apostila de programacao clp keylogix

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Manual de programação CLP Keylogix Manual de Programação - 1 -

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Page 1: Apostila de Programacao CLP Keylogix

Manual de programação CLP Keylogix

Manual

de Programação

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Manual de programação CLP Keylogix

1 - INTRODUÇÃO – HISTÓRIA E CONCEITO DO CLP 4

2 - OS CLP’S COM IHM INCORPORADA – LINHA KL320, KL640. 5

3 - INTERLIGAÇÃO DO CLP 6

3.1 - ENTRADA DIGITAL DO TIPO N 6 3.2 - ENTRADA DIGITAL DO TIPO P 6 3.3 - SAÍDA DIGITAL DO TIPO N 7 3.4 - SAÍDA DIGITAL DO TIPO P 7 3.5 - SAÍDA DIGITAL A RELE 8 3.6 - ENTRADA ANALÓGICA POR CORRENTE 8 3.7 - ENTRADA ANALÓGICA POR CORRENTE 9

4 - PROGRAMAÇÃO DO CLP. 9

4.1 - MEMÓRIA BÁSICA 10 4.2 - MEMÓRIA DE DADO 10 4.3 - MEMÓRIA DE PROGRAMA 10 4.4 - MEMÓRIA DO USUÁRIO 10 4.5 - BIT: 10 4.6 - BYTE: 10 4.7 - WORD: 10 4.8 - MEMÓRIA VOLÁTIL NA RAM 10 4.9 - MEMÓRIA RETENTIVA NA NVRAM 10 4.10 - MEMÓRIA RETENTIVA NA EPROM: 10

5 - ENDEREÇAMENTO DA MEMÓRIA 12

5.1 - TABELA DE ENDEREÇAMENTO GERAL 12 5.2 - TABELA DE BYTES DE SISTEMA 13 5.3 - TABELA DE BITS DE SISTEMA 13

6 - TIPO DE INSTRUÇÃO DO LADDER. 14

6.1 - CONTATO NORMALMENTE ABERTO 14 6.2 - CONTATO NORMALMENTE FECHADO 14 6.3 - CONTATO POR BORDA POSITIVA 15 6.4 - CONTATO POR BORDA NEGATIVA 15 6.5 - SAÍDA SIMPLES 16 6.6 - SAÍDA COMPLEMENTAR 16 6.7 - SAÍDA SET E RESET 17 6.8 - TEMPORIZADOR NA ENERGIZAÇÃO ( TON ) 18 6.9 - TEMPORIZADOR NA DESERNERGIZAÇÃO ( TOFF ) 19 6.10 - TEMPORIZADOR DE PULSO ( TP ) 20 6.11 - CONTADOR UP 22 6.12 - CONTADOR DOWN 23 6.13 - CONTADOR RÁPIDO 24 6.14 - INSTRUCÕES DE COMPARAÇÃO 25

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6.15 - SOMADOR 25 6.16 - SUBTRATOR 26 6.17 - MULTIPLICADOR 26 6.18 - SUBTRATOR 27 6.19 - INSTRUCÕES DE COMPARAÇÃO 28 6.20 - MOVE PARA ENDEREÇO 28 6.21 - MOVE COM PONTEIRO NA ORIGEM 29 6.22 - MOVE COM PONTEIRO NO DESTINO 29

7 - PROGRAMAÇÃO DA IHM 30

7.1 - TELAS DE NAVEGAÇÃO 30 7.2 - TELAS DE EVENTO 31 7.3 - TELAS DE ALARME 32 7.4 - CAMPO DE EDIÇÃO 33 7.5 - CAMPO DE VISUALIZAÇÃO 33 7.6 - CAMPO STRING 34 7.7 - CAMPO SELETOR 35 7.8 - CAMPO BARGRAPH 36

8 - EXEMPLOS DE PASSAGENS DE ESQUEMAS ELÉTRICOS PARA DIAGRAMA LADDER. 36

8.1 - PARTIDA DIRETA – DIAGRAMA ELÉTRICO 36 8.2 - REVERSORA – DIAGRAMA ELÉTRICO 37 8.3 - PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO 39

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1 - Introdução – história e conceito do CLP Para entendermos a história do CLP precisamos entender o conceito de automação. Automatizar um sistema de produção significar tornar uma ação humana deste sistema em uma ação que é feita de maneira automática. Existem várias maneiras que o controle dessa automação pode ser feita: através de relés e lógicas de intertravamento, através de sistemas dedicados e através de controladores lógico programáveis. A história da automação passou por diferentes fases em que essas técnicas foram aplicadas, antes do avanço da eletrônica, a maioria do controle em automação era feita através de lógicas de intertravamento utilizando-se de rele. Essa técnica tinha a desvantagem de ocupar um grande espaço físico em painéis, possuía uma lógica fixa o que dificultava muito as mudanças no processo, além de causar muito problemas devido às vibrações dos relés. Isso encarecia a automação tanto na sua fase de projeto como na fase de manutenção. Com a chegada da eletrônica os sistemas dedicados ganharam espaço, onde para cada aplicação era feito um hardware específico, na maioria das vezes microprocessado. Em relação à lógica de intertravamento houve grande avanço com relação ao espaço ocupado do hardware, porém ainda permaneceu a inconveniência na dificuldade de alteração nos processos. No final da década de 60, surgiram os controladores lógico programáveis, que é um dispositivo eletrônico programável destinado a comandar processos lógicos seqüenciais em um ambiente industrial. A lógica deste comando é determinada por um programa previamente desenvolvido. Esse programa pode ser alterado sempre que necessário. O hardware é comum à várias aplicações. Isso barateou o desenvolvimento da eletrônica da automação, pois passou a ser somente a definição dos módulos e como esses se interligam com o processo. Mudanças se tornaram mais fáceis de serem realizadas, bastando para isso a alteração do programa do CLP. Uma representação esquemática de um CLP pode ser vista na figura a seguir:

