boletim epidemológico aids 2015

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  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    1/100

    Brasília - 2015

    Ano IV - nº 01  da 27ª à 53ª semana epidemiológica - julho a dezembro de 2014

    ISSN 1517 1159

    E P I D E M I O L Ó G I C O

    HIV AIDS

    da 01ª à 26ª semana epidemiológica - janeiro a junho de 2015

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    2/100

    © 2015. Ministério da SaúdeÉ permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

    Expediente

    Boletim Epidemiológico - Aids e DST

    Ano IV - nº 1 - da 27ª à 53ª semana epidemiológica - julho a dezembro de 2014Ano IV - nº 1 - da 01ª à 26ª semana epidemiológica - janeiro a junho de 2015

    ISSN: 1517-1159Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisSAF SUL Trecho 2Bloco F - Torre I - Ed. Premium - Andar Auditório - sala 4CEP 70070-600 - Brasília - DFTelefone: (61) 3315. 8918Disque Saúde - 136e-mail: [email protected]: www.aids.gov.br

    Alessandro Ricardo Caruso da CunhaCláudia Marques de SousaCristina PimentaDaiana Santos Marian DreschFlávia Kelli Alvarenga PintoFlávia Moreno Alves de SouzaGerson Fernando Mendes PereiraLuciana Fetter Bertolucci TaniguchiMaria Bernadete Rocha MoreiraRachel Abrahão RibeiroRonaldo de Almeida CoelhoRonneyla Nery SilvaSilvana Pereira GiozzaThaís Silva Almeida de Oliveira

    Ana Roberta Pati PascomCamila Alves BastosClarissa Habckost Dutra de BarrosElaine Silva Nascimento AndradeFernanda Borges Magalhães

     Juliana Machado GivisiezMaíra Taques dos Santos ChristMariana Veloso MeirelesRafaela Mendes MedeirosSilvano Barbosa de Oliveira

    Capítulos 1, 3, 4 e 5Coordenação Geral de Informações Estratégicas – CIE 

    Revisão Técnica:

      Adele Schwartz Benzaken  Antonio Carlos Nardi  Fábio Caldas de Mesquita

    Revisão Ortográfica:

      Angela Gasperin Martinazzo

    Projeto Gráfico, Diagramação:

    Marcos Cleuton de OliveiraMilena Hernández Bendicho

    Capítulo 2Assessoria de Monitoramento e Avaliação – AMA

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    SumárioIntrodução............................................................. ......................................................................... ............................................................. 3

    Capítulo 1- HIV em Gestantes, Aids e Mortalidade por Aids ..............................................................5

    HIV em Gestantes .............................................................. ....................................................................... ................................................... 7AIDS ..................................................................... ......................................................................... ............................................................. 9Mortalidade por Aids ..................................................................................................................................................................................17

     Tabelas AIDS

    Tabela 1 - Gestantes infectadas pelo HIV (casos e taxa de detecção por 1.000 nascidos vivos), segundo UF e região de residência por ano do parto.Brasil, 2000-2015 ...................................................................................................................................................................20

    Tabela 2 - Ranking da taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com HIV notificadas no Sinan, segundo capitalde residência por ano do parto. Brasil, 2003-2014 .......................................................................................................................21

    Tabela 3 - Casos de gestantes infectadas pelo HIV (número e percentual) segundo faixa etária, escolaridade e raça/cor por anodo parto. Brasil, 2000-2015 .....................................................................................................................................................22Tabela 4 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência

    por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015 ..................................................................................................................................23Tabela 5 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo origem dos dados,

    UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2000-2015. .............................................................................................24Tabela 6 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom,

    segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2003-2014..................................................................................25Tabela 7 - Ranking da taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados

    no Siscel/Siclom, segundo capital de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014 ...............................................................26Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados

    no Siscel/Siclom por sexo e razão de sexos, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015 ............................................................27Tabela 9 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo região de residência, sexo,razão de sexos e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2014 ...............................................................................................................28

    Tabela 10 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo faixa etária, sexo, razãode sexos e ano de diagnóstico. Brasil, 1990-2014 .......................................................................................................................29

    Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom segundo sexo e faixa etáriapor ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015 ..................................................................................................................................30

    Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registradosno Siscel/Siclom, segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014 .................................................................31

    Tabela 13 - Casos de aids (número e taxa de detecção por 100.000 hab.) em menores de cinco anos de idade notificados no Sinan,declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom, segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015 ...........32

    Tabela 14 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos menores de 13 anos de idade,

    segundo categoria de exposição hierarquizada por ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015 .................................................................33Tabela 15 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais,

    segundo categoria de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015 ......................................................34Tabela 16 - Casos de aids notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais,

    segundo categoria de exposição hierarquizada, por sexo, ano de diagnóstico e região de residência. Brasil, 2013-2015 .........................35Tabela 17 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2015 ............. 36Tabela 18 - Casos de aids (número e percentual) notificados no Sinan, segundo escolaridade por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015 ........ 37Tabela 19 - Óbitos por causa básica aids, segundo UF e região de residência por ano do óbito. Brasil, 1980-2014..................................................38Tabela 20 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado, segundo UF e região de residência

    por ano do óbito. Brasil, 2003-2014 ..........................................................................................................................................39Tabela 21 - Coeficiente de mortalidade por aids (por 100.000 hab.) bruto e padronizado, segundo capital de residência

    por ano do óbito. Brasil, 2002-2014 ..........................................................................................................................................40Tabela 22 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) e razão de sexos, segundo ano do óbito.

    Brasil, 1980-2014 ...................................................................................................................................................................41

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    Tabela 23 - Óbito por aids (número e coeficiente de mortalidade por 100.000 hab.) segundo sexo e faixa etária por anodo óbito. Brasil, 1980-2014......................................................................................................................................................42

    Tabela 24 - Óbitos por aids (número e percentual), segundo raça/cor e sexo por ano do óbito. Brasil, 2002-2014 ................................................43

    Tabela 25 - Ranking das Unidades da Federação segundo índice composto. Brasil, 2010 a 2014 .........................................................................44Tabela 26 - Ranking das capitais segundo índice composto. Brasil, 2010 a 2014...............................................................................................45Tabela 27 - Ranking dos 100 municípios com mais de 100mil habitantes segundo índice composto. Brasil, 2010 a 2014.......................................46

    Capítulo 2 - Cascata 2014 ............................................................................................................49

    Cascata de cuidado contínuo: uma análise de tendências ................................................................. ............................................................ 51Diagnóstico ...............................................................................................................................................................................................52“Gap  de tratamento” .................................................................................................................................................................................56CD4 no momento do início do tratamento ...................................................................................................................................................59 Terapia antirretroviral ................................................................... ......................................................................... .................................... 63

    Supressão viral ..........................................................................................................................................................................................68Considerações Finais ..................................................................................................................................................................................71Referências ...............................................................................................................................................................................................72

    Capítulo 3 - HIV ...........................................................................................................................75

    Nota .........................................................................................................................................................................................................77HIV ...........................................................................................................................................................................................................77

     Tabelas HIV

    Tabela 1 - Casos de HIV notificados no Sinan, segundo UF e região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2007-2015 ................. ................ 78Tabela 2 - Número de casos de HIV notificados no Sinan, por sexo e razão de sexo, por ano de diagnóstico. Brasil, 2007-2015 ................ ............. 79Tabela 3 - Casos de HIV (número e percentual) notificados no Sinan segundo faixa etária e escolaridade por ano do diagnóstico.

    Brasil, 2007-2015 ...................................................................................................................................................................80Tabela 4 - Casos de HIV (número e percentual) notificados no Sinan, segundo raça/cor por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2007-2015 .............. 81Tabela 5 - Casos de HIV notificados no Sinan (número e percentual) em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria

    de exposição hierarquizada, por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2007-2015 ................................................................................82

    Capítulo 4 - Metodologias .............................................................................................................85

    1. Nota técnica para preparação do banco de dados de aids e construção das tabelas ....................................................................... ............ 87

    2. Nota técnica para preparação do banco de dados de HIV e construção das tabelas ............................................................ ........................ 883. Índice composto .....................................................................................................................................................................................884. Georreferenciamento ................................................................ ......................................................................... ................................... 89

    Capítulo 5 - Indicadores ................................................................................................................91

    Indicadores.................................................................................... ......................................................................... ................................... 92

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          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

    Introdução

    Este Boletim Epidemiológico apresenta informações e análises sobre

    os casos de HIV/aids no Brasil e suas regiões, estados e capitais, bem comonaqueles municípios que apresentam cenário epidemiológico relevante, de acordocom os principais indicadores epidemiológicos e operacionais estabelecidos.

