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ESCOLA SOARES DOS REIS – PORTO – ANO LECTIVO 2014/2015 “ALMA DOURO” Sara Filipa Castro, 12ºD3 nº19 Trabalho elaborado para a disciplina de Projecto e Tecnologias – Vídeo, lecionada pelo professor Roberto Esteves RESUMO: Apresentação descritiva de todo o processo de pré-produção, produção e pós-produção do Documentário “Alma Douro”, realizada no âmbito da Especialização Vídeo da disciplina de Projeto e Tecnologias do 12ºD3

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ESCOLA SOARES DOS REIS – PORTO – ANO LECTIVO 2014/2015

“ALMA DOURO”

Sara Filipa Castro, 12ºD3 nº19

Trabalho elaborado para a disciplina

de Projecto e Tecnologias – Vídeo,

lecionada pelo professor Roberto

Esteves

RESUMO: Apresentação descritiva de todo o processo de pré-produção, produção e pós-produção do Documentário

“Alma Douro”, realizada no âmbito da Especialização Vídeo da disciplina de Projeto e Tecnologias do 12ºD3

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Sara Filipa Castro, número 19, turma 12ºD3

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ÍNDICE

1. Introdução 2. Pré-Produção – CELTX 2.1. Do Tema ao Conceito 2.2. Nota de intenções 2.3. Descrição por cenas 2.4. Caracterização 2.4.1. Locais de filmagem 2.4.2. Ator 2.4.3. Adereços e objectos 2.4.4. Câmara 2.4.5. Som 2.4.6. Equipamento 2.4.7. Equipa Técnica 2.5. Mapa de rodagem 2.6. Repérage 3. Produção

3.1. Gestão de meios (pessoas, locais, logística) 3.2. Rodagem 3.2.1. 1º Dia 3.2.2. 2º Dia 3.2.3. 3º Dia 3.2.4. 4º Dia 3.4.5. 5º Dia 3.4.6. 6º Dia 3.4.7. 7º Dia 3.4.8. 8º Dia

3.3. Desempenho da equipa técnica 3.4. Fotografias de Cena 4. Pós-Produção 4.1. Seleção de planos e Montagem

4.2. Efeitos e filtros utilizados 4.3. Áudio e Voz-Off 4.4. Capa Blu-Ray

4.5. Menu Blu-Ray 4.6. Ficha Técnica

5. Conclusão 6. Anexos

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6.1. Digitalizações de ideias/estudos para a conceção do projeto.

6.2. Ideias para a conceção de planos

6.3. Perguntas questionadas no depoimento

6.4. Carta

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1.INTRODUÇÃO

No presente ano letivo de 2014/2015, a proposta de trabalho da Prova de Aptidão

Artística inserida na disciplina de Projeto e Tecnologias da especialização de Vídeo, do Curso

de Comunicação Audiovisual, tem como base a realização de um documentário. A ficção pode

ser abordada desde que não contenha elementos do fantástico e o seu carácter deve ser

neorrealista, retratando assim pessoas reais com histórias reais. Este projeto individual tem

como tempo limite dez minutos para documentário e cinco minutos para ficção, sendo o seu

tema a “Cidade do Porto”.

Tenciona-se assim, que o aluno explore as diversas etapas de elaboração de um

produto audiovisual, desde a pré-produção até ao produto final. Assim, este poderá potenciar

capacidades criativas e organizativas, sendo colocado à prova as várias competências que

adquiriu ao longo do seu trajeto por este curso artístico.

No decorrer deste processo, é possível tomar uma série de decisões que serão decisivas

para o desenrolar do projeto, às quais serão descritas neste dossiê, tal como as etapas

evolutivas, as fases de produção e aspetos relevantes do processo criativo.

.

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2.PRÉ-PRODUÇÃO

2.1. Do Tema ao Conceito

O tema geral foi apresentado numa palestra sobre o Porto/Post/Doc, ainda no ano

letivo anterior, onde se reuniram as turmas do curso de Comunicação Audiovisual. O

subdiretor esteve presente e foi ele que apresentou a “Cidade do Porto” como tema para

o ano letivo seguinte. No caso da especialização de Vídeo, referiu o neorrealismo como

base, ou seja, as histórias contadas teriam que ser reais, por pessoas reais. Quando o

subdiretor referiu estes aspetos sobre a proposta da Prova de Aptidão Artística, todo o

auditório ficou surpreendido pois, ao longo destes anos, fomos habituados a ver as

P.A.A's de vídeo seguindo o rumo da ficção. Como já sabia previamente qual era o tema

da P.A.A para o meu próximo ano letivo, tive tempo nas férias de verão para refletir

sobre a “Cidade do Porto”. Foi-me surgindo algumas ideias e, por isso, decidi anotar

tudo num bloco de notas mesmo que as ideias parecessem absurdas, pois por vezes a

ideia mais absurda pode-nos levar a uma brilhante.

A minha primeira ideia consistia em retratar a história de a lguém estrangeiro que

um dia acordasse no Porto e não soubesse quem era, onde estava, nem como veio cá

parar. Esse alguém, ao longo da história, iria percorrer a cidade conhecendo os seus

recantos e encantos. Esta foi apenas uma ideia das várias que tive, mas esta em

particular pareceu-me bastante interessante ao início, mas cheguei à conclusão que

contrariava duas das regras da proposta, não haver histórias do fantástico e o facto de

ser uma história não real, ou seja, ficcional. Após ler e reler as ideias anotadas no meu

bloco de notas, nenhuma me interessava, talvez por não transmitirem emoção e, de

facto, se há algo que me agrada num filme/documentário, é a sua carga emocional e

dramática.

Foi aí que surgiu a ideia de realizar um documentário sobre sem-abrigos. Quem

melhor para saber os cantos “à casa”, que são com certeza as ruas portuenses, do que

um mendigo. Sempre tive grande consideração por estas pessoas que vivem sem teto e,

apesar disso, a carga dramática e emocional estaria presente num documentário deste

tipo. Quando apresentei esta ideia à turma e ao respetivo professor da especialização de

Vídeo, a ideia foi descrita como demasiado banal. Embora, ao início tenha discordado

com esta opinião, tive que a aceitar e, passado algum tempo, vim a concordar com o

facto de esta ideia ser muito recorrente, sendo que muita gente já tinha pensado neste

assunto dos sem-abrigo.

