seses^1.» - bnmemoria.bn.br/pdf/164135/per164135_1880_00137.pdf · Ènéi.8...

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E&c nada descortina fora dos limites de aca- nhado horisonte.. ¦ Apaixonado e odiento, envolvido de longos annos nas . lutas partidárias da provincia, atrellado ao carro da poli- tica insuportável do conselheiro Paraná- g4, S. Exc. não faz io. bem, por que nao •conhece-o mal." '¦¦-'-". Servo da gleba do poderoso senador mauhyense, affeitoa obidiencia quasi m- consciente aos dictames do idolo que ado- villa dominada pellos capangas, do juiz de direito desta comarca, o bacharel Enéas José Nogueira, louco e treslouçâdo, ante as ameaças constantes e nominaes de mandar-nos' espancar si Banir.mos á rua até.pólos seos próprios caplivos, ante os preparativos bellieosos e públicos, ante os eon" vites que faz o! mesmo juiz de direito, e seus ca. pangas em seu nome. de homens "armados, ante, pois, o perig Firmino; e, com o respeito que iiifun- dem os botões amarellos dos soldados e a barbaçaqaQ lhe adorna a cará, fez dia- bruraà impossíveis de acreditar-se. . Mandou,no dia da audiência do juiz de direito, encher a sala respectiva de policiaes armados e municiados 6 levou a tal pOrriü a exactidão das ordens, que ;u nome. de homens **^»; VreíÉido juiz vio-se na contingência de *o..mninente que correm as nossas v. : ft ¦ A. t «Mt e hora á das assim ameneadas/.ivimos 'dò^lto da imprensa e, confiadosnas* mthoridades superiores da pro- vinda pedir'garantia a protestar cotp^ojfazçmos ^-sem ódio nem^nalicia e somente por amor às nossas existências, .que; caso, se realiséra. ditas transportar para. outro lugar e hora a audiência, marcada para essa oceasião. . É; não-s# diga que o Sr. Dr. Firmino não recoromondara taes precauções ao ai- feres :de sua policia, não; S.Exc.fèzain- da mais—collocou-o ém . immediata su- I. .. '_......-. .:*'-¦ j_ c»'._ nossas exi.tencias, .que, ca™. ». _«*...«-.« "*.**•- ,ja mais—collocou-o em immediata si ameaças é o mfh.lai.te o referido juiz de direito,! gordinàÇãQ: ({0 promotor publicoe do2. '^bacharel Ènéi.8 i¦'BÔ.t.ogueira, convertido aq-m j -suppiente do JUIZ municipal, ambpS, aS- no termo. Lóp^.ílo Pa.aguáy, porquanto a-iiSo sim ^q o delegado de policia, OSten- sivamôíite rompidos dom o Dr. Enéas a quem havião feito e tinhão assentado como propalavão e disserão a S. ExC, ser cómelle nem unia .intriga temos, e emquanto aos seus,capaqgii. nem mna indisposição tinha- mo^amuito?fÍòs quaes agora viemos conhe- Entretantr*;|ara que o publico, o governo e os nossos'amigos, flquem bem ápnr do tudo declina- mos também ¦osÀ.Òmes dos.s-ms instrumentos,.que .-;._*'..„. „„_. ;_c,.i(,9 h ameaças, os OM Joquim Cleinentino. como des- tacariato a sua disposição, apesar de covaKeomo é, animou-se; e, rodeado de bafonetas, lêo a seguinte petição^ a- verbando o Dr. Enéas de suspeito. Este ouvio-a calmo e imperturbável, assimjíomoachusma de Cultos ver-, baes que aprouve ao Sr. Jaqmm Clemen- tino assacar-lhe do meio da soldadesca que ile dava todo o calore coragem.. Eis=a petição:. , JihnlSr.Dr. juiz de direito desta comarca. Diz ioaquira Clemenlijio de Souza Martins, nõe nSá tendo V. S. aceitado a justíssima aver- bacao''â« suspeiçSo que o supphcaí-te oppoz a V- Sr na áudionsia passsada, no caprichoso pro- cesso qué corre perante V.S. de.queóosup: plicatite calculada victima, mandante V. S. e .mandatário ou queixoso^ o famigerado José Pe- reira Júlio—predilecto .e inseparável am|BO.« V S e nem tSo pouco tendo desiguado-lhe üta ou audiência para a apresentação de seos respec- tivos artigos,.fundando-se para isso em dispost* -.....,,.«_ r. ..inrv ii*.íin . cnm consciente aos dictames uo mom jub-uu- .^ »--j { ^ nosinslllt08 e aW.*s, oS rarreceioào^e irrital-o impôs vel ^\^±!^^ ]tlUo, Fl,nciSco,Avelii- êdestribuir justiça aos adversários Nestas condições não podemos*ir pei- or O govèrnicho do Sr.Firmino.éuma serie de grosseiros desacertos;—uns praticados por natural malevolencia, ou- tros pela auzencia que sente dos reque- sitos precisos e indispensáveis a quem se acha investido da delicada missão de go- vernar. * ,Os tristes acontecimentos de que tem sido theatro o pequeno termo de * ¦--¦ '<-. ..'¦» ¦•¦¦¦¦>. _n*-„_-.^.iv. ,4/>m .bí .HA CUT Eis a prova desta asserção: Quartel do commando do destacamento da vil- !a de Humildes em 13 de novembro de 1880 = Illm. SrWíKspondeiido ao officio de V^S de hontena, recelíido as 4 horas da tarde pouco ma- is ou ijenos e no ,qual servio-sè dizer-me que tendo ^t me apresentado sem requisição ou scien- et<i defy S corri íorla ou maior parte da força sob m|u com mando em casa da câmara müniei pai delta \ illa"as horas em que o juiío de V. S í Queiiia-'*-i..fí-.!"i>r ;redartor, cuntprinilog a^rnissSp; ..'Unha'.de'dar audj.ncl.aje HtHÍaí^o_Í. (Um^ílísa dar ptiWieiclaile ¦á.é.te íi- - j mais at* '¦'**.•¦'¦'©¦"¦-'" ¦•--¦-<•¦-¦•.,. ,,- I quaes s5o--José Pereira luüo, Francisco. Avela* no da Silva, tniiífo'ria aviasia do"referido juiz de direito,. Uo ber tei da Silva Castro, João Ifçruandes ex-solcíado de liiina e Francisco _ Thomaz, [moço do báSharel FriíclucsoLins—condemnado no art. 129 tio cpd crimypeía Relaçüo] do dislricto e a. qui refagiadò;;sob;a protccçíío do mesmo juiz de direito e. o cieniçíiíó mais poderoso dos males alheicisAÍe qu'_A.':.clu3Ívamente vive. mildesoíferecem demasiado capipo para áferir-se da aptidão do Sr. -Dr. Firmino, da cordura e da prudência de seo trete- genio; inclinado ao mais desenfreado despotismo. ' . E ê delles que nos vamos oecupar, por ora, nãosòpela gravidade de' que se re- vestem, como porque é a questão entre nós que prende actualmente a publica attpela narração fiel e documentada dos factos ali succedidos,pelo estado de anar- chia que reina, pelo susto que seapode- rmi <u nrinulacão, motivado pelas mi io-tI WG mi lUo« ^ ...v—......—. —- ^ ^froS^esbacchanaesem quevivese respeitou nem a vida privada do lUus ¦nrtSSWto-l» comarca, Joaquimtre magistrado nella flcprimido. S. Exc Clementino de Souza Martins, de parceria ¦ sorrio -se.... nhas, verdadeira expressSo da verdade, e pelas quaes se responsabilisão na forma da lei os abai- xo assignados.-'A Humildes 6 de Outubro de 1880 .-João Ber- nardo de Aréa Leão.—Francisco Rmtlino daSU- va, *2° suplente do juiz municipal.-Joaquim Gla- mentinc, promotor publico ^Quarnjuazü J>ffer- son Barreto. ^-Andrè Avellino das Chagas Mon- teiro.—Ignacio Gomes de Sousa, —Joaquim Es. merino Soeiro Parentes, delegado.- Maiheos L de Souza Pereira. Aolêr na gazeta 'de palácio esta dia- tribe furiosa e incendiaria, na qual nao como propalavão e disserão a b. mu,^Jg^Hii vem o supplicante com fazer quanta sorte de insultos, acintesc°™?$;*devido a lei) e em defeza de sua innor e picardias lhes viesse ao cérebro, escan-pencia prseguida, averbar ainda V.S. de sus- decido pelas continuas evaporaçõ-es do ai-peito^^vazOes apresentadas, ,e, pelas queae .nnl' æ1 novo decorrem. " * v C00i.De fatefo, Sr. Dr. juiz de direito, averbo a V. S. de suspéitisçimo—porque ó V S. m^u injusto inimigo capital, porquanto, sem que.dôsse jamais motiva atirou-se V- S--sobro a minha-Mnra e vida, \i pretendendo dosconceituar-mn, ínjurian- ái\ è catumhiando-me publica e particulíü menta em toda parte, na imprensa em peças officiaes & ií. ( mirabila. dieta ) tentando contra minha. própria existência, por quanto mandou seus pro- •arios escravos dirigidos pelo seu pr«tenso quei- koso e oirmilo de sua concubina-teúda e man- t''iida;- tud<.s armados, atacar-me e a quatro ei- dadSos respéiiabelissimos por sua posição fl con- dueta; quai^o manso e passificamente passava- colocado guarda dobra* \:iiy(l& pj-^ii^cJa (ía..a de Y. S, dpn.lfí V ->• ( «e promovendo ( na opinião de V.. S. •) d'esta arte ( in-antiâlar-ios ( UI-) poique ainda nSu satisfeito V ._:.....„.. „_„*,..;i« ó^mi^rt BBt-vio-sfl nfldir-me q'monftnii ns ..'mesmos capangas e escravos no com o 2.° suppiente do juiz municipal, o S-ado de policia e outros da -mesma laia Suguem ha que não reconheça e 'dia, l"llS^"i -._..- r-rTvnnnP.O i nu a. •• .. Não julgou imprudentes aquelles que a firmarão, em sua maioria funecionanos públicos, os quaes devião de certo mais 1 :«.., „^ n^ Wnónc CA Tlãí. 0,01110 P.O- n^' fíí^nS é oprincipalculpado memparticular/ao menos como primei- SMKSi- cteg-üoP ao p- em' ra Joridarte-do, lugar, como ,u,? de d, que se achão. Obedecendo aos impulsos do coração "arrastado pelos laços de próximo ]paren tesce, que o .to ae euergumeu p.omo reito da comarca. Não entendeo que elles, assignandq e publicando semelhante proclamaçao ui- conveniente a todos os' respeitos, tmhao- tor de Humildes, S. Exu ¦ej ?^ar-^i :^ e que,amoviveis como erão, pela a principio contejMheos b$gg»g$jiXeZa A»us cargos, fácil .era^ S. mos. de refrear-lhe, com amimeijow , uuA]a havião poder, a força de gen 10 gie o to^na ce J ^ ^presentaçõespouco edi- febre e detestado, ;&«*«* asfodr°nUe. j ^' ^e onde mais devião degradar-se rt!h_ ligno mm «mm. «_& agitação no espírito publico, servio-se pedir-me declarações sobre a ornem, ou requisição de que autoridade tomei tal• "providencia. Em resposta do qne/devo dizer a* V S. que ao delegado de poli. cia a cuja ordem estou sujeito devia V. S. pedir taes informações, e não a mim simples comman- dante do ilestacamenla nesta villa, e depoi. que V. S- o quer, 'decl.uo-lhe que foi a ordem do delegado de".policia, fundado no ajuntamento de desordeiros armados reunidos sagundo ópublico a convite'de V S e no senlido de evitar na au- dienciade V.S.crimesprem.ditados.e que se pro- palão, que mandei postar na porta da frente e do interior do mesmo edifício. E' o que devo infor- mar a 'V. S. por que é a verdade. Concluindo devo declarar a V. S., _ qué .estou informado com a maior certasa de que V. S. é quem mnnda con- vidare excitar estes d**sordiros quo como ainda agora mesmo acaba de entrar um grupo de de- seseis e mais. como testemunhei, com meos pio- pries olhos, o que sinceramente d<. pló;o =Deos guarde a V. S.=-Illm. Sr. Dr. Eueis Jo"é No- gueira, juiz de direito desla comarca.^Ludgero Gonçalves Dias, alferes commandante do desta- can: em to. Ora, perguntamos: devia o Sr. Firmi- uo, depois de estar a pár de tudo isto, sujeitar a força publica ás ordens de inauuaia.r-iu&.i ni>; y>«n»«' **•— —, - S. mandou os mesmos capangas e escravos no dia seguinte (6 e 7 do mez passado ) atacar em minha própria casa as horas mortas da noue e em que por motivo independente dc seus dam- nados intentos deixei do ser victima inevitável de suas ferem I Averbo a V. S. de suspeito nela intima amisade, interesses idênticos, que li- slto-e prendem V. S. ao intitulado queixoso, se.u inseparável amigo.compánheiro:» sollicito agent» de suas libidiuosas e reprovadas paixões. Averbo ainda Y. S. de suspeito pela parte ac tivissima que V. S. tem tomado, neste, e em todos os negócios de seu delectissimo auxiliar, por quanto comparecera immediatamehte na pri- z5o do referido, interpelou brusca e..parcialmente ao digno delegado, porque queria revisar a legal ordem de prizão que a patrulha; havia dado- lhe em conseqüência de encontral-o dentro fl.» villa dn bafeamarte, para assassinar como se diz ao 2 suppiente do )üiz municipal, animou a resistência empregada por José Pereira e coopf- rou para qne elle reunisse o numero de capang; s que leunirão e que poserüo os habitantes passili- cos desta villa no maior sobrésalto durante rs memoráveis dias e nout.*s de 4 a 14 do mezpas- sado, em que esses homens em verdadeiras ua- chanaes norcorriâo estu- villa armados, insultan- do e ameaçando a todos que nilo reconhecesse opodeilode V. S, a quem gritav_io-viva o juiz de âireito que é nosso. Averbo ainda de suspeito a V. S-'pela paixfln que o cegando inutilisou a V. S tornando-o m- compativel com os homens de bem do termo; sim. com todos aquelles que preferem verem-se Dersegnido e flagellsdos com processos injustos, filhosdi) despeito, do octio e do espirito inlolc- i «r n _ U—.-.v-, r.K.I. <t-t i-m. i i.í» cuia V. S. sujeuui; ti íu-yc- jj-ujin." «^ ^.1 r I rante dn homens turbulentos, dispeítados e deli- | erenças" a'pIGrtar.m'-se ao papel demslrum.-ntos beradamente preparados para-offender e i vis da8 P(1íxõps de V 6¦ ••••'¦- mvn Dr. Enéas José Nogueira, que. SSe não ser pareuU,, m'»m « dogmas cartilha política de S. Exc. loi assim que o Sr. Joaquim Clemen Não entendeo couza alguma, conser vou-os nas posições officiaes, ipandou aue voltassem á villa de Humildes e la aguardassem as disparatadas providen- Foi assim que o ».W»«; %Z£fôK rumiúando tino e a insignificante pandilha mie o s^ ^queEnviou. gue, vindo a esta capital» <^e^ Lf.^ r^ dUnte o tantas praças Im o Sr. D.r. _Fu-mmo, de <W"«J | lh»™ "J, - a0 mando ie official de beo »,-í*lS!^^^3ffilSiS^ o qual, segundo a Imprmsa em pratica nos Hunuiaes, eob ^ . , r* 'pnclarrpíra(io de manter a ordem.e para publicar no próprio g glj ^gf Srançá do jniz de direito, seguinte escripto que ofieiecemos aojS«^pelo tres- Z lãZ " <•- * -M- r** *> i *™ãi0 parente d0 sr'-Firmino a fazereiti «abdicação de i-eas papel de inslrum liU,m(li;il;mu s.,.,. , v,o „.,., ,-..--.-¦ - como assignarem pa- lndribrlar o orimeiro magistííido da co- peis quo não leram & &.. . íuuuuiidi u fV"¦ Averbo ainda V-S. de suspeito pelo juízo p.ir- marca de Humildes?ciali si no c manifesto que Sobre o facto V. S. •Não; masfel-0 mui de propósito ^e Ca-, Sa|;Sn°on™ officio em que tresvariadam.'»to prichosamente para ensinar o Dr. Eneas ¦ \n]nr\.x a0 supplicante e sem apreço a verdada á ser mais obdiente as ordens do governo, r»i_i» n_ far.tns. embora com sacrifício de sua saude. ( O Sr. Firmino convidou o Dr. Eneas ávir a esta capital quando aqui estava o _-.t-_.-A_1t.:^.^. ,, í.... _?i-\ t>r.i« o/^o_ juria ao supplicante e sem apreço relata os factos. Finalmente averbo a V- S. de suspeito pflp modo brutal porque V. S. esquecido dos s*us mais nobres deveres desceu ao campo dos c-m . æ__-* ¦.-**_¦¦__¦__ _ _- ...... I lor-. ri. .-v f.'ir.(.l /n_)l'tlll I 1 '! ,. ,,....° vícios, do pugilato ao tristíssimo papel (permilli- <*r loanuim Clementino,a fim de ser aca- me a lei ) dos copueins daa ruas ameaçando p,»r _.__,LpctP' .miPlle nor mOÜVO de gestos, e ameaçando ao supplicante s**m .pie reado COI^ estj,. áquelle WJW;o - r I Deos de justiça,).» Victima desse-lh. -azao ;„:;:;•. *f«*P»'''«'«.-»-M^iB e amigos t t W. Ante o "eshdo aterrador, em que se acha ícauvj .mu oui-j -..^..w— k -- moléstia não poude acceder ao chamado presidencial, O que bastou para o Sr. Firmino exasperar-se e declarar-lhe gucr- ra desabrida e exterminadora. De então em diante o Sr. Dr. Enéas ficou excommungado, e.se não anda- ^^ZZSiS^^^^^. = esta se ém corpo e alma ao primo do Sr. Dr peior. (oh t Deos de justiça ) a viclima desse-lhe «az.io a tantas picardias e violências & <5c. Portanto requeiro de novo que V* S no raso de nüo querer reconhecer a smpi-içiío, me marque a audiência seguinte para o offerecín». nio d"s respectivos artigos em que melhor ii-duzirei o allegado. Assim pois P- a "V. S. deferimento —E U. Mc. Humildes, 12 de novembro de 1880.;— ' Joaquim Clementino de Souza Martins. ' -. 'yySy- i V'y*ft