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Na metade da década de 80 os processos automatizados por CLP passaram a ter um novo dispositivo eletrônico conectado ao sistema: uma irteface homem máquina que tem como objetivo mostrar ao usuário dados do processo, como por exemplo, temperatura, pressão, peças embaladas, e também receber do usuário parametrização do processo. Nesta época também surgiu os software supervisórios, que tem como objetivo mostrar em computadores distantes do processo, status do mesmo, como também armazenar dados e emitir relatórios.

2 - Os CLP’s com IHM incorporada – linha KL320, KL640. A Keylogix tem uma linha de CLP’s que possui a IHM incorporada com o CLP dentro do mesmo dispositivo. Isso faz com que o custo do dispositivo fique menor e que também ocupe menos espaço. Essa família de CLP ainda possui a possibilidade de se conectar a um software supervisório através de uma conexão em rede RS 485. Um diagrama esquemático destas ligações pode ser visto a seguir:

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3 - Interligação do CLP

3.1 - Entrada digital do tipo N Para ser ativado esse tipo de entrada espera um sinal negativo. Alimenta-se o comum das entradas com 24 V e quando o dispositivo enviar um sinal negativo, a entrada é ativada, quando o dispositivo mandar um sinal positivo, a entrada é desativada.

3.2 - Entrada digital do tipo P Para ser ativado esse tipo de entrada espera um sinal positivo. Alimenta-se o comum das entradas com GND e quando o dispositivo enviar um sinal positivo, a entrada é ativada, quando o dispositivo mandar um sinal negativo, a entrada é desativada.

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3.3 - Saída digital do tipo N Este tipo de saída quando ativado envia para a saída um sinal negativo

3.4 - Saída digital do tipo P Este tipo de saída quando ativado envia para a saída um sinal positivo.

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3.5 - Saída digital a rele Este tipo de saída quando ativado chaveia um contato de um rele.

3.6 - Entrada analógica por corrente É capaz de ler um sinal de 0-20 mA.

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3.7 - Entrada analógica por corrente É capaz de ler um sinal de 0-10 V

4 - Programação do CLP. Através da programação do CLP podemos adequar o CLP para o processo que desejamos automatizar. A unidade de processamento irá ler os sinais de entradas, fazer operações com esses sinais de acordo com as instruções contidas na memória de programa e gravar os valores apropriados na saída, como mostra o diagrama a seguir:

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Alguns conceitos são importante para fazermos a programação:

4.1 - Memória Básica Contém os programas operacionais do CLP. É nesta região que fica as instruções do programa que ira executar a leitura das entradas, o processamento de todas as instruções e a gravação das saídas. Nesta memória também fica os programas de detecção de erro e supervisão de erros.

4.2 - Memória de dado Armazena os valores das entradas lidas periodicamente, estados intermediários, valores de temporizadores, contadores, etc.

4.3 - Memória de programa Armazena as instruções do programa que será processado pelo CLP.

4.4 - Memória do usuário Área de memória que o usuário pode usar para executar o seu programa. As memórias são divididas em três tipos de tamanho:

4.5 - Bit: É a unidade básica de informação, a menor possível. Pode assumir o valor 0 ou 1. Um bit pode ser usado por exemplo para armazenar a informação se uma determinada saída deve ligar ou desligar quando a máquina for ligada. 0 – significa desligada e 1 - ligada

4.6 - Byte: Uma unidade constituída de 8 bits. Pode armazenar valores entre 0 e 255. Pode ser usada para armazenar a quantidade de peças produzida em determinado processo.

4.7 - Word: Uma unidade constituída de 16 bits. Pode armazenar valores entre 0 e 65535. As entradas e saídas analógicas são desse tipo As memórias, tanto bit, byte e Word podem ser de 3 tipos.

4.8 - Memória volátil na ram Informações armazenadas nessa região são perdidas ao se desligar o CLP.

4.9 - Memória retentiva na NVRAM Informações armazenadas nessa região não são perdidas ao se desligar o CLP. A diferença entre essa memória e a ram, é que a NVRAM possui uma bateria que sustenta as informações enquanto a bateria durar.

