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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
SARA HELEN LISBOA DOS SANTOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PLANO ESTRATÉGICO DE MARKETING PARA A EMPRESA FLORIPAFLOR
COMÉRCIO DE FLORES LTDA - ME
Biguaçu
2009
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SARA HELEN LISBOA DOS SANTOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PLANO ESTRATÉGICO DE MARKETING PARA A EMPRESA FLORIPAFLOR
COMÉRCIO DE FLORES LTDA - ME
Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao Curso de Administração do Centro de Educação da UNIVALI – Biguaçu, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Administração. Professor(a) Orientador(a): Rogério Raul da Silva
Biguaçu
2009
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SARA HELEN LISBOA DOS SANTOS
PLANO ESTRATÉGICO DE MARKETING PARA A EMPRESA FLORIPAFLOR COMÉRCIO DE FLORES LTDA - ME
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a
obtenção do título de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de
Administração, da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de
Biguaçu.
Área de Concentração: Marketing
Biguaçu, 30 de junho de 2009.
Prof. Rogério Raul da Silva MSc
UNIVALI – CECIESA GESTÃO
Orientador
Prof. Ely Teresinha Dionísio M. Eng. UNIVALI – CECIESA GESTÃO
Prof. João Carlos D. Carneiro MSc UNIVALI – CECIESA GESTÃO
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Dedico este Trabalho de Conclusão de Estágio a todas as
pessoas que fazem parte da minha vida, que tanto
diretamente como indiretamente contribuíram para que eu
pudesse alcançar o meu objetivo.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por ter me dado força para que eu
persistisse nesta caminhada.
Agradeço a empresa Floripaflor Comércio de Flores Ltda. pela confiança
em abrir as suas as portas da empresa e ceder as informações necessárias para
elaboração desse trabalho.
Ao meu orientador Rogério Raul da Silva pela orientação, pela dedicação e
pela amizade.
A meu esposo Leonardo, que sempre me deu força e apoio durante esses
quatros anos de universidade.
Aos meus amigos e colegas de turma, pela amizade e companheirismo
demonstrados durante todo o curso.
A todos aqueles amigos e parentes que contribuíram direta ou indiretamente
para que eu conseguisse atingir meu objetivo.
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O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.
José de Alencar
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RESUMO
SANTOS, Sara H. L. Plano Estratégico de Marketing para a Empresa Floripaflor Comércio de Flores Ltda – Me. 2009. 111f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2009. O planejamento é uma função do administrador. Ele é importante para todas as empresas independente de seu tamanho. Nesse estudo apresenta-se o plano estratégico de marketing para a empresa Floripaflor Comércio de Flores Ltda – Me, objetivo do trabalho. Para a elaboração do plano foram feitos diversos levantamentos e analisados vários modelos de planos existentes na literatura, no qual, optou-se pela aplicação do modelo de Kotler (2000). Para o preenchimento do plano foram obtidas informações referentes ao macro-ambiente e ao micro-ambiente externo e interno da empresa. Foram realizadas entrevistas com clientes e com os gestores da organização, bem como levantamentos de dados secundários internos e externos. As principais constatações e sugestões são apresentadas na forma de plano de ação.
Palavras–chave: Planejamento; Plano de Marketing; Marketing; Atacado de Flores.
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ABSTRACT
SANTOS, Sara H. L. Plano Estratégico de Marketing para a Empresa Floripaflor Comércio de Flores Ltda – Me. 2009. 112f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2009. Planning is a function of the administrator. It is important to all businesses regardless of their size. This study shows the strategic plan for marketing the company Floripaflor Trade in Flores Ltda Me, objective of the work. For the preparation of the plan were several surveys and analyzed several types of plans available in the literature. Was chosen by applying the model of Kotler (2000), for completion of the plan information was obtained for the macro-environment and micro-external environment and internal organization. Interviews were conducted with clients and with managers of the organization, as well as surveys of internal and external secondary data. The main findings and suggestions are presented in the form of the action plan. Keywords: Planning; Marketing Plan; Marketing; Wholesale of Flowers.
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LISTA DE FIGURAS E QUADROS
Figura 01: Estratégias de Marketing para Atacadistas ......................................32
Figura 02: O Triângulo de Marketing de Serviços.................................................38
Quadro 01: Tipos de Planejamento.......................................................................20
Quadro 02: Diferenças Básicas Entre Bens e Serviços.........................................36
Quadro 03: Plano de Marketing do Kotler..............................................................44
Quadro 04: Plano de Marketing Básico do Westwood ..........................................45
Quadro 05: Plano de Marketing Las Casas ..........................................................46
Quadro 06: Plano de Marketing Churchill e Peter..................................................46
Quadro 07: Plano de Marketing do Kotler..............................................................50
Quadro 08: Dados Regiões Atendidas pela Floripaflor..........................................75
Quadro 09: Análise do Produto..............................................................................78
Quadro 10: Análise do Preço.................................................................................79
Quadro 11: Análise da Praça.................................................................................79
Quadro 12: Análise da Promoção..........................................................................80
Quadro 13: Análise dos Processos........................................................................81
Quadro 14: Análise das Pessoas...........................................................................81
Quadro 15: Análise Prova Física...........................................................................82
Quadro 16: Análise Segmento de Mercado...........................................................83
Quadro 17: Análise Posicionamento Perante o Cliente.........................................83
Quadro 18: Forças e Fraquezas, Oportunidades e Ameaças da Floripaflor..........87
Quadro 19: Plano de Ações Estratégia 1...............................................................93
Quadro 20: Plano de Ações Estratégia 2...............................................................93
Quadro 21: Plano de Ações Estratégia 3...............................................................93
Quadro 22: Plano de Ações Estratégia 4...............................................................93
Quadro 23: Plano de Ações Estratégia 5...............................................................94
Quadro 24: Plano de Ações Estratégia 6...............................................................94
Quadro 25: Plano de Ações Estratégia 7...............................................................94
Quadro 26: Plano de Ações Estratégia 8...............................................................94
Quadro 27: Plano de Ações Estratégia 9...............................................................95
Quadro 28: Plano de Ações Estratégia 10.............................................................95
Quadro 29: Plano de Ações Estratégia 11.............................................................95
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Quadro 30: Plano de Ações Estratégia 12.............................................................95
Quadro 31: Plano de Ações Estratégia 13.............................................................96
Quadro 32: Plano de Ações Estratégia 14.............................................................96
Quadro 33: Plano de Ações Estratégia 15.............................................................96
Quadro 34: Plano de Ações Estratégia 16.............................................................96
Quadro 35: Demonstrativo de Resultados.............................................................97
Quadro 36: Planilhas de Controles........................................................................98
Quadro 37: Plano Geral das Ações.....................................................................101
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
1.1 OBJETIVOS .................................................................................................... 15
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 15 1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 15
1.2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 17
2.1 PLANEJAMENTO ........................................................................................... 17
2.1.1 Conceitos .................................................................................................... 17 2.1.2 Tipos de Planejamento .............................................................................. 19
2.1.2.1 Planejamento Estratégico ......................................................................... 20
2.1.2.2 Planejamento Tático ................................................................................. 22
2.1.2.3 Planejamento Operacional ........................................................................ 22
2.2 MARKETING ................................................................................................... 23
2.2.1 Composto de Marketing ............................................................................ 25
2.2.1.1 Produto...................................................................................................... 26
2.2.1.2 Preço ......................................................................................................... 26
2.2.1.3 Ponto ......................................................................................................... 27
2.2.1.4 Promoção .................................................................................................. 28
2.2.2 Segmentação de Mercado ......................................................................... 28 2.2.3 Posicionamento de Mercado ..................................................................... 29 2.2.4 Distribuição Física ..................................................................................... 30 2.2.4.1 Atacado ..................................................................................................... 31
2.3 SERVIÇOS...................................................................................................... 33
2.3.1 Conceitos .................................................................................................... 34 2.3.2 Características dos Serviços .................................................................... 35 2.3.3 Qualidade em Serviços .............................................................................. 36
2.4 MARKETING DE SERVIÇOS ......................................................................... 37
2.4.1 Triângulo do Marketing de Serviços......................................................... 37 2.4.2 Composto de Marketing Expandido para Serviços ................................. 38
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2.5 ANÁLISE SWOT ............................................................................................. 40
2.6 ESTRATÉGIA ................................................................................................. 40
2.7 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING .................................... 42
2.7.1 Plano Estratégico de Marketing ................................................................ 43 2.7.2 Modelos de Plano Estratégico de Marketing ........................................... 44