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ÒBGÃO CONSBBVADOB'

.Vhercztau, |.ft •!* ffic.scmlw».

Despi-ívos dos pieconceitos namo-

N.° 137.

188©.

SESES^1.» ÀssiGNAtWAS^Pòr um anno 10^000 reis, opor semes^_#ÜU0;-pagamentb adiantado.-Numero avulso- J20 ru.,

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A- ri-!POGÀTHEBESINA, 10 PE DESEMBRO DE 1880.

Al sida ®s áco-aáeciimem4©de

"Vamos mal. •','/ ,A, uefaria e longa ^ntermidade do br.

Dr. Firmino de Souza Martins no gover-no desta provincia atroplVia-nos. '

Administrador em cuja fronte não res-plandece o brilho da intelligencia, ,S. E&cnada descortina fora dos limites de aca-nhado horisonte. . ¦

Apaixonado e odiento, envolvidode longos annos nas . lutas partidáriasda provincia, atrellado ao carro da poli-tica insuportável do conselheiro Paraná-g4, S. Exc. não faz io. bem, por que nao•conhece-o mal." '¦¦-'-".

Servo da gleba do poderoso senadormauhyense, affeitoa obidiencia quasi m-consciente aos dictames do idolo que ado-

villa dominada pellos capangas, do juiz de direito

desta comarca, o bacharel Enéas José Nogueira,louco e treslouçâdo, ante as ameaças constantes e

nominaes de mandar-nos' espancar si Banir.mosá rua até.pólos seos próprios caplivos, ante os

preparativos bellieosos e públicos, ante os eon"

vites que faz o! mesmo juiz de direito, e seus ca.

pangas em seu nome. de homens "armados, ante,

pois, o perig

Firmino; e, com o respeito que iiifun-dem os botões amarellos dos soldados ea barbaçaqaQ lhe adorna a cará, fez dia-bruraà impossíveis de acreditar-se. .

Mandou,no dia da audiência do juizde direito, encher a sala respectiva depoliciaes armados e municiados 6 levoua tal pOrriü a exactidão das ordens, que;u nome. de homens **^»;

VreíÉido juiz vio-se na contingência de*o..mninente que correm as nossas v. : ft

¦ . t «Mt e hora á

das assim ameneadas/.ivimos 'dò^lto da imprensa

e, confiadosnas* mthoridades superiores da pro-vinda pedir'garantia a protestar cotp^ojfazçmos^-sem ódio nem^nalicia e somente por amor às

nossas existências, .que; caso, se realiséra. ditas

transportar para. outro lugar e hora aaudiência, marcada para essa oceasião.