4.10 - Memória retentiva na EPROM: As informações não são perdidas e também não precisa de uma bateria para que elas sejam armazenadas. As informações são armazenadas até que por programas elas sejam

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substituídas. Apesar de ser um tipo de memória que melhor retem as informações ela possui um limite de gravação, portanto se determinadas instruções vão estar constantemente trocando informações não se deve usar essa região de memória. Tipos de programas que são armazenados na memória do usuário: Diagrama ladder: É uma representação que se assemelha muito com a tradicional notação de diagramas elétricos. É normalizada através da norma IEC1131.

Correspondente elétrico:

Programas de telas de IHM: É através deste programa que se faz a programação da maneira como o usuário fará a interação com o processo através da IHM.

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5 - Endereçamento da memória

5.1 - Tabela de endereçamento geral Descrição Endereçamento Faixa de valores Tamanho

Entradas digitais %I %I0.0..%I3.7 bit

Saídas digitais %Q %Q0.0 a %Q1.3, %Q2.0 a %Q3.7 bit

Teclado da IHM %TC.nome da tecla ver tabela do teclado bit Leds da IHM %LT.nome da tecla %LT.F1 á %LT.F8 bit

Bits de Memória %M %M0 ... %M255 bit Bits Retentivos (RAM) %MRR %MRR0 ... %MRR255 bit

Bits Retentivos (EEPROM) %MRE %MRE0 ... %MRE255 bit

Bits de sistemas %S ver tabeda de bits de sistema bit

Saída do temporizador %Txx.Q %T0.Q ... %T31.Q bit Saída do contador rápido %CRxx.Q %CR0.Q ... %CR7.Q bit

Bytes de Memória %MB %MB0 ... %MB255 byte

Bytes Retentivos (RAM) %MBRR %MBRR0 ... %MBRR255 byte Bytes Retentivos (EEPROM)

%MBRE %MBRE0 ... %MBRE255 byte

bytes de sistema %SB ver tabelas de bytes de sistema byte

Word de Memória %MW %MW0 ... %MW255 word

Word Retentivos (RAM) %MWRR %MWRR0 ... %MWRR255 word Word Retentivos

(EEPROM) %MWRE %MWRE0 ... %MWRE255 word

Preset dos temporizadores %Txx.P %T0.P ... %T31.P word Valor Atual do

temporizadores %Txx.V %T0.V ... %T31.V word

Preset dos contadores %Cxx.P %C0.P ... %C31.P word Valor Atual dos

contadores %Cxx.V %C0.V ... %C31.V word

Preset dos contadores rápido %CRxx.P %CR0.P ... %CR31.P word

Valor Atual dos contadores rápido %CRxx.V %CR0.V ... %CR31.V word

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5.2 - Tabela de bytes de sistema Byte Descrição SB0 Segundo SB1 Minuto SB2 Hora SB3 Dia da semana SB4 Dia do mês SB5 Mês SB6 Ano SB7 Tela SB8 RESERVA SB9 Endereço do PLC (Comunicação serial)

SB10 Byte do número atual da receita SB10-SB255 RESERVA

5.3 - Tabela de bits de sistema Bit Descrição S0 Sempre ligado S1 Sempre desligado S2 Ligado na primeira varredura S3 Desligado na primeira varredura S4 Clock de 0.5 s (0.5 low, 0.5 high) S5 Clock de 30 s (30 low, 30 high) S6 Chave de modo (RUN/PROG) S7 Serial (On-Line/Off-Line) S8 RESERVA S9 Habilita variável de receita

S10 Bit de leitura/escrita do SB10 : 0 - leitura , 1 - escrita

S10-S255 RESERVA

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6 - Tipo de instrução do ladder.

6.1 - Contato Normalmente Aberto

Um contato normalmente aberto é fechado quando o bit associado a ele estiver Acionado. Caso contrário ele permanece aberto.

Símbolo

Endereços permitido : Todos os bits

No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) vai ser acionada somente quando a entrada (%I0.0) estiver em nível lógico 1.

6.2 - Contato Normalmente Fechado

Um contato normalmente fechado inverte a lógica do bit associado a ele, isto é, se o bit associado for acionado ele abre o seu contato, caso o bit não for acionado ele fecha o seu contato

Símbolo

Endereços permitido : Todos os bits

No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) vai ser acionada quando a entrada (%I0.0) estiver desacionada

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6.3 - Contato por borda positiva

Um contato por borda positiva gera um pulso em sua saída no período de um scan quando o bit associado a ele passar do estado 0 para estado 1, ou seja, for ligado.

Símbolo

Endereços permitido: Todos os bits

No exemplo abaixo, a saída (%Q0.0) será acionada quando a entrada (%I0.0) estiver mudando de nível lógico 0 para nível lógico 1, e permanecerá ativada durante o tempo de 1 scan.

6.4 - Contato por borda negativa

Um contato por borda negativa gera um pulso em sua saída no período de um scan quando o bit associado a ele passar do estado 1 para estado 0, ou seja, for desligado.

