um lugar remoto da Inglaterra, Lady Enid é a nova mulher do excêntrico Lord Edgar, e tem que se adaptar à vida numa mansão estranha e lidar com uma governanta mais esquisita ainda. Para seu desespero, percebe que a casa é mal-assombrada pelo fantasma da primeira esposa de Edgar e que, no passado, o filho do casal foi morto por um lobisomem. O aristocrata se volta contra ela. Até descobrir que a governanta é sua mortal inimiga, Lady Enid come o pão que o diabo amassou e só consegue recuperar o amor do marido através das peripécias mais hilariantes.

N

m um pequeno teatro de 145 lugares no Greenwhich Village, em Nova York, Ludlam praticamente criou um tipo novo de comédia com a sua Ridiculous Theatrical Company. Fez um uso paródico dos clássicos (que, no entanto, ele muito amava) e inspirou-se num gênero da Inglaterra Vitoriana, o penny dreadful, que significa mais ou menos ‘terror a tostão’, para o que se tornou sua peça mais famosa, O Mistério de Irma Vap. Nela, dois atores fazem oito personagens, entre humanos e assombrações, num verdadeiro prodígio de virtuosismo histriônico. Ele morreu

aos 44 anos, apenas seis meses depois da estreia de Irma Vap no Brasil. Quando lançou a Ridiculous Theatrical

Company, Charles escreveu um manifesto: Teatro Ridículo, Flagelo da Loucura Humana.

Abaixo algumas citações:

Axiomas de um teatro para o ridículo:“Você é um deboche dos seus ideais. Se não

é, seus ideais são baixos demais.”“As coisas que se levam a sério são as

nossas fraquezas.”“O paradoxo moral é o ponto crucial

do drama.”“O teatro é um evento e não um objeto. Teatro sem o mau cheiro de

arte.”

Modo de usar: “Isso é farsa, não é catecismo. Testar

uma ideia perigosa, um tema que ameace destruir completamente o seu

sistema de valores. Tratar o material de maneira loucamente farsesca sem perder a seriedade do tema. Assustar-se um pouco pelo caminho.”

ECharles LudlamFlagelo da loucura humana

o autor

Foi Nelson Motta, com seu extraordinário dom de descobrir talentos, quem primeiro me falou de Charles Ludlam, e me recomendou que, se eu fosse a NY, não deixasse de dar uma olhada no Ridiculous Theatrical Company, a companhia de teatro onde Ludlam era produtor, autor, diretor e ator.

Quando, em 1982, eu estava filmando Mixed Blood em NY sob a direção de Paul Morrissey, vi Ludlam em cena pela primeira vez.

A peça era “Gallas”, e contava, de maneira hilariante, o drama da vida de Maria Callas. Ludlam se apresentava ao lado de Everett Quinton, seu companheiro de vida e de palco. Everet interpretava a camareira “fiel” de Callas.

Fiquei muito interessada no tipo de humor que eles apresentavam. Era novo para mim: iconoclasta, mas rigorosíssimo. Não era chanchada, esse humor brasileiro tão nosso conhecido. Era quase teatro Inglês. Sério. Muitas vezes parecia Shakespeare, mas na verdade era um grande e extraordinário deboche. Mesmo assim, percebia-se amor e reverência do autor e dos atores pela Diva Grega.

O teatro do Ridiculous era pequeno (não sei se ainda existe. Depois da morte de Ludlam, só uma vez voltei lá e vi uma peça estrelada por Quinton, e depois não li mais a respeito); tinha capacidade para 170 ou 200 espectadores. Ficava no Village, bairro underground chique de NY, e sempre estava lotado.

“Gallas” tinha muitos personagens, mas os que mais ficaram em minha memória foram Callas (Ludlam) e a camareira (Everett).

Quando, em 1984, participei do Festival Brasileiro em NY com “Brincando Em Cima Daquilo”, fui outra vez visitar o Ridiculous, e vi “O Mistério de Irma Vap”.

Lá o título era “The Mistery of Irma Vep”, por causa do anagrama Vampire. Aqui resolvemos que seria “Irma Vap”: vampira. Só vi “Irma Vep” uma vez. Estava com meus amigos Francisco Osanan e Márcio Collaferro, respectivamente figurinista e cenógrafo de “Brincando Em Cima Daquilo”, e ambos produtores e sócios meus naquela ocasião; e Ricardo Przemyslav.

Enquanto assistia “Irma Vap” em NY, imaginei Marco Nanini e Ney Latorraca nos vários personagens que o texto propõe, mas, como é do meu feitio, não tomei nenhuma atitude para concretizar o projeto: é um misto

de preguiça e confiança nos Deuses.

