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-.¦7*?f-- :%$ttv*&^r~ mm ^®| •.*• '«jT^íSJ**?**; ?yc^ % ¦¦3*% FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 AJMJNO XXV N. 204 Â@8I@HAV»RA 3i!S S33'.3i.-,/,,t, f£$m. insp^r^ &; 3iá: íOí> réis ASSiaKATURA 701* DÂTcÃNVâl lali xcsse.iiiiiiiiiiiii » «oSS Ds mii•<¦•¦• •••¦•¦•¦(••¦¦ sjjtwa FASAM1IT0 ADIAIVADO Numero atrazado SOO réif "PO LHBTIM (15) ALFRED ASSOLUNT 1$ -t IIH 4 —TIF—íl í III0 "S cenas da vida americana (TRABLCCÃO D'A PROVÍNCIA) VI IR BUSCAR LA E SAHIR TOSQUIADO D?pois derramava Isgrimss de alegria e dt? orgulho, —Qob intelligencia !—psnsava ella—que ele- vaçâí-, de pensamento 1 que grandeza uVlma ! quâ simplicidade ingênua I que tocsnte am«l- gsrna das qualidades que fazem o apóstolo e o es poso adorado ! Durante este tempo, Craig estava incommo- dado. O disi urso de Lf wis, cheio ne grávida de, de sciencia e de aborrecimento, era um» verdadei a Obra prima, em que a mais ma!e- vola critica não poderia morder! Entretanto elie procurava uma disputa, Appleton inter- rogou-o ecm o clhar; elle baixou os rdhds par» não resp< n jor-lhes ás interrogftçõos. Feliz :nae.nte restava-lhe o fiel Benton. O sr. Tobias Behtpif, colérica é biliosn como o seu sooio, estava n'uma grande perplexitía- ¦ de. Não é cousa f-icil arengar perante pessoas •que ouviam urna pe.rienga de três h ra*. Entretanto, subio ao púlpito com um modo de- cidid » e annunciou o aasumpto do seu discur- 'àr, x—Nada de. conuivencia com a iniqüidade. Num exordio acerbo e que começou por per- 'turbar a assembléâ, elle ergueu «e Contra os Snnovadores que procuram requintar a reli- igião, vclstilisal-á nos seus alambiques, de- nunciou Swenlenborg e os seus discípulos ¦o >ino impostares e sacerdotes de Baal. Todo este discurso foi pxtremareenle violento e cf- íen -ivo para Líyjí-. Benton e Craig o tinham cembiiiaâo de antemão, afim de levar os seus adversários ás vias de facto e accusar em se- guida o inglez pelo escândalo. Acácia e os seus amigos não deixa»am ver nenhumacom- moção, mas compiehendiam que o raio ia es- talar, e estavam prompte-s. as ultimas pala- vra* de Tobias deram o signal da lucta. —Os sweudenborguianos, disse «pregador tf-rmiusiido, são cavallos, os paphtas s5o —È"tu, disse Tom Cribb pondo-so em pé, tu és um burro . Esta Dalavra, que ninguém havia previsto, ¦causou ho templo uma confusão inexprimivel. Os gritos, as risadas, os murmúrios, os insul- tos, irromperam de todos os lados. Tobias Benton. cheio de raiva, desceu do púlpito com oa punhos fechados e cerrando os dentes. Ca- miõhou para o iil*náez e astentou-lhe um murro furibu>ido na cara. T ra Cribb, com o nariz esborrachado, res- pondeu-lha com um outro socco que sacudio o misero Tobias para cima das pernas de Craig. Este ultimo levantou-ae por sua vez e gritou p*ra appleton : «Avante, filhos do verdadeiro Dáusís, ~ . A esta aignal, o psssante Appleton adeantcu- se à frente do indomável Cribb e vip-se come- e ir então o mais formidável pugilato qus e posaivel imaginar. Sólidos coma tious arco» de ponte, os dous adversários tinham a força, a vehemencia o o aspecto de dous touros sei- vígens. Ksquerdo á frente, torso atirado par* traz, olhos scintillaates, cs dous carn- p ões atacaram-se com uma igual coragem. Ouviam-se-lhes as punhadas cabirem em ca- dència sobre os largos.peitos, com a gravidE- dse o barulho do m^rtelics em cima debigor- «as. Mais babil em ferir do que em aparar, Tom Cribb quebrou, de um socco, dGus den- tes so adversário. Appleton, sem perder o va- lor, bateu-lhe na bocca do estômago e fel-o cuspir um sangue negro. Cribb ficou abalado e o seu inimigo, apro- veitaedo-seda sua hesitação, redobreu o gol- ps; o irlandez, poxéoo, reunindo todas as suas forçaa, terminou a luct* com uma terrível ca- beçada na barriga do inimigo. Appleton foi ro- lar por debaixo das cadeiras dos assistentes. Após esta façanha, o tumulto tornou-se ge- ral. As mulheres e as creanças fugiam para fora da iKieja dando gritos horrorosos. Os homens que não estavam meltidos no barulho seguiram este exemplo m*is vagarosamente e os irlandezes de Cribb, tendo ficado sós em presença dosmsthodistasda Appleton, pratica- caram prodígios de valor. Menos numerosos que seus adversários, mais animados paio êxito e exemplo do «eu chefe, avançavam para o fundo do templp, varrendo tudo deanto õaBfei: Formaàcs oin quatro filas de seis homens em linha, tinham e peso e o poder irresistível da phalange macedonia.. Aoladodelles marchava em serra-fila, com a cabeça erguida, o terrível fcm. Cribb que nen- hum methodista se atrevia a affrontar depois da derrota de Appleton. Acácia, immovel no seu logar. dirigia a acção sem tomar parte nel- Ia, como Napoleãa seguia com o óculo os mo- vimentos dos russos e dos austríacos em Aus- terlitz. Craig, com ó mesmo sangue frio, exe- cutava a retirada evitando cuidadosamente a lucta e os luetadores. Cada um delles com- prehendia que não era chagado o momento de se atirar no turbilhão. Um bom general não deve se expor a ser morto senão nas oceasiões extraordinárias. Em alguns instantes o templo ficou vasio, e a lucta tornou-se sanguinolenta. Não fallo dos narizes esborrachados, dos olhos contundidos, dos pulsos machucados, e de outros resulta- dos habituaes do pugilato (box). Preparava-se ai juma cousa mais grave. Um irlandez que tinha o beiço rachado, tirou do bolço um rewolver e desfeehou-o sobre o seu inimigo. Este respondeu logo com uma pistola e de todos os lados ou rio se o sibilar das bs- Ias. A este rumor, Acácia, que tinha ficado sté então no templo, apressou-se em sahir e cor- reu para o campo da batalha. Era um grande tabuleiro de relta vertíe, plantado de carvalhos enormes, qus se estendia de3de a igreja até um precipkio a pique, embaixo do qual corria Kentucky. Do outro lado do riu, ficavam campinas, entrecortadas tí» flureatas que se prolongavam até os montes Cumberland. Cada um dos dous partidos 'esforçava-se em repel- lir o outro para o precipício. Entretanto, nem uns nem outros tinham cbtido um resultado decisivo. Desde os primeiros tiros, cada combatente apressava-se em disparar, e oceultava-se por detraz do tronco de um carvalho para escapar ao fogo do iuitv.igo. Acácia, vendo que esta lucta não decidir, rntda, precipitou-se na frente e If-.vou os iilantíeziis a uma carg3. Todos o se- guiram. Sem ae importar com as balas que cabiam em roda delie como o granizo, ara»- çou resolutamente para um grupo de metho- distas qu*! f»z>am fogo ao acaso. Estes tiros mal òfrígídâs r;5> o attingiram. —Avante'.—gritou eilü para seus homens e sem perder tempo em etirar, reunio os irlan- dezes em torno de si e ifcpellio o inimigo até a bordudoprecipici». Alli.estando descaixegadas todas as ^rmas, a. lucta recomeçou com mais encarnioamento a murros e a cwronhada* de rewolveí'. Por fim, os methodistas, levados á u'tima extremidade o desanimado» pela au- xeucia de'seus chefes, pediram uma trégua. A -ária. qus temia tornar-se odioso levando mais longe a sua victoria, mandou-os para suas casas. Assim acabou o conflicto. Por toda psrte vencedor, o barra-de-our» se apressou em pro- clamar u seu triui;piio. Não houve mortos mas dez ou doze feridos foram lavados para suas casas. Os de Acácia receberam csrt* um cincoeuta doilars, além de dous galôe* de •whisky a três presuntos. Tom Cribb, o vence- dor de Appleton, recabau cumprimentos parti- culares e cem doilars para a formatura des ir- landezes em phalange, tão feiizmenta renova- da dos gregos, como dizia Asecia. —h.' pagar muitu cara a cabeça sem miolos de li"; i''i;«ndez !—dizia o dr. John. —Me* caro senhor, reapendeu o barra de- Oiro, é verdade que eu poderia sahir-me por me mr conta ; mas por este preço estou aegu- ro - iim iiiviülavel oedicaçáo. Crsig, que é um 5r>vina, não chegará nunca a cobrir o lan- C8>, e, a:redite-m», ainda não estamos no des- enlace tragédia. Esse tratsnte de ijankee ainda nes armará algum mão boceedo, até que eu lhe terç» > psscoço,—infelizmente é muito hábil para foraecer-me a necessária oceasião Estamaahã, poapou-se muite, embora roesse as unnas de raiva por ver seus homens fra- auei»rem. Aguarda sem duvida uma opportu- nidade mais importante. Conservemo-nos alerta e não desprezemos ninguém, nem mes- mo as filhos da verde Erin valem bem o se- nhor, na opinião delles e na minha ; seja dito sem o ofender, meu c*ro sr. John. IRES ESTOCABAS N'AGUA SEGUIDAS DE UM RAIO Apó» a derrota aoffrida em frente da Acácia- Haii. Isaac U. tt-K, general infeliz, mas mdom- mavpl na *„iv*.-.ciii.idp, se retirou tristemente para o seu acampamento, qusro dizer para sua casa, com Tobias Benton e o infeliz Ap- nlston que dava tremendos gemidos. Isaac era o vivo retrato do famoso Guilherme III, sta- tkander de Hóílánda e rsi Gran-Bretanba. Era a mesma coragem. » aiísrns obstinação, a mesma actividadt, a mesma flangma, a mes- ma fineza e a uiesina insensibilidade. Se o des- tino o tivesse feito nascer sobre um throno, teria «ido digno do pincel de Macaulay. Infe- lisiíieiitü ü provid*ncia, cuja ordem é todo po- d rosa, havia decretado que eiie tpria de exer- c >v o seu gênio n'um logár?jo do Kentucky. —Tobias, disse elle au seu sócio, o senhor é tlTiç- besta. F^z com quí- falbàége pela sua es- tUpidez u plaao tic sãbiáoiontá cémbínado. (Continua}. BOI SENSO, CRITÉRIO, ETC. ETC. Orgulhou se o Diário de ante-hontem, affirmando ter no cabeçalho um nome que chamou vaidosamente « moral », um nome-redea, um nome a se impor ao respeito de todos. O Dimrio deu-nos hontem mais um? prova de que o nome do seu guia não é ao menos synonitno de bom senso ou de critério. ü correspondente político do Diari», um dos eleitos do dr. Rosa e Silva e in timo de s. exc, tomou a defcóa do dr. Josquim Murtinho na questão da Soro- cab.sna e quem defende o dr. Joaquim Murtinho endeosa o dr. Cupertino Cin Ira, como disse ante-hontem o que se incalca o * maior de todos ». Foi. pois, a pretexto de uma indignação iavtura que a 21 do corrente surgiram os pri nuviros telegrammas de S. Paul», annunciondo que a linha estava o'uma polvorosa de todo» v* diabos, h-.via trilho» arrancados, pontes destruídas a dynamite, telegrapho cortado, um horror! O sr. Casitniro da Coata precisava ser de- mütido, comtanto, digo eu, que fosse ante» da ¦jia^mb'éa geral que se devia verificar em breve dia. Mas, como o incêndio não lavrou por alli, o pr&sidehte do estado telegraphou dizendo que taes telegrammas eram falsos, que aa li- nhas estavam funecionando e que os ataques a ellas e seu material resumiam- sa em três trilhos levantados eum poste teiegrsphiao pos- to por terra, os desordeiros tiveram nacessi- d-ide de ee desmascarar e dizer ao que vi- nham. A S'iron=bana nio serviu mais para pretexto e o relatório do seu presidente, publicado em todos os jornK.es desta capital, è um likell» tre- metido demonstrando que. ao posso que a ad- ministração deu combate a consciências desh*- nestas, valortsóu os titules da empreza e pagou em meio anno cerca de 28 mil contos de seu passivo. Tudo isto é obra. do dr. Joaquim Mur- tinho, o benemérito ex-ministro da fa- zenda, atado todos os dias ao pelouri nho de igaobeis diffamações, erguido n'uma das esquinas da rua das Cruzes. Mais abaixo escreveu o corresponden- te político do Diário: Ao fechar a chronica e depois da aaspmbléa geral da Sorocabana, em que foram approva- dos e sanecionados todos os actos do seu pre- sidente, o sr. dr. Joaquim Murtinho pediu de- missão do cargo de ministro da fazenda. S. exe. quiz sahir dande um ultimo cheque no presidente da Republica, porque este quei- mou todos os navios para derrotar o sr. Casi- miro da Costa e servir á prsssão dos políticos de S. Paulo. O sr. Murtinho oppoz-se-lhe, venceu, entre- gou-lhe então a pasta. O sr. Gasimiro da Costa, elogiado pelo correspondente político do Dimrio, é o Mãosinha que o Diário insulU quando descompõe o dr. Joaquim Murtinho, é o Mãosinha posto no rol dos gatunos pelo mesmo Diário! E como s.e precisasse de outres at- testados de inépcia, quem governa o Diário poz, ainda na edição de hontem e abaixo da carta de que nos oecupamos, as seguintes noticias do Correi» da Ma- nhã: Como o publico, confirmou-se tudo quan- to até agora temo» dito. ²Que o sr. Mãosinha, com o dinheiro da própria Companhia, havia adquirido, a preço vil, grande numero de acções, com as quaes ee propunha a zombar até do sr. Rodrigues Alvea ; ²Que não pediria á assembléa geral demis- são do cargo de presidente da Sarocabana e, pelo contrario, de accôrdo com p sr. Joaquim Murtinho, ia resistir ao presidente da Repu- blica. -*- j A' ultima hora, sabendo dos planos que o sr. Mãosinha mais o ministro da fazenda h*- viam concertado, o Banco da Republica, por ordem do sr. Campos Sallea, requereu hontem mesmo s liquidação forçada da Sorocabana, alvitre que fora indicado por nós. A p*>»iç5o foi diatribuida ro integro dr. Na- buco de Abreu, juiz da câmara commercial. A decisão final do pedido da liquidação for- cada pôde demorar ainda uns dous mezes. ' Até o commendador Mansinha h i de im- pôr a sua vontade ao presidente da Republica e aos lavradores de S. Paulo. ha um recurso para os paulistas : é to- marem conta da linha, deixando o sr. Murti- nhs e o sócio apanaa com a direcçâo do es- criptorio da companhia E' justo que o Diari» promova de c moral» a « immoral» o nome colloca- do em sen frontespicio pela extranha candidez do dr. Rosa e Süvj, ingênuo comprador de nabos em sacco. Airai & a æ Banhos de m ;r ! Capas ricamente bor- dadas, a 8/S e 10£, recebeu grande quan- tidade a Cruz Vermelha. Rua Nova—48. ü furto de cavallos, burros e Ms no Gabo Escreve-nos o illottredr. José Bezerra: «E' nas columnas de honra de vosso conceituado jornal qne solicito a inser- f ão destas linhas. O município do Cabo está convertido em formidável coito deladrís de toda espécie. As tentativas de roubo em es- tabelecimentos commercíaes e domici li'..s particulares repetem-sediariamen te, dentro da cidade e a poucos passos do quartel de policia ! As fazendas são diariamente invadidas por esta horda de gatunos, que não se contenta mais com os cavallos e bar- ros, e f jrtam-nos até os bois destina- des aos serviços agrícolas ! Aos ladrões, qae residem neste muni- cipio, cabe a gloria do inicio do farto de bois de trabalho, o qae até então ainda não se havia praticado. Na dolorosa ei ise que atravessamos, sem meies de substituir os nossos ani mães, tão necessários aos trabalhos agricolfis, não pede ser mais afTiictivaa sitnsção dos agricultores do Cabo, e do visinho município de Ipojucd. Os r;inlíeitores quo entregam a este gênero de rapinagem, aqui moram, são geralmente coohecidüse uispõemde ele- vada protecção ! ! Não estou fazendo política, denanci- ando tão escandalosa protecção ; ella é •«qui conhecida de todos. ggiHri mezes, figurando entre os bois far- tados, dous do coronel Tapioca, este con- seguiu prender o ladrão e provar, á evi- dencia, a autoria, Mezes depois o g >tuno era solto, continuando em sua rendosa profissão. Para ião anômala situação é qae pn- blicarncüte venho se licitar enérgicas pro- videncias do governo do estude*. O exmo. sr. conselheiro dr. Gonçalves Ferreira é um homem contra a honestí- dade de quem jamais os golpes dos seus inimigos políticos, em cujo numero $os- tosamente me sinto,foram dirigidos; e a um homem honesto não é perniiUiJo condescender com ladrões de cavallos, burros e bois !! A s. exc. corre o dever iniUndivel de, informado da verdade, libirtar os agri- ctiitores e commerciantes deste mu- nicipio de tal praga de gafanhotos noc- lurnos, perdendo «rnbora coreligionarios que o deshonram. A' cadeia dolpojuca acha-se recolhida parte dessa quaurilha de gatunos, que têm feito importantes revelações, sendo fácil a ». exc. conhecer a que elles de» assombradarnente aflirmam. Na typographia d' A Província deixo á disposição de s. exc. e do pnbiico, uma certidão oerbum ad verbum do interro- gatorio de um delles. Nesta interessante peça lê-se : que no tempo em que elle era destillador do en genho Piropama. do Cabo, via muitas vezes o coronel Thomaz de Gusmão (tio do dr. Leopoido Gusmão prefeito do nm- nicipio) ESI NEGÓCIOS COM LADRÕES DS CA- vali-os, f.oi.t»; e.iies umt'1 Jr.ié ppuiino. ]á-fallecidõ./rq.üè naqâèlle ternpo foram í tomados do poder do referido coronel di- versos barras e elle respondente ouviou este coroael dizer que comprava tantos animaes quantos lhe apparecessem ; q J0 o mesmo coronel tratava os ladrões a vinho Para honra d^ classe; o sr. coronel Tho ra-z de Gusmão, tio sfütu do dr. pro ni'>tor publico, candidato eterno ds sí-ii sobrinho dr Leopoldo de Gusraã>aô cargo de dtleg3do de policia do Cubo, precisa defender-se, Ao exmo. sr. conselhiro Gonçalves Ferreiru, eu peço de ouvir os filhos do visconde de Campo Alegre, para cuja honorabilidade appello. sobre tão deplo- ravei* factos e mui especialmente s bre o caso do barro comprado por 6 j'000(! I) e vendido a um italiano, de cujo poder foi reivindicado. Estou certo de que elles não sacrifica- rko os princípios de honestidade, em que vivera, a nm mal entsndido espirito político. Av im ngindo, fico o exclusivamente por ?môr aos meus direitos de proprie- dade e certo da encontrar na merali dade do homem que nos govtrns, o ex- termini* dessa horda de m^l feitores que ha tanto tempo nos inquieta, nestn mu- nicipio.- 5 de setembro de 1902 -Josi Ru fui0 Bezerra Cavalcmnti A's exmas. famílias.—For 300 réis um cova do de cambraias suissas, de - ôres ; por 300 réis um covado de fouUrdines modernas, cores mimosas para vestidos; por 10(5 nma peça de madapolão lavado, camiseiro ; por 5$ uma peça de algodão trançado, largo, para fençóes ; por 2# um metro de bramante de linho com 4 larguras, para lençóes de casei; por 33 uma dúzia de guardanspos de linho; por 4& uma dúzia de lenços de linho ; por 500 réis um par de meias francezas, de côr. Granie escolha no Armazém do Leão, á rua Nova n. 42, confronte a igre- ja nos militares. O órgão do vice-presidente da repnbli- ca está ao corrente de todas as cousas po- liticas do Brazil e não Vive ás tontas, como propalam os invejosos de sem enor me critério e de sua enorme sabedoria. O Diário começou ante hontem—idéa originalíssima—a fazer umas aprecifições curiosas em baixo de nlguns telegram mas e não faz em baixo de todos para evitar imitações. Na primeira noticia da eleição do ge neral Glycerio, o Diário escreveu : Attentas as ligações políticas *g»ra existên- tes entre o dr Bernardinu e os *utr«s directé- res do partido governistm e o general Francisco Glycerio, é claro qn-» este lançou a sua candi dhtura d* prévio accôrdo com. os seusnuwos ami- go$ fracassando portanto a do d<-. Frederico Abrsnches, que á amigo intimo e pessoa ds in- teira confiança do dr. Rodrigues Alves. Veio a segunda noticia e o Ditirio es- creveu: A commissão central tem um poder immen- so nas di= liberações do partido, e indicande o general #>lycerio para senador f-daral, revela obedecer â vontade dos drs. Rodrigues Alves e Bernardino de Campos. E a vontade do dr. Rodrigues não era eleger o dr. Frederico Abrantes, :imigo intimo e pessoa de inteira confiança de s. exc. ? Em vinte e quatro horas a vontade de s. exc. poz o general Glycario no logar do dr, Frederico Àbranches. Se ap parecer a terceira noticia o Dia- rio dará outras fxruicações. Companhia Dr..m-tica ! Ricas sahi- das de theatro em e têda, e pnra ueda, a 10& 150 e 200, especialidade da Cruz Vermelha. Rua Nova n. 48. II ¦ t » ², . .- . A Folha do Pov deu honttm a seguiu- te noticia: « Ultima hora. po prelo o ne^so jar- nal, chegou a este escriptorio o delegado dr. Barros Rego Bfim áa convidar o gerente da Fo- lha do Povo a ir i chefatura de policia confe- renciar com o dr. Gonçalves de Mello. No próximo numero daremos ao publico o resultadp da conferência » A" presença do dr. chefe de policia foi o sr. Moreira Dias, gerente da Folha do Povo, e ouviu de s. s. a declaração de que o governo estava disposto a execu- tar a lei n. 140 promulgada nos tempos do dr. Barbosa Lima. A lei n. 140 é um attentado á constitui- ção, e nés esperamos que o dr. Gonçal- ves Ferreira, reflectindo melhor, não leve a effeito as suas ameaças. Nós não vivemos na Turquia e nu Bra zil os jornaes não necessitam do bene placito do governo. Tome s. exc. o digno e nobre exemplo do dr. Campos Salles. Das Varias do Jornal do Commercio : Sabemos que o governo da republica da França manifestou ao sr. marechal M&llet, mi- nistro da guerra, desejos de distinguil-o cam agrã-cruz da Legião de Honra eques.exe. declinou de tão grande distineção, por não lhe permitlir a nossa constituição. aafj aW^sna— A's exmas. noivas. Por 150 um ri- quisaimo coits Oe sêtlii nranca, de ra- inagens, para vestidos de noivados. Por 50 uma lindíssima grinalda franceza. Por 40 um esplendido véo de 4 larguras, mui- to grande. Por 3j um par de meias de Escossia. rcndaaas, para noivas. Por 120 nm vistoso cortinado de crochet, para cama. Por 150 uma colcha de seda côr de rosa ou azul claro. Grande escolha no Armazém do Leão á rua Nova n. 42, confronte a igreja dos militares. Encontramos o seguinte n'umadas In- disereções d»Rio, à'A Plaiéa, de S. Paulo, de 27 de agosto : ²Li n'uma folha que a opposição pernam- bucaoa vai suspender hostilidades... ²Vai? assuspemdeu. ²De modo que o Rosa... ²Acha que se o que está não presta o quo querem fazer vir pode ainda ser muito pcior para elle e seus amigos. Enganou se o correspondente d'A Pia- téa : a opposição de s. czc. continua. Ha poucos dias o dr. Âffonso Costa, um talento que honraria Santo Amaro se não honrasse a Bôa-Vista inteira, criti- cou as finanças do governo e o Diário não se cança de descompêr o presidente da rcpubíica e os seus ministros. 0 Diário descobriu que endeosa o dr. Cupertino Cintra quem engrandece o dr. Campos Salles. hei o ¦as— Espartilhos de Mmc. Camille, a 60, 80 e 100, recebeu a Cruz Vermelha. Ruj Nova n. 48. , i ¦¦i-tp m leriiwn INFELIZES !... Os orlões do Diário, orlões grandes e pequenos—para nós são todos do mes- mo tamanho—não aprendem mais e hão de morrer de velhice com a andadura defeituosa de hoje... Transcreveram quatro períodos do nm dos nossos editoriaes de ante-hontem e noteram alguns pronomes antes e outros depois dos verbos. Collocamos todos elles direilinhos e de fôrma impeccavel, obedecendo ás re gras da syntaxe... O Diário ignora o que todo mundo ssbe. Ha casos de enclise e de proclise, ha casos de tmese ou iynclise e nós obsei vstnos Não descemos a exemplos porque o Diário não aprende... Certíssimos, méis do que certos, estão os pronomes destacados pelos orlões nos typos gordos do Diar:(o de hontem. Pagaem mestres ou cobrem dos mes 'res o dinheiro que lhes roubaram. InfAÜse-i !...': A's noivas ! Scd-is brancas, grande no- vidade, a 20 e 20500, cortinados de cro- chet a 100, 120, 200 e 250, de filo s 30£, vende-se por conta da fabrica á rua Nov« n. 48, armazém da Cru Vermelha. Oa illuatres promotores públicos desta ei- dade pediram-nos a inserfão das seguintes linhas: «Tendo lido ht je em vosso conceituado jor- nal, uma carta era. quo se attribue a nós o facto de não ter sido ainda julgado o réo Haoi- lio Alvim de Aranjo, ütíjíieeido pela alcunha de Cabeção, procurando se desse não julga- manto tirar um motivo de aceusação aos re- presentantes da justiça publica, corre-nos o dever de. em attenção a. vós, que fizestes pu- blicar a allndida carta, contestar as sllegaeões contidas nella. E' verdade que os nossos créditos não fica- riam abalados se não respondêssemos, se nada disseaaemos ai£re tal carta, não por- que é ella anonymn, como- também porque aa accusBçôes, alli feitas, são destruídas pelo próprio aceusador. Mas, ccmprehendsndo que a sua publica- ção sem comment8rios da vossa parte, está, pelo menos, indicando que ellas merecem ser esclarecidas, pensamos necessária a contesta- ção. A primeira das accusnções é a de que nós nos combinamos com os juizes de direito des- ta capual para admittirmos a julgamento, no jurv, os réos mais novos. Comprebendeis, perfeitamente, que uma tal aceusação, que envolve ati um crime, não devia ter sido feita, sem baae, sem prova. Bem certo de sua improcadencin, o aceusa- dor mesmo disse que não admittia tal hypo- these. NSo é verdadeira a aceusação : o réo Cabe- ção não tem sido prejudicado porque têm sido julgados réos mais novos, como prat^nde o nosso aceusador ; ao contrario, Cabeça» foi julgado uma vez, tendo sido condemnado á pena de 5 > annos õe prisão cellular e, tendo protestado por novo julgamento,1 ainda não foi admittido a este, porq<.ts têm sido apresentados réos mais antigas do qna elle. Ha pouco dias terminou a quarta sessão ordinária do juvy, ond<? foram julaados 17 róos, sendo que de todos enes o mais recentemente preso tinha mais tempo de prisão do que Cm- befão, e disto se poderá convencer o nosso aceusador se se dirigir ao cartório do escri- vão dr. Coelho de o Albuquerque. A segunda das aceusaçõe* é a de que, san- do necessário ura estudo serio do proceswo, porque o dr. idilet é o advogado de Cabeção, nenhum de nós está disposto a este esforço. Quanto a esta aceusação, diremos que em primeiro logar, i o próprio aceusador quem affirma que este não é o motivo porque Cabe- ção aindn n5o entrou ; e, em segundo legar, é claro (e vós heoa o comprehendeis) que não são os méritos de ura advogado que tornam um processo sério, m.:s cim a importância dos direit.s de que nelle se trata. Certo de que a sua aceusação não era pro- f eedente, mas querendo, talvez por meio da impreosa, qua Cabeção entre logo, pergunta, afinal, o nosso aceusador: «Porque Cabeção não tom entrado ?s Respondemos-lhe nós : simplesmente por- que antes delle tem havido outros réos mais antigos. Dito isto, em vossa attenção, não pretende- mos voltar sobre o assucjpto. Agradecendo a publicação desta, somos, com a devida censidaroção, vossos altentos leitores e admiradores— Thomaz Lins Caldas Filho.—A. L. Vieira Mello.—Octamo Ra- milton. Kecife, 5 de setembro de 1902.» A'S GENTILISSIMAS SENHORITAS ! Por 60 um espartilho francez, de elegante modelo Por 100 uma riquíssima capa franceza, toda bordada. Por 10 e 10500 lindíssimas sedas de cores mimosas, chegadas pelo ultimo vapor. Por 10 um metro de gase para enfeite de vestidos. Por 400 réis um covado de cambraia com* borr^cos "Vi*- -'to *et»vo. Pr. 20 uma" cnantilha de rendas. Por 500 réis um covado de seda palha, com 2 largu- ras. Por *& alpacões pretos e azul mari- nho de seda, com 2 larguras. Por 800 réis cachemiras pretas, com 2 larguras. Grande escolha no Armazém do Leão á rua Nova u. 42, confronte a igreja dos militares. ESCOLADEJpBN ALISTAS (Da Gazeta de'Noticias) A universidade de Berna acaba de preencher incomprehensivel lacuna fundando uma ca- deira de jornalismo, exemplo que deveria ser seguido por tod»s as cidades cultas. Na primeira licção, o professor de jornalismo deu a seus alumnos o seguinte thema: « Mlle. Suzette, do theatro das Loucuras Dra- maticas, perdeu na rua do Elyseu um» cadella felpuda, que responde pelo nome de Kiss-me.-» Cada concurrente devia redigir essa noticia para quatro jornaes de orientação diversa. Ahi vai a redacçáo do alumno para obter o primei- ro prêmio: Jornm.1 sizudo e govemista,: Mlie Suzette, artista distineta e de comporta- mento exemplar, mãi rfe sete filhos, perdeu hontem uma linda cadelia que era o encanto do seu lar. Felizmente, semelhante facto pas- sou-se s^b o governo patriótico do honrado presidente «a Republica, que péz á testa da policia um magistrado enérgico e de rara com- potência. Por isso estamos certos que á hora em que estas linhas serão lidas, mlle. Suzet- te estará de posse da sua cadella. No governo actual nada se perde; tnde se encontra. Jornal popular para o povo e pelo povo : ACONTECIMENTO INAUDITO ! UMA ACTRIZ QUE PERDE A CABtELLA Em freiile ao palmcio do governo 03ST-DEJ ESTA.' A POLICIA ? REVOLUÇÃO? PARA QUEM APPELLAR? Deu-se hontem ura facto que causou a indig- nação do povo. Em pleno dia, em plena rua, mesmo em frente ::o palácio do governo, a gra- ciosa mlle. Suzette perdeu a tua linda cadeüi- nha. A policia, na forma do costume, não vio nada. Está tuüo perdido! Pobre povo! infeliz csdell»! Jornal litte ario: Mais branca que a pallida brancura da nave, com remotos reflexos roseos, qual cysncs psbsl- to a dealisar sobre as ondas plácidas de um lago esverdeado, e divina Suzette, crclura ideal que deixn incandeac-nte o coração que a vi, ia pousando os pequeninos pés sob o Iage- liso da rua do Elyseu, parcela dos myihologi- cos Campos Etyseux. Àtrtz de tanta beldade, eaminhnva, ligeirinhá, aos saltos, qual vapo rosa corça, a !>lva Kisae-me, nome suave, que recorda um vulcão de beijos. Saltou de mais a pobresinba, e quando Suzette voltou os olhos languidoa em que a volúpia se reioctia. não mais vio a sua luuca cachorrinha. Foi sem du- vida, o amor o culpado. A cachorrinha, ceden- do aos efluvios primaveris, fera procurar o ca- chorrinho dos seus dourados senhos... Jornal opposicionista enragé: MAIS WMA ROUBALHEIRA ! O governo surdo ao clamor publiao, insensi- vel á dor do ferro em brj<sa que temos applica- do nos seus membros gn-ngrenosos, continéa a praticar acto» os mais infames. O governo não se contanta de roubar nos cofres do Theaouro: rouba em plena rua. llon- tem, pasuar em frente ao palácio onde vive a locupletar-se o contrabandista que para des- graça nossa dirige os destinos deste pi bre paiz. mlle. Suzette foi atacada pela policia, que, de- pois de a deixar quati morta, roubou-lhe a sua linda cachomuha. Foi o sr. presidente da Republica quem deu essa ordem para SBtir-r.ízcr um capricho do immcralissimo ministro da fazrnda, que tinha vontad- de possuir essa cachorrinha para a sua collecção de cães. EGREJA PA PENHA Com o programma por nós publi- grades de ferro da sachristia e do galibo- cado, celebram hoje os missionários te onde se guarda a cera, cálices e ai- capuchinhos a festa de Nossa Senhora faiJ?s mais ri,as, d? con7*n*°-n Gastou se na factnra 1500000 » da Penha, em seu msgestoso templo d'ea- sa capital o mais rigorosamente artis- tico dos edifícios de Pernambuco. Acreditamos serão lidas com interes- De 1825 a 1828 foi prefeito interino frei Joaquim de Âfragola. Frei Jeremias de Gênova governou de 1829 a 1831. , . Aos 20 de iolho de 1832 foram expul- se e damos abaixo notas e datas sobre so, do hospício os poucos frades na oc- aquella egreja, sobre a que a precedeu e casião alli existentes, indo um para Mal- vobre cs que mais se distinguiram d'en- ta» onde falleceu, o prefeito para a Ta- tre os beneméritos sacerdotes constru- carana. «K™ £e d. Maria Rosa do Passo, e outro para Páo d Alho. casa da írm^n- ctores e mantenedores de ambas.dade de s José> onde foram guardadas Tivemos elementos para um dilatadoalgumas alfaias da egreja. histórico d'esse admirável monumentoDuron 8 annos o desterro, de piedade christã, qae tem sido. ha«Denois de ter alcançado a posse ie .... ," v -- .,'«nosso hospício em 2o de ínlho de 1810, mais de dois séculos, o hospício da Pe-frei Ga> riel da Malta morreu a 28 de de- nha no Recife, com as suas colônias nozembro de 1840. interior como os do Rio de Janeiro,« Frei Joaquim de Veneza, leigo, par- da B.hia e do Maranhão-; mas nos *j£ fnn° de -1832 Para ?™ Patria e --,¦':, Z,.-'nao se soube mais noticias d elle. faltou tempo e falta-nos espaço para a « Chegou no anno 1841, a 12 de se empreza.tembro, o novo padre prefeito, cor* 4 Desejamos, porém, e contamos fazer religiosos sacerdotes e 2 leigos. » n'nn>™ nnnn^nnií.rf. « m. ^*-«« *. administração d'esse nrefeito, frei _. _!_P.^IÍq 6P*aci<io de Messina, estendeu-se de 1841 s. 1848. Seguindo para a Eurona a 14 de nos possível. E qnando o fizermos teremos propor- cioaado aos leitores d\á Província edi- ficante exemplo de quanto pode a tena- cidade virtuosa, o esforço amparado agosto, deixou como prefeito frei Caeta no de Messina. Não temos certeza, pois ha omissão nas fontes qne consultámos, mas pare- ce-nos que a frei Caetano de Messina, o los bons intuitos e fortalecido pela cren-velho, suecedeu frei Serafim de Catania. ça e pela fé.Foi na prefeitura d'c;te que se pro- jectou a nova egreja, a Penha moderna, Em 1656, tinham os padres capuchi-a qQasi basílica portentosa representa- nhos francezes da ordem de S. Francis-da pela nossa gravura. co, ignoramos desde que data anterior,Muito auxdiou os trabalhos prelum- um oratório cféra das portas de Santo£ares ° vice-prefeib», frei Fidelis M. de Antônio, indo para a forca de Cinco Pon-F°8Qfno. - . tag 5.O primitivo risco foi do notável archi- Por escriptura de 19 de abril d'aqnelletecto romano Carimini. Modificou-o, po- anno, tabellião Domingos D^ias Timbérém« adaptando-o a nosso clima e sujei- Belchior Alves e sua mulher, d. Joan-tando-o ao império de outras circum- na Bezeraa, fizoram doação aos mesmosstancias locaes, o principal construetor paãrei de J0 br«cus d-s^errtftUfo., po.í'0^f Penhi.. frei Frcncfrc^ de Yreeezsvjá suiam no areai «qnevae desta povoa-idoso quando começou a grande o&ra, ção de Santo Antônio para Cinco Pontas,mas de actividade e resistência pasmo- correndo pela estrada que vae para ossas no trabalho. Afogados», a começar da cerea dos ai-Motivos de ordens diversas levaram ludidos padres, e mais 24 Vj braças daoa missionários capuchinhos ao ousado emprehendiménto, a qne metteram hom- bros tendo em caixa menos de um con- cerca para o mar. As terras foram doadas «com todas as arvores de frueto e coqueiros que dea tro de dita terra estão, as casas e mais bemfeitorias que na dita terra estive to de réis. Construído a mais de 203 annos, o an- tigo templo—cuja edificaçãonao cbede rem», para que os padres fizessem « um cera a ordem dorica, nem á jooica, nem mosteirinho conforme es suas posses e á corynthia, nem sequer á toscana-era esmolas que lhes derem » Os doadores se obrigavam a fazer a capella mar, toda de pedra e cal, obri- gando se entretanto os padres a auxiliai- os aa construcção, para isto pedindo aos fieis pedras e o mais necessário. O mosteiro deveria ter a invocação do completamente despido de bellezas ar cbitectonicas. Demais não comportsTa a assisten- cia sempre crescente de fieis, também não correspondendo á cultura e aos pro- gressos do Recife. Accresce, razão mais forte de todas Espirito Santo e os doadores promettiam Para a substituição, que estava arruina ainda pôr, á sua custa, na capella mór, um «retábulo muito formoso» também de Espirito Santo. Os religiosos obrigavam-se a dar se- pultura na referida capella aos doadores, seus filhos e mais herdeiros ascendentes e descendentes ; a não sepnltar n'«lla ter- ceiros; e a restituir o mosteiro áquelles no caso de retirarem-sc do, estando a torre desaprnmada para o lado da rua da Assumpção. Não era exaggero de pessimismo re- ceiar um próximo desabamento. Por ultimo, com o calçamento do lar- go, ficara o pavimento da velha egreja três palmos abaixo do nivel d'aqnelle, sendo invadido pelas enxurrada*. O templo condemnado ficava n'ura can Porfparte^dós religiosos assignaram o to da tiorta; que mediu 300 palmos de instramento de doação os paires frei Cy frente e 600 de fundo, sendo plantada rillo de Maria, superior dos capmchi- nhos, frei Jorge, frei Fabião e frei Anto- nio dos Martyres. Foram testeinuuhas Gxspar Fsgundes, Manoel Gonçalves Barroso Antônio Ri beiro Vareuno. De 1656 a 1701 estiveram no rnoster cora muitas frueteiras e com ia nu meras hervas medicinaes, dadas sempre que eratn pedidas, aos doentes pobres. Requerida a licença p2ra a construc ção. declaronia câmara municipal-que dal-a ia havendo um recúo de 270 pai mos quadrados, para o lado norte, e 20 ro de que acima filiamos os capuchi- palmos para o da rua da Assumpção. nhos frsncezcs, que n'aqucllé ultimo an- Pel° terreno cedido deu o governo 50 no seQuir-m nara a Eurona de ordem contos de rets e 24 loterias que deviam no seguiram para a Europa de ordem do rei d. Pedro II e aa causa de rasão de cbhscienciosarnente. j Isto é grego para os orlões,.. Paha homens e meninos. Por 20 um covado de casesnira ingUrz.s, preta ou de côr, com 2 largurns. Por 700 réis um co vado de brim de linho e de còr. Por 20 uma vara de briai de iinbo branco. Por 50 ums camisa com peito de linho, pam todos os números. Por 7$ uma roupinha franceza para menino Por 500 réis um par de meias de côr. Grande escolha n>" Ar.t".szRni Leão i ru» Nove d. 42,con- fronLs u ij.:; rja dos militares. Lclebai brancas de iustão em alto relevo. se exlrahir no praso de quatro annos Antes de ter começo a obra, ndoecen - do frei Serafim, foi incumbido o'eila frei Vennncío Maria de Perrara, vice com- inisss-io geral dos missionários capu- chinhos do Br3sil. A este devem especialmente os catho rc do le- mente cur ja, ae tuttose empossando.to equasi mediante esmolas, do so De 1701 a 1710 esteve o hospício sem berbo templo de Nessa Senhora da missionários, .sendo qae de 1704 a 1710 Penha. alli residiram os padres "congregado.-»". Quando deram principio á construc- Em egosto da 1710 chea>kr>.m osc^pj- çã0 os religiosos esnuchinhos tinham chinhos italianos eo governador, Scbas- paríl elH d<- 8 a contos de réis. t£ra tíão de Csstro, deu posso «dessa hospi- Uraa iu.M«uificancia. rras era sempre ai cio, horta e egreja, (não por msis cha- guina cousa. mada capella do Espirita S.>nto, mus a 19 de setembro de 1870 foram trans sim de Nossa Senhor;, da Penha deFran- lsdadas ss iroígens da igreja velha para estado», levando comsigo todas os do- cumentes rio aschiyó, menos a escriptu- ra de tio;:ção ò.e que cxtr;-himos as in- formeçõís supra. Partidos os religiosos francezes, o vigário geral inventariar os de íuio se d-aquelia epochi manaou licos pernarnDacanos 0 miUg bens tio h-jspicio c egre vanUraent0. em or:;so relativa çu) a fr<fi Bernardino de Sirivcena, ho- mem do ieüras e virtudes, lento e mes- tre de noviços em sua província e que tinha sido p:-rl4 ounos prefeito na ilha de S. Thcmé e 1> nrefeito superior dos missionários apostólicos itsli.t nos. » Até 1725, o hospício teve 3 superiores : o referido frei Bernardírtn. frei Domin ami capella provisória, arranjada numa ala do antigo hospício. No dis seguinte teve ccmcsD a demo liç.io da igreja velha. N'un; «ioniingi?, 6 de novembro de 1870, foi assentada » primeira pedra da nova igr:jn, de modo sclemne, ás 5 '/* horas U;j tarde, efliciaodo o v gario capitular gos de Cezcna e frei Anjo Francisco, de e havcn<io ca .;erosissima assistência Carpi. N'aquelle anno, por decreto da con- gregação de propaganda Fide declntou se prefeitura a missão de Pernambuco. Foi primeiro prefeito frei André de Mornico, governando 16 mezes. De 1727.-Í 1793 tt^ve o hospício 10 pre- feitos, sendo 'M." frei Francisco Maiia de Gradiscjj, que augmentoa muito o aceio da egreja, nella mandando reolisar concertos c ornamentação. Aos 21 do m;ào de 1795 tomou posse da prefeitura frei JUwquiru <lc Cento. « Mandou vir a i ustodia do Sacnimen- A primeira de argamassa e a pri DJeira martelladti couberam >n presi dente d.i província, eír Dicgo Velho Ca- valcacli üc Albuqueique. Frei Venancio pregou um tocante ser- mão relativo ro objecto da festa. F. u construcção toiueç.-u. No Uiu 7 <:e janeiro de. iS72 tomou pos- se da prefeitura frei Venancio Maria de Ferrara; que, terminada a edifccsção do novo hospício, continuou com activida eeja, pretenda pela urgência res, o ultimo dos quaes ficou-prempto em 1890, vinte annos após o começo das obras. Não se faz em poucas linhas, mas tsm- bem não é agora necessária nma des- cripção architectonlca da igreja da_Pe- nha : todos que residem nesta capital, todos que se tem demorado aqui e qua- si toJos qne pelo Recife têm passado conhecem-na e admiram-n"a. —Os destinos do hospício e egreja da Penha, com suas dependências, estão confiados ha annos ao zelo de frei Cae- tjno de Messina, o moço, que substituto a frei Venancio de Ferrara. SETE DE SETEMBRO Recebemos do quartel general: Commando do 2.* districto militar. 7 de se- tembro de 1932.—Ordem do dia n. 450.—Para conhecimento das forcas deste districto e devi- da execução, faço publico o seguinte : OrGAXISACÃO DE NOSSA PATB1A.—bATA MB- moravbi..—Meus camaradas.—O dia de boje para nós brasileiros c precioso porque alar as nossas affeiçoes baseadas no amor da ia- milia até este ente collectivo que é objecto de nosso amor e de nosso culto—a Pátria. Para nós militares, que conhecemos as ma- rarilhas do patriotismo em sua pujança indo- mavel, do amor cirico brotado nas horas se- lemnes dos poros com uma antemural pode- rosa contra as compressães de seus ideiaes, o dia de hoje é de júbilo. Esta propriedade de nosso coração, que es- timuls as acções altmisticas por exceiiencia, deeenrolre-se na escola do dever e da honra : ella_ carece de cultivo como todas as manifas- tações funecionarias de nosso organismo, e nenhum mais fecundo e mais propicio do que a recordação dos feitos gloriosos de nossos ante passados exercitando nossos instiactos sociaes na veneração cultural de saas virtudes. £' respirando a atmosphera sagrada dos tu- mulos, onde sorvemos em largos baustos os ensinamentos dos sacrifícios extraordinários de nossos maiores que aprendemos a afagar no carinhoso regaço de nossa dedicação, a bandeira que traduz as nossas aspirações de liberdade, a guarda de nosssas prerogauvas, a effectividade de nossa terra como pátria inde- pendente! E' sob o influxo generoso de admiração e de amor pelos ingentes feitos de nossos maiores que havemos de construir o edifício moral do futuro, alicerçando-o com a argamassa çonsti- tuida por nossos antecedentes {histórico*. _ Desprezemos estes preconceitos anarçhicos que mal dizem o dia de boje porque o grande Joaé Bonifácio não fez a independência c5e nos- sa pátria com a Republica ; os que assim pea- sam desconhecem as leis que determinam a marcha evolutiva dos povos em demanda de seu aperfeiçoamento ; elles ignoram que aa crises sociaes não são o produeto da vontade de um homem por maior qae seja um coração, intelligencia e caracter, e sim a consequeacia áe factos accumulados pelas gerações anterio- res, e que os executores representam apenas o pensamento amadurecido no meio em que se tem de agir. Saudemos o dia de boje que recorda a entra- da de nossa pátria no numero das nações con- stituiaas, assignalando um ponto de reversão na curva representativa da existência política de nosso qaerido Irazil! —(Assignado) Fedro Antinino Aen/, coronel commanaante. > A sociedade luterana e histórica Beraarda Vieira de Mello realisa hoje ás 7 horas da noite uma sessão magna, para solemnisar a brilhan- te data. i>erá orador ofQcial o sr. Samuel Valente, devendo apô* a sessão defender uma tbaae o sr. Feüsberto Pereira. Animada festa deve ser a do Grêmio 2-ebcei- ra de Freitas, hoje, na Faculdade de Direito, coaferme ha dias annunciáaios, a aa qual rea- lisará uma conferência o illustrado lente dr. Clovis Beviláqua. Sobre esta solem nidade e acadêmico Alfre- do Ramos enviou-nos as seguintes linhas, so- licitando publicação : « Congratulo-me com os distinetos callegas qua, lançando suas vistas sobre a historia pa- tria, procuram salientar o que ella tem de mais bello e mais nobre, como a data 7 de se- tembro, sempre festiva e encantadora, a nos relembrar una facto grandiasa para o futuro da pátria. k' mocidade compete rememorar sempre essa dia. porque é ne seu pejto anap vibra mais .ar- aeniemdüie o patriotismo. ^ A noasa emaacipação palitica impunaa-sa como uma necessidade inadiável, pois não pe- diames viver mais sujsitos ao domínio de ex- tranhos. oitanta aanos que isso foi e por quantas phases de desenvolvimento tem passada o nosso paiz! ¦ontem, simples colônia, heje independente e forte, conquistaado pai -no a palmo-legar sa- liente no convívio das nações cãvilisadas. Neste dia feliz eu faço votos para que mi- nha pátria seja m exemplo das outras naçoaa.-¦ Sementes. a maior e mais variada collecção de sementes de bellissimas fió- res e optimas hortaliças, sempre novas, e catálogos mm estampas par» facilitar a escolha. Rua Marques de •linda n, 30 e rua Rosa e Silva n. 60. Solemnisando o 47» anaiversario da reeon- cili&ção de sua igreja a irmandade do Espirita Santo faz celebrar amanhã uma missa cantada ás 10 horas e ladainha aelemne ás 6 e meia da tarde, em louvor a Nossa Senhora do Cena- culo.'' . . . üílicisrá o digno parocha da freguezia ae Santo Antônio, regendo a orchestra o profes- sor Santhto Pinto. Como nos aanos aateriores estes actos re- vestir-se-ão de brilhantismo. O paquete Thamcs chegará em no3so porto amanhã. Para discutir a reforma de saus estatuto*, reune-se hoja ás 11 hc-as do dia no logar do costume o club carnavalesco mixto Yassou- rinbaa.. O presidente pede e comparecimento de to- dos os sócios. iO Congresso Dramático Beneficente reúne- se amanhã ás 11 horas do dia, em sessão de directoria. A repartição dos correios expede malas hoje pelos paquetes ; Ibéria, para * Bahia, Rio de Janeiro, Rio da Prata e Pacifico ; recebe impri-ssos ató 9 ho- ras do dis, obj<ictos para registrar até S, car- tr.s com porte simolrs a«éií; ícem Com porte duplo e para o exterior até 9 e meia. Amanhã: Thames, para a Europa ; recebe impressos até 10 a meia da maabã. tkjectos p»ra regis- trar até 9e meia. cartas atira o exterior até 10 ._• meia. APhil rmonici Caixeiral Carlos Gomes, de Timbaúba, participóu-uos que no nía 1 do cor- rante mez. elegeu, em seísêo extrairdina- ris, a sua nova directoria, teudo eleitos os 4>eguint-í> sócios : Presidente—Albuquerque Gandra ; více-tíito —Paulc Cbaves; 1.° secretario—Olegariu de Azevedo ; %*— Clsudioo Gabino ; thesourebro— JoséLeriios; orador—Hygino Pedrosa ; pro- curadc»r—Júlio Vianna ; aircctor— Augutto Re- sende. A posse letã legar em i de outubro próximo vindouro, ia de seu anuivsrsario. mia a gi Por 35 uma coien» ds fustao branco, em alto relevo, par- camas de casal, vende se en: dcztas para os srs. nego- ciantcs e qualquer .inantidade á vonta- de das exmas. famílias no Armazém do Leão, á rua Nova n 12, confronte a igre- ja dos midtares de si o a ifi dVquella Honye period s de gr3r.de impulso e to, de prata do Poito, eai 17U6; Uz os outros de morosidade, conforme os re frontaes, casulas, capa de asperges c cu:scs de oceasião; deram se desaba cortina do saçrarjp. o muitos outros or natos par» a egrej 1 e Sbcbri.siia, » « Falleceu o teieido foi Jo^q. .im de Cento aos 4 de ; gusto dn ISló, tendo go- vernado 20 ánnos incompletos em is-zão da perturbação Oa egreja t- prisaõ do Papa, carregadovlolentait-ente pela Fran- ça. onde ei teve ». Foi décimo terceiro prefeito 1815 a 1821 f ei João Agostinho Meatpne. a Em 1816 se f;ü b nova ribeira de- fronte do nos.-.o h.?si. ic-ii. » « Km c-ulubro de 1.820 restjurcu-se a totre d' i-^reia, g^st.udo se200^000 ». « íirn I82í reslaurqu-se. o frontespicio da egrej.í e gtüítou-ic 2òÜ^ü0ü mentos 3, <íc prejuízos avaliados em mais de- vinte centos de leis, e.cem de- sabres pessones— ; cs rriissionarios fo- rt-m diversas vezes illudidos c prejudi- cados por fornecedor es. mas a obra, a desp. ilo da neces idade de reconstruc- ções, proseguia e progredia a olhos vis tos. A 22 do janeiro de 1882 teve logar asa gração, officiundo o bi^po diocesano d. Antônio ele Alvarenga: Houve procissão e pregon ». 1 qaenlements frei Celestino ai* Peaave-li. Todos í s 1 et ís f ¦¦ ain brilh tntissimos e b concnrrenci •. xlraordinuiia. A ;g>»j*, p-.ié.u, uao-eatavainteira «N'estc mesmo anno se fizeram as mente concluida, faltando alguns alta- PÜBLIÜiÇÜhís òuLÍUÍTaDAS Sem responsabilidade on solidariedade da redacçáo. Salve 8 de setembro de 1902 A MINHA QL"EK:0A AMIGA MAiUA JOAQUIVA Hoje, que ao raiar da aui o,- a completas mais uma primavera, no jardim ae tua pi eeiosa existência, abraço te e peço a Deus qr-fi, c<jnceda-tt uma t-xtstencia, sempre feliz e risonha. N:- coô 1 de- teus annos Um-* flor mais boje tens Ríc« bt;c-rH amigs Mc os àin*"èros parabéns Tu-j r«n:iga Ecilti E. de S B. Parubeus A MINHA QUiKlDA PILHA MAKI\ D GLO— »-IA íj-.AKESDK AZEVEDO PKLOSED ANS1 YERSAKIONATAL1CIO, TERÇA FEIRA 9 DE SET&MBRO. Que o anjo ds felíci *sde a-ejé a tua fronts com a co; òa d to-ts» as. virtudes ttciJa : de Üô> ©, ouro e seda, é o qde de coração deseja c Un.exiremosopfcpai. Júlio Soares de Azevedo, ^. -