Símbolo :

Endereços permitido : Todos os bits

No exemplo abaixo, a saída (%Q0.0) será acionada quando a entrada (%I0.0) estiver mudando de nível lógico 1 para nível lógico 0, e permanecerá ativada durante o tempo de 1 scan.

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6.5 - Saída Simples

Uma saída simples transfere para o endereço associado a ela, o valor de sua entrada. Caso a lógica associada à saída estiver em 1 transfere 1 para o endereço, caso contrário transfere 0.

Símbolo :

Endereços permitido : Saídas digitais,Leds da IHM,Bits de Memória ,Bits Retentivos (RAM), Bits Retentivos (EEPROM), bits de sistema ( referentes a receita )

No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) será acionada somente quando a entrada (%I0.0) for acionada. A saída permanece ativada enquanto a entrada estiver acionada.

6.6 - Saída Complementar

Uma saída complementar transfere para o endereço associado a ela, o inverso do valor de sua entrada. Caso a lógica associada a saída estiver em 0 transfere 1 para o endereço, caso contrário transfere 0.

Símbolo :

Endereços permitido : Saídas digitais,Leds da IHM,Bits de Memória ,Bits Retentivos (RAM), Bits Retentivos (EEPROM), bits de sistema (referentes a receita).

No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) será ligada somente quando a entrada (%I0.0) estiver desligada.

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6.7 - Saída Set e Reset

A saída Set sempre é acionada quando há um pulso (transição de nível 0 para nível 1) em sua entrada. A saída permanecerá acionada após o pulso ser dado. Para desligar essa saída é necessáio fazer-se uso da saída reset, que após um pulso desliga o endereço associado a ela.

Símbolo : SET RESET

Endereços permitido : Saídas digitais,Leds da IHM,Bits de Memória ,Bits Retentivos (RAM), Bits Retentivos (EEPROM), bits de sistema ( referentes a receita )

No exemplo abaixo, a saída (%Q0.0) será acionada e permanecerá acionada quando a entrada (%I0.0) transitar de 0 para 1. Após acionada a saída (%Q0.0) só será desacionada quando a entrada (%I0.1) transitar de nível 0 para 1.

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6.8 - Temporizador na energização ( TON )

Um temporizador do tipo TON conta um tempo a partir do instante em que a entrada Enable (E) for habilitada e então liga a saída (Q) do timer. Quando a entrada for desabilitada a saída é desligada também. O valor de contagem do temporizador é definido pelo valor de preset, que pode ser editado inicialmente pelo diagrama ladder. No CLP o valor de preset pode ser alterado através do campo de edição da IHM, e pelas instruções de movimentação e de operação matemática.

Símbolo

Descrição dos elementos de um temporizador

Elemento Símbolo Descrição

Identificador %TXX Identifica o temporizador que está temporizando. Pode-se ter até 32 temporizadores ( %T0 à %T31 ).

Enabled E Habilita o temporizador para temporizar. Após um tempo determinado pelo valor do preset, liga-se a saída Q, a qual permanecerá ligada até que essa entrada seja desligada.

Base - Define se o temporizador contará em segundo, décimo de segundo ou centésimo de segundo.

Preset %TXX.P Tempo a ser contado. Pode assumir valor entre 0 e 65535.

Valor Atual %TXX.V Valor atual da temporização. Pode ser mostrado em um campo de visualização ou acessado através das instruções de comparação, movimentação e operação matemática

Saída %TXX.Q Saída que indica que a temporização foi feita. Pode-se ser acessada através de qualquer das instruções de contato.

Exemplo com carta de tempo

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6.9 - Temporizador na desernergização ( TOFF )

Um temporizador do tipo TOFF conta um tempo a partir do instante em que a entrada Enable (E) for desabilitada e então desliga a saída (Q) do timer que é ligada assim que a entrada E é ligada. O valor da temporização do temporizador é definido pelo valor de preset, que pode ser editado inicialmente pelo diagrama ladder. No CLP o valor de preset pode ser alterado através do campo de edição da IHM, e pelas instruções de movimentação e de operação matemática.

Símbolo

Descrição dos elementos de um temporizador

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Elemento Símbolo Descrição

Identificador %TXX Identifica o temporizador que está temporizando. Pode-se ter até 32 temporizadores ( %T0 à %T31 ).

Enabled E Habilita o temporizador de acordo com a carta de tempo abaixo.

Base - Define se o temporizador contará em segundo, décimo de segundo ou centésimo de segundo.

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Preset %TXX.P Tempo a ser contado. Pode assumir valor entre 0 e 65535.

Valor Atual %TXX.V Valor atual da temporização. Pode ser mostrado em um campo de visualização ou acessado através das instruções de comparação, movimentação e operação matemática

Saída %TXX.Q Saída que será ligada de acordo com a carta de tempo abaixo

Exemplo com carta de tempo :

6.10 - Temporizador de pulso ( TP )

Um temporizador do tipo TP conta um tempo a partir do instante em que a entrada Enable (E) for habilitada e então desliga a saída (Q) que foi ligada juntamente com a entrada.