Algum tempo após minha volta ao Brasil, minha amiga e vizinha de anos no Rio de Janeiro, a produtora Beta Leporage, me procurou para saber “de um espetáculo que eu vira em NY”. Francisco Osanan e Márcio Collaferro tinham contado a ela sobre “Irma Vap”, e Betinha desejava que eu dirigisse o espetáculo no Brasil.

Antes dessa primeira montagem brasileira de “Irma Vap”, ainda fui uma outra vez a NY, mas, não sei por qual razão não fui assistir mais uma vez. Talvez eu ainda não acreditasse que fôssemos nos organizar corretamente na compra dos direitos e produção do espetáculo.

O fato é que, depois, durante os ensaios, foi um perrengue encontrar o mistério das trocas de roupa, porque eu não tinha muita certeza de como aquela mágica acontecia. Eu havia retido na memória o triângulo das portas: as centrais de vidro ao fundo e duas laterais, que dão para os quartos. Tinha idéia de uma lareira à direita do público e do retrato de Irma, sobre a lareira. Nas duas montagens, a de 1987 e a de agora, 2008, preservei essa matemática, porque já sei que esse espaço “facilita”, digamos assim, as alucinantes trocas de roupa.

Foi Betinha quem conseguiu articular os contatos e comprar os direitos. Éramos cinco sócios na primeira montagem: Betinha, Ricardo, Nanini, Ney e eu. Roberto Athayde traduziu. Francisco Osanan e Márcio Collaferro terminaram por não participar dessa primeira encenação de “Irma Vap”. Foi Colmar Diniz quem realizou cenários e figurinos em 87.

Essa primeira “Irma Vap” estreou no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro em 1987. Era uma montagem “de quintal”: velhos figurinos que possuíamos em casa, velhos bancos e móveis estavam em cena. A “Irma Vap” saía do calabouço com um lindo vestido meu de um show que fiz em 75, Feiticeira. Colmar, naturalmente estraçalhou o belo vestido para que se acreditasse que aquela outrora rica mulher tivesse permanecido anos trancada sob a terra. O Intruso usava uma velha capa de veludo de “As Preciosas Ridículas”, de Molière, espetáculo que dirigi em 1978 no Rio de Janeiro, com figurinos de Francisco Osanan e com ele mesmo interpretando Molière. Meu inesquecível amigo André Valle também estrelava “As Preciosas”.

Algumas perucas emprestadas pelos antigos parceiros da Fizpan, uns trocados daqui e dali... Foi assim: uma montagem “jovem”.

Recordo até hoje de alguns colegas assistindo aos primeiros ensaios, achando aquilo tudo “estranhíssimo”. Era um humor diferente na ocasião. Ludlam trouxe um outro tom para o humor brasileiro, e esse tom

permaneceu: vejo hoje muitos espetáculos que, percebo, são inspirados em “Irma Vap”. Para mim é muito clara essa referência.

A primeira “Irma” brasileira tinha duas horas de duração, com o intervalo embutido nesse horário. Eu desejo que essa jovem Irma também se cumpra em duas horas, ou menos. A velocidade foi se tornando um elemento importante nesse espetáculo. Haja fôlego!

Nenhum de nós esperava que “Irma Vap” fosse se transformar em um dos maiores fenômenos teatrais brasileiros, nem que permaneceria quase 12 anos em cartaz. Exatamente como da primeira vez, também não me movi para adquirir os direitos da nova montagem. Minha advogada, amiga e anjo da guarda de muitos anos, Andréa Francez, foi quem me disse que iria comprar, e comprou. Ela sugeriu o novo elenco: Marcelo Médici e Cassio Scapin.

Cassio é meu amigo querido de muitos anos. Já o vi brilhando, perfeito em espetáculos como “Quando Nietzsche Chorou” e “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, entre tantos outros, e ele já “sofreu” uma direção minha em “Palmas Para O Senhor Diretor”, em 1993.

Assisti Marcelo apenas duas vezes: em “Sweet Charity”, onde ele estava maravilhoso, e no incrível, extraordinário “Cada Um Com Seus Pobrema”, onde ele transborda seu talento de grande comediante.

Ensaiar com eles é muito divertido! Fábio Namatame, eu, e toda a equipe choramos de rir com esses dois palhaços maravilhosos.

Estivemos pensando no que dizer quando nos perguntassem “Por que remontar “IrmaVap”?”, e o Fábio sugeriu algo definitivo: “Porque é uma comédia escrita por um gênio para dois atores geniais.” É verdade: se os dois atores não forem, no mínimo, o máximo, o espetáculo não sai com o estilo Ludlam, que fez história no Brasil e no mundo.

