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N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Você terá 3 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questões e a sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. A C D E Analista Ministerial Área Biblioteconomia Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos PROVA OBJETIVA Agosto/2012 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ Concurso Público para provimento de vagas de Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 00001-0001-0001

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  • N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno:

    - corresponde a sua opo de cargo.

    - contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de material transparente de tinta

    preta.

    - Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

    - Voc ter 3 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questes e a sua Folha de Respostas.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    Analista Ministerialrea Biblioteconomia

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos EspecficosPROVA OBJETIVA

    Agosto/2012MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO AMAP

    Concurso Pblico para provimento de vagas de

    Caderno de Prova C03, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

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  • 2 MPEAP-Conh.Gerais1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 7 referem-se ao texto abaixo.

    Quando, em 1890, Vincent van Gogh (1853-1890) se disps a pintar uma noite estrelada e se ps diante da tela em branco, nada ali indicava por onde comear. Mas acordara, naquele dia, decidido a inventar uma noite delirantemente estrelada, como imaginava frequentemente e no se atrevia a faz-lo no se sabe se por temer errar a mo e pr a perder o sonho ou se porque preferia guard-lo como uma possibilidade encantadora, uma esperana que o mantinha vivo.

    Alis, j tentara antes expressar na tela seu fascnio pelo cu constelado. Um ano antes, pintara duas telas em que fixava a beleza do cu noturno uma dessas telas mostra a entrada de um caf com mesas na calada e, ao fundo, no alto, o cu negro ponteado de estrelas; a outra tela uma paisagem campestre sob as estrelas. Mas eram como ensaios, tentativas de aproximao do tema que continuava a exigir dele a expresso plena, ou melhor, extrema, como era prprio de sua personalidade passional.

    Vincent van Gogh era uma personalidade difcil de explicar, mas um pintor genial ele foi, sem dvida. E uma de suas obras-primas , certamente, aquela "Noite Estrelada" de 1889.

    Imagino o momento em que se disps a pint-la: tem diante de si a tela em branco e pode ser que esteja ao ar livre em plena noite. Mas a noite real pouca. A noite que deseja pintar outra, mais bela e mais ferica que a real. Por isso, a tela em branco um abismo. Um abismo de possibilidades infinitas, j que a noite que gostaria de pintar no existe, mas deveria existir, pois o seu sonho a deseja.

    Como comear a pint-la, se ela no existe? Diante da tela em branco, tudo possvel e, por isso mesmo, nada possvel, a menos que se atreva a come-la. E assim, num impulso, lana a primeira pincelada que, embora imprevista, reduz a probabilidade infinita do vazio e d comeo obra.

    E assim foi que a sucesso de pinceladas, de linhas e cores, aos poucos definiu uma paisagem noturna que era mais cu que terra: um pinheiro que liga o cho ao cu e, l adiante, a pequena vila sobre a qual uma avassaladora tormenta csmica se estende, como se assistssemos ao nascer do Universo.

    (Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S. Paulo, 17/06/12)

    1. INCORRETO afirmar que o autor

    (A) aborda o tema da dificuldade do artista em iniciar uma obra.

    (B) expe a admirao que sente pela produo artstica de van Gogh.

    (C) destaca a relevncia da tela "Noite Estrelada" na trajetria artstica de van Gogh.

    (D) assinala que o artista prescinde de tcnica para dar vazo criatividade.

    (E) narra, em certos momentos, o processo de criao do pintor como se o tivesse presenciado de fato.

    2. ... mais bela e mais ferica que a real. (4o pargrafo)

    Mantendo-se a correo e a lgica, o termo grifado acima pode ser substitudo por:

    (A) ofuscante. (B) manifesta. (C) humilde. (D) controversa. (E) transparente.

    _________________________________________________________

    3. Fazendo-se as alteraes necessrias, o termo grifado foi corretamente substitudo por um pronome em:

    (A) decidido a inventar uma noite = decidido a invent-la

    (B) expressar [...] seu fascnio pelo cu constelado = expressar-lhe

    (C) tem diante de si a tela em branco = tem-a diante de si

    (D) Imagino o momento = Imagino-lhe

    (E) definiu uma paisagem noturna = definiu-na _________________________________________________________

    4. ... ou se porque preferia guard-lo...

    O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima est tambm grifado em:

    (A) ... se disps a pintar uma noite estrelada... (B) ... em que fixava a beleza do cu noturno... (C) ...se assistssemos ao nascer do Universo. (D) ... acordara, naquele dia... (E) ... mas deveria existir...

    _________________________________________________________

    5. E assim, num impulso, lana a primeira pincelada...

    Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante ser:

    (A) foi lanada. (B) lanada. (C) fora lanada. (D) lanaram-se. (E) era lanada.

    _________________________________________________________

    6. E assim, num impulso, lana a primeira pincelada que, embora imprevista....

    Mantendo-se a correo e a lgica, sem que nenhuma outra alterao seja feita na frase, o elemento grifado acima pode ser substitudo por:

    (A) contudo. (B) entretanto. (C) apesar de. (D) porm. (E) enquanto que.

    _________________________________________________________

    7. Substituindo-se o segmento grifado pelo que est entre parnteses, o verbo que dever flexionar-se em uma forma do plural est em:

    (A) ... o momento em que se disps a pint-la... (os momentos)

    (B) ... sobre a qual uma avassaladora tormenta csmica se estende... (avassaladoras tormentas csmicas)

    (C) ... uma dessas telas mostra a entrada de um caf com mesas na calada... (cafs com mesas na calada)

    (D) ... a sucesso de pinceladas, de linhas e cores, aos poucos definiu uma paisagem noturna... (as paisa-gens noturnas)

    (E) ... tem diante de si a tela em branco... (telas em branco)

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPEAP-Conh.Gerais1 3

    Ateno: As questes de nmeros 8 a 15 referem-se ao texto abaixo.

