assembleia diocesana de pastoral -...

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ANO 50 . Nº 376 . NOVEMBRO 2016 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO ENJOCRI Encerramento do Projeto Rota 300 na Celebração do Dia da Juventude 08 Semana da Vida foi celebrada na Diocese 12 Tubarão vive Solidariedade Restauradora 15 Encontro Nacional de Professores Universitários 14 É o amor de Deus que perdoa e salva 17 01 3ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião Humaitá 02 4ª F Feriado Religioso Dia de Finados Paróquias 03 5ª F 08h30 Pastoral do Ecumenismo Reunião da Equipe Diocesana CEAC/TB 03 5ª F 20h00 MFC – TB Reunião Conselho de Cidade CEAC/TB 03 5ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Assembleia Setorial B. do Norte 04-06 6ª F CNBB Sul 4 - CF 2017 Seminário Regional Lages 04-06 6ª F Pastoral Familiar Encontro Nacional R. de Janeiro 05 Sáb 08h00 RCC Reunião Coordenação Diocesana Treze Maio 05 Sáb 08h30 Pastoral Vocacional/SAV Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB 05 Sáb 09h00 Legião de Maria Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB 05 Sáb 15h00 Vicentinos R. Diocesana e Posse Presidente Laguna 05-06 Sáb 13h00 Setor Juventude Escola “Querigma” – 4ª Etapa CEDA 06 Dom 08h00 Movimento de Irmãos Esami – novos coordenadores CEDA 06 Dom 08h30 Catequese Estudo c/Coords. Paroquiais: I.V.C Oficinas 06 Dom Pastoral Carcerária Jubileu da Misericórdia Presídios/SC 06-12 Dom Cáritas Semana da Solidariedade Paróquias 07 2ª F 19h30 Setor Juventude - TB Reunião Catedral 07 2ª F 20h00 Movimento Cursilhos - TB Escola: Moral Cristã/Mandamentos CEAC/TB 07 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Reunião do Setor B. do Norte 07-08 2ª F 14h00 CPT Conselho Estadual B. do Norte 07-09 2ª F Pastoral Familiar Estudo sobre Matrimônio e Família R. de Janeiro 08 3ª F 08h30 Coord. Ampliada de Past. Reunião Cúria 08 3ª F 09h00 Pastoral Presbiteral Reunião Coordenação Diocesana Laguna 08 3ª F 19h30 Pastoral do Dízimo - JG Reunião Coordenação Comarcal P. Grandes 08 3ª F 20h00 Movimento de Irmão - TB Reunião de Coordenadores Área 1 08-10 3ª F Pastoral da Criança Assembleia Estadual Eletiva Lages 09 4ª F 14h00 Apostolado da Oração Reunião Diocesana CEAC/TB 09 4ª F 19h30 Pastoral do Dízimo - LG Reunião Equipes Paroquiais. Laguna 09 4ª F 20h00 Cursilho Jovem Reunião Diocesana CEAC/TB 10 5ª F 19h30 Grs. Famílias/CEBs - JG R. Coord. Diocesana e Comarcal Jaguaruna 11 6ª F 10h30 Cúria Reunião da Equipe Cúria 11-13 6ª F Pastoral da Juventude Reunião da Coordenação Regional Flopolis 12 Sáb 08h30 Pastoral Vocaciona - TB Reunião Comarcal - TB CEAC/TB 12 Sáb 08h30 Pastoral da Educação Enc. Dioc. Profis. em Educação CEAC/TB 12 Sáb 14h00 Movimento de Cursilhos 40ª Assembleia Diocesana M. Castelo 12 Sáb 14h00 Setor Juventude Reunião Coordenação Diocesana Cúria/TB 12 Sáb 14h30 Pastoral Vocacional - BN Reunião Coordenação Comarcal Grão-Pará 12 Sáb 20h00 Movimento de Irmãos -LG Reun. c/Novos Coord. Paroquiais Magalhães 12-13 Sáb 13h30 RCC – Ministério Jovem Retiro ‘Afetividade e Sexualidade’ Capivari Bx 12-14 Sáb PASCOM Reunião Regional Flopolis 12-15 Sáb 08h00 AcampsTuba Evento AcampsTuba 13 Dom 08h30 Congregação Mariana Confraternização Fig. Grande 14 2ª F 20h00 Movimento Cursilhos - TB Escola: Evangelho Mateus Ano A CEAC/TB 15 3ª F Feriado Proclamação da República 17 5ª F 15h00 Pastoral da Criança- LG Reunião Coordenação Comarcal Laguna 17 5ª F CNBB Sul 4 - FDJBC Reunião do Conselho Curador Caçador 17 5ª F 08h30 Cáritas e Past. Sociais Assembleia Diocesana Cúria/TB 18 6ª F 18h00 CPT Reunião Dioc. de Confraternização B. do Norte 18-20 6ª F SAV Encontro Regional Lages 19 Sáb 14h00 Pastoral da Criança Reunião Diocesana Oficinas 19 Sáb 14h00 Setor Juventude - BN Reunião Coordenação Comarcal S. Ludgero 19 Sáb 14h00 Pastoral da Juventude Reunião Diocesana Cúria/TB 19 Sáb 14h30 Setor Juventude - JG Reunião da Coord. Comarcal Sangão 19 Sáb 14h30 Pastoral Vocacional - JG Reunião Coordenação Comarcal Treze Maio 19 Sáb Cursilhos Reunião Regional Flopolis 19-20 Sáb 13h00 Com Arca da Aliança- LG Força Jovem Ponta da Barra 20 Dom Ano Santo da Misericórdia Encerramento Paróquias 21 2ª F 20h00 Movimento Cursilhos - TB Reunião das PCF Paroquias 21-25 2ª F Pastoral da Criança Assembleia Nacional Curitiba 22 3ª F 08h30 Pastoral Presbiteral Manhã de Estudo para os padres CEDA 22 3ª F 19h30 Assembleia - JG Assembleia Comarcal de Pastoral Sangão 23 4ª F 14h00 CDDP (Diaconado) Reunião Cúria 23 4ª F 19h30 Assembleia - LG Assembleia Comarcal de Pastoral Imaruí 24 5ª F 19h30 Assembleia - BN Assembleia Comarcal de Pastoral Orleans 25 6ª F 19h30 Assembleia – TB Assembleia Comarcal de Pastoral Mt. Catelo 25-26 6ª F PASCOM 3º Muticom Regional Criciúma 25-27 6ª F Pastorais Juvenis Enc. da Juventude Catarinense Rio do Oeste 26 Sáb 09h00 PASCO - TB Reunião Comarcal - TB Mt. Castelo 26 Sáb 09h00 CRB Confraternização 26 Sáb 14h30 Pastoral Vocacional - LG Reunião Coordenação Comarcal Imaruí 26 Sáb 17h00 AcampsTuba Reencontro Acamps CEAC/TB 26 Sáb 20h00 RCC Jantar Dançante para Casais Armazém 26 Sáb Movimento de Irmão - TB Encerramento Atividades Área 1 26-27 Sáb 20h00 Movimento de Irmãos Confrat. Coords. Dioc. e de Áreas ? 28 2ª F 08h30 APRESC Dia da APRESC L. Esteves 28 2ª F 09h00 Pastoral Litúrgica Encontro Equipe Regional Lages 28 2ª F 20h00 Movimento de Cursilhos Ultreia Diocesana Jaguaruna 29 3ª F Pastoral Familiar Vigília pela Vida Nascente Paróquias 30 4ª F 10h00 Pastoral Carcerária Missa de Natal Presídio Feminino Tubarão 30 4ª F 19h30 Escola de Fé e Política Formatura Cúria/TB Agenda Pastoral No próximo dia 03 de dezembro, estará em Im- bituba a Banda Anjos de Resgate. O evento está sendo produzido pela RWC Produções e se en- caixa no calendário de festividades da padroeira de Imbituba, Nossa Se- nhora Imaculada Con- ceição. O show será em frente à igreja matriz, logo após a missa de abertura da festa. “O encontro com Jesus não é só um mo- mento. É uma experiência que se vai fa- zendo aos poucos. O Tempo do Natal, na medida que volta todos os anos, ofe- rece sempre de novo uma oportunidade imperdível para um renovado encontro com o Senhor... Por isso, os nossos co- nhecidos Grupos de Famílias e outros que se formam nesta época são uma ver- dadeira bênção” (Dom João Francisco). Os livrinhos estarão nas paróquias a partir do dia 12 de novembro. Atenção Grupos de Famílias! A Pastoral da Comunicação do Regional Sul 4 convida a todos os agentes de pastoral e profis- sionais da comunicação para participar do III MUTICOM, dias 25 a 27 de novembro, em Içara, na paróquia São Donato. Será uma oportunidade de trocar conhecimentos e experiências pas- torais e técnicos, na área da comunicação. Conheça mais sobre este evento e faça sua inscrição pelo site www.pascomsul4.com.br/muticom Páginas 10 e 11 Assembleia Diocesana de Pastoral

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ANO 50 . Nº 376 . NOVEMBRO 2016INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

