i i æ iii ¦! ¦¦ i ¦¦¦ telephones: redacÇÃo, 525, 5285 e...

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j a Anno IV 'M: f^iolãè*Janeir:o^-Sexta-feira, 26^e^JünfTó*xié-Í9l4^ r. N. 902 \W*k' wfí*r-'"- _IOJJ3> .' O TEMPO iAgora parece que vamos te*J 'inverno.. Máxima, 24,2; mínima, 20,4.,.-^ *']y_'59U?*t_rVw/H L__w*_»S_tfín _y^^B__^ t HOJE I OS MERCADOS - Café, 7$50.0 e 7$700jj Cambio, 16 a 16 118., , /*'' . I ã i ___ss ASSIGNATURAS por anno ......w.:« 225000 ipor semestre , 12$00Q NUMERO AVUXiSO ÍOO KS. 1 I "'llgllfl __. ____=___ P g____ »¦_ Wmihii _a_ i—i.i ,i„ Redaeção, Largo da Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julio César (Caiwao ; 31 . i i æ III"¦! ¦¦ i ¦¦¦ TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e official—OFHCINAS, 852 e 528-t ASSIGNATURAS Por anno ..., ,223000 Por semestre ',l-á$000' NUMERO AVULSO ÍOO RS. fls matfas do Cor cova Cdo desapparecem -€_»»¦ Salvemos as nossas florestas! 1 Não mexam com os g* ;•. signaes p^é *~ l Elles podem se'tíâh- sformar em cancros O lindo èifio que a mão assassina de gente sem escrúpulos pro- cura reduzir ao mais árido deserto São por demais conhecidos os argumentos '(instantemente invocados pelos hygienistas, em favor da conservação das florestas. Sabe-se que as arvores, mercê da activida- Ide especial de seu tecido verde, possuem a faculdade de eliminar o oxygenio absorvido do ar atmospherico no acto da respiração, fi- xando apenas em seu tecido o carbono indts- pensavel ás suas trocas physiologicas. Assim se explica que as arwres sejam cha- .madas ^'pulmões das cidades", visto concorre- rem continuada e ininterruptamente para o saneamento da atmosphera urbana, de ord;na- ,rio viciada pelas poeiras 'Orgânicas e indus- 'íriaes. Sem querer levar em linha de conta o j?ran- 'de interesse esthetico da arborisação coroe meio de embellesamento da via publica, e da íarea habitada das grandes cidades, penso^ue , nós outros, que tão ruidosamente nos orgur ciamos habitar n-:majs...#rmqsa^cidade do. imun_b",''YèTni5â'tf" dever' de invocar em favor da conservação das nossas florestas argumen- tos de natureza especial, motivados pek' si- tuacão topographica característica de nossa ¦capital. A parte habitavel do Districto Federal ê !constituída em sua maior parte por valles, 'mais ou menos amplos, limitados por uma cintura continua de volumosas montanhas. Por uma anomalia incomprehensivel noutro qualquer paiz, essas montanhas, collocadas dentro do perímetro urbano e cobertas de abundante vegetação, pertencem em sua maior parte a particulares que as exploram QHscrl- icionariamente, sem fiscalisação nem "contrô- le" dos poderes municipaes. ! A serra do Sumaré, nas vertentes 'da rua conde de Bomfim; os morros de Santa The- reza, nas vertentes do Rio Comprido; o mor- ro do Inglez, na fralda do Corcovado; a ser- ra dos Pretos Forros e a de S. Matheus.na zona suburbana e tantos outros que o leitor .recordará de prompto, estão quasi totalmente privados de vegetação. A floresta primitiva, destruída impiedosamente pelos colonisadores, tinha sido:supprida nesses logares por uma exuberante vegetação, quasi secular, i bastante rica de espécies- floíestaes do mais. alto, valor econômico. Pois tudo isso,está convertido em capinzaes adubados largamente com estrume fresco de muares, verdadeiros viveiros não de moscas, como de numerosos insectos de- predadores dos pomares cultivados. O .resultado desses factos é a precipitação rapidíssima sobre a planície das águas plu- viaes, tão freqüentes na estação calmosa. O carioca se habituou certamente ao fia- gello das 'nnundaçôes 'annuaes. Para elle isso não é mais do que um accidente physico in- evitavel, uma espécie de castigo do céo, irre- mediavel, que escapa á previsão humana. En- tretanto, a reflorestação systematica dos nos- sos morros, agindo parallelamente com as obras de engenharia projectadas, seria capaz de pôr a população inteira do Districto Fe- deral ao abrigo de uma desgraça que se tornou por assim dizer symptomatiCa da in- cúria dos poderes públicos municipaes. As florestas agem no sentido da distribui- ção e retenção das águas pluviaes, por inter,- médio de Jous phenomenos diversos. Um/de natureza physica, consiste essencialmente embaraço mecânico que a vegetação em seu | conjunto .offerece á progressão da corrente J de água, ora distrahindo os diversos veios por intermédio da trama intrincada dos tron- cos, ora impedindo que as águas reunidas pelos accidentes naturaes do'terreno se preci- pitem violentamente sobre a planície. O ou- tro phenomeno, de natureza chimica, é moti- vado pela excepcional aridez da matéria-orga- nica decomposta (húmus) pela água. Essas considerações me vêm á mente momento em que as mattas do Corcovado ar- dem numa immensa fogueira. E' o terceiro incêndio nas escassas florestas nacionaes, no curto espaço de uma semana, produzido pelos balões de papel. O povo, na sua heróica igno- rancia, está agglomerado nas calçadas da rua, applaudindo o espectaculo magnífico. Ou- ço phrases curtas de enthusiasmo febril. Ar- vores gigantescas que se contorcem e camba- leam na angustia suprema da morte. A matta inteira parece uma fornalha. A queimada avança, cambaleante, na escuridão da noite, ora á direita, ora á esquerda. E' a alma da destruição de olhos vendados. •Mas os balões, como lanternetas terríveis, continuam a sulcar o céo sereno... ¦DR. JOSÉ MARIANNO (filho)'. Sr. Borel, do Instituto'Pasteur.de Paris, acaba de fazer á Academia de Sciencias uma interessante communicação sobre os "signaes" ou grãos de belleza, como lhes chamam os francezes. Segundo o illustre scientistfl, o "signal" seria um indicio de uma predisposi- ção ao câncer. O próprio signal se poderia transformar em um tumor maligno. Conhece-se a origem que os médicos dão a esses tumores malignos. Trata-se de uma vi- talidade mórbida de certas cellulas que os le- va a crescerem e multiplicar-se como as cel- lulas de um organismo na primeira phase de seu desenvolvimento. Durante as primeiras semanas da vida, com effeito, as cellulas são dotadas de uma vitali- dade prodigiosa que se attenua á medida que cresce o indivíduo e acaba por se tornar insi- gnificante. Em certos casos que são os casos mor- bidos certas cellulas manifestam em uma idade avançada do indivíduo uma actividade que se denomina "embryonaria", para lembrar a de que são dotadas as cellulas do organismo na primeira phase de seu desenvolvimento. Esta actividade oceasiona uma proliferação in- vasora que acaba por se tornar perigosa por- que impede o funecionamento dos órgãos. Por vezes, ..uma verdadeira generalisação se mani- festa e encontram-se cellulas dessas por todo o organismo. O indivíduo é dominado por esta proliferação parasitaria. Taes são a origem e a marcha do câncer. Ora, o signal, que por vezes constitue_uma graça excepcional num.rosto feminino, não é parao-histologista sinão o resultado de uma proliferação ¦ das cellulas epithelias que- for- mam a estruetura da pelle. Esta proliferação é perfeitamente comparável á proliferação can- cerosa. Sem duvida, no signal, ella parou em- quanto que no câncer continuou. Entretanto, uma intervenção qualquer pôde despertar a actividade adormecida dessas cellulas e trans- formar o signal num câncer. Que as moças donas de signaes registrem a descoberta...: R necessidade a... s v e h os da imppizn- brasileira obrig 'T.'-"'.'.™''. ''' '-. ¦ :"; yA^A^WyWyyWyy-yyyA '¦''¦:. ' ¦¦ ':-'.í'Ay. y'y'Ayy :[y:.yA?"yyy A'yAAyyyiy A-AA. *>?¦''"W:"fíMmM 'i- ' it^.y - ,kA medicina de urgência para a nossa situação financeira e econômica é a seguinte:a reduegão immediata, em bloco, de 25 o|óí % nas tarifas aduaneiras'' : diz-nos o deputado Gaetano de Albuquerque O Sr. Caetano de Albuquerque,- represei tante de Matto Grosso- no Congresso Na- cional É membro da commissão de finan- , ças da Câmara dos ¦ JDeputados. Conversando* ho- je,- no edifício do Senado,- com um de nossos companheiros; o deputado matto- grossense condemnou a projectada redu- cção de vencimentos do íunecionalismo pu !blico. 1 Si a Situação nossa ;, angmstiosaj si a crise financeira aguda,- si a carestia da vida intensa, como se pode pre- : tender diminuir os j vencimentos do func- ij cionalismo publico ? interrogou-nos Penso ' !que o remédio para o actual estado de cousa's!j a medicina' de urgência para a nos- sa situação financeira e econômica,- seria a redução immediata, em bloco, de, pelo me- nos,- 25 «/o nas nossas tarifas aduaneiras. Com essa reducção ellas ainda seriam tarifas pro- teccionistas. Acredito que com' essa: reducção immedia- ta o crescimento das rendas de importação se elevariam logo e passariam de muito ás actuaes. Como medidas complementares para uma acção efficaz, para augmentar as rendas aduaneiras, a repressão do contrabando e a não isenção de direitos contribuiriam pode- rosamente para melhorar a situação actual. ES disse-nos o Sr. Caetano de Albuquerque, a reducção das tarifas mutio contribuiria pa- ra; a diminuição do contrabando jque se tenta fazer por todos os modos, exactamente por serem excessivos os impostos alfande- garios. Calculo cm mais de quarenta mil contos os prejuízos do fisco com os contra- bandos que se fazem pelas fronteiras, prin- icipalrhente no Riò Grande do Sul e em Mat- 'to* Grosso....... Repito, dissé-nos o deputado por Matto Grosso, a medicina de urgência para a nos- sa situação à reducção immediata, .em bloco,- de 25°1° nas 'tarifas aduaneiras. depois de realisada essa medida se poderá cogitar de outros meios para debellar a crise que nos avassalla.. Restabelece-se a na America ? ps »¦#¦ Agora falta cpeios mexicanos see&tendajaí O Sr. Caetano'de Albuquerque _______ _, B____t_-___S _M_—, ,______—_r__Mh.-.'Ji--l __----¦ H&MDHDlK^"''''',''ÍBrv'-%'_EHnB9*AJt "f^ffl??!^'.^*.^.'.' '*- *!*!¦ i ''•yKS^^^0^^^3ÊB!^.^Fj'iififíwj^?jsK^'f^^ ^' tf: jpM_9_wflfl__yBB I M ft sala das sessões do Clifion-flofel, em ffiagara-Falls. Jla cabe- ceira, os representantes da argentina, Brasil e Chile,' do látio esquerdo os delegados americanos e á direita «"V me/richnos & a d «SqitoI© Paulistano» lai 60 annos A-\AAy>yyy.n.:yy':.:[y yyyyyyy,;m^íryy,, WMWy-Wâái ,1W(. viih.y s*„;Bioh. . ,., .."" ¦:<,-¦¦«<»>.<¦ 'yiy,,tA:.A.AyA:MÍyiy.yyiyyA ' ¦-AAy.yy, yíyyyyyyy:^ ';;; O,„, - f > ,i¦«* ¦ - y ¦' . --.--..','''-f.y.¦¦,--'-¦.¦ ¦ -" ¦.;wmm A /S t A escada que para a estação Dr. Frontin A necessidade é a escola da sabedoria, dizia alguém. E assim, por força da necessidade, os moradores da estação Dr. Frontin fizeram- se engenheiros e tomaram a empreitada de construir uma escadaria ao lado daquella es- tação, de modo a dar passagem por aquelle ponto, sem os exercícios de acrobacia dantes "exigidos pela altura da cancella ao chão, on- de se acha a "gare". E como foi levada avante a obra ? Por uma subscripção popular adquiriram um caixote, que ali foi posto e sobre o qual foi assentada uma pedra. Hoje, se ostenta magestosa e impávida, qual a de Jacob, a escada da estação Dr. Frontin, como se da nossa gravura. 'Inglezes contra bra- sileiros Os sensaclonaes "matches" de "foot-ball" que se vão realisar no Rio Como se sabe, o valoroso "team" de pro- "fissionaes de "foot-ball" do Exeter-City dis- putará com os nossos, jogadores "matches" que promettem ser sensacionaes e que se Tea- usarão no "grourfd" do Fluminense, nos dias 18, 19 e 21 de julho próximo. '< Vae ser dado ao publico carioca, pela pri- meira vez, assistir a partidas desse "sport" jogadas por profissionaes, que constituem o assumpto obrigado em todas as rodas ,in- teressadas. Que papel farão os nossos jogadores nes- ses "matches"?Pelo menos mal não se sairão, offerecendo ,uma resistência séria aos adver- sarios. E, para que o estimulo seja ainda maior, A NOITE resolveu instituir um mo- desto cremio. infferecendo uma faca ao joga- í í Que falta agora para que seja completa a pacificação do México ? Esta cousa bem sim- pies: que os mexicanos se entendam, que os dous ferozes partidos escolham um governo provisório e reorganisem a vida normal da nação. Foi quasi de surpresa que surgiu hoje ano- ticia de que o protocollo de paz, negociado pelo A. B. C, tinha sido assignado, termi- nando a luta armada entre os Estados Uni- dos e o México. Foi-uma victoria da diploma- cia sul-americana, victoria cm cuja possibi- lidade as negociações, que se arrastaram pe- nosamente, não autorisavam muito, a crer. Nem muito, nem mesmo pouco.Mas o A'. B. (V teve uma esplendida e gloriosa saida, quej I parte qualquer opinião que se possa ter sobro a questão em si, tpdos dçvem festejar. O que, sem nenhum pessimismo, não podo, ser desde! celebrado é a generosidade conr que a America do Norte cedeu ás suggestões; diplomáticas do A. B. C Por emquanto ô: cedo. Os precedentes da questão mexicaqa. justificam plenamente a desconfiança còm: que vemos essa magnanimidade, que talvez,- até acceitar um. presidente -"do México que:' saiba ser grato aos seus poderosos visi- nhos...i I ¦M l b_k O FEMINISMO PROGRIDE O Congresso Femi nista de Roma ______— -<-¦¦¦'¦¦ —__j ' Ouando a msíwiti___ 'ora uma condição l dos vovôs, podendo d'ora avante tomar o as- tóSdWarí a reaSção do ütó? srave acto pecto grave e circumspecto que lhe permitte que se representa na sociedade, ao» «_"x---l a sua nova categoria ta annos, em geral, se chegava a ser yoyo Actualmente, apezar dos tempos mudados e mudados os costumes, permitte-se guardar, ainda mesmo por convencionalismo, essa tra- Idição, pois para se chegar a ver uma segun- da geração, não é mister ser um velho. Pelo antigo, o nosso veneravel collega Correio Paulistano passa hoje para a classe Si o Correio Paulistano tem, na verdade, prestado grandes serviços a S. Paulo, comba- tendo sempre, e por diversas épocas, conse- guindo triumphos para a causa publjca,»maio- res responsabilidades lhe cabem agora. A Noite tem obrigação de registrar esta da- ta, o que faz gostosamente, o que faz com o devido acatamento ao veterano. Ainda a vendados "dreadnou- ghts" argentinos BUENOS AIRES, 26 (A. A.) - O Dr. Luiz Maria Drago, deputado por esta ca- pitai, continuará hoje, na Câmara* o seu discurso cm resposta ao seu collega Dr. fcs- tanislati Zeballos e tratará detidamente da ciuestão da venda dos «dreadnoughts» argen- tinos e do augmento dos armamentos. Sobre o mesmo assumpto também falará o deputado Julio Costa. A festa de S.João da Escossia . PORTO ALEGRE, 25 (A. A.) —, (Re- tardado). A Maçonaria realisou a f„ta de S. João da Escossia, aue esteve muito concorrida. Um grande incêndio em Porto ASspre PORTO ALEGRE, 25 (A. A.) (Retarda- rj0). _ Um pavoroso incêndio destruiu os prédios da rua dos Andradas, onde se acha- Vam estabelecidos os Srs. J. J. Leite de Almeida, com' casa de couros e a relo- joaria Jcanneret. Os prejuízos foram to- taes e estão orçados em 140 contos de réis. Modernas scenas con- jugaes Esmagado por um trem BELLO HORIZONTE, 26 (A. A.) - Hon- tem, na estação General Carneiro, o guar- da-freio do trem das 8 horas c quarenta e cinco minutos da manhã, caiu entre dous carros, sendo esmagado nelas rodas dos mesmos. , '•• W !i •'¦¦• _____W-<___i_____M__I______^--___-----------k.- ->. _—w '*• j$%. ¦¦ ¦ ¦ ¦¦ ,l|f Ë..±*s^ ?'^^ _6il__HM__i_k: Ella (continuando as suas lamúrias) ...Agora é que reconheço a minha' loucura casando comtigo... Elle (aborrecido de a ouvir) Ou tu te calas ou te tiro o Philippe do corpo antes do tempo!... A taça que A Noite offerece ao mais va- loroso dos nossos foot-ballers dor do "scratch" do 'Rio que mais se distin- guir na interessante luta sportiva. A taça tem a seguinte inscripção: "Ao mais valoroso do "scratch" do Rio de Janei- ro, homenagem d'A .NOITE." Para decidir qual dos nossos jogadores me- recerá a modesta lembrança d'A NOITE, diri- gimos convites ao Sr. Dr. Álvaro Zamith, presidente da Liga Metropolitana de Sports Athleticos e ás directorias do Fluminense F. C. e do Paysandu' C. C, organisadores dos "matches", p.ara que constituam uma commis- são julgadora de tres membros. A commissão deverá ficar composta do Dr. Zamith e de um representante do Fluminense e de outro do Paysandu'. ''• Lady Abcrdeen, vice-rainha da Irlanda, a f presidente do ultimo congresso interna- cional feminino, reunido em Roma As1 leitoras d'A NOITE devem' saber que ha um1 conselho internacional de mulheres, presidido .por lady Aberdeen, . mulher do vice-rei da Irlanda, conselho esse que com-' prehénde vinte e um conselhos nacionaes e que se reúne. em assembléas geraes de cinco em cinco annos. A primeira dessas assembléas teve logar eni Londres em1 1899, a segunda em Berlim emi 1904, a terceira emi Toronto (Canadá), em 1909 e a' quarta agora emi Roma, deven- do ter.iniciado as suas sessões no dia 13 de maio. Ás presidentes deveriam ter to- mado.parte na discussão do conselho, que versará sobre as tres seguintes questões: ²A vida da mulher no campo. ²A" degeneração nas crianças. ! I ²Avaliação econômica do trabalho da mulher.: ' Txes dias depois do fechamento do con- selho . reuniu-se o Congresso Internacional,' que deve ter durado dd dia 16 ao dia 23 de maio. Este congresso tinha como the-" mas de discussão os seguintes:í , - ²A casa. i ; Lj "'-;. ! ²O trabalho. ' ' ' ' ' ' ²Obras de assistência e de previdência. A presidência «lc honra desse congresso, foi dada a S. A. R. princeza Letitia, duque- za de Aosta. O congresso adoptou um voto eni favor da necessidade de serem conce- didos á mulher os direitos políticos. Foi escolhida a Noruega para a sede ida próxima reunião. 0 gpanü_ em- m presfimò O que ha e o que consta sobre a operação j Os nossos collegas da manhã estão cheios^ hoje de importantes informações sobre o grande empréstimo projectado. Como essas informações não são, entretanto, muito con- cordes em seus pontos essenciaes, o melhor é as transportarmos para aqui... ' E' assim que os confrades do Correio tk veram estes informes, positivos:.' 4] , " Ao retirar-se hontem da sua secretaria, o mi- nistro da Fazenda declarou, a vários jornalistas I que estão finalmente concluídas as negociações para o grande empréstimo externo autorisado: pelo Congresso, faltando somente a assignatu- ra do respectivo contrato." r O Paiz, commentando um telegramma de Londres, de que vamos tratar mais abaixo, publicou:i "^Apezar das noticias pessimistas que a Ha- vas) nos transmitte, estamos àutorisados a af- li firmar que não ha razão alguma para receios re- lativamente ao emprestimo e ao credito do paiz 1 no exterior. Sabemos que o emprestimo externo, autori- sado pelo Congresso e em negociações com 03 •' banqueiros europeus, está concluído, faltando ' apenas a assignatura do respectivo contrato.' As pequenas difficuldades que surgiram ulíi* I mamente foram todas removidas.¦, As nolicias propaladas do fracasso da opera*1 \ ção são, portanto, completamente i infundaáas:'*' \\ UM CONGRAÇAiMENTO «SUI GENERIS» Os desembargadores ama- zonenses e os seus venci- rneníos MANÁOS, 26 (A. A.) Na sessão !dc hontem, do Supremo Tribunal de Justiça, íoi lido um telegramma do senador Sylverio Nery, pregando o congraçamento do Po- der executivo com o Judiciário. Os desembargadores declararam não ha- ver desliarmonia entre os dous poderes e sim difficuldades dc pagamento. O des- embargador Estevão de propoz que se tlésse por findo o incidente. Amanhã os desembargadores receberão um mez dos seus vencimentos, tendo o governador do Estado protncttido pagar mensalmente o tribunal. "•Como se vê,, essas noticias são-positivas, terminantes. Ao emprestimo falta a assi- gnatura.do contrato.Mas na.Jornal do Com* . mercio não constou, de modo-claro, essa cir- cumstancia. Para 0. Jornal ''as bases geraes> f da operação, estando assentadas", faltando fi- . xar pequenos pormenores, o que se dará nes- tes dous ou tres dias. Eis o que disse o Jor* | nal na sua primeira "vária": "Pelas noticias fidedignas que temos, são in- I teiramente inexactos os últimos boatos que cor- j reram no Rio sobre o grande empréstimo ex- ' terno. •,1 A operação, (longe de mallograr-se, .corno se ! tem querido insinuar, está com o seu bom exito | plenamente "assegurado.! r O honrado Sr'. ministro da. Fazenda tem || acompanhado»com a maior solicitude todas as .j negociações, feitas sempre _ num terreno muito elevado, não logrando vingar nem apparecer quaesquer imposições que pudessem acaso ser ' 1 tomadas como desairosas ou vexatórias para o < .: nosso governo..' i j; As bases geraes da operação estão assentadasi: l Os pequenos pormenores serão fixados nestes f \ ,< dous ou tres dias e o emprestimo ficará assinrh; definitivamente realisado.jí', A audiência do futuro presidente nessa deli-{1, cada questão tem sido constante. Ainda ante- , ' hontem, pessoa autorisadissima teve ensejo de j' conversar denioradamente com S. Ex. sobre o-. assumpto. Tudo marcha muito bem, estando! mais próximo do que alguns imaginam o termo- }'\ final das negociações ¦l Os nossos collegas d'/l Época, depois de''' transcreverem o que ainda hontem escreve-.'! mos sobre o emprestimo, dizem:'?5jj " Não sc trata, segundo se deprehende da no- v ticia dessa collega vespertina, de um fracasso de. ' para o começo do anno próximo vindouro.tfi A confirmar-se essa versão, restaria aos que'.« têm dinheiro a receber do Thesouro a espe-í! rança dc que os banqueiros europeus adiantas-¦' sem ao nosso governo "a somma sufficiente.' nara oceorrer ás necessidades mais urgentes","i •r.to c. essrs "cinco milhões esterlinos" de quejj fala " A Noite", que. ?i não chegariam para>. tudo, sempre haveriam de dar para alguma cou- sa... De resto, o velho rifão nos avisava deque " mais vale um pássaro na mão do que des¦; voando"..."l Pelas informações colhidas no Ministério ,.'' Fazenda, o emprestimo está . feito, < faltando ape-".' nas a assignatura ín respectivo contrato, o que,' aliás, é essencial cm todas as transacções dessa"'¦' natureza.,1. (Continua na 2* pagina) W

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I OS MERCADOS - Café, 7$50.0 e 7$700jjCambio, 16 a 16 118., , /*'' . Iã i

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por anno ......w.:« 225000ipor semestre , 12$00Q

NUMERO AVUXiSO ÍOO KS.