2.7.3 Modelo Escolhido ...................................................................................... 46
3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ............................................................... 50
4 RESULTADO DA APLICAÇÃO ........................................................................ 54
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ...................................................... 54
4.2 APRESENTAÇÃO, DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS E
INFORMAÇÕES COLETADAS ............................................................................. 56
4.2.1 Produto ....................................................................................................... 56 4.2.2 Preço ........................................................................................................... 59
4.2.3 Praça ........................................................................................................... 60 4.2.4 Promoção.................................................................................................... 61 4.2.5 Prova física ................................................................................................. 63 4.2.6 Pessoas....................................................................................................... 64
4.2.7 Processo ..................................................................................................... 64 4.2.8 Outras Informações Coletadas ................................................................. 66
4.3 PLANO ESTRATÉGICO DE MARKETING PARA A EMPRESA
FLORIPAFLOR COMÉRCIO DE FLORES LTDA-ME ........................................... 68
SUMÁRIO ............................................................................................................. 70
I. RESUMO EXECUTIVO ...................................................................................... 72
II. SITUAÇÃO ATUAL DE MARKETING .............................................................. 73
II.a) MACRO AMBIENTE ...................................................................................... 73
II. a.1) Mercado .................................................................................................... 73
II. a.2) Fatores Econômicos ................................................................................ 75 II. a.3) Fatores Sociais ........................................................................................ 76 II. a.4) Tecnológico .............................................................................................. 77
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II. a.5) Legal.......................................................................................................... 77
II. a.6) Organização do Setor .............................................................................. 78
II. b) MICRO AMBIENTE ....................................................................................... 78
II. b.1) Produto ..................................................................................................... 78 II. b.2) Preço ......................................................................................................... 79
II. b.3) Praça ......................................................................................................... 79 II. b.4) Promoção ................................................................................................. 80 II. b.5) Processos ................................................................................................. 81 II. b.6) Pessoas .................................................................................................... 81
II. b.7) Prova Física .............................................................................................. 82 II. b.8) Segmentação de Mercado ....................................................................... 83 II. b.9) Posicionamento de Mercado .................................................................. 83
II. c) AMBIENTE INTERNO DE MARKETING....................................................... 84
II. d) CONCORRENTES ....................................................................................... 85
II. e) FORNECEDORES ........................................................................................ 86
III. ANÁLISE DE OPORTUNIDADES E QUESTÕES ........................................... 87
III. a) MATRIZ SWOT ............................................................................................ 87
IV. OBJETIVOS .................................................................................................... 90
IV. a) OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 90
IV. b) OBJETIVOS QUANTITATIVOS: .................................................................. 90
IV. c) OBJETIVOS QUALITATIVOS: ..................................................................... 90
V. ESTRATÉGIAS DE MARKETING .................................................................... 91
VI. PROGRAMA DE AÇÃO .................................................................................. 93
VII. DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS PROJETADOS ............................... 97
VIII. CONTROLES ................................................................................................ 98
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 102
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 104
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APÊNDICES ....................................................................................................... 107
APÊNDICE A – PESQUISA REALIZADA COM OS CLIENTES ........................ 108
APÊNDICE B – PESQUISA REALIZADA COM O PROPRIETÁRIO DA EMPRESA .......................................................................................................... 110
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1 INTRODUÇÃO
Hoje, a realidade dos ambientes onde as organizações estão inseridas é
caracterizada pelas rápidas e constantes mudanças e também pela forte
concorrência. Então, para enfrentar esse cenário o planejamento tornou-se uma
questão decisiva para a sobrevivência das mesmas.
As micros e pequenas empresas muitas vezes pela correria do cotidiano
apresentam dificuldades em fazerem um planejamento, mesmo que sendo de
maneira informal. Esse é um grande problema, já que, pesquisas indicam que
elas são as que mais sofrem com a falta do mesmo, podendo esse ser
considerado um fator decisivo para a continuação do negócio.
Como qualquer outra área da organização, o marketing também deve ser
planejado, e é notório o uso do marketing como sendo um propulsor de vendas e
da satisfação dos clientes. Uma forma de organizar as estratégias de marketing
dentro da organização seria a construção de um plano de marketing.
O setor no qual a empresa alvo desse estudo está inserida é o setor de
flores, no qual o Brasil movimenta cerca de 1,20 bilhões de reais por ano e tem
potencial de dobrar esse número, conforme dados do Instituto Brasileiro de
Floricultura (IBRAFLOR).
As empresas que atuam nesse setor, enfrentam forte ação da concorrência
e ela tende aumentar ainda mais, haja vista que esse é um mercado em franca
expansão, o que conseqüentemente chama a atenção de cada vez mais
entrantes, gerando assim, a diminuição da participação de mercado das
empresas e a redução dos preços praticados no mercado.
A empresa Floripaflor Comércio de Flores Ltda. – Me, nasceu em 1991 no
município de Governador Celso Ramos - SC, é uma empresa familiar que dedica-
se ao ramo de comércio atacadista de flores naturais, distribuição de flores,
acessórios para floricultura e decorações. Tem com produto principal as flores
naturais que são distribuídas a floriculturas e decoradores da grande região de
Florianópolis, Sul de Santa Catarina e Litoral. A empresa apresentou acentuado
crescimento a partir de 1997, quando abriu uma filial no município de Criciúma e
no ano de 2000 uma outra filial no município de São José.
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A Floripaflor possui grandes variedades no ramo de flores naturais e
acompanha as tendências do mercado em matéria de inovação de produtos. Ao
longo de suas quase duas décadas, a empresa vem conquistando mercado e se
aprimorando para expansão de seus negócios.
Apesar de seu crescimento a Floripaflor enfrenta dificuldades de manter
seus clientes atuais, pois sabe-se que muitas vezes apesar dos clientes estarem
satisfeitos podem procurar novos fornecedores e por isso a necessidade das
empresas estarem sempre superando as expectativas dos mesmos para que
possam manter o seu relacionamento.
Dentro deste contexto, fidelizar e conquistar novos clientes podem ser
grandes desafios, pois mesmo que as empresas prestem um serviço de
qualidade, os clientes podem procurar ou serem procurados por novos
fornecedores.
Diante desse cenário de constantes mudanças e acirrada concorrência
para as empresas manterem o relacionamento com o cliente é preciso que as
empresas planejem às suas ações.
Nesse sentido, a pergunta que se coloca é a seguinte: Quais as estratégias
de marketing mais adequadas à empresa Floripaflor Comércio de Flores Ltda. -
ME?
1.1 OBJETIVOS
A seguir são apresentados os objetivos do estudo.
1.1.1 Objetivo Geral
Elaborar um plano estratégico de marketing para a empresa Floripaflor
Com. de Flores Ltda. ME, na cidade de Governador Celso Ramos, no período de
junho de 2008 a junho de 2009.
1.1.2 Objetivos Específicos
Para alcançar o objetivo geral será necessário antes atingir os seguintes
objetivos específicos:
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Apresentar modelos de plano estratégico de marketing constantes na
literatura;
Realizar diagnóstico do ambiente de marketing de atuação da empresa;
Avaliar o macro-ambiente, identificando suas oportunidades e ameaças;
Avaliar o micro-ambiente, identificando seus pontos fortes e fracos e;
Aplicar um modelo de plano adaptado a empresa.
1.2 JUSTIFICATIVA
Este estudo é de importância para a empresa Floripaflor Comércio de
Flores Ltda. - ME, pois pretendeu ajudar a estruturar as suas estratégias de
marketing permitindo, deste modo, que essa conquiste novos mercados, além de
manter os clientes atuais, mesmo diante da ação dos concorrentes. A expansão
dos negócios da organização acarreta na ampliação de suas atividades,
aumentando assim, a demanda por mão de obra. Para a acadêmica que realizou
o estudo, possibilitou o aprofundamento de seus conhecimentos na área que
possui bastante afinidade e também de aplicar seus aprendizados ao longo do
curso em uma organização.
O momento atual da organização foi bastante propício para a realização do
mesmo, já que a empresa encontra-se com potencial para o aumento de suas
atividades e pretende fortalecer o seu relacionamento com seus clientes.
O estudo mostrou-se viável, pois existe grande interesse da parte da
empresa para que o mesmo fosse realizado. As informações necessárias foram
fornecidas pela organização e há um enorme desejo da acadêmica em realizar
um bom trabalho. O período de um ano foi suficiente para se realizar o estudo e
os custos são irrisórios para a empresa.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fim de facilitar a elaboração de uma proposta de plano estratégico de
marketing para a empresa Floripaflor Comércio de Flores Ltda - Me, apresenta-se
esse capítulo de fundamentação teórica que contemplará os seguintes assuntos:
planejamento; tipos de planejamento; marketing, composto de marketing,
segmentação de mercado; posicionamento; serviços e suas características;
qualidade em serviços; triângulo de marketing de serviços; composto de
marketing expandido para serviços; modelos de plano de marketing; as etapas do
plano de marketing escolhido para a elaboração, além dos tópicos sobre
distribuição física e atacado.
2.1 PLANEJAMENTO
Com intuito de se evidenciar a importância do planejamento para uma
empresa, serão primeiramente apresentados alguns conceitos e considerações
sobre o mesmo.
