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Palestra de Wagner Colombini, diretor da Logit Consultoria, sobre a matriz brasileira de transporte.

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Palestra

Integração Logística: modelagem e perspectivas

São Paulo

Junho, 2011

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Agenda

Introdução

Vetores logísticos

Portfólio de projetos

Fechamento

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Houve tempo em que se dizia que governar era construir estra-

das, hoje cada vez mais se tem a consciência de que governar é

resolver problemas que afetam a economia e, por conseguinte, a

população...

Um grande problema

que afeta o Brasil de

hoje são os gargalos

na logística e nos

transportes

Efeitos dos gargalos na logística e nos transportes

• Repercute nos custos de transporte das mercadorias e, portanto, afeta o consumidor

• Impacta fisicamente nos fluxos das cargas – da origem ao destino – nos diversos modais, dada às dificuldades da intermodalidade

• Encarece e perturba as atividades de importação e exportação, o que vem a diminuir e causar danos à competitividade dos produtos brasileiros no exterior

• Aumenta a ocorrência de acidentes, o que incide em maiores gastos na saúde pública e, portanto, reduz o bem estar das famílias

• Leva a constantes congestionamentos nas rodovias e, também, nos aglomerados urbanos e regiões metropolitanas

• Dado o peso do sistema rodoviário, aumenta a degradação ambiental (combustível fóssil)

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As causas desta situação já são por demais conhecidas e

discutidas nos ambientes da política e da economia

Histórica e estrutural concentração do investimento público no modal rodoviário

— Sobrecarga do modal rodoviário

— Elevado tempo médio gasto no transporte de cargas

— Alto custo de manutenção das rodovias

Pequeno uso do potencial das hidrovias e ferrovias, levando à subutilização dos modais de

transporte não rodoviários (infraestrutura sucateada)

— Falta de integração entre os vários modais de transporte

— Inexistência de plataformas logísticas

— Ausência de política de transporte intermodal

Dificuldade no estabelecimento de novas parcerias entre o governo e o setor privado para

investimento em infraestrutura de transportes

Causas destes gargalos

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A gravidade da situação da matriz brasileira de transportes

repercute em todo o sistema de logística nacional

13%

58%

4%

25%

Ferrovia

Dutovia / Aéreo

Rodovia

Hidrovia

Matriz brasileira de transportes

A matriz é afetada pela intensa densidade de problemas setoriais acumulados durante as últimas décadas

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Visando a alterar tal situação, o Ministério dos Transportes vem

desenvolvendo esforços para dotar o setor de transportes de

uma visão estratégica de longo prazo

Tais esforços se enfeixam num plano de longo prazo – o PNLT: Plano Nacional de

Logística e Transportes

• Objetivo criar um plano de logística e transporte que seja revisitado periodicamente

‒ Em sua terceira atualização contempla um horizonte de tempo de 2011 a 2031

• Contempla o curto, médio e longo prazos e, neste sentido, é um instrumento de apoio à elaboração dos PPAs (Plano Plurianuais) a serem executados no período

• Constitui-se, ainda, na situação atual, em um importante aporte à identificação dos projetos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)

Reinício do processo de planejamento

• Ao reiniciar um processo de planejamento, fornecendo indicativos de necessidades nesse âmbito de infra-estrutura, está na direção correta, qual seja, a de identificar os problemas a serem atacados que redundarão, paulatinamente, em um novo balanço da situação de desigualdade modal dos transportes, basicamente de cunho rodoviário

• Este modelo, refletido na atual matriz, vem de longo tempo e está enraizado em nossa história econômica tem suas razões, sua pujança e sucessos, mas os seus malefícios – tanto econômico como sociais - só poderão ser revertidos no médio e longo prazos, através de investimentos dirigidos a outras modalidades

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O objetivo principal do PNLT encontra-se na definição de um

elenco de empreendimentos a serem feitos nas várias modali-

dades de transportes

PNLT 2007 PNLT 2009 PNLT 2011

• MT realizou seminários pelo Brasil todo e foram levantados pleitos sobre investimento em infraestrutura de transportes

• Foi iniciada a criação de uma base de dados georreferen-ciada

• Foi desenvolvido um portfólio de investimentos que engloba o PAC

— Investimentos massivos em ferrovias e hidrovias, para equilibrar a matriz de transportes

