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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA JULIANO SALDANHA ARAÚJO ANÁLISE DE LESÕES OCORRIDAS NA TEMPORADA 2007 DA LIGA NACIONAL DE FUTSAL DA EQUIPE UNISUL ESPORTE CLUBE Tubarão 2007

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

JULIANO SALDANHA ARAÚJO

ANÁLISE DE LESÕES OCORRIDAS NA TEMPORADA 2007 DA LIGA NACIONAL

DE FUTSAL DA EQUIPE UNISUL ESPORTE CLUBE

Tubarão

2007

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JULIANO SALDANHA ARAÚJO

ANÁLISE DE LESÕES OCORRIDAS NA TEMPORADA 2007 DA LIGA NACIONAL

DE FUTSAL DA EQUIPE UNISUL ESPORTE CLUBE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial a obtenção do título de Fisioterapeuta.

Orientador: Alexandre Figueiredo Zabot

Tubarão

2007

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Aos meus pais Etevaldo Araújo Filho e Cléia

Saldanha Araújo, que foram os pricipais

incentivadores e meus maiores fãs e que deram

a oportunidade de trilhar esta longa e

gratificante caminha. Ao meu irmão Gustavo

Saldanha Araújo, por ter compartilhado e

muitas vazes se sacrificando para que essa

etapa da minha vida se concluísse, e a todos os

meus familiares que acreditaram em meu

potencial.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pela vida que me deu. Aos meus pais pela

educação que me deram por me ensinarem entre o certo e errado. Aos meus familiares que

sempre que necessitei me estenderam a mão, amigos pelo companheirismo e compreensão.

A todos os integrantes da equipe Unisul Esporte Clube pela oportunidade que me

ofereceram e espaço prestado para a realização deste trabalho. Ao meu orientador e um

grande amigo Alexandre Figueiredo Zabot pela dedicação e paciência. E todos aqueles que

contribuíram para a minha formação.

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"Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas” (CHARLES CHAPLIN).

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RESUMO

O futsal, atualmente, é um esporte que está em constante crescimento, tornando-se cada vez mais popular, como conseqüência, houve a ascensão dos números de praticantes, maior exposição dos times profissionais na mídia, seja ela, televisa, falada ou escrita, o que acarretou altos investimentos dos clubes. O objetivo da instituição Unisul Esporte Clube, é a integração dos alunos com o time em competições de alto nível e como forma de marketing para a divulgação do nome da universidade a níveis nacionais e estaduais bem como a promoção do esporte dentro da própria universidade. A pesquisa teve como objetivo geral analisar as lesões ocorridas durante a temporada 2007 da Liga Nacional de Futsal, podendo ser utilizada para realização futuras medidas de prevenção. A população foi composta por 17 atletas, a amostra foi formada apenas pelos atletas que foram atendidos pelo departamento fisioterapêutico da equipe durante a temporada 2007 da liga nacional, dando um total de 14 atletas. Após a coleta dos dados foram feitas relação com posição do jogador x tecido envolvido; posição do jogador x mecanismo de lesão; posição do jogador x atividade no momento da lesão; posição do jogador x tipo de lesão. Como resultados encontramos um predominio de lesões de causa indireta em todas as posições, entre outros tipos de resultados. Palavra chave: futsal, lesões esportivas, liga nacional de futsal.

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ABSTRACT

The indoor soccer, currently, is a sport that is constantly growing, becoming increasingly popular, as a result, there was a rise of the numbers of practitioners, greater exposure of the professional teams in the media, be it, televisa, spoken or written, what led senior investment of the clubs. The goal of the institution Unisul Sports Club, is the integration of students with the team in the high-level competitions and as a form of marketing for the disclosure of the name of the university to national and state levels and the promotion of the sport within the university. The survey aimed to examine the general injuries during the season 2007 of the National League of Futsal and can be used to conduct future preventive measures. A população foi composta por 17 atletas, a amostra foi formada apenas pelos atletas que foram atendidos pelo departamento fisioterapêutico da equipe durante a temporada 2007 da liga nacional, dando um total de 14 atletas. After collecting the data have been made with regard position of the player x tissue involved; position of the player x mechanism of injury; position of the player x activity at the time of injury; position of the player x type of injury. As results found a predominance of indirect cause of injuries in all positions, and other types of results. Palavra Chave: indoor soccer, sports injuries, national league of indoor soccer.

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LISTA DE TABELAS

Quadro 1 – Relação da posição do jogador com o mecanismo de lesão .................................. 19

Quadro 2 – Relação da posição do jogador com atividade no momento da lesão ................... 20

Quadro 3 – Relação da posição do jogador com o tipo de lesão .............................................. 21

Quadro 4 – Relação da posição do jogador com o tecido lesionado ........................................ 22

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7

2 ANALISE DAS LESÔES NO FUTSAL ............................................................................ 12

2.1 FUTSAL ............................................................................................................................. 12

2.2 LIGA FUTSAL NACIONAL............................................................................................. 13

2.3 LESÃO ............................................................................................................................... 14

2.4 MECANICO DE LESÃO................................................................................................... 14

2.5 TIPO DE LESÃO ............................................................................................................... 15

2.5.1 Fratura............................................................................................................................ 15

2.5.2 Entorses .......................................................................................................................... 15

2.5.3 Contusão ......................................................................................................................... 16

2.5.4 Distensão......................................................................................................................... 16

2.5.5 Luxação .......................................................................................................................... 17

3 MATERIAS E MÉTODOS ................................................................................................ 18

3.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................................ 18

3.2 MATERIAIS ...................................................................................................................... 18

3.3 MÉTODOS......................................................................................................................... 19

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS ................................................................ 20

4.1 RESULTADOS DOS DADOS COLETADOS.................................................................. 20

4.2 DISCUSSÃO...................................................................................................................... 24

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 27

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 28

ANEXO.................................................................................................................................... 30

ANEXO A – Registro de lesões.............................................................................................. 31

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1 INTRODUÇÃO

O futsal, atualmente, é um esporte que está em constante crescimento,

tornando-se cada vez mais popular. É praticado em todo o mundo e principalmente no

Brasil, como forma de lazer, tendo objetivo melhorar a qualidade de vida ou, de forma

profissional, com altos investimentos de empresários e clubes em salários e contratos de

jogadores e profissionais desportivos. O futsal nunca esteve tão presente na mídia,

houve quebra de recorde nos jogos, novos parceiros na realização de eventos, o anúncio

da entrada da modalidade na programação do Pan-americano, no Rio 2007, e a

confirmação pela FIFA da realização do Campeonato Mundial no Brasil em 2008.

