rito extraordinário - missa tridentina - livreto-missal

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Benedictum est nomen tuum Deus patrum nostrorum: qui cum iratus fueris, misericordiam facies, et in tempore tribulationis peccata di- mittis his, qui invocant te. Ad te Do- mine faciem meam converto, ad te oculos meos dirigo. Peto Domine ut de vinculo improperii huius absolvas me. Christo igitur passo in carne, et vos eadem cogitatione armamini: quia qui passus est in carne, desiit a peccatis. (Tob 3, 13-15a; I Petr 4,1) Deus de nossos pais, que vosso nome seja bendito. Vós, que depois de vos irardes, usais de misericórdia e no meio da tribulação perdoais os pecados aos que vos invocam. Vol- to-me para vós, ó Senhor; para vós levanto os meus olhos. Rogo-vos, Senhor, que me livreis dos laços des- te opróbrio. Como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós des- te mesmo pensamento: quem pade- ceu na carne rompeu com o pecado. (Tb 3, 13-15a; I Pd 4,1)

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Page 1: Rito Extraordinário - Missa Tridentina - Livreto-Missal

Benedictum est nomen tuum Deus patrum nostrorum: qui cum iratus fueris, misericordiam facies, et in tempore tribulationis peccata di-mittis his, qui invocant te. Ad te Do-mine faciem meam converto, ad te oculos meos dirigo. Peto Domine ut de vinculo improperii huius absolvas me. Christo igitur passo in carne, et vos eadem cogitatione armamini: quia qui passus est in carne, desiit a peccatis. (Tob 3, 13-15a; I Petr 4,1)

Deus de nossos pais, que vosso nome seja bendito. Vós, que depois de vos irardes, usais de misericórdia e no meio da tribulação perdoais os pecados aos que vos invocam. Vol-to-me para vós, ó Senhor; para vós levanto os meus olhos. Rogo-vos, Senhor, que me livreis dos laços des-te opróbrio. Como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós des-te mesmo pensamento: quem pade-ceu na carne rompeu com o pecado. (Tb 3, 13-15a; I Pd 4,1)

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“Agora pois, Pai, glorifica-me junto de ti, con-cedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado. Assim, Deus o exaltou soberana-mente e lhe outorgou o nome que está acima de todo o nome.” (Jo 17, 5; Fil 2, 9)

Edição Típica 2012

V.: Dignum est Agnus, qui

occisus est, accipere virtutem, et divinitatem, et sapientiam, et fortitudinem, et honorem. Ipsi glória, et imperium in sæ-cula sæculorum. R.: Deus, iudicium tuum Re-

gi da: et iustitiam Filio Regis.

V.: Digno é o Cordeiro, que

foi imolado, de receber o po-der, a divindade, a sabedoria, a fortaleza e a honra. A Ele seja dada a glória e o poder pelos séculos dos séculos! R.: Ó Deus, dá ao Rei a tua

eqüidade e a tua justiça ao Fi-lho do Rei.

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V.: Redimisti nos, Domine,

in sanguine tuo ex omni tribu, et lingua, et populo, et natione: et fecisti nos Deo nostro re-gnum. Sacerdotes Domini in-censum et panes offerunt Deo: et ideo sancti erunt Deo suo, et non polluent nomen eius. R.: Misericordias Domini in

æternum cantabo: in genera-tionem et generationem an-nuntiabo veritatem tuam in o-re meo.

V.: Tu nos resgataste, ó Se-

nhor, com o teu Sangue de to-da a tribo, língua, povo e na-ção; e fizeste de nós um reino para o nosso Deus. Pois os sa-cerdotes do Senhor oferecem a Deus o incenso e o pão. Eis porque serão consagrados ao seu Deus e não profanarão o seu nome. R.: Cantarei eternamente as

tuas misericórdias, ó Senhor, e minha boca publicará a tua fi-delidade de geração em gera-ção.

PIUS EPISCOPUS SERVUS SERVORUM DEI

AD PERPETUAM REI MEMORIAM DE LITTERA QUO PRIMUM TEMPORE

{Documentum Historicum}

Quo primum tempo-re ad Apostolatus apicem assumpti fuimus, ad ea li-benter animum, viresque Nostras intendimus, et co-gitationes omnes direxi-mus, quæ ad Ecclesiasti-cum purum retinendum cultum pertinerent, eaque parare, et, Deo ipso adiu-vante, omni adhibito stu-dio efficere contendimus. Cumque inter alia sacri Tridentini Concilii decre-ta, Nobis statuendum es-set de sacris libris, Cate-chismo, Missali et Brevia-rio edendis atque emen-dandis: edito iam, Deo ip-so annuente, ad populi e-

Desde que fomos e-levados ao ápice da Hie-rarquia Apostólica, de bom grado aplicamos nos-so zelo e nossas forças e dirigimos todos os nossos pensamentos no sentido de conservar na sua pure-za tudo o que diz respeito ao culto da Igreja. O que nos esforçamos por pre-parar e, com a ajuda de Deus, realizar com todo o cuidado possível. Ora, en-tre outros decretos do santo Concílio de Trento cabia-nos estabelecer a e-dição e correção dos li-vros santos: Catecismo, Missal e Breviário. Com a

I

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ruditionem Catechismo, et ad debitas Deo persolven-das laudes Breviario casti-gato, omnino, ut Breviario Missale responderet, ut congruum est et conveni-ens (cum unum in Ecclesia Dei psallendi modum, unum Missæ celebrandæ ritum esse maxime deceat), necesse iam videbatur, ut, quod reliqu-um in hac parte esset, de ipso nempe Missali eden-do, quam primum cogita-remus. Quare eruditis delec-tis viris onus hoc deman-dandum duximus: qui qui-dem, deligenter collatis omnibus cum vetustis Nostræ Vaticanæ Biblio-thecæ, aliisque undique conquisitis, emendatis, at-que incorruptis codicibus; necnon veterum consultis ac probatorum auctorum scriptis, qui de sacro eo-rundem rituum instituto

graça de Deus, já foi pu-blicado o Catecismo, des-tinado à instrução do po-vo, e corrigido o Breviá-rio, para que se tributem a Deus os devidos louvo-res. Outrossim, para que ao Breviário correspon-desse o Missal, como é justo e conveniente (já que é soberanamente oportuno que, na Igreja de Deus, haja uma só maneira de salmodiar e um só rito para celebrar a Missa), parecia-nos necessário providenciar, o mais cedo possível, o restante desta tarefa, ou seja, a edição do Missal. Para tanto, julgamos dever confiar este traba-lho a uma comissão de homens eruditos. Estes começaram por cotejar cuidadosamente todos os textos com os antigos de nossa Biblioteca Vaticana e com outros, quer corri-

Documento Histórico: Carta de São Pio V – “Quo Primum Tempore” .............................................................................. I Carta Apostólica do Sumo Pontífice Bento XVI: sob a forma de “Motu Proprio – Summorum Pontificum” ........................ XIV Ordo Missæ: Ordinário da Missa ......................................... 01 Ante Missa: Oração e Instrução .......................................... 08 Sacrifício da Missa: Ofertório, Consagração e Comunhão ............................................................................ 15 Prefácios .............................................................................. 22 Canon Missæ: Oração Eucarística ...................................... 43 Último Evangelho ............................................................... 65 Orações Depois das Missas Rezadas ................................... 67 As Conclusões das Orações .................................................. 71

II

Page 6: Rito Extraordinário - Missa Tridentina - Livreto-Missal

monumenta. Nobis reli-querunt, ad pristinam Mis-sale ipsum sanctorum Pa-trum normam ac ritum restituerunt. Quod recog-nitum iam et castigatum, matura adhibita considera-tione, ut ex hoc instituto, cœptoque labore, fructus omnes percipiant, Romæ quam primum imprimi, atque impressum edi man-davimus: nempe ut sacer-dotes intellegant, quibus precibus uti, quos ritus, quasve cærimonias in Mis-sarum celebratione retine-re posthac debeant. Ut au-tem a sacrosancta Roma-na Ecclesia, ceterarum Ec-clesiarum matre et magis-tra, tradita ubique amplec-tantur omnes et obser-vent, ne in posterum per-petuis futuris temporibus in omnibus Christiani or-bis Provinciarum Patriar-chalibus, Cathedralibus,

gidos, quer sem alteração, que foram requisitados de toda parte. Depois, tendo consultado os escritos dos antigos e de autores apro-vados, que nos deixaram documentos relativos à organização destes mes-mos ritos, eles restituíram o Missal propriamente di-to à norma e ao rito dos Santos Padres. Este Missal assim revisto e corrigido, Nós, após madura refle-xão, mandamos que seja impresso e publicado em Roma, a fim de que todos possam tirar os frutos desta disposição e do tra-balho empreendido, de tal sorte que os padres sai-bam de que preces devem servir-se e quais os ritos, quais as cerimônias, que devem observar doravante na celebração das Missas. E a fim de que todos, e em todos os lugares, ado-

III

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Collegiatis et Parochiali-bus, sæcularibus et quo-rumvis Ordinum, monas-teriorum, tam virorum, quam mulierum, etiam mi-litiarum regularibus, ac si-ne cura Ecclesiis vel Ca-pellis, in quibus Missa Conventualis alta voce cum Choro, aut demissa, celebrari iuxta Romanæ Ecclesiæ ritum consuevit vel debet, alias quam iuxta Missalis a Nobis editi for-mulam decantetur, aut re-citetur, etiamsi eædem Ec-clesiæ quovis modo e-xemptæ, Apostolicæ Sedis indulto, consuetudine, pri-vilegio, etiam iuramento, confirmatione Apostolica, vel aliis quibusvis faculta-tibus munitæ sint; nisi ab ipsa prima institutione a Sede Apostolica approba-ta, vel consuetudine, quæ, vel ipsa institutio super ducentos annos Missarum

tem e observem as tradi-ções da Santa Igreja Ro-mana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decreta-mos e ordenamos que a Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo dife-rente do que esta, confor-me o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas: nas Igrejas Patriarcais, Ca-tedrais, Colegiais, Paroqui-ais, quer seculares quer re-gulares, de qualquer Or-dem ou Mosteiro que seja, de homens ou de mulhe-res, inclusive os das Or-dens Militares, igualmente nas Igrejas ou Capelas sem encargo de almas nas quais a Missa conventual deve, segundo o direito ou por costume, ser celebra-da em voz alta com coro, ou em voz baixa, segundo o rito da Igreja Romana, ainda quando estas mes-

sum Christum, Filium tuum: Qui tecum vivit et regnat in unitate eiusdem Spiritus Sancti Deus: per omnia sæ-cula sæculorum. M.: Amen.

Cristo, vosso Filho, que sen-do Deus convosco vive e rei-na na unidade do mesmo Es-pírito Santo, por todos os sé-culos dos séculos. M.: Amém.

Os fiéis poderão usar em vez das fórmulas anteriores, que são longas, fórmulas mais breves.

1 e 5 – Per Dominum nos-trum Iesum Christum. M.: Amen.

2 – Per eundem Dominum nostrum Iesum Christum. M.: Amen.

3 – Qui tecum vivit et re-gnat: per omnia sæcula sæ-culorum. M.: Amen.

4 – Vos, qui vivis et regnas: per omnia sæcula sæculorum. M.: Amen.

1 e 5 – Por nosso Senhor Je-sus Cristo. M.: Amém.

2 – Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. M.: Amém.

3 – Que convosco vive e rei-na por todos os séculos dos séculos. M.: Amém.

4 – Vós, que viveis e reinais por todos os séculos dos sé-culos. M.: Amém.

IV 73

Page 8: Rito Extraordinário - Missa Tridentina - Livreto-Missal

gnat in unitate Spiritus San-cti Deus: per omnia sæcula sæculorum. M.: Amen.

2. Per eundem Dominum nostrum Iesum Christum Fi-lium tuum: Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus: per omnia sæ-cula sæculorum. M.: Amen.

3. Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus: per omnia sæcula sæ-culorum. M.: Amen.

4. Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitate Spiri-tus Sancti Deus: per omnia sæcula sæculorum. M.: Amen.

5. Per Dominum nostrum Ie-

co vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. M.: Amém.

2. Pelo mesmo J. C. – Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, vosso Filho que sen-do Deus convosco vive e rei-na na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. M.: Amém.

3. Que sendo Deus convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. M.: Amém.

4. Vós que sendo Deus, vi-veis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito San-to, por todos os séculos dos séculos. M.: Amém.

5. Por nosso Senhor Jesus

celebrandarum in eisdem Ecclesiis assidue observa-ta sit: a quibus, ut præfa-tam celebrandi constitu-tionem, vel consuetudi-nem nequaquam auferi-mus; sic si Missale hoc, quod nunc in lucem edi curavimus, iisdem magis placeret, de Episcopi, vel Prælati, Capitulique uni-versi consensu, ut, quibus-vis non obstantibus, iuxta illud Missas celebrare pos-sint, permittimus; ex aliis vero omnibus Ecclesiis præfatis eorundem Missa-lium usum tollendo, illa-que penitus et omnino rei-iciendo, ac huic Missali Nostro nuper edito, nihil unquam addendum, detra-hendum, aut immutan-dum esse decernendo, sub indignationis Nostræ pœ-na, hac Nostra perpetuo valitura constitutione sta-tuimus et ordinamus.

mas Igrejas, de qualquer modo isentas, estejam munidas de um indulto da Sé Apostólica, de costu-me, de um privilégio, até de um juramento, de uma confirmação apostólica ou de quaisquer outras espé-cies de faculdades. A não ser que, ou por uma insti-tuição aprovada desde a origem pela Sé Apostólica, ou então em virtude de um costume, a celebração destas Missas nessas mes-mas Igrejas tenha um uso ininterrupto superior a duzentos anos. A estas I-grejas Nós, de maneira nenhuma, suprimimos nem a referida instituição, nem seu costume de cele-brar a Missa; mas, se este Missal que acabamos de editar lhes agrada mais, com o consentimento do Bispo ou do Prelado, jun-to com o de todo Capítu-

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Page 9: Rito Extraordinário - Missa Tridentina - Livreto-Missal

Mandantes ac distric-te omnibus et singulis Ec-clesiarum prædictarum Patriarchis, Administrato-ribus, aliisque personis quacumque Ecclesiastica dignitate fulgentibus, eti-amsi S. R. E. Cardinales,

aut cuiusvis alterius gra-dus et præeminentiæ fue-rint, illis in virtude sanctæ obedientiæ præcipientes, ut ceteris omnibus rationi-bus et ritibus ex aliis Mis-salibus quantumvis vetus-tis hactenus observari consuetis, in posterum pe-nitus omissis, ac plane rei-ectis, Missam iuxta ritum, modum, ac normam, quæ per Missale hoc a Nobis nunc traditur, decantent ac legant; neque in Missæ celebratione alias cærimo-nias, vel preces, quam quæ hoc Missali continentur, addere vel recitare præsu-mant.

lo, concedemos-lhes a permissão, não obstante quaisquer disposições em contrário, de poder cele-brar a Missa segundo este Missal. Quanto a todas as outras sobreditas Igrejas, por Nossa presente Cons-tituição, que será válida para sempre, Nós decre-tamos e ordenamos, sob pena de nossa indignação, que o uso de seus missais próprios seja supresso e sejam eles radical e total-mente rejeitados; e, quan-to ao Nosso presente Mis-sal recentemente publica-do, nada jamais lhe deverá ser acrescentado, nem su-presso, nem modificado. Ordenamos a todos e a cada um dos Patriar-cas, Administradores das referidas Igrejas, bem co-mo a todas as outras pes-soas revestidas de alguma dignidade eclesiástica,

mortis meæ voca me. Et iube me venire ad te, ut cum Sanctis tuis laudem te, in sæcula sæculorum. M.: Amen.

