descoberto o caminho, seja
bno nas mos do Deus Soberano.
Rev. Edson P. Lopes
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SUMRIO
Apresentao ..........................................................................................................03
Lio 1 Bblia a Palavra de Deus (Parte 1) ..........................................................05
Lio 2 Bblia A Palavra de Deus (Parte 2) ........................................................07
Lio 3 Os atributos de Deus ................................................................................10
Lio 4 A Santssima Trindade .............................................................................14
Lio 5 A Criao e o Pacto de Deus .....................................................................16
Lio 6 O Redentor Estados e obras ..................................................................19
Lio 7 A doutrina da salvao .............................................................................24
Lio 8 A doutrina da Igreja ..................................................................................29
Lio 9 Breve histria do Presbiterianismo Brasileiro ..........................................34
Referncias bibliogrficas ........................................................................................36
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LIO 1 BBLIA - A PALAVRA DE DEUS (Parte 1)
Nesta lio procurou-se desenvolver os principais termos teolgicos relativos
s Escrituras Sagradas: Inspirao, Revelao e Iluminao.
Inspirao das EscriturasAs Escrituras declaram de si mesma que inspirada por Deus (2 Tm 3.16,17;
2 Pe 1.21), todavia, no so raras s vezes que alguns cristos indagam: O que
significa Inspirao da Bblia? Necessita-se, portanto, compreender o significado do
termo Inspirao, pois, a convico de que a Bblia a Palavra de Deus Inspirada,
um dos fundamentos principais da f crist.
A palavra Inspirao significa a influncia divina exercida sobre os
escritores da bblia, a fim de preserv-los de erros em seu ensino (CLARK, s.d., p.
37). A Inspirao, no tornou aos homens meras mquinas, mas os inspirou no
sentido de empregarem todos os seus conhecimentos, estilo, cultura, sem, contudo,
cometerem erros, pois pela influncia do Esprito Santo, foram guardados de
quaisquer erros, enquanto eram instrumentos de Deus na escrita das Escrituras.
Revelao das EscriturasRevelao a comunicao do conhecimento ou dos fatos feitos ou realizados
por Deus. Ela possui dois objetivos principais: 1) ensinar o que no homem deve crer
acerca de Deus; 2) O dever que Deus requer do homem.
Um dos textos bblicos que trata a respeito da revelao da Bblia Hebreus
1.1,2. A revelao das Escrituras tem seu pice na Encarnao do Verbo, Cristo Jesus
(Jo 1.1.). Isto significa que desde o primeiro livro do Antigo Testamento, Gnesis, at
o ltimo livro do Novo Testamento, apocalipse, as Escrituras tem um objetivo
principal, que nos mostrar o caminho da salvao, revelando-nos ainda, que Deus
o autor e consumador da salvao dos eleitos (Fp 1.6).
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Iluminao das EscriturasA Iluminao das Escrituras uma das obras do Esprito Santo. A tnica
refere-se ao princpio de que o Esprito Santo de Deus convence os eleitos de que so
pecadores, necessitam do arrependimento para serem salvos e, uma vez salvos, omesmo Esprito os ajuda a compreenderem a verdade bblica (RYRIE, 1990, p. 305).
A comprovao desta doutrina bblica pode ser lida em: Jo 14.25,26; 16.7-13.
QUESTIONRIO
1- Faa um resumo sobre os termos: Inspirao, Revelao e Iluminao.2- Como voc pode provar que a Bblia a Palavra de Deus?3 O fato do Esprito Santo inspirar os escritores da Bblia significou que
eles sempre foram inspirados, a saber, mesmo nos momentos em que no estavam
escrevendo a Bblia?
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Classificao dos Livros da Bblia5 livros da Lei: Gnesis a Deuteronmio
12 Livros Histricos Josu a Ester
a) Composio do Velho Testamento
05 Livros Poticos J a Cantares
17 Livros Profticos Isaas a Malaquias
4 Evangelhos Mateus a Joo
1 Livro Histrico - Atos
b) Composio do Novo Testamento
13Epstolas de Paulo:Romanos a Filemon
05 Epstolas Gerais Hebreus a Judas
01 Livro Proftico - Apocalipse
As Lnguas Originais e os ManuscritosNo Velho Testamento a predominncia o hebraico e algumas pores do
Aramaico nos livros de Daniel e Esdras. No Novo Testamento, a lngua grega. O grego
falado era o koin (popular, comum).
Os manuscritos (mss) originais da Bblia no existem mais, visto que eram
feitos a mos, em pergaminhos de peles de animais e, se desfizeram com o tempo.
Os manuscritos mais antigos de onde procedem as tradues bblicas so:
a) PAPIROS GREGOSP45,47 Chester Beatty 3 Sculo
P52 John Rylands Library 1 metade do 2 Sculo
P66 Martin Bodmer 3 Sculo
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b)PAIROS UNCIAISCdigo Sinatico 4 sculo Contedo: Velho e Novo Testamentos
Descoberto em 1844.
B Vaticano 4 sculo. Contedo: Gnesis, 2 Cr, Esdras 1 e 2; Salmos,Provrbios, Eclesiastes, Cantares, Sabedoria, Siraque, ster,
Judite, Tobias e os 12 profetas maiores.
A Alexandrino 5 sculo a Bblia com todos os livros, ausentes alguns
captulos de alguns livros.
C Efraimita 5 sculo Pores do Velho e do Novo Testamento Quase a
Bblia Toda
c)ALGUMAS VERSES ANTIGAS DAS ESCRITURAS1. Septuaginta LXX 285a.C., traduo do hebraico para o grego. Contedo:
Velho Testamento.
2. Diatessarom Tentativa de Harmonizar os evangelhos (Taciano 160 d.C.)
3. Vulgata Latina Jernimo Traduo da LXX para o Latim. Adotada no
Conclio de Trento (1546).
QUESTIONRIO
1. Por que a Igreja Romana possui 73 livros enquanto os Protestantes apenas66?
2. Apesar de vrios escritores, a bblia apresenta contradies?3. Se os originais no existem podemos confiar nas Escrituras?4. Como era composta a Septuaginta?
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LIO 3 - OS ATRIBUTOS DE DEUS
Atributos so qualidades ou [pefeies] essenciais nas quais o Ser de Deus
revelado e com os quais podem ser identificados (BERKHOF, 1990, p. 43).
Para fins didticos, dividiremos os atributos de Deus em Incomunicveis e
Comunicveis.
