livro2folhas- capítulo 10 - kanban-cp

22
Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml Capítulo 10 – Sistema kanban de abastecimento Objetivos de aprendizagem Este capítulo apresenta os conceitos fundamentais sobre o sistema de abastecimento kanban, permitindo que o leitor possa compreender o fun- cionamento desta técnica que foi introduzida pelos japoneses há décadas, mas que ainda é desconhecida de muitas empresas ocidentais. Ela apresenta ampla possibilidade de utilização nas mais modernas organizações, tornando o con- hecimento deste assunto praticamente obrigatório no campo da administração da produção. Após a leitura deste capítulo, o leitor estará apto a: Compreender o conceito, características e o histórico do sistema kan- ban, bem como seu funcionamento prático. Entender o significado e a diferença entre os sistemas de empurrar e de puxar a produção. Entender como funciona o quadro kanban com um ou com dois car- tões. Interpretar e escolher a melhor técnica, para cada situação, entre o sistema kanban e o sistema MRP de abastecimento e controle de esto- ques. Realizar os cálculos necessários para a implantação de um sistema kanban com ou sem set-ups em uma organização. Distinguir just-in-time de kanban e perceber o papel do kanban como uma das ferramentas de um ambiente just-in-time. Resumo O sistema kanban de abastecimento e controle de estoques foi idealizado pela Toyota, na década de 1960, e é amplamente utilizado até os dias de hoje. 10 448 Administração da Produção (Operações industriais e de serviços) Jurandir Peinado e Alexandre Reis Graeml O objetivo desta técnica era tornar mais simples e rápidas as atividades de programação da produção. O sistema kanban busca movimentar e fornecer os itens de produção, à medida que vão sendo consumidos, de forma que os proc- essos sejam puxados , ou seja, que nenhum posto de trabalho seja abastecido com materiais antes de solicitá-lo ao estágio anterior. O princípio básico do kanban foi inspirado no sistema visual de abaste- cimento de um supermercado. O abastecimento ocorre à medida que os pro- dutos são consumidos e seu local na prateleira vai se esvaziando. O espaço vazio determina visualmente a necessidade de reabastecimento. Na maioria dos casos, a sinalização visual é feita por meio de cartões kanban em painéis ou quadros. Cada cartão existente no quadro representa que um contentor de material foi utilizado e precisa ser reposto. A prioridade de reabastecimento do estoque é identificada pelas cores verde, amarela e ver- melha. O cálculo do número de cartões kanban para cada item de material leva em conta o lead time de ressuprimento, a demanda média, o estoque de segu- rança e a quantidade de peças no contentor. Não se deve confundir o conceito de kanban com o conceito do just-in- time. O sistema kanban é considerado uma parte do sistema just-in-time que, por sua vez, engloba um conjunto de ferramentas que servem para identificar e combater os desperdícios de produção. Convém ressaltar ainda que o sistema kanban, por si só, não reduz estoques, apenas limita seu nível a um valor máximo. Para reduzir este valor é necessária a aplicação de ferramentas e programas de melhoramento contínuo. Estes são os principais pontos discutidos neste capítulo. Vale a pena conferir o conteúdo deste capítulo!

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Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

ak

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nde

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apre

ndiz

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ento

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or

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mpre

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cion

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japon

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empre

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poss

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ção

nas

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men

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rio

no

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po

da

adm

inis

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oda

pro

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ulo

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leit

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pre

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En

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ento

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na

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1960,

am

pla

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até

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hoje

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10

448

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seja

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nb

an

para

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mate

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men

to,

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ka

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ime

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Cap

ítulo

10

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um

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sári

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info

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uit

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ção.

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dos

por

ele

(OH

NO

,1997,

p.

65).

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pel

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te.

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ais

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solici

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tido.

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de

org

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gera

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qu

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pro

du

tos

empro

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ose

mpre

qu

eh

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bala

nce

am

ento

de

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dade

pro

du

tiva

ou

alg

um

impre

vist

oqu

eex

ija

apara

lisa

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das

ati

vidades

emalg

um

pon

to.

Ou

tro

in-

con

ven

ien

teé

qu

eos

div

erso

sen

volv

idos

não

con

segu

emsa

ber

seo

resu

ltado

do

seu

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oes

táse

ndo

apro

veit

ado

mais

adia

nte

eem

qu

eri

tmo

isto

está

oco

rren

do.

Osi

stem

ak

an

ba

nbu

sca

movi

men

tar

efo

rnec

eros

iten

sde

pro

du

ção

ap-

enas

na

med

ida

emqu

evã

ose

ndo

con

sum

idos.

Um

aboa

form

ade

ente

ndi-

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todes

teco

nce

ito

épor

mei

odo

exem

plo

do

forn

ecim

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de

águ

a,

gás

ou

ener

gia

elét

rica

para

um

are

sidên

cia,

emqu

eo

pro

du

toé

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ecid

oe

pago

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enas

na

qu

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tidade

uti

liza

da,

sem

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essi

dade

de

esto

qu

espel

oco

nsu

mid

or.

Ok

an

ba

um

mét

odo

qu

ese

base

iaem

“pu

xar”

os

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sn

eces

sári

os

para

opró

xim

oes

tági

ode

pro

du

ção

(ou

para

oco

nsu

mo)

apen

as

qu

an

do

nec

essá

rios.

450

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Fu

nci

on

a,

port

an

to,

de

form

aopost

aao

sist

ema

de

pro

du

ção

adm

inis

trado

pel

oM

RP,

dis

cuti

do

no

capít

ulo

an

teri

or,

qu

ese

base

iaem

"em

pu

rrar"

os

mate

riais

para

os

post

os

de

pro

du

ção

on

de,

even

tualm

ente

,se

rão

nec

essá

rios.

Éu

msi

s-te

ma

sim

ple

sde

con

trole

realiza

do

pel

as

pró

pri

as

lin

has

de

fábri

ca,

inde-

pen

den

tem

ente

de

mec

an

ism

os

de

gest

ão

para

lelo

sou

con

trole

sin

form

ati

zados.

Pro

duçã

oem

purr

ada

xpro

duçã

opuxad

a

Para

Kn

od

eS

chon

ber

ger

(2001),

adis

tin

ção

bási

caen

tre

oper

açõ

esem

pu

rradas

eop

eraçõ

espu

xadas

resi

de

emdet

erm

inar

seé

ofo

rnec

edor

ou

ocl

ien

tequ

eco

ntr

ola

oflu

xopro

du

tivo

.E

moper

açõ

esem

pu

rradas,

ofo

rnec

edor

envi

ao

resu

ltado

do

seu

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ose

mqu

eh

aja

so-

lici

taçã

opor

part

edo

rece

pto

r.E

moper

açõ

espu

xadas,

por

sua

vez,

ore

cepto

rpre

cisa

sin

ali-

zar

para

qu

eo

forn

eced

or

lhe

envi

eo

resu

ltado

do

seu

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o.

HIS

RIC

O

Om

odel

otr

adic

ion

al

de

pro

du

ção,

fun

dam

enta

do

apen

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na

econ

om

iade

esca

la,

havi

apro

sper

ado

com

efic

iên

cia

nas

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sde

cres

cim

ento

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eve

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emm

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qu

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qu

efo

sse

pro

du

zido

poder

iase

rfa

cilm

ente

ven

did

o,livr

ede

aci

rrada

con

corr

ênci

a.

Em

época

sde

cres

cim

ento

len

to,

cuja

dem

an

da

exig

elo

tes

men

ore

sde

pro

du

ção

com

maio

rva

ried

ade,

osi

stem

atr

adic

ion

alde

pro

du

ção,

dei

xa

de

ser

prá

tico

.O

sist

ema

just-

in-t

ime

surg

iue

evolu

iuem

um

cen

ári

oco

mes

sas

ca-

ract

erís

tica

sde

des

aqu

ecim

ento

do

mer

cado,

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após

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egu

nda

Gu

erra

Mu

ndia

l.Taiich

iO

hn

oco

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ta,

emse

ulivr

oso

bre

osi

stem

aToyo

tade

pro

-du

ção,

um

asp

ecto

import

an

teso

bre

oco

nte

xto

mu

ndia

l,em

um

ou

tro

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toda

his

tóri

a,

emqu

ea

econ

om

iase

apre

sen

tava

des

favo

ráve

pro

du

ção

emgr

an

de

esca

lade

pro

du

tos

idên

tico

s:

Acr

ise

do

pet

róle

on

oou

ton

ode

1973,

segu

ida

de

rece

ssão,

afe

tou

gove

rnos

,em

pre

sas

eso

cied

ades

no

mu

ndo

inte

iro.

Em

1974,

aec

on

om

iaja

pon

esa

havi

aca

ído

para

um

nív

elde

cres

cim

ento

zero

em

uit

as

empre

sas

esta

vam

com

pro

ble

mas.

Mas

na

Toyota

Moto

rC

om

pa

ny,

embor

aos

lucr

oste

nh

am

dim

inu

ído,

gan

hos

maio

res

do

qu

eos

de

ou

tras

empre

sas

fora

mm

an

tidos

em1975,

1976

e1977.

Adifer

ença

,ca

da

vez

maio

ren

tre

ela

eas

outr

as

com

pan

-h

ias,

fez

com

qu

eas

pes

soas

per

gun

tass

emso

bre

oqu

ees

tari

aaco

nte

cen

do

na

Toyo

ta.

Dep

ois

da

segu

nda

guer

ram

un

dia

lo

Japão

inic

iou

sua

entr

ada

no

mer

cado

mu

ndia

l.Im

pu

lsio

nadas

pel

aco

nco

rrên

cia

natu

ral

des

tem

erca

do,

as

empre

sas

japon

esas

tin

ham

nec

essi

dade

de

mel

hora

rsu

apro

du

tivi

dade

baix

an

do

seu

scu

stos

.A

lém

dis

so,

aec

on

om

iado

Japão

nec

essi

tava

ser

re-e

qu

ilib

rada,

era

séri

aa

re-

cess

ão

da

época

naqu

ele

país

(OH

NO

,1997,

p.2

3).

As

cara

cter

ísti

cas

des

van

tajo

sas

do

mét

odo

tradic

ion

al

de

abast

ecim

ento

jáer

am

con

hec

idas:

falh

as

na

pre

visã

o,

erro

sn

opre

ench

imen

tode

form

ulá

rios,

pro

ble

mas

com

oeq

uip

am

ento

,co

ma

qu

alidade

eou

tras

tan

tas

vari

áve

isbas-

tari

am

para

oco

rres

sem

dific

uld

ades

no

abast

ecim

ento

.

Odes

afio

qu

ese

colo

cava

às

empre

sas,

face

às

des

van

tage

ns

da

form

atr

adic

ion

alde

abast

ecim

ento

,en

volv

iau

ma

séri

ede

qu

estõ

es:

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to451

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

��

Com

ofa

zer

para

obte

ru

mper

feit

oaju

ste

entr

epro

du

ção

edem

an

da?

��

Com

oapro

veit

ar

aex

per

iên

cia

eco

nh

ecim

ento

do

pes

soal

qu

etr

aba-

lha

dir

etam

ente

nas

lin

has

de

pro

du

ção

para

det

erm

inar

aqu

an

tidade

de

mate

riais

nec

essá

ria?

��

Com

odiv

idir

are

spon

sabilid

ade,

de

ou

tra

feit

aco

nce

ntr

ada

apen

as

nos

pro

gram

adore

sdo

MR

P?

Ain

spir

ação

proporcio

nada

pelo

su

perm

ercado

Aid

éia

do

ka

nb

an

surg

iu,

no

Japão,

apart

irda

obse

rvaçã

oda

oper

açã

odos

super

mer

cados

am

eric

an

os.

Opri

mei

rosu

per

mer

cado

de

esti

loam

eric

an

oapare

ceu

no

Japão

emm

eados

dos

an

os

50.

Taiich

iO

hn

oobse

rvou

vári

as

ati

vidades

do

super

mer

cado,

pre

stan

do

ate

nçã

oao

sist

ema

de

reposi

ção

de

mer

cadori

as.

Qu

atr

oca

ract

erís

tica

spri

nci

pais

fora

mper

cebid

as

por

Oh

no:

1.A

sm

erca

dori

as

são

reti

radas

pel

opró

pri

oco

nsu

mid

or

Osu

per

mer

cado

fun

cion

aco

mau

to-a

ten

dim

ento

,em

um

sist

ema

self

serv

ice.

Em

um

super

mer

cado,

oco

nsu

mid

or

pode

apan

har

as

mer

cadori

as

qu

ebem

ente

nder

eca

da

um

com

pra

apen

as

oqu

elh

ein

tere

ssa,

sem

nec

essi

-dade

de

um

con

trole

maio

r.

Em

um

apri

mei

raan

álise

,poder

-se-

iaim

agi

nar

qu

eo

con

trole

dos

vol-

um

esa

sere

madqu

irid

os

sedá

emfu

nçã

oda

qu

an

tidade

de

din

hei

roqu

eo

con

sum

idor

tem

para

gast

ar.

Mas

isto

não

éve

rdade.

art

igos

de

pre

çom

uit

obaix

o,

com

osa

l,por

exem

plo

,qu

e,ain

da

ass

imn

ão

gera

mu

ma

explo

são

de

con

sum

o.

Qu

alq

uer

con

sum

idor

tem

con

hec

imen

toin

tuit

ivo

de

qu

ees

toqu

edem

asi

ado

não

éu

mbom

neg

óci

o.

Pode-

seapro

veit

ar

mel

hor

oes

paço

na

cozi

-n

ha

qu

ese

ria

ocu

pado

por

saco

se

mais

saco

sde

sal.

Aliçã

oapre

ndid

apor

Oh

no,

ao

obse

rvar

um

super

mer

cado,

foi

qu

eo

con

trole

do

esto

qu

epode

ser

realiza

do

dir

etam

ente

por

qu

emva

iu

tiliza

ro

mate

rial,

no

caso

do

super

mer

cado,

opró

pri

oco

nsu

mid

or.

2.A

sm

erca

dori

as

são

dis

trib

uíd

as

empra

tele

iras

No

super

mer

cado,

os

art

igos

com

maio

rco

nsu

mo

gan

ham

mais

espaço

esã

oco

loca

dos

emqu

an

tidades

maio

res

nas

pra

tele

iras.

os

art

igos

com

me-

nor

con

sum

oocu

pam

espaço

sm

enore

se

são

colo

cados

emqu

an

tidades

me-

nore

sn

as

pra

tele

iras

ou

gôn

dola

sde

exib

ição.

Com

oex

emplo

dis

to,

pode-

seci

tar

oca

sodas

marg

ari

nas

em

an

teig

as

nas

pra

tele

iras

refr

iger

adas.

En

qu

an

toos

pote

sde

marg

ari

na

ocu

pam

gran

des

áre

as,

os

table

tes

de

man

teig

asã

oco

loca

dos

emu

mpeq

uen

oes

paço

.O

mes

mo

aco

nte

ceco

mo

aze

ite

de

oliva

emre

laçã

oao

óle

ode

soja

.

Aliçã

ofo

iqu

eo

con

trol

ede

esto

qu

epoder

iase

rre

aliza

do

dir

etam

ente

com

base

na

pro

por-

ção

de

espaço

des

tin

ado

cada

item

.

3.A

reposi

ção

éfe

ita

de

aco

rdo

com

adem

an

da

Àm

edid

aqu

eos

pro

du

tos

são

con

sum

idos,

eles

são

repost

os

sem

qu

eex

ista

um

mom

ento

cert

oe

fixo

para

tal.

Um

ou

tro

asp

ecto

obse

rvado

por

Tai-

452

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

ich

iO

hn

ofo

iqu

ea

nec

essi

dade

de

reposi

ção,

nos

super

mer

cados,

édet

erm

i-n

ada

de

man

eira

visu

al,

apen

as

pre

ench

endo-s

eos

espaço

sva

zios

dei

xados

pe-

las

mer

cadori

as

leva

das

pel

os

con

sum

idore

s.A

ssim

,qu

alq

uer

pes

soa

tem

con

diç

ões

de

abast

ecer

oes

toqu

e,el

imin

an

do

an

eces

sidade

de

espec

ialist

as

para

esta

fun

ção.

Nes

teca

so,

aliçã

oobse

rvada

por

Oh

no

foi

qu

eo

reabast

ecim

ento

dos

esto

qu

epod

eria

ser

feit

opor

mei

ode

con

trole

visu

al,

por

qu

alq

uer

pes

soa,

sem

nec

essi

dade

de

maio

res

con

trol

esco

mpu

taci

on

ais

.

4.A

sin

form

açõ

esn

eces

sári

as

são

apre

sen

tadas

emu

mca

rtão

Mes

mo,

com

oadve

nto

do

códig

ode

barr

as

eou

tros

ava

nço

sda

tecn

olo

-gi

ada

info

rmaçã

o,

cada

luga

rn

as

pra

tele

iras

do

super

mer

cado

éid

enti

fica

do

com

um

cart

ão

con

ten

do

apen

as

as

info

rmaçõ

esqu

ein

tere

ssam

ao

con

sum

i-dor,

ou

seja

,a

iden

tifica

ção

do

pro

du

toe

seu

pre

ço.

Est

eca

rtão

iden

tifica

qu

edet

erm

inado

loca

l,m

esm

oqu

an

do

vazi

o,é

des

tin

ado

au

mart

igo

espec

ífic

o.

Em

sum

a,

cada

pro

du

tote

mse

ulo

cale

espaço

def

inid

ode

form

avi

sual.

CO

NT

RO

LE

VIS

UA

LD

EE

ST

OQ

UE

S

Com

esta

visã

o,

Taiich

iO

hn

oim

agi

nou

um

afo

rma

de

adapta

ro

sist

ema

de

abast

ecim

ento

uti

liza

do

no

super

mer

cado

às

lin

has

de

pro

du

ção

da

Toyo

ta.

Adota

ndo

aan

alo

gia

com

ofu

nci

on

am

ento

da

oper

açã

ode

reposi

ção

de

um

super

mer

cado,

os

pró

pri

os

fun

cion

ári

os

da

pro

du

ção

de

um

afá

bri

capo-

der

iam

atu

ar

com

oco

nsu

mid

ore

sda

maté

ria-p

rim

an

eces

sári

a,

bu

scan

do-a

sem

um

a“g

ôn

dola

”den

tro

da

empre

sa.

Des

tafo

rma,

om

ate

rial

som

ente

seri

are

post

ode

aco

rdo

com

an

eces

sidade

apon

tada

pel

os

espaço

sva

zios

nas

gôn

dola

s.

Osi

stem

acr

iou

raíz

es,

inic

ialm

ente

den

tro

da

empre

sae,

de

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agr

a-

dati

va,

foi

tran

sfer

ido

para

seu

sfo

rnec

edore

sex

tern

os.

Apes

ar

de

osi

mple

se

revo

luci

on

ári

osi

stem

ade

gere

nci

am

ento

de

esto

qu

esre

pre

sen

tar

um

aqu

ebra

de

para

dig

ma

import

an

te,

foi

pre

ciso

mu

ita

forç

ae

det

erm

inaçã

opara

im-

pla

ntá

-lo,co

nfo

rme

afirm

aTaiich

iO

hn

o:

Du

ran

tees

seper

íodo,

todas

as

idéi

as

qu

eeu

au

daci

osa

men

teco

loca

vaem

prá

tica

tin

ham

ain

ten

ção

de

mel

hor

ar

ove

lho

eco

n-

serv

ador

sist

ema

de

pro

du

ção

–e

elas

podem

ter

pare

cido

arb

i-tr

ári

as.