Num dia à noite ao ver as notícias, houve uma que me chamou particular atenção,

“Lobo do Mar salva mais uma vida no Rio Douro”. Apesar de já saber a existência deste

senhor, nunca me tinha ocorrido que ele pudesse ser a personagem principal do meu

documentário. Bigode grisalho, sotaque tipicamente tripeiro, boné e anel de ouro do

Futebol Clube do Porto, nada melhor para caracterizar a cidade do Porto. Referi esta

ideia à turma e ao professor que foi aceite e admirada de imediato, no entanto sentia

que algo faltava nesta história. Como sempre fui uma fã incondicional da ficção, gostaria

de acrescentar um toque desta no meu documentário, foi aí que pensei no “Lobo do Mar”

como uma lenda ou uma história. Pensei em retratar um avô a contar a lenda do “Lobo

do Mar” ao neto e no fim, descobria-se de forma indireta que esse avô era o próprio

“Lobo do Mar”. Abandonei esta ideia pois quando o avô estivesse a contar a história, era

notável o seu sotaque tripeiro ou seja, ficava-se logo a saber que era o próprio.

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Soube por uma amiga que um colega da turma dela tinha tentado cometer o

suicídio e, foi este senhor com o nome de Gastão Teixeira, mais conhecido por “Lobo do

Mar” que o tinha resgatado. Tentei-me aproximar deste rapaz para este dar o seu

testemunho, mas as amigas afirmaram que provavelmente não seria uma boa ideia, pois

este ainda estava um pouco

Traumatizado com o sucedido. Portanto, optei por recriar uma situação

semelhante e fazer uma simulação de suicídio ficcional no meu documentário. Na sessão

com as três turmas da especialização de Vídeo, conjunta com os três professores desta

tecnologia, apresentei a minha ideia na qual foi muito bem aceite. Para me ajudar com

os planos cinematográficos, recorri à visualização de alguns filmes e de alguns

videoclipes que me agradassem. Tirei alguns print screens desses planos que me

inspiraram, deixo-os em anexo.

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2.2. Nota de Intenções

O facto da proposta de trabalho deste ano letivo ser diferente da dos outros anos,

visto que nos foi proposto a realização de um documentário em vez de uma ficção, a pré-

produção é completamente distinta. Na ficção, é possível planearmos com a ajuda de um

storyboard as cenas, os planos a serem realizados e até as falas dos atores, já no caso do

documentário, não podemos prever algumas aspetos, como por exemplo o que é que os

entrevistados poderão eventualmente dizer. Tanto num gênero como noutro, é necessário

fazer uma pesquisa prévia, porém, no documentário, esta deverá ser mais intensa.

Devido a estes aspetos e depois de encontrar um subtema, dirigi-me à Ribeira com a

intenção de me encontrar com o Sr. Gastão, personagem principal do meu projeto, para lhe

questionar se quereria entrar no meu documentário falando sobre a sua vida. Depois de este

aceitar o meu convite, decidi voltar com algumas perguntas para lhe fazer, para analisar os

aspetos mais importantes e relevantes da sua história. Fiquei a saber por este, que a sua

ligação com o rio era profunda, visto que o seu pai era pescador e tinha um pequeno barco,

onde o “Lobo do Mar” brincava quando era criança. Viveu numa família de dezasseis irmãos e

foi o único destes que criou uma conexão com o rio. Desse modo, tinha como finalidade

captar diversas imagens do rio, mostrando esta ligação. Um dos meus objetivos principais

seria criar uma conexão com este senhor, uma vez que é fundamental conhecer a personagem

na qual o nosso documentário retratará, conhecer o seu carácter, a sua personalidade, os

seus sonhos e seu passado.

Sabia que esta pessoa seria uma personagem forte, com uma história de vida

marcante, deste modo, tinha o intuito de procurar obter imagens sentimentais com planos

aproximados e de detalhe. Era também minha intenção, gravar um depoimento durante uma

viagem pelo Douro no barco do Lobo do Mar, captando assim a essência do rio e o elo que

este e o senhor, mantêm durante tantos anos.

Como sou uma amante da ficção, um dos meus objetivos era simular um suicídio, para

dar uma entoação dramática e ênfase à história deste homem que salva vidas. Apesar de ser

um género de documentário, é essencial planear os locais onde pretendemos fazer as

filmagens, mesmo que não saibamos o que pode, por ventura, acontecer. Os meus locais

essências seriam a Ribeira, a casa onde este senhor habita na freguesia da Madalena e o

restaurante onde lhe servem refeições gratuitas.

Não tinha intenção de ficcionar nada com o Lobo do Mar, nem um simples gesto, nem

uma simples frase, pois a genuinidade com que este homem faz as coisas, é simplesmente

pura e honesta. Com isto, não tinha hipótese de prever estes gestos, tinha simplesmente que

estar atenta a cada segundo para conseguir captá-los.

Queria finalizar o meu documentário com um excerto ficcional, que seria o rapaz que

tentou cometer o suicídio a escrever uma carta de agradecimento e no final, este iria

entregar no barco do Lobo do Mar onde mais tarde, o senhor, encontra a carta e lê-la.

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2.3. Descrição por cenas

CENA 1 – PONTE D.LUÍS

Nesta primeira cena, o meu objetivo seria captar imagens na Ponte D.Luís onde um

rapaz se encontrava a tentar cometer o suicídio. Tencionava começar o meu filme com uma

imagem deste rapaz, na qual esta não dava qualquer noção de espaço, apenas captava o olhar

desta personagem. Em seguida, planeava mostrar alguns planos de detalhe, como por

exemplo, da mão dele a tremer sobre a grade da Ponte e depois imagens desta, uma plano

geral da Ribeira para dar ao espectador uma noção de espaço.

Logo após, gostaria de poder inserir imagens de uma visão subjetiva da personagem,

e tinha intenção de captar estas com uma GO PRO. Pretendia também, para finalizar a cena,

simular a queda do rapaz com o deslizar da mão deste, com um plano preto em seguida.