Oratio Ad Angelum Custodem

Angele Dei, qui cus-tos es mei, me tibi com-missum pietate superna. Illumina, custodi, rege, et guberna. M.: Amen.

pírito maligno, defendei-me. Na hora da morte, chamai-me e mandai-me ir para vós, para que com vossos Santos vos louve por todos os séculos dos séculos. M.: Amém.

Oração ao Anjo da Guarda

Anjo de Deus, que por divina piedade sois minha guarda e proteção: inspirai-me e defendei-me, dirigi-me e governai-me. M.: Amém.

Como são repetidas muitas vezes no Missal, são sempre abre-viadas e devem ser ditas da seguinte maneira:

Conclusiones Orationum 1. Per Dominum nostrum Iesum Christum, Filium tu-um: Qui tecum vivit et re-

As conclusões das Orações 1. Por N. S. – Por nosso Se-nhor Jesus Cristo, vosso Fi-lho, que sendo Deus convos-

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tiæ cælestis, Satanam, ali-osque spiritus malignos, qui ad perditionem anima-rum pervagantur in mun-do, divina virtute in infer-num detrude. M.: Amen. S.: Cor Iesu sacratissimum. M.: Miserere nobis. {iteratur ter}

da milícia celeste, pelo di-vino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. M.: Amém. S.: Sacratíssimo Coração de Jesus. M.: Tende piedade de nós. {diz-se três vezes}

Pode-se acrescentar as seguintes orações de ação de graças:

Anima Christi Anima Christi, san-ctifica me. Corpus Christi, salva me. Sanguis Christi, inebria me. Aqua lateris Christi, lava me. Passio Christi, conforta me. O bone Iesu, exaudi me. In-tra tua vulnera absconde me. Ne permittas me se-parari a te. Ab hoste ma-ligno defende me. In hora

Alma de Cristo Alma de Cristo, san-tificai-me. Corpo de Cris-to, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Je-sus, ouvi-me. Dentro de vossas chagas, escondei-me. Não permitais que me separe de vós. Do espíri-

,

Atque ut hoc ipsum Missale in Missa decan-tanda, aut recitanda in quibusvis Ecclesiis absque ullo conscientiæ scrupulo, aut aliquarum pœnarum, sententiarum et censura-rum incursu, posthac om-nino sequantur, eoque li-bere et licite uti possint et valeant, auctoritate Apos-tolica, tenore præsentium, etiam perpetuo concedi-mus et indulgemus. Neve Præsules, Adminstratores, Canonic, Capellani et alii quocumque nomine nun-cupati Presbyteri sæcula-res, aut cuiusvis Ordinis regulares, ad Missam ali-ter, quam a Nobis statu-tum est, celebrandam te-neantur: neque ad Missale hoc immutandum a quoli-bet cogi et compelii, præ-sentesve litteraræ ullo un-quam tempore revocari, aut moderari possint, sed

mesmo Cardeais da Santa Igreja Romana, ou dota-dos de qualquer outro grau ou preeminência, e em nome da santa obedi-ência, rigorosamente pres-crevemos que todas as ou-tras práticas, todos os ou-tros ritos, sem exceção, de outros missais, por mais antigos que sejam, obser-vados por costume até o presente, sejam por eles absolutamente abandona-dos para o futuro e total-mente rejeitados. Cantem ou rezem a Missa segundo o rito, o modo e a norma por Nós indicados no pre-sente Missal, e na celebra-ção da Missa, não tenha a audácia de acrescentar ou-tras cerimônias nem de re-citar outras orações senão as que estão contidas nes-te Missal. Além disso, em vir-tude de Nossa Autoridade

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Page 11: Rito Extraordinário - Missa Tridentina - Livreto-Missal

firmæ semper et validæ in suo exsistant robore, simi-liter statuimus et declara-mus. Non obstantibus præmissis, ac constitutio-nibus, et ordinationibus Apostolicis, ac in Provin-cialibus et Synodalibus Conciliis editis generali-bus, vel specialibus consti-tutionibus, et ordinationi-bus, nec non Ecclesiarum prædictarum usu, longissi-ma et immemorabili præs-criptione, non tamem supra ducentos annos, ro-borato, statutis et consue-tudinibus contrariis qui-buscumque. Volumus au-tem et eadem auctoritate decernimus, ut post huius Nostræ constitutionis, ac Missalis editionem, qui in Romana adsunt Curia Presbyteri, post mensem; qui vero intra montes, post tres; et qui ultra montes incolunt, post sex

Apostólica, pelo teor da presente Bula, concede-mos e damos o indulto se-guinte: que, doravante, pa-ra cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e li-citamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sen-tença e censura, e isto pa-ra sempre. Da mesma for-ma decretamos e declara-mos que os Prelados, Ad-ministradores, Cônegos, Capelães e todos os ou-tros Padres seculares, de-signados com qualquer denominação, ou Regula-res, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a ce-lebrar a Missa de outro modo que o por Nós or-denado, nem sejam coagi-dos e forçados, por quem

Oremus: Deus, refu-

gium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice: et inter-cedente gloriosa et imma-culata Virgine Dei Geni-trice Maria, cum beato Io-seph, eius Sponso, ac bea-tis Apostolis tuis Petro et Paulo, et omnibus San-ctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et exaltatione sanctæ Ma-tris Ecclesiæ, preces ef-fundimus, misericors et benignus exaudi. Per eun-dem Christum, Dominum nostrum. M.: Amen. Sancte Michäel Ar-changele, defende nos in prœlio, contra nequitiam et insidias diaboli esto præsidium. Imperet illi Deus, supplices depreca-mur: tuque, Princeps mili-

Oremos: Deus, refú-

gio e fortaleza nossa, a-tendei propício aos cla-mores do vosso povo e pela intercessão da glorio-sa e Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus e do bem aventurado São José, esposo de Maria, dos vos-sos bem aventurados A-póstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, ouvi benigno e misericordioso as súplicas que do fundo da alma vos dirigimos, pe-la conversão dos pecado-res, pela liberdade e exal-tação da Santa Mãe Igreja. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor. M.: Amém. São Miguel Arcanjo, protegei-nos neste comba-te, sêde nosso escudo contra a maldade e as cila-das do demônio. Subju-gue-o Deus, instantemen-te pedimos; e vós Príncipe

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Page 12: Rito Extraordinário - Missa Tridentina - Livreto-Missal

M.: Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecca-toribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amen. {precatur tria Ave Mariæ} S.: Salve, Regina Mater misericordiæ, vita, dulce-do et spes nostra, salve! Ad te clamamus, exsules filii Evæ. Ad te suspira-mus gementes et flentes in hac lacrimarum valle. Eia ergo, advocata nostra, illos tuos misericordes o-culos ad nos converte: et Iesum benedictum fruc-tum ventris tui, nobis, post hoc exsilium ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria! S.: Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix. M.: Ut digni efficiamur promissionibus Christi.

sus. M.: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós peca-dores agora e na hora de nossa morte. Amém. {reza-se três Ave Marias}

S.: Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os de-gredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advo-gada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei e depois desse desterro mostrai-nos Je-sus, bendito o fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria! S.: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. M.: Para que sejamos dig-nos das promessas de Cristo.

menses, aut cum primum illis Missale hoc venale propositum fuerit, iuxta il-lud Missam decantare, vel legere teneantur. Quod ut ubique terrarum incorrup-tum, ac mendis et errori-bus purgatum præserve-tur, omnibus in Nostro et S. R. E. dominio mediate,

vel immediate subiecto commorantibus impresso-ribus, sub amissionis li-brorum, ac centum duca-torum auri Cameræ Apos-tolicæ ipso facto applican-dorum: aliis vero in qua-cumque orbis parte con-sistentibus, sub excom-municationis latæ senten-tiæ, et aliis arbitrii Nostri pœ-nis, ne sine Nostra vel speciali ad id Apostolici Commissarii in eisdem partibus a Nobis constitu-endi, licentia, ac nisi per eundem Commissarium eidem impressori Missales

quer que seja, a modificar o presente Missal, e a pre-sente Bula não poderá ja-mais, em tempo algum, ser revogada nem modifi-cada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força. Não obs-tante todas as decisões e costumes contrários ante-riores, de qualquer espé-cie: Constituições e Orde-nações Apostólicas, ou Constituições e Ordena-ções, tanto gerais como especiais, publicadas em Concílios Provinciais e Si-nodais; não obstante tam-bém o uso das Igrejas aci-ma enumeradas, ainda que autorizado por uma pres-crição bastante longa e i-memorial, mas que não remonte a mais de duzen-tos anos. Queremos e, pe-la mesma autoridade, de-cretamos que, depois da publicação de Nossa pre-

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Page 13: Rito Extraordinário - Missa Tridentina - Livreto-Missal

exemplum, ex quo alio-rum imprimendorum ab ipso impressore erit acci-pienda norma, cum Missa-li in Urbe secundum ma-gnam impressionem im-presso collatum fuisse, et concordare, nec in ullo penitus discrepare prius plena fides facta fuerit, imprimere, vel proponere, vel recipere ullo modo au-deant, vel præsumant, auctoritate Apostolica et tenore præsentium simili-bus inhibemus. Verum, quia difficile esset præsentes litteras ad quæque Christiani orbis loca deferri, ac primo quoque tempori in omni-um notitiam perferri, illas ad Basilicæ Principis A-postolorum, ac Cancella-riæ Apostolicæ, et in acie Campi Floræ de more pu-blicari et affligi, ac earun-dem litterarum exemplis

sente Constituição e deste Missal, todos os padres sejam obrigados a cantar ou celebrar a Missa de a-cordo com ele: os que es-tão na Cúria Romana, a-pós um mês; os que habi-tam aquém dos Alpes, dentro de três meses; e os que habitam além das montanhas, após seis me-ses ou assim que encon-trem este Missal à venda. E para que em todos os lugares da Terra este Missal seja conservado sem corrupção e isento de incorreções e erros, por nossa Autoridade Apostó-lica e em virtude das pre-sentes, proibimos a todos os impressores domicilia-dos nos lugares submeti-dos, direta ou indireta-mente, à Nossa autoridade e à Santa Igreja Romana, sob pena de confisco dos livros e de uma multa de

ri, his, qui credunt in no-mine eius: qui non ex san-guinibus, neque ex volun-tate carnis, neque ex vo-luntate viri, sed ex Deo nati sunt. (hic genuflectitur) Et Verbum caro factum est, et habitavit in nobis: et vi-dimus gloriam eius, glo-riam quasi Unigeniti a Pa-tre, plenum gratiæ et ve-ritatis. M.: Deo gratias.

rem filhos de Deus, a to-dos os que o receberam, estes que crêem em seu nome; e não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem mas nasceram de Deus. (Aqui todos fazem u-

ma genuflexão) E o Verbo se fez carne e habitou entre

nós. E nós vimos a sua glória, glória própria do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. M.: Demos graças a De-us.

Reza-se, como súplicas piedosas, as orações a serem recitadas após as missas que são rezadas. Estas orações serão recitadas de joelhos.

Orationes post Missas precatas

S.: Ave Maria, gratia ple-na, Dominus tecum: be-nedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui Iesus.

Orações depois das Missas rezadas

S.: Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convos-co, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre, Je-

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bum. Hoc erat in princi-pio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod factum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hominum: et lux in tene-bris lucet, et tenebræ eam non comprehenderunt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioannes. Hic venit in testimonium, ut testimonium perhiberet de lumine, ut omnes cre-derent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimoni-um perhiberet de lumine. Erat lux vera, quæ illumi-nat omnem hominem ve-nientem in hunc mun-dum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est et mundus eum non cognovit. In propria ve-nit, et sui eum non rece-perunt. Quotquot autem receperunt eum, dedit eis potestatem filios Dei fie-

Deus. No princípio estava Ele em Deus. Por ele fo-ram feitas todas as coisas e nada do que está feito, foi feito sem ele. Nele es-tava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreende-ram. Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como tes-temunha para dar teste-munho da Luz a fim de que todos cressem por meio dele. Ele não era a Luz mas veio para dar tes-temunho da Luz. A Luz verdadeira era a que ilu-mina todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo e o mundo foi feito por Ele e o mundo não O conheceu. Veio pa-ra o que era seu e os seus não O receberam. E deu-lhes o poder de se torna-

etiam impressis, ac manu alicuius publici tabellionis subscriptis, nec non sigillo personæ in dignitate eccle-siastica constitutæ muni-tis, eandem prorsus indu-bitatam fidem ubique gen-tium et locorum, haberi præcipimus, quæ præsenti-bus haberetur, si ostende-rentur vel exhiberentur. Nulli ergo omnino homi-num liceat hanc paginam Nostræ permissionis, sta-tuti, ordinationis, mandati, præcepti, concessionis, in-dulti, declarationis, volun-tatis, decreti et inhibitionis infrigere, vel ei ausu teme-rario contraire. Si quis au-tem hoc attentare præ-sumpserit, indignationem omnipotentis Dei, ac bea-torum Petri et Pauli Apos-tolorum eius se noverit in-cursurum.

duzentos ducados de ou-ro, pagáveis à Câmara A-postólica, bem como aos outros domiciliados em qualquer outro lugar do mundo, sob pena de exco-munhão “ipso facto” e de outras penas a Nosso alvi-tre, se arroguem, por te-merária audácia, o direito de imprimir, oferecer ou aceitar esta Missa, de qual-quer maneira, sem nossa permissão, ou sem uma li-cença especial de um Co-missário Apostólico por Nós estabelecido, para es-tes casos, nos países inte-ressados, e sem que antes, este Comissário ateste ple-namente que confrontou com o Missal impresso em Roma, segundo a im-pressão típica, um exem-plar do Missal destinado ao mesmo impressor, que lhe sirva de modelo para imprimir os outros, e que

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Datum Romæ apud S. Petrum, anno Incarnationis Dominicæ millesimo quingen-tesimo septuagesimo, pridie Idus Iulii, Pontificatus Nos-tri anno quinto. Cæsar Glorierius Pius, p.p. V Anno a Nativitate Do-mini 1570, Indict. 13, die ve-ro 19 mensis Iulii, Pontifica-tus sanctissimi in Christo Patris et D. N. Pii divina providentia Papæ V anno ei-us quinto, retroscriptæ litte-ræ publicatæ et affixæ fue-runt ad valvas Basilicæ Principis Apostolorum, ac Cancellariæ Apostolicæ, et in acie Campi Floræ, ut moris est, per nos Ioannem Andre-am Rogerium et Philibertum Cappuis Cursores.

Scipio de Octavianis Magister Cursorum

concorda com aquele e dele não difere absoluta-mente em nada. E como seria difícil transmitir a presente Bula a todos os lugares do mundo cristão e levá-la imediatamente ao conhecimento de todos, ordenamos que, segundo o costume, ela seja publi-cada e afixada às portas da Basílica do Príncipe dos Apóstolos e da Chancela-ria Apostólica, bem como no Campo de Flora. Or-denamos igualmente que aos exemplares mesmo impressos desta Bula, subscritos pela mão de um tabelião público e mu-nidos, outrossim, do Selo de uma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, seja dada, no mundo intei-ro, a mesma fé inquebran-tável que se daria à pre-sente, caso mostrada ou e-xibida. Assim, portanto,

Se não se der a bênção é dito:

S.: Benedicamus Domi-no. M.: Deo gratias.

S.: Bendigamos ao Se-nhor. M.: Demos graças a De-us.

Nas Missas de “Requiem” {ou dos falecidos} é dito:

S.: Requiescant in pace. M.: Amen.

S.: Descansem em paz. M.: Amém.

Neste momento é rezado o último Evangelho. Porém, se foi dito o “Benedicamus Domino” e nas missas pelos defuntos com absolvi-ção, omite-se o úlitmo Evangelho. Neste momento, os fiéis ficam de pé para a leitura do Evangelho.