Aalt

acú

pu

lada

Toyo

taobse

rvava

asi

tuaçã

oem

silê

nci

o,

eeu

adm

iro

aposi

ção

qu

eel

esadot

ara

m(O

HN

O,

1997.

p.4

9).

Apes

ar

da

pala

vra

ka

nb

an

sign

ific

ar

cart

ão,

osi

stem

ade

con

trole

visu

al

de

abast

ecim

ento

de

esto

qu

epode

ser

feit

ode

qu

alq

uer

form

aco

mo,

por

exem

-plo

,por

mei

ode

sin

ais

lum

inoso

sco

mlâ

mpadas

colo

ridas,

dos

pró

pri

os

con

-te

nto

res

vazi

os,

de

sin

ais

son

oro

s,fa

ixas

pin

tadas

no

chão,

pra

tele

iras

abast

ecid

as

por

gravi

dade,

bola

sde

golfe

no

inte

rior

de

um

tubo

tran

spare

nte

etc.

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to453

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

CA

RA

CT

ER

ÍST

ICA

SD

OSIS

TE

MA

KA

NB

AN

Um

ase

ênci

ade

pro

du

ção

éfo

rmada

por

vári

as

fase

sde

mon

tage

m.

O“p

rodu

to”

vai

pass

an

do

por

div

ersa

set

apas,

de

pro

cess

oem

pro

cess

o,

até

ser

com

ple

tam

ente

tran

sform

ado

no

pro

du

tofin

al.

Du

ran

tees

tas

fase

s,os

mate

-ri

ais

qu

eir

ão

form

ar

opro

du

toaca

bado

vão,

suce

ssiv

am

ente

,se

ndo

inco

rpora

-dos

ao

pro

du

to.

No

sist

ema

ka

nb

an

dev

ese

mpre

have

ru

meq

uilíb

rio

entr

eo

pro

cess

oan

-te

rior

eo

pro

cess

opost

erio

r.E

mou

tras

pala

vras,

opro

cess

oan

teri

or

não

pode

pro

du

zir

mais

peç

as

qu

eo

pro

cess

opost

erio

rte

nh

aca

paci

dade

de

con

sum

ir.

Da

mes

ma

form

a,

opro

cess

opost

erio

rn

ão

dev

eadqu

irir

,ou

seja

,apan

har,

mais

peç

as

do

pro

cess

oan

teri

or

qu

eo

nec

essá

rio

para

sua

pro

du

ção.

Em

re-

sum

o:

Qu

alq

uer

reti

rada

da

célu

laou

lin

ha

de

mon

tage

mpos

teri

or

sem

um

cart

ão

ka

nb

an

épro

i-bid

a.

Qu

alq

uer

pro

du

ção

do

forn

eced

or,

célu

laou

lin

ha

de

mon

tage

man

teri

or

sem

um

cart

ão

kan

ban

épro

ibid

a.

Okan

ban

lim

ita

ova

lor

máxi

mo

do

esto

qu

eatr

avé

sde

um

con

trol

evi

sual.

PU

XA

RO

UE

MPU

RR

AR

APR

OD

ÃO

Em

pu

rrar

apro

du

ção

sign

ific

aqu

eo

pla

no

mes

tre

de

pro

du

ção

elabora

per

iodic

am

ente

um

pro

gram

ade

pro

du

ção,

emit

indo

ord

ens

de

com

pra

eor-

den

sde

fabri

caçã

o.

Opró

xim

oper

íodo

de

pro

gram

açã

oco

nsi

der

aos

esto

qu

esre

man

esce

nte

sou

por

vir,

inco

rpora

ndo-o

sde

form

an

atu

ral.

Com

om

enci

o-

nado

an

teri

orm

ente

com

ose

os

esto

qu

esem

pu

rrass

ema

pro

du

ção.

No

sist

ema

ka

nb

an,

os

esto

qu

esde

mate

riais

sóen

tram

na

empre

saou

são

pro

du

zidos

por

um

pro

cess

oin

tern

oan

teri

or

de

aco

rdo

com

oqu

eas

lin

-h

as

de

pro

du

ção

subse

ente

spodem

abso

rver

com

ose

apro

du

ção

pu

x-

ass

eos

esto

qu

es.

AFig

ura

112

ilu

stra

are

laçã

oen

tre

oPC

Pe

os

sist

emas

de

empu

rrar

epu

xar

apro

du

ção.

454

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Pro

cess

o

ORDEMDEFABRICAÇÃO

ORDEMDEFABRICAÇÃO

ORDEMDEFABRICAÇÃO

Pro

gra

mação

da

pro

dução

=EM

PU

RR

AR

APR

OD

ÃO

Maté

ria

pri

ma

Pro

duto

acabado

Pro

cess

oPro

cess

o

ORDEMDE COMPRA

Pro

cess

oORDEMDEFABRICAÇÃO

Pro

gra

mação

da

pro

dução

Maté

ria

pri

ma

Pro

duto

acabado

Pro

cess

oPro

cess

o

KA

NB

AN

KAN

BA

NK

AN

BA

N

PU

XA

RA

PR

OD

ÃO

EM

PU

RR

AR

AP

RO

DU

ÇÃ

O

Fon

te:

TU

BIN

O(1

997,

p.

105).

Sis

tem

as

de

empu

rrar

ou

pu

xar

apro

du

ção

De

um

afo

rma

mais

dir

eta

ein

cisi

va,

poder

-se-

iadiz

erqu

en

osi

stem

atr

adic

ion

al

o“e

stoqu

eco

man

da

apro

du

ção”

enqu

an

ton

osi

stem

aka

nb

an

a“p

rodu

ção

com

an

da

oes

toqu

e”.

FU

NC

ION

AM

EN

TO

PR

ÁT

ICO

DO

KA

NB

AN

Ore

abast

ecim

ento

dos

esto

qu

esn

osi

stem

ak

an

ba

con

trola

do

de

for-

ma

visu

alco

ma

uti

liza

ção

de

div

erso

sposs

ívei

sti

pos

de

sin

aliza

ção.

Os

cartõ

es

kanban

Na

maio

ria

dos

caso

s,a

sin

aliza

ção

visu

al

éfe

ita

por

mei

ode

cart

ões

ka

nb

an

ese

us

pain

éis

ou

qu

adro

sport

ak

an

ba

n.

Pode-

secl

ass

ific

ar

os

cart

ões

ka

nb

an

emdois

gru

pos,

de

aco

rdo

com

afu

nçã

oqu

eex

erce

m,

con

form

ea

Fig

ura

113.

Os

cart

ões

kanban

de

pro

dução

au

tori

zam

afa

bri

caçã

oou

mon

tage

mde

det

erm

inado

lote

de

iten

s.O

scart

ões

kanba

nde

requis

ição

au

tori

zam

am

ovi

men

taçã

ode

lote

sen

tre

ocl

ien

tee

ofo

rnec

edor

de

det

erm

inado

item

,po-

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to455

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

den

do

ser

cart

ões

ka

nb

an

de

requ

isiç

ão

inte

rna

ou

de

requ

isiç

ão

exte

rna

àem

-pre

sa(a

os

forn

eced

ore

s).

Fon

te:

Tu

bin

o(1

997,

p.

197).

Tip

os

de

cart

ões

kan

ban

Oca

rtão

kan

ban

éo

resp

on

sáve

lpel

aco

mu

nic

açã

odo

sist

ema.

Todo

oes

toqu

div

idid

oe

colo

cado

emco

nte

nto

res

com

am

esm

aqu

an

-ti

dade

de

peç

as.

Des

tafo

rma,

todo

oes

toqu

edo

item

emka

nb

an

pass

aa

ter

um

mer

om

áxim

oe

fixo

de

con

ten

tore

s,co

ma

mes

ma

qu

an

tidade

de

peç

as

cada.

Cada

um

des

tes

con

ten

tore

sposs

ui

um

cart

ão

qu

eo

repre

sen

ta.

Éco

mo

seca

da

cart

ão

foss

eu

mco

nte

nto

rde

mate

rial.

Em

cada

cart

ão

estã

oes

crit

as

as

info

rmaçõ

esn

eces

sári

as,

ou

seja

,o

códig

oe

des

criç

ão

da

peç

a,a

qu

an

tidade

de

peç

as

qu

eca

be

no

con

ten

tor,

on

om

edo

forn

eced

or

exte

rno

ou

do

seto

rin

-te

rno

de

fabri

caçã

o,

alé

mde

ou

tras

info

rmaçõ

esqu

e,porv

entu

ra,

poss

am

aju

-dar

no

con

trole

.

Exis

tem

du

as

form

as

pre

dom

inan

tes

de

sem

on

tar

osi

stem

a:

uti

liza

ndo-

seu

mou

dois

cart

ões

.

Sis

tem

ak

anban

com

um

cartã

o

AF

igu

ra114

des

crev

ea

form

ade

fun

cion

am

ento

do

sist

ema

ka

nb

an

com

au

tiliza

ção

de

apen

as

um

cart

ão

de

con

trole

visu

al.

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MM

CAR

TÃO

KAN

BAN

PR

IME

IRA

ETA

PA

Kan

ban

Kan

ban

de

pro

du

ção

Kan

ban

de

requ

isiç

ão

Kan

ban

de

req.

inte

rna

Kan

ban

de

forn

eced

or

456

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

CO

NS

UM

IDO

R

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MM

CA

RTÃ

OKA

NBA

N

SE

GU

ND

AE

TA

PA

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

M

CAR

TÃO

KAN

BAN

PR

OD

UT

OR

MM

MM

MM

MM

MTER

CE

IRA

ETA

PA

Sis

tem

ak

an

ban

com

um

cart

ão

Est

esi

stem

au

tiliza

apen

as

um

tipo

de

cart

ão

eu

mqu

adro

ka

nb

an

ese

ufu

nci

on

am

ento

con

sist

eem

três

etapas

dis

tin

tas:

eta

pa:

oqu

adro

ka

nb

an

está

vazi

o,

ou

seja

,se

mca

rtões

,e

oco

nte

nto

res

táabast

ecid

oco

mpeç

as.

Nes

teca

so,

oca

rtão

per

man

ece

fixado

ao

con

ten

tor.

eta

pa:

aáre

aco

nsu

mid

ora

do

item

,qu

an

do

pre

cisa

rde

reposi

ção,

re-

tira

oca

rtão

do

con

ten

tor,

colo

ca-o

no

qu

adro

epass

aa

con

sum

iras

peç

as

qu

ees

tava

mn

aqu

ele

con

ten

tor.

eta

pa:

aáre

apro

du

tora

do

item

,ve

rifica

qu

eex

iste

um

cart

ão

no

qu

adro

eo

tom

aco

mo

um

aord

emde

fabri

caçã

o,

pass

an

do

apro

du

zir

mais

um

con

ten

tor

da

peç

a.

Qu

an

do

oco

nte

nto

res

tive

rabast

ecid

o,

aáre

apro

du

tora

re-

tira

oca

rtão

do

qu

adro

eo

colo

can

oco

nte

nto

rn

ova

men

te.

Asi

tuaçã

ovo

lta

ase

ra

da

etapa

eo

cicl

oes

tápro

nto

para

inic

iar

nova

men

te.

Pode-

seobse

rvar

qu

ea

met

odolo

gia

ési

mple

s.S

en

ão

hou

ver

nen

hu

mca

rtão

do

qu

adro

,si

gnific

aqu

eto

dos

os

pro

cess

os

estã

oabast

ecid

os

de

suas

nec

essi

dades

de

mate

riais

para

apro

du

ção

eos

forn

eced

ore

ses

tão

oci

oso

s.C

aso

con

trári

o,

ofo

rnec

edor

(in

tern

oou

exte

rno)

do

item

cujo

cart

ão

seen

con

-

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to457

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

tra

no

qu

adro

está

emati

vidade

para

supri

ro

seu

clie

nte

com

om

ate

rialre

qu

i-si

tado.

Ota

man

ho

dos

con

ten

tore

su

tiliza

dos

(su

aca

paci

dade

de

arm

aze

na-

men

to)det

erm

ina

ota

man

ho

do

esto

qu

ede

entr

ada

emca

da

etapa

do

pro

cess

opro

du

tivo

.N

olim

ite,

des

eja-s

etr

abalh

ar

com

con

ten

tore

spara

um

ún

ico

item

,o

qu

eca

ract

eriz

ari

ao

verd

adei

roju

st-

in-t

ime.

Sis

tem

ak

anban

com

dois

ca

rtõ

es

Est

esi

stem

au

tiliza

dois

tipos

de

cart

ões

edois

qu

adro

sk

an

ba

n,

um

qu

adro

fica

loca

liza

do

na

áre

apro

du

tora

eou

tro

qu

adro

per

man

ece

na

áre

aco

nsu

mid

ora

,co

nfo

rme

aFig

ura

115.

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MM

CAR

TÃO

KAN

BAN

M

PR

IME

IRA

ETA

PA

-CO

NS

UM

IDO

R

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MM

CAR

TÃO

KAN

BAN

P

PR

IME

IRA

ETA

PA

-PR

OD

UTO

R

CA

RTÃ

OD

E

PR

OD

ÃO

CA

RTÃ

OD

E

MO

VIM

EN

TAÇ

ÃO

QU

AD

RO

KA

NB

AN

CAR

TÃO

KAN

BAN

MSE

GU

ND

AE

TAP

A-C

ON

SU

MID

OR

CO

NS

UM

IDO

R

MM

MM

MM

MM

MM

MM

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MM

CAR

TÃO

KAN

BAN

P

SE

GU

ND

AE

TAP

A-P

RO

DU

TOR

458

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MM

CAR

TÃO

KAN

BAN

P

TER

CE

IRA

ETA

PA

-PR

OD

UTO

R

QU

AD

RO

KA

NB

AN

CAR

TÃO

KAN

BAN

M

TER

CE

IRA

ETA

PA

-CO

NS

UM

IDO

R

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MMC

AR

OK

AN

BA

N

P

QU

AR

TA

ET

AP

A-

PR

OD

UT

OR

QU

AD

RO

KA

NB

AN

CA

RT

ÃO

KA

NB

AN

M

QU

AR

TA

ET

AP

A-

CO

NS

UM

IDO

R

QU

INT

AE

TA

PA

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

M

CA

RT

ÃO

KA

NB

AN

P

PR

OD

UT

OR

MM

MM

MM

M

MM

QU

AD

RO

KA

NB

AN

MM

MM

MM

MM

MM

MM

CA

RT

ÃO

KA

NB

AN

M

QU

INT

AE

TA

PA

-C

LIE

NT

E

Sis

tem

ak

an

ban

com

dois

cart

ões

eta

pa:

am

bos

os

qu

adro

sk

an

ba

nes

tão

vazi

os,

ou

seja

,se

mca

rtão,

eos

con

ten

tore

s,ta

nto

do

con

sum

idor,

com

odo

forn

eced

or

estã

oabast

ecid

os.

Ass

im,

cada

cart

ão

per

man

ece

fixado

no

seu

resp

ecti

voco

nte

nto

r.S

ão

uti

li-

zados

dois

tipos

de

cart

ões:

oca

rtão

da

áre

afo

rnec

edora

éden

omin

ado

de

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to459

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

cart

ão

de

pro

du

ção

eo

cart

ão

da

áre

aco

nsu

mid

ora

éch

am

ado

de

cart

ão

de

movi

men

taçã

o.E

stes

nom

eses

tão

ass

oci

ados

àfu

nçã

oqu

eca

da

cart

ão

exer

ce.

eta

pa:

aáre

aco

nsu

mid

ora

,ao

pre

cisa

rdo

item

,re

tira

oca

rtão

de

movi

men

taçã

odo

con

ten

tor

de

sua

áre

a,

colo

ca-o

no

qu

adro

epass

aa

con

-su

mir

as

peç

as

qu

ees

tava

mn

aqu

ele

con

ten

tor.

eta

pa:

otr

an

sport

ador

veri

fica

qu

eex

iste

um

cart

ão

de

movi

men

taçã

on

oqu

adro

da

áre

aco

nsu

mid

ora

eo

tom

aco

mo

um

are

qu

isiç

ão

de

mate

rial,

le-

van

do-o

para

aáre

afo

rnec

edora

.C

on

vém

obse

rvar

qu

ea

áre

afo

rnec

edora

po-

de

ser

um

forn

eced

or

exte

rno

àem

pre

sa.

eta

pa:

otr

an

sport

ador,

ao

cheg

ar

no

forn

eced

or,

reti

rao

cart

ão

de

pro

du

ção

do

con

ten

tor

chei

oe

oco

loca

no

qu

adro

ka

nb

an

do

forn

eced

or.

Oca

rtão

de

movi

men

taçã

oé,

entã

o,

colo

cado

no

con

ten

tor

chei

o,

qu

tran

spor-

tado,

com

oca

rtão

de

movi

men

taçã

o,

para

aáre

aco

nsu

mid

ora

.

eta

pa:

aáre

apro

du

tora

veri

fica

qu

eex

iste

um

cart

ão

no

qu

adro

eo

tom

aco

mo

um

aord

emde

fabri

caçã

o,

pass

an

do

apro

du

zir

oit

emn

aqu

an

ti-

dade

nec

essá

ria

para

pre

ench

erm

ais

um

con

ten

tor

de

peç

as.

Qu

an

do

oco

n-

ten

tor

esti

ver

com

ple

to,

aáre

apro

du

tora

reti

rao

cart

ão

do

qu

adro

eo

colo

can

oco

nte

nto

r,n

ova

men

te.

Des

tafo

rma,

oci

clo

éco

mple

tado

ea

situ

açã

ovo

lta

ase

rid

ênti

caà

da

etapa,

emqu

eam

bos

os

qu

adro

sk

an

ba

nfica

mva

zios

eos

con

ten

tore

sch

eios

apre

sen

tam

os

resp

ecti

vos

cart

ões

afixados

ael

es.

Est

esi

stem

ade

dois

qu

adro

sk

an

ba

n,

én

orm

alm

ente

uti

liza

do

qu

an

do

ofo

rnec

edor

éex

tern

o,

caso

emqu

eo

tran

sport

e,em

si,

járe

pre

sen

tau

mfa

tor

adic

ion

al

de

con

sum

ode

tem

po,

sen

do

aco

nse

lháve

ldis

por

de

um

aqu

an

tidade

pré

-def

inid

ade

iten

spara

sere

mtr

an

sport

ados

imed

iata

men

te.

Na

prá

tica

,a

uti

liza

ção

de

dois

cart

ões

gera

um

esto

qu

edu

as

veze

sm

ai-

or

do

qu

eo

uso

do

sist

ema

com

um

ún

ico

cart

ão,

jáqu

eh

áu

mco

nte

nto

rch

eio

na

saíd

ado

pro

cess

ofo

rnec

edor

eou

tro

na

entr

ada

do

pro

cess

ocl

ien

te,

difer

ente

men

tedo

qu

eaco

nte

cen

osi

stem

ade

cart

ão

ún

ico,

emqu

esó

um

con

ten

tor

na

entr

ada

do

pro

cess

ocl

ien

te.

Oqua

dro

kanban

Osi

stem

ak

an

ba

ntr

adic

ion

al

empre

gapain

éis

ou

qu

adro

sde

sin

aliza

ção,

jun

toaos

pon

tos

de

arm

aze

nage

mes

palh

ados

pel

apro

du

ção.

Tra

ta-s

ede

um

are

pre

sen

taçã

ovi

sual

do

esto

qu

e,pois

,por

mei

odel

a,

époss

ível

saber

com

oes

tão

os

nív

eis

de

esto

qu

e.S

eos

qu

adro

sk

an

ba

nfo

rem

mon

itora

dos

corr

etam

ente

,m

uit

os

ben

efíc

ios

podem

ser

obti

dos

para

aoti

miz

açã

odos

esto

qu

es.

