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    SUMÁRIO

    REGISTRO DE REVISÕES.......................................................................................................... 021. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 031.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FÍSICOS ..................................................... 041.1.1. DESENHO(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S).............................................................. 041.1.2. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS....................................................................................... 051.1.3 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E CAPACIDADES NOMINAIS........................................ 111.1.4. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA .............................................. 121.1.4.1. CAPACIDADE............................................................................................................................... 121.1.4.2. TENSÃO ....................................................................................................................................... 121.1.4.3. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE OPERAÇÃO.............................................................................. 161.2. CARACTERÍSTICAS DE CARGA ................................................................................................ 171.2.1. MÉTODOS DE CARGA................................................................................................................ 181.3. DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS INTERNAS E ARMAZENAMENTO ............................... 191.3.1. VIDA ÚTIL PROJETADA.............................................................................................................. 191.3.2. VARIAÇÃO DA CAPACIDADE..................................................................................................... 191.3.3. CORREÇÃO DA CAPACIDADE EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA PARA REGIMES NOMINAIS

    ...................................................................................................................................................... 201.3.4. PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DA BATERIA........... 201.3.5. AUTO DESCARGA E ARMAZENAGEM...................................................................................... 211.3.6. REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS ......................................................................................... 221.4. RECEBIMENTO E INSTALAÇÃO ................................................................................................ 251.4.1. RECEBIMENTO............................................................................................................................ 251.4.2. INSTALAÇÃO ............................................................................................................................... 261.4.3. PREPARAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO............................................................................ 261.4.4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS ......................................................................................................... 271.4.5. VENTILAÇÃO ............................................................................................................................... 271.4.6. MONTAGEM................................................................................................................................. 271.4.7. TORQUE NAS LIGAÇÕES........................................................................................................... 281.4.8. LIGAÇÃO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO CC ....................................................................... 281.4.9. COMUNICADO DE INSTALAÇÃO............................................................................................... 281.5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO.................................................................................................... 281.5.1. CARGA ......................................................................................................................................... 281.5.1.1. ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................... 281.5.1.2. AVALANCHE TÉRMICA (THERMAL RUNAWAY)....................................................................... 291.5.1.3. CARREGADORES ....................................................................................................................... 291.5.1.4. CORRENTE DE RIPPLE.............................................................................................................. 291.5.1.5. ESTADO DE CARGA ................................................................................................................... 301.5.1.6. MÉTODOS DE CARGA................................................................................................................ 30

    1.5.2. DESCARGA.................................................................................................................................. 311.5.2.1. DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL ....................................................................................... 311.5.2.2. TENSÃO FINAL ............................................................................................................................ 321.5.3. BATERIAS EM PARALELO.......................................................................................................... 321.5.4. MANUTENÇÃO ............................................................................................................................ 321.5.4.1. EQUALIZAÇÃO ............................................................................................................................ 331.5.4.2. INSPEÇÕES DE ROTINA MENSAL ............................................................................................ 331.5.4.3. INSPEÇÕES ANUAIS................................................................................................................... 341.5.4.4. INSPEÇÕES ESPECIAIS............................................................................................................. 342. PONTOS IMPORTANTES............................................................................................................ 353. NORMAS DE SEGURANÇA ........................................................................................................ 36

    COMUNICADO DE INSTALAÇÃO ANEXO – INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

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    N. DAREV. DATA

    N. DASPÁG.

    REVISADASDESCRIÇÃO DA REVISÃO RESPONSÁVEL

    O 29/01/02 - EMISSÃO DO DOCUMENTO IE

    REGISTRO E REVISÕES

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    1.- INTRODUÇÃO

    Este manual visa oferecer ao usuário as noções básicas sobre

    princípio de funcionamento, construção e dimensionamento deBaterias Ácidas reguladas por válvula, bem como as informaçõesnecessárias para a instalação, operação e manutenção das mesmas.

