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Aula 05 – SOLO CAL
Eng. Civil Augusto Romanini (FACET – Sinop)
Sinop - MT
2016/1
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS
SOLO CAL
Solo-Cal
Conceito inicial
O uso de misturas solo – cal é recorrente a cerca de 5000 anos. Na Roma
antiga o uso para fins rodoviários ocorre a cerca de 2000 anos.
Os Estados Unidos da América em 1924 e a antiga União Soviética em 1926,
também utilizaram a técnica solo-cal.
A partir da Segunda Guerra Mundial ocorreu uma padronização do processo
e sua respectiva utilização:
USA: a utilização consistia na melhoria de cascalhos argilosos e tratamento de
subleitos para funcionar como sub-base.
Europa: utilizado para melhorar a trabalhabilidade de solos muito úmidos
África : melhoria na existência e tratamento da expansão de solos.
No Brasil, o uso ocorreu apenas a partir da década de 1960.
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SOLO CAL
Solo-Cal
Conceito inicial
A utilização de cal em misturas é semelhante a utilização do cimento. Tendo
assim, nomenclaturas semelhantes:
Estabilização do subleito: 3 a 6%.
Estabilização da base ( sub- base e reforço): 2 a 4%
Modificação de solos pela adição do cal: umidade excessiva
Estabilização profunda: injeção de cal sob pressão (controle da expansão de
solos instáveis)
Colunas de solo-cal: diminuem os recalques.
Lime Slurry Pressure Injectios – LSPI: forma uma rede de sustentação.
Solo cal: 5% a 6% - Predomínio da pozolanização.
Solo melhorado com cal: modificação na plasticidade e sensibilidade a água.
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SOLO CAL
Solo-Cal
Conceito inicial
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De acordo com o grau de estabilização e em função dos materiais utilizados, Little (1995)
classifica a estabilização com cal em três técnicas descritas na continuação:
Estabilização do Subleito: refere-se à estabilização in loco de solos finos do subleito ou
materiais de empréstimo utilizados como sub-bases, como por exemplo, argilas e siltes de
baixa capacidade de suporte. Essa técnica permite obter uma plataforma de trabalho para a
construção das próximas camadas de pavimentos, e em alguns casos pode ser considerada
como uma camada estrutural que contribui para o alivio de tensões e deformações. Para obter
o teor ótimo de cal a ser utilizado nessa técnica são utilizados ensaios laboratoriais empíricos.
Estabilização da Base: essa técnica implica a melhora da resistência do solo, considerado
inapropriado a princípio para a construção de bases de pavimentos. Os materiais utilizados
podem ser misturas de agregados graúdos com argila, agregados sujos ou outros materiais
com excessos de finos passando na peneira de No. 40. O teor de cal utilizado é
determinado em laboratório através de ensaios que permitam avaliar o ganho de resistência.
SOLO CAL
Solo-Cal
Conceito inicial
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Modificação dos solos: nessa técnica objetiva-se melhorar a trabalhabilidade dos materiais
por meio da adição de pequenas quantidades de cal. A modificação dos solos é empregada
nos casos em que pretende-se:
• Facilitar a compactação em áreas muito úmidas;
• Facilitar o passo da construção através de subleitos moles;
• Prover uma plataforma de trabalho para as camadas subsequentes;
• Tratar o solo para facilitar a adição de outros agentes estabilizantes, como cinzas ou
cimento Portland.
Segundo Baptista (1976), a estabilização de solos com cal é um método que visa
melhorar permanentemente as características do solo, aumentar a resistência à ação
da água e incrementar a capacidade de suporte. Os materiais componentes deste
método são: a cal, o solo e a água.
A estabilização com cal é mais efetiva em solos que apresentam elevado conteúdo de argilas,
especialmente se são do tipo montmorillonita. De modo geral, as areias não reagem com a
adição de cal hidratada devido à ausência de argilo minerais. Contudo, misturas de solo areia e
até solo agregado podem ser estabilizadas com cal, desde que apresentem quantidades
adequadas de argilas reativas .
SOLO CAL
Solo-Cal
Conceito inicial Cales Utilizadas:
Virgem (viva)
Hidratada(extintas)
Residual
Hidráulica
Cal de carbureto
Riscos Operacionais
Economia X Qualidade
Não aceita no mercado
Melhor Cal?
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SOLO CAL
Solo-Cal
Conceito inicial Cales Utilizadas:
Hidratada(extintas)
Melhor Cal?