    As fontes utilizadas para a obtenção dos dados são as notificaçõescompulsórias dos casos de HIV/aids no Sistema de Informação de Agravos deNotificação (Sinan), além de dados obtidos no Sistema de Informações sobreMortalidade (SIM), no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel) eno Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom).

    Seguindo uma série histórica, podemos, no presente Boletim, comparara evolução da epidemia de aids com dados disponíveis desde 1980. Chama aatenção o fato de que, pela primeira vez em sete anos, a taxa de detecção por

    100.000 habitantes caiu para menos de 20 casos, passando a ser a menor taxade detecção dos últimos 12 anos (19,7/100.000, conforme a Tabela 11). NaTabela 18, podemos verificar que a taxa de transmissão vertical do HIV caiu aindamais, reiterando o sucesso crescente da estratégia de trabalho junto ao serviço depré-natal na identificação e acompanhamento correto de mães portadoras do HIV.

    As taxas de mortalidade por aids, ainda que equilibradasnacionalmente, mostram progresso importante em alguns estados brasileiros,que seguem derrubando a mortalidade por aids no país. Em contrapartida, aindahá muito o que fazer em estados nos quais a mortalidade cresceu no último ano.

    O Boletim não deixa dúvidas sobre o tipo de epidemia brasileira,concentrada em populações-chave que respondem pela maioria de casos novosdo HIV em todo país, como gays e homens que fazem sexo com homens,travestis e transexuais, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo.

    Dentre os destaques relevantes deste Boletim, fica reiterado o fatode que o crescimento de aids na juventude (15 a 24 anos) continua sendo

    uma preocupação importante e que as ações nesse segmento tem de ser

    intensificadas.De maneira inédita, a versão online deste documento permiteque cada um dos 5.570 municípios do Brasil possam analisar seus casos demaneira particular, sem necessariamente misturá-los à análise de todo país. Issocertamente será um excelente instrumento adicional para as ações do gestorcomprometido com a luta contra a epidemia de aids no Brasil.

    Como no Boletim publicado em dezembro de 2014, o Boletimde 2015 traz a Cascata de Cuidado Contínuo, um dos instrumentos maisimportantes de monitoramento da resposta à epidemia utilizados no mundotodo. Na Cascata brasileira, podemos celebrar o fato de que diminuímos apopulação HIV positiva que nunca havia sido testada, incluímos muito mais

    pessoas na terapia e, de forma importante, aumentamos bastante a adesão aotratamento, conquistando uma supressão de carga viral próxima à meta que ospaíses do mundo estabeleceram para 2020.

    Ainda no presente Boletim Epidemiológico, são apresentadosdados referentes aos casos de infecção pelo HIV notificados no Sinan até30/06/2015, com série histórica desde o ano de 2007, quando daimplantação do Sinan NET. Ressalta-se que, durante os primeiros cinco anosda instituição da notificação compulsória do HIV, as notificações dos casos deHIV serão utilizadas para o monitoramento da implementação de uma melhorvigilância da infecção, superior à vigilância dos casos de aids, mas ainda emimplementação neste momento, razão pela qual não são apresentadas taxasde detecção.

    Esperamos que a leitura atenta do Boletim, a análise de seus dados etabelas e sua plena utilização sirvam de instrumento para aprimorar a respostabrasileira à epidemia de HIV/aids.

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    Capítulo 1

    HIV em Gestantes,Aids e Mortalidade

    por Aids

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    8/1006

    A

     sMinistério da Saúde

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          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

    HIV em Gestantes

    No Brasil, desde 2000 até junho de 2015, foram notificadas 92.210gestantes infectadas com o HIV, a maioria destas residentes na região Sudeste(40,5%), seguida pelas regiões Sul (30,8%), Nordeste (15,8%), Norte

    (7,1%) e Centro-Oeste (5,7%). Em 2014, foram identificadas 7.668 gestantesno Brasil, sendo 35,1% na região Sudeste, 28,1% no Sul, 20,0% no Nordeste,11,2% no Norte e 5,5% no Centro-Oeste (Tabela 1).

    A taxa de detecção de gestantes com HIV no Brasil vem apresentandotendência de aumento nos últimos dez anos; em 2005, a taxa observada foi

    de 2,0 casos para cada mil nascidos vivos, a qual passou para 2,6 em 2014,indicando um aumento de 30,0%. A tendência de crescimento também éobservada entre as regiões do país, exceto na região Sudeste, que ficou estável,

    com taxa de 2,3 casos para cada mil nascidos vivos em 2005 e em 2014. Oaumento foi maior na região Norte (211,1%), que apresentava uma taxa de0,9 em 2005, passando para 2,8 em 2014. Em 2014, a região Sul apresentoua maior taxa de detecção entre as regiões, sendo aproximadamente 2,1 vezesmaior que a taxa do Brasil (Tabela 1 e Gráfico 1).

    Gráfico 1. Taxa de detecção de HIV em gestantes (por mil nascidos vivos) segundo região de residência e ano do parto. Brasil, 2005 a 2014.

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,0

    5,0

    6,0

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Ano de diagnósco

       T   a   x   a    d   e   D   e   t   e   c   ç   ã   o

        (   x   1 .   0

       0   0   n   a   s   c .   v

       i   v   o   s    )

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

    Entre as Unidades da Federação, cinco apresentam taxa de detecção

    de HIV em gestantes superior à taxa nacional em 2014: Rio Grande do Sul (8,8casos para cada mil nascidos vivos), Santa Catarina (5,8), Rio de Janeiro (4,0),Amazonas (3,8) e Pará (2,7). Desses estados, Amazonas, Pará, Amapá e Riode Janeiro apresentam tendência de aumento nas taxas de detecção nos últimosdez anos (Tabela 1 e Gráfico 2).

    Comparando as capitais, oito apresentam taxa de detecção em 2014

    inferior à taxa nacional: Goiânia (1,0 casos para cada mil nascidos vivos), JoãoPessoa (1,1), Brasília (1,6), Rio Branco (1,7), Belo Horizonte (1,9), Natal(1,9), Teresina (2,0) e Vitória (2,1). Porto Alegre é a capital com a maior taxaem 2014, com 19,6 casos para cada mil nascidos vivos, sendo 7,5 vezes maiorque a taxa nacional e o dobro da taxa do seu estado (Tabela 2 e Gráfico 2).

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    A

     sMinistério da Saúde

    Gráfico 2. Taxa de detecção de gestantes com HIV (por 1.000 nascidos vivos) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2014.

    Brasil = 2.6

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    RS SC RJ AM PA PR AP PE RR MA MS SP RO TO RN MT AL SE ES CE GO DF BA MG PI PB AC

       T   a   x   a

        d   e     d

       e   t   e   c   ç   ã   o     (

       x   1 .

       0   0   0    n

       a   s   c   i    d   o   s   v   i   v   o   s    )

    Unidade da Federação Capital

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

    Desde 2000 a faixa etária entre 25 a 29 anos é a que apresenta omaior número de casos de gestantes infectadas com HIV, notificadas no Sinan. No

    entanto, nos últimos dez anos observa-se um aumento na proporção de gestantesacima de 40 anos. Segundo a escolaridade, observa-se que maioria possui da

    5ª à 8ª série incompleta, representando 31,6% dos casos notificados em 2014.Quanto à raça/cor autodeclarada, há um predomínio da parda, seguida da branca;

    em 2014, estas representaram 45,1% e 38,7%, dos casos, respectivamente. Asgestantes pretas correspondem a 15,3% nesse mesmo ano (Tabela 3).

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          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

    AIDS

    Desde o início da epidemia de aids no Brasil, até junho de 2015,foram registrados no país 798.366 casos de aids (Tabela 4), sendo 615.022(77,0%) notificados no Sinan, 45.306 (5,7%) e 138.038 (17,3%) no SIM e

    Siscel/Siclom, respectivamente, identificados pelo relacionamento probabilísticodos dados como subnotificação do Sinan (Tabela 5). Além disso, observam-se importantes diferenças nas proporções dos dados segundo sua origemem relação às regiões do país. As regiões Sul e Centro-Oeste possuem maiorproporção de casos oriundos do Sinan do que o Norte, o Nordeste e o Sudeste,conforme mostra a Tabela 5.

    Na Figura 1 são apresentadas a distribuição e concentração dos casosde aids no Brasil segundo município de residência. Verifica-se que nos primeirosquinze anos da epidemia houve 83.551 casos, com concentração mais acentuada

    nas capitais do Sul e do Sudeste e em alguns municípios do estado de São Paulo.No período de 1995 a 2004, foram registrados 304.631 casos, verificando-se expansão da concentração dos casos, principalmente, nas capitais da regiãoNordeste e Centro Oeste e duas capitais do Norte. Por sua vez, no período de2005 a junho de 2015, foram registrados 410.101 casos, observando-se que adistribuição dos casos se expande para todo território nacional.