CENA 2 -CAIS DA RIBEIRA

Na segunda cena, tencionei captar a essência do rio e a beleza da Ribeira sucedendo

alguns planos do “Lobo do Mar” (barco) e alguns planos do dono deste, não mostrando a sua

identidade, como por exemplo planos das mãos. Ao longo destes planos, a sua identidade ia-

se revelando aos poucos, até que este começa a falar sobre si e sobre o que faz.

CENA 3 – CASA “LOBO DO MAR”

A casa deste senhor é um local importante, pois foi nesta que ele construiu a sua vida

e a sua família, o que faz com que este tenha memórias do local e que se lembre delas. Deste

modo, pretendi gravar a sua pequena casa, mostrando aspetos mais relevantes, como por

exemplo os emblemas que ele guarda do Futebol Clube do Porto, as fotografias da sua família

e os barcos em miniatura que este coleciona.

Era também minha intenção, gravar a ida de motorizada de casa deste para a Ribeira,

com o intuito de mostrar a sua viagem diária da Madalena, onde este mora, até ao seu local

predileto, a Ribeira.

CENA 4 – RESTAURANTE

Devido ao facto deste senhor ajudar sempre o próximo e de estar constantemente à

procura de alguém para auxiliar, há uma empresa chamada Douro Acima, à qual este já lhes

ajudou bastante, que lhe serve todos os dias o almoço sem lhe pedir dinheiro em troca. Esta

empresa tem vários restaurantes e um deles tem o nome de Downing Street, onde almoçam

os capitães dos barcos rabelos e onde o Lobo do Mar convive com estes e também almoça.

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Com isto, gostaria de passar a mensagem de que este senhor ajuda bastantes pessoas

e que enquanto está ali na Ribeira à espera que aconteça algo no rio, está sempre pronto

para ajudar quem for.

CENA 5 – ESTÚDIO

Como referi anteriormente, na nota de intenções, tinha como finalidade acabar o

meu documentário tal como comecei, com uma cena ficcional. Nesta cena final, o rapaz da

primeira cena, escreve uma carta de agradecimento ao Lobo do Mar, no entanto mostra-se

bastante indeciso em relação a escrever ou não a carta.

CENA 6 – CAIS DA RIBEIRA/BARCO

Na última cena, o rapaz entra dentro do barco e coloca a carta entre os fios de uma

corda, onde passado um curto espaço de tempo, o Lobo do Mar a encontra e lê.

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CARACTERIZAÇÕES DIVERSAS (ACTORES/ENTREVISTADOS, OBJECTOS, LOCAIS DE FILMAGEM,

EQUIPA DE RODAGEM, EQUIPAMENTO AUDIOVISUAL UTILIZADO)

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2.4. Caracterização

2.4.1. Locais de filmagem

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2.4.2. Atores (Entrevistados)

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2.4.3. Adereços e Objectos

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2.4.4. Câmara

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2.4.5. Som

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2.4.7. Equipamento Especial

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2.4.8. Equipa Técnica

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2.5. Mapa de rodagem

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2.6. Répèrage

Fig 1. Ponte D.Luís Fig 2. Vista para a Ribeira

Fig.3. Cais da Ribeira Fig 4. Casa de Gastão Teixeira

(imagem retirada do Google Maps)

Fig. 5. Imagem capturada dentro Fig.6. Entrada de Downing Street

do Barco do Lobo do mar

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3.PRODUÇÃO

Neste tópico abaixo, descreverei todo o processo de produção, de contactos e a

seleção de locais, pessoas e logística em geral. Também estará explícito o trabalho realizado

em cada dia de filmagem, durante a fase de rodagem, as funções efetuadas por mim, assim

como a montagem do equipamento, trabalho em equipa, desempenho dos restantes

elementos da equipa de rodagem e fotografias de cena.

3.1. Gestão de Meios

A primeira preocupação que tive foi dirigir-me à Ribeira com o intuito de perguntar a

este senhor se queria entrar no meu projeto. Após este aceitar, decidi fazer-lhe uma pré-

entrevista para observar os pontos mais importantes da sua história de vida. Depois de

analisar estes, fiz uma planificação dos locais ideais a filmar. De facto, o local principal seria

a Ribeira, visto que é neste sítio onde este senhor passa os seus dias, onde faz os seus

salvamentos, onde se relaciona e ajuda as pessoas que o rodeiam e de onde é natural. Como

tinha o objetivo de captar a sua rotina, gostaria de filmar este a almoçar com os seus amigos

capitães, no restaurante Downing Street. Para este efeito, tive que me dirigir aos escritórios

da empresa Douro Acima e falar com o responsável. Após aceitarem, no dia seguinte, realizei

as filmagens neste estabelecimento, onde observei a ligação do senhor com os capitães. Desse

modo pensei em entrevistar um destes posteriormente, para falar um pouco sobre a sua

relação com o Lobo do Mar e sobre a sua pessoa. Nos outros locais pretendidos para filmar, a

casa do senhor Gastão e o tabuleiro de cima da Ponte D. Luís, não foram precisos documentos

de justificação de filmagem.

Como necessitava de um rapaz que fizesse de suicida, na primeira cena ficcional do

meu documentário, necessitei de procurar alguém com as características que procurava.

Procurava alguém com uma expressão neutra e, principalmente, alguém que não fosse da

escola, pois não transmitiria a emoção forte de um “suicídio”, uma vez que já conhecemos

aquele rosto.

3.2. Rodagem

3.2.1. 1º Dia – 23 de Março de 2015 – Férias da Páscoa

Como gostaria de filmar uma viagem no barco “Lobo do Mar”, optei por realizar ao

mesmo tempo o depoimento. Captei principalmente planos aproximados e de detalhe, tal

como planos do rio Douro e do senhor a dar de comer aos patos perto do seu barco. Do modo

que não levei tripé, a imagem ficou muito tremida, devido à ondulação do rio, tal como o som

que ficou bastante ruidoso por ser um local exterior e no meio do rio, o que fez com que

houvesse quebras no áudio e barulhos de fundo perturbadores.

