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Rio 16—10 1931Dir^or; JOSÉ'GUILHERME \ ^^r/MI0 VV N. 1158 RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187VOOT ueqal> _ ²ü HwjiTnCi"-" ,*»' /^ protecção á infância é um dos grandes problema - do paiz a INICIATIVA PARTICULAR SUPPRE, EM PARTE, O COMPLETO WDJFFE- RENTISMO OFFICIAL - COMO SE PROTEGE E EDUCA A CREANÇA NO INSTI- Kt TUTO FUNDADO E DIRIGIDO PELO DR. MONCORVO FILHO ü MAIS COMPLETO ARCHIVO DE IMPRENSA EXISTENTE NO BRASIL OMITO DE CREANÇAS QÜE FRE QUENTAM O AMBULATÓRIO, E CRECHE DO INSTITUTO O BRASIL precisa, interessar- se pela protecç&o á inían- cia. Temos obrigação de cuidar da geração futura com o desvelo de quem cuida dos seus próprios filhos. Ao Estado mo. demo cabe assegurar uma orien. teçSo educativa às crianças de hoje creando-as saudáveis e instruídas para a vida. para a lu- ta e para o prestigio da naclona. lidade. Na nossa reportagem anterior demostramos que os governos nada tem feito nesse sentido. Ar. gunientamos com o abandono em oue vivem, dentro do palz, mi. íbai-es de crianças, entregues fe 3iia própria, sorte, porque a penu_ ris extrema dos pães n&o permlt_ te livraLas dos males physicos e moraes. C!ontrlbuiiriofl. assim, para aw- Smentár a legião dos analphabe. tos e dos Incapazes. Aqui, na própria capital" «o (jate, ha crianças que dormem ao «lento, porque não têm lar. CrL fcn.se nn ruas, «3 desde cêd» vL. ciam-se et» «steeder a mão é eft. ridade. Aqui observa «se íacto. Calculeijè o que nfio ee passa no interior do paiz. O Estado é indifferente a esses aspectos sérios de sua organiza- ç?.ü social. Felizmente, a- Iniciativa partL cular snppre, em parte, a ausen. Bia de toda e qualquer protecção offlclal à Infância. E' o que nos vale. FSTAMOS em plena Semana da Infância. Conferências. Sessões. Theses. Palavrea- do... Queremos coisas mais pra- ticas. Que é que se fa» de útil e em proveito da futura geração ? Ah 1 se não fosse a imiciativ* privada I O Rio possue alguns Institutos de protecção â Infância, mas bem poucos não dc ter a orga- nização cuidada e meticulosa do Instituto de Protecção e Assis- tencia à Infância, fundado pelo ér. Moncorvo Pilho. •toemos uma visita a esse es- ÍÉbeleelimento. pela manliã. jus- ÜM PROFESSOR... DE ESPERTEZA POR QUE ASSIS CHA- TEAUBRIAND SUP- PORTA AS "SETE DO- RES " DO POETA ALOYSIO DE CASTRO tamente na hora em que o mo- vimento de consulentes é enor- me. Uma multidão de mulheres, coan pequerruchos ao collo, aguar- dava a vez do ser attendida. A assuada era ensurdecedora. Havia gritos, berros e impreca- ções, partidas daquella massa multlcor que ee cc - ;»lmia á en- trada. Mas no meio daquelle azucclnante berretro, que torça- ria qualquer um a fugir ou a ta- par os ouvidos, era inalterável a physionomia dos médicos e en- fermeiras. Ja estão habituados, náo framsem a testa e conser- vam, ao contrario, um ar de bondade. ODR. Moncorvo Pilho tem o seu gabinete collocado no ponto mais barulhento do prédio. Quasl & entrada. Ha mais de trinta annos cjie se afehjoou a causa da Infância, de modo que, para elle. deve ser na- turallssima a confusão que nos atormentava. Sóbrio, pausado, integrado no ambiente, falou-nos numa vóz tão calma .corno se reinasse, c-m tor- no. o mais completo silencio. O UMA ASSEMBLÉA FORMADA E cem mil réis, tambom ga- nliain, por mez, algumas enfer- melras, e a maioria dos auxilia- res do ambulatório. Instituto possue uma cre- che. com cerca do trinta leitos. Está installada num amplo salão, bem arejado, e onde eg veriftcam, na brandira das pa- redes, asseio e limpeza. Ali dormiam, na oceasião, ai- cuns pimpolhos de anno e anno e melo. Outros estavam assen- tados na pequena sala das refei- ções. em torno do mesinhas para quatro logares. Não discutiam politica, porque ainda nao arti- culam palavra... Mas ee faziam entender por gestos e gritos, e o certo é oue não havia, entre cl- les, rivalidade de raças. Estavam quietinhos, mas quando o photo- grapho começou os preparativos para bater uma chapa, receiarain o acontecimento è abriram um berrelro que mais augmentoU, depois da explosão <Jo magno- '¦' °Â'creche está, aberta das 6 ho- ras da manhã, ás 7 da noite, 'y'::-yyma W:yyiyyyyyyy¦:-;¦¦-y-"¦'?•-síif;¦:;:¦:¦••¦::¦¦:¦¦¦¦¦- ¦ ¦¦:¦¦¦¦• ¦ -¦?:-¦ ¦¦ yyyy: ¦¦ ¦ :¦-¦.•;¦ y ¦' Pi'i m æ.': v '.:: ¦ l íí 0 MINISTRO MO- (1 DELOu O ministro da Viação è um dos espíritos mais dgriamieos da administração do paiz. E' um homem que trabalhassem cessar, que põe tudo em mo- vimento, que accclera o »,*/• thmo de todos os departa- mentos adminislrativoiè sob a sua direcçãò. E esse dyna- mysmo se propagou aos seus auxiliares immedialos, produ- zindo resultados surprehen- dentes. Os telegrammas, mesmo dos pontos mais longínquas ão paiz, chegam em poucas .horas ao seu destino. Os navios do Lioyd deixaram de se alrazar e os trens da Central chegatp no horário. Ás próprias caf. tas, ji não são meras hypo. theses nos saccos da corres, pondencia postal. Ninòuem, até agora, conseguira immo. bilisar, tolher a actividarte desse terrível trabalhador. Nem as ameaças da firma J. O. Machado ê Cia., nem. a fa. diga, nem nada mais. Agora, porém, quebrou-se o encãtilo. Alguém conseguiu immobü Usar, duranie meia hora, to- dos os dias, o ministro dyna- mico. Foi um artista, o éseul- ptor Celso Antônio, quey.está modelando o bus<to do senhor José Américo de Almeida _ e que conseguiu de s. excia. alguns minutos de "<pôse°-... Com mais razão ainda podere- mos agora dizer que o titular da pasta da Viação é um mi. nistro modelo... Esclarecendo o publico acerca dos dispositi- vos que estão a reclamar as suas suggestões A Reforma da Policia é o as- suniplo mais palpitante que o Governo Provisório pendura ago- ra no cartaz das suas realizações. Para elle se volta, ancioso, o povo, desorientado pelo elogio incondicional dos thuriferários do Poder e pela critica nem sem- pre judiciosa dos seus adversários . i systematicos. Entre os que juram que ella é ama obra genial, capaz de im- mortalizar os seus autores, e os que asseveram que ella não passa de uma borracheira nati-morta. oscila a opinião sensata da Cida- de, anciosa por saber, ao menos, o que ella contêm de novo, bom ou mão, que seia.... - Este é o aneeio Sustificadissi- mo que A ESQUERDAD se pro- põe a satisfazer. Não nos anima o vaidoso pro- posito de commentar, um t um. diariamente, os mil e tantos arti- gos do projecto Luzardo. Longe de nós tão descabida pretensão... O publico ignora inteiramente o que seja a Reíorma da Policia, de que tanto lhe falam.. , _. Ignora-o porque o Diário Ut- ficial" do dia 3 do mez tluente, cm que o Governo a publicou pa- ra conhecimento doa interessa- O edifício â* Policia Central de sua distribuição, que 3 des- peito do augmento considerável que tivera n sua tiragem naquelle dia 1'òra impossível attender as innumeras solicitações que clie- gàVaiii de Iodos os pontos do paiz.. E, muito embora a sua reedição não custe senão o preço do papel, pois a composição está feita e- atura ainda sem transtorno algu- mas centenas de milhares de im- pressões, ninguém pensa em to- . mar tal providencia, de interesse até econômico para o próprio Es- lado. Sua divulgação, por conseguiu- te, impõe-se. Diariamente, neste mesmo Io- cal. publicaremos náo todos artigos certamente porém os mais interessantes do nnte-proje- cto offieial, realçando o sentido das intenções que os animaram com as próprias palavras que nel- les se contenham. Presumimos que, asim. teremos prestado, a um tempo, ao Povo e ao governo, o auxilio que as gran- des obras de interesse publico rie- vem merecer da Imprensa.1 ®~ =~í dos, se esgotou logo no momento de ser exposto « venda. Quem o fosse buscar nos "gui- chets" da Imprensa Nacional, meia hora depois de ser entregue á circulação, ouviria do sympa- thico funecionario encarregado a guerra Qs prodromos de um . s entre os povos amarellos Dez contos de réis! ÁTÊ AGORA NÀO APPÁV mmm jPr acio#aud » DE BRASILEIRA DO SR., ADOLFO BERGAMINI il Irreductivel a attitude do delegado japo- nez, na Liga das Nações, quanto a inter- ferencia dos Estados Unidos para solu- cionar o conflicto da Mandchuria FRANCISCO de Assis Cha. teaubriand, o conhecido cavador, foi, ha tempos, •lomeado professor da Facul' ttnde de Direito de Recife. Isso tem muitos annos. Someado, deu, uma aula e arranjou uma licença. Veio para o Rio. Aqui, tem se "ít- rado a toda sorte de nego. ¦tios, sem deixar de gozar as vantagens da cadeira, que fi- cou longe, na margem do Capiberibe. Mas, Chateaubriand não pa- ra na'cavação. E, por isso, )U Iodas as vessoas estavam des. confiadas de. «ma '. novidade: Frequcrt' emente, appareciam, nn matutino assuciado, sone- tos melosos do sr. Aloysio de ¦astro, o mavioso poeta das 'Sete dares". Ora, o jornal de Chateou- '•ríind sempre foi uni jorn.il seria:.., no sentido do aspe. ¦i'n graphico. B, pão obslan- te, os versos melosos do dire. 'rir do Departamento do En. sino appareciam calitas, cer. cidos de vinheta, chamando a attenção do leitor, como st fosse um annuncio do 3/.i- thias... Aflora, explica-se o carinho do Chateaubriand pelos versos do director E' que o profes. so? da Faculdade, nomeado 'vn concurso e que, até agora. conseguira dar vaia auto, ii-ou a disponibilidade eom hs cs vantagens... <^WMÊ^&^™ÊrB "^^^ O Instituto é sua unica preoceu- paçSo na vida. Recorda-nos a sua historia, ft historia daquelle prédio, as lutas e os soffrimentos para conseguir que o sonho de um medico se tor- nasse uma realidade. _ Derramei lagrimas ae sangue, diz-nos, emocionado. A inveja cutilava-me por todos os lados. Qulzeram. até. me subornar para que eu não chegasse ao nm com- mado., E como quo afastado as mas recordações: _ Mas isso passou. Interes- aa-nos o presente. Vae nos dando informes. O ta- stltuto tem por fün proteger a mulher grávida pobre, durante to- do o melindroso periodo da gravi- dez Fornece-lhe assistência gra- tuita no próprio domicilio e en- sovai para o naciíuro. Nascida a creança, esta fica sob a protecç&o proplhylatica, hygienlca, scientiíi- ca e social. Vae sendo educada e instruída até os 14 annos. O programma. porem, e vasto e compreende tudo o que se conhe- ce de mais moderno quan. o aos meios de proteger t educar as creanças. COM a victoria da revolu- ç&o, o Instituto que rea- 1 liza, entre nós. uma obra notável, perdeu as subvenções fe- deral e municipal... Hoje se mantêm, simplesmente, á custa de donativos. Todos, ali, desde o director até o servente, trabalham mais por abnepição O senho- veja, observa o dr. Moncorvo Pilho, a situação dos aujdliares desta cisa. Um medico que aqui consome toda a manha, sab? quanto ganha; por mez? Deteve-se um minuto, nara 10- jo informar, em tom admiraíivo: lem mil ràis-t quando ss mães vão buscai- os fi- Verificamos a estatística. Até o anno passado, a cróclie recebeu 1057 creanças. ás quaes foram fornecidos 93.223 litros de leite esterilisado. Aos fundos do edifício ha uma área vasta, toda murada, onde as creanças são submettidas aos ba- nhos de sói. CURIOSIDADES do instituto. O museu de embriões hu- manos o o archivo. NotaJbi- lidades estrangeiras, quo nos têm visitado, deixaram, ali, num livro especial, as suas impressões, São honrosas. Um sablo allemão, cujo nome complicado não nos oceorre, classificou o museu ãe uma das organizações mais no- taveis que conhecia, no gênero. Um pessimista ou um philosopho amargo diria, certamente, que ali Se encontra a mais eloqüente do- oumentação da miséria humana. Oarcliivo é outra obra nota- vel. Todos os institutos de protecção á infância, exis- tentes no Brasil, ali se encontram catalogados. Ha tambem o ar- cliivo de imprensa, unico, sem du- vida, no paiz. Nem a Associação de Imprensa o possue tão com- pie to. Podemos verificar que o numero de jornaes, em circulação em todo o território nacional, vae além de quatro mil. As mais modestas publicações dos mais recônditos rincões do Brasil, são cuidadosamente re- gistràdas, com todas as informa- ções que foi possivc-l obter sobre o jornal. E' uma obra a? paciência e de- dicaçãu, e constitue um precioso manancial de investiearao jor- nslUtica. GENEBRA, 16 (Do enviado especial da "Agencio Havas") O Consellio da Sociedade das Nações, realisoú & tarde, de hontem, longa sessão sobro cujo desenvolvimento pudemos obter ae seguintes informações detalhadas: tratava-se do convite aos Estados Uni- dos pa.ra tomarem parte nas delibe- rações do conselho sobre o caso man- dchu'. O delegado «3o Japão propoz que fosse designada uma commissão de fê- ritos para resolver Be a questão era do mera fôrma ou de fundo. Submetüda á votação a proposta, foi decidido por onze votos contra dois, que a matéria deveria ser resolvida pelo próprio conselho. O er. Yosliizawa sustentou que se tratava de um ponto de natureza es- clusivamonte jariaica, these contra a qual se levantou o sr. Madariaga. O delegado de Hespanha declarou que o conselho não devia perder a opportu- nidado que lhe era offerecida pelo governo dos Estados Unidos para so- luçõo do conflicto da Mandchuria, "Todos os dias, proseguiu, se regis- tam no Extremo Oriente, feitos de ar- ma» mais ou menos caraçtensados. Tem-so verificado bombardeios aéreos. A opinião mundial não compreenderia que o conselho da Sociedade das Na- ções s. perdesse, em ™menl°/6J?"". ta gravidade, em considerações meia- mente processuaes". O 9r Madar .- ira terminou com nm appello ao «. Voshiza%va, para que facilitasse a ta refa do conselho e relembrou que o Japão sempre dera provas de entra uhado apego a causa da paz. O delegado do Japão redarguiu .qne lhe não era possivel mudar de attitu lie, XcV «**<"* ás °Td6DS imperador.- A esta altura dos debates inter- veiu o sr. Briand. O presidente . do. eenselho com argumentos convincentes demonstrou ao seu collega o alcance da collaboração dos estados Unidos. "Trata-se da causa da paz, que o_pre- ciso manter a todo o custo, ponderou o sr. Briand.„,(„ Os Estados Unidos trazem,.o. apoio da sua vontade de paz ao ^nselho. ' A parücipação dos Estados Unidos constitue mais nma garantia de «qm- dadee imparcialidade . 0 sr Yoshizawa responde que o .ia pão cultiva as relações, mais cordiaes com os Estados Unidos e que nestas condições não so oppõe a que seja convidada a grande nação norte-ame- ricana a collaborar' no seio do conse- Alio da Sociedade da3 Nações. Somente não podia deixai- de protestar contra ara methodo que está «ui desacordo eom as estipulações do estatuto 4a' Li8a--a » 3 O sr. Briand, e em seguida lord Roading, fazem novos esforços para convence* o delegado nipponico, e deante da attitude do sr. Yoshizawa, que repete estar cumprindo instru- cçõea do seu soberano, sem afastar-se da consideração devida ao seu collega decidem-se a falar oom a firmeza que o caso requeria. O delegado japonez insisto qüe a divergoncia poderia ser resolvida por uma commissão especial de juristas, aos quaes deveria ser con- fiado o exame dos fundamentos juridi- cos que tinha feito valer para justifi- car a sua oiihr.ão. O sr. Briand toma então a palavra para dizer que pré- O sr. Briand, entretanto, quis ten- tar um supremo esforço de conoillia- cão c disse: "Honrado representante do Japão. O conselho da Sociedade das Nações comeita-vos % acceitar a collaboração dos Estados Unidos. A negativa a eBte appello poderia collo- car o Japão em situação pouco favo- ravel perante a opinião publica mun- dial., Em nome de meus collegas, ex- (Continua na 6.' pag.) tomdTIüIbI será' feriado na- GIONAL COMO SERÂ~FESTEJADA A DATA DA VICTORIA DA REVOLUÇÃO ÍMfí Sr. Adolfo Bergamini conflicto: amarello Briand, o apóstolo da paz, que-tenta unia solução conciliatória para.o viamente o representante do governo de Tokio deveria declarar se acceitaria as conclusões da referida commissão. Como o sr. Yoshizawa respondesse que antes precisava entender-se com o governo ào seu paiz, o sr. Briand declarou quo chegara o momento _ de agir, o quo o próprio conselho decidiria se os Estados Unidos seriam convida- dos ou não a tomar parte, a titulo consultivo, nas suas deliberações sohre o conflicto sino-japonez. A decisão af- firmativa foi tomada por treze vo- tos. Alguns dos presentes á sessão de- clararam que aos próprios membros do conselho parecia que a questão está liquidada e mesmo o movimento regis- trado em varios bancos demonstrava a intenção de varios delesados de ee I retirarem. O PRÓXIMO dia 24 de Outu- bro será feriado. O chefe do Governo Provisório, as- signando o decreto, friza que essa é a data da victoria da revolução e da pacificação geral do paiz com o estabelecimento da, nova or- dem de coisas._ _ Reconhece-se, assim, offieial- mente, como de justiça, o trium- pho do movimento subsequente ao iniciado a 3 de outubro, e do qual foram promotores os generaes do Exercito é officiaes de Marinha, numa acção conjugada para a de- posição do governo. As coinmcniorações terão , um caracter accentuadamente nacio- nal. como convém,, de facto. a um acontecimento de tão grande moii- ta na historia do 'paiz. Nesse sentido, o ministro Os- waldo Aranha transmittiu o se- guinte telegramma circular a to- dos os interventores: "Havendo o chefe do Governo Provisório resolvido decretar fe- riado o. dia 24 do corrente, no sentido de ser dignamente comme- morado o primeiro anniversario da Revolução redentora e da pa- cificação integral do paiz, rogo se digne v. ex. promover nessa capital e recommendar aos muni- cipios, a realização de festas po- pulares e sessões cívicas, que tor- nem inolvidavel a data histórica da dignidade nacional. Saudações cordiaes. (a.) Oswaldo Aranha, 4ministro da Justiça." . Será que não ha ninguém con. vencido de que o sr. Bergamini se- ja brasileiro? Alguma faisca terá penetrado a cabeça dos que blateravam a favor do estrangeiro feliz, quando elle era interventor no Districto Fe- * deral'.' Parece que houvt qualquer coisa nesse sentido. Tanlo assim que. até agora, não appareeeu ninguém, votando pela sua nacionalidade brasileira. Até agora, não appare- ceu ninguém candidatando-se ao premio de dez contos de rHs, que pagaremos i 111 m e dialamente a. quem quer que se apresente, com um documento legitimo, provando que o antigo escrivão de policia, intendente, deputado e interven- tor, nasceu em qualquer parte do território brasileiro no Distri- cto Federal, em Cataguazes, 110 Amazonas, em Goyaz ou no Rio Grande do Sul. Qualquer ponto serve. Comtanto que fique desmen- tido o documento fulminante que publicámos, provando, de maneira absoluta, o seu nascimento em Conimacchio, na Italia. Como é? -Então, não apparece ninguém que queira ganhar dei contos de réis? A 0 êxodo do ouro norte- americano NOVA YORK, 16 (A. B.) Se- gundo dados estatísticos publicados, o êxodo do ouro americano sobe a 567 milhões de dollares, avultando as saidas na ultima semana. NA FALTA DE~CÕMBUS- TIVEL CONSOME-SE ELE- CTRICIDADE E as autoridades russas des- truiram 500 mil fogões MO.SCOU, 11 (A. B.) Ein face da grande falta de combustível, as autoridades soviéticas resolveram des- hruir cerca de quinhentos mil fogões, substituindo-os por aquecedores el»- ¦¦.-.-, -,,.- ---.-y M«ãL

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Rio 16—10 — 1931 Dir^or; JOSÉ'GUILHERME \ ^^r/MI0 VV N. 1158

RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 VOOT ueqal>_ ü HwjiTnCi"-" ,*»'

/^ protecção á infância é umdos grandes problema - do paiz

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a INICIATIVA PARTICULAR SUPPRE, EM PARTE, O COMPLETO WDJFFE-RENTISMO OFFICIAL - COMO SE PROTEGE E EDUCA A CREANÇA NO INSTI-Kt TUTO FUNDADO E DIRIGIDO PELO DR. MONCORVO FILHO

ü MAIS COMPLETO ARCHIVO DE IMPRENSA EXISTENTE NO BRASIL

OMITO DE CREANÇAS QÜE FRE QUENTAM O AMBULATÓRIO, ECRECHE DO INSTITUTO

O BRASIL precisa, interessar-se pela protecç&o á inían-cia. Temos obrigação de

cuidar da geração futura com odesvelo de quem cuida dos seuspróprios filhos. Ao Estado mo.demo cabe assegurar uma orien.teçSo educativa às crianças dehoje creando-as saudáveis einstruídas para a vida. para a lu-ta e para o prestigio da naclona.lidade.

Na nossa reportagem anteriordemostramos que os governosnada tem feito nesse sentido. Ar.gunientamos com o abandono emoue vivem, dentro do palz, mi.íbai-es de crianças, entregues fe3iia própria, sorte, porque a penu_ris extrema dos pães n&o permlt_te livraLas dos males physicos emoraes.

C!ontrlbuiiriofl. assim, para aw-Smentár a legião dos analphabe.tos e dos Incapazes.

Aqui, na própria capital" «o(jate, ha crianças que dormem ao«lento, porque não têm lar. CrLfcn.se nn ruas, «3 desde cêd» vL.ciam-se et» «steeder a mão é eft.ridade.

Aqui &» observa «se íacto.Calculeijè o que nfio ee passa nointerior do paiz.

O Estado é indifferente a essesaspectos sérios de sua organiza-ç?.ü social.

Felizmente, a- Iniciativa partLcular snppre, em parte, a ausen.Bia de toda e qualquer protecçãoofflclal à Infância. E' o que nosvale.

FSTAMOS em plena Semana

da Infância. Conferências.Sessões. Theses. Palavrea-

do... Queremos coisas mais pra-ticas. Que é que se fa» de útil eem proveito da futura geração ?

Ah 1 se não fosse a imiciativ*privada I

O Rio possue alguns Institutosde protecção â Infância, masbem poucos não dc ter a orga-nização cuidada e meticulosa doInstituto de Protecção e Assis-tencia à Infância, fundado peloér. Moncorvo Pilho.

•toemos uma visita a esse es-ÍÉbeleelimento. pela manliã. jus-

ÜM PROFESSOR...DE ESPERTEZA

POR QUE ASSIS CHA-TEAUBRIAND SUP-PORTA AS "SETE DO-RES " DO POETAALOYSIO DE CASTRO

tamente na hora em que o mo-vimento de consulentes é enor-me. Uma multidão de mulheres,coan pequerruchos ao collo, aguar-dava a vez do ser attendida.

A assuada era ensurdecedora.Havia gritos, berros e impreca-ções, partidas daquella massamultlcor que ee cc - ;»lmia á en-trada. Mas no meio daquelleazucclnante berretro, que torça-ria qualquer um a fugir ou a ta-par os ouvidos, era inalterável aphysionomia dos médicos e en-fermeiras. Ja estão habituados,náo framsem a testa e conser-vam, ao contrario, um ar debondade.

ODR. Moncorvo Pilho tem o

seu gabinete collocado noponto mais barulhento do

prédio. Quasl & entrada.Ha mais de trinta annos cjie se

afehjoou a causa da Infância, demodo que, para elle. deve ser na-turallssima a confusão que nosatormentava.

Sóbrio, pausado, integrado noambiente, falou-nos numa vóz tãocalma .corno se reinasse, c-m tor-no. o mais completo silencio.

