tdtonline magazine novembro/dezembro 2009

22

Upload: tdtonline

Post on 30-Mar-2016

223 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição de NOvembro/Dezembro da TDTOnline Magazine cujo tema em destaque é Standards e Guidelines em Radiologia.

TRANSCRIPT

Page 1: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009
Page 2: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

2

16PosterProjecto "Construíndo Fa-mílias"

18Casos ClínicosPeça histórica de museu craniofaringioma

21Normas de Publicação

TDTOnline Magazine by tdtonline.org is licensed under a “Creative Commons: Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Portugal License.”

Todos os artigos publicados na TDTOnline Magazine são da total e exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores.

Ficha Técnica: Responsável editorial: Marlene Brandão

Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça

Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, Susana Monteiro, Anabela Rodrigues, Sandra Rua Ventura, Vítor Paiva, Rita Silva, Susana Conde, Teresa Caetano

Sumário

3 Editorial

4Sabia que...A Saúde em Museus

6Artigo Científico

Standards e Guidelines em Ra-diologia

12ParceriasCondições da parceria TDTOnline-ESTeSL

Page 3: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

3

Editorial

7

NovembroNascimento de Marie Curie

A 7 de Novembro de 1867, nas-ce, em Varsóvia, capital da Po-lónia, a cientista Maria Sklodowska. Tendo ido viver para França, assume, após o casamento, o apelido do marido, passando a ser conhecida por Marie Curie. Recebeu o Prémio Nobel da Física em 1903 e o Pré-mio Nobel da Química em 1911

Fonte: www.leme.pt

Caríssimos leitores e utilizadores do TDTOnline

Estamos a chegar ao fim de 2009, e 2010 é já ali! Com isso, está também a chegar a altura em que se faz o balanço do que correu menos bem durante 2009, e o que se espera me-lhorar para o ano que vem.

A nível individual serão tidas em conta muitas das frustrações, adversidades e insucessos que ocorreram durante o ano. Contudo, a mudança de comportamentos deve também ser feita identificando o que de bom foi feito (demasiado ênfase no que correu mal pode ser contra producente), não deixan-do nunca de ser ambicioso e sonhar com novas e melhores metas, continuando a perseguir as já estabelecidas.

A nível profissional, o balanço é sempre mais complexo. Com contratos de curta duração, e a instabilidade profissional daí inerente, torna-se mais complicado reunir e analisar de forma crítica a experiência clínica e académica obtida, sendo ainda mais complicado quando se corre o risco de mudar ou perder o local de trabalho. Mas não é tarefa impossível, apesar de árdua – através da identificação das áreas onde se regista um melhor desempenho individual, e as componentes clínicas que suscitam mais curiosidade pessoal (aliado à capacidade se auto satisfação). Feita essa análise, fica mais simples ana-lisar tudo aquilo que de bom e de mau ocorreu nos últimos tempos, permitindo no futuro traçar metas mais realistas, e adequadas às ambições pessoais de cada indivíduo.

Quanto ao TDTOnline é sempre interessante verificar como tem vindo a crescer ano após ano e este ano não é excepção. Os graus de responsabilidade aumentam, havendo sempre o cuidado de prestar um serviço fiável e de fácil utilização a to-dos os que aparecem pelo fórum. A TDTOnline Magazine mu-dou de cara, formato, e procura agora também estabelecer-se como mais uma (boa) marca do TDTOnline.

Mas não nos enganemos: ainda há muito por fazer! Por um lado, aumentar a participação de cada utilizador (aumentan-do a troca de conhecimentos entre os utilizadores do TDTOn-

line das diferentes áreas), e aumentar o número de downlo-ads, visualizações e participações neste magazine. Por outro lado, tornar mais substanciais e cativantes as reportagens dos diversos eventos noticiados pelo TDTOnline (para que quem não tenha tido a oportunidade de ter estado presente fique melhor informado sobre o que foi debatido), e também dis-ponibilizar mais informação sobre as parcerias estabelecidas até agora pelo TDTOnline.

Nesse sentido é de salientar a parceria efectuada previamen-te com a Escola Superior de Tecnologias de Saúde de Lisboa, cujo anúncio dos termos do contrato é agora tornado público, prevendo-se também para o curto prazo a criação de um sub fórum para divulgar informação relevante sobre esta institui-ção.

Resta-nos, no entanto, continuar a trabalhar para melhorar tudo o que foi feito até agora. A todos os leitores e utilizado-res, boas reflexões neste final de ano… e uma óptima leitura!

VÍTOR PAIVA

Page 4: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

4

A SAúde em muSeuS...Museu da Saúde, do PortoFoi apresentado no dia 11 de Setembro, o projecto do futuro Museu da Saúde do Porto, a nascer nas antigas instalações do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) *.

O investimento no Museu da Saúde deverá rondar os 3,8 mi-lhões de euros, estando projectada a recuperação do espaço existente, a construção de um novo edifício e a criação de um parque de estacionamento subterrâneo para responder às dificuldades de acesso rodoviário existente no Largo 1º de Dezembro.

A criação do Museu da Saúde prende-se com a necessidade sentida de preservar e expor o espólio Português na área da Saúde, criando, em simultâneo, um instrumento de promo-ção da cultura científica entre os mais jovens.