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    1.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FÍSICOS

    1.1.1. DESENHO(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S)

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    1.1.2. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

    Recipiente em PP, ABS (Flame Retardant) ou SAN Tampas em PP, ABS (Flame Retardant) ou SAN Placas positivas empastadas, fundidas em liga especial isenta

    de antimônio Placas negativas empastadas, fundidas em liga especial isentade antimônio

    Separadores de alta porosidade e baixa resistência elétrica Eletrólito na forma de gel, produzido a partir de sílica e aditivos Válvula reguladora, testadas 100% para garantir o perfeito

    funcionamento Pólos com inserto metálico

    As baterias LORICA ELG são acumuladores chumbo-ácidos regulados por válvula com eletrólito gel, isto é, o eletrólito é constituído por uma soluçãode ácido sulfúrico imobilizado através de uma matriz gelificante.

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    DEFINIÇÕES

    Elemento : conjunto constituído por 2 (dois) grupos de placas depolaridades opostas, isolados entre si por meio de separadores,banhados pelo mesmo eletrólito e mais o vaso que os contém.

    Elemento Piloto : elemento cujos valores de tensão e temperaturaservem como referência para bateria.

    Bateria : conjunto de elementos interligados convenientemente.

    Vida Útil de um Acumulador : intervalo de tempo entre o início deoperação e o instante no qual sua capacidade atinge 80% dacapacidade nominal, dentro das condições normais de manutenção eoperação.

    Vida Útil Projetada : é a vida útil de um acumulador chumbo-ácidoregulado por válvula, baseada nas suas características de projeto,fabricação e aplicação.

    Componentes do Acumulador :

    a) Placa : conjunto constituído pela grade e matéria ativa;

    b) Grade : estrutura metálica de uma liga de chumbo ou de chumbocom alto teor de pureza, destinada a conduzir a corrente elétrica esuportar a matéria ativa;

    c) Matéria ativa : parte das placas que é submetida a umatransformação química durante a passagem da corrente elétrica;

    d) Placa positiva : conjunto constituído pela grade e matéria ativa eque tem o potencial mais elevado em condições normais deoperação;

    e) Placa negativa : conjunto constituído pela grade e matéria ativa eque tem o potencial menos elevado em condições normais deoperação;

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    f) Grupo : placa ou conjunto de placas da mesma polaridade,interligadas, pertencentes ao mesmo elemento;

    g) Válvula reguladora : dispositivo que não permite a entrada de gás(ar) no elemento e evita possível derramamento de eletrólito,permite, entretanto, o escape de excesso de gases, quando sealcança uma pressão interna de valor pré-determinado;

    h) Separador : peça de material isolante, permeável ao eletrólito, quesepara as placas de polaridades opostas;

    i) Pólo: peça metálica emergente da barra coletora que permite aligação com o circuito externo;

    j) Eletrólito : solução aquosa de ácido sulfúrico, imobilizada através deuma matriz gelificante.

    l) Vaso : recipiente que contém os grupos, os separadores e oeletrólito;

    m) Monobloco : conjunto de dois ou mais vasos moldados em umaúnica peça;

    n) Tampa : peça de cobertura do vaso, fixado ao mesmo, comaberturas para passagem dos pólos e para as válvulas reguladoras;

    o) Tensão Nominal de Elemento : valor de tensão característica paraum determinado tipo de acumulador. Para o acumulador chumbo-ácido, a tensão nominal de um elemento é de 2 (dois) volts à

    temperatura de referência;p) Conexão Intercelular : é uma forma de realizar-se uma ligação em

    série ou paralelo entre elementos de um monobloco, através daparede interna do vaso.

    Tensão de Circuito Aberto : tensão existente entre os pólos de umelemento, em circuito aberto.

    Tensão de Flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Reguladopor Válvula: tensão acima da tensão de circuito aberto, definida pelo

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    fabricante, acrescida apenas do necessário para carregar e manter oacumulador no estado de plena carga.Temperatura do Elemento : valor de temperatura obtida na superfícieexterna do elemento, no seu ponto mais quente;

    Temperatura de Referência : valor de temperatura ao qual devem ser referidos os parâmetros medidos. Para os acumuladores estacionáriosregulados por válvulas esta temperatura é de 25 ° C;

    Temperatura do Ambiente de Operação : valor de temperatura doambiente de instalação e operação da bateria.

    Temperatura para Ajuste da Tensão de Flutuação : valor detemperatura de operação da bateria medido em condições e no pontoespecificado pelo fabricante, para ajuste da tensão de flutuação.

