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ÍNDICE

1-Introdução2-Importância social3-Botânica e morfologia4-Clima5-Solo6- reparo con!encional do solo"- #$cnicas de conser!ação do solo"%1-lantio em n&!el"%2- 'en(ues de !egetação permanente ou )arreira !i!a"%3-Canais escoadouros"%4-'otação de culturas"%5-Co)ertura morta"%6-*du)ação !erde+- lantio, espaçamento, densidade, (uantidade de semente mil.o/0-ragas0%1-agarta rosca0%2-agarta do cartuc.o1-oenças10.1- anc.a de p.aeosp.aeria1%2- odridão do colmo e ra&es11- lantio e espaçamento feião/12-ragas12%1-Cigarrin.a !erde12%2-agarta-militar 13-oenças13%1- osaico comum13%2-7errugem14- lantio e espaçamento mandioca/15- Sementes - seleção de mani!as16- Seleção de ramas1"-ragas1"%1-8caros1"%2-andaro!91+-oenças1+%1-Bacteriose1+%2-odridão radicular  10- Consorciação de culturas2- Inseticidas naturais2%1-Calda )ordalesa2%2-Calda de fumo2%3-acerado de urtiga2%4-:mulsão de ;leo2%5-C.9 de angico21-*du)ação21%1-Compostagem21%2-*du)ação !erde

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1.Introdução

< :stado do Cear9 possui "5= de sua 9rea total inclu&da na isoieta a)ai>o de +mmanuais isoieta (ue conceitua plu!iometricamente o semi-9rido, segundo ei n? "%2+" de2"@0@+0/% *presenta e>trema irregularidade das precipitaçAes plu!iom$tricas no tempo eno espaço, com anos de seca ocorrendo em ciclos de oito a doe anos e temperaturas

sempre superiores a 23C, no (ue resulta, em altas ta>as de e!apotranspiração potencial,com conse(entes &ndices negati!os do )alanço .&drico% Deologicamente, $ formado peloem)asamento cristalino, apresentando solos rasos, suscept&!eis E erosão e com s$riaslimitaçAes de 9guas su)terrâneas FBrasil 10"3/, SG:C 10+1/ e eite et al% 10++/H,citados por Soares et al% 1005/% * co)ertura !egetal, no semi-9rido, $ constitu&da pelacaatinga, cua caducifolia e pouca densidade, oferecem pouca proteção aos solos% * pressãodemogr9fica e>erce uma so)re-e>ploração dos recursos naturais, de!ido ao )ai>o n&!eltecnol;gico e ausJncia (uase a)soluta de uma consciJncia conser!acionista, resultando emuma )ai>a (ualidade de !ida da população%

ara re!erter o (uadro de po)rea rural, Sil!eira 22/ afirma (ue, aos enfo(uesino!adores te;rico-metodol;gicos (ue permeiam a difusão de tecnologias, de cr$dito e

fomento agr&cola, de!em ser incorporados como crit$rios de desempen.o dos sistemast$cnicos empregados, não somente as produti!idades dos culti!os e criaçAes, mas tam)$m asustenta)ilidade am)iental, a e(uidade social e a apropriação cultural% * crescente participação das organiaçAes dos agricultores familiares, em comun.ão com outrasorganiaçAes da sociedade ci!il, na implementação de programas pr;prios !oltados para a promoção do desen!ol!imento agr&cola, !em se configurando em um camin.o ino!ador  para os processos de formulação e implementação das pol&ticas pK)licas para a agriculturasustent9!el% Gm e>emplo disso $ a recente )usca de apro>imação das agJncias oficiais dedesen!ol!imento e as <LDs !isando alcançar os agricultores mais desfa!orecidos e promo!er o uso mais eficiente de seus recursos .umanos e financeiros 'eintes et all,1004/%

Conser!ação do meio am)iente, atra!$s do maneo correto das culturas desen!ol!endot$cnicas racionais de uso do solo, da 9gua e dos recursos naturais da região edesen!ol!imento social e econMmico da comunidade agr&cola, atra!$s da mel.oria norendimento das la!ouras são as metas (ue se espera alcançar ao final desta apostila%

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2. Importância Social

< mil.o $ um cereal de grande importância em toda a *m$rica% N a esp$cie !egetal (ueco)re a maior 9rea culti!ada em nosso continente, sendo no mundo, depois do trigo e do

arro, a mais e>tensa 9rea plantada% N o cereal de maior consumo do pa&s%< rico cereal sempre constituiu o mais seguro sustento dos s&tios e faendas, fornecendo )om alimento durante o ano so) as mais !ariadas formas, tanto ao .omem como aosanimais dom$sticos%

< feião $ uma leguminosa comest&!el, dotada de ele!ado conteKdo prot$ico, )em adaptadaa regiAes (uentes, pouco e>igente E fertilidade natural do solo e raoa!elmente resistente Eseca%< feião $ o tradicional prato nacional, o)rigat;rio na parcela populacional de )ai>a em$dia renda% Lo Lordeste )rasileiro $ alimento prot$ico, (ue su)stitui inteiramente a carne para os (ue tJm )ai>o poder a(uisiti!o%

* mandioca desempen.a um grande papel social 9s populaçAes situadas no mundotropical%:la $ o alimento )9sico para mais de 5 mil.Aes de pessoas em muitos pa&ses asi9ticos,africanos, e em algumas regiAes su)desen!ol!idas de pa&ses da *m$rica atina% N uma dasmais tradicionais culturas )rasileiras, sendo culti!ada em (uase todo territ;rio nacional eem, apro>imadamente 1,2 mil.Aes de esta)elecimentos agr&colasO destes, a maioria são pe(uenas propriedades familiares% Las regiAes Lorte e Lordeste .9 o predom&nio da produção familiar, com inKmerasindKstrias artesanais Casas de farin.a/, (ue destinam seu produto principalmente para o

consumo dom$stico%

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3. Botânica e morfologia

< mil.o $ uma planta mon;ica e anual%ertence E classe das onocotileMneasO ordem DlumifloraeO tri)o maPdeaeO fam&liaDraminaeO gJnero Qea e esp$cie Q% aPs %

R9 um grande nKmero de !ariedades de mil.o, (ue se distinguem (uanto ao porte, tipo e

ciclo !egetati!o% :>istem mil.os muito precoces, (ue com 65 dias estão amadurecendo,en(uanto outros necessitam de 1,12,14 e at$ 1+ dias%

< caule do mil.o $ cil&ndrico, tipo colmo, com n;s compactos e entren;s mais curtos na )ase da planta%

< sistema radicular do mil.o consiste de 2 tipos de ra&es ra&es prim9rias seminais/ era&es ad!ent&cias%

* fol.a do mil.o $ do tipo lanceolada, possuindo lim)o e )ain.a% < em)rião 9 possui de4-5 fol.as diferenciadas% < nKmero de fol.as de uma planta $ determinado poucos diasap;s a germinação% *s fol.as são e>postas a medida (ue o caule se desen!ol!e%

< feioeiro $ uma planta .er)9cea e anual%ertence E classe das icotiledMneasO ordem 'osalesO fam&lia eguminosaeO su)fam&liaapilionoideaeO gJneros culti!ados igna e .aseolusO principais esp$cies % !ulgaris , %mungo e %lunatus %

< sistema radicular $ formado de rai principal, pi!otante, com ramificaçAes laterais% *sra&es principais podem crescer at$ 2 metros em )usca de 9gua e nutrientes%