ENJOCRIEncerramento do Projeto Rota 300 na Celebraçãodo Dia da Juventude 08

Semana da Vidafoi celebradana Diocese

12

Tubarão viveSolidariedadeRestauradora

15

Encontro Nacionalde ProfessoresUniversitários

14

É o amor de Deusque perdoa e salva

17

01 3ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião Humaitá02 4ª F Feriado Religioso Dia de Finados Paróquias03 5ª F 08h30 Pastoral do Ecumenismo Reunião da Equipe Diocesana CEAC/TB03 5ª F 20h00 MFC – TB Reunião Conselho de Cidade CEAC/TB03 5ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Assembleia Setorial B. do Norte04-06 6ª F CNBB Sul 4 - CF 2017 Seminário Regional Lages04-06 6ª F Pastoral Familiar Encontro Nacional R. de Janeiro05 Sáb 08h00 RCC Reunião Coordenação Diocesana Treze Maio05 Sáb 08h30 Pastoral Vocacional/SAV Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB05 Sáb 09h00 Legião de Maria Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB05 Sáb 15h00 Vicentinos R. Diocesana e Posse Presidente Laguna05-06 Sáb 13h00 Setor Juventude Escola “Querigma” – 4ª Etapa CEDA06 Dom 08h00 Movimento de Irmãos Esami – novos coordenadores CEDA06 Dom 08h30 Catequese Estudoc/Coords.Paroquiais:I.V.C Oficinas06 Dom Pastoral Carcerária Jubileu da Misericórdia Presídios/SC06-12 Dom Cáritas Semana da Solidariedade Paróquias07 2ª F 19h30 Setor Juventude - TB Reunião Catedral07 2ª F 20h00 Movimento Cursilhos - TB Escola: Moral Cristã/Mandamentos CEAC/TB07 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos - BN Reunião do Setor B. do Norte07-08 2ª F 14h00 CPT Conselho Estadual B. do Norte07-09 2ª F Pastoral Familiar Estudo sobre Matrimônio e Família R. de Janeiro08 3ª F 08h30 Coord. Ampliada de Past. Reunião Cúria08 3ª F 09h00 Pastoral Presbiteral Reunião Coordenação Diocesana Laguna08 3ª F 19h30 Pastoral do Dízimo - JG Reunião Coordenação Comarcal P. Grandes08 3ª F 20h00 Movimento de Irmão - TB Reunião de Coordenadores Área 1 08-10 3ª F Pastoral da Criança Assembleia Estadual Eletiva Lages09 4ª F 14h00 Apostolado da Oração Reunião Diocesana CEAC/TB09 4ª F 19h30 Pastoral do Dízimo - LG Reunião Equipes Paroquiais. Laguna09 4ª F 20h00 Cursilho Jovem Reunião Diocesana CEAC/TB10 5ª F 19h30 Grs. Famílias/CEBs - JG R. Coord. Diocesana e Comarcal Jaguaruna11 6ª F 10h30 Cúria Reunião da Equipe Cúria11-13 6ª F Pastoral da Juventude Reunião da Coordenação Regional Flopolis12 Sáb 08h30 Pastoral Vocaciona - TB Reunião Comarcal - TB CEAC/TB12 Sáb 08h30 PastoraldaEducação Enc.Dioc.Profis.emEducação CEAC/TB12 Sáb 14h00 Movimento de Cursilhos 40ª Assembleia Diocesana M. Castelo12 Sáb 14h00 Setor Juventude Reunião Coordenação Diocesana Cúria/TB12 Sáb 14h30 Pastoral Vocacional - BN Reunião Coordenação Comarcal Grão-Pará12 Sáb 20h00 Movimento de Irmãos -LG Reun. c/Novos Coord. Paroquiais Magalhães 12-13 Sáb 13h30 RCC – Ministério Jovem Retiro ‘Afetividade e Sexualidade’ Capivari Bx12-14 Sáb PASCOM Reunião Regional Flopolis12-15 Sáb 08h00 AcampsTuba Evento AcampsTuba 13 Dom 08h30 Congregação Mariana Confraternização Fig. Grande14 2ª F 20h00 Movimento Cursilhos - TB Escola: Evangelho Mateus Ano A CEAC/TB15 3ª F Feriado Proclamação da República 17 5ª F 15h00 Pastoral da Criança- LG Reunião Coordenação Comarcal Laguna17 5ª F CNBB Sul 4 - FDJBC Reunião do Conselho Curador Caçador17 5ª F 08h30 Cáritas e Past. Sociais Assembleia Diocesana Cúria/TB18 6ª F 18h00 CPT Reunião Dioc. de Confraternização B. do Norte18-20 6ª F SAV Encontro Regional Lages19 Sáb 14h00 PastoraldaCriança ReuniãoDiocesana Oficinas19 Sáb 14h00 Setor Juventude - BN Reunião Coordenação Comarcal S. Ludgero19 Sáb 14h00 Pastoral da Juventude Reunião Diocesana Cúria/TB19 Sáb 14h30 Setor Juventude - JG Reunião da Coord. Comarcal Sangão19 Sáb 14h30 Pastoral Vocacional - JG Reunião Coordenação Comarcal Treze Maio19 Sáb Cursilhos Reunião Regional Flopolis19-20 Sáb 13h00 Com Arca da Aliança- LG Força Jovem Ponta da Barra20 Dom Ano Santo da Misericórdia Encerramento Paróquias21 2ª F 20h00 Movimento Cursilhos - TB Reunião das PCF Paroquias21-25 2ª F Pastoral da Criança Assembleia Nacional Curitiba22 3ª F 08h30 Pastoral Presbiteral Manhã de Estudo para os padres CEDA22 3ª F 19h30 Assembleia - JG Assembleia Comarcal de Pastoral Sangão23 4ª F 14h00 CDDP (Diaconado) Reunião Cúria23 4ª F 19h30 Assembleia - LG Assembleia Comarcal de Pastoral Imaruí24 5ª F 19h30 Assembleia - BN Assembleia Comarcal de Pastoral Orleans25 6ª F 19h30 Assembleia – TB Assembleia Comarcal de Pastoral Mt. Catelo25-26 6ª F PASCOM 3º Muticom Regional Criciúma25-27 6ª F Pastorais Juvenis Enc. da Juventude Catarinense Rio do Oeste26 Sáb 09h00 PASCO - TB Reunião Comarcal - TB Mt. Castelo26 Sáb 09h00 CRB Confraternização 26 Sáb 14h30 Pastoral Vocacional - LG Reunião Coordenação Comarcal Imaruí26 Sáb 17h00 AcampsTuba Reencontro Acamps CEAC/TB26 Sáb 20h00 RCC Jantar Dançante para Casais Armazém26 Sáb Movimento de Irmão - TB Encerramento Atividades Área 1 26-27 Sáb 20h00 Movimento de Irmãos Confrat. Coords. Dioc. e de Áreas ?28 2ª F 08h30 APRESC Dia da APRESC L. Esteves28 2ª F 09h00 Pastoral Litúrgica Encontro Equipe Regional Lages28 2ª F 20h00 Movimento de Cursilhos Ultreia Diocesana Jaguaruna29 3ª F Pastoral Familiar Vigília pela Vida Nascente Paróquias30 4ª F 10h00 Pastoral Carcerária Missa de Natal Presídio Feminino Tubarão 30 4ª F 19h30 Escola de Fé e Política Formatura Cúria/TB

Agenda Pastoral

No próximo dia 03 de dezembro, estará em Im-bituba a Banda Anjos de Resgate. O evento está sendo produzido pela RWC Produções e se en-caixa no calendário de festividades da padroeira de Imbituba, Nossa Se-nhora Imaculada Con-ceição. O show será em frente à igreja matriz, logo após a missa de abertura da festa.

“O encontro com Jesus não é só um mo-mento. É uma experiência que se vai fa-zendo aos poucos. O Tempo do Natal, na medida que volta todos os anos, ofe-rece sempre de novo uma oportunidade imperdível para um renovado encontro com o Senhor... Por isso, os nossos co-nhecidos Grupos de Famílias e outros que se formam nesta época são uma ver-dadeira bênção” (Dom João Francisco). Os livrinhos estarão nas paróquias a partir do dia 12 de novembro.

Atenção Grupos de Famílias!

A Pastoral da Comunicação do Regional Sul 4 convida a todos os agentes de pastoral e profis-sionais da comunicação para participar do III MUTICOM, dias 25 a 27 de novembro, em Içara, na paróquia São Donato. Será uma oportunidade de trocar conhecimentos e experiências pas-torais e técnicos, na área da comunicação. Conheça mais sobre este evento e faça sua inscrição pelo site www.pascomsul4.com.br/muticom

Páginas 10 e 11

Assembleia Diocesanade Pastoral

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Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016 Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

A chegada do mês de No-vembro aviva inevitavelmente em nós sentimentos de sau-dades de parentes e de mui-tas outras pessoas queridas que marcaram nossas vidas e que um dia vimos partir. Já não mais podemos vê-las em nosso meio como outrora. O Dia de Finados é carregado de emoções, e porque somos cristãos, também de esperan-ça: na Liturgia de todos os Fi-éis Defuntos celebramos a vi-tória da vida sobre a morte. A Ressurreição de Jesus garante nossa Vida Futura.

A Solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus nos recorda que a santidade é a vocação de todos nós que re-cebemos o batismo. Enquanto peregrinamos neste mundo, santificar-nos é nosso progra-ma ou projeto de vida. A vida é nossa chance. Fomos cha-mados a fazer dela “plenitude de vida cristã” tornando-nos “perfeitos na caridade”. Nesse dia celebramos todas as irmãs e irmãos nossos que por aqui passaram – familiares, amigos e outros – e que já ouviram de Jesus aquelas ditosas pala-vras: “Vinde, benditos do meu Pai!...” (Mt 25,34).

Tivemos a graça de viver o Ano Santo do Jubileu da Mi-sericórdia. Conforme determi-nou o Papa Francisco, seu en-ceramento se celebra neste dia 20 de novembro, dia de Jesus Cristo, Rei do Universo. Ele é o rosto revelador da Misericór-dia do Pai e o vitorioso sobre o pecado e a morte. Seu teste-munho e palavras hão de ser a lei de misericórdia a reinar em nossos corações.

Na Solenidade de Cristo Rei celebra-se o fim do Ano Litúrgico. No domingo seguin-te inicia o Advento. Os ares de Natal que se sentem já em novembro, vão logo transfor-mar-se em caminho concreto para quem deseja ir ao encon-tro do Senhor que vem. Por isso, este mês é tempo para se providenciar subsídios, os chamados livrinhos de Natal para Grupos de Famílias. Não só. Também é preciso plane-

jar: formar grupos motivando pessoas a participarem, pre-ver os locais ou casas onde haverá os encontros, definir os dias e a hora. Quanto mais dedicação houver na prepara-ção dos Encontros, mais frutos aparecerão com a chegada do Natal. Maior será a certeza de realizar um encontro pessoal com Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor.

Mas, desejo dizer ainda uma palavra em relação ao domingo, dia 16 de novembro, quando pessoas e famílias de Tubarão e Municípios vizinhos sofreram danos e perdas com a fúria dos ventos e a chuva. A dor maior vem da morte de Maria Clara. E quem mais sofre com isso, não há dúvidas, são os familiares e amigos, entre eles, certamente muitas crian-ças. Na oração, a nossa solida-riedade.

Pode nos ajudar a lição da figura bíblica de Jó, um ho-mem piedoso, bom, generoso e cheio de “temor de Deus”. Possuía muitos bens e uma fa-mília numerosa. Mas, repenti-namente, foi atingido por um vendaval de desgraças que lhe rouba a riqueza, a família e a própria saúde. Privado de tudo o que possuía, contagiado por uma doença horrível, não fal-tava quem o acusasse de ser ele mesmo o culpado de tanto infortúnio. E que por isso Deus o castigara.

P a l a v r a d o B i s p o

Jó não se conforma e en-frenta a Deus. Revolta-se con-tra Ele e ao mesmo tempo con-fia nele. Deus então o enfrenta e o coloca no lugar de criatura, com seus limites e sua finitude; faz Jó entender que só Deus conhece as leis que governam o universo e a vida, e mostra a ele o quanto se preocupa com cada criatura. Jó descobre a onipotência de Deus, um Deus desconcertante e incompre-ensível que vai infinitamente além dos esquemas humanos; mas também descobre que Deus ama com amor de Pai a cada uma das suas criaturas. Jó acaba por reconhecer sua pequenez, seus limites e fini-tude; percebeu que não pode julgar Deus, e que é incapaz de entendê-lo.

Jó, então, alcança matu-ridade: acha o seu lugar, re-conhece a transcendência de Deus e o mistério dos seus planos; decide, com humilda-de e confiança, entregar-se totalmente nas mãos desse Deus, que é incompreensível, mas cheio de amor.

