revista plástico sul #146

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Inovação quevai longe

A edição que chega em sua mãos, caro leitor, aborda diversos temas atuais que estão no cotidiano dos empresários e executivos do setor. Entramos no universo dos periféricos, demonstrando sua importância para o bom desem-penho das máquinas e equipamentos, passamos pela indústria de brinque-

dos, que eleva sua participação no mercado interno influenciando diretamente nos fabricantes de plásticos que atuam neste segmento e abordamos todo o potencial transformador brasileiro que através de empresas sustentáveis em seus três pilares se fortalecem no cenário global.

Outro tema relevante desta edição é a inovação que a empresa catarinense Termotécnica está realizando e que a fez ser finalista regional do Prêmio Finep de Inovação 2013. Uma das mais bem-sucedidas ações promovidas pela companhia, que tem sua matriz instalada em Joinville (SC), o programa desenvolveu alternativas para a reciclagem e o reaproveitamento do EPS, por meio da logística reversa, método em que o EPS retorna à fábrica para ser reciclado. O processo é simples: as embalagens de isopor da linha branca são reaproveitadas por meio de processos mecânicos e quí-micos. Segundo estimativas da empresa, desde 2007, mais de 25 mil toneladas foram recolhidas utilizando o processo de logística reversa, resultando em uma redução no ciclo de operações, que passou de 14h para 9h, número que corresponde a um terço do consumo geral de energia e insumos.

Em paralelo com a grande capacidade de inovar dos empresários brasileiros está a força de reação para superar as dificuldades. É o caso da indústria de brinque-dos, que vence a queda de braço contra os importados, fortalecendo sua participação no mercado doméstico. Em 2012 houve crescimento de 14% ante o ano anterior e faturamento de quase R$ 3,87 bilhões de vendas ao varejo, que representam, na ponta para o consumidor, algo como R$ 7,5 bilhões. Para este ano, acredita-se que o mercado pode crescer ainda mais com a tomada de espaço dos chineses e o trabalho incessante junto ao Governo. Já para 2013 a previsão da Abrinq é de crescimento na ordem de 12%, totalizando R$ 4.340 bilhões de vendas ao varejo, que representam na ponta para o consumidor perto de R$ 8,4 bilhões.

Todo o crescimento vem da capacidade de superação e dependem de inova-ção: seja tecnológica ou mesmo comportamental. Parte de nossas conquistas depen-dem de terceiros, mas a outra parte é fruto de nosso esforço em acertar. Inovar para crescer, sempre. Boa leitura!

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Brigida Sofia e Gilmar BitencourtConsultor de Redação: Júlio SorticaDepartamento de Marketing:Izabel VissottoDepartamento Financeiro:Claudemar CunhaDepartamento Comercial:Débora MoreiraDesign Gráfico& Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: foto gentilmente cedida pela XalingoPlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

Marca Registrada:

Editorial

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AÇÃO

Melina Gonçalves / [email protected]

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Ano XII - Setembro de 2013

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AÇÃO

EPS: inovação sustentável

Atualmente a responsabilidade pelos resíduos sólidos está compartilhada entre consu-midor, lojista e fabricante. Dentro deste contexto, empresas atentas às suas respon-

sabilidades buscam diferenciais que não agreguem somente valor ao produto, mas que favoreçam o meio ambiente.

A Termotécnica, maior empresa transforma-dora de EPS da América do Sul, sediada em Joinville (SC), sempre esteve atenta às questões ambientais, pois tem em sua filosofia que mais do que vital para sobrevivência do negócio, é fundamental para o fu-turo do planeta. “Nosso objetivo e ser referência em sustentabilidade. Antecipando-se à PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos -, desenvolvemos alter-nativas inéditas para a reciclagem do EPS, que era um material rejeitado nas coletas seletivas”, afirma o presidente da empresa, Albano Schmidt.

A Companhia, que recicla em média 500 toneladas de EPS por mês, foi finalista regional do Prêmio Finep de Inovação 2013 na categoria Inova-ção Sustentável com o case “Da logística reversa a novos produtos – como a Termotécnica tornou isso um negócio viável”.

Em entrevista Exclusiva à Revista Plástico Sul, Albano Schmidt, explica com detalhes a ação, opina sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos e fala sobre o mercado de forma geral. Formado em en-genharia de produção, com MBA em administração e empreendedorismo no BabsonCollege, em Massachu-setts (USA), Albano Schmidt é presidente da Termo-técnica há quase 15 anos, e um dos mais importantes empresários do setor industrial de Santa Catarina.

Revista Plástico Sul - A Termotécnica foi finalista regional do Prêmio Finep de Inovação 2013 na categoria Inovação Sustentável. Fale sobre esta ação da empresa, por favor. Albano Schmidt - Uma das propriedades mais impor-tantes do EPS é o seu potencial de reciclagem. Mesmo sendo um produto originário do petróleo, pode ser 100% reaproveitado, não agride o meio ambiente, não gera gases de efeito estufa nem resíduos tóxicos, e consome pouquíssimos recursos naturais (água e energia) para ser reciclado. Como acreditamos no po-

tencial deste material e na versatilidade que possui, investimos muito no programa de logística reversa.Esta iniciativa tem grande relevância no modelo de negócio da Termotécnica, pois um dos objetivos es-tratégicos da empresa é ser referência em sustentabi-lidade. Vale lembrar que somos integrantes da Inepsa (International EPS Alliance), entidade que reúne os principais fabricantes de EPS do mundo, que, dentre outros compromissos, tem a missão de reciclar o EPS em suas respectivas regiões. Hoje contamos com uma rede que supera 1.100 pontos de coleta e 270 cooperativas parceiras.A meta é estruturar uma logística reversa adequada nas principais regiões do País, com a população saben-do onde e como descartar suas embalagens de EPS. Pensando nisso, investimos mais de R$ 10 milhões na instalação de unidades de reciclagem em Manaus (AM), Goiânia (GO), Indaiatuba (SP), Rio Claro (SP), São José dos Pinhais (PR), Joinville (SC) e Sapucaia do Sul (RS). Em médio prazo, a Termotécnica preten-de instalar 14 novas máquinas compactadoras de EPS para ampliar a cobertura de reciclagem no Sul e no Sudeste do Brasil.

PS - A empresa vem praticando a logística reversa antes mesmo da lei da Política Nacional de

Case “Da logística reversa a novos produtos – como a Termotécnica tornou isso um negócio viável”, leva empresa catarinense a final regional no Prêmio Finep de Inovação.

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PlastVipAlbano Schmidt

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Resíduos Sólidos (2010), não? Fale como e por que teve início esta ação e quais os resultados, por favor.Schmidt - Sim, sempre estivemos atentos às ques-tões ambientais, pois mais do que vital para sobre-vivência de nosso negócio, é fundamental para o futuro do planeta. E, como já foi dito, nosso objetivo e ser referência em sustentabilidade. Antecipando-se à PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos -, de-senvolvemos alternativas inéditas para a reciclagem do EPS, que era um material rejeitado nas coletas seletivas.Foi um caminho árduo, mas com empenho, traba-lho e investimento em equipamentos, logística e campanhas de conscientização, temos alcançado números expressivos. Desde 2007, a Termotécnica já reciclou mais de 25 mil toneladas de EPS. Atual-mente, a empresa recicla o correspondente a 30% do mercado nacional de embalagens de EPS, supe-rando desafios logísticos (a extensão territorial do país) e econômicos (alto volume e baixo peso do produto).Todo este processo evita o descarte em aterros de quase 6 mil toneladas de embalagens de EPS pós consumo a cada ano.O Programa de Reciclagem de EPS da Termotécnica está inserido em um processo que compreende desde a fase de produção da matéria-prima até o produto final, passando pela coleta, separaçãoe limpezado material, sua reciclagem e reintrodução no mer-cado. Com a implantação da logística reversa das embalagens, envolvemos todos os elos da cadeia de consumo do EPS, agregando clientes, varejistas, concorrentes, fornecedores, importadores, catadores e consumidores.

PS - A logística reversa/ Política Nacional de Resíduos Sólidos é um desafio para todo o setor plástico. Quais as particularidades do processo em relação ao EPS? Quais as perspectivas em relação a EPS e logística reversa? Schmidt - Não tenho dúvidas de que este é um gran-de desafio, sobretudo em um país com as enormes dimensões e gargalos logísticos, como o Brasil. No que diz respeito especificamente ao EPS, a equação mais complicada de se resolver considera o elevado volume e o baixo peso do material. Por isso, nosso trabalho é permanentemente focado na conscien-tização sobre o uso racional e o descarte correto, para facilitar o retorno do poliestireno expandido à Termotécnica para reaproveitamento. Aliada a esta questão, já temos planejadas, como mencionamos na pergunta anterior, a crescente des-centralização da reciclagem para regionalizar a cadeia de reciclagem da Termotécnica, que envolve, hoje, em todo Brasil,12 varejistas, 149 indústrias clientes importadoras, 101 gerenciadores de resíduos sólidos

e 270 cooperativas de reciclagem, o que representa cerca de 5 mil famílias.

PS - Qual o processo correto de descarte pelo cida-dão que compra um produto envolto por EPS?Schmidt - Reafirmo que o EPS é 100% reciclável e reaproveitável. E, por ser um plástico, deve ser separado e descartado como tal, nos locais corres-pondentes. Sabemos que a coleta – na maioria das cidades – não recolhe o EPS, mas isso está sendo gradativamente mudado.A Termotécnica possui postos de recolhimento de EPS nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Também é possível ligar para o (47) 3424-0710 e obter informa-ções sobre a entidade recicladora mais próxima.

PS - Quais os índices de reciclagem do EPS?Schmidt - A Termotécnica recicla, em média, 500 toneladas de EPS por mês, estimamos que o mercado recicla em torno de 1000 toneladas/mês.

