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Jt9k.J^i J^I\-9 _3H. ^KTT ?q^ 0"WLi-Q-"tÊi-f©ira, •y «aie •T-u.na.lro «3L© .A^fBSS JV. 803â Assignàturas para a Capital Anno . 14$000 '...-.' Sameatre7$000 Tiimo»tro4$000 B H NUMERO DO DIA 60 rói.> pagamento adiaatado W REDACÇÃO, RUA DA IMPERATRIZ;, 5W E®ssíiiaaffj35a5ia22^^ li. •'\ A ^ s5S!«M-jiaB a* Assignaíuras para o Interior Anno.18JO0O Semeitrofl$0O0 NUMERO ATRAZADO 100 rói» Pagament o adiantado :.Ví ei uo ¦ si o Cie ita» ra 1¥J ESCRIPTORIO, RUA DA IMPERATRIZ, »f jggraimmíBBmgiffii^^inii[ OR PARLAMENTO Gamara dos deputados Na sessão de 4, continuou a discussão da lei de força naval para 1883—1884. O sr. Escragnolle Taunay ex- tranha a ausência do ministro da marinha, que, não sendo senador, não tem a desculpa de estar occupado no senado, e, portanto, falta ao seu dever, deixando de vir satisfa- fazer as duvidas apresentadas pela opposi- ção. Isto mostra a consciência de não estar pre- parado, ou, pelo menos, industriado para tal fira. Neste ponto o actual ministro ó digno continuador do passado, que era também ho- mem perfeitamente alheio aos negócios da sua pasta. Trata da administração passada. O sr. Meira de Vasconcellos parece tor obedecido a um plano : fazer cousas gran- diosas e gastar dinheiro a valer. Toda a sua anciã era dar baixa aos navios, ainda que fossem prestaveis a fazer construir outros. Não so importava com as tristes circums- tancias financeiras que nos desvendou o seu collega da fazenda. Pretendeu assignalar o seu poder pela grandiosidade das despezas. Cortava largo o com gosto. Inclue na força prompta para todas as emergências navios que estão em fabrico, por exemplo a Iniciadora, que até tem a ca- veçna mestra. Essa baixa dada a vasos de guerra subio a proporções sérias. No encouraçado Brazil, por exemplo, faltavam caldeiras. Pois bem, foi declarado inservivel. A Mago precisava de reparações no valor de 20:00' $000, inservivel. A Vital de Oliveira que ha dous annos consumio 140:00()$000 de reparos, inservivel. Ü Bonifácio que a casa Heis & C.a quiz comprar por 8O:O00$O0O, inservivel. E por- quo o sr. Meira não aceitou essa proposta, em vez do transformar aquelle transporte em pontão ? S. ex. pensava quo não pôde haver bons ministros sem gastar muito. Cortava a barba longa da nação. (Riso.) Os seus planos eram todos agigantados e deviam assustal-o a si mesmo. (ííiso). Não é que quiz fazer da fabrica do Ypanema o es- tabelecimento central da producção do ferro do paiz ? Senhores, diz o orador, Ypanema opti- mo ferro, ó incontestavol, tão bom como o da Suécia, mas essa não ó uma questão isolada. A' ella se prende a do combustível. Onde ir buscal-o, esse elemento indispensável ? A este respeito faz largas considerações sobro a constituição geológica do Brazil, mostrando que, se no nosso solo ha uma grando camada carbonifera, não quer isto dizer que tenhamos a houille, o carvão apro- veitavel por excellencia. Dessa confuzão resultou e tem resultado cruéis desenganos. A nossa camada carboni- fera contém em mistura ou estralificadamen- te lignito o anthracito, carvões pobres, de maneira quo se ha trechos de optimo com- bustivel, outros são causa de decepção. As minas do Arroyo dos Ratos trouxeram desen- ganos que se hão de reproduzir om muitos do Brazil. A houille é anthracito empregado de subs- tancias botuminosas. O resíduo da sua com- bustâo em recipiente fechado produz o coke. Que fazer ? Não tomos ou ainda não achamos aquelles commodos que dão tamanha riqueza ao Cornouailles inglez. Antes de qualquer medida, em grando, em Ypanema, convém estudar a sério esta pro- liminar. Mas, o sr. Meira de nada indagou. O que s. ex. quiz foi traçar planos assombro- sos. Pouco se lhe dava que o dinheiro do povo fosso gasto com regra o proveito ou não. O orador cita vários factos que demons- tram os vicios arraigados na administração da marinha. O sr. Meira tinha meios de corabatel-os ? O actual ministro os tem ? Não ; pois oram o são ministros do passagem, som bases previamente assentas para dirigi- rem um systema qualquer de reformas. Não faz questão de ministros com farda. Venham paisanos, mas quo tenham hábitos de administração, tenham um nome feito, mostrem os seus antecedentes, não se tornem manequins nas mãos dos seus auxiliares e of- ficiaes de gabinete. (Apartes). A lei que rege a marinha om disciplina c costumes ó de 1790. Basta enunciar simples- mente esta data. O orador denuncia os abusos era globo, mas está prompto a citar os factos. O su, Andrade Figueira :~- Eu os ei- tarei. O sr. Escragnolle Taunay considera que os abusos estão travados por tal modo que para fazer reformas úteis, conviria logo do começo impedir que assumissem a direcção de pastas tão especiaes homens que as con- quistam á sombra dos pequenos interesses da política. (Apartes). Pítt, exclama o orador, respondendo a um aparte, era paisano. De certo, mas Pítt ser- ve de pararel.lo a esses nossos administrado- res, como tantos temos tido na marinha e guerra? O mesmo sr. Meira Vasconcellos dispensará ostadefeza. (liiso.) Depois de outras considerações taxa o ac- tual ministro de imraodesto, pois s. ex. acre- dita que para bem servir a armada foi le- vado a fazer abandono das suas idéas da mo- cidade. A marinha nada pedio a s. ex., pois nem sequer o conhecia Esta discussão fica adiada pela hora. que vae por em- para Seguiu-se a discussão da interpellação do sr. Barão da Leopoldina ao sr. ministro da agricultura sobre a estrada de ferro da Leo- poldina. O sr. Darão,da Leopoldina diz —que foi obrigado a transformar em inter- pellação o seu simples requerimento de in- formação, por não ter outro meio de vencer o propósito da maioria de fechar a porta ás urgências. Não ó a primeira vez que se dirige uo mi- nisterio da agricultura sobre o objectivo da sua intei pellação ; no anno passado deu-se a esso trabalho e alimentou esperança de ser attendido pelo governo. Quer saber em que estado ficou o accordo para se estabelecer o trafego mutuo entre as estradas de D. Pedro II e Leopoldina ; assim como a opinião do governo sobre a resolução que tem de tomar a respeito. A necessidade do trafego mutuo dispensa justificação. Ignora .donde parte o embaraço a este clesulemtum, mas tem ouvido que par- te da administração da estrada de Pedro II. Mostra qual o futuro da estrada Leopol- dina, que está ligada á estrada do alto Muriahó. Desenvolvo a conveniência de fazer o go- verno descer a renda da ostrada de ferro D. Pedro II até produzir somente o respectivo juro que paga ria Inglaterra, porque esta es- trada não foi tomada pelo governo como meio de renda para o listado. Censura o ramal construído para Ouro Preto, na importância de 3,000:000$, quan- do dentro de pouco tempo um ramal da estrada Leopoldina so irá encontrar com aquelle. O sr. Ministro da Agricultu- ra responde á interpellação—que as vauta- gens do trafego mutuo entre as estradas de ferro D. Pedro II e da Leopoldina são intuiu- vas, e, portanto, não ó de crer que a admi- nistração da de D. Pedro II so tivesse descui- dado deste importante assumpto. Apresenta os pontos que .tem difflcultado até hoje o accordoprojectado. Informa que trata-se de realizar o accordo. O sr. Soares, applaudindo a res- posta do ministro, invoca de s. exc. que não deixe por mais tempo sem solução o trafego mutuo entre as duas estradas, porque a es- trada da Leopoldina não pôde interpor a sua vontade visto ser uma estrada subvencio- nada ; que o governo pôde obrigal-a a cura- prir cora os seus deveres. (1S j±.& dLTA£is Irmãs POR XAVIER OE MONTE f»IItf PRIMEIRA PARTE A NOITS SANODB XV As notas annoxas ao teatamonto diziam o que *Tp°r\meira nota.-A 15 do Novembro de 1854, Ce- Una Dharville, nascida havia três dias, foi por mim secretamente arrebatada á aua mil, que eu sabia ou pelo monos suppunha capaz de faze-la desappare- "«Na mosma data a criança foi inscripta u°"°8"!_;- tros do estado civil, na «mairie» do terceiro^distr.c to do Paris, como filha natural do Valentina Dhar- ville o de pai incógnito.;„.„,!„:,, «No momonto em que escrevo ella tem «ntedols anno». Confiai a crianç» a uma una, da leite, wm- dina Charvet, moradora em Vicaur Braisnoa, depar- tamento de Yonne, e entreguei a essa ama a quan- tia do trinta mil franco» para criar a menina, & qual dei o nome de Celina.__.,.-« Armando Dh-RTiUR.» <Segunda «oía.-Tando, ha dez annoa, perdida completamente do vista a minha irmã, nao sei dizer que fim levou, mas parece-me possível e fácil des- íobril-a com esta única informaçSo: O seu mando chamava-3e Ludovico Brossolles, era arohitecto e habitava Paris.ri-Vi-ii.V» AnMANDO Dhabville.» O moço da roa Navarin proseguio, correndo os olhos pela ultima folha copiada por elle. -E finalmente »qui eatio algum»s linhas dm- gidas aquelle que devia receber estes papeis mysta- " «Armando Dharville morreu a 30 d» Dex.mbro Senado Lê-se no expediente um officio do ministe- rio da fazenda, prestando as informações so- licitadas sobre se foi aberto na thesouraria de fazenda do Ceará o credito de 400:000$ para a construcção de um açude, e sobre se foram expedidas ordens ao thesouro nacional para novas despezas com a inspeciona da illuminação da curte. O sr. Correia pede que este officio seja publicado no Diário Official, u louva o sr..presidente do conselho pelo propósito era que parece estar de executar seu programma na parte fiscal. Este officio da esperança ao orador de será bem recebido o requerimento que sujeitar ao senado. O nobre ex-ministro da agricultura, acto de 19 de Maio sobre fiscalisação de prezas de estradas de ferro, creou empregos, marcou-lhes vencimentos, por simples arbi- trio do governo. (Lê alguns artigos das instrucções.) Não carece repetir o que tem dito condem nar abusos semelhantes. Não ó possível que este decreto seja execu- tado sem quo sejaannullado o poder legisla- tivo. Crê poder affirmar que o nobre minis- tro da fazenda não mandará fazer estas des- pezas, como não mandou executar outros ac- tos de idêntica natureza. Nesta persuasão manda á mesa um requerimento de pedido de informações. Vem á mesa o seguinte requerimento : « Requeiro que, pelo ministério da fazen- da, se peça ao governo a seguinte informa- ção : se o mesmo ministério deu ordem para que se tornassem eíiectivos os vencimentos de que trata a tabeliã que acompanha o re- gulamento approvado pelo decreto n. 8,947 de 19 do mez findo.—Manoel Francisco Cor- rèa.» E' apoiado e posto em discussão, a qual fica adiada por haver pedido a palavra o sr. Henrique d'Ávila. Entra em 2a discussão a proposta do gover- no, convertida ura projecto de lei pela cama- ra dos deputados, abrindo ao governo, pelo ministério da guerra, ura credito supplemen- tar de 192:722$676 para oçcorrer ao paga- mento das dividas de exercícios findos, O sr. Corrêa dirige ao ministro da guerra as seguintes perguntas. A l*ése s. ex. está inteiramente tranquil- lo acerca da sua reeleição. A 2a é se não ha razão para esperar que, com a entrada do nobre ex-ministro para o actual gabinete, não figurará no programma deste a localisação do elemento servil. A 3" é se pretende dar andamento ás emen- das do senado á proposição da outra caraara sobre o estado maior do 2% classe. A 4* qual a despeza feita pelo ministério da guerra coma remessa de tropa para apro- vincia do Paraná. A ultima se s. ex. está disposto a imitar os seus antecessores fazendo essa despeza meramente para exemplo. O sr. .Ministro da Guerra res- ponde ao nobre senador pelo Paraná ; mas não foi possível ouvira s. ex. se náo nos pontos em que tomou perante o paiz e o se- nado o solemne compromisso de empregar o maior cuidado, sempre que se tratar de dis- pendio de dinhoiros públicos, em proceder de modo que não tenha oecasião de incorrer om censuras como as que acabou o nobre senador de fazer. Quanto á necessidade da quantia pedida, observa que a commissão do senado, que exa- minou esta proposta, attendendo á natureza da despeza para quo foi aberto o credito de que trata a presente proposta, foi de parecer que olla seja approvada. Não ha, com effeito, duvida que o Estado deve aos indivíduos, constantes da relação que acompanhou apro- posta, a importância do credito que se soli- cita. Soguió-se om 2" discussão o credito sup- plemenlar de 32l:0O0J aberto ao ministério da guerra para oçcorrer ás despezas das ru- bricas—Corpo de saúde e hospitaes e outras do exercício do 188) —.^2. O sr. Correia pergunta ao ministro da guerra se esta ó a quantia precisa nara os c - < ,, serviços de que se trata, visto como o ,ue pa- £SS5? tu^T Llma' ^f I?edif recia necessário era Agosto do anno passado é VB?^ üntl° "ÓS ° ^-representante da possível que não q seja agora. Nota que as verbas estão englobadas, do modo a não saber-se si todas as despesas estão regularmente feitas. A aiialyse deste credito ha de cada vez convencer mais o senado do acerto com que se enunciou o nobre presidente do conselho : se não se dar outra interpretação á política que deu lugar a estes créditos, não é possível pre- ver-se onde irá parar a situação. A/este respeito oceorre desde uma per- gunta essencial; isto ó, se as despezas exce- dentes dos créditos abertos por lei foram logo pagas ; ou se o pagamento ficou dependendo de decretação do corpo legislativo. Acha insuficientes os documentos apresen- tados cora justificativos da proposta do gover- no, pelo que está disposto a votar contra a proposta. O sr. Ministro da Guerra diz que ó possível que as quantias pedidas não sejam suUicientes, porisso que segundo informações que tem, essas despezas se elevara a som- mas superiores, desde a data da proposta até agora. O sr. -Jaiirjueira diz que a razão principal desses pedidos de créditos supple- montares está em que os orçamentos não ex- primem a verdade, e são organisados como contas de chegar. A verdade dos orçamentos não consiste em o governo gastar s.imente as quantias vota- das: consiste também em o parlamento, sob in- formações dos ministros, votar verbas sulfici- entes para dotação dos serviços públicos. Quer peias ao governo na abertura dos cre- ditos que importam annullações dos orçamen- tos; mas quando houver algum credito justi- ficado,quer que seja elle verdadeiro e exacto. Se não houver embaraço e dilliculdade em abrir o governo créditos; se continuar-se nas câmaras a cortar a esmo nos orçamentos das repartições militares, desorganisando-se os serviços, como se faz desde 1878, então tudo irá mal. O parlamento terá o papel de mosca de coche, que suppõe guiar, quando nada in- flue. Faz outras considerações e insiste no adia- mento. O sr. AiTonso Celso combate o adia- mento O adiamento lembrado pelo nobre senador virá provocar queixas de credores do minis- terio da guerra, iguaes ás de que tem conhe- cimento o senado de credores de outros mi- nistèrios, que se acham no desembolso do que lhes ó devido por falta de credito opportu- namento votado. T!fXtt)/ytZC.rv;&i<lttXJ&Z?XXtJ.*:i.K?l INTERIOR 1876. E' preciso saber que, se as duas crianças dai- xarem de oxistir antes do lindar o anno o o dia in- dicado para a partilha da fortuna, osta ficará nas mãos de 9, que a repartirá igualmente entro as, «Promover a acção de—uma consciência faou— qua aa vigio.» Um sorriso do expressão iudellnivol assomeu aos lábios do moço. - Vamos, murmurou ello, docididaraonto o acaso, quo é um grande mostro, indicou-mo uma boa pis- tal... Eis-me possuidor de um segreda que valo doze milhões sotacentos e cincoonta mil francos! E' uma boa somma, palavra de honra!... Ah! sr. cinco ostrellas! como pároco que deviam ser cinco a partilhar o pastai, eu quero a minha fatia. Creio que a ganhai bem! O horaom, quem quer que elle seja, muitas vozos, não encontra na vida sonão uma oecasião de fazor fortuna. O qua não tira partido dossa única oecasião, ó um tolo o indigno da for- tuna! Nãe serei eu easo tolo! Tenho a oecasião o juro quo ella nãe me ha da escapar-! Rauniu as notas quo acabava do ler, ou antes do reler, motteu-as n'uma carteira que estava om cima da secretária o continuou : —Agora é prociso pôr os originaos om lugar se- guro... Ninguém sabá o quo podo acontecer. . Correu oa olho3 pelos movois que guarneciam o seu gabinete... , —Onde ficarão olleB mais garantidos f disse olle. Depois de um momento de reflexão, aocroseen- tou : —Não ha pressa... vou guardal-oa provisonsmen- te naminba bibliotheea... Mais tarde pensarei em euardsl-03 melhor., —Tomando então uma cadeira am quo subiu, col- locou a carteira na prateleira mais alta do moval que acabava da indicar, e onda havia maços da jor- naes e do brochuras entre quaes a metteu. Na verdade, o escondrijo provisório era excellen- te porque a espessa camada de que cobria os màcos demonstrava suporabundinteraants que a idéa de pôr ordam nesse cabos não passava pela ca- beca de ninguém. A bibliothocifoi fechada o a ohave retirada da fechadura. Nesse momanto o relógio deu nova boras. O martello do aço dava a ultima pan:ad» no tim- pano, quando aoampainha daanto-aamaratinio com violoncia, O moço escutou. —E' aqui mesma que tocaram... murmurou olle, com uma omoção qua não ostava Í30tita da terror. Quem poderá vir tão cedo ?... A campainha tinio da novo, mas dosta vaz o cor- dão foi puxado tros vezos, aoparadas por um curta intervalle. A ruga cavada na fronte do dano do quarto dissi- pou-so e o sorriso voltou-lha aoa lábios. —E' Ootavia, disso ollo, e ella soffre doa ner- vos !... O moda do annunciar sa é prova evidente... O na- goeio vai ficar quonte ! Cuidado com a bomba ! Fe- lizmento, não tenho modo do carotas. Abalada de novo por mão fabril, a campainha ameaçava quebrar-se. O moço sahiu do sau gabinete, atravassou a anta- câmara e abriu a poria qua dava para o patamar. Uma mulbor alta e delgada, trajando elaganto vestido da seda prata o manta de volludo guarueci- do de pelle de marta zabaliaa, o roato ocoulto por um vôo espesso, entrou no quarto oomo uma trom- ba d'agua. O personagem, cujo nomo ainda ignoramos, fa- cliou a porta o exclamou com ar do espanto : —Oh ! Ó3 tu ? A visita parou. Como dizes! rosponlou olla em voz aguda que a colora fazia tromer. Sabís que astás ficando admi- ravol, mou caro, mas nada tans do engraçado ! Dis- saste qua havíamos da nos oncontrar hontom á noito no cafó da Ranaissance, um quarto depeis do moia noito! Esporo ató uma hera o nada da Maurício! Pensei eu: ontandi mal! Vou para minha casa, Qual Maurício ! Volto ao cafó da Ranaissanoa. Es- tava fechado 1 Torno á casa. Solidão cada vez mais absoluta! Passo a noite consultando as carta3 o ra- petindo: E' apenas uma demora... Maurício ha de vir! Fui bem tola; heim, meu caro? Raia o dia. Ninguém apparece! Corro para aqui oomo uma dou- dal Coineças por daixar-me tocar a campainha du- rante trinta minutos ; afinal resolveste abrir, di- zendo-me muito tranquillamente: Ohléstu! Não está ossa ; acaso eaperava outra? l'ois olla quo venha, essa outra, quer me parecer quo havíamos PROVÍNCIA DE S. PAULO Campinas.—Escrevem nos desta cida- deoseguinle : « Por oecasião de se proceder a eleição da mesa administrativa da Irmandade da Mise- ricordia, estando presente grande numero de irmãos e bem assim o exm. sr. bispo do Ceará (que veio á osta cidade expressamente para esse (im) ; deram-se dous suecessos importam- tes que merecem ser registrados pela im- prensa: « O sr. dr. Valentim Lopes na qualidade de provedor interino e presidente da assem- bléa, depois da leitura do relatório apresen- tado pelo exm. bispo do Ceará, por oecasião de resignar os poderes de que se achava re- vestido,fez também o seu relatório o concluiu com liiíi brilhante improviso fazendo o elogio do mesmo sr. bispo, como fundador do importante hospital de caridade desta cidade e do asylo destinado a educação de meninas pobres, concluiu propondo que a irmandade mandasse cinzolar em marmoro o busto de tão illustro e virtuoso sacerdote, collocando em um pedestal em frente ao edilicio. « Esta indicação foi unanimemente appro- vada com grande satisfação de todos. « Em seguida tomou a palavra o sr. dr. de nos rir um pouco. Ah ! que mixórdia ! Então não fallas ? Não respendas ? —Fallar?.. Raspoudor?... disse rindo-se aquel- lo, quo ouvimos chamar Maurício. Mas tu não ma dás tempo para isso Tu ostróas por uma scena de ciúmes e o tau mouologo impode-mo de dizor uma única palavra. Pois bom, não, ou não osporava outra e tonho muito prazor om vor-te... —Dovóras? —Palavra do honra, mas a tua visita matinal é intempestiva... —Então por quo? —Porque ó prociso quo ou vá ao jornal lavar ori- ginaos. Bem sabes qua sou uma espécie de ropor- tor. —Não ha do sor isso quo te ha de dar uma renda de trinta mil francos. —Por certo, mas omfim ó prociso vivor, nãa ó as- opresentante da nação o era phrases eloqüentes o enthusias- ticas fez ura brilhante discurso em honra do inelyto fundador desse estabelecimento de caridade, o virtuoso bispo do Ceará, dizendo que aos grandes homens as honras nunca são demais e que Campinas devia muito a esse il- lustre varão e que elle lhe devia sincera gra- tidâo por favores que lhe havia prestado ; que desejando manifestar seu reconhecimento sin- cero a tão illustre sacerdote, dedicando-lhe uma homenagem que perpetuasse seu reco- uhecimento e do povo de Campinas pelo muito que lhe devia; propunha se fundasse um es- tabelecimento nesta cidade que tivesse por fim dar asylo aos meninos pobres e des- validos, fornecendo-lhes educação, tratamen- to e ensino, onde pudessem também aprender alguma arte útil a si e á sociedade. « Esta proposta foi aceita com enthusiasmo e acolhida com estrondosos applausos. « O sr. dr. Luiz Silverio propoz se inseris- se na acta um voto de louvor a tão distineto cidadão, como homenagem de consideração e respeito que a irmandade consagrava a tão benemérito cidadão e que a assembléa auto- risasse a mesa com plenos poderes para levar a effeito tão nobre e grandioso emprehendi- mento de accordo cora o illustrado autor de tão magnífico projecto. « Ambas as indicações foram approvadas com grande enthusiasmo por unanimidade de votos. .( Sabemos que ha muitos annos o sr. cone- go Vieira tem manifestado desejo ardenta de fundar um estabelecimento desta ordem e se agora não pôde elle mesmo realisar tão bello projecto por ter de ausentar-se desta ei- dade para sempre o povo campineiro generoso e amigo das grandes e nobres idéas o levara a effeito em homenagem a tão iUustre bem- feitor da humanidade. « O edificio terá por nome—Asylo do Co- nego Vieira—como indicou o autor da idéa.» Da Gazeta de Campinas de hontem tira- mos o seguinte : « Fallecimento—Foi ante-hontem dado à sepultura o cadáver do sr. João Bueno, na- tural desta cidade. « 0 finado soffria ha tempos de uma perti- naz moléstia, e contava 31 annos de edade. Fora ha tempos empregado na linha Mogya- na, na estação do Jaguary, gosando sempre de estima de todos. « Ao sahimento compareceram muitas pes- soas « Desastre ?—Hontem às 11 1/2 horas do dia, quando o conduetor de uma carroça de agua exercia a sua profissão, isto é, fornecia agua na rua do Commercio, esquina da rua da Ponte,foi victima de um desastre. « Um outro carroceiro que vinha de Santa Cruz levou o vehiculo de encontro aquella carroça, do que resultou o decepamento de três dedos da mão direita do primeiro carro- ceiro. « Duas creanças que achavam-se nesse lugar quasi foram victimas também. « Foi medicado pelo sr. dr. Pereira Lima e a policia tomou conhecimento do oceorrido. » Santos— O Diário de hontem refere o seguinte: Morte.—Hontem pela manhã, um enfor- mo que era conduzido em uma rodo para o hospital da Santa Casa dc Misericórdia, fal- leceu repentinamente om caminho. O sr. provedor daquello hospital officiou, ao sr. subdèlegado de policia narrando o fa- eto e pedindo à autoridade quo providencias- se à respeito. Foi feito o respectivo corpo do delicto. Contraiiando.—Informam nos quo, pelo sr. guarda -mor interino, foi aprehondido ante-hontem, à bordo de uma barca ingleza, no ponte da Estrada de Ferro um grnado contrabando de roupas feitas. Aroas—O Atalaia d'aquolla cidado, om seu íi. de 3, diz o seguinte: Intransitável—Neste estado está a ostra- da que vai desta cidade á villa do Barreiro, não pelos caldeirões o pântanos, pois o sol, mais previdente do que quem devia providen- ciar, quase que os fez desapparecer, porem- pelo matto que tem crescido era uma e outra A moça tinha entrado para o gabinete —Fogo o luz! exclamou olla; tu ontão trabalhas- to osta manhã? Maurício apagou a lâmpada, abriu as cortinas e rospondeu : —Não osta manhã, rainha querida, mas gran- da parte da noite... Trabalboi como um nogro. —Então foi para rabiscar que osquoceste de mim? —Mas ou não onquoci-me da ti. . —Ora, muito obrigada; assa não está má! Então não devias ir buscar-me, depois do espectaculo, no cafó Ranaissance ? —Nãa, porque ostavas no espectaculo com o con- de. —Ah 1 mas ello sahiu ás onzo horas. Precisava aprosontar-sa n'um bailo official... —Eu não sabia quo olla tinha da sahir. —Esse ó um máo prataxto. Nada obstava a quo fosses assim mosmo. —Diz de uma vez quo queres tar razão, e não fal- lemos mais nisso. —Não quoro ter razão, mss não quero que me fa- çam esperar. Maurício encolheu os hombros. —Se tivesses tomado o iucammodo de vir aqui, j ter-me-hias oncontralo, replicou olle, i —Corra-atraz do cavalh.-iro! Assim, logo, logo.] Par» que o cavalheiro pense que estou louca por[ queria saber ae ostavas em elle 1 Ah ! isso não ! nessa não cabia en, men amigo. —Mas vieste hoje ! —Pura curiosidade., casa. —E vês quo estou... disse Maurício, passando o braço pala cintura da moça, que desembaraçon-se, para tirar, em um abrir o fechar d'olhos, o sen cha- póo a o manto de polles. Octnvia ora uma bella moça de vinte dons on vinte tros annos, tinha bastos oabellos castanhos, olho» negros, lábios vermelhos e dentes »lvos, nm pouco rançada, mas ainda muito seduotora o alnd» o seria mais se não fosso o abuso que fazia da pin- tura Mauricioquiz abraça-la. Ella dosambaraçou-so de novo, dizendo : —Patas abaixo ! Estou furiosa 1... —Mas do que me aceusas ? perguntou o moço, rindo-se de novo. O que fiz eu ? —Nãe sei, mas faço idéa... Estiveste pago- deando... —E'uma illusão, minha querida. Nnnca ninguém foi mais bom comportado do que ou ! Anda lá, «en- ta-te ahi parto do fogão o aquoce os teus pésinhos quo devem estar gelados. E Maurício, com brandura, obrigou Octavia s os- tondor-so na grande poltrona o a apresentar i chamma as solas das suas botinas de Balto alto. Como são ardilosos, os tratantes dos homem, quando fazem alguma causa que querem qne ae lhes perdoa ! disse a moça não podendo deixar de rir-ie por sua voz. Sea gente acreditasse nelles, estaria bem servida ! Anda, santa-te ahi a meu lado. —Não estás mais zingadaf —Ainda estou e deixarei do estar quando ti- veras feito o que vou pedir. —Estou prompto... —Primeiramente, senta-to ahi... E* iaao... Agora expliquemo-nos, —E' o que en quero. —NSo nas de mentir t —Eu nunca minto. O que queres tn saber 1 —Como ompregaste a tarde e a noite de hontem... m (Conlir.ua).

