follia liberal, noticiosa, industrial e...

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AISJXO XXiV ASSItiNATUIlAS PARA A CAPITAI. Allliu12^000 SemestreOflOOO 5 Pagamento adiantado Numero avulso—200 rs. '¦'.¦ ''" ¦ :ff."'^v ¦'¦''- JX. 6089 . ASSIGNATIMU PATIA Fr'l|lA Annoi&g..00 Semestre8J000 Pagamento adiantada lyp. rua da Imperatriz, 21 Follia Liberal, Noticiosa, Industrial e Litteraria Proprietário—Joaquim Robertojde Azevedo Marques S. PAULO Domingo 18 de Fevereiro de 1877 BRAZIL CORREIO PAULISTANO S. Paulo 18 db Fevereiro de 1811 Interesses municipaes A nova câmara municipal desta cidade acaba de pra- tiear dois actos, em sua ultima sessão, dignos dos louvoures inparciaes da imprensa. Consultando o estado actual de suas finanças e de- sejando seguir uma norma do condueta que a faça ven- cor quaesquer obstáculos com que tenha de luctar, de- liberou fazer o seguinte : Em primeiro lugar pedir ao governo provincial para que a ptovincia tome a si o pagamento da divida de 15:500^000 que a municipalidade deve ao sr. major Benedicto Antônio da Silva ; e em segundo, pedir á assembléa provincial paia que trate de urganisar uraa medida que municipaliso o imposto predial. Abstraindo nesta occasiào de idéas politicas e de princípios partidários, por isso quo se trata de inte- resses puramente municipaes, corre-nos o dever de considerar o procedimento da câmara como muito pru- dento diante das acttiaes circumstancias quo requerem a mais severa economia de seus cofres. Som uma tal resolução em vista do estado financei- ro era que a nova câmara encetou a sua difficil tarefa, certo que nada poderia fazer cm beneficio dos seus iiuinicipes. li' de absoluta e rigorosa justiça que o imposto pre- dial seja ,ip";"'lirodo aos muitos melhoramentos que estão sendo diariamente reclamados pelo mesmo município. II pois, com essas duas medidas lembradas pela ac- tual caraara é fácil de vôr que mais desembaraçadamen- te poderá ella proseguir no desempenho de sua missão, attondeodo ás justas exigências do povo que paga o imposto, tratando t'e amortisar a divida que lhe le- gou a câmara anterior. Passando a outra ordem de considerações devemos declarar constar-nos que a nova câmara vae dentro em pouco tempo receber do governo provincial a quantia de 40 contos, importância das propriedades denomina- das—Casinhas— que lhe foram desapropriadas ha pouco tempo. Pois bem, uma vez que é dever nosso interessar-nos vivamente pola boa marcha da municipalidade pois que vae nisso avultada quantidade de intoressos do povo, devemos francamente exprimir a nossa opinião. Entendemos que realizado o recebimento dessa quan- tia, não devo a câmara empregal-a era pagamento das dividas do sua predecessora, perante a qual, suppomos, nào cootrahio compromissos de caracter absoluto. O seu compromisso com relação a essas dividas deve ir até um certo ponto, de maneira a não ficarem prejudicados os iuteress.-s do município quo não tem culpa alguma dos negócios mal geridos da edilidade. A nova caraara deve antes applicar a quantia quo re- cebor em algum trabalho duradouro e de reconhecida utilidade, na fundação de bens immoveis donde possa (»1« CIÚMES D'UMA RAINHA ROMANCE FOR Tarrago y Mateos CAPITULO C Onde se verá a razão porque deu seis pulas o sachristão do convênio das Arrependidas de Valladolid Era quanto suecediam os acontecimentos que deixa- mos referidos, bom será que volvamos a vista atráz, imitando Orion quando deitava a sua immensa cabeça por uma das ondas do Oceano para seguir a carreira da Aurora, não com o fim de passearmos pelas casinhas do Z 'diaco, nem tào pouco correr após alguma áurea belleza, mas com o lim de irmos no leguímento de Perafan, cuja figura obesa era a única que obstruia as ruas de Valladolid. Semelhante aquelles sábios da Grécia que andavam pelo mundo á procura da sabedoria, caminhava Pe- rafan para o convento das Arrependida!, onde segundo todas as probabilidades Violante devia estar infalhvel- mente ao lado da sua ama. Também desejava chegar quanto antes, receiando que o sachristão fechasse o locutorio, porque sendo assim tinha que suspender as suas operações até ao dia immediato, coisa em verdade que não se harmooisava com a rapidez que as circumstancias requeriam. Apressou o passo, levou a mào á espada, enterrou na cabeça a eua velha gorra de pelles, e tomou pelo labyrintho de casas e monumentos que naquella época eram o principal ornato da villa. Era digno de chamar a attenção u outrem que não tivesse a pressa de Perafan, o formoso quadro que offe.recia este povo feudal com os seus santuários gothicos, illuminados pela lua. . Ma. o nosso ex-cirurgião, embora dado á soledade e á contemplação, nào estava disposto a meditar nn «trio das egrejas, e proseguiu no seu caminho sem deitar sequer um olhar para aquellas obras bellissimas de architectura e sem taudar o gênio do homem que a tamanha altura levara a arte. Depois de caminhar com a maior pressa que as sua. auferir vantagens futuras para os seus cofres ora tào enfraquecidos. A propósito disto, lembraremos, por exemplo, a edificação do um pequeno mercado de hortaliç.s cons- truido sobre columnas de forro, com simplicidade e elegância. Ha um lugar apropriado para esse edifício—é o Largo do Palácio, junto á caso do sr. dr. Cândido Ribeiro dos Santos. Esso local tem as condições necessárias para o caso, e o mercado estabolecido ahi seria sem 8 menor duvida do toda a coramodidade para o publico Delle resultaria a prihibção expressa desses encom- modos ajuntomentii de quitandeiras nas ruas do Cora- mercio e do Palácio, eos quans dão causa ao embara- ço do transito publico, além da falta de aceio que ha naquillo para as referidas ruas. Acreditamos, portanto, que applicado o dinheiro na construcçào desse mercado, o qual pôde cobrar doi venderores um imposto moderado, resultará para o publico urna certa quantidade de benefícios. A actual câmara acha-se em situação muito me- lindrosa. E' exactamente por sabermos disto que nos apressa- mos em concorrer com a nossa fraca opiniào no sen- tido de auxiliar os passos dos novos zeladores dos in- toiesses públicos. A câmara tem necesiidado do se collocar em certa posição vantajosa fazendo-se rodear, graças ás suai boas obras, da confiança firme de seus minicipes. Convém fortalecer o seu credito, eis tudo. Em mais de uma provincia do império os abusos praticados pelas edilidades vão sendo tristemente re- gislrados pela opinião publica, de maneira que essa im- portanto instituição vae perdondo aos poucos o con- ceito qoe de direito devera gozar, por quanto sob sua guarda existe um cofre o dentro delle o suor do povo. E' de rigorosa necessidade portanto, que a câmara municipal de S. Paulo saiba-se manter na posição uni- ca que lhe convém—moral economicamente faltando. REVISTA DOS JORNAES tribunal da relação do celebre proceno político em que era réo o exm. ir. dr. Bellarmino, accuiado de haver emendado ditas em um recurso que despachara. Este honrado e irjtegro magistrado foi absolvido unanime- mente, sendo julgado obsolutamente innocente, Trans- cripção de ura artigo do iVouo Jllundo com o titulo - Um brazileiro no Oeste Americano, Os infalliveia de Roma, Publicações pedidas, Noticiário, etc. 0FFICIAL Capital, 17 de Fevereiro de 187 7 Diário de S. Paulo. Na secção editorial a propósito da reorganisação ministerial applaude o facto de fazer parte do novo gabineto osr. dr. Costa Pinta, Parte of- ciai, Sessàe do tribunal da relação, Noticias da corte, Publicações pedidas, Gazetilha, etc. A Provincia de S. Paula. II vista dos jornaes, Ex- traclo do relatório da presid-- cia da provincia, Noti- ticias das províncias, Secção l.vre, Noticiário, etc. Tribuna Liberal. Artigo editorial a respeito da mo- diflcaçào ministerial, Outro acerca do julgamento no pernas lhe permitliam, chegou ás immediações do con- vento das Arrependidas, velho edilicio nào muito ele- vado, mas suQlcicntemente espaçoso para conter no seu recinto grandes comparlimeutos e um horto cheio de velhos arvoredos. Na grande torre do convento tangia tristemente um sino, quando Perafan viu uma porta meio cerrada e pela qual se infiltrava o brilho mortiço de uma luz. Approxlmou-se delia e com braço vigoroso empur- rou-a, A porta chiou sobro seus velhos goozos, e no próprio momento em que o nosso ex-cirurgiào se encontrou no escuro portal, em cujo fundo ardia uma lâmpada diante da imagem da Virgem, descobriu uma mulher sentada n'um banco. Esta mulher era Violante. Assim que a reconheceu, Perafan dirigiu-se para ella rapidamente. ²Procurava-vos, disse cheio de alegria. ²Oh I vós por aqui, sr. Perafan ? exclamou a Hei ama, cujos olhos estavam banhados de lagrimas. ²Sim, e o céu nos protege de certo quando nos juntou neste lugar. ²Por que ? Sabeis por acaso... ²Sei que D. Beatriz está detida neste convento. ²Ohl meu DeusI... exclamou Violante solu- çando. ²Não choreis, é preciso pôr mãos á obra, disse o cirurgião baixando a voz e olhando para todos os la- dos com receio. ²Então foi para isso que aqui viestes?... Expli- cae-vos. ²Vim para salvarmos D. Beatriz. ²E' impossível. O saclrafcitàu por três ou quatro vezes me quiz expulsar daqui porque diz que sào horas de fechar o locutorio. Manifestei-lhe a minha magoa o o desejo de que me encerrassem junto de minha se- nhora, mas tudo foi inútil. ²Bem, onde está esse sachristão ? ²Foi fechar a egreja e bem depressa deve voltar. ²Ouvi entio, é muito importante o que vou dizer- vos e é preciso esculal-o quanto antes. ²PaPae. ²Vou obrigar o sachristão e em seguida as freiras a levarem-vos para o lado de vossa ama. ²Deveras? ²Sim, más é preciso que D. Beatriz se Craj.a doen- Extractos do relatório apresentado a assiniblèii legislativa provincial tle S. Paulo, pelo presidente da provi n- cia o exm. sr. dr. Sebastião