PS - A Termotécnica possui unidades nas cinco regiões brasileiras. Fale sobre a atuação da em-presa, especialmente nas regiões Sul e Nordeste, por favor.Schmidt - Estamos estrategicamente posiciona-dos, com unidades em todas as regiões do Brasil. Ainda contamos com a presença mais marcante na Região Sul, por ser o nosso “berço” e por nos oferecer características logísticas e mercadológicas favoráveis. Nossas duas maiores unidades em número de colaboradores, Joinville e São José dos Pinhais, trabalham com grandes demandas, e possuem mais elevadas capacidades de produção. Nossa atuação no

A EMPRESAFundada em 1961, a Termotécnica Ltda. é a maior transformadora de EPS (isopor®) da América Latina e líder no mercado brasileiro destas embala-gens. Com sede em Joinville, Santa Catarina, tem oito unidades produtivas, um depósito e uma planta química, a Termocell, que produz a matéria-prima (originada do petroquímico estireno). Emprega 1.483 funcionários, em sete estados, e fornece para clientes de todas as regiões brasileiras.Focada na produção de soluções para os mercados de Construção Civil, Em-balagens e Peças Técnicas, Conservação, Agronegócios e Movimentação de Cargas, a Termotécnica é uma empresa integrada, com operação verticaliza-da desde a fabricação da matéria-prima, até o desenvolvimento de produtos, laboratórios e ferramentaria. Seus serviços abrangem desde o abastecimento da produção até uma cadeia de logística reversa e reciclagem.As soluções da empresa apresentam excelenteperformance, valorizam e protegem os produtosdos clientes e otimizam o processo logístico dacadeia de negócio. Ao todo, são fabricados1260 itens entre embalagens, peças técnicas e produtos das marcas, Monoforte, Icebox, Upally e DaColheita.A Termotécnica conta com investimentos na educação e conscientização da população da reciclagem do EPS, através do Programa Reciclar EPS nas escolas e nos grandes varejistas.

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AÇÃO

Nordeste é recente, mas extremamente promissora. Com as caixas de frutaDaColheita, a Termotécnica visa oferecer todas as propriedades do EPS e agregar valor às frutas produzidas na região do Vale do são Francisco, uma área muito fértil, que desponta no cenário fruticultor nacional com produtos de extrema qualidade, inclusive para exportação. Acreditamos nesse mercado, pois vemos no EPS um grande aliado na conservação, transporte e armazenamento desses produtos. Podemos contribuir substancialmente para que as frutas cheguem até as casas dos consumidores finais com o frescor, sabor e aroma inalterados, como se tivessem sido colhidos no mesmo dia.

PS - Quais as principais indústrias que atende e em quais aplicações?Schmidt - Os produtos da Termotécnica levam a tec-nologia do EPS (poliestireno expandido) aos setores de Construção Civil, Embalagens e Peças Técnicas, Conservação, Agronegócios e Movimentação de Car-gas. O Sistema Construtivo Monoforte (placas de EPS com aço galvanizado para edificação dos mais varia-dos tipos de construção), embalagens para eletroele-trônicos e produtos frágeis, embalagens para frutas (DaColheita), conservadoras para os mais variados tipos de alimentos e medicamentos, peças técnicas para equipamentos como freezers e refrigeradores, e pallets para movimentação de cargas (Upally).

PS - Qual sua avaliação sobre o mercado de EPS em 2013 e quais as perspectivas para 2014?Schmidt - Em 2013, a produção de EPS no Brasil beirou a marca das 100 mil toneladas.

PS - A empresa foi fundada em 1961. Qual a evolução do EPS (produto) e do seu mercado desde então?

Schmidt - De acordo com dados setoriais e das empresas produtoras, o mercado brasileiro, de 1961 a 1971, produziu uma média de 7.200 toneladas ao ano. 20 anos depois, ou seja, em 1991, esse número subiu apenas 27%, chegando a 9.100 toneladas.Em 1991, os produtores da matéria-prima para a fabricação do EPS na época (Basf, Resinor, Shell e Tupy) resolveram trabalhar o mercado de maneira mais consistente. Posso afirmar que isso levou a um aumento de cerca de 190% no consumo nacional, no prazo de 5 anos, alcançando as 17.000toneladas anuais, em 1995.Nesse mesmo ano, a Abrapex (Associação Brasileira do Poliestireno Expandido) surgiu e as ações foram intensificadas. Com isso, o consumo saltou para 32.000 toneladas, em 1998, e para 56.000 toneladas, em 2006.De lá pra cá, com investimentos em equipamentos e marketing, o consumo brasileiro atingiu a marca de 100.000 toneladas anuais.

PS - Recentemente foi anunciada a compra da In-nova pela Videolar. Que alterações essa transação trará ao mercado no curto e médio prazo?Schmidt - Já há algum tempo vínhamos acom-panhando os movimentos da Petrobras, dona da Innova, com relação ao PS. Esta resina não estava no foco de investimentos e em busca de crescimento por parte da empresa. Com a compra da Innova pela Videolar, empresa focada no PS com uma operação grande em Manaus, esta passa, agora, a ter também uma operação no Rio Grande do Sul, e dessa forma, consolida sua posição de grande fabricante de PS no mercado brasileiro.No curto prazo, ao consolidar essas operações, o mer-cado terá menos opções de fornecimento, recorrendo à importação para buscar alternativas. Acredito, no entanto que a Videolar deverá procurar desenvolver mais esse mercado, com mais investimento e atenção às demandas de seus clientes, buscando também ser mais eficiente e competitiva para atender a sempre crescente busca por redução de custos por parte do mercado brasileiro.

PS - O cidadão que não conhece o mercado não sabe que isopor é plástico. Isso traz alguma van-tagem/desvantagem a quem trabalha com EPS?Schmidt - A partir do momento que todos souberem que o EPS é um plástico, será vantajoso, pois a reci-clabilidade do plástico já está amplamente difundida na sociedade.

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PlastVipAlbano Schmidt

Schmidt: “A empresa recicla o

correspondente a 30% do mercado nacional de

embalagens de EPS”

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AÇÃO

Olhar otimista

Apesar da balança comercial deficitária, indústria de brinquedos nacional sobrevive à invasão chinesa, se fortalece no mercado interno e espera obter bons resultados em 2013, fechando o ano com 55% de produção nacional contra 45% de importados

O setor de brinquedos é responsável por significativa quantidade de plásticos produ-zidos pelo Brasil anualmente. O material agrega valor ao produto final por possuir

vantagens como capacidade de design diferenciado, leveza e atoxidade. Conforme os engenheiros de aplicação PE da Braskem, Eliomar Ricardo Pimenta e Marcelo Neves, e o engenheiro de aplicação VIN Wagner Ormanji, existem diversos fatores que fizeram com que o plástico ganhasse o seu lugar na indús-tria dos brinquedos. “O primeiro deles com certeza é o fato dos brinquedos serem muito mais leves do que se fossem, por exemplo, de madeira ou metal, e poderem ser produzidos em grande escala”, avaliam. Juntamente a isso, revelam os executivos, há o fato do plástico ser atóxico, antiestático, reciclável, rígido, com inúmeras possibilidades de acabamento, cores e formas e, no caso de brinquedos de grande porte, possuírem resistência UV.

Neste contexto, dentro desta indústria o sul

tem participação relevante. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul representam 9% das 371 fábricas instaladas no Brasil, ficando atrás somente de São Paulo, que abriga 85,2% de empresas do setor.

Com o objetivo de cuidar e defender os interesses da indústria brasileira de brinquedos foi fundada em 1985 a Associação Brasileira da Indústria de Brinquedos. A ABRINQ reúne maioria dos fabrican-tes de brinquedos do País, o que corresponde a mais de 95% da produção nacional. A Associação também é responsável pela criação do Instituto da Qualidade do Brinquedo – IQB, hoje, Instituto Brasileiro de Qualifi-cação e Certificação - IQB, em 1992 para permitir ao setor a criação de medidas preventivas aplicadas com atenção redobrada na fabricação dos brinquedos.

Conforme o presidente da entidade, Syné-sio Batista, vários tipos de plástico são utilizados na indústria, para os diversos tipos e formas de brinquedos. “Os brinquedos mais vendidos são de plástico, distribuídos em linhas como bonecas em

EspecialBrinquedos Por Melina Gonçalves

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Brinquedos mais vendidos são de plástico, como casas e gangorras para áreas externas

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AÇÃO

geral, linha de auto movimento, linha de jogos, brinquedos de rodas, externos (casas, escorrega-dores playgroud) e outros”.

O dirigente aponta bons resultados para a indústria de brinquedos como um todo. Em 2012 houve crescimento de 14% ante o ano anterior e faturamento de quase R$ 3,87 bilhões de vendas ao varejo, que representam, na ponta para o consu-midor, algo como R$ 7,5 bilhões. “Para este ano, acreditamos que o mercado pode crescer ainda mais com a tomada de espaço dos chineses e o trabalho incessante junto ao Governo”.

Já para 2013 a previsão da Abrinq é de crescimento na ordem de 12%, totalizando R$ 4.340 bilhões de vendas ao varejo, que representam na ponta para o consumidor perto de R$ 8,4 bilhões. “O Dia das Crianças é fundamental para alcançarmos este resultado já que a data, sozinha, representa 35% das vendas de todo o ano para a indústria”.

Quando se trata de balança comercial, a indústria de brinquedos acompanha o desenho do mercado em geral. Batista revela que a balança do setor é deficitária. Em 2012 foram importados US$ 402 milhões, enquanto as exportações ficaram perto de US$ 10 milhões. O presidente da Abrinq

explica que isso acontece porque a indústria brasi-leira é voltada essencialmente ao atendimento do mercado interno. “De todo modo, as importações de brinquedos representam menos de 0,2% de tudo que é importado pelo Brasil”.

Apesar de a balança comercial pender forte-

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mente para as importações, o Brasil é um dos poucos países do mundo a sobreviver à “invasão chinesa” e manter uma indústria de brinquedos em plena ativi-dade. Batista garante que este cenário é resultado de medidas de proteção encabeçadas pela associação dos fabricantes nas últimas três décadas.

A logística também é apontada como vantagem no momento de optar por brinquedos nacionais. Os engenheiros Eliomar Ricardo Pimenta e Marcelo Neves, afirmam que felizmente para a Braskem a entrada de importados não influencia muito nas vendas porque, para os executivos, alguns brinquedos produzidos em PE, por serem muito grandes, não são de fácil transporte, fazendo com que sejam produzi-dos preferencialmente no Brasil. “Outro motivo é que normalmente o que é importado não são as peças de plástico, e sim a parte eletrônica”, avaliam. Já para o Coordenador de Negócios de Petroquímicos da Basf, Álvaro Louzão, a entrada de produtos importados re-presenta um desafio no segmento de brinquedos para os clientes nacionais, que diante da competição nem sempre conquistam uma posição favorável porque os custos de produção são bastante distintos.

