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Departamento de AdministraçãoDepartamento de Administração

Prof. Aurélio Lamare Soares MurtaProf. AurProf. Auréélio Lamare Soares Murtalio Lamare Soares Murta

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL IISTA 04042

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL IISTA 04042

UNIDADE IUNIDADE I


Capítulo 01: Administração de Estoques

Capítulo 02: Armazenagem e Controle

Capítulo 03: Planejamento de Estoques

Capítulo 04: Gestão de Compras

Capítulo 06: Recursos Patrimoniais

Bibliografia Básica Recomendada:Bibliografia Básica Recomendada:

BALLOU, Ronald H.; Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Ed. Atlas, 2002.

DIAS, Marco A. P.; Administração de Materiais: Princípios Conceitos e Gestão, Ed. Atlas, 2006.

LOPES, A. S., SOUZA, E. R., MORAES, M. L.; Gestão Estratégica de Recursos Materiais: um enfoque prático, Ed. Fundo de Cultura, 2006.

MARTINS, P. G., ALT P. R. C.; Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais, Ed. Saraiva, 2006.

POZO, Hamilton; Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, Ed. Atlas, 2004.

SLACK, N., JOHNSTON R., e CHAMBERS S.; Administração da Produção, 2ª Edição, Ed. Atlas, 2002.

ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES

ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES

Capítulo 01


Estrutura:Estrutura:1. Introdução2. Considerações Gerais3. Princípios Básicos para o Controle de Estoques4. Tipos de Estoques5. Custos de Estoques6. Políticas e Diretrizes de Estoques7. Previsão de Consumo8. Modelo do Ponto de Reposição9. Sistema de Controle de Estoques10. Análise de Estoques11. Avaliação dos Níveis de Estoques12. Estudo de Caso (Estoque de Segurança)13. Considerações Finais

IntroduçãoIntrodução- A armazenagem e o manuseio de mercadorias são atividades que

podem absorver grande parte das despesas logísticas da empresa.

- Se as demandas pelos produtos fossem controladas com precisão, teoricamente não haveria necessidade de armazenagem.

- Considerações importantes: tipo de produtos e tipo de cliente

- Existem vários métodos de planejamento e controle: Quantidade econômica de requisições Lote econômico Lote padrão de requisições Estoque mínimo Estoque de equilíbrio

- Não há nível de estoque ideal: a empresa irá definir mediante as necessidades dos clientes

- Coordenação entre suprimento e demanda (amortecedores).

- Melhorar o nível de serviço

- Complementação de processos de produção.

- Prevenção contra oscilações de preço (especulação).

- Atendimento a considerações de marketing.

- Proteção contra contingências (greves, incêndios, etc)

- Redução de custos de transporte e de produção.

Justificativas para se Manter EstoquesJustificativas para se Manter Estoques

Considerações GeraisConsiderações Gerais

Redução dos Custos de Transporte e ProduçãoRedução dos Custos de Transporte e Produção

Custos de armazenagem, estoque e manuseio

Custos de transporte e produção

Custo Total

Custo

Uso de armazenagem, estoque e manuseio


Fase 1 Fase 2

suprimento de água consumo de água dacidade

t t

taxataxa

Estoque

represa

Como Surgem os Estoques Como Surgem os Estoques


Determinar “o que” deve ser mantido em estoque (número de itens); Determinar “quando” se deve reabastecer os estoques

(periodicidade); Determinar “quanto” de estoque será necessário para um

determinado período (quantidades); Acionar o departamento de compras para executar a aquisição

de estoques; Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo

com as necessidades; Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e

fornecer informações sobre a posição de estoques; Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e

estados dos materiais estocados; Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

Princípios Básicos para o Controle de EstoquesPrincípios Básicos para o Controle de Estoques

Tipos de EstoquesTipos de Estoques

• Almoxarifado de Matérias-primas

• Almoxarifado de Materiais auxiliares

• Almoxarifado de Manutenção

• Almoxarifado Intermediário ou WIP

• Almoxarifado de Acabados

Custos de EstoqueCustos de Estoque

• Custo de Armazenagem Custos de Capital (Juros e depreciação)

Custos com Pessoal (Salários e Encargos Sociais)

Custos com Edificações (Aluguéis, Impostos, Energia e Conservação)

Custos de Manutenção (Deterioração, Obsolescência e Equipamentos)

• Custos de Pedido Mão-de-Obra (emissão e processamento)

Material (formulários, envelopes, impressora, etc.)

Custos Indiretos (Telefone, Energia, Departamento de Compra, etc.)