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Redaeção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua Julio César (Caiwao ; 31. i i III" ¦! ¦¦ i ¦¦¦

TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e official—OFHCINAS, 852 e 528-t

ASSIGNATURASPor anno ... , ,223000Por semestre

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NUMERO AVULSO ÍOO RS.

fls matfas do Cor covaCdo desapparecem

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Salvemos as nossas florestas!

1

Não mexam com osg* ;•. signaes p^é

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lElles podem se'tíâh-sformar em cancros

O lindo èifio que a mão assassina de gente sem escrúpulos pro-cura reduzir ao mais árido deserto

São por demais conhecidos os argumentos'(instantemente invocados pelos hygienistas,em favor da conservação das florestas.

Sabe-se que as arvores, mercê da activida-Ide especial de seu tecido verde, possuem afaculdade de eliminar o oxygenio absorvidodo ar atmospherico no acto da respiração, fi-xando apenas em seu tecido o carbono indts-pensavel ás suas trocas physiologicas.

Assim se explica que as arwres sejam cha-.madas ^'pulmões das cidades", visto concorre-rem continuada e ininterruptamente para osaneamento da atmosphera urbana, de ord;na-,rio viciada pelas poeiras 'Orgânicas e indus-'íriaes.

Sem querer levar em linha de conta o j?ran-'de interesse esthetico da arborisação coroemeio de embellesamento da via publica, e da

íarea habitada das grandes cidades, penso^ue, nós outros, que tão ruidosamente nos orgurciamos dé habitar n-:majs...#rmqsa^cidade do.imun_b",''YèTni5â'tf" dever' de invocar em favor

da conservação das nossas florestas argumen-tos de natureza especial, motivados pek' si-tuacão topographica característica de nossa¦capital.

A parte habitavel do Districto Federal ê!constituída em sua maior parte por valles,'mais ou menos amplos, limitados por umacintura continua de volumosas montanhas.Por uma anomalia incomprehensivel noutroqualquer paiz, essas montanhas, collocadasdentro do perímetro urbano e cobertas deabundante vegetação, pertencem em sua maiorparte a particulares que as exploram QHscrl-icionariamente, sem fiscalisação nem "contrô-le" dos poderes municipaes.

! A serra do Sumaré, nas vertentes 'da rua

conde de Bomfim; os morros de Santa The-reza, nas vertentes do Rio Comprido; o mor-ro do Inglez, na fralda do Corcovado; a ser-ra dos Pretos Forros e a de S. Matheus.nazona suburbana e tantos outros que o leitor

.recordará de prompto, estão quasi totalmenteprivados de vegetação. A floresta primitiva,destruída impiedosamente pelos colonisadores,tinha sido:supprida nesses logares por umaexuberante • vegetação, quasi secular, i bastanterica de espécies- floíestaes do mais. alto, valoreconômico. Pois tudo isso,está convertido em

capinzaes adubados largamente com estrumefresco de muares, verdadeiros viveiros não sóde moscas, como de numerosos insectos de-predadores dos pomares cultivados.

O .resultado desses factos é a precipitaçãorapidíssima sobre a planície das águas plu-viaes, tão freqüentes na estação calmosa.

O carioca já se habituou certamente ao fia-gello das 'nnundaçôes 'annuaes. Para elle issonão é mais do que um accidente physico in-evitavel, uma espécie de castigo do céo, irre-mediavel, que escapa á previsão humana. En-tretanto, a reflorestação systematica dos nos-sos morros, agindo parallelamente com asobras de engenharia projectadas, seria capazde pôr a população inteira do Districto Fe-deral ao abrigo de uma desgraça que já setornou por assim dizer symptomatiCa da in-cúria dos poderes públicos municipaes.

As florestas agem no sentido da distribui-ção e retenção das águas pluviaes, por inter,-médio de Jous phenomenos diversos. Um/denatureza physica, consiste essencialmente nóembaraço mecânico que a vegetação em seu |conjunto .offerece á progressão da corrente Jde água, ora distrahindo os diversos veiospor intermédio da trama intrincada dos tron-cos, ora impedindo que as águas reunidaspelos accidentes naturaes do'terreno se preci-pitem violentamente sobre a planície. O ou-tro phenomeno, de natureza chimica, é moti-vado pela excepcional aridez da matéria-orga-nica decomposta (húmus) pela água.

Essas considerações me vêm á mente nòmomento em que as mattas do Corcovado ar-dem numa immensa fogueira. E' o terceiroincêndio nas escassas florestas nacionaes, nocurto espaço de uma semana, produzido pelosbalões de papel. O povo, na sua heróica igno-rancia, está agglomerado nas calçadas da rua,applaudindo o espectaculo magnífico. Ou-ço phrases curtas de enthusiasmo febril. Ar-vores gigantescas que se contorcem e camba-leam na angustia suprema da morte. A mattainteira parece uma fornalha. A queimadaavança, cambaleante, na escuridão da noite,ora á direita, ora á esquerda. E' a alma dadestruição de olhos vendados.

•Mas os balões, como lanternetas terríveis,continuam a sulcar o céo sereno...

¦DR. JOSÉ MARIANNO (filho)'.

Sr. Borel, do Instituto'Pasteur.de Paris,acaba de fazer á Academia de Sciencias umainteressante communicação sobre os "signaes"ou grãos de belleza, como lhes chamam osfrancezes. Segundo o illustre scientistfl, o"signal" seria um indicio de uma predisposi-ção ao câncer. O próprio signal se poderiatransformar em um tumor maligno.

Conhece-se a origem que os médicos dão aesses tumores malignos. Trata-se de uma vi-talidade mórbida de certas cellulas que os le-va a crescerem e multiplicar-se como as cel-lulas de um organismo na primeira phase deseu desenvolvimento.

Durante as primeiras semanas da vida, comeffeito, as cellulas são dotadas de uma vitali-dade prodigiosa que se attenua á medida quecresce o indivíduo e acaba por se tornar insi-gnificante.

Em certos casos — que são os casos mor-bidos — certas cellulas manifestam em umaidade já avançada do indivíduo uma actividadeque se denomina "embryonaria", para lembrara de que são dotadas as cellulas do organismona primeira phase de seu desenvolvimento.Esta actividade oceasiona uma proliferação in-vasora que acaba por se tornar perigosa por-que impede o funecionamento dos órgãos. Porvezes, ..uma verdadeira generalisação se mani-festa e encontram-se cellulas dessas por todoo organismo. O indivíduo é dominado por estaproliferação parasitaria. Taes são a origem ea marcha do câncer.

Ora, o signal, que por vezes constitue_umagraça excepcional num.rosto feminino, não éparao-histologista sinão o resultado de umaproliferação ¦ das cellulas epithelias que- for-mam a estruetura da pelle. Esta proliferação éperfeitamente comparável á proliferação can-cerosa. Sem duvida, no signal, ella parou em-quanto que no câncer continuou. Entretanto,uma intervenção qualquer pôde despertar aactividade adormecida dessas cellulas e trans-formar o signal num câncer.

Que as moças donas de signaes registrema descoberta...:

R necessidadea...

s v e h os da imppizn-brasileira

obrig'T.'-"'.'.™''. ''' '-. ¦ :"; yA^A^WyWyyWyy-yyyA'¦''¦:. ' ¦¦

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,kA medicina de urgência para anossa situação financeira e

econômica é a seguinte:a reduegãoimmediata, em bloco, de 25 o|óí

% nas tarifas aduaneiras'' :— diz-nos o deputado Gaetano

de AlbuquerqueO Sr. Caetano de Albuquerque,- represei

tante de Matto Grosso- no Congresso Na-cional É membro da commissão de finan-

, ças da Câmara dos¦ JDeputados.

Conversando* ho-je,- no edifício doSenado,- com um denossos companheiros;o deputado matto-grossense condemnoua projectada redu-cção de vencimentosdo íunecionalismo pu!blico.

1 Si a Situação nossa;, fé angmstiosaj si acrise financeira Iéaguda,- si a carestiada vida |é intensa,como se pode pre-

: tender diminuir osj vencimentos do func-

ij cionalismo publico ?interrogou-nos Penso' !que o remédio parao actual estado de

cousa's!j a medicina' de urgência para a nos-sa situação financeira e econômica,- seria aredução immediata, em bloco, de, pelo me-nos,- 25 «/o nas nossas tarifas aduaneiras. Comessa reducção ellas ainda seriam tarifas pro-teccionistas.

Acredito que com' essa: reducção immedia-ta o crescimento das rendas de importaçãose elevariam logo e passariam de muito ásactuaes.

Como medidas complementares para umaacção efficaz, para augmentar as rendasaduaneiras, a repressão do contrabando e anão isenção de direitos contribuiriam pode-rosamente para melhorar a situação actual.ES disse-nos o Sr. Caetano de Albuquerque,a reducção das tarifas mutio contribuiria pa-ra; a diminuição do contrabando jque setenta fazer por todos os modos, exactamentepor serem excessivos os impostos alfande-garios. Calculo cm mais de quarenta milcontos os prejuízos do fisco com os contra-bandos que se fazem pelas fronteiras, prin-icipalrhente no Riò Grande do Sul e em Mat-'to* Grosso. ......

Repito, dissé-nos o deputado por MattoGrosso, a medicina de urgência para a nos-sa situação 'é à reducção immediata, .embloco,- de 25°1° nas 'tarifas aduaneiras. Sódepois de realisada essa medida se poderácogitar de outros meios para debellar acrise que nos avassalla..

Restabelece-se ana America ?

ps»¦#¦

Agora só falta cpeios mexicanos see&tendajaí

O Sr. Caetano'deAlbuquerque

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ft sala das sessões do Clifion-flofel, em ffiagara-Falls. Jla cabe-ceira, os representantes da argentina, Brasil e Chile,' do látio

esquerdo os delegados americanos e á direita «"V me/richnos

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d «SqitoI© Paulistano» lai 60 annos

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A escada que dá para a estação Dr. FrontinA necessidade é a escola da sabedoria, dizia

alguém. E assim, por força da necessidade,os moradores da estação Dr. Frontin fizeram-se engenheiros e tomaram a empreitada deconstruir uma escadaria ao lado daquella es-tação, de modo a dar passagem por aquelleponto, sem os exercícios de acrobacia dantes"exigidos

pela altura da cancella ao chão, on-de se acha a "gare".

E como foi levada avante a obra ?Por uma subscripção popular adquiriram

um caixote, que ali foi posto e sobre o qualfoi assentada uma pedra.

Hoje, lá se ostenta magestosa e impávida,qual a de Jacob, a escada da estação Dr.Frontin, como se vê da nossa gravura.

'Inglezes contra bra-sileiros

Os sensaclonaes "matches" de"foot-ball" que se vão realisarno Rio

Como se sabe, o valoroso "team" de pro-"fissionaes de "foot-ball" do Exeter-City dis-

putará com os nossos, jogadores "matches"que promettem ser sensacionaes e que se Tea-usarão no "grourfd" do Fluminense, nos dias18, 19 e 21 de julho próximo.

'<Vae ser dado ao publico carioca, pela pri-

meira vez, assistir a partidas desse "sport"jogadas por profissionaes, que já constituemo assumpto obrigado • em todas as rodas ,in-teressadas.

Que papel farão os nossos jogadores nes-ses "matches"?Pelo menos mal não se sairão,offerecendo ,uma resistência séria aos adver-sarios. E, para que o estimulo seja aindamaior, A NOITE resolveu instituir um mo-desto cremio. infferecendo uma faca ao joga-

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í

Que falta agora para que seja completa apacificação do México ? Esta cousa bem sim-pies: que os mexicanos se entendam, que osdous ferozes partidos escolham um governoprovisório e reorganisem a vida normal danação.

Foi quasi de surpresa que surgiu hoje ano-ticia de que o protocollo de paz, negociadopelo A. B. C, tinha sido assignado, termi-nando a luta armada entre os Estados Uni-dos e o México. Foi-uma victoria da diploma-cia sul-americana, victoria cm cuja possibi-lidade as negociações, que se arrastaram pe-nosamente, não autorisavam muito, a crer.

Nem muito, nem mesmo pouco.Mas o A'. B. (Vteve uma esplendida e gloriosa saida, quej Iparte qualquer opinião que se possa ter sobroa questão em si, tpdos dçvem festejar.

O que, sem nenhum pessimismo, não podo,ser desde! já celebrado é a generosidade conrque a America do Norte cedeu ás suggestões;diplomáticas do A. B. C Por emquanto ô:cedo. Os precedentes da questão mexicaqa.justificam plenamente a desconfiança còm:que vemos essa magnanimidade, que talvez,-vá até acceitar um. presidente -"do México que:'saiba ser grato aos seus poderosos visi-nhos... i

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b_kO FEMINISMO PROGRIDE

O Congresso Feminista de Roma

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' Ouando a msíwiti___ 'ora uma condição l dos vovôs, podendo d'ora avante tomar o as-tóSdWarí a reaSção do ütó? srave acto pecto grave e circumspecto que lhe permitteque se representa na sociedade, só ao» «_"x---l a sua nova categoria

• ta annos, em geral, se chegava a ser yoyoActualmente, apezar dos tempos mudados e

mudados os costumes, permitte-se guardar,ainda mesmo por convencionalismo, essa tra-Idição, pois para se chegar a ver uma segun-da geração, não é mister ser um velho.

Pelo antigo, o nosso veneravel collegaCorreio Paulistano passa hoje para a classe

Si o Correio Paulistano tem, na verdade,prestado grandes serviços a S. Paulo, comba-tendo sempre, e por diversas épocas, conse-guindo triumphos para a causa publjca,»maio-res responsabilidades lhe cabem agora.

A Noite tem obrigação de registrar esta da-ta, o que faz gostosamente, o que faz com odevido acatamento ao veterano.

Ainda a vendados "dreadnou-ghts" argentinos

BUENOS AIRES, 26 (A. A.) - O Dr.Luiz Maria Drago, deputado por esta ca-pitai, continuará hoje, na Câmara* o seudiscurso cm resposta ao seu collega Dr. fcs-tanislati Zeballos e tratará detidamente daciuestão da venda dos «dreadnoughts» argen-tinos e do augmento dos armamentos.

Sobre o mesmo assumpto também falaráo deputado Julio Costa.

A festa de S.João da Escossia. PORTO ALEGRE, 25 (A. A.) —, (Re-tardado). — A Maçonaria realisou a f„tade S. João da Escossia, aue esteve muitoconcorrida.

Um grande incêndio em PortoASspre

PORTO ALEGRE, 25 (A. A.) (Retarda-rj0). _ Um pavoroso incêndio destruiu osprédios da rua dos Andradas, onde se acha-Vam estabelecidos os Srs. J. J. Leite deAlmeida, com' casa de couros e a relo-joaria Jcanneret. Os prejuízos foram to-taes e estão orçados em 140 contos deréis.

Modernas scenas con-jugaes

Esmagado por um tremBELLO HORIZONTE, 26 (A. A.) - Hon-

tem, na estação General Carneiro, o guar-da-freio do trem das 8 horas c quarentae cinco minutos da manhã, caiu entre douscarros, sendo esmagado nelas rodas dosmesmos. ,

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Ella (continuando as suas lamúrias) —...Agora é que reconheço a minha' loucuracasando comtigo...

Elle (aborrecido de a ouvir) — Ou tu tecalas ou te tiro o Philippe do corpo antes dotempo!...

A taça que A Noite offerece ao mais va-loroso dos nossos foot-ballers

dor do "scratch" do 'Rio que mais se distin-guir na interessante luta sportiva.

A taça tem a seguinte inscripção: — "Aomais valoroso do "scratch" do Rio de Janei-ro, homenagem d'A .NOITE."

Para decidir qual dos nossos jogadores me-recerá a modesta lembrança d'A NOITE, diri-gimos convites ao Sr. Dr. Álvaro Zamith,presidente da Liga Metropolitana de SportsAthleticos e ás directorias do Fluminense F. C.e do Paysandu' C. C, organisadores dos"matches", p.ara que constituam uma commis-são julgadora de tres membros.

A commissão deverá ficar composta do Dr.Zamith e de um representante do Fluminensee de outro do Paysandu'.

''• Lady Abcrdeen, vice-rainha da Irlanda, af presidente do ultimo congresso interna-

cional feminino, reunido em RomaAs1 leitoras d'A NOITE devem' saber que

ha um1 conselho internacional de mulheres,presidido .por lady Aberdeen, . mulher dovice-rei da Irlanda, conselho esse que com-'prehénde vinte e um conselhos nacionaese que se reúne. em assembléas geraes decinco em cinco annos.

A primeira dessas assembléas teve logareni Londres em1 1899, a segunda em Berlimemi 1904, a terceira emi Toronto (Canadá),em 1909 e a' quarta agora emi Roma, deven-do ter.iniciado as suas sessões no dia 13de maio. Ás presidentes deveriam ter to-mado.parte na discussão do conselho, queversará sobre as tres seguintes questões:

A vida da mulher no campo.A" degeneração nas crianças. ! IAvaliação econômica do trabalho da

mulher. : 'Txes dias depois do fechamento do con-

selho . reuniu-se o Congresso Internacional,'que deve ter durado dd dia 16 ao dia 23de maio. Este congresso tinha como the-"mas de discussão os seguintes: í , -

A casa. i ; j "'-;. !O trabalho. ' ' ' ' ' 'Obras de assistência e de previdência.

A presidência «lc honra desse congresso,foi dada a S. A. R. princeza Letitia, duque-za de Aosta. O congresso adoptou um votoeni favor da necessidade de serem conce-didos á mulher os direitos políticos.

Foi escolhida a Noruega para a sede idapróxima reunião.

0 gpanü_ em-m

presfimòO que ha e o que consta

sobre a operação jOs nossos collegas da manhã estão cheios^

hoje de importantes informações sobre ogrande empréstimo projectado. Como essasinformações não são, entretanto, muito con-cordes em seus pontos essenciaes, o melhoré as transportarmos para aqui. .. '

E' assim que os confrades do Correio tkveram estes informes, positivos: .' 4] ,

" Ao retirar-se hontem da sua secretaria, o mi-nistro da Fazenda declarou, a vários jornalistas Ique estão finalmente concluídas as negociaçõespara o grande empréstimo externo autorisado:pelo Congresso, faltando somente a assignatu-ra do respectivo contrato."

r O Paiz, commentando um telegramma deLondres, de que vamos tratar mais abaixo,publicou: i"^Apezar das noticias pessimistas que a Ha-vas) nos transmitte, estamos àutorisados a af- lifirmar que não ha razão alguma para receios re-lativamente ao emprestimo e ao credito do paiz 1no exterior.

Sabemos que o emprestimo externo, autori-sado pelo Congresso e em negociações com 03 •'banqueiros europeus, está concluído, faltando 'apenas a assignatura do respectivo contrato.'

As pequenas difficuldades que surgiram ulíi* Imamente foram todas removidas. ¦,

As nolicias propaladas do fracasso da opera*1 \ção são, portanto, completamente i infundaáas:'*' \\

UM CONGRAÇAiMENTO «SUI GENERIS»

Os desembargadores ama-zonenses e os seus venci-

rneníosMANÁOS, 26 (A. A.) — Na sessão !dc

hontem, do Supremo Tribunal de Justiça, íoilido um telegramma do senador SylverioNery, pregando o congraçamento do Po-der executivo com o Judiciário.