Como conseqüência, houve a ascensão dos números de praticantes, maior

exposição dos times profissionais na mídia, seja ela, televisa, falada ou escrita, o que

acarretou altos investimentos dos clubes em contratos e salários de jogadores. Com isso

houve um aumento na exigência sobre o grau de treinamento desses atletas, aumentando

o risco de lesões durante os treinos e jogos da temporada 2007 da Liga Nacional de

Futsal, com duração de 6 meses sendo que 4 são da primeira fase e 2 meses na segunda

fase.

O profissional fisioterapeuta que atua em uma equipe de alto nível se mostra

indispensável na reabilitação dos atletas lesionados para a prática do esporte, ficando

assim evidente o estudo das características das lesões com o objetivo de tomar medidas

preventivas ou na elaboração de um programa tratamento, já que qualquer lesão que o

atleta venha a sofrer, pode prejudicar o rendimento da equipe, desta forma prejudicando

os investimento para a equipe e seus patrocinadores.

A instituição foi formada com o nome fantasia de Unisul Esporte Clube, no

ano de 2002 quando disputava apenas competições regionais. Em 2003 tiveram início as

competições estaduais 1º Divisão (divisão de acesso para a categoria principal), e em

2006 subiu para a divisão especial do campeonato estadual e teve início sua participação

na Liga Nacional.

Os objetivos da instituição Unisul Esporte Clube segundo o dirigente

Osvaldo Luiz Pulita, é a integração dos alunos com o time em competições de alto nível

como forma de marketing para a divulgação do nome da universidade a níveis nacionais

e estaduais bem como a promoção do esporte dentro da própria universidade.

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A Liga Futsal serve como exemplo de divulgação da equipe, resultando em

alto investimento para a temporada da maior competição a nível nacional na atualidade,

sendo transmitidos 4 jogos ao vivo pelo canal por assinatura (Sportv), além de

reportagens em jornais e em revista de nível nacional e estadual. Com isso, é necessário

que o atleta esteja em ótima condição física e tática, mantendo uma regularidade de

jogos, já que os mesmos são protagonistas principais dos jogos.

Sabendo dos objetivos da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL

na promoção do esporte, tendo como maiores divulgadores os times de vôlei e o futsal,

que é da cidade de Tubarão, e a expectativas de maior investimento nos próximos anos

nas equipes. A pesquisa serviu para analisar o perfil das lesões que ocorreram na equipe,

podendo ser utilizada pela comissão técnica e jogadores para promover futuras medidas

de prevenção e tratamento das lesões.

A pesquisa teve como objetivo geral analisar as lesões ocorridas durante a

temporada 2007 da Liga Nacional de Futsal. E como objetivo fazer uma relação entre:

• Posição do jogador x Tecido envolvido;

• Posição do jogador x Mecanismo de lesão;

• Posição do jogador x Atividade no momento da lesão;

• Posição do jogador x Tipo de lesão;

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2 ANALISE DAS LESÔES NO FUTSAL

2.1 FUTSAL

Segundo Godoi e Cardoso (1989, p. 15), o futebol de salão teve início em

Montevidéu, no Uruguai em 1983, sendo que suas primeiras regras foram elaboradas

por Juan Carlos Ceriane, professor de educação física e diretor da Associação Cristã de

Moços, no início, as regras eram parecidas com os do futebol de campo, como números

de jogadores, praticado apenas por adultos por ser considerado na época violento

demais, depois de um tempo as equipes eram formadas por 5 integrantes, 1 goleiro e 4

na linha.

De acordo com Siebert (2004, p. 18), na década de 40 houve um aumento no

número de praticantes. Na década de 50 foi regulamentado como modalidade esportiva

e o surgimento das Federações Nacionais, década de 60 formou-se a Confederação Sul

Americana, já na década de 70 as federações brasileira e a internacional, no final da

década 80 a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) filia-se a Fédération

Internationale de Football Association (FIFA) realizando a fusão do futebol de salão

com do futebol de cinco reconhecido pela FIFA.

Segundo Costa (2005, p. 13), “[...]com a vinculação à FIFA, o futsal da um

grande passo para se tornar uma modalidade olímpica.” Concordando com a citação

acima pode-se notar um maior prestigio do futsal, sendo incluído nos jogos

Panamericanos de 2007 disputados no Brasil, com ouro para a seleção brasileira de

futsal.

Confederação Brasileira de Futsal (2007, p. 70), o futsal brasileiro vem

sofrendo algumas alterações para tornar sua prática mais dinâmica e com adequação

com às regras utilizadas pela FIFA, a partir de 2007 as regras do futsal brasileiro ser

idênticas a entidade que rege o futsal no mundo (FIFA), as principais mudanças foram:

• os tamanhos mínimos das quadras serão determinadas conforme a competição e a

categoria, na competições nacionais com 34x17mm de larguras para as categorias

sub-15 e sub-20, 36x18mm para os adultos femininos e 38x18mm para liga nacional

masculino;

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• as faltas indiretas não serão computadas como cumulativas, sendo cobrada em dois

lances;

• não haverá mais contagem de faltas individuais;

• o cartão amarelo aplicado como punição não contará como falta cumulativa.

2.2 LIGA FUTSAL NACIONAL

Segundo a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (2007), a Liga

Futsal foi criada com o objetivo de incrementar e envolver os principais clubes

brasileiros, que já tinham um calendário de competições, mas necessitavam de uma

estrutura mais profissional para alavancar a modalidade no país. No dia 27 de abril de

1996 fundou-se Liga Futsal, em parceria com as principais empresas de material

esportivo do mundo, patrocinadores de renome nacional, clubes tradicionais e a

televisão.

