apostila custos 2010

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  • 7/13/2019 Apostila Custos 2010

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN

    SETOR DE TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES

    COMPOSIO DE CUSTOS PARA

    OBRAS RODOVIRIAS

    CURSO: ENGENHARIA CIVIL

    DISCIPLINA: TT-048 INFRAESTRUTURA VIRIA

    PROFESSORES: Djalma Martins Pereira

    Eduardo Ratton

    Gilza Fernandes Blasi

    Mrcia de Andrade `PereiraWilson Kster Filho

    M

    JUNHO/2010

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    DTT/UFPR Composio de Custos para Obras Rodovirias 2

    Sumrio

    1 INTRODUO ........................................................................................................................... 3

    2 COMPOSIO DE CUSTOS UNITRIOS DE SERVIOS............................................... 32.1 Elaborao da Planilha de Custo Horrio de Utilizao de Equipamentos.................. 4

    2.1.1 Custo de Aquisio dos Equipamentos e Veculos................................................................ ................. 42.1.2 Vida til do Equipamento............................................................................................................................ 42.1.3 Depreciao................................................... ........................................................... ................................... 102.1.4 Custo de Oportunidade do Capital - Juros.............................................................................................. 132.1.5 Seguros e Impostos.......................................................... ........................................................... ............... 142.1.6 Custo de Manuteno................................................................................................................................ 152.1.7 Custos de Operao......................................................... ........................................................... ............... 172.1.8 Custo Horrio do Equipamento........................................................... ...................................................... 222.1.9 Planilha de Custo Horrio de Utilizao dos Equipamentos................................................................ 23

    2.2 Elaborao da Planilha de Produo das Equipes Mecnicas..................................... 25

    2.2.1

    Preenchimento e Calculo da Planilha de Produo das Equipes Mecnicas............................ ....... 25

    2.3 Elaborao da Planilha de Clculo do Custo Unitrio dos Servios............................ 302.3.1 Preenchimento e Calculo da Planilha de Custo Unitrio dos Servios ............................................... 34

    3 BDI - BENEFCIOS E DESPESAS INDIRETAS................................................................ 393.1 Consideraes Iniciais ......................................................................................................... 393.2 Metodologia para o Clculo do BDI................................................................................... 40

    4 ORAMENTO .......................................................................................................................... 424.1 Introduo .............................................................................................................................. 424.2 Mtodo de Preparao de Oramentos para Projetos................................................... 42

    4.2.1 Estudo Preliminar.................................................... ........................................................... ......................... 424.2.1.1 Planejamento de Execuo da Obra............................................................................................... 42

    4.2.1.2 Inspeo de Campo........................................................................................................................... 434.2.1.3 Listagem dos Custos Unitrios a Compor................................................... .................................... 434.2.1.4 Seleo dos Principais Fatores de Produo................................................... .............................. 43

    4.2.2 Oramento Final...................................................... ........................................................... ......................... 44

    5 EXEMPLOS .............................................................................................................................. 47

    6 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................... 79

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    1 INTRODUO

    A execuo de uma obra rodoviria de engenharia pode ser entendida como osomatrio de diversas etapas de servios, utilizando-se equipamentos e materiaisespecficos, trabalhados de forma racional atravs de certa quantidade de mo-de-obra.

    Se conseguirmos subdividir e quantificar cada tarefa ou etapa, considerando a avaliaodos custos dos materiais, equipamentos, mo-de-obra e encargos sociais, estaremos aptosa avaliar ocustode cada servio, individualmente.

    Sobre os custos diretos calculados, deve-se adicionar uma bonificao de despesasindiretas - BDI, que corresponde aos custos administrativos, custos financeiros,impostos, e a prpria margem de lucroque cada empresa deva perceber pela execuo de

    determinado servio.

    Portanto, a base do oramento de uma obra reside no conhecimento minucioso docusto de cada uma de suas etapas ou servios, individualmente. Para tal, deve-seconhecer acomposio dos custos unitriosde cada servio.

    2 COMPOSIO DE CUSTOS UNITRIOS DE SERVIOS

    Para a elaborao da composio do custo unitrio de qualquer servio deengenharia, notadamente aos que se referem execuo de obras virias, necessrio quese conhea basicamente o seguinte:

    a) a composio dos custos de utilizao dos equipamentos envolvidos naexecuo da tarefa (Planilha de Custo Horrio de Utilizao dosEquipamentos);

    b) a composio ou dimensionamento de cada equipe mecnica formada paraexecuo do servio, sua produo horria na unidade da composio docusto unitrio do servio que se pretende avaliar e os percentuais produtivos e

    improdutivos de utilizao dos equipamentos envolvidos (Planilha deProduo da Equipe Mecnica);

    c) o custo de aquisio dos materiais bsicos envolvidos na execuo dosservios;

    d) os custos da mo-de-obra envolvida, com respectiva escala salarial, e oscorrespondentes encargos sociais da categoria;

    e) os custos unitrios dos transportes, seja local, comercial, ou especfico talcomo o transporte de material asfltico;

    f) elaborao da Planilha de Custo Unitrio do Servio.

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    2.1 Elaborao da Planilha de Custo Horrio de Utilizao deEquipamentos

    O custo horrio de utilizao do equipamento o custo que decorre da posse ou usodo equipamento, medido no intervalo de 1(uma) hora e para a quantificao do seu custo

    horrio, necessrio que se estabeleam os seguintes itens:

    a) o custo de aquisio do equipamento;

    b) a vida til em anos (tempo de amortizao);

    c) horas trabalhadas por ano;

    d) depreciao;

    e) juros;

    f) custo de manuteno;

    g) custos de operao (material + mo-de-obra);

    h) custos horrios produtivos e improdutivos.

    2.1.1 Custo de Aquisio dos Equipamentos e Veculos

    definido em funo de pesquisa de mercado, a partir da qual elabora-se umaplanilha denominada PLANILHA DE CUSTOS DE AQUISIO DE EQUIPAMENTOS, naqual devem figurar o cdigo do veculo, a denominao do equipamento, a potncia (em HPou kW), a vida til (em anos) o nmero de horas trabalhadas por ano (catlogo dofabricante) e o custo de aquisio.

    Esta pesquisa deve ser feita de forma a ser obter:

    a) Valor de aquisio do equipamento;

    b) Incidncia de impostos (ICMS e IPI) e despesas de transporte (frete),

    embalagem e eventualmente de importao.

    2.1.2 Vida til do Equipamento

    definido como sendo o perodo de tempo iniciado no momento de sua aquisio eincio de funcionamento, at a data de sua retirada de servio. Este conceito meramenteeconmico e pode ser entendido como o perodo entre o inicio de sua operao (em numerode anos) at o momento em que o custo de reparos para mant-lo em condies defuncionamento torna-se maior que o valor residual do equipamento.

    A vida til varia conforme o tipo de equipamento e quanto s condies de servio(Leve, Mdia e Pesada Quadro 2.1). Os valores sugeridos pelos fabricantes e adotadospelo DNIT encontram-se na Tabela 2.1a seguir.

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    Quadro 2.1: Condies de Servio

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    Tabela 2.1 Potncia, Tipo de Combustvel, Vida til e Horas Trabalhadas por Ano

    de Equipamentos

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    cont. Tabela 2.1 Potncia, Tipo de Combustvel, Vida til e Horas Trabalhadas porAno de Equipamentos

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    cont. Tabela 2.1 Potncia, Tipo de Combustvel, Vida til e Horas Trabalhadas porAno de Equipamentos

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    cont. Tabela 2.1 Potncia, Tipo de Combustvel, Vida til e Horas Trabalhadas porAno de Equipamentos

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    cont. Tabela 2.1 Potncia, Tipo de Combustvel, Vida til e Horas Trabalhadas porAno de Equipamentos

    2.1.3 Depreciao

    Conceitualmente a depreciao de um equipamento devida a trs fatores:

    Depreciao fsica: perda de valor de mercado devido ao desgaste,no somente devido ao uso como tambm devidoas intempries.

    Depreciaoeconmica:

    perda de valor decorrente do decrscimo dacapacidade de produo do equipamento devido aexausto fsica ou da obsolncia do mesmo.

    Depreciao contbil: corresponde a uma estimativa da perda do valorsofrido pelo equipamento para fins de registrocontbil..

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    De qualquer forma, a depreciao pode ser resumida como sendo a perda do valorvenal de um equipamento ao longo do tempo.