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OR

PARLAMENTOGamara dos deputados

Na sessão de 4, continuou a discussão dalei de força naval para 1883—1884.

O sr. Escragnolle Taunay ex-tranha a ausência do ministro da marinha,que, não sendo senador, não tem a desculpade estar occupado no senado, e, portanto,falta ao seu dever, deixando de vir satisfa-fazer as duvidas apresentadas pela opposi-ção.

Isto mostra a consciência de não estar pre-parado, ou, pelo menos, industriado para talfira. Neste ponto o actual ministro ó dignocontinuador do passado, que era também ho-mem perfeitamente alheio aos negócios dasua pasta.

Trata da administração passada.O sr. Meira de Vasconcellos parece

tor obedecido a um plano : fazer cousas gran-diosas e gastar dinheiro a valer.

Toda a sua anciã era dar baixa aos navios,ainda que fossem prestaveis a fazer construiroutros.

Não so importava com as tristes circums-tancias financeiras que nos desvendou o seucollega da fazenda.

Pretendeu assignalar o seu poder pelagrandiosidade das despezas. Cortava largo ocom gosto.

Inclue na força prompta para todas asemergências navios que estão em fabrico, porexemplo a Iniciadora, que até só tem a ca-veçna mestra.

Essa baixa dada a vasos de guerra subio aproporções sérias.

No encouraçado Brazil, por exemplo, sófaltavam caldeiras. Pois bem, foi declaradoinservivel.

A Mago precisava de reparações no valorde 20:00' $000, inservivel.

A Vital de Oliveira que ha dous annosconsumio 140:00()$000 de reparos, inservivel.

Ü Bonifácio que a casa Heis & C.a quizcomprar por 8O:O00$O0O, inservivel. E por-quo o sr. Meira não aceitou essa proposta,em vez do transformar aquelle transporte empontão ?

S. ex. pensava quo não pôde haver bonsministros sem gastar muito. Cortava a barbalonga da nação. (Riso.)

Os seus planos eram todos agigantados edeviam assustal-o a si mesmo. (ííiso). Não éque quiz fazer da fabrica do Ypanema o es-tabelecimento central da producção do ferrodo paiz ?

Senhores, diz o orador, Ypanema dâ opti-mo ferro, ó incontestavol, tão bom como o daSuécia, mas essa não ó uma questão isolada.A' ella se prende a do combustível. Onde irbuscal-o, esse elemento indispensável ?

A este respeito faz largas consideraçõessobro a constituição geológica do Brazil,mostrando que, se no nosso solo ha umagrando camada carbonifera, não quer istodizer que tenhamos a houille, o carvão apro-veitavel por excellencia.

Dessa confuzão resultou já e tem resultadocruéis desenganos. A nossa camada carboni-fera contém em mistura ou estralificadamen-te lignito o anthracito, carvões pobres, demaneira quo se ha trechos de optimo com-bustivel, outros são causa de decepção. Asminas do Arroyo dos Ratos trouxeram desen-ganos que se hão de reproduzir om muitos doBrazil.

A houille é anthracito empregado de subs-tancias botuminosas. O resíduo da sua com-bustâo em recipiente fechado produz o coke.Que fazer ? Não tomos ou ainda não achamosaquelles commodos que dão tamanha riquezaao Cornouailles inglez.

Antes de qualquer medida, em grando, emYpanema, convém estudar a sério esta pro-liminar. Mas, o sr. Meira de nada indagou.O que s. ex. quiz foi traçar planos assombro-sos. Pouco se lhe dava que o dinheiro dopovo fosso gasto com regra o proveito ounão.

O orador cita vários factos que demons-tram os vicios arraigados na administraçãoda marinha. O sr. Meira tinha meios decorabatel-os ? O actual ministro os tem ?

Não ; pois oram o são ministros do passagem,som bases previamente assentas para dirigi-rem um systema qualquer de reformas.

Não faz questão de ministros com farda.Venham paisanos, mas quo tenham hábitosde administração, tenham um nome feito,mostrem os seus antecedentes, não se tornemmanequins nas mãos dos seus auxiliares e of-ficiaes de gabinete. (Apartes).

A lei que rege a marinha om disciplina ccostumes ó de 1790. Basta enunciar simples-mente esta data.

O orador denuncia os abusos era globo,mas está prompto a citar os factos.

O su, Andrade Figueira :~- Eu os ei-tarei.

O sr. Escragnolle Taunay considera queos abusos estão travados por tal modo quepara fazer reformas úteis, conviria logo docomeço impedir que assumissem a direcçãode pastas tão especiaes homens que as con-quistam á sombra dos pequenos interesses dapolítica. (Apartes).

Pítt, exclama o orador, respondendo a umaparte, era paisano. De certo, mas Pítt ser-ve de pararel.lo a esses nossos administrado-res, como tantos temos tido na marinha eguerra?

O mesmo sr. Meira Vasconcellos dispensaráostadefeza. (liiso.)

Depois de outras considerações taxa o ac-tual ministro de imraodesto, pois s. ex. acre-dita que só para bem servir a armada foi le-vado a fazer abandono das suas idéas da mo-cidade. A marinha nada pedio a s. ex., poisnem sequer o conhecia

Esta discussão fica adiada pela hora.

quevae

porem-

para

Seguiu-se a discussão da interpellação dosr. Barão da Leopoldina ao sr. ministro daagricultura sobre a estrada de ferro da Leo-poldina.

O sr. Darão,da Leopoldina diz—que foi obrigado a transformar em inter-pellação o seu simples requerimento de in-formação, por não ter outro meio de vencero propósito da maioria de fechar a porta ásurgências.

Não ó a primeira vez que se dirige uo mi-nisterio da agricultura sobre o objectivo dasua intei pellação ; no anno passado deu-se aesso trabalho e alimentou esperança de serattendido pelo governo.

Quer saber em que estado ficou o accordopara se estabelecer o trafego mutuo entre asestradas de D. Pedro II e Leopoldina ; assimcomo a opinião do governo sobre a resoluçãoque tem de tomar a respeito.

A necessidade do trafego mutuo dispensajustificação. Ignora .donde parte o embaraçoa este clesulemtum, mas tem ouvido que par-te da administração da estrada de Pedro II.

Mostra qual o futuro da estrada Leopol-dina, que já está ligada á estrada do altoMuriahó.

Desenvolvo a conveniência de fazer o go-verno descer a renda da ostrada de ferroD. Pedro II até produzir somente o respectivojuro que paga ria Inglaterra, porque esta es-trada não foi tomada pelo governo comomeio de renda para o listado.

Censura o ramal construído para OuroPreto, na importância de 3,000:000$, quan-do dentro de pouco tempo um ramal daestrada Leopoldina so irá encontrar comaquelle.

O sr. Ministro da Agricultu-ra responde á interpellação—que as vauta-gens do trafego mutuo entre as estradas deferro D. Pedro II e da Leopoldina são intuiu-vas, e, portanto, não ó de crer que a admi-nistração da de D. Pedro II so tivesse descui-dado deste importante assumpto.

Apresenta os pontos que .tem difflcultadoaté hoje o accordoprojectado.