José Pe- reira, eiu Fevereiro de 1877 FINANÇAS / (Coníintraçáo) Dominados, certamente, por sentimentos nobres, houve distinetos escriptores, quo, na imprensa da pro- vincia c da corta, empenharam-se em convencer o povo do que a situação financeira ora desastroso, desespera- dora, e aos credores do thesouro provincial restava o recurso eiiremo—a abertura de fallencia. Olvidaram taes escriptores uraa circumslancia capi- tal, a do ser applicavel aquelle remédio na hypolheie única ria cessação do pagamentos. Ainda um credor náo exigiu sua divida que náo fosse satisfeito. Se alguns pagamentos realisar.am.se por operações do credito, foi por mutuo o expom, ui accordo das partas. Se a discussão subre as finanças produziu algum ef- feito, foi o de melhor firmar o credito da provincia.que continda a merecer a confiança dos mais distinetos ca- pitalislas, e do mais acreditado e importante estabelo- cimento bancário do paiz. Os capitães nào são como os autômatos, não vão para onde o impellem, e sim para ondo podem encontrar se- gurança e garantia, condições quo a provincia oflereco e olterecerá pela lealdade e pontualidado no desempe- nho de seus compromissos. Os phantasticos desastres financeiros eram attribui- dos aos esbanjamentos commettidos pelo administrador da provincia ; examinai onde e quando tiveram lugar, e nesse exame sede severos. Das despezas feitas não aei quaes podiam ser omitti- das sem orTensa á lei, ao interesse publico ou á' doi contractos. As despezas ordinárias mais avulladas que absorve- ram melado da receita foram as de instrucçào publica, força publica e arrecadação de rendas; nào eram as ca- pazes de aguardar tempos mais propícios, ou de sup- portar esbanjamentos. O soldado, o professor, o em- pregado do fazenda, recebe o vencimento decre- tado pela lei o tem o direito de exigil-u em tempo pre- lixo. A illumin.çâo publica da capital e de duas importan- tes cidades, providencia de reconhecida utilidade, exige despeza avultada, que nào foi creada, nem podia sor ex- tiocta por acto administrativo. Como as que deixo indicadas são todas as outras des- pez<8 ordinárias, na máxima p*rlo concernentes á re- tribuiçâo do funccioiialismo ou o andamento do ser- viços, que nào pudera ser suspensos sem damno pu- blico. duas verbas da despeza ordinária podiam suppor- lar *lg .m arbítrio da administração : a de obras publi- caa e a de eventuaos. Despender com estradas e puntes da provincia quan- tia interior a 200:000(000, é por certo fazer apenas o indispensável para evitar a interrupção do transito. te, se é que o não está, o com esse pretexto chamar o .bacharel Fernan Gomez de Ciudad-Real. Depende dis- so a sua salvação. Ouvistes ? ²Ouvi, respondeu a aia tremendo. ²Tomae cuidado, e quo tudu isto ostaja amanhã preparado. ²Bem, mas o sachristão é inexorável. Além disso as madres hão de oppôr-se provavelmente á minha entrada. ²Veremos. ²Calae-vns que elle ahi vem. Ao dizer isto Perafan olhou para o lado de fora e viu um homem muita baixo que com uraa luz n'uma mào e umas chaves na outra se dirigia para a portaria. Quando entrou soltou um grutihido de impaciência. ²Ainda aqui estaes ? bradou dirigindo-se para Vio- lante. O ex-cirurgião respondeu por ella fazendo a mais rasgada mesura que poderia fazer um cortezão dos nos- sos tempos.. ²De certo que está o ainda ha de estar. O sachristão maneou um pouco a cabeça o replicou com assombro olhando paro o novo hospede: ²E vÓ3 o que pretendei.», cavalleiro ? ²Ter a satisfação de vos dar doas palavras. O dono das chaves do convento deu um pulinho de surpn-za. ²Estaes zombando? perguntou. ²Náo zombo e muito menos de pessoa tào respeita- vel como vós, redarguiu o ex-cirurgião com um apru- mo que deixou cheio de confusão o interrogado, ²Pois senhor, o vosso pedido é inefflcaz... Não poiso conceder nem autorisar o que pretendais. ²Nào digaes tal. Aqui a senhora vom com o fim de acompanhar certa dama que está preia no convento por ordem superior. ²A que trouxeram esta tarde ? ²Essa mesma. ²Ainda que não ha recommendação para admiltir ou negar entrada a qualquer pessoa que possa servir a dama de que se trata, eu comtudo nada posso fazer. ²Por que ? ²Pela razão que um pobre sachrista faz muito em accender a velas dos altares ou abrir e fechar as portas do convento. ²Bem sei,, observou Perafan com ar simples, que vós nada podeis fazer directaraante, mas podeis chamar a superiora e interessal-a no negocio. Muitas dessas obras foram, depois de concluídas, examinadas pur engenheiros, que considcraram-n'as bem executadas, em proporção das sommas desp.u- didas.r A direcçào das obras foi sempre confiada ás munici- palidades ou a pessoas de credito, o as contas passaram pelos tramites quo as leis traçaram para a boa fiscalisa- ção dos dinheiros públicos ; náo ha, pois, justo motivo para (suspeitar extravies, quando sabemos que a mo- validada não desertou do interior de nossa pro- vincia. Sem contostaçào as obras publicas, as melhores e mais economicamente administradas, são de ordinário mais custosas que as particulares ; actuam para isso muitas causas, sendo uma das mais poderosas as forma- lidadas e dependências creadas pelas leis e regula- mentos, para os examos, ajustes de contos e pagamen- tos. A verba destinada a eventuaos era pouco avultada— 12.000f|000 ; nào foi esgotada ; certamente por ella não cnrreram os esbanjamentos, nem delia podiam nascer descalabros financeiros. A verba de 101:548^111, despendida com o pagamen- to de juros garantidos ás companhias de viaçào férrea, foi a mais gravosa ao ihesouro ; mas sem quebra da dos contractos, que é sagrada para quem valor ao credito, não podia ser sujeita á apreciação de opportu- nidade.,[• As outras despezas classificadas sob o titulo «dispo- sições legislativas e créditos», ou furam em cumpri- mento de leis imperativas, ou tiveram applicação a sor- viços de utilidado incontestada o urgentes, ou ao de- serapenho de obrigações contrahidas. Os exorcicios anteriores Dão legaram ao de 1815a 1816, do qual presto-vos conta, unicamente a divida do 1.215:000)5000, constante do letras. Legaram dividas procedontes da contas de obras roa- hzadas.e bem assim importantes obras iniciadas, que não podiam ser abandonadas ou indefinidamente sus- pensas sem perda das avulladas quantias nellas despen- didas.r Deduzidas as despezas do exercício de 1815 a 1816 as relativas aos juros das estradas de ferro, teria ello con- nderavel saldo em vez de déficit, que motivou a aceita- ção de letras. Se a divida passiva, no valor de 1.864:959J393, é crescida, maior é a divida activa, pois as es- tradas de ferro são responsáveis pela. quantia de 2.9uü;2 I8Jjoí)8. Se essas estradas pudossem em curto período solver seus debites, seria por certo lisongeiro o estado Dnan- cairo da provincia ; essa hypothese não se realisará, ao menos em ralação a algumas estradas, dahi a difflcul- dade de nossa situação Unanceira. Essas dificuldades hão diminuir e alfim desapparecer em curta praso, se não reproduzirem-se as circumstan- cias extraordinárias que nos últimos annos tanta fizeram baixar as rendas, se como espero decretardes medidas convenientes. A economia é, sem contestação, a base principal das finanças ; ella continuará a ser severamente observada; mas cumpre dizel-o, nào será sufficiente psra restabo- lecer o equilíbrio da receita com a despeza, Se nào podemos, segundo o conselho de Ricardo, vencer as difliculdades que se apresentam, e libertar desde a nossa divida, cumpro também não descan-- sarmos nas opor-ções de credito ; ostas têm limites e tfim inconvenientes. Essas operações gravam o futuro, e como não devo- mos anticipar melhoramentos, cuja realisação deve na- turalmento porlencer ás gerações por vir, cumpro-nos lambom nào legar-lhes ônus que talvez nàu poderão supportar. Mal aprociam os fados os que altribuem á actual si- tuação política 03 nossos embaraços financeiros; elles tfim origem mais remota. Em 1868 devia o thesouro a somma de 455:000jj|000, ²Infelizmento a superiora eslá no coro. Demais Dão mo arriscaria por bagatellas .. —.Por que náo, se fazeis uma obra de carida- de, e... Perafan deteve-se com segunda intenção. ²E... o que? perguntou o sachristão. ²Obrigaes-me a fallarrvos com mais clareza. Náo aei se ignoraes que a dama de que estamos tratando oecupa um lugar elevado na corte. Perafan tornou a calar-so afim do observar na phy- sionomia do sachristão as impressões que e-las pala- vras tinham causado nelle, o viu cora satisfação que ti- nha perdido o aspecto aggressivo que ao principio lhe mostrara, —Bem, respondeu. ²Esta tarde sabendo que a traziam para aqui, entregou-me uma bolsa com . cem maravedis de oiro. ²E para que oram essos cem maravedis de oiro ? atreveu-so elle a perguntar. ²Para fazer delles dnnativo . ao convento no caso de permittirem a entrada da dama que tem de a acom- paohar. ²Caspite I disse o sachristào dando ura outro puli- nho. Cera maravedis de oiro em donativo a umas po- bres madres arrependidas I ²Disse cem, mas desculpae quo me enganei. ²Como I exclamou o porteiro monaslico fazendo-se pallido. ²Sim, a ordem expressa da minha alma, proseguiu Perafan, porque me parece opportuno, meu senhor, di- zer-vos que sou o seu mais fiel escudeiro, foi que desse oitenta maravedis ao convento o... ²Perdào, e 03 outros vinte ? ²Os outros vinte são para gratificar o sachristão do convento se elle fôr tão amável que chamo a superiora para se lhe entregar o dinheiro. ²Santa Maria I exclamou novamente o apagador da egreja, sem poder contar um terceiro pulo em que ia quasi esmurrando as ventas a Perafan. Vinte mara- vedis de oiro para mim quo passo a vida a esganiçar- me a troco de alguns cobres. (Continda) . ..'.¦- í di:-. ¦--.¦;,..,- ¦:,-.. ,..'•;.-- ,.-1-'-./. . :¦•-<.; . ....-.'i.r,»,t„ a A,„t .„i