Os Atributos IncomunicveisEstes atributos enfatizam o Ser Absoluto de Deus, e que tais perfeies
somente podem ser encontrados no Ser Divino.
a) Auto-ExistnciaDeus auto-existente. Ele possui vida em si mesmo, existncia autnoma e
prpria. Ele a base de Sua existncia. Deus, no dependeu de ningum para existir,
mas todas as coisas existem por causa de Sua existncia. J 5.26; Sl 94.8; Is 40.18; At
17.25; Rm 11.33-36; Dn 4.35; Rm 9.19; Ef 1.5; ap 4.11; Sl 115.3; Sl 33.1.
b)Imutabilidade de Deus
a perfeio pela qual no h mudana em Deus. Ex 3.14; Sl 102.26-28; Is
41.4; 48.12; Ml 3.6; Rm 1.23; Hb 1.11,12; Tg 1.17.
c) Infinidade de Deus a essncia divina pela qual Deus isento de todae qualquer limitao. Ainfinidade de Deus abrange:
1. Perfeio Absoluta Em tudo Deus absoluto e Perfeito. J 11.7-10;Sl 145.3; Mt 5.48.
2. Eternidade a durao pelos sculos sem fim nem comeo. 2 Pe3.8; Ssl 90.2; 102.12; Ef 3.21.
3. Imensidade Deus preenche todo o espao e no est sujeito a ele. neste sentido que falamos da onipresena de Deus. 1 Rs 8.27; Is 66.1;
At 7.48,49; Sl 139.7-10; Jr 23.23,24; At 17.27,28.
4. Unidade de Deus Ainda que sejam trs pessoas, distintas, aessncia divina a mesma. Portanto, no so trs deuses, mas nico
Deus. 1 Rs 8.60; 1 Co 8.6; 1 Tm 2.5; Dt 6.4.
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Os Atributos Comunicveis de DeusSo os atributos que revelam o nosso Deus como um Ser Pessoal, e que ns
temos alguma participao. Deus, pois, comunica a ns alguns dos Seus atributos,
ainda que nEle sejam perfeitos, enquanto em ns imperfeitos.
1. Espiritualidade de Deus idia mais perfeita de espiritualidade, no permitindo qualquer idia
de corporificao. Jo 4.24; 1 Tm 6.15,16.
2. Intelectualidade de DeusPara compreendermos melhor a perfeio de Deus da intelectualidade
mister entende-lo luz de outras duas perfeies. Vejamos.
a) Conhecimento de DeusPerfeio de Deus pela qual conhece a si mesmo e, todas as coisas possveis
e reais. 1 Sm 2.3; Jo 12.13; Sl 94.9; 147.4; Is 29.15; 40.27,28. Assim, Deus possui
conhecimento inato (natural a Sua pessoa) e no aprendido (no necessita aprender
de ningum, nem com qualquer pessoa). Deve-se observar que Deus no conhece por
partes, como o ser humano, mas de uma s vez, em sua plenitude.
b) Sabedoria de DeusDeus busca os melhores fins possveis, com os melhores meios possveis.
Rm 11.33; 14.7,8; Ef 1.11,12; Cl 1.16; Pv 8.
3. Atributos MoraisOs atributos morais de Deus so discutidos sob os ttulos:
a) Bondade de DeusDeus bom em Si mesmo, e tambm, bom para com as suas criaturas.
Mc 10.18; Lc 18.18,19; sl 145.9,15,16; 36.6; sl 104.21; Mt 5.45; 6.26; At 14.7.
b)Amor de DeusEste amor deve ser aplicado no sentido mais rico e mais completo. J
16.27; Rm 5.8; 1 Jo 3.1.
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c) Graa de DeusConcesso de bondade a algum que no tem nenhum direito a ela.
Presente de Deus. Gn 33.8,10,18; 39.4; Rt 2.2; 1 Sm 1.18; 16.22.
d) Misericrdia de Deus o fato do nosso Senhor conhecer que o pecador est necessitando do
socorro divino, e por Sua natureza Santa e justa, estar pronto para aliviar a
desgraa do pecador. Dt 5.10; Sl 57.10; Ex 20.2; Dt 7.9; Sl 86.5.
e) Longanimidade de Deus a tolerncia de Deus para com os rebeldes e maus. tardio em irar-se,
possui pacincia.
4. Santidade de DeusDeus Santo e Excelso. A santidade de Deus, gera no homem um
sentimento de nulidade ou sentimento da condio de criatura do homem,
conduzindo-o a humilhar-se completamente na presena de Deus. Ex 15.11; 1 Sm 2.2;
Is 57.15; Hc 1.13; Is 6.5.
5. Justia de DeusEst intimamente ligada com a santidade de Deus. A justia diz respeito a
punio do pecado e a manuteno do direito e da justia. Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137;
145.7; Jr 12.1; Lm 1.18; Dn 9.14; J 17.25; 2 Tm 4.8; 1 Jo 2.29; 3.7; Ap 16.5.
6. Atributos de SoberaniaA base da soberania enfatiza que Deus criou todas as coisas, logo, o que Ele
deseja acontece. Estes atributos so desdobrados em:
a)Vontade Soberana de Deus. Tudo ocorre de acordo com Sua vontade.
Em Sua vontade soberana podemos distinguir entre vontade decretatria e
vontade permissiva. Dt 29.29; Sl 115.5; Rm 9.18,19; 11.33,34.
b) Poder soberano de Deus Tudo quanto Deus quer, acontece, por causade Seu poder.
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QUESTIONRIO
1 O que so Atributos?
2 quais so os atributos Incomunicveis e os comunicveis?
3 - Existe algum atributo mais importante que outro, em Deus?
4 Como devemos entender quando a Bblia declara que Deus se arrependeu?
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Lio 4 - A SANTSSIMA TRINDADE
Ao se estudar a respeito da Trindade necessrio entender que h somente
uma essncia, divina, no Ser de Deus; entretanto, so trs pessoas distintas: A Pessoado Pai, do filho e do Esprito Santo.
A Pessoa do Pai1. A Propriedade distintiva do Pai Consiste em que ele no gerado.2. As obras particularmente atribudas ao Pai:
a) Planejador da Obra da redeno. Sl 2.7-9; Is 55.3-10; Ef 1.3-6.b)As obras da criao e da providncia, principalmente em seus
estgios iniciais. 1 Co 8.6; Ef 2.9.