Delimitado pelo que resta da Muralha Fernandina e situado sobre a margem direita do Rio Douro, junto á Ponte D. Luís, o futuro museu pretende sensibilizar os portugueses para o pa-pel da saúde ao serviço do bem-estar individual e colectivo.

* Antigo Hospital de Santa Clara situado em frente ao edifício onde funcionava o Governo Civil do Porto.

MUSEU DA SAÚDE – Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA)

O Museu da Saúde do INSA tem como objectivo catalogar, preservar e expor espólios no âmbito da saúde e organizar ex-posições temporárias ou permanentes sobre temas da saúde.

Enquanto património de natureza artística, fotográfica, ins-trumental e bibliográfica, o Museu da Saúde pretende, atra-vés da mensagem histórico-cultural, científica e tecnológica, sensibilizar quer os profissionais de saúde, quer a sociedade em geral, para o importante papel da arte médica e sanitária portuguesas, ao serviço do bem-estar individual e colectivo.

O Museu da Saúde disponibiliza ainda documentação/biblio-grafia, itinerários e ligações para outros espaços museológi-cos.

Como director do projecto, José Pereira Miguel. No âmbito da investigação, dos conteúdos e da museologia conta com a colaboração de João Frada e António J. Maia Nabais.

Poderá visitar Exposições Temporárias, como as que suge-rimos:

• Hospital Joaquim Urbano (1884-2004):

Exposição temporária de-dicada ao Hospital Joaquim Urbano. Inclui uma publica-ção editada no contexto das comemorações dos 120 anos do hospital e fotos dos seus três núcleos museulógicos.

• Liga Portuguesa de Profila-xia Social: campanhas históricas de saúde pública:

Através do Museu da Saúde, pode conhecer algumas das im-portantes campanhas de saúde pública promovidas quer pela Liga Portuguesa de Profilaxia Social, quer por outros países do mundo.

Ou ainda percorrer as sugestões de itinerários...

Poderá ainda visitar o mais recente espaço, criado no ambito deste Museu, Pólo de Águas de Moura

Desde o dia 6 de Agos-to, data de inauguração do 1º Pólo do Museu da Saúde, está aberto ao público o Núcleo museo-lógico dedicado à erradi-cação da Malária.

O Núcleo de Malariolo-gia, do Museu da Saú-de, funciona no Centro de Estudos de Vectores e Doenças Infecciosas Francisco Cambournac (CEVDI), em Águas de

Moura, Palmela, local do antigo Instituto de Malariologia.

Os trabalhos de investigação para erradicação daquela doen-ça em Portugal, nos anos 50 do séc. XX, decorreram maiori-tariamente em Águas de Moura sob a direcção de Francisco Cambournac, no então denominado Instituto de Malariologia (IM).

Page 5: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

5

A SAúde em muSeuS...Estão disponíveis gratuitamente, visitas guiadas, agenda-das previamente com Museu Municipal de Palmela.

Horário de abertura ao público:

2ª a 6ª feira, das 10h00 às 15h30

Marcação de visitas guiadas pelo Museu Municipal de Pal-mela:

21 233 6640 / 3340

Para mais informação:

Câmara Municipal de Palmela

Fonte: http://www.insa.pt/

Sugestão TDTOnlineCom o Inverno à porta e a ameaça de Gripe, o TDT Online deixa-lhe uma sugestão cibernautica para sa-ber um pouco mais sobre o Influen-za! Este site, da responsabilidade da empresa farmacêutica Roche, é um dos enumeros serviços dispo-nibilizados quer para profissionais de Saúde quer para o utilizador co-mum. Através de fotografias e vide-os, o site ilustra e descodifica infor-mação acerca da patologia.

www.gripe.com.pt

14NovembroDia Mundial da Diabetes

A celebração do Dia Mundial da Diabetes, tem como finalidade primária chamar a atenção das entidades oficiais, dos profissionais de saúde, da comunicação social e da comunidade em geral para a problemática da Diabetes Mellitus. O Dia Mundial da Diabetes é orga-nizado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), visando uma maior consciencialização das pessoas para os problemas dos diabéticos. O crescente sedentarismo das sociedades actuais faz com que doenças como a dia-betes aumentem em flecha. Uma alimentação saudável e a prática de exercicio fisico regular são fundamentais para a prevenção desta e de outras doenças.

Fonte: Sociedade Portuguesa de Diabetologia

Page 6: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

6

Anabela RodriguesLicenciada em Radiologia pela ESTSP

Sandra Rua VenturaDocente Radiologia ESTSP

2009

Standards e Guidelines em

Radiologia

artigo CiEntífiCo

Resumo:

INTRODUÇÃOA prática radiológica apresenta uma vasta quantidade de pro-fissionais com formação e experiência na realização de estudos imagiológicos. Pode acontecer que estes se encontrem mais ou menos aptos a determinada valência, mas devem ser co-nhecedores das orientações existentes para encaminhar a sua prática. O American College of Radiology (ACR) define, assim, ferramentas educativas com o intuito de estabelecer consenso científico válido na prestação de cuidados de saúde.

