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CURSO LOCALIZADA CEF®
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Curso Localizada CEFF®3
Índice
GINÁSTICA LOCALIZADA .............................................................................................. 4
OBJECTIVOS DA GINÁSTICA LOCALIZADA ............................................................. 4
EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS ........................................................................................... 4
BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE ........................................................................................ 5
CONTROLO POSTURAL ................................................................................................... 7
DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES ............................................................................... 13
MÚSICA............................................................................................................................ 14
COMUNICAÇÃO .............................................................................................................. 15
TÉCNICAS DE CORRECÇÃO .......................................................................................... 17
DEFINIÇÕES DE FORÇA ............................................................................................... 18
IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE TREINO DE FORÇA ............................ 19
EXERCÍCIOS DE LOCALIZADA .................................................................................... 26
ALONGAMENTO .............................................................................................................. 32
ANEXO 1 – EXEMPLOS DE AULA ................................................................................ 39
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 46
ANEXO 2 - EXERCÍCIOS DE LOCALIZADA .............................................................. 47
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GINÁSTICA LOCALIZADA
Objectivos da Ginástica Localizada
O aumento da resistência muscular associada a um eficaz alongamento das estruturasmúsculo-tendinosas e articulares.
No entanto, este é um objectivo lato, que tanto pode servir para o treino de um maratonista como parao indivíduo sedentário que habitualmente frequenta as instalações de fitness . Assim, do mesmo modo que otreinador de futebol deve incluir no treino dos seus atletas exercícios que se aproximem das exigências do
jogo, também ao nível do fitness deverá existir a preocupação de adequar cada sessão à realidade dos
grupos a que se dirigem. A maioria dos clientes das aulas de fitness não tem por meta o rendimento desportivo mas sim os
benefícios ao nível da saúde que o exercício físico lhes pode proporcionar. A população alvo pertence,sobretudo, ao grupo dos “sentados profissionais”, ou seja são indivíduo essencialmente sedentários, cujasactividades diárias, profissionais ou de lazer, são normalmente realizadas na posição sentada.
Assim, ao objectivo primário da ginástica localizada, podemos acrescentar que ele deve ser desenvolvidono sentido de:
Promover a correcta realização de tarefas do dia-a-dia, profissionais, desportivas ou recreativas;
Contribuir para o aumento da força e flexibilidade funcionais.
Evolução e tendências
Processo clássico de treino de resistênciamuscular
Tendência actual do treino de resistênciamuscular
Hipertrofia muscular Objectivos funcionais
Preocupação estética Adaptação individual
Execução centrada na quantidade Execução centrada na qualidade
Aumento da força e resistência muscular Aumento da força com objectivo prático
Exercícios isolados Exercícios funcionais
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Curso Localizada CEFF®6
Metabolismo da glucose
Níveis elevados de glucose no sangue são indicadores para a diabetes bem como constituem um factorde risco para a doença coronária, estando muitas vezes associados a alterações do perfil lipídico e àhipertensão. Embora sejam necessários mais estudos nesta área pensa-se que o metabolismo da glucosepode melhorar, não só com o treino aeróbio, mas também, com alguns tipos de treino de força (resistênciamuscular).
Diminuição da duração do trânsito gastrointestinal
Sabe-se que um prolongado tempo de trânsito gastrointestinal e uma reduzida actividade física estãoassociados ao aumento da prevalência do cancro do cólon, situação que tende a aumentar com oenvelhecimento. Tem-se provado que o treino de força pode ser eficaz na diminuição da duração do trânsitogastrointestinal.
Melhoria do bem-estar psíquico e social
A modificação de composição corporal, o aumento da massa muscular, a melhoria da coordenaçãointermuscular, a maior facilidade em desempenhar as tarefas diárias, promove a auto-imagem e auto-estimados indivíduos, contribuindo, portanto, para o seu equilíbrio emocional e sua integração social.
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Curso Localizada CEFF®7
Controlo Postural
Segurança na execução de exercícios
Para que possamos obter benefícios para a saúde com a actividade física é importante definir regras desegurança de execução ao nível do controlo postural e do ritmo respiratório que podem evitar situações delesão ou de agravamento de patologias antigas ou apenas causar desconforto desnecessário.
Nesta perspectiva tem que existir um desenvolvimento da consciência corporal a fim de permitir umaeficácia na execução de exercícios localizados.
O papel do profissional é fundamental para que a “mensagem” chegue ao cliente. As explicações, as “imagens” que usa e o modo como faz as correcções determinam a qualidade da execução.
O controlo postural ou técnica de execução tem como princípios orientadores: Qualidade de movimento Desenvolvimento de consciência corporal Eficiência do movimento
O Controlo postural diz respeito ao alinhamento da coluna vertebral e das cinturas (pélvica e escapular)assim como dos membros inferior e superior, e que deve estar sempre presente qualquer que seja a posiçãoem que o exercício é realizado.
As más posturas adoptadas no dia-a-dia provocam desequilíbrios musculares que alteram o alinhamentonatural (neutro) corporal.
Analisemos, sumariamente, cada uma das posições de execução possíveis:
Posição Bípede
Alinhamento ideal: Pés paralelos e afastados à largura da bacia. Distribuição do peso corporal pelos dedos dos pés,
calcanhares e pelas extremidades exteriores dos pés Joelhos desbloqueados e alinhados com o 2º/3º dedo do pé Bacia em posição neutra: colocar os dedos mindinhos nas cristas ilíacas e os polegares no final da
caixa torácica e verificar se as costelas estão alinhadas com a bacia e que esta não se encontrainclinada para a frente ou para trás
Peito elevado e omoplatas para baixo e para dentro Cabeça centrada no cimo da coluna vertebral com o queixo paralelo ao solo
Erros frequentes Relaxamento dos músculos da região dorsal, acompanhada de encurtamento da musculatura
peitoral e deltóide anterior, o que conduz a uma maior rotação interna dos ombros (costasarredondadas, peito côncavo, diminuição da flexibilidade da articulação do ombro) Tendência para a anteversão da bacia, com aumento da lordose lombar e consequente prejuízo
para esta zona da coluna
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Correcções Levar o cliente a adoptar o alinhamento ideal descrito acima
Imagem “Pense que os seus pés são dois rectângulos e distribua o peso do corpo por os quatro cantos de
cada um deles, sem deixar que o arco plantar toque no chão. Alinhe os joelhos com os dedos dospés e os calcanhares, evitando que se unam na linha média do corpo ou saiam para fora da linhado calcanhar (joelho valgum ou varum). Contraia a parede abdominal e os glúteos,simultaneamente, imaginando que está de pé, a tentar apertar umas calças de ganga justas ouquer meter as mãos nos bolsos. Ao mesmo tempo, olhe em frente e mantenha os ombros namesma linha, baixos e com as omoplatas ligeiramente próximas”
Posição: Bípede com Projecção do Tronco em Frente
Alinhamento ideal
Pés à largura da bacia, peso corporal distribuído uniformemente pelos apoios, joelhosdesbloqueados
Flexão da coxa na articulação coxo-femoral, projectando o tronco para a frente, ficando com ascosta paralelas ao tecto
Peito aberto, ombros rodados para fora e omoplatas próximas Abdominal activado para manter a bacia em posição neutra Cabeça no alinhamento da coluna com olhar dirigido para o chão Mãos apoiadas nas coxas
Erros frequentes A projecção do tronco em frente é executada a partir da flexão lombar e não na articulação coxo-
femoral, provocando a inversão da curvatura lombar Alteração da distribuição do peso corporal (mais peso nos calcanhares ou na parte anterior do pé) Joelhos em hiperextensão ou em flexão Cervical em hiperextensão (queixo aponta para cima e para a frente)
Correcções Aumentar a mobilidade da articulação coxo-femoral através da flexão dos joelhos durante a
projecção do tronco em frente, mantendo o peso corporal centrado nos apoios Ensinar o cliente a “sentir a articulação da coxa” (tocando com as mãos) e assim ter uma melhor
percepção do movimento nesta articulação Ao nível do tronco, manter tensão entre as omoplatas para estabilização dos ombros Alinhar cervical mantendo olhar direccionado para o chão
Imagem “Projectar o tronco para a frente a partir da coxa até as costas ficarem paralelas ao tecto. Imagine
que as suas costas são o tampo de uma mesa, sinta que as nádegas se alongam para a parede dofundo da sala e o alto da cabeça para a parede da frente. O umbigo está colado às costas e entreas omoplatas está uma bola de golfe que não pode escorregar, nem para a frente, nem para trás.”