    A ocupao econmica das terras americanas constitui um episdio da expanso comercial da Europa. No se trata de deslocamentos de populao provocados por presso demo-grfica ou de grandes movimentos de povos determinados pela ruptura de um sistema cujo equilbrio se mantivesse pela fora. O comrcio interno europeu, em intenso crescimento a partir do sculo XI, havia alcanado um elevado grau de desenvol-vimento no sculo XV, quando as invases turcas comearam a criar dificuldades crescentes s linhas orientais de abasteci-mento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas. O restabelecimento dessas linhas, contornando o obstculo oto-mano, constitui sem dvida alguma a maior realizao dos europeus na segunda metade desse sculo.

    A descoberta das terras americanas , basicamente, um episdio dessa obra ingente. De incio pareceu ser episdio secundrio. E na verdade o foi para os portugueses durante todo um meio sculo. Aos espanhis revertem em sua tota-lidade os primeiros frutos, que so tambm os mais fceis de colher. O ouro acumulado pelas velhas civilizaes da meseta mexicana e do altiplano andino a razo de ser da Amrica, como objetivo dos europeus, em sua primeira etapa de exis-tncia histrica. A legenda de riquezas inapreciveis por des-cobrir corre a Europa e suscita um enorme interesse por novas terras. Esse interesse contrape Espanha e Portugal, donos dessas terras, s demais naes europeias. A partir desse momento a ocupao da Amrica deixa de ser um problema exclusivamente comercial: intervm nele importantes fatores polticos. A Espanha a quem coubera um tesouro como at ento no se conhecera no mundo tratar de transformar os seus domnios numa imensa cidadela. Outros pases tentaro estabelecer-se em posies fortes.

    O incio da ocupao econmica do territrio brasileiro em boa medida uma consequncia da presso poltica exercida sobre Portugal e Espanha pelas demais naes europeias.

    (Fragmento adaptado de Celso Furtado. Formao Econmica do Brasil. 34. ed. S.Paulo: Cia. das Letras, 2007. p. 25)

    8. O fato de a descoberta da Amrica ter parecido, num primeiro momento, um episdio secundrio explica-se, se-gundo o autor,

    (A) por conta das disputas entre Portugal e Espanha, de um lado, e os demais pases europeus, de outro, pela descoberta de novas terras no oriente.

    (B) em funo dos embates polticos entre os pases europeus, mais preocupados em estabelecer posi-es de fora na prpria Europa do que com as no-vas terras.

    (C) por estar inserida no contexto maior da expanso do comrcio europeu e, particularmente, das relaes comerciais da Europa com o oriente.

    (D) porque inicialmente coube apenas aos espanhis o estabelecimento de relaes comerciais intensas com os povos americanos, ricos em ouro.

    (E) pela maior preocupao que tinham os europeus com as invases turcas, que ameaavam a prpria independncia de pases como Portugal e Espanha.

    9. O segmento do texto corretamente expresso em outras palavras est em:

    (A) provocados por presso demogrfica = demanda-dos por movimentos civis e democrticos

    (B) numa imensa cidadela = num municpio gigantesco

    (C) legenda de riquezas inapreciveis = descrio de tesouros inacessveis

    (D) a razo de ser da Amrica = o maior motivo americano

    (E) um episdio dessa obra ingente = um evento desse trabalho grandioso

    _________________________________________________________

    10. Atente para as afirmaes abaixo sobre a construo do texto.

    I. No se trata de deslocamentos de populao pro-vocados por presso demogrfica ou de grandes movimentos de povos determinados pela ruptura de um sistema cujo equilbrio se mantivesse pela for-a. (1o pargrafo)

    Com essa frase, o autor procura reforar o argu-mento inicial sobre o carter comercial da ocupao das terras americanas e, ao mesmo tempo, diferen-ci-la de ocupaes determinadas por outras razes.

    II. A descoberta das terras americanas , basicamen-te, um episdio dessa obra ingente. (2o pargrafo)

    Essa frase introduz um novo tpico, a ser desen-volvido ao longo do pargrafo, com a qual o autor procura relativizar algumas das afirmaes feitas no primeiro.

    III. O incio da ocupao econmica do territrio bra-sileiro em boa medida uma consequncia da presso poltica exercida sobre Portugal e Espanha pelas demais naes europeias. (3o pargrafo)

    A frase final contrape-se afirmao inicial do texto, de modo a separar claramente os fatores que levaram ocupao das terras brasileiras da-queles que resultaram na ocupao da Amrica espanhola.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) III, apenas.

    (C) II e III, apenas.

    (D) I, II e III.

    (E) I e II, apenas.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 4 MPEAP-Conh.Gerais1

    11. Aos espanhis revertem em sua totalidade os primeiros frutos...

    O verbo grifado acima tem o mesmo tipo de complemento que o verbo empregado em:

    (A) A descoberta das terras americanas , basicamente, um episdio dessa obra ingente.

    (B) ... e suscita um enorme interesse por novas terras.

    (C) O restabelecimento dessas linhas [...] constitui sem dvida alguma a maior realizao dos europeus...

    (D) No se trata de deslocamentos de populao...

    (E) Esse interesse contrape Espanha e Portugal, donos dessas terras, s demais naes europeias.

    _________________________________________________________

    12. ... intervm nele importantes fatores polticos.

    O segmento em destaque exerce na frase acima a mesma funo sinttica que o elemento grifado exerce em:

    (A) A partir desse momento a ocupao da Amrica dei-xa de ser um problema exclusivamente comercial...

    (B) A ocupao econmica das terras americanas cons-titui um episdio da expanso comercial da Europa.

    (C) A legenda de riquezas inapreciveis por descobrir corre a Europa...

    (D) O comrcio interno europeu [...] havia alcanado um elevado grau de desenvolvimento no sculo XV...

    (E) Outros pases tentaro estabelecer-se em posies fortes.

    _________________________________________________________

    13. A afirmao INCORRETA sobre a pontuao empregada em um segmento do segundo pargrafo do texto :

    (A) Em A descoberta das terras americanas , basi-camente, um episdio dessa obra ingente, a retirada simultnea das vrgulas manteria, em linhas gerais, o sentido da frase.

    (B) Em De incio pareceu ser episdio secundrio, uma vrgula poderia ser colocada imediatamente depois do termo incio, sem prejuzo para a correo e a lgica.

