Download - O caso do Estado de Minas Gerais
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Relatório de Pesquisa 03
Caracterização, Análise e Sugestões para Adensamento das Políticas de Apoio a APLs Implementadas: O caso do Estado de Minas
Gerais
UFSC
Departamento de Economia
www.politicaapls.redesist.ie.ufrj.br
www.redesist.ie.ufrj.br
Projeto Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais
no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil
CARACTERIZAÇÃO, ANÁLISE E SUGESTÕES PARA ADENSAMENTO DAS POLÍTICAS DE APOIO A APLS IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MINAS
GERAIS
Relatório de Pesquisa 03
Equipe Estadual
Coordenação:
Profa. Dra. Marisa dos Reis Azevedo Botelho
Pesquisadores:
Profa. Dra. Vanessa Petrelli Corrêa
Prof. Dr. Humberto Eduardo de Paula Martins
Msc. André Luiz Pires Muniz
Msc. Ana Alice B. Pinto Damas Garlipp
Graduandos:
Nathália Bizinoto Silva
Fernando Henrique Barros Cardoso
Olga Priscila Alves de Oliveira
Larissa Rodrigues da Cunha
Minas Gerais
Equipe de Coordenação do Projeto / RedeSist
Coordenador: Renato Ramos Campos
Marco Vargas
Fabio Stallivieri
Pablo Bittencourt
"Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das
Gerais."
Guimarães Rosa.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................06
1 ESTRUTURA DE APOIO E AS POLÍTICAS PARA ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS.......................................................................................................................09
1.1 Introdução..........................................................................................................09 1.2 As Política de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais e outras ações relacionadas....................................................................................................10 1.2.1 Operacionalização da política de apoio a APLs no estado de Minas Gerais.......................................................................................................................15 1.3 Os organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais para arranjos produtivos locais e o foco/tipo das políticas..............................................17 1.3.1 Governo Estadual..........................................................................................18 1.3.1.1 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais..........................................20
1.3.1.2 Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais..........23 1.3.2 Governo Federal ........................................................................................25 1.3.2.1 Ministério da Integração/Codevasf ..........................................................25 1.3.2.2 Ministério das Minas e Energia/ RedeAPLmineral...................................27 1.3.2.3 Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal............................................28 1.3.3 Instituições Pára-Estatais.................................................................................30
1.3.3.1 Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)................................................................................................................30
1.3.4 Instituições Privadas........................................................................................31 1.3.4.1 Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).................................31
1.4 Considerações sobre o aparato político-institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais..........................................................................................................................32
2 O CONCEITO DE APL UTILIZADO PARA ORIENTAR AS POLÍTICAS E CONSEQUÊNCIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS: A INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE APL.................................................................................................34 2.1 Introdução...............................................................................................................34 2.2 Principais mapeamentos e metodologias para identificação de arranjos produtivos locais em Minas Gerais..................................................................................................34
2.3 Os principais mapeamentos institucionais...............................................................40 2.3.1 GTP-APL...........................................................................................................40 2.3.2 SEBAE...............................................................................................................42
2.3.3 FIEMG/IEL......................................................................................................45 2.4 Características principais dos mapeamentos existentes de arranjos produtivos locais no estado........................................................................................................................48
APÊNDICE A- ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE TURISMO E CULTURA EM MINAS GERAIS......................................................................................................51 1 Economia, Cultura e Turismo em Minas Gerais: identificação e seleção de
APLs turístico-culturais.............................................................................................................51 2 Caracterização dos Arranjos Produtivos Locais de Turismo e Cultura Selecionados.....................................................................................................................53 2.1 Arranjos Produtivos Locais e Circuitos Turísticos....................................................53 2.2 Arranjos Produtivos Locais e Turismo de Negócios................................................61
2.3 Arranjos Produtivos Locais em Atividades Culturais................................................63 3 Uma síntese das características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas Gerais...............................................................................................................................66 APÊNDICE B- A ESPECIFICIDADE DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS EM MINAS GERAIS- O CASO DA CAFEICULTURA............................................................................................................68 1 Introdução ....................................................................................................................69 2 Caracterização dos APLs produtores da cafeicultura de Minas Gerais........................72 3 Uma síntese das características dos APLs de Café de Minas Gerais ..........................80
3 ANÁLISE DAS POLÍTICAS: OBJETO, FOCO E INSTRUMENTOS DA POLÍTICA............................................................................................................................813.1 Introdução.......................................................................................................................81
3.2 A política estadual de apoio a APLs: objeto, foco e instrumentos............................81 3.3 Considerações sobre a síntese dos indicadores para os APLs selecionados..............85
4 AS POLÍTICAS COM ÊNFASE TERITORIAL DO GOVERNO FEDERAL- UMA CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS VAZIOS...................................................................91 4.1 Introdução.......................................................................................................................91
4.2 Arranjos produtivos locais e políticas com ênfase territorial do Governo Federal e os espaços que apresentam possíveis carências de políticas................................................................................91 4.3 Análise dos espaços com possíveis carências de políticas - metodologia e visão geral dos indicadores ............................................................................................................................93
4.3.1 Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Norte e Nordeste do Estado e o “Y nvertido”.........96 4.3.1.1 A Mesorregião Norte.............................................................................................96 4.3.1.2 As mesorregiões do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri....................................103 4.3.2 Mesorregiões do Sudoeste, Oeste e Noroeste do Estado...........................................109 4.3.2.1 Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e Noroeste.......................109 4.3.2.2 Mesorregiões do Sul/Sudoeste, Oeste, Campos das Vertentes e Zona da Mata...115 4.3.2.3 Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce.....123 4.4 Uma síntese dos resultados referentes à análise dos possíveis “vazios” de políticas e direcionamento de recursos.....................................................................................................132
5 AS POLÍTICAS ESTADUAIS PARA APL: CONCLUSÕES E SUGESTÕES...................187
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................191
6
INTRODUÇÃO
Entre o final dos anos 90 e início da presente década, começa a ganhar
importância nas políticas públicas o tema das aglomerações de empresas, os
denominados arranjos produtivos locais (APLs). Sob a influência de vários estudos
acadêmicos, alguns órgãos de governo, assim como governos municipais e/ou estaduais,
definem ações de apoio aos APLs. Em um primeiro momento, foram ações isoladas e
concebidas ad hoc, tanto pela diversidade de situações existentes nas aglomerações,
como pela ausência de um eixo condutor das ações. Ademais, foram desenvolvidas em
um ambiente macroeconômico muito restritivo para as atividades produtivas em geral.
Neste ambiente, estas ações apresentaram resultados muito desiguais, mas foram
importantes na difusão de informações e conhecimentos desta temática.
Com a definição da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior em
2003 o governo altera a situação vigente em relação ao reconhecimento da importância
de ações de apoio ao setor produtivo e, no que respeita aos APLs, reconhece seu status e
dá início à institucionalização da política. Com este objetivo, foi criado em 2004 um
grupo de trabalho, o GTP-APL1, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que coordena as ações de 33 entidades públicas
e privadas e governos estaduais envolvidos com a temática das aglomerações. O
objetivo inicial da criação deste grupo foi o de articular e integrar as ações que, desde
alguns anos, estavam sendo instituídas para as aglomerações por distintos órgãos de
governo e entidades privadas.
Outros Ministérios, como o da Ciência e Tecnologia (MCT), Integração (MI) e
Minas e Energia (MME), engajam-se nesta temática e definem ações voltadas ao apoio
a APLs.
Na definição desses apoios, diversos mapeamentos foram realizados, através de
estudos acadêmicos ou pelas próprias instituições que passaram a apoiar os APLs. Tais
mapeamentos utilizaram critérios muito distintos a fim de localizar estas estruturas
produtivas, definindo listas heterogêneas quanto ao número de APLs e, mais
importante, quanto à importância econômica e social dos arranjos identificados. As
metodologias utilizadas nos diversos mapeamentos são divergentes, tanto entre os
estudos acadêmicos quanto na interface entre esses estudos e as demandas locais.
1 Grupo de Trabalho Permanente de Arranjos Produtivos Locais, criado pela Portaria Interministerial no. 200, de 03/08/2004 e, desde esta data, tem sido reeditada.
7
Ainda no que se refere às metodologias de identificação, embora os primeiros
mapeamentos realizados tenham sido importantes na localização das principais
aglomerações, percebe-se que parte importante dos APLs atualmente identificados o foi
por demandas locais junto aos organismos de apoio, dado que muitos deles são
“invisíveis” a determinados critérios utilizados nos mapeamentos.
Portanto, no momento em que proliferaram as políticas de apoio a APLs no Brasil e no
estado de Minas Gerais, a partir do início dos anos 2000, diversas estruturas econômicas
e regiões apresentaram-se como APLs. Isso significou o ressurgimento de demandas
locais (reprimidas pelo “modelo liberalizante” dos anos 90) e visibilidade a atores que
vinham sendo marginalizados pela política, processo identificado também em outras
regiões do país.
A par dessas referências, o objetivo da pesquisa é o de proceder à análise dos
mapeamentos e das políticas para arranjos produtivos locais no estado de Minas Gerais,
a fim de identificar os principais critérios que norteiam esses mapeamentos e os
resultados do ponto de vista da inclusão/exclusão de arranjos. O objetivo final consiste
em uma análise crítica das políticas implementadas no estado, bem como sugestões de
novas políticas de apoio a APLs.
A descrição dos antecedentes e da evolução da política estadual voltada ao apoio
a APLs, dos principais organismos de coordenação e implementação de políticas
estaduais, bem como das instituições federais que atuam mais fortemente no Estado e os
seus respectivos focos de atuação é o objeto do capítulo 1. No capítulo 2 apresentam-se
as metodologias adotadas para a identificação de APLs no estado de Minas Gerais,
assim como os critérios explicitados pelas instituições que selecionam os APLs que
serão por elas apoiados. A apresentação dos principais mapeamentos existentes de
APLs no estado de Minas Gerais é também realizada neste capítulo.
No capítulo 3, apresenta-se uma síntese das políticas para APLs implementadas
no estado de Minas Gerais, ressaltando seu foco e instrumentos. Consta também desse
capítulo uma análise ampliada de APLs no estado de Minas Gerais, utilizando a
metodologia do Relatório 2 da Pesquisa, realizada a partir de dados dos principais
fluxos comerciais do dos APLs mineiros. O capítulo 5 é dedicado à análise, iniciada no
Relatório 1, dos “espaços vazios de políticas”, com vistas a caracterizar os espaços que
não apresentam APLs selecionados para apoios. Dadas as especificidades do estado de
Minas Gerais, nomeadamente as suas fortes desigualdades inter-regionais, analisou-se a
presença, nos “espaços vazios de políticas para APLs”, de outros programas de governo
8
que adotaram o desenvolvimento territorial como referência principal. Complementou-
se essa análise com a avaliação das políticas públicas de financiamento ao setor
produtivo, notadamente as liberações de recursos de financiamento por bancos públicos
de fomento. Por fim, o capítulo 5 apresenta as principais conclusões da pesquisa.
9
CAPÍTULO 1. ESTRUTURA DE APOIO E AS POLÍTICAS PARA ARRANJOS
PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS
1.1. Introdução
As primeiras iniciativas do governo de Minas Gerais visando o apoio aos APLs
têm início na segunda metade dos anos 90, em consonância com a importância que este
tema passa a ter nas demais esferas de governo. Entretanto, configuraram-se como
apoios isolados, definidos ad hoc, sem a configuração de uma institucionalidade
específica.
A grave crise fiscal pela qual passou o Estado de Minas Gerais entre a segunda
metade da década de 90 e o início dos anos 2000 envolveu as atenções governamentais
e significou um período de dificuldades para o apoio ao setor produtivo.
Ao tempo em que os ajustes com vistas ao encaminhamento para a crise fiscal
ocorreram, iniciam-se estudos mais sistemáticos objetivando mapear as principais
aglomerações produtivas mineiras, em consonância com a importância que este tema
adquire em nível nacional.
Dentre os principais estudos, devem ser destacados o Cresce Minas (2000),
contratado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) à Consultoria
McKinsey, e Minas Gerais no Século XXI (2003), financiado pelo Banco de
Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e realizado por diversos pesquisadores e
instituições mineiras.
O crescimento em importância desse tema em nível federal e estadual motivou
demandas locais às principais instituições de apoio, que passaram a operar com listas
que incluíam APLs identificados em mapeamentos mais sistematizados e arranjos
identificados a partir das localidades (casos da FIEMG/IEL e SEBRAE). Com isso,
começam a ser identificados arranjos menores e menos estruturados em termos de
governança e, segundo relatos de instituições e atores locais, arranjos passam a ser
“criados”, em virtude da visibilidade que os apoios a essas estruturas ganharam em
meados dos anos 2000.
À medida que se amplia o número de instituições e órgãos de governo que
passam a incluir esse tema em seus programas de apoio, têm-se então uma importante
diversificação em termos das características dos arranjos apoiados (setores de atividade,
importância econômica e estrutura de governança). São identificados também para
10
apoio arranjos em formação, especialmente os presentes em áreas mais pobres do
Estado, com o que os temas das desigualdades regionais e de renda e inclusão social
entram na agenda de políticas para APLs.
Assim, um conjunto de fatores, internos e externos ao estado de Minas Gerais,
determinaram o crescimento da importância dos APLs na política estadual. Uma das
ações que demonstra isso foi a aprovação da Lei 16.296, em 2006, que institucionaliza a
política para APLs no estado de Minas Gerais.
1.2. A Política de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais e outras
ações relacionadas
A aprovação da lei que institucionaliza a política para APLs no estado de Minas
Gerais é considerada um dos marcos importantes em uma política que se inicia com a
inclusão dessa temática no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 2004-
2007) e, posteriormente, no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 2008-
2011), como um dos projetos estruturadores no capítulo “Fomento Inovador ao
Desenvolvimento Econômico”.
De acordo com a Lei, em seu Artigo 1º, “fica instituída a Política Estadual de
Apoio aos Arranjos Produtivos Locais, visando ao fortalecimento das economias
regionais por meio da integração e da complementaridade das cadeias produtivas locais
e da geração de processos permanentes de cooperação, difusão e inovação.” No
Parágrafo único, “considera-se Arranjo Produtivo Local a aglomeração produtiva
horizontal de uma cadeia de produção de determinada região do Estado, que tenha como
característica principal o vínculo entre empresas e instituições públicas ou privadas,
entre as quais se estabeleçam sinergias e relações de cooperação”. A Lei define ainda os
objetivos da política para APLs e os instrumentos a serem mobilizados2.
Na seqüência da aprovação da Lei 16.296/2006, instituíram-se outras Leis e
Decretos que tratam de instrumentalizar e operacionalizar a política estadual de apoio a
APLs. Com esse objetivo, foram aprovados os Decretos 44.757 e 44.972, ambos de
2008. O primeiro delibera sobre a organização da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico (SEDE), atribuindo-lhe a função de “formular e coordenar
a política estadual de desenvolvimento econômico e supervisionar sua execução nas
instituições que compõem sua área de competência”, e à Subsecretaria de Indústria,
2 Ver Anexo 1com o texto completo da Lei.
11
Comércio e Serviços a função de ”identificar oportunidades de investimento e de
crescimento da economia mineira, através do apoio às cadeias produtivas e aos
arranjos produtivos locais”. Localiza-se nesta Secretaria e seus órgãos, portanto, as
várias funções atinentes ao apoio aos APLs.
O segundo decreto regulamenta as ações da política estadual de apoio aos
APLs e, entre outras deliberações, define a SEDE como coordenadora desta política e
estabelece uma série de funções à Secretaria:
“I - promover a articulação e a integração dos diversos atores do Estado e do
Governo Federal envolvidos com o Programa de Arranjos Produtivos Locais;
II - definir as políticas estaduais de apoio aos APLs;
III - definir a proposta orçamentária anual, observadas as diretrizes aprovadas
pelo Núcleo Gestor, sob orientação do órgão estadual responsável pela elaboração do
orçamento fiscal do Estado;
IV - definir a aplicação de recursos orçamentários, tendo em vista os programas
e ações aprovadas pelo Núcleo Gestor;
V - articular junto a agências e instituições estaduais, nacionais e internacionais
visando à captação de recursos financeiros e tecnológicos;
VI - articular e celebrar convênios e contratos para o atendimento dos programas
e ações de apoio aos APLs de responsabilidade do Estado;
VII - coordenar investimentos governamentais de suporte aos APLs em infra-
estrutura, laboratórios de apoio e em novas tecnologias;
VIII - participar das câmaras setoriais e de cadeias produtivas vinculadas aos
APLs; e
IX - celebrar contratos, convênios, acordos ou ajustes com órgãos e entidades
afins, visando ao desenvolvimento dos APLs.”
Ainda com relação ao Decreto 44.757, este trata também da criação e
composição do Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas
Gerais, representante legal do estado junto ao GTP-APL, que será presidido por um
representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e sua Secretaria
Executiva será coordenada pela Superintendência de Industrialização (SUIND), da
Subsecretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SICS). O decreto, no seu Artigo 7º,
declara que “fica criado o Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de
Minas Gerais, com o objetivo de articular as ações governamentais visando ao apoio
12
integrado aos APLs, composto por um representante de cada um dos seguintes órgãos e
instituições:
I - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDE;
II - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SECTES;
III - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA;
IV - Secretaria de Estado de Fazenda - SEF;
V - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG;
VI - Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais - INDI;
VII - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG;
VIII - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE-
MG;
IX - Instituto Euvaldo Lodi - IEL do Sistema Federação das Indústrias do Estado de
Minas Gerais - FIEMG; e
X - Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais - FAEMG.”
Antes mesmo da aprovação destes decretos que operacionalizam a política
para APLs no estado, instituiu-se, através do Decreto 44.359 em 2006, o Programa
Minas Design, no âmbito do Projeto Estruturador Arranjos Produtivos Locais. Em seu
Artigo 1º, estabelece-se “o Programa Minas Design, com a finalidade de implantar e
estimular o pólo de design criativo, inovador e industrial, para o aumento da
produtividade, competitividade e qualidade dos bens e serviços produzidos no Estado.”
As ações voltadas à institucionalização da política para APLs inscrevemse
dentro do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), instrumento de
planejamento de longo prazo, aprovado em 2007 pela Assembléia Legislativa, para o
período 2007-20233.
São 57 projetos estruturadores em 13 áreas de resultados4, dentre as quais a
denominada “Inovação, Tecnologia e Qualidade”, onde se encontra o projeto
estruturador de APLs, que prevê:
3 O PMDI 2007-23 dá seqüência aos I e II PMDIs elaborados para vigorar nos governos anteriores. Sob os motes “Estado para Resultados” e “Tornar Minas Gerais o Melhor Estado para se Viver”, o Plano apresenta uma concepção de Estado facilitador, diferenciando-se em algum grau das concepções do II PMDI (2000-2003), que propunha uma atuação mais incisiva do aparato estatal na promoção do crescimento, da modernização e da desconcentração espacial da estrutura produtiva local, a partir de uma crítica bastante contundente às reformas liberalizantes implementadas em âmbito federal. 4 As informações apresentadas a seguir foram obtidas em informativos de governo, divulgados nos seguintes sites: http://www.tecnologia.mg.gov.br/index.php?n1=secretaria
http://www.protec.org.br/noticias.asp?cod=1142
13
• Implantação do Pólo de Microeletrônica;
• Internacionalização dos APLs de Eletroeletrônicos, Software (Belo
Horizonte e Viçosa), Biocombustíveis (Salinas, Teófilo Otoni e Araçuaí)
e Biotecnologia (Viçosa e Triângulo Mineiro);
• Editais induzidos (FAPEMIG): editais voltados para o apoio ao
desenvolvimento tecnológico e aumento de competitividade de empresas
localizadas em APLs.
Em termos de ações já iniciadas dentro deste Projeto, podem ser listadas:
• ações que iniciam os projetos (instalação de escritórios, diagnósticos
setoriais, etc.);
• implantação do primeiro escritório internacional dentre os cinco previstos
(Montevidéu/eletroeletrônica);
• lançamento de editais induzidos pela FAPEMIG5 (ver seção seguinte,
para maiores detalhes).
No PMDI há outras áreas de resultados voltadas ao apoio ao setor produtivo e
diminuição das desigualdades regionais, como as de “Desenvolvimento das Regiões
Norte de Minas, dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce” e “Investimento e
Valor Agregado na Produção”, onde estão situados projetos sob a responsabilidade da
SEDE que estão também relacionadas com o apoio de APLs.
Ainda dentro da área de resultados “Inovação, Tecnologia e Qualidade” do
PMDI, outra iniciativa que merece destaque é a estruturação do denominado Sistema
Mineiro de Inovações, instituído por meio do Decreto 44.418 de 12 de dezembro de
2006 e lançado oficialmente em 26/03/2008.
O Sistema Mineiro de Inovação (SIMI) é um fórum de inovação, em que o governador é
o presidente e cujo objetivo é promover a articulação entre os mais variados agentes da
inovação – governo, empresas e instituições de ensino e pesquisa – por meio de ações
presenciais, promovendo encontros entre os mesmos para debates e busca de soluções
integradas, bem como ações virtuais difundindo informações, artigos, formas de apoio à
inovação, link e notícias, por meio do Portal SIMI (www.simi.org.br)
http://www.institutoinovacao.com.br/internas/noticia/idioma/1/108 http://www.fapemig.br/info/destaques/destaques1.php?id=546 http://www.rmi.org.br/app/index.php?PHPSESSID=b919d3470f76887a9781cfea3d8eb8b0 http://www.agenciaminas.mg.gov.br/detalhe_noticia.php?cod_noticia=17334 http://innomics.wordpress.com/2008/01/18/lei-da-inovacao-de-minas-gerais/ 5 Ver seção seguinte, para maiores detalhes desses editais.
14
Dentre os instrumentos já implementados, destaque-se a aprovação da Lei Mineira de
Inovação (Lei 17.348), sancionada pelo governo de Minas em janeiro de 2008. A Lei
busca aprimorar e complementar a lei federal, aprovada em dezembro de 2004,
buscando gerar condições para construir um arcabouço legal que favoreça e acelere o
avanço da ciência e tecnologia no Estado.
Dentre suas principais contribuições, a Lei permitirá que os Institutos de Ciência
e Tecnologia de Minas Gerais (ICTMG) comercializem as invenções e tecnologia que
produzirem e também criará o Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica
(FIIT), no qual serão alocados recursos orçamentários para Empresas de Base
Tecnológica (EBTs) e para Instituições Científicas e Tecnológicas Privadas. O
gerenciamento do Fundo ficará a cargo da SECTES (Secretaria de Ciência, Tecnologia
e Ensino Superior).
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG),
criada em 1985, esteve envolvida desde o início da elaboração da lei e continuará
presente participando de sua operacionalização. Uma de suas atuações será como agente
executor e financeiro do Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT).
De maneira sucinta, os principais pontos da Lei Mineira de Inovação são:
• A lei abre a possibilidade dos Institutos de Ciência e Tecnologia de Minas
Gerais (ICTMG) - portanto, órgãos públicos - comercializem as invenções e
tecnologia que produzirem.
• Para tal, deverão manter banco de dados atualizados das tecnologias a serem
comercializadas.
• A lei oferece incentivos aos inventores (criadores) que trabalham nos ICTMG,
através de prêmios relacionados à exploração da nova tecnologia, progresso na
carreira quando da aprovação de patentes e licenciamento para criar uma
empresa que explore a criação de bens de criação de sua autoria.
• As ICTMG poderão implantar NITs (Núcleo de Inovação Tecnológica) para
gerir a sua política inovação (patenteamento, registro, proteção, gestão do
conhecimento, etc).
• O inventor independente poderá usufruir de apoio das ICTMG por meio da
formalização de parcerias para o desenvolvimento de uma inovação ou usufruir
de apoio da FAPEMIG relativo à gestão da inovação (depósitos, patenteamento,
etc.)
15
• O ICTMG poderá compartilhar sua estrutura com pequenas e microempresas em
atividades de inovação tecnológicas e incubação.
• Criação do Fundo Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT) com
recursos que não são contabilizados dentro do 1% reservado
constitucionalmente à pesquisa (art. 212 constituição estadual).
1.2.1. Operacionalização da política de apoio a APLs no estado de Minas Gerais
Dentre as ações voltadas à operacionalização da política estadual de apoio aos
APLs, estão aquelas que buscam estabelecer os mecanismos de financiamento,
promover sinergias entre agentes econômicos, apoiar eventos específicos (encontros,
feiras e outros). Podem ser citados:
• No início de novembro de 2009, o governo mineiro firmou um acordo financeiro
com o BID (Banco de Desenvolvimento Interamericano) para fomentar o
Programa de Apoio à Competitividade dos Arranjos Produtivos Locais, o qual
se baseia na ampliação da produtividade das empresas dos aglomerados
produtivos para alavancar as atividades econômicas do Estado. O convênio
envolve um volume de US$ 16,7 milhões, sendo US$ 10 milhões do BID e o
restante distribuído entre o próprio governo do estado (US$ 700 mil), o
SEBRAE-MG (US$ 3 milhões) e a FIEMG (US$ 3 milhões). As ações do
programa começarão a ser implementadas em 2010 e sete APLs deverão ser
beneficiados. Os primeiros a serem atendidos serão os APLs de Eletroeletrônica
de Santa Rita do Sapucaí e o de Calçados de Nova Serrana, por já terem
cumprido a recomendação do BID, qual seja, a elaboração de um plano de
melhoria de competitividade (PMC). Os demais APLs a serem financiados pelo
Programa serão os de Móveis (Ubá); Fruticultura (Jaíba); Fundição (Claúdio,
Divinópolis e Itaúna); Biotecnologia (Região Metropolitana de Belo Horizonte -
RMBH); e o de Calçados, bolsas e assessórios (RMBH). A expectativa é de
atender cerca de 1.400 empresas nestes APLs.
• Foi lançada em maio de 2009, a marca Software de Minas, com a parceria da
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), ASSESPRO,
Sociedade Mineira de Software (FUMSOFT), Sociedade dos Usuários de
16
Computadores e Equipamentos Subsidiários de Minas Gerais (SUCESU-MG),
SEBRAE e SINDIFOR. Ela funcionará como um selo de procedência que
identificará o produto/empresa mineiros como parte de uma indústria
desenvolvida, ativa e diferenciada. A marca estará diretamente associada ao
Estado de Minas Gerais e à sua política de estímulo à produção de softwares e à
indústria da tecnologia da informação. O objetivo da criação da marca, segundo
a SECTES, “é apoiar as ações definidas no Planejamento Estratégico do APL
de Software e no seu Plano de Comunicação e Marketing para divulgar e
consolidar o software mineiro”.
(http://www.tecnologia.mg.gov.br/index.php?n1=noticias&codigo=289)
• O governo firmou uma parceria, em agosto de 2009, com a Prefeitura Municipal
de Santa Rita do Sapucaí para a implementação do Programa Municipal de
Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica – PROINTEC. Um dos
objetivos dessa parceria é o de fortalecer ainda mais o APL de Eletroeletrônica
da região, que já é uma referência em todo o país. Estima-se que o volume de
recursos despendidos na obra será na ordem de R$ 6,3 milhões, sendo R$ 2,5
milhões como contrapartida do governo de Minas.
• Outra parceria, firmada no mesmo mês de agosto do corrente ano, foi divulgada
pela SECTES para a implantação, em Ituiutaba, de uma Unidade Básica de
Apoio à Pesquisa (UBAP), direcionada à produção de etanol de segunda
geração. O investimento no projeto, de cerca de R$ 1 milhão, virá do Ministério
da Ciência e Tecnologia, via emenda parlamentar (R$ 800.000,00) e o restante
será a contrapartida do governo de Minas. A coordenação da instalação da Ubap
ficará sob a responsabilidade do APL de Biocombustível, que envolve parcerias
com universidades federais da região (UFU, UFV e UEMG), prefeitura do
município, IEL/FIEMG, empresa Dow Química, Sindicato da Indústria do
Açúcar e do Álcool de Minas Gerais (SIAMIG/SINDAÇUCAR) e com o
Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI).
• Apoio da SECTES à participação no Encontro Nacional de Inovação
Tecnológica em Biotecnologia (Enconit/Biotec) ocorrido em meados de 2009,
e da SEDE à 12ª Feira de Lingerie do APL de Moda Íntima de Juruaia, ocorrida
em maio de 2009.
17
1.3. Os organismos de coordenação e implementação de políticas estaduais para
arranjos produtivos locais e o foco/tipo das políticas6
Conforme descrito na seção anterior, a política para APLs do Governo de Minas
Gerais estrutura-se nos últimos anos, especialmente a partir de 2006, com a Lei Estadual
que institui a Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais, e a com a
instalação, em 2008, do Núcleo Gestor de Arranjos Produtivos Locais.
Estas ações ocorrem em um momento em que se verifica no estado de Minas
Gerais uma confluência de ações dos governos estadual e federal com vistas à
reestruturação do aparato de apoio ao setor produtivo em geral e, em particular, ao apoio
de APLs7.
O governo mineiro, após os ajustes efetuados com vistas à solução da crise fiscal
pela qual passou o Estado entre a segunda metade dos anos 90 e o início da década
atual, inicia/dá continuidade a uma série de ações estruturadoras para o setor produtivo.
A reorganização de fundos públicos de apoio à indústria; o apoio a atividades de
tecnologia de ponta e inovação através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior (SECTES); a ampliação das ações para a diminuição das desigualdades
regionais; a ampliação do apoio à exportação; a estruturação do Sistema Mineiro de
Inovações, dentre outros, são exemplos de que se inicia uma nova fase nas políticas
voltadas ao setor produtivo. Estas, por sua vez, convergem com as principais ações
desencadeadas em nível federal, a partir de 2003, quando são instituídas as principais
diretrizes para a indústria brasileira com a Política Industrial, Tecnológica e de
Comércio Exterior (PITCE) e, mais recentemente (2008), com a Política de
Desenvolvimento Produtivo (PDP)8.
6 Os Quadros apresentado no Anexo II sintetizam o apoio institucional a APLs em MG. 7 De acordo com Erber (2008:29), busca-se nos últimos anos uma “nova convenção de desenvolvimento”, em substituição à “convenção de desenvolvimento neoliberal [que] atribuiu primazia às instituições de mercado para a governança da sociedade, acarretando a perda de capacidade de formulação e execução de políticas complexas e que demandam ações conjuntas por parte dos aparatos estatais, como as que são necessárias para os APLs.” 8 Em 2009, o governo de Minas Gerais divulgou o documento “Política de Fortalecimento Competitivo da Estrutura Produtiva de Minas Gerais”, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e Banco de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (BDMG), “o qual aponta as principais diretrizes para o desenvolvimento da atividade produtiva do Estado, a partir de duas dimensões: a primeira, em articulação com o Governo Federal, visando efetivar em Minas as metas propostas na PDP; e a segunda, abordando questões peculiares da estrutura produtiva mineira, com programas alinhados às características específicas de cada sistema produtivo.”
18
O conjunto das ações indica uma maior preocupação com a modernização
produtiva e desenvolvimento tecnológico e com o fortalecimento e diversificação da
atual estrutura produtiva de Minas Gerais. Ademais, intenta-se, nesta nova fase,
promover articulações mais estreitas com o setor privado, estabelecendo-se mecanismos
de co-responsabilidade (caso das parcerias público-privadas).
A política de apoio aos APLs mineiros insere-se tanto na dimensão das “proposições em
sinergia com a PDP”, tanto quanto com as “proposições de caráter específico”, voltadas
para tratar das questões específicas da estrutura produtiva do estado. Em relação a estas
Proposições de Caráter Específico, as principais diretrizes e medidas voltadas aos APLs
estão relacionadas aos Programas de Desenvolvimento Regional (ver Organograma na
Figura 1.1, apresentada ao final deste capítulo).
Na seqüência, apresentam-se as orientações das principais instituições atuantes
no apoio a APLs no estado de Minas Gerais.
1.3.1. Governo Estadual
De acordo com a descrição do capítulo anterior, foi criado em 2008 o Núcleo
Gestor de Arranjos Produtivos Locais em Minas Gerais, sob a responsabilidade da
SEDE e participação de outras secretarias e órgãos de governo, além do SEBRAE e
FIEMG/IEL.
Tão logo o Núcleo Gestor foi instalado, procedeu-se à uma revisão do
mapeamento de APLs anteriormente oficializado pelo estado junto ao GTP-APL, a ser
analisado no capítulo seguinte deste Relatório.
Além das secretarias e órgãos diretamente participantes do Núcleo Gestor e das
ações sob sua responsabilidade, percebe-se a referência a APLs em outras secretarias e
ações específicas. É o caso do apoio às atividades de turismo e às de cultura e
entretenimento, que são apoiadas, respectivamente, pela Secretaria do Turismo e
Secretaria de Cultura. São atividades que, no âmbito dos apoios do SEBRAE, aparecem
como projetos coletivos9. Podem também ser citadas Leis aprovadas recentemente, que
9 Estas atividades estão contempladas em análise específica, no Apêndice A do capítulo 2.
19
explicitam a referência a APLs, mas que não foram definidas e instituídas a partir do
Núcleo Gestor10.
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) também tem
atuado no apoio a APLs, especialmente aqueles arranjos que possam gerar e/ou difundir
inovações ou requerem ações específicas em termos de profissionalização da mão de
obra e desenvolvimento científico e tecnológico.
Os apoios atuais desta Secretaria direcionam-se especialmente aos APLs de
Biotecnologia (Belo Horizonte, Triângulo Mineiro e Viçosa), Eletroeletrônico (Santa
Rita do Sapucaí), Software (Belo Horizonte), Móveis (Ubá) e Rochas Ornamentais
(Papagaio).
Além dos recursos próprios aplicados pelas SEDE e SECTES e demais
secretarias no apoio aos APLs mineiros, parte importante e crescente dos recursos
atualmente aplicados originam-se da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais
(FAPEMIG). Ao longo dos últimos anos, o governo de Minas comprometeu-se a
paulatinamente cumprir a destinação constitucional de aplicação de 1% das receitas do
Estado na FAPEMIG, o que ocorreu pela primeira vez em 2007. No total, no período de
2003 a 2007, o crescimento do orçamento foi de 740%, tendo saltado de R$ 23 milhões
para R$ 170 milhões.
A partir de 2004, a FAPEMIG passa a atuar no apoio aos APLs mineiros através
de Editais induzidos (tabela 1.1)11.
10 A Lei 16.741 de 2007 institui a política estadual de incentivo à produção e ao consumo de mandioca e seus derivados. A Lei institui que, para a implementação dessa política, uma das tarefas do Estado é a de promover a formação de arranjos produtivos locais e regionais, por meio de parcerias com associações, sindicatos de classe, órgãos governamentais, instituições de crédito, pesquisa e ensino outras ações no âmbito da mandiocultura. Outro exemplo ocorreu com a promulgação da Lei 18.365, de 01/09/09, que trata das políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado. Na lei promulgada, o governo delibera que a SEAPA (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) assume o papel de agente formulador e executor de políticas públicas para as florestas plantadas com finalidade econômica. Dentre as funções da Secretaria está a de apoiar o desenvolvimento de APLs de base florestal bem como a de estimular o associativismo e o cooperativismo entre produtores rurais. 11 Destaque-se que esses Editais não esgotam o apoio da FAPEMIG à APLs. Há diversos Editais que devem indiretamente beneficiar APLs, dado que são voltados à incubadoras de empresas, formação de pólos tecnológicos, contratação de pesquisadores em empresas, dentre outros.
20
Tabela 1.1 – Editais FAPEMIG direcionados a APLs – 2001-2008
Nº do edital Descrição Valor Recomendado (R$)
003/2001 Gemas e Jóias 578.830,06
001/2004 Projeto Estruturador Arranjo Produtivo Local – Moveleiro 751.146,29
002/2004 Projeto Estruturador Arranjo Produtivo Local – Eletroeletrônico 532.116,50
010/2005 Programa Estruturador Arranjos Produtivos Locais 477.055,52
008/2006 Inovação e Competitividade de Produtos Moveleiros 521.275,34
013/2006 Programa Mineiro de Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Biodiesel – SOLDIESEL 972.483,11
013/2007 Apoio ao Desenvolvimento e Implementação de Boas Práticas de Laboratório Visando a Estruturação do Pólo de Excelência em Biotecnologia
1.563.610,00
014/2007 Pólo de Excelência Minério-Metalúrgico 1.823.889,00
015/2007 Desenvolvimento Tecnológico e Produção de Biocombustíveis - Projeto Estruturador de Arranjo Produtivo Local – APL 3.597.554,00
017/2007 Desenvolvimento de Tecnologia da Informação para as Cadeias Produtivas e Principais Arranjos Produtivos Locais em Minas Gerais
892.302,00
014/2008 Biocombustíveis 3.906.372,00
015/2008 Biotecnologia e Bioensaios 602.032,00
016/2008 Inovações em Empresas do APL Eletroeletrônico 2.001.088,00
Total 18.219.753,82
Fonte: Elaboração própria com base em dados da FAPEMIG.
1.3.1.1. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), fundado em 1962, atua
como banco público na execução da política econômica do Governo do Estado, através
de operações de financiamentos de curto, médio e longo prazos para empreendimentos
que operam ou vão se instalar em Minas Gerais.
Financia ações voltadas para o desenvolvimento das atividades rurais,
industriais, de comércio e serviços, e para o incremento da infra-estrutura dos
municípios. São exemplos de atividades desenvolvidas com o apoio do BDMG: a
incorporação do cerrado à agricultura, a implantação do parque produtor de autopeças, a
revitalização da cafeicultura, a modernização do setor sucroalcooleiro e a expansão da
siderurgia e do setor cimenteiro.
Para assegurar atendimento às empresas do interior, nas próprias regiões onde
estão instaladas, o BDMG mantém convênios com entidades setoriais representativas no
21
território mineiro. Em 2007, contabilizou-se 646 municípios com ao menos um cliente
do Banco. Destaque-se a grande concentração de clientes em dois municípios, Belo
Horizonte e Uberlândia.
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais atua, nos últimos anos,
principalmente como operador de Fundos administrados. Os principais são o FINDES e
o FUNDESE.
O FINDES, criado pela Lei nº 15.981, de 16 de janeiro de 2006, e
regulamentado pelo Decreto nº 44.351, de 13 de julho de 2006, incorporou o patrimônio
e os contratos de antigos Fundos: Find, Fundiest e FDMM (Fundo de Desenvolvimento
Minerometalúrgico). Quatro programas vinculados ao FINDES foram criados em
substituição aos que estavam vigentes: 1) Programa de Apoio ao Investimento – Pró-
Invest (em substituição ao Pró-indústria e Proim); 2) Programa de Apoio ao
Desenvolvimento Produtivo Integrado – Pró-Giro (substitui os Proe-indústria, Proe-
Estruturação, Proe-Agroindústria e Proe-eletrônica); Programa de Estruturação
Comercial de Empreendimentos Estratégicos – Pró-Estruturação (substitui o Proe-
Estruturação) e o Programa de Financiamento a Produtores Integrados – Findes-
Integração.
No caso dos Fundos extintos, destaque-se que desde 2005 já havia começado a
se estabelecer uma modificação na lógica dos mesmos. No caso do Find, observou-se o
movimento de aumentar a exigência de contrapartida mínima dos investidores (Decreto
44.066/2005) e, no caso do Fundes, definiu-se uma redução do percentual dos
empréstimos relacionados ao ICMS (o Decreto 44.047/2005 e 44.048/2005). Ou seja,
estes fundos ficaram mais contidos, seguindo a perspectiva de que a política de
incentivos deveria estabelecer uma maior relação de exigências para o setor privado. A
partir daí, o novo Fundo estabelecido em 2006 não apresentou uma modificação
substancial, permanecendo a citada contenção.
Isto posto, cabe comentar que os recursos deste Fundo, bem como os que foram
extintos dão base à maior parte dos financiamentos ofertados pelo BDMG, sendo que os
mesmos são efetuados sem o risco do Banco.
O FUNDESE é outro fundo importante, operado pelo BDMG. Foi criado dentro
do Programa Micro Geraes (Lei 12.708, de 29/12/1997), que prevê alíquotas reduzidas
de ICMS para Micro e Pequenas empresas e é mantido por aportes das empresas que
optam pela contribuição ao Fundo quando do recolhimento do ICMS e que, a partir daí,
tem a opção de demandarem empréstimos junto ao BDMG, com as taxas específicas
22
aplicadas ao programa. Dentro do FUNDESE destacam-se dois subprogramas:
FUNDESE GERAMINAS e FUNDESE base tecnológica. O primeiro tem como
objetivo dar suporte creditício à microempresa, à empresa de pequeno porte e à
cooperativa enquadrada em regime tributário simplificado e diferenciado, instituído por
lei com empréstimos que apresentam taxas fixas em 12% ao ano. O BDMG capta estes
recursos e os empresta, sendo que parte importante dos financiamentos (com risco do
banco) tem sido dirigida a partir dos créditos vinculados a esse Fundo12. O segundo
Programa (base tecnológica) é voltado ao desenvolvimento de Micro, Pequenas e
Médias empresas, sendo que os clientes, neste caso, devem ser empresas de “base
tecnológica”, definidas como aquelas que empregam intensamente conhecimentos nas
áreas de computação, microeletrônica, biotecnologia, química fina, mecânica de
precisão, novos materiais, automação industrial, isoladamente ou em combinação.
No que se refere aos financiamentos concedidos pelo BDMG é importante observar
que:
i) a maior parte dos financiamentos estão relacionados ao papel do Banco como
Agente Financeiro de Fundos Estaduais e de alguns Fundos privados. Nesse caso, o
risco de crédito não é do Banco, visto que ele está agindo como repassador;
ii) uma parte menor (cerca de um quarto do total nos últimos anos) é efetuada com
risco do Banco. Estes financiamentos referem-se àqueles direcionados a partir dos
recursos próprios e os oriundos de operações de repasses13. Observe-se que o BDMG é
essencialmente um Banco de Desenvolvimento que não capta recursos de depósitos e
que dirige seus empréstimos essencialmente a empresas.
No que se refere aos financiamentos concedidos, a informação constante no
Relatório Anual e Balancete de 2007 é de que o setor de Micro e Pequenas Empresas
(MPEs) foi o que mais contribuiu para a expansão dos recursos liberados pelo Banco
naquele ano. Grande parte dos recursos vem do FUNDESE/Geraminas, que inclui ainda
o Programa Empresa Mineira Competitiva.
12 Maiores detalhes desse Programa e resultados nos primeiros anos de operação podem ser obtidos em Botelho e Cardoso (2004). 13 Do BNDES, FINAME, Caixa Econômica Federal, BNB e outros.
23
Tabela 1.2 - Financiamentos do BDMG
R$ milhões Fontes de financiamento 2006 2007 2008 Financiamentos totais 2.918,212 3.074,067 3.340,354 Créditos concedidos com recursos próprios ou Repasses de outras instituições financeiras
749,029 780,805 889,756*
Recursos de Fundos administrados (total) Fundos Estaduais Fundos Extintos** Fundos Privados e de órgãos Públicos
2.169,183
1.990,338 121,804 57,041
2.293,262
2.202,597 88,426 2,239
2.450,598
2.373,303 75,579
Fonte: Elaboração própria a partir de informações dos Relatórios de Administração 2006, 2007, 2008. *No ano de 2008 foram liberados R$138,500 milhões para Médias Empresas e R$136,000 milhões para Micro e Pequenas Empresas **Saldos remanescentes dos financiamentos concedidos com recursos dos fundos estaduais extintos pela lei 13.848/2001.
Já no Relatório de 2008, destaca-se que as Micro e Pequenas empresas
receberam 17,8% das liberações efetuadas com risco do banco, correspondendo a 87%
dos clientes. No mesmo relatório destaca-se o crescimento das liberação para as Médias
empresas, que atingiram valores semelhantes aos liberados às Micro e Pequenas. Este
destaque é importante, pois nos anos anteriores as médias empresas tinham apresentado
uma participação bastante mais reduzida. Ou seja, daí se depreende que as empresas de
grande porte perderam participação.
Ademais dos recursos liberados para o conjunto das MPMEs, há vários
Programas em vigência no Banco que têm interface com APLs identificados e apoiados
por outras instituições. O apoio ocorre dentro dos “Programas Estratégicos Setoriais” e
referem-se à Bioindústria, Suinocultura, Fármacos e Indústria Farmacêutica, Rochas
Ornamentais e de Revestimentos, Pólo Eletrônico do Sul de Minas, Fogos de Artifício,
Cosméticos e Calçados.
1.3.1.2. Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais
Desde a instalação do GTP-APL no Ministério do Desenvolvimento em 2004,
ações começam a ser empreendidas para a instalação dos Núcleos Estaduais.
Em Minas Gerais, a iniciativa de instalação do Núcleo Gestor de Apoio aos
Arranjos Produtivos Locais ficou sob a responsabilidade do Instituto de
Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (INDI), órgão da Secretaria de
24
Desenvolvimento Econômico, e sua instalação foi autorizada pelo Decreto 44.757/2008,
conforme descrito na primeira seção deste capítulo.
Compõem o Núcleo Gestor o INDI, Secretaria de Desenvolvimento
Econômico (SEDE)-SICS, SECTES (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior), SEAPA (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de
Minas Gerais), SEF (Secretaria de Estado de Fazenda), SEPLAG (Secretaria de Estado
de Planejamento e Gestão), BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A.),
FIEMG/IEL (Federação das Indústrias de Minas Gerais)/Instituto Euvaldo Lodi,
SEBRAE/MG (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro Empresas) e FAEMG (Federação
da Agricultura do Estado de Minas Gerais). O núcleo conta ainda com três instituições
presentes como observadores: CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales
do São Francisco e Parnaíba), CEMIG (Central Energética de Minas Gerais) e Banco de
Desenvolvimento de Minas Gerais.
Desde a instalação do GTP-APL em nível federal procedeu-se a diversas ações,
dentre as quais a realização de mapeamentos estaduais. Para Minas Gerais, foram
realizados até o momento três mapeamentos distintos (a serem analisados nos capítulos
subseqüentes).
Neste ínterim, as ações do GTP em nível estadual concentraram-se no apoio aos
APLs definidos como prioritários14, a saber:
• APL de Fundição do Centro Oeste de Minas
• APL de Bebidas Artesanais de Araçuaí e Região
• APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte
• APL de Gemas e Jóias de Nova Lima
• APL de Gemas e Artefatos de Pedras de Teófilo Otoni
• APL de Madeira e Móveis de Ubá
• APL de Calçados de Nova Serrana
• APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí
• APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba
• APL de Biotecnologia de Belo Horizonte
14 Segundo informações da Secretaria Executiva do Núcleo Gestor, os demais APLs identificados nos primeiro e segundo mapeamentos foram apoiados de forma independente pelas instituições componentes do Núcleo Gestor.
25
1.3.2. Governo Federal
Todas as instituições de nível federal que atuam em APLs têm grande
importância nos apoios que se verificam em Minas Gerais. Há diversas ações dos
Ministérios da Integração Nacional, Minas e Energia e Ciência e Tecnologia, além da
importante presença do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Destacam-se na
seqüência as características principais da atuação destas instituições em Minas Gerais.
1.3.2.1 Ministério da Integração/Codevasf
A heterogeneidade dos níveis de desenvolvimento encontrada nas regiões
mineiras tem determinado uma forte atuação institucional, em nível estadual e federal,
que visa melhorar as condições sócio-econômicas das regiões mais pobres do Estado.
Uma das ações de maior envergadura foi a criação da Codevasf (Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) em 1974, que tem como
objetivos revitalizar as bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, principalmente das
áreas que estejam em situação de vulnerabilidade ambiental, como também planejar e
implementar projetos de desenvolvimento baseados na utilização intensiva dos recursos
hídricos e de solo.
Instituição ligada atualmente ao Ministério da Integração Nacional (MI), a maior
parte dos seus recursos vem de projetos e programas de desenvolvimento de órgãos
governamentais e instituições internacionais. A Codevasf conta com recursos
orçamentários próprios e também com a parceria dos Ministérios da Integração
Nacional, Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento Agrário e da Secretaria Especial
de Aqüicultura e Pesca.
Atualmente destacam-se, sobretudo, os recursos provenientes do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento), repassados através do MI e da ANA
(Agência Nacional de Águas), recursos oriundos de governos estaduais e dos acordos de
cooperação técnica e financeira de entidades oficiais internacionais como o BIRD,
FAO, PNUD.
As ações da Codevasf ao longo de sua existência contribuíram para a criação de
APLs, que atualmente são apoiados por essa instituição e reconhecidos como tal por
diversas instituições de apoio de nível estadual e federal. Os principais APLs
constituídos em sua área de influência estão nos setores de Aqüicultura, Apicultura,
Ovinocaprinocultura, Bovinocultura, Fruticultura e Agroecologia.
26
Para a Codevasf, APL é definido como “a união de empreendedores que
desenvolvem as mesmas atividades produtivas, em um mesmo espaço geográfico e com
os mesmos padrões de identidade cultural. Quando se unem, eles podem, de modo
articulado, acessar mecanismos de aprendizagem, apoio empresarial, pesquisa.”
(www.codevasf.gov.br)
Outras atividades produtivas também recebem apoio desta instituição, como as
de artesanato, turismo, cachaça, etc., mas não são por ela identificadas como APLs.
Desde a implantação da primeira etapa do Projeto Jaíba em 1988, as ações da
Codevasf no estado de Minas Gerais são desenvolvidas no âmbito deste Projeto. O
Projeto Jaíba foi implantado no norte do Estado, numa região que concentra o maior
percentual populacional da bacia do São Francisco, beneficiando direta e indiretamente
cerca dos 89 municípios que compõem a mesorregião Norte de Minas. Constitui-se em
um perímetro de irrigação, formado pelos recursos hídricos do rio São Francisco, fruto
de parceria entre os governos federal e do estado de Minas Gerais, representados pela
CODEVASF e RURALMINAS, respectivamente. Esses órgãos deram sustentação
inicial ao projeto e, muito embora suas ações sejam prioritárias no desenvolvimento do
Projeto, destacam-se também outras importantes parcerias governamentais e privadas, a
exemplo: EMATER, EPAMIG, EMBRAPA, BB, BNB, MI, ABANORTE.
A EMATER- MG (Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Rural de Minas
Gerais) atua como um dos principais instrumentos do Governo de Minas Gerais para a
ação operacional e de planejamento no setor agrícola do Estado, especialmente para
desenvolver extensão rural junto aos produtores de agricultura familiar. Na área do
Jaíba, apóia diversas atividades produtivas através de programas estruturantes que
visam assegurar o assentamento de pequenos produtores, reestruturar e revitalizar seus
processos produtivos e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura. Suas
ações são efetivadas através do gerenciamento, capacitação e difusão de técnicas
apropriadas de produção e, atualmente, presta serviços de assistência técnica e extensão
rural a 1.800 famílias da Etapa I do Projeto Jaíba. A EMATER também conta com o
apoio do Banco do Nordeste (BNB) e prefeituras municipais, no financiamento da
capacitação dos produtores locais do Projeto Jaíba. (www.emater.mg.gov.br/portal).
EPAMIG e EMBRAPA participam com projetos destinados à pesquisa sobre o
melhoramento das culturas, gerando e adaptando tecnologias que contribuam com a
sustentabilidade e o desenvolvimento local. No caso do Projeto Jaíba seus principais
programas são voltados para a aqüicultura e fruticultura.
27
Outras instituições participam através de acordos de cooperação técnica de
vários tipos, fomentando: pesquisa, capacitação, comercialização e regulamentação do
uso dos recursos produtivos. Com relação a esta última, destaca-se a Agência Nacional
de Águas, cujo acordo tem como objeto a colaboração institucional para integrar o
planejamento das ações do MI, relativas à implantação de infra-estrutura hídrica e de
utilização de água na agricultura, visando o ordenamento e regularização dos usos da
água. (“Relatório de Impactos Ambientais – RIMA”, Ministério da Integração Nacional,
2004).
Quanto aos apoios financeiros diretos, registre-se o Protocolo de Intenções
firmado entre a Codevasf e o BB, cujo objetivo é convergir esforços, visando
articular, integrar e formular ações de fortalecimento de atividades produtivas que
contribuam para a promoção do desenvolvimento regional sustentável no Vale do São
Francisco. Destaque ainda deve ser dado ao convênio de cooperação técnica
internacional com o BIRD, que designou empréstimo para o projeto Jaíba.
A maior parte dos APLs identificados na primeira lista de APLs do MDIC
está na região norte e nordeste de Minas Gerais, divididos entre as mesorregiões
Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
1.3.2.2. Ministério das Minas e Energia/ RedeAPLmineral
A RedeAPLmineral Mineral foi criada pelo Ministério de Minas e Energia em
agosto de 2003, tendo como principal objetivo fomentar a inserção, transferência, e
inovação de tecnologia em micro e pequenas empresas do setor mineral, através de um
sistema de informações usado para difundir as transformações que ocorrem no setor.
Segundo informações do Ministério das Minas e Energia, a RedeAPLmineral é
resultado do esforço de diversas pessoas jurídicas e físicas, da qual fazem parte: entes
das três esferas de governo (municipal, estadual e federal); a comunidade científica e
tecnológica (Universidades, Faculdades, Centros Federais de Educação Tecnológica,
Instituições de Pesquisa, etc); o setor produtivo (Empresas, Cooperativas, Sindicatos,
Associações, etc); e instituições de financiamento e fomento (Bancos privados e
públicos, Agências de Fomento, etc).
A rede visa estimular os Arranjos Produtivos Locais (APLs) no setor mineral,
que são concebidos como “um conjunto significativo de agentes econômicos, políticos e
sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades econômicas
28
correlatas e que apresentam vínculos expressivos de produção, interação, cooperação e
aprendizagem.” Os Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral são definidos como
“conjuntos significativos de empreendimentos e de indivíduos em um mesmo território
atuando em torno de uma cadeia produtiva que tenha como base a atividade extrativa e
de transformação mineral.” (www.redeaplmineral.org.br).
No estado de Minas Gerais, a RedeAPLmineral apóia 5 APLs:
• Rochas Ornamentais (Ouro Preto)
• Pedra Sabão (Ouro Preto)
• Ardósia (Papagaios)
• Quartzito (São Tomé das Letras)
• Gemas e Jóias (Teófilo Otoni, Araçuaí e Governador Valadares).
Em relação às ações já desenvolvidas no âmbito dessa Rede, deve-se destacar os
recentes Editais lançados em cooperação com o MCT/Finep e SEBRAE, voltados ao
desenvolvimento tecnológico das empresas localizadas nestes APLs. Os Editais
prevêem a cooperação das empresas com Universidades ou Institutos de Pesquisas.
1.3.2.3. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal
O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (Caixa) oferecem
produtos financeiros especialmente direcionados às micro e pequenas empresas, a partir
de várias modalidades de empréstimos que são oferecidos considerando o funding de
recursos próprios e de recursos de repasses.
Além dessas operações de crédito, esses Bancos também atuam na forma de
Programas específicos. No que se refere aos Programas relacionados à APLs, a pesquisa
mostrou que tanto o BB quanto a Caixa empreenderam este tipo de atuação em Minas
Gerais. Estas atuações foram construídas a partir de demandas de que se efetivassem
condições especiais para micro e pequenas empresas que atuam em APLs.
No caso da Caixa Econômica Federal, as atividades mais diretas com os APLs se
iniciaram em 2003, quando foram apoiados 17 pólos têxteis e 13 APLs de confecções,
tendo sido liberados R$ 31 milhões a estas atividades, envolvendo 1,6 mil operações
(SANTOS et alli, 2004).
No que se refere ao desenvolvimento dos apoios aos APLs, o que se observa é o
direcionamento das ações para a capacitação dos APLs, através do auxílio à construção
de um Plano de Desempenho (ou Plano de Negócios). Segundo informações de
29
dirigentes da Caixa Econômica, ao longo do processo de capacitação e de montagem do
Plano de Negócios, o Banco mostra quais são as modalidades de financiamento
consideradas adequadas e demonstra que é possível atender as necessidades dos clientes
sem precisar desenvolver produtos específicos. A consideração é a de que a Caixa já
oferece financiamentos a custos mais baixos do que o setor privado. Portanto, a
indicação do Banco é a de que “há crédito disponível e o que falta é a capacitação.”
(SANTOS et alli, 2004:110).
Quanto ao Banco do Brasil, segundo a Diretoria de Micro e Pequenas Empresas
(DIMPE), a atuação do Banco tem como objetivo “participar dos APLs de forma
complementar às instituições parceiras, identificando as necessidades e apresentando
soluções negociadas do Banco para promover o desenvolvimento sustentável,
notadamente das micro e pequenas empresas, considerando as características específicas
de cada Arranjo, a geração de trabalho e renda e a promoção de um ambiente de
inclusão” (DIMPE, 2007).
Segundo o Banco sua atuação envolve: i) o apoio à expansão e inovação
tecnológica, sendo que para isto se disponibilizam as linhas de crédito: cartão BNDES,
FINAME, PROGER Urbano Empresarial15; ii) capacitação empresarial; iii) capacitação
para acesso ao crédito; iv) capacitação empresarial via Plano de Negócios Internacionais
(PGNI) e Consultoria e Treinamento em Negócios Internacionais; v) apoio ao
associativismo e cooperativismo, através do PROGER URBANO Cooperfat; apoio ao
“empreendedorismo”; vi) atuação no acesso a mercados.