Informa que trata-se de realizar o accordo.O sr. Soares, applaudindo a res-

posta do ministro, invoca de s. exc. que nãodeixe por mais tempo sem solução o trafegomutuo entre as duas estradas, porque a es-trada da Leopoldina não pôde interpor a suavontade visto ser uma estrada subvencio-nada ; que o governo pôde obrigal-a a cura-prir cora os seus deveres.

(1S

j±.& dLTA£is IrmãsPOR

XAVIER OE MONTE f»IItf

PRIMEIRA PARTE

A NOITS D« SANODB

XV

As notas annoxas ao teatamonto diziam o que*Tp°r\meira

nota.-A 15 do Novembro de 1854, Ce-Una Dharville, nascida havia três dias, foi por mimsecretamente arrebatada á aua mil, que eu sabia ou

pelo monos suppunha capaz de faze-la desappare-"«Na

mosma data a criança foi inscripta u°"°8"!_;-tros do estado civil, na «mairie» do terceiro^distr.cto do Paris, como filha natural do Valentina Dhar-ville o de pai incógnito. ;„.„,!„:,,

«No momonto em que escrevo ella tem «ntedolsanno». Confiai a crianç» a uma una, da leite, wm-dina Charvet, moradora em Vicaur Braisnoa, depar-tamento de Yonne, e entreguei a essa ama a quan-tia do trinta mil franco» para criar a menina, & qualdei o nome de Celina. __.,.-«

Armando Dh-RTiUR.»<Segunda «oía.-Tando, ha dez annoa, perdida

completamente do vista a minha irmã, nao sei dizer

que fim levou, mas parece-me possível e fácil des-íobril-a com esta única informaçSo: O seu mandochamava-3e Ludovico Brossolles, era arohitecto ehabitava Paris. ri-Vi-ii.V»

AnMANDO Dhabville.»O moço da roa Navarin proseguio, correndo os

olhos pela ultima folha copiada por elle.-E finalmente »qui eatio algum»s linhas dm-

gidas aquelle que devia receber estes papeis mysta-"

«Armando Dharville morreu a 30 d» Dex.mbro d»

SenadoLê-se no expediente um officio do ministe-

rio da fazenda, prestando as informações so-licitadas sobre se foi aberto na thesourariade fazenda do Ceará o credito de 400:000$para a construcção de um açude, e sobre seforam expedidas ordens ao thesouro nacionalpara novas despezas com a inspeciona dailluminação da curte.

O sr. Correia pede que este officioseja publicado no Diário Official, u louva osr..presidente do conselho pelo propósito eraque parece estar de executar seu programmana parte fiscal.

Este officio da esperança ao orador deserá bem recebido o requerimento quesujeitar ao senado.

O nobre ex-ministro da agricultura,acto de 19 de Maio sobre fiscalisação deprezas de estradas de ferro, creou empregos,marcou-lhes vencimentos, por simples arbi-trio do governo.

(Lê alguns artigos das instrucções.)Não carece repetir o que tem dito

condem nar abusos semelhantes.Não ó possível que este decreto seja execu-

tado sem quo sejaannullado o poder legisla-tivo. Crê poder affirmar que o nobre minis-tro da fazenda não mandará fazer estas des-pezas, como não mandou executar outros ac-tos de idêntica natureza. Nesta persuasãomanda á mesa um requerimento de pedidode informações.

Vem á mesa o seguinte requerimento :« Requeiro que, pelo ministério da fazen-

da, se peça ao governo a seguinte informa-ção : se o mesmo ministério deu ordem paraque se tornassem eíiectivos os vencimentosde que trata a tabeliã que acompanha o re-gulamento approvado pelo decreto n. 8,947de 19 do mez findo.—Manoel Francisco Cor-rèa.»

E' apoiado e posto em discussão, a qualfica adiada por haver pedido a palavra o sr.Henrique d'Ávila.

Entra em 2a discussão a proposta do gover-no, convertida ura projecto de lei pela cama-ra dos deputados, abrindo ao governo, peloministério da guerra, ura credito supplemen-tar de 192:722$676 para oçcorrer ao paga-mento das dividas de exercícios findos,

O sr. Corrêa dirige ao ministro daguerra as seguintes perguntas.

A l*ése s. ex. está inteiramente tranquil-lo acerca da sua reeleição.

A 2a é se não ha razão para esperar que,com a entrada do nobre ex-ministro para oactual gabinete, não figurará no programmadeste a localisação do elemento servil.

A 3" é se pretende dar andamento ás emen-das do senado á proposição da outra caraarasobre o estado maior do 2% classe.

A 4* qual a despeza feita pelo ministérioda guerra coma remessa de tropa para apro-vincia do Paraná.

A ultima se s. ex. está disposto a imitaros seus antecessores fazendo essa despezameramente para exemplo.

O sr. .Ministro da Guerra res-ponde ao nobre senador pelo Paraná ; masnão foi possível ouvira s. ex. se náo nospontos em que tomou perante o paiz e o se-nado o solemne compromisso de empregar omaior cuidado, sempre que se tratar de dis-pendio de dinhoiros públicos, em proceder demodo que não tenha oecasião de incorrer omcensuras como as que acabou o nobre senadorde fazer.

Quanto á necessidade da quantia pedida,observa que a commissão do senado, que exa-minou esta proposta, attendendo á naturezada despeza para quo foi aberto o credito deque trata a presente proposta, foi de parecerque olla seja approvada. Não ha, com effeito,duvida que o Estado deve aos indivíduos,constantes da relação que acompanhou apro-posta, a importância do credito que se soli-cita.

Soguió-se om 2" discussão o credito sup-plemenlar de 32l:0O0J aberto ao ministérioda guerra para oçcorrer ás despezas das ru-bricas—Corpo de saúde e hospitaes e outrasdo exercício do 188) —.^2.

O sr. Correia pergunta ao ministro

da guerra se esta ó a quantia precisa nara os c - < ,,serviços de que se trata, visto como o ,ue pa- £SS5? tu^T

Llma' ^f I?edifrecia necessário era Agosto do anno passado é

VB?^ üntl° "ÓS ° ^-representante dapossível que não q seja agora.

Nota que as verbas estão englobadas, domodo a não saber-se si todas as despesas estãoregularmente feitas.

A aiialyse deste credito ha de cada vezconvencer mais o senado do acerto com que seenunciou o nobre presidente do conselho : senão se dar outra interpretação á política quedeu lugar a estes créditos, não é possível pre-ver-se onde irá parar a situação.

A/este respeito oceorre desde já uma per-gunta essencial; isto ó, se as despezas exce-dentes dos créditos abertos por lei foram logopagas ; ou se o pagamento ficou dependendode decretação do corpo legislativo.

Acha insuficientes os documentos apresen-tados cora justificativos da proposta do gover-no, pelo que está disposto a votar contra aproposta.

O sr. Ministro da Guerra diz queó possível que as quantias pedidas não sejamsuUicientes, porisso que segundo informaçõesque tem, essas despezas já se elevara a som-mas superiores, desde a data da proposta atéagora.

O sr. -Jaiirjueira diz que a razãoprincipal desses pedidos de créditos supple-montares está em que os orçamentos não ex-primem a verdade, e são organisados comocontas de chegar.

A verdade dos orçamentos não consiste emo governo gastar s.imente as quantias vota-das: consiste também em o parlamento, sob in-formações dos ministros, votar verbas sulfici-entes para dotação dos serviços públicos.

Quer peias ao governo na abertura dos cre-ditos que importam annullações dos orçamen-tos; mas quando houver algum credito justi-ficado,quer que seja elle verdadeiro e exacto.

Se não houver embaraço e dilliculdade emabrir o governo créditos; se continuar-se nascâmaras a cortar a esmo nos orçamentos dasrepartições militares, desorganisando-se osserviços, como se faz desde 1878, então tudoirá mal. O parlamento terá o papel de moscade coche, que suppõe guiar, quando nada in-flue.

Faz outras considerações e insiste no adia-mento.

O sr. AiTonso Celso combate o adia-mento

O adiamento lembrado pelo nobre senadorvirá provocar queixas de credores do minis-terio da guerra, iguaes ás de que tem conhe-cimento o senado de credores de outros mi-nistèrios, que se acham no desembolso do quelhes ó devido por falta de credito opportu-namento votado.

T!fXtt)/ytZC.rv;&i<lttXJ&Z?XXtJ.*:i.K?l

INTERIOR

1876. E' preciso saber que, se as duas crianças dai-xarem de oxistir antes do lindar o anno o o dia in-dicado para a partilha da fortuna, osta ficará nasmãos de , que a repartirá igualmente entroas ,

«Promover a acção de—uma consciência faou—qua aa vigio.»

Um sorriso do expressão iudellnivol assomeu aoslábios do moço.

- Vamos, murmurou ello, docididaraonto o acaso,quo é um grande mostro, indicou-mo uma boa pis-tal... Eis-me possuidor de um segreda que valodoze milhões sotacentos e cincoonta mil francos!E' uma boa somma, palavra de honra!... Ah! sr.cinco ostrellas! como pároco que deviam ser cincoa partilhar o pastai, eu quero a minha fatia. Creioque a ganhai bem! O horaom, quem quer que elleseja, muitas vozos, não encontra na vida sonão umaoecasião de fazor fortuna. O qua não tira partidodossa única oecasião, ó um tolo o indigno da for-tuna! Nãe serei eu easo tolo! Tenho a oecasião ojuro quo ella nãe me ha da escapar-!

Rauniu as notas quo acabava do ler, ou antes doreler, motteu-as n'uma carteira que estava om cimada secretária o continuou :

—Agora é prociso pôr os originaos om lugar se-guro... Ninguém sabá o quo podo acontecer. .

Correu oa olho3 pelos movois que guarneciam oseu gabinete. .. ,

—Onde ficarão olleB mais garantidos f disse olle.Depois de um momento de reflexão, aocroseen-

tou :—Não ha pressa... vou guardal-oa provisonsmen-

te naminba bibliotheea... Mais tarde pensarei emeuardsl-03 melhor. ,

—Tomando então uma cadeira am quo subiu, col-locou a carteira na prateleira mais alta do movalque acabava da indicar, e onda havia maços da jor-naes e do brochuras entre o» quaes a metteu.

Na verdade, o escondrijo provisório era excellen-te porque a espessa camada de pó que cobria osmàcos demonstrava suporabundinteraants que aidéa de pôr ordam nesse cabos não passava pela ca-beca de ninguém. A bibliothocifoi fechada o a ohaveretirada da fechadura.

Nesse momanto o relógio deu nova boras.O martello do aço dava a ultima pan:ad» no tim-

pano, quando aoampainha daanto-aamaratinio comvioloncia,

O moço escutou.—E' aqui mesma que tocaram... murmurou olle,

com uma omoção qua não ostava Í30tita da terror.Quem poderá vir cá tão cedo ?...

A campainha tinio da novo, mas dosta vaz o cor-dão foi puxado tros vezos, aoparadas por um curtaintervalle.

A ruga cavada na fronte do dano do quarto dissi-pou-so e o sorriso voltou-lha aoa lábios.

—E' Ootavia, disso ollo, e ella soffre doa ner-vos !...

O moda do annunciar sa é prova evidente... O na-goeio vai ficar quonte ! Cuidado com a bomba ! Fe-lizmento, não tenho modo do carotas.

Abalada de novo por mão fabril, a campainhaameaçava quebrar-se.

O moço sahiu do sau gabinete, atravassou a anta-câmara e abriu a poria qua dava para o patamar.

Uma mulbor alta e delgada, trajando elagantovestido da seda prata o manta de volludo guarueci-do de pelle de marta zabaliaa, o roato ocoulto porum vôo espesso, entrou no quarto oomo uma trom-ba d'agua.

O personagem, cujo nomo ainda ignoramos, fa-cliou a porta o exclamou com ar do espanto :

—Oh ! Ó3 tu ?A visita parou.

Como dizes! rosponlou olla em voz aguda quea colora fazia tromer. Sabís que astás ficando admi-ravol, mou caro, mas nada tans do engraçado ! Dis-saste qua havíamos da nos oncontrar hontom á noitono cafó da Ranaissance, um quarto depeis do moianoito! Esporo ató uma hera o nada da Maurício!Pensei eu: ontandi mal! Vou para minha casa,Qual Maurício ! Volto ao cafó da Ranaissanoa. Es-tava fechado 1 Torno á casa. Solidão cada vez maisabsoluta! Passo a noite consultando as carta3 o ra-petindo: E' apenas uma demora... Maurício ha devir! Fui bem tola; heim, meu caro? Raia o dia.Ninguém apparece! Corro para aqui oomo uma dou-dal Coineças por daixar-me tocar a campainha du-rante trinta minutos ; afinal resolveste abrir, di-zendo-me muito tranquillamente: Ohléstu! Nãoestá má ossa ; acaso eaperava outra? l'ois olla quovenha, essa outra, quer me parecer quo havíamos

PROVÍNCIA DE S. PAULO

Campinas.—Escrevem nos desta cida-deoseguinle :

« Por oecasião de se proceder a eleição damesa administrativa da Irmandade da Mise-ricordia, estando presente grande numero deirmãos e bem assim o exm. sr. bispo do Ceará(que veio á osta cidade expressamente paraesse (im) ; deram-se dous suecessos importam-tes que merecem ser registrados pela im-prensa:

« O sr. dr. Valentim Lopes na qualidadede provedor interino e presidente da assem-bléa, depois da leitura do relatório apresen-tado pelo exm. bispo do Ceará, por oecasiãode resignar os poderes de que se achava re-vestido,fez também o seu relatório o concluiucom liiíi brilhante improviso fazendo oelogio do mesmo sr. bispo, como fundador doimportante hospital de caridade desta cidadee do asylo destinado a educação de meninaspobres, concluiu propondo que a irmandademandasse cinzolar em marmoro o busto detão illustro e virtuoso sacerdote, collocandoem um pedestal em frente ao edilicio.

« Esta indicação foi unanimemente appro-vada com grande satisfação de todos.

« Em seguida tomou a palavra o sr. dr.

de nos rir um pouco. Ah ! que mixórdia ! Entãonão fallas ? Não respendas ?

—Fallar?.. Raspoudor?... disse rindo-se aquel-lo, quo ouvimos chamar Maurício. Mas tu não madás tempo para isso Tu ostróas por uma scena deciúmes e o tau mouologo impode-mo de dizor umaúnica palavra. Pois bom, não, ou não osporava outrae tonho muito prazor om vor-te...

—Dovóras?—Palavra do honra, mas a tua visita matinal é

intempestiva...—Então por quo?—Porque ó prociso quo ou vá ao jornal lavar ori-

ginaos. Bem sabes qua sou uma espécie de ropor-tor.

—Não ha do sor isso quo te ha de dar uma rendade trinta mil francos.

—Por certo, mas omfim ó prociso vivor, nãa ó as-

opresentante danação o era phrases eloqüentes o enthusias-ticas fez ura brilhante discurso em honra doinelyto fundador desse estabelecimento decaridade, o virtuoso bispo do Ceará, dizendoque aos grandes homens as honras nunca sãodemais e que Campinas devia muito a esse il-lustre varão e que elle lhe devia sincera gra-tidâo por favores que lhe havia prestado ; quedesejando manifestar seu reconhecimento sin-cero a tão illustre sacerdote, dedicando-lheuma homenagem que perpetuasse seu reco-uhecimento e do povo de Campinas pelo muitoque lhe devia; propunha se fundasse um es-tabelecimento nesta cidade que tivessepor fim dar asylo aos meninos pobres e des-validos, fornecendo-lhes educação, tratamen-to e ensino, onde pudessem também aprenderalguma arte útil a si e á sociedade.

« Esta proposta foi aceita com enthusiasmoe acolhida com estrondosos applausos.

« O sr. dr. Luiz Silverio propoz se inseris-se na acta um voto de louvor a tão distinetocidadão, como homenagem de consideraçãoe respeito que a irmandade consagrava a tãobenemérito cidadão e que a assembléa auto-risasse a mesa com plenos poderes para levara effeito tão nobre e grandioso emprehendi-mento de accordo cora o illustrado autor detão magnífico projecto.« Ambas as indicações foram approvadascom grande enthusiasmo por unanimidade devotos.

.( Sabemos que ha muitos annos o sr. cone-go Vieira tem manifestado desejo ardentade fundar um estabelecimento desta ordeme se agora não pôde elle mesmo realisar tãobello projecto por ter de ausentar-se desta ei-dade para sempre o povo campineiro generosoe amigo das grandes e nobres idéas o levaraa effeito em homenagem a tão iUustre bem-feitor da humanidade.

« O edificio terá por nome—Asylo do Co-nego Vieira—como indicou o autor da idéa.»

Da Gazeta de Campinas de hontem tira-mos o seguinte :

« Fallecimento—Foi ante-hontem dado àsepultura o cadáver do sr. João Bueno, na-tural desta cidade.

« 0 finado soffria ha tempos de uma perti-naz moléstia, e contava 31 annos de edade.Fora ha tempos empregado na linha Mogya-na, na estação do Jaguary, gosando semprede estima de todos.

« Ao sahimento compareceram muitas pes-soas« Desastre ?—Hontem às 11 1/2 horas do

dia, quando o conduetor de uma carroça deagua exercia a sua profissão, isto é, forneciaagua na rua do Commercio, esquina da ruada Ponte,foi victima de um desastre.

« Um outro carroceiro que vinha de SantaCruz levou o vehiculo de encontro aquellacarroça, do que resultou o decepamento detrês dedos da mão direita do primeiro carro-ceiro.

« Duas creanças que achavam-se nesselugar quasi foram victimas também.

« Foi medicado pelo sr. dr. Pereira Lima ea policia tomou conhecimento do oceorrido. »

Santos— O Diário de hontem refere oseguinte:

Morte.—Hontem pela manhã, um enfor-mo que era conduzido em uma rodo para ohospital da Santa Casa dc Misericórdia, fal-leceu repentinamente om caminho.

O sr. provedor daquello hospital officiou,ao sr. subdèlegado de policia narrando o fa-eto e pedindo à autoridade quo providencias-se à respeito.