    (C) Em A Espanha a quem coubera um tesouro como at ento no se conhecera no mundo tratar de transformar os seus domnios numa imensa cida-dela, os travesses poderiam ser substitudos por vrgulas, sem prejuzo para a correo e a lgica.

    (D) Em Esse interesse contrape Espanha e Portugal, donos dessas terras, s demais naes europeias, o emprego das aspas denota a atribuio de um sentido particular ao termo destacado.

    (E) Em A partir desse momento a ocupao da Amri- ca deixa de ser um problema exclusivamente co-mercial: intervm nele importantes fatores polticos, os dois-pontos indicam uma quebra da sequncia das ideias.

    14. A Espanha a quem coubera um tesouro como at ento no se conhecera no mundo tratar de transformar os seus domnios numa imensa cidadela.

    A correo da frase acima ser mantida caso, sem qual-quer outra alterao, os elementos sublinhados sejam substitudos, respectivamente, por:

    (A) buscar - alterar

    (B) far - conformar

    (C) insistir - modificar

    (D) cuidar - converter

    (E) no deixar - fazer _________________________________________________________

    15. O comrcio interno europeu, em intenso crescimento a partir do sculo XI, havia alcanado um elevado grau de desenvolvimento no sculo XV, quando as invases turcas comearam a criar dificuldades crescentes s linhas orien-tais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas.

    Uma nova redao para a frase acima que mantm a correo e, em linhas gerais, o sentido original :

    (A) Tendo alcanado um elevado grau de desenvol-vimento no sculo XV, o comrcio interno europeu, que estava em intenso crescimento mesmo a partir do sculo XI, j comeando as invases turcas a criarem dificuldades crescentes aos produtos de alta qualidade, inclusive manufatura, em suas linhas orientais de abastecimento.

    (B) A partir do sculo XI, o comrcio interno europeu, em intenso crescimento, alcanou um elevado grau de desenvolvimento quando, no sculo XV, haviam dificuldades crescentes, que comearam a serem criadas pelas invases turcas, com as linhas orien-tais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas.

    (C) No sculo XV, no momento em que dificuldades crescentes s linhas orientais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas, comearam a ser criadas pelas invases turcas, j havia alcanado o comrcio europeu, em intenso crescimento desde o sculo XI, um elevado grau de desenvolvimento.

    (D) Quando no sculo XV comeou-se a criar dificul-dades crescentes s linhas orientais de abasteci-mento de produtos de alta qualidade, mesmo manu-faturas, com as invases turcas, medida em que havia alcanado o comrcio europeu, em intenso crescimento desde o sculo XI, um elevado grau de desenvolvimento.

    (E) Ao comear as invases turcas, no sculo XV, criando dificuldades crescentes s linhas orientais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive as manufaturas, o comrcio interno euro-peu, em cujo intenso crescimento j havia alcana- do um alto grau de desenvolvimento, desde o s- culo XI.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPEAP-Conh.Gerais1 5

    Legislao Aplicada ao Ministrio Pblico do Estado do Amap

    16. De acordo com a Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado do Amap (Lei Complementar no 0009/1994 e alte-raes posteriores), no que concerne autonomia fun-cional, INCORRETO afirmar que cabe ao Ministrio P-blico do Estado do Amap

    (A) propor ao Poder Legislativo a criao dos cargos de seus servios auxiliares, bem como a fixao e o reajuste dos respectivos vencimentos.

    (B) praticar atos de gesto, bem como praticar atos e decidir sobre a situao funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo da carreira e dos servios auxiliares, organizados em quadros prprios.

    (C) elaborar sua folha de pagamento e expedir os com-petentes demonstrativos, bem como adquirir bens e contratar servios, efetuando a respectiva conta-bilizao.

    (D) elaborar sua proposta oramentria, dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes Ora-mentrias e encaminh-la ao Secretrio de Estado dos Negcios da Justia, o qual, aps os ajustes e apreciaes que entender cabveis, a enviar ao Go-vernador do Estado.

    (E) prover os cargos iniciais da carreira e dos servios auxiliares, bem como nos casos de remoo, pro-moo e demais formas de provimento derivado.

    _________________________________________________________

    17. De acordo com a Lei Complementar no 0047/2008, que dispe sobre a Estrutura organizacional do Ministrio P-blico do Estado do Amap, a Seo de Consignao, a Diviso de Engenharia e Arquitetura e o Departamento de Finanas e Contabilidade pertencem, respectivamente,

    (A) ao Departamento de Apoio Administrativo, ao De-partamento de Recursos Humanos e Diretoria Ge-ral.

    (B) Diretoria Geral, ao Departamento de Apoio Admi-nistrativo e ao Departamento de Recursos Humanos.

    (C) ao Departamento de Recursos Humanos, ao De-partamento de Apoio Administrativo e Diretoria Geral.

    (D) Diretoria Geral, ao Departamento de Recursos Hu-manos e ao Departamento de Apoio Administrativo.

    (E) ao Departamento de Apoio Administrativo, Di-retoria Geral e ao Departamento de Recursos Hu-manos.

    18. De acordo com a Lei Complementar no 0046/2008, que dispe sobre o plano de carreira, cargos e remunerao dos servidores efetivos, bem como dos cargos comis-sionados do Ministrio Pblico do Estado do Amap, ser exercido privativamente por Bacharel em Direito nomeado dentre os integrantes do Quadro de Pessoal dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do Amap o cargo em comisso de

    (A) Diretor do Departamento de Finanas e Conta-bilidade.

    (B) Diretor-Geral.

    (C) Diretor de Assessoria de Controle Interno.

    (D) Chefe de Gabinete do Procurador-Geral de Justia.

    (E) Diretor da Assessoria de Procedimentos Cveis e Criminais de 1o e 2o graus.

    _________________________________________________________

    19. De acordo com a Lei no 0066/1993, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis do Estado do Amap, a Administrao Pblica poder deferir, quando do interesse pblico, a seu juzo, converso de 1/3 (um tero) de frias em abono pecunirio, se requerido pelo servidor,

    (A) a qualquer tempo, desde que de forma funda-mentada.