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Page 1: FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 N.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00204.pdf · de, de sciencia e aborrecimento, era um» ... e If-.vou os iilantíeziis

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FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 AJMJNO XXV N. 204Â@8I@HAV»RA

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ASSiaKATURA

701* DÂTcÃNVâllali xcsse.i iiiiiiiiiiii » «oSSDs mii•<¦•¦• •••¦•¦•¦(••¦¦ sjjtwa

FASAM1IT0 ADIAIVADO

Numero atrazado SOO réif

"PO LHBTIM (15)

ALFRED ASSOLUNT

1$ -t IIH 4 —TIF—íl í III0"S cenas da vida americana

(TRABLCCÃO D'A PROVÍNCIA)VI

IR BUSCAR LA E SAHIR TOSQUIADOD?pois derramava Isgrimss de alegria e dt?

orgulho,—Qob intelligencia !—psnsava ella—que ele-

vaçâí-, de pensamento 1 que grandeza uVlma !quâ simplicidade ingênua I que tocsnte am«l-gsrna das qualidades que fazem o apóstolo e oes poso adorado !

Durante este tempo, Craig estava incommo-dado. O disi urso de Lf wis, cheio ne grávidade, de sciencia e de aborrecimento, era um»verdadei a Obra prima, em que a mais ma!e-vola critica não poderia morder! Entretantoelie procurava uma disputa, Appleton inter-rogou-o ecm o clhar; elle baixou os rdhds par»não resp< n jor-lhes ás interrogftçõos. Feliz:nae.nte restava-lhe o fiel Benton.

O sr. Tobias Behtpif, colérica é biliosn comoo seu sooio, estava n'uma grande perplexitía-¦ de. Não é cousa f-icil arengar perante pessoas•que jã ouviam urna pe.rienga de três h ra*.Entretanto, subio ao púlpito com um modo de-cidid » e annunciou o aasumpto do seu discur-'àr, x—Nada de. conuivencia com a iniqüidade.Num exordio acerbo e que começou por per-'turbar a assembléâ, elle ergueu «e Contra osSnnovadores que procuram requintar a reli-igião, vclstilisal-á nos seus alambiques, de-nunciou Swenlenborg e os seus discípulos

¦o >ino impostares e sacerdotes de Baal. Todoeste discurso foi pxtremareenle violento e cf-íen -ivo para Líyjí-. Benton e Craig o tinhamcembiiiaâo de antemão, afim de levar os seusadversários ás vias de facto e accusar em se-guida o inglez pelo escândalo. Acácia e osseus amigos não deixa»am ver nenhumacom-moção, mas compiehendiam que o raio ia es-talar, e estavam prompte-s. as ultimas pala-vra* de Tobias deram o signal da lucta.

—Os sweudenborguianos, disse «pregadortf-rmiusiido, são cavallos, os paphtas s5o

—È"tu, disse Tom Cribb pondo-so em pé, tués um burro .

Esta Dalavra, que ninguém havia previsto,¦causou ho templo uma confusão inexprimivel.Os gritos, as risadas, os murmúrios, os insul-tos, irromperam de todos os lados. TobiasBenton. cheio de raiva, desceu do púlpito comoa punhos fechados e cerrando os dentes. Ca-miõhou para o iil*náez e astentou-lhe ummurro furibu>ido na cara.

T ra Cribb, com o nariz esborrachado, res-pondeu-lha com um outro socco que sacudio omisero Tobias para cima das pernas de Craig.Este ultimo levantou-ae por sua vez e gritoup*ra appleton : «Avante, filhos do verdadeiroDáusís , ~ .

A esta aignal, o psssante Appleton adeantcu-se à frente do indomável Cribb e vip-se come-e ir então o mais formidável pugilato qus eposaivel imaginar. Sólidos coma tious arco»de ponte, os dous adversários tinham a força,a vehemencia o o aspecto de dous touros sei-vígens. Pé Ksquerdo á frente, torso atiradopar* traz, olhos scintillaates, cs dous carn-p ões atacaram-se com uma igual coragem.Ouviam-se-lhes as punhadas cabirem em ca-dència sobre os largos.peitos, com a gravidE-dse o barulho do m^rtelics em cima debigor-«as. Mais babil em ferir do que em aparar,Tom Cribb quebrou, de um socco, dGus den-tes so adversário. Appleton, sem perder o va-lor, bateu-lhe na bocca do estômago e fel-ocuspir um sangue negro.

Cribb ficou abalado e o seu inimigo, apro-veitaedo-seda sua hesitação, redobreu o gol-ps; o irlandez, poxéoo, reunindo todas as suasforçaa, terminou a luct* com uma terrível ca-beçada na barriga do inimigo. Appleton foi ro-lar por debaixo das cadeiras dos assistentes.

Após esta façanha, o tumulto tornou-se ge-ral. As mulheres e as creanças fugiam parafora da iKieja dando gritos horrorosos. Oshomens que não estavam meltidos no barulhoseguiram este exemplo m*is vagarosamentee os irlandezes de Cribb, tendo ficado sós empresença dosmsthodistasda Appleton, pratica-caram prodígios de valor.

Menos numerosos que seus adversários,mais animados paio êxito e exemplo do «euchefe, avançavam para o fundo do templp,varrendo tudo deanto õaBfei: Formaàcs oinquatro filas de seis homens em linha, tinhame peso e o poder irresistível da phalangemacedonia. .

Aoladodelles marchava em serra-fila, com acabeça erguida, o terrível fcm. Cribb que nen-hum methodista se atrevia a affrontar depoisda derrota de Appleton. Acácia, immovel noseu logar. dirigia a acção sem tomar parte nel-Ia, como Napoleãa seguia com o óculo os mo-vimentos dos russos e dos austríacos em Aus-terlitz. Craig, com ó mesmo sangue frio, exe-cutava a retirada evitando cuidadosamente alucta e os luetadores. Cada um delles com-prehendia que não era chagado o momento dese atirar no turbilhão. Um bom general nãodeve se expor a ser morto senão nas oceasiõesextraordinárias.

Em alguns instantes o templo ficou vasio, ea lucta tornou-se sanguinolenta. Não fallo dosnarizes esborrachados, dos olhos contundidos,dos pulsos machucados, e de outros resulta-dos habituaes do pugilato (box).

Preparava-se ai juma cousa mais grave. Umirlandez que tinha o beiço rachado, tirou dobolço um rewolver e desfeehou-o sobre o seuinimigo. Este respondeu logo com uma pistolae de todos os lados ou rio se o sibilar das bs-Ias. A este rumor, Acácia, que tinha ficado stéentão no templo, apressou-se em sahir e cor-reu para o campo da batalha. Era um grandetabuleiro de relta vertíe, plantado de carvalhosenormes, qus se estendia de3de a igreja atéum precipkio a pique, embaixo do qual corria• Kentucky. Do outro lado do riu, ficavamcampinas, entrecortadas tí» flureatas que seprolongavam até os montes Cumberland. Cadaum dos dous partidos 'esforçava-se em repel-lir o outro para o precipício. Entretanto, nemuns nem outros tinham cbtido um resultadodecisivo.

Desde os primeiros tiros, cada combatenteapressava-se em disparar, e oceultava-se pordetraz do tronco de um carvalho para escaparao fogo do iuitv.igo. Acácia, vendo que estalucta não decidir, rntda, precipitou-se na frentee If-.vou os iilantíeziis a uma carg3. Todos o se-guiram. Sem ae importar com as balas quecabiam em roda delie como o granizo, ara»-çou resolutamente para um grupo de metho-distas qu*! f»z>am fogo ao acaso. Estes tirosmal òfrígídâs r;5> o attingiram.

—Avante'.—gritou eilü para seus homens esem perder tempo em etirar, reunio os irlan-dezes em torno de si e ifcpellio o inimigo até abordudoprecipici». Alli.estando descaixegadastodas as ^rmas, a. lucta recomeçou com maisencarnioamento a murros e a cwronhada* derewolveí'. Por fim, os methodistas, levados áu'tima extremidade o desanimado» pela au-xeucia de'seus chefes, pediram uma trégua.A -ária. qus temia tornar-se odioso levandomais longe a sua victoria, mandou-os parasuas casas.

Assim acabou o conflicto. Por toda psrtevencedor, o barra-de-our» se apressou em pro-clamar u seu triui;piio. Não houve mortosmas dez ou doze feridos foram lavados parasuas casas. Os de Acácia receberam csrt* umcincoeuta doilars, além de dous galôe* de•whisky a três presuntos. Tom Cribb, o vence-dor de Appleton, recabau cumprimentos parti-culares e cem doilars para a formatura des ir-landezes em phalange, tão feiizmenta renova-da dos gregos, como dizia Asecia.

—h.' pagar muitu cara a cabeça sem miolosde li"; i''i;«ndez !—dizia o dr. John.

—Me* caro senhor, reapendeu o barra de-Oiro, é verdade que eu poderia sahir-me porme mr conta ; mas por este preço estou aegu-ro - iim iiiviülavel oedicaçáo. Crsig, que éum 5r>vina, não chegará nunca a cobrir o lan-C8>, e, a:redite-m», ainda não estamos no des-enlace '« tragédia. Esse tratsnte de ijankeeainda nes armará algum mão boceedo, até queeu lhe terç» > psscoço,—infelizmente é muitohábil para foraecer-me a necessária oceasiãoEstamaahã, poapou-se muite, embora roesseas unnas de raiva por ver seus homens fra-auei»rem. Aguarda sem duvida uma opportu-nidade mais importante. Conservemo-nosalerta e não desprezemos ninguém, nem mes-mo as filhos da verde Erin valem bem o se-nhor, na opinião delles e na minha ; seja ditosem o ofender, meu c*ro sr. John.