O

UMA ASSEMBLÉA FORMADA

E cem mil réis, tambom ga-nliain, por mez, algumas enfer-melras, e a maioria dos auxilia-res do ambulatório.

Instituto possue uma cre-che. com cerca do trintaleitos. Está installada num

amplo salão, bem arejado, e ondeeg veriftcam, na brandira das pa-redes, asseio e limpeza. •

Ali dormiam, na oceasião, ai-cuns pimpolhos de anno e annoe melo. Outros estavam assen-tados na pequena sala das refei-ções. em torno do mesinhas paraquatro logares. Não discutiampolitica, porque ainda nao arti-culam palavra... Mas ee faziamentender por gestos e gritos, e ocerto é oue não havia, entre cl-les, rivalidade de raças. Estavamquietinhos, mas quando o photo-grapho começou os preparativospara bater uma chapa, receiaraino acontecimento è abriram umberrelro que mais augmentoU,depois da explosão <Jo magno-'¦' °Â'creche

está, aberta das 6 ho-ras da manhã, ás 7 da noite,

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0 MINISTRO MO- (1DELO u

O ministro da Viação è umdos espíritos mais dgriamieosda administração do paiz. E'um homem que trabalhassemcessar, que põe tudo em mo-vimento, que accclera o »,*/•thmo de todos os departa-mentos adminislrativoiè soba sua direcçãò. E esse dyna-mysmo se propagou aos seusauxiliares immedialos, produ-zindo resultados surprehen-dentes.

Os telegrammas, mesmo dos

pontos mais longínquas ão

paiz, chegam em poucas .horasao seu destino. Os navios doLioyd deixaram de se alrazare os trens da Central chegatpno horário. Ás próprias caf.tas, ji não são meras hypo.theses nos saccos da corres,pondencia postal. Ninòuem,até agora, conseguira immo.bilisar, tolher a actividartedesse terrível trabalhador.Nem as ameaças da firma J.O. Machado ê Cia., nem. a fa.diga, nem nada mais. Agora,porém, quebrou-se o encãtilo.

Alguém conseguiu immobüUsar, duranie meia hora, to-dos os dias, o ministro dyna-mico. Foi um artista, o éseul-ptor Celso Antônio, quey.estámodelando o bus<to do senhorJosé Américo de Almeida _ e

que conseguiu de s. excia.alguns minutos de "<pôse°-...

Com mais razão ainda podere-mos agora dizer que o titularda pasta da Viação é um mi.nistro modelo...

Esclarecendo o publico acerca dos dispositi-vos que estão a reclamar as suas suggestões

A Reforma da Policia é o as-

suniplo mais palpitante que o

Governo Provisório pendura ago-

ra no cartaz das suas realizações.

Para elle se volta, ancioso, o

povo, desorientado pelo elogio

incondicional dos thuriferários

do Poder e pela critica nem sem-

pre judiciosa dos seus adversários .

i systematicos.Entre os que juram que ella é

ama obra genial, capaz de im-

mortalizar os seus autores, e os

que asseveram que ella não passade uma borracheira nati-morta.oscila a opinião sensata da Cida-de, anciosa por saber, ao menos,o que ella contêm de novo, bomou mão, que seia. ... -

Este é o aneeio Sustificadissi-mo que A ESQUERDAD se pro-põe a satisfazer.

Não nos anima o vaidoso pro-posito de commentar, um t um.diariamente, os mil e tantos arti-

gos do projecto Luzardo.Longe de nós tão descabida

pretensão.. .O publico ignora inteiramente

o que seja a Reíorma da Policia,de que tanto lhe falam.. , _.

Ignora-o porque o Diário Ut-ficial" do dia 3 do mez tluente,cm que o Governo a publicou pa-ra conhecimento doa interessa-

O edifício â* Policia Central

de sua distribuição, que 3 des-peito do augmento considerávelque tivera n sua tiragem naquelledia 1'òra impossível attender asinnumeras solicitações que clie-gàVaiii de Iodos os pontos do

paiz. .E, muito embora a sua reedição

não custe senão o preço do papel,pois a composição está feita e-atura ainda sem transtorno algu-mas centenas de milhares de im-pressões, ninguém pensa em to- .mar tal providencia, de interesseaté econômico para o próprio Es-lado.

Sua divulgação, por conseguiu-te, impõe-se.

Diariamente, neste mesmo Io-cal. publicaremos — náo todos o«artigos certamente — porém osmais interessantes do nnte-proje-cto offieial, realçando o sentidodas intenções que os animaramcom as próprias palavras que nel-les se contenham.

Presumimos que, asim. teremosprestado, a um tempo, ao Povo eao governo, o auxilio que as gran-des obras de interesse publico rie-vem merecer da Imprensa. 1

®~ =~ídos, se esgotou logo no momentode ser exposto « venda.

Quem o fosse buscar nos "gui-

chets" da Imprensa Nacional,meia hora depois de ser entregueá circulação, ouviria do sympa-thico funecionario encarregado

a guerraQs prodromos de um .s entre os povos amarellos

Dez contosde réis!

ÁTÊ AGORA NÀO APPÁV

mmm jPr acio#aud »DE BRASILEIRA DO SR.,

ADOLFO BERGAMINI

il

Irreductivel a attitude do delegado japo-nez, na Liga das Nações, quanto a inter-ferencia dos Estados Unidos para solu-

cionar o conflicto da Mandchuria

FRANCISCO

de Assis Cha.teaubriand, o conhecidocavador, foi, ha tempos,

•lomeado professor da Facul'ttnde de Direito de Recife.Isso tem já muitos annos.

Someado, deu, uma aula earranjou uma licença. Veiopara o Rio. Aqui, tem se "ít-

rado a toda sorte de nego.¦tios, sem deixar de gozar asvantagens da cadeira, que fi-cou lá longe, na margem doCapiberibe.

Mas, Chateaubriand não pa-ra na'cavação. E, por isso, )UIodas as vessoas estavam des.confiadas de. «ma

'. novidade:

Frequcrt' emente, appareciam,nn matutino assuciado, sone-tos melosos do sr. Aloysio de¦astro, o mavioso poeta das'Sete dares".

Ora, o jornal de Chateou-'•ríind sempre foi uni jorn.ilseria:.., no sentido do aspe.¦i'n graphico. B, pão obslan-te, os versos melosos do dire.• 'rir do Departamento do En.sino appareciam calitas, cer.cidos de vinheta, chamando aattenção do leitor, como stfosse um annuncio do 3/.i-thias...

Aflora, explica-se o carinhodo Chateaubriand pelos versosdo director E' que o profes.so? da Faculdade, nomeado'vn concurso e que, até agora.

conseguira dar vaia auto,ii-ou a disponibilidade eomhs cs vantagens...

<^WMÊ^&^™ÊrB "^^^O Instituto é sua unica preoceu-

paçSo na vida.Recorda-nos a sua historia, ft

historia daquelle prédio, as lutase os soffrimentos para conseguirque o sonho de um medico se tor-nasse uma realidade.

_ Derramei lagrimas ae sangue,diz-nos, emocionado. A invejacutilava-me por todos os lados.Qulzeram. até. me subornar paraque eu não chegasse ao nm com-mado. ,

E como quo afastado as masrecordações:

_ Mas isso já passou. Interes-aa-nos o presente.

Vae nos dando informes. O ta-stltuto tem por fün proteger amulher grávida pobre, durante to-do o melindroso periodo da gravi-dez Fornece-lhe assistência gra-tuita no próprio domicilio e en-sovai para o naciíuro. Nascida acreança, esta fica sob a protecç&oproplhylatica, hygienlca, scientiíi-ca e social. Vae sendo educada einstruída até os 14 annos.

O programma. porem, e vasto ecompreende tudo o que se conhe-ce de mais moderno quan. o aosmeios de proteger t educar ascreanças.

COM a victoria da revolu-

ç&o, o Instituto que rea-1 liza, entre nós. uma obra

notável, perdeu as subvenções fe-deral e municipal... Hoje semantêm, simplesmente, á custade donativos.

Todos, ali, desde o director atéo servente, trabalham mais porabnepição

— O senho- veja, observa o dr.Moncorvo Pilho, a situação dosaujdliares desta cisa. Um medicoque aqui consome toda a manha,sab? quanto ganha; por mez?

Deteve-se um minuto, nara 10-jo informar, em tom admiraíivo:

— lem mil ràis-t

quando ss mães vão buscai- os fi-

Verificamos a estatística. Atéo anno passado, a cróclie recebeu1057 creanças. ás quaes foramfornecidos 93.223 litros de leiteesterilisado.

Aos fundos do edifício ha umaárea vasta, toda murada, onde ascreanças são submettidas aos ba-nhos de sói.

CURIOSIDADES

do instituto.O museu de embriões hu-manos o o archivo. NotaJbi-

lidades estrangeiras, quo nostêm visitado, deixaram, ali, numlivro especial, as suas impressões,São honrosas. Um sablo allemão,cujo nome complicado não nosoceorre, classificou o museu ãeuma das organizações mais no-taveis que conhecia, no gênero.Um pessimista ou um philosophoamargo diria, certamente, que aliSe encontra a mais eloqüente do-oumentação da miséria humana.

Oarcliivo

é outra obra nota-vel. Todos os institutos deprotecção á infância, exis-

tentes no Brasil, ali se encontramcatalogados. Ha tambem o ar-cliivo de imprensa, unico, sem du-vida, no paiz. Nem a Associaçãode Imprensa o possue tão com-pie to. Podemos verificar que onumero de jornaes, em circulaçãoem todo o território nacional, vaealém de quatro mil.

As mais modestas publicaçõesdos mais recônditos rincões doBrasil, são cuidadosamente re-gistràdas, com todas as informa-

ções que foi possivc-l obter sobreo jornal.

E' uma obra a? paciência e de-dicaçãu, e constitue um preciosomanancial de investiearao jor-nslUtica.

GENEBRA, 16 (Do enviado especialda "Agencio Havas") — O Consellioda Sociedade das Nações, realisoú &tarde, de hontem, longa sessão sobrocujo desenvolvimento pudemos obterae seguintes informações detalhadas:tratava-se do convite aos Estados Uni-dos pa.ra tomarem parte nas delibe-rações do conselho sobre o caso man-dchu'.

O delegado «3o Japão propoz quefosse designada uma commissão de fê-ritos para resolver Be a questão erado mera fôrma ou de fundo.

Submetüda á votação a proposta, foidecidido por onze votos contra dois,

que a matéria deveria ser resolvida

pelo próprio conselho.O er. Yosliizawa sustentou que se

tratava de um ponto de natureza es-clusivamonte jariaica, these contra a

qual se levantou o sr. Madariaga. O

delegado de Hespanha declarou que o

conselho não devia perder a opportu-nidado que lhe era offerecida pelogoverno dos Estados Unidos para so-

luçõo do conflicto da Mandchuria,"Todos os dias, proseguiu, se regis-

tam no Extremo Oriente, feitos de ar-

ma» mais ou menos caraçtensados.Tem-so verificado bombardeios aéreos.

A opinião mundial não compreenderia

que o conselho da Sociedade das Na-

ções s. perdesse, em ™menl°/6J?"".ta gravidade, em considerações meia-

mente processuaes". O 9r Madar .-

ira terminou com nm appello ao «.

Voshiza%va, para que facilitasse a ta

refa do conselho e relembrou que o

Japão sempre dera provas de entra

uhado apego a causa da paz.O delegado do Japão redarguiu .qne

lhe não era possivel mudar de attitulie, XcV «**<"* ás °Td6DS a°imperador.-

A esta altura dos debates inter-

veiu o sr. Briand. O presidente . do.

eenselho com argumentos convincentes

demonstrou ao seu collega o alcance

da collaboração dos estados Unidos."Trata-se da causa da paz, que o_pre-

ciso manter a todo o custo, ponderouo sr. Briand. „,(„

Os Estados Unidos trazem,.o. apoio

da sua vontade de paz ao ^nselho.'

A parücipação dos Estados Unidos

constitue mais nma garantia de «qm-

dadee imparcialidade .0 sr Yoshizawa responde que o .ia

pão cultiva as relações, mais cordiaescom os Estados Unidos e que nestas

condições não so oppõe a que seja

convidada a grande nação norte-ame-ricana a collaborar' no seio do conse-Alio da Sociedade da3 Nações. Somentenão podia deixai- de protestar contraara methodo que está «ui desacordo

eom as estipulações do estatuto 4a'Li8a- -a » 3

O sr. Briand, e em seguida lordRoading, fazem novos esforços paraconvence* o delegado nipponico, edeante da attitude do sr. Yoshizawa,

que repete estar cumprindo instru-cçõea do seu soberano, sem afastar-seda consideração devida ao seu collegadecidem-se a falar oom a firmeza queo caso requeria. O delegado japonezinsisto qüe a divergoncia poderia serresolvida por uma commissão especialde juristas, aos quaes deveria ser con-fiado o exame dos fundamentos juridi-cos que tinha feito valer para justifi-car a sua oiihr.ão. O sr. Briand tomaentão a palavra para dizer que pré-

O sr. Briand, entretanto, quis ten-tar um supremo esforço de conoillia-cão c disse: "Honrado representantedo Japão. O conselho da Sociedadedas Nações comeita-vos % acceitar acollaboração dos Estados Unidos. Anegativa a eBte appello poderia collo-car o Japão em situação pouco favo-ravel perante a opinião publica mun-dial., Em nome de meus collegas, ex-

(Continua na 6.' pag.)

tomdTIüIbIserá' feriado na-

GIONALCOMO SERÂ~FESTEJADAA DATA DA VICTORIA DA

REVOLUÇÃO

ÍMfí

Sr. Adolfo Bergamini

conflicto: amarelloBriand, o apóstolo da paz, que-tenta

unia solução conciliatória para.o

viamente o representante do governode Tokio deveria declarar se acceitariaas conclusões da referida commissão.Como o sr. Yoshizawa respondesseque antes precisava entender-se como governo ào seu paiz, o sr. Brianddeclarou quo chegara o momento _ deagir, o quo o próprio conselho decidiriase os Estados Unidos seriam convida-dos ou não a tomar parte, a tituloconsultivo, nas suas deliberações sohreo conflicto sino-japonez. A decisão af-firmativa foi tomada por treze vo-tos.

Alguns dos presentes á sessão de-clararam que aos próprios membros doconselho parecia que a questão estáliquidada e mesmo o movimento regis-trado em varios bancos demonstravaa intenção de varios delesados de ee

I retirarem.

O

PRÓXIMO dia 24 de Outu-bro será feriado. O chefedo Governo Provisório, as-

signando o decreto, friza que essaé a data da victoria da revoluçãoe da pacificação geral do paizcom o estabelecimento da, nova or-dem de coisas. _ _

Reconhece-se, assim, offieial-mente, como de justiça, o trium-pho do movimento subsequente aoiniciado a 3 de outubro, e do qualforam promotores os generaes doExercito é officiaes de Marinha,numa acção conjugada para a de-posição do governo.

As coinmcniorações terão , umcaracter accentuadamente nacio-nal. como convém,, de facto. a umacontecimento de tão grande moii-ta na historia do

'paiz.

Nesse sentido, o ministro Os-waldo Aranha transmittiu o se-guinte telegramma circular a to-dos os interventores:

"Havendo o chefe do GovernoProvisório resolvido decretar fe-riado o. dia 24 do corrente, nosentido de ser dignamente comme-morado o primeiro anniversarioda Revolução redentora e da pa-cificação integral do paiz, rogose digne v. ex. promover nessacapital e recommendar aos muni-cipios, a realização de festas po-pulares e sessões cívicas, que tor-nem inolvidavel a data históricada dignidade nacional. Saudaçõescordiaes. (a.) Oswaldo Aranha,

4ministro da Justiça." .

Será que já não ha ninguém con.vencido de que o sr. Bergamini se-ja brasileiro?

Alguma faisca terá penetrado acabeça dos que blateravam a favordo estrangeiro feliz, quando elleera interventor no Districto Fe-

* deral'.'Parece que houvt qualquer coisa

nesse sentido. Tanlo assim que.até agora, não appareeeu ninguém,votando pela sua nacionalidadebrasileira. Até agora, não appare-ceu ninguém candidatando-se aopremio de dez contos de rHs, quepagaremos i 111 m e dialamente a.quem quer que se apresente, comum documento legitimo, provandoque o antigo escrivão de policia,intendente, deputado e interven-tor, nasceu em qualquer parte doterritório brasileiro — no Distri-cto Federal, em Cataguazes, 110Amazonas, em Goyaz ou no RioGrande do Sul. Qualquer pontoserve. Comtanto que fique desmen-tido o documento fulminante quepublicámos, provando, de maneiraabsoluta, o seu nascimento emConimacchio, na Italia.

Como é? -Então, não appareceninguém que queira ganhar deicontos de réis?

A

0 êxodo do ouro norte-americano

NOVA YORK, 16 (A. B.) — Se-gundo dados estatísticos publicados, oêxodo do ouro americano já sobe a567 milhões de dollares, avultando assaidas na ultima semana.

NA FALTA DE~CÕMBUS-TIVEL CONSOME-SE ELE-

CTRICIDADEE as autoridades russas des-

truiram 500 mil fogõesMO.SCOU, 11 (A. B.) — Ein face

da grande falta de combustível, asautoridades soviéticas resolveram des-hruir cerca de quinhentos mil fogões,substituindo-os por aquecedores el»-

¦¦.-.-, -,,.- ---.-y M«ãL

Page 2: BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01158.pdf · teçSo educativa às crianças de hoje creando-as saudáveis e instruídas para a vida. a lu-ta e para o prestigio da naclona

!?"•**¦ yiy " **V^* »yJJ."'-<- • r.-***-'"",":"'7

:í'*1?

I

f A ESQUERDA SEXTA-FEIRA, 16-10 -- 193

A ordem na HespanhaAnàs a renuncia ao sr. Aicalá Za-

moraTa presidência da Hespanha cou-ji„, aó antigo ministro da Guerra f\zana. O gabinete demissionário cnn-ünuou o mesmo, com excepçfio do sr.Ríiura, ,, ¦ .'•

O novo governo esta decidido a ju-rular os movimentos contra a ordem. ubiloa que se vem Buccedendo, comas constantes greves proletárias, ag-gravadas, agora, com a agitação ro-Ü

N°oSaproprio parlamento, ha duasoorrontes cm antagonismo. De umlado estão os deputados cathollcos,t(„e iá Iniciaram o protesto con ra o«rtlBo 2^. cn]*.approvaçfi.o decretou afx>para?a^%i *-cja do Estado. -*

Do outfriS'lado. os radicaes-iiocialls-tas, não «atlsfeltos ainda, exigem aàxpillsfto

'"Vie todns ns ordens reilglo-'^Os

jesuítas, radicados na regiãobasca, estão dispostos a reagir contrao novo estudo de coisn. .

E a Hespanha transforma-se «mpaico das lutas mais dispares.

O sr. Azana promctto, üo ontnn-to, restabelecer a tranquiUidnde, dequalquer formu, nom que soja pelaviolência.

O destino da Republica depende-,pois dn» medidas quo o novo gover-..o espera, pôr em pratica, para que opai*/., entro no seu período de recon-.trucção social.

Não pôde, ou não quiz...Ató parece, pela pino, o professor

Moaart Monteiro...—: -x- :—O orçamento municipal

Já está installada a commissâo quevio elaborar o orçamento do muni-¦íjípin para, o anno vindouro. Parn

compól-a, o actuai inlervenfor reu-niu os seus antecessores no cargo e„,, quo com elles serviram nun fun-cçÕcs de dlrector de Fazenda.

Abstraindo flo todo ponto do vistapolítico, o sr. Pedro Ernesto psoeurpu«.nroveltar todas as competências eiodas as experiências.

Acreditamos que esse methodo pro-duna bons resultados. A commlssãociue está constituída é composta dehomens que já executaram muitos or-camentofii Cada um delles poderá daruístemunho nas vantagens e desvan-u-r-ns dns disposições propostas.

Náo foi o mesmo o quo aconteceucom ft do anno passado, quo intro-dinsíu innoviiçõps impertinentes, quenomeçaram desagradando nos con-tribiilntes e acabaram prejudicando areceita da Municipalidade.

P U BLICAÇÕE S"CINEARTE" — As capas que o

-Cmearle" publica somanalm ntemerecem, pela sua belleza, colorido e.rte, serem colleclonadas e guardadas

*ni s.lbum. Porque raros são as re.i-istas no Brasil que conseguem apre-sentar aos seus leitores a perfeiçãonue apresenta o "Clnearte". A destenumero é Carmen Santos.

No texto, todo impresso em papeide luxo e pelo processo "off.se*; ",encontram-sa varias paginas sobre ocinema Brasileiro, conselhos paracoriservar a belleza, etc.

O ANNIVERSARIO DO "TICO.TICO" — Com a edição do "Ticu—Tico" que foi posta á venda esta'se-mana, n. 1.358, completa esse sema-nario das crianças o seu 27" anniver.sario.

Lindo, como sempre, transcrevemosdessa sua edição as seguintes pala-vras:"Foi a 11 de outubro de 1905, queaopareceu o primeiro numero d'" O'.dco-Tico", todo colorido, enchendoda mais viva alegria a criançada, ro.aiizando um ideal da gente miúda.Vinte e seis annos depois podemos,com justificado orgulho, dizer que"O Tico.Tco" cresceu, ampliou o senp.ogramma. que tem como finalida-de recrear e instruir a infância.

Symptomasdedemocracia

i

Diálogos[Chegou de Minas o ex.deputa-

ilo Elpidio Gaiinabrava, meu ve-Uio amigo c meu antigo compa-nheiro, em 1880, nas aulas de la-tim qne o dr. Augusto de Limadava então.

Vi logo, pela cara delle, que es-tava incumbido de alguma mis-sào reservada. Mus não lhe pudetrrancar coisa nenhuma no pri-rueiro momento. Comecei então afòdár por aqui, por ali< fazendonm "movimenio envolvente", aver sc colhia (dgunia novidade.Deu a minha tactica optimo re-saltado.)

EU — Como vae o velho'.'liLLE — Bom. Comendo bem,

e dormindo melhor.ÜU — o Noraldino?ELLE -— Fazendo suas filazi-

i.lius... O Getulio devia aprovei*tar aquelle rapaz na pasta do Tra-balho...

EU — O Capanema'?ELLE — Sempre "brubo"...

Kão ha homem mais valente, noconceito delle próprio...

EU — O Ribeiro Junqueira?ELLE — Furioso com o enca-

recimento ila vida imii Bello Hori-conte. Imagine você qüe, dos seiscontos que recebe por mez comoíücretario, guarda apenas cinco.

EU — E o Lnnari?ELLE — Atrapalhadissimo com

ii "déficit."... Elle contava quer. Calogeras, espécie dc "sir" Nie-nicycr indígena, desse uma solu*¦,-ão razoável, E o Calogeras, co-.io você deve ter visto, apenasraggeriu a majoração dc impôs-

0 Peru', desde a queda do presidente Leguia, queprestou aquelle bello paiz optimos serviços, viveu um pe-riodo de incertezas.

0 golpe revolucionário contra o constitucionalismorepublicano foi desfechado, ali, sob o pretexto de que osr. Augusto Leguia governava quasi dictatorialmente,sem respeitar, portanto, a lei fundamental. Apesar dis-3o, victorioso o movimento que o depoz, o sr. SanchezCerro, coronel e "Ieader" reaccionario, julgou convenien-te permanecer no governo, mesmo sem Constituição. De-posto, por sua vez, ha poucos mezes, o Peru' celebrou,agora, o pleito para a escoiha dos dirigentes legaes dopaiz. Adoptou, para isso, o voto secreto e, segundo in-formam os telegrarnmas, foi garantida, em toda a suaplenitude, a liberdade das urnas. Convém aceentuaraqui, como circumstància importante, esta: o sr. San-chez Cerro, chefe do governo discricionário, e deposto,como já dissemos, poude ser, sem coacção alguma, umdos candidatos á presidencia da Republica. Salientamoso facto porque elle contrasta com o que está acontecen-do na Argentina, onde um cidadão da estatura do sr.Marcelo Alvear, que não é um nome vulgar, foi afastadodo pleito por... um decreto da dictadura, que lhe sup-primiu os direitos politicos!

Não resta duvida: o exemplo peruano é mais bello emais elevado. E' bem mais honroso para quem o deu.

Queremos destacal-o assim, na sua esplendida signi-ficação, porque é necessário condemnar os processos devindicta, que exprimem, ordinariamente, o ódio pessoaldos vencedores aos vencidos, senão o desejo de os esma-gar para evitar que elles sejam concorrentes ás posiçõesvantajosas da politica.

No Peru', em verdade, o grande erro de SanchezCerro íoi a intransigência rigorosa com que elle, portodos os meios ao seu alcance, tratou de opprimir o ex-presidente Leguia e os seus correligionários, os seus ami-gos. De que serviu a perseguição? Não evitou que, emmezes, a onda contraria crescesse, enfezada e impetuosa,e viesse derrubar o néo-dictador, que se installára, agra-davelmente, no mesmo logar oecupado, outr'ora, pelosr. Leguia. E quando chegou tambem a sua vez de servencido, o sr. Sanchez Cerro, ao envez da dureza comque, no poder, tratou os seus adversários, encontrou porparte de seus vencedores, a tolerância que lhe permittiuser agora, sem constrangimento algum, candidato á in-vestidura suprema.