    O DNIT utiliza o mtodo linear (ou da linha reta) para o calculo do valor horrio dadepreciao, conforme a seguinte expresso:

    CD = VA Rn.HTA

    onde,

    CD= custo de depreciao horria (em R$/h)

    VA = valor de aquisio do equipamento (em R$)

    R = valor residual do equipamento (em R$) = VA . r(%) r(%) = (Tabela 2.2);100

    n= vida til (em anos), Tabela 2.1;

    HTA = nmero de horas trabalhadas por ano, Tabela 2.1;

    Obs.: Valor Residual do Equipamento (R): valor de venda do equipamento ao final desua vida til. Os percentuais r - de valores de aquisio (VA) para representar o valorresidual -R- dos equipamentos so os constantes da Tabela 2.2.

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    Tabela 2.2 Percentuais de Valores de Aquisio para Representar o Valor Residualdos Equipamentos (r%)

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    2.1.4 Custo de Oportunidade do Capital - Juros

    Dentre os diferentes itens tradicionais que compem a estrutura de custos deconstruo encontram se os juros sobre o capital imobilizado para o desenvolvimento da

    atividade. Eles representam o custo, incorrido pelo empresrio, pelo fato de aplicar numnegcio especfico, seu capital prprio ou o capital captado de terceiros.

    No que diz respeito aos juros relativos ao capital aplicado em equipamentos, existemduas alternativas de imputao:

    a) tradicionalmente, onde eles so imputados diretamente no clculo do custohorrio do equipamento;

    b) ou computar seu valor agregado ao resultado da operao global, ou seja,remet-los ao BDI Bonificao e Despesas Indiretas (item 3.0), onde a

    margem de lucro prevista que deve remunerar o custo do capital investidoem equipamento de construo.

    A taxa de juros assinalada dever incidir sobre o valor mdio do investimento (Vm)em equipamento, durante sua vida til (n), que fornecido pela frmula:

    Vm = [(n+1) x VA]2.n

    Obtendo-se a valor horrio dos juros (CJ)pela expresso:

    CJ = Vm . iHTA

    Onde:

    CJ= custo horrio dos juros (em R$/h)

    VA = valor de aquisio do equipamento (em R$)

    i= taxa de juros anual;

    HTA= horas trabalhadas por ano, Tabela 2.1;

    Vm= Valor mdio do equipamento:

    n= vida til em anos, Tabela 2.1;

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    Portanto, deve-se avaliar o custo horrio de depreciao (CD) e o custo horrio dosjuros do capital investido (CJ), separadamente.

    2.1.5 Seguros e Impostos

    Para complementar o custo de propriedade, resta considerar os custos oriundos deimpostos e seguros. Devido ao alto custo envolvido, os grandes frotistas de equipamentosno fazem seguro de todos seus equipamentos em companhias seguradoras, a no ser emcasos especiais.

    Eles prprios bancam os riscos, representados principalmente por avarias, j que osroubos de equipamentos de maior porte so raros. J com relao aos veculos oprocedimento distinto. A percentagem dos que so segurados tende a crescer, mas muito varivel de empresa para empresa. Considera-se, a ttulo de Seguros e Impostos,

    somente o IPVA e o Seguro Obrigatrio necessrio para a regularizao do veculo.

    O IPVA, (Imposto de Propriedade de Veculos Auto Motores), imposto estadualrelativo a licenciamento de veculos varia com a idade do mesmo, segundo regras prpriaspara cada Estado, alm do Seguro Obrigatrio, ligado a ele, seriam os nicos valores aserem considerados nessa rubrica, totalizando incidncia total de 2,5% sobre o investimentomdio em veculos. Seu valor calculado pela aplicao da seguinte frmula:

    IS = (n + 1) . VA x 0,0252.n . HTA

    IS = custo horrio relativo a Impostos e Seguros (somente para os veculos)

    VA = valor de aquisio do veculo

    HTA= quantidade de horas de trabalho por ano, Tabela 2.1;

    n = vida til, Tabela 2.1;

    0,025= taxa mdia sugerida.

    Obs: Esta parcela de IS no est sendo considerada na composio do CustoHorrio de Utilizao dos Equipamentos apresentada nesta aposti la

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    2.1.6 Custo de Manuteno

    Denomina-se manuteno o conjunto de operaes que so necessrias para manterum equipamento em perfeitas condies de uso.

    Estes custos englobam:

    a) reparos em geral, incluindo materiais, peas e acessrios de reposio, gastosde oficina e mo-de-obra necessria, com seus respectivos encargos sociais;

    b) reapertos, regulagens, limpeza, pintura, lavagem e outros custos;

    c) material rodante, pneus, cmeras de ar, lminas, cantos, parafusos, correias,esteiras, rodas motrizes e demais peas de desgaste efetivo durante aoperao.

    A quantificao destes custos bastante variada e, portanto, adota-se um mtodoaproximado que vincula as reservas destinadas manuteno com o custo de aquisio doequipamento.

    Portanto, o custo horrio de manuteno dos equipamentos pode ser determinadopela seguinte expresso:

    CM = VA . K

    n . HTAOnde,

    CM= custo horrio de manuteno

    VA= valor de aquisio do equipamento

    n= vida til (em anos),Tabela 2.1;

    HTA= horas trabalhadas por ano, Tabela 2.1;

    K= coeficiente de proporcionalidade, Tabela 2.3;

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    Tabela 2.3 Coeficientes de Proporcionalidade para Manuteno (K)

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    2.1.7 Custos de Operao

    So os custos decorrentes da utilizao do equipamento, portanto, necessrios parao funcionamento e operao dos mesmos, ou seja: materiais e mo-de-obra necessrios

    para a operao.

    A - Materiais Previs tos para a Operao dos Equipamentos

    Como os custos das peas trabalhantes j foram previstos nos custos demanuteno, aqui so arrolados apenas os seguintes materiais:

    combustveis;

    leo lubrificante do carter;

    leos lubrificantes para sistema, hidrulico, transmisso e comandos finais;

    graxa;

    filtros para combustveis e lubrificantes.

    A quantificao destes gastos baseada em dados mdios de consumos horrios decombustveis e lubrificantes, fornecidos por bacos e tabelas prprias e nas propores

    entre os preos dos materiais e potncia do equipamento, resultando os seguintes critriospara a determinao do custo horrio de materiais para operao:

    a) equipamento a leo diesel:

    custo horrio do material ( CMA1) = 0,18 x HP x custo de 1,0 lit ro de leo diesel

    b) equipamentos a gasolina:

    custo horrio do material ( CMA2) = 0,245 x HP x custo de 1,0 lit ro de gasolina

    Seguindo-se a recomendao do DNIT, a potncia dos equipamentos deve serfornecida em kW, devendo-se, portanto, aplicar a seguinte converso:

    1 HP = 1,34044 kW

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    As formulas supra indicadas tornam-se:

    a.1) equipamentos a leo diesel:

    custo horrio do material (CMA1) = 0,13428 x kW x custo de 1,0 li tro de leo diesel

    b 1)equipamentos a gasolina:

    custo horrio do material (CMA2) = 0,18277 x kW x custo de 1,0 de gasol ina

    B - Mo-de-Obra Necessria Operao dos Equipamentos

    Para fins de determinao do custo da mo-de-obra vlido utilizar a relao daTabela 2.4 e Tabela 2.5, com as respectivas escalas salariais (K), isto , o nmero desalrios-mnimos percebidos em cada funo, os quais variam entre as diversas regies dopas.

    B.1 - Salrio Mnimo Horrio

    Como necessrio calcular o custo horrio da mo-de-obra de operao dosequipamentos, necessrio que tenhamos o salrio mnimo vigente no pas expresso emR$/h. Para isto, estabeleceu-se que um indivduo exercendo qualquer das funesrelacionada na Tabela 2.4, trabalha 220 horas mensais, portanto, temos que o salriomnimo horrio igual a:

    SMH = Salrio Mnimo Vigente

    220 horas de trabalho/ms

    B 2 - Encargos sobre a Mo-de-obra

    So os encargos sociais que devem ser acrescidos remunerao mensal de cadatrabalhador. Exemplo: FGTS, Frias, Repouso Semanal Remunerado, 13. Salrio, etc.

    A somatria destes encargos situa-se, atualmente (2005), em torno de 126,30%,conforme detalhamento do Quadro 2.2, podendo sofrer variaes para mais ou para menos. importante salientar que esta composio pode mudar em funo da mudana das

    contribuies e legislaes previdencirias oficiais.

