hidrogeologia aula 1

8/16/2019 Hidrogeologia Aula 1

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HIDROGEOLOGIA

Luiz Paulo Fragomeni


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Quero crer que um dos maiores desafios a ser enfrentado peloBrasil nas questões de água é superar o modelo político,institucional e, sobretudo, educacional vigente, promovendo umaabordagem olística dos problemas de gest!o " se#a sob a $ticada escassez, como ocorre no semi%árido nordestino, da prote&!odos ecossistemas, nas regiões 'orte e (entro%)este, e dos

conflitos de uso e polui&!o na regiões (entro, *ul e *udeste,onde o conecimento técnico%científico se#a absorvido edifundido de forma plena +++

ales de Queiroz *ampaio-iretor de .idrologia e /est!o erritorial da (P01

2presenta&!o do livro .idrogeologia, de Feitosa e 1anoel Filo, 3+444+


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5+ .ist$rico3+ 6mport7ncia8+ )corr9ncia:+ 1ovimento;+ Pesquisa

+ 2quíferos fraturados?+ (artografia

54+ Po&os55+ .idrogeologia do Brasil53+ .idrogeologia do 0*58+ @so e /est!o


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Água subterrânea é a fração de água que sofreinfiltração, percorrendo seu caminho pelo subsolo,onde a força gravitacional e as características dos

materiais presentes controlam seu armazenamento emovimento.


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- Pérsia 6r!C e Dgito, >44 a+(+E tneis e po&os

- .omero, ales e Plat!o, na /réciaE as nascentes eramformadas por água do mar conduzida por canais

subterr7neos+++- 2naGágoras, na /récia ;44 a :3> a+(+CE cuva como fonte da

água dos rios e da água subterr7nea +++

- 2rist$teles, na /récia 8>: a 833 a+(+CE caráter cíclico entre aterra e o ar, a evapora&!o e a condensa&!o, a contribui&!o dascuvas para os rios e a infiltra&!o que reaparece nasnascentes +++


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- Hitruvius, em 0oma ano 4CE arquiteto romano entendeu ainfiltra&!o da água da cuva como responsável pelaacumula&!o de água subterr7nea +++

-

Pierre Perrault, na Fran&a 5 a 54CE advogado, mediu a precipita&!o pluviométrica sobre uma bacia idrográfica e oescoamento superficial correspondente no rio *ena durante 8anos+ Dncontrou o escoamento de 5< I da cuva medida+

- Ddmé 1ariotté, físico na Fran&a, confirmou e publicou em5< as observa&ões de Parrault +++


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- Ddmond .alleJ, astrKnomo na 6nglaterraE demonstrou em5


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- .enrJ -arcJ, engeneiro na Fran&a 5>48 a 5>;>CE Lei de-arcJ 5>;=4E fluGo estacionário para po&os egalerias +++

- Forceimer, na Mustria, em 5>>>?E equilíbrio entre a água do mar

e água doce subterr7nea +++


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- Ning, nos D@2, em 5>?3E rela&!o entre carga e movimento da

água subterr7nea +++

- +++

-

Oarming 5?58C, *mall 5?5:C, no Brasil, relat$rios para o6F)(* " 6nspetoria Federal de )bras (ontra a *eca+++

- 2guiar 5?8?C, no Brasil, f$rmula empírica para avalia&!o dedeflvios em bacias desprovidas de dados +++

- Negel 5?;;C, no Brasil, relat$rios para o -'P1 no Piauí +++

- *@-D'D, em 5?


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2s águas superficiais, por serem mais visíveis, passam aimpress!o de que devem ser a principal fonte de atendimentodas necessidades umanas de água doce+


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;4 I da popula&!o da erra e ?4 milões de ectares irrigadoss!o abastecidos por água subterr7nea @nesco, 5??3C+

=; I da popula&!o rural nos D@2+

=; I na @ni!o Duropéia+

?4 I na -inamarca, *uécia, Bélgica, 2lemana e Mustria+


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Dstudo de casoE

Plano de Bacia do 0io Passo Fundo 6nfrageo, 3453CE


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2 disponibilidade hídrica é entendida como a parcela vaz!oque pode ser utilizada pela sociedade para o seu

desenvolvimento, sem comprometer o meio ambienteaquático+ -e outro lado a vaz!o resultante no rio ap$s o uso daágua é denominada aqui de vazão remanescenteRinstreamflowSC+ Dsta vaz!o tem a finalidade de manter aintegridade do sistema fluvial conservando o meio ambiente

aquático+


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'o presente plano a avalia&!o de disponibilidade de água foirealizada com base em séries ist$ricas de dados idrol$gicos

de esta&ões de monitoramento, e complementada utilizandotécnicas de modelagem idrol$gica e regionaliza&!o de par7metros do modelo idrol$gico+