    (B) no perodo mnimo de 60 dias de antecedncia do incio do gozo.

    (C) no perodo mnimo de 30 dias de antecedncia do incio do gozo.

    (D) no perodo mnimo de 45 dias de antecedncia do incio do gozo.

    (E) a qualquer tempo, desde que faa o requerimento diretamente para a Corregedoria Geral.

    _________________________________________________________

    20. No que concerne s Procuradorias de Justia, considere:

    I. obrigatria a presena de Procurador de Justia nas sesses de julgamento dos processos da res-pectiva Procuradoria.

    II. Os Procuradores de Justia no tm atribuio para exercer inspeo permanente dos servios dos Promotores de Justia nos autos em que oficiem, por tratar-se de atribuio privativa da Corre-gedoria-Geral do Ministrio Pblico.

    III. Os Procuradores de Justia das procuradorias de Justia cveis e criminais que oficiem junto ao mesmo Tribunal, reunir-se-o para fixar orientao jurdica, com carter vinculativo, encaminhando-as ao Procurador-Geral de Justia.

    IV. Procuradoria de Justia compete, dentre outras atribuies, escolher o Procurador de Justia res-ponsvel pelos servios administrativos da Pro-curadoria.

    De acordo com a Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado do Amap (Lei Complementar no 0009/1994 e alte-raes posteriores), est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e IV.

    (B) II e III.

    (C) I e III.

    (D) II e IV.

    (E) I, II e IV.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 6 MPEAP-An.Min.-Biblioteconomia-C03

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. Avalie as afirmativas abaixo sobre documentao.

    I. Surgiu na metade do sculo XX com uma aborda-gem de tal modo ampla, que acabou por gerar indefinio e ambiguidade.

    II. uma corrente terica e uma prtica proposta no final do sculo XIX e crescentemente considerada como uma das origens da cincia da informao.

    III. Compe-se por princpios e tcnicas focadas na representao do contedo de documentos visando ao uso da informao.

    IV. Passou a considerar como documento qualquer coisa em que conhecimento registrado, o que in-clui, alm de livros, tambm arquivos, mapas, dia-gramas, desenhos e fotografias.

    V. Seu conceito e funo se aproximam aos da biblio-teconomia, desenvolvendo-se com foco na descri-o bibliogrfica.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, III e IV.

    (B) II, III e IV.

    (C) I, IV e V.

    (D) II, IV e V.

    (E) I, III e V. _________________________________________________________

    22. Entre outros atributos, a informao jurdica normativa e a informao jurdica interpretativa caracterizam-se pelo fato de que so

    (A) repeties longas, uniformes e constantes de uma matria jurdica.

    (B) produzidas pelos sistemas legislativos, seja munici-pal, estadual ou federal.

    (C) insubstituveis, uma vez que no se admitem dispo-sitivos similares.

    (D) opinies particulares e fundamentadas sobre deter-minada questo.

    (E) pblicas, pois so utilizadas ou reproduzidas por qualquer pessoa.

    _________________________________________________________

    23. A principal funo da ementa jurisprudencial

    (A) facilitar o processo de recuperao da informao.

    (B) apresentar a deciso no mbito de uma questo judicial.

    (C) divulgar uma determinada jurisprudncia.

    (D) servir de base para a indexao de atos legais.

    (E) orientar sobre uma questo em que o direito oferece lacuna.

    24. Ao avaliar o mdulo de seleo e aquisio de um software para automao de bibliotecas, o bibliotecrio de-ve observar, entre outras funes, se o sistema oferece

    (A) atualizao de estatsticas de circulao e cadastro de fornecedores.

    (B) gerao de lista de desideratas e cadastro de entida-des para intercmbio.

    (C) controle de assinatura de peridicos e importao de dados bibliogrficos.

    (D) pr-catalogao para registro de tombo e definio de instrumentos de alerta.

    (E) insero de dados patrimoniais e processamento de materiais especiais.

    _________________________________________________________

    25. Os metadados so conjuntos de dados estruturados que representam o contedo informacional de um recurso, fornecendo dados sobre a sua descrio, administrao, funcionalidade tcnica, uso e preservao. So exemplos de metadados para a descrio de recursos de informao o formato MARC e o protocolo Z39.50.

    A afirmativa acima est

    (A) correta; os metadados promovem a integrao e o compartilhamento de recursos informacionais.

    (B) incorreta; os padres de metadados descrevem re-cursos bibliogrficos e no dados administrativos ou de uso e preservao.

    (C) incorreta; o formato MARC uma verso da norma ISBD para registros bibliogrficos legveis por mquina.

    (D) incorreta; Z39.50 um protocolo de comunicao destinado pesquisa e recuperao de informao.

    (E) correta; esses padres so importantes no tratamen-to, busca e recuperao da informao digital.

    _________________________________________________________

    26. No processo de estruturao de um tesauro, aps o le-vantamento dos termos, procede-se

    (A) ao estabelecimento de relaes entre os conceitos.

    (B) consulta de especialistas na rea da terminologia.

    (C) delimitao do significado de cada termo em seu contexto.

    (D) seleo da melhor forma verbal de cada descritor.

    (E) ao uso de qualificadores para tornar os termos mais expressivos.

    _________________________________________________________

    27. No momento em que o indexador est lendo um documen-to procurando identificar e selecionar conceitos, seus objetivos so determinar os elementos essenciais do seu assunto e tambm definir o que pode interessar ao usurio do sistema de informao.

    correto concluir que esse procedimento

    (A) est inserido na etapa de compreenso do assunto do documento.

    (B) corresponde ao estgio de traduo de conceitos nos termos de uma linguagem de indexao.

    (C) segue concepes de anlise orientadas para o contedo e para a demanda.

    (D) baseia-se no exame de partes importantes do docu-mento que merecem especial ateno.

    (E) depende da consistncia e especificidade dos ter-mos atribudos ao documento.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPEAP-An.Min.-Biblioteconomia-C03 7

    Direitos da Mulher no Brasil

    Leis Estaduais de 1970 a 2010

    compilao de Nancy Souza

    Ministrio Pblico Federal

    28. Em indexao, ocorre perda de especificidade quando

    (A) um sistema apresenta uma revocao baixa e uma preciso alta.