Segundo Confederação Brasileira de Futebol de Salão (2007, p. 1), a Liga

Futsal é o principal cartão de visitas tanto para os clubes como para os atletas, sendo

que houve participação de 20 equipes de sete Estados (Rio Grande do Sul, Santa

Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná), número

máximo de equipes permitidas pelo regulamento. A mesma revista relata que graças a

melhoria na infra estrutura, os clubes estão se estruturando cada vez mais.

A fórmula de disputa da competição para 2007, na 1ª Fase se classifica as 12

equipes mais bem classificada garantem vaga para a 2º Fase, onde são divididos em 2

grupos de 6 equipes sendo que no grupo A são os 1º, 3º, 5º, 7º, 9º e 10º; no grupo B são

2º, 4º, 6º, 8º, 10º, 12º, onde se enfrentam em turno e returno classificando para 3º Fase

os 2 primeiros de cada grupo, na 3º Fase são divididos em dois grupos que se enfrentam

em turno e returno quem soma mais pontos se classifica para 4º Fase final, melhor de

dois jogos (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO, 2007, p.

67).

A Confederação Brasileira de Futebol de Salão (2007, p.65), afirma que a

modalidade esta atraindo cada vez mais investidores em parcerias e clubes que

participam da competição, assim o retorno em marketing é garantido.

Esse retorno de marketing pode ser por meio da televisão, já que a parceria

entre o canal SportTV foi mantida para 2007, onde em 2006 foram transmitidos 21

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partidas da 1ª fase da liga e mais de 15 partidas da 2º fase, semifinais e finais. O retorno

também pode ser dado por meio eletrônico, já que a Liga possui seu próprio endereço

eletrônico (www.ligafutsal.com.br), com mais 2,6 milhões de acessos em 2006

(CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO, 2007, p. 68-69).

2.3 LESÃO

Segundo Whiting (2001, p. 1), a lesão é uma lamentável ocorrência no dia-a-

dia do ser humano, não importando a gravidade da lesão ninguém esta livre dos

transtornos causados por ela, como dor, custos físicos, emocionais e econômicos. Salter

(2001, p. 425), relata que de todas lesões significativas, pelo menos dois terços estão

envolvidas com sistema musculoesquelético.

As lesões em tecidos moles, como músculos, tendões, cápsula articular,

ligamentos e bolsas sinoviais são mais freqüentes na prática esportiva, levando a uma

diminuição no desempenho do atleta, podendo ser por um diminuição da força

muscular, instabilidade articular ou uma limitação mecânica da articulação (STARKEY;

RYAN 2001, p. 24).

“O custo anual estimado e trauma na América do Norte é mais de 160

bilhões de dólares. Aproximadamente 10% de todos os leitos hospitalares são ocupados

pelas vitimas de trauma” (SALTER 2001, p. 425).

Embora lesões musculoesquelética isoladas em indivíduos sadios raramente são fatais, elas são importantes porque causam muito sofrimento físico, angustia mental e perda de tempo para vítima, o que significa que elas tem mortalidade baixa, mas morbidade alta (SALTER 2001, p. 425).

2.4 MECANICO DE LESÃO

De acordo com Salter (2001, p. 2), “[...] muitas lesões possuem uma causa

mecânica, as forças e os fatores relacionados às forças podem resultar em lesões e

podem influenciar a gravidade da lesão.” Concordando com a citação acima as lesões

são uma reação a uma causa mecânica, sendo determinada pela intensidade força.

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As lesões podem ser causadas de maneira direta ou indireta, podendo ser

resultado da intensidade de uma única repetição ou número excessivo de repetições sem

o descanso necessário para a repetição, existem outros fatores que predispõem uma

lesão como os intrínsecos e extrínsecos (BERTOLINI, et al., 2003).

Os fatores intrínsecos, relacionados com o atleta, como biotipo, presença de lesões prévias, capacidades físicas desenvolvidas, presença de alterações corporais, desequilíbrios musculares presentes, são tão importante quanto os extrínsecos, relacionados ao esporte, por exemplo: tipo de esporte, material utilizado, regras utilizadas, quantidade e tipo de treinamento ministrado , bem como, o local de treinamento e a realização dos aquecimentos e alongamentos antes e após a prática dos exercícios (BERTOLINI, et al., 2003).

2.5 TIPO DE LESÃO

2.5.1 Fratura

Adans et al. (1994), considera fratura como interrupção completa na

continuação de um osso, uma interrupção ou rachadura incompleta. O autor classifica as

fraturas quanto a sua etiologia como: - Fraturas causadas por trauma: representa a

maioria dos casos de fratura, ocorre em ossos considerados sadios, podendo ser

decorrente de um choque direto em que a fratura é no local do choque (impacto), ou por

choque indireto onde a fratura aparece fora do local do choque (torção, compressão)

(APLEY, 2002); - Fratura por estresse ou fadiga: fratura decorrente de uma lesão

violenta de estresse repetido, geralmente os ossos não apresentam sinais de doenças e

suas causas não estão bem definidas; - Fraturas patológicas: são fraturas que ocorrem

em ossos que já estejam debilitados por alguma patologia.

Segundo Adans et al. (1994), o tipo de fratura é determinado de acordo com

o tipo da superfície das faturas, sendo importante para a elaboração do tratamento da

fratura, tornando o mais eficaz possível e evitar o agravamento e possíveis

complicações. O autor classifica as fraturas como:

• Fratura transversal;

• Fratura oblíqua;

• Fratura espiral;

• Fratura cominutiva (mais de uma fragmento);

• Fratura por compressão ou esmagamento;

• Fratura de galho verde.

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2.5.2 Entorses

Segundo Malone, Mcpoil e Nitz (2000, p. 100), relata que entorse é causada

por movimentos excessivos ou anormais capazes de danificar os ligamentos, essa tensão

pode ser considerada uma força física que é importante aos tecidos ligamentares,

passando da normalidade, mas sem causar algum tipo de deformação.