No Balanço de sua atuação nos APLs entre 2005 e 2007, o BB citou 139 APLs
apoiados em 545 municípios e indicou a liberação de R$ 920,3 milhões em créditos
(Quadro 1). Em Minas Gerais cita-se que foram cadastrados oito Arranjos.
Quanto aos créditos para os APLs, o que se pode observar é que a maioria
destina-se à liberação para capital de giro. No que se refere a estes valores, o estudo
efetuado deu a indicação de que eles são ainda muito tímidos. Para se ter idéia, apenas
no ano de 2007 o BB concedeu R$ 24.622,0 milhões para as Micro e Pequenas
empresas em geral.
15 No que se refere ao apoio à inovação, o BB destaca como importante a sua parceria com a Anprotec (Associação Promotora de Empreendimentos de Base Tecnológica). Para as empresas a ela associadas apresentam-se vantagens, como: cadastro simplificado, acesso a linhas de crédito em condições especiais, atendimento em rede de agências referenciada e apoio à gestão empresarial.
30
Quadro 1.1 - Créditos concedidos às empresas vinculadas a APLs (Jan de 2005 - Junho de 2007) Tipos de crédito Montante (R$)
Crédito Total 920 milhões
Capital de giro 604 milhões
Financiamento de investimento 103 milhões
Agronegócios 107 milhões
Comércio exterior 106 milhões Fonte: DIMPE/Banco do Brasil.
Da análise da atuação do BB e Caixa junto a APLs, conclui-se que:
• Não existem fontes de recursos reservadas e direcionadas a este tipo de atuação;
• Praticamente não foram criados produtos financeiros específicos para
financiamento coletivo via APLs16;
• Grande parte da atuação, tanto do BB quanto da Caixa, envolvem atividades de
capacitação, de organização, de auxílio a gerenciamento e montagem de projetos; de
apresentação dos produtos financeiros do próprio banco passíveis de serem
requeridos pelas empresas componentes do APLs.
Ou seja, a oferta de financiamento se dá através de demanda individual para os
produtos já existentes, ainda que a atuação do Banco no APL facilite este movimento. A
lógica da liberação é individual e não se criaram novos produtos voltados para as
empresas localizadas em APLs17.
1.3.3. Instituições Pára-Estatais
1.3.3.1. Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE)
O SEBRAE-MG atua fortemente no apoio a APLs desde a década de 1990 e, em
alguns casos, suas ações para estas estruturas precederam a de outras instituições
presentes no Estado.
As ações do SEBRAE-MG são definidas em consonância com as principais
diretrizes desta instituição em nível federal, sendo os APLs um dos principais focos de
sua atuação. No capítulo seguinte detalham-se as ações e diretrizes do SEBRAE
voltadas ao apoio aos APLs de Minas Gerais. 16 O BB oferece a modalidade Giro-APL que, na prática, não se diferencia sobremaneira da modalidade Giro-Individual. 17 Esta é uma avaliação unânime sobre a atuação destas instituições em APLs. Ver Cassiolato et alli (2008) para uma síntese.
31
1.3.4. Instituições Privadas
Apesar de constatar-se a existência de diversas instituições privadas de apoio a
APLs em Minas Gerais, a maior parte delas tem atuação setorial (Anexo II).
Considerando-se atuações mais abrangentes, destaca-se a Federação das Indústrias de
Minas Gerais (FIEMG), através da coordenação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
1.3.4.1. Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG)
O apoio da FIEMG a APLs ocorre primordialmente através do IEL (Instituto
Euvaldo Lodi). O IEL opera atualmente na coordenação de Projetos Industriais
Coletivos, cujo objetivo é o de “trabalhar com os setores da indústria mineira de forma
integrada, com foco no desenvolvimento regional e buscando ampliar a participação e a
competitividade da indústria do estado em âmbito nacional e internacional”. Dentre
estes Projetos Coletivos, identificam-se 5 estruturas: Aglomerações Produtivas,
Distritos Industriais, Cadeias Produtivas, Projetos Setoriais e Arranjos Produtivos
Locais18.
Assim como as demais instituições que atuam no apoio a arranjos produtivos, o
IEL desenvolve projetos em parceria com diversas instituições de Minas Gerais, tais
como: Sistema FIEMG, Sindicatos e Associações, Governo de Minas Gerais (Secretaria
de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,
Secretaria de Turismo, dentre outras; Fapemig; Cetec; Epamig; Emater), Sebrae, Cemig,
Gasmig.
Também atuam em parceria com instituições federais, como: CNI, Eletrobrás,
FINEP, Petrobrás, Ministérios (MDIC, MCT, MI), APEX, BNDES, ONIP, Transpetro,
Prominp, Inmetro, dentre outras.
A totalidade do aparato institucional de apoio aos APLs de Minas Gerais pode
ser visualizada nos quadros do Anexo II.
18 No capítulo seguinte detalha-se como estas estruturas são definidas pela entidade.
32
1.4. Considerações sobre o aparato político-institucional de apoio aos APLs de
Minas Gerais
A análise de diversos documentos e as entrevistas realizadas em órgãos do
governo de Minas Gerais e em instituições privadas de apoio revelam mudanças
importantes na política para o setor produtivo mineiro. Há um conjunto de ações
definidas, implementadas ou em estágio de implementação que indicam consonância
com as políticas empreendidas em nível federal e ações que se voltam às características
da estrutura produtiva do estado, como as definidas para a cadeia Minero-metalúrgica e
para as atividades agrícolas.
Quanto ao apoio aos APLs, a percepção dos principais atores envolvidos é a de
uma política em estágio de consolidação e com alto nível de articulação entre
instituições governamentais e demais entidades, em especial, FIEMG/IEL e SEBRAE.
Apesar deste ponto de vista comum, as entrevistas mostraram a percepção de desafios
importantes a serem vencidos.
Do ponto de vista da SEDE, o principal desafio atualmente decorre da estrutura
pequena do órgão (frente ao grande volume de demandas que tem se apresentado) e do
pequeno montante de recursos disponível. Outro desafio importante é o da interação
com as governanças locais dos APLs.
Do ponto de vista da FIEMG/IEL e do SEBRAE, problemas importantes no
apoio a APLs decorrem da falta de instrumentos adequados de avaliação de resultados.
Esta percepção é amplificada no SEBRAE, na medida em que esta instituição já está em
processo de mudança das suas práticas de apoio, principalmente a partir da constatação
de resultados insuficientes dos apoios já efetuados19. Até onde é possível avaliar, a
partir das entrevistas e dos documentos disponibilizados à Pesquisa, esta constatação
não foi obtida por avaliações de impactos mais elaboradas e, sim, pela percepção de
seus técnicos.
As demais instituições que atuam no apoio a APLs de Minas Gerais são
principalmente as demais secretarias e órgãos de governo e as instituições de nível
federal, em especial a RedeAPL mineral. As articulações entre essas últimas e as
principais instituições de apoio, SEDE, SECTES, SEBRAE e FIEMG/IEL no estado,
apresentam-se ainda de forma tênue.
19 O capítulo 2 descreve essas mudanças.
FIGURA 1.1- Política de Fortalecimento Competitivo da Estrutura Produtiva de Minas Gerais
Consolidação do pólo de Excelência do Leite e Derivados; Estímulo à adoção de sistemas de produção integrada para exportação; Apoio à formação de associações cooperativas; Atenção aos APLs de confecção do Estado; Atenção ao APL calçadista de Nova Serrana;
Política de
Fortalecimento
Competitivo
da Estrutura
Linhas
Horizontais
de Ação
Proposições para
os sistemas
produtivos
Fortalecer articulação entre governo
estadual e instituições de apoio
Incremento da
competitividad
e dos APLs
Articulação com instituições privadas (Sebrae, Fiemg, Sindicatos, Associações, etc); Integrar a Rede Nacional de Agentes de Política Industrial – RENAPI do governo federal; Articulação com o Fecomércio e outras instituições representativas do segmento; Estabelecimento de parcerias com entidades empresariais de dimensão estadual e municipal; Estímulo ao fortalecimento da relação universidade-empresa;
Atração e preparação das empresas fornecedoras para complementação e adensamento das cadeias produtivas do Estado; Apoiar a criação de Núcleos de Inteligência Competitiva (NICs); Execução de obras de infraestrutura de distritos e áreas industriais; Apoiar a implantação de projetos de empresas âncora, em âmbito regional; Exploração dos benefícios da dimensão regional dos APLs: Fortalecimento do Circuito Estrada Real e de outros circuitos turísticos do Estado; Desenvolvimento dos negócios coletivos (cooperativas e associações);
PDP (articulação
com o governo
federal)
Aumento dos gastos privados em P&D;
Elevação dos investimentos;
Elevação das exportações;
Aumento do número de MPEs exportadoras
Questões
específicas do
Estado
Programas para consolidar
e expandir a liderança
Programas
mobilizadores em áreas
Programas para fortalecer
a competitividade
Atenção ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí; Atenção ao APL de Biotecnologia da RMBH; Apoio ao desenvolvimento do pólo Acrílico Petroquímico; Consolidação, na RMBH, do pólo de Aviação civil de MG;
Adensamento das cadeias produtivas das empresas âncora do setor;
PRINCIPAIS MEDIDAS
Governança e organização cooperativa nos APLs; Encadeamento produtivo intrassetorial específico de
cada APL; Infraestrutura dos municípios: distritos industriais,
transporte e telecomunicações; Estratégia de promoção e comercialização dos
APLs; Demandas locais de capacitação de mão de obra de
cada APL; Qualificação e aperfeiçoamento, desenvolvimento
de capacitações tecnológicas, inovativas e em design; Acesso ao crédito;
Núcleo Gestor de Apoio aos APLs; GTP-APL do MDIC; Convênios com o Sebrae e Fiemg/IEL, instituições de ensino
e pesquisa e outras instituições públicas e privadas; Planos de Melhoria da Competitividade – Programa com o
BID.
Vinculação
com o PMDI
CAPÍTULO 2. O CONCEITO DE APL UTILIZADO PARA ORIENTAR AS
POLÍTICAS E CONSEQUÊNCIAS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS:
A INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE APLs
2.1. Introdução
Apresentam-se, neste capítulo, os principais mapeamentos de APLs realizados
no estado de Minas Gerais, com vistas a identificar as estruturas que, segundo os
critérios estabelecidos, pudessem ser objeto de políticas. São apresentados os conceitos
que embasam os mapeamentos, assim como sua contextualização no marco mais geral
da política para APLs no Brasil e das discussões acadêmicas voltadas a essa temática.
2.2. Principais mapeamentos e metodologias para identificação de arranjos
produtivos locais em Minas Gerais
Os principais mapeamentos visando a identificação de APLs em Minas Gerais
foram realizados a partir do início dos anos 2000.
O primeiro, Cresce Minas (2000), objetivava identificar as aglomerações com
maior potencial de crescimento no estado de Minas Gerais. Foi realizado pela FIEMG,
mediante a contratação de uma empresa de consultoria internacional (McKinsey &
Company). A partir de uma metodologia (brevemente explicitada no documento) que
considerou as atividades econômicas mais importantes no estado, as cadeias de valor
mais importantes no interior dessas atividades e os principais mercados em que estão
inseridas, identificaram-se 47 aglomerações, em 26 setores de atividades e 37
microrregiões do estado.
No âmbito desde estudo, adota-se a nomenclatura cluster, que é definido como
“um conjunto de empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias,
com potencial de atingir crescimento competitivo contínuo superior ao de uma simples
aglomeração econômica. Nele, as empresas estão geograficamente próximas e
pertencem a cadeias de valor de um setor industrial. Essa interação das empresas gera,
entre outros benefícios, redução de custos operacionais e dos riscos apresentados,
aumento da qualidade dos produtos e serviços, acesso a mão de obra mais qualificada,
atração de capital, criação de empreendedores e melhor qualidade de vida.” (FIEMG,
2000:16).
As aglomerações identificadas no âmbito deste estudo estão, em sua grande
maioria, localizadas ou relacionadas ao setor industrial. Ademais, dada a metodologia
35
adotada, as aglomerações identificadas são as mais importantes do Estado e, em alguns
casos, são aglomerações formadas exclusivamente por grandes empresas (caso do
comércio atacadista de Uberlândia).
Apesar das limitações metodológicas deste estudo, é considerado o marco inicial
dos mapeamentos de arranjos produtivos no estado de Minas Gerais.
Destaque-se que a maior parte das aglomerações identificadas neste estudo
também constaram de outros mapeamentos e são, atualmente, apoiadas. As exceções
foram devidamente indicadas na lista que relaciona os APLs identificados e não
apoiados (Anexo VI).
O segundo estudo, Minas Gerais no Século XXI (2003), com objetivos muito
mais abrangentes que o anterior, elaborou uma série de estudos que subsidiassem as
ações do BDMG em seu planejamento de longo prazo. O estudo foi subdivido em temas
e, dentre estes, o “Integrando a Indústria para o Futuro”, conta com um capítulo
dedicado às Aglomerações Produtivas Locais.
Foi desenvolvida uma metodologia, baseada no Quociente Locacional (QL) e em
dois indicadores: (i) de correlação do peso do setor nacionalmente com o peso de toda a
estrutura produtiva local no contexto nacional, e (ii) de participação relativa do setor no
emprego total do setor no país. O objetivo era o de identificar as aglomerações
industriais relevantes do Estado. Foram identificadas 40 aglomerações, distribuídas
por 19 microrregiões e 13 setores de atividade. Além da identificação das
aglomerações, desenvolveram-se diversos indicadores a fim de avaliar seus estágios de
desenvolvimento (dinâmica econômica, através da taxa de variação do PIB entre 1970 e
1996; desempenho social, através do percentual de pobres; diversidade e tamanho do
setor serviços, através do número de agências bancárias; desenvolvimento urbano,
através do grau de urbanização; estrutura de governança, através da presença de grandes
empresas).
O conjunto de indicadores utilizados para identificar aglomerações neste estudo
só capta aglomerações muito importantes quanto à participação relativa no emprego
nacional do setor e quanto ao número absoluto de empregos (mais de 5.000 empregos).
Ademais, o estudo restringiu-se às atividades industriais.
A maior parte das aglomerações identificadas neste estudo são atualmente
consideradas pelas instituições de apoio presentes em Minas Gerais. As exceções
principais são as aglomerações dos setores de Papel e Gráfica e de Borracha, Fumo e
36
Couro, casos em que, provavelmente, não se identificam mecanismos de governança
que possam favorecer a implementação de políticas de apoio para APLs20.
Outro estudo recente21 procurou desenvolver um Índice de Concentração
Normalizado (ICn) como forma de identificar aglomerações produtivas, inclusive as que
estão em formação. Tal Índice é formado por uma combinação linear entre três
indicadores padronizados: quociente locacional da indústria (QL), Índice Hirschman-
Herfindahl modificado (HHm) e um indicador para captar a importância da atividade da
região nacionalmente (PR). O ICn considera ainda os pesos específicos de cada um dos
indicadores em cada um dos setores produtivos analisados (calculados através da
técnica multivariada de Componentes Principais). O cálculo do Índice de Concentração
Normalizado gera uma classificação para cada setor dentro de cada município, para o
que se utilizou ainda dois filtros; ICn < 0 e número de empresas por setor > 5. Tal
metodologia, segundo os autores, permite a identificação de arranjos consolidados e
daqueles que tem potencial de se estabelecer22.
Foram selecionados para análise os setores de Couro e calçados, Metalurgia
básica, Fabricação e montagem de veículos automotores, Fabricação de máquinas
aparelhos e materiais elétricos e Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e
equipamentos de comunicação.
O último estudo a ser considerado é o de Suzigan (2006), realizado para o
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), através da Diretoria de Estudos
Setoriais (DISET)23.
A metodologia do estudo consiste na aplicação de índices de concentração
regional e de especialização nas estatísticas distribuídas por classe de atividade
econômica e por microrregiões. Para verificar as atividades mais regionalmente
concentradas foi utilizado o coeficiente de Gini Locacional (GL), e para determinar em
quais microrregiões essas atividades estão localizadas foi utilizado o Quociente
Locacional (QL), ambos calculados com base em dados da RAIS/MTE (2004), para as 20 Pode-se exemplificar esse argumento com o caso da identificação de uma aglomeração no setor de Borracha, Fumo e Couro em Uberlândia. Trata-se primordialmente da presença de uma grande empresa multinacional produtora de cigarros, cujas interações estabelecidas no local são pequenas, dado que as principais matérias primas utilizadas não são produzidas na região. 21 CROCCO, M. A.; GALINARI, R.; SANTOS, F.; LEMOS, M. B. & SIMÕES, R. “Metodologia de identificação de aglomerações produtivas locais”. Nova Economia, 16(2), maio-agosto, 2006. 22 Parte dos arranjos identificados por este estudo foi também identificados nos demais mapeamentos realizados. Algumas aglomerações municipais que não haviam sido identificadas foram incorporadas na lista do Anexo VI, onde constam APLs identificados e não apoiados. 23 SUZIGAN, W. “Identificação, Mapeamento e Caracterização Estrutural de Arranjos Produtivos Locais no Brasil”, IPEA, 2006.
37
indústrias de transformação e software, segundo classes de atividades CNAE 4 dígitos e
microrregiões dos estados da federação.
Foram combinados, ao resultado do cálculo desses dois indicadores, variáveis de
controle que serviram de filtros para selecionar as mais relevantes aglomerações
geográficas de empresas. Dentre as variáveis de controle, foi utilizada a participação da
microrregião no emprego total do seu Estado em determinada classe industrial, para
evitar a superestimação da importância do sistema local em decorrência da baixa
densidade da estrutura industrial local. Foram também utilizadas informações sobre o
número de estabelecimentos nas regiões que apresentaram elevado QL, para verificar se
esses resultados não eram mera decorrência da presença local de uma grande empresa, o
que não caracterizaria um APL, segundo os parâmetros adotados pela pesquisa.
Ademais, para avaliar a existência de uma cadeia produtiva na microrregião, utilizaram-
se os dados dos Quocientes Locacionais por microrregião identificando, assim, classes
de atividades correlatas e de apoio.
A partir dos resultados obtidos pela aplicação da metodologia estatística, as
aglomerações industriais identificadas puderam ser classificadas em uma tipologia de
quatro tipos básicos de sistemas locacionais, de acordo com sua importância para o
desenvolvimento local e sua participação no total do emprego do setor, a partir de sua
classe econômica.
Ao primeiro tipo atribuiu-se a denominação de “núcleos de desenvolvimento
setorial - regional”, os quais correspondem aos sistemas que se destacam pela sua
grande importância tanto para o desenvolvimento local ou regional quanto para o
respectivo setor ou classe da indústria. O segundo tipo recebeu a denominação de
“vetores avançados” e diz respeito àqueles que possuem grande importância para o
setor, mas que por estarem diluídos em um tecido econômico muito grande e
diversificado, têm pouca relevância para o desenvolvimento econômico local ou
regional. O terceiro tipo, denominado “vetor de desenvolvimento local”, são os sistemas
locais importantes para uma região, mas que não contribuem expressivamente ao setor
principal a que estão vinculados. Por fim, o quarto tipo, denominados de “embrião de
arranjo produtivo”, corresponde aos sistemas que possuem pouca importância para seu
setor e convive, na região, com outras atividades econômicas.
Os critérios utilizados para a seleção de aglomerações de empresas em
microrregiões e classes específicas de atividade econômica (CNAE 4 dígitos) nos
Estados da federação mais industrializados foram diferentes dos critérios utilizados nos
38
Estados menos industrializados. No caso de Minas Gerais, esse estado foi considerado
como mais industrializado e os critérios exigiram que, simultaneamente:
A classe de atividade apresentasse um coeficiente de Gini Locacional maior do
que 0,5;
O Quociente Locacional da aglomeração de empresas da classe em uma
microrregião fosse maior do que 2;
A participação do emprego da classe, na microrregião no total do emprego da
classe no estado fosse igual ou maior do que 1%;
O número de estabelecimentos da classe na microrregião fosse igual ou maior do
que 10.
Foram encontrados em Minas Gerais 17 Núcleos de Desenvolvimento Setorial-
Regional, 25 Vetores Avançados, 15 Vetores de Desenvolvimento Local e 23
Embriões. A lista completa aparece no Anexo V deste Relatório.
Sobre os dois últimos estudos citados, Crocco et alli (2006) e Suzigan (2006), é
importante tecer algumas considerações a fim de avançar na análise das metodologias
de identificação de arranjos produtivos.
Os dois estudos foram elaborados a partir de critérios academicamente rigorosos
que, em última instância, tentam captar de forma mais precisa concentrações setoriais de
empresas, inclusive aquelas em estágio inicial de desenvolvimento. Entretanto, os
resultados apresentam fortes discrepâncias, obviamente relacionadas aos critérios e
filtros distintos aplicados, o que indica a necessidade de avaliá-los nos detalhamentos
metodológicos. Ademais, conforme indica a literatura especializada, incluindo os
próprios trabalhos em tela, há passos adicionais e complementares para a identificação
de APLs que análises baseadas em dados secundários não conseguem fornecer,
notadamente as características das interações entre os agentes e do aparato político-
institucional presente. Destaque-se ainda que o recorte municipal, o mais adequado a
partir dessas bases de dados, apresenta os APLs de forma fragmentada e, portanto,
desvinculada dos seus processos históricos de desenvolvimento.
Como exemplo das discrepâncias a que se fez referência, tome-se como objeto o
caso de APLs de calçados em Minas Gerais, analisados a partir dos resultados da
aplicação das metodologias acima descritas e do conhecimento já produzido sobre esses
APLs. É amplamente reconhecida a importância do APL de Nova Serrana neste setor,
sempre identificado como o maior do estado e o terceiro maior no Brasil, em volume de
pares produzidos. Na lista constante de Crocco et alli (2006), este município aparece
39
com o maior ICn e, dentre os demais municípios citados (19), encontram-se 5 que são
considerados como participantes do APL de Nova Serrana (Bom Despacho, Conceição
do Pará, São Gonçalo do Pará, Divinópolis e Araújos). Ou seja, dentre os 19 APLs
listados como “APLs potenciais” neste estudo, 6 municípios constituem o APL de Nova
Serrana. Há ainda nesta listagem outro caso que merece destaque. O município que
aparece como o APL potencial de São Sebastião do Paraíso parece ser uma extensão do
APL de calçados de Franca, no estado de São Paulo. Houve, anos atrás, uma migração
de empresas produtoras de calçados de Franca para municípios vizinhos, atraídas por
custos salariais e outros mais baixos e por uma “guerra fiscal” municipal, a partir da
oferta de terrenos e outras vantagens por parte de municípios vizinhos a Franca, dentre
os quais, alguns localizados no sul de Minas Gerais.
Ainda com relação aos APLs de calçados, o estudo de Suzigan (2006) identifica
8 APLs dentre as 4 classificações adotadas, a saber: Divinópolis, Oliveira, São
Sebastião do Paraíso, São Lourenço, São João Del Rei, Patos de Minas, Uberaba e
Passos. Desses, apenas os municípios de Divinópolis, São Sebastião do Paraíso e
Uberaba aparecem na lista de Crocco et alli (2006). Chama a atenção nesta lista a
ausência do município de Nova Serrana, o de maior ICn no estudo de Crocco et alli e
reconhecidamente o município pólo do maior aglomeração calçadista de Minas Gerais.
Outra ausência desta listagem a ser destacada é o município de Guaxupé, que consta da
lista de Crocco et alli como o 5º maior ICn, além de ser um APL atualmente apoiado
pelo NGAPL-MG.
Da análise parcial desses dois estudos, deve-se atentar para as limitações que
apresentam para os mapeamentos de APLs, além da enfatizada pelos autores de ambos,
qual seja, de que a principal contribuição dos mesmos é a de dar o primeiro passo na
identificação de APLs. Apesar de bastante rigorosos, os critérios utilizados resultam em
divergências superiores a convergências, o que leva a questionamentos sobre a
melhor/mais adequada base de dados (Censo ou RAIS?), às metodologias em si e aos
filtros utilizados. Entretanto, tais questionamentos só podem ser tratados em estudos
específicos.
Os dois últimos estudos citados, Crocco et alli (2006) e Suzigan (2006), não
tiveram influência direta nos apoios institucionais que atualmente se verificam aos
APLs de Minas Gerais, apesar de a maior parte dos municípios constantes das duas
listagens estar entre os APLs identificados e apoiados. As exceções serão devidamente
indicadas na lista de APLs identificados e não apoiados.
40
2.3. Os principais mapeamentos institucionais
2.3.1. GTP-APL
Com a implantação do GTP-APL em 2004, inicia-se uma nova fase na política
para APLs em níveis federal e estadual. Como esse Grupo congrega distintas
instituições de apoio e se organiza em nível dos estados, os mapeamentos passam a
incluir demandas locais que surgem através das instituições participantes do Grupo. Os
mapeamentos passam então a apresentar uma ampla diversidade no tocante a setores de
atividade e estágio de desenvolvimento dos arranjos.
Entre 2004 e 2008, antes da instalação do Núcleo Gestor Estadual, foram
produzidos no âmbito deste Grupo dois mapeamentos distintos: um primeiro, que
identificava 44 APLs no Estado; o segundo, que identificava 89 APLs situados em
192 municípios24, ou 22,5% do total de municípios mineiros, envolvendo 21 setores
ligados à atividades agropecuárias, extrativas, industriais e de serviços.
No segundo mapeamento, cerca de 20 APLs foram excluídos ou tiveram a sua
configuração alterada e acrescentados mais de 60 novos APLs.
De acordo com informações da Secretaria Executiva do Núcleo Estadual, estes
mapas haviam sido construídos a partir de indicações das diversas entidades de apoio,
que aplicaram critérios próprios (e por isso heterogêneos) na indicação de quais arranjos
deveriam ser apoiados.
Com a instalação do Núcleo Gestor dos APLs de Minas Gerais, no início de
2009, um novo mapeamento (o terceiro) foi elaborado e será encaminhamento ao GTP-
APL (MDIC), ainda em 2009. O processo de revisão dos mapeamentos anteriores foi
levado a cabo considerando-se como critério de inclusão os APLs cuja governança
esteja consolidada ou em processo de constituição, além da consideração de produtos e
áreas de relevante interesse para o desenvolvimento regional no Estado. Ademais, a
Secretaria Executiva do Núcleo informou que o processo de revisão do mapa anterior
foi realizado a partir da consideração de que alguns APLs anteriormente relacionados
deveriam ser tratados a partir de políticas setoriais, e não a partir do recorte de APLs
(caso da maior parte dos APLs agrícolas, por exemplo).
Segundo documento oficial do Núcleo Gestor, “os APLs são aglomerações de
empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva
24 Estes mapeamentos foram disponibilizados no site www.desenvolvimento.gov.br. O segundo mapeamento realizado é o que estava disponível para consulta quando do início desta Pesquisa.
41
e vínculo entre si e com instituições públicas e privadas e outros atores sociais, entre os
quais se estabelecem sinergias e relações de cooperação, sendo condições necessárias:
um número significativo de empreendimentos no território e indivíduos que atuam em
torno de uma atividade produtiva predominante e compartilhamento de formas
percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. Os APLs se diferenciam,
sobretudo, de acordo com o grau de interação entre os atores envolvidos.”
Em acordo com essa definição, um novo mapa de APLs foi elaborado pelo
Núcleo Gestor e oficialmente divulgado. Este novo mapa engloba 34 APLs e 174
municípios, a maior parte do setor industrial. Os mapas referentes ao segundo e terceiro
mapeamentos realizados pelo GTP são apresentados a seguir, identificados como Figura
2.1- Mapa 2 e Figura 2.2 - Mapa 325.
Figura 2.1 - Mapa 2 GTP/APL
Fonte: Elaboração própria com base nos relatórios do GTP-APL/MDIC.
25 O Anexo IV contém o novo mapeamento de APLs em Minas Gerais, elaborado a partir da instalação do Núcleo Gestor de Apoio aos APLs-MG..
42
Figura 2.2- Mapa 3 NGAPL-MG
Fonte: Elaboração própria com base no relatório do NGAPL-MG.
Os APLs identificados nestes mapas, bem como aqueles atualmente apoiados
pelo SEBRAE/MG constituem a lista de APLs apoiados em Minas Gerais, apresentados
nos Anexos III e IV.
2.3.2. SEBRAE26
Os apoios do SEBRAE aos APLs em Minas Gerais iniciam-se nos anos 90 e, ao
longo desse período, participou ativamente de diversos projetos, instâncias e fóruns de
discussão relacionados a essa temática. Foi uma das instituições, em nível federal e
estadual, que primeiro incorporou a necessidade de tratar os pequenos empreendimentos
de forma coletiva, ideário que permanece presente nas diretrizes atuais da instituição.
Em 1997, instituem-se os primeiros projetos voltados para coletivos de
empresas, dentro do programa “Setores Estratégicos” e com foco em atividades de
exportação. Este “modelo” foi posteriormente adotado por outras instituições, como a
APEX, e em outros estados do país.
26 As informações constantes nesta seção foram obtidas em entrevistas realizadas com técnicos do SEBRAE.
43
À medida em que a temática das aglomerações de empresas ganham destaque
nas esferas acadêmica e política, o SEBRAE Nacional, em meados dos anos 2000,
deliberou que 60% dos recursos finalísticos da instituição deveriam ser direcionados
para projetos coletivos, o que resultou em grandes mudanças, na medida em que a
estrutura da entidade foi desenhada para trabalhar, de forma primordial, com os
empresários individualmente. Esta deliberação determinou um grande crescimento dos
denominados “projetos coletivos” nos apoios desta instituição, empreendidos através da
metodologia GEOR (Gestão Orientada a Resultados).
Nos últimos dois anos, o SEBRAE-MG empreende uma avaliação da sua
atuação frente a APLs. A autocrítica indicou que, sob o manto do APL/coletivo, o que a
instituição realizava era atendimento individual através de ações que não produziram
resultados positivos. Segundo essa avaliação, são projetos vazios do ponto de vista
estratégico, que atendem a demandas empresariais e interesses específicos (ISOs, feiras,
capacitação), e que acabam sendo “subsídio para setores mais organizados” (sindicatos,
associações empresariais, e outros).
De outro lado, da crítica interna decorre a visão da entidade como
eminentemente “portadora de conhecimento” e a avaliação de que atender meramente às
demandas dos empresários não implica em afirmar essa missão, a de levar
conhecimento ao coletivo de empresas. Avalia-se que também a metodologia GEOR
não responde adequadamente à esta missão, na medida em que não se orienta por uma
estratégia definida ex-ante.
Diante desses questionamentos, inicia-se a avaliação da experiência
internacional, de modo a recolher subsídios para uma ação estratégica junto aos APLs.
Segue-se a opção pela contratação de uma empresa de consultoria espanhola
(Competitiveness), há cerca de dois anos atrás, que adota a metodologia desenvolvida
por M. Porter – “Foco Competitivo”.
De acordo com essa metodologia, denominada no SEBRAE de Iniciativa para o
Reforço da Competitividade (IRC), trata-se de identificar qual é o negócio principal e
sua posição na cadeia global de valor, a partir da qual desenvolvem-se as ações
pertinentes, ou a estratégia de negócios.
O SEBRAE-MG atualmente adota de forma experimental essa metodologia em
no APL calçadista de Nova Serrana, o que implicou em redefinir o foco do arranjo
como produtor de moda e serviços (a partir de avaliações sobre a atual posição da China
na cadeia, a necessidade de encurtar os ciclos de produção para lançamentos de mais
44
coleções, direcionar-se mais para o mercado de calçados femininos, e outros). Exemplo
do sucesso das ações conjuntas que estão sendo empreendidas, segundo o SEBRAE, são
os estudos, já em fase avançada, para o desenvolvimento de uma plataforma de
negócios na China, expressa na criação de uma empresa, via associação de 10 empresas
de Nova Serrana, para interface com o mercado chinês.
Estão em fase de implementação mais cinco projetos em Minas Gerais que
utilizarão essa metodologia, além de outros dez projetos que deverão ser implementados
no próximo ano. Os primeiros cinco são: Frutas/manga em Jaíba; Eletroeletrônica em
Santa Rita do Sapucaí; Turismo do Circuito das Águas; Biotecnologia na Região
Metropolitana de Belo Horizonte; Móveis em Ubá. Avaliam que esses são cinco APLs
de fato, que foram amplamente apoiados com recursos públicos nos últimos anos,
inclusive do SEBRAE, e que obtiveram resultados muito modestos do ponto de vista de
impactos macroeconômicos.
A metodologia desses projetos está sendo escrita e será apresentada
oficialmente em dezembro do corrente ano. Avalia-se que o desenvolvimento de
projetos com essa metodologia já implicou em afirmar a missão do SEBRAE como
“instituição portadora de conhecimento”, dado que é a instituição que empreende os
estudos para o reposicionamento competitivo das aglomerações, sem se posicionar à
mercê de demandas empresariais, que vinham sendo definidas sem uma estratégia clara
de posicionamento competitivo27.
27 A atuação de M. Porter junto a aglomerações de empresas não é consensual na literatura especializada. Uma das posições é a apresentada por Becattini. “En el trayecto de la difusión del concepto de distrito industrial no ha habido solamente opositores, más o menos válidos, sino también amigos bien dispuestos, cuya compañía se ha vuelto, en cambio, a la larga, embarazosa. (...) Un segundo compañero de viaje ha sido, y todavía es, el cluster de empresas, del que hoy tanto se habla. Este concepto emerge, esencialmente, de los trabajos de un economista americano, Michael Porter, y de su grupo internacional de investigación, que se mueve en la frontera entre la economía de la empresa y la economía industrial. El concepto de cluster, o bien de agrupación territorial de empresas, ha tenido éxito, contribuyendo también él, al igual que el distrito industrial, a la erosión de la hegemonía del concepto de sector industrial. (…) La proliferación de agregaciones territoriales de empresas, evidenciadas por Porter y luego retomadas y desarrolladas por otros, presenta, obviamente, algunas similitudes con el desarrollo de los distritos industriales. El parecido es alimentado por el hecho de que Porter a veces proyecta sus clusters de empresas sobre las comunidades humanas que hay tras ellos, hallando así el acoplamiento entre industria y comunidad. La diferencia de esta lectura con respecto a la del distrito está en la naturaleza de la fuerza principal que determina, en el análisis más detallado, los dos fenómenos. Por un lado tenemos el clásico mecanismo de la acumulación capitalista, que desplaza el capital y tras él a las personas, en función del rendimiento esperado del capital, generando continuamente nuevas agregaciones (clusters de empresas) y nuevas desagregaciones territoriales (descentralización productiva); por el otro, tenemos la búsqueda, en la división mundial del trabajo, de un ámbito que permita socialmente a comunidades humanas cohesionadas y que consideran que han alcanzado una identidad propia, reproducirse y extenderse a un buen ritmo, conservando, grosso modo, el «estilo de vida» que han construido.” (Becattini, 2006:359-60).
45
Em paralelo às mudanças em curso, ainda em fase de implementação, o
SEBRAE-MG vem desenvolvendo ações voltadas a APLs a partir do foco de projetos
coletivos, e dentro do sistema GEOR.
Atualmente, o SEBRAE-MG relata a existência de mais de 100 projetos
apoiados no Estado onde atua-se sobre o coletivo, a partir da identificação de um grupo
de empresas para as quais cabem ações conjuntas de aumento de competitividade por
parte do SEBRAE. Dentre estes projetos, nem todos são identificados como APLs pelo
SEBRAE. Tal identificação não orientou a definição das estruturas atualmente apoiadas
em virtude de um “debate excessivo em torno de um conceito preciso de APL”, o que,
avaliava-se não ser frutífero para a atuação da instituição28.
O processo de identificação dos arranjos e demais estruturas apoiadas pelo
SEBRAE, ademais daquelas constantes dos principais mapeamentos já realizados, vinha
ocorrendo por meio de demandas em suas unidades regionais. As ações se direcionavam
a todas as estruturas onde se identificava uma aglomeração com algum grau de
governança/interação, sem preocupação com um número definido de empresas ou com
metodologias mais precisas de identificação (como o Quociente Locacional, por
exemplo). Não eram consideradas aquelas aglomerações onde o tamanho médio das
empresas é grande (ex. Eletroeletrônica em Belo Horizonte); onde não conseguem
articular os produtores (ex. Aço inox em Araguari e Metal-mecânico/estanho em São
João del Rey); onde há muita informalidade.
A lista de apoios atuais do SEBRAE/MG a projetos coletivos foi incorporada à
lista de APLs identificados e apoiados (Anexo III). Optou-se por mantê-la na íntegra
(identificada pela última coluna) dado que o SEBRAE apresentou-a sem especificar
quais são considerados APLs, dada a relatada não preocupação da entidade com essa
divisão mais precisa. Por isto, a lista contém atividades que não vem sendo tratadas
como APLs pelas demais instituições de apoio, como comércio varejista, serviços de
saúde, dentre outros.
2.3.3. FIEMG/IEL
28 Deve-se destacar que a avaliação do SEBRAE explicitada neste parágrafo foi informada em entrevista realizada no âmbito desta pesquisa para a elaboração do Relatório 1. Quando da realização de uma entrevista para a elaboração do presente Relatório foram repassadas as informações descritas acima acerca das mudanças por que passa a instituição no apoio a APLs. Note-se que os APLs selecionados para apoio nesta nova metodologia devem ser considerados “APLs de fato”, o que colide com a orientação anterior de afastar-se de um “debate infrutífero em torno a um conceito preciso de APLs” e implica em mudanças significativas no apoio a projetos coletivos dentro dessa instituição.
46
O apoio da FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) a APLs ocorre
primordialmente através do IEL (Instituto Euvaldo Lodi). O IEL29 opera atualmente na
coordenação de Projetos Industriais Coletivos, cujo objetivo é o de “trabalhar com os
setores da indústria mineira de forma integrada, com foco no desenvolvimento regional
e buscando ampliar a participação e a competitividade da indústria do estado em âmbito
nacional e internacional”. Dentre estes Projetos Coletivos, identificam-se 5 estruturas:
Aglomerações Produtivas, Distritos Industriais, Cadeias Produtivas, Projetos Setoriais e
Arranjos Produtivos Locais30.
De acordo com o IEL, “Aglomerações produtivas são concentrações
geográficas de empresas de determinado setor de atividade e organizações relacionadas,
que vão de fornecedores de insumos a instituições de ensino e clientes. As
Aglomerações promovem a cooperação e a concorrência. As empresas conseguem
ganhos mútuos, a exemplo de: feiras, rodadas de negócio, tratamento de matéria prima e
compartilhamento de fretes. Ao mesmo tempo, continuam concorrendo no mesmo
mercado. Isso ajuda no aumento da produtividade, estimula a inovação e formação de
novas empresas.”
As Aglomerações com projetos coordenados pelo IEL atualmente são:
• Cachaça e Artefatos de Pedras no Vale do Jequitinhonha
• Apicultura nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
• Madeira e Móveis no Vale do Jequitinhonha
• Madeira e Móveis no Triângulo Mineiro (Uberaba e Uberlândia)
Quanto aos Arranjos Produtivos Locais, são definidos como “um conjunto de
empresas que participam de um mesmo ramo de negócios, em região geográfica
definida, operando em regime de cooperação e gerando competitividade coletiva. O
objetivo é apoiar os Arranjos Produtivos Locais, através de metodologia voltada à
cooperação e ao aprendizado interativo, gerando maior competitividade empresarial e
capacitação social”.
Os APLs com projetos coordenados pelo IEL no momento são:
• APL de Biotecnologia na RMBH
29 Informações prestadas por técnicos do IEL/FIEMG. 30 Dentre estes, os denominados Distritos Industriais e os Projetos Setoriais têm âmbitos de atuação que fogem ao escopo de análise deste Relatório. Já as Aglomerações Produtivas, Arranjos Produtivos Locais e Cadeias Produtivas apresentam definições muito próximas e serão referidas nesta parte do texto genericamente como arranjos.
47
• APL de Calçados em Nova Serrana
• APL Eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí
• APL de Software na RMBH
• APL de Fundição em Divinópolis, Itaúna e Cláudio
• APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e Região
• APL Moveleiro de Ubá
• APL de Vestuário em São João Nepomuceno
• APL de Calçados e Bolsas da RMBH.
Por Cadeias Produtivas, entende-se que estas “reúnem operações e serviços
ligados a uma atividade central, desde a extração da matéria-prima até o fornecimento
dos produtos aos usuários ou consumidores finais. Implica divisão de trabalho na qual
cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas no processo produtivo. O
conceito de cadeia produtiva foi desenvolvido como instrumento de visão sistêmica.
Parte da premissa de que a produção de bens pode ser representada como um sistema,
onde os diversos atores estão interconectados por fluxos de materiais, de capital e de
informação, objetivando suprir um mercado consumidor final com os produtos do
sistema”
Atualmente o IEL apóia a Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás de Minas Gerais.
O apoio do IEL se estrutura principalmente nos seguintes campos:
• Mercado e Imagem
• Econômico e Financeiro
• Gestão Empresarial
• Tecnologia e Processos
• Desenvolvimento Social e Ambiental
• Infraestrutura
• Inovação (elaboração de projetos para captação de recursos para inovação e
Gestão da Inovação)
• Inteligência Competitiva
• Estágio Empresarial.
Segundo informações da entidade, o número de empresas atendidas em 2009 foi
de 1.656; foram 15 os projetos de inovação aprovados beneficiando empresas clientes;
R$ 23 milhões o valor alavancado para empresas clientes por meio de projetos de
inovação aprovados e R$ 1.033.000,00 os recursos captados de parcerias e revertidos
48
em projetos (inclui parcerias com SESI, SENAI e FIEMG, além de ministérios,
secretarias de estado, dentre outros)31.
A identificação de parte dos arranjos atualmente apoiados pelo IEL ocorreu com
o estudo “Cresce Minas”. Além desse estudo, consideram-se nos apoios as demandas
levantadas junto aos sindicatos patronais filiados à FIEMG e ao setor empresarial como
um todo. Uma vez realizadas as demandas, identifica-se as características por meio da
realização de diagnósticos que servem de base à coordenação de projetos, visando o
aumento da competitividade das empresas.
Assim como as demais instituições que atuam no apoio a arranjos produtivos, o
IEL desenvolve projetos em parceria com diversas instituições de Minas Gerais, tais
como: Sistema FIEMG, Sindicatos e Associações, Governo de Minas Gerais (Secretaria
de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,
Secretaria de Turismo, dentre outras; FAPEMIG; CETEC; EPAMIG; EMATER),
SEBRAE, CEMIG, GASMIG.
Também atuam em parceria com instituições federais, como: CNI, Eletrobrás,
FINEP, Petrobrás, Ministérios (MDIC, MCT, MI), APEX, BNDES, ONIP, Transpetro,
Prominp, Inmetro, dentre outras.
2.4. Características principais dos mapeamentos existentes de arranjos produtivos
locais no estado
Conforme já argumentado anteriormente, a instalação do Núcleo Gestor de
APLs em Minas Gerais é considerada um marco importante na consolidação das
políticas públicas direcionadas aos APLs. A divulgação da nova listagem de APLs a
serem apoiados no âmbito deste Núcleo indica a adoção de uma seletividade maior na
definição de que estruturas podem ser consideradas APLs, em relação ao segundo
mapeamento efetuado no âmbito do GTP-APL. Praticamente foram eliminadas as
atividades da agropecuária e, em relação a serviços, são incluídos apenas os de software.
Entretanto, na esteira do crescimento em importância da política para APLs em
diversas instâncias de governo – federal, estaduais e municipais –, verifica-se que, no
estado de Minas Gerais, diversos arranjos têm sido apoiados por instituições específicas,
cuja atuação se orienta pelo enfoque de APLs. Assim, diversas atividades tanto da
31 Segundo as informações prestadas em entrevista, atualmente a Àrea de Projetos Coletivos do IEL obtêm praticamente 100% de seus recursos das parcerias com demais instituições. Entretanto, a avaliação é de grande crescimento dessa área no interior do IEL-MG na medida em que até o ano 2000 as suas funções eram voltadas quase exclusivamente à organização de estágios.
49
agropecuária e extrativas minerais como de serviços tem sido apoiadas como APLs32, o
que nos permite identificar uma certa divisão das responsabilidades entre os órgãos
estaduais e entre esses e os federais.
Dentre os APLs apoiados em âmbito estadual e constantes da atual lista do
NGAPL-MG, verifica-se uma significativa heterogeneidade quanto aos setores de
atividades e estágio de desenvolvimento dos arranjos. Em relação aos setores de
atividade, destacam-se as atividades ligadas ao complexo Minero-metalúrgico,
Confecções, Móveis, Calçados e os de Jóias e Artefatos de pedras. Nas atividades de
tecnologia avançada destacam-se a Biotecnologia, Eletroeletrônica e Software.
Quanto ao estágio de desenvolvimento, os APLs apoiados encontram-se em
fases muito distintas. Há aqueles já relativamente consolidados, com governança
estabelecida e presença importante no emprego estadual e nacional (Móveis em Ubá e
Calçados em Nova Serrana são os principais exemplos). De outro lado, são também
apoiados APLs que estão em processo de formação, alguns nas regiões mais pobres do
estado, e que ainda estão dando os primeiros passos em termos de interações e no
estabelecimento de alguma forma de governança. Os APLs de Biotecnologia do
Triângulo Mineiro e de Viçosa, Calçados em Guaxupé, Móveis em Uberlândia e
Uberaba, bem como aqueles situados ao Norte do Estado se enquadram nesta
caracterização.
A importância da constituição do GTP-APL e, mais recentemente do NGAPL-
MG, pode ser destacada pelo forte aparato de apoio que conseguiu estabelecer para os
APLs eleitos como Prioritários por esse Grupo. Destacam-se pela diversificada presença
institucional os APLs de Biotecnologia (Belo Horizonte), Calçados (Nova Serrana),
Confecções (Divinópolis), Eletroeletrônico (Santa Rita do Sapucaí), Fogos de Artifício
(Santo Antônio do Monte), Fruticultura (Jaíba/Janaúba) e Móveis (Ubá).
A grande diversidade e complexidade da estrutura produtiva de Minas Gerais,
analisada no Relatório 2 desta Pesquisa, assim como as divergências constantes dos
diversos mapeamentos realizados, determinaram a necessidade de desenvolver alguns
estudos específicos de modo a construir elementos que problematizem e contribuam
para a análise dos mapeamentos e das políticas para APLs no estado de Minas Gerais.
São apresentados na seqüência dois estudos, de caráter preliminar, dos APLs
32 Embora nem sempre essa seja a denominação, caso das atividades de turismo, para as quais se adota a denominação de circuitos.
50
identificados em Minas Gerais nas atividades de Turismo e Cultura (Apêndice A) e de
Agricultura/Cafeicultura (Apêndice B).
Portanto, o objetivo desses estudos é o de ampliar a análise de APLs no estado,
já que a maior parte dessas atividades não está contemplada na atual listagem do
NGAPL-MG.
51
APÊNDICE A
ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE TURISMO E CULTURA EM MINAS
GERAIS
Este estudo trata dos Arranjos Produtivos Locais de turismo e cultura de Minas
Gerais, buscando uma avaliação das iniciativas em curso no Estado, referentes a essas
atividades.
Foram estabelecidas três partes: na primeira são discutidos aspectos gerais sobre a
importância econômica das atividades turísticas e culturais em Minas Gerais, bem como
a adequação do aporte teórico e conceitual dos Arranjos Produtivos Locais para a
análise dessas atividades. Também são apontados os procedimentos metodológicos que
guiaram a elaboração desse relatório. Em seguida, na segunda parte são caracterizados
os arranjos produtivos locais identificados nessas atividades a partir de análise de dados.
Os arranjos são divididos três tipos: os APLs de turismo relacionados aos Circuitos
Turísticos, programa da Secretaria de Turismo de Minas Gerais, em consonância com a
política de descentralização do turismo do Governo Federal; os APLs classificados
como Turismo de Negócios, característicos dos maiores centros urbanos do Estado; e os
APLs culturais, vinculados a projetos locais de cunho cultural.
1. Economia, Cultura e Turismo em Minas Gerais: identificação e seleção de APLs
turístico-culturais
As atividades culturais e turísticas vêm crescendo em importância econômica
nas últimas décadas no mundo, representando parcela cada vez maior da estrutura
produtiva e do emprego de diversos países e regiões. Torna-se fundamental, portanto, a
análise dessas atividades para a compreensão efetiva da dinâmica econômica nacional e
regional.
A análise das atividades culturais e turísticas encontra na abordagem dos
arranjos produtivos locais uma base conceitual e instrumental bastante interessante,
sobretudo se consideradas suas seguintes características singulares.
Em primeiro lugar, destaca-se o encadeamento das atividades produtivas e sua
interação, que incorpora grande nível de bens intangíveis e um amplo conjunto de
atividades correlatas e complementares à atividade principal, indo além, portanto, da
abordagem tradicional e setorial da “cadeia produtiva”.
52
Em segundo lugar, essas atividades em geral estão fortemente territorializadas,
sendo realizadas muitas vezes em um conjunto de municípios, o que implica em
interações e atividades cooperativas e na valorização das especificidades locais.
Por fim, pode-se destacar o importante papel das políticas públicas de apoio para
a realização dessas atividades, o que favorece uma abordagem mais sistêmica, como é a
dos arranjos produtivos locais.
Cassiolato, Matos e Lastres (2008) chamam a atenção que, para se identificar
esses tipos de possíveis APLs, é mister também perceber se há vínculos entre
desenvolvimento, cultura e inovação. Além disso, deve-se destacar também o papel do
patrimônio material, seja ele histórico, arqueológico, arquitetônico, paisagístico ou
natural como elemento fundamental das atividades culturais.
Assim, seguindo essa perspectiva, propõe-se analisar as especificidades das
atividades turístico-culturais inseridas em diferentes contextos sociais, institucionais e
culturais com base no referencial conceitual e metodológico de Arranjos e Sistemas
Produtivos e Inovativos Locais – ASPILs.
Em Minas Gerais, a Cultura e o Turismo estão bastante relacionados. Grande
parte dos atrativos turísticos do Estado está ligada a valores culturais, sejam aqueles
relacionados a gastronomia e tradições, sejam aqueles referentes ao patrimônio
histórico.
O caminho para a identificação dos APLs turísticos e culturais de Minas Gerais
baseou-se nos seguintes passos:
1 – Partiu-se de uma listagem do SEBRAE indicando os APLs turísticos apoiados pelo
SEBRAE em Minas Gerais, que consta do Relatório 1 desta pesquisa. Essa listagem
apontou quatorze (14) APLs turísticos, sendo onze (11) “gerais” (sem especificação
quanto ao Setor Produtivo, ou especificados como “Turismo de Bem Estar” ou com
referência às localidades), e três (3) classificados como Turismo de Negócios . Além
dos quatorze APLs turísticos, constam na listagem três APLs classificados como
culturais (Setor Produtivo Cultura e Entretenimento), todos indicados como apoiados
pelo SEBRAE.
2 – Os onze (11) APLs turísticos gerais da listagem SEBRAE foram contrapostos à
listagem dos 52 Circuitos Turísticos disponível na Secretaria de Turismo de Minas
Gerais, programa implementado na perspectiva de descentralização, que, como será
discutido neste relatório, aproxima ainda mais esta atividade da perspectiva dos arranjos
produtivos locais. Dessa contraposição das duas listagens, houve um agrupamento de
53
circuitos e uma seleção de seis (6) circuitos turísticos como os mais relevantes
expressivos, a partir dos seguintes critérios: a) dados preliminares sobre a importância e
consolidação dos circuitos, obtidos em sites e material bibliográfico; b) disponibilidade
de informação (sites consolidados, dados em material bibliográfico); c) conhecimento
tácito dos pesquisadores.
3 – Com esses procedimentos, foram buscadas informações sobre os seis Circuitos
Turísticos “gerais”, os três APLs de Turismo de Negócios, e os três APLs de Cultura e
Entretenimento, perfazendo, portanto, doze (12) APLs turístico-culturais em Minas
Gerais. As informações referem-se a: a) Aspectos gerais e históricos dos APLs; b)
Políticas e mecanismos de apoio; c) Participação dos APLs no emprego de Minas
Gerais em atividades CNAE’s selecionadas.
Com base, nessas informações, buscou-se analisar a importância dos APLs
turístico-culturais na economia de Minas Gerais, bem como indicar os principais pontos
de atuação das políticas de apoio.
2. Caracterização dos Arranjos Produtivos Locais de Turismo e Cultura
Selecionados
2.1. Arranjos Produtivos Locais e Circuitos Turísticos
A criação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais faz parte de políticas de
descentralização e regionalização da atividade turística no Brasil e em Minas Gerais.
Sua origem data do ano 2001, quando passou a ser incentivada a descentralização e a
regionalização da atividade turística no Estado (Gomes et alii, 2008, p. 208). Com o
advento do Plano Nacional de Turismo, em 2003, o processo de regionalização passou a
fazer parte, simultaneamente, da política nacional e da política estadual para o setor. Os
circuitos são formados a partir da ação de municípios em conjunto (mínimo de cinco),
situados próximos entre si (menos de 100 km), e de suas características naturais e
culturais. É fundada uma associação para gerir o circuito, que passa a fazer parte da
Federação de Associações de Circuitos Turísticos de Minas Gerais, a FECITUR, criada
em 2006 (Oliveira, 2008, p. 81). Depois de instalado, o circuito desenvolve ações para
se consolidar e busca uma certificação, que é concedida pela Secretaria de Turismo
mediante o atendimento de diversas exigências (estatuto, documentações básicas,
obrigações e elaboração de planos de desenvolvimento regional de turismo).
54
A evolução e consolidação dos circuitos turísticos em Minas Gerais têm ocorrido de
maneira desigual. A partir dos procedimentos já indicados, foram selecionados seis (6)
circuitos turísticos para caracterização neste relatório. Os circuitos e municípios (71 ao
todo) que os compõem são:
1. Circuito do Ouro: Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Caeté,
Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Era, Nova Lima, Ouro
Branco, Ouro Preto, Piranga, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia,
São Gonçalo do Rio Abaixo;
2. Circuito do Diamante: Alvorada de Minas, Couto de Magalhães de Minas,
Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Monjolos, Presidente
Kubitschek, Rio Vermelho, Santo Antonio do Itambé, São Gonçalo do Rio
Preto, Senador Modestino Gonçalves , Serro;
3. Circuito da Canastra: Araxá, Campos Altos, Perdizes, Araxá, Campos Altos,
Perdizes, São Roque de Minas, São João Batista do Glória, Tapira;
4. Circuito Pedras Preciosas: Caraí, Carlos Chagas, Itambacuri, Minas Novas,
Nanuque, Padre Paraíso, Poté, Teófilo Otoni;
5. Circuito Nascentes das Gerais: Capitólio, Itaú de Minas,
Delfinópolis, São João Batista do Glória, Passos, Pratápolis,
Cássia, Ibiraci, Carmo do Rio Claro, Guapé.
6. Circuito Trilha dos Inconfidentes: Barroso, Carrancas, Conceição da Barra de
Minas, Coronel Xavier Chaves, Ibituruna, Lagoa Dourada, Madre de Deus de
Minas, Nazareno, Piedade do Rio Grande, Prados, Rezende Costas, Santa Cruz
de Minas, São João Del Rei, Thiago, Tiradentes.
O Circuito do Ouro remonta às características históricas e culturais do Estado, pelas
quais ele é reconhecido em âmbito nacional e internacional: Minas Gerais foi a principal
região de exploração do ouro, produto que determinou um ciclo da economia brasileira
e cuja exploração está relacionada à urbanização e ao patrimônio artístico produzidos no
século XVII. Assim, casarões, igrejas e museus abrigam obras de arte e manifestações
culturais de grandes artistas como Aleijadinho. Dois patrimônios da humanidade fazem
parte desse circuito: Ouro Preto e Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em
Congonhas.
55
Próximo à capital, Belo Horizonte, o Circuito do Ouro, além desse turismo de
caráter histórico-cultural, reúne municípios com potencial para o turismo ecológico e
gastronômico.
Figura 2.3 – Circuito do Ouro
Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais.
O Circuito do Diamante está situado ao norte da capital, Belo Horizonte, e tem
como núcleo central o município de Diamantina, também um patrimônio da
humanidade. Neste circuito, marcado historicamente pela exploração do Diamante no
século XVIII, destaca-se, o valor arquitetônico e cultural do casario e das igrejas de
Diamantina e outros municípios.
Figura 2.4 – Circuito do Diamante
Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais.
56
Além disso, ocorrem manifestações culturais diversas como poesia e música,
notadamente a música clássica e a seresta, sendo já tradicional o espetáculo cultural da
Vesperata, quando acontecem apresentações musicais nas sacadas das casas históricas.
Além disso, há espaço para o ecoturismo, com a visitação de grutas e cachoeiras.