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Material usado:

- Canon 6D

- Objetiva Zoom

- Microfone Shotgun

- Dead Cat

- Recetor wireless

- Gravador zoom

- Fones

- Perche

3.2.2. 2º Dia – 18 de Abril de 2015 – Fim de semana

O segundo dia de rodagem deu-se no restaurante Downing Street, situado na Praça da

Ribeira, estabelecimento que pertence à empresa Douro Acima. Este dia de filmagem

decorreu num fim-de-semana, onde o principal objetivo seria retratar a relação do meu

personagem, com os seus restantes colegas. O local era gracioso, com um aspeto um pouco

rústico, mas agradável, onde tentei tirar partido destas características. Captei o senhor a

chegar ao restaurante e a almoçar, no entanto, o propósito seria recolher imagens onde a

ligação e a amizade com os seus colegas fosse notável, o que não se verificou, talvez por não

se sentirem completamente à vontade em frente de uma câmara.

Apesar do sucedido, ocorreu-me a ideia de fazer um pequeno passeio a pé pelo Cais

da Ribeira acompanhada pelo senhor Gastão, no qual foi possível gravar todo o percurso onde

este ia comunicando e interagindo com as pessoas da Ribeira. Deste modo, obtive as imagens

que desejava, imagens que mostravam um pouco da sua rotina, e a amizade com que este

mantêm com toda a gente à sua volta. O facto de este comunicar e de ter uma boa relação

com várias pessoas daquele local, tentando sempre ajudar quem precisa, mostra a

honestidade e pureza da sua pessoa, o que é refletido nestas filmagens.

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Material usado:

- Canon 5D

- Objetiva 50 mm

- Microfone Shotgun

- Recetor wireless

- Gravador zoom

- Fones

- Shoulder rig

- Auto focus Zacuto

3.2.3. 3º Dia – 20 de Abril de 2015 – 1º dia da semana de rodagem

Neste terceiro dia de rodagem, dirigimo-nos à freguesia da Madalena, em Vila Nova de

Gaia, para filmar na casa do personagem principal do meu documentário, Gastão Teixeira.

Quando eu e a minha equipa chegámos ao local, reparei que aquela localidade onde o senhor

vivia era rústica e um pouco degradada, tal como a sua habitação. A casa era pequena, mas

estava repleta de recordações e símbolos que caracterizavam este indivíduo, como os

emblemas do seu clube, Futebol Clube do Porto, os barcos em madeira e um quadro

ilustrando a Ribeira.

Decidi captar estes pormenores importantes com o senhor Gastão a falar sobre os

mesmos. Devido ao facto do som ter ficado com bastante ruído de fundo no depoimento que

fiz no barco, no último dia de rodagem, decidi repeti-lo num ambiente mais calmo e menos

ruidoso, a habitação do Lobo do Mar. Para realizar este, escolhi um local particular da sua

pequena sala de estar, onde se encontravam o quadro da Ribeira e os seus barcos de madeira,

para usar como objetos de fundo. Ao longo do depoimento e do desenrolar do mesmo,

enquanto as perguntas iam ficando cada vez mais pessoais, o plano começava a fechar cada

vez mais, até chegar a um grande plano. No decorrer desta entrevista, o senhor emociona-se

quando responde a certas perguntas, principalmente quando se refere aos salvamentos mais

marcantes.

Após as filmagens da casa, gostaria de captar a viagem deste senhor da Madalena até

à Ribeira. Para este efeito, tive que me colocar dentro da mala do carro, que ia seguir o

senhor Gastão e, em andamento coma mala aberta, ir captando com uma câmara de vídeo

todo o percurso.

Material usado:

- Canon 6D

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- Canon 5D

- Objetiva Zoom

- Objetiva 50 mm

- Microfone Shotgun

- Dead Cat

- Recetor wireless

- Gravador zoom

- Fones

- Microfone de lapela

- Tripé Miller

- Perche

- Câmara de vídeo EX1

3.2.4. 4º Dia – 21 de Abril de 2015 – 2º dia da semana de rodagem

Tal como referi anteriormente no ponto 3.2.2, as filmagens decorridas no barco “Lobo

do Mar” não ficaram como esperadas, pois não foi usado tripé. Optei por repetir de novo esta

ideia de realizar as filmagens no barco em andamento e, desta vez, levei duas câmaras para

captar diferentes perspetivas, sendo que uma foi colocada em tripé para um pequeno

depoimento. Captei imagens da ondulação do rio, do barco em andamento e da paisagem

evolvente do Rio Douro e da Ribeira, de uma outra perspetiva na qual as pessoas não estão

habituadas a ver, visto que estava a mostrar o rio dentro “do mesmo”. Consegui tirar partido

da vista ao meu redor e tendo duas câmaras foi mais fácil, tanto eu como a minha operadora

de câmara conseguimos captar imagens deslumbrantes.

Ao final do dia, sentia-me realizada, por finalmente conseguir fazer o depoimento no

barco como tanto queria, no entanto, quando ouvi o áudio pela primeira vez fiquei desiludida

mais uma vez, pois continuava com imenso ruído de fundo e por vezes notavam-se quebras.

Fiquei bastante desiludida com a minha equipa de som, por não ter reparado que algo estava

mal na captação do áudio. Apesar disso, consegui ficar com boas imagens do rio e do senhor

no barco.

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Material usado:

- Canon 6D

- Canon 5D

- Objetiva Zoom

- Objetiva 50 mm

- Microfone Shotgun

- Dead Cat

- Recetor wireless

- Gravador zoom

- Fones

- Microfone de lapela

- Tripé Miller

3.2.5. 5º Dia – 22 de Abril de 2015 – 3º dia da semana de rodagem

A realização das filmagens neste quinto dia situou-se no tabuleiro de cima da Ponte D.

Luís, no qual sucedeu a simulação do suicídio. Para a produção desta cena e para a realização

dos planos pretendidos, foi necessário uma GO PRO, usada com um suporto de cabeça, para

simular o ponto de vista do rapaz suicida. Na maioria, realizei grandes planos, como é o caso

dos planos da mão e dos olhos deste indivíduo.