Antes assim. Os factos demonstram que o Peru'destes dias tem um governo digno de respeito, pela se-renidade com que, promovendo a pacificação dos espiri-tos, garante a livre manifestação das urnas, em pronun-ciamentos legítimos da soberania popular.Note-se a presteza com que foram feitas as eleiçõesnara o restabelecimento da ordem constitucional. Numftpraso de tres mezes, apenas, o comicio eleitoral foi con-vocado, afim de que a nação outorgasse mandato legitimoaos seus dirigentes legaes. Ninguém cogitou de pre-textos para protellações. E o voto consciente de todas ascamadas sociaes-,delegou já a outorga que ha de elevar ápresidencia da Republica o candidato que maior con-fiança mereceu aos seus concidadãos. De qualquer modoé certo que todas as nações sul-americanas, em cujo seiohouve pronunciamentos revolucionários, caminham paraa normalidade constitucional. A Bolivia, o Chile, a Ar-gentina e o Peru' — todos compreendem que os governosde transição não podem eternisar-se, sem graves incon-venientes para os interesses nacionaes, seja no tocanteaos negócios internos, seja quanto ás relações internacio-naes.

Por isso mesmo, aquellas nações aproveitam as li*ções da experiência e procuram integrar-se nos logaresque realmente lhes cabe na democracia contemporânea.

O SEGURO SOCIAL

RadiophoniaRADIO EDUCADORA

BRASILDO

ONDA DB USO METROSProgramma nara liojo: — Dns

II ds 16 horas — Discos varia-dos; Dus IS rts 18.30 — Discos"Odiion" da Cusa Edison; Diui18.110 ás 18.li, — Discos varia-dos; Duh 18.15 {ia 10 horas —Palestra espirita pelo dr. Hen-rlquo Andrade, membro da L,licaBrasileira do Brasil; Das l'J.46üs 20 — horas — Pola semana•ia creança, dlssortnrá o dr. Ar-no Arnt: Dus 21) ás 20.30 —l'roi;riiinmu ilo musica llgolra*offerecido polo Br. Henrique do.Mello Mornos, em quo tomarão*parto os srs. Alberto Slmoensdit Sllvn, Autonio Neves e dou-tor Magalhães Loureiro; Das20.30 ás 21 horas — Discos vn-í-Iados da Casa do Disco; Das21 ás 21.15 — Aula do ingiez,pulo professor Tylor; Das 21.15ús 21.30 — Palestrará sobro acreança o major medico dr. Ar-mando Souto; Das 21.30 em dl-anto — Programma do musicaclássica, pela orchestra da fia-dio Educadora, sob a tlIrcc.Sodo ipaostro Álvaro Pinto doOliveira; a'h 22 horas — Oo.cúpurá nosso mlcrophone oeminente pediatra dr. Moncor-vo Filho, que falará sobre "ha-lillus naa crianças".Radio Sociedade do Rio de

JaneiroONDA DE 4<HI METROS

Prograninia de hoje — IS ho.ras — Hora certa.. Jornal domeio dia. l'alc*ítra pelo dr. Luiz.Manalhíleii. que falará sobre a"Semana da Creança"; 17 horas

Hora certa. Jornal da tarde.Quarto do hora infantil, pelutia Beatriz. Supplemento musi-cpl: 18 horas — Previsão dotempo; 111 horas — Hora certa.Jornal da noito. Supplementomusical. Discos das casas PaulChristoph. Llgneul Santos & C,e Byington 4 Ci 20 hs. SU m.

Programma especial de dis-cos da casa "A Melodia", ruaGonçalves Dias n, -10; 21 hs.15 m. — Epliemorldes Brasilei-raB do Barão do 111o Branco.Notas de sciencia, arte e litera-tura. Palestra pelo dr. M. A.Teixeira de Freitas sobre: "O(ioverno Federal c- o EnsinoPrimário" — 9* da serie orga-nlzada pela A. B. I. (Associa-ção Brasileira do Educação) empropaganda tia 4" ConferênciaNacional do Educação, que Rereunirá nesta capital de 13 a 20do dezembro próximo vindouro.Concerto 110 .Studlo da RadioF-ooledade, com o concurso dobarytono Adacto Filho, pianistaMario de Azevedo c nrchestrada Radio Sociedade dn Rio rieJaneiro. Prof.ramma: I — Bee-thoven — Egmont — òuvòrtu-ro — orchestra; II — Benedet-to Marcello — Quella flammn —canto, Atlncto Filho; III — Du-bois — Xaviera — Prelúdio —orchestra; IV — Francisco Bra-ua — a) Virgens mortas; b)Prece — canto, Adacto Filho; V— Delllbes — Coppclla — tre-chos — orchestra. Intervallo.Momentos literários, pelo poetaMurlllo Araujo. VI — Chamlna-de -7- Scarf — Dausc — orches-

I®©®

O Partido Republicano Um J

tra: VII — a) Lumolro — Vouatlannes Miu-qulse; b) Bornard —çá felt pour nux clnioau.x —canto, Adaoto Filho; VIII Carlos Clonica — II Guarany Bailados — orchentrn; IX Massonot — a) Ouvro tus yeau.bleus; b) Pensís tVautoinno —canto, Adacto Filho; X — Fran-olnco Manool — Hymno Naclo.nal — orchostra.RADIO SOCIEDADE MAY-

RINK VEIGAONDA DE SOO METIIOM

A Hndlo Sociedade MayrinkVeiga transmlttlrá hoje, sexta-folrn: — Das 15 ás 10 horafl —Discos sleecclonaflop; Dan 20horas em tllanto — Transmissãoda opera "Wcrther" do Mnsse.not — cm discos — Entro o 2°o 3o neto o dr. Carlos Mal! faráuma palestra sobro o thema: —"Historias que a hlatorla esquo-ceu".RADIO CLUB DO BRASIL

ONDA DE 310 METItOSProgramma tio hojo: — A'«10 hura„ — Radio Jornal do Ua-

cllo Club do Brasil, com o re.sumo dus noticias dos Jornaescia manhã; Das 18 áB 14 horasDiscos selcccloiiados; Dns 10ás 17 horns — Discos selecclo-Das 17 ás 17.10 — Palestra donados e radio Jornal da tardo;Instituto do Amparo a Croanca.pela professora senhorita AltalrSodré do Macedo, sobro o the-rna: "Infância abandonada")Das 19 ás 20 horns — Dletcosselecclonados; Dan 20 ás 20.30Programma especial de dis.cos da casa Mostro & Blntgé;Das 20.30 ás 21 horaB — nnillojornal, para o Interior do pai»o discos; Das 21 ás 21.15 —Palestra dn Semana da Creançapelo sr. tlr. Jorgo de SanfAn-na; Das 21.15 ás 21.45 — Pro-gramma Royal — offerecido aosouvintes do Radio Club do Bra-sil, pelos fabricantes do PÍS-Royal: 1 — F. Lehnr — trechoda opereta "Paganlnl". pola or-chestra Royal; 2 — Strausg —sorenata — canto pela senbori-ta Maria Emma Freire; 3 — De-.biiBsy — Bercouse do Elephan-te — pela orchectra Royal; 4 —Palestra por d. Maria Silveira;5 — Krr.lgler — Slncopaclon.peio professor A. Unirerer. emsolo tio violino: 8 — Beriot —Air varld* — Duo de violinospelos professores A. Ungeror oJosé Ludere: 7 — Canção do VI-enna — pela orchestra Royal;Das 21.45 em diante — Pro.prrarnma do studlo do RadioClub do Brasil, com o concursoda soprano sra. Olympia Wan-deriey o orchestra ilo HadloClub do Brasil: 1 — Wagner —ouverture da oporá Rlcnzl —pela orchestra: 2 — Wagner —sonhos — pela soprano senho-ra OlymplB Wantlerloy; 3 —Mascagni — trecho da operaíris, pela orchestra; 4 —Masca-fçni — Arla da op. CavallariaRusticana. sra. Olympia Wan.deriey; 5 — Miguez — Sylvia ¦—peia orchostra; (> — Villa r,o-bos — Viola quebrada — Ora-nados — El tra Ia Ia — sra. O.Wanderloy; 7 — Granados —Suite hespanhola — pela or-cheBtra.

versitario e o seu appello aogoverno provisóriochefe cio

•:o:-"ELLE NASCE DA VIBRA ÇÃO DOS ESPÍRITOS MilCOS, CIOSOS DA REGEM RAÇÃO REPUBLICANA >;

- DECLARAM OS UNIVERSITÁRIOSI belece o repinte; pela palavra cie

cio orê ou nv.-.l,s. secretários, \^

Ivo do

x^mmmm

los.EU —

rão?ELLE

nhos doEU —

E faz-se essa majora-

- Qunl o ciue! Os sobri-velho se oppõem!E o velho?

ELLE — O velho, qut"* toda a{ente diz estai' caduco, sáe, de vez*m quando, com umas "ladino-tas", que nté parecem do Anto-nio Carlos! Saiu-se agora comuma que o Wencesláo ficou dcboca aberta!

EU — Qunl foi?ELLE — Sabendo que está re-

nebendo suggcstõís do publico oprojecto de reforma eleitoral doíssis Brasil, do Pinto Serva e da-judie homem (fez uma figa) cujotome não digo. resolveu mandarpublicar o projecto dc reforma(.nanceira do Calogeras para re-«•ber suggestóes...

EU — Não entendo...ELLE — Pois é claro... Esse

projecto será acceito quando owtro for adoptado...

EU — E quando será?ELLE — Nuàcál EGO

A eommissão especial no-meada para elaborar o

ante - projectoInstallou-se hontem, pela manliã,

no Ministério do Trabalho, sob a.presidência do ministro, a commis-küo especial nomeada para elaboraro ante-projecto do decreto que lli-stitue no Brasil o seguro social.

Declarando Iniciados os trabalhoso ministro do Trabalho, dirigiu ai-gumas palavras á eommissão, assi-gnalando os propósitos em que seacha o Governo Provisório de dotaro nosso paiz com uma legislação so-ciai & altura do seu adeantamentoenaltecendo ao mesmo tempo a im-portancia do assumpto de que . vaese oecupar à commlssão.

Allude, a seguir, o Ministro aostrabalhos da eommissão que estu-dou o problema das Caixas de Pen-soes e Aposentadorias e & iniciativaquo tomou, perante cila, de sugge-rir a modificação do art. Io. doprimitivo projecto, com o compro-misso de que, logo após a termina-ção de sua tarefa, o Governo nome-oria uma commlssão para estudaimeios de serem estendidos os íavo-res dos Caixas, aos empregados nocommercio e operários das indus-trias privadas. A Commissâo esta-va nomeada e ia dar inicio á suaactivldade.

Seguiu-se com a palavra o sr. Oli-veira Passos. O Presidonte do Cen-tro Industrial, declarou que os in-dustriaes brasileiros viam com enor-me satisfação o inicio daquellestrabalhos, sendo elles os primeirosa desejar quo se assegure aos tra-balhadores uma situação definida,de modo que o que hoje se faz ouse pode fazer como favor, seja,amanhã, um direito do operário.

©¦

Alumnos da Escola Militar,amnistiados que concluíram

o estagioFornm desligados da Escola de Ap.

piicação do Serviço de Saude, por te-rem, com proveito, terminado o es-tagio regulamentar, os seguintes pri-meiros tenentes médicos e pharma-ceuticos, ex-alumnos da Escola Mui.tar: drs. orlovaldo Benit.es Lima,Adolpho Riedel Batislona, Paulo Ce-sar do Campos, Calbert Tavares,Orist Benltes Lima, Dhelio Rossi Lei.te, Salvador Cavalcanti, Adherbar deSouza, Josephe Ribeiro, João B. Co,\-deiro de Mello, Edison da Silva, Ge-nesio Sampaio, Eduino Carpentír,Attos da Silveira. Helvécio dos San.tos Pimentel, Hermes dos SantosPimentel e Braz Catalano; e plmr-maceuticos Luiz Cabral Guimarães eOlyntho Aramy Silva.

Prejuízos causados ao com-iivercio do Ceará pela restri-ccão da importação de trigo

FORTALEZA, 16 (A. B.) _ A re-solução do governo foderal, prohibin-do a importaçção de farinha de trl-go em virtudf* da recente transacçãoc.*m os Estados Unidos da America doNorte, veiu criar sérios embaraços nosindustriaes o consumidores da regiãodo Nordeste. Esses embaraços expll-cnm-se facilmentt. na difficuldade detransporte e custo elevado, oonse-quentes da grande distancia entre osEstados do Norto e a metrópole dopaiz. Antes, p trigo importado supriaos mercados desta extensa zona dire-ctamente do paia produetor, e asvantagens disso advindas eram ob-servndas sobre todos os pontos devista. O producto aqui chegava emoptimo estado do conservação, porum preço conveniente e maior rapi-dez, não havendo Jamais receio defalta no morcido.

Agora, entretanto, o que Ee verifi-ca é bastante* desanimado!*. O norteterá quo se abastecer nas praças doRio e São Paulo, dentro dos limitesestipulados, pagando um preço maiorsem que por isso obtenha certeza dnboa qualidade do trigo, da rapidez esegurança do transporte.

Considerando isso, pois, é de todojusta a medida pleiteada pelo com-moralo . industria do Ceará, quiçá emfavor de todos os Estados do Norto.A Assòoiáçãço Commercial desta ca-pitai enviou, attendendo ás pondera-çcos de seus associados, nm memo-rial ao ministro José Maria Whitakersolicitando do titular da Fazenda au-torização para quc os estados nortistàa possam importar a

trigo directamente comozendo até então.

farinha devinham ia-

"—^—••—-¦*•• ** i»* m

Foi abolido o "dia do func-cionario municipal" em

NictheroyO general Julio Cezar de Noronha,

prefeito de Nictheroy, considerandoque devem ser evitadas as interru.pçõss dos serviços públicos e tendoem vista tambem razões de ordemeconômica, baixou hontem um ac',0revogando a deliberação n. 985, de12 de dezembro de 1929, que instituiuo "dia dos servidores do municipio"em 17 de outubro, considerando-0feriado municipal."

Falou, depois, o sr. Oswaldo Soa-res, sobro os meios práticos a seramseguidos nos trabalhos da commis-são de modo a ella attingir os seusobjectivos da maneira mais prom-pta e mais efficiente. O sr. Noguei-ra Passos apresentou uma s4rie dequesitos que. como preliminares, de-veriam ser resolvidos.

Ficou, por fim, deliberada a orga-nização da eommissão. que examl-nará, por partes, os quesitos formu-lados, dando, até a próxima terça-feira, o seu primeiro parecer. Asub-commissão ficou constituída pe-dos srs. Tavares Bastos OliveiraPassos, Joaquim Pimenta, SeranhimVaUandro, Vicente Galliez. OswaldoSoares, Aristides Casado e Montei-ro do Barros.

A Commlssão marcou novn reuniãopara hoje, ás 11 horas da monhã, noMinistério do Trabalho.

Uma eommissão para apu-rar irregularidades na E. de

Ferro Rio d'0uroO dr. Arlindo Luz, dlrector dn Es-

trada do Ferro Central do Brasil no-meou uma eommissão composta dosengenheiros José Antonio da Rosa,José Noronha Ubirajara e VicenteLeal, para apurar irregularidades naestação Agostinho Porto, na secção

Accidentes no trafego daCentral do Brasil

Na estação de Carlos Niemeyer, otender da locomotiva que tracciona-vo o trem Ml, teve um dos eixos par-tidos, resultando atrazar a viagem emduas horas.

De Barra do Plraihy foram envia-das os necessários saccorros.

No kilametro 536, entre as estaçõesde Bello Valle e Moeda, a locomoti-va do nocturno mineiro descarrilloucausando um atrazo de quatro lioras

Procedi .a uma vistoria na linhaférrea ficou constatado que t mesmase encontrava em perfeito estadosendo .ttribuida a causa á mão cri-¦ninõsa.

Salas paraEscriptorios(COM ELEVADOR)

Aluga-se boas nalaspara escriptorios. con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia d* *JA

BATALHA".

Novos processos de cirurgiasem dôr

COMMUNICADO ESPECIAL DATKANSOCEAN PARA A AGKN.

CIA BRASILEIRABERLIM, Setembro — "As mullie-

res são mais refractarlas á dôr doque os homens, ou, antes, ellas témmaior capacidade de resistência", talfoi a conclusão a que chegou umdos mais notáveis cirurgiães da Al-lomanha, o professor Krischner, daUniversidade de Tuebingen.

O notável medico defendeu ossathese muna conferência; sobre a cl.rurgla sem dôr, pela qual se interes*sou grandemente a opinião publica,Accentüou quo nâo apenas as mulhe.res têm esse privilegio, tambem cre_anoinhas e anciães possuem em altográo tal qualidade. Parece que a na-tureza quiz substituir a fraqueza na.tural com uma capacidade maior deresistência á dôr physica .

Essas observações foram feitas aepassagem, pois o verdadeiro fito doprofessor Krischner foi expor a des.coberta de um novo anesthesico, .iaempregado por elle em todas asoperações feitas nos dois últimosannos,

Esso anesthesico é.applicado em viainjectavel endo.venosa, e numa da_3velas da prega do cotovello. Os seuseffeitos se caracterisam por umagradável somno iniciado por umbem-estar physico, bem semelhanteao quo experimenta um homem quebebe uma taça de "champagne". Aesse estado segue.se um profundo einpertubado somno.

Curioso é que ao despertar o pa-ciente não sabe que dormiu, nemtem noção do tempo que decorreudesde a injecçâo.

Não perdura qualquer effeito des.agradável do medicamento Injectado.

Mas, affirmou o cirurgião teutonl-co, ha operações em que são ineífl-ciente ou completamente inúteis osmelhores anesthescios. E para essescasos elle annuncia ter descobertoum processo efficaz. Esse consistenuma fissura feita na espinha dor.sal, onde um determinado nervo lon-gitudinal é ligeiramente picado.

Basta Isso para que, embora des-perto, o paciente não soffra nenhu.ma espécie de dôr.

Esse processo de anesthesia é pie-nnmente applicavel não só nos casosde anesthesia commum como nasoperações, ainda nos períodos de dô-res agudas provocadas pelo cânceruu por ferimentos profundos.

Sr. Getulio Variraa, chefe do governoprovisório

Ao sr. Getulio Vargas, chele do go-verno provisório, o Partido Republica-no Universitário enviou o seguintememorial, aue é um brado de verda-deiro patriotismo da nova geração:"Exmo sr. dr. Getulio Vargas, d.d.chefe do governo provisórioEste memorial é um appello quefazemos a v. ex.. p. mocidade urityer-sitaria. representada por um de seusnucleos organizados, o Partido Repu-bacano Universitário pró grandeza doBrasil.

Animaram-nos a esso gesto a pon-demoáo, o desejo de manter os cit-reito.; e o respeito á liberdade dos ci-daclnos. que vem caracterizando aactu»?úo de v, ex. nn direcção dosdestinos da Terra Brasileira, nest.*?difficil momento.

E'le nasce da vibração de norsosespíritos moços, cioso, dn ragenera-ção repübllcftniii acabrunhudoB porfactos que ,q<? registram agora na Ro-publica Novo. nas pagineis dn nos'alrstorlR nolifcíi.

Por tocln a narte mundo :i!óra. dos-enrola-se a maloi' crire financeira eeconômica que jamais presenciou nhumanidade, A Europa inteira o oBrás!) tnmbem procuram resolver aciifíiril situação provocada por causasvárias;

Cs homens publiecw de todns as na-ções se debruçam sobre os problemasque exigem solução immfdinta. NSoeó os estadistas, mas tambem os par-tidos se esqueceram de suas questõese de suas lutas para formarem a fren-te unica da defesa nacional. A In-glaterra. a Allemanha. a Áustria eoutros paizes, em face da catastropheeconômica, esqueceram as suas quês-tiunculas internas, varreram de seuprotocollo as desavenças externas e somobilizaram patrloticamente na mn.;snobre de todns ns attltudes. na maisestreita cooperação.

Na Inglaterra náo r,e pollticou dian-ie da quebra do padrão ouro. A op-posição esoulvou-se rie votar — parnnno difficultar n accão do si binei*.

Emquanto tudo isso s?* pasSa nomundo, cicreveiiclo-se a mais bellapagina de humaniza ção, o B-rasilouja situação economico-finanesiranão é menos naigu-stlosa, coteírrola oquadro estranho do ter um Estacioctijo governo esta divorciado de ¦ seupovo, pois elle o opixrime. erquqwnen-do a sua difficil tarefa para se per-der no oháos de uma política decampanário.

Sim, Minas Gflraes está divorciadado seu governo I!

Minas Geraes está opprimlda porseu governo !!

O altivo povo da tradicional tenrade Tiradentes está divorciado do seugoverno, porque esse não representaa sua vontade, porque esse o oppri-me. Os factos. estão ahi para pro-vtd-o. Bastam alguns para mostrar ofaocionismo dos dirigentes de Minas,para comprovar a sun autocracia,tnmto cm contraste com a orienta-ção liberal que v. ex. procura seguirno exercício da suprema niagisfcra-tu-ra do paiz. Fomentando n mevios di-gna das ambições políticas, a dopredominio pí-ssoal. o actual governode Minas, procurou destruir e trairoa s-eus homens públicos de maiorprestigio, aquelles que tomaram Mi-nas Gerais vlctoriosa no ultimo mo-vimento, os que representam suaverdadeira opinião.

Não contente com a scinão anti-patriótica, não contente com a pro-vocação da luta a que não poderiafugir nenhum homem digno, o go-verno do sr. Olegario Maciel lançamão da força, amordaça a impmisae persegue os pioneiros da opiniãopublica. Assim é que jornalistas, ehomens públicos,, cidadãos indeipen-dentes, emfim todos aquelles quesouberam manter integra sua cansei-en:ia, se viram obrigados a fugirpara esta capital, para. não sereimvictimas das oppressões.

Não ficou nisso. Sobre afaatarnesse momento em que fallecem asgarantias constitucionaes, do seu tor-rão uni grande numero de cidadãos,lirejudicando-os eim seus inteireisses.manda vigiai-os em pkiio Rio de Ja-neiro, por secretas e jagunços, comoCe fossem crimnosos vulgares. Issoüe passa em 1931, em pleno DistrictoFederal.

Ponhamos de lado as questóes depessoas.

Se muitos de nós somos mineiros,na totalidade somos brasileiros, fi-lhos desta terra que multo altodeve subir no conceito internacio-nal. Como brasileiros, continuemossem paixões a analyse do qua vaepelo Estado, na sua administração.

Quando milhares de escolas foram fe-clmdas por medida de economia quan-do os funecionarios soffrem considera-veis reducções em seus vencimentosquando os pagamentos são feitos comgrande atrazo e em titulos do Estado— o que significa uma grande redu-cção em seu total, o govêmo de Minasaugmenta batalhões em sua lorça pu-blica consumindo quasi toda a actr.alrenda do Estado.

Promove em macsa os seus officiaese supprime os membros de seu or-ganismo educacional. Ativando aoanalphabetismo dezenas de milharesle creanças. despende uma fortunaautorizando o seu órgão official apromover propaganda politica, ln-compatível com a sua finalidade.

Orientando a administração do Er,-tado no momento em que eil'e acabade dar o maior attestndo do seu li-Herãlisnín n movem,-, dp Min*.i esta-

esses apenas exercem o ExeciinEstado. A decrepltude do Inten-,tor já o Inutilizou de ha multo Ti,?-;Isso nada significa comparado cnmesse facto, qut; p.berra dos mai„ ,i,„montares princípios jurlchrcs à-'ntransgricle os mais comeslnh-c. dir„itos do homem. rL1"E' a violação da propriedade indlv.dual, é o desresneito dn lnvlolabllid*de cio lar, invadido em varioudo Estado a pretexto ede armas,Um regime dé felonin o d<* trahi

cão. exmo. si*, eljefe do governo prol.vlsorlo. é Incompatível com o. exempias sadios que devem as geraefin.dirigentes dar á mocidade E é ess. «regime ndoptntlo em Mlnnc oengeneralizado entre multo**, ., políticos governistas.

Ademais, sr. dr. Getulio Varcn-texiste um chocante contraste entrt* ómodo por que v. ex. externou **io"Fala á Nação", de S de outubro ?a orientação cias dirigentes dc Mina',Affirmou v, ex. oue o movimentode outubro teria de "nchmr como fa-ctor construetivo. operando não ->•*'.'.nas pela substituição dn_ homer>;mas principalmente peln renova.ãòdos mctlrodos e nroeessos fldmln*str'i»tlvas e estabelecimento do novas ro-teh-os á capacidade creador. da Ni.ção".

ponto*.ftPPreea.&o

raesse.;.