Os desembargadores declararam não ha-ver desliarmonia entre os dous poderes esim difficuldades dc pagamento. O des-embargador Estevão de Sá propoz que setlésse por findo o incidente.

Amanhã os desembargadores receberãoum mez dos seus vencimentos, tendo ogovernador do Estado protncttido pagarmensalmente o tribunal.

"•Como se vê,, essas noticias são-positivas,terminantes. Ao emprestimo só falta a assi-gnatura.do contrato.Mas já na.Jornal do Com* .mercio não constou, de modo-claro, essa cir-cumstancia. Para 0. Jornal ''as bases geraes> fda operação, estando assentadas", faltando fi- .xar pequenos pormenores, o que se dará nes-tes dous ou tres dias. Eis o que disse o Jor* |nal na sua primeira "vária":

• "Pelas noticias fidedignas que temos, são in- Iteiramente inexactos os últimos boatos que cor- jreram no Rio sobre o grande empréstimo ex- 'terno. • •, 1

A operação, (longe de mallograr-se, .corno se !tem querido insinuar, está com o seu bom exito |plenamente

"assegurado. !

r O honrado Sr'. ministro da. Fazenda tem ||acompanhado»com a maior solicitude todas as .jnegociações, feitas sempre _ num terreno muitoelevado, não logrando vingar nem apparecerquaesquer imposições que pudessem acaso ser '

1tomadas como desairosas ou vexatórias para o < .:nosso governo. .' i j;

As bases geraes da operação estão assentadasi: l •Os pequenos pormenores serão fixados nestes f \ ,<dous ou tres dias e o emprestimo ficará assinrh;definitivamente realisado. jí',

A audiência do futuro presidente nessa deli-{1,cada questão tem sido constante. Ainda ante- , 'hontem, pessoa autorisadissima teve ensejo de j'conversar denioradamente com S. Ex. sobre o-.assumpto. Tudo marcha muito bem, estando!mais próximo do que alguns imaginam o termo- }'\final das negociações ¦l

Os nossos collegas d'/l Época, depois de'''transcreverem o que ainda hontem escreve-.'!mos sobre o emprestimo, dizem: '?5jj

" Não sc trata, segundo se deprehende da no- vticia dessa collega vespertina, de um fracasso de.

'

para o começo do anno próximo vindouro. tfiA confirmar-se essa versão, restaria aos que '.«

têm dinheiro a receber do Thesouro a espe- í!rança dc que os banqueiros europeus adiantas- ¦'sem ao nosso governo "a somma sufficiente .'nara oceorrer ás necessidades mais urgentes", "i•r.to c. essrs "cinco milhões esterlinos" de que jjfala " A Noite", que. ?i não chegariam para >.tudo, sempre haveriam de dar para alguma cou-sa... De resto, já o velho rifão nos avisava de •que " mais vale um pássaro na mão do que des ¦;voando"... "l

Pelas informações colhidas no Ministério dá ,.''Fazenda, o emprestimo está . feito, < faltando ape- ".'nas a assignatura ín respectivo contrato, o que, 'aliás, é essencial cm todas as transacções dessa "'¦'natureza. ,1.

(Continua na 2* pagina)W

Page 2: i i æ III ¦! ¦¦ i ¦¦¦ TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00902.pdf · meio de embellesamento da via publica, e da íarea habitada

•g '!'«»*htr *« . -.<,.*f

.li- rt..—;|lf^llw... ¦ .-»,>,-*¦* A A NÓlf E— Sexta-f^rí 26 Ss Junho d« 1^14^

mwsKOOBsasBã

Êcús e • EwkfecteI (5s nossos collegas d-'«0, Pai» «já não pa-recém os mesmos amigos 'Sinceros e de-dicadds do P. R. C. Nestes últimos dias,sempre que se referem1 aos interesses, cleçsepwtido, o «O Paiz» revela uma evidentee Injusta má vontade que dóc, mesmo aosindiffcrentes, coino nós. .-.'

A propósito dos boatos de uma próximanomeação para um alto cargo.na magistr^-tura federal, o «O Paiz» saiu-se com um«echo» inconvenientíssimo, que causou nasrodas políticas o effeito • de . uma bomba.Foi top espanto geral. e. .uma formidáveldecepção para o partido ouvir-se uma lin-guagein daquellas na boca dos nossos col-lega*. E' bem verdade que hontem ellesprocuraram emendar a mão e dar o ditopor não dito; mas a emenda saiu precisaitnente do numero daquellas que o vulgocostuma dizer que ainda são peores quep soneto.í Dizem que o desgosto colhido pela pes-jsoa alvejada pelo «echo» do «O Paiz» foide tal ordem que S. Ex. resolveu reti-frar-se por alguns duas da capital.t jMàs o «O Paiz» não se deu por achado.,,6 já hoje se saiu com uma melhor. Tratan-Üo da politica mineira, do P. R. M. edo P. R. C. — que os collegas consideramferi só partido distineto em dous nomesverdadeiros — o «D Paiz» combate. hojeaquelles que no grande Estado tratam debrganisar um partido que obedeça á di-recção immediata do Sr. Pinheiro Macha-'tío e esteja ao lado. desse político, na boaou má fortuna. . ,

E o editorial termina com', essas pala-vras: «O que se esteja fazendo pois emcontrario a esse congraçamento não podemerecer o apoio do P. R, Ml. e do P. R.c, - 'ws», etc...

,; Ora, os collegas, si estão —> e não podemideixar tíe estar — de. boa fé, laboram em!um lamcntabilissimo engano. -Com estes nos-sos olhos que a terra lia de comer vimoslia muito poucos dias, em mãos do Dr.Antero de Magalhães, o chefe do P. R.C. Mineiro, uma carta assignada pelo pro-prio punho do Sr. senador Pinheiro Machado.e na qual o prestigioso chefe do P. R. C.aconselha aos seus amigois e correligionáriostíe Minas que se organisem em partidoe formem' os respectivos directorios, os quaesdeverão obedecer exclusivamente ás instru-loções do directorio da avenida Rio Branco,i E' provável que amanhã os collegas, melhoraconselhados, como no caso da futura no-'nreação

para o Supremo, voltem atrás doque affirmaram hoje; mas^ até lá a no-licia deve ter corridq e causado um formlIflavel 'dísgostp áüs numerosos correíigiona-rios mineiros fio «O Paiz» e do'P. R. C,: E agora, temos fé ^m| que os collegasi

caiam na terceira. j i

e e

O que ha e o que consta so-bre a operação

.{Continuação, da. primeira; paglntQ fO Dr. Rivadavia Corrêa, ministro das .fluao-

ças tv-.ciotia.es c, conio tdl> entabolador dó' eln-pi-pjstimc, dJS.Bc, hontem, a vários jornalistas, que"estão, finalmente, concluídas as negociações".

Ora, as i?if.orrnaçõcs dó ministério das fi-bançàs úõ.o' sáó ÍMÇoii*)i;..tii'éis cóm as '

qjjé' fò-rsT.tn colhidas pelos nossos confrades dá "ÀMoitc".

O faelo i\e estarem conclriidas as nogocia-çõca cto fcmprestiuiò e dè estar faltando apsiins.issiç-íiar .0 çoitratp n3ò quer dizçr ,<]iié..a. tptá-UdárJè da sòmmii obtida vçnlia ctiri-juceer ifa-mc'dÍ.iih\jnetitE o iwssp ííiesòurò. Podo bem scrrjiffe a crise, qúc não é privilegio exclusivo nosso,impeça oi capitalistas eiji-opéus de entrarem, deptdmptó, cpái todo o dinheiro, disisancro a sé-crundn p-rçâtaçãD para o' rtiino., ySniiòurp,, ija cs-perâiiça dè CKVê a crise mundial seja, afinal, de-balfájft. . : ...

Seja como for, o certo é que, pouco. .ou riiúj-to, o nosso Tbcsouío vae receber á«aniavel vi-sita dós tão dcoéjadps eçtprímoò. •• •

pázóijiòs os melhores votos l>.ira qne os. vjsi-tantes cii.sjjucin liáni, e piMS.áui. servir, ,'hp inSçlios,para splYçr':. os «iaia üigcíiics cbmproniissps dpnô'çp.0' eranpv '-' ' ,'¦".•••. Não fqíjs'è. cm extremo delicada a nossa situa-i-ão financeira é,í oc crci-rjiiè b.,f;qve'*;no' nao seal^latiçfna « íeptar a diííic.il operação de cre-dito, ¦ solicitando a mcr.Ii'4'i, cóm thtíto empenho,ilò Coiijír.esap Kácipiiál. E> poVKn-^c, cle preverijtie, obtido, cm parte ou " in-tòtiiji", o çinpres-¦ tiúio solicitado, o governo destínr,!T0-á á satii-fáçfifl dfe dtvidíis inadiáveis, rc.Bcrv.indo qúáçs-cjuí.i* dçSpcsiin âa ciiifra riatureza para pra-Mclóslütttroí C:n que p p;a'Í2 se enepiiti-e rhais disafo-aacjb dg crise que ycjn atravescando e qtie ora

; 'Alguns jornaes Üe Minas contam scenas'pavorosas que se estão (laudo nas obras dealargamento da bitola até Bello Horizonte.

:Tendo essa% obras sido dadas por emprei-Itada a indivíduos.seni recurso e qjue só asialcançaracn por prõtecção e afilhadagem,era natural ique elles não se agüentassemcom a falta de pagamento durante alguns.mezes.

O resultado ran, sido as rips,- os assaltosIa: mão armada, os soffrimentos e até algu-mas mortes devidas á (fome. A_ -çona em queviverfi OS desgraçados operários está trans-formada em um verdadeiro inferno dantesco.

Não lia "sabão

que. limpe tão efiicaz, ab-BOluta e econômico, còrrio: o SABÃO MOL-LE, marca MORCEGO..';'. ''.':

.'

„ „ , .7 i ¦ . . --^; lj„ ílttór iiiínóràr cqW a operação olíudida. ,e correra por conta dos seus tóciado-^, Dei,â ío^O Imparcial escreveu o seguinte: 4: !"'.Neijlntioa. ílipdifica^jp para melhor manifes-

taram' hontem. ile n.éKóoiáçõcs' para o cmprestlinpque o governo prctciiclc rçílisar.

Nada permitte. prever viaia breve, solugílo, ,pclonue, cpnfot-itiE já noticiámos, o Sr, ministrp diFTazenda r.cs.olvcu, tpmar algumas providenciasnara h hypolhcse j&é úron maior demora no rçcc-«ihiièntp da primeira píostaçõo de [çjjjfc o governoeaícce pdra attender a compromissos mais lir-gentes',

A pi'ineifjal dessas providencias foi a evpcdi-ção, " nó dia 23 ", de tuna ordeqi ás Jínftádpriasiio Thèsovirò para que _ tiãp eff«ctiiaòsom püga-mentos até o próximo ijià i°.

A necessidade qije ò sovemo tem de nume-rario piiii océòrrer ti pága-mentes inadiáveis iiopróximo mez dc julho, entre os qnaci qà juror.da ítvídá interna, sufficiéritemente explica a«íspensãe de pa-jamentos deliberada pelo Sr.ministrp da Fazéijda.'Éssá nie4í'l»' dc prudência não, significa, pe-rém, que tciiham frr.cassadp as ncgeciaç3es parao ernj)restiniO, como em frácanso dessa opera-.;ão tambem não importa o facto do governoactual sé comprometter ,1 levantar. unicamenteuma prestação do empréstimo, s.éndo as demaisprestaçííés levantadas após á posse do Sr. Wen-ccsJiíp Braz.

Esse pühto já se achava mais ou menos assen-tadp desde ás primeiras aberturas para a negp-ciação do éinprestimo prpjcctado, isto- é, antes-Ia cominissão cle finanças do Senado ter fórmula-do a emenda autorisando o governo a r.ealisal-o.

Contentando que o fríicassó do ctnpresttmo jáse tenha verifícíidó, rião pt-eténdcniós affiririarque :is sitis negociações eórrani siiti'síátoria-mente.

Ò contrario temos- dito e 'ppr fôrma li$m si-g-nificaitiyiv, liiiii:ta'nçlo-tios, porém, a declarar o'.|üe tçmps piJvl.dò cm fontes securas, eem exage-rar oli (limimiif as dífficuldades qite o gpvcrnptem éncpritiíiçlp.

Saliendp "tiUiitp seguramente" quaes seriamas primeiras canaíquenèi.-ls do fracasso de cm-preâtmle, não só eftl nossa praça como fora dei-lí, mesmo qttò não ppssiiisseinos informaçõespositivas-.s.obre a mítrehá das. ;negoe.ia'ç0es,, pode-ri.atfirjsj hffirriiar qtie o fríicassó dcÜe ainda nãosc' verifItbii,''¦;" sitiiplesntónté 'J JpÓTqüé áliida nãosé *nanitcst.pu npnh.iiroíí'. daquellas cònsecracnclás,aL-jiimas dás quacs se prPr]j)íiriani logo qne anegociação fracassasse e ainda antes da divftl-gação do instlcÇei>«b.

Não necessitamos de.elnrár qii.aes s.e/ám estasçoiisç.quencias iiidicatrizés, m.èsmo porque n'áotemos ò direito dc cÒíhprpmctter respeit--veis in-teresses, cujo prejuízo tambem se reílectiria sé-bre o paiz;"

O Dffino, que tem como director o Sr. Dr.Nuno dè Andrade, assim se exprimiu:

" TcleSramniíis _ de origem ofíicial nofltíamque estãp cóíióluidás ás negociações do gráiideeinprestíino qúc ó govçfrio brasileiro contratavanas praças européíiS, èsíàndo removidas todas asdífficuldades e faltando tSo iorrioütó á ássighá-tura db cbntfatp,

Como., adéantinien.to, , o> govççno terá. até ofim deste, nitiz 'p Tumicrariò preciso para solver'es. seus cdiiiprpmissòs. "

Mas, como excelíente elemento para a élu-cidação da questão, todos os jornais publica-riun hoje o seguinte télôgrafnma db Londres,fornecido pela Hávds: ''v-^jíívífí:-:^

"i-ON.EiRES, ag .*-- Na. .sesüãó de hoje daCaniara dos Cíitímuns o;' ministro dós NegóciosEstrangeiros, Sir Eduardo Gi-èy, fòi, irtterpçlla-dp sobíc tis .prpvi.denctás- tó^iadas pelo governopara que sej^pV satisfeitas, com o produeto donovo en)pr.cst'inio,. bjaçiléíro, ás íiiclaniaçpé^ devár.i.as com^átilíiàs inglezas què fitntcíóham noBrasil. :' . ' ¦•', •;,. „.;.;. ¦¦*-'• ¦:

üespoiidençlo á. inferpeilaçup, disse o ministrodos _ Negócios Estrangeiros qite, a" 23 do cbrren-te, íustf-tiira telègi'aph.içaii>ciite o encarregado dençgpcios rio "Rio dc Janeiro, ordénaiido-lhe quetomasse as medidas qu<! julpsse rtiais coirve-montei* para que ÍPsscm satisfeitas todas as rç-claináçoes inglezas. Até agora, porém, nenhumtíMFflao ae tinha obtido, b que profundamentesentia'.

.Lamentou igualmente, a falta .absoluta íc in-torinaçoes sobre o rtísyiltádo das fe;prèscntaç5esque fizeram perante o governo dó Brasil, a Fr»n-ça e i Allemanha a respeito das reclamaçõesapresentada,*» por companhias frimcezaB e alie-mas com ncjrocips íiessa Republica.

S-r Eduardo Grcy terminou declarando queo ürasil nyo dera nenhuma garantia ao governomglez, o. qual, pdr esse motivo', itSo tòmaVa par-te no empréstimo brasileiro;"Que concluir disso tudo ? Não é diffiçil:os banqueiros adeantarão uma certa somma"

(possivelmente cinco milhões, como temosdito) para que o governo attenda aos seusmata urgentes compromissos, deixando a con-summação do empréstimo, e portanto o enviodo resto da quantia a emprestar, para o fimdeste ou para o começo do anno próximo.

—• í ¦ j ¦ áa í-—

üe Freira Baimte-SK-

O começo da sessão —Os preliminares

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P$|§jÉÍ i $?i'^WÊÈÊÊ^â&Ww!:!

"à^JÊtÊÈMmJl installação do tribunal, no momento em que o juiz declarava

abertos os trabalhos

Uma dama elegantesem a sua figa

Pgff

'^¦¦¦¦:'Mih:::t:\f-:]

Começaram hoje, emfim, os trabalhos dejulgamento do poeta João Barreto, assassi-no de sua proprja esposa. D. Annita Levy.

A's 11.30 minutos ja se achava re-plcta a sala do edifício da Escola Normal,dc Nictheroy, destinada ao funecionamentodo «Fórum». ,

A's 12 horas e cinco minutos pi Dr.-Antônio Soares de Pinho Júnior ,juiz dedireito da segunda vara, presidente do jury,fez pelo respectivo escrivão, José HugoKopp, proceder á chamada, á qual respon-deram 18 jurados.

O conselho de sentença ficou assim con-stituido:

Bernardo da Silva Monteiro, José PintoPenna Firme Ramos, José Manoel de Masca-renhas e Souza, Armando de Carvalho eMello, Cicero de Souza Legal, José ideFreitas Guimarães e Clemente Gabriel deAbreu Rangel.

Pela advogado da defesa Dr. Luiz CarlosFróes da Cruz foram recusados os Srs.Joaquim Hirdes, Joaquim da Silva Amaral eJayme de Faria.

Prestada a affirmação pelos juizes de fa-cto ,teve logar a qualificação do féoL

Interrogado pelo presidente do "tribunal,si tinha alguma cousa a declarar em suadefesa ponderou que, de accordo com asua consciência ,e na sua razão e peranteDeus, nunca confessou ter commettido ocrime de quei é imputado.

diu que fosse tambem lido o exame de corpode delicto feito na victima, para a verifi-capão de echymoses.Terminada a leitura do corpo de deücto. oaceusado pediu para juntar um documento,o qiíe não foi deferido.A's 14 horas è'p',0 minutos j4 o escrivãohavia lido os depoimentos do professor Syl-vio Romero, dos creados do réo e outrastestemunhas.Da familia da victima compareceu a su*

progenitora, a viuva D. Lo.rette Levy.Estiveram1 no 'tribuna!

dous filhinhos déJoão Pereira ^Barreto, urli de nome'07al-lado, de 'oito annos de idade e outroMaria Virgínia, de sete, os quaes se íize-ram' acompanhar de uma creada. j

ii\ .PELA ALFÂNDEGA , [if. LI

Troca.de òfficios entreaCompâgniedu

Port e o Sr. Crescenttino de Carva"

•A Compagnie du Port officiou, hoje! aoSr. inspector da Alfândega, allegando «nãoser responsável pelo desvio dos quatro vo-lumes, marca P.C Ci, recolhidos ao ar-mazem1 18 A, do cáes do porto», nos termosdo considerando- formulado no respectivojulgamento,

'já por ri'os noticiado.

O Sr. Crescentino respondeu á Compagniedu Port, dizendo: «Não posso tomar nadevida consideração, o presente officio daCompagnie du Port, porque, em se tratandode questões já julgadas, a inspectoria seipoda se pronunciar, quando houver a in-terposição de recurso legal, nos termos doiart. 645, da nova consolidação das leis ai-fandegarias, para & instância superior.

s BertáGarantem valores contra fogo e ladrões

£41;'Soa Uraspâiraná, 141

—¦- -•»-

Agia a bordo dos navios doLloyd Brasileiro

Foi preso hoje, quando desembarcava 'tUbordo' do paquete «Maranhão», o conheci-do ladrão Manoel Leopoldino de Nasci-mento Filho.i iilterrogaao na Policia Marítima ManoelLeopoldino confessou ser autor i9 váriosroubos a bordo dos navios do Lloyd e quejá cumpriu pena na cadeia do Pará, porcrime de roubo. i

Em companhia de Nascimento Silva vi»nha unv* mulher de nome Maria Punguetti,suspeitanoo a policia que esta tenha auxi-liado o seu amante nos roubos dos vapores«Bahia» c «Rio de Janeiro».O inspector Bailly, da Policia Maritimaj re-metteu os dous aceusados para a segundadelegada auxiliar. j

O aceusado foi transportado da Casa deDetenção ao tribunal em automóvel dapraça.

Antes da formação do conselho- já seachavam no tribunal os Drs. Luiz CarlosFróes da Cruz 'Júnior, Evaristo de Moraes,Pluladelpho Almeida e Maurício de Medeiros,advogados de João Pereira Barreto e Dr.Gama Júnior, auxiliar da aceusação.

O Dr. Antônio Pinho Júnior, presidentedo tribunal, manifestou desejos, antes doinicio do jury, de não permittir que falassemtodos os advogados de defesa.

n j-í v ,'—7" Sendo assim, é bem possivel nue os tra&a-Procedida a leitura do processo, o reo pe- /lios não excedam' de uma hora

QUERIAM MORRER¦-rlü '

Atormentada pela c"

i :Ésse arrepiante instrumento de ' bruxariafoi deixado por uma dama elegante numa ca-

ísâ de modas da rua do Theatro n. 7. Mede.palrjio e meio de comprimento e foi confeccio-nado com todo o carinho. Escusado é dizerqtte só devolveremos a quem provar rigorosa-mente ser o seu legitimo dono.'

Em questão de bons artigos para pre-sentes, já todos sabem que não ha quemrivalise com a

Casa America e JapãoOuvidor, 74

JMPERICIA MEDICA?