Também neste dia realizei um depoimento, onde o entrevistado foi um comandante,

um bom amigo do meu personagem, Lobo do Mar. Esta entrevista realizou-se no decorrer de

uma viagem às seis pontes do Douro, num dos barcos rabelos pertencentes à Douro Acima,

enquanto o entrevistado navegava o barco.

Material usado:

- Canon 5D

- Objetiva 50 mm

- GO PRO Heroe 3

- Microfone Shotgun

- Dead Cat

- Recetor wireless

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- Gravador zoom

- Fones

- Tripé Miller

- Câmara de vídeo EX1

3.2.6. 6º Dia – 30 de Abril de 2015 – Aula de P.T

Para finalizar o meu documentário, como referi no item anterior, decidi filmar o

rapaz suicida a escrever a carta para o Lobo do Mar. Tinha planeado realizar estas filmagens

numa casa, no entanto optei por fazer estas, no estúdio pequeno da escola, pois assim não

seria necessário levar o material num fim-de-semana. Nesta cena foi necessária iluminação,

visto que o cenário que pretendia criava um ambiente solitário e pessoal, o que não era

possível sem luz artificial. Ao escrever a carta, o rapaz sente-se um pouco incapaz de o fazer

e faz várias tentativas, rasgando e amachucando quase todas as folhas em que escreve.

Tal como na primeira cena com o mesmo personagem, todos os planos eram muito

aproximados, por vezes até de detalhe, chamando assim o espectador a entrar no íntimo

deste individuo. Até ao final do meu documentário, a identidade do rapaz não se revela por

completo, este não diz o seu nome e a sua cara não é mostrada por inteiro, apenas os

principais traços, o que revela que não é preciso desvendar uma personagem para criar uma

ligação com esta.

Material usado:

- Canon 6D

3.2.7. 7º Dia – 7 de Maio de 2015 – Aula de P.T

Neste dia de rodagem, dirigi-me à Praça da Ribeira para realizar a última cena

ficcional e última do meu projeto. Esta consiste no momento em que o rapaz se dirige ao

barco “Lobo do Mar” e coloca a sua carta de agradecimento entre umas cordas azuis que se

encontram na proa deste. Nesta cena, predominam planos aproximados e de detalhe, tendo

como exemplo os planos dos pés do rapaz (mostrando a sua entrada no barco) e o plano das

cordas onde este coloca a carta.

Devido ao facto do rapaz que convidei para encenar de suicida não poder comparecer

naquele dia de filmagens, e visto que todos os planos planeados para este dia seriam apenas

planos de pormenor, decidi fazer eu própria de “ator”. Seriam os meus pés e a minha mão

que se iriam mostrar nesses planos, no entanto a minha mão é demasiado feminina, desse

modo só foi possível realizar os planos dos pés. Para a devida realização do plano da mão a

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colocar a carta nas cordas, tive que pedir a um rapaz que se encontrava lá perto do Cais da

Ribeira para o fazer.

Material usado:

- Canon 6D

- Objetiva 50 mm

- Tripé Miller

3.2.8. 8º Dia – 19 de Maio de 2015 – Aula de P.T

O último dia de filmagens foi realizado na Ribeira, onde pretendia realizar um plano

debaixo de água com a máquina GO PRO Heroe 3. Este plano foi realizado dentro do barco

“Lobo do Mar” enquanto eu segurava num stick com a GO PRO presa a este, o senhor Gastão

estaria com a sua mão debaixo de água, de forma que parecesse que este estivesse a tentar

dar mão ao rapaz.

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3.3. Desempenho da equipa técnica

No 1º dia de rodagens, que foi na casa do Lobo do Mar, todos tiveram presentes e

mostraram preocupação perante o meu projeto. No dia seguinte, onde as filmagens

realizaram-se no barco em andamento pelo Rio Douro, senti falta de cooperação por parte da

minha equipa, pois demonstraram apenas interesse na viagem e não no trabalho que estava a

ser realizado. No entanto, apesar disso, não foi refletido nas imagens captadas daquele dia,

apenas foi refletido negativamente no som.

A Diana Agar, operadora de câmara do meu projeto, esteve sempre presente em todos

os momentos mesmo quando era eu a realizar os planos, estava sempre pronta a ajudar em

qualquer situação que fosse necessária. Apesar de ser eu, na maioria das vezes a fazer a

realização de câmara, a Diana sempre me deu conselhos e opiniões e esteve sempre disposta

a realizar até outros cargos, como por exemplo operadora de som. Demonstrou uma grande

dinâmica de trabalho bem como um grande emprenho pelo projeto. Em relação aos

operadores de som, que foram vários, devido ao facto de por vezes, nos fins-de-semana

haverem filmagens e de a pessoa responsável não puder comparecer, houve necessidade de

trocar de cargos. O áudio de ambos os depoimentos do barco ficaram terrivelmente mal,

fazendo com que eu não os pudesse utilizar, tanto um como no outro. Toda a gente da equipa

passou pelo cargo de operador de som, onde se destacou a Diana pela positiva, dado que

todos os outros não cumpriram corretamente esta função, gravando mal o áudio. O Pierre foi

o operador de som da minha equipa principal, no qual penso que fez um trabalho razoável,

pois houve algumas quebras no áudio gravado por ele, como foi o caso na casa do senhor

Gastão. No entanto apesar dessas pequenas falhas, tentou fazer o melhor possível,

demonstrando interesse com o projeto a ser realizado, ajudando sempre que fosse preciso.

A Ana Margarida que fez o meu making-of, sempre me apoiou e esteve sempre

disponível e presente nos dias das filmagens, cumprindo sempre com o trabalho pedido e por

vezes fazendo também fotografia de cena. Foi uma das pessoas que mais cooperou comigo no

projeto, ajudando até a escrever a carta para a cena ficcional, onde esta seria entregue ao

Lobo do Mar. Admiro também o trabalho da Maria, visto que sempre que necessitava de

alguma ajuda extra aulas, como foi o caso de ter gravado em dois fins-de-semana, esta foi a

primeira a oferecer-se para me ajudar.