O planejamento é a primeira função administrativa servindo de alicerce
para as demais. Os administradores utilizam o planejamento para orientar sua
atuação, para que consigam fazer o melhor, ou seja, agir de forma eficiente e
eficaz desde a primeira vez. Por meio dele é possível pensar o futuro, definir
objetivos e o modo como os mesmos serão alcançados.
2.1.1 Conceitos
O planejamento é uma das funções do administrador. É uma das funções
mais antigas, presente em vários momentos históricos da humanidade, como por
exemplo, na construção das pirâmides do Egito. Por meio do planejamento é
possível definir os objetivos a serem atingidos e quais os tipos de controles serão
necessários a administração da organização adotar (FARIA, 1997).
Para Chiavenato (2007, p. 138), planejamento é “uma técnica para
absorver a incerteza sobre o futuro e permitir maior consistência no desempenho
das organizações”. Ainda segundo Chiavenato (1999, p. 379), planejamento “é a
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função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos que
devem ser atingidos e como se deve fazer para alcançá-los”. Ou seja, por meio do
planejamento as empresas podem ficar mais fortes para enfrentar as
adversidades do ambiente na qual estão inseridas e os desafios que o futuro
possa lhe apresentar.
Conforme a visão de Faria (1997, p. 73), o planejamento é “um processo
que implica na formulação de um conjunto de decisões sobre as ações futuras”. É
um meio de potencializar a eficiência da organização e decidir o que fazer.
O planejamento prepara as organizações para o futuro, além de deixá-las
aptas para enfrentar o cenário de constantes mutações no qual as empresa estão
inseridas.
Já Lacombe e Heilborn (2003) afirmam que o planejamento é a
“determinação da direção a ser seguida para alcançar um resultado desejado”.
Em perspectiva similar, Storner (1985) sustenta que o planejamento é a
construção de planos nos quais devem ser estabelecidos os objetivos que a
empresa pretende conquistar e além de descrever os caminhos que a
organização fará para alcançá-los. Planejamento é o processo básico a que
recorremos para escolher nossos objetivos e determinar como atingiremos.
Na mesma linha, Lacombe e Heilborn (2003, p. 162) complementam que
planejar é “decidir antecipadamente o que fazer, de que maneira fazer, de que
maneira fazer, quando fazer e quem deve fazer”.
Maximiano (2004, p. 138-139) defende o planejamento como sendo a
função gerencial mais importante e o considera como um processo.
“Planejamento é definir um objetivo, avaliar as alternativas para realizá-lo e
escolher um curso específico de ação”.
A partir do ponto de vista apresentado acima, é possível entender que o
planejamento auxilia os administradores nas suas decisões. Parte-se de um
pensamento em relação ao futuro para se definir ações de modo a chegar-se a
objetivos pré-estabelecidos.
Em complemento a essa idéia, Cobra (1993, p.148) afirma que o
planejamento é “essencialmente um processo dirigido a tomar decisões de hoje
tendo em vista o amanhã”. Com isso, pode-se dizer que quando se planeja se
pensa no futuro, ou seja, não se faz plano para o passado nem para o presente.
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O tempo envolvido no planejamento é o amanhã. Sendo que tal função
caracteriza-se como um processo, ou seja, uma seqüência de etapas.
Em uma linha similar, Boone e Kurtz (1998), também consideram o
planejamento como sendo um processo com a finalidade de antecipar o futuro e
determinar cursos de ação para atingir objetivos organizacionais. Entendem que o
planejamento seja um processo contínuo que compreende especificarem
objetivos e implementar as ações necessárias para atingi-los.
Corroborando com essa idéia, Las Casas (1999, p. 12) afirma que “planeja-
se quando há um objetivo a alcançar, delineando-se as formas de alcançá-las“.
Ou seja, o planejamento pode partir de objetivos já determinados, ou ser um
caminho para se determinar objetivos.
Diante do exposto, é possível afirma que o planejamento é uma das
funções mais importantes dentro da administração que tem como fim o
estabelecimento de objetivos como também deve definir como a organização fará
para alcançá-los. Somente através do planejamento as empresa estarão
preparadas para enfrentar as contastes mudanças ambientais, por isso o
planejamento precisa ser um processo contínuo e flexível.
2.1.2 Tipos de Planejamento
Para a realização do planejamento, os autores pesquisados sugerem a
fragmentação dos planos em três tipos em função de sua abrangência e posição
dentro da estrutura organizacional. De acordo com (MAXIMIANO, 2004),
(CHIAVANATO, 2007) e (OLIVEIRA, 2001), os planos podem ser classificados em
três tipos: estratégicos, táticos e operacionais.
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O quadro 1 mostra que de um modo geral, as características do
planejamento são apresentadas em função do prazo e amplitude. De acordo com
Chiavenato (2007, p. 139)
Tipo Prazo Amplitude
Estratégico Longo Toda empresa
Tático Médio Departamentos ou unidades
Operacional Curto Tarefas
Quadro 01: Tipos de Planejamento Fonte: Adaptado de Chiavenato (2007, p. 139).
Portanto, conforme o quadro acima é possível afirmar que existem três
níveis de planejamento, o estratégico, tático e o operacional. Eles se distinguem
pelo prazo e amplitude alcançados por cada um, sendo o estratégico de longo
prazo e abrange toda a empresa, o tático preocupa-se com o médio prazo e
atende as necessidades dos departamentos ou unidades da organização e por
fim o operacional atuando no curto prazo e estando focado nas tarefas.
Serão abordados a seguir, os tipos de planejamento citados acima.
2.1.2.1 Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico é o planejamento sistêmico das metas de
longo prazo e dos recursos necessários para atingi-los. Ele contempla não só os
aspectos internos, mas, também o ambiente externo no qual a empresa está
inserida. O planejamento estratégico deve servir de bússola para os negócios da
organização.
Segundo Oliveira (2001), planejamento estratégico é um processo
gerencial que permiti ao executivo determinar o rumo a ser seguido pela empresa,
com objetivo de otimizar as relações da empresa com o seu ambiente.
Em consonância com o Oliveira (2001), Mccarthy e Perreault (1997)
sustentam que o planejamento estratégico é o trabalho de planejar estratégia para
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orientar uma empresa. É o processo administrativo destinado a manter o
equilíbrio entre os recursos de uma organização e suas oportunidades de
mercado.
Segundo Storner (1985, p. 70), planejamento estratégico é o “processo de
planejamento formalizado e de longo alcance empregado para se definir e atingir
os objetivos organizacionais”. O planejamento estratégico pode ser utilizado para
determinar os objetivos da empresa além de definir quais as estratégias serão
utilizadas para alcançá-las.
Nesse mesmo sentido, Maximiano (2004) também considera o
planejamento estratégico como sendo um processo, e este determina a missão e
os objetivos da empresa, levando em consideração as ameaças e oportunidades
do ambiente e outros fatores relevantes. A responsabilidade de fazê-lo e da alta
administração este tem como objetivo estabelecer estratégias para a empresa
enfrentar seu mercado e a sua concorrência.
Já Faria (1997) complementa essa idéia afirmando que o planejamento
estratégico é a forma de colocar a empresa em vantagem em relação as demais
de seu setor, para isso é necessário ter uma visão completa e externa da
organização, conhecer os pontos fortes e fracos, conhecer profundamente os
problemas da empresa.
O planejamento estratégico é um processo que enxerga a empresa com
um todo e sua finalidade é a criar condições para facilitar e agilizar o processo
decisório nas organizações quando as mesmas estiverem expostas as ameaças e
oportunidades que o mercado lhe ofereça, otimizando assim o desempenho de
seus diferenciais competitivos.
De forma sintetizada Chiavenato (2007) explica que o planejamento
estratégico é o mais amplo e envolvente, este enxerga toda a organização como
um sistema único e aberto tendo como as principais características: a projeção
para o longo prazo; envolve a empresa como um todo; é definido pela cúpula da
empresa e tem como fim a excelência organizacional.
Assim, pode-se concluir que o planejamento estratégico é o que possui
maior amplitude, envolvendo todas as áreas organizacionais, ele aborda aspectos
internos (pontos fortes e fracos) e também questões externas (oportunidades e
ameaças). Sua responsabilidade está com a alta administração da empresa e
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este é voltado para o planejamento de longo prazo, com ele a empresa poderá
melhor enfrentar seu mercado.
2.1.2.2 Planejamento Tático
O planejamento tático é a elaboração de objetivos e estratégias destinados
a alcançar metas de determinado departamento da organização (CHURCHILL e
PETER, 2005).
O planejamento tático também pode ser denominado como funcional. Eles
são elaborados para possibilitar a realização dos planos estratégicos, está ligado
uma área especifica da empresa (marketing, operações, recursos humanos,
finanças etc) a responsabilidade pelos mesmos está com o gerente de cada área
(MAXIMIANO, 2004).