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    Numero avulso—200 rs.

    '¦'.¦ ''" ¦ :ff." '^v ¦'¦''-JX. 6089

    . ASSIGNATIMU PATIA Fr'l|lAAnno i&g..00Semestre 8J000

    Pagamento adiantadalyp. rua da Imperatriz, 21

    Follia Liberal, Noticiosa, Industrial e LitterariaProprietário—Joaquim Robertojde Azevedo Marques

    S. PAULO Domingo 18 de Fevereiro de 1877 BRAZIL

    CORREIO PAULISTANOS. Paulo 18 db Fevereiro de 1811

    Interesses municipaesA nova câmara municipal desta cidade acaba de pra-

    tiear dois actos, em sua ultima sessão, dignos doslouvoures inparciaes da imprensa.

    Consultando o estado actual de suas finanças e de-sejando seguir uma norma do condueta que a faça ven-cor quaesquer obstáculos com que tenha de luctar, de-liberou fazer o seguinte :

    Em primeiro lugar pedir ao governo provincial paraque a ptovincia tome a si o pagamento da divida de15:500^000 que a municipalidade deve ao sr. majorBenedicto Antônio da Silva ; e em segundo, pedir áassembléa provincial paia que trate de urganisar uraamedida que municipaliso o imposto predial.

    Abstraindo nesta occasiào de idéas politicas e de

    princípios partidários, por isso quo se trata de inte-resses puramente municipaes, corre-nos o dever deconsiderar o procedimento da câmara como muito pru-dento diante das acttiaes circumstancias quo requerema mais severa economia de seus cofres.

    Som uma tal resolução em vista do estado financei-ro era que a nova câmara encetou a sua difficil tarefa,certo que nada poderia fazer cm beneficio dos seusiiuinicipes.

    li' de absoluta e rigorosa justiça que o imposto pre-dial seja ,ip";"'lirodo aos muitos melhoramentos que estãosendo diariamente reclamados pelo mesmo município.

    II pois, com essas duas medidas lembradas pela ac-tual caraara é fácil de vôr que mais desembaraçadamen-te poderá ella proseguir no desempenho de sua missão,já attondeodo ás justas exigências do povo que paga oimposto, já tratando t'e amortisar a divida que lhe le-gou a câmara anterior.

    Passando a outra ordem de considerações devemosdeclarar constar-nos que a nova câmara vae dentro empouco tempo receber do governo provincial a quantiade 40 contos, importância das propriedades denomina-das—Casinhas— que lhe foram desapropriadas ha poucotempo.

    Pois bem, uma vez que é dever nosso interessar-nosvivamente pola boa marcha da municipalidade pois quevae nisso avultada quantidade de intoressos do povo,devemos francamente exprimir a nossa opinião.

    Entendemos que realizado o recebimento dessa quan-tia, não devo a câmara empregal-a era pagamento dasdividas do sua predecessora, perante a qual, suppomos,nào cootrahio compromissos de caracter absoluto.

    O seu compromisso com relação a essas dividasdeve ir até um certo ponto, de maneira a não ficaremprejudicados os iuteress.-s do município quo não temculpa alguma dos negócios mal geridos da edilidade.

    A nova caraara deve antes applicar a quantia quo re-cebor em algum trabalho duradouro e de reconhecidautilidade, na fundação de bens immoveis donde possa

    (»1«

    CIÚMES D'UMA RAINHAROMANCE FOR

    Tarrago y MateosCAPITULO C

    Onde se verá a razão porque deu seis pulas o sachristãodo convênio das Arrependidas de Valladolid

    Era quanto suecediam os acontecimentos que deixa-mos referidos, bom será que volvamos a vista atráz,imitando Orion quando deitava a sua immensa cabeçapor uma das ondas do Oceano para seguir a carreira daAurora, não com o fim de passearmos pelas casinhasdo Z 'diaco, nem tào pouco correr após alguma áureabelleza, mas com o lim de irmos no leguímento dePerafan, cuja figura obesa era a única que obstruia asruas de Valladolid.

    Semelhante aquelles sábios da Grécia que andavampelo mundo á procura da sabedoria, caminhava Pe-rafan para o convento das Arrependida!, onde segundotodas as probabilidades Violante devia estar infalhvel-mente ao lado da sua ama.

    Também desejava chegar quanto antes, receiandoque o sachristão fechasse o locutorio, porque sendoassim tinha que suspender as suas operações até ao diaimmediato, coisa em verdade que não se harmooisavacom a rapidez que as circumstancias requeriam.

    Apressou o passo, levou a mào á espada, enterrouna cabeça a eua velha gorra de pelles, e tomou pelolabyrintho de casas e monumentos que já naquellaépoca eram o principal ornato da villa.

    Era digno de chamar a attenção u outrem que nãotivesse a pressa de Perafan, o formoso quadro queoffe.recia este povo feudal com os seus santuáriosgothicos, illuminados pela lua. .

    Ma. o nosso ex-cirurgião, embora dado á soledadee á contemplação, nào estava disposto a meditar nn«trio das egrejas, e proseguiu no seu caminho semdeitar sequer um olhar para aquellas obras bellissimasde architectura e sem taudar o gênio do homem que atamanha altura levara a arte.

    Depois de caminhar com a maior pressa que as sua.

    auferir vantagens futuras para os seus cofres ora tàoenfraquecidos.

    A propósito disto, lembraremos, por exemplo, aedificação do um pequeno mercado de hortaliç.s cons-truido sobre columnas de forro, com simplicidade eelegância.

    Ha um lugar apropriado para esse edifício—é o Largodo Palácio, junto á caso do sr. dr. Cândido Ribeirodos Santos.

    Esso local tem as condições necessárias para o caso,e o mercado estabolecido ahi seria sem 8 menor duvidado toda a coramodidade para o publico

    Delle resultaria a prihibção expressa desses encom-modos ajuntomentii de quitandeiras nas ruas do Cora-mercio e do Palácio, eos quans dão causa ao embara-ço do transito publico, além da falta de aceio que hanaquillo para as referidas ruas.

    Acreditamos, portanto, que applicado o dinheiro naconstrucçào desse mercado, o qual pôde cobrar doivenderores um imposto moderado, resultará para opublico urna certa quantidade de benefícios.

    A actual câmara acha-se em situação muito me-lindrosa.

    E' exactamente por sabermos disto que nos apressa-mos em concorrer com a nossa fraca opiniào no sen-tido de auxiliar os passos dos novos zeladores dos in-toiesses públicos.

    A câmara tem necesiidado do se collocar em certaposição vantajosa fazendo-se rodear, graças ás suaiboas obras, da confiança firme de seus minicipes.

    Convém fortalecer o seu credito, eis tudo.Em mais de uma provincia do império os abusos

    praticados pelas edilidades vão sendo tristemente re-gislrados pela opinião publica, de maneira que essa im-portanto instituição vae perdondo aos poucos o con-ceito qoe de direito devera gozar, por quanto sob suaguarda existe um cofre o dentro delle o suor dopovo.

    E' de rigorosa necessidade portanto, que a câmaramunicipal de S. Paulo saiba-se manter na posição uni-ca que lhe convém—moral economicamente faltando.