• Retomada do início do processo de planejamento de transportes dentro no Ministério de Transportes

• Dotar o MT de instrumentos para perenização do PNLT

— Instituição do planejamento permanente de transportes

— Implantação de sistema de informação geográfica em transportes - SIG-T

— PNLT servindo como apóio à estudos setoriais específicos

• Revisão e aumento na quanti-dade de produtos e projetos analisados, englobando o PAC e totalidade da produção nacional

• Foco no aumento do uso do transporte ferro/hidro pela carga geral (visando equilibrar a matriz)

• Perenização do processo de planejamento

— Estabelecimento de uma equipe de planejamento permanente no MT

• Realização de uma nova pes-quisa OD, para melhor calibração do novo modelo

— Está sendo realizada pelo MT, com apóio do Exército

• Atualização dos dados setoriais/ macroeconomicos e maior detalhamento dos produtos (desagregação e detalhamento)

• Além do julgamento dos pleitos, sugerir de forma mais pronunciada as melhores rotas e investimentos em infraestrutura

Evolução do PNLT

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Por sua vez, as idéias-força do PNLT buscam o efetivo envolvi-

mento de todos os atores da sociedade no desenvolvimento,

elaboração e continuidade desse processo de planejamento

É um plano de caráter indicativo, de médio e longo prazos, associado às demandas resultantes do processo de desenvolvimento sócio-econômico do País

É resultante de um processo de planejamento de transportes permanente, participativo, integrado e interinstitucional

É um plano nacional e federativo, não apenas federal

É um plano de Estado, não apenas de Governo

É um plano multimodal, envolvendo toda a cadeia logística associada aos transportes, com todos os seus custos e não apenas os custos diretos do setor

Está fortemente fundamentado nos conceitos de territorialidade, de segurança e ocupação do território nacional, e de desenvolvimento sustentável do País, com equidade e justiça social

Tem forte compromisso com a preservação do meio ambiente (Zoneamento Ecológico-Econômico), com a evolução tecnológica e com a racionalização energética

Requer um processo de institucionalização, organização e gestão eficiente e eficaz, capaz de envolver todas as esferas de governo, bem como os vários órgãos e instituições públicos e privados afins e correlatos com o setor dos transportes

Idéias-força do PNLT

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Agenda

Introdução

Vetores logísticos

Portfólio de projetos

Fechamento

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Antes de caracterizarmos a dinâmica regional, é necessário

definir o conjunto de produtos relevantes a serem analisados

Produtos relevantes

Setores da economia

Filtro de produtos

Produtos relevantes

Processo de seleção dos produtos relevantes

Base de produtos inicial – 110 produtos 1

• Matriz insumo-produto IBGE

• Inclui todos os setores da economia

• 110 produtos

Seleção de produtos geradores de demanda por transporte – 90 produtos

2

• Remoção dos setores de serviço

• Possui 90 setores geradores de demanda por transporte

Seleção dos produtos relevantes – 22 produtos 3

• Produtos de maior relevância nos principais fluxos de origem-destino e na balança de exportação / importação

• Sobre estes, mapeamento da cadeia logística e projeções de produção e consumo detalhadas

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Vetor logístico é um conceito de divisão territorial onde se

considera: os fatores logísticos, as relações econômicas e seus

rebatimentos na função transportes

Fonte: Secretaria dos Portos

• Proposta de organização espacial do país, na qual as microrregiões homogêneas são agrupadas em função da superposição georreferenciada de diversos fatores representativos de suas características:

— Impedâncias ambientais

— Similaridades sócio-econômicas

— Perspectivas de integração e inter-relacionamento (a antiga noção de ―corredores de transporte‖)

— Funções de transporte, identificadas a partir da análise de isocustos em relação aos principais portos concentradores de carga do País

— Patamares de capacidades tecnológicas e gerenciais e de problemas e restrições comuns, que podem convergir para a construção de um esforço conjunto de superação de entraves e desafios

• Dessa análise, resultam sete agrupamentos: Amazônico, Centro Norte, Nordeste Setentrional, Nordeste Meridional, Leste, Centro Sudeste e Sul