IRES ESTOCABAS N'AGUA SEGUIDAS DE UM RAIO

Apó» a derrota aoffrida em frente da Acácia-Haii. Isaac U. tt-K, general infeliz, mas mdom-mavpl na *„iv*.-.ciii.idp, se retirou tristementepara o seu acampamento, qusro dizer parasua casa, com Tobias Benton e o infeliz Ap-nlston que dava tremendos gemidos. Isaac erao vivo retrato do famoso Guilherme III, sta-tkander de Hóílánda e rsi dá Gran-Bretanba.Era a mesma coragem. » aiísrns obstinação, amesma actividadt, a mesma flangma, a mes-ma fineza e a uiesina insensibilidade. Se o des-tino o tivesse feito nascer sobre um throno,teria «ido digno do pincel de Macaulay. Infe-lisiíieiitü ü provid*ncia, cuja ordem é todo po-d rosa, havia decretado que eiie tpria de exer-c >v o seu gênio n'um logár?jo do Kentucky.

—Tobias, disse elle au seu sócio, o senhor étlTiç- besta. F^z com quí- falbàége pela sua es-tUpidez u plaao tic sãbiáoiontá cémbínado.

(Continua}.

BOI SENSO, CRITÉRIO, ETC. ETC.Orgulhou se o Diário de ante-hontem,

affirmando ter no cabeçalho um nomeque chamou vaidosamente « moral », umnome-redea, um nome a se impor aorespeito de todos.

O Dimrio deu-nos hontem mais um?prova de que o nome do seu guia não éao menos synonitno de bom senso ou decritério.

ü correspondente político do Diari»,um dos eleitos do dr. Rosa e Silva e intimo de s. exc, tomou a defcóa do dr.Josquim Murtinho na questão da Soro-cab.sna e quem defende o dr. JoaquimMurtinho endeosa o dr. Cupertino CinIra, como disse ante-hontem o que seincalca o * maior de todos ».

Foi. pois, a pretexto de uma indignação d»iavtura que a 21 do corrente surgiram os prinuviros telegrammas de S. Paul», annunciondoque a linha estava o'uma polvorosa de todo»v* diabos, h-.via trilho» arrancados, pontesdestruídas a dynamite, telegrapho cortado, umhorror!

O sr. Casitniro da Coata precisava ser de-mütido, comtanto, digo eu, que fosse ante» da¦jia^mb'éa geral que se devia verificar embreve dia.

Mas, como o incêndio não lavrou por alli, •o pr&sidehte do estado telegraphou dizendoque taes telegrammas eram falsos, que aa li-nhas estavam funecionando e que os ataquesa ellas e seu material resumiam- sa em trêstrilhos levantados eum poste teiegrsphiao pos-to por terra, os desordeiros tiveram nacessi-d-ide de ee desmascarar e dizer ao que vi-nham.

A S'iron=bana nio serviu mais para pretextoe o relatório do seu presidente, publicado emtodos os jornK.es desta capital, è um likell» tre-metido demonstrando que. ao posso que a ad-ministração deu combate a consciências desh*-nestas, valortsóu os titules da empreza e pagouem meio anno cerca de 28 mil contos de seupassivo.

Tudo isto é obra. do dr. Joaquim Mur-tinho, o benemérito ex-ministro da fa-zenda, atado todos os dias ao pelourinho de igaobeis diffamações, erguidon'uma das esquinas da rua das Cruzes.

Mais abaixo escreveu o corresponden-te político do Diário:

Ao fechar a chronica e depois da aaspmbléageral da Sorocabana, em que foram approva-dos e sanecionados todos os actos do seu pre-sidente, o sr. dr. Joaquim Murtinho pediu de-missão do cargo de ministro da fazenda.

S. exe. quiz sahir dande um ultimo chequeno presidente da Republica, porque este quei-mou todos os navios para derrotar o sr. Casi-miro da Costa e servir á prsssão dos políticosde S. Paulo.

O sr. Murtinho oppoz-se-lhe, venceu, entre-gou-lhe então a pasta.

O sr. Gasimiro da Costa, elogiado pelocorrespondente político do Dimrio, é oMãosinha que o Diário insulU quandodescompõe o dr. Joaquim Murtinho, é oMãosinha posto no rol dos gatunos pelomesmo Diário!

E como s.e precisasse de outres at-testados de inépcia, quem governa oDiário poz, ainda na edição de hontem eabaixo da carta de que nos oecupamos,as seguintes noticias do Correi» da Ma-nhã:

Como vê o publico, confirmou-se tudo quan-to até agora temo» dito.

Que o sr. Mãosinha, com o dinheiro daprópria Companhia, havia adquirido, a preçovil, grande numero de acções, com as quaesee propunha a zombar até do sr. RodriguesAlvea ;Que não pediria á assembléa geral demis-são do cargo de presidente da Sarocabana e,pelo contrario, de accôrdo com p sr. JoaquimMurtinho, ia resistir ao presidente da Repu-blica. -*- j

A' ultima hora, sabendo dos planos que osr. Mãosinha mais o ministro da fazenda h*-viam concertado, o Banco da Republica, porordem do sr. Campos Sallea, requereu hontemmesmo s liquidação forçada da Sorocabana,alvitre que fora indicado por nós.

A p*>»iç5o foi diatribuida ro integro dr. Na-buco de Abreu, juiz da câmara commercial.

A decisão final do pedido da liquidação for-cada pôde demorar ainda uns dous mezes. '

Até lá o commendador Mansinha h i de im-pôr a sua vontade ao presidente da Republicae aos lavradores de S. Paulo.

Sé ha um recurso para os paulistas : é to-marem conta da linha, deixando o sr. Murti-nhs e o sócio apanaa com a direcçâo do es-criptorio da companhia

E' justo que o Diari» promova dec moral» a « immoral» o nome colloca-do em sen frontespicio pela extranhacandidez do dr. Rosa e Süvj, ingênuocomprador de nabos em sacco.

irai & a

Banhos de m ;r ! Capas ricamente bor-dadas, a 8/S e 10£, recebeu grande quan-tidade a Cruz Vermelha. Rua Nova—48.

ü furto de cavallos, burros e Ms no GaboEscreve-nos o illottredr. José Bezerra:«E' nas columnas de honra de vosso

conceituado jornal qne solicito a inser-f ão destas linhas.

O município do Cabo está convertidoem formidável coito deladrís de todaespécie. As tentativas de roubo em es-tabelecimentos commercíaes e domicili'..s particulares repetem-sediariamente, dentro da cidade e a poucos passosdo quartel de policia !

As fazendas são diariamente invadidaspor esta horda de gatunos, que não secontenta mais com os cavallos e bar-ros, e f jrtam-nos até os bois destina-des aos serviços agrícolas !

Aos ladrões, qae residem neste muni-cipio, cabe a gloria do inicio do fartode bois de trabalho, o qae até entãoainda não se havia praticado.

Na dolorosa ei ise que atravessamos,sem meies de substituir os nossos animães, tão necessários aos trabalhosagricolfis, não pede ser mais afTiictivaasitnsção dos agricultores do Cabo, e dovisinho município de Ipojucd.

Os r;inlíeitores quo sé entregam a estegênero de rapinagem, aqui moram, sãogeralmente coohecidüse uispõemde ele-vada protecção ! !

Não estou fazendo política, denanci-ando tão escandalosa protecção ; ella é•«qui conhecida de todos.ggiHri mezes, figurando entre os bois far-tados, dous do coronel Tapioca, este con-seguiu prender o ladrão e provar, á evi-dencia, a autoria, Mezes depois o g >tunoera solto, continuando em sua rendosaprofissão.

Para ião anômala situação é qae pn-blicarncüte venho se licitar enérgicas pro-videncias do governo do estude*.

O exmo. sr. conselheiro dr. GonçalvesFerreira é um homem contra a honestí-dade de quem jamais os golpes dos seusinimigos políticos, em cujo numero $os-tosamente me sinto,foram dirigidos; e aum homem honesto não é perniiUiJocondescender com ladrões de cavallos,burros e bois !!

A s. exc. corre o dever iniUndivel de,informado da verdade, libirtar os agri-ctiitores e commerciantes deste mu-nicipio de tal praga de gafanhotos noc-lurnos, perdendo «rnbora coreligionariosque o deshonram.

A' cadeia dolpojuca acha-se recolhidaparte dessa quaurilha de gatunos, quetêm feito importantes revelações, sendofácil a ». exc. conhecer a que elles de»assombradarnente aflirmam.

Na typographia d' A Província deixo ádisposição de s. exc. e do pnbiico, umacertidão oerbum ad verbum do interro-gatorio de um delles.

Nesta interessante peça lê-se : que notempo em que elle era destillador do engenho Piropama. do Cabo, via muitasvezes o coronel Thomaz de Gusmão (tiodo dr. Leopoido Gusmão prefeito do nm-nicipio) ESI NEGÓCIOS COM LADRÕES DS CA-vali-os, f.oi.t»; e.iies umt'1 Jr.ié ppuiino.]á-fallecidõ./rq.üè naqâèlle ternpo foram

í tomados do poder do referido coronel di-

versos barras e elle respondente ouvioueste coroael dizer que comprava tantosanimaes quantos lhe apparecessem ; q J0o mesmo coronel tratava os ladrões avinho

Para honra d^ classe; o sr. coronel Thora-z de Gusmão, tio sfütu do dr. proni'>tor publico, candidato eterno ds sí-iisobrinho dr Leopoldo de Gusraã>aôcargo de dtleg3do de policia do Cubo,precisa defender-se,

Ao exmo. sr. conselhiro GonçalvesFerreiru, eu peço de ouvir os filhos dovisconde de Campo Alegre, para cujahonorabilidade appello. sobre tão deplo-ravei* factos e mui especialmente s breo caso do barro comprado por 6 j'000(! I)e vendido a um italiano, de cujo poderfoi reivindicado.

Estou certo de que elles não sacrifica-rko os princípios de honestidade, emque vivera, a nm mal entsndido espiritopolítico.

Av im ngindo, fico o exclusivamentepor ?môr aos meus direitos de proprie-dade e certo da encontrar na meralidade do homem que nos govtrns, o ex-termini* dessa horda de m^l feitores queha tanto tempo nos inquieta, nestn mu-nicipio.- 5 de setembro de 1902 -Josi Rufui0 Bezerra Cavalcmnti

A's exmas. famílias.—For 300 réis umcova do de cambraias suissas, de - ôres ;por 300 réis um covado de fouUrdinesmodernas, cores mimosas para vestidos;por 10(5 nma peça de madapolão lavado,camiseiro ; por 5$ uma peça de algodãotrançado, largo, para fençóes ; por 2#um metro de bramante de linho com 4larguras, para lençóes de casei; por 33uma dúzia de guardanspos de linho; por4& uma dúzia de lenços de linho ; por500 réis um par de meias francezas, decôr. — Granie escolha no Armazém doLeão, á rua Nova n. 42, confronte a igre-ja nos militares.

O órgão do vice-presidente da repnbli-ca está ao corrente de todas as cousas po-liticas do Brazil e não Vive ás tontas,como propalam os invejosos de sem enorme critério e de sua enorme sabedoria.

O Diário começou ante hontem—idéaoriginalíssima—a fazer umas aprecifiçõescuriosas em baixo de nlguns telegrammas e não faz em baixo de todos paraevitar imitações.

Na primeira noticia da eleição do general Glycerio, o Diário escreveu :

Attentas as ligações políticas *g»ra existên-tes entre o dr Bernardinu e os *utr«s directé-res do partido governistm e o general FranciscoGlycerio, é claro qn-» este lançou a sua candidhtura d* prévio accôrdo com. os seusnuwos ami-go$ fracassando portanto a do d<-. FredericoAbrsnches, que á amigo intimo e pessoa ds in-teira confiança do dr. Rodrigues Alves.

Veio a segunda noticia e o Ditirio es-creveu:

A commissão central tem um poder immen-so nas di= liberações do partido, e indicande ogeneral #>lycerio para senador f-daral, revelaobedecer â vontade dos drs. Rodrigues Alves eBernardino de Campos.

E a vontade do dr. Rodrigues não eraeleger o dr. Frederico Abrantes, :imigointimo e pessoa de inteira confiança des. exc. ?

Em vinte e quatro horas a vontade des. exc. poz o general Glycario no logardo dr, Frederico Àbranches.

Se ap parecer a terceira noticia o Dia-rio dará outras fxruicações.

Companhia Dr..m-tica ! Ricas sahi-das de theatro em lã e têda, e pnra ueda,a 10& 150 e 200, especialidade da CruzVermelha. Rua Nova n. 48.

II !¦ ¦ t » , . .- .

A Folha do Pov deu honttm a seguiu-te noticia:

« Ultima hora. — Já po prelo o ne^so jar-nal, chegou a este escriptorio o delegado dr.Barros Rego Bfim áa convidar o gerente da Fo-lha do Povo a ir i chefatura de policia confe-renciar com o dr. Gonçalves de Mello.

No próximo numero daremos ao publico oresultadp da conferência »

A" presença do dr. chefe de policia foio sr. Moreira Dias, gerente da Folha doPovo, e ouviu de s. s. a declaração deque o governo estava disposto a execu-tar a lei n. 140 promulgada nos temposdo dr. Barbosa Lima.

A lei n. 140 é um attentado á constitui-ção, e nés esperamos que o dr. Gonçal-ves Ferreira, reflectindo melhor, nãoleve a effeito as suas ameaças.

Nós não vivemos na Turquia e nu Brazil os jornaes não necessitam do beneplacito do governo.

Tome s. exc. o digno e nobre exemplodo dr. Campos Salles.

Das Varias do Jornal do Commercio :Sabemos que o governo da republica da

França manifestou ao sr. marechal M&llet, mi-nistro da guerra, desejos de distinguil-o camagrã-cruz da Legião de Honra eques.exe.declinou de tão grande distineção, por não lhepermitlir a nossa constituição.

aafj aW^sna—

A's exmas. noivas. — Por 150 um ri-quisaimo coits Oe sêtlii nranca, de ra-inagens, para vestidos de noivados. Por50 uma lindíssima grinalda franceza. Por40 um esplendido véo de 4 larguras, mui-to grande. Por 3j um par de meias deEscossia. rcndaaas, para noivas. Por 120nm vistoso cortinado de crochet, paracama. Por 150 uma colcha de seda côrde rosa ou azul claro. Grande escolhano Armazém do Leão á rua Nova n. 42,confronte a igreja dos militares.

Encontramos o seguinte n'umadas In-disereções d»Rio, à'A Plaiéa, de S. Paulo,de 27 de agosto :

Li n'uma folha que a opposição pernam-bucaoa vai suspender hostilidades...

Vai? Já assuspemdeu.De modo que o Rosa...Acha que se o que está não presta o quo

querem fazer vir pode ainda ser muito pciorpara elle e seus amigos.

Enganou se o correspondente d'A Pia-téa : a opposição de s. czc. continua.

Ha poucos dias o dr. Âffonso Costa,um talento que honraria Santo Amaro senão honrasse a Bôa-Vista inteira, criti-cou as finanças do governo e o Diárionão se cança de descompêr o presidenteda rcpubíica e os seus ministros.

0 Diário descobriu que endeosa o dr.Cupertino Cintra quem engrandece o dr.Campos Salles.

hei o ¦as—

Espartilhos de Mmc. Camille, a 60, 80e 100, recebeu a Cruz Vermelha. — RujNova n. 48.

, i ¦¦i-tp m leriiwn

INFELIZES !...Os orlões do Diário, orlões grandes e

pequenos—para nós são todos do mes-mo tamanho—não aprendem mais e hãode morrer de velhice com a andaduradefeituosa de hoje...

Transcreveram quatro períodos do nmdos nossos editoriaes de ante-hontem enoteram alguns pronomes antes e outrosdepois dos verbos.

Collocamos todos elles direilinhos ede fôrma impeccavel, obedecendo ás regras da syntaxe...

O Diário ignora o que todo mundossbe.

Ha casos de enclise e de proclise, hacasos de tmese ou iynclise e nós obseivstnos tõ

Não descemos a exemplos porque oDiário não aprende...

Certíssimos, méis do que certos, estãoos pronomes destacados pelos orlões nostypos gordos do Diar:(o de hontem.

Pagaem mestres ou cobrem dos mes'res o dinheiro que lhes roubaram.

InfAÜse-i !... ':A's noivas ! Scd-is brancas, grande no-

vidade, a 20 e 20500, cortinados de cro-chet a 100, 120, 200 e 250, de filo s 30£,vende-se por conta da fabrica á rua Nov«n. 48, armazém da Cru Vermelha.

Oa illuatres promotores públicos desta ei-dade pediram-nos a inserfão das seguinteslinhas:

«Tendo lido ht je em vosso conceituado jor-nal, uma carta era. quo se attribue a nós ofacto de não ter sido ainda julgado o réo Haoi-lio Alvim de Aranjo, ütíjíieeido pela alcunhade Cabeção, procurando se desse não julga-manto tirar um motivo de aceusação aos re-presentantes da justiça publica, corre-nos odever de. em attenção a. vós, que fizestes pu-blicar a allndida carta, contestar as sllegaeõescontidas nella.

E' verdade que os nossos créditos não fica-riam abalados se não respondêssemos, senada disseaaemos ai£re tal carta, não aó por-que é ella anonymn, como- também porque aaaccusBçôes, alli feitas, são destruídas pelopróprio aceusador.

Mas, ccmprehendsndo que a sua publica-ção sem comment8rios da vossa parte, está,pelo menos, indicando que ellas merecem seresclarecidas, pensamos necessária a contesta-ção.

A primeira das accusnções é a de que nósnos combinamos com os juizes de direito des-ta capual para só admittirmos a julgamento,no jurv, os réos mais novos. Comprebendeis,perfeitamente, que uma tal aceusação, queenvolve ati um crime, não devia ter sido feita,sem baae, sem prova.

Bem certo de sua improcadencin, o aceusa-dor mesmo disse que não admittia tal hypo-these.

NSo é verdadeira a aceusação : o réo Cabe-ção não tem sido prejudicado porque têm sidojulgados réos mais novos, como prat^nde onosso aceusador ; ao contrario, Cabeça» já foijulgado uma vez, tendo sido condemnado ápena de 5 > annos õe prisão cellular e, tendoprotestado por novo julgamento,1 ainda não foiadmittido a este, porq<.ts têm sido apresentadosréos mais antigas do qna elle.

Ha pouco dias terminou a quarta sessãoordinária do juvy, ond<? foram julaados 17 róos,sendo que de todos enes o mais recentementepreso tinha mais tempo de prisão do que Cm-befão, e disto se poderá convencer o nossoaceusador se se dirigir ao cartório do escri-vão dr. Coelho de Sá o Albuquerque.

A segunda das aceusaçõe* é a de que, san-do necessário ura estudo serio do proceswo,porque o dr. idilet é o advogado de Cabeção,nenhum de nós está disposto a este esforço.

Quanto a esta aceusação, diremos que emprimeiro logar, i o próprio aceusador quemaffirma que este não é o motivo porque Cabe-ção aindn n5o entrou ; e, em segundo legar, éclaro (e vós heoa o comprehendeis) que nãosão os méritos de ura advogado que tornamum processo sério, m.:s cim a importância dosdireit.s de que nelle se trata.

Certo de que a sua aceusação não era pro- feedente, mas querendo, talvez por meio daimpreosa, qua Cabeção entre logo, pergunta,afinal, o nosso aceusador: «Porque Cabeçãonão tom entrado ?s

Respondemos-lhe nós : simplesmente por-que antes delle tem havido outros réos maisantigos.

Dito isto, em vossa attenção, não pretende-mos voltar sobre o assucjpto.

Agradecendo a publicação desta, somos,com a devida censidaroção, vossos altentosleitores e admiradores— Thomaz Lins CaldasFilho.—A. L. Vieira dè Mello.—Octamo Ra-milton. Kecife, 5 de setembro de 1902.»

A'S GENTILISSIMAS SENHORITAS ! Por60 um espartilho francez, de elegantemodelo Por 100 uma riquíssima capafranceza, toda bordada. Por 10 e 10500lindíssimas sedas de cores mimosas,chegadas pelo ultimo vapor. Por 10 ummetro de gase para enfeite de vestidos.Por 400 réis um covado de cambraiacom* borr^cos "Vi*- -'to *et»vo. Pr. 20uma" cnantilha de rendas. Por 500 réisum covado de seda palha, com 2 largu-ras. Por *& alpacões pretos e azul mari-nho de seda, com 2 larguras. Por 800réis cachemiras pretas, com 2 larguras.Grande escolha no Armazém do Leão árua Nova u. 42, confronte a igreja dosmilitares.

ESCOLADEJpBN ALISTAS(Da Gazeta de'Noticias)

A universidade de Berna acaba de preencherincomprehensivel lacuna fundando uma ca-deira de jornalismo, exemplo que deveria serseguido por tod»s as cidades cultas.

Na primeira licção, o professor de jornalismodeu a seus alumnos o seguinte thema:

« Mlle. Suzette, do theatro das Loucuras Dra-maticas, perdeu na rua do Elyseu um» cadellafelpuda, que responde pelo nome de Kiss-me.-»

Cada concurrente devia redigir essa noticiapara quatro jornaes de orientação diversa. Ahivai a redacçáo do alumno para obter o primei-ro prêmio:

Jornm.1 sizudo e govemista,:Mlie Suzette, artista distineta e de comporta-

mento exemplar, mãi rfe sete filhos, perdeuhontem uma linda cadelia que era o encantodo seu lar. Felizmente, semelhante facto pas-sou-se s^b o governo patriótico do honradopresidente «a Republica, que péz á testa dapolicia um magistrado enérgico e de rara com-potência. Por isso estamos certos que á horaem que estas linhas serão lidas, já mlle. Suzet-te estará de posse da sua cadella. No governoactual nada se perde; tnde se encontra.

Jornal popular para o povo e pelo povo :

ACONTECIMENTO INAUDITO !

UMA ACTRIZ QUE PERDE A CABtELLA

Em freiile ao palmcio do governo

03ST-DEJ ESTA.' A POLICIA ?REVOLUÇÃO?

PARA QUEM APPELLAR?Deu-se hontem ura facto que causou a indig-

nação do povo. Em pleno dia, em plena rua,mesmo em frente ::o palácio do governo, a gra-ciosa mlle. Suzette perdeu a tua linda cadeüi-nha. A policia, na forma do costume, não vionada. Está tuüo perdido! Pobre povo! infelizcsdell»!

Jornal litte ario:Mais branca que a pallida brancura da nave,

com remotos reflexos roseos, qual cysncs psbsl-to a dealisar sobre as ondas plácidas de umlago esverdeado, e divina Suzette, crcluraideal que deixn incandeac-nte o coração que avi, ia pousando os pequeninos pés sob o Iage-liso da rua do Elyseu, parcela dos myihologi-cos Campos Etyseux. Àtrtz de tanta beldade,eaminhnva, ligeirinhá, aos saltos, qual vaporosa corça, a !>lva Kisae-me, nome suave, querecorda um vulcão de beijos. Saltou de mais apobresinba, e quando Suzette voltou os olhoslanguidoa em que a volúpia se reioctia. nãomais vio a sua luuca cachorrinha. Foi sem du-vida, o amor o culpado. A cachorrinha, ceden-do aos efluvios primaveris, fera procurar o ca-chorrinho dos seus dourados senhos...

Jornal opposicionista enragé:MAIS WMA ROUBALHEIRA !

O governo surdo ao clamor publiao, insensi-vel á dor do ferro em brj<sa que temos applica-do nos seus membros gn-ngrenosos, continéaa praticar acto» os mais infames.

O governo já não se contanta de roubar noscofres do Theaouro: rouba em plena rua. llon-tem, aò pasuar em frente ao palácio onde vivea locupletar-se o contrabandista que para des-graça nossa dirige os destinos deste pi bre paiz.mlle. Suzette foi atacada pela policia, que, de-pois de a deixar quati morta, roubou-lhe a sualinda cachomuha.

Foi o sr. presidente da Republica quem deuessa ordem para SBtir-r.ízcr um capricho doimmcralissimo ministro da fazrnda, que tinhavontad- de possuir essa cachorrinha para asua collecção de cães.

EGREJA PA PENHACom o programma já por nós publi- grades de ferro da sachristia e do galibo-

cado, celebram hoje os missionários te onde se guarda a cera, cálices e ai-capuchinhos a festa de Nossa Senhora faiJ?s mais ri,as, d? con7*n*°-n

Gastou se na factnra 1500000 »da Penha, em seu msgestoso templo d'ea-sa capital — o mais rigorosamente artis-tico dos edifícios de Pernambuco.

Acreditamos serão lidas com interes-

De 1825 a 1828 foi prefeito interinofrei Joaquim de Âfragola.

Frei Jeremias de Gênova governou de1829 a 1831.

, . Aos 20 de iolho de 1832 foram expul-se e damos abaixo notas e datas sobre so, do hospício os poucos frades na oc-aquella egreja, sobre a que a precedeu e casião alli existentes, indo um para Mal-vobre cs que mais se distinguiram d'en- ta» onde falleceu, o prefeito para a Ta-tre os beneméritos sacerdotes constru- carana. «K™ £e d. Maria Rosa do Passo,

e outro para Páo d Alho. casa da írm^n-ctores e mantenedores de ambas. dade de s José> onde foram guardadasTivemos elementos para um dilatado algumas alfaias da egreja.histórico d'esse admirável monumento Duron 8 annos o desterro,de piedade christã, qae tem sido. ha «Denois de ter alcançado a posse ie.... ," v -- .,'« nosso hospício em 2o de ínlho de 1810,mais de dois séculos, o hospício da Pe- frei Ga> riel da Malta morreu a 28 de de-

nha no Recife, com as suas colônias no zembro de 1840.interior — como os do Rio de Janeiro, « Frei Joaquim de Veneza, leigo, par-da B.hia e do Maranhão-; mas nos *j£ ™ fnn° de -1832 Para ?™ Patria e--,¦': , ,.-' nao se soube mais noticias d elle.faltou tempo e falta-nos espaço para a « Chegou no anno 1841, a 12 de seempreza. tembro, o novo padre prefeito, cor* 4

Desejamos, porém, e contamos fazer religiosos sacerdotes e 2 leigos. »n'nn>™ nnnn^nnií.rf. « m. ^* -«« *. administração d'esse nrefeito, frei

_. _!_P.^IÍ q P*aci<io de Messina, estendeu-se de 1841s. 1848. Seguindo para a Eurona a 14 denos • possível.

E qnando o fizermos teremos propor-cioaado aos leitores d\á Província edi-ficante exemplo de quanto pode a tena-cidade virtuosa, o esforço amparado p«

agosto, deixou como prefeito frei Caetano de Messina.

Não temos certeza, pois ha omissãonas fontes qne consultámos, mas pare-ce-nos que a frei Caetano de Messina, o

los bons intuitos e fortalecido pela cren- velho, suecedeu frei Serafim de Catania.ça e pela fé. Foi na prefeitura d'c;te que se pro-

jectou a nova egreja, a Penha moderna,Em 1656, tinham os padres capuchi- a qQasi basílica portentosa representa-

nhos francezes da ordem de S. Francis- da pela nossa gravura.co, ignoramos desde que data anterior, Muito auxdiou os trabalhos prelum-um oratório cféra das portas de Santo £ares ° vice-prefeib», frei Fidelis M. deAntônio, indo para a forca de Cinco Pon- F°8Qfno. - .tag 5. O primitivo risco foi do notável archi-

Por escriptura de 19 de abril d'aqnelle tecto romano Carimini. Modificou-o, po-anno, — tabellião Domingos D^ias Timbé rém« adaptando-o a nosso clima e sujei-— Belchior Alves e sua mulher, d. Joan- tando-o ao império de outras circum-na Bezeraa, fizoram doação aos mesmos stancias locaes, o principal construetorpaãrei de J0 br«cus d-s^errtftUfo., po.í'0^f Penhi.. frei Frcncfrc^ de Yreeezsvjásuiam no areai «qnevae desta povoa- idoso quando começou a grande o&ra,ção de Santo Antônio para Cinco Pontas, mas de actividade e resistência pasmo-correndo pela estrada que vae para os sas no trabalho.Afogados», a começar da cerea dos ai- Motivos de ordens diversas levaramludidos padres, e mais 24 Vj braças da oa missionários capuchinhos ao ousado

emprehendiménto, a qne metteram hom-bros tendo em caixa menos de um con-

cerca para o mar.As terras foram doadas «com todas as

arvores de frueto e coqueiros que deatro de dita terra estão, as casas e maisbemfeitorias que na dita terra estive

to de réis.Construído a mais de 203 annos, o an-

tigo templo—cuja edificaçãonao cbederem», para que os padres fizessem « um cera a ordem dorica, nem á jooica, nemmosteirinho conforme es suas posses e á corynthia, nem sequer á toscana-eraesmolas que lhes derem »

Os doadores se obrigavam a fazer acapella mar, toda de pedra e cal, obri-gando se entretanto os padres a auxiliai-os aa construcção, para isto pedindo aosfieis pedras e o mais necessário.

O mosteiro deveria ter a invocação do

completamente despido de bellezas arcbitectonicas.

Demais já não comportsTa a assisten-cia sempre crescente de fieis, tambémnão correspondendo á cultura e aos pro-gressos do Recife.

Accresce, razão mais forte de todasEspirito Santo e os doadores promettiam Para a substituição, que estava arruinaainda pôr, á sua custa, na capella mór,um «retábulo muito formoso» tambémde Espirito Santo.

Os religiosos obrigavam-se a dar se-pultura na referida capella aos doadores,seus filhos e mais herdeiros ascendentese descendentes ; a não sepnltar n'«lla ter-ceiros; e a restituir o mosteiro áquellesno caso de retirarem-sc

do, estando a torre desaprnmada parao lado da rua da Assumpção.

Não era exaggero de pessimismo re-ceiar um próximo desabamento.

Por ultimo, com o calçamento do lar-go, ficara o pavimento da velha egrejatrês palmos abaixo do nivel d'aqnelle,sendo invadido pelas enxurrada*.

O templo condemnado ficava n'ura canPorfparte^dós religiosos assignaram o to da tiorta; que mediu 300 palmos de

instramento de doação os paires frei Cy frente e 600 de fundo, sendo plantadarillo de Maria, superior dos capmchi-nhos, frei Jorge, frei Fabião e frei Anto-nio dos Martyres.

Foram testeinuuhas Gxspar Fsgundes,Manoel Gonçalves Barroso • Antônio Ribeiro Vareuno.

— De 1656 a 1701 estiveram no rnoster

cora muitas frueteiras e com ia nu merashervas medicinaes, dadas sempre queeratn pedidas, aos doentes pobres.

Requerida a licença p2ra a construcção. declaronia câmara municipal-que sódal-a ia havendo um recúo de 270 paimos quadrados, para o lado norte, e 20

ro de que acima filiamos os capuchi- palmos para o da rua da Assumpção.nhos frsncezcs, que n'aqucllé ultimo an- Pel° terreno cedido deu o governo 50no seQuir-m nara a Eurona de ordem contos de rets e 24 loterias que deviamno seguiram para a Europa de ordemdo rei d. Pedro II e aa causa de rasão de

cbhscienciosarnente.j Isto é grego para os orlões,..

Paha homens e meninos. Por 20 umcovado de casesnira ingUrz.s, preta ou decôr, com 2 largurns. Por 700 réis um covado de brim de linho e de còr. Por 20uma vara de briai de iinbo branco. Por50 ums camisa com peito de linho, pamtodos os números. Por 7$ uma roupinhafranceza para menino Por 500 réis umpar de meias de côr. Grande escolha n>"Ar.t".szRni dó Leão i ru» Nove d. 42,con-fronLs u ij.:; rja dos militares. Lclebaibrancas de iustão em alto relevo.

se exlrahir no praso de quatro annosAntes de ter começo a obra, ndoecen -

do frei Serafim, foi incumbido o'eila freiVennncío Maria de Perrara, vice com-inisss-io geral dos missionários capu-chinhos do Br3sil.