    REVISTA DOS JORNAES

    tribunal da relação do celebre proceno político em queera réo o exm. ir. dr. Bellarmino, accuiado de haveremendado ditas em um recurso que despachara. Estehonrado e irjtegro magistrado foi absolvido unanime-mente, sendo julgado obsolutamente innocente, Trans-cripção de ura artigo do iVouo Jllundo com o titulo -Um brazileiro no Oeste Americano, Os infalliveia deRoma, Publicações pedidas, Noticiário, etc.

    0FFICIAL

    Capital, 17 de Fevereiro de 187 7Diário de S. Paulo. Na secção editorial a propósito

    da reorganisação ministerial applaude o facto de fazerparte do novo gabineto osr. dr. Costa Pinta, Parte of-ciai, Sessàe do tribunal da relação, Noticias da corte,Publicações pedidas, Gazetilha, etc.

    A Provincia de S. Paula. II vista dos jornaes, Ex-traclo do relatório da presid-- cia da provincia, Noti-ticias das províncias, Secção l.vre, Noticiário, etc.

    Tribuna Liberal. Artigo editorial a respeito da mo-diflcaçào ministerial, Outro acerca do julgamento no

    pernas lhe permitliam, chegou ás immediações do con-vento das Arrependidas, velho edilicio nào muito ele-vado, mas suQlcicntemente espaçoso para conter noseu recinto grandes comparlimeutos e um horto cheiode velhos arvoredos.

    Na grande torre do convento tangia tristemente umsino, quando Perafan viu uma porta meio cerradae pela qual se infiltrava o brilho mortiço de umaluz.

    Approxlmou-se delia e com braço vigoroso empur-rou-a,

    A porta chiou sobro seus velhos goozos, e no própriomomento em que o nosso ex-cirurgiào se encontrou noescuro portal, em cujo fundo ardia uma lâmpada dianteda imagem da Virgem, descobriu uma mulher sentadan'um banco.

    Esta mulher era Violante.Assim que a reconheceu, Perafan dirigiu-se paraella rapidamente.

    Procurava-vos, disse cheio de alegria.Oh I vós por aqui, sr. Perafan ? exclamou a Hei

    ama, cujos olhos estavam banhados de lagrimas.Sim, e o céu nos protege de certo quando nos

    juntou neste lugar.Por que ? Sabeis por acaso...Sei que D. Beatriz está detida neste convento.Ohl meu DeusI... exclamou Violante solu-

    çando.Não choreis, é preciso pôr mãos á obra, disseo cirurgião baixando a voz e olhando para todos os la-dos com receio.

    Então foi para isso que aqui viestes?... Expli-cae-vos.

    Vim para salvarmos D. Beatriz.E' impossível. O saclrafcitàu já por três ou quatrovezes me quiz expulsar daqui porque diz que sào horas

    de fechar o locutorio. Manifestei-lhe a minha magoa oo desejo de que me encerrassem junto de minha se-nhora, mas tudo foi inútil.

    Bem, onde está esse sachristão ?Foi fechar a egreja e bem depressa deve voltar.Ouvi entio, é muito importante o que vou dizer-

    vos e é preciso esculal-o quanto antes.PaPae.Vou obrigar o sachristão e em seguida as freiras

    a levarem-vos para o lado de vossa ama.Deveras?

    Sim, más é preciso que D. Beatriz se Craj.a doen-

    Extractos do relatório apresentado aassiniblèii legislativa provincial tleS. Paulo, pelo presidente da provi n-cia o exm. sr. dr. Sebastião José Pe-reira, eiu Fevereiro de 1877FINANÇAS

    /(Coníintraçáo)

    Dominados, certamente, por sentimentos nobres,houve distinetos escriptores, quo, na imprensa da pro-vincia c da corta, empenharam-se em convencer o povodo que a situação financeira ora desastroso, desespera-dora, e aos credores do thesouro provincial só restavao recurso eiiremo—a abertura de fallencia.

    Olvidaram taes escriptores uraa circumslancia capi-tal, a do ser applicavel aquelle remédio na hypolheieúnica ria cessação do pagamentos. Ainda um credornáo exigiu sua divida que náo fosse satisfeito. Se algunspagamentos realisar.am.se por operações do credito, foipor mutuo o expom, ui accordo das partas.Se a discussão subre as finanças produziu algum ef-feito, foi o de melhor firmar o credito da provincia.quecontinda a merecer a confiança dos mais distinetos ca-pitalislas, e do mais acreditado e importante estabelo-cimento bancário do paiz.

    Os capitães nào são como os autômatos, não vão paraonde o impellem, e sim para ondo podem encontrar se-gurança e garantia, condições quo a provincia oflerecoe olterecerá pela lealdade e pontualidado no desempe-nho de seus compromissos.

    Os phantasticos desastres financeiros eram attribui-dos aos esbanjamentos commettidos pelo administradorda provincia ; examinai onde e quando tiveram lugar, enesse exame sede severos.

    Das despezas feitas não aei quaes podiam ser omitti-das sem orTensa á lei, ao interesse publico ou á' fé doicontractos.As despezas ordinárias mais avulladas que absorve-ram melado da receita foram as de instrucçào publica,força publica e arrecadação de rendas; nào eram as ca-

    pazes de aguardar tempos mais propícios, ou de sup-portar esbanjamentos. O soldado, o professor, o em-pregado do fazenda, só recebe o vencimento decre-tado pela lei o tem o direito de exigil-u em tempo pre-lixo.

    A illumin.çâo publica da capital e de duas importan-tes cidades, providencia de reconhecida utilidade, exigedespeza avultada, que nào foi creada, nem podia sor ex-tiocta por acto administrativo.

    Como as que deixo indicadas são todas as outras des-pez

  • correio paulistano

    ¦

    proveniente de letras quo aceilá'a, as quaes venciamjuros de 8 e 9 % pagos ndiantaihraento. Nos nniios ao-leriores mais avultada foi ossá divida, razáii que levuu olegislador a crear um imposto especial p.ro a umortisa-çàu.

    Os embaraços financeiros eram sentidos em todo oImpério, coja situação foi cnlàu descripta por um ro-prusenlante desta provincia com as seguintes phrasos,talvez exageradas: .Fatalidade ou erro, tudo que noscerca é triste. Credito publico abalado, papel deprecia-rio, cambio baixo, lavoura queixosa, commercio dus-animado e descrença nos ânimos, o srepticismo nos es-piritos, a duvida nas consciências,a confusão das idòas,uma terrível anarclna moral ; ern uma palavra, a des-organisaçào financeira, política o administrativa »

    Confrontar a despeza actual cum a de exercícios dopassado decênio, e da dilterença para mais cuncluir os-banjainonto, seria desconhecer que as despez.s de uraEstado ou provincia augmentam na proporçàu dos pro-grossos do soa riqueza e civilisaçào.

    Estào creadas 660 escolas primarias, e o numoro dei-Ias em 1868 era da 211.A força publica, doutas sufficiente, teve de ser aug-

    mentada para atlcnder ás necessidades reclamadas pelodesenvolvimento das povoações e dosenvulvimento con-sideravel da população.

    O oconomico systema de illuniinaçào publica outrVausado nào podia ser mais tolerado.O augmenlo de salários dos operários tornou mais

    custosas as obras publicas, as quaes devera ser feitascom a perfeição anteriormente dispensada.As conveniências do serviço publico exigiram a crea-

    ção de repartições, assim como a melhoria de venci-mentos de todos us funccionarios.

    A elevação considerável do numero de menores po-bres, aos quaes a provincia suppro a falta da família,reclamou augmento de dotação dos seminários.

    São essas, além de muitas outras, as razões explica-tivas do augmento da despeza publica.

    Era justo que a população, auferindo as vantagensda viaçào férrea a de outros melhoramentos que facili-táram-lhe commodos e prosperidade, contribuísse parao crescimento da renda provincial: o contrario sue-cedeu; reduziram-se inportantes verbal da receita eelimiuáram-se outras; o imposto pessoal fei suppri-mido, o algodáo deixou dn ser tributado, os direitos desahida, que eram de 4 e 8 '/,, foram todos niveladosem 4 •/„ os novos e velhos direitos foram abolidos.Tivessem todos esses impostos substituições equivalen-tos que o desequil brio da receita e despeza deixaria deexistir.

    Urge uma revisão nas tabellas da receita, quandomais não seja, para tornar os impos-os mais equitati-vos, o que tornal-os-ha mais produclivo.

    Na taxa de transito ou itinerário ha notável desi-gualdade ; o gênero quo é transportado de um a outroextremo das linhas férreas soffre tributo igual ao dnmercadorias que sào apenas tronportadas dn uma aoutra estação intermediária. Essa desigualdade pro-judica a libordado du commercio e da industria. Noseguinte exeraplo encootrareis a prova do que ficadito.

    O negociante da capital compra no mercado de San-tos o saí por preço igual a 30 ; para traosportal-o aseus armazéns paga o imposto igual a 5 ; eleva-ie opreço do gênero a 25 ; portanto, ió por quantia supe-rior ou igual poderá vender.