A Pessoa do FilhoO Filho eternamente gerado (Hb 1.5). Se Ele gerado do Pai, participa da
mesma essncia que o Pai, est a tnica de Hebreus, revelar que Cristo tem essncia
divina.
1) A Divindade do Filho Cristo Deus. Jo 1.1; 20.28; Fp 2.6.
2) A Humanidade do filho. 1 Jo 1.1-3; Jo 1.14.
A Pessoa do Esprito Santo1) A Personalidade do Esprito Santo
Alguns textos provam que o Esprito Santo uma Pessoa, da o termo,
Personalidade. J 16.14; Ef 1.14; J 14.26; 15.26; 16.7; At 16.7; 1 Co 12.11; Is 63.10;
Ef 4.30.
2) A Divindade do Esprito SantoSo Lhe atribudos nomes e perfeies (atributos) divinos . Ex 17.7// Hb 3.7-9;
At 5.3-4; Sl 139.10; Is 40.13,14; 1 co 2.10,11; 1 Co 12.11.
3) A Obra do Esprito Santoa) Gerao da vida. Gn 1.3.
b) Instruo e qualificao dos homens. Ex 28.3; 31.2,3,6; 36.35; 1 Sm11.6; 16.13,14.
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c) Ensino e direo da Igreja O Esprito Santo livra do erro a Igreja. Jo14.26; 15.26; 16.13,14; At 5.32.
QUESTIONRIO
1 Por que falamos em Trindade sendo Um s Deus?
2 - Cristo menor que Deus Pai?
3 - O Esprito Santo Deus ou fora ativa?
4 - Comente sobre a Divindade e Humanidade do Filho e a Divindade do
Esprito Santo.
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Lio 5 - A CRIAO E O PACTO DE DEUS
Esta doutrina relaciona-se com o ensino a respeito das obras de Deus, e
envolve, no s a criao material, mas tambm espiritual. Para o presente estudo o
foco estar na criao em geral, enfatizando a relao da natureza com o homem e o
Pacto estabelecido por Deus.
Criao em GeralA Bblia coloca a Criao no incio de sua narrativa e, declara, afirmativamente,
que Deus o Criador de todas as coisas (Gn 1.1). O valor desta declarao consiste nos
seguintes pontos (CLARK, s.d., p. 129):
- A Criao coloca Deus sobre todas as coisas;
-A criao faz de Deus soberano do Universo;- Ela torna todos os homens dependentes de Deus-A Criao conduz-nos a adorao ao Deus Criador
1. Criao do Homem ( Gn 1.26,27; 2.7; 21-23)
a) Criado conforme imagem e semelhana de Deus.O homem ao ser criado imagem de Deus, distingue-o dos animais e de todas
as criaturas. Calvino (1986, p. 116) declara: que a imagem de Deus abrange tudo que
na natureza sobrepuja a de todas as outras espcie de animais. Isto equivale a dizer
que, a imagem de Deus no homem consiste:
- Natureza espiritual e imortal;- Alma racional;- Santidade e Retido;- Em domnio (BERKHOF, 1990, p. 207).Pode-se perceber, que Calvino no entendia os termos: imagem e
semelhana como palavras distintas, mas como termos sinnimos (CALVINO, 1986, p.
116). Isto significa que o homem ao ser considerado como imagem de Deus, deve
entender que isto ocorre, por ser semelhante a Deus. Era como se Deus dissesse que
criara o homem para ser Seu representante na terra. Assim, esta imagem de Deus
esteve na pessoa de Ado at sua Queda. digno de nota que na Queda, Ado se
afastou de Deus e, sua natureza tornou-se, depravada.
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c) O Homem no Pacto de Deus
1. Definio de PactoPacto significa: convnio; acordo; aliana, e promessa de
duas partes. Da parte de Deus: as Promessas; da parte do homem:
guardar o Pacto, temer a Deus, andar em Seus caminhos, servindo-Lhe
em tudo.
importante observar que, Deus quem procura o homem para
estabelecer aliana e, no, o homem quem procura Deus. Este pacto
mtuo selado pelos sacramentos que testificam da vontade de Deus e
Suas promessas e, de nossa obrigao para com Ele.
2. O Pacto das Obras feito com AdoO primeiro concerto feito com Ado foi um pacto de obras, no qual
a vida foi prometida a Ado e sua posteridade sob a condio de
obedincia perfeita e pessoal (CONFISSO DE F, 2001, p. 65). No
Pacto das Obras, Ado representava a raa humana e, como ele caiu,
toda a sua posteridade caiu com ele: Rm 3.23; 5.12,14,17,19.
3. Pacto da Graa
Com o Pacto das obras foi quebrado por Ado, aprouve ao
Senhor, fazer um Segundo Pacto. Este pacto geralmente chamado de
Pacto da Graa (CATECISMO MAIOR, 2001, p. ). O Pacto da Graa foi
feito com Cristo como segundo Ado e nEle com todos os leitos com sua
semente. Is 53.10,11; 59.21
Assim, como o Pacto das Obras foi feito diretamente com Ado e,
s envolveu sua posteridade porque esta se achava nele representada.
Assim, o pacto da graa foi feito com o Senhor Jesus Cristo, sendo os
eleitos includos nele por estarem representados por Cristo. Desta
forma, os Pactos feitos com: No,Abrao, Isaque, Jac, Davi, Israel, no
so pacto das obras, mas da Graa (MURRAY, 1986, pp. 3-47).
Este Pacto assim chamado pois:
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a) Originou-se no amor de Deus para com os homens, apesar do nomerecimento humano;
b) Porque as bnos que dele emanam so concedidas absolutamentede graa aos pecadores;
c) Porque administrado voluntariamente por Deus como Soberanoconcedendo Suas bnos a quem Ele quer (Rm 9.21).
3. Administrao do Pacto no Novo e Velho TestamentosNa compreenso da questo do pacto no Velho e no Novo Testamento
recorreremos ao que declara a Confisso de F (2001, pp. 69,70):
Este pacto no tempo da lei no foi administrado como no tempo doEvangelho. Sob a lei foi administrado por promessas, profecias,sacrifcios, circunciso, pelo cordeiro pascoal e outros tipos eordenanas dadas ao povo judeus, prefigurando tudo, o Cristo quehavia de vir; por aquele tempo essas cousas, foram suficientes eeficazes para instruir e edificar os eleitos na f do Messias prometido,por quem tinham plena remisso dos pecados e a vida eterna: essadispensao chama-se Velho Testamento. Hb 1.13; Gl 3.7-9,14; Rm6.7. Sob o Evangelho, quando Foi manifestado Cristo, a substncia,as ordenanas pelas quais este pacto dispensado so: a pregao daPalavra e a administrao dos sacramentos batismo e Ceia do
Senhor; por estas ordenanas, posto que poucas em nmero eadministradas com maior simplicidade e menor glria externa, opacto manifestado cm maior plenitude, evidncia e eficciaespiritual, a todas as naes, aos judeus bem como aos gentios. chamado de Novo Testamento. No h, pois dois pactos de graadiferentes em substncias, mas UM e o mesmo sob vriasdispensaes. Cl 2.17; Mt 28.19-20; 1 Co 11.23.
