ex fix 1ªetapa 2015
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Exercícios de Fixação
Primeira República
1. “[...] Em síntese, nem a República foi mera quartelada, nem se tratou‘apenas’ – como se estas no importassem – de uma mudan!a emní"el de institui!#es, que de mon$rquica passaram a republicanas,mas %ou"e, de fato, uma mudan!a nas bases e nas for!as sociais quearticula"am o sistema de domina!o no &rasil.'CARDOSO, Fernando Henriqe! "Dos #o$ernos mili%ares a Prden%e&Campos Sales'! (n) FA*S+O, oris -or#!.! História Geral dacivilização brasileira! /! ed! São Palo) Di0el, 1233! %! (((, $! 1! p! 14!
“( )roclama!o da República correspondeu ao encontro de duasfor!as di"ersas – E*+rcito e faendeiros de caf+ – mo"idas por ra#esdi"ersas.'FA*S+O, oris! "Peqenos ensaios de 5is%6ria da República -1772&1289.'! Cadernos Cebrap, n!1:! p!/!
a- entre as no"as for!as políticas mencionadas por /ernando0enrique, qual era a "erdadeiramente no"a em termos de controlepolítico no &rasil )or qu2
b- 3 E*+rcito brasileiro foi um dos 4randes defensores da causa
republicana. 5uais as ra#es desse posicionamento políticoc- 5uais eram as características do pro6eto do E*+rcito para a na!od- )or que tal pro6eto no conse4uiu se estabelecer ao lon4o da
República 3li4$rquica
7. “Entendi que não era lícito assistir indiferentemente a esta luta[política na Câmara Federal], cujos resultados poderiam acarretar a
ruína da República. iri!i"me para este #m aos !o$ernadores dos
Estados, onde reside iniludi$elmente a for%a política deste re!ime.
&...' (utros deram ) min*a política a denomina%ão de política dos
!o$ernadores. +eriam acertado se dissessem política dos Estados.'
-Campos Sales) Da propaganda à República.)
8obre a c%amada )olítica dos 9o"ernadores, responda:
a- ;omo funciona"ab- ;omo a atua!o da ;omisso de
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-PA;o te*to acima, o escritor ?$rio )alm+rio fa alus#es a pr$ticaseleitorais freq@entes no sistema político brasileiro em 4rande partedeste s+culo [s+culo AA]. ;onsiderando suas informa!#es sobre essa
questo e o te*to apresentado:
a- iscuta as rela!#es entre o coronelismo e estrutura dapropriedade da terra no &rasilB
b- E*plique o que + o "oto de cabresto.
C. 3 4o"erno Rodri4ues (l"es D1F7G 1FH- foi respons$"el pelosprocessos de modernia!o e urbania!o da ;apital /ederalG Rio de
Ianeiro.;oube ao prefeito )ereira )assos a urbania!o da cidade e ao r.3sJaldo ;ru o saneamento, "isando a combater principalmente afebre amarela, a peste bubKnica e a "aríola. Essa política deurbania!o e saneamento público, apesar de necess$ria emoderniante, encontrou forte oposi!o 6unto L popula!o pobre dacidade e opinio pública.
E*plique os moti"os desta oposi!o Ls medidas moderniantespromo"idas pelo Estado.
M. Em mar!o de 1NO, assim se pronunciou o Iornal ;arioca “O Pai?'
sobre o mo"imento de ;anudos:
6( que de um !olpe abala$a o prestí!io da autoridade constituída e
abatia representa%ão do brio de nossa ptria no seu renome, na sua
tradi%ão e na sua for%a era o mo$imento armado que, ) sombra do
fanatismo reli!ioso, marc*a$a acelerado contra as pr7prias
institui%8es &...'9ão * quem a esta *ora não compreenda que o monarquismo
re$olucionrio quer destruir &...' a unidade do :rasil;.
a- 5uais os temores e*istentes no &rasil em rela!o ao mo"imento
de ;anudosb- 5ue moti"os le"aram os sertane6os da &a%ia a aderirem Lquele
mo"imento
Primeira @erra
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Para qe seBam os ser$idores de ses ca%i$os'!
a- ;omo esses "ersos de Qiplin4 e*plicam o imperialismo in4l2sb- 5uais as $reas mais cobi!adas pelo imperialismo in4l2s e por qu2
O. ( partir de 1NOF, as sociedades capitalistas europ+ias foram afetaspor crises decorrentes da retra!o do mercado de consumo, 4eradaspela diminui!o do poder aquisiti"o da popula!o economicamenteati"a.(s solu!#es propostas atin4iam as bases =nanceiras nacionais einternacionais, pro"ocando medidas protecionistas que promo"eramc%oques entre as pot2ncias europ+ias. ;om base no que foi e*posto:
ndique duas das principais modi=ca!#es ocorridas na economiacapitalista a partir de 1NOF.