Ultimus Evangelium (Io. 1, 1-14)

S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo.

S.: Initium sancti E-vangelii secundum Ioan-nem. M.: Glória tibi, Domine. In principio erat Ver-bum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Ver-

Último Evangelho (Jo 1, 1-14)

S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito.

S.: Início do santo E-vangelho segundo João. M.: Glória a vós, Senhor. No princípio era o Verbo e o Verbo estava em Deus e o Verbo era

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M.: Deo gratias. M.: Demos graças a De-us.

Nesse momento, os fiéis ficam de joelhos para receberem a bên-ção do sacerdote. O sacerdote, inclinando-se no meio do altar, diz:

Placeat tibi, sancta Trinitas obsequium servi-tutis meæ: et præsta; ut sacrificium, quod oculis tuæ Maiestatis indignus obtulit, tibi sit acceptabile, mihique et omnibus, pro quibus illud obtuli, sit, te miserante, propitiabile. Per Christum, Dominum nostrum. Amen.

Benedictio Sacerdotis S.: Benedicat vos omni-

potens Deus: Pater, et Filius, et Spiritus Sanctus. M.: Amen.

Seja-vos agradável, ó Trindade Santa, a oferta de minha servidão a fim de que este Sacrifício que eu, indigno aos olhos de vossa Majestade, ofereci-vos seja aceito por vós e por vossa misericórdia se-ja propiciatório para mim e para todos aqueles por quem o ofereci. Por Cris-to nosso Senhor. Amém.

Benção do Sacerdote S.: Abençoe-vos o Deus

onipotente: Pai e Filho e Espírito Santo. M.: Amém.

que a ninguém absoluta-mente seja permitido in-fringir ou, por temerária audácia, se opor à presen-te disposição de nossa permissão, estatuto, orde-nação, mandato, preceito, concessão, indulto, decla-ração, vontade, decreto e proibição. Se alguém, con-tudo, tiver a audácia de a-tentar contra estas dispo-sições, saiba que incorrerá na indignação de Deus Todo Poderoso e de seus bem aventurados Apósto-los Pedro e Paulo. Dado em Roma, perto de São Pedro, no ano da En-carnação do Senhor. Mil qui-nhentos e setenta, no dia 15 de Julho, quinto de Nosso Pontificado. Pio V, Papa

Proclamado no ano do Senhor de 1570, no dia 19 de Julho, quinto ano do Pon-tificado do nosso Santo Pa-dre em Cristo Pio V, Papa pela Providência divina. As cartas anexas foram publica-das e afixadas nas portas da Basílica do Príncipe dos A-póstolos e da Chancelaria A-postólica e de igual maneira à extremidade do Campo Flo-ra como de costume, por nós João André Rogério e Felis-berto Cápio, Camareiros.

Cipião de Otaviane Mestre dos Camareiros

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BENEDICTUS PP. XVI LITTERÆ APOSTOLICÆ MOTU PROPRIO DATÆ

SUMMORUM PONTIFICUM Summorum Pontifi-cum cura ad hoc tempus usque semper fuit, ut Christi Ecclesia Divinæ Maiestati cultum dignum offerret, «ad laudem et gloriam nominis Sui» et «ad utilitatem totius Ec-clesiæ Suæ sanctæ.» Ab immemorabili tempore sicut etiam in fu-turum, principium servan-dum est «iuxta quod una-quæque Ecclesia particula-ris concordare debet cum universali Ecclesia non so-lum quoad fidei doctri-nam et signa sacramenta-lia, sed etiam quoad usus universaliter acceptos ab apostolica et continua tra-

Os sumos pontífices até nossos dias preocupa-ram-se constantemente para que a Igreja de Cristo oferecesse à Divina Ma-jestade um culto digno de “louvor e glória a seu no-me” e “do bem de toda a sua Santa Igreja.” Desde tempo ime-moriável, como também para o futuro, é necessário manter o princípio segun-do o qual “cada Igreja particular deve estar de a-cordo com a Igreja uni-versal não só quanto à doutrina da fé e aos sinais sacramentais, mas tam-bém quanto aos usos uni-versalmente aceitos pela

cerunt sacramenta: Qui vi-vis et regnas in sæcula sæ-culorum. Amen. Communio – Cantum Com-munionem (Ver no próprio do tempo) S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo.

fique em mim mancha de culpa. Vós que viveis e reinais por todos os sécu-los dos séculos. Amém. Antífona de Comunhão – Canto de comunhão (Ver no próprio do tempo)

S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito.

Neste instante, o sacerdote profere a oração de pós-comunhão. Os fiéis ficam de pé, após o convite “Oremos”. No final, responde-se:

Postcommunio (Ver no próprio do tempo) M.: Amen.

Oração de pós-comunhão (Ver no próprio do tempo)

M.: Amém.

O sacerdote ou o diácono despede a assembléia, dizendo:

Missio S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo. S.: Ite Missa est.

Despedida S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito. S.: Ide, a Missa terminou.

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O sacerdote distribui a Sagrada Comunhão dizendo a cada pes-soa:

S.: Corpus Domini nostri Iesu Christi custodiat ani-mam tuam in vitam æter-nam. M.: Amen.

S.: O Corpo de nosso Se-nhor Jesus Cristo guarde a tua alma para a vida eter-na. M.: Amém.

O sacerdote apresenta o Cálice ao acólito e diz, em ação de gra-ças:

Actio Gratiarum Quod ore sumpsi-mus, Domine, pura men-te capiamus: et de munere temporali fiat nobis reme-dium sempiternum.

Ação de Graças Fazei, Senhor, que com espírito puro conser-vemos o que a nossa boca recebeu e que desta dádi-va temporal nos venha re-médio para a eternidade.

O sacerdote vai ao lado do altar e purifica os dedos.

Corpus tuum, Do-mine, quod sumpsi et Sanguis quem potavi, ad-hæreat visceribus meis: et præsta; ut in me non re-maneat scelerum macula, quem pura et sancta refe-

Concedei, Senhor, que o vosso Corpo que recebi e o Sangue que be-bi se unam às minhas en-tranhas. E fazei que resta-belecido por estes puros e santos sacramentos, não

ditione, qui servandi sunt non solum ut errores vi-tentur, verum etiam ad fi-dei integritatem traden-dam, quia Ecclesiæ lex o-randi eius legi credendi respondet.» Inter Pontifices qui talem debitam curam ad-hibuerunt, nomen excellit sancti Gregorii Magni, qui tam fidem catholicam quam thesauros cultus ac culturæ a Romanis in sæ-culis præcedentibus cumu-latos novis Europæ popu-lis transmittendos curavit. Sacræ Liturgiæ tam Missæ Sacrificii quam Officii Di-vini formam, uti in Urbe celebrabatur, definiri con-servarique iussit. Mona-chos quoque et moniales maxime fovit, qui sub Re-gula sancti Benedicti mili-tantes, ubique simul cum Evangelii annuntiatione il-lam quoque saluberrimam

tradição apostólica e inin-terrupta, que devem ser observados não só para e-vitar os erros, mas tam-bém para transmitir a inte-gridade da fé, de modo que a regra da oração da Igreja corresponda à sua regra de fé.” Entre os pontífices que tiveram essa preocu-pação ressalta o nome de São Gregório Magno, que se esforçou por transmitir aos novos povos da Euro-pa tanto a fé católica co-mo os tesouros do culto e da cultura acumulados pe-los romanos nos séculos precedentes. Ordenou que fosse definida e conserva-da a forma da Sagrada Li-turgia, relativa tanto ao Sacrifício da Missa como ao Ofício Divino, no mo-do em que se celebrava na Cidade. Promoveu com a máxima atenção a difusão

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Regulæ sententiam vita sua illustrarunt, «ut operi Dei nihil præponatur» (cap. 43). Tali modo sacra litur-gia secundum morem Romanum non solum fi-dem et pietatem sed et culturam multarum genti-um fecundavit. Constat u-tique liturgiam latinam va-riis suis formis Ecclesiæ in omnibus ætatis christianæ sæculis permultos Sanctos in vita spirituali stimulasse atque tot populos in religi-onis virtute roborasse ac eorundem pietatem fecun-dasse. Ut autem Sacra Li-turgia hoc munus effica-cius expleret, plures alii Romani Pontifices decur-su sæculorum peculiarem sollicitudinem impende-runt, inter quos eminet Sanctus Pius V, qui ma-gno cum studio pastorali, Concilio Tridentino ex-

dos monges e monjas, que agindo segundo a Regra de São Bento, sempre jun-to com o anúncio do Evangelho, exemplifica-ram com sua vida a tão sa-lutar máxima da Regra: “Não se anteponha à obra de Deus” (cap. 43). Dessa forma a Sagrada Liturgia, celebrada segundo o uso romano, enriqueceu não somente a fé e a piedade, mas também a cultura de muitas populações. Cons-ta efetivamente que a li-turgia latina da Igreja em suas várias formas, duran-te todos os séculos da era cristã, impulsionou na vi-da espiritual a numerosos santos e fortaleceu a tan-tos povos na virtude da religião, e fecundou sua piedade. Muitos outros Pontí-fices Romanos, no trans-curso dos séculos, mostra-

S.: Misereatur vestri om-nipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam æternam. M.: Amen. S.: Indulgentiam, absolu-tionem et remissionem peccatorum nostrorum tribuat nobis omnipotens et misericors Dominus. M.: Amen.

mim a Deus, nosso Se-nhor. S.: Deus onipotente se compadeça de vós, e per-doados os vossos peca-dos, vos conduza à vida e-terna. M.: Amém. S.: Indulgência, absolvi-ção e remissão de nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e mi-sericordioso. M.: Amém.

Repete-se a oração “Domine, non sum dignus” por três vezes a-pós a apresentação da Hóstia Consagrada pelo sacerdote. O sacerdote mostra ao povo uma das Hóstias consagradas e in-terpela dizendo:

S.: Ecce Agnus Dei: Ecce qui tollit peccata mundi. M.: Domine, non sum di-gnus, ut intres sub tectum meum: Sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.

S.: Eis aqui o Cordeiro de Deus: eis Aquele que tira os pecados do mundo. M.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva.

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É esse o momento da Comunhão dos fiéis. Em resposta a nosso Sacrifício, o Pai nos dá a sua mais preciosa dádiva: Nosso Senhor Je-sus Cristo. Nesse instante, o ministro e os fiéis rezam o “Confiteor” (eu confesso).

M.: Confiteor Deo omni-potenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato Mi-chäeli Archangelo, beato Ioanni Baptistæ, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi, Pater: quia peccavi nimis cogitatione, verbo et ope-re: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michäelem Archangelum, beatum Ioannem Baptis-tam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, Pater, orare pro me ad Dominum, De-um nostrum.

M.: Eu me confesso a Deus Todo poderoso, à Bem aventurada sempre Virgem Maria, ao bem a-venturado São Miguel Arcanjo, ao bem aventu-rado São João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os Santos e a ti, ó Pai: que pequei muitas vezes por pensa-mentos, palavras e obras: por minha culpa, minha culpa, minha máxima cul-pa. Portanto, rogo à bem aventurada sempre Vir-gem Maria, ao bem aven-turado São Miguel Arcan-jo, ao bem aventurado São João Batista, aos san-tos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos e a ti, ó Pai, que rogueis por

hortante, totum Ecclesiæ cultum innovavit, libro-rum liturgicorum emenda-torum et «ad normam Pa-trum instauratorum» edi-tionem curavit eosque Ec-clesiæ latinæ usui dedit. Inter Ritus romani li-bros liturgicos patet emi-nere Missale Romanum, quod in romana urbe suc-crevit, atque succedenti-bus sæculis gradatim for-mas assumpsit, quæ cum illa in generationibus re-centioribus vigente ma-gnam habent similitudi-nem. «Quod idem omnino propositum tempore pro-grediente Pontifices Ro-mani sunt persecuti, cum novas ad ætates accom-modaverunt aut ritus li-brosque liturgicos deter-minaverunt, ac deinde cum ineunte hoc nostro sæculo ampliorem iam

ram particular solicitude para que a Sagrada Litur-gia manifestasse da forma mais eficaz essa tarefa; dentre eles se destaca São Pio V, que com grande zelo pastoral, segundo a e-xortação do Concílio de Trento, renovou todo o culto da Igreja, revisou a edição dos livros litúrgicos emendados e “renovados segundo a norma dos Pa-dres”, e os pôs em uso na Igreja Latina. Entre os livros litúr-gicos do Rito Romano, sobressai o Missal Roma-no, que se desenvolveu na cidade de Roma e que, pouco a pouco, com o transcurso dos séculos, to-mou formas que têm grande semelhança com a-quela vigente em gerações mais recentes. “Este mesmo objeti-vo buscaram os Pontífices

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complexi sunt redintegra-tionem.» Sic vero egerunt Decessores nostri Cle-mens VIII, Urbanus VIII, sanctus Pius X, Benedic-tus XV, Pius XII et beatus Ioannes XXIII. Recentioribus autem temporibus, Concilium Vaticanum II desiderium expressit, ut debita obser-vantia et reverentia erga cultum divinum denuo in-stauraretur ac necessitati-bus nostræ ætatis aptare-tur. Quo desiderio motus, Decessor noster Summus Pontifex Paulus VI libros liturgicos instauratos et partim innovatos anno 1970 Ecclesiæ latinæ ap-probavit; qui ubique terra-rum permultas in linguas vulgares conversi, ab E-piscopis atque a sacerdoti-bus et fidelibus libenter recepti sunt. Ioannes Pau-lus II, tertiam editionem

Romanos no curso dos séculos seguintes, assegu-rando a atualização ou de-finindo os ritos e livros li-túrgicos e empreendendo, a partir do início deste sé-culo, uma reforma mais geral.” Foi desta forma que atuaram nossos pre-decessores Clemente VIII, Urbano VIII, São Pio X, Bento XV, Pio XII e o Bem aventurado João XXIII. Mais recentemente, porém, o Concílio Vatica-no II expressou o desejo de que, com o devido res-peito e reverência pelo culto divino, este fosse re-novado e adaptado às ne-cessidades de nossa época. Movido por esse desejo, nosso predecessor, o Su-mo Pontífice Paulo VI, a-provou em 1970 para a I-greja Latina os livros litúr-gicos reformados e, em

verbo, et sanabitur anima mea.

uma só palavra e minha alma será curada.

O sacerdote comunga o Corpo de nosso Senhor Jesus Cristo.

Corpus Domini nos-tri Iesu Christi custodiat animam meam in vitam æternam. Amen.

O Corpo de nosso Senhor Jesus Cristo guar-de a minha alma para a vi-da eterna. Amém.

Tendo comungado sob a espécie do pão, o sacerdote rende a a-ção de graças.

Quid retribuam Do-mino, pro omnibus, quæ retribuit mihi? Calicem sa-lutaris accipiam, et no-men Domini invocabo. Laudans invocabo Domi-num, et ab inimicis meis salvus ero.

Com que retribuirei ao Senhor tudo o que ele me tem feito? Tomarei o cálice da salvação e invo-carei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor, lou-vando-o e ficarei livre de meus inimigos.

O sacerdote, comungando o Sangue de nosso Senhor Jesus Cris-to, diz:

Sanguis Domini nos-tri Iesu Christi custodiat animam meam in vitam æternam. Amen.

O Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo guar-de a minha alma para a vi-da eterna. Amém.

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Perceptio Corporis tui, Domine Iesu Christe, quod ego indignus sume-re præsumo, non mihi proveniat in iudicium et condemnationem: sed pro tua pietate prosit mihi ad tutamentum mentis et corporis, et ad medelam percipiendam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitate Spiritus Sancti De-us, per omnia sæcula sæ-culorum. Amen.

dos séculos. Amém. Este vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu que sou indigno, ouso receber, não seja para mim causa de juízo e con-denação; mas por vossa piedade sirva de defesa à minha alma e ao meu cor-po e de remédio a meus males. Vós que sendo De-us, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. A-mém.