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    Quadro 2.2 - Demonstrativoda composio dos encargos sobre a mo de obra

    TEM ENCARGOS%

    PARCIAL%

    ACUMULADA

    I. Encargos Sociais Bsicos GRUPO A 36,80

    I.1. INSS 20,00I.2. SESI 1,50I.3. SENAI 1,00I.4. Salrio Educao 2,50I.5. Seguro contra acidente trabalho - INSS 3,00I.6. INCRA 0,20I.7. FGTS 8,00I.8. SEBRAE 0,60

    II. Encargos Sociais sem prestao deServios GRUPO B 50,61II.1. Repouso semanal remunerado 17,80II.2. Feriados e dias santificados 4,09II.3. Frias 14,87II.4. Auxilio enfermidade 1,86II.5. Auxilio acidente 0,17II.6. 13 salrio 11,16II.7. Licena paternidade 0,10II.8. Faltas justificadas 0,56III. Encargos Sociais Indenizatr ios GRUPO C

    19,93

    III.1. Multa por resciso sem justa causa 4,13III.2. Aviso Prvio Indenizado 14,13III.3. Indenizao adicional 1,67IV. Encargos Sociais de Incidncia Indireta

    GRUPO D18,96

    IV.1. Incidncia do Grupo A sobre o B 18,62IV.2. Incidncia de multa do FGTS sobre o 13 0,34

    TOTAL DE LEIS SOCIAIS 126,30 (%)

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    B.3 Custo Horrio da Mo de Obra de Operao

    Para obtermos o custo horrio da mo-de-obra de operaodeve-se estabelecer oSalrio Base, ou seja, o Salrio Mnimo Horrioacrescido dos Encargos sobre a Mo deObra, conforme a expresso abaixo.

    Salrio Base = SMH . [ 1 + Encargos sobre a mo de Obra(%) ]100

    ento teremos:

    CMO = K . Salrio Base

    SMH= Salrio Mnimo Horrio = Salrio Mnimo Vigente220 horas de trabalho/ms

    K= Escala Salarial, Tabela 2.4

    CMO= Custo Horrio da Mo de Obra de Operao

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    Tabela 2.4 Escala Salarial da Mo de Obra (K)

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    Tabela 2.5 - Categorias Profissionais da Mo de Obra de Operao

    2.1.8 Custo Horrio do Equipamento

    A Custo Horr io Produt ivo

    o custo horrio do equipamento durante a sua operao efetiva e engloba os custoshorrios da depreciao, juros, manuteno e operao (material + mo de obra), ou seja:

    CHP = CD+CJ+CM+CMA+CMO

    B Custo Horrio Improdut ivo

    o custo horrio do equipamento durante o perodo em que o mesmo fica paradoaguardando a operao de outro equipamento. Como a mo-de-obra remunerada mesmoque no esteja sendo utilizada, e o equipamento continua a sofrer depreciao e jurosquando parado, o custo da hora improdutiva engloba os custos horrios da depreciao,

    juros, e mo de obra de operao, isto :

    CHI = CD+CJ+CMO

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    2.1.9 Planilha de Custo Horrio de Utilizao dos Equipamentos

    Apresentamos a seguir o resumo (Quadro 2.3) da sistemtica de clculo do custohorrio produtivo e improdutivo dos equipamentos e o modelo de Planilha de Custo Horriode Utilizao de Equipamentos (Figura 2.1) a ser preenchida.

    Quadro 2.3: Resumo da Sistemtica para Clculo do Custo Horrio Produtivo eImprodutivo dos Equipamentos

    NotaoCusto Horrio

    (R$/h)Frmula

    CDDepreciao

    CD = VA R R= VA . r(%)n . HTA 100

    n e HTA = Tabela 2.1 r (%)= Tabela 2.2

    CJJuros

    CJ = Vm . i Vm = (n+1) x VAHTA 2.n

    n e HTA = Tabela 2.1

    CMManuteno

    CM = VA . Kn . HTA

    n e HTA = Tabela 2.1 K = Tabela 2.3

    CMA (1)

    Materiais deOperao

    (equipamentomovido a diesel)

    CMA(1) = 0,180 x HP x custo de 1 litro de diesel1 HP = 1,34044 kW

    CMA(1) = 0,13428 x kW x custo de 1,0 litro de diesel

    CMA (2)

    Materiais deoperao

    (equipamentomovido agasolina)

    CMA(2) = 0,245 x HP x custo de 1 litro de gasolina1 HP = 1,34044 kW

    CMA(2) = 0,18277 x kW x custo de 1 litro de gasolina

    CMO Mo-de-obra deOperao

    CMO = K . Salrio Base

    K = Tabela 2.4

    Salrio Base=SMH . [1+ Encargos sobre a mo de Obra(%)] 100

    SMH (Salrio Mnimo Horrio) = Salrio Mnimo Vigente220 horas

    CHP ProdutivoCHP = CD + CJ + CM + CMA + CMO

    CHI Improdutivo CHI = CD + CJ + CMO

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    Figura 2.1; Planilha de Custo Horrio de Utilizao de Equipamentos

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    2.2 Elaborao da Planilha de Produo das Equipes Mecnicas

    A elaborao da Planilha de Produo das Equipes Mecnicas (Figura 2.2)consisteem se determinar qual a produo mdia de um servio no espao de uma hora pela

    Equipe Mecnica, isto , pelo conjunto de equipamentos e veculos reunidos paraexecuo conjunta de um dado servio.

    2.2.1 Preenchimento e Calculo da Planilha de Produo das Equipes Mecnicas

    Selecionam-se, inicialmente, os equipamentos que possibilitem a formao deequipes necessrias para execuo de todos os servios de terraplenagem, pavimentao,drenagem, etc. e estabelece-se o equipamento que comandar a equipe.

    Para os equipamentos selecionados, calcula-se as produtividades possveis de seremobtidas na execuo dos diferentes servios, produtividades estas expressas em relao a

    quantidade de material movido ou produzido na unidade de tempo, sendo a hora utilizadacomo unidade padro.

    A Planilha para o clculo da Produo das Equipes Mecnicas composta dosseguintes itens:

    A - Variveis Intervenientes: so as variveis que compem as frmulasnecessrias ao calculo das produes horrias dos equipamentos cujas definies so asseguintes:

    a) Afastamento: distncia entre os furos das minas no sentido transversal afrente de ataque do servio. Utilizado nas extraes a fogo.

    b) Capacidade: medida que indica a dimenso do equipamento em termos deproduo. Adota-se a capacidade nominal fornecida pelo fabricante doequipamento.

    c) Consumo: o gasto que tem o equipamento para executar um servio.Exemplo: uma perfuratriz de determinado tipo consome 3,3 m3/min. de arcomprimido.

    d) Distncia: a distancia mdia de transporte, ou o intervalo de lugar onde oequipamento esta atuando.

    e) Espaamento: distncia entre os furos das minas no sentido da frente deataque do servio.

    f) Espessura: alturas com que so executadas as diversas camadas de aterrona terraplenagem e da seo estrutural no pavimento.

    g) Fator de Carga: relao entre as capacidades efetiva e nominal do

    equipamento. Os valores adotados encontram-se nas faixas recomendadaspelos fabricantes e so os seguintes:

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    Material de 1. Categoria = 0,90 (menor dificuldade de carga)

    Material de 2. Categoria = 0,80 (dificuldade mdia de carga)

    Material de 3. Categoria = 0,70 (maior dificuldade de carga)

    h) Fator de Converso: relao entre o volume do material no corte e ovolume do material solto. So empregados geralmente os seguintes valores:

    Material de 1. Categoria: FC = 1,0/1,30 = 0,77

    Material de 2. Categoria: FC = 1,0/1,39 = 0,72

    Material de 3. Categoria: FC = 1,0/1,75 = 0,57

    i) Fator de Eficincia: a relao entre o tempo de produo efetiva e otempo de produo nominal. Considera-se que em uma hora corrida detrabalho no se obtm 60 minutos de trabalho efetivo devido fadiga dooperador e manuteno no campo, ou seja:

    Fator de Eficincia = (50 min/60 min) = 0,83.

    j) Largura de operao: a dimenso lateral em que o equipamento atua.

    l) Largura de superposio: o recobrimento lateral necessrio para se darcontinuidade execuo do servio.

    m) Largura de uti lizao: diferena entre as larguras de operao e desuperposio, (j-l).

    n) Nmero de passadas: nmero de vezes que um equipamento tem queatuar num mesmo lugar para executar o servio.

    o) Profundidade: penetrao atingida pelo equipamento na execuo doservio.

    p) Tempo fixo: intervalo de tempo gasto pelo veculo com carga, descarga emanobras.

    q) Tempo de percurso (ida): intervalo de tempo gasto pelo veculo para ircarregado do ponto de carregamento ao ponto de descarga.

    r) Tempo de Retorno: intervalo de tempo gasto pelo veculo para retornarvazio do ponto de descarga ao ponto de carga.

    s) Tempo Total de Ciclo: o somatrio dos tempos fixos, de percurso e deretorno, (p+q+r).