    Carga de um Acumulador : operação pela qual se faz a conversão deenergia elétrica em energia química, dentro de um acumulador.

    a) Corrente de Carga : corrente fornecida ao acumulador quando omesmo está em carga;

    b) Instante Final de Carga : instante a partir do qual não se observaqualquer variação apreciável na corrente de carga por um períodode 3 (três) horas, levando-se em consideração as variações detemperaturas do elemento ou bateria, estando o mesmo submetidoa uma carga com tensão constante;

    c) Plena Carga : estado do elemento quando atinge o instante final decarga;

    d) Temperatura Final de Carga : temperatura do elemento, no instantefinal de carga;

    e) Carga com Tensão Constante : procedimento de carga que serealiza mantendo-se limitada a tensão no equipamento carregador;

    f) Carga de flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Reguladopor Válvula: carga necessária para carregar e manter o acumulador no estado de plena carga;

    g) Tempo de Carga : tempo, normalmente medido em horas,necessário para se atingir o instante final de carga;

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    h) Sobrecarga : prolongamento da carga além do instante final decarga.

    Descarga de um Acumulador : operação pela qual a energia químicaarmazenada é convertida em energia elétrica, alimentando um circuitoexterno.

    a) Corrente de Descarga : corrente fornecida pelo acumulador quandoo mesmo está em descarga;

    b) Tensão Final de Descarga : tensão abaixo da qual considera-se oelemento tecnicamente descarregado, para um determinado regimede descarga;

    c) Instante Final de Descarga : instante em que um elemento atinge atensão final de descarga;

    d) Temperatura Média de Descarga : média dos valores detemperatura obtidos durante a descarga;

    e) Auto-Descarga : descarga proveniente de processos internos noacumulador.

    Capacidade em Ampéres-hora (C t): Quantidade de carga elétrica,expressa em Ampéres-hora, obtida durante um ensaio de descargacom corrente constante (It), numericamente igual a l/t x Ct, sendo t otempo do regime de descarga, referido à temperatura de 25 ° C, até atensão final de descarga por elemento. Deste modo, a capacidade é oproduto da corrente em ampéres pelo tempo em horas, corrigido para atemperatura de referência, fornecida pelo acumulador em determinadoregime de descarga.

    Capacidade Nominal em Ampéres-hora (C 10): capacidade em Ampéres-hora, definida para um regime de descarga de 10 horas, emcorrente constante, à temperatura de 25 ° C, até tensão final de 1,75Volts por elemento (VPE).

    Capacidade Indicada em Ampéres-hora (C it): capacidade em Ampéres-hora, em regime de descarga diferente da nominal.

    Capacidade Real em Ampéres-hora (Cr t): capacidade em ampéres-

    hora obtida ao final de uma série de descargas com corrente dedescarga numericamente igual a l/t x C6, até que os tempos dedescarga apresentem uma variação de no máximo 4%.

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    Coeficiente de Temperatura para a Capacidade em Ampéres-hora :variação percentual da capacidade em Ah de um acumulador, por grauCelsius de variação de temperatura.

    Avalanche Térmica ("THERMAL RUNAWAY"): é o aumentoprogressivo da temperatura no interior do elemento que ocorre quandoo mesmo não consegue dissipar o calor gerado no seu interior pelacorrente de flutuação e pelas reações envolvidas no ciclo do oxigênio.

    Eficiência de Recarga : a eficiência de recarga, ou a eficiência de Ampéres-hora, é uma relação percentual entre a quantidade de carga,em Ampéres-hora, retirados em uma descarga e a quantidade de cargaem Ampéres-hora, exigida para retornar ao estado de carga anterior.

    Resistência Interna (Ohm) : resistência elétrica intrínseca do elemento,medida em condições determinadas.

    Fator "K": coeficiente de tempo de descarga, que permite obter a

    capacidade nominal do acumulador, em determinados regimes dedescarga diferente do nominal, em função do tempo e da tensão final, àtemperatura de referência.

    Corrente de curto-circuito : relação entre a tensão nominal doelemento e a resistência interna deste elemento.