• Custo de Falta de Estoque ou Ruptura Perda de Lucros (cancelamento de pedidos)

Multas e Prejuízos

Danos à Imagem (beneficiando o concorrente)

Objetivo de Nível de ServiçoObjetivo de Nível de Serviço

75% 80% 85% 90% 95% 98%100%Nível de Serviço (%)

Custo ($)


Objetivo de CustoObjetivo de Custo

Custos de Manutenção de

Estoques

Custos de Pedidos

Custo Total

Custos

$

Quantidades de Estoque

Custos de Falta

Custo Mínimo


% Vendas Acumuladas

% Itens Acumulados

AB C

Classificação do Produto (prioridades)Classificação do Produto (prioridades)

Curva ABC

20% 30% 50%

80%

15%

5%

MuitoVendidos

MedianamenteVendidos

EsporadicamenteVendidos

Estes valores são apenas orientativos

Políticas e Diretrizes de EstoquesPolíticas e Diretrizes de Estoques

Peça Nome Custo/Unid. R$ Cons./Mês Peças Valor Mensal R$A-1C eixo 20,00 100 2.000,00A-1B porca 0,50 1.000 500,00A-2A parafuso 1,00 100 100,00A-2B polia 10,00 2.000 20.000,00C-1A anel 2,50 1.000 2.500,00C-1B anel liso 1,50 50 75,00A-1A chaveta 0,50 80 40,00B-2A mola 3,00 5.000 15.000,00C-1C arruela 0,50 20 10,00A-1X eixo 50,00 500 25.000,00A-1D eixo 5,00 600 3.000,00A-2D placa 1,00 1.000 1.000,00A-3B polia 8,00 1.000 8.000,00C-2A aro 2,20 400 880,00C-2B anel fixo 1,50 100 150,00A-2A chave 0,50 100 50,00B-2A luva 3,00 150 450,00C-2C pino 0,70 200 140,00

Dados da FPP - EstoqueCLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO (Estudo de Caso)CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO (Estudo de Caso)


CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO (Estudo de Caso)CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO (Estudo de Caso)Solução

Nº Peça Nome Custo/Unid. R$ Cons./Mês Peças Valor Mensal R$ % Itens acum. % Vendas acum.1 A-1X eixo 50,00 500 25.000,00 5,56% 31,69%2 A-2B polia 10,00 2.000 20.000,00 11,11% 57,04%3 B-2A mola 3,00 5.000 15.000,00 16,67% 76,05%4 A-3B polia 8,00 1.000 8.000,00 22,22% 86,19%5 A-1D eixo 5,00 600 3.000,00 27,78% 89,99%6 C-1A anel 2,50 1.000 2.500,00 33,33% 93,16%7 A-1C eixo 20,00 100 2.000,00 38,89% 95,70%8 A-2D placa 1,00 1.000 1.000,00 44,44% 96,96%9 C-2A aro 2,20 400 880,00 50,00% 98,08%10 A-1B porca 0,50 1.000 500,00 55,56% 98,71%11 B-2A luva 3,00 150 450,00 61,11% 99,28%12 C-2B anel fixo 1,50 100 150,00 66,67% 99,47%13 C-2C pino 0,70 200 140,00 72,22% 99,65%14 A-2A parafuso 1,00 100 100,00 77,78% 99,78%15 C-1B anel liso 1,50 50 75,00 83,33% 99,87%16 A-2A chave 0,50 100 50,00 88,89% 99,94%17 A-1A chaveta 0,50 80 40,00 94,44% 99,99%18 C-1C arruela 0,50 20 10,00 100,00% 100,00%

Dados da FPP - Estoque


Dados da FPP - Estoque

0,00%

20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

120,00%

5,56%

11,11

%

16,67

%

22,22

%

27,78

%

33,33

%

38,89

%

44,44

%

50,00

%

55,56

%

61,11

%

66,67

%

72,22

%

77,78

%

83,33

%

88,89

%

94,44

%

100,0

0%

% Itens Acumulados

% V

enda

s A

cum

ulad

as

BA C

CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO (Estudo de Caso)CLASSIFICAÇÃO DO PRODUTO (Estudo de Caso)


Priorizar a Movimentação e EstocagemPriorizar a Movimentação e Estocagem


São definições que orientam os administradores de materiais a definirem os níveis de estoques. Isso pode ser obtido respondendo

algumas perguntas como:

Quais as metas da empresa quanto ao tempo de entrega dos produtos aos clientes?

Quantos depósitos existirão ao longo do fluxo de materiais?

Quais os materiais que a empresa trabalha e quais as importâncias de cada um?

Qual é o nível de flutuação aceitável em casos de alteração de consumo (alta ou baixa de vendas)?