Para

ente

nder

ofu

nci

on

am

ento

do

qu

adro

,sã

ofo

rmu

ladas,

ase

guir

,alg

um

as

qu

estõ

es:

1ª)

Com

oo

quadro

édese

nhado?

AFig

ura

116

apre

sen

tau

mm

odel

ode

qu

adro

ka

nb

an.

Est

equ

adro

serv

epara

con

trola

rse

isit

ens

de

esto

qu

e.O

nom

edes

tes

iten

ses

tádes

crit

on

apri

-m

eira

lin

ha.

Nes

teex

emplo

,o

qu

adro

trata

das

peç

as

A,B

,C

,D

,E

eF.

460

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Peça

APeça

BPeça

CPeça

DPeça

EPeça

F

Qu

adro

ka

nb

an

Aco

lun

ado

item

“A”

poss

ui

cin

colin

has

form

an

do

cin

colu

gare

sre

pre

-se

nta

dos

pel

ofu

ndo

cin

za,

um

luga

rpara

cada

um

dos

cin

coca

rtões

qu

efo

r-m

am

oes

toqu

edes

teit

em.

Nes

teca

so,

os

dois

luga

res

no

fin

al

da

colu

na

não

são

uti

liza

dos.

Cada

cart

ão,

com

ojá

foi

men

cion

ado

an

teri

orm

ente

,re

pre

sen

tau

mco

nte

nto

rdo

item

“A”.

Aco

lun

ado

item

“B”

poss

ui

sete

espaço

sm

arc

ados

emci

nza

.Port

an

to,

repre

sen

tase

teca

rtões

ese

teco

nte

nto

res

do

item

no

circ

uit

o.

Ass

im,

suce

s-si

vam

ente

,o

item

“C”

tem

seis

cart

ões

,o

item

“D”

tem

qu

atr

oca

rtõe

s,o

item

“E”

apen

as

três

eo

item

“F”

tem

cin

coca

rtões

.C

om

oo

dim

ensi

on

am

ento

do

mer

ode

cart

ões

ka

nb

an

no

sist

ema

éu

mpro

cess

odin

âm

ico,

os

espaço

sva

zios

sob

as

colu

nas

dos

iten

sA

,C

,D

,E

eF

podem

vir

ase

ru

tiliza

dos

no

fu-

turo

,ou

mais

espaço

spodem

vir

ase

rdei

xados

vazi

os,

dep

enden

do

da

ava

lia-

ção

dos

envo

lvid

os

com

apro

du

ção

ea

logí

stic

ado

pro

cess

opro

du

tivo

.

2ª)

Qualit

em

deve

ser

pro

duzi

do

pri

meir

o?

Su

pon

do

qu

eu

mfu

nci

on

ári

opre

ten

de

inic

iar

apro

du

ção

de

um

des

tes

iten

s.E

leobse

rva

no

qu

adro

,co

nfo

rme

aFig

ura

117,

ase

guin

tesi

tuaçã

o:

Item

“A”

com

dois

cart

ões

no

qu

adro

;it

em“B

”co

mqu

atr

oca

rtõe

sn

oqu

adro

;it

em“C

”se

mn

enh

um

cart

ão

no

qu

adro

;it

em“D

”co

mu

mca

rtão

no

qu

adro

;it

em“E

”co

mdois

cart

ões

no

qu

adro

eit

em“F

”se

mca

rtão

no

qu

adro

.

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to461

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Peça

APeça

BPeça

CPeça

DPeça

EPeça

F

Qu

adro

kan

ban

indic

an

do

nec

essi

dade

de

pro

du

ção

(cart

ões

kan

ban)

Em

um

apri

mei

raan

álise

do

qu

adro

ka

nb

an

apre

sen

tado

na

Fig

ura

117

pode-

seim

agi

nar

qu

eo

mais

razo

áve

lse

jain

icia

ra

pro

du

ção

pel

oit

emB

,qu

eposs

uio

maio

rn

úm

ero

de

cart

ões

de

requ

isiç

ão

no

qu

adro

.C

on

tudo,

dep

ois

de

reflet

irm

ais

pro

fun

dam

ente

,fica

claro

qu

eo

item

"E"

ém

ais

urg

ente

.A

fin

al,

on

úm

ero

tota

lde

con

ten

tore

sdo

item

“B”

ése

tee

on

úm

ero

tota

lde

con

ten

tore

sdo

item

“E”

étr

ês,

oqu

eo

torn

am

ais

crít

ico.

Ass

im,

oit

em“E

”dev

ese

ro

pri

-m

eiro

ase

rpro

du

zido,n

este

caso

.

3ª)

Com

osa

ber

qualé

oit

em

mais

crí

tico?

Aco

ncl

usã

oóbvi

qu

ese

mpre

sedev

ein

icia

ra

pro

du

ção

pel

oit

emqu

eapre

sen

tam

aio

rri

sco

de

falt

a.

Para

faci

lita

ra

iden

tifica

ção

des

teit

empel

oop-

erador,

oqu

adro

ka

nb

an

pode

uti

liza

ras

três

tradic

ion

ais

core

sde

ale

rta:ve

rde,

am

are

loe

verm

elh

o,para

indic

ar

au

rgên

cia

de

fabri

caçã

o.

Are

gra

ése

mpre

pro

du

zir

an

tes

oit

emqu

eapre

sen

tam

aio

rcr

itic

idade.

Poré

m,

seex

isti

rm

ais

de

um

item

com

om

esm

ori

sco

de

falt

a,

dev

e-se

opta

rpor

pro

du

zir

an

tes

oit

emqu

efo

rm

ais

fáci

le

con

ven

ien

tede

sefa

bri

car.

Peça

APeça

BPeça

CPeça

DPeça

EPeça

F

Leg

enda

verm

elh

o

am

are

lo

verd

e

Core

sin

dic

ati

vas

do

qu

adro

kan

ban

462

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

4ª)

Oque

faze

rse

oquadro

est

iver

vazi

o?

Vam

os

supor

qu

en

oss

ooper

ador

pre

ten

da

inic

iar

sua

pro

du

ção

do

dia

e,co

nsu

ltan

do

oqu

adro

,obse

rva

qu

eel

ese

enco

ntr

ava

zio.

Nes

teca

so,

qu

epeç

adev

ese

rpro

du

zida

empri

mei

rolu

gar?

Are

spost

aa

esta

per

gun

tadev

ees

tar

clara

na

cabeç

ade

qu

alq

uer

fun

cion

ári

oqu

etr

abalh

eden

tro

de

um

aoper

açã

obase

ada

no

sist

ema

ka

nb

an:

não

sedeve

pro

duzi

rnada

seo

quadro

est

iver

vazi

o! A

inda

ass

im,

mu

itas

veze

sn

ão

éfá

cil

ace

itar

fica

rde

"bra

ços

cru

zados"

.A

lógi

catr

adic

ion

al

da

pro

du

ção

pare

ceim

pu

lsio

nar

as

pes

soas

apro

du

zir,

in-

dep

enden

tem

ente

de

have

ru

ma

solici

taçã

on

este

sen

tido.

Fic

ar

para

do

pare

cees

tran

ho

para

alg

un

sfu

nci

on

ári

os,

super

viso

res

eaté

mes

mo

para

os

gere

nte

sde

pro

du

ção

aco

stu

mados

atr

abalh

ar

segu

ndo

aló

gica

do

"em

pu

rra"

dos

sis-

tem

as

tradic

ion

ais

.

PR

OD

UZIR

PA

RA

OFIC

AR

PA

RA

DO

?

Édes

per

díc

iopro

du

zir

esto

qu

esse

mn

eces

sidade.

En

tão,

por

qu

eex

iste

ate

ndên

cia

de

sequ

erer

pro

du

zir

sem

pre

?A

resp

ost

sim

ple

s:A

cult

ura

da

empre

saé

volt

ada

àpro

du

ção,

ofu

nci

on

ári

odev

ees

tar

sem

pre

pro

du

zin

do!

Opre

juíz

ode

sefa

zer

esto

qu

esdes

nec

essá

rios

écl

aro

edis

pen

sam

aio

res

com

entá

rios.

Ain

-da

ass

im,

édifíc

ilse

con

trapor

àló

gica

tradic

ion

al

de

qu

eo

fun

cion

ári

on

ão

pod

efica

rpara

-do.

Tra

ta-s

ede

um

des

afio

difíc

ilpara

ossu

per

viso

res

de

pro

du

ção.

5ª)

Com

osa

ber

qualit

em

est

áem

pro

dução?

Oqu

adro

tam

bém

dev

ein

dic

ar

qu

ais

peç

as

estã

ose

ndo

pro

du

zidas

emdet

erm

inado

mom

ento

,pois

alé

mde

ser

um

ain

form

açã

oim

port

an

tepara

ain

-dic

açã

oda

posi

ção

de

esto

qu

es,

tam

bém

serv

epara

imped

ira

even

tual

poss

i-bilid

ade

de

du

as

pes

soas

pro

du

zire

mo

mes

mo

item

.

Um

am

an

eira

usu

al

de

sein

dic

ar

as

peç

as

seen

con

tram

empro

du

ção

édeix

ar

os

cart

ões

dest

as

peças

vir

ados

ao

con

trári

oem

seu

spró

pri

os

luga

-re

sn

oqu

adro

ka

nb

an.

Em

ou

tras

pala

vras,

ooper

ador

resp

on

sáve

lpel

apro

-du

ção,

após

dec

idir

qu

al

peç

adev

epro

du

zir,

vira

oca

rtão

corr

espon

den

te.

Ass

im,

qu

alq

uer

pes

soa

qu

eobse

rvar

oqu

adro

terá

ain

form

açã

ode

qu

epeç

as

estã

ose

ndo

pro

du

zidas

naqu

ele

mom

ento

.

6ª)

Quanto

sconte

nto

res

são

necess

ári

os

para

osi

stem

ak

anba

n?

Aqu

an

tidade

de

con

ten

tore

sn

eces

sári

an

oci

rcu

ito

do

sist

ema

para

ok

an

ba

um

asp

ecto

import

an

te,

aqu

em

uit

as

veze

sn

ão

sedá

adev

ida

im-

port

ân

cia,

no

pro

cess

ode

impla

nta

ção.

Su

pon

ha-s

equ

eu

ma

empre

sapre

cise

impla

nta

ru

msi

stem

ak

an

ba

ni-

dên

tico

ao

da

Fig

ura

118.

Com

ose

pode

obse

rvar,

são

uti

liza

dos

trin

taca

rtões

no

circ

uit

o.

Se

todos

os

con

ten

tore

sfo

rem

idên

tico

se

padro

niz

ados,

pode-

seim

agi

nar,

apri

ncí

pio

,qu

ese

jam

nec

essá

rios

trin

taco

nte

nto

res

para

uti

liza

ção

no

circ

uit

ok

an

ba

n.

Mas,

na

prá

tica

,is

ton

ão

aco

nte

ce,

porq

ue

sem

pre

have

ráca

rtões

no

qu

adro

(ver

apró

xim

aqu

estã

o).

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to463

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

FA

LT

OU

CO

NT

EN

TO

RN

AFÁ

BR

ICA

Um

agr

an

de

empre

sapos

suía

um

seto

rde

inje

ção

de

peç

as

plá

stic

as

para

abast

ecer

às

li-

nh

as

de

mon

tage

m.

Ose

tor

poss

uía

cerc

ade

20

máqu

inas

inje

tora

s.A

speç

as

pro

du

zidas

eram

con

trola

das

por

mei

ode

um

sist

ema

ka

nb

an

con

trola

do

por

cart

ões.

Asu

per

visã

odes

tese

tor,

emdet

erm

inado

per

íodo

de

féri

as

cole

tiva

sn

ore

stan

teda

pla

nta

,ach

ou

por

bem

tra-

balh

ar

alg

un

sdia

spara

com

ple

tar

todo

oes

toqu

edo

ka

nb

an

edei

xar

os“q

uadro

sva

zios”

.O

resu

ltado

foi

qu

e,n

ore

torn

odas

féri

as,

não

havi

aco

nte

nto

res

vazi

os

para

un

itiz

ar

ou

tros

mate

riais

pro

du

zidos

ou

rece

bid

os

de

forn

eced

ore

s.D

esn

eces

sári

om

enci

on

ar

tam

bém

qu

eos

fun

cion

ári

os

da

pro

du

ção

de

peç

as

plá

stic

as

não

tive

ram

oqu

efa

zer

du

ran

tea

pri

mei

rase

man

aapós

ore

torn

odas

féri

as

cole

tiva

s.

7ª)

Deve

haver

esf

orç

opara

mante

ro

quadro

vazi

o?

Àpri

mei

ravi

sta,

pode

pare

cer

qu

eas

pes

soas

dev

emse

esfo

rçar

para

man

ter

oqu

adro

vazi

o,

mas

isto

não

éve

rdade.

Épre

ciso

ter

emm

ente

qu

eo

ka

nb

an

det

erm

ina

oes

toqu

em

áxim

ode

peç

as

en

ão

oes

toqu

em

ínim

o.

Oqu

adro

ka

nb

an

dev

ese

mpre

ser

mon

itora

do

sob

dois

asp

ecto

s:it

ens

qu

en

un

cafica

mcr

í-ti

cos

eit

ens

qu

efica

mcr

ític

os

com

freq

üên

cia.

Tan

too

pri

mei

roco

mo

ose

gun

do

caso

mer

e-ce

mate

nçã

o.

Se

oit

emn

un

cafica

crít

ico,

pro

vave

lmen

tese

está

trabalh

an

do

com

es-

toqu

ealé

mdo

nec

essá

rio.

Port

an

to,

oes

toqu

epode

edev

ese

rre

du

zido.

Se

oit

emse

mpre

fica

crít

ico,

dev

e-se

trabalh

ar

nas

cau

sas

qu

epro

voca

mo

pro

b-

lem

apara

elim

iná-l

as.

Are

spei

tode

super

pro

du

ção,

Taic

hi

Oh

no

con

sider

aqu

eel

afr

eqü

ente

men

tese

refe

reà

his

tóri

ada

tart

aru

gae

da

lebre

.

Em

um

afá

bri

caon

de

as

qu

an

tidades

nec

essá

rias

realm

ente

di-

tam

apro

du

ção,

eugo

sto

de

mos

trar

qu

ea

len

ta,

por

émco

nsi

s-te

nte

,ta

rtaru

gaca

usa

men

osdes

per

díc

ioe

ém

uit

om

ais

des

ejáve

lqu

ea

rápid

ale

bre

,qu

eco

rre

àfr

ente

een

tão

pára

,oc

asi

onal-

men

te,

para

tira

ru

ma

son

eca.

Osi

stem

aToy

ota

de

pro

du

ção

sópoder

áse

rre

alidade

qu

an

do

todos

ostr

abalh

adore

sse

torn

are

mta

rtaru

gas

(OH

NO

,1997,

p.7

8).

Pode-

sediz

erqu

eo

sist

ema

ka

nb

an,

de

cert

afo

rma,

esti

mu

laas

pes

soas

aig

nora

ro

con

selh

oqu

ese

mpre

rece

ber

am

de

"não

dei

xar

para

dep

ois

oqu

epode

ser

feit

oago

ra".

Para

ok

an

ba

n,

oim

port

an

teé

“não

faze

rhoje

oque

sepode

deix

ar

para

am

anhã”.

KA

NB

AN

XM

RP:A

ESC

OLH

AD

AT

ÉC

NIC

A

Apes

ar

das

filo

sofias

do

MR

Pe

do

ka

nb

an

pare

cere

mse

rfu

ndam

enta

l-m

ente

opost

as,

um

ave

zqu

eo

ka

nb

an

ince

nti

vau

msi

stem

ade

pla

nej

am

ento

eco

ntr

ole

“pu

xados”

,en

qu

an

too

MR

um

sist

ema

“em

pu

rrado”,

as

du

as

abor-

dage

ns

podem

edev

emco

exis

tir

no

mes

mo

sist

ema

pro

du

tivo

,des

de

qu

esu

as

resp

ecti

vas

van

tage

ns

seja

mpre

serv

adas.

Am

bos

os

sist

emas

apre

sen

tam

van

tage

ns

edes

van

tage

ns.

Dep

endo

do

volu

me

eva

riaçã

oda

dem

an

da

pode

ser

inte

ress

an

teu

sar

om

étodo

ka

nb

an

ou

om

étodo

do

MR

P.

Om

elh

or

éapro

veit

ar

as

van

tage

ns

qu

eca

da

mét

odo

apre

-se

nta

.Para

isto

,dev

e-se

iden

tifica

rco

mcl

are

zaqu

an

do

uti

liza

ro

sist

ema

ka

n-

ba

nou

oM

RP

para

det

erm

inado

item

de

mate

rial.

464

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Os

qu

adra

nte

sde

atu

açã

odo

kan

ban

Ogr

áfico

da

Fig

ura

119

repre

sen

ta,

no

eixo

vert

ical,

ovo

lum

ede

de-

man

da

e,n

oei

xo

hori

zon

tal,

aflu

tuaçã

oqu

ees

tadem

an

da

apre

sen

ta.

Qu

an

tom

enor

for

aflu

tuaçã

o,

mais

con

stan

teé

adem

an

da

no

dec

orr

erdo

tem

po.

As-

sim

sen

do,

tem

-se

qu

atr

osi

tuaçõ

esdis

tin

tas:

a)Segundo

quadra

nte

Nes

tequ

adra

nte

tem

-se

qu

eo

item

apre

sen

taalt

adem

an

da

com

baix

aflu

tuaçã

o,

emou

tras

pala

vras,

éu

mit

emqu

ese

uti

liza

mu

ito

ese

mpre

.N

este

caso

,a

técn

ica

reco

men

dada

éo

ka

nb

an.

Osi

stem

ak

an

ba

ndev

ese

ru

tiliza

do

emu

mam

bie

nte

qu

eper

mit

aen

treg

as

freq

üen

tes,

emlo

tes

peq

uen

os,

no

mí-

nim

ou

ma

vez

por

dia

.

b)Q

uart

oquadra

nte

Nes

tequ

adra

nte

enco

ntr

am

-se

osit

ens

qu

eposs

uem

dem

an

da

baix

aco

mflu

tuaçã

oalt

a.

Tra

tam

-se

de

iten

squ

ese

usa

pou

coe

sóde

vez

emqu

an

do.

Pa-

raes

tes

caso

s,o

sist

ema

reco

men

dado

éo

tradic

ion

alM

RP.

c)Pri

meir

oquadra

nte

Nes

tequ

adra

nte

estã

oos

iten

squ

eposs

uem

dem

an

da

alt

a,

qu

um

aca

ract

erís

tica

favo

ráve

lao

sist

ema

kan

ba

n,

mas

com

alt

aflu

tuaçã

o,

qu

um

aca

ract

erís

tica

favo

ráve

lao

sist

ema

MR

P.

Ass

im,

tem

-se

qu

eos

iten

sdes

tequ

adra

nte

dev

emse

res

tudados

caso

aca

sopara

sedef

inir

qu

al

om

elh

or

sis-

tem

ade

abast

ecim

ento

.

d)T

erc

eir

oquadra

nte

Nes

tequ

adra

nte

seen

con

tram

os

iten

squ

eposs

uem

dem

an

da

baix

a,

qu

um

aca

ract

erís

tica

favo

ráve

lao

sist

ema

MR

P,

mas

com

baix

aflu

tuaçã

o,

qu

um

aca

ract

erís

tica

favo

ráve

lao

sist

ema

ka

nb

an.