    Eitá, portanto, o negeeiante da capital inhibido defazer depositas desse gênero para revendel-o para osmercados do interior, porque ae um commerciantede Campinas pretendesse comprar, teria de pagar pelomenos o preço do 25, e mais outros 5 do transita dacapital até seus armazéns naquella cidade, flcando-lheassim o gênero por 30, ao passo qun se elle fôr a San-tos e ali embarcar o gênero directaraente para Cam-pinas, tem-no por preço inferior. O aue realiza-se an-tre a capital e Carapiuas dar-se-ha em relação a outromercado.

    Ao passo que desfavoreco-se o commercio das po-voações centraes, nào outorga-se favor ao de Santos,pois este venderá sempre a mesma quantidada dogênero.

    Pretendeu-se que por disposição interprelaliva do re-gulamento fosse o sal vendido oa capital com destinoao interior isento do imposto de transito, visto não serpossível a existência de tal geuero neste mercado semquo jà houvesse sido uma vez tributado.

    Não considerei-me autorisado a deferir tal pretensão,tanto mais não havendo razào para igual disposiçãodeixar de ser applicada a todos ns outros gêneros quenão sào de producçàoda provincia, eem tal caso novogolpe solT.eriam as rendas provinciaes.

    As companhias de viaçào férrea cobram o frete narazào da distancia do transporte ; tomemos para baseda imposição o preço do frete, e corresponda ella auma parte deste ; será assim o imposto mais equitati-vo, e por certo mais produclivo.

    Náo ha justo motivo para que o cidadão, que viajapelas estradas geraes, soffrondo fadigas, d spezas e in-commodos, pague o imposto de barreira, destinado áconservação da viaçào publica, e seja isento de qual-quer taxa itinerária o que viaja commodamente pelasestradas de ferro. Utna pequena porcoutagera sobro opreço das passagens não seria onerosa ao contribuinte,e auxiliaria eflkazmenta os cofres publicoi para o pa-gamento das garantias do juros.

    Paro o futuro exercido de 1811 a 1818 o theaouroprovincial orçou a receita em 2.581:285$ e a despezaem 2 243:5128896.

    Haveria um saldo de 343:1128104, se o calculo dothesouro não so referisse unicamente á despeza fixa.

    Nesse calculo não foram computadas as verbas in-dispensáveis para a construcçào e reparos das estradasapontes, para o pagamento dos juros ás estradas deferro, para amirtizaçào da divida provincial e para ocumprimento de muitas disposições legislativas.

    O déficit será de avultada quantia ; para suppril-onem bastará o mais severa ecunomia, nem, como vosdisse, devemos descansar nas operações de credito :estas nao resolvem as diíficuldades, apenas addiào paratornal-as mais graves.

    Nosanuexos uucontrareís o regulamenta que expodipara a emissão, escripturação a amortização das apo-licos da divida provincial, e que subraetti á vossa illus-trada apreciação.

    Os honrados inspoctor e contador, dr. Antônio Pintodo Rego Froitas « Francisco Xavier Pinheiro e Prado,são dignos de subida consideração pela dedicação comque tratam dos interesses da provincia ; tenho deitessempre recebido efflcaz e leal auxilio.

    (Coníiniía.)

    para a cidade de Piracicaba ponto terminal desta estroda do feriu, propriodado da Companhia Ituana.Em outro lugar publicamos o annuncio da com.

    pauhia.

    Inauguração -No dia 20 do corrente terá lugara abertura do trafego do ramal de Capivary a. Piraci-caba.

    S. exc. o sr. dr presidente da província, partirá daestação da Luz i< 6 horas da manha. O trem inauguralpartirá de Jundiahy ás 8 horas da manhã e chegará aCapivary ás 12 horas; dabi seguirá a 1 hora da tarde

    Iustituto polytcclinie» de S. Paulo-Boi remettido por esta associação á commissáo encar-regada de promover a construcçào do Monumento doYpiianga, o parecer sobro os quatro prujectos paraaquella construcçào, que havia a mesma commissáosubmettido ao estudo do Instituto. O referido parecer,apresentado pela comraissão scientillca incumbida da-quelle estudo, foi approvado pelo Instituto em a sossãoextraordinária de 2 do corroote, tendo sido discutidoera duas sessões consecutivas,

    A mesma associação marcou os dias 18, 21, 25 e 28do mez corrente para as sessões ordimrias, tendo lugara de hoje, ao meio dia.

    Rcccmchegad» — Acha-se nesta capital onosso distinclo cornproviociano sr. dr. Gabriel de To-ledo Pisa o Almeida, o qual havendo concluído brilhan-leniente seu cuiso medico nos Estados-Unidos volta áterra natal depois de ter conquistado ali uma conspi-eua reputação scientillca, no apreciável intuito deence-lar a sua carreira profissional.Cumprimentando cordialmente o illustre recemche-gado alraejamos-lhe todas as prosperidades de que émerecedor nào só pelo seu cultivado talento comotambém pelas bellas qualidades pessoaes que o dis-tinguem,

    Theatro S.José—A companhia draínaticadirigida pelo ar. Ribeiro Guimarães representará\hojepela 2.» e ultima vez, conforme o annuncio que publi-caraos, o bello drama — « As duas Orphàs» que ha ob-tido notável suecesso em todos os theatros onde hasido exhibido.

    O mérito da producção artística e o facto de ser le-vada á scena pela ultima vez devem attrahir avultadaconcurreocia de espectadores.

    Theatro Provisorio-A companhia do Cassi-no Paulistano levará hoje á acena um espectaculo essazvariado, composto om sua quasi totalidade de peçasquo ráo ser exhibidas nesta capital pela primeira vez.O programma que vae publicado na respectiva sec-ção desla folha é sobremodo convidativo e pur si só re-commenda-se á apreciação publica.

    Falleeiinento — Os jornaes que recebemos deGuaratinguelá, trouxeram-nos a triste noticia de haverfallecido naquella cidade, o sr. dr. Flamiuo Antôniodo Nascimento Lessa, na madrugada do dia 9 do cor-rente.O Jornal do Povo dando conta desse lamentável sue-cesso, fal-o du modo seguinte .-« A noticia desta infausto acontecimento tem sido

    geralmeute recebida cora o mais profundo sentimentode pezar pela nossa população, da qual o dr. Lessa, du-rauie mais de 32 annos que residiu entra nós, soubesempre conquistar a consideração e estima.Nascido em S. Paute no anno de 182;;, recebeu em1843 o grão de bacharel em sciencias jurídicas e sociaespela academia daquella capital, e veio em 1814 paraGuaratinguelá, onde tez o seu quatrieunio de juiz mu-nicipal e de orpliàos, cargo que exerceu com inteirezae proficiência pouco vulgares.Reuunciaudo a magistratura em 1848, todavia aindaexerceu por diversas vezes aquelles mesmos cargos, na

    qualidade de supplente.Foi também delegado de policia, inspector da ins-trucçáo publica, eleitor, deputado provincial por diver-sas vezes e, finalmente, deputado á assembléa geral nalegislatura de 1861, dissolvida no auno seguinte.Liberal de convicções sinceras e profundas, em todoesse período o dr.Flaminio Lessa prestou, com umaconstância e dedicação inexcediveis, relevantes sorviçosá causa do nosso partido, nos comícios populares, natribuna e na imprensa.Retirado desde então da política militante, nom porisso se Iho desarraigaram do espirito as crenças, nemarrefeceu nelle o cuthusiasmo pelos princípios, de quefora, desdo us mais verdes annos, estrenuo propugna-dor o apóstolo.Ultimamente, accommettido do terrível mal que làocedo deria roubar-lhe a existência, aupportou cora adi-

    llcanle resignação os maiores solfriraentas, sujeitando-se no curta uspaço de menos de 10 dias a duas ampu-tações, sem que alguém lhe ouvisse o mais levo quei-xume.

    Ua nobrrza du seu caracter, da elevação de seus sen-timentos, do seu espirita humanitário e patriótico, dáeloqüente testemunho o ultimo dos actos desua vida—seu testamento, que constilue o mais bello fiorào desua coida cívica.

    O seu sahimenlo, que teve lugar na noite de ante-houtem (9), foi extraordinariamente concorrido.A terra lhe seja leve I »

    Digno de imitar-se - Com esse titulo publi-cou o Parahyba de Guaratinguitá a noticia seguinte:«O sr. dr. Flarainio Lessa, em seu testamento, legou

    a esta província, para ser destinada a ura estabeleci-mento de iustrucfào, a casa do largo Municipal, onderesidia.

    Que bello exemplo deu o illustre cidadão te

    Policia urbana —Dia 16 :Estação de Santa Ephigenia

    Foi recolhido á detenção, á ordem do respectivo sub-delegado, o Italiano José Pronete, por ébrio.

    Estação d* BrazFoi detido naquella ostaçra, á ordem do respectivo

    subdelegado, Josuino Antônio Gregorio, por ébrio.Nas estações Central e da Consulaçào, nada oceor-reu.

    Parte policial-Dia 16:Foi recolhido á canoa, á ordem do subdelegado do

    norte, o italiaoo, Jacome Paetane, por ébrio.