Até que ponto a empresa especula com estoques?

Qual é a rotatividade dos materiais?


Antecipação à Demanda (Push)Antecipação à Demanda (Push)

EMPURRAR

Resposta Rápida (Pull)Resposta Rápida (Pull)

PUXAR

Manufatura

Manufatura

Cliente

Cliente

Declínio

Vendas

Tempo

Introdução

CrescimentoMaturidade

Ciclo de Vida do Produto

Dificuldades de se Identificar a DemandaDificuldades de se Identificar a Demanda

Empurrada

Puxada


Identificação da DemandaIdentificação da DemandaConsumo

Quant.

Tempo (meses)ConsumoQuant.

Tempo (meses)Consumo

Quant.

Tempo (meses)

Consumo Médio

Consumo Médio

Consumo Médio

Consumo Real

Consumo Real

Consumo Real

Evolução de Consumo Constante

Evolução de Consumo Sazonal

Evolução de Consumo Tendencial


Previsão de ConsumoPrevisão de Consumo

• Método do Último Período Valor do período anterior

• Método da Média Aritmética Ppp = (C1 + C2 + C3 + ... + Cn) : n

• Método da Média Ponderada Ppp = (C1xP1) + (C2xP2) + (C3xP3) +...+(CnxPn)

• Método da Média com Suavização Exponencial Ppp = [(Ra x @) + (1-@) x Pa)] sendo 0 ≤ @ ≤ 1

• Método da Média dos Mínimos Quadrados Ppp = a + bx ∑Y = (n x a) + (∑X x b)

∑XY = (∑X x a) + (∑X2 x b)

Previsão de ConsumoPrevisão de ConsumoA empresa PEÇAS S.A. teve neste ano o seguinte volume de

vendas para o seu produto “motor de arranque JKL”: janeiro:

2.500; fevereiro: 2.200; março: 2.650; abril: 2.800; maio:

2.850; junho: 2.900 e julho: 3.000

Calcule a previsão de demanda para agosto:

• 1º Método do Último Período: 3.000 unidades

• 2º Método da Média Aritmética:

Ppp (MMA): 2.500+2.200+2.650+2.800+2.850+2.900+3.000

7

P agosto: 2.700 unidades

Previsão de ConsumoPrevisão de Consumo• 3º Método da Média Ponderada:

Ppp (MMP) = ∑ Ci x Pi

Ppp (MMP) = (3000 x 0,4) + (2900 x 0,2) + (2850 x 0,15) +

(2800 x 0,08) + (2650 x 0,07) + (2200 x 0,05) + (2500 x 0,05)

Pagosto = 2852 unidades

• 4º Método da Média com Suavização Exponencial

Consumo real: 3.000 e Previsão: 3.100

Ppp (MMSE) = [(3000 x 0,15) + (1 – 0,15) x 3100]

P agosto = 3.085 unidades

Previsão de ConsumoPrevisão de Consumo• 4º Método da Média dos Mínimos Quadrados:

Ppp (MMMQ) = a + bx

a = valor a ser obtidos na equação normal por meio de tabulação de dados;

b = valor a ser obtidos na equação normal mediante a tabulação de dados;

x = quantidades de períodos de consumo utilizados para calcular a previsão;

∑Y = (n x a) + (∑x x b)

∑XY = (∑X x a) +(∑X2 x b)

Tabulando-se os dados, tem-se:


n (quant. períodos) Períodos Y X X2 XY1 janeiro 2.500 0 0 02 fevereiro 2.200 1 1 2.2003 março 2.650 2 4 5.3004 abril 2.800 3 9 8.4005 maio 2.850 4 16 11.4006 junho 2.900 5 25 14.5007 julho 3.000 6 36 18.0007 ∑ 18.900 21 91 59.800

Tabulação dos Dados de Vendas para Elaborar as Equações Normais

Assim:

(1) 18.900 = 7a + 21b (-3) 18.900 = 7a + 21 (110,7)

(2) 59.800 = 21a + 91b a = 2.367,9

- 56.700 = -21a -63b

59.800 = 21a + 91b

3.100 = 28b b = 110,7


Assim:

Ppp (MMMQ) = a + bx

P agosto = 2.367,9 + (110,7 x 7)

P agosto = 3.143 unidades

2.000

2.200

2.400

2.600

2.800

3.000

3.200

janeiro

feverei

ro

março

abril

maiojun

hojul

ho

agos

to

Tempo (meses)

Qua

ntid

ades Consumo Real

Reta obtida pela equação

3.143

PP = (C . TR) + ESPP = (C . TR) + ES

Como desenhar um sistema de gestão de estoques? ou seja...