Pela grande diferença ao nível da formação, quer nacional como internacional, dos técnicos de Radiologia, torna-se opor-tuno a definição de directrizes e parâmetros técnicos para a prestação de cuidados de saúde, na tomada de decisões nos diferentes procedimentos. Estas são ferramentas educativas destinadas a auxiliar os profissionais no exercício das suas fun-ções. Não são regras rígidas ou exigências estabelecidas para execução prática, não devendo por tal serem utilizadas como normas legais. Contudo, é de reconhecer que o seguimento destas orientações não assegura o estabelecimento de um diagnóstico preciso e um bom resultado. Espera-se, assim, op-timizar a comunicação entre os diversos intervenientes, garan-tindo, igualmente, a prestação de melhores cuidados de saúde e minimizar os possíveis erros [1-6].

Estas linhas de orientação prática são criadas por diferentes organizações, devem ser revistas periodicamente [5] e podem ser designadas de: orientações práticas e normas técnicas.

Até então não se conhecem estudos referentes a esta temá-tica justificando-se assim verificar as orientações conhecidas pelos técnicos de Radiologia que, de acordo com a valência em questão constituem um maior ou menor número/variedade de estudos possíveis. Isto porque, estas englobam diversos as-pectos gerais ou específicos por estudo que podem auxiliar os profissionais no desempenho das suas funções na prática clíni-ca. Estas constituem assim as motivações deste estudo, que foi realizado no âmbito da disciplina de Projecto em Radiologia do 2º Ciclo da Licenciatura Bietápica em Radiologia da Escola Su-perior de Tecnologia da Saúde – Instituto Politécnico do Porto.

Como objectivos de estudo pretendeu-se avaliar determinados aspectos acerca das guidelines em geral e específicas de cada vertente imagiológica, culminando posteriormente na elabora-

Page 7: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

7

Standards e Guidelines em Radiologia

ção de um guia prático, de fácil consulta referente aos parâmetros considerados como mais escassos/inacessíveis aos técnicos de Radiologia.

Este artigo está estruturado em quarto partes; na secção seguinte são apre-sentados os participantes do estudo e metodologia adoptada, destacando-se a aplicação de um questionário onli-ne. Seguidamente são apresentados os principais resultados obtidos. Por fim, apresentam-se as conclusões e perspec-tivas futuras.

PARTICIPANTES E MÉTODOSTodos os técnicos de Radiologia regista-dos no fórum dos Tecnologias da saúde (TDT) online foram convidados a parti-cipar no estudo, dos quais 51 participa-ram. A sua participação foi voluntária, tendo-se excluído da nossa amostra aqueles que não têm experiência profis-sional de pelo menos um ano, por con-siderarmos que a prática profissional é um factor relevante para um maior co-nhecimento deste tema. Relativamente às valências imagiológicas, todas foram incluídas, permitindo que todos os téc-nicos, independentemente da sua área de intervenção actual, pudessem parti-cipar.

Da amostra estudada, 66% dos técni-cos de Radiologia são do sexo feminino, sendo que 72% se encontra na faixa etá-ria dos 20 aos 29 anos, são maioritaria-mente solteiros (74%) e possuem o grau académico de licenciado (92%). Uma grande percentagem (70%) encontra-se em exercício profissional entre 1-5anos, com 68% dos técnicos na categoria de Técnico de 2ª Classe e apenas 10% como Técnicos principais.

A amostra foi determinada aleatoria-mente e é constituída por técnicos de Radiologia que exercem funções distri-buídas por todas as valências imagioló-gicas, nomeadamente pela vertente de radiologia convencional (RC) que possui maior percentagem de profissionais em exercício (80,4%).

Após uma extensa pesquisa bibliográfi-ca acerca da temática, análise das dife-rentes guidelines e standards do ACR e reconhecida a sua importância e neces-sidade na prática da Radiologia, optou-se pela aplicação de um questionário, com a finalidade de recolher as opiniões acerca das orientações e normas que são reconhecidas pelos técnicos de Ra-diologia na prática hospitalar e avaliar determinados e diversos aspectos das guidelines da Radiologia em geral e de cada vertente imagiológica.

Para a recolha de dados elaborou-se um questionário constituído por perguntas fechadas de escolha múltipla, criado através da ferramenta GoogleDocs®. Não foram utilizadas escalas de medi-ção, tendo as possíveis respostas origem na análise das diversas guidelines, sen-do que é possível mais de uma resposta em cada questão. Este instrumento foi disponibilizado via fórum de Radiolo-gia do TDT online, tendo-se garantido a confidencialidade e anonimato dos participantes. Para utilização deste ins-trumento, partiu-se do pressuposto que os participantes fossem utilizadores Web (internet) permitindo assim, do nosso ponto de vista, um maior núme-ro de participações e mais alargado (a nível nacional); para além disso, permi-te superar as limitações logísticas (e.g. pedidos de autorizações, declarações), económicas (e.g. consumo de papel) e temporais (e.g. período de aplicação dos questionários durante o horário de trabalho) muitas vezes impostas pela aplicação de questionários em institui-ções hospitalares.

Deste modo, o instrumento de recolha de dados foi estruturado em duas par-tes, destinando-se a primeira apenas à recolha de dados demográficos, profis-sionais, idade, sexo, estado civil, habili-tações literárias e antiguidade na profis-são, para caracterização da amostra. Na segunda parte, referente aos standards e guidelines em Radiologia geral, pre-tendeu-se determinar qual a divulgação actual e aplicabilidade dos principais as-pectos respeitantes às guidelines mais utilizadas na prática clínica, incluindo as vertentes de Radiologia Convencional, Tomografia Computorizada, Ressonân-

cia Magnética (RM), Radiologia de In-tervenção e Mamografia.