Existem três graus de entorses. Essa classificação é determinada pela

quantidade de frouxidão da articulação em relação ao membro contra-lateral, pode ser

classificada como: - entorse de 1º grau, nesse tipo de entorse ocorre pouca ou nenhuma

laceração de fibras ligamentares, não apresenta frouxidão, ocorre dor local, leve inchaço

na articulação; - entorse de 2º grau, ocorre uma laceração parcial das fibras

ligamentares, apresenta frouxidão, ponto final definido, ocorre dor moderada, inchaço, e

perda da função articular; - entorse de 3º grau, ocorre laceração completa do

ligamento, instabilidade articular, um ponto final ausente, inchaço significativo e dor

(STARKEY; RYAN 2001, p. 29).

2.5.3 Contusão

Mourad (2005), “[...]a contusão é definida como um golpe direto, sinônimo

de lesão por compressão resultando em ruptura capilar, sangramento, edema e resposta

inflamatória.”

Segundo Whiting (2001, p. 124), as contusões são freqüentemente

encontradas na prática esportiva de contanto como futsal, onde o atleta leva um impacto

violento em uma determinada parte do corpo, pode ser por um nova repetição a num

músculo já lesionados, uma terceira condição lesão induzida pelo exercício denominada.

Para Whiting (2001, p. 150), “[...]a estabilidade dessa lesão leva no mínimo

24 horas, portanto, a gravidade da lesão só pode ser determinada com base nas

condições clínicas encontradas após o prazo de 48 horas.” O mesmo autor que a

gravidade da lesão é dada pela limitação dos movimentos que a unidade lesionada

cruza.

As contusões podem ser classificada como: - leve: é caracterizada por dor

localizada, sensibilidade dolorosa e não apresenta alterações na marcha; - moderada:

caracteriza-se por edema difuso, e dor na massa muscular, diminuição da ADM,

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acorrendo alterações na marcha; - grave: apresenta edema acentuado alterando o

contorno muscular, restrição do movimento, claudicação na marcha (HALL, 2005).

2.5.4 Distensão

Conforme Malone, Mapoil e Nitz (2000, p. 136), distensão significa um

certo grau de ruptura de fibras musculares, tendões, inserções óssea da unidade,

podendo ser causada por um golpe direto, alongamento excessivo. Enoka (2000),

podem ser chamadas de estiramento e rupturas, sendo os músculos biarticulares,

limitando a ADM da articulação em que a unidade lesionada cruza.

A distensão muscular aguda resulta tipicamente do estiramento excessivo de um músculo passivo ou da sobrecarga dinâmica de um músculo ativo, tanto concentricamente quanto excentricamente. A gravidade da lesão tecidual depende da magnitude da força, da velocidade da aplicação da força e da resistência das estruturas musculotendinosas (WHITING, 2001, p. 124).

Gould (2000, p. 138), classifica distensão como:

• 1º grau (leve): não ocorrem rupturas total da unidades musculares, apresenta um

edema localizado, dolorimento no local, sem perda da resistência e da ADM das

articulações adjacentes;

• 2º grau (moderada): apresenta um grau de ruptura macroscópica das unidades

musculares, resultando em perda da resistência muscular e na limitação dos

movimentos ativos das articulações adjacentes;

• 3º grau (severa): a distensão apresenta ruptura completa de uma ou mais unidades

musculotendinosas, comprometendo consideravelmente restrição dos movimentos

ativos das articulações adjacentes, geralmente o local da ruptura pode ser

visualizado.

2.5.5 Luxação

Segundo Whiting (2001, p. 127), a luxação ocorre quando uma força é

aplicada sobre uma determinada articulação e essa força é suficiente para provocar um

deslocamento das estruturas óssea. Esse deslocamento pode ser parcial, denominada

subluxação, ou total, denominada como luxação. O mesmo autor relata que as luxações

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são freqüentemente acompanhadas por outras lesões com entorses e laceração da

capsula articular.

Segundo Whiting (2001, p. 183), “[...] as luxações articulares isoladas são

raras, pois são acompanhadas por extenso dano dos tecidos moles quando ocorre o

deslocamento forçado dos ossos.” É preciso realizar uma avaliação minuciosa para

identificar todas as lesões, para realizar um tratamento eficaz, e não agravar as lesões já

existentes.

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3 MATERIAS E MÉTODOS

A pesquisa realizada foi classificada de acordo com suas características,

quanto sua abordagem em quantitativa, quanto ao nível da pesquisa em descritiva e

quanto ao procedimento utilizado para a coleta de dados em documental.

Ghizzotti (1998, p. 52), “[...] descreve a pesquisa quantitativa como a

pesquisa que prevê a mensuração de variáveis pré-estabelecidas, procurando verificar e

explicar sua influencia sobre outras variáveis, mediante a análise da freqüência de

incidência e de correlação estatística.”

Heerdt e Leonel (2005, p. 68), descreve uma pesquisa descritiva como

aquela que analisa, observa, registra e relaciona as variáveis que envolvem fatos e

fenômenos.

Segundo Gil (2002, p. 45-46), relata que a pesquisa documental se utiliza de

materiais que estão arquivados em órgãos públicos ou instituições privadas, que ainda

não tiveram um tratamento analítico ou que podem ter algum tratamento conforme os

objetivos da pesquisa.

3.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população foi composta por 17 atletas, que participaram da equipe futsal

da Unisul na temporada 2007 da Liga Nacional de Futsal. A amostra foi formada apenas

pelos atletas que foram atendidos pelo departamento fisioterapêutico da equipe durante

a temporada 2007 da liga nacional de futsal, dando um total de 14 atletas.

3.2 MATERIAIS

Para a coleta dos dados foi utilizado um ficha de avaliação do autor Miguel,

A et al, sendo modificada de acordo com os objetivos do trabalho, sendo que a ficha

avaliou a posição do jogador; mecanismo de lesão; atividade no momento da lesão; tipo

de lesão; órgãos envolvidos. Após a coleta dos dados foram feitas relação com posição

do jogador x tecido envolvido; posição do jogador x mecanismo de lesão; posição do

jogador x atividade no momento da lesão; posição do jogador x tipo de lesão.