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    t) Velocidade (ida) Mdia: relao da distncia entre os locais de carga edescarga e o tempo de percurso.

    u) Velocidade de Retorno: relao da distncia entre os locais de carga edescarga e o tempo de retorno.

    B - Frmulas

    Nesta parte da planilha so colocadas as frmulas utilizadas na determinao daproduo horria do equipamento.

    C - Produo Horria

    Nesta parte anotado o resultado do calculo da produo horria dos diversos

    equipamentos que compem a equipe obtido atravs das Frmulas,cujos componentes soas Variveis Intervenientes.

    D - Nmero de Unidades

    O nmero de unidades de cada equipamento para compor a equipe dimensionado apartir da produo horria dos mesmos em relao produo horria e nmero deunidades do equipamento que comanda a equipe.

    E - Utilizao

    Nesta parte so anotadas as utilizaes produtivas e improdutivas de cadaequipamento da equipe, isto , quanto, no perodo de 1 (uma), hora o equipamento opera equanto o mesmo fica parado. So calculadas da seguinte maneira:

    Utilizao Produtiva = Np x PpN1 x P1

    onde,

    Np= nmero de unidades do equipamento que comanda a equipe;

    Pp= produo horria do equipamento que comanda a equipe;

    N1= numero de unidades do equipamento que se est calculando a utilizao.

    P1= produo horria do equipamento que se est calculando a utilizao.

    Utilizao Improdutiva = 1,0 - Utilizao Produtiva

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    F - Produo da Equipe

    Nesta parte se transcreve a produo horria da equipe, que igual a produo doequipamento que comanda a equipe.

    Obs.:O DNIT recomenda que se considere a participao das motoniveladoras nostrabalhos de escavao carga e transporte, unicamente como responsveis pelamanuteno dos caminhos de servio, portanto apresentando utilizaes pr-fixadas pelaobservao de seus tempos de utilizao em situaes de distncias mdias de transportediferenciadas (50-200m, 200-400m, 400-600m,...).

    Para facilitar tal entendimento apresentada a Tabela 2.6, onde so fixadas asdistancias mdias de transporte e as respectivas utilizaes produtivas e improdutivas paraas motoniveladoras, as quais devem ser utilizadas nas composies dos servios deescavao carga e transporte de materiais para terraplenegem

    Tabela 2.6 Utilizaes de motoniveladoras nos servios de escavao, carga etransporte de materiais para execuo de terraplenagem

    DMT (m) UTILIZAOPRODUTIVA

    UTILIZAOIMPRODUTIVA

    50-200 0,05 0,95

    200-400 0,11 0,89

    400-600 0,14 0,86

    600-800 0,18 0,82

    800-1000 0,22 0,78

    1000-1200 0,25 0,75

    1200-1400 0,30 0,70

    1400-1600 0,33 0,67

    1600-1800 0,36 0,64

    1800-2000 0,40 0,60

    2000-3000 0,50 0,50

    3000-5000 0,78 0,22

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    Figura 2.2: Planilha de Produo das Equipes Mecnicas

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    2.3 Elaborao da Planilha de Clculo do Custo Unitrio dos Servios

    A forma da planilha que normalmente se utiliza para a determinao do custo unitriode um servio de engenharia dada na Figura 2.3, a qual contm as seguintes subdivises:

    Parte A

    Indicao dos equipamentos utilizados na execuo do servio, com as respectivasutilizaes produtivas e improdutivas e nmeros de unidades, obtidos no calculo daPlanilha de Produo da Equipe Mecnica e custos horrios produtivos eimprodutivos calculados na Planilha de Custo Horrio de Utilizao de Equipamentos.

    Parte B

    Quantificao e qualificao da Mo-de-Obra Suplementar, ou seja, a mo-de-obranecessria para a execuodo servio.

    Parte C

    Indicao da Produo da Equipe Mecnica, isto , a Produo Horria doEquipamento que Comanda a Equipe estabelecida na Planilha de Produo daEquipe Mecnica.

    Parte D

    Calculo do Custo Unitrio de Execuo, definido como o somatrio dos custoshorrios (A) + (B),ou seja,equipamentos + mo-de-obra suplementar utilizados,dividido pela Produo da Equipe Mecnica (C).

    Parte E

    Especificao de todos os materiais envolvidos na execuo do servio com seusrespectivos consumos e custos unitrios.

    Obs.: os custos unitrios dos materiais so obtidos atravs de pesquisa de mercado,que, obrigatoriamente, deve ser realizada na regio em que se desenvolvero osservios. Para o caso de aquisio de concreto asfltico (CBUQ), a pesquisa deve serfeita diretamente nas usinas produtoras ou por composio auxiliar.

    Parte F

    O Custo Unitrio sem Transporte obtido pelo somatrio do Custo Unitrio deExecuo (D)+ Custo Unitrio dos Materiais (E).

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    Parte G

    Indicar o custo do transporte dos materiais utilizados na execuo dos servios, emrelao a DMT (distancia mdia de transporte), tipo do veculo de transporte e aqualidade de revestimento da estrada utilizada para o transporte.

    Para o clculo dos custos de transporteadota-se a seguinte classificao:

    1 - Transporte Local; aquele que se desenvolve dentro do canteiro de servio edecorre diretamente da execuo da obra.

    2 - Transporte Comercial; aquele que, embora decorrente da execuo da obra,tem sua origem fora do canteiro de servio. Ele ocorre quando se traz para o canteirode servio materiais para serem aplicados na obra.

    3 - Transporte de Material Asfltico; aquele realizado em veculos especiais e

    destinados a levar os diferentes materiais asflticos necessrios obra da fonte deproduo ao canteiro de servio.

    O custo unitrio de transporteser calculado pela expresso geral:

    Custo Unitrio = Custo Horrio Produt ivo de Utilizao do Veiculode Transporte Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo de Utilizao do Veculo: obtido atravs da mesmametodologia que se utiliza para o clculo do custo horrio de utilizao dosequipamentos, sendo que o veculo utilizado poder ser o caminhobasculante ou o caminho carroceria (Transporte Local e Comercial), e ocaminho para transporte de material asfltico.

    O custo a ser considerado o produtivo, uma vez que se admite que numaequipe pode-se sempre ter um nmero de caminhes tal que praticamente noexistam horas ociosas.

    Produo Horria do Veculo: a Produo Horria do veculo destinado aotransporte, determinada pela seguinte frmula geral:

    onde,

    P= produo em m3/h ou ton/h

    P = c . E .......2 . X + T

    V

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    c = capacidade do veculo em m3ou toneladas

    E= eficincia de operao

    V = velocidade mdia em km/h, de acordo com o tipo da rodovia, isto ,

    Rodovias Pavimentadas Rodovias No Pavimentadas

    T= tempo de espera, em horas.

    X= distncia mdia de transporte, em km.

    A partir do tipo de veculo utilizado para o transporte (caminho basculante, caminhocarroceria ou caminho para material asfltico), e de sua capacidade (m3 outoneladas), obtm-se qual a produo horria por tipo de veculo e por tipo de

    rodovia (pavimentada ou no pavimentada), em funo da distncia mdia detransporte em km (DMT).