O Circuito da Canastra está localizado Serra da Canastra, na porção centro-
oeste do Estado, próximo à divisa com o Estado de São Paulo, em uma região
caracterizada pela vegetação do cerrado, de clima ameno e belas paisagens. O turismo
tem ênfase nas atividades naturais e ecológicas, como visitação de trilhas, utilizando o
potencial do Parque Nacional da Serra da Canastra. Além disso, privilegia-se o chamado
turismo rural, com o aproveitamento da tradição cultural da culinária local, em que se
destacam o queijo e outros produtos à base de leite, além do café, e das quitandas e
quitutes, conhecidas especialidades mineiras.
Figura 2.5 – Circuito da Canastra
Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais.
A ocupação da região está ligada à instalação do Julgado de Desemboque que,
historicamente, buscou se constituir em uma alternativa de exploração mineral, à
medida que decaía a exploração de ouro e metais preciosos na região mais central de
Minas Gerais, no século XVIII, mas que em poucas décadas mostrou os limites de suas
reservas minerais, desencadeando um fluxo emigratório que está associado à fundação
de outros povoados e vilas, hoje cidades importantes como Araxá.
O Circuito Pedras Preciosas localiza-se no nordeste de Minas Gerais, entre os
Vales do Mucuri e Jequitinhonha. Sua característica principal é a exploração e o
57
comércio de pedras preciosas, notadamente pelo tratamento das chamadas gemas
coradas, sendo rota de vários garimpos. Anualmente é realizada a Feira Internacional de
Pedras Preciosas (FIPP), uma das maiores do mundo. Os municípios guardam ainda
riquezas históricas e arquitetônicas e inclui passeios naturais de barco e terrestres.
Figura 2.6 – Circuito Pedras Preciosas
Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais
O Circuito Nascentes das Gerais situa-se próximo ao Lago de Furnas, criado
artificialmente a partir do represamento de vários rios, como o rio Grande e o rio
Sapucaí, para constituição de uma usina hidrelétrica de grandes proporções.
Figura 2.7 – Circuito Nascente das Gerais
Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais.
58
Além do Lago de Furnas, há na região o Lago do Peixoto. As atividades náuticas
e o ecoturismo são o forte desse circuito, que conta também com a tradição religiosa da
região.
O Circuito Trilha dos Inconfidentes baseia-se no forte conteúdo histórico da
região, residência de grande parte dos inconfidentes mineiros. O Circuito é considerado
o coração da Estrada Real, importante iniciativa de valorização cultural e turística no
Estado, que é gerida por instituto especialmente constituído para este fim. Além de
belas paisagens naturais, os municípios deste circuito apresentam diversas
manifestações culturais: pintura, escultura, música, culinária e cinema.
Destacam-se o Festival de Inverno de São João Del Rei (projeto de extensão da
Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ, em parceria com a Associação
Comercial e Industrial de São João Del Rei), e a Mostra de Cinema e o Festival
Internacional de Cultura e Gastronomia (em sua 11ª edição, integrando o 1º Circuito
Brasileiro de Cultura e Gastronomia), ambos em Tiradentes.
Figura 2.8 – Circuito Trilha dos Inconfidentes
Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais.
Para cada um dos circuitos selecionados, foram coletados dados referentes ao
número de empregos e de estabelecimentos de algumas atividades relacionada ao
Turismo nos municípios participantes para o ano de 2006. Os dados são mostrados nas
Tabelas 2.1 e 2.2.
Tabela 2.1 - Número de empregos por atividade em cada Circuito Turístico em 2006
Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria.
Circuito Turístico 55108 - Hotéis e similares
55906 - Outros tipos de
alojamentos
56112 - Restaurantes
79112 – Agências de viagens
82300 - Eventos exceto culturais e
esportivos
93298 - Recreação e lazer
ñ mencionados TOTAL
da Canastra 997 54 1.021 41 0 32 2.145
Pedras Preciosas 791 66 1.339 13 0 48 2.257
do Ouro 659 82 1.884 72 5 185 2.887
dos Diamantes 182 47 477 0 0 15 721
Nascentes das Gerais 99 8 135 1 0 21 264
Trilha dos Inconfidentes 440 71 586 4 0 16 1.117
TOTAL dos 6 circuitos 3.168 328 5.442 131 5 317 9.391
Total MG 22.045 2.147 70.292 2.797 649 3.504 101.819
% dos 6 circuitos em relação a MG 14,4% 15,3% 7,7% 4,7% 0,8% 9,0% 9,2%
Total MG s/ BH Betim Contagem 17.135 1.495 41.355 1.089 171 1.905 63.325
% dos 6 circuitos em relação a MG s/ BH Contagem e Betim 18,5% 21,9% 13,2% 12,0% 2,9% 16,6% 14,8%
60
Tabela 2.2 - Número de estabelecimentos por atividade em cada Circuito Turístico (2006)
Circuito turístico 55108 - Hotéis e similares
55906 - Outros tipos de
alojamentos
56112 - Restaurantes
79112 – Agências de viagens
82300 - Eventos exceto culturais e
esportivos
93298 - Recreação e lazer ñ
mencionados TOTAL
da Canastra 57 10 206 12 0 16 301
Pedras Preciosas 97 22 279 8 0 16 422
do Ouro 69 27 414 10 3 24 547
dos Diamantes 37 7 63 2 0 3 112
Nascentes das Gerais 31 3 56 1 0 6 97
Trilha dos Inconfidentes 91 23 183 2 0 9 308
TOTAL dos 6 circuitos 382 92 1.201 35 3 74 1.787
Total MG 2.474 462 12.796 753 159 838 17.539 % dos 6 circuitos em relação a MG 15,4% 19,9% 9,4% 4,6% 1,9% 8,8% 10,2%
Total MG s/ BH Betim Contagem 2.196 355 9.118 407 69 602 12.779 % dos 6 circuitos em relação a MG s/ BH Contagem e Betim 17,4% 25,9% 13,2% 8,6% 4,3% 12,3% 14,0%
Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria.
Obs: Foram pesquisadas também as seguintes atividades, para as quais não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem os Circuitos Turísticos selecionados no ano de 2006: 49507 - Trens turísticos, teleféricos..., 79121 - Operadores turist., 79902 - outros serviços de turismo, e 93212 - Parques diversão, temáticos. No entanto, foram registrados alguns empregos e estabelecimentos nessas atividades CNAEs em Minas Gerais, que não aparecem nas tabelas. Por isso, o total para Minas Gerais (última coluna, em negrito) é ligeiramente superior à soma dos valores constantes nas linhas correspondentes, nas duas tabelas).
Pelos dados apresentados, percebe-se que os circuitos selecionados, apresentam,
em conjunto, uma participação significativa em relação ao conjunto do Estado, nas
atividades CNAE selecionadas, tanto no que se refere ao número de empregados
(9,6%), quanto ao número de estabelecimentos (10,2%). Essa participação é ainda maior
(14,8% e 14,0%, respectivamente) se excluímos do total de Minas Gerais, os municípios
de Belo Horizonte, Contagem e Betim, grandes centros conurbados, que fazem parte da
Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Verifica-se que os seis circuitos, formados por 71 municípios em conjunto,
respondem por fatia considerável dos empregos do Estado nas atividades CNAE
selecionadas, notadamente, as atividades “Hotéis e similares” e “Outros tipos de
alojamentos”, correspondentes às duas primeiras colunas das tabelas, em que os
percentuais chegam a 18,5% e 21,9%, no caso do número de empregos e 17,4% e
25,9%, no caso do número de estabelecimentos, “do interior” do Estado (Minas Gerais
exclusive Belo Horizonte, Betim e Contagem). Note-se também que os percentuais são
bem menores para a atividade relativa à Agência de Viagens, o que indica a
predominância da venda e contratação das viagens em municípios localizados fora dos
Circuitos.
Pode-se apontar também, com base nos dados coletados, a existência de certa
heterogeneidade entre os Circuitos selecionados em termos de dimensão econômica.
Destaca-se como o de maior dimensão o Circuito do Ouro, apresentando as maiores
taxas de participação no Estado. Em seguida, com indicadores próximos, estão os
Circuitos Pedras Preciosas e o da Canastra, e, em menor grau, o Circuito Trilha dos
Inconfidentes. Com indicadores menos expressivos, está o Circuito dos Diamantes, e
com a menor participação dentre os selecionados, está o Circuito Nascente das Gerais.
De qualquer maneira, a participação dos Circuitos Turísticos selecionados no
conjunto das atividades CNAE do Estado revela-se significativa. Além disso, considera-
se que esta participação esteja, em alguma medida, subestimada, pois dentre os 71
municípios que compõem os seis 6 Circuitos Selecionados, a maior parte refere-se a
municípios de pequena população, em que, historicamente, é maior a taxa de
informalidade, como indicam os estudos sobre o tema.
2.2. Arranjos Produtivos Locais e Turismo de Negócios
Nesse tópico serão examinados os arranjos produtivos locais indicados na listagem
do Sebrae como aqueles apoiados cujo setor produtivo está classificado como Turismo
62
de Negócios. São três arranjos, todos vinculados a centros urbanos de médio e grande
porte: Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora.
O Turismo de Negócios está ligado à realização de eventos voltados para
profissionais de um determinado ramo. De acordo com a definição do Ministério do
Turismo, “Turismo de Negócios e Eventos compreende o conjunto de atividades
turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativo, institucional,
de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social”. Nesse contexto,
incluem-se convenções, congressos, seminários, feiras, dentre outros.
Para esses APLs foi adotada uma metodologia diferenciada, considerando-se, para a
coleta de dados sobre número de empregos e de estabelecimentos, apenas duas
atividades CNAE em 2006 (55108 - Hotéis e similares, e 82300 - Eventos exceto
culturais e esportivos) e só um município para cada APL (aquele indicado como
município pólo na lista do Sebrae). Esses dados são apresentados nas Tabelas 2.3 e 2.4.
Tabela 2.3 - Número de empregados em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia, por atividade selecionada no ano de 2006
Município 55108 - Hotéis e similares
82300 - Eventos exceto culturais e esportivos Total
Belo Horizonte 4.127 437 4.564 Juiz de Fora 596 22 618 Uberlândia 884 70 954 Total 3 municípios 5.607 529 6.136 Total MG 22.045 649 22.694 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Tabela 2.4 - Número de estabelecimentos em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia, por atividade selecionada no ano de 2006
Município 55108 - Hotéis e similares
82300 - Eventos exceto culturais e esportivos Total
Belo Horizonte 218 83 301 Juiz de Fora 56 8 64 Uberlândia 63 12 75 Total 3 municípios 337 103 440 Total MG 2.474 159 2.633 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria.
Percebe-se que os três municípios respondem por parcela significativa das duas
atividades no Estado, tanto em número de empregos quanto em número de
estabelecimentos, o que indica importância da atividade de turismo de negócios e
eventos para esses municípios. Destaque para a grande participação da capital, Belo
Horizonte.
63
Para o ano de 2003, foi verificada também essa proporção. Entretanto, a
classificação CNAE é diferente de 2006, não permitindo comparações exatas entre os
dois anos. Os resultados de 2003 estão na tabela 2.5.
Tabela 2.5 - Número de empregados e estabelecimentos em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia, na atividade 55131 (Estabelecimentos hoteleiros) no ano de 2003 Município Número de empregados Número de estabelecimentos Belo Horizonte 3.688 187 Juiz de Fora 523 48 Uberlândia 695 56 Total 3 municípios 4.906 291 Total MG 17.897 1.941 Fonte: RAIS-2003. Elaboração própria.
2.3. Arranjos Produtivos Locais em Atividades Culturais
Foram pesquisados três APLs classificados como Setor Produtivo de Cultura e
Entretenimento na listagem do Sebrae. São eles: o APL Audiovisual de Cataguases,
envolvendo os municípios de Leopoldina e Miraí, o APL cultural de Uberaba e o APL
relativo à cadeia produtiva da música em Belo Horizonte. A partir de um estudo da
atividade, foram selecionadas algumas atividades CNAE e obtidos dados referentes ao
número de empregados e número de estabelecimentos em cada APL. Do mesmo modo
que nos casos anteriores, esses números foram contrapostos ao total das atividades no
Estado, para avaliar a dimensão e ter um indicativo da importância desses arranjos.
Tabela 2.6 - Número de empregos por atividade no APL Audiovisual de Cataguases em 2006
Município
32990 - fabri. Equipamentos
didáticos p/ audiovisual
59146 – cinema 78108 – ag. De
recrutamento de atores
93298 - Recreação e lazer ñ mencionados
94936 - clube de cinema TOTAL
Cataguases 0 0 5 5 1 6
Leopoldina 9 1 0 7 0 10
Miraí 19 0 0 4 0 19
TOTAL 28 1 5 16 1 35
TOTAL em MG 2.392 752 12.561 3.504 854 16.582 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Obs: Foi pesquisada também a atividade 59120 - mixagem sonora p/ audiovisual, para a qual não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem o APL Audiovisual no ano de 2006. Tabela 2.7 - Número de estabelecimentos por atividade no APL Audiovisual de Cataguases em 2006
Município
32990 - fabri. equipamentos
didaticos p/ audiovisual
59146 – cinema 78108 – ag. De
recrutamento de atores
93298 - Recreação e lazer ñ mencionados
94936 - clube de cinema TOTAL
Cataguases 0 0 1 4 1 2
Leopoldina 3 1 0 4 0 4
Miraí 1 1 0 2 0 2
TOTAL 4 2 1 10 1 8
TOTAL em MG 204 102 148 838 102 574 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria. Obs: Foi pesquisada também a atividade 59120 - mixagem sonora p/ audiovisual, para a qual não foram encontrados empregados ou estabelecimentos nos municípios que compõem o APL Audiovisual no ano de 2006.
Observa-se que, embora com participação pequena no total do Estado, há
empregados e estabelecimentos registrados em vários segmentos relacionados à
atividade de produção audiovisual. Considerando que se trata de municípios com
pequeno número de habitantes, os dados mostram pelo menos um potencial de
desenvolvimento dessa atividade.
Nos outros dois APLs culturais indicados na listagem do Sebrae, buscou-se
examinar a atividade indicada na listagem quanto ao número de empregados e número
de estabelecimentos em 2006. Esses dados foram contrapostos aos indicadores para o
total de Minas Gerais.
Para o APL da Cadeia Produtiva da Música em Belo Horizonte, examinou-se a
atividade indicada na listagem Sebrae quanto ao número de empregados e ao número de
estabelecimentos em 2006.
Tabela 2.8 – Número de empregados e de estabelecimentos na atividade 59201 (Ativ. Gravação de som e edição de música) em Belo Horizonte e Minas Gerais em 2006
Número de Empregados Número de Estabelecimentos
Belo Horizonte 41 12
Total MG 439 78 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria.
Para o APL de Cultura e Entreterimento de Uberaba, foi pesquisada, para o ano
de 2006 a atividade indicada na listagem Sebrae (93298 - Recreação e lazer ñ
mencionados). A tabela 2.8 mostra os dados relativos ao número de empregados e de
estabelecimento do município em 2006.
Tabela 2.9 – Número de empregados e de estabelecimentos na atividade 93298 (Recreação e lazer não mencionados) em Uberaba e Minas Gerais em 2006
Número de Empregados Número de Estabelecimentos
Uberaba 51 21
Total MG 3.504 838 Fonte: RAIS-2006. Elaboração própria.
Percebe-se uma situação diferente dos dois APLs: enquanto no APL da cadeia
produtiva da música há uma participação significativa na atividade selecionada, no APL
de cultura e entretenimento de Uberaba ocorre o contrário. Uma razão para isso pode ser
o fato de que a atividade selecionada no primeiro caso é mais específica, além, é claro,
da incomparável dimensão urbana das duas cidades. De qualquer modo, tem-se um
66
indicativo da relevância do APL da cadeia produtiva da música em Belo Horizonte e,
diferentemente, de que o APL de cultura e entretenimento de Uberaba não demonstra
representatividade no conjunto de Minas Gerais.
3. Uma síntese das características dos APLs de Turismo e Cultura em Minas
Gerais
O conjunto do material levantado permite conhecer uma dimensão usualmente
subestimada da economia: as atividades turísticas e culturais. Verificou-se que, em
Minas Gerais, um grande número de empreendimentos e empregos está associado a
esses setores. Isso se torna ainda mais relevante, se considerarmos que essas atividades
baseiam-se nas especificidades locais e naturais, e que representam um efetivo afluxo de
renda diretamente para essas localidades, pois se trata, na maior parte dos casos, de
serviços e bens não-transportáveis.
Além disso, observa-se um nível significativo de ações (governamentais, ou
privadas com caráter coletivo) em várias instâncias e escalas que apontam para a criação
e consolidação de políticas de apoio a essas atividades. Essas iniciativas baseiam-se, em
grande medida, nas especificidades locais e naturais.
De acordo com os dados e informações coletados, percebe-se uma nítida diferença
entre os três tipos de arranjos analisados neste estudo.
Em primeiro lugar, observa-se uma crescente estruturação da atividade de turismo,
que em Minas Gerais apresenta forte ligação com a cultura, a partir da compatibilização
de políticas públicas estaduais e nacionais baseadas na descentralização e na
regionalização. Nesse âmbito, destaca-se a política de apoios aos Circuitos Turísticos.
Assim, os arranjos identificados com Circuitos Turísticos apoiados pela Secretaria
de Turismo, examinados em seis casos mais consolidados, revelam significativo
potencial econômico (e, em alguma medida, social e ambiental), e capacidade de
estimular a economia local. A forma de estrutura e gestão desses circuitos é compatível
com a perspectiva e a concepção de arranjos produtivos locais, incorporando, em grande
medida, a interação, a flexibilidade, a valorização de elementos locais, e o
conhecimento tácito, que estão presentes nessa abordagem.
Em outro tipo considerado, os arranjos identificados como de Turismo de Negócios
também apresentam indicadores relevantes quanto às atividades selecionadas, e as
informações qualitativas dão conta de que sua estruturação apresenta potencial de
67
estimular um segmento já característico do Estado, que apresenta vários pontos
positivos.
Por outro lado, pela localização desses APLs de Turismo de Negócios nos maiores
centros urbanos do Estado (Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora), torna-se difícil
avaliar o que se refere efetivamente a atividades específicas desse segmento, visto que
as estruturas produtivas desses municípios são diversificadas e com atividade
econômica bastante relevante.
Por fim, os APLs classificados como culturais apresentam uma dimensão bastante
pequena, e os indicadores revelam que ainda são reduzidos em termos de impacto
econômico. Isso não significa que não apresentem potencial de desenvolvimento
mediante apoio específico.
Dessa maneira, o estudo indicou características dos APLs de Turismo e Cultura em
Minas Gerais que usualmente não aparecem na literatura econômica sobre a economia
mineira. Nos diversos casos, o exame dessas características via pesquisa de campo
certamente contribuiria para ampliar o conhecimento acerca desses arranjos produtivos
locais.
De todo modo, a análise, ainda que preliminar, permite lançar luz sobre aspectos
importantes concernentes à dinâmica da economia em nível local, mostrando o potencial
da organização de arranjos produtivos locais e de políticas de apoio a essas iniciativas.
68
APÊNDICE B
A ESPECIFICIDADE DOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DAS
ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS EM MINAS GERAIS – O CASO DA
CAFEICULTURA
A inclusão de atividades do setor primário da economia nos apoios a APLs tem
crescido significativamente, no Brasil e em outros países. Os primeiros estudos
realizados nos APLs brasileiros concentraram-se naqueles situados na indústria, o que
parece ter determinado uma certa identificação entre a temática dos arranjos produtivos
com atividades industriais.
No caso do estado de Minas Gerais, são diversas as instituições que incluem
estas atividades no rol dos seus apoios, consoante à importância que a agropecuária tem
para o desenvolvimento do Estado. Ademais, dados os níveis elevados de pobreza de
toda a região norte do Estado e as opções que se apresentam em termos de atividades
econômicas que possam gerar resultados sustentáveis, as ações de fomento no âmbito de
vários programas governamentais nesta região dirigem-se prioritariamente às atividades
da agropecuária.
As ações de apoio desenvolvidas nas últimas décadas para a agropecuária
mineira como um todo, e especificamente para atividades agropecuárias nas regiões
mais pobres do Estado, resultaram na formação de arranjos produtivos, atualmente
identificados em diversos mapeamentos. Entretanto, os APLs situados no setor primário
da economia foram praticamente eliminados da atual listagem do NGAPL-MG.
Restaram os APLs de Suinocultura de Ponte Nova, Floricultura de Barbacena e os de
Fruticultura de Jaíba e de Visconde do Rio Branco.
Da análise dos diversos mapeamentos já realizados e da pesquisa sobre as
atividades agropecuárias do estado de Minas Gerais, verificou-se que o principal
problema associado à identificação e apoio de APLs da agropecuária situa-se no
processo de seleção dos arranjos a serem apoiados. Dadas a abrangência e a diversidade
das atividades agropecuárias no Estado, o processo de seleção de arranjos a serem
apoiados implica, na maior parte dos casos, em não inclusão de atividades e regiões com
características muito próximas às incluídas. Soma-se a isso o fato de que os critérios
declarados pelas instituições para a seleção daqueles que serão apoiados não serem
claramente explicitados.
69
Um dos aspectos positivos verificados na pesquisa é o de que a identificação de
APLs nas atividades de agropecuária nem sempre corresponde aos conjuntos que se
apresentam mais desenvolvidos e/ou com graus mais elevados de interações entre os
agentes. Para parte importante dos arranjos selecionados para apoio, o principal critério
parece ser o nível sócio-econômico da região e daí a inclusão de atividades em estágios
muito iniciais de desenvolvimento, o que coloca desafios importantes para a política.
Para fundamentar esse argumento, na seqüência apresenta-se uma breve
descrição de alguns APLs selecionados para apoio e as do setor em que se inserem. O
objetivo não é o de descrever exaustivamente os APLs selecionados para apoio e
tampouco as do setor de atividade correspondente, senão a de mostrar a complexidade
envolvida na seleção de APLs localizados nas atividades da agropecuária.
As principais atividades agropecuárias para as quais foram identificados APLs
em Minas Gerais são: Cafeicultura, Fruticultura, Horticultura, Mandiocultura,
Apicultura, Piscicultura, Ovinocaprinocultura, Avicultura e Suinocultura.
O CASO DOS APLs de CAFEICULTURA
1.Introdução
O Estado de Minas Gerais se destaca como o maior produtor de café do país,
com uma produção que representa mais de 50% da produção nacional. As principais
regiões cafeeiras do estado são as regiões Sul, Zona da Mata, Triângulo Mineiro e Alto
Paranaíba. Em todas elas se identifica considerável grau de dinamismo advindo da
cultura cafeeira, tanto pela presença das cadeias produtivas do café, como também pelo
irradiamento que causa a outras culturas.
Grande parte da produção cafeeira de Minas é voltada para a comercialização do
café em grão, seja para abastecimento do mercado nacional ou para a exportação
(commodity). No entanto, também é crescente a produção de café especial, já
processado, o chamado café gourmet, diferenciado inclusive pelo método de cultivo,
que utiliza técnicas de produção da agricultura orgânica. Isto permite maior agregação
de valor ao produto final, como também a criação de nichos de mercado bastante
atrativos.
O primeiro mapeamento realizado no âmbito do GTP-APL identificou seis APLs no
setor de cafeicultura de Minas Gerais, a saber: Alfenas, São Sebastião do Paraíso,
70
Varginha, Poços de Caldas, Manhuaçu e Patrocínio33. No segundo mapeamento, foi
mantido apenas o APL de Alfenas e no atual mapeamento, efetuado após a instalação do
NGAPL, não se indica nenhum APL de cafeicultura a ser apoiado34.
Considerando que esta atividade foi identificada em momentos anteriores como parte
integrante da política voltada a APLs, descrevem-se sucintamente as características de
cada um dos APLs que, em algum momento, foram identificados pelas instituições de
apoio.
A região Sul/sudoeste é a que possui maior produção do estado e onde foram
identificados no primeiro mapeamento do GTP quatro APLs, representados pelas
cidades-pólo de Alfenas, São Sebastião do Paraíso, Poços de Caldas e Varginha. Cada
um deles é constituído por um número expressivo de municípios, que no conjunto chega
a aproximadamente 47 municípios.
Já na região da Zona da Mata, segunda em volume de produção em Minas, foi
identificado apenas um APL, com município pólo em Manhuaçu e que é constituído por
9 municípios.
As características da cafeicultura das regiões Sul/sudoeste e Zona da Mata se
distinguem pelo volume de produção que apresentam e pelo perfil de mercado que
ocupam.
A maior parte dos municípios que estão nos APLs do café dessas regiões tem na
cafeicultura a principal atividade econômica. As características de clima e geografia são
bastante favoráveis à cafeicultura, com solo fértil e clima temperado e estações bem
definidas, que propiciam a produção de café com baixa acidez e elevado sabor.
Na Zona da Mata a maior parte da área cultivada com o café é formada por
pequenas e médias propriedades, baseadas em técnicas de produção com características
de agricultura familiar, e produzem o café tradicional para o abastecimento interno e
para exportação.
No Sul/Sudoeste de Minas, a produção volta-se aos cafés diferenciados, os
chamados cafés especiais ou gourmets de alta qualidade. Também há predomínio de
pequenas e médias propriedades, com exceção da microrregião de Alfenas, onde tem-se 33 É importante salientar que em cinco APLS de café, dentre os seis considerados, nota-se a coincidência de eles representarem as suas respectivas microrregiões. Apenas o APL de Varginha não corresponde a toda microrregião de Varginha. Não estão incluídos nela os municípios de Três Corações, Três Pontas, Campos Gerais, Ilicínea, Monsenhor Paulo, São Thomé das Letras, Santana da Vagem, São Bento Abade. 34 Conforme explicitado anteriormente, o NGAPL em Minas Gerais reelaborou e divulgou em outubro de 2009 a lista de APLs a serem apoiados. Uma das indicações do Núcleo é de excluir determinadas atividades da agropecuária no Estado que, pela sua extensão, deveriam ser tratadas a partir de políticas setoriais.
71
grandes propriedades de café, como é o caso da Fazenda Ipanema Agrícola, detentora
da marca Ipanema Bourbon, que exporta para a rede Starsbucks (“Os Negócios do
Café”, Panorama Setorial da Gazeta Mercantil).
A cafeicultura dessas regiões comercializa seus produtos através das
cooperativas de comércio, e recebem apoios institucionais de várias entidades, públicas
e privadas. Algumas delas, inclusive com ações direcionadas à APLs a partir de
programas de incentivo direcionados à cultura do café, como é o caso do SEBRAE
Minas. Outras instituições contribuem através da pesquisa e difusão de novas
tecnologias de produção e capacitação técnica e de gerenciamento, como as
universidades (Universidade Federal de Viçosa e Lavras), centros de pesquisas
(EPAMIG e EMBRAPA), empresa de assistência técnica (EMATER), além das
organizações privadas, com ações de estímulo ao mercado internacional, como é o caso
da ApexBrasil.
A região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, onde no primeiro
mapeamento do GTP foi identificado o APL com município pólo em Patrocínio e
aproximadamente 55 municípios participantes, apresenta características de produção e
comercialização que se diferenciam dos demais APLs de café, por ser a região
produtora de café mais integrada à agroindústria. Nessa região predominam grandes e
médias propriedades, com a cafeicultura altamente modernizada desde a fase de
produção, com técnicas recentes de irrigação, até a colheita mecanizada (Garlipp, 2001).
Segundo as informações contidas no CACCER (Conselho das Associações dos
Cafeicultores do Cerrado), tão importante é a cafeicultura dessa região que foi a
primeira a ser reconhecida com a Denominação Geográfica de Café do Brasil e do
Mundo, pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). Isso fez com que
o produto da região recebesse um selo de certificação, tanto da origem, como também
da qualidade, que é o selo Café do Cerrado, difundido e comercializado em todo
mundo.
O desenvolvimento da cafeicultura no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba levou
à formação de um arranjo bastante desenvolvido e diferenciado dos demais APLs de
Minas, dado que imprimiu a dinâmica mais arrojada quanto aos mercados nacional e
internacional, como também pela formação de uma cadeia de atividades que perpassa
todos os setores da economia local.
Esta região, assim como as demais regiões que se sobressaem na cultura do café,
também foi beneficiada pelos apoios institucionais citados anteriormente e, além destes,
72
conta com parcerias internacionais, como é o caso da parceria com a Specialty Coffe
Association of America (SCAA), entidade que classifica cafés especiais, reconhecida em
todo mundo pela sua importância quanto às técnicas de classificação exclusiva e que é
parceira da CACCER.
2.Caracterização dos APLs produtores da cafeicultura de Minas Gerais
A fim de aprimorar os estudos sobre a cafeicultura nos seis APLS de café
selecionados, utiliza-se a base de dados do Ministério do Trabalho e Emprego, RAIS-
2006 e Censo Agropecuário de 2006. Quanto a essas bases é imprescindível salientar
que suas metodologias de registros são distintas, cabendo as seguintes considerações.
No caso da RAIS, as informações são declaradas pelo estabelecimento, quanto aos
vínculos e setor de atividade, de todos os inscritos no CNPJ. Todas as empresas devem
declarar as informações e não se distingue a localização dos estabelecimentos (área rural
ou urbana).
Diferente da base de dados do Censo Agropecuário, em que os dados são
referentes apenas à área rural, portanto, não captam informações da atividade produtiva
na área urbana, e as informações não se distinguem entre formalizadas ou não. Ademais,
não há a obrigação legal de declarar as informações, que são obtidas através de
entrevista direta com o produtor, e não são submetidas à certificação ou conferência.
As duas bases utilizadas são coincidentes na data de referência (último dia do
ano), e na classificação econômica CNAE 2.0.
Feitas as considerações metodológicas sobre os registros dos dados, cabe
averiguar as distintas contribuições que se pode apreender a partir deles. Embora não
haja completa identidade das variáveis captadas entre ambas as bases, elas se somam
enriquecendo o conhecimento sobre a atividade cafeeira dos APLS de café.
A análise dos dados extraídos da RAIS para os seis APLS mostra ser
significativo o volume das ocupações geradas pela cafeicultura quando comparados às
demais atividades econômicas presentes nestes APLS, bem como o número de
estabelecimentos encontrados nos mesmos e a sua relação com as demais atividades.
Detalhando-se estas informações, também é possível apontar qual é o seu grau de
diversificação, e as participações dos setores da cafeicultura nos respectivos APLS.
Quanto aos vínculos ocupacionais, considera-se primeiramente, as informações
contidas na tabela 2.10, sobre os vínculos nos APLS de café e os setores a que
73
pertencem. Segue-se a ela a tabela 2.11, com dados sobre a atividade cafeeira no estado
e as relativas participações quanto aos seis APLS de café.
Comparando o número de vínculos em cada APL (tabela 2.10) pelo total dos
vínculos, verifica-se que o APL de São Sebastião do Paraíso tem a maior participação
dentre os demais (24,76%). Em seguida estão as participações dos APLS de Varginha
(23,40%), Alfenas (17,68%), Patrocínio (13,78%), Poços de Caldas (12,87%) e
Manhuaçu (7,51%).
Sob o enfoque dos vínculos, identifica-se que dentre os setores da atividade
cafeeira considerados, é o setor Cultivo de Café o que mais emprega nos seis APLS
(7,47%), ressaltando assim, uma característica que é comum à maior parte das
atividades do setor primário, a de ter mais pessoas empregadas no cultivo do que em
outras funções.
Embora haja a predominância dos empregos no setor Cultivo de Café, os
registros de vínculos nos setores Torrefação e Moagem (1,83%) e Fabricação de
produtos à base de café (0,69%), comparados ao total dos vínculos, também são
importantes, porque demonstram algum grau de diversificação da atividade nos APLS.
No tocante à comparação entre o volume de emprego nos setores de Torrefação
e Moagem e nos Derivados de Café dentre os APLS, destaca-se o arranjo de Varginha
como sendo o maior deles. Inclusive porque é o único em empregos no setor de
Fabricação de produtos à base de café.
Tomando como fato que as ocupações na agricultura são, predominantemente,
do setor de cultivo, aquelas ocupações relacionadas com a indústria, quando presentes,
permitem inferir algum grau de diversificação. Portanto, pode-se dizer que o APL de
Varginha é o mais diversificado dentre os seis APLS considerados.
Ainda com base nesses dados, também é possível indicar que a região Sul de
Minas Gerais tende ser mais desenvolvida que as regiões dos demais APLS, quanto à
atividade da cafeicultura, porque possui os APLS mais representativos nos setores de
atividade industrial do café. É o caso dos APLS de Varginha, Alfenas e São Sebastião
do Paraíso, quando comparados aos APLS de Patrocínio e Manhuaçu.
Tabela 2.10 - Emprego nos APLS de café, segundo classe CNAE 2.0, em 2006.
APLs de Cafeicultura Emprego no
cultivo de café (classe 01342)
% de APLs no total do setor
Emprego no torrefação e
moagem do café (classe 10813)
% de APLs no total do setor
Emprego fabricação de
produtos à base de café (classe
10821)
% de APLs no total do setor Emprego total % em relação ao
total nos APLs
Varginha 6.937 22,17 351 60 223 100 7.511 23,40 Alfenas 5.608 17,92 68 12 0 0 5.676 17,68 Patrocinio 4.373 13,98 52 9 0 0 4.425 13,78 Manhuaçu 2.382 7,61 29 5 0 0 2.411 7,51 S.S. do Paraíso 7.891 25,22 57 10 0 0 7.948 24,76 P. de Caldas 4.100 13,10 32 5 0 0 4.132 12,87 Total nos APLs 31.291 100,00 589 100 223 100 32.103 100,00 % do setor em relação ao total de vínculos nos APLs
97,47 1,83 0,69 100,00
Fonte: Elaboração própria com base no MTE- RAIS/2006.
Os dados da tabela 2.11 expressam a participação dos APLs de café em relação
ao total do estado, quanto aos vínculos gerados na cafeicultura de Minas Gerais. Do
total dos vínculos criados com a cafeicultura no estado, 47,7% são dos seis APLS aqui
considerados, informação que revela a importância de tais APLS dentre as demais áreas
de café do estado, quanto à geração de ocupação e renda.
Quando se compara a ocupação da atividade cafeeira nos seis APL, dentre todas
as ocupações registradas nos APLs, verifica-se que a participação do emprego gerado na
cafeicultura, em relação aos empregos gerados por todos os setores da economia nesses
APLs representa 12,29%.
Ainda quanto ao número de empregos, é possível verificar a participação dos
APLs de cafeicultura, em relação à cafeicultura do estado, por setor de atividade do
café. Neste caso, verifica-se que os vínculos nas atividades, Cultivo de café, Torrefação
e moagem de café e Fabricação de produtos à base de café, representam 48,36%,
20,07% e 83,21%, respectivamente, em relação aos vínculos gerados pelos mesmos
setores de atividade em todo estado de Minas Gerais. Quanto ao resultado do setor
Fabricação de produtos à base de café, é importante registrar que apenas três
municípios no estado possuem emprego nessa atividade, que são Varginha, Ervália e
Patos de Minas.
Tabela 2.11 - Emprego da cafeicultura e demais atividades, nos APLS de café e em Minas Gerais, segundo classe CNAE 2.0, 2006.
Emprego / Setor de Atividade Empregos nos
APLs Cafeicultura (1)
Emprego na Cafeicultura MG
(2) (1)/(2)
Cultivo de café 31.291 64.706 48,36 Torrefação e moagem de café 589 2.934 20,07 Fabricação de produtos à base de café 223 268 83,21Total 32.103 67.908 47,27 (3) Total de Empregos em todos os setores de atividade nos APLs 261.107
(3) / (1) 12,29 Fonte: Elaboração própria com base no MTE- RAIS/2006.
Soma-se aos apontamentos sobre emprego as informações sobre
estabelecimentos, também extraídas da RAIS para o ano de 2006.
Os dados da tabela 2.12 indicam que o setor de atividade do café com maior
número de estabelecimentos dentre os APLs é o de Cultivo de café, se sobrepondo aos
demais setores pela sua participação (98,73%). Tomando as referências sobre o setor de
76
Torrefação e moagem de café, nota-se que é pouco expressivo se comparado ao
conjunto dos setores (1,26%), embora esteja presente em todos os APLs. Já o setor
Fabricação de produtos à base de café só aparece em um APL, com representação
inexpressiva diante dos demais.
Seguindo as comparações entre APLs, verifica-se que o APL de Varginha é
maior em número de estabelecimentos frente aos demais (25,84%), além de ser também
o maior em estabelecimentos de cultivo (25,99%) e o único com estabelecimentos de
derivados do café. No entanto, ser maior em número de estabelecimentos não o faz ser
o maior empregador, já que tal posição é do APL de São Sebastião do Paraíso.
Ainda quanto às referências sobre setor, tem-se o APL de Patrocínio como o
destaque no setor de Torrefação e moagem de café, com participação de 19,28%.
A partir dos dados do Censo Agropecuário de 2006 é possível verificar as informações
exclusivas da área rural, sobre a atividade do café, nos seis APLS considerados.
Segundo estes dados, mostrados pela tabela 2.13, são bastante significativas as
diferenças encontradas entre os APLS de café. Algumas delas se apresentam pelo
número de estabelecimentos de cada APL em contraste às variáveis, quantidade
produzida, área plantada e pés existentes.
A título de exemplo tem-se o APL de Manhuaçu com o maior número de
estabelecimentos dentre os demais, cuja posição não se confirma quanto aos resultados
da produção e área plantada de café, destacando-se o APL de Patrocínio como sendo o
maior deles. Os resultados comparados indicam também haver predominância de
pequenos estabelecimentos no APL de Manhuaçu em relação ao do APL de Patrocínio,
cuja estrutura produtiva deva ser de grandes propriedades, e se sobrepõe a todos os
outros nas variáveis produção, valor da produção e área plantada.
Tabela 2.12 - Estabelecimento da cafeicultura, nos APLs de café, segundo classe CNAE 2.0, 2006.
APLs de Cafeicultura
Nº estab. Cultivo de
Café (classe 01342)
% de APLs no total do setor
Nº estab. torrefação e moagem do café (classe
10813)
% de APLs no total do setor
Nº estab. fabricação de
produtos à base de café
(classe 10821)
% de APLs no total do setor
Total de estab. nos APLs
% estab. Por APL
Varginha 1.692 25,99 11 13,25 1 100 1.704 25,84 Alfenas 1.073 16,48 14 16,87 0 0 1.087 16,48 Patrocinio 901 13,84 16 19,28 0 0 917 13,91 Manhuaçu 579 8,89 15 18,07 0 0 594 9,01 S. S.do Paraíso 1.420 21,81 15 18,07 0 0 1.435 21,76 Poços de Caldas 845 12,98 12 14,46 0 0 857 13,00 Total nos APLs 6.510 100,00 83 100,00 1 100 6.594 100,00 Estab. Por setor em relação a todos os estab. dos APLs 98,73 1,26 0,02
Fonte: Elaboração própria com base no MTE- RAIS/2006.
Tabela 2.13 - Estabelecimento com mais de 50 pés existentes em 31.12 de café arábica e canephora, segundo APLS de café -2006
Estabelecimentos com mais de 50 pés existentes em 31.12 Café arábica em grão (verde) e Café canephora (robusta, conilon)
Quantidade Valor Colheita Efetivos em 31.12
APL Estabele- cimentos Produzida
( t ) Vendida
( t )
Produção(1 000
R$)
Venda (1 000
R$)
Pés colhidos
(1000 pés)
Área colhida
(ha)
Área plantada
(ha)
Pés existentes
(1000 pés)
Pés Plantados
em 2006 (1000 pés)
Varginha 4.263 72.105 63.041 290.877 245.948 115.803 45.489 56.512 146.008 16.879Alfenas 6.719 104.830 92.184 411.626 359.591 165.403 60.748 68.997 190.463 14.680S.S. do Paraíso 10.128 139.419 113.288 545.003 440.089 216.315 89.192 100.995 247.083 18.414Poços de Caldas 5.994 85.531 72.150 331.045 287.855 81.580 47.344 53.867 95.541 7.582Manhuaçu 16.150 92.379 90.029 323.081 315.161 229.171 89.149 103.522 267.465 14.752Patrocínio 3.751 219.427 189.656 1.170.452 1.047.339 357.129 108.085 124.319 410.512 29.023
Fonte: Elaboração própria com base no Censo Agropecuário 2006 - (Tabelas 4.6.33 e 4.6.34)
Já a tabela 2.14 expõe os dados sobre quantos estabelecimentos rurais, dentre
todos os estabelecimentos registrados na tabela anterior, torram e moem café. Daí pode-
se dizer que a maior parte dos estabelecimentos direciona o seu produto ao mercado sem
nenhum tipo de processamento. Mas feitas as comparações entre APLs, permanece o
APL de Manhuaçu com maior número de estabelecimentos na produção de café torrado
e moído, e o maior deles em produção de café torrado em grão. No entanto, a maior
produção de café moído está no APL de Poços de Caldas. Os dados também
demonstram que a presença do APL de Patrocínio nestas atividades é tímida, o que nos
remete a dizer que sua inserção no mercado é feita pela oferta de café em grão, sem
nenhum processamento.
As informações seguintes completam o perfil da atividade cafeeira nos seis
APLS de café aqui considerados. Elas retratam as exportações de café e derivados,
permitindo identificar quais deles têm melhor posição no comércio internacional,
quanto ao resultado financeiro das suas exportações, bem como identificar a
diversificação de suas exportações. Estas informações têm como referência o banco de
dados do MDIC /Balança Comercial brasileira dos Municípios, no ano de 2006.
Os registros da tabela 2.15 permitem dizer que todos os APLs exportam café e
que a maior parte do café exportado é café em grão (97,98%), sendo maior exportador o
APL de Varginha, com participação de 58,45% em relação aos demais APLs. Os dados
permitem verificar também que pouco se exporta de café torrado (1,5%) e solúvel
(0,98%), e que, apenas dois APLS se encarregam da exportação do café torrado, café
solúvel e derivados do café, que são Poços de Caldas e Varginha.
Tabela 2.14 - Produção e valor da Produção de café torrado em grão e café torrado e moído, nos APLS de café em Minas Gerais, 2006. Produção e valor da produção
Café torrado em grão Café torrado e moído Produção
com matéria-prima Produção
com matéria-primaAPL Estabele- cimentos Própria
( t ) Adquirida
( t )
Qtde vendida
( t )
Valor daprodução
(1 000 R$)
Estabele-cimentos Própria
( t ) Adquirida
( t )
Qtde vendida
( t )
Valor daprodução
(1 000 R$)
Varginha 18 1 4 16 1 4 Alfenas 4 50 50 183 7 12 24 36 79 S. S. do Paraíso 9 39 16 35 152 29 106 91 196 351 Poços de Caldas 4 29 1 30 151 12 126 126 469 Manhuaçu 76 674 76 706 2 560 80 11 2 5 55 Patrocínio 12 51 - 13 189 43 6 27
Fonte: Elaboração própria com base no Censo Agropecuário 2006- (Tabelas 4.6.33 e 4.7.2)
Tabela 2.15 - Exportação de café nos APLS de café, em Minas Gerais, 2006.
Tipo de Exportação Varginha (US$ FOB)
Alfenas (US$ FOB)
S. Sebastião do Paraíso (US$ FOB)
Poços de Caldas
(US$ FOB)
Manhuaçu (US$ FOB)
Patrocínio (US$ FOB)
Total (US$ FOB)
Tipo export./ total das export.
(%) Café não torrado, 833.530.139 72.226.891 293.038.399 47.430.679 149.521.309 50.987.594 1.446.735.011 97,98
não descafeínado, em grão
Café torrado,não descafeínado 14.999.693 10.070 196.441 15.206.204 1,03
Café solúvel, mesmo descafeínado 14.482.535 14.482.535 0,98
Café torrado descafeínado 69.027 69.027 0,005
Total 863.012.367 72.236.961 293.038.399 47.696.147 149.521.309 50.987.594 1.476.492.777 100,00 % export. por APL / total export.dos APLS (US$) 58,45 4,89 19,85 3,23 10,13 3,45 100,00
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do MDIC (Estatísticas de Comércio Exterior/ Balança Comercial brasileira dos Municípios, 2006).
80
80
3.Uma síntese das características dos APLs de Café de Minas Gerais
O conjunto de informações analisado mostra que é possível distinguir quais são
os APLs mais consolidados, dentre os seis APLs de café. Considerando o número de
empregos formais, diversificação das atividades no interior da cafeicultura,
estabelecimentos e área rural, quantidade exportada e valor das exportações da atividade
cafeeira nos APLs de café, pode-se dizer que o APL de Varginha é o mais completo
deles. Pode-se dizer também da importância dos quatro APLs de café para a região Sul
de Minas Gerais, que juntos, definem a dinâmica econômica desta região.
O conjunto das informações também aponta os APLs de Manhuaçu e de Patrocínio
como significativos no abastecimento do mercado interno, uma vez que são bastante
representativos em número de estabelecimentos rurais e volume e valor da produção,
respectivamente.
As diferenças entre os APLs aqui identificadas permitem argumentar que
políticas setoriais para essa atividade, se pensadas como políticas horizontais
meramente, são insuficientes, na medida em que não consideram as especificidades da
produção cafeeira dessas regiões. Há diferenças significativas no tocante aos níveis de
produtividade; mecanização da produção; presença de atividades mais nobres da cadeia
de produção, como a de fabricação de produtos à base de café; importância para o
desenvolvimento regional; dentre outros, que requerem, em algum grau, políticas
específicas35.
35 Registre-se que está em estudos no NGAPL-MG a inclusão de mais 2 APLs na lista atual, que são os APLs de Cafés Especiais e de Queijos Especiais, o que demonstra preocupação com a questão das especificidades de algumas regiões nas atividades relacionadas à agropecuária e vai ao encontro dos argumentos desenvolvidos neste estudo.
81
81
CAPÍTULO 3. ANÁLISE DAS POLÍTICAS: OBJETO, FOCO E
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
3.1. Introdução
O objetivo deste capítulo é o de realizar uma análise das políticas para APLs
implementadas no estado de Minas Gerais. As informações apresentadas no capítulo
foram obtidas em documentos de governo, entrevistas e sites. Consta também do
presente capítulo uma análise ampliada de APLs no estado de Minas Gerais, utilizando
a metodologia do Relatório 2 da Pesquisa, realizada a partir de dados dos principais
fluxos comerciais dos APLs mineiros.
3.2. A política estadual de apoio a APLs: objeto, foco e instrumentos
As informações constantes dos capítulos anteriores acerca da política estadual de
apoio a APLs indicam que tal política efetivamente tem início na segunda metade da
presente década. A despeito de diversas ações voltadas ao apoio aos APLs mineiros
poderem ser identificadas em anos anteriores, apresentavam-se como ações isoladas,
com baixa articulação interinstitucional e ambiente pouco favorecedor, na medida em
que estavam subordinadas à reestruturação fiscal e financeira pela qual passou o estado
de Minas Gerais. A maior parte das ações foi empreendida a partir de iniciativas do
SEBRAE (dentro do Programa Setores Estratégicos) e da FIEMG/IEL (a partir do
estudo Cresce Minas).
Nos últimos anos, verifica-se a definição e implantação de um conjunto de ações
voltadas para o setor produtivo que alteram, em alguma medida, o ambiente anterior.
Este conjunto de ações36 apresenta-se em consonância com os programas federais de
apoio à produção, notadamente a PDP, estabelecendo os objetivos de ampliação dos
investimentos, aumento dos gastos privados em P&D, elevação das exportações e
ampliação do número de micro e pequenas empresas exportadoras.
Dentre os objetivos de caráter específico, relacionados às particularidades da economia
mineira e em consonância com o Plano Mineiro do Desenvolvimento integrado (PMDI
36 As informações que se seguem estão consolidadas em um documento do governo de Minas Gerais, intitulado Política de Fortalecimento da Competitividade da Estrutura Produtiva de Minas Gerais (2008), elaborado pela SEDE como uma agenda de apoio à indústria e serviços complementares, em consonância com o Plano Mineiro do Desenvolvimento integrado (PMDI 2007-23). Um extrato desse documento encontra-se na Figura 1.1, apresentada ao final do capítulo 1.
82
82
2007-23), encontram-se os Programas: Agregação de Valor, Infraestrutura,
Desenvolvimento Regional, Questões Fiscais e Sustentabilidade ambiental.
As principais referências a APLs encontram-se no Programa de
Desenvolvimento Regional, onde se define como uma das principais diretrizes/medidas
a “exploração dos benefícios da dimensão regional dos Arranjos produtivos Locais”.
Embora essa seja a referência direta a APLs, outras diretrizes/medidas também abarcam
essa temática, como: “Apoio à implantação de empresas âncora, em âmbito regional”;
“Inventários setoriais do projeto de produção associada ao turismo (produtores de
queijos especiais, de gemas e jóias, de cachaça artesanal e artesãos)”; “Fortalecimento
do Circuito Estrada Real e de outros circuitos turísticos do estado”; “Desenvolvimento
de negócios coletivos (cooperativas e associações); criação de um ambiente propício ao
aumento da absorção de produtos e serviços; linhas de crédito específicas; e
oportunidades de exportação.”
Os principais instrumentos definidos para o incremento da competitividade dos
APLs são: i) criação do Núcleo Gestor de Apoio aos APLs; GTP-APL do MDIC; ii)
convênios com o SEBRAE e FIEMG/IEL, instituições de ensino e pesquisa e outras
instituições públicas e privadas; iii) planos de melhoria da competitividade – programa
com o BID.
Há diversos instrumentos, orientados para atender às demais diretrizes atinentes
tanto às proposições sinérgicas com a PDP quanto aquelas de caráter específico, que
relacionam-se com APLs. Pode-se citar, a título de exemplo, a criação do Sistema
Mineiro de Inovação, ação vinculada ao objetivo de aumento dos gastos do setor
privado com P&D; o aumento de recursos da FAPEMIG; a criação do Fórum
Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FOPEMIMPE,
coordenado pela SEDE), ação vinculada à diretriz da PDP de ampliar o número de
MPEs exportadoras; apoio à criação de Núcleos de Inteligência Competitiva (NICs),
ação vinculada à diretriz de Agregação de Valor.
Ainda com referência às denominadas Proposições de Caráter Específico,
voltadas a atender as particularidades da economia mineira, definem-se os Programas
Mobilizadores em Áreas Estratégicas, que são a Eletroeletrônica; Biotecnologia;
Petroquímica, Gás e Bionergia; Aeronáutica; e Softwares. Dentre as diretrizes definidas
no âmbito desses Programas, estão “Atenção ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita
do Sapucaí”; “Atenção ao APL de Biotecnologia da RMBH”; “Capacitação gerencial
83
83
para empresas do setor de software de Belo Horizonte” (onde há um APL apoiado por
diversas instituições).
Considerando os documentos de governo, entrevistas realizadas e ações implementadas
ou em implementação, é possível extrair os seguintes aspectos da política estadual para
APLs em Minas Gerais:
• A SEDE, principal secretaria envolvida na política e responsável pelo NGAPL,
apresenta uma visão “mais fechada” de APLs, na medida em que considera que,
além da especialização setorial e número significativo de produtores, deve-se
verificar uma estrutura de governança, expressa em algum grau de cooperação
interinstitucional, para que possa ser identificado um APL. A argumentação
principal é a de que o conceito de APL não pode ser banalizado, o que significa
que, para determinadas aglomerações cabe política para APLs, para outras não.
São utilizados diversos indicadores da economia local, a fim de caracterizar os
arranjos, como área de abrangência do APL, município pólo e sua população,
IDH, número de empresas, PIB, destino da produção e empregos diretos e
indiretos. Estes indicadores, segundo informado pelos técnicos responsáveis, não
são utilizados de forma fechada, e sim para caracterizar as aglomerações. Note-
se que esta visão diverge da apresentada no Termo de Referência desta pesquisa
e expressa em trabalhos da Redesist, segundo os quais “o conceito original de
APLs pode abranger qualquer sistema produtivo independentemente de seu nível
de especialização, número de atores aglomerados, grau de articulação e
desenvolvimento.” (Cassiolato et alli, 2008:32).
• Entretanto, a análise das grandes metas, principais programas, diretrizes e
instrumentos de ação definidos, implementados ou em implementação para o
desenvolvimento de Minas Gerais indicam que o conceito de APLs, enquanto
visão sistêmica da produção e da inovação, é mais utilizado na política de
desenvolvimento do que a sua referência explícita faz crer, ao menos ao nível
das declarações. As referências a uma visão sistêmica da produção e inovação
perpassam diversos programas e instrumentos, na medida em que são
recorrentes as referências à necessidade de “focalizar sinergias produtivas e
institucionais”, “estimular parcerias universidade-empresa”, “apoiar a criação de
Núcleos de Inteligência Competitiva”, dentre outros.
• Os recursos estaduais e o quadro de funcionários devotados à política de apoio a
APLs são pequenos, aspecto destacado na entrevista realizada na SEDE como
84
84
um dos maiores desafios a ser enfrentado para a elaboração e implementação da
política. Ademais, ainda está muito presente na política estadual a visão da
necessidade do equilíbrio das contas públicas, resquício da profunda crise fiscal
e financeira em que incorreu o estado de Minas Gerais no final da década de
1990. A título de exemplo, o Programa “Questões Fiscais” é uma das
Proposições de Caráter Específico da Política de Fortalecimento da
Competitividade da Estrutura Produtiva de Minas Gerais que, dentre outras
diretrizes, indica as metas de “manutenção do compromisso com o equilíbrio
fiscal” e de “ampliação da qualidade e produtividade dos gastos”.
• Outro aspecto relevante verificado ao longo da pesquisa é a crescente interação
no estado entre governo e instituições de apoio. A maior parte dos programas
atualmente voltados ao setor produtivo ocorre através de articulação e parcerias
entre secretarias e órgãos de governo e, em especial, SEBRAE e FIEMG/IEL. A
esse respeito é importante destacar que as ações de maior envergadura no
momento atual, notadamente o convênio com o BID e as mudanças do SEBRAE
com a adoção do programa Iniciativa para o Reforço da Competitividade,
desenvolvem-se através da interação entre governo estadual, SEBRAE e
FIEMG/IEL.
• A maior parte dos programas e instrumentos é muito recente, o que coloca
obstáculos para uma avaliação mais consistente de resultados. Parte dos
programas e instrumentos está ainda no campo das intenções, a maior parte
ainda em estágio inicial de implementação.
A fim de aprofundar a análise da importância dos APLs identificados e apoiados na
estrutura produtiva estadual, a seção seguinte resgata e amplia dados apresentados no
Relatório 2 desta pesquisa. Trata-se dos dados da balança comercial estadual, que
contribuem na avaliação da importância dos APLs quanto a sua participação nos fluxos
comerciais intraestaduais, interestaduais e internacionais.
85
85
3.3. Considerações sobre a síntese dos indicadores para os APLs selecionados
A análise da participação dos APLs nos fluxos de comércio estaduais,
interestaduais e internacionais foi revisada e ampliada, em relação à apresentada no
Relatório 2 desta Pesquisa. A consideração de um número maior de APLs, incluindo os
34 identificados pelo NGAPL-MG, permite compreender melhor a participação dos
arranjos na dinâmica econômica estadual e, assim, contribuir para a proposição de
políticas para APLs no estado de Minas Gerais.
Em relação aos 43 casos analisados37, os dados encontrados reforçam a
conclusão, desenvolvida no primeiro Relatório desta pesquisa, de forte diversidade entre
os APLs de Minas Gerais. Tal diversidade aparece em todos os indicadores analisados
sintetizados na tabela 3.138. Destaque-se os seguintes itens:
• Emprego formal: a maior parte dos APLs eleitos como prioritários apresenta
número significativo de empregos formais, com destaque para os APLs de
Gemas e Jóias (Nova Lima), Calçados (Nova Serrana), Móveis (Ubá), com mais
de 10.000 empregos diretos, e Vestuário (Divinópolis) com 9.413 empregos,
este último não relacionado entre os APLs prioritários. O maior número de
empregos foi verificado no APL de Software (Belo Horizonte)39. O menor
número de empregos formais (106) foi verificado no APL de Cachaça (Araçuaí),
seguido pelos APLs de Tecnologia da Informação e Biotecnologia, ambos em
Viçosa, com 116 e 142 empregos formais, respectivamente.
• Valor das vendas (saídas): os APLs que se destacam em termos de valor global
das vendas são os de Cafeicultura (Varginha, Manhuaçu e São Sebastião do
Paraíso, respectivamente), APLs identificados no primeiro mapeamento
realizado no âmbito do GTP-APL. Na seqüência, destacam-se os APLs de
Gemas e Jóias (Nova Lima), Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí) e Móveis
(Ubá). O menor valor das vendas foi encontrado nos APLs de Biotecnologia
(Triângulo Mineiro) e no de Madeira e Móveis (Turmalina), respectivamente.
Ademais, verificam-se enormes diferenças entre os APLs nesse indicador,
37 Dentre os 43 APLs, 34 são os atualmente apoiados pelo NGAPL-MG e os restantes selecionados a partir da observação de sua importância ao longo da pesquisa. 38 A tabela 3.1 contém os 34 APLs atualmente apoiados pelo NGAPL-MG (são os primeiros 34 apresentados) e mais 13 APLs selecionados pelos pesquisadores por sua importância no estado. Não constam os dados do APL de Quartzito (São Tomé das Letras), pois o mesmo não havia sido incluído quando esta listagem foi disponibilizada à Pesquisa. 39 Este resultado deverá ser verificado, pois pode estar superestimado em função das atividades CNAEs selecionadas para o cálculo dos indicadores.