    (B) um servio de indexao limita o nmero de termos que podem ser atribudos a um documento.

    (C) a linguagem de indexao utilizada no admite a incluso de novos termos.

    (D) o indexador faz julgamentos subjetivos na escolha de termos de indexao.

    (E) um conceito representado por um termo com signi-ficado mais genrico.

    _________________________________________________________

    29. Os resumos possuem dois atributos que constituem a ba-se sobre a qual so formulados: representao e conden-sao. A noo de condensao significa que

    (A) a extenso das informaes deve pautar-se pela brevidade.

    (B) um conjunto de significados usado em substituio de outros.

    (C) algumas frases so extradas do prprio documento original.

    (D) apenas os elementos mais importantes do texto so destacados.

    (E) uma sequncia de frases concisas e afirmativas devem ser empregadas.

    _________________________________________________________

    30. Estudo avalia os determinantes sociais, econmicos e culturais da morte materna, analisando trinta casos de bitos maternos ocorridos no servio de obstetrcia de uma unidade pblica de sade no estado do Amap entre 2009 e 2010. A coleta de dados foi baseada em informa-es de pronturios do hospital e em entrevistas estru-turadas com os familiares de mulheres que foram a bito. Os dados foram tratados a partir da associao do mtodo qualitativo e quantitativo, luz do materialismo dialtico. As mortes maternas prevaleceram em mulheres com idade acima de 22 anos (60%), sendo 66,7% de mulheres afrodescendentes, 26,7% de brancas e cerca de 6,6% sem informao. Dos casos estudados, 40% das mulheres passaram por situao de violncia. O resultado indica que a morte materna est relacionada com as condies materiais de vida, entre as quais a falta de acesso ao Sistema nico de Sade, o misticismo, a prtica do aborto e o isolamento social.

    O texto acima exemplo de resumo

    (A) indicativo. (B) informativo. (C) descritivo. (D) crtico. (E) expositivo.

    _________________________________________________________

    31. A inverso na ordem de citao um mecanismo da Clas-sificao Decimal Universal que possibilita ao bibliotecrio privilegiar determinados aspectos de um assunto. Esse o caso das seguintes notaes:

    (A) -035.513:685.341.3 e 34172.4. (B) 675(450)18 e -6:271. (C) =134.3:025.4 e 637.562. (D) (038)34=112.2 e (81)378. (E) .01:348 e (=411.21)930.85.

    32. Avalie as afirmativas abaixo sobre Classificao Decimal Universal.

    I. A notao 347(450)19=111 representa determina-das facetas relacionadas ao assunto direito civil. Pela ordem em que aparecem, so elas: forma, tem-po e lngua.

    II. Os sinais de adio e extenso ampliam o significa-do de um nmero, assim, os nmeros compostos que os contm devem ser ordenados antes do pr-prio nmero simples.

    III. O sinal :: (dois pontos duplos) indica que a ordem dos nmeros fixa, no podendo ser mudada.

    IV. O mecanismo de intercalao permite que as subdi-vises auxiliares especiais com ponto zero sejam inseridas nas subdivises diretas de uma classe ou subclasse.

    V. Extensibilidade um dispositivo que consiste no uso de uma mesma notao para representar um determinado conceito em mais de um lugar das ta-belas, resultando em uma srie exatamente anlo-ga, com os mesmos conceitos expressos por uma mesma sequncia de algarismos.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) II e III.

    (B) I e IV.

    (C) III e V.

    (D) I, III e IV.

    (E) II, IV e V. _________________________________________________________

    33. Observe a pgina de rosto abaixo.

    De acordo com o AACR2, correto afirmar que o ponto de acesso principal da obra

    (A) a entidade responsvel, porque uma obra legal emanada de uma ou mais entidades oficiais.

    (B) o cabealho da jurisdio que vier em primeiro lugar, pois uma compilao de leis relativas a mais de uma jurisdio.

    (C) o ttulo, uma vez que se tratam de leis que governam mais de uma jurisdio.

    (D) a compiladora, considerando que a responsabilidade principal relativa obra est indicada.

    (E) um ttulo uniforme, em razo de que este deve ser aplicado a materiais legais.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 8 MPEAP-An.Min.-Biblioteconomia-C03

    Sob os auspcios do Ministrio da Justia

    Projecto de Reforma do Poder Judicirio

    coordenao de Godofredo Silveira

    Braslia, 2012

    34. Com base nas regras do AACR2, um bibliotecrio registrou corretamente os seguintes elementos da rea 1 da descrio relativos ao CD cujos dados aparecem abaixo.

    (A) Sob os auspcios do Ministrio da Justia: projeto de reforma do Poder Judicirio [recurso eletrnico] / coordenao de Godofredo Silveira.

    (B) Projecto de reforma do Poder Judicirio [recurso eletrnico] / sob os auspcios do Ministrio da Justia; coordenao de Godofredo Silveira.

    (C) Projeto de reforma do Poder Judicirio [CD-ROM] / coordenao de Godofredo Silveira.

    (D) Sob os auspcios do Ministrio da Justia: projecto de reforma do Poder Judicirio [CD-ROM] / coordenao de Godofredo Silveira.

    (E) Projecto [sic] de reforma do Poder Judicirio [recurso eletrnico] / sob os auspcios do Ministrio da Justia; coordenao de Godofredo Silveira.

    35. Segundo a nova declarao de princpios de catalogao da IFLA de 2009, os pontos de acesso so os elementos que providenciam uma recuperao eficaz de registros bibliogrficos e de autoridade e delimitam os resultados da pesquisa.

    A afirmativa acima est

    (A) correta; os pontos de acesso essenciais incluem nome do criador, ttulo, ano de publicao e nmero normalizado.

    (B) correta; cabe ao usurio escolher a forma dos pontos de acesso pela qual prefere pesquisar dados bibliogrficos e de au-toridade.