A história da humanida-de mostra que o sofrimento é responsável pelos santos, pelos gênios e pelas grandes vidas. Seu maior benefício é o encontro ou reencontro com Deus que é Pai e Amigo.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Ainda uma PalavraP a l a v r a d o P a p a

1. A propósito dos 10 leprosos...

O Evangelho convida-nos a reconhecer, com maravilha e gratidão, os dons de Deus. Ao longo da estrada que O leva à morte e à ressurreição, Jesus encontra dez leprosos, que vêm ao seu encontro, param à distância e gritam o seu infor-túnio àquele homem em quem a fé deles intuiu um possível salvador: “Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!” (Lc 17, 13).

2. Todos buscam ser cura-dos, mas só um agradece

Estão doentes, e procu-ram alguém que os cure. Em resposta, Jesus disse-lhes que fossem apresentar-se aos sa-cerdotes, que, segundo a Lei, estavam encarregados de constatar uma eventual cura. Desta forma, não Se limita a fazer uma promessa, mas põe à prova a sua fé. Pois, naque-le momento, os dez ainda não estão curados; recuperam a saúde enquanto vão a cami-nho..., mas se esquecendo do Doador...

3. Uma exceção, a do samaritano...

Apenas uma exceção: um

samaritano, um estrangei-ro que vive marginalizado do povo eleito..., não se contenta com ter obtido a cura através da sua própria fé, mas faz com que uma tal cura atinja a sua plenitude voltando atrás para expressar a sua gratidão pelo dom recebido, reconhecendo em Jesus o verdadeiro Sacer-dote que, depois de o ter er-guido e salvado, pode fazê-lo caminhar acolhendo-o entre os seus discípulos.

4. Saber agradecer, uma grande virtude...

Como é importante saber agradecer, saber louvar por tudo aquilo que o Senhor faz por nós! ... Quantas vezes di-zemos obrigado em família, na comunidade, na Igreja,... a quem nos ajuda, a quem está ao nosso lado, a quem nos acompanha na vida? Mui-tas vezes consideramos tudo como se nos fosse devido! ... É fácil ir ter com o Senhor para Lhe pedir qualquer coisa, mas não o voltar para Lhe agrade-cer...

5. Na jornada da misericór-dia o exemplo de Maria

Nesta Jornada Jubilar, é-nos proposto um modelo – antes, o modelo – a contemplar: Maria,

a nossa Mãe. Depois de ter re-cebido o anúncio do Anjo, Ela deixou brotar do seu coração um cântico de louvor e agrade-cimento a Deus: “A minha alma glorifica o Senhor...”. Peçamos a Nossa Senhora que nos aju-de a entender que tudo é dom de Deus e a saber agradecer...

6. Em Maria não faltou a humildade

O coração de Maria, mais do que qualquer outro, é um coração humilde e capaz de acolher os dons de Deus. E, para Se fazer homem, Deus escolheu-A precisamente a Ela, uma jovem simples de Nazaré, que não vivia nos palácios do poder e da riqueza, que não realizou feitos extraordinários. Interroguemo-nos, se estamos dispostos a receber os dons de Deus ou preferimos antes fechar-nos nas seguranças ma-teriais, nas seguranças intelec-tuais, nas seguranças dos nos-sos projetos.

7. A virtude da gratidão pode também vir

de excluídos

É significativo que Naaman e o samaritano sejam dois es-trangeiros. Quantos estrangei-ros, incluindo pessoas doutras religiões, nos dão exemplo de

valores que nós, às vezes, es-quecemos ou negligenciamos! É verdade; quem vive a nosso lado, talvez desprezado e mar-ginalizado porque estrangeiro, pode-nos ensinar como trilhar o caminho que o Senhor quer.

8. Maria com José também foram segregados

Também a Mãe de Deus, juntamente com o esposo José,

experimentou a separação da sua terra. Por muito tempo, também Ela foi estrangeira no Egito, vivendo longe de paren-tes e amigos. Mas a sua fé sou-be vencer as dificuldades. Con-servemos intimamente esta fé simples da Santíssima Mãe de Deus; peçamos-Lhe a graça de saber voltar sempre a Jesus e dizer-Lhe o nosso obrigado pelos inúmeros benefícios da sua misericórdia.

No Ano Santo da Misericórdiao exemplo de MariaEdição: Pe. Nilo Buss

Padres de todo oEstado fazem Curso

em TubarãoPe. Claudemir Serafim

Entre os dias 03 e 06 de Outubro, a Diocese de Tuba-rão acolheu 35 padres de oito dioceses do Estado para um encontro anual. Além da partilha da vida presbiteral, os anseios e fadigas de cada realidade pastoral, os padres tiveram a oportunidade de estudar sobre a mística do cui-dado. O professor Agostinho Busato (Psicólogo de Curitiba PR), partilhou com os presentes diversas situações da vida cotidiana das pessoas e os desafios da própria vida agi-tada de cada um dos padres. Também celebraram com a comunidade tubaronense e os seminaristas. A promoção foi da Comissão Regional de Presbíteros de Santa Catarina. Rezemos pelos padres do Estado de Santa Catarina para que permaneçam fiéis à missão de Jesus.

O encerramento do Curso anual do clero do Estado de Santa Catarina aconteceu na noite de quarta-feira, 05 de outubro, com uma peregrinação até o Santuário de Alberti-na. Foram acolhidos pelo Pe. Auricélio, reitor do Santuário. A celebração foi presidida por D. João Francisco, Bispo de Tubarão. Terminada a celebração, todos participaram do jantar no Restaurante Berkenbrock.

Celebração da MisericórdiaDom João Francisco, no dia de seu ani-

versário natalício, 11 de outubro, convidou os padres e diáconos para a Celebração da Misericórdia no Santuário da Bem Aventura da Albertina. Antes da Santa Missa foi feita uma celebração penitencial e a passagem pela Porta Santa. O almoço de confraterni-zação, ao meio dia, foi no Restaurante Salto das Capivaras, em São Martinho, lugar acon-chegante e de belíssima paisagem. A organi-zação do evento foi do Padre Auricélio Cos-ta, pároco em Vargem do Cedro e Reitor no Santuário e da Pastoral Presbiteral que tem a coordenação do Pe. Claudemir Serafim.

Alegres Jovensungidos com o Crisma

P a r ó q u i a M o n t e C a s t e l o

A Paróquia São Francisco de Assis, em Monte Castelo, celebrou o Sacramento da Crisma no dia 23 de outubro. Foram 56 adolescentes da paróquia que, após o período catequético, apresentaram-se decididos a confirmarem seu Batismo e a vida cristã. Pais, padrinhos, parentes e toda a comunidade paroquial testemunharam este momento de fé juntamente com o bispo Dom João Francisco e o pároco Pe. Domingos Dorigon.

Danilo

Padres e diáconos foram convidados por Dom João Francisco Salm

Participaram padres de oito dioceses do Estado

56 adolescentes confirmaram seu Batismo

Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016 Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

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A afirmação do simbólico eo escapismo do esotérico

A realidade que nos rodeia é complexa, marcada por lu-zes e sombras. Compreendê-la exige reflexão e discernimen-to, nunca isentos de riscos no diagnóstico. É a contingência da razão, que razona senão interpretando e, consequente-mente, emitindo juízos aproxi-mados. E mais que isso, além de opaca, a realidade também é ambígua, marcada por valo-res e contra-valores, pela po-sitividade e pela negatividade diante da consciência do bem e do mal ou proposta de Deus. A experiência religiosa não es-capa a esta contingência, parti-cularmente nos tempos atuais.

Menos razão e mais coração

Uma das ambiguidades da religiosidade em nosso tempo, é a busca por uma experiên-cia do sagrado, mais mística e menos racionalista, mais pes-soal e menos institucional, me-nos discursiva e mais afetiva e emocional. Isso é resultado do esgotamento de um projeto ci-vilizacional, fundado no deno-minado modelo “racionalista dedutivo”, em seus três traços característicos: objetivação, causalismo lógico e a generali-zação abstrata. Em outras pa-lavras, trata-se do predomínio

de uma sociedade cientificista, com a pretensão de tudo com-preender e explicar, de elucidar todo mistério, supostamente relegado a uma etapa infantil da humanidade. O que se ig-nora hoje, a ciência explicaria amanhã. O que não se domina hoje, o conheci-mento e as novas tecno-logias dominariam num futuro próximo.

Os anos se encarre-garam de reduzir a es-combros a onipotência do sujeito moderno, pre-tensioso do absoluto na contingência da história. E, em contraposição à trilogia objetivação, cau-salismo lógico e genera-lização abstrata, erige-se na cultura pós-moderna uma outra mais comedi-da - subjetivação, singu-larização e participação. Em lugar das respostas prontas, respaldadas em refe-renciais pré-concebidos, trata--se de levar a sério as pesso-as, enquanto indivíduos, sua maneira de pensar, seus sen-timentos, suas opiniões e seus desejos reprimidos. Em lugar da submissão a regras pré-es-tabelecidas, voz e vez no seio das instituições, desafiadas a se flexibilizarem, sob pena de se esvaziarem e tornarem-se obsoletas.

Menos discurso e mais símbolosNo campo da religião, tam-

bém a experiência de fé foi instrumentalizada por uma ra-

zão fria e discursiva, que des-conhece as razões do coração. O próprio cristianismo perdeu muito da mística do símbolo, da contemplação e da gratui-dade, perdendo de vista sua matriz semita e oriental. Não só a mensagem, mas, sobretu-do a liturgia tendeu a esvaziar--se do simbólico. O rito foi afo-gado pelo discurso, o símbolo opacado pelo raciocínio lógi-co e o coração foi endurecido

pela pretensão de posse do mistério. É a religião presa ao institucionalismo de tradições rígidas e monolíticas, que não deixam Deus ser Deus e nem as pessoas serem sujeitos em sua experiência de fé.

A consequência é o distanciamento das re-ligiões institucionais, ti-das como contaminadas por esta modernidade eficientista e quantifica-dora, que mercantiliza todas as relações. Ora, o que a religião oferece, enquanto instância de sentido de uma vida que encontra sua plenitude e se consuma na escato-logia, são basicamente bens simbólicos. Bens que não se consumam ou se esgotam em con-quistas históricas, por mais libertadoras que sejam. O simbólico dá a

verdadeira dimensão do misté-rio, do qual toda religião pre-tende ser mediação.

Imagem e símboloNão por nada que a cultu-

ra dita pós-moderna trouxe de volta a linguagem simbó-lica, ritual, narrativa, estética e poética, também na esfera do religioso. Mas, como em tudo o que é humano, o resgate do simbólico não irrompe sem ambiguidade. O símbolo na

religião é como que uma ja-nela para a transcendência, é mediação. Entretanto, quando se torna um fim, o simbólico se converte em esotérico e a liturgia em magia. É o que ve-mos ao nosso redor. Uma das principais características da re-ligiosidade contemporânea é seu caráter esotérico, fruto do impacto da “sociedade da ima-gem” sobre a linguagem sim-bólica e a cultura oral. Só é o que é visualisável. A realidade das imagens – a realidade vir-tual – tende a substituir o real da realidade. Não se respeita a dimensão “interior”, o oculto ou o ausente, tal como a reali-dade de Deus, que só pode ser evocada mediante o símbolo.