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reforçando conclusão do primeiro Relatório desta pesquisa acerca da diversidade
de tamanhos entre os APLs apoiados no estado de Minas Gerais.
• Densidade fiscal: os maiores valores encontrados para este indicador estão nos
APLs de Cafeicultura, Manhuaçu, Varginha, Patrocínio, São Sebastião do
Paraíso e Poços de Caldas. Na seqüência, com valores muito menores, mas ainda
elevados frente aos demais, estão os APLs de Pedra Sabão (Ouro Preto) e o de
Cachaça (Araçuaí), o que claramente indica a necessidade de investigação
posterior acerca desses resultados, dada a natureza artesanal desses produtos.
• Participação do APL no total das vendas locais: este índice apresenta-se de
suma importância para a análise de APLs, na medida em que mostra sua
importância para as economias locais. Para o estado de Minas Gerais,
novamente os APLs de Cafeicultura se destacam os APLs, especialmente os de
Patrocínio e Manhuaçu, com as mais altas participações verificadas. São
destaque também os APLs de Madeira e Móveis de Ubá e o de Calçados de
Nova Serrana40. Ainda com destaque aparecem os APLs de Vestuário,
especialmente os de São João Nepomuceno e Juruaia (Moda Íntima). Os
menores valores de participação do APL nas vendas locais (abaixo de 1%) foram
encontrados para os APLs de Biotecnologia (o do Triângulo Mineiro e o de Belo
Horizonte, o de Calçados (Guaxupé), o de Madeira e Móveis (Uberlândia) e o de
Software (Belo Horizonte). Em relação a estes casos deve-se registrar que são
APLs cujos municípios integrantes estão entre os maiores do estado, localizados
em regiões com economias diversificadas e de elevada participação no conjunto
da economia mineira. Em relação ao de Guaxupé, trata-se de uma região com
economia local fortemente vinculada à atividade de cafeicultura.
• Participação do APL no total das vendas das atividades no estado: como
indicador da importância do APL para o setor(es) de atividade(s) no estado,
destacaram-se em Minas Gerais, os APLs de Calçados e Bolsas (Belo Horizonte,
Avicultura (Uberlândia), Cafeicultura (Varginha), Eletroeletrônica (Santa Rita
do Sapucaí), Móveis (Ubá) e Calçados (Nova Serrana), todos com mais de 10%
do total das vendas do estado nos respectivos setores. As menores participações
40 Para estes casos, optou-se por elaborar os indicadores separadamente para o município pólo, a fim de detectar de modo mais preciso a importância dessas atividades para as economias locais. No caso de Nova Serrana, principalmente, verificou-se uma distância muito grande da participação das vendas do APL no município pólo e no conjunto de municípios do APL, dado que dentre estes se encontram, por exemplo, Cláudio e Divinópolis, cujas economias não têm a produção de calçados como atividade principal.
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foram encontradas para os APLs de Madeira e Móveis (Turmalina), Tecnologia
da Informação (Viçosa), Vestuário (Passos), Floriculura (Barbacena),
Biotecnologia (Triângulo Mineiro) e de Cachaça (Araçuaí e Salinas), com
menos de 1% das vendas setoriais.
• Participação do APL nas compras do estado: este indicador tenta captar a
importância das compras do APL dentro do próprio estado e, portanto, pode ser
relevante na avaliação do grau de diversificação da economia estadual.
Considerando-se a diversidade setorial dos APLs selecionados para análise e os
valores encontrados – o indicador foi sempre superior a 22% e, na maior parte
dos casos, superior a 50% –, encontra-se mais um elemento que corrobora
conclusão do capítulo 2 sobre a elevada diversificação produtiva do estado de
Minas Gerais.
• Composições setoriais dos APLs: conforme destacado anteriormente em
análise para o conjunto dos APLs de Minas Gerais, em grande parte dos casos,
as entradas/compras e saídas/vendas dos arranjos são fortemente coincidentes
nos códigos CNAEs desagregados em 5 dígitos. A semelhança em relação aos
fluxos de entradas e saídas requer detalhamentos adicionais que, quase sempre,
só são possíveis em estudos de casos com pesquisa direta. A título de exemplo,
destaque-se que nem sempre é possível saber o grau de integração intersetorial
dos APLs a partir dos dados analisados neste Relatório, na medida em que é
comum a prática do estabelecimento de escritórios de representação comercial
para insumos, matérias-primas e máquinas e equipamentos utilizados nas
atividades principais dos arranjos.
Em suma, os dados analisados nesta seção indicam, conforme já
destacado, uma grande diversidade nos APLs de Minas Gerais, inclusive entre
aqueles selecionados como prioritários pelo NGAPL-MG. Ademais,
características importantes da economia de Minas Gerais, como a proeminência
de algumas atividades (com destaque para as atividades de têxtil/vestuário) e o
seu elevado nível de diversificação produtiva, se apresentam nos APLs.
Entretanto, a análise aqui empreendida deve ser cotejada com outras bases de
dados e estudos específicos, de modo a poder-se extrair das bases de dados
utilizadas toda a riqueza de informações que elas contemplam.
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A utilização da base de dados sobre a qual se construiu a tabela 3.1, apresentada
no Relatório 2 desta Pesquisa, mostrou problemas para a caracterização dos fluxos
comerciais dos APLs, a saber:
• A base sobre a qual se referenciam os fluxos de trocas intraestaduais,
interestaduais e internacionais é diferente, segundo a SEF-MG. Somente a base
de trocas interestaduais segue a mesma metodologia dos demais estados, sendo
que para as trocas intraestaduais e internacionais, há menor confiabilidade dos
dados pela não obrigatoriedade de declaração para todos os portes de empresas.
• A dinâmica de fluxos de comércio dos APLs nesta base de dados relaciona-se
fundamentalmente com as atividades CNAEs selecionadas para análise. Ocorre
que para a maior parte dos APLs não há divulgação, por parte dos órgãos
apoiadores, de quais são as CNAEs referentes às atividades locais. Assim, são os
pesquisadores que selecionam estas atividades segundo critérios que, não
necessariamente, coincidirão com a real estrutura produtiva dos APLs,
conhecimento que só pode ser obtido através de pesquisas de campo. Assim,
tem-se uma limitação na análise dos fluxos de comércio, devendo considerar-se
que os valores encontrados são, na verdade, uma aproximação.
• Outra dificuldade encontrada na utilização dessa base de dados refere-se a
divergências com outras bases, no caso com a RAIS, também utilizada na
presente Pesquisa. Verificou-se que há atividades para as quais a RAIS registra
empresas e empregos que, por sua vez, não aparecem como saídas/vendas na
base dos fluxos comerciais. Como a RAIS é um registro obrigatório para as
empresas, infere-se que a base de dados dos fluxos comerciais não contempla
todas as atividades, em virtude, provavelmente, de regimes especiais de
tributação. Portanto, é provável que esta base de dados mostre-se mais restrita na
análise da dinâmica produtiva dos APLs que a base da RAIS.
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Tabela 3.1 – Indicadores de desempenho de APLs selecionados de Minas Gerais - 2006
Nº APL Denominação do APL
Nº Municípios
do APL Valor das saídas
(a) Emprego
formal (b)
Indicador de densidade
fiscal c = (a/b)
Participação do APL no total das
vendas locais (d)
Participação do APL no total das
vendas das atividades no
Estado (e)
% Compras no Estado
(f)
1 Ardósia(Papagaio) 2 185.498.594,36 2485 74.647,32 49,0% 8,1% 83,7% 2 Bebidas Artesanais (Araçuaí) 17 39.906.620,50 106 376.477,55 10,3% 0,3% 61,9% 3 Bebidas Artesanais (Salinas) 5 38.035.271,93 160 237.720,45 15,1% 0,3% 74,8% 4 Biotecnologia (RM Belo Horizonte) 2 109.829.217,03 2465 44.555,46 0,14% 8,0% 25,7% 5 Biotecnologia (Uberaba) 5 1.542.300,20 496 3.109,48 0,0033% 0,107% 78,9% 6 Biotecnologia (Viçosa) 14 6.488.108,62 142 45.690,91 1,1% 0,5% 22,4% 7 Calçados (Guaxupé) 1 18.072.120,86 788 22.934,16 0,5% 0,3% 53,2% 8 Calçados (SOMENTE Nova Serrana) 1 548.809.013,87 12630 43.452,81 60,1% 10,3% 51,2% 9 Calçados e Bolsas (Belo Horizonte) 2 1.434.049.499,97 6872 208.680,08 1,3% 26,8% 47,1% 10 Eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí) 3 2.186.408.154,38 7549 289.628,85 24,9% 16,4% 34,2% 11 Floricultura (Barbacena) 7 8.005.780,91 176 45.487,39 0,4% 0,2% 82,6%
12 Fogos de Artifício (Santo Antônio do Monte) 8 278.148.586,23 3930 70.775,72 11,8% 3,2% 76,6%
13 Fruticultura ( Jaíba) 10 136.046.260,28 1461 93.118,59 2,2% 1,2% 46,9% 14 Fruticultura (Visconde do Rio Branco) 4 89.948.753,09 902 99.721,46 2,9% 1,4% 41,4% 15 Fundição (Cláudio) 6 352.857.362,95 5701 61.893,94 3,1% 9,6% 68,4% 16 Gemas e Artefatos em Pedra (Araçuaí) 1 8.693.772,44 194 44.813,26 11,5% 0,1% 72,9% 17 Gemas e Jóias (Teófilo Otoni) 21 77.962.634,04 930 83.830,79 6,1% 1,6% 51,1% 18 Gemas e Jóias (Nova Lima) 14 3.040.426.137,49 13436 226.289,53 1,5% 11,2% 44,6% 19 Móveis (Uberaba) 2 432.756.774,11 1302 332.378,47 3,9% 7,4% 62,5% 20 Móveis (Uberlândia) 10 230.420.368,00 3860 59.694,40 0,7% 4,0% 64,8% 21 Móveis (Carmo do Cajuru) 1 67.967.026,04 969 70.141,41 44,61% 1,2% 43,0% 22 Móveis (Ubá) 9 1.076.886.987,07 10999 97.907,72 39,2% 18,5% 42,3% 23 Móveis (Turmalina) 1 1.619.616,28 328 4.937,85 5,6% 0,03% 74,3%
(continuação...)
90
90
Nº APL Denominação do APL
Nº Municípios
do APL Valor das saídas
(a) Emprego
formal (b)
Indicador de densidade
fiscal c = (a/b)
Participação do APL no total das
vendas locais (d)
Participação do APL no total das
vendas das atividades no
Estado (e)
% Compras no Estado
(f)
24 Pedra Sabão (Ouro Preto) 1 56.810.720,29 159 357.300,13 1,2% 1,5% 76,7% 25 Quartzito (São Tomé das Letras - - - - - - - 26 Software (Belo Horizonte) 1 495.187.197,55 19749 25.074,04 0,8% 29,3% 58,0% 27 Software (Viçosa) 1 4.183.322,32 116 36.063,12 1,0% 0,1% 75,1% 28 Suinocultura (Ponte Nova) 10 139.827.569,21 2066 67.680,33 5,9% 1,4% 75,2% 29 Vestuário (Divinópolis) 7 386.389.676,76 9413 41.048,52 7,3% 3,5% 51,6% 30 Vestuário (Jacutinga) 5 153.427.016,84 4252 36.083,49 36,9% 1,4% 41,2% 31 Vestuário (Juruaia) 1 4.716.771,09 472 9.993,16 33,9% 0,043% 50,8% 32 Vestuário (Muriaé) 3 123.533.104,27 4059 30.434,37 10,4% 1,1% 37,1% 33 Vestuário (Passos) 1 42.375.805,58 1090 38.876,89 3,0% 0,4% 43,4% 34 Vestuário (São João Nepumuceno) 4 169.601.938,43 3155 53.756,56 62,1% 1,5% 66,7% 35 Avicultura (Uberlândia) 10 2.461.915.023,77 7902 311.555,94 7,5% 24,9% 56,3% 36 Cafeicultura (Alfenas) 12 937.250.306,13 6093 153.824,11 26,0% 3,0% 92,3%
37 Cafeicultura (São Sebastião do Paraíso) 14 3.615.004.669,14 1360 2.658.091,67 48,4% 10,9% 89,8%
38 Cafeicultura (Poços de Caldas) 13 1.808.868.204,17 804 2.249.836,07 17,4% 5,5% 86,3% 39 Cafeicultura (Manhuaçu) 20 4.353.452.350,21 640 6.802.269,30 72,9% 13,2% 93,8% 40 Cafeicultura (Varginha) 8 7.903.720.435,81 1471 5.373.025,45 56,8% 23,9% 94,2% 41 Cafeicultura (Patrocínio) 11 1.466.820.627,91 548 2.676.679,98 81,7% 4,4% 94,0% 42 Biotecnologia (Triângulo Mineiro) 5 1.542.300,20 496 3.109,48 0,0033% 0,107% 78,9% 43 Cerâmica Vermelha (Igaratinga) 3 22.176.925,41 882 25.143,91 0,7% 0,7% 86,0% 44 Gemas e e Jóias (RMBH) 1 2 1.314.931.497,39 9321 141.071,93 2,0% 4,9% 33,1% 45 Móveis (SOMENTE Ubá) 1 793.589.420,30 6896 115.079,67 54,9% 13,7% 47,7% 46 Suinocultura (Triângulo Mineiro) 6 740.527.635,32 2903 255.090,47 12,3% 7,5% 76,5% 47 Suinocultura (Pará de Minas) 1 258.194.922,77 1249 206.721,32 8,7% 2,6% 46,3%
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CAPÍTULO 4. AS POLÍTICAS COM ÊNFASE TERRITORIAL DO GOVERNO
FEDERAL – UMA CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS VAZIOS
4.1. Introdução
O objetivo do presente capítulo é dar continuidade ao estudo apresentado no
Relatório 1 desta pesquisa sobre os espaços vazios de políticas para APLs. Para a
elaboração deste estudo, optou-se por utilizar como referência principal o segundo
mapeamento realizado para o GTP-APL, que era o que estava disponível quando do
início dos trabalhos. Esta opção deveu-se aos seguintes fatores: i) o número de APLs
relacionados é bastante significativo e há diversidade setorial (agricultura, indústria e
serviços); ii) reflete as distintas visões institucionais quanto ao apoio de APLs no
Estado, por ter sido construído pelas indicações de diversas instituições. Assim, embora
este mapeamento tenha sido revisto quando da instalação do Núcleo Gestor de APLs, no
segundo semestre de 2009, os APLs ali constantes são de alguma forma apoiados pelas
instituições que os indicaram.
Os 89 APLs identificados para o GTP-APL (segundo mapeamento) envolvem
192 municípios de Minas Gerais, correspondendo a 22,51% dos 853 municípios do
Estado, conforme lista do Anexo III e Figura 3.1 (capítulo 3).
4.2. Arranjos produtivos locais e políticas com ênfase territorial do Governo
Federal e os espaços que apresentam possíveis carências de políticas
A fim de caracterizar os espaços vazios de políticas para APLs optou-se por
realizar uma análise contemplando outros programas de governo com enfoque
territorial. Os programas do Governo Federal considerados foram Territórios Rurais
(TR), Territórios da Cidadania (TC) e os Conselhos de Segurança Alimentar e
Desenvolvimento Local (Consads), dado que são programas que podem ser
caracterizados como políticas que trabalham na perspectiva de fomentar setores
produtivos em busca de desenvolvimento local e, assim, como políticas que podem
apoiar o surgimento e a consolidação de APLs. A análise da participação de Minas
Gerais nesses programas é importante, na medida em que esses espaços não podem ser
caracterizados como “espaços vazios de políticas”.
Os municípios de Minas Gerais que participam de pelo menos um dos três
programas do Governo Federal com ênfase territorial selecionados (Territórios Rurais,
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Territórios da Cidadania e Consads) somam 208, correspondendo a 24,38% dos 853
municípios mineiros (Figura 4.1)41.
No tocante aos municípios que fazem parte dos programas do Governo Federal
no estado de Minas Gerais, o que se pode observar é que a maioria refere-se àqueles que
apresentam Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHm) Médio ou Médio
Baixo, resultado abaixo de grande parte dos municípios mineiros. Os municípios
contemplados apresentam assim situações de carência, conforme seria de se esperar,
dado o viés da política (Figura 4.2).
No caso dos 645 municípios que não participam de qualquer um desses
programas, notam-se três grandes espaços:
i) Em primeiro lugar, detecta-se que eles estão presentes em praticamente toda a
“metade sul” de Minas Gerais, incluindo a maior parte de Triângulo Mineiro, Alto
Paranaíba, Sul de Minas e Zona da Mata. A maioria destes municípios está em espaços
que apresentam IDHm Médio Alto e IDHm Alto, sendo que não deveriam,
efetivamente, ser alvos dessa política.
ii) Em segundo lugar, observa-se a existência de um grupo significativo de
municípios que se encontram na meso-região do Norte de Minas, e conformam um
espaço com a formação de um “Y invertido”. Ocorre, no entanto, que a maioria desses
municípios apresenta um IDHm Médio e uns poucos com IDHm Baixo (abaixo do
apresentado pela parte Sul da região), mas não estão contemplados nos programas de
desenvolvimento territorial do governo federal.
iii) Em terceiro, destaca-se ainda a existência de um grupo que se encontra na
região Centro-leste do estado (Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte,
Vale do Rio Doce), com IDHm Médios, que também não foram alvo dos programas do
governo federal.
Efetuando agora a contraposição do mapeamento dos municípios que não
participam dos Programas Governamentais Federais selecionados, com a listagem dos
municípios que não apresentam APLs identificados por políticas (GTP-APL), pode-se
observar um primeiro levantamento dos espaços com “vazios de políticas”. A Figura 4.3
mostra esses espaços e a Figura 4.4 os caracteriza pelo Índice de Desenvolvimento
Humano-Renda (IDHm-R).
41 A maior parte das figuras e quadros citadas estão apresentadas ao final do capítulo.
93
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No que se refere a esses “espaços vazios” para os dois grupos de políticas,
também aqui persistem as diversidades. Primeiramente, pode-se observar que a maioria
dos APLs se encontra nos espaços de IDHm Médios Altos, referentes à porção Sul do
estado. No que se refere à porção Leste do estado, notamos que os municípios
apresentam o IDH-Renda médio, sendo que os espaços que participam dos APLs
apresentam IDH-Renda alto.
No que se refere ao Norte de Minas, existem APLs em municípios que não
haviam sido contemplados com as políticas territoriais, mas que estão nessa meso-
região de IDHm mais baixo que a média do estado.
No Centro-leste do estado permanece um conjunto de municípios com IDHm abaixo da
média e que não são contemplados por nenhuma das políticas citadas.
O aspecto que chama a atenção na contraposição desses mapas é que nos
espaços de maior carência, como no aqui denominado “Y invertido”, mesmo que alguns
municípios estejam sendo contemplados pela atuação das instituições que operam nos
APLs identificados, é importante analisar em detalhe a dinâmica dos municípios que
não estão sendo contemplados.
À luz dessas informações e com vistas a verificar melhor os “vazios de política”,
indicados acima, apresentar-se-á nos itens seguintes do trabalho um estudo que visa a
caracterização desses espaços.
4.3. Análise dos espaços com possíveis carências de políticas - metodologia e visão
geral dos indicadores
Nos itens anteriores do trabalho foram listados dois grupos de apoios de políticas
distintos, dirigidos aos municípios mineiros. O primeiro deles referiu-se aos apoios
efetuados a APLs e o segundo, relacionado a recursos dirigidos pelo Governo Federal
pela via de uma política de “Desenvolvimento Territorial” a regiões prioritariamente
agrícolas e que apresentam maiores graus de carência, levada adiante pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA) e incorporada pelos demais ministérios pela via dos
Territórios da Cidadania. Com isto foram identificados os espaços “vazios” para este
grupo de políticas.
Conforme levantou-se ao longo desse trabalho, vários outros apoios são
prestados aos municípios mineiros através de políticas públicas, que devem ser
considerados para levantar “espaços com possíveis carência de políticas” e que devem
se agregar aos dois grupos de apoio anteriormente levantados. Uma das formas de
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considerar alguns destes apoios é a verificação da distribuição de recursos pela via do
Sistema de Crédito, especialmente por bancos públicos. O Banco do Brasil, a Caixa
Econômica, o BNDES dirigem recursos a APLs, sendo que esses apoios se dão pelo
formato de suas linhas de crédito tradicionais, conforme discutido anteriormente neste
Relatório.
Tendo em vista a dificuldade de quantificação de todas as políticas implantadas
em nível municipal para cada um dos ofertantes de recursos, optou-se por uma proxy,
que é a de calcular indicadores de captação para cada um dos municípios mineiros
Ainda que para a análise de APLs possam ser consideradas empresas de maior
porte, normalmente as análises que destacam a formação dos mesmos levantam as
sinergias geradas por grupos de empresas de menor porte que se apóiam mutuamente.
Neste sentido, para o presente trabalho nos interessa analisar essencialmente os créditos
dirigidos a este tipo de empresas, tanto agrícolas42 quanto industriais. Nos casos do
Banco do Brasil e da Caixa Econômica, não há uma estatística que discrimine o
direcionamento dos recursos segundo o porte dos beneficiários. No caso do BNDES é
possível levantar estes dados, tanto no que se refere a créditos agrícolas, quanto a
empresas não agrícolas. Paralelamente, para o Banco do Brasil é possível levantar os
créditos agrícolas, dirigidos aos agricultores de menor porte indiretamente, através da
análise dos recursos do PRONAF, que se refere a um programa de crédito voltado a
agricultores familiares.
A partir daí, foram construídos 3 indicadores:
i) Indicador de Captação de Crédito do Sistema Bancário;
ii) Indicador de Captação de Crédito do BNDE às unidades de menor porte (micro e
pequeno);
iii) Indicador de Captação de Crédito agrícola aos agricultores de menor porte.
O primeiro indicador refere-se à distribuição do crédito ofertado pelo Sistema
Bancário43 a cada um dos municípios. Aí estão agregados os créditos de bancos
públicos, como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, bem como o de bancos
privados, sendo que estes dados são disponibilizados pelo Banco Central do Brasil.
Ainda que se trate de um indicador mais geral, ele é interessante, pois a dinâmica do
crédito bancário é geralmente a de que estes se dirigem essencialmente às praças de
maior dinamismo econômico ou populacional, a menos que uma determinada política
42 Neste caso, são créditos dirigidos a agricultores familiares. 43 Bancos Comerciais e Múltiplos que captam depósitos a vista.
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pública consiga influenciar nesse direcionamento. Especialmente para os municípios
menores a probabilidade maior é a de que parte importante do crédito gerado seja
dirigida por bancos públicos. Neste sentido, uma política que tenha como intuito apoiar
mais fortemente um grupo de empresas daqueles municípios deve influenciar no
indicador de crédito geral da localidade. Tal situação, não necessariamente, será sentida
em municípios de maior porte. Como o intuito do trabalho é o de analisar o estado de
Minas Gerais como um todo, a maioria dos municípios é de porte menor, o que torna o
indicador aceitável para o estudo.
Os outros dois indicadores foram construídos para captar os apoios aos agentes
de menor porte, tanto para empresas não agrícolas, quanto para famílias e empresas
agrícolas.
O cálculo dos indicadores é o que consta no Quadro 4.19. A partir dos resultados
apresentados efetuou-se uma classificação para cada um dos indicadores.
Primeiramente, os municípios foram ordenados segundo o resultado dos indicadores em
ordem decrescente sendo, em seguida, divididos em quartis. Os municípios que fazem
parte do primeiro quartil são considerados como tendo o indicador de captação ALTO,
os do segundo, MÉDIO; os do terceiro BAIXO e os do quarto, MUITO BAIXO.
Note-se que esta classificação foi efetuada para cada um dos três indicadores,
sendo que o resultado é apresentado no Quadro 4.20.
A partir daí, estes indicadores ajudarão a observar o grau de apoio que um
determinado município possivelmente estará recebendo através da liberação de crédito,
sendo um dado a mais no levantamento dos espaços que necessitam de maior apoio.
Neste sentido, com base nesses indicadores, foram construídos mapas e histogramas
para facilitar a análise.
Assim, analisam-se os municípios e os espaços que possam apresentar
necessidade de políticas no estudo que ora apresentamos considerando os seguintes
aspectos:
i) Ter APL identificado e apoiado segundo classificação do GTP-APL;
ii) Fazer parte de um dos Programas Territoriais do Governo Federal (Territórios
Rurais, formação de CONSADs, Territórios da Cidadania);
iii) Classificação dos índices de captação;
iv) Classificação dos IDHs.
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O ponto de partida é o estado de Minas Gerais e cada um de seus municípios.
Assim, construíram-se mapas para o estado, que apresentam os resultados de cada um
dos elementos considerados, sendo que os mesmos se apresentam nas Figuras 4.6 a 4.9.
Os Quadros 4.20 e 4.21 apresentam os dados de valores máximos, mínimos e
médios para cada um dos indicadores de captação e de IDHm. Neste ponto, é importante
destacar que, a partir daqui, quando estivermos nos referindo a essa classificação do
IDHm para Minas Gerais nos referiremos a ela como IDHm (quartis).
No que se refere aos dados resumo das Mesorregiões, estes são apresentados nos
Quadros de 4.22 a 4.25 separando-se os municípios que têm APLs apoiados dos que não
têm.
O que se pode observar analisando-se os Mapas e Quadros é que os municípios
que têm APLs apresentam maiores valores médios para todos os indicadores, a não ser
para o indicador de crédito agrícola, que será comentado posteriormente.
Outra classificação efetuada foi aquela que separa os municípios que têm APLs
dentre os 10 prioritários citados no Relatório. O mapa dos mesmos e a listagem é o que
está na Figura. 4.10, sendo que ao longo do texto serão efetuados comentários sobre os
mesmos.
Para além destes dados gerais para o estado de Minas Gerais e a fim de facilitar
a análise, considerou-se as mesorregiões do estado, definidas pelo IBGE. Note-se que
esta subdivisão é essencialmente política, não estando diretamente ligada a uma
classificação de desenvolvimento (quer econômico, quer social).
Na verdade, Minas Gerais apresenta importante diversidade, sendo que vários
estudos propõem diferentes sub-regionalizações, a depender do objetivo da análise. Para
não entrar no debate quanto ao conceito de “região” e quanto aos parâmetros a serem
considerados para levantar o desenvolvimento, mantem-se, por simplificação, a divisão
das Mesorregiões. Paralelamente, além de considerar os PIBs dos espaços analisados,
utiliza-se os dados dos IDHms, pois este indicador não apresenta apenas a componente
econômica para espelhar as condições de desenvolvimento da localidade.
4.3.1. Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Norte e Nordeste do Estado e o “Y
invertido”
Visualizando o mapa de Minas Gerais segundo os IDHms dos municípios
classificados em quartis (Figura 4.9), pode-se observar claramente as discrepâncias
interregionais. Fica claro que as mesorregiões no Norte de Minas, Jequitinhonha e Vale
97
97
do Mucuri apresentam-se como um grande espaço de maior carência, sendo que a
maioria dos municípios apresenta IDHms de Nível Muito Baixo. Conforme já destacado
anteriormente, foi especialmente na mesorregião do Norte do Estado que detectou-se
um “vazio” quando analisamos dois grupos de ações de políticas anteriormente
mencionados, sendo interessante analisar este espaço, bem como as outras mesorregiões
que estamos caracterizando como “menos desenvolvidas”.
4.3.1.1. A Mesorregião Norte
Uma das principais características dos municípios da Mesorregião Norte é a de
que apresentam, em geral, baixos níveis de IDH, conforme pode ser observado pela
Figura 4.9. Ou seja, apresentam piores condições de renda, de vida, de educação. Um
dos elementos importantes é o de que apresenta-se uma baixa densidade demográfica
(12,4 hab./km²), sendo que as famílias nortistas possuem, em média, 25% a mais de
filhos que o restante do Estado. No entanto, o que tem se observado é que a população
tem apresentado um menor crescimento populacional, pois estaria ocorrendo uma
migração seletiva para regiões de maior desenvolvimento (Amaral, 2007).
A mesorregião em estudo é formada pelas microrregiões de Bocaiúva, Grão
Mogol, Janaúva, Montes Claros, Pirapora e Salinas. No que se refere às condições
econômicas, o que se observa é que o emprego regional concentra-se principalmente em
atividades agropecuárias ou extrativas, mas esta atividade apresenta pouco dinamismo,
sendo pouco capitalizada. De fato, a agricultura tem caráter de subsistência e a pecuária
é, em grande parte, extensiva. Destacam-se o rebanho bovino de São Francisco, a
produção de ovos de galinha na região de Montes Claros e de frutas na região de
Janaúba.
A atividade industrial é pouco expressiva quando comparada às outras
mesorregiões de Minas, destacando-se, no entanto, a importância industrial do
município de Montes Claros. Este município, junto ao de Pirapora são responsáveis por
mais de 70% do Valor da Transformação Industrial (VTI) regional. Os principais
setores são: fabricação de artigos de tecido de uso doméstico – principalmente
COTEMINAS, em Montes Claros –, produção de ferro, aço e ferro-ligas – Minas Ligas,
em Pirapora – e tecelagem de algodão – Cia. de Fiação e Tecidos Santo Antônio,
também em Pirapora.
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O município de Montes Claros é considerado como um espaço de renda
concentrada (Lemos et alli, 2005), sendo que se destaca pelo seu grande parque
industrial e equipamentos urbanos e aí existem vários APLs.
Tomando-se a Figura 4.9 é possível perceber que os municípios de Montes
Claros, Pirapora e Bocaíuva são os que se destacam em termos de IDH. Observe-se que,
considerando-se a classificação dos IDHms para o estado (IDHm quartis), o primeiro é
o único que apresenta nível de IDHm Alto na Região Norte e os outros dois, apresentam
nível Médio, situação distinta dos demais municípios da região. No que se refere a estes
três municípios, destaca-se que os dois primeiros apresentam APLs identificados.
Montes Claros é o que se destaca, sendo município pólo dos APLs de Madeira e
móveis, Ovinocaprinocultura e Cachaça, nenhum deles constante da atual listagem do
NGAPL-MG. Observe-se que municípios que fazem parte dos APLs liderados por
Montes Claros, como Grão Mogol, Padre Carvalho e Jovenópolis (APL de Madeira e
móveis de Montes Claros) apresentam IDH Muito Baixo, como a grande parte da região
Norte.
Paralelamente, alguns municípios do entorno apresentam uma situação com
IDHm (quartis) Baixo. Estes municípios fazem parte de três grandes grupos na região
que apresentam IDHms (quartis) Baixo, um pouco melhores que os demais municípios
do estado.
Estes espaços são os listados abaixo:
i) O primeiro refere-se ao entorno de Montes Claros, formado por municípios
como Glaucilância, Brasília de Minas Coração de Jesus, Claro dos Poções e Juramento.
ii) Um segundo espaço compreende as microrregiões de Januária e Janaúba,
mais especificamente os municípios de Januária44, Janaúba, Nova Porteirinha, Chapada
Gaúcha, e São Francisto. Note-se que, à excessão do último, todos eles pertencem a
APLs. Os três primeiros pertencem ao APL prioritário de Fruticultura Irrigada de Jaíba,
que também faz parte da listagem do NGAPL. Quanto a São Francisco, poder-se-ía
considerar que este se aproveita do extravasamento da dinâmica dos municípios de sua
proximidade. Pelas Figuras 4.9 e 4.10 pode-se observar que os municípios à esquerda
desses APLs apresentam também IDHs baixos. Paralelamente, verifica-se que para os
demais municípios no entorno desses APLs, como Bonito de Minas, Cônego Marinho,
44 Januária é município participante do APL de Fruticultura, cujo município pólo é Jaíba.
99
99
Miravânia, São João das Missões, Juveníla, Japonvar, Lontra, Ibiracatu, observa-se um
IDHm Muito baixo.
iii) Um terceiro grupo de municípios, que também apresentam IDHm (quartis)
Baixo são Salinas e Taiobeiras, também pertencendo a APLs, sendo o primeiro
pertencente ao APL de Bebidas Artesanais, que faz parte da listagem de APLs do
NGAPL-MG.
O que se observa é que os municípios que têm IDHm (quartis) Baixo, citados
nesses dois ítens, fazem parte de um espaço que apresenta certo grau de dinamismo
econômico, capitaneados pelos municípios de Januária, Janaúba e Salinas. São
municípios urbanos, mas onde a agropecuária de subsistência é atividade primordial
para boa parte da população. Apresentam atividade industrial de pouca relevância, com
exceção de Pirapora, Várzea da Palma e Bocaiúva.
Esta visão geral mostra que a quase totalidade dos espaços que apresentam
IDHms melhores na região (ainda que abaixo da média do estado) são pertencentes a
APLs, mas o seu entorno é de municípios com IDHms Muito Baixos, a não ser para o
caso de Montes Claros, que apresenta um certo extravasamento de sua dinâmica. Pode-
se concluir que o fato de um municípios pertencer a um APL não indica, por si só, uma
situação diferenciada mas, em linhas gerais, a observação é a de que os APLs apoiados
se estabelecem nos espaços mais dinâmicos da região.
Observando-se os dados de indicadores de crédito (Quadro 4.20) é possível
visualizar esta questão, e ter uma idéia da distribuição dos apoios recebidos. Em
primeiro lugar, é interessante destacar que, quando se considera cada um dos
indicadores de crédito para a região, constata-se que a média dos mesmos apresenta um
bom resultado, quando comparado à média do estado (Quadro 4.22 e 4.20). De fato, no
caso do indicador do Sistema Bancário, a média apresenta praticamente o mesmo valor
do estado de Minas como um todo; no caso do BNDES apresenta um valor bem acima,
o que também ocorre para o indicador de captação agrícola dirigida a produtores de
menor porte. Isto indica que apoios de política de distribuição de recursos estão sendo
dirigidos à região.
Pelo Quadro 4.23 pode-se constatar que o maior dinamismo de captação para o
caso dos indicadores do Sistema Bancário e o do BNDES se dá para os municípios que
têm APLs, que apresentam médias superiores aos que não têm, confirmando a análise
geral desenvolvida no item acima do trabalho. No caso do indicador de crédito agrícola,
os municípios que não têm APLs apresentam um índice de captação maior.
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Observando-se a Figura 4.6 é possível qualificar este resultado. Todo o entorno do APL
de Fruticultura de Jaíba apresenta índice de captação agrícola Alto, para o espaço que
faz parte do que chamamos de Y invertido. Isto indica que deve estar havendo certo
extravasamento da dinâmica desse APL para as áreas agrícolas ao seu redor.
A interpretação que se tem quanto à alta captação agrícola, é a de que ela tem a
ver com a nova dinâmica do PRONAF, que tem o intuito de incorporar agricultores
mais pobres, não estando diretamente ligada à política de Desenvolvimento Territorial45.
Isto explicaria a alta Captação/PIB. No entanto, para Montes Claros o indicador de
captação agrícola é Muito Baixo.
Outra observação importante, e que pode ser confirmada pelas Figuras 4.7 e 4.8,
é a que destaca que, dentre os municípios que não participam de APLs, os que
apresentam índices de captação Médios ou Altos para o Indicador do Sistema Bancário
e do BNDES são os que se apresentam mais ao norte da mesorregião.
No que se refere à análise dos municípios que apresentam maiores indicadores
de captação do Sistema Bancário e do BNDES, o Quadro 4.1 apresenta um resumo
desses dados, sendo interessante observar esta questão com mais detalhe.
Quanto à distribuição de recursos pelo BNDES, dentre os municípios que têm APLs
apoiados, destacam-se os de Chapada Gaúcha e Itacambi. Quanto à captação do Sistema
Bancário, os dados do primeiro município não estão na base disponibilizada pelo
BACEN e, quanto ao segundo, este apresenta índice Médio. Ambos os municípios
ficam na microrregião de Januária e não fazem parte do “Y invertido”.
Quanto aos demais municípios que têm APLs apoiados, observa-se um segundo
grupo, com indicadores de captação do BNDES Médio. São eles: Salinas, Taiobeiras,
(Microrregião de Salinas), Januária, Urucuia, Pedras de Maria da Cruz, (Microrregião
de Januária), Jaiba (Microrregião de Janaúba). Observe-se que os municípios de Salinas
e Januária apresentam indicadores de captação do Sistema Bancário e Agrícola ALTO.
Dentre os municípios que não têm APLs identificados, vários apresentam
Captação Alta e Média do Sistema Financeiro e do BNDES, inclusive alguns que fazem
parte do Y invertido, o que pode ser constatado no Quadro 4.1. No entanto, este
resultado merece qualificações:
45 Observe-se que nos documentos dos Territórios da Cidadania o PRONAF é listado como uma das políticas públicas ligadas a esta política. No entanto, a dinâmica do PRONAF Crédito não tem nenhuma cláusula nesse sentido, dependendo diretamente da demanda dos agentes dentro dos limites e condições estabelecidos para a captação.
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i) Dentre os maiores captadores e considerando apenas os municípios que fazem
parte do “Y invertido”, o que se observa é que eles estão distribuídos em apenas três
microrregiões: Montes Claros, Januária e Pirapora. A observação é a de que, de acordo
com o que já foi comentado, as duas primeiras estão em espaços mais dinâmicos da
Mesorregião Norte, segundo a análise dos IDHs.
ii) À excessão de Claro dos Poções, Lassance e Matias Cardoso, todos os
demais municípios apresentam Índice de Captação Agrícola Alto. O destaque que se faz
é que estes municípios são essencialmente agrícolas, com baixa densidade demográfica
e PIBs baixos. O que se observa no que tange ao Indicador de Crédito Bancário é que a
maioria desse crédito que está sendo dirigido aos municípios em questão é agrícola e
grande parte deve estar vindo do PRONAF, que está contido no Indicador de Crédito
Bancário. No caso do indicador do BNDEs, consultou-se as tabelas dos créditos
liberados por tipo para cada um dos municípios dessa listagem e verificou-se que os
recursos dirigidos a estes municípios estiveram vinculados ao crédito agrícola.
Quadro 4.1 - Mesorregião Norte: Municípios com maiores índices de captação do Sistema Financeiro e do BNDES.
Município micro APL?
Faz parte do Y invertido?*
Ind. Cred. Sist.Banc.
Ind.Cred. BNDES
Ind.Cred.Agr.
Ind. IDH
JANUÁRIA Januária 1 0 1 2 1 3 SALINAS Salinas 1 0 1 2 1 3 JANAÚBA Janaúba 1 0 1 3 4 3 ITACARAMBI Januária 1 0 2 1 1 4 TAIOBEIRAS Salinas 1 0 2 2 2 3
MONTES CLAROS Montes Claros 1 0 2 3 4 1
MANGA Januária 1 0 2 3 3 4 PIRAPORA Pirapora 1 0 2 4 4 2 CHAPADA GAÚCHA Januária 1 0 1 1 3 PEDRAS DE MARIA DA CRUZ Januária 1 0 2 1 4 URUCUIA Januária 1 0 2 2 4 JAÍBA Janaúba 1 0 3 2 4 4 MATIAS CARDOSO Januária 0 0 1 4 4 SANTA FÉ DE MINAS Pirapora 0 0 1 2 4 BERIZAL Salinas 0 0 1 1 4 RIACHINHO Pirapora 0 0 1 1 1 3 MONTE AZUL Janaúba 0 0 1 4 1 4 PORTEIRINHA Janaúba 0 0 2 2 1 4 MATO VERDE Janaúba 0 0 2 4 1 4 SÃO ROMÃO Pirapora 0 0 2 1 1 4 SÃO JOÃO DO PARAÍSO Salinas 0 0 2 2 4
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ENGENHEIRO NAVARRO Bocaiúva 0 0 4 2 2 3
CLARO DOS POÇÕES Montes Claros 0 1 2 4 3
LASSANCE Pirapora 0 1 1 2 3 BONITO DE MINAS Januária 0 1 1 1 4
JAPONVAR Montes Claros 0 1 2 1 4
LAGOA DOS PATOS Pirapora 0 1 2 2 4
BRASÍLIA DE MINAS Montes Claros 0 1 1 3 1 3
MONTALVÂNIA Januária 0 1 1 4 1 4 SÃO FRANCISCO Januária 0 1 2 4 1 3
UBAÍ Montes Claros 0 1 2 1 4
MIRABELA Montes Claros 0 1 2 4 1 4
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= Sim e 0=não
Quadro 4.2: APL prioritário de fruticultura irrigada de Janaúba MUNICÍPIO MESOREGIÃO JANAÚBA Norte de Minas JANUÁRIA Norte de Minas JAÍBA Norte de Minas MURIAÉ Zona da Mata NOVA PORTEIRINHA Norte de Minas PIRAPORA Norte de Minas PONTE NOVA Zona da Mata SANTOS DUMONT Zona da Mata UBÁ Zona da Mata VISCONDE DO RIO BRANCO Zona da Mata
O que se destaca quando se observa o levantamento dos dados como um todo é
que esta segunda qualificação também pode ser feita para os municípios de menor porte
que têm APLs. Assim, considerando-se todos os aspectos levantados é possível destacar
que:
i) As “boas condições” dos indicadores de crédito da mesorregião Norte estão
sendo fortemente influenciadas pelas liberações do PRONAF;
ii) Alguns municípios que têm APLs, destacam-se, por apresentarem uma
dinâmica de captação diferenciada, menos vinculada aos créditos do PRONAF , uma
vez que apresentam o nível do Índice de Captação do Sistema Bancário ou do BNDEs
acima do .nível do Índice de captação agrícola. São eles:
* Jaíba e Janaúba, Pirapora e Manga, sendo que no caso dos dois primeiros,
eles fazem parte do APL prioritário de fruticultura irrigada de Janaúba, que também está
103
103
listado NGAPL-MG.No caso de Manga, ele está na microrregião de Januária, próxima
ao mesmo APL, podendo ter alguma articulação com o mesmo.
* Montes Claros, que é município pólo de vários APLs que não são prioritários
nem constam da listagem do NGAPL-MG. Ainda assim, este é o único município da
mesorregião que apresenta IDH alto, mostrando o seu maior dinamismo, sendo que em
termos do índice de captação do Sistema Financeiro ele apresenta o nível de Médio.
iii) No caso dos municípios que não têm APLs apoiados, os municípios de
Matias Cardoso, Santa Fé de Minas, Lassance e Claro das Poções também devem ser
destacados. Os dois primeiros pertencem às Microrregiões de Januária e Pirapora,
respectivamente, sendo que apresentam indicador de captação do BNDEs Alto.
Provavelmente esta dinâmica está tendo a influência do APL prioritário de Fruticultura
Irrigada de Janaúba. Ademais, deve-se comentar que estes municípios fazem parte dos
Territórios da Cidadania. Os dois últimos, por sua vez, fazem parte do “Y invertido,
sendo que estão, respectivamente nas microrregiões de Pirapora e Montes Claros,
relacionados justamente aos APLs de Fruticultura Irrigada e aos diversos de Montes
Claros.
A conclusão que se pode obter quanto aos APLs, é a de que o APL prioritário da
Fruticultura Irrigada de Jaíba e os APLs de Montes Claros possivelmente estão
recebendo políticas de direcionamento de recursos, sendo que para os demais a
dinâmica está fortemente ligada ao PRONAF. Neste sentido, pelos indicadores de
captação, considera-se que, provavelmente o APL de Bebidas Artesanais de Salinas e os
demais não estão tendo uma captação diferenciada, sendo que estão centrados
fortemente na captação agrícola.
Outra questão a destacar é que o “vazio” do “Y invertido” detectado
inicialmente persiste enquanto indicação de um espaço mais carente de políticas. Neste
espaço, à exceção de 2 municípios, todos os demais não apresentam captação
diferenciada, com o agravante que não têm APLs, nem fazem parte de políticas
territoriais, sendo ainda que estão nos espaços de menores IDHs. Ou seja, este é o
espaço mais preocupante no que se refere a carências de políticas, ainda que o PRONAF
esteja se apresentando como uma fonte de recursos importante.
4.3.1.2. As mesorregiões do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri
A mesorregião do Jequitinhonha é formada pela união de 51 municípios
agrupados em cinco microrregiões: Almenara, Araçuaí, Capelinha, Diamantina e Pedra
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Azul. É conhecida pelos seus baixos indicadores sociais, sendo que apresenta baixa
densidade demográfica. Paralelamente, a Mesorregião do Vale do Mucuri apresenta
perfil semelhante, sendo formada pela união de 23 municípios, agrupados em duas
microrregiões: Nanuque e Teófilo Otoni. Nanuque tem sua economia centrada na
agricultura e pecuária, enquanto que a última micrrorregião, especialmente seu
município Sede, é conhecido por sua economia voltada às pedras preciosas. Observe-se
ainda que grande parte do PIB das duas mesorregiões somadas (cerca de 30%) vem do
município de Teófilo Otoni.
Pela Figura 4.3 é possível observar que essas regiões são cobertas pelas políticas
territoriais do Governo, sendo que todos os municípios estão incluídos nos Territórios
da Cidadania, ainda que apresentem poucos APLs. Neste sentido, não fazem parte do
“vazio” identificado anteriormente.
Ainda assim, pelo fato de envolverem espaços de alta pobreza é interessante
observar os indicadores que estão sendo desenvolvidos no presente estudo.
Em primeiro lugar, observa-se que a quase todalidade dos municípios da Mesorregião
tem IDHM Muito Baixo, o que pode ser visualizado na Figura 4.9. Para as duas
mesorregiões em conjunto, observa-se que considerando-se a classificação dos IDHs
apenas para Minas (quartis) só Diamantina e Teófilo Otoni apresentam IDHM Médio,
sendo que estes municípios têm APLs. No caso de Teófilo Otoni, este município sedia o
APL prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra (Vale do Mucuri).
Quadro 4.3 – Jequitinhonha e Vale do Mucuri /Municípios com maiores IDHMs
Município Microrregião Mesorregião APL?* Nível
IDHM DIAMANTINA Diamantina Jequitinhonha 1 2 GOUVEIA Diamantina Jequitinhonha 1 2 TEÓFILO OTONI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 1 2 ARAÇUAÍ Araçuaí Jequitinhonha 1 3 ITAOBIM Pedra Azul Jequitinhonha 1 3 TURMALINA Capelinha Jequitinhonha 1 3 BERILO Capelinha Jequitinhonha 1 3 CARBONITA Capelinha Jequitinhonha 1 3 LEME DO PRADO Capelinha Jequitinhonha 1 3 NANUQUE Nanuque Vale do Mucuri 1 3 CARLOS CHAGAS Nanuque Vale do Mucuri 1 3 COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS Diamantina Jequitinhonha 0 3 DATAS Diamantina Jequitinhonha 0 3
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro. *1= sim; 0= não
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105
Os municípios que apresentam IDH Médio e Baixo são os listados no Quadro
5.3, sendo que apenas os dois últimos não participam de APLs. Todos os demais
municípios apresentam IDHMs (quartis) Muito Baixos.
No que se refere aos indicadores de captação das duas mesorregiões, em geral
eles estão abaixo da média do estado, a não ser o caso do indicador de captação do
BNDES do Vale do Mucuri (Quadro 4.22) e o indicador de captação agrícola do Vale
do Jequitinhonha. Separando-se os municípios que têm APLs daqueles que não tem
(Quadro 4.23), observa-se que são os primeiros que apresentam Índice de Captação do
BNDES no Vale do Mucuri acima da média de Minas Gerais. No caso da captação
agrícola do Vale do Jequitinhonha, ambos os grupos estão acima da média de Minas.
Conforme é possível observar na Figura 4.6, também no Jequitinhonha há uma
“mancha” de municípios que apresentam índices de captação agrícola Alta, devido
essencialmente ao movimento do PRONAF. No entanto, não é a região toda que
apresenta esta dinâmica. No caso do Vale do Mucuri, grande parte da região não
apresenta a mesma dinâmica.
De acordo com o observado na análise da região Norte, em municípios muito
pequenos, a alta captação do PRONAF influencia na captação total do municípios, o
que justifica alguns índices de captação do Sistema Financeiro Altos.
Para observar os municípios que apresentaram uma dinâmica de captação
diferenciada, levantamos aqueles que apresentaram maiores índices de captação
(Sistema Financeiro ou BNDES), mas não apresentaram índice de captação agrícola
Alta. O resultado desta classificação encontra-se no Quadro 4.4. Conforme se pode
observar são vários os municípios que apresentam dinâmica de captação Média ou Alta
para os indicadores do Sistema Financeiro ou BNDES, mesmo não tendo índice de
captação agrícola Alto.
Quadro 4.4 - Jequitinhonha e Vale do Mucuri /maiores índices de captação BNDES e Sistema Financeiro (exceto municípios com captação agrícola Alta)
Município Microrregiâo APL*?Políticas Territoriais?*
Ind. Créd sist. Fin.
Ind. Créd. BNDES
Ind. Créd. Agr.
FREI GASPAR Teófilo Otoni 1 1 1 3 LEME DO PRADO Capelinha 1 1 2 4 VEREDINHA Capelinha 1 1 2 2 CATUJI Teófilo Otoni 1 1 2 3
106
106
NANUQUE Nanuque 1 1 1 1 3 CARLOS CHAGAS Nanuque 1 1 1 1 3 JACINTO Almenara 1 1 1 2 3 CAPELINHA Capelinha 1 1 1 2 2 ALMENARA Almenara 1 1 1 3 2 RUBIM Almenara 1 1 1 4 3 POTÉ Teófilo Otoni 1 1 2 2 TEÓFILO OTONI Teófilo Otoni 1 1 2 3 3 ITAMARANDIBA Capelinha 1 1 2 3 3 SANTO ANTÔNIO DO JACINTO Almenara 1 1 2 4 2 MINAS NOVAS Capelinha 1 1 3 2 2 CARAÍ Araçuaí 1 1 3 2 2 ANGELÂNDIA Capelinha 0 1 1 2 UMBURATIBA Nanuque 0 1 1 4 JORDÂNIA Almenara 0 1 2 2 MEDINA Pedra Azul 0 1 1 1 3 ÁGUAS FORMOSAS Nanuque 0 1 1 2 3 JEQUITINHONHA Almenara 0 1 2 3 3 SALTO DA DIVISA Almenara 0 1 2 4 4 DIVISÓPOLIS Almenara 0 1 4 2 2 CACHOEIRA DE PAJEÚ Pedra Azul 0 1 4 2
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quadro 4.5 – Indicadores APL Prioritário de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis.Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
MAMONAS Janaúba Norte de Minas 1 4 SETUBINHA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 4 NOVO ORIENTE DE MINAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 FRANCISCÓPOLIS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 FREI GASPAR Teófilo Otoni Vale do Mucuri 1 3 4 CATUJI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 4 OURO VERDE DE MINAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 4 PONTO DOS VOLANTES Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 POTÉ Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 2 4 TEÓFILO OTONI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 3 2 LADAINHA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 1 4 ITINGA Araçuaí Jequitinhonha 3 1 1 4 ATALÉIA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 1 4 PAVÃO Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 3 2 4 PADRE PARAÍSO Araçuaí Jequitinhonha 3 4 1 4 CORONEL MURTA Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 ITAIPÉ Teófilo Otoni Vale do Mucuri 4 4 4 4
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro
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Quadro 4.6 - Indicadores APL de cachaça (bebidas artesanais) araçuaí e região
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
ALMENARA Almenara Jequitinhonha 1 3 2 4 MEDINA Pedra Azul Jequitinhonha 1 1 3 4 JEQUITINHONHA Almenara Jequitinhonha 2 3 3 4 PEDRA AZUL Pedra Azul Jequitinhonha 3 4 4 JOAÍMA Almenara Jequitinhonha 3 3 1 4 FRANCISCO BADARÓ Capelinha Jequitinhonha 3 1 4 RIO DO PRADO Almenara Jequitinhonha 3 1 1 4 CACHOEIRA DE PAJEÚ Pedra Azul Jequitinhonha 4 2 4 JOSÉ GONÇALVES DEMINAS Capelinha Jequitinhonha 3 4 BANDEIRA Almenara Jequitinhonha 4 2 4 COMERCINHO Pedra Azul Jequitinhonha 1 4 MONTE FORMOSO Almenara Jequitinhonha 1 4 JENIPAPO DE MINAS Capelinha Jequitinhonha 4 1 4
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Efetuando-se esta análise, chega-se às seguintes conclusões:
i) Permanece a lógica de que os municípios que apresentam APLs têm uma
melhor dinâmica de captação de recursos;
ii) Estas duas mesorregiões apresentam um maior número de municípios que
apresentam captação diferenciada, sendo que eles pertencem a APLs.
No caso da segunda conclusão, pode-se observar uma certa hierarquia entre os
municípios receptores e APLs melhor atendidos, indicando-se que:
i) Dentre os municípios que têm APLs destacam-se Nanuque, Carlos Chagas,
que apresentam os indicadores do Sistema Financeiro e do BNDES em nível Alto,
seguidos por Jacinto e Capelinha, que apresentam o primeiro indicador com nível Alto e
o segundo, com nível Médio. Observe-se que ambos são sedes de APLs, o que ocorre
também com Jacinto, sendo que em Nanuque existem 2 APLs apoiados. Neste sentido,
os APLs que têm estes municípios como sede estão provavelmente sendo melhor
atendidos do que a média da região. Observe-se, no entanto, que estes APLs não fazem
parte dos 10 prioritários, nem da listagem do NGAPL-MG.
ii) O município de Teórilo Otoni, sede do APL prioritário de Gemas e Artefatos
de Pedra, apresenta índice de captação do Sistema Financeiro Baixo, mas tem índice de
captação do BNDEs Médio. Ademais, municípios que participam desse APL, como Frei
Gaspar, Catuji, Poté também estão entre os maiores captadores. Neste sentido, podemos
108
108
considerar que em comparação com os demais municípios da região eles estão bem
atendidos, e que o APL prioritário está conseguindo atrair recursos de políticas dirigidas
a ele. Destaque-se que este APL faz parte da listagem do NGAPL-MG.
iii) O município de Araçuaí, sede do APL prioritário de Cachaça (bebidas
artesanais) e de Gemas e artefatos de pedra, ambos constantes da listagem do NGAPL,
apresenta também bons ítens de captação, mas apresenta-se uma qualificação. Como o
município também capta muito PRONAF, talvez o bom índice do Sistema Financeiro
esteja sendo influenciado por isto. Paralelamente o município apresenta o índice de
captação do BNDES em nível médio, o que indica uma boa dinâmica de captação das
empresas. Almenara e Comercinho, que também fazem parte do APL de Cachaça
apresentam bom índice de captação, ainda que este resultado também possa estar
contaminado pelo PRONAF. Ou seja, no caso dos APLs de Araçuaí, a indicação é de
que esteja havendo um movimento de atração de recursos positivo, mas isto não é
conclusivo;
iv) Os APLs que têm como pólo os municípios de Almenara, Jacinto, Santo
Antônio do Jacinto também apresentam índice de captação diferenciado;
v) Os municípios de Leme do Prado e Veredinha, que também apresentam bom
nível de captação estão ligados a APLs cujo pólo é Montes Claros;
vi) Os APLs que têm como pólo os municípios de Francisco Badaró,
Itamarandiba, Jacinto e Rubim provavelmente não estão tendo um bom atendimento;
v) Apresenta-se um grande número de municípios que têm captação do BNDES
Baixa e Muito Baixa.
Considerando-se então estas observações, pode-se destacar que as duas
mesorregiões não são consideradas espaços de carência extrema de políticas
direcionadas às mesmas (“vazios”) pois vários espaços apresentam bom nível de
atendimento, provavelmente por conta dos APLs aí situados. Ademais, todos os
municípios fazem parte dos Territórios da Cidadania, sendo que no futuro este tipo de
política pode trazer alguns bons resultados, ainda que isto ainda não possa ser
observado, na medida em que estes começaram a operar em 2008.
Paralelamente esta mesorregião recebe créditos agrícolas dirigidos a produtores de
menor porte (PRONAF e do BNDES) acima da média do estado, sendo este um dado
importante, pois mostra que este tipo de crédito está conseguindo romper a
concentração histórica do crédito referente a outras modalidades, em movimento
semelhante ao identificado para a região Norte.
109
109
Ainda assim, o que se pôde observar é que a mesorregião necessita de maior
apoio. Mesmo em nível dos APLs identificados, existem aqueles que apresentam baixo
atendimento e que, em geral, os recursos do BNDES têm chegado relativamente menos
a estas duas mesorregiões. Ora, em regiões de maior carência, o rompimento dessa
dinâmica só pode ser conseguido se os direcionamentos de recursos, relativamente a
seus PIBs forem maiores do que a média do estado, o que ocorre, por exemplo, com o
PRONAF.
De fato, tomando-se o Vale do Jequitinhonha observa-se que dos 36 municípios
que foram incluídos na estatística do Sistema Financeiro, 23 apresentam captação Baixa
e Muito Baixa para o indicador do Sistema Bancário. É esta também, basicamente, a
performance dos créditos dirigidos pelo BNDES às Micro e Pequenas empresas, pois
dos 37 municípios da estatística, 21 apresentam captação Baixa e Muito Baixa.