    (C) incorreta; os pontos de acesso recuperam elementos dos registros bibliogrficos e no de autoridade.

    (D) incorreta; para uma recuperao eficaz, os pontos de acesso devem ser controlados para as formas variantes.

    (E) incorreta; os resultados de uma pesquisa realizada por meio de pontos de acesso so limitados pelo catlogo ou arquivo.

    36. Segundo Denis Grogan, o processo de referncia constitudo por oito passos, tendo como ponto inicial o momento em que o usurio reconhece a existncia de um problema e se estende at o ponto em que se chega mutuamente ao entendimento de que o problema foi solucionado, pontos esses que correspondem, respectivamente, aos seguintes passos:

    (A) uma necessidade de informao do usurio e a concluso do processo.

    (B) o usurio apresenta uma questo ao bibliotecrio e o resultado da busca.

    (C) uma questo atrai a ateno do usurio e a avaliao da resposta.

    (D) a negociao define o tema da busca e a apresentao da resposta.

    (E) o bibliotecrio identifica a questo e a anlise dos itens recuperados na busca.

    37. Os estudos de usurios so de dois tipos: a abordagem tradicional, que so os estudos dirigidos ao sistema de informao, e a abordagem alternativa, que so os estudos voltados ao usurio da informao.

    correto afirmar que os estudos baseados na abordagem

    (A) tradicional empregam maior orientao qualitativa, servindo para definir como o sistema pode ser melhor projetado para atender as necessidades de informao dos usurios.

    (B) tradicional focalizam o uso de fontes, bases de dados, obras de referncia etc., servindo para definir os tipos de materiais a serem incorporados pelas unidades de informao.

    (C) alternativa analisam as linhas temticas de interesse de grupos de usurios, servindo para determinar a estrutura organizacional da informao dentro de um sistema.

    (D) alternativa examinam como o usurio afetado por uma ou mais barreiras ao uso de um sistema de informao, servindo para medir os vrios atributos ou caractersticas desse sistema.

    (E) tradicional consideram o indivduo como sendo orientado situacionalmente, servindo para buscar compreender o processo de busca e uso da informao.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPEAP-An.Min.-Biblioteconomia-C03 9

    38. Observe a figura abaixo.

    SITUAO

    LACUNA USO

    CICLO DAEXPERINCIA

    Conhecido como modelo de trs pontas, utilizado em es-tudos de usurios baseados na abordagem

    (A) perception-constructing. (B) de valor agregado. (C) construtivista. (D) da percepo do usurio. (E) sense-making.

    _________________________________________________________

    39. O Sistema de Informaes do Congresso Nacional oferece acesso a uma srie de bases de dados na rea jurdica, entre as quais as bases de

    (A) recortes de jornais e da Biblioteca Digital Jurdica. (B) matrias em tramitao e de inteiro teor de acrdos. (C) legislao federal e de bibliotecas da Rede RVBI. (D) discursos de senadores e do Dirio Oficial da Unio. (E) peridicos e da Bibliografia Brasileira de Direito.

    _________________________________________________________

    40. Na figura abaixo, o tracejado indica o resultado de uma pesquisa em uma base de dados.

    A

    B

    correto afirmar que a pesquisa foi realizada usando-se o operador

    (A) de proximidade os documentos recuperados incluem os termos que estiverem adjacentes na pesquisa.

    (B) booleano OU os documentos recuperados contm pelo menos um dos termos da pesquisa.

    (C) booleano NO os documentos recuperados incluem o primeiro termo e excluem o segundo termo da pesquisa.

    (D) de truncagem os documentos recuperados contm os termos que estiverem separados na pesquisa.

    (E) booleano E os documentos recuperados contm todos os termos da pesquisa.

    _________________________________________________________

    41. A NBR 6024 estabelece um sistema de numerao pro-gressiva das sees de documentos escritos, de modo a expor numa sequncia lgica o inter-relacionamento da matria e a permitir sua localizao. A norma se aplica redao de todos os tipos de documentos escritos, inde-pendentemente do seu suporte, com exceo de obras literrias em geral e daqueles que

    (A) possuem sistematizao prpria. (B) so oriundos de rgos do judicirio. (C) descrevem patentes e invenes. (D) sistematizam procedimentos tcnicos. (E) necessitam da validao de organismos reguladores.

    42. Considere as informaes abaixo.

    Em 2006, Jos Augusto Chaves Guimares e Natlia Bolfarini Tognolli apresentaram, no XXIX Congresso Bra-sileiro de Biblioteconomia e Documentao, o trabalho inti-tulado Arquivstica ps-moderna, diplomtica arquivstica e arquivstica integrada: novas abordagens para a cons-truo de uma disciplina contempornea. O evento foi realizado na cidade de Macei, Alagoas, e organizado pela Federao Brasileira de Associaes de Bibliote-crios, que tambm foi responsvel pela publicao dos anais. O trabalho foi publicado s pginas 125 a 140 dessa obra.

    Segundo a NBR 6023, a referncia bibliogrfica do traba-lho acima mencionado

    (A) GUIMARES, J. A. C.; TOGNOLLI, N. B. Arquivsti-ca ps-moderna, diplomtica arquivstica e arquivs-tica integrada: novas abordagens para a construo de uma disciplina contempornea. Congresso Bra-sileiro de Biblioteconomia e Documentao, 24, 2006. Macei: Federao Brasileira de Associaes de Bibliotecrios, p. 125-140.

    (B) GUIMARES, J. A. C.; TOGNOLLI, N. B. Arquivsti-ca ps-moderna, diplomtica arquivstica e arqui-vstica integrada: novas abordagens para a cons-truo de uma disciplina contempornea. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONO-MIA E DOCUMENTAO, 24, 2011, Macei. Anais... Macei: Federao Brasileira de Associa-es de Bibliotecrios, 2006. p. 125-140.

    (C) GUIMARES, J. A. C.; TOGNOLLI, N. B. Arquivs-tica ps-moderna, diplomtica arquivstica e arqui-vstica integrada: novas abordagens para a constru-o de uma disciplina contempornea. In: CON-GRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 24, 2011, Macei. Anais... Ma-cei: Federao Brasileira de Associaes de Biblio-tecrios, 2006. p. 125-140.