    Figura 1. Distribuição e concentração dos casos de aids, segundo município de residência. Brasil, 1980 a junho de 2015.

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    A

     sMinistério da Saúde

    A distribuição proporcional dos casos de aids do Brasil segundo regiãomostra uma concentração dos casos nas regiões Sudeste e Sul, correspondendocada qual a 53,8% e 20,0% do total de casos identificados de 1980 até junho

    de 2015; as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte correspondem a 14,6%,5,9% e 5,7% do total dos casos, respectivamente (Tabela 4).Nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado, anualmente, uma

    média de 40,6 mil casos de aids. Segundo as regiões, o Norte apresenta umamédia de 3,8 mil casos ao ano; o Nordeste, 8,2 mil; o Sudeste, 17,0 mil; o Sul,8,6 mil; e o Centro-Oeste, 2,7 mil (Tabela 4).

    A taxa de detecção de aids no Brasil tem apresentado estabilização nosúltimos dez anos, com uma média de 20,5 casos para cada 100 mil habitantes;

    também se observa estabilização da taxa na região Sul, com uma média de31,1 casos para cada 100 mil habitantes. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam uma tendência linear de crescimento significativo; em 2005

    a taxa registrada foi de 14,3 (N) 11,7 (NE) e 17,3 (CO) casos para cada 100mil habitantes, enquanto que no último ano a taxa foi de 25,7 (N), 15,2 (NE)e 18,4 (CO), representando um aumento de 79,7% (N), 30,0% (NE) e 6,4%(CO). A região Sudeste é a única que apresenta tendência de queda nos últimosdez anos; em 2005, a taxa de detecção foi de 25,3, passando para 18,6 casosa cada 100 mil habitantes em 2014, correspondendo a uma queda de 26,5%(Tabela 6 e Gráfico 3).

    Gráfico 3. Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2014 (1).

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    30,0

    35,0

    40,0

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

       T   a   x   a    d   e    d   e   t   e   c   ç   ã   o    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Ano de diagnósco

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

    Em 2014, o ranking das Unidades da Federação com as maiores taxasde detecção de aids mostra que os estados do Amazonas e do Rio Grande do Sulapresentam as maiores taxas, com valores de 39,2 e 38,3 casos para cada 100 milhabitantes. Além disso, observa-se que, entre as Unidades da Federação, quatorzeapresentam taxa inferior à nacional de 19,7, sendo o Acre o estado com a menor

    taxa – 9,2 casos para cada 100 mil habitantes. Enquanto isso, entre as capitais,apenas Rio Branco apresentou valor inferior à taxa nacional – de 15,7 casos paracada 100 mil habitantes. Porto Alegre é a capital com a maior taxa em 2014, maisque o dobro da taxa do seu estado e quase cinco vezes maior do que a taxa doBrasil – de 94,2 casos para cada 100 mil habitantes (Tabelas 6 e 7 e Gráfico 4).

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    13/10011

          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

    Gráfico 4. Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2014(1).

    Brasil = 19.7

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    AM RS SC RR RJ AP RO PA MT MS PE ES DF PR MA SP RN TO PI GO CE SE AL MG BA PB AC

       T   a   x   a    d   e    d   e   t   e   c   ç   ã   o    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Unidade da Federação Capital

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

    Foram registrados no Brasil, desde 1980 até junho de 2015, 519.183(65,0%) casos de aids em homens e 278.960 (35,0%) em mulheres. Noperíodo de 1980 até 2003, observou-se um aumento na participação dasmulheres nos casos de aids. No período de 2004 a 2008, a razão de sexos,expressa pela relação entre o número de casos de aids em homens e mulheres,mantém-se em 15 casos em homens para cada 10 casos em mulheres. Noentanto, a partir de 2009, observa-se uma redução nos casos de aids emmulheres e aumento nos casos em homens, refletindo na razão de sexos, que

    passou a ser de 19 casos de aids em homens para cada 10 casos em mulheresem 2014 (Tabela 83 e Gráfico 5).

    As taxas de detecção de aids em homens nos últimos dez anos têmapresentado tendência de crescimento; em 2005 a taxa foi de 24,7 casos para cada100 mil habitantes, a qual passou para 27,7 em 2014, representando um aumentode 10,8%. Entre as mulheres, observa-se tendência de queda dessa taxa nos últimosdez anos, a qual passou de 16,3 casos a cada 100 mil habitantes, em 2005, para13,7 em 2014, representando uma queda de 18,9% (Tabela 8 e Gráfico 5).

    Gráfico 5. Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2014(1).

    1,5   1,5   1,5   1,5  1,6

      1,7   1,7  1,7

      1,9   1,9

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    30,0

    35,0

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

       T   a   x   a    d   e    d   e   t   e   c   ç   ã   o    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Ano de diagnósco

    Masculino Feminino Razão M:F

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    14/10012

    A

     sMinistério da Saúde

    A razão de sexos apresenta diferenças regionais importantes. Nasregiões Sudeste e Centro-Oeste há um predomínio de homens em comparaçãocom as demais regiões, sendo a razão de sexos em 2014 de 22 casos em

    homens para cada 10 casos em mulheres. Por sua vez, nas regiões Norte e

    Nordeste a razão de sexos é em média de 19 casos em homens para cada 10casos em mulheres, enquanto que na região Sul há uma participação maior dasmulheres nos casos de aids, sendo a razão de sexos de 16 homens para cada

    10 mulheres (Tabela 9 e Gráfico 6).

    Gráfico 6. Razão de sexos segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2014(1).

    1,0

    1,2

    1,4

    1,6

    1,8

    2,0

    2,2

    2,4

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

       R   a   z   ã

       o    d   e   s   e   x   o   s    (   M   :   F    )

    Ano de diagnósco

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

    A razão de sexos também varia de acordo com a faixa etária. Entre osjovens de 13 a 19 anos, observa-se uma tendência de aumento da participaçãodos homens, em 2014 existem 60% a mais de homens que mulheres (razãode sexos de 16 casos em homens para cada 10 casos em mulheres). Entre osindivíduos com 20 anos ou mais, observa-se que, à medida que aumenta a

    idade, a razão de sexos diminui, indicando que há uma participação maior dasmulheres nas faixas etárias de maior idade. Em 2014, a razão de sexos nasfaixas etárias de 20 a 29 e de 30 a 39 anos foi de 25 e 20 casos em homenspara cada 10 casos em mulheres, respectivamente, com tendência de aumentonos últimos dez anos (Tabela 10 e Gráfico 7).

    Gráfico 7. Razão de sexos segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2014(1).

    0,0

    0,5

    1,0

    1,5

    2,0

    2,5

    3,0

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

       R   a   z   ã   o    d   e   s   e   x   o   s    (   M   :   F    )

    Ano de diagnósco

    13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos ou mais

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    15/10013

          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

    A maior concentração dos casos de aids no Brasil está nos indivíduoscom idade entre 25 e 39 anos para ambos os sexos; entre os homens, essafaixa etária corresponde a 53,6% e, entre as mulheres, 49,8% do total de casos

    de 1980 a junho de 2015 (Tabela 11). Não se observa diferença na taxa dedetecção entre os indivíduos com até 14 anos de idade segundo sexo, enquantoque, entre as demais faixas etárias, a taxa entre os homens é superior à dasmulheres, sendo até 2,5 vezes maior no último ano para a faixa etária de 20 a24 anos (Tabela 12 e Gráfico 8).

    Entre os homens, observa-se um aumento da taxa de detecçãoprincipalmente entre aqueles com 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 60 anosou mais nos últimos dez anos. Destaca-se o aumento em jovens de 15 a 24anos, sendo que de 2005 para 2014 a taxa entre aqueles com 15 a 19 anosmais que triplicou (de 2,1 para 6,7 casos por 100 mil habitantes) e entre os

    de 20 a 24, quase dobrou (de 16,0 para 30,3 casos por 100 mil habitantes).Entre aqueles com 35 a 39 anos e 40 a 44 anos, observa-se uma tendênciade queda, representando 10,2% e 24,3% de queda de 2005 para 2014,

    respectivamente. No decorrer dos últimos dez anos observam-se nas demaisfaixas etárias, exceto na de crianças com até nove anos (que também vemapresentando queda), uma estabilização nas taxas, sendo que em 2014 amaior taxa observada foi entre aqueles com 35 a 39 anos (57,8 casos paracada 100 mil habitantes) (Tabela 12).

    A taxa de detecção dos últimos dez anos tem apresentado diferençaentre os sexos e as faixas etárias. Observa-se uma tendência de aumento entreos homens nas faixas etárias de 15 a 19, 20 a 24 e 25 a 29. Na primeira faixaetária a taxa mais que duplicou neste período, na segunda passou a ser quase odobro e na terceira houve um aumento de 17,1% (Tabela 12).