Quem viu compara, é natural. Eu, entretanto, que vi mais de mil vezes a primeira encenação (contando com os ensaios), fico de queixo caído acompanhando o desenvolvimento do trabalho de Marcelo e Cassio, revendo a qualidade desse texto de comédia e o que ele possibilita a dois atores preparados.

Tenho vivido um momento mágico, em que grandes sucessos dos quais participei no passado voltam aos cartazes dos teatros: “Doce Deleite”, de Alcione Araújo, com Camila Morgado e Reynaldo Gianecchini; “Brincando Em Cima Daquilo”, de Dario Fo e Franca Rame, com Débora Bloch; “Fala Baixo Senão Eu Grito”, de Leilah Assunção, com Ana Beatriz Nogueira e Eriberto Leão; “Apareceu A Margarida”, de Roberto Athayde,

com Marília Medina; e mais “My Fair Lady”, em cuja montagem trabalhei como bailarina em 1962-63, e que foi montada outra vez recentemente; e agora “Irma Vap”!

É como se eu estivesse vivendo outra vez, mas de maneira diferente. É muito bom. Agradeço aos Deuses essa oportunidade!

Fábio Namatame, artista único, está aqui, nessa nova encenação, como assistente de direção, cenógrafo, figurinista, amigo, pai, mãe, irmão e tudo o mais que se possa imaginar. Sem ele o espetáculo não seria possível!

Andréa Francez e Giuliano Ricca são o comando de uma produção impecável, que conta com a gentil Carmem Oliveira e mais uma legião de técnicos disciplinadíssimos e competentes. Assessoria de imprensa de Morente&Forte, comandada pelas queridíssimas Célia e Selma.

Os camareiros são homens! Chegamos à conclusão que, para a agilidade das trocas de roupa e o esforço que elas acarretam, os camareiros homens seriam mais oportunos, com todo o respeito e carinho às camareiras mulheres.

Ney Mandarino, excepcional camareiro e contrarregra, participou da primeira montagem de “Irmas” durante anos e, nessa atual, tem nos ajudado como memória nas trocas de roupa e em outros segredos inviolados de “Irma Vap”. Pra quem não sabe, Ney Mandarino foi camareiro de Henriette Morineau nos anos 40-50. Quando nos conhecemos, ele estava com 17 anos e eu com cinco. Nós dois e meus pais trabalhávamos na Cia. De Madame Morineau.

Isso foi há muito tempo. Depois disso estivemos juntos um número sem fim de vezes. Ele é um forte elo entre a primeira e a segunda Irmas.

É isso! Por incrível que me pareça, “Irma Vap” está de volta!

Estou muito feliz por isso!

Tenho um enorme interesse por todo e qualquer ser humano, mas alguns atores sempre me despertaram verdadeiro fascínio. Marília Pêra talvez seja quem mais me intrigava. Intuitiva, técnica, impressionante, abençoada, o suprassumo do talento.

Se eu dissesse que fazer “Irma Vap” seria a realização de um sonho, estaria mentindo.

Levado pelo interesse de trabalhar com Marília, depois da primeira reunião, estar em

“Irma Vap” rapidamente se transformou num sonho a ser realizado.

Não é sempre que temos a oportunidade de participar de um trabalho cercado de pessoas que tanto admiramos.

Venho da (deliciosa) experiência de fazer um espetáculo solo, autoral, e de ser dirigido por outro grande ator, o Ricardo Rathsam. Os ensaios eram verdadeiras sessões de gargalhadas, mas tudo bem, o resultado foi mágico.

Em “Irma Vap” estou ao lado de um ator cuja carreira acompanhei desde que começamos. Que lindo ver que aquele talento promissor se transformou em um dos grandes atores de nossa geração. Uma honra.

“Irma Vap” parece uma brincadeira e, como define Marília, tem um quê de teatro para criança, mas deu um trabalho danado erguer esse pega-pega!

Nas trocas inimagináveis dos lindos figurinos de Fábio Namatame, perucas, objetos de cena, entra por aqui, sai por ali... Ufa! Mas que delícia. Nesse portal que permite um enorme exercício para os atores, tudo tem que funcionar meticulosamente. Raríssimos os espetáculos que permitem

aos atores a chance de serem os mocinhos, os vilões, os criados engraçados, lobisomens... Essa obra genial de Charles Ludlam, traduzida certeiramente por Roberto Athayde, me arrancou muitas risadas durante os ensaios.