    (D) GUIMARES, J. A. C.; TOGNOLLI, N. B. Arquivs-tica ps-moderna, diplomtica arquivstica e arqui-vstica integrada: novas abordagens para a constru-o de uma disciplina contempornea. In: CON-GRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 24, 2011. Macei: Federao Brasileira de Associaes de Bibliotecrios, 2006. Anais, p. 125-140.

    (E) GUIMARES, J. A. C.; TOGNOLLI, N. B. Arquivs-tica ps-moderna, diplomtica arquivstica e arqui-vstica integrada: novas abordagens para a cons-truo de uma disciplina contempornea. Congres-so Brasileiro de Biblioteconomia e Documen-tao, XXIV, 2011, Macei: Federao Brasileira de Associaes de Bibliotecrios, 2006. p. 125-140.

    _________________________________________________________

    43. Segundo a NBR 10520, que especifica as caractersticas exigveis para apresentao de citaes em documentos, notas explicativas so usadas para

    (A) indicar fontes consultadas ou remeter a outras par-tes da obra onde o assunto foi abordado.

    (B) indicaes, observaes ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor.

    (C) comentrios, esclarecimentos ou explanaes, que no possam ser includos no texto.

    (D) a transcrio textual de parte de uma obra consultada.

    (E) citao direta ou indireta de um texto em que no se teve acesso ao original.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • 10 MPEAP-An.Min.-Biblioteconomia-C03

    44. Observe as definies abaixo.

    I. Monografia um item no seriado, isto , item com-pleto, constitudo de uma s parte, ou que se pre-tende completar em um nmero preestabelecido de partes separadas.

    II. Coleo ou srie editorial so recursos criados pe-los editores ou pelas instituies responsveis para reunir conjuntos especficos de obras que recebem o mesmo tratamento grfico-editorial (formato, ca-ractersticas visuais e tipogrficas, entre outras) e/ou que mantm correspondncia temtica entre si.

    III. Separata um documento que se adiciona a outro para ampli-lo ou aperfeio-lo, sendo sua relao com aquele apenas editorial e no fsica, podendo ser editado com periodicidade e/ou numerao pr-pria.

    Segundo a NBR 6023,

    (A) I e II esto corretas; a definio III est incom-pleta, pois deixou de mencionar que a expresso separata de deve estar em evidncia na capa do documento.

    (B) I, II e III esto corretas.

    (C) apenas I e III esto corretas; a definio II refe-re-se publicao peridica.

    (D) apenas II e III esto corretas; uma monografia deve ser sempre publicada como um volume nico.

    (E) apenas I e II esto corretas; a definio III refe-re-se ao suplemento.

    _________________________________________________________

    45. Segundo a NBR 6029, que estabelece os princpios gerais para apresentao dos elementos que constituem o livro ou folheto, a falsa folha de rosto tambm chamada de

    (A) olho. (B) goteira. (C) folha de guarda. (D) orelha. (E) colofo.

    _________________________________________________________

    46. Para fins de planejamento, os dados sobre o acervo que constam no relatrio da biblioteca devem distinguir o acer-vo processado e no processado. Segundo Maria Chris-tina Barbosa de Almeida, isso fundamental para

    (A) garantir ao bibliotecrio completo entendimento so-bre a situao do acervo e para possibilitar a imple-mentao de projetos de converso retrospectiva.

    (B) priorizar o processamento de reas especficas do acervo e para mostrar s autoridades que o acervo vem recebendo tratamento adequado por parte dos bibliotecrios.

    (C) possibilitar a implementao de um planejamento que considere os pontos fortes e fracos da unidade de informao no que diz respeito a seus recursos informacionais.

    (D) chamar a ateno do bibliotecrio para a necessida-de de se desenvolverem projetos de tratamento des-ses documentos e para alertar as autoridades para o fato e para a necessidade de mais recursos para a biblioteca.

    (E) proporcionar maior liberdade de ao ao bibliotec-rio na definio de suas prioridades e para eviden-ciar ao pblico o atraso no processamento de mate-riais e assim garantir apoio poltico s solicitaes de mais recursos para a biblioteca.

    47. Considere as afirmativas abaixo, relacionadas aos princ-pios que devem guiar a formulao de objetivos para um projeto.

    I. Exequibilidade: no devemos nos atribuir misses impossveis.

    II. Motivao: as pessoas envolvidas no processo de-vem estar motivadas para implement-lo e a organi-zao, como um todo, para acolh-lo.

    III. Envolvimento: o projeto deve ter o engajamento de todos aqueles que devero execut-lo ou so dire-tamente atingidos por ele.

    IV. Aceitabilidade: os objetivos devem ser definidos em funo de necessidades e expectativas identifica-das junto a todos os envolvidos no processo.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I e II.

    (B) I e III.

    (C) II e III.

    (D) II e IV.

    (E) III e IV. _________________________________________________________

    48. Do ponto de vista das atividades, ou de sua abrangncia, o planejamento pode ser includo em vrias categorias, sendo que a

    (A) de recursos refere-se aos produtos e servios que se pretende oferecer ao pblico.

    (B) de operaes abrange os processos de produo e distribuio de produtos e servios.

    (C) organizacional define as formas de acompanhamen-to e avaliao dos processos.

    (D) global abrange o esboo da estrutura que permita que sejam alcanados os objetivos previstos.

    (E) sistmica garante o processo pelo qual todos os pla-nos internos se integram ao seu planejamento es-tratgico.

    _________________________________________________________

    49. Seu principal objetivo produzir conhecimentos relativos unidade de informao, organizao em que esta se situa e a seu ambiente, para servir de subsdio ao pla- nejamento tanto na fase de elaborao do plano, progra-ma ou projeto, quanto na fase de implementao das aes.

    Trata-se

    (A) da poltica de ao.

    (B) do diagnstico organizacional.

    (C) do relatrio.

    (D) da coleta de dados.