Em Minas, entretanto, nem os ho-mens se mudaram. E dentro os pro-cessos e methodos em pratica nãoconvém citnr mais que as formidáveise lilegnes descontos nos vencimentosdos funecionarios sob os nemes: rl-tulo especial, prêmios e outros qu».jandos Instituindo o calote ofiicialSão de v. ex. estas nalnvras — "o

pnlz vivia sob a nre?sno clc uma teii*peratura nsphyxiante tle Imincerlch;de e desconfiança". Mas é o bra opovo mineiro quem respira hoje estp.tmosrjherà. vendo homens óa -i:iir:-kdisseminados v>or todo o Estado, a -ristlndo a toda espécie de desmandose aos mais escandalosos contratos. '

Foi ainda v. ex. auem nífirinr.n,referindo-se no governo Washingteni"Predominava o favoritismo o err,-penho e n faUa de Justiça""O fiUiotlsmo instltuiu-se padriínna vida administrativa e oolltica. Ai-sim como dn Drèferenela se nomeavnmparentes para o.s melhores cargos oup.? criavam estes nara aquelles tan*.*l-r-m somente re elevavam atí.s postosèloctlvõs os rebentos, o.s sérvlçae« o*.ios tutores das oligarriros dominan-tes" .

Sem Irreverência, sr. dr. G-atiiloVargas, esse é o retrato da MIiímactual, cujo governo tem uos carüo-.públicos todos cs peus parentes c ali-Ihndos sem attender ao valor í. :,*.-paoldáde,

E nã,o são eleitos, apenas poroii' oregime o não )iei-mitte. E per tudo oque ficou exposto e i>or muito mrsainda é quo vimos é presença de *".ex.. lembrnndo-nos de que "em co;*-tos momentos, em certos loçrares. racertas situações sombrias' dormir rmorrer".

E' por isso que temos ura ideal, queé o de todo bom brasileiro, estamoscertos de que o esclarecido esnirito dcv. ex. nfio se recusará considera*hoàsas razões e envidará todo,*; o-forço:-* para dar n Minas o governoque ella deseja que .seja o écó dé /nopinião o nremio tle seu civismo

Gilberto Fonseca, Clsüdlo Moreira,Antônio de Padua Freitas, OlegarioHerculano Oswaldo Bastos. Cata-Preta. Mario Freitas. Plínio de Pi*nho Dario de Mello Pinto, Ernestodc M-lio Vaz. José Mario .Soares, Ru;,'Ferreira Jacovíni. ,losé de AlcântaraGome,. Cyro Augusto Pinto, Fre.ie-rico Nunun. Enock Ferreira da Sil-va Jairo Camillo, Bichar,"! Lumbry,Emilio Jardim Rezende Filho. Paulodo Frcita*- Castro, Achiles PassioloiMatheus Neves. J. Miranda Pereira,Áínelio Rocha. Ercilio Garcia. Anohy-ses Soares, Manoel Martins Junior,Jullo Rodrigues, Antônio Coutinho,João Bautlsta de Souza. Raul Rodri*gues, Oiiintâo Jnuior, Pnulo Ferrei-ra da Cunha. Nelson da Silva Form,Manoel Candura. Antbero NunesArantes, Antonio M. Figueiras. -loaoCortes, Abrahão Costa, Joaquim dnSilva Jorgo, Luiz Martins, José Lc-mos Meline, José Sartlne. Moacyr dosReis Antunes. Hélio Basto?. Pedro ' *Silva Teixeira. Gastão Ribeiro, J.Coelho de Souza. João Oliveira Ju-nior. Hilário de Castro Filho. MoacyrCortes, João Castro Bittencourt, Jus-tino F. Alves, Manoel Alves Duarte,Casimiro Natal, Viriato Conzflgu.Válter Miranda, Rubens dc Azevedo,J. Castilho Gonzaga. Mario Duarte,Waldemar Correia Ruy Gome» deMoraes, A. de Novaes Moraes, Mu-rillo Neves Rezende, Waldomiro SH-veira Sobrinho. Bolívar Barbosa,Ne.lson Faria Baptista. Ruy Cama:-**go, Mario Zagari, Sidney Moraes,Jorgo França, Miguel Luz, Fernando

(CONTINUA NA 3.* PAO.)

'Ã Esquerda n

EXPEDIENTERedacção e Administração—

Duvidor 187-189.Endereço telegraphiço — ES-

QUERDA.Director:

JOSÉ GUILHEIt. le.Telephones :

¦Director 2—0339Secretario 3—6340Redacção .. .. .. .. 2—6^13erente .. 2—932/Publicidade 2—93!'(Gravura ,„ .. 3—9754

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ünno 40ÇC-COSemestre 25$0íH)

PARA O ESTRANGEIROi\nno 50fW*Semestre 30$0W

Numero avulso: Capita) Ni-«theroy e Interior: 100 ié!s.

Toda a correspondência eomnercial deve ser endereçada »3erencia.

Em Nictheroy:Rua Visconde do Rio Branco

n. 415 (Sobrado)T o 1 c P h o ne n. 3*155

A ESQUERDA tem como uni-co cobrador nesta praça o sr.üarlo. Basto, qne po«.«ic alemdas credoncaeç desiacartéis» de identid»de.

({,'hB.

««-.r~jrtKw^rc^; -,.:.-——_ ee£§H

Page 3: BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01158.pdf · teçSo educativa às crianças de hoje creando-as saudáveis e instruídas para a vida. a lu-ta e para o prestigio da naclona

XXÍA-FEIRA- K,~ lü—1931 A ESQUERD

O Partido Republicano Uni-versitario e o seu appello aochefe do governo provisório

(OONTINUAÇÃO DA 2* PAG.)

» Castro Bebello, Francisco'

oiiari''- Tlberlp Oanadá, Jairdt, Menezes, João

^ffim Aloysio .10 Paiva,' Maciel. Pnulo de Plgunn,,,,

TorresPortes.GomesMon ti-

twtln-jcfiquin* Murillo de Oliveira, Dela-

Jusé Magalhães,

Roberto2* José

"Vieira, '.ia Silva, Altino Mar-

fl, Ailajuiro Soares, Antônio Mo-

da Mala, Ra-João Duarte,

, sao Pauio,' Marcha Sampaio, João Xa-

¦\, dll silveira, Jorge Moraes Frnn-

"osét Ailoiuirc

S Eduardo Lopes. Espon.iia,, A.Sh*u Astliolptoo Uo Rezende, II nuu*¦Sito* J«-Sé E- da sllva' EBbert03 sSltóü Sebastião tolte, Francis-

rmdoso, Leopoldo Pereira Carmo,M.díei-0 V. Silva, Arthur Pereira da«nva Roldío Saraiva, João PintonnlMo Silva, Cabral Filho, Edven aeK Zulròlro Dantas, Marcondes5, souaa, Gümercindo Lüna, JulioBibeiro Raymundo ua Costa José derLím Filho. Jorge Elias Saboya, Jo-SbtV Saneei F. ' ¦* " '" "¦

nhnei Figueira Cruz,ftSorinò Botelho, Herculano Henrioú« Sftbrosn, Celso de Azevedo. Gabyítúnrt Molaehias do Queiros, MarioOromaco Leopoldo Corrêa, Elpidit.CevlSo Romeu Cortes, Benedicto doj~vedo Barros, João Ricardo Netto,Octaviu Marques, José Lima Dias, Af-funso Junqueira. Walter de Azevedo,Bolívar Machado Barbosa. MurilloOuque Entrada. Fortunato de Souza,aiU'ir<lo Jorge, SMney Moraes Cas-tre Anísio Carvalho do Almeida, Jor-«. Cesario Alvim, Carlos ParreirasHorta. Jair Xavier, João BoSCo deRezende J«rgo Cardoso Santos, Edu-jfjo Ofifrèa, Franclaco Borges de Oli-feira, Romulo de Freitas, CastelarOulmarâes, Mario de Biasi, Melchla-jíj Menezes Filho, Marcos Casta-nhclrnn, Lauro Benedicto de Araújo,losé Miranda Pereira. Oswaldo daCnnlm Fonseca, Roynoldo Leonel defteüonde. Victorino Alberto da Folise-cs, Pedro .le Oliveira, Cândido Vian-ra José Pinheiro Labão, Hello Al-rei da Cunha, Sebastião Dias, Ed-mundo Teixeira da Silva, FranciscoSolidonio, limar Penna '«Virinho, Ab-Jlaj Siloro. Osmundo Bessa, AntônioCunha. Cláudio Lopes, Oswaldo M x-»nc- Polônia, Gonçalo Motta Alves.Paulo Valladares, Amaro Braga, Moa-íjt Vieira Barros, José Carlos Fer-reira Costu, Joaquim C. Nunca Mnr-

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n-s Jair Cassou, Fued Afíotumed,Luiz' Stahiveí. Geraldo Fortes Cam-pos. Jesuino Cardoso Filho, MnrloLuiz PiragKe, Hélio Bastos Valladá-m, Julio César Fernandes, MiltonGuaraná Antônio Arnamnte.e OttoKogueira, Valentim Filho, E. SoaresDutra José Nogueira Ernesto Cor-téa, Riohara Freitas, Manoel oe PaulaPilho, Antônio Neder, Antomo Mo-

:, João Castro Menezes, José daAlmeida Venancio, Carie* Braga, Max

mingues, Arthur de Barros Pinhei-Flavlo Cangi-o, Nicamlro Hiide.íon-Alfredo Paes, Ney M. de Barras,

Luiz Gabit Fued, Miguel Cavalcan-to, Fernando Augusto Nuiian, Anto-nio Campos B., Rubens Murelra Tor-res, Flarlo de Almeida, Manoel Bor-ges Pinto, José Fonseca Cunha, Fran-cisco Corrêa, Carlos Rudl, JoaquünBezerra, Emilio. Pires Filho, J. LeiteGuimarães, Joaquim Caldas, AntônioBarros de Almeida, Josó BaptistaReis, Benjamln Neder, Antônio Pra-do Nogueira, Sylvio Forreira Mendes,Alcides Muller de Albuquerque, JosóJaeinbho Campos, Roberto Sampaio,Carlos Ribeiro, Alberto da Sllva Ra-mòs, João Xavier da Silveira, Os-waldo Soares Monteiro, Raul Floria-no, Manoel Pinto dos RcLs Júnior,Justino Cândido de Souza, José Go-raldo dos Reis, José Ferreira., CarlosVaz do Mello, Mario Braga, JaymeAffonso dc Souza, Petronio Chaves,Moacyr Ribeiro dos Santos, WadisNassyf, Ornar Diniz, A. de Camargo,Henrique da Silva, Cesario Tavares.Alim Fércs, Fernando Pagani, Brau-ner Soares Mala, Paulo Monteiro Nu-nes, Waldlr Boide, Duarte Jacovini,Alfonso Alves Muchado, Jorgo MiguelFrancisco, Mario Forrelra Santos, Er-nesto Mendonça, José de Araújo. Jo-sé Mega Júnior, Assian Pimenta.

Rubens Monteiro de Barros, Moacyrdo Paula, Afranio Rodrigues daCunha, José Fernandes, RndovaiMontenegro, João Baptista, SylvioNascimento, Walter dos SnntOH, En-clydes de Carvalho. José Campos Ma-nhães, Rubens de Bastos, Alvim An-tenor, Manoel Cortes, Coelho Silva,Romeu Vidal, Nelson Tavares, LauroSantos Vieira. Wilson de Freitas. Cel-so Neves, Farido Isachías, AmandoBandeira, Dante Affonso, CamilloMendes Ernani M. Caldas, João doAlmeida, Alfredo Saliin, HenriqueSchimit, Miguel João Borges, Anto-nio A. Andrade dos Santos, AntônioJosé do Medeiros, Luiz Octavio deOliveira, Adolpho Bezerra Nebto.João Mattos aa Graça, Sylvio de Pau-ia, Waldemar Curie, Carlos Brito,Carmello Barreto de Almeida, Itngl-ba Gomes Moreira, Corinal L. AlvesCastro, Amarilio Lopes Salgado, Al-fredo Bernardes Netto, Luelo MadeiraCarvalho. Carlos Adalberto OllvolraCruz, José Carlos, Joaquim Severianode Paiva, João Augusto de Araújo.Miguel Merly. Ivan Lopes Ribeiro,José Vnh, Rodrigues Mendonça, Nii-so Etienne Dcssaune. José Duilio Sá,Jorge Neií, Hermes Simões Ferreira,Francisco do Assis Barbosa, Hugo deVianna. Ruy Bernardes, Joaé GeraldoPassos Adauto Soares Monteiro. An-dré Pereira, Salvador Pinto Filho, He-lio Vitrni Joppert, João Celio Rodri-gues, Alexandre Aby Nerly, Domicia-no de Siqueira, Nelson de Menezes.Laurindo Sotto Mayor. Affonso Go-mes, Luiz Vilhena de Andrade Mal-Vina Dolabella Portella, Victor daFonseca Saraiva, Affonso Augusto M.Penna Netto, Celso Garcia, João doFreitas Ribeiro, Tancredo de SouzaCruz Lauro do Almeida Dantas, Ma-rio Brasil de Araújo, René Soares deOliveira, Edmundo Costa, Yara Mar-que3 Oàputo, Hermano Costa, NalyEtienne Dessaune, Hermes Rangel,Raul da Silveira Ramos. WaldemarMachado. Emilio Miguel Keber, Al-bino Tavares Salles, Nelson SiqueuuCampos e Jos,é Ribeiro Marianno.

O ESPLENDOR DO CAVAQUINHO — OS BALDESD'AGUA E AS SERENATAS DE ANTIGAMENTE - OVIOLÃO E A SOCIEDADE NOS NOSSOS DIAS -ACADEMIA DE CAVAQUINHO... — HEITOR DOS

PRAZERES E OS SEUS SAMBAS

Bambo, a ser posto á vemla dentro, »mbrovo, — "Mulher do malandro",i

M a-^^pjwbMIB BPW^:*-^';,;-,'jfc&i&M^SWL" > - '¦¦'-¦¦¦'¦¦'¦¦•¦¦¦'¦ ^1^1^^

==3Antigamente, tocar violão eo andar

om desconte» do rua, recommendavanial o interessava o seuhoT desombor-gador chefe de policia»

O musiciata ou cantor fl« eoisos bra-silelraa er» hostilisado. Ae familioa,figiirando-os pavoroso» libertinos, vo-tavam-lho ódio de morte e as matronas,de filhas bonitas, ardente* e sentimen-taes, enxotavom-n'o a baldes dágua,das janellas enluaradas, vociferando-lhe» progo» a apostrophes tromebun-dos.

O violão, e eavaquinho e a própriaflauta, — coitados, — ernm conside-rados gonte dn plebe e noffriam tenazcampanha dn moral domestica, ate-morisada pela languidez e pacholieede gestos, olhoB, voz e «abelleiro dostocadores.,

O musied, «mão, embora rapaz âebos familia, eomo se- dizia e ainda sediz, endireitava para * esbornia, ásno.itndas e eerestndaB.,

As creaturas âe bom senso lamen-lavam:

—- Fulano, bom fapaz„ Mas, douagora p'ro tocar violão » tantar soo-dinhas..-. Coitadol,..

A grande musica daquelle tempo wa« valsa, que fornecia aanualmente een-tenas de easamentos.

Valsar era eynonimó ^o easa/r.: Opiano dominava, eom a "Dalila", Oucnl;ü,o aquella snodiidia qiiie dizia au-sim:

lomméntandAnnuncia-se, brevemente, a ex-

hlbição em um dos nossos cine-mus. da pellicula

"üreyfus".

Ü publico terá occasião de afe-ür na tela todo o horror da Irn-gedia que empolgou, em suas ma-lhas de teias danteseas, utn ho-mem que vivia feliz em maio desua familia. depois suspeitado pe-los sens collegas e arrastado á Irt-Um humilhante e dcsoladora deprocessos e condcmnaç.ões, carce-res e degredos, protestando, po-rém, sempre pela sua intioceuciu,^vigorado na convicção intimailn pureza da intenções que o com-prometteram no histórico episo-dio.

Por vezes, dissemos de nossascolumnas, que não veliiculanwsreclames de producções como tãopouco servimos de alavanca á pu-blicidade de empresas nem ássumpathias ou malquerenças^ dequem quer que seja. Somos since-ms cm nossas convicções e o repu-ro r/ne fazemos serve, apenas, depivot ao nosso commculario dehoje.

Partimos do singular para o ge-ral; da synthese para a anali/se.Com esse próximo film reala-se aicquencia de films históricos queha bastante tempo se achava in.krrompida.

Os argumenlos verídicos fome-cidos pela luz da histórica são deincontestável utilidade para a ex-pansão de conhecimentos para ocultivo intelleclual do povo, con-cumulo-o d uma instrucção rare-líila em moldes de fácil absorpçãoi conseqüente elevação de ni-id educacional das plalèas.

As vantagens são inilludivais poihilos os motivos, mormente paraus empresas que objectivam taesproducções, não se falando na pro-paganda intensiva dos paizes que"¦¦¦ii.iinaram as passagens reaes evtisadas para o écraiu

Pena ê que a nossa terra tão cedo''¦" nossa palmilhar nesta senda"¦ proveitosa publicidade, fazendo¦-!¦¦¦: 'gir nas telas mundiaes feitos' •' riqiiistqs que constituem acer.'¦¦ de glorias das nossas tradições•'¦ nacionalidade.

Progrrammas de hojeALACIO THEATRO -- Essa

a dc diversões exhibe "Maridoswformados". que conta com o des-

'nipenho de Leila Hyams e Adol-ma Menjou.

ODEON — Richard Barthelmoss"stá no cartaz do Odeon com Fraywray em "Vendido".

GLORIA — O programma do Glo--ia apresenta "Romeu de Pyjania"<p! Buster Keaton e ReginaldDenny.

capitólio -• "Mulher", produc-"ão brasileira, refulge no ecran doCapitólio, interpretada por Carmenvioleta e Celso Montenegro.

LMPERIO — Claudette ColbertPontilha em "Honra de amante"*ffante a semana cinematographica"» Império,

PARISIENSE ~- O Parisiense levaem "repa-lse" o film "Amores deuma imperatriz, com Lil Dagover,

ELDORADO — A programmaçaodesse cinema apresenta "Terra vir-gem", com Eleanor Boardman comoprincipal protagonista.

Em complemento uma comediade Stan Laurei e Oliver Hardy.

PATHE' — O antigo cinema, daAvenida reedita "Beau geste", emque brilha um grupo de artistaslenderados por Ronald Colman.

PATHE' PALACE — Esse cinemaexhiba a primeira grande pellicula

italiana Intitulada "Terra mater".IDEAL — Projecta o Ideal no

"ecran" a interessante produeção"Papae solteirão", com Marlon Da-viés.

IR.IS — "Madame Sans Gene" e"Amor de atlileta" constituem ocartaz do íris.

17 DESABBADOOUTUBRO

Um Bom Plano da

Loleria feâeral1.» PREMIO

1 00 CONTOS(INTEGRAES)

2." premio . . 20 contos3.° premio . . 10 contos4." premio . . 5 contos

E mais 6.168 prêmios nototal de 252 contos

Bilhete inteiro somente . lOSUtlOFracção 35000

PREÇOS ANNUNCIADOS PE-LAS CASAS DE LOTERIAS

A Companlila de Loterias Nacio-naes mantém em sua sede. á rua1 ° de Março, 110, um lialeão on-de os seus bilhetes são vendidosSEM ÁGIO, pelos preços annun-ciados nos planos approvados pe-

lo Ministério da Fazenda.

EM NOVEMBROPLANOS NOVOS

Mais uma repartição no Mi-nisterio áa Agricultura

VAE SER ASSIGNADO O DECRETOCRIANDO A BIBLIOTHECA DESSA

SECRETARIA DE ESTADONo Ministério da Agricultura acna-

so prompto para sor assignado pe.ochefe do Governo, um decreto cre-ando uma nova repartição nessa se-cretaria ,ie Estado. E' a Bibllothe-ca do Ministério, para cuja direcçãoserá nomeado o sr. Assis Cintra quojã exerce eomo contractado as fun-cções de encarregado do material dabibliotheca.

Perdão, Siniilía,Se roubei-te a vida,Fui nm louco, iiiruel ousado!Perdão, Emilia,Se manchei-te oe lábiosPordiio, Emilia,Para um desgraçado.

Ova vejam eomo as eoísas » pas-sovam naquella época.

Um apaixonado liqXúdava, matural-mente a punhal, a. amada. E, depois,pedia-lho pordõo, eonsidorando-so nmornei ousado, um desgraçado.

Hojo está muito differente. O sujeitoescreve um bilhete ft policia, pedindonão culpem a ninguém; outro â fami-lia, para cuidar do enterro; «, * se-guir, mata. o nou amor o, depois, a «ipróprio. Os jornaes noticiam e, ellamal ferida, se restabelece, emquantoello morre * vae, naturalmente, parao inferno.-..

Tresloucodo!

Actualmonto, © rapaz para ser re-cobido com agrado e alegria na so-ciedade, precisa tocar violão ou can-tar modinhas. Então, impera noa so-lões, pic-nies, festivacg e multiplica asaventuras sontimeniaes. Acaba gra-vando, a celebridade. As moças tam-bem. E' até ehic sabor forir, em zan-garreio» os Instrumentos e entoar:

— No rancho fundo..*O violão, e eavaquinluo, « panflrf-

ro, # clarinete romântico quo faz tu-boreuloses mais românticas ainda, estãona moda.

Você conhece Fui)nno í—• Nfio... Ahi E' nm rapaz, more-

no, quo toca violão !...,—- Isto mesmo I

Conlioço-o. E' formidável!!!...Se não nos enganamos deve. por ahi,já existir atê academia de eavaqninho.A musica elassien eode logar á popu-lar. Ao invor, de Carlos Gomes, BogerioGuimarães.

Todo o mundo cantarola sambas emarchas, coisas, outr'ors, circnmueri-ptas aos morros, bairros ofastadoa ecarnaval da plebe. Ha bibliothecas dediscos destas musicas. Um bom sam-va é um bom negocio para quem o gra-va, e um regnlo, snboroBO, gostoso, pa-ra quem o ouve .

O "malandro", antes considerado nmindividuo polieiavel, é lioje, mn typodito interessante, pittoresco..»

* B, agora, nesta época, quando jfinão disto o carnaval e s Penha, reli-ginsa e paga, ahi esta, corre nm fré-mito pelos bordões dos morros e s ai-ma do "malandro" arrepia-se. O gran-de arsenal dos Instrumentos de corda,nos morros e bairros pobres, aprestn-sn, e começam 09 preparações, a* 'Mn-

Bpirnçõés", para o culminante e deeisi-vo momento de alegria.

Surgem os sambas, para © carnavalpróximo'.

Começa, na Penha e sá acaba quaTta-feira do cinzas.

Todo a alma musical da cidade ailo-ra á bocea dns sambistas, passando pe-íò coração. E' o immenso e profundorepertório do raça.

lo inundo todo, Europa, França e Ba-hia, eomo dizem os sertanejos. O som-ba, quo era nm sujeito desconhecido,adquiriu nome e conseguiu mesmo, eoi-sa invejável, interessar ás mulhoresbonitas da cidade. Já está na Argen-tina, eom Francisco Alves, MarioReis • Carmen Miranda, eomo já es-teve em Paris, om corpo e alma, com"Pitínguinha" • uyrapuru' dos fiou-tistas brasileiros.,

Mas, o disco, embora grande divul-gador, defoo-ma o samba; não por quesaia quadrado. Mas, polo interprete.Sambo na bocea de um malandro é nmacoisa o na do cantor da easa de disco,que fis vezes trabalha por hora, é mui-to outra. IS tem &inda o maestro e opoeta, para dor sentimento i musicae grammatiea aos versos.

"Director" da "eseola" (Se Oawal-do Oruz, Heitor éos Prazeres é umsambista puro, crendo e ensinado pelosruas • noites do Rio.-

Desde deste tamapinho que toca ca-voquinho a os eeus sambas * marchusque lhe eáem da ignorância musicaleomo fine, erystalino, ora reio dáguada qaflha upora, sempt'e> toccnparama, garganta da eidade.

a-. "Deiiaate, imeu. Ia*25 abondonasle meu ««.íánívtwi.*

Hontem', elle assim eantava nma des-dita amorosa que parece ter sidoephemora, tanfco qne, hoje, commontao Meumpto de modo diverso, «om esto

Mulher do malandroSabo sor fCarinhosa de verdadeEllo vivo com tanto pnutrQuanto nuils apanhoA ollo tem amizade,Iiongo dello tom sondado,

Ello briga com o malandroEnraivecido mnmln ello andarElle bo :i' reco e doãapparccoElla sento Boudodes o vao procurar.

Quantas vezes ella choraMas não desprezo o amor quo temSempro npanhindo e ho lastimandoB perto do malandro 60 sento bem!

A crise nttribulo a todo, mundo e dei-Ia uno escapa o "malandro''. Mas.vejamos como, atravez de Ilcitor dosPrazores, ollo a gloso:

Costa maneiraEu vou dá c>m os burros uagual

Eu já tenho esto magnaDo povo falar de mim,Não está direito!Eu vou 6 niettor os peito,Porá ver se don um geiloNesta promptidão sem fim.-Eu já estou qunsi virando xuxu',Acabo ficando nn'.Ninguém mais ollia.p'ro mim!