A este devem especialmente os cathorc do le-

mente curja, ae tuttose empossando. to equasi só mediante esmolas, do so

De 1701 a 1710 esteve o hospício sem berbo templo de Nessa Senhora damissionários, .sendo qae de 1704 a 1710 Penha.alli residiram os padres

"congregado.-»". Quando deram principio á construc-

Em egosto da 1710 chea>kr>.m osc^pj- çã0 os religiosos esnuchinhos tinhamchinhos italianos eo governador, Scbas- paríl elH d<- 8 a lü contos de réis. t£ratíão de Csstro, deu posso «dessa hospi- Uraa iu.M«uificancia. rras era sempre aicio, horta e egreja, (não por msis cha- guina cousa.mada capella do Espirita S.>nto, mus a 19 de setembro de 1870 foram transsim de Nossa Senhor;, da Penha deFran- lsdadas ss iroígens da igreja velha para

estado», levando comsigo todas os do-cumentes rio aschiyó, menos a escriptu-ra de tio;:ção ò.e que cxtr;-himos as in-formeçõís supra.

— Partidos os religiosos francezes, ovigário geralinventariar os

de íuio se

d-aquelia epochi manaou licos pernarnDacanos 0 miUgbens tio h-jspicio c egre vanUraent0. em or:;so relativa

çu) a fr<fi Bernardino de Sirivcena, ho-mem do ieüras e virtudes, lento e mes-tre de noviços em sua província e quetinha sido p:-rl4 ounos prefeito na ilhade S. Thcmé e 1> nrefeito superior dosmissionários apostólicos itsli.t nos. »

Até 1725, o hospício teve 3 superiores :o referido frei Bernardírtn. frei Domin

ami capella provisória, arranjada numaala do antigo hospício.

No dis seguinte teve ccmcsD a demoliç.io da igreja velha.

N'un; «ioniingi?, 6 de novembro de 1870,foi assentada » primeira pedra da novaigr:jn, de modo sclemne, ás 5 '/* horasU;j tarde, efliciaodo o v gario capitular

gos de Cezcna e frei Anjo Francisco, de e havcn<io ca .;erosissima assistênciaCarpi.

N'aquelle anno, por decreto da con-gregação de propaganda Fide declntouse prefeitura a missão de Pernambuco.

Foi primeiro prefeito frei André deMornico, governando 16 mezes.

De 1727.-Í 1793 tt^ve o hospício 10 pre-feitos, sendo 'M." frei Francisco Maiiade Gradiscjj, que augmentoa muito oaceio da egreja, nella mandando reolisarconcertos c ornamentação.

Aos 21 do m;ào de 1795 tomou posseda prefeitura frei JUwquiru <lc Cento.

« Mandou vir a i ustodia do Sacnimen-

A primeira pá de argamassa e a priDJeira martelladti couberam >n presidente d.i província, eír Dicgo Velho Ca-valcacli üc Albuqueique.

Frei Venancio pregou um tocante ser-mão relativo ro objecto da festa.

F. u construcção toiueç.-u.No Uiu 7 <:e janeiro de. iS72 tomou pos-

se da prefeitura frei Venancio Maria deFerrara; que, terminada a edifccsção donovo hospício, continuou com activida

eeja, pretenda pela urgência

res, o ultimo dos quaes ficou-premptoem 1890, vinte annos após o começo dasobras.

Não se faz em poucas linhas, mas tsm-bem não é agora necessária nma des-cripção architectonlca da igreja da_Pe-nha : todos que residem nesta capital,todos que se tem demorado aqui e qua-si toJos qne pelo Recife têm passadoconhecem-na e admiram-n"a.

—Os destinos do hospício e egreja daPenha, com suas dependências, estãoconfiados ha annos ao zelo de frei Cae-tjno de Messina, o moço, que substitutoa frei Venancio de Ferrara.

SETE DE SETEMBRORecebemos do quartel general:Commando do 2.* districto militar. 7 de se-

tembro de 1932.—Ordem do dia n. 450.—Paraconhecimento das forcas deste districto e devi-da execução, faço publico o seguinte :

OrGAXISACÃO DE NOSSA PATB1A.—bATA MB-moravbi..—Meus camaradas.—O dia de bojepara nós brasileiros c precioso porque alar jáas nossas affeiçoes baseadas no amor da ia-milia até este ente collectivo que é objecto denosso amor e de nosso culto—a Pátria.

Para nós militares, que conhecemos as ma-rarilhas do patriotismo em sua pujança indo-mavel, do amor cirico brotado nas horas se-lemnes dos poros com uma antemural pode-rosa contra as compressães de seus ideiaes,o dia de hoje é de júbilo.Esta propriedade de nosso coração, que es-timuls as acções altmisticas por exceiiencia,deeenrolre-se na escola do dever e da honra :ella_ carece de cultivo como todas as manifas-tações funecionarias de nosso organismo, enenhum mais fecundo e mais propicio do quea recordação dos feitos gloriosos de nossosante passados exercitando nossos instiactossociaes na veneração cultural de saas virtudes.

£' respirando a atmosphera sagrada dos tu-mulos, onde sorvemos em largos baustos osensinamentos dos sacrifícios extraordináriosde nossos maiores que aprendemos a afagarno carinhoso regaço de nossa dedicação, abandeira que traduz as nossas aspirações deliberdade, a guarda de nosssas prerogauvas, aeffectividade de nossa terra como pátria inde-pendente!E' sob o influxo generoso de admiração e deamor pelos ingentes feitos de nossos maioresque havemos de construir o edifício moral dofuturo, alicerçando-o com a argamassa çonsti-tuida por nossos antecedentes {histórico*. _

Desprezemos estes preconceitos anarçhicosque mal dizem o dia de boje porque o grandeJoaé Bonifácio não fez a independência c5e nos-sa pátria com a Republica ; os que assim pea-sam desconhecem as leis que determinam amarcha evolutiva dos povos em demanda deseu aperfeiçoamento ; elles ignoram que aacrises sociaes não são o produeto da vontadede um homem por maior qae seja um coração,intelligencia e caracter, e sim a consequeaciaáe factos accumulados pelas gerações anterio-res, e que os executores representam apenas opensamento amadurecido no meio em que setem de agir.

Saudemos o dia de boje que recorda a entra-da de nossa pátria no numero das nações con-stituiaas, assignalando um ponto de reversãona curva representativa da existência políticade nosso qaerido Irazil! —(Assignado) FedroAntinino Aen/, coronel commanaante. >

A sociedade luterana e histórica BeraardaVieira de Mello realisa hoje ás 7 horas da noiteuma sessão magna, para solemnisar a brilhan-te data.

i>erá orador ofQcial o sr. Samuel Valente,devendo apô* a sessão defender uma tbaae osr. Feüsberto Pereira.

Animada festa deve ser a do Grêmio 2-ebcei-ra de Freitas, hoje, na Faculdade de Direito,coaferme ha dias annunciáaios, a aa qual rea-lisará uma conferência o illustrado lente dr.Clovis Beviláqua.

Sobre esta solem nidade e acadêmico Alfre-do Ramos enviou-nos as seguintes linhas, so-licitando publicação :

« Congratulo-me com os distinetos callegasqua, lançando suas vistas sobre a historia pa-tria, procuram salientar o que ella tem demais bello e mais nobre, como a data 7 de se-tembro, sempre festiva e encantadora, a nosrelembrar una facto grandiasa para o futuro dapátria.

k' mocidade compete rememorar sempre essadia. porque é ne seu pejto anap vibra mais .ar-aeniemdüie o patriotismo. ^

A noasa emaacipação palitica impunaa-sacomo uma necessidade inadiável, pois não pe-diames viver mais sujsitos ao domínio de ex-tranhos.

H» oitanta aanos que isso foi e por quantasphases de desenvolvimento tem passada onosso paiz!

¦ontem, simples colônia, heje independentee forte, conquistaado pai -no a palmo-legar sa-liente no convívio das nações cãvilisadas.

Neste dia feliz eu faço votos para que mi-nha pátria seja m exemplo das outras naçoaa.-¦

Sementes. — a maior e mais variadacollecção de sementes de bellissimas fió-res e optimas hortaliças, sempre novas,e catálogos mm estampas par» facilitara escolha. Rua Marques de •linda n,30 e rua Rosa e Silva n. 60.

Solemnisando o 47» anaiversario da reeon-cili&ção de sua igreja a irmandade do EspiritaSanto faz celebrar amanhã uma missa cantadaás 10 horas e ladainha aelemne ás 6 e meia datarde, em louvor a Nossa Senhora do Cena-culo. '' . . .

üílicisrá o digno parocha da freguezia aeSanto Antônio, regendo a orchestra o profes-sor Santhto Pinto.

Como nos aanos aateriores estes actos re-vestir-se-ão de brilhantismo.

O paquete Thamcs chegará em no3so portoamanhã.

Para discutir a reforma de saus estatuto*,reune-se hoja ás 11 hc-as do dia no logar docostume o club carnavalesco mixto Yassou-rinbaa. .

O presidente pede e comparecimento de to-dos os sócios.iO Congresso Dramático Beneficente reúne-

se amanhã ás 11 horas do dia, em sessão dedirectoria.

A repartição dos correios expede malas hojepelos paquetes ;

Ibéria, para * Bahia, Rio de Janeiro, Rio daPrata e Pacifico ; recebe impri-ssos ató 9 ho-ras do dis, obj<ictos para registrar até S, car-tr.s com porte simolrs a«éií; ícem Com porteduplo e para o exterior até 9 e meia.

Amanhã:Thames, para a Europa ; recebe impressos

até 10 a meia da maabã. tkjectos p»ra regis-trar até 9e meia. cartas atira o exterior até10 ._• meia.

APhil rmonici Caixeiral Carlos Gomes, deTimbaúba, participóu-uos que no nía 1 do cor-rante mez. elegeu, em seísêo extrairdina-ris, a sua nova directoria, teudo eleitos os4>eguint-í> sócios :

Presidente—Albuquerque Gandra ; více-tíito—Paulc Cbaves; 1.° secretario—Olegariu deAzevedo ; %*— Clsudioo Gabino ; thesourebro—JoséLeriios; orador—Hygino Pedrosa ; pro-curadc»r—Júlio Vianna ; aircctor— Augutto Re-sende.

A posse letã legar em i de outubro próximovindouro, ia de seu anuivsrsario.

mia a giPor 35 uma coien» ds fustao branco,

em alto relevo, par- camas de casal,vende se en: dcztas para os srs. nego-ciantcs e qualquer .inantidade á vonta-de das exmas. famílias no Armazém doLeão, á rua Nova n 12, confronte a igre-ja dos midtares

de si o a ifidVquella

Honye period s de gr3r.de impulso eto, de prata do Poito, eai 17U6; Uz os outros de morosidade, conforme os refrontaes, casulas, capa de asperges c cu:scs de oceasião; deram se desabacortina do saçrarjp. o muitos outros ornatos par» a egrej 1 e Sbcbri.siia, »

« Falleceu o teieido foi Jo^q. .im deCento aos 4 de ; gusto dn ISló, tendo go-vernado 20 ánnos incompletos em is-zãoda perturbação Oa egreja t- prisaõ doPapa, carregadovlolentait-ente pela Fran-ça. onde ei teve ».

Foi décimo terceiro prefeito — 1815 a1821 — f ei João Agostinho dè Meatpne.

a Em 1816 se f;ü b nova ribeira de-fronte do nos.-.o h.?si. ic-ii. »

« Km c-ulubro de 1.820 restjurcu-se atotre d' i-^reia, g^st.udo se200^000 ».

« íirn I82í reslaurqu-se. o frontespicioda egrej.í e gtüítou-ic 2òÜ^ü0ü

mentos — 3, <íc prejuízos avaliados emmais de- vinte centos de leis, e.cem de-sabres pessones— ; cs rriissionarios fo-rt-m diversas vezes illudidos c prejudi-cados por fornecedor es. mas a obra, adesp. ilo da neces idade de reconstruc-ções, proseguia e progredia a olhos vistos.

A 22 do janeiro de 1882 teve logar asagração, officiundo o bi^po diocesano d.Antônio ele Alvarenga: Houve procissãoe pregon ». 1 qaenlements frei Celestinoai* Peaave-li.

Todos í s 1 et ís f ¦¦ ain brilh tntissimose b concnrrenci •. xlraordinuiia.

A ;g>»j*, p-.ié.u, uao-eatavainteira«N'estc mesmo anno se fizeram as mente concluida, faltando alguns alta-

PÜBLIÜiÇÜhís òuLÍUÍTaDASSem responsabilidade on solidariedade da

redacçáo.

Salve 8 de setembro de 1902A MINHA QL"EK:0A AMIGA MAiUA JOAQUIVA

Hoje, que ao raiar da aui o,- a completasmais uma primavera, no jardim ae tuapi eeiosa existência, abraço te e peço aDeus qr-fi, c<jnceda-tt uma t-xtstencia,sempre feliz e risonha.

N:- coô 1 de- teus annosUm-* flor mais boje tensRíc« bt;c-rH amigsMc os àin*"èros parabéns

Tu-j r«n:igaEcilti E. de S B.

ParubeusA MINHA QUiKlDA PILHA MAKI\ D GLO—

»-IA íj-.AKESDK AZEVEDO PKLOSED ANS1YERSAKIONATAL1CIO, TERÇA FEIRA 9 DESET&MBRO.Que o anjo ds felíci *sde a-ejé a tua

fronts com a co; òa d to-ts» as. virtudesttciJa : de Üô> ©, ouro e seda, é o qde decoração deseja c Un.exiremosopfcpai.

Júlio Soares de Azevedo,

^. -

Page 2: FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 N.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00204.pdf · de, de sciencia e aborrecimento, era um» ... e If-.vou os iilantíeziis

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eA Província—Domingo. 7 de Setembro jví 204

Outr'ora — ÀctualmenteOutr'ora era difficil curar as enxaque

cas e as nevralgias, porque o melhor re-médio contra estas moléstias, a essênciade terebinthina, não era possivel tomal-opor cansa de sen gosto desagradável.

Âctnalmente, não ha nada de mais facil, graças ás bonitas pérolas do dr.Clertan. Estás pérolas são redondas, dotamanho d'ama ervilha, engolem-se semdifíiculdade com um gole d'agua, e nãodeixam nenhum gosto na bocca. Comeffeito, basta tomar 3 on 4 Pérolas d'Es-sencia de Terebinthina Clertan para dissipar em poucos minutos as mais aca-brunhadoras enxaquecas e as mais dolo-rosas nevralgias, seja qual fôr a sede d'el-Ias cabeça, membros, costellas, etc. Porisso, a academia de Medicina de Parizteve a peito approvar o processo de pre-

Saração d'este medicamento, o qae e

e subido valor para recõmmendal o aconfiança dós doentes. A' venda em to-das as pharmacias. ,

P. S. — Para evitar toda confusão, ha-ja cuidado em exigir que o envolucro te-nha o endereço do Laboratório: MaisonL. FRERE, 19, rae Jacob, Paris.

Apólices extraviadasComo administrador dos bens de mi-

nha mulher d. Angela Baptista Barreüo,declaro que se extraviaram as apólicesgeraes da divida publica sob ns. 121818e 125819, pertencentes a minha referidamulher. Declrro mais que ditas apólicesestão em nome de Angela Baptista Gon-çalves Lima, nome de que usara minhamulher anteriormente ao seu actual con-sorcio.

Recife, 1 de setembro de 1902.Priscilianm Prisco Paes Birrelto.

Ao commercioO abaixo assígnado, credor da irmi

Maehado &C, desde já protesta contra; oannuncio do sr. Manoel Rodrigues daSilva Figueiredo, pois não acceita ares-ponsabilidade isolada do mesmo senhore sim a de todos os co-obrigados.

Recife, 5 de setembro de 1902.Jȋo Antoaip da Costa Cartella^

apresentaçãoDeseja-se confiar a uma pessoa

jovem, activa, intelligente e poden-do dar boas referencias arepresen-taçâo em Pernambuco de uma insti-tuição pcirisiense de primeira or-dem e de grande resultado. A cau-ção a apresentar, depositada emum banco, deve ser de 5.000 fran-cos. Escreva para o Crédit GeneralFrançais. S, Paulo.—Caixa postal,6U.

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Manoel Dias da Silva, invertariante dosbens do fallecido Marcollino Pedro deSouza Braga, precisa cem urgência de•ntender-se com d. Francisca Pires Ferreira de SánfAnna, proprietária de umprédio á rua Imperial, podendo, a ditasra. ou quem suas vezes fizer, dirigir saá rua do Imperador n. 75, 1.» andar, eprocurar José Carneiro.

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commerciaes e especialmente cscriptnração mercantil, offerece seus serviçosnesta praça ; quem pretender dirija-se áscasas Rodrigues, Lima & C ou AndradeMaia&C.

Ao pnbliooDeclaro que ficam sem effeito as duas

lettras do acceite ao sr. Augusto Téixei-ra de Oliveira a mim saccadas, da quantiacada uma de cinco contos de réis, provenientes da parte dó engenho Pirapamaque lhe vendi, por ter com o mesmo aoceitante descontado-as.

Victoria, 30 de agosto de 1902.Elpidio Dias de Araújo.

victoria alcançada pelodos índios, de Alfredo

Mais umaBalsamoBarros.Leiam com attenção o que imforma o

digno iilm. sr. dr. Juiz de Direito de Jatoba de Tacaratü:

Jatobá de Tacaratü. 14 de agosto' de1902.

Ilim. amigo sr. Alfredo Barros.—Acceite as minhas'saudações.

Cumpro o grato deverde communicar-lhe que, nesta villa, tem se realisadoimportantes curas de diversos casos demoléstias da garganta, pela applicaçãoexclusiva no tratamento, do Balsamo dosíndios, preparado de sua invenção. Tivetambém minha mulher accommettida deterrível amygdalite, de que conseguiorestabelecer-se em poucoj dias, usandoem gargarejòs o Balsamo dos índios,«iue tenho aconselhado para alguns casosidênticos com o mesmo, pelo resultado.

Credor dos meus encomios, pelo seubemfasejo preparado, faça d'esta o usoque lhe convier.

Do amigo att° e criado obrigado.Sérgio N. de Magalhães.Acha-se reconhecida a firma pelo ta-

bellião publico de Floresta». "'¦""Deposito : —Companhia de Drogas e

Prodactos Chimicos.—à rua do Marquezd' Olinda n. 24.

saccas de carvão mais barato do' que emqualquer outra casa, na rua Padre Mu-niz n. 13.

Teixeira.

S0MUI ML!AcMfl-sB ie passagem nesta nobre cidade, a

ceielire rimomata somnamliulaMARIA MAROSSISI

Distinguido com honrosas referencias

5or todos os jornaes do mundo, resolveu

emorar-se nesta capital alguns diasdando consultas sobre:

Aasumptos amorosos, de interessesparticular de famílias, objectos per-didos, enfermidades etc, guardandode tudo completo segredo.

Todos os dias úteis das 8 ás 11 horasda manhã e de 1 ás 5 da tarde.

PREÇO MÓDICORecebe chamados para casas par-tícularfis

RÜA DOS TANOEIROSN. 1, PRIMRQ'ANDARHOTEL DA EUROPA

Gacáo. Compra-se qualquer quantidade.

Cães do Apollo n. 53.

Elisa de GouvêaCom habilitação para ensinar, offere-

ce-se para leccionar primeiras lettras,

Íiortuguez, francez, calligraphia e traba-

hos ; bordados a branco, lã, seda, fró-co e ouro; applicação em velludo, sedae gase em alto relevo.

Renda: irlandeza, filet nhandouti emuitas outras prendas, em casas parti-cularès e collegios, assim como recebeencommendas de qualquer trabalho, bor-dado a seda applicações etc.

A tratar áRua Barão da Victoria n. 54

¦ um iAgente Britto

Tendo acabado com sen deposito demoveis á rua da Imperatriz n. 65, desdemaio deste anno, previne a seus amigose freguezes que o acharão em sua casade residência á rua Sete de Setembro n.36 ou no escriptorio do dr. Britto á ruado Barão da Victoria n. 60.

Recife, 18 agosto de 1902.F. Britto.

Ordem 3.a de S. FranciscoNa loja de cera, á rua — Duque de Ca-

xias n. 119, vende-se cordões para ir-mãs que tenham de professar n'essaveneravel ordem, a 14#000 cada um.

CIDADE D£ CARUARU'MaRIa SEVERJM

ASSISTENTE EXAMINADATendo fixado residência na cida-

de de Caruaru, presta os serviçosda sua profissão e acceita chama-dos para fora da cidade, principal-mente para oslogares servidos pelalinha férrea.

I

r.-. ?

Á Historia de uni Official daBrigada Policial da Bahia.

O alferes Arthur Antunes da Cruz, do 30 Batalh&o d'Infantaria da

Brigada Policial da Bahia, acha-se presentemente, e tem estado

durante os últimos dez mezes, estacionado em São Gonçalo de Campos."Está presentemente" refere-se á occasião' em qúe estas linhas são

escriptas, pois, os membros da força de policia estadual nunca esperam

estar, localizados indefinidamente em qualquer ponto, e como provad'isto podemos mencionar o facto que o alferes Cruz tem servido

na capital do Estado e em Joazeiro, Alcobaça e outros pontos. Um

homem pode encontrar-se hoje n'um clima secco, amanhã n'um lugar

munido, agora na costa, pouco depois no interior.

Acreditamos piamente que metade das doenças que occorrem na

força policial do Brazil são devidas ás constantes mudanças. O alferes

Arthur Antunes da Cruz é uma boa prova d'essa facto. Elle não se

queixa porque é official bom de mais para isso, entretanto ouça-se

a sua historia:"Durante um anno inteiro sentia dores agudas pelas, juntas a

ponto de levar quinze dias sem poder levantar-me da cama. Estas

dores eram acompanhadas de calor no corpo e as vezes mesmo febre." Por Tnais que fizesse não me podia ver livre d'esse incommodo.

Cada passo que dava (e o meu serviço exige muitas vezes exercido

muito activo) era uma tortura. Consultei médicos e tomei os seus

medicamentos, independente de muitos outros por minha própria conta,

mas tudo foi inútil.'« " Por um simples acaso (talvez o mais feliz da niinha vida) encon-

trei aqui um livrinho acerca de Pílulas Rosadas do Dr. Williams e senti

agradável surpreza ao ver um vasto numero de attestados de pessoas

que tinham sido curadas de incommodos exactamente iguaes aos meus.

Comprei ao todo seis frascos de Pilulas Rosadas do Dr. Williams na

pharmacia do Dr. Paulo David n'esta cidade e ao fim de oito dias de

ter começado a tomal-as pude observar algum allivio. Ao acabar

o sexto frasco os meus incommodos tinham desapparecido, e sinto hoje

prazer em poder dizer, por experiência própria, que as Pilulas Rosadas

do Dr. Williams são exactamente o que os seus fabricantes pretendem

que ellas sej am.''

São Gonçalo de Campos, Estado da Bahia.

(Assignado)ARTHUR ANTUNES DA CRUZ.

Alferes do 30 Batalhão d'Infanteria daBrigaáa Policial da Bahia.

As Pilulas Rosadas do Dr. Williams purificam e enriquecem o

sangue, restabelecem os nervos e curam a paralysia parcial, dança de

São Vito, nevralgia, rheumatismo, nerviosidade, dõr de cabeça

nervosa, palpitação do coração, anemia e paílidez, frieza nas mãos e

nos pés, irregularidades nas funcções menstruaes das mulheres, e

debilidade em ambos os sexos.Ha muito poucas pharmacias onde se não vendam as Pílulas

Rosadas do Dr. Williams; qualquer pessoa que tenha dificuldade em

adquiril-as deve dirigirse á casa Dr. Williams Medicine Co., de

Schehectady, N. Y., Estados Unidos, e será informado do logár onde

as pode comprar. A mesma casa tem uma repartição medica para

attender gratuitamente ás consultas dos pacientes onde quer que elles

M- encontrem. Br««ll. Num. 4

^^59 l^aêa

HHK1 1PILAR

Luiz da Fonseca Oliveira & C, proprietários da dita fabri-ca, communicam aos seus amigos e freguezes, que a mesmaacaba de passar por uma grande reforma, não só em machi-nismo os mais aperfeiçoados, como em pessoal habilitado.

Tod" serviço mechsnico está confiado ao engenheiro sr.Joseph Turton, e sob a direcção do fabrico dos biscoitos, estáencarregado o sr. João Bento de Oliveira, ex-mestre da fabricade biscoitos da Pampulha, de Lisboa.

Julgam, portanto, com taes elementos poder competir comos melhores fabricantes do extrangeiro, não só em qualidadecomo em preços, não poupando esforços para bem servir aosseus freguezes que deverão remetter suas ordens aos nossosúnicos depositários os srs.

SOARES MIO mRUA D A MADRE DE DEUS N. 1

PERNAMBUCO

Dr. Freitas GuimarãesMEDIOO

Participa a seus amigos e clien-tes que provisoriamente está resi-dindo no sen consultório á ruaLarga do Rosário n. 50 para ondedevem ser dirigidos os chamados.

Consultas»-das 11 ás 2 horas datarde. ^

Especialidades—febres e moles-tias pulmonares.

PROFESSOBFRANCEZ, INGLEZ, GREGO E ESCRIPTU-

RAÇÃO MERCANTIL—«:» I>REJÇ30 SrfCOIDIQO «:»—

O professor francez Charles Koury en-sina theorica e praticamente as matériasacima mencionadas, em collegios, casasparticulares e em sua residência. Ga-rante habilitar em 60 lições os alumnosde escripturaçâo ; em 10 lições os alumnos poderão ler correctamente o fran-cez.

Curso diurno e noctumo em sua casa.

Clinica medico cirúrgicaDr. Ladislau Cavalcanti

Ex-interno de clinica pediatrica da Fa-cjildade de Medicina da Bahia.

Especialidades : febres e moléstias decreanças.

Residência: Mangabeira de Cima (Es-trada do Arrayal) n. 40 A.

Consultório : rua Duque de Caxias n60, 1.9 andar, (entrada pela rua Estreitado Rosário n. 60.

Consultas de meio-dia ás 2 horas.

NEURQSINE PRUNIERMaria Victoria Garregl Soares

SÉTIMO DIAÁlvaro C. Maia, profundamente cons-

ternado com o fallecimento de sua indi-tosa tia Maria Victoria Carregai Soa-res, convida os seus amigos e parentes aassistirem ás missas, qae por su'alma,manda celebrar na matriz ..e Santo Anto-nio, ás 8 horas da manhã do dia 9 do cor-rente. A todos que coajpareccrem hypo-theca sua gratidão.¦¦¦¦¦ li ts!s^ifípijmim^^imamjjat

MOVEIS NOVOSNo armazém dé materiacs de G. Spieler

no cáes do Capibaribe' n. 26, vende sepor módicos preços uma rica cansa paracasal, com duas faces esculpidas em adorelevo, um lindo guarda-roupa com em-butides de erable e c< m espelhos de vi-dro bisaulé e uma solida e bonita mesaoval com 3 t:<boas ; todos esses inovtissão completamente novos..

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DEI. BHAMDCURA MFALLIVEL

CURA RADICALMENTE o»casosde Perdas seminaes, lncnaçüo do.í testi£síxM ciüos, prostração nervosa,

espormatorrbéa, emissões luvolun-tarias, moléstias dos

rina e da bexiga e debilidade dos orgaosgenitaes

Este afamado remédio ha de eilectuar curas,mesmo depois de terem lallido todos os demaisremédios e ó o único medicamtr.to que curarápida e radicalmente todos oj casos.

E' UM AFAMADO REMÉDIO INFM.Li.EL!• Puramente ama preparação vegetai

Vende-se em todas as pharmacias e droga-rias do Recife. . • '¦

Depositários geral do Brazil GRANADO & L.—Rio de Janeiro. Em S. Paulo. BARUEL &. C.

BRAND & G— Chimicos341 B. 31 ST. JSTO"V-A.-"X'0:EVB:

AMERICA DO NORTE

tação de contas tfo anno social findo em30 de junho próximo passado, e bem assim elegerem o

sala dos auditórios desta capital á rua , 11 de setembro vindouro, á 1 hora daQuinze de Novembro, salvo annuncio j tarde, para ouvirem a leitura do relato-p. evio em contrario. É para que chegue rio, parecer da commissão fiscal e pres-ao conhecimento de todos e especial- ' * ' "--*-mente do referido Antônio Antunes Alen-car mandei passar o presente edital, quecom ostro de igual theor será publicadopela imprensa e affixado no lugar c- m-petrnte Dado e pass-tdo nesta cidade doRet-.fe, capit.,1 do estado de Pernambucoaos 5 dias do ruez de agosto de 1902 Eu,Gustavo Alberto de Britto, escrivão docommercio o subscrevi.Francisco Leovegildo d'Albuquerque Ma-

ranhão.

DR. SILVA LEALMEDICO OCÜLISTA

Compratica nos hospitaes de Paris eclinicas dos professores de Wecker e Pa-nas, dá consultas de 11 ás 2 horas datar-de, em seu consultório á rua Larga doRosário n. 26,1.° andar. Chamados porescripto. __ê^

DR. JOÃO MARQUESMEDICO DO HOSPITAL PEDRO II

ESPECIALISTA ESI MOLÉSTIAS DO CORAÇÃO,PULMÕES E FEBRES

CLINICA-MEDICADO

DO. THEMEDICO DO HOSPITAL PEDRO II

Consultório á rua do Cabugá n. 16,Io andar.

Residência-Olinda. .

DR. J0SE' CLIMACOMEDICO

CO.VSULTORIO KCA LARGADO ROSÁRIO N- 36

Conultas daã 12 ás 3 hor*-da tarle

Residência rua de s. bex-TO N 3, OUNDA

Irmandade 'So Senhor Bomdas Cbágãs

De ordem dó caríssimo irmãop->r convido t« todos os rmãr>s arecerem em nosso c«>nsist<»rio,do corrente, pelas 10 horns da

Jí-SUS

novo concelho fiscal deaccordo com o art. 3! dos estatutos.

Em seguida terá logiU" Uma assembleageral extraordinária pai a tr*t«r-se sobreo capital da companhia e do fundo dereserva, (art. 45 aos est2tatos).

Ficam suspensas as trans.~fe.rencias_deacções, desta data até o dia da reunia.».

Recife, 23 de agosto de 1902.Geo C. Galis,

Director.

prevecomp*

no ois 8manhã,

afim de, reunidos em assemblea geralfizer-se eleição psr> procurador geral,visioque o eleüo não teceitou.

Consistcrio, 5 de agosto de 1902.O secrttiric,

Theodoro Lampello.

EL1XIR DEPURÂTIVODE

Aos srs. náuticosVende-se um oitante em bom estado e

bem conservado, qu si novo, á praça daIadependencia n. 17.

Cabello 4n) rs/uVroa 200 rs. só narua do Rangel ti. 22 garantindo-se a per-feição do trabalho ao gosto do freguez,onde também presisa-se üe um barbeiro.

RUA DO C0!MERCI0-42-2.° ANDARENTRADA PELA KVA DOS TORRES

Consultas de 2 ás3 horas.

Consultório:—RuaDuque de Caxiasn.òU

TELEPHONE

Chamados por es-cripto.

Residência : —Cor-redor do Rispon. 1.

448

DR. EÜST, CHIO DE CARVALHOMEDICO OPERADOR B PaR EIRO

CIRWRGIÃO ADJUNCTODO

HOSPITAL PEDRO IIDa consultas e recebe cha-

mados para o exercicio da s-aprofissão, á rua do Cabugán. 16, de 1 ás 3 horas da tarde, oo era sua residtncin, árua da Hora n. 21—Espinhei-ro.'

Gamados ? qualquer hora

DR. CARNEIRO LEÃOMEDICO E PARTEIR0

. Especialidade: Febres, moléstias desenhoras, de crianças e da pelle.

Residência—Rua Formosa n. 9 A.Consultório — Rua Larga do Rosário

n. 28, l.° andar, por cima da Pharmaciados Pobres.

Consultas de 12 ás 2.Telephone n. 325.