Símbolo

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Manual de programação CLP Keylogix Descrição dos elementos de um temporizador

Elemento Símbolo Descrição

Identificador %TXX Identifica o temporizador que está temporizando. Pode-se ter até 32 temporizadores ( %T0 à %T31 ).

Enabled E Habilita o temporizador para temporizar. Gera um pulso na saída do valor do tempo determinado pelo preset.

Base - Define se o temporizador contará em segundo, décimo de segundo ou centésimo de segundo.

Preset %TXX.P Tempo a ser contado. Pode assumir valor entre 0 e 65535.

Valor Atual %TXX.V Valor atual da temporização. Pode ser mostrado em um campo de visualização ou acessado através das instruções de comparação, movimentação e operação matemática

Saída %TXX.Q Saída na qual será gerado o pulso de acordo com a carta de tempo abaixo

Exemplo com carta de tempo

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6.11 - Contador up

Esta instrução faz a contagem de pulsos, com o incremento de uma unidade a cada vez que o contato associado à entrada (CU) muda de estado desligado (nível 0), para estado ligado (nível 1).

Símbolo :

Elemento Símbolo Descrição Identificador %CXX Número identificador do contador (0 à 31). Definido pelo usuário. Conta UP CU Quando ligada incrementa o valor atual do contador em 1 unidade. Reset R Reseta o valor de contagem.

Preset %CXX.P

Quando o valor atual de contagem for maior ou igual ao preset, a saída E será ligada. Seu valor inicial é editado através do diagrama ladder. Durante o tempo de execução pode ser acessado pela programação da IHM através do campo de edição e pela lógica através dos blocos que enviam valores para word ( MOV e Operadores matemáticos ).

Valor Atual %CXX.V Valor atual da contagem. Pode ser visualizado através de campo de visualização da IHM.

Saída E É ligada quando o valor de contagem do contador atinge o valor desejado.

Programa exemplo com carta de tempo

No exemplo acima, o valor do preset está especificado com o número quatro (4), isto significa que, quando (%I0.0) passar de nível lógico 0 para nível lógico 1 quatro vezes, a saída (E) do contador será acionada. Note que a contagem começa de 0, que é o valor inicial, até o valor do preset do contador (%Cxx.P), especificado com o número 4. Se a entrada (%I0.1) for acionada, a saída (E) do contador será imediatamente desacionada e o valor atual do contador será zerado.

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6.12 - Contador down

Esta instrução faz a contagem de pulsos, com o decremento de uma unidade a cada vez que o contato associado à entrada (CD) mudar de estado desligado (nível 0), para estado ligado (nível 1). O valor atual do Contador (Cxx.V) é inicialmente carregado com o valor do preset (Cxx.P). Quando o valor atual do Contador se igualar a zero, a saída do Contador (E) será acionada. Quando o Preset (P) do contador for habilitado, o valor do contador atual será igual ao valor do preset.

Símbolo

Elemento Símbolo Descrição Identificador %CXX Número identificador do contador (0 à 31). Definido pelo usuário. Conta Down CD Quando ligada decrementa o valor atual do contador em 1 unidade. Carrega Preset P Carrega no valor Atual do contador o valor do preset

Preset %CXX.P

Valor inicial da contagem. Seu valor é editado através do diagrama ladder. Durante o tempo de execução pode ser acessado pela programação da IHM através do campo de edição e pela lógica através dos blocos que enviam valores para word ( MOV e Operadores matemáticos ).

Valor Atual %CXX.V Valor atual da contagem. Pode ser visualizado atraves de campo de visualização da IHM.

Saída E É ligada quando o valor de contagem atinge zero

Programa exemplo com carta de tempo

No exemplo abaixo, o valor do preset está especificado com o número quatro (4), isto significa que, quando (%I0.0) passar de nível lógico 0 para nível lógico 1 quatro vezes, a saída (E) do contador será acionada. Note que a contagem começa com o valor do preset, especificado com o número 4, até o número zero. Se a entrada (%I0.1) for acionada, a saída (E) do contador será imediatamente desacionada.

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6.13 - Contador rápido

O contador rápido tem como função programar a lógica que o clp executará em relação à entrada rápida. Uma entrada rápida pode ter no diagrama ladder até 8 contadores rápidos que estarão contando uma diferente quantidade de pulsos, habilitados por diferentes bits e resetador por diferentes bits.

Descrição dos elementos de um contador rápido

Elemento Símbolo Descrição

Identificador %CRXX Identifica o bloco que se está fazendo a programação. Pode-se ter até 8 blocos ( %CR0 à %CR7 ), porém todos contam a partir de uma mesma entrada rápida.

Enabled E

Habilita o contador para que quando o valor de contagem atingir o valor de preset a saída do contador seja acionada. A contagem do bloco é feita independente desta entrada estar acionada ou não, o que muda no bloco quando o Enabled está habilitado é a ligação da saída %CRXX.Q quando o valor de contagem for maior ou igual ao valor do preset.

Reset R Reseta o valor de contagem do bloco.