    1 - Parmetros para o clculo da Produo Horria do veculo destinado aoTransporte Local

    Rodovias pavimentadas V = 45 km/h

    Rodovias no Pavimentadas V = 35 km/h

    Eficincia (E) = 45/60 da hora

    Tempo de Espera (T) = 5 minutos em 1 hora = 5/60 da hora

    2 - Parmetros para o clculo da Produo Horria do veculo destinado aoTransporte Comercial

    Rodovias pavimentadas V = 60 km/h

    Rodovias no Pavimentadas V = 40 km/h

    Eficincia (E) = 50/60 da hora

    Tempo de Espera (T) = 0

    3 - Parmetros para o clculo da Produo Horria do veculo destinado aoTransporte de Material Asfltico

    Rodovias pavimentadas V = 60 km/h

    Rodovias no Pavimentadas V = 40 km/h

    Eficincia (E) = 55/60 da horaTempo de Espera (T) = 0

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    Parte H

    Indicao do Custo Unitrio Direto Total : somatrio do custo unitrio sem transporte(F)e do custo unitrio de transporte (G).

    Parte I

    Indicao do percentual de BDI (Benefcios e Despesas Indiretas) - Detalhado noitem 3.0.

    o resultado da aplicao de um percentual multiplicativo que deve majorar o custounitrio direto total (H), para bonificar e remunerar despesas indiretas no incidentesna composio (custos administrativos, custo financeiro, impostos, lucro)

    Parte J

    Indicao do Custo Unitrio Total; soma do custo unitrio direto (H) e do BDI (I),representando o custo unitrio total, ou seja, o valor de venda do servio.

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    2.3.1 Preenchimento e Calculo da Planilha de Custo Unitrio dos Servios

    O preenchimento da planilha de clculo do custo unitrio de um determinado servioutiliza os dados as Planilhas de Custo Horrio de Utilizao dos Equipamentos e de

    Produo das Equipes Mecnicas, bem como algumas tabelas acessrias, como se podeconcluir no detalhamento do preenchimento da mesma.

    O roteiro explicativo o dado na sequncia:

    Servio: escrever o nome do servio cujo custo unitrio est sendo composto.

    Unidade: escrever a unidade em que o custo unitrio do servio esta sendocomposto. Exemplo: R / m3

    Custo Horrio dos Equipamentos (Equipe) - Parte A: calculada a parcelado custo unitrio de servio correspondente equipe de mquinas utilizada nasua execuo. Esta parte preenchida da seguinte maneira:

    Coluna 1 Equipamento: colocar os tipos dos equipamentos que compem aequipe de execuo servio.

    Coluna 2 Quantidade: colocar o nmero de unidades de cada equipamentona formao da equipe, obtido na Planilha de Produo das Equipes

    Mecnicas.Coluna 4 e 5 Utilizao: colocar as utilizaes produtivas e improdutivas dosequipamentos, obtidas na Planilha de Produo das Equipes Mecnicas.

    Coluna 6 e 7 - Custos Operacionais: colocar os custos horrios produtivo eimprodutivo de utilizao do equipamento, obtidos na Planilha de Custo Horriode Utilizao dos Equipamentos.

    Coluna 8 - Custo Horrio: o custo horrio de cada equipamento obtido daseguinte forma:

    Custo horrio =[ coluna (3) x coluna (5) + coluna (4) x coluna (6) ] xcoluna (2)

    Custo Horrio da Mo-de-Obra Suplementar - Parte B: a mo-de-obrareferente operao dos equipamentos j foi considerada no custo horrio deutilizao dos mesmos. Nesta parte considera-se somente a mo-de-obrasuplementar direta necessria execuo do servio, composta se mo-de-obra de encarregados, profissionais em geral, serventes, etc. Esta parte da

    planilha deve ser preenchida da seguinte maneira:

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    Coluna 1 - Mo-de-obra suplementar: colocar os nomes das funes(encarregado, servente, etc...).

    Coluna 2 (K): indicar a escala salarial da mo-de-obra suplementar (Tabela2.4).

    Coluna 3 - (Q): indicar a quantidade de horas da mo-de-obra por hora deservio. Exemplo: se h necessidade de 5 serventes num determinado servio,na coluna (3) se escreve 5, significando que so gastas 5 horas de serventepor hora de servio.

    Coluna 4 - Salrio Base: indicar o Salrio Base, calculado de acordo com oitem 2.1.6

    Coluna 5- Custo Horrio: o custo horrio da mo-de-obra suplementar ser:

    Custo horrio = coluna (2) x coluna (3) x coluna (4)

    Produo da Equipe - Parte C: indicar a produo horria da equipe, obtidana Planilha de Produo das Equipes Mecnicas, a qual igual a produo doequipamento que comanda a equipe.

    Custo Horrio Total: a somatria dos custos horrios dos equipamentos(Parte A)e da mo-de-obra suplementar (Parte B)

    Custo Horrio Total = (A) + (B)

    Custo Unitrio de Execuo - Parte D: o custo unitrio de execuo obtidodividindo-se o Custo Horrio Total pela Produo Horria da Equipe

    Custo Unitrio de Execuo = (A + B )C

    Custo Unitrio dos Materiais - Parte E: nesta parte so calculados os custosdos materiais utilizados no servio, devendo ser preenchido da seguintemaneira:

    Coluna 1 Materiais: indicar os nomes dos materiais necessrios a execuodo servio.

    Coluna 2 Unidade: indicar as unidades mtricas em que os materiais somedidos. Exemplo: a areia medida em m3.

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    Coluna 3 Custos: indicar os custos unitrios dos materiais referentes sunidades indicados na coluna (2). Exemplo: Areia - Custo = R$ /m3.

    Coluna 4 Consumo: indicar os consumos dos materiais referidos s

    unidades obtidas na coluna 2. Exemplo: Brita Consumo = 1,15 m

    3

    /m

    3

    , ouseja, consome-se 1,15 m3de brita para execuo de 1m3 de servio.

    Coluna 5- Custo Unitrio

    Custo Unitrio = coluna (3) x coluna(4)

    Custo Unitrio sem Transporte - Parte F: o custo unitrio sem transporte a

    soma dos custos unitrios de execuo e materiais:

    Custo Unitrio sem Transporte = (D + E)

    Custo Unitrio dos Transportes - Parte G

    Coluna 1 Transporte: nesta coluna escreve-se a natureza do transporte.Exemplo: LOCAL - Solo para Usina

    Coluna 2- Distancia Mdia de Transporte (DMT): indicar as distncias mdiasde transporte, em km, dos materiais utilizados nos servios.

    Coluna 3 Custo: indicar os custos unitrios de transporte dos diversosmateriais utilizados, calculados de acordo com o item 2.3.

    Coluna 4 Consumo: indicar as quantidades de material transportado porunidade de servio, isto , os consumos de materiais referidos unidade emque foram compostos os custos de transporte (Coluna 3), por unidade de

    servio. Exemplo: ton/m

    3

    .Coluna 5- Custo Unitrio

    Custo Unitrio: coluna (3) x coluna (4)

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    Custo Unitrio Direto Total - Parte H: obtido pela soma do custo unitriosem transporte (F)com o custo unitrio dos transportes (G).

    Custo Unitrio Direto Total = (F + G)

    Boni ficao (BDI) - Parte I: conhecendo-se o custo direto total da construoe calculados os custos indiretos, determina-se o percentual que representa asoma desses ltimos custos sobre o primeiro. Detalhado no item 3.0.

    Custo Unitrio Total - Parte J: a soma do Custo Unitrio Direto Total e aparcela correspondente ao B.D.I.

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    Figura 2.3: Planilha de Custo Unitrio dos Servios

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    3 BDI - BENEFCIOS E DESPESAS INDIRETAS

    3.1 Consideraes IniciaisO oramento de uma obra ou servio pode ser dividido em dois conjuntos:

    das Despesas Diretas;

    dos Benefcios e Despesas Indiretas.

    As despesas diretas, como o prprio nome indica, so as que se referem diretamente execuo de um servio ou conjunto de servios que compem uma obra. Caracterizam-se pelo fato de poderem ser avaliadas atravs da medio das quantidades consumidas

    (materiais, mo-de-obra, etc) durante a realizao dos servios.

    Entende-se por Benefcios e Despesas Indiretas - BDI, o conjunto de despesas compessoal, materiais e encargos diversos, necessrio ao planejamento, organizao, direo,orientao e controle da execuo de uma obra ou servio, acrescido das despesasfinanceiras, riscos e imprevistos, lucro lquido e impostos.

    A obteno do valor correspondente ao BDI para o oramento de uma obra ouservio, que somado as despesas diretas ir permitir avaliao do preo global, constitui-senuma das tarefas mais difceis para uma empresa construtora que no esteja devidamenteestruturada para esse fim.