. É; não-s# diga que o Sr. Dr. Firminonão recoromondara taes precauções ao ai-feres :de sua policia, não; S.Exc.fèzain-da mais—collocou-o ém . immediata su-

I. .. '_..... .-. .:*'-¦ j_ c»'._nossas exi.tencias, .que, ca™. ». _«*...«-.« "*.**•-

,ja mais—collocou-o em immediata siameaças é o mfh.lai.te o referido juiz de direito,!

gordinàÇãQ: ({0 promotor publicoe do2.'^bacharel Ènéi.8 i¦'BÔ.t.ogueira, convertido aq-m j -suppiente do JUIZ municipal, ambpS, aS-no termo. Lóp^.ílo Pa.aguáy, porquanto a-iiSo sim ^q o delegado de policia, OSten-

sivamôíite rompidos dom o Dr. Enéas aquem já havião feito e tinhão assentadocomo propalavão e disserão a S. ExC,

ser cómelle nem unia .intriga temos, e emquantoaos seus,capaqgii. nem mna indisposição tinha-

mo^amuito?fÍòs quaes só agora viemos conhe-

Entretantr*;|ara que o publico, o governo e os

nossos'amigos, flquem bem ápnr do tudo declina-

mos também ¦osÀ.Òmes dos.s-ms instrumentos,.que.-;._*'..„. „„_. ;_c,.i(,9 h ameaças, os

OM Joquim Cleinentino. como des-tacariato a sua disposição, apesar decovaKeomo é, animou-se; e, rodeadode bafonetas, lêo a seguinte petição^ a-verbando o Dr. Enéas de suspeito. •

Este ouvio-a calmo e imperturbável,assimjíomoachusma de Cultos ver-,baes que aprouve ao Sr. Jaqmm Clemen-tino assacar-lhe do meio da soldadescaque ile dava todo o calore coragem..

Eis=a petição: . ,JihnlSr.Dr. juiz de direito desta comarca.

Diz ioaquira Clemenlijio de Souza Martins,nõe nSá tendo V. S. aceitado a justíssima aver-bacao''â« suspeiçSo que o supphcaí-te oppoz a V-Sr na áudionsia passsada, no caprichoso pro-cesso qué corre perante V.S. de.queóosup:plicatite calculada victima, mandante V. S. e.mandatário ou queixoso^ o famigerado José Pe-reira Júlio—predilecto .e inseparável am|BO.«V S e nem tSo pouco tendo desiguado-lhe ütaou audiência para a apresentação de seos respec-tivos artigos,.fundando-se para isso em dispost*

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consciente aos dictames uo mom jub-uu- .^ »--j { ^ nosinslllt08 e aW.*s, oS

rarreceioào^e irrital-o impôs vel ^\^±!^^ ]tlUo, Fl,nciSco,Avelii-êdestribuir justiça aos adversários

Nestas condições não podemos*ir pei-or O govèrnicho do Sr.Firmino.éumaserie de grosseiros desacertos;—unspraticados por natural malevolencia, ou-tros pela auzencia que sente dos reque-sitos precisos e indispensáveis a quem seacha investido da delicada missão de go-vernar. *

,Os tristes acontecimentos de que temsido theatro o pequeno termo de * ¦--¦

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Eis a prova desta asserção:

Quartel do commando do destacamento da vil-!a de Humildes em 13 de novembro de 1880 =Illm. SrWíKspondeiido ao officio de V^S dehontena, recelíido as 4 horas da tarde pouco ma-is ou ijenos e no ,qual servio-sè dizer-me quetendo ^t me apresentado sem requisição ou scien-et<i defy S corri íorla ou maior parte da forçasob m|u com mando em casa da câmara müniei

pai delta \ illa"as horas em que o juiío de V. S

í Queiiia-'*-i..fí-.!"i>r ;redartor, cuntprinilog a^rnissSp; ..'Unha'.de'dar audj.ncl.ajeHtHÍaí^o_Í. (Um^ílísa dar ptiWieiclaile ¦á.é.te íi- -

j mais at* '¦'**.•¦'¦'©¦"¦-'" ¦•--¦- <•¦-¦•., . ,,-

I quaes s5o--José Pereira luüo, Francisco. Avela*

no da Silva, tniiífo'ria aviasia do"referido juiz de

direito,. Uo ber tei da Silva Castro, João Ifçruandesex-solcíado de liiina e Francisco _ Thomaz, [moçodo báSharel FriíclucsoLins—condemnado no art.

129 tio cpd crimypeía Relaçüo] do dislricto e a.

qui refagiadò;;sob;a protccçíío do mesmo juiz de

direito e. o cieniçíiíó mais poderoso dos males

alheicisAÍe qu'_A.':.clu3Ívamente vive.

mildesoíferecem demasiado capipo paraáferir-se da aptidão do Sr. -Dr. Firmino,da cordura e da prudência de seo trete-

gó genio; inclinado ao mais desenfreadodespotismo. • ' .

E ê delles que nos vamos oecupar, porora, nãosòpela gravidade de' que se re-vestem, como porque é a questão entrenós que prende actualmente a publicaattpela

narração fiel e documentada dosfactos ali succedidos,pelo estado de anar-chia que reina, pelo susto que seapode-

rmi <u nrinulacão, motivado pelas mi io- tI WG mi lUo« ^ ...v—......—. —- ^

^froS^esbacchanaesem quevive se respeitou nem a vida privada do lUus¦nrtSSWto-l» comarca, Joaquim tre magistrado nella flcprimido. S. Exc

Clementino de Souza Martins, de parceria ¦ sorrio -se....

nhas, verdadeira expressSo • da verdade, e pelas

quaes se responsabilisão na forma da lei os abai-

xo assignados. -'AHumildes 6 de Outubro de 1880 .-João Ber-

nardo de Aréa Leão.—Francisco Rmtlino daSU-

va, *2° suplente do juiz municipal.-Joaquim Gla-

mentinc, promotor publico ^Quarnjuazü J>ffer-

son Barreto. ^-Andrè Avellino das Chagas Mon-

teiro.—Ignacio Gomes de Sousa, —Joaquim Es.

merino Soeiro Parentes, delegado.- Maiheos L

de Souza Pereira.

Aolêr na gazeta 'de

palácio esta dia-tribe furiosa e incendiaria, na qual nao

como propalavão e disserão a b. mu, ^Jg^Hii vem o supplicante comfazer quanta sorte de insultos, acintes c°™?$;*devido a lei) e em defeza de sua innore picardias lhes viesse ao cérebro, escan- pencia prseguida, averbar ainda V.S. de sus-decido pelas continuas evaporaçõ-es do ai- peito^^vazOes já apresentadas, ,e, pelas queae.nnl ' 1 novo decorrem . " *

vC00i. De fatefo, Sr. Dr. juiz de direito, averbo a V.S. de suspéitisçimo—porque ó V S. m^u injustoinimigo capital, porquanto, sem que.dôsse jamaismotiva atirou-se V- S--sobro a minha-Mnra evida, \i pretendendo dosconceituar-mn, ínjurian-ái\ è catumhiando-me publica e particulíü mentaem toda parte, na imprensa em peças officiaes &ií. ( mirabila. dieta ) tentando contra minha.própria existência, por quanto mandou seus pro-•arios escravos dirigidos pelo seu pr«tenso quei-koso e oirmilo de sua concubina-teúda e man-t''iida;- tud<.s armados, atacar-me e a quatro ei-dadSos respéiiabelissimos por sua posição fl con-dueta; quai^o manso e passificamente passava-

colocado guarda dobra* \:iiy(l& pj-^ii^cJa (ía..a de Y. S, dpn.lfí V ->• ( «e

promovendo ( na opinião de V.. S. •) d'esta arte ( in-antiâlar-ios ( UI-) poique ainda nSu satisfeito V._:.....„ „.. „_„*,..;i« ó^mi^rt BBt-vio-sfl nfldir-me q'monftnii ns ..'mesmos capangas e escravos no

com o 2.° suppiente do juiz municipal, oS-ado de policia e outros da -mesma

laia Suguem ha que não reconheça e'dia, l"llS^" i -._..- r-rTvnnnP.O

i nu a. •• • ..Não julgou imprudentes aquelles que

a firmarão, em sua maioria funecionanospúblicos, os quaes devião de certo mais1 :«.., „^ n^ Wnónc CA Tlãí. 0,01110 P.O-

n^' fíí^nS é oprincipalculpado memparticular/ao menos como primei-

SMKSi- cteg-üoP ao p- em' ra Joridarte-do, lugar, como ,u,? de d,

que se achão.Obedecendo aos impulsos do coração"arrastado

pelos laços de próximo ]parentesce, que o .to ae euergumeu p.omo

reito da comarca.Não entendeo que elles, assignandq e

publicando semelhante proclamaçao ui-conveniente a todos os' respeitos, tmhao-

tor de Humildes, S. Exu ¦ej ?^ar-^i :^ e que,amoviveis como erão, pelaa principio contejMheos b$gg»g$jiXeZa dè A»us cargos, fácil .era^ S.mos. de refrear-lhe, com amimeijow , uu ]a haviãopoder, a força de gen 10

gie o to^na ce

J ^ ^presentaçõespouco edi-febre e detestado, ;&«*«*

asfodr°nUe. j ^' ^e onde mais devião degradar-se

rt!h_ ligno mm «mm. «_&

agitação no espírito publico, servio-se pedir-medeclarações sobre a ornem, ou requisição de queautoridade tomei tal• "providencia. Em resposta do

qne/devo dizer a* V S. que ao delegado de poli.cia a cuja ordem estou sujeito devia V. S. pedirtaes informações, e não a mim simples comman-

dante do ilestacamenla nesta villa, e depoi. queV. S- o quer,

'decl.uo-lhe que foi a ordem do

delegado de".policia, fundado no ajuntamento de

desordeiros armados reunidos sagundo ópublico

a convite'de V S e no senlido de evitar na au-

dienciade V.S.crimesprem.ditados.e que se pro-

palão, que mandei postar na porta da frente e do

interior do mesmo edifício. E' o que devo infor-mar a 'V. S. por que é a verdade. Concluindodevo declarar a V. S., _ qué .estou informado coma maior certasa de que V. S. é quem mnnda con-

vidare excitar estes d**sordiros quo como aindaagora mesmo acaba de entrar um grupo de de-seseis e mais. como testemunhei, com meos pio-

pries olhos, o que sinceramente d<. pló;o =Deos

guarde a V. S.=-Illm. Sr. Dr. Eueis Jo"é No-

gueira, juiz de direito desla comarca.^LudgeroGonçalves Dias, alferes commandante do desta-

can: em to.