Na mesma concepção, Chiavenato (2007) afirma que planejamento tático
está subordinado ao plano estratégico e cada unidade da empresa deve elabora o
seu. Cada departamento da organização deve construir o seu planejamento tático
afim de melhor utilizar os seus recursos disponíveis.
De forma mais ampla, Oliveira (2001, p. 46) sustenta que o planejamento
tático está voltado a otimização de uma área em especifico, e deve está em
concordância com os objetivos estratégicos, seu principal objetivo é a utilização
eficiente dos recursos.
A partir das colocações acima, é possível afirmar que o planejamento
tático, apresenta-se no nível intermediário da empresa, sua construção é de
responsabilidade do gerente de cada área, sua projeção é para o médio prazo e
seus objetivos e estratégias devem sempre está em sintonia com o planejamento
estratégico da organização.
2.1.2.3 Planejamento Operacional
O planejamento operacional é elaboração de objetivos e estratégias para o
curto prazo para uma unidade em específico (CHURCHILL e PETER, 2005).
O planejamento operacional é feito para cada atividade ou tarefa, sua
projeção é de curto prazo, concentra-se apenas em uma atividade ou tarefa e
encontra-se no nível operacional (CHIAVENATO, 1999).
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Em perspectiva similar, Storner (1985) trata o planejamento operacional
como sendo o planejamento nos níveis mais baixos, tendo como foco as
atividades cotidianas e na eficiência, ou seja, no modo de fazer não no o que
fazer.
Na mesma linha, Lacombe e Heilborn (2003) afirmam que o planejamento
operacional está ligado a gerencia média e é voltado exclusivamente para o
ambiente interno da empresa. Tem como objetivo responder a pergunta: como
fazer, ou seja, a eficiência. O planejamento operacional aponta quais recursos
devem estar acessíveis para cada produto e fornece cronogramas de ação.
Em linha distinta, Maximiano (2004) apresenta planejamento operacional
como sendo “o processo de definir meios para a realização de objetivos, como
atividades e recursos”. Pode ser denominado também como estratégias
operacionais e estar na base da pirâmide organizacional, o autor lembra que em
qualquer outro plano sempre existe a presença do plano operacional.
O planejamento operacional descreve as metodologias de desenvolvimento
e implantação estabelecidas, são partes do planejamento tático (OLIVEIRA,
2001).
Conclui-se então que o planejamento operacional está nos níveis mais
baixos, concentra-se nas tarefas e atividades, tendo como foco a eficiência.
Sendo assim, é possível afirmar que o planejamento é uma função do
administrador e através dela ele pode formular os objetivos para a organização
como também os caminhos para que possa alcançá-los. O planejamento está
dividido em três níveis o estratégico, no qual deve-se pensar a empresa como m
todo, o tático que abrange os departamentos , ou seja, está no nível médios da
organização e o operacional focado nas tarefas e atividades cotidianas da
organização. Com o planejamento a empresa poderá está mais preparada para
as incertezas do futuro.
Após a abordagem sobre os tipos de planejamento, a seguir serão
apresentados alguns conceitos sobre marketing.
2.2 MARKETING
Marketing é uma palavra de origem inglesa que se popularizou e está
presente em nosso cotidiano, mas o seu sentido essencial, muitas vezes, não é
-
24
do conhecimento de todos (SENAC, 1996). A fim de esclarecer esse conceito,
Churchill e Peter (2005, p. 14) afirmam que o marketing é “o processo de planejar
e executar a concepção, o estabelecimento de preços, a promoção e a
distribuição de idéias, produtos e serviços e serviços a fim de criar trocas que
satisfaçam metas individuais e organizacionais”.
Aaker (2004) concorda com esse ponto de vista acima, ao afirmar que o
marketing é o processo, o mesmo enfatiza que o conceito de marketing exige que
a empresa tenha como objetivo maior, a satisfação do cliente. Na mesma linha
Boone e Kurtz (1998, p. 9) afirmam que marketing é “uma orientação de toda a
empresa para o consumidor, com o objetivo de obter sucesso de longo prazo”.
Conforme Cobra (1993), marketing é uma forma de sentir o mercado e
buscar o desenvolvimento de produtos ou serviços que satisfaçam necessidades
específicas.
De forma sucinta, Kotler (1980, p. 31) define marketing como “a atividade
humana dirigida para a satisfação das necessidades e desejos, através dos
processos de troca”.
Marketing é uma estratégia empresarial para enfrentar as mudanças do
ambiente na qual a organização está inserida (SENAC, 1996). Na mesma linha,
Cobra (1992) observa que o marketing é a maneira da empresa se sintonizar
como o mercado e adaptar-se ao mesmo.
Marketing é uma técnica que visa conjugar uma série de instrumentos,
objetivando um melhor aproveitamento das oportunidades de mercados, como
objetivo de atingir as metas organizacionais com o mínimo de desperdício de
recursos (SIMÕES, 1983).
Complementando essa idéia, Cides (1997) afirma que marketing é o
conjunto das atividades que fazem com que a sua empresa venda mais e com
maior lucratividade.
Marketing significa administrar mercados para chegar a trocas, com o
propósito de satisfazer as necessidades e desejos do homem. Assim pode-se
definir marketing como sendo o processo pelo qual os indivíduos e grupos obtém
o que precisam e desejam através de trocas de produtos e valores. (KOTLER,
1998).
Após apresentar alguns conceitos, serão mencionados na seqüência
alguns objetivos do marketing.
-
25
Segundo, Cobra (1992), o papel do marketing é identificar necessidades
não satisfeitas, de forma a colocar no mercado produtos ou serviços que, ao
mesmo tempo, proporcionem satisfação dos consumidores, gerem bons
resultados para as empresa e ainda ajudem a melhorar a qualidade de vida das
pessoas e da comunidade em geral.
Na mesma concepção, Mccarthy e Perreault (1997, p. 20) afirmam que “o
marketing fornece a direção necessária para a produção, ajudando a assegurar
que bens e serviços adequados sejam fornecidos e que encontrem seu caminho
até os consumidores”.
Corroborando com essa idéia, Maximiano (2004, p. 30) menciona que o
”marketing tem como objetivo básico estabelecer e manter a ligação entre a
organização e seus clientes, consumidores, usuários ou público-alvo”. As
organizações utilizam o marketing como finalidade de criar um elo entre ela e
seus consumidores.
Marketing consiste em ações com a finalidade de obter uma resposta
desejada de um público alvo sobre algum produto, serviço, idéia ou outro objeto
qualquer (KOTLER, 1998)
Conclui-se a partir daí que o marketing é o meio para que a empresa se
sintonize com o seu mercado. O mesmo tem como objetivo identificar as
necessidades dos consumidores para que a empresa possa criar produtos que os
satisfaçam e assim obtenham lucro.
Na seqüência serão tratados aspectos e conceitos sobre o composto de
marketing, ou seja, os 4’Ps como comumente são denominados pelos autores.
Para assim poder utilizá-los na elaboração do plano estratégico de marketing para
a empresa objeto desse estudo.
2.2.1 Composto de Marketing
Composto de marketing “é o conjunto de instrumentos de marketing que a
empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no seu mercado-alvo”
(KOTLER, 1993, p.102).
Em perspectiva similar Churchill e Peter (2005, p. 20) afirmam que “o
composto de marketing é uma combinação de ferramentas estratégicas usadas
para criar valor para os clientes e alcançar os objetivos da organização”.
-
26
Já para Kotler e Armstrong (2003, p. 47) o composto de marketing é o
“conjunto de ferramentas de marketing táticas e controláveis que empresa utiliza
para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo”.
Composto de marketing também chamado de mix de marketing apresenta
quatro funções básicas os 4’Ps. São eles: produto, ponto, preço e promoção
(COBRA, 1997).
A seguir, apresentam-se conceitos de cada item do composto de
marketing.
2.2.1.1 Produto
O produto é o que as organizações oferecem para os seus consumidores,
é através dele que a mesma atingi seus objetivos através da satisfação da
necessidade de seus clientes.
Para Kotler (1993, p. 33) produto é “qualquer coisa que possa ser oferecida
a alguém para satisfazer uma necessidade ou desejo”. Ou seja, é a oferta da
empresa para o seu público-alvo.
Na mesma linha, Mccarthy e Perreault (1997, p. 45) afirmam que produto é
um “bem ou serviço destinado as necessidades do mercado-alvo”. O produto não
necessariamente precisar ser algo físico, mas precisa atender a necessidade dos
clientes.
Ainda na mesma perspectiva dos autores supra citados, Churchill e Peter
(2005) afirmam que o elemento produto do composto de marketing diz respeito ao
que os profissionais de marketing oferecem ao cliente.
É necessário observar que um produto ou serviço só é adequado quando
atende as necessidades desejos de seus consumidores-alvos (COBRA, 1997).
Então, pode-se concluir que produto é qualquer bem ou serviço destinado
atender as necessidades dos consumidores-alvos.