De olho nas Influências externasDiversos fatores são capazes de influenciar

os resultados do setor. Mas segundo o presidente da Abrinq, as principais medidas são aquelas que

na esfera macroeconômica beneficiam os fabrican-tes, dando a eles mais competitividade. Batista cita como exemplo o fim da guerra dos portos por meio da Resolução 13 do Senado Nacional que assegura a isonomia competitiva entre produtos nacionais e importados. Ele também destaca outras ações como o maior rigor nas fronteiras para diminuir o contraban-do; a desoneração do INSS da folha de pagamentos, de 20% da folha mensal para 1% do faturamento limpo do mês; as compras governamentais pelo MEC--FNDE, que representam um novo nicho de mercado para os fabricantes; a queda de 3,8% nas importações em 2012, e outros presumíveis 5% para este ano e o próximo, com negócios entre membros do Mercosul; elevação do PIS/COFINS em 1% sem direito a crédito nas importações de brinquedos. “Por conta destas medidas e outros fatores, o que observamos é que o mercado caminha para retomar parte significativa ocupada pelos importados”. A expectativa para este ano é o setor fechar com 55% de produção nacional contra 45% de importados – em 2012, essa relação foi de 40% de nacional e 60% de importado, ajudado pela alta do dólar.

DNACada geração de crianças tem demandas

diferentes. Existiu a geração dos carrinhos de “rolimã” e peões, passando pela geração do vídeo game e atin-

Xalingo: mercado em francaexpansão e ávido por novidades

A Xalingo, de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, atende todo Brasil, mas o principal mercado continua sendo a região Sudeste. A empresa procura manter o foco em produtos direcionados para crianças de até 8 anos e tem em média 150 lançamentos a cada ano. “O mercado de brinquedos está em franca expansão e as empresas acompanham este crescimento. A ten-dência é que ele mantenha o crescimento e o foco voltado para inovação, uma vez que é um mercado ávido por novidades”, avalia a supervisora de marketing Tamára Campos.

A história da Xalingo iniciou em 1947, quando os irmãos Xavier e Lindolfo Braunger, juntamente com Erna e Rolf Loewe-nhaupt e Léo Kreether, fundaram a Xavier e Braunger e Cia Ltda, uma pequena fábrica de artefatos de madeira. Como primei-ro trabalho, eles produziram chapas litografadas para aulas de marcenaria. Inicialmente, a empresa dedicava-se a manufatura de madeira e em 1968 passou a trabalhar também com transformação de plástico.

Em 1983, iniciou sua transferência para a BR-471, onde se encontra até hoje , em uma estrutura de 35 mil metros quadra-dos, construída em meio a uma área de 88 mil metros quadrados. Atualmente, a Xalingo dispõe de um parque industrial capaz de ofe-recer uma variada linha de produtos. “Investimos constantemente no parque fabril e possuímos algumas das máquinas mais modernas

do mercado”, diz Tamára. Entre os mais de 650 itens que a empresa possui hoje, as

linhas estão divididas entre triciclos, rodados, elétricos, playground, jogos e brinquedos, crescer sorrindo, xadrez, educativos, licencia-dos, esporte e lazer, material escolar. Esta variedade é possível em virtude do domínio e da capacidade produtiva da empresa em três processos distintos de transformação do plástico: injeção, sopro e rotomoldagem, bem como na usinagem de madeira.

Sobre o perfil do público atual, Tamára diz que “Essa é uma geração mais ligada, gostam de produtos diferentes e inte-rativos, são ávidos por novidades. Acho que a principal diferença é que elas (as crianças) conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo, são multimídias”.

Buscando uma diversificação industrial a empresa criou em 1998 a Xalingo Soluções, focada em clientes da área agrícola para quem foram produzidos itens personalizados além dos produ-tos já existentes no mercado. Atualmente, a linha conta com mais de 350 itens para clientes do setor de agronegócios.

O resultado deste trabalho fabril está espalhado por quase todo o Brasil e também no exterior, já que a empresa comer-cializa sua linha de playground, triciclos, brinquedos e jogos para a América Latina, África, Europa e Oriente Médio. “Cerca de 3% dos nossos produtos são exportados”, diz Tamára. Embora grande parte da produção seja manufaturada aqui, a empresa também importa uma linha de brinquedos diferenciados.

EspecialBrinquedos

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gindo esta época onde o uso de tecnologia embarcada é a principal exigência, já que mesmo os brinquedos mais tradicionais vêm adotando a tecnologia para aumentar a interatividade com as crianças. Indepen-dente das exigências de cada infância, a brincadeira predomina. “O brincar está no nosso DNA”, afirma o dirigente, salientando que os brinquedos convivem perfeitamente com os eletrônicos, até porque novos contingentes de crianças surgem no mercado. Em números brinquedos tradicionais permanecem na lista dos mais procurados (16,2% das vendas totais de 2012), seguidas de perto por carrinhos (13,7%). Cha-ma a atenção que o consumidor final vem optando a cada ano por brinquedos de maior valor – houve cres-cimento na faixa de R$ 21,00 a R$ 30,00 (de 17,6% para 20,5%), de R$ 51,00 a R$ 100,00 (de 12,8% para 14,2%) e acima de R$ 100,00 (de 12,9% para 14%).

Outro ponto a ser observado com atenção, é a questão da segurança, já que os brinquedos passam pelas mãos de crianças de todas as idades e respeitar a faixa etária indicada na embalagem do produto é um dos pontos fundamentais para garantir a saúde dos pequenos. O Inmetro iniciou a certificação do brinquedo em 1992, e atualmente cerca de 40% do que o Instituto analisa vem desse segmento. Desde

essa época já foram certificados 4 trilhões de brinque-dos. Mais recentemente, num trabalho de quase dois anos da Comissão de Brinquedos (CEE-100) da ABNT submeteu a revisão da Norma Técnica de Segurança em reunião da ISO do setor em Tóquio. O principal ponto desta revisão é a classificação por faixa etária na razão direta do desenvolvimento da criança.

Matérias-primasAtualmente, a participação da Braskem na

indústria dos brinquedos é pequena quando compara-da com outros segmentos em que atua. No caso de Po-lietileno, são vendidas por mês cerca de 300 toneladas de resina para a produção de brinquedos, englobando os que são feitos por rotomoldagem, injeção e sopro. Já para PVC, são vendidas por mês cerca de 100 tone-ladas, que são usadas para a produção de brinquedos de pequeno porte. Em Polietileno, os grades utiliza-dos são principalmente dois. O primeiro é o ML3400, usado em rotomoldagem, para brinquedos de grande porte como playground.

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Importados ou com fabricação nacional, os equipa-mentos periféricos integram um grupo de opções variadas. Fornecedores apontam que já é claro para grande parte dos transformadores que estas peças

devem fazer parte dos projetos de investimentos no parque industrial de suas empresas. A gerente comercial do departamento de plástico da Furnax, Vivian Rodrigues, salienta que os periféricos reduzem o manuseio do produto. “Por ser um sistema automa-tizado, eles também otimizam a produção e auxiliam na diminuição de acidentes”, comenta. Para o vice--presidente da Piovan, Ricardo Prado, os periféricos auxiliam as empresas na produtividade e na redução de custos através de um melhor controle de proces-sos com consequente maior grau de repetibilidade e na economia de matéria-prima, pela redução de perdas e descartes. “Além disto, é quase uma regra geral que a máquina transformadora consegue ciclos menores e constantes quando equipada com os peri-féricos corretos para uma determinada exigência de produção ou produto”, ressalta.

Com a mesma linha de pensamento, o

diretor de vendas da BY Engenharia, Marco Antonio Gianesi, comenta que os principais fatores que levam à compra de periféricos são a obtenção da melhor qualidade do produto final, produtividade em virtude de automação da linha, redução de custos em função de economia de matéria- prima, entre outros. “Nossa função é ajudar nossos clientes na justificativa de investimento a partir de economia financeira, melho-ra da qualidade do produto, o que popularmente é conhecido em inglês como “ROI – Return of Inves-timent” isto é Retorno de Investimento”, destaca. Porém, o diretor diz que o cliente tem que prestar informações claras para a realização de um estudo preciso que aponte o retorno do investimento e os benefícios que a empresa pode oferecer. “É necessá-rio uma transparência de informações do cliente, para conosco para que o resultado final seja efetivamente realizado no mundo real do chão de fábrica e não apenas uma falsa ilusão”, acrescenta.

O ganho de produtividade também é apon-tado pelo gerente técnico do grupo NZ, José Suares. Como exemplo ele cita que a utilização de moinhos específicos para cada tipo de material e o uso de secadores possibilitam o aumento na produção, com menos perdas. Com o mesmo ponto de vista, o dire-tor da Máquinas Premiata, Rafael Rosanelli, destaca que o uso dos periféricos permite a redução de mão de obra e agiliza os processos, “aumento de produti-vidade e a diminuição de desperdícios”, lembra.

Roberto Rihl Bettoni, do departamento comercial da Bettoni, é taxativo ao afirmar que não se pode mais pensar em produtividade e controle de processo sem um bom dimensionamento de periféricos. Ele diz que o processo de uso destes equipamentos pode ser dividido em pelo menos três pontos. O primeiro é o transporte de material e alimentação das máquinas, “o simples fato de levar a matéria-prima até a máquina de maneira rápi-da, limpa e segura (quero dizer também a própria segurança e ergonomia do operador)”, salienta. Na sequência, ele cita o tratamento do material quando necessário, através da secagem, desumidificação, mistura de virgem com reciclado ou moído, entre outros. E em terceiro o executivo destaca a dosa-gem de pigmentos e aditivos de forma controlada e precisa. “Todos os itens anteriores, que até podem se desdobrarem em outros tantos em particular, tem

Equipamentos fundamentais para o bom desempenhoEm um cenário de diminuição de despesas e ampliação da qualidade dos produtos, aquele que todos os empresários buscam constantemente, os periféricos ganham cada vez mais espaço e importância. Estes equipamentos já são vistos por vários transformadores de plásticos como fundamentais para o bom desempenho e mesmo segurança da produção. Entre as principais vantagens estão o maior controle dos processos e redução do desperdício de material.

DestaquePeriféricos

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Vivian Rodrigues, da Furnax: ” empresa conta com 18 anos de experiência”

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AÇÃOcertamente impacto imediato na qualidade e custos

das peças, algo tremendamente importante para quem quer sobreviver como empresário mediante ao custo- Brasil”, observa Bettoni.

O diretor comercial da Sicus, Anibal Orlan-do Leonetti, sintetiza a importância dos periféricos no processo produtivo, usando como exemplo os desumidificadores. Ele fala que é fundamental que todo o polímero antes de transformado seja desumi-dificado, dessa forma diminui os gases no canhão das injetoras ou outros de equipamentos transformado-res, “o que significa aumentar o bom funcionamento da rosca, evitando com que contra pressões internas descalibrem a mesma”, salienta. Ainda segundo Leonetti, o polímero desumidificado diminui ou zera o refugo nos produtos com problema de umidade, aumentando naturalmente a produtividade.