Na sociedade midiática, a imagem devora o símbolo, tor-na irrelevante a cultura oral e a tradição transmitida “ex au-ditu” e a mídia contribui para a banalização da religião, não só reduzindo-a à esfera priva-da, como a um espetáculo para entreter o público. Trata-se de uma “estetização presentista”, que substitui a religião através de sensações “in-transcenden-tes”, espelho das imagens da imanência. Também a religião passa a ser consumista, cen-trada no indivíduo e na degus-tação do sagrado. E Deus, um objeto de desejos pessoais, a serem realizados aqui e agora.

Pe. Agenor Brighenti

A m b i g u i d a d e s d e u m T e m p o P a s c a l ( I X )Congregação Mariana na Casada Bem Aventurada Albertina

O Santuário da Bem Aven-tura Albertina, em São Luiz, foi o lugar do Encontro da Congregação Mariana das Confederações de Tubarão e Criciúma, no domingo, 30 de outubro. Um dia celebrativo no interior do Santuário com a animada coordenação do Sr. Itamar Fernandes e caminha-da até a Capela do Martírio. No Santuário, além da Santa Missa, houve outras celebra-ções e reflexão sobre o tema “Albertina, como Maria, toda de Deus”. Pe. Auricélio Costa foi o presidente da Santa Mis-sa e Pe. Rafael Uliano partici-pou como concelebrante. Pe. Auricélio acolheu, no início da

celebração, os Ministros da Comunhão de Treze de Maio que estavam presentes como Peregrinos da Misericórdia e

fazendo a passagem pela Por-ta Santa, uma caravana de Or-leans e outros peregrinos de diferentes lugares.

Imigrantes viveram Dia deEncontro e Confraternização

Organizado pelas Cáritas Diocesanas e Paroquiais e com apoio de diversos voluntários, o Encontro de Imigrantes, dia 09 de outubro, na Sede da VESUL, em Tubarão, mais

uma vez oportunizou a con-vivência dos imigrantes de di-ferentes países que na região vieram em busca de moradia e trabalho. Foi um encontro de alegre confraternização. A

programação reservou para a abertura do dia a execução do hino de cada país. No momen-to da mística, houve saudação aos quatro pontos cardeais para lembrar a universalida-de das nações presentes que formavam no evento uma só comunhão. O dia permitiu a representação, através de en-cenações, das dificuldades enfrentadas que os levaram a emigrar, da solidariedade en-contrada e das alegrias vividas no Brasil. Um jogo de futebol, canções e danças contribuíram com a descontração na parte da tarde.

Encontro de Corais no encerramento davisita da Imagem

de Aparecida

P a r ó q u i a d e R i o F o r t u n a

A Centenária Paróquia de São Marcos viveu momentos de intensa devoção com a presença da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. Entre os dias 25 de Setem-bro e primeiro de Outubro, celebramos com a comunida-de paroquial o Rota 300. Para acolher a imagem peregrina, os Jovens tiveram um encontro paroquial, com palestra proferida pelo Psicólogo Marcos Paulo de Carvalho, Tea-tro sobre a história de Aparecida com a Companhia Teatral do Pinheiral. Durante a semana, a imagem peregrina visi-tou as sedes dos quatro setores da paróquia com grande participação do povo. Também partilhamos com os alunos da Escola Básica Nossa Senhora de Fátima a história de Aparecida e os desafios de pessoas que vivem a realida-de dos preconceitos por causa da cor da pele. A Fundação Hospitalar também foi contemplada com um momento de oração junto aos enfermos e funcionários. Encerramos so-lenemente a semana com um Encontro de Corais Come-morativo ao Centenário de criação do Curato, a Execução do Hino Bizantino Mariano Akathistós, pelos Corais da 20ª Região Procanto, e a consagração da paróquia ao Imacula-do Coração de Maria, com missa predida pelo Pe Nivaldo Ceron.

Pe. Claudemir Serafim

Foi um dia celebrativo no interior do Santuário

Execução do Hino Bizantino Mariano Akathistós

Imigrantes de diferentes países participaram das atividades

Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016 Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

0706

Memória Viva6ª e 7ª Romaria da Terra

e da Água em SCA sexta Romaria da Terra ocorreu em Otacílio Costa, em

1991, com o lema: “O grito dos trabalhadores chegou aos ouvidos de Deus” (Tg 5,4). Esta Romaria assumiu a continui-dade das discussões e reflexões da Campanha da Fraterni-dade de 1991 sobre o Mundo do Trabalho. Foi assumida junto com a Pastoral Operária de SC, tentativa de integrar os trabalhos pastorais em nosso Regional. Presença de 45 mil pessoas.

A sétima Romaria da Terra ocorreu em Forquilhinha, diocese de Tubarão (hoje diocese de Criciúma), em 1992, com o lema: “Quem rouba e fere a terra rouba e fere os filhos da terra”. O tema desta Romaria foi “Ecologia e Li-bertação da Terra”. O local foi escolhido por se constatar sérios problemas ecológicos na região. As reflexões realiza-das nesta Romaria ajudaram a entender a Eco 92 do ponto de vista dos trabalhadores. Presença de 50 mil pessoas.

Pe. Aluisio Heidemann Jocken

A CPT, em seu compromis-so profético e político-pasto-ral, tem reassumido o compro-misso de denunciar o Estado como indutor e financiador do modelo de desenvolvi-mento que privilegia o capital, tornando-se um dos principais responsáveis pela violência contra os trabalhadores, pela devastação ambiental e pelas políticas públicas que buscam submeter as comunidades camponesas à lógica produ-tivista e desenvolvimentista. Também por isso a luta pela Reforma Agrária continua. É a luta contra o latifúndio e o agronegócio. O acesso à terra está incorporado ao concei-to de Reforma Agrária como defesa e reconhecimento dos territórios das comunidades indígenas, quilombolas e de

R o m a r i a d a T e r r a e d a s Á g u a s 2 0 1 7 ( 3 )

Reforma Agrária Ressignificada

outras comunidades tradicio-nais em cujos espaços de pro-dução garantem a vida e man-têm suas relações econômicas, culturais, sociais e políticas.

Lutar por Reforma Agrária é empenhar-se a garantir o cumprimento da função social da terra. A tese de “Função so-cial da Terra” é aceita por to-dos, mas é pouco implemen-tada em função da voracidade do capital pelo acúmulo e por causa do pouco interesse pelo bem do próximo.

Reforma Agrária é incen-tivar e animar os agricultores na luta contra os malefícios do agro e hidro negócios com seus monocultivos, esti-mulando a diversificação da produção e o resgate das se-mentes crioulas. É estimular os pequenos produtores para

que exijam do governo que a agricultura familiar seja subsi-diada e não apenas financia-da, com assistência adequada até nos mais distantes recan-tos. É Lutar por uma educação pública do campo que reafir-me o modo de ser camponês integrado com a natureza e sua biodiversidade a partir de agroecologia.

Reforma Agrária é, tam-bém, reforçar a denúncia da ação nefasta da mineradora fosfateira que quer impor, em Anitápolis, a construção de barragens, de desmatamentos, de contaminação das pesso-as. Reforma Agrária é a ação contra os transgênicos, e so-bretudo, contra a violação dos direitos dos trabalhadores e da superexploração do trabalho (Plano Estratégico da CPT).

• Toda ação que visa construir um país mais justo e fraterno, no campo e na cidade.

• Promover o uso consciente da Terra e nela investir para evitar seu esgotamento.

• Combater o uso exploratório da terra visan-do apenas o lucro econômico.

• Combater todas as formas de privatização das sementes.

• Promover o uso sustentável das florestas.• Reflorestar áreas degradadas (reflorestar

com árvores nativas).

• Promover novas formas de cooperação agrí-cola.

• Incentivar o uso de energias renováveis (nada de fósseis).

• Demarcação das terras solicitadas.• Preservar a história familiar e os seus sabe-

res.• Acesso livre a formação técnica aos jovens

rurais.• Transformar o campo em lugar agradável

para se viver.

A Reforma Agrária Ressignificada é:

Diocese de Tubarão no Encontro Nacional da Pastoral da EducaçãoBelo Horizonte sediou o XVII

Encontro Nacional da Pastoral da Educação, realizado de 07 a 09 de outubro. A convite do Regional Sul IV, nossa Diocese esteve representada com Pe. Eduardo Rocha (Pastoral Uni-versitária) e Maria Della Giusti-na (Pastoral da Educação).

O encontro reuniu repre-sentantes de vários regionais do Brasil, para refletir sobre o Doc. 110 – Estudo das Diretri-zes Nacionais da Pastoral da Educação - avaliar a caminha-da, refletir sobre os desafios da educação no Brasil e elaborar propostas de ação.

A “Pastoral da Educação é uma presença evangelizadora

Maria Della Giustina

da Igreja no mundo da edu-cação”. Sob este enfoque, a equipe nacional coordenou e assessorou o evento, com as presenças de Dom João Justino de Medeiros Silva, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da

CNBB, Dom Júlio Endi Akami-ne, referencial da Pastoral da Educação, Dom Leomar Antô-nio Brustolin, bispo referencial do Regional do Rio Grande do Sul, e da Secretária do MEC professora Regina de Assis Al-buquerque.

P a r ó q u i a d e C a b e ç u d a

A Paróquia São Pedro Apóstolo, de Cabeçudas, realizou o 2º Encontro de Professores Católicos, no dia 8 de outubro, às 14h00, no Auditório do Centro Catequético para conhecer as Diretrizes da Pastoral de Educação da CNBB e, assim, melhor compreender como podem ser presença evangelizadora no mundo da educação em que atuam. Dom João Francisco Salm falou das Diretrizes da Pastoral de Educação e Professor Maurício da Silva expôs o tema “a atuação do professor ca-tólico na escola”. O encontro, coordenado pelo Professor La-ércio, teve a participação de 27 professores vindos de várias comunidades. Louvado seja Deus por mais um dia!

Pastoral da Educação em AçãoPe. Bantu

Unidas na Festa da Mãe Aparecida

M a g a l h ã e s e L a g u n a

Mais de 1100 fiéis das comunidades das paróquias do Magalhães e de Santo Antônio da Laguna fizeram uma grande mobilização no dia da Padroeira do Brasil. Duas procissões, uma saindo do bairro Portinho e outra do bair-ro Mar Grosso conduziram as imagens de Nossa Senhora Aparecida, com passagem na igreja Nossa Senhora Auxilia-dora e na Matriz Nossa Senhora dos Navegantes do Maga-lhães, indo até o Ginásio do Colégio Stella Maris. Uma linda celebração eucarística presidida pelo padre Carlos Henri-que e concelebrada pelos padres Lenoir e Itamar oficializou a aberta do Ano Mariano em Laguna. As crianças, presen-tes em grande número, também tiveram a sua festa neste que era seu dia. Todas foram presenteadas com pacotes de balas oferecidos pelo Movimento de irmãos. Pastorais e Movimentos participaram uniformizados juntamente com a grande comunidade, mostrando que Maria arrasta e ins-pira nosso povo. Salve Maria! Obrigado povo de Deus!