    Gráfico 8. Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) segundo faixa etária e sexo. Brasil, 2005 e 2014 (1).

    4,0

    2,3

    1,0

    3,4

    15,3

    31,8

    38,7

    36,6

    34,7

    26,9

    23,1

    15,1

    5,3

    4,3

    1,9

    1,0

    2,1

    16,0

    41,4

    58,6

    64,4

    65,1

    50,7

    38,2

    27,9

    9,8

    75,0 60,0 45,0 30,0 15,0 0,0 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0

    < 5

    5 a 9

    10 a 14

    15 a 19

    20 a 24

    25 a 29

    30 a 34

    35 a 39

    40 a 44

    45 a 49

    50 a 54

    55 a 59

    ≥ 60

    2005

    Homens Mulheres

       F   a   i   x   a 

       E   t    á   r   i   a

    Taxa de detecção (x100 mil hab.)

    2,9

    1,0

    0,7

    4,2

    12,0

    19,0

    25,8

    28,2

    26,6

    24,1

    20,4

    18,1

    6,7

    2,6

    0,6

    0,6

    6,7

    30,3

    48,5

    55,7

    57,8

    49,3

    47,7

    38,5

    29,8

    13,8

    75,0 60,0 45,0 30,0 15,0 0,0 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0

    < 5

    5 a 9

    10 a 14

    15 a 19

    20 a 24

    25 a 29

    30 a 34

    35 a 39

    40 a 44

    45 a 49

    50 a 54

    55 a 59

    ≥ 60

    2014

    Homens Mulheres

       F   a   i   x   a 

       E   t    á   r   i   a

    Taxa de detecção (x100 mil hab.)

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    16/10014

    A

     sMinistério da Saúde

    A taxa de detecção de aids em menores de cinco anos tem sido utilizadacomo indicador proxy  para monitoramento da transmissão vertical do HIV. Tem-seobservado uma tendência de queda para o Brasil, que foi de 33,3% nos últimos

    dez anos. No entanto, verificam-se diferenças importantes entre as regiões quantoa essa tendência; nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste há uma tendência de

    queda, com um percentual de 58,3%, 40,1% e 26,1%, respectivamente, de 2005a 2014. A região Nordeste apresentou uma discreta queda de 12,1%, passandode 3,3 em 2005 para 2,9 casos por 100.000 habitantes em 2014. Por outro

    lado, na região Norte, observa-se no mesmo período uma elevação de 69,2% nataxa (de 2,6 para 4,4 por 100.000 habitantes) (Gráfico 9).

    Gráfico 9. Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de 5 anos segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2014 (1).

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,0

    5,0

    6,0

    7,0

    8,0

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

       T   a   x   a    d   e    d   e   t   e   c   ç   ã   o    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Ano de diagnósco

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

    Considerando as taxas de detecção em menores de cinco anos porUnidades da Federação no ano de 2014, observa-se que os estados do RioGrande do Sul e Amazonas apresentam as maiores taxas, 7,2 e 7,1 casos para

    cada 100 mil habitantes, respectivamente. Das 27 Unidades da Federação, 15(55,5%) apresentaram a taxa abaixo da nacional (2,8 casos para cada 100 milhabitantes) (Tabela 13 e Gráfico 10).

    Gráfico 10. Taxa de detecção de aids (por 100 mil habitantes) em menores de cinco anos segundo UF e capital de residência. Brasil, 2014(1).

    Brasil = 2.8

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    RS AM RR AL RJ MS PA AP PE CE MA ES BA SE SC PB MT PI PR RO MG AC RN SP DF GO TO

       T   a   x   a    d   e    d   e   t   e   c   ç   ã   o    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Unidade da Federação Capital

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2015 e no SIM de 2000 até 2014.

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    17/100

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    18/10016

    A

     sMinistério da Saúde

    Comparando-se a distribuição proporcional dos casos de aids segundoraça/cor por sexo desde 2005 até 2014, observa-se que não existe diferençanas proporções de brancos, amarelos, pardos e indígenas segundo sexo, exceto

    entre os pretos, nos quais a proporção de homens é inferior a das mulheres.Em 2014, 9,8% dos casos de aids notificados no Sinan em homens foramentre pretos, enquanto que nas mulheres esse percentual foi de 11,9%. Nesse

    mesmo ano, as proporções das raças branca, amarela, parda e indígena, nototal dos casos, foram de 42,9%, 0,4%, 46,0% e 0,3%, respectivamente. Alémdisso, tem-se observado um aumento na proporção de casos entre indivíduos

    autodeclarados como pardos e uma queda na proporção de casos entre brancos(Tabela 17 e Gráfico 13).

    Gráfico 13. Distribuição percentual dos casos de aids segundo raça/cor por ano de diagnóstico. Brasil, 2005 a 2014 (1).

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Ano de diagnósco

    Branca Preta Amarela Parda Indígena

    Fonte: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNota: (1) Casos notificados no Sinan até 30/06/2015

    A Tabela 18 apresenta as distribuições proporcionais dos casos de aidsnotificados no Sinan segundo escolaridade e sexo ao longo dos anos. Observa-seque existe diferença nas proporções segundo sexo entre os níveis de escolaridade,indicando que a proporção de homens com grau de instrução mais elevado é maiordo que entre as mulheres. Em 2014, a proporção de homens analfabetos foi

    de 2,3%, enquanto que entre as mulheres foi de 3,9%; para o nível superiorincompleto, foi de 7,8% em homens e 2,4% em mulheres, e para o nível superiorcompleto foi de 12,3% entre os homens e 3,8% entre as mulheres. Em geral,observa-se ainda uma concentração maior de casos entre aqueles com ensinomédio completo (23,9%) e 5ª a 8ª série incompleta (21,1%).

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    19/10017

          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

    Mortalidade por Aids

    Desde o início da epidemia de aids (1980) até dezembro de 2014foram identificados 290.929 óbitos tendo como causa básica aids (CID10: B20a B24), sendo a maioria na região Sudeste (61,0%), seguida do Sul (17,4%),

    Nordeste (12,3%), Centro-Oeste (5,0%) e Norte (4,2%). Em 2014, a distribuiçãoproporcional dos 12.449 óbitos foi de 44,9% no Sudeste, 20,3% no Sul, 19,5%no Nordeste, 9,3% no Norte e 5,9% no Centro-Oeste (Tabela 19).

    Analisando o coeficiente de mortalidade padronizado, observa-se umaqueda nos últimos dez anos para o Brasil; passou-se de 6,0 óbitos a cada 100mil habitantes em 2005 para 5,7 em 2014, o que representa uma queda

    de 5,0%. No entanto, essa redução não é observada em todas as regiõesdo país; apenas as regiões Sudeste e Sul apresentam tendências de queda,sendo que a região Sul teve redução de 10,6% e no Sudeste essa redução foi

    mais acentuada, de 19,7%. Nas regiões Norte e Nordeste, a tendência é decrescimento nos últimos dez anos; no Norte, o coeficiente aumentou 58,6%,passando-se de 4,6 óbitos para cada 100 mil habitantes em 2005 para 7,3 em2014, e no Nordeste, aumentou 34,3%, passando-se de 3,2 para 4,3 óbitospara cada 100 mil habitantes. A região Centro-Oeste manteve o coeficiente de4,5 em 2005 e em 2014 (Tabela 20 e Gráfico 14).

    Gráfico 14. Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo região de residência por ano do óbito. Brasil, 2005 a 2014(1).

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,0

    5,0

    6,0

    7,0

    8,0

    9,0

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

       C   o   e    f .    d   e   m   o   r   t   a    l   i    d   a    d   e    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Ano do óbito

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de MortalidadeNota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2014

    O estado do Rio Grande do Sul apresenta o maior coeficiente demortalidade padronizado de 2014 segundo as Unidades da Federação (10,6óbitos para cada 100 mil habitantes), aproximadamente o dobro do coeficienteobservado para o Brasil nesse mesmo ano. No entanto, o estado do Rio Grande

    do Sul vem apresentando uma tendência de queda no coeficiente ao longodos últimos dez anos. Os estados do Rio de Janeiro (9,5) e Amazonas (8,7)representam o segundo e terceiro maiores coeficientes de mortalidade do país,respectivamente. O estado do Rio de Janeiro não vem apresentando variaçõesexpressivas ao longo dos anos para o coeficiente de mortalidade, enquanto queo estado do Amazonas mostra tendência de aumento (Tabela 20 e Gráfico 15).

