desportivo de guimaraes 16 09 2014

Preço €0,80IVA incluído

ISS

N: 0872-0800

Ano XXII - Número 1173 – 3ª feira, 16 de Setembro de 2014 – Director: Abel SousaPublicação Periódica – Semanal – Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado – Aut. nº 078 Dº 033794 DRCM

ISTO É OVITÓRIA

GOLO DE BERNARD NO EMPATECOM O FC PORTO (1-1)

MANTÉM CONQUISTADORES NO TOPO DA LIGA

Pé de Meiada Rádio Santiago

OUÇA RÁDIOE GANHE...

MUITO DINHEIRO!

» Miguel Leal satisfeito com o percurso da equipanas quatro primeiras jornadas

MOREIRENSE TRAVOU RIO AVE

» Juniores do Vitória também continuam imparáveise golearam Oliveirense por 5-0

INICIADOSDERROTAM RIVAL

» Amigos de Urgeses venceram Ponteno dérbi de abertura da Divisão de Honra

TORCATENSE E TAIPAS GANHARAM

Cafúexemplifica

a raça vitorianana hora

dos festejos

INCIDENTES COM PSP» Jovem de 16 anos baleadona cabeça; Carlos Silva contouao DESPORTIVOo que se passou no Estádio

» Claques contrariam versãoda Polícia e Júlio Mendesquer levar assuntoaté às últimas consequências

2 | Modalidades | Vários Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

CAMPEONATOS DISTRITAIS

A.F. BRAGA - FORMAÇÃO

J V E D Gm-Gs Dif. P

1 Moreirense 1 1 0 0 5:0 5 32 Taipas 1 1 0 0 3:1 2 33 Ribeirão 1 1 0 0 2:0 2 34 Fão 1 1 0 0 2:0 2 35 Joane 1 1 0 0 5:4 1 36 GilVicente 1 1 0 0 2:1 1 37 Merelinense 1 1 0 0 1:0 1 38 Sandinenses 1 0 0 1 4:5 -1 09 Marinhas 0 0 0 0 0:0 0 010 Fafe 0 0 0 0 0:0 0 011 Vizela 1 0 0 1 1:3 -2 012 FernandoPires 1 0 0 1 1:2 -1 013 A.Urgeses 1 0 0 1 0:1 -1 014 Brito 1 0 0 1 0:2 -2 015 Famalicão 1 0 0 1 0:2 -2 016 MariadaFonte 1 0 0 1 0:5 -5 0

JUVENIS - DIVISÃO DE HONRA

GilVicente - FernandoPires 2:1MariaFonte - Moreirense 0:5Famalicão - Ribeirão 0:2Brito - Fão 0:2Taipas - Vizela 3:1Sandinenses - Joane 4:5A.Urgeses - Merelinense 0:1Marinhas - Fafe ad.

1ª jornada

Fafe - SandinensesFão - FamalicãoVizela - BritoJoane - TaipasFernandoPires-MarinhasMoreirense - GilVicenteMerelinense - MariadaFonteRibeirão - AmigosdeUrgeses

2ª jornada


INICIADOS - DIVISÃO DE HONRA

1 VitóriaB 1 1 0 0 5:1 4 32 Palmeiras 1 1 0 0 3:0 3 33 Moreirense 1 1 0 0 4:2 2 34 Marinhas 1 1 0 0 3:1 2 35 GilVicente 1 1 0 0 2:0 2 36 Vizela 1 1 0 0 1:0 1 37 Aveleda 1 1 0 0 1:0 1 38 Fafe 0 0 0 0 0:0 0 09 Sandinenses 0 0 0 0 0:0 0 010 Ronfe 1 0 0 1 0:1 -1 011 Prado 1 0 0 1 0:1 -1 012 Ribeirão 1 0 0 1 2:4 -2 013 Taipas 1 0 0 1 1:3 -2 014 M.Fonte 1 0 0 1 0:2 -2 015 A.Urgezes 1 0 0 1 0:3 -3 016 Braga 1 0 0 1 1:5 -4 0

M.Fonte - GilVicente 0:2Palmeiras - A.Urgezes 3:0Marinhas - Taipas 3:1Aveleda - Prado 1:0Braga - VitóriaB 1:5Moreirense - Ribeirão 4:2Vizela - Ronfe 1:0Fafe - Sandinenses ad.

1ª jornada

Ronfe - FafeSandinenses - MariadaFonteTaipas - VizelaA.Urgeses - MarinhasGDPrado - PalmeirasVitóriaB - AveledaRibeirão - BragaGilVicente - Moreirense

2ª jornada


1 Merelinense 1 1 0 0 7:1 6 32 Marinhas 1 1 0 0 3:0 3 33 Ferreirense 1 1 0 0 3:0 3 34 Ribeirão 1 1 0 0 2:0 2 35 SantaMaria 1 1 0 0 2:1 1 36 Prado 1 0 1 0 1:1 0 17 MariadaFonte 1 0 1 0 1:1 0 18 Fão 0 0 0 0 0:0 0 09 Brito 0 0 0 0 0:0 0 010 Vilaverdense 0 0 0 0 0:0 0 011 Pevidém 0 0 0 0 0:0 0 012 Martim 1 0 0 1 1:2 -1 013 Famalicão 1 0 0 1 0:2 -2 014 Taipas 1 0 0 1 0:3 -3 015 TerrasdeBouro1 0 0 1 0:3 -3 016 A.Urgeses 1 0 0 1 1:7 -6 0

JUNIORES - DIVISÃO DE HONRA

Marinhas - Taipas 3:0SantaMaria - Martim 2:1Merelinense - A.Urgeses 7:1Fão - BritoSC ad.Ribeirão - Famalicão 2:0GDPrado - MariadaFonte 1:1Pevidém - Vilaverdense ad.T.Bouro - Ferreirense 0:3

1ª jornada

Famalicão - FãoBritoSC - MarinhasTaipas - SantaMariaM.Fonte - MerelinenseFCFerreirense- PevidémMartim - TerrasdeBouroVilaverdense - PradoA.Urgeses - Ribeirão

2ª jornada

REPORTAGEMDEPEDROC.CUNHA

REPORTAGEMDEABELSOUSA

REPORTAGEMDEREDACÇÃO

TÉNIS

João Sousasobe um lugar

O portu-guêsJoãoSou-sasubiuontemuma posiçãono “ranking”mundialde té-nis, ocupandoo39º lugardahierarquia.

Após umasemanadedicadaàTaçaDavis,emquePortugalfoidespromovidoaoGrupoIIdaZonaEuropa/África,depoisdeperdernoplay-offcomaRússia,por4-1,Sousabeneficiou da queda de quatro lugares dochecoRadekStepanek,actual42º.

AliderançadorankingATPcontinuaentregueaosérvioNovakDjokovic,queéseguidopeloespanholRafaelNadalepelossuíçosRogerFederereStanWa-wrinka.

TAEKWONDO

Rui Bragançaconquista ouro em Israel

O vimaranense Rui Bragança con-quistou este domingo a medalha deouronoOpendeTaekwondodeIsrael.

DepoisdeumaparticipaçãomenospositivanoCazaquistão,oatletanatu-ral de Guimarães voltou a mostrar ascredenciaisqueocolocamnotopodoranking mundial na sua categoria, de-58kg.

Éaterceiravezqueoestudantedemedicina venceo torneio israelita, re-petindo o ouro alcançado em 2010 e2013.

OatletadoABCdeBraga/UMinho,actual 3º classificado no ranking olímpi-co,teveumaprova100%vitoriosa.Pri-meirodeixoupelocaminhodoisatletasdacasaenocombatedecisivoimpôs-se,por1-0,aoexperienteatletaalemãoTuncatLevent.

Aos 22 anos, Rui Bragança, actu-al Campeão Europeu e Vice-campeãoMundialde2011,somoumaisumaim-portanteconquistanumaetapapontuá-velparaorankingolímpico.

HÓQUEI EM PATINS

Vítor Salgadorenova pelo CART

Estáresolvidooproblemadosguar-da redes da equipa sénior de hóqueiempatinsdoCART.VitorSalgado,queestevecomumpéemFrança,resolveuvoltaratrásnasuadecisãoeaceitoure-novar. O plantel está definido, com algu-masalteraçõespormotivospessoais.

Eduardo Marques, Pedro Vinhais(guarda-redes),AlbertoMartinhoePe-droRúbenestãodeforadolotedosdis-poníveisparaaépoca2014/2015.

Oplantelestáassimconstituído:Fer-nandoCoutinho,VitorSalgado,RicardoGuimarães,BrunoCarvalho,JoséPedro(ex-HC Braga), Miguel Costa (ex-Limia-nos),LuísMartins,NélsonSilva,CarlosRodrigueseFredericoCoelho.

REPORTAGEMDEANTÓNIOARAÚJO

NO FIM-DE-SEMANA

Taça de Juniores e Juvenis

Napróximasemanajoga-sea1ªmãoda1ªeliminatória da TaçaAssociação de FuteboldeBragaemJunioreseJuvenis.

Esta competiçãotem a presença de vá-rias equipas vimaranenses, sendo quealgumas delas até jogam entre si, ha-vendomuitosderbisemdisputa.

OsjogosdaTaçadeJunioressãoosseguintes:

Sábado: Tabuadelo-Pevidém, San-dinenses-Polvoreira (16 horas), Serze-delo-Prazins(17horas),A.Urgeses-Tai-pas (17h30), Santa Eulália-Torcatense(18h30).

Domingo:Ponte-Brito(16horas).Em Juvenis jogam-se as seguintes

partidascomequipasdeGuimarães:Sábado:Serzedelo-Polvoreira,Santa

Eulália-Ronfe (15 horas), Taipas-Ponte,Airão-Moreirense B, Brito-Pevidém (16horas).

Domingo:Vitória-Torcatense,Uni-dos do Cano-Vizela, Tabuadelo-Mo-reirense A e Sandinenses-Pencelo (10horas).

ApósoperíododefériasdeVe-rão,aformaçãodoVoleiboldoVitóriaretomouostreinos.

Todas as equipas iniciaram a suaactividadedepreparaçãoparaaépoca2014/2015 com o objetivo de crescer,evoluireconquistar.

Nestesentido,todasascriançasoujovens que pretendam ingressar nestamodalidadeestãoconvidadasacompa-recernoslocaisdetreinorespectivosacadaescalão.

Mickeys(dos4aos8anos):sábados,entreas10eas12horasnoPavilhão

Formação de Voleiboliniciou época

CamadasjovensdoVitóriajáiniciaramapreparaçãoparaapró-ximatemporadadesportiva.Equipas,desdeosMickeysaosJunio-res,estãoabertasacaptações.

doVitória;MinisA(dos8aos10anos):quartas-feirasentreas19eas21horasnaEscolaSantosSimõesesábadosen-treas10eas12horasnoPavilhãodoVitória;MinisBFemininos(dos10aos12anos):terças-feirasentreas19eas21 horas no Pavilhão do INATEL, sex-tas-feirasentreas19eas21horasnoPavilhãodoINATELesábadosentreas10eas12horasnoPavilhãodoVitória;Infantis Femininos (13 anos): segun-das-feirasentreas19eas21horasnaEscolaD.AfonsoHenriques(Creixomil),quintas-feirasentreas19eas21horasna Escola Santos Simões, sextas-feirasentreas19eas21horasnaEscolaD.AfonsoHenriques(Creixomil);IniciadosFemininos(14anos):terças-feirasentreas19eas21horasnaEscolaD.Afon-soHenriques(Creixomil),quintas-feirasentreas19eas21horasnoPavilhãodoMultiusos,sexta-feiraentreas19eas21horasnaEscolaD.AfonsoHen-riques (Creixomil);Cadetes Femininos:(15anos):terças-feirasentreas19eas21horasnaEscolaD.AfonsoHenriques(Creixomil),quintas-feirasentreas19e

as21horasnoPavilhãodoVitória,sex-tas-feirasentreas19eas21horasnaEscolaD.AfonsoHenriques(Creixomil);JuvenisFemininos(16anos):terças-fei-rasentreas19eas21horasnaEscolaD.AfonsoHenriques(Creixomil),quar-tas-feirasentreas19eas21horasnoPavilhão Multiusos, sextas-feiras entreas21eas23horasnaEscolaD.AfonsoHenriques(Creixomil);JuvenisMasculi-nos(16anos):terças-feirasentreas19eas21horasnoPavilhãodoVitória,quin-tas-feirasentreas19eas21horasnoPavilhãodoINATEL,sextas-feirasentreas21eas23horasnoPavilhãodoVitó-ria;JunioresFemininos(dos17aos18anos):terças-feirasentreas19eas21horas no Pavilhão Multiusos, quintas-feirasentreas19eas21horasnoPavi-lhãodoVitória,sextas-feirasentreas21eas23horasnaEscolaD.AfonsoHen-riques(Creixomil);JunioresMasculinos(dos17aos18anos):terças-feirasentreas19eas21horasnoPavilhãodoVitó-ria,quintasentreas19eas21horasnoPavilhãodoINATEL,sextasentreas21eas23horasnoPavilhãodoVitória.

Futebol | Distritais | 3DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014

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Torcatense e Taipas voltaram a vencer

Torcatense e Taipas voltaram a ganhar no Pró-Nacional e são as duas equipas vimaranenses melhor classificadas, num campeona-to agora liderado pelo Arões. No arranque da Divisão de Honra, o destaque vai para o triunfo do Amigos de Urgeses no derbi com o Ponte.

Os 22 jogadores que compõem o plantel sénior foram chamados antes do derradeiro encontro de pré-época em casa que colocou frente a frente Taipas e Limianos: os guarda-redes André, Peita-ça e Luís (ainda júnior); os defesas João Paulo, Francisco, Neca, Bruno Machado, Rafa, Peixe, Cerqueira e André Campos; os médios Berto, Pedro, Dúnio, Renato, Rúben Teixeira, Rúben Fernandes, Miki, e Zé Manuel; e os avançados Zezé, Fá-bio e Bruno Machado. Foram ainda cha-mados os elementos da equipa técnica liderada pelo Professor Fernando Mar-ques, composta por Ricardo Teixeira, Carlos Lima e Bruno Mendes. Comple-

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Pró-Nacional (5ª jornada)Sábado, 16 horasArões - Torcatense

Domingo, 16 horasNinense - Celoricense, S. Paio Arcos - Celeirós, Ronfe - Terras Bouro,

Merelinense - Marinhas, Brito - A. Graça, Taipas - Joane,

Maria Fonte - Amares e Serzedelo - Porto d´Ave

Divisão de Honra (2ª jornada)Sábado, 16 horasPonte - Travassós,

Pevidém - A. Urgeses e Pica - Caldelas

Domingo, 16 horasArco Baúlhe - S. Cosme, Ruivanense - Antime,

Emilianos - Regadas, Gerês - Pedralva e Louro - Delães

Taça A.F. Braga (1ª eliminatória)Sábado, 16 horasLomarense - Ases

e Longos - Sandinenses17 horas

e Juv. Póvoa - Campelos

Domingo, 16 horasCabeceirense - Prazins,

Airão - S. Nicolau e Adaúfe - Selho

Agenda


1 A. Urgezes 1 1 0 0 2:1 1 32 Ruivanense 1 1 0 0 1:0 1 33 Travassós 1 1 0 0 1:0 1 34 Pedralva 1 1 0 0 1:0 1 35 Delães 1 1 0 0 1:0 1 36 S. Cosme 1 0 1 0 2:2 0 17 Pica 1 0 1 0 2:2 0 18 Antime 1 0 1 0 1:1 0 19 A. Baúlhe 1 0 1 0 1:1 0 110 Caldelas 1 0 1 0 0:0 0 111 Louro 1 0 1 0 0:0 0 112 Ponte 1 0 0 1 1:2 -1 013 Regadas 1 0 0 1 0:1 -1 014 Emilianos 1 0 0 1 0:1 -1 015 Pevidém 1 0 0 1 0:1 -1 016 Gerês 1 0 0 1 0:1 -1 0

Antime - A. Baúlhe 1:1 Regadas - Ruivanense 0:1 Travassós - Emilianos 1:0 A. Urgezes - Ponte 2:1 Pedralva - Pevidém 1:0 Delães - Gerês 1:0 Caldelas - Louro 0:0 S. Cosme - Pica 2:2

CLASSIFICAÇÃO DIV. HONRA

1ª jornada

A. Baúlhe - S. Cosme Ruivanense - Antime Emilianos - RegadasPonte - Travassós Pevidém - A. UrgezesGerês - PedralvaLouro - DelãesPica - Caldelas

2ª jornada

Alameda São Dâmaso 171Guimarães

Telefone: 253 412 210


1 Arões 4 3 1 0 8:4 4 102 Terras de Bouro 4 3 0 1 6:2 4 93 Torcatense 4 3 0 1 7:4 3 94 Taipas 4 2 1 1 4:2 2 75 Maria Fonte 4 2 1 1 7:6 1 76 Ninense 4 1 3 0 3:2 1 67 Merelinense 3 1 2 0 2:0 2 58 Celeirós 3 1 2 0 3:2 1 59 Ronfe 4 1 2 1 3:2 1 510 Porto d’Ave 4 1 2 1 6:6 0 511 São Paio Arcos 4 1 2 1 3:4 -1 512 Amares 4 1 1 2 4:5 -1 413 Serzedelo 4 1 1 2 5:6 -1 414 Brito 4 1 1 2 7:12 -5 415 Marinhas 4 1 0 3 6:8 -2 316 Águias Graça 4 0 2 2 7:9 -2 217 Joane 4 0 2 2 2:5 -3 218 Celoricense 4 0 1 3 4:8 -4 1

Ninense - Serzedelo 2:1 Celoricense - São Paio Arcos 1:2 Celeirós - Ronfe 1:0 T. Bouro - Merelinense 0:2 Marinhas - Brito 5:2 Águias Graça - Taipas 0:1 Joane - Maria Fonte 1:1 Amares - Arões 1:2 Torcatense - Porto d’Ave 3:2

CLASSIFICAÇÃO PRÓ-NACIONAL

4ª jornada

Ninense - Celoricense São Paio Arcos - CeleirósRonfe - Terras de BouroMerelinense - MarinhasBrito - Águias GraçaTaipas - JoaneMaria Fonte - AmaresArões - TorcatenseSerzedelo - Porto d’Ave

5ª jornada

4 | Futebol | Distritais Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

CRÓNICA DEANTÓNIO PEREIRA

TORCATENSE 3Ricardo, Hélder, Xavi, Ângelo, Tozé (Danilo 64’), Benigno (Best 75’), João Ribeiro (Kevin 70’), Luís Filipe, Sérgio Vieira, Ricardo Soares e Pedro RuiNÃO UTILIZADOS: Manu, Duarte Nuno, Miguel e DaniT: FRANCISCO BRANCO

PORTO D’AVE 2Abreu, Paulo (Tigana 89’), Costa, Geani (Élvio 62’), Schweppes, Roger, Luís Filipe, Geraldo (Rui 86’), Jorge Miguel, Bruno e CláudioNÃO UTILIZADOS: Montenegro, Dani, Martins e RafaT: GUILHERME RAMOS

Local: Campo do ArnadoÁrbitro: Ricardo FerreiraAuxiliares: José Ribeiro e Ricardo CoimbraCartões amarelos: Benigno (35’), Hélder (38’), Pedro Rui (40’), Geani (50’), Roger (78’)Cartões vermelhos: nada a registarGolos: 1-0 (17’) Ângelo; 1-1 (38’) Geraldo (g.p.); 1-2 (73’) Schweppes; 2-2 (80’) Pedro Rui; 3-2 (83’) Best

FRANCISCO BRANCO (TORCATENSE)

“Arriscámos com as substituições”

“Ganhámos justamente. Sabíamos que ia ser um jogo difícil, porque o Por-to DÁve tem uma excelente equipa, aposta muito nos lances longos e no contra-ataque, mas estávamos prepa-rados para isso. Entrámos a pressionar e nos primeiros 30 minutos fizemos um golo. Continuámos a pressionar e não lhes demos hipóteses de fazer lançamentos para as nossas costas. Estranhamente, a partir daí demos 15 minutos ao adversário, marcaram um golo e perdemos a luta a meio-campo. Rectificámos ao intervalo, podíamos ter marcado logo no início em ocasiões do Pedro e do Ângelo, mas sofremos o 2-1. Ainda podíamos ter sofrido o 3-1, feliz-mente reagimos bem e fizemos dois golos. Nos últimos 15 minutos só exis-tiu uma equipa, fomos para cima deles e até podíamos ter feito mais um golo. Os jogadores estão de parabéns porque quiseram muito ganhar este jogo.

