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Instituto Federal de Santa Catarina | Câmpus Florianópolis florianopolis.ifsc.edu.br Especial “A História ao redor do Câmpus” traz informações de áreas próximas da Mauro Ramos. | Página 3 Câmpus Florianópolis Boletim Informativo do Câmpus Florianópolis | Ano 4 | Nº 31 Informativo Série fala sobre a Praça Getúlio Vargas, no Centro Instaladas lombadas em frente ao Câmpus Redutores de velocidade no acesso à Instituição eram uma reivindicação antiga da comunidade.| Página 2 O desafio de despertar alunos à política Seis alunos farão intercâmbio no semestre A entrevistada do mês de agosto é a Diretora Geral da nova gestão do Grêmio Estudantil. | Página 6 Cinco estudantes foram selecionados para o Propicie e outro integra projeto sobre energia na Europa. | Página 5 | Página 4

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Boletim informativo produzido pela Assessoria de Comunicação, Marketing e Ouvidoria do IFSC Câmpus Florianópolis - mês de agosto

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Page 1: Informativo do IFSC Câmpus Florianópolis

Instituto Federal de Santa Catarina | Câmpus Florianópolis florianopolis.ifsc.edu.br

Especial “A História ao redor do Câmpus” traz informações de áreas próximas da Mauro Ramos. | Página 3

Câmpus FlorianópolisBoletim Informativo do Câmpus Florianópolis | Ano 4 | Nº 31

Informativo

Série fala sobre a Praça Getúlio Vargas, no CentroInstaladas lombadas em frente ao Câmpus

Redutores de velocidade no acesso à Instituição eram uma reivindicação antiga da comunidade.| Página 2

O desafio de despertar alunos à política Seis alunos farão intercâmbio no semestreA entrevistada do mês de agosto é a Diretora Geral da nova gestão do Grêmio Estudantil. | Página 6

Cinco estudantes foram selecionados para o Propicie e outro integra projeto sobre energia na Europa. | Página 5

| Página 4

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InformativoCâmpus FlorianópolisAno 4 | Nº 31 | agosto de 2014

INFORMATIVOBoletim Informativo do Câmpus FlorianópolisAno 4 | nº 31 | agosto 2014 | Distribuição Gratuita

Produção: Assessoria de Comunicação, Marketing e Ouvidoria Diretor: Maurício Gariba Júnior

CONTATO:E-mail: [email protected] | Telefone: (48) 3221-0506Endereço: Avenida Mauro Ramos, 950. Florianópolis / SC. CEP 88020-300Envie sugestões, elogios ou críticas para [email protected]

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Informes|Palavra da Direção

Todo início de semestre é um re-começo, cheio de expectativas. E o semestre 2014-2 para o Câmpus Florianópolis não foi diferente! Ini-ciamos com uma atividade especial para nossos alunos ingressantes. A Diretoria de Ensino organizou, no dia 30 de julho, uma recepção somente para os estudantes das primeiras fases, que começou com uma reunião com a Direção e ter-minou com um passeio por todo o Câmpus, sempre ciceroneados por nossos servidores. No dia seguin-te, os mesmos alunos puderam co-nhecer melhor nossa Organização Didático-Pedagógica, como funcio-na a Biblioteca, a Coordenadoria Pedagógica, a Coordenadoria de Estágio, o setor de Saúde, o setor do Fluxo Escolar, enfim, todos os setores importantes para suas vidas acadêmicas. Sem dúvida, este pri-meiro contato dá a noção da nossa potencialidade como Instituição re-ferência na oferta de Educação Pro-fissional Tecnológica.

Referência essa que se traduz no sucesso dos nossos alunos, nas várias áreas de atuação. Como é o caso de Sthéfany Cechinel, aluna do curso superior de tecnologia em Design de Produto do Câmpus Flo-rianópolis, escolhida entre centenas de estudantes brasileiros para atuar como “embaixadora” da empresa de softwares e serviços online ame-ricana Google. Isso só mostra que estamos no caminho certo!

Para terminar, o primeiro mês de aulas encerrou com uma notícia há muito esperada: finalmente con-tamos com redutores de velocida-de na Avenida Mauro Ramos. São lombadas simples, mas que já aju-dam a aumentar a segurança de to-dos aqueles que precisam acessar a instituição. A Direção Geral se com-promete a continuar na luta agora por um equipamento eletrônico, como o que há instalado em frente ao Instituto Estadual de Educação, na mesma avenida.

Boa leitura a todos!