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Para a discussão dos dados coletados, e embasamento teórico foram

utilizados livros e artigos científicos publicados em revistas do gênero, correspondente

aos objetivos propostos pela pesquisa.

3.3 MÉTODOS

Os dados foram coletados nos prontuários do departamento de fisioterapia da

equipe Unisul Esporte Clube, mediante uma solicitação formal para o dirigente e

responsável pelo setor de fisioterapia da equipe, autorizando a realização da pesquisa.

Foram coletados os prontuários desde o 1º jogo da equipe no dia 02/04/2007 até o

último jogo da primeira fase no dia 14/07/2007, pois a equipe foi desclassificada já na

primeira fase da competição.

Os dados foram coletados entre os dias 1 – 5 dos mês de outubro de 2007,

juntamente com o orientador e o responsável pelo departamento de fisioterapia. Os

dados coletados foram expostos em forma de quadros discussão foi realizada através da

literatura como artigos e livros científicos.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS

4.1 RESULTADOS DOS DADOS COLETADOS

Foram registradas um total de 21 lesões em 14 de um total de 17 atletas,

foram atendidos pelo departamento de fisioterapia, desses atletas, 1 atleta sofreu 3

lesões, 4 atletas sofrerão 2 lesões cada, 8 atletas sofrerão apenas 1 lesão, apenas 3 atletas

não sofrerão nenhum tipo de lesão durante a temporada 2007 da Liga Nacional de

Futsal. A posição que mais sofreu lesões foi o fixo com 7 lesões, depois ala esquerdo

com 5 lesões, depois pivo com 4 lesões, seguido pelo ala direito com 3 lesões e por

último o goleiro com 2 lesões.

Fazendo uma relação da posição do jogador com o mecanismo de lesão pode

ser observado que na posição de fixo houve um predomínio de lesões indireta, num total

de 71% (5 lesões) indiretas e 29% (2 lesões) diretas, na posição de ala direita ocorreu

um predomínio de lesões indiretas com 67% (2 lesões) para 33% (1 lesão) direta, nos

alas esquerdos ocorreu predomínio de 80% (4 lesões) indiretas para 20% (lesão) direta,

já nos pivos percebeu-se uma totalidade de lesões indiretas 100% (4 lesões), e nos

goleiros não houve diferença entre lesões diretas e indiretas com 50% (1 lesão) para

cada item. De uma modo geral sem discriminar quanto a posição do jogar pode-se

observar um predomínio das lesões indiretas com 76% (16 lesões) indiretas contra 24%

(5 lesões) diretas (Quadro 1).

Na relação entre posição do jogador com atividade no momento da lesão

percebe-se que na posição fixo houve um predomínio de lesões nos treinos técnicos com

57% (4 lesões), vindo a seguir por lesões nos jogos em casa com 28% (2 lesões),

seguido por lesões nos treinos táticos com 15% (2 lesões). Na posição de ala direito

observa-se um predomínio de 66,6% (2 lesões) ocorridas nos treinos táticos, vindo a

seguir por lesões nos treinos físicos 33,3% (1 lesão), na posição de ala esquerdo

ocorreu um predomínio de outras com 40% (2 lesões, em atividades extra equipe –

folga), seguido por lesões ocorridas e treinos técnicos, treinos físicos e em jogos em

casa com 20% (1 lesão) para cada item. Na posição de pivo observa-se um predomínio

de lesões nos treinos táticos com 75% (3 lesões), seguido por lesões no treinos técnicos

com 25% (1 lesão), já na posição de goleiro observa-se um totalidade de lesões

ocorridas em jogos fora de casa 100% (2 lesões). De uma forma geral sem descriminar

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posição de jogador observa-se uma igualdade no predomínio de 28,5% (6 lesões) de

lesões nos treinos técnicos e treino táticos, seguido por lesões ocorridas em jogos dentro

de casa com 14,5% (3 lesões), vindo em seguida por lesões ocorridas em jogos fora de

casa, treino físico e outros com 9,5% (2 lesões) cada item mencionado (Quadro 2).

Posição do jogador x Mecanismo de lesão

Jogador Posição Lesões diretas Lesões indiretas Total

1 Fixo 1 2 3

2 Fixo - 2 2

3 Fixo - 1 1

4 Fixo 1 - 1

5 Ala direito - 1 1

6 Ala direito - 1 1

7 Ala direito 1 - 1

8 Ala esquerdo 1 - 1

9 Ala esquerdo - 2 2

10 Ala esquerdo - 2 2

11 Pivo - 1 1

12 Pivo - 1 1

13 Pivo - 2 2

14 Goleiro 1 1 2

Total 5 16 21

Quadro 1 – Relação da posição do jogador com o mecanismo de lesão.Fonte: Mesmo

autor.

Realizado uma relação entre a posição do jogador com tipo de lesão

podemos observar que na posição fixo houve uma maior incidência de entorse com 43%

(3 lesões) seguido por outras (1 hérnia de disco e 1 estiramento) com 28% (2 lesões),

vindo a seguir por contusão e ruptura com 14,5% (1 lesão) cada item. Na posição de ala

direito ocorreu maior incidência de entorse 67% (2 lesões) seguido de outros (tendinite)

com 33% (1 lesão), na posição de ala esquerdo ocorreu maior incidência de outras (1

tendinite e 2 contraturas) com 60% (3 lesões) seguido por ruptura com 40% (2 lesões).

Na posição de pivo ocorreu uma maior incidência de outras (2 contratura e 1

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estiramento) com 75% (3 lesões) seguido por entorse com 25% (1 lesão), nos goleiros

ocorreu uma igualdade no tipo de lesão com 50% (1 lesão) entorse e 50% (1 lesão)

contusão. Em relação do tipo de lesão sem descriminar com o tipo de lesão foi

observado um predomínio com 43% (9 lesões) outros (4 lesões foram contraturas, 2

lesões foram estiramento, 2 tendinite e 1 hérnia de disco), seguido por entorse com 33%

(7 lesões), em seguida com 14% (3 lesões) rupturas, e por último contusões com 10% (2

lesões) (Quadro 3).