N. )ara compreender a ecloso da )rimeira 9uerra ?undial + necess$rioconsiderar as ri"alidades entre os países europeus desde =ns dos+culo AA. S preciso le"ar em conta tamb+m o crescimento dasideolo4ias nacionalistas e do militarismo. (nalise as principaisdi"er42ncias 4eradoras de tens#es e conTitos entre (leman%a,n4laterra, /ran!a e Rússia.
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a- 5ue aspectos das cenas representadas constituíam no"idadesmilitares na )rimeira 9uerra mundial
b- E*plique a rela!o entre 4uerra e desen"ol"imento tecnolU4ico,tomando como refer2ncia a 9uerra ?undial.
1F.3bser"e os mapas abai*o que mostram a Europa antes e depois da)rimeira 9uerra ?undial:
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(nalise as mudan!as 4eopolíticas percebidas na compara!o dosmapas, apontando quais países desapareceram e quais sur4iram.
Re$olção Rssa
11.(nalise o conte*to %istUrico em que sur4iram os ideais socialistas.
17.3 fra4mento a se4uir estabelece uma rela!o entre a Re"olu!o/rancesa, de 1ON, e a Re"olu!o Russa, de 11O.“= [...] aRe$olu%ão Francesa 0 portadora de uma esperan%a que tem um
nome mas não possui ainda um rosto. +udo muda com ?@?A. / partir
de então a Re$olu%ão Bocialista possui um rosto1 a Re$olu%ão
Francesa dei-a de ser a matri da qual pode e de$e elaborar"se uma
outra re$olu%ão libertadora.'F*RE+, F! "Ensaios sobre a Re$olção Francesa'! regra do !ogo!;isboa, 1237! p!17!
Essa rela!o + possí"el, entre outros fatores, pois:
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a- ( primeira delas foi inspiradora da se4unda, mas a /rancesa te"eefeitos apenas nacionais e a Russa e*pandiuGse para al+m de suasfronteiras.
b- (s duas re"olu!#es conti"eram, em seu interior, "ariadaspropostas e re"elaram, no =nal, a "itUria de pro6etos socialmente
transformadores.c- ( primeira delas foi inspiradora da se4unda, mas a /rancesa foi
diri4ida pelos sans"cullotes e a Russa pelos bolc%e"iques.d- (s duas re"olu!#es manifestaram car$ter e*clusi"amente político,
sendo ambas portadoras de propostas liberais e socialistas.e- ( primeira delas foi inspiradora da se4unda, mas a /rancesa te"e
car$ter bur4u2s e a Russa, aristocr$tico.
1V.W3 po"o esta"a farto da 4uerra e %a"ia perdido toda a con=an!a nocar. D...- 3 prUprio car fora para o 5uartel 9eneral para prote4erGseB
e quando tentou "oltar para )etro4rado os trabal%adores ferro"i$riosdeti"eram seu trem. Xodo o mecanismo da monarquia %a"ia paradoB ocar D...- %a"ia tentado dissol"er a 5uarta uma, tal como =era comas anteriores, mas desta "e os parlamentares se recusaram a sedispersar, e formaram um ;omit2 )ro"isUrio, que nomeou o 9o"erno)ro"isUrioW.
DYilson, Edmund. Rmo Es%ação Finlndia. 8o )aulo: ;ompan%ia dasZetras, 1NO-
No governo da Rússia, o czar Nicolau II teve de enfrentar muitas insatisfações
sociais e várias revoltas populares. Quais eram as reivindicações de camponeses,operários e soldados?
1C. “e sua parte, far tudo para pro$er o e-0rcito do necessrio parale$ar a !uerra at0 a $it7ria #nal. ( !o$erno considerar como
sa!radas as alian%as que nos li!am )s outras pot3ncias &...'.; D"ri#eira Declaração do Governo "rovisório e# $ de #arço de%&%'.-
“+odos os instintos sombrios de uma multidão irritada pelo
desmantelamento da $ida cotidiana, pela mentira e o lama%al da política, irão estourar, pe!ar fo!o, empesteando"se de c7lera, 7dio e
$in!an%a. (s *omens come%arão a matar"se uns aos outros,
incapaes de $encer sua pr7pria estupide bestial. Dma multidão
desor!aniada, sem compreender o que ela mesma deseja, sair )s
ruas e, abri!ando"se atrs dela, a$entureiros, ladr8es e assassinos
pro#ssionais tentarão 6faer a *ist7ria da re$olu%ão russa;.DG(R*+ ,-i#o! rtigo do !ornal ida no$a, %&%'.-
;om base nos te*tos e no conteúdo estudado, e*plique o fracasso do4o"erno pro"isUrio liderado pelos menc%e"iques apUs a Re"olu!o de
11O.