Dado o considerável número, extensão e especificidade de cada guideline acer-ca das diferentes vertentes imagiológi-cas, neste questionário foram apenas elaboradas duas questões específicas por vertente imagiológica; uma questão referente às estruturas/regiões anató-micas descritas nas mesmas (ou seja, qual a finalidade de cada vertente) e ou-tra relativamente a uma particularidade de determinado estudo, mas passíveis de ser respondidas por qualquer técni-co de Radiologia independentemente da sua área de intervenção actual.

Após fase de pré-teste, o questionário foi aplicado online, através da página http://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=cDFYVW85MUlzMGFtb0JrSm1Nd1F2Znc6MA., e divulgado atra-vés do fórum de Radiologia do TDT on-line. Este foi disponibilizado a partir do dia 2 de Abril de 2009, estando acessível para resposta até ao dia 21 de Maio.

Posteriormente os dados foram anali-sados e tratados estatisticamente, uti-lizando o programa SPSS® (versão 16.0, disponível em http://www.download-mx.net/2008/08/spss160.html).

RESULTADOS De seguida, apresentam-se as principais considerações gerais constantes em to-das as guidelines do ACR, considerada-mente no que respeita:

• Habilitações e competências necessá-rias (item 2.1, cf. Tabela 1);

• Orientações de segurança e possíveis contra-indicações (item 2.2, cf. Tabela 2 e 3);

• Preparação do paciente (item 2.3, cf. Tabela 4);

• Critérios mínimos de aceitabilidade das imagens de radiologia convencional (item 2.4, cf. Tabela 5).

Page 8: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

8

Publique os seus trabalhos na TDTOnline Magazine*:

- Artigos Científicos (Estudos)

- Artigos de Revisão Literária

- Artigos de Opinião

- Casos Clínicos

Envie os seus trabalhos para:

[email protected]*Nota: Todos os artigos publicados são certificados como tal.

Tabela 1. Profissionais de saúde devidamente qualificados e experientes qualificados na realização de exames nas diversas valências.

Profissional %Médico Radiologista 96,1Médico de Clínica geral / que requisita o estudo 47,1Enfermeiro 54,9Físico Médico 27,5Assistente de Radiologia 25,5Auxiliar de acção médica 68,8Administrativos 60,8

Observa-se que, apesar de todos os profissionais serem apon-tados pelos participantes do estudo, é notória a relevância atribuída aos médicos radiologistas, comparativamente ao físico médico e ao assistente de Radiologia (correspondendo menos que 20% das respostas).

Tabela 2. Aspectos a ter em conta na redução da dose de radiação X.

Aspecto %Altura 7,8Sexo 17,6Peso 76,5Idade 78,4Índice de massa corporal 25,5

Na redução da dose de radiação X (dose absorvida1), é irre-futável a relevância atribuída pelos técnicos aos parâmetros peso e idade, sendo que o aspecto “idade” não é consi-derado nas guidelines analisadas. Note-se ainda a menor importância conferida à altura e ao índice de massa corporal comparativamente aos itens mais cotados pelos técnicos.

Desta amostra, 96,1% dos técnicos consideram ainda que é relevante possuir conhecimentos e equipamentos de ressus-citação cardiorespiratória quando é necessária a introdução de produto de contraste/sedação por um profissional de saúde, como se pode observar na Tabela 3.

Tabela 4. Informações suficientes para a correcta realização e interpreta-ção de um estudo imagiológico.

Informação %Informação clínica 90,2História clínica relevante 70,6Riscos e benefícios do estudo 25,5Indicações clínicas do estudo 54,9

Tabela 3. Importância de conhecimentos de ressuscitação cardiorespira-tória.

1 A dose de radiação absorvida consiste na energia por unidade de massa absorvida pela matéria como resultado de uma exposição radiológica (medida em gray, embora muitas vezes seja medida em rads (1 rad = 0,01 gray)). Daí a importância do conhecimento dos factores: peso, altura e índice de massa corporal, aquando de uma exposição radiológica.

Page 9: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

9

Standards e Guidelines em Radiologia

É incontestável o maior valor conferido à opção referente à “informação clínica”, apesar desta ser a única opção não men-cionada nas guidelines analisadas como informações suficientes à correcta interpretação/realização de qualquer estudo imagiológico. Assim, às restantes opções correctas é atribuído um valor menor, mais evidente no item referente aos “riscos e benefícios do estudo”.

Tabela 5. Critérios mínimos de aceitabilidade das imagens de radiologia em geral.