Nesto ultimo situoe/wo muita gentojá se encontro, sem «er caso parn ln-mentor-so, porquo ó mn retorno no pa-raiso...

O "malandro** do Rio do Janeiro, —isto é, o bolicmio musico e não o mi-jeito que vivo ás turras com o CódigoPenol!

Fixa-o Heitor dos Prazeres:

Os malandros do Rio de JaneiroGostam muito do dinheiroE não gostam de trabalharVivem da intclligoncio_Fazendo boa appoirenciaVi som so amofinar!

Ahi esta, colhida na pressa do_ wmcontacto de mos, a recente aclivida-do de um dos estros populares do ci-dade, fluente, primitivo e encantador,na rústicidade do suo primeira expres-são, sem ainda, felizmente, ns com-

gendas, a polmatorin dos maestros edos poetas acndcmicoB

A "ALA DOS APAIXONADOS" REALÍSA NO PRO-1 XIMO DOMINGO, NA BANDA PORTUGAL, OUTRA

GRANDIOSA FESTA —OUTROS INFORMES

CONVITEAO POVOConvida-se ao povo

em geral, sem distineçãode classes, para perma-necer vigilante por ai-guns dias, afim de nàoperder a opportunidadede adquhir uma das pri-meiras carteirinhas dePAPEL-SABÀO, admi-ravel novidade que seráposta á venda dentro depoucos dias em todo opaiz, ao preço de mil

réis cada uma.

BANDA PORTUGALA segunda festa da Ala dos

ApaixonadosA Ala dos Apaixonados realizará a

sua segunda festa, este anno. no pro-ximo domingo, no amplo salfto daBanda Portugal. Quem nao se lem-bra da festividade de anniversario,orgonlzada pelos Apaixonados ? Ellaainda vive no espirito daquellas va-rias centenas que a assltlrnm, festarepleta das mals finas emoções. Por-flrlo de Souza, com o Inestimável au-xllio dos sesus companheiros, na con-secução dos mais bellos idenes. tudofarão para que a promissora festa dopróximo domingo resulte bello e fes-tivo acontecimento. Accresce, todavia,a homenagem que a Ala dos Apaixo-nados prestará aos associados da Ban-da Portugal — um prelto d» merecidagratidão aos que, tambem. auxiliaramaos Apaixonados que objectivam a ele-vação, a grandeza da gloriosa socie-dade dirigido pela figura incansável deFreitas Tjooes.

FRATERNIDADE LUSITANAA Continuoção, no próximo domlnfro.da brilhante festividade do Leffláo dos

MillionariosA Legião dos Millionarios continua-

rá no próximo domingo a oommenio-ração do seu 1." anniversario de fun-dução, realizando uma encantadoravesperal dansante. Decerto, « reuniãode domingo, reve.itlr-se-á de excepclo-nal brilho, attendendo á homenagemque a Legião dos Millionarios presta-rá no corpo de assodad03 da Frater-nidade Lusitana.

As dansas das 19 fts 24 horas serfloconduz'das pelo Yankee Jaza Band

Trajo completo.No dia 25 do fluente será levada n

effolto a vesperal dansante do Inicia-tiva da Junta Governativa da Fra-ternidade Lusitana.

BANDA LUSITANAA reunião mensal, no próximo

domingoA directoria da Banda Lusitana fn-

rá realizar no próximo domingo, naséde da rua Senador Euzebio n.« 59.uma encantadora reunião dansante. Osecretario Avelino Seabra expediugrande numero de convites fts senho-rltas que freqüentam aqueUa socieda-de nrtistlca-recreatlva de molde a quetenhamos de registrar mais um episo-dio eminentemente mundano nos an-naes da Banda Lusitano.

Ingresso dos associados eom o re-clbo n." 10. Dansas dos 19 ás 34 ho-ras.

FILHOS DE THALMAA próxima vesperal dansante e • fes-

ta ds Ala dos NoivosNo próximo domingo será realizada

na séde da rua do Propósito umo en-

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Pequenas lições diáriasÂs extensões telefônicas, que, como despeza,nada representam, valem, entretanto, comonovos aparelhos, prestando ao assignante osmais extraordinários serviços e sendo umverdadeiro requinte de conforto e bom-gosto

A bandeja preta do disco eorre pe-

Desde as mais remotas épo-cas da humanidade, os philo-sophos, os poetas, os literatos.ps cantores tém procuradodefinir o homem. Trabalhodifficil esse! 0 sêr que, naopinião da charada da Es-phynge de Oedipo, no começodo dia, anda de quatro, enga-tinhando, á tarde, em pé, e ánoile, curvado, é por demaiscomplexo para caber numadefinição que só abranja o de-finido.

» « »Aristóteles, o sábio que ain-

da hoje assombra os sábioscom a profundeza e variedadedos seus conhecimentos, defi-niu o homem como um ani-mal social "zoon politicon"na lingua harmoniosa e claraem que Sapho cantou e sof-freu...

Não temos molivo para dis-cordar da opinião do famosoAristóteles. Com effeito, nãoc possivel imaginar c homemisolado, apeado, separado daconectividade. Elle se associa,ao seu semelhante, e juntos éque dominam a natureza, oambiente em qne vivem...

« tf, *Para nós, o homem é o ani-

mal que faz a sua casa, e como senso esthetico que elle pos-sue, a embelleza, a enfeita,tornando-a mais .agradável.mais amável aos olhos, numapalavra, fazendo delia uni ver-dadeiro motivo de prazer ealegria...

Essa necessidade é tão pro-pria do homem, que o indivi-duo primitivo, morando nacaverna, não se descuidava deornal-a de caracteres decora-tivos. os mais estranhos e osmais curiosos.

* * *O homem moderno faz da

sua casa um poema de elegan-cia e bom gosto e conforto.As industrias, as artes, a scien-cia, reunidas, criam elementospara esse prazer e conforto-

O rei mais poderoso do mnn-

do, Luiz XIV, por exemplo, «llei-Sol, como o chamou aposteridade, maravilhada doesplendor da sua época, nãoteve nunca o conforto de queum homem moderno, apenasde pequenos vencimentos, pó-de hoje gozar. O gaz, a luzelectrica, que faz oa mortaes,dentro de casa perderem a no-ção do que é noite, tamanhoe o poder da invenção de Edi-son, o telephone, transmitlin-do-lhe de toda parle a vozdum amigo, o recado dum pa-rente, provam bem que não óexagero o que estamos affir-mando.

E o homem moderno devebem íazer da sua casa umpequeno mundo, capaz de lhedar constantes motivos deprazer e felicidade...

* *Ponque é na casçj que se

vive, a maior parte do tem-po. Na casa nasce o homem.E' na casa que começa a fa-lar, a aprender os primeirospassos; è na casa que crescee se torna homem, e é na casaque morre.

Os poetas, esses cantamsempre a felicidade da casa.E um delles disse uma vez quea maior felicidade dum ho-mem é nascer, viver e mor-rer na mesma casa. „

* *O telephone, como jú disse-

mos, é um dos grandes con-forlos modernos. É' o maispralico dos creados. E' o maisintelligente. E' o mais expe-dilo. E' o mais prompto emnos attende.-. Está sempre dis-posto para nos servir a qual-quer hora do dia e da noile.Não tem mão humor, nem saeaos domingos, como a ama-secca, nem aos sabbados, co-mo a cozinheira, que gosta deir dansar na Sociedade Flordo Abacate, ali na rua do Cat-tete; não tem somno, porquepassou mal a noite. E', resu-mindo, mais barato que qual-quer oulro creado.

Ninguém, portanlo, no Riode Janeiro, é capaz de dispen-sar o telephone- A dona decasa preferirá privar-se dumvestido, de ir a um theatro,mas, naturalmente, certamen-te, não consentirá jamais, nun-ca, ficar em casa sem o lcle-phone. "Antes fechar a casa emorar numa pensão, diz sem-pre uma senhora que conheço,c que fala de manhã alé a noi-te, no telephone-"

* *So um telephone ê confor-

tavel, imagine-se tres ou qua-tro telephones na mesma ca-sa. Ponderar-se-á que è muitocaro. Mas é um engano. Ò quea Companhia Telephonica,sempre interessada em bemservir o publico, cobra pelasextensões telephonicas, é umaninharia-

E graças ás extensões tele-phonicas, pôde uma pessoa séperinittir ao prazer e ao con-forlo de possuir em cada apo-senlo um telephone.

Demonstrar as vantagensdas extensões telephonicas éocioso. E' uma coisa que en-tra pelos olhos da pessoa me-nos intelligente. E' o mesmoque uma pessoa, num grandedia de sol, quizesse mostrarque o sol é brilhante.

* -x-Carioca amigol Ouve meu

conselho, lnstalla vários ap-pnrelhos etn tua casa. Verásepie não terás com isso au-gmento de despesa, e terásoutro conforto. Se estás nn tuasala do jantar, e o telephonetoca náo serás obrigado a su-bir escada para ir atlendel-o.Se trabalhas no teu escripto-rio, e se le chamam ao tele-phone, possuindo a extensãotelephonica, dahi mesmo fa-larás com quem te champ

Não hesites. Requer hoiemesmo á Companhia Brasilei-ra Telephonica as extensõespara lua casa- E serás maisfeliz.

contadora vesperal dansante. De cer-. tc, o saláo do Filhos de Talma apre-1 sentar-se-á lindamente ornamentado

dos mals lindas senhorltas Excellcu-te Jazz band proporcionará dansas.

Como noticiamos a Ala dos Noivosnâo descanço para que a sua fe.,tlvl-dade de 15 de novembro obtenha ex-cepolonal exito. O Paulino tem sevisto em palpos dc aranha para at-tender aos pedidos de informações.

Sáo estes os elementos da Ala ílr.sNoivos:

Antônio, presidente; Jo&o Mathias,vice-presidente; Waldemar Bordallo.1." secretario; Humberto Carvalho. 2.*secretario; Paulino de Azevedo e Sil-vo, 1." "thesóureiro; João Monteiro, 2."thesóureiro; Armando Machado. 1 *procurador; José Augusto, 2.° pro-curador.

O hajo para essa festa será bron-co a rigor para aml/s os sexos, nâosendo permittido outro trajo a orna-mentrçfio ficará a cargo de conheci-do ort.Ma e a lll imnnç&o a cargo ioconhecido Lord Cnjil, será servido aosconvidados e associados doees e be-bidas finas.

GREMIO RECREATIVO DOSINDEPENDENTES

A festa do 6o anniversario em hoíiíe-nogem i sciihorit* Leopoldina

BelloConsoante noticiámos, será levado

a effeito no próximo dia 24, no ani-pio salivo da Banda Luzitana, á ruaSenador Euzebio n. 59 uma festu,coinmemorativa do 6o anniversariodo Gremio Recreativo dos Indepen-dentes e em homenagem a formosasenhorita Leopoldina Bello, cândido-ta official da Banda Portugal, nogrande certame para a escolha d*"Rainha da Colônia Portugueza". Ailluminação o ornamentação do salãoestão á corgo do secretario Irineu-Pinto Soares. E' est-i directoria doQremlo Recreativo dos Independeu-tes, recentemente eleita:

Presidente, Antenor Sobreza; vice-presidente, José Bilfcar; 1" secretario.Irineu Pinto Soares; 2' secretario.Ernani Ferreira; 1° thesóureiro, JoséAlmeida; 2» thesóureiro, Mimittii Bil-tar; 1° dü-ector de saláo, Nico!a Pas-cale; 2" director de saláo, OrlandoPlzzottl; procurador, Manoel Gomes;Bibliothecario. Carlos Gomes.

Os convites estão á disposiç&o dosInteressados, na séde da Banda Lu-zitana, diariamente, daa 10 ás 21 ho-ros.PLOOO CARNAVALESCO "FOI EL-

LA QUE ME DEIXOU"Ura aviso aos assooiados

Por Intermédio da secretaria dobloco carnavalesco que epigropha es-tos linhas, fazemos seiente aoa seusassociados, que no corrente mez, naohaverá cobrança de mensalidades.

FENIANOS DE CASCADURAOs bailes de sabbado e domingoContinua o "poleiro" da. rua Ner-

vai de Gouvéa a ser c quartel gene-ral dos foliões suburbanos,

Suas festas, que o diga e mestraUasales, são concorridas, animadissi-mas, não lhes faltando a freqüênciafeminina.

Salão amplo para dans&s, bem il-laminado e excellente buffet, sãodetalhéa olhados com sympathia, as-sim como a modlcidade dos Ingressosadquiridos á porta.SOCIEDADE BENEFICENTE E RE-

CRE ATIVA ROSA DE OURODe sociedade acima, o redactor

dessa secção recebeu a seguinte com-mtinicaçáo:

Tenho o prazer de lcvnr ao conhe-cimento dos srs. associadee que, nodia 24 do corrente, haverá uma ma-unifica festa, para commemoror apassagem do primeiro anniversariotia victoria da Revolução Brasileira,

A Rosa de Ouro que tem a grandesatisfacção de possuir no seu pavi-lliáo, a6 cores do symbolo sagrado daPátria; rende assini, uma grande ho-menagem aquelles que tombaram nocampo da luta, om prol da nossa li-berdade.

Para esta festa, avisa-se que, o In-gresso, será adquirido com apresenta-ção da carteira de identidade asso-ciativa, e o recibo do mez corrente,commemorando o saráo dansante, ás22 horas,

Contando a. Directoria com o con-curso dos associados e suas famílias,a directoria espera, que esta grandedata nacional, seja condignamontesolennlzada em seus salões.

Domingo, 18 do corrente, haveráuma domingueira que terá transcursodas 23 ás 17 horas. •— O secretario,Mamede dos Santos.

CENTRO RECREATIVO DEBRAZ DE PINNA

O sna baile mensal, nmanhfcA querida sociedade recreativa dos

subúrbios da Leopoldbm, Centro Re-cre ativo de Braz de Pinna, abrirá osportaes de sua séde amanha, afim deque em seus salões, seja realizado seubaile mensal, que será impulsionadopor uma excellente "Jazz-band".

O Ingresso para esse baile será conto recibo n. 10.

TURMA DO AMORO baile de amanhã

Ultimam-se os preparativos para a,grande noitada de amanhã, organi-zada pelos dirigentes desta bemquis-ta turma de recreativlstas de botafo-

Esta magnífico festa que e espera-da com ansiedade pelos seus innu-meras admiradores por certo revestir--se-á de excepcional brilho attenden-do que a sua frente estão os conhe-cldos baluartes: Archimedes, Itamar,J. Maria, Moacyr, José, Velloso, Apo-lonia, Maria da Penha e Maria dosSantos; moços que não poupam es-forços para que este baile denomina-do, "Noite das Bailarinas" tenha amáxima Imponência

Grande ornamentação jã foi man-dada adaptar ao salão e illuminaçãotransbordante por um conceituadoprofissional.

A afamada Jazz J, Thomaz, ímpul-sionará as dansas.UNIAO DOS EMPREGADOS EM

HOTÉIS E RESTAURANTESO Festival Pró-Desemprefrndos

Conforme temos noticiado, será le-vado a effelto amanhã, no salão defestas da Associação Brasileira deImprensa um grande festival dansan-te em beneficio dos associados des-emuregados desta União.

F,ste festival multo promette poistem um bem organizado programmaque consta do seguinte: 1° Ouverturepela Jazz; 2o Sessão solenne; 3o Bal-le Familiar. ,. ,

Zacharias o incansável presidentenão tem tido um momento de des-oanço sendo isso o bastante para as-segurar o completo exito dessa festa.

v^~—

QUERES FICAR RICO?MAS, QUERES MESMO ?

Então vá aTravessa Ouvidor, 4, no

"Ao Numero da Sorte"— i

x iiiw—i—a

Page 4: BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01158.pdf · teçSo educativa às crianças de hoje creando-as saudáveis e instruídas para a vida. a lu-ta e para o prestigio da naclona

¦Y.'X"W < 'ÍVT'"!'

rA A ESQUERDA

A2/B I)&imSO£POMfO&A

JUIZOS e thbunaesSEXTA-tólRA, 16—10—1931

SUPREMO TRIBUNAL

GENTE DE THEATRO

ADEUNA ABRANCHESNotável actriz portugnoza, ora,nosia capital, i frente de uua com-

panhia, no RopublicaTEMPORADA

BE COMEDIABRASILEIRA

A linda poça "Papoulas rubras", fleTictor do Vidal, em atccna no JoãoCaetano, 6 do moldo a nttrair, todasnu noites, grande concorrência.

O dosempenho ê brilhante. JaymeCosta, Lygia Sarmento, Armando Bo-bus e Atila do Moraes, «5o, realtrton-te, dignos dos applansoa eom quo obtem distingiiido o publico.

ítala Ferreira apresenta, na "Gor-

mana", um trabalho verdadeiramentenotável.,UMA O ART A DO

EMPRESÁRIOP EROILLI

(jjjp «pçiroso empresário Silvio Pergil-H, ffae fez, este anno, diversas tempo-iradas no Municipal, recebemos deli-cada carta, agradecendo-nos as refe-rendas oue, quanto ás mesmas, emit-timoa aqui. Gratos."TEU CORPO

E' ME U", N OR I A L T O

A revista eom que ne estreou a, no-Va companhia (5o Rialto, tem númerosmagníficos e sketches bem feitos.

Por isso continua cm scena, dandobons casas. E continuara.. O publicoassim o quer.O THEATRO

NOS ARRABALDESO populoso bairro de Villa Isabel,

tambem vae ter nma companhia thea-trai.

Vae trabalhar no tinem* Smart. Aestréa serã scfiitnda-fcira próxima, «om« comedia-drama "Vingança d» mu-Dior" e um lindo a«to variado, toman-iio parto, não s6 naquella como nesto,Ki-tístas ile reconhecido mérito.,

temporada Aura Abranches são pos-nona da elile carioca.

O espectaculo desta noito 6 compôs-to do duas poçns do suecosso garanti-do com "Tres gürn«;õos", um

"indis-

sinto acto do grando escriptor portu-guez Rumada Curto e a comedia em 3actos "A domadora do genros", oripi-nal de Joaquim Agnar o Eduardo lia-ro nuroa magnífica adaptação dn jafamosa pnreoria portugueza compostados escriptores Felix Bermudes e JoãoUastos-

'Iodou ob nomes que firmam estasduas poçim, são bastante conhecidoB pa-ra que se torno necessário recominon-dal-os.A KOVA

REVISTADO RECREIO

Com a revista "Misa Eether Jjina'*",no Recreio, esta sc dando um casocuriosissimo.

A eoncurroncia augmenta, de noi-te para noite. Conseqüência lógica do

quanto tem agradado.DUASREAPPARI06ESPARA BREVEANNUNCIA DAS

A da Companhia de Ecvistns, do em-

prosario José Olimaco e da CompanhiaFantoches Lyricos, tio cav. Salici.PRIMEIRAS"VOLTOU O

MEU AMO R».NO TRIANON

A Companhia do Comédias Musica-ilns, lovou hontem, fi, scena. a peça"Voltou o meu amor", original da sra.Alice Ognnilo.

E' uma comedia fraqirànha, qlie naodespertou o interesse do publico.

Ò sou primeiro acto passa-so no in-terior de um wagon, que dizem ser daCentral. Pobro Central. 0->m carros detal espécie, estaria completamente(lesmoralisndn. Assim mesmo esse acto6 o quo prende mais a attenção da pia-téa, pois qno tem algumas scenas in-teressant.es o qne provocam o riso. Osoutros actos correm prec'pitudos, som '

deixar tempo a que o espectador so in-terestse pela sua acção.

O desempenho oorrou de modo aecci-tavel, apresentando bons trabalhos Au-rora Aboim, Plácido Ferreira, Cordc-lia Ferreira, Olavo de Barros e AnitaSpa. Ceu da Câmara, em pequeno pa-pel, pouco tove qne fnzirr e Carlos Da-vinolli estava inseguro no papel.

Estreou na peça a actriz MathildeCosta, que se apresentou bem. Anto-nio Ramos, Arouca, Antônio Soeiro.Herminia Heis, D.ialma Sarmento eMarti Maritza, esforçaram-so na defo-sa do seus pequenos papeis.

No 2° aeiio ha uma tela rotativa qnese vê pela, janella do carro, psra daridéa de qne o comboio eetâ em movi-mento. Essa tela, porém, não obteveo effeito desejado.

A marcação da peça está bem rnótrl-montada — S. P.

ORDEM DO DIA PARA SEGUNDAFEIRA, 19 DE OUTUBRO

DE 1031"Habcas-corpus" — (Recursos e

Petições) — Conflicto de Jurlsdicçüo;N. 030 — Dlstricto Federai — João

Josó (10 Mucedo.Recurso criminal:N. 715 — Rio Grando do Sul —

Josó Ribeiro dos Santos.Appelluções criminaes:N. 1.150 — Rio Grando do Sul —

Ramon G. Lopes e Armando Mar-tins.

N. 1.157 — São Paulo — Henri-que Alarcon, João Fernandes daa Do-res e Vicente Novelli.

N. 1.162 — Soriano de Souza ©João Lopes.

Revisões criminaes:Districto Federal — Pedro Curclno

de Alcântara.N. 2.582 — Districto Federal —

Edmundo Oberlander.N. 2.716 — Rio Grande do Sul —

Gustavo Motzlen.N. 2.736 — Dlstricto Federal —

Simão de Mendonça.N. 2.923 — Dlstricto Federai —

José Alves.N. 2.941 — Districto Federal —

José Alves Muniz Júnior.N. 2.955 — Minas Geraes — Eate-

vam Carolino de Andrade.N. 2.956 — Dlstricto Federal —

Pedro Pablo Ayala.N. 2 966 — Districto Federal —

Luiz Grecco.N. 2.884 — Dlstricto Federai —

José da Cruz.As revisões criminaes constantes da

pauta do «Ha 15 do corrente e quedeixarem de ser Julgadas, ficarão fa-zendo parte da presente

movida pelo espolio de William Low-ry.

NO CRIME

Í..ÍEÇA ASEG-Uir. NO

JOÃO CAETANOHerii nm original de Pasehoal Oi\t=

los Magno, * peça «. soguir no eartazdo .Tnão Caetano."Denomina-se "Píerrot" * foi pre-miada, om concurso, pela AcademiaBrasileira <le Lettras.UMA REVISTA

PARA O THEATRODA PIEDADE

Nosso collega de imprensa Be Wil-lon Morgado, acaba d© escrever, emcoílaboração com a actriz Aracy Côr-tes, uma revista com o título "Na ho-ra do pulo'-".

A nova peça, qne vae ser represen-tada. no Theatro Margarida Max, daPiedade, está sendo musicada pelosmaestros Henrique Vogclcr, Gomes .Tu-nior e "Toão da Gente.LITLK ESTHE*

DE NOVO.NESTA CAPITAL

A pretinha americana, Litle Esthor,quo tanto suecesso obteve nqui, deregresso ao Kio, deve estréar-se, porestes dias, em nm de nossos theatros.PRIMEIRAS

REPRESENTAÇÕES,HOJE, NO

THEATROREPUBLICA

À Companhia Portugueza de Come-õia Adelina-Àura Abranches, offerecehojo, um magnífico espectaculo quecertamente vao fazor com que ao exgo-te a lotação do confortável theatro daAvenida Gomes Freire.

E' a quinta, recita de assignatura. econformo se sabe, os âssignantes da

NO CÍVELFALLENCIAS E CONCORDATASVasques & ivloraes — O juiz da 1"

Vara Cível, decretou a fallencia deVasques <fc Moraes (em liquidação),estabelecidos & rua Buenos Aires.179.

M. S. Nunes & C. — O juiz da 6*Vara Civel, exarou nos autos da con-cordata preventiva da firma M. S.Nunes & 07, estabelecida com ocommercio de chapéos e calçados arua da Alfândega 131, decretou a fal-lencia desses commerciantes.

Passivo declarado, 81:213$400.B. Silva Pereira & Cia. — A firma

B. Silva Pereira <& Cia., estabelecidacom o negocio de seccos o molhadosá rua General Galiene 89 e avenidados Democráticos, 1.387, ajuizou na2" Vara Civel um pedido de concor-data preventiva, no qual offerece pa-gamento integral em 4 prestações se-mestraes.

Passivo declarado: 55:370$630.Estão designadas para hoje, ás 13

horas, as seguintes:1" Vara Civel — José Ordunha Go-

m«3s.5* Vara Civel — Companhia Immo-

biliaria de Materiaes e Obras.6* Vara Civel — S. Perrelra & Ur-

mão.SEGUNDA VARA

>— Condemnado João Pacheco Coo-lho a pagar a quantia de 11:220$000.

Procedentes as acções contra:Álvaro de Carvalho, José Seabra daCruz e Guilherme Oliveira Santos.

Improcedente a acção contraThe National City Bank oi N. J.,

NO JURYJulgado o crime da rua dos Sufir*,

Presidência do dr. Magarinos Por-res, Promotor dr. Alfredo Lourel-ro Bernardes.

Julgamento de João Micas Muro,autor da scena do sanguo desenro-lada na rua das Safiras, n°. 196, naestação de Honorlo Gurgel, cm quetombou varado por uma bala, o .jcudesafecto David Felippe, de quemguardava o rancor de ter sido o ln-fellcitador de «seu lar.