Posição do jogador x Atividade no momento da lesão

Jogador Posição T. técnico T. físico T. tático Jogo casa Jogo fora Outros Total

1 Fixo 2 - - 1 - - 3

2 Fixo 1 - - 1 - - 2

3 Fixo 1 - - - - - 1

4 Fixo - - 1 - - - 1

5 Ala D - 1 - - - - 1

6 Ala D - - 1 - - - 1

7 Ala D - - 1 - - - 1

8 Ala E - - - 1 - - 1

9 Ala E 1 - - - - 1 2

10 Ala E - 1 - - - 1 2

11 Pivo 1 - - - - - 1

12 Pivo - - 1 - - - 1

13 Pivo - - 2 - - - 2

14 Goleiro - - - - 2 - 2

Total 6 2 6 3 2 2 21

Quadro 2 – Relação da posição do jogador com atividade no momento da lesão. Fonte:

Mesmo autor.

Uma única lesão pode ter acometido mais de um tipo de tecido (órgão),

assim o número de tecidos foi maior que o número de lesões. Realizando uma relação

entre a posição do jogador com o órgãos envolvidos pode ser observado que na posição

de fixo maior incidência acometimento dos ligamentos com 41% (5 lesões), seguido por

cápsula articular com 25% (3 lesões), vindo em seguida a cartilagem 17% (2 lesões) por

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ultimo o músculo e o nervo com 8,3% (1lesão) cada. Na posição de ala direita observa-

se uma maior incidência do ligamento com 50% (2 lesões) seguido pela cápsula

articular tendão com 25% (1 lesão) cada (Quadro 4).

Na mesma relação do parágrafo anterior pode observar na posição de ala

esquerdo maior incidência dos músculos com 40% (2 lesões) seguido pelos ligamentos,

tendão e pele com 20% (1 lesão) cada, no pivo a maior incidência é nos músculos com

60% (3 lesões) a seguir com 20% (1 lesão) cada vem o ligamento e cápsula articular, na

posição de goleiro ocorreu uma igualdade com 25% (1 lesão) para cápsula articular,

ligamento, músculo, tendão. Fazendo contagem de órgãos envolvidos pode-se observar

um predomínio de 33.3% (10 lesões) acometeram o ligamento, seguido pelo músculo

com 23,5% (7 lesões), em seguida a cápsula articular com 20% (6 lesões), depois o

tendão com 10% (3 lesões), cartilagem com 6,6% (2 lesões) e por ultimo com igual

número de acometimento a pele e o nervo com 3,3% (uma lesão) cada (Quadro 4).

Posição do jogador x Tipo de lesão

Jogador Posição Entorse Contusão Ruptura Outras Total

1 Fixo 1 - - 2 3

2 Fixo 1 - 1 - 2

3 Fixo 1 - - - 1

4 Fixo - 1 - - 1

5 Ala D - - - 1 1

6 Ala D 1 - - - 1

7 Ala D 1 - - - 1

8 Ala E - - 1 - 1

9 Ala E - - 1 1 2

10 Ala E - - - 2 2

11 Pivo - - - 1 1

12 Pivo 1 - - - 1

13 Pivo - - - 2 2

14 Goleiro 1 1 - - 2

Total 7 2 3 9 21

Quadro 3 – Relação da posição do jogador com o tipo de lesão. Fonte: Mesmo autor.

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Posição do jogador x Tecido envolvido

Jogador Posição Cáp. Art Ligamento Músculo Cart. Nervo Tendão Pele Total

1 Fixo 1 2 - 1 1 - - 5

2 Fixo 1 1 1 - - - - 3

3 Fixo 1 1 - - - - - 2

4 Fixo - 1 - 1 - - - 2

5 Ala D - - - - - 1 - 1

6 Ala D - 1 - - - - - 1

7 Ala D 1 1 - - - - - 2

8 Ala E - 1 - - - - - 1

9 Ala E - - 1 - - - 1 2

10 Ala E - - 1 - - 1 - 2

11 Pivô - - 1 - - - - 1

12 Pivô 1 1 - - - - - 2

13 Pivô - - 2 - - - - 2

14 Goleiro 1 1 1 - - 1 - 4

Total 6 10 7 2 1 3 1 30

Quadro 4 – Relação da posição do jogador com o tecido lesionado. Fonte: Mesmo autor

da pesquisa.

4.2 DISCUSSÃO

Um dos pontos observados no presente estudo foi o numero elevado de

jogadores que sofrerão algum tipo de lesão, sendo atendido pelo departamento de

fisioterapia da equipe estudada, segundo Raymundo (2005), esse fato se da a natureza

estilo da modalidade, que são movimentos rápidos, acelerações e desacelerações

bruscas, mudanças rápidas de direção, além do tipo de piso, aumentando o risco de

lesões. Em um estudo realizado por Junge (2004) analisando as lesões do futsal,

concluiu que uma relação de 2 vezes maior do que no futebol de campo. O futebol é

responsável pelo maior numero de lesões desportivas, estimando que são responsável 50

a 60% das lesões esportivas na europa, correspondendo 7,9 dos acidentes graves

(SODERMAN, 2000).

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A modalidade apesar dos altos índices de lesões apresentadas nos resultados

da pesquisa, não pode ser considerada um esporte violento, pois ocorreu maior

incidências de lesões indiretas, concordando com a pesquisa semelhante realizada por

Costa (2005) realizada em uma equipe de futsal contatou que a maioria das lesões

indiretas, Nascimento (2004) realizou uma pesquisa no futebol registrou uma

prevalência de trauma diretos contrariando o presente estudo. Ribeiro (2006), realizou

um estudo durante o campeonato brasileiro sub-20, observou que as lesões de contato

foram predominante.

Na atual pesquisa pode-se observar maior prevalência de lesões ocorridas

nos treinos técnicos e táticos, uma das hipóteses para este resultado é maior tempo de

exposição dos jogadores aos treinos. Bertolini (2003), relata que os fatores extrínsecos

com tipo do esporte, modalidade e tipo de treinamento ministrado, realização de

aquecimento e alongamentos são variantes que predispõem a ocorrência de lesão.