Preset %CRXX.P

Quando o valor de contagem do bloco for maior ou igual ao preset, estando a entrada Enabled habilitada, a saída %CRXX.Q será ligada. Seu valor inicial é editado através do diagrama ladder. Durante o tempo de execução pode ser acessado pela programação da IHM através do campo de edição e pela lógica através dos blocos que enviam valores para word ( MOV e Operadores matemáticos ).

Valor Atual %CRXX.V Valor atual da contagem do bloco. É incrementado sempre, independente da entrada Enabled estar acionada ou não. É zerado individualmente para cada bloco quando a entrada Reset for acionada.

Saída %CRXX.Q Saída que indica que o valor de contagem está maior ou igual ao valor do preset do bloco. Além disso para ser acionada a entrada Enabled precisa estar acionada.

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6.14 - Instrucões de comparação

Quando sua entrada está ligada compara dois valores ( byte, word ou constante ) e caso a comparação for satisfeita aciona a saída.

Símbolo

Operando 1 e Operando 2

Valores que serão comparados.

Endereços permitidos: bytes, words e constantes

Sinal de comparação

Tipo de comparação que se fará: (igual, maior, menor, maior ou igual, menor ou igual, diferente).

6.15 - Somador

Quando sua entrada está habilitada soma dois operandos ou constantes e move o valor para um terceiro operando

Símbolo:

Operando 1 e Operando 2

Valores que serão somador

Endereços permitidos : bytes, words e constantes

Resultado

Operando para o qual se moverá o resultado da soma

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6.16 - Subtrator

Quando sua entrada está habilitada subtrai de um operando o valor de um outro operando e move o resultado para um terceiro operando.

Símbolo

Operando 1

Valor do qual será subtraído o valor do segundo operando e o resultado movido para o terceiro operando

Endereços permitidos: bytes, words e constantes.

Operando 2

Valor que será subtraído do primeiro operando

Endereços permitidos: bytes, words e constantes.

Resultado

Operando que receberá o resultado da subtração.

Endereços permitidos: bytes e words.

6.17 - Multiplicador

Quando sua entrada está habilitada multiplica dois operando e movimenta o resultado para um terceiro operando.

Símbolo

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Page 27: Apostila de Programacao CLP Keylogix

Manual de programação CLP Keylogix

Operando 1 e Operando 2

Valores que serão usados na multiplicação

Endereços permitidos: bytes, words e constantes.

Resultado

Operando que receberá o resultado da multiplicação.

Endereços permitidos: bytes e words.

6.18 - Subtrator

Quando sua entrada está habilitada subtrai de um operando o valor de um outro operando e move o resultado para um terceiro operando.

Símbolo

Operando 1

Valor do qual será subtraído o valor do segundo operando e o resultado movido para o terceiro operando

Endereços permitidos: bytes, words e constantes

Operando 2

Valor que será subtraído do primeiro operando

Endereços permitidos: bytes, words e constantes

Resultado

Operando que receberá o resultado da subtração.

Endereços permitidos: bytes e words.

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Page 28: Apostila de Programacao CLP Keylogix

Manual de programação CLP Keylogix

6.19 - Instrucões de comparação

Quando sua entrada está ligada compara dois valores ( byte, word ou constante ) e caso a comparação for satisfeita aciona a saída.

Símbolo

Operando 1 e Operando 2

Valores que serão comparados.

Endereços permitidos : bytes, words e constantes

Sinal de comparação

Tipo de comparação que se fará : ( igual, maior, menor, maior ou igual, menor ou igual, diferente ).

6.20 - Move para endereço

Move o valor do 1.o operando que pode ser um endereço ou uma constante para um segundo operando.

Símbolo

Operando 1

Valor que será movido para o operando 2.

Endereços permitidos : bytes, words e constantes

Operando 2

Valor para o qual o valor do operando 1 será movido.

Endereços permitidos: bytes, words.

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6.21 - Move com ponteiro na origem

Essa instrução é importante quando se deseja armazenar dados na memória do CLP e esse armazenamento se der de maneira flexível em relação ao tamanho do armazenamento. Essa função é importante na leitura desse armazenamento em memória flexível. Operacionalmente movimenta o valor do endereço apontado pelo operando 1 para o operando 2. Para saber o endereço dos operandos de memória do CLP consulte a tabela de endereçamento em hexadecimal

Símbolo

Operando 1 : Endereço cujo valor aponta para o endereço que se deseja mover.

Endereços permitidos: words

Operando 2 : Operando para o qual se moverá o valor do endereço apontado pelo operando 1

Endereços permitidos: bytes, words.

6.22 - Move com ponteiro no destino

Essa instrução é importante quando se deseja armazenar dados na memória do CLP e esse armazenamento se der de maneira flexível em relação ao tamanho do armazenamento. Essa função é importante na gravação desse armazenamento em memória flexível. Operacionalmente movimenta o valor do operando1 para o endereço apontado pelo operando 2 . Para saber o endereço dos operandos de memória do CLP consulte a tabela de endereçamento em hexadecimal

Símbolo

Operando 1: Endereço cujo valor será movimentado para o endereço apontado pelo operando 2.