2.2.1.2 Preço
Conforme Kotler, (1993, p. 104), preço “é o montante de dinheiro que os
consumidores têm que pagar pelo produto”. O preço deve está ajustado com o
-
27
valor percebido da oferta, pois se não poderá ser substituído por outro produto da
concorrência.
Na mesma concepção, Churchill e Peter (2005) afirmam que preço é a
quantidade de dinheiro ou outros recursos que os profissionais de marketing
pedem por aquilo que oferecem.
Cobra (1997) ressalta que além do produto atender a necessidade do
cliente e estar no local certo para que o mesmo possa consumi-lo, o preço
estipulado pela organização deve permitir que seu público-alvo tenha condições
para adquiri-los.
Nesse mesmo sentido, Mccarthy e Perreault (1997) enfatizam ao decidir o
preço que o produto irá custar deve-se levar em consideração o tipo de
concorrência no mercado-alvo e o custo total dos outros elementos do composto
de marketing.
Pode-se entender então, que o preço é o valor monetário que o
consumidor terá que desembolsar para obter o produto ofertado, ao determinar o
preço a empresa deverá levar em consideração aspectos como: concorrência, os
outros componentes do mix de marketing além da características de seu produto
e do seu mercado-alvo.
2.2.1.3 Ponto
Ponto refere-se as decisões de como o produto chegará até os seus
consumidores. O produto precisa está disponível onde e quando o seu mercado
desejar.
Ponto também denominado como distribuição, diz respeito a como são as
diversas atividades que a empresa pratica para que o produto seja facilmente
acessível e disponível aos consumidores-alvos (KOTLER, 1993).
Na mesma concepção, Churchill e Peter (2005) também denominam ponto
como distribuição e afirmam que a distribuição está relacionada as maneiras de
como os produtos e serviços são entregues aos mercados-alvos para se tornarem
disponíveis para trocas.
De forma mais abrangente, Mccarthy e Perreault (1997) sustentam que a
decisão sobre o ponto-de-venda envolvem as atividades que levam o produto
-
28
certo ao local onde está o consumidor e ressalta que um produto só é muito bom
se ele estiver disponível quando e onde o consumidor desejar.
Convém enfatizar que o produto só atende a necessidade do cliente se
estiver posicionado de forma correta no seu mercado consumidor (COBRA,
1997).
2.2.1.4 Promoção
Promoção são as várias ações que a empresa executa para comunicar as
vantagens de seus produtos e convencer os seus consumidores-alvos a adquiri-
los (KOTLER, 1993, p.105).
Na mesma linha, Churchill e Peter (2005, p. 20) afirmam que promoção são
“os meios pessoais e impessoais usados para informar, convencer e lembrar os
clientes sobre produtos e serviços”.
Corroborando com as idéias supra citadas, Mccarthy e Perreault (1997, p.
46) mencionam que promoção é a comunicação do produto com o seu mercado
certo. Este também envolve a venda pessoal, venda em massa e promoção de
vendas.
Promoção também pode ser compreendida pela publicidade, as relações
públicas, a promoção de vendas, a venda pessoal e ao merchandising (COBRA,
1997).
A partir das afirmações acima citadas, compreende-se promoção como
sendo a comunicação do produto como seu mercado-alvo, afim de que o
consumidor saiba da sua existência, além de tentar convencer a comprá-los.
Após explanar sobre os conceitos de compostos de marketing e seus
elementos serão expostos alguns conceitos sobre segmentação de mercado e m
posicionamento.
2.2.2 Segmentação de Mercado
No intuito de se tornarem mais competitivas e terem maiores chances no
mercado, as empresas utilizam-se da segmentação de mercado, pois assim
poderão melhor atender o seu público-alvo, já que seus esforços e recursos estão
direcionados a mercado que realmente interessa para a organização.
-
29
Segmentação de mercado é o ato de fragmentar o mercado em grupos de
compradores com necessidades, características ou comportamentos distintos que
muitas vezes podem exigir produtos ou composto de marketing customizados
(KOTLER e ARMSTRONG, 2003).
Em perspectiva similar, Churchill e Peter (2005, p. 204) apontam que
segmentação de mercado é “o processo de dividir um mercado em grupos de
compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades e desejos,
percepção de valores ou comportamento de compra”.
Segmento são os grupos de consumidores homogêneos entre si e a
segmentação é o processo de separação desses grupos a partir de um mercado
heterogêneo, depois desse processo a empresa poderá escolher os segmentos
que possuem maior potencial e que mais se identificam com as características do
produto que a empresa tem a oferecer, são os chamados mercado-alvo (LAS
CASAS, 1999, p. 95).
Na visão de Mccarthy e Perreault (1997, p. 67), segmentação é um
processo composto por duas etapas: identificar e segmentar os mercados amplos
para que possa escolher os mercados-alvos no qual, ou, nos quais a empresa
desejará atuar e consequentemente desenvolver o mix de marketing mais
apropriados para atendê-los.
Pode-se concluir que a segmentação de mercado é a divisão dos
consumidores conforme suas características e necessidades e que essa pode
auxiliar a empresas a planejarem melhor as suas ações de marketing para que as
mesmas sejam mais eficientes em seus objetivos.
2.2.3 Posicionamento de Mercado
Posicionamento é a imagem mental que os consumidores constroem dos
produtos existentes no mercado, essa imagem depende de como as empresas
apresentam os seus diferenciais.
Para Las Casas (1999, p. 100), posicionamento é “a percepção dos
clientes a respeito de um produto ou marca”. É a posição que a empresa pretende
ocupar na cabeça do cliente, pode ser considerada a personalidade do produto
ofertado.
-
30
De forma mais abrangente, Kotler (2000, p. 321) afirma que
posicionamento “é o ato de desenvolver a oferta e a imagem da empresa para
ocupar um lugar destacado na mente dos clientes-alvo”. Cada empresa desejará
promover aquelas diferenças que atrairão mais fortemente seu mercado-alvo.
Em linha distinta, Churchill e Peter (2005, p. 222) abordam posicionamento
focado apenas no produto e na comparação entre concorrentes, descrevem
posicionamento como sendo “percepção do produto em relação a produtos
concorrentes na mente de compradores potenciais”.
Complementando essa colocação, Kotler e Armstrong (2003, p. 46)
sustentam que posicionamento “significa fazer com que um produto ocupe um
lugar claro, distinto e desejável na mente dos consumidores-alvos em relação aos
produtos concorrentes”.
Pode-se verificar que o posicionamento de mercado é como os
consumidores enxergam os produtos e quais as impressões que mesmos passam
para o seu mercado consumidor, cabem as organizações promover os
diferenciais de seus produtos para assim, possam conquistar um lugar de
destaque no seu mercado.
Para um maior conhecimento do setor em que a organização atua, é
necessário, apresentar algumas considerações sobre distribuição física e
atacado.
2.2.4 Distribuição Física
A distribuição física também chamada de logística de mercado pode ser
considerada como o processo de levar os bens até os clientes.
Distribuição física são as funções que incluem o transporte de matérias-
primas, desde a sua origem até o início da produção. São elas: o transporte, a
armazenagem, a administração de pedidos, previsão de vendas e o serviço ao
cliente (COBRA, 1992).
Na perspectiva de Churchill e Peter (2005, p. 400), distribuição física é o
“processo de lidar com os pedidos e transportar e armazenar os produtos para
fazê-los chegar de forma eficiente aos clientes”. Com isso, pode-se dizer que a
distribuição física é a forma com que as empresas fazem com que os seus
produtos cheguem até os seus clientes de forma que benéfica para os dois lados.
-
31
Para Kotler (1998), a distribuição física inicia-se na fábrica e envolve os
processos de escolha de depósitos e transportadoras que entreguem os produtos
aos clientes finais no tempo desejado e com baixo custo.
De forma mais abrangente, Churchill e Peter (2000) elencam outras
atividades da distribuição física como: transportes, armazenamento,
administração de estoque e processamento de pedidos. E reforçam o objetivo da
distribuição física de entregar aos clientes os produtos desejados de forma rápida,
sem erros.
Portanto, a distribuição física é a entrega dos produtos aos clientes e esse
processo deve ser meticulosamente cuidado pela organização de forma que os
clientes possam comprar os produtos com facilidade e repô-los quando
precisarem, de forma rápida e sem erros. Com isso, os clientes terão confiança no
seu fornecedor, mais é importante frisar que a questão custo também deve ser
observada, já que os consumidores estão em busca da melhor relação custo
benefícios.
2.2.4.1 Atacado
O atacado são todas as atividades relacionadas a compra de bens ou
serviços para aqueles que compram com o propósito de revenda ou uso
industrial. Estão fora desse grupo os agropecuaristas, os varejistas e os
fabricantes, pois estes estão ligados sumariamente na produção (KOTLER, 2000).