    Em 2014, entre as 27 Unidades da Federação, 17 (62,9%)apresentam coeficiente inferior ao nacional, sendo que o estado do Rio Grandedo Norte tem o menor coeficiente observado, de 2,5 óbitos para cada 100 milhabitantes (Tabela 20 e Gráfico 15).

    Entre as capitais, apenas oito apresentam coeficiente inferior aonacional, a saber: Rio Branco, João Pessoa, Natal, Brasília, Belo Horizonte,Aracaju, Palmas e Goiânia. Porto Alegre é a capital que possui o maiorcoeficiente de mortalidade (28,3), sendo quase cinco vezes maior que onacional, entretanto com uma tendência de queda nos últimos dez anos (Tabela21 e Gráfico 15).

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    20/10018

    A

     sMinistério da Saúde

    Gráfico 15. Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100 mil habitantes) segundo UF e capital de residência. Brasil, 2014 (1).

    Brasil = 5.7

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    30,0

    RS RJ AM PA AP RR SC PE ES MT MS MA SP PR RO AL SE DF TO BA MG PI GO CE PB AC RN

       C   o   e    f .    d   e   m   o   r   t   a    l   i    d   a    d   e    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Unidade da Federação Capital Brasil

    Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de MortalidadeNota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2014

    Do total de óbitos por aids registrados no Brasil, 206.991 (71,2%)ocorreram entre homens e 83.820 (28,8%) entre mulheres. A razão de sexos

    se manteve em 20 óbitos entre homens para cada 10 óbitos entre mulheres em2005 e em 2014 (Tabela 22 e Gráfico 16).

    Gráfico 16. Coeficiente de mortalidade de aids (por 100 mil habitantes) segundo sexo e razão de sexos por ano do óbito. Brasil, 2005 a 2014(1).

    2,0  2,0

    2,0

    1,91,9   1,9

    1,9

    1,9

    2,0

    2,0

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,05,0

    6,0

    7,0

    8,0

    9,0

    10,0

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014   C   o   e    f .    d   e   m   o   r   t   a    l   i    d   a    d   e    (   x   1   0   0   m   i    l    h   a    b .    )

    Ano do óbito

    Masculino Feminino Razão M:F

    Fonte: MS/SVS/DASIS/Sistema de Informação de MortalidadeNota: (1) Óbitos registrados no SIM até 31/12/2014

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    21/10019

          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

    Em relação à faixa etária, não existem diferenças expressivas em2014 entre os coeficientes de mortalidade por sexo entre indivíduos com até 19anos de idade. Em todas as demais faixas etárias, o coeficiente de mortalidade

    é maior entre os homens do que entre as mulheres. No geral, os coeficientesde mortalidade entre menores de 14 anos apresentam tendência de queda nosúltimos dez anos. Entre os jovens de 15 a 19 anos e entre os maiores de 60anos, observa-se uma tendência de aumento dos óbitos. Além disso, no sexomasculino também se verifica uma tendência de aumento na faixa etária de 20a 24 anos, passando de 2,6 óbitos por 100 mil habitantes em 2005 para 3,8em 2014 (Tabela 23).

    A Tabela 24 apresenta a distribuição proporcional dos óbitos por aidssegundo raça/cor por sexo e ano da ocorrência do óbito. No ano de 2014, asproporções das raças branca, preta, amarela, parda e indígena, no total dos

    óbitos, foram de 42,3%, 14,6%, 0,2%, 42,6% e 0,3%, respectivamente.Comparando-se a distribuição proporcional dos óbitos por ano e sexo,observa-se que não existe diferença segundo sexo entre as proporções de brancos,amarelos, pardos e indígenas nos últimos anos. Somente entre pretos essadiferença é expressiva, mostrando que a proporção de óbitos em mulheres pretasé maior que a de óbitos em homens. Em 2014, 14,0% dos óbitos ocorreram emhomens pretos, enquanto que essa taxa foi de 15,7% em mulheres pretas.

    Classificação das Unidades da Federação (UF), capitais e municípios com 100 milhabitantes e mais, segundo índice composto

    A Tabela 25 apresenta o ranking das Unidades da Federação segundoo Índice Composto pelos indicadores de taxas de detecção e mortalidade eprimeira contagem de CD4. O estado do Amapá encontra-se em primeiro lugarno ranking, seguido do Amazonas, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

    As cinco capitais com maiores posições no ranking são: Porto Alegre,São Luís, Belém, Manaus e Macapá, conforme mostra a Tabela 26.

    Entre os municípios com 100 mil habitantes ou mais, dos 20primeiros, 12 estão na região Sul, sendo oito no Rio Grande do Sul, três naregião Norte, três na região Nordeste e os outros dois nas regiões Sudeste eCentro-Oeste, conforme mostra a Tabela 27.

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    22/100

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    23/10021

          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

        T   a     b   e

         l   a    2  -

        R   a   n     k

        i   n   g

         d   a    t   a   x   a

         d   e

         d   e    t   e   c   ç    ã   o    (   p   o   r    1 .    0

        0    0   n   a   s   c

        i     d   o   s   v    i   v   o   s    )

         d   e   g   e   s    t   a   n    t   e   s   c   o   m     H

        I    V   n   o    t    i     fi   c   a

         d   a   s   n   o    S    i   n   a   n ,

       s   e   g   u   n

         d   o   c   a   p    i    t   a

         l     d   e   r   e   s    i

         d    ê   n

       c    i   a   p   o   r   a   n   o

         d   o   p   a   r    t   o .

        B   r   a   s    i

         l ,    2    0    0    3  -    2

        0    1    4

        (    1 ,    2

        )

        C   a   p    i    t   a

         l

        C    ó     d    i   g   o    I    B    G    E

        2    0    0    3

        2

        0    0    4

        2    0    0    5

        2    0    0    6

        2    0    0    7

        2    0    0    8

        2    0    0    9

        2    0    1    0

        2    0    1    1

        2    0    1    2

        2    0    1    3

        2    0    1    4    (    3    )