Arriscámos com as substituições quando estávamos a perder por 2-1, ficámos com menos um homem no meio-campo, felizmente resultou e fica-ram aqui patentes a garra e a entrega que os jogadores tiveram.

Este campeonato é muito equilibra-do, os jogos podem ser decididos em pormenores e nós temos feito a nossa parte.”

GUILHERME RAMOS (PORTO DÁVE)

“Dois erros fatais”

“Sabíamos que ia ser um jogo com-plicado perante um adversário muito forte, que vinha de uma vitória morali-zadora em Serzedelo. O nosso primeiro trunfo era anular essa euforia do adver-sário. Não o conseguimos da melhor forma, entrámos desorganizados e em termos defensivos a equipa não foi per-sonalizada. Sofremos um golo e demos 30 minutos de avanço ao Torcatense. A partir daí conseguimos pegar no jogo e fizemos uma boa circulação de bola. Fizemos o empate, que nos deu maior alento para a segunda parte. Chegámos à vantagem, mas a equipa não soube controlar-se, sofreu de ansiedade e co-meteu dois erros defensivos fatais. O Torcatense foi um vencedor digno.”

Cambalhotacom dedo de Branco

Numa tarde de sol na Vila de S. Torcato, Torcatense e Porto DÁve brindaram todos os

presentes com um grande jogo. Entrou muito melhor a equipa da casa, durante os primeiros minutos jogou um futebol de qualidade, apoiado, em circulação e a conseguir chegar com facilidade à área da equipa visitante. Ao minuto 6, Ângelo aproveitou uma desatenção da defesa e do guardião forasteiros, an-tecipando-se, mas depois, de cabeça, rematou ao lado. Atingido o primeiro

Bom jogo em S. Torcato, com o Torcatense a sair na frente mas a permitir a reviravolta do Porto DÁve. O melhor estava guardado para o final, com Francisco Branco a sair-se bem nas substituições.

quarto-de-hora o Torcatense teve nova grande oportunidade, num cruzamento de Pedro Rui e ao segundo poste João Ribeiro não chegou para emendar. Adivi-nhava-se o golo da equipa de Francisco Branco que curiosamente aconteceu a seguir à única oportunidade de golo do Porto DÁve nos primeiros 30 minutos. Ao minuto 17, ataque rápido de Ângelo pela esquerda, a flectir para o meio e a rematar cruzado. A bola ainda desviou num adversário e entrou no canto infe-rior esquerdo. Estava feito o primeiro da tarde. Quando se pensava que o Torca-tense iria continuar a mandar no jogo, aconteceu exactamente o contrário. O

Porto DÁve cresceu e começou a equi-librar o jogo. Aos 23 minutos, Roger rematou para defesa atenta de Ricardo. Ao minuto 38 o mesmo Roger recebeu a bola de costas para a baliza, viu muito bem a desmarcação de Cláudio e este, já dentro de área, passou pelo capitão Hélder e caiu. O árbitro prontamente marcou grande penalidade. Chamado a converter o castigo máximo, o capitão da equipa visitante, Geraldo, fez o em-pate. Antes do descanso o Torcatense teve mais uma grande oportunidade na melhor jogada da primeira parte. Tudo ao primeiro toque, a bola chegou a Luís Filipe na linha de fundo e este cruzou para Pedro Rui, de cabeça, tirar tinta ao poste da baliza de Abreu.

Na segunda parte mais do mesmo. O Torcatense teve a primeira oportuni-dade de golo por Ângelo (o melhor em campo) a rematar ao poste, e dois mi-nutos depois, livre de Tó-Zé e Ricardo Soares de cabeça quase fez o golo, não fosse a grande defesa de Abreu, com a bola ainda a bater no poste. Contra a corrente do jogo, o Porto DÁve fez o 1-2 numa jogada fabulosa, com tudo ao primeiro toque e Schweppes a aparecer na cara de Ricardo e sem problemas a marcar. O Torcatense não baixou os braços e os jogadores que Francisco Branco lançou na parte final seriam determinantes. Kevin, ao minuto 80, fez uma grande jogada na esquerda e cruzou com conta, peso e medida para Pedro Rui encostar e fazer o empate. Ao minuto 83, Kevin novamente na jogada, a fazer o passe para Best e este de fora de área a desferir um remate rasteiro para a bola enfaixar-se nas redes da ba-liza de Abreu. Estava feita a cambalhota no marcador.

Até ao final da partida mais duas oportunidades, uma para cada equi-pa. Geraldo isolou-se e Ricardo fez a mancha e agarrou a bola. Ao minuto 88, jogada de Luis Filpe e Pedro Rui de cabeça a rematar ao lado da baliza. O Torcatense foi um justo vencedor, em-bora o Porto DÁve tenha dado muito boa conta de si e valorizou e muito a vitória da equipa vimaranense.

A equipa de arbitragem, liderada por Ricardo Ferreira, não fez um bom traba-lho a nível disciplinar, com prejuízo para a equipa da casa. No penalti pareceu-nos ter agido correctamente.

PARA AS CAMADAS JOVENS

Torcatense constrói campo de apoio

O Torcatense vai construir, em breve, um campo de apoio sintético ao lado da bancada do Campo do Arnado. A nova infraestrutura servirá essencialmente para as camadas jovens do clube, que nesta temporada tem cerca de 200 jovens jogadores a praticar futebol.

Acrescente-se que esta nova valência que nascerá no campo do Torcatense só será possível devido à comparticipação da Oliveirense. O clube de Oliveira Santa Maria renovou o seu sintético e cedeu ao Torcatense parte do antigo, que agora irá constituir o novo campo de apoio dos vimaranenses. Quase concluídos no Arnado estão os novos balneários, situados por debaixo da bancada. Numa primeira fase servirão apenas para as camadas jovens.

TORCATENSE LIBERTOU O JOGADOR

Vieirinha saiu para o Wolfsburg BVieirinha, médio que o Torcatense contratou no início desta temporada ao Vize-

la, deixou o clube na passada semana para representar a equipa B do Wolfsburg, da Alemanha. Face a tão importante convite que o jovem jogador recebeu, o Torcatense abriu-lhe as portas à saída. Esta ligação ao Wolfsburg percebe-se pelo facto do seu irmão, também ele conhecido por Vieirinha e ex-jogador do Vitória, alinhar precisa-mente naquele clube da Bundesliga.

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Futebol | Distritais | 5DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014

CRÓNICA DEFILIPE OLIVEIRA

JOÃO PEDRO (URGESES)

“Jogofoi dividido”

“Acho que o jogo foi dividido mas o penalti da equipa adversária é inexisten-te, o que criou alguma intranquilidade na minha equipa.

A segunda parte foi um jogo típico de primeira jornada, muita ansiedade, muitos conflitos e muita palavra para o árbitro. A expulsão de um adversário facilitou a nossa vida mas mesmo assim não conseguimos controlar o jogo. Mas acho que foi justa a vitória.

Hoje os jogadores deram uma boa réplica do que é ser do Urgeses.”

JOSÉ MARIA (PONTE)

“Segunda partemuito boa”

“Esta derrota não é nada preocupan-te, o campeonato ainda está a começar. Hoje foi um dérbi, contra uma equipa que por norma é muito difícil em casa, uma equipa que joga com uma certa du-reza o que obrigou os meus jogadores de certa forma a adoptar o mesmo sis-tema. Foi a única arma para equilibrar as coisas.

Foi uma segunda parte muito boa mas cometemos dois erros que não po-dem acontecer. Essencialmente tenho que dar os parabéns aos meus joga-dores e acabámos por marcar um golo limpinho.”

ANTIGO ATLETA E DIRIGENTE

FaleceuMiguel Teixeira

Miguel Teixeira, de 41 anos, faleceu na semana antecedente ao jogo inau-gural do campeonato. O antigo capitão que vestia a camisola sete, e antigo diri-gente do Amigos de Urgeses, foi vítima de doença prolongada e antes do início do jogo foi reservado um minuto de silêncio. À família de Miguel Teixeira o DESPORTIVO apresenta as devidas con-dolências.

Na semana em que Miguel Teixeira (antigo capitão e di-rigente do Urgeses) faleceu, o

plantel do clube prestou da melhor ma-neira a devida homenagem, com uma vitória difícil frente ao Ponte.

Vitinha, avançado do Urgeses, vestiu o fato de herói e marcou os dois golos que deram a vitória à equipa da casa. Não só pelos dois golos, o número sete dos Amigos merece ser o “MVP” da par-tida pelo que ofereceu à sua equipa. Foi sem sombra para dúvidas uma tarde em cheio para o jovem atacante.

Na estreia do Ponte na Divisão de Honra - ou se quisermos no seu regresso - a equipa orientada por José Maria não teve uma tarde muito feliz. Para além de não ter ganho a partida ficou sem uma unidade aos 75 minutos, o que lhe

dificultou ainda mais a tarefa. Por sua vez, o Urgeses parece dar continuidade ao bom trabalho que realizou na época anterior, ainda assim, pode-se arriscar dizer que João Pedro e os seus pupilos poderão ter uma época mais positiva, que passa desde logo por assegurar a manutenção de uma forma mais célere e, depois, por conseguir o melhor lugar possível. Foi essa a sensação com que se ficou, a julgar claro, por estes primeiros 90 minutos da época.

O Urgeses começou por desenhar melhor os seus lances ofensivos. A bola chegava à área do Ponte com mais defi-nição o que originou alguns calafrios na defesa forasteira. O golo esse apareceu aos 35 minutos numa excelente combi-nação ofensiva que culminou com um remate certeiro, bem dentro da grande-área. Vitinha foi o jogador que inaugu-rou o marcador. A resposta do Ponte foi contudo quase instantânea, já que aos

Um triunfocomdedicatóriaespecial

Na jornada inaugural Vitinha foi o herói do jogo ao bisar frente ao Ponte que se estreou na Divisão de Honra da pior maneira. Vasco ainda empatou mas na segunda parte a derrota iria ser concretiza-da.

A. URGEZES 2Luis, Branco (Pedro Faria 88’), Atilano, Faria, David, Vitinha, Borges, Cisco (Laureta 77’), Xixo (Zé Luís 51’), Vasco e Nélson NÃO UTILIZADOS: Bento e NéT: JOÃO PEDRO

1Vitinha (Pimenta 66’), Joel, Santos (Nelsinho 65’), Zé Oliveira, Chiquinho, Bruno, Marciano, Domingos, Vasco, Tozé (José Maria 45’)T: JOSÉ MARIA

LOCAL: Parque de Jogos do Amigos de UrgesesÁrbitro: Joaquim José Pereira (A.F. Braga)Auxiliares: João Castro e Cátia LeitãoCartões amarelos: Chico (41’), Cisco (60’), Nelsinho (65’), Nélson (68’ e 75’), Branco (69’), Luís (90’), Joel (90’+1’)Cartões vermelhos: Nélson (75’)Golos: 1-0 (35’) Vitinha; 1-1 (41’) Vasco; 2-1 (50’) Viti-nha

PONTE

41 minutos Vasco, de grande penalida-de, colocou tudo como no início. Chico foi quem cometeu o castigo máximo sobre o qual a equipa da casa ficou com muitas dúvidas.

O resultado ao intervalo deixava a perspectiva de uma segunda parte bem jogada e bem emotiva e de facto foi o que aconteceu. E para “ajudar” a essa emotividade aconteceu o segun-do golo do Urgeses aos 50 minutos. E que obrigou o Ponte a não ter alterna-tiva e atacar a baliza do adversário. O golo esse foi obtido pelo homem do jogo, Vitinha, e quase a papel-químico do primeiro, só que desta vez pelo lado direito e com uma boa antecipação aos defesas do Ponte.

O mérito acaba por ser obviamente da equipa da casa, já que depois de ter marcado o segundo golo soube aguen-tar a pressão do Ponte e que por sinal foi intensa, mas com a expulsão de Nel-sinho a situação ficou claramente mais facilitada para o Urgeses.

Acaba por se ajustar este triunfo, quanto ao Ponte tem notória matéria prima para fazer melhor e sendo este jogo o primeiro oficial da época nada para já é preocupante.

6 | Nacional de Seniores | Futebol Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

VIZELA 3Pedro Albergaria, João Pedro, Cláudio, Diogo Machado, Talocha, Marcel, Tiago Martins, Luíz Ferraz (Rui Ferreira 67’), Rafinha, David Bessa (Ricardo Teixeira 71’), Fininho (Diogo Lamelas 85’)T: EMANUEL SIMÕES

0Ferreira, Tiago Monteiro, Hélio, Elvis, Armando, Fujaco (João Pedro 77’), Nélson, André Cunha, Marquinho (Paulinho 82’), Costinha, Fernando Magalhães (Rúben 82’) T: JOÃO PEDRO

LOCAL: Estádio do F.C. VizelaÁrbitro: Rui Silva (A.F. Vila Real)Cartões amarelos: Hélio (26’), Filipe Magalhães (27’), Cláudio (34’), João Pedro (52’) e Armando (55’)Cartões vermelhos: nada a registarGolos: 1-0 (19’) David Bessa; 2-0 (50’) David Bessa, 3-0 (88’) Ricardo Teixeira

SANTA EULÁLIA

COMPRO VIATURASViaturas Ligeiras comerciais até ao ano de 2003

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Este é um jogo que fica para a história dos clubes e novel concelho de Vizela, porquan-

to tudo nele era inédito. Tratou-se da primeira partida oficial entre dois clu-bes vizinhos e que ditaria uma vitória

esclarecedora para os comandados por Emanuel Simões.

Davide Bessa abriu o activo aos 19 minutos e o mesmo jogador poderia ter aumentado para 2-0 dois minutos depois ao falhar um golo praticamente

Vizela venceucalmamenteo vizinho

Equipa estreante no Campeonato Nacional de Seniores teve ape-nas dois lampejos numa partida dominada pela formação mais for-te e preparada para outras aventuras.

FUTSAL

DesportivoJorge Antunesentra comequipa Sub-20

A nova equipa de Sub-20 do Despor-tivo Jorge Antunes arranca na competi-ção logo no primeiro fim-de-semana de Outubro, dia 4, frente ao Covão Lobo, em Vagos (Aveiro). A equipa orientada por Adriano Ribeiro iniciou os treinos no dia 1 de Setembro com o espírito de chegar à fase final do Campeonato Na-cional do escalão. “A conquista do título é o grande objectivo”, afirma o director do escalão, Alberto Abreu.

Para além do Desportivo Jorge An-tunes, o calendário da competição re-ferente à Zona Norte conta ainda com Amanhã da Criança, Tabuaço, Contac-to Futsal, Covão Lobo, Académica de Coimbra, Nogueirense, Caxinas Poça da Barca. No primeiro jogo de preparação, o Desportivo Jorge Antunes deslocou-se a Paços de Ferreira e venceu o Escolas de Arreigada por 7-0. A equipa de Sub-20 tem ainda outros jogos de prepara-ção marcados para o mês de Setembro:Desportivo-Landim (13/9 às 15h30), Desportivo-Escolas da Arreigada (18/9 às 20h00), CD Aves-Desportivo (20/9 às 17h00), Desportivo-S. Mateus (23/9 às 20h00) e S. Mateus-Desportivo (30/9 às 20h45).

FUTEBOL POPULAR

Infias na finalem Pinheiro

O CCR Infias venceu o Grupo Des-portivo de Gémeos por 4-2, apurando-se para a final do torneio de Pinheiro que se realiza no próximo sábado, dia 20, pelas 17h30.

Pedro Almeida, Dinho e Manolo marcaram os golos. O Pinheiro derrotou o São Faustino por 2-1.

feito.O Santa Eulália só à passagem da

meia hora de jogo deu um ar da sua graça, porquanto até aí apenas se viu praticamente o Vizela jogar.

Marquinho, que nasceu para a bola no FC Vizela (aliás a equipa eulalense é recheada de jogadores que nasceram ou passaram pelos vizelenses) teve um bom remate que obrigou Pedro Alber-garia à única defesa apertada da tarde. Quatro minutos depois, numa jogada confusa, Hélio amedrontou a baliza vi-zelense mas o cabeceamento sairia em falso.

E foram apenas estes rasgos de luz da formação orientada por João Pedro Coelho numa tarde em que o estádio vizelense registou muito público e um

ambiente festivo enquadrado com o de-safio disputado.

Ao intervalo o Vizela vencia por 1-0 mas percebia-se que dificilmente o CCD daria a volta ao resultado: a diferença de uma equipa para a outra é o mesmo que uma cidade para uma vila.

Na segunda parte o Vizela entrou novamente desperto e aos 49 minutos teve nova oportunidade desperdiçada.

Depois de inúmeros ataques da for-mação da casa, com o seu guarda-redes pautando-se apenas como espectador da contenda, surgiu o lance mais vistoso da partida quando Davide Bessa decidiu marcar um golo de calcanhar fazendo lembrar o famoso tento de Madjer.

Momentos depois o Vizela poderia ter feito o terceiro golo o que viria a adiar, ficando essa missão para Ricar-do Teixeira que entrou a render David Bessa.

O terceiro golo surgiu já em período de descontos mas que acabou por tor-nar o resultado mais condizente com a exibição dos vizelenses que poderiam ter marcado mais dois golos.

João Pedro Coelho apresentou um esquema táctico cauteloso, mas faltou-lhe no banco jogadores para refrescar a equipa, ou seja, quem não tem cão caça com o gato.

O derbi, embora tendo alguns mo-mentos de pouco interesse futebolísti-co, acabou por ser agradável de seguir.

O Vizela somou a segunda vitória em três jogos, enquanto o CCD de San-ta Eulália mantém os dois pontos cor-respondentes a outros tantos empates.

O treinador do Vizela considerou o resultado justo enquanto João Pedro Coelho reconheceu a supremacia dos vi-zelenses e que a sua equipa nada pôde fazer para evitar a derrota.


1 Famalicão 3 2 1 0 4:0 4 72 Ribeirão 3 2 1 0 5:2 3 73 Varzim 3 2 0 1 6:2 4 64 Vizela 3 2 0 1 5:1 4 65 Felgueiras 3 1 2 0 2:1 1 56 Oliveirense 3 1 1 1 5:6 -1 47 Tirsense 3 0 2 1 0:2 -2 28 St. Eulália 3 0 2 1 3:6 -3 29 Amarante 3 0 1 2 1:6 -5 110 Vila Real 3 0 0 3 2:7 -5 0

Amarante - Famalicão 0:3 Ribeirão - Tirsense 0:0 Vizela - St. Eulália 3:0 Felgueiras - Varzim 1:0 Vila Real - Oliveirense 1:2

CLASSIFICAÇÃO CNS

3ª jornada

Tirsense - Vila Real Famalicão - RibeirãoSt. Eulália - AmaranteVarzim - VizelaOliveirense - Felgueiras

4ª jornada

VAI DISPUTAR A 1ª DIVISÃO

S. Paio únicoclube nos Distritais

O concelho de Vizela dispunha há pouco tempo de três clubes a disputar os cam-peonatos da Associação de Futebol de Braga. Depois da subida do CCD de Santa Eu-lália às provas nacionais e da desistência do Santo Adrião, resta apenas o S. Paio de Vizela. Esta equipa fez a apresentação aos seus associados no sábado tendo como convidado o vizinho Torrados. Dois golos para cada lado foi o resultado final.

A Série C da 1ª Divisão Distrital da Associação inicia-se a 28 deste mês, com o S. Paio a deslocar-se a Fafe para defrontar o Fareja.

DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014 Futebol | Segunda Liga | 7

REPORTAGEM DEREDACÇÃO


P.J. Comendador J.A. Freitas 2000

1 SPORTING

Miguel OliveiraBenjamim

Lima PereiraGilberto

Luís Rocha (76’)Hélinho (80’)

João PedroCrivellaro

VigárioRicardo (66’)

AreiasA. EVANGELISTA

PalhaTelmo (80’)

CláudioIsaac (66’)

MarquesAlexandre Silva (76’)

Campos

Pedro TrigueiraChicoAndré ViniciusZarabiStéphane DasseJota (61’)Zé LuísRúben AndradeÉlio Martins (80’)KisleyMiguel Fidalgo (61’)VITOR OLIVEIRARicardo CamposDiogo CoelhoMicael BaboLeandro Bispo (80’)Mendy (61’)RobertoAyrton (61’)

Estádio do Centro Desportivo da Madeira

U. MADEIRA

0VITÓRIA

Árbitro: Sérgio Piscarreta (A.F. Algarve)Auxiliares: João Ribeiro e Filipe PereiraCartões amarelos: Rúben Andrade (22’), Jota (48’), Chico (69’), Lima Pereira (79’), André Vinicius (90’+1) e Pedro Trigueira (90’+4)Cartões vermelhos: nada a assinalarGolos: 0-1 (5’) Kisley


1 BenficaB 6 4 1 1 12:5 7 132 Freamunde 6 4 1 1 9:2 7 133 Chaves 6 3 3 0 10:5 5 124 Oliveirense 6 4 0 2 6:5 1 125 U.Madeira 6 3 2 1 8:4 4 116 Tondela 7 2 4 1 7:6 1 107 Farense 6 3 1 2 4:5 -1 108 SportingB 6 3 1 2 8:4 4 109 Olhanense 6 2 3 1 10:6 4 910 Portimonense 6 2 3 1 5:4 1 911 SantaClara 6 2 3 1 6:6 0 912 Beira-Mar 6 2 2 2 9:8 1 813 Leixões 6 2 2 2 8:9 -1 814 Ac.Viseu 6 2 2 2 6:8 -2 815 Oriental 6 1 4 1 4:4 0 716 Trofense 6 2 1 3 8:9 -1 717 Aves 6 2 1 3 6:10 -4 718 MaritimoB 6 2 1 3 5:9 -4 719 Sp.Covilhã 6 1 3 2 8:12 -4 620 Atlético 6 1 2 3 5:7 -2 521 Vitória B 6 1 2 3 8:9 -1 522 BragaB 6 1 1 4 5:9 -4 423 PortoB 6 1 1 4 5:9 -4 424 Feirense 7 0 2 5 6:13 -7 2

SantaClara - Olhanense 0:0Atlético - Ac.Viseu 0:1BragaB - Trofense 1:2Farense - PortoB 1:0Feirense - Freamunde 0:0Oliveirense - Tondela 1:0Leixões - Aves 2:1Oriental - BenficaB 0:0MaritimoB - Beira-Mar 1:3Sp.Covilhã - Chaves 0:3U. Madeira - Vitória B 1:0SportingB - Portimonense 0:0

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDA LIGA

6ª jornada

Tondela - Feirense 1:0Olhanense - U. Madeira Porto B - OrientalAves - Oliveirense Chaves - Sporting B Ac. Viseu - Braga B Trofense - Maritimo B Beira-Mar - Farense Freamunde - Leixões BenficaB - Atlético Vitória B - Sp. Covilhã Portimonense - Santa Clara

7ª jornada

O Vitória B saiu derrotado da deslocação à Madeira, onde defrontou um candidato à

subida. Um golo solitário de Kisley, logo aos cinco minutos, chegou para garan-tir a vitória do União da Madeira sobre o Vitória B. No Estádio do Centro Des-portivo da Madeira, na Ribeira Brava, a primeira parte foi movimentada e com algumasocasiõesdegolo.Olancede-cisivo ocorreu logo aos cinco minutos, graças ao golo de Kisley, que valeu os três pontos.

A primeira parte foi de maior domí-nio dos madeirenses, mas rica em opor-tunidades de golo para os dois lados. Deentreasmaisflagrantes,dedestacarasprotagonizadasporJota(30e36mi-nutos), para o União, e por Lima Pereira (40’ e 45’) para os jovens vimaranenses.

A segunda metade manteve o mes-mo cariz da primeira. O União foi a pri-meira equipa a criar perigo, aos 54 mi-nutos, na sequência de um canto, com André Vinicius a cabecear, surgindo so-bre a linha de golo Luís Rocha a evitar um golo que já parecia certo.

Aos 70 minutos, o União da Madeira voltou a estar muito perto de marcar, por Mendy, que surgiu isolado, mas não conseguiu superar a oposição de Miguel Oliveira. A resposta dos “bês” do Vitória surgiu por Rafael Crivellaro, estavam decorridos 75 minutos, com Pedro Trigueira a opor-se com qualida-de. Poucos minutos volvidos, ninguém do Vitória aproveitou um cruzamento ‘venenoso’ de Isaac e o lance perdeu-se. Nosminutosfinais,oVitóriaBtudoten-tou para chegar à igualdade, exercendo grande pressão junto ao extremo redu-to do União da Madeira. Contudo, sem efeitos práticos.

Vitória Bbem tentoumas acaboupor perder

A equipa de Armando Evangelista teve várias oportunidades para marcar o golo do empate, mas acabou sair derrotada do embate com o União da Madeira.

FOI ADIADO

Jogo como Covilhã a12 de Outubro

O jogo Vitória B-Sp. Covilhã, inicial-mente agendado para amanhã, quarta-feira, foi adiado para o dia 11 de Outu-bro. A grande parte dos encontros da 7ª jornada disputam-se esta quarta-feira, com excepção ainda para o Portimonen-se-Santa Clara, que terá lugar apenas a 12 de Outubro. Num jogo antecipado, o Tondela venceu o Feirense por 1-0.

REQUISITOS BÁSICOS:• Licenciado em Engenharia• Sólidos conhecimentos da língua Inglesa• Experiência como Supervisor de Produção• Conhecimentos Higiene e Segurança no Trabalho• Forte motivação para a melhoria contínua• Liderança e motivação de equipas• Forte capacidade de relacionamento humano e de espírito de equipa• Excelente capacidade de comunicação, motivação e formação• Capacidade de organização e método• Forte orientação para a resolução de problemas• Dinamismo, flexibilidade e proactividade• Conhecimentos, na óptica do utilizador, de ferramentas do Office

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8 | Liga | Futebol Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

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Desportivo de Guimarães

CRÓNICA DEBRUNO FREITAS

Bomba deVítor Gomestravou líderRio Ave

O Moreirense travou a cami-nhada 100 por cento vitorio-sa do Rio Ave, ao impor um

empate a um golo aos vilacondenses. Um resultado que até soube a pouco aos ‘cónegos’, que estiveram bem mais perto de conquistar os três pontos. É verdade que o Moreirense ainda não venceu em casa, mas frente ao surpre-endente líder do campeonato voltou a mostrar que tem argumentos para reali-zar uma temporada tranquila.

Personalizada, a equipa de Miguel Leal entrou determinada a contrariar o favoritismo de um adversário motivado pelo registo 100 por cento vitorioso.

Segundo empate em casa, diante de adversários com outras as-pirações. Boa actuação da equipa de Miguel Leal, que nunca foi inferior ao ainda líder da Liga.


CássioLionn

MarceloPrince

Tiago PintoPedro Moreira (74’)

TarantiniBressan (61’)

UkraBoateng

Diego Lopes (80’)PEDRO MARTINS

EdersonHassan

André Vilas BoasNuno Lopes

Wakaso (74’)Jebor (61’)

Esmael (80’)

MarafonaPaulinhoMarcelo OliveiraDanielsonAndré MarquesFilipe MeloAndré SimõesVítor GomesJoão Pedro (84’)Alex (88’)Arsénio (55’)MIGUEL LEALGideãoAniltonDiogo CunhaJorge Monteiro (84’)Cardozo (88’)Luís AurélioGerso (55’)


1MOREIRENSE

Árbitro: Jorge Tavares (A.F. Aveiro)Auxiliares: Pedro Miguel Ribeiro e Miguel AguilarCartões amarelos: Vítor Gomes (38’), Marcelo Oliveira (64’), Wakaso (78’), André Simões (90’+3’)Cartões vermelhos: nada a registarGolos: 0-1 (29’) Diego Lopes; 1-1 (48’) Vítor Gomes

POSITIVO negativoBela entrada do Moreirense, personalizado, a dis-

cutir o controlo do jogo com o líder do campeonato. Reacção ao golo do Rio Ave a tempo de procurar o triunfo. A equipa já percebe as ideias de Miguel Leal, um treinador que não esconde estar feliz com o ren-dimento dos jogadores.

MOREIRENSE FUTEBOL CLUBE

ÀS 16 HORAS

Jogo comBenficano domingo

O Moreirense visita o Benfica no domingo, dia 21. No ciclo de jogos de grau de dificuldade elevada que o clu-be de Moreira de Cónegos tem neste arranque de época, segue-se a visita à casa do campeão nacional. A partida de domingo está marcada para as 16 horas e contará com transmissão televisiva na BTv. O horário é convidativo para os adeptos do Moreirense que pretendam deslocar-se ao Estádio da Luz. O Benfi-ca joga esta terça-feira para a Liga dos Campeões, com o Zenit, logo não terá o mesmo tempo para preparar o jogo como o Moreirense, factor que Miguel Leal poderá aproveitar para tentar sur-preender o adversário.

APOIO INCESSANTE

Adeptosdo Rio Ave em bom número

O bom início de época protagoniza-do pelo Rio Ave motivou a deslocação a Moreira de Cónegos de cerca de três centenas de vila-condenses. Um núme-ro assinalável se levarmos em conta que se trata de um clube que até há muito pouco tempo pouco apoio tinha dos seus adeptos, mesmo nos jogos em casa. Como é habitual, a claque do Rio Ave animou o jogo. Mas, acabou por exagerar nos insultos a Danielson, de-fesa-central do Moreirense que passou por Vila do Conde há vários anos.

Já se percebeu que o Moreirense vai ser uma equi-pa que criará poucas oportunidades de golo. Assim foi no encontro com o Rio Ave. Por isso, espera-se que a equipa melhore os índices de concretização para assim poder festejar a vitória por mais vezes. São as dores de crescimento.

Com uma atitude aguerrida, impediu que o Rio Ave assumisse o comando do meio-campo. André Simões actuou no lugar de Bolívia, com Vítor Gomes a jogar mais atrás no terreno, o que con-feriu maior espírito de combatividade à equipa. Faltava, no entanto, um elo de ligação eficaz ao ataque. Sem conseguir criar oportunidades de golo, o Morei-rense acabou por ficar em desvantagem na sequência de um lance de bola pa-rada. A deficiente abordagem defensiva ao livre cobrado por Bressan permitiu a Diego Lopes aparecer sozinho no cora-ção da área, para bater Marafona sem problemas.

Sem justificar a vantagem, o Rio Ave chegou ao intervalo numa posição confortável. E certamente não contava

com uma reacção tão assertiva do Mo-reirense. Logo aos 48 minutos, Vítor Gomes disparou uma bomba com o pé esquerdo, ainda fora da área, batendo assim Cássio. O guarda-redes pouco po-dia fazer para evitar o empate, já que a bola ressaltou no relvado mesmo à sua frente.

O golo embalou a formação de Mi-guel Leal. O Rio Ave procurou assumir o controlo da partida, as alterações promovidas por Pedro Martins deram mesmo maior velocidade ao ataque, mas a defesa do Moreirense esteve à al-tura do assalto final. E depois de se ter recomposto, o Moreirense lançou-se à procura da vitória. A entrada de Gerso deu maior irreverência à equipa, que foi mais audaz no último quarto-de-hora.

Vítor Gomes estreou-se no 11 no encon-tro com o ‘seu’ Rio Ave. O médio já havia sido utilizado por Miguel Leal nos jogos com o Sp. Braga e FC Porto, mas sempre na condi-ção de suplente que acabou por entrar nas partidas em causa. Curiosamente, a estreia no 11 acabou por acontecer diante do clu-be onde fez a formação e onde se destacou antes de emigrar para a Hungria. A primeira passagem pela equipa titular – no lugar do lesionado Bolívia – até correu bem. Vítor Go-mes marcou um bonito golo, mas recusou-se a festejar com os seus colegas, levantando de imediato as mãos como que a pedir des-culpa aos adeptos do Rio Ave. Um momento marcante num jogo em que acabou por ser considerado, quase por unanimidade, como o melhor em campo.

JOGO FICOU PARA A HISTÓRIA DO MÉDIO

Vítor Gomes estreou-se no 11e logo a marcar ao Rio Ave

MELHOR EM CAMPO

VÍTOR GOMES

1RIO AVE

André Marques e João Pedro fizeram os primeiros ensaios, mas a oportunidade mais flagrante acabou por pertencer a Filipe Melo. O potente remate do mé-dio, desviado por um defesa do Rio Ave, ainda bateu na trave da baliza defendi-da por Cássio.

O trabalho de Jorge Tavares ficou marcado por ter deixado passar em claro um penaltie a favor do Moreiren-se. Foi claro o derrube de Prince sobre Alex, mesmo à frente do auxiliar Pedro Miguel Ribeiro. O árbitro de Aveiro aguardou por uma indicação do seu co-lega, que acabou por não chegar. Mas, não ficaram dúvidas que o Moreirense foi claramente penalizado neste lance, aos 63 minutos, que podia ter ditado um desfecho diferente do encontro.

Futebol | Liga | 9DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014

ElízioAndré Marques

S. MadeiraAniltonDanielsonMarcelo Oliveira

PaulinhoPedro Coronas

A.SimõesFilipe MeloVítor Gomes

Luís AurélioBolíviaHélio CruzPatrickBattaglia

ArsénioCaleb GominahGerso

Jorge MonteiroJoão Pedro

AlexCardozoLeandro Souza

PERMANÊNCIASGuarda-redes:Marafona

Defesas:Paulinho, Stéphane Madeira, Anilton, Elízio

Médios:André Simões, Filipe Melo, Luís Au-rélio

Avançados:Arsénio

SAÍDASRicardo Silva (Varzim)Ricardo Ferreira (Santa Eulália)Ricardo Nascimento (Académica)Sandro (Varzim)Miguelito (Chaves)Idris (Boavista)Tarcísio (Chaves)André CarvalhasMárcio MadeiraRui Miguel (Penafiel)Edgar Costa (Marítimo)Mendy (U.Madeira)Tiago Borges (Académico Viseu)Wagner (Zawisza Bydgoszcz)Pires (Benfica Luanda)

ENTRADASGuarda-redes:Gideão (Náutico), André Moreira (Ribeirão)Defesas:Danielson (Gil Vicente), Marcelo Oliveira (Apoel, Chipre), An-dré Marques (Sion, Suíça)Médios:Bolívia (Shonan Bellmare, Tailândia), Hélio Cruz (Joane), Pa-trick (Joane), Vítor Gomes (Videoton, Bulgária), Battaglia (Sp. Braga)

Avançados:Jorge Monteiro (AEL Limassol, Chipre), Alex Santos (Pandu-rii, Roménia), Pedro Coronas (V. Setúbal), João Pedro (Sp. Braga), Caleb Gominah (Sp. Acra, Gana), Cardozo (Nacional, Paraguai), Gerso (Estoril), Leandro Souza (Doxa, Chipre)

MOREIRENSE ÉPOCA 2014 / 2015

MarafonaGideãoAndré Moreira

REPORTAGEM DEBRUNO FREITAS

“Moreirensemereciaganhar este jogo”

O empate não satisfez Miguel Leal. Para o treinador do Moreirense, o resultado mais

acertado seria o triunfo da sua equipa: “Acho que merecíamos ganhar. Se olhar-mos para o jogo houve momentos em que o Rio Ave equilibrou, mas as opor-tunidades foram quase sempre nossas. As oportunidades que o Rio Ave teve foram em lances de bola parada. Tenho é que estar satisfeito com o empenho e dedicação dos meus jogadores, que têm sido uns bravos, uns campeões. É isso que quero continuar a ver, é para isso que trabalhamos. Esta equipa vai continuar a crescer, vai melhorar, com este espírito vai continuar a melhorar”.

O crescimento do Moreirense após o intervalo teve uma explicação: “Ao in-tervalo falei com os jogadores e a equi-pa melhorou na segunda parte, corrigiu alguns pormenores. Tínhamos de pres-

MIGUEL LEAL ficou orgulhoso com exibição da sua equipa. O treinador não teve dúvidas na análise ao lance em que ficou por marcar um penaltie a favordo Moreirense.

DISCURSO DE MIGUEL LEAL

Benficasem muitaspreocupações

No ciclo exigente que o Moreirense enfrenta nesta início de época segue-se o jogo com o Benfica, que não dá mui-tas dores de cabeça a Miguel Leal. “Na próxima semana vamos à Luz defrontar o Benfica, mas é mais um jogo. Estão três pontos em disputa e vamos jogar o jogo. Se trouxermos três pontos, vi-mos felizes e a cantar o caminho todo. Se conseguirmos um ponto, também com certeza viremos felizes. viremos satisfeitos. Se não trouxermos nenhum, temos pelo menos que deixar uma boa imagem. A nossa lógica é essa, melho-rar de jogo para jogo, corrigir o que está menos bem e dar mais qualidade à equipa”.

PROCURA CLUBE

Casquilharevisitouamigos

Jorge Casquilha foi um dos notáveis que marcaram presença no Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas. O ex-treinador do Moreirense fez-se acompanhar pelos colegas que o acompanharam na equipa técnica e esteve muito tempo à conversa com Armindo Cunha, o homem da casa com quem também trabalhou.

Jorge Casquilha encontra-se actual-mente desempregado, à “espera que surja uma boa proposta” para retomar a actividade.

sionar mais a saída do ataque do Rio Ave e não o estávamos a conseguir fazer na primeira parte. O treinador bem chama, mas com o barulho do público é difícil passar a mensagem. Só ao intervalo é que consegui fazer isso, daí que a equi-pa tenha crescido, porque melhorou num pormenor que tínhamos treinado. Apesar de não parecer, estava quente e os jogadores sentiam mais dificuldades em respirar. E quando assim é, o oxigé-nio não chega tão rápido ao cérebro e ficamos um pouco perturbados”. “No início do campeonato toda a gente diria que se o Moreirense tivesse um ponto era muito bom, já vamos com cinco o que é muito bom”, acrescentou.

Sobre o polémico lance do penaltie, disse: “É um pouco difícil ajuizar, mas do banco pareceu-me penaltie. Gostava de ver melhor as imagens. Como erram os treinadores e os jogadores, também podem errar os árbitros”, considerou Miguel Leal.

Foi um jogo especial para Vítor Gomes. Na estreia a titular marcou o primeiro golo com a camisola do Moreirense e logro frente ao Rio Ave. “O pedido de des-culpa aconteceu porque estava a marcar um golo à equipa onde me formei. Foi um sentimento agridoce. Agora estou com as cores do Moreirense, que tenho de defender porque sou profissional. Felizmente para mim marquei o golo e estou feliz por isso”.

Na análise ao jogo, foi taxativo: “Podíamos ter saído deste jogo com algo mais. Temos de aceitar o empate, mas penso que da forma como acabámos o jogo, por cima do Rio Ave, podíamos ter conquistado algo mais”.

O médio está satisfeito com o desempenho da equipa neste início de época. Vítor Gomes recordou que o arranque “não foi fácil”. “Tivemos jogos contra o Na-cional, Sp. Braga, FC Porto e Rio Ave, o que não traz facilidades a ninguém. Mas, no entanto, fizemos bons resultado e a equipa tem vindo a crescer bem. Ainda temos muito espaço para crescer, cheguei mais tarde e fui bem acolhido por toda a gente. É gente séria, muito boa, que nos tem ajudado a crescer. As coisas estão a correr bem, mas como diz o ’mister’ ainda temos muito para crescer”.

Segue-se o jogo com o Benfica. “Mais um jogo com um nível de dificuldade bas-tante elevado, mas vamos lá com o intuito de trazer o melhor resultado possível, se pudermos ganhar tanto melhor. O Benfica é uma equipa forte, que luta para ser campeã, mas não vamos para lá já derrotados. Vamos tentar trazer o melhor resul-tado possível”.