Atacadistas são empresas que compra e revende mercadorias e que tem
como públicos-alvos os varejistas, outros distribuidores, indústrias e instituições
(COBRA, 1992).
Na mesma linha, Churchill e Peter (2005) conceituam como atacadista
“empresa que compra, adquirem direito de propriedade, armazena e revende
bens a varejistas e outras organizações”.
Os atacadistas também chamados de distribuidores distinguem-se dos
varejistas por possuírem as seguintes características: para os atacadistas pontos
como promoção, localização não são tão importantes já que esses não lidam com
consumidores finais, suas transações e áreas de cobertura são maiores, além de
possuírem tratamento diferenciando junto ao governo no que diz respeito a
impostos e restrições (KOTLER, 1998).
-
32
O intenso uso dos atacadistas como ponte de ligação entre fabricantes e
varejistas está na ampla vantagem que os mesmos possuem nos seguintes itens
(KOTLER, 1998):
Venda e promoção
Compra e formação de sortimento
Quebra de lotes de compra
Armazenagem
Transporte
Financiamento
Risco
Informações de mercado
Serviços de administração e consultoria
É preciso salientar que está havendo uma diminuição das distâncias entre
os fabricantes e seus consumidores o que obriga as empresas atacadistas a
redobrar as suas atenções a decisões relacionadas a administração de estoques
e finanças, além claro de suas decisões relacionadas ao marketing (KOTLER,
1998 e CHURCHILL e PETER, 2005).
Para Churchill e Peter (2005) as estratégias de marketing para atacadista
podem ser representadas pela figura que segue:
Figura 01: Estratégias de Marketing para Atacadistas Fonte: Churchill e Peter (2005, p. 398).
As decisões de marketing que exigem maior atenção dos atacadistas
referem-se ao (KOTLER, 1998):
Produtores
Atacadistas
Varejistas e outros
revenderes
Estratégias de Marketing
Estratégias de Marketing
para atrair vendedores
para atrair compradores
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33
Mercado-alvo: a empresa deve escolher um grupo-alvo de clientes
baseado em um critério;
Variedade de produtos e serviços: é necessário manter as linhas de
produtos mais rentáveis e quais serviços que mais satisfazem os seus
clientes;
Preço: adaptar as margens de lucros aplicadas aos produtos conforme
suas características. A redução da margem pode ser uma forma de
conquistar novos clientes, pois seus preços tornam-se mais atrativos;
Localização: a localização antes não valorizada pelos atacadistas
pode ser fator de diferenciação, pois com o uso de filiais o atendimento
aos clientes torna-se mais rápido.
Na visão de Churchill e Peter (2005) as estratégias de marketing para
atacadistas devem estar concentradas em dois objetivos principais: atrair
produtores que queiram vender seus produtos a eles e atrair varejista que
comprem os produtos por eles fornecidos.
Diante do que colocam os autores, entende-se então, atacadista são todos
aqueles que de modo geral compra e vendem em grandes quantidades para
outros revendedores, suas estratégias de marketing estão enfatizar a atração de
produtores e compradores. Eles fazem a intermediação entre os produtores e
varejistas.
Dando continuidade ao estudo, apresentam-se alguns conceitos de
serviços.
2.3 SERVIÇOS
Conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), o setor de serviços apresentou expansão de 1,7% no primeiro
trimestre de 2007, em relação ao quarto trimestre de 2006, ele é uns dos setores
de maior crescimento na economia brasileira (IBGE, 2007).
As tendências revelam que setor de serviços será provavelmente o
responsável por absorver, no futuro, grande parte da mão-de-obra que busca
-
34
novos postos de trabalho. É um dos setores da economia que cresce
proporcionando oportunidades para diversos tipos de atividades profissionais
(CHURCHILL JR; PETER, 2000).
A seguir serão explanados alguns conceitos sobre serviços e logo em
seguida algumas considerações sobre suas características do mesmo.
2.3.1 Conceitos
Os serviços constituem grande parcela da economia do Brasil e do mundo.
Ele está presente em quase todas as empresas, mesma que essas vendam
produtos físicos.
A fim de esclarecer o conceito de serviço, Lovelock e Wright (2004, p. 5)
afirmam:
serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra. Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e normalmente não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção.
Em perspectiva similar, Kotler (2000) afirma que serviço é qualquer ato ou
desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e
que não resulta na propriedade de nada. A execução de um serviço pode estar ou
não ligada a um produto concreto.
“Serviços são atividades econômicas que criam valor e fornecem
benefícios para clientes em tempos e lugares específicos, como decorrência da
realização de uma mudança desejada no – ou em nome do – destinatário do
serviço” (LOVELOCK E WRIGHT, 2004, p. 5).
De forma bastante sucinta, Mccarthy e Perreault (1997, p. 150) conceituam
serviço como sendo “uma ação desempenhada por uma parte a outra”. Um
serviço pode ser qualquer ato que tenha como objetivo satisfazer uma
necessidade do cliente.
De maneira simplificada, Zeithaml e Bitner (2003, p. 28) sustentam que
“serviços são ações, processos e atuações”.
-
35
Portanto, é possível afirmar que serviços podem ser atos, desempenhos,
ações que podem ou não está ligados a um produto, utilizados como meio de
satisfazer uma necessidade do cliente.
2.3.2 Características dos Serviços
Os serviços apresentam características distintas em relação aos bens
físicos. Estas propriedades são identificadas por Kotler (2000) como:
intangibilidade, variabilidade, inseparabilidade e perecibilidade. A intangibilidade
significa que os serviços não podem ser percebidos como os bens físicos (por
exemplo, tocar, cheirar, visualizar). A variabilidade se refere à impossibilidade de
um serviço ser executado da mesma forma todas as vezes que for solicitado. A
inseparabilidade significa que produção ou execução acontece geralmente ao
mesmo tempo em que o consumo. Por fim, a perecibilidade indica que os serviços
não podem ser estocados para consumo posterior .
Na mesma linha, Las Casas (1997) cita e conceitua de forma semelhante
as quatro características mencionadas por Kotler (2000): intangibilidade;
inseparabilidade; variabilidade e perecibilidade estas duas últimas são
denominadas por ele como heterogeneidade e simultaneidade respectivamente.
A simultaneidade é a característica que mais requer esforços do marketing,
já que nessa característica reside sempre o contato com o cliente e pode ser
decisivo na percepção da qualidade do cliente.
Em perspectiva divergente Lovelock e Wright (2004, p. 16-17) defendem
que para se diferenciar os serviços dos bens físicos são necessárias a
observação de outras características, conforme é apresentado no quadro abaixo:
Os clientes não obtêm propriedade sobre os serviços;
Os produtos dos serviços são realizações intangíveis;
Há maior envolvimento dos clientes no processo de produção
Outras pessoas podem fazer parte do produto;
Há maior varialibilidade nos insumos e produtos operacionais;
Muitos serviços são de difícil avaliação para o cliente;
Normalmente há ausência de estoque;
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36
O fator tempo é relativamente importante;
Os sistemas de entrega podem envolver canais eletrônicos e físicos.
Quadro 02: Diferenças Básicas Entre Bens e Serviços Fonte: Lovelock e Wright ( 2004, 17).
Assim, conclui-se que os serviços apresentam características particulares
que os diferenciam dos bens físicos e os tornam muito mais complexos, essas
características quando bem conhecidas e exploradas pela administração das
empresas prestadoras de serviços podem se tornar um fator de diferenciação no
mercado.
2.3.3 Qualidade em Serviços
Para Mezomo (1995, p. 73), a qualidade deve ser entendida como “um
conjunto de propriedades de um serviço (produto) que tornam adequado à missão
de uma organização (empresa) concebida como resposta às necessidades e
legítimas expectativas de seus clientes”.
Em uma definição focada no cliente, Mccarthy e Perreault (1997, p. 149)
afirmam que qualidade “significa a habilidade de um produto satisfazer as
necessidades ou ás exigências de um consumidor”.
Após apresentar algumas definições sobre qualidade, explanaremos a
seguir sobre a qualidade nos serviços.
Conforme Albrecht apud Las Casas (1997, p. 16), qualidade em serviços é
a “capacidade que uma experiência ou qualquer outro fator tenha pra satisfazer
uma necessidade, resolver um problema ou fornecer benefícios a alguém”.
Denton (1990, p.118), defene que “para ser bem sucedido no fornecimento
de serviços com qualidade é necessário, pelo menos atender, e talvez exceder,
as expectativas dos clientes”.
Portanto, conforme os autores acima, um serviço de qualidade precisa
atender as necessidades atender ou exercer as expectativas dos clientes, pois ao
contratar um serviço o cliente já tem uma expectativa previamente definida de
como o mesmo será executado e a superação ou frustração dessa expectativa
caracterizará a qualidade no serviço.