Ora, perguntamos: devia o Sr. Firmi-uo, depois de estar a pár de tudo isto,sujeitar a força publica ás ordens de

inauuaia.r-iu&.i ni>; y>«n»«' **•— —, -S. mandou os mesmos capangas e escravos nodia seguinte (6 e 7 do mez passado ) atacar emminha própria casa as horas mortas da noue eem que por motivo independente dc seus dam-nados intentos deixei do ser victima inevitávelde suas ferem I Averbo a V. S. de suspeitonela intima amisade, interesses idênticos, que li-slto-e prendem V. S. ao intitulado queixoso, se.uinseparável amigo.compánheiro:» sollicito agent»de suas libidiuosas e reprovadas paixões.

Averbo ainda Y. S. de suspeito pela parte activissima que V. S. tem tomado, neste, e emtodos os negócios de seu delectissimo auxiliar,por quanto comparecera immediatamehte na pri-z5o do referido, interpelou brusca e..parcialmenteao digno delegado, porque queria revisar a legalordem de prizão que a patrulha; havia dado-lhe em conseqüência de encontral-o dentro fl.»villa dn bafeamarte, para assassinar como se dizao 2 • suppiente do )üiz municipal, animou aresistência empregada por José Pereira e coopf-rou para qne elle reunisse o numero de capang; sque leunirão e que poserüo os habitantes passili-cos desta villa no maior sobrésalto durante rsmemoráveis dias e nout.*s de 4 a 14 do mezpas-sado, em que esses homens em verdadeiras ua-chanaes norcorriâo estu- villa armados, insultan-do e ameaçando a todos que nilo reconhecesseopodeilode V. S, a quem gritav_io-viva ojuiz de âireito que é nosso.

Averbo ainda de suspeito a V. S-'pela paixflnque o cegando inutilisou a V. S tornando-o m-compativel com os homens de bem do termo;sim. com todos aquelles que preferem verem-seDersegnido e flagellsdos com processos injustos,filhosdi) despeito, do octio e do espirito inlolc-

i «r n _ —.-.v-, r.K.I. <t-t i-m. i i.í» cuiaV. S.sujeuui; ti íu-yc- jj-ujin." «^ ^. 1 r I rante dn

homens turbulentos, dispeítados e deli- | erenças" a'pIGrtar.m'-se ao papel demslrum.-ntosberadamente preparados para-offender e i vis da8 P(1íxõps de V ¦ ••••'¦-

mvn Dr. Enéas José Nogueira, que.SSe não ser pareuU,, m'»m «

dogmas dà cartilha política de S. Exc.loi assim que o Sr. Joaquim Clemen

Não entendeo couza alguma, conservou-os nas posições officiaes, ipandouaue voltassem á villa de Humildes e laaguardassem as disparatadas providen-

Foi assim que o ».W»«; %Z£fôK rumiúando

tino e a insignificante pandilha mie o s^ ^que Enviou.

gue, vindo a esta capital» <^e^ Lf.^ r^ dUnte o tantas praçasIm o Sr. D.r. _Fu-mmo, de <W"«J

| lh»™ "J, -

a0 mando ie official debeo »,-í*lS!^^^3ffilSiS^ o qual, segundo a Imprmsaem pratica nos Hunuiaes, eob ^ . , r* 'pnclarrpíra(io de manter a ordem.epara publicar no próprio g glj ^gf Srançá do jniz de direito,seguinte escripto que ofieiecemos aojS«^ pelo tres-

Z lãZ " <•- * -M- r** *> i *™ãi0 parente d0 sr'-Firmino

a fazereiti «abdicação de i-easpapel de inslrum

liU,m(li;il;mu s.,.,. , v,o „.,., ,- ..--.-¦ - como assignarem pa-lndribrlar o orimeiro magistííido da co- peis quo não leram & &. . .íuuuuiidi u fV" ¦ Averbo ainda V-S. de suspeito pelo juízo p.ir-marca de Humildes? ciali si no c manifesto que Sobre o facto V. S.

•Não; masfel-0 mui de propósito ^e Ca-, Sa|;Sn°on™ officio em que tresvariadam.'»to

prichosamente para ensinar o Dr. Eneas ¦ \n]nr\.x a0 supplicante e sem apreço a verdada

á ser mais obdiente as ordens do governo, r»i_i» n_ far.tns.

embora com sacrifício de sua saude. (O Sr. Firmino convidou o Dr. Eneas

ávir a esta capital quando aqui estava o_-.t-_.-A_1 t.:^.^. ,, í.... _?i-\ t>r.i« o/^o_

juria ao supplicante e sem apreçorelata os factos.

Finalmente averbo a V- S. de suspeito pflpmodo brutal porque V. S. esquecido dos s*usmais nobres deveres desceu ao campo dos c-m

. __-* ¦.-**_¦¦__¦__ _ _- ...... I lor-. ri. .-v f.'ir.(.l /n_)l'tlll I 1 '!,. ,,. ... ° vícios, do pugilato ao tristíssimo papel (permilli-<*r loanuim Clementino,a fim de ser aca- me a lei ) dos copueins daa ruas ameaçando p,»r_.__,LpctP' .miPlle nor mOÜVO de gestos, e ameaçando ao supplicante s**m .pie

reado COI^ estj,. áquelle WJW;o - r I Deos de justiça,).» Victima desse-lh. -azao

;„:;:;•. *f«*P»'''«'«.-»-M^iBe amigos t t .

Ante o "eshdo

aterrador, em que se acha

ícauvj .mu oui-j -..^..w— k --

moléstia não poude acceder ao chamadopresidencial, O que bastou para o Sr.Firmino exasperar-se e declarar-lhe gucr-ra desabrida e exterminadora.

De então em diante o Sr. Dr. Enéasficou excommungado, e.se já não anda-

^^ZZSiS^^^^^. =esta se ém corpo e alma ao primo do Sr. Dr peior.

(oh t Deos de justiça ) a viclima desse-lhe «az.ioa tantas picardias e violências & <5c.

Portanto requeiro de novo que V* S no rasode nüo querer reconhecer a smpi-içiío, me marquea audiência seguinte para o offerecín». nio d"srespectivos artigos em que melhor ii-duzirei oallegado.

Assim pois — P- a "V. S. deferimento —E U.Mc. — Humildes, 12 de novembro de 1880.;—

' Joaquim Clementino de Souza Martins.

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Page 2: SESES^1.» - BNmemoria.bn.br/pdf/164135/per164135_1880_00137.pdf · Ènéi.8 i¦'BÔ.t.ogueira, convertido aq-m j -suppiente do JUIZ municipal, ambpS, aS-no termo. Lóp^.ílo Pa.aguáy,

$Jtutmiym SSSS^^S^Ê?!!!!P?^!^SSÊ^f^Sl'!^t!'^í!S*

ã SíW>&qa;tSftSttmmat M»OM.tin«n**< •««-¦«JJ-»»****»^»*^!^^

¦'*-, ¦' «*

O archivo da maisaírazada aldeia não-tou-se em promover declarações que fo-guarda entre seos papeis preciosidade rão redimidas a outós, para serem annen-iguai a esta*, que só exprime á insolencia * ¦¦ ''¦¦de quem a produz e a abjecção a quedesce quem não se peja de lêl-a j peranteauditório ainda que pouco educado.

EoSr. Dr. Firmino de Souza Martins,que iusufla e encoraja os assseclas atre-Tidos que procedem tão indignamenté,afinal de contas julga que o Dr.""Enéas de-via supportal-ós com a paciência de Guris-to, oílerecendo ás bofetadas dos moder-nos phariseos a face que elles ainda nãotinhão batido nem cuspido,

Conserva com pertinácia inquarifiçavelna promotortada comarca de^HuMfdeso tresloucado Joaquim Clementina infe-liz protogoriista nas tristes scenas quealli se tem representado.

Nenhuma providencia toma para*cohi-bir e refrear os excessos e a desenvolturada horda de canibaes que perturbão atranquillidade publica, depois das liba-ções sorvidas em repugnantes* -Orgias,em que as cantigas reprovadas provoçãoas galíiofas de estúpidos expectadores.

S. Exc. crusa os braços 'ante os des-tipos da moralidade publica, açõütadapelo vento da regeneração.

Deixa que seo governo corra, desor-"denadámente sobre as ondas revoltasda ' desmoralisação e do descrédito—contentando-se a surrabar altas poksta-des. que lhe garantem a posição que nãomerece:

sos ao protocollo das conferências diplo-maticas,Dispersou-se o ajuntamento, pondo-seem fuga alguns indivíduos que o capita-neavam. .dizo Semanário, em cuja pala-vra confiamos, pois da contrario pediria-mos vista para embargo, por nos constar

que o digno juiz de direito, Dr. Enéas JoséNogueira, apontado urbi etorbe,&m cor-respondencias e em: peças officiaes in-sertas na gazeta de palácio como autore motor da sedição de Humildes, conser-va-se em sua casa, não arredou pé desua comarca.Se o Dr. Eneas, pacifico e prudentecorno e, éra o Tira Dentes da revolução,de Humildes; se o ajuntamento que tantamotmada cauzou era promovido, anima-do e alimentado por elle,como dizem os

primos Ao governo,, como é que hoje epor encantamento as couzas. mudarão—alguns indivíduos, que capitaneavão oajuntamento, fugirão ? " -

O chefe da revolta era o Dr. Enéasou esses—alguns indivíduos que capita-'neavãe o ajuntamento ?Se era aquelle, estes, reunidos a vozde sua influencia* confiados nella, nãofuginao a simples noticia da aproxima-

çao do chefe de policia, quando não cor-rerao do formidável destacamento queo Sr. Firmmo enviou para amedronta 1-os;e,'se erao estes, claro está que não osyante, Sr, Dr. Firmino, V. Exc. por capitaneava o Dr. Enéasseos brilhantes feitos poderá dizer como j Não tome a má parte o collega do Se-o poeta: Imaiiario estas ligeiras considòraeõp*;Posteridade és minha. Se o tíome de dispertadas pela leimS^lSilErostrato chegou até nós pelo .incêndio local, referente aos factos de Humildesque ateara ap magnífico templo de Diana Sabemos que o cohWa circunscrinfoemDelphos; porque o do Sr. Firmino ao seu programma, uãoipodeTmtSnao se guindara ao futuro no dorso de o, entrar em questões senão observan-triste celebridade?..., . do a imparcialidade que prometteom n-S.Exc.emn heroe:dil-o-ha;a historiai ter; assim, nosso intuito não é pro-se oecupar-se de semelhante nullidade..

VSagena policial. ,Regressou da villa dos Humjldes, a 4

deste mez, o Sr. chefe jle pojbia^ Dr.iésuinò José de Freitas," onde fora porordem da presidência, acompanhado pelomajor commandante da companhia poli-ciai, syndicar das tristes oceurrenciasperturbadoras da tranquillidade publica,e, como S. Thomé, vêr para crer o mo-tivo do escarcéo que pôz nos corações tãogrande medo.