Clinica medica cirúrgica*

br. mm calmoConsultório á rua Duque

de Caxias n. 66,1 * andar;residência em Olinda.Consultas de 12 as3ho-

ras da tarde.

PILMY8A LIMA GABRILLecciona portuguez e piano

casas particulares. Reside áVelha n. 111.

CLAUDINO DÉ LAGOSApprova^o gel- mspeetoria dj liygiene

Este elixir não é uma panacé^, massim um medicamento real e de virtudescomprovadas.

A syphilis, o rheumatismo, os da^tros,as empingens, as boubas e fi cimentetoda c qualquer moléstia que tenha su->origem na impureza do sangue, cederánecessariameate ao emprego deste j.o-deroso agente therapeutico.

Sobre os dartros com especialidadetem este elixir uma virtude incontes-tavel.

Alguns attestados de pessoas filedi-

§nas curadas com este elixir, foram pu

licados nos jornaes desta capital e áin-da existe em meu poder grande numer<>,que brevemente darei á luz da publici-aàde.

Fabrica na pharmacia de

LAGOS a FILHOCIDADE DA TICTüRlA

Deposito :

DROGARIA SILVA«IIIIaTíE DB06AS

PERNAMBUCO

APOL1CK8Compra-se a 59|000 na

rua do Livramento n. 16VAÜGAS

Vendem-se tourinas mestiças e da ter-ra. Ver e tratar á rui de Jaqaim Nabu-co n. 60 A, fabrica, junto á ponte Ljsser, Capung».

VACCI\A ANÜIAL0 dr. Bastos de Oliveira tem lyia-'

pha animal pura e acceita chamadospara vacemações.

Residência — rua das Pernambu-canas n. 20—Capunga—Telephonen. 365.

Consulterio—rua do Vigário n. 1,l.o andar, de 2 ás 4 horas da tarde.

APÓLICESCompra-se a 59JJO0O na

rua do Livramento-n. 14

Casinn D- maticoASSEHBLKA GERAI^

Segunda convocaçãoDe ordem do cidadão presidente con

vHo a todos os sócio* desta sociedade ase reunirem no dia 9 do corrente, em a !sé ie social, á rua do Aurora n. 111, rum.de resolver-se sobre os pediilos de exo-

jneração dos srs. thesoureirOi director |de scvna e director de fheatro.

Sendo esta a segunda convocação func-cionará com o numero de sócios quecomparecer.

J. A. Carneiro Pereira,1.» secretario-

Veneravel Irmandade do DivinoEspirito Santo do Recife

Afim de assistirem á missa cantada elad^inh'» solemne qae esta veneravel irmandade m inda celebrar no dia 8 docorrente, em honra e louvor a Nossa Se-nhor- do Cenaculo para s< leronisar o47 " anniversario da re.^oncili ção denossT igrej*, convido, de ordem do ir-mão ju;z. a todos os nossos irmãos acomparecerem na referida igrejs, no indicado dia, ás 9 e meia horas da manhã,e as 6 horas da tarde.

Consistorio da irmandade, 5 de setembro de 1902

O escrivão,Joaquim Honoralo Paes Bnrbosa.

emrua

Fernando PiereckPintor e retratista pela

academia de Bellas Artes deVienna d'Austria, professorde desenho e pintura á óleoe aquarella. Pode ser en-contrado para misteres desua profissão na rua doBem fica n. 8—Magdalena.

DR. AM0BI0 MARQUÊSCIRURGIÃO DO HOSPITAL PEDRO II

tem consultório ao pateo do Collegion. 2 e reside á rua Santa Cruz n. 6.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde.

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2. <*¦ g 08 H PS,O B>-2. O as.;,^ oa 2 ttjf> S

> f^a. a ^6

SomnambulaAchando-se de passagem nesta nobre

cidade a rinomata somnambula MariaMarossisi distinguida com honrosas re-ferencias p >r todos os jornaes do mun-do, resolveu demorar-se nesta capital 15dias, dando ronmltas sobre assumptosamorosos, de interesse particular, objectosperdidos enfermidades, etc, guardandode tudo completo segredo.

Todos os dias úteis das 8 ás 11 horasda manhã, e de 1 ás 5 da tarde, em snaresidência á rua dos Tanoeiros n. 1, l.oflndflr

Preço módico. Recebe chamados paraeasas particulares.

Sociedade Rwaliva Dez rfeMsrçoASSEMBLEA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EM 7 DE SETEMBRODe ordem do sr. presidente convido

aos srs. associados a comparecerem emnossa sede social, no domingo, 7 do cor-rente, pelas 4 horas da t?rde. afim detrata raos de interesses soenes, cuja ?sserabléa será defi.-.iliva e funocionarácom o numero de associados que cun-parecer, pelo que pede-se aos srs. sócioso cornparecimeoto.

Secretaria da Sociedade Recre; tivaDez de Março em 5 de sctc?r)b'odel902.

Eduardo Fragoso,1.° secretario.

j?»nco das ÜassesAlteDdendo ao pedido dos srs. accio

cistas em «Urazo com as suas enteada:,de c pitai, a dirretoriu d'es.1^ B.meo re-solvcu prorogar o prazo concedido aJc30 de setembro pioxirao futuro, paiureaUsnrcm- a sétima pntranv, certos d.;

que, fin sa essa prorogação, a< sues £Cções cahirão definitivamente em commisso, de accordo com o art. ^•"í,os.Ci7tatutos enrt? 3Z c 34 d:i lei n -.l34 de 4de julho de 1891 das sociedadt s anonymas.

Recife, 7-8-902.O diretor secretario,

Joaqaim Pereira da Silva

Faiifarra Sírt»jtí»!>eiise2.» ANNIVERSARIO

De ordem d^ dn ct-.<ria convido a u>dos os secios a comparecerem no dia 7do corrente, á 1 hor* na ta.-de. ent a nos •s* f-è Se provisori-.' no air-b-ilde Monte:-ro, aflm de assistirem á sessão magnaque esta sociedade rejlisará em r-ommc-moração ao 2.«> anniversino da fun-daçãc.

Monteiro, 4 de íetcmbm n,« 3902.A. P. S FigneiredCf

l.o secrètano.

Companhia Ferro Oarril de Per-nambuco

ASSEMBBÈA GERAL ORDINÁRIAA directoria desta companhia convir,\

aos srs accionistas para a reunião deassemblea geral ordinária que se effd-ctuíiá pelas 2 horas da tarde do dia 11de setembro, na associação cqi^mercial.

Âté ess-i data ficam suspensasáà trans-ferencias de acçõe>.

Recife, 34 òe agosto de 1902.A directoria.

Veneravel Confraria do SeiihorBom Jesus da Tu Sivra ein.^aaigrpja da Santa Craz.

De ordem da mesa regedora convido»slOú possuidores d n^nas com ossadasguardadas na sachristia de nossa jgrejr,a retirai õS ou fazer jazigos n- praso detrinta dias a coniar da presente data.

Em vista de não ler ootio logar cmque as guarde, e de ter de entrar emobras a mesma sachristia.

Findo o referido praso serão enterra-das em logar conveniente.

Consistorio da Confraria, em 4 deagjsto de 1902.

O secretario,Anlonro raU>-gueiro.

Companhia Agrícola e Mercantilde Pernambuco

No escriptorio desta companhia á ruaVisconde de Itaparica n. 28, li? andar,estão á disposição dos srs. accionistas,de conformidade com o art. 147 da lei,copia do balanço e a relaçáo dos accio-nistns.

Recife, 13 de r-gosto de 1902.Manoel João de Amorim,

Presidente. —

Í.P

DR. ALFREDO GASPARMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Trata especialmente de moléstias desenhoras e creanças.CONSULTÓRIO E RESIDÊNCIA—rua da

Imperatriz n. 71—1.° andar.CONSULTAS—de 8 ás 10 da manhã.

Os chamados devem ser feitos por es-cripto.

DR. AMARO WANDBRLEYMEDICO

Consultas e chamadosem sua residência

NA

N. 95—RUA DO PIRES—N. 95

Apólices da iiliiina emissãoassim como qualquer moeda do ouro,brilhantes e ouro velho compra-se narua do Commercio n. 10.

O dr Francisco Leovigildo de Albuqoer-que Maranhão, juiz substduto parcial,supplente em exercicio na vara docommercio neste município do Recife,capital do estado de Pernambuco emvirtude da lei, etcFaço saber aos que o presente virem

ou delle noticia tiverem e a quem inte-ressar possa que por parte de Carlos Alberto Burle me foi dirigida a petição dotheor seguinte:

Petição—Illmo. sr dr. juiz substitutoparcial do commercio.—Carlos AlbertoBurle credor de Antônio Antuaes Alen-car pela quantia de 7:700£000 como se vêda lettra annexa, já vencida, além dosjuros na mesma estipulados, requer av. s. que se digne de mandai o citar paro,na primeira oeste juizo ver assignar se-lhe os dez dias da lei para, dentro d'el-les, pagar oa allegar os embargos qaetiver e qae o relevem do pagamento pe-dido, juros da mora e custas acerescidase que forem acerescendo ficando logo ei-tado para todos os termos da acção atésentença final e sua execução pena derevelia. E como o supplicado se acha emlugar incerto e não sabido, requer a v.s.que se digne de mandar fazer a citaçãopor edital com o praso da lei, depois da

Justificação legal que terá lugar no dia e

ugar que forem desingnados —Nestestermos pede a v. s. deferimento. Esperareceber mercê (sellada). Recife, 31 dejulho de 1902. O advogado, João Martinsd Andrade. E nada mais se continha emdita petição na qual se viam o despachoe a distribuição dos theores seguintes:

Despacho—D. A. como requer, designando o escrivão e dia. Recife, 31 dejulho de 1902. C. Nobre.

Destribuição — Ao segundo cartório.Em 31—7—1902. C. Oliveira. — E n damais se continha em dito despacho edestribuição aqui fielmente copiados dosoriginaes. Tendo o supplicante prodnsi-do ma justificação com testemunhas quedepuzeram convenientemente no dia,hora e lugar designados a cerca da au-sencia allegada na petição aqui transcrita o respectivo escrivão fez os autosconclusos depois de sellados e prepara-dos ao dr. juiz de direito substituto reciproco do commercio que proferiu nelles a sentença do theor seguinte:

Sentença—Julgo justificada a ausênciado supplicado Antônio Anutunes Alen-car em lugar incerio, á vista do depoi-mento das testemunhas; c mando quese passe carta de editos para a citaçãorequerida á fls. por 30 dias pagas pelojustificante as custas.—Recife, 5 de ages-to de 1902. José Maria da Rocha Carva-lhe—E mais se não continha em ditasentença aqui fielmente copiada do pro-prio original a qual mandei cumprirpelo despacho do theor seguinte:

Despacho—Cumpra se.—Recife, 5 deagosto de 1902. L. Maranhão.—E nadamais se continha em dito despacho aquifielmente copiado. Em cumprimento dadita sentença e men despacho aqui trans-criptos o escrivão competente fez passaro presente edital com o theor do qualchamo, cito e hei por citado Antônio An-tunes Alencar para comparecer á pri-meira audiência deste juizo, findo o pra-so de 30 dias, contados da publicaçãodeste, afim de ver propor-se-lhe nma ac-ção decendial e assignar-se-lhe o prasoda lei denlro do quat deverá allegar todoo seu direito e defesa, e não o fazendoser afinal condemnado na quantia pedi-da, juros e custas, ficando também des-de logo citado para todos os termos damesma acção até final sentença e suaexecução sob pena de revelia e sei entede que as audiências deste juizo sãosempre as quinta feiras ao meio-dia na'

Sociedade d< s Árticas Mechauieose Libertes

rSSEMBLÉA GERALSegunda convoecção

Convido a todos os associados para sereunirem «m sessãa de assemblea eer&lno dia 9 do corrente, ás 7 horas d' note.

A sessãn cff^ctuar-se ã com o numeroque comparecer.

Sccret ria d» Sociedade dos ArtistasMr^hauicus c Liberaes, 4 de setembro de

O sfcrermo.José de Oliveira Guimarães.

LEILÕES

d*:SSocieiade União BeneficenteProfessores

SEGUNDA CONVOCAÇÃODe ordem do sr. director convido a to-

dos os associados para se reunirem emasse bléa geral extraordinária na segunds feira próxima, 8 de setembro, ás 10horas d» m»nhã. na sede social, á ruado Pires n 38, afim de dar a devida m-terpretação ao § 8.° do art. 4.» dos esta-

Recife, 4 de setembro de 1902.O secretario,

Francisco de Paula Lins de Carvalho.

Club Recreativo JuvenilASSEMBLEA GERAL EXTRAORDINÁRIA

De ordem desta directoria convido atodos os srs. sócios a comparecerem emnossa sede social, á rua da Penha n. 7,domingo, 7 do corrente, ás 4 horas datarde, para tratar-se de assumptos degrande urgência. J

Secretaria do Club Recreativo Juvenil,em 4 de setembro de 1902.

O 1.° secretario,L Machado.

Ben.* daLoj.-. Cap.\ Cavalleirostruz

Sess.\ mag.\ de coll.'. gr.-, em 9 docorrente, às 7 horas da noite.

Or.*. Recife, 4 de setembro de 1902E \ V.\

Damiano Delia Rocca,C.\ K. . Secretario.

Devoção do glorioso S. João Bap-tista da freguezia da Boa Vista

ASSEMBLEA GERALPosse

De ordem do nosso irmão juiz con vi-do a todos os irmãos para comparece-rera cm nossa sede, no pateo dn SantaCruz n. 24, no dia 7 do corrente, pelas 2horas da tarde, afim de assistirem á posse da nova mesa regeiora que tem deservir no anno compromissa) de 1902 a1903, tendo sido adiada por motivos su-periores.

Secretaria, 4 de setembro de 1902.O secretario,

José da Veiga Pessoa.

Banco PopularAttendendo á situação da praça, a di-

rectoria deste Banco resolveu concedero praso, sem mais prorogação, até 30 desetembro d'este anno, aos srs. accionis-tas que até a presente data ainda nãorealisaram a entrada de 10 °/0 sobre o va-lor de suas acções; observando, poiém,que, caso não effectuem dita entrada, asmesmas acções cahirão difinitivamenteem commisso, de conformidade com odisposto no § 1.° do art. 5.* dos nossosestatutos.

Recife, 30 de junho de 1902.José Joaquim Dias Fernandes,

Director secretario.

Companhia Industrial Fiação e Te-ridos de Goy nna

PAGAMENTO DO DIVIDENDO N. 5São convidados es srs. accionistas a

virem receber o dividendo de suas ac-ções, do anno de 1901, na razão de 20<y0ou 20£000 por cada acção, de 1 de setem-bro próximo vindonro em ciante, no es-criptorio da companhia, á rua da Bâixi-nha desta cidade.

Cidade de Goyanna, 2 de agosto de1902.

Manoel Antônio Pereira Borba,Director-secretario.

Companhia Fabrica de EstopaASSEMBLEA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAOR

DINARIAConvido os srs. accionistas a se reuni-

rem em assemblea geral ordinária, nosalão da Associação Commercial, no dia

AGENTE SILVEIRALeilão

De um bom piano allemãoDe bons moveis, objectos de fanr

tasia, muitos outros es.ufados e2 portões de ferro.

O . gciitc acima, aulorisado por umaexma. senhora qae retira se p?ra fó-r do estado, fará leilão dos cbjectosabaixo :

(Jui sofá c 2 cadeiras estufadas de da-masco, 1 divon, 2 cadeiras anÜR^s combraços estufadas cl tamborete, lOcadei-ras diffcentes estofadas, 1 caleira deviagem, 1 cadeira de ferro com balanço,1 speté. i ma quezio 1 colchão rlasti-co, 1 maihiaa Ue pé Sing; r, 1 c ndíeirode suspen&ao. l'relógio de parede, 1 cs.—bidê de parede, 2 lanças fantasia, 1 com-moda-secretaria, 1 cama de 'erro comlastro de ara > e, 1 ccmmoda, 3 bambas, 1relógio de bronze verdadeiro lrTro<t zes e :-nligns quadros de porcelanacom flores oiff-rei<tes; 2 collecções dem. tos. 1 est-me, oiversos objectos degosto, colsecções de jornaes com gravi>»ras e estampas, 1 importante trem_ dê»cosinha de cobre e muitos ontros cbjeotos que seri »nf ' nhomencional-osos.quaes serão vendidos

AO CORRER UO MARTELLOTerça-feira, 9 de setembro

A'S 11 HORASRaa Nova do Coronel Jacinlho n.

9, defronte da igreja da Graça,Capunga.

Alaga-se a casa

De jóias, brilhante, prata e ouroNO

Monte de SoccorroO agente Martins, aotorisado pelo con«

selhoüscál da Caixa Econômica, faralei-lão das cactelas de números abaixo men-cionados, que não Torem reco-^dus onreformadas até a véspera do leilão naSegunda-feira. ie> «i<> corrente

A'S 11 HORAS40389 42281 42335 4237U 42465 4255241041 42288 42337 42372 42468 4255541278 42291 42338 42385 42471 42cfc741637 42292 42339 42387 42473 4 5 241898 42293 42340 42393 42486 4257641936 42300 42312 42395 42488 4258541981 42309 42343 42397 42492 4259042C5Í 42310 42344 42398 42493 4259142178 42311 42347 42413 42494 4260042237 42317 42348 42416 42495 4261442239 42320 42351 42421 42502 426:542248 42322 42354 42424 42508 4261642249 42324 42355 42428 42509 4262342262 42325 42356 42436 42511 4262842266 42328 42358 42438 42513 4264142271 42329 42362 42441 42515 4264542272 42330 42364 42444 42522 .....42278 42331 42365 42457 42524 42280 42332 42366 42458 42543 42283 42331 42369 42159 42549

LeilãoDe 3 caixas n. 1 marca diamante, A.

& C. no centro. H. em cima e P. embaixo, com chá Hisson.

Duas caixas n. 2 marca diamante, a.& C no centro, H. em cima e P. embaixo, com chá preto.

Uma caixa n. 3 marca ^ia^^nte. * * C.no centro, H. em cima e P. em baixo,com chá Ponchang, descarregadas dovapor inglez Thames com avaria d'aguado mar.Quarta-feira, 1° do corrente

A'S 11 HORASAgente Pinto

No armazém á rua do Bom Jesusn. i5

Por occasião do leilão de 1 piano fortede Carl Scheel in C»tsel. l me bilia oeph.;ntisia de junco, 1 toilette grande, 1lavatorio com pedra e 1 meu- moDili- f r-rada de chagrin, 1 dita estufada, 1 ditade jacaranda, 1 espelho, louças e vidros,quadros, 1 c fre de Müners. 1 estantepara livros e muitos outros moveis.

Grande leilãoDe importantes moveis, porcela-

nas, crystaes, forros de tapetesavelludados e de juta, sendo tu-do novo e de gosto.

Quinta-íeira, 11 do correnteA'S 11 HORAS

Na casa n. 33 A da rua de Paysan-dú, Magdalena

O agente Gusmão, autorisado, fará lei-lão de todos os moveis e objectes exis-tentes na referida casa, os quaes serão'minuciosamente descriptos nos jornaesde quarta-feira.

-.-.—. t.íjdíiàj^y^Ai s^-ii ««* ¦— ..&;+,».{,-<---*- - ¦

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%@jB$ç&mii;'y* ¦ -¦¦ '*-¦-;. mm

ríST 204se

. AGENTE PESTANALeilão

De um sitio bem arborisado, com umacasa térrea de pedra e cal, com estabelecimento de mercearia bem afregueza-da, em terreno próprio, no hygienicologar á estrada do Ambolê n. 1 A, freguezia da Várzea, confronte ao ponto de pa-rada da estação do Ambolê, á margemda linha, com os seguintes commodos: 1salão, 1 gabinete ao lado, 6 quartos, cosinha interna, cacimba com bôa água.tendo de frente 2 portas e 1 janella e5janellas e 4 cortas nos oitões, medindotodo o sitio 21 metros de frente sobre 44de fundo, cuja propriedade acba-se livree desembaraçada de qualquer ônus crende 3ü# mensaes, podendo desde já ossrs. compradores exam>na em.Quinta-feira, 11 do corrente

AO MEIO DIA .Em seu escriptorio d rua do Viga-

rio Tenorio n. 26tl.' andar

2.° leilãoDa casa n. 17 na travessa do Feitosa,

freguezia da Graçi, com 2 portas no oi-tãt.', 3 portais de frente, 2 salas, 3 quar-t is, cosinha externa e sitio, com 30 raetros e 2 centímetros de frente e 57 me-tros de fundo.Quarta-feira, IO do corrente

A'S 11 HORASNo armazém á rua do Bom Jesus

n.i5O agente Pinto levará a leilão, por

mandado do illm. sr. dr. juiz de orphãose a requerimento dos herdeiros de oãoFrancisco dos Santos, a casa acima men-ci<>nada, ás 11 horas do dia 10 do cor-rente, por o« casião doLEILÃO

De candieiros a gaz de 1 e 2 bicos,bandeijas de cristoffle, mobilias, 1 cofrede Milners, 1 piano forte e muitos.outrosmoveis existentes no armazém da rua doBom Jesus n. 45.

^ttosdemaisde22cent.decomp,idem 3#000sebo ou graxa, kilo lgOOOSementes de carnaúba, idem #Í00Semente de cacau, idem /J800Sola, meio 5fl000Taboas de amarello, dúzia 130£000Traves em linbas até 5 met., uma... 9#000Ditas de mais de 5 até 11 metros, idem 255000Ditas de mais de 11 metros, idem.... 420000Unhas, cento §400Vaqueta, kilo 5JJ00QVaras para canoa, uma §500Vinhatico em costadinho, um 22£000Dito em taboas até 40m de gros., dusia 130^000Vinagre, litro §100Vinho de fructas.idem §200Vinho de cana, idem §200Vermouth, idem #500Zinco, kilo #500

Os demais gêneros dé exportação não soffre-ram alteração alguma.

3.» Secção da Recebedoria do estado de Per-nambuco, em 6 de setembro de 190-2—(Assig-nados), o chefe J. J. Alves de Albuquerque.—Approvo, Marianno A. deMedeiros.

A Província—Domingo, 7 de SetembroCOIPAMI MWíti, M «li

Um COSTEIRA

LeilãoDe bons moveis, diversas mercado-

rias, 1 piano, 1 cofre de ferro, 1grande e importante geladeira,etc.

Terça-ieira, 9 de setembroA'S 11 HORAS

No armazém d rua Marquez deOlinda n. 33 ~"/¦

(deposito da agencia)_ O -agente Gusmão, autorisado, fará lei-

lão dos moveis abaixo descriptos:Uma mobília de janco com 19 peças, 1

dita de jaçarandá entalhada, 12 cadeirasde junco, 1 importante mesa .elástica decabeceiras ovaes, camas de madeira e deferro para casal e solteiro, 1 mobília dephantasia para gabinete, 1 mobília demogno com 17 pecau, 1 espelho oval, 2aparadores,l guarda lcuça suspenso cbmpedra, diversos moveis avulsos, 1 peçade esteira para forre de sala, 1 dita dealcatifa avelludadá idem, serviço de mesaÍiara jantar e chá, copos, cálices e gr*ndenfinidade de louças e vidros;avulsos, pe-ças de elásticos, de ganga, dúzias de toa-lhas, dúzias de pratos, candieiros, har-monians e muitos outros artigos.

COMIttCNCIODia 6

mbp.ü4d0 di cambioO mercado abrio a 11 13/16 subindo a 11 27/ài

e conservanáo-se sem alteração até ao fechar.Em papel particular não constou negocio.

MERCADO DE 6EHER08As1iUCAB—Para o agricultor por 15 kilo*."Brancos..... 3$400 * 44OMSomenos 2,5800 a b^OOOMascavado Ifi800 a SjOOO

Algooào - Foi 'vendido a 1P£5UU os 1» kilos.AX.COOL- De 38 graus cota-se para o agricul-

tor de 5550 a fiBuü a canada.AtaoARDKNTK— De 21 graus cota-se para o

agricaiior à #460 a canada.Borracha.—De mangane-ra 1,5500 a 2J5Q0, e

loto.Caroços de algodão—A £700Couros espichados—lfliGO nominal-Couros salgados—1#0/U nominal.(Couros vkrdbs—Cota-je a $620 o kilo, sem

vendedores.Feijão mulatinho—Cota-se a 9£000 novo.Farinha de mandioca—Cota-se de 3#0ü0 a

30300.Milho—Perfeito 100 a 80 réis o kilo novo,Pblles de cabra- zõO^uuu nominal a cento,Pklles de carneiro—Í25# uominal o cento.Sola—85000 e 940QÚ comorma * auaiidsae

CONSUMOmercadorias despachadas em 27 de

agosto de 1902H. Forster & C. I volume com 67 kilos de lu-

Plllo.I. A. da Silva Santos 50 volumes com 4279 ki-

los de curduslha.Krause & C. 1 volume com 1700 grammas de

pedras preciosas.'. Companhia de drogas 2 volumes com 165 kilôs de drogas.

Âmorim Irmãos & C. 2 volumes com 281 ki-los de vinho, 1 dito com 81 kilus de livros, pa-pel etc, 1 dito cm 19 kilos de camisas e ceroulas.

Guimarães Filho & C. 2 volumes com 59 ki-los de pentes e cachimbos, 5 ditos cem 725 ki-loa de papel

Moreira Lima & C. 5 volumes com 725 kilosde tecidos.

1. M. Torres 1 volume com 14 kilos de obrasde madeira.

Santa Casa 50 voiumes com 5080 kilos de ar-roz, 9 ditos com 270 kilos de manteiga, 10 ditos com 5õ4 kilos üe toucinho.

Machado Lopes 50 volumes com 3750 kilos defarinha de trigo.

Sabino Filho 1 volume com 155 kilos de gar-raf*s, 1 dito com 266 kilos de frascos.

Carvalho & C. 1 volume com 244 kilos de te-cidos.

R. Carvalho éb C. 2 volumes com 214 kilos detecidos.

Manoel & C. 1 volume com 3 kilos de serin-gas.

£. Paiva & C. 1 volume com 56 kilos de ins-trumentos.

F. M. da Tilva 65 volumes com 4604 kilos dealvaiade.

C. Fernandes & C. 7 voiumes com 1352 kilosde parafina, 1 dito com 15 kilos de papel, 7 di-tos com 1212 kilus de parafina.

F. Manoei da Silva 5 volumes .com 538 kilosde cores üe anilina

J. A. Bezerra 1 volume com 216 kilos de car-toas de visita.

SXPOJtvFAÇAOEM 4 DE SETEMBRO DE 1902

ExteriorNo vapor inglez Qrion, para Liverpool, car-

re^ou : A. Brothers, 1.500 saccos com 88.5C0kilos de í&rc-llo.

InteriorNo vapor nacional Marajó, para S*ntos, car-

regaram : A. Fernandes & C., 200 saccos com12.000 kilos de feijão ; Alfredo Borges, 100 aac-cos com 6.000 kilos de feijão ; Silva Guimarães* C, 100 saecus com 7.750 kilos de algodão ;P. Carneiro & C , 262 saccos com 15.7*0 kilosde assucar refinado^ 1.066 ditos com 63.960 ki-lus de asaucar branco e 2 fardos com a&ccoavasios ; A. Silva & C, 70U saccos com 42.000kilos do aasucar branco.

No vapor nacional Alagoas, paraManáos.car-regaram : L. A. Silva, 10 pipas com 5 8U0 litrosde álcool; P. Carneiro & C, Si barris «om......2.1:15 litros de aguardente.

Para o Pará: C. F. Cascie, 100 saccos com7.500 kilos de astucar branco ; 11. Silva Loyo& C, 450/, barricas e 200/4 e 3a0 oaccos com76.600 kilos da assucar branco.

No hiate Regente, paia Parnanyba, carrega-ram : P. Pintu & C, 10 barris com tíaO litros deálcool.

Para Camocim : A. Fernandes & C, 50/4 bar-ricas com 225 kilos de assucar branco.

No hiate Rogério S.», para Macau, carrega-ram : F. A. Cardoso & C, 5 barria e 2 âncorascom 500 litros ue vinagre, 5 barris e 20 anco-ras com 1.120 litros de vinho i» fruelas, 6 cai-,

xas com 48 litros de vinho de canna, 3 caixascom 24 litros de genebra e 1 dita com 12 litrrsde aniz; Lemos fc C, 6 saccos com 450 kilosde assucar mascavado, Vt barrica com 90 kilosde assucar refinado, 2 latas com 36 kilys dephosphoros e 2 barricas com 60 kilos de bis-coutos ; Almeida Machado & C, 1 caixa com3.000 charutos' e 20.000 cigarros ; P. Alves Jfc C,2 barricas e 4/, com 420 kilos de assucar refi-nado e 2/s ditas e 15 saccos com 1.297 kilos deassucar branco.

Na barcaça Sympathica, para Mamanguap»,carregaram : M. Ciur. & C, 3 bavricas com 270kilos de assuaar refinado ; L. Barbosa fc C.6/s barricas com S60 kilos de assucar refinado.

Na barcaça Jágúãry, para a Penha, carrega-ram: F. Pinto & C , 1 lata com 19 kilos dephosphoros, 1 caix» com 32 litros de cerveja,1 barril cm RO litros <io vin»prp. 2 ditos com8- litn>H ou vwlio d» f uciHti r- 15 kmcòoi* coin900 kilos de café ; L. Baibosa & C.,1 c^ixa cum35 litros de olao da ricino.

a iRECAIJACOESFEDERAES, ESTADÜAES E MUNIC1PAES

ALFÂNDEGADi» 1 a 215 241£514Dia 77 3tó,H42

Toial,.. ~29i.584j956~

RECEBEDORIA do estadoHenda geral

Dia 1 a 139.8074802B;a6:

Direitos de importação... 11.7815321Direitos de exportação... 23.l43j208

Xotai... 174.712wttt

Dia 1Dia 6.

a 5.Recife Draynage

10.842ÍÍ553 029j.9l5

Xotai. 13.872fl470

Dias 1Dia 5..

PREFEITURA MUNICIPALa

J-OMÜ i itiiiMtnii

12.662£0581.382^£3j

14.044^643

MOTAS MakIXIMAIvapores esperados

Mezde setembroIbcria, da Europa, a 7.Belém, do norte, a 7.Fortaleza, do sul, a 7.Tennxjson, do sui, a 8.Mira de Liverpool, a 8. .Thaniés, do sul, a 8.Rosário, do sul, a 8. .'Pernambuco, do norte, a 10.uiyde, da Europa, a 11./ uuna, d j fcúl, a 11.Espirito Santo, do norte, a 11. .Uropesa, do sul, á 1 j.Heidptberg, da Eur> pa, a 14.Aliantique, da Europa, a Io*.Belgrano, da Europa, a 18.Cordillèie, do .-ul, a 18.Danube, do sul, a 22.Nite, da Europa, a 24.

VAPORES a sahirMezde setembro

Valparaiso e escala, Ibéria, a 7, ás 12 horas.Barüados e New Yoik, Tennxjson, a 8, ás 12 h.Souiüampton esc., Thames, a 8, ás 12 hoias.Hamburgo e esc, Rosário, a 9, ás 4 horas.H. de Janeiro e esc, Pernambuco, a 10, ás 4 h,Camociut e eac, Bebenbe, a 11, ás 4 noras.Rio de Janeiro Espirito Santo, a 11, ás 4 horas.B. Ayrès esc, Llyde, a li, ás VI horas.Santos e escala, Heidjiberg, a 15, ás 4 horas.La Plata e escul», Aliantique, a 18, ás » horas,Bordeaux esc , CordiMère, a 18, ás Vi horas.Santos e tscala, Belgrano, a 19, as 4 horas.Southampion esc, Danube, a 22, ás 12 horas.B. Ayres esc , £üle. a 24, as 12 tturas.^iver^iopl e escala, Uropesa, a ib, ás 12 horas.