VÍTOR GOMES EXPLICOU PEDIDO DE DESCULPA

“Felizmente marqueio golo e estou feliz por isso”

O treinador do Rio Ave, Pedro Martins, admitiu que o empate foi o resultado mais justo: “Foi um jogo muito competitivo, nem sempre bem jogado. Esta equi-pa do Moreirense é muito competitiva, agressiva, o terreno também não ajudou, tornou o jogo mais lento. É um ponto, teríamos de perder pontos em qualquer momento. Depois do que aconteceu é um ponto conquistado e é justo. Tivemos sempre dificuldades em ganhar segundas bolas, onde o Moreirense é forte no cen-tro do terreno. Fizemos um golo quando não estávamos a merecer porque o jogo foi muito equilibrado na primeira parte. Depois do golo do Moreirense tomámos conta do jogo, o Moreirense teve mais dificuldades e nós tivemos uma ou outra situação. Nos últimos 10 minutos ficámos expostos ao risco porque arrisquei tudo”.

Também na sala de imprensa, o avançado Diego Lopes, autor do golo do Rio Ave, disse que “esperávamos sair daqui com a vitória mas o resultado foi justo por aquilo que as duas equipas fizeram. Estou a trabalhar para marcar golos, cada ano que passa estou a crescer como jogador. Os golos surgem como trabalho da equipa. Preferia não marcar e sair com os três pontos. Pensamos jogo a jogo, em cada mo-mento. A liderança não traz mais pressão. Cada jogo tem a sua pressão de querer os três pontos”, acrescentou.

PEDRO MARTINS (TREINADOR DO RIO AVE)

“Depois do que aconteceu é um ponto conquistado e é justo”

JUNTOS NO CAMAROTE

Rui Vitóriae Flávio emobservações

Rui Vitória e Flávio Meireles estive-ram em Moreira de Cónegos no sába-do passado. O treinador e o director desportivo vitorianos aproveitaram a tarde de folga para ver em acção dois adversários que o Vitória vai defrontar no final do ano, respectivamente na 11ª jornada (Moreirense) e 13ª jornada (Rio Ave). Tanto Rui Vitória como Flávio Mei-reles são presença assídua em Moreira de Cónegos, até porque a distância é muito curta, como se sabe.

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O Comércio de Guimarães - Rádio SantiagoDesportivo de Guimarães

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10 Reportagem | Futebol Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

CRÓNICA DEBRUNO FREITAS

As crianças da Escola de Fute-bol do Vitória, os Afonsinhos, iniciaram a temporada com a

presença de vários jogadores da equipa principal. Cafú, Moreno, Pedro Lemos, Júnior, Helinho e Tiago Marques, todos eles formados nas camadas jovens do Vitória, marcaram presença num treino, assim como os treinadores Rui Vitória e Armando Evangelista, para mostrarem às crianças que podem chegar ao pata-mar mais alto. A presença dos jogado-res das equipas A e B animou um treino especial, que contou igualmente com a presença de muitos pais.

Nas duas primeiras semanas de tra-balho, Os Afonsinhos já contam com 300 crianças inscritas. “Este ano elabo-ramos uma aposta forte em termos de marketing no início da época, com vá-rias campanhas de visibilidade. O jogo com o FC Porto foi um dos momentos

altos, com a estreia do spot publicitário da escola a passar no ecrã do estádio D. Afonso Henriques”, dá conta um dos responsáveis da formação do Vitória, o coordenador técnico Tiago Moura.

De acordo com o responsável, “pro-movemos também algumas alterações em relação à época anterior, nomeada-mente ao nível da comunicação com os encarregados de educação e em termos de equipas técnicas. Devido ao elevado número de atletas na época passada, este ano conseguimos que nas equipas de pré-federados tivéssemos três trei-nadores por escalão, o que nos permite reduzir o rácio de atletas por treinador. Em termos de organização da escola, acrescentamos também dois responsá-veis por duas áreas que consideramos essenciais à evolução do clube. Este ano vamos ter um responsável pela comuni-cação WEB para que a informação que sai via internet (site e facebook) seja mais rápida e incisiva”.

Segundo Tiago Moura, o Vitória

Afonsinhos iniciaramépoca com‘padrinhos’

Cafú, Moreno, Pedro Lemos, Júnior, Helinho e Tiago Marques, jo-gadores formados no clube, estiveram numa sessão de treino com os mais jovens.

“apostou também na expansão do de-partamento de scouting, tendo nos nossos quadros um treinador que será o responsável por todo o scouting que se faz nestas idades. Sabemos hoje que para termos o maior talento possível a luta com outros clubes começa desde cedo e queremos estar preparados e ter

condições para conseguirmos que esse talento fique e venha para o Vitória”.

O balanço, por agora, é muito posi-tivo: “Estamos a iniciar a terceira época na gestão da Escola. Depois de muitos contratempos estamos agora a chegar ao ponto em que o trabalho efectuado nos permite demonstrar uma Escola

organizada com métodos de trabalho definidos para podermos finalmente potenciarmos os nossos atletas ao má-ximo e conseguirmos fazer da Escola a maior base de recrutamento das equi-pas federadas do Vitória”, acrescentou Tiago Moura.

Futebol | 11DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014

REPORTAGEM DEPEDRO C. CUNHA

As marcas ainda são bem visí-veis na cabeça de Carlos Silva, jovem adepto do Vitória, de

apenas 16 anos, que no momento dos tumultos de domingo foi atingido por quatro bagos de borracha disparados de uma Shotgun por elementos do Cor-po de Intervenção da Polícia de Segu-rança Pública (PSP).

De acordo com a sua versão, o dis-paro deu-se depois de colocar uma ca-deira partida no sítio, quando já estava de costas. “Ouvi o disparo e caí ao chão. Fiquei sem saber onde estava durante alguns segundos”. Carlos foi depois visto por elementos da Cruz Vermelha presentes no local e mais tarde trans-portado ao Hospital.

O jovem adepto insiste na tese de que a actuação da PSP foi precipitada e desproporcional. “De repente vimos que dois adeptos estavam pegados e alguns elementos das claques foram lá tentar separar. Foi aí que a Polícia car-regou com os cacetetes e, mais tarde, com disparos”.

Filipa Abreu estava no mesmo lo-cal, acompanhada de uma sobrinha de 13 anos, e queixa-se de ter sido em-purrada por um agente da autoridade, ferindo-a nas mãos. Para estes dois adeptos, vítimas da carga policial, a ac-ção foi “precipitada e desproporcional”.

Entretanto o deputado socialista Miguel Laranjeiro anunciou ter ques-tionado o Ministério da Administração Interna (MAI) sobre o sucedido.

“As alterações de ordem introduzi-das colocaram em risco a segurança dos espectadores do jogo, entre os quais famílias inteiras e jovens, criando um alarme social no momento e para futu-ro que importa superar. Não podemos permitir que os eventos desportivos,

qualquer evento, sejam susceptíveis de ser vistos como espaços de fruição com riscos anormais para a segurança e a integridade física dos espectadores”, lê-se no requerimento do deputado so-cialista.

O documento dirigido ao ministro Miguel Macedo visa esclarecer “que me-didas de segurança foram adoptadas”, se “o evento foi devidamente acom-panhado por agentes das unidades de informações desportivas” e “quais os factos que determinaram a intervenção da PSP”.

Jovemde 16 anos baleadona cabeça

No meio dos tumultos de domingo, Carlos Silva, de apenas 16 anos, foi atingido por uma munição disparada de uma Shotgun. O resultado foram quatro bagos de borracha na cabeça.

LA GAZZETTA DELLO SPORT

Jornal italianoelogia “mágico”Rui Vitória

O conceituado jornal desportivo italiano La Gazzetta dello Sport, deu grande destaque a Rui Vitória, num suplemento que analisa o futebol pela Europa.

O treinador do Vitória apareceu na capa do “ExtraTime”, como um mágico tirado do filme Harry Potter, ao lado de nomes como Gary Monk, do Swansea, Roger Schmidt, do Bayer Leverkusen, e Willy Sagnol, líder técnico do Bordéus.

Um dos “novos mágicos”, como lhe chamou o jornal italiano, Rui Vitória, retratado como um dos treinadores surpresa da temporada que agora co-meçou, e tal como os restantes, lidera o campeonato. “Não tem o carisma de Mourinho, mas com certeza tem uma perspicácia de José”, escreveu a Gazzet-ta. O texto que acompanha o trabalho elogia o trabalho do treinador de 44 anos, que levou o Vitória à conquista inédita da Taça de Portugal em 2013. “Rui Vitória, um amante do 4-3-3 e de futebol de ataque, é um nome relati-vamente novo na pátria. Tem feito das dificuldades económicas do clube um incentivo”, sublinham, para depois lem-brar que o seu nome já foi associado a Sporting e Benfica.

“Lê-se, regista-se e segue-se o cami-nho”, reagiu Rui Vitória aos elogios.

“Segundo os relatos, os meios utilizados pelas forças de segurança poderão não ter sido proporcionais à natureza da ocorrência verificada, so-bretudo tendo em conta a presença de espectadores com perfil diferenciado

nas bancadas. Assim, considerando a forma como estes eventos desportivos são planeados, como explica a despro-porção da intervenção relativa à ocor-rência?”, pergunta Miguel Laranjeiro.


Os White Angels e os Suspei-tos do Costume, grupos de apoio do Vitória, contrariam

a versão apresentada pela Direcção Na-cional da Polícia de Segurança Pública (ver página 14).

Num comunicado conjunto, as cla-ques vitorianas asseguram que “é falso

que em algum momento elementos dos dois grupos organizados tenham tido qualquer desentendimento, e que fruto disso tenham originado a acção da Polí-cia”. Segundo a sua versão, “houve sim duas pessoas que tiveram um desenten-dimento”, mas nenhuma delas pertence aos grupos de apoio.

Na nota lê-se igualmente que “é fal-so que tivesse existido uma “rixa” entre grupos e é falso que a segurança de

Claquesreageme contrariamPSP

White Angels e Suspeitos do Costume não partilham da tese de-fendida pela PSP e dão outra versão dos factos, sublinhando ter havido uma reacção completamente despropositada.

quem quer que seja estivesse em risco”. Pelo contrário, vincam, “de repente, e sem que nada o fizesse prever, a Polícia faz uma carga pelas costas dos adeptos, lançando o terror entre as pessoas, tal a surpresa do ataque. Aqui sim, a segu-rança de todos passou a estar em risco”, assinalam.

Os responsáveis dos White Angels e Suspeitos do Costume negam igual-mente que tenham sido arremessados objectos às forças de segurança, como cinzeiros, tanto mais “que nem existem no local. Houve sim, por parte da Polí-cia, dezenas de cadeiras partidas duran-te o ataque, e que num instinto de de-fesa natural, terão sido devolvidas por pessoas que se encontravam no local”.

O comunicado assegura ainda que alguns elementos dos grupos organi-zados “tiveram que se pôr à frente de pessoas com mobilidade reduzida, mu-lheres e crianças, para as defender do

ataque aleatório e arbitrário por parte das forças policiais. De referir ainda, que num determinado momento, um elemento da Polícia, armado de Shot-gun iniciou uma série de disparos de forma aleatória, atingindo quem estava na linha de fogo, independentemente se eram mulheres ou crianças. Obvia-mente que esta acção violenta gerou revolta e indignação nas pessoas que naturalmente reagiram em sua defesa, acabando o episódio com a retirada das forças do local”, reforçam.

A terminar o documento os grupos negam ainda que qualquer elemento tenha sido detido ou identificado, re-pudiando por isso “o comportamento no terreno, completamente descabido e despropositado do passado domin-go, bem como repudiar o comunicado enviado pela Direção Nacional da PSP, cheio de inverdades e deturpações dos factos”.

“Vamos levar isto até às últi-mas consequências”

12 | Liga| Vitória Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

VITÓRIA SPORT CLUBEP.J. Comendador J.A. Freitas 2000

1 SPORTING

FabianoDanilo

Martins IndiMaicon

CasimiroBrahimi

Jackson MartinezQuintero (63’)

José AngelHerrera (89’)

Ruben Neves (54’)J. LOPETEGUI

Andrés FernandezMarcano

QuaresmaCristian Tello (63’)

Evandro (54’)Ricardo

Aboubakar (89’)

DouglasBruno GasparDefendiJoão AfonsoTraoréCafuAndréBernard (90’+2’)TomanéHernâni (75’)David Caiado (66’)RUI VITÓRIAAssisJosuéAlvezBruno Alves (75’)KnezevicGui (66’)Bouba (90’+2’)

Estádio D. Afonso Henriques 25378

VITÓRIA

1PORTO

Árbitro: Paulo Batista (A.F. Portalegre)Auxiliares: José Braga e Valter RufoCartões amarelos: Bruno Gaspar (60’), Tomané (64’), Mai-con (64’), Evandro (67’), Jackson Martinez (68’), Brahimi (74’), Gui (76’), Casimiro (80’), Bernard (90’+1’)Cartões vermelhos: nada a registarGolos: 0-1 (61’) Jackson Martinez (g.p.); 1-1 (69’) Bernard (g.p.)

MELHOR EM CAMPO

DEFENDI

POSITIVONum jogo de grande envolvência e com duas ex-

celentes equipas, o incidente ocorrido na Bancada Topo Sul escusava-se. Foi o momento claramente mais negativo da partida e os adeptos vitorianos não mereciam tamanho excesso de zelo por parte das forças de segurança.

negativoSolidez defensiva, desenvoltura a sair para o ata-

que, boa reacção ao golo sofrido. Predicados de um Vitória que cada vez mais é uma certeza e não uma mera promessa das três primeiras jornadas. O resul-tado, frente a um dos mais conceituados adversários, é deveras encorajador.

CRÓNICA DEABEL SOUSA

Este Vitória faz sonhar

ENão há volta a dar. Este Vitória já está a fazer sonhar os seus adeptos. Depois de uma entra-

da de rompante, com três triunfos por números esclarecedores, eis que agora aduziu a esse registo um não menos resultado encorajador frente ao milio-nário Porto, que investiu fortemente no sentido de tentar recuperar o título.

Este jogo era como que um teste de fogo às capacidades da jovem equipa vitoriana. Porque teria pela frente um adversário conceituado, com outro tipo de argumentos. Que em condições nor-mais poderia assustar. Aí é que residiu a grande questão. Os meninos de rua de Rui Vitória não se assustam facilmente. Às vezes, parece até que são um tanto ou quanto arrogantes na forma como enfrentam os adversários. “Vocês po-dem ganhar milhões, mas dentro do campo vamos ver quem mais se diverte e quem joga melhor”, parece ser a frase predilecta. Até ao momento em que o jogo foi interrompido por factores ex-tra (33’), foi precisamente esse Vitória arrogante no bom sentido que se viu em campo. A roubar espaços ao Porto, a minar-lhe os movimentos ofensivos

Dois golos de grande penalidade num jogo de altíssimo nível. Vitória provou que tem uma belíssima equipa, que já conquistou os seus exigentes adeptos. Pode augurar-se grande futuro aos meninos de Rui Vitória.

e a sair a preceito em lances burilados de contra-ofensiva. Que só não tiveram melhores resultados práticos porque o Porto recorreu sistematicamente à falta (cometeu 11 nesse período!).

Sendo certo que os portistas até criaram o primeiro lance relativamente perigoso logo no minuto inicial - Dou-glas fechou bem o ângulo -, não é menos verdade que aos 20 já era o Vitória, de algum modo, a mandar no jogo. João Afonso esteve próximo do golo na se-quência de um canto e, logo a seguir, Bernard atirou uma bomba de longe que ainda assustou Fabiano. O Porto só aos 30 minutos criou um lance mais perigo-so, com Douglas a sair providencialmen-te aos pés do isolado Brahimi.

Depois da interrupção, o Vitória des-ligou-se um pouco da sua dinâmica e o Porto pressionou mais alto, mas o me-lhor que logrou foi um livre de Quintero defendido por Douglas.

No segundo tempo, manteve-se a coesão defensiva vitoriana perante um Porto mais adiantado e mais astuto no ataque. A excepção prendia-se com o flanco direito, onde o estreante Bruno Gaspar sentia tremendas dificuldades perante Brahimi, de tal modo que Cafú seria, mais tarde, obrigado a deixar o ‘miolo’ para ajudar o seu colega a defen-

NA SEXTA-FEIRA ÀS 20H30

Vitória volta a jogar em casa

O Vitória vai voltar a jogar em casa na 5ª jornada da Liga. A recepção ao Paços de Ferreira acontece já na sexta-feira, pelas 20h30. Em caso de triunfo, ou empate, e ainda que seja à condição, a equipa de Rui Vitória passará para a li-derança, ficando depois à espera de ver o que fazem os seus adversários direc-tos, que com ele repartem nesta altura a cabeça do pelotão.

O encontro com os pacenses, nor-malmente bestas negras em Guimarães, será transmitido pela Sporttv.

der, reforçando Rui Vitória a zona tam-pão com a entrada de Bruno Alves.

Foi de uma dessas jogadas de de-sequilíbrio do argelino que resultou a grande penalidade convertida por Jack-son. Só que o Vitória respondeu positi-vamente e estendeu-se no campo, che-gando rapidamente ao empate também na transformação de um penalti clarís-simo, depois de Jackson Martinez ter derrubado - toque no pé de apoio - An-dré. Bernard não vacilou e fez golo, res-gatando um apoio incrível dos adeptos vitorianos até final. O Porto pressionou nos minutos finais, Lopetegui acabou

com muitos homens no ataque, mas a serenidade do eixo defensivo vitoriano, comandado exemplarmente por Defen-di, não mais seria posta em equação.

Temos Vitória. Um grande equipa, com uma personalidade pouco comum se levada em linha de conta a suposta inexperiência da maioria dos intérpre-tes desta equipa que faz sonhar.

Paulo Batista teve um trabalho mui-to complicado. Ajuizou bem os dois lances de grande penalidade, mas disci-plinarmente foi muito permissivo para os jogadores do Porto, especialmente no primeiro tempo.

PREVISÕES CONFIRMADAS

Mais de 25 mil nas bancadas

As previsões apontavam para casa quase cheia e não defraudaram, apesar das condições climatéricas muito instáveis no último domingo. Mais de 25 mil adeptos estiveram no D. Afonso Henriques. O Porto trouxe a Guimarães mais de dois mil apoiantes - um bom registo - mas foram sobretudo os vitorianos que mais se desta-caram, com uma afluência que diz bem da crença que têm nesta jovem equipa que tem feito as suas delícias.

Antes do jogo, as claques do Vitória usaram uma tarja gigantesca colocada no Topo Sul, onde se lia que estavam “preparados para a guerra” porque “isto é Guima-rães”. Nas outras bancadas afectas ao público vitoriano evidenciaram-se as bandei-rinhas brancas.


1 Rio Ave 4 3 1 0 12:2 10 102 Vitória 4 3 1 0 10:2 8 103 Benfica 4 3 1 0 9:1 8 104 Porto 4 3 1 0 7:1 6 105 Maritimo 4 3 0 1 6:4 2 96 Braga 4 2 1 1 5:2 3 77 Belenenses 4 2 1 1 7:6 1 78 Sporting 4 1 3 0 4:3 1 69 Moreirense 4 1 2 1 2:4 -2 510 P. Ferreira 4 1 1 2 2:4 -2 411 Estoril 4 1 1 2 5:9 -4 412 Arouca 4 1 1 2 2:4 -2 413 V. Setúbal 4 1 1 2 3:8 -5 414 Nacional 4 1 0 3 4:6 -2 315 Boavista 4 1 0 3 1:8 -7 316 Académica 4 0 2 2 3:5 -2 217 Gil Vicente 4 0 1 3 3:8 -5 118 Penafiel 4 0 0 4 1:9 -8 0

Estoril - Nacional 2:1 Arouca - Braga 1:0 P. Ferreira - Gil Vicente 1:1 Vitória - Porto 1:1 Maritimo - Penafiel 2:0 Moreirense - Rio Ave 1:1 Boavista - Académica 1:0 Sporting - Belenenses 1:1 V. Setúbal - Benfica 0:5

CLASSIFICAÇÃO LIGA

4ª jornada

Académica - Estoril Belenenses - MaritimoBenfica - MoreirenseGil Vicente - SportingPenafiel - V. SetúbalRio Ave - AroucaPorto - BoavistaNacional - BragaVitória - P. Ferreira

5ª jornada

ANDRÉ SATISFEITO

“Fizemos uma grande partida”

“Fizemos uma grande partida, em especial na primeira parte. Sabíamos que tínhamos de correr e ter mais von-tade que o Porto. O empate sabe bem. Só uma grande equipa consegue reagir após sofrer o golo do Porto e o apoio dos nossos adeptos revelou-se essen-

cial.Representar Portugal é o sonho de

qualquer jogador, mas tenho de con-tinuar a trabalhar no Vitória. Se algum dia isso acontecer, ficarei muito con-tente.”