    Santos—Do Diário de Noticias do hontem :« Hontem pelas 3 horas da tarde, desabou sobre esta

    cidade um tremendo temporal.A rua Áurea, em vanos pontos tranformou-se em

    lagos que tomavam toda a largura da rua.Era tanta a água, que alguns meninos andavam pas-seando n'uma pequena canfla.O tanque Syphào oxistente em frente á casa de resi-

    dencia do sr. Antônio Moreira, nào dava escoamentoás águas por achar-se obstruído, e mesmo por ser pe-queno,

    Em diversas casas, as águas entraram pela porta darua alagando completamente o interior.Os quintaes da travessa do Carmo, por falta de es-

    gotoi, ficaram transformados em charcos.Ignoramos se ai suecessivas descargas eloctricas cau-

    saram algum prejuízo.Durou o temporal até ás 5 1/2 horas. »— Do Diário de Santos também de hontem extrahi-

    mos o seguinte:« Raio—Por occasiào da grande trovoada que deaa-bou hontem sobre a cidade cahiu um raio .obre as

    casas dos herdeiros Netlo, em frente á estação da es-trada de forro.

    A propriedade não ficou damniOcada, nom houvedesgraça alguma a lamentar. »

    Campinas-Da Gazela de hontem tiramos o se-guinta :

    « promotoria publica—Sabomos que n sr. dr. Joa-quira Mariano Galvão do Moura Lacerda acaba dn sertransferido, na qualidade de promotor publico, destacomarca para a do Amparo, vindo dahi para esta o sr.dr. Antônio Cândido do Amaral.

    Perde a nossa cidade um funcclonario digno do todaa estima na passoa dosr. dr. Galvão, pois alliava elle ásua '.ntelligencia reconhecida, uma illuslração ganhano labor de longos annos de estudo o de uma vida vo-tada toda an culto do direito.

    Era além disso ura optimo caractar que sabia cora-prohender no elevado grau do um rigoroso sacerdócioos devores do seu cargo.

    E, pois, deixa ello aqui as mais sinceras sympalhiasentro seus collegas o o publico todo. »

    Sorocaba—Do «Colombo» de 15 do corrente :Desastre—No dia 13 do corrente vindo do Cajurd

    Anua Albuna ria Conceição, maior de 60 annos, paraesta cidade, afim de tornar mais fácil o trajecto, subiuern um carro que vinha com lages de Itd pondo ao coloseu neto de nome Joaquim, de 4 annos de idade. Aopassar o córrego da Boa Vista, onde elle corre pela es-traria, uma das rodas entrou em um buraco dando umforte solavanco, atirando com ella e o menino n'ogoa.Este morreu instantaneamente pela pressão da roda so-bre o osso partatal e frontal, e ella quasi morreu asphi-xiada porque além de ficar atordoada lera um grandebocio que lhe impede a livre respiração.

    O sr. delegado de policia 1.» supplente em exercício,acompanhado dos peritos dr. Lavrador e Manoel Janua-rio, procedeu a corpo de delicio hontem mesmo no ca-daver do menino.

    Corpo de delicto—No dia 9, o delegado de policia,1.° supplente era exercício, sr. capitão Sá Flery, pro-cedeu a corpo de delicto na pessoa de Manoel Antônio,de 15 anuos de idade, orphão de pae e màB,no ferimeu-to e oltensas physicas, que lhe fizera na tarde do 8,JoséFirmino dos Santas, quando laçou o dito orphào pelopescoço e o derrubou do animal em que estava monta-du quando ia dar água au mesrao no rio Sorocaba,pertodo Matadouro.

    Os ferimentos foram pelos peritos drs. Monteiro eLavrador, julgadus loves, e a auetoridade prusegue noinquérito policial.Moiite repentina—No mesmo dia 9, o sr. delegado

    de policia, procedeu a curpo de delicto em Jordào Pirnsdo Mello, que fallecera repentinamente ás 1 horas damanha desse dia.

    Os peritos drs. Monteiro e Lavrador, decl.raram; sora murte causada por uma coogestão pulmonar.

    Quasi poi assassinado—O sr. Francisco Darroso Pe-reira do Lago, muradur ,'e cora negocio no bairro doBacayatava, a 4 ljg léguas distante do districto da villade Campo Largo deste termo, estando ás 1 horas damanha de 2 do corrente varrendo o rancho de tropei-ros, perto do seu negocio, foi assaltado ineáperadamen-le pelo tenente-coronel José Francisco Conêa, armadode faca e cacete, e acompanhado de alguns escravos,armados de fouce, flcmdo o sr. Barroso muito olfendi-do ; com algumas contusões pelo corpo e um ferimentona cabeça,

    O sr. delegado de policia, 1." supplente em exercíciocapitão Sá Fleury, sabendo do facto para lá sa dirigiuno mesmo dia e procedeu a corpo de delicto no offen-dido, dolarando os peritos dr. Ernesto Álvaro Pereirade Miranda e capiào Josá Dias da Costa, ser o feri-mento grave ; e portanto terá a auetoridade da prose-guir no inquérito policial.

    Lorena-Do Lo enense Ae 11 do corrente:« EsTnAOA—O s-. dr. Fernando do Albuquorque,

    engenheiro da provincia acha-se por ordem da presi-dencia procedendo aos concertos da ostrada, que destacidade vae a estação da Cachoeira.Vâb sendo afinal atlendidos os reclamos que temosfeito por este nosso jornal sobre o lastimoso estado

    das estradas deste município ; pelo qne nào podemosdeixar de dar nossos agradecimentos a s. exc. o sr. dr.presidenta da província, que desta modo demonstranào ser surdo as vozes da imprensa.

    Eslamus convencidos que esses concertos serão feitospelo referido engenheiro com proraptidào e ecouomiapara os cofres públicos.

    Oxalá que nào tardem as oulras providencias queegualmente temos reclamado, sobrosahiatlo entre ellasa faclura da ponto do Pocinho, ou em outro qualquerponto do Parahyba que nos dê livre transito para ooutro lado desto rio, in'errompido por lauto tempo,com prejuízo incalculável para o nosso commercio elavoura.

    «. MoniriuNDO—Em dias da semana passada foi en-contrado já moribundo nas culturas do fazenda doCampinho, dosr. Joaquim José Moreira Lima, a umalogua deita cidade, um indivíduo decôr branca, deno-tando ter 40 annos de edodo.

    Transportado para a casa da m isma fazenda falleceuno dia seguinte, sem que se pudesse sabor o que deumotivo a esse desgraçado chegar a essa lastimoso e3-tado.

    Pela subdelegacia de policia foi feito auto de corpode delicto o nào foi encontrada lezào alguma externa'da qual lhe proviesse a morte. »

    vedo, em signal de regosijo, fizeram subir ao ar algumfoguetes.

    — 'No dia 3 do corroote suicidou-se enfercando-seem um pede café, o preto Romão, escravo do sr. te-nenlo Manoel Francisco da Silva Veiga.

    O sr. subdelegado em exercício, procedeu ao corpo'de dclecto e ao inquérito policial.Ignora-se o motivo que levara a victima a pôr termoa vida.

    Ilragançn — O Braganlino de 3,do corrente no-tida que falleceu na villa do Succorru o sr. IgnacioLema Roíualho ali residente ha muitos annos.

    Deixou libertos sem condição alguma sua escrava denome Anna e um filho da mesma.

    Guaratinguetá- Do Jornal do Povo do 11 docorrente :Ehancipação-No dia 9 do corrento, em audiência

    exlraordioaria do sr. dr juiz de orphàos desta cidade,foram entregues as cartas conferindo liberdade, pelofundo de emancipação á 14 escravos, conforme a cia-lificnçáu anteriormente feita, e rnodiante a verba de11:1488230 rs. que tocou á oste município.—Dn Parahyba dp mesrao dia :DoNATivo-Oexm. sr. Visconde de Guaratinguetá fezentrega ao sr. collector da rondas da quantia de GOOSróis para reforçar a quota do fundo de emancipação

    destinada a este município.E' um acto digno de todo o louvor,

    Arcas —O yoputerde 11 do corrente noticia queno dia 6 dera-se alli o casamento ao sr. Alfredo Tei-xeira Machadocom a exma. sra. d. Maria FernandesMachado, filhado sr. Antônio José Fernandes..

    O mesmo jornal pede providencias ao governo pro-vincial sobre pseoncertas da que necessita a estradaque daquella cidade vao terá villa do Barreiro mor-mente na altura do morro Sant'Anna, dentro em poucoconvertido em medonho precipício com a continuaçãodas águas. Y

    Bananal — Recebemos o Echo Bananalense de3 o 10 do corrente, donde extrahimos o que segue :— Ao ehegir a noticia da approvaçào da eleição doar. conselheiro Martim Francisco Ribeiro da Andrada,os srs. dr. Francisco de Paula Ferreira, tabellião JoséFelipe de Andrade, e escrivão Epifanio Ulrico de Aze-

    Passageiros do Rio—Entraram om Santosno dia 16, vindos a bordo du vapor S, José, osseguintes passageiros :

    Dr. Martinho Campos, Elias Lopes de Oliveira Ma-chado, Eugênio Lopes de Oliveira, ri. Cândida AlvesPinheiro, Pedro Nunes Machado, Leonaido Auzelino,Fortunalo José Castello Bronco, Antônio Raphael de'Almeida, Silvaiio dos Santos Xavier.José Coelho Mon-teirn da Fonseca, Guilherme de Lima, Júlio Pimentel,Antônio Fernandes Werneck Moreira, José dos SantosSoares Souto Maior, Guilherme Gomes Pinto, ThomazGalvão, Ignacio P. da Rocha Paulista, João de Sara-paio Coolho, Armando Alves Ferreira, Manoel JoaquimPereira Rabello, dr. Gabriel do Toledo P. de Almeida,lionorata de Moura o sua filha, Domingos Moreira Af-tenso, Cliristiano llonrique,Manoel Joaquim de Abreu,Luiz Lara da Fontoura Palmniro, João Antônio Capote,12 immigrantes, 1 sargento e um cabo.Jonh Hein Lud-wigKanrtlieu, dr. Krederico Wilhelm von der Moden,Margarut Harrah, Hermann Haiti", Guiiherme Estacio-na, Antônio Urco, Marsiglis Nicola, Bartholomeu Ju-liana y Albert e sua sobrinha, Hamon Gerner.sua filhao seus filhos, Joaquim Perich e sua senhora, lOescra-vos a entregar a José Azurem Costa.