Definição de vetores logísticos

Vetores logísticos

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No Vetor Amazônico, a demanda por transportes concentra-se

em produtos florestais, minerais metálicos, soja em grão e milho

Fonte: PNLT

• O Vetor Amazônico congrega parcelas da macro região Norte e alcança o norte da Centro Oeste, seguindo

aproximadamente os limites desse bioma, que corresponde também à bacia de captação dos portos de Manaus,

Itacoatiara e Santarém, área onde são dominantes as atividades com base em recursos naturais

2010 2031

Vetor logístico – Amazônico

PORTO DE ITACOATIARA

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O grande produto demandador por transportes no Vetor Centro

Norte é o minério de ferro que sai de Carajás e vai até o porto de

Itaqui pela EFC

Fonte: Secretaria dos Portos

• O Centro Norte, onde também as atividades com base em recursos naturais são dominantes, abrange parcelas das

regiões Norte e Centro Oeste, dividindo-se entre os biomas Amazônico a oeste e Cerrados a leste, que contêm a

bacia de captação dos portos de Belém e São Luis

2010 2031

Vetor logístico – Centro Norte

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No Vetor NE Setentrional, são muitos os itens componentes da

pauta de produtos demandadores por transportes, bem como a

quantidade de portos e concorrência entre eles

Fonte: Secretaria dos Portos

• O Nordeste Setentrional abrange parcelas da macro região Nordeste, com predominância na administração pública

e comércio e serviços de baixa especialização, contendo os biomas da Caatinga e Mata Atlântica litorânea,

corresponde à bacia de captação dos vários portos de Fortaleza/Pecém, Natal, João Pessoa, Recife/Suape,

Maceió e Aracajú

2010 2031

Vetor logístico – NE Setentrional

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O Vetor NE Meridional possui cultivo de grãos e frutas, produ-

ção de bens intermediários (química, petroquímica, celulose,

minerais não ferrosos) com alta integração com o SE do país

Fonte: Secretaria dos Portos

• No Nordeste Meridional, onde predominam atividades com base em recursos naturais a oeste e administração

pública e serviços a leste, contem também os biomas do Nordeste Setentrional, além dos Cerrados no oeste, até

onde se exerce a bacia de captação dos portos de Salvador, Aratú e Ilhéus

2010 2031

Vetor logístico – NE Meridional

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O Vetor Leste responde em 2010 por cerca de 30% da produção

de minérios do País, com ampliação para 45% até 2031 – setor

impulsionador das indústrias de transformação da região

Fonte: Secretaria dos Portos

• No Vetor Leste, onde as atividades de média tecnologia impulsionadas pelos recursos naturais de minérios são

dominantes, contém os biomas Cerrado a oeste e Mata Atlântica a leste, abrangendo parcelas das macro regiões

Centro Oeste e Sudeste e estrutura-se em uma bacia de captação rumo aos portos de Vitória, Rio de Janeiro e

Itaguaí

2010 2031

Vetor logístico – Leste

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A logística de transportes mais desenvolvida da região sudeste,

avança sobre o Centro Oeste, atingindo o MS, parcelas do MT,

GO e oeste de MG, compondo o Vetor Centro Sudeste

Fonte: PNLT

• Com parcelas das macro regiões sudeste, sul e centro oeste, contém os biomas do pantanal a oeste, cerrados central e mata atlântica a leste, tem como atividades dominantes aquelas com alta e baixa tecnologia (agroindústrias), estruturando-se como bacia de captação dos portos de Santos e Paranaguá

Vetor logístico – Centro Sudeste

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No Vetor Sul, temos uma diversidade de tipologias de atividades

produtivas distribuídas pontualmente no espaço, desde alta

tecnologia a recursos naturais

Fonte: PNLT

• Abrangendo parcelas da macro região sul, os biomas são a mata atlântica e pampas, que propiciaram uma diversidade de tipologias de atividades produtivas distribuídas pontualmente no espaço, desde alta tecnologia a recursos naturais, estrutura-se na bacia de captação dos portos de Itajaí e Rio Grande

Vetor logístico – Sul

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Agenda

Introdução

Vetores logísticos

Portfólio de projetos

Fechamento

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Olhando para o contexto do PAC, observamos que os projetos

de curto prazo estão equacionados, mas ainda há muito a ser

feito a médio prazo Valor de Investimento dos Projetos por Vetor (MM)