Arnaldo Mendonça de Limas

P a r ó q u i a d e O f i c i n a s

A Doutrina Social da Igreja foi o tema de estudos na Escola Paroquial de Lideranças , em Oficinas, no mês de outubro.

P a r ó q u i a d a C a t e d r a l

Aniversário de dois anos

O Coro Pontifical da Cate-dral de Tubarão celebrou ani-versário no Santuário da Bem Aventurada Albertina. Regi-do pelo maestro Jairo, o Coro Pontifical da Catedral existe há apenas dois anos. Neste perío-do o Coro tem se apresentado em vários eventos dentro e fora da Diocese, especialmente ani-mando celebrações litúrgicas. Composto por mais de trinta

coralistas, de todas as idades, e participantes de várias paró-quias da cidade, o Coro esteve cantando no Santuário de Al-bertina, em São Luiz, Imaruí, no domingo, 16 de outubro. Além de animar a assembleia litúrgi-ca, o grupo celebrava especial ação de graças pelo 2º aniver-sário de existência! O canto coral é uma grande riqueza da Igreja e precisa ser cultivado.

Representantes de vários regionais do Brasil

Mobilização no dia da Padroeira do Brasil

Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016 Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

0908

Experiência de MisericórdiaUma Porta que nunca se fechará

Ela chegou até mim e foi logo intimando: “preciso con-versar com o senhor”. Fomos até um lugar mais apropriado da nave da igreja e pus-me a ouvir sua história. Contou-me que os graves e constantes desentendimentos fizeram sua família adoecer... Então ela de-sabafou: “Eu já disse pro meu pai que o perdoava; mas, na verdade, eu não o perdoei aqui dentro de mim e estou mor-rendo”!

Famílias feridas e corações moribundos existem aos mon-tes. Situações similares à histo-rinha podem ser encontradas em qualquer lugar. Vivemos num mundo em que as pes-soas se fecham em si mesmas (“ensimesmando-se”), se co-lidem umas com outras (ma-chucando-se), criam barreiras afetivas (quando não também físicas e estruturais) que as dis-tanciam, criam mundos fictí-cios (surreais) para fingirem ser felizes... e acabam perdendo o sentido real da sua existência.

Se o quadro lhe parece por demais pessimista é por-que você sabe (e sente!) que o projeto de Deus para o ser humano é bem outro. Fomos criados para viver em comu-nhão! A discórdia e o ódio fa-zem mal ao nosso coração! O egoísmo e o materialismo não respondem às nossas questões existenciais mais genuínas. Nosso ‘DNA espiritual’ nos leva à busca da felicidade, da boa

convivência, da vida digna... Viemos de Deus!... e Ele nos fez “à Sua imagem e semelhança”! Ficamos fatalmente doentes quando nos afastamos d’Ele e dos seus caminhos. E se nos conformamos com o estado doentio (e nos resignamos) é porque, realmente, de fato, es-tamos muito doentes.

Este Ano Jubilar da Miseri-córdia está chegando ao seu ocaso. As Portas Santas es-palhadas pelo mundo serão cerradas. Milhares de pessoas “passaram” pelas quatro Por-tas abertas em nossa Diocese. Catedral, Laguna, Rio Fortuna e o Santuário de Albertina (São Luiz) foram símbolos eloquen-tes de que Deus continua a nos atrair para junto de Si, a fim de nos restaurar, de nos refazer... E também de que há muita gente precisando de “mudar” sua maneira de viver, ou de como encarar as dificuldades...

Em Lucas 8,1-11 encontra-mos o episódio daquela mu-lher condenada à lapidação (morrer a pedradas) depois de ter sido surpreendida em adul-tério. Ela foi levada até Jesus. Queriam que Ele desse um pa-recer sobre a determinação da Lei mosaica. “Quem não tiver pecados atire a primeira pe-dra”, disse. Já sabemos o que aconteceu. E à mulher livre da condenação Ele disse: “Tam-pouco Eu te condeno. Vai, e de hoje em diante, não peques mais”!

A cena é tensa... e a fala de Jesus é desconcertante. Atualizando o texto, sabemos que somos todos testemu-nhas vivenciais das escolhas que nossa sociedade hodierna tem feito. Talvez, testemunhas e cúmplices. Temos respon-sabilidade, por exemplo, pela devastação da nossa Casa Co-mum, achando que os recursos naturais nunca se extinguirão. Tornamo-nos coniventes com um estilo de vida consumista e injusto. E pensamos que os conflitos bélicos e genocidas do planeta pouco têm a ver conosco.

Mas, há outra maneira de viver! O estilo de Jesus: a mi-sericórdia! É o amor que nos capacita para perdoar, bus-cando compreender as muitas facetas da mesma realidade. É ele que nos permite ver um irmão, onde todos enxergam “um monstro”.

O Ano Santo terminará, mas permanecerá o compromisso de “santificar todos os anos”. A Porta Santa será fechada, mas “as portas” de nossa Igreja e as de nossos corações precisarão permanecer escancaradas para acolher quem chegar, quem voltar, quem precisar!

Aquela pessoa que me pro-curou lá na igreja, ao “passar” pela Porta Santa percebeu que precisava abrir mais espaço dentro dela mesma para que pudesse perdoar seu pai. A fal-ta de perdão a sufocava. Para

Pe. Auricélio Costa

ela, a Porta Santa não foi ape-nas um símbolo. E, com a gra-ça da Misericórdia de Deus, ela trilhará caminhos que a farão

ser misericordiosa também. E, então, ela terá paz, será feliz e o Reino de Deus estará cres-cendo naquele lar.

Encerramento do Projeto Rota 300na Celebração do Dia da Juventude

Murilo Medeiros da Silva

O Encontro de Jovens Cris-tãos da Diocese de Tubarão – ENJOCRI - dia 23 de outubro, na cidade de São Ludgero/SC, contou com a participação de mais de dois mil jovens. Além de participantes da Diocese de Tubarão, o evento contou com visitantes de outras Dioceses de Santa Catarina e do Rio Grande de Sul. Foi uma grande celebração do Dia Nacional da Juventude e de encerramento do Projeto Rota 300 que con-sistiu de muitas atividades rea-lizadas ao longo do ano.

O 35º ENJOCRI foi reali-zado pelo Setor Juventude da Diocese de Tubarão que

tem a coordenação de Murilo Medeiros da Silva e de um/a coordenador/a de cada ex-pressão juvenil. Neste ano o tema do encontro foi “Com Maria somos filhos da Mise-ricórdia”. Foi um dia de muita alegria e devoção. Consistiu de apresentações teatrais, musi-cais e de grupos de danças. A missa foi presidida pelo bispo da Diocese de Tubarão, Dom João Francisco Salm. Depois do almoço vieram outras atrações artísticas, sempre com algum tema cristão nas músicas ou nas danças. No encerramento do encontro, o Cantor Thiago Brado animou e refletiu com

os jovens com o show “eu me rendo”.

A solidariedade também fez parte do ENJOCRI em São Ludgero. Muitos jovens leva-ram agasalhos, roupas, mate-rial de construção, produtos de limpeza e alimentos, que foram destinados às vítimas do vendaval que deixou mui-tas famílias desamparadas em Tubarão e outros municípios. O ENJOCRI é realizado uma vez por ano, sempre no mês de outubro. No ano passado, a festa dos jovens cristãos foi em Imaruí. No próximo ano o evento tem como sede a cida-de de Sangão/SC.

Na tarde da segunda-feira, 24,o Setor Juventude da Diocese de Tubarão entregou na Arena Multiuso da Cidade Azul as do-ações feitas pelos jovens no ENJOCRI para serem entregues aos atingidos pelo vendaval do dia 16.

Na Missa do ENJOCRI o bispo Dom João Francisco conferiu ao seminarista Judá Gabriel o ministério de Leitor e ao seminarista Paulo Henrique, o ministério de Acólito.

Romariada Misericórdia

P a r ó q u i a d e S a n g ã o

O Santuário de Albertina viveu mais um dia de festa no domingo, 16 de outubro, com a Romaria da Misericórdia da Paróquia N. Sra. do Bom Parto de Sangão. Aproveitando o ensejo do Ano Santo, Pe. Vanderlei Tezza e suas lideranças promoveram esta Romaria. Antes do início da Santa Missa, cerca de 80 paroquianos e outros romeiros de Albertina rezaram diante da Porta Santa e adentraram ao Santuário cantando e orando. A Missa foi presidida pelo Pe. Auricé-lio, Reitor do Santuário, e concelebrada pelo Pe. Vanderlei. Todos estavam muito agradecidos a Deus pela Sua infinita Misericórdia!

Pe. Auricélio Costa

ENJOCRI teve a participação de aproximadamente dois mil jovensEntrega das doações

Seminaristas receberam seus ministérios

Santuário em mais um dia de fé e devoção

Assembleia Diocesana de PastoralPe. Lino Brunel

Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

1110

CelebraçõesDois momentos ricamente celebrativos foram a

Celebração de Abertura e a Santa Missa. A primei-ra celebração tornou presente as ações de 2016. A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida visitou as cinco urgências da ação evangelizado-ra e a Assembleia rezou pedindo a ajuda de Deus para que sejamos uma Igreja fiel na realização de tudo o que juntos assumimos ou iríamos assumir. Um lindo cenário contribuiu na celebração e este foi o ambiente de toda Assembleia.

Leigo SujeitoA Assembleia ocupou-se, em grande parte do

tempo, com o estudo do documento 105 da CNBB que trata dos cristãos leigos e leigas sujeitos na Igreja e na Sociedade, com a assessoria de Lau-delino Augusto dos Santos Azevedo, assessor do setor Leigos da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB. Propôs o assessor, no final de sua exposição, e a Assembleia aprovou, que toda a diocese, nos seus diferentes níveis, estude o do-cumento e promova ações que compreendam os três âmbitos de qualificação do laicato: a alimenta-ção da fé, a formação e a organização. Utilizará os meios que já possui para isso. Sobre a organização do Conselho de Leigos, a diocese assumiu dar os passos que a CNBB Regional Sul 4 irá orientar, a partir da reunião do Conselho Regional de Pastoral de novembro.

Frutos do Anoda Misericórdia

A partir da avaliação prospectiva feita nos Con-selhos Diocesanos e Comarcais, em setembro, so-bre o Ano da Misericórdia, a Assembleia conheceu o desejo manifestado de que o Ano da Misericór-dia continue marcando nossa vida cristã e agir pastoral.

• Igreja Misericordiosa - Nossa Igreja Diocesana seja Misericordiosa: saiba acolher, ouvir e per-doar no agir pastoral; faça das casas paroquiais

‘lugar de acolhida e ternura’; promova a prática do perdão nas famílias e comunidades; trabalhe o agir misericordioso entre as lideranças pasto-rais; coloque mais ‘coração’ que ‘razão’ no trato com as pessoas; mantenha em uso os confessio-nários e continue com mutirão das confissões e com as 24 horas para o Senhor, por ocasião do domingo da misericórdia a cada ano.