    Passageiros para o Rlo-Seguirara do dia16, á bordo do Paulista, os seguintes :Arcebispo da llahia e seus criados José, Antônio eFelisbino, conego Luiz Antônio da Costa, padre Anto-nio Marques Santaren, padre Manoel Clarindo de Sou-za, frei Atchanjo de Especiano, Adolpho José Vaz Gui-raarães, Napoleào Baptista de Oliveira eseu criado José

    dos S.mlos, Joaquim Forraz do Amaral Júnior, JoàoConfia de Mello, José Luiz Grando Turco, ClementeJosé Fernandes, Itenedicto Leocodio Ribas, Júlio An-tonio Pereira Bastos, lldcfonso Joào de Figueiredo esua senhora d. Guilherniina Leitão do Figueiredo e suairmã d.Victoria Ernestina do Eigueiredo Lubo e suafilha menor, Etraehnda e suas criadas Antonia Maria eFruiiciscaJoaquina, d.Maria Rosada Cunceiçáo e suafilha menor Malhilde, Anionio de Souza Confia esuasenhora d. Cândida da Silva Corrfia, Lucas Behring,José Netto Campos C.rneiro, João Firmino Alves, Ro-drigu Pinto da Magalhães. Manoel Bernardino Carnei-ro, Virgínia Taques, Manoel Rodrigues, Casimiro Mar-tins dos Santos e sua mulher, Felisbina Maria Alves esou lilho menor José, João Teixoira, Juaquim ThomazRibeiro, alferes Manoel Vianna, João Teixeira de GóesLuiz Teixeira de Góes, Frederico Pereira Juntar, dr.'Fraucisco Carlos da Silva, José Pereira Coutmho, Ma-noel Antônio Teixeira, José Farinha, Henrique Netto,Prediano de Campos Castello Branco, Luciu Leite Oso-.io deGodoy, Eugênio Roso, Urbano Azevedo, AlfredoAzevedo, Antônio Xavier de Araújo, ConstantinoAguiar, José Fraucisco do3 Reis, Carlos de Andrade,José Brato da Cruz, Augusto Klein, Peter Nícolson esua filha, d. Clara Niculson esua filha menor, ThomazNicolson, Luiz Clamei, Jusé Fernandes, Antunio Au-gusto de Souza, Antônio de Medeiros, Joaquim Tei-xeira da Cuuha, dr. Luciano de Moraes SarmeBlo, VillaSoulle, Raraali Luigi Ramella Germanin, Gustavo Go-mes de Maltas,; Bento Francisco da Silva, EvaristoBrasileiro de Campos Mello e eua senhora, d BrasileiraVieira Martins.

    Obituario—Foi sepultado no cemitério da Or-dem 3.* do Carmo o seguinte cadáver:Firmino José Soares, 10 annos, viuvo. Inanição.

    AVISOPartida dos correios — A administraçãoexpede molas, hoje 18 de Fevereiro, além das diáriasas seguiuies :Campo Largo, Tatuhy, Rio Bonito, Botucattf, Len-

    ueejuiídi°ah 1V0' hedadD' Ara5ari«uama> """'em

    SECÇÃO HEUTRAResurreição da Pacotilha

    14.' AUDIÊNCIA

    senhorr^" "Jl N°S8° SBDb°r JeSU9 Christ0> í1Iq>-

    l?7l'VTS* mJ"

    .!oJVado ° Senhor' «• Thomaz.E com verdadeiro júbilo que o vejo com esse ar depeccador arrependido das loucuras carnavalescas. Peloque me consta, o sr. Thomaz tirou este anno o seuventre da miséria, procurando fazor as africas que faziaem outros tempos. Infelizmente já a edade nào o ajudao que é para lastimar com reiaçào a um sacudidào co-mo foi o sr. lhomaz.Não que qual, illm. senhor I O tempo não nosdeixa pitar ern ramo verde.. Quem diria, ao ver-meneste estado de velhice, que eu sou aquelle a quemchamavam em outro tempo o Thomaz... das mocas odesabotinadu, o pagodista (dantes não se dizia .pande-

    go) o thebas emlira da rapaziada paulista ISenecíiis est morbus, sr. ThomazEgo vocor Anlonius, illm. senhor,«~h£D,Í,TB0 "' Th0maz ° que tez duraDte e«e.res dias de loucura.

    Pouca cousa illm. senhor. No !• dia sahi, á chi-card,- cora os Girondmos; corremos Seca e Meca • fl-zamos estrepolias de toda a sorto.quizemos ir ás ventasde um cujo que nos atirou umas laranginhas, e á noitefomos ao baile, onde dansei até que as nuvens disse-ram - bania I No 2» dia dormi o dia tudo, estava ex-hausto. Quando me acordei tinha o corpo dorido, comose me houvessem dado uma lavagem de piúva No 3'tomei uns trajos de tili, e sob este deguisemeni pinte',o diabo na troça dos Gaiatos, de que fiz parte. A' r,n,i0qui.z ir ao baile, mas faltaram-me" as. pernas, de fóZlque, para distrahtr-me, mandei chamar um velho «migo, do tempo dos Miranda*, da Luz, e levamcu aioTsla do„radi«ha até á hora da missa do RqS„jdM A*9Krdamente.illm. senhor, já nào sou ,p«ra esòLmuoa,Tudo quanto ésahir das raioh.a festinh,d?«&'dos meus Bemditos erantm-erm, , Dto aVô.fu.tar-me da minha esphera, de acç_aor q w

  • Tem razão o sr. Thorasz ; nds já nào somos paraestas cousas; tudo lom o seu tempo.Apoladissimo, illm. senhor. Eulrotanto, cumpreconfessar que o carnaval, apesar de ja não sermos paraelle, é mil vezes preferível ao selvagem e allucioadorentrudo, para o qual ainda menos somos. Aquilln éuma calamidade, lllm. senhor, e calamidade quo dovô-ra ser para sempre riscada do livro do nossa civiluação.As consequeocias desse grosseiro brinquedo são tãofunestas e por tal fôrma s» fazem sentir, quo admiracomo ainda não fui elle completamente abolido, poroutro lado, illm. sonhor, é esto brinquedu ainda pie-judicial por dar lugar a certas liberdades, e a umas cer-tas inliraidnees, que nunca se dariam, s» nãu fosso aliberdade e... direi rapsrno, o nivellamenlo que elleproporciona ; acho-o alé contrario á honestidade o aosbons costumes. Assim, illm. senhur, entendo, cá paramim, que lodo o qualquer medida tendente a reprimiro entrudo d>rças de sua alma pregarcontra esse anachronico passa tempo

    Obrigado, illm. senhor.Vejamos agoia o que sabe osr.. Thomaz a respei-

    to das cuujas publicas.Não sei grande cousa, illm senhor, e nem muitopoderei dizer, porquo sinto-mo moflno desde o cama-vai, não tuiido, por isso, feito o< meus costumadospasseios pela cidado. Entretanto saiba v. s. quo, pas-saudo ha poucos dias pelo campo do Chá lá vi a ceie-bro vala áceica da qual tem, pur vezes, apparecidonesta tribunal ruelamações diversas.

    E o que peusa o criterioso sr. Thomaz, sobeetsa tala ?

    Eu sui cá, illm. senhor 1 Parece-me que aquillonão tem lugar. Ha maUdo ura mudo de evitar que aságuas se accuniulsm no altu do plateau, sem ser pre-ciso abrir pelo meio da rua uma vala com aquella pro-fundidade', pdis ha lugares em que essa profundidadeexcede a ailura de um numera I Imagine v. s. ura po-Pre c.hrislào que vá sapear pur ali á noile I Com cor-

    Eu digo, illm.snnhor, quo ali naquolla outr'nrallorescente cidade de Jundiahy dentro mesmo dos torre-nos da companhia Ingleza tem pedregulho de X.P.T.O.London, o quo so viessem uns seis ou oito wagons bemcbeiosinhos dos ditos, seria .ouro sobre azai, porquo acâmara poderia enláo mandar npedregulhar as ruas daCruz-Prota, largo da cadêa, rua Municipal, o chamadolargo do Mercado-Novo, a rua da Estaçãue mais ai-gutnas quu cum qualquer chuva ficam intransitáveis.Agura o quo eu não sei é a quem pertence o pedregu-lho, so á companhia Ingleza, ou á Paulista, o ahi é quepega o carro.Isso não lem nada, Osr.Thomaz com palavrasmelífluas dirija-se não sd ao sr. Araújo Costa, como sossrs Fox o dr. Falcão, que são us chefes daquellas es-iradas de forro, o diga-lhes que sugmentem oroldosserviços quo tira prestado á província do S. Paulo, commais este, dando o pedregulho efacilitando-lhesa con-ducção.