QUESTIONRIO
1- O que Pacto?2- O que se deve entender por Pacto de Obras e da Graa?3- O Pacto da Graa foi feito com quem?4- Quais os principais sacramentos do antigo Testamento e do Novo Testamento?
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LIO 6 - O REDENTOR - ESTADOS E OBRAS
O Pacto da graa foi estabelecido com Cristo, e Ele o Redentor e
Representante legal, dos seus eleitos, diante de Deus. Para se entender Cristo como
Redentor necessrio recorrer aos Estados e Obra de Cristo.
Estados de HumilhaoEste estado corresponde a duas divises: 1) Esvaziamento de Cristo Diz
respeito ao renunciar a sua majestade divina, a Majestade do supremo governador do
universo, e assumir a natureza humana na forma de SERVO; 2) Humilhao O fato
de Cristo estar sujeito s exigncias e maldio da lei em toda a Sua vida. Sendoobediente em suas aes e sofrimento at o prprio limite de uma morte ignominiosa.
Assim, Ele se tornou legalmente responsvel por nossos pecados maldio da
Lei.
1) Os estgios da humilhao de Cristoa) Encarnao e Nascimento O fato do preexistente filho de Deus
assumir a natureza humana, e se revestir de carne e sangue humanos um milagreque ultrapassa o nosso entendimento. J 8.38,42; J 1.14; Lc 2.1-7; 39-40; Gl 4.4,5.
O nascimento de Cristo foi por operao do Esprito Santo (Mt 1.18-20; Lc
1.34,35; Hb 10.5). a obra do Esprito concernente concepo foi: 1) a causa eficiente
do que foi concebido no ventre de Maria, excluindo a atividade do homem; 2.
santificou a natureza humana de Cristo e a manteve livre da corrupo do pecado. J
3.34; Hb 9.14.
b) Os sofrimentos do Salvador Sofreu durante toda a Sua vida. Foiuma vida de Servo, de investidas de Satans com dio e a incredulidade do povo e
perseguio dos seus inimigos.
c)A morte do Salvador Deus naquele momento imps judicialmentea sentena de morte a Cristo desde que ele se incumbiu voluntariamente de cumprir a
pena do pecado da raa humana.
d) Sepultamento do Salvador Sepultar ir para baixo, portanto, foiuma humilhao. Sl 16.10; At 2.27,31; 13.34,35.
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e) Descida ao hades Em 1 Pe 3.18,19, Pedro refere-se: esprito empriso, refere-se aos desobedientes na poca do dilvio, que eram esprito em priso,
quando Pedro escreveu sua epstola. Aqui vemos que Cristo adentrou na mais
profunda humilhao do estado de morte.
Estado de Exaltao de Cristo1. A Ressurreio A natureza humana de Cristo foi restaurada
perfeio e elevada a um nvel superior (1 Co 15.42,44). um corpo incorruptvel no
envelhece; glorioso, esplendoroso de fulgor celestial; poderoso, cheio de vida;
espirituais, o esprito domina a matria.
A ressurreio significa: 1. Declarao do Pai de que a morte foi vencida; 2.
uma amostra de como ser nosso corpo; 3. que Cristo est nos cus intercedendo
por ns.
2.A Ascenso Foi o complemento e a consumao da ressurreio. ARessurreio foi aperfeioada na Ascenso. Lc 24.50-53; At 1.6-11; Ef 1.20; 4.8-10; 1
Tm 3.16; Hb 1.3; 4.14; 9.24.
A ascenso significa: 1. O sacrifcio de Cristo foi totalmente aceito por Deus.
Assim, Cristo o nosso mediador. 2) Todos os crentes esto destinados a permanecer
com Ele para sempre (J 17.24). 3) Assinalou a necessidade de ir para o Pai parapreparar-nos lugar (Jo 14.2,3).
3.Assentamento a destra de Deus Ef 1.20-22; Hb 10.12; 1 Pe 3.22; Ap3.21; 22.1.
4. O regresso fsico de Cristo Este o ponto culminante da exaltao,pois, ele julgar todas as pessoas. Mt 19.28; 25.31-34; Lc 3.17; Rm 2.16;
14.9; 2 co 5.10; 2 Tm 4.1; Tg 5.9.
A obra gloriosa de Cristo1. Ofcio Proftico Profeta aquele que recebe revelaes divinas e, tem
ordem para comunicar a outros a revelao que recebeu. Era dever do profeta revelar
a vontade de Deus ao povo. Isto podia ser feito na forma instruo, admoestao e
exortao, promessas gloriosas ou censuras severas. Era seu dever, tambm,
protestar contra o pecado, promover os interesses da verdade e justia.
Cristo agiu como profeta no antigo Testamento, nas revelaes especiais do
anjo do Senhor nos ensinos dos profetas, nos quais agiu como o Esprito de revelao
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(1 Pe 1.11). Depois da encarnao ele prosseguiu em sua Obra proftica com os Seus
ensinos e milagres com a pregao dos apstolos e instruo dos crentes com o
Esprito que neles habitava. At 3.22,23; Mt 24.33-35; Lc 19.41-44.
2. Ofcio Sacerdotal O sacerdote era representante do homem junto aDeus e sua responsabilidade e privilgio era de se aproximar de Deus, de falar e agir
em favor do povo do Senhor.
O Velho Testamento prediz a figura e o sacerdcio do Redentor Vindouro
(Sl 110.4; Zc 6.13). A verdade que o sacerdcio no Velho Testamento prefigurou um
Messias Sacerdotal. No Novo Testamento, a epstola aos Hebreus aplica a funo de
Sacerdote a Cristo (Hb 3.1; 4.14; 5.5; 6.20; 7.26; 8.1).