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    1.1.3. CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E CAPACIDADES NOMINAIS

    TIPO CAPAC. NOMINALC 10 ATÉ 1,75 VPE (25 oC)

    DIMENSÕES (mm)C x L x A

    PESO KG

    3 ELG 75-3 75 197 x 177 x 250 204 ELG 100-3 100 197 x 177 x 250 225 ELG 125-3 125 282 x 177 x 250 256 ELG 150-3 150 282 x 177 x 250 273 ELG 155 155 103 x 206 x 399 154 ELG 200 200 103 x 206 x 399 18,65 ELG 250 250 124 x 206 x 399 22,56 ELG 300 300 145 x 206 x 399 275 ELG 350 350 124 x 206 x 512 296 ELG 400 400 145 x 206 x 512 33,56 ELG 450 450 145 x 206 x 512 33,87 ELG 500 500 145 x 206 x 512 396 ELG 600 600 145 x 206 x 688 46,58 ELG 750 750 145 x 206 x 688 60

    8 ELG 850 850 191 x 210 x 688 6510 ELG 1000 1000 233 x 210 x 688 76,211 ELG 1100 1100 233 x 210 x 688 84,512 ELG 1250 1250 275 x 210 x 688 90

    Pesos: Tolerância ± 5%

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    1.1.4. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA

    1.1.4.1. CAPACIDADE A capacidade de um acumulador elétrico é comumente definida emampéres-horas (Ah). A capacidade em Ah é a quantidade deeletricidade que o acumulador é capaz de fornecer sobdeterminadas condições, isto é, com determinada corrente dedescarga, até uma determinada tensão a uma determinadatemperatura.

    A capacidade é função de um conjunto de parâmetroscorrelacionados entre si. A capacidade é função primeiramente daquantidade de materiais ativos, dos parâmetros construtivos (área eespessura de placas) e dos parâmetros operacionais (corrente dedescarga, tensão de corte e temperatura).

    A capacidade nominal para os elementos LORICA ELG é definidapara um regime de descarga, com corrente constante, em 10 horas,até a tensão final de 1,75 V, a temperatura de 25 ° C.

    1.1.4.2. TENSÃO A "tensão nominal" de um acumulador ácido é por definição 2,0 V. A tensão varia, durante a carga e durante a descarga, em função dacorrente fornecida ou retirada, do tempo decorrido da carga oudescarga, da temperatura e das características construtivas. Asvariações de tensão durante a carga ou descarga, em função dacorrente e do tempo são apresentadas em curvas.Tensão final de descarga é a tensão na qual o acumulador éconsiderado tecnicamente descarregado, e abaixo do qual, comocondição normal, compromete o acumulador.Tensão de corte é a tensão mínima de descarga determinada peloconsumidor.Tensão de Flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Regulado por Válvula: Tensão acima da tensão de circuito aberto, acrescidaapenas do necessário para carregar e manter o acumulador noestado de plena carga.

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    A tensão de flutuação/carga recomendada é de 2,24 VPE ± 1% a 20- 25° C, onde a temperatura média dos elementos ou temperaturaambiente apresentem-se fora desta faixa, faz-se necessário ajustar a tensão de flutuação conforme curva abaixo:

    FIGURA 2 - AJUSTE DA TENSÃO DE FLUTUAÇÃO EMFUNÇÃO DA TEMPERATURA DO ELEMENTO

    Temperatura do Elemento Tensão de Flutuação

    - 10 oC

    0o

    C 10 oC 20 oC 30 oC 40 oC

    2,39 V/elem.

    2,34 V/elem.2,29 V/elem.2,24 V/elem.2,19 V/elem.2,14 V/elem.

    Se a bateria for operada em tensões superiores às indicadas,ocorrerá maior corrosão da placa positiva e, consequente reduçãoda vida projetada.

    Se a bateria for operada em tensões inferiores às indicadas, abateria não atingirá o estado de plena carga e, consequentemente

    não atenderá a descarga.

    -10 0 10 20 30 40 50

    2

    2.1

    2.2

    2.3

    2.4

    2.5

    2.6

    Temperatura (°C)

    T e n s

    ã o

    d e

    F l u t u a ç

    ã o

    ( V P E )

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    A intensidade máxima inicial de corrente do carregador não deveráser superior a 0,25 C 10.

    A temperatura do elemento deve ser medida na superfície doelemento com o auxílio de um termômetro de contato em cerca de5% do número total de elementos ou monoblocos da bateria. Amédia aritmética destas medições deve ser considerada como atemperatura do elemento, que ajustará a tensão de flutuação.