Integrantes do PAC

Fora do PAC

Valor total dos investimentos

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Hidrovia Teles Pires Tapajós

Fonte: Secretaria dos Portos

• Hidrovia Teles Pires - Juruena – Tapajós: Projetos,

estudos e execução de dragagem, derrocagem e

sinalização/ balizamento de aproximadamente

1.600 Km entre: Itaituba/PA até a divisa PA/MT

(Rio Tapajós); divisa PA/MT e Juruena/MT (Rio

Juruena); e, divisa PA/MT e Itaúba/MT (Rio Teles

Pires).

Hidrovia Teles Pires Tapajós

Detalhes

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Terminais Hidroviários na Amazônia

Fonte: Secretaria dos Portos

• Construção de 35 terminais Hidroviários no estado do Amazonas: Autazes, Boca do Acre, Borba, Coari, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Juruá (São Raimundo), Tabatinga, Tefé, Codajás, Canutama, Tapauá, Berurí. (Sanches Tripoloni), Careiro da Varzea, Iranduba (Solimões), Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Itapiranga, São Gabriel da Cachoeira, Eirunepé, Carauari, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Maués, Nhamundá, São Sebastião do Uatumã, Santa Isabel do Rio Negro, Urucurituba, Manaquiri, Humaitá, Fonte Boa e Benjamin Constant - PAC 1

Estudo projeto e implantação

• 10 terminais hidroviários no estado do Amazonas: Envira, Silves , Itacoatiara (novo), Alvarães, Anamã, Anori, Apuí, Japurá ,Tefé (Lago de Tefé) e Parintins (Vila Amazônia) - PAC 2

• 5 terminais hidroviários no estado de Rôndonia: Guajará Mirim, Costa Marques, Pimenteiras do Oeste, Cabixi e Machadinho d'Oeste (distrito de Tabajara) - PAC 2

• 9 terminais hidroviários no estado do Pará - Vetor Centro Norte: Belém, Abaetetuba, Cametá, Conceição do Araguaia, São Miguel do Guamá, Tucuruí, Viseu, Bragança e Augusto Corrêa - PAC 2

• 4 terminais hidroviários no estado do Pará - Vetor Amazônico: Altamira, Oriximiná, Óbidos e Juruti - PAC 2

• 4 terminais hidroviários no estado do Acre: Manoel Urbano, Feijó, Sena Madureira e Tarauacá - PAC 2

• 2 terminais hidroviários em Manaus/AM: Manaus Moderno e Colônia Oliveira Machado - PAC 2

• Valor total dos Investimentos: R$ 1,4 bilhões

Detalhes

Terminais Hidroviários na Amazônia

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Hidrovia Tocantins Araguaia

Fonte: Secretaria dos Portos

• Projetos no Rio Tocantins- Investimento total de R$ 1,8 bilhões (PAC):

— Construção das eclusas da hidrelétrica do Tucuruí/PA;

— Projetos e implementação de sinalização, telemetria, balizamento, carta eletrônica e operação de modelo de simulação para previsão de níveis e calados da hidrovia do Tocantins de Imperatriz/MA a Barcarena/PA (Vila do Conde), 713 km;

— Estudos, projeto e execução de obra de dragagem do trecho entre Tucuruí/PA e a foz, 495 km;

— Estudos, projeto e execução de obra de dragagem do trecho entre Marabá/PA e Imperatriz/MA, 230 km;

— Derrocamento em Itupiranga/PA (Pedral do Lourenço 692 mil m³), 43 km; e

— Construção de dois terminais multimodais no Rio Tocantins (Marabá e Imperatriz)

• Projetos no Rio Araguaia- Investimento total de R$ 2,0 BN:

— Construção de canais e diques para o contorno das Corredeiras de Santa Isabel do Araguaia no município de Palestina do Para/PA; e

— Estudos, projetos e execução de obras (dragagem e derrocamento) para o aproveitamento da capacidade de navegação do Rio Araguaia de Pontal do Araguaia (MT) / Aragarças (GO) até a foz no rio Tocantins, 1500 km