        1

        P   o   r    t   o    A    l   e   g   r   e

        4    3    1    4    9    0

        2    2 ,    2

        2    2 ,    9

        2    3 ,    2

        1    9 ,    7

        2    5 ,    1

        2    0 ,    9

        2    0 ,    7

        1    7 ,    1

        2    0 ,    1

        2    0 ,    5

        1    9 ,    3

        1    9 ,    6

        2

        F    l   o   r    i   a   n    ó   p   o    l    i   s

        4    2    0    5    4    0

        1    3 ,    9

        1    4 ,    1

        1    1 ,    7

        9 ,    3

        1    1 ,    2

        9 ,    9

        9 ,    6

        1    0 ,    8

        9 ,    9

        6 ,    4

        6 ,    9

        9 ,    9

        3

        R    i   o    d   e    J   a   n   e    i   r   o

        3    3    0    4    5    5

        3 ,    1

        2 ,    9

        3 ,    2

        1 ,    3

        3 ,    8

        4 ,    5

        4 ,    2

        4 ,    3

        3 ,    9

        4 ,    3

        4 ,    5

        6 ,    2

        4

        M   a   n   a   u   s

        1    3    0    2    6    0

        0 ,    8

        1 ,    8

        2 ,    3

        2 ,    6

        3 ,    6

        4 ,    1

        3 ,    7

        4 ,    2

        4 ,    5

        6 ,    0

        6 ,    2

        5 ,    7

        5

        P   o   r    t   o    V   e    l    h   o

        1    1    0    0    2    0

        1 ,    2

        1 ,    4

        0 ,    9

        0 ,    8

        0 ,    3

        1 ,    6

        1 ,    7

        3 ,    5

        1 ,    9

        4 ,    0

        3 ,    9

        4 ,    1

        6

        S    ã   o    L   u    í   s

        2    1    1    1    3    0

        3 ,    0

        1 ,    9

        2 ,    2

        3 ,    7

        3 ,    5

        2 ,    6

        2 ,    6

        2 ,    4

        3 ,    2

        3 ,    7

        3 ,    5

        4 ,    1

        7

        B   e    l    é   m

        1    5    0    1    4    0

        1 ,    3

        2 ,    1

        1 ,    6

        2 ,    3

        2 ,    8

        3 ,    0

        3 ,    6

        2 ,    2

        1 ,    7

        4 ,    4

        1 ,    7

        3 ,    9

        8

        C   u   r    i    t    i    b   a

        4    1    0    6    9    0

        4 ,    2

        3 ,    8

        3 ,    7

        3 ,    8

        4 ,    1

        4 ,    5

        4 ,    5

        3 ,    6

        2 ,    9

        3 ,    2

        3 ,    7

        3 ,    8

        9

        M   a   c   e    i    ó

        2    7    0    4    3    0

        1 ,    1

        1 ,    3

        1 ,    5

        2 ,    4

        2 ,    2

        2 ,    6

        3 ,    2

        3 ,    7

        3 ,    7

        3 ,    2

        4 ,    7

        3 ,    7

        1    0

        R   e   c    i    f   e

        2    6    1    1    6    0

        3 ,    5

        3 ,    5

        3 ,    6

        4 ,    3

        4 ,    9

        4 ,    1

        3 ,    2

        3 ,    9

        3 ,    1

        2 ,    8

        2 ,    8

        3 ,    3

        1    1

        P   a    l   m   a   s

        1    7    2    1    0    0

        0 ,    8

        1 ,    3

        1 ,    6

        3 ,    4

        2 ,    3

        1 ,    7

        1 ,    4

        2 ,    7

        3 ,    4

        3 ,    2

        3 ,    9

        3 ,    3

        1    2

        B   o   a    V    i   s    t   a

        1    4    0    0    1    0

        1 ,    3

        1 ,    0

        0 ,    3

        1 ,    4

        3 ,    0

        1 ,    5

        2 ,    0

        2 ,    2

        1 ,    9

        3 ,    1

        3 ,    1

        3 ,    3

        1    3

        M   a   c   a   p    á

        1    6    0    0    3    0

        1 ,    6

        0 ,    2

        1 ,    2

        1 ,    0

        1 ,    4

        1 ,    6

        2 ,    8

        1 ,    4

        1 ,    2

        1 ,    9

        2 ,    8

        3 ,    0

        1    4

        C   a   m   p   o    G   r   a   n    d   e

        5    0    0    2    7    0

        3 ,    8

        2 ,    7

        2 ,    7

        2 ,    0

        1 ,    5

        2 ,    4

        1 ,    9

        2 ,    6

        2 ,    8

        2 ,    4

        2 ,    8

        3 ,    0

        1    5

        A   r   a   c   a    j    u

        2    8    0    0    3    0

        1 ,    0

        1 ,    0

        1 ,    6

        1 ,    7

        2 ,    2

        2 ,    0

        2 ,    6

        2 ,    0

        1 ,    5

        1 ,    9

        3 ,    2

        3 ,    0

        1    6

        C   u    i   a    b    á

        5    1    0    3    4    0

        2 ,    7

        2 ,    9

        3 ,    2

        3 ,    7

        4 ,    6

        3 ,    4

        3 ,    3

        3 ,    0

        4 ,    1

        3 ,    7

        4 ,    2

        3 ,    0

        1    7

        F   o   r    t   a    l   e   z   a

        2    3    0    4    4    0

        2 ,    3

        1 ,    8

        2 ,    2

        2 ,    4

        3 ,    1

        2 ,    6

        2 ,    7

        2 ,    1

        2 ,    4

        2 ,    0

        2 ,    7

        2 ,    8

        1    8

        S   a    l   v   a    d   o   r

        2    9    2    7    4    0

        2 ,    9

        2 ,    2

        2 ,    1

        2 ,    8

        2 ,    0

        2 ,    7

        2 ,    1

        2 ,    8

        3 ,    0

        3 ,    7

        3 ,    1

        2 ,    7

        1    9

        S    ã   o    P   a   u    l   o

        3    5    5    0    3    0

        3 ,    1

        3 ,    4

        3 ,    1

        2 ,    9

        2 ,    8

        2 ,    6

        2 ,    4

        2 ,    4

        2 ,    2

        2 ,    4

        2 ,    6

        2 ,    6

        2    0

        V    i    t    ó   r    i   a

        3    2    0    5    3    0

        5 ,    5

        3 ,    9

        3 ,    9

        5 ,    4

        4 ,    1

        2 ,    1

        2 ,    2

        3 ,    5

        2 ,    8

        3 ,    6

        2 ,    1

        2 ,    1

        2    1

        T   e   r   e   s    i   n   a

        2    2    1    1    0    0

        1 ,    4

        1 ,    5

        1 ,    5

        1 ,    9

        2 ,    5

        1 ,    4

        1 ,    6

        1 ,    6

        2 ,    1

        3 ,    8

        3 ,    3

        2 ,    0

        2    2

        N   a    t   a    l

        2    4    0    8    1    0

        0 ,    7

        0 ,    7

        0 ,    9

        1 ,    4

        0 ,    4

        0 ,    9

        1 ,    1

        2 ,    1

        2 ,    1

        1 ,    5

        1 ,    9

        1 ,    9

        2    3

        B   e    l   o    H   o   r    i   z   o   n    t   e

        3    1    0    6    2    0

        2 ,    7

        3 ,    0

        2 ,    7

        3 ,    3

        2 ,    7

        2 ,    2

        2 ,    6

        2 ,    2

        1 ,    4

        1 ,    6

        2 ,    0

        1 ,    9

        2    4

        R    i   o    B   r   a   n   c   o

        1    2    0    0    4    0

        0 ,    5

        1 ,    4

        0 ,    8

        1 ,    4

        0 ,    7

        0 ,    7

        0 ,    8

        0 ,    9

        2 ,    3

        2 ,    4

        1 ,    4

        1 ,    7

        2    5

        B   r   a   s    í    l    i   a

        5    3    0    0    1    0

        1 ,    4

        1 ,    3

        1 ,    2

        1 ,    1

        1 ,    3

        1 ,    2

        1 ,    3

        1 ,    3

        1 ,    0

        1 ,    3

        1 ,    5

        1 ,    6

        2    6

        J   o    ã   o    P   e   s   s   o   a

        2    5    0    7    5    0

        2 ,    1

        1 ,    9

        1 ,    2

        1 ,    7

        0 ,    6

        0 ,    1

        0 ,    3

        0 ,    7

        1 ,    3

        1 ,    1

        3 ,    0

        1 ,    1

        2    7

        G   o    i    â   n    i   a

        5    2    0    8    7    0

        2 ,    2

        1 ,    8

        1 ,    5

        1 ,    8

        1 ,    6

        1 ,    6

        1 ,    4

        1 ,    5

        1 ,    5

        1 ,    5

        1 ,    4

        1 ,    0

        F    O    N    T    E   :    M    S    /    S    V    S    /    D   e   p   a   r    t   a   m   e   n

        t   o    d   e    D    S    T ,    A    i    d   s   e    H   e   p   a    t    i    t   e   s    V    i   r   a    i   s

        N    O    T    A    S   :    (    1    )    D   a    d   o   s   p   r   e    l    i   m    i   n   a   r   e

       s   p   a   r   a   o   s    ú    l    t    i   m   o   s    5   a   n   o   s .

     

        (    2    )    A   s   c   a   p    i    t   a    i   s   e   s    t    ã   o   o   r    d   e   n   a    d   a   s   p   e    l   a   s    t   a   x   a   s    d   e    d   e    t   e   c   ç    ã   o    d   e    2    0    1    4 .

     

        (    3    )    U    t    i    l    i   z   a    d   o   s   n   a   s   c    i    d   o

       s   v    i   v   o   s   n   o   a   n   o    d   e    2    0    1    3 .

        P    O    P    U    L    A    Ç     Ã    O   :    M    S    /    S    E    /    D    A    T    A    S    U    S   e   m    <

       w   w   w .    d   a    t   a   s   u   s .   g   o   v .    b   r   n   o   m   e   n   u    I   n    f   o   r   m   a   ç    õ   e   s   e   m    s

       a    ú    d   e   >    E   s    t   a    t    í   s    t    i   c   a   s   v    i    t   a    i   s ,   a   c   e   s   s   a

        d   o   e   m     2

        1    /    1    0    /    2    0    1    5 .

