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évora local Deliberações da C.M. de Évora TEATRO Garcia de Resende pág.05 pág.07 pág.09 Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 28 Agosto de 2014 Sabia que... A existência da Rua do Muro está documentada a partir de 1527? 206 As Piscinas de Évora são um equipamento jovem com 50 anos garante, Elia Mira, Vice-Presidente da Câmara de Évora, e responsável pelo pelouro do desporto. Leia a entrevista nesta edição Durante a semana de 1 a 6 de Setembro comemoram-se os 50 anos das Piscinas Municipais de Évora. Como se vai comemorar? EM – A intenção do programa é levar toda a comunidade do concelho a celebrar connosco os 50 anos de um equipamento que continua a ser muito importante, não só para Évora mas também a nível nacional. As nossas Piscinas Municipais continuam a ser escolhidas para a realização de alguns campeonatos a nível nacional, o que atesta a qualidade do equipamento. Cinema pág. 09 O programa procura ser diversificado. Dirige-se a diversos estratos etários, socioeconómicos e culturais, convidando todas as pessoas que queiram associar-se a este aniversário. Continua na pág. 3

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Deliberaçõesda C.M. de Évora

TEATROGarcia de Resende

pág.05 pág.07 pág.09

Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 28 Agosto de 2014

Sabia que... A existência da Rua do Muro está documentada a partir de 1527?

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As Piscinas de Évora são um equipamento jovem com 50 anosgarante, Elia Mira, Vice-Presidente da Câmara de Évora, e responsável pelo pelouro do desporto.

Leia a entrevista nesta edição   

Durante a semana de 1 a 6 de Setembro comemoram-se os 50 anos das Piscinas Municipais de Évora. Como se vai comemorar?

EM – A intenção do programa é levar toda a comunidade do concelho a celebrar connosco os 50 anos de um equipamento que continua a ser muito importante, não só para Évora mas também a nível nacional. As nossas Piscinas Municipais continuam a ser escolhidas para a realização de alguns campeonatos a nível nacional, o que atesta a qualidade do equipamento.

Cinemapág. 09

O programa procura ser diversificado. Dirige-se a diversos estratos etários, socioeconómicos e culturais, convidando todas as pessoas que queiram associar-se a este aniversário.

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(Continua da 1.ª Página)

Este equipamento municipal, agora com 50 anos, tem vindo a receber obras de requalificação. Está em condições de responder às exigências de hoje?EM - Foi feito, recentemente um esforço de requalificação das Piscinas.A nível energético, foram instaladas placas de energia solar para reduzir os custos com o gás. Por outro lado, foram construídos balneários familiares, o que na minha opinião é uma peça muito importante. Neste momento, uma família já pode dirigir-se em conjunto a um balneário e aí fazer a mudança do seu vestuário; é possível por exemplo a um pai que acompanhe a sua filha às piscinas, dirigir-se a um balneário que não é nem de homens nem de mulheres, onde pode apoiar a criança sem constrangimentos.Destaco ainda uma outra intervenção fundamental que permitiu melhorar o acesso das pessoas com mobilidade reduzida. Neste momento, existe uma rampa de acesso aos balneários que facilita a deslocação de pessoas em cadeira de rodas. Há balneários adequados a estes utilizadores onde é disponibilizada uma cadeira específica para utilização no interior do balneário bem como uma cadeira elevatória amovível para acesso aos tanques de água. Foi ainda disponibilizado um acesso direto aos tanques que evita a passagem da cadeira de rodas pelo lava-pés.

Há ainda uma prenda para os mais pequenos, a tornar as Piscinas mais jovens…EM – Exatamente. Com o apoio do AKI vai ser possível instalar um pequeno equipamento com balouços e escorrega, respondendo aos desejos dos miúdos quando não estão dentro de água. O AKI tem sido um ótimo parceiro em diversas iniciativas e vai agora oferecer estes equipamentos lúdicos que são importantes para uma família que passe um dia nas piscinas.

Há 50 anos este equipamento foi uma novidade para a região. Hoje existem equipamentos desta natureza em vários concelhos vizinhos. As piscinas de Évora podem concorrer no contexto da atual oferta na região?EM – Penso que podem continuar a concorrer com vantagem. É uma piscina que tem condições para a competição que outras não têm. Responde, por um lado, a quem gosta de praticar natação; e responde por outro, à prática desportiva que tem normas e exigências legais. Para que uma prova possa ser validada são necessários requisitos que estas piscinas cumprem.