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37
2.4 MARKETING DE SERVIÇOS
O marketing de serviços assemelha-se em muitos aspectos com o
marketing de produtos. Para ele é igualmente necessária a criação de estratégias
para o composto mercadológico, que ganha o reforço de mais três variáveis, são
elas: as pessoas, a evidência físicas e processos. É cogente desenvolver três
tipos de marketing para atender as necessidades das organizações que prestam
serviços, o marketing interno, externo e o interativo. É importante ressaltar que no
contexto do marketing de serviços as pessoas se tornam pontos chaves para a
satisfação dos clientes.
Na seqüência, será exposto o triângulo do marketing de serviços com
apresentação dos seus elementos e interligações.
2.4.1 Triângulo do Marketing de Serviços
Através do triângulo de marketing é possível verificar os três tipos de
marketing que a empresa que presta serviços precisa desenvolver para que
possa atender satisfatoriamente seus clientes, já que apenas o marketing dos
produtos, ou seja, o marketing externo, não comporta a características inerentes
aos serviços.
Grönroos (2003) afirma que devido a complexidade dos serviços não é
possível a utilização apenas do marketing externo, mas também é imprescindível
a utilização do marketing interno e do interativo.
Corroborando com essa idéia, Zeithaml e Bitner (2003) sustentam que
somente com a utilização dos três tipos de marketing a empresa poderá manter e
cumprir as promessas feitas aos clientes e conseqüentemente construir e
conservar as relações com os mesmos.
O triângulo do marketing de serviços expõe os três grupos que estão
interligados e que unem esforços para o desenvolvimento, promoção e execução
dos serviços. Os elementos principais estão dispostos nos extremos do triângulo:
a empresa, os clientes e os executores. Entre esses três agentes localizam-se os
três tipos de marketing, conforme é possível observar na figura a seguir:
(ZEITHAML e BITNER, 2003).
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38
Figura 02: O Triângulo de Marketing de Serviços Fonte: Zeithaml e Bitner (2003, p. 28)
Para uma melhor interpretação da figura acima é necessário alguns
esclarecimentos. O marketing externo é responsável pela fixação de preços,
distribuição e promoção dos serviços ele está diretamente ligado a geração de
promessas. O marketing interativo diz respeito a manutenção das promessas
feitas pelo marketing externo e acontecem sempre em que o cliente interage com
a empresa, este é o mais importante no ponto de vista dos clientes. O marketing
interno está relacionado com os funcionários, com o seu treinamento e motivação
para um bom atendimento aos clientes, também pode ser chamando de
endomarketing seu papel principal é tornar as promessas possíveis, já que são os
funcionários que executam o serviço e mantêm um contato direto com o cliente
(ZEITHAML e BITNER, 2003, GRÖNROOS, 2003 e KOTLER 1998).
Todos os lados do triângulo são importantes, ou seja, um lado
complementa o outro, por isso, eles devem está em equilibrados, dessa forma a
empresa poderá satisfazer os seus clientes.
2.4.2 Composto de Marketing Expandido para Serviços
Os elementos do composto de marketing tradicional devem ser utilizados
na administração de marketing de serviços, mas eles sozinhos não conseguem
atender a todas as exigências que os serviços possuem, devido às características
inerentes aos mesmos (ZEITHAML e BITNER, 2003).
Empresa
Marketing externo Gerando promessas
Marketing interno Tornando as
promessas possíveis
Executores Marketing interativo
Clientes
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39
Corroborando com essa afirmação, Grönroos (2003) afirma que a lista dos
4´Ps é muito restritas e por isso é preciso ser adicionados novos elementos a fim
de atender as necessidades de marketing das empresas de serviços.
O composto de marketing de serviços é formado pelos 4´Ps tradicionais do
marketing mais outros três elementos que são eles: pessoas, evidências físicas e
processos, sendo denominado composto de marketing expandido para serviços
(ZEITHAML e BITNER, 2003).
Na mesma linha, Lovelock e Wright (2004) afirmam que os elementos que
complementam o composto de marketing tradicional para que possa atender as
necessidades das empresas prestadoras de serviços são: ambiente físico,
processo e pessoas.
Segue abaixo os conceitos dessas novas variáveis segundo Zeithaml e
Bitner (2003)
Pessoas: são os funcionários da organização, o cliente que está recebendo
o serviço e os outros clientes que estiverem no momento da execução do
serviço, ou seja, são todos os envolvidos na execução do serviço e que
conseqüentemente interferem na percepção do cliente em relação a
qualidade do serviço que está sendo prestado.
Evidência física: é o local onde o serviço é prestado ou qualquer evidência
tangível relacionado com o serviço.
Processo: pode ser conceituado como o roteiro, as etapas, a metodologia
através do qual o serviço é realizado.
Além dos três outros elementos citados por (ZEITHAML e BITNER, 2003),
Grönroos (2003) sugere que sejam incluídas também as variáveis políticas e
relações públicas ao composto de marketing de serviços.
Pode-se perceber que o composto mercadológico utilizado para os
produtos não são suficientes para abrigar as necessidades de marketing dos
serviços. Por esse motivo, os autores sugerem que sejam empregados e
observados outros elementos como: os processos utilizados para a realização, o
local onde é realizado ou evidencias físicas do serviço e também as pessoas
envolvidas no mesmo, neste caso o papel dos funcionários se torna chave.
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40
2.5 ANÁLISE SWOT
A analise SWOT é ferramenta utilizada para avaliar o ambiente interno e
externo da organização. A análise SWOT, também chamada de análise PFOA
vem da combinação dos quatro temos em inglês que significam Forças
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças
(Threats). Através da análise SWOT é possível realizar uma avaliação sistemática
do ambiente interno, verificando os pontos fortes e fracos da organização e no
âmbito externo conhecer as oportunidades e ameaças que podem atingir a
empresa (CHURCHILL e PETER, 2005).
Ponto forte é a diferenciação da organização que lhe proporciona uma
vantagem competitiva, podem ser considerados pontos fortes a capacidade
administrativa, os recursos financeiros e humanos, o domínio de tecnologia etc. E
o ponto fraco são as limitações da organização, como custos altos, falta de
financiamento etc (OLIVEIRA,1991 e LAS CASAS, 1999).
As oportunidades são condições favoráveis no ambiente externo que
podem ser transformadas em benefícios pela empresa ao tratá-las de maneira
adequada, e as ameaças se referem as condições externas a empresa, como
barreiras de mercado ou concorrentes que podem de alguma forma atrapalhar a
consecução dos objetivos de marketing (MAGALHÃES; SAMPAIO, 2007, p. 47).
Após a fazer a análise SWOT, a organização poderá formular as suas
estratégias de modo a aproveitar as suas oportunidades e pontos frontes e
minimizar seus pontos fracos e ameaças.
2.6 ESTRATÉGIA
A estratégia pode ser defiida como o curso de ação para o alcance de um
objetivo previamente definido. A formulação da estratégia correta permitirá a
organização elevar ao máximo o potencial de seus recursos e se destacar no
mercado no qual atua.
Segundo Hitt, Ireland e Hoskisson (2008, p. 4), “estratégia é um conjunto
integrado e coordenado de compromissos e ações para explorar competências
essenciais e obter vantagem competitiva”.
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Em outra perspectiva, Marcondes e Cesar (2005, p.11), “a estratégia é
definida como curso de ação para garantir que a organização alcance seus
objetivos”. Portanto, a estratégia direciona os movimentos da empresa na busca
de seus objetivos.
Certo e Peter (1993) corroboram com Marcondes e Cesar (2005) ao
definirem estratégia como a direção da ação com o propósito de garantir o
alcance dos objetivos da organização.
Numa perspectiva mais ampla, Las Casas (1999) conceitua estratégia
como um plano com o objetivo de maximizar o retorno dos recursos, como
também a escolha de um tipo de negócio e de como gerenciá-lo de modo a se
destacar no seu mercado de atuação. Pode ser considerada ainda como a forma
de se comportar dentro de um mercado. Do mesmo modo, a estratégia pode ser
encarada como um meio de atingir os fins, os objetivos organizacionais.
Na mesma linha, Churchill e Peter (2005) afirmam que a estratégia
envolvem planos e que a mesma defini os caminhos que a empresa precisa
percorrer para chegar aos objetivos já estabelecidos. Ou seja, o êxito da
formulação da estratégia poderá ser mensurado através do alcance dos objetivos.
Tendo como finalidade para este estudo a aproximação do tema proposto,
pretende-se apresentar a seguir algumas considerações sobre a estratégia de
marketing.
Conforme Boone e Kurtz (1998), estratégia de marketing é um programa
geral da empresa para selecionar um mercado-alvo especifico e satisfazer os
seus consumidores através de um cuidadoso equilíbrio do composto de
marketing.
A estratégia de marketing especifica um mercado-alvo e um composto de
marketing relacionado. Determina como a empresa irá se comportar diante de um
determinado mercado. A estratégia deve está sintonizada com os objetivos da
empresa (MCCARTHY e PERREAULT, 1997).