O sacerdote, tomando a Hóstia sobre a patena, diz:

Panem cælestem ac-cipiam, et nomen Domini invocabo.

Receberei o pão do céu e invocarei o nome do Senhor.

O sacerdote bate três vezes no peito, repetindo de cada vez a profissão de fé do centurião do Evangelho.

Domine, non sum di-gnus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei

typicam Missalis Romani recognovit. Sic Romani Pontifices operati sunt ut «hoc quasi ædificium litur-gicum [...] rursus, dignita-te splendidum et concin-nitate» appareret. Aliquibus autem in regionibus haud pauci fi-deles antecedentibus for-mis liturgicis, quæ eorum culturam et spiritum tam profunde imbuerant, tanto amore et affectu adhæse-runt et adhærere pergunt, ut Summus Pontifex Io-annes Paulus II, horum fi-delium pastorali cura mo-tus, anno 1984 speciali In-dulto “Quattuor abhinc annos”, a Congregatione pro Cultu Divino exarato, facultatem concessit uten-di Missali Romano a Ioan-ne XXIII anno 1962 edi-to; anno autem 1988 Io-annes Paulus II iterum, litteris Apostolicis “Eccle-

parte, renovados. Estes li-vros foram traduzidos em muitas línguas em todas as partes do mundo e foram acolhidos com muito a-grado pelos Bispos, bem como pelos sacerdotes e os fiéis. João Paulo II re-visou a terceira edição tí-pica do Missal Romano. Assim os Pontífices Ro-manos atuaram “para que esse, por assim dizer, edi-fício litúrgico [...] apare-cesse novamente esplêndi-do em sua dignidade e harmonia.” Em algumas regiões, contudo, não poucos fiéis aderiram e seguem aderin-do com muito amor e afe-to às formas litúrgica an-teriores, que haviam em-bebido tão profundamen-te sua cultura e seu espíri-to, que o Sumo Pontífice João Paulo II, movido pe-la preocupação pastoral

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sia Dei” Motu proprio da-tis, Episcopos exhortatus est ut talem facultatem la-te et generose in favorem omnium fidelium id pe-tentium adhiberent. Instantibus precibus horum fidelium iam a Prædecessore Nostro Io-anne Paulo II diu perpen-sis, auditis etiam a Nobis Patribus Cardinalibus in Concistorio die XXIII mensis martii anni 2006 habito, omnibus mature perpensis, invocato Spiritu Sancto et Dei freti auxilio, præsentibus Litteris Apos-tolicis DECERNIMUS quæ sequuntur: Art. 1. Missale Ro-manum a Paulo VI pro-mulgatum ordinaria ex-pressio “Legis orandi” Ec-clesiæ catholicæ ritus latini est. Missale autem Roma-num a S. Pio V promulga-

em relação a esses fiéis, no ano de 1984, com o in-dulto especial Quattuor Abhinc Annos, emitido pela Congregação para o Culto Divino, concedeu a facul-dade de usar o Missal Ro-mano editado pelo Bem a-venturado João XXIII no ano de 1962; depois disso, no ano de 1988, com a Carta Apostólica Ecclesia Dei, dada sob a forma de Motu Proprio, João Paulo II exortou novamente os bispos a utilizarem ampla e generosamente essa pos-sibilidade em favor de to-dos os fiéis que a solicitas-sem. Tendo ponderado amplamente os insistentes pedidos destes fiéis a nos-so Predecessor João Paulo II, tendo escutado os Pa-dres Cardeais no Consis-tório de 23 de março de 2006, após haver avaliado

re et coadunare digneris: Qui vivis et regnas Deus per omnia sæcula sæculo-rum. Amen.

segundo a vossa vontade. Vós que sendo Deus, vi-veis e reinais por todos os séculos dos séculos. A-mém.

Nas Missas solenes, dá-se aqui o Ósculo da Paz.

Orationes præparatoriæ ad communionem

Domine Iesu Chris-te, Fili Dei vivi, qui ex voluntate Patris, coope-rante Spiritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificasti: libera me per hoc sacrosanctum Corpus et Sanguinem tuum ab omnibus iniquitatibus me-is, et universis malis: et fac me tuis semper inhærere mandatis, et a te num-quam separari permittas: Qui cum eodem Deo Pa-tre et Spiritu Sancto vivis et regnas Deus, in sæcula sæculorum. Amen.

Orações Preparatórias para a Comunhão

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo que por vontade do Pai, coo-perando com o Espírito Santo, por vossa morte destes a vida ao mundo li-vrai-me por este vosso sa-crossanto Corpo e por vosso Sangue de todos os meus pecados e de todos os males. E fazei que eu observe sempre os vossos preceitos e nunca me afas-te de vós que, sendo De-us, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito San-to, por todos os séculos

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O sacerdote inclina-se, pedindo o perdão de seus pecados.

Agnus Dei Agnus Dei, qui tollis pec-cata mundi: miserere no-bis.

Agnus Dei, qui tollis pec-cata mundi: miserere no-bis.

Agnus Dei, qui tollis pec-cata mundi: dona nobis pacem.

Cordeiro de Deus Cordeiro de Deus que ti-rais os pecados do mun-do, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que ti-rais os pecados do mun-do, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que ti-rais os pecados do mun-do, dai-nos a paz.

Nas missas de “Requiem” diz-se: “dona eis Requiem” {dá-lhes o descanso}, e na terceira vez: “Requiem sempiternam” {o descanso perpétuo} e omite-se a oração seguinte.

Oratio Pacis Domine Iesu Chris-te, qui dixisti Apostolis tuis: Pacem relinquo vo-bis, pacem meam do vo-bis: ne respicias paccata mea, sed fidem Ecclesiæ tuæ: eamque secundum voluntatem tuam pacifica-

Oração pela Paz Senhor Jesus Cristo que dissestes a vossos A-póstolos: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”, não olheis para os meus pecados mas para a fé de vossa Igreja e con-cedei-lhe a paz e a união,

tum et a B. Ioanne XXIII denuo editum habeatur uti extraordinaria expressio eiusdem “Legis orandi” Ecclesiæ et ob venerabi-lem et antiquum eius u-sum debito gaudeat hono-re. Hæ duæ expressiones “legis orandi” Ecclesiæ, minime vero inducent in divisionem “legis creden-di” Ecclesiæ; sunt enim duo usus unici ritus roma-ni. Proinde Missæ Sacri-ficium, iuxta editionem typicam Missalis Romani a B. Ioanne XXIII anno 1962 promulgatam et numquam abrogatam, uti formam extraordinariam Liturgiæ Ecclesiæ, celebra-re licet. Conditiones vero a documentis antecedenti-bus “Quattuor abhinc an-nos” et “Ecclesia Dei” pro usu huius Missalis sta-tutæ, substituuntur ut se-

exaustivamente todos os elementos, invocado o Espírito Santo e pondo a nossa confiança no auxílio de Deus, pela presente Carta Apostólica estabele-cemos o seguinte: Art. 1 – O Missal Romano promulgado por Paulo VI é a expressão or-dinária da Lex orandi da I-greja Católica de rito lati-no. Contudo, o Missal Romano promulgado por São Pio V e publicado no-vamente pelo Bem aven-turado João XXIII deve ser considerado como ex-pressão extraordinária da mesma Lex orandi da Igre-ja e, em razão do seu ve-nerável e antigo uso, goze da devida honra. Estas duas expressões da Lex o-randi da Igreja não levarão de forma alguma a uma divisão da Lex credendi da

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quitur: Art. 2. In Missis sine populo celebratis, quilibet sacerdos catholicus ritus latini, sive sæcularis sive religiosus, uti potest aut Missali Romano a beato Papa Ioanne XXIII anno 1962 edito, aut Missali Romano a Summo Ponti-fice Paulo VI anno 1970 promulgato, et quidem qualibet die, excepto Tri-duo Sacro. Ad talem cele-brationem secundum u-num alterumve Missale, sacerdos nulla eget licen-tia, nec Sedis Apostolicæ nec Ordinarii sui. Art. 3. Si communi-tates Institutorum vitæ consecratæ atque Societa-tum vitæ apostolicæ iuris sive pontificii sive diœce-sani quæ in celebratione conventuali seu “commu-nitatis” in oratoriis pro-priis celebrationem sanc-

Igreja; são, de fato, dois u-sos do único Rito Roma-no. Portanto, é lícito ce-lebrar o Sacrifício da Mis-sa segundo a edição típica do Missal Romano pro-mulgada pelo Bem aven-turado João XXIII em 1962, e nunca ab-rogada, como forma extraordiná-ria da Liturgia da Igreja. Contudo, as condições para o uso desse Missal, estabelecidas nos docu-mentos anteriores Quattuor Abhinc Annos e Ecclesia Dei, serão substituídas co-mo se estabelece a seguir. Art. 2 – Nas Missas celebradas sem o povo, todo sacerdote católico de rito latino, tanto secular como religioso, pode utili-zar seja o Missal Romano editado pelo Bem aventu-rado Papa João XXIII em 1962, seja o Missal Roma-

S.: Per omnia sæcula sæ-culorum. M.: Amen.

S.: Por todos os séculos dos séculos. M.: Amém.

O Rito da fração da Hóstia é também rito sacrificial: simboliza a separação do uso profano e a entrega à posse divina. É ainda simbo-lo da morte, pois, o Sacrifício da Missa é também sacrifício de expia-ção como o foi o Sacrifício de Jesus. O sacerdote faz três vezes o Sinal da Cruz sobre o Cálice com uma das partes da Hóstia, que acaba de dividir em três, e a mistura com o Preciosíssimo Sangue.

S.: Pax Domini sit sem-per vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo.

S.: A paz do Senhor este-ja sempre convosco. M.: E com o teu espírito.

Comunhão Deus se dá a nós por Jesus Cristo

Tendo Deus aceito a dádiva da Igreja, dá-lhe em troca a dádiva divina que é nosso Senhor Jesus Cristo, alimento de nossas almas e penhor da união eterna.

Hæc commixtio, et consecratio Corporis et Sanguinis Domini nostri Iesu Christi, fiat accipien-tibus nobis in vitam æter-nam. Amen.

Esta união e consa-gração do Corpo e do Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam para nós que a recebemos um penhor de vida eterna. A-mém.

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O Sacerdote continua em voz baixa, insistindo.

Continuatio supplicæ ultimæ et pars Hostiæ

Libera nos, quæsu-mus, Domine, ab omni-bus malis, præteritis, præ-sentibus et futuris: et in-tercedente beata et glorio-sa semper Virgine Dei Genitrice Maria, cum bea-tis Apostolis tuis Petro e Paulo, atque Andrea, et omnibus Sanctis, da pro-pitius pacem in diebus nostris: ut ope misericor-diæ tuæ adiuti, et a pecca-to simus semper liberi et ab omni perturbatione se-curi. Per eundem Domi-num nostrum, Iesum Christum Filium tuum: Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus.

Continuação da última súplica e fração da Hóstia

Livrai-nos, nós vos suplicamos Senhor, de to-dos os males passados, presentes e futuros: e pela intercessão da bem aven-turada e gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, e de vossos bem a-venturados Apóstolos Pe-dro e Paulo, André e de todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos dias; para que com o socorro de vossa miseri-córdia, sejamos sempre li-vres do pecado e seguros de toda a perturbação. Pe-lo mesmo Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nos-so, que sendo Deus con-vosco vive e reina na uni-dade do Espírito Santo.

tæ Missæ iuxta editionem Missalis Romani anno 1962 promulgatam habere cupiunt, id eis licet. Si sin-gula communitas aut to-tum Institutum vel Socie-tas tales celebrationes sæ-pe vel habitualiter vel per-manenter perficere vult, res a Superioribus maiori-bus ad normam iuris et se-cundum leges et statuta particularia decernatur. Art. 4. Ad celebra-tiones sanctæ Missæ de quibus supra in art. 2 ad-mitti possunt, servatis de iure servandis, etiam chri-stifideles qui sua sponte id petunt. Art. 5, § 1. In parœ-ciis, ubi cœtus fidelium traditioni liturgicæ antece-denti adhærentium stabili-ter exsistit, parochus eo-rum petitiones ad cele-brandam sanctam Missam iuxta ritum Missalis Ro-

no promulgado pelo Papa Paulo VI em 1970, em qualquer dia, exceto no Tríduo Sacro. Para a cele-bração segundo um ou outro Missal, o sacerdote não necessita de nenhuma permissão, nem da Sé A-postólica nem do seu Or-dinário. Art. 3 – Se as comu-nidades dos Intitutos de Vida Consagrada e as So-ciedades de Vida Apostó-lica, de direito tanto pon-tifício como diocesano, desejam ter uma celebra-ção da Santa Missa, na ce-lebração conventual ou “comunitária” em seus o-ratórios próprios, segundo a edição do Missal Roma-no promulgado em 1962, lhes é permitido. Se uma comunidade individual ou um Instituto inteiro ou Sociedade deseja ter tais celebrações freqüente, ha-

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mani anno 1962 editi, li-benter suscipiat. Ipse vi-deat ut harmonice concor-detur bonum horum fide-lium cum ordinaria parœ-ciæ pastorali cura, sub E-piscopi regimine ad nor-mam canonis 392, discor-diam vitando et totius Ecclesiæ unitatem foven-do. § 2. Celebratio se-cundum Missale B. Ioan-nis XXIII locum habere potest diebus ferialibus; dominicis autem et festis una etiam celebratio hui-usmodi fieri potest. § 3. Fidelibus seu sa-cerdotibus id petentibus, parochus celebrationes, hac in forma extraordina-ria, permittat etiam in adi-unctis peculiaribus, uti sunt matrimonia, exsequiæ aut celebrationes occasio-nales, verbi gratia peregri-nationes.

bitual ou permanentemen-te, o assunto deve ser de-cidido pelos Superiores Maiores, segundo as nor-mas do direito e segundo as leis e os estatutos parti-culares. Art. 4 – Às celebra-ções da Santa Missa a qual se refere o artigo 2, tam-bém podem ser admitidos – observadas as normas de direito – os fiéis que o peçam espontaneamente. Art. 5 §1o. – Nas pa-róquias onde haja um gru-po estável de fiéis aderi-dos, de maneira estável, à precedente tradição litúr-gica, o pároco acolherá de bom grado seu pedido de celebrar a Santa Missa se-gundo o rito do Missal Romano editado em 1962. Deve procurar que o bem desses fiéis se harmonize com a atenção pastoral or-dinária da paróquia, sob a

M.: Amen. M.: Amém. A Oração Dominical é aqui oração sacrificial. Como nas outras consagrações a Igreja entrega a Deus, por meio da oração, os objetos consagrados, assim também na Missa entrega o Corpo de nosso Se-nhor ao Pai, por meio da oração por excelência: o Pai nosso. Neste momento, os fiéis ficam de pé até a Comunhão.