Critérios mínimos de aceitabilidade %Inclusão dos dados relativos à identificação do paciente, instituição e relativos ao exame 80,4Questões protocolares de acordo com cada instituição 21,6Parâmetros técnicos tabelados para todas as estruturas anatómicas 33,3Necessidade de assistência em caso de emergência médica 15,7Avaliar a necessidade de repetição e análise da qualidade do diagnóstico 64,7Respeito e procedimentos adequados de protecção e segurança dos pacientes 76,5Monitorização de desempenho do equipamento 13,7Dose de radiação recebida pelo paciente 62,7

Destes valores revoga-se apenas a importância atribuída à dose de radiação recebida pelos pacientes. É notória a diminuta atribuição pelos técnicos às opções respeitantes às “questões protocolares de cada instituição”, aos “parâmetros técnicos tabelados para todas as estruturas anatómicas” e à “monitorização do desempenho do equipamento”.

No que diz respeito às guidelines específicas os resultados são apresentados nas tabelas seguintes.

Tabela 6. Resultados respeitantes à questão “Que regiões anatómicas são passíveis de ser estudados/avaliados por…” referentes a cada uma das guidelines específicas.

Vertente Questão n.º Principais resultadosRC 3.1 • Tórax (78,4%);

• Coluna (60,8%); • Crânio (52,9%).

TC 4.1 • Torácico e alta resolução e embolismo, cardía-co e abdominal e pélvico (58,8%); • Cerebral, cabeça e pescoço, perfusão, coluna vertebral (39,2%); • Extremidades, coluna vertebral e cerebral (29,4%).

RM 5.1 • Cardíaca, mama, hepática, abdominal, pélvica, músculo-esquelética (56,9%); • Cerebral (funcional, perfusão, espectroscopia), cabeça e pescoço (54,9%); • Cerebral (funcional, perfusão, espectroscopia), cabeça e pescoço (54,9%); • Coluna, angio RM, articulações (31,4%).

RI 6.1 • Angiografia, procedimentos de biópsia, drena-gem, tratamento de estenoses renais, colocação de filtros na veia cava inferior, TIPS (51%); • Angiografia, venografia, TIPS, biópsias, nefros-tomia percutânea, colocação de filtros na veia cava inferior e tratamento de estenoses renais, procedimentos de artroscopia (43,1%); • Nefrostomia e vertebroplastia percutâneas, ve-nografia, resolução de trombose de acessos de diálise, mielografia e cisternografia (15,7%).

15Novembro

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

A Língua Gestual Portuguesa (LGP) é a língua utilizada pelos surdos portu-gueses e é uma língua visual que se baseia nos movimentos, configuração e orientação das mãos e na expressão facial das pessoas que comunicam em LGP. A utilização das duas línguas (a oral e a gestual) ao mesmo tempo é impossível porque elas têm gramáticas diferentes entre si.

Page 10: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

10

Tabela 7. Particularidades específicas de estudo em pediatria por vertente imagiológica.

Vertente Questão n.º Principais resultadosRC 3.2 - Estudo radiográfico das extremidades • Ajuste dos parâmetros de exposição (78,4%);

• Adequada mobilização e posicionamento (minimização da dose) (70,6%); • O estudo da idade óssea consiste numa incidência PA do punho e mão (68,6%).

TC 4.2 - Estudo torácico • Diminuição dos tempos de aquisição, scans parciais, sedação adequada (66,7%); • Aumento do pitch, utilização de baixos kVp e mA (64,7%); • Protecção de estruturas superficiais (33,3%).

RM 5.2 - guideline de RM respeitante apenas à população pediátrica

• Cardíaca (29,4%); • Pelve (23,5%); • Tórax (21,6%).

Tabela 8. Procedimentos de RI detentores de contra-indicações absolutas.

Questão n.º Principais resultados6.2 • Vertebroplastia e manuseamento endovascular de acesso de diálise (37,3%);

• Mielografia, cisternografia, TIPS e biópsia (19,6%); • Nefrostomia percutânea, venografia e angiografia (11,8%).

Tabela 9. Indicações para a realização de mamografia de rastreio e de diagnóstico.

Questão n.º Principais resultados7.1 – Rastreio • Detecção precoce de cancro da mama em mulheres assintomáticas (84,3%);

• Follow-up de patologias mamárias (23,5%).7.2 – Diagnós-tico

• Avaliação de achados imagiológicos que levantem preocupação ou achados conclusivos que requerem acompanhamento (76,5%); • Avaliação de pacientes que apresentem sinais e sintomas de doença da mama (74,5%); • Detecção de cancro da mama em pacientes sintomáticas (51%).

DISCUSSÃONuma análise global dos resultados ob-tidos neste estudo, constatamos que:

• As opiniões são variadas e pouco co-esas quando comparadas indivíduo a indivíduo, o que poderá reflectir a fraca divulgação e/ou aplicabilidade das gui-delines na prática profissional dos téc-nicos;

• O número de questões não respondi-das (NR) representa 5,4% da totalidade das respostas que deveriam ter sido ob-tidas (61 em 1122). Não se verifica uma padronização na ausência de respostas, tendo sido estas verificadas mesmo na primeira parte do questionário. Relati-vamente à segunda parte deste ques-tionário, constata-se que as questões mais NR são a 5.2 (ni=11) e a 6.2 (ni=15). Contudo, não se encontra qualquer as-sociação com uma hipótese provável de não percepção da questão por parte

dos técnicos inquiridos, pois, pela análi-se dos dados, verifica-se que alguns téc-nicos optaram por responder apenas às questões que diziam respeito à(s) sua(s) áreas de intervenção, embora todas fos-sem passíveis de resposta por qualquer técnico de Radiologia, independente-mente da sua área de actividade actual;