Detalhes

Hidrovia Tocantins Araguaia

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• EF-232 - Ferrovia Nova Transnordestina:

• Passando por Eliseu Martins/PI - Salgueiro/CE -

Suape/PE - Salgueiro/CE - Pecém/CE, 1.728 Km -

*PAC Total (R$ 4.500.000.000,00)*

• Trecho I: Eliseu Martins/PI - Salgueiro/PE -

Suape/PE *PAC (R$ 3.000.000.000,00)*

• Trecho II: Salgueiro/PE - Missão Velha/CE -

Pecém/CE *PAC (R$ 1.500.000.000,00)

Ferrovia Transnordestina

Detalhes

Ferrovia Transnordestina

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Ferrovia Leste-Oeste

Fonte: Secretaria dos Portos

• EF-334: Construção da Ferrovia de Integração

Leste-Oeste: Ilhéus/BA - Brumado/BA - Bom Jesus

da Lapa/BA - Correntina/BA - Barreiras/BA - Luiz

Eduardo Magalhães/BA - Lavandeiras/TO -

Paranã/TO - Peixe/TO - Figueirópolis/TO, 1.527

Km, sendo 75% no Vetor Nordeste Meridional -

25% no Vetor Centro Norte – PAC – R$ 5,4 bilhões

Detalhes

Ferrovia Leste-Oeste

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Ferrovia Norte-Sul

Fonte: Secretaria dos Portos

• Construção do Prolongamento Norte - Barcarena/PA (Porto de Vila do Conde) - Açailândia/MA, com 425 km - R$ 1,6 bilhões (Não contratado);

• Construção de parte do trecho norte - Açailândia/MA - Porto Franco/MA - (Estreito/MA) - Araguaína/TO, com 361 km (Trecho concedido - em obras) - R$ 750 milhões;

• Construção de parte do trecho norte - Araguaína/TO - Colinas do Tocantins/TO - Guaraí/TO - Palmas/TO, com 358 km - PAC (Trecho concluído e concedido) - R$ 1,5 bilhões;

• Construção de parte do trecho sul - Palmas/TO - Porto Nacional/TO - Alvorada/TO - Porangatú/TO - Uruaçú/TO, 575 km - PAC - R$ 1,3 bilhões (Trecho em obras)

• Construção de parte do trecho sul - Uruaçú/TO - Ouro Verde de Goiás/GO - Anápolis/GO, 280 km - PAC - R$ 1,6 bilhões (Trecho em obras); e

• Construção de parte do trecho sul - Anápolis/GO - Rio Verde/GO - Aparecida do Taboado/MS - Santa Fé do Sul/SP - Estrela D'Oeste/SP, 670 km - PAC - R$ 2,6 bilhões (Trecho em obras).

Detalhes

Ferrovia Norte-Sul

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BR-116 – Bahia e Minas Gerais

Fonte: Secretaria dos Portos

• BR-116 Adequação de capacidade de trechos na

Bahia e Minas Gerais (PAC- R$ 1,1 bilhões):

• Trecho entre Feira de Santana/BA (sede do

município) e a divisa BA/PE, 427,2 km (em obras);

• Entrocamento BR-116/BR-259: Governador

Valadares/MG – Divisa MG/BA, 407 km

(concedido);

• Entroncamento BR-116/BR-259 Governados

Valadares/MG – Divisa MG/RJ, 411 Km

(concedido); e

• Contorno de Feira de Santana, 22 km (concedido).

Detalhes

BR-116 – Bahia e Minas Gerais

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BR-101 – Nordeste

Fonte: Secretaria dos Portos

• Adequação de capacidade da BR-101 no nordeste do Brasil (PAC - R$ 2,8 bilhões):

• Trecho BA Norte - Divisa BA/AL - entrocamento BR-324 (Feira de Santana/BA), 169,2 km (em obras);

• Trecho SE Norte - Divisa SE/AL - Povoado Pedra Branca (Laranjeiras/SE), 77,6 km (em obras);

• Trecho SE Sul - entroncamento BR-349 (Aracaju) - BR-101/BR-349 - Divisa SE/BA, 114,6 km (em obras);

• Contorno de Aracaju/SE - Povoado Pedra Branca (Laranjeiras/SE) - entroncamento BR-235 (Aracaju/SE) - BR-101/349, 14,0 km (concluído);

• Trecho AL - Divisa AL/PE - São Miguel dos Campos - Divisa AL/SE, 247,8 km (em obras);

• Trecho PB - Divisa PB/RN - Mamanguape - Lucena - Divisa PB/PE, 128 km (em obras);

• Trecho PE - Divisa PE/PB - Igarassú - Recife - Cabo de Santo Agostinho - Ribeirão - Palmares - Divisa PE/AL, 218,3 km (em obras); e

• Trecho RN - Natal/RN - Ares - Divisa RN/PB, 84,3 km (em obras).