Pater Noster Oremus: Præceptis sa-lutaribus moniti, et divina institutione formati, aude-mus dicere: Pater noster, qui es in cælis, sanctificetur no-men tuum. Adveniat re-gnum tuum. Fiat voluntas tua, sicut in cælo et in ter-ra. Panem nostrum quoti-dianum da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nos-tra, sicut et nos dimitti-mus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in ten-tationem. M.: Sed libera nos a malo. S.: Amen. (In silentio)

Pai Nosso

Oremos: Instruídos pe-los salutares preceitos e for-mados pela divina institui-ção, ousamos dizer: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade as-sim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tenta-ção. M.: Mas livrai-nos do mal. S.: Amém. (dito em silêncio)

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cellino, Petro, Felicitate, Perpetua, Agatha, Lucia, Agnete, Cæcilia, Anasta-sia, et omnibus Sanctis tu-is: intra quorum nos con-sortium, non æstimator meriti, sed veniæ, quæsu-mus, largitor admitte. Per Christum, Dominum nos-trum. Per quem hæc om-nia, Domine, semper bo-na creas, sanctificas, vivi-ficas, benedicis et præstas nobis. Per ipsum, et cum ipso, et in ipso, est tibi Deo Patri omnipotenti, in unitate Spiritus Sancti, omnis honor et gloria.

dro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecí-lia, Anastácia e com todos os vossos Santos. Unidos a eles, pedimo-vos que vos digneis receber-nos não conforme os nossos méritos mas segundo a vossa misericórdia. Por Cristo nosso Senhor. Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santificais, vivificais, abençoais e nos concedeis todos estes bens. Por Ele, com Ele e n’Ele, a vós Deus Pai oni-potente, pertence e é dada toda a honra e glória, na unidade do Espírito San-to.

Todo o Cânon foi dito em voz baixa. O sacerdote consagra em nome de Jesus Cristo, mas o povo participa nesse ato declarando o seu assentimento.

S.: Per omnia sæcula sæ-culorum.

S.: Por todos os séculos dos séculos.

§ 4. Sacerdotes Mis-sali B. Ioannis XXIII u-tentes, idonei esse debent ac iure non impediti. § 5. In ecclesiis, quæ non sunt nec parœciales nec conventuales, Rectoris ecclesiæ est concedere li-centiam de qua supra. Art. 6. In Missis iux-ta Missale B. Ioannis XXIII celebratis cum po-pulo, Lectiones proclama-ri possunt etiam lingua vernacula, utendo editio-nibus ab Apostolica Sede recognitis. Art. 7. Ubi aliquis cœtus fidelium laicorum, de quo in art. 5 § 1 petita a parocho non obtinuerit, de re certiorem faciat E-piscopum diœcesanum. Episcopus enixe rogatur ut eorum optatum exaudi-at. Si ille ad huiusmodi celebrationem providere non vult res ad Pontifi-

direção do Bispo, como estabelece o cânon 392, e-vitando a discórdia e favo-recendo a unidade de toda a Igreja. §2o. – A celebração segundo o Missal do Bem aventurado João XXIII pode ocorrer em dia de semana; nos domingos e nas festividades pode ha-ver também uma celebra-ção desse tipo. §3o. – O pároco per-mita também aos fiéis e sacerdotes que solicitem a celebração nessa forma extraordinária em circuns-tâncias particulares, como matrimônios, exéquias ou celebrações ocasionais co-mo, por exemplo, peregri-nações. §4o. – Os sacerdotes que utilizam o Missal do Bem aventurado João XXIII devem ser idôneos e não ter nenhum impedi-

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ciam Commissionem “Ec-clesia Dei” referatur. Art. 8. Episcopus, qui vult providere huius-modi petitionibus christi-fidelium laicorum, sed ob varias causas impeditur, rem Pontificiæ Commissi-oni “Ecclesia Dei” com-mittere potest, quæ ei consilium et auxilium da-bit. Art. 9, § 1. Parochus item, omnibus bene per-pensis, licentiam concede-re potest utendi rituali an-tiquiore in administrandis sacramentis Baptismatis, Matrimonii, Pœnitentiæ et Unctionis Infirmorum, bono animarum id sua-dente. § 2. Ordinariis autem facultas conceditur cele-brandi Confirmationis sa-cramentum utendo Ponti-ficali Romano antiquo, bono animarum id sua-

mento jurídico. §5o. – Nas igrejas que não são paroquiais nem conventuais, é com-petência do Reitor conce-der a licença anteriormen-te mencionada. Art. 6 – Nas missas celebradas com o povo segundo o Missal do Bem aventurado João XXIII, as leituras podem ser pro-clamadas também em lín-gua vernácula, usando-se edições reconhecidas pela Sé Apostólica. Art. 7 – Se um grupo de fiéis leigos, como os ci-tados no artigo 5 §1o., não tiver obtido o que solici-tou do pároco, informe o Bispo diocesano sobre o fato. Pede-se vivamente ao Bispo que satisfaça o desejo deles. Se ele não puder prover tal celebra-ção, o assunto seja referi-do à Pontifícia Comissão Ec-

cio: os Santos do céu, os fiéis da terra e as almas do Purgatório.

Proposita universa post Consecrationem

Memento etiam, Do-mine, famulorum famula-rumque tuarum N. et N., qui nos præcesserunt cum signo fidei, et dormiunt in somno pacis. Ipsis, Do-mine, et omnibus in Chri-sto quiescentibus locum refrigerii, lucis et pacis ut indulgeas, deprecamur. Per eundem Christum, Dominum nostrum. A-men. Nobis quoque pec-catoribus famulis tuis, de multitudine miserationum tuarum sperantibus, par-tem aliquam et societatem donare digneris, cum tuis sanctis Apostolis et Mar-tyribus: cum Ionne, Ste-phano, Mathia, Barnaba, Ignatio, Alexandro, Mar-

Intenções gerais depois da Consagração

Lembrai-vos, Senhor, também de vossos servos e servas N. e N., que nos precederam com o sinal da fé e agora descansam no sono da paz. A estes, Senhor, e a todos os de-mais que repousam no Cristo nós vos pedimos que lhes concedais o lugar de refrigério, de luz e de paz. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém. Também a nós peca-dores, vossos servos, que esperamos na multidão de vossas misericórdias, dig-nai-vos nos dar alguma parte e sociedade com os vossos santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pe-

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tui iusti Abel, et sacrifici-um Patriarchæ nostri A-brahæ: et quod tibi obtu-lit summus sacerdos tuus Melchisedech, sanctum sacrificium, immaculatam hostiam. Supplices, te roga-mus, omnipotens Deus: iube hæc perferri per ma-nus sancti Angeli tui in sublime altare tuum, in conspectu divinæ maiesta-tis tuæ: ut, quotquot ex hac altaris participatione sacrosanctum Filii tui Corpus, et Sanguinem sumpserimus, omni bene-dictione cælesti et gratia repleamur. Per eundem Christum, Dominum nos-trum. Amen.

nignamente, assim como recebestes as ofertas do justo Abel, vosso servo e o sacrifício de Abraão, nosso patriarca; e o que vos ofereceu vosso sumo sacerdote Melquisedeque: Sacrifício santo, Hóstia i-maculada. Nós vos suplicamos humildemente, ó Deus o-nipotente, que pelas mãos de vosso santo Anjo man-deis levar estas ofertas ao vosso altar sublime, à pre-sença de vossa divina Ma-jestade para que todos os que participando deste al-tar recebermos o sacros-santo Corpo e Sangue de vosso Filho, sejamos re-pletos de toda a bênção e da graça celestes. Pelo mesmo Cristo nosso Se-nhor. Amém.

Unamo-nos à Igreja Padecente. O sacerdote interrompe as ora-ções da Consagração para rezar especialmente pelos defuntos. Todos os cristãos se acham unidos cada vez que é celebrado o Santo Sacrifí-

dente. § 3. Fas est clericis in sacris constitutis uti etiam Breviario Romano a B. Ioanne XXIII anno 1962 promulgato. Art 10. Fas est Ordi-nario loci, si opportunum iudicaverit, parœciam per-sonalem ad normam ca-nonis 518 pro celebratio-nibus iuxta formam anti-quiorem ritus romani eri-gere aut rectorem vel cap-pellanum nominare, serva-tis de iure servandis. Art. 11. Pontificia Commissio “Ecclesia Dei” a Ioanne Paulo II anno 1988 erecta, munus suum adimplere pergit. Quæ Commissio for-mam, officia et normas a-gendi habeat, quæ Roma-nus Pontifex ipsi attribue-re voluerit. Art. 12. Eadem Com-missio, ultra facultates

clesia Dei. Art. 8 – O Bispo que deseja responder a essas petições dos fiéis leigos, mas que, por diferentes causas, se vê impedido de fazê-lo, pode referir o as-sunto à Comissão Ecclesia Dei que oferecerá conse-lho e ajuda. Art. 9 §1o. – Da mesma forma o pároco, a-pós ter considerado bem todos os elementos, pode conceder a licença para u-sar o ritual mais antigo na administração dos sacra-mentos do Batismo, do Matrimônio, da Penitência e da Unção dos Enfer-mos, se o requer o bem das almas. §2o. – Aos Ordinári-os concede-se a faculdade de celebrar o sacramento da Confirmação usando o Pontifical Romano antigo, sempre que o requeira o

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quibus iam gaudet, aucto-ritatem Sanctæ Sedis exer-cebit, vigilando de obser-vantia et applicatione ha-rum dispositionum. Quæcumque vero a Nobis hisce Litteris Apos-tolicis Motu proprio datis decreta sunt, ea omnia fir-ma ac rata esse et a die de-cima quarta Septembris huius anni, in festo Exal-tationis Sanctæ Crucis, servari iubemus, contrariis quibuslibet rebus non ob-stantibus. Datum Romæ apud Sanctum Petrum, die septima mensis Iulii, anno Domini MMVII, Pontificatus Nos-tri tertio. Benedictus pp. XVI

o bem das almas. §3o. – Aos clérigos constituídos in sacris é líci-to usar o Breviário Roma-no promulgado pelo Bem aventurado João XXIII. Art. 10 – O Ordiná-rio do lugar, se o conside-rar oportuno, pode erigir uma paróquia pessoal se-gundo a norma do cânon 518 para as celebrações segundo a forma mais an-tiga do Rito Romano, ou nomear um capelão, ob-servadas as normas do di-reito. Art. 11 – A Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, ereta por João Paulo II em 1988, segue exercendo sua função. Esta Comissão te-nha a forma e cumpra as tarefas e as normas de a-ção que o Romano Pontí-fice queira atribuir-lhe. Art. 12 – A mesma Comissão, além das facul-

O sacerdote oferece a Deus já não mais pão e vinho, mas o Sa-crifício de Cristo. É o verdadeiro Ofertório. Em nome do povo, o sacerdote apresenta a Deus a Vítima I-maculada.

Oblationes Unde et memores, Domine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eius-dem Christi Filii tui, Do-mini nostri, tam beatæ passionis, nec non et ab inferis resurrectionis, sed et in cælos gloriosæ as-censionis: offerimus præ-claræ maiestati tuæ de tuis donis ac datis, hostiam puram, hostiam sanctam, hostiam immaculatam. Pa-nem sanctum vitæ æternæ, et Calicem salutis perpe-tuæ.

Supra quæ propitio ac sereno vultu respicere digneris: et accepta habere dignatus es munera pueri

Oblações Por esta razão, Se-nhor, nós vossos servos mas também vosso povo santo, lembrando-nos da bem aventura Paixão do mesmo Cristo, vosso Fi-lho e Senhor nosso, assim como de sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepul-cro e de sua gloriosa As-censão aos céus, oferece-mos à vossa augusta Ma-jestade, de vossos dons e dádivas, a Hóstia pura, a Hóstia santa, a Hóstia i-maculada, o Pão santo da vida eterna e o Cálice da salvação perpétua. Sobre estes dons, nós vos pedimos que vos digneis lançar um olhar favorável e recebê-los be-

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nedixit, fregit, deditque discipulis suis, dicens: Accipite, et mandu-cate ex hoc omnes. HOC EST ENIM CORPUS MEUM. Simili modo post-quam cœnatum est, acci-piens et hunc præclarum Calicem in sanctas ac ve-nerabiles manus suas: i-tem tibi gratias agens, be-nedixit, deditque discipu-lis suis, dicens: Accipite, et bibite ex eo omnes. HIC EST ENIM CALIX SAN-GUINIS MEI, NOVI ET ÆTERNI TESTAMENTI: MYSTERIUM FIDEI: QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PEC-CATORUM. Hæc quotiescumque faceritis, in mei memori-am facietis.

ou-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos dizendo: Tomai e comei disto, todos: POIS ISTO É O MEU CORPO. Do mesmo modo, depois de haver ceado, to-mando também este pre-cioso Cálice em suas san-tas e veneráveis mãos e novamente dando-vos graças, abençoou-o e deu-o a seus discípulos dizen-do: tomai e bebei dele, to-dos: POIS ESTE É O CÁLICE DO MEU SAN-GUE, DO NOVO E ETER-NO TESTAMENTO – MISTÉRIO DE FÉ – QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS EM REMISSÃO DOS PE-CADOS. Todas as vezes que fizerdes isto, fazei-o em memória de mim.

dades de que já goza, e-xercerá a autoridade da Santa Sé, vigiando sobre a observância e aplicação destas disposições. Tudo quanto temos estabelecido com esta Carta Apostólica sob for-ma de Motu Proprio orde-namos que se considere “estabelecido e decreta-do” e que se observe a partir de 14 de setembro deste ano, festa da Exalta-ção da Santa Cruz, não obstante o que possa ha-ver em contrário. Dado em Roma, junto a São Pedro, no dia 7 de julho, Ano do Senhor de 2007, ter-ceiro de nosso Pontificado. Bento XVI, Papa

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Pede o sacerdote que as dádivas sejam aceitas por Deus, tor-nando-as o Corpo e o Sangue de Jesus, único Sacrifício agradável ao Pai.

Quam oblationem tu, Deus, in omnibus, quæsu-mus, benedictam, adscrip-tam, ratam, rationabilem, acceptabilemque facere digneris: ut nobis Corpus, et Sanguis fiat dilectissimi Filii tui, Domini nostri Ie-su Christi.

Nós vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por vós em tudo abenço-ada, aprovada, confirma-da, digna e aceitável a vossos olhos, a fim de que se torne para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cris-to, vosso diletíssimo Fi-lho, nosso Senhor.

É nesse momento que se realiza o Sacrifício. Sob as espécies do pão e do vinho aparece o Cristo Glorioso, nossa Vítima. E como Su-mo Sacerdote ele nos oferece ao Pai, em união com o seu Corpo e Sangue. A separação das espécies indica a sua Morte sangrenta na Cruz.

Consecratio

Qui pridie quam pa-teretur, accepit panem in sanctas ac venerabiles ma-nus suas, et elevatis oculis in cælum ad te Deum, Pa-trem suum omnipoten-tem, tibi gratias agens, be-

Consagração Ele, na véspera de sua Paixão, tomou o pão em suas santas e venerá-veis mãos e erguendo os olhos ao céu para vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos graças abenço-

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Laurentii, Chrysogoni, Io-annis et Pauli, Cosmæ et Damiani: et omnium San-ctorum tuorum; quorum meritis precibusque con-cedas, ut in omnibus pro-tectionis tuæ muniamur auxilio. Per eundem Chri-stum, Dominum nos-trum. Amen.

no, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e de todos os vossos Santos. Por seus merecimentos e preces vos pedimos, concedai-nos em tudo o auxílio de vossa proteção. Pelo mes-mo Cristo Senhor nosso. Amém.

Unido à Igreja Militante e Triunfante, o sacerdote volta a aten-ção para as dádivas e estendendo sobre elas as mãos, pede:

4. Oratio per oblatam acceptionem

Hanc igitur oblatio-nem servitutis nostræ, sed et cunctæ familiæ tuæ, quæsumus, Domine, ut placatus accipias: diesque nostros in tua pace dispo-nas, atque ab æterna dam-natione nos eripi et in e-lectorum tuorum iubeas grege numerari. Per Chris-tum, Dominum nostrum. Amen.