< caule $ formado pela .aste principal, do (ual se originam os ramos%

* mandioca $ uma planta mon;ica%ertence E classe das icotiledMneasO ordem :up.or)ialesO fam&lia :up.or)iaceaeO gJneroani.otO esp$cie ani.ot esculenta crant%

< sistema radicular $ superficial, fi)roso, constitu&do de um nKmero reduido de ra&es%*penas algumas ra&es intumescem pelo armaenamento de amido transformando-se emra&es tu)erosas (ue são superficiais%

< caule, de altura !ari9!el entre 1 e 3 metros pode ser ou não ramificado% Com o tempotorna-se su)eriado com coloração cinenta ou marrom%

*s culti!ares ramificadas são classificadas em ramificação alta e )ai>a%

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.Clima

< mil.o produ muito )em em regiAes temperadas, onde e>iste um per&odo de 1+ diasde )oa plu!iosidade e ausJncia de )ai>as temperaturas% <s !erAes de!em ser (uentes eKmidos% *s !ariedades precoces podem produirem um m&nimo de 25 mm de c.u!aregularmente distri)u&das%

*lgumas !ariedades podem ser plantadas em onas mais (uentes%

* principais !ariedades produem altas col.eitas onde a temperatura durante o seudesen!ol!imento, não se distancie muito de 2 C a 22 C% *lgumas alcançam o ;timo entre3 a 32 C% : poucas !ariedades germinam com 1 C%

*s !ariedades 9 aclimadas sentem profundamente as mudanças do meio% N uma plantamuito sens&!el ao fotoperiodismo%

 Lo decorrer de maior parte de seu desen!ol!imento, o mil.o re(uer um )om teor deumidade no solo e no ar% e modo (ue as c.u!as de!am ser regulares at$ atingir o seu per&odo cr&tico, isto $, durante o florescimento% Leste per&odo, as c.u!as muito pesadas preudicam a poliniação, como tam)$m a e>cessi!a secura no ar não $ fa!or9!el E!ia)ilidade do p;len%

< mil.o resiste, sem grandes preu&os, a uma escasse de 9gua, durante o per&odo de

crescimentoO parece ter um mecanismo de defesa contra a e>cessi!a e!aporação%

< feioeiro $ uma planta de clima relati!amente (uente e est9!el% Lão suporta os fortescalores e os !entos frios% ara os feiAes usados na nossa região!igna/ suportamtemperaturas mais ele!adas% Lecessita de c.u!as moderadas e dias )em ensolarados% *sfortes c.u!as são desfa!or9!eis E cultura, pois o e>cesso de umidade produ oapodrecimento das fol.as e !agens%

ode ser plantado no in!erno ou durante o !erão, nas )acias de irrigação, nas !aantesdos açudes ou no leito Kmido dos rios peri;dicos% :m nosso meio, o plantio de!e ser feitono princ&pio das c.u!as, de aneiro a março, (uando o in!erno se generaliar%

*s 9reas (ue mais produem feião no Cear9 são as onas fisiogr9ficas do Sertão

Central, do *lto e $dio Taguari)e e do Sertão Sudoeste%

Como planta de origem tropical, a mandioca prefere os climas (uentes e Kmidos% as pode ser culti!ada em toda a fai>a tropical e su)tropical% *s condiçAes consideradas ideais!ão de 1+ a 35oC de temperatura e 1 a 15mm de c.u!as )em distri)u&das anualmente, principalmente no in&cio da cultura%

* mandioca $ culti!ada em regiAes de clima tropical e su)tropical, com precipitação plu!iom$trica !ari9!el de 6 a 1%2 mm de c.u!as )em distri)u&das e uma temperaturam$dia de em torno de 25?C% #emperaturas inferiores a 15?C preudicam o desen!ol!imento!egetati!o da planta% ode ser culti!ada em altitudes (ue !ariam de pr;>imo ao n&!el domar at$ mil metros% N )em tolerante E seca e possui ampla adaptação Es mais !ariadas

condiçAes de clima e solo%

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!. Solo

< solo tem as funçAes de ser!ir de suporte mecânico para os !egetais e reter a umidade,li)ertando os nutrientes e o o>igJnio para as ra&es, (uando as plantas dele necessitam% <solo agr&cola $ a parte mais e>terna da crosta terrestre (ue sofreu a ação dos agentesintemp$ricos% * ri(uea mineral de um solo $ !ari9!el com os elementos constituintes da

roc.a- matri%

< mil.o se desen!ol!e )em em solos f$rteis e de te>tura fina% e!em ser os solos profundos, dren9!eis e )em dotados de .Kmus% #olera um solo moderadamente 9cido ouligeiramente alcalino%

<s solos muito compactos são dif&ceis de ser tra)al.ados e se empapam facilmente deumidade ou rac.am (uando secosO os solos arenosos são po)res e secam com facilidade,logo, não produem )em esse e>igente cereal%

 Lo Lordeste )rasileiro, as alu!iAes flu!iais e os ta)uleiros e serras de solo profundos ef$rteis constituem as manc.as de solo mais apropriadas para a cultura do mil.o%

< feião produ em !9rios tipos de solos, desde (ue não seam demasiadamenteargilosos% <s mel.ores solos para sua cultura são os profundos, dren9!eis e com )om teor de .Kmus% *s alu!iAes flu!iais, frou>as e limosas (ue margeiam nossos rios e riac.os ,sãoterrenos apropriados E cultura do feião%

ara a cultura da mandioca de!e-se preferir solos le!es, profundos com te>tura m$dia, )em drenados, pR de 5 a 6, de topografia plana e f$rteis, em)ora ela se desen!ol!a )em,tam)$m em solos pouco f$rteis, ter )om teor de mat$ria orgânica e ser li!res de pedras ecascal.os, apresentando )oa insolação, f9cil acesso, mecani9!eis e com a)undância de9gua de )oa (ualidade% e!e-se e!itar solos muito arenosos e os permanentementealagados%

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". #reparo con$encional do %olo

Com o prop;sito de minimiar o impacto negati!o do preparo do solo, de!e-se sempreter em mente (ue as operaçAes de!em contemplar, de uma maneira .armoniosa, nãosomente o solo, mas tam)$m as suas interaçAes com a 9gua, com !istas ao planeamento

integrado, !isando a sustenta)ilidade da ati!idade% Lesse sentido, a 9rea agr&cola de!e ser cuidadosamente planeada% :m função das condiçAes locais de clima e solo, ela)ora-se o planeamento conser!acionista da 9rea%

#odas as operaçAes mecânicas, a começar pelo preparo do solo, de!em ser e>ecutadasem n&!el% Com este cuidado, cria-se uma s$rie de pe(uenas depressAes na superf&cie, arugosidade do solo, (ue, al$m de armaenarem a 9gua at$ (ue esta se infiltre, funcionamtam)$m como pe(uenas )arreiras ao escorrimento e formação da en>urrada% < plantio eculti!os realiados tam)$m em n&!el, na se(Jncia, audam a aumentar a segurança dosistema de conser!ação de solo%