Liga | Vitória | 13DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014

“Esta equipaé uma lufadade ar fresco”

Acha que o empate é um resul-tado que se ajusta ao jogo?

A obrigação do FC Porto seria impor-se contra a nossa equipa, mas acho que foi um jogo bem disputa-do em que as equipas tiveram respeito uma pela outra. Tivemos uma postura que me agradou bastante, tivemos uma pressão muito subida em que o Porto não consegui sair a jogar de trás desde o guarda-redes, como costuma fazer. Na segunda parte sabíamos que íamos pagar algum desgaste que estávamos a ter.

Mas, estávamos convictos que o nosso momento ia aparecer. Fizemos o que tínhamos a fazer contra uma equi-pa forte como o Porto, bloqueámos muitos caminhos e esperávamos que numa transição rápida tivéssemos o nosso momento.

Estamos aí para a luta. No primeiro jogo, não direi a sério, mas com uma intensidade como esta, a resposta que demos é sinal que estamos aqui para a luta. De certa forma esta equipa dá uma lufada de ar fresco em temos nacionais, porque se vê irreverência na abordagem aos lances e é bom de se ver. Vamos per-der jogos, mas com esta abordagem va-mos ganhar mais.

E a que luta vai o Vitória?Quando dizemos que queremos ir à

luta temos um jogo já na sexta-feira em nossa casa e dá-nos prazer mostrar no

RUI VITÓRIA apreciou a qualidade de jogo da sua equipa diante de um adversário qualificado. O treinador vitoriano saíu ainda em defesa dos adeptos do clube.

campo o que temos andado a trabalhar. Queremos muitos adeptos em casa, gostamos de ver este estádio como es-teve hoje, sentimos que as pessoas es-tão connosco porque gostam desta irre-verência. Vamos continuar empenhados e descomprometidos, sem querer saber de objectivos nem do que se vai passar no final do campeonato. Vamos querer vencer o próximo jogo.

Que análise faz ao momento de in-terrupção do jogo, devido a distúrbios na bancada?

É preciso saber como surgiu. As pes-soas de Guimarães fazem inveja a muita gente porque têm uma paixão que não é normal. Às vezes aproveita-se um as-pecto menos positivo. Esta ligação a um clube a uma cidade é de enaltecer, não gosto de ver o que se viu, mas às vezes quer-se arranjar um bode expiatório. O importante é referir a paixão e entrega da cidade ao clube.

Volta a entrar para a história do clube, agora pelo melhor arranque de sempre.

Se é, não sabia. Fico contente pelo Vitória e pelos meus jogadores. Natu-ralmente que vamos perder, e cá esta-remos para dar a volta. São dez pontos à décima jornada, se calhar algumas equipas vão apenas consegui-los à déci-ma jornada e estes já ninguém nos tira e queremos somar já mais dez.

REPORTAGEM DEABEL SOUSA

“As pessoas de Guimarães fa-zem muita inveja”

MELHOR ARRANQUE

Rui Vitória faz outra vez históriaRui Vitória entrou de novo

para a história do Vitória. Bastou o empate diante do Porto para que se tenha confirmado, no últi-mo domingo, o melhor arranque. Mais recentemente, com Jaime Pacheco e com Augusto Inácio no comando da equipa, o Vitória também entrou com três triunfos consecutivos mas acabaria por, à quarta jornada, em ambas as oca-siões, sofrer a primeira derrota. Com Jaime Pacheco, foi o rival Braga a quebrar esse excelente início (3-2 na cidade dos arcebis-pos). Com Inácio foi o Porto de José Mourinho, que venceu em

Guimarães por 2-0. Sublinhe-se que em ambos os casos o Vitória acabaria por con-firmar esse bom início com o apuramento para as competições europeias.

Desta vez, Rui Vitória já evitou que o desaire surgisse à quarta ronda, mantendo a sua equipa invicta na Liga e com 10 golos marcados e apenas dois sofridos.

JULEN LOPETEGUI

“Espero que os árbitros não errem mais”

“O mais difícil foi marcar um golo válido que não contou. Os árbitros são humanos e podem errar, mas houve dois erros importantes. Na primeira parte houve um penalti claro sobre o Brahimi que ficou por assinalar. É fu-tebol. Eu erro todos os dias e eles [ár-bitros] também, mas espero que não errem mais.

Fomos a melhor equipa em campo, com muitas ocasiões de golo. Fizemos o suficiente para vencer por uma mar-gem confortável, diante de uma boa equipa, que está a atravessar uma boa fase.

Estou contente com o rendimento da equipa, fomos muito superiores.”

14 | Liga | Vitória Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

JOÃO AFONSOComeça a definir-se a ideia de que quem joga ao lado de Defendi é obrigado a

brilhar, mas isso seria retirar mérito a um jovem defesa que já não engana nin-guém. Imperial, sempre no caminho da bola e quase marcava aos 19 minutos.

BRUNO ALVESNuma altura crucial em que era fundamental orga-nizar o meio-campo, deu

boa conta do recado e terá cumprido a tarefa que Rui Vitória lhe destinou.

TOMANÉNão teve hipóteses para marcar mas com a sua luta e abnegação manteve

sempre diligentes os centrais portistas, especialmente Maicon, com quem tra-vou uma dura batalha.

BERNARDO puto tem arrogância po-sitiva. Quis lá saber que do outro lado estava o Porto.

Saía a jogar serpenteando por entre os adversários, rematou à baliza, apontou com classe a grande penalidade. Gran-de jogador.

ANDRÉEnorme. Poderia, mais uma vez, ser eleito o me-lhor em campo. A defen-

der, a sair com a bola controlada crite-riosamente, a causar desequilíbrios no adversário, a arrancar a grande penali-dade. Excelente.

TRAORÉBoa exibição do costa-mar-finense. Anulou, com clas-se, os adversários que lhe

surgiram pela frente. Não teve grandes possibilidades de atacar, mas no que mais importava esteve muito bem.

BRUNO GASPAREstreia de fogo, estreia sofrida. Teve muitos pro-blemas perante Brahimi

e acabou por estar ligado ao lance da grande penalidade. Demonstrou algu-ma falta de experiência num jogo que não era nitidamente fácil.

DOUGLASExtrema segurança. Quan-do foi chamado a dizer presente, disse-o com ca-

tegoria, fazendo três ou quatro defesas eficazes e que resultaram num lastro de confiança para o resto da equipa.

DEFENDIMais uma vez po-deria ser André o melhor em cam-po, mas a escolha recai em Defendi pelo que repre-

sentou a sua exibição defensiva diante de um Porto com grandes armas ofen-sivas. E o melhor que se pode dizer do brasileiro é que secou autenticamente Jackson Martinez. Com um brilhan-tismo e uma classe impressionantes. Grandíssima exibição.

SINAL MAIS GUINuma altura crucial em que era fundamental orga-nizar o meio-campo, deu

boa conta do recado e terá cumprido a tarefa que Rui Vitória lhe destinou.

ANÁLISE INDIVIDUAL Abel Sousa

BOUBAEntrou nos últimos minu-tos em resposta à entrada de Aboubakar no Porto, no

intuito de ajudar nos lances aéreos que o Porto passou a explorar.

CAFÚImportantíssimo na zona em que convinha não dei-xar o Porto jogar. Povoou

muito bem esses caminhos, roubou bolas e no segundo tempo ainda aju-dou Bruno Gaspar a marcar o irrequieto Brahimi.

CAIADOCom alguns bons porme-nores no primeiro tempo, desapareceu no segundo e

acabaria por ser o primeiro sacrificado nas substituições.

HERNÂNIAinda causou alguns problemas a José Angel, mas não foi tão explosi-

vo como é habitual porque o jogo não deu para isso. Deu uma preciosa ajuda a defender.

Júlio Mendescritica duramente a Polícia

Aos 33 minutos, Paulo Batista teve de interromper a parti-da, uma vez que adeptos do

Vitória invadiram a zona do relvado por detrás da baliza então ocupada por Douglas. Ao que se sabe, tudo re-sultou de um incidente aparentemente normal (discussão e empurrões) entre dois adeptos vitorianos pertencentes às claques, que terá sido mal inter-pretado pelos agentes da autoridade, vindos de Lisboa. A sua intervenção enérgica alastrou para o excesso de zelo e em tiros com balas de borracha no sentido de dispersarem os adeptos que rapidamente se insurgiram contra a PSP. No meio da confusão, um OLA (oficial de ligação aos adeptos) do Vi-tória foi atingido na cabeça e teve de receber assistência hospitalar. Outros adeptos também seriam atingidos pe-los disparos que, contrariamente ao que é habitual nestes casos, não foram efectuados para o ar.

A carga policial fez com que muitos adeptos presentes na parte inferior da Bancada Topo Sul se refugiassem no relvado, até porque entre eles conta-vam-se muitas mulheres e crianças.

O jogo esteve interrompido durante cinco minutos mas felizmente acabaria por prevalecer o bom senso. Depois de reatado, não houve mais registos de incidentes. Entretanto, no final do en-

Presidente do Vitória alega que as forças de segurança terão usa-do de excesso de zelo, desencadeando os conflitos que levaram à interrupção do jogo com o Porto pouco depois da meia hora.

contro o Presidente do Vitória, a pro-pósito destes incidentes, não poupou críticas à actuação da PSP, começando por questionar “como é possível, numa bancada onde só estão adeptos de um clube, a ver o jogo de forma ordeira, a cantar, a dar cor e alegria ao jogo, começarem a ser carregados por trás pelas forças policiais?” Visivelmente indignado, o dirigente confirmou que um dos responsáveis do clube pela li-gação aos adeptos “levou um tiro com uma bala de borracha e foi agredido”, quando estava “perfeitamente iden-tificado e credenciado, pretendendo intervir, como é função dele”.

Júlio Mendes foi mais longe nas crí-ticas: “O Ministro da Defesa estava ao meu lado e não entendia o que se es-tava a passar. O Presidente do FC Porto também não. Alguém tem de explicar. Não podem usar o chavão e dizer que são os desordeiros, que é Guimarães. Não é nada disso. Isto é um exemplo do que as forças de segurança não podem fazer num recinto desportivo. Alguém tem de ser responsabilizado e vamos levar isto até às últimas consequên-cias”, frisou o Presidente vitoriano.

O jogo com o FC Porto esteve inter-rompido durante cerca de sete minutos durante a primeira parte, quando o ár-bitro assistente deu indicações a Paulo Baptista que não estavam reunidas as

REPORTAGEM DEABEL SOUSA

DEFENDI FOI O MELHOR

“É possível chegar à Europa”

Rodrigo Defendi foi, para o DES-PORTIVO, o melhor em campo do Vi-tória na partida com o Porto. O central brasileiro fez mais uma grande exibi-ção, anulando os adversários, nomea-damente Jackson Martinez. No final do encontro, na zona mista, em declara-ções aos jornalistas, Defendi começou por dizer que o empate frente ao Porto “foi justo” e justificou: “Até à paragem dominámos o jogo, depois ficámos um pouco mais acomodados ou adorme-cidos, no segundo tempo houve mais equilíbrio mas o desfecho está certo.”

Com três triunfos e um empate frente ao Porto, o Vitória começa a perfilar-se como uma das equipas mais fortes da Liga. Ainda assim, Rodrigo Defendi é cauteloso na abordagem aos objectivos que podem ser perseguidos. “Temos que pensar jogo a jogo, conse-guimos mais um ponto importante e devemos sentir orgulho nisso porque o Porto busca outros objectivos, mas temos já mais um jogo na sexta-feira com o Paços e é nele que devemos pensar”, reagiu antes de admitir que “é possível chegar à Europa. Jogo a jogo e vencendo, mas não devemos pensar muito a longo prazo. O próximo é na sexta-feira e queremos os três pontos”, acrescentou.

Defendi foi ainda confrontado com a marcação exercida a Jackson Mar-tinez, que não conseguiu brilhar em Guimarães, a não ser na marcação da grande penalidade. “Eu e o João [Afon-so] estávamos bem concentrados e fizemos o nosso trabalho. Marcou ape-nas de penalti - aí não podíamos fazer nada -, mas entrámos neste jogo como sempre fazemos: focados.”

condições de segurança para a partida prosseguir.

A Direcção Nacional da PSP emitiu um comunicado sobre a intervenção policial registada no Vitória-Porto, onde foram efectuadas duas detenções e apreendidos 50 bilhetes falsos.

No documento pode ler-se: “cerca de 30 minutos após o início do jogo, dois grupos organizados de adeptos não legalizados e afectos ao Vitória en-volveram-se em confrontos na bancada sul do Estádio. Porquanto a rixa entre os adeptos persistia, causando perigo para os envolvidos e terceiros e colo-cando em causa a segurança do evento desportivo, foram accionados meios policiais para aquele sector para pôr cobro ao tumulto”.

“Aquando da aproximação do efec-tivo policial ao local dos incidentes, foram de imediato arremessadas na sua direcção grades de ferro, cadeiras, paus de bandeira, moedas, isqueiros e cinzeiros, situação que colocou seria-mente em risco a integridade física dos elementos policiais. Por forma a fazer cessar as agressões foram efectivados

disparos com arma calibre 12 “Shot-gun”. Os disparos foram efectuados com munição policial menos letal - ba-gos de borracha; após a intervenção policial, foi possível garantir a seguran-ça nas bancadas até ao final do jogo de futebol; foram detidos dois cidadãos, um pelo crime de injúrias e ameaças contra elemento policial e outro por agressões entre adeptos; procedeu-se à apreensão de 50 bilhetes falsos e identificados os autores da venda ilíci-ta; identificaram-se dois adeptos por incitamento à violência; registámos fe-rimentos ligeiros em mais de uma de-zena de polícias e um ferido que teve necessidade de intervenção no local pelos bombeiros de serviço ao jogo”.

“Conforme decorre da legislação em vigor e de acordo com os procedi-mentos vigentes na PSP”, acrescenta, “sempre que é usada arma de fogo, é aberto um processo de averiguações para avaliar as circunstâncias e as con-sequências do seu uso. Por esse mo-tivo, a situação acima mencionada do uso da “Shotgun” está neste momento a ser analisada internamente. Todos os factos acima exarados foram comuni-cados às autoridades judiciárias e ad-ministrativas competentes”.

“Vamos levar isto até às últi-mas consequências”

PSP reagiu através de comu-nicado

DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014 Modalidades 15

ROPE SKIPPING

Molinhas organizou 1º convívio nas TaipasNo passado sábado, o Molinhas,

Clube Rope Skipping, organizou o 1º convívio para os amantes da modalida-de e também para o público em geral.

O evento que teve lugar no recinto da feira semanal das Taipas, para além de muita diversão, demonstrações de Rope Skipping e convívio, contou com um churrasco e ainda com um serviço de petiscos. Dezenas de pessoas mar-caram presença, incluindo alguns pra-ticantes de outras escolas do distrito de Braga.

Para quem não está familiarizado com esta modalidade, o Rope Skipping é um desporto que consiste não apenas em saltar à corda, mas também em exe-cutar uma série de saltos, acrobacias e habilidades com a corda, em sincronia com uma música de fundo.

Campeõesdo Minho consagradosem Fafe

Na iniciativa promovida com o apoio da autarquia de Fafe venceram Jorge Magalhães

(juniores), Maria Jesus Barros (femini-nos), Iúri Leitão e Joana Castro (cade-tes), Diogo Vieira e Mariana Almeida (juvenis), Roberto Cardoso e Beatriz Pereira (infantis), João Martins e Nico-le Lopes (iniciados) e Milza Gonçalves (benjamins).

Organizada pela Associação de Ciclismo do Minho, a prova de encer-ramento da temporada de ciclismo de estrada de 2014 - por onde têm desfi-lado grandes nomes do passado e do presente da modalidade e jovens pro-messas do ciclismo - foi presenciada por muito público que aplaudiu e in-centivou entusiasticamente os jovens atletas.

Última prova pontuável para o Tro-féu Revelações de Ciclismo de Estrada - Herdmar (2014), a iniciativa decorreu num ambiente de grande desportivis-mo, com momentos de grande espec-tacularidade e emoção.

Na categoria de juniores, a vitó-ria de Jorge Magalhães (Silva e Vinha/ ADRAP/Sentir Penafiel) não sofreu qualquer contestação, com o jovem ciclista a deixar a concorrência a uma volta de distância, excepção feita para o segundo e terceiro classificados, res-pectivamente, José Silva (Escola Ciclis-mo Carlos Carvalho) e Miguel Coelho (Centro Ciclista de Avidos/Metalização A. Lemos Lda.).

Integrados no pelotão que acom-panhou de perto o vencedor, mas com

Cerca de duas centenas de jovens participaram no Prémio de Ci-clismo “Fafe - Sala de Visitas do Minho”, última prova Troféu Revela-ções de Ciclismo de Estrada que consagrou os vencedores.

menos uma volta, disputaram ao sprint o quarto e quinto lugares Álvaro Ferrei-ra (Centro Ciclista de Avidos/Metaliza-ção A. Lemos Lda.), vencedor do Troféu Revelações Herdmar 2014, e João Pe-reira (Escola Ciclismo Carlos Carvalho). Juntamente com os corredores da ca-tegoria de juniores participou a única atleta feminina, a galega Maria Jesus Barros (C.C. Spol).

A vitória por equipas pertenceu à formação penafidelense Silva & Vinha /ADRAP/Sentir Penafiel, secundada pelo Centro Ciclista de Avidos/Metalização A. Lemos, Lda.

Iúri Leitão (Tensai - Santa Marta) foi outro dos vencedores incontestados na tarde de Fafe, isolando-se do restante pelotão na companhia de Fábio Silva (C.C. Avidos/Metalização A. Lemos, Lda.) que terminou em segundo. Nas restantes posições classificaram-se Hugo Garcez (Contifiel/Downinfor), João Costa (C. C. Barcelos/AFF Electro-domésticos/Orbea) e João Leite (Vitória SC/AMC Investe/Interfios). Fábio Silva sagrou-se vencedor do Troféu Revela-ções de Ciclismo de Estrada - Herdmar (2014). No feminino a vitória foi para Joana Castro (Escola Ciclismo Carlos Carvalho) que relegou a concorrência para as restantes posições do pódio. As atletas do Silva&Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel, Ana Santos e Carina Ferreira, foram segunda e terceira classificadas. A Tensai - Santa Marta venceu por equi-pas neste escalão, enquanto o Centro Ciclista de Barcelos/AFF Electrodomés-ticos/Orbea foi a segunda classificada.

NO DIA 4 DE SETEMBRO

Gala da Associação de Ciclismo do Minho em Braga

A cidade de Braga vai acolher a Gala de Encerra-mento da Época Desportiva de 2014 da Associação de Ciclismo do Minho, estando a iniciativa agendada para o dia 15 de Novembro, a partir das 16 horas, no auditório do Par-que de Exposições daquela cidade.

Depois de Guimarães, Fafe, Viana de Castelo, Pevidém e Vila Nova de Famalicão, será agora a vez de Braga receber a Gala da Associação de Ciclismo do Minho, du-rante a qual serão homenageados os atletas minhotos que se sagraram Campeões Nacionais em 2014 e que conquistaram resultados de relevo a nível internacional. De igual modo, serão entregues os prémios finais do Campeonato do Minho de BTT XCO, Campeonato do Minho de BTT XCM - Arrecadações da Quintã, Campeo-nato do Minho de BTT DHI - Cision e do Troféu Revelações de Ciclismo de Estrada - Herdmar.

O programa da Gala incluirá vários momentos de animação e a entrada será livre (até ao limite da capacidade do espaço).

