ciencia e fé

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DA FÍSICA CIÊNCIA E FÉ GALILEU GALILEI Prof. Lúcio Costa Aluno: Robson César Cardoso RA: 13037914

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apresentação do livro ciencia e fé-cartas a Teresa de Cristina de Galileu Galilei

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABCMARCOS NO DESENVOLVIMENTO DA FSICACINCIA E FGALILEU GALILEI

    Prof. Lcio CostaAluno: Robson Csar CardosoRA: 13037914

  • ESTRUTURA DA OBRA1613: Carta aDom Benedetto Castelli

    1615: Cartas aMonsenhor Piero Dini

    1615: Carta Senhora Cristina de Lorena

  • Sobre os destinatriosDom Benedetto Castelli(1578 1643)Professor de matemtica na Universidade de Pisa, foi amigo e discpulo de Galileu, auxiliando-o em seus estudos sobremanchas solares. Participou no exame das teorias deNicolau Coprnico.Monsenhor Piero DiniEra grande amigo de Galileu. Ocupou o cargo de relator apostlico em Roma, no perodo tratado pelas cartas.

  • Sobre os destinatriosGr-duquesa Me de Toscana. Em 1605, convidara Galileu para ministrar aulas ao seu filho que, mais tarde, tornou-se Csimo II, Gro-duque e defensor de Galileu.Senhora Cristina de Lorena(1565 - 1637)

  • A redao das cartas por Galileu Galilei, sobre o acordo do sistema copernicano com a Bblia, teve como estopim uma discusso na corte da Toscana, em 12 de Dezembro de 1613. O tema em pauta, relativo estabilidade da Terra e ao movimento do Sol, envolveu as personalidades de Benedetto Castelli, Csimo Boscaglia e Cristina de Lorena.INTRODUO S CARTAS

  • Passagens BblicasJosu10-12: No dia em que o Senhor entregou os amorreus aos israelitas, Josu exclamou ao Senhor, na presena de Israel:Sol, pare sobre Gibeom!E voc, lua, sobre o vale de Aijalom!10-13: O sol parou, e a lua se deteve, at a nao vingar-se dos seus inimigos, como est escrito no Livro de Jasar.O sol parou no meio do cu e por quase um dia inteiro no se ps.

  • Passagens BblicasSalmo 19; 5-7Deus fez, l no alto, uma tenda para o Sol, donde ele sai, como um esposo do seu leito, a percorrer alegremente o seu caminho como um heri. Sai de uma extremidade do seu, e, no seu percurso, alcana a outra extremidade. Nada escapa ao seu calor.

  • Carta a D. Benedetto CastelliGalileu argumenta que:Duas verdades no podem, nunca, contradizer-se. (GALILEU-1613)

    A Sagrada Escritura no mente e no pode errar. Os intrpretes, contudo, podem cometer erros caso detenham-se ao puro significado das palavras. ..., se bem a Escritura no pode errar, no menos poderia as vezes errar algum dos seus intrpretes e expositores de vrios modos. Entre estes, um seria muitssimo grave e frequente...A Natureza e a Sagrada Escritura provm, igualmente, do Verbo Divino. A Natureza executada segundo s ordens de Deus.Para adaptar-se capacidade dos povos rudes e incultos, a Escritura no se absteve em obscurecer seus principais dogmas.Desta forma, Galileu consegue estabelecer uma concordncia entre o sistema copernicano e o texto bblico.21 de Dezembro de 1615

  • Carta a Mons. Piero DiniGalileu procura defender-se dos ataques feitos por alguns frades, dentre os quais est Tommaso Cassini.Solicita ao Monsenhor que releia sua carta a Castelli, na presena do Padre Gruenberg. Alm disso, pede que a carta original seja levada ao Padre Belarmino.Eu no fao outra coisa seno clamar que se examine a sua doutrina e se ponderem suas razes por pessoas muitssimo catlicas e entendidas...e que, em suma no seja condenado se em suma no seja julgado falso...Por fim, defende Coprnico como homem catlico, apoiando-se no fato de as obras copernicanas terem sido publicadas h 70 anos [em relao a 1615].

    16 de Fevereiro de 1615

  • Carta a Mons. Piero DiniPadre Belarmino pensa que De Revolutionibus no deveria ser proibido, mas sim acrescido de alguma informao que pudesse esclarecer sua doutrina ou seja, advertir que a obra visava simplesmente salvar os fenmenos, nada afirmando sobre a organizao do mundo.Galileu, respondendo carta enviada por Piero Dini, defendeu as ideias de Coprnico de maneira ainda mais enftica. Em sua rplica, tenta buscar trechos da Sagrada Escritura que possam levar interpretao de que o Sol o centro do Universo.Na carta, apresenta dados de suas observaes sobre as manchas solares.

    23 de Maro de 1615

  • Carta a Mons. Piero DiniReconheo e confesso minha excessiva ousadia, sendo ignorante das Sagradas Letras, ao querer meter-me a explicar os sentidos de to alta contemplao... O testemunho do Senhor fiel comunicando Sabedoria aos pequeninos.23 de Maro de 1615

  • Carta Sra. Cristina de LorenaGalileu relata suas observaes sobre o cu, junto a vrias evidncias acerca da estabilidade do Sol e da mobilidade da Terra. Cita, como indcios, as manchas solares, os satlites de Jpiter, o relevo da Lua, as mars, e as fases de Vnus.Apresenta, tambm, opinies de padres contrrios a ele, os quais acreditam que seja o culpado por modificar o cu, a fim de transformar a Natureza e as Cincias.Sugere que a Sagrada Escritura e as novas ideias sobre o cu sejam analisadas.Faz vrias citaes de trechos bblicos e de palavras de Santo Agostinho.

    Meados de 1615

  • A HC EM SALA DE AULA

  • Tipos de EnsinoNo ensino tradicional, o objetivo fundamental da educao cientfica, que o de inculcar no estudante o paradigma vigente estabelecido.(Thomas Khun apud Peduzzi)

  • Pontos PositivosSegundo Peduzzi, a Histria da Cincia pode:Auxiliar na problemtica das concepes alternativas.Fomentar o entendimento das relaes entre cincia, cultura e sociedade.Mostrar como o pensamento cientfico dinmico e mutvel ou seja, no um conjunto de conhecimentos estanques, mas pressupe seu constante questionamento e reelaborao.

  • A respeito da obra Cincia e F, a maior parte de seus crticos so coerentes em suas colocaes.Galileu no queria que a Igreja ficasse em uma posio retrgrada, queria v-la tambm na vanguarda cientfica, e por isso fez tanto esforo para mostrar que tinha razo. -- D. Sergio BraschiNo entanto, a temtica relacionada a Galileu Galilei tem inmeras distores. Observe:Galileu afirmava que as Escrituras estavam erradas, pois em Josu (10,12-13), o Sol jamais poderia parar, mas a Terra, e queria que as Escrituras fossem alteradas.-- Marcelo F. Campos, jornalista do GGN

    CONSIDERAES FINAIS

  • "...se os primeiros escritores sagrados tivessem tido pensamento de persuadir o povo das disposies e movimentos dos corpos celestes, no teriam tratado to pouco destes..." (GALILEU-1613, p.22)

    Trechos da Obra

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