O resultado da missão, que fez o Sr.Jesuino mover-se até Humildes, e dasinformações que colheo, poucos sabem,

. e ha de spr esclarecido pelo relatório deS. S., instruído de declarações, reduzi-das a autos, segundo diz a illustre redac-ção do Semanário, melhor informada arespeito.

. Aguardamos a publicidade dessa peçapara, em face delia, dizermos o que nosoceorrer, firmados também nas informa-*ções que possuímos.N

Entretanto é bom adiantar que o des-tacamento de Humildes ficou considera-velmente reduzido:—de trinta e tantaspraças de que se compunha, ficou re-duzido a onze—para garantir a ordem émanter inalterável a tranquillidade publi-ca.

Também julgou prudente, alem disso,o Sr. Dr. Jesuino trazer comsigo o dis-tineto e barbado alferes que commandavao grande destacamento, composto de bi-sonhos recrutas,, que, nas ruas da villafazrão exercícios ese adestravãona pon-taria, ao mando de amestrado* cabo deesquadra e ao som de estridente corne-ta, que ainda lá permanece. ,

Humildes vai, portanto, serenando,pode-se dizer, pela retirada da maiorparte da força e sobre tudo pelas pala-vras do Semanário, a cuja redacção cons-ta—que o ajuntamento qne ali (em Ilumil-des) existia já se linha dispersado, antesda chegada do Sr. Dr. Jesuino, pondo-seem fuga alguns indivíduos que o capi-taneavam.

Ainda bem, correo ludo, a debandadafoi geral—illa fuga milüibus decora pa-trie calamitosa fuit.

Antes assim; o Sr. Dr. Jesuino fez deCésar—chegou e yío. Não venceu porque não houveu guerra, e seo papel limi-

vocal-o a uma discussão sobre o assump-to,mas demonstrar, conforme nos for pos-sivel, que os acontecimentos de Humildestomaram tamanhas proporções, eíeva-ram-se tanto, por que o Sr. Firmino Mar-tms o quiz,. para saciar enfactuados ca-pnchos^:que quem governa não deve ter.Sim, S. Exc exasperou-se porque oDr. Enéas, por achar-se molesto, naopoude vir a esta capital, não acudiu pres-suròso a.sua ordem, afunde seracarea-do com seu primo—o bem 'conhecidoJoaquim Clementino.

.D'.ahi,. da fôfice de seu orgulho nasce-rao essas providencias disparatadas, quea inépcia aconselhou e que muito honrãoa mais presumida vulgaridade, que ode-bique da sorte repimpou na curul presi-dencial desta provincia, depois que aregeneração nos civilisa.

. 00LLABÒR.4ÇÃO7"Não ha contestar: a lavoura e industria

pastoril desta proviocia exigem o concur-so de todas as innovações e aperfeiçoa-mentos; carecem de meios práticos e po-silivos para não se extinguirem, antesengrandecerem a ..fortuna publica è parti-cular. E, ninguém se illuda, do governo-central e de nossas .assembléas nada es-peremos. Os exemplos são ranurhera-veis e já fatigão as queixas e supplicasaos poderes públicos para lançarem suasvistas benevoias sobre nó*;: tudo tem sidobaldado, e conveoção-se os grandes e perqnenos cujtivadores, os ricos e modestosfazendeiros que todo o qualquer melho-ramenlo depende e deve esperar-se dainiciativa particular; de sua perseverançae boa vontade.

Quando, por misericórdia, alguma cou-sa ó concedida ao Piauhyivem logo o azare a desventura, tangidos por este. ouaquelle veuàwal, deitar por terra essaesmola, antes de apresentar sazonado ofrueto desejado. A companhia de vapo-res e o estabelecimento rural de S. Pedrode Alcântara são os exemplos mais salien-tes desta nossa proposição: aquella nãocahio ainda porque ao lado -do governoeslão a inlelligencia e os capitães particu-lares a escorarem-na e soerguel-a, mais ou

'menos, dos braços enfraqqecidfls dades-crença e do patriotismo de muitos; assimcomo da má fiscalisação por parte da àd-minislração a esta empreza subvencionada.,a qual apezar dos pezares existe e é aúnica válvula de progresso que temos,porque, como dissemos nãoélélla susten-tadii somente pelo governo.

As émprèzas exclusivamente desle;os grandes melhoramentos ( com' excepção de um ou outro) ahi jazem sob opeso de fabulosas despezas'conf"um exer-cito de empregados e repetidos estudos eexames. Muitas de reconhecida Utilida*-de e grande fôlego estão sempre em co-meço: o que hoje se faz è para ler inter-rompido amanhã e em seguida derrocado.Vem novos estudos, novas despezas e amesmarcousa acontece. E' uma mizeria !

Citaríamos dezenas de exemplos seqmzesseraos.' Basta-nos, desta vez. apon-lar a grande colonisação européa. as obrasdo porto do Maranhão,- e, conforme já fi-cou dito, o estabelecimento rural da SãoPedro de Alcântara desta provincia Oque o estado ha despendido com estesserviços não precisa aqui' demonstrar; éate uma vergonha estar expondo diária-mente os nossos defeitos e.mizerias aosolhos do mundo. Compare,:quem aindaquizer dar-se a semelhante trabalho, es-sas despezas com o proveito e rezuítadoobtidos e tire o corollario . .E nós-dire-mos poucas palavras somente com relaçãoao alludido estabelecimento rural; ocen-pando-nos do seu p.resentá em razão donosso compromisso com a opinião publi-ca, para quem escrevemos ede quem es-per..mos# desculpa de, nossbrdesalihhos.

Foi creado o estabelecimento rural deS. Pedrode Alcântara pòrDecr. de 10desetembro de 1873, pira o Iim de apro-veitar os libertos nacionaes;que, por vir-tude da humanitária lei de 28 de setem-i?ro de 1871, acabnvão' de sahir dos grilhões da escravidão,.e mais ainda paraeducar os inenofV filhos d«sfâ díberloí;

ínãosó na parte morai e felígiosa comona parte physica, para o qae serião cria-das no estabelecimento escola primaria ediversas fabricas industriaes á. Pois bem,a idéa não podia ser mais grandiosa èpor isso foi bem aceita pela maioria dosbrazileiros que de semelhante fado teveconhecimento.

O que foi* o estabelecimenfo rural atéa morte do seu fundador e !'d'ahi até odia em que deixou sua administração oagrônomo A. R. d.rSilveira não precisareferir mais ao publico, que está inteira-do de ludo - e nenhum proveito temos atirar do que se fói e não volta mais; deum passado cujas esperanças feneceram.

O que agora carecemos saber é se aquel-le'estabelecimento marcha em 'vias deprogresso; sé sua administração satisfaz;era summa, o que é e o que será elle noporvir. Vejamos.

Da secretaria da presidência nada temsabido a respeito no jornal oflicial. De-pois do relatório do actual director ( in-terino ha* 3 annos !) agrônomo R. Er-nesto F. de Carvalho, apresentado ao Sr.barão de Campo-maior, quando na pre-sidencio estava, nada mais lemos atè hojed'aquelle estabelecimento, se não uma ououtra palavra de censura ou de louvor( estes bem^palidos ) a pessoa do direc-tor, o que o*publico trocaria de bom gra-do pela publicidade do juizo dos presi-dentes*, que tantas vezes tem visitado oestabelecimento e sem proveito; dos me-lhoramentos alli introdusidos; dos lenta-mens feitos quer na parte agrícola, querna pecuária e quer na parte do ensina-mento das -1." íellras aos* menores.

Conforme dissemos, de nada sabe opublico pelo canal competente; mas con-ta lodo o mundo, que tem visto a colo-nia, que esta,como eslá, para nada serve,e isto mesmo também assevera o Sr. Dr.Bjrros Pimentel era aparte que deo aoSr, Dr. Freitas quando a 3 de agosto ul-

limo orava no parlamento "sobre

o assnrap-to; e pois cumpre ao governo não demo-rar mais as medidas para reorgunisar ouextinguir a infeliz empreza. . _y * .

O Sr. Carvalho óo responsável moral-mente por este estado de cousas.

A' (rente de tão-gigantesca empreza,ha3 annos, S.S., pavoneado :om os títulosde amigo-alumno do instituto agronômicocie Grignon, do curso de Technologiaagrícola de-Gembloux e do de Irrigação,o Drainagem do Lezardeau, sócio còr-respondènte da sociedade Auxiliadora daIndustria Nacional, membro de varias so-ciedades estrangeiras de agricultura (lj edirector do estabelecimento rural de SãoPedro de Alcântara, e vantajosamente co*nhecido por suas cartas sobre a zootech-ma, publicadas no a Jornal do Commer-cio»; S.S., repetimos, em nada se ha dis-tinguido em S. Pedro de Alcântara, ondeha proporções para um homem intelli-gente como S.S. e emprehèndedor ex-hibir-se; mas o.Sr. Carvalho/ longe »•muito longe de corresponder o conceitoque d'e!le formava o Piauhy, tem prova-do não servir pqra emprezas da ordem doesiabelecimemo rural* senão,'éra à .melhoroceasião para S.S. mostrar que napratica as suas theorias, apregoadas na-quedas cartas e em artigos do «Jornal dada.Lavoura» ríò Muranhão, não são chi-meras, mus sim realidade 1 Não o tem,porem, querido: assim,hoje pôde dizer-sesem medo de errar: o Sr. Carvalho, comos seus artigos, -apenas tem firmado naopinião publica o conceito de ser um bo-mem mais amante da penna do que do tra-b olho. rural*- sedento de fama e deglôria,mas incapaz de criar e produzir, esqua-cidp sempre deste Jpensamento do Dr. 1.J. füixeira.

«A fama que alcançamos semtrabalho

-E'. castello de cartas '-de•baralho ''.'

Diz'o Sr. Carvalho no seu celebre me*-morial ao Dr.. Freitas, que o sub solo dacolônia é impermeável.. .Isto quer dizerque alli nada produz. Deixemos passar.,sem comméntario esta blasphemia e con-tradiegãõ do Sr. agrônomo para perguntarlhe simplesmente: o governo criou o es-labelecimento para ler um armazém davender .arroz, farinha, carrapato, ahobo**ras, machiches, macacheiras&ou o crioupara o ensino pratico da agricultura e in-duslrias, de que reza o contracto appro-vyado pelo Üec. supra citado V

Tem o Sr. Carvalho, contra La geral ;expectativa, incumbido-se de apunhalara empreza que lhe entregaram para zè-lar e fazel-a progredir.

Pará tão inglória missão não precisava!que S.S. viesse ao Piauhy.