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou per-da, deve ser feita por ee^ pto ao agenterespectivo do porte da Ccscarga, dentrode três dias depois L e Analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a comps-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio—Cães da Companhia

Pernambucana n. liCOMPANHIA LLOTD BRASILEIRO

O VAPOR.

PERNAMBUCOCommandante R. Ripper

E' esperado "dos

portos do norte nodia 10 do corrente.

Seguirá para os portos do sul no mes-mo dia.

O VAPOR

ESPIRIT0-SANT0Commandante 1.° ienente Pacheco

JúniorE' esperado dos portos do norte no dia

11 do correnle.Seguirá para os portos do sul no mes-

mo dia.

THEATRO SANTA ISABEL

P0RX0 00 RSCIFfiMOfDaENTO DO DIA 6 DE SETEMBRO

EntradasRio Grande do Sul—28 dias, escuna nacional

Amélia, de 145 toneladas, cunnnanaanle F.Kourigues Juuior, equipagem 7. c»r^a váriosgeaerus; a Eugênio «Jarduso & C.

Ria de Janeiro—ti uias, vapor nacional RioFormoso,, de 4i5 toneladas, comuiandaute Sá

Pereira, equipagem 28, ca;ga varioà gênero»;á companhia Pein»mbucaua.

ZWitdasManaus e escala — Vapor nacional Alagoas,

commandante F. Almeida, caiga vaiios ge-neros.

As passagea-s pagas a bordo custam•irjais 15 °f<.

As encommecdas serão recebidas nti1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-

giche Barbosa, no Cáes da Companhia

ernambucana.Aos srs. carregadores pedimos a sna

attenção para a 'cláusula 1* dos conheci-mentos que é a segninte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia por avaria oa per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarga, dentrode 3 dias depois de realisaaa. Não pre-cedendo esta formalidade a CompanhiaOca isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, trata-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.(5—Rua do Coraraercio—8

VBIMEIHO ANDAfl

1H0S& JA8ÜARRIS0KVAPOR INGLEZ

ORIONPresentemente neste porto seguirá de-

pois da demora necessária para Liver-pool.

Para carga, encommcndas, valores epassagens, trata-se com os agentes

Julius voa Sõhsten13-Rua do Corarnercio-13

PRIMEIRO ANDAR

CE?

O VAPOR

Presentemente neste porto e seguirádepois de pequena demora para PortoAlegre e escalas.

O VAPOR

ITAUNAE' esperado do sul até o dia 11 do cor

rente e seguirá depois de pequena demora para Porto Alegre e cacala.

N. B.—As reclamações do faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

Para carga, valor&s e encommenda»trala-se cora o agente

José Igriseio Guedes Pereir*W. 16—Rus do Comiserei»— K. 16

PRIMEIRO AWDA.R

EMPREZA—JUCÁ DE CARVALHODIRECCÃO ARTÍSTICA DE FERNANDO MAIA

DOMINGO -7 de setembro- DOMINGOCompanhia Dramática Portugueza

DA QUAL FAZEM PARTE VÁRIOS ARTISTAS DO THEATRO DE D. MARIAIRA

II E Al.* ACTRIZ

Espectacnlo de gala, para commemorar a data da Independência do Brazü, ehonrado com a presença do extn. sr. conselheiro governador do estado.

Drama em 5 actos, original de Manoel Pinheiro Chagas :i loiiiiiíiii oí ru-FieiO espectacnlo principiará pelo HYMNO NACIONAL executado pela orchestra.No atrio do theatro tocará antes de começar o espectacnlo e nos intervallos

ama banda de corpo de policia.

COMPAGMIE

¦ESSAGEBES «ÀBÜESPa<ruebots — Poste Français

Linhas do AtlânticoE' esperado do sol até o dia 18 do cor-

rente o vapor francez

SEGUNDA-FEIRA. 8.Comedia burlesca em 3 actos :

COR DILLERE

MERCADO DE S. J0SI'PREÇOS DO DIA

Carne verde de IfiOOO a 500 róis.Sumos de 1JJ200 a l£0QO.Carneiros de lfi600 a 10200.Farinba de mandioca de 600 a 400 réis.MUbo de 400 a 600 réis.Feijão de 16200 a lflOOO.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM-BUCO

PAUTA DOS TALORES DAS MERCADORIAS DE FKODDCCXO E MASDPA-

0TCRA SO ESTADO SCJK1TA AO IMPOSTO DE EXPORTAÇfO

Semana de 8 a 13 de setembro de 1902

!•••«•••*•<

Assucar branco, kilo.Assucar mascavado, idem.Assucar refinado, idem...Asssucar demerara, idem.Aguardente (cachaça}, litro.Aguardente de canna, idem.Álcool, idemAlgodão em caroço, kiloAlgodão em rama, idem.............Arroz em caroço, kiloArroz de casca, idemAzeite de coco, litroAzeite de dendê, idem

. Azeite de peixe, idemBagas de mamona, kilo.

5210£095£:590#8050505200SUO£520JJ627£200£140

1£8002£0001£500

£130Borracha de mangabeira, idem 2£400

»•*¦•••¦¦

•••¦•••••

t • • • r « i

Borracha de mamçoba, idem.Botinas até 22 cent. de cotnp. par....Ditas de mais de 22 cent. idemBronzsj Kilo•¦••••••••••¦•«•••••••••Cacau, (frueto) idemCafé bom, idem •••••••••••••¦••••••Café ordinário, idemCapilé, litro • • •Cartas de jogar, baralho..Caroço de algodão, kilo.....Cascos de tartaruga, idem.........Cera em bruto ou preparada, idem.Cera amarella, idem.Cera carnaúba, idem,Cerveja, litro ........Charutos, cento........'.............Chifres idemChinello, parCidra, litroColorG, Kilo ••••••«••••••*••••••¦•••¦Chumbo, idem .....................Cocos com casca, centoDito sem casca, idemCigarros, milheiroCognac, litroCouros cortidos ou preparados, kilo.Couros seccos salgados, idemCouros verdes, idemCouros seccos espichados, idem ....Doces, idem .......••.••...Farellode car. de algodão, idem.....Farinha de mandioca, idemFeijão, idem .•••••••••••••••••••-•••Fructas, centoGenebra, litroJaçarandá em costadinhos, um

3£0003,50007£0001£000

£700£480£390.

1£000

10£0002£0005£0001£0001£0008£000

1'"

DO£200

7fi0001050008£000

£6002£5002£5003£500l£i00£8M)£070£060A155££200

25£000Dito em pranchões, idem 20£000Dito em taboas, dusia 150£000Ditos em toros ou páos, um 10£000Latão, kilo £400Licores, litro , IfiOOOLouro em pranchões. um 6£500Dito em taboas de 0,040 degros,idem 1£600Madeira de construcção ou tinturaria £Massas alimentícias, kilo 1£000Dita de tomate, idem i£iuuMilho, kilo ••• #>b0Mel ou melaço, litro 50*0Mel*eabelhas, idem 1Óleo de bagas de mamona, litroÓleo de caroços de algodSo, idem...Óleo de mocotó, idemÓleo perfumado, idem..........•••¦Ossos, kilo .....•••••••••••Ouro, gramma ..........•••••••Fumo em folha, Ülo. •Dito em rolo ou corda, idem........Dito em lata, idemDito picado ou desfiado, idem ......Ovos, cento ^Páo Brazil. kiloPau deiangada.umPáo cToleo em pranchões, idemPelles, kiloPólvora, idem.,Prata, grammaBesiduos de algodão, kilo....Dito ae caroço de algodão, idem ....Sabão, idem........................Sandálias, par ....'Sapatos até 22 cent. de çomp,, idem.

!•••••••••

1200£6006£670£030£880£440£5501£650l£ã40

10£000£040

10£0005£000£2001£300£020é500£020£3005£0001£500

B \NC0 DO RECIFE^CAPITAL DO - ANCO Rs. 2.000.000£000"CAPITAL REAL.1SADO » 1.000.000£000FUNDO DE RhbERVA 70.0Ü0ô000

Balancete, em 30 de agosto de 1902.

Accionistas 1:000:000^000Empréstimos e contas caucionadas.... 3U':535£930Letras descontadas 720:905^460Agentes ;.... 2.896:354^750Moveis e utensílios 29:019^110Edifício do banco 54:973£550Letras a receber .'; 1.138:076^740Caução da directoria....., 50:000^000

Valores Depositados:Em penhor mercantil e por conta de terceiros. 2:536.$82£590Diversas contas '..... 566:287£090

Caixa:Em moeda corrente 3:3,}8.698á390

Rs. 12:631.733£910

PASSIVOCapital ". 2.000:000£000Fundo de reserva. 70.0005000Contas correntes de movimento 3:594.686^890Depnsitos a praso fixo e com Aviso.. 2.738.447^820

11.488*950264.3*26£010

1.331:50'5650966: 07559)

1.620:775£00034:400,5000

Lucros suspensos.. s.Agentes ,Diversas contasDiversas garantias..../...Depósitos voluntáriosDividendos ns. 1, 2, 3 e 4, saldos a pagar

S. E. & O. Rs.Pernambuco, 30 de agosto de 1902.

12:631.733£910

¦•««-

Álvaro Pinto Alves,Director presidente.Francisco Augusto Pacheco,

Director gerente.H. Â. Ledebour,

Contador.

D Carolina f crpetu ae Jesus

tjcao

Leodegario de Faria Barbosa e seus filho* mandam celebrarmissas na igreja de Nossa Senhorada Paz de Afogados, ás 7 horas dodia 9 do corrente, por alma de sus

cunhada, comadre e tia d. C*-rolina Per-petua de Jesus fallecida em Mauy-il,e desde já agradecem a todos os que assútirem ao H<*to. r

aenhorinha P. de MeiloSÉTIMO DIA

t

Francisco dos Santos M. Silva eseus filhos, Pedro J. C. Maia, Leo-nor A. de Mello, Bemvenuta P deMello, Arthur N. R. Berros e sua familia, Joanna J- A. <>a Silva, Emes-

tina L. F. da S lva, filhos, genro, irmã enetos da finada Senh ribha P. de MelIo, agradecem a todas as. pessoas que se•iignaram acompanhar ao cem.terio, ocorpo da mesma fin da, e de novo osconvidam para assistirem á missa de s< -timo dia, qoe terá logar pelas 8 hor«s damanhã do dia 11 do corrente, na igrtj..de Nossa Senhora da Saúde do Peço daPanella, confessando-se agradecidos poreste acto de religião e caridade.

D. Antonia P«t egrina GavaljantiWalcacer

TRIGESIMO DIAEustaqaio Cavalcanti Lins Wal-

cacer, seus filho, filhas, genros eneto, convidam os parentes e ami-g s para assistirem as missas dotrigesimo dia, que mandam ceie-

brã por alma de sua nunca esquecida es-posa,, mãe, sogra e avó d AntaniaPe-regrino Cavalcanti "Walcacer, na ma-triz da Bôa Vista e da igreja de S. Caeta-no da Raposa, pelas 8 horas da manhã,qnarta-feira, 10 do corrente, confessan-do se desde já agradecidos.

Maria Victoria Carregai SoaresSÉTIMO DIA

Affonso de Azevedo Maia (ausen-te) e sua família Jblias Pompilio(au-sente) e sua fs^lia, sinceramentecompungidos pelo prematuro pas-samento de su inesquecível eu-

nhãda, irmã e tia Maria Victoria Carregai Soares, convidam aos seus paren-tes e pessoas de sua amisude a assistiremás missas, que mandam celebrar, em suf-fragio â alma da querida extincta, na ma-

teít

tt

«4—*Tí

triz. úe SiúLú Aniouio, pcl«s 8 horas damanbá de tferça feira> 9 do corrente, se-timo dia do doloroso trespasso. Manifes-tam seu reconhecimento ás pessoas quedignaram se de comparecer ao enterro, etornam extensiva a sua gratidão áquellasque assistirem os allndidos suffrr>gios.

Isabel Augusta Scola FragaTRIOESIMO DIA

Antônio Josqaim Gonçalves Fra-ga e sua família convidam seus pa-rentes e amigos a assistirem ás mis-sas, que nu ndam resar por situa,desu i lembraria esposa, mãe, tia e avó

Isabel Augusta Scola Praga, na matrizda Bôa-Vista, ás 8 horas do dia 9 do cor-• ente, trigesimo de sen passamento, edesde já confessam s.e gratos áquellesque compbret crtm u esto acto ae reli-gião e caridade.

Maria Angelina de nz vedo Tinoco¦ SÉTIMO OIA

Msrquina Cnminha de Azevedo,seus filhos e genros, profundamenteconsternados com o fallccimentode sua cunhada <* Ujj Maria Angelina de Azevedo Tine co conviuam

seus parentes, amigos c aos da fiüsd»,i-ara assistirem as missas, que mandamresar pela su'alma, no á'v< 9 do corrente,ás 8 horas da manhã, na Ordem Terce>rade S. Francisco. E se confessam agrade-cidos por este acto de religião e carida-de.

Haverá salvas na porta do templo pararecebimento dos cartões.

DE NAVEGAÇÃO Â VAPORO VAPOR

BELÉMCommandante Souza Lobo

E'esperado do norte a.é o dia 6 docorrente, seguirá depois da demora in-dispensável para.Rio de Janeiro, Santos, Paranaguá,

Rio Grande do Sul,Pelotas e Porto-Alcgre

O VAPOR

FORTâLEZA- Commandante F. Duarte

E' esperado do sul alé 6 de agosto eseguirá com pequena demora paraCeará, Maranhão, Pará, Santaren,

Parintins, Itacoaliara, Óbidos eManáòs.Para carga, encommendas, valores e

passagens, a tratar com os agentesJosé Bailar à €.

9—Rua do Commercio—9PRIVEI RO ANDAR

Bprra

Norddeutscner LloydO VAPOR

HEIDELBERGE' esperado da Europa até o dia 14 do

corrente e seguirá depois da demora ne-cessaria para Rio de Janeiro e Santos.

Este vapor é illuminado a luz electrica,entrará no porto e recebe passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação por faltas que não fb-remcommunicadas por escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam dos-carregados com termo . de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc., tra-ta-se com os consignatarios

NEESEN & G.i

N. 4-Caes do Ramos-N. 4

Capitão Riquiero qual seguirá após pequena demorapara Bcrdeauz com escalas por D.kare Lisboa.

E' esperado da Europa no dia 28 docorrente o paquete francez

ÂTLANTIQUECapitão Le Troadec

qual seguirá após pequena demora

Rara La Plata com escalas por Bahia,

io de Janeiro e Montevidéo.

N. 3.-7Não serão attendidas as recla-•jia^òcs de falta* que não forem commn-racsúas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das aivarengasparca alfândega ou outros pon-tos por cila designados. Quando foremdescarregados volumes com termo dravaria, a presença da agencia é necessaria para a verificação de faltas, si as hoo-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores tra ta-se com o agente

Dom. de Sampaio Ferra*N. *>™I.iíigueia—N. 16

primeiro akcar (frente)

ãveipp Im-htiSáDB

HO FARAVO VAPOR

BRAGANQaCommandante Sena

Presentemente neste porto seguirá semdemora para Ceará e Pará.

Para carga e encommendas trata-secom os agentesAmorim Fernandes & C.

Rua o Amorim n. 58

fiaiiinrc seeíaeriMisctie dai-jisckiflblirts-aeselIsGliiIt

O VAPOR

BELGRANOE' esperado da Europa até o dia 18 de

setembro c seguirá depois da demora necessaria para Rio de Janeiro e Santos.

• ste vapor é illuminado a luz electrica eüfferecc oplimas accommodações aos se-nbores passageiros;Entrará no porto.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação por faltas quenãeforem commnnicadas por escripto áagen-cia até 3 dias, depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam descarregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc. tra-ta-se com os consignatarios

BORSTELMANN & C-W. 5—Rua do Bom Jesus—IÍ. 5

PRIMEIRO ANDAR

11C1TII1LIMA LAMPORT ft B0LT

VAPOR INGLEZ

TENNYSONE' esperado d sul até o dia 8 to cor-

rente, seguirá depois de pequena demo-ra para New Yoik e Bat bodos.

s1

MAJMTJMO.COMPANHIA PERNAMBUCANA

DENAVEGAÇÃO

Portos do nortePAR HYBA, NATAL. MACAU, MOSSO

S J , ARACATY, CEARA* E CAMOCIM

BCommandante M. de Andrade

Segue no dia 11 do corrente ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro á frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.& dos conheci-mentos que é a seguinte,

"O g«l "O "O T "0> "BC5JupD Jl-j JEa, JL JO Jc-?

Paru passagens, cargas, encom a. t utrata-se com samento

Julius.von SòhstcnH. 13—Raa do Caramercie—R.

PRIMEIRO AWDAB

as,

ta áLCâTRSL i

iímm Packei CoffipafijO PAQUETE

Commandante F. MesservyE' esperado dos portos do sul alé 8 do

corrente e seguirá após a demora indi*pensa vei para S. Vicente, Lisboa, Vigo,Cherbour»! e Southampton.

O PAQUETE

Commandante C. S. TindallEspera-se da Europa atéll do corrente

e seguirá após a demora indispensávelpara Buenos-Aires cem escala por Bahia,Rio de Janeiro e Montevidéo.

A Pacific SteamNavcgation Company,de secordo com a Rcysi Mail Steam Pa-cket Company, de 1 de março do correnteanno em diante, emittiram bilhetes depassagem de ida e volta de l.*e 2.» cias-se para os portos da Europa, Brazil eRio da Prata, podendo os srs. pnss 1geiros voltar cm qualquer dos navios dásduas companhias.

Passagens para Hamburgo, BrcmeaÔAntuérpia, Rotherdam c outras cidadecontinentacs, são emittídas nos mesmostermos que as cie Southampton.

Preço das passagens para o Hio de Ja-neiro por todos os vapores da cosipa-nhia:Ida 200^0C8Ijja b volta 300£ÜC0

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentes

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proprietário do títnlo TORRADOR,avisa ás exmas. familias e aos seusfreguezes, que mudou-se da rua Du-

3ue de Caxias, para a rua do Barão

a Victoria n. 33, e para nrão se en-ganar com o EX-TORRADOR darua Duque de Caxias, chama, pois aattenção de que o verdadeiro TOR-RADOR é â rua Barão da Victorian. 33, onde está fazendo grande li-quidação de saldo de fazendas.

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J >mef«se3Tae3ES9Gi

Page 4: FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 N.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00204.pdf · de, de sciencia e aborrecimento, era um» ... e If-.vou os iilantíeziis

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* - ,í i;•¦¦-.*

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¦'¦¦ 1? •in\;'í"».i t; -. KJ9- , ;vxg¦ f*- ^rft*

4 A Província—JDominçjo 7 de Setembro % ftf 204« 5 VENDA—No deposito . à rua das

jf% Trincheiras n. 48 massa de mandio-ca especial o kilo a 2£000, gomma de araruty, pura a 800 rs. o kilo, araruta emmaior quantidade sendo em arroba com20 »/o, álcool de 40 gráos a 260 rs. a garrafa, aguardente de cannaj engarrafada,a 500 réis.

àDAfclA—vende se uma por pequefno capital; a tratar na rua do Rjngel n. 38.i

âMA—precisa se de uma que ssiba co

sinhar, que compre e durma em casa dos patrões; a tratar no largo da ma-triz de Santo Antônio n. 2,1.» sndar.

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Amaro das Sailinas livre e desercba-k-açada; a tratar na mesma jursto ao ce-miterio confronto á baixa de capim.

M. MA—precisa-se do uíss cosjnhe.lra ef%que durma em essa dos pairões naestrada de João de Barrns n 2S, sitio.

Á MA—precisa-se de um» par» c°siunhara rua da Pr. ia. a. 33,1." andar.

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LüüA-SH—o 1 ° andar do prédio ri.yi5 a rua do Livramento com bons

coeumedoii cgua e g&z, caiado e pinta-d<~. *e novo ; a trttar na lega do mesmoprédio.

para venderPedro Sos-

ires ; o mesjqsó; tei.n sempre sítios <casas ô vênd."- barífefsimás.

ENDE-SE—Bi-a scqtiísiçâo de bonsprédios e íodüs na freguezia da B ia-

Vistí, a sc-ber :Si?io e casa á rui Bnrão de S. B.srj^J.Sitio e casa a rua DeãoFaiia, corre-

dor do Bispo.Sobrado à rua Formosa com grande

quinbil.Cv!a e sitio á rua do H >spicio.Sobrado á rnã do '•-'ires.SiUo e casa nos Afflictos.perto do trem.A tratsr á rua do Imperador n. 2, com

Pinho Borges.

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ENDE SE—a qiiifenda da rup da An-rcra, junto á poate da Bôj-Vista ; ü

tratar na mesma

ENDE-SE—vaceâs turiiias e mestiças„ com ciíís nfjV^s, na rua Carlos Go

mes (na Magdaleua) antiga travessa doLucas.

ENDE-SS—o estabelecimento demolhados á praça da Concórdia n. 1; a

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As anàlysés scisníificas coasideraram a nossa MASSA DE TOAI ATE de superior qoalidace, revelando os caracteres histologicos í!o tomate só , . . ,.

A nossa massa ide tomate POKtxtGTJEZ é fabricada a capricho cm machmas cspeciacs rcvcs.lidas de madeira, livrando assim o contacto com o verdête (oxydo metallico). '

Para a conservação de nossa MASSA DE TOlsOLA-T^i, possuímos m3chinas de pulvensar sal, extrahinlolhe mechánicamébtc todas as impurezas que, de ordinário, este contém. _

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Page 5: FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 N.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00204.pdf · de, de sciencia e aborrecimento, era um» ... e If-.vou os iilantíeziis

PERNAMBUCO Reeife—Domiugo, 7 de Seíembro de 1902

•má

nmtoDODii«•«O réia, oom a tolh»

respectiva.'rprohibida « vandi

•m •aparadoJ3k

¦ Certamente, não foi para satisfazer o gênioirrequieto, nem para disvendar, por mera ca»riosidade de louriste, novos horisontes e pai-zagens novas, que os robustos, e feros, e pra-ticos yankees se lançaram atravez dos matta-gaes e dás savanas da America do noite, va-deando rios, subindo escalvadas e ásperas ser-ras, descendo a fundas e lobregas cafurnas,tran?poDio os Andes, unindo as ribas do Atlan-tico ás margens do Pacifico por uma das maio-res ferrovias do muado, e hasteando bemalto, na cidade ou na deserto, a signa es-trellada, entre sonidos horrisonos de balas enotas agudas de fanfarras tocando o yankeednodle. Obedeceram antes á intimativa do de-ver que se impuzeram, dó avançar tanto quan-to, as raias do paiz, desde o norte, das terrasinbospitas cobertas de gelo, tristes e deshabi-tadas, até o sul, espraiando-se os infatigaveiscctonisadores pelas selvas incultas, pelas sa-vanas ermas, e onde quer que chegassem, er-guendo cidades, edificando fortes, abrindo ca-naes, plantando trilhos, revolvendo o solo, fe-rindo batalhas, n'uma lucta gigantesca de es-pansão e de sêJa de grandezas materiaes.

£ como se não bastasse o enorme, o estu-pendo alargamento da forte e poderosa naçãono continente, vasos de guerra formidáveissulcaram victoriosamente as águas do oceano,levando o extermínio aos hespanhoes, nas An-tilhas, submettendo Aguinaldo e extinguindo,quasi, a raça fortíssima e aguerrida dos philip-pinos. I) i parceria com a vencedora conquis-ta das armas, assellando com sangue victoriasgrandiosas, incrementa-se a não menos veh-cedora conquista da industria desse povo, in-dnstria que se desdobra, e se multiplica, e seirradia, levando a todos os pontos do globo ossimples artefactos de misteres communs, e ascomplicadas machinas de trabalho 3 complica-doe, os apparelbos de Edison, grapbacdo omovimento e a voz humana, e os apparelbosdó morte, desde o formídando canhão e a col-Iossal torpadeira, até a pilha que fulmina ocondemnado, em segun ios ; toda a manifesta-Cão, em summa, da actividade fabril, attestanteda sua grandeza material, difncilmente eguals-da, impossível, talvez, de se ultrapassar.

Povo, ou melhor, amálgama de elementosheterogêneos, entranlo em partes deseguaes,na sua composição, a frieza dos germanos, abravura dos celtas, a ganância dos semitas, ogênio dos greco-latinos, e como dissolveates,o africano escravo e o indígena subjugado; as-sim constituiu se forte, e poderoso, e temível,tendo latentes as energias máximas das raçasde onde proveio, em todas as manifestaçõ3s davida, seja nas luctas de homem a homem, depaiz a paiz, em nome de um principio.-eej a nosincruentos prélios da sclencia, mantendo sei-tas desencontradas e múltiplas, inquirindosubtilissimos porquês de philosophia, ou sus-tentando arrojados problemas de arte.

Emquanto assim se engrandecia no interior,pelos homens e pelas portentosas obras-leva-das a efieito, realisando emprezas colossaes,mantendo universidades, erigindo palácios so-berbos e soberbas estatuas, povoando selvas,ligando pontos longínquos, abrindo os portosao inundo inteiro e ao mundo inteiro assom-brando com a sua grandeza ; emquanto istofazia no interior, elevava-se no exterior, noconceito das nações, pelas armas dos seusguerreiros, a sciencia dos seus estadistas, e adiplomacia dos seus ministros,' elaborando,pouco a pouco, a estupenda nacionalidade queboje, avigorada e robustj, braceja os ramosdo seu insaciável e ganancioso imperialismopor todas as regiões da America do norte,espreitando, cautelosa e felina, o momentopróprio de estender a garra, poderosamentearmada, aos paize3 do sul, ás veigas encanta-das das republicas do Pacifico eu ao ridente eflorido paraizo brazileiro.

(Srande e vaidoso de si mesmo, confiando ar*rogantemente nos seus recursos materiaes e noterror que produz o seu famigerado nome, ditocom respeito e repetido com medo pelos outrospovos, o americano do norte julga-se potênciaúnica, reguladora dos negócios políticos do con-tinente em cujos destinos suppãe infligir e pe-sar muito mais do que todos os outros, aindafortemente colligados. £ nesse doce enlevo, en'esse enganador e funesto sonho de magnitu-de, vai pondo constantemente em pratica o sub-til conselho de Washington, na sua derradeiramensagem: «Deveis ter sempre em vista que éloucura o esperar uma nação favores desinte-ressados de outra, e que tudo quanto uma na-ção recebe como favor terá de pagar mais tar-de com uma parte da sua independência...Não pode haver maior erro do que esperar fa-vores reaes de uma nação a outra...»

Estas memoráveis palavras, citadas por E.Prado na sua Illusão Aniericana de onde astranscrevi, têm uma flagrante applicação ánossa actualidade política, ou mais particular-mente, á celebre questão do território acreano.Dep ns de tantas e tão mallogradas negocia-ções, de notas diplomáticas, e minutas dechsncellarias, depois de nos ter deixado emba-lar e dormir nas suas fallazes promessas desolidariedade e sympathia, a Bolívia se apre-senta agora, arrogante e confiada, rilhando osdentes, rindo-se de ironia e de mofa, e decla-rando terem seu apoio a grande republica,uma vez que Roosevelt deliberara tornar effe-etiva a intervenção dos Estados Unidos, com ofim de garantir, in totum, o contracto do Bolivian Syndicate para arrendamento do Acre.

£ »qui está bem clara e bem patente a dou-trina de Jorge Washington. Pelos favores quea nessa republica recebeu dós Estados Unidospor oecasião da

P RÕ\/1 l\l OTaT^^ ^*"^ **••¦* *•*»•*' ^^§ • ãfi a^^p ^^*_

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e um arreganhar de dentes que tem por intuitonos atemorisar, acalentando, talvez, a esperan-ca de que, fortemente erguendo a voz, faltandorijo, com ares de d. Quichote e gestos de San-cho Pança, tanto baste para enfiarmos, recuan-do espavoridos perante a invicta e gloriosa re-publica...

...Não póie haver maior erro do que es-perar favores reaes de uma nação á outra...Luminosíssima verdade que, mais uma vez,põe em evidencia a política tortuosa e pérfidados nossos pseudos-amigos, aos quaes sepõle, com toda a propriedade, applicar as pa-lavras de padre Barretto sobre Napoleão:«Rompeu todas as convenções, anniquilou to-dos os tratados, subverteu todos os costu-mes, destruiu todas as leis, escravisou to-dos os povos, abalou todos os thronos, es-palhou o sangue em borbotões, prostituiu avirtude, depoz os reis, e a terra emmudeceudiante d'elle... Poucos terão tantos crimes,nenhum teve ainda tanto orgulho.»

T. F.500:000*000—no bilhete n.....

57148— vendido hontem pelo B.Oliveira na sua feliz agencia Casado Ouro, á rua Nova n. 53.

-,.- «i^——

TELEGRAMMAS

?fÜ°d0S OS lados calorosas acclama-lsolfa, diz um adagio, e nos parece mais do*°fs" I que natural a um filha de poeta ser, também,A passpgem dos mesmos generaes porlP081»'diversas ruas produzia sempre o mesmo menthusiasmo, manifestado até por senho*

Rio, 6.Foi exonerado do cargo de director

geral da secretria do ministério da ma-rinha, o dr. Augusto Teixeira de Freitas,sendo nomeado para substitui!-o o sr.Augusto de Souza Lobo.

A commissão de finanças do senadoiavron parecer contrario ás pretençõesdo almirante Jeronymo Gonçalves, quenovamente tenta receber dinheiros a qnese julga com direito em virtude de saareversão ao serviço activo da armada.

Sábio á saneção do presidente da re-publica o projecto mandendo abrir umcredito dó 614 contos de réis para pagarvencimentos devidos a empregados doscorreios.

Na câmara foi tpprovado, por 80 con-tra 32 votos, o credito de 350 contos deréis para empréstimo á associação com-mercial desta praça.A commissão acceitou o projecto dosr. Teixeira de Sá declarando de exclu-siva competência da união as taxas desei Io.

A câmara por enorme maioria man-teve sen projecto a respeito do monte-•pio civil rejeitando o substitutivo do se-nado.

Hontem a commissão apresentou umprojecto revogando a suspensão do mon-te-pio civil estatnida no projecto de orça-mento. ^

As commissõss de constituição e deagricultora deram parecer favorável aoprojecto que autorisa a creação de syn-dicatòs agrícolas.

O sr. Alfredo Varella deu parecer emseparado.

A direCtoria da estrada de ferro Mi-nas e Rio recusou entreg ir ao represen-tante do governo os estudos da variantede Passo Fundo a'Urugu?y.

Disto avisado, o ministro da industriamandou que o procurador seccional pro-teste contra a recusa.

Os drs. Campos Salles e Castro Maiaestiveram hoatem em conferência a res-peito da companhia estrada de ferro So-rocabana.

O Supremo T. ibunal Federal julgaráhoje o habeas corpas requerido pelospresos políticos de S. Paulo.

Perante o mesmo tribunal o dr. Ed-mundo Bittencourt, director do Correioda Manhã, apresentará queixa contra odr. Joaquim Murtinho pelo crime de pe-enlato.

O Jornal do Commercio diz que até se-gnnda-feira próxima o sr. Casemiro Cos-ta deixará a presidência da Sorocabanaem virtude de um accordo que se achaimminenté.

Continuam as conferências entre osplenipotenciarios do Brasil e da Bolíviaem Bnenos Aires e o ministro argentinodas relações exteriores.

Embarcou em Buenos Aires com desti-no a esta capital a celebre cantora Dar-clée, qne vem contractada pelo empre-sario Sansone e cantará aqui seis operas.

Berlim, 6.Aqui falleceu o sábio Virchow.

Lisboa, 6.Está reunido em Vianna do Castello

nm congresso contra a tuberculose, dei-le fazendo parte, entre outros, os medi-cos drs. Bombarda, Haudom e Kock.