           A       I       D        S

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

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          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

     Tabela 8 - Número e taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registradosno Siscel/Siclom(1) por sexo e razão de sexos, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015(2,3)

    Ano de diagnósticoNúmero de casos

    Razão M:F Taxa de detecção(5)

    Masculino Feminino Total(4) Masculino Feminino Total

    1980 1 - 1 - 0,0 0,0 0,0

    1981 - - - - 0,0 0,0 0,01982 15 1 16 15,0 0,0 0,0 0,0

    1983 38 1 39 38,0 0,1 0,0 0,0

    1984 121 9 130 13,4 0,2 0,0 0,1

    1985 502 19 521 26,4 0,8 0,0 0,4

    1986 1.053 71 1.124 14,8 1,6 0,1 0,8

    1987 2.405 266 2.671 9,0 3,6 0,4 2,0

    1988 3.739 585 4.324 6,4 5,4 0,8 3,1

    1989 5.125 857 5.982 6,0 7,3 1,2 4,2

    1990 7.313 1.340 8.653 5,5 10,3 1,8 6,0

    1991 9.463 2.000 11.464 4,7 13,1 2,7 7,8

    1992 11.385 2.844 14.229 4,0 15,5 3,8 9,6

    1993 12.793 3.599 16.392 3,6 17,1 4,7 10,8

    1994 13.757 4.252 18.009 3,2 18,1 5,5 11,7

    1995 15.251 5.503 20.754 2,8 19,8 7,0 13,3

    1996 16.726 6.930 23.658 2,4 21,6 8,7 15,1

    1997 17.549 8.391 25.941 2,1 22,3 10,4 16,3

    1998 19.084 9.752 28.836 2,0 23,9 11,9 17,8

    1999 17.122 9.304 26.427 1,8 21,2 11,2 16,1

    2000 20.004 11.349 31.354 1,8 23,9 13,2 18,5

    2001 20.017 12.011 32.029 1,7 23,6 13,7 18,6

    2002 24.221 15.462 39.689 1,6 28,2 17,4 22,7

    2003 23.234 15.027 38.268 1,5 26,7 16,7 21,6

    2004 22.772 14.910 37.692 1,5 25,8 16,4 21,0

    2005 22.382 15.258 37.645 1,5 24,7 16,3 20,4

    2006 22.004 14.918 36.924 1,5 23,9 15,7 19,8

    2007 22.714 14.985 37.713 1,5 24,4 15,6 19,9

    2008 24.024 15.803 39.855 1,5 25,8 16,4 21,0

    2009 24.251 15.480 39.751 1,6 25,8 15,9 20,8

    2010 24.471 14.745 39.226 1,7 26,2 15,1 20,6

    2011 25.973 15.206 41.199 1,7 27,6 15,5 21,4

    2012 26.017 14.876 40.904 1,7 27,4 15,0 21,1

    2013 27.157 14.640 41.814 1,9 28,6 14,8 21,6

    2014 26.354 13.567 39.951 1,9 27,7 13,7 20,6

    2015 10.146 4.999 15.181 - - - -

    Total 519.183 278.960 798.366 - - - -FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

    NOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.  (2) Sinan e Siscel até 30/06/2015 e SIM de 2000 a 2014.(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.

      (4) 223 casos ignorados com relação ao sexo.  (5) Taxa de detecção de 2013 e 2014 calculada sobre a população de 2012.POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em Demográfica e socioeconômicas, acessado em 21/10/2015.

    AIDS

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

    30/100

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

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    32/10030

    A

     sMinistério da Saúde

     Tabela 11 - Casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom(1) segundo sexo e faixa etária porano de diagnóstico. Brasil, 1980-2015(2,3)

    Faixa etária1980-

    2001(4)2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Total

    Masculino

    < 5 anos 3.760 573 453 381 392 314 269 305 268 250 207 239 192 186 82 7.871

    5 a 9 anos 719 270 229 236 176 153 145 111 92 86 80 52 58 46 25 2.478

    10 a 14 anos 480 93 79 85 99 83 112 98 83 80 76 74 54 49 16 1.561

    15 a 19 anos 3.609 272 271 247 204 241 246 302 288 315 366 451 523 586 220 8.141

    20 a 24 anos 17.876 1.553 1.523 1.343 1.403 1.404 1.373 1.586 1.757 1.927 2.197 2.474 2.709 2.665 1.199 42.989

    25 a 29 anos 37.721 3.359 3.209 3.204 3.071 3.059 3.255 3.498 3.558 3.735 3.783 3.839 4.209 4.176 1.694 85.370

    30 a 34 anos 44.321 4.876 4.512 4.203 4.060 3.883 4.004 4.073 4.297 4.294 4.621 4.598 4.700 4.378 1.701 102.521

    35 a 39 anos 34.583 4.866 4.641 4.466 4.166 4.143 4.063 4.067 3.973 3.801 4.146 4.014 4.028 3.979 1.530 90.466

    40 a 44 anos 22.420 3.555 3.475 3.512 3.617 3.460 3.574 3.703 3.652 3.600 3.645 3.461 3.364 3.170 1.186 69.394

    45 a 49 anos 12.999 2.193 2.235 2.278 2.316 2.340 2.430 2.684 2.666 2.581 2.876 2.739 2.880 2.758 978 46.953

    50 a 54 anos 7.075 1.228 1.252 1.376 1.410 1.357 1.534 1.734 1.668 1.792 1.840 1.852 1.985 1.893 682 28.678

    55 a 59 anos 3.865 722 685 713 777 798 862 937 959 1.047 1.091 1.099 1.153 1.183 409 16.300

    60 e mais 4.026 648 664 716 685 763 838 919 981 952 1.038 1.125 1.302 1.285 424 16.366

    ignorado 9 13 6 12 6 6 9 7 9 11 7 - - - - 95Total 193.463 24.221 23.234 22.772 22.382 22.004 22.714 24.024 24.251 24.471 25.973 26.017 27.157 26.354 10.146 519.183

    Feminino

    < 5 anos 3.937 554 483 373 351 317 301 258 271 267 245 234 245 203 73 8.112

    5 a 9 anos 651 291 233 209 205 149 133 118 112 97 82 71 60 74 21 2.506

    10 a 14 anos 264 107 90 102 97 105 107 135 102 91 103 73 79 62 23 1.540

    15 a 19 anos 2.559 357 372 367 327 348 315 367 365 326 378 366 397 358 143 7.345

    20 a 24 anos 10.383 1.609 1.556 1.461 1.351 1.215 1.308 1.250 1.270 1.127 1.191 1.205 1.122 1.054 402 27.504

    25 a 29 anos 16.188 2.727 2.632 2.522 2.440 2.334 2.297 2.387 2.199 2.048 2.054 1.941 1.865 1.668 572 45.874

    30 a 34 anos 15.666 2.915 2.744 2.695 2.803 2.707 2.617 2.786 2.600 2.485 2.509 2.363 2.313 2.106 782 50.091

    35 a 39 anos 11.463 2.600 2.447 2.368 2.506 2.389 2.415 2.426 2.498 2.233 2.401 2.257 2.204 2.044 765 43.016

    40 a 44 anos 7.585 1.770 1.874 1.883 2.041 2.049 1.953 2.099 2.025 2.074 2.055 1.980 2.044 1.810 671 33.91345 a 49 anos 4.593 1.139 1.159 1.314 1.311 1.457 1.496 1.591 1.590 1.550 1.651 1.762 1.557 1.507 554 24.231

    50 a 54 anos 2.727 665 685 787 909 880 934 1.101 1.112 1.099 1.081 1.194 1.151 1.102 450 15.877

    55 a 59 anos 1.505 363 412 418 465 480 574 657 679 675 721 690 797 805 256 9.497

    60 e mais 1.558 359 340 409 451 484 533 619 656 669 733 740 806 774 287 9.418

    ignorado 5 6 - 2 1 4 2 9 1 4 2 - - - - 36

    Total 79.084 15.462 15.027 14.910 15.258 14.918 14.985 15.803 15.480 14.745 15.206 14.876 14.640 13.567 4.999 278.960

    Total(5)

    < 5 anos 7.697 1.127 936 754 743 631 572 563 539 517 453 474 438 389 155 15.988

    5 a 9 anos 1.370 562 463 446 381 302 279 230 204 183 162 123 118 121 46 4.990

    10 a 14 anos 744 201 169 187 196 188 219 233 186 171 179 147 133 111 39 3.103

    15 a 19 anos 6.168 629 643 614 531 589 561 669 654 641 744 817 920 946 366 15.492

    20 a 24 anos 28.260 3.163 3.080 2.805 2.754 2.619 2.682 2.840 3.027 3.056 3.389 3.680 3.834 3.723 1.605 70.51725 a 29 anos 53.912 6.086 5.842 5.726 5.513 5.393 5.555 5.890 5.765 5.783 5.839 5.780 6.076 5.848 2.274 131.282

    30 a 34 anos 59.988 7.791 7.258 6.902 6.864 6.590 6.623 6.866 6.900 6.783 7.133 6.964 7.017 6.487 2.488 152.654

    35 a 39 anos 46.046 7.467 7.088 6.836 6.674 6.533 6.479 6.495 6.475 6.034 6.551 6.273 6.232 6.026 2.302 133.511

    40 a 44 anos 30.005 5.326 5.349 5.396 5.658 5.510 5.529 5.806 5.678 5.674 5.702 5.441 5.411 4.984 1.861 103.330

    45 a 49 anos 17.593 3.332 3.395 3.592 3.627 3.797 3.927 4.279 4.258 4.134 4.529 4.504 4.437 4.269 1.534 71.207

    50 a 54 anos 9.802 1.894 1.938 2.164 2.319 2.237 2.468 2.835 2.780 2.891 2.921 3.046 3.139 2.995 1.132 44.561

    55 a 59 anos 5.370 1.085 1.097 1.131 1.242 1.278 1.437 1.595 1.638 1.723 1.814 1.789 1.951 1.988 666 25.804

    60 e mais 5.584 1.007 1.004 1.125 1.136 1.247 1.371 1.538 1.637 1.621 1.773 1.866 2.108 2.064 713 25.794

    ignorado 15 19 6 14 7 10 11 16 10 15 10 - - - - 133Total 272.554 39.689 38.268 37.692 37.645 36.924 37.713 39.855 39.751 39.226 41.199 40.904 41.814 39.951 15.181 798.366FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.