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Curso Localizada CEFF®9
Posição sentado
Alinhamento ideal Usar esta posição somente se usar um step na altura máxima, caso contrário sentar no chão
provoca grande stress na articulação coxo-femoral devido à excessiva flexão bem como pela faltade mobilidade a nível da bacia
Sentar e manter as costas direitas Flectir os joelhos e colocar os pés apoiados à largura da bacia Contrair a musculatura abdominal para dar suporte à zona lombar Ombros afastados das orelhas, peito alto e omoplatas puxadas para trás e para baixo Cabeça no cimo da coluna vertebral com queixo paralelo ao solo, olhar no horizonte
Erros frequentes Tendência para a retroversão da bacia com inversão da curvatura lombar Aumento da cifose dorsal (costas arredondadas) Hiperextensão da cabeça (queixo para a frente e para cima) Distribuição não equitativa do peso nos 4 apoios (nádegas e pés) Desalinhamento dos membros inferiores (“joelhos para dentro ou para fora”)
Correcções Conduzir o cliente até à posição neutra da coluna através de exercícios de básculas da bacia (rodar
para frente e para trás), elevação e depressão dos ombros e rotação externa dos ombros Alinhar o membro inferior, ou seja bacia – joelho – pé na mesma linha Ajustar a flexão do joelho (pés mais próximos ou afastados do step) de forma a não criar stress na
articulação da coxa
Imagem “Imagine que está sentado numa cadeira, com as costas completamente alinhadas. Sinta que está
sentado sobre os ossos da bacia ” “Sinta-se orgulhoso, eleve o peito e não esqueça de contrair o abdominal” “Cole o umbigo para as costas e sinta-se a crescer pelo topo da cabeça” “Olhe para a frente com o queixo paralelo ao chão e o topo da cabeça para o tecto”
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Curso Localizada CEFF®10
Posição: quatro apoios
Alinhamento ideal Joelhos e mãos (ou antebraços) apoiados no chão Distribuir o peso corporal igualmente pelos 4 apoios Alinhar a mão em linha com o cotovelo e ombro assim como joelho debaixo da bacia
Joelhos estão afastados um do outro à distância da largura da bacia Coluna paralela ao tecto, contracção da parede abdominal – manter bacia neutra Pescoço alinhado com a coluna e olhar dirigido para o chão Ombros afastados das orelhas Peito aberto com omoplatas próximas e ombros rodado
Erros frequentes Desalinhamento da coluna cervical (o aluno tem tendência para olhar para o professor em vez de
olhar para o solo) e da cintura escapular com relaxamento da zona dorsal, Anteversão da bacia (relaxamento da parede abdominal e do pavimento pélvico) Distribuição incorrecta do peso corporal pelos quatro apoios (havendo maior tensão em
determinadas articulações) Desalinhamento do membro inferior e/ou do membro superior (pulso, cotovelo e ombro não estão
em linha recta e/ou joelho não está na mesma linha da coxa). Quando isto acontece o pesocorporal não está, normalmente correctamente distribuído
Correcções Conduzir o aluno até à posição neutra da coluna através de exercícios de básculas da bacia (rodar
para baixo e para cima), elevação e depressão dos ombros Activar a musculatura abdominal para estabilizar zona lombar O apoio dos antebraços no chão ou step, de modo a aumentar a base de apoio, contribui para um
melhor equilíbrio e pode ser uma solução para quem tenha os punhos mais frágeis. A realização dos exercícios nesta posição com o uso de um bastão apoiado sobre as costas pode
ajudar o cliente a manter a coluna numa posição neutra (o bastão não pode cair durante oexercício)
Alinhar o membro superior numa linha recta a mão - cotovelo - ombro e o membro inferior numalinha joelho - bacia
Imagem “Imagine que as suas costas são um tampo de uma mesa, paralelo ao tecto onde está um copo
com água que não pode ser entornado” “Queixo para dentro, pescoço alongado” “Os ombros afastados das orelhas, empurre o umbigo para as costa, o peso do corpo está
distribuído igualmente pelos joelhos e mãos”
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Curso Localizada CEFF®11
Posição: decúbito lateral
Alinhamento ideal Deitado de lado, pouse a cabeça sobre o braço de baixo numa posição confortável (dobrado ou
esticado). O braço de cima está apoiado à frente do peito de modo a manter o equilíbrio Dobre os joelhos de modo a que fiquem à frente do corpo aumentando a base de apoio e
consequentemente o equilíbrio Manter a coluna alinhada, as cristas ilíacas formam uma linha vertical e a zona lombar está neutra
Erros frequentes Dificuldade em manter o equilíbrio e a posição neutra Desalinhamento da bacia no sentido anterior ou posterior Desalinhamento a nível da coluna cervical (mão apoiada na cabeça de lado) Quando há movimento nas pernas a bacia deixa de estar neutra e move-se com o segmento
Correcções Dobrar os joelhos em frente, aumentando a base de apoio facilitando o equilíbrio Pode ajudar ter uma pequena almofada (ou toalha) entre a cabeça e o braço para que não haja
desalinhamento nesta zona.Imagem
“Imagine que está encostado a uma parede. A sua cabeça, omoplatas e sacro tocam na parede. Ascoxas e joelhos estão em flexão, de modo a que os pés ficam virados para a parede, na mesmalinha do tronco e da bacia. Mantenha o abdominal contraído, de modo a manter a cintura afastadado colchão.”
Posição: decúbito dorsal
Alinhamento ideal Deitado dorsal, joelhos flectidos e pés apoiados no chão na linha da bacia Manter a coluna cervical e bacia em posição neutra Ombros afastados das orelhas e com ligeira rotação externa Pode optar-se por colocar o braço com a mão da palma virada para o tecto
Erros frequentes Desalinhamento da coluna lombar em retroversão (encostada ao solo) ou anteversão (demasiado
afastada do solo)
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Curso Localizada CEFF®12
Muita tensão ombros que estão em rotação interna e elevados. Hiperextensão da cabeça (o queixo aponta para o tecto) Desalinhamento nos membros inferiores (sobretudo ao nível dos joelhos que saem da linha média
para fora ou para dentro)
Manter a cabeça elevada para ver o professorCorrecções
Relembrar postura neutra com exercícios (básculas da bacia) Reforçar as zonas que têm de estar apoiadas no solo (pés, bacia, omoplatas, cabeça) e as que não
devem apoiar (coluna lombar e cervical) Fazer a confirmação da distância “queixo-peito” colocando a mão fechada entre o queixo e as
clavículas. Utilizar uma pequena almofada por baixo da cabeça de quem faz uma excessiva extensão da
cervical
Imagem “Vamos deitar de costas no chão, bacia, joelhos e pés alinhados. “Suba e abra o peito, mantendo a zona lombar perto do chão” “Engula a barriga “Os ombros estão longe das orelhas e o queixo não aponta para o tecto.” “Tente chegar com as mãos aos calcanhares mas não retire os ombros do chão”
Posição: decúbito ventral
Alinhamento ideal Deitado ventral, membros inferiores no prolongamento da bacia Testa sobre as mãos sobrepostas Alinhar a cabeça e o pescoço com o resto da coluna Ombros afastados das orelhas Omoplatas aproximadas Coluna cervical neutra Bacia em posição neutra – púbis em contacto com o colchão
Erros frequentes Desalinhamento da cintura escapular (ombros perto das orelhas) e relaxamento da zona dorsal Anteversão da bacia (relaxamento dos abdominais) Hiperextensão da coluna cervical
Correcções Relembrar postura neutra com exercícios (básculas da bacia) Testa apoiada nas sobre as mãos cruzadas Afastar os ombros das orelhas, empurrando os antebraços e cotovelos para baixo e para trás Alinhar orelhas com os ombros
Imagem “Alongue o corpo em sentidos opostos, a cabeça cresce em oposição aos pés… Cresça!” “Aperte as nádegas e cole a zona púbica no colchão!
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Curso Localizada CEFF®13
Desequilíbrios musculares
Manter o equilíbrio entre força muscular e flexibilidade em tornos das articulações é uma excelenteforma de prevenir lesões e aumentar o nível de funcionalidade.
A maioria dos nossos clientes apresenta um padrão de desequilíbrios musculares resultado da falta deconsciência e equilíbrio muscular nas actividades diárias: sentam-se mal, transportam pesos de formaincorrecta, caminham com as costas redondas, entre tantos outros exemplos que ocorrem nas acçõesdiárias.
A estratégia básica passa por fortalecer os grupos musculares que se encontram mais fracos e alongaros mais encurtados.