No escalão de juvenis, o triunfo sor-riu a Diogo Vieira (Tensai - Santa Mar-ta), vencedor ao sprint na prova mais disputada da tarde, deixando nas posi-ções seguintes do pódio Miguel Sousa (CRC/Garbo/Vegas Cosmetics), vence-dor do Troféu Revelações de Ciclismo de Estrada - Herdmar (2014), Bruno Bri-to (Tensai - Santa Marta), João Lopes e Renato Costa, ambos do C.C. Barcelos / AFF Electrodomésticos/Orbea. Mariana Almeida (Liberty Seguros/Feira/KTM) venceu em Fafe, secundada por Jéssica Costa (ASC/Focus Team), Diana Marques (C.C.Avidos//Metalização A. Lemos, Lda.) e Mariana Ferreira (C.C. Barcelos / AFF Electrodomésticos/Orbea).

Em Infantis, Roberto Cardoso (Ten-

sai - Santa Marta) e Beatriz Pereira (CRC/Garbo/Vegas Cosmetics) foram os melhores, enquanto João Martins (Es-cola de Ciclismo Arca de Noé - Gaia) e Nicole Lopes ( Tensai - Santa Marta) se evidenciaram em iniciados, sendo que em benjamins dominou Milza Gonçal-ves (Escola de Ciclismo Arca de Noé - Gaia), vencedora no absoluto e no escalão feminino.

De notar que o infantil Tiago Mo-reira (Tensai - Santa Marta), o iniciado João Martins (Escola de Ciclismo Arca de Noé - Gaia) e a benjamim Milza Gon-çalves são os vencedores nas respecti-vas categorias do Troféu Revelações de Ciclismo de Estrada - Herdmar (2014).

Por equipas a vitória na última pro-

va de ciclismo de estrada da tempora-da foi para a formação da Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel, ficando em se-gundo e terceiro lugares Seissa/A.C.R. Roriz/Matias e Araújo/Frulact e Escola de Ciclismo Arca de Noé - Gaia.

Os prémios finais do Troféu Revela-ções de Ciclismo de Estrada - Herdmar (2014) e dos Campeonatos do Minho serão entregues na Gala de Encerra-mento da Época Desportiva de 2014, agendada para o dia 15 de Novembro (Parque de Exposições de Braga), em que também serão homenageados os atletas minhotos que se sagraram Campeões Nacionais em 2014 e que conquistaram resultados de relevo a nível internacional.

16 Formação | Futebol Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

CRÓNICA DEDARIO SILVA

Na sequência do excelente tra-balho da formação vitoriana, a equipa derradeira antes do

profissionalismo, soma e segue com triunfos claros e categóricos assumin-do desde logo o principal objectivo de marcar terreno em busca do trono almejado há muito tempo. O primeiro

golo da partida, ainda antes da dezena de minutos, teve o cunho pessoal numa iniciativa do lateral-direito Joel Pereira que, após uma triangulação, entrou na área e cruzou rasteiro para Hélder Fer-reira encostar para o fundo das redes. Reacção ténue da Oliveirense com Sér-gio a rematar forte, saindo o esférico ligeiramente por cima da barra, apro-veitando a subida da sua linha defensiva para junto ao meio-campo. Numa rápi-

Triunfo assente nocrescimentoglobal

Juniores vitorianos estão imparáveis. Desta vez, aplicaram chapa cinco à Oliveirense, acrescentando ao seu jogo raros momentos de brilhantismo técnico.

VITÓRIA 5Fred Fangueiro, Joel Pereira, Denis Martins, Rogério Morais, Jorge Sampaio (Carlos Rocha 76’), João Novais, Rui Gomes, Kiko, José Xavier (João Paredes 60’), Fernandinho e Hélder Fer-reira (Nuninho 69’)NÃO UTILIZADOS: Jorge Ferreira, Diogo Bianchi, Tiago Castro e Gaspar SantoalhaT: LUÍS CASTRO

0Parreira, Filipe Melo, Adélio, Sérgio, Rena, João, Tozé, Soares (Zé Dias 45’), Emanuel, Renato (Fá-bio 45’) e Gonçalo (Tiago Melo 65’)NÃO UTILIZADOS: Canha, China, Fabiano e DiogoT: MIRAGAIA

LOCAL: Complexo Desportivo do Vitória - Campo nº 3Árbitro: Gonçalo Martins (A.F. Vila Real)Auxiliares: Tiago Mota e Vitor SilvaCartões amarelos: Fernandinho (30’), João Paredes (65’), Sérgio (89’)Cartões vermelhos: nada a registarGolos: 1-0 (9’) Hélder Ferreira; 2-0 (24’) Jorge Sampaio; 3-0 (33’) Jorge Sampaio; 4-0 (39’) José Xavier; 5-0 (74’) João Novais

OLIVEIRENSE

LUÍS CASTRO (VITÓRIA)

“Estamos a implementar um estilo de jogo”

“Foi um jogo bem conseguido, a par-tir de uma certa altura é evidente que depois do resultado feito alguns joga-dores baixassem os seus níveis de con-centração. Por isso, temos de trabalhar esses aspectos também porque é pre-ciso continuar a manter o nível, temos que estar concentrados do início ao fim. De qualquer das formas fomos superio-res em todos os aspectos. Foram cinco golos mas se houvesse mais penso que seriam para nós.

Estamos a implementar um estilo de jogo na Formação, na época passada foi mais difícil porque no início custou um bocado a assimilar estas novas ideias, este ano é mais fácil, temos alguns joga-dores que já pertenciam a esta equipa, jogadores que vieram dos juvenis que foram campeões nacionais com o Tozé, e que vêm do mesmo quadrante, com as mesmas ideias. Isso torna as coisas um pouco mais fáceis.

O campeonato é muito competiti-vo, com equipas a apostar muito forte, gastam muito dinheiro nos juniores, com jogadores com contratos profissio-nais, jogadores que já residem nas loca-lidades dos clubes e gastam muito para trazê-los para perto, vários jogadores vindos do estrangeiro, cada vez é mais competitivo. Temos que ser competen-tes. O Vitória está a trabalhar bem em todos os escalões, temos que continuar assim.

O Jorge Sampaio, lateral-esquerdo, fez dois golos, o Joel Pereira, lateral-direito, fez três ou quatro assistências para golo, são jogadores importantes como o resto da equipa. Neste caso a equipa adversária estava a dar espaços nas laterais, eles foram inteligentes e aproveitaram.”

da recuperação de bola, Jorge Sampaio inicia e termina com um bonito golo, num lance de pura magia com sinal mais para Rui Gomes no passe final. O lado esquerdo do setor vitoriano estava imparável e novamente houve magia entre Rui Gomes e Jorge Sampaio, com este a bisar na partida. Do outro lado do campo, Joel Pereira não queria ficar atrás, mas em vez de marcar bisou na assistência para José Xavier finalizar


1 Vitória 6 5 1 0 16:4 12 162 Porto 6 5 0 1 19:5 14 153 Rio Ave 6 4 1 1 13:7 6 134 Boavista 6 4 0 2 16:8 8 125 Leixões 6 3 0 3 9:8 1 96 P. Ferreira 6 2 2 2 13:9 4 87 Gil Vicente 6 1 4 1 11:8 3 78 Académica 6 2 1 3 12:16 -4 79 Braga 6 1 2 3 6:10 -4 510 Varzim 6 1 2 3 6:12 -6 511 Oliveirense 6 1 0 5 6:27 -21 312 Freamunde 6 0 1 5 3:16 -13 1

Vitória - Oliveirense 5:0 Porto - Leixões 1:0 Rio Ave - Gil Vicente 3:2 Freamunde - Varzim 0:1 Académica - P. Ferreira 4:3 Boavista - Braga 3:0

CLASSIFICAÇÃO JUNIORES

6ª jornada

Vitória - Freamunde Varzim - AcadémicaGil Vicente - PortoOliveirense - BragaP. Ferreira - Rio AveLeixões - Boavista

7ª jornada


1 Chaves 3 3 0 0 6:1 5 92 Tirsense 3 3 0 0 7:3 4 93 Moreirense 3 2 1 0 6:2 4 74 Aves 3 1 2 0 5:3 2 55 Neves 3 1 1 1 7:5 2 46 Vizela 3 0 2 1 3:4 -1 27 Fafe 3 0 2 1 3:5 -2 28 Trofense 3 0 1 2 4:7 -3 19 Vianense 3 0 1 2 3:7 -4 110 Ronfe 3 0 0 3 2:9 -7 0

Tirsense - Ronfe 2:1 Neves - Trofense 3:3 Moreirense - Vizela 1:1 Chaves - Fafe 2:0 Vianense - Aves 0:2

CLASSIFICAÇÃO JUNIORES-2ª

3ª jornada

Ronfe - Vianense Trofense - TirsenseVizela - NevesFafe - MoreirenseAves - Chaves

4ª jornada

para o quarto golo da partida. Com este resultado ao intervalo, pairou a sensa-ção de mais uma goleada dos tempos antigos, só que a Oliveirense surpreen-deu no início da retoma, pertencendo-lhe o primeiro lance de perigo com Fred Fangueiro com uma palmada a evitar o golo na sequência de um cabeceamento de Tozé. O encontro entrou numa toa-da morna, dando aso a malabarismo e descompressão por parte do conjunto vitoriano, que mesmo assim conseguiu alcançar o quinto golo num pontapé de canto directo apontado por Joel Perei-ra, com João Novais a encostar para o fundo das redes, ficando a dúvida se o desvio foi antes ou depois da linha de golo. Consideramos como marcador do golo o médio local.

Daí até ao final vários lances de mui-to perigo junto à área da Oliveirense, mas o golo teimava em não aparecer, conseguindo assim os visitantes evitar a goleada histórica, discutindo cada lance como de uma final se tratasse. Um bom exemplo de união e sofrimento perante um adversário de maior valia.

Com mais este triunfo, a equipa treinada por Luís Castro vai assim ci-mentando o seu estatuto vencedor com o único objectivo de formar massa hu-mana com valor para atingir os palcos do D. Afonso Henriques, sem descurar a hipótese de chegar ao trono final.

JOGADOR DO VITÓRIA

Biró Bence na Selecção Sub-17 da Hungria

O húngaro Biró Bence, da equipa júnior do Vitória, foi convocado para representar a Selecção sub-17 da Hungria. O jovem internacional foi chama-do para o duplo embate com a Suíça, nos dias 22 e 25, e terá a oportunidade de cumprir a ter-ceira internacionalização pela Selecção Sub-17, depois de se ter destacado nos sub-15 e sub-16.

Biró Bence chegou ao Vitória proveniente do FC Budapeste, mas ainda não foi utilizado em jogos oficiais. Nesta altura, de-corre um processo na FIFA para regularizar a sua inscrição, uma vez que se trata de um menor.

Faleceu Joaquim Jorge

Faleceu no domin-go Joaquim Jorge, antiga glória do Vi-tória que co-meçou por defender as cores vitoria-nas na época de 1965/66 e esteve ao serviço do clube até 1972.

Nesse período, o defesa, nascido em Moçambique a 18 de Fevereiro de 1939, foi, por várias vezes, um dos jo-gadores mais influentes do Vitória.

Faleceu aos 75 anos em Penafiel, onde residia, e o funeral realiza-se esta terça-feira à tarde.

DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014 Formação | Futebol | 17

CRÓNICA DEVICTOR J. OLIVEIRA

Os iniciados do Vitória derro-taram o rival Sp. Braga, por 3-1, em jogo da terceira jor-

nada da Série A do Campeonato Nacio-nal da categoria. Um triunfo justo e que permite à equipa de Vasco Gonçalves manter a liderança, juntamente com o Famalicão.

Entrando melhor no encontro, com o seu meio-campo a controlar as inicia-tivas dos jovens vimaranenses, a equipa arsenalista conseguiu chegar cedo ao golo da vantagem. No entanto, apesar dos principais lances de perigo terem

surgido através dos seus elementos do setor intermédio, foi de bola parada que o Sp. Braga conseguiu adiantar-se no marcador. Miguel Dias, mais lesto que a defensiva local, desviou com sucesso para o fundo da baliza defendida por Rafa. Acusando o golo, houve algum nervosismo entre os jogadores vitoria-nos e, numa atrapalhação entre os defe-sas e o guarda-redes, foi por pouco que o Sp. Braga não ampliou o marcador. Constantemente alertados pelo treina-dor, paulatinamente os jogadores do Vitória foram interiorizando os apelos de Vasco Gonçalves. E, na primeira vez que colocaram em prática o que lhes foi pedido, em três minutos o Vitória criou

Triunfo deixarival aseis pontos

Jovem equipa vimaranense esteve em desvantagem, mas teve forças e capacidades para proceder à reviravolta no marcador.

VITÓRIA 3Rafa, Márcio, Emanuel, Barbosa, Afonso, Mesquita, Kuko, André, Miguel (Gabi 69’), Zé Pedro (Guerra 59’) e Diogo NÃO UTILIZADOS: Tiago, Fernando, Tomás, Amândio e Tomás SilvaT: VASCO GONÇALVES

1Rui, Miguel Dias, João Oliveira, Duarte, Miguel Vilela, Ruben, Diogo Gonçalves (Pedro Tiago 55’), Lucas (Vítor 70’), Alberto, Nuno Cunha (Pedro Neto 36) e Tiago AntunesNÃO UTILIZADOS: Carlos, Filipe Pereira, Costi-nha e FolhaT: PEDRO PIRES

Local: Complexo Desportivo do VitóriaÁrbitro: José Filipe Araújo (A.F. Braga)Auxiliares: Ricardo Antunes e Arnaldo LimaCartões amarelos: Mesquita (3’5+1’), Lucas (49’), João Oliveira (69’), Guerra (70’+3’)Cartões vermelhos: nada a registarGolos: 0-1 (6’) Miguel Dias; 1-1 (29’) André (g.p.); 2-1 (60’) André (g.p.); 3-1 (70’+4’) Kuko

BRAGA

VASCO GONÇALVES

“Estivemosabaixo dasnossaspossibilidades”

“Foi um triunfo importante, onde va-leu mais o resultado do que a exibição. Estivemos abaixo das nossas possibili-dades, mas é um alerta para conversar com os meus atletas. Não entrámos bem e o nosso adversário teve períodos em que dominou por completo. Fize-mos uma boa segunda parte e fomos felizes, embora a equipa tenha lutado para isso. Nunca desistimos de procu-rar o melhor resultado e na recta final da partida a nossa audácia e vontade permitiu-nos chegar ao triunfo”, ana-lisou Vasco Gonçalves, enaltecendo os bons índices físicos da equipa. “A equi-pa, apesar de não ter mostrado isso no jogo, tem muita qualidade técnica. Foi importante a capacidade física deles nesta partida, pois ajudou a equipa a chegar ao triunfo. Prova disso, o facto de termos chegado à vitória nos últimos dez minutos”, sublinhou.

EM BARCELOS

Vitória defendeliderança

Na próxima jornada, o Vitória de-fenderá a liderança no reduto do Gil Vi-cente. Vasco Gonçalves está preparado para as dificuldades. “É um campo curto, onde teremos alguma dificuldade, pois o nosso estilo de jogo não é apropria-do para campos estreitos. Mas estamos alertados e vamos definir a melhor es-tratégia para vencermos. A equipa tem qualidade para isso e muita vontade de lutar pelo melhor resultado”.três situações, uma delas decisiva para

o golo do empate. Emanuel, de cabeça, quase empatava o encontro e, no segui-mento da jogada, um potente remate de um médio vitoriano, com desvio de um atleta contrário, levou a bola ao en-contro da barra. Volvido um minuto e numa excelente jogada colectiva, assu-


1 Porto 3 3 0 0 13:4 9 92 P. Ferreira 3 3 0 0 4:1 3 93 Penafiel 3 2 0 1 4:2 2 64 Rio Ave 3 2 0 1 7:6 1 65 Leixões 3 1 0 2 5:7 -2 36 Boavista 3 1 0 2 5:8 -3 37 Moreirense 3 1 0 2 5:7 -2 38 Varzim 3 1 0 2 6:6 0 39 Dragon Force 3 1 0 2 5:8 -3 310 Vila Real 3 0 0 3 2:7 -5 0

Porto - Moreirense 3:1 Boavista - Penafiel 1:2 Varzim - Dragon Force 6:2 P. Ferreira - Vila Real 1:0 Rio Ave - Leixões 3:0

CLASSIFICAÇÃO INICIADOS B

3ª jornada

Moreirense - Rio Ave Penafiel - PortoDragon Force - BoavistaVila Real - VarzimLeixões - P. Ferreira

4ª jornada

mida por André, o médio vitoriano foi derrubado dentro da grande-área. As-sumindo a responsabilidade do lance, o mesmo André não deu hipóteses de defesa ao guarda-redes do Sp. Braga.

Na segunda metade do encontro, prevaleceram as alterações efectuadas por Vasco Gonçalves. Lançando Guerra no desafio, o jovem avançado rapida-mente deixou a sua marca, arrancando o lance que ditou a segunda grande penalidade do encontro e bem assina-lada pelo árbitro José Filipe Araújo. À semelhança do que já tinha aconteci-do na primeira parte, André voltou a não dar hipóteses de defesa a Rui. Em desvantagem, o conjunto arsenalista espevitou, criando, nos minutos finais do encontro, duas situações de elevado perigo. Valeu a atenção e qualidade de Rafa, com duas defesas importantes e decisivas para o resultado final. Apro-veitando o adiantamento do adversário no terreno, numa rápida jogada de con-tra-ataque o Vitória sentenciou o jogo, com um remate eficaz de Kuko, já em período de compensação. Estava asse-gurado o triunfo sobre o rival.


1 Famalicão 3 3 0 0 9:1 8 92 Vitória 3 3 0 0 8:1 7 93 Gil Vicente 3 2 0 1 6:3 3 64 Santa Maria 3 2 0 1 4:4 0 65 Ancorense 3 2 0 1 4:2 2 66 Barroselas 3 1 0 2 3:6 -3 37 Braga 3 1 0 2 6:7 -1 38 Chaves 3 1 0 2 3:6 -3 39 Merelinense 3 0 0 3 1:7 -6 010 Arsenal Devesa 3 0 0 3 2:9 -7 0

Vitória - Braga 3:1 Merelinense - Gil Vicente 0:3 Barroselas - Chaves 0:1 Famalicão - Santa Maria 2:0 Arsenal Devesa - Ancorense 0:2

CLASSIFICAÇÃO INICIADOS A

3ª jornada

Braga - Arsenal Devesa Gil Vicente - VitóriaChaves - MerelinenseSanta Maria - BarroselasAncorense - Famalicão

4ª jornada

INICIADOS DO MOREIRENSE

Rectificação de marcador

Na última edição, por lapso, foi es-crito na reportagem do Moreirense-Boa-vista, do Nacional de Iniciados, que o marcador do primeiro golo da equipa de Moreira de Cónegos havia sido Sal-gado. A verdade é que o golo foi apon-tado por Pereira, daí que se imponha a rectificação.

O Moreirense perdeu essa partida por 4-2.

18 | Andebol Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

Pelo segundo ano consecutivo, depois da campanha positi-va da época passada em que

conseguiu a manutenção no segundo escalão do andebol português, o Fer-mentões parte para novo desafio neste escalão.

José Vieira, que fez carreira enquan-to jogador no ABC, é o líder da jovem equipa vimaranense, estreando-se como técnico a nível sénior. Depois de vários anos a orientar os escalões de formação, o treinador acredita no projecto que lhe foi apresentado em Fermentões: “As minhas expectativas são as melhores, ou seja, vim para cá porque acredito no meu trabalho e acredito na malta que temos aqui para trabalhar”.

Actualmente com 21 jogadores,

todos não remunerados, José Vieira dá conta ao DESPORTIVO das dificuldades encontradas para construir o plantel, revelando ao mesmo tempo a possibi-lidade de ainda chegarem mais reforços para juntar às quatro caras novas que já integraram o plantel.