Cal Hidratada Calcítica
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Cal Hidratada - Dolomítica
SOLO CAL
Solo-Cal
Reações Troca catiônica - Floculação
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Partícula de
argilaÍons de sódio
Água dipolar
Espaçamento
original
Face negativa
da partícula de
argila
Íons de cálcio
Redução do
espaço
depois da
reação com
água na
camada.
SOLO CAL
Solo-Cal
Reações Troca catiônica - Floculação
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SOLO CAL
Solo-Cal
Reações Reações Pozolânicas
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SOLO CAL
Solo-Cal
Reações Reações Pozolânicas
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Cal externa
Cal Interna
Cimento externo
Cimento interna
Dias ( Escala Log)
% d
e H
idró
xid
o d
e c
álc
io
Ganho de partículas de cálcio em uma argila com grumos estabilizado com 3% de
cal e 3% de cimento.
SOLO CAL
Solo-Cal
Reações Cal Viva CaO
Hidratação
Troca iônica
Cimento Natural
Cimentação
CarbontaçãoCarbontação
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SOLO CAL
Solo-Cal
Aplicações
A aplicação da técnica solo cal pode ser como agente estabilizante principal ou
secundário (Benefícios e mecanismos de estabilização como as trocas iônicas,
carbonatação e pozolanização.) São fatores que influenciam:
Propriedades naturais do solo Mineralogia
Minerais que favoreçam as reações pozolânicas ( montimorilonita)
Solos tropicais – Baixa ocorrência dos grupos minerais, e acidez.
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SOLO CAL
Solo-Cal
Aplicações
A aplicação da técnica solo cal pode ser como agente estabilizante principal ou
secundário (Benefícios e mecanismos de estabilização como as trocas iônicas,
carbonatação e pozolanização.) São fatores que influenciam:
Propriedades naturais do solo
Tipo e teor de cal
Tempo e condições de cura
Reatividade do solo
Compactação
Temperatura e umidade
Matéria orgânicas
Solos argilosos
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SOLO CAL
Solo-Cal
Aplicações Propriedades naturais do solo
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Em geral utilizada em solos argilosos
Quanto mais plástico for o solo, maiores os benefícios
devidos à adição de cal
Solos de granulometria média, moderadamente fina e fina
Efeitos
plasticidade, ↑ trabalhabilidade
expansibilidade, ↑ resistência
SOLO CAL
Solo-Cal
Aplicações Tempo e condições de cura
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Temperaturas inferiores a 16ºC – 18ºC retardam as reações
enquanto que temperaturas superiores aceleram-nas.
SOLO CAL
Solo-Cal
Aplicações Reatividade do solo
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Quando há presença de matéria orgânica ela pode reagir com o solo,
normalmente se esta porcentagem for maior que 1%.
Influencia o normal e eficaz o desenvolvimento da ação de cimentação.
Efeito de “máscara”, provocado pelos cátions orgânicos sobra as partículas de
argila e reduzindo a dissolução da sílica e alumina.
Quando os solos são reativos, o ganho de resistência na energia Proctor normal
é maior que 345 kPa.
Quando os solos são não-reativos, o ganho de resistência na energia Proctor
normal é menor que 345 kPa.
O melhoramento da trabalhabilidade ocorre com adição de Cal, mesmo
ocorrendo um menor ganho na RCNC e no ISC.
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
• Lima, Röhm e Bueno:
o Solos reativos: compressão simples (energia Proctor Normal);
o Melhoramento da trabalhabilidade com menor ganho de
resistência: compressão simples (energia Proctor Normal) +
parâmetros obtidos no ensaio CBR;
• Outros métodos:
o Método do Ph: tem como princípio básico adicionar quantidade de cal
suficiente para assegurar um pH de 12,4 para a ocorrência das reações
pozolânicas (Eades e Grim); →SOLOS TROPICAIS
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SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Eades e Grim
Amostras de 20g, passante na peneira de 0,42 mm
% de cal – 2%, 3%, 4%, 5% e 6%
Mistura 20g solo + % cal + 100 mL água
Após 1h de cura mede-se o pH da mistura
Teor de cal de projeto – pH 12,40 ou 12,30
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
DIFERENTES TEORES
AASHTO-180
Kneading Compactor
60<Valor R<80
Teor de Cal: C + 1%
Finalidade
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Método do Departamento de Rodovias da Califórnia
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método do Departamento de Rodovias de Illinois
RCNC
AASHTO T-99
Cura: 48 horas
a 48,9ºC
RCNC Solo+3%
de Cal>RCNC
Solo Natural
RCNC Solo+3%
de Cal>RCNC
Solo NaturalTeor de Projeto
Base: 1030 kPa
Sub Base : 690 kPa
Maior quanto?
345 kPa!