* utiliação constante do mesmo e(uipamento, como a grade pesada ou o arado de

discos, tra)al.ando sempre numa mesma profundidade, pro!oca compactação logo a)ai>oda camada preparada% Gma das maneiras de reduir a compactação $ alternar anualmente a profundidade de preparo do solo% N importante tam)$m atentar para as condiçAes deumidade do terreno por ocasião de seu preparo% < ponto de umidade ideal $ a(uele em (ueo trator opera com o m&nimo esforço, produindo os mel.ores resultados na e>ecução doser!iço% Com o solo muito Kmido, aumentam os pro)lemas de compactação% R9 maior adesão da terra nos implementos, c.egando a impedir a operação% :m solo muito seco, $ preciso um nKmero maior de passadas de grade para (ue)rar os torrAes, e>igindo maior consumo de com)ust&!el% Com isso, o custo de produção fica maior e o solo, pul!eriado%

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&.'(cnica% de con%er$ação do %olo

&.1. #lantio em n)$el

Cur!a de n&!el $ uma lin.a traçada na superf&cie do solo, unindo os pontos de mesma

altura, seguindo-se o n&!el do terreno em sentido contr9rio ao camin.o das 9guas da c.u!aou da irrigação%

< plantio em n&!el $ uma das pr9ticas mais simples de controle da erosão% adose>perimentais tJm demonstrado (ue a simples disposição das ruas das plantas, seguindo ascur!as em n&!el do terreno, contri)ui com )astante eficiJncia, facilitando a infiltração das9guas, diminuindo a en>urrada e controlando a erosão%

epois de traçadas as cur!as de n&!el, o plantio e todas as operaçAes agr&colas de!em ser feitos seguindo-se o traçado das cur!as%

&.2. *en+ue% de $egetação permanente ou ,arreira $i$a

São fai>as de !egetação permanente, plantadas em cur!a de n&!el, com largura de doismetros, fracionando-se o terreno em espaços menores, de acordo com a decli!idade doterreno e a te>tura do solo%

&.3. Canai% e%coadouro%

São canais constru&dos, preferencialmente, nos drenos naturais, c;rregos ou riac.os,de!endo ser protegidos com plantas ou restos de culturasO sua finalidade $ escoar o e>cessode 9gua pro!eniente dos cordAes em contorno ou terraços, conduindo-a para locais onde

não .aa risco de ocorrer erosão%

&.. *otação de cultura%

Consiste em plantar alternadamente numa mesma 9rea, culturas diferentes e (ue possuam sistemas radiculares localiados a profundidades distintasO $ importante faer o plano de rotação, de acordo com a capacidade de uso ou da aptidão agr&cola do solo%

&.!. Co,ertura morta

Corresponde a uma camada grossa, com 15 cm de espessura, apro>imadamente, feita E )ase de !egetais, inclusi!e restos de culturas, com a finalidade de proteger o solo contra aerosão e er!as danin.as, conser!ar a sua umidade, mel.orar a sua fertilidade e mantJ-lo auma temperatura ade(uada%

&.". -du,ação $erde

Corresponde ao plantio de leguminosas, com o o)eti!o de incorpor9-las ao solo comoadu)o !erde, na sua fase de maturação%

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. #lantio/ e%paçamento/ den%idade/ +uantidade de %emente 0milo

< plantio de uma la!oura de!e ser muito )em planeado, pois determina o inicio de um processo de cerca de 12 dias e (ue afetar9 todas as operaçAes en!ol!idas, al$m dedeterminar as possi)ilidades de sucesso ou insucesso da la!oura%

< planeamento do plantio começa com a compra da semente e demais insumos% <

agricultor de!er9 planear a mel.or $poca de rece)er a semente, assim como reser!ar umlocal limpo e areado para armaen9-la at$ a data do plantio%

< plantio de!e ser mais superficial ao redor de 3 a 5 cm em solos mais pesados, (uedificultam a emergJncia, ou (uando a temperatura do solo $ mais fria, em função da $pocaou da região % :m solos mais le!es, arenosos, a profundidade pode ser maior, !ariando de 5a + cm, apro!eitando as condiçAes mais fa!or9!eis de umidade do terreno%

< rendimento de uma la!oura se ele!a com o aumento da densidade de plantio, at$atingir uma densidade ;tima, (ue $ determinada pela culti!ar e por condiçAes e>ternasresultantes das condiçAes edafoclim9ticas do local e do maneo da la!oura% * partir da

densidade ;tima, (uando o rendimento $ m9>imo, o aumento da densidade resultar9 emdecr$scimo progressi!o na produti!idade da la!oura% * densidade ;tima $, portanto,!ari9!el para cada situação, sendo )asicamente dependente de trJs fatores culti!ar,disponi)ilidade de 9gua e de nutrientes% Uuais(uer alteraçAes nestes fatores, direta ouindiretamente, afetarão a densidade ;tima de plantio%

*l$m do rendimento de grãos, o aumento na densidade de plantio tam)$m afeta outrascaracter&sticas da planta% entre estas, merecem desta(ue a redução no nKmero &ndice deespigas/ e taman.o de espiga por planta% #am)$m o diâmetro de colmo $ reduido e,conse(uentemente, .9 maior susceti)ilidade ao acamamento e (ue)ramento% *l$m disto $recon.ecido (ue pode .a!er aumento na ocorrJncia de doenças, especialmente as podridAesde colmo, com o aumento na densidade de plantio% :stes aspectos podem determinar o

aumento de perdas na col.eita, principalmente (uando esta $ mecaniada% or estas raAes,Es !ees, dei>a-se de recomendar densidades maiores (ue, em)ora em condiçAese>perimentais produam maiores rendimentos, não são aconsel.adas em la!ouras col.idasmecanicamente% * magnitude de !ariação destas caracter&sticas tam)$m $ função daculti!ar e disponi)ilidade de 9gua e nutrientes%

< espaçamento adotado de!e ser o de 1metro entre os sulcos e as semeadeiras reguladas para dei>ar cair de 6 a " sementes por metro do sulco, (uando se tem um semente com 0= para mais de germinação% *s semeadeiras, tanto de tração animal como motora, possuemduas aletas colocadas posteriormente do local (ue dei>a cair Es sementes no solo, (uede!em ser )em reguladas para (ue a (uantia de terra colocada so)re a semente sea umacamada uniforme, de 5 cm mais ou menos%

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.#raga%

.1. 4agarta ro%ca

* lagarta desse inseto tem .9)ito noturno e se alimenta da .aste da planta, pro!ocando oseccionamento da mesma, (ue pode ser total (uando as plantas tem at$ 2 cm de altura,

 pois ainda são muito tenras e finas, e parcial ap;s esse per&odo%*s lagartas completamente desen!ol!idas medem cerca de 4 mm, são ro)ustas,

cil&ndricas, lisas e com coloração !ari9!el, predominando o cina-escuro% * fase lar!al duracerca de 25 a 3 dias, transformando-se em pupa no pr;prio solo, de onde, ap;s duas outrJs semanas, emergem os adultos%

* lagarta a)riga-se no solo, em !olta das plantas rec$m-atacadas numa fai>a lateral de1 cm e numa profundidade em torno de " cm% Uuando tocada, enrola-se, tomando oaspecto de uma rosca, da& a sua denominação%

Uuando as plantas de mil.o são pe(uenas com a idade m9>ima de 2 dias, as lagartasseccionam a planta rente ao solo%

:m est9gios mais a!ançados de desen!ol!imento da planta, as lagartas podem a)rir 

galerias na )ase do colmo, pro!ocando com esse tipo de ata(ue o aparecimento de estriasnas fol.as, semel.antes Es causadas por deficiJncia minerais% :ste mesmo tipo de ata(ue pode le!ar a um sintoma con.ecido como Vcoração mortoV%