Tam

bém

para

iten

squ

ese

enco

ntr

am

nes

sequ

adra

nte

én

eces

sári

oes

tudar,

para

cada

caso

,qu

al

sis-

tem

ade

abast

ecim

ento

adota

r.

Flu

tuaçã

oalt

aF

lutu

açã

obaix

a

Demandaalta

Demandabaixa

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to465

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

PO

RO

ND

EC

OM

AR

?

Qu

an

do

sepre

ten

de

imple

men

tar

um

sist

ema

ka

nb

an

emu

ma

empre

sa,

dev

e-se

inic

iar

com

pou

cos

iten

s,qu

edev

emse

ros

mais

fáce

ise

com

maio

rpro

babilid

ade

de

seob

ter

um

resu

l-ta

do

favo

ráve

l.

Natu

ralm

ente

,os

iten

sm

ais

indic

ados

são

os

do

segu

ndo

qu

adra

nte

.Q

uan

do

ok

an

ban

pas-

sar

afu

nci

on

ar

com

suce

sso

para

este

sit

ens,

isto

reve

rter

áem

mot

ivaçã

oe

apre

ndiz

ado

pa-

rase

pro

sseg

uir

com

aim

ple

men

taçã

oem

ou

tros

caso

s.

LC

ULO

SD

OK

AN

BA

N

Para

inic

iar

aim

ple

men

taçã

odo

ka

nb

an

com

det

erm

inado

item

,dev

e-se

calc

ula

rqu

alse

ráo

esto

qu

ede

peç

as

nec

essá

rio

para

oci

rcu

ito.

Oti

po

de

con

-te

nto

re

aqu

an

tidade

de

peç

as

qu

ese

ráco

loca

da

no

seu

inte

rior

são

det

erm

i-n

ados,

na

prá

tica

,de

aco

rdo

com

ave

loci

dade

de

con

sum

oe

cara

cter

ísti

cas

de

pes

o,

tam

an

ho

efo

rma

do

item

.

Des

tafo

rma,

ocá

lcu

lom

ate

máti

codo

ka

nb

an

con

sist

en

adet

erm

inaçã

oda

qu

an

tidade

de

con

ten

tore

sn

eces

sári

os

para

qu

eo

sist

ema

poss

afu

nci

on

ar

adeq

uadam

ente

.

Para

um

mes

mo

item

,n

osi

stem

ak

an

ba

n,

dev

emse

rpadro

niz

ados

oti

po,

ota

man

ho

ea

qu

an

tidade

de

peç

as

emca

da

con

ten

tor.

Não

dev

emex

isti

rco

n-

ten

tore

sde

tam

an

hos

ou

qu

an

tidades

difer

ente

sde

peç

as

para

um

mes

mo

item

.U

ma

vez

esta

bel

ecid

oo

tam

an

ho

do

lote

por

con

ten

tor,

calc

ula

-se

aqu

an

tidade

de

con

ten

tore

s.

Para

este

cálc

ulo

,sã

oco

nsi

der

adas

du

as

situ

açõ

es:

��

no

pri

mei

roca

so,

ocá

lcu

loco

nsi

der

aa

situ

açã

oem

qu

en

ão

exis

tete

mpo

de

set-

up,

ou

seja

,a

máqu

ina

qu

epro

du

zo

item

éex

clu

siva

pa-

rasu

apro

du

ção.

��

No

segu

ndo

caso

,o

cálc

ulo

con

sider

aa

uti

liza

ção

de

um

am

esm

am

á-

qu

ina

para

afa

bri

caçã

ode

mais

de

um

item

.

LC

ULO

DO

KA

NB

AN

SE

MS

ET

UP

Esto

que

tota

ldo

sis

tem

a

Aqu

an

tidade

tota

lde

peç

as

de

cada

item

emes

toqu

repre

sen

tada

pel

on

úm

ero

de

con

ten

tore

sm

ult

iplica

do

pel

aqu

an

tidade

de

peç

as

emca

da

con

ten

-to

r.N

ote

qu

ea

qu

an

tidade

de

peç

as

(Q/K

obti

da

aco

rdo

com

as

con

ven

iên

-ci

as

de

ord

emprá

tica

com

ota

man

ho

da

peç

a,

tam

an

ho

do

con

ten

tor,

pes

om

áxim

o,

qu

an

tidade

adeq

uada

para

det

erm

inado

tem

po

de

dem

an

da.

Em

ou

-tr

apala

vras,

não

exis

tefó

rmu

lam

ate

máti

caqu

eposs

adef

inir

qu

al

am

elh

or

qu

an

tidade

de

peç

as

qu

eu

mco

nte

nto

rdev

eco

nte

rpara

ser

uti

liza

do

no

ka

n-

ba

n.

Ass

im,a

qu

an

tidade

tota

lde

peç

as

emes

toqu

repre

sen

tada

por:

466

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Fórm

ula

10.1

–E

stoqu

eto

tal si

stem

ado

tota

lE

stoque

Kn

KQ0

on

de:

Q/K

=Q

uan

tid

ade

de

peç

asp

or

con

ten

tor

N0

K=

mer

od

eco

nte

nto

res

Gráfi

co

dente

-de-s

erra

dos

esto

ques

Ogr

áfico

da

Fig

ura

120

apre

sen

tau

mex

emplo

de

cicl

ode

com

port

a-

men

tou

sual

dos

esto

qu

es23.

Oei

xo

vert

icalre

pre

sen

tao

nív

eldo

inve

ntá

rio

eo

eixo

hori

zon

talre

pre

sen

tao

pass

ar

do

tem

po.

Des

tafo

rma,

ogr

áfico

dem

on

stra

on

ível

do

esto

qu

eem

fun

ção

do

tem

po.

No

pri

mei

rodia

,te

m-s

ea

qu

an

tidade

máxim

aq

1de

peç

as

emes

toqu

e.C

on

form

eo

tem

po

pass

a,

oes

toqu

eva

ise

ndo

con

sum

ido.

Em

det

erm

inado

tem

po,

ati

nge

on

ível

q2

e,fin

alm

ente

,n

odia

7,

cheg

aa

0,

sen

do,

entã

o,

reabast

ecid

oe

salt

an

do

nova

men

tepara

seu

nív

elm

á-

xim

o,

emfu

nçã

ode

um

novo

lote

de

peç

as

rece

bid

o.

Tem

po

Estoque

q1 q 2

dia

1di

a7

Com

port

am

ento

dos

esto

qu

es

Tem

po

de

ressuprim

en

to(lead

tim

e)

Para

qu

eas

peç

as

poss

am

ser

entr

egu

esà

fábri

can

odia

7,

oped

ido

pre

-ci

sase

ren

viado

ao

forn

eced

or

com

cert

aan

tece

dên

cia,

de

modo

aper

mit

irqu

ese

pro

viden

cie

afa

bri

caçã

oe

aen

treg

a.

Ote

mpo

de

an

tece

dên

cia

nec

essá

rio

para

qu

eo

forn

eced

or

con

siga

en-

treg

ar

oped

ido

no

dia

solici

tado

pel

ocl

ien

teé

cham

ado

de

tem

po

de

ressu

pri

-m

en

to,m

ais

con

hec

ido

no

am

bie

nte

indu

stri

alco

mo

lead

tim

e.

Su

pon

do

qu

eo

lea

dti

me

do

exem

plo

seja

de

três

dia

s,en

tão

oped

ido

pre

cisa

ser

envi

ado

ao

forn

eced

or

no

dia

4,co

nfo

rme

most

rado

na

Fig

ura

121.

23

Nes

teca

so,

oco

nsu

mo

éco

nst

an

te,

oqu

ese

pode

not

ar

emfu

nçã

oda

dec

livi

dade

da

reta

,qu

ese

man

tém

am

esm

aao

lon

godo

tem

po.

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to467

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Tem

po

Estoqueq

1 q 2

dia

1di

a7

dia

10

Dur

ação

does

toqu

ede

segu

ranç

a

dia

4 Tem

pode

ress

uprim

ento

q3

Pon

tode

ress

uprim

ento

Pon

tode

reposi

ção

no

sist

ema

usu

alde

abast

ecim

ento

Ponto

de

reposiç

ão

Em

alg

un

ssi

stem

as

de

reposi

ção

de

esto

qu

es,

ao

invé

sde

aso

lici

taçã

ose

rdis

para

da

emfu

nçã

odo

tem

po

nec

essá

rio

para

opro

cess

am

ento

do

ped

ido,

pro

du

ção

een

vio

(tem

po

de

ress

upri

men

to),

adec

isão

de

reposi

ção

sedá

no

mom

ento

emqu

eo

esto

qu

eca

iabaix

ode

um

adet

erm

inada

qu

an

tidade

de

peç

as.

Ass

im,

an

alisa

ndo-s

eo

gráfico

da

Fig

ura

121,

poder

-se-

iadef

inir

qu

ea

ord

emde

reposi

ção

sedari

ato

da

vez

qu

eo

esto

qu

eca

ísse

abaix

oda

qu

an

ti-

dade

q3.

Esto

que

de

segura

nça

Oes

toqu

ede

segu

ran

çate

mco

mo

pro

pósi

toco

mpen

sar

as

vari

açõ

esn

a-

tura

isn

opra

zode

forn

ecim

ento

ou

na

qu

an

tidade

dem

an

dada.

Na

prá

tica

,o

gráfico

do

per

fil

do

esto

qu

era

ram

ente

étã

o"c

om

port

ado"

com

oos

apre

sen

ta-

dos

na

Fig

ura

120

en

aF

igu

ra121.

Ori

tmo

de

con

sum

ode

peç

as

éva

riáve

le

ote

mpo

de

reposi

ção

tam

bém

não

éex

ata

men

teo

mes

mo

todas

as

veze

s.Is

toacr

esce

nta

ince

rtez

aao

pro

cess

ode

dec

isão

sobre

ore

ssu

pri

men

to,

qu

ees

-ti

mu

laa

adoçã

ode

esto

qu

esde

segu

ran

ça.

Ass

im,

ain

da

no

exem

plo

da

Fig

ura

121,

adoto

u-s

eu

ma

políti

cade

man

ute

nçã

ode

um

esto

qu

ede

segu

ran

çade

qu

an

tidade

q2.

Isto

sign

ific

aqu

e,se

por

alg

um

moti

voa

reposi

ção

das

peç

as

atr

asa

r,is

ton

ão

afe

tará

ou

tros

pro

cess

os,

qu

epoder

ão

ser

alim

enta

dos

apart

irdo

esto

qu

ede

segu

ran

ça.

Écl

aro

qu

e,se

isto

oco

rrer

,o

esto

qu

eco

meç

ará

aca

irabaix

ode

q2,

apart

irdo

dia

7.

Aliás,

man

tido

om

esm

ori

tmo

de

con

sum

o,

ou

tros

elos

do

pro

cess

opro

-

468

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

du

tivo

não

serã

oafe

tados

até

odia

10,

mes

mo

qu

en

ão

haja

reposi

ção

do

esto

qu

en

este

per

íodo.

Mas,

seo

ped

ido

não

cheg

ar

até

odia

10,

sim

oco

r-re

ráa

para

da

de

pro

du

ção

empro

cess

os

mais

aju

san

te.

Cálc

ulo

do

ponto

de

reposiç

ão

no

sis

tem

atr

ad

icio

nal

Con

form

ea

Fig

ura

122,

tem

-se

qu

e:

Inte

rvalo

de

con

sum

o:

12

tt

T−

=

Qu

an

tidade

con

sum

ida:

12

qq

Q−

=

Otr

iân

gulo

ab

sem

elh

an

teao

triâ

ngu

loa

ed

.A

ssim

sen

do,

pel

apro

-pri

edade

de

equ

ivalê

nci

ados

triâ

ngu

los

sem

elh

an

tes,

tem

-se

qu

e:

TR

ES

PR

TQ

da

de

ba

bc

−=

�=

On

de:

Q=

qu

anti

dad

eco

nsu

mid

an

op

erío

do

;

T=

tem

po

de

con

sum

op

ara

aq

uan

tid

ade

Q;

PR

=p

on

tod

ere

po

siçã

o;

ES

=es

toq

ue

de

seg

ura

nça

;

TR

=te

mp

od

ere

ssu

pri

men

to(l

ead

tim

e).

Com

od

em

an

da

sign

ific

ao

con

sum

ooco

rrid

oem

um

det

erm

inado

per

íodo

de

tem

po,

tem

-se

qu

eQ

/T

é,n

are

alidade,

adem

an

da

do

item

.S

ubst

itu

indo-s

eQ

/T

por

Dn

afó

rmu

laaci

ma

tem

-se:

Fórm

ula

10.2

ES

TR

DP

RT

R

ES

PR

D+

×=

�−

=

On

de:

D=

qu

anti

dad

eco

nsu

mid

an

op

erío

do

;

PR

=p

on

tod

ere

po

siçã

o;

ES

=es

toq

ue

de

seg

ura

nça

;

TR

=te

mp

od

ere

ssu

pri

men

to(l

ead

tim

e).

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to469

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Tem

po

Estoqueq

1 q 2

t 1t 2

t 3

q3

c

e

ad

b

Q

Pr

Es

TTr

Cálc

ulo

do

pon

tode

reposi

ção

(qu

an

tidade)

Cálc

ulo

do

ponto

de

reposiç

ão

no

sis

tem

ak

anba

n

No

sist

ema

ka

nb

an

,o

esto

qu

form

ado

por

um

det

erm

inado

mer

ode

con

ten

tore

s,se

ndo

qu

eca

da

um

del

esco

nté

ma

mes

ma

qu

an

tidade

de

peç

as.

Des

tafo

rma,

oes

toqu

epode

ser

abast

ecid

oass

imqu

eh

ou

ver

um

con

ten

tor

vazi

o,

ou

seja

,o

pon

tode

reposi

ção

será

qu

an

do

opri

mei

roco

nte

nto

res

tive

rva

zio.

Port

an

to:

Pon

tode

reposi

ção

=E

stoqu

em

áxim

o-

um

con

ten

tor

Em

áx

=Q

/K

xn

ºK

En

tão:

Fórm

ula

10.3

–Pon

tode

ress

upri

men

ton

osi

stem

ak

an

ban

() KQ

Kn

PR

KQK

nKQ

PR

10

0−

=�

−� ��

� ��×

=

On

de:

Q/K

=q

uan

tid

ade

de

peç

asp

or

con

ten

tor;

N0

K=

mer

od

eco

nte

nto

res;

PR

=p

on

tod

ere

po

siçã

o.

Cálc

ulo

do

núm

ero

de

conte

nto

res

para

ok

anban

Igu

ala

ndo

PR

das

fórm

ula

s10.2

e10.3

,te

m-s

e:

() KQ

Kn

TR

DE

S1

0−

+

470

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Fórm

ula

10.4

–E

stoqu

ek

an

ban

sem

setu

p

KQE

S

KQ

TR

DK

n+

=1

0

On

de:

Q/K

=q

uan

tid

ade

de

peç

asp

or

con

ten

tor;

N0

K=

mer

od

eco

nte

nto

res;

PR

=p

on

tod

ere

po

siçã

o;

D=

dem

and

an

op

erío

do

;

TR

=te

mp

od

ere

ssu

pri

men

to;

ES

=es

toq

ue

de

seg

ura

nça

.

Exem

plo

1–

Kan

ba

npara

mate

ria

lcom

pra

do

ATorr

abrá

um

aem

pre

saqu

em

on

tae

com

erci

aliza

torr

adei

ras

elét

ri-

cas

de

pão.

Atu

alm

ente

,a

empre

saco

mpra

de

um

forn

eced

or

qu

atr

om

odel

os

de

chic

ote

sel

étri

cos.

Am

até

ria-p

rim

com

um

ato

dos

os

chic

ote

s,co

mpost

ade

fios,

con

ecto

res

epre

silh

as

plá

stic

as.

Os

chic

ote

sdifer

emn

oco

mpri

men

toe

qu

an

tidade

de

fios

uti

liza

dos.

ATorr

abrá

sdes

eja

des

envo

lver

um

sist

ema

ka

n-

ba

nde

con

trole

de

esto

qu

es.

Com

os

dados

de

pro

du

ção

apre

sen

tados

no

Qu

adro

54,

dim

ensi

on

ar

oes

toqu

edo

sist

ema

kan

ba

n.

Quadro

54

Dados

de

pro

du

ção

da

Torr

abrá

s

Modelo

sA

BC

D

Dem

an

da

diá

ria

50

240

120

30

Tem

po

ress

upri

men

to(d

ias)

32

14

Est

oqu

ede

segu

ran

ça(d

ias)

22

22

Qu

an

tidade

de

peç

as/

con

ten

tor

30

60

50

30

Res

olu

ção:

KQE

S

KQ

TR

DK

n+

=1

0

Ch

icote

A:

ES

=2

dia

sx

50

peç

as

por

dia

=100

peç

as

sco

nte

nto

reK

nA

93,

930

100

130

350

0≅

=+

=

Ch

icote

B:

ES

=2

dia

sx

240

peç

as

por

dia

=480

peç

as

sco

nte

nto

reK

nB

17

60

480

160

2240

0=

++

×=

Ch

icote

C:

ES

=2

dia

sx

120

peç

as

por

dia

=240

peç

as

sco

nte

nto

reK

nC

82,

850

240

150

1120

0≅

=+

=

Ch

icote

D:

ES

=2

dia

sx

30

peç

as

por

dia

=60

peç

as

sco

nte

nto

reK

nD

730

60

130

430

0=

++

×=

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to471

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Exem

plo

2–

Ka

nba

npara

mate

ria

lfa

bric

ado

AE

stam

brá

um

aem

pre

saqu

epro

du

ze

forn

ece

peç

as

esta

mpadas

des

tin

adas

àin

stri

ade

elet

rodom

ésti

cos.

Atu

alm

ente

,a

empre

saes

tápro

-du

zin

do

três

model

os

de

peç

as.

Am

até

ria-p

rim

com

um

ato

das

as

peç

as,

com

post

ade

chapas

de

aço

.A

speç

as

são

esta

mpadas

emse

ispre

nsa

sm

ecân

i-ca

sin

dep

enden

tes.

Em

vári

as

oca

siões

oco

rreu

falt

ade

chapa

de

aço

para

de-

term

inada

peç

a,por

ter

sido

uti

liza

da

para

fabri

caçã

ode

ou

tra

peç

a,em

fun

ção

do

des

con

trole

da

pro

du

ção.

Para

evit

ar

este

pro

ble

ma,

aE

stam

brá

sdec

idiu

impla

nta

ru

msi

stem

ak

an

ba

nde

pro

du

ção.

Com

os

dados

ase

guir

,el

abora

ro

dim

ensi

on

am

ento

dos

esto

qu

esn

eces

sári

os,

con

sider

an

do

qu

ea

empre

satr

a-

balh

aoit

oh

ora

spor

dia

,fa

zu

ma

entr

ega

ao

clie

nte

por

dia

en

os

tem

pos

de

fabri

caçã

oes

tão

incl

uso

sto

dos

os

fato

res

de

tole

rân

cia

(nec

essi

dades

pes

soais

,alívi

ode

fadig

ae

tem

pos

de

esper

a).