Para Las Casas (1999) é importante evidenciar que a estratégia de
marketing está diretamente relacionada com a análise ambiental, o
posicionamento e os objetivos da organização, de modo que a estratégia deve ser
fruto da analise ambiental na qual a organização está inserida permitindo um
fortalecimento da posição de mercado e o alcance dos objetivos organizacionais.
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A partir daí, é possível afirmar que a estratégia é o modo como a
organização atuará para alcançar seus objetivos, essas estratégias devem
explorar os pontos fortes da organização como também levar em consideração a
analise do ambiente, com a formulação das estratégias corretas a empresa
poderá se destacar no setor que atua e ainda maximizar a utilização dos seus
recursos.
2.7 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING
Assim como qualquer atividade dentro da administração, o marketing
também precisa ser planejado para que consiga atingir os objetivos aos quais se
propôs assim, o planejamento estratégico de marketing traçará todas as
estratégias de marketing para que a empresa mantenha seus produtos e serviços
no mercado de forma satisfatória.
Quando o administrador estiver analisando as condições ambientais e
definindo estratégias mercadológicas, estará envolvido com o planejamento
estratégico de marketing (COBRA, 1992).
O planejamento estratégico de marketing é composto por duas ações. A
primeira é uma ação administrativa que tem objetivo prever o futuro ambiente e os
desafios que a organização deverá enfrentar e como reagirá, a outra ação é a
definição dos principais produtos e serviços a serem produzidos para atender ás
necessidades dos principais mercados (COBRA, 1991).
Nesse sentido, Mccarthy e Perreault (1997) afirmam que planejamento
estratégico de marketing é o processo de desenvolvimento e manutenção de uma
referência estratégica interligando os objetivos e a capacidade da empresa e as
mudanças de suas oportunidades no mercado.
Churchill e Peter (2000, p. 19) salientam que planejamento estratégico de
marketing “são o conjunto de atividades que levam ao desenvolvimento de uma
missão organizacional clara, bem como seus objetivos e de estratégias que
possibilitem o alcance desses objetivos”.
Ainda, Mccarthy e Perreault (1997) comentam a importância do
planejamento estratégico de marketing afirmando que as decisões estratégicas
tomadas de uma só vez, que definem o negócio da empresa e as estratégias que
seguirá, geralmente, determinam o seu sucesso ou fracasso.
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Conclui-se a partir daí, que a empresa ao fazer o planejamento estratégico
de marketing poderá identificar as ameaças e oportunidades do mercado,
podendo assim minimizar as adversidades e aproveitar da melhor maneira
possível as oportunidades.
2.7.1 Plano Estratégico de Marketing
O plano de marketing é um documento formal onde a empresa expõe suas
estratégias de marketing, seus objetivos e como será feito a sua implementação.
Planos de marketing são documentos desenvolvidos pelas empresas para
registrar os resultados e conclusões das análises ambientais e detalhar
estratégias de marketing e os resultados pretendidos por elas (CHURCHIL e
PETER, 2000).
Na mesma perspectiva, Mccarthy e Perreault (1997, p. 47) definem plano
de marketing como “é o documento escrito de uma estratégia de marketing que
contém um cronograma detalhado de sua implementação”.
De forma similar, Skacel (1992), descreve o plano de marketing como
sendo um documento escrito que detalha ações específicas de marketing
direcionadas a objetivos específicos no âmbito de um determinado ambiente de
marketing.
Já segundo Cobra (1991), plano de marketing é um conjunto de ações
táticas de marketing que devem está atreladas ao planejamento estratégico da
empresa.
Para Las Casas (1999) o plano de marketing é o resultado, ou seja, a
materialização do planejamento de marketing.
Após a apresentação de alguns conceitos do plano de marketing, será
explanado alguns aspectos relacionados a sua importância.
O plano de marketing é importante por que o mesmo oferece um caminho
para a empresa seguir, estabelece objetivos específicos a serem alcançados,
permite controlar o desempenho, possibilita a correção de falhas e persegue o
lucro (SKACEL,1992).
Em perspectiva similar, Las Casas (1999) também defende a importância
do plano de marketing, afirmando que este é importante para todas as empresas,
pois ao escrever o plano o administrador pensará em todos os detalhes e
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permitirá também a comparação de resultados, além de que o plano possui um
aspecto motivacional, pois ao fazê-lo a empresa deve envolver os funcionários.
Na seqüência, poderão ser identificados os modelos de plano estratégico
de marketing, segundo os autores Kotler (2000), Westwood (1996), Las Casas
(1999) e Churchill e Peter (2005).
2.7.2 Modelos de Plano Estratégico de Marketing
Para Kotler (2000), o plano de marketing é o meio para que as marcas e
produtos da organização consigam atingir seus objetivos. Dentro do processo de
planejamento de marketing o plano de marketing pode ser considerado um dos
mais importantes resultados.
Plano de marketing segundo Kotler (2000, p. 111).
I. Resumo executivo e sumário Apresenta uma rápida visão geral do plano
proposto.
II. Situação atual de marketing Apresentam antecedentes relevantes sobre
vendas, custos, lucros, mercado, concorrentes,
distribuição e macro-ambiente.
III. Análise de oportunidades e questões Identifica as principais oportunidades/ameaças,
forças/fraquezas e questões relacionadas à
linha de produtos.
IV. Objetivos Define as metas financeiras e de marketing do
plano em relação a volume de vendas,
participação de mercado e lucros.
V. Estratégias de marketing Apresenta a abordagem geral de marketing que
será utilizada para alcançar os objetivos do
plano.
VI. Programa de ação Apresenta os programas especiais de
marketing projetados para atingir os objetivos
do negócio.
VII. Demonstrativos de resultados projetados
Projeta os resultados financeiros esperados do
plano.
VIII. Controles Indica como o plano será monitorado.
Quadro 03: Plano de Marketing do Kotler Fonte: Kotler (2000, p. 111).
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A estrutura do plano de marketing pode variar de acordo com o propósito
que a organização possui. O autor Westwood (1996), apresenta três tipos, são
eles: completo, básico, histórico e para novos produtos. Nos modelos de planos
apresentados por esse autor é dada ênfase no planejamento, tendo em vista as
etapas que o mesmo inclui.
A seguir, mostra-se a configuração de um plano de marketing completo
(WESTWOOD, 1996, p. 29).
- Conteúdo
- Introdução
- Sumário
- Analise de situação incluindo:
Suposições;
Vendas (Histórico e Orçamento);
Revisão dos Mercados Estratégicos;
Revisão dos Produtos-chave;
Revisão das Áreas-chave de Vendas;
- Objetivos de Marketing
- Estratégias de Marketing
- Prazos, Custos, Responsabilidades - Promoção de Vendas
- Orçamentos
- Demonstrativos de Resultados
- Controles
- Processos de Atualização
Quadro 04: Plano de Marketing Básico do Westwood Fonte: WESTWOOD (1996, p. 29).
No contexto de pequenas empresas recomenda-se uma metodologia
simplificada, objetiva e prática (LAS CASAS, 1999).
Segue o detalhamento de um plano de marketing completo de segundo
Las Casas (1999, p. 45).
1. Análise ambiental
1a. Ameaças e oportunidades Eventos, ameaças, oportunidades e sugestões;
1b. Pontos fortes e fracos Pessoal, equipamentos, finanças e marketing;
2. Objetivos Quantitativos e qualitativos;
3. Estratégias Público-alvo; posicionamento; estratégia de
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produto, preço, distribuição e promoção; 4. Plano de ação Atividades; encarregado; período e orçamento;
5. projeção de vendas e lucros período; vendas; lucros e observações.
Quadro 05: Plano de Marketing Las Casas Fonte: LAS CASAS (1999, p. 45).
Para Churchill e Peter (2005) o plano de marketing é composto de por
quatro grandes etapas: observação do planejamento estratégico, análise
ambiental; criação de objetivos e estratégias de marketing e a determinação dos
custos benefícios financeiros.
Abaixo segue todas as etapas do um plano de marketing proposto por
Churchill e Peter (2005, p. 564).
Resumo Executivo
Introdução
Análise da situação
Análise de competitividade
Planejamento de marketing
Objetivos de marketing
Público-alvo
Composto de marketing
Implementação e controle
Resumo
Apêndice: Análise financeira
Previsão de vendas
Orçamentos
Lucratividade
Referências
Quadro 06: Plano de Marketing Churchill e Peter Fonte: Churchill e Peter (2005, p. 564).
2.7.3 Modelo Escolhido
O modelo escolhido para guiar a construção do plano estratégico de
marketing da empresa Floripaflor Comércio de Flores será o do autor Kotler
(2000). A seguir apresenta-se a etapas desse plano de forma mais detalhada e a
complementação de outros autores:
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Resumo executivo e sumário: é a introdução do plano de marketing,
através dele a alta administração poderá identificar qual será o prin