Aos mestres Ney Latorraca e Marco Nanini, referências eternas, espero fazer jus à boa reputação que vocês deram ao espetáculo.

Ao público, estejam certos que tudo foi pensado para vocês!

Giuliano Ricca, Andréa Francez, bravo!

Marília, obrigado para sempre.

Cassio, vamos nessa?

ELes POR ELa

Os mistérios de como se constrói um espetáculo são muitos!

Essa enorme caixinha de surpresas a qual nossa querida diretora Marília Pêra, que constantemente nos presenteia com seu talento e dedicação ao teatro, se refere com olhar de menina; caixinha cheia de portas, sons, figurinos, perucas, luzes, palavras e relações. Caixa onde também se estreitam amizades: Lindo Marcelo! Que prazer dividir cena com esse grande colega, ágil e brilhante em seu trabalho! Toda minha admiração.

E onde antigas amizades se reforçam ainda mais: Fabio, Andréa, Giuliano e Aline, são tantas pessoas que se unem

no esforço de viver essa aventura constante que é colocar em cena um novo espetáculo!

O mistério se desvenda diante do público, esse parceiro indispensável para o nosso ofício!

A cortina está para abrir... Espero que nosso esforço esteja na medida de vosso desejo!

Morram de medo e divirtam-se!

O espetáculo vai começar!!!

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Caminhões e Ônibus

A Terra passou milênios carregando a gente nas costas.Agora é nossa vez de retribuir.A Volkswagen Caminhões e Ônibus não se preocupa apenas com a qualidade dos seus veículos, mas também com a qualidade do mundo em que vivemos. Prova disso é a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, que garante o plantio de mais de 300 mil mudas de árvores na região Sul Fluminense. Mas não para por aí. Para ajudar a construir um mundo cada vez mais verde,agora todos os caminhões e ônibus que saem da nossa fábrica – certificada com o ISO 14001 – são preparados para rodar combiodiesel na mistura B5. E, para continuarmos com a preservação da natureza, estamos fazendo testes com a mistura B20 e B100.Uma marca especializada em soluções sob medida para o seu negócio, agora com soluções sob medida para o planeta Terra.

Volkswagen Caminhões e Ônibus. Sob medida para o Brasil. A favor do meio ambiente.

www.vwcaminhoeseonibus.com.br Imagem meramente ilustrativa.

AF_21X29,7_ANUN FORMIGUINHAS_(ZA)_JOB 070.026.08_OBS 19 2/6/09 6:19 PM Page 1

Caminhões e Ônibus

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Texto:Tradução:

Direção Geral:Assistente de Direção:

Elenco:

Cenografia e Figurinos:Assistente de Figurino:

Visagismo:Confecção Do Lobo:

Adereços LobisomemMáscara Irma/Máscara Criança:

Adereços:Adereços Figurino:

Alfaiate:Costureiras:

Assistente de Cenografia:Equipe manutenção cenário/

figurinos temporada 2009:Coordenação de equipe:

Pintura de Arte:Manutenção Perucas:

Cenotécnico:Iluminação:

Trilha Sonora: Música Incindental/Arranjos:

Preparação De Dança:Fotos Cena:

Fotos Estúdio:Programação Visual:

Ilustração Irma Vap página 18:Assessoria De Imprensa:

Back Stage Manager:Operador de Luz:

Operador de Som:Camareiros/Contrarregras:

Contrarregra:Assessoria Jurídica:

Administração Financeira:Assistente Administrativo:

Administração:Lei Rouanet:

Assistentes de Produção:Produção Executiva:

Direção de Produção:Produtores Associados:

Realização:

Charles LudlamRoberto Athayde Marília PêraFábio NamatameMarcelo Médici e Cassio Scapin

Fábio Namatame Eliana LiuEmi SatoEdu Paiva

Leo VilelaWalkir PedrosoInês SakayDomingos De-LelloRosa Setsuko, Judite G. de Lima, Geralda Ferreira, Mª José CastroBruno Anselmo

Márcio Bueno Dias, Adriana Chung, César Resende, Ricardo PeresKleber MontanheiroOcélio Alencar, MMC PinturasFabiane MonteiroLazaro Batista FerreiraWagner FreireAline Meyer Alê PradeDébora SalgueiroPriscila PradeJairo GoldflusLaburdza Angelo AbuMorente Forte ComunicaçãoSilvia PompeoAdriano Tosta André OmoteFernando Haidamus, Jardel Romão, Marcelo BorgesCarlos Peixoto e Renato Orbite Francez e Alonso AdvogadosArgemiro Meirelles NetoMaristela FigueiredoCarmem Oliveira e Giuliano RiccaPatrícia FigueiredoJulio Ricca e Thiago OliveiraCarmem OliveiraGiuliano RiccaAndrea Francez, Giuliano Ricca e Marcelo MédiciHenriqueta Produções.Ricca Produções.Super Amigos Prod. Culturais