DESEQUILIBRIOS MUSCULARES COMUNS
Músculo Problema Principal razão Correcção
Grande Peitoral Encurtado Má postura quandosentado e em pé
Alongar
Deltóide posterior, Trapéziomédio, Rombóides
Fraco e muitoalongado
Má postura quandosentado e em pé
Fortalecer
Rotadores internos do braçoe ombro
Encurtado Má postura, suportede pesos juntos do
corpo
Alongar
Rotadores externos dobraço e ombro
Fraco Má postura Fortalecer
Parede Abdominal Fraco Má postura,Obesidade
Fortalecer
Massa comum Encurtado e muitasvezes fraco
Má postura,obesidade
Alongar e fortalecer
Flexores da coxa Encurtado Má postura, estilo devida sedentário
Alongar
Posteriores da coxa Encurtado Estilo de vidasedentário
Alongar
Gémeos Encurtado Uso de saltos altos Alongar
Tibial anterior Franco Não é usado osuficiente nas
actividades diárias
Fortalecer
(Kennedy & Yoke, 2005)
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Curso Localizada CEFF®14
Música
As actividades de grupo no fitness utilizam a música como forma de marcação do ritmo para a realizaçãode movimento.
Na localizada a música tem as seguintes funções:1. Motivação - a música torna os exercícios agradáveis e promove o ambiente alegre e divertido bem
como incentiva o aluno a completar as tarefas propostas2. Garantir fluidez de movimentos e manutenção da cadência/velocidade de execução pretendida3. Permitir um controle do número de repetições executadas numa série de exercícios bem como o
intervalo entre séries.
De modo a permitir a realização dos exercícios com amplitude total e de forma controlada, o BPM a usardeve situar-se entre 126 a 130 bpm
Cadência
O termo cadência está relacionado com regularidade de movimentos, de som, etc.Na ginástica localizada cadência define a velocidade a que se realiza um exercício, permitindo desta
forma controlar a sua execução nas 2 fases de movimento. A cadência está relacionada com os tempos musicais mantendo uma relação directa com os tempos
fortes da música que são os que se contam habitualmente. A relação entre cadência e tempos musicais é a de 2 tempos musicais para 1 cadência
(1 tempo forte e 1 tempo fraco = 1 cadência).
Para uma fácil utilização e compreensão, na execução de planos de aula utiliza-se a seguinterepresentação: 1 / 1 (lê-se 1 por 1) e corresponde à utilização de 2 tempos musicais (1 forte+1fraco) nafase concêntrica + 2 tempos musicais (1 forte+1fraco) na fase excêntrica do movimento.
As cadências mais utilizadas são: – 1/1 = 2 tempos / 2 tempos = 4 tempos musicais para realizar 1 Repetição
– 2/2 = 4 tempos / 4 tempos = 8 tempos musicais para realizar 1 Repetição – 4/4 = 8 tempos / 8 tempos = 16 tempos musicais para realizar 1 Repetição
A relação entre cadência e velocidade é inversa, ou seja quanto maior for a cadência mais lenta será arealização do exercício, pois demoramos mais tempo a realizar o mesmo.
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Curso Localizada CEFF®15
Comunicação
No segmento de ginástica localizada a comunicação deve incluir indicações sobre postura e alinhamentoincentivando a melhoria da consciência corporal.
As indicações verbais devem ser claras e precisas, utilizando uma linguagem que os clientes entendam.
Indicações iniciais a dar antes do início do exercício A informação básica para iniciar o movimento de forma segura e correcta inclui para além das ordens de
reforço e antecipativas as ordens descritivas que devem contemplar:
Nome do exercício
Velocidade de execução - cadência
Posição inicial
Breve descrição do movimento
Exemplo: “Vamos fazer agachamento, cadência 4/4…Pés à largura da bacia… barra apoiada nos ombros…vamos
descer com se fossem sentar-se” – Ordem Descritiva
“Em 4.. 3.. 2.. agacha!” – Ordem de Reforço e Antecipativa
Indicações a dar durante a realização do exercício
Toda a informação que garanta a execução do exercício com técnica apropriada, bem como encorajar o
cliente a se superar criando um clima positivo, inclui: Indicações de alinhamento e postura – Usar sensações e imagens
“ Quando desce peso nos calcanhares” “Imagine que se está a sentar numa cadeira”
Ajudar no controlo da velocidade de execução “Sobe..Sobe.. Desce.. Desce..”
Alterações na velocidade de execução (cadência)
“Atenção !! mais 2 repetição e passa e 2/2”
Situar o cliente no número de repetições (ordens de reforço) “Faltam mais 4…”
Motivação – Ciclo de feedback positivo – Elogiar – Corrigir – Elogiar “Cada dia estão melhores!!!… mas as costas podem ainda ficar um pouco mais direitas…certo?Bom trabalho!!”
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Curso Localizada CEFF®16
Exemplos da utilização das ordens de comando descritivas, de reforço e antecipativas
Para iniciar um exercício de localizada
Descritiva, de reforço e antecipativa:
No 3.º oito dizer: «Vamos fazer agachamento 4/4? » (ordem descritiva)
No 4.º oito dizer: «Faltam 4, 3, 2, agacha!» (ordem de reforço e antecipativa)
Durante o exercício para trocar cadências
Trocar cadência de 4/4 para 2/2
No 3.º oito dizer: «É o ultimo e a seguir passa a 2/2» (de reforço e descritiva)
No penúltimo tempo do 4.º oito dizer: «2/2» (antecipativa)
Trocar cadência de 2/2 para 1/1
No 3.º oito dizer: «Faltam 2 e a seguir passa a 1/1» (de reforço e descritiva)
No penúltimo tempo do 4.º oito dizer: «1/1» (antecipativa)
Para finalizar um exercício de localizada
Ordem de reforço quando faltam 4 repetições para finalizar um exercício numa cadência2/2.
No inicio de da frase musical, 1.º oito antes do fim dizer: «Faltam 4 …»
No 2º oito dizer: «Faltam 3 ….»
No 3º oito dizer: «Faltam 2….»
No 4º oito dizer: «Ultimo..»
Ordem de reforço quando faltam 4 repetições para finalizar um exercício numa cadência
1/1.
No 3º oito dizer: «Faltam 4 ….»
No 2º oito dizer: «Faltam 3….»
No meio do 4º oito dizer: «Ultimo..»
Ordem de reforço quando faltam 2 repetições para finalizar um exercício numa cadência
4/4.
No inicio de da frase musical, 1.º oito antes do fim dizer: «Faltam 2 …»
No 3º oito dizer: «Falta 1….»
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Curso Localizada CEFF®17
Técnicas de Correcção
Quando se trabalha individualmente com um cliente é relativamente simples fornecer uma série deindicações quanto à execução correcta do movimento e conseguir que ele nos entenda. Nas aulas de grupoisso é muito mais complexo e desafiante para o profissional.
Qual a forma correcta de corrigir? É uma pergunta difícil de responder porque as variáveis são muitas eo que resulta com uns clientes não consegue chegar a outros. Assim, e sem retirar nenhuma conclusãodefinitiva, apresentamos 5 técnicas possíveis para corrigir os nossos clientes, tendo sempre presente queapesar do método de abordagem não esquecer a importância do ciclo de feedback – Elogiar – Corrigir -Elogiar.
Técnica 1: Correcção Individual
O profissional dirige-se ao cliente pelo nome e, verbalmente corrige o que estava errado. As vantagensdeste método são o tratamento personalizado que é dado ao cliente, resultando melhor em gruposprincipiantes. A principal desvantagem é intimidar o cliente perante o grupo, ou levar outros a pensar quenão lhes estamos a prestar atenção. Por isso esta técnica deve ser aplicada quando já se conhece bem oindivíduo e o grupo.
Técnica 2: Correcção em Grupo
O profissional corrige o grupo como um todo, sem se referir a nomes. Com este tipo de correcção épossível transmitir a mensagem sem embaraçar ninguém. O principal inconveniente é que os clientes quenecessitavam de correcção poderem estar distraídos, enquanto quem estava a fazer bem pode achar queestá errado. E uma técnica útil para grupos que não se conhecem bem ou quando há vários indivíduos a
fazerem os mesmos erros.
Técnica 3: Linguagem Corporal
O profissional imita o erro do cliente e depois realiza o movimento correctamente. É uma técnica eficazquando se pretende corrigir acções difíceis de verbalizar (exemplo: a recepção no solo após um salto), ouentão quando nos dirigimos a clientes que aprendem pela “visualização” do erro e consequente correcção.
Técnica 4: Correcção por “toque”
O profissional toca na zona do corpo do cliente que necessita de ser corrigida, manobrando-a ou não, para aposição correcta. Esta é uma técnica que pode não agrada a clientes que não gostem de ser tocados e
devendo ser utilizada apenas com o consentimento do executante. A sua vantagem é a de levar o cliente atéà posição correcta, permitindo que este evolua na aprendizagem do gesto.
Técnica 5: Correcção após a aula
O profissional espera por o fim da aula para, particularmente ou em grupo, corrigir uma situação específica.Não é tão intimidador como a técnica de correcção individual na aula e o cliente está mais atento paraperceber o que se pretende. O único inconveniente poderá ser o de o cliente não poder ficar após a aula.Esta técnica deve ser usada como reforço de qualquer uma das outras.