Como não necessitei de iluminação, a Soraia não esteve presente em nenhum

momento, devido ao facto de não haver necessidade do seu cargo.

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3.4. Fotografias de Cena

Dia 1 da semana de rodagem

Fig.7 - Filmagens durante a saída do Lobo do Mar

Fig 8.Durante o depoimento na casa do Lobo do Mar

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Fig 9. Toda a equipa a realizar a sua função

Fig 10. Dentro da mala para perseguir o Lobo do Mar

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Dia 2 da semana de rodagem

Fig 11.– Filmagens no barco “Lobo do Mar”

Fig 12. Filmagens no barco “Lobo do Mar”

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Fig 13. Durante o depoimento

Fig 14. Percorrendo o Rio Douro

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Dia 3 da semana de rodagem

Fig 15. Realizando o Making-Of

Fig 16. Por detrás das câmaras.

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Fig 17. Simulação de suicídio.

Fig 18. Simulação de suicídio com GO PRO

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4.PÓS-PRODUÇÃO

4.1. Seleção de planos e Montagem

A montagem é uma fase de pós-produção, que consiste num dos processos mais

importantes no desenvolvimento de um produto audiovisual e é nesta fase que o filme

começa a dar os primeiros passos. A montagem é aquilo que torna o cinema uma arte e, é

neste processo, que criámos a linguagem do nosso produto audiovisual, seja em termos

narrativos, estéticos ou dramáticos.

No final de cada dia de filmagens, era sempre exportado todo o material gravado nesse

mesmo dia, tal como todos os planos, o áudio e o making of do projeto. Depois de exportar e

se ainda houvesse um pequeno espaço de tempo nesse mesmo dia, tinha o hábito de rever os

planos gravados, apagar os que não me interessavam e de selecionar os melhores, colocando-

os na timeline. À medida que os ia revendo no Menu Preview “Viewer Slug”, ia aplicando

cortes através do atalho “I” e “O” no teclado. Maioritariamente, todos os cortes que aplicava

neste Menu Preview, serviam apenas para cortar algum segmento do plano que estava

desfocado, trêmulo ou somente por o enquadramento não ser o mais correto.

A decisão da banda sonora foi um pouco difícil, devido ao facto de o ritmo não se

enquadrar na montagem. Depois de uma vasta pesquisa encontrei uma música que encaixaria

perfeitamente, tanto na narrativa como no tipo de montagem, esta música tem o nome de

Betterdays de Bensound. Num documentário de dez minutos, pedia pelo menos duas músicas

pois, tornar-se-ia cansativo sempre o mesmo ritmo e música. Desse modo, procurei por outras

melodias e encontrei duas músicas instrumentais que eram coerentes com a montagem e com

a emoção que esta pretendia transmitir, Ross Budgen – No Winners e, do mesmo compositor,

Interstellar. Todas estas músicas não tinham direitos de autor e eram totalmente grátis para

uso comercial.

Na pré-produção, já havia planeado a grosso modo, a sequência das cenas que se iriam

suceder na montagem no entanto houve pequenas alterações. A primeira cena já prevista

seria a cena do suicídio, cena marcante e dramática que iria abrir o meu projeto. Tive um

pouco de dificuldade em escolher os planos que iriam constituir esta cena pois, apesar da

seleção dos planos do suicídio ter sido fácil, não me agradava o facto de esta ser apenas

constituída por estes planos. Como esta sequência não dava ao espectador noção de espaço,

decidi colocar um plano intercalado nessa sequência, onde havia um foque-desfoque entre o

primeiro plano, que era o barco “Lobo do Mar”, e o segundo que era a Ponte D. Luís. Deste

modo, optei adicionar mais planos do “Lobo do Mar”, acabando assim por realizar uma

montagem paralela.

Seguidamente a esta sequência e após o deslizar da mão, um plano a negro surge e um

som de uma queda na água irrompe. Depois deste momento ficcional, dei início ao

documentário com planos do barco “Lobo do Mar” e do proprietário deste sem no entanto,

mostrar propriamente a sua identidade.

Durante esta sequência de planos a personagem é apresentada e, dependendo do que

fosse dito na voz-off, fui colocando imagens referentes a esta.

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Após esta breve apresentação do protagonista surge um FADE OUT/FADE IN, que separa

duas cenas, sendo que a seguinte terá lugar na casa do senhor Gastão. Decidi colocar esta,

numa fase mais avançada da narrativa pois, os planos apresentados não são tão interessantes

como os primeiros, no entanto, é necessário ver o outro lado da personagem, este não é só

“um homem que salva vidas” mas uma pessoa como outra qualquer, que tem uma vida por

detrás. É nesta cena que se dá um dos momentos mais marcantes da narrativa, o primeiro

pico da ação, o depoimento, onde o personagem fala de salvamentos que fez em particular e

se emociona. Durante este, optei por colocar inserts no meio de dois planos onde houvesse

cortes de imagem e de som.

Fig. 19. Montagem no depoimento com alguns inserts

Em seguida, dei seguimento ao desenrolar da história, onde se passa no restaurante

Downing Street. Na cena final, tal como na primeira, optei por uma montagem paralela como

fiz no começo, onde se dá o segundo e último pico da ação.

Fiquei um pouco indecisa de deveria acabar desta forma ou não, pois pensei que seria

interessante acabar com uma frase marcante do depoimento, quando o personagem diz

“Herói não sou, sou apenas uma pessoa que ajuda o próximo”.

Fig. 20. Montagem na cena final

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4.2. Efeitos e Filtros Utilizados

No decorrer da montagem, como na maioria os planos foram realizados sem tripé, foi

necessário aplicar o filtro Stabilization, para que anulasse um pouco os movimentos bruscos

da câmara e que tornasse os planos mais estáveis.

Após concluída a montagem desejada, era necessário proceder à aplicação de filtros de

correção de cor, para que os planos criassem uma sequência harmoniosa e coerente.

Maioritariamente, os planos apenas continham o filtro Color Correction e o Stabilization. Foi

um pouco trabalhoso trabalhar com o Stabilization pois, como alguns planos estavam bastante

trêmulos, foi necessário ajustar este filtro de modo a que estes ficassem mais estáveis sem

arrastamento.