Seria honroso a S. S. estar na sua ter-ra vendo navio passar 1 -

Peza-nos pedir ao governo geral quapromova a extineção do estabelecimento,que quazi já nãp tem razão de ser, e qSr. director deverá auxiliar-nos n'estanosso pedido, por isso que S. S. julgaimproduetiva a terra de S. Pedro de AI?, (¦cantara, sem lembrar-se que não está eralerra de cegos. Se o terreno é pobracumpria ao Sr. agrônomo enriqoecel-onão esperdiçando adubos: lamas, cinzas,,hervas ruins, despojos de todas as castas,varreduras á. Com estes e outros es-trumes, que nãofallão, subsidiaria aterrae ella que não émaninha {impermeável}mais fértil se tornaria. Para semelhantefim collocou-lhe o governo no lugar queexerce, immerecidamente, consinla-nos aliberdade dizel-o.

Não querendo o Sr. Carvalho absolu.-tamenle oecupar-se desta importantíssimaparte integrante da infeliz empreza, ape-ga-se as industrias pecuárias...

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(1) Quaes s5o ellas ?( Do autor. A

Page 3: SESES^1.» - BNmemoria.bn.br/pdf/164135/per164135_1880_00137.pdf · Ènéi.8 i¦'BÔ.t.ogueira, convertido aq-m j -suppiente do JUIZ municipal, ambpS, aS-no termo. Lóp^.ílo Pa.aguáy,

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Mnjjtvjua

A ÉPOCA.

*O porque S. S. assim o faz nós o com-

prehendemos. As fazendas de gado exis-tem, em péssimas condições é verdade;mas emfim existem e não querjS. S. queellas sejão ! vendidas por preço algum,

porque/feito islo, è inevitável a quedado estabelecimento, levando por diante apessoa do distinclo director, que assimperderáf o seu—módus vivendi, a vida fe-liz e milagrosa em que vive.

Não acredite ninguém em melhoramen-tos reaes nas fazendas, ellas-serão adianteo que são actualmente: esta é a legitimaverdade e se o governo deixar-se illudir

perdera b seu latim.Peza-nos, repetimos, pedir a extineção

do estabelecimento e islQ fazemos pelasrazoes acima, referidas e por muitas on-iras. desnecessárias dè narraj-as nesta oc-casião.

Somos sectários devotados daquellesmelhoramentos de. que è susceptível estainditosa provincia em que nascemos; masestamos intimaraonte eonvoneidos e cornnosco todos os habitantes deí-ta mesma.orovincia, que não é em S.-Pedro de Al-cantara, no estabelecimento publico, queo ppvo}*;ji3 de ver e aprender cultivar aterra »pelo systema aperfeiçoado; nem,

por selecção ou cruzamento, melhoradasas diligentes raças de animaes domesti-eos. Nunca, salvo porem se para alli o

governo, com a luz de Diogenes, achasseum director q' madrugasse e tarde deilas-ge-se; um director amante da* instrucção,

para que, de mãos dadas com ellè, (gover-noj- vencesse preconceitos e v-icios "arrai-

gados nó ; coração dos educandos doestabelecimento e dos outros [meninospobres, que,conforme temos ouvido dizer,

por aíli os ha^enfduzias, é para os quaesas portas da escola devião estar lamberaabertas, para q' um dia apresentasse á sò-ciedade esses moços como cidalãos dignosdelia e de si; um director que \desconhe-cesse os miasmas da politica e fosse noestabelecimento o pharol do-trabalho es-merado, o prototypo da honestidade; nmdirector, em summa, que tivesse gostode. apresentar ao publico o que a colônia•«. D. Francisca» em, Santa Catharina seufanava de o fazer-em 1871.

Por exemplo: relativamente a instruc-ção, ria descripção de J. de L. sobreaquella colônia lesse-se: todos os mem-nos (com bem pouca excepção) frequen-tam as aulas, uns calçados, outros des-calços, outros em mangas de camisa, li-

¦nalmente todos vão á fonte principal dainstrucção bebel-a, uns conforme podem,outros conforme querem; e assim maisou menos instruem-se de modo a seremuieis a si e a seu paiz. »

Deixamos de transcrever toda a des-cripção alludida porque não queremostornar-nos demasiadamente massantes; po-rem pedimos ao Sr. Carvalho procure lerdita descripção para ver o que é uma co-

"Íc-nia bem montada; para envergonhar-se

do papel que lem representado em S.Pedro de Alcântara, para cujo estabele-cimento não reclamou' do poder compe-tente'uma agulha; não apresentou umaidèí fundamentada; não cultivou aperfei-

çoadamente nm pé de nabo; não engor-dou uma galinha; não deu na escola dei."-lettr.'S um menino por prompto; efazem 3 annos que S. S. ceca.se nos es-

pnçosos quartos do magnífico prédio ere-colhe os seus pingues vencimentos ao seuventuroso bólsinho.

• ;E' que o Sr. agrônomo R. Carvalhonasceu sob um signo feliz, o que ê fácilde ver, attendendo-se que lem ganho Rs.10:8000000 para nada construir e malconservar o que achou, com sabida des-truição de algumas d'ellas, e parte destasem serviço de seus amigos ou conhecidos,como bem uma canoa de obra que acabou-se no porto das Queimadas-* &. E porfim de contas alira o Sr. Carvalho comos seus peccados nas costas do governo

dòsta situação, o qual aceita todas as ai-bardas, porque tem o coração gasto peloattrilo dos males que ha feito a Nação; epois não será para admirar que continuea sustentar o dito Sr. director interino;mas se o fizer será certo de ter ouvidodo Sr. Dr. Sancho- de Barros Pimeniel,deputado geral e ex-presidente desta pro-vincia, esta verdade ( que acompanhamossem resi ricção ):

« (Restabelecimento rural de S. Pedrode Alcântara como eslá nâo pôde conti-nuar ».

\

SECÇaO PARTICULAR.A pedido.

. Jllm. Sr. inspector dô the.souro provin-ciai.—O capitão Francisco de Britto Pas-sos para seu documento precisa que V.S. se digne mandar certificar ao pé destao theor do parecer on informação da con-tadoria em uma petição do supplicantepedindo a elimin.ição do hnçnmento daParnahyba, (\n$ fazendas do supplicantedenominadas Faveira e S. Maria, e-bekíassim a quantia que indebitamente pagoue com o despacho da junta, constante damesma, petição. O supplicante

E.. R. Mc.¦ ¦*/.

¦'¦«'.'

Theresini, 6 de dezembro de 1880!O procurador

Simplicio Coelho de Resende.

Certifico em cumprimento ao despachoretro, que a .informação pedida por cer-tidão, è do theor seguinte: N..° 33—lllm.Sr. inspeclor.-— No requerimento retroFraricisro de Britto Passos pede que semande eliminar do lançamento dos dizi-mos do gado vaceum cavallar e muar dafreguezia da Parnahyba, dos annos de1873 í, 187J^$; fazçnda.'Fayeira^ e dosannos de, *I875;á 1877 ds mesma fregue-zia a fazenda S. Maria, aquella, por nãopossuil-a e esta por estar lançada emduplicata.conforme os documentos juntos,e bem assim, reslituir-lhe a .quantia de93$500 rs. que pagou indobitamente dosdízimos lançados na dita fazenda SantaMaria, do anno dé 1875 a 1876 —Io-formando acerca do que requer o peti-cionario, tenho p. dizer que o supplicanteestá no caso uTser atlendido mandando-se eliminar a fazenda Fayeira do lanjca-mentode 1875e Santa Maria do de 1875á 1877- e restiíurr—lhe a quantia dè70#060 reis liquida da de que pede res-tituição por se ter dedusido as porçenta-gens que couberam aos empregados darespectiva collectoria, e que semelhantedespeza respeita á verba do § 61 do arti-go i.° da lei financeira de 1879 á 1880.;•—Cantadoria do thesouro provincial 17de agosto de 1880—O contador—JoãoMendes da Silva — Na. forma do parecer—Em junta, 18 de agosto de 1880.—Firmino Martins. E' o que se continhaem dita informação e ao próprio originalme reporto.—l--agou'de emolumentos pe-Io feitio desta a quantia de 2$000 reis,c-infurme o - conhecimento n.

'1581 qúe

apresentou. Eu, Franklin do Rego Mon-teiro, 2.° escriiurario a escrevi na conta-doria do thesouro provinciaI«do Piauhy,aos 6 de dezembro de 1880.—Eu, Ga-briel Luiz Ferreira, official maior ser-vindo de contador a fiz escrever e subs-

•crevo.—Gabriel Iaiíz Ferreira. — Ser-vindo de cantador.

Piracuruea.

Sociedade recreioliva piracuruquense.Reunida, no dia 5 de novembro a as-

serabléa geral da sociedade recreativa pi-racuruqueose, para o íim de eleger anova meza adminstrativa, qae tem dedi-rigir a sociedade no semestre de novem-

bro a maio vindouro, procedeu eííecti-vãmente a eleição de dita meza que- ficouassim composta:

„ Presidente—tenente-coronel Gervasiode Britto Passos.

l.° secretario— capitão Luiz SoaresGodinho.

2.° secretario— tenente LaureotinoHenriques Silva.

Con.selheiro—capitão Raimuodo Cae-tano de Moraes.

Conselheiro—capitão Domingos Ramosde Carvalho.

No dia 16 de novembro, primeiro ani-versario da* installação da sociedade, levelugar.no espaçoso salão da casa d-i-mes-ma, a posse dá nova meza, com as so-lorapidades e pompas do estylo. Ali, pre-sente grande- numero .de sócios, umabanda de musica, que tocou escolhidaspc-ças.ouvindo-se de momento á naoraen-lo o estampido de inumeráveis foguetes,teve lugar conforme acima se disse aposse da nova mesa administrativa, porcuja occasiào, alem de outros discursos,foi pelo sócio capitão Luiz Soares Godi-nho pronunciado o que se segue.

« Srs*. sócios.—-Conta hoje a nossa so-ciedade recreativa piracuruquense, pornós instituída, um anno de existência, acontar de sua inauguração, a 16 de no-vembro do anno próximo findo, e foieste o motivo que nosreunio aqni; é estaa cauza dos festejos de hoje.

E nem podíamos encontrar melhorpretexto para elles.

Sendo costume mui antigo, festejar-seos dias que recordão acontecimentos quenos são gratos, seria uma incoherencia denossa parte, «se deixássemos passar desa-percebido o 1.° anniversario da bella as-sossiação por nós instituída, e que nãopode deixar de sér para nós um facto[ior demais agradivel, pois que nos temsido de benéficos resultados.-

Sim, ella satisfazendo uma necessida*de palpitante que se fazia* sentir, nosH'èm-'proporcionado^e distrações agradáveis, e esses resultadosnão podem deixar de ser benéficos, porque depois do trabalho, sempre cheio defadigas; depois das fadigas; depois das a-fanosas lides da vida, devemos, mesmopor necessidade, consagrar algumas ho-ras as distrações e divertimentos, que de

olhos scenas da vida intima com algunspontos de couformação para nós?