Uma grave denunciaé apresentada á se-

gunda auxiliarHa dias que não vão muito longe, Candi-

da Rodriguez, moradora á rua Visconde deSapucahy, na oceasião de dar á luz umacreança, necessitou de ühia intervenção cirur-gica, chamando para íal fim o Dr. Felix No-giteira.

A operação foi feita com bom resultado,nascendo um interessante petiz.

Tempos depois a parturiente sentiu-se male foi chamado novamente o mesmo facultati-vo, que a sujeitou a nova operação.

Com grande surpresa dos que auxiliavamentão o Dr. Felix Nogueira, foi retirada dasentranhas da infeliz senhora uma pinça. Aoperada dessa vez veiu a fallecer.

D Sr. Antônio Rodrigues, irmão da morta,contcjiáo o que acima nf.rramos, apresentouqueixa á 2a delegacia auxiliar, dizendo ter si-do Cândida victima da negligencia dos seusmédicos assistentes.

O Dr. Ferreira de Almeida enviou o quei-X03o ao 12g districto, onde será aberto íigo-roso inquérito para apurar a verdade doacontecido.

Dr. Nicoiáo CiandoCom pratica fios ITospit.ics Droca cle Paris ePo-

liclinlco de IW.na. Rua da Lapa 69, das 3 ás 4 elurgo da Carioca 14, das 4 ás 5,

"ÂSI Rígtit"CIGARETTES

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Chamam a attenção dos Srs.fumantes para a alta novi-dade em cigarros de luxocom ponta de aícaçuz - pei-íoral, privilegiados sob n.

J3M

PEQUENOS FAOTQS POLICIAESO auto n. 1.67-1, dirigido pelo «chauffeur»

Témistocles de Moura, hoje, ás 13 horas,passava vertiginosamente pela rua de San-to Clirisfo.

Ao chegar o vcliiculo próximo 3 rua daAmerica atropelou o trabalhador do cáesdo porto Manoel de Freitas, de 41 annos,residente á rua S. Pedro n. 240, prodir-zindo-Ihe varias contusões pelo corpo, alémda fractura do ilinco direito.

O «chauffeur» foi preso e autuado emflagrante pela policia cio 8" districto.

Manoel dc Freitas, depois de haver sidomedicado na Assistência, foi transportadopara a Santa Casa, | j , 1

íoen-ça, tenta suicidar-se

3Pot» ciúmes_ Euridice Martins Bragança, é uma 'dessasinfelizes desprotegidas da sorte que teema facilidade de se deixar levar pelos lindosolhos de qualquer rapaz.

E uma'dessas leviandades foj a causa dasua desdita.Menina ainda, pois conta apenas 18 ian-nos de edade, apaixonou-se Euridice porum rapazola, que nàq lhe dava a 'menor

attenção.Os tempos passaram-se e a infeliz rapa-nga perdeu-se, em pouco não lhe restandode vida e saude, sinão miseráveis franga-

, lhos.Dahi começou Euridice a se maldizer dasorte, e assim doente e até mesmo des-enganada foi residir de favor em casa deuma sua amigai, á avenida Mem de Sá nu-mero 54.Hoje, pela madrugada, a pretexto de pro-curar uma outra amiguinha, dirigiu-se ellaá casa n. 4 da avenida Gomes Freire, eahi, no meio da escada, a tresloucada rapa-nga- tirou da bolsa um vidro de 'Iysol

ingerindo todo o seu conteúdo.O éífeito tío terrível tóxico não se fezesperar. Euridice, toda queimada, entrou a

gritar desesperadamente.Pessoas da casa correram a verificar o

que se havia passado.O telephone tilintou logo para a ftssis-tencia, e cm poucos minutos, um auto am-bulancia parava á porta.Foram ministrados á enferma os primei-ros soecorros, sendo ella em seguida trans-portada para a Santa Casa, em estadograve..

^ ,-y^

,,:,.. ,Por questões ide ciúmes, a! nacional Bar-cella dos Santos, de 24 annos, residente a'rua_ do Lavradio n. 143, hoje pela manh?tentou contra a existência ingerindo umasolução de permanganato de potássio.A Assistência a soecorreu a tempo eBarcella ficou fora dc perigo.A policia do 12.o districto teve conheci-mento e providenciou sobre esses "dous fa-ctos.

A greve da Fabrica deTecidos Botafogo

Os operários continuam semtrabalhar, mas em atti-

tucie pacificaContinuam em greve alguns operários ida

Fabrica de Tecidos Botafogo, mantendo agorra, porém, attitude pacifica.

Os operários que rião foram1 solidárioscím os grevistas já estão trabalhando,

i Para os reclamantes, que, como se sabe,jdcclararain-se em' greve por faltu-jie pa-jgamento, foi marcado o dia de amanhã,para serem satisfeitos 110 que pedem1.

O policiamento das immediações da fa-brica está sendo feito por dez praças depolicia, comrn-nndadas por nm official, es-tando tambemi no local o commissarloi Her-nani Leite, do 16° districto. •

Di*. Nabuco de GouvêAfeSliVre de gynecologia da Faculdade de Medicina,chefe do serviço cirurgico do Hospital da Gamboa.Moléstias. - de senhoras, operações, vias urinadasrua 1* de março, 10. Das 4 ás 6 da tarde.

lua m»a, depis dem

——»-

leia inve

Uma festa em honra á cantoraHeddv Iracema

PORTO ALEGRE, 25 (A. A.) (Retardado)— Rcahsou-se hontenr, no Club do Commcr-cio, uma festa em honra da cantora rio-grandense Heddy Iracema.

A festa terminou com um grande baile,que se prolongou até á madrugada.

Lavem em casa cora q SABÃO MOLLE,marca MORCEGO.

R pescaria do "JoséBonifácio"

A venda no mercado...Na .praça do...Mercado, houve hoje' jumnovo concorrente aos distribuidores de pei-xes — a Irispéctoria de Pesca, que vendeufia «Banca da Empresa Brasileira», os pei-xes trazidos pelo vapor «José Bonifácio»,chegado hontem, ás 13 horas, de regresso dapescaria que fôra fazer.

Pelas informações, porém1, que obtivemosno Mercado, este concorrente em nada pre-judicou os negociantes congêneres, por-quanto os peixes trazidos pelo «José Boi-nifacio» são calculados somente em trestorelâdas, aliás, na sua maioria de peixesmiúdos, sendo que os maiores foram em,numero muito pequeno, constando de pes-cadas, cação, pescadinhap e canguá. 1

Todos os peixes foram vendidos a ven*dedores ambulantes.

A venda foi fiscalisada por alguns gimr-das da Inspectoria de Pesca e assistida peloDr. Gustavo Guimarães, chefe do escripto-rio.

Bebam sé Galé IdeaElixirde IVogueira-Unko deGrando Consumo

Dores de cabeça habituaes curam-se com aANTIMIGRANINAOs falsários no Rio Grande do

SulPORTO ALEGRE, 25 (A. A.) (Retardado)— A policia deu hontem, ás 14 horas, uma

busca numa casa onde suspeitava existisseuma fabrica de selios de consumo e moedafalsa, verificando-se a realidade dessas sus-peitas.

Foram presos Adolpho Hofmeister e suafamilia, que residiam no prédio onde estavamstaliáda a fabrica e Ernesto Schmidf, so-cjo de Hofmeister, na propriedade das ma-chinas, que foram apprehendidas.

Essas prisões foram feitas em flagrante

,.9 *y? íüaüu 1 re o -y çura a3 i,i«!^n»>açõs3doj..JT.ÜT -'«»¦"«¦>' oiliosMOURA BRASIL Rua Uruguayana, 37

FA^AITurf« Bolo

Casa Lopes 8 FernandesRua Ouvidor n. 181

I 1

Assemblêa FluminenseCom' a presença de sete Srs. deputados

realisou-se. hoje, a 24a sessão preparato-ria da assemblêa fluminense.Lida e «aprovada a acta d!a sessão an-teriot oceupou a tribunia o Sr. Santos Abreu,

falando contra a actual situação politica.O orador referiu-se tambem ao modo porque o tenente Feliciano Sodré e"stá 'fazendoa - propaganda de sua candidatura á sueces-são presidencial do Estado. ¦ ,

POLO leva uma libra esterlina: cuidadoem lavar.

Dr. Osório üascan-ealaas ['orm^° elaureado pe-

JaFaoMd. de Pariz interno dos hospitaesde Pariz.Cirurgia em geral vias urinarias, moléstias desenho-ras; cirurgia infantil, cirurgia da garganta, nariz eouvidos. Cons. das 3 ás 5 da tarde. Av. Rio Branco

257, esq. Sta. Luzia Tei. g.*0, Geri.

80 CONTOS! mggiiiA.ISTTAFÍ.GXICA

iSílüü, garrafa, em toda a paricO A. B. G. e a imprensa ar-

sentfinaBUENOS AIRES, 2o (A. A.)' ^

'A ira-

prensa, em geral, referindo-se á assignatu-ra do protocollo da paz entre os EstadosUnidos e o México, mosíra-sc saiisfeita comps resultados obtidos até agora, graças ámediação do A. B. C.,- apezar de não con-siderar ainda finda a tarefa dos mediado-res, que só poderá scr dada como tal, quandoesteja definitivamente restabelecida a or-dem no México.

MOVEIS A PRESTAÇÕES - São José, 72

SuBcidlo ou ac-cideníe?

Um homem cae na rua emorre na Assistência

.Vários populares encontraram,- na madru-gada de hoje, caido na rua da Assemblêa,esquina da rua 1" de Março, um homem decor branca,- trajando roupa de casimira es-cura; a gritar angustiosamente, junto domeio fio da calçada.

Incontincnte foi chamado um aufo-amrju-lancia que, comparecendo, fez transportar oenfermo para o Posto Central.

Ahi, os facultativos de serviço, dispensa-ram ao enfermo todos os curativos necessa-rios,- porém, tudo inutilmente,- pois o pobrehomem falleceu momentos depois.

Com gíria da policia do U» districto, foientão o cadáver removido para o necrotérioda policia,- para ser examinado.Em jioder do morto foi encontrada umacarta ja aberta,- em cujo endereço se lia«Ruben Motta,- rua da Assemblêa»A, policia do 14o dishicto fez scientificaro oceorrido á sua coilega do Io districto,atim de que sejam tomadas providencias

Ha quatro dias mais ou «*&nos, na ru-Idalina n. 3,* adoeceu repentinamente, mpequenino dé' hove annos.

Muito gordo, robusto, com' a alegria oro-pria dá sua idade, era elle o encanta de uèlar niooesto mas feliz.

O desespero dos pobres pães, que viamem Henrique, assim se chamava a creança.toda a ventura da vida, íoi enorme e maisterrível ainda se tornou quando os primei,ros remédios caseiros não surtiram cftei-to.• Era, assim', preciso] ir a um medico, e fal.tavam-Ihes os recursos até para os remédios,

Resolveram então levar p. pequeno Hen«rique á Santa Casa.

Pelas primeiras horas da manhã de hoje.o Sr. José de Almeida e- D. Maria da «Con-ceição de Almeida, que são os'pães do pc.qnenino, levaram-no üquéríe .estaDerecimeniijde caridade. ,

Lá, foram attendídoâ pòr um- facultativae com os respectivos medicamentosj sahiram,esperançosos.

Henrique ja avia tomado uma colher da.poção receitada, que lhe ministrara umairmí de caridade. i j

Em caminho, dia casa, a creança disse quqtinha frio e que não podia andar.

A mãe de Henrique pegou-o ao collo, en.volvendo-o. na capa que trazia a marido, 'j

Poucos passos deram depois. Treniendctmais, o pequeno alcançou o pescoço de D.Maria da Conceição e teve um accessqviolento de frio. i. , | ,-- tstou morrendo, minha mãe..í .

O pequeno Henrique parecia, apezar daipouca idade que tinha, perceber .o seu es,tado.

Depois dessa phrase, q pobresinho inor<rcu quasi que repentinamente. ,

D. Maria da Conceição, louca de dor, gri<tou por soecorro, desesperada, seroj saber a.que fazia. , j ,

Passava na oceasião o soldado n. 123, dasegunda companhia do quarto bátalnão depolicia, que, scientificando-sè do que se pas-sava, num gesto digno de nota, tomou o ca-daver do pequenino nos braços, levando-aaté a delegacia mais próxima,, que fira A12o districto. ; | -

A's autoridades de dia os pães de Henri-ique assim referiram o acontecido,- declarjnciijio Sr. Almeida suspeitar da causa da mo»te do seu filho.

Os vidros dos medicajnentos foram apj-:prehendidos e constavam' de duas receitas^uma para gargarejos, composta de bicabonnato de 6odio, chlorato de potassa e glj*cerina neutra^ e outra para uso interno, «wtendo acetato de ammonia, xarope de flor delaranjas e hjtlrolato de canella.

A policia vae «nviar os medicamentei* para.0 Gabinete Medico Legalj e removeu parao necrotério o cadáver do pequeno ,-vHenri-ique, que, não sabemos por cjuej foi para dnecrotério publico,- em ye?" de ir É'ira V.da policia.

j O Dr. Pereira Guimarães,* delegado do .12*districto,- vae abrir inquérito a respeito, poispode* se tratar de lUim caso dé envenena-;mentp por engano das drogas empregadasou troca de rótulos nos vidros.

.A. *ptílÍák-Jit3ò-jiOáB -ver~st~.o tcnrcdio -<r«íHenrique tomarájídado pela irmã de caridaí

M^W^Í-ífe'tnWWfàQ-XmmW^^ÍJÇf&y^mWÊmmTmTlmmWl táSÉOlaBHv Üi

W&lmWÈk*: ¦''$&: .'l^|KP^"',<mMmmmmmm*mmmWy\;Ml*%

;:*i:-;í5::.::;::Av.-iíii:íii5\'ii;;ií;iii:;.

c;.-.,-:-'--;-:':-í:«::::>'-'-¦:.¦-¦¦ .¦;¦-¦--.:¦>'¦¦.'.- '¦«>:.;¦/:*¦¦-;¦-

è <-.¦ .¦;:";'.¦ :-;-' ;>>';

Digestões difficeis, azias, dyspepsias, enxa-quecas, etc, curam-se com a

ANTIMIGRANINA•jffifr dc Nogueira-.Milhares de Curas.

O cadáver áo pequeno Henrique no 5Necrotério Publico V

d'ey fôraü ou? não o' do 'frasco recom'mendadc|para uso internou pois os medicamentos íoònecidos pela Santa Casa, eram pessimamenteacondicionados e as rolhas não foram la<cradas,- o tjue impossibilitou de se veriftcar qual o vidro aberto. i

De resto,- pode ter sido, no entanto- 4morte do pequenino Henrique natural.Mas,- a policia andou fiem assim, proceidendo,- porque só o exame necropsial e aiexame chimico das drogas empregadas; po<derão esclarecer a morte do pequeno Henírique. ,

'Revista do Supremo Tribunal"Assignaturas á rua Sete de Setembro 109,

V andar. Teleph. 331 Central.

A installação do CongressoMineiro

BELLO HORIZONTE, 26 (Al KS - %ali<sa-se hoje a installação do Congresso Le-gislativo do Estado.

MOVEIS, CAPACHOS E ÍAPETES.ao Largo daCarioca 9, cm balanço, pelo custo, a todo preço.

m AntavcficaA melhor de todas ascerveias

para 300 réis.

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lhe quizerem impingir alguma das muitasbrtPíiaS que por ahi existem, diga com

todo a força de seus pulmões: De-me Mos-cate! Rena3cença,que c o melhor, não querooutro.

Fistulase feridas—Usar o li/ixir dc Hogxtcira

Horrivelmente mutilado porum trem da CentralJose, pardo de 11 annos de edade. «fi-Iho de Mana Luiza da Conceição, mo-rador na estação da Paciência, atravessavahoje a linha na citada estação, quando umtrem de cargas, que vinha de Santa Cruz

Sado. and° ° P°brC J°3é tota,mcilt'èPor via do commissario do 25.o districtofoi o cadáver do infeliz José removido

Grande. l'CmÍterÍ° d° Murundu'> cm Campo

A espera do general Pan-íaíeão

R..-mÜÍP 25 (Do co*rrespcndente) m O

nonvV, ' Cm seu,.J°rn:i1 «O Pernambuco»comida seus correligionários políticos a re

uo- «U valenlc militar, que vem aç<*nmír«Sap^,Í*^Si5^ronoaas para elle todas as esperanças.,consta que no general Panínleãn TMinesçr:t ambem offcrefido um bSSSte. peloamigos do senador Rosa e Silva ' P

Uma chácara invadidapelos vagabundos

eladrõesJA1 propósito da noticia que lia dias publNcamos sob os títulos acima, recebemos nojea vista do Sr. Lindolpho José Machado e da

Sra.Josephina Magno de Carvalho, esta mâedos menores Hermes e Américo Magno deCarvalho e aquelle pae do menor JovialJose Machado.-

Trouxeram-nos ambos certidões do escri-vao da delegacia do 19o districto policialno Meyer, provando que aquelles menoreijamais toram presos naquella delegacia, i

POLO, o thesouro de cada cozinha.

FOI SO/ O. SUSTQ

Vm tiro perdM®Quando hontem' á noite o operário ManoelAlves Carneiro tomava café em um bote-

quim existente na barra da Tijuca; foi desúbito attingido no pescoço por iim tiro.

Alguns bagos de chumbo fcriram-11'0 lc*vemente, sendo, por isso,- chamada a A*<sistençia, que o medicou.

A polici.-i dio 17o districto teve conheci-menlo do fncío e ouviu o ferido, que dissep§0 ter visto quem atirou, suppondo t>'a'tiir-sc de alguém que imprudentemente es-tivesse caçando nas maltas que margeiama estrada.

Maneei Alves Carneiro é morador na I**»den-a da Tijuca e trabalha na fabiica detecidos Manchester.

íJíi

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, 0.2 já mata os b-..iIlo-> do cupim,

Page 3: i i æ III ¦! ¦¦ i ¦¦¦ TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00902.pdf · meio de embellesamento da via publica, e da íarea habitada

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y9 pg AflENCIA AMERICANA

julgamento dehão Barreto

,——g———

accüsação cio promotor*Ií «51 horas foi pelo Dr. Osório de Al-*¦ J ^_r publico, iniciada a accuSa-

• classificada de offensiva éa entrevista do Dr. Mauri

y\ ¦¦! iii ii ¦—»¦ i .^...i. .'^L —S3—,, **f*MÍ*****É*'**>>*'*,**********M*M****""**^^

í-fe:-'*-

*#

•„ promotor publico,Tnnrlo antes classificada de offensiva¦J publica a entrevista do Dr. Mau*de Medeiros, advogado de defesa dol,An concedida a «Época»,f seguida, foi procedida à leitura tíos

Era uma peça volumosa. ,leitura foi démasiadissima.

sta formalidade, deu inicio o Dr.ao libello accusaforio.

0 grande empréstimo | Serãovencimentos dos

os

os.issa

aum

„ntor publicoSçóu analysando o depoimento das«minhas no sümmario.prfunctoriamente passanao por uns pon-

aemorava-se em outros, que julgava!5 iá, accüsação. - >. ¦'•Lirrt deteve-se na analyse do dep.oi-£ uo Dr. Sylvio Romero.nhr» a versão de ser o criminoso um ai-jntrã habitual mostra diversas torrtradi-!« nos au,tos. i. . ¦ ! -. •estemtinhas primero ha que a (firmaram

embora o cnmnoso se entregasse.'ções continuas ,não era, todavia,oolico inveterado. -.vlais alem, porém, as mesmas já affirma-

- tel-o visto constantemente alcoolisa-

rira conclusões vehementes,- dando res-as aos apartes da defesa, que constante-

n)e faziam a assistência, numerosa, darSdavcis gargalhadas, aue, em dadolo, fftrarrf energicamente prohibidas pelo

Havendo respondido ace apartes ô inter-.ações da defesa, vae o ministério pu-16 dctcr-se na hypothese de haver o

commettido o crime sob a influ-Contesta ser esta versão

sico,iminosocia hypnotica.dadeira. Lê os depoimentos dos que se

havam com o réo na Confeitaria Pas-cal na noite em que perpetrou ¦<* cri-

Os tèlegrammas da tardeOs nossos collegas crVA Noticia», depois,

de algumas considerações e de transcreverem)o que a respeito do empréstimo inseriupela manhã o «Jornal», publicaram esta tar-de o seguinte telegramma, que pedimos li;cença para transcrever e pelo qual se veque as negociações ainda não estão conclui-das; : : rl i i,| í..i.;.j :Ai jyn .-.. r..;;.A '

''.LONDRES, 26 —* Poderosas influencias íi-nariceiras acham-se era campo para abafar acampanha anti-brasileira, promovida pela Ma-tiáos Improvcménts, e outras empresas mglczasque têm reclamações junto ao governo do Bra-

'Os attoi círculos financeiros daqui conílde-ram ii cattipanha urna verdadeira" chantage",julgando que o Brasil não deve fazer concCtóãoalguma. •>.-.'-.- ":••"-..::¦-¦ !¦:•

A iiiterpellaçSo' na Câmara dos Comimins «es-apontou.. .oi' organisadores da campaújha. :-.-'., Aresposta do secretario do Exterior é -consideradacomo indicio de que O governo não está dispôs-to a a*Jóiar os planos, limitando-se a representa-ções amigáveis perante o governo do Brasil.;

O "financial. Times",-.ein editorial de hoje,esprime o' desapontamento dos agitadores, cen-surando acremente a casa ; Rothschild por ¦¦ nãoapoiar- as reclamações ' das empresas. .-.¦:¦..,•.•:¦;•••..¦:•

Quanto ás negociações do empréstimo, a dc-mora é explicada aqui pela attitude enérgica doeoverno resistindo- a certas condiçOes, especial-mente,- ao;-que se <$<*:.á..taxa dos- juros.. Nas ro-das • informadas, continua-se'.-a julgar impossíveluma grande alteração nos termos geraes do em-prestimq já conhecidos, mas., não.-acham impro-Vflvel/qi1c,.d«avi'l:é da.resistênciavteiiaz do- gover-rio;'-, os. banqueiros ainda, transijam cm algunspontos;':'¦:;¦:•.-: . , ."'¦;••: :... v.-:--'¦;•;•:•-¦¦ ;;''_ ., 'ji• '•''

Interpretando assim a demora; a Bois*, man-teve' muito firmes -:esta manhã as cotações dostitulo* brasileiro1!-."— Na segunda pagina os mesmos collegaspublicam' mais este telegramma: , .. , (j i

"LONDRES, 26 — Os interessados na cam-panha contra o empréstimo dizem que. os ban-queiros recusam acceitar (?). os " coupons doempréstimo anterior a vencerem em i de julhopróximo,- aceréscentando-oe que essa recusa epremeditada -e tem em vista forçar o Brasil aacceitar ', todas as condições por elles exigidaspára o novo empréstimo. "

(.. • ,,.;-;,. í4>,..;>.c;.,--;.•.•-

funecionarios públicos ?-*-

A opinião de mais algunsdeputados

"Elíes" por dentroO Sr. Oliveira Botelho"despafriado"

O Sr. Erico Coelho nilista

A TRAGÉDIA DE JACARE'PAGUa*

"ao: 'documentos interessantes. Por elle*vê a impossibilidade de sair o réo sob a

râo hypnotica. le ir cotnmetber o crime.Sobre o assumpto lê diversos autores. .E de-mais,- a hypothese está excluída, silevarem em conta as theorias das diversas

colas criminalistas,- mesmo a [tjue aflmitte o•pnotismo como dirimente criminal.Sobre o asusmptoj lê diversos autoreá.Prolonga-se em citações dos mestres na

Chama á attenção de urrt doS X00tío, que considera autoridade no assumi

o; para o ponto da accüsação, de .quetá tratando', ...Chama tamtierrf a' 'áttençSd dos jurados1. ;Diz qjtie? É a Iquestão de mais ipiponariaa.or isto tèríí Jque sé demorgr na sua analyse.Assim,- continua citando e lendo autoreschefes dê escolas psychicas;A' hora em que encerramos! a edição,promotor continuava com! a palavra.