Uuando a planta 9 est9 com mais de 4 cm, a morte sucessi!a de plantas de!ido a açãoda praga, fa com (ue sura uma touceira de plantas totalmente improduti!a, (ue $ o perfil.amento de!ido ao ata(ue da lagarta-rosca%

.2. 4agarta do cartuco

São con.ecidas tam)$m por lagartas dos mil.arais e lagarta militar% *s mariposas pAem

os o!os nas fol.as e num total de 15% *p;s trJs dias nascem as lagartin.as (ue passam aalimentar-se, de preferJncia, das fol.as mais no!as do mil.o% *p;s completodesen!ol!imento, atacam todas as fol.as centrais, destruindo-as completamente% Suacoloração !aria de pardo escuro-!erde at$ (uase preta% *presentam trJs fin&ssimas lin.aslongitudinais )ranco amareladas na parte dorsal do corpo%

e!ido ao cani)alismo $ comum encontrar-se apenas uma lagarta desen!ol!ida por cartuc.o% ode-se encontrar lagartas em instares diferentes num mesmo cartuc.o, separadas pelas fol.as%

:ssa lagarta ataca o cartuc.o do mil.o c.egando a destru&-lo completamente e, nessecaso, c.ama a atenção a (uantidade de e>creçAes e>istentes na planta% *s lagartin.as no!asapenas raspam as fol.as, mas depois de desen!ol!idas, conseguem faer furos, at$ destru&-

las completamente% :ssa praga pode reduir, atra!$s da destruição das fol.as, a produçãodo mil.o em at$ 2=, sendo os per&odos cr&ticos de seu ata(ue na $poca pr;>ima doflorescimento%

*s causas do insucesso no controle dessa praga são o com)ate tardio E praga e m$todosinade(uados de aplicação de inseticidas% 'ecomenda-se, então, efetuar o controle logo (uesuram os primeiros ata(ues ao cartuc.o%

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15.Doença%

  15.1.6anca de paeo%paeria

* doença apresenta ampla distri)uição no Brasil% *s perdas na produção podem ser superiores a 6= em determinadas situaçAes%

*s lesAes iniciais apresentam um aspecto de enc.arcamento, tornando-se necr;ticascom coloração pal.a de formato circular a o!al com ,3 a 2cm de diâmetro/% *lta precipitação, alta umidade relati!a W6=/ e )ai>as temperaturas noturnas em torno de14?C são fa!or9!eis E doença% lantios tardios fa!orecem a doença% R9 o en!ol!imentoda )act$ria Pantoeae ananas nas fases inciais da doença%

lantio de culti!ares resistentes% lantios realiados mais cedo reduem a se!eridadeda doença% < uso da pr9tica da rotação de culturas contri)ui para a redução do potencialde in;culo%

15.2.#odridão do colmo e ra)7e%

Uuanto Es podridAes de raies, as perdas econMmicas estão diretamente relacionadas aoteor de umidade no solo e geralmente são causadas por um comple>o de microorganismos%

*s principais podridAes do colmo na cultura do mil.o podem ocorrer antes do fase deenc.imento dos grãos, em plantas o!ens e !igorosas ou ap;s a maturação fisiol;gica dosgrãos% Lo primeiro caso as perdas se de!em E morte prematura das plantas com efeitosnegati!os no taman.o e no peso dos grãos como conse(uJncia na redução na a)sorção de9gua e nutrientes% ode ocorrer o tom)amento das plantas% Lo segundo caso, as perdas na produção se de!em ao tom)amento das plantas o (ue dificulta a col.eita mecânica e e>pAeas espigas E ação de roedores e a o apodrecimento, pelo contacto com o solo% <

tom)amento das plantas $ função do peso e altura da espigaO da (uantidade do colmoapodrecidaO da durea da casca e da ocorrJncia de !entos%:stresses durante a fase de enc.imento de grãos predispAem as plantas Es podridAes% São

considerados fatores estressantes, as doenças foliares, os danos nas fol.as ou no colmocausados por insetos, a umidade e>cessi!a ou deficiente do solo, o )ai>o teor de X emrelação ao de L, os per&odos prolongados de ne)ulosidade, a alta densidade de semeadura ea ocorrJncia de c.u!as com intensidade acima do normal, 2 a 3 semanas ap;s oflorescimento% e um modo geral, as podridAes do colmo não ocorrem uniformemente na9rea mas ao acaso% N poss&!el encontrar plantas sadias ao lado de plantas apodrecidas%

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11. #lantio e e%paçamento 0fei8ão

< feioeiro $ uma planta com sistema radicular delicado, com sua maior parteconcentrada na camada de at$ 2 cm de profundidade do solo, por isso, de!e-se ter umcuidado especial na escol.a da 9rea% Solos pesados, compactados, sueitos a formar crostana superf&cie ou ao enc.arcamento não são ade(uados para a cultura do feioeiro,recomendam-se solos fri9!eis, com )oa aeração, de te>tura areno-argilosa, relati!amente

 profundos e ricos em mat$ria orgânica e elementos nutriti!os%

  * semente de )oa (ualidade permite a formação de la!oura uniforme, ma>imia oapro!eitamento dos demais insumos utiliados, e!ita a propagação e diminui as fontes decontaminação de doenças na la!oura, redu a disseminação de plantas noci!as e aagressi!idade da(uelas 9 presentes no solo% < seu custo corresponde normalmente de 1 a2= do custo total da la!oura%

Uuanto E semeadura, as $pocas recomendadas concentram-se, )asicamente, em trJs per&odos, o c.amado das V9guasV, nos meses de aneiro a março, ou da VsecaV ou safrin.a,de setem)ro a no!em)ro% La $poca da VsecaV nem sempre as c.u!as são suficientes

durante todo o ciclo da cultura, sendo con!eniente, neste caso, complementar comirrigação%

* profundidade de semeadura pode !ariar conforme o tipo de solo% :m geralrecomendam-se de 3-4 cm para solos argilosos ou Kmidos e de 5-6 cm para solos arenosos%

* densidade, ou o nKmero de plantas por unidade de 9rea, $ resultado da com)inação deespaçamento entre fileiras de plantas e nKmero de plantas por metro de fileira%:spaçamentos de ,4 a ,6 m entre fileiras e com 1 a 15 plantas por metro, em geral proporcionam os mel.ores rendimentos%

< gasto de sementes !aria em função de diferentes fatoresa/ espaçamento entre fileiras, )/ nKmero de plantas por metro de fileira, c/ massa dassementes, e d/ poder germinati!o%

12. #raga%

12.1 Cigarrina $erde

N considerada a praga mais importante do feioeiro na *m$rica atina, tanto pela sua!asta distri)uição como pelos preu&os (ue pode causar E cultura% <s adultos são !erde emedem cerca de 3 mm% *s ninfas tJm a mesma coloração e são facilmente identific9!eis

 pelo seu mo!imento lateral caracter&stico% *s formas o!ens ninfas/ e os adultos localiam-se principalmente na face inferior das fol.as e nos pec&olos, causando danos atra!$s dasucção direta da sei!a e ineção de to>inas% Uuando o ata(ue ocorre nas fases iniciais dodesen!ol!imento da planta, o)ser!a-se um enfeamento, caracteriado pela presença defol&olos cori9ceos com as )ordas encur!adas para )ai>o e paralisação do crescimento%