    V.s. em parto tem razão, illm.- senhor, porquo noattinonte a estradas do forro, pdde-se dizer que ossrs.drs.Fox e Falcão Filho são os donos do aço A mi-nha duvida é sa blles annuirãu á cousa.Oh, sr. Thomiz, pois o senhor põe em duvida opatriotismo daquelles distinctos cavalheiros T !Duos me delTenda disso, illm. svihor, mas é quetalvez elles não possam por si fds deliberar.Não se lhe dê disso o sr. Thomaz, cumpra a deliberação do tribunal, o continue no expediente.Obedeço. Está aqui uma longa exposição sobreas datas concedidas pela defunta câmara, na várzea daMocica era que falia em terrenos immensos concedidosa um só indivíduo, e quo depois foram vendidos a re-talho; em outros que não pagaram o imposto, ao passoque exigiam o pagamento de outros. Em fim, j||rasenhor, é um tratado ou tratada do « todas Ias cosas ealgumas cositas mas », concernentes aos feitos da ca-mara d.» Pelourinho, quero dizer, da câmara que con-tratou as obras do Pelourinho.

    So o tratado é longo e minucioso, não lem o srlhomaz mais nada a fazer, se nào leval-o ao sr. drEleutcrio Prado, que se nãu me engano é membro dácommis?ao de datas, e com a sua cortezia costumadadiga ao mesmo senhor que é bom chamar a si o livrodo registro dos alinhamentos qua deve existir na secre-lana para cunfrontar as alludidas datas com os resnec-tiros alinhamentos. rE lambem com o registro das cartas* de datas que°ovl0_ell!llr n- secretaria, illm. sonhor, e fique v

    EDITAL

    ttxa-é um homem morto, ou pelo menos de pescoço cerlo que se o sr. dr. Eleuteriõ fizer „ confrontação'quebrado, salvo se levar cainsigu.ura larapeãp de gaz. se não sahir alguma cousa, ao menos s hiTcinz. ? 'Outra cousa, lim. senhor, que deha muito me anda: -Sou da "sua

    opinião, s Thomaz v mos* noa prouccupar a bola, é o ribeiro que atravessa u largo rém para diante -nomaz, vamos po-

    do Bexiga em todo o seu comprimento. Aquelle estadu ] -Eis aqui uma reclamação que por náo ser muitodo abandono, ou ante-, de in-bene(lcio (deixe passar o ' grando vou ler ipsis verbis •sulHtan"vo illm. senhor ; creio que os grammaticos, » Alguns accionistas da empreza Cassino Paulistanoanuía na ,1 :,.n. por elle) em que jaz o pobre Anhan-! . Francez, pedem á illustradaredacçào da Paço lhagabahd causa má impressão em quem por ali p.ssa, e « quB ma'aeV0 sr.Thoraaz informar.sBCda dita embr z

    'até uma espécie de aperto de coração I O riste murmu-; « \u\ é a garantia que oíterece aos sccioistas uue en"r,o de sua, magras águas parece pronunciar estas do- j « trarara com cera mil réis, obtendo apenasum^iboleiiies lanas. !« e a promessa de estrear a nova comoanhia nn ti™.. O'vos omnesquitranstlis per viam attendite et „ tro Provisório preparado d novo con,?andeaío avidele este meu lasl.moso estado, que é o mesmo do , que estrearão nesse theatro n'ura

    ° admenos &ltempo dos Guayanazes I Ha 300 annoi que cah. em po-j « de ,er freqüentado pelo publico de caoiul- e uüeder dos brancos, e que vou por aqui me daillindp sem- . para uma" companhia iícompletacoroa Sua trouxepre, sem que ainda so lembrasse alguém de fazer-me « o sr. Giraudon, Lào era preciso ncommodar o oubli-uma cara. de pedra e cal, rebocada a cimento, com , Co com pedidos de acções.que quanta garantia» nõ

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    De ordem do illm. sr. aiministrador faz-so publicoque tendo concebido correio de 3 em 3 dias para acidade de Parahybuna, passa a ser observado o seeuinlaitinerário: °Parte da capital a 2,5,8,11, 14, n, 20, 23, 26, 29.Chega a capital a 1, 4,1, 10, 13,10, 19, 22, 25 28H passandu a ser feita a troca d

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    novo rogàO-lhes; bem como oos mais parentes e ami-g"3 o caridoso obséquio de assistirem a missa do 1."dia de seu passamento que terá lugar na egreja do Ro-sario na torça-feira 20 do corrente ás 8 horas da ma-tihã.

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    «Pior k \\mDo ordem do sr. vice-presidente convido a todos os

    srs. sócios a reunirem-so em asssembléa geral extra-ordinária domingo 18 do corrente ás 4 horas da tardono salào do club por negocio de importância.

    Secretaria do Club Flor dos Alpes S. Paulo, 10 deFevereiro de 18.1.2—2 O ?." secretario—Albino Bairào.

    Vasaá vendaVende-se uma boa casa na rua do Bom Retiro n. 2,

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    Theatro S. JoséCompanhia Dramstica

    Ribeiro GuimarãesSEGUNDA REPRESENTAÇÃO

    Hoje, domingo 18 do correnteSubira á scena pela segunda e ultima vez" nesta capi-

    tal o sublime drama em 5 actos e 8 quadros,do distinetoescriptor Dennery traducçàodeEDUARDO GARRIDO

    Duas OrphãsPERSONAGENS ACTORESConde de Linieres Sr. Ribeiro GuimarãesRoger de Vaudrey » CastroPedro » FerreiraJaques » GonçaloMarquez de Presles » LopesDe-Maily » J. ÂngeloDéstrées a NunesPicard > XavierDoutor » NarauraMartin , » José MariaLa fleur » SampaiaMarest » FigueiredoCondessa de Linieres D. Juba GubertHenriqueta • Anna ChavesLuiza > BraziiiaMariana a JacinthaViuva Krochard » ViolanteIrmã (íenoveva » AuroraGente do povo, fidalgos, vendedores etc. ele.

    As 8 }j horas.Preços do costume.

    Irmandade de"S. BenedictoDevendo reunir-se a Meza administrativa da irman-

    dade do glorioso S. B-medicto erecta na egreja S.Fran-cisco Jesta capital, para tratar de negócios tendentesá mesma irmandade, pelo presente convida-se aos res-pectivos srs. irmãos, afim do comparecerem no dia 18do corrente pelas 10 horas da manhã no consistorio dairmandade paro d fim indicado.

    O secretario—Firmino José Iluboza.

    JiiiiueryArrematação de terras

    De ordem do sr. dr juiz de orphãos faço publico,que naatidieiicia de 11 de Março próximo futuro se. farápraça para arrematação do terreno de nominalo Curraldos bezerros—sito na freguezia de Juquery, o qual épertencente á herança do finadoTobins d. Silva Lopes,em cuio inventario foi avaliado per 800^000.

    S Paulo, 11 de. Fevereiro de 1811.0 escrivão Janiiwin Moreira,

    França e Brazil35 Rua da Imperatriz 35Pedro Bourgade participa a seus amigos e freguezes

    que rocebeu da casa Coutar,! de Cariz um lindo sorti-mento de roupas feitos, sende sobre-casacas de pannopreto de traspisse,dito* saes de casímira de trespasse,calças pelas de casemirn, robs de chambre, paletots,sobre-casacas de alpnca preta, ditos soes.

    Na rnosma casa encontra-se um lindo sortimento defazendas, o faz qualquer cbra sobro medida, e comtoda a brevid.ide.

    A roupa feita vende-se por um preço muito barato.

    '___ 10-9

    P ilulas paulistanasEstas magníficas e incomparaveis pílulas que antes

    benefícios tem feito á humanidade, já na terrível opido- •mia da variola,como em outras muitas moléstias tantochrnnicas como agudas encontram-se sempre á vendarMifVtinlor-O flO c r^T-vn Pnnlíat.snn.»

    taceza taio PaiitaoopuniaEMPREZA E DIRECÇÀO DE

    L GIRAUDONIIOJC 18 de Fevereiro de 1877 IlOJC

    (DOMINGO)

    Io extraordinárioliectati\.a representação da linda opereta em 1 acto, intitulada;

    MOT BLINCHELettra de E. Plouvier

    Musica de J. OFFENBACH

    Distribuição:Jean Gustin, ditSarason. Mr. RogerHercule, donanier. . . » TacovaFanchette Mlle. Louise

    I.a representação da chistosa opereta-buffa em 1 acto, intitulada :

    La Rose de Saihí FlourLettra de Michel Carré

    Musica de J. OFFENBACH

    Distribuição:Chapaillou, cordounier. . . Mr. DésiréMarcachu, chandronnier . . » AlbertPienette Mlle. Aurélie

    l.rtrepresentação da saynòte-buffá, intitulada:

    1RSUS TRIiiLettra de H. Tréfeu

    Musica de NARGEOT

    . Distribuição:Theóbald . . Mr. Désiré

    '

    Sigismond. . » TacovaPénélope . . Mlle. B. Anna

    irdeni do bedacnlo

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    l.°—LesTroubadours. 2.°—Une nuit blanche. 3.°—La rose de St. Flour.i

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    N. B.-Os espectaculos da Companhia Lyrica Franceza sào intransferíveis, aindaque chora. ».">»