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Curso Localizada CEFF®18
Definições de força
Se entendermos força na dimensão mecânica do movimento ela é toda a causa capaz de modificar oestado de repouso ou de movimento de um corpo, podendo ser traduzida por um vector. É o produto damassa pela sua aceleração (F=m.a).
No entanto, quando tentamos transferir este conceito mecânico para o movimento humano ele nemsempre consegue abranger todos os aspectos ou condicionantes da força produzida pelos músculos. Adefinição de força do ACSM - American College of Sports Medicine é habitualmente aceite, tanto ao níveldesportivo como na área do fitness . O ACSM distingue três tipos de força: força máxima, potência musculare resistência muscular ou muscular fitness .
Força Muscular
É a quantidade de trabalho muscular que um músculo ou grupo muscular pode produzir
Força MáximaTambém chamada força pura ou apenas força muscular, pode definir-se como a maior tensão que ummúsculo ou grupo muscular é capaz de exercer para se opor, apenas uma vez, a uma determinadaresistência (uma repetição máxima ou 1 RM).
Potência Muscular
É a componente explosiva da força e traduz-se pela máxima quantidade de trabalho um músculo ougrupo muscular pode produzir num determinado intervalo de tempo. Quanto mais rápida for a execução doexercício para uma mesma carga, maior é a potência muscular. A potência muscular é a “chave” da maioriadas performances desportivas.
Resistência Muscular
É a capacidade que um músculo ou grupo muscular, tem de realizar sucessivas acções (dinâmicas e/ouestáticas) durante um longo período de tempo. Quanto maior for o número de repetições de um exercíciopara a mesma carga, maior é e resistência muscular.
Às tradicionais definições aqui referidas, podemos acrescentar uma outra:Força Funcional
É a maior quantidade de força que um indivíduo, em segurança, consegue exercer, e depende sempreda capacidade de estabilização que os músculos do tronco podem garantir. Assim, um grupo muscularhipertrofiado pode trazer benefícios ao nível da auto-imagem mas não significa mais força funcional (ouforça “utilizável”). O conceito de força funcional integra, portanto, outros dois tipos de força: força móvel eforça de estabilização.
Força MóvelÉ a capacidade de gerar a maior quantidade de força muscular ao longo de toda a amplitude do
movimento (integra a definição tradicional de força). Este tipo de força incluí o conceito de flexibilidadeactiva (trabalho agonista/antagonista) embora, infelizmente, a componente flexibilidade sejafrequentemente negligenciada nos tradicionais métodos de treino de força.
Força de Estabilização
É a capacidade de gerar o máximo de força muscular a fim manter uma posição estável contra umaresistência externa. Este tipo de força é sobretudo importante ao nível dos músculos do tronco que ajudama estabilizar a coluna em posição neutra, evitando deste modo, lesões deste segmento.
A força móvel não pode ser inteiramente utilizada e de forma segura sem que exista força de
estabilização. É o desenvolvimento simultâneo destes dois tipos de força (incluindo a flexibilidade) que vaiproduzir a força funcional ou seja, aquela que é possível utilizar de forma segura, no desempenho dequalquer actividade da vida diária.
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Curso Localizada CEFF®19
Implementação de um programa de treino de força
Princípios do treino
Princípio da sobrecarga - Para que qualquer tecido ou órgão melhore a sua função deve serexposto a estímulos maiores do que aqueles a que está habituado
Princípios da especificidade - Os benefícios que se obtêm do programa de treino são específicosdos exercícios realizados
Princípio da progressão da carga - Ao longo do processo de treino deve-se aumentar gradual eprogressivamente a carga, estimulando a evolução e prevenindo lesões
Princípios da variabilidade inter individual - As respostas individuais aos estímulos de treinosão muito variáveis e dependem de factores como, idade, estado de saúde e nível inicial de aptidão física)
Princípio da reversibilidade - Os efeitos fisiológicos positivos e os benefícios para a saúde derivados daprática regular de exercício são reversíveis pois perdem-se com a inactividade
Factores que Condicionam a Capacidade produção de Força Muscular
A produção de força muscular é condicionada por três tipos de factores: nervosos, musculares ebiomecânicos.
Factores Nervosos
Sem que haja um estímulo nervoso que desencadeie o processo de contracção o músculo é incapaz derealizar trabalho mecânico. O sistema nervoso central (SNC) dispõe de três mecanismos fundamentais pararegular a intensidade da contracção muscular:
1. o número de unidades motoras recrutadas ou recrutamento
2. a frequência de activação das unidades motoras e3. a sincronização da activação das mesmas.
Ao mesmo tempo, processos de natureza reflexa (reflexo miotático e miotático inverso) regulam aactividade agonista/antagonista desempenhando um papel fundamental na coordenação intramuscular. Sejaqual for o método de treino utilizado, os primeiros ganhos de força são sempre de natureza nervosa,primeiro ao nível da coordenação intramuscular e depois da intra-muscular. Assim, à medida que aaprendizagem técnica evoluí o SNC torna-se mais eficaz ou “económico”.
Factores Musculares
Ao nível muscular o primeiro aspecto que influência a produção de força é o da área da secçãotransversal do músculo. Esta área está directamente associada à hipertrofia muscular ou aumento da massamuscular, sabendo-se que a força de um músculo é proporcional ao seu diâmetro transversal fisiológico.
Factores biomecânicos
A produção de força muscular é também influenciada pelo tipo de contracção envolvida na acçãomuscular que, dependendo da resistência exterior, poderá ser dinâmica ou estática. Normalmente
distinguem-se três tipos de acção muscular: Acção muscular concêntrica , que acontece quando a tensão desenvolvida por o músculo é superior à
resistência que ele tem de vencer (fase positiva do exercício, o músculo encurta-se);
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Curso Localizada CEF®
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Curso Localizada CEFF®20
Acção muscular excêntrica, existe quando a tensão desenvolvida por o músculo é inferior à resistência
que se lhe opõem (fase negativa do exercício, há alongamento das fibras musculares apesar de
tentarem encurtar-se);
Acção muscular isométrica , existe quando a tensão desenvolvida por o músculo é igual à resistênciaoposta e é típica de situações onde se pretende exercer força contra um objecto inamovível (não há
alteração do comprimento das fibras musculares, actividade estática).
Embora sejam estas as três acções habitualmente consideradas no treino de força, se analisarmos osmovimentos de locomoção humana como a marcha, a corrida, os saltos, verificamos que os sucessivosimpactos com solo provocam, ao nível dos músculos do membro inferior, a um alongamento muscularseguido de um encurtamento, não existindo um funcionamento exclusivamente concêntrico, excêntrico ouisométrico. A isto Komi (1984) chamou “Ciclo Muscular Alongamento Encurtamento” (CMAE) e é um aspectoa ter em conta na selecção de exercícios, pois a sua funcionalidade específica é importante no dia-a-dia dosnossos clientes.
Linhas orientadoras para o treino da componente muscular
O ACSM recomenda as seguintes orientações para o treino da aptidão muscular:
Realizar um mínimo de 8 a 10 exercícios para os principais grupos musculares com o objectivo dedesenvolver força e resistência de uma forma eficiente
Organizar os exercícios dos grandes para os pequenos grupos musculares e dos multiarticulares oucompostos (envolvem +1 articulação) para os monoarticulares (envolvem apenas 1 articulação)
Organizar os exercícios de forma a solicitar zonas opostas – Agonista Versus Antagonista (porexemplo Quadricípete e Isquiotibiais e Bicípete e Tricípete)
Objectivo aumento da de resistência muscular: 1 a 2 séries - 15 – 25 repetições
Objectivo aumento de força – 2 a 4 séries - 8 a 12 repetições
Seleccionar a carga que permita atingir fadiga volitiva no intervalo de repetições recomendado
Manter um padrão de respiração normal (não realizar bloqueio respiratório), usar a recomendaçãogeral de inspirar na fase excêntrica e expirar na concêntrica
Cada exercício deve ser realizado com correcto alinhamento postural e técnica
Realizar os exercícios em toda a amplitude funcional dos segmentos envolvidos Frequência mínima de 2 a 3 sessões semanais
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Curso Localizada CEFF®21
Intensidade de treino
Modificação da intensidade
1.Resistência externa progressiva
Um programa de treino eficiente implica o respeito pelas diferentes fases de adaptação. Na fase inicial de
treino, a resistência deverá ser baixa de modo a permitir a aprendizagem segura de uma correcta técnica de
execução de cada exercício – fase de adaptação neuromuscular. Esta fase deverá ter uma duração de 4 a 8
semanas de acordo com o nível de condição física dos praticantes (indivíduos descondicionados ou com
problemas ortopédicos, deverão ter progressão deverá ser mais lenta).
Resistências externas utilizadas na aula de Localizada
1. Fixas ou constantes (peso corporal, pesos livres, caneleiras, barras, bolas medicinais).
Oferecem um peso sempre constante mas o momento de força varia durante o deslocamento
angular, exigindo maiores níveis de tensão na fase inicial do movimento e menores nas posições
intermédias.