• Pela análise conjunta das duas ques-tões referente à área de MAMOG, cons-tata-se que esta apresenta os melhores resultados globais, correspondendo a 31,4% de respostas da totalidade das alíneas respondidas. Este facto era es-perado, pois esta é uma valência imagio-lógica exercida por um número conside-rável de técnicos de Radiologia, sendo também uma área de estudo dedicada a uma estrutura anatómica específica e de grande interesse para a maioria dos profissionais;

• Na vertente de RI, verifica-se um redu-zido número de respostas (5,9%) mais

acertadas, e igualmente percentagens mais elevadas em pelo menos uma das alíneas esperadas (31,4%). Refere-se ainda o facto de 9,8% dos técnicos in-quiridos não incluir nas suas opções nenhuma das correctas e o elevado nú-mero de NR verificado (ni=22). Esta si-tuação poder-se-á dever ao facto de ser uma das valências com menor número de técnicos em exercício, bem como pela maior especificidade dos procedi-mentos de intervenção existentes;

• Verifica-se que, globalmente, na área respeitante à TC, os resultados não são muito divergentes da RI, sendo que ape-nas 11,8% dos técnicos incluiu a totali-dade das opções na sua resposta e que 5,9% não incluíram nenhuma destas. Pensa-se que poderá estar relacionado com a reduzida aplicabilidade destas guidelines pelos 33,3% de profissionais a exercer funções, nesta valência;

• Era expectável que a área com maior

Page 11: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

11

Standards e Guidelines em Radiologia

sucesso de respostas fosse a RC, pela existência de um maior número de téc-nicos da amostra a exercer actividade e também porque constitui a base da Radiologia. No entanto, é possível cons-tatar que as opções correctas apenas foram referidas por 2% dos profissionais inquiridos, embora se verifiquem valo-res que rondam os 20% para a selecção de três, quatro, cinco e seis opções. Verifica-se assim que após resposta ao questionário são visíveis muitos aspec-tos acerca das guidelines que podem auxiliar a sua prática profissional nas mais diversas instituições hospitalares. Constatou-se, deste modo, que este trabalho constitui uma mais-valia para grande parte dos profissionais de saúde;

• As respostas dos técnicos poderão ter sido influenciadas pela sua realida-de hospitalar actual no que respeita às questões ético-legais de prescrição de exames imagiológicos, o que condicio-na, de alguma forma, as respostas face ao que os técnicos “consideram mais relevante” comparativamente ao que “é mais frequente num hospital”.

No entanto, achamos pertinente realçar que do nosso ponto de vista:

• Esta carência de informação não é si-nónima de menor competência técnica dos profissionais inquiridos;

• A uniformização do consenso científi-co não é sinónimo de obrigatoriedade no seu seguimento/adopção nem de aplicabilidade;

• A especificidade e multiplicidade das guidelines existentes congrega, por um lado, a possibilidade de avaliar/consul-tar aspectos relacionados com cada ver-tente imagiológica e por região/estrutu-ra anatómica e, por outro lado fornece suporte/orientações em questões ético-legais e responsabilidades na realização dos diferentes exames imagiológicos.

Realizando também uma observação específica dos aspectos gerais de todas as guidelines, verifica-se que, apesar de serem do conhecimento da maioria dos técnicos de Radiologia, alguns destes

não se encontram total-mente esclarecidos quan-to a alguns dos aspectos bastante importantes na realização de exames ima-giológicos que foram se-leccionados neste estudo.

CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS FUTURASA elaboração deste traba-lho tornou-se gratificante, na medida em que foram exploradas e clarificadas as diferentes guidelines existentes nas variadas vertentes imagiológicas, bem como a necessidade da sua divulgação. Cons-tata-se uma fraca divulga-ção e aplicabilidade des-tas guidelines na prática profissional dos técnicos de Radiologia pela diver-sidade e não uniformida-de das respostas obtidas, apesar destas serem gra-tuitas e de fácil acesso.

Assim, a curto prazo, pretendemos a divulgação destas guidelines através de um guia prático que po-derá ser consultado por estes pro-fissionais de saúde, independente-mente da sua área de intervenção.

Acresce a este trabalho a inova-ção na abordagem desta temática, pelo que até à data se desconhe-cem estudos desta natureza apli-cados aos técnicos de Radiologia.

AGRADECIMENTOSAgradeço a todos os técnicos de Radiologia que, voluntariamen-te, contribuíram para a realização deste estudo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. República Portuguesa: Decreto-Lei nº180/2002, Diário da República, Nº182 de 8 de Agosto de 2002.

2. Guidelines and Standards [online]. Available in: http://www.acr.org/SecondaryMainMenu Cateo-ries/quality_safety/guidelines.aspx (12/12/1008).

3. ACR Practice Guideline for Communication of Diagnostic Imaging Findings [online]. Revised 2005. Available in: http://www.acr.org/Seconda-ryMainMenuCategories/quality_safety/guidelines/dx/comm_diag_rad.aspx (12/12/2008).

4. Practice Guideline for General Radiography [on-line]. Revised 2008. Available in: http://www.acr.org/SecondaryMainMenuCategories/quality_sa-fety/guidelines/dx/General_Radiography.aspx (12/12/2008).