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1M.3 campo, em 177, col%eu MF a mais de 4ros do que no anoanterior. ( indústria de consumo da"a mostras de recupera!o,sobretudo a t2*til. Embora o "olume da produ!o fosse ainda umquinto, em 177, do que fora no período anterior L 1a 9uerra?undial, em rela!o ao ano anterior crescera apro*imadamente MF. 3 tr$fe4o ferro"i$rio fora reati"ado em todo o país.
D0E;QER, (. Re$olu%ão Russa: uma %istUria em debate. 8o )aulo:E*presso e (rte Editora, 7FFO.-
>o trec%o acima, o autor fala sobre a >o"a )olítica EconKmica D>E)-,instalada por Z2nin pouco tempo depois da tomada do poder naRússia. 8obre a >E), di4a qual era o seu ob6eti"o e em que pontos sebasea"a.
GABARITO
1.a- ( for!a social realmente no"a e que te"e papel decisi"o na
implanta!o da República foi o E*+rcito, cu6o fortalecimento seiniciou a partir da 9uerra do )ara4uai.
b- (l+m do ressentimento com os 4o"ernos imperiais, a principalrao para a dissemina!o dos ideais republicanos no E*+rcito foia monta4em de uma for!a militar nos moldes modernos, quepressupun%a amplo recrutamento de soldados entre os cidados,monopUlio do e*ercício da "iol2ncia e preenc%imento dos car4os epatentes militares com base no m+rito, e no no status social.>esses termos, a estrutura da sociedade mon$rquica era umobst$culo ao estabelecimento pleno dessa for!a militar.
c- ;om a República, al+m de seu fortalecimento, o E*+rcito de=niuGsecomo uma institui!o acima dos interesses sociais e re4ionais,com uma misso sal"acionista, de or4aniar a "ida nacional, que,se4undo sua "iso, fora desre4rada pela pr$tica cotidiana dosci"is.
d- (l+m da resist2ncia das poderosas oli4arquias, o E*+rcito no sesitua"a acima do bem e do mal, como pretendia. >o e*ercício da
política, en"ol"euGse em disputas re4ionais e estabeleceu alian!ascom 4rupos dominantes que acabaram por imporGse L sociedade apartir da )olítica dos 9o"ernadores.
7.a- ( )olítica dos 9o"ernadores foi o meio utiliado para neutraliar as
oposi!#es entre o poder E*ecuti"o federal e o ;on4resso >acionale os poderes central e estaduais. 3 4o"erno federal articula"aGsecom os 4rupos dominantes das oli4arquias de cada estado,oferecendoGl%es "erbas e benefícios e 4arantindo sua nointerfer2ncia em assuntos re4ionais. Em troca, essas oli4arquias,
que controla"am o processo eleitoral atra"+s das fraudes e"iol2ncia e da atua!o municipal dos coron+is, orienta"am seus
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deputados e senadores a no faerem oposi!o ao presidente daRepública.
b- ( e=c$cia do sistema era 4arantida pela a!o da ;omisso de
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b- \frica, \sia, 3ceania e (m+rica Zatina. 3 imperialismo in4l2scobi!a"a essas $reas de"ido aos se4uintes interesses: fornecerprodutos industrialiadosB aplicar capitais e*cedentesB controlarfontes de mat+riasGprimasB domínio sobre pontos estrat+4icosBabri4os para e*cedentes demo4r$=cos metropolitanos.
O. (s principais modi=ca!#es foram:• 3 a"an!o da transi!o do capitalismo liberal para o
monopoliador, desen"ol"endo um processo de substitui!o deum 4rande número de pequenas empresas em re4ime de li"reGconcorr2ncia por um pequeno número de 4randes empresasoli4opoliando os mercados.
• (celera!o do pro4resso tecnolU4ico Da!o, ener4ia el+trica,petrUleo, etc.- traendo acentuada ele"a!o da produti"idadenos países capitalistas.