Foi feito o respectivo corpo do delicto.Contraiiando.—Informam nos quo, pelosr. guarda -mor interino, foi aprehondido

ante-hontem, à bordo de uma barca ingleza,no ponte da Estrada de Ferro um grnadocontrabando de roupas feitas.

Aroas—O Atalaia d'aquolla cidado, omseu íi. de 3, diz o seguinte:

Intransitável—Neste estado está a ostra-da que vai desta cidade á villa do Barreiro,não pelos caldeirões o pântanos, pois o sol,mais previdente do que quem devia providen-ciar, quase que os fez desapparecer, porem-pelo matto que tem crescido era uma e outra

A moça tinha entrado para o gabinete—Fogo o luz! exclamou olla; tu ontão trabalhas-to osta manhã?

Maurício apagou a lâmpada, abriu as cortinas erospondeu :

—Não só osta manhã, rainha querida, mas gran-da parte da noite... Trabalboi como um nogro.

—Então foi para rabiscar que osquoceste de mim?—Mas ou não onquoci-me da ti. .—Ora, muito obrigada; assa não está má! Então

não devias ir buscar-me, depois do espectaculo, nocafó Ranaissance ?

—Nãa, porque ostavas no espectaculo com o con-de.

—Ah 1 mas ello sahiu ás onzo horas. Precisavaaprosontar-sa n'um bailo official...

—Eu não sabia quo olla tinha da sahir.—Esse ó um máo prataxto. Nada obstava a quo

fosses assim mosmo.—Diz de uma vez quo queres tar razão, e não fal-

lemos mais nisso.—Não quoro ter razão, mss não quero que me fa-

çam esperar.Maurício encolheu os hombros.—Se tivesses tomado o iucammodo de vir aqui,

j ter-me-hias oncontralo, replicou olle,i —Corra-atraz do cavalh.-iro! Assim, logo, logo.]

Par» que o cavalheiro pense que estou louca por[

queria saber ae ostavas em

elle 1 Ah ! isso não ! nessa não cabia en, menamigo.

—Mas vieste hoje !—Pura curiosidade.,

casa.—E vês quo estou... disse Maurício, passando o

braço pala cintura da moça, que desembaraçon-se,para tirar, em um abrir o fechar d'olhos, o sen cha-póo a o manto de polles.

Octnvia ora uma bella moça de vinte dons on vintetros annos, tinha bastos oabellos castanhos, olho»negros, lábios vermelhos e dentes »lvos, já nmpouco rançada, mas ainda muito seduotora o alnd»o seria mais se não fosso o abuso que fazia da pin-tura

Mauricioquiz abraça-la.Ella dosambaraçou-so de novo, dizendo :—Patas abaixo ! Estou furiosa 1...—Mas do que me aceusas ? perguntou o moço,

rindo-se de novo. O que fiz eu ?—Nãe sei, mas faço idéa... Estiveste pago-deando...—E'uma illusão, minha querida. Nnnca ninguém

foi mais bom comportado do que ou ! Anda lá, «en-ta-te ahi parto do fogão o aquoce os teus pésinhosquo devem estar gelados.

E Maurício, com brandura, obrigou Octavia s os-tondor-so na grande poltrona o a apresentar ichamma as solas das suas botinas de Balto alto.

— Como são ardilosos, os tratantes dos homem,quando fazem alguma causa que querem qne ae lhesperdoa ! disse a moça não podendo deixar de rir-iepor sua voz. Sea gente acreditasse nelles, estariabem servida ! Anda, santa-te ahi a meu lado.

—Não estás mais zingadaf—Ainda estou e só deixarei do estar quando ti-

veras feito o que vou pedir.—Estou prompto...—Primeiramente, senta-to ahi... E* iaao... Agora

expliquemo-nos,—E' o que en quero.—NSo nas de mentir t—Eu nunca minto. O que queres tn saber 1—Como ompregaste a tarde e a noite de hontem...

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(Conlir.ua).

Page 2: Jt9k.J^i 0WLi-Q-tÊi-f©ira, •y •T-u.na.lro «3L© .A ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_08032.pdf · O sr. Meira de Vasconcellos parece tor obedecido a um plano : fazer

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¦ üljfejtM)_PAuLirxÂÍNÜ--7 ue Junho rle 188»..,

margem, tornando o transito quase interrom, Elemento *°™". ._ . .pido em uma estrada que une dois municípios j Do relatório do miu.ator.o da agncultura :

< Como ó sabido, a loi n. 2,040 do 28 do Sotcmde Itú que I bro de 1871 oroou um fundo destinado a in :::u-

Minas-GeraesG yaz . .Milo-Hroaso

311 3048.8007.031

270.010 sor admittida no0 800 Banalicta —A' directora

sominario da Gloria a sua filha iio sominario da tjloria

,1o uma mesma comarca.Pedimos ao exmo. Visconde ç

olhe também para o norte da província.Taubaté—No dia 30 do passado, fal-

leceu h'aquellá cidado o major JoSo Ferreirade Abreu, cidadão alli geralmente estimado.

—Refere a Gazeta de '<:

Ponte ído Parmiyba—Si niío tivéssemos.por um dever de délicadesa, de satisfazer opedido de um nosso assignànte e amigo, man-, Piauhy . .fiaríamos compor de quadrados o espaço d es-. ^r;^,'ta noticia porque -para os nossos couterra-•, Pjirahyba _'

os vai tomando o caracter de uma chapa Pernambucoíjfadouha o estado deplorável da ponte do Alagoas. .

romenibé, ao passo que para a digna adi.n-1 j^P» ; ;

7.031 paraattonrloropportuairaanto. ,„wamoD, C. G. Ducas & C, subrnnttendo ao «O.VOTJ?

Racorram os supplicantes 4 ™*w1.540.706 1340 648 um projecto.-

, , ;; ..........odueto rio vários! Nilo ó conhecida a diminuição quo dove »r-»a, bló» provi »?J de SoMa._Ria vi»ta da i«- ,

impostos. Por conta d-sto doposito tèm sido ato dado na população escrava da prov nctaa Ia Para l» o.f+Wf™ dr juh (ia dirôlto"»» aoitun-

agora alforiados, em 083 municípios, o seguinte hyba, S. Paulo o Ma °^s^n^"?.^"' da vara. o da lai da 3 do D»embro de 1841;.; rega-i „,„,.,,,„„. i contemplados como existentes os osorm^s ain rm u» im», « " .„,., - uracQda a ro-numoro do oacravos .

tricotados ate 30 de S itainbn do 1873. lamento do 31 do Jannro do 1842, nao proc

Amaionas sai iW:lOT^4-SoOGa?árai;daflaMà:o8-d.'-Mio»tsOir'*ei,&&.«-

• - : • 643 30.11,^775 42 municípios,podo estúnar-so quo, cor—n- gado a

^^-^^^^tbr;

do Norte.

ne"ienTrnistração da provincia

•Incha lá isso

.-,, te 3 tiramos as

de

I reticências, sr. compositorü Tatuhy—Dn Progresso dguintes noticias:

s° Chamamos a attenção da directoria iras publicas c do governo da província

0,Jara o màu estado em que se acham as cs-1'rad as desta cidade a Bacaetava e dosta ei-tdàdò a Botucatú.

Por estas estradas transitam todos os car-regamentos que se dirigem á estrada de fer-ro sorocabana.

A não haver uma providencia ímmediata-mente, muito breve terá de cessar o transi-to de trolys e carros, ficando essas estra-das, veredas diffiçultosas até mesmo paratropas carregadas o cavalleiros.

O sr. Gáudio Feruaudes de Padua e Mel-lo, um dos condôminos do escravo de nomeMarceilíno', conhecido pelo appellido—Mico,deu liberdade ao dito escravo, na parte quelhe pertencia.

A delegacia de policia de Botucatú abriuinquérito para a verificação da criminalidadede Antônio Alves da Cunha, feitor da fa-zendade Antônio Augusto Martins, aceusadode ter assassinado, por meio de castigos nn-moderados, o escravo de nome Bemvindo.

Espirito Santo. .Cò-te. ....Rio do Janeiro.S. Paulo. . . •Paraná ....Santa Catharina.S. Pedro do Sul.Minas (laraes. .GoyazMaio Grosso .

314790liS2320

1,197417310

1,584208503

150:20ü$305 do mais ou monos o numoro du oacravoi ex20is360$302 nestes municípios ao daqoelloa quo nas aobrodnas75:522S478 i tros províncias devem ter lido eliminados da ma-

Í61:Í37$0 '0 iricula, muito approximada da verdade suria a pro-ü7-:2'Ji'$478 sonto estatistica so merecessem toda a !e as avor-267:742.$458 baçCas constantes dos livros doada ostoa dados fo-172 2I3J124 ram extrahidos.892:090$7231 Dos algarismos acima trauscriptos concluo-se160:065$492 ter sido do 194 143 a diminuição outra os escravos319:1005000

! matriculados o cs existentes a 30 da Julho do 188..baixas :1,98-1 1,892'.524$684 Eutretanto, ha registradas as seguintes baix

!970 910:Í02$$65l Por óbito !:..'....100164851

1,4330945

67:693$88282:030$9Ò1

517:311 $3141,822:253$004

Por óbito.Por manumissõos. 70,183

202,900A differença provém naturalmnnto da omissSas

j7:704>1õ7 j dos dados parciaes e de outras causas.I5:270$162 —aasi@fssx—

óm ollicio n. 283, da 23 do mez passado.Da Ameni Eugênio Esposto. Satisfaça ? suppji-

canto as exigoncias do thosouro provincial, cons-tantos do sou olti:io u 850, do 30 do mez iiurio,

juntando taiobom a mi* primaira petição.1)1 Boi Piatro.—Ao thosouro provincial P»ra PB"

gar, nos termos do sua informação n. 849, de dl uome/, findo. ,¦

De JoSo Josó ria Silva, pedindo para se natural,-sar brasileiro. Naturaliso-se.

Do Estavam Bagongiari da Brazilio, p.-diado piranaturalisar-so brazileiro. -Idem.

mssmmWmB

O sr. conselheiro Octaviano nao tem compa-recido as sessões do senado por achar-se doen-te.

rum-12,893 9,010:795$565 Com muito prazer transcrevemos aAlém da sobredita despeza, paga pelo fundo de LQ noticia, do Diário de Sorocaba sobre o es-

,m,n,, ação, consta tarem sido ^^"it^^ a«,,H« do digno jui.de direito dadr. João Feliciano:cionadas alforrias as

tes de pecúlios.ParáMaranhão ....PiauhyRio-Gr&nde do NorteParahyba ....Pernambuco .AlagoasSergipe BahiaEspirito-Santo. . .Rio de Janeiro. . .S. PauloParaná .....Santa Catharina.S PediM do Sal. .Minas-Garaes. . .Mato-Grosso . . •

seguintes quantias provenien- tado (le sau

40:05G.5376!comarcad6Tatuh>r

sS tes Crc fo» «I 1

Roma, 4 de .Junho." Grupos de p--ssoas, em numero superior adous mil, reuniram-se diante do palácio do

quirinal e da Embaixada austríaca, prorom-pendo em manifestações a Oberdauk. e rei-vindicando Trieste como cidade italiana,

Londres, 4 de .lunlio.A Sociedade do Canal de Suez mostra-se

favorável á abertura de ura segundo canal.( Agencia Havas.)

Reunidos os pecúlios a despeza paga pfundo de emancipação a média do preço das aitor-rias ha sido de 752$, fracçSes dasprazarlas.

E' este o estado deste fundo, calculada a arreea-dação da sua receita até ao fim do actual exerci-cin :

Receita :Arrecadação erTec-

tuada o orçadaaté nm de 1882 —1883Despeza :

1'oiceütagemacqui-siçõos de livros eoutras . . ...

Despeza de manu-missões. . .

Dita dita distribui-da, mas por em-pregar....

34:293$664 | « Cabe-nos hoje a satisfação de dar a grata^'aqIIrq- I noticia de entrar em franca convalescença onllofotO sr- dr- JüSo F«-'liciiU1° dil Costa Ferreira, cujaS3Í597$9811 enfermidade inspirava a principio algum34:219$926 réceio á sua familia e aos seus numerosos

í^8?0$600 íimigos.3liS92$26õ «Fomos domingo ultimo agradavelmente2l:5i4$057jsorprehorididòs pela visita com que nos hon-4i:425$932irou s, S>1 prova de que seu estado mòrmoso¦%^Wn ] iá não è tüó grave que não lhe permitia alon-10:98,$676 ¦> ° - . ?¦;

Ii6i355$403 gar os.seus.exercícios. .95:50õ$4311 « Desejamos oseu prompto restabelecimen-

6:930$939 to.não so porque sinceramente nos interessa-—-: ,~ "T; I mos pela sua preciosa saúde, come também

aea p^lTdo' j para que seja restituido á justiça um de seus

O nosso distineto amigo dr. Francisco A. Dutra

Rodrigues aiba-so ha três dias doente.Felizmente a enfermidade quo levou-o á cama,

segundo a opinião do sou uiadico, não tom caracter

crave.

Comparecem os srs. vereadores Luiz Fer-reira e Ribeiro de Lima.

Requerimento de Josó Antunes de Carva-lho, pedindo que a câmara declare so devecontinuar com o calçamento da rua Assem-ilén ató o becco de Santa ruz,

O sr. Dutra Rodrigues indica que seja ocalçamento feito até a travessa do SantaCruz, sujeihndo-se o empreiteiro ás condi-(,'ões do contracto ultimamente feito com Pe-drozo & Comp.—Approvado.

Do Francisco Autonio Pereira Borges, pe-dindo assentamento de guias na frente desou prédio o remoção do esgoto feito em fron-te ao mesmo prédio.—Ao contractante quan-to a primeira parle o a segunda ao engenhei-ro. ,

—Ollicio do fiscal Joaquim José LázaroMadeira, pedindo pagamento dá quantia de

'6$õOQ importe de uma lata de sauvioida.—Pague-se.

Requerimento de Fidelis de Lúcia, po-dindo pagamento da quantia de 18$000, im-porte de transporte de pedras servidas.—Pa-gue-se.

Representação dos moradores da fregue-zia do Braz, pedindo á câmara para declararde utilidade publica o terreno de Custodio

BOLETIM Dü D! A

14,669;510$841

769:752$323

9,010:795$565

4,417:162*593:5 14,197:710$871

mais estrenuòs e austeros defensores.

Companhia PaulistaO resumo da receita e dospesa das estradas de

ferro desta companhia, dá o seguinte resultado,conforme os balancetes dos mozos do Janeiro á Abrilfindos :

ReceitaNos mezes de Janoiro á Março . . 657:622$040No mez do Abril 27o:648$740

Liberaes julgados por liberaes

O actual ministério, no intuito de desar-mar a opposição, vae diariamente condem-nando os actos do seu antecessor.

O ministro do império começou por decla-rar illegaes as despezas feitas com o congres-so de instrucção publica, despezas aliás aue-torisadas pelo sr. Leão Velloso de accordocom todos os membros do gabinete Paraná-

guà.A abertura do congresso foi adiada por

esse motivo, os membros da mesa, inclusiveo sr. Conde d'Eu, pediram suas demissões, oo ministro do império foi solicitar do corpolegislativo o necessário credito para legalizaras despezas, umas já feitas e outras ainda

por fazer.O ministro da marinha, intcrpellado na ca-

mara dos deputados sobre algumas auetorisa-ções pedidas pelo seu antecessor na discussãodo projecto de fixação de forças navaes, de-clarou que não as aceitaria.

Ultimamente o ministro da fazenda, cmresposta as reclamações da opposição, deli-ber0u—não mandar executar o acto do minis-terio passado auetorisando a abertura de umcredito de 400 contos de réis para ser appli-cado na construcção dos açudes /.lo Ceará, ebem assim suspender o pagamento de ajudasde custo já marcadas aos ongenheiros nomea-dos para a commissâo directora daquellasobras.

Eis aqui um traço bom característico destasituação liberal.

Dias depois da retirada de um ministério,vem outro incumbido de condemnal-o perantea opinião publica ! Os actos da véspera sãodesfeitos no dia seguinte como attentatoriosdas leis o da honestidade administrativa !

E' o próprio poder executivo, tendo porchefe o imperador—guarda fiel das leis e daconstituição —quem toma a iniciativa deconfessar perante o parlamento, quo auetori-sara despezas não docretadas pelo poder le-

gislativo !E os ministros que sahiram não defendem-

se ; e o partido, que os apoiara om todos osseus actos, ofieroco agora o seu apoio ao mi-nisterio, que se declarou em franca opposiçãoao passado!

O sr. Lafayette apoiou o sr. Paranaguá—o

presidente do gabinete das despezas illegaes.O sr. Paranaguá apoiará o sr. Lafayette—o

presidente do conselho, que condemnou asdespezas illegaes.

Rompeu-se ha muito a solidariedade go-vernamental-partidaria; mas os liberaesainda continuam unidos ao poder por um

único sentimento—o medo de perdel-o.A opposição não polia obter maior victoria.

E' o próprio ministério, arranjado a dedo

pelos chefes liberaes, quem se offerece hoje

para servir de latego contra os esbanjado-

res dos públicos dinheiros, os ministros li-

beraes do hontem !Como tudo isto é bonito !

Falleceu na Bahia o conhecido orador sa-

grado frei Joaquim de Santa Florentina Se-

pulveda.com 54 annos de edade.

DespesaNos mezes rio Janeiro á Março.No mez da Abril

Saldo sujeito á li-quidação no fim -anMi-nda 1882-1883 471:799*970< Apezar deste augmento são ainda muito eseas-

sas as fontes qoe constituem a recoita deste huma-nitario fundo.

E" digno de chamar a vossa attenção o facto denão haver o Estado em doze anno*, que qoasi tan-tos conta a lei n. 2,040 do 28 de Setembro do 1871,logrado alforriar senão 12,893 escravos: a propor-ção destas alforrias para o algarismo da populaçãoescrava é verdadairataente insignificante^

Tal não foi de corto o pensamento da lei ao crearp fundo de emancipação. »

MA.NUMIS3ÕES< Dasdo a promulgação da lei Rio-Branco tem sido

regi-tradas a3 soguiutes minumis«õ-3S, obtidas a

Saldo Rs.