“É complicado, muito complicado porque neste momento estamos a ul-trapassar uma crise financeira em todos os lados e nós aqui no Fermentões não fugimos à regra. É tudo malta que está aqui por gosto à camisola e por gosto à modalidade. É regra da Direcção não pa-gar a nenhum atleta; saindo-nos cinco da época passada que eram mais-valias, fica complicado convencer atletas de fora, porque aqui de Fermentões já não há muito por onde ir buscar, fica compli-cado ir buscar jogadores. Tentou-se, es-tamos na expectativa de eventualmente vir uma pessoa de fora, mas ainda é muito cedo. Nestas condições, como

“Acredito namalta quetemos aquipara trabalhar”

Nova aventura do Fermentões na 2ª Divisão do andebol nacio-nal. José Vieira assume a sua primeira experiência como treinador sénior para comandar “malta que joga por amor à camisola”.

CAPITÃO ESPERANÇADO

“Dar tudo o que temos e dignificar a camisola”

Armando Silva é o capitão da jovem equipa do Fermentões. Aos 27 anos e quando vai para a sexta época consecu-tiva ao serviço do clube vimaranense, o líder do balneário diz que o ambiente é bom no seio do grupo e assegura que vai ser feito tudo pela camisola do Fer-mentões.

“O ambiente no grupo está bom, es-tamos todos com vontade de fazer um bom trabalho e as expectativas que te-mos para esta época são as mesmas de há uns anos a esta parte, que é dar tudo o que temos e dignificar a camisola do Fermentões, que é o mais importante para nós”, referiu ao DESPORTIVO.

Sem estabelecer metas, o camisola 28 do Fermentões aponta a manuten-ção como objectivo primordial do clu-be: “Não traçamos objectivos a longo prazo. Pensamos passo a passo, o prin-cipal objectivo é a manutenção e vamos trabalhar para isso, mas se pudermos alcançar algo mais será sempre bem-vindo”.

Repetir a façanha não está colocado de parte, embora haja a consciência que grande parte destas intenções esbarra nas condicionantes do sorteio.

“Na Taça estamos mais dependentes da sorte. O ano passado fizeram uma época muito boa, quer no campeonato quer na Taça, mas na Taça é preciso ter aquela estrelinha para que nos calhem clubes da nossa dimensão e do nosso nível. Se assim for, a gente vai à luta. É garantido que vamos lutar por tudo e mais alguma coisa, não se pense que vão ser favas contadas”, garante José Vieira.

O treinador do Fermentões pers-petiva um Campeonato da 2ª Divisão competitivo, com quatro ou cinco equi-pas acima da média que vão disputar a subida ao escalão maior: “É um bocado tudo novo para mim, nunca treinei em escalão sénior, sinceramente não acom-panhei muito a 2ª Divisão, mas pelo que me tenho apercebido, penso que vai ser um campeonato muito competitivo em que se destacam quatro ou cinco equi-pas para o topo, uma delas é o Fafe, e o resto anda tudo mais ou menos no mesmo nível. Espero que consigamos os nossos objectivos”.

FERMENTÕESPLANTEL 2014/2015PERMANÊNCIASJosé Martins, Hélder Cunha, João Car-valho, Carlos Mora, Daniel Oliveira, Raúl Nunes, Carlos Fernandes, António Salgado, Francisco Anjos, José Macha-do, Armando Silva, Ricardo Pinto, Paulo Costa, Paulo Abreu, Miguel Freitas, Luís Martins e Bruno Silva

ENTRADASJoão Roque (ex-Xico), Pedro Pizarro (ex-júnior Xico), André Ribeiro (sem clube) e Davide Pontes (ex-júnior Xico)

EQUIPA TÉCNICATreinador: José VieiraTreinador Adjunto: Bruno Lemos

se deve entender, os atletas têm outras prioridades”, assegura o técnico.

Neste cenário, o treinador do Fer-mentões considera que o plantel está mais debilitado em relação à época passada, mas ainda assim acredita que é possível alcançar a manutenção sem grandes sobressaltos: “Estamos mais pobres a nível de recursos humanos, mas para já o objectivo é mesmo asse-gurar a manutenção. Os nossos objecti-vos passam por manter a equipa na 2ª Divisão. Se conseguimos fazer igual ao ano passado, na minha opinião seria um trabalho muito bom. No ano passado fizeram uma época muito boa dentro destas limitações e destas condicionan-tes todas”, acrescentou.

Conseguir fazer um trabalho igual ao da época passada já seria satisfatório para José Vieira. Neste desejo inclui-se a prestação na Taça de Portugal? Recor-de-se que o Fermentões ficou à porta da Final Four, caindo aos pés do Xico, naquela que foi a melhor prestação de sempre do Fermentões nesta prova.

“Estamos mais pobres anível de recursos humanos”

REPORTAGEM DEBRUNO JOSÉ FERREIRA

DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014 Andebol | 19


ENTREVISTA DEVICTOR JORGE OLIVEIRA

Derrotapesadana estreiaem casa

Xico Andebol não correspondeu às expectativas e acabou por sofrer uma derrota pesada com um adversário directo, o Passos Manuel. Duas derrotas em dois jogos.

Foi uma estreia para esquecer em casa. Depois de ter deixado boas indicações no encontro

com o Benfica, fora de casa, o Xico An-debol sofreu uma pesada derrota com o Passos Manuel, um adversário directo na luta pela permanência. Uma derrota por 14 golos de diferença (27-41), para esquecer, ou melhor, para reflectir. “Foi um jogo em que correu tudo mal”, ad-mitiu o treinador dos vimaranenses, Eduardo Rodrigues.

Os vimaranenses faziam o primeiro jogo junto dos seus associados neste regresso ao escalão principal, por isso, aguardava-se com alguma expectativa este encontro, por vários motivos. Em primeiro lugar, após o excelente jogo efectuado em Lisboa, na 1ª jornada do

campeonato, em que defrontou o Ben-fica, ficou-se na expectativa sobre o que podia fazer no futuro esta equipa do Xico Andebol, nomeadamente quando jogasse no seu ambiente, contra equi-pas que lutam por objectivos idênticos aos seus, a manutenção como objectivo primário e principal.

Também pelo facto de a equipa ter sofrido algumas baixas, com a saída de jogadores influentes na manobra da equipa, tendo a entrada de alguns jo-vens para colmatar essas saídas, o con-junto que tinha adquirido alguma dinâ-mica na época anterior, agora terá de ser refeito e o papel do seu técnico Edu-ardo Rodrigues será muito importante para tirar o máximo de rendimento, e assim conseguir atingir os objectivos propostos para a presente época.

Com tudo isto, estavam reunidas as condições para um bom jogo, com

muitas das interrogações que pairavam antes a terem com certeza resposta adequada ao longo do mesmo.

A primeira parte mostrou duas equi-pas bastante equilibradas, com o resul-tado ao longo dos 30 minutos iniciais a ser mostra disso mesmo, 15-18 a favor dos lisboetas, sem que os três golos de vantagem fossem inteiramente mere-cidos pelo Passos Manuel, no entanto, tudo estava em aberto para o tempo complementar.

A segunda parte trouxe um Xico Andebol um pouco diferente, a per-mitir que o Passos Manuel dilatasse o marcador rapidamente e também, fruto um pouco da ineficácia dos seus guar-da-redes, que tiveram uma actuação pouco produtiva, aproveitando os visi-tantes através da exibição acertada do guarda-redes Espinha e do consequente contra-ataque, para facturar de forma expressiva e levar o marcador para uma diferença que era até ao intervalo de todo impensável (27-43).

Esta foi uma derrota por números expressivos dos vimaranenses, com o Passos Manuel a apresentar mais matu-

2ª DIVISÃO

Fermentõescom derrotano arranque

O Fermentões, com muitas mudan-ças em relação à época passada, sofreu uma pesada derrota na jornada inaugu-ral do Campeonato Nacional Andebol 2, frente ao Andebol Clube de Fafe.

Se dúvidas tivessem surgido sobre o potencial das duas equipas, cedo fi-caram dissipadas, pois só até aos 2-2 no marcador é que houve algum equilíbrio, depois os fafenses estiveram sempre no comando do marcador. Os visitantes fi-zeram logo um parcial de 8-0 (2-10), que acabou com o jogo. Até final do primei-ro tempo reagiram um pouco os vima-ranenses, mas o melhor que fizeram foi reduzir essa diferença para sete golos.

Na segunda parte, entraram nova-mente melhor os fafenses que coloca-ram o resultado em 10-20. O Fermen-tões melhorou em termos ofensivos, mas não teve capacidade para travar o ataque dos visitantes.


XICO ANDEBOL 27Alexandre Roque, Gustavo Castro (1), Raúl Roque, Pedro Correia (3), João Santos, Mário Peixoto (1), André Caldas (7), Rui Oliveira (1), Humberto Fer-reira, Luís Sarmento (5), Paulo Castro, João Martins (2), Pedro Carvalho, Tiago Andrade, Manuel Sousa (5) e João Macedo (2)T: EDUARDO RODRIGUES

Alexandre Moura, Vladimiro Bonaparte (5), Carlos Lopes, João Moreira (4), Pedro Sequeira (5), Fernan-do Ramos, Belone Moreira (10), Ângelo Monteiro, Hugo Fernandes, Bruno Cunha (4), David Piedade (5), David Pinto (2), Ricardo Barrão (2), João Fer-reira (4), Miguel Ferreira e Diogo LopesT: NUNO VAZLOCAL: Pavilhão do Desportivo Francisco de HolandaÁrbitros: Daniel Martins e Roberto Martins

PASSOS MAUEL 41


1 FC Porto 2 2 0 0 66-44 22 62 Sporting 2 2 0 0 63-46 17 63 Madeira SAD 2 2 0 0 56-50 6 64 ABC 2 1 1 0 64-50 14 55 Passos Manuel 2 1 0 1 64-60 4 46 Benfica 2 1 0 1 50-51 -1 47 Maia/ISMAI 1 1 0 0 24-23 1 38 Águas Santas 2 0 1 1 48-49 -1 39 Belenenses 2 0 0 2 41-57 -16 210 Xico Andebol 2 0 0 2 50-70 -20 211 G. Santo Tirso 2 0 0 2 50-74 -24 212 Sp. Horta 1 0 0 1 30-32 -2 1

G. Stº Tirso - ABC 25-39Sporting - Benfica 28-21Xico Andebol - Passos Manuel 27-41Madeira SAD - Sp. Horta 32-30Maia/ISMAI - Águas Santas 24-23FC Porto - Belenenses 33-21

ANDEBOL - 1ª DIVISÃO

2ª jornada

Benfica - G. Stº Tirso ABC - Maia/ISMAIÁguas Santas - Madeira SADBelenenses - Xico AndebolPassos Manuel - SportingSp. Horta - FC Porto

3ª jornada

ridade para encarar o objectivo de ma-nutenção, pelo menos neste jogo. Por sua vez, o Xico Andebol terá de esperar por dias melhores e com muito traba-lho poderá atingir níveis mais de acordo com os seus pergaminhos.

Na próxima jornada, os vimaranen-ses deslocam-se a Lisboa, no sábado, dia 27, para defrontarem o Belenenses, pelas 18 horas. Será uma oportunidade para o Xico Andebol corrigir este resul-tado exagerado que aconteceu contra o Passos Manuel. O Belenenses também tem duas derrotas neste arranque da temporada, apesar de contar com um plantel com outro tipo de argumentos e com responsabilidades mais acrescidas na prova.

FERMENTÕES 19Raúl Nunes, Pedro Marques, André Ribeiro (2), José Martins, Hélder Cunha (2), João Carvalho, Carlos Mora (1), Davide Pontes, Daniel Oliveira, Carlos Fernandes, António Salgado (6), Francisco Anjos, José Machado, João Roque, Armando Silva (3) e Ricardo Pinto (5)T: JOSÉ VIEIRA

Miguel Marinho, Armando Pinto (5), José Santos (1), Sérgio Ribeiro (2), Cláudio Mota (7), Miguel Marinho, César Gonçalves (6), Nuno Fernandes (1), Nuno Pinheiro (1), Hugo Fernandes, João Castilho (4), Vladimiro Pires (1), João Freitas, Mário Pereira (1), Luís Pereira (2), Vítor Ribeiro, J. Fernandes (2)T: ANTÓNIO GOMESLOCAL: Pavilhão Mun. Arq. Fernando TávoraÁrbitros: Carlos Marinho e Fernando Novais

AC FAFE 33


1 São Bernardo 1 1 0 0 33-18 15 32 AC Fafe 1 1 0 0 33-19 14 33 FC Gaia 1 1 0 0 38-24 14 34 Avanca 1 1 0 0 29-21 8 35 Marítimo 1 1 0 0 36-28 8 36 A. Devesa 1 1 0 0 29-26 3 37 S. Paio Oleiros 1 1 0 0 22-20 2 38 Ac. São Mamede 1 0 0 1 20-22 -2 19 Sanjoanense 1 0 0 1 26-29 -3 110 Boavista 1 0 0 1 21-29 -8 111 FC Porto B 1 0 0 1 28-36 -8 112 Fermentões 1 0 0 1 19-33 -14 113 Académico 1 0 0 1 24-38 -14 114 Santana 1 0 0 1 18-33 -15 1

Marítimo - FC Porto B 36-28FC Gaia - Académico 38-24Sanjoanense - A. Devesa 26-29Avanca - Boavista 29-21Santana - São Bernardo 18-33Fermentões - AC Fafe 19-33S. Paio Oleiros - Ac. São Mamede 22-20

ANDEBOL - 2ª DIVISÃO

1ª jornada

FC Porto B - FermentõesAcadémico - MarítimoA. Devesa - FC GaiaBoavista - S. Paio OleirosSão Bernardo - AvancaAC Fafe - SantanaAc. S. Mamede - Sanjoanense

2ª jornada

20 | Jiu-Jitsu Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

REPORTAGEM DEVICTOR JORGE OLIVEIRA

Criada no passado dia 11 de Ju-lho, o Jiu-Jitsu é a mais recente modalidade do Vitória Sport

Clube. Numa parceria com a Team Ma-noel Neto Brazilian Jiu-Jitsu, o arranque da temporada desportiva começou, no passado fim-de-semana, no Estádio D. Afonso Henriques. Sob a liderança de Ulisses Dias, João Castro e Filipe Silva, o DESPORTIVO foi ao encontro dos novos responsáveis pela modalidade.

Ulisses Dias, de 37 anos, e que re-centemente conquistou o título de campeão nacional, foi o porta-voz do grupo, explicando, à nossa reportagem, as razões que permitiram concretizar um sonho antigo. “Era um sonho que tínhamos e que pensávamos que esta-ria longe de ser realizado. Mas, fruto da conquista de títulos dos nossos instru-tores e de alguns alunos, começámos a acreditar que seria possível avançar com os nossos sonhos. O convite do Vitória surgiu e foi com muito agrado e orgulho que dissemos um enorme sim.

“Queremos levar o nomedo clube e da cidadeo mais longe possível”

FILIPE SILVA

“Temos váriosvimaranenses que foramcampeões”

Nas Caldas das Taipas foram dados os primeiros passos para o crescimen-to do Jiu-Jitsu, sob a liderança de Filipe Silva e João Castro. Também incluído na parceria com o Vitória, Filipe Silva, de 30 anos, explica as vantagens da união com a marca Vitória. “É muito importan-te para nós, pois é o seguimento de um trabalho iniciado por mim e pelo João Castro, nas Caldas das Taipas. O Vitória é um clube grande, com uma massa as-sociativa forte e apaixonada, por isso, esta ligação com o clube e com a cidade permitirá o crescimento da modalidade. Só o facto de representarem o Vitória, é uma mais-valia para todos os pratican-tes”, lembrou Filipe Silva, garantindo a permanência da Academia nas Caldas das Taipas. “É para manter e quem vi-ver mais perto das Caldas das Taipas as portas estão abertas. Convido desde já os associados do Vitória a visitarem os nossos espaços e assistirem ou pratica-rem uma aula. Estamos situados junto ao Intermaché e poderão testemunhar ao vivo o nosso trabalho. Temos vários vimaranenses que foram campeões na-cionais , europeus e mundiais”.

PARA OS INTERESSADOS

Treinoscinco vezespor semana

Praticar Jiu Jitsu é mais do que um desporto. É incorporar uma filosofia de vida. Auto-estima, auto controle, con-fiança e respeito, são alguns dos valo-res que estão directamente ligados aos praticantes de Jiu Jitsu. Os interessados em praticar a modalidade ao serviço do Vitória, poderão fazê-lo cinco vezes por semana. Às segundas e quarta-feiras, no Estádio, entre as 19h30 e 21h00. Às terças e quintas-feiras, entre as 10h00 e 11h30. Ao sábado, as aulas começam às 10 horas e terminam ao meio-dia. Para as crianças, as aulas decorrerão às segundas e sextas-feiras, entre as 18h30 e 19h30.

Além disso, não posso esquecer a união de forças com o nosso mestre que está radicado no Porto. Tem sido um gran-de impulsionador da modalidade”, lembrou Ulisses Dias, não poupando elogios à Direcção do Vitória pela opor-tunidade concedida. “O Vitória oferece-nos o espaço, que neste projecto é o mais importante. É um espaço grande e que nos permite dar as condições necessárias aos jovens e praticantes de Jiu-Jitsu. Além disso, o nome do Vitória é forte. Acreditamos que esta parceria irá permitir cativar muitos jovens. Que-remos fazer formação e, posteriormen-te, formar campeões. Queremos levar o nome do clube e da cidade o mais longe possível”, acrescentou. Além de estarem associados à marca Vitória, Ulisses Dias está convicto que o título alcançado recentemente, também irá despertar a curiosidade de muitos atletas. “Espero que o meu título ajude a chamar mais gente. No passado, com os títulos al-cançados por alguns instrutores que me acompanham neste projecto, verifi-camos um crescimento na procura e na adesão à modalidade. Os títulos foram um bom chamariz para chegarmos ao Vitória. Acreditamos que este unir de forças será muito benéfica para os vima-ranenses e vitorianos e também para a grande instituição que se chama Vitória Sport Clube”, perspectivou.

Até ao momento, duas dezenas de atletas já fazem parte da família vito-riana, em parceria com o Team Manoel Neto Brazilian Jiu-Jitsu. Um número que

irá aumentar, dado que a perspectiva é alargar a modalidade a todos os esca-lões. “Estamos em fase de crescimento, mas temos capacidades e condições para aumentar o actual número de 20 atletas. Queremos formar crianças e ter atletas femininas a praticarem a moda-lidade”, explicou. Uma ideia sustentada pelo trabalho que tem sido efectuado nas Caldas das Taipas. “Nas Taipas, onde o projecto já decorre há três anos, o número de atletas, masculinos e femi-ninos, já é bastante elevado, daí ser a nossa convicção que na cidade isso também será possível. Tem sido um trabalho sério e no qual os atletas con-fiam nas nossas capacidades, pois nesse período conseguimos títulos nacionais, um europeu, diversos em provas inter-nacionais e alguns luso-galaicos”, lem-brou Ulisses Dias.

Sendo uma modalidade em cresci-mento, a parceria com o Vitória ajudará ao desenvolvimento e crescimento do Jiu-Jitsu. Sensibilizar a Câmara Munici-pal de Guimarães será o próximo desa-fio. “O primeiro passo foi dado e, uma vez mais, o nosso grande obrigado ao Vitória Sport Clube. A breve prazo ire-mos tentar reunir com os responsáveis camarários. Como têm mostrado gran-de sensibilidade e reconhecimento aos clubes e atletas que têm conseguido títulos, queremos saber até que ponto poderão ajudar a modalidade que, nos últimos anos, também tem conseguido títulos importantes”, concluiu.

JIU-JITSU Ulisses Dias grato à confiança depositada pelos dirigentes do Vi-tória. Formar atletas é uma das prioridades, embora haja o desejo de também formar campeões.

DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014 Glórias do Passado | 21


Assegurada a continuidade

VÍTO

R SA

NTOS

Vítor Santos nasceu no dia 6 de Setembro de 1965 no Seixal e foi pelo principal clube daquela localidade da região de Setúbal que deu os primeiros pontapés na bola como atleta federado na época de 1979/80. Pela qualidade evidenciada ao serviço da equipa de iniciados daquele modesto clube o jovem Vítor Manuel Fernandes Santos ingressou nos escalões de formação do Sporting onde realizou todo o seu percurso no futebol juvenil até atingir a idade de sénior.Finalizando o percurso no futebol juvenil Vítor Santos rubricou um contrato profissional com o Sporting, que todavia não o integrou desde logo no seu plantel principal, optando por ceder sucessivamente os seus serviços a clubes de menor nomeada visando dar rodagem ao jovem jogador. Ocupava preferencialmente o lado esquerdo da defesa mas cumpria com segurança a posição de médio interior/ala esquerdo. Possuía um pé esquerdo com alguma técnica, mas na vertente defensiva era muito mais permissivo para as exigências daquela posição no terreno de jogo. Era suficientemente rápido para ocupar toda a ala esquerda da equipa, mas fisicamente deno-tava alguma debilidade.