Quadro

55

Dados

de

pro

du

ção

da

Est

am

brá

s

Modelo

sA

BC

Dem

an

da

diá

ria

1.0

00

1.2

00

2.4

00

Tem

po

de

fabri

caçã

opor

peç

a(s

egu

ndos)

20

22

12

Est

oqu

ede

segu

ran

ça(d

ias)

22

2

Qu

an

tidade

de

peç

as

no

con

ten

tor

400

400

500

Res

olu

ção:

KQE

S

KQ

TR

DK

n+

=1

0

Peç

aA

:E

S=

2dia

sx

1.0

00

peç

as

por

dia

=2.0

00

peç

as

TR

=(2

0s

x1.0

00)/

(8h

ora

sx

60

min

x60

s)=

0,6

94

dia

s

sco

nte

nto

reK

nA

87,

7400

000

.2

1400

694

,0

000

.1

0≅

=+

=

Peç

aB

:E

S=

2dia

sx

1.2

00

peç

as

por

dia

=2.4

00

peç

as

TR

=(2

2s

x1.2

00)/

(8h

ora

sx

60m

inx

60se

g)=

0,9

17

dia

s

sco

nte

nto

reK

nB

10

8,9

400

400

.2

1400

917

,0

200

.1

0≅

=+

=

Peç

aC

:E

S=

2dia

s=

2dia

sx

2.4

00

peç

as

por

dia

=4.8

00

peç

as

TR

=(1

2s

x2.4

00)/

(8h

ora

sx

60

min

x60

s)=

1,0

dia

sco

nte

nto

reK

nC

16

4,15

500

800

.4

1500

0,1400

.2

0≅

=+

=

472

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

LC

ULO

DO

KA

NB

AN

CO

MS

ET

UP

Com

ojá

dit

o,

ok

an

ba

nco

mset

up

éaplica

do

nas

situ

açõ

esem

qu

edi-

vers

os

tipos

de

peç

as

são

pro

du

zidos

emu

ma

ún

ica

máqu

ina,

ou

emu

nic

oce

ntr

opro

du

tivo

.

Tem

po

de

pre

para

ção

(set-

up

24):

corr

espon

de

ao

tem

po

para

pre

para

ru

ma

un

idade

pro

du

tiva

qu

an

do

setr

oca

oti

po

ou

model

ode

pro

du

toa

ser

pro

du

zido.

Set-

up

éo

trabalh

on

eces

sári

opara

sem

udar

um

am

áqu

ina

es-

pec

ífic

a,

recu

rso,

cen

tro

de

trabalh

oou

lin

ha

de

pro

du

ção.

Após

con

clu

ira

últ

ima

peç

ada

pro

du

ção

Apara

pro

du

zir

apri

mei

rapeç

aboa

da

pro

du

ção

B.

Ase

guir

são

des

crit

os

alg

un

sex

emplo

sde

ati

vidades

de

set

up:

��

um

aca

bin

ede

pin

tura

está

pin

tan

do

refr

iger

adore

sbra

nco

se

pre

cisa

ser

lim

pa

ete

ra

cor

da

tin

tatr

oca

da

para

seco

meç

ar

apin

tura

de

re-

frig

eradore

sm

arr

on

s;

��

um

ain

jeto

rade

plá

stic

os

está

pro

du

zin

do

copos

d’á

gua

na

cor

azu

l.Para

sere

mpro

du

zidos

jarr

os

verm

elh

osn

esta

mes

ma

máqu

ina,

én

e-ce

ssári

otr

oca

ra

matr

izde

inje

ção

(do

copo

para

aja

rra)

ea

cor

do

plá

stic

o(d

eazu

lpara

verm

elh

o);

��

um

apre

nsa

hid

ráu

lica

está

esta

mpan

do

chapas

de

aço

para

fabri

ca-

ção

da

late

ral

de

um

fogã

o.

Para

esta

mpar

aport

ado

forn

odes

tem

esm

ofo

gão,

será

nec

essá

rio

troca

ra

matr

izde

esta

mpage

me

oti

po

do

bla

nk

uti

liza

do.

Nes

teca

so,

on

úm

ero

de

con

ten

tore

sn

eces

sári

os

ao

ka

nb

an

éca

lcu

lado

por

mei

oda

mes

ma

fórm

ula

uti

liza

da

para

ok

an

ba

nse

mset

up,

apen

as

aju

s-ta

da

ao

lote

mín

imo

de

fabri

caçã

o,

qu

calc

ula

do

pel

adiv

isão

do

lote

mín

imo

de

peç

as

pel

aqu

an

tidade

de

peç

as

de

um

con

ten

tor,

ou

seja

:

Fórm

ula

10.5

–E

stoqu

esk

an

ban

com

setu

p

10

++

=

KQ

TR

D

KQE

S

KQL

MK

n

On

de:

Q/K

=q

uan

tid

ade

de

peç

asp

or

con

ten

tor;

N0

K=

mer

od

eco

nte

nto

res;

PR

=p

on

tod

ere

po

siçã

o;

D=

dem

and

an

op

erío

do

;

TR

=te

mp

od

ere

ssu

pri

men

to;

ES

=es

toq

ue

de

seg

ura

nça

;

LM

=lo

tem

ínim

od

ep

rod

uçã

o.

MO

NT

AG

EM

DO

QU

AD

RO

KA

NB

AN

Oqu

adro

ka

nb

an

pode,

entã

o,

ser

mon

tado

uti

liza

ndo-s

eas

core

sin

dic

a-

tiva

sde

urg

ênci

a,

con

form

ein

dic

ado

na

Fig

ura

123.

24

Apala

vra

set-

up

de

pro

du

ção,

emqu

epes

ete

ru

mte

rmo

corr

espon

den

teem

port

ugu

ês(t

em-

po

de

pre

para

ção),

ém

ais

uti

liza

do

nas

org

an

izaçõ

esin

du

stri

ais

emsu

afo

rma

orig

inal

emin

glês

.

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to473

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

mer

ode

cart

ões

verm

elh

os:

esto

qu

en

orm

al=

(DxT

r)/

(Q/

K)+

1

mer

ode

cart

ões

am

are

los:

esto

qu

ede

segu

ran

ça=

ES

/(Q

/K

)

mer

ode

cart

ões

verd

es:

esto

qu

eem

fun

ção

dos

setu

ps

=LM

/(Q

/K

)

mer

ode

cart

ões

de

cada

cor

no

qu

adro

kan

ban

Oque

élo

tem

ínim

ode

fabric

ação?

Vam

os

supor

qu

eu

ma

det

erm

inada

empre

sada

áre

am

etalú

rgic

aes

-ta

mpe

qu

atr

oti

pos

de

peç

as

difer

ente

s(p

eça

A,

B,

Ce

D)em

um

nic

apre

nsa

hid

ráu

lica

.S

upon

ha

qu

ea

dem

an

da

do

clie

nte

seja

de

mil

peç

as

de

cada

tipo

por

mês

,a

pro

du

ção

des

tas

mil

peç

as

dem

an

da

cin

codia

sde

pro

du

ção

ea

empre

satr

abalh

e20

dia

spor

mês

(cin

codia

spor

sem

an

a).

Bem

aem

pre

sapode

pro

du

zir

um

ún

ico

lote

de

mil

peç

as

An

apri

mei

rase

man

a,

segu

ido

de

um

ún

ico

lote

de

mil

peç

as

Bn

ase

gun

da

sem

an

a,

segu

ido

de

mil

peç

as

Cn

ate

rcei

rase

man

ae

fin

alm

ente

um

ún

ico

lote

de

mil

peç

as

Dn

ltim

ase

man

a.

Des

tafo

rma

serã

ofe

itos

apen

as

qu

atr

oset-

up

s(s

eca

da

set -

up

dem

ora

rm

eia

hora

serã

oco

nsu

mid

as

du

as

hora

sde

set -

ups).

Bem

,o

pro

ble

ma

équ

eo

cli-

ente

pode

pre

cisa

rda

peç

aD

na

pri

mei

rase

man

ado

mês

,ou

ain

da

pre

cisa

rdos

qu

atr

oti

pos

de

peç

as

todos

os

dia

s.

Des

tafo

rma

aem

pre

sava

ipre

cisa

rre

du

zir

olo

tede

fabri

caçã

ode

mil

peç

as

para

um

lote

men

or

de

form

aqu

eas

mil

peç

as

serã

ofe

itas

emvá

rios

lo-

tes

men

ore

s(c

inco

lote

sde

200

peç

as

cada,

por

exem

plo

),poré

mse

rão

feit

os

mais

set-

up

squ

evã

oco

nsu

mir

mais

tem

po.

Lote

mín

imo

de

fabri

caçã

oco

rres

pon

de

ao

men

or

lote

poss

ível

de

ser

pro

du

zido

pel

aem

pre

sade

form

aqu

eo

au

men

todo

tem

po

dos

set-

up

sn

ão

ul-

trapass

ea

capaci

dade

dis

pon

ível

25.

Onúm

ero

de

cic

los

repre

sen

taa

qu

an

tidade

de

veze

squ

eu

ma

“rodada”

de

peç

as

éfe

ita

no

per

íodo

(men

saln

este

caso

),por

exem

plo

,se

fore

mpro

du

zi-

dos

lote

sde

200

peç

as

cada,

tere

mos

cin

coci

clos,

ou

seja

,ci

nco

“rodadas”

de

fabri

caçã

o:

200

peç

as

A,

segu

idas

de

200

peç

as

B,

segu

idas

de

200

peç

as

C,

segu

idas

de

200

peç

as

D,

isto

tudo

cin

cove

zes

no

mês

.

Cálc

ulo

do

lote

mín

imo

de

fabric

ação

Os

lote

sm

ínim

os

de

fabri

caçã

osã

oca

lcu

lados

por

mei

oda

fórm

ula

5.4

.

25

Maio

res

det

alh

esso

bre

lote

sm

ínim

osde

pro

du

ção,

capaci

dade

dis

pon

ível

eca

paci

dade

efet

i-va

(ou

carg

a)sã

odes

crit

os

no

capít

ulo

5so

bre

pla

nej

am

ento

eca

paci

dade

da

pro

du

ção

474

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Fórm

ula

5.4

–Lote

mín

imo

de

fabri

caçã

o

=

=

up

sse

tci

clo

sd

e

:se

nd

o

vad

ad

eef

eti

l-

Ca

pa

cid

isp

on

íve

Ca

pa

cid

ad

eN

de

cicl

os

N

DL

M o

o

i

i

On

de:

LM

i=

lote

mín

imo

de

fab

rica

ção

do

pro

du

toi

Di=

dem

and

ad

op

rod

uto

in

op

erío

do

No

de

cicl

os

=q

uan

tid

ade

de

“ro

dad

as”

com

ple

tas

de

fab

rica

ção

Capa

cida

dedi

spon

ível

Capa

cida

deefe

tiva

ouca

rga

Tem

popa

raset-

up

s

Tem

po

livr

epara

set

up

Gráfi

co

dente

-de-s

erra

dos

esto

ques

Ogr

áfico

da

Fig

ura

125

repre

sen

tao

com

port

am

ento

usu

aldos

esto

qu

es,

qu

an

do

seu

tiliza

ka

nb

an

com

set

up.

Nes

tes

caso

s,o

esto

qu

ere

pre

sen

tado

pel

olo

tem

ínim

ode

pro

du

ção

dev

ese

racr

esce

nta

do

abaix

odo

esto

qu

ede

segu

ran

ça,n

aco

mposi

ção

do

per

fildo

esto

qu

e.

Tem

po

Estoque

DxT

r+1

Q/K

Es

Q/K

Lm

Q/K

Esto

que

em

rela

ção

ao

set-

up

Esto

que

segura

nça

Esto

que

norm

al

kanban

1+

×+

+=

kQ

Tr

D

kQE

s

kQL

mK

n�

Ver

de

Am

are

loV

erm

elh

o

Grá

fico

den

tede

serr

aco

mes

toqu

ee

lote

mín

imo

de

pro

du

ção

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to475

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Lead

tim

e

Ole

ad

tim

eou

tem

po

de

ress

upri

men

to,

expre

sso

nas

fórm

ula

sapre

sen

-ta

das

ao

lon

godes

teca

pít

ulo

com

oTR

,n

um

apri

mei

raan

álise

,poder

iase

rco

nsi

der

ado

com

ose

ndo

ote

mpo

do

cicl

o.

Fórm

ula

10.7

–Tem

po

de

cicl

o cicl

os

de

núm

ero

cicl

ode

Tem

po

1=

Poré

m,

ote

mpo

de

reposi

ção

é,n

are

alidade,

men

or,

porq

ue

não

ne-

cess

idade

de

todos

os

con

ten

tore

sdo

lote

mín

imo

de

fabri

caçã

ofica

rem

abast

e-ci

dos

para

qu

ese

poss

aco

meç

ar

au

tiliza

ras

peç

as

pro

du

zidas.

Bast

aqu

eas

peç

as

do

pri

mei

roco

nte

nto

rse

jam

fabri

cadas

ees

tas

jápodem

ser

uti

liza

das.

Port

an

to,

ole

ad

tim

ova

lor

do

tem

po

de

cicl

odim

inu

ído

do

tem

po

de

fabri

caçã

oda

qu

an

tidade

de

peç

as

qu

eco

mpõe

olo

tem

ínim

om

enos

aqu

an

ti-

dade

de

peç

as

de

um

con

ten

tor,

ou

seja

:

Fórm

ula

10.8

–Tem

po

de

ress

upri

men

to � ��� ��

� ��

� ��−

−=

Tu

KQL

Mci

clo

de

Tem

po

TR

On

de:

Tu

=te

mp

od

efa

bri

caçã

od

eu

ma

peç

a

LM

=lo

tem

ínim

od

efa

bri

caçã

o

EX

ER

CÍC

IOR

ESO

LV

IDO

APla

stib

rás

éu

ma

empre

saqu

epro

du

ze

forn

ece

peç

as

plá

stic

as

inje

ta-

das

des

tin

adas

àin

stri

ael

etro

elet

rôn

ica.

Atu

alm

ente

,a

empre

sapro

du

zqu

atr

oti

pos

de

peç

as.

Am

até

ria-p

rim

com

um

ato

das

as

peç

as,

com

post

ade

plá

stic

ogr

an

ula

do.

Aem

pre

saposs

ui

apen

as

um

am

áqu

ina

para

pro

du

zir

os

qu

atr

oti

pos

de

peç

a.

APla

stib

rás

des

eja

des

envo

lver

um

sist

ema

ka

nb

an

de

con

trole

de

esto

qu

es.

Com

dados

de

pro

du

ção

dados

no

Qu

adro

56,

dim

en-

sion

ar

oes

toqu

edo

sist

ema

ka

nb

an,

con

sider

an

do

qu

ea

empre

satr

abalh

a8

hora

spor

dia

e22

dia

spor

mês

.Todos

os

fato

res

de

tole

rân

cia

(nec

essi

dades

pes

soais

,fa

dig

ae

esper

a)já

estã

oin

clu

ídos

no

tem

po

padrã

o.

Quadro

56

Dados

de

pro

du

ção

da

Pla

stib

rás

Modelo

sA

BC

D

Dem

an

da

men

sal

2.4

20

1.5

40

1.7

60

1.3

20

Dem

an

da

diá

ria

110

70

80

60

Tem

po

de

set

up

(min

uto

s)30

50

60

40

Tem

po

de

fabri

caçã

opor

peç

a(m

inu

tos)

1,0

1,5

1,3

2,0

Est

oqu

ede

segu

ran

ça(d

ias)

22

22

Qu

an

tidade

de

peç

as

no

con

ten

tor

50

50

50

50

Res

olu

ção:

476

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Cálc

ulo

do

mer

ode

cicl

os

de

pro

du

ção

por

mês

.

=

setu

ps

efet

iva

Cap

acid

ade

-d

isp

on

ível

Cap

acid

ade

cicl

os

de

mer

o

=

=+

++

=

≅×

=

=

ho

ras

3m

inu

tos

18

04

06

05

03

0se

tup

s

mês

po

rh

ora

s1

61

13

20

2,0

17

60

1,3

15

49

1,5

24

20

1,0

efet

iva

Cap

acid

ade

mês

po

rh

ora

s1

76

22

8d

isp

on

ível

Cap

acid

ade

mês

po

rp

rod

uçã

od

eci

clo

s5

3

16

1-

17

6ci

clo

sd

eN

úm

ero

==

Cálc

ulo

do

tem

po

de

cicl

o

mes

esci

clos

de

núm

ero

cicl

ode

Tem

po

20

,0

511

==

=

Cálc

ulo

dos

lote

sm

ínim

os

de

fabri

caçã

o

cicl

os

de

mer

o

Dem

and

afa

bri

caçã

od

em

ímim

oL

ote

=

48

5542

4.

2=

=A

LM

30

8554

0.

1=

=B

LM

35

2576

0.

1=

=C

LM

26

4532

0.

1=

=D

LM

Cálc

ulo

dos

tem

pos

de

ress

upri

men

to

� ��� ��

� ��

� ��−

−=

Tu

KQL

Mci

clo

de

Tem

po

TR

()

[]

mes

esT

RA

15

8,

00

00

09

46

97

,0

50

48

52

0,

0=

×−

−=

()

[]

mes

esT

RB

16

3,

00

00

14

20

45

,0

50

30

82

0,

0=

×−

−=

()

[]

mes

esT

RC

16

3,

00

00

12

31

06

,0

50

35

22

0,

0=

×−

−=

()

[]

mes

esT

RD

15

9,

00

00

18

93

94

,0

50

26

42

0,

0=

×−

−=

Obs:

Ote

mpo

de

fabri

caçã

ou

nit

ári

ofo

itr

an

sfor

mado

de

min

uto

spara

mes

es(d

ivid

indo

por

22

dia

sx

8h

ora

sx

60

min

uto

s=

10560),

razã

oda

uti

liza

ção

de

nove

casa

sdec

imais

Cálc

ulo

dos

esto

qu

esk

an

ban

10

++

=

KQ

TR

D

KQE

S

KQL

MK

n

sco

nte

nto

reK

nA

23

15

0

15

8,

04

20

.2

50

22

0

50

48

50

≅+

×+

+=

sco

nte

nto

reK

nB

15

15

0

16

3,

05

40

.1

50

14

0

50

30

80

≅+

×+

+=

sco

nte

nto

reK

nC

17

15

0

16

3,

07

60

.1

50

16

0

50

35

20

≅+

×+

+=

sco

nte

nto

reK

nD

13

15

0

15

9,

03

20

.1

50

12

0

50

26

40

≅+

×+

+=

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to477

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

PA

PE

LD

OK

AN

BA

NN

OA

MB

IEN

TE

JU

ST

-IN

-TIM

E

Oatu

al

am

bie

nte

de

com

pet

itiv

idade,

dec

orr

ente

pri

nci

palm

ente

da

glob-

aliza

ção

da

econ

om

ia,

impõe

um

com

pro

mis

soain

da

maio

rco

mo

con

tín

uo

aper

feiç

oam

ento

dos

pro

du

tos,

pro

cess

os

eco

ma

elim

inaçã

ode

des

per

díc

ios.

Ain

efic

iên

cia

não

pode

mais

ser

repass

ada

ao

clie

nte

porq

ue,

ago

ra,

exis

tem

mais

opçõ

esde

ofe

rta,

pro

porc

ion

adas

pel

aaber

tura

do

mer

cado.

Con

vém

obse

rvar

qu

eo

just-

in-t

ime

não

tem

com

oobje

tivo

ati

ngi

ro

esto

-qu

eze

ro.

Seu

obje

tivo

éa

elim

inaçã

odos

des

per

díc

ios.

Are

du

ção

dos

esto

qu

esao

nív

el“z

ero”

éco

nse

ênci

ado

trata

men

toda

elim

inaçã

odos

des

per

díc

ios.

Den

tro

des

teco

nte

xto

,qu

alé

opapel

do

kan

ban?

