o curriculo adaptado e ou flexibilizado

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Apresentamos os tipos de currículo e as definições de currículo.

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CURRÍCULO FLEXIBILIZADO FLEXIBILIZAR PARA

ADAPTAR NO CONTEXTO DA ESCOLA HOSPITALAR

Gimeno Sacristán (2000), propõe uma interpretação

do currículo a partir de seis fases ou níveis.

CURRÍCULO

FASES OU NÍVEIS DO CURRÍCULO

Currículo prescrito: refere-se a política curricular nacional;

currículo moldado pelos professores: relaciona-se ao reconhecimento do currículo que se traduz na prática, ressalta o professor como o sujeito principal no processo de seu desenvolvimento;

Currículo apresentado aos professores: refere-se ao direcionamento do currículo aos professores, por meio de mediadores curriculares: livros textos, recursos audiovisuais, meios escritos para que o professor possa estruturar sua prática;

Currículo em ação: está relacionado com o momento que ocorre a concretização de toda intenção da prática pedagógica do professor, é a última expressão da proposta.

Currículo realizado: refere-se a ponte entre a intenção e a ação, e entre a teoria e prática;

Currículo avaliado: está relacionado com a política curricular, com as tarefas nas quais se expressam o currículo, e com os professores que selecionam os conteúdos e planejam suas atividades.

DEFINIÇÕES DE CURRÍCULO Gimeno Sacristán (2000 p. 21), afirma que o

currículo configura-se como um cruzamento de práticas diversas. “Se o currículo, evidentemente, é algo que se constroem seus conteúdos e formas últimas não podem ser indiferentes aos contextos nos quais se configura”.

Para Coll (1996, p.33), citado por Carvalho (2000), Currículo é um “elo entre a declaração de princípios gerais e sua tradução operacional, entre o planejamento e a ação, entre o que é preciso e o que realmente sucede nas salas de aula”,

AS FASES OU NÍVEIS DO CURRÍCULO E A PRÁTICA

PEDAGÓGICA NO CONTEXTO HOSPITALAR.

Fase do currículo prescrito-Segundo Zaias 2011),na escola hospitalar, o currículo deverá traduzir um fazer que busque atender as orientações propostas pelos PCNS, a partir da perspectiva de um currículo comum, que proporcione estratégias variadas de aprendizagem, que atenda a individualidade do educando e ofereça estímulos às singularidades do sujeito.

A concepção de currículo defendida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs ( 1999, p. 31), defende que: “O currículo é construído a partir do Projeto Pedagógico da escola e viabiliza a sua operacionalização, orientando atividades educativas, as formas de executá-las e definindo suas finalidades”.

PARA ZAIAS (2011, P.39) Currículo moldado- é preciso pensar que, na escola no

hospital, as diferenças no processo de ensino e aprendizagem são características marcantes, pois cada realidade apresenta particularidades que envolvem maneiras de organizar o ensino que estão atreladas à rotina hospitalar, à divisão do espaço com os demais profissionais da saúde, as patologias das crianças e o tempo de internação.

COM RELAÇÃO AO CONTEXTO DA ESCOLA NO HOSPITAL A

AUTORA AFIRMA QUE:

Currículo apresentado aos professores- No contexto hospitalar também é necessário que exista um processo de discussão e participação dos professores e pedagogos, com as Secretarias Estaduais de Educação, para a seleção de materiais apropriados que possam orientar o trabalho destes profissionais. Zaias (2011,p.43)

PARA ZAIAS (2011, P.44),

Currículo em ação.No hospital há uma multiplicidade de maneiras

para a organização do ensino com os alunos que permeiam as especificidades do processo de ensino e aprendizagem no âmbito hospitalar. Dentre essas especificidades está o atendimento do professor a um grupo de crianças em uma mesma sala com níveis de escolaridade diferentes.

CURRÍCULO OCULTO/ CURRÍCULO REALIZADO

Para Pacheco (2005), o currículo oculto, se caracteriza como oculto por não ser previsto no currículo oficial, porém faz parte das experiências do cotidiano da prática do professor.

PARA ZAIAS ( 2011)

Currículo realizado. No hospital essas características se fazem presentes no

cotidiano pedagógico do professor, este envolve a participação dos pais, dos profissionais da saúde, de situações inesperadas que merecem destaque, da própria situação da criança, além do conteúdo programado e previsto, podem aparecer e compor a prática pedagógica.