Caso não atenda,
acrescentar 0,5% a
1%
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
Base: RCS mínima de 690 kPa.
Sub-base: RCS mínima 345 kPa.
Ciclo de cura das misturas compactadas: sete dias em câmara úmida; oito
horas de secagem à temperatura de 60°C; resfriamento por oito horas; ensaio
de capilaridade imersa por 10 dias, com pressão de confinamento de 6,9 kPa
(AASHTO-212).
Após o ciclo de cura os corpos de prova são ensaiados a compressão simples.
Modificação do subleito
Método do pH (Eades e Grim) + Redução do IP a 10%
Teores: 3, 5, 7 e 10%
Mistura, Secagem e determinação do LL e LP
Não especifica resistência mínima
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Método do Departamento de Rodovias da Lousiana
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
Determinação do teor ótimo de cal através de método similar ao método
proposto por Eades e Grim
Mede-se o desenvolvimento de resistência através do ensaio CBR (AASHTO T-
99)
𝑪𝑩𝑹 𝑺𝑶𝑳𝑶 𝑵𝑨𝑻𝑼𝑹𝑨𝑳 > 𝟑 𝒐𝒖 𝟒 × 𝑪𝑩𝑹𝑴𝑰𝑺𝑻𝑼𝑹𝑨
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Método do Departamento de Rodovias de South Dakota
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método do Departamento de Rodovias do Texas (TxDOT)
Critério de Resistência: Método da Lousiana
Cura: 7 dias em câmara triaxial à temperatura
ambiente.
Secagem: Em temperatura menor que 60º C, por
cerca de 6 horas, perdendo de 1/3 até ½
umidade de moldagem. Resfriamento do corpo
de prova por 8 horas.
Ação Capilar: Atuando sob uma pressão de
confinamento de 6,9 kPa ( 10 dias)
Rompimento: AASHTO T-212
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
Moldagem de vários corpos de prova em vários teores de cal, os quais tiveram
seus parâmetros de compactação determinados através do ensaio AASHTO T-99
Cura durante 72 horas a uma temperatura de 48,9 °C (umidade elevada em
recipiente fechado)
Rompimento dos corpos de prova em compressão simples
𝑹𝑬𝑺𝑰𝑺𝑻Ê𝑵𝑪𝑰𝑨𝑴Í𝑵𝑰𝑴𝑨 > 𝟏𝟎𝟓𝟎 𝒌𝑷𝒂
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Método do Departamento de Rodovias da Virgínia
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
Para serem utilizadas como camadas de base ou sub-base as misturas solo-cal
devem apresentar ganhos na resistência a compressão simples em relação
ao solo natural de pelo menos 34,5 N/cm²
𝑹𝑬𝑺𝑰𝑺𝑻Ê𝑵𝑪𝑰𝑨𝑴Í𝑵𝑰𝑴𝑨 𝑩𝑨𝑺𝑬 > 𝟏𝟎𝟓𝟎 𝒌𝑷𝒂
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Método de Thompson
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Thompson
O teor de cal
para (b) pode
ser de 5% ou
valor
determinado no
ensaio PH
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Thompson
Ensaios de
IP
conduzidos 1
horas após a
mistura solo-
cal-água
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Thompson
Uma
estimativa do
teor ótimo de
cal pode ser
obtido através
do ensaio de
PH.
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Thompson
Depende do
objetivo da
estabilização
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Thompson
A cura dos
corpos de prova
para o ensaio
CBR, antes da
imersão, é
opcional,
dependendo do
objetivo da
estabilização
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Thompson
As
considerações
sobre a
expansão têm
grande
importância nos
subleitos
modificados
com cal.
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
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Método de Thompson
1 O teor de cal para (b) pode ser
5% ou valor determinado no ensaio
pH
RCNC1
(a) Solo natural
(b) Solo+cal; cura por 48h a 490 C
Incremento de resistência
> 345 kPa
Solo reativo
(mistura solo-cal)
≤ 345 kPa
Solo não reativo
(solo melhorado com cal)
Solo-Cal
Dosagem Método de Thompson
Solo-Cal
Dosagem Método de Thompson
2 Ensaios IP conduzidos 1h após a
mistura solo-cal-água4 Depende do objetivo da estabilização
5 Cura dos cp’s, antes da imersão, é
opcional. Expansão é importante nos
subleitos
Método de Thompson
≤ 345 kPa
Solo não reativo
(solo melhorado com cal)
IP 2
2 – 4 – 6% de cal
Análise de IP
PORCENTAGEM DE CAL DE PROJETO 4
(a) % acima da qual acréscimos de cal não
resultam em redução do IP
(b) % de cal que resulta em redução
aceitável de IP
TESTES OPCIONAIS 5
(a) ISC
(b) Expansão ISC
PORCENTAGEM DE CAL DE CAMPO
Adição de 0,5 a 1,0% acima do teor de
projeto para suprir perdas construtivas,
distribuição desigual, etc.