Endereços permitidos : words.

Operando 2: Operando que receberá o valor da movimentação

Endereços permitidos: words.

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7 - Programação da IHM

7.1 - Telas de navegação

As telas de navegação tem como propósito a edição e visualização de parâmetros do CLP por parte do usuário. As telas são organizadas em grupos. Entre as telas do mesmo grupo é inserido um link automaticamente entre elas através das teclas UP e DOWN. No exemplo abaixo foram criados 5 grupos de navegação (menu, gravação de receita, abertura de receita, alarmes e peça). Dentro do grupo menu foram criadas 14 telas.

Links entre telas do mesmo grupo

Quando o CLP estiver mostrando a tela apresentação haverá um link para a tela contador através da tecla UP. Da mesma maneira quando estiver na tela Contador haverá um link através da tecla UP para a tela tempo fechado e assim sucessivamente até a última tela do grupo.

Quando o CLP estiver mostrando a tela tempo fechado haverá um link para a tela contador através da tecla DOWN. Da mesma maneira quando estiver na tela Contador haverá um link através da tecla DOWN para a tela tempo fechado e assim sucessivamente até a última tela do grupo.

Links entre telas de grupos diferentes

Para fazer links entre telas de grupo diferente deve-se abrir a tela da qual se fará o link e selecionar o subgrupo para o qual se deseja linkar através da seleção de links das teclas OP1 ou OP2 para o modelo KL320 ou DIR ou ESQ para o modelo KL640. Quando a tecla do link for pressionada será chamada a 1.a tela do subgrupo selecionado. Quando no CLP se estiver numa tela de um subgrupo e se desejar voltar para a pagina que o chamou deve-se pressionar a tecla DOWN estando na primeira pagina do subgrupo.

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Configuração de tela

Nome da página : Identificação para a tela dentro do Keyprogram.

Descrição da página : Descrição da função da tela para documentação do usuário.

Número da página : Identificação da tela para o CLP. Quando esta tela estiver sendo mostrada, no byte de sistema %SB7 será carregado este valor. Quando se quiser chamar uma tela especifica pelo diagrama ladder, deve-se movimentar o número da tela desejado para o byte de sistema %SB7.

Nível de senha : Define a senha que protegerá a tela ou se não tera senha. As senhas são editadas através da tela configurações gerais. Quando uma tela possuir uma senha e ela for chamada primeiramente será pedido uma senha para o usuário.

7.2 - Telas de evento

As telas de evento tem como função mostrar uma mensagem para o usuário quando ocorrer um determinado evento no processo. Essa mensagem se constitui de uma pagina. Um evento é a passagem de um bit qualquer do CLP de 0 para 1. Quando um evento ocorrer a página associada a ele é mostrada na IHM. Para sair da tela de evento deve-se pressionar a tecla ENTER e a IHM voltará para e tela de navegação que estava quando o evento ocorreu.

As telas de eventos também são organizadas em grupo, porém essa organização só tem efeito para a usuário do Keyprogram, não tendo nenhum efeito para o CLP.

Configuração da tela de evento

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Manual de programação CLP Keylogix Nome da página : Identificação para a tela dentro do Keyprogram.

Descrição da página : Descrição da função da tela para documentação do usuário.

Número da página : Identificação da tela para o CLP. Quando esta tela estiver sendo mostrada, no byte de sistema %SB7 será carregado este valor. Quando se quiser chamar uma tela especifica pelo diagrama ladder, deve-se movimentar o número da tela desejado para o byte de sistema %SB7.

Endereço do evento : Define o endereço que será responsável por gerar o evento que chamará esta tela quando passar de 0 para 1.

7.3 - Telas de alarme

As telas de alarme tem como função mostrar na tela de IHM que algo está ocorrendo de anormal com a máquina. Quando ocorre um alarme a tela correspondente áquele alarme começa a piscar na tela. Caso ocorra dois ou mais alarmes simultaneamente, as telas desses alarmes são mostradas de maneira alternada na tela de maneira piscante. Um alarme é caracterizado por um bit e o alarme permanecera enquanto o bit estiver em 1. Caso o bit for para zero a tela de alarme sai sem precisar de nenhum reconhecimento do usuário.

Configuração da tela de alarme.

Nome da página : Identificação para a tela dentro do Keyprogram.

Descrição da página : Descrição da função da tela para documentação do usuário.

Número da página : Identificação da tela para o CLP. Quando esta tela estiver sendo mostrada, no byte de sistema %SB7 será carregado este valor. Quando se quiser chamar uma tela especifica pelo diagrama ladder, deve-se movimentar o número da tela desejado para o byte de sistema %SB7.

Endereço do alarme : Define o endereço que será responsável por identificar que determinado alarme está ocorrendo enquanto este bit permanecer em 1.