Meta da Direção agora é conseguir a instalação de lombadas eletrônicas

Redutores de velocidade dão mais segurança à comunidade acadêmica

Uma reivindicação antiga da co-munidade acadêmica foi atendida no dia 26 de agosto: a instalação de redutores de velocidade em frente ao Câmpus Florianópolis, onde, ape-sar das faixas de segurança, vários atropelamentos já aconteceram. “A segurança para quem chega ao nos-so câmpus sempre foi muito impor-tante. Há mais de 20 anos, quando o trânsito na Mauro Ramos ficou mais intenso, estamos pedindo por um re-dutor de velocidade. Na nossa ges-tão, intensificamos o contato com os responsáveis na prefeitura, até mes-mo pela questão do Plano Diretor do Câmpus e, apesar de termos re-cebido a promessa de uma lombada eletrônica, uma “normal” já vai aju-dar e muito na segurança dos nossos alunos, servidores e visitantes”, afir-mou o diretor-geral Maurício Gariba Júnior.

A promessa da lombada eletrônica foi feita pelo próprio prefeito de Flo-

rianópolis, em 22 de agosto de 2013, durante uma reunião da Direção Geral do Câmpus, juntamente com a Reitoria. Após o encontro, em ou-tros contatos, a prefeitura informou que, por questões de licitação, não conseguiria a instalação do equipa-mento no prazo prometido. Os alu-nos, mobilizados pelo Grêmio Estu-dantil, chegaram a fazer um protesto fechando a Avenida Mauro Ramos por alguns minutos, em resposta ao atraso na colocação da lombada.

Os redutores foram colocados na manhã do dia 26 nos dois sentidos da Avenida Mauro Ramos, antes das faixas de pedestres, e estão, por enquanto, sinalizados apenas com placas, sem a pintura. Por isso, moto-ristas que trafegam pelo local devem redobrar a atenção para não passar em alta velocidade pelo local. Segun-do o diretor-geral, as negociações para a colocação de uma lombada eletrônica continuam.

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Especial|A História ao redor do Câmpus

Quem passeia, descansa ou joga conversa fora na Praça dos Bombeiros,

no Centro, quase sempre ignora a quantidadade de nomes que o lo-cal já teve. A praça se chama, ofi-cialmente, Getúlio Vargas, mas foi primeiramente denominada Largo Municipal e, depois, passou a ser chamada de Praça 17 de Novem-bro.

Mesmo com a presença de árvo-res altas, som dos pombos que en-chem os entornos da praça e a pre-sença de muitas pessoas durante o dia, é difícil não reparar nas cons-truções antigas e na boa preserva-ção delas, tombadas no dia 30 de dezembro de 1986, através do De-creto Municipal nº 270. A presen-ça religiosa e ecumênica também é forte na região, com a presença de igrejas protestantes e católicas, como a Capela do Divino Espírito Santo, a Igreja Adventista, a Igreja Presbiteriana e a Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Mas a área não é só feita disso. O chafariz do Jardim Gustavo Ri-chard define a divisão da área de convivência e relaxamento para a área de recreação infantil, denomi-nada Parque da Dona Tilinha, que conta com a presença do primeiro monumento feito em Santa Catari-na em homenagem à heroína Anita Garibaldi.

Praça Getúlio Vargas, conhecida como a Pracinha dos Bombeiros

Estátua em homenagem a Getúlio Vargas

Sede do Corpo de Bombeiros é um dos prédios tombados ao redor da praça. Abaixo, área de convivência e o Parque da Dona Tilinha, uma das primeiras áreas de lazer infantil de Florianópolis

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É com brilho nos olhos e uma empolgação contagiante que Sthéfany Cechinel, de

18 anos, fala dos seus quatro dias no México, quando fez um treinamento intensivo com outros 89 jovens mexi-canos e brasileiros para ser uma em-baixadora da empresa de softwares e serviços online americana Google. “Foi muita emoção. Eles aplicaram várias dinâmicas para a gente apren-der na prática”, relembra a aluna da terceira fase do curso superior de tecnologia em Design de Produto do Câmpus Florianópolis.

Sthéfany foi selecionada pela em-presa em um processo que teve a participação de 3 mil candidatos, de aproximadamente 600 instituições de ensino, que se inscreveram no programa Google Student Ambas-sador (GSA). A função de Sthéfany como embaixadora da Google é dis-seminar informações, experiências, conhecimentos e oportunidades rela-cionadas à empresa e seus produtos e serviços. Para isso, vai promover eventos como palestras e workshops. Ela já está em contato com a Direção Geral e a Assessoria de Eventos para organizar os encontros, que contarão com a participação de outros embai-xadores da Google no Brasil. Quem

Estudante do Câmpus Florianópolis é embaixadora da Google

tiver interesse, pode acompanhar a programação de eventos na página “Google Student Ambassadors no IFSC” no Google+ ou no Facebook.