Fig. 21. Mudanças de valores no filtro Stabilization

No procedimento da edição de imagem, como tinha referido á pouco, foi apenas

necessário o uso do filtro Color Correction. Visto que todos os planos que se seguiam uns aos

outros tinham colorações diversas, devido ao facto de serem capturados em dias diferentes,

tive que ajustar os níveis de cor, saturação e, por vezes, o de exposição.

A sequência de planos realizados na casa do Lobo do Mar estava com cores bastante

quentes, o que contrastava imenso com as cores frias nas cenas realizadas na Ribeira. Desta

forma, procedi ao ajuste da coloração de todo o projeto, aplicando com o Color Correction

um ar azulado em todos os planos do filme.

Fig. 22. Ajuste de coloração no Color Correction

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Depois de concluída a aplicação de filtros, bem como o processo de estabilizar os

planos com o Stabilization, procedi à aplicação de efeitos de transição. Estes efeitos foram

usados no início do projeto e nas transições de uma cena para a outra, como por exemplo, na

passagem da Ribeira para a Madalena. Os dois únicos efeitos de transição que usei foram o

Fade to Color e o Custom, plano a negro. O uso do Custom, era apenas para dar ao espectador

uma passagem de tempo, apesar de que o uso do Fade to Color, em algumas situações, teve a

mesma função.

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4.3. Áudio e Voz-off

Relativamente à edição e seleção do áudio, comecei por excluir as faixas onde o som

não estava propriamente bem capturado, como foi o caso no depoimento no barco, que

estava bastante ruidoso. Em virtude de o som não ter ficado como desejado, foi necessário

eliminar todos os planos do depoimento em que o personagem estava a falar.

À medida que a montagem do projeto era realizada, fui adicionando o respetivo áudio

às imagens referentes, bem como a voz-off reproduzida em simultâneo com os planos. Tive a

necessidade de organizar os ficheiros de áudio em diferentes pistas, devido ao facto de, em

alguns planos, misturar diferentes faixas de áudio a serem reproduzidas ao mesmo tempo.

Usei efeitos de fade entre as diferentes faixas de áudio de plano para plano, com o intuito de

não se notar o corte no som, de um ficheiro para o outro. Na música selecionada, fui criando

pequenos pontos com a tecla ALT no teclado, para haver subidas e descidas do áudio, como

por exemplo, quando havia uma faixa de som onde o personagem falava a música baixava o

volume, quando não havia nenhuma fala, a música aumentava.

Fig. 23. Montagem das faixas de som em simultâneo

Para a voz off, usei o áudio capturado no depoimento na Madalena, no qual este vai

respondendo às perguntas colocadas sobre a sua vida, e sobre o que tem feito ao longo destes

20 anos. Devido ao facto de ter dividido o depoimento em dois, no barco e na casa do

personagem, e de o áudio realizado no barco não poder ser usado, foi necessário capturar o

restante depoimento no estúdio de gravação da escola.

Importei e usei bastantes sons do programa Final Cut Pro, principalmente no início

ficcional que abre o meu projeto, como o som da queda, de alguns sons de suspense e som de

ambiente.

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Relativamente à banda sonora, como referi no item anterior, escolhi apenas

instrumentais que se enquadravam bastante bem no projeto e montagem referente. A

primeira música usada foi retirada de um site sem direitos de autor, Bensound – Betterdays.

Esta música tem um ritmo bastante peculiar e calmo à base de guitarra acústica, que

cria uma atmosfera relaxante e serena. Outra das músicas que está presente no decorrer do

meu documentário tem o nome de Interstellar composta por Ross Bugden, um youtuber

canadiano que cria músicas para uso gratuito. Esta música tem um ritmo mais rápido do que a

anterior e escolhi-a para se destinar à segunda cena do meu documentário, onde se passa na

casa do personagem.

A terceira e última música é do mesmo autor do que a anterior referida e tem o nome

de No Winners. Esta melodia, nomeadamente, é bastante sentimental, o que cria à sua volta,

um ambiente emotivo e dramático. De facto, esta música, enquadrava perfeitamente nas

duas últimas sequências de planos, o depoimento e a parte ficcional final.

Fig. 24. Última cena ficcional com a sua respetiva voz-off

Para esta parte ficcional referida, foi necessário gravar uma voz-off tal como, escrever

uma pequena carta de agradecimento. O texto da carta foi escrito por um membro da minha

equipa, Margarida Gonçalves e foi interpretado por o ator que fez de suicida, Vítor Silva.

Como a voz e a interpretação não me agradou, decidi repeti-la, neste caso com um colega

meu de outra turma, Marcos Teixeira.

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4.4. Capa Blu-Ray

Na proposta de trabalho, também faz parte a conceção da capa Blu-Ray, que teve como

base um modelo com dimensões predefinidas fornecido pelo professor da disciplina.

Para dar início à realização da capa, abri o Photoshop, importei um frame de um plano

que não usei no documentário, plano no qual mostrava a proa do barco do Lobo do Mar e

apliquei-o no fundo de toda a capa. Ajustei diversos parâmetros, nomeadamente o contraste

e a exposição e de seguida comecei por substituir as informações nas caixas de texto

fornecidas de outro projeto, para as informações do meu documentário. Inseri nestas o nome

do projeto, da realização, na lombada da capa inseri o título do filme e o logótipo do Blu-Ray

centrado na parte superior e na contracapa, inseri a sinopse, a língua e o formato. Em ambos

os lados, na capa e na contracapa inseri o logótipo da Escola Artística Soares dos Reis.