Detalhes

BR-101 – Nordeste

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BR-101 – SC/RS

Fonte: Secretaria dos Portos

• BR-101:Adequação de capacidade do trecho entre

Palhoça/SC e Osório/RS, 344 km - incluso obras de

arte: túnel do Morro do Formigão, túnel Morro dos

Cavalos e ponte de transposição da Lagoa do

Imaruí (PAC - R$ 1,2 milhões)

Detalhes

BR-101 – SC/RS

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Arco Rodoviário do Rio de Janeiro

Fonte: Secretaria dos Portos

• Duplicação e adequação de capacidade do Arco

Rodoviário do Rio de Janeiro (PAC – R$ 1,6

bilhões):

• BR-101: entrocamento BR-101/BR-465:

Duplicação do trecho entre o bairro de Santa Cruz

(Rio de Janeiro/RJ) e Mangaratiba/RJ, 43,8 km -

Incluindo Acesso ao Porto de Itaguaí (Itaguaí/RJ),

3,5 Km (concluído);

• BR-493/BR-101: Duplicação do trecho Manilha

(Itaboraí/RJ) - Santa Guilhermina (Magé/RJ), 26

Km; e

• BR-101: Avenida Brasil (Rio de Janeiro/RJ)

adequação de capacidade de trecho -

Entroncamento BR-101/BR-116 - Acesso a Ponte

Rio Niterói, 15,9 km.

Detalhes

Arco Rodoviário do Rio de Janeiro

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Ferroanel de São Paulo

Fonte: Secretaria dos Portos

• Construção do ferroanel de São Paulo:

• Trecho Sul - Estação Evangelista de Souza a

Estação Rio Grande da Serra, 55 km; e

• Trecho Norte - Estação Eng. Manoel Feio - Estação

Campo Limpo Paulista, 66 km

• Investimento Estimado: R$ 2,0 bilhões

• Estudos e projeto financiado no PAC

Detalhes

Ferroanel de São Paulo

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BR-163

Fonte: Secretaria dos Portos

• BR-163: Pavimentação de Guarantã do Norte/MT a

Santarém/PA, 1024 Km:

• Trecho do MT (57 km): Guarantã do Norte/MT -

Divisa MT/PA

• Trecho do PA (967 km): Divisa PA/MT - Rurópolis -

Santarém

• (PAC - R$ 1,25 bilhões – em obras)

Detalhes

BR-163

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Agenda

Introdução

Vetores logísticos

Portfólio de projetos

Fechamento

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Para carga de origem difusa e com o intuito de desenvolvimento

dos Vetores Logísticos, é necessário promover a integração

logística

Regra básica de planejamento de transportes regional

— Todos os modais devem ser complementares entre si e concorrências à rodovia

— Do contrário, aumento da demanda de ferrovia acarreta aumento de volume de caminhões e necessidade de ampliação de investimento no modal rodoviário

— Com o tempo, rodovia tem de ter papel de acesso e não modal complementar

Escoamento sem a utilização de caminhões existe apenas para para commodities, cuja a origem e/ou destino apresentam concentração espacial

Para carga de origem difusa e com o intuito de desenvolvimento dos Vetores Logísticos, é necessário promover a integração logística

— O governo necessita construir a infraestrutura, pois a tarifa ferroviária não necessariamente permite financiar a implantação

– Semelhante ao modal rodoviário, onde o governo constrói as estradas e a operação sobre elas é privada

— Necessário implantação de plataformas e terminais logísticos (papel do governo estadual)

Comentários

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Palestra

Integração Logística: modelagem e perspectivas

São Paulo

Junho, 2011