• Cuidado aos mais necessitados - Outra marca de nossa Igreja seja o cuidado aos mais neces-sitados, sendo uma Igreja ‘em saída’ na direção dos mais abandonados; apoiando instituições que atendem excluídos, pobres, doentes, de-pendentes químicos...; continuando a organiza-ção da pastoral familiar com a marca “em saída”; tendo um tribunal eclesiástico, conforme pediu o papa, para que os processos de declaração de nulidade matrimonial sejam mais rápidos e acessíveis.

Ano MarianoO Projeto Rota 300, que mobilizou multidões

durante a visitação da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, ensina-nos que o Ano Maria-no, em 2017, poderá ser um momento marcada-mente missionário e rico na evangelização. A ava-liação prospectiva propôs:

• Catequese sobre Maria - O Ano Mariano deve-rá ser marcado por uma Catequese sobre Maria da Bíblia. Há a necessidade de conhecer o signi-ficado do Ano Mariano e de promover uma ver-dadeira catequese mariana, que leve a uma puri-ficação da própria piedade mariana e da oração do terço. Será preciso saber aproveitar a força atrativa de Maria para levar o povo a Jesus. Os Livros dos Grupos de Famílias poderão ser um meio para esta catequese.

• Olhar para ‘Maria em Saída’ - O Ano Mariano ainda deverá servir para promover o olhar para “Maria em Saída” afim de, a partir deste olhar, aprendermos a ser cristãos a serviço; sermos missionários pelo testemunho (o agir de cada dia) e pela alegria de quem evangeliza; irmos ao encontro dos mais abandonados; fortalecer e inspirar a missão Jovem.

• Maria na Romaria da Terra - Outra inspiração é que Maria marque a própria Romaria da Ter-

ra: incluir a espiritualidade mariana e o tema da Mãe e o Cuidado da Casa Comum na Romaria da Terra, já no processo de sua construção e no dia da Romaria; abordar as virtudes de Maria e incluir a espiritualidade mariana no Livro dos Grupos de Famílias e culminar com um forte mo-mento mariano na Romaria da Terra; e motivar para que a Romaria da Terra seja assumida por toda a diocese.

• Movimentos Marianos - O Ano Mariano tam-bém deverá ser aproveitado para fortalecer os Movimentos Marianos e promover a conscienti-zação de que os Movimentos Marianos são para todas as pessoas e para todas as idades.

• Propostas da Assembleia a) Que haja um En-contro Diocesano Celebrativo e Formativo, no Santuário de Gravatal, em Maio, para todos os Grupos do Terço dos Homens; b) que a forma-ção sobre Maria seja feita nas Paróquias e Co-marcas e através dos Grupos de Famílias; c) que cada Paróquia realize um Encontro e celebre o Ano Mariano, aproveitando as próprias festas litúrgicas e continue visitando os espaços dos mais necessitados com Maria; d) que a Romaria da Terra tenha Maria como aliada: seja marcada com a espiritualidade Mariana toda a prepara-ção e a Romaria em si; seja a Romaria da Ter-ra e das Águas também um grande momento Mariano, particularmente nas celebrações, nas reflexões ligando o tema da Mãe e o Cuidado da Casa Comum, como culminância de uma cami-nhada diocesana junto ao Regional.

Romaria da TerraQuestionada sobre o que é preciso fazer para

que a Romaria da Terra e das Águas (dia 10 de setembro de 2017, no CTG do Tio Preto, diocese de Tubarão) tenha um bom êxito, a Assembleia propôs:

• Bons Subsídios – Que, além do texto base, haja bons subsídios, com linguagem atrativa e de bom entendimento, que também aborde a realidade da região ligada à ecologia, cuidado com a água, saúde etc... e levando em conta in-formações dos órgãos de proteção ambiental e outros.

• Livros dos Grupos de Famílias - Que o subsídio dos Grupos de Famílias “Encontros de Prepara-ção para Páscoa” contemple o tempo da qua-resma e o tempo pascal, e este, além do que lhe é específico, e o do tempo comum trabalhem a conscientização a partir de temas ligados à CF, Ano Mariano e Romaria.

• Estudo - Trabalhar os temas ligados à Romaria nas Escolas Paroquiais, nos espaços das pasto-rais e movimentos e nos meios de comunicação da diocese de forma que todos entendam.

• Divulgação - Fazer um bom trabalho de divul-gação e de conscientização nas pastorais, mídias

e escolas e através de todos os meios possíveis.• Mística - Que, com a ajuda do Ano Mariano, se

construa uma nova mística sobrea Romaria.• Ação Comum - Que todas as paróquias, pasto-

rais, movimentos, organismos, além de otimizar a Romaria em todo o ano pastoral 2017, reser-vem o dia 10 de setembro para marcar presença na Romaria da Terra e das Águas e apoiá-la.

Santas Missões Populares

• O Projeto - O Projeto em construção ‘Santas Missões Populares’ foi apresentado e a Assem-bleia pode fazer sua apreciação e manifestar-se sobre ele. O projeto apresentado define as San-tas Missões Populares como “um especial mo-mento eclesial de animação pastoral e de novo impulso à vida comunitária”. Faz indicação dos objetivos das Santas Missões Populares e sobre quem serão o/as missionário/as. Propõe para 2018 a 1ª etapa “preparando o chão” (tempo para encantar, despertar, divulgar, organizar as santas missões e fazer a formação do/as missio-nário/as) e para 2019, a 2ª etapa “a semeadura” (momento missionário com atividades formati-vas, visitas a hospitais, escolas etc... e mutirão de visitação às famílias culminando com as ce-lebrações eucarísticas.) e a 3ª etapa “o Cultivo” (compreende desde a confraternização dos mis-sionários e avaliação das missões até o plane-jamento e execução de atividades que visam o acolhimento e acompanhamento dos que foram despertados). “Santas Missões Populares: uma Igreja em Saída”, será o tema e “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7), o lema, segundo o projeto.

• Propostas da Assembleia – Acolhido o projeto, os grupos, no intuito de aperfeiçoá-lo, sugeri-ram: que se ouçam experiências de quem já vem fazendo missões populares, e se busquem as-sessorias de quem já as realizou com sucesso; que o projeto tenha um cronograma bem defi-nido para cada etapa; que sejam programadas por comarca para que padres, religiosos e leigos possam ser missionários em outras paróquias da comarca; que no período das Santas Missões este trabalho seja priorizado por todos; que haja material de divulgação e roteiros de formação; que subsídios e experiências já comprovados sejam aproveitados; que a equipe de missioná-rios e a execução do projeto sejam a critério de cada paróquia, pois já há experiências valiosas; que não se limitem as santas missões popula-res a apenas uma visitação, mas cumpram-se as etapas do pré, missão e pós; que em cada paró-quia se descubram os vazios de evangelização e foquem-se mais neles; que antes de o projeto estar definido seja apresentado a todos nova-mente.

A diocese de Tubarão realizou sua Assembleia de Pastoral, dias 14 e 15 de outubro, na Casa de Encontros Dom Anselmo. Fez-se a Assembleia, como é próprio de sua índole, um propí-cio momento de comunhão e participação tendo em vista a positivação de uma caminhada pastoral que responda ao es-pecífico do seu momento diocesano e esteja em sintonia com os clamores de toda a Igreja e da realidade social.

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Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016 Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

Vocação, comodescobrir a minha?

Na condição de Promotor Vocacional e por conviver com jovens no ambiente universi-tário, muitos me perguntam: - padre, como posso desco-brir minha vocação? Desejoso de ajudar nessas inquietações, quero refletir com você leitor e leitora, algumas impressões sobre possíveis respostas à es-tas inquietantes perguntas.

O discernimento da voca-ção exige o confronto pessoal e a percepção mais profunda de si. Quem se sente confuso, deve buscar ajuda em pesso-as sólidas, que tenham boa formação. Isso para realizar um trabalho de organização interna, pelo qual se criam as condições de enxergar mais profundamente dentro de si. Para o cristão, o discernimento implica ainda a oração, a rela-ção de intimidade com Deus.

Tomar consciência de que a vocação é um chamado de Deus à vida deve levar à per-cepção de como se vive este chamado, esta vida que lhe foi dada não só como dádiva, mas também como incumbência; não só como dom, mas como tarefa. Ou seja, como você vai desenvolver esta vocação, este chamado que recebeu na sua concepção.

Vocação é algo diferente de aptidão. As aptidões defi-nem, por exemplo, a profissão

de uma pessoa. Já a vocação define um estado de vida. Isso significa que o chamado da vocação ocorre num nível mais profundo dentro de nós: o exis-tencial. Não é só o psicológico. Ou seja, ele é mais abrangente, porque compreende um todo: a pessoa em sua realidade físi-ca, psíquica e espiritual.

Hoje as pessoas têm muita dificuldade de perceber a sua vocação fundamental, ou seja, se vão se casar ou ser consa-gradas. Isso porque elas têm dificuldade de se perceber na sua própria vida, na sua pró-pria existência. Sendo assim, fica ainda mais difícil perce-ber como vão se desenvolver. Por exemplo, se a pessoa quer discernir se o chamado dela é viver a vida celibatária, ela tem de conhecer a sua realidade física, enquanto necessidades, enquanto manifestações. O sentido espiritual é outro ele-mento. Em Mateus 19, lemos: “aqueles que se tornaram eu-nucos livremente por causa do Reino”. Isso quer dizer que, por causa do Reino, no senti-do mais profundo, espiritual, quer-se viver a vida exclusi-va de intimidade, de amor e de serviço a Deus. Quem está nessa condição vai abraçar a vida consagrada. Já para a vida conjugal, é necessário o dis-cernimento para ver se existe a

disposição interior de dividir a sua vida com alguém, de forma exclusiva.

O discernimento sincero da vocação só acontece a partir do momento em que a pessoa se dispõe a se confrontar. O ser humano só se conhece quando se confronta. Quando não há essa confrontação, acaba-se correndo o risco de se enganar e se iludir. Para o cristão, a ora-ção é algo fundamental nesse processo.

A confrontação implica estar atento no seu dia a dia, dando passos concretos em direção àquilo que, em princí-pio, se sente chamado. Ou seja, é preciso enfrentar as realida-des que existem dentro de nós. Porque a partir do momento em que há o confronto e o enfrentamento interior, vai-se descobrindo se tem ou não a disposição interna para viver aquela realidade.

No próximo mês refletire-mos mais sobre este tema. Es-pero que você tenha gostado!