:m fases posteriores de desen!ol!imento, os sintomas se manifestam pelo enrolamentodos fol&olos, amarelecimento e posterior necrose das )ordas dos mesmos% * $poca de maior ocorrJncia da cigarrin.a !erde $ no plantio da seca, principalmente no sistema de

monoculti!o, e a fase mais cr&tica de ata(ue da praga $ da emergJncia at$ a $poca doflorescimento

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12.2. 4agarta9militar

* lagarta-militar $ uma das principais pragas da cultura do feião-caupi% ode ocorrer em(ual(uer $poca em (ue a planta $ culti!ada e seu ata(ue pode iniciar-se logo nos primeirosdias ap;s a emergJncia das plantas, per&odo em (ue as mesmas são muito sens&!eis aodesfol.amento%

*s lagartas completamente desen!ol!idas medem cerca de 35 mm de comprimento, tJmcorpo cil&ndrico de coloração marrom-acinentada no dorso e es!erdeada na parte !entral

<s o!os são colocados em massas reco)ertas por pelos da mariposa, pr;>imo Es culturasou so)re a pr;pria planta% *p;s 3 dias, apro>imadamente, eclodem as lagartas, (ue a princ&pio, raspam o parJn(ima foliar ao redor da postura, espal.am-se e iniciam araspagem do lim)o das fol.as no!as% osteriormente, migram para outras plantas,alimentando-se das fol.as ou das !agens por todo o resto do estado lar!al (ue dura cerca de2 dias, consumindo cerca de 2 cm2 de fol.a, sendo (ue o maior consumo se d9 nos doisKltimos est9gios%

Gm comportamento $ seccionar as plantas ainda no!as na região do colo, pro!ocando oseu tom)amento E semel.ança do ata(ue da lagarta-rosca% < con.ecimento dascaracter&sticas das duas lagartas $ de fundamental importância para a identificação dasesp$cies e tomada de decisão (uanto E medida de controle%

13.Doença%

  13.1.6o%aico comum

< osaico Comum, incitado pelo !&rus do mosaico comum do feioeiro BC/, foiuma das primeiras doenças de plantas causadas por !&rus descritas no mundo% *s perdas na produção, de!idas E doença, !ariaram de 35 a 0+=, dependendo da idade da planta na$poca da infecção% :>iste um grande nKmero de esp$cies .ospedeiras do !&rus do mosaicocomum do feioeiro o (ue dificulta, ainda mais, o seu controle% * transmissão pode ser feitamecanicamente, atra!$s do p;len, por sementes infectadas e por insetos !etores% :>iste a possi)ilidade de se encontrar trJs tipos de sintomas mosaico, lesAes locais e necrosesistJmica% < sintoma caracter&stico, em culti!ares suscet&!eis, manifesta-se, nas fol.astrifolioladas, na forma de 9reas !erde-claras com 9reas !erde-escuras ao longo das ner!uras%<utros sintomas incluem o enrolamento, a formação de )ol.as e o encrespamento dasfol.as% *s !agens, pro!enientes de plantas originadas de sementes doentes, são de taman.oreduido, com menor nKmero de sementes%e!ido a ine>istJncia de tratamento (u&mico efeti!o contra as part&culas !irais, as medidasde controle, ao BC, incluem o uso de sementes de )oa (ualidade, procurando-se e!itar oemprego cont&nuo de sementes produidas na propriedade, o controle dos insetos !etorescom inseticidas e a semeadura de culti!ares resistentes%

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  13.2.:errugem

* ferrugem do feioeiro, incitada pelo fungo GromPces appendiculatus ers/ Gnger,est9 presente em todas as regiAes onde se culti!a esta leguminosa% Lo Brasil e em outros pa&ses da *m$rica, a doença $ considerada como um dos mais importantes pro)lemasfitopatol;gicos relacionados E cultura do feioeiro% *s plantas são mais !ulner9!eis Edoença nos est9dios de pr$- floração e floração, o (ue acontece normalmente dos 3 aos 45

dias ap;s a germinação, per&odo no (ual as perdas podem atingir at$ 6+ =% < fungo infecta, principalmente, as fol.as onde forma, inicialmente, pe(uenas lesAes amarelo-es)ran(uiçadas na face inferior, as (uais se e>pandem at$ formarem pKstulas de cor marrom-a!ermel.ada em am)as as faces da fol.a% Lo controle eficiente da ferrugem recomenda-se o emprego de pr9ticas culturais tais comoa rotação de culturas, a redução na densidade de plantio, a remoção de res&duos e as $pocasde plantio diferenciadas para cada região% e!e-se utiliar culti!ares resistentes sempre (ue poss&!elO entretanto, o desen!ol!imento de tais gen;tipos $ dificultado pela grande!aria)ilidade gen$tica (ue o pat;geno apresenta%

1. #lantio e e%paçamento 0mandioca

< espaçamento no culti!o da mandioca depende da fertilidade do solo, do porte da!ariedade, do o)eti!o da produção ra&es ou ramas/, dos tratos culturais e do tipo decol.eita manual ou mecaniada/%

e maneira geral, recomenda-se os espaçamentos de 1, > ,5 m e 1, > ,6 m, emfileiras simples, e 2, > ,6 > ,6 m, em fileiras duplas% :m solos mais f$rteis de!e-seaumentar a distância entre fileiras simples para 1,2 m%

:m plantios destinados para a produção de ramas para ração animal recomenda-se umespaçamento mais estreito, com ,+ m entre lin.as e ,5 m entre plantas%

Uuando a col.eita for mecaniada, a distância entre as lin.as de!e ser de 1,2 m, para

facilitar o mo!imento da m9(uina col.edeira%Se o mandiocal for capinado com e(uipamento mecaniado, de!e-se adotar espaçamentomais largo entre as lin.as, para facilitar a circulação das m9(uinasO nesse caso, a distânciaentre fileiras duplas de!e ser de 2, m, no caso do uso de tratores pe(uenos, ou de 3, m, para uso de tratores maiores%

< espaçamento em fileiras duplas oferece as seguintes !antagens a/ aumenta a produti!idadeO )/ facilita a mecaniaçãoO c/ facilita a consorciaçãoO d/ redu o consumo demani!as e de adu)osO e/ permite a rotação de culturas na mesma 9rea, pela alternância dasfileirasO f/ redu a pressão de culti!o so)re o soloO e g/ facilita a inspeção fitossanit9ria e aaplicação de defensi!os%

Uuanto ao plantio da mandioca, geralmente, $ uma operação manual, podendo ser feitoem co!as preparadas com en>ada ou em sulcos constru&dos com en>ada, sulcador a traçãoanimal ou motomecaniados% #anto as co!as como os sulcos de!em ter apro>imadamente1 cm de profundidade% Uuando em grande 9reas, para fins industriais, utiliam-se plantadeiras mecaniadas dispon&!eis no mercado, (ue faem de uma s; !e as operaçAesde sulcamento, adu)ação, corte das mani!as, plantio e co)ertura das mani!as%

:m solos muito argilosos ou com pro)lemas de drenagem, recomenda-se plantar emco!a alta ou matum)o, (ue são pe(uenas ele!açAes de terra, de forma cMnica, constru&das

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com en>ada, ou em leirAes ou camal.Aes, (ue são ele!açAes cont&nuas de terra, (ue podemser constru&dos com en>ada ou arados ou taipadeiras%

Uuanto E posição de colocação das mani!as-semente, estacas ou re)olos no plantio, amais indicada $ a .oriontal, no fundo das co!as ou dos sulcos, por(ue facilita a col.eitadas ra&es% Uuando se usa a plantadeira mecaniada, as mani!as tam)$m são colocadas na posição .oriontal%