O processo seletivo do qual Sthéfa-ny participou incluiu uma entrevista via videoconferência com o coorde-nador do programa GSA e um teste de conhecimentos gerais sobre a in-ternet e as ferramentas da Google. Os 90 selecionados – 33 brasileiros (três de Santa Catarina) e 57 mexicanos – fizeram um treinamento no México. “Foi uma experiência inexplicável. Aprendemos um pouco sobre a ‘cul-

tura Google’, o básico das ferra-mentas, tivemos dinâmicas de grupo e foram passadas orien-tações relativas ao programa”, conta a aluna do IFSC.

O objetivo do Google Student Ambassador, se-gundo o site da empresa, é pro-mover “um elo entre a Google

e os estudantes universitários”. Os estudantes selecionados tornam-se especialistas em produtos, eventos e treinamentos. Os embaixadores aprendem sobre produtos e progra-mas da Google, planejam e executam eventos nas suas instituições, atuam como contato direto do Google na sua instituição e ajudam a empresa a entender as diferentes culturas uni-versitárias. Mas, para Sthéfany, todo o processo para ser embaixadora sig-nificou mais que isso. Para ela, o con-tato com uma forma tão diferente de pensar e produzir é algo que ela vai levar para toda a vida. Como além de Design ela também está no curso su-perior de Rede de Computadores em outra instituição de ensino, ela acre-dita que poderá unir as duas áreas de conhecimento no futuro.

Outro objetivo da embaixadora é mostrar aos alunos, principalmente de Ensino Médio, como as ferramen-tas online e softwares podem ajudar nos estudos. “A maioria dos estudan-tes não têm contato com produtos e softwares que ajudam na educação. Eu mesma só fui conhecer algumas ferramentas, como o Google Drive, há pouco tempo, e ela me ajudou muito”, contou Sthéfany.

Sthéfany está organizando uma série de oficinas e palestras para a comunidade do Câmpus

Sthéfany durante uma das atividades realizadas na viagem ao México

Alunos em destaque|

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Mundo afora|

A partir de setembro, seis alunos do Câmpus Florianópolis terão a

oportunidade de morar em outro país, conhecer uma nova cultura e estudar em uma instituição estrangeira. Cinco deles foram selecionados para participar da sexta edição do Programa de Cooperação Internacional para Intercâmbio de Estudantes do IFSC (Propicie). A lista com o nome de todos os aprovados está disponível na área de Intercâmbio Estudantil do Portal do IFSC. O sexto aluno, Alcydes Aldo da Silva, do curso de Sistemas de Energia, irá participar do projeto Elecon.

A estudante do curso técnico integrado em Química do Câmpus Florianópolis Paula Silva Ribeiro Ferreira conseguiu uma vaga de intercâmbio na Universidade Nacional de Villa María, e já está na Argentina. Aos 18 anos, a jovem viu no Propicie tudo o que queria fazer antes de se formar no IFSC. “Terei a oportunidade de fazer um estágio para colocar em prática tudo o que venho estudando ao longo dos últimos anos na área de bioquímica, que é uma das áreas em que mais me vejo trabalhando, e ainda por cima no exterior, para aumentar meu horizonte nas possibilidades do curso, treinar um outro idioma, ensaiar morar sozinha por um tempo, conhecer uma outra realidade cultural e científica”, explica.

Paula está cheia de expectativa para a viagem. “Quero tirar dessa oportunidade tudo o que ela puder me dar em aprendizado científico, em relações interpessoais, tanto no estágio quanto nas amizades na universidade, em autonomia pessoal e autossegurança, em fortalecimento de laços com estes nossos irmãos latinoamericanos”, conta.

Seis alunos participarão de intercâmbio neste semestre

O Propicie tem como objetivo propiciar ações de cooperação internacional no processo de aperfeiçoamento da educação, ciência e tecnologia para estudantes do IFSC, bem como fomentar a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a inovação no IFSC, visando melhorar e consolidar a posição da Instituição junto à sociedade acadêmica, científica e tecnológica catarinense, brasileira e internacional. Além do Propicie, outra opção para quem quer estudar fora é o programa do Governo Federal Ciência sem Fronteiras.