Paris, 6.O shah da Pérsia devia seguir no dia

12 do corrente para S. Petersburgo.

ras nas janellas.I Houve um movimento em qne a poli-cia precisou intervir para restabelecer oserviço de vehtculos intei rompido pela

{[rande multidão que acompanhava aouel-es generaes -

Chegados ao Colonial Office, foram re-cebidosfpor Chamberiain,com quem con-rerencisram approximadamente duas ho-ras.Os melhores informados affirmam queos boers pediram ó augmento da quantiade 3 milhões sterlinos estipulada

reconstrucção das herdades.

Em vez das feUc"ttaçõ33 do estylo, publica-mos uns versos do esperançoso joven, um so-neto roubado entre os papeis da sua gaveta deestudante applic idissimo e de reconhecido ta-lento:

para

•v . ... Valparaiso, 6.ü aqui sahro o couraçado Higgins, quevae ao encontro do San Martin.57148—premiado com 500 000$

e vendido hontem pelo ts. Olivei-ra, na sua feliz agencia Casa doOuro, á rua Nova n. 53.

CRIME ALHEIOPor um phenomeno qne ninguém ex-

plica, o Diário de Pernambuco escreveuuma das paginas da historia política dodr. Rosa e Silva quando chegtram osjornaes do Rio de Janeiro e num dellesnós encontramos a novidade encarecidano órgão de s. exc.

O Diário sonbe aqjillo ao mesmotempo que nó j e pregou mais um logroaos sens leitores...

Fizemos algumas apreciações e desço-brimos as manhas do Diário, que não'recebe do dr. Rosa e Silva a menor con-fidencia.

O Diário de hontem veio de novo so-bre o assumpto da posse de s. exc.:

Sabíamos aquella historia ha mui-tos annos e não a botamos logo na roaporque somos guardadores de segredo.Lemos o artigo publicado no Jornal doCommercio depois do aviso à'A Provin-cia. Foi um político eminente, conhece-dor de todas as.acçõas do regimen mo-circhico e rejr&Urticano, que nos deu anoticia O dr. Rosa e Silva não noshonra com a mais insignificante prova deattenção, graças a Deus...

Eis alguns tópicos do artigo que nãoserviu de norma ao Diário de Pernam-baco :

üutrtnra o sr. Quintino Bocayuva pensavaem chegar ao peder, por meios mais brandos,apezar de serem igualmente inconstitucionaes.

A propósito e para que a representação dePernambuco avalie bem a sinceridade comque os irrequietos fabricantes se aproveitamdas suas fadigas opposicionistas, convém nar-rav um episódio pouco conhecido.

Quando o sr. Campos Salles resolveu pagara visita do presidente Roca ao Brasil, espalha-ram-se boatos de que a revolução aproveitariaa ausência de s. exc. para depol-o.

O sr. Quintino Bocayuva foi o primeiro aconvencer-se de que a ordem constitucionalcorria imminenté parig*, e era, portanto, ne-cessario uma união entre os homens de cora-ção republicano para sal vai-a.

Congregaram se os amigos da Republica eentre ellea surgiu este salutar alvitre: obter arenuncia do sr. Manuel de Queiroz e eleger osr. Quintino Bocayuva vice-presidente do se-nado, para qüe o presidente da Republica lhepassasse o poder durante a viagem.

Uma difficuldade insuperável surgio,porém,conseguir do sr. uampos Salles dar um golpede estado, negando ao sr. Rosa e Silva, vice-¦presidente da Republica, o direito que lhe dá alei, único meio pelo qual o governe podia ir ásmãos do vice presidente do senado.

E' evidente que a falta de escrúpulo consti-tucional por parte do sr. Quintino Bocayuva eseus amigos foi tão patente naquella pbasequanto é agora. Quer então, quer hoje, elles

I queriam supprimir a constituição, a pretextode salvar a Republica; mas da vez passadaqueria-se conseguir com a lábia da raposa oque neste momento se exige com arreganhosde panthera.

Desprevenidos como estávamos, sup-pusemos que o Diário tivesse apenas en-contrado no artigo da Cidade do Rio,transcripto no Jornal do Commercio, umpretexto para elogiar o dr. Rosa e Silva,roubando assim as glorias do dr. Cam-pos Salles.

E o Diário aos maltrata, como se nósdevêssemos soffrer a punição do crimealheio I

O seu artigo parece filho legitimo dooutro; mas o Diário de hontem defendeo general Quintino.

E' bem possível qne o Diário não tra-duza o pensamento do dr. Rosa e Silva...

ANHELOSQuando no piano esses teus dedos bellosFazem soar divina melodia;Quando os meus lábios cbrios de poesiaFurtivamente beijam-te os cabtlloa;Quando esses olhos—fulgurantes elos—Fitam-me ternos, cheios de magia,Sinto-me preso de intima alegria...— Porque voltas o rosto *? Quero vel-os!Quando por sobre a relva te encaminhas,Ligeira, atraz das negras andoriahasQue para o ninho correm, pressurosas,Em silencio te eigó, passe a pssso...Sonho-te unida a mim, num terno abraçolado juntos colher cravos e rosas.Recife, 1932.

Júlio Porto Cajuieiho.

500:000*0011 vendeuB.O

Ouro, á rua Nova n. 53.

-s"

Me faz dançarCantae 1Dançae !

Que a luz da luaJá se insinuaD*entre o pomar.

VIIMas o silencioVolta e recresceJá se adormeceTodo o rumor:Resurge, vence-oNa treva calma,Voz da roinh'alma.

Querido amor!

O B. Oliveira vendeu hontem os500 contos da popular Loteria Fé-deral.

DIVERSÕES lTHEATRO SANTA ISABEL

Contávamos ante-hontem com uma encheu-te completa, e, ao chegarmos ao theatro acha-mo-nos em face de uma desoladora vazante.

No entanto, embora desmentida, não eea-fessamos desarrasoada a nossa espectatrra,

hontem tD0is 4U* se firmava no valor da peça a repre-o B. Oliveira na sua feliz Casa do "Sff èsne&cu^míuSr^eSSa'aliás bastante animados e concorridos.

De qualquer forma, porém, a verdade é que

Marconi vae organisar um serviço detelegrapho sem fio entr j a Itália, a Ia-glaterra e os Estados Unidos.revolta da esquadra, pelasmentirosas promessas de fraternidade, pelasconstantes zumbaias do seu governo ao brasi- Em Londres hontem desde pela manhã

leiro, por tudo isso pede ella prompto e imme- grande multidão cercava o hotel ondediato pagamento, agora, servindo-se da quês-1 se acham hospedados o general Botha etão do Acre, e da Bolívia, como fraco e insub-1 seus companheiros. .eiatenie motivo, para um gesto de maicreacão' Apenas appareceram á porta* partiram

VlVA A LOTERIA FEDERAL ! —O B.Oliveira vendeu hontem o bilheten. 57148, premiado com 500 con-tos.

Júlio Porto Carreiro, filho adorado e extre-mioso do nosso illustre amigo dr. Carlos PorteCarreiro, festeja hoje os seus quinze annos deidade. .

Em casa de musico ate os gatos miam por

INDÉPENDANCE OU BRÉ8ILLes oisemnx dans les airs gaztaillent es cbantant,Annonçant au Brcsil un bonbear cclalant;Leu rs douxeris de u»s cuars aniraent le courageEt de Ia Pravidence annonccnt btn presage.Le Zepbyr matinal soufflc de tout côti,Ranime Ia nataro et lui rena 1? beauto.Les llenrs de n«tre âme psr le hâle fanéesRenaissent dans leurs cbamps aprús bien des anuéesLes nuages obscura les troís siècles passvsViennent d'être en ce jeur par 1'astre dispersís.Le soleil precede par des doigts vralnent r»sesNoas a*ntre clairement le cbangement des choses.Eclaire lesesprits. encourage les exursEt nons rend capables d'èviter les malbesrs.On entend une voir rompant lc long silence,Criant: «Bas Voppression! vive Tlndüpendance 1Levez-vaas, Brésiliens, 1'étendard est leve,Energia et bientõt le canbat achevê, 'De l'Eur«pe brisons le vrai joug de violence,Le Brésil est puissant, dait être une Poissance.Notre airaable Pays a nu autre livreDans ce jonr tant glarienx doit être dülivrê

Cest ainsi qne criaitle Héros Boniface, ,Le vaillant patritte et digne de sa race;Ainsi dans nn seul jaur les brnits retentisDe Ia gloire pramise à notre cher Pays.Le peuple aagnanine attendant cette date,Prête oreille a ces crts et se presse et se hatc.Mais enfin le Drapeau éyitant le ptírilAnnonce «Indepeudancea au penple du Bresil.La cl»ira dès longtemps attendue et proraise,Fut bientõt pir 1'ordeiir et Ia vaiUancs acijuise. ^^S

Brésiliens, allégresse et jouissance en ce jour] 'Plein d*hoHneur, de respect, de conrage etd^mourjAdmirant vos actions, ornemenls de 1'histoire, \^^tSigiiís de Ia vaillano, embléme de Ia gloire.

Brésiliens, reoevez d'un hamble servltenrLes honmages, les soubaits et les voenx de sou cacur.1902.

Charles 11. Kocrt.

i

57148—premiado com 500:0000e vendido pela feliz Casa do Ouro,á rua Nova n. 53.

^^ 1TOITBCom esse titulo o intelligente musicis-

ta pernambucano dr. Manoel de Siquei-ra acaba de compor uma inspirada vai-sa adequada a nma mimosa poesia coma mesma denominação, original do ta-leatoso poeta dr. Carlos Porto Carreiro.

A referida composição|será executa-da pela primeira vez no concerto qnese realisará a 22 do corrente, no Lyceude Artes e OfBcios, fazendo parte doprogramam :

A lettra é a segninte:-A. NOITE

Á G.LÜCDA.Noite amanteInebrianteScintilUnte

De amor£ prazerVem faceiraFeiticeira

Innundar de languorO meu ser.

IIA naturaQue murmuraTransfigura

No mar£ no céoMesmo a trevaQue se elevaCarinhosa a beijar

O meu véo.III

A brisaDesusa

Noseuciciar. .£ o frioMacioNos vem deleitar

IVQue chamma

Derrama •Nos seios do Amor

O aromaQue assoma

Dos parques em flor.¦ •

A vaga transparenteRepete o céo d'azul,E a murmura corrente ' *Se eacrospa ao vento sul.

VIO som

E o tomDas castanholasDas heapaobolaa

a casa estava quasi deserta, notando-se «pe-nas a presença dos habitues mais assíduos efazendo suppor uma recita em família : todosse conheciam, não se notava alli uma cara no-'va siquer.

Seria, talvez, porque a noute se achasse en-farruscada e ameaçando chuva ou porque opublico freqüentador do theatro, que é quasisempre o mesmo, se achasse fâtigado depoisde tão repetidas funeções? Mas não vem aocaso indagações a esse respeito.

O que podemos afBrmar é que a compa-nhia não faz jus a semelhante abandono e pro-vou-o mais uma vez, n'essa mesma recita eaaque a ausência do publico pouco alterou oefTóito do desempenho.

Ninguém ignora que em theatro vasio oom-munica aos artistas que estão em scena o desa-nimo da olatêa ; pois bem : o desempenho dodrama— Voluntário de Cuba, ante-hontem re-presentado no Santa Isabel, pouco se resenhadessa circumstancia.

A peca é bõa e os artistas souberam repre-sental-a.

A sra. Amélia Vieira e o sr. Pato Muniz, in-cumbidos de interpretar as principies figuras,portaram-se irreprehensivamente, oecupandoo segundo plano da rep*esentacão a graciosaAdelia Pereira e os srs. Cordeiro e Carlos San-tos.

Não nos seria generoso notar aqui pequenosdesvios de arte que, porventura, oceorreram, .na interpretação, attendendo d > razões acima"aliudidas. ^^

No compusto o espectaculo agradou, mani-festando o publico a sua satisfação em vehe-mentes applausos.

A actriz Julia Silva faz banelicio terça-feirapróxima, no Santa Issbsl, com a Dama deuCamelias.

Auguramos-lhe uma enchente â cunha.O club Musical Varzense sahirã hoje em pas-

seiata, percorrendo as principaes ruas daquel-le povoado, e depois seguirá no trem que parteda Várzea âa 5.8 da tarde, até a Iputinga, re-fressando

d'ahi, no que psxte do Recife As-18.

Hoja o club musical Torreense irá cumpri-mentar o seu digno sócio sr. Traj ano Vieira daCunha, ás 4 horas da tarde.

Nesta oecasião será executada pela segundavez a polka Francisco Lima, composição dohábil professor da banda, sr. Primitivo doAmaral.

O Grêmio Mocidade Olindense realisa hojeús 8 horas da noite em sua sede á rua S. PedroMarlyr n. 32, de de Olinda, a sua installaçâo édepois uma soifèc dançante, para o qus distri-buiu muitos convites.

A banda de musica do 2.° batalhão de infan-taria do exe cito, sob a regência do mestreErnesto Costa, executará hoje no jardim á pra-ça Maciel Pinheiro, de 6 1/i até 8 Vi horas danoite as seguintes pecas:

PRIMEIRA. PARTEB. S.— Antônio Estreita, marcha.G. Rossi—11 Barbiere di Seviglia, grande fanta-

sia.S. Bila—Büoca, polka característica (primeira

audição).G. Verdi— Ernani, pequena fantasia.

SEGUNDA PARTEVi Cavallini—Um puro sentimento, mazurktjG. Donizetti—Lúcia de Lamermoor, cavauna.G. Verdi—Rigoletlo, grande pot-pourri.Recordações do Amazonas, valsa.

Retira-se tocando o dobrado Guarany.

Os alumnosjdo Collegio Salesiano realisaramhontem, em homenagem ao anniversario daindependência do Brasil, um divertido esse-ctaculo cujo programma constou do seguiam:O filho generoso, drama em 3 actos ; Nesta casoeu me caso, Quem faz um mal espere outro taí,comédias em 1 acto; Hgmno da independe»'cia, cantado por todos os alumnos.

A banda musical do collegio tocou nos inter-vallos, executando ao terminar a festa, o byav-no nacional.

Alguns freqüentadores do theatro Santa Jsl-bel pedem-nos que solicitemos á ComnanaiaDramática Porlugueza sejam levadas rSosoaas peças Maria Antonietta, Zazá e Os velhos.

500:100(000 vendeu hontem afeliz CASA DO OURO á rua Notan. 53.

Terça-feira ultima á tarde Antônio Roxinha.morador no bec<*o da Fabrica, da Magdaíeaa,deu duas Ubicadas no menor Hygino de tal,por ter este se utilisado de uma jangadatencente a elle Roxinho, no qual atirou \pedrada ao ser reprehendido.

Sabendo disto o pai de Hygino, vulgo CétíModerei- o, morador no mesmo becco, prrou vingar-se; foi ao subielegado terlsidero e queixou-se de que um celebre i

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Page 6: FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 N.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00204.pdf · de, de sciencia e aborrecimento, era um» ... e If-.vou os iilantíeziis

A P<w aeia—Domingo, 7 Ae Setembro *e 190» K. 204

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déiro da Capunga havia surrado cruelmenteseu filho.

O subdelegado quiz mandar o sargento com-mandante do destacamento prender o cnmino-so mas o Colo observou lhe -

¦St Vo3mecê mande uma força I o brabo emedonho e mora com outros muitos, que .ag-gredirão com certeza os soldados^ elle perten-ceso'club Três Espadas...

Assim prevenida a retenda autoridade tez ss-gur o sargento com seis praças, em compa-nhiade Colo. na quarta-feira á 1 hora da ma-dragada, esforça, ao chegar em casa de An-tonloRcxinho, poz cerco, deitou duas portasabaixo e entrou. -. .

Ahtonio Roxinho fói preso no iquarto;; ondeestava dormindo, caminhou aos empurrões,com a roups dilacerada, d'ahi atè o quartel daMagdalena, apanhando de sabre.

Amuüier sshiu aos gritos, pedindojsoccor-ro, mas ninguém acudiu-a. ,..„.,

Roxinho f_i posio em liberdade á 1 hora datarde do mesmo dia elevado para sua residen-cia; acha-se em deplorável estado, tamanbafoi á surra que lhe deram ; tem o corpo cheiode contusões e ainda não te levantada cama.

Colo mudou se logo no dia seguinte, constaque para S. José.

Que polícia 1 .,-..v.iQj©ereis passar bem com pouco

dinheiro ? Ide á travessa das Cru-zes n.% casa de refeições.Remettem-nos: > .c Quinta feira ultima, sob a presidência do

dr. Aiistides de Carvalho, sendo secretariadopelos srs Orlando de Oliveira e Oscar Leal.reu-nitt-seo Grêmio Litterario Ayre3 G»rna.~ foi lida a seta d» sessão traneacta.

Nó expediente foi propjsUi e aceito para so-cWeflecüvo o sr. AustrocHano Campos,tífnrrbú èm juty-histórico o personagem Fio-

riam)""Peixoto, que'tévé romo promotor o sr.Adolpho Simões e como advogado o sr. EdgarAthno.

Àpás f jrte debate foi o réó absolvido por 6veros lontra 3.*í*élo sr. presidente foram designados os srs.OscslLea', Alex»ndre Selva e Gustavo Pintopara na próxima sessão dissertarem theses.-füâi mais havendo a tratar o sr. presidenteencerrou s sessão ás 8 meia horas da noite de-pois de designar * próxima quinta-feira paiatér legar nova reunião.

-Pelo illustrado dr. Olinda Cavalcanti,juiz-seccional neste estado, foi julgadonullo e insubsistente, ém face da lei, odecreto de 3 de fevereiro de 1890 que re-formou compulsoriamente o major hono-rarto Leobaldo Augusto de Moraes, noposto de tenente do exercito, revertendoassim o mesmo bfficial á eflectividade deseu posto.

Foi seu advogado nosso amigo dr. A.BrL. Castello branco..i ^JE' so' na Casa de refeições— átravessa das Cruzes n. 8, onde seencontra os melhores vinhos demesa.

-Representando a faculdade de direitodeste estsdo, veio hontem ao nosso es-criptorio uma commissão de distinetosacadêmicos, communicar nos que na pro-xima terça-feira reunem-se na praça De-zesete para protestar contra a interven-ção dos Estados Unidos do Norte no ar-rendamecto do Acre.

Para tomar parte nessa patriótica reu-nião, convidam os seus promotores o pu-blico cm geral.

E' or dor officia!, pela parte da mesmafaculdade, o illustre. dr. José VicenteMeira de VasconceUos.

O Grêmio Musical San tino Pinto reúne-seamanhã ao meio-dia, na respectiva sé Je á ruaDireita n. 29,1.» andar.;

Chegou-nos ás mãos hontem o tomo n. 26 daHistoria Universal de César Cinlu, enviadopelo sr. Leopoldo Silveira. N

Á referida obra acha-se á venia na livraria árua Primeiro de Março n. 14.

Rernttterc-nos •«Pela feliz agf ncia ri*s scrediladas loterias

fedaraes a Casa do Ouro, do sr. B Oliveira, áruaüfova n. 53, foi hontem veoriido o bilheten. 57148 d* loteria federal extrahida hontem,premiado com a sorle.de õCO.OOMàOOO ('juinhen-tos contos de réis). -

Pela mesma agencia foram vendidos os bi-metes das approximeções e toda a dezena doreferido numero.

©sr. B. Oliveira convida oiièbzardo possui-dor do bilhete premiado a vir receber.eirt s,u»agencia á sorte com que'lhe mimoseoua popular loteria Federal.»

—«Pela feliz Caso do Ouro do sr. B. Oliveira árua do Bai ã > da Victoria n. 53. além do bPhíten. 57Í48 premiado com 500.000^900. foi tambémvendido o bilhete n. 25950 da loteria federal ex-trahida hontem, premiado com a, sorte ds2:OtJ&f0O0.»

- *— ——¦—u»e-a • l- ^^— ..,. -

Casa de refeições n. 8,-^-travessadas Cruzei Grande variedade emcojnedorias, todos os dias.

O estimavel negociante sr. Antônio da CostaCnorp isíeva heje á pia baptismal seus interes-saotes fiÍhinho9 Beatriz e Oscar.

0?àc»oteiá kigw ái 4 horas d i tarde na ma-trt&íde-Santo Antônio, sendo padrinhos, da me-nina o commendador Francisco Augusto Pa-chaco esua exma. esposa; do menino o ne-gõmante José Nogueira da Silva e sua exma.esposa.

Por alma de d. Maria Angelina de AzevedoTinogo celebram-se missas áí 8 horas do dia 9do^corrente na Ordem Terceira.de S.Francisco

Rean^m-se hoje:a sociedade recreativa Dez de Março, ás 4

h ires"', dá '.arde ;ó C ub Recreativo Juvenil, ás 4 da tarde.à devoção dé S. Joãc BaptiãtB, da Boa Vista.

ás 2 Sã tarde ;8 Faafarra Montçirènse, ã I tarde.

Fazem annos hoje:Sràéfiburita Mana da :Penha Don i:\guia de

SanfAnra;aj,senh n-ita Juiis C. Franco, fi h* d>> coronel

FlQjrencio Rodrigues de Miranda Franco ;¦ o<rvdm- p*dre José -Anseias da Silva, dgnocoèdjutor na fçeguieiií» da Bôa-Visfa;'

o sr. JoSo Rodrigues de Azevedo, diaiiaetoClarmétista; ¦

a; senhorita Istura Rodrigues, filha do sr.J. AV-Rodíigues,,negociante ení nossa praça ;

o-tiisiihcio -üiuço José Rubim de Carvalho,auxiliar do commercio ^

ò .menor João Baptista do Amaral Júnior.

TôrcaV-fâirft *a senhorita Maria da Gloria Soares de Azeve-

do, fi ha do sr. Júlio Soares de Azevedo.

Ninguém deixará de com 2#000habilitar-se aos 25 contos da acre-ditada Loteria de Sergipe.

Termina impreterivelmente no dia 10 do cor-rente o praso para recebimento sem multadosimpostos relativos ao 1.° semestre de 1902 a1903, das classes ns.:

5—armazéns de xarques a retaino.6—armaz ms de bacalhau. .7—armazéns e recebedores de farinha de

trigo.10—armazéns demaçames.13—armazéns de kerozene.19—enchimento de álcool e íguardente.20—fundição a vapor.21—fabrica de sabão. _23—fabricas de distillsção e resullaçao.28—loj*s de jóias ou relógios.30—loj *s de 1 juçi e vidros.33—lojas de pianos, musicas e ínstiumenlqs.37—re boi adores.41—falnricas de cartas de j ogar.45—lcj as de vender sellins e arreios. •

A commissão administrativa da irmandadede Nossa -Senhora dò Bom Parto, em S. Joséde Riba Mar, auxiliada pelos devotos da mes-ma Virgem, celebra no dia-8 do corrente, a tes-ta de sua padroeira.

A solemnidade constara de missa resada pe-Ias 4 horas da madrugada, e solemne as iu aamanhã hax endo Te-Deum á 16 da tarde.

2.» sargentoranda.

Uniforme n.

amanuense João Pinto de Mi-•d.

25 contos, terça-leira, 9 de agosto, a SERGIPE chama a attenção

No Hospital Piriuguéz entra de semana até praça da Independência n. 37.14 do corrente o mordomo sr. Antônio Pinto da ~'~

d »«.-«<.Silv». " ' «—- - «~

Para o dia 9: .Superior do dia á guarnição o sr. major aa-

dido aol.o batalhão de infantaria LauresioGon-çalves de Azevedo. '¦'¦'. . , . .

O 2.» de infantaria daré| a guarmçio da d-

Dia' ao quartel do commando da brigada o2.» sargento amanuense Joaquim Cynllo aa bll-va Ramos.

Uniforme n. 3.

Diversas ordens. '•..' _ . ..Apresentou-se hontem.por conclusão dadw-

pensa do serviço, o capitão do esquadrão aecavallaria Caetano Soares dos Smtos.

Eutregouse aocommandante do 1.»»*"»-lhão, deviaamente rubricadas, ss escusas doserviço dos soldados Luiz de Souza Lima e &a-lustiano Ferreira Lins.

As bandas de musicados corpos tocarãobr je: a do 1.», ás 10 horas do dia, no cães dsLingueta, por oecasião do embarerue do sr.

icônsul da Itália; a do 2.», ás 11 horas, ns Fs-culdade de Direito e ás 7 da noute, no theatroSanta Isabel e ainda a do t.°, as 7 horas damanhã do dia 9 do corrente durante uma mwsafúnebre, que será celebrada ns igreja ds Fe-nha. . _.^ •

Excluiu-se da cavalhada do esquadrão decavallaria o cavallo n. 47, por haver morndohontem em argolla em conseqüência de sonrerde affegou

Na agencia da acreditada e bem(conhecida Loteria de Sergipe, opu-jblico encontrará um pequeno nu-mero de bilhetes ; habilitem-se, á

O agente/ Martins fiz leilão de jóias amanhãás 11 noras" no Monte de Soccorro.

DÍzem-nos que rio U gàr. Zuinby, do CampoGrande, a f*lt •. de- policiamento e notável, ha-vendo crnstan;emente luetas e outros absur-dos no logar.

Moram lá umas mulheres, de cor preta, quevivem a escandalisar as famílias e os transeun-tescom as maiores indecências.

Em casa de ZêMucambo ha uma banca decro que funeciona abertamente, sendo fre-qúeniada-coatinuao nosso informante—peloinsüector Anterodetal.

Urge, portanto, que a autoridade competenteprovidencie a tal respeito.

j Distribuição do serviço da alfândega durantea semada que entra:

Arqucaçao-iotè Gomes da Silva e Pereirado Rego. _. . .• -

Avarias—Francisco Maranhão e ChnstovãoBarros Rego.

Vinhos—José Solon de Mello.'¦ Bagagem —José Solon de Mello.Correio—Júlio de Miranda.Moradores do Pombal queixam-se da ausen-

cia da policia na Aldeia do Quatorze e no bsc-ço largo outr'ora do Cisco.

A' noite quasi sempre dão-se desordens,sem que appareça a autoridade competem^para as necessárias providencias. , ;

Os vagabundos e as mulheres da peior es-pecie freqüentam constantemente áquellelo-gar, divertmdo-se com sambas, serenatas, etc,de que resultam os barulhos.

Realmente, era de esperar que uma patrulharondasse squelle ponto.

•• ••

LM CONTRA ÂIBÍRCDIOSBHontem nos enviaram : d. Maria do Carmo

Ferreira Pessoa 204 coupdns'; V. Chagas 192 ;os meninos Gamillo Guimarães 146 ;-Luiz Be?nedicto Vergueiro dos Santos 115 ; o GrêmioRecreativo Cinco de Abril 100 ; d. Jòanna Balrbina Pires ItO ; d. Prescilla Leopoldma -dosS. ViHa 93 ; o guarda-livros Annibal Sodré daMottaG"; Mario Jacqúés 50 ; club carnavalescomixto Espanadores 77.

Ilcntem distribuiu-se o D.Cl a'A Pimenta.

Da Jatei ã de Tscsratú escrevem-nos pedin-do que solicitemos a attenção do governo paraò esta -o miserável do destacamento tpolicialdaquelle município. li^sSÈi;

Oá soldr.dos que o compõem andam sujes eesfarrapados, |<oque ha muito tempo não re-cebem farJaintnio, caussndo vergonha e pie-dade.

Efaõldtí imsginar isso, observando-se oque se passa com os desta capital...

Quem jogar no dia 9 habilita-secom 200 réis a tirar 2:5000000.

Caixa EconômicaM jv-tineato da hontem:

• Letradas de depósitos.... 12.1585090Sabida» de depósitos..... 9.252J0O0Saldo cara a delegacia,.. 2.9065000

E' directer de semana o coionel Manoel Sil-vestré Ferreita Basto.

Serviço railttar para hoja-:; Superior do dia á guarnição o sr. capitão ao14.o pedro de Barros Falcão.

Dia ao quartel general o amanuense JoãoSalgado de Castra Accioly.

O 40.' de infantaria dará a guarnição da ei-dade e o 2.» a fachiria de G praças para o quar-tel general. .

Uuiforme n. 2 para os emçiaes e 3 para aspraç*Sy

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

40.° Antônio Coelho.Dia ao quartel general o amanuense Alberto

Tèiseira de Farias.O 3i,u de infantaria dará a guarnição da ei-

dade e o 14 ° as fachinas de 6 praças para oquartel general e 1 cabo e 8 praças para o de-poMto de artigos fcellicos e a escolta de 1 infe-rior, 2 cíbos e £0 praç s para a fortaleza doBrum.

Uniforme n. 4.

Serviç > da brigada policial para hoje:Superior do dia águarnição o sr. capitão do

e$qu-idrão de cavallaiia Caetano Soares dosSautos. . _ .

Ü 2.a de infantaria dará a guarnição da ei-

;;>i?. ao quartel do commando da brigada o2.o sargento amanuense Joviniano José. dosSantos.

Uniforme n. 3. .

Para amanhã: . '_Superior do dia á guarnição o er. capitão do

13» de infantaria Luiz Pint- Ribeiro.O l.o de infantaria dará a guarnição da ei-

da.ie.Dia ao quartel do commando da brigada o

Serviço da Companhia de Bombeiros do Re-leife para hoje: ... : .' Estado maior o alferes coadjuvante «termoManoel Henrique Gonçalves Forte.

Inferior do dia o 2.» sargento chefe do servi-ço interino Henrique Àflbnso de Aguiar.

Guarda ao quartel o cabo n. 42.Guarda do tneatro Santa Isabel commandan-

te n. 1 e praças ns. 2 e 27.Dia ã companhia o cabo n. 9.Piquete o corneteiro n. 3.Uniforme n. 4.

t, Diversas ordens do dia 6:fc; Sendo amanhã dia consagrado a commemo-ração da independência do Brasil, determinoque seja hasteada a bandeira nacional e ulu-minada a fachada deste quartel. ,

METEOROLOGIA'• Boletim da capitania do porto do Recife—ES-tado do tempo de 5: 6 de setembro ao meiodia de Greenwich:i EtUído do céo~ encoberto.I Estado atmotpherico- incerto.' Meteoros—nevoeiro tênue sito.

Vento—E.¦ Estado do mar—tranquillo.; Estada aimospherico nas 24 horta ameris-re*—incerto.

Força do vento—regular. ,'-"•¦-.lrenio, capitão do porto.

\ Capitania de Alagoas—Estado do tempo n»mesma data:i Estsdo do céo— quasi encoberto.';

Estado atmospherico—bom.! Meteoros—nevoeiro.

Vento— S S O.¦v Estado do tnar—vagas.Estado atmospherico nas 24 horas mnteriO'

res—bom.Força do vento—ítesco. *. -,¦-

Sadock de Sã, capitão de porte.

i Movimento dos presos da Casa de Detençãodo Recife, em 5 de setembro de 1902:

Existiam. ........*. .••••••••••••• C49Entraram....... oSahiram • • • • • 2

Existem 650A saber:

Nscionaes 626Mulheres 1»Estrangeiros. .............••••#. 10Mulheres ••••• °Total 650

Arraçoados bons,Arraçoados doentes.Ârrsçoado loucoAlimentados a custa própriaCorreccionses

s.

•••••••••••

Total ••• •MOVIMENTO DA ENFERMARIA

Existiam. ......... .... . .....Entrou • •Vi • « ••••'• I t • • * • • • • • •

£603114

54~65Q

301uu-.w» ...... ....