    Nos oramentos, de uso corrente expressar a dimenso do BDI por umaporcentagem relativa ao total das despesas diretas, no sentido de se ter uma noo de seumontante em relao quelas despesas.

    Dentre os fatores que afetam no somente as despesas diretas, mas tambm o BDI,podem ser citados os seguintes:

    a dimenso da obra;

    a forma (superfcies planas ou curvas);

    a quantidade e diversidade de servios;

    a heterogeneidade dos materiais a empregar;

    as maiores ou menores dificuldades locais e de seus acessos;

    a situao e condies do lenol fretico;

    a influncia nos servios a cu aberto pela maior ou menor incidncia de

    chuva;

    a eventual necessidade de reduo da jornada de trabalho;

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    o sistema administrativo da empresa (em geral dinmico e varivel de empresa

    para empresa);

    a quantidade de oferta de trabalho para as empresas na poca de elaborao

    do oramento e inmeros outros fatores econmico-conjunturais.

    Alguns administradores e dirigentes, por falta de conhecimento sobre o assunto,chegam ao equvoco de empregar BDI como sinnimo de lucro.

    Por outro lado, existem tambm aqueles empresrios que, receando prejuzos suaorganizao ou repercusses desfavorveis sua imagem, apresentam seus oramentoscom uma porcentagem de BDI mais baixa, embutindo a parte complementar, de formadisfarada, nas despesas diretas dos servios a realizar.

    Tudo isso devido, em grande parte, falta quase que absoluta de conhecimento

    sobre o assunto e omisso dessa matria no ensino.

    3.2 Metodologia para o Clculo do BDI

    Sempre que possvel, poder ser adotado o mtodo que chamaremos de Mtodo porComparao, por ser o mais simples e o mais rpido. Consiste no seguinte:

    1. Compara-se o oramento das despesas diretas da obra pretendida com o deoutra obra, preferencialmente j concluda e avaliada, e que apresentecondies semelhantes e caractersticas anlogas (dimenses, formas,

    heterogeneidade de materiais, localizao e outras variveis);

    2. Adota-se a porcentagem de BDI da obra que serviu de referncia, se esta forconfivel, efetuando-se os ajustes que eventualmente se mostremnecessrios.

    Este o mtodo ideal pela facilidade e economia de tempo que oferece. Porm,enquanto no se dispuser da composio do BDI com o clculo estimativo dos custosindiretos e benefcios de certo nmero de obras em diversas condies, tal mtodo nopode ser utilizado.

    Nesse caso, cabe adotar um mtodo mais especfico, denominado de Mtodo deClculo do BDI, o qual pressupe, logicamente, a realizao prvia de:

    1. Uma pesquisa de preos de mo-de-obra, materiais, servios de terceiros eoutros encargos, com especificidade prpria, ou seja, abrangendo tensdistintos, e at de outra natureza daqueles utilizados na pesquisa de preospara a obteno das despesas diretas.

    2. O clculo da porcentagem de encargos sociais que dever incidir sobre o custode mo-de-obra indireta.

    Os dados obtidos por esta pesquisa de preos e pelo clculo da porcentagem deencargos sociais so fundamentais e indispensveis ao mtodo de clculo do BDI.

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    Para um melhor entendimento do clculo de BDI, dividem-se asDespesas Indiretas

    em:

    1 - Custos da Administrao Local (na prpria obra): Para a previso dos custos

    da administrao local, estima-se inicialmente, sempre em funo do tempo (meses)de execuo da obra os seguintes elementos:

    a estrutura de pessoal de direo e tcnico-administrativo que ficar locado naobra;

    consumo de material para atender a essa estrutura;

    a possvel necessidade de servios de terceiros

    encargos locais.

    Esta estimativa deve ser feita com base em experincias adquiridas em outras obras,complementadas com as simulaes que se fizerem aconselhveis.

    Estimadas as quantidades e conhecidos seus respectivos custos unitrios, facilmentese encontrar o custo total deste tem.

    2 - Custos da Administrao Central: Representam os custos de direo e apoiotcnico-administrativo da empresa, cuja obteno segue os mesmos moldes doscustos da administrao local.

    No entanto, deve-se observar que, em condies normais, uma empresa sempreexecuta simultaneamente mais de uma obra. Isso implica tomar apenas parte destecusto para a formao do oramento de uma obra.

    Para esse fim, o critrio mais prtico o de ratear (distribuir proporcionalmente) ocusto total da administrao central entre as obras a cargo de uma empresa.

    A determinao deste custo relativamente fcil para uma empresa que disponha deum controle de custos razovel ou de um plano de contas contbil adequado a essafinalidade

    3 - Impostos

    4 - Custos Financeiros ou de Financiamento

    O Benefcio (para a empresa) refere-se ao LUCRO .

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    4 ORAMENTO

    4.1 IntroduoO oramento de uma obra deve ser detalhado o tanto quanto possvel, permitindo que

    se identifiquem todos os custos de materiais, mo-de-obra, equipamentos, transporte, etc...

    Conforme j visto anteriormente, a separao dos custos de uma obra deve serrealizada sob a forma de servios de uma mesma natureza, para os quais se organizam ascomposies de custos unitrios.

    importante ressaltar que um mesmo servio pode ter custos unitrios diferentes, emfuno de fatores que possam intervir na sua composio ao longo da obra (Ex. poca,

    distncia de transportes, equipamentos utilizados, ...), sendo portanto necessria arealizao de um planejamento prvio que permita a visualizao de cada fase executiva daobra, com todas suas particularidades.

    4.2 Mtodo de Preparao de Oramentos para Projetos

    4.2.1 Estudo Preliminar

    Nesta fase, os tcnicos envolvidos no projeto tomaram conhecimento dos problemasespecficos que envolvem a obra, os quais refletiro na estrutura dos custos a seremcompostos.

    A composio de custos, propriamente dita, precedida de um estudo preliminaronde so estabelecidas as linhas gerais do Plano de Execuo da Obra.

    4.2.1.1 Planejamento de Execuo da Obra

    O modo como uma determinada obra ser executada influi diretamente em seu custo.Por esta razo, a composio oramentria e o planejamento de sua execuo tm quecaminharem interligados.

    Este planejamento se desenvolve em 4 etapas distintas:

    A - Plano de Ataque ou Plano de Execuo da Obra

    a etapa em que se organiza uma seqncia racional do conjunto de atividadesimportantes que constituem a obra e se estabelece as seguintes definies:

    1. poca do incio dos trabalhos;

    2. perodo de execuo;

    3. conseqncias da localizao e tipo de obra:

    aspectos geogrficos;

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    aspectos geolgicos e geotcnicos;

    aspectos climticos;

    4. plano de execuo propriamente dito.

    B - Cronograma de Util izao dos Equipamentos

    Consiste em uma apresentao ordenada dos equipamentos, mostrando suasnecessidades em termos de tipo e quantidade ao longo do perodo de execuo da obra.Baseado neste cronograma elabora-se a Relao de Equipamento Mnimo.

    C - Cronograma Fsico-Financeiro

    O cronograma fsico a representao grfica do Plano de Execuo da Obra, o qualcobre todas as fases de execuo (da mobilizao at a desmobilizao), e sua evoluo aolongo do tempo.

    O cronograma financeiro a representao financeira do Cronograma Fsico, sendo oresultado do somatrio dos produtos dos quantitativos pelos preos unitrios.

    D - Dimensionamento e layout do Canteiro de Administrao e das InstalaesIndustriais

    Conhecidos o prazo de execuo, o tipo e a quantidade de cada servio e a relaodo equipamento mnimo, define-se a(s) localizao(es) do canteiro de administrao e dasinstalaes industriais, bem como dimensiona-se e elabora-se o Layout dessas instalaes.

    4.2.1.2 Inspeo de Campo

    As observaes feitas nos itens anteriores mostram a necessidade do engenheiro decustos percorrer o local da obra antes de iniciar os servios de composio oramentria,visto que as observaes locais da dificuldade de execuo condicionam o tipo deequipamento a ser utilizado, fatores que devem ser considerados no estabelecimento de um

    sistema de custos reais.

    4.2.1.3 Listagem dos Custos Unitrios a Compor

    O conhecimento dos diversos servios necessrios a realizao da obra, d aoengenheiro de custos condies de estabelecer a lista dos custos unitrios que devero sercompostos para a formao do oramento.