Os estudantes selecionados para esta edição do Propicie já participaram de uma reunião na Reitoria do IFSC em que receberam orientações sobre a viagem. Alunos do IFSC que quiserem mais informações sobre intercâmbio devem acompanhar as chamadas na área de Intercâmbio Estudantil publicadas no Portal do IFSC. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 48 3877 9053.

Já o projeto Elecon significa

“Análise do consumo de eletricidade para promover a eficiência energética considerando a resposta de demanda e perdas não-técnicas”. Trata-se de um projeto internacional que tem o financiamento da comunidade europeia e a participação de instituições brasileiras, de Portugal, da França e da Alemanha. Alcydes ficará por dois meses no Instituto Politécnico de Portugal acompanhando o desenvolvimento do Elecon.

Saiba mais

• Site do Ciência sem Fronteiras http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/

• Programas de intercâmbio dos quais o IFSC participa http://portal.ifsc.edu.br/programas

• Área de editais e chamadas de Relações Internacionais http://portal.ifsc.edu.br/relacoes-int-editais

• Email [email protected]

• Telefone (48) 3877 9053

Paula já está na Argentina e tem grandes expectativas para o intercâmbio. Foto: arquivo pessoal

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Entrevista|

A gestão de vocês vem de uma chapa reeleita de uma gestão que reabriu o Grêmio Estudantil, de-pois de um período em que o mo-vimento ficou praticamente parado no Câmpus. Como foi essa expe-riência?

Karinny - Pegar o Grêmio Estu-dantil do zero foi pegar um IFSC que não tinha essa cultura aqui dentro, não tinha um movimento estudantil inserido, e que a partir daí a gente teve que começar desde a explicar o que é um Grêmio Estudantil até nós mesmos aprendermos como tocar um grêmio. Foi um experiência bem gradativa, a gente foi aos poucos conseguindo reabrir o grêmio todos os dias, implantando a cultura de fazer debate, de ficar por dentro do que acontece na sociedade, tudo isso que aqui tava meio abandonado, essa vontade de sair do comodismo e fazer alguma coisa pela instituição.

A participação dos estudantes no movimento sempre foi uma meta de vocês. Em relação às eleições, dá para perceber que essa meta foi al-cançada, já que houve o dobro de votos em relação ao ano passado...

K - Foi chapa única, na primeira vez, e tivemos a metade dos votos que tivemos agora. Esse aumen-to era o objetivo principal de uma gestão que tava reabrindo o grê-mio, realmente trazer essa vonta-de dos estudantes de participar.

A entrevista deste mês é com a diretora geral do Grêmio Estudantil Ka-

rinny Simas Peixoto, da gestão Roda Viva, reeleita em julho deste ano para mais um ano represen-tando os alunos do Ensino Médio do Câmpus Florianópolis.

Karinny Peixoto, a nova Diretora Geral do Grêmio Estudantil Livramento

Você estava na gestão anterior. Qual foi a principal dificuldade en-contrada nesses 12 meses?

K - Acho que a principal dificulda-de foi a comunicação. A comunica-ção precisa de muita gente para cui-dar e na gestão passada estava só eu. A gente tem vários meios de alcan-çar os estudantes e hoje são 1,1 mil alunos que a gente representa. Não é nada fácil alcançar todo esse públi-co. Mesmo com passagem em sala, mesmo fazendo o perfil no Face-book, blog, a gente pecou muito, os alunos vieram pra gente e disseram isso, que a gente não conseguiu mos-trar o que a gente estava fazendo, não conseguiu mostrar o quanto a gente estava do lado dos estudantes. E qual o principal acerto?

K - A honestidade que a gente teve no trabalho que estava reali-zando, na dedicação e vontade de transformação.

O que vocês consideram como o maior desafio do movimento estu-dantil dentro do IFSC?

K - Ainda é, e acho que sempre vai ser, despertar esse desejo de mudança. Em cada estudante e também em toda a sociedade, despertar essa vontade.