993:270$780

245:544$82088:501 $060

334:105$880

599:i64$900

Companhia Italiana Ciachi

No expresso de houtam chegou da corte o ar. Cia-chi, empresário da companhia lyrica italiana deOpera Cômica.

Si houver uma assignatura para 10 recitas o sr.Ciachi comprometter-se-ha a trazer a companhia,com um pessoal de 90 pes30a3, para executar asmais applaudidas composições do seo repertório.

Os amadores não dovom perdor a opportunidadeda ouvir artistas de grande merecimento, quor comocantores, quer comn actores dramáticos.

Oi retratos dos principaes artistas acham-se ex-

postos na cara do'sr. Levy, aonda acha-se tamboma lista para as assignaturas.

"MfflO-r&aKdS»»--

Lê-senaCorriMponcieíicia doJPariz para oJornal do Commercio:

«De seis eni seis mezes a imprensa parisi-ense sento necessidade de annunciar que S.M. o Imperador dó Brazil émpreliende umaviagem á Europa. Desta vez, não sò circuloutal noticia nas folhas mais importantes, jeomotambém houve algumas que

'atederãò pormeiio-

res a respeito: relatarão gravemente a visitado ministro do Brazil ao presidente JúlioGrevv a fim de participar-lhe que S. M.jo Sr.D. Pedro II aqui estaria a 15 de Junhr ,i,

Fernandes da Silva, necessário para a conti-nuaçãò da rua de Benjamim Constante.—A'commissâo de justiça.

Pelo sr. engenheiro da câmara foramapresentados os seguintes orçamentos:Abertura da rua de S. Caetano 12:687$125Descontado o trabalho já exe-

cutado.Concertos da rua de D. Maria

DomitillàNivellamento e apedregulha-

mento da travessa ,1a Gloria—A' commissâo de obras.Foram recebidas 7 propostas para nivella-

mento e apeclregulhamento da rua Formosa.Ia Pardini Joau 2 4Õ0$"002a Estevam Bigongiari3a Claudino Pinto de Oliveira-1° Francisco Antônio Pedrozo

& C. (dinheiro]Francisco Autonio Pedrozo& C. (letra)

õ* Fidelis de Lúcia6* Alberto Caldas7*- Pedro Marret Júnior

A' comniissão de obras.Comparece o sr. vereador Araujo Costa.

PARECEBES

2* Par te

620$ 00

580$000

2:910$0002:-I00$000

2:250$000

2.550$0ÒÓ5:29Ò$40Õ2::<20$ 002:75ü$00Ò

SSireitos indevidos

Ha dias, damos publicidade ao facto do se exigir,na alfândega do Santos, diroitoa indevidos de ma-chinas para agricultura, a pedimos providencias nosentido da cohibição desse abuso inteiramente con-trario ao fim do legislador isentando de direiton deconsumo e de expediente os instrumentos do agri-cultura, on do qualquer arta liberal ou mecânica,

introduzidos no Império.A nossa reclamação não foi attondida.Tomos á vista dois despachos do inspector da ai-

faudaga da Siutos, exigindo o pígamonto do im-

titulo do oneroso ou concedidas pela liboralidade p0Bto de 100 réis por kilogramrna para o despachoparticular, achando-se comprahondidas na; daquel-Ia classe as 12 893, devidas ao fundo da ominci-pação:

PROVÍNCIAS E CORTETITULO j T,TU,.0

ONEROSO

Amazonas ....ParáMaranhão ....PiauhyCoaráRio-Grando do NortoParahyba ....Pornambuco . . .Alagôis Sergipe BahiaEspirito-Santo. , .('ôrteRio de Janeiro. . .S. P-auloParanáSanta Catharina . .S. Pedro do Sul . .Minas-Geraes . . .GoyazMato-Grosso . . .

411.5322.4-10

031950332487

3.1371.027

8314.108

661997

2.8931.291

397817

2 9514.003

468187

30.949

GRATUITO

533 177 I2.161 I

6í03.:'iG

773896

2.462721

2.0402.929

9139.1569.9565.3901.3451 0380.1493 605

150132

994.7094.6441347272

1.1051388649

1.7481.3717 0371574

10 15312.849

6811.7421.8559 1007.608

618319

50.056 i 87.005

Incomplêtor, quanto ao Ceará, S. Paulo, Minas-Geraes o Mató-Grosio, divorgorn estes algarismosdos rogistrodos entro os dados relativo-- ao movi-mento da população escrava, nando explicável a di-vergencia pela difforença das datas a quo so rofe-rern as informações colligidao.

Estimando quo o preço raólio das manumis«0osconcedidas a titulo gratuito paios particulares sejao das manumis-ôes concedidas pelo fundo de oman-cipação, ou 752$ por escravo, as 50,056 alforria- da-vidaB á philantropia particular representam o va-lordo42.i54:112.>JU0.

Adoptada igual baso para estimar o valor comque, nos últimos doze annos, têrn conoorrido os es-cravos para a sua alforria, taremos:Valor de 18,051 alforrias por média

de 75.'$ ......... 13.574r352$000Pecúlio cora quo os escravos têm re-

forçado o fundo rio emancipação . 095:554$332

14.269.906§332Reunidos ostes olemaritos teremos qua, ar,,Ó3 a

promulgação da loi de 28 do Setembro de 1371, hacu6tado a emancipação de escravos .

Escravos Despezaalf.rriados estimada

Polo Estado .... 12.898 9 010:7958565Pelos particulares . . 56.050 42.154:llií$000Pelos escravos, compro-

hondidos os pecúlioscom qne tém concor- „_,.„„.,rido para o fundo. . 18.051 14.209:906^32

Totaoa 87.005 05.414:813^97Eates algarismos aeham-so, comtudo, áquem da

realidade dos factos, já por serem dolucienteaas in-formações relativas a algumas províncias, já p.r-que não havondo mulla para punir a falta de dada-rações quanto á alforria, é para presumir não cons-tem da matricula numerosas raanumiisõas.

POl'U,.\ÇÃO ESCRAVAiVouincíaí Matriculados Existente.

do machinas destinadas ao fabrico de manteigaO fundamento desto na3pa-)ho ó que as machinas

de fabricar manteiga davam ser equiparadas ás ma-chinas de picar fumo e outras do art. 1068 das ta-rifas.

Admira semalhanto intolligoncia dada á natu-

rosa da machina de fabricar manteiga, quo sendoum instrumento do fim todo industrial, está isento,em virtude do § 3o do art. 4o do decreto n. 8300 de

31 de Dozombro do 1831, do pagamonto do direitos

de consumo.Qua as machinas industriaes estão isentas do pa-

gamonto do imposto de consumo, provam, não sóa disposição acima citada, como muitos factos, e

por exemplo, o quo se deo com rolação as machinasimportadas para o engenho central do Piracicaba,

quo foram declaradas livres de direitos.Poiquo rasão, poia, as machinas do fabricar man-

teiga, processo inteiramente industrial, não devem

gosar da mesma isempção ?As primeiras são industriaes por quo preparara o

assucar, transformando a canna ; as segundas fa-bricam a manteiga, transformando o leite.

Ha, pois, verdadeira identidade na naturesa dos-

tas machinas.E' preciso acabar com o péssimo systhema qne se

tom introduzido nas nossas repartições liscaos, e,

sobretudo, nas alfândegas, de oxigir contribuiçõesfora da loi, só com o fim do mostrar zelo pólos in-torosses da fazenda publica, quando, entretanto,fecha-sa os olhos para o contrabando quo vae to-

mando grandes proporções.Mais uma voz chamamos a attenção do digno sr.

inspector da thesouraria da fazenda para factoscomo este que apontamos o qua precisão do correc-tive.

O tribunal eorreeeinnal do Sena con-demnou a 8 dias du prisão o 1.000 francos(440$) de multa, o hr. Armand Vassy, phar-maceutico, por ter vendido, cm 15 mezes,693 gráminas de sal de chlorhydrãto de mor-phina a uma sonhora, sem que o marido des-ta soubesse e sem exigir receita do medico.

, i . .....¦¦¦trijET—¦¦ ¦¦' —

TheatroContinuam as representações— Variedades Pau-

listis.No espectaculo do ante-hontem reproduzio-se a

mesma scena cômica entra o actor Phebo, a policiae o publico.

Dosta voz, porém, a auetoridado policial cansadado deitar rheterica inutilmente, ordonou a Phobo,qne illuminasse o publico sob pena de fazel-o reco-lhor ao pcènté.

Phebo sahio, então, dentre as nuvens carregadasde eletricidade, que envolviam-n'o o com geralagrado aquncoo a sala, deixando o publico, dosdeentão, do tiritar da frio.

As cousas vão melhorando muito—já a plateaostá comprehendondo quo mais dopende da sna von-taria do quo da rhetorica da auetoridado o nocassa-sario policiamento do thoatro.

Tbesouraria tle FazendaREQUERIMENTOS DESPACHADOS

O de JunhoDe Fernando Leite da Fonseca.—Junte-se

o processo e informe a contadoria, ouvindo-se o sr. dr. procurador fiscal.

De João Vicente de Moraes.—Informe acontadoria.

Do tenente-coronel João Ferreira Braga.—Informe a contadoria.

Üe Manoel José de Carvalho e outros, porseu procurador o dr. Manoel Corrêa Dias.—Haja vista o sr. procurador fiscal.

Do Balduino Sallustiano de Miranda, porseu procurador Antônio Bento Doininguesde Castro.—Informe a contadoria

De d. Adelaide Olympia de Siqueira.—Aosr. collector da capital para iuform ir.

A comniissão de justiça tendo examinado orequerimento de Paulo Stillo, é de parecerque seja indeferida a reclamação do suppli-cante.—Approvado.

Idem, idem, idem., o requerimento doJosé Gomes Belazame, é de parecer que sejaatttendida a reclamação do supplicanto.—Approvado,

Idem, idem, idem o requerimonto de JoãoFrangei", é de parecer que seja reformado olançamento afim de ser o negocio do>suppli-cante classificado em terceira classe.—Ap-provado.

Idem, idem, idem a petição de Piueau Ma-jean, ó de parecer que seja indeferida a peti-ção do supplicante.—Approvado.

Idem, idem, idem o requerimento do em-pregado da câmara Manoel Rodrigues daCosta, é de parecer que não seja attondido oseu pedido.—Approvado.

Idem, idem, idem o requerimento do ba-charel Luiz de Andrade Figueira, è de pare-cerque seja indeferida a petição.

Os srs. Nicoiáu Queiroz e Raphael de Bar-ros, apresentam voto em separado, devendocomeçar a coutar o prazo de três mezes des-de a dala da indicação.—Approvado o votoem separado.

Idem, idem, idem a petição de José Mo-reira Lyrio, ó de parecer que se mande pa-gar a quantia de 417$õõ0, devendo esse pa-gamento ser feito quando houver verba.—Approvado.

Idem, idem, idem o requerimento em quoalguns negociantes de seccos e molhados pe-dem providencias contra os indivíduos quo,tendo casa de negocio, mandam vender pelasruas gêneros comprados no mercado, e con-tra os que vendem nas carroças de quitandagêneros próprios de armazéns de seccos o mo-lhados, julga attendivel a reclamação em re-laçio a primeira parte e prejudicada quanto

2*.—Approvado contra o voto do sr. Ribet-

Polo ministério da jnstiça foi declarado ao i° so-crotano do sonado, que, tondo-so exigido da presi-doncia dosta provincia, om aviso reservado, infor-inações acerca dos actos violontos, praticados polojuiz municipal o dn orphãos do term-r do Amparocontra o advogado Francisco Antônio do Araujo,aguaida-se a remessa daí mesmas para satisfazer arequisição feita em officio de 14 do mez passado.

Foi nomeado official de gabinete dr, sr.ministro da agricultura, o dr. Amaryllo doVasconcellos, chefe da 2* secção da respecti-va secretaria.

Amazonas ....PariMaranhão ....PiauhyCeará Rio-Grando do Norterarahyba ....Pernambuco «*TojAlagoas 3««jSergipe •» <*'*BahiaEspirito-SantoCorto

1.51531.53774.59823.43431 97513.63425 817

22.29747.034

de Janoiro 301.352RioS. Paulo . . .Paraná....Santa Catharina.8. Padro do Sul .

1.71625.39300.05918 69119 58310 0512.Y81784.70029.43926.173

165.40320.71735.5G3

263.83!

lleciuoriuientos despachados peiapretaadencia

4 dk ji mioDe Manoel da Silva Vrsnna, contratanto do 8nr-

viço do pas3Bgom na balsa sobra o rio Parahyba, navilla da Bocaina, podindo prorogação por mai» dousannos om sou contracto.—A' directoria gorai deobr&3 publicas para iuformar.

De Victor Nothmanm & C , como proci.radoroeda praça do corpo de parmanontas Salvador VieiraPinto, pedindo pagamento d» sou soldo do moz doJulho, quo deixou do receber.—Ao commaudanta docorpo para informar.

Da bacharol Manoel Antônio Dutra Rodrigues,corno procurador das praças do corpo do pormanen-tes Firmino Ignacic do Oliveira, Manoel AntônioFernandes, Antônio Benedicto da Silva, JoaquimIgnacio do Oüvoira o Januário Joaó Pedroso, pe-dindo pagamento da soldo que aquolias praças dei-xaram de rocaber o anno passado —Idam.

Da Cândido Carneiro do Campos, como procura-dor de diversas praças do corpo de permanentes,pedindo pagamonto do soldo.—Idem.

Da Francisco das Chagas Ouriquo de Carvalho,

CAMAUA MUXICOPAL18 - SESSÃO OHDINARIA KM 6 DE JUNHO

DE 1883Presidência—Rego Freitas

Secretario—Costa GuimarãesAs 11 horas e um quarto da manhã, acham-

se presentes os srs. vereadores Rego Freitas,Dutra Rodrigues, Raphael de Barros, Lopesde Oliveira, Nicoláo Queiroz, Antônio Paes,Nicoláo Buruol e Gabriel Franzen, o sr. pre-sidente abre a sessão.

Lida a acta da sessão anterior, posta emdiscussão e.não havendo quem faça roclama-ção sobre olla, ò approvada.

EXPEDIENTEPrimeira parle

Ollicio tlaprosidoncia da provincia, remet-tendo o parecer apresentado pelo procuradorfiscal provincial, relativamente á consultafeita pela câmara, sobre a palavra calça-mento, quanto ao contracto da companhiaCarris de Ferro.—Inteirada.

Feria dos trabalhadores empregado- noconcerto da rua da Mooca, na importânciade :V78$75Ó, apresentada por Francisco An-tonio Pedrozo-—Pague-se.

Idem, idem, idem das ruas de Sanja Iphy-genia, Gusmões, etc, na importância de

174.02211.24915.25098.450

P1 f->2 profassor publico da vilia do Balem do Díssalverdo,7GrtS pedindo quinze dias do licença.—Ao inspector g«-

11*1110 ral da instrucção publica para informar.68 7w3 Uo MiriíL ÂmBli* da A,,ii c»'n»ir<*> psdindo p&ra_ na importância de 474fi2Q.—Pague-se.

540$923, apresentado por Bento JoaquimMonteiro.—Pague-se.

Conta de Mtchelo Tròtta na importânciade 70$000, dos concertos do boeiro da ruado Braz.—Pague-se.

Olli-do do inspector geral da companhiaSorocabana, declarando permittir que o chefeda estação faça a arrecadação particular-mente (los gêneros referidos pela câmara; emseu ollicio.—Aceite-se e agradeça-se.

Requerimento de Lins e Vasconcellos, pc-dindo guias para a frente de seus prédios nasruas da Gloria. Estudantes e travessa daPólvora.—Ao contractante.

Officio do gerente do Correio Paulistano,apresentando a conta das publicações dosacto.s da cantara, durante o mez de Maio,

a zro de Lima.

Idom, idem, idem a petição "de

GuilhermeRudge, é de parecer que seja indefirida a pe-tição.—Approvado contra os votos dos srs.Ribeiro de Lima, Lopes de Oliveira e Fran-zen.

Idem, idem, idem tendo maduramente es-tudado o regulamento para o lançamento ocobrança do imposto sobre muros, propõe di-versas modificações —Approvado.

O sr. Raphael de Barros indica que na novamedição de muros para o actual exercício de-vem ser descontadas as casas cujas construo-ções foram começadas depois da ultima medi*ção.—Approvado contra os votos dos srs. pre-sidente, Araujo Costa, Lopes de Oliveira oRibeiro de Lima.

A coramissão do obras é de parecer quo socomplete o calçamento a parallelepipedos dolargo Municipal.—Approvado.

Idem, idem, é de parecer que so conceda aJoão Salermo a licença que pede para ostabe-lecer no largo da Gloria um kiosque.—Ap-provado.

Idem, idem, tendo examinado a representa-çõò dos moradores do Lava-pés, é de parecerquo o engenheiro apresente a planta e orça-mento dos trabalhos a executar-se.—Ao en-genheiro

A cemmissão de datas ó de parocer quo se-jam concedidas as datas requeridas nos rofe-ridos logares pelos seguintes senhores:

Dr. Pedro Vicente de Azevedo, RaymundoNonato Jacintho e Kmilio Rossi.

Josó Antônio de Paula Cândido.Manoel Rodrigues da Costa.Lamberto César Andreini.Rita Leopoldina da Silva.Dr. José E. C de Sá e Benevides.Manoel A. da Luz Borba.Manoel Rodrigues Costa..—Approvado.

INDICAÇÕES

.'1E parleO sr. Gabriel Franzen indica que a câmara

mande fazer um boeiro na rua que partindo da

m

Page 3: Jt9k.J^i 0WLi-Q-tÊi-f©ira, •y •T-u.na.lro «3L© .A ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_08032.pdf · O sr. Meira de Vasconcellos parece tor obedecido a um plano : fazer

L-IJI :'Ml|H^^^^J^j|^^ilggg]^|1 ¦

WQ^RMMmJ

GORRMO PAULISTANO-? de Junho do 1888

fabrica de cerveja, vai ao Lava-pés,—Ao on-jgenhoiro para orçar.