Em busca de novidadesO Grupo Furnax conta com 18 anos de

experiência na importação de máquinas e equipa-mentos. “Comercializamos periféricos e máquinas injetoras”, informa Vivian Rodrigues, gerente comer-cial, na divisão plástica. Ela acrescenta ainda que a empresa está sempre em processo de atualização,

participando de feiras nacionais e internacionais, conhecendo fábricas, tudo com o objetivo apresen-tar o que há de mais inovador em tecnologia. “Um exemplo atual são os painéis com base Windows, máquinas hidráulicas e máquinas com alto nível de super repetibilidade”, comenta.

Os recentes lançamentos apresentados pelo Grupo para o segmento de plástico são as máquinas Two Platen que, de acordo com a gerente, oferecem redução no espaço físico e ganho na abertura. A exe-cutiva destaca que um dos diferenciais da empresa é oferecer equipamentos à pronta entrega, máquinas de grande porte e financiamento próprio, “além de possuirmos uma área de 10.000m² de estoque, onde temos o nosso show room e realizamos eventos como work shop”, salienta.

Amplo portifólioSegundo a indústria de periféricos, muitos

transformadores já percebem estes equipamentos como parte dos projetos de investimentos no parque industrial de suas empresas e que não basta ape-nas comprar máquinas. Para atender esta demanda crescente, os produtores destes equipamentos estão ampliando cada vez mais o seu portifólio. Ricardo

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Roberto Rihl Bettoni, do

departamento comercial da

Bettoni

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AÇÃO

Prado, da Piovan, informa que a empresa fabrica uma linha completa de periféricos desde alimentadores a vácuo, dosadores de masterbatch, desumidificadores de resina, sistemas ante-condensação de moldes, termocontroladores paramoldes e calandras, moi-nhos e chillers e sistemas completos de refrigeração industrial. “Além disto, oferece sistemas específicos para processos como cristalização e secagem de PET, dosagem de flakes ou materiais com densidade aparente muito baixa, sistemas de transporte de PVC em pó, sistemas de dosagem a perda de peso com altíssima precisão entre outros”, acrescenta.

Entre as novidades da Piovan está termo-controlador a troca direta até 36kW para moldes, ca-landras ou outros processos que necessitem de água entre 30ºC e 90ºC com alta capacidade de troca. O vice-presidente explica que estes equipamentos são construídos de forma modular e podem receber uma variada gama de bombas com altas vazões e/ou pres-sões. Outro produto é o alimentador econômico S55, para consumos até 80kg/h, todo em aço inoxidável e com bomba de aspiração incorporada no equipamen-to. Já o RYNG é um dispositivo de controle por perda de peso para medição do consumo de matéria-prima em cada máquinas transformadoras.

Foco no mercado de extrusãoA BY Engenharia oferece uma ampla

gama de periféricos, como corte imerso em água, que tem tecnologia da norte americana Gala Industries. “O equipamento é fabricado no Brasil e tem possibilidade de FINAME”, comenta o diretor de vendas Marco Gianesi. Ele explica que os sistemas de granulação imersos em água Gala são projetados para trabalhar de maneira

econômica e eficiente quando são utilizadas vazões de 1 a 15.000 kg/h. “No Brasil a BY En-genharia fabrica com exclusividade e sob licença Gala sistemas de até 1.000 kg/h. Estes sistemas são apropriados para aplicações industriais seve-ras, laboratórios, pesquisas / desenvolvimentos, reciclagem”, salienta.

Gianesi destaca que praticamente todos os polímeros podem ser processados no sistema Gala, respeitando-se as características técnicas de cada um deles e a necessidade de equipamen-tos diferenciados. “No Brasil, as maiores aplica-ções para os sistemas Gala estão em: compostos diversos, masterbatch, tingimento, aditivações, reciclagem, colas hot melt, borrachas, goma base para chicletes, WPC, Fibras, etc”, informa.

A empresa também oferece roscas e camisas bimetálicas, bombas de engrenagens, troca telas hidráulico, manual e Contínuo e forno de Limpeza da Nordson Xaloy. Matrizes planas e feedblocks da Nordson EDI. Medidores de es-pessura e ou gramatura para Web´s planos tanto para filme, chapas, não tecidos, entre outros, da Thermofisher. Sistemas de dosagem, calibra-dores flexível para tubos, medição de diâmetro x espessura para tubos da Inoex. Sistemas pós extrusão para tubos, puxadores, cortadores, embolsadeiras, unidade de embalagem, da SICA. E misturadores e resfriadores para PVC, Master-batch, tinta em pó, da Plasmec.

O diretor observa que estes equi-pamentos têm aplicações variadas, mas são focados para o mercado de extrusão de plásticos. “Entretanto o que podemos destacar é que cada uma de nossas representadas estão em continuo desenvolvimento procurando sempre melhorar a performance dos mesmos e se diferenciar dos concorrentes com pesquisa constante em seus laboratórios bem como em nossos clientes”, acrescenta.

Papel fundamentalO diretor da Máquinas Premiata, Rafa-

el Rosanelli, ratifica que os periféricos têm pa-pel fundamental na indústria, “os empresários precisam estar atentos às possibilidades de investimentos”, orienta. Neste sentido, ele in-forma que a empresa está sempre apresentan-do inovações para este mercado. Atualmente fabrica misturadores, secadores, alimentadores pneumáticos e mecânicos tipo rosca trans-portadora, silos, ciclones, afiadora de facas e porta big bags. Ao falar sobre as novidades e diferenciais da empresa, Rosanelli comenta que a Máquinas Premiata está em constante evolução e aprimoramento da sua linha de

DestaquePeriféricos

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periféricos, adaptando e personalizando os equipamentos cada vez mais as necessidades dos seus clientes.

Investindo na atualizaçãoO representante da área comercial da

Bettoni conta que a empresa fabrica a linha de alimentadores monofásicos e trifásicos de matéria-prima, dosadores de pigmentos/aditi-vos, secadores e desumidificadores de matéria--prima, reservatórios, centrais de alimentação, porta big-bags entre outros acessórios com projetos específicos. “Oferecemos também ao mercado uma linha de dosadores gravimétri-cos de precisão, dos quais temos parceria com uma empresa da Europa”, acrescenta Rober-to Bettoni. “Quanto ao desempenho, já há tempos fornecemos para empresas de ponta de variados segmentos: utilidades domésticas, automotivo, embalagens, brinquedos, calça-dista, médica, entre outras”, complementa o executivo.

Conforme Bettoni a engenharia da empresa está focada na atualização de proje-tos e peças que tornem cada vez mais baixo o

consumo de energia dos seus equipamentos e que os torne cada vez mais precisos. “Devido a diversas consultas, estamos avançando muito em soluções particulares (o que eu chamaria “fora de catálogo”), em muitos casos ligados à logística e à organização da produção”, desta-ca o executivo.

VersatilidadeO Grupo NZ oferece extrusoras com

alimentação forçada, extrusoras com utilização de degasagem forçada, dupla degasagem no processamento, duplo sistema de troca telas. Segundo o gerente técnico da empresa, José Suares, são equipamentos para processar ma-teriais técnicos. Também com grande experiên-cia na produção de equipamentos periféricos, a Sicus fabrica secadores, desumidificadores, recristalizadores e peneiras vibratórias para extração de pó dos polímeros.

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Made in Brazil: o potencial de transformação do setor plástico

O Brasil é um gigante, não mais adorme-cido, mas que desperta lentamente e, talvez por isso, demora a “acontecer” em vários segmentos, entre eles no

setor de transformação do plástico. Todo ano a Abiplast – Associação Brasileira da Indústria do Plástico – divulga no perfil desse segmento por meio de uma radiografia de um cenário produtivo que agrega 12 mil empresas e contribui de modo significativo para a geração e a distribuição de renda no país, sendo o terceiro maior empregador da indústria de transformação, com 348 mil postos de trabalho. Dono de um cobiçado mercado consu-midor de 200 milhões de habitantes, o Brasil ainda não aprendeu a valorizar seus agentes produtivos que, apesar de tudo, tenta superar os desafios da eficiência.

Segundo a Abiplast, em 2012, a indús-tria de transformação do plástico produziu cerca de R$ 53,83 bilhões, transformando 6,66 mil tone-ladas de material plástico, o que resultou em um faturamento de R$ 56,49 bilhões, aproximadamen-te 7% superior ao de 2011. Embora a indústria de transformados plásticos tenha, em 2012, apresen-tado uma redução de 0,9% na sua produção em comparação com o ano anterior, as expectativas da Abiplast para 2013 são positivas.

De acordo com a entidade, a retomada de crescimento da economia no país deve alavancar

a demanda por transformados plásticos. A estima-tiva é de esse aumento seja de 7%, superando os R$ 57,65 bilhões registrados pelo setor em 2012. Outro indicador apontado pela Abiplast são os investimentos na indústria. Espera-se que o setor invista cerca de R$ 2 bilhões na aquisição de no-vos equipamentos. Um sinal positivo também para os fabricantes de máquinas nacionais, que vêm em uma onda de crescimento de exportações.

Em um artigo publicado em abril, José Ricardo Roriz Coelho, presidente Abiplast, vice--presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade da entidade, destacou os princi-pais pontos das perspectivas da indústria do plás-tico para este ano. “Em 2013, a indústria brasileira de transformação do plástico espera aumento em sua produção física de 1%. O faturamento deverá ser 6,6% maior, o que significará um incremento real de 1,4%. Também devemos expandir em 3% o nosso número de postos de trabalho e manter o mesmo patamar de investimentos observados em 2012”.

Apesar dessas perspectivas positivas, Roriz destacou no artigo que ainda são muitas as adversidades que precisam ser vencidas, em espe-cial no resgate da competitividade do setor. Tais desafios são evidentes no relatório “Desempenho 2012 / Expectativas para 2013”. Elaborado pela Abiplast, apresenta dados importantes para que

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Otávio Carvalho, da Maxiquim: “a indústria

está passando por desafios, como a alta

carga tributária”

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AÇÃO

sejam analisados gargalos e planejadas as melho-res estratégias para solucioná-los. Roriz destacava que o primeiro ponto que salta aos olhos é o quanto o “custo-Brasil” faz o setor perder compe-titividade.