2. Variáveis-progressivas (elásticos), oferecem uma maior resistência na parte final do movimento. Nasaulas de Localizada é possível utilizar os elásticos como forma de variar o estímulo muscular e
permitir diferentes formas de adaptação.
2. Número de repetições e séries
De acordo com as recomendações do ACSM e os objectivos do treino de força em grupo (resistência
muscular funcional), o número de séries pode variar entre 1 e 2 séries de 15 a 25 repetições.
3.Treino de estabilidade e força muscular reactiva
O objectivo funcional da aula de localizada implica o condicionamento dos músculos do core (músculos
posturais profundos - complexo coxo-pélvico-lombar). Deste modo, é necessário introduzir situações de
treino de equilíbrio, quer através da redução da base de apoio (por exemplo: usar o apoio unipedal - 1 pé)
quer pela introdução de materiais instáveis (bola suíça, bosu, plataformas de instabilidade, esponjas de
diferentes espessuras, etc.)
A força muscular reactiva é a capacidade de controlar a execução de um determinado movimento em
situações inesperadas ou instáveis.
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Curso Localizada CEFF®22
Controlo da intensidade
Escala de Borg - Percepção Subjectiva de Esforço
A Escala de Borg é uma ferramenta de trabalho muitíssimo útil e fiável que permite estabelecer uma
comparação entre um valor numérico a uma taxa específica de esforço. Pede-se ao cliente para classificar,
de acordo com a tabela, a sua sensação de esforço num determinado momento (exercício por exemplo).
A partir essa classificação permite-nos saber se têm que elevar uma diminuir o nível de intensidade.
De que forma é aplicada a Escala de Borg?
O Profissional deve explicar ao Cliente de que forma está estruturada a Escala de Borg, qual o seu fim e
como irá ser interpretada. O ideal era existir um quadro na sala com a escala de Borg, pois a visualização da
mesma simplifica as explicações.
Esta escala é composta por 3 tipos deinformação:
Cores: As cores vão das mais frias,logo correspondendo a esforçosmenos intensos, até às cores maisquentes, que correspondemnaturalmente a esforços mais intensos.
Escala Numérica: Os números dolado esquerdo vão aumentando devalor à medida que a intensidadeaumenta.
Palavras-chave: As palavras-chavesão a verbalização comum e a formanormal como nos referimos aintensidades. Estas devem ser usadaspelo Profissional em ligação estreitacom a Escala Numérica.
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Curso Localizada CEFF®23
Existem 3 formas do Cliente se referir à intensidade:
Apontar na Escala de Borg uma cor Referir um número
Verbalizar o que sente
O Profissional deverá sempre incentivar o uso da 3ª hipótese porque tal possibilita maior contacto com o
Cliente e aferição de maior informação sobre o estado do mesmo. O uso conjunto dos restantes indicadores
é também aconselhado. Através de perguntas assertivas e concisas o Profissional pode caracterizar
correctamente a intensidade do esforço e o estado de condição física do Cliente:
Ex: Sente fadiga muscular nas pernas?
Sente dificuldade em respirar?
Como estão as suas costas?
Note-se porém que esta escala está classificada como subjectiva, logo não tem uma interpretação única e
varia de cliente para Cliente e da percepção do próprio, o que remete para a capacidade de observação e
avaliação por parte do Profissional, a confirmação das respostas.
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Curso Localizada CEFF®24
Passos para a elaboração de um plano de sessão
1. Duração do segmento e objectivo
a)Segmento de aula
Aquecimento – Parte fundamental (treino aeróbio) – Regresso á calma – Localizada – Alongamento
O segmento de localizada tem aproximadamente 10/15 minutos
Objectivo: selecção de grupos musculares mantendo equilíbrio muscular. Optar por exercícios que se
complementem em termos de zona (anterior/posterior)
b)Aula completa
Aquecimento – Parte fundamental (treino de força) – Alongamento
A parte fundamental tem a duração aproximada de 30/35 minutos
Objectivo: trabalhar todos os grandes grupos musculares
2. Equipamento
Seleccionar o tipo de equipamento a utilizar: halteres, bastões com peso, barras com discos, tornozeleiras,
step, colchão…
3. Sequência ou ordem dos exercícios
Zonas musculares Músculos ou grupos musculares
MIMembro Inferior
Isquiotibiais (posteriores da coxa)Quadricípete (anteriores da coxa)
Glúteos (posteriores da bacia) Abdutores da coxa Adutores da coxaGémeos e Solear
Tibial Anterior
TTronco
Parede Abdominal (anterior e lateral)Grande DorsalGrande Peitoral
TrapézioRombóides
MSMembro Superior
BicípeteTricípeteDeltóide
Rotadores Externos do BraçoRotadores Internos do Braço
Optar por alternância de zonas musculares, ou seja alternar entre exercícios que solicitem MI – T – MS demodo a não causar demasiada fadiga localizada.
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Curso Localizada CEFF®25
4. Número de exercícios por grupo muscular
Seleccionar 1 ou 2 exercícios por grupo muscular, respeitando sempre o equilíbrio muscular.Exemplo:
1. Escolha de 1 exercício por zona muscular Agachamento (MI) – Crunch (T) – Prensa de ombros (MS)
2. Escolha de 2 exercício por zona (garantir que solicitam músculos situados em grupos opostos)Remada Baixa (T anterior) + Prensa de Peito (T posterior)Tricípete à testa (MS posterior) + Bicípete Curl (MS anterior)
5. Selecção de exercícios
Quais os exercícios a utilizar para trabalhar os grupos musculares tendo em conta as recomendações para otreino de força (poliarticulares e grandes grupos em primeiro opção), o grupo a quem a aula se destina (comou sem experiencia) e o equipamento seleccionado.
6. Determinar o número de série e repetições
Escolher entre número de séries e de repetições de acordo com o objectivo da aula.
7. Determinar o tempo de recuperação - pausa
Existe uma relação inversa entre intensidade e pausa, quanto maior for a pausa menor será a intensidade,assim é necessário adaptar o período de pausa a cada grupo, tendo sempre presente que a prioridade serásempre a segurança nas transições. Podemos recomendar um mínimo de 32 tempos (1 frase musical) entrecada série e/ou exercício, no entanto este período passa obrigatoriamente para no mínimo 64 tempos,sempre exista troca de planos de execução, por exemplo acabámos de realizar um exercício de pé e o
próximo é deitado ou vice-versa. Atenção que na transição entre exercícios terá que ser fornecida indicações de componentes críticas doexercício que se pretende realizar de seguia (comunicação antes do início do exercício). Cabe ao profissionalgerir esse período de transição de maneira a permitir que essa comunicação ocorra de uma forma clara econcisa e que utilize a contagem musical como ferramenta de trabalho útil na gestão do tempo de aula. Ouseja se o profissional pretende utilizar 32 tempos de transição, deverá ter habilidades de comunicação que opermitam fazer nesse espaço de tempo, senão terá que usar um período mais alargado.
8. Cadências recomendadas
Aconselha-se a realização dos exercícios com velocidades diferentes. Devemos iniciar sempre por cadências
mais lentas (4/4 ou 2/2) para permitir desenvolver consciência e controlo na execução do exercício.Cadências mais rápidas (1/1) devem ser executadas com controlo e utilizando a amplitude total domovimento evitando o “balanço”, sendo mesmo desaconselhadas para alguns exercícios que envolvam zonasarticulares de difícil estabilização (por ex: peso morto).