O Oficio Sacerdotal de Cristo reveste-se da seguinte importncia:
A Obra Sacrificial de Cristo A obra sacrificial de Cristo foi simbolizada e
tipificada pelos sacrifcios mosaicos.
Os seguintes pontos merecem nossa ateno:
1.Sua natureza expiatria e vicria Os sacrifcios foram destinados aprefigurar os sofrimentos vicrios de Jesus e Sua morte expiatria. Isto claramente
exposto no Salmo 40.6-8. Nestas palavras, o Messias substitui os sacrifcios do Velho
Testamento pelo Seu grande sacrifcio. Hb 10.5-9; Hb 9.23,24; 10.1; 13.11,12; Cl 2.17.
Sua morte expiatria e vicria possuiu os seguintes aspectos. 1) Que era umpresente para agradar a Deus e expressar a gratido a Deus ou para aplicar a Sua ira.
2) que era o meio determinado por Deus pelos quais se confessava a odiosidade do
pecado. 3) dava sentido de substituio.
Os sacrifcios foram destinados a prefigurar os sofrimentos vicrios de Jesus e
Sua morte expiatria. Isto claramente visto em Sl 40.6-8. Nestas palavras o Messias
substitui os sacrifcios do Velho Testamento pelo seu grande sacrifcio Hb. 10.5-9; Cl
2.17; Hb 9.23,24; 10.1; 13.11,12.2. Causa e necessidade da expiao A parte central da obra sacerdotal de
Cristo jaz na Expiao.
De acordo com a Escritura, a causa principal da expiao se acha no
beneplcito de Deus, em Sua vontade de salvar os pecadores mediante uma expiao
substitutiva.
Se se disser que a expiao se funda somente na retido e na justia de Deus
no faremos justia ao amor de Deus. Por lado, se considerarmos a expiao como
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pura expresso do amor de Deus no faremos justia retido e veracidade de
Deus. Assim, a expiao tem como parte integrante estes dois lados: Amor e Justia.
A expiao assegurou: 1. justificao, isto inclui o perdo dos pecados e adoo
de filhos e o direito a uma herana eterna; 2. A comunho com Cristo por meio da
regenerao e da santificao; 3. a bem-aventurana final em comunho com Deus,
mediante Jesus Cristo na glorificao subjetiva e no gozo da vida eterna em uma nova
e perfeita criao.
3. A obra intercessria de Cristo Ela est intimamente ligada obra
sacerdotal de Cristo, pois, a Sua obra no se restringe ao sacrifcio na cruz. Mas, ele s
principiou a Sua obra sacerdotal na terra e, est completando-a no cu. Por esta
razo, Cristo est junto ao trono de Deus intercedendo por seus eleitos.
Percebe-se a obra de Cristo nos textos de Joo 14.16,26; 15.26; 16.7; 1 Jo 2.1.
Cristo se apresenta como o consolador e advogado. A idia de algum chamado para
ficar ao lado de outrem. Assim, Cristo, como nosso advogado defende nossa causa
junto ao Pai e contra satans, o acusador. Zc 3.1; Hb 7.25; 1 Jo 2.1; Ap 12.10.
d. A natureza da obra intercessria de Cristo Ver-se- alguns pontos desta
natureza e substncia da intercesso de Cristo.
1. Comparao: Dia da Expiao No dia da Expiao, o sumo sacerdoteentrava no lugar santssimo (santo dos santos) com o sacrifcio consumadopara apresent-lo a Deus, assim, Cristo entrou no Santo Lugar com o Seu
sacrifcio consumado, perfeito e todo suficiente e o ofereceu ao Pai, ao
mesmo tempo apresentou-se a Deus como representante do Seu povo Hb
9.24.
2. Elemento Judicial H um elemento judicial na intercesso de Cristo.Cristo satisfez a exigncia da lei de modo que nenhuma condenao legal,
pode ser feita contra aqueles pelos quais Ele pagou o preo, pois, Cristo nosso advogado Rm 8.31-34.
3. Condio Moral Cristo se responsabiliza pela nossa condio moralcom a nossa santificao gradativa. Quando nos dirigimos ao Pai em nome
de Cristo, Ele santifica as nossas oraes que, muitas vezes so imperfeitas,
superficiais e insinceras. Assim, Ele as torna aceitveis ao Pai e, tudo isto
Ele faz por nos amar Hb 4.15; 2.18.
4. Orao pelo Seu povo Assim, como Ele orou pelos apstolos (Joo17), ele est orando por ns, apresentando as nossas necessidades
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espirituais e nos protegendo contra quaisquer perigos dos quais nem
sempre estamos conscientes.
3. Ofcio Real
Pode-se definir a realeza de Cristo com o Seu poder oficial de governar todas
as coisas do cu e da terra para glria de Deus e para execuo do Seu propsito de
salvao.
a) Reinado espiritual de Cristo O reinado espiritual de Cristo o seu governo
real sobre o Reino da Graa, isto sobre seu povo (igreja). o governo de Cristo
estabelecido nos coraes e nas vidas dos crentes exercido pela Palavra e pelo
Esprito Santo.
Observa-se que, este reino espiritual, mas tambm eterno. Assim, Cristo,
exerce o ofcio rela no sentido de ser: Senhor da Igreja e do Mundo. Todos os reis, leis
e governos esto submissos ao Senhor Jesus Cristo Cl 1.13-20; Fp 2.9,10-11.
QUESTIONRIO
1- Comente sobre cada estgio da humilhao e exaltao de Cristo.2- Disserte sobre a obra gloriosa de Cristo os trs ofcios.3- O que nos ensina a obra intercessria de Cristo sobre a nossa vida de orao?4- Como eram administrados os sacrifcios no antigo Testamento e, o que issotem a ver com a Pessoa de Cristo?
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LIO 7 - A DOUTRINA DA SALVAO
O estudo da doutrina da salvao visa mostrar os elementos essenciais para
que a o homem receba a Cristo e a certeza de que ele pode ter comunho e vida eterna
com Deus.
F em Jesus CristoA f salvadora um dom da graa de Deus por meio da qual os eleitos so
habilitados a receber a Jesus Cristo como seu nico e suficiente salvador e, a crer em
todas as promessas do Deus trino, conforme esto registrada nas Escrituras (BREVE
CATECISMO, 2001, pergunta 86).