“Em 2012, exportamos US$ 1,29 bilhão, 15% a menos do que em 2011, quando vendemos US$ 1,51 bilhão ao exterior. Ao mesmo tempo, nossas importações de plásticos transformados tiveram um aumento de 4%, indo dos US$ 3,39 bilhões, em 2011, para US$ 3,51 bilhões. Ou seja, o Brasil vendeu muito menos e comprou muito mais. Em toneladas, importamos 697 em 2012, 6% a mais do que as 660 do ano anterior. E fornece-mos 15% menos ao mercado internacional: 228,5 em 2012, contra os 267,8 de 2011. Diante desse cenário, foi inevitável que a balança comercial de transformados plásticos terminasse deficitária. Em reais, estamos com 4,6 bilhões negativos, 21% a mais dos 3,03 bilhões de 2011”, informou no artigo.

Quanto à produção, a de laminados plásticos Roriz revelou que foi a que apresen-tou o pior desempenho dentre os segmentos da indústria de transformados plásticos: houve 7% de queda em relação ao ano passado. “A produção de embalagens e artefatos diversos plásticos no acumulado do ano permanecem nos mesmos níveis do registrado em 2011, apresentando, respectiva-mente, 0,16% e 0,36% de variação”. Mesmo assim destacou alguns pontos positivos. “A despeito dos números relativos à produção e ao comércio exterior, geramos empregos: dos 351,3 mil postos de trabalho existentes na indústria do plástico em 2011, passamos para 354,5, isto é, cerca de 3.200

trabalhadores ingressaram no setor, um pouco abaixo do ano anterior. O fato de nossa contribui-ção para a criação de postos de trabalho ter sido menor do que em 2011 é indicativo de perda de competitividade”, ressaltou na sua análise.

Segundo o dirigente enfatizou no artigo, o entrave primordial diz respeito aos históricos problemas do “custo-Brasil”. “Providências no sentido de desonerar a folha de pagamento foram importantes em nosso setor, embora insuficientes. Há, também, o problema do câmbio, pois ficamos a maior parte do ano com o real apreciado. Vale ressaltar, ainda, que as medidas capazes de pro-porcionar uma efetiva queda no preço da energia elétrica são positivas, mas seus efeitos seriam ainda mais potencializados se viessem acompanha-dos de outras providências que permitissem reduzir os custos da produção”, destacou o presidente da Abiplast.

Roriz explicou que enquanto o segmento plástico brasileiro debatia-se com os obstáculos de longa data, ocorria um aumento significativo do assédio de fornecedores internacionais. Estes, mediante o retraimento das economias europeia e norte-americana, precisaram desbravar novos nichos e foram agressivos nessa abordagem, nego-ciando com bastante liberalidade a fim de garantir espaço em outros mercados. “Como se fosse pouco, a indústria do plástico enfrentou grave aumento – cerca de 20% — do preço das resinas termoplásti-cas, seu principal insumo. Enfim, não houve trégua para quem atua no setor”, queixou-se.

Faturamento sobe, perspectivas aumen-tam – No entanto, segundo o dirigente, também há números que merecem ser comemorados. Roriz ressalta que, apesar das adversidades, o fatura-mento total da indústria de transformados plásti-cos foi de R$ 52,5 bilhões, aproximadamente 4,5% mais do que em 2011 (R$ 50,26 bilhões). Para 2013, as expectativas são boas, segundo a Abi-plast. Primeiramente, porque o setor não acredita que o crescimento pífio do PIB de 2012 repetir-se--á neste ano. As estimativas são de uma expan-são – a expectativa na ocasião era de 4% - e com ligeira queda da inflação (esta deverá manter-se em torno dos 5%). “Com base nessas estimativas macroeconômicos, projetamos um aumento de 1% na demanda por automóveis, de 4% na construção civil – com obras de infraestrutura e o Programa Minha Casa Minha Vida – e de 5% na produção de alimentos. Cabe observar que a melhoria de vida de parte da população, que hoje sai das camadas pobres para fazer parte da classe média, afeta po-sitivamente a demanda por embalagens plásticas. Tudo isso deverá refletir-se positivamente no setor do plástico”, pondera Roriz.

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O presidente da Abiplast diz que a in-dústria brasileira é forte e guerreira, tem um forte potencial, mas não pode prescindir da atenção das autoridades no sentido de se delinearem políticas públicas que a fortaleçam. “Isso não significa, em absoluto, dar proteção a um segmento em detrimento de outros. O governo, na boa intenção de proteger a manufatura nacional, aumentou a alíquota de importação de algumas resinas termo-plásticas. Isso favoreceu o produtor interno e afe-tou negativamente todos os demais elos da cadeia. O mais grave é que prejudicou o consumidor final, pois é sobre ele que acabam recaindo os aumentos de custos”, concluiu Roriz no seu artigo.

As avaliações da MaxiquimA mais importante consultoria da América

Latina no segmento petroquímico-plástico, a Maxi-quim também faz uma avaliação sobre o potencial do setor de transformação do setor plástico brasi-leiro. Segundo o diretor Otávio Carvalho, a indústria deste segmento está passando por desafios, como a alta carga tributária e preços elevados de matérias--primas e utilidades. “É necessário que a indústria brasileira invista a fim de não perder uma grande fatia de mercado para os produtos plásticos impor-tados. Considerando essa situação, o crescimento na indústria de transformação em 2013 deve ser relati-vamente pequeno, estimo entre 2 e 3%. Apesar da ruim situação econômica do Brasil, com crescimento estimado do PIB sendo revisado para baixo, os prin-cipais setores demandantes de produtos plásticos, como a indústria alimentícia, automotiva, constru-ção civil, devem apresentar crescimento em 2013, impactando diretamente no setor de transformação de plásticos”, pondera.

Diversos fatores influenciam para a in-

dústria de transformação brasileira perder compe-titividade, aponta Carvalho. “Conforme já citado, a alta carga tributária imposta ao setor industrial, altos custos de matéria-prima e utilidades, pro-dutos plásticos importados com alta qualidade e preço competitivo frente ao que o produtor local consegue praticar, informalidade”, enumera o executivo. “Além disso, a petroquímica brasileira é baseada em nafta, diferente do que ocorre em ou-tros países com grande expressão, como os Estados Unidos, onde o gás é matéria-prima. A nafta não é competitiva frente ao gás natural e essa troca de matéria-prima talvez seja uma das soluções para aumentar a competitividade da indústria petroquí-mica brasileira”, explica.

“Entre as soluções que podem partir da indústria de transformação, está o investimento em máquinas e equipamentos, que estimo deve ser grande em 2013, considerando-se o observado na Feiplastic”, lembra Carvalho. Ele aponta que atra-vés do uso de máquinas novas, as empresas podem ser capazes de produzir com maior velocidade, menos desperdício e maior eficiência, o que gera resultados positivos no balanço final e resulta em um ganho de competitividade frente a produtos importados que possuem desempenho superior.

Outra estratégia sugerida por Carvalho é ter um diferencial no mercado. “Investimento em linhas de produtos premium pode ser uma das soluções para impulsionar a indústria de transfor-mação. É comum no Brasil a incidência de peque-nas empresas produtoras de produtos de baixo valor agregado, com atuação regional e máquinas antigas. A tendência é que essas empresas percam mercado e talvez tenham que fechar as portas. Assim, produtos de maior valor agregado podem ser interessantes”, avalia.

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Presidente da Abiplast diz

que a indústria brasileira é forte

e guerreira

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AÇÃO

“Porém, para a indústria de transforma-ção ter fôlego para investir, é preciso que o gover-no forneça incentivos em diversas frentes, como redução dos juros, custo da energia, redução de impostos, por exemplo”, sugere. “As exportações de produtos plásticos apresentaram uma queda em 2012. Para que o país volte a exportar, é preciso que as indústrias se consolidem e fortaleçam--se através de algumas dessas medidas sugeridas acima. O atual comportamento do câmbio deve resultar em um aumento das exportações de pro-dutos plásticos em 2013”, completa o diretor da Maxiquim.

Feira, tecnologia e Think Plastic BrazilA Abiplast é uma das principais entida-

des apoiadoras da Feiplastic – Feira Internacional do Plástico, realizada com sucesso em maio, e também uma das maiores fomentadoras da in-dústria brasileira, rumo a sua internacionalização através de programas como o Think Plastic Brazil, parceria entre o setor de transformados plásticos nacionais e o governo federal, por meio da Apex--Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Expor-tações e Investimentos. A iniciativa é voltada ao estímulo às exportações de produtos transformados plásticos, e para criar uma cultura exportadora destas empresas. Por estabelecer um alto padrão de qualidade para produtos de exportação, essas ações têm uma forte sinergia com a Feiplastic, que tem sido uma importante plataforma para setor ganhar visibilidade internacional.

A ação entre Abiplast e Apex-Brasil foi criada em 2003, com o nome Export Plastic, agora

reformulado para atender à nova realidade do mercado. Marco Wydra, gerente executivo do pro-jeto, explicou o reposicionamento. “O objetivo da mudança é ampliar internacionalmente a identidade exportadora do Brasil como um dos players mais importantes do mundo na área de transformação de plásticos”. Segundo o Think Plastic, o Brasil hoje tem na Argentina seu maior mercado importador de plásticos, seguido pela Holanda, EUA e o Chile. Entre as maiores dificuldades de incremento às exportações brasileiras estão os produtos asiáticos.

Diante de tais desafios, a saída para as indústrias nacionais é a atualização tecnológi-ca, aumento de produtividade e atrativos como vantagens ambientais e de qualidade dos produ-tos oferecidos. A expectativa da Abiplast é que o setor de transformados plásticos invista cerca de R$ 2 bilhões na compra de novos equipamentos, ampliando os negócios gerados ao longo de 2013. No balanço entre o contabilizado em 2012 e as perspectivas para 2013, Wydra também é otimista, destacando conquistas do setor. “Em 2012 reno-vamos o convênio com a Apex-Brasil, abrimos o departamento de Inteligência Comercial, customi-zamos projetos e renovamos a nossa marca. Esse esforço rendeu mais de US$ 5 milhões em negócios no convênio 2010-2012, mas tudo indica que esse número irá aumentar”.

Com um foco bem definido o Think Plastic Brazil vai ajudar a melhorar o cenário. Conforme Marco Wydra, o programa tem trabalhado nos últimos dez anos para promover as exporta-ções brasileiras de plástico transformado e para tal investe em promoção comercial, comunicação, inteligência de mercado, capacitação e ainda dá suporte operacional para as empresas da base. “A cada novo convênio tem procurado inovar e reforçar seu planejamento, desenvolvendo proje-tos customizados e aproveitando o conhecimento de mercado para ajudar as empresas brasileiras a ganhar o mundo”, enfatiza.