SILVA ET AL. (2008 P.32), CITADO POR ZAIAS, PONTUA

QUE:

Currículo avaliado. No hospital a avaliação não pode acontecer

com a intenção de mensurar os conhecimentos adquiridos, mas para uma constante reflexão acerca do momento em que o aluno se encontra no processo de construção do conhecimento, pensando e repensando o ensino e a aprendizagem.

A FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO NA ESCOLA HOSPITALAR: CAMINHOS E POSSIBILIDADES

Para Carvalho (2010, p.105), “as adaptações curriculares consistem em modificações realizadas pelos professores, suas estratégias de ensino, organizadas às necessidades de cada aluno.”

Quanto ao conceito de flexibilização, entende- se que está atrelado ao significado de flexibilidade, o mesmo está vinculado a necessidade de conceder maior maleabilidade, facilidade de manejar algo.

DOCUMENTO INDIVIDUAL DE ADAPTAÇÕES CURRICULARES

( DIAC)

Segundo, Abalo (1994), a adaptação curricular individual, é uma ação educativa que implica em modificações substanciais no currículo, por meio do ensino individualizada, implicando assim, um alto grau de especificidade das práticas educativas, no sentido de adequar o currículo às necessidade educativas a qual apresenta o educando.

DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DO (DIAC) NA PRÁTICA.

 

OBJETIVO: Preparar o futuro professor na elaboração de adaptações curriculares individualizadas.

PROCEDIMENTOS.

1. Realizar uma revisão bibliográfica sobre a escolarização hospitalar, destacando as características básicas desta prática, destacando as linhas de ação recomendadas nos diferentes enfoques da escolarização hospitalar.

2. Com uma situação concreta de atuação ao escolar em tratamento de saúde o professor irá destacar os aspectos básicos da situação concreta e delineará uma proposta de adaptação curricular individualizada.

a) Anotar informações sobre a história pessoal que o levou à hospitalização

b) Informa-se sobre o estilo de aprendizagem.

3. Estabelecer quais as necessidades educativas que o escolar apresenta e realizar uma proposta de adaptações gerais em áreas específicas, relacionando a ao estilo de aprendizagem do escolar.

4. Uma vez completado o DIAC, cada participante apresentará aos demais participantes. o seu DIAC, e as proposta delineadas por cada participante.

4. Todos irão discutir as adaptações construídas (DIAC) e as proposta delineadas por cada participante. 

ABALO, R. Adaptações curriculares: Teoría y práctica. Escuela Españla. Madrid, 1989.BRASIL, MEC. Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações curriculares estratégias para educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília, 1999.CARVALHO, R.E. Escola Inclusiva: A reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Mediação, 2010.COLL, C. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar. São Paulo: Ática, 1997.GARDNER, H. O que é um Estilo de Aprendizagem? Disponível em: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/art_estilos1.htm#link. Acesso em: 15 de Setembro/2014. 

REFERÊNCIAS

FERREIRA, A.B.H. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. Editora: Positivo. Curitiba, 2008.

 

GIMENO SACRISTÁN, J. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

LOPES. A. C. Políticas Curriculares: Continuidade ou mudanças de rumo? Revista Brasileira de Educação, nº 26, p. 109-118, Mai./jun./Jul./ Ago. / 2004.

MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGGIATI, Margarida. M. Teixeira de Freitas. Pedagogia Hospitalar. Curitiba: Editora Universitária Champagnat, 2001.

PACHECO, J. A. Escritos curriculares. São Paulo: Cortez, 2005.

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PERRENOUD, P. Os desafios da avaliação no contexto dos de Aprendizagem plurianuais. In: PERRENOUD. Et al. As competências para ensinar no século XXI: dos A formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002, p.35-39.

SILVA, M.R. Currículo e competências: a formação administrada. São Paulo:

Cortez, 2008.

QUESTÕES ESSENCIAIS DO CURRÍCULO

É processo contínuo de tomada de decisões?

É um dispositivo predeterminado de resultados?

É um projeto elaborado pela comunidade educativa?

É um projeto marcado por interesses individuais dos aprendentes?

QUESTÃO PARA O FORUN.

1) MEDIANTE AS LEITURAS PROSTA IDENTIFIQUE OS ASPECTOS ESSENCIAS PARA CONSTRUÇÃO DE UM CURRÍCULO FLEXIBILIZADO ,ABORDANDO SUA RELAÇÃO COM A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO CONTEXTO HOSPITALAR.

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