4. Oração pela aceitação das oferendas

Por isso, rogamo-vos, Senhor, aceiteis favo-ravelmente a oblação que nós e toda a vossa Igreja vos fazemos. Firmais os nossos dias em vossa paz, arrancai-nos da condena-ção eterna e colocai-nos entre o número de vossos eleitos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

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est, et nota devotio, pro quibus tibi offerimus: vel qui tibi offerunt hoc sacri-ficium laudis, pro se, suis-que omnibus: pro redem-ptione animarum suarum, pro spes salutis et incolu-mitatis suæ: tibique red-dunt vota sua æterno De-o, vivo et vero. 3. Commemoratio pro Sanctis Communicantes et memoriam venerantes, in primis gloriosæ semper Virginis Mariæ, Genitricis Dei et Domini nostri Iesu Christi: sed et beatorum Apostolorum ac Marty-rum tuorum, Petri et Pau-li, Andreæ, Iacobi, Ioan-nis, Thomæ, Iacobi, Phi-lippi, Bartholomæi, Ma-thæi, Simonis et Thaddæi: Lini, Cleti, Clementis, Xi-sti, Cornelii, Cypriani,

pelos quais vos oferece-mos ou eles mesmos vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação e consagram suas dádivas a Vós, o De-us eterno, vivo e verdadei-ro.

3. Memento dos Santos Em santa união, honramos primeiramente a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nos-so Deus e Senhor. Assim como a de vossos bem a-venturados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João, To-mé, Tiago, Filipe, Bartolo-meu, Mateus, Simão e Ta-deu, Lino, Cleto, Clemen-te, Xisto, Cornélio, Cipria-

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sime Pater, per Iesum Christum Filium tuum, Dominum nostrum, sup-plices rogamus, ac peti-mus, uti accepta habeas et benedicas, hæc dona, hæc munera, hæc sancta sacri-fícia illibata, in primis, quæ tibi offerimus pro Ecclesia tua sancta catho-lica: quam pacificare, cus-todire, adunare et regere digneris toto orbe terra-rum: una cum famulo tuo Papa nostro N. et Antisti-

te nostro N. et omnibus orthodoxis, atque catholi-cæ et apostolicæ fidei cul-toribus.

2. Commemoratio pro vivis Memento, Domine, famulorum famularum-que tuarum N. et N. et omnium circumstantium, quorum tibi fides cognita

mentíssimo Pai, humilde-mente rogamos e pedi-mos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nos-so, que vos sejam agradá-veis e abençoeis estes dons, estas dádivas, estes sacrifícios santos e imacu-lados. Nós vo-los oferece-mos antes de tudo por vossa santa Igreja católica, para que vos digneis, por toda a terra, dá-lhe a paz, protegê-la, uni-la e gover-ná-la em união com o nosso Papa N. e nosso

Bispo N., com todos os fi-

éis e todos os que profes-sam conosco a fé católica e apostólica.

2. Memento dos vivos Lembrai-vos, Senhor, de vossos servos e servas N. e N. e de todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis e

ORDO MISSÆ Parte da Missa que não varia

Ao pé do altar preparamos a alma pelo desejo e pelo arrependimento

Oração Preparatória – ao pé do altar O sacerdote ao pé do altar diz, alternadamente com o ministro (ou o povo) as orações que se seguem. S – significa Sacerdote e M – Ministro ou povo. Daqui até o beijo do altar, os fiéis ficam de joelhos.

S.: In nomine Patris, et Filii et Spiritus Sancti. M.: Amen. S.: Introibo ad altare Dei. M.: Ad Deum, qui lætifi-cat iuventutem meam.

S.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. M.: Amém. S.: Entrarei até o altar do Senhor. M.: Até o Deus, que ale-gra a minha juventude.

Esta antífona e o Salmo seguinte são omitidos nas missas de fa-lecidos {ou de Requiem} e no tempo da Paixão.

S.: Iudica me, Deus, et di-scerne causam meam de gente non sancta: ab ho-mine iniquo et doloso e-rue me. M.: Quia tu es, Deus, for-

S.: Julgai-me, ó Deus, e separai a minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e engana-dor. M.: Pois Vós, meu Deus,

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titudo mea: quare me re-pulisti, et quare tristis in-cedo, dum affligit me ini-micus? S.: Emitte lucem tuam et veritatem tuam: ipsa me deduxerunt, et adduxerunt in montem sanctum tuum et in tabernacula tua. M.: Et introibo ad altare Dei: ad Deum, qui lætifi-cat iuventutem meam. S.: Confitebor tibi in ci-thara, Deus, Deus meus: quare tristis es, anima mea, et quare conturbas me? M.: Spera in Deo, quoni-am adhuc confitebor illi: salutare vultus mei, et De-us meus. S.: Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. M.: Sicut erat in principio, et nunc, et semper: et in sæcula sæculorum. Amen.

sois a minha fortaleza. Por que me repelis? Por que ando triste quando me a-flige o inimigo? S.: Lançai sobre mim a vossa luz e a vossa verda-de, para que elas me gui-em e me conduzam a vos-so monte santo e a vossos tabernáculos. M.: E entrarei até o altar de Deus; até o Deus, que alegra a minha juventude. S.: A Vós cantarei, ó De-us, Deus meu, ao som da harpa. Por que estás triste e por que me inquietas, ó minha alma? M.: Espera em Deus, por-que ainda O hei de louvar como a meu Salvador e a meu Deus. S.: Glória ao Pai e ao Fi-lho e ao Espírito Santo. M.: Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.

ratur. Et ideo cum Ange-lis et Archangelis, cum Thronis et Dominationi-bus, cumque omni militia cælestis exercitus hym-num gloriæ tuæ canimus, sine fine dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

dada e desfeita esta mora-da terrestre adquirem u-ma eterna mansão nos cé-us. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domina-ções e com toda a milícia do exército celestial, can-tamos hinos à vossa glória dizendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

CANON MISSÆ Intenções Gerais antes da Consagração

O sacerdote inclina-se e faz o memento da Igreja.

1. Commemoratio pro Ecclesia

Te igitur, clementis-

1. Memento da Igreja A vós, portanto, cle-

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15) Præfatio Defunctorum (Dicitur in omnibus Missis

defunctorum)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: per Chris-tum Dominum nostrum. In quo nobis spes beatæ resurrectionis effulsit, ut, quos contristat certa mo-riendi conditio, eosdem consoletur futuræ immor-talitatis promissio. Tuis e-nim fidelibus, Domine, vita mutatur, non tollitur: et, dissoluta terrestris hui-us incolatus domo, æterna in cælis habitatio compa-

is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

15) Prefácio dos Defuntos (Este prefácio é dito em todas

as Missas pelos defuntos)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: por Jesus Cristo, nosso Senhor. Nele é que brilha para nós a esperan-ça da feliz ressurreição, de sorte que os mesmos que se entristecem na certeza da morte, sintam-se con-solados com a promessa da imortalidade futura. A vossos servos fiéis, Se-nhor, a vida não é arreba-tada mas somente muda-

S.: Introibo ad altare Dei. M.: Ad Deum, qui lætifi-cat iuventutem meam. V.: Adiutorium nostrum in nomine Domini. R.: Qui fecit cælum et ter-ram.

S.: Entrarei até o altar de Deus. M.: Até o Deus, que ale-gra a minha juventude. V.: Nosso auxílio está no nome do Senhor. R.: Que fez o céu e a ter-ra.

Neste instante, o sacerdote reza o “Confiteor” {Eu confesso}.

S.: Confiteor Deo omni-potenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato Mi-chäeli Archangelo, beato Ioanni Baptistæ, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et vobis, fratres: quia peccavi nimis cogitatione, verbo et ope-re: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michäelem Archangelum, beatum Ioannem Baptis-tam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes

S.: Eu me confesso a De-us todo poderoso, à bem aventurada sempre Vir-gem Maria, ao bem aven-turado São Miguel Arcan-jo, ao bem aventurado São João Batista, aos san-tos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os Santos, e a vós, irmãos: que pe-quei muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras: por minha culpa, minha culpa, minha máxi-ma culpa. Portanto, rogo à bem aventurada sempre Virgem Maria, ao bem a-

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Sanctos, et vos, fratres, o-rare pro me ad Dominum, Deum nostrum.

venturado São Miguel Ar-canjo, ao bem aventurado São João Batista, aos san-tos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

O acólito e os fiéis, estes ao menos em espírito, pedem a Deus que aceite a confissão do sacerdote.

M.: Misereatur tui omni-potens Deus, et, dimissis peccatis tuis, perducat te ad vitam æternam.

M.: O Senhor Deus oni-potente se compadeça de ti, e perdoados os teus pe-cados, conduza-te à vida eterna.

O sacerdote responde:

S.: Amen. S.: Amém. O acólito e os fiéis, por sua vez, fazem a sua confissão.

M.: Confiteor Deo omni-potenti, beatæ Mariæ sem-per Virgini, beato Michä-eli Archangelo, beato Io-anni Baptistæ, sanctis A-

M.: Eu me confesso a Deus todo poderoso, à bem aventurada sempre Virgem Maria, ao bem a-venturado São Miguel Ar-

14) Præfatio de Apostolis (Dicitur in Missis festivis et votivis Apostolorum et Evangelistarum)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re: Te, Domine, supplici-ter exorare, ut gregem tu-um, Pastor æterne, non deseras: sed per beatos A-postolos tuos continua protectione custodias. Ut iisdem rectoribus guber-netur, quos operis tui vi-carios eidem contulisti præesse pastores. Et ideo cum Angelis et Archange-lis, cum Thronis et Domi-nationibus cumque omni militia cælestis exercitus hymnum gloriæ tuæ cani-mus, sine fine dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

14) Prefácio dos Apóstolos (Para as festas e Missas votivas dos

Apóstolos e Evangelistas)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar, suplicar-vos hu-mildemente, Senhor, que como Pastor eterno não abandoneis o vosso reba-nho mas antes, por inter-cessão de vossos bem a-venturados Apóstolos, guardai-o sob a vossa continua proteção, a fim de que seja dirigido pelos mesmos guias que encar-regados como vigários de perpetuar a vossa obra, quisestes o governassem como pastores. E por is-so, com os Anjos e os Ar-canjos, com os Tronos e as Dominações e com to-do o exército da milícia celestial, cantamos hinos à vossa glória dizendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-

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tuam est constitutus: ut Unigenitum tuum, Sancti Spiritus obumbratione conceptum, paterna vice custodiret, Iesum Chris-tum, Dominum nostrum. Per quem maiestatem tu-am laudant Angeli, ado-rant Dominationes, tre-munt Potestates. Cæli cæ-lorumque Virtutes, ac bea-ta Seraphim, socia exsulta-tione concelebrant. Cum quibus et nostras voces ut admitti iubeas, depreca-mur, supplici confessione dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

esposo à Virgem Mãe de Deus; é o servo fiel e pru-dente que estabelecestes em vossa família para guardar, como se fôra pai, o vosso Unigênito conce-bido pelo Espírito Santo, Jesus Cristo, nosso Se-nhor. Por Ele louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os céus, as Virtudes dos céus e os bem aventurados Se-rafins a celebram com re-cíproca alegria. Às suas vozes, nós vos rogamos mandeis que se unam às nossas, quando em humil-de confissão vos dizemos: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

postolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi, Pater: quia peccavi nimis cogitatione, verbo et ope-re: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michäelem Archangelum, beatum Ioannem Baptis-tam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, Pater, orare pro me ad Dominum, De-um nostrum.

canjo, ao bem aventurado São João Batista, aos san-tos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os Santos, e a ti, ó Pai: que pequei muitas vezes, por pensa-mentos, palavras e obras: por minha culpa, minha culpa, minha máxima cul-pa. Portanto, rogo à bem aventurada sempre Vir-gem Maria, ao bem aven-turado São Miguel Arcan-jo, ao bem aventurado São João Batista, aos san-tos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a ti, ó Pai, que rogueis por mim a Deus, nosso Se-nhor.

O sacerdote pede a Deus que aceite a confissão dos fiéis.

S.: Misereatur vestri om-nipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam æternam. M.: Amen.

S.: O Senhor Deus onipo-tente se compadeça de vós, e perdoados os vos-sos pecados, vos conduza à vida eterna. M.: Amém.

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Absolutio

S.: Indulgentiam, absolu-tionem et remissionem peccatorum nostrorum tribuat nobis omnipotens et misericors Dominus. M.: Amen.

Orationes

S.: Deus, tu conversus vi-vificabis nos. M.: Et plebs tua lætabitur in te. S.: Ostende nobis, Domi-ne, misericordiam tuam. M.: Et salutare tuum da nobis. S.: Domine, exaudi ora-tionem meam. M.: Et clamor meus ad te veniat. S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo.

Absolvição

S.: Indulgência, absolvi-ção e remissão de nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e mise-ricordioso. M.: Amém.

Orações S.: Ó Deus, voltando-Vos para nós, nos dareis a vi-da. M.: E o vosso povo se a-legrará em Vós. S.: Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia. M.: E dai-nos a vossa sal-vação. S.: Ouvi, Senhor, a minha oração. M.: E chegue até Vós o meu clamor. S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito.

ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

13) Præfatio de Sancto Ioseph, Sponso Beatæ

Mariæ Virginis (Dicitur in Missis festivis et

votivis Sancti Ioseph. In Missis votivis dicitur: in Veneratione)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: Et te in Fes-tivitate beati Ioseph debi-tis magnificare præconiis, benedicere et prædicare. Qui et vir iustus, a te Dei-paræ Virgini Sponsus est datus: et fidelis servus ac prudens, super Familiam

de confissão vos dizemos: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

13) Prefácio de São José, Esposo da Bem aventurada

Virgem Maria (Para as festas e Missas votivas de São José. Nas Missas votivas

diz-se: “in veneratione”)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: e na festividade do bem aventurado São José proclamemos devidamen-te as vossas grandezas, vos bendizemos e vos louvamos. Ele é o ho-mem justo que destes por

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Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: Et te in Ve-neratione (vel titulus propri-

us), beatæ Mariæ semper Virginis collaudare, bene-dicere et prædicare. Quæ et Unigenitum tuum San-cti Spiritus obumbratione concepit: et virginitatis gloria permanente, lumen æternum mundo effudit, Iesum Christum, Domi-num nostrum. Per quem maiestatem tuam laudant Angeli, adorant Domina-tiones, tremunt Potestates. Cæli cælorumque Virtutes ac beata Seraphim socia exsultatione concelebrant. Cum quibus et nostras vo-ces ut admitti iubeas, de-precamur, supplici confes-sione dicentes: Sanctus, Sanctus, San-

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: e que, na Venera-ção (ou o título próprio) da bem aventurada sempre Virgem Maria, vos louve-mos, bendigamos e exalte-mos. Do Espírito Santo, ela concebeu o vosso Uni-gênito e permanecendo com a glória da virgindade deu ao mundo a Luz eter-na, Jesus Cristo nosso Se-nhor. Por Ele os Anjos louvam a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os céus, as Virtudes dos céus e os bem aventurados Se-rafins a celebram com re-cíproca alegria. Às suas vozes, nós vos rogamos, mandeis que se unam às nossas, quando em humil-

Subindo ao altar o sacerdote diz a oração seguinte:

Oremus Aufer a nobis, quæ-sumus, Domine, iniquita-tes nostras: ut ad Sancta sanctorum puris merea-mur mentibus introire. Per Christum, Dominum nostrum. Amen.

Oremos: Pedimo-Vos, Senhor, afasteis de nós, as nossas iniqüidades, para que me-reçamos entrar no Santo dos Santos, com as almas puras. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

O sacerdote beija o altar, que encerra as relíquias dos Santos ou dos Mártires e diz:

Oramus te, Domine, per merita Sanctorum tuo-rum, quorum reliquiæ hic sunt, et omnium Sancto-rum: ut indulgere digneris omnia peccata mea. A-men.

Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de vossos Santos, cujas relí-quias aqui se encontram, e de todos os demais San-tos, Vos digneis perdoar todos os meus pecados. Amém.

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ANTE – MISSA Oração e Instrução

Nós falamos a Deus e Deus nos fala

Esta primeira parte da Missa prepara as nossas almas pela Ora-ção e pela Instrução para o Sacrifício propriamente dito. Neste momento, os fiéis ficam de pé até o final da Oração do dia.