Ok

an

ban

eoutr

os

proje

tos

de

melh

oria

parale

los

Os

gest

ore

sre

spon

sáve

ispel

aadm

inis

traçã

ode

áre

as

rela

cion

adas

àlo

gíst

ica

epro

du

ção

mu

itas

veze

spen

sam

no

ka

nb

an

apen

as

com

ou

ma

met

odolo

gia

de

abast

ecim

ento

de

esto

qu

e.Q

uan

do

isto

aco

nte

ce,

sua

impla

nta

ção

aca

ba

sen

do

trata

da

de

man

eira

isola

da,

dei

xan

do-s

ede

realiza

rou

tros

pro

jeto

squ

e,qu

an

do

des

envo

lvid

os

empara

lelo

,pro

porc

ion

am

enorm

esva

nta

gen

spara

aorg

an

izaçã

o.

Aim

pla

nta

ção

def

init

iva

de

um

sist

ema

ka

nb

an

dem

an

da

tem

po,

pois

exig

eu

ma

verd

adei

ram

udan

çade

cult

ura

ea

qu

ebra

de

velh

os

epoder

oso

spara

dig

mas

na

empre

sa.

Por

isto

válida

aan

alo

gia

qu

em

uit

as

veze

sse

faz

com

aco

nst

ruçã

ode

um

aca

sa,

qu

en

ão

dev

ese

rfe

ita

sem

qu

ean

tes

ten

ham

sido

pre

para

dos

os

alice

rces

para

suport

á-l

a.

Ass

im,

um

pro

jeto

para

aim

ple

men

taçã

ode

um

sist

ema

ka

nb

an

dev

ele

-va

rem

con

sider

açã

ová

rias

ou

tras

nec

essi

dades

,co

mo,

por

exem

plo

,si

stem

as

de

lim

pez

ae

org

an

izaçã

ota

isco

mo

oco

nh

ecid

o5

S,

sist

emas

de

mu

ltifu

nçã

ode

fun

cion

ári

os,

sist

emas

da

qu

alidade,

com

oo

pro

post

opel

an

orm

aIS

O-9

000,

sist

emas

de

des

envo

lvim

ento

de

forn

eced

ore

sde

mate

riais

com

qu

alidade

as-

segu

rada,

sist

emas

de

man

ute

nçã

ode

máqu

inas,

aex

emplo

da

MPT

(man

ute

n-

ção

pro

du

tiva

tota

l),

eass

impor

dia

nte

.

Não

sedev

ees

per

ar

qu

ea

sim

ple

sim

ple

men

taçã

ode

um

sist

ema

ka

nb

an

,de

form

aso

litá

ria,

con

trib

ua

de

form

asi

gnific

ati

vapara

oco

ntr

ole

dos

esto

qu

ese

are

du

ção

do

inve

ntá

rio.

Ok

an

ba

napen

as

lim

ita

on

ível

máxim

odos

esto

qu

ese,

sen

ão

hou

ver

ou

tros

pro

jeto

squ

eaju

dem

aala

van

car

ose

upote

nci

al,

os

nív

eis

de

esto

qu

esn

ão

poder

ão

ser

redu

zidos.

Én

eces

sári

oqu

eto

dos

os

sist

emas

de

mel

hori

as

aja

mde

form

aco

nju

nta

.

Se

foss

eposs

ível

colo

car

otr

abalh

ode

impla

nta

ção

de

um

sist

ema

ka

n-

ba

nden

tro

de

um

aes

cala

per

cen

tual

de

0%

a100%

,o

trabalh

oté

cnic

o,

ou

se-

ja,

os

cálc

ulo

sdas

qu

an

tidades

eti

po

de

con

ten

tore

s,a

def

iniç

ão

da

form

ados

cart

ões

,a

con

fecç

ão

dos

qu

adro

se

as

dem

ais

ati

vidades

des

tan

atu

reza

,ocu

pari

am

men

os

de

20%

do

tota

ldo

tem

po

een

ergi

an

eces

sári

os

àim

pla

nta

-çã

oef

etiv

ado

sist

ema.

Os

dem

ais

80%

seri

am

ded

icados

am

udar

afo

rma

de

pen

sar

das

pes

soas

da

org

an

izaçã

o.

478

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Oa

mbie

nte

just-

in-t

ime

Alg

um

as

empre

sas

podem

con

fun

dir

oco

nce

ito

de

ka

nb

an

com

oco

n-

ceit

ode

just-

in-t

ime,

jáqu

eam

bos

podem

esta

rre

laci

on

ados

aes

toqu

es.

Na

verd

ade,

osi

stem

ak

an

ba

npode

ser

con

sider

ado

com

ou

ma

part

edo

am

bie

nte

just-

in-t

ime.

Oqu

ebra

-cabeç

as

da

Fig

ura

126

repre

sen

tau

ma

an

alo

gia

do

am

bie

nte

just-

in-t

ime.

Alg

um

as

org

an

izaçõ

esass

oci

am

oco

nce

ito

just-

in-t

ime

àqu

alidade

tota

l.Is

tofa

zbast

an

tese

nti

do,

porq

ue

sóse

con

segu

etr

abalh

ar

“sem

esto

-qu

es”

emu

mam

bie

nte

de

qu

alidade

tota

l.

Afilo

sofia

just-

in-t

ime

será

poss

ível

trabalh

ar

sem

esto

qu

esse

todos

os

asp

ecto

squ

eco

m-

põem

afilo

sofia

just-

in-t

ime

fore

mtr

ata

dos

de

form

aco

nju

nta

.A

pen

as

aim

-pla

nta

ção

do

sist

ema

ka

nb

an

está

lon

gede

ser

sufici

ente

para

isto

,já

qu

eo

sist

em

ak

anban

não

reduz

est

oques,

ele

apenas

lim

ita

seu

nív

el

máx

imo.

Alg

un

sdos

asp

ecto

squ

edev

emse

rtr

ata

dos

para

redu

zir

os

esto

qu

essã

o:

Tro

cará

pid

ade

ferr

am

enta

s

Para

per

mit

ira

redu

ção

do

tam

an

ho

do

lote

mín

imo

de

pro

du

ção,

én

e-ce

ssári

oqu

eos

set

up

s(t

roca

de

ferr

am

enta

s,m

atr

izes

ou

mold

es)

seja

mre

ali-

zados

no

men

or

tem

po

poss

ível

ees

tete

mpo

dev

ees

tar

sob

con

trole

.

Mu

itas

empre

sas

cria

mpro

gram

as

para

imple

men

taçã

ode

um

sist

ema

de

troca

rápid

ade

ferr

am

enta

s,pois

hoje

emdia

ján

ão

ém

ais

poss

ível

um

aorg

an

izaçã

oin

du

stri

al

sobre

vive

rpor

lon

gote

mpo

sem

odom

ínio

de

seu

sset

ups.

Arr

an

jofísi

co

Um

leia

ute

efic

ien

ten

atu

ralm

ente

tam

bém

con

trib

ui

para

adim

inu

ição

dos

esto

qu

es,

um

ave

zqu

eo

lote

mín

imo

de

tran

sport

edep

ende

da

dis

tân

cia

aqu

eo

mate

rialpre

cisa

ser

movi

men

tado.

Se

as

dis

tân

cias

entr

eas

fase

sde

pro

du

ção

são

gran

des

,o

lote

de

peç

as

ase

rtr

an

sport

ado

ten

de

ase

rm

aio

r,para

com

pen

sar

om

aio

rin

terv

alo

entr

edois

tran

sport

esco

nse

cuti

vos

ere

du

zir

ocu

sto

com

movi

men

taçã

o,

qu

me-

nor

sefo

rtr

an

sport

ada

um

aqu

an

tidade

maio

rde

peç

as

por

viage

m.

Com

pras

em

aberto

Manute

nção

produti

va

to-

tal

Arranjo

físic

o

KA

NB

AN

Cél

ula

sde

pro

duçã

o

Progra-

ma

5S

Tro

cará

pi-

da

de

fer-

ram

enta

s

Qual

idad

eas

-se

gura

da

Mult

ifunçã

o

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to479

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

Qu

alidade

ass

egu

rada

Qu

an

do

um

item

não

poss

ui

qu

alidade

ass

egu

rada

pel

ose

ufo

rnec

edor

ele

pre

cisa

pass

ar

por

um

ain

speç

ão

de

rece

bim

ento

,an

tes

de

poder

ser

uti

li-

zado

na

lin

ha

de

pro

du

ção.

Tal

pro

cedim

ento

pode

ser

dem

ora

do.

Alé

mdis

to,

tam

bém

pode

aco

nte

cer

do

mate

rial

não

ser

apro

vado,

oqu

eex

ige

um

esto

qu

ede

segu

ran

çam

aio

rpara

pre

ven

iru

ma

even

tualpara

da

da

lin

ha.

Um

aco

ndiç

ão

bási

cae

impre

scin

dív

elpara

qu

eu

mit

emse

jaco

loca

do

emsi

stem

ade

abast

ecim

ento

ka

nb

an

équ

eel

ese

jare

cebid

odo

forn

eced

or

com

qu

alidade

ass

egu

rada.

Aló

gica

ési

mple

s:n

ão

époss

ível

setr

abalh

ar

eca

lcu

lar

os

esto

qu

esn

eces

sári

os

para

osi

stem

ade

abast

ecim

ento

ka

nb

an

sen

ão

sete

mco

nfian

çade

qu

eto

das

as

peç

as

ou

mate

riais

rece

bid

os

poder

ão

ser

uti

liza

dos.

Alé

mdis

to,

osi

stem

ak

an

ba

ndet

erm

ina,

na

maio

ria

dos

caso

s,qu

eo

mate

rial

seja

entr

egu

edir

etam

ente

do

forn

eced

or

para

om

on

tador,

na

lin

ha

de

pro

du

ção.

Pro

gram

a5

S

Para

qu

ese

japoss

ível

aem

pre

saca

min

har

rum

oa

um

sist

ema

just-

in-

tim

e,

épon

tobási

coqu

ese

jam

obse

rvadas

as

con

diç

ões

mín

imas

de

lim

pez

a,

iden

tifica

ção

eorg

an

izaçã

odas

cois

as

na

empre

sa.

Osi

stem

ak

an

ba

ntr

abalh

aco

mo

crit

ério

de

con

trole

visu

al

de

esto

qu

e.A

ssim

,to

rnam

-se

ain

da

mais

im-

port

an

tes

este

str

êsasp

ecto

s.N

ave

rdade,

lim

pez

a,

iden

tifica

ção

eorg

an

izaçã

osã

ofu

ndam

enta

ispara

seu

per

feit

ofu

nci

on

am

ento

.

Osi

stem

ak

an

ba

nex

ige

qu

eos

con

ten

tore

ses

teja

mdev

idam

ente

iden

tifi-

cados

earm

aze

nados

emlo

cal

def

inid

o.

Qu

adro

spara

cart

ões

ka

nb

an,

qu

an

do

uti

liza

dos,

tam

bém

pre

cisa

mse

rm

an

use

ados

de

form

aapro

pri

ada.

Ok

an

ba

nex

ige

dis

ciplin

ae

boa

org

an

izaçã

ofísi

cados

esto

qu

es.

Por

isso

mais

fáci

lqu

eo

sist

ema

fun

cion

esa

tisf

ato

riam

ente

emem

pre

sas

qu

eti

vera

mu

mpro

gram

an

os

mold

esdos

5S

impla

nta

do

an

teri

orm

ente

pre

ciso

qu

eex

ista

um

acu

l-tu

rade

pre

ocu

paçã

oco

mos

asp

ecto

sde

lim

pez

a,

org

an

izaçã

oe

dis

ciplin

apara

qu

eo

pro

gram

ak

an

ba

nte

nh

aêx

ito.

Aliás,

este

satr

ibu

tos

são

nec

essá

rios

para

aim

ple

men

taçã

ode

qu

alq

uer

espéc

iede

pro

gram

ade

mel

hori

aem

um

aem

-pre

sa.

Mu

ltifu

nçã

o

Um

sist

ema

de

mu

ltifu

nçã

on

um

aem

pre

sapode

pro

porc

ion

ar

vári

as

van

tage

ns

rum

oa

um

am

bie

nte

just-

in-t

ime.

Om

ult

ifu

nçã

oou

job

rota

tion

ha-

bilit

ao

fun

cion

ári

oa

trabalh

ar

emdiv

ersa

sáre

as

eati

vidades

na

empre

sa.

Isto

,in

egave

lmen

te,

ébom

para

aem

pre

sae

tam

bém

para

ofu

nci

on

ári

o,

qu

eva

ise

sen

tir

mais

dis

post

oe

valo

riza

do,

redu

zin

do

am

on

oto

nia

típic

ados

trabalh

os

indu

stri

ais

.H

oje

emdia

,a

bu

sca

por

um

qu

adro

de

mão-d

e-obra

part

icip

ati

vae

poliva

len

tedev

ese

rin

cess

an

te.

Man

ute

nçã

oPro

du

tiva

Tota

l

An

eces

sidade

de

man

ute

nçõ

esco

rret

ivas

freq

üen

tes,

ou

olo

ngo

per

íodo

de

man

ute

nçã

opre

ven

tiva

,fa

zco

mqu

ese

jan

eces

sári

ou

mes

toqu

ede

segu

-ra

nça

maio

r,para

seev

itar

afa

lta

de

mate

rial

nas

lin

has

de

pro

du

ção

du

ran

teas

para

das

para

man

ute

nçã

o.

Ass

imse

ndo,

para

seati

ngi

ru

mam

bie

nte

just-

480

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

in-t

ime,

én

eces

sári

oqu

ea

empre

saim

pla

nte

um

bom

sist

ema

de

man

ute

nçã

ode

suas

máqu

inas

eeq

uip

am

ento

s,co

mo

por

exem

plo

,a

MPT.

Um

dos

pon

tos

fort

esda

man

ute

nçã

opro

du

tiva

tota

qu

ese

apro

veit

aa

“in

tim

idade”

qu

eo

oper

ador

adqu

ire

com

am

áqu

ina

com

qu

etr

abalh

a.

Com

oan

alo

gia,

époss

ível

com

para

ra

situ

açã

do

pro

pri

etári

ode

um

mes

mo

au

to-

móve

lh

ábast

an

tete

mpo.

Qu

an

do

oau

tom

óve

lapre

sen

taqu

alq

uer

ruíd

oou

com

port

am

ento

difer

ente

do

habit

ual,

opro

pri

etári

oim

edia

tam

ente

pre

vêa

ne-

cess

idade

de

man

ute

nçã

oim

inen

te.

Em

pre

sas

qu

eim

pla

nta

msi

stem

ade

man

ute

nçã

opro

du

tiva

tota

lvê

ema

nec

essi

dade

de

man

ute

nçõ

esco

rret

ivas

sere

du

zir

sen

sive

lmen

te.

Cél

ula

sde

pro

du

ção

Cél

ula

sde

pro

du

ção

tam

bém

repre

sen

tam

um

age

nte

cata

lisa

dor

do

am

-bie

nte

just-

in-t

ime.

Otr

abalh

oem

célu

las

uti

liza

as

máqu

inas

de

pro

du

ção

de

form

am

ais

ded

icada

do

qu

en

osi

stem

atr

adic

ion

al.

Ofa

tode

as

máqu

inas

não

sere

mm

ais

com

part

ilh

adas

faci

lita

asu

am

an

ute

nçã

o,

alé

mde

torn

ar

apro

-du

ção

mais

efic

ien

te.

ISO

9000

As

empre

sas

qu

eposs

uem

um

sist

ema

da

qu

alidade

no

mod

elo

requ

erid

opel

as

norm

as

da

séri

eIS

O9000,

via

de

regr

a,

poss

uem

um

acu

ltu

ram

ais

dis

-ci

plin

ada

para

ocu

mpri

men

tode

pro

cedim

ento

spadro

niz

ados.

Com

oo

ka

nb

an

sebase

ian

ocu

mpri

men

tofiel

de

cert

as

roti

nas,

ém

ais

fáci

lim

pla

nta

ru

msi

s-te

ma

kan

ban

emu

ma

empre

saqu

ese

jace

rtific

ada

pel

aIS

O9000.

Ace

rtific

açã

oIS

O9000

pode

ser

um

import

an

teau

xílio

embu

sca

de

um

am

bie

nte

just-

in-t

ime

ou

de

qu

alidade

tota

l,poré

bom

ress

alt

ar

qu

ea

ob-

ten

ção

do

cert

ific

ado

éapen

as

um

dos

pass

os

rum

qu

alidade

tota

l.

Pro

gram

as

kaiz

en

(mel

hori

aco

ntí

nu

a)

Osi

stem

ade

mel

hori

aco

ntí

nu

aqu

eo

ka

izen

pro

porc

ion

tam

bém

um

aóti

ma

ferr

am

enta

,qu

epode

con

trib

uir

para

adim

inu

ição

dos

esto

qu

esem

di-

reçã

oao

just-

in-t

ime.

Equ

ipes

de

ka

izen

podem

iden

tifica

re

ata

car

pro

ble

mas

qu

ees

teja

mobri

gan

do

aem

pre

saa

trabalh

ar

com

esto

qu

esm

aio

res

qu

eo

mí-

nim

on

eces

sári

o.

Am

etodolo

gia

do

ka

izen

ési

mple

s,m

as,

tal

com

oaco

nte

ceco

mo

ka

nb

an,

pre

cisa

de

mu

ita

det

erm

inaçã

opara

logr

ar

êxit

o,

pois

repre

-se

nta

mu

dan

çade

cult

ura

da

empre

sa.

Com

pra

sem

aber

to

Osi

stem

ak

an

ba

base

ado

emgr

an

de

mer

ode

entr

egas

empeq

ue-

nos

lote

s.S

endo

ass

im,

én

eces

sári

oqu

eex

ista

rapid

ezn

atr

am

itaçã

obu

ro-

cráti

cados

docu

men

tos.

Fic

adev

eras

trabalh

oso

emit

irped

idos

aca

da

nec

essi

dade

de

abast

ecim

ento

.O

sist

ema

de

com

pra

sem

aber

toper

mit

equ

eas

entr

egas

de

mate

rial

ka

nb

an

seja

mfe

itas

sem

an

eces

sidade

da

colo

caçã

ode

um

novo

ped

ido

form

alao

forn

eced

or.

ELIM

INA

RQ

UA

LQ

UE

RC

ON

FE

NC

IAN

OR

EC

EB

IME

NT

O

No

sist

ema

ka

nb

an

om

ate

rialé

entr

egu

med

ida

qu

con

sum

ido

nas

lin

has

de

pro

du

ção.

Su

afo

rma

de

con

ferê

nci

ae

paga

men

toao

forn

eced

or

dev

ese

rfe

ita

da

form

am

ais

prá

tica

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to481

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

poss

ível

.E

malg

un

sca

sos,

om

ate

rial

éco

nfe

rido

epago

atr

avé

sdo

con

sum

oapon

tado

pel

aes

tru

tura

do

pro

du

to.

Est

epro

cess

oel

imin

adef

init

ivam

ente

odes

per

díc

ioqu

ea

nec

essi

dade

de

con

ferê

nci

ae

emis

são

de

ped

idos

dem

an

da.

OC

AM

INH

OJU

ST

-IN

-TIM

E

Um

afo

rma

am

pla

men

teu

tiliza

da

para

explica

ro

fun

cion

am

ento

eo

pa-

pel

repre

sen

tado

pel

ok

an

ba

nn

osi

stem

aju

st-

in-t

ime

épor

mei

odo

"cam

inh

oju

st-

in-t

ime".

Osi

stem

ak

an

ba

napen

as

lim

ita

ova

lor

máxim

ode

esto

qu

e,m

as

por

sisó

não

pro

voca

asu

adim

inu

ição.