O executivo explica que o Programa Think Plastic Brazil hoje é muito mais de que um programa que promove as exportações do setor. “Ele pode ser visto como um parceiro estratégi-co da indústria porque incentiva uma cultura de empreendedorismo e age também como catalisador de tendências mundiais, sempre procurando meios de ir além do comum e óbvio”, afirma. Segundo Wydra, uma vez que a empresa associada alinha sua estratégia ao Programa, serão oferecidos os serviços de promoção comercial, como por exem-plo feiras internacionais, projetos compradores, projetos vendedores, pesquisas de mercado, entre outros. Esses serviços são gratuitos para as empre-sas associadas, diz.

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As empresas nacionais sabem que é difícil competir com a China por causa de fatores como escala e preço. O Brasil só teria chances de ganhar mer-cados com uma estratégia diferente. “O Brasil precisa reforçar seu posicionamento como um país com capacidade para servir de alternativa, pois é mais próximo de vários mercados consumidores, é ociden-talizado, tem certificações, é regulado, possui estabilidade econômica”, explica Wydra. Quanto aos tipos de produtos que fazem mais sucesso no exterior e os prin-cipais compradores, Wydra diz que varia muito. “Depende do público que estamos falando, se é B2B ou B2C, mas geralmen-te se interessam por produtos sustentá-veis (principalmente Europa e Estados Unidos), por cores (América Latina), por inovação e design (todos)”.

Ao fazer um balanço dos resul-tados do Programa Think Plastic Brazil, ex-Export Plastic, que completar 10 anos em 2013, Wydra se entusiasma. “Fo-ram muitas conquistas ao longo destes 10 anos. Quando chegarmos em 15 de dezembro, vamos poder comemorar o fato de que as exportações dos transformados plásticos cresceram significativamente ao longo destes anos e que as nossas associadas estão sempre com melhor performance no exterior em relação ao setor”, destaca.

MVC, case de sucessoA MVC é um case de sucesso no

setor de transformação de plástico. Com sede em São José dos Pinais (PR), a em-presa possui unidades em Catalão (GO), Sete Lagoas (MG), Caxias do Sul (RS), Camaçari (BA) e Maceió (AL). No total são nove plantas fabris que somam 1 mil colaboradores. A MVC tem uma perspec-tiva ousada de dobrar a receita e atingir os R$ 300 milhões neste ano. Um dos principais motivos para o otimismo foi a conquista de cinco grupos dos pregões eletrônicos do Fundo Nacional de De-senvolvimento da Educação (MEC-FNDE) para construção de 1,4 mil creches com o sistema construtivo Wall System em nove Estados brasileiros.

Outro grande investimento da MVC é a ampliação das nove unidades existentes e a abertura de três novas até 2014, o que vai custar um total de R$ 40

milhões. Além disso, a empresa lança um inédito conceito de fabricação de carro-cerias automotivas. Batizado de Projeto Sofia, o produto utiliza vários materiais revolucionários e processos combinados que proporcionam redução de peso entre 30 e 40%, quando comparado com o sis-tema tradicional de fabricação de carroce-rias. Todas essas novidades e a excelência do trabalho da MVC serão apresentadas na Plastech Brasil 2013. Para o diretor geral da empresa, Gilmar Lima, assim como a feira pode proporcionar novos clientes, negócios e conhecimento, a MVC também tem muito a oferecer ao evento.

“Nós estamos participando da Plastech para apresentar soluções em plásticos de engenharia diferenciados e inovadores para o mercado. Estamos lançando novos processos e produtos que poderão contribuir com produtos mais competitivos, leves, sustentáveis e com acabamento superficial classe “A”. Estas novas tecnologias e conhecimentos gerarão diferenciais competitivos para os segmentos de transporte, automotivo, eólico, implementos rodoviários e cons-trução civil”, garante Lima.

Sobre o potencial da indústria brasileira de transformação de plástico, Lima explica que a MVC dá sua contri-buição. “Continuamos acreditando no potencial de crescimento da nossa in-dústria, mas conscientes do momento de incertezas que estamos vivendo. O nosso grande desafio é manter a competitivi-dade perante o ‘custo Brasil’ e não estou me referindo apenas ao câmbio e sim a um conjunto de fatores que vem preju-dicando a competitividade das empresas brasileiras. A saída para isto é investir-mos em gestão, qualificação dos nossos profissionais, pesquisa de novos materiais e processos e inovação”, ressalta.

O conceito da MVC levou a empresa a investir no exterior, mas Lima explica como funciona essa estratégia. “Iniciamos alguns movimentos no exte-rior e continuamos exportando, mas o nosso foco atual é o mercado interno e os segmentos da construção civil, transpor-te, automotivo e energia eólica. A nossa estratégia no mercado exterior é a longo prazo e trabalhando com parceiros que possam agregar tecnologia e valor às nos-sas soluções. Em um primeiro momento

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Diretor geral da MVC , Gilmar Lima:

empresa cresce a uma média de

20% ao ano

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AÇÃO

serão nossos sócios no Brasil, mas com a visão de expansão para outros países”, informa.

Mesmo não sendo associada à Think Plastic Brazil, a MVC desenvolve ações com extre-ma eficiência, o que lhe garante um diferencial competitivo. “Nosso diferencial é o relacionamento que temos com nossos clientes, equipe interna e com toda a cadeia de geração de valor. Investi-mentos constantemente em inovação e temos uma diversificação de processos, materiais e soluções que poucas empresas no mundo possuem. Traba-lhamos na solução completa do design ao produto aplicado. Hoje a MVC é uma referência com um empresa inovadora e que possui uma alta velocida-de de desenvolvimento de soluções, aplicações e abertura de novos mercados. Atualmente estamos

substituindo as nossas próprias soluções e a estra-tégia é manter a equipe de criação sempre em uma zona de desconforto e desafiada”, destaca Lima.

Como empresa de vanguarda, Lima diz que a MVC conquista mercados e tem cases de sucesso com seus produtos. “Temos várias pro-dutos que hoje são destaques no Brasil e que no futuro com certeza serão no exterior e vice-versa. Por exemplo: Sistema Construtivo Modular WALL SYSTEM- É um Sistema construtivo inovador que iniciou sendo testado no exterior e hoje é um su-cesso de vendas no Brasil; Projeto Sofia - Sistema Inovador de fabricação de carrocerias de ônibus, furgões e veículos que será lançado no Brasil em 2013 e a partir de 2014 será um produto de expor-tação”, enumera o executivo.

Quanto aos mercados explorados pela MVC, Lima revela que a empresa atua de forma constante há mais de cinco anos com a Argen-tina e outros pontuais como Uruguai, Paraguai, Colômbia, México e países da África com Angola e Moçambique. “Entretanto não consideramos nestes destes mercados conquistados e sim em construção”, esclarece o diretor. Para completar, o executivo informa que a MVC é uma empresa que vinha crescendo a uma média de 20% ao ano, mas que a partir de 2013 está aumentando ainda mais esta taxa de crescimento. “Devemos fechar este ano com um crescimento de 100% com uma receita liquida de R$ 300 milhões. A primeiro semestre de 2013 fechou em 61%”, finaliza.

Mercado

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AÇÃO

Alemanha + Brasil: onde ideias se conectam

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AÇÃO

Com mais de 3.200 expositores, a K 2013 é indiscutivelmente o grande evento da indústria e consequentemente ideal para se fazer negócios em uma plataforma inspira-

dora para ideias e tomada de decisões. Em mais de 170.000 m² de área de exposição em 19 pavilhões de exposições, bem estruturados, especialistas de todo o mundo se atualizam sobre o setor.

O Brasil marca presença na K com 10 empresas. “A composição do grupo de empresas expositoras brasileiras reflete a diversidade das empresas presentes na K 2013 – grandes grupos internacionais e também empresas jovens, porém especializadas no segmento de atuação, forne-cedores de matéria-prima e auxiliares, bem como fabricantes de máquinas. As empresas brasileiras enriquecem e completam o leque de ofertas da K 2013, diz Dornscheidt.

Brasil e Alemanha já são importantes parceiros comerciais, uma relação que ainda pode crescer. “As empresas brasileiras ganharam reputa-ção por serem bem gerenciadas, altamente profis-sionais e inovadoras”, afirma.

Revista Plástico Sul - O que mudou desde a últi-ma edição do evento em 2010? O que há de novo para a edição 2013?Werner Matthias Dornscheidt - A K 2013 teve um crescimento considerável comparado à edi-ção ocorrida há três anos. Um ponto importante é a quantidade e a composição internacional dos expositores. Além disso, temos novos eventos es-peciais como “Plásticos movem o mundo”, a estreia do campo da Ciência, o pavilhão PEPSO (circuitos eletrônicos, Produtos e Soluções, em tradução livre) e a conferência de design.

PS - A crise internacional ocorreu há cinco anos. Como ela afetou a indústria do plástico, especi-ficamente? Que efeitos terá sobre os negócios gerados na feira? O que relatam os empresários?Dornscheidt - As empresas internacionais do ramo plástico e da borracha foram fortemente afetadas pela crise financeira e econômica global. Algumas dessas grandes empresas entraram em recessão, que até mesmo os especialistas mais experientes não acreditavam ser possível. Pouco antes da K 2010 a economia estava retomando o crescimento nova-mente em todo o mundo, bem como o consumo e a produção. A K 2010 foi realizada no momento certo e conseguiu dar forte impulso ao crescimento do setor. Nós estamos convencidos que a plataforma de negócios da K 2013 será excelente, como foi há três anos. Esperamos aproximadamente 200.000 visitantes de todos os continentes, e eles vêm com grandes expectativas. Eles estão ansiosos para

aprender sobre inovação em produtos, tecnologias e aplicações. Estes expositores satisfazem as neces-sidades dos clientes, oferecendo soluções interes-santes para fazer negócios com muitos especialistas internacionais com poder de decisão.

PS - Fornecedores tradicionais de máquinas e equipamentos representam o maior grupo de expositores. Este ano são mais de 2/3 da área disponível, correto? O que aguarda pelos visitan-tes?Dornscheidt - Os fornecedores de máquinas e equipamentos representam o maior grupo e ocupam mais de 119.000 m², mais de 2/3 da área de exposi-ção disponível. É aproximadamente 4.000 m² a mais que em 2010. Pavilhão 1 a 4 e 9 a 17 estão reser-vados para estas empresas. Estas empresas mostram a mais ampla gama de tecnologias e tendências de produção, processamento e usinagem em todo o mundo. Os complexos equipamentos expostos na K em Düsseldorf são únicos.