Introitus – Cantus Principialis

S.: Kyrie eleison. M.: Kyrie eleison. S.: Kyrie eleison. M.: Christe eleison. S.: Christe eleison. M.: Christe eleison. S.: Kyrie eleison. M.: Kyrie eleison.

S.: Kyrie eleison.

Antífona de Entrada – Canto de Entrada

S.: Senhor, tende piedade de nós. M.: Senhor, tende piedade de nós. S.: Senhor, tende piedade de nós. M.: Cristo, tende piedade de nós. S.: Cristo, tende piedade de nós. M.: Cristo, tende piedade de nós. S.: Senhor, tende piedade de nós. M.: Senhor, tende piedade de nós. S.: Senhor, tende piedade de nós.

destitit, piis esset requies et pœnitentibus pateret sa-lutis refugium. Et ideo cum Angelis et Archange-lis, cum Thronis et Domi-nationibus, cumque omni militia cælestis exercitus hymnum gloriæ tuæ cani-mus, sine fine dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

12) Præfatio de Beata Maria Virgine

(Dicitur in Missis festivis et votivis Beatæ Mariæ Virginis. Dicitur autem secundum de-nominationem festi titulum

proprium)

de graças e de misericór-dia. E ardendo sem cessar de amor por nós, fosse ele descanso para as almas pi-edosas e refúgio de salva-ção para as almas peniten-tes. E por isso com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domina-ções e com toda a milícia do exército celestial, can-tamos hinos à vossa gló-ria, dizendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

12) Prefácio da Bem aventurada Virgem Maria (Para as festas e Missas voti-

vas em honra de nossa Senho-ra. Em vez da palavra “venera-tione” das Missas votivas, es-

colhe-se o título próprio)

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Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis. 11) Præfatio de Sacratissimo

Corde Iesu (Dicitur in Missis festivis et

votivis de Sacratissimo Corde Iesu)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: qui Unigeni-tum tuum in cruce pen-dentem lancea militis transfigi voluisti: ut aper-tum Cor, divinæ largitatis sacrarium, torrentes nobis funderet miserationis et gratiæ; et, quod amore nostri flagrare nunquam

zendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

11) Prefácio do Sagrado Coração de Jesus

(Para a festa e Missas votivas em honra do Sagrado Coração

de Jesus)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: que quisestes fosse transpassado pela lança de um soldado o vosso Filho Unigênito suspenso na Cruz, para que aberto o seu Coração, santuário da liberalidade divina, derra-masse sobre nós torrentes

Este hino é omitido nos tempos de penitência e nas missas fe-riais.

Gloria in excelsis Deo et in terra pax homi-nibus bonæ voluntatis. Laudamus te, benedicimus te, adoramus te, glorifica-mus te, gratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam. Domine Deus, Rex cælestis, Deus Pater omni-potens. Domine Fili uni-genite, Iesu Christe, Do-mine Deus, Agnus Dei, Filius Patris. Qui tollis peccata mundi, miserere nobis; qui tollis peccata mundi, suscipe depreca-tionem nostram. Qui se-des ad dexteram Patris, miserere nobis. Quoniam tu solus Sanctus, tu solus Dominus, tu solus Altissi-mus, Iesu Christe, cum Sancto Spiritu: in gloria Dei Patris. Amen.

Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade. Nós vos lou-vamos, nós vos bendize-mos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vos-sa imensa glória. Senhor Deus, Rei do céu, Deus Pai onipotente. Senhor, Filho Unigênito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cor-deiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais sentado à direita do Pai, tende piedade de nós. Porque só Vós sois Santo. Só Vós sois Senhor. Só Vós o Altíssimo, ó Jesus

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Cristo. Com o Espírito

Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

O sacerdote, no meio do altar, volta-se para os fiéis e diz:

S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo. Oratio (Ver no próprio do tempo)

S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito. Oração (Ver no próprio do tempo)

Após a Oração ou depois da última, quando houver várias, res-ponde-se:

M.: Amen. M.: Amém.

INSTRUÇÃO Deus nos fala por Jesus Cristo: Epístola, Evangelho e Homilia

Neste momento, os fiéis ficam sentados.

1. Lectio (Ver no próprio do tempo)

1. Leitura da Epístola (Ver no próprio do Tempo)

No fim responde-se:

M.: Deo gratias. M.: Demos graças a De-us.

et ubique gratias agere: Domine sancte, Pater om-nipotens, æternæ Deus: Qui unigenitum Filium tu-um, Dominum nostrum Iesum Christum, Sacerdo-tem æternum et universo-rum Regem, oleo exsulta-tionis unxisti: ut, seipsum in ara crucis hostiam im-maculatam et pacificam offerens, redemptionis humanæ sacramenta pera-geret: et suo subiectis im-perio omnibus creaturis, æternum et universale re-gnum, immensæ tuæ tra-deret Maiestati. Regnum veritatis et vitæ: regnum sanctitatis et gratiæ: re-gnum iustitiæ, amoris et pacis. Et ideo com Ange-lis et Archangelis, cum Thronis et Dominationi-bus cumque omni militia cælestis exercitus hymnum gloriæ tuæ canimus, sine fine dicentes:

todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: a Vós que ungistes com o óleo da alegria o vosso Unigênito Filho, nosso Senhor Jesus Cris-to, como sacerdote eterno e Rei de todas as coisas. Para que imolando-se na ara da cruz, qual vítima i-maculada e pacífica, reali-zasse o Mistério sagrado da redençao do homem e, ficando todas as criaturas sujeitas a seu império, des-se à vossa imensa Majesta-de um reino eterno e uni-versal, reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justi-ça, de amor e de paz. E por isso com os Anjos e os Arcanjos, com os Tro-nos e as Dominações e com toda a milícia do e-xército celestial, cantamos hinos à vossa glória, di-

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Spiritum Sanctum (hodier-

na die) in filios adoptionis effudit. Quapropter pro-fusis gaudiis totus in orbe terrarum mundus exsul-tat. Sed et supernæ Virtu-tes atque angelicæ Potes-tates hymnum gloriæ tuæ concinunt, sine fine di-centes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

10) Præfatio de D. N. Iesu Christo Rege

(Dicitur in Missis festivis et votivis de D.N. Iesu Christo

Rege Universo)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta- salutare, nos tibi semper

vossa direita, fez descer (no dia de hoje) sobre os vossos filhos adotivos, o Espírito Santo, que lhes prometera. Por isso o mundo inteiro exulta com imensa alegria, enquanto as sublimes Virtudes e as angélicas Potestades can-tam o hino de vossa gló-ria, dizendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

10) Prefácio da Festa de Cristo Rei

(Na Missa da festa e nas Mis-sas votivas de nosso Senhor Je-

sus Cristo Rei do Universo)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em

2. Graduale (Ver no próprio do tempo) a) Graduale et canticum Al-leluia. (per annum) b) Graduale et canticum Tractus. (Septuagesima et Quadragesima) c) Duo canticorum Alleluia. (Pascha et Pentecostes) d) Sequentia. (in aliquis sollemnibus)

2. Cânticos Graduais (Ver no próprio do tempo) a) Gradual e cântico do Ale-luia. (durante o ano) b) Gradual e cântico do Tracto. (Septuagésima e Quaresma)

c) Dois cânticos de Aleluia. (Páscoa e Pentecostes)

d) Seqüência. (em algumas festas)

Nas Missas solenes o diácono pede a bênção ao sacerdote. Nas Missas rezadas o sacerdote, no meio do altar, profunda-mente inclinado reza:

3. Prius Evangelii Munda cor meum ac labia mea, omnipotens Deus, qui labia Isaiæ Pro-phetæ calculo mundasti ignito; ita me tua grata mi-seratione dignare munda-re, ut sanctum Evangeli-um tuum digne valeam nuntiare. Per Christum, Dominum nostrum. A-men.

3. Antes do Evangelho

Ó Deus onipotente, assim como purificastes com uma brasa os lábios do Profeta Isaías, dignai-vos igualmente por vossa benigna misericórdia, pu-rificar o meu coração e os meus lábios, para que eu possa dignamente anunci-ar o vosso santo Evange-lho. Por Cristo, Senhor

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nosso. Amém.

Nas missas de “Requiem” {dos falecidos} omite-se o seguinte:

Iube, Domine, bene-dicere. Dominus sit in corde meo et in labiis me-is: ut digne et competen-ter annuntiem Evangeli-um suum. Amen.

Dai-me, Senhor, a vossa bênção. Esteja o Se-nhor em meu coração e em meus lábios, para que eu anuncie de modo dig-no e conveniente o seu E-vangelho.

Neste momento, os fiéis ficam de pé. No lado do Evangelho o sacerdote diz:

4. Evangelium S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo.

S.: Sequentia sancti E-vangelii secundum N.. M.: Gloria tibi, Domine.

4. Evangelho S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito.

S.: Continuação do santo Evangelho, segun-do N.. M.: Glória a vós, Senhor.

No fim da leitura do Evangelho diz-se:

M.: Laus tibi, Christe. M.: Louvor a vós, ó Cris-to.

hymnum gloriæ tuæ cani-mus, sine fine dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis. 9) Præfatio de Spiritu Sancto

(in festo Pentecostes) (Dicitur in Missis de Tempore a vigilia Pentecostes usque ad subsequens sabbatum; et in Missis festivis et votivis de

Spiritu Sancto)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper ubique gratias agere: Domine san-cte, Pater omnipotens, æ-terne Deus: per Christum, Dominum nostrum. Qui, ascendens super omnes cælos sedensque ad dexte-ram tuam, promissum

do exército celestial, can-tamos hinos à vossa gló-ria, dizendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas. 9) Prefácio do Espírito Santo

(na festa de Pentecostes) (Desde a Vigília de Pentecos-

tes até o Sábado seguinte e também nas Missas votivas do

Espírito Santo, omitindo-se neste caso a palavra hoje)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Ele, su-bindo ao mais alto dos cé-us e estando assentado à

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sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

8) Præfatio de Ascensione Domini

(Dicitur in festo Ascensionis Domi-ni usque ad vigiliam Pentecostes)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: per Chris-tum, Dominum nostrum. Qui post resurrectionem suam omnibus discipulis suis manifestus apparuit, et ipsis cernentibus, est elevatus in cælum, ut nos divinitatis suæ tribueret esse participes. Et ideo cum Angelis et Archange-lis, cum Thronis et Domi-nationibus, cumque omni militia cælestis exercitus

cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

8) Prefácio da Ascensão do Senhor

(Desde a Ascensão do Senhor até a Vigília de Pentecostes)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus, por Cristo nosso Senhor. Este, depois de sua Ressurreição manifes-tou-se visivelmente a to-dos os seus discipulos e, em presença deles, subiu aos céus, para nos fazer participantes de sua divin-dade. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domina-ções e com toda a milícia

Após a leitura, o sacerdote beija o texto sagrado, dizendo:

S.: Per evangelica dicta deleantur nostra delicta.

S.: Por estas palavras e-vangélicas sejam perdoa-dos os nossos pecados.

5. Homilia Todas as vezes em que se reza o Credo, será indicado no Pró-prio, logo depois do Evangelho. Sendo, no entanto, omitido nas Mis-sas dominicais que se repetem durante a semana. Neste momento, os fiéis ficam de pé.

Credo in unum De-um, Patrem omnipoten-tem, factorem cæli et ter-ræ, visibilium omnium et invisibilium. Et in unum Dominum Iesum Chris-tum, Filium Dei unigeni-tum, et ex Patre natum ante omnia sæcula. Deum de Deo, lumen de lumine, Deum verum de Deo ve-ro, genitum, non factum, consubstantialem Patri: per quem omnia facta sunt. Qui propter nos ho-mines et propter nostram salutem descendit de cæ-

Creio em um só De-us, Pai onipotente, Cria-dor do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Se-nhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nasci-do do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz da luz, Deus verda-deiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pe-lo qual foram feitas todas as coisas. Que por nós ho-mens, e pela nossa salva-ção, desceu dos céus. (A-

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lis. (Hic genuflectitur) Et in-carnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine: et homo factus est. Cru-cifixus etiam pro nobis: sub Pontio Pilato passus, et sepultus est. Et resurre-xit tertia die, secundum Scripturas. Et ascendit in cælum: sedet ad dexteram Patris. Et iterum venturus est cum gloria, iudicare vi-vos et mortuos: cuius re-gni non erit finis. Et in Spiritum Sanctum, Domi-num et vivificantem: qui ex Patre Filioque procedit. Qui cum Patre et Filio si-mul adoratur et conglorifi-catur: qui locutus est per prophetas. Et unam san-ctam catholicam et apos-tolicam Ecclesiam. Confi-teor unum baptisma in re-missionem peccatorum. Et exspecto resurrectio-nem mortuorum. Et vitam venturi sæculi. Amen.

qui todos fazem uma genufle-

xão) E se encarnou por o-bra do Espírito Santo em Maria Virgem, e fez-se homem. Foi também cru-cificado por nós, sob Pôn-cio Pilatos padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir pela segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mor-tos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e dá a Vida e procede do Pai e do Filho. E com o Pai e o Filho é igualmente adora-do e glorificado; e é o que falou pelos Profetas. Crei-o na Igreja una, santa, ca-tólica e apostólica. Con-fesso um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressureição dos mortos. E a vida do sécu-

7) Præfatio Paschalis (Dicitur in Missis de Tempo-re, in Missa Vigiliæ paschalis

usque ad Ascensionis Domini)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re: Te quidem, Domine, omni tempore, sed in hac potissimum die (vel in hoc

potissimum) gloriosius præ-dicare, cum Pascha nos-trum immolatus est Chris-tus. Ipse enim verus est Agnus, qui abstulit pecca-ta mundi. Qui mortem nostram moriendo des-truxit et vitam resurgendo reparavit. Et ideo cum Angelis et Archangelis, cum Thronis et Domina-tionibus cumque omni militia cælestis exercitus hymnum gloriæ tuæ cani-mus, sine fine dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-

7) Prefácio da Páscoa (Desde o Sábado Santo até a Ascensão, exceto nas festas que tem prefácio próprio)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar Senhor, que vos louvemos em todo o tem-po, e com especialidade, mais gloriosamente neste dia (ou neste tempo), em que o Cristo, nossa Pás-coa, foi imolado. Porque Ele é o verdadeiro Cordei-ro que tirou os pecados do mundo. Por sua morte destruiu a nossa e ressus-citando restaurou a nossa vida. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domina-ções e com toda a milícia do exército celestial, can-tamos hinos à vossa gló-ria, dizendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão

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ligno vincebat, in ligno quoque vinceretur: per Christum, Dominum nos-trum. Per quem maiesta-tem tuam laudant Angeli, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Cæli cælorumque Virtutes ac beata Seraphim socia ex-sultatione concelebrant. Cum quibus et nostras vo-ces ut admitti iubeas, deprecamur, supplici con-fessione dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

de onde se originara a morte, e o que no lenho vencera, no lenho fosse vencido por Jesus Cristo, nosso Senhor. Por Ele louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Po-testades. Os céus, as Vir-tudes dos céus e os bem aventurados Serafins a ce-lebram com recíproca ale-gria. Às suas vozes, nós vos rogamos mandeis que se juntem às nossas, quan-do em humilde confissão vos dizemos: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

lo futuro. Amém.

SACRIFÍCIO DA MISSA Ofertório, Consagração e Comunhão

Nós nos damos a Deus por Jesus Cristo

1. Offertorium et Consecra-tio a) Offertorium

1. Ofertório e Consagração a) Ofertório

Depois do Evangelho ou do Credo o sacerdote beija o altar e diz:

S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo. S.: Oremus.

S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito. S.: Oremos.