Solo-Cal
Dosagem Método de Thompson
Método de Thompson
>345 kPa
Solo reativo
(mistura solo-cal)
RCNC 6
3 – 5 – 7% de cal
Análise de RCNC
PORCENTAGEM DE CAL DE PROJETO
% acima da qual acréscimos de cal não
resultam em acréscimo significativo de
resistência
VERIFICAÇÃO DA RCNC DAMISTURA
Conforme Tabela
6 Uma estimativa do teor ótimo de
cal pode ser obtida com o ensaio
pH de Eades e Grim
Solo-Cal
Dosagem Método de Thompson
Método de Thompson
Uso previsto RCNC residual 1
kPa
RCNC (imersão 8 dias) 2
kPa
Modificação do subleito 140 350
350Sub-base (Pavimento rígido) 140
Sub-base (Pavimento flexível) – Espessura (m) 3
0,254
0,203
0,127
210
280
420
420
490
630
Base 700 4 910
1 Após o primeiro inverno
2 RCNC mínima após o final da cura no campo
3 Espessura total sobre a sub-base (dist. tensões Boussinesq)
4 Resistência à flexão a ser utilizada no dimensionamento
Método de Thompson
>345 kPa
Solo reativo
(mistura solo-cal)
RCNC 6
3 – 5 – 7% de cal
Análise de RCNC
PORCENTAGEM DE CAL DE PROJETO
% acima da qual acréscimos de cal não
resultam em acréscimo significativo de
resistência
VERIFICAÇÃO DA RCNC DAMISTURA
Conforme Tabela
AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DE
PROJETO DA MISTURA
Conforme correlações a seguir
6 Uma estimativa do teor ótimo de
cal pode ser obtida com o ensaio
pH de Eades e Grim
Solo-Cal
Dosagem Método de Thompson
5.
So
lo-c
al
Solo-Cal
Dosagem Método de Thompson
Método de Thompson
>345 kPa
Solo reativo
(mistura solo-cal)
RCNC 6
3 – 5 – 7% de cal
Análise de RCNC
• PORCENTAGEM DE CAL DE PROJETO
• % acima da qual acréscimos de cal não
resultam em acréscimo significativo de
resistência
• VERIFICAÇÃO DA RCNC DAMISTURA
• Conforme Tabela
• AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DE
PROJETO DA MISTURA
• Conforme correlações a seguir
• PORCENTAGEM DE CAL DE CAMPO
• Adição de 0,5 a 1,0% acima do teor de
projeto para suprir perdas construtivas,
distribuição desigual, etc.
6 Uma estimativa do teor ótimo de
cal pode ser obtida com o ensaio
pH de Eades e Grim
Solo-Cal
Dosagem Método de Thompson
SOLO CAL
Solo-Cal
Dosagem
Uso Previsto
Resistência Residual1 Exigida (N/cm²)
Resistência à Compressão Necessária para várias Condições de Serviço Previstas2
Imersão 8 dias
(N/cm²)
Ensaio Cíclico de Gelo-Degelo3
3 Ciclos (N/cm²)
7 Ciclos (N/cm²)
10 Ciclos (N/cm²)
Modificação do Subleito
13,8 34,5 34,5 62,1
82,7 34,5
Sub-Base
Pavimento Rígido 13,8 34,5 34,5 62,1
82,7 34,5*
Pavimento Flexível4
Espessura
25,4 cm 20,7 41,4 41,4 68,9
89,6 41,4*
20,3 cm 27,6 48,3 48,3 75,8
96,5 51,7*
12,7 cm 41,4 62,1 62,1 89,6
110 68,9*
Base 68,95 89,6 89,6 117
138 1136
1 Resistência Mínima prevista após o primeiro inverno 2 Resistência Necessária no término do tempo de cura, no campo, para permitir resistências residuais adequadas. 3 Número de ciclos gelo-degelo esperados para a mistura solo-cal em serviço, durante o primeiro inverno 4 Espessura Total do Pavimento sobre a sub-base, obtida da distribuição de tensões propostas por Boussinesq. 5 Resistência à flexão a ser considerada no dimensionamento 6 Perda de Resistência nos ensaios gelo-degelo, adotando-se 6,9 N/cm²/ciclo, exceto para o valor 7 ciclos indicado por um asterisco que se baseou em uma equação de regressão estabelecida previamente.