1!. Semente%9 Seleção de rama%

  Gtiliar ramas oriundas de plantaçAes sadias e VmadurasV% :m geral, as ramas de plantascom oito a de meses de idade 9 se prestam para o plantio% * (ueda natural das fol.as acomeçar da )ase para o 9pice das plantas, em condiçAes normais, $ um &ndice de maturaçãodas mani!as, na(uelas porçAes de onde 9 ca&ram as fol.as% Se, ao contr9rio, a (ueda se processar a partir do 9pice, denota incidJncia de )acteriose, ou lar!as dos )rotos ou,mesmo, )rocas do caule%

:m geral, as inspeçAes da cultura fornecedora das ramas para o plantio, oferecemmel.ores oportunidades para uma apreciação do seu estado sanit9rio, (uando feitas nos

meses de deem)ro a fe!ereiro%e!e-se escol.er as mani!as de )oa grossura por(ue resistem mais Es intemp$ries ap;s o

 plantio, e darão plantas mais !igorosas% *s ramas finas e as partes mais fracas, .er)9ceas,do terço superior das plantas, não de!em ser usadas no plantio%

N necess9rio, portanto, inspeção constante do mandiocal de onde serão retiradas asramas para plantio, para a!aliar sua sanidade, de!endo ser e!itados mandiocais com altaocorrJncia de )acteriose, )roca da .aste, 9caros e perce!eo-de-renda%

1". Con%er$ação de rama%

* falta de coincidJncia entre a col.eita da mandioca e os no!os plantios tem sido um

dos pro)lemas na preser!ação de culti!ares, a n&!el de produtor, e muitas !ees resultana perda de material de alto !alor agronMmico% Uuando as ramas não !ão ser utiliadas para no!os plantios imediatamente ap;s a col.eita, elas de!em ser conser!adas por algum tempo para não reduir ou perder a !ia)ilidade% 'ecomenda-se (ue aconser!ação ocorra o mais pr;>imo poss&!el da 9rea a ser plantada, em local fresco,com umidade moderada, som)reado, portanto protegidas dos raios solares diretos e de!entos frios e (uentes% < per&odo de conser!ação de!e ser o menor poss&!el, podendo asramas ser dispostas !ertical ou .oriontalmente% La posição !ertical, as ramas são preparadas cortando-se as ramificaçAes e a mani!a-mãe, tendo as suas )ases enterradascerca de 5 cm, em solo pre!iamente afofado e (ue permanecer9 mol.ado durante o per&odo do armaenamento% Uuando armaenadas na posição .oriontal, as ramas

de!em conser!ar a cepa ou mani!a-mãe e ser empil.adas e co)ertas com capim seco ououtro material% < armaenamento tam)$m pode ser feito em silos tipo trinc.eira ou emleirAes, em regiAes onde ocorrem geadas, para proteger as mani!as das )ai>astemperaturas% ale ressaltar (ue de!er9 ser reser!ada uma 9rea com cerca de 2= domandiocal, como campo de multiplicação de mani!a-semente, para a instalação deno!os plantios, e>ceto em 9reas

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1&. #raga%

1&.1. ;caro%

<s 9caros são pragas das mais se!eras (ue atacam a mandioca, sendo encontradosem grande nKmero na face inferior das fol.as, fre(entemente durante a estação seca doano, podendo causar danos consider9!eis, principalmente nas 'egiAes Lordeste e

Centro <este% *limentam-se penetrando o estilete no tecido foliar e succionando oconteKdo celular% <s sintomas t&picos do dano são manc.as clor;ticas, pontuaçAes e )roneamento no lim)o, morte das gemas, deformaçAes e (ueda das fol.as, reduindo a9rea foliar e a fotoss&ntese%

< controle cultural dos 9caros de!e ser utiliado e consiste na realiação de pr9ticas (uedificultam o desen!ol!imento populacional da praga e retardam a sua dispersão, tais como1/ destruição de plantas .ospedeirasO 2/ inspeçAes peri;dicas na cultura para localiar focosO 3/ destruição dos restos de cultura, pr9tica indispens9!el na(uelas plantaçAes (ueapresentaram altas populaçAes de 9carosO 4/ seleção do material de plantio li!re de 9caros,insetos e enfermidadesO e 5/ distri)uição ade(uada das plantas no campo, para reduir a

disseminação dos 9caros%

1&.2. 6andaro$<

< mandaro!9 da mandioca, :rinnPis ello, $ considerado uma das pragas maisimportantes desta cultura, pela ampla distri)uição geogr9fica e alta capacidade deconsumo foliar, especialmente nos Kltimos &nstares lar!ais% * lagarta pode causar se!erodesfol.amento, o (ual, durante os primeiros meses de desen!ol!imento da cultura, podereduir o rendimento e at$ ocasionar a morte de plantas o!ens% :ste inseto tem-seapresentado somente nas *m$ricas, onde tem desfol.ado grandes plantios de mandioca%< mandaro!9 da mandioca pode se apresentar em (ual(uer $poca do ano, mas em geralocorre no in&cio da estação c.u!osa ou da seca, entretanto $ uma praga de ocorrJncia

espor9dica, podendo demorar at$ !9rios anos antes de surgir um no!o ata(ue%< mandaro!9 tem ainda uma s$rie de inimigos naturais (ue são capaes de e>ercer um

 )om controle, não se recomendando aplicaçAes de produtos (u&micos, por(ue ocorredestruição desses insetos )en$ficos%

odem ainda ser utiliadas armadil.as luminosas para capturar adultos, o (ue nãoconstitui propriamente um m$todo de controle, mas permitem diminuir as populaçAes, al$mde fornecer dados para o con.ecimento da flutuação populacional do mandaro!9, pre!enindo o agricultor contra ata(ues intensos, o (ue auda a planear mel.or a aplicaçãodas diferentes alternati!as de controle%

1.Doença%

1.1.Bacterio%e

A bacteriose, causada por Xanthomonas axoponodis pv. manihotis, é a principaldoença da mandioca, sobretudo no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. as condiç!es deCerrado essa doença ad"uiri #rande express$o econ%mica, podendo provocar perdastotais.

<s sintomas da )acteriose caracteriam-se por manc.as angulares, de aparJncia a(uosa,nos fol&olos, murc.a das fol.as e pec&olos, morte descendente e e>sudação de goma nas.astes, al$m de necrose dos fei>es !asculares e morte da planta% <s preu&os causados pela )acteriose !ariam com as condiçAes clim9ticas, susceti)ilidade ou tolerância das

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!ariedades, pr9ticas culturais empregadas, $pocas de plantio e n&!el de contaminação domaterial de plantio% * !ariação )rusca de temperatura entre o dia e a noite $ o fator maisimportante para a manifestação se!era da doença, sendo (ue a amplitude di9ria detemperatura superior a l?C durante um per&odo maior (ue cinco dias $ a condição ideal para o pleno desen!ol!imento da doença% *s perdas de produção estão em torno de 3= emculti!os usando !ariedades suscet&!eis e, em locais com condiçAes fa!or9!eis para adoença, os preu&os podem ser totais% or outro lado, usando !ariedades tolerantes, mesmo

com a ocorrJncia de condiçAes fa!or9!eis as perdas de produção c.egam no m9>imo a3=%