O estudo realizado por Fernandes (2007), apresentou predomínio de lesões

em treino tático, tendo como justificativa a intensidade dos treinamentos, concordando

com o atual estudo, Costa (2005) também pode observar em sua pesquisa o predomínio

das lesões ocorridos em treinos técnicos e táticos. Outro ponto que chamou a atenção foi

o baixo índice de lesões ocorridas em jogos em casa e fora de casa, contrariando a

pesquisa realizada por Waltrick apud Costa (2005), que em um estudo semelhante

registrou um alto índice de lesões ocorridas em jogos em casa e fora de casa com 38,7%

e 26,6% respectivamente.

Em relação do predomínio da entorse de tornozelo principalmente na posição

de fixo, que segundo o relato dos atletas foi a lesão ocorreu quando o mesmo apoiou o

pé de maneira inadequada em inversão ou eversão. Segundo Malone, Mcpoil e Nitz

(2000), relata que entorse é causada por movimentos excessivos ou anormais, essa

tensão pode ser considerada uma força física que é importante aos tecidos ligamentares,

passando da normalidade, mas sem causar algum tipo de deformação.

Segundo Wüst (2005), a pratica do futsal tanto competitivo como recreativo,

há uma considerável lesões no tornozelo mais especificamente as entorses,

determinando o afastamento do atletas das competições, sendo responsável

aproximadamente por 15% das lesões graves, se for em competições d alto nível o

índice pode aumentar.

Ribeiro (2006), realizou um estudo com objetivo de identificar natureza da

lesão, tipo de lesão entre outros, os resultados foi uma prevalência de contusão

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(31,25%) e entorse (28,12%), em um estudo semelhante realizado por Fernandes (2007)

observou um predomínio de contraturas com 47%, vindo a entorse por último com

apenas 20% das lesões. Já uma relação com o futebol de campo, em pesquisa realizada

por Nascimento (2004) apresentou um predomínio de contusões e nenhum um tipo de

entorse, concordando com Pedrinelli (2004), que estudou 354 lesões traumáticas em 150

jogadores profissional, concluindo que as lesões mais freqüentes ocorreram em

membros inferiores, sem contatos diretos com predomínio de contusões.

Um outro dado importante observado nesse estudo foi o predomínio de

ocorrência de lesões musculares com estiramento e contraturas na posição de pivo, isso

se deve segundo relato dos atletas pelo fato de realizarem muitos chutes de grande

potência contra o gol adversários. Moreira et al. (2004) relata que o chute é um dos

principais fundamentos do futebol, em seu estudo analisou a abordagem cinesiologica e

anátomo-funcional do chute dividindo o ato em 4 fases aproximação, preparação,

execução e desaceleração. O mesmo autor relata as lesões podem ocorrer em cadeia

cinética fechada ou aberta, sendo que as lesões musculostendíneas como distensão são

as mais freqüentes podendo ocorrer com maior numero na fase de desaceleração e

execução, concordando com os relatos dos atletas lesionados.

Um outro dado observado nos resultados da pesquisa foi o número maior de

tecidos acometidos em relação ao número de lesões, uma das hipóteses para esse fato

foi gravidade das lesões que por sua vez acometeu mais de um tecido, outra hipótese é

número elevado e gravidade de entorse sendo responsável por lesões em ligamentos e

cápsula articular. Starkey, Ryan (2001), classifica a entorse de acordo com a quantidade

de frouxidão articular em relação ao membro contra lateral como de 1º grau, ocorre

pouca ou nenhuma laceração de fibras ligamentares, não apresenta frouxidão, ocorre dor

local, leve inchaço na articulação; 2º grau, ocorre uma laceração parcial das fibras

ligamentares, apresenta frouxidão, ponto final definido, ocorre dor moderada, inchaço, e

perda da função articular; 3º grau, ocorre laceração completa do ligamento,

instabilidade articular, um ponto final ausente, inchaço significativo e dor.

Os tecidos mais acometidos foram ligamentos seguido dos músculos e

cápsula articular, contrariando o estudos realizado por Costa (2005) que registrou maior

número de músculos seguido de ligamentos e tendões, não apresentando nenhum tipo de

acometimento de cápsula articular. Fernandes (2007) concordou com maior número de

tecidos acometidos em relação ao número de lesões, mas descordou com o tipo de

tecido mais acometido registrando o músculo seguido do ligamento e cápsula articular.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os objetivos proposto pela pesquisa, procurou-se demostrar

as pricipais lesões que acometeram a equipe de futsal da Unisul, como mecanismo de

lesão, posições mais acometidas, atividade que mais lesiona, tecidos mais lesionados,

um esporte que vem tendo cada vez mais adeptos e fãs.

Os resultados encontrados na relação da posição do jogador com o

mecanismo de lesão houve um predominio de lesões de causa indireta em todas as

posições, com exceção do goleiro. Os resultados na relação da posição do jogador com

aividade no momento da lesão o fixo houve um predomínio de lesões nos treinos

técnicos, no ala direito observa-se um predomínio de lesões ocorridas nos treinos

táticos, ala esquerdo ocorreu um predomínio de outras (2 lesões, em atividades extra

equipe – folga), na posição de pivo observa-se um predomínio de lesões nos treinos

táticos, goleiro observa-se um totalidade de lesões ocorridas em jogos fora.

Nos resultados da relação entre a posição do jogador com tipo de lesão foi

observado que o fixo houve uma maior incidência de entorse, o ala direito ocorreu

maior incidência de entorse, o ala esquerdo ocorreu maior incidência de outras (1

tendinite e 2 contraturas), o pivo ocorreu uma maior incidência de outras (2 contratura e

1 estiramento), e o goleiros ocorreu uma igualdade de entorse e contusão. Com relação

aos resultados sobre o órgãos acometidos podemos concluir que uma única lesão pode

acometer mais de um tecido. Em relação entre a posição do jogador com os órgãos

envolvidos podemos concluir que na posição de fixo e ala direito maior incidência

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acometimento dos ligamentos, no ala esquerdo e pivo, no goleiro ocorreu uma

igualdade cápsula articular, ligamento, músculo, tendão.