A f salvadora no simplesmente emocional ela constituda de trs
elementos, a saber:
a. Elemento intelectual Caracteriza-se pela convico racional de que aquilo
que a palavra diz a verdade At 11.13,14; 10.43; J 3.31-34; Rm 10.14-17;
b. Elemento emocional a f no s racional, ela envolve as nossas emoes,
pois, o ato de crer envolve todo o nosso ser, visto que passamos a viver intensamente
a realidade da f Mt 13.20; At 8.5-8;
c. Elemento volitivo H o desejo do corao em ser transformado peloEsprito Santo, de receber a Cristo como Senhor, entregando-se totalmente a Deus
Rm 10.9,10; Mt 11.28-29; J 1. 12; 14.1; At 16.31.
Percebe-se que a f produto da graa de Deus, que age por meio de Sua
Palavra (At 3.16; 18.28; Rm 10.17; Ef 2.8). A f sendo obra da graa de Deus, resulta
no princpio de somente os eleitos crero Jo 10.26//Jo 8.43-48.
1.
Evidncias da f salvadoraa) O desejo de ser batizado O batismo uma seqncia natural da f
salvadora Mc 16.16; At 8.37, 38; 16.30-33; 18.8;
b) Comunho e fraternidade Isto demonstrado na vida diria daigreja At 2.44; 4.32;
c) Obedincia inconcebvel um crente, que afirma possuir f,desobediente palavra e s determinaes da igreja, enquanto esta
permanecer fiel Palavra de Deus;
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d) Santificao cresce-se espiritualmente por meio dos meiosconcedidos por Deus para o crescimento dos seus filhos Mt 13.23; At
26.18; 2 Ts 1.3; 1 Tm 4.6;
e) Operosidade A f demonstrada pelo trabalho operoso 1 Ts 1.3,8.
2. ArrependimentoUma exigncia da f o arrependimento. Arrependimento uma graa
salvadora, pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado
e percepo da misericrdia de Deus se enche de tristeza e horror pelos seus
pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe
obedincia At 3.19; 11.18; 20.21; Lc 24.47; Mc 1.15.
3. JustificaoJustificao na significa tornar algum justo, mas declarar justo do ponto de
vista judicial Gn 15.6. Para Abrao foi imputada, creditada ou atribuda
justia de Deus (CONFISSO DE F, 2001, p. 100).
Justificao, portanto, apresenta os seguintes ensinos:
a. Ela fruto da graa de Deus (Rm 3.24; Tt 3.3-5; Gl 5.4.);b. O preo foi o sangue de Jesus (Rm 5.9);c. O instrumento da justificao: a f (Rm 5.1).
4. Adoo
Adoo significa o ato da livre graa de Deus, pelo qual somos recebidos no
nmero dos filhos de Deus e temos direitos a todos os privilgios como filhos
Jo 1.12; Rm 8.16,17; 1 Jo 3.1-2 (CONFISSO DE F, 2001, p. 107).
Privilgios da adooa. nova natureza somos nascidos de Deus (Jo 3.5,6);
b. permanncia uma vez tornado filho de Deus continuaremos
eternamente neste estado;
c. disciplina o texto de Hb 12.4-11, demonstra que Deus quer o nosso
bem. Assim, como um pai disciplina seus filhos, tambm o Senhor nos
disciplina;
d . herana Somos herdeiros de Deus (Rm 8.17; 1 Co 3.22).
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Os Cinco pontos do CalvinismoPara finalizarmos o estudo a respeito da salvao deve-se analisar, os
chamados Cinco Pontos do Calvinismo, pois, eles expem que o cristo deve ter a
certeza da vida eterna, visto que ela nos foi outorgada pela graa de Deus.
A Origem do termo Cinco Pontos do CalvinismoOs Cinco Pontos do Calvinismo surgiu na histria eclesistica, no Snodo de
Dort No Snodo de Dort foram reunidas autoridades dos Estados Gerais dos Pases
Baixos, em Dort, Holanda, no perodo de 13/111618 a 9/5/1919). Este Snodo rejeitou
os Cinco Pontos do Arminianismo, o conhecido Demonstrance, que prescrevia:
1. O homem nunca de tal modo corrompido pelo pecado que no possacrer salvificamente no evangelho, uma vez que lhe seja apresentado;
2. O homem nunca de tal modo controlado por Deus que no possarejeit-lo;
3. A eleio divina daqueles que sero salvos alicera-se na previso divinade que eles havero de crer, por sua prpria deliberao;
4. a morte de Cristo no garantiu a salvao para ningum, pois, nogarantiu o dom da f; o que ela fez foi criar a possibilidade de salvao paratodo aquele que cr;
5. Depende inteiramente dos crentes manterem-se em um estado degraa, conservando a sua f; aqueles que falham nesse ponto, desviam-se e se
perdem (SPENCER, 2000, pp. 11-14).
A Igreja Reformada rejeitou cada um destes pontos conforme os argumentos
a seguir:
1. Depravao totalO ensino deste Ponto adverso do arminianismo mostra que o homem caindo,
perdeu totalmente todo o poder da vontade quanto a qualquer bem espiritual, que
acompanhe a salvao, pois o homem est morto, e incapaz, pelo seu prprio poder,
de se converter ou mesmo desejar as coisas de Deus (CONFISSO DE F, p. 88).
O apstolo Paulo declara que o homem est morto diante de Deus (Ef. 2.1;
Rm 7.1). Assim, se esse o estado natural do homem, devemos perguntar: Pode um
morto se levantar? Uma vez morto pode reviver por si s? Isso significa que enquanto
o homem no for vivificado pelo Esprito Santo, este est morto diante de Deus.
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2.A Eleio incondicionalSignifica que, dentre os mortos diante de Deus, o Senhor resolveu, em Sua
imensa Graa, escolher uns para a vida eterna e preterir outros para a morte eterna. A
eleio se baseia na Soberania de Deus, e demonstra que Deus ao escolher o homem,
no o faz, por que previu f em ns, mas porque Deus misericordioso e gracioso Ef.
1.4; Ef. 2.8,9; Rm 8.28-30; Rm 9.11 (ANGLADA, 1996, pp. 32-42).
3. Expiao limitadaA eleio em si no salva ningum, ela s marcou os que deveriam ser salvos,
pois, necessitava-se de que a justia de Deus fosse satisfeita. Por esta razo, Cristo
veio e morreu na cruz do calvrio para garantir a vida eterna aos eleitos. Entretanto,
Cristo morreu, somente pelos eleitos Mt 25.12 e 32// J 10.14 e 26; Jo 17.9//Rm 9.11-
23; 1 Ts 5.9 (OWEN, 1986, pp. 17-86).