0 St. ministro do Interior autorisou o enge-(ièiro '¦: dàqüc'lle;: ininisterio' ..a;, dospendeí,...- :¦. ¦/, •.

riiko ddrniltorio iia_Coíotiía dé Alienadas donyenho de Dentro,-.y:1.--, , ;.¦/¦:

Informante que nos merece toda a con-fiança garantiu-nos que as negociações parao' empréstimo tinham tomado' novo ímpul-,so depois da conferência que com o Sr. Dr,Wencesláo Braz teve o Sr. ministro da Fa-zenda, que com o futuro presidente foiencontrar-se na Barra do Pirahy. O Sr.Wencesláo teria accedMO a um' certo numerode suggestões feitas pelo Sr. Rivadavia Cor-rêa, facilitando assim o reencaminhamentodas negociações, em cujo bom exito se pas-sou a confiar. .

tca*

Mbasiia complica-secada vez mais

íâtàoi perdidas todas as es*-peranças de accordo

tO^DRES, 26 XHavasT r*-* iTelegrapham¦e Diirazzo comrmmicandoi qae as negocia-

Ore de paia entaboladas ehtre os rebeldes— o governo estão definitívamente rotas eMie não lia mais esperanças de que possay

As1 rSraa^inTorWtfrjões flceí«Èènfarrt aue_ ntfvlo dé Kíiterra austrtacO «Herzego\*ma»

iBambardeoa os acampamentos das forças re-rolucionaxios de Rashbul.ijWENNÃi 26 ;(Havas); ?Si PaTteiri ^reVemW-

fc toara a: Albânia,- afim de combater contra« j-ebeldeSí setecentos .voluntários austria-

CM4

:

Os casos mysferiosos—íForrenfovido^idò necrotério publico1 paraü

Ba pohcia, por ordem1 das autoridades do1W2" districto, o cadáver do menor Henriqueimt Almeida, que falleceu logo apCs ter to-

nado um remédio, conforme minuciosamen-lé notkiámjos em1 outra local, i '

A autópsia no pequenino cadáver seraef-'ectuada amanh3. ! i . .Já foram entreguesl aü gabinete' medico-

èfeal, paTa o respectivo exame, os frascosíos remédios receitados por um facultativoJa Santa Casa. > » ¦ . '¦A

l*

ae

leai

II

P-

1^

A nova directoria do JockeyClub de S. Paulo

Si PAULO, 26. (A. A.) t- Rçalispu-se hon-tenf a:- eleição . da,; nova directoria;'-do Jockey-eiuh, qttc fico-a, assim composta: Luiz Alves, cieAlmeida,, presidente• Guilherme Rubiao Vice-presidente; Fábio Prado e Alfredo Redondo, se-cretinos. ¦ ¦

A Escola Superior de Agricul-tura presta homenagem a me-

morta de Gaspar ViannaEm reunião da congregação,- hoje effe-

efuada tia Escola Superior de AgTicultura _eMedicina .Veterinária, por proposta do di:rector dá Escola,- Dr. Arthur do Prado, foisuspensa a mesma reunião, em homenagemá memória do Dr. Gaspar Vianna, lente dacadeira de Histologia, tendo a congregaçãodeliberado oue se nomeasse uma commissãoafim de adquirir um retrato a óleo do ex-tineto,* para a galeria da Escola.

A commissão ficou composta dos Srs Drs.Cândido Mello Leitão,- Gustavo Riedel, R.Souza Lopes e Pedro Pinto.

Os estudantesmineiros

_»ü« ¦

Cheèaram hoje os academi-cos de direito

Os estudantes de medicina de Bello Jíonson-te qnef sfe aliam nesta cidad* ha tres djas/est;-fSi^wTii. ¦¦«„ ri-ntro.dos Estudantes de. Medi-

recebidos pela dl-àcailemico9

O Sr. prefeito sanecionou hoje uin decretoio Conselho Municipal- que ,a autonsa aabrir o credito de 1:996*2288660 para íjccot-rer a diversos pagamentos. '

yPraticagem nas barras dov\, CearáÕ-Gr. ministro da Marintííf mandou cassai

ife Waticos das banas do (Estado do Cea-á ái faculdade de continuarem constituídos

em associação officialmente reconhecida,- de-ivendo o capitão do porto tornar franca a rn-Jusrría da praticagem ali,- aos práticos legal-mente habilitados. -

Essa providencia do Sr. ministre» foi de-ferminada por ter aquella! associaçSo feitoa partilha de todo o seu material,- Contraas recommendações do capitão do porto,- ese recusado a recompol-oy collOcando-se as-sim na situação de não poder desempenharsua missão.'

cina, sendo' condtgnamcnterectoria do Ccnfrò e muitos sócios,da Faculdade ,de Medicina.- _;.,.-„

Eiiscürsaram diversos acadêmicos/ ., ,Os estitdantcs bellorisontinos tráriafenrafh

fárá.,aráánlia a visita que deveriam fawí-hoje^%stítuto de ÊGmevÜflhos, ao Posto da AsslS-tencia c ao Sr. Dr. Misviel Couto. ,,

A's jí hora», um numeroso gnlpo fl«ss«3 aoa-cícmicoa fniriéírds, veiu á nossa redacçao, trazer-nos óí seiís cumprimentos.

Pela 'èèM. ichegou, hoje,- vindo • de Bello JHo-

risontí,-¦úm outro grupo dc acadêmicos daqtteUa

MM porem/ pertencem"'& Facilidade de Di-reito de .Bello Hòrisonte,:. -i-i;';„„

CojjIó ós seus collegas de medicina,^Veirt aoRio em visita á cidade e em retribuição a;vi-sita do* estudantes daqui, que ha pouoo estive-ram em Bello Hòrisonte. ______

O Sr. ministro da Viação, autorisou oinspector federal das estradas, a multar em12-0OOS0OO, a Companhia de Estrada de Per-ro Noroeste do Brasil, por não ter, no prasomarcado pela fiscalisacão, apresentado osoroiectos para a construcção do «restau-rant» -tpara a estação Presidente Pereira.

A sessão de hoje do Congresso'A sessão de hoje,- do Congresso, foi ra-

rida e teve pouca importância.Foi lida a aeta que,- sem1 debates, foi ap-

provada. No expediente leu-se o relatórioda primeira commissão auxiliar da apura-ção da eleição presidencial e,- passando-se áordem do dia,- *""'" '—"*•"'=»

Violento terremoto sacudiuSumatra

LONDRES,- 26 (Havas) — Tèlêgráhfhiá rc-"cebido de Batavia annuncia que a ilha deSumatra foi sacudida por Um violentíssimotremor de terra,- que causou numerosas vi-ttimas.

Os estragos materiaes São importantes.

Ainda sobre o annunciado projecto de redu-cção dò vencimentos- do. funecionalismo publi-co ouvimos vários representantes da nação,que «ssim, se manifestaram:.

~vO'Sr. VÂLOIS DE CASTRO é contra.Acha que não é com pequenas economias daordem dessa que se tornarão folgadas as con-dições financeiras do paiz. Aliás cnberia in-terrogar que culpa têm os funecionarios pu-blicos com os esbanjamentos que collocaramo paiz na situação actual: positivamente ne-nhuma. ¦ .O Sr. CAMPOS FRANÇA é contra qual-quer reducção de vencimentos, porque achaque quem trabalha deve ser bem remunerado;por isso mesma acha que se eleve fazer umareducção de encostados e de parasitas. Essa,sim, é uma economia justa.O Sr» PEDRO LAGO, em principio, econtra. Tendo, porém, se manifestado, por va-rias vezes, sobre a situação financeira dopaiz, não quer antecipar, uma opinião sobreo caso concreto,. Não diz, por isso, nadar- arespeito. Opportunamente se manifestará.

O Sr. EUSEBIO DE ANDRADE é con-tra, achando a medida iníqua e pTescindivel.O Sr. NATALICIO CAMBOIM, com-quanto não haja'ainda dedicado attenção aoassumpto, pensa não ser justa qualquer re-ducção.

O Sr. JOSÉ' BONIFÁCIO é contra qual-fluer reducção de vencimentos do funeciona-lismo publico. Si a situação é de precariedadefinanceira para o governo, é de maior angus-tia ainda não só para o funecionalismo publi-co, como para toda a população do paiz. Sia vida tem encarecido extraordinariamente, diaa dia, o razoável seria que se augmentassem enão se dimniuissem os vencimentos do fun-ccionalismo.Como,porém,o momento não com-porta augmento, que se mantenha o "statuquo"; 6 o razoável e o justo.

O Sr. PAULO DE MELLO -pensa quenem tão angustiosa é a situação do paiz, queexija uma medida de tal ordem. Ao demais,si as finanças publicas são agora precárias,as particulares e as do funecionalismo publi-co o são correlatamente. A verdade é que acrise financeira é devida ao máo emprego dosdinheiros públicos. Dever-se-lam reduzir osquadros aos mimeros legaes de funecionarios,dispensando os extranumerarios, os super-fluos e os encostados. Com uma reducçãonesse sentido concordaria; com a de venci-mentos, não. ' , ;-'-t- ,O Sr. LAMENHA LINS é contra, emprincipio. A contragosto, porém, dará o^seuvoto á medida, si se provar que a mesma e ab-solutamente necessária. Acha que se nãodevem reduzir os vencimentos, mas pensa que,tendo de optar por uma .reducção e pelo nãopagamento, ninguém hesitará.

_ O Sr. ÇALLES FILHO ê contra. Redu-zam-se os excedentes e os eflcostaBos. E, nahypothese de uma reducção geral, não se de-ve circumscrevel-a aos funecionarios civis.Ella deve abranger tambem os militares-,

0;Si\ JOÃO BENICIO pensa que a re-ducção deve ser geral e dar-lhe-á, nesse caso,por necessária, o seu voto.

—. O Sr. AUGUSTO LEOPOLDO julga queha outros meios de Se fazerem economias. E'contra este, que.lhe não parece razoavet.

O Sr. OCTAVIO MAVIGNIER, sendor-àdicàlmertte contra qualquer reducção devencimentos, directamente ou por meio de im-posto, julga necessário que se extirpem dasrepartições os apadrinhados, os supranumera-rios que recebem vencimentos para nada fa-zerem. .-„¦¦.-; ¦ ;. '¦>:'.-,-r::;;

As condições prec-anà9 das finanças nacio-naes não são devidas ás despesas cora o fun-cciorialistao, mas á outras, supérfluas, sum-ptuarias e colossaes. Aliás, si as nossas con-dições fossenvaes qüe obrigassem a remédiosheróicos, por que não se deixam de preencher,por algum tempo, as vagas que oceorram nos

.vários quadros de funecionarios, ao envez dereduzir quaesquer vencimentos ?

Ha economias e economias, diz o Sr.ERICO COELHO. Sou contra a economia depalitos e sou contra esta, disse-nos o repre-sentante fluminense.

O Sr. MOREIRA DO ROCHA é funda-mentalmente contra. Não tia-râ o seu voto aqualquer projecto nesse sentido, em hypothe-se nenhuma. ilivJ .O Sr. BEZERRIL FONTENELLE 6, emprincípio, contra. Dar-lhe-á, no entanto, siélla for necessária, como medida extrema, oSfiU voto

O Sr. TIBURCIO DE CARVALHO pen-sa que a medida não será de resultados sensi-veís para se debellar a nossa crise flnanceí-ra e aggravará a situação do funecionalismopublico, que não è lisonjeira, devida ao.enca-recimento de todos os produetos, razão poraue lhe recusará apoio.

O Sr. LUCIANO PEREIRA õ por uma.'reducção geral, que abranja eiviB e militares,em exercício ou em disponibilidade, aposenta-dos ou reformados.

O Sr. BARROS LINS ê pela reducçãoproporcional dos ordenados.

O Sr. DIONYSIO CERQUEIRA é contra,por vários motivos, não encontrando razõesque justifiquem a medida.

O Sr. CELSO BAYMA pensa que a re-ducçáo deve ser geral. Não comprehendecomo se reduzam os vencimentos dos que tra-balham, emquanto não se fizer o mesmo ásclasses inactivas, aos pensionistas do Thesou-ro, aos aposentados e aos reformados. Civis emilitares, os mais altos funecionarios — des-de o presidente da Republica até 03 congres-sistas, todos deverão ser attingidos pela me-dida. Em Santa Catharina, com a -reducção de5 °|* nós vencimentos do funcciorraHsmo, empouco tempo se equilibrou o orçamento. Pormais dolorosa que seja a medida ella se im-porá pela nossa situação.

O futuro presidente deMatto Grosso

O heroísmo do Sr, CândidoMoita

O Sr. Pinheiro Machado, ao avistar o Sr.Álvaro Botelho, sentado ao lado de váriosdeputados, disse a S. Ex.:

Não o havia reconhecido... Como está?O Sr. Botelho, levantou-se e foi á mesa

apertar a mão ao Sr. Pinheiro.O Sr. Glycerio, retirando-se para deixar

que os dous falassem a sós, disse ao Sr.Pinheiro, referindo-se ao Sr. Álvaro:

Este é dos antigos... Peça inteiriça esolida.... ,;.[-, . - i- , . i ! .: - • <

O Sr. Felinto Sampaio', disse ao Sr. Soa-res dos Santos uma cousa grave; mas sema minima intenção de magoar o seu collega,que muito presa.

Como tivéssemos ouvido, o Sr. Felintopediu-nos que nada escrevêssemos, porqueaquillo que, em intimidade, nada mais éque uma caçoada, no- jornal pôde pareceruma- offensa, e nunca, jamais, em tempoalgum, pensou em, ao menos de leve, me-lindrar o seu muito presado collega e amigo.

Porque promettessemos não escrever oque ouvimos, cumprimos a promessa; mas,reservandonos o direito de dizer que nãopublicámos o- que disse o Sr. Felinto, a pe-dido seu...; , i i i .-i , .. í i i

O Sr. Estacio Coimbra esteve no recintodo Senado, em palestra com vários congres-sistas. Falando de negócios, disse que opreço do assucar baixou muito; que os enge-nhos já nada valem; que tudo. vae mal ,eterminou: i

— Quem sabe? De todos os negóciosem que me tenho mettido o melhor de to-dos foi o de deputado... ,1

D imminente senador Erico Coelho e jr>deputado Manoel Reis- disseram cobras elagartos do Sr. Botelho hoje, no Senado.Chegaram ao extremo de negar ao presiden-te do Estado, do Rio, a qualidade de brasi-leirol... .

Elle nem e fluminense, disse o Sr.Manoel Reis. .!

Nem bahiano, acerescentou o Sr. Erico.Nem brasileiro, continuou o Sr. Reis.E' estrangeiro; mas, nem sabe de pn-

de , affirmou o Sr. Erico. Nasceu em qual-quer parte, em viagem; mas. elle próprionão sabe onde...-

Falaram depois do* Sr. Nilo e, emborareconhecessem que o. ex-presidente da Re-publica, tem suas falhas, fizeram votos peloseu triumpho eleitoral.

Espero que o Nilo será o presidente.;.E eu o créia firmemente...Depois, dando um balanço nas forças de

que dispõe o Sr. Nilo,, para o recçabecimen-to ,o, Sr. Manoel Reis disse ao Sr. Erico,que concordou plenamente:Basta o Nilo prometter a dous depu-tados estadoaes, do outro grupo, elegal-o?oeputados federaes, e será sua a maioriae, portanto, o reconhecimento, estará ga-rantido...- , . \ i i I.. i ¦'

| :;! !| H 1O Sr. Annibal Toledo conferenefou lon-

gamente com o Sr. Pinheiro Machado, queo ouviu muito attenciosamerrte, e leu tele-grammas e cartas que lhe foram1 mostradospet» deputado matto-gressense,

Alguém ,que observava o interesse doSr. Pinheiro, pelo. que ouvia e lia, disse i

O Annibal está ali,está governador deMátto Grosso...; ' . ,- ¦', | , i |

O Sr. Glycerioi loffereceu o braço ao Sr.Cândido Motta, dizendo-lhe:

—• Vamos cumprimentar o dono da cidade,O chefe da politica nacional... '

O Sr, Cândido Motta recusou- o convite.O Sr, Olycerio teve um daquelles seus si-gnificativos sorrisos, e insistiu.:

Vamos, hometn..5 Você não parece umpolítico hábil... |Não; pareço e não sou, disse p Sr.Cândido Motta, deixando-se ficar sentadoao lado do Sr. Adolpho Gordo, que viu tudoaquijlo, mudo) e a sorrir...^

A promotorla publicadenunciou hoje o

aceusadoO promotor publico Dr. Martins Costa apre-

sentou hoje denuncia ao juiz competente contraRodoaldo Godofredo da Costa Araujo, aceusa-do de ter assassinado barbaramente, a navalha,a infeliz Maria de Lourdes. .

Depois de historiar detalhadamente o delicto,termina 0 Dr. Martins Costa da seguinte ma-neirá: , . , .. '

"As testemunhas que depuzeram, inclusive ade fl. 71, que pouco antes do aceusado sei- pre-so ouviu deste a confissão completa do' delicto,deixam patenteada a nítida sua responsabilida-cie, "o que são corroborados pela ulterior con-fissão do aceusado nas diffcrentes vezes que de-poz .neste inquérito.

Em svam. declarações, o accusado,_ ora quer seapresentar como sendo um apaixonado, oracomo um indivíduo que agiu álcoolisado.

A primeira hypothese, é inexplicável, níío ha-vendo' intimidade, e sim tima convivência depouco tempo, aliás, pois, que admitti-ndo as suasdeclarações como verdadeiras era repcllida pelavictima sua presença até;, nada havia que-habi-litasse p impulso a que recorre o aceusado parajustificar sen iustineto e o seu acto homicida.

A segunda hypothese rúe pela base; o modode proceder do' aceusado' no Cumprimento deseu plano, na sua fuga, 'a í slia lembrança dedcsv^ricühar-se dó instrumento de que se ser-,vira para matar Maria de Lourdes, a degolada,

\m. posteriormente, a discriminação exacta de to-uo3 os seus actos quefcdurante, quer depois, docrime, revelam o iniperio da calma, do racicio-cinio lento, calculado e premeditado | que a em-briaguez não pôde justificar, pois, não se tratano caso.dum acto Violento ou repentino suggeri-do-.no momento a um cérebro anormalisado emsuas funeções; ¦ ,-s-

'••; -¦ '•Tanzi— citado- pelo vDr. Álvaro Bcrford.' no

seu livro' (these) "O alcoolismo" — diz: "OsdeIictos',,iiiaticados em estado de embriaguez,revestem-sc Ua maioria1 dos casos do caracter deviolência de , lim; àcto repentino, nilo premedi-tado. oriundo de acções , provocadoras exter-nas". v ••'¦•'•. ' ' ' I'

O aceusado, agiu, pois, com todo o discerni-meirio, premeditou seu crime, pois, se armarapreviamente de uma navalha para matar sua vi-ctima como o fez. . ¦ ,.

Nestes termos, dirinte do exposto,' conferindonossa lei ao recto critério do juiz, o exame daconveniência da prisão preventiva, náo havendolimites nem fronteiras para essa attribuição, ' econsiderada necessária'como é a prisão preven-tiva do aceusado, para garantia da justiça' e dasua própria integralidade physica, subscrevo arequisição do Dr. delegado de fls. 8S a go, por-que se verificam na espécie todos os requesitosqiie autorisam a medida ora reclamada, nos ter-mos do art. 27,: paragraplio 2°, do decreto nu-mero 2.no, de jo de setembro de 1909, por es-lar o aceusado Rodoaldo Godofredo da CostaAraujo incurso nas penas do art. 294, para-grapho 1", do Código Penal, sendo posterior-mente rcmettidos estes • autos, á delegacia origi-naria tomo pede a autoridade respectiva.