* utiliação de !ariedades resistentes $ a medida mais eficiente para o controle da )acterioseO mas, tam)$m, contri)uem as pr9ticas culturais como a utiliação de mani!assadias e a ade(uação das $pocas de plantio%

1.2.#odridão radicular

* podridão radicular $ a doença de muita e>pressão na 'egião Lordeste, cuas perdas de produti!idade de ra&es nas 9reas de maior ocorrJncia estão em torno de 3=%

<s sintomas da podridão radicular são )astante distintos em função dos agentes causais%

 Lormalmente, .Ptop.t.ora sp% ataca a cultura na fase adulta, causando podridAes YmolesZnas ra&es, com odores muito fortes, semel.antes ao de mat$ria orgânica em decomposiçãoOmostram uma coloração acientada %< aparecimento de sintomas !is&!eis $ mais fre(enteem ra&es madurasO entretanto, e>istem casos de manifestação de sintomas na )ase das.astes o!ens ou em plantas rec$m-germinadas, causando murc.a e morte total% Lo caso do7usarium sp%, os sintomas podem ocorrer em (ual(uer fase do desen!ol!imento da planta eraramente causam danos diretos nas ra&es% < ata(ue ocorre no ponto da .aste unto ao solo,causando infecçAes e muitas !ees o)struindo totalmente os tecidos !asculares, impedindoa li!re circulação da sei!a e, conse(entemente, pro!ocando podridão indireta das ra&es%*o contr9rio de .Ptop.t.ora sp%, os sintomas pro!ocados nas ra&es pelo ata(ue de7usarium sp% são caracteriados por uma podridão de consistJncia seca e sem o aparentedistKr)io dos tecidos%

1. Con%orciação e rotação de cultura%

* difusão desses sistemas tem como )ase as !antagens apresentadas pelos mesmos, emrelação aos monoculti!os, como o de promo!er maior esta)ilidade da produção, mel.orar autiliação da terra, mel.orar a e>ploração de 9gua e nutrientes, mel.orar a utiliação daforça de tra)al.o, aumentar a eficiJncia no controle de er!as danin.as, aumentar a proteçãodo solo contra erosão e disponi)iliar mais de uma fonte alimentar e de renda% Lesseconte>to, a mandioca $ importante como cultura consorte, pelo seu ciclo !egetati!o longo,

crescimento inicial lento, !ariedades com .9)ito de crescimento ereto e !igor de fol.agemm$dio, caracteriando as possi)ilidades de cons;rcio, principalmente com culturas anuais%< plantio de culturas associadas nesses policulti!os, em uma mesma 9rea, de!e ser feito procurando distri)uir o espaço da la!oura o mais con!eniente poss&!el, )uscando uma )ai>acompetição entre plantas pelos fatores de produção como lu, 9gua e nutrientes% :ssadistri)uição das lin.as de plantio depender9 das caracter&sticas agronMmicas de cada umadas culturas en!ol!idas na consorciação, especialmente o ciclo !egetati!o, as $pocas deculti!o distintas e o porte das plantas%

Com culturas anuais, o arrano espacial de plantio das lin.as de mandioca pode ser emfileiras simples ou em fileiras duplas% Las fileiras simples recomenda-se a distri)uição das

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 plantas em forma retangular, com espaçamento de 1, a 1,2 m entre lin.as e ,6 a ,+m entre plantas, sendo (ue a cultura intercalar $ plantada em fileiras alternadas com as demandioca% Lesse caso, recomenda-se o plantio de uma a duas fileiras da cultura intercalar, adepender do porte da cultura% Las fileiras duplas, a distri)uição das plantas $ realiadareduindo o espaçamento entre duas fileiras simples para ,6 m, dei>ando um espaçomaior 2, a 3, m/ at$ as outras duas fileiras simples, tam)$m espaçadas de ,6 mOonde o espaçamento das fileiras duplas ficam de ,6 > ,6 a ,+ m > 2, a 3, m%

 Lesse caso, recomendam-se de duas a (uatro fileiras da cultura consorciada, a depender do porte da mesma%  La cultura da mandioca, a utiliação da pr9tica de rotação de culturas, al$m de outras!antagens, !isa principalmente o controle da )acteriose e a depauperação do solo% *ssim,recomenda-se (ue essa pr9tica sea realiada pelo menos a cada dois culti!os da mandioca,utiliando outras culturas como gram&neas ou leguminosas para produção de grãos, ouleguminosas para adu)ação !erde, ou ainda dei>ando a 9rea em pousio% Lesse particular, osistema de plantio em fileiras duplas da mandioca em consorciação re!este de importância para pe(uenas 9reas, por permitir a rotação das culturas em uma mesma 9rea% <utro ponto adestacar $ o apro!eitamento da adu)ação residual realiado pela cultura da mandioca%

25. In%eticida% naturai%

iante das perdas de produção pro!ocadas pelo ata(ue dos insetos, o produtor agr&colase depara com a necessidade de recorrer a di!ersos m$todos de controle, como ocomportamental, )iol;gico, gen$tico, cultural e (u&mico%

< controle (u&mico, feito com utiliação de inseticidas con!encionais e espec&ficos, $ o (ueapresenta as maiores !antagens de!ido E sua eficiJncia, )ai>o custo e facilidade de uso emrelação aos demais% #oda!ia, a cont&nua utiliação do controle (u&mico com agrot;>icosnão seleti!os, sem a rotação de produtos, pode causar dese(uil&)rios mediante a eliminação

de insetos )en$ficos, e>plosAes populacionais de pragas, e principalmente, a perda deefic9cia de inseticidas mediante a seleção natural de lin.agens de insetos resistentes a estescompostos (u&micos% *crescentem-se ainda aspectos negati!os relati!os E contaminação domeio am)iente solo, 9gua, atmosfera e seres !i!os/ e danos acidentais ocasionados pela m9utiliação de agrot;>icos%

Gma alternati!a a esta situação $ a produção de outros tipos de inseticidas% <sinseticidas )otânicos são uma fonte promissora desses compostos% or isso cientistas tJmestudado a ati!idade das mais di!ersas plantas% * di!ersidade da flora )rasileira apresentaum imenso potencial para a produção de compostos secund9rios% :stes compostos tJm sidodemandados continuamente pela industria, desde os anos 0, de!ido ao incremento dautiliação de produtos naturais na agropecu9ria%

*(ui temos alguns dos muitos inseticidas naturais usados nas la!ouras ultimamente%

2%1% * calda ,ordale%a $ um fungicida efica e controla manc.as nas fol.agens

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Ingredientes1 saco de panoO2g de sulfato de co)reO2g de cal !irgem e 2 litros de 9gua%

odo de faerCom o saco de pano prepare um sac.J com o sulfato de co)re% ergul.e o sac.J em 1+ de

litros de 9gua por 3 ou 4 .oras at$ (ue o sulfato dissol!a% [ parte, misture a cal em 2 litrosde 9gua e despee na solução preparada com o sulfato dissol!ido% e>a )em%*ntes de usar a calda )ordalesa, faça um teste de acide mergul.e uma lâmina de ferro no preparado% Se ela escurecer, não apli(ue ainda a calda no gramado% *crescente um poucomais de cal e faça o teste no!amente% Caso a lâmina continue saindo manc.ada, adicionemais cal at$ (ue a lâmina não saia sem escurecer%* calda )ordalesa de!e ser usada no m9>imo at$ o terceiro dia ap;s o preparo% :m plantas pe(uenas ou em fase de )rotação, não recomenda-se aplicar em concentração forte%