4. Graa irresistvelEste Ponto do calvinismo declara que a chamada eficaz obra do Esprito
Santo, mediante a qual, convence-nos dos nossos pecados e misria, iluminando as
mentes com o conhecimento de Cristo, e renovando a vontade, convence-os ecapacita-os a abraar a Jesus Cristo, que oferecido gratuitamente no Evangelho do
Senhor (BREVE CATECISMO, pergunta 31). No se pode resistir a chamada eficaz do
Esprito Santo. esta obra que faz com se creia no sacrifcio e nos mritos de Cristo,
passando a ter a vida eterna (Rm 8.30; 1 Co 1.9; 1 Pe 2.9; 1 Pe 5.10; At 16).
5. Perseverana dos santos
Este Ponto do calvinismo a seqncia lgica dos demais. Deus quem
comea a salvao concedendo vida, escolhendo os eleitos antes da fundao do
mundo, enviando Seu Filho para morrer por Seus eleitos, e no devido tempo, o
Esprito os convence do pecado, conduzindo-os converso. Neste Ponto ensina-se
que uma vez iniciada a obra da salvao, o nosso Deus a confirmar at o fim (Fp 1.6).
Este o fundamento da proposio: uma vez salvos, sempre salvos. Jamais os
eleitos cairo do estado de graa. A razo uma vez que Deus mesmo comeou a
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salvao far com que permanea nela por toda a eternidade (Jo 10.28-30; 5.24;
6.37-40, 47,54; 1 Jo 11.13, 20; 1 Co 1.8; Ef 1.13,14; 1 Pe 1. 3-5; Jd 24; Jr 32.40).
Diante de tudo o que foi visto, chega-se a considerao final: pode-se ter
certeza da vida eterna, porque ela totalmente planejada e consumada por Deus. Os
crentes devem louvar a Deus por to grande bno recebida, inteiramente de graa.
QUESTIONRIO
1 Comente sobre os elementos da converso.
2 A salvao pela graa ou por obras? Por qu?
3 Como surgiram os Cinco Pontos do Calvinismo?
4 Como se pode ter certeza da vida eterna?
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LIO 8 - A DOUTRINA DA IGREJA
Cabe, agora, falar a respeito do ensino das Escrituras relativo Igreja.
Procurarr-se- responder s seguintes questes:
- Quando comeou a Igreja?- Qual o carter da Igreja?- Como se constitui o governo da Igreja Presbiteriana do Brasil?- Quais os sacramentos e os meios de graa?
1. O incio da igrejaAlguns entendem que a Igreja teve seu incio no Pentecostes (Atos 2),
resultando no princpio de que no Antigo Testamento no houve Igreja; ao contrrio,
ela diz respeito somente ao Novo Testamento. Alguns chegam ao extremo de dizer
que a Igreja nada mais do que um parntese na histria da redeno, isto , ela
entra nesta redeno por causa da rejeio do povo de Israel. Todavia, a Igreja j
existia no Antigo Testamento, o que temos no Pentecostes a concretizao histrica
da igreja.
Na leitura do Credo apostlico deparamo-nos com as expresses: [...] creio nacomunho dos santos[...]. Estes santos so os de todas as pocas (KUIPER, 1985, pp.
21-24). Assim, a Igreja crist no iniciou no Pentecostes, ao contrrio, Ado e Eva
foram os primeiros membros da Igreja (Hb 12.22,23). A Confisso de F (2001, pp.
196-201), ensina este princpio: A Igreja Catlica ou Universal, que invisvel,
consta do nmero dos eleitos que j foram, dos que agora so e dos que ainda sero
reunidos em Um s corpo sob Cristo, Sua cabea.
2. O carter da Igreja1.Igreja militante e triunfante Ela militante porque convocada por Deus
para levar avante incessante luta contra os poderes das trevas. Ela triunfante, pois a
batalha j est ganha nos cus.
2. Igreja invisvel e visvel A igreja invisvel a perfeita completa Igreja;a Igreja que no podemos ver. o verdadeiro corpo de Cristo, onde s os eleitos
podero estar e esto arrolados. A igreja visvel a que pode ser vista; so os
membros da igreja. Nela podem adentrar inclusive os no-eleitos.
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As marcas da Igreja Crist ensinadas pelos reformadores so:
Fiel pregao da Palavra A fiel pregao da Palavra, que o grande meiopara a manuteno da Igreja (J 8.31, 32, 47; 14.23; 1 Jo 4.1-3; 2 Jo 9);
Correta ministrao dos sacramentos Esta outra marca da Igreja deCristo (Mt 28.19; Mc 16.15,16; At 2.42; 1 Co 11. 23-30);
Exerccio da disciplina manuteno da pureza da Igreja (Mt 18.18; 1 Co5.1-5, 13; 14.33, 40; Ap 2.14,15,20).
3. Governo da Igreja
1. Tipos de governo Episcopal o governo constitudo por um ser supremo: O papa,
metodista, etc.
Congregacional O governo fica exclusivamente com os membros daigreja: batistas, congregacionais, etc.
Representativo A Igreja elege representantes para responder por ela:Igreja Presbiteriana do Brasil e Igreja Presbiteriana Independente.
2. O governo da Igreja Presbiteriana do BrasilIgreja local: Pastor, Presbteros, Diconos, Conselheiros, Presidentes das
Sociedades Internas;
Presbitrio: Pastores e Representantes dos Conselhos das Igrejas
Snodo: Representantes dos Presbitrios;
Supremo Conclio: Representantes dos Presbitrios.
A Igreja Presbiteriana do Brasil rege-se sob a Constituio estabelecida desde1958, aceita as Escrituras como nica regra de f e prtica; adota como smbolos de
f: Confisso de F e os dois catecismos Maior e Breve.
Segue, abaixo, o organograma da Igreja Presbiteriana do Brasil.
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SISTEMA DE GOVERNO DA
IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
Breve Catecismo
Escola Dominical
UPH SAF UMP UPA UCP
Sociedades Internas
Conselheiros Departamentos
Conselho
Presbitrio
Snodo
Supremo Conclio
Constituio da IPB
Confisso de F Catecismo Maior
Smbolos de F
Bblia Sagrada
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Sacramento uma santa ordenana instituda por Cristo, na qualmediante sinais perceptveis, a Graa de Deus em Cristo e osbenefcios da Aliana da Graa so representados, selados e aplicadosaos crentes, e estes por sua vez expressam sua f e sua fidelidade aDeus (BERKHOF, 1990, p. 622)
Deve-se distinguir trs elementos nos Sacramentos:
1. Sinal visvel Cada sacramento contm um elemento material, palpvelaos sentidos. Ele inclui: gua batismo; po e vinho Ceia do Senhor.