5. ACR Practice Guidelines and Techinical Standar-ds Purpose and Intended use [online]. Available in: http://acr.org/SecondaryMain MenuCategoriesqua-lity_safety/guidelines/purpose.aspx 12/12/2008).

6. Practice Guidelines in Diagnostic Radiology, COLLÈGE DES MÉDECINS DU QUÉBEC, Association des Radiologistes Du Québec.

1 Dezembro

Dia Mundial da Luta Contra a SIDA

Este é um dia que tem que deve ser relembrado por todo o mundo, pois o Sindrome da Imunode-ficiencia Adquirida (SIDA), apesar de ter quase três décadas, é uma epidemia e um problema a escala mundial pois até ao momento já infectou 60 milhões de pessoas dos quais 25 milhões já fa-leceram. Dá que pensar... este numero de mortes daria para dizimar toda a população existente em Portugal.

Por todo o mundo esta epidemia continua a fa-zer vitimas, o numero de órfãos em países com elevada prevalência desta doença não pára de aumentar.

Mais de 15 milhões de crianças perderam um ou ambos os progenitores por doença associada à sida, e prevê-se que, em 2010, este número possa atingir os 40 milhões.

Page 12: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

12

ParCEriaS

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAUDE DE LISBOA E AS TECNOLOGIAS DA SAUDE ONLINE

É com enorme satisfação que o "Tecnologias da Saúde On-line" (adiante designado por "Website") realizou uma par-ceria com a "Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa"( adiante designado por "Parceiro"), no âmbito do Protocolo de Cooperação assinado por ambas as partes.

NESTA PARCERIA CABE A AMBAS AS ENTIDADES:

- Facilitar E Promover A Divulgação De Informação Cien-tifica, Na Área Das Tecnologias Da Saúde, Apostando Na Multidisciplinaridade.

Sobre as competências específicas dos parceiros que integram o Protocolo de Cooperação:

1. Compete ao Parceiro:

a) Encaminhar a informação em tempo útil de divulgação, designando os destinatários bem como datas de realização;

b) Disponibilização do logótipo com link no site da ESTeSL;

c) Inclusão do Tecnologias da Saúde Online como parceiro oficial da ESTeSL,

d) Banner do site na Revista cientifica da ESTeSL;

e) Exposição de poster alusivo ao website em local público visível das instalações da ESTeSL;

2. Compete ao Website:

a) Colocar no seu portal toda a informação relativa á divulga-ção de eventos formativos realizados ou implementados pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Formação Continua, Cursos e Formação Académica)

b) Disponibilização do logótipo com link e de banner no site;

Para esclarecimento de quaisquer dúvidas por favor utilizar este sub-fórum no tópico que será criado para esse efeito.

2DezembroDia Internacional para a Abolição da Escrava-tura

No dia em que se comemora a abolição da escravatura, em pleno século XXI, continuam a existir cerca de 27 mi-lhões de pessoas, que vivem presas a uma exploração laboral da qual não se conseguem libertar.

Fonte: www.un.org

Page 14: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

14

Page 15: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

15

Page 16: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

PoStEr

Page 17: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009
Page 18: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

18

CaSoS ClíniCoS

Peça histórica de museucraniofaringioma

Investigating histori-cal museum specimensAnatomy and pathology museums re-present a valuable teaching and re-search facility by displaying extended collections of anatomical/pathological specimens. Due to advanced preserva-tion methods it is possible nowadays to display specimens that were mounted decades ago. These collections often document pathological conditions or features that are rare or even extinct nowadays and therefore retrospective studies using historical pa-thological specimens could shed some light on the mechanisms underlying diseases. However, the stu-dy of these specimens can be hampered by the lack of clinical data that is get-ting lost over time. Here it is shown an example of a museum brain specimen dated from 1954 that had no diagnostic information attached to it, apart from an inscription in the pot with two possible differen-tial diagnoses.

Macroscopic findingsThe specimen I.A.S. 5339 was labelled with two pos-sible differential diagnoses: a) Giant Aneurysm b) Cra-niopharyngioma.

The examination of the base of the brain reveals a lesion consisting on a large

round mass, measuring 6cmx7cm, loca-ted in the suprasellar region (Fig 1.A). The mass is cystic and surrounded by a membrane and has an irregular roun-ded shape (fig 1.B). A horizontal section of the brain show that the mass is con-nected to brain and it is compressing some structures (Fig 1.C). A close up picture of the lesion reveals a heteroge-neous and greenish content, with some calcifications (Fig 1.D).

Microscopic FindingsThe histological features are those of a craniopharyngioma. Photomicrograph at a low magnification shows fibrotic tis-sue surrounding heterogeneous content (Fig 2.A). The tumor shows the presence of linear epithelium in palisade (Fig 2.B). The tumor did contain cholesterol as it is shown by cholesterol clefts (Fig 2.C).Haemorrhagic areas can also be seen in this tumor (Fig 2.D).

Fig 1 - Macroscopic Picture of Specimen I.A.S. 5339. A. Lesion in the base of the brain. B. Close-up of the lesion. C. Reverse side of the specimen, horizontal section of the brain. D. Close-up of the reverse side of the specimen. Note the contents of the lesion.