 

Com a participação do Presidente da Câmara de Évora: Assinado auto de consignação da obra do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo

É por isso que a piscina de Évora tem sido sempre preferida por vários organismos para aqui realizarem competições. A última, a dos Masters de Natação, trouxe à volta de mil nadadores de vários países. É para Évora uma projeção muito importante.

E quem não sabe nadar? Também é convidada a ir às piscinas de Évora?EM - Claro. Porque as piscinas oferecem um espaço envolvente de qualidade. O amplo relvado proporciona e favorece diversas atividades de lazer. A mata, por outro lado, constitui uma oferta que também não existe na maior parte dos equipamentos congéneres. É possível organizar ali um piquenique, fazer um churrasco ou uma festa de anos. É uma proposta apetecível para muita gente.

Depois desta festa dos 50 anos, o que fazer para manter estas piscinas com espírito jovem?Estamos a pensar, por exemplo, em programas de animação. É certo que o espaço já é animado pela muita gente que lá vai, pelos clubes que dinamizam campos de férias ou outras atividades. A própria Câmara organiza campos de férias a um preço muito acessível e inclusive gratuito para famílias que não possam pagar. Mas falta ainda convidar outros munícipes para programas de animação diversificada que ainda não existem. Esta semana de comemoração do aniversário da piscina pretende, de certo modo, ensaiar esse tipo de animação. Todos os dias vamos ter uma animação diferente, com atividades desportivas, mas também com atividades de outra natureza, como sejam concertos que vão acontecer um pouco ao longo da semana.

O objetivo é dar continuidade a este tipo de animação?EM- A Câmara pretende intervir nesse sentido. Gostaríamos muito de fazer uma animação que pudesse, por exemplo, dinamizar aqueles relvados fantásticos. Promover ali a prática da atividade física. Quem sabe, até um pólo de leitura nas piscinas como existe nalgumas praias, onde as pessoas podem requisitar um livro e ler tranquilamente. Ou programas de música. Enfim, se não fossem os constrangimentos orçamentais poderíamos voar mais alto. Assim, com orçamentos próximos de zero, contamos com parceiros que estão a colaborar de forma importante com a Câmara Municipal nesta área. Tentaremos desenvolver cada vez mais estas parcerias, no sentido de trazer mais animação ao espaço das piscinas.

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Deliberaçõesda Câmara Municipal de Évora

Em reunião pública de 30 de julho: Câmara de Évora conheceu proposta de trabalho sobre a Incubadora de EmpresasA Câmara Municipal de Évora deu luz verde à proposta de trabalho sobre a Incubadora de Empresas - apresentada na reunião pelo Diretor Geral da ADRAL, Luís Cavaco - para ser debatida com os diversos parceiros e que inclui o Regulamento Interno e o Plano de Ação 2014/2015. Denominada ÉvoraTech, a Incubadora de Base Tecnológica de Évora, surge no seguimento da aprovação do Programa Estratégico da “Rede Urbana para a Competitividade e a Inovação do Corredor Azul e está localizada no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo. Trata-se, segundo a ADRAL, de uma infraestrutura de incubação de empresas destinada a estimular a capacidade criativa e empreendedora e a modernizar o tecido empresarial no concelho e na região. Disponibiliza, no mesmo espaço físico, áreas individualizadas e um conjunto de serviços comuns com o objetivo de promover e acolher ideias, projetos e empresas, especialmente os que revelem natureza inovadora, de base tecnológica e elevado potencial de crescimento. Pretende promover uma perspetiva de desenvolvimento para a região Alentejo assente no reforço da competitividade, na fixação de mão-de-obra qualificada e de empresas inovadoras e com potencial de crescimento sustentado a longo prazo. Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, expressou a sua satisfação pelo bom andamento deste projeto e salientou o papel do Diretor Geral da ADRAL e do Presidente da CCDRA, António Dieb, no encontrar de soluções que permitiram resolver os problemas surgidos e chegar a esta fase. Foi aprovada por unanimidade a retificação de deliberação sobre a transferência do troço da Estrada Nacional 254-1, entre a Estrada Nacional 18 e a Azaruja, um questão que se arrastava já desde a década de 90 e que vem resolver os problemas de pagamento de determinadas taxas que a EP – Estradas de Portugal pretendia cobrar aos empresários do Núcleo Industrial da Azaruja. Deste modo, com a transferência do referido troço urbano (desde o início da Zona Industrial até à placa de final da Zona Urbana da Azaruja) para a Câmara de Évora, a EP – Estradas de Portugal deixará de dar parecer sobre os licenciamentos de construção e, por consequência, de cobrar aos munícipes as referidas taxas.  