Fig. 25. Capa Blu-Ray Alma Douro

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4.5. Menu Blu-Ray

Após concluída a montagem final do projeto e da conceção da capa do Blu -Ray,

foi necessário realizar um Menu Blu-Ray. Este, foi criado no programa Adobe Encore CS6,

tendo o design sido elaborado através de um outro programa, Photoshop CS6. A estrutura

do meu menu foi a seguinte abaixo esquematizada:

Para começar, foi necessário criar um novo projeto e importar todo o material

relativo ao meu documentário que queria inserir no Menu, tal como o filme já

renderizado, o trailer, o making of e fotografias de cena. Para cada ficheiro de vídeo

(filme, trailer e making of) foi necessário criar uma timeline para cada um, sendo que

para as fotografias de cena seria a criação de um slideshow. Para ambos os fundos do

menu, menu inicial e secundário, decidi colocar imagens, também essas importadas para

o projeto como Asset.

Depois de realizados os dois menus com a ajuda do Photoshop, criando caixas de

texto, foi necessário a linkar todos os botões dos menus aos assets e ações

correspondentes.

Por fim, após fazer um check out a todo o projeto, vendo se há alguns erros a

serem corrigidos e se está tudo a funcionar corretamente, faltava apenas fazer build a

todo o projeto num disco Blu-Ray.

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4.6. Ficha Técnica

Realização

Sara Castro

Operador de Câmara

Diana Agar

Operador de Som

Pierre Levtchenko

Making-Of

Margarida Gonçalves

Fotografia de Cena

Maria Ferreira

Agradecimentos:

Gastão Teixeira

Diana Agar

Pierre Levtchenko

Margarida Gonçalves

Maria Ferreira

Liliana Cunha

Fernando Castro

Vítor Silva

Mónica Rodrigues

Ema Castro

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Paulo Castro

Marcos Teixeira

Francisco Pereira

Pedro Santos

Empresa Douro Acima

Restaurante Downing Street

Música

Bensoud – Betterdays

Ross Budgen – No Winners

Ross Budgen – Interstellar

Ross Budgen - Parallel

EASR 2015

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5.CONCLUSÃO

Ao longo de cerca de cinco meses, andei a observar as atitudes deste indivíduo, os atos

bondosos e a sua paixão pelo rio e pela vida. Desde o primeiro dia que comecei a fazer o meu

projeto, que me sinto realizada por finalmente estar a fazer um trabalho só meu e de estar

realmente a fazer aquilo que gosto.

Inicialmente tive um pouco de receio em desenvolver este tema, pois pensei que fosse

tocar as pessoas de uma forma negativa e que estas não fossem entender o porquê de este

senhor fazer o que faz. No entanto, quando comecei a desenvolver este projeto, comecei a

pensar que talvez esta história fosse interessante, pois é uma história diferente do que outras

pessoas costumam ouvir e, principalmente, é uma história emocionante que iria emocionar e

tocar o espectador. A partir de uma certa altura, deixei de ter receio e comecei a apostar

nesta narrativa, dando sempre o melhor de mim, arriscando tudo por tudo para fazer um

ótimo trabalho e um exemplo disto, é o facto de ter ido para pleno Rio Douro com todo o

material filmar e ter andado a filmar dentro de uma mala de um carro. A fase de produção foi

sem dúvida a que mais gostei pois tive oportunidade de ser realizadora e ter a minha própria

equipa e foi nesta fase onde a história começou a ganhar vida.

No decorrer deste ano fui tomando conhecimento do que é trabalhar no ramo de cine-

vídeo, e de como é bom fazer aquilo que gostámos. Aprendi a dar o máximo dos máximos e a

não desistir, mesmo quando o mundo parece desabar em cima dos nossos ombros. Foi um ano

de várias aprendizagens, tanto técnicas como pessoais, pois o trabalho de equipa e a

responsabilidade que ganhámos ao longo deste ano letivo vai ser necessário no decorrer da

nossa vida.

Com este trabalho também gostava de mostrar às pessoas, que o “parecer” não é “ser”

e que de facto este senhor, apesar de parecer um homem durão e sisudo, sempre sentado

perto do seu barco de cigarro na mão, é uma pessoa com uma alma de ouro, o que mostra

realmente que a aparência engana.

Sinto-me feliz por ter conhecido este homem fantástico, o Lobo do Mar, e por ter

trabalhado com excelentes pessoas. Olhando para trás, penso que o projeto que idealizei no

início não seria melhor do que propriamente está, ou seja, o resultado final superou as

minhas expectativas.

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6.ANEXOS

6.1. Digitalizações de ideias/estudos para a concepção do projecto.

Fig. 26. Digitalizações de estudos para a conceção do projeto

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Fig. 27. Esboço de um storyboard

Fig. 28. Perguntas questionadas no depoimento

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6.2. Ideias para a conceção de planos

Fig.30. Frame do videoclip de Towers de Bon Iver

Fig.31. Frame do videoclip de Towers de Bon Iver

Fig.32. Frame do videoclip de Towers de Bon Iver

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Fig.33 Frame do videoclip de Towers de Bon Iver

Fig.34 Frame do videoclip de Towers de Bon Iver

Fig.35 Frame do videoclip de Towers de Bon Iver

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6.3. Perguntas questionadas no depoimento

Fale-me um pouco sobre si.

Conte-me o que é que faz

Quantas pessoas resgatou?

O salvamento que mais o marcou

Porque que faz o que faz e o que o leva a fazer?

Considera-se um “herói”?

O que é o seu “maior prémio”?

O que leva a estar todos os dias na Ribeira?

Qual a sua ligação com o rio?

O que é que sente sempre que salva uma vítima?

Porque acha que há tantos suicídios hoje em dia?

Fale-me da sua família

O que é que mudaria na sua vida se pudesse?

Fale-me da sua rotina

Qual a sua ligação com a cidade do Porto?

Se pudesse caracterizar o que faz numa palavra, o que seria?

Ainda há obrigados que lhe faltam receber?

Considera que tem o mérito merecido?

Ao homem que é hoje, deve-o a alguém?

Considera-se um homem feliz?

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6.4. Carta

Não sei como começar…

Não tenho palavras para descrever o que sinto neste momento.

Há algum tempo que decidi ganhar coragem e procurá-lo.

Hoje sei, que o que fez por mim foi algo de muito valor, uma oportunidade de repensar a

minha vida e começar de novo.

Hoje também sei que de facto, devemos preservar a nossa vida, tal como devemos

preservar pessoas como o senhor que me deu um novo começo.

Por isso,

Obrigado