O sr. Baruol indica que sejam intimados osproprietários do fabricas no interior da cida-de a mandar construir as chaminés do suasolTicinas de conformidade com a postura mu-nioipal.— Approvado e aos (iscaes para faze-rem as iiiümaçõos.

O sr. líiboiro de Lima indica quo todas asreclamações sobre collecta sejam reinettidasas coinniissões de orçamento u justiça, afimdo verificarem se a collecta está feita de ac-cordo com a loi do orçamento.—Rejeitada.

O sr. Franztíit indica que a caraara solicitedo oxin. governo as necessárias ordens paraa remoção da pólvora, depositada na casa si-tuadano bairro da Gloria, presentementemuito populoso.—Approvado.

O sr. dr. Luiz Ferreira indica quo se man-de fazer as obras necessárias para aberturada rua que cornmunica o Braz o Gazometrocora a Moóca, segundo o orçamento feito peloengenheiro da camara e a direcçãòdada pelacommissão de obras.—A commissão de obraspor indicação do sr. Raphael de Barros.

Havendo constantemente abuso da parte dosvendedores de bilhetes de loteria, na rua,que alguns andam vendendo sem licença e ou-tros pagara quinze mil réis por três mezes enão pagara mais durante o anno, sendo certo,quo as pessoas, qne tem casa aberta nesta ca-pitai pagam duzentos mil réis de licença an-uual e para que a licença seja igual para to-dos, indico que se peça ao presidente da pro-vincia, a approvação provisória dos arts. depostura seguintes, ató a reunião da assemblóaprovincial:

Io Os vendedores de bilhetes de loteriaspelas ruas pagarão a licença annual de du-zentos mil róis, ou cem mil róis por seis me-zes, não podendo esta licença ser concedidapor menor prazo.

2° A pessoa, que fôr encontrada vendendobilhetes pelas ruas sem licença, pagará a mui-ta de trinta mil róis, para o que se lavraráincòntinenti o auto de infracção, assignadopor duas testemunhas.

3o Os bilhetes encontrados em poder daspessoas, que não tiverem licença serão ap-prehendidos e incòntinenti recolhidos ao do-posita publico, para o que se lavrará o res-pectivo termo ; e se no prazo de 48 horas,não forem reclamados pelos multados, serãopostos à venda pelo porteiro era hasta publi-ca e o produeto recolhido aos cofres da cama-ra.—Ribeiro de Lima.—A' commissão de or-çamento para tomar em consideração, notempo devido.

Levantou-se a sessão à 1 hora da tarde.

Pelo expresso do hontem :í»AR._LÀMBrVTO

(SenucloO senador Correia justificou um requeri-

monto pedindo infofiliações ao governo sobrenegócios do Piauhy.

Foram rejeitados alguns projõetos appro-vados pela camara dos deputados.

Entrando em discussão um credito pedidopelo ministério dá justiça, tomam parte nellaos srs. Correia, ministro, Junqueira o AffonsoCelso.

Camara doa deputadosNão tendo comparecido o sr. Andrade Fi-

gueira por doente, auetor da iuterpellaçãosobre o adiamento do congresso de instruo-ção publica, foi a mesma iuterpellaçãoadiada.

O sr. Pereira da Silva requereu dia e horapara uma interpellação ao ministro da agri-cultura.

O sr. Manoel Portella tambem requereudia e hora para uraa interpellação ao minis-tro da fazenda.

O sr. Barão de Guahy requereu .informa-ções sobre a questão dos impostos provin-ciaes.

Este requerimento foi approvado.Continuando a 3.a discussão do projecto de

fixação de forças navaes oram diversos de-putados.

A discussão ficou adiada pela hora.

Sua Alteza o sr. Conde d'Eu desistiu doresto de licença com que se achava, assu-mindo o comutando geral de artilharia e apresidência da commissão de melhoramentosdo material de guerra.

Por telegramma expedido de Paranaguá,no dia 4, ás 4 horas da tarde, sabe-se quenaufragou á entrada da barra de Guaratubao patacho nacional índio,

A tripol.ação salvou-se.

siggao JUDÍGMEÍA

._—. ¦¦«—«mgQsm—

S-jycew de Artes e Olücsos

JW.cioD&ra hojo, das 6 as 9 horas da noite, asseguintes aulas :

Curso primário, das 7 ás 9, professores os srs.Franzon eJosé Maria Muniz.

Geographia, das 6 ás 7, profossor o sr. dr. SáVianna. „

Desenho linear, das 7 ás 9, profossor o sr. Nar-ciso Figuoras.

Physica, das 7 ás 8, profossor o sr. capitão RosaJúnior. ,,.

Arithmeiica, das 8 ás 9, professor o sr. VicenteLibaralino de Albuquerque.

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(50$000

TRIBUNAL IÍA RELAÇÃO

SESSÃO EM 5 DE JUNHO DE 1883JULGAMENTOS

Recursos eleiloraesN. 2112—Parahybuna.Recorrente, o juizo.Recorrido, Antônio Pereira da Silva Pe-

droso.Relator o sr. Uchôa.Não tomaram conhecimento do recurso por

ter sido o procosso iniciado fora do praso le-

PARTS COMERCIAL

MERCADO »BSANTOS

( Do nosso correspondente em Saltos)

Saiitus, 6 de Junho da 1833.

N. 2113—Bairro Alto.Recorrente, o juizo.Recorrido, Pedro José Ferreira.Relator o sr. Brito.Não tomaram conhecimento do recurso por

que o processo foi iniciado depois de findo opraso legal.

N. 2114—Parahybuna.Recorrente, o juizo.Recorrido, José dos Anjos Gaia.Relator o sã. Nogueira.Não tomaram conhecimento do recurso

porque foi processado depois de findo o prasomarcado pola lei.

N. a 115—Natiyidade.Recorrente, o juizo.Recorrido, João Fernandes da Silva.Relator o sr. Marcos Antônio.

pggjgggggjggggS

Não tomaram conhecimonto do recursopeque o processo foi iniciado depois de (indo jo praso legai.

N, ül 1(5—Parahybuna.Recorrente, o juizo.Recorrido., João Jacyntlio do Unieida.Relator o sr. Barros Pimontel.Não tomaram conhecimento do recurso

porque o processo principiou depois de lindoo praso legal.

N. 2118— Parahybuna.Recorrente, o juizo.Recorrido, Antônio Francisco da Silva.llelator o sr. Uchôa.Não tomaram conhecimento do recurso

porque foi principiado o processo depois devencido o praso concedido pela loi.

N. 2119—Parahybuua.Recorrente, o juizo,Recorrido, Jeremias de Oliveira Toledo.Relator o sr. BritoNão tomaram conhecimento do recurso

porque iniciou-se o processado fora do prasoconcedido pela lei.

N. ül20—Parahybuna.Hecorrente, o juizo.Recorrido, .Ios,) Francisco de Faria.Relator o sr. Nogueira.Não tomaram conhecimento do recurso

porque o respectivo processo principiou depoisde lindo o praso legal.

N. 21 vil—Natividade.Recorrente, o juizo.Recorrido, Antônio Nunes de Camargo.Relator o sr. Marcos Antônio.Não tomaram conhecimento do recurso

porque o processo principiou depois de findoo praso marcado pela lei.

N. 2 122 -Parahybuna.Recorrente, o juizo.Recorrido, Cândido José dos Santos.Relator osr. liarros Piinentel.Nao tomaram conhecimento do recurso

porque o processo principiou depois de findo opraso legal.

Recurso crimeN. 514—PindãmonhangabaRecorrente, o juizo.Recorrido, o preto Braz.Relator o sr. Uchôa.Negaram provimento e confirmaram a sen-

tênça recorrida.Appellações crimes

N. 9õ5—Campinas.Âppellante, José Joaquim de Almeida.Appellada, a justiça.Relator o sr. Baaro. Pimentol.Julgaram procedente a appellaçâq e an-

nullaram o julgamento do jury, mandaramque o réu âppellante seju de novo julgado comas formalidades legaes.

N. 970—- Desealvado.Âppellante, o juizo ex-olTicio.Appellado, Manoel Henrique.Relator o sr. Barros Pimentol.Julgaram procedente aappellação e aiiiiul-

lando o julgamento mandaram que o réu ap-pellado seja julgado em novo jury, em quese observem as formalidades legaes. _

Prorogação de praso para inventario n. 40,Santo Antônio da Cachoeira.

Supplicante, d. Loopoldina Barbosa deCampos ; relatado o feito pelo sr. conselheiaopresidente, sorteados como juizes os srs. Bar-ros Pimento! e Marcos, concederam a proro-gação pedida de 6 mezes para as partilhas,sem prejuizodo arrolamento e avaliação dosbens ; unanimemente.<*3Mnsra»wi!™»a__--M_3Srç^

José do PatrocínioSr. redactor do Correio Paulistano —O vosso jor-

j nal tom sido sompro o orgam gonoroao do todas aa

I victima» das opiniõos livrn3, embora estas n3o so-

j jam partilhadas por vós1.Peço-vos, pois, u transcripçüo do artigo do Josó

| «io -T.trocinio—.4 emboscada,Quo a dofotia do grando lidador da domocraoia soja

lida na provincia do S. I'aulo,O vosso constante loitor o admirador muito vos

agradecerá.A EMBOSCADA

Já anda na voz publica a emboscada do quo fu-ivictima, antü-bontom, no thoatro Pedro II.

Havia acabado o 2o acto da 10. Jüahita o eu descia. om companhia do mou amigo Serpa Júnior, goronte' dn Gazela dá Tarde, a escada que cornmunica os

camarotes da osijuorda com o saguão.Dítscia encostado ao corrirnüo conversando, quan-

do, ao pôr o pó no pouultimo degrau, ouvi o vi ba-tor na parede uraa bengala, que so quebrou, o foiainda olfendor ao sr. S__nlon, cobrador da compa-ubia do ga».

Em frente a mim ostava osr. deputado AlfonsoColso Júnior, quo recuava aos pulinhos, com o cas-tüo da bengala na mão

Ainda quo estivesse, como do costumo, completa-mento desarmado, sem trazer ao monos uma bon-gala, quiz atirar-me sobre o mou aggrossor.

Mas ao mesmo tempo, quo mou amigo Sorpa Ju-ui,,r o uai dos dignos membros da redacçãò do Mes-sugar dü Brésit e mais dois ou tros cavalhoiros mecoroaram : duas praças do corpo de polioia se ap-proximaram do sr. deputado Affonso Colso .lunior oo contiveram.

Vando falhar o seu plano de doafoitoar-mo trai-çooiramonto, o roprosentanto da nação o réo de em-buscada começou a pedir aos soldados quo me pren-dosssm, porquo sabia que eu estava armado.

Assim terminou-se a scena, quo poderia ter sidodosagradabilisBiraa, mas do que resultou sómontomais uma dose de ridículo sobre o possoa do ex-re-publicano de S Paulo.

o

.... «v,VB3*r*v1í",l) utffüs

Depoisras de'"

Camara Municipaldo encurtameütó dos muros, as ter-Caetano.;.; Srs. da Camara Muni-

cipal, compaixão para com os pobres500—58 Leafar Ziran

Embarques do Rio dosdo 1"deJulho de 8Í até 30 de Abrilde 83

Stocks no Riu o S intos a 30de Abril

5,4'33,733 saccas

571,000 saccas

6,037,733

JO2,257 aaccai

A verdade vao se libertando das po is oom que a

querem maniotar os adversários do bom p.eço dosnossos cafés,-os alcunhados «ursos» noi Estados-

Hontem tiramos du Jornal do Commercio umacircular bam ,-ioarioiadora «Ias nossas esperanças ; ohoio oirarocomoi aos leitores a versSo de uma outracircular, einibida pola importante casa, om Lon-dres de Robert voa Glehn, Sons.

Eis a circular :

Londros, 8 do Maio dn 1833.

«Nos mercados Europeus houvo no ma_ deAbril exnuberanoiã do quo pode chamar--o » pro-phetica, pootioa o cômica littorutnra do café. « bur-

«iram tantas o laos Revistas, tão desencontrada»,que foram a causa de certas hesitações na opinião.

Ató meados do dito mez uma opinião favorávelao café ia progressivamente ganhando terreno ;mas do ontão p.ra rá, grande mudança operou-se.Aa entradas avultadas no Rio oom S«ntos, o ro-trahimauto dos compradores om toda a Europa, tan-to em negocio por atacado, como & varejo -eu acausa quo impedio o preço do subir, nío perdondoos Bears o ensejo da conspirar

e con ontradasdiarias no Rio eSantos durante Miio o Junho í15,300 saccus, tomos ....

7,000,000 snco.l»*

Dosta onorini safra, a Europa to:n tomado atóhoje mais da mutile, os embarques pina Europaduranto oa doz mezos até 30 do Abril approxunan-do-so d:. 'á.SOO.OOO saeccas.

Comparando a posição do h«jo]com a do anno

passado, ò-sí) quj oi 'pro?

« "«.W'1 aSora mal? aUoso a oxistoiK-ii iioí porlos da Europa maior5,000 tonnoladis. Comparando -is ramaisas smoP0™

peotivacom as do anno paasudo '

vemos o não ha contestar, quodar-so uma grundo diminuição. »

na mosiniuosto anão

do

época,tom de

rjZSA3Zi¥7l3i-uah\TF'"S?>~K

305,451 kilo»1,030,(574 kiloi

no sentido do umaroacçau. .

O argumonto capital dos quo trataram de e^mo-rocrr oa moroados, foi quo a alta de 50 %, quoraanifostou-so do.do o principio do anno, poecivapor falta do base, fundando-w na suppos.ção dacolheitas p.quoni», supposição quo ello» atHrmainser tã,i ineiactaa como as asseveração* tüo repeti-das por diversas casas importantes do Brazil da ro-

ducção immodiat, das entradas o .om embargo do

que as entradas continuaram av._lLdijBim.il, coaio

To quo não ha exemplo Porem, muito maior co-

íouma levantou-se quando se soube que mmida,

mais importantes csas do Brazil orçara a colheita

de83 31 om 4 milhSos d,«. saooas contra a a.sorçao

geralmente enunciada nò Braail do não exceder

ossa sua safra do 3 1/2 milhüasEntretanto, este argumento, a primeira vuta

bajulo g ave! esphacela-.e de.ate do um jau ,

ctlmo Quom c.nhJcor a alta po,ição o moralidade

dscsa.doBr.izil, quo estiveram a transmitt.r

tod.Basssman.savi.osdo uma próxima .oducção

nas ontradas não duvi lará certamente de .oa boa

reo°DÍntode verdade; .ondo proeso explicar o

caso doP hivoi' .uccod.do o contrario om taça ontr,-

Z porciwí. ,-taacus imprevi.tas e de tolo o pon-

^oTuoOÍnonsa"roco indubitavel é que a EuropavõltaTlogoaconcodorasna opinião e crença ao

caícuío lX no Ura.il acerca do quantum na sua

colheita da 83-84. ásaber.:3..>O3,O00 aaccas -Ri)1.500,000 saccas -Santoi.

Tnlal 5.000,000 aaccas.Epetmorqne esta cifra polo passarjteep r

exagerada, visto como de.emns .abar peU oxpa

riencia qua quando a grande safra do B,a^ 11 eoirre^

aeja por influencia climator.ci, .eji p-.r m«la,t,a'damao causado é .ompro m».or do q ••«¦

Qae a actual .afra do Brasil chega a cifra ae

7.000,000 .aceu, já n«o é durido.o, pir qn-.

GAFE'Entradas pela ostrada do feiroDia 5 de JnnhoUe.do o dia 1 do mezTermo miidio da. entrada,liaria» ^ W

Igual período om 1882 4,014 «aooa.Entradas do 1 do Julho a 5 do Junho :Em 1882-1883 1,895,387 sacouEm igual poriodo 1831-1882 l,65.l,5a7 «aoaa»

lf^t^í^»ll^'Uaoaí•0,'Alfândega

Do 1 a 4 de JunhoDia 5

No mo.mo período om 1882Meia de Rendit :

De 1 a 4Dia 5

52:241$52825:550$028

77.7..7J55S125 33 ?$308

7:106$3307.412$670

No moimo período om 188214:519$05019:002*097

Antuérpia

ExportaçãoDespachos

Dia 4 de Junho,„,„,¦,,„„ -Vapor O-tlet Gtuiliana '. ,

Zerronnor Bolo* & C, 1,005 saccas do cafo bom

uo valor de 2l:105$000.Holworthy & Ellis, 532 sacia, do cafo a.) valor

d°H. Idea & C., 300 siccis do dito escolha ao valor

de 3 600$009.

Manoel Antônio Bittencourt, 1,500 ..iccas de dito

duono valor lo 3150 l$00O.,„„.. . n-,iam — Lu«,o ilsu A/ísminia :

ka9SHayn°&C.,2^0...ocasd9ditonovalori, 42:000$0Ú0.KQr;:^:rizZorÀVx, ^ <«* ao ^á6ÍlTT;oti.^Villed,Ceara-.

"Ugu,toLeuba&C,5sacr-»

105$000, 600 couros salgados.

Canal a orJem-Lugre^uoccci Pátria

Goyo, Matto. & •_», 4,003valord«84U63$0J0.

txriiiiimiYi^yii^s^^i^^^^^^i^t^i^^S--^^^^

Canal—Lugre allemão Allemailia ;Kern. Hayn & O., 2,400 sacc.s do cafó no valor

de 50:700$OÒO.Soutl-ampton-Vapor inglez Gmdiana :F S. Hampsh.ro & C, üOl saccas do cafo no

valor do i2:62l$0OJ.Anvers :Floriano F. do Cimargo Vndrado, l saoca, ( en-

comnionda) no valor do 21Í010.Havre—Vapor francez Ville de Cará :Augusto Louba «Sc C, 503 chifres no valor de

250$OJO.-___. i_—imi«^b— —¦>__..

Miovií.iseiKS.-u, «io jíiíji-ílo

Sahidat no dia (> de Junho

Southampton o escalas-Paquet.i inglez ü..,i-Idiana, l'i'M tonnoladas, capitão L. R. D. Ruouon,carga café.