• Aumento do benefício e dos be-neficiados pelo PAEVS

• Pautar diariamente a necessida-de de um Restaurante Estudantil

• Melhoria dos serviços ofereci-dos pela cantina Bookcafé

• Cobrança efetiva quanto à me-lhoria e manutenção da estrutura do câmpus, como bebedouros, espaços de convivência, material didático para os discentes, material de aula para os docentes, pinturas e reforma necessárias

• Reformas que possibilitem a adequação da estrutura do câmpus às necessidades de inclusão de toda comunidade acadêmica, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso de pessoas com deficiências físicas

• Dar continuidade à participação do grêmio estudantil na Comissão de Evasão do câmpus

• Trote integrado do bem• Promoção de ações culturais • Espaço de convivência organiza-

do pelo grêmio e de uso dos alunos• Apoio e organização de ativida-

des de cunho esportivo• Continuidade ao núcleo estu-

dantil criado pela Gestão Roda Viva na perspectiva de criação de um Di-retório Central dos Estudantes

• Participação ativa do grêmio es-tudantil nos movimentos sociais

• Armários individuais e seguros para os estudantes da instituição

• Realização do Encontro Regio-nal Sul da Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico, a ser sediado no Câmpus Florianópolis

• Continuidade ao trabalho de construção do Movimento Estudan-til em outros câmpus

• Organização de um conselho de representantes de turma

• Cobrança de nova sede para o Grêmio Livramento

• Espaços de formação política para os estudantes, como debates

• Continuidade do projeto Mente aberta, debates quinzenais para for-mação político-social

Algumas propostas da nova gestão

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Projeto de renovação de frota do Câmpus começa por compra de vanA primeira aquisição do proje-

to de renovação de frota já chegou ao Câmpus Florianópolis: uma van com 21 lugares, comprada com re-cursos próprios, no valor de R$ 152,998 mil. “O processo de com-pra dessa van começou no final de 2013, mas tivemos problemas, pois a empresa vencedora da licitação entregou um veículo fora das es-pecificações. A questão mais grave era a ausência de air bag”, explica o diretor de Administração, Aloísio Silva Júnior.

Segundo Silva Júnior, a van deve ser usada principalmente em visitas técnicas e aulas práticas, e a compra é a primeira de uma série de veícu-los para o Câmpus Florianópolis, que incluem pelo menos mais um veículo elétrico de pequeno porte, um caminhão-baú e um ônibus. De acordo com o diretor, caso as licita-

ções sigam os trâmites normalmen-te e não haja problema na entrega (como aconteceu com a van), a pre-visão é de que, ainda até o fim deste

ano os veículos já estejam no Câm-pus. O projeto de renovação da fro-ta tem um custo estimado de cerca de R$ 900 mil.

Veículo será usado principalmente para visitas técnicas e aulas práticas

Câmpus fará mutirão de origami para obra coletiva no Didascálico

A coordenação do 13º Didascálico – Mostra de Arte e Cultura do Instituto Federal de Santa Ca-tarina (IFSC) – fará um grande mutirão de dobras realiza-das com origami. “O objetivo é fazermos muitos pequenos ob-jetos de papel para reuni-los em três grandes instalações artísticas durante o evento, que será rea-lizado entre os dias 22 e 26 de setembro no Câmpus Floria-nópolis”, explica a professora Gizely

quem quiser participar: no dia 28 de agosto (quinta-feira), das 18h às 20h (Sala Multimídia II do curso de Ele-trônica) e dia 1º de setembro (segun-da-feira), das 9h40min às 11h30min e das 15h40min às 17h30min, no auditório do Câmpus. Não é preci-so ter experiência. As instalações de origami serão livremente inspiradas nas obras da artista plástica Made-moiselle Maurice (para ver imagens via pesquisa no Google: http://bit.ly/1sTZ6D4).

As intervenções artísticas inte-gram o projeto de extensão Vida em Dobra, que oferece oficinas gratui-tas de origami. O projeto está com inscrições abertas para uma nova oficina, que começará no dia 11 de setembro. No total, são cinco encon-tros de duas horas, das 18h às 20h, sempre às quintas-feiras. Informa-ções podem ser obtidas pelo telefo-ne 3221-0657.

Cesconetto, uma das coordenadoras do Didascálico.

Serão três opções de horários para

Coordenadora garante que não é preciso ter expe-riência nenhuma em origami para participar dos mutirões. Confira os horários e ajude a fazer arte!

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Espaço do Leitor *|

*Este espaço é dedicado a publicar inspirações artísticas de autoria dos servidores e estudantes. Para participar, envie sua

contribuição para [email protected]. Vale crônica, poema, desenho, fotografia...

InformativoCâmpus FlorianópolisAno 4 | Nº 31 | agosto de 2014

Os setesiosamente esperando a sua música preferida tocar, as pipas que plaina-vam tão alto que pareciam encostar-se às nuvens. Lembrou os tempos de criança, em que nunca se poderia en-contrá-lo com roupas limpas, pois o barro, a terra, a água e as árvores lhe pareciam muito mais inebriantes do que o doce perfume de roupas lava-das. Uma lágrima escorreu lentamen-te por seu rosto marcado, ela ardia tanto quanto fogo, e assim, deixou o sentimento de brincar na chuva para trás.