Neste momento, os fiéis ficam sentados. Em seguida o sacerdote reza:

Offertorium – Canticum Offerentiarum (Ver no próprio do tempo)

Ofertório – Cântico das Ofertas ( Ver no próprio do tempo)

Preparação da matéria do Sacrifício: pão e vinho. Oferecendo num gesto muito expressivo a hóstia sobre a patena, diz o sacerdote a oração seguinte:

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Oblatio panis Suscipe, sancte Pater, omnipotens æterne Deus, hanc immaculatam hos-tiam, quam ego indignus famulus tuus offero tibi Deo meo vivo et vero, pro innumerabilibus pec-catis, et offensionibus, et negligentiis meis, et pro omnibus circumstantibus, sed et pro omnibus fideli-bus christianis vivis atque defunctis: ut mihi, et illis proficiat ad salutem in vi-tam æternam. Amen.

Oferecimento do pão Recebei, Pai santo, Deus onipotente e eterno, esta hóstia imaculada, que eu, vosso indigno servo, vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por me-us inumeráveis pecados, ofensas e negligências, por todos os presentes, e por todos os fiéis cristãos vi-vos e defuntos, à fim de que a mim e a eles apro-veite {este sacrifício} para a salvação na vida eterna. Amém.

O sacerdote faz com a hóstia uma cruz sobre a pedra do altar, significando que se repete o Sacrifício da Cruz. O mesmo faz depois com o cálice que contém o vinho. Misturando algumas gotas de água com o vinho, rito que simbo-liza a união dos fiéis com Jesus Cristo, o sacerdote reza:

Benedictio aquæ et permixtio vini

Deus, qui humanæ substantiæ dignitatem mi-

Bênção da água e mistura com o vinho

Ó Deus, que maravi-lhosamente criastes a dig-

precamur, supplici confes-sione dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis. 6) Præfatio de Sancta Cruce (Dicitur in Missis de Tempore

usque ad feriam V in Cena Domini; de Sancta Cruce et de

Pretiosissimo Sanguine)

Vere dignum et ius-tum est, aequum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, aeterne Deus: Qui salutem humani generis in ligno Crucis constituisti: ut, un-de mors oriebatur, inde vita resurgeret: et, qui in

gria. Às suas vozes, nós vos rogamos mandeis que se unam às nossas, quan-do em humilde confissão vos dizemos: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

6) Prefácio da Santa Cruz (Do domingo da Paixão até a Quinta-feira Santa; também

nas missas da Santa Cruz e do Preciosíssimo Sangue)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: que estabelecestes no madeiro da Cruz a sal-vação do gênero humano, para que renascesse a vida

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excelsis. 5) Præfatio de Quadragesima (Dicitur tamquam propria in Missis de Tempore a feria IV Cinerum usque ad sabbatum ante dominicam I Passionis)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: Qui corpo-rali ieiunio vitia compri-mis, mentem elevans, vir-tutem largiris et præmia: per Christum, Dominum nostrum. Per quem maies-tatem tuam laudant Ange-li, adorant Dominationes, tremunt Potestates. Cæli cælorumque Virtutes ac beata Seraphim socia ex-sultatione concelebrant. Cum quibus et nostras vo-ces ut admitti iubeas, de-

na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

5) Prefácio da Quaresma (Desde a Quarta-feira de Cin-zas até o domingo da Paixão, exceto nas festas que têm pre-

fácio próprio)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: que pelo jejum cor-poral reprimis os vícios, e-levais a inteligência, con-cedeis a virtude e o prê-mio dela, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Pelo qual louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Po-testades. Os céus, as Vir-tudes dos céus e os bem aventurados Serafins a ce-lebram com recíproca ale-

rabiliter condidisti, et mi-rabilius reformasti: da no-bis per huius aquæ e vini mysterium, eius divinitatis esse consortes, qui huma-nitatis nostræ fieri digna-tus est particeps, Iesus Christus, Filius tuus, Do-minus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus: per omnia sæcula sæculorum. Amen.

nidade da natureza huma-na, e mais prodigiosamen-te ainda a reformastes, concedei-nos pelo misté-rio desta água e deste vi-nho, sermos participantes da divindade d’Aquele que se dignou revestir-se de nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor, que sendo Deus convosco, vive e reina na unidade do Espírito San-to, por todos os séculos dos séculos. Amém.

O sacerdote oferece o cálice e diz:

Oblatio calicis Offerimus tibi, Do-mine, calicem salutaris, tu-am deprecantes clementi-am: ut in conspectu divi-næ maiestatis tuæ, pro nostra et totius mundi sa-lute, cum odore suavitatis ascendat. Amen.

Oferecimento do cálice Nos vos oferecemos, Senhor, o cálice da salva-ção, suplicando a vossa clemência, para que suba com suave odor à presen-ça de vossa divina Majes-tade, para a nossa salvação e de todo o mundo. A-mém.

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O sacerdote, em nome de todos, pede que sejamos aceitos por Deus como são aceitas as nossas dádivas.

Oblatio fidelis In spiritu humilitatis et in animo contrito susci-piamur a te, Domine: et sic fiat sacrificium nos-trum in conspectu tuo ho-die, ut placeat tibi, Domi-ne Deus.

Oferecimento dos fiéis Em espírito de hu-mildade e coração contri-to sejamos por Vós rece-bidos, Senhor; e assim se faça hoje este nosso sacri-fício em vossa presença, de modo que vos agrade, ó Senhor Deus.

O sacerdote invoca a bênção do Espírito Santo.

Invocatio Spiritus Sancti Veni, sanctificator omnipotens, æterne Deus: et benedic hoc sacrifici-um, tuo sancto nomini præparatum.

Invocação do Espírito Santo Vinde, ó Santificador onipotente, Deus eterno, e abençoai este Sacrifício preparado para o vosso santo nome.

O sacerdote lava as mãos rezando o salmo 25, 6-12.

Lavabo – Ablutio manuum Lavabo inter inno-centes manus meas: et cir-

Lavarei – Ablução das mãos Lavarei as minhas mãos entre os inocentes e

4) Præfatio de Epihania Domini

(Dicitur in Missis de festo Epi-phaniæ et de commemoratione Baptismatis D. N. Iesu Christi)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: Quia, cum Unigenitus tuus in sub-stantia nostræ mortalitatis apparuit, nova nos im-mortalitatis suæ luce repa-ravit. Et ideo cum Angelis et Archangelis, cum Thro-nis et Dominationibus cumque omni militia cæ-lestis exercitus hymnum gloriæ tuæ canimus, sine fine dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæi et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in

4) Prefácio da Epifania do Senhor

(Na festa da Epifania do Senhor e na comemoração da festa do

Batismo do Senhor)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: porque, manifestan-do-se o vosso Unigênito Filho na substância de nossa carne mortal, res-taurou-nos com a nova luz de sua imortalidade. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tro-nos e as Dominações, e com toda a milícia do e-xército celestial, cantamos hinos à vossa glória, di-zendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-

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re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: Quia per in-carnati Verbi mysterium nova mentis nostræ oculis lux tuæ claritatis infulsit: ut, dum visibiliter Deum cognoscimus, per hunc in invisibilium amorem rapi-amur. Et ideo cum Ange-lis et Archangelis, cum Thronis et Dominationi-bus cumque omni militia cælestis exercitus hymnum gloriæ tuæ canimus, sine fine dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

salutar que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: porque pelo misté-rio do Verbo Encarnado, um novo clarão de vosso espledor iluminou os o-lhos de nossa alma, para que, conhecendo a Deus visivelmente, ao mesmo tempo por Ele sejamos transportados ao amor das coisas invisíveis. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tro-nos e as Dominações, e com toda a milícia do e-xército celestial, cantamos hinos à vossa glória, di-zendo sem fim: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

cumdabo altare tuum, Domine. Ut audiam vo-cem laudis, et enarrem u-niversa mirabilia tua. Do-mine, dilexi decorem do-mus tuæ et locum habita-tionis gloriæ tuæ. Ne per-das cum impiis, Deus, ani-mam meam, et cum viris sanguinum vitam meam. In quorum manibus ini-quitates sunt: dextera eo-rum repleta est muneri-bus. Ego autem in inno-centia mea ingressus sum: redime me, et miserere mei. Pes meus stetit in di-recto: in ecclesiis benedi-cam te, Domine. Gloria Patri, et Filii et Spiritui Sancto. Sicut erat in principio, et nunc, et semper: et in sæcula sæculorum. A-men.

me aproximarei de vosso altar, ó Senhor. Para ouvir o cântico de vossos lou-vores e proclamar todas as vossas maravilhas. Se-nhor, amo a beleza de vossa casa e o lugar onde reside a vossa glória. Não me deixeis, ó Deus, per-der a alma com os ímpios, nem a vida com os ho-mens sangüinários. Em suas mãos se encontram i-niqüidades; sua direita está cheia de dádivas. Eu, po-rém, tenho andado na i-nocência: livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meu pé está firme no ca-minho reto: louvar-vos-ei, Senhor, nas assembléias dos justos. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no príncipio, agora e sempre: e por todos os sécu-los dos séculos. Amém.

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O sacerdote volta ao meio do altar e reza inclinado:

Oblatio Sanctissimæ Trinitatem

Suscipe, sancta Trini-tas, hanc oblationem, quam tibi offerimus ob memoriam passionis, re-surrectionis, et ascensionis Iesu Christi, Domini nos-tri: et in honorem beatæ Mariæ semper Virginis, et beati Ioannis Baptistæ, et sanctorum Apostolorum Petri et Pauli, et istorum et omnium sanctorum: ut illis proficiat ad honorem, nobis autem ad salutem: et illi pro nobis intercede-re dignentur in cælis, quo-rum memoriam agimus in terris. Per eundem Chris-tum, Dominum nostrum. Amen.

Oferecimento à Santíssima Trindade

Recebei, ó Trindade Santa, esta oblação que vos oferecemos em me-mória da Paixão, Ressur-reição e Ascensão de nos-so Senhor Jesus Cristo, e em honra da bem aventu-rada sempre Virgem Ma-ria, do bem aventurado São João Batista, dos san-tos Apóstolos Pedro e Paulo, destes {Santos cujas Relíquias estão neste altar} e de todos os demais San-tos, para que a eles sirva de honra e a nós de salva-ção; e eles se dignem in-terceder no céu por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor. A-mém.

laudant Angeli atque Ar-changeli, Cherubim quo-que ac Seraphim: qui non cessant clamare quotidie, una voce dicentes: Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

3) Præfatio de Nativitate Domini

(Dicitur tamquam propria in Missis de Nativitate Domini et de eiusdem octava, necnon in festo Purificationis B. Mariæ

Virginis, Corpus Christi, Transfiguratio Domini, de Sanctissimo Nomine et de Sanctissimo Sacramento)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-

ja adorada a propriedade nas pessoas, a unidade na essência e a igualdade na Majestade. A Ela, louvam os Anjos e os Arcanjos, os Querubins e Serafins, que não cessam de cantar cada dia, dizendo a uma só voz: Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

3) Prefácio do Natal do Senhor

(Durante o tempo do Natal e na festa da Purificação de nos-sa Senhora, Corpo de Deus e

Oitava, Transfiguração de nosso Senhor, Santíssimo No-me de Jesus e nas Missas vo-

tivas do Santíssimo Sacramento)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e

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2) Præfatio de Sanctissima Trinitate

(Dicitur tamquam propria, in Missis de festo et votivis

Sanctissimæ Trinitatis; et in omnibus dominicis II classis)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens, æterne Deus: Qui cum u-nigenito Filio tuo et Spiri-tu Sancto unus es Deus, unus es Dominus: non in unius singularitate perso-næ, sed in unius Trinitate substantiæ. Quod enim de tua gloria, revelante te, credimus, hoc de Filio tuo, hoc de Spiritu Sancto, sine differentia discretio-nis sentimus. Ut in con-fessione veræ sempiternæ-que Deitatis, et in perso-nis proprietas, et in essen-tia unitas, et in maiestate adoretur æqualitas. Quam

2) Prefácio da Santíssima Trindade

(Diz-se em todos os domingos que não tem prefácio próprio; na festa e nas missas votivas

da Santíssima Trindade)

Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar, que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: que com o vosso Unigênito Filho e o Espí-rito Santo, sois um só De-us e um só Senhor; não em unidade de uma só pessoa, senão na Trindade de uma só substância. Porquanto, o que de vossa glória mediante a vossa re-velação, nós cremos o mesmo, sem diferença al-guma, cremos de vosso Filho o mesmo do Espíri-to Santo; para que na con-fissão da verdadeira e sempiterna Divindade, se-

O sacerdote volta-se para os fiéis e dirige-lhes um insistente con-vite para rezar. Neste momento, os fiéis ficam de pé.

b) Consecratio: effectio Sa-crificii

Orate, fratres S.: Orate, fratres: ut me-um ac vestrum sacrificium acceptabile fiat apud De-um Patrem omnipoten-tem. M.: Suscipiat Dominus sacrificium de manibus tu-is ad laudem et gloriam nominis sui, ad utilitatem quoque nostram, totius-que Ecclesiæ suæ sanctæ. S.: Amen. Secreta – Oratio super Oblationes (Ver no próprio do tempo)

b) Consagração: realização do Sacrifício

Rogai, irmãos S.: Rogai, irmãos, para que o meu e o vosso sa-crifício seja favoravelmen-te aceito por Deus Pai o-nipotente. M.: Receba o Senhor, de vossas mãos, este Sacrifí-cio para louvor e glória de seu nome, assim como pa-ra nossa utilidade e de to-da a sua santa Igreja. S.: Amém. Secreta – Oração sobre as oferendas (Ver no próprio do tempo)

É a oração propriamente dita da Oblação e pode ser resumida num duplo pensamento: Senhor, que a nossa oferenda, unida ao Sa-crifício de vosso Filho, vos seja agradável e produza frutos para nós. Neste momento, os fiéis ficam de pé.

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Præfatio S.: Per omnia sæcula sæ-culorum. M.: Amen. S.: Dominus vobiscum. M.: Et cum spiritu tuo. S.: Sursum corda. M.: Habemus ad Domi-num. S.: Gratias agamus Domi-no, Deo nostro. M.: Dignum et iustum est.

1) Praefatio Communis (Dicitur in Missis quæ

præfatione propria carent)

Vere dignum et ius-tum est, æquum et saluta-re, nos tibi semper et ubi-que gratias agere: Domine sancte, Pater omnipotens æterne Deus: per Chris-tum, Dominum nostrum.

Prefácio S.: Por todos os séculos dos séculos. M.: Amém. S.: O Senhor esteja con-vosco. M.: E com o teu espírito. S.: Para o alto os cora-ções. M.: Já os temos para o Se-nhor. S.: Demos graças ao Se-nhor nosso Deus. M.: É digno e justo.

1) Prefácio Comum (Para as missas que não tem

prefácio próprio) Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar, que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus, por Jesus Cristo,

Per quem maiestatem tu-am laudant Angeli, ado-rant Dominationes, tre-munt Potestates. Cæli cæ-lorumque Virtutes ac bea-ta Seraphim socia exsulta-tione concelebrant. Cum quibus et nostras voces, ut admitti iubeas, depreca-mur, supplici confessione dicentes:

nosso Senhor. É por ele que os anjos louvam a vossa Majestade, as Do-minações a adoram, tre-mem as Potestades. Os céus e as Virtudes dos cé-us, e os bem aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós vos rogamos, mandeis que se unam às nossas, quando em humil-de confissão vos dizemos:

Neste momento, os fiéis se ajoelham até o final do Cânon da Missa.

Sanctus, Sanctus, San-ctus Dominus, Deus Saba-oth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excel-sis. Benedictus qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

Santo, Santo, Santo so-is vós, Senhor Deus dos exér-citos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosa-na nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas.

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