Pe. Eduardo da Rocha - Promotor Vocacional

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Semana da Vidafoi celebrada na Diocese

A Semana Nacional da Vida 2015 celebrada no período de 09 a 15 de agosto teve como tema “O amor é a nossa mis-são: a família plenamente viva”. Este é o mesmo tema

do Encontro Mundial das Fa-mílias que será em setembro, na Filadélfia (EUA). Diante dos desafios para a família na atu-alidade, temos uma esperança que nos faz seguir adiante, em

missão com a família e pela família. Em nossa Diocese, as Paróquias movimentaram as famílias com diversas ações, celebrações e lindas experiên-cias vivenciadas. Eis algumas:

Paróquia de Rio Fortuna - Promoveu, dia 6 de outubro, no hospital da cidade, o “DIA DOS CUIDADORES DA VIDA”. Motivado pelo ensinamento de Jesus “tudo o que fizestes a um destes pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,32-45) e com

palestra motivacional proferida pelo Bispo Dom João Francisco Salm, o momento enalteceu os cuidadores da vida (médicos, enfermeiros, funcionários e equipe de voluntários) pela im-portância deles no acolhimen-to do ser humano no momen-

to de sua fragilidade, quando a esperança de amenizar sua dor está naquele que o acolhe com amor. Completou o encontro uma confraternização com um delicioso café colonial (Cola-boração: Volnei e Marivone Ex-terkoetter).

Paróquia da Passagem - SANTA MISSA, dia 06 de outu-bro, especialmente preparada para enaltecer a vida humana. Pe. Edison Müller ressaltou a importância da vida e expli-cou sobre o Dia do Nascituro. Nascituros, recém nascidos e as grávidas foram abençoados com a imposição da relíquia de Santa Teresinha (Colaboração: Matheus da Silva Gomes).

Paróquia de Orleans - MIS-SA DO NASCITURO, presidida pelo Pe. Valmor Della Giustina, dia 08 de outubro. A missa pela vida, presidida pelo padre Val-mor também foi celebrada na intenção de 7º dia pela sua mãe, pois “a vida não é tirada mas transformada” (Colaboração: Ro-sângela G. Bittencourt).

Paróquia de Oficinas - DIA DE ORAÇÃO PELAS VIDAS CEI-FADAS, dia 07 de outubro, das 06h30 às 16 horas, com Adoração Permanente ao Santíssimo Sacramento, Confissões e Reparação pelas vidas ceifadas (Colaboração: Pe. Sérgio Jeremias).

Paróquia da Catedral - BÊNÇÃO DAS GESTANTES nas mis-sas dos dias 08 e 09 de outubro, como parte da programação da Semana Nacional da Vida que incluiu também oportunas refle-xões para os dias atuais, quando a vida vem sendo atacada das mais diversas formas, seja pela violação dos direitos, pela indi-ferença com os mais pobres e até pela prática do aborto e da eutanásia (Colaboração: Juarez Porto Cardozo).

Cleuton Gomes

3º Estágio Vocacional

No coração de alguns jovens e adolescentes, Deus colo-ca a semente da vocação sacerdotal. Mas estes nem sem-pre sabem como discernir e conhecer a vida e missão do padre diocesano.

Com este especial intuito, o Seminário Nossa Senhora de Fátima promove diversas atividades para que os adoles-centes e jovens conheçam a Casa de Formação dos jovens que desejam ser padres. Estes encontros são chamados de Estágios Vocacionais, onde há espaço para oração, vida fraterna, diversão, prática de esporte e testemunhos vo-cacionais!

O último estágio deste ano será nos dias 03 e 04 de dezembro. Se você conhece algum adolescente que deseja participar, faça contato conosco.

Quando: 03 e 04 de dezembro;Horário: das 08h30 de sábado, às 13h de domingo;

Onde: Seminário de Tubarão;Para quem: rapazes (9º do Fundamental e Ensino Médio);O que levar: roupa de cama, material p/ higiene pessoal, roupa de esporte, bíblia, material p/ anotação e um terço;

Investimento: R$ 15;Mais informações: [email protected]

Assine: 0800 70 100 81www.familiacrista.org.br

Palestra motivacional com Dom João Francisco Salm

S e m i n á r i o

Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

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Informativo da Diocese de Tubarão . 50 anos . Novembro 2016

Voluntária retornou de missão na França

P a s t o r a l U n i v e r s i t á r i a

A Comunidade de Taizé é uma comunidade ecumênica Cristã, localizada no município de Borgonha, França. A comu-nidade iniciou seus trabalhos em 1940, com o Irmão Roger. No período da Segunda Guerra Mundial, a comunidade acolheu refugiados, judeus e agnósticos. Na época, o Irmão Roger tinha como finalidade ajudar aqueles que mais necessitavam, seguin-do os passos de sua avó que também acolheu os necessita-dos na Primeira Guerra Mundial. Com este mesmo espírito, hoje, a Comunidade de Taizé também acolhe pessoas que desejam reconciliar-se consigo mesmas

e com Deus, através de uma espiritualidade profundamente encarnada, enraizada nas Sa-gradas Escrituras, no diálogo ecumênico e no espirito frater-no, próprio dos cristãos.

A convite do Setor Univer-sitário/Pastoral Universitária de Tubarão, a universitária Bárbara Cristina foi enviada como vo-luntária no período de julho a outubro/2016, para a Comuni-dade de Taizé, França.

Durante esse período teve a oportunidade de fazer uma experiência de fé, e, a cada dia, aprender a compreender o sig-nificado da reconciliação e do amor de Deus. Nesses meses

na França, conviveu com pes-soas que professavam uma fé diferente da sua. Esta experi-ência fez com que Bárbara per-cebesse que, independente da religião que cada um professa, é possível compreender que a Misericórdia de Deus é eterna e alcança a todos.

Segunda Bárbara, “cada um que passa por Taizé vive um processo que chamo de ‘Pro-cesso da Reconciliação’, e como estudante de psicologia vejo que minha experiência em Taizé contribui para, como pessoa e como estudante, compreender muito mais o outro com o olhar de amor para poder ajuda-lo”.

Pe. Eduardo da Rocha

Encontro Nacionalde ProfessoresUniversitários

Nos dias 21, 22 e 23 de outubro a Pastoral Univer-sitária de Tubarão acolheu o Setor Universidades da CNBB que promoveu o III Encontro Nacional de Do-centes do Ensino Superior, em nossa Diocese.

O encontro foi coor-denado pelo Padre Danilo Pinto, Assessor Nacional do Setor Universidades e teve como tema: “Caminhar com a pessoa em diálogo com a sua liberdade”. Professo-res consultores da CNBB e da Unisul contribuíram na reflexão deste tema, que contou também a com a presença de universitários da PU de Tubarão na ani-mação do encontro.

O evento reuniu 42 pro-fessores de diversas Uni-versidades de nosso país, como a Unisul, Unibave,

PUCRS, Faculdade Dom Bosco – RS, Unisal – SP, UFVJM, IFSC, Instituto Isra-elita de Ensino e Pesquisa, Ucsal e outras representa-ções, como a Associação Nacional de Educação Ca-tólica (ANEC) e o Ministério de Universidades Renova-das (MUR - RCC). Da PU de Tubarão participaram 20 professores.

Foi um momento rico na reflexão, fecundo na troca de experiências e de-safiador na prática docente como cristãos dentro das Universidades, pois, como nos fala o Documento 105, “a atuação dos cristãos lei-gos e leigas ainda é insu-ficiente e até omissa nas estruturas e realidades do mundo, como nos areó-pagos da Universidade...” (Doc. 105, 39).

Participantes da Pastoral Universitária no encontro

Comunidade de Taizé acolhe refugiados, judeus e agnósticos

SolidariedadeRestauradora

O vendaval do dia 16 de outubro deixou um rastro de destruição em Tubarão e outros municípios. Uma nota de solidariedade da diocese lamentava a morte da pequena Maria Clara de Souza, como “a maior perda”. E afirmava: Não perder a esperança. Não desanimar. Ser solidário na dor. Ajudar o próximo. Este valor que já reergueu Tubarão em outros momentos é a grande riqueza que ajudará nova-mente na reconstrução de tudo o que foi destruído. Neste primeiro momento, recuperando o essencial. Depois, com mais serenidade, o que for possível”. Na verdade, o que se viu, e ainda continua, foi uma solidariedade contagiante por parte de muita gente que, de fato, suavizou muitas do-res. Muitas doações e muita prestação de serviço. Muitas famílias salvaram o que sobrou e/ou recuperaram o que foi danificado porque muitas mãos lhes foram estendidas. Os padres foram testemunhas do mesmo gesto em relação às igrejas também tão danificadas. Uma atitude de grandeza de muita gente. A Casa de Encontros Dom Anselmo e o Seminário Nossa Senhora de Fátima desde o primeiro dia após a catástrofe recebeu voluntários que, mesmo sob a chuva, trabalhavam com os padres e seminaristas para ir colocando em ordem o que era possível. É graças a estes voluntários da Comunidade Porta do Céu e do Movimento de Irmãos da Catedral e outros, que lá tudo vai voltando ao normal.

Grupos de Famílias e CEBs aprovam ampla participação na Romaria da Terra em 2017

Representantes das Coor-denações Diocesanas do Re-gional Sul IV das CEBs e GF/R, reunidos em Lages nos dias 14 a 16 de outubro, fizeram uma avaliação, em geral positiva, das atividades desenvolvidas no ano de 2016, mais especifi-camente do 12º Encontro Esta-dual. Permanecem ainda como desafios a formação e a parti-cipação de lideranças jovens, o espírito comunitário nas ações desenvolvidas e o compro-metimento mais efetivo com a prática de uma “Igreja em Saída”. Para o ano de 2017, fo-ram agendadas duas reuniões ampliadas: em março (incluin-do a Caminhada dos Mártires), em Florianópolis e em outubro

Rosa e Virton Della Giustina - Coordenação Diocesana

(avaliação e planejamento), em Blumenau. Duas atividades em nível Regional serão o Seminá-rio Estadual (julho) em prepa-ração ao 14º Intereclesial e a Romaria da Terra (setembro) na Diocese de Tubarão, na qual

os Grupos de Famílias/CEBs te-rão ampla participação. No en-contro também foi estudado o tema “Jesus e o protagonismo das mulheres na Igreja e na Sociedade”, com assessoria de Sílvia Togneri, de Florianópolis.

Equipe de Redação já se ocupa com a Livro da Quaresma e do Tempo Pascal

G r u p o s d e F a m í l i a s

espiritualidade de conversão da quaresma e da vida nova do tempo pascal inspiraram os temas. Serão nove encontros de reflexão e oração. O livri-nho também terá a Via Sacra e um roteiro de Vigília Euca-rística. Será usado pelos Gru-pos de Famílias no período da quaresma e do tempo pascal (meses de março, abril e maio

A Equipe de Redação dos roteiros para os Grupos de Famílias reuniu-se, dia 26 de outubro, a fim de dar os pri-meiros encaminhamentos para a elaboração do livrinho da quaresma e do tempo pascal. “Cuidar e guardar a criação”, lema da Campanha da Frater-nidade que tratará dos biomas brasileiros, juntamente com a

de 2017) e nas celebrações das comunidades.

O grupo, além de definir os temas e o esquema e cada encontro, distribuiu os temas entre onze pessoas que darão a sua contribuição na elabora-ção dos encontros. O grupo de redação dos roteiros é coor-denado pela Sra. Rosa Junkes Della Giustina.