Esperamos que este trabalho possa servi de base para futuras decisões em

atividades preventivas de lesões, para ajudar na redução no número de lesões, e que

tambèm ajude cada vez mais profissionalizar o futsal, o esporte com maior número de

praticantes no Brasil.

REFERÊNCIAS ADAMS, J. C.; HAMBLEN, D L. Manual de fraturas. 4. ed. Bom Retiro: Artes Médicas, 1994. APLEY, A. G.; SOLOMON, L. Ortopedia e fraturas em medicina e reabilitação. 6. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 503 p. BERTOLINI, G. R. F. et al. Incidência de lesões no futebol em atletas jovens e a importância da fisioterapia preventiva. Revisão terapia em movimento, v. 16, n. 3, p. 71-77, jul/set. 2003. CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO (CBFS). Liga Futsal 2007. Março, 2007, 70 p. COSTA, C. N.; Retrospectivo: perfil de lesões nos atletas da equipe futsal da unisul em 2005. 2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso em Fisioterapia) - Universidade do Sul de Santa Catarina ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2. ed. São Paulo: Manole, 2000. FERNANDES, F. Análise das lesões ocorridas durante a pré temporada de 2007 da equipe de futsal da UNISUL. 2007. Trabalho de Conclusão do Curso (Curso de Fisioterapia). GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175 p.

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GODOI, I.; CARDOSO, G. Futebol paixão de um povo: fundamentos, leis do jogo, arbitragem. Caxias do Sul: UDUCS, 1989. 277 p. GOULD, J. A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 1993. 691 p. HALL, E. T. A dimensão oculta. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 258 p. HEERDT, M. L.; LEONEL, V. Metodologia da pesquisa: disciplina na modalidade a distância. 2. ed. Palhoça: Unisul virtual, 2005. 274 p. HISTÓRIA DA LIGA FUTSAL. 2007. Disponível em: <http://www.ligafutsal.com.br/ liga2007/site/index.php>. Acesso em: 25 ago. 2007. JUNG, A. et al. Football injuries during FIFA tournaments and the Olympic Games, 1998-2001: Development and implementation of na injury-reortig system. Rev. Sport Med. v. 32, p. 80-89, 2004. NASCIMENTO, M. A. Padronização e prevalência das lesões musculares nos atletas de futebol profissional do Figueirense Futebol Clube, Florianópolis, Santa Catarina, no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2004. 2005. Trabalho de Conclusão do Curso (Curso de Medicina) - Universidade do Sul de Santa catarina MALONE, T.; MCPOIL, T. G.; NITZ, A. J. Fisioterapia em ortopedia e medicina no esporte. 3. ed. São Paulo: Santos, 2000. 633 p. MIGUEL, A.; et al. Recoleccion y registro de lesiones en el futbol socceor. Revista mexicana de ortopedia e traumatologia, v. 5, n. 3, p. 473-474, set/out 1999. MORAD, M. R. Terapia miofascial no tratamento de contusão por trauma direto do trato iliotibial em jogadores de futebol profissional de Osasco. Terapia manual, v. 3, n. 12, p. 431-437, abr/jun 2005. MOREIRA, D. et al. Abordagem cinesiológica do chute no futsal e suas implicações clínicas. Rev. Brasileira de cinesiologia e movimento, v. 12, n. 2, p. 81-85, jun., 2004. RAYMUNDO, J. L. P.; RECKER L. J. et. al. Perfil das lesões e evolução da capacidade física em atletas profissionais de futebol durante a temporada. Rev. Brasileira de Ortopedia, v. 40, n. 6, p. 341-348, jun., 2006. RIBEIRO, R. N.; COSTA, L. O. Análise epidemiológica de lesões no futebol de salão durante o XV Campeonato Brasileiro de Seleções Sub-20. Rev. Brasileira de Medicina Esportiva. v. 12, n. 1, jan/fev. 2006. SALTER, R. B. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001. 699 p. SIEBERT, F. P. Incidência da distensão muscular na equipe de futsal da UNISUL, Tubarão – SC, durante a temporada 2004. 2004. Trabalho de Conclusão do Curso (Curso de Fisioterapia) - Universidade do Sul de Santa Catarina.

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SODERMAN, K.; ADOLPHSIN, J.; LORENTZON, R.; ALFREDSON, H. Injuries in adolescent female players in European football: a prospective study over one outdoor soccer season. Scand J Med Sci Sport., v. 11, p. 299-304, 2000. STARKEY, C.; RYAN, J. L. Avaliação de lesões ortopédicas e esportivas. São Paulo: Manole, 2001. 564 p. WHITING, W. C.; ZERNICKE, R. F. Biomecânica da lesão musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 251 p. WÜST, E.; BIGOLIN, S. E.. Relação entre a avaliação sensório-motora e a percepção do atleta quanto ao uso de bandagem funcionais na prática do futsal. Rev. Terapia Manual, v. 3, n. 12, p. 420-424, abril/junho 2005.

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ANEXO

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ANEXO A – Registro de lesões

Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL

Curso de Fisioterapia

(Fonte: Mguel et al. (1999).)

Registro de lesões em atletas profissionais de futsal)

1. Identificação:

1 Nome completo / apelido: ______________________________________________

Equipe / Categoria: ______________________________________________________

Posição:_________________________.

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2.1 Atividade no momento da lesão:

( ) Aquecimento

( ) Treinamento físico

( ) Treinamento técnico

( ) Treinamento tático

( ) Jogo em casa - qual tempo _______

( ) Jogo fora – qual tempo __________

( ) Teste físico

( ) Atividade recreativa interna

( ) Atividade recreativa externa

( ) _______________________

2.2 Mecanismo de lesão

( ) Trauma direto

( ) Trauma indireto

2.3 Tipo de lesão

( ) Fratura

( ) Contusão

( ) Ruptura

( ) Entorse

( ) Luxação

2.4 Órgãos envolvidos

( ) Pele

( ) Unha

( ) Dentes

( ) Ossos

( ) Cartilagem

( ) Capsula articular

( ) Bursa

( ) Músculo

( ) Tendão

( ) Ligamento

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( ) Fascia

( ) Nervo

( ) Outros ________________