    Para baterias instaladas em gabinetes, as medições deverão ser feitas em 10% do número total de elementos ou monoblocos decada gabinete.

    Para ambientes sem ar-condicionado, sujeito às variações sazonaisde temperatura, deve-se calcular a temperatura média anual doelemento. O ajuste da tensão de flutuação por esta média nãoelimina os efeitos da temperatura sobre o desempenho e vida dabateria.

    Equipamentos que permitem o ajuste automático da tensão deflutuação com a temperatura são altamente recomendáveis.

    EFEITOS DA FALTA DE AJUSTE DA TENSÃO DE FLUTUAÇÃO

    Baixa tensão de flutuação

    - Recarga Insuficiente;- Sulfatação Irreversível.- Despolarização da placa negativa e consequente descarga.

    Alta tensão de flutuação

    - Aumento do volume de gases na recombinação- Corrosão prematura da grade positiva

    - Aumento da corrente de flutuação- Avalanche térmica (Thermal RUNAWAY)

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    Aumento da Densidadedo Eletrólito

    Alta Tensão de Flutua ão

    Aumento do Volume deGases na Recombinação

    Aumento da Libera ão de Gases

    Perda de Água

    Aumento da Correntede Flutuação

    Corrosão

    Redução da Vida

    Ressecamento dosSeparadores

    Corrosão

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    1.1.4.3 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE OPERAÇÃO

    A temperatura ambiente recomendada para operação doacumulador deve estar entre 5 a 35 ° C.

    A temperatura média anual máxima do elemento em condições deflutuação, não deve ser superior a 25 ° C. Acima deste valor ocorreredução da vida útil projetada.

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    1.2. CARACTERÍSTICAS DE CARGA

    A carga deverá ser efetuada somente com corrente contínua. Pode-se utilizar diversos métodos de carga, porém dentro dos valoreslimites, segundo a norma DIN 41773 (curva característica IU).

    Este sistema está dividido em duas etapas:- I constante

    Inicia-se carregando com um valor de corrente constante, comisso a tensão vai aumentando até um valor limitado.

    - U constante Ao alcançar a tensão máxima fixada, o valor é limitado, o queimplica que a corrente no elemento irá diminuindo até um valor

    residual.Sempre que estiver recarregando um elemento gelificado,deve-se respeitar rigorosamente os limites de tensão, casocontrário, poderá haver excesso de gaseificação e consequenteperda de água. Além disso, valores acima do limite fixadopodem levar ao risco de avalanche térmica (thermal runaway).

    As baterias LORICA ELG , devido à sua baixa geração térmicae seu maior volume de eletrólito, são menos suscetíveis a estesproblemas. Porém, a tensão máxima de carga deve estar limitada a 2,40 VPE, a fim de garantir maior segurança econfiabilidade durante a operação.

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    1.2.1. Métodos de Carga

    a) Flutuação A tensão de flutuação deverá ser mantida em 2,24 VPE ± 1% A20 – 25OC e a corrente limitada a 0,25 C10.

    b) Modalidade de Comutação (IU)Durante este processo de carga, a bateria deverá estar desconectada do consumidor.

    Este tipo de carga compreende duas etapas:

    - Na primeira etapa (corrente constante) carrega-se com correntemáxima de 0,25 C10. A tensão máxima de carga deverá atingir o limite de 2,40 VPE.

    - A Segunda etapa (tensão constante) começa quando a bateriaatinge 2,40 VPE, o qual deverá ser mantido até que a correntediminua a um valor residual de 1,5 A para cada 100 Ah decapacidade nominal. Neste instante a carga deverá ser comutada para flutuação.

    Importante: Este tipo de carga deve sempre ser supervisionado.

    c) Carga de compensaçãoSomente deverá ser aplicada em situações especiais, por exemplo, após descargas profundas, recargas insuficientes ou

    consecutivas descargas. A carga de equalização é dada comtensão constante de 2,40 VPE a 20 – 25 oC durante 48 horas ecom corrente limitada a 0,10 C10.

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    1.3. DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS INTERNAS E ARMAZENAMENTO

    1.3.1. VIDA ÚTIL PROJETADA

    A vida útil projetada de acumulador regulado por válvula ficareduzida a 50% a cada 10 ° C acima da temperatura de referência(25° C). O efeito da temperatura sobre a vida é minimizado quandose utilizam carregadores com dispositivos que corrigemautomaticamente a tensão de flutuação em função da temperatura.