Qüe sensações agradáveis, que docesenlevos, prazer, em fim, não se senteno salão do baile em que predomina amulher/radiante de encantos e adornos;em que o som mavioso de uma musicase faz ouvir e se respira um ambienteembálsamado de perfumes ?

E no meio desse quadro primoroso,alumiado por deslumbrantes luzes synie-tricante collocadas, se parece gozar deuma felicidade completa!

Assim pois, Srs. sócios, não convémafrouxar òs laçqs quenos prendem a lãoútil idéia; o que é de esperar da vossaparte.

Piracucuruca 16 de novembro de 1880Luiz Soares Godinho;

i

leitem o espirito, para que o homem • i *tem natural tendências; foi pois, a ins- j

qualquer dos dous repeIIiria.taes infâmias,

BEwvSffloeiattos Biberacs.Os poucos liboraes de Marvão, a exem-

pio dos dé outras localidades da provin-cia, adòptaram uma p^tica estravagantee singular.

Ainda bem não acabavam de esbulharde seu diretório, para lahcàr a margem,o respeitável commendador .FranciscoJosé de Araújo Costa, que não faz maisparte da tal grei, ja movem a machina dòextermínio contra a possoa do capitãoHóracio Clemenlino Gomes Correia, cida-dão não menos respeitável.

Para enchotar ao 1.° serviram-se dopretexto

"cie ser o commendador muito

commodista, de idade bastante avançada ede uma economia rigorosa, por isso quequ:izi nunca apparecia naquella villa, emenos curava das necessidades pecuniari-as da polilica.

Para sé descartarem do 2.° servem-seda evasiva de ser o capitam Hóracio pa-rente dós homens mais notáveis do par-tido conservador da mesma localidade,como se nunca se visse essas diyergetfciasde idéia'entro,parentes, iroaãos e me»smoentre pãi e fllho. Dizem os mais avisa-"lios da camarilha que o problema dessasexcluzões é o'seguinte:

Os dous referidos cidadãos por certonão concordariam na execução dos planossinistros que constantemente trazem aopalco os farcistas do tiro em parede, dosdelapidadores dos dinheiros da colleclo-

Não só a honra e caracter de

lituiçãii da sociedade recreativa piracu-rúquense uma idéia feliz que nos devemerecer todn attençãOv • •

Vai ella entrar no 2.° aono de exis-tencia e com quanto note algum indi-ferenlismo, nutro as mais lisongeiras es-peranças, que continuarão os seus resul-tados beneGcos como at4 agora.

Compenetie-se cada um- dos nossosconsocios da utilidade da empresa ere-dobre de exforsos que as difíkuldadesdisapareção—quaesquer que ellas sejão.

O concurso de muitos,t ligados pelomesmo pensamento, vizando n mesmofim e trabalhando em prol da mesma idéiaé de um elíeilo prompto o duradouro,e é d'ahi que nasce 'a conveniência dasassossiações.

Depois de rompidas as difficildades docomeço; depois dos meios .empregadospara o que se tem conseguido,idepois fi-nalmente de dado o primeiro passo paraa coricecução do fim,a que nos propomos,o regressío e o indiferenflismo, são pordemais condemnaveis e impróprios doséculo em que predominam as idéiasdo progresso.

Se temos uraa contribuição a satisfa-zer; trabalhos e deveres árduos .a cum-cumprir para manter a .sociedade, temosem compensação saborosos fruetos á co-lher.

Que noites bellas não tpmos lido aprô-ciando as representações dramáticas nonosso lhe-itrinho, em que a par das li-

mas também saberiam respeitar o direi-to e propriedade do adversário politico,tanto mais porque, em um bello dia, ajusliça lhes podia cair em casa. Os far-distas, pelo contrario, nada tendo a per-der sempre fazem melhor pesca nasagnas turvas.

O capitão Hpracio, apezar de ser libe-ral, de idéias adquiridas' na juventude,com os exemplos que lhe appresentaramseus honrados avô e pai, tenente coronelFrancisco Irinêo e major Clemenlino Go-mes Correia, com tudo é de uma con-dueta invejável, moderado e ordeiro, epor isso mesmo não convém sua perma-nencia entre os juritys—da situação..

Tratam, pois, do desprestigio do ca-pilão Hóracio perante os chefes da capitdque, segundo consta, ja vam descrendodelle, e o disconsiderando, ao me'smòtempo, que, na localidade lhe dão,provasevidentes do mais cabal.desapreço. Sainfruetos do tempo.

O liberal.

IBuainildes, $o de outubro «leÍ.880.Maledicue a malifico non

distai nisi oceasione.

(Quint.)Inclino-me a crer com alguns escrip-

tores que esta máxima de Quintillianoi -

ções de moral se desenrolao aos nossos ¦ não seja exacla, porque a tendência para

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Page 4: SESES^1.» - BNmemoria.bn.br/pdf/164135/per164135_1880_00137.pdf · Ènéi.8 i¦'BÔ.t.ogueira, convertido aq-m j -suppiente do JUIZ municipal, ambpS, aS-no termo. Lóp^.ílo Pa.aguáy,

,' ¦:'

4

atacar as reputações é multo mais geraldó„que as outras propensões criminos-ís,e sobretudo é ella um principio em que

. cahera os indiscretos ingratos e injustos,ainda quando evitem todos os outros.

•¦; Muilas vezes porem;dão-se^factos, quecomo por uma excepção dj regra, veratornar duvidosos, senão destruir princi-pios de crença que outras vezes a cons-ciência tem abraçado,- aliás com algumfundamento.

Li impressas na'folha official desta pro-vincia—a «Imprensa»—-de-'16 deste mezuma proclaopção assignada por algunscidadãos deste>rmo e uma peça offi-ciai firmada pelo delegado de policia, Joa-' quim Esmerioo Soeírq Parente, nas quaesse envblvejminha individualidade,á quemgratuitamente emprestão seus. signatáriosvirtudes próprias delles.

Sei que esses indivíduos nâo são pes-soas da ralé, mas, tomando a arma damaledicencia. manifestaram

"o intuito dos

sicarips, pretendendo-rae ferir cora a

primeira por lhe ler falhado talvez a oc-casião de satisfazer o segundo.

E a oão ser deste modo não posso'compréhender que tivessem elles o gosto

consciente de tornarem-se injustos uns,

ingratos ootros e todos indiscrectos, quan-do na referida peça official arvorandome em capitão de assuada, o dolegado

Parentes e seus companheiros de assig-

natura me qualificaram em sua pn cia-

mação de—principal elemento, dos males

alheios de que exclusivamente vivo.

Elles nâo teera razão para isto; e bem

áo contrario muitos delles a serem carac:

lerisados de milhores sentimentos .terião

reconhecido em mim um liouivo, se não

mesmo remédio, em vez.de elemento,

de male^éus em outras occasiões em quenão interveio a maldita política.

Detesto suptuamente a vangloria, quereputo ura vicio abominável, uma quali-dade repellente no homem de bem.

'Não estendo a mão do beneficio um

dii para lançala violentamente pesada•

em rosto mais' tarde por mera jactanciade uraá presúmpçãq estúpida. •

• Se tal gosto tivesse, lembraria ao Sr.

caDiião João Bernardo de Arêa Leão os

serviços que lhe tenho prestado e á sua

família em outros tempos mais dtfficeis

.em outro interesse que a lealdade; ao

Sr Francisco ftaúlino, alem do mais per,guntar-lhe-hia-quem lhe auxiliou na

Uvrançade seu irmão Antônio Rmlipo

oara dizer-me lambera quanto Jhe exigi

e auanto deo-me; ao Sr. capitão Joaquim

Ctetnentino qual foi o meu procedimentona questão de Francisco da Crus por

quem so interessou para servir a amigos

sLs-.ao Sr. André Avelino Monteiro—¦ quem salvou-lhe a vida nesta vila no

dia 1 ° de janeiro deste anno, dispenden-

do até medicamentos que comnrou de seu

bolso; aos Srs, Ignacio Gonç, ves e Ma-

theus Leopoldo, alem oVque lhes lenho

dispensado de rainha profissão deadvo-

gado sem retribuição alguma, senão as-

sVnaremde crus, como cre.o,d.r-lhes-h.a'

que raais injustos ainda ca lão a verdade

do que tem visto par,a malfazerem; ?o Sr.

Quarienazil Barreto /1 !•• •E' meu parente!!..-basti a consci-

encia.Ao Sr. delegado Parente finalmente

devolvendo intacta a offertn, dir-Jhe-he.

que mais assenta o qualificativo n aquel-

les que fizeram profissão á custa da mi-

zeria humana imigrada pelos sorvedouros,

oode estiveram durante o flagello da sec-

ca outros flagellos. ,.D'est'3rte concluiria, como laço, at-

zendc-lhes como o aiiap/io—quem demn

bainha a espada dó ódio a dirige contra

a própria cabeça, e o mesmo acontece

com a da justiça, que oão é menos (unes-ta- e peior ainda com a da ingratidão,

que resvalando fere e torna ¦ os ingratos

desgraçados.Massigãosua trilha inglória, que mais

A.EP®CA..^s^iàbe^í^^í&^s^í^ti '%&&$&$,

tarde irão ter sem fillaa divida puniçãosem que eu os julgue pela maxiraa.deQuinliliaqno.

Peço-lhes com tudo apenas que nãome dispensem qualidades que não tenho,titulo que careço e crimes que não com-mftto.para não rae emprestarem protéc-çõas oííiciosas; sejáo políticos, mas sejãojustos; deixem essa religião das facçõese dos partidos exaltados, ignil a de Ma-homed—crê ou morre— e observem an-tes o estatuto da celebre academia deMemphis, que recommendava aos seusmembros'—pensar muito, escrever poucoe fallar o menos possível—para d'est'artepoderem dar o seu ao seli dono— DeiDeo Coesaris Ccesari, e deisem-me viver;pois deverão est^r convencidos que aparte por mim tomada' nos acontecimentos dos dias 4, 5 e 6 n'esta villa, foi to-da pacifica no sentido de acomodar osânimos, e a dé Francisco Thoraaz que ar-voram em capanga foi absolutamentenenhuma, vfeto como cingio-sV ao papelde mero espectadora

Publiquem Srs. redactores eslasdinhaspelas quaes se responsabeüsa seu leilorabaixo assignadoFructuoso L. Cavalcante de Albuquerque.