    4.2.1.4 Seleo dos Principais Fatores de Produo

    Uma vez estabelecida a listagem dos custos unitrios a compor, faz-se uma relao

    de equipamentos, materiais e mo-de-obra a serem utilizados nas composies dos custosunitrios dos servios, e em seguida inicia-se a fase de composio oramentriapropriamente dita com uma pesquisa de mercado destes elementos.

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    4.2.2 Oramento Final

    Aps o conhecimento dos quantitativos de todos os servios, elaborados nasrespectivas composies unitrias em funo do planejamento da obra, pode-se estabelecero oramento final da obra (Figura 4.1).

    Resumidamente, o oramento final composto pela lista de servios, com seusrespectivos custos unitrios e quantidades de forma que o somatrio global venha exprimir ocusto final ou total da obra.

    Dependendo do tipo de obra, quando a diversidade dos servios importante, usualse elaborar uma segunda planilha, denominado oramento sinttico (Figura 4.2), onde soresumidos os custos parciais das principais etapas, permitindo uma visualizao maisimediata dos itens de maior importncia na composio do oramento global.

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    Figura 4.1: Planilha de Composio de Oramento

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    Figura 4.2: Planilha de Resumo de Oramento

    RESUMO DO ORAMENTO

    Rodovia:____________________________________________

    Trecho: __________________________ Data:_____________

    Subtrecho:__________________________________________

    Custos (em R$)TEM Discriminao Parciais Totais

    1Terraplenagem

    2Pavimentao

    3Drenagem

    4 Sinalizao

    5Obras de Arte Correntes

    6Obras de Arte Especiais

    7 Obras Complementares

    8Mobilizao

    9Administrao

    10Eventuais

    11Impostos

    12 Lucros

    TOTAL

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    5 EXEMPLOS

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    5.1 - Composio do Custo Unitrio Total do Servio de: Desmatamento,destocamento e limpeza de reas c/ arvores at 0,15 m.

    Dados:

    o

    leo Diesel: R$ 1,56/litroo Salrio Mnimo: R$ 300,00/ms

    o Encargos sobre a Mo-de-Obra: 141,67%

    o Taxa de Juros: 12% ao ano

    o B.D.I.: 35,6%

    Equipamento Valores de K p/manutenoTabela 2.3

    Valores de Kp/ mo-de-obraTabelas 2.4 e 2.5

    CombustvelTabela 2.1

    Trator de Esteiras c/Lmina

    1,0Operador deEquipamentoPesado = 3,5

    Diesel

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    5.2 - Composio do Custo Unitrio Total do Servio de: Escavao, Carga eTransporte de material de 1 categoria - DMT 50 a 200m.

    Dados:

    o

    leo Diesel: R$ 1,56/litroo Salrio Mnimo: R$ 300,00/ms

    o Encargos sobre a Mo-de-Obra: 126,30%

    o Taxa de Juros: 10% ao ano

    o B.D.I.: 32,30%

    Equipamento Valores de K p/manutenoTabela 2.3

    Valores de Kp/ mo-de-obraTabelas 2.4 e 2.5

    CombustvelTabela 2.1

    Trator de Esteiras c/Lmina

    1,0Operador deEquipamentoPesado = 3,5

    Diesel

    Motoscraper 0,9Operador deEquipamentoPesado = 3,5

    Diesel

    Motoniveladora 0,9 Operador deEquipamentoEspecial = 3,7

    Diesel

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    5.3- Composio do Custo Unitrio Total do Servio de: Sub-base de solo estabilizadogranulomtricamente sem mistura.

    Dados:

    o

    leo Diesel: R$ 1,56/litroo Salrio Mnimo: R$ 300,00/ms

    o Encargos sobre a Mo-de-Obra: 132,5%

    o Taxa de Juros: 08% ao ano

    o B.D.I.: 34,20%

    o Transporte Local para o material de 1 categoria (solo) em rodovia no

    pavimentada, com D.M.T. = 10 km, utilizando caminho basculante comcapacidade para 15 ton ou 10 m3

    Equipamento Valores de Kp/manutenoTabela 2.3

    Valores de Kp/ mo-de-obraTabelas 2.4 e 2.5

    CombustvelTabela 2.1

    Rolo P de Carneiro AutoPropelido Vibratrio

    0,8Operador deEquipamento Leve

    (2) = 2,7

    Diesel

    Motoniveladora

    0,9Operador deEquipamentoEspecial = 3,7

    Diesel

    Trator Agrcola0,7

    Operador deEquipamento Leve(2) = 2,7

    Diesel

    Grade de disco -Rebocvel

    0,6 ------- -------

    Rolo de Pneus Auto

    Propelido

    0,7Operador deEquipamento Leve

    (2) = 2,7

    Diesel

    Caminho Tanque -10.000 L

    0,8Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

    Caminho Basculante -10m3 ou 15 ton.

    0,9Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

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    Calculo do Custo Unitrio do Transporte Local

    1) Rodovia: no pavimentada

    2) Velocidade: 35 km/h = V3) Veculo: caminho basculante com capacidade para 15 ton ou 10 m3

    = C

    4) DMT = 10 km = X

    5) Eficincia = 45/60 da hora = E

    6) Tempo de espera = 5 minutos = 5/60 h = T

    Custo Unitrio do Transporte= Custo Horrio Produtivo de Utilizao do VeiculoProduo Horria do Veculo

    Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo do Veculo = R$ 82,60 / hora

    Custo Unitrio do Transporte = 82,6017,18

    Custo Unitrio do Transporte = R$ 4,80 / ton

    P = c . E .......2 . X + T

    V

    P= 15 . 45/60.......2 . 10 + 5/60

    35

    P = 17,18 ton/hora

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    5.4 - Composio do Custo Unitrio Total do Servio de: Base de solo melhorado comcimento e com mistura em usina - 6% em peso de cimento

    Dados:

    o

    leo Diesel: R$ 1,56/litroo Salrio Mnimo: R$ 300,00/ms

    o Encargos sobre a Mo-de-Obra: 139,20%

    o Taxa de Juros: 09% ao ano

    o B.D.I.: 28,5%

    o Transporte Local para a mistura (solo+cimento), em rodovia no pavimentada,

    com DMT = 10km, utilizando o caminho basculante com capacidade para 15ton. ou 10m3.

    o Transporte Comercial para o cimento, DMT = 20 km em rodovia pavimentada eDMT = 15 km em rodovia no pavimentada, utilizando o caminho carroceriacom capacidade para 9 ton.

    Equipamento Valores de Kp/manutenoTabela 2.3

    Valores de Kp/ mo-de-obraTabelas 2.4 e 2.5

    CombustvelTabela 2.1

    Usina Misturadora de Solos 0,7 Operador deEquipamentoEspecial = 3,7

    -------

    Grupo Gerador 150 KVA 0,5Operador deEquipamento Leve(2) = 2,7

    Diesel

    Distribuidor de Agregados 0,7Operador deEquipamentoPesado = 3,5

    Diesel

    Rolo de Pneus AutoPropelido

    0,7Operador deEquipamento Leve

    (2) = 2,7

    Diesel

    Caminho Tanque - 10.000 L0,8

    Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

    Rolo Tanden Vibratrio - AutoPropelido

    0,8Operador deEquipamento Leve(2) = 2,7

    Diesel

    Estabilizador Tipo Pulvimix 0,7Operador deEquipamentoEspecial = 3,7

    Diesel

    Caminho Basculante - 10m3

    ou 15 ton.

    0,9Motorista de

    Caminho = 3,2

    Diesel

    Caminho Carroceria - 9 ton.

    0,8Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

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    Calculo dos Custos Unitrios de Transporte dos Materiais

    Custo Unitrio do TransporteLocal

    1) Rodovia: no pavimentada

    2) Velocidade: 35 km/h = V

    3) Veculo: caminho basculante com capacidade para 15 ton ou 10 m3= C

    4) DMT = 10 km = X

    5) Eficincia = 45/60 da hora = E

    6) Tempo de espera = 5 minutos = 5/60 h = T

    Custo Unitrio do Transporte= Custo Horrio Produtivo de Utilizao do VeiculoProduo Horria do Veculo

    Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo do Veculo = R$ 83,49 / hora

    Custo Unitrio do Transporte= 83,4917,18

    Custo Unitrio do Transporte = R$ 4,85 / ton

    P = c . E .......2 . X + T

    V

    P= 15 . 45/60.......2 . 10 + 5/60

    35

    P = 17,18 ton/hora

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    Custo Unitrio do Transporte Comercial DMT= 20Km

    1) Rodovia: pavimentada

    2) Velocidade: 60 km/h = V

    3) Veculo: caminho carroceria c/ capacidade para 9,0 ton. = C

    4) DMT = 20 km = X

    5) Eficincia = 50/60 da hora = E

    6) Tempo de espera = 0 = T

    Custo Unitrio do Transporte= Custo Horrio Produtivo de Utilizao do VeiculoProduo Horria do Veculo

    Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo do Veculo = R$ 63,27 / hora

    Custo Unitrio do Transporte= 63,2711,25

    Custo Unitrio do Transporte = R$ 5,62/ ton

    P = c . E .......2 . X + T

    V

    P= 9 . 50/60.......