Estrada -:ís ferraBarca f.anci-za intoniette, materiaes.Barca ingloza Qwendeline, matoriaas.Barca norueguense Poisedon, carvãoPatacho iunlez R<"t RoSí!< oàrvio.

Entre a Alfandeaa ¦¦ a estrada de ferroGallera ,'illomã A. H. WiHi, «ai.Barca alomã Louise, sal.Barca noruegonse Baiana, sal.

B»i cargaLugre allemão Allemania, cifó para o CunilLuirre suecco Pátria, cafó p ira o CanalBarca noruoguenso Adelphie, cifé para CanalVauor ingloi Bümbóld, café par.i Now-\ork.Vapor francez Ville de Cerni, cafó para Havre o

Anvors, _______

i^Io8,t<5ÍHa miatrttíBaweVapores esperados

Rio Negro, Rio do J.moiro-7Bamburg, Hdinbingo e escalas-/

Vapores a sahirRio Negro, Porto, do Sul—7S. Jose, Rio do Janeiro—'.)Hamburgo, Hamburgo o escalas—10

PREÇOS j UNIDADE3

Dsntro no botequim forinarRm-so rodas, em quese commentava o faolo.. A uma dollas chegou-so um cavalheiro referindoque, no saguão, o sr. Affonso Colso .luaior so estavagabando do haver quebrad i uma bengala no meulorhb >.

Protestaram immediatamente os poucos especta-doros da scena, o o mou amigo Serpa .iunior ponde-rou qno felizmente a aggressão não tovo conse-quencia.

Acorcou-so do grupo o sr. conselheiro MartimFranoisco.porguntando do qua fallavam.

Rasponderam-lho contando o facto o quando osinterlocutores esperavam o siloncio ou a reprovaçãode s. ox., homom quo, pola sua idade, ostá obrigadoa pensar molhor do quo o seu jovon collega; s. ex.prorompeu om phn.stts didaoticamonto apologeticasdo sou paronto.

1'orguntan m então a s. ex., si era capaz de umasomolhanto aggressão

—Não, respondeu s. ex., mas sou capaz de man-dar dar no Patrocínio, e tonho certeza de quo hãodo ucortar.

S. ox. recebeu immodiatamente a resposta daparto do meu amigo Sorpa Júnior, quo lho declarouqun não ora a. ox. só quora podia mandar dar.

O sr. consolhoiro Martim Francisco oncolorisou-sa, dissortou, perorou o, finalmente, retirou-so pelobraço .lo sr. Miiller, gorento da companhia do .lar-dim Botânico.

Eis o facto.Eu podia dispsnsar-me do commontal-o.O acto do sr. Affonso Colso Júnior foi logo ropro-

vado por todos os homons sérios quo delle tiveramnoticia.

Procurar dcsaffronta na emboscada, é denunciarfalta de caracter.

Os homons fortoa batom-so frente á frente, comarmes oguaos, lealmente.

Entretanto, au devo ao publico uma explicaçãocabal do facto, para quo mo possam julgar, antesque se consumaio o plano cobarda do me inutilisa-rem a todo transe, uma voz que não mo podem cor-romper.

A aggrossSo do sr. Alfonso Colso Júnior dovo terorigorn no artigo, quo publiquei quinta-feira sob aepigrapiio—Imprensa Pornographica.

Esta artigo foi escripto em contraposição a umainjuria, dirigida á imprensa polo sr. Affonso CelsoJúnior, om resposta a um aparte do sr. Cantão-

Eu julguoi-me moralmente obrigado a responderá s. oxc, não _ó porquo durante o incidonto s. oxc.olhava o gesticulava em direcção á tribuna, om quefica o ropresontanto da Gazeta da. 'Tarde, como tam-bom por fazor parte da imprensa do «10 rs., a men-diga a quo so reforio o sr. Carlo3 Alfonso, tio dosr. Affonso Celso Júnior, tão repetida am ontroiinha-dos no Jornal da Commercio.

Respondi-lhe o mantonho o quo então disso.

probatórios do qua digo o entre outros o do quinino,contra o «r. Siqueira Mondes.Lombro, porém, o campanha aos iil botou, t5o bri-

lhantomonto renhida o quo torminou pela entradado irmão o do filho dosr. Alfonso Colso na cumaru,som quo o paiz saiba quaes os serviços por ellesprostados.

Concluindo, devo dizor que fico & disposição dabongula do sr. Affonso Celso Júnior e do capangaque mo foi promottido pelo sr. consolheiro MartimFrancisco.

Eu não tonho por mim senSo o man valor pessoal.Filho do mou trabalho, entendi que dovia servir á

minha patna, ;fa_.oi_do-lho o sacrifício da minhaprópria vida.

Nonhuma consideração particular me prende, nemmesmo o «loco o supplicante olhar do minha con-norto, que é para mim, como o sol para a naturoea,a fouto da minha enorgia, o colorido dos meus pe-riodos, o calor quo faz germinar em mim o pátrio-tismo.

Sou jornalista o consigo manter um jornal, semprotecção do thosouro. Tonho dado a imprensa datardo uma vida, quo olla nunca teve. Faço imprensahonesta o independonte.

O sr. Affonso Celso Júnior é semente o filho deseu pai. Litterato é um plagiario, deputado é umtransfuga do seu partido.

Pôde tudo contra mim ; porquo nesta terra, emtampos de liborao.., o código ó substituído pelo pu-nliai, a segurança individual fica à mercê do bom oumáu humor dos oligarchas.

Ha uma cousa qua o sr. Affonso Celso Júnior nãopéuo contra mim : ó confundir-me oom a sua pes-soa.

O Club Ropublicano Acadêmico, de S. Paulo, jauma voz deixou-odo lado, para mandar-me foliei-tar pela minha attitude na imprensa. A historia domou paiz, espero em Deus, ha de proceder do mesmomodo.

No caso actual, ella dirá que o sr. Affonso CelsoJúnior abisuu das suas iinuiunidades ; collocou-sopor dotraz da especialidade do seu cargo, previuque seria julgado por um tribunal espocial, e, séposadas estas circumstancias, veiu provocar-me.Emquanto não foi deputado, não tratou de de-saffrontar seu pai.

Eu, ao contrario, alvo de todos os ódios, por umsimples puxão do orelhas em a. exc, teria de arros-tar a prisão o o processo, custeiado pelo dinheirodo subsidio.

Por i:so mesmo, o sr. Affonso Celso fiesrá fign-rando nus folhas do thosouro e nos annaes da oll-garchia, osgrimindo uma bengala capadoçal e trai-çoeira.

Eu teroi um outro logar. As minhas obras lit-torarias são minhas. O meu trabalho no jornalismoo na tribuna cooperou para que se tomasse a peitoa extineção da maior vergonha nacional—a eacra-vidão.

Abroquelado assim na consciência do qne sou,tenho o diroito de desprezar o sr. Affonso Celso Ju-nior o a todos os c .mmensaes do orçamento, que sãoda sua idole e do seu jaez.

Não hoi de perder-me.Quando provocado infamemente pelo espadaohim

Cassajínac, o immortal Gambetta respondia :—eutenho muito serviço a prestar á França ; não meaventuro a baratear a minha vida.

Som ser Gambetta, eu penso tambemque não dovosacrificar idéas a quo mo votei de corpo e alma, emsatisfação do ódio do um menino malcreado.

Jose' do Pa.ti\ooisio.

ÂlfUICIOSRoga-se ao Sr. Guilheme

CIíuihco da Gvux. Novaes, dechegarúKun do Dr. Falcão 11-lho Ní.,.t£, casa Rodovalho ,paranegocio de seu interesse.

GÊNEROS

5 saccas do café no valor deno valor de 3:C00$Q0O

•ac:a. do cjfá bon ao

4}500$

7*0002S8J0

S4*0.103}20 I4$4')0

$2S5G1

CafóToucinho • • •ArrozBatatinha . . •Batata doso. . •Farinha . . • •Dita de milho. .FeijãoFubáMilho. . • •Polvilho. . • •CaráAipim. . . •Qallinhai . • ¦LeitSea ....Ovos . . ¦ ,Queijos . -Chá . • • •

Renda—õr«$f«588. i'..-i'j, 6 de Junho do 1883

%%$561

31500$ó0ct

4)800

9*0004$0«02}5004$4003)8005$..03

%218008)000

$$$800%$840t$

cada 15 kiloB» !>

50 litros>»>»>>>

> »>; >» >

uma,nm.dnzia.am.

o kilo

E' sabido que as classes podorosas do meu paiznão mo toleram.

Contra ellas faço ou parto dossa pujanto rovola-ção pacifica, mas invencível, que dentro em qua-tro annos conseguio passar do rodapé dos jornaasde 40 rs. para a tribuna popular, o, a principiosuffocada ua tribuna parlamentar, vencou todos osobstáculos o impoz-sa á modiiação do govorno, quedolla foz objecto do programma e compromisso dafalia do throno : — a oxtineção do elemento ser-vil.

Dahi todas aa coloras contra mim.Demais as minhas opiniõos politiess mo divor-

ciaram do tcdo3 os partidos, o o mou caracter afãs-tou-ino da maioria das sumidades políticas dopaiz.

Uma dollas, o sr. Affonso Colso, tom sido conti-nuamente prodigada pola minha pensa.

Acho intoiraoionto digno do sr. Alfonso CelsoJúnior considerar 3011 pae um homem impecável ;acho inteiramente rasoavel quo ello, na dofoza desou pao, Iauco mão do todos os moios loaos.

Eu, poróm, sou ogualmonto digno, não abrindooxcepção para o sr. Alfonso Colso p.«o, na aovorida-da da minha critica, pois quo considoro s. oxc. umacalamidade nacional.

Entendo quo ostou no mou diroito, analysando avida publica do sr. Affonso Colso.

Nas ccoas.õos om quo mais irritado tonho sidopólos actos de s exc , nunca resvalei, nem por umalevo insinuação, na vida particular do ministro dafazenda do gabinets do vintém.

Sustento o snstentaroi na imprensa quo não ostáliquidado o nogocio do cafó, por isso quo não oncon-tro noticia oxacta dossa transacção nas contas dothosouro.

Sustento o sustontarei quo foi um aoto do cobar-dia o ospingardo-imsnto do povo na rua da Um-guayauu, no dia Io do Janoiro.

O povo oxircia picifloamonto o sou direito do pro-testo ; Soi a polioia secreta, industriada polo govor-no, a promotora da pequena dosordem, que torminoupelo sanguinário fuzilamento.

E' quo so pratendíá matar alguom o a prova maisclara ó quo na noito do 2 daJaneiio, a casa, om quoeíntão ou residia, eslovo corcada da capangas, quodeixaram cahidos na checara uma navalha, umamonaça o um casse-téle.

Sustento tambem quo ó um orimo f.izor da ropro-sontação nacional mofada para sou filho, quo nemao menos manló.n no parlamento as idéas quo pró-gou na Aiadomia do S. P.iulo.

Considoro-mo no meu direito o hei de usar dollo,omquanto o subsidio, quo sabo do mou bolso doconiribuinta para a fimilu do a. oxc, não so con-verterem punhal ou rovólver para o mea assas-sinato.

Procodon assim orokctor principal o proprietárioda Reformu ou, melhor, procedeu da moda muitomais reprohen.iivot.

Todos aal-Oin quo a honrado bonomorito viscondodo Rio-Branco .«ó ooixou do sor empanada : porquena sua vida privada havia onorme olaridado.

A questão dai c-imbi-jos foi axplorada da manoiraerool pila Reforma, qua a somoava de reticências eoquivocos do coriodia moderna.

Está namomoria do todos a questão das popelines,que o sr. Affmso Celso, cimo chofa dn partido, fozlevantar na camara pelo ar. Casario Alvim.

D. Basilio vin sa ph ases prenunciadas, solto você,avolumaroru-sâ n'um crescealo horripilante, quecertamente engoliria a probidado do ar. barão doCotogipo, si nd- outros, os mondigos que explora-mos as chagas falsas dos homons de estado, não noslimitassomos a censurar a facili lade do ministro,mas salvando a honra do horaon, não compromotti-da ua transacção

En podia trazer pi-aaqui milhares do factos, com-

Quem tem garrafas vasiaspara vender ?

No deposito de vinho nacional, à rua doOuvidor n. 40, compra-se garrafas vasias,que tiverem sido de vinhos Bordeaux, Portoou cerveja.

Preço UO rs.Ângelo Jacüi."Companhia

de NavegaçãoFluvial Paulista

De ordem do sr. gerente convido os srs.acuionislas para a reunião da assembléageral, a 19 do corronte, as 5 horas da tarde,tia residência do exmo. sr. Barão de SouzaQueiroz, para ser-lhe__ apresentado o parecerda commissão de contas, relatório do geren-te e balanço semestral; para eleição do ge-rente o para deliberarem sobre assumptoque interessa á companhia.

S. Paulo, 6 de Junho de 1883.O guarda livros,

João Gomes de Andrade.

Compra-se qualquer titulo da massa MauácG Comp. o paga-se a rasão de 24 porcento,negocio decidido. Rua da Assembléa n. 37.

10-1

ELIAS PRADOVende-se alvenaria ordinária ( wa-

gon,) . • 2J$000Alvenaria para calçamento 26$000Lageão ( metro quadrado 2$500Dito (metro corrido) 2$000Cal superior de Sorocaba (sacco) 1$100São por estes preços postos na estação des-

ta capitalEncarrega-so de remottor para fora. Tra-

tar á rua Direita 2í .'sobrado.(1 d. s. 1 d. n.) 10—4

iiiii Ifill lB>i-oi«riotiirio_í

P.ASTODAS

HOJE

(<iii|)i'c/.ai'ioH

sau & Comp,NOITES AINDA QÜE CHOVA

HOJEOni«it<»-l"ei«"»i * «le Junho do lWH:t

ESPECCACULO- CONCERTOEM 3 PARTES

No qual toma parle tola a companhia

1VOVID4DE8Por mllo. E. Richard — La Filie au

TrombonnePor

AngotPorPor

mllo. Illuiiche.—La Filie de Mme.

mr. Tedcaco.-mllo. iVinlróe.

¦Si ca ne fait pas sner.-Pif Paf.

Preços e horas já annunciados.< :>

1%. D.—Vales—Os vales do di», só teem di-! roito ¦« oonBummaçSo.

NSo haverá sonhas, senão depois da primeiraparte.

Depois do espeotnculo ha-verá bonda.

Page 4: Jt9k.J^i 0WLi-Q-tÊi-f©ira, •y •T-u.na.lro «3L© .A ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1883_08032.pdf · O sr. Meira de Vasconcellos parece tor obedecido a um plano : fazer

«OftRBIO FAtILISiAl.0 7 ls Júnhff de 188?

ADVOG.lDO.-ür. José Es-tanisláo do Amaral Filho, Am-paro. .,i„..i-,—.

Medico Homoeopatba—Dr. LeopoldoRamos, consultas da3 10 is 12 da maahS, na Bro-garia Contra! Homoaopathica. Largo do Rosário n.§8 B. Residência—rua Municipal n. 7.

-EM^IR EISA. G'ARATSrrri.lDC>ttA\ PRÉDIOl>E

ALUGUEIS illi a n ftCASAS

DR. JO\QUIM PEDRO—medico, operador e par-teiro, rna do Ouvidor n. 17, sobrado. "medico

Dr. Enlalio,re«idencia—Largo do Aron.he_ 17 A—tonsultai todos oo dia. & rua de S.Bento n, 54-A, domeio-dia ai 2 horas. Durante o dia os ahamado» po-derão «er dirigidos i sua retiden.ia ou á pharmaciaNormal, n. 45 á raa da Imperatrii.

Sollcitador.—Franoi-oo Guimarães éencontrado no e*ô-iptor-_ dos advogados drs.Vieira do Carralíjo e Adelino Montenegro,e em sua re.ias.iii.ia à rua do Paredão do

________!____. i__-_..________^_.Conselheiro Manoel Anto-

nio BüiHi-te de Azevedo e drJoão Pereira Monteiro, advo.gados:— eaoriptorio raa de S. Bentoa. 48.

ADVOGADO DR. VICENTE FERREI-RA DA .IL-VA e lolisitadori.nente-.oronel Raphael Tobi-i deOliveira Martins, largo de Palamo n. 8.

, .. .- r il.:i i —p --—--¦ ———mmmt*-*

05 ADVOGADOS Alfredo da Roeha e Dominguesde Castro, tóm o sou s.eriptorio a rua da Boa Vistanj_45:

Advogados.—J. -J. Cardozo deMello e J. «I. Cardozo de Mello Ju-nior.—Largo do Coliegio n.2.—Residência—Lar.go do Aronche n. 29, portão.

BICHAS HA.lBíjaGUEZ.48,recebem-se dlreelaraente, no 8a-lão Elegante, vendem-se e appli-cam-se.

Travessa da Quitanda n. 1.30—28

Capita 10:00011000Eseriptorio T ifemiteltâlll

RUA DAESQUINA DA0s abniio assignados fundaram, nesta oapital, nma empresa que

aos pmpriet;irioi os alugueis de seus prédios.As pessoas interessadas torão.s informações precisas no eseriptorio _ da empresa .Encarrega-se também de co-opras o •¦ endas de acç.ea, torren

as, liquidações e levantamento de capitães, mediante garantia.

IMPERATRIZpor módica comnjissJo, garante

prédios, fazendas, apólices, cobr.in-15-10

Menezes & Còmp,GRANDE REDUCÇÃO DE PREÇOS

T 3% 1.391 liira |jwn • il-lfi. ___L >*•

J. H. Silveira da MottaCOMPETENTEMENTE AUTORISADO

FARÁ LEILÃOSabbado, 9 de Junho, as -1 horas da tarde

naRua do General Ozorio n. lí>

De um magnífico prédio ultimamente aca-bado ua rua do General Ozorio, 10, passandoos bonds pela frente, toda de tijolos, commagnífico quintal medindo de fundo 132 l/ápalmos, com poço tendo agua excellente;está forrada, assoalhada e empapellada.