Humildes 21 de novembro de 1880.Hontem em casa do promotor publico,

Joaquim Clementino de Souza Martins,reúnirão-se alguns de seus capangas ar-mados, como é de costume, e não tardoutravar-se uma luta entre dous dos maisvalentões, sahindo vencedor o famigera-do Raimundo, q', desfechando uma facadano braço esquerdo de Manoel de tal, oc-causionou-lhe grave ferimento e o deixoubanhado em sangue. O facto. tornou-sepublico e notório; a victima nesse deplo-ravel estado percorreo as ruas destavilla causando geral indignação I

No lugar do conílicto estavão presen-tes o delegado de policia, o còmmandan-.te do destacamento e o próprio promotor,más o criminoso não só não foi presocomo pelo contrario continua a campearlivre o ostensivamente, contando com aprotecção do mesmo promotor, em cujacasa riside e de quem é criado. Pede-seprovidencias, já que o chefe primo dor-me ou finge dormir.

O André.

Maio de 1880.O nosso exm. deputado.

Dizem não ir á assembléa,Com motivo verdadeiroO nosso governadorPor falta de dinheiro.

Porem nisso eu não creio,Não sou tão néscio assim;Dinheiro eíle arranjariaQom seus gestos de saguim:

O motivo é mui mui diverso,Muda mesmo de figura;Elle teme é que se assombremCom a" linda caricatura.

Sentirei, se elle não forPor não serem apreciados:O jeu trocar de pernas

.E a tosta de escalvado.

//. R. Soares.

por veneramlos juizes de provecta e reconhecida $inteireza. • '

Os nossos amigos e co-religionarios de Jaicósnão clamaram no deseçto—suas reclamações forãoaceitas e attendidas por quem julga sem paixãoe fora do sentimento que a política impõe.

Este facto demonstra que não se deve fugirespavorido nem desanimar ante a catadura sinis-tra dos juizes Rosados, eujas tropeiias e arbítriosacha© sempre óbices perante o critério e a"gra-vjdade das tribunaes superiores.

Felicitamos os nossos distinctos e incansáveisamigos—briosos partidários do termo do Jaicós.

* Accordão em, Relação. Que, feito o sorteiodos juizes, expostos e relatados estes autos: jul-SlSo procedente o recurso de folhas 16 &t folhas17,para reformar, como reformão, o despacho defolhas 13 verso a folhas li v; do juiz de direitointerino da comarca de Jaicós, que negou provi-mento ao recurso citado, sob .o falso fundamen-to de ser apresentado fora do praso legal; quan-do da informação & folhas 12"consta ser elleinterposto opportunamente, para o fim de> rece-bendo o mesmo recurso, julgar como julgãonullòs os trabalhos tanto da junta párochialdequalificação, como da municipal de revisão damesma qualificação pelos vícios, irregularida-des e violeneias, que se derãonp processo deditos trabalhos eleitoraes, conforme consta dossutos; por quanto nolles entervierSo indébita-meníe cóm»ostentação de força o juiz municipal,delegado epiomotor, coagindo e fazendo tolhera liberdade dos cidadãos na representação de seosdireitos,expellindo membros dá meza; declarandoauzentes outros, que esta vão presentes, sem con-sentir que tomassem parte em seos trabalhos, dan-do como presentes os ausentes, deixsndo de fazeras convocações ordenadas por lei, artigo 20 dasinstrucções regulamentais das eleições; transte-rindo seos trabalhos da igreja matriz para casasparticulares, onde os praticarão clandestinamentesem motivo justificado, sem publicação por edi-taes, infringindo desfarte o disposto

"na lei e re-

gulamentos, que reeulão o prqcesso * eleitoral, e

inquinando seos ditos trabalhos das nullidadesprevistas pelosnumerbs 4 e o do § 26 do artigo!.• da lei n. 2675 de 20 de outubro de 1875, eartigo 86 5 4» eS» do dec n. 6097 de 12 dejantiro de 1876, e por assim julgarem mandãose facão as devidas communicações —S. Luiz 5de novembro de 1880. — Monteiro de Andrade,presidente intarine. —r Catanho—-Antônio Fran-cisco de Salles.—Pessoa de Lacerda. »

sistio numerosíssimo auditório. Ali todasasvnoutes estitera a musica de policia.Não podemos com tudo deb ar de repro-varo procedimento de alguns moçosengraçados, os quaes^em uma das ulti-mas noites lembrarãó-se' de perturbara ordem ali sempre observada, e com as-suadas e asssvios tentarão desaeatardesrespeitando a pessdajdd^veneravelepacifico missionário. E' dé lastimar quemoços de família, que se destinão a po-siçoes elevadas no paiz,tenhão procedidotão irregularmente em um lugar£irapro~prio de taes graças encontra a pessoa deum illustre e innoffensivo sacerdotecomo Frei Serafim, digno de todo ores-peito, já pelas suas virtudes e idade,,já pela missão elevada e '.serviços

tão-desenteressadamente prestados a nossajprovincia; com sacrifício de sua saúde evida. S. Exoi mandou postar ali algu-mas praças que mantiverão felizmente aordem e evitarão a reproducção dos-gracejos. *

NOTICIÁRIO.Nallidado.— O tribunal da relação, sob

reclamação documentada do nosso importanteamigo, capitão Hermenegildo Lopes dos Reis, de-cretou a nulüilade dos trabalhos da junta paro-chiai de qualificação da freguezia de Jaicós, assimcomo da municipal de revisão da mesma qualifi-cação, conforme se vê do accordáo quo abaixocopiamos.

Outra decisão não era de esperar desde queas provas apresentadas contra os vicio? das qua-liliciçõss de Jaicóá erão tão convincentes;—ojulgamento inspirou-se na justiça, bazeouse nale', cuja moralidade foi resguardada e amparada

folha official n. 666 íraz "o

trecho deuma carta eseripta de Jaicós, que é umchefe de obra—parto sem duvida de ai-gum idiota. v

Na verdade custa a crer que 'o

pro-prio iudividuo, envolvido em machina-ções tenebrosas, venha çynieamente de-nuncial-ás pela imprensa. Oh 1 santa in-genuidade.

'Entre outras parvoices, diz o paspa-

lhão qué escreveo ao redactorda gazetado governo:—«acreditamos que todos osprocessos, ageitados por esses imaginárioscrimes cahirãOi em vista da innocenciados accusados, então estes queixar-se:hãodos Marreiros (conservadores) e nãomais os perdoarão»

Este ou é idiota ou... -Já se vio ameaça mais formal e mais

publica do que esta?. E' perciso ter-se o foro na barriga eos juizes pelo cabresto para fallar-se comtamanha segurança.

Gontão com queda de processos de quenão temos conhecimento e annuuciãoque depois os nossos amigos irão à cadêa,por que não mais serão perdoados !.

Nosso juizo acerca do juiz „de direitoda comarca de Jaicós é conhecido; en-tretanto Gusta-nos acreditar que elle façaparte de conspirações, emque andãomefr-tidos papalvos d'aquella força.

PreVinão-se os nossos amigos—ra tem-pestade . forma-se e a bonança que lhesvirá depois—é a cadeia. ,,

Dil-o a Imprensa pela bocea do seonoticiarista de Jaicós.

Chamámos a attenção do publico paraa machina de fabricar processos, pres-tes a funcçionar na villa de Jaicós, con--forme o annuncio supra.""

Quanto*as demais'explicações, con-tidas no trecho da carta a que nos refe-rimos, não tomamos em consideração.. .nãó éo mel para o beiço doasno...

I^ovcnas.—Terminarão no dia 8deste mez as celebradas em louvorde N. S. da Conceição pelo incansávele virtuoso missionário Fei Serafim deCatania na casa de oração junta a igre-ja em construcção do glorioso S. Bene-dicto.

Às noites forão bastantes concorridaspor grande numero de fieis,. reinandoali sempre muita ordem, animação e har-monia. No ultimo dia as 4 horas da ma-dragada houve missa cantada a que ás-

—.—.0 partido con-servador do município de Jaicós estapesaroso pela morte de alguns membrosseus, de subido valor particular e político.Falleceo, victima de febre perniciosae rebelde o

"nosso importante , ami^o

Hortencio Rodrigues Coelho que contavapouco mais de vinte annos de idade.

Bem moço deixa na orphandade dousnlhmhos e envolta no crepe da "viuvez

adigna consorte que tanto o idolatrava; eextremamente sentidos os numerososamigos que contava no lugar onde residiae era por justos títulos estimado geral-mente.

Nossos pêsames a sua família, com es-pecialidade aos bons e leáes amigos, pa-dre Joaquim Damasceno Rodrigues e te-nenté Hucenio Rodrigues Damasceno, tioe sogro d'a.quelle que tão cedo se finou.—Também fallecerão no referido mu-nicipio os nossos dignos co-religionariose dedicados amigos, alferes Manoel ge-reira do Nascimento e Raimundo Ro-drigues,dous sectários firmes e sincerosda política conservadora, que âlli depló-ratão grandes perdas. "'..:.'

A's famílias de ambos enviamos nossascondolências.

—Falleceo em "Caxias onde fora èmbusca de recursos á grave moléstia, quode súbito o apanhaca, o capitão Estanís-lau Gonçalves Pereira, honrado empre-gado da thesouraria de fazenda, ondeoecupava o cargo de contador.,

Era Um bom cidadão e excellente che-fe de numerosa família, que ahi fica redü>zida a pobresa, como íicão neste paizquasi todas as de empregados públicoscom rarissimas excepções.

Sèntimentamos a viuva^ filhos e pa-rentes do capitão Estanisláo3a quem Deosqueira galardoar. -

de Jka*êa|Leâo scientifica ao Sr. collector dasrendas pro vinciaes. do município de Hu-mildes que nesta data vendeo ao capitãoManoel José Cardoso todo gado que pos-suia na fazenda Taboca.

Theresina 11 de dezembro de 1880.Não tendo comparecido numero suífi-

ciente de sócios do «Club Familiar The-resinense» para poder ter lugar a sessãomarcada para hoje. convido de novo áòsmesmos sócios á se reunirem domingop. vindouro ás 11 horas do dia no lugardo costume,para o fim que foi annunciado.

Theresina 5 de dezembro de 1880.O Secretario./. Rosa

Sfluãta attenção.O abaixo assignado tem á venda nos munici-

pios dePeiiperi e Piracumeamas fazendas Socegoe Taboleiro Grande» uma pequena quantidade degado de crear de toda sorte. Quem o pretenderpode nesta cidade entender-se com o abaixo as-signado, na villa do Periperi com seu mano An-tonio Coelho de Resende e na fazenda Várzea re-donda com seu primo Antônio Albino de Araújoe Silva.

Theresina, 1 ° de dezembro de 1880.Simplicio Coelhs de Resende.

Ther—Rua do Imperador.—- Impresso por An-tonio Ferreira Peixoto — 1880.

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