Existem il

Lista gorai da 81-4 loteria da Capital Fede-ral extrahida hontem :

Prêmios de 500:0OOq a S:000Q57148 5OO:00W65002 20.00MlÇGiSS........................... JSn

4250.. .••«•••••••••••••>••••••• SíJSS'*8S-H3....<i..................... 5:0000115:82 5:000í16075 2:000325950 2.030»36343 203M37732 2:000554021 2:000*55205 2:0J0370122....••«•••••••••«••••••¦••• *z!ÜWJp72'2'íS. ¦§••••••••••••••*••••••••• aaMjüq74454 .,.,,.........•««.«....... *'.\jMI1171Ü3 2:0004

Prêmios de l:U00o4623 | 46429 | 81181 | 88359 1105142

2i6S6 i 4*709 | 82375 1 95612 1109T371-9J21 | O2025 | 8Ü408 1102644 j 1101954S132 |

',9995 | 88470 1105161 1112586

Prêmios de SUU&WO

5714165001106481

81422 110509284876 110597687003 110676788721 110740896640 | 10905298542 | 109373

9á903 1111943,8221611038481114225insana*

57it\), •*••¦••«•¦.**\}Ov LV# «*• ss •"• "4 •*••*• \

106490

120C9 | 47213 | 70341 .14553 l 4945Í | 76053 |£0322 | 51592 | 77327 |2i6ü3 i 58434 | 78965 |5L9503 | 60895 | 79183 |S6 04 | 660x7 | E0077 |36237 | 67878T803O4 |375991 70iô6

¦ ••'*•'•• * • • • í í V*e a

57147 e61001 e

Approximaçôes57149..

,1:06011<5ÕÕ*2000

••»••»•• 3:CO0Jl:000fv.«-. — bõüu í•«¦••••¦•••••¦— - „

1(6187 e 10648J... ».... 50QJCentenas

Os números de 57101a 57200 estão premis"dos com 200ÍO0O. ,, .„« - .Os números de 65001 a 65100 estão premiados com 1000000.

Os números de 106401 al06500 estão premia-dos com60*000. . ,0 ^_Todos os números terminados em 48 estãopremiados com lOOflOOO.

Todos os números terminados em 02 estãopremiados com 60£. _ ._

Todos os números terminados em 8 estãopremiados com 205000 excepto os terminadosem 48.

Lista geral da 12.» loteria do plano 107 doestado de Sergipe, extrahida no dia 6 de se-tembro:

Prêmios de S*)OOq a iOOWOO159178 8:000*1S9J 1122082342893803185560

1.1185a *•••••••••••••••••*•••*••*61393•¦•••••••?•?••••/••••••••••

101129a •IIMIIMIMIKMIMMMM179251..........•••......••...•• •1818*22 MiMtl(tlllMlMIM)l*tll194oIo*••••••••••••••••••***•«-•*

Prêmios de 5DMQOO2C02 I 62779 179727 1108357 1117349

49952 175738 | 93499 1109135 1182346Approximaçees

159177 e 1L91791989 o 1991 ••••••••• • ••••••¦ • Wl

122081 e 122083 20|Mexenas

159171 a 159180 1U198t a 1990 j§

122081 a 122ü96 3»Centenas

Os números de 159101 a 159200 estão pre-miados com 30000.

Os números de 1901 s 2000 estão pre-miados com 20000.

Os números de 122001a 122110 estão premia-dos com 80000.

MilharesTodos os números terminados em 9178 estão

premiados cam .100000.Todos os números terminados em 1990 estão'premiados com 50000. \Todos os números terminados em 2082 estão

premiados com 30000.Todos os números terminados em 8 estão

premiados com 0200.

NECROLOGIAA's 8 horas da manhã de hontem finou-se

nesta cidade o conceituado negociante sr. An-tonio da Fonseca e Silva, dono da loja de fer-ragens á rua do Queimado n. 52.I O extineto contava 70 annos de idade, eraviuvo e deixa 4 filhos.

Serio e tratavel, gosou sempre do melhorconceito e de muitas sympathias.

Foi sepultado bontem mesmo á tarde, no ce-miterio publico de Santo Amaro.

Pezames á sua exma. família.I Finou-se hontem na rua de S. João, do Ar-rayal, onde morava, o sr. Ignacio Gomes Fer-reira, victircado por uma lesão cardíaca.

Occupava o legar de zelador do museu doGymnasio Pernambucano.

Intelligente e applicado, entregava-se espe-cialmente ao estudo desciencias naturaes, hajá bastante annos. e era ouvinte das matériasdo primeiro anno de direito.

Casado com a exma. sra. d. Maria da Con-ceição Gomes Ferreira contava 49 annos edeixa um filhinho de tenra idade.

Enviamos pezames á sua inconsolavel fa-milia. «•

Foram sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no dia 2 de setembro, as seguin-tes pessoas:

Maria Victoiia C. Soares, Pernambuco, 38annos, viuva. Graça.

Maria A. de Azevedo Tincco, Ceará, 72 an-nos, viuva, Boa-Vista.' Francisco da Silveira Lins, Pernambuco, 41annos, casado, Santo Antônio.

; Eolloab, Pernambuco. 1 dia, Boa-Vista.' Anna C. Maria de Lacerda, Pernambuco, 108annos, víuvj, Graça.

Sylvestre Francisco do Monte, Pernambuco,51 annos, viuvo, Santo intonio.

Innocencio José Correia, Pernambuco, 42annos, casado, Graça.

João Baptista Caxamba, Pernambuco, 32 au-nos, castdo, Boa-Vista.

Um feto, masculino, Boa-Vista.Antônio J. de Paula, Pernambuco, 1 anno,

Grr&csJosé' Miguel Archanjo, Pernambco, 26 annos,

solteiro, hospital Pedro II.Amalia M. da Conceição, Pernambuco, 24

annos, solteira, hospital Pedro II.JoscphaMani da Conceição, Pernambuco,

Alienados.Umbelina E. do Nascimento, Pernambuco,

45 annos, solteira, horpital dos Lázaros.Claudina M. de Oliveira, Pernambuuco, 40

ánnos, casada, Mendicidade.feCadaver de uma mulher, Pernambuco, 35annos. Necrotério.

Estevão, Pernambuco, horas, Graça.Maria, Pernambuco, 3 mezes, Necrotério.Um feto, femfnino, Necrotério.

DIA 3Luiza de França do Rosário Silva, Pernam-

buco, 24 annos, solteira, Santo Antônio.Thereza Pereira de Jesus, Ceará, 48 annos,

solteira, Boa-Vista.Leopoldina Hortencia de SanVAnna R , Per-

nambneo, 40 annos, casada, S. José.Antônio M. dos Santos, Pernambuco, 33 an-

nos, casado, Graça.Josepha, Pernambuco. 1 mez, Graça.Albertina Luiza de Mello, Pernambuco, 6 an-

nos, Graça.| Manoel, Pernambuco, 12 horas, Afogados.Germano, Pernambuco, 3 metes, Graça.Bellarmino de tal, Pernambuco, 45 annos,

Alienados.I Liberato Ramos da Silva, Pernambuco, 27

annos, casado, hospital Pedro li.Josepha Maria da Conceição, Pernambuco,

30 annos, solteira, hospital Pedro II.JoEquim Theodorico de Mello, Pernambuco,

26 annos, solteiro, hospital Pedro II.Bazilio de tal, Pernambuco, 28 annos, sol-

teiro, Sanfagueda.[Manoel Auiocio, Pernambuco, sete mezes,

Graça.¦ ¦¦ ¦ m ¦ ¦

Superior Tribunal de Justiça'SESSAU ORDINÁRIA EM 5 DE SETEMBRO

DE 1902PRESIDENTE O SR. DESEMBARGADOR CARLOS

AUGCSrO VAZ DE OLIVEIRA: üecretario bacharel Correu* de Almeida;A's horas do costume, presentes os srs. des-

embargadores em numero legal e o dr. substitu-to do procurador geral do estado, foi abertaa sessão, lida eapprovada a acta da antece-dente.

Distribuídos e passados os feitos deram-seos seguintes julgamentos: ".. ^ ,v„.. ..^

, HABEAS-CORPUSDo Recife. Paciente Antônio Xavier de Oli-

veira. — Negou-se a soltura unanimemente.Recursos crimes . .

Do Recife. Recorrente Eduardo Alves dosSantos, recorrido o juizo. Relator o sr. desem-

baigadur Vieira de Mello; revisores os srs.desembargadores Macedo Lima e Altino. deArauj o. — Negou-se provimento contra o votodo sr. desembargador relator. *

De Serinhãem. Recorrente o juízo, recorridoJosé Antônio Correia Freire. Relator o sr. des-embsrgidor Altino de Arauj) ; revisores o sr.desembargadores João Carlos e Góss Cavai-cante. —Negou-se provimento unanimemente.

Aggravo de instrumentoDe Gamelleira. Aggravante Viviano Rodri-

gues do Passo, aggravado Antônio O.ympio deSouza Costa. Relator o sr. desembargadorGóss Cavalcante; revisores os srs. desembar-gadores Tavares da Silva e Mscedo Lima. —Converteu-se o julgamento em diligencia una-nimemente.

Ãggravo de petiçãoDo commercio do Recite. Aggravante Fhnt

Eddy & C. e Pereira Faria & C, pggravado ojuízo. Relator o sr. desembargador MacedoLima; revisores os srs. desembargadores Ta-vares da Silva e João Caries. — Adiou-ie o jul-gamento. .4 Apellação eivei

Da Recife. Appellante d. Custodia CirclinaAugusta de Souza, sppallado o juíxo. Relatoro sr. desembargador Altino de Araújo ; revi-sores os srs. desembargadores Macedo Lima eGées Cavalcante. — Beu-se provimento unani-memente.

Appellação commercialDo Recife. Appellante o Banco Emissor, ap-

pelladoj o barão e a baroneza de Nazaretb.Relator o sr. desembargador Tavaies da Silva;revisores os srs. desembargadores Vieira deMello e José Uchòa. — Deu-se provimento aappellação do Banco e não se tomou conheci-mento da appellação do barão e baroneza deNazaretb.

PASSAGENSAppellações crimes

Do sr. desembargador Gôas Cavalcanti aosr. desembargador Tavares da Silva:

De Quipapà. Appellante Bellarmino dos Sau-tos conhecido por João Sabã-, appellada ajustiça.De Alagoa de Baixo. Appellante José AlvesFeitosa, appellada a juitiça.

Appellação cívelDo Recife. Appellantss o Banco de Pernam-

buco e outros, appellado o juízo dos feitos dafazenda.

Appellação crimeDo sr. desembargador Tavares da Silva ao

sr. desembargador Vieira de Mello:De Bonito. Appellante José Velloso dos San-

tos, appellada a justiça.DISTRIBUIÇÃO

Appellações eiveisAo sr. desembargador Góss Cavalcante :De Páo d'Alho. Appellantes Joaquim Candi-

do Carneiro e sua mulher, appellados ManoelBarbosa Carvalho e sua mulher.

Ao sr. desembargador Tavares da Silva :Do Recife/ Appellante Antônio Uchôa Car-

neiro Leão, appellado o juízo.Ao sr. desembargador Vieira de Mello :Do Recife. Appellante José Joaquim da Cos-

ta Mala, appellada a fazenda estadual.Ao Er. desembargador Argemuo Galvão:De Bonito. Appellante Jo é Antônio de Lima,

appellados Epipnanio José Henrique e sua mu-lher.

Appellações crimesAo sr. desembargador Tavares da Silva:»e Bezerros. Appellante Luiz Ferreira dos

Santos, appellada a justiça.Ao sr. desembargador Vieira de Mello :De Limoeiro. Appellante o promotor publico,

appellado Severino José Vicente, vulgo Seve-nno Limão.

Encerrou-se a sessão ás 2 horas e 30 mi-nutos da tarde.

PUBLICAÇÕES SOUCITADAS

Phosphoros «Fiat Lus»VULGARMENTE MARCA OLHO

Ao publicoAo men conhecimento acaba d? chegar

que por logares do interior deste e dosestados limitrophes, alguns sgentes decasas commerciaes desta praça, no afande melhor servir os próprios interessese preterir os alheios, propalam insidio-sos boatos que virão plantar no animopublico a convicção do fechamento daacreditada c conhecida fabrica de phos-phoros «FIAT LUX».

Representante que sou neste estado deJorge Dias & Irmão, í gentes geraes daalludida fabrica, cumpre-me, com o meuprotesto contra a alcivosia, restabelecera verdade,' tão deslealmente deturpada,não consentindo que continue assim aprevalecer a insidia de alguns despeita»aos.

Nada houve no sentido do que se an-dou propalando, continuando a acredita-da fabrica a lunccionar com a mesma re-gularidade, e se alguma consa se lhepode increpar uuicamente é não consen-tir que seja tolhida sna liberdade de ac-ção nesta e nas praças visinhas comotalvez conviesse a certos monopolistas epoderia porventnra explicar a má vonta-de que se tem desenvolvido em torno dafabrica.

Aproveitando esta opportunidade qnese me oíTerece, seja me licito, no intnilode provar a superioridade dosphospho-ros «Fiai iux», transcrever a seguint i no-ticia encontrada no n. 4911 d'0 Flumi-nense, jornal que se pnblica em Nitheroy,capital do estado do Rio de Janeiro.

Phosphoros«Em presença ue dtz tístemmhis fez

ante hoatem o cidadão Alfredo Azzvanra experiência da contagem dos phospho-ros contidos em doas caixas, tomadesaoaesso no mercado por outro cidadão.

Na caixa dos phosphoros da m<rciolho foram encontrados 60 phosphoros,exactamente o numero maxiuio marcadona lei.

Na caixa da maroa brilhante fora-n en-contrados somente 52 phosphoros, i .to é,menos 8.

As communicações que recebera eramde grande falta em cada caixa dos demarca brilhante; mas calculando mesmoo mínimo de 8 em cada caixa, teremos80 ou mais de nma caixa em cada pacote.»

O que se dá com relação á marca bri-lhante, suecede com todas as demais,sendo por todos reconhecida a superio-ridade do produeto da fabrica «Fiat tax».

Desfeita desta maneira a insidiosa pro-psginda, ainda aproveito o ensejo paracommunicar ao publico e em geral sóssrs, commerciantes que, nc iargo do

/>j&̂ ki&:

Page 7: FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 N.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00204.pdf · de, de sciencia e aborrecimento, era um» ... e If-.vou os iilantíeziis

m 204 A Pr«?i«0iíK—Boibí«{|o, 7 de Setembro de 19©2corpo santo N. 4, existe deposito perma-nente desse acreditado artigo para o qualacceita se pedido de qualquer partida,quer para esta praça quer para as de Pa-rahybj, Rio Grande do "Nor te e Maceió.

Recite, 6 de setembro de 1902.Raul de Oliveira.

Ao publicoSob a epigraphe acima appareceu n'A

Província do dia 5 do corrente, o sr.Benjamin Pereira d'Araujo, com um ar-tiguete em que diz que eu não tenho niti-da comprchensão da honorabilidade commercial; viso apenas o lacro sem escolheros meios; para provai- o bastaria recorreraos autos da acção que contra elle movopelo juizo de direito de Palmares.

Aquelie artiguete teve por fim única-mente annunciar a sua grande victoria, enão responder ao men protesto insertona mesma folha nos dias 2, 3 e 4 do corrente, no qual pedia qae ninguém fizessenegocio cornos beuspertencentes áquel-là senhora, visto elle estar movendo umaacção tíe cobrança.

O sr. Benjamin Pereira entende quepoderia, caso quizesse, dispor de seusbens, e que o protesto não o impediriauma vez que nenhum valor juriáico tem.

Como está o sr. Benjamin lão engana-Vjo!...• Não admira que o senhor tão depressaprocure ferir a minha reputação quando,não ha muito, beijava-me as mãos comoseu protector e verdadeiro amigo.

Nitida comprehensâo não tem o sr.Benjamin dcquillo que lhe fizeram assi-gnar e, se a tivesse, não te esqueceria dasua celebre fallencia na qual figurei comeum dos seus credores pela insignificantequantia de cinco contos e tanto.... .

O qae ora procuro receber em juizonão é aquella importância, e sim outrasque lhe emprestei pára as suas transac-ções commerciaes da compra de mel eaguardente.

Suppõe d sr. Benjamin que o veredictúm proferido pelo dr. juiz de direito dePalmares é um triumpho completo qnealcançou, e que me servirá de lição paranão procurar d'ora em diante macular areputação de um homem honrado comoo senhor ?

Mais um outro engano I...Na opinião publica aquelie veredictam

tem tanto valor quanto a honradez do se-nhor.

Somente no juizo de direito de Palma-resp Jderia o senhor alcançar uma -sen-tença contra o meu direito.

Felizmente ella alli nãò terminou, ain-da ha neste estado um Tribunal Superior:que soube julgar com critério e justiça,para o qual interpuz appellação e espe-ro a reforma do injusto veredictum.

¦ Aguardemo-nos para a decisão final.Recife, 6 de setembro de 1902.

Pinto Ferreira, tiSalve 7 de setembro

Hcjs o brilhante dia em que a brisadesem ciando os seus luminosos raios,reveste a doce primavera com deslum-braáte gala, pelo auniversario natalieiodo meu querido padrasto Antônio Paivaeu com o coração transportado de pra-zer rfaço votos ao Altíssimo para quedatas innumeraveís se reprodnzam emregós5jo de vcssa entiada que o estima.

Quiteria Lopes.Salve 8 de setembro de 1902

Ao despontar da aurora matutina ospassarinhos entoam os seus maviososcânticos sobre a frente da exma. sra,d. Leosor Adelaide Barros por eomple-tar mais um anno de exstencia, pedimosao creador que omitas iguaes se repro-duzam.

5.19.3. 13. 3.

Parabéns- ¦

*-

M A MANOEL ANTÔNIO ESTEVSS

N'esse dia grandioso,em que o Brazil orgulhoso,bradou sua liberdade :quiz Deus que tu nasceste,e entre nós tu cresceste,assim cheio de bondade.

Esteves, n*este momento,em que o contentamento,invade o meu coração ;venho cheio ae alrgria,em regosijo a este dia,d; r-te um aperto de mão.

s Agora, aqui entre nós,preciso fa.llar-te a sós,e que alguém não nos veja ;me guardes um boccadinho,dechampagneou mesmo vinho,se não tiveres cerveja.

D.zia meu velho pae,meu querido quem quer vai,aquelie que nao quer manda ;e por isso d'squi digo,irá hoje ter contigo,o teu amigo Miranda.

j&ecifo, 7 de setembro de 1902.Manoel Júlio Miranda

Vela tão cedo ao despontar da briza,Doce existência, em uma lousa fria.

Querido anginho; para os céus voaste;Disputa, o encanto de um ser celeste,Na terra um pouco de silencio-nadaNo céu a graça dos sorrisos teus.

Tua primaQuiteria L^pes.

Salve 8 de setembroSOA AMI6&

Completa amanhã mais uma risonhaprimavera no jardim de sua preciosaexistência a senhorita d. Maria Nativids-de Mendes Guimarães, filha do sr* JoséFerreira Mendes Guimarães e da exma.sra. d. Anna Maria Mendes Guimarães,e por esta data gloriosa cumprimenta,

' M. A. M.Salve 8 de setembro de 1902

Jnnto a ten pae no mesmo dia faz an-no* tu.Leonor de Barros. Cempartilhando com os anjos hoje, em um dia tioventuroso, acceita meus parabéns de tenanniversario, que felizes datas iguaes aesta, tenhas para a satisfação d'essa quete estima.

^^ M. AugiutoR.Salve 8 de setembro

Completa amanhã mais uma primave;ra na sua preciosa existência a nosso

Eresada priminha Maria Annunciada da

ego Barros, filha dilecta do illustre ca-pitao João Augusto do Rego Barros;por tanto abraçamos e desejamos umfuturo risonho acompanhado de mil fe-licidades.

Izaura.Alfredinho.Toneo.Jorge.

Salve 7 de setembroAo despontar de hoje colhe mais um

iramalhete de flores no jardim de suaipreciosa existência a nossa presada ami-iga Beatriz Lemos, e por nos ser- alegreesta data enviamos de nossos coraçõesias saudações de nossa amisade, dese-íando que muitas datas iguaes se repro-dusam.

Jalieta.Esther.Adalgisa.Carotina.Carmelita.

Salve> 8 DE SETEMBRO

Amanhã ao romper da aurora cantamos pássaros, e annunciando o dia feliz doanniversario natalieio da exma. sra. d.Maria da Natividade Mendes Guimarães,

{>or esta gloriosa data desejo lhe muitas

èlicidades.S. E. B.

Lendo a Folha do Povo, de ante hon-tem, se me deparou uma local em queum anonymo affirmaá redaceão daquel-Ia folha vespertina haver eu negociadocom um zangão cèm lettras do Banco deCredito Rea), que diz pertencerem a An-dreza Maria da Conceição ; venho tornarpublico qae é uma revoltante calamniaque se me attribue, desde qae jamais íizsemelhante transacção.

Faço uai appello de honra a pessoaque illudio a bôa fé dos redactores daFolha do Povo para que venha com asua assignatura provar tudo o que dissea meu respeito, sem o que não passará

. de um simples calumniador.Recife, 7 de setembro de 1902.

Manoel Querino Pereira Sobrinho.i

Parabéns7 DE SETEMBãO DE 1902

Hoje faz anãos o distineto moço JoséRubim de Cai valho, muito digoo aoxi-liar do commercio.

Qae a ventura o acompanhe sempre nocaminho da existência, eis os votos de

Umamigo.

21 de agosto amargarosok SAUDADES DE E'OLINA VItELLA

Tão linda, e meiga pequenita L' olina,Pallida e fria, qual a branca rosa ;Primor das flores, a quem adorava ;A ti priminha no jardim désfalma.

Hoje lamento, a eruel ausênciaA. dor pungente, que me escalda o peito;

Manoel Antônio EstevesSempre gabou-se, o finório,Que não fez e não faria...' .Mas... sahio-lhe o fado inglório,Pois sempre chegou seu dia !

Hoje faz... e que remédio !E o caso alegre festsja ;Pois rompe Esteves o tédioE tudo innunda em cerveja !

Estaremos lá comtigo,E erguendo a débil voz,Duremos :—Viva o amigoDa firma Pato & Qbeiroz I

Recife, 7—9-902.O contracto do banheiro.7—9-1902

Completando hoje mais uma primave-ira na sua preciosa existência, eu, de lon-je, brindo o amigo Francisco Ávila deMendonça e faço votos ao Creador paraíque muitíssimas datas como esta lheconceda para júbilo de todos quantos o«estimam.

Do amigo,F. F. P. C.

Salve 7 de setembro de 1902O Club Pega Checheos cumprimenta

ao sr. Manoel Antônio Esteves (mui dig-no sócio iniciador) pelo seu feliz anui-versario natalieio; desculpando-se nãopuder tomar parte nos festejos, devidoao seu presidente ter seguido para o sulem viagem de recreio.

Os três checheos,Calunga.Donzello.Man: alui.

-BonitoChegando eu neste lugar deparei com

um compadre que ha muito eu não via;apeei-me, abracei-o, perguntei-lhe : como vai aqui? Respondeu-me opadre:| —Vou bem de saúde, porém incom-mod-ido de espirito.

Porque, compadre?Porque o prefeito d'aqui é pobre,

tem grande família, precisa de dinheiro.Estuda de noite, e durante o dia faz criarimpostos!! Mandou fazer nm curral paraprender animaes, bestas, cavallos, burros ou burras, inteiros ou castrados,com cangalhas ou sella, para os donos

Sagarem 100 réis por cabeça. Nos dias

e feira é tanto barulho! Sellas atoladas

Èa lama, cangalhas quebradas, cavallos

x Dm quartos quebrados, faz horror !. No dia 12 de julho próximo passadoveio fazer feira um juiz; o prefeito man-

dou prender os cavallos delle e nestaoccasião tiveram razões de se prgir por-que o dr. juiz não queria pagar os 100réis...

O dr. juiz resignou o cargo de juizdistrictal.E' assim, compadre ?E' muito, compadre, é muito, mais

fatiemos baixo; as ordenanças do prefei-to andam a pegar aniimes, e se ellasvirem suas bestas vão com ellas...Compadre, diga me, aponte me umcanto onde houver um abrigo.

Um sertanejo.Protesto

Li CORSET DBOITM.me LÉON GERARDTem a honra de partia

cipar ás suas numerosasfreguezas e amigas, queacaba de receber directa-mente de Paris—Le Cor-set Droit, premiad coma medalha de ouro na ul-tima exposição de Paris, eque entre outras vanta-gens offerece as seguin-tes: a couraça sendo rec-ta não comprime o esto-mago e o deixa inteira-mente livre, o ventre ficacompletamente dissimu-lado sem ficar apertado;elle dr ás senhoras mes-mo fortes, o porte perfei-to, o cachet particular eelegante da modaactual;é essencialmente hygie-nico e de uma supremaelegância, por este moti-vo tem sido adoptadosemhesitação por todas as se-nhoras zelosas de suasaúde e desejosas sobre-tudo de ser bem esparti-lhadas, afim de attingir á

[mais perfeita elegância.N. B. — Sò se encon-

iram estes espartilhos nacasa de

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O dr. José Pedro de Abreu Lima, juizsubsliluto parcial do commercio domunicípio do Recife, capital do esta-do de Pernambuco, em virtude da leietc.

j Faço saber aos que o presente editalvirem ou d'elle noticia tiverem e a queminteressar possa que a reunião de cre-dores da massa faliida dos negociantesRodriuges & C, terá lugar no dia 13 docorrente, ao meio-dia, na sala das au-diencias desta capitai. Convoco, portan-to á todos os credores da referida mas-sa para se reunirem no dia, hora e lu-gar acima declarado, afim de serem ve-rificados os respectivos c; editos e pro-cederem-se as demais formalidades eexigências recommendadas na lei E paraque chegue ao conhecimento* de todospassou se o presente edital com outrode igual theor que serão publicados pelaimprensa e affixado no legar competen-te. Dado e passado nesta cidade do Re-cite, capital do estado de Pernambuco,aos 5 de setembro de 1902. Eu ,Humber-to Machado Dias, escrevente autorisadoo escrevi. Eu Gustavo Alberto de Brito,escrivão do commercio o subscrevi.

José Pedro de Abreu Lima.

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 201

Por ordem da iuspectoria desta repartição se faz publico para conhecimentodos interessados que foram descarrega-dos. para a mesma, com sigaaes de ava-ria e falta, os volumes abaixo declara-dos, devendo seus donos ou consign&ta-rios apresentar se no praso de quinzedias para providenciarem a respeito.

Vapor inglez Orion, entrado de Liver-pool em 29 de agosto próximo passado:

MANIFEbTO N. 237Armazém n. 3

Marca diamante F. L. no centro—Umacaixa n. 373, com f*lta.

| Marca B. S.—Uma caixa sem numero,avariada.

Marca Albino—Uma dita n. 1678, comfalta.' Marca C. S. C -Unn dita n. 3, idem.

[ Marca A. R. S. — Uma barrica n. 4,idem.

I Vapor allemão Sibiria,eutnão 'de liam-burgo em 3 do corrente:

MANIFESl O N. 241Armazém n. 7

Marca diamante, U. St C. no centro, L.

em baixo a esquerda e R. a direita—Umacaixa n. 383, com falta.Marca C. T. P.—Uma barrica n. 24201,idem. *Marca C. M. & C—Dons barris de de-cimo, sem números, vasando.1.? secção, 6 de setembro de 1902.

O chefe de secção,Luiz F. Coüeceira.

DECLARAÇÕESSociedade M. h' 'uüatorze

de JulhoRESULTADO DA HLE1ÇÃO DESTA S0CIE-

DADE.Presidente—Júlio Ferreira da Costa*

yice-presidente—Engenio Cardoso San-tos; orador—João Baptista Santiago • l.«secretario —Luiz de França de Nasci-mento; 2.o secretario—João Larangeira *thesoureiro — João Capistrano : l.« nro-curador—Francisco A. A. Lima6-9-902.

OI.» secretario, .Luiz de França do Nascimento.

Club Carnavalesco Mixio Abana-dores

t.

Tendo de mandar celebrar, naigreja de Nossa Senhora do Carmo,pelas 7 e meia horas do dia 10'docorrente mez, nma missa por almado sócio fundador Francisco Apol-lonio de Amorim, trigesimo dia doseufàllecimento, pede o comparecimento daexma. família, amigos e sócios do mesmo.

O l.o secretario,Ulgsses de Gusmão Wanderleg.

Companhia Trilhos Urbanos doRecife a Olícda e BeberibeASSEMBLEA GERAL ORDINÁRIASao convidados os srs. accionistas ase reunirem em assembléa geral ordina-ria, a 1 hora da tarde do dia 9 de setem-bro preximo, na Associação CommercialBeneficente, afim de ouvirem á leiturado relatório, parecer da commissão fis-cal e proceder-se á eleição da commissão

1902 aei903 teS *""* ° CXerèício deRecife, 21 de agosto de 1902. -V:

Bento Magàlliães,>[<igi Gerente.

Confr-íria de S." Bênedicto, erectano convento tle Santo Antôniodos religiosos franciscanos doRecife, em 6 de setembro de1902.

De ordem do irmão presidente destaconfraria, convido a todos os nossos ca-rissinios irmãos para, no domingo, 7 desetembro, compareceraem em nosso con-sistorio, pelas 7 horas da manhã, paraassistirem á missa do divino EspiritoSanto, e pelas 10 horas proceder-se áeleição da futura mesa regedora.

Capitulo da Confraria de S. Benedicto.Agapilo Joaquim da Cunha, Secretario.

S«ccorr0 Foot-ball UubM JETÍNG

There will be held a meeting in Soe-corro on the 8l!i inst at noon.

The captaio,A. G. da Silva.

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PADARIi DEMOCRATASó esta padaria pôde fabricar as

acreditadas e appeütosas bolachasdenominadas DEMOCRATAS, por-que é a proprietária desta marca, aqual está registrada na junta com-mercial d'este estado sob ns. 116 e117, e depositada na da Capital Fe-deral, tendo sido o registro pubíi-cado no Diário de Pernambuco de12 de setembro de 1900. Por estarazão os proprietários da referidapadaria e marca protestam fazer va-ler o seu direito contra qualquerque fabrique e exponha á venda bo-lachas com aquella denominação ecobrar a indèmnisação de perdas edamnos, e intentar a competenteacção criminal.

A Padaria Democrata é á ruaDuque de Caxias n. 30, e os pro-prietarios são Beirão & Almeida*

"

Page 8: FfíKN^MBI3G< lie—Domingo, 7 de Setembro de 19Ü2 N.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00204.pdf · de, de sciencia e aborrecimento, era um» ... e If-.vou os iilantíeziis

y

èl PfTlMda—Domingo, 7 4o Setembro de I90S N. 204

CRUZEIRO DO SULi 26--Rua Nova--26NOVO ARMAZÉM DE IMPORTAÇÃO DE

fazendas, modas e confecçõesÒs nronrietarios deste novo armazém de fazendas e modas avisam ás ea»as.3

famílias e ao publico em geral, que receberão "-***?? SÉ :".*«*»;.' — p- . .Liiiai ¦=- J— ean artanfp ííp. T.onfirp.s nartininanrinn rft«lÍR»í*ãrt rins -S"*^'-

aasãa contractos do fabrico de quatro fabricas de Ingla-terra* como tivessem esta grande acqutsição, podem vender com admirável; re-' ducção de preços, fazendas e outros artigos sem temer que outras

casas deste gênero possam rivalisar

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Linons de apurado gosto a 300 rs. o covado.D.tos francezes, (cores garantidas) a 300 rs. o covado.

Zephiros chinezes de quadrinhos a 300 rs. o covado.Linhos diversos padrões 300 e 400 rs. o cov. 91VI

Baptistas de cores bonitos desenhos 300 rs. o covado.Panninhos lavados com matiz 300 rs. ò «ovado.

Nansacs finas variados gnstos 300 e 400 rs. o covado.Cretones claros e esenros (especialidade)400 rs. o cov*

Linhos com listrinhas (imitação a seda) 500 rs. o «ov.Cretones francezes, (fazenda traçada) diversos preços.

Chitas claras e escuras (cores firmes) 400 rs. o cov.Cambraias brancas bordadas 400 e 500 o cov.

Ditas cremes em alto relevo 400 e 500 rs. o cov.Ditas brancas maravilhosos desenhos, diversos preços.

Ditas de cores com salpicos e bordados a 400 rs. o covado.Phantasias grande variedade 400 e 500 o covado.

Ditas persianas, com listrinhas de seda.Ditas venezianas desenhos de cores 400 rs. o covado.

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