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Curso Localizada CEFF®26
Exercícios de localizada
1. Membros Inferiores
Exercícios Grupo(s) muscular(es) Movimento articular Indicações emodificações
Agachamento(Squat)
Glúteos, quadrícipete,hamstrings
Extensão da coxa,extensão da perna
Amplitude parcial(até 90º)
Estacionário; dinâmico;Unilateral; bilateral
Afundo(Lunge)
Glúteos, hamstrings,quadricípete; solear;
gémeos
Extensão da coxa,extensão da perna,flexão plantar do
tornozelo
Estacionário; dinâmico;Unilateral; bilateral
PliêGlúteos, quadrícipete,hamstrings, adutores
Extensão da coxa,extensão da perna,Rotação externa da
coxa
Estacionário, dinâmico
Abdução da coxa Abdutores da coxa Abdução da coxa De pé; decúbito lateral;c/ e s/flexão do joelho
Extensão da coxa Glúteos, hamstrings Extensão da coxa Decúbito ventral, nostep; de pé; 4 apoios
Flexão da perna Hamstrings Flexão da pernaDe pé com apoio da
perna contrária; decúbito
ventral
Extensão da perna Quadricípete Extensão da perna De pé, com resistência
Ponte Glúteos e hamstrings Extensão da coxa Deitado dorsal;Bilateral e unilateral
Elevação decalcanhares Gémeos, solear Flexão plantar
De pé, sentado, rotaçãointerna /externa da coxa
“Flexão do pé” Tibial anterior Dorsiflexão Sentado, de pé, em
ponte
Peso mortoGlúteos; Hamstringsextensores da coluna
(estabilizadores)
Extensão da coxaUnilateral, bilateral
Joelhos em semiflexão,peso no centro dos
apoios
“Avião”Elevação oposta
braço/perna
Extensores da coluna,grande glúteo
Extensão da coxa;Extensão do tronco
De pé com flexão nacoxo-femoral ou naposição de 4 apoios
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2. Tronco – Anterior e Posterior
Exercícios Grupo(s) muscular(es) Movimento articular Indicações emodificações
Prensa de peito Grande peitoral, deltóideanterior, tricípete
Adução horizontal dobraço, extensão do
antebraço
Supino;supino inclinado; supino
declinado
Aberturas planas debraços
Grande peitoral, deltóideanterior
Adução horizontal dobraço
Supino;supino inclinado; supino
declinado
“Push-ups-Peitoral”Flexões de braço
Grande peitoral, deltóideanterior, tricípete
Adução horizontal dobraço, extensão do
antebraçoBraços afastados
“Pullover” Grande dorsal, grandepeitoral Extensão do braço Deitado dorsal
Remada baixa Grande dorsal, deltóideposterior, trapézio,
Extensão do braço,flexão do antebraço
Unilateral, bilateral;sobre joelho, de pé
Extensão da colunaExtensores da coluna Extensão da coluna Decúbito ventral no chão
ou no step
"Empurrar para trás" Deltóide posterior,rombóides, trapézio,
grande dorsal
Extensão do braço Sentado ou de pé,depressão dos ombros
3. Tronco - Abdominais
ExercíciosGrupo(s)
muscular(es)Movimento articular
Indicações emodificações
“Crunch”Recto abdominal,
oblíquos e transversoFlexão do tronco
Supino;supino inclinado; supino
declinado
Abdominais oblíquos Oblíquos, rectoabdominal e transverso Flexão do tronco erotação do tronco
Supino;supino inclinado; supino
declinado
“Toe taps”Recto abdominal,
transverso e flexores dacoxa
Extensão/Flexão coxa(abdominais comoestabilizadores)
Com extensão do joelho(maior intensidade);Em plano inclinado
Prancha deantebraços
“Tampo de mesa””
Recto abdominal etransverso
(Exercício estático) Apoio de antebraços e joelhos; dedos dos pés
Abdominais Estáticoscom joelho a 90º
Parede abdominal (Exercício estático)
Empurrarsimultaneamente mãoscontra joelhos e joelhos
contra mãos
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Curso Localizada CEFF®28
4.Membro Superior e Ombro
Exercícios Grupo(s) muscular(es) Movimento articular Indicações emodificações
“Curl” Bicípete
Bicípete braquial,braqueal anterior,
braqueoradialFlexão do antebraço
Uni ou bilateral;"martelo"; supinação;
pronação; "rosca".
"Push-Ups-Tricipete”Flexões braço
Tricípete, grandepeitoral, deltóide anterior
Flexão do braço,extensão do braço
Supino, supino inclinado,contracção isométrica
Tricípete “Kick back”
Tricípete braquial Extensão do antebraçoUni ou bilateral; com
apoio do joelho ou flexãona coxo-femoral
Fundos para TricípeteTricípete, deltóide
anterior, grande peitoral(porção clavicular)
Extensão do antebraço,
flexão do braço
No step; com apoio em
halteres
Tricípete à Testa Tricípete Extensão do antebraço Decúbito dorsal
Elevações Laterais Deltóide médio Abdução do braço Unilateral; Bilateral
Prensa de OmbrosDeltóide anterior,angular omoplata,
grande dentado, tricípete
Flexão do braço,extensão do antebraço,
rotação superior dasomoplatas
Cotovelo em frente:ângulo mais funcional
Remada Alta Deltóide, trapézio,bicípite Abdução do braço comflexão do antebraço
Cotovelo à altura doombro; mãos à altura do
peito
VoosDeltóide posterior,rombóides, trapézio
Abdução horizontal doombro, adução da
omoplata
De pé com flexão nacoxo-femoral (tronco
paralelo ao solo); sentado
Rotação externa doombro
Infraespinhoso, pequenoredondo
Rotação externa dobraço
De pé; De pé com flexãona coxo-femoral; deitado
ventral ou lado
Elevações Frontais Deltóide anterior Flexão braço Unilateral; BilateralSupinação mais funcional
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Curso Localizada CEFF®29
Exemplo de sequências de exercícios
As sequências estão organizadas por 1 exercício por zona muscular com alternância: MI – T – MS. Atenções se estes exemplos forem executadas em separado podem não garantir o equilíbrio muscular.
Sequência 1:
Grupo Muscular Exercício SériesRepetiçõesCadências
Obs.
QuadricípeteGlúteosIsquiotibiais
Agachamento 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede estático c/halteres
Grande DorsalDeltóide posteriorBicípete
Remada Baixa 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede comprojecção dotronco à frente c/halteres
Deltóide anteriorTricípeteTrapézio
Prensa de Ombro 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede c/ halteres
Sequência 2:
Grupo Muscular Exercício SériesRepetiçõesCadências
Obs.
QuadricípeteGlúteosIsquiotibiaisGémeos e Solear
Afundos 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede c/ halteres
Grande PeitoralDeltóide anteriorTricípete
Push Ups Peito 28 rep 4/48 rep 2/2
4 apoios
Bicípete Curl Bicípete 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede c/ halteres
Sequência 3:
Grupo Muscular Exercício SériesRepetiçõesCadências
Obs.
QuadricípeteGlúteosIsquiotibiais
Adutores
Pliê 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede c/ halteres
Abdominal comoestabilizador
Toe Taps 2 8 rep 4/48 rep 2/2
Decúbito dorsal noStep
Tricípete Tricípete à Testa 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito dorsal noStep c/ halteres
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Curso Localizada CEFF®30
Sequência 4:
Grupo Muscular Exercício Séries
Repetições
Cadências Obs.
Abdutores Abdução da Coxa 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede unilateralc/ tornozeleiras
Grande DorsalRombóides Empurrar para trás 2
4 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede c/ halteres
TricípeteDeltóide anterior
Fundos 2 8 rep 4/48 rep 2/2
Sentado no Step
Sequência 5:
Grupo Muscular ExercícioSériesPausa
RepetiçõesCadências
Obs.
Post. da CoxaGlúteos
Extensores coluna(estabilizadores)
Peso Morto 28 rep 4/48 rep 2/2 Bípede c/ halteres
Grande PeitoralDeltóide anterior Prensa de Peito 2
4 rep 4/4
8 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito dorsal noStep c/ halteres
DeltóideBicípete Remada Alta 2
4 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede c/ halteres
Sequência 6:
Grupo Muscular ExercícioSéries
Pausa
Repetições
Cadências
Obs.
Posteriores dacoxa
Ponte 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito dorsal noStep
Abdominais Crunch 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito dorsal noStep
Bicípete Bicípete martelo 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Bípede c/ halteresPega semi-pronação
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Curso Localizada CEFF®31
Frases musicais - número de repetições - cadências
Para que a música seja um auxiliar na contagem do número de repetições, ficam aqui alguns exemplos decomo usar as cadências e o número de repetições através de algumas combinações. É importante que oexercício se inicie no 1º oito de uma frase musical, desta forma contamos as frases musicais que decorreramem função das cadências utilizadas.
CadênciaTempos musicais nas2 fases do movimento
Para fazer 1 REP(repetição) é
necessário
Numa frase musical(32 tempos) realizo
quantas REP?
4/4 8 + 8 16 tempos 2 REP
2/2 4 + 4 8 tempos 4 REP
1/1 2 + 2 4 tempos 8 REP
Assim caso queiramos usar as frases musicais para ajudar na contagem das repetições devemos ter atençãoao seguinte:
As cadências 4/4 podem ser usadas em número de 2 Rep, 4 Rep, 6 Rep ou 8 Rep As cadências 2/2 podem ser usadas em número de 4 Rep, 8 Rep, 12 Rep, 16 Rep, 20 Rep ou 24 Rep As cadências 1/1 podem ser usadas em número de 8 Rep, 16 Rep ou 24 Rep
Podemos usar somente uma cadência para a realização de um exercício, nesse caso é aconselhado acadência 2/2, dado que a cadência 4/4 utilizada mais do que 4 repetições nalguns casos torna muito difícil a
manutenção da velocidade de execução, por outro lado a utilização somente da cadência 1/1 torna-se difícilmanter amplitude de movimento comprometendo a postural e execução.