Page 19: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

19

Peça histórica de museu craniofaringioma

Peça histórica de museucraniofaringioma

Figure 2 - Histological Slide of the Specimen I.A.S. 5339 (1954). A. Low-magnification photomicrograph showing overall appearance. H&E. 2.5x B. Linear epithelium in palisade.H&E. 20x. Cholesterol Clefts. H&E. 20x. D. Haemorrhagic area. H&E. 20x.

Discussion/Conclu-sions:The macroscopic observation of the specimen I.A.S. 5339 reveals a large tumor-like mass with hard consistency, in the suprasellar region on the base of the brain. The histological prepara-tion shows a complex organization sur-rounded by fibrotic tissue (Fig.2.A) and containing keratin nodules, calcification

(Fig.2.A and 2.B), haemorrhagic zones and inflammatory reaction (Fig.2.D). It was also demonstrated by H&E staining features as the palisading of the epithe-lium (Fig 2.B and 2.D) and also choleste-rol clefts (Fig.2.C).These are all distincti-ve features of a craniopharyngioma. As the histological preparation stained for H&E was of good quality and clear on the pathological condition, no further immunohistochemistry investigation was required.

SIG, Monteiro

Applied and Integrated Medical Sciences Centre, Department of Anatomy, University of Bristol, Bristol, United Kingdom

Current Address: Susana Mon-teiro, ICVS – Life and Health Sciences Research Institute, School of Health Sciences, Uni-versity of Minho, Portugal

3DezembroPrimeiro Transplante, com êxito, de um co-ração humano

Corria o ano de 1967 quando na cidade sul afri-cana do Cabo, o cirurgião Christian Barnard e a sua equipa realizam, com êxito, o primeiro transplante de um coração humano. O paciente, Louis Washkansky, sobreviveu 18 dias.

Fonte: www.leme.pt

Page 20: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

tdtonline.org

20

No Fórum...• Debate e Opinião

• Ofertas de Emprego

• Eventos e Cursos em agenda

Contactos TDTOnline:[email protected] - Administração do Tecnologias da Saúde Online

[email protected] - Envio de artigos, informações sobre a TDTOnline Magazine

[email protected] - Reportar erros do site e informações sobre o site (Ex. Problemas no registo)

10DezembroDia da Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU em 10 de dezembro de 1948 (A/RES/217). Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo - Estados Unidos, França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos. A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Page 21: TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

TDTOnline Magazine Novembro/Dezembro 2009

21

Princípios Gerais1. A TDTOnline Magazine acei-

ta propostas de artigos no âmbito de cada publicação e da temática do website “Tec-nologias da Saúde Online”. Serão aceites os seguintes tipos de artigo:• Artigos de Opinião• Artigos Científicos• Artigos Comunidade (cuja te-

mática possa interessar a co-munidade em geral, não sen-do de âmbito científico)

• Artigos de Revisão

2. Os artigos enviados devem ser originais.

3. O envio de um trabalho/artigo implica o compromisso por par-te dos autores em como todas as declarações nele constantes são da sua exclusiva responsabilida-de.

4. Compete aos autores a obtenção do copyright sobre todos os ma-teriais que não lhes pertençam: ilustrações, quadros, fotografias, etc.

5. Todos os artigos deverão respei-tar os princípios éticos aceites, nomeadamente no que diz res-peito à confidencialidade.

6. Os artigos serão apreciados num primeiro momento pela equipa de edição da TDTOnline Magazi-ne que aferirá da pertinência das propostas no âmbito editorial da revista. O artigo será devolvido ao(s) autor(es), caso os parece-res sugiram mudanças e/ou cor-recções.

Apresentação de ArtigosProposta via e-mail enviada para [email protected], com in-formação do nome e contactos na mensagem de e-mail, e os seguintes anexos:

- Texto integral em formato .doc (Mi-crosoft Office Word TM)

- Folha de rosto com os dados soli-citados no ponto 1. das “Normas de apresentação dos artigos”

“Os artigos devem ser enviados para magazine@

tdtonline.org

Normas de apresentação dos artigos

1. Todos os artigos deverão incluir uma folha de rosto autónoma de que constem os seguintes ele-mentos: título do artigo, nome do autor, instituição a que per-tence, morada completa, ende-

7. O TDTOnline compromete-se a contactar por e-mail o autor: • acusando a recepção do arti-

go;• informando sobre a aceitação

ou recusa de publicação do mesmo.

8. Os artigos publicados na TDTOn-line Magazine ficam licenciados sob uma licensa Creative Com-mons 2.5 - Atribuição de Uso não Comercial.

reço de e-mail, telefone(s) e nº de cédula profissional (se aplicá-vel).

2. Os textos devem ser formatados a corpo 12, espaço 1,5. Não de-vem ser utilizados estilos nem formatações automáticas tais como numeração (numbering) e bolas/asteriscos (bullets).

3. Os artigos não poderão exceder as 10 páginas (incluíndo figuras, tabelas e referências).

4. Para além do texto, os autores devem enviar - em português ou inglês - um resumo do artigo (máximo 200 palavras) e até seis palavras-chave.

5. As palavras estrangeiras devem estar em itálico.

6. As referências bibliográficas de-vem ser feitas segundo a Norma Portuguesa (NP405) - ver infor-mação adicional.

normaS dE PubliCação