2. Graa espiritual Os sacramentos representam visivelmente as bnosem Cristo, e nos aprofunda a conscincia nas mesmas bnos espirituais da aliana,
do perdo dos nossos pecados e da nossa participao na vida que h em Cristo (Mt
3.11; Mc 1,4,5; 1 Co 10.2, 3, 16, 17; Rm 2.28,29; 6.3,4; Gl 3.27).
3. O significado do sinal espiritual, de maneira que, quando oSacramento recebido com f a graa de Deus, o acompanha.
4. O Batismo Cristo1.Modo prprio do batismo Temos trs modos de batismos pregados pelas
comunidades evanglicas: imerso, asperso e efuso. A parte essencial no batismo
no a quantidade de gua, o que importa o ser uma nova criatura. A gua
smbolo de limpeza e purificao. Um outro fator a confisso ou profisso diante
dos homens, que recebemos publicamente a Cristo.
Temos fundamento bblico para ministrarmos o batismo por asperso (At 2.41;
8.35-39; 9.17,18; 10.33; 10.47; 19.3-6), em nenhum desses textos afirma que houve
imerso. Alm disso, o antigo Testamento nos mostra que era prtica em Israel
aspergir oblues (Ez 36.25). O Esprito Santo seria derramado ( Jl 2.28,29// At
2.4,33).2. Os objetos do batismo O batismo deve ser administrado tanto para
crianas como para adultos. Preocuparemo-nos com o batismo infantil,
visto que alvo de alguns questionamentos.
Batismo InfantilAssim como a Ceia do Senhor substitui a celebrao da Pscoa, o batismo
cristo, substitui a circunciso. A circunciso era realizada na criana com apenas
oito dias de idades (Gn 17.12). As crianas, tambm, devem ser batizadas, pois, a
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circunciso no era ministrada aos que criam, mas aos filhos de Israel, por isso,
pertencentes ao povo de Deus (OSRIO, s.d., pp. 1-4).
No h no Noto Testamento, um nico texto do qual se possa inferir que
crianas no devem ser batizadas pelos apstolos. Pelo contrrio, pode-se indagar
que as famlias de: Ldia (At 16.15), carcereiro de Filipos (At 16.33), Estfanes (1 Co
16) e a famlia de Cornlio (At 10.24. 47,48) ser que no haveria nenhuma criana?
Isso parece ser improvvel.
Observa-se que Deus deixou para o crescimento espiritual e santificao dos
eleitos os seguintes Meios de Graa:
1 Orao um dilogo com Deus. No devemos entender que nossas
oraes so em si um poder que possa mudar a vontade e os planos de Deus para
nossa vida, ao contrrio, o momento em que reconhecemos nossa pequenez e a que
Deus governa sobre todas as coisas.
O modelo da nossa orao o Pai Nosso. Nesta orao aprendemos que os
nossos pedidos em primeiro lugar devem versar sobre a vontade de Deus, e depois,
pedirmos as coisas necessrias para nossa sobrevivncia (Mt 6).
2 Palavra de Deus Ela o Meio de Graa por que o manancial de todo
conhecimento de Deus, e por meio dela que o Esprito Santo edifica e nutri Sua
Igreja.3 Os sacramentos Eles so Meios de Graa, porque o Esprito Santo os
utiliza no sentido de produzir e confirmar a f em nossos coraes.
QUESTIONRIO
1 As marcas da Igreja Crist so? Cite os trs, comentando-os.
2 quais os Tipos de governos e o adotado pela Igreja Presbiteriana do Brasil?
3 Defina o que Sacramento.4 Por que batizamos crianas?
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LIO 9 - BREVE HISTRIA DO PRESBITERIANO BRASILEIRO
1. Reforma ProtestanteA Reforma Protestante ocorreu em 31.10.1517 com o monge agostiniano
Martinho Lutero. Ele afixou na porta da capela de Wittenberg, Alemanha, as 95 teses
denunciando o erro da Igreja (LOPES, 2003, p. 44).
Apesar de apresentar as 95 teses, ele no tinha o objetivo de se separar da
Igreja, ou criar um sistema de governo e doutrina distintos da Igreja de sua poca.
Joo Calvino, ao contrrio, quem formulou a necessidade de uma Igreja
independente da catlica romana (LOPES, 2003, p. 54). Com isso surge a igreja
calvinista ou reformada, que mais tarde ser tambm conhecida por meio de JohnKnox, escocs, como Igreja Presbiteriana.
2. Presbiterianismo no BrasilO presbiterianismo chegou ao Brasil com Ashbel Green Simonton em
12.08.1859, Rio de Janeiro. Ele fundou duas igrejas em So Paulo, uma na capital
paulista e outra e Brotas; um seminrio, no Rio de Janeiro e uma Igreja, a Catedral do
Rio de Janeiro. Alm de Simonton outro importante colaborador parafundamentao do presbiterianismo brasileiro foi Jos Manoel da Conceio, ex
padre, que aps sua converso, foi ordenado pastor em dezembro de 1865. a partir
daquela data passou pelas Igrejas catlicas, onde tinha sido padre. Seu quartel-
general foi a cidade de Brotas; De Brotas, o presbiterianismo se estendeu por todo o
Brasil.
Tivemos ainda neste mesmo perodo a formao da Escola Americana, iniciada
na residncia do Rev. Chamberlain. Ele se tornou mais tarde, a Universidade
Presbiteriana Mackenzie.
A influncia dos americanos no Brasil, mais tarde provocou crescente
nacionalismo brasileiro que teve como conseqncia o Cisma de 1903 e a origem da
I.P. Independente. importante dizer disso, sem esquecer da questo da maonaria
levantada pelo Rev. Eduardo Carlos Pereira.
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QUESTIONRIO
1 Comente a sentena: Por que aconteceu a Reforma Protestante?
2 Quantos anos Simonton trabalhou no Brasil?
3 Por que aconteceu o Cisma de 1903?
4 Quem foi o sistematizador da Reforma Calvinista?
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Teologia CalvinistaPela graa sois salvos, por meio da f, e isto no vem de vs, dom de Deus Ef2.8
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