4.3.2. Mesorregiões do Sudoeste, Oeste e Noroeste do Estado
Considerando este espaço geográfico, analisa-se os “vazios” inicialmente
detectados em três partes:
i) A primeira, refere-se ao espaço Leste do Estado, que abriga as Mesorregiões
do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, e parte do Centro Oeste de Minas. Para os
propósitos do trabalho, além dessas duas mesorregiões, levantam-se também os dados
do Noroeste do estado, para mostrar que sua dinâmica está articulada à do Triângulo
Mineiro e Alto Paranaíba.
iii) A segunda, diz respeito às mesorregiões Sul/Sudoeste de Minas e incorpora a
Zona da Mata, a mesorregião Oeste e Campos das Vertentes .
4.3.2.1. Mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e Noroeste.
a) A Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranáiba
No que se refere à Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, nela
estão inseridas duas regiões de planejamento do estado, a região do Triângulo Mineiro e
a do Alto Paranaíba. É formada pela união de 66 municípios agrupados em sete
microrregiões. São elas: Uberaba, Uberlândia, Frutal, Ituiutaba (Triângulo), Araxá,
Patos de Minas e Patrocínio (Alto Paranaíba). Este espaço conta com 2.176.060
habitantes e tem uma área de 90.545 km², equivalente a 15,4% do território mineiro. No
que se refere a classificações, tem o terceiro maior contingente populacional, é a
110
110
segunda maior área do estado e a segunda economia. Assim esta é uma das regiões de
maior dinamismo econômico do estado, apresentando alto grau de urbanização, alta
densidade demográfica, sendo que o principal município é Uberlândia, seguido por
Uberaba.
Conforme já pôde ser observado na Figura 4.3, os APLs encontram-se
concentrados justamente nas microrregiões de Uberaba e Uberlândia, sendo que
praticamente todas as microrregiões componentes do Alto Paranaíba não apresentam
nem APLs, nem políticas Territoriais. Também a “ponta” do Triângulo apresentou um
“vazio” desses mesmos apoios, especialmente as microrregiões de Frutal e Ituiutaba.
No que se refere aos APLs, nenhum deles é prioritário e, dentre os listados pelo
NGAPL-MG, tem-se o de Móveis em Uberlândia e os de Biotecnologia e o de Móveis,
em Uberaba.
Conforme se pode observar pelos Quadros 4.22, 4.23 e 4.24, a mesorregião
apresenta todos os indicadores acima da média do estado. Pelo mapa dos IDHms
(quartis) (Figura 4.9) e pelo Quadro 4.24 nota-se que, dentre 66 municípios analisados,
50 apresentam IDHm Alto e 15, Médio. Apenas 1 município apresenta IDHm Baixo.
Quando se observam os indicadores de captação do Sistema Financeiro e do
BNDES, a média dos dois é maior para o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba do que a
apresentada para Minas Gerais como um todo. Outra questão interessante que pode ser
observada é a de que dos municípios considerados (52), a maioria está no nível de
captação total Alta (22 municípios) e Média (10 municípios). Para o indicador do
BNDES a situação é ainda mais favorável, pois a maioria dos municípios (43 em 66)
apresentam índice Alto de captação.
No entanto, para o caso do indicador de Crédito Agrícola, ele está abaixo da
média do estado e isto ocorre para praticamente todos os municípios da Mesorregião.
Cabe uma qualificação quanto a este resultado. Conforme já comentado nas seções
precedentes, esse índice refere-se à captação do PRONAF e do BNDES dirigido a
agentes de menor porte. Como grande parte da dinâmica da agricultura da região está
relacionada ao agribusiness, este não é um espaço de alta participação do PRONAF, o
que explica a baixa relação: Crédito PRONAF + BNDES agr./PIB AGRÍCOLA
Considerando-se a análise dos municípios da mesorregião pode-se observar que,
dentre aqueles que têm APLs apoiados, a maioria apresenta IDHm (quartil) Alto. No
que se refere aos índices de captação, apenas Araporã apresenta índice de captação de
crédito Total Muito Baixo, sendo que, também no caso do crédito do BNDES apresenta
111
111
a mesma classificação. Paralelamente, a maioria dos demais municípios desse grupo
apresenta índice de captação total Alto ou Médio, indicando que não é apenas
Uberlândia que apresenta uma boa dinâmica de atração de recursos. Ainda referente ao
mesmo grupo, é interessante notar que, no caso dos apoios do BNDES às micro e
pequenas empresas, apenas 2 municípios apresentam captação Muito Baixa e a maioria
apresenta captação Alta ou Média.
Ou seja, considerando-se os municípios que têm APLs a conclusão é a de que
provavelmente os mesmos estão sendo bem apoiados.
Paralelamente, resta saber se a dinâmica de captação de recursos dos municípios
que não possuem APLs apoiados, nem fazem parte da Política Territorial, é muito
distinta. Segundo a Figura 4.3 é possível detectar os municípios do Alto Paranaíba que
não apresentam nem APLs, nem Políticas Territoriais. No caso do Triângulo Mineiro, a
“ponta” do mesmo também apresenta a mesma situação. Pode-se notar que são
microrregiões inteiras que apresentam um “vazio” dessas políticas. São elas: Araxá,
Frutal, Ituiutaba, Patos de Minas, Patrocínio.
Quadro 4.7 – Microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados - número de municípios e participação no PIB de Minas Gerais em 2006
Microrregiões Nº de municípios
Participação no PIB Total de MG -2006
(%)
Participação no PIB Agropecuário de MG -
2006 (%)
Participação no PIB Industrial de MG -2006
(%) Araxá 10 1,55 4,28 1,75 Frutal 12 1,55 3,94 2,13 Ituiutaba 6 0,75 1,74 0,45 Patos de Minas 10 1,17 3,53 0,48 Patrocínio 11 1,04 4,20 0,32
TOTAL 239 14,37 32,33 12,74 Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do GTP-APL/MDIC e Fundação João Pinheiro
São microrregiões cujo PIB representa cerca de 1% do PIB mineiro, sendo que
todas essas microrregiões têm um PIB de serviços dominante, a não ser Frutal, que tem
o PIB industrial a maior dominância. O segundo em grandeza é o agropecuário para as
microrregiões de Ituitutaba, Patos de Minas e Patrocínio e para Araxá e Frutal é o PIB
industrial (Quadro 4.7). As principais atividades econômicas de cada uma dessas
microrregiões estão nos Quadros 4.9 e 4.10.
112
112
Ainda que essas microrregiões apresentem essas diversidades, a maioria dos
IDHms (quartis) das mesmas está no nível Médio ou Alto. Quanto à capacidade de
atração de recursos de crédito, no que se refere aos índices de captação, apenas 9
municípios apresentam um índice de captação total Muito Baixa. No que se refere à
captação do BNDES, é interessante observar que Douradoquara e Fronteira apresentam
captação Muito Baixa, mas todos os demais apresentam captação Alta. Ou seja, estes
municípios estão no primeiro quartil dos municípios mineiros que, relativamente, mais
recebem recursos do BNDES para as micro e pequenas empresas.
Quadro 4.8- Composição setorial das microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados - participação no Valor Adicionado em 2006 (%)
Participação no Valor Adicionado (%) SERVIÇOS Microrregiões
AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA Adm. Pública
Serviços Total
Araxá 21,1 32,85 8,29 37,76 Frutal 19,51 40,26 7,78 32,45 Ituiutaba 17,05 16,84 12,04 54,07 Patos de Minas 22,01 11,53 12,51 53,95 Patrocínio 29,74 8,76 11,52 49,98
Fonte: Fundação João Pinheiro.
Quadro 4.9 - Atividades econômicas relevantes das microrregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados segundo a participação na receita estadual de 2006
Microrregiões CNAE Descrição da atividade
10.4.1.00-2 FABRICAÇÃO DE CAL. (CAL VIRGEM E HIDRATADO)
11.0.3.00-8 PRODUÇÃO DE FERRO-LIGAS EM FORMAS PRIMÁRIAS E SEMI-ACABADOS.
20.6.0.00-1 FABRICAÇÃO DE ADUBOS E FERTILIZANTES.
42.1.2.10-0 LOJAS DE DEPARTAMENTOS.
Araxá
42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS.
26.5.2.00-5 PREPARAÇÃO DO LEITE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS.
42.1.1.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. Frutal 43.2.1.60-0 COMÉRCIO ATACADISTA DE SOJA.
26.3.1.10-5 ABATE DE BOVINOS E SUÍNOS EM MATADOUROS E FRIGORÍFICOS; PREPARAÇÃO DE CONSERVAS DE CARNE E SUB-
26.5.2.00-5 PREPARAÇÃO DO LEITE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS.
42.1.1.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS.
42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS.
Ituiutaba
43.2.3.00-9 COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS DE LATICÍNIOS EM GERAL.
113
113
70.1.2.10-1 CULTURA DE SEMENTES E MUDAS.
41.6.3.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO.
42.1.1.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS.
42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS. Patos de Minas
47.1.1.20-3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS.
42.2.1.00-1 COMÉRCIO VAREJISTA DE MÁQUINAS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO; PEÇAS E ACESSÓRIOS.
Patrocínio 47.1.1.20-3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL,
INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DE PASSAGEIROS.
Fonte: Secretaria da Fazenda de Minas Gerais
Quadro 4.10 - Atividades econômicas principais das microrregiões cuja totalidade dos
municípios não participa dos APLs identificados pelo GTP/APL
Microrregiões Atividades Econômicas de Destaque
Araxá Química (Adubos e Fertilizantes); Extrativa Mineral; Produtos Alimentares.
Frutal Agropecuária, Cana-de-açúcar e Laranja.
Ituiutaba Agropecuária; Produtos alimentares; Usinas Sucroalcooleiras e Agricultura.
Patos de Minas Agropecuária / Suinocultura /Pólo de Genética; Produção de Alimentos/grãos, hortifrutigranjeiros;
Patrocínio Agropecuária Bovina/leite; Suinocultura; Cafeicultura
Fonte: BDMG (2002).
A partir daí, a conclusão do estudo para o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é
a de que, comparando-se esta mesorregião com os demais espaços de Minas, o que se
encontra são melhores condições, em geral. No que se refere aos índices de captação do
Sistema Bancário e do BNDES:
i)Tanto os municípios que se encontram em microrregiões que possuem APLs,
quanto aqueles que não apresentam indicadores acima da média do estado;
ii) Não são indicadas dificuldades de captação, sendo que esta mesorregião não
pode ser considerada como um espaço em que existam carências de políticas.
b) A mesorregião Noroeste
É formada pela união de dezenove municípios agrupados em duas
microrregiões: Paracatú e Unaí, sendo que a economia é altamente agrícola, com
destaque para a produção de milho, mandioca e feijão, além da criação de gado. É a
região menos populosa e de menor densidade demográvica do estado e todos os seus
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114
municípios fazem parte de Territórios da Cidadania. Paralelamente, 4 municípios fazem
parte de APLs: Buritis, Unaí, Bonfinópolis de Minas e Paracatú. Nenhum desses APLs
é prioritário, nem consta da lista do NGAPL-MG.
A economia desta mesorregião apresenta-se como uma extensão da fronteira de
ocupação do cerrado mineiro e tem sua dinâmica relacionada com a do Alto Paranaíba,
bem como com o Nordeste da Região Central (Amaral, 2007; IBGE, 2000). Unaí e
Paracatú são os principais municípios, sendo a maioria da urbanização da mesorregião
se encontra nesses municípios. Estes municípios, ademais, respondem pela maioria da
produção agrícola, do rebanho bovino e do Valor da Transformação Industrial da
mesorregião (Amaral, 2007).
No que se refere aos índices de captação, um dado interessante é o de que os
indicadores do Sistema Bancário e do BNDES apresentam médias muito acima das
apresentadas para o estado de Minas como um todo (Quadros 4.2, 4.4 e 4.5). Estas
médias são maiores tanto para os municípios que têm APLs, quanto para os que não
têm. Para se ter uma idéia, no caso dos indicadores de captação do Sistema Bancário,
dos 12 municípios que apresentam estatística, 8 têm captação Alta e 3, captação Média.
No caso do índice do BNDES, a dinâmica é basicamente a mesma, ou seja, 11
apresentam captação Alta e 4 Média, de um total de 18 observações. As Figuras 4.7 e
4.8 ilustram esta situação, sendo também possível observar pela Figura 4.9 que a
maioria dos IDHms (quartil) dos municípios se encontra nos níveis de Médio e Alto.
Apenas o município de Guarda Mor na microrregião de Paracatú apresenta índice da
captação do Sistema Bancário Muito Baixa.
Considerando-se a análise desses dados pode-se concluir que:
i) No caso dos municípios que têm APLs, todos apresentam estes 2 índices de
captação no nível Alto, indicando que a captação relativa parece estar em um bom nível,
dirigindo-se recursos em níveis acima da média do estado;
ii) No caso dos indicadores de crédito, apresentam-se com um destaque especial,
principalmente quando se observa que estes resultados não são conseqüência direta da
captação do PRONAF. De fato, isto pode ser observado pelo Quadro 4.29. Neste
sentido, não é um espaço que apresente carências de direcionamento de recursos,
quando comparado a outras regiões mineiras.
115
115
4.3.2.2. Mesorregiões do Sul/Sudoeste, Oeste, Campos das Vertentes e Zona da
Mata
Os “vazios” para as os APLs apoiados e Políticas Territoriais se encontram
principalmente em parte das Mesorregiões Sul-Sudoeste e Oeste. Ainda assim, vamos
analisar um espaço mais amplo que incorpora também as mesorregiões de Campo das
Vertentes e Zona da Mata.
a) A Mesorregião Sul/Sudoeste
Esta mesorregião é formada pela união de 146 municípios agrupados em dez
microrregiões. As principais cidades são Poços de Caldas, Itajubá, Passos, Pouso
Alegre, Varginha e Alfenas. Esta mesorregião apresenta 31 municípios que fazem parte
de APLs, sendo que três delas participam do APL Prioritário de Eletroeletrônica de
Santa Rita do Sapucaí. São Elas: Paraisópolis, Itanhandú e Lambari.
Quando se analisam os indicadores de captação para esta mesorregião, observa-se
que, no caso dos índices do Sistema Bancário e Agrícola, eles estão acima da média, do
estado, mas o indicador do BNDES está abaixo (0,012). De fato, menos da metade
apresenta níveis Altos e Médios de captação. Analisando-se os municípios, dos 133
levantados para esta última estatística, 22 apresenta nível Alto e 38 nível Baixo.
Quanto aos municípios que participam de APLs, estes apresentam a média do
indicador do crédito bancário mais alto do que os demais, mas têm índice de captação
do BNDES mais baixos e abaixo da média do estado.
Por estes dados, poder-se-ia considerar que a mesorregião apresenta maior
necessidade de apoio de políticas. No entanto, quando se vai analisar a dinâmica a
mesorregião, o que se percebe é que, conforme indica a própria denominação, ela
engloga dois grandes espaços: o Sudoeste e o Sul do estado, sendo que apresentam
dinâmicas distintas. O primeiro deles tem um maior dinamismo econômico e o segundo
apresenta diversidades mais importantes, com espaços mais dinâmicos e outros,
estagnados. Neste sentido, apresenta-se a análise em separado, pois as conclusões
também serão diferentes.
a.1) Sudoeste do Estado
É um espaço que tem melhorado suas condições de desenvolvimento. Ele teve
no café seu principal elemento de dinamismo e crescimento durante muitos anos (IPEA,
2001). Incluída por Diniz (1993) no que o autor chamou de polígono do
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116
desenvolvimento, aproveitou-se da desconcentração industrial de São Paulo a partir da
década de 1970 e se apresenta hoje como boa alternativa locacional para a indústria
(IPEA, 2001).
Seus principais municípios são Divinópolis, Poços de Caldas e Varginha, que
encontram-se sob influência de três pólos distintos: Belo Horizonte, Campinas e São
Paulo, respectivamente (IBGE, 2000).
A Região Sudoeste é detentora da maior produção cafeeira do Estado.
Destacam-se ainda na região a produção de batata inglesa, cana-de-açúcar, laranja,
milho. Na indústria, destacam-se os municípios de Divinópolis, Poços de Caldas e
Varginha, que concentram grande parte do valor da transformação industrial da região
(Amaral, 2007).
Em Poços de Caldas destacam-se os setores de fabricação de resinas
termoplásticas, laticínios e metalurgia do alumínio – vale dizer Rhodia-Ster Fibras e
Resinas Ltda, Danone S/A e Alcoa Alumínio S/A. Em Divinópolis destacam-se a
siderurgia – principalmente Gerdau S/A – e a indústria da confecção. Em Varginha, os
principais setores são a indústria da borracha, do café e eletrodomésticos.
O que se destaca é que existe uma ampla rede urbana e que se apresenta um grande
número de municípios relativamente homogêneos e desenvolvidos, indicando forte
coesão territorial, sendo que os indicadores de crédito refletem este fato, o que pode ser
comprovado pelos Quadros 4.22 e 4.23.
As microrregiões de Alfenas, Poços de Caldas e Passos apresentam indicadores
de crédito do Sistema Financeiro Alto para praticamente todos os municípios. As três
primeiras apresentam APLs, sendo que a primeira apresenta um grande número de
municípios participante desses arranjos produtivos. A maioria dos municípios da
microrregião de Varginha não apresenta dados nas estatísticas do BACEN referentes
aos créditos do Sistema Bancário, mas os dados do BNDES mostram que uma parte
importante dos municípios apresenta captação Alta e Muito Alta. Nessa microrregião
apresentam-se 8 municípios com APLs.
Paralelamente, a microrregião de São Sebastião do Paraíso apresenta uma
situação de captação pior. Não aparecem informações para os indicadores de crédito do
Sistema Bancário, mas os indicadores do BNDES são Muito Baixos para os municípios
participantes.
Ou seja, considerando-se o espaço Sudoeste como um todo a indicação é a de
que existe um bom atendimento de recursos de crédito, sendo que as políticas
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provavelmente estão chegando aos APLs aí existentes, não sendo aí que se apresentam
os problemas de captação.
a.2) Sul do Estado
Na região Sul de Minas estão as microrregiões de Itajubá, Pouso Alegre, Santa
Rita do Sapucaí e São Lourenço. Neste espaço, os indicadores de desenvolvimento
estão bem próximos da média do Estado, sendo características desse espaço,
municípios de população pequena, em torno de 12 mil habitantes.
Apesar de se encontrar no polígono do desenvolvimento proposto por Diniz
(1993), a região não apresenta um dinamismo especial, pouco aproveitando do processo
de desconcentração industrial de São Paulo. Observa-se a existência de uma agricultura
e descapitalizada, com raras exceções. Destacam-se ainda o rebanho bovino de Três
Corações e Pouso Alegre, a produção leiteira de São Gonçalo do Sapucaí e a produção
de ovos de galinha da região de São Lourenço.
A produção industrial concentra-se nos setores de fabricação de automóveis,
caminhonetas e utilitários – principalmente Mahle Cofap Anéis S/A, em Itajubá – e
alimentícios – Unilever Bestfoods do Brasil, em Pouso Alegre. Dessa forma, as
microrregiões de Pouso Alegre e Itajubá formam um espaço com uma dinâmica
particular, sendo que o município de Pouso Alegre apresenta APLs.
Outro grupo de municípios importantes na dinâmica econômica de Minas Gerais
é formado pelas microrregiões de Caxambu, Santa Rita do Sapucaí e São Lourenço,
capitaneados por suas cidades pólo, bem como pelo município de Três Corações. Eles
destacam-se pela alta urbanização, pelas estâncias hidrominerais de São Lourenço e
Caxambu, pela indústria tradicional de Três Corações e tecnológica de Santa Rita do
Sapucaí, sendo que o conjunto desse espaço apresenta alta renda média.
Quando se analisa a dinâmica de captação de recursos, é possível observar que
dentre as microrregiões analisadas, a de Itajubá é a que apresenta melhores resultados.
Ela apresenta indicador de crédito do Sistema Financeiro Alto, semelhante ao
apresentado pelas microrregiões da porção Sudoeste, como também IDHm Alto. Já a
microrregião de Pouso Alegre apresenta uma situação pior, com este mesmo indicador
no nível de Baixo. A média dos IDHms é menor, sendo que aí se apresentam alguns
com nível Baixo. Ainda que seja este o resultado, observe-se que para o Município de
Pouso Alegre, a situação é de uma captação um pouco melhor. Apresenta-se um índice
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do Sistema Financeiro Médio e do BNDES Baixo, observando-se que neste município
existe APL.
As outras microrregiões apresentam piores situações. As de Santa Rita do
Sapucaí e São Lourenço, também apresentam um nível de captação que não é
satisfatório, abaixo da média de Minas. Na primeira, a maioria dos municípios apresenta
índice de captação do Sistema Bancário Baixo e Muito Baixo e na segunda, quase todos
apresentam o nível Baixo. Em ambas as microrregiões existem APLs. Na primeira, no
município de Santa Rita e, na segunda, no município de Baependi. No caso desse
município o nível de captação do BNDES é Médio46.
Ou seja, por estes dados é possível considerar que os maus resultados de
captação de recursos encontrados para a Mesorregião situam-se no espaço Sul da
mesma.
A conclusão quando à mesorregião do Sul/Sudoeste de Minas é a de que:
i) O espaço Sudoeste do estado não está apresentando problemas de
direcionamento de recursos. Não apenas os seus municípios principais apresentam bom
índice de captação. Isto ocorre para os municípios em geral e também indistintamente se
os mesmos têm ou não APLs. No caso desses últimos, portanto, a indicação é a de que
provavelmente eles estão recebendo recursos, não se apresentando dificuldades de
acesso aos mesmos.
ii) O espaço Sul apresenta problemas de direcionamento de recursos. Os
municípios que apresentam APL não estão tendo bom índice de captação do BNDES, o
que também ocorre para o APL prioritário de Eletroeletrônica em Santa Rita do
Sapucaí. O que se observa é que os dados para os municípios que apresentam APLs
prioritários mostram uma situação ainda pior, o que indica a necessidade de se verificar
de modo mais rigoroso se tais APLs estão de fato canalizando recursos de
financiamento, conforme indicado em entrevistas realizadas ao longo da Pesquisa.
46 Estes dados divergem dos esperados pela Pesquisa. Segundo documentos e entrevistas realizadas, há um forte apoio institucional ao APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí. As divergências podem estar relacionadas à consideração da microrregião e não do município ou ainda dever-se ao fato dos apoios a esse arranjo estar mais relacionados a fontes de financiamento não analisadas nesta pesquisa (Fapemig, por exemplo).
119
119
b) Campos das Vertentes
A Mesorregião de Campos das Vertentes É formada pela união de 36 municípios
agrupados em três microrregiões: Barbacena, Lavras e São João Del Rei. Sua principal
cidade é São João Del Rei.
A maioria dos IDHms (quartil) da região é Médio e Alto, o que pode ser
observado pela Figura 4.9. Na Mesorregião de Campos das Vertentes não existem
Políticas Territoriais e poucos municípios apresentam APLs identificados, sendo que
Barbacena um deles, sendo que o APL ao qual o município pertentencie está na
listagem do NGAPL-MG.
No que se refere à microrregião de Barbacena, conforme se pode observar pelo
quadro 4.11, a participação da microrregião no PIB total do estado está abaixo de 1%, e
a atividade de serviços domina este espaço, destacando-se o comércio varejista. É
seguida pela atividade industrial e, por fim, vem a atividade agropecuária. Observe-se,
no entanto, que quando se levantam as atividades que se destacam (Quadro 4.14), são as
de Fruticultura, Floricultura e Produtos Alimentares, ligadas ao ramo da agropecuária,
sendo que, Floricultura é a atividade do APL de Barbacena.
Quadro 4.11 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados - número de municípios e participação no PIB de Minas Gerais em 2006
Microrregiões Nº de municípios
Participação no PIB Total de MG -2006
(%)
Participação no PIB Agropecuário de MG -
2006 (%)
Participação no PIB Industrial de MG -2006
(%)
Barbacena 12 0,78 0,89 0,69 Fonte: GTP-APL/MDIC e Fundação João Pinheiro
Quadro 4.12 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Composição setorial das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados - participação no Valor Adicionado em 2006 (%)
Participação no Valor Adicionado (%) SERVIÇOS Microrregiões
AGROPECUÁRIA INDÚSTRIA Adm. Pública Serviços Total
Barbacena 7,96 23,5 16,62 51,92 Fonte: Fundação João Pinheiro
120
120
Quadro 4.13 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Atividades econômicas relevantes das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados segundo a participação na receita estadual de 2006
Microrregiões CNAE Descrição da atividade
30.8.0.00-5 BENEFICIAMENTO, ACONDICIONAMENTO OU REACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS DIVERSOS.
41.3.3.10-2 COMÉRCIO VAREJISTA DE ROUPAS FEITAS. 41.3.3.20-0 COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS.
Barbacenae
42.1.1.10-3 HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS. Fonte: Secretaria da Fazenda de Minas Gerais Quadro 4.14 - Mesorregião de Campos das Vertentes: Atividades econômicas principais das microrregiões cuja totalidade dos municípios não participa dos APLs identificados pelo GTP/APL Microrregiões Atividades Econômicas de Destaque Barbacena Fruticultura; Floricultura; Produtos Alimentares; Fonte: BDMG (2002).
Pode-se então observar que não é uma microrregião que apresente uma dinâmica
econômica destacada, mesmo que as atividades industriais estejam em segundo lugar na
composição do PIB. Quando se analisa os IDHs da mesma, quando comparada às outras
duas mesorregiões, observa-se que a maior parte dos municípios que apresenta IDHm
(quartis) Baixo pertence à microrregião de Barbacena. Resta saber se o comportamento
dos índices de captação da mesma diferem dos das outras microrregiões de Campos das
Vertentes.
No que se refere aos índices de captação, o que se observa é que, tomando-se a
mesorregião como um todo, a média dos mesmos (Quadro 4.22) está abaixo da média
do estado de Minas. De fato, no caso do indicador do Sistema Bancário, de 20
municípios analisados, 4 apresentam captação Baixa e 8 Muito Baixa. Para o indicador
de crédito bancário, de 28 municípios observados, 6 têm o indicador Baixo e 8 Muito
Baixo.
No entanto, quando se consideram apenas os municípios que têm APLs, verifica-
se que a média dos indicadores de captação do BNDES e do crédito agrícola está acima
das apresentadas para o estado de Minas.
Um fato a se comentar é que, no caso do indicador de captação do Sistema
Bancário, praticamente todos os municípios que recebem captação Alta ou Média têm
IDHm Médio ou Alto. A única exceção é São Tiago, que apresenta IDHm Baixo. Ele se
121
121
encontra na microrregião de São João Del Rei e participa de APL, apresentando índices
de captação do Sistema Bancário e do BNDES Médio e Agrícola Alto.
Outro município que se destaca é Lagoa Dourada, na Microrregião de São João
Del Rei. Ele apresenta APL, tem indicador de Crédito Bancário, do BNDES e Agrícola
Altos e apresenta IDHm Médio. O terceiro município que participa de APLs
(Luminárias) tem indicador do Sistema Bancário Muito Baixo, mas o do BNDES está
no nível ALTO.
No que se refere aos municípios mais importantes da mesorregião, todos
apresentam IDHm Alto e em nenhum deles há APLs identificados. Lavras apresenta
uma boa situação: o índice de captação do Sistema bancário e do BNDES estão no nível
Médio, ainda que o Agrícola esteja no nível Baixo. Os municípios de São João Del Rei
e Barbacena apresentam basicamente a mesma situação. O nível de captação do Sistema
Bancário é Médio, mas o do BNDES é muito Baixo.
Quanto a estes dados, pode-se concluir que:
i)Os principais municípios da Mesorregião apresentam um bom nível de
captação do Sistema Financeiro, mas não do BNDES. Tendo em vista a primeira
observação e o alto IDH dos mesmos, não é um espaço em que se indique extrema
carência de políticas.
ii) Os municípios que têm APLs apresentam bom nível de captação, o que se
soma a seus IDHms acima da média do estado. Aparentemente não existe carência de
políticas de crédito dirigidas a estes APLs, quando compara-se a outras regiões do
estado.
iii) Apresenta-se um espaço de municípios que não tem APLs, não são
municípios centrais da mesorregião, têm níveis de captação abaixo da média e não
fazem parte das políticas territoriais. Ainda que estes não apresentem uma situação tão
grave como a observada na mesorregião Norte de Minas, também aqui considera-se que
este é um espaço que apresenta carência de políticas
c) Mesorregião Oeste
Quanto a esta mesorregião, em geral, ela apresenta bons índices de captação.
Para os índices do Sistema Bancário e Agrícola, eles estão acima da média do estado e
para a captação do BNDES, apresenta-se a mesma média.
O interessante é que quando se analisam os municípios que têm APLs, o que se
observa é que eles apresentam piores índices de captação do que aqueles que não
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participam de APLs e que a média dos índices de captação do Sistema Bancário e do
BNDES estão abaixo da média do estado.
A análise mais pormenorizada dos municípios que apresentam APLs na
mesorregião Oeste (Quadro 4.30) nos mostra que Oliveira tem um Índice de Captação
do Sistema Bancário Alto e que Nova Serrana, Cláudio, Divinópolis, Santo Antônio do
Monte, Itaúna, Itapecerica e Carmo da Mata e Formiga apresentam índice Médio, sendo
que todos estes à exeção do último pertencem a APLs Prioritários. Pode-se então
considerar que possivelmente estes APLs podem estar recebendo recursos. São eles:
APL de Calçados de Nova Serrana; APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do
Monte; APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro.
Paralelamente, o que puxa a média dos municípios que têm APLs para baixo é o
fato de que todos os demais apresentam índice Múito Baixo, sendo que também quase
todos (São Gonçalo do Pará, Conceição do Pará, Igaratinga, Carmo do Cajuru)
percentem ao APL prioritário de calçados de Nova Serrana.
No caso do indicador do BNDEs, Oliveria, Formiga e Igaratinga apresentam
captação Alta e Cláudio tem captação Média. Os demais apresentam o nível Baixo.
Considerando estes dados, pode-se concluir que:
i) A maioria dos municípios que não apresentam APLs tem bons índices de
captação
ii) apenas alguns municípios que apresentam APLs têm captação Muito Baixa e
isto está puxando a média dos demais para baixo. Dentre estes municípios estão os que
participam do APL de calçados de Nova Serrana. A indicação é a de que não se pode
inferir que este APL possa não estar recebendo recursos suficientes pois, de outro lado,
os municípios de Nova Serrana (pólo) e de Igaratinga estão apresentando bons índices
de captação
iii) Os demais APLs Prioritários que existem na mesorregião congregam
municípios que estão tendo bons índices de captação podendo-se considerar que,
provavelmente, eles não estão tendo dificuldades de captação.
d) Mesorregião Zona da Mata
A região da Zona da Mata apresenta participação relativa expressiva no PIB
estadual (cerca de 8%) e na população estadual, mas têm baixo PIB por habitante. Na
Região da Mata os indicadores são fortemente influenciados pelos da microrregião de
Juiz de Fora, que responde por quase a metade do PIB e por cerca de 30% da população
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regional, sendo a única que apresenta uma melhor situação de PIB per capita. Aliás,
registre-se o fato de que, com exceção desta e da microrregião de Cataguases, nas
demais o indicador apresenta-se bastante reduzido em relação ao conjunto do Estado.
No caso dos índices de captação, o que se observa é que todos se encontram
abaixo da média do estado de Minas, ainda que o índice de captação do Sistema
Financeiro esteja muito próximo da média. No entanto, o índice de captação do BNDES
está bem abaixo da média (0,011) (Quadro 5.4), o que também ocorre para a captação
agrícola. No caso dos recursos do BNDES, o que se observa é que, de 113 municípios
analisados, 34 apresentam indicador Baixo e 35 Muito Baixo. Juiz de Fora Apresenta o
índice do Sistema bancário em nível Alto e o do BNDES em nível Baixo.
A conclusão quanto a esta mesorregião é a de que:
i)No caso dos municípios que participam de APLs, os indicadores de captação
do Sistema Bancário e do BNDEs estão acima da média. No caso dos municípios que
apresentam APLs prioritários estes mostram uma melhor performance para as captações
do BNDES. São eles: APL de Biotecnologia de Belo Horizonte; APL de Fruticultura
Irrigada de Janaúba; APL de Madeira e Móveis de Ubá. Não se indica que exista uma
carência de direcionamento de recursos para os APLs dessa mesorregião.
ii) Para os municípios que não participam de APLs, o que se observa é que os
indicadores estão abaixo da média do estado. A situação é mais grave para as liberações
do BNDES. A indicação é a de que se apresenta certa carência de recursos.
4.3.2.2. Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Rio Doce
a) Mesorregião Central
A mesorregião Central Mineira é formada pela união de trinta municípios
agrupados em três microrregiões: Bom Despacho, Tres Marias e Curvelo.
Principalmente as duas primeiras se ligam bastante à dinâmica apresentada pela
Mesorregião do Alto Paranaíba (Amaral, 2007). Curvelo e Três Marias apresentam
baixa densidade demográfica, enquanto Bom Despacho apresenta situação um pouco
melhor.
Dez municípios apresentam APLs, sendo que 4 fazem parte do APL prioritário
de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte: Japaraiba, Araújos, Lagoa da Prata e
Moema.
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No caso da mesorregião Central Mineira, as médias do índice de captação do
Sistema Financeiro (0,209) e do BNDES (0,017) são maiores do que a média de Minas
e o indicador do crédito agrícola (0,119) é menor do que a média do estado. Tomando-
se os dois primeiros indicadores, é interessante observar que a média é menor no caso
dos municípios que têm APLs, e para os prioritários é ainda menor. O destaque negativo
fica por conta dos indicadores de captação do BNDES para esses últimos municípios.
Todos fazem parte do APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e
apresentam o índice de 0,006, enquanto que os demais municípios apresentam o nível
de 0,018.
No grupo dos que têm APLs, é necessário qualificar o resultado acima. É preciso
considerar que a maioria apresenta índices de captação para o Sistema Bancário Médio
ou Alto (Quadro 4.31). Os que apresentam níveis mais baixos são: Felixlândia, Moema
e Leandro Ferreira, na região de Bom Despacho. Destaque-se que eles apresentam
também a captação do BNDES em níveis Baixo e Muito Baixo. São eles que estão
puxando a média dos municípios com APLs para baixo.
No caso dos municípios que apresentam APLs prioritários, os de Japaraíba e
Lagoa da Prata são os que efetivamente apresentam níveis de captação Muito Baixo,
sendo que estão puxando para baixo a média dos demais.
Quadro 4.15 - Mesorregião Central Mineira - Indicadores de crédito dos municípios que não têm APLs
Município Microrregião TR?* TC?* Ind.cred. Sist. Fin
Ind.cred. BNDES
Ind.cred.Agr.
CORINTO Curvelo 1 1 1 2 4 BUENÓPOLIS Curvelo 1 1 2 2 3 TRÊS MARIAS Três Marias 1 1 4 4 4 JOAQUIM FELÍCIO Curvelo 1 1 4 1 4 MONJOLOS Curvelo 1 1 1 4 MORRO DA GARÇA Curvelo 1 1 1 4 AUGUSTO DE LIMA Curvelo 1 1 1 4 PRESIDENTE JUSCELINO Curvelo 1 1 1 2 ABAETÉ Três Marias 0 0 1 1 2 MORADA NOVA DE MINAS Três Marias 0 0 3 1 3 CEDRO DO ABAETÉ Três Marias 0 0 1 3 PAINEIRAS Três Marias 0 0 1 2 BIQUINHAS Três Marias 0 0 1 1 SANTO HIPÓLITO Curvelo 1 1 2 4 DORES DO INDAIÁ Bom despacho 0 0 1 2 3 QUARTEL GERAL Bom despacho 0 0 2 4 SERRA DA SAUDADE Bom despacho 0 0 2 3 INIMUTABA Curvelo 1 1 3 3
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LUZ Bom despacho 0 0 1 3 2 ESTRELA DO INDAIÁ Bom despacho 0 0 4 3 3
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quanto aos municípios que não apresentam APLs, observa-se que parte deles
também não faz parte dos Territórios Rurais (Quadro 4.15), sendo que anteriormente foi
indicado que este seria um espaço em que poderia estar existindo escassez de recursos.
É possível notar que parte dos municípios desse espaço apresenta bom índice de
captação do BNDES (Alto e Médio). Paralelamente, parte importante deles não
apresenta estatística para o índice de captação do Sistema Financeiro, mas vários dos
que apresentam esta estatística geram um bom resultado de captação.
A partir daí, é possível inferir desses resultados:
i) Em geral, os APLs dos municípios da região Central estão sendo bem
atendidos com recursos de crédito, com exceção de Felixlândia, Moema e Leandro
Ferreira; ii) Ainda que os municípios de Japaraíba e Lagoa da Prata, apresentem má
condição de captação, destaca-se que para o APL prioritário de Fogos de Artifício de
Santo Antônio do Monte ao qual eles pertencem não se apresenta uma má situação de
captação (Quadro 4.38)
iii) Grande parte dos municípios que não têm APLs e que não fazem parte dos
Territórios da Cidadania apresenta condições de captação satisfatória. A partir daí
conclui-se que este espaço não apresenta escassez de recursos maior que a média do
estado.
b) Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte
É formada pela união de 105 municípios agrupados em oito microrregiões: Belo
Horizonte, Conceição do Mato Dentro, Conselheiro Lafaiete, Itabira, Itaguara, Ouro
Preto, Pará de Minas e Sete Lagoas. É uma região muito populosa, com alta densidade
demográfica, cujo centro dinâmico é Belo Horizonte, capital do estado, seguida pelos
Municípios de Contagem e Betim.
Na verdade, esta mesorregião é heterogênea. O centro é Belo Horizonte e seu
entorno. Os principais municípios que liberam este dinamismo são: Betim, Contagem,
Santa Luzia, Esmeralda, Nova Lima na microrregião de Belo Horizonte e Pará de Minas
na microrregião de mesmo nome. É neste espaço que estão os principais APLs, que são
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os que constam da listagem do NGAPL: Biotecnologia (RMBH- Prioritário), Calçados e
bolsas (BH), Software (BH), Gemas e Jóias (Nova Lima- Prioritário ), APL de Fundição
do Centro-Oeste Mineiro (Pará de Minas – Prioritário).
Betim e Contagem são dos municípios mais dinâmicos, logo após Belo Horizonte.
Santa Luzia e Nova Lima lideram os municípios de seu entorno imediato, sendo que
esta área se caracteriza por apresentar alguma produção industrial e grande peso do
setor terciário. São municípios eminentemente dependentes do lugar central
metropolitano, considerados como cidades-dormitório, cujo setor terciário se concentra
em serviços pessoais menos complexos, de centralidade local (Simões et alli, 2005).
O Sul da Mesorregião, que compreende as microrregiões de Itaguara, Ouro Preto,
Itabira, Conselheiro Lafaiete e Itaguara, é caracterizado por municípios de pequeno
porte, com média de população inferior a 9 mil habitantes. É um espaço que não
apresenta APLs e faz parte de um dos espaços que se detectou como apresentando
“escassez de política do Governo Federal”. Também aí se apresenta heterogeneidade.
Parte da mão de obra deste espaço menos dinâmico está empregada em atividades
agropecuárias ou extrativas, que vêm perdendo importância no Estado e caracterizam-se
pela não-modernização e baixa produtividade (IPEA, 2001), sendo que a produção
agrícola se centra no cultivo do café, cana, tomate, banana e arroz.
No que se refere à transformação industrial, destaca-se a microrregião de Itabira que
agrega os municípios de Itabira, João Monlevade e Conselheiro Lafaiete que apresentam
dinâmica industrial, ligando-se a Juiz de Fora. Os principais setores são: extração de
minério de ferro – principalmente Cia. Vale do Rio Doce, em Itabira –, produção de
laminados não-planos de aço – Cia. Siderúrgica Belgo Mineira, em João Monlevade –,
produção de ferro, aço e ferro-ligas – Açominas S/A, em Ouro Branco. Mesmo
considerando esta dinâmica industrial, o que se observa é que estas microrregiões vêm
perdendo fôlego.
Isto posto, passa-se a analisar os índices de captação. Quanto à mesorregião como
um todo, é possível observar que todos os índices estão abaixo da média do estado. No
que se refere ao índice do Sistema Bancário, dos 73 municípios com observações, 56
estão situados nos níveis Baixo e Muito Baixo de captação e, para o índice do BNDES,
de um total de 87 observações, 51 estão nestes níveis.
Para os municípios que têm APLs (maioria na micrrorregião de Belo Horizonte) os
indicadores de captação são maiores do para os que não têm, sendo que os que têm APL
prioritário são aqueles a apresentar maior média. No que se refere ao indicador do
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BNDES, os municípios que têm APLs apresentam basicamente a mesma média do
indicador de captação do que os que não têm, mas a performance dos pertencentes a
APLs prioritários é pior.
Como era de se esperar, o município de Belo Horizonte apresenta indicador de
captação Alto, sendo um caso especial e puxa a média dos demais APLs. O comentário
que se faz é que, tendo em vista a dimensão do município e dos vários aspectos
econômicos e sociais que aí se entrelaçam, a análise dos indicadores de crédito deve ser
qualificada, não se podendo efetuar inferências diretas com os APLs aí identificados.
Para os municípios de menor porte e, eventualmente, para os de porte médio Isto é
possível, mas não para a capital do estado. Indica-se então que a utilização da
metodologia dos indicadores não é possível gerar conclusões acerca da carência ou não
de créditos dos APLs centrados essencialmente em Belo Horizonte, como o de
Biotecnologia.
Para os demais municípios é possível continuar utilizando essa mesma metodologia.
Assim, observa-se pelo Quadro 4.31 que, dentre os municípios indicados como
principais na dinâmica da mesorregião, Betim e Contagem não apresentam bons índices
de captação. Dentre os demais municípios que têm APLs, os que apresentam melhor
situação de captação do Sistema Bancário são os de Lagoa Santa, Pará de Minas, Pedro
Leopoldo e Paraopeba, sendo que os dois primeiros fazem parte de APL prioritário.
Todos os demais municípios pertencentes a APLs apresentam captação Baixa e muito
Baixa para o mesmo indicador.
Quando se analisam os APLs prioritários é possível observar que, no caso do APL
de Gemas e Jóias de Nova Lima (Quadro 4.40), o município que se destaca em termos
de captação é o de Lagoa Santa, já citado, e que apresenta também o índice de captação
do BNDES Alto. Caeté e Pedro Leopoldo apresentam bons indicadores de captação do
Sistema Financeiro, mas não para o BNDES e Nova Lima tem boa captação para o
BNDES. Todos os demais municípios que participam desse APL não estão bem
assistidos em termos de financiamento, considerando-se os dados levantados.
No caso do município de Pará de Minas, este participa do APL prioritário de
Fundição do Centro-oeste Mineiro (Quadro 4.38) e, como vimos, ele apresenta bom
indicador de captação do Sistema Bancário, mas o indicador do BNDES é baixo. Os
demais municípios da mesorregião que fazem parte desse APL não apresentam bons
resultados.
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Para os municípios que não apresentam APLs, os que apresentam melhor situação
de captação do Sistema Bancário (Niveis Alto e Médio) são apenas os apresentados no
Quadro 4.16. Todos os demais apresentam uma má situação de captação. Estes
municípios também não fazem parte de programas de Desenvolvimento Territorial do
Governo, sendo que aí pode-se confirmar a existência do “vazio” detectado no início do
trabalho.
Quadro 4.16 - Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte -Municípios que não têm APLs e que apresentam indicadores de captação do Sistema Bancário Médio ou Alto
Município microrregião Ind. Sist. Fin
Ind BNDES
Ind. Cred. Agr. Prior.*?
Identi- ficação
ONÇA DE PITANGUI Pará de Minas 2 4 0 BELO HORIZONTE Belo Horizonte 1 3 1 1 11 PEDRO LEOPOLDO Belo Horizonte 2 4 4 1 9 LAGOA SANTA Belo Horizonte 2 1 4 1 9 PARÁ DE MINAS Pará de Minas 2 3 4 1 7 PARAOPEBA Sete Lagoas 2 1 4 0 CONTAGEM Belo Horizonte 3 3 1 9 VESPASIANO Belo Horizonte 3 4 4 1 9 SABARÁ Belo Horizonte 3 4 1 9 IBIRITÉ Belo Horizonte 3 4 4 1 11 SANTA LUZIA Belo Horizonte 3 3 4 1 9 NOVA LIMA Belo Horizonte 3 2 1 9 ITABIRA Itabira 3 3 4 0 OURO PRETO Ouro Preto 3 4 3 0 CAETANÓPOLIS Sete Lagoas 3 4 4 0 BETIM Belo Horizonte 4 4 4 1 9 MARIANA Ouro Preto 4 4 2 0 PAPAGAIOS Sete Lagoas 4 1 3 0
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quadro 4.17 - Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte – Municípios que não têm APLs e que apresentam bons índices de captação do Sistema Bancário
Município microrregião
Ind. Sist. Fin
Ind cred. BNDES
Ind.cred.Agr. Prior.?
Identi- ficação
MOEDA Itaguara 1 1 1 0 PITANGUI Pará de Minas 1 2 3 0 CONCEIÇÃO DO MATODENTRO
Conceição do Mato dentro./. 1 3 2 0
CAETÉ Belo Horizonte 1 4 2 1 9 MATEUS LEME Belo Horizonte 1 4 4 0 DIONÍSIO Itabira 2 2 0
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ENTRE RIOS DEMINAS Conselheiro Lafaiete 2 1 1 0
CONSELHEIRO LAFAIETE
Conselheiro Lafaiete 2 2 3 0
ITAGUARA Itaguara 2 3 2 0 MATOZINHOS Sete Lagoas 2 3 4 0 FERROS Itabira 2 4 3 0 CORDISBURGO Sete Lagoas 2 4 3 0
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Sendo assim, se pode concluir que:
i)Esta mesorregião é muito heterogênea, sendo que os principais municípios que
definem a sua dinâmica apresentam APLs, observando-se que os mesmos têm melhores
índices de captação. Destaca-se que, tendo em vista o grande porte do município de
Belo Horizonte, não se podem fazer inferências entre os índices de captação e os APLs
aí situados.
ii) Dentre os APLs prioritários, o de Gemas e Jóias de Nova Lima apresenta alguns
municípios com bons índices de captação, mostrando que não se pode indicar carência
de direcionamento de recursos. Paralelamente, Pará de Minas, pertencente ao APL de
Fundição do Centro Oeste Mineiro apresenta boa captação. No entanto, todos os
municípios participantes desse APL nessa mesorregião apresentam Baixa captação para
o BNDES, indicando que talvez fosse interessante haver maior direcionamento dos
créditos desse banco para este APL.
ii) Para os municípios que não têm APLs, observa-se que os mesmos também não
apresentam políticas territoriais, sendo que fazem parte dos espaços de “maior escassez
de política federal” anteriormente detectados. Ocorre que neste espaço apresentam-se
dinâmicas diferentes. De um lado estão os que fazem parte da microrregião de Belo
horizonte, mais dinâmica. De outro lado estão os que fazem parte do Sul do estado,
apresentando uma dinâmica econômica mais fraca. A maioria dos municípios desse
espaço apresenta situações de captação insatisfatórias e isto mostra que este pode ser
considerado um dos espaços do estado que apresenta necessidade de maior
direcionamento de recursos.
c) Mesorregião Vale do Rio Doce
Nesta mesorregião, apenas 2 municípios apresentam APLs. Todos os demais,
não apresentam APLs, mas um grande número faz parte dos Territórios Rurais.
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Levando-se em conta as condições de desenvolvimento, observa-se que Ipatinga,
Timóteo e Governador Valadares são os únicos que apresentam índice Alto para o
IDHm (quartil). Observe-se que justamente os dois primeiros municípios são aqueles
que têm APLs. Paralelamente, a maioria dos demais municípios da mesorregião
apresenta índice Baixo e Muito Baixo de IDHm e alguns poucos apresentam índices
Médios.
Por aí já se pode inferir que esta mesorregião apresenta mais homogeneidade, no
sentido de que a maioria dela é pouco desenvolvida e tem baixa densidade demográfica.
Governador Valadares é considerado um enclave de renda concentrada com poucas
possibilidades de integração produtiva regional (Lemos et alli, 2005) e apresenta uma
alta taxa de urbanização de 96%, destacando-se que mais de 70% de sua mão-de-obra
concentra-se no setor terciário. Grande parte da região é essencialmente agrícola, daí
fazer parte dos Territórios Rurais.
Quadro 4.18 – Mesorregião Vale do Rio Doce: Municípios que apresentam os maiores
indicadores de crédito do Sistema Bancário
Município Microrregião
Ind.cre. Sist. Fin
Ind,cred BNDES Ind.Agr. IDH
MANTENA Mantena 1 1 3 CONSELHEIRO PENA Aimorés 1 1 2 2 IAPU Caratinga 1 1 1 3 GALILÉIA Governador Valadares 1 2 1 3 RESPLENDOR Aimorés 1 2 2 2 GOVERNADOR VALADARES Governador Valadares 1 3 3 1 INHAPIM Caratinga 1 3 1 3 GUANHÃES Guanhães 1 3 3 3 AIMORÉS Aimorés 1 4 2 2 VIRGOLÂNDIA Governador Valadares 2 1 4 CENTRAL DE MINAS Mantena 2 2 3 SÃO JOÃO DO ORIENTE Caratinga 2 2 3 VIRGINÓPOLIS Guanhães 2 1 1 3 ITAMBACURI Governador Valadares 2 2 2 4 MUTUM Aimorés 2 2 1 3 TARUMIRIM Caratinga 2 2 1 3 SANTA MARIA DO SUAÇUÍ Peçanha 2 4 3 4 IPANEMA Aimorés 2 4 1 3 CARATINGA Caratinga 2 4 1 2 ITANHOMI Governador Valadares 2 4 1 3 CORONEL FABRICIANO Ipatinga 2 4 3 1 SOBRÁLIA Governador Valadares 3 1 2 3 SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ Peçanha 3 1 3 4
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SÃO JOSÉ DO DIVINO Governador Valadares 4 1 3 4 MATERLÂNDIA Guanhães 4 1 3 4 SABINÓPOLIS Guanhães 3 2 3 3 CAMPANÁRIO Governador Valadares 4 2 4 4 AÇUCENA Ipatinga 4 2 2 4 ÁGUA BOA Peçanha 4 2 3 4 ITUETA Aimorés 4 2 2 3 ENTRE FOLHAS Caratinga 4 2 1 3 BOM JESUS DO GALHO Caratinga 4 2 1 4
Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Fundação
JoãoPinheiro
Quanto às condições de captação, a média de todos os índices da mesorregião do
Vale do Rio Doce como um todo são menores do que a média de Minas. No que se
refere aos municípios que têm APLs, eles apresentam índices inferiores aos que não
têm. No caso do indicador do BNDES o nível é de 0,003, muito abaixo da média dos
não que pertencem, que é de 0,012. É importante lembrar, no entanto, que se trata
apenas de 2 municípios: Ipatinga e Timóteo.
Para se ter uma idéia, o Quadro 4.18 mostra os municípios que apresentam os
maiores índices de captação para o Sistema Bancário ou para o BNDES. Nota-se que
Conselheiro Pena, Iapu, Galiléia e Resplendor apresentam bons índices para os dois
indicadores. Governador Valadares, Inhapim, Guanhães e Aimorés apresentam
Captação Alta para o índice do Sistema Bancário, mas não para o do BNDES. No caso
desse último, as melhores captações, além de Conselheiro e Iapu foram: Sobrália e São
José do Divino na microrregião de Governador Valadares; Virginópoilis e Materlândia
na microrregião de Guanhães; São Pedro de Suaçuí na microrregião de Peçanha.
De forma geral, grande parte dos municípios não apresentam bons índices de
captação e isto ocorre indistintamente para o caso dos municípios que estão, ou não,
fazendo parte dos Territórios da Cidadania.
Assim, a conclusão é a de que:
i)Os municípios de Ipatinga e Timóteo, que participam de APLs recebem muito
poucos recursos do BNDES;
ii) Governador Valadares se apresenta como um espaço de maior dinamismo,
assim como Ipatinga e Timóteo. Em geral, grande parte dos municípios da mesorregião
necessita de mais apoio de direcionamento de recursos. Então, levando-se em conta este
último comentário, considera-se que os municípios que não fazem parte dos Territórios
132
132
Rurais são aqueles que apresentam pior situação potencial de carência de recursos, daí
ser este outro espaço que necessita de maiores apoios.
4.4. Uma síntese dos resultados referentes à análise dos possíveis “vazios” de
políticas e direcionamento de recursos
Para o levantamento dos possíveis espaços que apresentem maior necessidade de
recursos no estado de Minas Gerais iniciou-se a análise considerando-se dois grupos de
políticas: o vinculado aos apoios ao Desenvolvimento Territorial (Territorios Rurais,
Territórios da Cidadania, Consads) e o vinculado a apoios a APLs. A partir daí, foram
mapeados todos os municípios do estado e inicialmente levantados três grandes espaços
que não apresentavam estes apoios. O primeiro engloba praticamente toda a “metade
sul” de Minas Gerais, incluindo a maior parte de Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul
de Minas e Zona da Mata. O segundo espaço refere-se a um grupo de municípios na
meso-região do Norte de Minas, com a formação de um “Y invertido”. Por fim, o
terceiro está localizado no espaço Centro-leste do estado (Mesorregiões Central,
Metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Rio Doce).
Paralelamente, procurou-se também analisar a especificidade dos municípios que
participam de APLs, observando se era possível detectar alguma carência de recursos
para os mesmos.
Considerando-se este levantamento, foi analisada a dinâmica de captação para
todas as mesorregiões do estado para observar se estes espaços continuavam
apresentando a mesma carência, agora utilizando-se a proxy dos índices de captação do
Sistema Bancário, do BNDES dirigido às micro e pequenas empresas e do crédito
agrícola aos agentes de menor porte.
Um dos resultados encontrados é o de que, em geral, os municípios que
participam de APLs, apresentam melhores condições de captação em cada uma das
mesorregiões, ainda que se apresentem algumas exceções. Ademais, conclui-se também
que nos três espaços anteriormente levantados é possível levantar regiões de carência de
recursos, só que estas foram melhor delimitadas.
Neste sentido, resume-se abaixo os principais espaços de carência.
i) O Y invertido no norte de Minas
Para levantar as possíveis carências de direcionamento de recursos mapeou-se as
mesorregiões do Vale do Jequitinhonha e Mucuri e também a Norte.
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Quanto ao Vale do Mucuri e ao Vale do Jequitinhonha o que se pôde observar é
que a mesorregião necessita de maior apoio pois, mesmo em nível dos municípios que
apresentam APLs identificados, existem aqueles que apresentam baixo atendimento e
que, em geral, os recursos do BNDES têm chegado relativamente menos a estas duas
mesorregiões. Ainda assim, não se considera que existam espaços de carência extrema
de políticas, inclusive por que existe o programa de Territórios da Cidadania e
Territorios Rurais que contemplam as duas mesorregiões.
Paralelamente, no caso da Região Norte, foi possível notar que apresentam-se
bons índices de captação, especialmente para os municípios participantes de APLs, mas
a indicação é de que grande parte desse resultado está relacionado às liberações do
PRONAF. A conclusão é a de que, de fato, retirando-se os municípios desse espaço que
participam de APLs, esta é uma região que possívelmente apresenta carência de
recursos.
ii) Sul da Mesorregião Sul/Sudoeste e Municípios não participantes de APLs
em Campos das Vertentes e Zona da Mata
Analisando-se as mesorregiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba,
Noroeste, Sul/Sudoeste, Campos das Vertentes e Zona da Mata detectaram-se apenas
três espaços que indicam a existência de possíveis carências de política.
O primeiro deles refere-se ao espaço Sul da mesorregião Sul/Sudoeste. A
carência é observada também para os municípios que apresentam APLs, pois estes não
estão tendo bom índice de captação do BNDES, o que também ocorre para Santa Rita
de Sapucaí, pólo do APL prioritário de Eletroeletrônica em Santa Rita do Sapucaí. Isto
indica a necessidade de se verificar os apoios alternativos canalizados a tais APLs.
O segundo espaço está na mesorregião de Campos das Vertentes, e refere-se,
essencialmente, aos municípios que não tem APLs e que não são municípios centrais da
mesorregião. Ainda que estes não apresentem uma situação tão grave como a observada
na mesorregião Norte de Minas, também aqui considera-se que este é um espaço que
apresenta carência de políticas
O terceiro espaço está na mesorregião da Zona da Mata, para os municípios que
não participam de APLs, pois os indicadores de captação do Sistema Financeiro e do
BNDES da maioria dos municípios estão abaixo da média do estado, destacando-se que
a situação é mais grave para as liberações do BNDES. A indicação é a de que se
apresenta certa carência de recursos.
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ii) Sul da Mesorregiões Metropolitana de Belo Horizonte e municípios do
Vale do Rio Doce que não participam das políticas territoriais
Foram analisadas as Mesorregiões Central, Metropolitana de Belo Horizonte e
Vale do Rio Doce. No caso da primeira, não foram detectados espaços mais claros de
carência. No caso das duas outras mesorregiões foi possível detectar dois espaços.