Quando comprar?

Ponto de Pedido (PP)

tempo

Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível para utilização.

Modelo do Ponto de ReposiçãoModelo do Ponto de Reposição

Emin ou Estoque Segurança

Lead time ou tempode reposição (TR)

Taxa de demanda (C)

Nív

el d

e es

toqu

e

Emax

LC

ES

Quanto comprar? Tamanho de lote L?

Como determinar o tamanho de lote? Variáveis consideradas:• Custo de armazenagem• Custo de fazer pedidos• Número de pedidos feitos• Demanda

Pedir lotes altos pode ter altocusto de armazenagem...

Mas pedir lotes muito baixos pode ter alto custo (pedidos, fretes, etc.)

t

Esto

que

méd

io

lote

Poucos pedidos tMuitos pedidos

LoteModelo do ponto de reposiçãoModelo do ponto de reposição

Sistema de Controle de Estoques Sistema de Controle de Estoques

Sistema de Reposição Contínua:

Solicita a reposição à medida que se consome

Sistema de Reposição Periódica:

O material é reposto periodicamente em ciclos de tempo iguais

Sistema de Duas Gavetas

MRP e MRP II

Just in Time

Análise de Estoques Análise de Estoques

Giro de Estoques ou Rotatividade:

Trata da avaliação do capital investido em estoques comparado com o custo das vendas anuais, ou seja, é expressa por meio da quantidade que o valor de estoque gira ao ano.

R = Custo das Vendas Anuais : Estoque Médio

1ª Aplicação Prática:

Uma empresa, tendo vendas anuais de R$ 1.200.000,00 sendo que seu custo anual de vendas foi de R$ 780.000,00 e seu lucro anual, de R$ 65.000,00 e tendo em seus estoques um investimento de R$ 240.000,00. Qual seria a rotatividade de seus estoques?

R = 780.000,00 : 240.000,00

R = 3,25 (o estoque gira 3,25 vezes ao ano)



Uma empresa, tendo vendas anuais de seu produto “X” em 5.250 unidades e o estoque desta peça é de 1.250 unidades, qual é a rotatividade de seu estoque?

R = 5.250 : 1.250

R = 4,2 (o estoque gira 4,2 vezes ao ano)


Período de Suporte (tempo de estoque):

Conhecendo-se a rotatividade dos estoques, podemos determinar também

o período de tempo que este estoque suporta.

T = t : R (t: meses, semanas, dias, dias úteis)

T(m) = 12 : 3,25 = 3,69 meses (3 meses e 21 dias);

T(s) = 52 : 3,25 = 16 semanas;

T(d) = 365 : 3,25 = 112 dias;

T(du) = 240 : 3,25 = 73,85 ~ 74 dias úteis

Avaliação dos Níveis de Estoques Avaliação dos Níveis de Estoques

1) Método do Grau de Risco

ES = C x K

2) Método com Variação de Consumo e/ou Tempo de Reposição

ES = (Cm – Cn) + Cm x Ptr

3) Método com Grau de Atendimento Definido:

ES = S x K

“ESTOQUE DE SEGURANÇA”“ESTOQUE DE SEGURANÇA”

1) Método do Grau de Risco:

Utiliza um fator de risco (%) que é definido pelo administrador em função

de sua sensibilidade de mercado e informações que colhe junto a vendas e

suprimentos

Vantagens:

Grande simplicidade no uso;

Dispensa grandes conhecimentos matemáticos e administrativos;

ES = C x K

ES = estoque de segurança;

C = consumo médio no período;

K = coeficiente de grau de atendimento.

Aplicação Prática:

Uma empresa necessita definir o estoque de segurança de determinado

produto que tem uma demanda média mensal de 600 unidades e, para

tanto, o gerente de logística definiu um grau de risco de 35%. Nesse caso

qual seria o estoque de segurança?

ES = C x K

ES = 600 x 0,35

ES = 210 unidades

2) Método com Variação de Consumo e/ou Tempo de Reposição:

Deve ser utilizado quando as variações de demanda e/ou no tempo de

reposição forem maiores que os dados definidos.

Vantagens:

Considera a possibilidade de atrasos na entrega do pedido e/ou de

aumento nas vendas;


ES = estoque de segurança;

Cn = consumo normal do produto;

Cm = consumo maior previsto do produto;

Ptr = porcentagem de atraso no tempo de reposição.


Uma empresa necessita definir o estoque de segurança de determinado

produto que tem uma demanda média mensal de 600 unidades.