PS - O que os visitantes podem esperar de matérias-primas?Dornscheidt - Fabricantes de matérias-primas, produtos semi-manufaturados e componentes industriais apresentam seus produtos e serviços nos pavilhões 5 a 8. Os fabricantes de matérias-primas têm espaço em uma área superior a 37.500 m², aproximadamente 3.500 m² a mais que em 2010 e aproximadamente 1/5 da área total de exposição. Temas importantes, incluindo a otimização dos padrões plásticos, biopolímeros, especialidades e plásticos reforçados, bem como os mais recentes plásticos estruturais desenvolvidos e segmentos de polímeros funcionais para a produção e aplicações inovadoras.

PS - Fale sobre sustentabilidade na feira, por favor.Dornscheidt - A K 2013 apresenta uma completa gama de matérias-primas, processos e tecnologia. Todos estes segmentos, energia, recursos e efici-ência, são os tópicos mais proliferados. Como você sabe, plásticos são extraordinários e eficientes recursos energéticos. Eles são a chave para a con-servação e recursos para a tecnologia caracterizada pelo baixo consumo de materiais, por exemplo, o isolamento térmico de edifícios, partes de carros. Esta propriedade oculta do material e o progresso em energia e os avanços em tecnologia de máqui-nas de eficiência energética aparece em foco não somente nos estandes, mas também em áreas espe-cíficas, como na mostra “Plásticos movem o mundo”.

PS - Quais são os destaques na programação que

Entrevista com Werner Matthias

Dornscheidt, Presidente &

CEO da Messe Düsseldorf

Internacional

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ocorre em paralelo com a exposição? (Paineis e debates).Dornscheidt - Há uma série de eventos para acom-panhar, que prometem agregar conhecimentos aos visitantes. Vou comentar um pouco:No Pavilhão PEPSO (Circuitos Eletrônicos, produtos e soluções) na entrada norte, tecnologias eletrô-nicas e funcionalidades plásticas para superfícies para soluções de RFID, displays flexíveis e OLED têm uma plataforma para ser apresentada para os visitantes especialistas das indústrias de proces-samento e transformação. Além disso, um folheto especial ajuda os visitantes a encontrar os exposi-tores do segmento de circuitos eletrônicos.A cadeia do design na K estreia este ano. O even-to oferece a designers e empresas de materiais a oportunidade de mostrar o uso inovador de materiais para diversos setores. A conferência acontece no Centro de Congresso do Sul durante dois dias na K 2013, nos dias 21 e 22 de outubro.Nas manhãs, durante a feira (17, 18 e 19 de outu-bro, das 08:00 as 12:30) temos o Café da manhã de negócios do segmento de Bio-plásticos, ofere-cendo oportunidades para interagir junto as apre-sentações dos últimos desenvolvimentos do setor de bio-componentes e biodegradáveis plásticos.

PS - Fale sobre o “Plásticos movem o mundo” e o “Campus de Ciências”, por favor.Dornscheidt - A mostra especial “Plásticos mo-vem o mundo” no pavilhão 6 tem uma abordagem sobre o significado da palavra “mover”. Ela mostra não apenas as contribuições diretas dos plásticos de diferentes áreas da mobilidade, mas também os aspectos emocionais, etc. seus efeitos nas ar-tes e design e seu potencial para resolver futuros problemas, tais como o crescimento demográfico, crescimento do consumo energético e mudanças climáticas. Como usual, a mostra especial é reali-zada em uma área que proporciona uma combina-ção de informação, interação e outros elementos.A estreia do “Campus de Ciência” também merece uma visita, que envolve apresentações de univer-sidades e institutos de pesquisa sobre temas pio-neiros. O local compartilhado no pavilhão 7.0 for-nece condições ideais para uma visão abrangente das atividades e dos resultados das organizações científicas e oferece amplas oportunidades para um discurso entre a investigação e a economia.

PS - A presença dos expositores da Ásia, bem como suas áreas de exposição, teve crescimen-to significativo desde 2010, correto? Como você avalia isso? Como será está participação?Dornscheidt - A cada três anos, a K Düsseldorf serve de espelho para as mudanças que ocorrem

no mercado global. Desde a última edição da K em 2010, o número de expositores da Ásia e a área total reservada pelas empresas Asiáticas cresceu significativamente. A área de exposi-ção das cinco maiores nações asiáticas, China, Taiwan, Índia, Japão e Corea do Sul cresceu mais de 1/3 (mais de 25.000 m² em 2013 com-parado aos 18.000 m² em 2010). No entanto, fornecedores da Europa e particularmente da Alemanha, Itália, Áustria, Suíça e França, vol-taram a representar a maioria dos expositores. E, tendo se recuperado da crise industrial dos últimos anos, os Estados Unidos também estão de volta com força.

PS - Qual a percepção na Europa com relação às empresas brasleiras? O que a participação brasileira agrega à feira K?Dornscheidt - Empresas brasileiras adquiriram boa reputação por serem bem geridas, altamente profissionais e inovadoras. A composição do gru-po de empresas brasileiras reflete a variedade de empresas expositoras na K 2013 - temos grandes grupos internacionais e também empresas jovens, porém especializadas no segmento de atuação, fornecedores de matéria-prima e auxiliares, bem como fabricantes de máquinas. As empresas brasileiras enriquecem e completam o leque de ofertas da K 2013.Estamos no ano da “Alemanha+Brasil 2013-2014”, com algumas atividades acontecendo aqui. Fale sobre o relacionamento entre os dois países na indústria plástica.O tema do ano da Alemanha + Brasil 2013-2014 foi muito bem selecionado e vai ao encontro, perfeitamente, de uma feira internacional como a K 2013: “Onde ideias se conectam”. As indústrias de ambos os países dão suas respostas aos desa-fios de hoje e amanhã. Elas têm fortes relações: o Brasil é o mais importante parceiro da Alemanha na América Latina e a Alemanha é o principal parceiro do Brasil, na Europa. A Alemanha foi em 2012 o mais importante fornecedor de máquinas para plásticos do Brasil. As empresas brasileiras globais, por outro lado, exportam seus produtos para a Alemanha e inclusive possuem plantas produtivas em nosso país.Nós ficamos felizes de receber aos mais de 4.000 visitantes do Brasil na K 2010 e esperamos rece-ber muito mais este ano!

Internacional

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Foco no Verde

Recicla Plastech Brasilentrega banquinhos produzidos com resíduo a escolas

O programa Recicla Plastech Brasil deu início à entrega dos 5,7 mil banquinhos confeccionados com matéria-prima sustentável durante a Plastech Brasil, em agosto em Caxias do Sul, destinados à rede pública municipal. O primeiro lote foi para a Escola Infantil Raio de Sol e as demais instituições receberão o material em sequência, com uma novidade em acréscimo:

indo além do previsto na fase de desenvolvimen-to do projeto, escolas de Farroupilha e Flores da Cunha também serão contempladas com 500 banquinhos cada.

Iniciativa inédita no Sul do país, o Re-cicla Plastech Brasil levará conceitos de descar-te correto e reaproveitamento de resíduos para além da feira técnica realizada pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás). O programa reaproveitou boa parte dos resíduos produzidos por expositores,

Foco no Verde

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visitantes e fornecedores da Plastech Brasil 2013, transformando-os em matéria-prima para a confecção dos banquinhos.

Com o processo, a própria Plastech Brasil se tornou parcialmente sustentável. E os alunos de 30 escolas de educação infantil rede pública do município ganharão assentos novos.“Serão desenvolvidas diversas ações para conscientizar as crianças quanto às formas corretas de descarte de resíduos, de modo a per-mitir o maior e melhor aproveitamento e gerar o menor impacto possível no meio ambiente. É sabido que as crianças são grandes disseminado-ras de novas ideias e boas práticas em casa. E é isso que queremos: que elas multipliquem com as famílias os conceitos de vida sustentável que serão trabalhados pelo Recicla Plastech Brasil, lembrando que o plástico é 100% reciclável", explica a coordenadora do projeto, Célia Marin.

O Recicla Plastech Brasil tem patro-cínios de Braskem, Innova, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Universidade de Caxias do Sul (UCS) e Caixa. Associações de reciclagem da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) fizeram a triagem dos resíduos. Dentre as empresas parceiras, a Seibt entrou com uma extrusora de reciclagem e esteira, enquanto a Meggaplástico fez a injeção, em molde da Plas-tlar. A aplicação de película por robótica ficou a cargo da Star Seiki. O fornecimento de água gelada para os processos foi da Qualiterme. A Ineal providenciou o alimentador para o silo de secagem e armazenagem. Instituto Sócio--Ambiental dos Plásticos (Plastivida) e UCS apresentaram todo ciclo do plástico e produtos originados a partir da reciclagem.

Projeto inovador dereciclagem para Cooperativase Associações de Catadores

Atenta a Lei Federal 12.305/2010, que regulamenta a política nacional de resíduos e torna obrigatório o gerenciamento de resíduos pelas empresas e municípios a partir de 2014, o projeto Planeta Limpo foi desenvolvido por uma metalúrgica Gaúcha de Novo Hamburgo, a Veiga Máquinas, visando proporcionar uma alternativa para o descarte com a reutilização e reciclagem de insumos.

Este sistema inédito de reciclagem já está sendo comercializado para empresas privadas, embora o maquinário seja de grande utilidade para os municípios, que precisam se adequar a nova lei dando um destino ecologica-mente correto a seus resíduos. E ainda promove renda e melhor qualidade de vida às instituições mais carentes nos municípios., que atuam como Cooperativas, micro-empresas de reciclagem ou Associações de Catadores.

O maquinário é simples e fácil de operar: contempla uma máquina misturadora que processa diferentes tipos de polímeros (PE, PS, PP, ABS e PVC) e resíduos sólidos (papel, papelão, serragem em geral, pó de MDF, pó de borracha de pneu, EVA, isopor, espuma e poliure-tano), transformando-os em uma matéria-prima reciclada, que moldada em uma prensa hidráulica, possibilita a manufatura de diferentes tipos de peças para comercialização ou utilização no pró-prio município, como meio-fio para loteamentos, placas de trânsito e sinalização, entre outros.

Segundo Mauro Veiga, diretor da empre-sa, o diferencial deste processo está no sistema do misturador que, ao invés de ter que separar,

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Foco no Verde

consegue aglutinar vários tipos de polímeros com as cargas, simplificando trabalho dos catadores para o aproveitamento dos resíduos. E também o sistema de prensagem que dispensa o uso de injetoras e mão-de-obra quaçificada, reduzindo custos e simplificando a confecção de peças como tijolos, caixas, bancos, comedouros, para animais, caixas de cimento para construção civil, placas de sinalização de trânsito, placas divisórias, potes, e uma diversidade de outros produtos que podem ser produzidos mediante uma matriz.