2%2% * calda de fumo $ um )om inseticida e ainda auda a com)ater a lagarta%

Ingredientes1 cm de fumo de rolo5 g de sa)ão de coco ou neutro1 litro de 9gua

odo de faeri(ue o fumo e o sa)ão em pedaços, unte a 9gua e misture )em% ei>e curtir por cerca de24 .oras% Coe e pul!erie as plantas atacadas%

2%3% < macerado de urtiga espanta pulgAes%

Ingredientes11 litros de 9gua1 g de fol.as frescas de urtiga use lu!as para manusear a planta, pois ela causa irritaçAesna pele/%

odo de faeristure as fol.as de urtiga em um litro de 9gua% ei>e a infusão agir por 3 dias, mantendo-a em um local seco e E meia-som)ra% Coe e dilua o e>trato em 1 litros de 9gua% :ste preparado pode ser armaenado por alguns dias em local seco e areado/ para pul!eriaçAes pre!enti!as nas plantas a cada 15 dias%

2%4% * emul%ão de =leo $ usada contra coc.onil.as%

Ingredientes2 litros de 9gua1 \g de sa)ão comum em pedra ou l&(uido/+ litros de ;leo mineral

odo de faeri(ue o sa)ão se for em pedra/, misture com o ;leo e a 9gua e le!e ao fogo, me>endosempre, at$ (ue le!ante fer!ura% * mistura !ai ad(uirir a consistJncia de uma pasta% Duarde

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em um pote )em tampado e na .ora da aplicação, dissol!a cerca de 5g pasta em 9guamorna e dilua tudo em 3 litros de 9gua%

2%5% < c< de angico com)ate as lagartas%

Ingredientes1 g de fol.as de angico

1 litro de 9gua

odo de faerColo(ue as fol.as de angico de mol.o na 9gua por cerca de 1 dias, misturandodiariamente% Coe o c.9 e guarde em uma garrafa tampada% Uuando for utiliar em pul!eriaçAes, dilua uma parte do e>trato em 1 partes de 9gua%

21. -D>B-?@A

21.1. Compo%tagem

* compostagem $ o processo de transformação de materiais grosseiros, como pal.ada eestrume, em materiais orgânicos utili9!eis na agricultura% :ste processo en!ol!etransformaçAes e>tremamente comple>as de naturea )io(u&mica, promo!idas por mil.Aesde microorganismos do solo (ue tJm na mat$ria orgânica natural  sua fonte de energia,nutrientes minerais e car)ono%or essa raão uma pil.a de composto não $ apenas um monte de li>o orgânico empil.adoou acondicionado em um compartimento% N um modo de fornecer as condiçAes ade(uadasaos microorganismos para (ue esses degradem a mat$ria orgânica e disponi)iliemnutrientes para as plantas%

< composto possui nutrientes minerais tais como nitrogJnio, f;sforo, pot9ssio, c9lcio,

magn$sio, en>ofre (ue são assimilados em maior (uantidade pelas ra&es al$m de ferro,inco, co)re, manganJs, )oro e outros (ue são a)sor!idos em (uantidades menores e, por isto, denominados de micronutrientes% Uuanto mais di!ersificados os materiais com os(uais o composto $ feito, maior ser9 a !ariedade de nutrientes (ue poder9 suprir% <snutrientes do composto, ao contr9rio do (ue ocorre com os adu)os sint$ticos, são li)eradoslentamente, realiando a tão deseada Vadu)ação de disponi)ilidade controladaV% :m outras, pala!ras, fornecer composto Es plantas $ permitir (ue elas retirem os nutrientes de (ue precisam de acordo com as suas necessidades ao longo de um tempo maior do (ue teriam para apro!eitar um adu)o sint$tico e altamente solK!el, (ue $ arrastado pelas 9guas dasc.u!as%

<utra importante contri)uição do composto $ (ue ele mel.ora a VsaKdeV do solo% *

mat$ria orgânica compostada se liga Es part&culas areia, limo e argila/, formando pe(uenosgrânulos (ue audam na retenção e drenagem da 9gua e mel.oram a aeração% *l$m disso, a presença de mat$ria orgânica no solo aumenta o nKmero de min.ocas, insetos emicroorganismos dese9!eis, o (ue redu a incidJncia de doenças de plantas%

entro os )enef&cios proporcionados pela e>istJncia dessa co)ertura morta no solo,destacam-se

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• :st&mulo ao desen!ol!imento das ra&es das plantas, (ue se tornam mais capaes dea)sor!er 9gua e nutrientes do solo%

• *umento da capacidade de infiltração de 9gua, reduindo a erosão%• ant$m est9!eis a temperatura e os n&!eis de acide do solo pR/%• ificulta ou impede a germinação de sementes de plantas in!asoras danin.as/%• *ti!a a !ida do solo, fa!orecendo a reprodução de microorganismos )en$ficos Es

culturas agr&colas%

< processo inicial de formação da compostagem $

1-Selecionar os materiais necess9rios esterco animal, restos orgânicosO2-7aer as camadas primeiro colocar a mat$ria orgânicapal.a/,sendo ela trJs !ees a(uantidade de esterco, assim sucessi!amente at$ ficar a altura de 1,5 a 2, m e largurade 2,5 a 3,5 m%3-'egular a temperatura em uma compostagem ocorre grande li)eração de calor% #entenão dei>ar a pil.a atingir uma temperatura maior (ue "? C% *lta temperatura $ )om para destruir certas sementes de er!as danin.as, (ue pode-se conseguir com longas

temperaturas em torno de 5 ] 6? C%ica ^^^_#ente dei>ar a pil.a em forma de triângulo para e!itar futura compactação%_ara sa)er a temperatura da pil.a, enfie uma )arra de ferro e se não conseguir segurar 

a pil.a de!e ser aguada%

21.2. -du,ação erde

* mel.oria dos solos, atra!$s da adu)ação !erde, para fins agr&colas, 9 era praticada por romanos e c.ineses )em antes da :ra Cristã%

 Lo Brasil .9 algum tempo a adu)ação !erde perdeu espaço para a adu)ação mineral% Lo

entanto, com a ele!ação dos preços de fertiliantes minerais, no!amente e!idenciou-se anecessidade de se )uscar alternati!as tecnol;gicas (ue, sem ele!ar os custos de produção,ofereçam possi)ilidades de se aumentar a fertilidade do solo, como forma de um mel.or apro!eitamento dos recursos naturais%

* adu)ação !erde consiste na pr9tica de se utiliar certas esp$cies !egetais, na suagrande maioria leguminosas (ue, (uando esti!erem em pleno florescimento, ainda com ocaule e ramagem tenra, f9ceis de se decompor, são incorporadas ou não ao solo, com oo)eti!o de mel.orar suas (ualidades f&sicas, (u&micas e )iol;gicas%

So)re as propriedades f&sicas e (u&micas do solo, a adu)ação !erde tem os seguintesefeitos

- redu a erosão pro!ocada pelas 9guas e !entosO- aumenta a capacidade de retenção de 9gua no soloO- redu a e!aporaçãoO- aumenta a porosidade e aeração do soloO- aumenta o teor de nitrogJnio decorrente da massa foliar e da fi>ação )iol;gicaO- mel.ora a eficiJncia de apro!eitamento dos nutrientes pelas culturasO- ele!a o teor de mat$ria orgânica no solo%

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