    2 . 20 + 060

    P = 11,25 ton/hora

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    Custo Unitrio do Transporte Comercial DMT= 15Km

    1) Rodovia: no pavimentada

    2) Velocidade: 40 km/h = V

    3) Veculo: caminho carroceria c/ capacidade para 9 ton = C

    4) DMT = 15 km = X

    5) Eficincia = 50/60 da hora = E

    6) tempo de espera = 0 = T

    Custo Unitrio do Transporte= Custo Horrio Produtivo de Utilizao do Veiculo

    Produo Horria do Veculo

    Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo do Veculo = R$ 63,27 / hora

    Custo Unitrio do Transporte= 63,2710,00

    Custo Unitrio do Transporte = R$ 6,32/ ton

    Custo Unitrio Total do Transporte Comercial= R$ 5,62 / ton + R$ 6,32/ ton =

    R$ 11,94/ ton

    P = c . E .......2 . X + T

    V

    P= 9 . 50/60.......

    2 . 15 + 040

    P = 10,00 ton/hora

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    5. 5- Composio do Custo Unitrio Total do Servio de:Imprimao

    Dados:

    o leo Diesel: R$ 1,56/litro

    o Salrio Mnimo: R$ 300,00/ms

    o Encargos sobre a Mo-de-Obra: 128,20%

    o Taxa de Juros: 06% ao ano

    o B.D.I.: 29,80%

    o Transporte para o material asfltico em rodovia pavimentada, com DMT =400km, utilizando caminho para transporte de material asfltico. com

    capacidade para 20 ton

    Equipamento Valores de Kp/ manutenoTabela 2.3

    Valores de Kp/ mo-de-obraTabelas 2.4 e 2.5

    CombustvelTabela 2.1

    Equipamento deDistribuio de Asfaltomontado em caminho

    0,9Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

    Vassoura Mecnica

    Rebocvel

    0,6 ------ -------

    Trator Agrcola 0,7Operador deEquipamento Leve(2) = 2,7

    Diesel

    Tanque de Estocagem deAsfalto - 20.000L

    0,5 ------ -------

    Caminho p/ Transporte deMaterial Asfltico 20 ton.

    0,8Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

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    Calculo do Custo Unitrio do Transporte de Material Asfltico

    1) Rodovia: pavimentada

    2) Velocidade: 60 km/h = V

    3) Veculo: caminho para transporte de material asfltico c/ capacidadepara 20 ton = C

    4) DMT = 400 km = X

    5) Eficincia = 55/60 da hora = E

    6) Tempo de espera = 0 = T

    Custo Unitrio do Transporte= Custo Horrio Produtivo de Utilizao do VeiculoProduo Horria do Veculo

    Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo do Veculo = R$ 152,85/ hora

    Custo Unitrio do Transporte= 152,851,375

    Custo Unitrio do Transporte = R$ 111,16/ ton

    P = c . E .......2 . X + T

    V

    P= 20 . 55/60.......2 . 400 + 0

    60

    P = 1,375 ton/hora

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    5.6 - Composio do Custo Unitrio Total do Servio de: Tratamento Superficial Duplo(TSD) com Emulso

    Dados:

    o

    leo Diesel: R$ 1,56/litroo Salrio Mnimo: R$ 300,00/ms

    o Encargos sobre a Mo-de-Obra: 138,30%

    o Taxa de Juros: 07% ao ano

    o B.D.I.: 30,50%

    o Transporte Local para a brita, em rodovia no pavimentada, com DMT = 20km,

    utilizando o caminho basculante com capacidade para 10,5 toneladas ou 6,5m3.

    o Transporte para o material asfltico em rodovia pavimentada, com DMT =400km, utilizando caminho para transporte de material asfltico comcapacidade para 20 ton

    Equipamento Valores de Kp/ manutenoTabela 2.3

    Valores de Kp/ mo-de-obraTabelas 2.4 e 2.5

    CombustvelTabela 2.1

    Equipamento deDistribuio de Asfaltomontado em caminho

    0,9 Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

    Distribuidor de AgregadosRebocvel

    0,5 ------- -------

    Rolo de PneusAuto - Propelido

    0,7Operador deEquipamentoLeve (2) = 2,7

    Diesel

    Vassoura MecnicaRebocvel

    0,6 ------ -------

    Trator Agrcola 0,7

    Operador de

    EquipamentoLeve (2) = 2,7

    Diesel

    Tanque de Estocagem deAsfalto - 20.000L

    0,5 ------- --------

    Carregadeira de Pneus 0,7Operador deEquipamentoPesado = 3,5

    Diesel

    Caminho Basculante -6m3 ou 10,5 ton

    0,9Motorista deCaminho = 3,2

    Diesel

    Caminho p/ Transporte de

    Material Asfltico 20 ton.

    0,8Motorista de

    Caminho = 3,2

    Diesel

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    Calculo dos Custos Unitrios de Transportes dos Materiais

    Custo Unitrio do TransporteLocal

    1) Rodovia: no pavimentada

    2) Velocidade: 35 km/h = V

    3) Veculo: caminho basculante com capacidade para 10,5 ton ou 6,00 m3= C

    4) DMT = 20 km = X

    5) Eficincia = 45/60 da hora = E

    6) Tempo de espera = 5 minutos = 5/60 h = T

    Custo Unitrio do Transporte= Custo Horrio Produtivo de Utilizao do VeiculoProduo Horria do Veculo

    Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo do Veculo = R$ 67,41 / hora

    Custo Unitrio do Transporte= 67,413,67

    Custo Unitrio do Transporte = R$ 18,36 / m3

    P = c . E .......2 . X + T

    V

    P= 6 . 45/60.......2 . 20 + 5/60

    35

    P = 3,67 m3/hora

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    Custo Unitrio do Transportede Material Asflti co

    1) Rodovia: pavimentada

    2) Velocidade: 60 km/h = V

    3) Veculo: caminho para transporte de material asfltico c/ capacidadepara 20 ton = C

    4) DMT = 400 km = X

    5) Eficincia = 55/60 da hora = E

    6) Tempo de espera = 0 = T

    Custo Unitrio do Transporte= Custo Horrio Produtivo de Utilizao do Veiculo

    Produo Horria do Veculo

    Produo Horria do Veculo

    Custo Horrio Produtivo do Veculo = R$ 154,49 / hora

    Custo Unitrio do Transporte= 154,491,375

    Custo Unitrio do Transporte = R$ 112,35 / ton

    P = c . E .......2 . X + T

    V

    P= 20 . 55/60.......2 . 400 + 0

    60

    P = 1,375 ton/hora

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    6 BIBLIOGRAFIA

    DNER Manual de Composio de Custos Rodovirios ,Rio de Janeiro, 1972

    DNER Manual de Composio de Custos Rodovirios ,Rio de Janeiro, 1980

    DNER Manual de Composio de Custos Rodovirios ,Rio de Janeiro, 2003

    PEREIRA, D.M.; RATTON, E.; BLASI, G.F.; KUSTER FILHO, W. Composio deCustos Rodovirios ,Diretrio Acadmico de Engenharia Civil, Universidade Federal doParan, 1997.

    PEREIRA, D.M.; RATTON, E.; BLASI, G.F.; KUSTER FILHO, W. Composio deCustos Rodovirios ,Diretrio Acadmico de Engenharia Civil, Universidade Federal doParan, 2002.

    BLASI, Gilza Fernandes; Composio de Custos Rodovirios,Diretrio Acadmicode Engenharia Civil, Universidade Federal do Paran, 1987.

    BLASI, Gilza Fernandes; Composio de Custos Rodovirios,Diretrio Acadmicode Engenharia Civil, Universidade Federal do Paran, 1996.