Exemplo de combinações de cadências de acordo com o número de repetições que desejamos realizar:
Intervalo de 8 a 12 REP Intervalo de 15 a 25 REP
2 Rep 4/48 Rep 2/2
2 Rep 4/48 Rep 2/28 Rep 1/1
4 Rep 4/44 Rep 2/2
4 Rep 4/44 Rep 2/2
8 Rep 1/1
4 Rep 4/48 Rep 2/2
4 Rep 4/48 Rep 2/28 Rep 1/1
8 Rep 2/2 16 Rep 2/2
4 Rep 2/28 Rep 1/1
8 Rep 2/28 Rep 1/1
… …… …
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Curso Localizada CEFF®32
Alongamento
Flexibilidade é um termo usado para descrever uma componente da aptidão física, o alongamento é o termousado para descrever técnica usada para alongar os músculos e melhorar a flexibilidade (Fox e Corbin,1999).
Flexibilidade é a capacidade de uma determinada articulação, ou conjunto de articulações, se moverem nasua completa amplitude de movimento (range of motion - ROM), sem que exista lesão (Heyward, 2002).
No entanto, a amplitude de movimento normal de uma articulação nem sempre é saudável ou adequada ànecessidade de movimento. Flexibilidade em excesso ou movimento muito restrito nas articulações podeconduzir a problemas articulares. Qualquer tipo de treino com o objectivo de aumentar a flexibilidade nãodeve comprometer a estabilidade articular.
Benefícios do treino de flexibilidade
Melhora o desempenho das tarefas diárias Alívio de dores lombares Aumento de desempenho motor Prevenção de lesões Diminuição da tensão muscular Aumenta o relaxamento Aumento da amplitude de movimento Alívio de dores musculares Diminuição do stress e tensão Melhoria da postura e simetria
(Kennedy & Yoke, 2005)
União do corpo, mente e espírito Auto-disciplina Melhoria da condição física Alívio de cãibras musculares Satisfação e prazer
Alter (1999)
Tipos de Flexibilidade
Quando se procura classificar a flexibilidade existem 3 critérios que são considerados (Castelo e tal. 2000): Existência ou não de movimento e as suas características (estática e dinâmica) Origem do movimento ou da acção que origina a amplitude máxima (activa e passiva) Localização (geral e especifica)
Flexibilidade estática – verifica-se quando se sustém durante um certo tempo uma determinada posição
da articulação
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Curso Localizada CEFF®33
Flexibilidade dinâmica – é a capacidade de utilizar a amplitude do movimento de uma articulação duranteuma actividade que solicite movimentos normais ou rápidos.
Flexibilidade activa – é produzida utilizando as forças internas, representando a amplitude gestual obtida
a nível de uma articulação sem ajuda, como resultado da contracção muscular exclusiva do agonista.
Flexibilidade passiva – representa a amplitude máxima a nível de uma articulação obtida pela intervençãode uma força externa (gravidade, próprio corpo, professor, etc).
Flexibilidade geral – refere-se à amplitude normal da oscilação das articulações, especialmente, nosprincipais sistemas articulares: escápulo-umeral, coxo-femoral e coluna.
Flexibilidade específica – está relacionada com movimentos de uma determinada articulação eespecíficos de uma determinada modalidade desportiva.
Flexibilidade e alongamento
O treino de flexibilidade sugere algo que é planeado intencionalmente e com regularidade suficiente parapermitir uma melhoria progressiva e contínua da amplitude dos movimentos de uma articulação ou gruposde articulações. Neste caso estamos a referir aula onde a parte fundamental está focada no treino daflexibilidade.O alongamento compreende os exercícios que são realizados no aquecimento, retorno à calma e nosegmento final de uma aula de grupo, tendo como objectivo a melhoria da performance do cliente,
contribuindo para a redução do risco de lesão, sem que exista o aumento significativo da amplitude domovimento articular, mas sim a manutenção das amplitude funcionais de movimento.
Linhas orientadoras para segmento de alongamento das aulas de grupo
Alongar os músculos mais solicitados na fase fundamental
Seleccionar musica abaixo das 100 batidas por minuto Realizar um alongamento com duração entre 10-15 segundos de intensidade baixa
Executar o exercício até ao limite de desconforto e apenas dentro da amplitude do movimento
Manter uma postura neutra durante a realização dos exercícios Evitar a participação de outros músculos não envolvidos directamente na acção
Utilizar uma respiração pausada e rítmica durante a realização dos exercícios
Focar-se nos músculos a alongar e relaxá-los, encorajando os clientes a “ouvirem” o corpo Deve-se focar os músculos que contribuem para padrões de movimento deficientes e/ou
desequilíbrios musculares
É necessário também focar os músculos que estão mais encurtados unilateralmente Alongar a musculatura alvo através diferentes posições e planos pode promover efeitos positivos ao
nível do relaxamento muscular e amplitude articular Evitar posições que promovam stress nas articulações (torções, hiperextensões)
A amplitude de movimento saudável e normal deve ser sempre respeitada Os objectivos do cliente relativamente à amplitude devem ser também respeitados
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Curso Localizada CEFF®34
Exercícios de Alongamento
Quadricípete
Glúteos
Posteriores da coxa
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Curso Localizada CEF®
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Curso Localizada CEFF®35
Gémeos
Peitoral
Dorsal
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Curso Localizada CEFF®36
Deltóide
Tricípete
Bicípite Parede abdominal
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Curso Localizada CEFF®37
Alongamento final na aula de grupo
Exemplo 1
Manter cada posição 10 a 15 segundos
Posição Grupo Muscular Observações
Decúbito Dorsal Abdominais
Decúbito Dorsal
Posteriores da Coxa Direita
Gémeos Direita
Perna esquerda flectida com o péno chão, perna direita estendida
em cima, calcanhar aponta para otecto
Decúbito Dorsal Glúteos Direita Perna direita cruza na pernaesquerda
Decúbito Lateral Quadricípete Direita
Decúbito DorsalPosteriores da Coxa Esquerda
Gémeos Esquerda
Perna direita flectida com o pé nochão, perna esquerda estendida
em cima, calcanhar aponta para otecto
Decúbito Dorsal Glúteos EsquerdaPerna esquerda cruza na perna
direita
Decúbito Lateral Quadricípete Esquerda
Transição: dar balanço para sentar
Sentado Grande PeitoralMãos no chão atrás do tronco,empurram caixa torácica para a
frente e para cima
Sentado Grande Dorsal Flexão do tronco
Transição: subir para posição bípede
Bípede Deltóide Direita Braço direito estendido
Bípede Tricípete Direita Ao lado da cabeça
Bípede Deltóide Esquerda Braço esquerdo estendido
Bípede Tricípete Esquerda Ao lado da cabeça
Bípede Bicípete
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Curso Localizada CEFF®38
Alongamento final na aula de grupo
Exemplo 2Manter cada posição 10 a 15 segundos
Posição Grupo Muscular Observações
Bípede Quadricípete Direita Equilíbrio
Bípede Glúteos DireitaEquilíbrio, perna direita cruza
sobre a esquerda, sentar
Bípede Posteriores da Coxa Direita
Pés afastados antero-posteriormente, perna direita
estendida, sentar sobre aesquerda
Bípede Gémeos EsquerdaPés afastados antero-
posteriormente, perna direitaflectida
Bípede Quadricípete Esquerda Equilíbrio
Bípede Glúteos EsquerdaEquilíbrio, perna esquerda cruza
sobre a direita, sentar
Bípede Posteriores da Coxa EsquerdaPés afastados antero-
posteriormente, perna esquerdaestendida, sentar sobre a direita
Bípede Gémeos Direita Pés afastados antero-posteriormente, perna esquerdaflectida
Bípede Grande PeitoralBraços estendidos ao lado do
peito
Bípede Grande Dorsal DireitaFlexão do tronco para o lado
esquerdo
Bípede Deltóide direitoBraço direito flectido atrás do
tronco
Bípede Tricípete direito Ao lado da cabeça
Bípede Grande Dorsal EsquerdaFlexão do tronco para o lado
direito
Bípede Deltóide esquerdo Braço esquerdo flectido atrás dotronco
Bípede Tricípete esquerdo Ao lado da cabeça
Bípede Bicípete
Bípede Abdominais Espreguiçar
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Curso Localizada CEFF®39
Anexo 1 – Exemplos de aula
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Curso Localizada CEF®
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Curso Localizada CEFF®40
Aula – Exemplo 1
Equipamento: Step, colchão e halteres
Objectivo: Resistência muscular
Organização Exercícios: Alternância MI-T-MS
Aquecimento: 5 a 7 min.
Parte Fundamental: 30 a 35 min.