Considerando-se a mesorregião metropolitana de Belo Horizonte observou-se que
todos os municípios participantes do APL de Fundição do Centro Oeste Mineiro que se
encontram nessa mesorregião apresentam baixa captação para o BNDES, indicando que
talvez fosse interessante haver maior direcionamento dos créditos desse banco para os
mesmos. Levando-se em conta os demais municípios com APLs, a maioria apresentou
boa situação de captação. Detectou-se, paralelamente um espaço de carência para os
municípios que não participam de APLs e estão situados ao Sul dessa Mesorregião
O segundo espaço a indicar a necessidade de maior direcionamento de recursos
refere-se aos municípios da Mesorregião do Vale do Rio Doce, que não fazem parte dos
Territórios Rurais. De fato, excetuando-se o município de Governador Valadares.
observou-se que grande parte dos municípios da mesorregião não apresenta boa
condição de captação de recursos, incluindo-se aqueles que pertencem a APLs. Ocorre,
no entanto, que grande parte da mesorregião participa do programa de Territórios
Rurais, de forma que podem apresentar propostas de captação prioritária de recursos.
Neste sentido, os espaços de maior carência são os municípios que estão fora dos
referidos Territórios.
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Quadro 4.19 - Cálculo dos Indicadores de captação
Indicador Cálculo Fonte Indicador de captação Sist. Fin. crédito total ofertado/PIB BACEN Indicador de captação BNDES crédito para micro e pequenas empresas/PIB do município BNDES e Fundação João Pinheiro
Ind. de créd. Agríc. a agricult. de pequeno porte crédito do PRONAF + crédito do BNDES Agrícola a micro e pequenas empresas MDA e BNDES
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA
Quadro- 4.20– Minas / Indicadores de Captação
Ind. de Captação do BACEN Ind. de Captação do BNDES Ind. de Captação de Crédito Agrícola Minas Gerais Quartis Nº de mun. Média Máx. Mín. Nº mun. Média Máx. Mín. Nº mun. Média Máx. Mín.
Total GERAL Captação Alta 131 0,429 1,015 0,289 171 0,040 0,291 0,019 210 0,472 1,521 0,253 Cap. Média 131 0,219 0,288 0,158 171 0,013 0,019 0,010 210 0,195 0,253 0,144 Cap. Baixa 131 0,102 0,157 0,046 171 0,007 0,010 0,005 210 0,109 0,143 0,075 Cap M. Baixa 131 0,024 0,045 0,003 171 0,003 0,005 0,000 213 0,046 0,075 0,002 Total 524 0,194 1,015 0,003 684 0,016 0,291 0,000 843 0,205 1,521 0,002 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA
Quadro 4.21– Minas / Indicador IDHM quartis
Índice de Desenvol. Humano Municipal – IDH Mesoregiões Mineiras Quartis
Nº mun. Média Máximo Mínimo Total GERAL IDH Alto 213 0,785 0,841 0,760 IDH Média 213 0,745 0,760 0,729 IDH Baixo 213 0,703 0,729 0,679
IDH Muito Baixo 214 0,642 0,679 0,568
Total 853 0,719 0,841 0,568 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados da Funcação João Pinheiro
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Quadro 4.22 - Mesorregiões Mineiras /Indicadores de captação
Ind. de Captação do BACEN Ind. de Captação do BNDES Ind. de Captação de Crédito Agrícola Mesoregiões Mineiras Quartis Nº de mun. Média Máx. Mín. Nº mun. Média Máx. Mín. Nº mun. Média Máx. Mín.
Campo das Vertentes Captação Alta 1 0,346 0,346 0,346 6 0,028 0,054 0,019 6 0,314 0,393 0,254 Cap Média 7 0,237 0,287 0,171 8 0,013 0,017 0,010 8 0,203 0,252 0,163 Cap Baixa 4 0,098 0,142 0,064 6 0,006 0,007 0,005 13 0,114 0,143 0,078 Cap M. Baixa 8 0,019 0,033 0,003 8 0,003 0,005 0,000 8 0,060 0,075 0,022 Total 20 0,127 0,346 0,003 28 0,012 0,054 0,000 35 0,157 0,393 0,022 Central Mineira Captação Alta 5 0,402 0,494 0,318 12 0,028 0,059 0,019 2 0,401 0,514 0,288 Cap Média 6 0,240 0,278 0,210 9 0,012 0,018 0,010 6 0,195 0,252 0,160 Cap Baixa 2 0,101 0,156 0,047 5 0,007 0,008 0,005 10 0,092 0,128 0,075 Cap M. Baixa 5 0,023 0,029 0,015 3 0,002 0,004 0,001 12 0,057 0,075 0,014 Total 18 0,209 0,494 0,015 29 0,017 0,059 0,001 30 0,119 0,514 0,014 Jequitinhonha Captação Alta 6 0,363 0,494 0,301 7 0,053 0,097 0,022 22 0,517 1,338 0,287 Cap Média 7 0,209 0,270 0,173 9 0,013 0,018 0,010 16 0,198 0,243 0,148 Cap Baixa 14 0,100 0,148 0,046 8 0,007 0,009 0,005 9 0,115 0,138 0,078 Cap M. Baixa 9 0,032 0,045 0,013 13 0,002 0,004 0,000 4 0,045 0,073 0,009 Total 36 0,148 0,494 0,013 37 0,015 0,097 0,000 51 0,309 1,338 0,009 Metropolitana de BH Captação Alta 6 0,478 1,015 0,294 12 0,040 0,077 0,019 22 0,463 0,967 0,280 Cap Média 11 0,191 0,234 0,158 24 0,013 0,019 0,010 19 0,205 0,253 0,152 Cap Baixa 29 0,104 0,157 0,046 19 0,007 0,009 0,005 15 0,112 0,136 0,076 Cap M. Baixa 27 0,021 0,044 0,004 32 0,003 0,005 0,000 42 0,043 0,073 0,002 Total 73 0,117 1,015 0,004 87 0,012 0,077 0,000 98 0,179 0,967 0,002 Noroeste de Minas Captação Alta 8 0,583 1,001 0,395 11 0,057 0,137 0,025 4 0,294 0,321 0,257 Cap Média 3 0,210 0,285 0,162 4 0,015 0,018 0,013 5 0,185 0,234 0,144 Captação Baixa - - - - 1 0,008 0,008 0,008 5 0,109 0,131 0,090 Cap M. Baixa 1 0,029 0,029 0,029 2 0,003 0,005 0,002 5 0,045 0,070 0,028 Total 12 0,444 1,001 0,029 18 0,039 0,137 0,002 19 0,151 0,321 0,028
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Norte de Minas Captação Alta 7 0,437 0,547 0,339 9 0,095 0,291 0,021 53 0,641 1,521 0,263 Cap Média 12 0,211 0,276 0,169 11 0,014 0,017 0,010 15 0,190 0,238 0,148 Captação Baixa 11 0,103 0,155 0,053 17 0,007 0,010 0,005 9 0,119 0,143 0,096 Cap M. Baixa 5 0,032 0,041 0,019 13 0,003 0,004 0,001 12 0,054 0,074 0,035 Total 35 0,197 0,547 0,019 50 0,023 0,291 0,001 89 0,433 1,521 0,035 Oeste de Minas
Captação Alta
8
0,396
0,513
0,296
11
0,037
0,081
0,020
5
0,372
0,476
0,253 Cap Média 12 0,234 0,284 0,172 8 0,015 0,018 0,012 12 0,201 0,247 0,162 Cap Baixa 5 0,104 0,129 0,062 15 0,007 0,008 0,005 14 0,108 0,138 0,085 Cap M. Baixa 5 0,023 0,036 0,011 6 0,002 0,003 0,001 13 0,060 0,074 0,015 Total 30 0,220 0,513 0,011 40 0,016 0,081 0,001 44 0,149 0,476 0,015 Sul/Sudoeste de Minas Captação Alta 45 0,403 0,776 0,289 22 0,030 0,069 0,019 32 0,428 0,987 0,255 Cap Média 23 0,211 0,288 0,159 38 0,013 0,018 0,010 41 0,197 0,253 0,146 Captação Baixa 21 0,112 0,156 0,050 45 0,007 0,010 0,005 44 0,109 0,143 0,075 Cap M. Baixa 25 0,023 0,044 0,006 28 0,003 0,005 0,001 29 0,045 0,074 0,005 Total 114 0,228 0,776 0,006 133 0,012 0,069 0,001 146 0,191 0,987 0,005 Triângulo Min./Alto Paran. Captação Alta 22 0,472 0,687 0,308 43 0,040 0,120 0,019 5 0,291 0,312 0,263 Cap Média 10 0,230 0,283 0,174 9 0,014 0,017 0,011 9 0,183 0,208 0,151 Captação Baixa 10 0,088 0,155 0,054 8 0,007 0,009 0,005 16 0,104 0,141 0,080 Cap M. Baixa 10 0,012 0,025 0,006 6 0,002 0,004 0,000 36 0,037 0,067 0,002 Total 52 0,263 0,687 0,006 66 0,029 0,120 0,000 66 0,093 0,312 0,002 Vale do Mucuri Captação Alta 3 0,340 0,362 0,303 6 0,034 0,065 0,020 3 0,507 0,886 0,288 Cap Média 3 0,223 0,268 0,169 2 0,013 0,015 0,010 6 0,168 0,193 0,146 Captação Baixa 4 0,090 0,140 0,055 5 0,008 0,009 0,007 10 0,104 0,128 0,090 Cap M. Baixa 2 0,022 0,023 0,021 1 0,005 0,005 0,005 4 0,045 0,066 0,021 Total 12 0,174 0,362 0,021 14 0,020 0,065 0,005 23 0,163 0,886 0,021 Vale do Rio Doce Captação Alta 9 0,368 0,544 0,293 15 0,027 0,048 0,019 23 0,410 0,782 0,260 Cap Média 12 0,222 0,275 0,169 22 0,013 0,018 0,010 27 0,189 0,240 0,150 Captação Baixa 12 0,090 0,128 0,049 8 0,007 0,009 0,005 31 0,106 0,140 0,075 Cap M. Baixa 22 0,029 0,043 0,011 24 0,002 0,005 0,001 19 0,043 0,074 0,015 Total 55 0,140 0,544 0,011 69 0,012 0,048 0,001 100 0,187 0,782 0,015
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Zona da Mata Captação Alta 11 0,454 0,774 0,299 17 0,035 0,084 0,020 33 0,357 1,014 0,259 Cap Média 25 0,223 0,283 0,174 27 0,013 0,018 0,010 46 0,195 0,242 0,146 Captação Baixa 19 0,109 0,154 0,049 34 0,007 0,009 0,005 34 0,111 0,138 0,078 Cap M. Baixa 12 0,026 0,045 0,012 35 0,003 0,005 0,000 29 0,049 0,075 0,006 Total 67 0,193 0,774 0,012 113 0,011 0,084 0,000 142 0,183 1,014 0,006 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA
Quadro 4.23 - Mesorregiões Mineiras /Indicadores de captação- médias
Média do Ind. de crédito Sist. Banc. Média do Indicador de crédito BNDES Média do Ind.de crédito AGRÍCOLA Faz parte de APL? É prioritário? Faz parte de APL? É prioritário? Faz parte de APL? É prioritário? Mesoregiões Mineiras
Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Campo das Vertentes 0,127 0,127 0,127 - 0,011 0,020 0,012 - 0,151 0,216 0,157 - Central Mineira 0,231 0,188 0,218 0,164 0,018 0,015 0,018 0,006 0,107 0,144 0,109 0,184 Jequitinhonha 0,098 0,176 0,137 0,163 0,013 0,017 0,016 0,015 0,249 0,362 0,246 0,399 Metropolitana de Belo Horizonte 0,105 0,156 0,100 0,184 0,012 0,011 0,012 0,009 0,194 0,097 0,188 0,120 Noroeste de Minas 0,401 0,529 0,444 - 0,037 0,045 0,039 - 0,155 0,134 0,151 - Norte de Minas 0,178 0,233 0,182 0,309 0,021 0,029 0,025 0,009 0,446 0,395 0,445 0,265 Oeste de Minas 0,265 0,170 0,252 0,172 0,017 0,015 0,018 0,011 0,168 0,113 0,165 0,111 Sul/Sudoeste de Minas 0,219 0,253 0,227 0,250 0,012 0,009 0,012 0,003 0,209 0,122 0,191 0,172 Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 0,262 0,269 0,263 - 0,030 0,023 0,029 - 0,101 0,048 0,093 - Vale do Mucuri 0,215 0,166 0,201 0,148 0,013 0,022 0,023 0,017 0,097 0,192 0,099 0,222 Vale do Rio Doce 0,141 0,107 0,140 - 0,012 0,003 0,012 - 0,189 0,073 0,187 - Zona da Mata 0,156 0,256 0,188 0,216 0,010 0,016 0,011 0,018 0,197 0,135 0,184 0,167 Minas Gerais 0,183 0,217 0,194 0,189 0,015 0,017 0,016 0,012 0,208 0,193 0,203 0,226 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA *1= sim; 0= não
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Quadro 4.24 - Mesorregiões Mineiras /Indicadores IDHM quartis
Índice de Desenvol. Humano Municipal - IDH Mesoregiões Mineiras Quartis Nº mun. Média Máximo Mínimo
Campo das Vertentes IDH Alto 9 0,781 0,819 0,760 IDH Média 12 0,743 0,759 0,731 IDH Baixo 14 0,708 0,729 0,682 IDH Muito Baixo 1 0,666 0,666 0,666 Total 36 0,737 0,819 0,666 Central Mineira IDH Alto 7 0,780 0,801 0,760 IDH Média 13 0,747 0,758 0,730 IDH Baixo 5 0,699 0,722 0,680 IDH Muito Baixo 5 0,671 0,679 0,654 Total 30 0,734 0,801 0,654 Jequitinhonha
IDH Alto
-
-
-
-
IDH Média 2 0,742 0,748 0,735 IDH Baixo 8 0,691 0,712 0,679 IDH Muito Baixo 41 0,637 0,673 0,570 Total 51 0,649 0,748 0,570 Metropolitana de Belo Horizonte IDH Alto 30 0,787 0,839 0,760 IDH Média 35 0,744 0,758 0,730 IDH Baixo 27 0,703 0,729 0,681 IDH Muito Baixo 13 0,661 0,679 0,635 Total 105 0,736 0,839 0,635 Noroeste de Minas IDH Alto 2 0,786 0,812 0,760 IDH Média 11 0,742 0,757 0,730 IDH Baixo 6 0,711 0,722 0,695 IDH Muito Baixo - - - - Total 19 0,737 0,812 0,695
140
140
Norte de Minas IDH Alto 1 0,783 0,783 0,783 IDH Média 2 0,747 0,758 0,736 IDH Baixo 19 0,693 0,726 0,680 IDH Muito Baixo 67 0,631 0,675 0,571 Total 89 0,649 0,783 0,571 Oeste de Minas IDH Alto 21 0,786 0,831 0,760 IDH Média 16 0,746 0,755 0,730 IDH Baixo 7 0,714 0,726 0,698 IDH Muito Baixo - - - - Total 44 0,760 0,831 0,698 Sul/Sudoeste de Minas IDH Alto 70 0,785 0,841 0,762 IDH Média 58 0,746 0,759 0,733 IDH Baixo 18 0,719 0,728 0,697 IDH Muito Baixo - - - - Total 146 0,761 0,841 0,697 Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba IDH Alto 50 0,786 0,834 0,760 IDH Média 15 0,753 0,759 0,745 IDH Baixo 1 0,716 0,716 0,716 IDH Muito Baixo - - - - Total 66 0,778 0,834 0,716 Vale do Mucuri
IDH Alto
-
-
-
-
IDH Média 1 0,742 0,742 0,742 IDH Baixo 2 0,695 0,708 0,681 IDH Muito Baixo 20 0,619 0,667 0,568 Total 23 0,631 0,742 0,568 Vale do Rio Doce IDH Alto 4 0,800 0,831 0,772 IDH Média 7 0,736 0,754 0,730 IDH Baixo 45 0,699 0,724 0,679 IDH Muito Baixo 46 0,654 0,679 0,598 Total 102 0,685 0,831 0,598
141
141
Zona da Mata IDH Alto 19 0,779 0,828 0,762 IDH Média 41 0,743 0,760 0,729 IDH Baixo 61 0,703 0,728 0,683 IDH Muito Baixo 21 0,666 0,679 0,643 Total 142 0,720 0,828 0,643 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados da Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quadro 4.25 – Mesorregiões Mineiras/Média Indicadores IDHM em quartis
Média do IDH Faz parte de APL? É prioritário? Mesoregiões Mineiras Quartis Não Sim Não Sim
Campo das Vertentes Total 0,736 0,747 0,737 - Central Mineira Total 0,723 0,756 0,730 0,761 Jequitinhonha Total 0,642 0,656 0,657 0,638 Metropolitana de BH Total 0,727 0,779 0,729 0,769 Noroeste de Minas Total 0,730 0,765 0,737 - Norte de Minas Total 0,644 0,663 0,646 0,689 Oeste de Minas Total 0,753 0,773 0,755 0,773 Sul/Sudoeste de Minas Total 0,757 0,776 0,760 0,810 Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba Total 0,776 0,784 0,778 - Vale do Mucuri Total 0,608 0,641 0,632 0,630 Vale do Rio Doce Total 0,682 0,819 0,685 - Zona da Mata Total 0,711 0,750 0,715 0,764 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
142
142
Quadro 4.26 - Indicadores Mesorregião Norte
Município micro APL? no APL Polo?* TR?* TC?8
Ind.Sist. Fin.
Ind. BNDES Ind.Agr. Ind.IDH
SALINAS Salinas 1 2 41 1 1 1 2 1 3TAIOBEIRAS Salinas 1 1 36 1 1 2 2 2 3RUBELITA Salinas 1 1 28 1 1 4 2 4NOVORIZONTE Salinas 1 1 28 1 1 1 4PIRAPORA Pirapora 1 1 15 0 0 2 4 4 2MONTES CLAROS Montes Claros 1 4 41 0 0 2 3 4 1JANUÁRIA Januária 1 2 41 0 0 1 2 1 3CHAPADA GAÚCHA Januária 1 1 40 1 1 1 1 3URUCUIA Januária 1 1 40 1 1 2 2 4PINTÓPOLIS Januária 1 1 40 1 1 1 4PEDRAS DE MARIA DA CRUZ Januária 1 1 14 0 0 2 1 4ITACARAMBI Januária 1 1 14 0 0 2 1 1 4MANGA Januária 1 1 14 1 1 2 3 3 4JANAÚBA Janaúba 1 1 15 1 1 1 3 4 3NOVA PORTEIRINHA Janaúba 1 1 15 1 1 4 4 3ESPINOSA Janaúba 1 1 15 1 1 3 1 4SERRANÓPOLIS DE MINAS Janaúba 1 1 35 1 1 1 4JAÍBA Janaúba 1 4 41 1 1 3 2 4 4RIACHO DOS MACHADOS Janaúba 1 1 18 1 1 3 1 4GRÃO MOGOL Grão Mogol 1 1 18 0 0 3 4 2 4PADRE CARVALHO Grão Mogol 1 1 18 0 0 1 4JOSENÓPOLIS Grão Mogol 1 1 18 0 0 1 4BOCAIÚVA Bocaiúva 0 0 1 1 3 4 2 2
143
143
GUARACIAMA Bocaiúva 0 0 1 1 4 2 3ENGENHEIRO NAVARRO Bocaiúva 0 0 1 1 4 2 2 3OLHOS-D'ÁGUA Bocaiúva 0 0 1 1 3 4FRANCISCO DUMONT Bocaiúva 0 0 1 1 3 4ITACAMBIRA Grão Mogol 0 0 0 0 1 4BOTUMIRIM Grão Mogol 0 0 0 0 3 1 4CRISTÁLIA Grão Mogol 0 0 0 0 1 4MATO VERDE Janaúba 0 0 1 1 2 4 1 4MONTE AZUL Janaúba 0 0 1 1 1 4 1 4PORTEIRINHA Janaúba 0 0 1 1 2 2 1 4MAMONAS Janaúba 0 0 1 1 1 4CATUTI Janaúba 0 0 1 1 1 4GAMELEIRAS Janaúba 0 0 1 1 2 4PAI PEDRO Janaúba 0 0 1 1 3 1 4SÃO FRANCISCO Januária 0 0 0 0 2 4 1 3ICARAÍ DE MINAS Januária 0 0 0 0 3 1 4MONTALVÂNIA Januária 0 0 0 0 1 4 1 4MIRAVÂNIA Januária 0 0 0 0 1 4CÔNEGO MARINHO Januária 0 0 0 0 1 4JUVENÍLIA Januária 0 0 0 0 1 4MATIAS CARDOSO Januária 0 0 1 1 1 4 4SÃO JOÃO DAS MISSÕES Januária 0 0 0 0 1 4BONITO DE MINAS Januária 0 0 0 0 1 1 4GLAUCILÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 2 3BRASÍLIA DE MINAS Montes Claros 0 0 0 0 1 3 1 3CORAÇÃO DE JESUS Montes Claros 0 0 0 0 3 3 1 3CLARO DOS POÇÕES Montes Claros 0 0 0 0 2 4 3
144
144
JURAMENTO Montes Claros 0 0 0 0 4 4 3SÃO JOÃO DA LAGOA Montes Claros 0 0 0 0 2 4CAPITÃO ENÉAS Montes Claros 0 0 0 0 4 4 4FRANCISCO SÁ Montes Claros 0 0 0 0 3 3 2 4PONTO CHIQUE Montes Claros 0 0 0 0 1 4MIRABELA Montes Claros 0 0 0 0 2 4 1 4UBAÍ Montes Claros 0 0 0 0 2 1 4CAMPO AZUL Montes Claros 0 0 0 0 4 4LONTRA Montes Claros 0 0 0 0 1 4LUISLÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 1 4VARZELÂNDIA Montes Claros 0 0 0 0 3 3 1 4SÃO JOÃO DA PONTE Montes Claros 0 0 0 0 3 1 4JAPONVAR Montes Claros 0 0 0 0 2 1 4IBIRACATU Montes Claros 0 0 0 0 1 4SÃO JOÃO DO PACUÍ Montes Claros 0 0 0 0 1 4PATIS Montes Claros 0 0 0 0 3 1 4VERDELÂNDIA Montes Claros 0 0 1 1 4 4VÁRZEA DA PALMA Pirapora 0 0 0 0 3 4 3 3JEQUITAÍ Pirapora 0 0 0 0 4 3 3RIACHINHO Pirapora 0 0 1 1 1 1 1 3IBIAÍ Pirapora 0 0 0 0 4 3 1 3LASSANCE Pirapora 0 0 0 0 1 2 3BURITIZEIRO Pirapora 0 0 0 0 3 4 4LAGOA DOS PATOS Pirapora 0 0 0 0 2 2 4SÃO ROMÃO Pirapora 0 0 1 1 2 1 1 4SANTA FÉ DE MINAS Pirapora 0 0 1 1 1 2 4DIVISA ALEGRE Salinas 0 0 0 0 3 4
145
145
SÃO JOÃO DO PARAÍSO Salinas 0 0 1 1 2 2 4RIO PARDO DE MINAS Salinas 0 0 1 1 3 4 1 4ÁGUAS VERMELHAS Salinas 0 0 1 1 3 3 3 4NINHEIRA Salinas 0 0 1 1 3 3 4SANTO ANTÔNIO DO RETIRO Salinas 0 0 1 1 1 4BERIZAL Salinas 0 0 1 1 1 1 4SANTA CRUZ DE SALINAS Salinas 0 0 1 1 3 1 4VARGEM GRANDE DO RIO PARDO Salinas 0 0 1 1 1 4CURRAL DE DENTRO Salinas 0 0 1 1 3 4MONTEZUMA Salinas 0 0 1 1 1 4FRUTA DE LEITE Salinas 0 0 1 1 1 4
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quadro 4.27- Indicadores Mesorregião Jequitinhonha e Vale do Mucuri
Município Mesorregião APL*?Políticas Territor.?*
Ind. sist. Fin.
Ind.. BNDES
Ind. Agr.
classific. IDHm
APL PRIORITÁRIO?
ARAÇUAÍ Araçuaí 1 1 1 2 1 3 1NANUQUE Nanuque 1 1 1 1 3 3 0CARLOS CHAGAS Nanuque 1 1 1 1 3 3 0RUBIM Almenara 1 1 1 4 3 4 0ALMENARA Almenara 1 1 1 3 2 4 1JACINTO Almenara 1 1 1 2 3 4 0CAPELINHA Capelinha 1 1 1 2 2 4 0DIAMANTINA Diamantina 1 1 2 3 1 2 0TEÓFILO OTONI Teófilo Otoni 1 1 2 3 3 2 1ITAOBIM Pedra Azul 1 1 2 4 1 3 0TURMALINA Capelinha 1 1 2 1 1 3 0SANTO ANTÔNIO DO JACINTO Almenara 1 1 2 4 2 4 0
146
146
ITAMARANDIBA Capelinha 1 1 2 3 3 4 0POTÉ Teófilo Otoni 1 1 2 2 4 1LADAINHA Teófilo Otoni 1 1 2 3 1 4 1BERILO Capelinha 1 1 3 3 1 3 0ITINGA Araçuaí 1 1 3 1 1 4 1PEDRA AZUL Pedra Azul 1 1 3 4 4 1NOVO CRUZEIRO Araçuaí 1 1 3 4 1 4 1JOAÍMA Almenara 1 1 3 3 1 4 1FRANCISCO BADARÓ Capelinha 1 1 3 1 4 1PADRE PARAÍSO Araçuaí 1 1 3 4 1 4 1MINAS NOVAS Capelinha 1 1 3 2 2 4 0CARAÍ Araçuaí 1 1 3 2 2 4 1PAVÃO Teófilo Otoni 1 1 3 3 2 4 1MALACACHETA Teófilo Otoni 1 1 3 2 4 0ATALÉIA Teófilo Otoni 1 1 3 1 1 4 1CARBONITA Capelinha 1 1 4 1 1 3 0CORONEL MURTA Araçuaí 1 1 4 1 4 1VIRGEM DA LAPA Araçuaí 1 1 4 4 2 4 1CHAPADA DO NORTE Capelinha 1 1 4 2 4 0ITAIPÉ Teófilo Otoni 1 1 4 4 4 4 1SERRA DOS AIMORÉS Nanuque 1 1 4 1 4 4 0LEME DO PRADO Capelinha 1 1 2 4 3 0VEREDINHA Capelinha 1 1 2 2 4 0COMERCINHO Pedra Azul 1 1 1 4 1PONTO DOS VOLANTES Araçuaí 1 1 4 1 4 1SETUBINHA Teófilo Otoni 1 1 3 4 1CATUJI Teófilo Otoni 1 1 2 3 4 1FREI GASPAR Teófilo Otoni 1 1 1 3 4 1NOVO ORIENTE DE MINAS Teófilo Otoni 1 1 2 4 1FRANCISCÓPOLIS Teófilo Otoni 1 1 2 4 1OURO VERDE DE MINAS Teófilo Otoni 1 1 3 1 4 1MONTE FORMOSO Almenara 0 1 1 4 1
147
147
ARICANDUVA Capelinha 0 1 2 4 0FRONTEIRA DOS VALES Nanuque 0 1 2 4 0FELÍCIO DOS SANTOS Diamantina 0 1 3 4 0JOSÉ GONÇALVES DE MINAS Capelinha 0 1 3 4 1CRISÓLITA Nanuque 0 1 3 4 0SANTA HELENA DE MINAS Nanuque 0 1 3 4 0SÃO GONÇALO DO RIO PRETO Diamantina 0 1 4 4 0ANGELÂNDIA Capelinha 0 1 1 2 4 0UMBURATIBA Nanuque 0 1 1 4 4 0JORDÂNIA Almenara 0 1 2 2 4 0PRESIDENTE KUBITSCHEK Diamantina 0 1 3 3 4 0BERTÓPOLIS Nanuque 0 1 3 3 4 0SANTA MARIA DO SALTO Almenara 0 1 4 1 4 0JENIPAPO DE MINAS Capelinha 0 1 4 1 4 1BANDEIRA Almenara 0 1 4 2 4 1MEDINA Pedra Azul 0 1 1 1 3 4 1ÁGUAS FORMOSAS Nanuque 0 1 1 2 3 4 0JEQUITINHONHA Almenara 0 1 2 3 3 4 1SALTO DA DIVISA Almenara 0 1 2 4 4 4 0RIO DO PRADO Almenara 0 1 3 1 1 4 1PALMÓPOLIS Almenara 0 1 3 4 1 4 0MATA VERDE Almenara 0 1 3 1 4 0GOUVEIA Diamantina 0 1 3 3 2 2 0COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS Diamantina 0 1 3 3 3 0MACHACALIS Nanuque 0 1 3 4 4 0DATAS Diamantina 0 1 4 1 3 0SENADOR MODESTINO GONÇALVES Diamantina 0 1 4 1 1 4 0DIVISÓPOLIS Almenara 0 1 4 2 2 4 0FELISBURGO Almenara 0 1 4 4 2 4 0CACHOEIRA DE PAJEÚ Pedra Azul 0 1 4 2 4 1
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
148
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Quadro 4.28 - Indicadores- Mesorregião Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba
Município Micro R. APL?* No APL Ind. Cred. Sist. Fin.
Ind. Cred. BNDES
Ind. Cred. Agr. Ind.IDH
TUPACIGUARA Uberlândia 1 1 1 1 4 1PRATA Uberlândia 1 1 1 1 4 1CENTRALINA Uberlândia 1 1 1 2 4 2UBERLÂNDIA Uberlândia 1 4 1 3 4 1MONTE ALEGRE DE MINAS Uberlândia 1 1 2 1 4 2ARAGUARI Uberlândia 1 4 2 2 3 1UBERABA Uberaba 1 3 2 3 4 1INDIANÓPOLIS Uberlândia 1 1 3 3 4 1CANÁPOLIS Uberlândia 1 1 3 4 4 2CASCALHO RICO Uberlândia 1 1 2 4 1ARAPORÃ Uberlândia 1 1 4 4 4 1PRATINHA Araxá 0 0 1 2 1SACRAMENTO Araxá 0 0 1 1 4 1PEDRINÓPOLIS Araxá 0 0 1 2 3 1SANTA JULIANA Araxá 0 0 1 1 3 1PERDIZES Araxá 0 0 1 1 4 1ARAXÁ Araxá 0 0 2 4 4 1IBIÁ Araxá 0 0 2 1 3 1CAMPOS ALTOS Araxá 0 0 2 1 3 1NOVA PONTE Araxá 0 0 3 2 4 1TAPIRA Araxá 0 0 3 3 3 1COMENDADOR GOMES Frutal 0 0 1 4 1SÃO FRANCISCO DE SALES Frutal 0 0 1 4 1LIMEIRA DO OESTE Frutal 0 0 1 4 2UNIÃO DE MINAS Frutal 0 0 1 4 3FRUTAL Frutal 0 0 1 1 4 1ITURAMA Frutal 0 0 1 1 4 1
149
149
CAMPINA VERDE Frutal 0 0 1 1 3 1PLANURA Frutal 0 0 3 3 4 1CARNEIRINHO Frutal 0 0 3 1 4 1FRONTEIRA Frutal 0 0 4 4 4 1ITAPAGIPE Frutal 0 0 4 1 2 1PIRAJUBA Frutal 0 0 4 1 4 1CACHOEIRA DOURADA Ituiutaba 0 0 3 4 2ITUIUTABA Ituiutaba 0 0 1 3 4 1SANTA VITÓRIA Ituiutaba 0 0 1 1 3 1CAPINÓPOLIS Ituiutaba 0 0 3 1 4 1IPIAÇU Ituiutaba 0 0 4 3 4 1GURINHATÃ Ituiutaba 0 0 4 1 3 2LAVRAS Lavras 0 0 2 2 4 1ARAPUÁ Patos de Minas 0 0 1 2 1SANTA ROSA DA SERRA Patos de Minas 0 0 2 1 2PATOS DE MINAS Patos de Minas 0 0 1 1 3 1SÃO GOTARDO Patos de Minas 0 0 1 2 2 1CARMO DO PARANAÍBA Patos de Minas 0 0 1 1 2 1GUIMARÂNIA Patos de Minas 0 0 1 2 2 1LAGOA FORMOSA Patos de Minas 0 0 1 1 1 2RIO PARANAÍBA Patos de Minas 0 0 2 1 4 2MATUTINA Patos de Minas 0 0 4 2 2 1TIROS Patos de Minas 0 0 4 1 1 2DOURADOQUARA Patrocínio 0 0 4 1 1ROMARIA Patrocínio 0 0 1 3 1GRUPIARA Patrocínio 0 0 1 4 1PATROCÍNIO Patrocínio 0 0 1 1 2 1COROMANDEL Patrocínio 0 0 1 1 3 1MONTE CARMELO Patrocínio 0 0 1 1 3 1IRAÍ DE MINAS Patrocínio 0 0 1 1 2 2ABADIA DOS DOURADOS Patrocínio 0 0 2 1 1 1ESTRELA DO SUL Patrocínio 0 0 3 1 3 2
150
150
SERRA DO SALITRE Patrocínio 0 0 3 1 3 2CRUZEIRO DA FORTALEZA Patrocínio 0 0 4 1 3 1ÁGUA COMPRIDA Uberaba 0 0 1 4 1DELTA Uberaba 0 0 4 4 2CONQUISTA Uberaba 0 0 2 1 4 1CONCEIÇÃO DAS ALAGOAS Uberaba 0 0 2 1 4 1CAMPO FLORIDO Uberaba 0 0 3 1 4 2VERÍSSIMO Uberaba 0 0 4 1 4 1Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quadro 4.29- Indicadores Mesorregião Noroeste
Município microrregião Apl?* TC?*Ind. Cred. Sist. Fin.
Ind cred BNDES
Ind. Cred. Agr.
Ind. IDH
APL prioritário?
BURITIS Unaí 1 1 1 1 2 2 0UNAÍ Unaí 1 1 1 1 3 1 0BONFINÓPOLIS DE MINAS Unaí 1 1 1 1 2 2 0PARACATU Paracatu 1 1 1 2 4 1 0SÃO GONÇALO DO ABAETÉ Paracatu 0 1 1 1 1 2 0ARINOS Unaí 0 1 1 1 1 3 0PRESIDENTE OLEGÁRIO Paracatu 0 1 1 1 2 3 0JOÃO PINHEIRO Paracatu 0 1 1 1 3 2 0LAGAMAR Paracatu 0 1 2 1 1 2 0VAZANTE Paracatu 0 1 2 3 3 2 0BRASILÂNDIA DE MINAS Paracatu 0 1 2 4 4 2 0GUARDA-MOR Paracatu 0 1 4 2 4 2 0CABECEIRA GRANDE Unaí 0 1 2 4 2 0URUANA DE MINAS Unaí 0 1 4 3 0LAGOA GRANDE Paracatu 0 1 1 3 3 0
151
151
DOM BOSCO Unaí 0 1 2 3 2 0FORMOSO Unaí 0 1 1 2 3 0VARJÃO DE MINAS Paracatu 0 1 1 2 2 0NATALÂNDIA Unaí 0 1 4 1 3 0Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quadro 4.30- Indicadores Mesorregiões Campo das Vertentes. Oeste, Sul/Sudoeste e Zona da Mata
Município Microrregião Mesorregião APL?* TR?* TC?*
Ind. Cred. Banc.
Ind. cred.BNDES
Ind. Cred. Agr. IDHM Prioritário?
Iden-tif.
CARRANCAS Lavras Campo das Vertentes 1 0 0 2 1 2 2 0 LUMINÁRIAS Lavras Campo das Vertentes 1 0 0 4 1 3 1 0 SÃO TIAGO São João del Rei Campo das Vertentes 1 0 0 2 2 1 3 0 CARANDAÍ Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 2 3 4 1 0 BARBACENA Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 2 4 3 1 0 BARROSO Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 3 4 1 2 0 ANTÔNIO CARLOS Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 3 4 2 2 0 SENHORA DOS REMÉDIOS Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 4 1 3 0 CARANAÍBA Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 4 3 0 DESTERRO DO MELO Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 3 3 0 SANTA BÁRBARA DO TUGÚRIO Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 3 4 0 IBERTIOGA Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 2 3 3 0 ALFREDO VASCONCELOS Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 2 2 3 0 RESSAQUINHA Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 4 2 3 0 CAPELA NOVA Barbacena Campo das Vertentes 0 0 0 2 3 0 LAVRAS Lavras Campo das Vertentes 0 0 0 2 2 4 1 0
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NEPOMUCENO Lavras Campo das Vertentes 0 0 0 2 2 4 2 0 RIBEIRÃO VERMELHO Lavras Campo das Vertentes 0 0 0 4 4 4 1 0 ITUMIRIM Lavras Campo das Vertentes 0 0 0 4 2 3 1 0 IJACI Lavras Campo das Vertentes 0 0 0 3 4 2 0 INGAÍ Lavras Campo das Vertentes 0 0 0 1 3 2 0 ITUTINGA Lavras Campo das Vertentes 0 0 0 4 3 2 0 LAGOA DOURADA São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 1 1 1 2 0 SÃO JOÃO DEL REI São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 2 4 3 1 0 RESENDE COSTA São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 3 3 2 2 0 TIRADENTES São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 3 4 1 0 DORES DE CAMPOS São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 4 1 1 0 MADRE DE DEUS DE MINAS São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 4 2 3 2 0 NAZARENO São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 4 1 1 3 0 PIEDADE DO RIO GRANDE São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 4 4 3 3 0 SANTA CRUZ DE MINAS São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 2 0 CORONEL XAVIER CHAVES São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 1 4 2 0 RITÁPOLIS São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 2 3 3 0 CONCEIÇÃO DA BARRA DE MINAS São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 3 3 3 0 SANTANA DO GARAMBÉU São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 3 2 3 0 PRADOS São João del Rei Campo das Vertentes 0 0 0 3 2 3 0 NOVA SERRANA Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 2 3 4 1 1 3 CLÁUDIO Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 2 2 2 2 1 11 DIVINÓPOLIS Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 2 3 3 1 1 11 SANTO ANTÔNIO DO MONTE Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 2 3 4 1 1 11 ITAÚNA Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 2 3 4 1 1 7 CARMO DO CAJURU Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 3 4 3 1 1 3 SÃO GONÇALO DO PARÁ Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 4 3 2 1 3 IGARATINGA Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 4 1 4 2 1 3 PERDIGÃO Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 4 3 3 1 0 CONCEIÇÃO DO PARÁ Divinópolis Oeste de Minas 1 0 0 4 4 2 1 3 FORMIGA Formiga Oeste de Minas 1 0 0 2 1 2 1 0
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ITAPECERICA Formiga Oeste de Minas 1 0 0 2 3 1 1 1 5 PEDRA DO INDAIÁ Formiga Oeste de Minas 1 0 0 3 2 2 1 5 OLIVEIRA Oliveira Oeste de Minas 1 0 0 1 1 4 1 0 CARMO DA MATA Oliveira Oeste de Minas 1 0 0 2 3 3 2 1 7 CAMPO BELO Campo Belo Oeste de Minas 0 0 0 1 4 4 1 0 SANTANA DO JACARÉ Campo Belo Oeste de Minas 0 0 0 1 4 3 3 0 PERDÕES Campo Belo Oeste de Minas 0 0 0 1 2 3 1 0 CRISTAIS Campo Belo Oeste de Minas 0 0 0 2 4 2 2 0 CANDEIAS Campo Belo Oeste de Minas 0 0 0 2 1 2 3 0 CANA VERDE Campo Belo Oeste de Minas 0 0 0 2 2 0 AGUANIL Campo Belo Oeste de Minas 0 0 0 1 2 2 0 SÃO SEBASTIÃO DO OESTE Divinópolis Oeste de Minas 0 0 0 4 1 2 0 ARCOS Formiga Oeste de Minas 0 0 0 2 2 4 1 1 5 PAINS Formiga Oeste de Minas 0 0 0 3 1 2 1 0 PIMENTA Formiga Oeste de Minas 0 0 0 3 1 3 1 0 CAMACHO Formiga Oeste de Minas 0 0 0 4 4 3 0 CÓRREGO FUNDO Formiga Oeste de Minas 0 0 0 3 4 2 0 BOM SUCESSO Oliveira Oeste de Minas 0 0 0 1 3 4 2 0 PIRACEMA Oliveira Oeste de Minas 0 0 0 1 3 1 3 0 CARMÓPOLIS DE MINAS Oliveira Oeste de Minas 0 0 0 2 3 2 2 0 SANTO ANTÔNIO DO AMPARO Oliveira Oeste de Minas 0 0 0 3 2 3 3 0 PASSA TEMPO Oliveira Oeste de Minas 0 0 0 3 3 1 1 0 SÃO FRANCISCO DE PAULA Oliveira Oeste de Minas 0 0 0 2 4 3 0 IBITURUNA Oliveira Oeste de Minas 0 0 0 2 3 3 0 BAMBUÍ Piuí Oeste de Minas 0 0 0 1 2 3 1 0 PIUMHI Piuí Oeste de Minas 0 0 0 1 2 3 1 0 IGUATAMA Piuí Oeste de Minas 0 0 0 4 3 3 1 0 DORESÓPOLIS Piuí Oeste de Minas 0 0 0 4 2 0 TAPIRAÍ Piuí Oeste de Minas 0 0 0 3 3 2 0 VARGEM BONITA Piuí Oeste de Minas 0 0 0 1 2 1 0 MEDEIROS Piuí Oeste de Minas 0 0 0 1 2 1 0 SÃO ROQUE DE MINAS Piuí Oeste de Minas 0 0 0 1 2 1 0
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CÓRREGO DANTA Piuí Oeste de Minas 0 0 0 1 1 2 0 AREADO Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 4 3 1 0 ALFENAS Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 3 4 1 0 MACHADO Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 2 3 1 0 POÇO FUNDO Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 3 1 1 0 PARAGUAÇU Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 2 3 1 0 CARMO DO RIO CLARO Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 3 4 1 0 CONCEIÇÃO DA APARECIDA Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 2 2 1 0 ALTEROSA Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 3 3 2 2 0 SERRANIA Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 3 2 4 2 0 FAMA Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 4 2 3 1 0 DIVISA NOVA Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 4 3 2 0 CARVALHÓPOLIS Alfenas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 4 2 1 0 CRUZÍLIA Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 3 4 2 0 ITAJUBÁ Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 4 2 1 1 4 MONTE SIÃO Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 4 3 1 0 JACUTINGA Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 4 2 1 0 OURO FINO Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 3 2 1 0 POÇOS DE CALDAS Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 3 3 4 1 0 BORDA DA MATA Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 3 2 1 0 POUSO ALEGRE Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 3 2 1 1 4 SANTA RITA DO SAPUCAÍ Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 4 3 1 1 4 BAEPENDI São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 1 4 2 0
JURUAIA São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 2 2 2 0
TRÊS PONTAS Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 1 3 1 0 MONSENHOR PAULO Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 2 3 1 0 VARGINHA Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 1 2 3 1 0 TRÊS CORAÇÕES Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 2 3 4 1 0 SANTANA DA VARGEM Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 3 3 4 2 0 SÃO THOMÉ DAS LETRAS Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 4 3 3 0 ILICÍNEA Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 4 3 3 2 0
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SÃO BENTO ABADE Varginha Sul/Sudoeste de Minas 1 0 0 3 4 3 0 SÃO VICENTE DE MINAS Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 3 1 0 BOM JARDIM DE MINAS Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 3 2 0 ANDRELÂNDIA Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 2 2 0 AIURUOCA Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 2 2 0 LIBERDADE Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 2 0 CARVALHOS Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 3 3 0 SERITINGA Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 2 0 ARANTINA Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 0 BOCAINA DE MINAS Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 0 SERRANOS Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 3 0 MINDURI Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 0 PASSA-VINTE Andrelândia Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 0 MARIA DA FÉ Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 1 2 0 PARAISÓPOLIS Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 1 1 0 VIRGÍNIA Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 3 0 CRISTINA Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 3 0 BRASÓPOLIS Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 2 2 0 DELFIM MOREIRA Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 1 3 0 PIRANGUINHO Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 2 0 PIRANGUÇU Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 2 0 DOM VIÇOSO Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 0 MARMELÓPOLIS Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 0 WENCESLAU BRAZ Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 0 CONSOLAÇÃO Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 1 3 0 ALPINÓPOLIS Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 1 1 0 CÁSSIA Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 3 1 0 PASSOS Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 4 1 0 PRATÁPOLIS Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 2 1 0 BOM JESUS DA PENHA Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 3 1 0 IBIRACI Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 2 1 0 CAPETINGA Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 1 2 1 0
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ITAÚ DE MINAS Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 3 1 0 DELFINÓPOLIS Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 1 4 2 0 CLARAVAL Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 1 2 0 FORTALEZA DE MINAS Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 3 1 0 SÃO JOSÉ DA BARRA Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 3 1 0 CAPITÓLIO Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 1 1 1 0 SÃO JOÃO BATISTA DO GLÓRIA Passos Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 1 0 CALDAS Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 1 1 0 ANDRADAS Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 2 1 0 CAMPESTRE Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 2 2 0 SANTA RITA DE CALDAS Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 1 1 1 0 BOTELHOS Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 4 3 1 0 BANDEIRA DO SUL Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 1 0 IBITIÚRA DE MINAS Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 1 0 INCONFIDENTES Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 1 1 0 ALBERTINA Poços de Caldas Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 1 2 0 CAMANDUCAIA Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 1 1 0 BUENO BRANDÃO Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 1 1 0 IPUIÚNA Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 1 0 CAMBUÍ Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 1 1 0 ESTIVA Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 1 2 0 SAPUCAÍ-MIRIM Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 1 2 0 MUNHOZ Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 2 0 EXTREMA Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 4 1 1 0 ITAPEVA Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 1 2 2 0 CÓRREGO DO BOM JESUS Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 1 2 0 SENADOR JOSÉ BENTO Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 1 1 0 CONGONHAL Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 3 1 3 0 BOM REPOUSO Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 2 0 ESPÍRITO SANTO DO DOURADO Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 2 0
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TOCOS DO MOJI Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 1 2 0 SENADOR AMARAL Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 3 0 TOLEDO Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 3 0 GONÇALVES Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 0 HELIODORA Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 2 2 0 SÃO GONÇALO DO SAPUCAÍ Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 3 1 0 PEDRALVA Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 2 2 0 CACHOEIRA DE MINAS Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 2 1 0 SÃO SEBASTIÃO DA BELA VISTA Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 1 2 3 0 CAREAÇU Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 2 1 0 SILVIANÓPOLIS Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 2 0 CONCEIÇÃO DOS OUROS Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 3 2 0 NATÉRCIA Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 1 1 0 TURVOLÂNDIA Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 3 3 2 0 CORDISLÂNDIA Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 2 0 SÃO JOÃO DA MATA Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 1 0 CONCEIÇÃO DAS PEDRAS Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 2 0 SÃO JOSÉ DO ALEGRE Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 0 CAXAMBU São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 3 1 0 LAMBARI São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 1 0 SÃO LOURENÇO São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 4 1 0 PASSA QUATRO São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 4 1 0 CONCEIÇÃO DO RIO VERDE São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 4 2 0 ITANHANDU São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 4 1 0 CAMBUQUIRA São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 4 1 0 ITAMONTE São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 4 3 1 0 OLÍMPIO NORONHA São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 4 2 0 JESUÂNIA São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 3 3 2 0 SOLEDADE DE MINAS São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 1 0 ALAGOA São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 1 3 0 POUSO ALTO São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 4 4 2 0
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CARMO DE MINAS São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 4 2 0 SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE São Lourenço Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 1 0
JACUÍ São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 1 2 0
GUAXUPÉ São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 4 4 1 0
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 4 1 0
MUZAMBINHO São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 2 1 0
MONTE SANTO DE MINAS São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 3 4 2 0
NOVA RESENDE São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 2 3 0
SÃO PEDRO DA UNIÃO São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 3 2 2 0
CABO VERDE São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 2 0
MONTE BELO São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 4 2 3 0
SÃO TOMÁS DE AQUINO São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 2 4 2 0
GUARANÉSIA São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 3 1 0
ARCEBURGO São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 4 4 2 0
ITAMOGI São Sebastião do Paraíso Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 3 1 0
CAMPANHA Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 1 3 1 0 BOA ESPERANÇA Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 1 2 3 1 0 ELÓI MENDES Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 2 2 1 0 CAMPOS GERAIS Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 1 2 2 0 COQUEIRAL Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 2 1 3 2 0 CAMPO DO MEIO Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 3 3 4 2 0
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GUAPÉ Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 2 1 2 0 CARMO DA CACHOEIRA Varginha Sul/Sudoeste de Minas 0 0 0 4 1 3 2 0 CATAGUASES Cataguases Zona da Mata 1 0 0 1 3 3 1 0 LEOPOLDINA Cataguases Zona da Mata 1 0 0 1 2 3 1 0 BICAS Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 1 4 1 0 SÃO JOÃO NEPOMUCENO Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 1 3 2 1 0 JUIZ DE FORA Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 1 3 4 1 1 2 SANTOS DUMONT Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 2 4 1 1 1 6 RIO NOVO Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 2 1 2 1 0 MAR DE ESPANHA Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 3 4 4 2 0 ROCHEDO DE MINAS Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 4 4 2 0 GUARARÁ Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 4 2 0 MARIPÁ DE MINAS Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 3 2 0 DESCOBERTO Juiz de Fora Zona da Mata 1 0 0 2 2 2 0 CARANGOLA Muriaé Zona da Mata 1 0 0 1 2 2 1 0 MURIAÉ Muriaé Zona da Mata 1 1 0 2 2 3 1 1 6 RIO CASCA Ponte Nova Zona da Mata 1 0 0 1 1 3 3 0 PONTE NOVA Ponte Nova Zona da Mata 1 0 0 2 2 4 1 1 6 JEQUERI Ponte Nova Zona da Mata 1 0 0 2 2 1 4 0 URUCÂNIA Ponte Nova Zona da Mata 1 0 0 4 4 4 3 0 PIEDADE DE PONTE NOVA Ponte Nova Zona da Mata 1 0 0 1 4 4 0 SANTO ANTÔNIO DO GRAMA Ponte Nova Zona da Mata 1 0 0 3 4 3 0 ORATÓRIOS Ponte Nova Zona da Mata 1 0 0 1 4 4 0 RIO POMBA Ubá Zona da Mata 1 0 0 1 4 4 1 1 10 UBÁ Ubá Zona da Mata 1 0 0 2 1 2 1 1 11 GUIDOVAL Ubá Zona da Mata 1 0 0 2 1 1 2 1 10 VISCONDE DO RIO BRANCO Ubá Zona da Mata 1 0 0 3 3 1 2 1 11 PIRAÚBA Ubá Zona da Mata 1 0 0 3 4 3 2 1 10 ASTOLFO DUTRA Ubá Zona da Mata 1 0 0 3 3 4 1 0 GUIRICEMA Ubá Zona da Mata 1 0 0 3 2 1 2 0 RODEIRO Ubá Zona da Mata 1 0 0 3 4 3 2 1 10 GUARANI Ubá Zona da Mata 1 0 0 3 2 3 2 0
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SÃO GERALDO Ubá Zona da Mata 1 0 0 4 1 2 2 1 10 VIÇOSA Viçosa Zona da Mata 1 0 0 2 3 2 1 0 ALÉM PARAÍBA Cataguases Zona da Mata 0 0 0 2 4 3 1 0 PIRAPETINGA Cataguases Zona da Mata 0 0 0 2 4 3 2 0 RECREIO Cataguases Zona da Mata 0 0 0 3 4 3 2 0 PALMA Cataguases Zona da Mata 0 0 0 3 4 2 2 0 DONA EUSÉBIA Cataguases Zona da Mata 0 0 0 4 4 4 2 0 LARANJAL Cataguases Zona da Mata 0 0 0 4 1 2 1 0 ARGIRITA Cataguases Zona da Mata 0 0 0 4 2 0 ESTRELA DALVA Cataguases Zona da Mata 0 0 0 2 4 2 0 SANTANA DE CATAGUASES Cataguases Zona da Mata 0 0 0 1 3 2 0 VOLTA GRANDE Cataguases Zona da Mata 0 0 0 3 2 2 0 ITAMARATI DE MINAS Cataguases Zona da Mata 0 0 0 4 2 2 0 SANTO ANTÔNIO DO AVENTUREIRO Cataguases Zona da Mata 0 0 0 2 1 3 0 CORONEL PACHECO Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 2 2 4 2 0 PEQUERI Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 2 4 2 0 RIO PRETO Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 4 4 2 0 LIMA DUARTE Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 3 4 2 0 MATIAS BARBOSA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 4 2 4 1 0 SIMÃO PEREIRA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 4 4 2 0 BELMIRO BRAGA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 4 2 0 CHIADOR Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 4 3 0 SANTANA DO DESERTO Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 4 4 2 0 SENADOR CORTES Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 4 2 0 SANTA BÁRBARA DO MONTE VERDE Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 2 4 3 0 PIAU Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 4 2 0 EWBANK DA CÂMARA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 3 0 PEDRO TEIXEIRA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 3 0 GOIANÁ Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 1 3 2 0 CHÁCARA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 1 3 3 0
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SANTA RITA DE IBITIPOCA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 3 3 0 ARACITABA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 3 0 OLARIA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 2 3 0 PAIVA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 2 3 0 BIAS FORTES Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 3 2 3 0 SANTA RITA DE JACUTINGA Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 2 2 0 OLIVEIRA FORTES Juiz de Fora Zona da Mata 0 0 0 1 3 0 MANHUMIRIM Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 1 3 2 2 0 ABRE CAMPO Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 2 4 2 3 0 MANHUAÇU Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 2 2 2 1 0 LAJINHA Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 2 2 2 3 0 SANTA MARGARIDA Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 3 3 2 3 0 MATIPÓ Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 3 3 3 3 0 SIMONÉSIA Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 4 4 2 4 0 ALTO JEQUITIBÁ Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 4 4 2 2 0 ALTO CAPARAÓ Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 4 2 0 REDUTO Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 1 3 3 0 LUISBURGO Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 2 3 3 0 SÃO JOÃO DO MANHUAÇU Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 3 3 3 0 DURANDÉ Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 2 2 4 0 PEDRA BONITA Manhuaçu Zona da Mata 0 1 0 2 3 0 SÃO JOSÉ DO MANTIMENTO Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 2 3 0 SANTANA DO MANHUAÇU Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 1 2 4 0 CAPUTIRA Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 3 2 3 0 CAPARAÓ Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 4 2 3 0 MARTINS SOARES Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 3 1 3 0 CHALÉ Manhuaçu Zona da Mata 0 0 0 4 1 3 0 ESPERA FELIZ Muriaé Zona da Mata 0 0 0 2 2 2 3 0 MIRADOURO Muriaé Zona da Mata 0 1 0 2 2 2 3 0 DIVINO Muriaé Zona da Mata 0 1 0 3 4 2 3 0 MIRAÍ Muriaé Zona da Mata 0 0 0 3 4 2 3 0 TOMBOS Muriaé Zona da Mata 0 0 0 4 3 2 2 0
162
162
EUGENÓPOLIS Muriaé Zona da Mata 0 0 0 4 4 1 2 0 FARIA LEMOS Muriaé Zona da Mata 0 0 0 3 4 3 0 BARÃO DE MONTE ALTO Muriaé Zona da Mata 0 0 0 4 3 3 0 PEDRA DOURADA Muriaé Zona da Mata 0 0 0 3 3 0 VIEIRAS Muriaé Zona da Mata 0 0 0 3 3 0 PATROCÍNIO DO MURIAÉ Muriaé Zona da Mata 0 0 0 4 3 2 0 ROSÁRIO DA LIMEIRA Muriaé Zona da Mata 0 1 0 2 3 0 SÃO FRANCISCO DO GLÓRIA Muriaé Zona da Mata 0 0 0 3 2 3 0 SÃO SEBASTIÃO DA VARGEM ALEGRE Muriaé Zona da Mata 0 0 0 1 3 0 ANTÔNIO PRADO DE MINAS Muriaé Zona da Mata 0 0 0 1 3 0 FERVEDOURO Muriaé Zona da Mata 0 1 0 4 1 3 0 ORIZÂNIA Muriaé Zona da Mata 0 0 0 3 1 4 0 CAIANA Muriaé Zona da Mata 0 0 0 1 1 3 0 RAUL SOARES Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 1 2 1 2 0 BARRA LONGA Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 1 2 1 4 0 DOM SILVÉRIO Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 2 3 1 3 0 SÃO PEDRO DOS FERROS Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 2 3 3 3 0 GUARACIABA Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 4 1 4 0 SANTA CRUZ DO ESCALVADO Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 2 3 4 0 RIO DOCE Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 1 3 3 0 ACAIACA Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 2 4 0 SERICITA Ponte Nova Zona da Mata 0 1 0 3 2 4 0 VERMELHO NOVO Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 4 1 3 0 SEM-PEIXE Ponte Nova Zona da Mata 0 0 0 2 1 4 0 MERCÊS Ubá Zona da Mata 0 0 0 2 2 3 3 0 TOCANTINS Ubá Zona da Mata 0 0 0 2 1 1 1 1 10 SENADOR FIRMINO Ubá Zona da Mata 0 0 0 2 4 2 2 0 DIVINÉSIA Ubá Zona da Mata 0 0 0 3 3 3 0 TABULEIRO Ubá Zona da Mata 0 0 0 3 3 3 0 SILVEIRÂNIA Ubá Zona da Mata 0 0 0 1 3 0 DORES DO TURVO Ubá Zona da Mata 0 0 0 1 1 3 0
163
163
ERVÁLIA Viçosa Zona da Mata 0 1 0 2 3 2 3 0 PIRANGA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 2 2 2 4 0 COIMBRA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 2 4 1 2 0 TEIXEIRAS Viçosa Zona da Mata 0 0 0 2 2 3 0 SENHORA DE OLIVEIRA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 3 3 3 4 0 ALTO RIO DOCE Viçosa Zona da Mata 0 0 0 3 4 2 3 0 PAULA CÂNDIDO Viçosa Zona da Mata 0 0 0 3 3 3 3 0 ARAPONGA Viçosa Zona da Mata 0 1 0 4 2 1 4 0 SÃO MIGUEL DO ANTA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 4 4 1 3 0 BRÁS PIRES Viçosa Zona da Mata 0 0 0 4 2 3 0 CIPOTÂNEA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 2 4 0 CANAÃ Viçosa Zona da Mata 0 0 0 3 2 4 0 PORTO FIRME Viçosa Zona da Mata 0 0 0 4 2 3 0 PRESIDENTE BERNARDES Viçosa Zona da Mata 0 0 0 3 1 3 0 CAJURI Viçosa Zona da Mata 0 0 0 3 1 3 0 AMPARO DO SERRA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 4 1 4 0 PEDRA DO ANTA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 1 4 0 RIO ESPERA Viçosa Zona da Mata 0 0 0 1 4 0 LAMIM Viçosa Zona da Mata 0 0 0 1 3 0 Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
Quadro 4.31 - Indicadores Mesorregião Central, Metropolitanda e Vale do Rio Doce
Município microrregião Mesorregião APL?* TR?* TC?*
Ind. Sist. Fin
Ind BNDES Ind.Agr. IDH Prior.