03/03/2016 41
Espessura total
do pavimento
sobre a sub-
base, obtida da
distribuição de
tensões
propostas
SOLO CAL
Solo-Cal
Durabilidade
03/03/2016 42
Principais métodos de avaliação:
• Perda de peso (forças de retração, molhagem e secagem)
• Perda de resistência ( forças de expansão, gelo-degelo)
No Brasil para avaliação da durabilidade de solos
estabilizados usam como base ensaios de molhagem-
secagem
SOLO CAL
Solo-Cal
Durabilidade
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Principais métodos de avaliação
Principais métodos de avaliação por molhagem e secagem:
• Método da ABCP
• Método de Iowa
• Método proposto por Marcon
SOLO CAL
Solo-Cal
Durabilidade
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6 cp’s (0,05m diâmetro por 0,05m altura), curados em câmara
úmida durante 14 dias
Metade dos cp’s são submetidos a ciclos de molhagem e
secagem
Metade fica curando em câmara úmida
Método de Iowa
SOLO CAL
Solo-Cal
Durabilidade
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Ciclos de 48h
24h de imersão em água destilada e 24h de secagem ao ar
Ao final dos ciclos (6 ou 12) cp’s são imersos por 24h
RCNC
Avaliação é feita com base no coeficiente de
durabilidade Cd Cd > 80%
Método de Iowa
SOLO CAL
Solo-Cal
Durabilidade
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Mínimo de 6 cp’s, curados em câmara úmida durante 90 dias
Metade dos cp’s são submetidos a ciclos de molhagem e
secagem
Metade fica curando em câmara úmida
Método de Marcon,1977
SOLO CAL
Solo-Cal
Durabilidade
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4 períodos de secagem ao ar livre
13 dias – secagem
13 dias – molhagem
13 dias – secagem
13 dias – molhagem
13 dias – secagem
13 dias – molhagem
12 dias – secagem
Método de Marcon,1977
SOLO CAL
Solo-Cal
Durabilidade
03/03/2016 48
Cp’s são imersos em água por 24h
RCNC
Cd > 80%
Método de Marcon,1977
SOLO CAL
Solo-Cal
Estudo de Casos
03/03/2016 49
06 - Estudo com vistas a pavimentação de um solo de Sinop com cal - Machado
e Crispim 2012
07 - Estudo da estabilização de um solo com cal de um solo de Sinop -
Simioni e Crispim 2012
08 - Análise do processo de cura de solo-cal em câmara enriquecido com CO2 -
Silva e Crispim 2012
09 - Avaliação da durabilidade por molhagem e secagem e da capacidade de
suporte de solos estabilizados em Sinop-MT - Ferreira e Crispim 2015
10 - Efeito da adição de cal e cinza de casca de arroz nas propriedades
mecânicas de um solo tropical - Pimentel e Benatti 2014
11 - Resistência à tração de solos estabilizados com cal e cimento em Sinop-MT
- Rosas e Dalla Riva 2014
SOLO CAL03/03/2016 50
Solos para Fins Rodoviários: Técnicas Disponíveis e Estudo de Caso Dirigido à
Estabilização Solo-Cal de Três Solos de Ilha Solteira – SP. 1995. 91p. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Dosagem das misturas solo-
cimento: normas de dosagem e métodos de ensaios. São Paulo, 2004. 63p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11578: Cimento Portland
Composto. Rio de Janeiro, 1991. 5p.
______. NBR 12023: Solo-cimento – Ensaio de Compactação. Rio de Janeiro, 1992a. 6p.
______. NBR 12024: Solo-cimento – Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos. Rio
de Janeiro, 1992b. 5 p.
______. NBR 12025: Solo-cimento – Ensaio de Compressão Simples de corpos de prova
cilíndricos. Rio de Janeiro, 1990. 2p.
______. NBR 13555: Solo-cimento – Determinação da absorção d’água. Rio de Janeiro,
1996. 1p.
______. NBR 6457: Amostras de Solo – Preparação para Ensaios de Compactação e
Ensaios de Caracterização. Rio de Janeiro, 1986. 9 p.
______. NBR 6459: Solo – Determinação do limite de liquidez. Rio de Janeiro, 1984a. 6 p.
______. NBR 7175: Cal hidratada para argamassas - Requisitos. Rio de Janeiro, 2003. 4
p.
______. NBR 7180: Solo – Determinação do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, 1984b.
3 p.
com cal e cimento. 2014. Projeto de Pesquisa FAPEMAT Edital PAPPE 002/2012. (não
publicado
SOLO CAL
Obrigado pela atenção.
Perguntas?
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