A defesa, confiada ao dr. Romel-ro Netto, pintou com 'cores bemvivas o aspecto passional do crime,mas a aceusação veemente do pro-motor Bernardes fez com que oConselho do Sentença não irrespon-sablllsasse o aceusado. reconhecen-do no emtanto as attenuantes ca-bidas no caso. Mlcas Muro foi con-nemnado a 6 annos de prisão.

UM CASO COMPLICADORosalina Mendes dos Santos, José

Peixoto da Rocha e Paulo Vaz Viei-ia foram denunciados no juizo da8*. Vara Criminal pelo íaoto ee-guinte:

No dia 11 de Novembro de 1930,pensou Emílio Bahia que tivesse si-dò roubado num bonde de SantaThereza, de sua carteira, contendoalguns marcos e, o que é mais im-portante, dinheiro nacional no va-l«ar de ?. contos e tanto.

Dado conhecimento á policia, es-ta apurou no emtanto que a cartel-ra havia sido perdida e achada pelomenor Clementino, que delia flze-ra entrega á sua progenitora. Estaporém, não ficou com o dinheiro,pois, José Peixoto da Rocha, combi-nado com Paulo Vaz Vieira, íoi pro-cural-a e, dizendo-se proprietário dacarteira, exigiu aquelle dinheiro deRosalina. Quem ficou sem a car-teira foi o Emilio Bahia.

SUMMARIOS PARA HOJESegunda — Mario dos Santos, Mi-

guel Amarzillo, Antônio Santos, AbelRodrigues e José da Cruz Pereira.

Terceira — Antônio José CarneiroJosé Dias, Flora Ferreira, AnnibalAugusto Pires, Manoel FernandesCoimbra, Francisco Ribeiro, Francis-co Pereira Luiz e José Moreira.

Quarta — Hélio dos Santos Rezen.de, Valerio de Souza Rocha, EdgardFrança, Christiano Araújo, EduardoStreber, Manoel de Oliveira, Pedrodos Santos e Antônio Cardoso Cas-tello Branco. __

Quinta — Francisco Souza e ir-lande Borges Freitas.

Sétima — José de Souza Ribeiro,Hernani da Silva e Carlos de Ancirèa.

Oitava — Octacillo Jardim, Hen.riquo Lima, Annibal Ferreira, ET-nesto Passos Bandeira e FranciscoMilfeiro.

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Espiritismoo espiritismo e o radio

Hoje, entre às 18.45 e 19 ho-ras, da parte da Liga Espirita doBrasil, o dr. Henrique de Andra-de realizará uma ligeira palestraRadio Educadora, o que, aliás,será fei'o todas as sextas-íeirasaquellas horas.UM POUCO DE FEITIÇARIA

Sob este thema realiza, hoje.uma conferência na Tenda Es-pirita Joanna d"Arc, á travessaDr. Araújo n. 53, Ma,1:toso, o in-fatigavel trabalhador da «sausaespirita, dr. Sebastião Caramu-rú, a qual terá inicio ás 20 1|2lioras.

O conferencista irá explicardetalhadamente o que é a feiti -caria, e as causas que poderãoadvir aos que se deixam arrastarpor tão perniciosa pratica. To-dos são convidados.

GRÊMIO ESPIRITA NAZA-RENO

Na proxima segunda-feira, ás20 horas, o dr. C. A. MoreiraGuimarães, realizará uma coníe-rencia na séde do Grêmio Espi-rlta Nazareno, á rua GustavoRiedel n. 19, na estação do En-cantado, subordinada ao thema"Defendamos a criança".

Entrada franca.PONTO ESPIRITA AMAR A

DEUSEsta associação que tinha sua

séde na travessa Cordeiro n. 15,na estação do Engenho de Den-tro, mudou-se para a rua Tava-res n. 191, na estação do En-cantado, onde continua a reali-zar os seus estudos e trabalhosregulamentares.

ANNIVERSARIOSAnniversariou, hontem, a senhorl-

ta Santuzza Santos, filha da profes-sora d. Maria Emilia Santos.

Fez annos, hontem, motivo«por que foi muito cumprlmentodopela legião de seus amigos, o sr. Ca-pisbrano do Amaral.

Passou, hontem, a data íUai-oli-cia da senhorita Nesi Martinelli.

Transcorre, hoje, o natalicio dasenhorita Isolda de Souza Aguiar deCarvalho.

O menino Hélio Marco, fühodo jornalista Heitor Beltrão, fea an-nos hontem.

Registra a epheoneride de hojeo natalicio da sra. d. Arethusa deOliveira, esposa do sr. Elisiario deOliveira, do nosso commercio.

Passa hoje, o anniversario natali-cio do coronel Saturnino Luz, concei-tuado proprietário e delegado da laCircumscripção Policial do Estado daBahia.

O anniversarlante que íoi um bra-vo revolucionário é pae do sr. Al-merindo Luz, corrector commercial emnossa praça.CASASVIENTOS

Realizar-se-ã, amanhã, o enlacematrimonial do sr. Accacio Barrei-ro, filho do sr. Antônio ManuelBairtreiro. negociainte nesta praça, esua esposa, sra. d. Elisa Barreiro,com a senhorita Alzira Costa, filhado sr. Lourenço Costa, tambem ne-gociante nesta praw, e ara. d. Ma-rir Nascimento Costa.

Serão padrinhos o sr. Manuel daSilveira Luz e sra. Nair Narchalpe.

O acto civel será effectuado na 2*Pretoria e o religioso na residênciados pães da noiva, á rua AristidesCaire n. 96, Meyer.

Realizou-se ante-hontem, nes-ta capital, o enlace matrimonial dosr. Felisberto Prado de Oliveira, coma senhorita lsmenia de Barros Lou-reiro.

Serviram üe testemunhas o com-mendadar e a sra. José Antônio deSouza, a baroneza de Pinto Lima osr. Augusto de Pinto Liima, o sr.Jacob Nielsen e o ss\ e a sra. Fábioda SUva Prado.NOIVADOS

Com a. senhorita Carme-n Guillayscontractou casamento o sr. RoyChucton.

Contrariou casamento com asenhorita Maria de Souza, filha dosí. Antônio de Souza, funeeionariopublico, o sr. Manoel Joaquim deOliveira, filho do fallocido constru-ctor civil João Joaquim de Oliveira.NASCIMENTOS

Osiris é o nome que, na pia ba-ptismal, receberá o petiz que vem deenriquecer o lar do casal sr, e sra.Corlolano M(nteiro da SUva.SANATÓRIO SANTA CLARA

Regressando do Prata no dia 20 docorrente o luxuoso paquete "L'Atlantique", a Compagnie Sud-Atlantique, generosamente, resolveu que avisita deste mcxlernisaimo transatlan-tico francez so poderá ser feita me-diante a quantia de 3SOOO. que rever-terá, em beneficio da beneméritainstituição dn caridade SanatórioSanta Clara, para crianças pobrepré-tuberculosn s.

Desde já podemos assegurar que aeonciftrencia sevá enorme, visto opublico poder satisfazer a sua curió-sidade contribuindo, tambem, com asua presença para a manutenção dascrianças pré-tuberculosas das escolaspublicas, que se acham nesse Sena-torio.

y ^ f LHAUDIÇÃO DB CANTO

O vapor poderá se* visitado das 8ás 14 horas. -

Os bilhetes acham-se á venda naCompagnie Sud-Atlantique, AvenidaRio Branco 11; Casa Palenmo, Ave-nida Rio Branco n. 111; Castro Lei-te, rua do Ouvidor n. 140; Coníed-taria Colombo «í Pare Royal.FESTAS

Realiza-so amanha, no Palace Olubde Bomsuccesso, um baile.

A directoria não tem poupado esfor-ços para o exito da festa.

O ingresso se fará mediante a aore-sentaçâo do recibo n.° 10, do mez oor-rente.

_ Realiza-se amanhã, 17 do corren-te, mais um saráo dansante que oPraia Club offerecerá aos seus asso-ciados.

O trajo será de passeio, a miradafar sr.-á mediante a apresentação dorecibo do corrente mez.

No sabbado. 17, o City Bank Club,offerece aos seus associados, famíliase txmvidados, uma noite-dansante nosalão da Confeitaria Paschoal. ao somda American-Jazz, do maestro Ror«ri-gues.

Amanhã, 17 do corrente, a O. «.Dopolavoro realiza, em sua séde socialá praça Floriano numero 19, 9." an-dar, edificio Império, uma festa dan-sante. promovida pelas secções sporti-vas (esgrima. football e ping-pong).

A entrada dos sócios será feita me-diante a apresentação do recibo domez de setembro e da carteira social

No Grêmio Onze de Junho, nosabbado, haverá uma reunião dansan-te "Festa da Consolação", a qual te-rá inicio ás 22 horas e terminará ás2 da manhã. O ingresso será feito como recibo n 10 e a respectiva carteirade identidade. Trajo de passeio. Du-rante as dansas tocará uma jazz band.CHA'—DANSANTE

No Club Naval, terá logar. ama-nhã, um chá-dansante promovido porum gruno de sócios.ALMOÇOS

Reune-se. hoie. o Rotary Club, ás12 horas, no Palace Hotel em seu ter-ceiro almoço do mez corrente.

Para essa reunião foi convidado oprofessor Olvntho de Oliveira. Iilfi-pector da Hygiene Infantil, aue falarásobre a Hygiene Infantil no Rio deJaneiro.

— No Restaurante da Urca realiza-se amanhã, o almoço

' que amigo?.

collegas e admiradores offcrecem aodr. Raphael Pinheiro, por motivo dasua reintegração no cargo de directorda BiWotheca Municipal.VIAJANTES , ..

No naquete "Anna", parte hoje. IS.para, Santa Catharina em. visita á suafamilia. o rvmo. conego Jacomo Vi-cenzi que tenciona dali prosrguir via-gem para visitar tambem o Rio Gran-de Montevidéo e Buenos Aires.FÀLLECIMENTOS

Falleceu em São Luiz do Maranhãoa exma. sra. a. Amélia da CunhaSantos Aroso. sogra aò sr. Antôniode Almeida Nunes, almoxarlfe geraldo Estado.MISSAS l,"-^ ¦-.":¦•

Celebraram-«se esta manr.'a ás 9 ho-ras. na igreja de S. Francisco dePaula, exéquias de 7." dia por alma dasra. d. Maria de Lourdes Ramo?Brandão.

SRA. ANTONIETTA FLEÜRfDE BARROS

A sra. Antonletta Fleury aeBarrou dará sabbado, 17 do cor-rente ás 17 horas, no Salão Es-senfeider — do Movimento Ar-tiatico Brasileiro — situado noPhoto Nicolas, á Praça FlorianoPeixoto, 55, 2." andar, uma au-dição de canto dedicada á Im-prensa, professores e críticos dearte. Trata-se de uma alumna dasra. Mathilde Bally. que pelaprimeira vez canta em publico,sendo a entrada livre aos Jorna-listas, professores e críticos dearte, pote não foram expedidosconvites especiaes.Será executado o seguinte pro-

gramma, sendo os «acompanha-mentos feitos pela d. MathildeTavares:

a) Rose Cherie ~ Gretry; b)Je cralns de lui parier ia nuitGretry; Adelaide — Beetho-

ven. .__'Quando ti rivedro — Donau-

dy; Les clcches — Debussy; Ga-laor — _a. Vianna; N'umaconcha — A. Nepomuceno.

SIMPHONICOS — 4» CON-SINFÔNICOS — 4o CON-

CERTO POPULARA série de concertos populares

desta veterana Sociedade de ar-te continua no próximo domin-go, 18 do corrente, ás 15 horas,no Teatro Municipal, com a rea-lização do 4o concerto deste an-no, que commemorará o 19." «an-tiiversario social, passado no dia12 ultimo.

Regerá este conwrto os pro-fessores da orchestra Anta«iSoares e Nevrton Padua, osquaes foram convidados peio

maestro Francisco Braga quedemonstra, assim, reconhecer,nelles, capacidade bastante pa-ra arcar com essa grande res-Oonsabilidade.

O programma organizado e oseguinte: :¦_,;•',

Carlos Gomes — Protoiomada opera "Fosca".

Francisco Braga — MarabáPoema Simphonico.

R. Wagner — Ouverture tíe"Os Mestres Cantores".

Newton Padua — Branca DiasPoema Simphonico.

Saint-Sanes — Marcha Mili-bar Franceza.

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0 suecesso da ExposiçãoAvicola

Continu'a sendo muito visitada aExposição Nacional ile Aves e Pro-duetos Avicolas, inautrurada «sabbado,no recinto da Feira de Amostras

Encontram-se expostos reprodu-ctores das mais bellas e produetivasraças, que em sua grande maioriamesmo os premiados, estão ã venda.

No certame ha tambem mostrua-rios de chocadeiras. «ladeiras e de-mais material avicola, e üm interes-santíssimo "Concurso de ovos paraconsumo", que demonstra a necessi-dade de meUiorar o nosso "ovo demercado" em taiuaaiho, limpeza equalidade.

A exposiiffio está aberta, diária-mente, das 10 ás 18 horas, até o pro-ximo domingo dia 18. quando ini-preterivc-imente se encerrará.

Os moradores da rua SantaIzabel reclamam policia-

mentoRecebemos uma reclaimação dos

moradores das ruas Santa Isabel eJosé do Patrocínio, contra a maltade indivíduos que se agrupam noencontro dessas duas vias publicas,para travar dis«3uss(>es em palavrasde baixo calão.

Além disso, não pôde passar porali uma senhora ou senhorita semque seja alvejada por um dichote dosreferidos indivíduos, o mais das ve-zes em termos obscenos.

Pedem, por Isso, uma providencia apolicia.

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Reforma de oííiciaes deMarinha

Devora ser assignada. hoje, pelocheíe do Governo Provisório a re-forma, a pedido, do engenheiro na-vni, capitão de mar e guerra AlbertoFrederico da Rocha.

Tambem pedirá reforma, o onge-nheiro naval capitão de mar o guei-ra Edmundo Rodrigues Pereira.

O ex-interventor interino doDistricto foi mandado apre*sentar ao titular da Guerra

O ministro da Justiça mandouapresentai- ao da Guerra o coronelJulião Freire Esteves, por ter deixadoas, funeções de interventor interino,do Districto íederal.

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LIVROS NOVOS"RETALHOS DO MESMO PANNO"

E' um livro de poesias quc acatade vir avolumar as letras lyrlc«s na-cionaes.

Fino lavôr literário de FranklinSeve que concatenisou numa obra In*numeras jóias de seu estre fecunrií'.hábil, como é, manejador da rima &que fez com facilidade e riqueza e.imaginação."Retalhos do mesmo panno" nio «dessas obras poéticas que se manu*seiam lendo-ae-lhes os títulos e P»s"sando-se folhas num relancear de olhospara atiral-as, depois, ao olvido noultimo escaninho das estantes.Não. E' uma coilecção de versos apn-

morador que aão lidos com interessodo primeiro ao ultimo dando ao If'-tor a suavidade de sentir os harpe'1^do poeta perdurando no espaço **>melodias mysticas que embalsamatn tdeleitam o espirito.

Credito especial nara pa-**"**memto do pes,'"»"".' das obra'

da Baixada FluminenseO ministro da Fazenda communl*

cou ao seu rellega da pasta da Vin-çào que os recursos do Thesouro Na-cional permittem a abertura cio »'«''dito de T05:00O$OO0. para attender a"pagamento do pessoal operário e pia'rista empregado no serviço das obrasde aproveitamento dns áreas circuri'"'scriptas á enseada de Mangmr.no.-,da Baixada Fluminense.

Confirmação de commissio*namento na Fazenda

O ministro da Fazenda r^°,_H.permittir que o agente fiscal do «*;posto de consumo João Tolentino_ «Souza Filho recentemente ^^Zi.do para o interior do Estado de te>rito Santo, continue no exercicio «-'ccmmissão de Insoeeioi' fisco.mesmo imposto,

zxx^<2-í!Szr!sBifs*<itea!e!z: '«- **'-ua*mÈmsg*m>tmmimb',v.v-r*tti

Page 5: BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01158.pdf · teçSo educativa às crianças de hoje creando-as saudáveis e instruídas para a vida. a lu-ta e para o prestigio da naclona

SEXTA-FEIRA, 16-10-1931 A ESQUERDA 5

Por haver soffrTdo um accidente de automóvel, Ismael,Keeper dqFlamengo, não jogará domingo contra o Vasco-Amado, o glorioso campeão, será o seu substituto!

iimprudência da Amea na escalação dos juizestfáo sabemos quantas vc-

,t.s se lem dito t repetidoque os árbitros são os cau-sadores máximos dos dis-turbios, nos campos defootball:

Tal verdade incontesta-vel é utilisada como argu-mento poderoso em favorda .solução urgente do gra-pissimo problema.

Aos technicos do conse-Pw atheano, incumbido daescalação de juizes, nadadisso, porém, impressiona•

Parece alé que é seu pro-

.;;: .iil-D 1 Clirá P tola. li

CARIOCA E AMERICA JO-GAM HOJE A ULTIMA

PARTIDAPara decidir a eliminatória de

basketball, em que se empenhamCnrioca e America, o primeirovencedor da segunda divisão e oAmerica ultimo cóllocado na primeira serie, lutarão, esses doisjjromiòs, na noite de hoje, no gi-mnasio do Fluminense. !

Ambos tem uma victoria e uma jdcrrotil. <> vencedor de hoje, seráo vencedor da serie.

Os teams serão:AMERICA — Aluizio (cap.) e

Bnhinno; Toynr, M, Abreu e Bara-In. Reservas: Almiro, Miceli eJorge.

CARIOCA •— Martins c- Lucas;Haroldo, Carregai 1 e Paiva (cap-laln). Reservas": Alvaro, Bamba ei. igostinha.

Está escalados o.s seguintes offi-ciaes; dr. Gerclal Gonzaga Bosco-li- iuiz; dr. Nelson de Souza, fis-cal; Hcriiianii Hamann, chrononie-Irista. e Martinho dos Santos Fro-la, apontador.

Cadu ingresso ousará 3$200, in-¦ luindo o sello.

Rubens clc Paiva Souza será odelegado da commissão executiva,.'-< AMEA.

posito andar divorciado daopinião geral, a distribuirprêmios e elogios aos arbi-tros, que mais se destacamnegativamente.

Ahi está flagrante e fres-ca a designação do senhorAllino Rosa para dirigir apartida principal do encon-tro Flamengo x Vasco daGama. Esse jogo é de im-porlancia, que dispensamaiores esforços para en-carecel-o. Resdlla das pro-prias circumstancias que ocercam.

Um conselho criteriosoteria escalado para arbi-tral-o um juiz de compe-

\ tencia e idoneidade respci-taveis, que fossem garantiaabsoluta da normalidadeda partida.

Esse poder ameano, noentanto, lembrou-se de no-mear para missão, assim,delicada e árdua, o juiz,cuja péssima actuaçao foidesastrada, recentemente,no jogo Andarahy x Ameri-

ca, criando um caso que,ainda, dará muilo trabalhoá AMEA. E não é só: Utn-brou cm designal-o apesarde tudo para dirigir essejogo, desprezando as ac-casacões formuladas conlrasua idoneidade, e que o lor-nam evidentemente sus-peito.

Si o conselho ameano otivesse designado, depoisde apurar que tudo quanto,se lhe refere é improceden-te, ainda vá lá.

Mas, tal não se verifica.

Regulamento do Campeona-lo Escoteiro de Football

0 próximo festival nocturnoni campo do Bomsuccesso

No campo do Bomsuccesso F. C. ál. irada do Norte, será realizado nar.ciite de quinta-feira próxima. 22 In'.- irrente, um festival sportivo em be-nefioiò da Clinica Escolar do 18.° dis-rr:.'. 0.

O programma que foi caprichosa-r.-.eiite organizado, ficou assim elabo-rado: —¦ 1.» prova — Encouracado Mi-nas Geraes x Aviação Naval: 2." pro-va — O 1." auadro do Bomsuccesso en-fréntará o forte conjunto do Vascocia Gama. o actual "leader" do Cam-Peonato Carioca.

No intervàllo dos jogos, serão effe-ctuadas diversas provas de athletis-i.-.o, tomando parte os athletas do Ola-ria A. C.

O preço dns entradas será de 3SO0!)Leio sendo validos os permanentes Oingresso para os representantes dn lmprensa será feito mediante a apre-."'rutação do cartão fornecido p,-"loBomsuccesso F. C.

— O Club de Regatas do Fia-mengo attendendo que o football as-sociation é o sport predllecto e o demais aceitação entre os escoteiros,resolve a instituição de um campeo-nato pelo systema eliminatório en-tro os teams representativos dastropas desta capital, confederadaa áUnião dos Escoteiros do Brasil.

— Ók disputantes apresentarãoum único quadro, tendo os seuB jo-gadores no máximo 52 kilos de peso,sem tolerância, e 17 annos incomple-tos.

— Ois rovers, mesmo que este-jam neste limite não poderão dispu-tar o campeonato.

— Os concurrentes serão pesadosno dia do jogo, sendo chamados poruma lista nominal, apresentada peloChefe.

— Ao vencedor será conferidatemporariamente a "Taça dr. Faus-tino Esposei", quo ficará pertencen-do dcfintlvamcnte á Tropa ciue aconquistar Ires nnnos seguidos, ou omaior numero de vezes, em cinco.

— A entrega desse trophéo serálogo ao terminar o jogo final, emcampo; após a conferência da lista deinscripção ou em dia em que Se com-binar com o vencedor.

— A inscripção, tanto para aTropa conio para os Jogadores, serágratuita, devendo ambas serem apre-sentadas até a ultima quarta-feira(2-12-1931) que proceder o dia daseliminatórias.

— O Campeonato será disputadoem dois domingos, cm 6 e 13 de de-membro do corrente anno, improroga»veis e respectivamente, pnra as eli-minàtorias e jogo final.

— As eliminatórias serão reali-zados em dois meio-tempos de quin-ac minutos, separados por dois dedescanso, sem sair do campo, e commudança de lado,

10 — O jogo final será realizadoem dois tempos de trinta minutoscom descanso de dois em sua metade,e o half-timi. de quinze, usando-sé abola de numero 4.

11 — No acto da assígnatura dasummula, os escote.tcs serão otwt-gados a apresentar sua cartetoa deidentidade.

12 — Para todos os casos proce-der-se-á como é commum cm tor-uelos idênticos, sendo que ao veriíi-car-se um empate no rim do temporegulamentar haverá novos temposde quinze minutos, com mudança decampo, terminando a partida logoriu» houvn* a primeira infracção(goal ou comer).

13 — Fica limitado o numero ma-

ximo de doze Tropas, para a disputadesto certame.

14 — O sorteio dos jogos será feitono Departamento Escoteiro do Clubde Regatas do Flamengo, quinta-feira, 3 de deziembro, ás 5 horas datarde.

15 — Todos os jogos serão realiza-dos no campe do Club de Regatas doFlamengo, sob o seu inteiro controle.

16 — Quando a Federação dos Es-coteiros do Brasil não organizar ocampeonato de football, o Club deRegatas do Flamengo conferirá aovencedor o titulo de Campeão doanno. ,'"¦_-,.

X7 Em caso de dissolução destecertame, a 'Taça Dr. Faustino Es-posei" será entregue ao archivo da,Federação dos Escoteiros do Brasil.

18 — As decisões do Club de Rega-tas do Flamengo serão pautadas como devido critério e imparcialidade,sendo as mesmocs de caracter trrecor-rivel.

Nota — Qualquer outra informa-ção poderá ser obtida com os cheíesescoteiros do olub promotor.

Excusa apresentada pelosjuizes Manoel Silva, do Bo-tafogo F. C. e Alderico SolouRibeiro, do America F. C.,de actuarem partidas defootball marcadas para 18

do correnteHavendo o sr. Manoel Silva, do

Botafogo F. C., se-excusado do ac-tuar a partida de football, segunaosquadros. Flamengo x Vasco da Ga-ma e o sr. Alderico Solon Ribcuo,eguaimente se excusado de actuar a

partida de primeiros quadros, Bo.a-fogo x Bangu', ambas marcadas para18 do corrente, chamo a attenção dosclubs a que pertencem os juizes aci-ma, mencionados, no sentido de fa-zer comparecer os respectivos sup-plontes escalados, que são os seguiu-tes: ¦

Fernando Guimarães Ramos —

Flamengo x Vasco da Gama (segun-dos quadros) _

Oswaldo Mello — Botafogo X Ban-gu' (primeiros quadros). ^

_. » __«,*%«- PARA INSANAGRYPE fluenza eCONSTirAÇOES.

Bp^ti * v. £*___nMK]V5__R__5

9E 1 !.?¦ i7i Ít .¦•r€\r') . '_\*A-ff},' :'-H

D. '..-:*- ¦JL—-'.'!! .J"»\ii tal M-Wfl))f____l

CÜ/DE DE OUTRAS COUSASSOC. AN. BRAS ESTABELECIMENTOS

MESTRE.BLATGÉRUA-00 PASSEIO. 46-54 RIO

Grêmio Sportivo QuintinoBocayuva

POSSE BA DIRECTORIA E CON-SELHO FISCAL

Foi empossada a, nova directoria,hontem, bem como-, o. Conselho. Fis-cal. decorra-ido tal cerimonia namaior simplicidade.