BOM DESPACHO Bom despacho Central Mineira 1 0 0 1 2 3 1 0MARTINHO CAMPOS Bom despacho Central Mineira 1 0 0 2 1 2 2 0ARAÚJOS Bom despacho Central Mineira 1 0 0 2 2 3 2 1LAGOA DA PRATA Bom despacho Central Mineira 1 0 0 2 4 3 1 1
164
164
MOEMA Bom despacho Central Mineira 1 0 0 4 1 1 1LEANDRO FERREIRA Bom despacho Central Mineira 1 0 0 4 3 2 2 0JAPARAÍBA Bom despacho Central Mineira 1 0 0 4 4 2 1CURVELO Curvelo Central Mineira 1 1 1 2 3 4 2 0FELIXLÂNDIA Curvelo Central Mineira 1 1 1 3 2 4 2 0POMPÉU Três Marias Central Mineira 1 0 0 2 1 4 2 0QUARTEL GERAL Bom despacho Central Mineira 0 0 0 2 4 3 0SERRA DA SAUDADE Bom despacho Central Mineira 0 0 0 2 3 2 0SANTO HIPÓLITO Curvelo Central Mineira 0 1 1 2 4 4 0MONJOLOS Curvelo Central Mineira 0 1 1 1 4 4 0MORRO DA GARÇA Curvelo Central Mineira 0 1 1 1 4 3 0AUGUSTO DE LIMA Curvelo Central Mineira 0 1 1 1 4 3 0INIMUTABA Curvelo Central Mineira 0 1 1 3 3 3 0PRESIDENTE JUSCELINO Curvelo Central Mineira 0 1 1 1 2 4 0CEDRO DO ABAETÉ Três Marias Central Mineira 0 0 0 1 3 2 0PAINEIRAS Três Marias Central Mineira 0 0 0 1 2 2 0BIQUINHAS Três Marias Central Mineira 0 0 0 1 1 2 0DORES DO INDAIÁ Bom despacho Central Mineira 0 0 0 1 2 3 2 0LUZ Bom despacho Central Mineira 0 0 0 1 3 2 1 0CORINTO Curvelo Central Mineira 0 1 1 1 2 4 3 0ABAETÉ Três Marias Central Mineira 0 0 0 1 1 2 1 0BUENÓPOLIS Curvelo Central Mineira 0 1 1 2 2 3 4 0MORADA NOVA DE MINAS Três Marias Central Mineira 0 0 0 3 1 3 1 0ESTRELA DO INDAIÁ Bom despacho Central Mineira 0 0 0 4 3 3 2 0JOAQUIM FELÍCIO Curvelo Central Mineira 0 1 1 4 1 4 4 0
TRÊS MARIAS Três Marias Central Mineira 0 1 1 4 4 4 1 0
BELO HORIZONTE Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 1 3 1 1 1
PEDRO LEOPOLDO Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 2 4 4 1 1
LAGOA SANTA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 2 1 4 1 1
165
165
PARÁ DE MINAS Pará de Minas Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 2 3 4 1 1
PARAOPEBA Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 2 1 4 1 0
CONTAGEM Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 3 1 1
VESPASIANO Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 4 4 2 1
SABARÁ Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 4 1 1
IBIRITÉ Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 4 4 3 1
SANTA LUZIA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 3 4 2 1
CAETANÓPOLIS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 4 4 1 0
ITABIRA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 3 4 1 0
NOVA LIMA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 2 1 1
OURO PRETO Ouro Preto Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 3 4 3 1 0
MARIANA Ouro Preto Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 4 4 2 1 0
PAPAGAIOS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 4 1 3 2 0
BETIM Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 4 4 4 1 1
ONÇA DE PITANGUI Pará de Minas Metropolitana de Belo Horizonte 1 0 0 2 4 2 0
CAETÉ Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 4 2 1 1
CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO
Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 3 2 4 0
MOEDA Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 1 1 2 0
166
166
PITANGUI Pará de Minas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 2 3 1 0
MATEUS LEME Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 4 4 2 0
ENTRE RIOS DE MINAS Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 1 1 2 0
FERROS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 4 3 4 0
CONSELHEIRO LAFAIETE Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 2 3 1 0
CORDISBURGO Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 4 3 2 0
MATOZINHOS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 3 4 1 0
DIONÍSIO Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 2 3 0
ITAGUARA Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 3 2 2 0
CONGONHAS Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 1 1 0
SANTA BÁRBARA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 4 1 0
ITABIRITO Ouro Preto Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 4 1 0
FLORESTAL Pará de Minas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 4 1 0
SETE LAGOAS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 4 4 1 0
BONFIM Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 4 1 3 0
IGARAPÉ Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 4 1 2 0
NOVA ERA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 1 2 1 0
SANTA MARIA DE ITABIRA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 3 3 0
167
167
SÃO DOMINGOS DO PRATA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 2 2 0
SERRO Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 1 1 3 3 3 4 0
JOÃO MONLEVADE Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 3 1 0
ALVINÓPOLIS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 1 3 0
JABOTICATUBAS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 4 2 0
ESMERALDAS Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 4 2 0
BELO VALE Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 1 2 0
OURO BRANCO Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 4 1 1 0
BRUMADINHO Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 4 3 1 0
RIO PIRACICABA Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 1 2 0
INHAÚMA Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 2 4 2 0
BARÃO DE COCAIS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 2 0
PEQUI Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 3 4 1 0
RIO VERMELHO Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 1 1 4 4 2 4 0
RIBEIRÃO DAS NEVES Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 2 1
JUATUBA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 2 0
SÃO JOAQUIM DE BICAS Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 2 3 0
BELA VISTA DE MINAS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 2 2 0
168
168
CACHOEIRA DA PRATA Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 4 1 0
SÃO JOSÉ DO GOIABAL Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 3 2 3 0
CRISTIANO OTONI Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 1 2 0
TAQUARAÇU DE MINAS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 2 0
JECEABA Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 3 1 2 0
SANTANA DE PIRAPAMA Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 2 4 0
MARAVILHAS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 3 2 0
RIO ACIMA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 1 2 1
NOVA UNIÃO Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 2 3 0
PRUDENTE DE MORAIS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 2 0
DESTERRO DE ENTRE RIOS
Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 1 3 0
BOM JESUS DO AMPARO Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 3 0
SÃO JOSÉ DA LAPA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 2 0
SARZEDO Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 4 2 0
ITATIAIUÇU Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 3 1
SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 2 0
SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO Itabira
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 4 3 0
CONFINS Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 0
169
169
RAPOSOS Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 1
FORTUNA DE MINAS Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 3 0
SERRA AZUL DE MINAS Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 1 1 3 4 4 0
SÃO JOSÉ DA VARGINHA Pará de Minas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 1 0
CAPIM BRANCO Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 4 2 0
MÁRIO CAMPOS Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 3 0
CATAS ALTAS Itabira Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 2 0
ALVORADA DE MINAS Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 4 0
SANTANA DO RIACHO Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 3 0
FUNILÂNDIA Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 4 3 0
ARAÇAÍ Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 4 2 0
SÃO SEBASTIÃO DO RIO PRETO
Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 3 0
ITAMBÉ DO MATO DENTRO Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 4 0
PASSABÉM Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 0
DOM JOAQUIM Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 4 0
MORRO DO PILAR Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 3 0
BALDIM Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 2 2 0
SANTO ANTÔNIO DO RIO ABAIXO
Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 2 3 0
170
170
QUELUZITO Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 2 2 0
SANTO ANTÔNIO DO ITAMBÉ
Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 4 0
JEQUITIBÁ Sete Lagoas Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 2 3 0
SANTANA DOS MONTES Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 3 0
PIEDADE DOS GERAIS Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 3 0
RIO MANSO Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 3 1 3 0
CASA GRANDE Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 1 3 0
ITAVERAVA Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 1 3 1
CRUCILÂNDIA Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 1 3 0
CONGONHAS DO NORTE Conceição do Mato dentro
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 4 1 4 0
DIOGO DE VASCONCELOS Ouro Preto Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 1 4 0
CATAS ALTAS DA NORUEGA
Conselheiro Lafaiete
Metropolitana de Belo Horizonte 0 0 0 2 1 4 0
IPATINGA Ipatinga Vale do Rio Doce 1 0 0 3 4 4 1 0TIMÓTEO Ipatinga Vale do Rio Doce 1 0 0 3 4 3 1 0INHAPIM Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 1 3 1 3 0GUANHÃES Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 1 3 3 3 0
GALILÉIA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 1 2 1 3 0
IAPU Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 1 1 1 3 0MANTENA Mantena Vale do Rio Doce 0 1 0 1 1 3 0RESPLENDOR Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 1 2 2 2 0CONSELHEIRO PENA Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 1 1 2 2 0GOVERNADOR Governador Vale do Rio Doce 0 1 0 1 3 3 1 0
171
171
VALADARES Valadares AIMORÉS Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 1 4 2 2 0IPANEMA Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 2 4 1 3 0SANTA MARIA DO SUAÇUÍ Peçanha Vale do Rio Doce 0 1 0 2 4 3 4 0MUTUM Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 2 2 1 3 0CORONEL FABRICIANO Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 4 3 1 0
ITAMBACURI Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 1 2 2 2 4 0
VIRGINÓPOLIS Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 2 1 1 3 0
VIRGOLÂNDIA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 2 1 4 0
CARATINGA Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 4 1 2 0SÃO JOÃO DO ORIENTE Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 2 3 0
ITANHOMI Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 0 0 2 4 1 3 0
TARUMIRIM Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 2 1 3 0CENTRAL DE MINAS Mantena Vale do Rio Doce 0 1 0 2 2 3 0ITABIRINHA DE MANTENA Mantena Vale do Rio Doce 0 1 0 3 2 3 0
MATHIAS LOBATO Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 3 3 0
SABINÓPOLIS Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 3 2 3 3 0PEÇANHA Peçanha Vale do Rio Doce 0 0 0 3 4 4 4 0
COROACI Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 3 4 3 3 0
SOBRÁLIA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 3 1 2 3 0
DOM CAVATI Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 3 2 2 0IPABA Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 3 1 3 0SÃO PEDRO DO SUAÇUÍ Peçanha Vale do Rio Doce 0 1 0 3 1 3 4 0SÃO JOSÉ DO JACURI Peçanha Vale do Rio Doce 0 1 0 3 4 3 4 0POCRANE Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 2 3 0MATERLÂNDIA Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 4 1 3 4 0MENDES PIMENTEL Mantena Vale do Rio Doce 0 1 0 4 1 4 0
172
172
NAQUE Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 4 3 0BELO ORIENTE Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 3 3 0COLUNA Guanhães Vale do Rio Doce 0 1 1 4 4 2 4 0AÇUCENA Ipatinga Vale do Rio Doce 0 1 0 4 2 2 4 0
TUMIRITINGA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 3 3 0
ENTRE FOLHAS Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 1 3 0SÃO JOÃO EVANGELISTA Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 2 3 0ÁGUA BOA Peçanha Vale do Rio Doce 0 1 0 4 2 3 4 0
NOVA MÓDICA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 2 4 0
SÃO JOÃO DO MANTENINHA Mantena Vale do Rio Doce 0 1 0 4 1 4 0BOM JESUS DO GALHO Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 1 4 0SÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO Peçanha Vale do Rio Doce 0 1 0 4 3 4 0
SÃO JOSÉ DO DIVINO Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 0 0 4 1 3 4 0
CAMPANÁRIO Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 1 4 2 4 4 0
ANTÔNIO DIAS Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 3 4 0ITUETA Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 2 3 0JOANÉSIA Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 1 3 0UBAPORANGA Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 2 3 0SANTANA DO PARAÍSO Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 3 3 0
SÃO JOSÉ DA SAFIRA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 0
FERNANDES TOURINHO Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 0
MARILAC Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 4 0
PERIQUITO Ipatinga Vale do Rio Doce 0 1 0 4 4 0
FREI INOCÊNCIO Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 2 4 3 0
173
173
GONZAGA Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 0SÃO GERALDO DA PIEDADE
Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 4 0
SANTA EFIGÊNIA DE MINAS Guanhães Vale do Rio Doce 0 1 0 4 4 0PINGO-D'ÁGUA Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 0
ENGENHEIRO CALDAS Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 0 0 4 4 0
PESCADOR Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 1 2 4 4 0
JAGUARAÇU Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 0
ALPERCATA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 1 4 3 0
CUPARAQUE Aimorés Vale do Rio Doce 0 1 0 4 4 3 0
DIVINO DAS LARANJEIRAS Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 1 0 4 3 0
CANTAGALO Peçanha Vale do Rio Doce 0 0 0 3 4 4 0
JAMPRUCA Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 0 0 1 3 4 0
PIEDADE DE CARATINGA Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 4 0DORES DE GUANHÃES Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 4 0GOIABEIRA Aimorés Vale do Rio Doce 0 1 0 1 3 4 0FREI LAGONEGRO Peçanha Vale do Rio Doce 0 1 0 1 3 4 0CARMÉSIA Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 3 3 3 0SANTA RITA DE MINAS Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 3 0NOVA BELÉM Mantena Vale do Rio Doce 0 1 0 3 4 0SENHORA DO PORTO Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 2 3 4 0PAULISTAS Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 3 0DIVINOLÂNDIA DE MINAS Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 4 3 3 0SÃO SEBASTIÃO DO ANTA Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 3 4 0
CAPITÃO ANDRADE Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 0 0 3 4 0
IMBÉ DE MINAS Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 3 4 0NACIP RAYDAN Governador Vale do Rio Doce 0 1 0 2 4 0
174
174
Valadares MARLIÉRIA Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 2 0SÃO DOMINGOS DAS DORES Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 3 0SANTA RITA DO ITUETO Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 1 2 3 0ALVARENGA Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 1 2 4 0SANTA BÁRBARA DO LESTE Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 4 2 3 0JOSÉ RAYDAN Peçanha Vale do Rio Doce 0 1 0 3 2 4 0VARGEM ALEGRE Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 2 3 0SARDOÁ Guanhães Vale do Rio Doce 0 1 0 4 2 3 0CÓRREGO NOVO Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 2 2 4 0SÃO FÉLIX DE MINAS Mantena Vale do Rio Doce 0 1 0 2 4 0CONCEIÇÃO DE IPANEMA Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 1 1 3 0TAPARUBA Aimorés Vale do Rio Doce 0 0 0 1 3 0BUGRE Caratinga Vale do Rio Doce 0 0 0 1 4 0MESQUITA Ipatinga Vale do Rio Doce 0 0 0 1 1 4 0
SÃO GERALDO DO BAIXIO Governador Valadares Vale do Rio Doce 0 0 0 1 3 0
BRAÚNAS Guanhães Vale do Rio Doce 0 0 0 4 1 4 0Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do BACEN, BNDES, MDA e Funcação João Pinheiro *1= sim; 0= não
175
175
QUADROS APLS PRIORITÁRIOS Quadro 4.32 - APL de Cachaça Araçuaí e Região
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
ALMENARA Almenara Jequitinhonha 1 3 2 4 1MEDINA Pedra Azul Jequitinhonha 1 1 3 4 1JEQUITINHONHA Almenara Jequitinhonha 2 3 3 4 1PEDRA AZUL Pedra Azul Jequitinhonha 3 4 4 1JOAÍMA Almenara Jequitinhonha 3 3 1 4 1FRANCISCO BADARÓ Capelinha Jequitinhonha 3 1 4 1RIO DO PRADO Almenara Jequitinhonha 3 1 1 4 1CACHOEIRA DE PAJEÚ Pedra Azul Jequitinhonha 4 2 4 1JOSÉ GONÇALVES DE MINAS Capelinha Jequitinhonha 3 4 1BANDEIRA Almenara Jequitinhonha 4 2 4 1COMERCINHO Pedra Azul Jequitinhonha 1 4 1MONTE FORMOSO Almenara Jequitinhonha 1 4 1JENIPAPO DE MINAS Capelinha Jequitinhonha 4 1 4 1
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4..33- APL de Biotecnologia de Belo Horizonte
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
JUIZ DE FORA Juiz de Fora Zona da Mata 1 3 4 1 2Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA
176
176
Quadro 4.34 - APL de Calçados de Nova Serrana
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
NOVA SERRANA Divinópolis Oeste de Minas 2 3 4 1 3CARMO DO CAJURU Divinópolis Oeste de Minas 3 4 3 1 3SÃO GONÇALO DO PARÁ Divinópolis Oeste de Minas 4 3 2 3IGARATINGA Divinópolis Oeste de Minas 4 1 4 2 3CONCEIÇÃO DO PARÁ Divinópolis Oeste de Minas 4 4 2 3ITAVERAVA Conselheiro Lafaiete Metropolitana de Belo Horizonte 2 1 3 3
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.35 - APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
SANTA RITA DO SAPUCAÍ Santa Rita do Sapucaí Sul/Sudoeste de Minas 1 4 3 1 4ITAJUBÁ Itajubá Sul/Sudoeste de Minas 2 4 2 1 4POUSO ALEGRE Pouso Alegre Sul/Sudoeste de Minas 2 3 2 1 4
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.36 - APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
JAPARAÍBA Bom despacho Central Mineira 4 4 2 5PEDRA DO INDAIÁ Formiga Oeste de Minas 3 2 2 5
177
177
ARCOS Formiga Oeste de Minas 2 2 4 1 5ITAPECERICA Formiga Oeste de Minas 2 3 1 1 5ARAÚJOS Bom despacho Central Mineira 2 2 3 2 5LAGOA DA PRATA Bom despacho Central Mineira 2 4 3 1 5MOEMA Bom despacho Central Mineira 4 1 1 5
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.37 - APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
JANUÁRIA Januária Norte de Minas 1 2 1 3 6JANAÚBA Janaúba Norte de Minas 1 3 4 3 6PONTE NOVA Ponte Nova Zona da Mata 2 2 4 1 6SANTOS DUMONT Juiz de Fora Zona da Mata 2 4 1 1 6MURIAÉ Muriaé Zona da Mata 2 2 3 1 6PIRAPORA Pirapora Norte de Minas 2 4 4 2 6JAÍBA Janaúba Norte de Minas 3 2 4 4 6NOVA PORTEIRINHA Janaúba Norte de Minas 4 4 3 6
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.38 - APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
CARMO DA MATA Oliveira Oeste de Minas 2 3 3 2 7PARÁ DE MINAS Pará de Minas Metropolitana de Belo Horizonte 2 3 4 1 7ITAÚNA Divinópolis Oeste de Minas 2 3 4 1 7ITATIAIUÇU Itaguara Metropolitana de Belo Horizonte 4 4 4 3 7
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA
178
178
Quadro 4.39 – APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
TEÓFILO OTONI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 3 2 8POTÉ Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 2 4 8LADAINHA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 1 4 8ITINGA Araçuaí Jequitinhonha 3 1 1 4 8PAVÃO Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 3 2 4 8PADRE PARAÍSO Araçuaí Jequitinhonha 3 4 1 4 8ATALÉIA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 1 4 8CORONEL MURTA Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 8ITAIPÉ Teófilo Otoni Vale do Mucuri 4 4 4 4 8SETUBINHA Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 4 8CATUJI Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 3 4 8FREI GASPAR Teófilo Otoni Vale do Mucuri 1 3 4 8NOVO ORIENTE DE MINAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 8FRANCISCÓPOLIS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 2 4 8OURO VERDE DE MINAS Teófilo Otoni Vale do Mucuri 3 1 4 8PONTO DOS VOLANTES Araçuaí Jequitinhonha 4 1 4 8MAMONAS Janaúba Norte de Minas 1 4 8
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.40 - APL de Gemas e Jóias de Nova Lima
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
CAETÉ Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 4 2 1 9
179
179
PEDRO LEOPOLDO Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 2 4 4 1 9LAGOA SANTA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 2 1 4 1 9CONTAGEM Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 3 3 1 9VESPASIANO Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 3 4 4 2 9SABARÁ Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 3 4 1 9SANTA LUZIA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 3 3 4 2 9NOVA LIMA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 3 2 1 9RIBEIRÃO DAS NEVES Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 4 4 4 2 9BETIM Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 4 4 4 1 9RIO ACIMA Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 4 1 2 9RAPOSOS Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 2 9
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.41 – APL de Madeira e Móveis de Ubá
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
RIO POMBA Ubá Zona da Mata 1 4 4 1 10GUIDOVAL Ubá Zona da Mata 2 1 1 2 10TOCANTINS Ubá Zona da Mata 2 1 1 1 10PIRAÚBA Ubá Zona da Mata 3 4 3 2 10RODEIRO Ubá Zona da Mata 3 4 3 2 10SÃO GERALDO Ubá Zona da Mata 4 1 2 2 10
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Quadro 4.42 – Municípios que Participam de mais de um APL prioritário
Município Microrregião Mesorregião
ind. Cred. Sis. Fin
Ind. Cred BNDES
Ind. Cred. Agric.
class. IDH
Identificação APL
BELO HORIZONTE Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 1 3 1 1 11
180
180
ARAÇUAÍ Araçuaí Jequitinhonha 1 2 1 3 11UBÁ Ubá Zona da Mata 2 1 2 1 11CLÁUDIO Divinópolis Oeste de Minas 2 2 2 2 11DIVINÓPOLIS Divinópolis Oeste de Minas 2 3 3 1 11SANTO ANTÔNIO DO MONTE Divinópolis Oeste de Minas 2 3 4 1 11VISCONDE DO RIO BRANCO Ubá Zona da Mata 3 3 1 2 11NOVO CRUZEIRO Araçuaí Jequitinhonha 3 4 1 4 11CARAÍ Araçuaí Jequitinhonha 3 2 2 4 11
IBIRITÉ Belo Horizonte Metropolitana de Belo Horizonte 3 4 4 3 11
VIRGEM DA LAPA Araçuaí Jequitinhonha 4 4 2 4 11Fonte: Elaborado pelo autor a partir de dados do GTPAPL, BACEN, BNDES, MDA Identificação
APLs PRIORITÁRIOS Nome do APL Ident.
APL de Cachaça de Araçuaí e Região 1APL de Biotecnologia de Belo Horizonte 2APL de Calçados de Nova Serrana 3APL de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí 4APL de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte 5APL de Fruticultura Irrigada de Janaúba 6APL de Fundição do Centro-oeste Mineiro 7APL de Gemas e Artefatos de Pedra de Teófilo Otoni 8APL de Gemas e Jóias de Nova Lima 9APL de Madeira e Móveis de Ubá 10Participa de mais de um APL prioritário 11
Figura 5.1 – Participação em programas do governo (TR/TC/CONSADs ____________________________________________________________________________________
Não participa de nenhum programaParticipa de 1 programaParticipa de 2 programasParticipa de 3 programas
Fonte: Elaboração própria com base em dados do MDA
Figura 5.2 – Índice de Desenvolvimento Humano – IDHM 2000 – Minas Gerais
Fonte: Haddad, 2004.
182
182
Figura 5.3 – Distribuição dos APLs com e sem programas do governo
APL com programasSó APLSó programaNo data
Fonte: Elaboração própria com base no relatório do GTP-APL/MDIC e dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Figura 5.4 – Índice de Renda do IDHM 2000
Fonte: Haddad, 2004
183
183
Figura 5.5- Mapa: Mesorregiões Mineiras ___________________________________________________________________
Campo das VertentesCentral MineiraJequitinhonhaMetropolitana de BHNoroeste de MinasNorte de MinasOeste de MinasSul/Sudoeste de MinasTriangulo/Alto ParanaíbaVale do MucuriVale do Rio DoceZona da Mata
Fonte: IBGE Figura 5.6- Mapa: Indicadores de Crédito Agrícola a Micro e Pequenos agentes (PRONAF e BNDES)
Captação ALTACaptação MÉDIACaptação BAIXACaptação MUITO BAIXANo data
______________________________________________________________________ Fonte: MDA e BNDES
184
184
Figura 5.7- Mapa: Indicadores de Crédito – Sistema Bancário ____________________________________________________________________
Captação ALTACaptação MÉDIACaptação BAIXACaptação MUITO BAIXANo data
___________________________________________________________________________ Fonte: BACEN Figura 5.8 – Indicadores de crédito BNDES micro e pequenas empresas
Captação ALTACaptação MÉDIACaptação BAIXACaptação MUITO BAIXANo data
Fonte: BNDES
185
185
Figura 5.9- Mapa:IDHs Segundo classificação por quartis – Minas
IDH ALTOIDH MÉDIOIDH BAIXOIDH MUITO BAIXO
_________________________________________________________________
Fonte: Fundação João Pinheiro
Figura: 5.10 –Mapa: 10 APLs Prioritários
187
187
CAPÍTULO 5. AS POLÍTICAS ESTADUAIS PARA APL: CONCLUSÕES E
SUGESTÕES
A fim de avançar no alcance de um dos objetivos primordiais da Pesquisa em
elaboração, qual seja, o de sugestão de políticas para APLs no estado de Minas Gerais, deve-
se considerar, como ponto de partida da análise, que a política estadual encontra-se em estágio
de consolidação. Data dos últimos anos as principais ações e definição de instrumentos mais
articulados, a despeito da existência de vários programas voltados a APLs desde os anos
1990, em especial os desenvolvidos no âmbito do SEBRAE. Dentre os principais
instrumentos definidos mais recentemente, se destaca a instalação no corrente ano do Núcleo
Gestor de APLs como o mais importante.
Ao tempo em que se consolida a política estadual de apoio a APLs, como um dos
focos principais da política estadual de fortalecimento da estrutura produtiva, verifica-se o
início de uma nova fase na atuação institucional voltada a ações de maior envergadura,
notadamente o programa iniciado pelo SEBRAE-MG de forma pioneira, a Iniciativa para o
Reforço da Competitividade (IRC) e o programa de financiamento com o BID. São programas
que, de forma implícita ou explícita, desenvolvem-se a partir de uma avaliação crítica das
ações anteriormente direcionadas a APLs no estado, conforme discutido no capítulo 2 deste
Relatório.
Superpõem-se assim, na política estadual de apoio a APLs e nas ações das principais
instituições de apoio (SEBRAE e IEL/FIEMG, principalmente), fases distintas como são as de
definição de instrumentos, de consolidação do mapa dos APLs e de avaliação/redefinição de
programas. Tal superposição dificulta enormemente a avaliação da capacidade da política de
gerar interações locais com foco na inovação e desenvolvimento regional, um dos objetivos
centrais desta pesquisa. Verificou-se que há forte direcionamento de apoios e recursos para os
APLs definidos como prioritários no âmbito do GTP-APL, há ações apenas anunciadas, há
outras ainda em estágio inicial de implementação, assim como o início de programas
definidos em função de avaliações críticas de ações empreendidas no passado (caso do
IRC/SEBRAE).
Tomando como referência as intenções anunciadas na atual visão para o
desenvolvimento produtivo estadual, pode-se dizer que a política de apoio a APLs, assim
como o conjunto das ações direcionadas ao conjunto da estrutura produtiva de Minas Gerais,
apresenta uma visão sistêmica da inovação e competitividade. São consideradas, dentre
188
188
outros, a importância das interações entre agentes, em especial entre instituições públicas e
privadas no âmbito local; do apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico, com especial
ênfase nas relações universidade/empresa; em interações de natureza diversa a fim de
melhorar a capacidade de design, de agregar valor aos produtos, de melhorar a capacitação de
mão de obra, de avançar na internacionalização da produção.
Entretanto, como parte das ações encontra-se em processo de implementação e parte
está ainda no campo das intenções, é difícil avaliar até que ponto incorporam de fato uma
visão sistêmica da produção e da inovação.
Veja-se o caso da separação entre políticas setoriais e políticas para APLs que, como
descrito anteriormente, é uma das orientações da política estadual. É possível argumentar que
utilizar o recorte setorial dentro de um enfoque sistêmico implica em considerar “ações
horizontais”, visando abranger o conjunto da atividade produtiva (financiamento, por
exemplo), e “ações verticais”, focadas nos arranjos e suas características específicas. Isso
implica considerar que dentro de uma mesma atividade produtiva normalmente existem
diferenças em termos das relações com o entorno, de estágios de desenvolvimento, de
articulação entre os agentes, e outros.
Na perspectiva neo-schumpeteriana, os distintos recortes analíticos utilizados
(sistemas nacionais de inovação, sistemas locais de inovação, sistemas setoriais e outros) têm
o papel primordial de viabilizar a análise dos aspectos idiossincráticos relacionados a esses
níveis distintos e de estabelecer direções possíveis para as políticas públicas. Os sistemas
produtivos passam assim a ser analisados mediante as diversas interações que se estabelecem
no seu interior (entre empresas, fornecedores, organizações dedicadas à formação de recursos
humanos, centros de pesquisa/universidades, associações de classe, entre outros), das quais
decorre o processo de geração e difusão de inovações.
Em relação aos distintos recortes analíticos, é o objetivo primordial da análise a ser
efetuada que condicionará a utilização de um ou outro recorte. Significa dizer que qualquer
que seja o recorte utilizado, o foco da análise deve recair sobre o processo de busca, uso e
difusão de conhecimentos, fruto não somente de iniciativas individuais, mas também e
primordialmente das interações e externalidades que permeiam o ambiente econômico.
Decorre daí, a dificuldade de separar em escaninhos distintos as políticas cujo foco é o
setor de atividade, daquelas cujo foco é o sistema/arranjo local. Considerando-se que todo
sistema/arranjo é parte integrante de um setor de atividade e que especificidades setoriais
189
189
condicionam o desenvolvimento dos diferentes subsistemas, políticas setoriais e políticas para
APLs complementam-se. Neste sentido, o argumento de que determinados setores de
atividade devem ser estimulados preferencialmente por políticas setoriais só se justifica se o
conjunto das unidades produtivas que constituem o setor apresentarem semelhante grau de
desenvolvimento ou quando não se pode identificar subsistemas/arranjos (quando as empresas
encontram-se dispersas espacialmente, por exemplo).
Conforme argumenta Malerba (2006:399), “..., policy has to consider the coexistence of different geographical dimensions of sectoral
systems. Developments in the local, national, regional, and global levels influence the
articulation of technological capabilities. Policies that focus on only level are likely to miss
constraints or opportunities that are influential in the innovative behavior of individual
organizations.”
De outro lado, a pesquisa efetuada verificou consonância da política estadual com a
visão sistêmica da produção e inovação, no sentido de que os APLs apoiados apresentam (i)
distintas dinâmicas e trajetórias, desde as mais intensivas em conhecimentos até aquelas que
utilizam conhecimentos endógenos ou tradicionais; (ii) diferentes portes e funções, originários
dos setores primário, secundário e terciário, operando local, nacional ou internacionalmente.
Embora efetivamente se verifique a inclusão de uma gama diferenciada de atividades
na atual listagem do NGAPL-MG, fazem-se as seguintes ressalvas:
• A inclusão de atividades do setor primário é ínfima, se se toma como referência a
participação dessas atividades na economia estadual, conforme mostra o Relatório 2
desta Pesquisa. Ademais, como os estudos específicos desenvolvidos na Pesquisa
indicaram, há enormes dificuldades envolvidas no processo de seleção para apoio, na
medida em que o processo de inclusão dessas estruturas nos apoios institucionais tem
significado, ao mesmo tempo, exclusão daquelas que apresentam características
semelhantes às incluídas.
• Percebe-se a concentração do aparato político-institucional nos APLs que foram
selecionados como prioritários pelo GTP-APL. Destaque-se que alguns APLs deste
grupo são também os selecionados para fazer parte do atual programa do SEBRAE, a
Iniciativa para o Reforço da Competitividade, e dos financiamentos no âmbito do
190
190
programa com o BID, as duas iniciativas de maior envergadura no apoio a APLs no
estado de Minas Gerais47.
Como conclusão da pesquisa elaborada, sugere-se que a política estadual de apoio a APLs
deve, de forma geral:
(i) ampliar o número de APLs apoiados e a diversidade setorial, de modo a incluir de
modo mais efetivo principalmente as atividades da agropecuária, cuja participação na
estrutura produtiva do estado é muito importante. Estudos específicos devem ser
desenvolvidos de modo a contemplar a inclusão dessas atividades48;
(ii) promover uma maior articulação entre as instâncias governamentais que utilizam o
enfoque de APLs – APLs estão no âmbito de atuação da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico e Circuitos Turísticos na SETUR, enquanto verificam-se ações voltadas à
constituição e desenvolvimento de APLs em outras secretarias, sem conexão com o NGAPL.
Mesmo considerando que tal “divisão do trabalho” é necessária em função dos limites
impostos pela atual estrutura político-administrativa e de recursos, a articulação entre
instâncias é essencial para o aprendizado e superação de obstáculos que se apresentam no
caminhar da política.
47 Sobre o programa com o BID, deve-se destacar resultados negativos de sua aplicação em outros estados. Conforme mostram os trabalhos de Costa e Andrade (2008) e Ferreira Jr. et alli (2008). Sobre o programa do SEBRAE, o IRC, programa que inicia-se pioneiramente no estado de Minas Gerais, note-se, de um lado, a grande influência da obra de M. Porter nos programas voltados a aglomerações de empresas em nível internacional (OECD, 2007), e, de outro, a ausência de análises mais aprofundadas dos resultados desses programas. Como é intrínseco a este tipo de abordagem, os denominados cases, as análises sempre se concentram nos casos bem sucedidos e se silenciam quanto aos demais. 48 Conforme indicado anteriormente, o NGAPL estuda a inclusão de 2 APLs cuja origem é a atividade agropecuária (Cafés Especiais e Queijos Especiais), o que é uma demonstração de sensibilidade quanto a este ponto. Entretanto, deve-se destacar também que na entrevista realizada com representantes do NGAPL, foi indicado que a listagem atual cobre praticamente todos os APLs do estado, consideração que vai em direção contrária à anterior e divergente com a sugestão da Pesquisa.
191
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GOMES, B., SILVA, V. e SANTOS, A.C. Políticas Públicas de Turismo: uma Análise dos
Circuitos Turísticos de Minas Gerais sob a Concepção de Cluster. Turismo em Análise, v. 19,
n. 2, agosto de 2008;
HADDAD, P. Força e fraqueza dos municípios de Minas Gerais. Cadernos do BDMG, no. 8,
abril 2004.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Regiões de
influência das cidades 1993. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Caracterização e
tendências da rede urbana do Brasil: redes urbanas regionais: Sudeste. Brasília: IPEA, v.5,
168 p., 2001.
OLIVEIRA, R. Descentralização: Um paralelo entre os Circuitos Turísticos de Minas Gerais
e o modelo francês de regionalização do turismo. Monografia, Curso Superior em
Administração Pública da Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte, 2008.
ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD).
Competitive Regional Clusters – National Policy approaches, Paris, 2007
SANTOS, F., CROCCO, M. e LEMOS, M.B. As micro, pequenas e médias empresas em
espaços industriais periféricos: estudo comparativo entre arranjos produtivos locais de
subsistência e centro-radial. LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E.; MACIEL, M.L.
(orgs.) Pequena Empresa – Cooperação e Desenvolvimento Local. Ed. Relume Dumará, Rio
de Janeiro, 2003.
SANTOS, C. A. et alli. Sistema financeiro e as micro e pequenas empresas – diagnósticos e
perspectivas. Serviços Financeiros em Arranjos Produtivos Locais, SEBRAE, Brasília.
Disponível em www.biblioteca SEBRAE.com.br, 2004.
194
194
SUZIGAN, W. Identificação, Mapeamento e Caracterização Estrutural de Arranjos
Produtivos Locais no Brasil, IPEA, 2006.
VIEIRA, D. J. Ajuste fiscal e desenvolvimento econômico: um exame das estratégias de
fomento de Minas Gerais após o Plano Real. Anais do XIII Seminário sobre Economia
Mineira, Diamantina, 2008
ZICAL, R. M. F.; MARTINS, H. C. & CHAVES A. F. B. Dificuldades e Perspectivas de
Acesso ao Sistema Financeiro Nacional pelas Micro e Pequenas Empresas, disponível em
www.bibliotecasebrae.com.br
SITES CONSULTADOS
ABDI: http://www.abdi.com.br/?q=node/1935
Anprotec: http://www.anprotec.org.br/
ASSESPRO: http://www.assespro-mg.org.br/home.asp
Associação Circuito da Canastra: http://www.circuitodacanastra.tur.br
Assembléia Legislativa de Minas Gerais
http://www.adenormg.com.br//?pg=1&id_busca=20
Bureau de informação, desenvolvimento e Inovação (BIDI): http://www.fai-
mg.br/bidi/?sec=home
Bureau de inteligência (BI): http://bi.assespro-mg.org.br/home
Circuito do Ouro
195
195
http://www.circuitodoouro.tur.br
Circuito Turístico dos Diamantes
http://www.circuitodosdiamantes.tur.br
Circuito Turístico Nascentes das Gerais
http://www.nascentesdasgerais.tur.br
Circuito Turístico Trilha dos Inconfidentes
http://www.trilhadosinconfidentes.tur.br/
Corecon:
http://www.portaldoeconomista.org.br/noticias/apls-de-minas-terao-us-16-7-
mi.html
Iniciativa de Reforço da Competitividade do turismo das águas:
http://www.competitividadedasaguas.com.br/metodologiadairc.html
Iniciativa de Reforço da Competitividade de móveis:
http://www.competitividademoveisuba.com.br/metodologiadairc.html
Iniciativa de Reforço da Competitividade do Vale da Eletrônica em Santa Rita:
http://www.sebraemg.com.br/Geral/VisualizadorConteudo.aspx?cod_conte
udo=4064&cod_areasuperior=2&cod_areaconteudo=1374&cod_pasta=1375
&navegacao=%C1REAS_D
Iniciativa de Reforço da Competitividade de Jaíba e região:
http://www.sebraemg.com.br/Geral/VisualizadorConteudo.aspx?cod_conte
udo=4208&cod_areasuperior=2&cod_areaconteudo=1439&cod_pasta=1441
&navegacao=ÁREAS_DE_ATUAÇÃO/Competitividade_Frutas_Jaíba/2.Metod
ologia_de_Trabalho_no_APL_de_Frutas_(IRC)/METODOLOGIA+DE+TRABALHO
+NO+APL+DE+FRUTAS+(IRC)
196
196
Iniciativa de Reforço da Competitividade do APL de Calçados de Nova Serrana:
http://www.sede.mg.gov.br/pt/noticias/506-sede-apoia-projeto-para-
incentivar-competitividade-no-polo-calcadista-de-nova-serrana
Roteiro das Pedras (Associação dos Municípios do Circuito Turístico das Pedras Preciosas):
http://www.roteirodaspedras.com.br
Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais:
http://www.cultura.mg.gov.br/?task=home&sec=9)
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (SETUR):
http://www.turismo.mg.gov.br/
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE):
http://www.sede.mg.gov.br/
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (SECTES):
http://www.tecnologia.mg.gov.br/index.php
Software de Minas:
http://www.softwaredeminas.com.br./php/index_interna.php?id=ver&sub_id
=11
197
197
ANEXO I
Norma: LEI 16296 2006 Data: 01/08/2006 Origem: LEGISLATIVO
Ementa: INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE APOIO AOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Relevância: LEGISLAÇÃO BÁSICA
Fonte: PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 02/08/2006 PÁG. 1 COL. 1
Vide: DECRETO 44972 2008
MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 03/12/2008 PÁG. 4 COL. 1
REGULAMENTAÇÃO TOTAL
Indexação: CRIAÇÃO, POLÍTICA ESTADUAL, APOIO, ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS, OBJETIVO,
DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA, REGIÃO ESTADUAL.
DISPOSITIVOS, UTILIZAÇÃO, INSTRUMENTO, PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA,
FINANCIAMENTO, INVESTIMENTO, EFEITO, IMPLEMENTAÇÃO, POLÍTICA ESTADUAL.
DISPOSITIVOS, POSSIBILIDADE, CRIAÇÃO, CENTRO, GESTÃO, OBJETIVO,
COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO, DIFUSÃO, PRODUTOS, PROCESSO,
COMERCIALIZAÇÃO, EFEITO, IMPLEMENTAÇÃO, POLÍTICA ESTADUAL, ARRANJOS
PRODUTIVOS LOCAIS.
Catálogo: POLÍTICA ESTADUAL, DESENVOLVIMENTO ESTADUAL.
Texto: Institui a Política Estadual de
Apoio aos Arranjos Produtivos Locais
e dá outras providências.
198
198
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes,
decretou, e eu, em seu nome, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituída a Política Estadual de Apoio aos
Arranjos Produtivos Locais, visando ao fortalecimento das
economias regionais por meio da integração e da complementaridade
das cadeias produtivas locais e da geração de processos
permanentes de cooperação, difusão e inovação.
Parágrafo único. Considera-se Arranjo Produtivo Local a
aglomeração produtiva horizontal de uma cadeia de produção de
determinada região do Estado, que tenha como característica
principal o vínculo entre empresas e instituições públicas ou
privadas, entre as quais se estabeleçam sinergias e relações de
cooperação.
Art. 2º - São objetivos da Política Estadual de Apoio aos
Arranjos Produtivos Locais:
I - fortalecer a atividade produtiva regional por meio do
estímulo à complementaridade das cadeias produtivas locais;
II - consolidar a atuação das pequenas e médias empresas
locais mediante a cooperação mútua e com instituições públicas de
pesquisa
III - estimular o desenvolvimento da capacidade de inovação e
da eficiência coletiva em âmbito regional;
IV - divulgar, em âmbito regional, as oportunidades de
199
199
aproveitamento de ocorrências externas favoráveis à atividade;
V - favorecer o crescimento da economia mineira, com o
aprimoramento da distribuição de riqueza ao longo das cadeias
produtivas e o reinvestimento produtivo;
VI - facilitar o aumento e a distribuição eqüitativa da renda
e das oportunidades de trabalho, bem como a melhoria da qualidade
do trabalho.
Art. 3º - São instrumentos da Política Estadual de Apoio aos
Arranjos Produtivos Locais:
I - a pesquisa e o desenvolvimento de estatísticas e de
tecnologias voltadas para a instituição de Arranjos Produtivos
Locais e o aprimoramento dos existentes;
II - a assistência técnica;
III - o fomento e o financiamento de atividades;
IV - o investimento em infra-estrutura e logística;
V - o investimento em programas de qualificação que priorizem
demandas específicas de cada Arranjo Produtivo Local;
VI - o investimento em campanhas de sensibilização e
conscientização dos envolvidos, visando à divulgação dos
princípios do cooperativismo e de suas características de gestão
compartilhada dos negócios.
Parágrafo único. Na implementação da política instituída por
200
200
esta Lei, serão observadas as diretrizes de inovação, cooperação e
promoção dos Arranjos Produtivos Locais.
Art. 4º - O Poder Executivo apoiará a criação, em cada
Arranjo Produtivo Local, de um centro gestor de inovação,
constituído como organização sem fins lucrativos, com a função de
coordenar, orientar, executar e dinamizar a produção e a difusão
da inovação em produtos, processos, gestão e comercialização.
Parágrafo único. O centro gestor de inovação desenvolverá
suas atividades com a cooperação dos agentes produtivos
empresariais, das organizações de trabalhadores e de instituições
públicas ou privadas sem fins lucrativos prestadoras de serviços
de apoio ao Arranjo Produtivo Local.
Art. 5º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo
de noventa dias a contar da data de sua publicação.
Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 1º de agosto de
2006; 218º da Inconfidência Mineira e 185º da Independência do
Brasil.
AÉCIO NEVES - Governador do Estado.
Fonte: http://hera.almg.gov.br/cgi-bin/nph-brs?co1=e&d=NJMG&p=1&u=/netahtml/njmg.html&SECT1=IMAGE&SECT2=THESOFF&SECT3=PLUROFF&SECT6=HITIMG&SECT7=LINKON&l=20&r=3&f=L3;1;Lei+adj+16296+adj+2006[NORM];all;njmg&s1=11666&SECT8=TODODOC
201
201
ANEXO II INSTITUIÇÕES QUE APOIAM OS APLs MINEIROS
Atividade fim do órgão Característica da ação política Instituições
Natureza do órgão - Esfera de Governo Financiamento C&T
Educação e treinamento
Representação (de classe)
Exportação Outros **Seleção ***Coordenação ****Execução
1 SECTES Pública-estadual X X
2 SEPLAG1 Pública-estadual X X
3 SEDE Pública-estadual X X
4 Fapemig Pública-estadual X X X
5 BDMG Pública-estadual X X
6 CETEC Pública-estadual X X X
7 Unimontes Pública-estadual X X X
8 MDIC Pública- federal X X X X
9 MME Pública- federal X X X
10 MCT/FINEP Pública- federal X X X X
11 MI Pública- federal X X
12 BNDES Pública- federal X X X
13 UFU Pública- federal X X X
14 UFMG2 Pública- federal X X X X
15 UNIFEI Pública- federal X X X
202
202
(continuação)
Atividade fim do órgão Característica da ação política Instituições
Natureza do órgão - Esfera de Governo Financiamento C&T
Educação e treinamento
Representação (de classe)
Exportação Outros **Seleção ***Coordenação ****Execução
16 UFV Pública- federal X X X X
17 UFLA Pública- federal X X X
18 Caixa Econômica Federal
Pública- federal X X
19 CEFET Pública- federal X X X
20 Embrapa Pública- federal X X X
24 Codevasf3 Pública- federal X X X
22 APEX Pública- federal X X
23 Sebrae/MG4 Privada sem fins
lucrativos X X X X X X
24 SindBio Privado X X X
25 Sindusfarq Privado X X X
26 SindiNova Privado X X X
27 Intersind Privado X X X
28 Sindvel Privado X X X
203
203
29 Fundação Biominas5 Privada X X X X X
(continuação)
Atividade fim do órgão Característica da ação política Instituições
Natureza do órgão - Esfera de Governo Financiamento C&T
Educação e treinamento
Representação (de classe)
Exportação Outros **Seleção ***Coordenação ****Execução
30 Instituto Inovação Privada X X X
31 INCIT 6 Privada X X
32 ABANORTE7 Privada X X X
33 INATEL Privada X X X
34 CNI8 Privada X X X
35 IEL/ FIEMG4 Privada X X X X X
36 FAEMG Privada X X
37 Banco do Brasil Mista X X
1 Dentre as diversas parcerias que vêm sendo empreendidas entre os órgãos de governo (SEPLAG, MME, MI) e demais instituições de apoio, destaquem-se ações no sentido de promover vários tipos de cursos voltados à Educação e Treinamento. São cursos e atividades de divulgação da temática relativa a APLs, bem como de capacitação gerencial e qualificação de mão de obra, dentre outros. Estes cursos são realizados em sua grande maioria por instituições relacionadas com ensino e capacitação (SENAI, SENAC, etc.), com apoio financeiro de órgãos de governo e outros. 2Compartilha infra estrutura, como laboratórios . 3 Investimentos em aquisição de equipamentos e animais reprodutores e matrizes de ovinos e caprinos, implantação de núcleos de produção e comercialização, abatedouros e unidades de beneficiamento de carne e transferência de tecnologia (entre 2004 e 2008 um investimento de
204
204
R$ 7,8 milhões); em implantação de apiários e casas de mel, aquisição de indumentárias e equipamentos apícolas (entre 2004 e 2008 um investimento de R$ 8,3 milhões); coordenação e execução de obras de infra-estrutura hídrica, certificação de produção. 4 Participação em feiras, consultorias, promover a cultura de cooperação. 5Realização de eventos, fóruns, serviços de consultoria, incubação. 6 Oferece salas ou áreas industriais para acomodação dos empreendimentos incubados, com toda infra-estrutura necessária; recepção/Secretaria; sala de reuniões; sala de desenvolvimento, com microcomputadores, softwares especializados e periféricos; orientação empresarial; consultorias especializadas; acompanhamento gerencial; consultoria em negócios; consultoria técnica; suporte para registro de marcas e patentes; suporte para marketing e publicidade; acesso à Internet em banda larga. 7 É uma associação privada que obteve em 2005 e 2006 respectivamente, as qualificações de OSCIP(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Federal e Estadual.8 Elaboração de material de divulgação, registro de marcas, criação de sites, certificação de qualidade; implementação de programas de capacitação empresarial (gestão da qualidade, gestão de custos, absorção de novas tecnologias, gestão ambiental, e outros), disseminação da cultura de inovação, entre outras ações
205
205
INSTITUIÇÕES POR TIPO DE APOIO CONCEDIDO AOS APLs DE MINAS GERAIS
TIPO DE APOIO INSTITUIÇÕES
Financiamento FAPEMIG BDMG MCT/ FINEP BNDES SEBRAE CEF BB
C&T
CETEC
UFU
Unimontes
UFLA
UFMG
FAPEMIG
UNIFEI
MCT/FINEP
UFV
CEFET
Embrapa
Fundação Biominas
Instituto Inovação
INATEL
CETEC Unimontes UFMG UNIFEI UFV CEFET Embrapa Fundação Biominas
Instituto Inovação INATEL Educação e
treinamento UFU UFLA
Representação
(de classe) SindBio Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Abanorte CNI FAEMG IEL
Exportação APEX
Outros
SEPLAG
Sindusfarq
SEDE
Sindinova
MDIC
Intersind
MME
Sindvel
UFMG
Fundação
Biominas
UFV
INCIT
MI
Abanorte
Codevasf
CNI
SEBRAE
IEL
SindBio
206
206
(continuação...) TIPO DE APOIO INSTITUIÇÕES
Seleção SECTES SEPLAG SEDE MDIC Sebrae IEL/FIEMG
Coordenação SECTES MDIC MCT/ Finep Codevasf BNDES SEBRAE Fundação
Biominas IEL/FIEMG MME
SEPLAG SEDE FAPEMIG BDMG CETEC Unimontes MDIC MME
MCT/ FINEP
BNDES
UFU UFMG UNIFEI UFV UFLA CEF CEFET Embrapa Codevasf APEX
SEBRAE Sindbio Sindusfarq Sindinova Intersind Sindvel Fundação Biominas
Instituto Inovação INCIT Abanorte
Execução
INATEL MI CNI IEL/ FIEMG FAEMG Banco do Brasil
207
207
ANEXO III LISTA DE APLs IDENTIFICADOS E APOIADOS
Organização responsável pelo apoio nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal
(CNAE)* Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE BOM DESPACHO 3107406
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA 1
CIDADE PÓLO BOM DESPACHO
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
CAIXA SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE JOAÍMA 3136009
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA 2
CIDADE PÓLO JOAÍMA
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
BB SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE COMERCINHO 3117009
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA 3
CIDADE PÓLO COMERCINHO
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
BB SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE CARLOS CHAGAS 3113701
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA 4
CIDADE PÓLO CARLOS CHAGAS
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
BB SEBRAE
(continuação...)
208
208
(continua...)
Organização responsável pelo apoio nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal
(CNAE)* Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE ITINGA 3134004
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA 5
CIDADE PÓLO ITINGA
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
BB SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE POTÉ 3152402
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA 6
CIDADE PÓLO POTÉ
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
BB SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE ITAOBIM 3133303
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA 7
CIDADE PÓLO ITAOBIM
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
BB -
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE ANDRELÂNDIA 3102803
SETOR PRODUTIVO LEITE E DERIVADOS SÃO LOURENÇO 3163706
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO POÇOS DE CALDAS 31518008 01512 (Criação de bovinos) 10511
(Preparação do leite)
POUSO ALEGRE 3152501
- SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE (REGIÃO OESTE)
SETOR PRODUTIVO LEITE E DERICADOS 9
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
- SEBRAE
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE (REGIÃO SUL)
SETOR PRODUTIVO LEITE E DERIVADOS 10
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
- SEBRAE
NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS UBERABA 3170107
SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CAMPO FLORIDO 311140811
CIDADE PÓLO UBERABA
31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira)
SEBRAE / SEDE MG SEBRAE
(continuação...)
209
209
(continua...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS CARMO DO CAJURU 3114204
SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS 12
CIDADE PÓLO CARMO DO CAJURU
31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira)
CAIXA / IEL / SEBRAE SEBRAE
NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS GUIDOVAL 3128808
SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS GUIRICEMA 3129004
CIDADE PÓLO UBÁ PIRAÚBA 3151305
RIO POMBA 3155801
RODEIRO 3156304
SÃO GERALDO 3161502
TOCANTINS 3169000
UBÁ 3169901
13
31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira)
VISCONDE DO RIO BRANCO 3172004
BRADESCO / CAIXA / IEL / SEBRAE / SISTEMA C e T / SEDE MG / MDIC / APEXBRASIL / BB
SEBRAE
(continuação...)
210
210
(continua...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS CRUZÍLIA 3120805
SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS 14
CIDADE PÓLO CRUZÍLIA
31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira)
SEBRAE -
NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS BERILO 3106507
SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS CAPELINHA 3112307
CIDADE PÓLO MONTES CLAROS CARBONITA 3113503
CHAPADA DO NORTE 3116100
GRÃO MOGOL 3127800
JOSENÓPOLIS 3136579
LEME DO PRADO 3138351
MINAS NOVAS 3141801
MONTES CLAROS 3143302
PADRE CARVALHO 3146255
RIACHO DOS MACHADOS 3154507
TURMALINA 3169703
VEREDINHA 3171071
15
31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira)
VIRGEM DA LAPA 3171600
IEL / SEBRAE / SISTEMA C e T -
NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS DIVINÓPOLIS 3122306
SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS 16
CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS
31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira)
SEDE MG -
NOME DO APL TURISMO DIAMANTINA 3121605
SETOR PRODUTIVO TURISMO OURO PRETO 314610717
CIDADE PÓLO DIAMANTINA
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
SEBRAE SEBRAE
NOME DO APL TURISMO CARRANCAS 3114600
SETOR PRODUTIVO TURISMO ITABIRA 313170318
CIDADE PÓLO ITABIRA
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
IEL -
(continua...)
211
211
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS 19
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS 20
CIDADE PÓLO JUIZ DE FORA
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO UBERABA 3170107
SETOR PRODUTIVO TURISMO DE NEGÓCIOS ARAXÁ 310400721
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO DE BEM ESTAR 22
CIDADE PÓLO ARAXÁ
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO DE BEM ESTAR 23
CIDADE PÓLO SUL DE MINAS
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO NA ROTA DO CAPARAÓ 24
CIDADE PÓLO CAPARAÓ
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO NA SERRA DA MANTIQUEIRA 25
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
(continua...)
212
212
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO NAS SERRAS DE IBITIPOCA 26
CIDADE PÓLO IBITIPOCA
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO DO OURO, VILLAS E FAZENDAS 27
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO SERRA DO CIPÓ 28
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO NO CIRCUITO TRILHA DOS INCONFIDENTES 29
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL TURISMO
SETOR PRODUTIVO TURISMO NOS LAGOS 30
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
791 (Agências de viagens e operadores turísticos) e 799 (Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES JURUAIA 3136900
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES (MODA ÍNTIMA) 31
CIDADE PÓLO JURUAIA
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
SEBRAE SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES 32
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
APEXBRASIL SEBRAE
(continua...)
213
213
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES ASTOLFO DUTRA 3104601
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES BICAS 3106903
CIDADE PÓLO SÃO JOÃO NEPOMUCENO CATAGUASES 3115300
DESCOBERTO 3121308
GUARANI 3128402
GUARARÁ 3128501
JUIZ DE FORA 3136702
MAR DE ESPANHA 3139805
MARIPÁ DE MINAS 3140209
RIO NOVO 3155405
RIO POMBA 3155801
ROCHEDO DE MINAS 3156205
33
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
SÃO JOÃO NEPOMUCENO 3162906
CAIXA / IEL / SEBRAE / MDIC / APEXBRASIL SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES DIVINÓPOLIS 3122306
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES 34
CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
CAIXA / SEBRAE / APEXBRASIL SEBRAE
(continua...)