    (E) da avaliao.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001

  • MPEAP-An.Min.-Biblioteconomia-C03 11

    50. O planejamento compensa incertezas e mudanas e no deixa o futuro ao acaso. Com isso, traz trs benefcios re-levantes:

    (A) praticidade, coerncia e ponderao.

    (B) rapidez nas decises, impacto social e continuidade.

    (C) economia de recursos, estabilidade e maior resul-tado.

    (D) permanncia das decises, equilbrio e melhor de-sempenho.

    (E) perspectiva estratgica, oportunidade e agilidade or-ganizacional.

    _________________________________________________________

    51. A base na qual os cargos so agrupados para coordenar tarefas comuns chamada de

    (A) formalizao.

    (B) funcionalizao.

    (C) delegao.

    (D) hierarquia.

    (E) departamentalizao. _________________________________________________________

    52. Quanto maior a contribuio fornecida pelo pessoal de nvel mais baixo, mais

    (A) difcil a administrao.

    (B) descentralizada a organizao.

    (C) preocupante o controle.

    (D) decisiva a coordenao.

    (E) importante a liderana. _________________________________________________________

    53. Analise as afirmativas abaixo.

    I. A cultura organizacional serve de marco de refe-rncia aos membros de uma organizao e d as diretrizes de como as pessoas devem nela se com-portar.

    II. As organizaes comprometidas com o sucesso esto abertas a uma aprendizagem constante.

    III. O clima organizacional representa um elemento pa-ra tentar compreender se a organizao e suas pr-ticas administrativas favorecem ou no o interesse e o rendimento das pessoas.

    IV. As organizaes so sistemas fechados compostos de recursos que perseguem objetivos.

    Est correto que se afirma APENAS em

    (A) II e III.

    (B) II, III e IV.

    (C) I e II.

    (D) I, II e III.

    (E) III e IV.

    54. Os grupos internos ou externos organizao que tm in-teresse direto ou indireto nela, porque podem afetar ou serem afetados pelos atos, objetivos e polticas da orga-nizao, so conhecidos como

    (A) suppliers.

    (B) freeholders.

    (C) stakeholders.

    (D) placeholders.

    (E) shareholders. _________________________________________________________

    55. Segundo Henry Mintzberg, o gestor deve exercer diversos papis e atividades. Entre outras coisas, ele deve estar constantemente preocupado em absorver informaes in-ternas e externas (do mercado) e ter a capacidade de transform-las em desenvolvimento para a unidade de informao. Nesse caso, ele est desempenhando o pa-pel de

    (A) coletor.

    (B) smbolo.

    (C) disseminador.

    (D) empreendedor.

    (E) negociador. _________________________________________________________

    56. Em unidades de informao, existem vrias possibilidades de organizao da seleo:

    I. Comisso de seleo, de carter deliberativo, da qual o bibliotecrio participa como membro ou coor-denador/presidente.

    II. Comisso de seleo, de carter consultivo, para assessoria ao responsvel pela seleo.

    III. A seleo dos materiais feita pelo bibliotecrio.

    correto afirmar que

    (A) as comisses de seleo so rgos burocrticos e devem ser evitadas ou compostas apenas por mem-bros do corpo tcnico.

    (B) os bibliotecrios que so responsveis pela seleo esto mais propensos a encarar suas responsa-bilidades de maneira adequada, pois no sofrem presses quanto tomada de deciso.

    (C) a comisso de seleo de carter consultivo com-posta pelo gestor da biblioteca e seus auxiliares.

    (D) a comisso de seleo de carter deliberativo pode funcionar como um canal permanente para discus-so das necessidades de informao da comunida-de.

    (E) tanto a comisso de carter deliberativo como a de carter consultivo representam demrito para o bi-bliotecrio, pois indicam que a administrao supe-rior no confia na capacidade de deciso do pro-fissional.

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  • 12 MPEAP-An.Min.-Biblioteconomia-C03

    57. Considere as afirmativas abaixo, sobre critrios de seleo.

    I. O critrio de preciso visa evidenciar o quanto a in-formao veiculada pelo documento exata, rigo-rosa e correta.

    II. Na aplicao do critrio de cobertura/tratamento, o bibliotecrio distinguir se o texto entra em detalhes suficientes sobre o assunto ou se a abordagem apenas superficial.

    III. A considerao de aspectos especiais dos docu-mentos est ligada escolha dos caracteres tipo-grficos e sua legibilidade pelo usurio pretendido.

    IV. Na aplicao do critrio de relevncia/interesse, alm da necessidade de um conhecimento mais aprofundado dos usurios, o bibliotecrio dever tambm ter algum conhecimento das caracters-ticas dos textos literrios e tcnicos.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

    _________________________________________________________

    58. Muitas bibliotecas no possuem um documento formal contendo sua poltica de seleo de materiais de infor-mao. Essa situao

    (A) deve ser fruto de deciso conjunta de bibliotecrios e usurios.

    (B) tem consequncias nfimas, pois a grande maioria dos bibliotecrios exerce a atividade de seleo com bastante zelo.

    (C) representa um ato de desobedincia legislao que rege as bibliotecas, especialmente as pblicas.

    (D) significa que a coleo nela desenvolvida atingiu um estgio de total concordncia por parte dos usurios.

    (E) implica no risco de, a longo prazo, desenvolver-se uma coleo aqum do necessrio.

    _________________________________________________________

    59. Tem como misso orientar, supervisionar e disciplinar o exerccio da profisso de Bibliotecrio em todo o territrio nacional, bem como contribuir para o desenvolvimento biblioteconmico no pas. Trata-se

    (A) da Associao Brasileira pelo Progresso da Bibliote-conomia e da Cincia da Informao.

    (B) da Federao Nacional de Associaes de Bibliote-crios, Cientistas da Informao e Instituies.

    (C) do Conselho Federal de Biblioteconomia.

    (D) do Sindicato dos Bibliotecrios.

    (E) da Associao Profissional de Bibliotecrios. _________________________________________________________

    60. O anel de grau do bibliotecrio deve ter como pedra a

    (A) turmalina. (B) obsidiana. (C) gata azul. (D) ametista. (E) turquesa.

    Caderno de Prova C03, Tipo 001