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Page 33: Apostila de Programacao CLP Keylogix

Manual de programação CLP Keylogix

7.4 - Campo de edição

O campo de edição tem como função a alteração de valores de memória do CLP através da IHM. Para se inserir um campo em uma determinada tela, deve-se primeiro abrir essa tela, clicar no icone

, movimentar o cursor até a posição desejada na área de edição de IHM, clicar e configurar o campo conforme a tela abaixo :

Configuração de campo de edição

Endereço: Endereço que se deseja alterar por esse campo.

Formato: Quantidade de dígitos identificado pelo #. Permite também a visualização com ponto decimal, porém a variável indexada ainda é inteira.

Valor mínimo: CLP não permitirá a edição abaixo deste valor.

Valor máximo : CLP não permitira a edição acima deste valor.

Alterando o campo de edição na IHM

Para se alterar um campo deve-se clicar na tecla ALT, digitar o valor desejado através do teclado da IHM e confirmar a alteração através da tecla ENTER. Quando tiver mais de um campo de edição em uma tela, ao pressionar a primeira vez a tecla ALT edita-se o primeiro campo, pressionando novamente a tecla ALT vai para o próximo campo de edição.

7.5 - Campo de visualização

O campo de visualização tem como função o monitoramento de valores de memória do CLP através da IHM. Para se inserir um campo em uma determinada tela, deve-se primeiro abrir essa tela, clicar no ícone , movimentar o cursor até a posição desejada na área de edição de IHM, clicar e configurar o campo conforme a tela abaixo :

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Manual de programação CLP Keylogix

Configuração de campo de visualização

Endereço : Endereço que se deseja visualizar nesse campo.

Formato : Quantidade de dígitos identificado pelo #. Permite também a visualização com ponto decimal, porém a variável indexada ainda é inteira.

7.6 - Campo string

O campo string tem como função deixar uma região de uma tela com um texto que se possa alterar pela lógica interna do CLP. Para cada campo é necessário preencher uma tabelas com as strings que poderão ser mostradas pelo campo. Cada string possui um número associado a ela. O campo mostrará a string que possuir o valor igual ao valor do endereço associado ao campo.

Configuração do campo string

Endereço : Identifica a string que será mostrada no campo.

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Manual de programação CLP Keylogix Formato : Tamanho do campo em caracteres. Caso deseje mostrar a hora deve-se selecionar "DD/MM/AA", ou para mostrar a hora : "HH:MM:SS".

Tabela de string : possui duas colunas : ID que identifica o número da string e STRING : onde a string deve ser digitada.

No exemplo acima quando %MB0 possuir o valor 0 o campo mostrará "MANUAL", 1 mostrará "AUTOMATICO" e 2 "SEMI-AUTO".

7.7 - Campo seletor

O campo seletor tem como função possibilitar ao usuário do CLP selecionar através da IHM opções que se mostrem como strings. Quando o usuário pressiona a tecla ALT o campo seletor começa piscar. Com a tecla UP e DOWN o usuário pode trocar a string que está sendo mostrada no campo. Ao pressionar ENTER o usuário valida a string selecionada e o valor associado áquela string é carregado no endereço associado ao campo.

Configuração do campo seletor

Endereço : É carregado nele o valor de identificação da string selecionada no campo.

Formato : Tamanho do campo em caracteres.

Tabela de string : possui duas colunas : ID que identifica o número da string e STRING : onde a string deve ser digitada.

No exemplo acima quando a string "MANUAL" for selecionada através da IHM o valor 0 será carregado no endeço %MB0, de maneira semelhante quando "AUTOMATICO" for selecionado o valor 1 será carregado no endeço %MB0 e se "SEMI-AUTO" for selecionado o valor 2 será carregado no endeço %MB0.

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7.8 - Campo bargraph

O campo seletor tem como função mostrar um gráfico no display da IHM de maneira proporcional ao valor de uma variável em relação á 100.

Configuração do bargraph

Endereço : Variavel que será mostrada de maneira gráfica na tela da IHM

Formato : Tamanho do campo em caracteres. Näo pode ser editado

Valor mínimo : 0 e não pode ser editado.

Valor máximo : 100 e não pode ser editado.

8 - Exemplos de passagens de esquemas elétricos para diagrama ladder.

8.1 - Partida direta – Diagrama elétrico O circuito abaixo permite partir ou parar um motor a partir de 2 botões. Note o contato auxiliar do contator C1, usado para manter a sua energização após o operador soltar o botão B0.

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Partida direta – Diagrama Ladder

8.2 - Reversora – Diagrama elétrico Neste circuito há três botões: um parte o motor num sentido (B1), um outro parte o motor no sentido oposto (B2) e um terceiro (B0) desliga o motor independente do sentido que ele estiver girando. Além do selo dos contatores correspondentes em cada botão há um contato NF dos contatos na ligação do contator de sentido oposto para inibir uma possível ligação dos dois contatores o que colocaria as fases R e S em curto.

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Reversora – Diagrama Ladder

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8.3 - Partida estrela-triângulo Neste caso partimos o motor na configuração estrela, de forma a minimizar a corrente de partida, e após determinado tempo especificado no relé temporizado, comuta-se o motor para a configuração triângulo Fechamento do motor

Diagrama elétrico

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Diagrama LADDER