214
214
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES ARAÇUAÍ 3103405
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES ATALÉIA 3104700
CIDADE PÓLO MURIAÉ CARAÍ 3113008
CARANGOLA 3113305
CATUJI 3115458
CORONEL MURTA 3119500
FRANCISCÓPOLIS 3126752
FREI GASPAR 3126802
ITAIPÉ 3132305
ITINGA 3134004
LADAINHA 3137007
LEOPOLDINA 3138401
MALACACHETA 3139201
MURIAÉ 3143906
NOVO CRUZEIRO 3145307
NOVO ORIENTE DE MINAS 3145356
OURO VERDE DE MINAS 3146206
PADRE PARAÍSO 3146305
PAVÃO 3148509
PONTO DOS VOLANTES 3152170
POTÉ 3152402
SETUBINHA 3165552
TEÓFILO OTONI 3168606
35
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
VIRGEM DA LAPA 3171600
CAIXA / SEBRAE / MDIC / APEXBRASIL SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES BORDA DA MATA 3108305
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES JACUTINGA 3134905
CIDADE PÓLO JACUTINGA MONTE SIÃO 314340136
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
OURO FINO 3146008
CAIXA / MDIC / APEXBRASIL SEBRAE
(continua...)
215
215
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES POÇOS DE CALDAS 3151800
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES 37
CIDADE PÓLO POÇOS DE CALDAS
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
SEBRAE -
NOME DO APL CONFECÇÕES FORMIGA 3126109
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES 38
CIDADE PÓLO FORMIGA
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
CAIXA / IEL -
NOME DO APL CONFECÇÕES
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÃO DA REGIÃO DO PRADO 39
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
- SEBRAE
NOME DO APL CONFECÇÕES
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES DE UBÁ E REGIÃO 40
CIDADE PÓLO UBÁ
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
- SEBRAE
41 NOME DO APL CONFECÇÕES 141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios) - SEBRAE
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÃO EM PASSOS
CIDADE PÓLO PASSOS
NOME DO APL CONFECÇÕES
SETOR PRODUTIVO INDÚSTRIA DA CONFECÇÃO DE MONTES CLAROS 42
CIDADE PÓLO MONTES CLAROS
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
- SEBRAE
(continua...)
216
216
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL COURO E CALÇADOS ARAÚJOS 3103900
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS BOM DESPACHO 3107406
CIDADE PÓLO NOVA SERRANA CARMO DO CAJURU 3114204
CLÁUDIO 3116605
CONCEIÇÃO DO PARÁ 3117603
DIVINÓPOLIS 3122306
IGARATINGA 3130200
ITAÚNA 3133808
LEANDRO FERREIRA 3138302
NOVA SERRANA 3145208
OLIVEIRA 3145604
ONÇA DE PITANGUI 3145802
PARÁ DE MINAS 3147105
PERDIGÃO 3149705
SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405
43
15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro)
SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809
BRADESCO / CAIXA / CNI / IEL / MEC / SEBRAE / SEDE MG / MDIC / BB
SEBRAE
NOME DO APL COURO E CALÇADOS
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 44
CIDADE PÓLO GUAXUPÉ
15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro)
- SEBRAE
NOME DO APL COURO E CALÇADOS
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 45
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
15106 (Curtimento e outras preparações de couro) 15297 (Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente) 15319 (Fabricação de calçados de couro)
- SEBRAE
(continua...)
217
217
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL PETRÓLEO E GÁS BETIM 3106705
SETOR PRODUTIVO PETRÓLEO E GÁS CONTAGEM 3118601
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE LAGOA SANTA 3137601
NOVA LIMA 3144805
PEDRO LEOPOLDO 3149309
SANTA LUZIA 3157807
46 06000 (Extração de petróleo e gás natural) e 09106 (Atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural)
VESPASIANO 3171204
IEL SEBRAE
NOME DO APL BIOTECNOLOGIA BETIM 3106705
SETOR PRODUTIVO FÁRMACOS CONTAGEM 3118601
CIDADE PÓLO NOVA LIMA IBIRITÉ 3129806
NOVA LIMA 3144805
PEDRO LEOPOLDO 3149309
SABARÁ 3156700
47
2110-6 (Fabricação de produtos farmoquímicos)
VESPASIANO 3171204
CAIXA SEBRAE
NOME DO APL BIOTECNOLOGIA BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO FÁRMACOS ITABIRA 3131703
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE JUIZ DE FORA 3136702
LAGOA SANTA 3137601
MONTES CLAROS 3143302
SANTA LUZIA 3157807
UBERABA 3170107
UBERLÂNDIA 3170206
48
2110-6 (Fabricação de produtos farmoquímicos)
VARGINHA 3170701
CAIXA / CNI / IEL / MEC / SEBRAE / SISTEMA C e T / SEDE MG / BB
SEBRAE
NOME DO APL BIOTECNOLOGIA
SETOR PRODUTIVO BIOTECNOLOGIA 49
CIDADE PÓLO VIÇOSA
- SEBRAE
(continua...)
218
218
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL BIOTECNOLOGIA UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO BIOTECNOLOGIA CONQUISTA 3118205
CIDADE PÓLO UBERABA ARAGUARI 3103504
PATOS DE MINAS 3148004
50
PATROCÍNIO 3148103
- SEBRAE
NOME DO APL CACHAÇA ARAÇUAÍ 3103405
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS 51
CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
IEL / SISTEMA C e T SEBRAE
NOME DO APL CACHAÇA INDAIABIRA 3130655
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS NOVORIZONTE 3145372
CIDADE PÓLO SALINAS RUBELITA 3156502
TAIOBEIRAS 3168002
52
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
SALINAS 3157005
MI / APEXBRASIL / BB SEBRAE
NOME DO APL CACHAÇA LADAINHA 3137007
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS 53
CIDADE PÓLO LADAINHA
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
BB -
NOME DO APL CACHAÇA DIVINÓPOLIS 3122306
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS 54
CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
CAIXA -
NOME DO APL CACHAÇA PEDRA AZUL 3148707
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS 55
CIDADE PÓLO PEDRA AZUL
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
BB -
NOME DO APL CACHAÇA MONTES CLAROS 3143302
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS 56
CIDADE PÓLO MONTES CLAROS
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
BB -
219
219
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL CACHAÇA POÇO FUNDO 3151701
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS (REGIÃO SUL) MACHADO 3139003
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO CAREAÇU 3113602
CAMBUÍ 3110608
SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3159605
PIRANGUINHO 3151008
CARMO DO RIO CLARO 3114402
CABO VERDE 3109501
TURVOLÂNDIA 3169802
PARAGUAÇÚ 3147204
BUENO BRANDÃO 3109105
HELIODORA 3129202
OURO FINO 3146008
CORDISLÂNDIA 3119005
VARGINHA 3170701
MONSENHOR PAULO 3142601
CARMO DA CACHOEIRA 3113909
ELÓI MENDES 3123601
CAMPANHA 3110905
57 1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
TRÊS PONTAS 3169406
- SEBRAE
NOME DO APL CACHAÇA
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS 58
CIDADE PÓLO REGIÃO DE GUANHÃES
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
- SEBRAE
NOME DO APL CACHAÇA
SETOR PRODUTIVO BEBIDAS 59
CIDADE PÓLO REGIÃO DE PONTE NOVA
1111-9 (Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar)
- SEBRAE
(continua...)
220
220
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL METALMECANICO CARMO DA MATA 3114006
SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CARMO DO CAJURU 3114204
CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS CLÁUDIO 3116605
CONCEIÇÃO DO PARÁ 3117603
DIVINÓPOLIS 3122306
IGARATINGA 3130200
ITAÚNA 3133808
NOVA SERRANA 3145208
PARÁ DE MINAS 3147105
SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405
60
SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809
CAIXA / CNI / IEL / SEDE MG / MDIC / BB SEBRAE
NOME DO APL METALMECANICO IPATINGA 3131307
SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO TIMÓTEO 316870561
CIDADE PÓLO TIMÓTEO
MDIC SEBRAE
NOME DO APL METALMECANICO ARAGUARI 3103504
SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO 62
CIDADE PÓLO ARAGUARI
IEL / MDIC -
NOME DO APL METALMECANICO ITABIRA 3131703
SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO 63
CIDADE PÓLO ITABIRA
IEL -
NOME DO APL METALMECANICO BETIM 3106705
SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO CONTAGEM 311860164
CIDADE PÓLO BETIM
IBIRITÉ 3129806
IEL / SEBRAE -
NOME DO APL METALMECANICO BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO METAL-MECANICO 65
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
SEBRAE -
221
221
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL FRUTICULTURA ESPINOSA 3124302
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA JAÍBA 3135050
CIDADE PÓLO JANAÚBA JANAÚBA 3135100
CAPITÃO ENÉAS 3112703
JANUÁRIA 3135209
MATIAS CARDOSO 3140852
MONTES CLAROS 3143302
MURIAÉ 3143906
NOVA PORTEIRINHA 3145059
PIRAPORA 3151206
VERDELÂNDIA 3171030
PONTE NOVA 3152105
66
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
SANTOS DUMONT 3160702
BNB / CODEVASP / MEC / SEBRAE / SISTEMA C e T
SEBRAE
NOME DO APL FRUTICULTURA UBÁ 3169901
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA VIÇOSA 317130367
CIDADE PÓLO UBÁ
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
VISCONDE DO RIO BRANCO 3172004
SISTEMA C e T -
NOME DO APL FRUTICULTURA
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA 68
CIDADE PÓLO ALFREDO VASCONCELOS
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
- SEBRAE
69 NOME DO APL FRUTICULTURA
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA
CIDADE PÓLO CANÁPOLIS
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
- SEBRAE
NOME DO APL FRUTICULTURA
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA 70
CIDADE PÓLO REGIÃO DE NOVA UNIÃO
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
- SEBRAE
(continua...)
222
222
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL FRUTICULTURA
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA 71
CIDADE PÓLO REGIÃO DE POUSO ALEGRE
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
- SEBRAE
NOME DO APL FRUTICULTURA
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA 72
CIDADE PÓLO REGIÃO DE JAPONVAR
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
- SEBRAE
NOME DO APL FRUTICULTURA VÁRZEA DA PALMA 3170800
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA LASSANCE 313810473
CIDADE PÓLO PIRAPORA
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
- SEBRAE
NOME DO APL FRUTICULTURA/BANANA ARAÇUAÍ 3103405
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA 74
CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
BB -
NOME DO APL FRUTICULTURA/MANGA ITINGA 3134004
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA 75
CIDADE PÓLO ITINGA
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
BB -
NOME DO APL FRUTICULTURA/MANGA ITAOBIM 3133303
SETOR PRODUTIVO FRUTICULTURA 76
CIDADE PÓLO ITAOBIM
01334 (Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva)
BB -
NOME DO APL ELETROELETRONICA ITAJUBÁ 3132404
SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA POUSO ALEGRE 315250177
CIDADE PÓLO SANTA RITA DO SAPUCAÍ
SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3159605
BRADESCO / CAIXA / CNI / IEL / MEC / SEBRAE / SISTEMA C e T / SEDE MG / APEXBRASIL / BB
SEBRAE
(continua...)
223
223
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL SUINOCULTURA JEQUERI 3135506
SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA ORATÓRIOS 3145851
CIDADE PÓLO PONTE NOVA PIEDADE DE PONTE NOVA 3150208
PONTE NOVA 3152105
RIO CASCA 3154903
SANTO ANTÔNIO DO GRAMA 3160108
78
01547 (Criação de suínos)
URUCÂNIA 3170503
CAIXA / SEBRAE / APEXBRASIL SEBRAE
NOME DO APL SUINOCULTURA PARÁ DE MINAS 3147105
SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA 79
CIDADE PÓLO PARÁ DE MINAS
01547 (Criação de suínos)
CAIXA / SEBRAE / APEXBRASIL -
NOME DO APL SUINOCULTURA
SETOR PRODUTIVO SUINOCULTURA 80
CIDADE PÓLO PATO DE MINAS
01547 (Criação de suínos)
- SEBRAE
NOME DO APL CERÂMICA VERMELHA IGARATINGA 3130200
SETOR PRODUTIVO CERÂMICA VERMELHA ITAÚNA 3133808
CIDADE PÓLO IGARATINGA PARÁ DE MINAS 314710581
2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente)
SÃO GONÇALO DO PARÁ 3161809
CAIXA / SEBRAE SEBRAE
NOME DO APL CERÂMICA ARTESANAL ARAÇUAÍ 3103405
SETOR PRODUTIVO CERÂMICA 82
CIDADE PÓLO ARAÇUAÍ
2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente)
MME -
NOME DO APL CERÂMICA ARTESANAL
SETOR PRODUTIVO CERÂMICA 83
CIDADE PÓLO TURMALINA
2349-4 (Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente)
- SEBRAE
(continua...)
224
224
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (SUL DE MINAS) ALFENAS 3101607
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA ALTEROSA 3102001
CIDADE PÓLO ALFENAS AREADO 3104304
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO CARMO DO RIO CLARO 3114402
POÇOS DE CALDAS CARVALHÓPOLIS 3114709
VARGINHA CONCEIÇÃO DA APARECIDA 3117108
DIVISA NOVA 3122405
FAMA 3125200
MACHADO 3139003
PARAGUAÇU 3147204
POÇO FUNDO 3151701
SERRANIA 3166907
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO 3164704
ARCEBURGO 3104106
CABO VERDE 3109501
GUARANÉSIA 3128303
GUAXUPÉ 3128709
ITAMOGI 3132909
JACUÍ 3134806
JURUAIA 3136900
MONTE BELO 3143005
MONTE SANTO DE MINAS 3143203
MUZAMBINHO 3144102
SÃO TOMÁS DE AQUINO 3165107
NOVA RESENDE 3145109
SÃO PEDRO DA UNIÃO 3163904
POÇOS DE CALDAS 3151800
ALBERTINA 3101409
ANDRADAS 3102605
BANDEIRA DO SUL 3105301
BOTELHO 3108404
84
01342 (Cultivo de café) 10813 (Torrefação e moagem de café) 10821 (Fabricação de produtos à base de café) 46214 (Comércio atacadista de café em grão)
CALDAS 3110301
APEXBRASIL SEBRAE
225
225
CAMPESTRE 3111002
IBITIÚRA DE MINAS 3129905
INCONFIDENTES 3130606
JACUTINGA 3134905
MONTE SIÃO 3143401
OURO FINO 3146008
SANTA RITA DE CALDAS 3159209
VARGINHA 3170701
BOA ESPERANÇA 3107109
CAMPANHA 3110905
ELÓI MENDES 3123601
CAMPO DO MEIO 3111309
CARMO DA CACHOEIRA 3113909
COQUEIRAL 3118700
SANTA RITA DO SAPUCAÍ 3159605
NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (CERRADO) ABADIA DOS DOURADOS 3100104
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA COROMANDEL 3119302
CIDADE PÓLO PATROCÍNIO CRUZEIRO DA FORTALEZA 3120706
DOURADOQUARA 3123502
ESTRELA DO SUL 3124807
GRUPIARA 3127909
IRAÍ DE MINAS 3131604
MONTE CARMELO 3143104
PATROCÍNIO 3148103
ROMARIA 3156403
85 01342 (Cultivo de café)
SERRA DO SALITRE 3166808
- SEBRAE
NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ (MATAS DE MINAS)
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 86
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
01342 (Cultivo de café)
- SEBRAE
NOME DO APL AGRICULTURA TAIOBEIRAS 3168002
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 87
CIDADE PÓLO TAIOBEIRAS
011 (Produção de lavouras temporárias) 013 (Produção de lavouras permanentes)
BB -
(continua...)
226
226
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL AGRICULTURA NOVO CRUZEIRO 3145307
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 88
CIDADE PÓLO NOVO CRUZEIRO
Divisão 01 (Agricultura, pecuária e serviços relacionados)
BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA PADRE PARAÍSO 3146305
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 89
CIDADE PÓLO PADRE PARAÍSO
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA PEDRA AZUL 3148707
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 90
CIDADE PÓLO PEDRA AZUL
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA ALMENARA 3101706
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 91
CIDADE PÓLO ALMENARA
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA CARAÍ 3113008
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 92
CIDADE PÓLO CARAÍ
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA RUBIM 3156601
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 93
CIDADE PÓLO RUBIM
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA SANTO ANTÔNIO DO JACINTO 3160306
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 94
CIDADE PÓLO SANTO ANTÔNIO DO JACINTO
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BNB / BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA DIAMANTINA 3121605
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 95
CIDADE PÓLO DIAMANTINA
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
227
227
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL AGRICULTURA/MANDIOCULTURA JACINTO 3134707
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 96
CIDADE PÓLO JACINTO
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
NOME DO APL AGRICULTURA/RAÍZES FRANCISCO BADARÓ 3126505
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 97
CIDADE PÓLO FRANCISCO BADARÓ
01199 (Cultivo de plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente)
BB -
NOME DO APL APICULTURA SERRANÓPOLIS DE MINAS 3166956
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 98
CIDADE PÓLO SERRANÓPOLIS DE MINAS
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
CODEVASF -
NOME DO APL APICULTURA CAPELINHA 3112307
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 99
CIDADE PÓLO CAPELINHA
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
BB -
NOME DO APL APICULTURA ITAMARANDIBA 3132503
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 100
CIDADE PÓLO ITAMARANDIBA
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
BB -
NOME DO APL APICULTURA BERILO 3106507
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 101
CIDADE PÓLO BERILO
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
IEL / BB -
NOME DO APL APICULTURA JAÍBA 3135050
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 102
CIDADE PÓLO JAIBA
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
BB -
NOME DO APL APICULTURA TURMALINA 3169703
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 103
CIDADE PÓLO TURMALINA
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
IEL / BB -
228
228
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL APICULTURA
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 104
CIDADE PÓLO MICROREGIÃO DE CARAÇA
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL APICULTURA
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 105
CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL APICULTURA
SETOR PRODUTIVO APICULTURA 106
CIDADE PÓLO REGIÃO DO VALE DO AÇO
01598 (Criação de animais não especificados anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL AQUICULTURA ITACARAMBI 3132107
SETOR PRODUTIVO AQUICULTURA JAÍBA 3135050
CIDADE PÓLO JAÍBA JANUÁRIA 3135209
MANGA 3139300
107
03213 (Aqüicultura em água salgada e salobra) 03221 (Aqüicultura em água doce)
PEDRAS DE MARIA DA CRUZ 3149150
CODEVASF -
NOME DO APL ÁLCOOL NANUQUE 3144300
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA SERRA DOS AIMORÉS 3166709108
CIDADE PÓLO NANUQUE
01130 (Cultivo de cana-de-açúcar) 19314 (Fabricação de álcool)
MDIC -
NOME DO APL HORTICULTURA TEÓFILO OTONI 3168606
SETOR PRODUTIVO HORTIFRUTIGRANJEIROS 109
CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI
01211 (Horticultura) // 4633-8 (Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros) // 4724-5 (Comércio varejista de hortifrutigranjeiros)
BB -
NOME DO APL HORTICULTURA NANUQUE 3144300
SETOR PRODUTIVO HORTIFRUTIGRANJEIROS 110
CIDADE PÓLO NANUQUE
01211 // 4633-8 (Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros) // 4724-5 (Comércio varejista de hortifrutigranjeiros)
BB -
(continua...)
229
229
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL HORTICULTURA
SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA 111
CIDADE PÓLO Inhapim
01211 (Horticultura)
- SEBRAE
NOME DO APL HORTICULTURA
SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA 112
CIDADE PÓLO Uberaba
01211 (Horticultura)
- SEBRAE
NOME DO APL HORTICULTURA
SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA 113
CIDADE PÓLO REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA
01211 (Horticultura)
- SEBRAE
NOME DO APL HORTICULTURA
SETOR PRODUTIVO HORTICULTURA 114
CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
01211 (Horticultura)
- SEBRAE
NOME DO APL AVICULTURA ARAGUARI 3103504
SETOR PRODUTIVO GRÃOS, AVES E SUÍNOS ARAPORÃ 3103751
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA CANÁPOLIS 3111804
CASCALHO RICO 3115003
CENTRALINA 3115805
INDIANÓPOLIS 3130705
MONTE ALEGRE DE MINAS 3142809
PRATA 3152808
TUPACIGUARA 3169604
115
01555 (Criação de aves)
UBERLÂNDIA 3170206
APEXBRASIL -
NOME DO APL ALIMENTOS ARTESANAIS SÃO TIAGO 3165008
SETOR PRODUTIVO ALIMENTÍCIOS 116
CIDADE PÓLO SÃO TIAGO
SEBRAE -
(continua...)
230
230
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL ALIMENTOS ARTESANAIS
SETOR PRODUTIVO ALIMENTÍCIOS 117
CIDADE PÓLO Uberaba
- SEBRAE
NOME DO APL PANIFICAÇÃO
SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS 118
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
10911 (Fabricação de produtos de panificação)
- SEBRAE
NOME DO APL PANIFICAÇÃO
SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS 119
CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI
10911 (Fabricação de produtos de panificação)
- SEBRAE
NOME DO APL PANIFICAÇÃO
SETOR PRODUTIVO INDUSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS 120
CIDADE PÓLO MONTES CLAROS
10911 (Fabricação de produtos de panificação)
- SEBRAE
NOME DO APL AÇO INOX ARAGUARI 3103504
SETOR PRODUTIVO METALURGICA BÁSICA 121
CIDADE PÓLO ARAGUARI
2593-4 (Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal)
SEDE MG / BB -
NOME DO APL AÇO INOX
SETOR PRODUTIVO METALURGICA BÁSICA 122
CIDADE PÓLO LAMBARI
2593-4 (Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal)
- SEBRAE
NOME DO APL OVINOCAPRINOCULTURA JAÍBA 3135050
SETOR PRODUTIVO OVINOCAPRINOCULTURA 123
CIDADE PÓLO JAÍBA
01539 (Criação de caprinos e ovinos)
CODEVASF -
NOME DO APL OVINOCAPRINOCULTURA MONTES CLAROS 3143302
SETOR PRODUTIVO OVINOCAPRINOCULTURA 124
CIDADE PÓLO MONTES CLAROS
01539 (Criação de caprinos e ovinos)
BNB -
(continua...)
231
231
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL ARTESANATO/CAPIM PONTE NOVA 3152105
SETOR PRODUTIVO ARTESANATO 125
CIDADE PÓLO PONTE NOVA
1629-3 (Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e outros materiais trançados, exceto móveis)
SEBRAE -
NOME DO APL ARTESANATO MINERAL MARIANA 3140001
SETOR PRODUTIVO ARTESANATO OURO PRETO 3146107126
CIDADE PÓLO OURO PRETO
2391-5 (Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore, granito, ardósia e outras pedras)
MME / APEXBRASIL -
NOME DO APL ARTESANATO DE BORDADO TÊXTIL VEREDINHA 3171071
SETOR PRODUTIVO ARTESANATO TURMALINA 3169703127
CIDADE PÓLO VEREDINHA
1359-6 (Artesanato em material têxtil)
- SEBRAE
NOME DO APL ARTESANATO NOS VALE DO JEQUITINHONHA DATAS 3121001
SETOR PRODUTIVO ARTESANATO (CATEGORIA RUBI) CHAPADA DO NORTE 3116100
CIDADE PÓLO VALE DO JEQUITINHONHA GOUVEIA 3127602128
SEM. MODESTINO GONÇALVES 3165909
- SEBRAE
NOME DO APL ARTESANATO ALMENARA 3101706
SETOR PRODUTIVO ARTESANATO PALMÓPOLIS 3146750
CIDADE PÓLO VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI TEÓFILO OTONI 3168606
ÁGUAS FORMOSAS 3100906
129
ITINGA 3134004
- SEBRAE
NOME DO APL CONSTRUÇÃO CIVIL DIVINÓPOLIS 3122306
SETOR PRODUTIVO CONSTRUÇÃO CIVIL 130
CIDADE PÓLO DIVINÓPOLIS
Grupo 412
CAIXA -
(continua...)
232
232
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL ROCHAS ORNAMENTAIS CAETANÓPOLIS 3109907
SETOR PRODUTIVO ROCHAS ORNAMENTAIS CURVELO 3120904
CIDADE PÓLO PAPAGAIOS FELIXLÂNDIA 3125705
MARTINHO CAMPOS 3140506
PAPAGAIOS 3146909
PARAOPEBA 3147402
131
4313-4 (Rochas; escavação (escavações) e remoções)
POMPÉU 3152006
CAIXA / IEL / MME / APEXBRASIL / BB -
NOME DO APL ROCHAS ORNAMENTAIS BAEPENDI 3104908
SETOR PRODUTIVO ROCHAS ORNAMENTAIS ILICÍNEA 3130507
CIDADE PÓLO SÃO THOMÉ DAS LETRAS LEANDRO FERREIRA 3138302
LUMINÁRIAS 3138708
MONSENHOR PAULO 3142601
SANTANA DA VARGEM 3158300
SÃO BENTO ABADE 3160801
SÃO THOMÉ DAS LETRAS 3165206
TRÊS CORAÇÕES 3169307
132
4313-4 (Rochas; escavação (escavações) e remoções)
TRÊS PONTAS 3169406
BRADESCO / CAIXA / IEL / MME / APEXBRASIL / BB
-
NOME DO APL FOGOS DE ARTIFÍCIO ITAPECERICA 3133501
SETOR PRODUTIVO PRODUTOS QUÍMICOS JAPARAÍBA 3135308
CIDADE PÓLO SANTO ANTÔNIO DO MONTE LAGOA DA PRATA 3137205
MOEMA 3142403
PEDRA DO INDAIÁ 3148905
133
2092-4 (Fabricação de artigos pirotécnicos)
SANTO ANTÔNIO DO MONTE 3160405
CAIXA / CNI / IEL / SEDE MG / APEXBRASIL / BB
-
(continua...)
233
233
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL PISCICULTURA BONFINÓPOLIS DE MINAS 3108206
SETOR PRODUTIVO PISCICULTURA BURITIS 3109303
CIDADE PÓLO UNAÍ CHAPADA GAÚCHA 3116159
PARACATU 3147006
PINTÓPOLIS 3150570
UNAÍ 3170404
134
0321-3 (Criação de peixes em água salgada e salobra) // 0322-1 (Criação de peixes em água doce)
URUCUIA 3170529
MI -
NOME DO APL COSMÉTICOS BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO FARMACOLOGIA BETIM 3106705135
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
20631 (Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 46460 (Comércio atacadista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 47725 (Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal)
MDIC -
NOME DO APL COSMÉTICOS ARAGUARI 3103504
SETOR PRODUTIVO FARMACOLOGIA UBERABA 3170107136
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA
20631 (Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 46460 (Comércio atacadista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal) 47725 (Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal)
UBERLÂNDIA 3170206
MDIC -
NOME DO APL TRANSFORMADOS BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO POLÍMEROS 137
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
divisão 20 (Fabricação de produtos químicos) // grupo 203 (Fabricação de resinas e elastômeros)
MDIC -
(continua...)
234
234
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL GEMAS E JÓIAS ARAÇUAÍ 3103405
SETOR PRODUTIVO GEMAS E ART. DE PEDRAS ATALÉIA 3104700
CIDADE PÓLO TEÓFILO OTONI CARAÍ 3113008
CATUJI 3115458
CORONEL MURTA 3119500
FRANCISCÓPOLIS 3126752
FREI GASPAR 3126802
ITAIPÉ 3132305
ITINGA 3134004
LADAINHA 3137007
MALACACHETA 3139201
NOVO CRUZEIRO 3145307
NOVO ORIENTE DE MINAS 3145356
OURO VERDE DE MINAS 3146206
PADRE PARAÍSO 3146305
PAVÃO 3148509
PONTO DOS VOLANTES 3152170
POTÉ 3152402
SETUBINHA 3165552
TEÓFILO OTONI 3168606
138
08932 (Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 32116 (Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria)
VIRGEM DA LAPA 3171600
BRADESCO / IEL / MEC / MI / MME / SEBRAE / SISTEMA C e T / MDIC / APEXBRASIL
-
NOME DO APL GEMAS E JÓIAS SALINAS 3157005
SETOR PRODUTIVO GEMAS E ART. DE PEDRAS 139
CIDADE PÓLO SALINAS
08932 (Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas) 32116 (Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria)
BB -
NOME DO APL BIJOUTERIA OLIVEIRA 3145604
SETOR PRODUTIVO JÓIAS 140
CIDADE PÓLO OLIVEIRA
3212-4 (Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes)
CAIXA -
(continua...)
235
235
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL FLORES NA REGIÃO DE BARBACENA ALFREDO VASCONCELOS 3101631
SETOR PRODUTIVO FLORICULTURA ANTÔNIO CARLOS 3102902
CIDADE PÓLO BARBACENA RESSAQUINHA 3154408
CARANDAÍ 3113206
141 01229 (Floricultura)
SANTA BARBARA DO TUGÚRIO 3157302
- SEBRAE
NOME DO APL FLORES TROPICAIS NA REGIÃO DE MANHUAÇU
SETOR PRODUTIVO FLORICULTURA 142
CIDADE PÓLO MANHUAÇU
01229 (Floricultura)
- SEBRAE
NOME DO APL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS MATIAS BARBOSA 3140803
SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS GOIANÁ 3127388
CIDADE PÓLO JUIZ DE FORA SANTOS DUMONT 3160702143
BICAS 3106903
- SEBRAE
NOME DO APL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS DE ITUIUTABA
SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS 144
CIDADE PÓLO ITUIUTABA
- SEBRAE
NOME DO APL SERVIÇOS AUTOMOTIVOS EM MONTES CLAROS
SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS 145
CIDADE PÓLO MONTES CLAROS
- SEBRAE
NOME DO APL INDÚSTRIA SOFTWARE RMBH
SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 146
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
62015 (Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda) / 62023 e 62031 (Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis e não customizáveis)
- SEBRAE
NOME DO APL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE UBERLÂNDIA ARAGUARI 3103504
SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 147
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA E REGIÃO
62040 (Consultoria em tecnologia da informação) // 62091 (Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação)
- SEBRAE
(continua...)
236
236
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DE VIÇOSA E REGIÃO
SETOR PRODUTIVO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 148
CIDADE PÓLO VIÇOSA
62040 (Consultoria em tecnologia da informação) // 62091 (Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação)
- SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE CALÇADOS E ACESSÓRIOS UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA ITUIUTABA 3134202149
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
47822 (Comércio varejista de calçados e artigos de viagem)
- SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE EQUIP./COMP. DE INFORMÁTICA
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA 150
CIDADE PÓLO VIÇOSA
47512 (Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática)
- SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIA
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA 151
CIDADE PÓLO ITUIUTABA
47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário)
- SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIAS (REG. SUDOESTE)
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA 152
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário)
- SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIA
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA 153
CIDADE PÓLO GOVERNADOR VALADARES
47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário)
- SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIA
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA 154
CIDADE PÓLO BARBACENA E REGIÃO
47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário)
- SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE FARMÁCIAS
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA 155
CIDADE PÓLO VARGINHA E REGIÃO
47717 (Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário)
- SEBRAE
(continua...)
237
237
(continuação...) Organização responsável pelo apoio
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica**
Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL COMÉRCIO VAREJ. DE MÓVEIS EM BELO HORIZONTE
SETOR PRODUTIVO COMÉRCIO VAREJISTA 156
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
47547 (Comércio varejista especializado de móveis, colchoaria e artigos de iluminação)
- SEBRAE
NOME DO APL CULTURA EM CATAGUASES, MIRAÍ E LEOPOLDINA CATAGUASES 3115300
SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO MIRAÍ 3142205157
CIDADE PÓLO CATAGUASES
9329-8 (Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente)
LEOPOLDINA 3138401
- SEBRAE
NOME DO APL CULTURA EM UBERABA
SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO 158
CIDADE PÓLO UBERABA
9329-8 (Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente)
- SEBRAE
NOME DO APL CADEIA PRODUTIVA DA MÚSICA
SETOR PRODUTIVO CULTURA E ENTRETENIMENTO 159
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
59201 (Atividades de gravação de som e de edição de música)
- SEBRAE
NOME DO APL SILVICULTURA NA REGIÃO OESTE DE MINAS PARACATU 3147006
SETOR PRODUTIVO AGROENERGIA VAZANTE 3171006
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO JOÃO PINHEIRO 3136306
LAGOA GRANDE 3137536
GUARDA MOR 3128600
UNAÍ 3170404
BURITIS 3109303
ARINOS 3104502
MONTE CARMELO 3143104
COROMANDEL 3119302
PATROCÍNIO 3148103
160 0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal)
PATOS DE MINAS 3148004
- SEBRAE
(continua...)
238
238
Organização responsável pelo apoio nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal
(CNAE)* Localização Geográfica** Listagem GTP-APL Listagem SEBRAE
NOME DO APL CANA SERRA DOS AIMORÉS
SETOR PRODUTIVO DERIVADOS DE CANA DE AÇÚCAR 161
CIDADE PÓLO SERRA DOS AIMORÉS
0113-0 (Cultivo de cana-de-açúcar)
- SEBRAE
NOME DO APL CERVEJAS ARTESANAIS NA RMBH
SETOR PRODUTIVO ALIMENTOS E BEBIDAS 162
CIDADE PÓLO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE
1099-6 (Fabricação de fermentos e leveduras)
- SEBRAE
NOME DO APL FARINHA NA REGIÃO DE BOCAIÚVA
SETOR PRODUTIVO INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E BEBIDAS 163
CIDADE PÓLO BOCAIÚVA
grupo 106 (Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais)
- SEBRAE
NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE DE MONTES CLAROS
SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS 164
CIDADE PÓLO MONTES CLAROS
Divisão 86 (Ativ. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. de atenção à saúde humana integradas com assistência social, em resid. coletivas e particulares)
- SEBRAE
NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE EM BELO HORIZONTE
SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS 165
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
Divisão 86 (Ativ. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. de atenção à saúde humana integradas com assistência social, em resid. coletivas e particulares)
- SEBRAE
NOME DO APL SERVIÇOS DE SAÚDE NO CIRCUITO DAS ÁGUAS
SETOR PRODUTIVO SERVIÇOS 166
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Divisão 86 (Ativ. de atenção à saúde humana) // 87 (Ativ. de atenção à saúde humana integradas com assistência social, em resid. coletivas e particulares)
- SEBRAE
NOME DO APL BIODIESEL ITUIUTABA 3134202
SETOR PRODUTIVO BIODIESEL GURINHATÃ 3129103
CIDADE PÓLO SANTA VITÓRIA CAPINÓPOLIS 3112604
IPIAÇU 3131406
167 1932-2 (Fabricação de biocombustíveis, exceto álcool)
UNIÃO DE MINAS 3170438
- SEBRAE
* CNAE (Código) = Será utilizado o código à três dígitos para Extração, Indústria e Serviços e a quatro dígitos para Agricultura.
** Municípios que integram o APL – código IBGE. OBS: Os municípios relacionados nem sempre coincidem nos mapeamentos do GTP-APL e SEBRAE.
239
239
ANEXO IV NOVA LISTAGEM GTP-APL MINAS GERAIS (NGALP-MG)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
ABRANGÊNCIA Nº SETOR CIDADE POLO CNAE
Cod. Município
INSTITUIÇÕES ATUANTES
3109907 Caetanópolis
3120904 Curvelo
3125705 Felixlândia
3138302 Leandro Ferreira
3140506 Martinho Campos
3147402 Paraopeba
3151404 Pitangui
1 Ardósia Papagaios
23.91-5
46.79-6
47.44-0
08.10-0
3152006 Pompéu
APEX-BRASIL, BB, CEF, MME CETEC, FAPEMIG, SECTES
(continuação...)
240
240
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES
3101706 Almenara
3103405 Araçuaí
3113008 Caraí
3117009 Comercinho
3135456 Jenipapo de Minas
3136520 José Gonçalves de Minas
3141405 Medina
2 Bebidas Artesanais - Cachaça de Alambique
Araçuaí 11.11-
9
3148707 Pedra Azul
BNDES, MI IEL/NRMG
3130655 Indaiabira
3145372 Novo Horizonte
3156502 Rubelita 3
Bebidas Artesanais - Cachaça de Alambique
Salinas 11.11-
9
3168002 Taiobeiras
EMATER-MG
241
241
(continuação...)
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
ABRANGÊNCIA Nº SETOR CIDADE
POLO CNAE Cod. Município
INSTITUIÇÕES ATUANTES
3106705 Betim
3118601 Contagem
3124104 Esmeraldas
3137601 Lagoa Santa
3154606 Ribeirão das Neves
3156700 Sabará
3157807 Santa Luzia
3162955 São José da Lapa
4 Biotecnologia Belo Horizonte
20.63-1
32.50-7
21.21-1
21.22-0
21.10-6
3171204 Vespasiano
BB, CEF, CNI, MEC IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SECTES,
SEDE
3103504 Araguari
3148004 Patos de Minas
5 Biotecnologia Uberaba 21.21-1
21.22-0
21.10-3148103 Patrocínio
EMBRAPA, SEBRAE EPAMIG, SEBRAE-MG
242
242
6 3170206 Uberlândia
(continuação...)
(continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3103702 Araponga
3110202 Cajuri
3111705 Canaã
3116704 Coimbra
3124005 Ervália
3148301 Paula Cândido
3148806 Pedra do Anta
3150802 Piranga
3152303 Porto Firme
3153103 Presidente Bernardes
3163805 São Miguel do Anta
6 Biotecnologia Viçosa 84.11-601.61-086.60-702.30-686.50-075.00-120.13-420.63-121.21-121.22-010.99-601.21-101.42-301.41-502.10-171.12-
0
3166006 Senhora de
SECTES
243
243
Oliveira
3168507 Teixeiras
7 Calçados Guaxupé 15.31-9 15.39-4
3128709 Guaxupé SEBRAE
CETEC, SEBRAE-MG
(continuação...)
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3103900 Araújos
3107406 Bom Despacho
3117603 Conceição do Pará
3122306 Divinópolis
3130200 Igaratinga
3138302 Leandro Ferreira
3147105 Pará de Minas
3149705 Perdigão
8 Calçados Nova Serrana
15.31-9
15.33-5
15.32.7
3151404 Pitangui
APEX-BRASIL, BB, BRADESCO, CEF, CNI, MDIC, MEC, SEBRAE, SENAI IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SEDE,
SENAI-MG
244
244
3161809 São Gonçalo do Pará
(continuação...)
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
9 Calçados e Bolsas Belo Horizonte
15.21-1
15.31-9
3118601 Contagem SEBRAE
SEBRAE-MG
3114204 Carmo do Cajuru
3117603 Conceição do Pará
3122306 Divinópolis
10 Confecções Divinópolis 14.12-6
14.13-4
3126109 Formiga
APEX, CEF, SEBRAE CETEC, FIEMG, SEBRAE-MG, SEDE,
SENAI-MG
245
245
3133501 Itapecirica
3161809 São Gonçalo do Pará
3164605 São Sebastião do Oeste
(continuação...)
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
14.22-3
3134905 Jacutinga
11 Confecções - Malhas Jacutinga
14.22-3
3143402 Monte Sião
SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE
12 Confecções - Lingerie Juruaia 14.11-
8 3136900 Juruaia
SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE
13 Confecções - Lingerie noite Muriaé 14.12- 3124906 Eugenópolis SEBRAE
246
246
6 3138005 Laranjal
3148202 Patrocínio do Muriaé 14.11-
8 3154101 Recreio
IEL/NRMG
14 Confecções Passos 14.12-
6 3147907 Passos
SEBRAE SEBRAE-MG, SEDE
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES ATUANTES
15 Confecções - Jeans São João 14.12- 3121308 Descoberto IEL, SEBRAE
247
247
3155405 Rio Novo Nepomuceno 6
3156205 Rochedo de Minas
IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SENAI-MG
3132404 Itajubá
3152501 Pouso Alegre 16 Eletroeletrônico Santa Rita do Sapucaí
26.10-8
3159605 Santa Rita do Sapucaí
APEX, BB, BRADESCO, CEF, CNI, MEC, SEBRAE
SEBRAE-MG, SEDE, SECTES, IEL/NRMG
(continuação...)
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3101631 Alfredo Vasconcelos
17 Floricultura Barbacena 01.22-9
3102902 Antônio Carlos
SEBRAE-MG, SEDE
248
248
3105608 Barbacena
3113206 Carandaí
3121506 Desterro do Melo
3157302 Santa Bárbara do Tugurio
3154408 Ressaquinha
3166204 Senhora dos Remédios
(continuação...)
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3103900 Araújos 18 Fogos de Artifício Santo Antônio do
20.92-4
3104205 Arcos
APEX, BB, CEF, CNI, IEL, IEL/NRMG, SEDE, SENAI-MG, SESI-MG
249
249
3133501 Itapecerica
3135308 Japaraíba
3137205 Lagoa da Prata
3138807 Luz
3142403 Moema
Monte
3148905 Pedra do Indaiá
3132107 Itacarambi
3140852 Matias Cardoso
3145059 Nova Porteirinha 19 Fruticultura Jaíba
01.33-4
3152204 Porteirinha
SEBRAE, EMATER-MG, EPAMIG, SENAR-MG
(continuação...)
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
20 Fruticultura Visconde do Rio
01.33-4
3101631 Alfredo Vasconcelos
FINEP CEFET, EMATER-MG
250
250
3104601 Astolfo Dutra
3115300 Cataguases
3128402 Guarani
3169000 Tocantins
3169901 Ubá
Branco 01.31-8
01.19-9
3171303 Viçosa
3116605 Cláudio
3122306 Divinópolis 21 Fundição Divinópolis
24.51-2
24.52-1 3133808 Itaúna
BB,CEF, CNI, IEL, MDIC, SEBRAE FIEMG, SEBRAE-MG, SEDE
22 Gemas e Artefatos em Pedras Araçuaí
08.93-2
32.11-6
3103405 Araçuaí MI, IEL/NRMG, SEDE
(continuação...)
(continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
23 Gemas e Jóias Nova Lima 08.93- 3106200 Belo Horizonte IEL/NRMG / SEDE / SENAI-MG
251
251
3106705 Betim
3110004 Caeté
3118601 Contagem
3129806 Ibirité
3137601 Lagoa Santa
3144805 Nova Lima
3149309 Pedro Leopoldo
3153905 Raposos
3154606 Ribeirão das Neves
3154804 Rio Acima
3157807 Sabará
3157807 Santa Luzia
2 32.12-
4 32.11-
6
3171204 Vespasiano
(continuação...)
(continua...) LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
252
252
3103405 Araçuaí
3104700 Ataléia
3113008 Caraí
3115458 Catuji
3119500 Coronel Murta
3126752 Franciscópolis
3126802 Frei Gaspar
3132305 Itaipé
3134004 Itinga
3137007 Ladainha
3139201 Malacacheta
3145307 Novo Cruzeiro
3145356 Novo Oriente de Minas
3146206 Ouro Verde de Minas
3146305 Padre Paraíso
24 Gemas e Jóias Teófilo Otoni
32.11-6
3148509 Pavão
Finep / MME / MTE / SECTES / CETEC
253
253
3152170 Ponto dos Volantes
3152402 Poté
3165552 Setubinha
3168606 Teófilo Otoni
3171600 Virgem da Lapa
25 Móveis Carmo do Cajuru
31.01-2
3114204 Carmo do Cajuru SEBRAE-MG, SENAI-MG
(continuação...)
(continua...)
254
254
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3114204 Carmo do Cajuru
3128808 Guidoval
3151305 Piraúba
3155801 Rio Pomba
3156304 Rodeiro
3161502 São Geraldo
3169000 Tocantins
26 Móveis Ubá 31.01-
2
3172004 Visconde do Rio Branco
APEX, BB, BRADESCO, CEF, IEL/NRMG, MDIC, SEBRAE-MG,
SECTES, SEDE
27 Móveis Uberaba 31.01-
2 3170107 Uberaba SEBRAE-MG, SEDE
(continuação...)
255
255
(continua...)
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3100104 Abadia dos Dourados
3103504 Araguari
3130705 Indianápolis
3142809 Monte Alegre de Minas
3143104 Monte Carmelo
3152808 Prata
3156403 Romaria
28 Móveis Uberlândia 31.01-
2
3169604 Tupacigura
SEDE
(continuação...)
(continua...)
256
256
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3112307 Capelinha
3113503 Carbonita
3116100 Chapada do Norte
3132503 Itamarandiba
3138351 Leme do Prado
3141801 Minas Novas
3169703 Turmalina
29 Móveis Turmalina 31.01-
2
3171071 Veredinha
BNB, MI, IEL/NRMG, SEDE
3115409 Catas Altas da Noruega
3140001 Mariana 30 Pedra Sabão Ouro Preto
23.91-5
46.79-6
47.44-0 3146107 Ouro Preto
MCT, MME, CETEC
(continua...)
257
257
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
3104908 Baependi
3114600 Carrancas
3115508 Caxambú
3117702 Conceição do Rio Verde
3120805 Cruzília
3138708 Luminárias
3160801 São Bento Abade
3169307 Três Corações
31 Quartizito São Tomé das Letras
0899-1
0810-0
0899-1
3170701 Varginha
APEX, BB, BRADESCO, CAIXA, IEL, MME
3106200 Belo Horizonte
32 Software Belo Horizonte
62.01-5 3118601 Contagem
IEL/NRMG, SEBRAE-MG, SECTES
(continuação...)
(continua...)
258
258
LISTAGEM APLs MINAS GERAIS
Nº SETOR CIDADE POLO CNAE ABRANGÊNCIA INSTITUIÇÕES
ATUANTES
33 Software Viçosa 62.01-5 3171303 Viçosa SEBRAE-MG, SECTES
3100302 Abre campo
3102308 Alvinópolis
3102506 Amparo da Serra
3116704 Coimbra
3125309 Faria Lemos
3135506 Jequeri
3136702 Juiz de Fora
3140902 Matipó
3143906 Muriaé
3144003 Mutum
3145851 Oratórios
34 Suinocultura Ponte Nova 10.12-101.54-
7
3150208 Piedade de
SEBRAE-MG
259
259
Ponte Nova
3150802 Piranga
3154002 Raul Soares
3154903 Rio Casca
3157401 Santa Cruz do Escalvado
3168507 Teixeiras
3170503 Urucânia
260
260
ANEXO V
POSSÍVEIS APLS IDENTIFICADOS POR SUZIGAN (2006)
Classificação Código M R Município Setor Situação 31.004 Janaúba Artefatos de Madeira Não Identificado 31.015 Teófilo Otoni Lapidação de Pedras Identificado e Apoiado 31.018 Uberlândia Artigos de Cutelaria Não Identificado 31.019 Patrocínio Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.022 Uberaba Artigos de Perfumaria Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Calçados Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Explosivos Não Identificado 31.043 Divinópolis Peças Fundidas de Aço Identificado e Apoiado 31.044 Formiga Produtos Inorgânicos Não Identificado 31.050 Varginha Torrefação e Moagem de Café Identificado e Apoiado 31.050 Varginha Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.050 Varginha** Artefatos de Plástico Não Identificado 31.051 Poços de Caldas Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.052 Pouso Alegre Produtos Diversos Não Identificado
31.053 Santa Rita do Sapucaí
Tecn. de Informação e Comunicação (TIC) Identificado e Apoiado
31.065 Juiz de Fora Equipamentos Médico Hospitalares Não Identificado
Núcleos de Desenvolvimento Setorial - Regional
31.064 Ubá Móveis de Madeira Identificado e Apoiado (continua...)
261
261
(continuação...)
Classificação Código M R Município Setor Situação 31.030 Belo Horizonte Tecidos e Artefatos Têxteis Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Artigos de Perfumaria Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Tintas e Vernizes Não Identificado 31.030 Belo Horizonte Artefatos de Plástico Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.030 Belo Horizonte* Peças Fundidas de Metal Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Artefatos Trefilados Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Máq. e Equip. e Apar. de Transporte Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Máq. e Apar. de Refrigeração e Ventilação Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Outras Máq. e Equip. de Uso Geral Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte* Fabricação de Máquinas-Ferramenta Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Fabricação de Outras Máquinas e Equipamentos Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Fab. de Máq. para a Indústria Metalúrgica Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Manutenção de Máquinas e Equipamentos Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Subestações e Quadros de Comando Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Luminárias e Equipamentos de Iluminação Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte* Outros Equipamentos Elétricos Identificado e Não Apoiado
31.030 Belo Horizonte Tecn. da Informação e Comunicação (TIC) Identificado e Apoiado
31.030 Belo Horizonte Equipamentos Médico Hospitalares Não Identificado 31.030 Belo Horizonte Móveis de Outros Materiais Identificado e Apoiado 31.030 Belo Horizonte Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado 31.030 Belo Horizonte Software Identificado e Apoiado 31.043 Divinópolis Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado 31.065 Juiz de Fora Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado
Vetores Avançados
31.018 Uberlândia Máquinas e Equipamentos para a Agricultura Não Identificado
(continua...)
262
262
(continuação...)
Classificação Código M R Município Setor Situação 31.005 Salinas Cachaça Identificado e Apoiado 31.017 Ituiutaba Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.026 Bom Despacho Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado
31.037 Governador Valadares Produtos Cerâmicos Não Identificado
31.038 Mantena Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.045 Campo Belo Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.046 Oliveira Calçados Identificado e Apoiado
31.048 São Sebastião do Paraíso Couro e Calçados Identificado e Não Apoiado
31.049 Alfenas Tecidos e Confecções Não Identificado 31.054 São Lourenço Artefatos de Couro e Calçados Não Identificado 31.058 São João Del Rei Couro e Calçados Não Identificado 31.058 São João Del Rei Peças Fundidas de Metais Não Identificado 31.060 Ponte Nova Cachaça Identificado e Apoiado 31.063 Muriaé Tecidos e Confecções Identificado e Apoiado
Vetores de Desenvolvimento Local
31.032 Itaguara Móveis de Madeira Não Identificado (continua...)
263
263
(continuação...) Classificação Código M R Município Setor Situação
31.020 Patos de Minas Confecções Não Identificado 31.020 Patos de Minas Calçados de Couro Identificado e Não Apoiado 31.022 Uberaba Calçados Identificado e Não Apoiado 31.026 Bom Despacho Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.029 Pará de Minas Produtos Cerâmicos Identificado e Apoiado
31.037 Governador Valadares Lapidação de Pedras Preciosas Não Identificado
31.037 Governador Valadares Software Não Identificado
31.044 Formiga Confecções Identificado e Apoiado 31.047 Passos Produtos Cerâmicos Não Identificado 31.047 Passos Confecções Identificado e Apoiado 31.047 Passos Couro e Calçados Não Identificado
31.048 São Sebastião do Paraíso Tecidos e Confecções Não Identificado
31.049 Alfenas Torrefação e Moagem de Café Identificado e Apoiado 31.050 Varginha** Artefatos de Plástico Não Identificado 31.052 Pouso Alegre Artefatos de Madeira Não Identificado
31.053 Santa Rita do Sapucaí Confecções Não Identificado
31.054 São Lourenço Artefatos Têxteis e Confecções Não Identificado 31.054 São Lourenço Artefatos de Madeira Não Identificado 31.064 Ubá Artefatos Têxteis e Confecções Identificado e Apoiado 31.065 Juiz de Fora Artefatos de Plástico Não Identificado 31.024 Três Marias Móveis de Madeira Não Identificado 31.058 São João Del Rei Móveis Não Identificado
Embriões de Arranjo Produtivo
31.022 Uberaba Móveis de Metal Identificado e Apoiado Notas: * - Considera-se O APL Metalmecanico de Belo Horizonte representado, nesta listagem, por todos aqueles com atividades afins e que fazem parte da classificação Vetores Avançados. ** - Aparece tanto como Núcleo de desenvolvimento setorial - regional quanto como Embrião de Arranjo Produtivo.
264
264
ANEXO VI LISTA DE APLs IDENTIFICADOS E NÃO APOIADOS
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL ATACADISTA UBERLÂNDIA UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO ATACADISTA 1
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA
divisão 46 (Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas)
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL AUTOMOBÍLISTICO BH BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO AUTOMOBÍLISTICO BETIM 31067052
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
2910-7 (Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários)
CONTAGEM 3118601
Cresce Minas (FIEMG) // Crocco et ali
NOME DO APL AUTOMOBÍLISTICO JUIZ DE FORA 3136702
SETOR PRODUTIVO AUTOMOBÍLISTICO MURIAÉ 31439063
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
2910-7 (Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários)
Cresce Minas (FIEMG) // Crocco et ali
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE JUIZ DE FORA 31367024
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA (laticínios)
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
Cresce Minas (FIEMG)
265
265
CIDADE PÓLO JUIZ DE FORA
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL PECUÁRIA DE LEITE UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO PECUARIA LEITEIRA (laticínios) 5
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA
01512 (Criação de bovinos) 10511 (Preparação do leite)
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL PECUÁRIA DE CORTE UBERABA 3170107
SETOR PRODUTIVO PECUÁRIA DE CORTE UBERLÂNDIA 31702066
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Divisão 01 // Grupo 016 (Atividades de apoio à agricultura e à pecuária; atividades de pós-colheita)
ITUIUTABA 3134202
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL CONSTRUÇÃO CIVIL BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO CONSTRUÇÃO CIVIL 7
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
Grupo 412 (Construção de edifícios)
Cresce Minas (FIEMG)
(continua...)
266
266
(continuação...)
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL TELECOMUNICAÇÃO UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO TELECOMUNICAÇÃO 8
CIDADE PÓLO UBERLÂNDIA
2631-1 (Fabric. de equip. transmissores de comunicação, peças e acessórios) // 4221-9 (Const. de estações e redes de telecom.)
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL SILVICULTURA JEQUITINHONHA E NORTE DE MINAS CAPELINHA 3112307
SETOR PRODUTIVO SILVICULTURA GRÃO MOGOL 31278009
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal)
SALINAS 3157005
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL SILVICULTURA RMBH IPATINGA 3131307
SETOR PRODUTIVO SILVICULTURA ITABIRA 313170310
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
0230-6 (Serviços ligados com a silvicultura e exploração vegetal)
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL CONFECÇÕES BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO CONFECÇÕES (MODA) 11
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
141 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios)
Cresce Minas (FIEMG)
267
267
(continuação...)
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL SUCRO-ALCOOLEIRO FRUTAL 3127107
SETOR PRODUTIVO SUCRO-ALCOOLEIRO UBERABA 317010712
CIDADE PÓLO FRUTAL/UBERABA
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL MADEIRA E MÓVEIS BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO MADEIRA E MÓVEIS 13
CIDADE PÓLO BELO HORIZONTE
31012 (Fabricação de móveis com predominância de madeira)
Cresce Minas (FIEMG)
NOME DO APL COURO E CALÇADOS DORES DE CAMPOS 3123007
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 14
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
NOME DO APL COURO E CALÇADOS SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO 3164704
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 15
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
(continua...)
268
268
(continuação...)
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL COURO E CALÇADOS PRADOS 3152709
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 16
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
NOME DO APL COURO E CALÇADOS ARAGUARI 3103504
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 17
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
NOME DO APL COURO E CALÇADOS UBERABA 3170107
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 18
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
NOME DO APL COURO E CALÇADOS PATOS DE MINAS 3148004
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 19
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
269
269
(continuação...)
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL COURO E CALÇADOS UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 20
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
NOME DO APL COURO E CALÇADOS SÃO JOÃO NEPOMUCENO 3162906
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 21
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
NOME DO APL COURO E CALÇADOS TRÊS CORAÇÕES 3169307
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 22
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
NOME DO APL COURO E CALÇADOS CONTAGEM 3118601
SETOR PRODUTIVO COURO E CALÇADOS 23
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
15106 (Curtim./preparações de couro) 15297 (Fabric. artefatos de couro não especificados) 15319 (Fabric. calçados de couro)
Crocco et ali
(continua...)
270
270
(continuação...)
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL METALMECANICO SETE LAGOAS 3167202
SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA 24
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
NOME DO APL METALMECANICO JOÃO MONLEVADE 3136207
SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA 25
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
NOME DO APL METALMECANICO JUIZ DE FORA 3136702
SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA 26
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
NOME DO APL METALMECANICO SÃO JOÃO DEL REY 3162500
SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA 27
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
271
271
(continuação...)
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL METALMECANICO CATAGUASES 3115300
SETOR PRODUTIVO METALURGIA BÁSICA 28
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
29 NOME DO APL ELETROELETRONICA CONTAGEM 3118601
SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
NOME DO APL ELETROELETRONICA BELO HORIZONTE 3106200
SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA 30
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
NOME DO APL ELETROELETRONICA BETIM 3106705
SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA 31
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
(continua...)
272
272
(continuação...)
nº APL (nome, setor e cidade pólo) Atividade Produtiva Principal (CNAE)* Localização Geográfica** Estudo que identifica o APL
NOME DO APL ELETROELETRONICA UBERLÂNDIA 3170206
SETOR PRODUTIVO ELETROELETRONICA 32
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
Crocco et ali
NOME DO APL AGRICULTURA/CAFÉ MANHUAÇU 3139409
SETOR PRODUTIVO AGROINDUSTRIA 33
CIDADE PÓLO NÃO ESPECIFICADO
01342 (Cultivo café) 10813 (Torrefação/moagem de café) 10821 (Fabric. Prod. à base de café) 46214 (Comércio atac. café em grão)
GTP-APL – mapeamento 1
* CNAE (Código) = Será utilizado o código à três dígitos para Extração, Indústria e Serviços e a quatro dígitos para Agricultura.
** Municípios que integram o APL – código IBGE.