Are

du

ção

do

inve

ntá

rio

pode

ser

obti

-da

seo

ka

nb

an

for

uti

liza

do

com

ofe

rram

enta

para

om

elh

ora

men

toco

ntí

nu

o,

com

om

ost

rado

na

Fig

ura

127

eex

plica

do

ase

guir

.

Fon

te:

Adapta

do

de

Pei

nado

(2000,

p.1

8).

Ou

sodo

kan

ban

para

mel

hora

men

toco

ntí

nu

o

Inic

io–

obse

rvar

ota

man

ho

do

esto

qu

eu

tiliza

do

para

det

erm

inada

peç

aou

maté

ria-p

rim

a,

seja

ela

ori

gin

ári

ade

forn

eced

or

exte

rno

ou

de

pro

du

ção

pe-

lapró

pri

aem

pre

sa.

Lote

=1?

–a

per

gun

taé

sim

ple

s:“O

esto

qu

om

enor

poss

ível

?”S

ea

resp

ost

afo

rafirm

ati

vasi

gnific

aqu

ea

peç

aem

qu

estã

ojá

édis

pon

ibiliz

ada

just-

in-t

ime.C

aso

are

spost

ase

jan

egati

va,

pass

a-s

epara

afa

sepost

erio

r.

Red

uzi

rum

aunid

ade

–se

um

aem

pre

satr

abalh

a,

por

exem

plo

,co

m10

un

idades

de

con

sum

ode

um

adet

erm

inada

peç

a,

pass

a-s

ea

trabalh

ar

com

um

au

nid

ade

am

enos.

No

caso

des

teex

emplo

,9

un

idades

.A

pós

esta

di-

min

uiç

ão

no

tam

an

ho

do

lote

,obse

rva-s

eo

com

port

am

ento

da

lin

ha

de

pro

du

ção

du

ran

teo

per

íodo

de

tem

po

nec

essá

rio

para

sete

rce

rtez

ado

impact

oposi

tivo

da

açã

o.

Ocorr

era

mpro

ble

mas?

–ca

soa

redu

ção

do

lote

ten

ha

oco

rrid

ose

mca

usa

do

nen

hu

min

con

ven

ien

teà

pro

du

ção,

mas,

ain

da

ass

im,

não

sees

teja

trabalh

an

do

com

lote

un

itári

o(o

men

or

poss

ível

),pode-

seco

nti

nu

ar

redu

zin

do

on

úm

ero

de

iten

sem

esto

qu

e.Is

todev

ese

rfe

ito

sem

pre

veri

fica

ndo-s

eo

im-

pact

oda

med

ida

sobre

apro

du

ção.

Tra

ta-s

ede

um

pro

cess

ole

nto

egr

adu

al

de

482

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

redu

ção

do

esto

qu

e,qu

edev

ese

rre

pet

ido

de

form

ací

clic

aaté

qu

eoco

rra

al-

gum

pro

ble

ma

de

pro

du

ção.

Qu

an

do

adim

inu

ição

de

inve

ntá

rio

pro

voca

ru

mpro

ble

ma,

dev

e-se

uti

-liza

rto

do

oars

enal

de

ferr

am

enta

squ

eco

mpõem

oco

nce

ito

just-

in-t

ime

para

qu

ese

japoss

ível

trabalh

ar

com

oes

toqu

em

enor.

Por

exem

plo

,se

oes

toqu

epre

cisa

ser

maio

rqu

eu

ma

un

idade

de

con

sum

opor

cau

sade

pro

ble

mas

de

qu

alidade,

én

eces

sári

oin

vest

irem

açõ

esde

mel

hori

ada

qu

alidade,

para

seco

nse

guir

trabalh

ar

com

qu

alidade

ass

egu

rada.

Se

opro

ble

ma

for

cau

sado

pel

an

eces

sidade

de

man

ute

nçã

oco

rret

iva

ou

pel

adem

ora

na

realiza

ção

dos

set

up

s,

dev

e-se

intr

odu

zir

ou

apri

mora

ru

msi

stem

ade

man

ute

nçã

opro

du

tiva

tota

l,ou

um

sist

ema

de

troca

rápid

ade

ferr

am

enta

s.O

sev

entu

ais

pro

ble

mas

det

ecta

-dos

dev

emse

rtr

ata

dos

caso

aca

so,

até

qu

ese

con

siga

trabalh

ar

pra

tica

men

tese

mn

enh

um

esto

qu

e.

ME

NO

SU

MSE

MPR

E

Pode-

seco

nsi

der

ar

qu

eo

lem

ado

cam

inh

oju

st-

in-t

ime

é“m

enos

um

sem

pre

”.E

ste

sloga

nfo

iu

tiliza

do

por

mu

itas

empre

sas

qu

eem

pre

ender

am

sua

jorn

ada

rum

oao

am

bie

nte

just-

in-

tim

e.

CO

NSID

ER

ÕE

SA

DIC

ION

AIS

SO

BR

EO

KA

NB

AN

EX

TE

RN

O

Toda

adis

cuss

ão

realiza

da

até

este

pon

toé

válida

para

sist

emas

de

ka

n-

ba

nin

tern

oe

exte

rno

àem

pre

sa.

Poré

m,

para

aim

ple

men

taçã

odo

ka

nb

an

ex-

tern

o,é

nec

essá

rio

con

sider

ar

cert

os

asp

ecto

squ

en

ão

pre

cisa

mse

rle

vados

emco

nta

no

kan

ban

inte

rno.

An

tes

de

sedet

erm

inar

os

forn

eced

ore

squ

efa

rão

part

edo

sist

ema

ka

n-

ba

n,

én

eces

sári

ove

rifica

rco

mo

são

feit

os

os

supri

men

tos

eco

nsi

der

ar

os

se-

guin

tes

pass

os,

qu

an

do

nec

essá

rio.

��

Red

uzi

ro

núm

ero

de

forn

ecedore

s:n

ão

époss

ível

impla

nta

ru

msi

stem

aka

nb

an

de

um

mes

mo

item

com

dois

ou

mais

forn

eced

ore

s.A

lém

dis

to,

éde

fun

dam

enta

lim

port

ân

cia

qu

eo

forn

eced

or

este

jadis

-post

oa

ace

itar

ein

vest

irem

um

pro

gram

ak

an

ban

de

abast

ecim

ento

.

��

Red

uzi

rlo

tes

de

entr

ega:

an

tes

de

entr

ar

emco

nta

toco

mos

forn

e-ce

dore

spara

trata

rdes

teass

un

to,

os

com

pra

dore

sem

gera

ljá

ale

gam

qu

ese

ráen

con

trada

gran

de

resi

stên

cia

na

redu

ção

do

lote

mín

imo

de

com

pra

natu

ral

qu

eis

tooco

rra,

por

isto

fun

dam

enta

lte

rpaci

ên-

cia.

Mais

um

ave

bom

lem

bra

rqu

ese

trata

de

mu

dan

çade

cult

ura

eis

tose

mpre

leva

tem

po

(ver

aLei

tura

2,

ao

fin

al

des

teca

pít

ulo

,em

qu

eM

ich

ael

Del

lfa

lade

com

oim

pla

nto

uu

msi

stem

apró

xim

oao

just-

in-t

ime

com

alg

un

sdos

seu

spri

nci

pais

forn

eced

ore

s).

��

Eli

min

ar

insp

eções

de

recebim

ento

:para

inic

iar

ok

an

ba

ndev

emse

res

colh

idos

iten

squ

ejá

este

jam

emre

gim

ede

qu

alidade

ass

egu

ra-

da.

Em

alg

un

sca

sos,

pode-

sere

pen

sar

os

crit

ério

sde

seve

ridade

de

apro

vaçã

ode

lote

s,el

imin

an

do

exig

ênci

as

absu

rdas

da

qu

alidade.

��

Eli

min

ar

conta

gen

sno

recebim

ento

:o

paga

men

todo

forn

eced

or

por

mei

oda

pro

du

ção

apon

tada

tem

sido

adota

do

cada

vez

mais

pel

as

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to483

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

empre

sas,

ele

elim

ina

an

eces

sidade

de

veri

fica

ção

da

qu

an

tidade

do

mate

rialre

cebid

oco

nfr

on

tan

do-o

com

ova

lor

da

nota

fisc

al.

��

Contr

ata

rtr

ansp

ort

adore

sre

spon

sáveis

:a

fun

ção

do

tran

sport

ador

éa

mais

pró

xim

ado

sist

ema,

pois

ele

poss

uico

nta

toco

ntí

nu

oe

dir

eto

tan

toco

mo

forn

eced

or

com

oco

ma

empre

sacl

ien

te.

Um

tran

sport

a-

dor

pre

ocu

pado

edev

idam

ente

trei

nado

pode

faze

ra

difer

ença

entr

eo

suce

sso

ein

suce

sso

do

sist

ema.

QU

EST

ÕE

SPA

RA

RE

VIS

ÃO

ED

ISC

USSÃ

O

1.

Cit

ee

com

ente

as

qu

atr

oca

ract

erís

tica

sn

oabast

ecim

ento

de

um

super

-m

erca

do

qu

efo

ram

base

de

insp

iraçã

opara

acr

iaçã

odo

sist

ema

ka

nb

an

de

abast

ecim

ento

.2.

Um

Dir

etor

Adm

inis

trati

vode

um

agr

an

de

indú

stri

ade

elet

rodom

ésti

cos,

após

rece

nte

visi

taàs

lin

has

de

mon

tage

m,

expla

na

sua

indig

naçã

oco

mo

des

caso

com

oco

ntr

ole

de

esto

qu

esda

fábri

ca,

men

cion

an

do

qu

eo

alm

oxa-

rife

“con

trola

oes

toqu

en

oolh

o”.

Com

ente

esta

afirm

açã

odo

Dir

etor

Adm

i-n

istr

ati

vo,

con

sider

an

do

qu

ea

empre

saadota

um

sist

ema

ka

nb

an

(Qu

estã

obase

ada

emsi

tuaçã

ore

al).

3.

Cit

ee

com

ente

as

du

as

pri

nci

pais

regr

as

qu

en

ort

eiam

osi

stem

aka

nb

an

de

abast

ecim

ento

.4.

Qu

al

adifer

ença

entr

eu

msi

stem

ade

empu

rrar

eu

msi

stem

ade

pu

xar

apro

du

ção?

5.

Oqu

um

cart

ão

ka

nb

an

de

pro

du

ção

eu

mca

rtão

ka

nb

an

de

movi

men

ta-

ção?

6.

Qu

an

do

ére

com

endáve

la

uti

liza

ção

do

sist

ema

kan

ban

com

dois

cart

ões

?7.

Um

super

viso

rde

pro

du

ção

sabe

qu

e,se

oqu

adro

ka

nb

an

esti

ver

vazi

o,

ofu

nci

on

ári

on

ão

dev

erá

pro

du

zir

nada.

Por

ou

tro

lado,

ele

sabe

qu

eu

mfu

n-

cion

ári

on

ão

dev

efica

rm

uit

ote

mpo

oci

oso

.O

qu

evo

cêre

com

endari

apara

este

super

viso

rde

pro

du

ção?

8.

Em

qu

eco

ndiç

ões

de

volu

me

eflu

tuaçã

ode

dem

an

da

ére

com

endado

uti

li-

zar

osi

stem

ak

an

ban

equ

an

do

ére

com

endado

osi

stem

aM

RP?

9.

Oqu

ok

an

ba

nco

msetu

pe

ok

an

ba

nse

msetu

p?

um

exem

plo

prá

tico

dos

dois

caso

s.10.O

qu

just-

in-t

ime

equ

alo

papel

do

kan

ban

no

am

bie

nte

just-

in-t

ime?

11.O

qu

qu

alidade

ass

egu

rada

de

mate

rial?

Por

qu

ea

qu

alidade

ass

egu

rada

éco

ndiç

ão

bási

cae

indis

pen

sáve

lpara

oit

emse

rco

loca

do

no

sist

ema

kan

ban?

12.C

om

poss

ível

elim

inar

as

con

ferê

nci

as

do

mate

rial

rece

bid

oe

ao

mes

mo

tem

po

ass

egu

rar

qu

ea

empre

sare

cebeu

ees

tápaga

ndo

corr

etam

ente

afa

-tu

raco

bra

da

pel

ofo

rnec

edor?

13.F

aça

um

flu

xogr

am

ae

expliqu

eo

“cam

inh

oju

st-

in-t

ime”.

14.C

ite

eco

men

tetr

êsobse

rvaçõ

esa

sere

mse

guid

as

qu

an

do

sedes

eja

impla

n-

tar

um

sist

ema

kan

ban

exte

rno

jun

toao

forn

eced

or.

15.O

qu

eu

mge

ren

tede

pro

du

ção

dev

efa

zer

com

um

item

emsi

stem

ak

an

ba

nqu

era

ram

ente

ou

nu

nca

ati

nge

on

ível

crít

ico

no

qu

adro

kan

ban?

16.F

aça

aco

rres

pon

dên

cia

entr

ea

colu

na

Ae

aco

lun

aB

.

CO

LU

NA

AC

OLU

NA

B

484

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

1A

mare

loC

art

ão

rela

cion

ado

ao

esto

qu

ede

segu

ran

ça

2A

sseg

ura

da

Cart

ão

rela

cion

ado

ao

esto

qu

ede

set

up

3C

am

inh

oJIT

Cart

ão

rela

cion

ado

ao

esto

qu

en

orm

aldo

kan

ban

4C

art

ão

Des

ejar

qu

eapen

as

aim

pla

nta

ção

de

um

sist

e-m

akan

ban

reso

lves

seos

pro

ble

mas

de

esto

qu

e

5C

om

dois

cart

ões

Dev

eh

ave

ren

tre

opro

cess

oan

teri

or

eo

post

eri-

or

no

sist

ema

kan

ban

6C

on

tage

ns

de

peç

as

Diz

-se

da

man

ute

nçã

oqu

an

do

opró

pri

ooper

a-

dor

do

equ

ipam

ento

esta

envo

lvid

o

7D

ente

de

serr

aD

iz-s

eda

qu

alidade

do

mate

rialqu

an

do

dis

pen

-sa

insp

eção

de

rece

bim

ento

8E

qu

ilíb

rio

Diz

-se

do

com

port

am

ento

usu

aldos

esto

qu

es

9E

stoqu

ech

eio

Diz

-se

do

sist

ema

de

con

trole

de

esto

qu

espor

kan

ban

10

Est

oqu

eto

tal

Diz

-se

da

pro

du

ção

con

trola

da

por

kan

ban

11

ISO

9000

Éin

dic

ado

qu

an

do

oqu

adro

kan

ban

está

vazi

o

12

JIT

Item

indic

ado

para

com

eçar

um

pro

gram

akan

-ban

13

Job

rota

tion

Min

imiz

ao

tédio

ea

mon

oto

nia

do

trabalh

oin

-du

stri

al

14

Kaiz

en

Oin

vers

odo

mer

ode

cicl

os

15

Kan

ban

Con

segu

ese

rel

imin

ado

por

mei

odo

paga

men

toao

forn

eced

or

rela

cion

ado

àpro

du

ção

16

Mais

fáci

lO

qu

edev

ese

rfe

ito

qu

an

do

oqu

adro

kan

ban

es-

táva

zio

17

MPT

Obti

do

pel

am

ult

iplica

ção

da

qu

an

tidade

de

con

-te

nto

res

pel

aqu

an

tidade

de

peç

as

por

con

ten

tor

18

MR

PPeq

uen

as

eco

nst

an

tes

mel

hori

as

19

Mu

ltifu

nçã

oPer

mit

eobse

rvar

as

con

diç

ões

mín

imas

de

lim

-pez

ae

org

an

izaçã

odas

cois

as

na

empre

as

20

Não

pro

du

zir

Per

mit

ere

du

zir

os

lote

sm

ínim

os

de

pro

du

ção

21

Oh

no

Qu

an

tidade

de

esto

qu

eem

qu

ese

dev

efa

zer

um

aord

emde

com

pra

ou

de

fabri

caçã

o

22

Pon

tode

reposi

ção

Red

uzi

ros

esto

qu

esaté

enco

ntr

ar

pro

ble

mas

pa-

rase

rem

solu

cion

ados

23

Pro

gram

a5

SS

erve

para

indic

ar

qu

eo

item

está

empro

du

ção

24

Pu

xada

Seu

obje

tivo

éa

elim

inaçã

odos

des

per

díc

ios

25

Self

serv

ice

Seu

obje

tivo

éto

rnar

sim

ple

se

rápid

as

as

ati

vi-

dades

de

pro

gram

açã

oe

con

trole

da

pro

du

ção

26

Set

up

Sis

tem

ade

ate

ndim

ento

do

super

mer

cado

qu

eaju

dou

na

cria

ção

do

sist

ema

kan

ban

27

Tem

po

de

cicl

oS

iste

ma

indic

ado

qu

an

do

um

nic

aáre

afo

rne-

cepara

vári

as

ou

tras

28

Tro

cará

pid

ade

fer-

ram

enta

sS

ua

adoçã

oper

mit

em

ais

dis

ciplin

aao

cum

pri

-m

ento

de

norm

as

ere

gula

men

tos

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to485

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

29

Ver

de

Téc

nic

are

com

endada

para

iten

sde

baix

ade-

man

da

ealt

aflu

tuaçã

o

30

Ver

mel

ho

Tem

po

de

pre

para

ção

de

um

am

áqu

ina

31

Vir

ar

oca

rtão

Tid

oco

mo

ocr

iador

do

sist

ema

kan

ban

32

Vis

ão

mío

pe

Tra

du

ção

lite

ralda

pala

vra

kan

ban

33

Vis

ual

Um

dos

inú

mer

os

com

pon

ente

sdo

sist

ema

kan

-ban

PR

OB

LE

MA

SPR

OPO

ST

OS

1.

Um

ain

stri

ade

apare

lhos

de

gin

ást

ica

com

pra

de

um

forn

eced

or

seis

ti-

pos

de

com

pon

ente

se

des

eja

des

envo

lver

um

sist

ema

ka

nb

an

de

con

trole

de

esto

qu

es.

Com

os

dados

de

pro

du

ção

ase

guir

,dim

ensi

on

ar

oes

toqu

edo

sist

ema

kan

ban.

(R.

11

;2

1;

8;

13

;2

8;

15

)

Com

ponente

sA

BC

DE

F

Dem

an

da

diá

ria

200

350

120

70

100

200

Tem

po

ress

upri

men

to(d

ias)

23

12

54

Est

oqu

ede

segu

ran

ça(d

ias)

33

33

33

Qu

an

tidade

de

peç

as

no

con

ten

tor

100

100

50

30

30

100

2.

Um

seto

rde

fun

diç

ão

de

alu

mín

iode

um

afá

bri

capro

du

ze

forn

ece

peç

as

des

tin

adas

àlin

ha

de

mon

tage

m.

Atu

alm

ente

,es

tão

sen

do

pro

du

zidos

qu

a-

tro

model

os

de

peç

as.

Am

até

ria-p

rim

com

um

ato

das

as

peç

as.

As

peç

as

são

pro

du

zidas

emm

áqu

inas

indep

enden

tes.

Aem

pre

sadec

idiu

impla

nta

ru

msi

stem

ak

an

ba

nde

pro

du

ção.

Com

os

dados

ase

guir

elabora

ro

dim

ensi

on

am

ento

dos

esto

qu

esn

eces

sári

os.