Entretanto, o gerente de logística está prevendo um aumento na demanda

de 25% e ainda recebeu informações do seu fornecedor que haverá um

atraso de 10 dias na entrega do pedido, cujo prazo normalmente é de um

mês. Qual será o estoque de segurança?


Cm = (600 x 1,25) = 750

tr = 1 mês = 30 dias

Ptr = 10 dias/30 dias = 33,3%

ES = (750 – 600) + (750 x 0,333)

ES = 400 unidades


Se, no mesmo exemplo, ocorressem: a) atraso na entrega do pedido; ou b)

aumento da demanda, qual seria o estoque de segurança?


Sem aumento de vendas

Cm = Cn ~ (Cm – Cn) = 0

ES = 600 x 0,333

ES = 200 unidades


Sem atraso Ptr = 0 ~ 750 x 0 = 0

ES = (Cm – Cn) + 0

Previsão de 25% a mais nas vendas

Cm = 600 x 1,25 = 750

ES = (750 – 600) + 0

ES = 150 unidades

a) Atraso na entrega do produto b) Aumento na demanda

3) Método com Grau de Atendimento Definido:

Baseia-se em um consumo médio do produto durante certo período para

atendimento a um determinado grau de demanda.

Vantagens:

Analisar os diversos graus de atendimento;

Comparar em termos percentuais e financeiros;

Decidir pelo menor impacto, por não entregar todos os pedidos (GA).

ES = S x K

S = desvio padrão

K = coeficiente de risco

Um profissional de logística precisa calcular, para o mês de janeiro, o volume máximo de vendas do produto principal da sua empresa (alternador automotivo), levando-se em consideração o “grau de atendimento” de seus clientes. Para tanto, ele decidiu organizar as informações disponíveis, para então iniciar a sua tarefa.

Dados coletados ou estimados:

Histórico de vendas do produto (em unidades): j=1.000, f=1.050, m=1.080, a=1.120, m=1.100, j=1.110, j=1.150, a=1.080, s=1.090, o=1.140, n=1.150 e d=1.130;

Grau de atendimento estipulado: 90%;

Metodologia para “Avaliação dos níveis de estoques”, uma vez que a demanda é pouco variável.

Aplicação Prática:

Etapas:

1º: Tabular os dados

2º: Calcular o consumo médio (CM)

3º: Calcular o desvio padrão (S)

4º: Calcular o estoque de segurança (ES)

5º: Calcular o volume máximo de venda (C)

CM = ( C):nCM = ( C):n

22

ES = S . KES = S . K

ES = (C ES = (C –– CM)CM)

Metodologia para “Avaliação dos Níveis de Estoques”Metodologia para “Avaliação dos Níveis de Estoques”

PLANILHASPLANILHAS

Tabulação dos Dados (CM e DP)Período Consumo [C] Consumo Médio [CM] (C-CM) (C-CM)2

Jan 1.000 1.100 (100) 10.000Fev 1.050 1.100 (50) 2.500Mar 1.080 1.100 (20) 400Abr 1.120 1.100 20 400Mai 1.100 1.100 0 0Jun 1.110 1.100 10 100Jul 1.150 1.100 50 2.500Ago 1.080 1.100 (20) 400Set 1.090 1.100 (10) 100Out 1.140 1.100 40 1.600Nov 1.150 1.100 50 2.500Dez 1.130 1.100 30 900

Total 13.200 - - 21.400

Estudo de Caso (solução): Estudo de Caso (solução):

CM = ( C):n = 13.200:12 = 1.100CM = ( C):n = 13.200:12 = 1.100

1ª

2ª

Estudo de Caso (solução): Estudo de Caso (solução):

22S = S = 21.400

11= 44,11= 44,11

ES = S . KGA = 90%K = 1,282 (tabela)

ES = 44,11 . 1,282 = 56,55 ~ 57unidades57unidades

ES = C – Cm

57 = C – 1.100

C = 1.157 unidades 1.157 unidades (volume máximo)

3ª

4ª

5ª

Valores de “k” em função do RiscoValores de “k” em função do Risco

Considerações FinaisConsiderações Finais

Quanto maiores as incertezas, maiores os estoques de segurança;

Necessidade de parcerias de longo prazo para reduzir estoques;

Melhorias contínuas no fluxo de informações;

Fornecedores: controle de estoques de clientes;

Brasil: custo de estoque é mais alto do que de transporte (Banco Mundial)

RJ: proibição de distribuição urbana em horários de pico;

Incertezas geram efeito chicote (transporte lento potencializa);

Não existe nível de estoque ideal;

Cliente determina o NS (criação de estoques para reduzir falhas);

departamento de administradepartamento de...

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