      (2) Sinan e Siscel até 30/06/2015 e SIM de 2000 a 2014.  (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.  (4) Para o período de 1980 a 2001, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar www.aids.gov.br no menu Publicações > Boletim epidemiológico.  (5) 223 casos ignorados com relação ao sexo.

    AIDS

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

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          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

     Tabela 12 - Taxa de detecção (por 100.000 hab.) de casos de aids notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/ Siclom(1), segundo sexo e faixa etária por ano de diagnóstico. Brasil, 2002-2014(2,3)

    Faixa etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013(4) 2014(4)

    Masculino

    < 5 anos 6,7 5,2 4,3 4,3 3,4 3,2 3,7 3,3 3,6 2,9 3,3 2,7 2,6

    5 a 9 anos 3,1 2,6 2,7 1,9 1,7 1,7 1,3 1,1 1,1 1,0 0,7 0,7 0,610 a 14 anos 1,0 0,9 0,9 1,0 0,9 1,3 1,2 1,0 0,9 0,9 0,8 0,6 0,6

    15 a 19 anos 2,9 2,9 2,6 2,1 2,4 2,8 3,5 3,4 3,7 4,2 5,2 6,0 6,7

    20 a 24 anos 18,7 18,1 15,8 16,0 15,8 15,2 17,8 20,0 22,3 25,2 28,2 30,8 30,3

    25 a 29 anos 47,9 45,1 44,5 41,4 40,6 38,1 40,5 40,5 44,1 44,3 44,6 48,9 48,5

    30 a 34 anos 74,4 68,0 62,5 58,6 55,3 54,9 54,6 55,7 55,6 59,3 58,5 59,8 55,7

    35 a 39 anos 79,4 74,7 71,0 64,4 63,1 62,7 62,9 60,7 56,2 60,7 58,3 58,5 57,8

    40 a 44 anos 67,5 65,2 65,1 65,1 61,4 59,0 61,2 59,9 57,0 57,2 53,8 52,3 49,3

    45 a 49 anos 50,6 50,9 51,3 50,7 50,5 45,6 49,4 47,9 45,3 50,1 47,3 49,8 47,7

    50 a 54 anos 35,0 35,3 38,3 38,2 36,3 35,0 38,6 36,0 37,1 37,7 37,7 40,4 38,5

    55 a 59 anos 27,2 25,5 26,3 27,9 28,3 24,7 26,2 25,9 26,8 27,7 27,7 29,1 29,8

    60 e mais 9,7 9,8 10,5 9,8 10,8 10,3 11,0 11,3 10,4 11,3 12,1 14,0 13,8

    Total 28,2 26,7 25,8 24,7 23,9 24,4 25,8 25,8 26,2 27,6 27,4 28,6 27,7

    Feminino

    < 5 anos 6,7 5,8 4,4 4,0 3,6 3,7 3,3 3,5 3,9 3,6 3,4 3,6 2,9

    5 a 9 anos 3,5 2,7 2,4 2,3 1,7 1,6 1,4 1,3 1,3 1,1 0,9 0,8 1,0

    10 a 14 anos 1,2 1,0 1,1 1,0 1,1 1,3 1,7 1,3 1,1 1,2 0,9 0,9 0,7

    15 a 19 anos 3,9 4,0 3,9 3,4 3,5 3,7 4,4 4,4 3,9 4,4 4,3 4,6 4,2

    20 a 24 anos 19,3 18,4 17,1 15,3 13,6 14,5 14,2 14,6 13,1 13,7 13,7 12,8 12,0

    25 a 29 anos 37,6 35,8 33,9 31,8 30,0 26,5 27,3 24,8 23,7 23,6 22,1 21,2 19,0

    30 a 34 anos 42,5 39,5 38,3 38,7 36,8 34,6 36,2 32,8 31,0 31,0 28,9 28,3 25,8

    35 a 39 anos 40,1 37,2 35,6 36,6 34,4 35,2 35,5 36,1 31,4 33,4 31,2 30,4 28,2

    40 a 44 anos 31,7 33,1 32,9 34,7 34,3 30,0 32,3 30,9 31,0 30,5 29,1 30,1 26,6

    45 a 49 anos 24,6 24,7 27,7 26,9 29,5 25,9 26,9 26,2 25,2 26,7 28,2 24,9 24,1

    50 a 54 anos 17,8 18,1 20,5 23,1 22,1 19,5 22,3 21,8 20,7 20,2 22,2 21,4 20,455 a 59 anos 12,4 13,9 13,9 15,1 15,4 14,8 16,5 16,4 15,4 16,4 15,5 17,9 18,1

    60 e mais 4,4 4,1 4,9 5,3 5,6 5,3 6,0 6,1 5,9 6,4 6,4 6,9 6,7

    Total 17,4 16,7 16,4 16,3 15,7 15,6 16,4 15,9 15,1 15,5 15,0 14,8 13,7

    Total

    < 5 anos 6,7 5,5 4,4 4,2 3,5 3,5 3,5 3,4 3,7 3,3 3,4 3,1 2,8

    5 a 9 anos 3,3 2,7 2,6 2,1 1,7 1,6 1,4 1,2 1,2 1,1 0,8 0,8 0,8

    10 a 14 anos 1,1 0,9 1,0 1,0 1,0 1,3 1,4 1,1 1,0 1,0 0,8 0,8 0,6

    15 a 19 anos 3,4 3,4 3,2 2,7 3,0 3,2 3,9 3,9 3,8 4,3 4,7 5,3 5,5

    20 a 24 anos 19,0 18,3 16,4 15,7 14,7 14,9 16,0 17,3 17,7 19,5 21,0 21,8 21,2

    25 a 29 anos 42,7 40,4 39,1 36,6 35,2 32,3 33,9 32,6 33,8 33,8 33,2 34,9 33,6

    30 a 34 anos 58,1 53,4 50,1 48,4 45,8 44,6 45,3 44,1 43,1 44,9 43,5 43,8 40,5

    35 a 39 anos 59,2 55,5 52,8 50,1 48,4 48,6 48,8 48,1 43,4 46,8 44,4 44,1 42,7

    40 a 44 anos 49,1 48,7 48,5 49,5 47,5 44,0 46,2 44,9 43,6 43,5 41,1 40,9 37,7

    45 a 49 anos 37,2 37,4 39,1 38,4 39,7 35,3 37,7 36,6 34,9 38,0 37,5 36,9 35,5

    50 a 54 anos 26,1 26,4 29,1 30,4 28,9 26,9 30,1 28,6 28,5 28,6 29,6 30,5 29,1

    55 a 59 anos 19,4 19,4 19,8 21,2 21,5 19,5 21,1 20,9 20,8 21,7 21,3 23,2 23,7

    60 e mais 6,8 6,7 7,4 7,3 7,9 7,5 8,2 8,4 7,9 8,5 8,9 10,1 9,9Total 22,7 21,6 21,0 20,4 19,8 19,9 21,0 20,8 20,6 21,4 21,1 20,8 19,7FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites ViraisNOTAS: (1) Siclom utilizado para validação dos dados do Siscel.  (2) Sinan e Siscel até 30/06/2015 e SIM de 2000 a 2014.  (3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.  (4) Taxa de detecção de 2013 e 2014 calculada sobre a população de 2012, com exceção da última.POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em Demográfica e socioeconômicas, acessado em 21/10/2015.

    AIDS

  • 8/16/2019 Boletim Epidemológico Aids 2015

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          iBoletim Epidemiológico HIV • Aids

        T   a     b   e

         l   a    1    4  -

        C   a   s   o   s

         d   e   a    i     d   s   n   o    t    i     fi   c   a

         d   o   s   n   o    S    i   n   a   n    (   n    ú   m   e   r   o   e   p   e   r   c   e   n    t   u   a

         l    )   e   m     i

       n     d    i   v    í     d   u   o   s   m   e   n   o   r   e   s

         d   e

        1    3   a   n   o   s

         d   e    i     d   a

         d   e ,

       s   e   g   u   n

         d   o   c   a    t   e   g   o   r    i   a

         d   e

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         h    i   e   r   a   r   q   u    i   z   a

         d   a   p   o   r   a   n   o

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         d   e   e   x   p   o   s    i   ç    ã

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        1    9    8    0  -    2

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         4    8

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        4 ,    6

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