Rio de Janeiro, 26 de julho de 1914. "líoje mesmo os autos foram conclusos ao Juiz

da 7a Pretoria Criminal.

LTIMtôlNFORMAÇOEJIRftPlüA>É:MlNUO05A5|]

CA REPORTAGEM«A NOITE^•ajli.rfrfVT* I ilil

AS CQMMiSSOÉS. DA CAMAR^

A de finanças tra-balhou...

eco-

...e ouviu o Sr. Homero Bâ-ptista nos seus desejos

de <•'Rigorosanomia"

aberta a sessão sob a presidência (da./Sr. Homero-Baptista, ás 14.20, foi lida e ap-.'provada. a , ácta da sessão anterior.

Compareceram os Srs. Thomaz Cavalcanti,Dias de -Barros, Feli.x Pacheco, Caetano deAlbuquerque," Antoríio Carlos e Carlos' Pei-.xoto. „ I

Teve a palavra o Sr. Caetano de Albu-querque, que deu o seu parecer favorável aorequerimento da Companhia Cantareira, pe-dindo o pagamento do resto do prêmio.pelaconstrucção da barca «Terceira». O governo -já mandou pagar metade desse prêmio, istoé, 24;000§, mas a companhia quer receber,o restante. A commissão resolveu, por maio-ria, mandar archivar o requerimento. '

Sobre o pedido de 'augmento de subvenção;para a Companhia de Navegação do Ama- .zonas, resolveu-se que o respectivo relator, 'fosse entender-se' a respeito com o Sr. mi-,ministro da Viação. ;

Nada mais .'havendo a, tratar-se, o Sr..Homerto1 Baptista, pediu permissão para fa- [zer- algumas considerações aos seus colle-'gas sobre . economias. que temos império- ,necessidade de fazer, lembrando diversos;alvitres. ; ;..-,.. I;

S. Ex. foi ponderado ,e refèriu-se demora-:.damente a diversas despesas perfeitamen--;te capazes de diminuição, mostrando-se dis-,posto a, dentro das . leis, ser inexorável,'com Certos abusos que muito pesam nos'1orçamentos. 1 •

O Sr. presidente da commissão de finanças,foi ouvido com) a máxima attenção, e ob-.teve palavras de apoio dos seus collcgas,presentes. ...| ^y' ¦ -

A sessão levantou-se ás 16.30. j.•:•:?. ;.

¦¦•__ . ; V '! ':•:-'-_Chegou hoje á Câmara dos Deputados

a proposta do orçamento da receita elaborada pelo Sr. ministro da Fazenda.

A firma Guinle & C. pedepraso para se defender

Respondendo ao pedido de fallencia feitopela municipalidade de S. Salvador, Bahia,a firma Guinle & C. apresentou ao juizda terceira vara eivei as suas allegaçõesde defesa, pedindo o praso 'de tres dias parafazer a prova das mesmas.

O juiz Dr. Ovidio Romero deferiu o pe-dido, concedendo o prasó. , ,

Só tíepoisde esgotada esse praso é queos autos subirão a conclusão do juiz parajulgar o caso, decretando ou denegando afallencia. ¦, i -

CAIXA DE CONVERSÃOEntradas: 405 libras e 120 francos.Sahidas: 6.162 libras, 2.600 francos

10 marcos. , 1

A Guanabara esquen-ta os ânimos dos

passageiros do^BahiaCastillo"

As manobras do 58*;batalhão de ca-

çadoresSegundo informações que nos prestaram,hoje, grande tem sido a baixa de moldados'do 58° batalhão de caçadores,- <que se acha I

em manobras em Itaborahyj oo Estado do,Rio. :{!

E' que no acampamento,- no logar deno-siminado Duque, grassam febres, devidas aos ¦charcos. i;,.jAo que soubemos,- as praças,tíor^.S».Ba-1talhão, têm aproveitado bastante nò'"tocante.;,á éxerciciosj devendo regressar no dia 29))do corrente mez. .;'

if03

COMMÜMCADOS

-•!:-

POLÍTICA argentina

Mas o immediato ap-placa o fervor com

água friaOs passageiros de 3* classe do vapor "Ba-

hia Castillo", da Mala Imperial Allemã, ma-ravilhados pela bellesa de nossa "urbs", qul-zeram saltar para visitar a cidade.

A isso se oppoz o commandante do referidopaquete, allegando que a demora do "BahiaCastillo" em nosso porto era diminuta.

Surgiram os gritos de protesto, tendo o im-mediato do navio tomado a deliberação depôr as mangueiras a postos, para serenar osânimos com a'gua fria. .

Felizmente os passageiros de 3a classe ti-veram medo da ducha, voltando a paz a bor-do do "Bahia Castillo" que, pouco depois, le-van tava ferros.

Durante o mez

O Sr. Saenz Pena é desejadocomo um Messias

BUENOS AIRES, 26 (A. A.) - Em1 to-das as rodas políticas, financeiras, commcr-ciaes, nas da imprensa e em todos os cen-tros de actividade, é opinião geral que sóa volta do Sr. Saenz Pena, á presidênciapoderá conjurar todas as crises que a Re-publica atravessa, neste momento.

Póde-se affirraar que são unanimes osvo-tos para que elle" reassuma o poder omais depressa possível.

foi levantada a sessão.

Uma sessão agitada no C. M.A sessão do Conselho Municpal de hoje

foi toda tomada pelo expediente.Os cébatcs estiveram agitados, nelies to-

liando parte os intendentes Leite Rioeiro,Mendes Tavares e Osório de Almeida.

Discutu-se a interpretação do RegimentoTciativa-nente ao vofo do preswerfte na tnbi-caoão Leite Ribeiro, apresentada em1 umadas sessões passadas.; A sessão foi prorogada, ficando a ordemdo dia prejudicada.

O incêndio da rua GeneralPolydoro

Foram nomeados para examinara »'á es-combros do incêndio dos prédio» ns. 25 e27 da rua General Polydoro, facto esse nornós minuciosamente,- noticiado os Drs. Eiy-sio de Carvalho c Decio Coutinho.

0 Senado francez approvou aconvenção literária

PARIS,- 26 (Havas) — O Senado approvoua convenção scienüííca,- literária e artística-Tccentejncfite celebrada entre a França e o

As promoções no ExercitoA commissão de promoções reuniu-se hoje,

ás 13 e meia horas, sob a presidência doSr. general Caetano de Faria, apresentandoas seguintes propostas para promoções:

Cavallaria: A 1° tenente, por estudos, o2o Agostinho Pereira Goulart; a segundostenentes, os aspirantes Odilon Moreira daCosta" Junior c Jayme de Argollo f-errao.

FURTO DE DOCUMENTOSO Sr. Carlos Plifer, residente á rua Pe-

dro Américo JJ, 50, queixou-se ao 2° de-lecrado auxiliar de que o ajudante do des-pachante da Alfândega, Fonseca lhe sub-trahira, sabbado, de sua resideneja documen-tos importantes, dentre os quaes as dl-vidas de ulon Sundy, sobre quem recaem

Ó assassinato do Sr. SáFreire

Teve início' hoje na terceira pretoria tri-minai o sümmario de culpa do assassinado Dr. Sá Freire, facto de que nos occupá-mos minuciosamente.

visite os nossosArmazéns

No fittí década mei,ao constatar

a sua economia, |||conheça

os inèritos

Do Alto da Boa Vistaa Copacabana em

bicycletaUma prova de resistência

Os Srs. Oscar Develly e Tom Birlift»,amadores do cyclismo, realisarão amanhãlima prova de resistência em byciclcta, par-tindo ás 16 horas do Alto da Boa Vistaj,sendo o ponto terminal a Pensão MéreMarthe na avenida Atlântica, em Copaca-bana. '

Para esta prova foi instituído por umsenhor o prêmio de 1.000 dollars<

O Sr. Oscar Develly montará um3 by-cicleta Peujot, pesando 9 kilopi e o Sr. TomBirhtt uma de fabrica americana e de 8kilos de peso. I

O Sr. Develly, pensa, fará a prova em 35minutos. i

E' o seguinte o percurso que deverãoseguir os dous «sportmen»:

Alto da Boa Vista, ruas Conde de Bom-fim, Haddock Lobo e Machado Coelho;avenidas do Mangue, Marechal Floriano, RioBranco, Beira-Mar, e Rio Bonito; Tunncl

iaieu nas mulheres efoi preso

Por questões ide pouca monta, discutiramIhoje acaloradamente a menor de 12 annos,Jandyra de Carvalho) e sua mãe Anna Martada Conceição com a mulher do portuguez Vi-ctorino Lopes, todos moradores na travessaLagoa Rodrigo de Freitas.

Offenderam-se mutuamente e, depois 8eesgotarem todo o repertório de insultos,cada uma retirou-se satisfeita para a suaicasinha. ;

Horas depois, chegou ã" casa Victorino Loj*pes e, sabendo do decorrido, procurou Jan-dyra e Anna Maria,, passando, depois detomar uma satisfação em| regra, a esbofe-teal-as brutalmente. I

As indefesas mulheres clamaram por soe-corro, attendendo o rondante daquella rua,que prendeu o covarde aggressor. i

Levado á delegacia do 21° districto, foiVictorino Lopes autuado e mettido no xa-tírez. i I ' i i

Bem feito. ¦ ' | ! 1 '

% Asuspeitas de ser, o íRandaiite do furto. Q J;. 11 Novo, Avenida Atlântica. v

O Sr. Fonseca Hermes emSo Paulo

S. PAULO, z6'(A. A.) — Chegou hoje aesta capital . o . deputado Fonseca IJermcs, queseguiu as 9;horas para Limeira. Ali, tomou umautomóvel, que o. conduziu até Piracicaba, ondechegou ás 14 horas, afim de assistir ao casa-mcrjto de Xut\ filho rtU.V':..._ •'- *""»" '" •

Ô caso do papel naAlfândega

O aue nos diz um dosinteressados

Era natural que, depois de termos ouvido bSr. inspector da Alfândega, prociírass&raOB oSr. Delio Guaraná para êabermos o que estejornalista dizia a respeito do debatido caso dopapel despachado para a " Cidade do Rio", jor-nal que ein abril annunciou a sua rcappariçãopara depois do sitio.

O Sr. Delio Guaraná ?nformcm hoje, á prrroei-ra pergunta do representante da " A Noite ":

—Etfcctivamente incumbi o despachante Poro-pilío Dias de retirar da Alfândega uma fwrtidade pnpcl psra a"Cidade do Rio". O jpínal d-t-nòá sair em 3 de maio ío despacho em questãofoi de 27 de,abril. Prorogndo o sitio eth 30 deabríl oppuzeram-se o Gloria, o meu distribuidor,hcm.como os companheiros qúe tomnram parteníi JSEpresa a saida do jornal. Achei que ellestiniam razííb è o jornal n5o saiu.,,,-i—Mas é verdade que o conferente Manoel

Alves, que conferiu o despacho, impugnou asaida do papel do arniatem?

•i—E' exacto. E foi justatnen.U por este tno-tivo.que tive de-procurar o Sr .'Inspector d» Al-fancléga, o qfial-J mondou dar saida ao papel sobo íúndamehto de qtie o jornal que o, requeria"não existia, tnas iria existir" e sem papel n5oera possível que isto acontecesse.

-^•Póde lembrar-se qual foi o «jrapregado. dogabinete que informou ao inspectçr saber queo jornal ia sair?

—Perfeitamente-'. . Está informação, que átiáspoderia ter sido dada pof qualquer pessoa, nomomento foi. prestada ao inspector peío Sr.Carneiro da Cunha, enipregado do_ gabinete paracujo testemunho appellci na oceasião, porque sa-bia qtie esse funecionario residia paredes meiascom a-casa em que estavam asofficinas da" Cida-dc do Rio", isto ç, as officinas se achavam árua Evaristo da Veiga n. 19, e ó Sr, Carneiroda Cunha moía á rtiesma rua n. »i;

—De sorte que, quanto á, legalidade do dts-pacho?...—Náó ha.' liada de' mhis legal, à ménoS, tjuear ordens e a*/Í9os do Thesouro quo ayrbrlsanio favor de qtie posam as " empresas jornalis-ticas", citadas pelo Sr. inspector, sejam letraniorta.

—Então que justifica às portarias baixadaspeto inspectoria tal respeito?

—Nada. O inspector- me parece, que. não tema segurança dos seus actos indispensável a umhomem que se acha- no desempenho de um cargocomo este. Aliás, já o fui procurar para mos-trar-lhe os recibos e documento de todas asdespesas que tenho feito com a "Cidade doRio" e bem assim convidef-o a ir no nosso de-posito ver e examinar o papel que despachei.'.

Quem (ala assim.:,*; :—.,.,..,;.^i...

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Resumo dos prêmios da Loteria da Capital Fe-deral, plano m 311, extrahida hoje:36168....,,.,,,., i3:ooo<*ooc*.7313^ 2:0005500067109..., i:5ooSpoo51304 l:oooSooo83700 ,,,.,.,.....,......... 1 :oooSooo76856 ,. 500S00083614 500300061869 5ooSooo38046 500S000

Prêmios de aooSoooa9io 54136 58380 51291 3017S

7499» 5?554 66974 5804'J 31574

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Era. 16 de agosto próximo effectuar-se-á afesta, de1 "sports", destei-ciub,' destjicàí*do-se trespareôs de natação, nas distancias de 100, 150e 200 metros. .'''.*'

.Pelo director de regatas Sr. Mem Suiith deVasconcellos foram 'dçsignadas aí seguintesguarnições para a próxima tejjata intima, a reá-lisar-se em iagosto vindouro. ¦-'¦ -

Canoa a quatro remo» '.'Vàndu" — Patrão,Eudoxio Corrêa; voga, Antonio dê Carvalho;sota-voga, Paulo Y!ãa\; Bota-Rvoa, Celio Negrei-ros e Barros, e proa, Franoisco Oliveira flais-tos.

Yole a dous remos "Abril" — PaMo, OscarCarregai; voga, José Torres Costa, e proa, Car-los Araujo. *» - -** Canoa a dous remos " Uda" — Patrão, Ante-nor Corrêa; voga, Luiz Torres^ e proa, Gastãode Souzi, f rYole a quatro remos " Celirio'" — Patrão,Luiz Marinho; voga, Adolplio: Neri; sota-voga,Luiz fourinlio; sota-proa, Armando Morrot, e

proa, Manoel.Rodrig.-.»*-.rfe Souza. ¦1 BoxRIO ATHLETICO-CLUB

Realisa este novel chlb de "sports", cm14 de julho vindouro, na pista do Velodromo, í¦rua HaddocV Lo"bo n. 193, urna' encantadorafesta de "sports", constando de tres pareôs.sensacionaes de bicycletas para as turmas doiVelo-Çlub, havendo mn. "match" de "box." en-Jre ps-. yboxciiEç^Jack Murray "versus" DilLDaily, que lutarão até aniòrte e o desempate üKÍ!luta romana, entre os ; campeões Ezequiel Gon-Içalves e Geraldo de Oliveira, para a disputa dal;ica. medalha de ouro.

A¦ Stet-virâ de juiz nas lut.-is o conhecido mestre\

"_Port? Sr' fr1***-9 Slewart.¦•-A>;flirecÇiio da pista será confiada ao Sr. Al-berto;<-Mendes.I A. commissão de recepção, acha-se constituída1 pelos Srs capitão Albertq Barbosa, Edmundo1 Araujo e Carlos Rubens. Ij Juizes de chegada: Francisco Valle, ManoelJoaquim de Brito e Aurélio Machado,

j Chronomefrista: Manoel dos Santos. Juií con-íirmador: João Gomes. ',. Aos vencedores serão entregues medalhas deI prata e bronze e nas provas das lutas de "bóx""j romana medalhas de ouro

-_-,__M-___»___£-_h K____.

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?JS.*HiB WÊmUmmS ¦SH__-MBh#:-íí::: __9__R^p^^_________H9_________a________8_I ¦ ¦WS&&t&*'3Í\y| I ir -- Web_____bia__BH3pM»j-^BIfc mIÊWC ____£§_§'T^ajTBSS__S8-B_HB3B__^ ff^^Sr' 'W&yf

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I rjffltmr V :' Miil^^^^S__________ '_¦•?¦'%¦ v'^^^à__» __w__^?B_IM(-__M^!^^__i___^______ V^-^"t- 'j-íiÉi. ¦;j_J____t --WM?___C-_.-tf_W_Hn___rr__W___t_fc3_^yp*^*^^ r_!*tT__L

H_W v''¦ *t_t$'^HB_M^*__3___r • JJ*^_jac^Jwtw?_a__CTr-'________W *_ i^r^**^***f*T^/TP??T_ff'cll_^ l#^

¦__X_S|*^k4^b]®___^___fl**_5- ^iHa-^**^ ___f"_-WvTyt-f* v_p¦Bri_i_____Elg___88SH____BHW_.w*_%idt__u_-__EpggBilyg*_-.* ^M*j

B ''¥__!#_¦ ''S J_SBíL^__-______P-lr_l_l A __ _&-l7ff_rlFir_í BÍ,> è-*f*vi • ____! 'ifrrJmmfflmWÊBÊBr''''''' *$<31 Wwê >T^M_S_»1 íírjS'i*M-_____J_H__l«/R_-__f*P.* -*-»/_ «•.-*ivJ'^í^Pf*i!ft

l_____l__T__è_S__A •> *""' -' _^*_»W_ij*5__! 'fT-P1»^^»

____Ík*^^Pl- ^P^iWiM :-%;Piffl_H_Pft ¦* : *m<K_BÍSratG_l___k a •' "S'MB3'_^»;#?E_M*i^ferf_BB_'__ISÍ^ _KH_mBBM-_____Mia m _____aJ___la__^__-_I-aF « s í^Smh

"4 Noite mundanaANNIVERSARIOS í ' -

Fa?em apnos amanhã:*'\O Sr. Dr. Álvaro Ramos.-v -vir=;-!O Sr. Dr. Henrique Duque. >>»

. Mme. coronel Cruz Sobrinho.V - UMme. capitão de corveta Dr. Tfajano de Carvalho.Mlle. Heloísa Espinheiro, sobrinha do Sr. DrDias de Barros.' -Mlle. Marina, filha' da Exma. viuva Marque-Lisboa. '- ,—Fazem annos hoje:.O Sr. tenente-coronel* Virgílio Àffonsos Rodrigues.O Sr. Dr. Fonseca Hermes, deputado fcueral.Mlle. Hilda Costa, professora laureada pchInstituto Nacional de Musica.O Sr. major Paulo Gonçalves Paim.—Faz annos hoje a senhorita Arabella Bar-reto de Aiencastro Graça, filha da Exma. viuvaalmirante Aiencastro Graça.

CASAMENTOS

\w\\\\\m^^W9vf «__»«^--™w__-~-B-^-^-w-_.--^____«_*_____,—^^ 1 ¦ ™

m__i____-j u__íd

iV-Lflí ° Luiz'°, Chaí-as Telles contratoucasamento com a senhorita Elza Pefckolt, filhaB-rerio"0'- Theodo-"o Peckolt. j,FESTAS 'fflmzxxSi

,>n£fmen-0 rSaió.S£.es?^ ê ? '^oss" *«•*•& c/!e/e supremo do Cm6 7'ammanv,

m1?1-? mulu-mü}Tmo a /0Afa rfe ai;rfúCi'a e ladroeiras. O segundo é o Sr. John Purravfrit'-'0, %cUial"m^"dc Nova York, vencedor da TamJny. Em bXo umamantfestação da Tammany> em plenas ruas de Nova York, no dia da eleição do "mâire" Adivlnha-se nessa manifes ação milltarisada o desejo de intimidar a população, dando-lhe aimpressão de toda a força moral e material da famosa associação de malfeitores. Umaassociação desse gênero que ousa apresentar- se cm publico, parece um absurdo. Este do-cumento photograpiuco, entretanto, prova o contrario •ww-W me ao-

Foot-BallO GRANDE "MATCH" INTERESTADUAL,* DE DOMINGO " '

;. Será domingo que se realisará o jogo entre omelhor conjunto de."players" paulistas federa-,dos a -A. P de Sports AthleticM e o dos me-flhores " foot-ballers" desta capital, por inter-imedio da nossa mais importante aggremiaçãoi—-a Liga Metropolitana, —- cuja presidência1?.™ a -irg0 do distinctissimo "sportman'' DrÁlvaro Zamith.i, O prêmio deste "match", que 6 Instituídopelo nosüo collega matutino "Correio da Ma-nha .consta de uma artistica taça, denomina-da "Rio—S. Paulo".

A comitiva ..da delegação paulista', que é com-.posta de 25 membros, deve aqui chegar sabba--do, pela manhã, pelo nocturno de luxo, sendo¦reeduca pelos directores da Liga, clubs' filia-dos, chronistas, etc. e, de|)dis de fazer umpequeno passeio pela cidade. irá -hospedar-se

np Metrópole Hotel. .1 O."team". paulista, ainda não esta definitiva-

» 1T*e"te_°rBa]n*sado, o que será feito amanhã.Ia* «f d-° vliVn_} t£ql-S8 íeit0' í>o'rím, apura-idos "trannings", devendo o "scratch" vir as-sim constituído:io-M-^W.F^ct (A-' ^ M" 9:.) -• "Halves" •-_ Octavio F.gydio (A. A. P.) —.Rubens (C A.^P Gallo fc A

'p/Fprwards" ;r Xavief (C. A.. YM - Frie-l-dnchj (C. A. Yp* -_. Decio (A. A M. C ).-Mac Lcan (S.'W. F.;C.)1- Hopkini (S.O nosso será: *

"Goal-keeper" — R0bin3on (Paysandu).'.'Back-riglit» ~ Macfarlane (èioXricket .ícry (Flamengo).Gallo (Flamengo);

Baek-left» _ Nery (Flamengo'"'Ha

í e »~* R"a'nd0. (%ifo^)*Rolando (Botafogo),rward-out-side-right" — Oíwaldo:nse). . T .Sidney :'

"Fominense." Forward-i'n-side-right"sandú).