O Sporting cedeu Vítor Santos a título de emprés-timo em 1984/85 ao Olhanense, na temporada seguinte ao Sp. Covilhã, então na 1ª Divisão Na-

cional, e na época de 1986/87 ao Farense, onde realizou boas exibições nos 12 jogos em que foi utilizado.

Pelas performances evidenciadas ao serviço dos leões de Faro acabou por regressar à casa mãe com quase 22 anos de idade e assim integrar o plantel do Sporting para a época de 1987/88. Naquela temporada alinhou ao lado de jogadores como Vítor Damas, Paulinho Cascavel e Silvinho, entre outros, numa época em que realizou 12 partidas ofi-ciais no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

Na época de 1988/89 o Vitória transferiu o defesa-central Miguel para o Sporting e nesse negócio envolveu, além de uma quantia pecuniária, a cedência a titulo definitivo dos passes do defesa-central Germano, do extremo-brasileiro Silvinho e do lateral/médio esquerdo Vítor Santos.

Assim, Vítor Santos chega à cidade de Guimarães na época de 1988/89 para representar o Vitória durante três temporadas consecutivas. Todavia, durante o período que representou os vimaranenses nunca conseguiu afirmar-se como titular, limitando-se a esporádicas aparições no onze principal do Vitória em substituição de algum jogador que se encontrava lesionado ou castigado ou devido a isoladas mudanças tácticas empreendidas na equipa que exigiam um jogador com as suas características.

Na primeira época ainda foi aposta inicial do técnico bra-sileiro Geninho, mas posteriormente seria substituído por Basílio ou Roldão, que foram os titulares na posição de late-ral esquerdo. Em 1988/89 actuou em nove jogos oficiais no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

Apesar de não ter sido utilizado em nenhum dos encon-

tros da final da Supertaça Cândido de Oliveira contra o Por-to, Vítor Santos acaba por figurar no lote de jogadores que conquistaram esse título.

Foi aposta na equipa titular do Vitoria que defrontou o Roda Kerkrade da Holanda no jogo da 1ª mão da 1ª elimina-tória da Taça das Taças no Gemeentelijk Sportpark, actuan-do na posição de médio-esquerdo num encontro em que os vimaranenses foram derrotados por 2-0.

Na época seguinte teve como treinador principal na equi-pa do Vitória o brasileiro Paulo Autuori, que manteve Vítor Santos com o estatuto de suplente pois a aposta para o lugar de lateral-esquerdo permaneceu no brasileiro Roldão, ou em Basílio e Cerqueira que entretanto havia sido contra-tado ao Desportivo de Chaves.

Durante a temporada de 1989/90, Vítor Santos foi uti-lizado em cinco partidas oficiais no Campeonato Nacional da 1ª Divisão em que o Vitória terminou classificado na 4ª posição.

A última temporada em Guimarães continuou na mesma bitola para Vítor Santos que apenas foi utilizado por cinco ocasiões no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Basílio e Cerqueira continuaram a ser as escolhas mais recorrentes dos treinadores Paulo Autuori, Pedro Rocha ou João Alves.

É sem qualquer surpresa que Vítor Santos abandona o Vitória e ingressa no Chaves onde irá permanecer durante quase três épocas consecutivas. Na primeira apenas ac-tuou em oito partidas. Na segunda acabou por conquistar um espaço na equipa que lhe permitiu ser utilizado em 18 partidas. Esta foi a sua melhor marca no escalão principal do futebol português.

Ainda começou a época de 1993/94 no Chaves onde não alinhou em nenhuma partida da 2ª Divisão de Honra. Por

isso, em Março de 1994 de-cidiu deixar Trás-os-Montes e rumar a Espinho para re-presentar o Sporting local.

No Espinho foi peça im-portante na ponta final da época de 1993/94 e por lá continuaria na temporada seguinte de 1994/95 com o treinador Norton de Matos. Ainda realizou seis parti-das oficiais no Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Honra de 1994/95, mas em Dezembro de 1994 deixou Espinho e foi contratado pelos algarvios do Louleta-no onde jogou o restante da época.

Em 1995/96 e 1996/97 voltou ao clube que o viu nascer. Jogou pelo Seixal na Série F da 3ª Divisão Nacional e, finalmente, na mesma série daquele escalão, representou o Amora na temporada de 1997/98.Equipa do Vitória na época 1988/1989

Equipa vencedora da Supertaça

22 Modalidades Terça-feira 16 Setembro 2014 | DESPORTIVO

Director: Abel Sousa (CP 7578) - Director-Adjunto: Joaquim A. Fernandes (CP 2724)Redactores: Abílio Oliveira, António Araújo, Bruno Freitas (CP 4340), Bruno José Ferreira (TPE 319), Dario Silva, Eduardo Oliveira, Filipe Oliveira, João Rodrigues, Joaquim Mendes, Paulo Pacheco, Pedro C. Cunha, Raúl Peixoto e Victor Jorge Oliveira (CP 6471)Composição: Carlos Almeida Fotografia: João MesquitaEmail: [email protected] - PAGINA INTERNET: http://www.guimaraesdigital.comImpressão: Diário do Minho - Braga - Rua Sta. Margarida, n.º 4 A - 4710 Braga CodexTiragem/edição: 3.000 exemplares

Propriedade: GUIMAPRESS, S. A. - Editor: GUIMAPRESS, S. A.Administração: Frederico Händel de Oliveira, João Gomes Alves e Américo Rui SimõesContribuinte: 500 642 168 Capital social: €266.008,00 Registo de Imprensa: 205425Depósito Legal: 53442/92 ISSN 0872-0800 3500 / Nº registo: 116.052Mat. na Cons. Reg. Comercial de Guimarães nº 1214Redacção, administração e edição:Rua Dr. José Sampaio, 264 -Guimarães * 4810-275 GuimarãesTelefone 253 421 700

F I C H A T É C N I C A

Rampa da Penha IIno sábado e domingo

Próxima edição de uma prova mítica do Campeonato Nacional corre-se no próximo fim-de-semana. Rampa da Penha vai ter a particularidade de contar com o actor José Fidalgo.

José Fidalgo vai participar ao vo-lante de um automóvel eléctrico desenvolvido pela Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto na próxima edição da Rampa da Penha, que tem lugar já no próximo fim-de-se-mana. José Fidalgo vai fazer uma pausa na sua carreira de actor para encarnar o personagem de piloto.

O actor vai estar aos comandos de um protótipo desenvolvido pelos de-partamentos DEEC (Engenharia Eletro-técnica e de Computadores) e DEMec (Engenharia Mecânica), da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A montanha é uma das mais espec-taculares disciplinas da velocidade au-tomóvel que actualmente se disputam. São corridas curtas, onde participam

alguns dos mais excitantes automóveis do parque internacional, permitindo que a competição possa ser travada com o mais modesto clássico, ou com o mais competitivo Fórmula 1.

O conceito é simples e baseia-se sempre num traçado sinuoso, monta-nha acima, que se afirma como o desa-fio a ser cumprido no mais curto espaço de tempo possível.

As provas são designadas de rampas e o Campeonato Nacional de Montanha é constituído por oito eventos.

A Rampa da Penha é a mais antiga prova de desporto motorizado em acti-vidade contínua em Portugal, uma pro-va com elevados padrões de segurança, que apenas com a colaboração do públi-co podem ser cumpridos na totalidade.

Uma competição deve ser uma fes-ta, mas há que ter consciência de que a prática desportiva motorizada ou não, envolve riscos que devem ser minimiza-dos, para que essa festa seja uma rea-lidade para os pilotos, organizadores e sobretudo para o público.

Assim, há regras fundamentais que devem ser cumpridas à risca: escolha o seu lugar para assistir antes da partida e evite movimentar-se enquanto a pro-va decorre; procure lugares altos e não abandone o local sem autorização dos elementos de segurança; nunca se colo-que em locais de onde não possa esca-par com segurança, em caso de necessi-dade; não fique à face da estrada, terá

FUTEBOL POPULAR

Sorteios já são conhecidos

Realizou-se na passada sexta-feira, na sede da Associação de Futebol Po-pular de Guimarães, o sorteio das pro-vas organizadas por aquela agremiação desportiva - Taça Cidade Berço e Cam-peonato da 1ª e 2ª Divisão.

O Campeonato da 1ª Divisão, tal como na época passada, é composto por 12 equipas e a 2ª Divisão por 10.

Os resultados do sorteio foram os seguintes:

Pré-eliminatória da Taça Cidade Ber-ço, a disputar a 27 de Setembro:

Gémeos-Santiago, Atouguia-Pinhei-ro, Atlético-Matamá, Abação-Castelões, Nespereira-S. Faustino e Tagilde-Polvo-reira.

1ª Divisão (1ª jornada a 4 de Outu-bro): Montesinhos-U. Cano, Valinha- Aba-ção, Santiago-Calvos, Tagilde-Atouguia, Pinheiro-Gémeos e Infias-Barquinha.

2ª Divisão (1ª jornada a 4 de Outu-bro): F. Airão-Infantas, S. Cristóvão-Nes-pereira, S. Faustino-Atães, Atlético-Ma-tamá e Castelões-Polvoreira.

A época 2014/2015 arranca no pró-ximo sábado com a realização da Taça João Fernandes, entre o Montesinhos, campeão da 1ª Divisão, e o Atouguia, campeão do escalão secundário. A fór-mula que a Associação tem encontrado para homenagear um dos seus mais prestigiados directores, que faleceu no auge da vida, mas ainda a tempo de dei-xar a sua marca no futebol das aldeias. O seu futebol favorito, que ele tratava com carinho e onde se sentia acarinha-do.

Entretanto, neste fim-de-semana rea-lizaram-se alguns jogos de preparação.

No Torneio do Pinheiro, a equipa da casa venceu o S. Faustino por 2-1 e o Infias bateu o Gémeos por 4-2. A final entre Pinheiro e Infias e o jogo dos 3º e 4º lugares, entre S. Faustino e Gémeos, disputam-se no dia 20.

O Montesinhos fez o seu jogo de apresentação e venceu o Santo Estêvão de Barrosas por 3-1.

Outros jogos de preparação:Polvoreira-Calvos, 3-5Atães-S. Cristóvão, 1-3 Matamá-Abação, 0-1Valinha-Atlético, 4-0

ANTÓNIO ARAÚJO

melhor visão se se colocar num ponto elevado; nunca se encoste aos rails de protecção. Um choque, mesmo que afastado, provoca vibrações que podem causar lesões graves; coloque-se sempre atrás das fitas de contenção de público. Elas estão lá para a sua segurança; nun-ca, em circunstância alguma, atravesse a estrada enquanto a prova decorre; em caso de acidente não se aproxime. As forças de segurança estão presentes para garantirem que os devidos proce-dimentos são cumpridos; sobretudo, se um lugar lhe parecer perigoso, evite-o e colabore sempre com a organização e as forças de segurança, eles estão lá para garantirem que está seguro.

XCO INTERNACIONAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Ilda Pereira foi a segunda melhor portuguesa

O BTT Torcatense esteve presente em Oliveira de Azeméis numa prova de classe internacional pontuável para o ranking UCI. Após uma paragem no XCO, a equipa voltou à competição para a 5ª prova da Taça de Portugal. Esta re-alizou-se num circuito rápido e técnico. Em Elites Femininos, Ilda Pereira, após um arranque menos conseguido, foi re-cuperando muitas posições, chegando ao 5º lugar, e sendo a 2ª melhor atleta portuguesa em prova.

João Oliveira, em Elites Masculinos, conseguiu um bom arranque e uma ex-celente 1ª volta, o que o deixou bem po-sicionado para toda a prova, terminando em 35º na geral e em 14ª nos Sub-23.

A Taça de Portugal Liberty Seguros de XCO termina no dia 12 de Outubro, em Seia, com a disputa de uma corrida de classe 2 internacional.

DESPORTIVO | Terça-feira 16 Setembro 2014 Publicidade | 23

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Foi encontrada uma quantia em dinheiro no Centro histórico da cidade. Entrega-se a quem provar pertencer. Contacto 969 941 155

Perdeu-se uma bolsa com uma máquina fotográfica digital e um MP3, perto da Universidade do Minho. Contacto 917 615 381

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Perdeu-se um carteira de documentos com cartão multibanco em nome de Armindo Machado. Contacto 918 564 248

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Áreas:- Tecelagem- Estamparia- Acabamentos

Perfil:- M/F- Experiência mínima de 2 anos no sector- Idade entre os 25 e os 45 anos- Assiduidade- Pontualidade- Espírito de equipa

Dá-se preferência a candidatos com conhecimento da língua inglesaEnviar currículo e carta de apresentação para: [email protected]

CONVOCATÓRIANos termos da lei e do contrato social, convoco os accionistas da so-ciedade anónima desportiva com a firma VITÓRIA SPORT CLUBE - FUTEBOL, SAD, com sede no Complexo Desportivo do Vitória Sport Clube, sito na Rua Antero Henriques da Silva, n° 1370, freguesia da Costa, concelho de Guimarães, pessoa colectiva número 510 646 638, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Guimarães sob este mesmo número, com o capital social de 1.535.000,00€, a reunir na sede social, no próximo dia 27/09/2014, pelas 19h00 horas, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS:1 - Discutir, apreciar e votar o Relatório de Gestão e as Contas relativos ao exercí-cio findo em 30/06/2014, bem como o Relatório e Parecer do Fiscal Único;2 - Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;3 - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade;4 - Proceder à Apresentação e Aprovação da Proposta sobre a política de remu-neração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização do Vitória Sport Clube - Futebol, SAD;5- Deliberar sobre a nomeação de um novo membro do Conselho de Adminis-tração, com funções não executivas, nos termos do Regime Jurídico das Socie-dades Desportivas;6 - Deliberar sobre a nomeação de um novo Secretário para a Mesa da Assem-bleia Geral;7 - Outros assuntos de interesse para a sociedade.

Informa-se os accionistas que:I - Têm direito a participar na Assembleia Geral, os accionistas que comprovarem, pela forma ou formas legalmente admitidas, que são titulares ou representam titulares de acções da sociedade que confiram direito, incluindo a hipótese de agrupamento, a pelo menos um voto, e cujas acções se encontrem inscritas em seu nome na data de registo correspondente às zero horas (GMT) do quinto dia útil imediatamente anterior ao designado para a realização da Assembleia Geral, e que comprovem tal inscrição perante a sociedade, até ao fim do mesmo quinto dia útil anterior ao designado para a reunião, devendo, ainda, declarar a intenção de participar na Assembleia Geral mediante comunicação escrita, dirigida ao Pre-sidente da Mesa da Assembleia Geral, o mais tardar, até ao fim do terceiro dia útil imediatamente anterior ao designado para a reunião da Assembleia Geral, podendo, para o efeito, utilizar o seguinte endereço de correio electrónico: [email protected] - A cada cinquenta acções corresponde um voto, só sendo consideradas para efeitos de voto as acções já detidas na primeira das datas referidas na Informação anterior.III - É permitido o voto por correspondência, sendo que os votos assim emitidos apenas serão considerados desde que expedidos por carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e recebidos na sede da sociedade até ao terceiro dia útil anterior à data da realização da Assem-bleia Geral, devendo a carta registada conter obrigatoriamente no seu invólucro a menção “voto por correspondência” e a indicação da Assembleia Geral a que respeita e no seu interior deverão ser colocados:(i) as declarações de voto relativas a cada um dos pontos da respectiva ordem de trabalhos, encerradas em subscrito fechado e sem qualquer identificação do remetente;(ii) uma carta assinada pelo accionista, o qual deve, caso seja pessoa singular, indicar o número, data de emissão e entidade emitente do seu bilhete de identi-dade, ou possuindo cartão de cidadão o seu número e data de validade, e, caso seja pessoa colectiva, indicar a qualidade do representante.IV - O subscrito referido na Informação anterior apenas será aberto no decurso da Assembleia Geral a que o mesmo se destina.V - A presença em Assembleia Geral do accionista que tenha optado por exercer o seu direito de voto por correspondência, ou de um seu representante, é consi-derada revogação do voto por correspondência emitido.VI - Os votos emitidos por correspondência valerão como votos negativos em re-lação a propostas de deliberação apresentadas ulteriormente à emissão do voto.VII - A representação voluntária de qualquer accionista em Assembleia Geral po-derá ser cometida a qualquer outro accionista ou a pessoas a quem lei imperativa o permita, mediante carta entregue na sociedade, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, até ao terceiro dia útil anterior à data marcada para a reali-zação da Assembleia Geral.VIII - A Assembleia Geral não pode, em qualquer caso, funcionar nem deliberar, em primeira convocação, sem que esteja representada a totalidade das acções da categoria A.IX - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas pela maioria dos votos emitidos, salvo quando a lei ou os estatutos exigirem maioria qualificada.X - Irão estar à disposição dos accionistas, na sede social, para consulta, os elementos informativos e os documentos nos termos dos artigos 288° e 289° do Código das Sociedades Comerciais.

Guimarães, 25 de Agosto de 2014O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

PARABÉNS E MUITOS ANOS DE VIDA

da RÁDIO SANTIAGO

Esta segunda-feira, dia 15 de Setem-bro, completa 9 anos de idade, Afonso Manuel Salgado da Costa, da Rua da Fijoa, Ponte S. João – Guimarães.

Este domingo, dia 21 de Setembro, completa 16 anos de idade, Hugo Mi-guel da Costa Lopes, da Rua do Coto - Mascotelos - Guimarães

Completou 78 anos de idade Margari-da Novais da Cunha, da Rua da Arce-la - Azurém - Guimarães.

Este sábado, dia 20 de Setembro, completa 32 anos de idade, João Filipe Ribeiro Correia, da Rua de Santa Maria Outeiro, Souto Santa Maria - Guimarães

Esta sexta-feira, dia 19 de Setembro, completa 66 anos de idade, Joaquim Oliveira e Silva, da Rua das Coradei-ras de Cima - Fermentões - Guima-rães.

Esta quinta-feira, dia 18 de Setembro, completa 27 anos de idade, Anabela Mendes Lopes, da Rua Paulino Lobo - Urgeses - Guimarães.

Ainda este domingo, dia 21 de Setembro, completa 9 anos de idade, Cátia Marisa Ferreira Ol-iveira, da Rua do Pouve - Ponte - Guimarães

EDITALO Departamento da Conservação da Natureza e Florestas do Norte faz público que, nos termos do art.s 6.º do Regulamento da Lei n.º 2097, de 6 de junho de 1959, aprovado peio Decreto n.º 44623, de 10 de ou-tubro de 1962, a Associação de Caçadores da Senhora dos Montes, requereu, pelo prazo de 10 anos, a concessão de pesca no rio Ave, numa extensão de cerca de 1,034 Km, desde o Lugar da Silva, limite a montante, até ao início do Parque de Lazer Varziela, limite a jusante, incluindo ainda, 1,991 Km da ribeira de Selho para montante da con-fluência com o rio Ave, abrangendo as Freguesias de Pedome, Gondar, Serzedelo e Selho (S. Cristóvão), concelhos de Vila Nova de Famalicão e Guimarães.Todas as pessoas singulares ou colectivas que se julguem prejudicadas nos seus direitos devem apresentar a sua reclamação, por escrito e de-vidamente justificada no Departamento de Conservação da Natureza e Florestas, do Norte - Avenida António Macedo, 4704-538 Braga, no prazo de 30 dias a contar da data de divulgação deste Edital.Para consulta dos interessados encontra-se nos referidos serviços o projeto de Regulamento, proposto pela entidade requerente para vigorar na área a concessionar.

Vila Real, 8 de Agosto de 2014O Director do Departamento da

Conservação da Natureza e Florestas do NorteROGÉRIO RODRIGUES

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