Terminada a posse o Grande Pre-sidente, Henrique Pm-eira, dffereceuaos directores como tambem a to-dos os presentes, um chocolate quedecorreu no meio do maior entliu-siasmo, havendo vários hunrahs 1

Os technicos ameanos,summariamente, como otêm feito varias vezes, im-pando de importância, sa-graram o sr. Altino Rosacomo homem capaz de seimpor ao respeito dentrodo campo.

Isso difficilmente se dará.As conseqüências des-

agradáveis, tudo quantovier a oceorrer, desde já ac-cusamos, é de inteira res-ponsabilidade desse conse-lho, que tem a incumbênciade escalar os árbitros.

0 Americaprepara-se!NO TREINO DE HONTEM,0 PRIMEIRO TEAM VEN-

CEU 0 SEGUNDO POR9x2 !

A turma americana, está resol-vida a não perder tempo, duranteo resto do actual campeonato.Tendo de enfrentar domingo pro-ximo, o quadro do Carioca, o Ame-rica levou a effeito, hontem, á tar-de, um rigoroso treino entre osseus primeiro e segundo teams, as-sim constituidos;

Primeiro team: — Sylvio — La-zaro e Hildegardo; Hermogenes —Almeida e João Abreu (depois Ma-rio Pinto); Gilberto (depois Alô)— Telê — Carola — Mineiro eAdalberto.

Segundo Icam: —- Walter — Peirnaforte e Ludovico; Mosqueira —Jonas (depois Zèzinho) e Francis-co; Allemão — Braz Villardi —Mangucirinha e Garcia.

Na parte final, houve troca doskeepers e dos backs.

Telê actuou na meia direita,com muito proveito. Foi o autorde quatro lindos goals.

Os demais foram conquistadospor Gilberto (1), Orlando (2) eMineiro (2).

Os goals do sdgundo team fo-ram marcados por Braz e Alie-mão.

CKEY-CLUBPROGRAMMA OFFICIAL DA 54' REUNIÃO, EM 18 DE

OUTUBRO DE 1931

Clássico F. V. DE PAULA MACHADO.Vs 14.00 — 1" carreira — Pre-

mio ClasslCÕ "F. V. DE PAU-LA MACHADO — 1.600 me-tros — Prêmios; 15:000$000,.3:000$ e 750$000.

Kilos1 Flor da Malta 54 -'.! Xiririca . . . 54

Xamarié 54Vs 14.30 — 2-* carreira — Pre-

mio ANCORA - 1.300 metros— Prêmios: 4:000$ e 800$.

Kilosí Violeta 51" Ganadera 50;J Eparude 514 ProcioPo 54., Ouvidor 51

Deia 50Prito- 50

Vs 15.00 — 3" carreira — Pre-mio TUCANO — 1.600 metros•- Prêmios: 5:000$ e 1:000...

Kilos!: Solteirona 52'.. Mequer 54

Tumyassu' 54Jó 54

j Araúna 54Arlequim 54

ti Xanncy 52Xylopia 52

Vs 15.'30 — 4" carreira — Pre-mio UKRANIA — 1.500 me-ir os — Prêmios: 4:000$ e 800$

KilosGuáxupé 54Ulriri 56

Ravissant 55Monarcha 53Seciliana 54Premente 51

1 Germãnla 548 Urubu' 56

Maçanita 52'.'.. 16 00 — 5* carreira Pre-

mio NUBLA ¦— 1.600 metros— Prêmio: 4:000$000 e 800$.

Kilos1 Zoppelin 50

I PI ume Doré 56Lobuna 53

Vencedor »•• 53J^rinioroso 52

15 X. Raio . . . ....... 53Viola Dana •» 6*

A's 16.35 -- 6«i carreira — Pre-mio BETUNIA — 1.800 me-tros — Prêmios: 4:0O0SO0O e800S000.

KilosPicarillo .' 50

Ultramar 53Vasari 52Mnyfair 53

Puritano 52Mondego 5°

A's 17.10 — 7a carreira — Pre-mio RAFALE — 1.000 metros

Prêmios: 4:000$ e 8005000Kilos

Xipotuba 52Tops 56Xavier 53

Tomyrim 54Oatiguá 52

Pirata «>1Hcpacaré 52

A's 17.50 — 8" carreira — Pre-mio SAPHO -• 1.750 metros

Prêmios: 4:000$ e 800$000.Kllos

Vagalume «•¦ 52Cartier 52

Ibérico 52Kermesse 53Caruaru' 56

Romance ....«•••- 3eUadi 'òü

A's 18.30 — 9a carreira — Pto-mio VENDÔME — 2.200 me-tros _ prêmios: 5:0003000 «1:0008000. Kilos

Ulises 54Xaréo 52Bury 56

Duggan M'Vevey

Uberaba

Associação de ChronistasDesportivos

CONCURSOS OE PALPITES—:— FOOTBALL —:—

A Commissão de Desportos Ter-restres da A.C.D.. avisa, por nqssointermédio, aos concurrentes inseri-ptos nos concursos das Taça AmericaF. O. e A. C. D., que para os jo-gás de domingo próximo, os palpi-tes devem ser entregue até ás 19 ho-ms, de hoje. ,

Os jogos são os seguintes:Flamengo x Vasco.Botafogo x Bangu'.Bomsuccesso x Fluminense.S. Ohristovão x Andarahy.America x Carioca.

J. Commerclo x Santa Cruz.Campinho x Oriente.Esperança x S. José. '

5455

Rio de Janeiro, 14 de Outu-

brò de 1931. - .4 CommissãoDirectora. de Corridas,

A actividade dos aspirantesrubro-negros

O Departamento dos Aspirantes doClub de Regatas do Flamengo, mar-cou os seguintes treinos e jogos, paraos dias e lioras abaixo, no campo doCiub pedindo para os mesmos, o com-pareciménto pontuai dos escalados:

Amanhã, ás 2,30 horas — Footballcontra a Escola Santo Alberto: —Italino, Vanzolini, Hermann, Gerar-do, Maurício, Antônio, Julio César,Luiz Ciz. Benjamin. Restier. Saio-mão. Augusto e Waldyr.

Amanhã, ás 4 horas — Football —3" match da série — "A": — Aurélio,C. Baptista. C. Paiva. Arnaldo, J.Luiz L. Macedo, Rodolpho, Waldyr,Heliò Wilson III e H.

Reservas: — Petronio, Felix. An-tonio e Max. "B": — Ed. Ferreira,Celso, lgnacio Musso; Amadeu. Ama-do, Berg. Newton. J. Campos. Eval-do e Restier.

Reservas: — Benjamin.Sabbado ás 8,30 horas da noite —

Basket-ball — Jogos finaes para adecisão do torneio juvenil — "Team

Chile": Werther, L. Pareto. Cia-ry, Mourinha, Marcai.'"Team

Dinamarca": — Perpetuo.Italino. Parot. Jorge. Cid e W. Ca-saes.

Amanhã, ás 9,30 horas da noite —"Team Brasil": — Aclamo. Ed. Bar-ros, C. Assumpção, Lemos. Illydio.e Altair."Team Argentina": — Zezé, ia-mar, Paro. Dorival. Armando e Al-cin0- j, . ,

Para esse-s jogos nao haverá tole-rancia.

A collocação dos seis teams concur-rentes, é a seguinte, respectivamentepor ordem do pontos perdidos: — Ar-gentina 8 e 0; Chile e Brasil 6 e 2;Dinamarca 4 e 4; França e Rst-ho-nia 0 e 1°-

Providencias do Flamengopara o jogo contra o Vasco

Rcalizando-se domingo próximo, oesperado encontro do Campeonato Ca-rioca de Football entre ns equipes doClub de Regatas Vasco da Gama e doFlamengo, a directoria do rubro-nc-gro previne aos interessados haver to-mado as seguintes deliSjerações:

a) — Os sócios do club. como decostume, terão entrada pelo portãoprincipal da rua Paysa-ndú, mediantea apresentação do recibo numero 10(outubro) e da respectiva carteira deidentidade social, podendo cada umfazer-se acompanhar de duas pessoasde sua familia (mãe. esposa filhas ouirmãs solteiras). As autoridades spoy-tivas. portadoras dc permanentes. Te-presentantes da imprensa è jogado-res visitantes terão ingresso pelo mes-mo portão.

b) — o publico terá entrada petosseguintes portões: cadeiras numera--.das rua Pavsandú esquina de Gna-nabara; Archibancadas. rua Pavsandú.,esquina de Guanabara e rua Paysan-dú (ultimo portão); Geraes, ma Gua-nabara, junto ao rink; .,j_„

c) — As localidades serão vendida-aos seguintes preços: cadeiras nume-radas (cobertas), 128000: cadeiras nu-meradas (na pista). 8SOO0: archlban-cadas. 4--200 e geraes, 28100.

Recurso do Engenho deDentro Athletico Club

Tendo o Engenho de Dentro Athle-tico Club apresentado recurso, contrao acto da Commissão Executiva, quedeterminou marcação de nova data,para ser realizado o jogo de football.primeiros quadros Confiança x Enge -nho de Dentro não realizado aos 6 clcsetembro ultimo findo levo ao conhe-cimento dos interessados que o refe-rido recurso está na Secretaria daAmea até o d:a 17. ás 15 horas, á dis-posição do recorrido, Confiança A. C.

Convocação da commissãode Athletismo

O presidente da Amea convoca ossrs. membros da commissão deathletismo para a reunião que serárealizada hoje. 1G, ás 5 horas datardo.

Inscripção de amadoresDe accordo com a sua Lei de Or-

ganlzação Interna, leva-se ao conhe-cimento dos irteressados que. no dia14 do corrente deu entrada na secre-taria da Amea. a inscripçção doamador Luiz Jess Geraldes, p«lo S.C. Mackenzle.

Convocação da commissãoexecutiva

presidente da Amea convoca ossrs. membros da commissão execu-tiva para a reunião ordinária, queserá realizada hoje, ás 21 horas.

Terceira partida da compe-tírao eliminatória ^ basket'

bali, Amsrica x CariocaSua realização hoje 10. ás 21 ho-

ras. no gymnasi-o do Fluminense F.Club :'

Arbitro — Gerdal Gonzaga deBo.s:oIi.

Fiscal — Nelson de Souza.Chronometrista — Hermann Ha-

mann.Apontador — Martinho dos Santos

Frota.Os ingressos serão cobrados ao

preço único de 3$200, incluindo osello.

Homenagem a Raul CamposUm grupo de associados e admira-

dores do presidente do C. R. Vascoda Gama sr Raul Campos, e sob opatrrocinio da directoria deste club,offerece-lhe no dia 25 do correntemez, no salão nobre do Hotel Ria-chuelo, um banquete.

Nas casas Campos, á rua 7 de Se-tembro n 84, Casa Sportsman, árua dos Ourives n. 25, e Casa Retroz,á rua Uruguayana h. 97, encontram-se listas liara todos os aue desejaremtomar parte na referida homena-gem.

Amado, o consagrado kee-per nacional, jogará do-mingo contra o Vasco!

^^^^^m^^^^^^Km^m^mmm^»»^^^^^AMADO EM UMA DAS SUAS DEFESAS

SEG URASCARAOTER1ST1 CAMENTE

O acidente sofírido hontem porIsmael, keeper effectivo do Fia-mengo, victimado, embora sciugravidade, por uma derrapagemdo automóvel que o conduzia hon-tem ao campo, vem colocar Ama-do, o glorioso quardião tantas ve-zes laureado, no goal do seu club,no jogo de domingo, contra o Vas-co.

E assim, como sempre, as forçasdo destino se congregam, para queas duas poderosas potências spcn-tivas, possam apresentar-se fortese cm forma, capazes de offerecerao publico, as sensações própriasdos grandes jogos.

Amado jogará!Foi a conversa obrigatória de

Ioda a cidade. Eos conimentariosfervilhavam, no sentido de conhe-cer se a linha atacante do Vascoseria capaz dc vencer a barreirarubrò-hegra confiada á perícia ad-miravel de Amado.

O Vasco está compreendendobem a sua situação. E desejandoreforçar as suas possibilidades nojogo importante ele domingo, iisua direcção sportiva fará instruir

no seu aíacrue, Tinoco, ao lado deRusso, na meia direita. Essa es-calação foi mal recebida pela opi-nião publica, por isso que, aindano treino de hontem, Tinoco actu-ou mal ria meia direita, pareceu-do que o critério vascaino é dei-xar a Tinoco a missão dc carregarsobre Amado, no goal adversário.

E è assim que se prepara umsururu' com todos os seus conhe-ciclos matadores.

A directoria do Flamengo, re-solveu não fazer mais a paradasportiva que pretendia levar a ef»feito, dos seus elementos náuticos,no campo, antes do inicio do jo-go.

VENDA DE CADEIRASA Thesouraria do Club de Rega-

tas do Flamengo previne que seacham á venda cadeiras numera-cias nas seguintes casas: — CasaSporlman, rua dos Ourives, 25 e 27n Casa Hcim, rua da Assembléa, n.117 e 119.

CASA VIEIRA NUNESA PREFERB3A DOS 8PORTMEN

Av. Rio Branco n. 142

DERBY-CLUBPROGRAMMA PARA A 20* CORRIDA A REALIZAR-

SE EM 18 DE OÜ TUBRO DE 1931

1" pareô — SEIS DE MARÇO— 1.500 metros — Prêmios: ...3:000$, 200$ e 100$.

Kilos)1*— 1 Rico . . . .

* |2 —)2 Mariposa .) )3 Pirajá . . .)3 —)4 Vallombrosa) )5 Yara . . . .

S, C, GuanabaraTendo que enfrentar o Itália F. C.

no festival do Collegio Club a reali-zar-se domingo, o director ecsalou Rpede o pontual comparecimehto dossrs. amadores na sede ás 12 horas pa-ra seguirem juntos para o campo.

Adhemar: Pavão e Amarllio; João-sinho: Mariano e Ernani: Russo Ma-rio. Jorge. Turco e Moacvr ReservFs:Oswaldo e José; Masagista. Gaidino.

'. tagüwi imiüu—RnumM^gitiHjiiigK»!,'

AMTARCTICATcis. 2—5301. 2—5303 2—5303

2—5304

GUARANÁ' E CERVEJA

Livraria Francisco AlvesLivros escolares e acadêmicosOuvidor. 166 - Tel. A -5891

TURFOS FAVORITOS DO DERBY

Na abertura das cotações para areunião do Derby foram feitos fa-voritos: Rico a 20, Mariposa e Gu-vea a «S0; Mariquita a 2«f>, Klcops eJava a 30; Tentadora e Little Jacka 30; Gambetta e Kerensky a 25;Cardito a 20 e Burby a 30: BôaVida a 25 e Jundiá a 30; Rex éKzarina a 20; Ginete e Ibar a 30.

DIVERSAS NOTASDe São Paulo chegaram hon-

tem a polranca Xiririca e os po-tros Yuca e Yoama.

E' duvidosa a presença dopotro Ilerodes na reunião do pro-ximo domingo, no Derby Club.

O cavaílo Dia, recém-chegadoda Argentina e que no Derby de-fenderá as cores dos srs. Dias &Netto, vae passar a se chamar Con-jurado. ,

As montarias prováveis doprêmio Derby Nacional são as se-guintes:

Colméa — 51, K. Popovitz.Rex __ 53. C. Fernandez.Karina — 51, O .Coutinho.Kzarina — 51, S. Baptista.Hérodes — 53. Duv. correr.Massiço — 53. B. Cruz.Hortencia — 51, M. Raphaeí

)4 —) 6 Pavuna) )7 Gávea

5348525151

5150

2» pareô — 8a prova — CRIA-ÇAO BRASILEIRA — 1.609 me-tros — Prêmios: 5:000$, 500$ e250$000.

Kilds))

A"4 I))))

B-|))

-) 1 Alnasacia)2 Klcops .

5151

—)3 Dorina 51)4 Savana .... 51

—)5 Java 51)6 Mariquita ... 51

—)7 Hudson .... 53)8 Dinar 51

3" pareô — INTERNACIONAL— 1.609 metros — Prêmios: ...2-.000$, 200$ e 1008000.

Kllos

)1*—)1 Dante 53) )2 Setaurita ... 50

A** ])2 —)3 Sumaré .... 52) )4 Tentadora ... 51)3 —)5 Riachuelo ... 53) )6 Little Jack ... 53

R-!) )7 C-alepino .... 53)4 — )8 Gracco .... 53) )9 Amizade .... 51

4" parco — BRASIL — 1.603metros — Prêmios: 2:000$, 200$e IOOSOOO.

Kilos)1*—)1 Aisca 51

A" | )" Gambetta ... 5112—2 Tacada .... 50)3 — 3 Kerensky .... 53

B-|) 4 — 4 Encantadora. . 50

5o pareô — 17 DE SEÍTEM».BRO — 1.800 metros — Pre-mios: 3:000$, 300$ e 150$000 —(Betting).

K-iaÉ)1*— 1 Burby 88

A**|)3 — 2 Silles 51)3 — 3 Cardito .... 51

B— |4 — 4 Roody 43) 5 — 5 Valmonte ... 49

6" pareô — COSMOS — 1.609metros — Prêmios: 2:500$. 250$e 1258000 — (Betting) .

Kilos)1*—)1 Taquary .... 48

A** | )" Alpina .... 48) 2 — 2 Jundiá .... 51)3 — 3 Ebro 55

B— |4 — 4 Alsaciano ... 49) 5 — 5 Bõa Vida ... 51

7» pareô — DERBY NACIO-NAL — 1.800 metros — Pre-mios: 3:000$. 300$ e 150$, c umbronzo artístico — (Betting).

Kiloa)1*— 1 Colméa i • «'•-. 51

A** |2 —)2 Rex 53) )3 Karinp. .... 51)3 —)4 Kzarina .... 51) )5 Herodes .... 53

B-|)4 —)6 Massiço .... 53) )7 Hortencia ... 51

8» pareô — PROGRESSO —1.609 metros — Prêmios: 2:000$,200$ e 1008000.

KiloíU*—)t Malia 51

A*" | )" Ginete .... 52)2 — 2 Ibar 52)3 — 3 Ubá 52

B— |4 — 4 _k?zé 49)5 — 5 Sem Temor . . 53

O Io pareô será iniciado á lhora da tarde.

Pela Directoria, A. dei Casti.-Io, 2." Secretario.

Bettina — Bilhete 108000 paraos 5.°. 6." o 7." pareôs, venden-do-se na sede, no sabbado das14 és 22 horas, no domingo das9 ao meio dia, e no Prado atéencerrar-se a venda na casa dasApostas relativa ao 5' pareô.

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Page 6: BNmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_01158.pdf · teçSo educativa às crianças de hoje creando-as saudáveis e instruídas para a vida. a lu-ta e para o prestigio da naclona

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Bs prefeitos numinenses, reunidos em con-[Brenciü, tratarão, Soje, üe ir'"

itio itf—ii»—íom Oirectoi'.* JOSfr CFCflIiHllKME¦ml

O PROGRAMMA DE DEFESA AGRÍCOLA E DA PErUARlA A SER DESENVOLVIDO PELOS GOVERNOS

DO ESTADO E D OS MUNICÍPIOS

ACs-yierda

li Í¥^fmM___MÍ _____HTh^*V •'iÍViIMM-I ____^^^_________l

Factos policiaes©

t; onerai Sylvestrc Rocha, secretariodas Finanças Uo E. do Rio

Proeeauirão hoje os trabalhos da..•onfereiicia dce prefeitos fluminen-

ses, convocada pelo general MennaBarreto, interventor federal do vizi-nho Estado, e installada no palácioda Assembléa Legislativa do Estado,cm Nictheroy.

A reunião será presidida pelo gene-ral Sylvestre da Rocha, secretariodas Finanças, que vae apresentar áconsideração dos congressistas mnprogramma de acção economico-fl-nanoeira. a exemplo do que já fize-ram os demais secretariai de Estadorelflitirvaniiante ã instrucceão. saudepublica, viação, obras e defesa agri-cola. ., , ,

Os prefeitos se reunirão no iocal docostume, ás 13 horas.

Ò PROGRAMMA DE DEFESAAGRO-PFCTJARIA APPRO-VADO PELOS PREFEITOS

O dr Archimedes Lima Camara,

que presidiu á reunião de hontem,dos prefeitos fluminenses, trouxe parao plenário as seguintes questões queo governo pretendo atacar, quantoantes, em collaboração com as mu-niolpalidades:

1» — Serviço de demonstração pra-tica do emprego, na Agricultura, demachinas, instrumentos, adubos ocampos de cooperação;

2° —Combate á formiga, bem comodefesa da lavoura contra as demaispragas e moléstias;

3. _ Medidas para, o aperfeiçoa-mento da criação;

4» _ prophylaxia das cpizotlas. en-zootlías, e acto e endopaiasitores;

5» — Tornu dcfvolutas;6» — Estatística agro-pecuana, in-

dustrial e commercial;7» — Feiras regionaes e munici-:

><paes dc produetos agricolas;8» — Estudos da producção agii-

oola e industrial; ,9» _ Ve-nda ambulante de frutas

nacionaes; e10 — • Salários mínimos.

COMO SE DESENVOLVERÃO. NAPRATICA, ESTES ITENS

Sobre as suggestões apresentadaspelo governo falaram longamente ostechnlcos da secretaria da Agrlcultu-ra quo compareceram ao recintoacompanhando o respectivo titular- eos prefeitos de diversas localidades,cada qual empenhado em esclareceras questões pertinentes ás suas ju-risdições. .. .„„„

Ficou assentado, em linhas geraes,que o governo assumirá a direcçâotechaica de todos os problemas, for-necendo os machinismos a JÇ™mempregados e as municipalidadesconcorrerão rom o braço do operário,constituindo e. mantendo turmas detrabalhadores.

Será assim no combate á sauva,nos campos de cxpírinientaçeao e ço-operação agrícola, na prophylaxiadas eplzootias, na organização defeiras regionaes, na demarcação dasterras devolutas, etc.

No que diz respeito ao combate asauva será creado um imposto sobreformigueiros, meio pratico de obte*dos particulares uma collaboraçãoefficiente no extermínio desta gran-de praga. ,. .

A reunião de hontem loi encerra-da pouco depois das 18 horas

IBBBBBMHMMpBMMBii^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Ti ^——^^—^**.^mm^—mmm~mm^^mmmmmr.

Na ASSISTÊNCIA, NAPOLICIA E NAS UUAS c*>

REDAOCAO. ADM1NIBTRACA O B OFFIOINA. OUVIDOR. 187

0 MEZ DO TOURING CLUB

A Segunda Convenção Turistica Interestadual

Está definitivamente fixada s datade 33. do corrente pnra inicio da So-gunda Convenção Turística Inteitsta-dual, com que o Touring ~lub encer-rara brilhantemente o sou mez. AConvenção prolongar-se-á até o dia 7de Novembro tendo logar a 8, emcommemoração ao oitavo annlversa-rio da fundação do Club, uma gran-do excursão ao Monumento Rocio-viário, para a quai serão convidadosalém dos convenclonaes e a impren-sa. todos os sócios.

Dados 03 resultados práticos daPrimeira Convenção, realizada peloTouring Club, em Agosto cle 1929, ólicito esperar desta, que contará coma participação daa autoridades fe-deraes, estaduaes, municipaes, alémde todas ns entidades associativa., quese interessam pelas problemas do tu-rismo ou a este affecto, o maior sue-cesso, no tocante as suggc-Ktões paraa solução dos mesmo problemas, oquo é de grande opportunidade, napresente momento em quo se tratada reforma da nossa Constituição.

O programma aa Convenção abor-dará ainda, além das questões de pro-paganda interestadual, trafego, rodo-vias, etc, o problema da hospedagemé uma conseqüência natural do dotransporte.

Grande tom sido o successo do mezdo Touring Cluh, havendo o numerode inscripções de novos sócios se ele-vado só na ultima semana a cem.

A 'actuaçao do Touring Club está

repercutindo intensamente no inte-rior, verificando-se vários pedidos fieinscripção de socloS, de cidades dosJustados vizinhos.

A agoniade Edison

0 MUNDO INTEIROVOLTA-SE PARAWEST-0 RANGE,

ACOMPANHANDO,DESOLADO, OS ULTIMOS INSTANTES

DO FAMOSO SÁBIO

HOJE(6.' feira).

SANTA THEREZINHA<A LOTERIA DO LAR)

15:000$000Jogam só 15 mil bilhetes

INTEIRO 5$ — Fricção 1$

A questão religiosa na Hes-panha e um commentario do

órgão official do VaticanoROMA, 16 (Havas) — O "Os-

servalorc Romano" comenta a si-Luaçãò religiosa na Hespanha e es-creve textualmente: "Não sabemosnem temos meios de saber quaesserão as conseqüências do votodas Cortes Constituintes sobre onue se convencionou chamar depolitica religiosa da republica ese refere á obra das autoridadese eclesiásticas'. Ü sr. A/a na nus de-darações feitas ainda ha poucosdias ern do numero dus cjue re-cótrimehdíivam prudência e mode-ração, li foi justamente porquerecommeiidou prudência c mode-ção cjue o sr. Al cala Zàmora seviu na contingência dc abandonaro governo"...