CtclSr *'* hk" ' ^' S^werton (Rio

Noticiário ^' «3: & ceít0 •(lue d/?-'ni**«os Ferreira montará no'Próximo domingo Campo Alegre, Ruskr*Corin?'don, Magnolia,Werther e Ipanema'. 5--Para o Sr. Joaquim- Alveíj -Ribeiro cheirar'''

ckrrioScir^e^^r'4 de -¦tr^t ftrab.a11"0 d.e Japoneza não agradou. Ou-tro tanto.nao aconteceu com o de Biguá, que co-bnti os 2.000 metros em i3i"-3|s •

. —Ao contrario do que desejava.n • Jockey 7ac-ky ainda não poderá tomar parte- 'mu1

«rrld.,de .domingo. A|sim, o eonheddo , profS"será substituído por Alexandre Fernandez. ~_smeraldina será corrida por André Pa.

¦ —Ganay, franco favorito., jio pareô em nnrÍS' p^er0"1

maBnÍfÍCaS W4* não t

—Ortegal está bastante melhor.

Nova York, maioPor um extraordinário acaso, a policia de

Nova York conseguiu descobrir o quartel-ge-neral da famosa associação de bandidos, uni-vcrsalrnente. conhecida sob o,nome de "ManoNera". A.respeito desse quartel-general cor-riam'os mais sinistros boatos. O publico des-ií»,nava-o pelo nome significativo de "Casados mil assassinatos"; porém ninguém, sal-vo' os membros da quadrilha, conhecia o seusitio exacto. •¦ .¦ Ora, a sede cerrtral da associação de. ban-•lidos se achava precisamente, numa casa decampo de Westchester Country, construída emmeio das "villas" sumptuosas dos multi-mil-lionarios "new-yorkeses". De um aspecto e>:-terior agradável e risonho,. as'paredes desteaprazível "coítage" esconderam, entretanto,sos olhares indiscretos dos pacatos burguezesque confiantes o cercavam, os mais hedion-dos crimes.

Procedendo a escavações nos subterrâneos¦nue tinham sido 'construídos pelos malfeito-

res, sob os jardins floridos da pittoresca resi-ciência, a policia 'descobriu urna verdadeiravalia commum cheia de cal. Era ahi que osmembros da "Mão Negra" lançavam os cor-pa?. mutilados das • fuás desgraçadas victi-mas; - ' ¦¦ h .-..,

No pomar, que oecupa um grande terreno3Íto nos fundos da aprazível "villa", existeum "stand". Os membros da quadrilha nelle¦tperfeiçoavam as suas qualidades de atira-dores de revólver. Ao lado desse tiro ao alvoos bandidos tinham mandado construir umagruta que um fio de agua regava constante-mente, dando-lhe, em meio das arvores fron-dosas do parque, um aspecto selvagem decascata natural. Era nessa gruta deliciosaque os membros . da terrível associação sereuniam habitualmente e, durante a estaçãocanicular, para discutir os seus mais arroja-dos e sanguinários projectos. Foi nessa grutatambém oue a policia appreliendeu quasi to-dos os affiliados da tenenbrosa associação,reunidos por oceasião de uma deliberaçãosrave e solemne,

A "Mão Negra" é; composta quasi exclusi-vãmente de italianos e a descoberta do seuquartel-general é devida a uma discórdia in-''-tina causada por uma sinistra belleza ita-liana, que fazia parte da quadrilha e que eracortejada por vários bandidos... "influen-tes".

Um dos malfeitores — Marco — por quema bella mostrara uma preferencia notória, foi"ssassinado por seu rival d° nome pi?tro Rp-bacçi, que acreditava ter -direitos adquiridosr-obre a inconstante. Esta, porém, que era dç•una theoria inteiramente opoosta á do seuimante, denunciou-o á policia afim de vin-•?ar o assassino do bandido que o seu coraçãopreferira. '

Tal foi a "gênesis" da descoberta.Rabápci, preso e condèmnado á morte, fez,*ntes de sentar-se na cadeira electrica, rev--lações das irfais importantes sobre a organi-sação central da "Mão Negra*".A policia não pôde, entretanto, aporel-.-n-ler aquella a cuja belleza -devia indlrectarnen-te a sua preciosa descoberta. A "Mão Ne-'q-a" já a tinha julgado e executado. Ellrfora uma traidora e como tal perecera.

sa sorprehende ainda, mais do que a prover-bial audácia dessa famigerada associação:como é que a policia norte-americana foi du-rante tantos annos impotente contra essaquadrilha, que todos os dias augmentava deousadia, de numero de crimes e de victimas?Esta anomalia, é.. apenas apparente.•Não esqueçamos, de facto, oue a verda-déira "Mão Negra" limitava a Nova York oseu campo de acção. Todas as demais qua-drilhas ou grupos de malfeitores, que noresto da União exerciam o banditismo, nadatinham de commum com a associação "nevv-yorkesa". Si- ás vezes ássignavam com unirmao negra os seus bilhetes extorquindo di-nheiro, não é que tivessem "direitos" ao uso-Jesse trágico emblema, é que do seu presíi-'gio se serviam ou por fanfarronada ou paramelhor aterrorisar as suas victimas.

Porém a verdadeira "Mano Nera", essaso vivia e^florescia em Nova York..Hoje, póde-se dizer, sem medo de errarque si a policia "new-yorkeza"

jamais deucaça a famosa associação de bandidos fo;porque não o quiz. Ao contrario, eíla a pro-tegia._ Effectivamente, toda a administraçãomunicipal de Nova York cairá, ha annos, n?mao q>„ celebre "Tamraçmy",

que não passatambém de uma associação . de bandidosapoiandp-se. sobre a jjolitica. O presidenteda 'Tammany" — o boss Murphy¦-¦- foi du-rante muitos annos o senhor absoluto de'Nova York.Sob a sua dictadura — póde-se assim di-zer — Nova York foi devastada pelo bandi-fismo, que não recuava nem deante do assas-sinato. Os membros da "Tammany" eramíodo-poderosos e nomeados para os melhorasempregos. A policia era úm foco de ladroei-ra e de assassinio!Ora, muitos membros da "Mão Negra"3ram também membros da "Tammany" e vi-ce-versa. A «Mão Negra», por consegukite,so podia florescpr á sombra da "Tammany".Porém ha alguns mezes, a população deiNova York, exasperada com esse estado de

pousas, formou uma immensa liga, que aca-oou por vencer a poderosa associação politi-co-criminosa. O Sr. John Purroy Mitchel.candidato dessa liga, venceu o .boss Murphynor uma maioria esmagadora de 100.000 vo-'os.

iso K10 Comprida, continuarão mos dias 28e 29 do corrente as festas de S. João e de SãoI edro, que apenas, ha dous annos, vêm sendoSOlemnisadas pela Irmandade Particular de SaoauC J dro' da rua do Morro.Além da banda de musica militar, que toca-ra em co>eto, haverá leilão de prendas e fogosdo ar, fabricado pelo pyrotechnico Campos

NASCIMENTOSO lar ao br. Manoel Calazans de Moraes, ne-fociante nesta praça, acaba de ser enriquecidocom o nascimento do menino Alexandre

VIAJANTES «à-7 "'Vlista nesva capital, vindo do Paraná, o Sr.K-icardo Lemos, literato.

SamSr Filho '^ d° ^ ° Sf" Franklin

Ba^,PolomeuhOJe P"a ° CMrá ° Sr* Dr' Floro-pSr. deputado federal Joaquim Pires par-tu hoje para o Piauhy. „„

fíAJl.E *»¦ ^r-jçlriü' amanhã que o Copacabana-Club, inaugti-•ando a sua nova sede, realisa em seus vastos cimic-sos salões, o primeiro baile da presente.«ação. Confortavelmente installado, com'¦SI, e-«wnn«a e bom . gosto, o palacete doopacabana-Llub apresenta-se de facto, com o:quisitos que lhe inmunlia a mnis i-nlta =n^l»

As primeirasA DE HONTEM E AS DE HOJE

«Em tres temposv, noi Rio BrancoSubiu hontem á scena no Rio Branco

uma nova revista do- maestro SophoniasDornellas, intitulada «Em tres tempos».

Embora escoimado de pprnographia (oque já uma grande vantagem), com troca-ailhos e scenas espirituosas, esse ultimo tra;balho do- maestro Sophonias Dornellas estáaquém dè muitos outros da suâ Iavra; e efuejá têm logrado^ suecesso nesse mesmo sym-patluco theatrinho.

A* revista falta a necessária mo,vimenta«ção, c um pouco de graça, também'.

Comtudo, «Em- tres tempos», sem1 des*.Iumbrar, não desagrada.

O desempenho dado. á revista foi bom'.Pintoi Filho, foi um bom compadre (Jucá); ooutro compadre (Theatro Rio. Branco), fel-oa actriz Cândida Leal, denotando, ainda,estar convalescente. A interessante 'JuliaMartins fez vários papeis, com1 a sua gra-ça peculiar. A Sra. Mercedes Villa, iqueapparece muito poucas vezes- em scena,bem. Álvaro Diniz, sempre commedido, fezuns bellos e engraçados typos. Ferri, 'hy-res, Cordalia Reis, Nathalina Serra, AlfredoHenriques e Prata, conduziram-se, eguar-mente, bem.

A musica da «Em1 tres tempos»- ,e boae, por vezes, original. , J.¦;..;..«La Bourgeon», no Municipal ^"R^i

Em terceira recita de assignatura1, a tom-panhia dramática franceza do Municipal levahoje á scena a comedia em tres actos deGeorges Feydeau, «Le Bourgeon», em queAndré Brulé faz o papel de Maurice Ide-.PlpiU-*nidec, creado por elle em Paris. , , , ,«A dama roxa», no Recreio -: ("A

companhia portugueza Taveira. tiá-noshoje no Recreio, em terceira recita de as-

carreira, dando diariamente veMsir'.Chentes ao S .Pedro. ad6'*iRio Branco

«Em tres tempos», engraçada ÉSophonias Dornelias, está destinadasuecesso no sympathico theatrinho, _?nida Gomes Freire. »São José

A primeira representação da ,Tiiieixo», revista de Eustorgio WandS

Pelos cinemasParisiense t

«Testemunha invisível», emocionam!ma em quatro longos actos, arrojacepção da arte cinematographica- intimento do Sr. Euzebio», jocosa

'dous actos ,da Nordisk.Ideal i-h

coimt,

1O pro|gram'ma e leionstituido pelo 1expõe -mais uma serie de proezas debole e pelo extraordinário drama defras <(0 rei iantasma», em quatro j»,t í-r-s-v Musica

O concerta de Guiomar NovassGuiomar Novaes, a eximia pianistjtricia, recebeu hontem, á noite,, nocipal, depois 1 de ter sido glorificadimais cultos paizes do Velho MtirJonde regressou recentemente,; a vti

que lhe impunha a mais culta socie- • . • - — —Jde que o freqüenta desde o seu inicio. Vêem I S1gn'l»-''*a» a primeira representação d'a ope--mm coroados os seus esforços os Srs. Dr. r«ta em tres actos «A dama roxa», musicaihcodoreto Nascimento e M-irrn«^»e a, t.„ I A* PnK_>rt \v/!„í.„»u_,-„ +-.J. =._ j. *_._- e Marcondes da Lu-*,mectores actuaes.dos que mais têm trabalhado* que souberam, felizmente, secundar a brilhan-e iniciativa da fundação do aristocrático club¦ue e hoje o ponto elegante da elegância cario-•1. principalmente do lindo bairro aue ,llie dá¦>_ nome, onde habitam as mais distinetas Tami-ias e graciosas senhoritas da nossa primeira so-¦!edade. .. ¦.í.-<^iwj['--\

lâJ$hT3e,i-n*"lnI,*i vae**ser' PWtanto, um ver-'atieiro-acontecimento mundano. Os salões doopacabana-CIub».começaram hnje a ••receber afldoia'"11"16"1'-'930 sil*lples e sineela. mas,ei?can-'

Durante o baile que terá começo ás 21 horas.tocará uma excellente orchestra«de ôroFçssbftídc: ÒlivciraT0

raaC5tl'° Sl''-!Mario -CardosoO traje * d de rigor. ''"*•' *" "- ' •

MISSAS .,.,;: «í,,,,,. n (•¦ v Wéij.i,

,. i-.suveram muito concorridas' ás rfiissas de 7»M resadas hoje, ás iP- horas, na- egreja dé Srio•"•anc/sco de Paula por alraa do Sr. marecha'Mn

A partir de então começou uma guerra deociosos instantes contra a "Tammany", obanditismo e a prevaricação. Não se crea"odayia..que a "Tammany" já esteja vencida.'Nao. falia ainda resiste e por vezes consegueTiumphar; mas as suas victorias são menosfreqüentes do que as derrotas.A prisão em massa dos membros da "Mão

.-.esta" e do numero d^cta-*gra" é do numero destas.

T. D.

Pecam' amostra do. SABÃO MOLLE mar-ca MORCEGO, em toda parte.

Guando §j fnln de ".ms0 N?n;ra" uma co«

Associações CommerciaesNo edifício da Associação Commercial*. rea-lisar-sca a 30 do corrente a assembléa ne-ral cla) Federação das Associações Commer-ciaes oo Brasil, afim de proceder a eleiçãode sua nova directoria.A reunião será ás 13 horas.

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COMMUNICO AV. EX.Que encontrará á nia da ASSEMBLE'A N 7S

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A .

0 p nos disse o PêpeiiÉk «Pacific Stcam»

Ainda acerca dessa importante queátãofomos ouvir o Sr .F. Sampaio, da «Pacificateam Navigation Company».Excusando-se, a principio, de fazer ai-lusao ao momentoso caso e negando asmlormações que soliçjtavanjra, a pretextodç que a imprensa ci>rjoòa, désconiiecendoameta as precedências e. raçpes do aVisode suspensão da- navegação firmado poraquella companhia, entrara a levantar ac-cusações contra ella, o Sr. F. Sampaio aca-dou, atina»,'Sob a "forma de protesto contraessas aceusações, por íomecer-nos as in-tormaçoes de que carecíamos.A companliia é aceusada,- attribuindo-se-lhe, ¦pai-a com a navegação sul-americana,uma ma vontade, que ella não tem absoluta-mente; entretanto, quanto aos responsáveispelas difticuldades creadas para essa nave-gação, não ha a menor allusão.

Bastava ponderar-se que o mais preiu-dicado de todos os interessados com a sus-pensão das viagens para a America do-ul e precisamente a compâí-lia.¦— Mas, afinal, qual é a razão, o mo.ivodessa suspensão?O governo norte-americano, com^ as¦suas exigências .

Ordenou elle, pelos seus representantesem Halboa, que todos os vapores que re-cebam cargas em qualquer porto do Bra-sil softra o imposto de quarentena, diffi-cultando assim a livre. navegação mantidaate aqui.Sabe a companhia quantos prejuizos tra-zem essas ordens ao commercio entre obrasil e o (Gfhjle. Não ignora também quan-tos sao os advindos contra seus próprio-*interesses com essas ordens, por isso queera elle o vehiculo unico desse commercioE como levantar aceusações somente, ex-clusivamente, contra ella, que também é

parte prejudicada?Mas não poderái a companhia ter já in-tervindo junto ao governo norte-am«ricano,

panT.sanar essas absurdas difficuldades?E .cabe (somente a ella faezl-o? Saibao senhor, entretanto, que já existe trabalhoda sua directoria nesse sentido.Torna-se necessário, porém, >qye as ou-trás partes interessadas nessa questão tám-bem se disponham a cuidar dos seus interes-ses, collaborando com a empresa para ai-cançar do governo norte-americano, tão de-

pressa quanto possivel, a revogação daquel-las ordens.Quer o senhor ver como a companhiaesta seriamente empenhada na solução ur-

gente dessas difficuldades, restabelecendo anavegação de commercio «normal entre oBrasil e o Chile, sem 'que, emquanto scnao decidir a questão do imposto de qua-rentena com os Estados Unidos, esses pai/esvenham1 a sentir a modificação no seu com-mercio, oriunda das ordens daquelle o-over-no? Trata já a «Pacific Steam Navip°ation»de organizar um serviço de navegação devapores de carga com escala neste porto enos cnilenos, comquanto esteia plenamentecerta de que os fretes não chegarão paracobrir as despesas. 'Vejam o senhor e ds seus companheirosde imprensa si isso e má vontade da com-

panhia!

de Robert Wintenberg, traducçãoi de Acca-cio Antunes.

Os papeis de Pearly de Queehsland, Kel-ty, Alfredo Vandelin e conde ítamaco sãorespectivamente desempenhados por Judiceda Costa, Auzenda, Ferrari e "Henrique Al-V^S- ' ' - - -• '¦J.-W«O Bobo», noi Carlos Gomes ,vi'vMg

Dá-se hoje no Carlos Gomes a primeifarepresentação da fantasia em tres actos, oitbquadros e duas apotheoses, «O Bobo», poe-ma e musica originaes doi conhecida autore actor Olympioi Nogueira, que, com- tos ar-tistas Virgínia Aço, Dranca 1de Lima, 'Marian-na Soares e Manoel Pinto, estréa hoje. nes-se theatr,o. ... ' •«Tudo no eixo», no> Sã. José -^jf

-Da escriptor Eustorgio \VanderIey, apre-senta hoje a empresa do theatro São Joséuma nova peça, a revista em um prólogo,tres actos e duas apotheoses «Tudo no.eixo»- musica do. maestro José Ribas.-. ¦O compadre da revista, Escatiíha, é fei-to pelo. actor Alfredo Silva.

NovidadesA próxima estréa dai Vitale em Pojrto Alegre

Sobre a próxima ida da companhia italiana ae'operetas Vitale, que se acha, actual-mente em Si Paulo, a Porto AIeore, e arespeito do suecesso ,ali, dos seus"esperta'r„-_S,aJ) 'se_ui""te telegramma:-PORTO :A_EQRE, 25fi.(A. A.) -Deve

estrear aqui a .companhia italiana de operetasVitale, que dará uma.série de recitas, paraas quaes foi aberta uma assignatura, quefá sct_e a 20 contos de réis.•- Deve chegar hojSa á noite a esta capi-tal. de S. Paulo, onde foi a negócios, o co-nhceido empresário José Loureiro,

, Pelos theatrosPalace ' ''V^

^; , i —¦--.¦.A esplendida. ícompanhia hespannoia doPalace Theatre da amanhã as primeiras re-presentações das interessantes . zarzuelas«Marcha de Cadiz» e «Senhor 'Joaquim»

em que estreará o distineto actor comicòCarlos Freixas. , . ; ,ApoIIa ' 'i "j V;. ¦-¦ ¦

„Mn°,,u^ PusH"essoda engraçada comedia«Meu bebe», brilhantemente representada pe-Ia companhia Adelina Abranches.Recreio .

opereta allemã «A dama roxa». rSão Pedro,

«O gabiru*» continua a sua brilhantíssima

ÈcílàÊ»& m

9^_____________v '

li ^^^B_H í

¦• w W «WBl -* '*í''-;<*'r\*-*j vHtv1.- ¦;-' '-'¦" ¦íaEí--' ¦?'" ____K_HBlPui r'* "-•*•'. *4í*íí-" WkW I WÊÊÈr I<#-TJ__, mu 1I -w1 - áf^ J;_jíf *^ I

tm?'" -' -¦?-»' -:.- ¦ • Siir W$Èèê8 AÂ. y *' - ' ' íM

Guiomar Novaesconsagração da .assistência escolhida i"lecta que tetfe o supremo prazer de ointerpretando' as mais difficeis compo-de Chopin e de outros autores celel

Que dizer do seu concerto de hosi hoje já ,(os críticos*? que a ouviramenthusiasmo pouce^c^mm-mj entre ais,ceram os mais calorosos e francos eliá sua «virtuosidade» artistica?Guiomar Novaes lé, sem duvida, um,,de gênio e foram por isso muito justemerecidos os insistentes applausos quecebeu.; ' * '¦¦¦¦¦¦'.. :?

VariasHedy Iracema '¦> C, .

Já está sendo esperada em1 Pelotas ahiüistincta patrícia Hedy Iracema, que aliRealisar um concerto.

Sobre a sua recepção dá-nos ndiitiseguinte telegramma:PELOTAS "25

(A. A.) (Retardado)' Iaqui esperada, brevemente, a cantora_y_ Iracema, que vem realisar um' comtSL-io-Ihe sendo preparadas diversasfestaçoes de àni-epoi-' Consta que vae"crítrar para o cá,companhia do Rio Branco o actor Matinno, que acaba de deixar o S. José.

Eípectaculos para hoje:S. Pedro, «O gabiru'»; Recreio, «A.roxa»; S. José, «Tudo no eixo»; Rio Br»«Em tres tempos»; Apbllo', «Meu

VÁRIOS LADRÕES PRESOSO commissario Gouvêa, acompanhado depraças, prendeu esta madrugada os conhé-

çidos ladrões Adelino dos Santos, ManoelAftonso da Silva, Joaquim Mariano e Auto-mo Rodrigues Laurindo.

ni,wmB dess,es Ladr5es' no esPaÇ0 <l!«e vaeentre Engenho de Dentro e Cascadura, fo-ram presos vinte e tres. vagabundos.rlrTri,?