Texto:Tradução:

Direção Geral:Assistente de Direção:

Elenco:

Cenografia e Figurinos:Assistente de Figurino:

Visagismo:Confecção Do Lobo:

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Adereços:Adereços Figurino:

Alfaiate:Costureiras:

Assistente de Cenografia:Equipe manutenção cenário/

figurinos temporada 2009:Coordenação de equipe:

Pintura de Arte:Manutenção Perucas:

Cenotécnico:Iluminação:

Trilha Sonora: Música Incindental/Arranjos:

Preparação De Dança:Fotos Cena:

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Back Stage Manager:Operador de Luz:

Operador de Som:Camareiros/Contrarregras:

Contrarregra:Assessoria Jurídica:

Administração Financeira:Assistente Administrativo:

Administração:Lei Rouanet:

Assistentes de Produção:Produção Executiva:

Direção de Produção:Produtores Associados:

Realização:

Desde pequena sou apaixonada por teatro e muito fã da atriz Marília Pêra. Desde que comecei a frequentar teatros, assisti a todos os seus espetáculos, inclusive os de sua direção. Quando assisti pela primeira vez ao espetáculo “O Mistério de Irma Vap”, fiquei tão apaixonada que assisti 5 vezes. O tempo passou e há mais ou menos 12 anos, a vida me deu o privilégio de conhecer a Marília pessoalmente, e o privilégio maior ainda de ter sido escolhida por ela para ser sua advogada e amiga. Marília abriu os meus caminhos profissionais me apresentando para diversos outros artistas. Através dela conheci o excelente ator Cassio Scapin, hoje meu irmão e amigo, e logo depois tive a sorte de conhecer o Marcelo Médici, um ator incrível e queridíssimo amigo.

Há quase 15 anos trabalhando como advogada especializada na área de direitos autorais, tenho tido a oportunidade de acompanhar de perto o nascimento de diversos espetáculos e sempre achei que um dia produziria algum, até que um dia me senti segura para isso. Resolvi então ir atrás dos direitos do espetáculo que mais marcou a minha vida e aproveitar essa oportunidade para homenagear minha grande Mestra Marília Pêra. Após quase dois anos de negociações, consegui os direitos, abri uma empresa de produção cultural com meu super amigo Márcio Bellocchi, convidei Marília para dirigir e chamamos Cassio e Marcelo para integrar o elenco. Marília também convidou nosso querido amigo e excelente profissional Fábio Namatame para nos ajudar nos cenários, figurinos e assistência de direção. Com a equipe formada e para realmente concretizar esse sonho, me associei ao Marcelo Médici e ao Giuliano Ricca. Somos hoje produtores associados, e aproveito para agradecer aqui ao Giuliano, profissional maravilhoso que tem me ensinado a cada dia a arte de produzir. Nesse tempo aprendi que por mais experiência que eu possa ter com a elaboração de contratos de produção, produzir teatro no Brasil é muito mais difícil do que eu supunha. Sem todos esses amigos queridos que estão nos ajudando, esse espetáculo não estaria sendo realizado.Bom espetáculo a todos, divirtam-se e muita Luz pra todos Nós!!!!!

a produçao

ANDREA FRANCEZ

Adriana Miguel, Ando Camargo, André Mello,Angelo K. Ricca, Antônio Mendes, Batata,Bianca Di Filippes, Bruno Rossi Faria, Carla Barata,

Cida Scapin, Cláudio Botelho, Dolores Canizares Médici (in memorian), Duda Queiroz,Eduardo Barata, Equipe Técnica do Teatro Frei Caneca, Elisa Galdino, Eremita J. Santos,Erich Baptista, Gilberto Falcão, Gilberto Lopes, Ivan Farias, Ivo Francez (in memorian),Jô Soares, Keila Blascke, Kleber Montanheiro, Lúcia Romano, Marcelo Claret, Márcio Bellocchi, Maria de Lourdes Zicari Belpiede, Mariana Bellucci, Marta Lozano, Ney Mandarino,Nilda Francez, Paulo Pélico, Plinio Campos, Ricardo Cunha, Ricardo Grandi, Ricardo Rathsam, Ricardo Rodrigues, Ricardo Severo, Roberta Oliveira, Roberto Oliveira, Rogério Mazzini,Sérgio Dantino, Tadeu Tosta, Wanda Alonso.