)s valores de vaz!o foram obtidos do período de 45T45T5?:> a

85T53T344?+


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2 (urva de Perman9ncia de Hazões apresenta a frequ9nciacom que ocorrem valores iguais ou superiores aos valores de

uma série temporal+ U utilizada para avaliar o potencial deabastecimento de uma se&!o fluvial, por eGemplo, para dar agarantia de ter vazões iguais ou superiores do que a demandaque se dese#a suprir+ 2s vazões com diferentes perman9nciasQ;4, Q?4, Q?; e Q?=, por eGemploC representam a vaz!o que

é igualada ou superada em uma determinada porcentagem dotempo+ Particularmente importantes s!o a Q?4 e a Q?;, porserem vazões mais baiGas, que podem ser esperadas em

períodos de estiagem+


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(urva de perman9ncia da @/5% Passo Fundo 2lto+


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Fundamentados na metodologia utilizada na elabora&!o doPlano Dstadual de 0ecursos .ídricos, que representa a Política

Dstadual de 0ecursos .ídricos do Dstado do 0io /rande do*ul, assume%se que, para a Bacia .idrográfica do 0io PassoFundo, a estimativa dos valores para a disponibilidade ídricasubterr7nea entenda%se reservas reguladorasC pode ser obtida

pela equival9ncia com as vazões de >;I de perman9ncia

Q>;C, obtidas nas curvas de perman9ncia elaboradas para osrecursos ídricos superficiais da bacia+


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Unidades de Gestão Área (km2) Q85 (m³/s) Vanual – 85% perm. (m³/ano) V85 espe!i"i!o(m³/ano/km#)

UG$ – asso &undo 'lto 1422,86 12,04 374,49 0,26

UG2 – asso &undo dio 2208,97 18,02 560,49 0,25

UG* – +re!,im 1198,09 9,65 300,15 0,25

UG- – ouradin,o 504,87 4,54 141,21 0,28

UG5 – asso &undo ai0o 952,53 34,12 1061,27 1,11

Dstimativa das disponibilidades ídricas subterr7neas, por unidade de gest!o, da Bacia .idrográfica do 0io Passo Fundo+


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Dstimativa das disponibilidades ídricas subterr7neas, por unidade de gest!o, da Bacia .idrográfica do 0io Passo Fundo+

Unidade deGestão

Área (1m#) Vaão(m³/dia) ($)

Va3es 4otaisorri6idas(m³/dia) (2)

Va3es 4otais !omlandestinidade

(m³/dia) (*)

isponi7ilidadesdri!as 9u7terr:neas

Q85 (m³/dia)

Utilia;ão dasisponi7ilidades

dri!as 9u7terr:neas(%)

asso &undo

'lto

1.422,86 6.194,95 8,70 87,00 1.040.256,00 0,00084

asso &undo

dio 786,11 4.368,30 11,12 111,20 1.556.928,00 0,0071

asso &undo

ai0o 952,53 4.017,20 8,44 84,40 2.947.968,00 0,0029

+re!,im 1.198,09 12.227,06 20,42 204,20 833.760,00 0,024

ouradin,o 504,87 1.121,76 4,44 44,40 392.256,00 0,011

5C FonteE *62/2* 3455C+3C Hazões totais multiplicadas por dois, considerando nos po&os sem informa&!o de vaz!o+ 8C Hazões completas registrado V n!o registradoC multiplicado por dez, considerando a ocorr9ncia de dez po&os clandestinos para cada po&o registrado+


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Dstudo de casoE

Dstimativa do uso da água subterr7nea em Passo Fundo

D*6126H2 -D @*) -2 M/@2 -)* P)W)* @B@L20D* P0)F@'-)* -2 M0D2 @0B2'2 -D P2**) F@'-)%0*

http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20CABAS.pptxhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20CABAS.pptxhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20CABAS.pptxhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20CABAS.pptxhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20CABAS.pptxhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20CABAS.pptxhttp://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_2/Apresenta%C3%A7%C3%A3o%20CABAS.pptx


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2s águas subterr7neas se acumularam ao longo do tempogeol$gico até alguns milares de anosC e se encontram econdi&!o de quase equilíbrio, em fun&!o dos mecanismos decarga e descarga+

) movimento é, em geral, muito lento, implicando em tempode resid9ncia muito longo+

'em toda a água do subsolo pode ser eGtraída+ ) volume

eGplotável de um aquífero requer informa&ões sobre a respostado sistema a bombeamentos+


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B6BL6)/02F62

% Feitosa, Fernando 2+ (+ e 1anoel Filo, Xo!o+ Hidrogeologia – Conceitose Aplicações+ (P01 " *ervi&o /eol$gico do Brasil+ 3444+

% *ingal, B+B+*+ Y /upta, 0+P+ Applied Hydrogeology of Fractured Rocks+*econd Ddition+ Dd+ *pringer+ 3454+

% eiGeira, O+, oledo, 1+(+1+, Faircild, + 0+, aioli, F+, Decifrando aTerra+ )ficina de eGtos+ 3488+

% )liveira, 2+ 1+ *+, Brito, *+ '+ 2+, Geologia de ngen!aria+ FapespT('Pq+5??>+

hidrogeologia aula 1

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