^Ç^0. Pi[?s Ferreira, acompanha-ín S™--?-? S!an0 Fialh0' P'enfJeu na zonado seu districto, o 23<>, dezoito indivíduosentre os quaes alguns ladrões.

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^QUEM PERDEU?Esta em nossa redacção uma madeiacaoello, engastada em ouro, tendo uraritres íniciaefc e a "dala 14 — 3 —HmEsse objecto foi achado na aveníiflMangue por um cavalheiro» Mie nã-declarou o nome, e .está á disposição '

dono, quc o poderá vir buscar.Segundo o estado áctüal da scienciJ.casas lavadas semanalmeiiíe com

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Outro facto que lhe lembrarei, para queseia aquilatada a disposição em que seachava e se acha a «Pacific Stcam» paracom a navegação sul-americana, é da con-strucção de mais cinco ou seis paquetes paraessa carreira e que, reunidos á sua frotaactual, satisfariam cabalmente ás exigênciaspor maoires que fossem, dessa navegaçãoPaquetes modernissimos são esses, com' omáximo conforto, com magníficas installa-çoes, o primeiro dos quaes, o «Orduna»,deveria chegar ao Rio de Janeiro no mezvindouro.

Ahi tem o senhor os symptomas da mávontade que se attribuc á «Pacific Steam»para com a navegação sul-amcric-ina

As ultimas informações do Sr. F. Sampaioforam-nos diías já com a mão estendidaem um gesto amável e gentil. ''Despedimo-nos do representante da pode-rosa companhia.e agradecendo-lhe as infor-mações que nos fornece.»(Tr.inscripto do «Correio da Manhã», deuontem.) "

Também temos nós o nosso"Fantômas"?. <-om o titulo acima demos hontem rmfSftt* fnoíiçia a «ws» SS Htçador que de faca em punho e còm umameia mascara negra, escondera-se sob ov.aducto da Central, na Praia Formosa«•£_••___:Manoci dc °"-e-- ™.-Hoje esteve em nossa redacção o Sr Vi-

mecanka"26' 'Tr*™! d? uma «M"m 3? eni Ln

Un^°fro1cl Joa° F""cisco11. jj, em òs,o Christovão.tsse cavalheiro disse-nos ser Luiz Emilio

S s^coScta? dad° 3S mdh0res Prwas

Luiz Emilio Pereira reside com sua familia a rua Visconde de Itauna ! ««7f.n

aou?fn- SC dÍn'gÍa &«S? á iSS2.Í? / ' PreS0' como suspeito, conforme.declarámos em nossa edição de hont

OS POBRESDo Sr José Cardoso recebemos a ifctancia de 2S500, para ser distribuída dos pobres d'A NOITE

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que sou chie?.. Some sirvo nowraitst AlexandreKua Sete de_Set_mbro, n. 174Refeições com vinho a l$6.00

Csteve hoje em a nossa rcdacçJo ».uuilherme da Cunha Porto, conrtnei»«esta praça, morador á rua da Alfa'|»; 119, para se queixar de que, mand*»vir, d° Cc*""á, por um seu amigo, *emorulhos contendo rendas, este os »gou ao carregador de nome João Paifio, o qual cm caminho de sua resictora roubado.

Paty communlcou o facto ao Sr. C«f1 orto, dono das mercadorias, o qual Iprovidencias á policia do 2o districto 1M por muito que fizesse, ainda estádescobrir o roubo.

.EM Cisar,'°_oNQ^je encontrado em todas as charutaria!

I" ordem

-S27-ÍSQ, Rua Assembléa, M-Chãrcnteriaa lioseas (odos os dias. Canstfvillhoí-das melhores marcas. Rcstaurant :í Li01Al:Sd tres palavras POLOTÍMPa TíinK" ilT d;,s "^•/4*Jántaf;da's 16ás 19. E?lUku Uimi-A iUU0.llJ4Uc cm comidasíuase peixes nrenarados.

Page 5: i i æ III ¦! ¦¦ i ¦¦¦ TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00902.pdf · meio de embellesamento da via publica, e da íarea habitada

i-„~. Á NOiTE"™ Sexta-feira. 26 de Junho de 1914«¦¦¦«giBgiro ímsmiíBmiisasxsiisisc^ms-isíssmEss^aaaeiiBí^^sm

„ ¦ • ¦> J5\

ESMH^B«aBKSS8SBfflS^^SaiSM!^ffl

il

il '' '¦"' Grande' Siiiiildaçã© por motivo de retirada de um sócio

IE'

a Joalheria mais popular do Brasil, por isso* fez uma liquidação que caumelhor, impressão no publico, devido aos preços que realmente marcou todo

;[:¦' ¦' ¦! ' colossal "stock" -;:V ;";r'. |;ií

SiíÊSíEr *

um pequeno catalogocom alguns preçosexpressamente feitospara sua liquidação

o seu

Prevenimos aos nossos amigos, íreguezes e ao publico.em geral que, por ¦¦motivo de falta de tempo para attender ánossa numerosafreguezia, resolvemos prolongar nossa liquidação

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Alberto lUbeiro de. Mendonça. Cojíselbo Fiscal: Dr. fl. MSouza; Marechal Jeronymo Moraes Jardim; Dr. Annibal Bevilacqua, ex«-consultor technico da Prefeitura; Pau! l\e=>-nel, de La Banque de Paris et desPays-Bas; Loiiis Bernard, da casa flirschler & Cie., de Paris. Medico s Dr.Pinheiro Guimarães.

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DIRECTORIA.Presidente — Dr. Manoel de

Alencar Guimarães, senadorfederal.

Gerente e thesoureiro---M. Mar-cello Bittencourt, negociante.

Secretario — Arthur Pereira doAmaral, funecionario publico.

Conselho fiscal:Dr. Avelino de Oliveira, me

dico.Azamor Jorge Guimarães, da fir- 11

ma Azamor Guimarães.Dr. Alberto Salema, medico.

junoico:9r. A. âa Silva Corrêa, advogado

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\Hermii

Si ella ficava

JNDA PARTE

mão, ou si conluiava a andar lentamente,a creançada não

Era preciso, pspcutinamente parvimento dc seu

de NeuvaillepI! . • I

mmovel com o livro na

movia,que sc precipitassem re-

ella, que um pequeno mo-eclo as chamasse,

Um'bcllo sorri) que as creanças conhe-ngiicm, acompanhava cs-era o primeiro raio da

ta o canto das aves. O-a um salto, e logo Her-¦ii quatro travessos segu-

cem melhor qitse gesto graciosim:uihã ique despbando todo só dminia tinha tresros em suas mã

Quem- a \isse fão não julgaria que eraa me:un:i pessoa Itfc não abaijeava os olhosdeante do olhar tíl terrível marquez.

Todas essas crearras que um gesto Irou-xerpi um mòvimcncoiázin dispersar.

Quando as mies <te sabiam onde estavaMlle. de N-.uvailler, iom buscaUs, aquel-las rudes mulheres, abiluadas a viver nosbosques com os lenadorcs c o, carvoei-ros," conservavam-se distancia c não o-reprchendiam.

Nunca Mlle. de Nuvaülcr deixava-as a-íastar-se sem (cr troMo alguma? palavrascoin ellas, ou dado atum soecorro ás maispofcres. Mas iá não ra mais a moça quelia pouco corria come um veádinho; asse-melhava-sc cnlão aqudas patrícias das an-tigan Republicas de Vncza e de Florenç.n,Üe quem as compridas mãos brancas distri-buiam esmolas á mulfião dos clientes reu-nides perto.

Essa autoridade, queé Mlle. de Neuvail-

ler, exerceu desde os primeiros dias, depoisque o marquez a coilocou á testa da casa,tornou-se soberana no fim de algum tempo.

Herminia era a intermediária entre a gentedo campo e o sombrio Roberto; toda gra-ça concedida por ella parecia mais docç;toda recusa exprimida por sua boca perdiasua amargura: Tinham-n'a visto domar asnaturesas mais promptas eá revolta, c quasina mesma hora, segurar, adormecidas emseus braços, as creançinhas cujas mães esta-vam nos campos.

Como tinham chamado o marquez Robcr-to o Lobo, ella mereceu ser chamada afada de Clerfons.

Seduzida desde o primeiro momento porMlle. de Neuvailler, a moleira começou aadoral-a um mez depois. Essa ternura o ba-rão a partilhava. Herminia não se mostravanunca bastante no Presbytcrio, para o quedesejava a bella Suzon. bua presença esna-lhava um ar de festa entre aquellas velhasparceles escuras.

Quando queriam pver o Sr. de Clerfons,bastava reter Herminia.

Logo depois, elle chegada a pi, ou a ca-vallo, como si um fio rnysterioso e jíorle otivesse obrigado a deivar o castello.

A moleira segurava muüas vezes a cabeçadc Mlle. de Neuvailler nas mãos c beijava-acom paftão.—- Ah! dizia ella então,- tenho ás vezespena que o Sr. marque/, a tenha feilo acástellã lá de rima... Si a tivesse aban-donado, serra a raiplia aquii!

,''ia-sc que o espirito dc uma m"-'1 ternac previdente guiara a educação de Mlle. dcNeuvailler. Sem as procurar, Herminia mos-trava-se a altura das conversas mais eleva-das.

As melhores leituras llie eram familiares:mas si os livros a fortaleciam*, a musica rc-pousava-a. Sua volí e a pureza do seu can-to teriam sido notadas em toda parte.

Quando ella eslava causada de passeaiem torno de Clerfons, ou quando sc sen-tia perseguida nor uma recordação liírisie,a orphã sentava-se deante do piano, abriaa obra de um maestro c cantava.

Bem depressa sua voz. subia, espalhava-se cm ondas sonoras no espaço e enchiaClerfons.

Era :'.fi tarde e dc noite, sobretuuo, que

-Mlle. dc Ncuvailler cantava. As ruinas entãose animavam e alguma cousa de uma vidamysteriosa ahi se abrigava.

Nenhuma luz brilhava no quarto de Her-minia; os sons escapavam-se da noite e per-diam-se nas trevas. Muitas vezes, duranteas quentes noites de primavera, os servos deClerfons, attrahidos pela melodia desses can-tos, se agrupavam no pateo visinho, um aum, sem ruido, abafando os passos; reten-do a respiração.

Sentiam arrepios.Parecia que a velha morada tinha uma

voz para gemer e cantar ás trevas estrella-Immovel, na torre do Oato, o marquez não

das a gloria do passado.Immovel, na torre do Oato, o marquez

não perdia nem um suspiro dessas melodiasencantadas!

Quantas tempestades então e que enteme-cimento cm seu coração! Si nesse momentoum relâmpago tivesse de repente envolvidoMlle. dc Neuvailler, o que teria sido dellevendo no seu rosto uma torrente de lagri-mas! Seria a mesma moça calma e sere-na que trazia um ladrão de caça ao sen-timento do dever, ou sc revoltava impetuosa-mente contra a autoridade do Sr. de Cler-fons? A parte terna e enthusiasta de suaalma se despertava só e falava nessas horasnocturnas: o que havia dc indomável e deallivo nella dormitava.

Um incidente pôz um dia em destaque essanatureza que tinha ao mesmo tempo dapomba c do leão.

Um acaso conduzira Herminia em umaimmensa galeria recentemente restaurada conde ás vezes o marquez passeava no tem-pp de tempestade.

Ella entrara ahi com aquelle passo leveque lhe era natural,; o Sr. de Clerfons, quecaminhava vagarosamente, não a ouviu.

Uma linha de retratos, aquarcües negrosdc velhice, estes brilhantes c quasi novos,guarneciam as paredes cm maguiíiccs qua-dros de madeira dourada.

Havia ali cavalheiros cobertos com as co-tas de malhas, o capacete na caneca, fidal-gos cobertos com as ordens do rei, generaesdos exércitos com a espada na mão, tbeliosgcníishomcns vestidos dc setim c de vel-ludo.

Bem na extremidade dessa galeria lieral-

dica, consagrada a gíoria dos Neuvailler edos Clerfons, pendia solitário um quadro demadeira de ebano todo envolto em um véonegro. Os olhos de Herminia ficaram fixosno quadro.

Por que aquelle singular luto? Por queaquella madeira sinistra? Que sentença con-demnava o rosto que ella não podia verficar eternamente mergulhado nas trevas,quando tantos outros retratos se apresenta-vam em plena luz e todos enfeitados deum luxo altivo?

Um sentimento indefinivel fez palpitar ocoração de Mlle. de Neuvailler. Ella procurouo marquez. 9

Havia um instante que elle não passeavamais. Immovel perto dellaj observava-a silen-ciosamente. A expressão desse rosto som-brio, que a cólera c a impaciência ator-mentavam já, foi para Herminia uma revê-lação.

Ah Idisse ella, juntando as mãos, seráentão verdade?

Quando uma emoção violenta ou o pen-samento de uma luta próxima se apodera-va de Mlle. de Neuvailler, suas feições rc-vestiam á côr do mármore; sua boca mes-mo perdia lodo o brilho. Não se via maisem seu rosto q;ue seus olhos. Muito palli-da já, cila approximou-se do marquez e,collocando um dedo no seu braço:

E' então o Sr. visconde de Neuvail-ler, meu pae, que está ali? disse ella.

O marquez olhou para o quadro de ma-deira preta, desviou o rosto e não respon-deu.

Por que calar-se? tornou ella. Desdequando um Clerfons não tem a coragem desuas acções?... O que o senhor fez, nãoousará então confessar?

Corno sua voz parecia pouco com a quese ouvia de noite, quando cantava!

Então! fale... Espero! acerescentouella imperiosamente, apertando com sua mãofria o braço do marquez.

—1 Ah! já que o exige... sim... í elle,é Wilfrid! exclamou Roberto.

Pobre*páe! és tu'! disse ella.Herminia repelliu-o, e erguendo as mãos

para o retrato:Seu peito »se agitou; lagrimas ardentes se

escaparam de seus olhos,- e^ião poude con-tinuar. O marquez agar/ou-a pelo braço.

Vamos embora,- vamos embora daqui!exclamou elle com voz perturbada.

Mas, passado o primeiro momento dcfraqueza, Herminia reconquistara a sua for-ça. Ella retirou a mão do aperto do marque/,e olhando-o bem dc frente:

Sair daqui! tornou ella... Ah! não oespere!... não sairei senão quando tiver ar-rançado daquelle quadro e calcado a meuspés esse véo negro que o deshonra!

Só ha aqui Clerfons e Neuvailler quemorreram pelo rei... Ignora-o? perguntouRoberto.

Os olhos de Herminia tornaram-se negrose semelhantes a carvões accesos,

Ha ali um Ncuvailler que morreu porseu paiz, por sua mulher, por sua filha?Elle lambem poude dizer caindo: «Point ncdéfaille!» Si esse véo não desapparece, eudeixarei o castello.

A senhora!Ah! Ainda que ienha de pedir esmola,

e não ficarei nem mais uma hora, e direiem toda parte que um Clerfons macuiou ahonra de seu irmão além da morte e dc-ante de quem, meu Deus?!

Esquece então quem sou e qual aautoridade que me dá esse nome de quefala!

Mas sem responder, Herminia deu umpasso para o quadro prclq, c caindo dc joe-Ihos:

Perdoa-me, meu pae, si comi o pãodeste homem! exclamou ella. Ah! Eu nãosabia que insulto se infligia á tua memória!

Ella se navia erguido c caminhava comparso firme para a porta.

Um desses movimentos impetuosos que seapoderavam ás vezes do marquez, fel-o pre-cipitar-se para a Irente de Mlle. clc Nenvail-ler.

Será preciso que cu saia? disse cila.O accento desta voz queixosa e resoluta

feriu o marque/, cm pleno coração. Ellemesmo, erguendo sua elevada estatura, agarrou o véo negro que occultava a imagem deWilfrid, e atirando-o aos pés de Herminia.

Ah! exclamou elle, que dcsappareçaesse véo!... Não parta!

Um movimento espontâneo precipitou Her-minia nos braços do marquez; elle julgouque sua alma lhe fugia.

III

i

Quando Raul visitou essa galeria que Roí;;berto reunira aos grandes.aposentos de reícepção, não pôde deixar de se mostrar sur-preso vend,o ° retrato de Wilfrid collocadolno seu logàir; c scnl o Véo neml o quadro de ,'madeira negra.

Herminia quiz, respondeu o; marqueza Raul, que no entanto não o interrogava, jEJIa fez bem, respondeu o. barão.

De volta ao Presbyterio, elle falou dessál','circumstancia á bella Suzon.

O que mais me admirou, disse elle, foi |ja doçura de Roberto... nosso primo iestál 1doente. , ;ií>

A bella Suzoii encolheu os hombros. jljOra! Não! replicou ella9 o marquez iestál íferido! - -

Seria difficii saber si essa velha e ener- \gica expressão explicava a situação, morai'em que se achava o Sr. de Clerfons. Talvez) uque elle próprio não tivesse consciência. O'que era certoi é que dle não era maifJ o pnesi |mo.

Longos passeios a cavallo substituíam as) 'correrias loucas que o levavam por montes Ye valles, quando mettia os acicates nos flan-v.ces de <:órain-d'orge». w

Nestas circumstancias não levava nemlhes-."í.mo a espingarda para atirar ás lebres c ás.,'perdizes, que corriam a seus pés. Quando 'por intervallos clle sc achava nos bosques ícom a matilha, viram-no varias vezes chegar,,:por ultimo ao «hallali».

Quasi não se ouvia mais elle gritar «tayanf, 1tayant!», com aquella voz forte que fa-„zia vibrar as abobadas das florestas. Os,.guardas não comprehcndiam nada disso. Mé-'tleric abaixava a cabeça com ar preoecupa-, ]do. f:

Meu amo está ficando desarranjado,'dizia o honrado couraceiro.

No entanto o marquez evitava encontrar-'se com Herminia, que deixava em inteira econtinua liberdade. •'

Excepto ás horas das refeições, que neirtiisempre faziam juntes, não trocavam dez'palavras em uma semana; mas sempre, por-1exemplo, um grande respeito e os testemu-^nhos exteriores de profunda estima.

Entre Mlle. de Neuvailler e Roberto iiun-.*ca houve uma expansão. , u

Contínua), j

Page 6: i i æ III ¦! ¦¦ i ¦¦¦ TELEPHONES: REDACÇÃO, 525, 5285 e ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00902.pdf · meio de embellesamento da via publica, e da íarea habitada

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Supremo Tribunal ( II secção—Accordams e ?£•*( A„,^a, A

II Parle

I secçãoII secção

III secção -

IV secção-

DIRECTOR

decisões fy• Doutrina t

Jurisprudência da justiça %local do Districto Fe- Vderal, dos Estados e do +£Estrangeiro ?*?Legislação federal, esta- Òdual e esüangeira ?:?Noticiário fy

_SECRETARIOA Dr.AslQlphoBezsnde|Dr.AtUlade Carvalho k.o. ?TYfTT

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VEIRA, da qual fa;* parte a primeiraactriz cantora portugueza JUDICEDA COSTA—Direcção artistica deAFFONSO TAVEIRA.

HOJE HOJEA\s S 11_ em ponlo

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em tres actos, de Júlitii Bramer eAlfredo Grune-vld; traducção de A.II. e Accacio Antunes, musica de Ro-bert Wintérberg

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COSTA.A acção em Londres—ActualidadeScenarios dos reputados artistas

Arnorós y Hlancas, i" e ,ju actos, eJosé de Almeida, 2" acto.

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2 SESSÕES 2

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Ciaerns -_-faea.ro S. José

Domingo— «Matinée 1 as 2 i|2 —Distribuição de bonbons ãs crianças.Segunda-feira—Estréa de uma novonumero.

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La Marcha de CadizE

Senhor Joaquimcomeçando o espectaculo com a

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marotes, 4 entradas 12$; poltronas4S: cadeiras, 2$ ; InçreSK* rSooo,

Domingo — - Recita extracr-dinaria a pedido---AS BRIBO-NAS.

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Companhia Adelina Abranches eAzevedo

HOJE ??.

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gicas e revistas. Direcção scenicado actor Domingos Braça. Maestrodirector da orchestra, José Nunes.

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TUDO NO EIXODuas deslumbrantes apofiieoses —

Viva Santo- Dumont e o A B C. daPaz. Grandiosos effeitos de luz '

ele-etnca! Adereços de Joaquim Costa.

tüÍSÍo _5Í!^S noites -

Décima representação da celebrepeça norte-americana

HOJE HOJEMais um successo-Lindo programma

Não descansa o Parisiense - Filas&,£!*•? sllcce5S0 e saia3 -S-

Tbeatro Eo BrancoEmp tesa A. (ÜÍNTELLA

Primeira parte:

O espectaculo da moda !tFos de' PkSrrínfa Sff d°S l"en-sentações eni £0,"dre, r~?ü,0 rc,T«a,g:aiiadas-K„ctu;s^UcS?

A testemunha invisívelsoberbos c admirável, quadros! ° 3

Segunda parte:

Companhia nacioni) diricida por Al-nedo Miranda— Irchestra sob a re-gehcia do mae.ro Paulino Sa-cramenío.

Amanhã— MEU BKüF-Domingo — uitlmn ,',.'...em... matinée .> dò" ME^»

ivertimerip.

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Ramus Christiansenf 8 Çad° art,Bla

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HOJE f HOJE26 de juno de 1914 ]

Monumental; siceesso theatralA's I9 112, ÍI,; 22 11*2 horas

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-'"-" tai.iU llíàiÜ W_ o o p»Iai;lstral iesenipenhO por toda a

companliia. '

-uxunso, .'(uarda-roupaRifflrosa « mise-en-scène >•

Amanhã e fodas as noites -*EM TRÉ3 TEMPOS...

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CIVU'*1-*'. «Bista de.Carlos fcneucourtle Mauro ie Aliüc-.da. •

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