0 órgão official do Vaticanocon'i?lue seu editorial declarandoque a situação religiosa, na Héspa-nha, nâo dú azo a commentario dequalquer espécie.

NA EXPÕSÍÇÃÕ~DÊ AVES

Revoada de pombos-correioEm virtude do máo tempo reinan.

te nos sectores em que estão uístaL.lados os pombaes, deixou da se -ean-7.ar hontem a solta de pombos, norecinto da Exposição de Aves, a Ave.nida cias Nações, ficando a nyJsmiitransferida para amanhã, ás li no-

Comitê pró OrganisaçãoSyndical dos FerroviáriosPedemmoa a publicação do segum.

te communicadò: '"CONVITE AOS FERROVIÁRIOSO Comitê Ferroviário pró.Organi-

zação Syndical em substituição cioSyndicato Unitivo dos Ferroviáriosda Centrai do Brasil, convida aos ter-rovlarios em geral (da C. do Brasi),Rio d'Ouro e Therezopolis), parauma assembléa collectiva que se rea.lizará hoje, ás 19 horas, á rua En-genho de Dentro, 14. afim de esco-lhermos para o Conselho AdministrA.tivo da Caixa de Pensões e Aposen-tádòriâs das alludidas estradas.

Envenenou o amante, jaoctogenário, para apossar-se de sua pequena fortuna

No logar denominado Tribobó, 110vizinho municipio de S. Gonçalo, fal-leceu. segunda-feira ultima, o lavro.-dor Armênio Salvador, de 80 annos deidade, de nacionalidade taliana que aliresidia em companhia da nacionalFelismina Thereza da Conceição.

Um parente de Salvador, porém,desconfiando de Felismina, procurouo delegado do logar e disse-lhe as sus-peitas que alimentava de ter sido oancião vietima de um crime

Presa a amante do finado, não foidiffieil á policia obter a sua confis-são completa: de facto envenerara,com formicida o velho Salvador aflmde apossar-se de um pequeno pecuvodeste calculado em 5 contos de reis.

Juntamente com Felismina foi pre-so um outvo seu amante, conhecidopelo vulgo de "Pequenotè" que sesuppõe estar envolvido no crime.

A Consórcio Reintegradorde Valores S. A. tem nova

sédeCommu nicam-nos da Consórcio He-

integrador de Valores S. A., quetransferiram a sua séde para a ruado Ouvidor, n. 28 — telephone 3-1072.

A União Civica Radical vo-ion pela abstenção dos par-tidos nas próximas eleições

presidenciaes argentinosBUENOS AIRES, 15 (La Prensa)

— A convenção nacional da UniãoCivica Radical votou pela absten-ção do partido nos comícios quedeverão realizar-se em toda a Re-publica no dia 8 de novembro pro-ximo e outorgou ao comitê nacio-nal dessa agrupação a faculdadede se pronunciar a esse respeitoquando o confidere opportuno.

A mesma convenção accordounão acceitar as demissões solicita-das pelos seus candidatos á presi-dencia e vice-presidência da na-ção, drs. Marcello T. de Alvear eAdolpho Guemes. resolvendo, emconseqüência, manter essa chapapresidencial. Manifestou tambemo seu protesto pela annullação queo governo acaba de decretar daseleições realizadas em 5 de abrilna província de Buenos Aires e pe-ias restricções opposlas. á propa-ganda politica.

Finalmente a convenção resol-veu convidar os drs. Marcello T.de Alvear, Honorio Pueyrredon eMario Guido a voltarem á Argen-tina para oecupar os seus postosde luta.;

A agonia dc Edison é lenta e ter-ri vel. Ha vários dias, a morte ron-da-lhe funpbremenie a cabeceira,sem poder, entretanto, annullar aformidável resistência physica doillustre e genial enfermo. A* acçãoruinosji da moléstia, elle oppõe aenergia duma alma vigorosa, quenão envelheceu, e dum corpo, queuma vida sadia e bella, toda entre-gue á meditação c ao trabalho,vonservou singularmente forte.

Para o quarto, onde o grandesábio, como uma luz que se apa-gasso docemente, dcsfallece demomento em momento, toda a hu-manidade se volta agora, inquie-ta e afflicta. Conhecendo o extra-ordinário valor de Edison, sentin-do e gosando os resultados mara-viihosos das suas descobertas, omundo sabe, que, com o seu des-apparecimento, se abre, nascien-cia universal, uma grande e irrepa-ravel lacuna.

Representando admiravelmentebem, o culto da effieiencia tneca-nizada, Edison deixa aos homenso exemplo incomparavel duma lon-ga vida. eternamente torturada dedescobrir novos elementos de be-neficio e conforto para a humani-dade.

Os antigos, quando seus homensillustres morriam, diziam que ellesapenas passavam desta existênciade lutas para outra melhor, de gio-ria e esplendor.

Será este naturalmente, o casode Edison.

Quando os olhos se lhe cerra*rem definitivamente, quando o co-ração lhe nãofcater mais, elle pas-sara mais luminoso do que nuncapara a posteridade, que o terá sem-pre como um dos vpltos mais bel-los do engenho humano.

Atirou-se ao mar, de bordoda "Imbuhv"

A' delegacia geral de Nictheroy foiencaminhado, hontem. á noite, umchapéo de feltro, pelo mestre da barca"Imbuir?" que contou a autoridadede serviço a seguinte oceurrencia:

Na viagem de 9 e meia horas, docáes Pharouz para a capital fronteire,secundo presenciara um passageiro,atirara-se ao mar um individuo. dei-xando ficar sobre um banco o chapér).

Dado o alarme a barca parou. nSosendo porém po__sivel avistar mais osuicida, que submergira rapidamente.

RELIGIÃO

SERVÍÇOMILITAR

Incorporação da 1.* cha-mada

A 19 do corrente inicia-se a lncor.poraçáo da 1" chamada dos sortea.dos em 1930. pertencentes as classesde 1909 a 1808.

Essa incorporação sc estendera atéo dia 31.

Os sorteados pertencentes ás elas-ses da chamada acima, deverão seapresentar ás Juntas de Alistamentopelas quaes foram alistados, -melereceberão um certificado cte apresen-tação, com o qual serão encaminha-dos aos Pontos de Concentração,para a necessária inspecção de saude.

E' assim preciso quo todo o joven.pertencente aquellas classes compa-reça á 1» Circumscripção de Recru.tamento (Avenida Pedro n. junto p.oportão da Quinta da Bôa Vista), pa_ra saber qual o districto em que foialistado e sorteado.

Ainda, dentro desse prazo, devemse apresentar todos os quo em annosanteriorea obtiveram licença paratratamento de saude c os que, tendoobtido isenção como ai-rimo de ta.mllla, não estão inais nessa situação,e os que não renovaram no correnteannd as provas de isenção ou tive-ram seus pedidos negados.

Os quo não se apresentarem pas-sarão a insubmissos.

APEDREJOU 0 TELHADODO INQUILINO

O casai de- sexagenários, FelippeFranco e Carmélla Franco, residen-tes á ruai Divisória n. 23, em BentoRibeiro, apresentou queixa ao com-missario Amador' dò 33- districto, "quco senhorio Sebastião de tal, hontem,á noite, atirou pedras em cima desua moradia, devido a estar o mes-mo eon atrazo nos pagamentos.

O commissario Amador, intimou osenhorio á comparecer á delegacia.

AGGRED1DO A PUNHAL NO MOR-RO DO CAPÃO

No botequim da rua Tenente Salus-Hmo Silva n.° 46, no Morro do Ca-ião, encontravam-se hontem á noite,entre outros freguezes José Barbosa,empregado da Escola do Aperfeiçoa-mento do !tocerclto e Octacllla Tellesde Oliveira, parda, de 22 annos, sol-teira, brasileira, sem profissão e mo-radora á rua Mattoso n..u 15, cm Canwpo Grande.

Devido uma desintelligeneia qual-quer, Barbosa aggrediu com um pu-nhal a sua companheSrn, occasionau-do-lhe um ferimento penetrante noabdômen.

Depois de praticar o delicto, o cri-mlnoso conseguiu evadir-se e a victi-ma. cm estado grave, foi medicada naAssistência do Meyer e logo a seguirInternada no Hospital de PromptoSoocorro.

As autoridades policiaes do 23." dis-tricto registraram o facto e abriramInquérito a resnelto.

QUIZ MORRER NO XADREZHa. dias. Antono Caetano Dias. pr*-

to de 39 annos, solteiro, brasileiro,morador á rua dos Limadores n." 15em Bangú, por causa de uma das suasfaçanhas, foi preso e recolhido ao xa-drez do 23." "districto.

Cerca das 23.30 horas de hontem.o larapio arran.lou certa quantidadede creolina e ingeriu-a com a inten-ção dc morrer.

A Assistência do Posto do Meyexsoecorreu o tresloueado e apt« sermedicado no Posto, foi transportadoem estado grave, pára o Hospital dePrompto Soccorro, onde íol interna-do.VIAJAVAM COMO "PINGENTES"

DOIS RESERVISTASOs reservistas navaes, Jos/á -Fiel-

tas, de 19 annos, solteiro, brasileiro,residente em Triagem e Franklin deSouza, solteiro, brasileiro, de 19 an-nos, empregado no commercio. resi-dente á rua Marechal Foch n. 70,hontem, á noite viajavam como "pin-gentes" do lado "entrelinhas", emum bonde ,com destino á Central doBrasil. .

Quando o vehiculo passou em fren-te ao Quartel General, suecedeu co-Itiir o casquete de José e este ao vol-tar a cabeça para vêr oncle caíra, ba-teu violentamente em um poste, cam-ão ao solo. ...

O companheiro ouvindo o grito üe

soccorro, tambem voltou a cabem ->a.ra a trazelra do bonde, tendo' aliid»uttlngldo pelo posto e atirado aosolo.

Ambos foram soecorridos pç^, j-,sistência Municipal, tcnilo Joté daFreitas, sido Internado no Hospitalde Prompto Soccorro, em estado rv«ve, e Franklin se retirado após !^rmedicado, para a sua residênciaA policia do 14" districto, recatou afacto.

CAIU DO TREMNa estação de Magno, hontem 4funecionario da Central do Uranl

João Teixeira, cle 30 annos, residira-!te á rua SaiVo Sepulchro n. 1, ao to«mar um trem em movimento, perdeuc equilíbrio, projectnndo-se ao silo'

Em conseqüência da queda, a viça".ma soffreu contusões e escoriaçôeapelo corpo e depois de sor soecorri»da e medicada na Assistência ;ioMeyer. recolheu-se á respectiva resi»dencia.

A policia do 23" dis-'rlcto, tomouconhecimento do accidente.

íí 55

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SANTA EDWIGESAmanhã, sabbado. a Associação dos

Funccionarios Municipaes de Nicthe-roy fará celebrar na matriz de SãoLoureneo. ás 10 horas, missa votiva áSanta Edwipres, sua mialgrosa padroei-ra. Officdarà o acto o rev. pe. Augus-to Lam ego, devendo oecupar a tribunasagrada s. ex. rvma. D. José PereiraAlves, bispo diocesano.

Para assistir a essa solennidade, aque comparecerá o exmo. sr dr. pro-feito, especialmente convidado, a di-rectoria da Associação convida pornosso intermédio todos os servidoresdo município e do Estado e dema.sdevotos. ¦'¦ ,

A orchestra estará sdb a direcçâo domaestro José Botelho. No aclro Çiaigreja tocará a banda do Patronato tíeMenores Abandonados

O Rio de parabéns!Sô Vale pm lemLOTERIAS EM GERAL

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37 RUA 1/ DE MARÇO 37

OS PR0DR0M0S DE UMA;GUERRA ENTRE OS PO.

VOS AMARELL0S(Continuação da I* paginai

horto-vos a refloetir e a insistir junt»no vosa.1 governo, no sentido do mudardo decisão .Km sessão publica tírr<mos do voltnr novamente a este ponto*Até lá o governo do Japão poderia re«formar o seu ponto rie vigta o a votiv.ãiiteria a vantagem do recolher a una-mmidndo dos membros do conw!!>e.,Ouso o governo do Tokio persistissenos mesmos escrúpulos, poderia abster-9e do tomar pnrte na referida votn-ção, mediante alleg.';cão do motivos üeordem .piridicri e todo o mundo re_-peitaria semelhante aititude'".

A. resposta do sr. Yos.ri__.-iT.ii ean«son profunda sensação. O deleitadonipponico reiterou quo acreditava es-tar tom a razão.

O conselho finalmente logrou apenasdemover o sr. Y03l.i_-.awa de ler etnsessão publica o mesmo discurso <jnepronunciara "in extenso" na reuniãoparticular do hojo o do fundamentarbrevemente o seu voto.

Não se podo negar, entretanto, qt«a tensão do espíritos continuava a sotgrande, nis circulos do Genebra.

OA_RTA ENVIADA AOS ESTADOSUNIDOS PELA LIGA

DAS NAÇÕESGBNEBKA, 16 (Havas) — Xa ses.

são do hontem, ft tarde do Conselhoda Sociedade das Nações, o sr. l!:ip.r>'isubmoÜPU á apreciação dos nous col-logas a minuta da carta a ser dirigi-da ao governo do Washington [araconvidol-o a participar da mediaçãono conflicto da MandehuTia.

A carta lembra as commumcaçóessobre o caso já trocadas com os Es-tados Unidos e convida o governoyankee a entender-so mais flireelrmen«to oom a Sociedado das Nações, en«viando um repreBOntante ft mesa doConsolho. Termina accentnando o h<cto do serem os Estad»» 1'nidos urados promotores do Pacto Contra »Guerra e uma das nações quo r.iailtêm trabalhado peln cansa da paz.A ALLEMANHA VOTOU CONTRA A

PAETICIPAOAO YANKEEBERLIM, 1G (Havas) — A "Deuts-

che Allegemeino Zeitung", faz resa.lt»»quo a Allemanha foi o unico paiz re«presentado no conselho da RDN qusvotou ae lado do Japão contra o c<vn«rito para pnrtietpação dos EstadosUnidos nas deliberações do conselhopara solução do conflicto mandehu'.

"O voto da Allemanha, aecroscentto jornal, cansou funda sensação. To*do' perguntar-se, entretanto, que mo-tivo teria levado o delegado allemão a,seguir a these japoneza cm vez A»acompanhar o -roto das demais poten-cias".

QUANDO TRABALHAVAFicou com o dedo impren

sadoCerca das 3 horas rle lioje o pro-

prietario do auto-cainlião n -ft*^Éstevam do Nascimento, ao íazer »entrega de urn cofre de ferro a «£brica de malas á n.a S Chnstow»n 579, ficou com o dedo da mao airéita impmisado entre o coire e u^Em^wnsequencia. foi soecorrido «medicado na Assistência „M,ü1).j

A policia do 10» districto resi»voJo facto.

1 '«a ¦¦«¦«¦__¦____¦¦¦» Menores Aoanaonaaos. '^^MWI^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ E___^S^SS^^£^_r-v-

íc x. ^_l^_____a____^___^OOc:^^/~*^^

CAMBIONa 'abertura desse mercacio,

hontem, ò Banco do Brasil aííi-xou ' a' seguinte tabeliã: 90 d.lv.— Londres, 61Ç195 ou 3 59|b'4;Paris, $634; Nova York. h.ic. A'vista —' Londres, 62550(1 ou?. 1071128: Paris, $636; NovaYork, 16$100; Zurich. 3$20U;Hamburgo. 3$700: Milão, SB*>;Lisboa, h.íc.: Madrid, . 1$16J;Bnixellas. 2Ç300; Buenos Aires,3$800; Montevidéo, 5Ç200. O ci-lado banco vendeu, para peque-nas -remessas, na ba_>s das taxasda iabellj,,

MERCADOCAFE' — O mercado, na

abertura-' e durante o funeciona-mento de liontem, evidencsou__sscalmo, mantendo o typo 7 opreço anterior de 12$400 por de-5kilos. Entretanto, íoram ibser-vados negócios desenvolvidos,tendo sido registadas vendas rle9.606 saccas. O mercado a ter-mo não ' funecionou. O movi-mento estatístico foi o seguinte:entradas. 10.097 saccas; embar-quês; 2.888 ditas; existência,229.900 saccas.

ASSUCAB — Funecionou o¦mercado disponível, em posiçãofirme, com cotações Inalteradase sem procura de niteresse. Omovimento estatístico foi o se-guinte: entradas. 12.534 saccas;saidas. 7.617 ditas; existência,172 377 saccas. As cotações 10-rani as seguintes: branco ervs-tal inovo). 34$ a 35$: idem (ve-iho), nominal; demorara. 30$ a32$- mascarinlio. 31$ a 32$: 3."Jacto, 27$ a 28?; mascavo, 26$ a

27$000. O mercado a termo naofunecionou.

ALGODÃO — Manteve naabertura de hontem, a mesmaposição calma do fechamentoanterior, manteve as cotações enão' registou negócios. O novi-mento' estatístico fo io seguinte:entradas, 83 fardos; saldas, 414ditos; existência; 5.389 fardo.-:.Vigoraram as seguintes cotações:Seridó: typos 3, 32$ e 4, 31$;Sertões: typos 3, 32$ e 5, 27$;Mattas: typo 3,28$ e 5, 25$; Pau-listas: typos 3 e 5, n.;cotados. Omsreado a termo não funecio-nou.

TÍTULOSForam negociados, hontem,

em Bolsa, ns seguintes titulos:APÓLICES — 6 D. Emissõesnom. 1:000$. 820$; 10 D. Emis-soes nom. 1:000$. 825$: 11 O.Emissões-nom. 1:000$, 830$; 1 D.Emissões nom. 200S. 840$: "9 D.Emissões port., 758$; 50 D.Emissões port., 759$; 290 D.Emissões port.. 760$: 10 O.Emissões port., 761$; 5 T. de M'-nas .200$ c.lj., 840$; 1 T. de Ml.nas 500$ dj., 840$; 1 T. de Ml-nas 500$ c.|j., 850$: 2 T. de Ml-nas 1:000$ c.lj., 840$: 5 T. deMinas 1:000$ C|j„ 859$; 46 T.da Minas 1:000$ ex.|j.. 814$: 7 T.de Minas 1:000$ ex.lj.; 815$: 921O Thesouro 1:000$ 1930. 985S;250 Obrg. Ferroviárias 3", 1:000$.103 Obras do Porto por.. 770S; 51Estado do Rio 4 °|°. 92?: 40:00«iO. Thesouro 1921, 970$000. MU-NICIPAES — 25 Emp. de 1931port.. 155$J 9 Emp. de t.93),port,, 157$; 10 Emp. de 1931

port., 156$500; 279 Emp. de1931 port., 156$; 50 Emp. de1931 port., 155$500; 41 Dec. n.193 port.. 179$; 5 Dec. n. 1933port., 180$; 290 Bello Horizonte6 °|°, 129$000. ACÇÕES — J.08Banco do Brasil, 316$; 100 Ml-nas de São Jeronymo, 98$0C).DEBENTURES — 30 Docas deSantos, 176S000.PONTOS DE AU-

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Copacabana) 7—1164Avenida Gomes Frir .. 2—3892Rua Lavradio 51—2476Rua Marcilio Diaa .. .. 4—2537

quina dc V. da Pa_tria) 6-3391NOTA — O preço do serviço

começará a vigorar quando c *u-to chegar á porta do freguez efôr o mesmo notificado.PAGAMENTOSNO THESOURO — Na Primei-

ra Pagadoria do Thesouro Na-cional serão pagas, hoje, as se_gulntes folhas: Meio soldo deA a Z — Montepio da Marinha,de A a Z.

MULTASINSPECTORIA DE VEHICTTLOS

Infracções Ao dia 14 «l contubroExcesso de velocidade — 8.547

Ou. 245 — C. 72 — 3.722 —4.347 — 4.447 — 7.023 — 7.615

9.345 — On. 279 — On. 152(R. J. 15 396) — (S. P. 47,

435) — 10.203.Desobediência ao signal — C.

72 — 3.167 — 333 — 483 — 10.50110.988 — 12.820 — Bonde 218.

Passar entre o meio fio e obonde — 6 245 — C. 6.396.

Estacionar em logar não per-mittido — 12.190 — 6.830 — 1.947

5.904.Abandonado — 8.870.Desobediência ao signal para

ser fiscalizado — 11.399.Recusar servir passageiros —

13.014.Traiegar dt-pois da hora — C.

2.939.Contra mão de direcçâo — (U.

827, 5.113) — 7.131 — 13.062 —C. 2.603 — C. 3.379 — Cu. 164— On. 206 — On. 281.

Contra mão — 1.926.Interromper a Assistência —

On. 154.intei-romper o traiisito — 5,7o5.

Falta de attençao — On, 3.20014.933 — 13.581 — C. 1.24310.305 — Bonde 222 — 14.8153.691 — (Amb. M. da Guerra

12.731) — On. 178 — 13.390 —(C. 5.327 M. Guerra 12.832 —Bonde 649 — 2.799 — Ou. 127 —8.062 — (C. 62 P. D. F.) — C.841 — C. 2.880 — 2.097 — Bonde608 — 5.141 — 1.295 — 13.119— 10.247.

NAVIOSESPERADOS:

Hamburgo e escs., "Rio deJaneiro" 16

Belém e escs., "Manáos" .. 16Porto Alegre e escs., "Iguas-su"* 1«

Nova York e ecs., "SouthernCross" 16

Itajahy e escs., "Tutoya" .. 17Porto Alegre e tscs., "Com.

mandante Alcidio" 17A SAHIR:

Belém e escs., "Comman-dante Ripper" 16

Porto Alegre e escs., "Pará" 16Laguna e escs., "Anna".. .. 16Buenos Aires e escs., "Sou.

thern Cross" 16Laguna e escs., "Venus".. .. 17

ALFÂNDEGADecisões da Comm, de Tarifas:N. 1.635 — Otto Friedrich &

C. 32.203 — Despacharampela nota n. 48.644, deste anno,taxas de ferro simples, tendo oconferente Fernandes da Silvaclassificado como obras não cias-sil içadas de fio ele ferro latonado.A Commissãã-o da Tarifa, pelo

voto dos coníerentes EugênioPourchet e Nestor da Cunha, ede parecer que a mercadoria emcausa deve ser- classificada rrartigo 740, da tarifa, para pa-gamento da taxa de 1$000 porkilo, como prisões para botõesenvernizadas ou galvanizadas; epelo voto dos demais, entende c. iea mesma mercadoria devo serclassificada no mesmo art. iVJ,da tarifa como "obras não cias-sificadas de fio de ferro latona-do, da taxa de dois mil reis(2S000. por kilo e mais a sobre-taxa de 20 '.% da nota 100. O ins-pector decidiu de aocórdo com -8últimos..' . .'•'.'."_".. y

VALES-OURO — Foram cota-dos hoje a razão dé 8$793 papelpor mil réls-ouro. . ¦

MALASCORREIO AÉREO

as malas por via aerca são ex-pedidas, pela Repartição Geraldos Coi-reios, nos seguintes dias:Norte: , ."Condor" — quartas-feiras, as

18 horas. ''•'_._"Papair" — sçgundas-feiras, afl16 horas. ,, ,"Aeropostale*5 — sabbados, ás10 horas

Snl:"Condor" — quintas-feiras, ás8 horas."Papair" _— domingos, ás 12horas."Aeropostale" — sextas-feiras,ás 20 horas.

TEMPONo Districto Federai « Nicthe-

"previsão do tempo, até as U

horas de hoje: ^nvai,Tempo ameaçador com clima*

passando a instável.Temperatura — estável.Ventos: — predominarão oS o»

quadrante sul.Temperatura de hontem.Máxima — 23,3.Mínima — 18,4.

CONTRATOSSOCIAES

Foram alterados na pautaCommercial os seguintes: ,

De Produo':os Beko wnutaaa,resolvem transferir sua sede a^-'ta Capital, para o Estado do bioPaUlO. . . ,MAn

De Iglesias & Cia., e admiti.uocomo sócio de industria o sr. autonio Pinheiro Filho.

De Luiz Alves & David, retirasc o sócio Joaquim Alves da 01;va, recebendo 24:2615210, continuando a sociedade com os oemais sócios sob a firma Luiz A'ves & David. „, „H.

De Faria, Antunes & Cia ^ra-se o soclo Ahtonio da »»•*Figueiredo, recebendo 34:72»w»'<continuando a sociedade com e»demais sócios sob a firma FariaAntunes & Cia. ,. , ,_.

De A. Sion & Cia., o cap tal =0Ciai fica elevado a 6OO:O00í,0OO

De Esteves & Rodrigues, e aomittido como sócio o sr. José ^tevês, retira-se o soslo Domn=Rodrigues da Silva, recebe""«2:000$000, a firma socai V*51"1ser Esteve? Se Cul»,

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