No quinto passo, percebeu um te-cido rasgado se movendo quase que musicalmente a sua frente, e pensou nas danças através da história de nos-so mundo, em todos os corpos se ba-lançando ritmadamente. Enxergou as mulheres com seus sorrisos delicados a se aventurarem por entre compas-sos, os homens extasiados a se mover de forma cavalheiresca; pensou nas bandas que tocaram tantos ritmos, nos cantores que cantaram com suas melódicas vozes. E assim, deixou a alegria de dançar para trás.

No sexto passo, observou uma for-miga a trilhar pelo chão por entre tanta destruição. Pensou inicialmente nos pequenos insetos, depois, nos ani-mais maiores, imaginou manadas de animais levantando a poeira enquan-to passavam, pôde ver os lagos cheios de peixes com escamas brilhantes, e pensou no porquê de tanta destrui-ção a sua volta, no porquê destruir

O homem seguia em frente, em meio aos destroços da guerra, a cada passo ele sen-

tia que deixava uma parte de si para trás.

No primeiro passo, ele notou em meio a tudo uma pequena boneca de porcelana, e pôde ver meninas sorrin-do em seus vestidos multicoloridos, cantarolando e dançando nos belos dias sem nuvens que se sucediam durante o verão, ele olhou para o céu e este tinha tantos tons de tristeza quanto um dia pôde pensar existir. E assim, deixou os sorrisos acalorados para trás.

No segundo passo, notou um re-lógio de pulso e pensou nos homens bem vestidos, que conferiam as horas a cada minuto, ansiosos para saírem de seus trabalhos e aproveitarem o ócio da vida em família, de seus fan-tásticos jantares conversantes, ou talvez do happy hour num bar de esquina, jogando conversa fora com outros homens igualmente engra-vatados. Olhou para as construções despedaçadas, ouviu o tic tac das horas passando em meio ao som dos instrumentos das músicas que eram ouvidas nos bares, e assim, ao dar o primeiro gole de whisky, deixou o torpor que sentia, para trás.

No terceiro passo, pôde ver páginas voando com a leve brisa que cheira-va a pólvora e destruição, pensou em todas as páginas viradas ao longo da história, em todas as mentes que sa-biamente envelheceram passando os olhos sobre os caracteres impressos; nos velhos amigos, que se encontra-vam e contavam histórias. Pensou nos antigos corpos que se sentavam nas varandas junto a suas almas abar-rotadas de memórias e sentimentos. Fechou os olhos e sentiu sua pele en-rugar, não mais ouvia, apenas enve-lhecia a cada instante, e assim, deixou o brilho nos olhos para trás.

No quarto passo, viu as engrena-gens de um rádio a pilha, pensou nos meninos com os ouvidos colados an-

algo tão belo apenas por aquilo que os homens achavam ser o “poder”. Ah, os homens não são donos de nada, nem de seus próprios na-rizes, e como acham que podem quebrar tudo em seu cami-nho em nome do tal poder? E assim, deixou para trás a esperança.

Continuamos a publicação dos melhores textos do I Concurso de Contos do Câmpus. Este, de Sara Mossman da Silva, recebeu menção honrosa

O que é feito de pedaços precisa ser amado!

Manoel de Barros, in: “Com os loucos de água e estandarte”

No último passo, ele sentiu o per-fume tão conhecido, o cheiro que lhe trazia tantas lembranças felizes, cer-tamente algumas demasiadamente tristes, mas naquele momento as ale-grias pareciam ter certo gigantismo quando comparadas aos momentos ruins. O aroma daquela mulher que ele tanto amou estava ali, e ele caiu de joelhos ao tentar encontrar a fon-te de tal perfume, ele pôde perceber a insignificância de toda a guerra, pôde perceber que não se importava com as meninas dançando em dias de verão, não se importava com os meninos brincando na lama, desde que ele pu-desse ter sua amada de volta, e não se importava em ser um egoísta, porque já não havia mais ninguém no mundo que pudesse lhe apontar o dedo na cara e chamá-lo assim, e mesmo que houvesse, não se importava mais.

Ele olhou para trás, viu pegadas e fragmentos de si deixados para trás; ele era um homem despedaçado, e não havia nada nem ninguém capaz de juntar seus destroços, não havia ninguém para amá-lo.