Distribuição de Pelouros e nomeação de Dirigentes

Os eleitos tomaram conhecimento do Despacho do Presidente sobre a distribuição de Pelouros resultante da reestruturação de serviços camarários recentemente aprovada. Assim, o Presidente Carlos Pinto de Sá fica com as seguintes áreas: Coordenação Geral; Apoio à Presidência e Vereação; Relações Institucionais Externas e com a Assembleia Municipal; Administração Geral, Financeira e Pessoal; Desenvolvimento Económico e Planeamento; Área Jurídica, Auditoria e Modernização Organizacional; e Segurança Pública.À Vereadora Elia Mira compete a Educação e Intervenção Social; Évora Cidade Educadora; Juventude e Desporto; Saúde; e Relações com as Freguesias.O Vereador Eduardo Luciano é responsável pelo Ordenamento do Território e Reabilitação Urbana; Gestão Urbanística e Obras Particulares; Cultura, Património, Centro Histórico e Promoção Turística; Comunicação e Relações Públicas; e Fiscalização Municipal.Sob alçada do Vereador João Rodrigues ficam os Serviços Operacionais; Obras Municipais e Fiscalização de Obras Municipais; Abastecimento de Água e Saneamento; Ambiente e Higiene Pública; Mobilidade; Veterinário Municipal; e Proteção Civil.Foi também dado conhecimento dos dirigentes nomeados, em regime de substituição, para os diversos serviços, na sequência da entrada em vigor da nova estrutura de serviços da Câmara de Évora, que são os seguintes: José Pé-Leve (Diretor do Departamento de Administração e Pessoal); Luis Pires (Chefe da Divisão de Administração Geral e Financeira); Cristina Bernardo (Chefe da Divisão de Gestão de Pessoal); Joaquim Costa (Diretor do Departamento de Serviços Operacionais); Pedro Vieira (Chefe da Divisão de Obras Municipais, Água e Saneamento); Margarida Fernandes (Chefe da Divisão de Ambiente, Higiene e Mobilidade); António Costa (Chefe da Divisão Jurídica); Helena Ferro (Chefe da Divisão de Educação e Intervenção Social); José Conde (Chefe da Divisão de Juventude e Desporto); Cármen Almeida (Chefe da Divisão de Cultura e Património); António Bouça (Chefe da Divisão de Ordenamento e Reabilitação Urbana) e Elsa Carvalho (Chefe da Divisão de Gestão Urbanística).

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Sabia queA existência da Rua do Muro está documentada a partir de 1527?

RUA DO MURO

Enquanto espaço urbano, é muito provável que a Rua do Muro de Évora seja mais antiga do que se pensa. Com efeito, é o próprio topónimo revelador da sua origem: uma artéria destilada da proximidade com o "muro" da cidade. Neste caso, a sua seção norte, iniciada na segunda metade do século XIV. Contudo, documenta-se o arruamento somente a partir de 1527, e foi, até ao século XIX, espaço marginal no conjunto do restante burgo.Ainda que esteja documentado ter existido no seu alinhamento um hospital dos convalescentes, facto que levou a rua a deter uma efémera associação a tal estrutura no século de Oitocentos, rapidamente regressou ao que detinha desde o século XVI, após 1903. Sendo espaço marginal, fica também a curiosidade de ter sido zona de "monturo", de acumulação de lixos até à entrada do século XX, sendo por isso mesmo um dos locais do casco antigo com urbanização muito tardia. No século XVI, a arcaria da água da prata, que cavalgou o "muro", concede-lhe uma nota pitoresca, fazendo desta rua do Muro inesperada gravura visual do notável Centro Histórico eborense.

Gustavo Val-Flores, Divisão do Centro Histórico, Património, Cultura e Turismo

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CINEMA DE SEGUNDA| Soc. Harmonia Eborense (Pr. do Giraldo) 1 Setembro | 21h30

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