0 seu dono retirando-se para a Europa,por isso quer dispor da propriedade.

20 % DE SIGNALSabbado, S> de Junho, as -4hora. da tarde, na rua do

General Ozorio, n. 19Pelo leiloeiro

J, 2. Silveira da

Theatro S. José

33me. ÊSlisabeth Pei-isi-ier,parteira _¥ance_5a. Rua de S.Bento n. -5.

CÜlLLISTA.—Na Travessa da Quitanda n.1, pessoa competentomente habilitada, extrahecalios com máxima perfeição o delicadeza, Attendeá chamados —Ramalho.

GB-AKDE

LEILÃODE

Planta., íasas 5 do asvorssFRUCTIFERAS

Tendo de receber brevemente da Europa um grande sortimento de novidades emazendas, modas e armarinho, resolvi vender, á preços muito reduzido-., todass fazendas provenientes da liquidação da antiga casa de Viuva G. Bernard òc C., convidoortanto, ao publico a aproveitar fazer compras baratissimas, em artigos de alta novidade.

Para o frio, ha um lindo sortimento de :Paletots de cazemira para senhoras e meninas.Visites de cachemira, damasco,Siciliennc.Flanellas e artigos de malha.Pannos e cazemiras.Meias de lã, etc, etc,

Q-rande ofíiciiia cie costura

Motta

COMPANHIA DUAM-VnCAUltima novidade luterana

Sabbado, 9 do Junho do 1833Primeira representação, nesta capital, do

sublime e moralissimo drama em 4 actos, depropaganda religiosa, devido á peima do pr i-meiro dramaturgo brasileiro, do intelligen tejornalista e escriptor rio-grandense, sr. Ar-thur Rocha, que fez um verdadeiro suecessona provincia do Rio Grande do Sul, onde foirepresentado por esta companhia com piírmis-sao o na presença do seu autor, intitulado

DEUS É A NATUREZAPBR-.Ò-VAG_--VS

TLeandro, fazendeiroPedro, negociante.Oscar, padre-mestueArthur. estudante.Suzanna ....Amélia ....Eliza

Sr. Namura< li. Guimarães« A. Marques« C. SoaresD. M. Augusta

<< R. de Azevedo« E. Augusta

Companhia Nacional9B

J. li. Silveira da SloUa^

se> -*i .11

23- Ru/v -QJK IMPERATRIZ—23

O PAQUETE A VAPORRio <%.& Janeiro

Commandante o capitão-tenente E. F. 1'ereira.ranço

F.-ipeiadn dos portos do Sul sahirá no meEmo diaao meio-dia para o

Rio de «laneiroRecebe carga o passageiros.

A acção passa-se no interiorde um» provincia brasileira,

na fazenda de LeandroEpochâ actual

Em vista da these que se discute e do me-recimento litterario do sublime drama «Deuse a Natureza», chamamos para elle a atten-

j ção da illustrada imprensa desta [capital, e!da esperançosa e intelligente raocidade aca-j demica.

Terminará o espectaculo com a espirituosaI comedia em um acto quo tantos applausos; conquistou na sua primeira representação,intitulada

i QB DB33J0S DF, WMÁ IULISETomam parte as actrizes d. Anna Chaves,

d. Braziliade Azevedo e os adores Guima-r5es, Namura e Azevedo.

As 8 horas.

10—4

A_utorisadoPela casa de Domingos Basso,

com estabelecimento de hor-ticultura e arboricultura emMontevidéo

fará'

Quinta-feira, 7 de JunhoI..E1JIL.A.O

Das seguintes plantas :Damascos e damasc.s.Rainha Claudia.Peras d'agoa.Azeitonas de Itália.Castanhas de Lion.Gardênia fortunes( flor )Diosima alba (flor ).Pinheiros, compUta novidade.Pelargonio de differentes qualidades.Pecego Romano família dos Durasnos.

Quinta-feira, 7 de JunhoAS 11 HORAS

DAMANHÃ

51 À-Esa da Impe;, atriz-51 APELO LEILOEIRO

J, H, Silveira da Motta

GnigeF" AleCHEGOU nova partida desta

deliciosa e exquisita bebidaGarrafa—patente—800 reis.

Ssorge Harvey & Silva ln_63R—RUA DA IMPERATRIZ—3 B

Precisa-seDe bons trabalhadores, á rua do Braz n.

96, chácara ~£1

"Mlfe BI

Ün l-.ii _a '" '**'9 •**¦ ¦w»>,««MBUMmi_ i-ijiiw nr.M»Viri'niaww-BL--iMiJ-Mi J-CM__—p—mi-i—<

Xarope cíe JaritmacaruCOMPOSTO DO

X>x-. C-.so.-Xoís BettencourtGRA\'nE DESCOStEHTAB8PE-IFIC0 DAS MOL.-TIAS PULMONARES

Approvado pela Junta Centrai de Hygiene da CortoEste xarope é um composto precioso e o melhor peitoral conhecido alô hoje nos onnaes da therapautra.Não precisamos importar mais esses remédios estrangeiros que se dizem peitoràes, prejudiciaesa saúde, e que são de

nenhum valor avista do nos-o preparado. ,Não lem o inconveniente de produzir náuseas,como os qu. por alu so annun.iam, vindos do estrangeiro.E' mister que o publico se convença,de uma vez liara sempre, de que não ha necessidade do recorrer a elles, porque

quasi sempre são combinações que mais Urde Irazem elíeito. nocivos.Não ha precisão dissso.isto é, de importal-os visto como o Brazilí

"opúlentlssimo em vegotaes medicamentosos e podo-se: afflrmarquea sua Hora possue especificos que levam de vencidaatodosospaizes estranhos.

0 Xarope de Jaramacaríi do dr. Carlos Bettencourt de uma seção enérgica ide um olfeito maravilhoso, manifeslado; logo com as primeiras doses.

Temos '-/jnsoguirlo muitas curas no tratamento das scsiuintes moléstias:Astlima, dcllúxo, tosse de qualquer naturoz-.bronchile, atlharrochroni-O, tosse convulsa e phllsiw, larlnçea e pulmonar

ou moléstias do peito e da garganta.neDOsitanos. I.e.bre, Irmão d Snmnsio. rna ds Imperatriz n

O PAQUETE A VAPORrio b3-:ec3-:fs.o

Comman.anteo capitão-tenente A. P. C. Pereirada Cunha

Sahirá no dia 7 do corrente ao meio dia para iParanaguá,

antonina.Santa Catharina,

Rio Grande,-felotas,

I»orto-A.Iegre eMontevidéo

Recebo carga e passageiros.Trata-oo sora ougento.líofi© /-.Pereira ü<om @antoi»

Rua 28 da Setembro n. 25S.NTOS

rSIOTT-^—Reeehe-so cb eonhosinionti.-» _te af-jjpera da «ihida ... taqneto.

Saião do Theatro S. José

. 5.^BUMKMaH^lKMnHaMaHavHHMa)aatBSlwt»l_Mr - - -- ¦¦---'. .«.r-<-.:.'-^:-^^ci^^-,iVi_í:c.í'^-w.''-;;_.c«í.;*.«^i_^_..-j.---.

VINHOTONICO

5-3

mm i ôákii.

DO

DR. CARLOS BETTENCOURTMedico e pharmaeeutico

Este vinho composto de lacto-phosphato do cale ferro, coca, quina e cascas di laranj.s amargas, ó o melhor tônico parreconstruir o organismo fraco e debilitado. Elle contem todos o.s elementos constituintes da carne, sangue c do systema ósseols experiências feitas pelo seu autor nos liosuitaes de Paris, tem-lhe fornecido dados positivos par. o aperfeiçoamento desta

medicação e observando atentamente os effeitosobtidos pela administração do cada um dos componentes de seu produetopharmaeeutico, que ITerece á humanidade solfredoia. Os uliimos Iriumphos da sciencia e da therapeutlca o autor applicou aoseu novo preparado de forma a rollocal-o'acima dos out' os. Consciodo.en suecesso o dh. BBTTBMC0URT, o rocommendaa todos os indivíduos que soffrem das doenças especilic.rdas em seguida, garantindo a sua cura.

E' applicado ás creanças debilitadas coser- phulosásias moças pallidas e anêmicas as pessoas lymnhaticas; as pessoasesgotadas, quer por effeito das svphilis, cacbexia meicurial, quer por excessos vencreos, moços e velhos recuperarão a saúdeprimitiva, o vigore a energia dás funcções orgânicas. A pplica-se igualmente- nas digestões difliceis, convalescenças depois doparlo ede qualquer moleslia, pabieza do sangue, doenças da medda espinhal, loucorrhéa o llores brancas e em todos ps en-commrido. Ivmphaticos. As mães que desejarem curar seus lilhinhos devem fazer uso deste vinho como qual _erâo fortificadostransmittindo a creança os elementos precisos para o seu desenvolvimento natural Esto medicamento c o melhor regenera-lor, ornais poderoso que se tem formulado até hoje. para os organismos debilitados, impot.ncias precowso esterilidades dan.lher devida ao seu estado de inércia por f.itade ura estimulante, que leve os órgãos as suas funcções naturae.s e primitivas,

sua acção é benéfica no tratamento daepilepsia o moléstias nervosas.As pessoas quesolfrem do peito devem fazer uso deste vinho juntamente com ojarope de ja.-inia.an_.IVnfvtftn1 í.f.hrn, i'mãniVSf>mpaio p na*.' nrinripaás pharmaniíis

EIPLE10I00Qaiiita-feira, 7 do corrente

A.® ao li2 HORASEm o grande sobrado do largo

do Coliegio, canto dolargo do Merca-

dii-ho n. 8

HOJE HOJEQuinta-feira, 7 ds Junho d.s 1333

1° concerto do n.signatura

primeira"pãrte_°-__Iei-dél-.so_---, IQIJARTETTO EM MI

BEMOL, Allegro, Andante, Allogro, para dous vio-linos, viola e violloocello, pólos ars. Cernicchiaro,Krueger, Re_os e Siup-koff.

2«—I-is_.l, 2 RHAI SODIE IiONGROiSE, para 4mãos, srs LuizeÂl-i Levy.

3°—Paganini, LE STREGHE, para violino,pelos srs. Cornicchiari o L. Levy.

4«-Meyerb'eep. RACHELE E NEFTALI,canto sacro para soprano, pela e_ma. sra. d. Mariet-ta Sioba.

SEGUNDAPARTE5»—Boethoveu, TRIO EM DO MENOR,

Allegro, Andante com variações, pura piano, violi-no e violoncello, pelas exma. sra d Errilia 1'hili-paux, o o srs. V. Goruiechiaro o Stnpakoff.

0«-Giraud, MELODRAMA DI PIEC0Í.IN0para 2 violinos, viola e violoncollo, pelns srs. Cer-niechiario, Krueger, Reges e Stupukoi..

|a)CHANT.DE|7»-CerniecIiinro | COEUR, me-1 para

| lodia, |Wieniawski | b) POLONAI- | violino

| SE em ró op. 4 |8'—Gouaod, Grando ária na opera FAUSTO,

pela exma. sra. d. Mariett.. Siobs e Alox.Xevy.começará às 8 l\l lioras em ponto.

1 © V.vuSjí-EEfiiv

r^K..»!.-'KXZÍ-

«MI D A VEL

mwmmmmmmmmMmmmmmr****mwmmmamaa m i ^rrJ«fW^tff^ittniCTK---a---Wr«-j -xmxmiKmsarwnemiuutou ¦Bappj»««-iK.Tw

IIVTR ATVSFERIVEl-MEPWT EVai ser agora exlrahida

Loteria de NietheroyEsta loteria está toda collocada com cambio e ha

geralmonto escassez de bilhetes,monos na CASA.ECtiECTICA ondo ao encontrará sempre osortimento necessário para sous froguezei, qner doporçSo, quer de varejo.

Esta casa seria hojo millionaria se em lugar devender, rosorvasse para si todos oa bilhetei que temtido para negocio.

E' pasmosa a insistência oom que os grandes pre-mios lha batem diariamente á porta que se lhe abrecom especial agrado—para serem destribuidos in-distinetamente a seus amáveis freguezes.

Ainda dosta mesma loteria do Nietheroy acaba deae vender os s6gnintes prêmios :313» 7849 20:000$000314» 6361 20:OQO$000Está à vonda a loteria 315.

39-Sua ás S. Bsato-39 30-25

Dr. ManceboEspecialista de moléstias de olhos, ouvidos, nariz

O garganta. 30-29Residência : rua tios Gua-

ItlÒi.H n. -fM

Consultas: rua do ImperadorÍV. 4 dns II ds 2 horas

f- corrida—17 de Junho

ãiieiras especiaesVendo-se prancliões das se-

guintes madeiras: cedro, jaca-randá, cabreuva, óleo rajado,araribá rosa, jatahy, canellalegitima e cossoeiras de cedroe araribá, á rua da Concceiçãon. -_.«, para tratar das ? hora»da manhã as IO, o das H as «da tarde. íO-0

1° pareô—Prêmio Ypiranga. Rs. 800$000.— Entrada 80$000. Cavallos inteiros o oguas do paiz,—Distancia 1.609 metros.—Pezo 55 kilos.

2 pareô —Prêmio do Club.—Rs. 1:000$;—Cavallos int.iros o .guas de qualquorpaiz.—Entrada í.00$—Distancia 2413 metros. Poso 55 kilos.

30"pareo.—Prêmio segundo Critorium.—Rs. 500$.—Cavallos inteiros e poldros da provincia ató 3annos, que não tonhara ganho este prêmio, nem o primeiro Critorium o que não sejam de sangue puro—Entrada 50$—Distancia 800 metros.

4o pareô.—Prêmio Omnibus.—Ra. 500$. Cavallos e oguas do paiz Distancia 1009 metros. En-trada 50$000 Pozo 55 kilos.

5o pareô. — Prêmio Ensaio. — Rs. 450$000. Cavallos e éguas do paiz. Entrada 55$.—Distan-cia 1.609 metros.—Pozo 55 kilos.

6o pareô.—Prêmio dos Pungas.—Rs 200.—Para animaes do paiz que não tonham levantado pro-mio.—Distancia 1609.

O secretario,5—5 .Tose cie Souza Ouelroa..

Àttenção LiquidaçãoVende-so a muito acreditada fabrica de Vendem-se com grande aba-

picar e desfiar fumo, assim como se ensina timento, para final liquidao processo do trabalhar; também so ven- cão, as fazendas d<» estnbele-de a mobilia da casa. O motivo da venda é cimento da rua da imperatrizpor seu dono retirar-se. (int.) 15—12 n. ia, assim como se vendje,

Para tratar, na ladeira do Piques n. 19 junto ou separadamente das|~£lJGA\Ò-SE S-Tpequeiias ca- feaséndas, a

sas á rua de Santo Ama-ro, com grande quintal,

11. agua e gaz e do aluguelbaixo; assim também umachácara na Moóca, a um quar-to de hora da cidade, com ca-pinzal, grande cocheira e pas-to, xendo o aluguel muito com-modo,

Para tratar, com AntônioProost Rodovalho. (alt. 6—5

\

armação, moveise uten-iilios pelo traspasse dacasa com o consentimento dosenhorio. 2—3

¦».Criada e cozinheiPrecisa-se de uma criada e uma cosinhoi- |

ra à rua da Conceição n. 46, prefere-so es- jIrangeiras. I

George Harvey á Silva3 3 Eua da Imperatriz 3 B

ESPECIALIDADE

CHA" DÀ S:.DÍÂverde e preto

o que ha de superior

Agencia das verdadeiras machinas de coituraSINGERX

Fogões Uncle, Sain2,_.14

Honrado com a confiançada exma. mme viuva lier-

nard, que se retirapara Europa,

venderáTodos os seus ricos o bonitOB moveis, constando de

Sak de visitas1 rico piano de nogueira, 3 cordas, cepo chapeado

de nik-1, vozes sublimes ; orna mobília de meda-lhSo duplo com 17 peças, fazendo parto 2 dunquer-quos com osp.lhos, grandes espelhos, grando tapete,bonitas escarradeiras, vasos do porcellana Bacaratpara flores, porta-joias, guarniç.es de mogno paracortinas, quadros, etc, etc, etc.

Sala ds dormi?Uma rica e bonita cama france2a para casado, de

toyá e palissandro, onxorgão do molas, systomaTuckor, criado-mudo do tuyá o palissandro, tondo4 gavetas e tampo de mármore.

i bonito guarda roupa de tuyá e palissandro,tondo porta do espelho do crystal, cantos lapida-dos.

Uma commoda do tuyá o pahssaDdre, tampo doabrir com livatorio ; mosas, tapetes, escarradeiras,toilotto com tampo do marmoro e ospolho ; uma bo-nitacupola, baldo americano, guarnição de fina por-cellana Dacarat, etc, etc.

2° quarto de dormirUma cama do nogueira para casado, com onxer-

gão de molas, uma commoda com 4 gavetas ( sendodo nogueira ), 1 criado-mudo de noguoira, tampodo mármore ; cadeiras, lavatorio tampo de mármoree espelho ; guarnição do crystal para lavatorio, guar-da-vestidos, porta-toalhas, etc , etc.

Sala de jantarUma meza elástica do c Yi_ii-.-ch._n. » ( ou car-

valho).i rico guarda-louça, 2 corpos de < Vieux-chône >

( ou carvalho ), bonito trabalho ; cadeiras, ditas dedito, mesa escripta da mosma madeira, etagér tampode mármore, guarda-prata, 1 grande espelho, vidrofrancez ; quadros, divan estufado com molas, poltro-n„n estufadas o molas ; bonito serviço para jantar,dito de chá e café, de olectro-plato ; dito de ditode porcellana, talheres, licoreiro de crystofle,crys-taes, vidros, bundoijas de oristofle, ditas imitaçãode xarão, moringas, etc, etc.

3° dormitórioC.mas francezas, commodas, lavatorios com espo-

lho, guarnições d. porcellana, criado-mudo tampode marmori-, cadeiras austríacas, otc, etc, otc.

Uma pequena mobilia de cerejeira com 11 peças,sof doto.., tapotes, escarradeiras, etc, otc.

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