SITEP 2013 destaca sustentabilidadeA 6ª edição do Seminário Internacional

de Tecnologia em Plásticos (SITEP), realizada recentemente em Curitiba (PR) teve como des-taque o tema sustentabilidade, com o balanço de dois anos do Projeto Devolva, de reciclagem de compósitos. O programa permite a correta destinação de resíduos sólidos, como a fibra de vidro, poliuretano e compósitos reforçados, por meio da logística reversa, para reduzir o impacto causado à natureza. Este é o primeiro projeto no segmento de compósitos reforçados com fibra de vidro que leva em consideração toda a cadeia produtiva, não focando apenas na reciclagem

mas, sim, na sustentabilidade. De acordo com Gilmar Lima, diretor-

-geral da MVC, a participação no Projeto Devolva faz parte do compromisso ambiental da empresa. “No Brasil, cerca de 40 mil toneladas de resíduos (entre rebarbas de processos e peças com defeitos) de compósitos reforçados com fibra de vidro são enviadas anualmente para aterros sanitários pelas empresas. Para evitar o descarte inadequado, a MVC promove a destinação correta desse tipo de material e já reduziu o descarte em mais de 300 toneladas, contribuindo para o futuro das próximas gerações”, explica o executivo.

Soluções para congeladoscontribuem para a reduçãodo desperdício de alimentos

Segundo o Instituto Akatu, 30% dos alimentos comprados pelos brasileiros vão para o lixo. O impacto ambiental desse desperdício é enorme, pois significa jogar fora os recursos investidos na agricultura, produção, transporte e comercialização. Mas as atitudes estão mudando, a sociedade está consciente da necessidade de se adotar hábitos mais sustentáveis e saudáveis, e, por isso, a indústria tem oferecido uma série

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de soluções para a segurança no fornecimento de alimentos, ampliar o shelf life e melhorar o seu aproveitamento. Entre essas opções, os produtos congelados são um claro exemplo de uma das tec-nologias aplicadas em alimentos industrializados para se reduzir o desperdício.

Da produção à embalagem, diversas tecnologias são aplicadas para garantir a conser-vação, a estrutura e as características do alimento congelado até o momento do consumo. Para evitar o transbordamento ou explosão de recheios de ali-mentos congelados no momento de serem aqueci-dos, as marcas podem adicionar, por exemplo, uma solução da linha Methocel™ Heatset da Dow que forma um gel durante o processo de aquecimento e retorna à textura desejada à medida que o produ-to resfria. Isso garante pratos com a mesma boa aparência que tinham antes de ir ao forno.

Outro aditivo aplicado em produtos congelados é o Methocel™ Bind que ajuda os alimentos a manterem o formato e a textura durante o preparo e também evita a separação de fases que geralmente ocorre com produtos lácteos; melhora a estabilidade em processos de congelamento/descongelamento; e, por fim, oferece a propriedade de liga desejada durante

o aquecimento ou fritura. “A vida do consumidor hoje exige praticidade, sem perda de qualidade. É para garantir essas características que oferece-mos diversas soluções”, afirma Vanessa Azevedo, gerente de marketing da área de Pharma & Food Solutions da Dow para a América Latina.

Para que o produto chegue com qualida-de ao consumidor, as embalagens congeladas exi-gem propriedades mecânicas excelentes como re-sistência à perfuração a baixas temperaturas, além das boas propriedades óticas para ter uma melhor aparência para o consumidor. E é com esse ob-jetivo que a Dow vem aprimorando suas soluções para oferecer facilidades e atender às exigências do mercado com resinas de alto desempenho que ofereçam a proteção adequada aos diferentes tipos de alimentos. A família de resinas de polietileno de ultra baixa densidade ATTANE™ oferece benefí-cios para as embalagens de alimentos congelados, pois, segundo informações da empresa, apresen-tam propriedades excelentes.

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DSM firma parceria para atender à crescentedemanda pela Poliamida 6 Akulon® na América do Sul A Royal DSM, a empresa global de Ciências da Vida e Ciências dos Materiais, assinou um acordo com a Petropol Polímeros, um produtor líder de compostos de plásticos de engenharia na América do Sul. A Petropol Polímeros produzirá compostos de polia-mida 6 Akulon®, que a DSM irá comercializar e vender para seus clientes em toda a América do Sul. Os detalhes financeiros não foram divulgados. Richard Pieters, presidente da DSM Plásticos de Engenharia nas Américas, diz: "A ne-cessidade de redução de peso na indústria automotiva está levando a uma crescente demanda por poliamida 6. E podemos ver uma tendência semelhante em aplicações eletro-eletrônicas e nos mercados de bens de consumo. Nós firmamos este acordo para atender a essas necessidades crescentes e oferecer mais valor para nossos clien-tes na América do Sul”. O Vice-Presidente da DSM Plásticos de Engenharia na América Latina, Andrea Serturini, acrescenta: "Com a produção local da Petropol Polímeros no Brasil, a DSM amplia ainda mais a sua capacidade de produção global e pode ofere-cer seu portfólio bem conhecido de compostos Akulon® para seus clientes globais e locais na América do Sul com alta velocidade, qualidade e eficácia". Rogério Tadiotto, Presidente e CEO da Petropol, disse: "Como uma empresa com mais de 20 anos de experiência em compostos de poliamida, a Petropol está bem equipada para atender aos elevados padrões impostos por processos e controles de qualidade da DSM, utilizando alta tecnologia. As instalações de classe mundial em nossa planta em Mauá, no Estado de São Paulo, Brasil, incluem extrusoras de rosca dupla e um laboratório totalmente equipado para controle de qualidade, além de possuirmos certificação ISO 9001:2008”.

Sinplast terá novo sistema para indicadores setoriaisNo dia 11 de novembro, o Centro Sinplast de Inovação e Governança (CSIG) lança o SIS – Sistema Sinplast de Indicadores Setoriais. A iniciativa consiste na automatização dos atuais Indicadores Setoriais do setor, que passam a contar com um software específico para gerenciamento dos dados. Com a novidade, as empresas participantes terão login e senha próprios, através do qual poderão lançar seus dados e ter acesso às médias do setor plástico. “A iniciativa proporcionará o aumento de associativismo e a representatividade do Sinplast com a coleta de dados. Permite ainda aos partici-pantes a comparação global e por segmento com resultados gráficos. O sistema de indicadores seto-riais é aderente aos critérios do PGQP”, explica o coordenador do CSIG, Roberto Roedel. No evento de lançamento, será apresentado o funcionamento do software, assim como, acontecerá a palestra “Indicadores de Desempenho - a Base do Sucesso Organizacional”, ministrada por Pedro Roberto Blos Sobrinho, Diretor da SINbrasil e professor de pós-graduação e MBA da UNISC – Santa Cruz do Sul. O evento inicia às 8h30, no Centro de Eventos do CIEE (Dom Pedro II, 861 - Porto Alegre) e visa cha-mar a atenção dos participantes para a importância dos indicadores de desempenho para o estabele-cimento do foco empresarial como a base da motivação humana para superar dificuldades e alcançar resultados excepcionais. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].

Bloco de Notas

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Fibermaq desenvolve braço gigante para laminadora spray-upA Fibermaq desenvolveu um acessório para a fabricação de peças de grandes dimen-sões, um braço móvel de 4 m que, ao ser acoplado a laminadoras spray-up, possibili-ta a aspersão do material – fibra e resina – a longas distâncias. “É o acessório ideal para quem fabrica piscinas e cascos de embarcações, entre outras peças. Com esse braço, o laminador ganha muita mobilidade, além de não ter mais o incômodo de ficar deslocando o equipamento pela fábrica”, explica Christian de Andrade, diretor da Fibermaq. Com acionamento pneumático, o braço pode ser adquirido já acoplado às linhas de spray-up da Fibermaq ou em separado. “Pretendemos fornecer cerca de 40 unidades ao longo de um ano”, projeta Andrade.

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AÇÃO

Clariant tem nova marca de soluções para Polymer AdditivesA Clariant, uma das líderes globais em especialidades químicas, apresenta o AddWorks™, sua nova marca de soluções para Polymer Additives, formada por AddWorks, soluções direcionadas a aplicações especificamente desenvolvidas para segmentos da indústria de plásticos; e AddWorks LXR, uma nova linha de aditivos para polímeros desenvolvida para proporcionar efeitos específicos a uma ampla variedade de aplicações. AddWorks são solu-ções para atender às necessidades de empresas de tecnologia de engenharia para polime-rização, produtores de polímeros, de compostos e até mesmo transformadores. Satisfazem as exigências dos clientes de forma integral e também específica, informa a empresa. As formulações personalizadas de AddWorks proporcionam uma mudança fundamental, con-cedendo múltiplos benefícios como melhor produtividade, estabilidade e durabilidade dos artigos finais, como também proteção durante seu processo de manufatura; adicionando, dessa forma, propriedades que são valiosas para os clientes da Clariant. "AddWorks signifi-ca tornar tudo mais simples para os clientes. Queremos fornecer uma solução que funcione e atenda às necessidades dos nossos clientes, contribuindo para o seu sucesso", comenta Ernesto Dongiovanni, Diretor de Marketing de Polymer Additives da Clariant.

Bloco de Notas

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Plast Mix

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Agende-se

MercoparFeira de Subcontratação e Inovação Industrial1º a 4 de outubro de 2013 - Centro de Eventos Festa da UvaCaxias do Sul - RS - www.mercopar.com.br

K 2013International Trade Fair Nº 1 For Plastic and Rubber Worldwide16 a 23 de outubro de 2013Düsseldorf – Alemanhahttp://www.k-online.de

Andina-Pack 2013 - Feira Internacional de Embalagem5 a 8 de novembro de 2013Bogotá – Colômbia - www.andinapack.com

AgendaAnunciantes

AX Plásticos

Betaplas

Brasfixo

Chiang

Detectores Brasil

Digitrol

Gabiplast

Krisoll

Matripeças

Met. Expoente

Multi União

Nazkom

New Ímãs

NZ Philpolymer

Olifieri

Ômega Telas

Plastimaster

Polibalbino

Polielos

Refrisat

Replas

Sagec

Shini

Sociesc

Staft

Teck Tril

Thormaq

Unicor

Villares Metals

Wittmann

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AÇÃO Bogotá (Colômbia)

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