Grupo Muscular Exercício Séries Repetições/Cadências Observações
Glúteos Agachamento 2
4 rep 4/4
8 rep 2/28 rep 1/1 Estacionário
Grande Dorsal Remada Baixa 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De pé c/ projecçãotronco frente
BicípeteCurl Bicípete(martelo) 2
4 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De pé
Quadricípete Extensão doJoelho
2 8 rep 2/28 rep 1/1
De pé, unilateral
Peitoral Aberturas Planas 28 rep 4/412 rep 2/2
Decúbito dorsal noStep
Tricípete TricípeteFrancês 2 8 rep 4/48 rep 2/2 Sentado no Step
Gémeos ElevaCalcanhares
2 12 rep 2/28 rep 1/1
De pé
Grande Dorsal Pullover 28 rep 4/412 rep 2/2
Decúbito dorsal noStep
Deltóide Press Ombros 24 rep 4/48 rep 2/2
De pé
Abdominais(estabilização)
Toe Taps 2 8 rep 4/48 rep 2/2
Decúbito dorsal noStep
Extensores Coluna Extensão Coluna 2 16 rep 4/4Decúbito ventral nochão
Abdominais Crunch 2 4 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito dorsal noStep
Alongamentos: 3 a 5 min.
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Curso Localizada CEFF®41
Aula – Exemplo 2
Equipamento: Step, colchão e bastão com peso
Objectivo: Resistência muscular
Organização Exercícios: Alternância MI-T-MS
Aquecimento: 5 a 7 min.
Parte Fundamental: 30 a 35 min.
Grupo Muscular Exercício Séries Repetições/Cadências Observações
Quadricípete Afundos 24 rep 4/48 rep 2/2
8 rep 1/1
Estacionário
Grande Dorsal Remada Baixa 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De pé, comprojecção do troncoà frente
Tricípete Fundos 2 8 rep 4/48 rep 2/2
Sentado no Step
Glúteos Agachamento 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Estacionário
Peitoral Push-ups 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Braços afastados
Bicípete Curl bicípete 2 4 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De pé
Abdutores Abdução dacoxa
24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De pé, unilateral
Deltóide Remada Alta 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De pé
Peitoral Prensa peito 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito dorsal noStep
Abdominais Crunch 2 4 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito dorsal noStep
Abdominais(estabilização)
Prancha deantebraços
2 64T estáticoDecúbito ventral nocolchão
Alongamentos: 3 a 5 min.
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Curso Localizada CEF®
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Curso Localizada CEFF®42
Aula – Exemplo 3
Equipamento: Step, colchão e halteres
Objectivo: Resistência muscular
Organização Exercícios: Alternância MI-T-MS
Aquecimento: 5 a 7 min.
Parte Fundamental: 30 a 35 min.
Grupo Muscular Exercício Séries Repetições/Cadências Observações
Glúteos Pliê 24 rep 4/48 rep 2/2
8 rep 1/1
Estacionário
Grande Dorsal “Empurra paratrás” 2
4 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De Pé
Bicípete Curl Martelo 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De Pé
Quadricípete Extensão Joelho 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
De Pé; Unilateral
Grande Peitoral Push-Ups 2 8 rep 4/48 rep 2/2
4 Apoios
Deltóide AberturasLaterais
24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Sentado Step
Posteriores da Coxa Ponte 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito Dorsal;Zona Dorsal Step,Pés Chão
Abdominais Oblíquos 24 rep 4/48 rep 2/28 rep 1/1
Decúbito Dorsal Step
Tricípete Tricípete à Testa 24 rep 4/48 rep 2/2
8 rep 1/1
Decúbito Dorsal Step
AbdominaisPrancha de
Antebraços2 2x32T 4 Apoios
Alongamentos: 3 a 5 min.
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Curso Localizada CEFF®44
LISTA DE EXERCÍCIOS COM MODIFICAÇÕES E PROGRESSÕES
Grupo
MuscularExercício
Posiçãode
TrabalhoModificações Material Progressões
T r o n c o
Peito
Aberturas PlanasDecúbitoDorsal
Bilateral
Halteres
Unilateral
Alternado
Plano
Inclinado
Declinado
Prensa de PeitoDecúbitoDorsal
PlanoHalteres
BarraInclinado
Declinado
CostasSuperior
Remada Baixa
Bípede c/Projecção
Tronco
Unilateral Halteres
Bilateral Barra
Bípede c/Apoio deJoelho
Unilateral Halteres
PulloverDecúbitoDorsal
Halteres
Barra
Empurrar paraTrás
Bípede Bilateral Halteres
Sentado Unilateral Barra
Extensão ColunaDecúbitoVentral
ColchãoStep
Mãos nas Coxas
Mãos na Nuca
Braçosestendidos à
Frente
Abdominais
CrunchDecúbitoDorsal
Plano ColchãoStep
Inclinado
Declinado
OblíquosDecúbitoDorsal
PlanoColchão
Stepc/ Elevação daPerna Contrária
Inclinado
Declinado
Toe TapsDecúbitoDorsal
Unilateral ColchãoStep
Grau de Flexãodo JoelhoAlternado
PranchaAntebraços
4 Apoios
Extensão Coxa
ColchãoStep
Elevação Braço
Oposição Braço/Perna
Movimento Ombros e
TornozelosPrancha Lateral
DecúbitoLateral
Apoio Joelho ColchãoStep
c/ Abdução CoxaApoio Pés
Estáticos 90ºDecúbitoDorsal
ColchãoStep
Empurraralternado
LISTA DE EXERCÍCIOS COM MODIFICAÇÕES E PROGRESSÕES
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Curso Localizada CEF®
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Curso Localizada CEFF®45
GrupoMuscular
ExercícioPosição
deTrabalho
Modificações Material Progressões
M e m b r o s S u p e r i o r e s
Bicípete Bicípete Bípede
Pronação
HalteresBarra
Supinação
Martelo
Rosca
Bilateral
Unilateral
Alternado
Tricípete
Kick BackBípede c/Projecção
Tronco
Bilateral
HalteresUnilateral
Alternado
Push Ups 4 Apoios
InclinadoColchão
StepMãos e Joelhos
Mãos e PésPlano
Declinado
Fundos Sentado StepGrau de Flexão
do Joelho
Tricípete à TestaDecúbitoDorsal
Halteres
Barra
Ombro
Aberturas Laterais Bípede
Bilateral
HalteresUnilateral
Alternado
Remada Alta BípedeHalteres
Barra
Voos
Bípede c/Projecção
TroncoHalteres
Sentado
Rotação Externa
Bípede
HalteresSentado
Bípede c/Projecção
Tronco
Frontais Bípede
BilateralHalteres,
Barra
UnilateralHalteres
Alternado
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Curso Localizada CEF®
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Curso Localizada CEFF®46
Bibliografia
Aaberg, E. (2001). Musculação Biomecânica e Treinamento, São Paulo:Editora Manole Ltda
ACSM. (2009). ACSM's Guidelines for Exercise Testing and Prescription, Eighth Edition. New York:Lippincott Williams & Wilkins
Alter, M. (1988). Science of stretching. Champaign: Human Kinetics Publishers
Baechle, T. R. (Ed.) (1994). Essentials of Strength Training and Conditioning. Champaign: HumanKinetics Publishers.
Castelo, J. e tal. (2000). Metodologia do Treino Desportivo. Lisboa: Edições Faculdade de MotricidadeHumana
Correia, P.P., Pascoal, A. G., Cabri, J., Silva, P. A., & Espanha, M. (2004). Aparelho Locomotor e Análisedo Movimento. Estudos Práticos para Anatomofisiologia e Cinesiologia. Lisboa: Edições Faculdade deMotricidade Humana.
Delavier, F., (2003) Guia dos Movimentos de Musculação para Mulheres. Abordagem Anatômica. SãoPaulo: Editora Manole Ltda
Espanha, M. (Ed) (1996). Anatomofisiologia. Tomo I - Sistema Osteo-Articular. Lisboa : EdiçõesFaculdade de Motricidade Humana
Kennedy, C., Yokr, M. (2005). Methods of Group Exercise Instruction. Champaign:Human KineticsPublishers
Martin, S. (2005). Alongamentos. Porto: Dorling Kindersley – Civilização, Editores, Lda
Pagano, J., (2005). Treino de Força para Mulheres. Porto: Dorling Kindersley – Civilização, Editores, Lda
Reebok Final Cuts Manual. (1999). Reebok University Press
Reebok Flexible Strength Manual. (1996). Reebok University Press
Woolley, N. (2004). Body Smart. The Pain-Free Way To Stay In Shape. London: Carrol & BrownPublishers Limited
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8/18/2019 Manual Apoio Localizada CEF
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Curso Localizada CEF®
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Curso Localizada CEFF®47
ANEXO 2 - EXERCÍCIOS DE LOCALIZADA
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MANUAL APOIO LOCALIZADAANEXO
Exercícios de Localizada
1—MEMBROS INFERIORES
Aga