Ose

tor

de

fun

diç

ão

pode

tra-

balh

ar

emdois

turn

os

de

oit

oh

ora

sca

da

por

dia

,para

abast

ecer

alin

ha

de

mon

tage

mqu

etr

abalh

au

mtu

rno

diá

rio

de

oit

oh

ora

s.N

os

tem

pos

de

fabri

-ca

ção

estã

oin

clu

sos

todos

os

fato

res

de

tole

rân

cia

(nec

essi

dades

pes

soais

,alívi

ode

fadig

ae

tem

pos

de

esper

a).

(R.

25

;2

1;2

6;

22

con

ten

tore

s)

Modelo

sA

BC

DD

eman

da

por

hora

625

525

450

550

Tem

po

de

fabri

caçã

opor

peç

a(s

egu

ndos)

10

12

15

12

Est

oqu

ede

segu

ran

ça(h

ora

s)2

22

2Q

uan

tidade

de

peç

as

no

con

ten

tor

100

100

70

100

3.

Um

aem

pre

sapro

du

ze

forn

ece

peç

as

plá

stic

as

inje

tadas

des

tin

adas

au

ma

gran

de

mon

tadora

.A

tualm

ente

,a

empre

sapro

du

zqu

atr

om

odel

os

de

peç

a.

Am

até

ria-p

rim

com

um

ato

das

as

peç

as,

com

post

as

de

plá

stic

ogr

an

u-

lado.

Aem

pre

saposs

uiapen

as

um

am

áqu

ina

para

pro

du

zir

as

qu

atr

opeç

as

edes

eja

des

envo

lver

um

sist

ema

ka

nb

an

de

con

trole

de

esto

qu

es.

Com

os

dados

de

pro

du

ção

ase

guir

,dim

ensi

on

ar

oes

toqu

edo

sist

ema

ka

nb

an,

con

sider

an

do

qu

ea

empre

satr

abalh

aem

dois

turn

os

de

sete

hora

spor

dia

486

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

e20

dia

spor

mês

.Todos

os

fato

res

de

tole

rân

cia

(nec

essi

dades

pes

soais

,fa

dig

ae

esper

a)já

estã

oin

clu

ídos

no

tem

po

padrã

o.

(R.

A=

7;B

=6

;C

=6

;D

=7

)

Peças

AB

CD

Dem

an

da

men

sal

8.0

00

6.0

00

5.0

00

4.5

00

Dem

an

da

diá

ria

400

300

250

225

Tem

po

de

set

up

(min

uto

s)60

70

40

80

Tem

po

de

fabri

caçã

opor

peç

a(m

inu

tos)

0,6

70,4

80,7

10,7

9

Est

oqu

ede

segu

ran

ça(d

ias)

22

22

Qu

an

tidade

de

peç

as

no

con

ten

tor

500

500

400

300

4.

Um

acé

lula

de

mon

tage

mde

peç

as

uti

liza

osi

stem

ak

an

ba

npara

con

trola

ra

pro

du

ção.

Acé

lula

pro

du

zpeç

as

para

abast

ecer

um

alin

ha

de

mon

tage

mqu

edem

an

da

cerc

ade

70

peç

as

por

hora

.S

ão

feit

os

cin

coci

clos

por

dia

.C

ada

con

ten

tor

épadro

niz

ado

para

seis

zias

de

peç

as.

Oes

toqu

ede

segu

-ra

nça

éde

três

hora

s.C

on

sider

an

do

ote

mpo

de

ress

upri

men

toco

mo

sen

do

ote

mpo

de

cicl

o,

calc

ula

ro

mer

ode

con

ten

tore

spara

osi

stem

a.

(R.

6con

-

ten

tore

s)

5.

Um

am

áqu

ina

de

usi

nage

mde

um

afá

bri

caqu

etr

abalh

aoit

oh

ora

spor

dia

,pro

du

zu

mti

po

de

peç

ae

des

eja

mon

tar

um

sist

ema

ka

nb

an

para

con

trole

de

pro

du

ção.

Adem

an

da

da

lin

ha

de

mon

tage

m,

qu

seu

clie

nte

inte

rno,

nos

últ

imos

10

dia

sfo

ire

gist

rada

con

form

eabaix

o.

Ose

tor

tem

con

diç

ões

de

pro

du

zir

50

peç

as

por

hora

.D

esej

a-s

eu

mes

toqu

ede

segu

ran

çade

qu

atr

oh

ora

sde

pro

du

ção.

Dim

ensi

on

ar

aqu

an

tidade

de

con

ten

tore

spara

osi

stem

aco

nsi

der

an

do

qu

eca

da

con

ten

tor

tem

capaci

dade

para

um

adú

zia

de

peç

as.

(R.�

14

con

ten

tore

s)

Dia

12

34

56

78

910

Dem

an

da

440

416

384

448

360

376

400

420

390

410

LE

ITU

RA

1

AG

EN

ER

AL

MO

TO

RS

APO

SE

NT

AO

"JU

ST

-IN

-TIM

E"

Monta

dora

dec

ide

busc

arau

topeç

asna

port

ado

forn

eced

or,

emum

sist

ema

den

om

inad

o“ m

ilk

run”.

AFord

dev

ese

ra

pró

xim

a.

Pel

om

enos

am

etade

dos

mais

de

300

forn

eced

ore

sde

au

topeç

as

da

Gen

era

lM

oto

rsd

oB

rasil

dei

xou

de

faze

ren

treg

as

na

port

adas

du

as

fábri

cas

da

mon

tadora

emS

ão

Caet

an

odo

Su

le

São

José

dos

Cam

pos

(SP).

Aor

dem

veio

da

pró

pri

aG

M,

qu

edes

de

oin

ício

des

tean

oes

táadot

an

do

um

sist

ema

con

hec

ido

com

o“m

ilk

run”,

qu

eco

nsi

ste

embu

scar

opro

du

todir

eta-

men

tedo

forn

eced

or.

Tan

ton

osE

stados

Un

idos

com

on

oB

rasi

l,é

um

aprá

tica

com

um

os

gran

des

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cín

ios

pas-

sare

mto

dos

os

dia

spel

as

faze

ndas

dos

peq

uen

os

pro

du

tore

sre

colh

endo

ole

ite

orden

hado.

O“m

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run”

jáé

uti

liza

do

pel

am

atr

izn

orte

-am

eric

an

ada

GM

.N

oB

rasi

l,alé

mda

GM

,a

Ford

dev

erá

ser

apró

xim

aa

esco

lher

esse

pro

cess

o.

Até

ago

ra,

as

mon

tador

as

uti

liza

vam

osi

stem

a“j

ust-

in-t

ime”

qu

e,apes

ar

de

ser

efic

ien

te,

por

per

mit

irqu

eo

esto

qu

ese

jase

mpre

peq

uen

o,dei

xa

as

mon

tador

as

de

veíc

ulo

sm

uit

odep

en-

den

tes

dos

forn

eced

ore

sde

au

topeç

as.

Ele

sen

treg

am

apeç

apou

coan

tes

do

carr

ose

rpro

-du

zido.

No

Japão,

por

exem

plo

,a

Toyo

ta,

qu

epart

icip

ou

da

impla

nta

ção

do

“ju

st-

in-t

ime”,

repen

sou

au

tiliza

ção

des

sesi

stem

adep

ois

qu

efico

uco

mos

veíc

ulo

spara

dos

na

lin

ha

de

Cap

ítulo

10

–Sis

tem

akan

ban

de

abast

eci

men

to487

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

mon

tage

m,

no

an

opass

ado.

AToy

ota

per

deu

US

$300

milh

ões

por

cau

sade

um

incê

ndio

emsu

apri

nci

pal

forn

eced

ora

,a

Ais

hi

Seik

i.N

aép

oca,

cerc

ade

70

mil

veíc

ulo

sdei

xara

mde

ser

ven

did

os.

Por

enqu

an

to,

ose

rviç

ode

reco

lhim

ento

das

peç

as

está

sen

do

pago

pel

aG

M,

qu

ejá

incl

uiu

ova

lor

do

tran

sport

en

opre

çodo

pro

du

to,

mas

os

forn

eced

ore

sacr

edit

am

qu

edev

emarc

ar

com

essa

des

pes

afu

tura

men

te.

“AG

en

era

lM

oto

rsm

arc

ao

dia

eo

horá

rio

emqu

eva

ire

co-

lher

as

peç

as

en

ós

separa

mos

aqu

an

tidade

ped

ida”,

dis

seM

arc

os

Milan

ezi,

gere

nte

de

ad-

min

istr

açã

ode

mate

riais

da

Sopla

stPlá

stic

os

Sop

rados

,fa

bri

can

tede

tan

qu

esde

com

bu

stív

el.

“Éu

ma

form

ada

GM

ter

cert

eza

de

qu

en

ão

vaifa

ltar

peç

a”,

acr

esce

nto

u.

AS

opla

stfo

rnec

eos

tan

qu

esde

com

bu

stív

elpara

oK

adet

te

aIp

an

ema,

qu

esã

opro

du

zidos

na

fábri

cade

São

Caet

an

odo

Su

l.Pel

om

enos

três

veze

spor

sem

an

a,

um

cam

inh

ão

da

GM

pass

apel

au

nid

ade

de

pro

du

ção

da

Sopla

st,

emS

ão

Ber

nard

odo

Cam

po,

a10

qu

ilôm

etro

sda

mon

tadora

,para

reti

rar

as

peç

as.

Milan

ezi

explico

uqu

ea

Sopla

stper

de

pon

tuaçã

ode

bom

forn

eced

or

sen

ão

cum

pri

ro

ped

ido

da

Gen

era

lM

oto

rs.

“Podem

os

dei

xar

de

entr

egar

osta

nqu

esse

ore

sult

ado

fin

aln

ão

for

sati

sfató

rio,

no

fin

aldo

an

o”,

com

ento

uM

ilan

ezi.

Ren

ato

Holz

hei

m,

gere

nte

com

erci

al

da

fabri

can

tede

vidro

sS

an

taM

ari

na,

dis

sequ

ejá

en-

trou

na

list

ade

empre

sas

qu

ees

per

am

aG

Mbu

scar

as

peç

as.

Au

nid

ade

de

pro

du

ção

de

vi-

dro

sda

San

taM

ari

na,

emM

au

á,

para

os

veíc

ulo

sV

ectr

a,

pic

ape

eK

adet

t,fica

a12

km

da

GM

de

São

Caet

an

odo

Su

l."E

sse

sist

ema

ém

ais

van

tajo

sopara

aG

Mdo

qu

epara

nós

,m

as

mes

mo

ass

imé

um

aboa

idéi

a",

afirm

ouH

olz

hei

m.

nic

oga

nh

oqu

ea

San

taM

ari

na

obte

-ve

com

o“m

ilk

run

”fo

idis

pen

sar

oca

min

hão

qu

esa

íato

dos

osdia

sda

fábri

capara

entr

egar

cerc

ade

500

vidro

sn

aG

M.

Até

ofin

al

do

an

ose

ráa

vez

da

Goodye

ar,

pro

du

tora

de

pn

eus,

impla

nta

ro

pro

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o.

Walt

erS

erer

,pre

siden

tepara

aA

mér

ica

Lati

na

da

TI

Bu

ndy,

fabri

can

tede

sist

emas

de

con

-du

ção

de

flu

ídos

de

frei

oe

com

bu

stív

el,

dis

sequ

edei

xará

de

entr

egar

opro

du

ton

aport

ada

GM

ján

os

pró

xim

osm

eses

.S

erer

ach

ao

novo

sist

ema

inte

ress

an

te,

por

qu

eaju

dará

aTI

Bu

ndy

aadm

inis

trar

opró

pri

oes

toqu

e.“F

ico

saben

do

exata

men

tea

qu

an

tidade

de

peç

aqu

edev

ofa

bri

car.

Caso

haja

alg

um

am

udan

çade

últ

ima

hora

na

lin

ha

de

mon

tage

mpodem

osalt

erar

apro

du

ção

rapid

am

ente

”,afirm

ou.

Oco

nsu

ltor

da

Art

hu

rD

.Lit

tle,

Kai-

Uw

eH

irsc

hfe

lder

,acr

edit

aqu

eo

forn

eced

orco

nse

gue

inte

irar-

sem

ais

com

am

on

tadora

qu

an

do

está

part

icip

an

do

do

pro

cess

ode

colo

caçã

odas

peç

as

na

lin

ha

de

mon

tage

m,

com

oca

sodo

con

sórc

iom

odu

lar,

uti

liza

do

na

fábri

cada

Vol

ksw

age

nem

Res

ende

(RJ).

“As

empre

sas

de

au

topeç

as

sem

pre

traze

mco

nce

itos

novo

spara

den

tro

da

mon

tador

aqu

an

do

part

icip

am

do

pro

cess

ode

pro

du

ção

dos

veíc

ulo

s”,

afir-

mou

.D

eou

tro

lado,

explico

u,

oper

igo

da

mon

tador

afica

rpre

saa

um

sófo

rnec

edor

.

Fon

te:

GO

ME

S,

Wagn

er.

Gaze

tam

erca

nti

l.25

de

jun

ho

de

1998.

Pági

na

C-3

.D

ispon

ível

emh

ttp:/

/w

ww

.jsm

net

.com

/cl

ippin

gs/C

0625c3

.htm

.A

cess

oem

15/10/2004.

PE

RG

UN

TA

S

a)V

ocê

con

cord

aco

mo

embasa

men

toté

cnic

oe

teór

ico

do

text

o?É

corr

eto

com

para

rju

st-

in-

tim

eco

mm

ilk

run?

Ju

stifiq

ue

sua

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açã

o.

b)A

adoçã

odo

sist

ema

de

cole

tam

ilk

run

pode

realm

ente

livr

ar

aem

pre

sada

para

liza

ção

das

ati

vidades

de

pro

du

ção

por

uso

excl

usi

vode

um

ún

ico

forn

eced

or?

c)E

msu

aopin

ião,

pod

eh

ave

rin

ten

ção

ocu

lta

nes

tato

mada

de

dec

isão

por

part

eda

GM

?

LE

ITU

RA

2

AD

ELL

ESE

US

FO

RN

EC

ED

OR

ES

Ave

loci

dade

do

esto

qu

um

adas

vári

as

med

idas

de

des

empen

ho

qu

eobse

rvam

osco

mm

uit

ocu

idado.

Faz

com

qu

en

os

con

cen

trem

os

no

trabalh

oco

mn

oss

os

forn

eced

ores

para

con

tin

uar

redu

zin

do

oes

toqu

ee

au

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tan

do

ogi

ro.

Com

um

forn

eced

orco

mo

aS

on

y,qu

efa

bri

cam

onit

ores

mu

ito

bon

se

con

fiáve

is,

ach

am

os

qu

en

emh

án

eces

sidade

de

man

term

os

488

Adm

inis

traç

ãoda

Pro

duçã

o(O

per

ações

indust

riai

se

de

serv

iços)

Ju

ran

dir

Pei

nado

eA

lexan

dre

Rei

sG

raem

l

qu

alq

uer

esto

qu

e.C

oloc

am

os

con

fian

tem

ente

am

arc

aD

ell

nel

es,

eel

esfu

nci

on

am

bem

.N

emse

qu

erti

ram

os

esse

sm

on

itor

esda

caix

apara

test

á-l

os,

por

qu

eco

nse

guim

os

qu

eti

ves-

sem

men

os

de

mil

def

eito

spor

milh

ão.

En

tão,

para

qu

eco

loca

ru

mm

on

itor

nu

mca

min

hão

para

Au

stin

,Tex

as,

dep

ois

tirá

-lo

do

cam

inh

ão

em

an

dá-l

odar

um

pass

eio

pel

odep

ósi

to,

sópara

ser

colo

cado

de

volt

aem

outr

oca

min

hão?

Isso

repre

sen

tari

au

ma

gran

de

per

da

de

tem

po

edin

hei

ro,

am

enos

qu

eti

véss

emos

pra

zer

emm

an

use

ar

mon

itor

es,

oqu

eabso

luta

-m

ente

não

tem

os.

En

tão

fom

osà

Son

ye

dis

sem

os:

“Ei,

vam

osco

mpra

rdois

ou

três

milh

ões

des

ses

mon

itore

ses

tean

o.

Por

qu

en

ão

os

apan

ham

os

todo

dia

med

ida

qu

efo

rmos

pre

cisa

ndo

del

es?”

No

iníc

io,

éu

mpou

coco

nfu

sopara

ofo

rnec

edor

porq

ue

nós

esta

mos

diz

endo:

“Vej

am

bem

.S

evo

cês

nos

aju

dare

ma

faze

rse

upro

du

toir

do

fim

da

lin

ha

de

pro

du

ção

para

am

ão

do

noss

ocl

ien

tem

ais

dep

ress

a,

não

fica

rán

enh

um

emn

oss

odep

ósi

to”.

Eos

forn

eced

ore

sol

ham

para

age

nte

com

ose

fôss

emos

lou

cos

ees

tivé

ssem

osdiz

endo

um

agr

an

de

bobage

m.

Ele

ses

tão

aco

stu

mados

aen

treg

ar

gran

des

qu

an

tidades

.Por

isso

,n

oin

ício

,ach

am

qu

eis

sosi

gnific

aqu

eva

mos

com

pra

rm

enos

del

es.

afich

aca

ie

eles

per

cebem

qu

ees

tare

mos

com

pra

ndo

mais

porq

ue

esta

rem

os

peg

an

do

opro

du

tom

ais

dep

ress

a.

[...

]

Nós

diz

emos

àA

irbor

ne

Exp

ress

ou

àU

PS

para

vire

ma

Au

stin

apan

har

10

mil

com

pu

tado-

res

por

dia

eir

ematé

afá

bri

cada

Son

yn

oM

éxic

oapan

har

om

esm

on

úm

ero

de

mon

itore

s.A

í,en

qu

an

toes

tam

os

dorm

indo,

eles

com

bin

am

os

com

pu

tadore

sco

mos

mon

itor

ese

os

en-

treg

am

dir

etam

ente

aos

clie

nte

s.

Fon

te:

trec

hos

de

entr

evis

taco

mM

ich

ael

Del

l,pre

siden

teda

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lC

ompu

ters

(MA

GR

ETTA

,1998).

PE

RG

UN

TA

S

a)

Por

qu

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ellé

tão

obce

cado

com

ogi

rodos

esto

qu

es?

b)

De

qu

efo

rma

odep

oim

ento

de

Del

late

sta

qu

ea

qu

alidade

dos

iten

sfo

rnec

idos

por

seu

sfo

rnec

edore

saju

dam

aem

pre

saa

ser

rápid

ae

man

ter

esto

qu

esbaix

os?

c)Por

qu

eD

ell

pre

fere

qu

ese

us

forn

eced

ore

sen

viem

osped

idos

pou

coa

pou

co,

apes

ar

de

neg

oci

ar

com

eles

com

pra

spara

oan

oto

do?

RE

FE

NC

IAS

AR

NO

LD

,J.

R.

Ton

y.A

dm

inis

traçã

ode

mate

riais

.S

ão

Pau

lo:

Atl

as.

1999

pp.

450-4

65.

CO

RR

ÊA

,H

enri

qu

eL.;

CO

RR

ÊA

,C

arl

os

A.

Adm

inis

traçã

ode

pro

du

ção

eop

eraçõ

es–

man

u-

fatu

rae

serv

iços

:u

ma

abor

dage

mes

traté

gica

.S

ão

Pau

lo:

Atl

as,

2004.

pp.5

96-6

27.

DA

VIS

,M

ark

M.;

AQ

UIL

AN

O,

Nic

hol

as

J.;

CH

AS

E,

Ric

hard

B.

Fu

ndam

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sda

adm

inis

traçã

oda

pro

du

ção.

Port

oA

legr

e:B

ook

man

,2001.

pp.4

07-4

35.

GA

ITH

ER

,N

orm

an

;F

RA

ZIE

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