Pe. Lino Brunel

Representantes estiveram reunidos em Lages A CEDA foi um dos locais atingidos pelo vendaval

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Tarcísio e Rosângela Bitencourt

É o amor de Deus que perdoa e salva

Estamos encerrando o Ano Santo da Misericórdia com a certeza de que “valeu a pena” intensificarmos nossas atitudes e ações em direção ao perdão e à reconciliação com os nos-sos irmãos. O compromisso de praticarmos a misericórdia, todavia, deve continuar a fa-zer parte da nossa maneira de pensar e agir, durante todos os dias da nossa vida. A propósi-to, celebramos no início de ou-tubro, a Semana da Vida, para conscientizar toda a sociedade sobre o valor inestimável e in-violável da vida humana desde o nascituro até o doente ter-minal. Que a Sagrada Família e São João Paulo II nos abenço-em e nos auxiliem nesta mis-são.

A nossa Igreja tem de-monstrado, especialmente nos últimos anos, uma aten-

ção mais intensa e acolhedora com os “Casais em Segunda União”, cujo primeiro relacio-namento não deu certo. Os casais vitimados pela separa-ção, especialmente os que se esforçaram em não quebrar o juramento feito diante de Deus e dos homens, merecem uma nova oportunidade de ser fe-lizes e voltar a participar da vida e missão da Igreja, onde a misericórdia e a verdade se en-contram. Não podem sentir-se excluídos do âmago das ativi-dades pastorais, nem ter ver-gonha de frequentar a vida da comunidade eclesial. Mas cer-tamente irá depender de nossa acolhida a sua inclusão eclesial.

Infelizmente, pouco refle-timos ou pouco nos preocu-pamos com os casais recasa-dos que querem participar da Igreja. Misericórdia e acolhida

devem ser iniciativas das nos-sas pastorais, em especial da Pastoral Familiar e das demais pastorais e movimentos que trabalham com as famílias, no sentido de realizar encontros de esclarecimento e acolhi-mento com os casais nesta situação, estimulando-os a frequentarem a Santa Missa, fazerem a sua comunhão espi-ritual, praticarem obras de mi-sericórdia, ajudarem na liturgia e canto entre outras tarefas e compromissos dos cristãos.

Fato concreto deve ser a nossa caridade pastoral com os recasados, mesmo adotan-do a necessária prudência na acolhida aos mesmos, a fim de que não se cometam injustiças com os cônjuges que optaram em não se recasar e manter sua fidelidade ao casamento rompido. A caridade pastoral saberá conciliar a verdade das situações difíceis, com miseri-córdia, em relação a todos os que sofrem com o término do casamento.

Diocese em Foco errou na edição de outubro, não publicando, nesta coluna, o conteúdo da Semana da Vida, mas re-petindo o conteúdo de setembro.

Assembleia Estadual discute processo de

nulidade matrimonial e preparação remota

à vida conjugal

Em evento promovido pela Pastoral Familiar Regional Sul IV, realizado no dia 21 e 22 de outubro em Curitibanos, Diocese de Lages, o assessor Pe Dr. Tarcísio Pedro Vieira, falou sobre o pro-cesso de nulidade matrimonial e o Casal Luiz e Katia Stolf sobre o Setor Pré-Matrimonial focando a preparação remota e próxima.

O Pe. Tarcísio falou que algumas causas podem tornar nulo o matrimônio sacramental, como falhas no consentimento ma-trimonial, impedimentos dirimentes e falta de forma canônica. Ressaltou ainda, que a Igreja não anula uniões sacramentais vali-damente contraídas e consumadas, mas pode ser instaurado um processo para averiguar a nulidade do matrimônio e que se esta for comprovada, a Igreja declara nulo o casamento. Quer o papa Francisco que a Pastoral Familiar seja uma pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor e contribua com orientações quanto ao libelo para a Declaração de Nulidade Matrimonial.

Luiz e Kathia falaram sobre a necessidade urgente de desper-tar, desde cedo, as crianças e os jovens para o valor da vida e da família baseados no magistério da Igreja. Mostraram a impor-tância da preparação remota, aquela que se inicia na gestação e passa pelas crianças e adolescentes até o começo do namoro. Falaram também da preparação próxima e como esta precisa ser melhor orientada. Na oportunidade, as Dioceses apresentaram seus projetos para o Setor Pré-Matrimonial.

A assembleia também propôs que, em 2017, todas as Dioceses deem maior destaque à Semana da Vida com ações tipo seminá-rio ou caminhada pela vida.

P a s t o r a l F a m i l i a rPreparação para a Vida Matrimonial

O Movimento de Irmãos da Comarca de Braço do Norte – Área III, realizou no dia 19 de agosto, na Paróquia São João Batista – Grão Pará, um en-contro formativo sobre o novo modelo de Encontro de Pre-paração para o Matrimônio, que já acontece em algumas paróquias e será padronizado em toda a Comarca. Trata-se do modelo de preparação por acolhimento. Os noivos em pe-quenos grupos são acolhidos nas residências de casais mo-

nitores para estudo e reflexão dos temas. Tanto neste modelo quanto no modelo tradicional serão abordados os 8 temas propostos pela CNBB e assu-midos como compromisso no encontro de formação, organi-zado pela Comissão Diocesana da Pastoral Familiar, na CEDA, no dia 19 de março de 2016.

O casal convidado para fa-zer a formação, Jorge e Márcia, da Arquidiocese de Florianó-polis, apresentou o modelo que vem sendo praticado na

Paróquia Santíssima Trindade, desde 1992. A ideia central é que os casais que estarão constituindo uma nova família entendam o casamento como um Sacramento e valorizem a proteção e a presença de Deus como indispensáveis na consti-tuição de uma família estrutu-rada e feliz. Ao participarem de encontros em grupos menores, os casais que se preparam para assumir o matrimônio terão a oportunidade de dialogar e trocar ideias com casais mais

Ainda... Procurando seguir a mensagem deixada pelo Monsenhor Bernardo José Krasinski, fundador do Mo-vimento de Irmãos, seus integrantes procuram estar sempre em contato com as comunidades levando os ensinamentos do evangelho e várias ações são desen-volvidas. Sempre orientados pelas diretrizes e metas da Diocese, a semente vai sendo semeada e cultivada. Espera-se que os frutos colhidos sejam o amor, o per-dão, a fé e união nas famílias.

1. Preparação para o Matrimônio por Acolhimento na Paróquia Nosso Senhor do Bom Fim - Braço do Norte.

2. Encontristas da Paróquia Santa Otília de Orle-ans auxiliando na celebração da missa no Santuá-rio da Beata Albertina.

3. Reencontro promovido pela Área I (Comarca de Tubarão) com palestras, momentos de reflexão e espiritualidade visando fortalecer os encontristas para bem cumprirem as suas funções.

4. Encontristas da Paróquia Cristo Rei de São Mar-tinho em visita ao Asilo de Tubarão proporcionam alegria às pessoas idosas que lá residem.

experientes, os monitores, que conduzem os trabalhos em cada grupo.

Nas Paróquias São Pedro Apóstolo (Armazém), Cristo Rei (São Martinho) e São João Ba-tista (Grão-Pará), o Movimento de Irmãos já está realizando os encontros de preparação para a vida matrimonial, seguindo esta nova dinâmica. Ao utili-zarem a metodologia do aco-lhimento, percebeu-se que o envolvimento dos casais foi maior. Isto confirma que, na

missão de evangelizar, os cris-tãos devem agir mais próximos uns dos outros, para tornar mais efetiva a ação.

O comprometimento e dedicação do Movimento de Irmãos na preparação para a vida matrimonial é marcante em todas as comarcas da Dio-cese de Tubarão. A todos que se empenham nesta importan-te ação evangelizadora, nossos sinceros agradecimentos.

Shalom!

Marivaldo e Catiane

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Mês Missionário destaca compromisso com a Natureza

A Equipe missionária da Pa-róquia Imaculada Conceição, com s orientação do coordena-dor diocesano do COMIDI, Pa-dre Rodrigo da Silva e do Padre Pedro Paulo das Neves, pároco de Imbituba, preparou algumas atividades para o Mês Missio-nário. Motivadas pelo Tema “Cuidar da Casa Comum é nos-sa missão”, as lideranças das 16 comunidades participaram da missa de , no dia 09, na igreja matriz, de onde foram enviadas em missão às suas comunida-des, para motivar o povo a re-zar pelos missionários espalha-dos pelos cinco continentes e conscientizar sobre o meio am-biente. Simbolicamente cada

Anselmo Ramos

liderança recebeu um vaso com uma planta, lembrando o Planeta Terra e nosso compro-misso em cuidá-lo, e um Globo lembrando o compromisso de rezar pelas missões no mundo inteiro com suas necessidades. Com este propósito, todas as Comunidades reuniram-se em

Adoração ao Santíssimo, dia 20, e para o Terço Missionário, dia 27. No encerramento do mês, a planta recebida na mis-sa de abertura foi plantada em cada comunidade, em um mo-mento celebrativo, como mar-ca do compromisso em cuidar da natureza.

P a r ó q u i a d e I m b i t u b a

O MCC Jovem das paró-quias de Imbituba e Nova Brasília realizou, no dia 12 de outubro, dia da padroeira do Brasil e dia das Crianças, a 6ª edição da “Carreata da Ale-gria”. Os jovens passaram pelos

Carreata da Alegria 2016

bairros distribuindo kits com várias guloseimas, brinquedos e material dos devotos mirins de Aparecida, às crianças. A meta para este ano era superar o ano passado, totalizando 600 kits, mas a Mãe Aparecida que-

ria que mais crianças fossem presenteadas. Muitas pessoas atenderam o convite do MCC Jovem e o grupo conseguiu organizar 1095 kits contendo balas, pirulitos, chocolate, pi-poca, achocolatado, bolacha recheada, mini gibi dos devo-tos mirins e brinquedos. Os jovens do MCC sentem-se hoje realizados e agradecidos pela oportunidade de mais um ano proporcionar a alegria de tan-tas crianças. “Somos gratos a todas as pessoas que ajudaram de várias maneiras para que essa ação pudesse mais uma vez ser realizada”, declarou uma jovem cursilhista.

Jovensrecebem Certificado da Escola Querigma

O Setor Juventude cumpriu mais uma formação de li-deranças jovens através da Escola Jovem Querigma, nos dias 29 e 30 de outubro, nas dependências do Moinho Ba-cana, em Taquaruçu, município de Pescaria Brava. Com a 4ª etapa que trabalhou o tema “Eu e a Comunidade” sobre a dimensão social e missionária da Igreja, o curso 2016 foi concluído. As três etapas anteriores foram em março (Di-mensão Pessoal), maio (dimensão Espiritual) e agosto (Di-mensão Eclesial). No curso deste ano, 26 jovens receberam o certificado de conclusão por terem cumprido as quatro etapas. Outros jovens concluirão as etapas não feitas neste ano no curso de 2017. A Escola Jovem Querigma é coorde-nada por uma Comissão formada por jovens de diferentes expressões juvenis. Parabéns e obrigado a quem está à frente deste trabalho e aos apoiadores.

Luziana M. De Pieri

Lideranças jovens formadas pela Escola Jovem QuerigmaLiderenças receberam um vaso de planta

Os Jovens que fizeram a alegria das crianças