N. )rimeiro país a se industrialiar e única pot2ncia econKmica da
Europa na primeira metade do s+culo AA, a n4laterra "iu o seupoderio amea!ado pelo pesado in"estimento industrial promo"ido na(leman%a apUs a sua uni=ca!o política, em 1NO1.Esse crescimento econKmico pro"ocou uma 4rande competi!o coma n4laterra e a /ran!a e desequilibrou a con6untura política europ+ia.( =m de ampliar e prote4er o seu com+rcio e*terior, a (leman%ain"estiu em uma marin%a mercante e de 4uerra, concorrendo com an4laterra tamb+m em quest#es marítimas.(l+m disso, %a"ia uma forte ri"alidade entre /ran!a e (leman%ade"ido L 4uerra francoGprussiana D1NOFG1NO1-, na qual os francesesperderam para os alemes as re4i#es da (ls$ciaGZorena, ricas em
car"o.(s tens#es aumentaram ainda mais quando a (leman%a estabeleceuuma alian!a diplom$tica e militar com o mp+rio (ustroG0ún4aro –re4io que di"ersas nacionalidades aspira"am L autonomia efortaleciam as ideias panGesla"istas russas. (s rela!#es com os russostornaramGse tensas quando os alemes apro*imaramGse do mp+rio3tomano, anti4o ri"al da Rússia.
.a- ( presen!a dos submarinos, das trinc%eiras, das metral%adoras,
dos a"i#es, dos tanques e das armas químicas, como se pode "er
pela m$scara contra 4ases.b- ( )rimeira 9uerra foi um conTito da sociedade industrial. 3spaíses beli4erantes apresentaram para o mundo uma cole!o deequipamentos b+licos de última 4era!o: a"i#es, tanques de4uerra, submarinos, metral%adoras e armas químicas. ( ci2ncia ea tecnolo4ia foram recrutadas para pro"er o esfor!o de 4uerracom 4randes a"an!os tecnolU4icos, mas inau4urando o que sepoderia c%amar de a “era dos massacres'. 3 desen"ol"imentocientí=co capacitou os soldados a se e*terminarem com umae=ci2ncia sem precedentes.
1F.3 mp+rio (ustroG0ún4aro desmembrouGse em Estadosindependentes D)olKnia, Xc%ecoslo"$quia, 0un4ria e u4osl$"ia-. (/inlndia e os po"os b$lticos da EstKnia, ZetKnia e Zitunia libertaramG
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se dos russos. ( /ran!a recuperou os territUrios de (ls$ciaGZorena. ((leman%a cedeu uma fai*a de terra L )olKnia, 4arantindoGl%e acessoao mar at+ o )orto de anti4, e perdeu todas as suas colKniasultramar. Em torno da 8+r"ia reuniramGse po"os esla"os da re4iobalcnica, formando, primeiro, o reino da 8+r"ia, ;ro$cia e Eslo"2nia
e, depois, o Estado da u4osl$"ia.11.3s ideais socialistas sur4iram na se4unda metade do s+culo AA,
como resposta Ls condi!#es de intensa e*plora!o, decorrentes daRe"olu!o ndustrial, a que esta"am submetidos os trabal%adoreseuropeus
17.&1V.E*plorados pelos sen%ores rurais, os camponeses enfrenta"a 4rande
mis+ria e fome, por isso rei"indica"am a posse de terras. I$ os oper$rios, que tamb+m "i"iam em situa!o de e*trema pobrea,re"olta"amGse contra os bai*íssimos sal$rios e o crescimento dodesempre4o durante o período de 4uerra e rei"indica"am mel%orescondi!#es de "ida e de trabal%o.)or =m, e*austos pela 4uerra, enfrentando a fome e a falta de armase muni!#es nas frentes de batal%a, os soldados clama"am pelo =m da4uerra.
1C.3 4o"erno menc%e"ique fracassou porque suas reformas, muitotímidas, no atendiam Ls demandas da popula!o russa. (manuten!o da Rússia na )rimeira 9uerra ?undial aumenta"a asitua!o de sofrimento e penúria da popula!o, faendo crescer osdescontentamentos.
1M.8eu ob6eti"o era recuperar a economia so"i+tica com um recuo
pro"isUrio ao capitalismo a =m de 4arantir a consolida!o daRe"olu!o. Em rao disso, a >E) admitia determinadas pr$ticascapitalistas, como a produ!o pri"ada de manufaturas, o pequenocom+rcio particular, a entrada de capital estran4eiro e a "enda daprodu!o dos camponeses no mercado.