    1.3.2. VARIAÇÃO DA CAPACIDADE

    TEMPO DEDESCARGA

    (h)

    TENSÃOFINAL

    (V)10 C 20 C 25 C 30 C 35 C

    1

    3

    5

    10

    1,67

    1,75

    1,77

    1,80

    80%

    85%

    87%

    87%

    95%

    96%

    97%

    97%

    100%

    100%

    100%

    100%

    105%

    105%

    104%

    104%

    107%

    107%

    106%

    106%

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    1.3.3. CORREÇÃO DA CAPACIDADE EM FUNÇÃO DATEMPERATURA PARA REGIMES NOMINAIS

    Os valores de capacidade estão referidos à temperatura de 25 oC.Para obtenção do valor da capacidade em outras temperaturas,deve-se corrigir este valor conforme fórmula abaixo:

    C25ºC = CT 1 + α (T - 25)

    onde:

    C25ºC = Capacidade em regime nominal, corrigida para 25oCCT = Capacidade obtida na temperatura Tα = Coeficiente de temperatura

    α = 0,006 para descargas ≥ 1hα = 0,01 para descarga < 1 h

    1.3.4. PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DA BATERIA

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    Em condições normais de uso, isto é, em flutuação com descargasesporádicas, à temperatura recomendada e manutenção adequada,a capacidade aumenta no início da vida, até um valor limite quedepende das características construtivas. O acumulador éconsiderado em "final de vida" quando sua capacidade atingir 80%da capacidade nominal.

    1.3.5. AUTO DESCARGA E ARMAZENAGEM

    As baterias quando armazenadas em circuito aberto sofremprocesso de auto descarga que varia em função da temperatura, por isso as baterias devem ser armazenadas em local limpo, seco ebem ventilado.

    AUTO DESCARGA

    Como as baterias são fornecidas carregadas, o tempo dearmazenagem é limitado.

    O tempo máximo de armazenamento depende da temperaturaambiente:

    6 meses a 20 ° C5 meses a 25 ° C4 meses a 30 ° C2 meses a 40 ° C

    10°C

    20°C

    30°C40°C

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    Uma recarga de manutenção deve ser feita ao final do tempomáximo de armazenamento, a qual consiste em aplicar a tensão deflutuação corrigida com a temperatura do elemento, com correntelimitada em 0,10 C10 por 96 horas ou até que a corrente não variepor um período de 3 horas.

    A necessidade de uma recarga de manutenção pode ser tambémdetectada medindo-se a tensão em circuito aberto. É aconselhável aaplicação de uma recarga se a tensão cair abaixo de2,04 V/elemento.

    A inobservância das condições precedentes poderá resultar emredução da capacidade e, conseqüente menor vida útil.

    IMPORTANTE : O tempo máximo entre o fornecimento e ainstalação definitiva não deve ser superior a 18meses.

    1.3.6. REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS

    PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

    Quando uma bateria chumbo-ácida é submetida a um processo decarga, a eletrólise da água do eletrólito produz oxigênio no eletrodopositivo e hidrogênio no eletrodo negativo. Isto significa que nasbaterias convencionais (abertas) há perda de água e, comoconseqüência, a reposição de água durante a vida. Durante a carga,o primeiro que se produz é o oxigênio. O hidrogênio é produzidoposteriormente quando a placa negativa está praticamentecarregada. Este interlúdio de tempo entre a produção de oxigênio ea produção de hidrogênio é devido a baixa eficiência de carga daplaca positiva.

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    Enquanto nas baterias convencionais estes gases escapam para aatmosfera, nas baterias LORICA ELG o oxigênio gerado na cargadifunde-se através do eletrólito gelificado até a placa negativa onde,mediante uma seqüência de reações químicas e eletroquímicas, éreduzido, incorporando-se de novo no eletrólito.

    As reações mais importantes são:(1) 2 H2O → 4 H+ + O2 + 4e-(2) 2 Pb + O2 → 2 PbO(3) PbO + H2SO4 → PbSO4 + H2O(4) PbSO4 + 2H+ + 2e- → Pb + H2SO4

    Quando o oxigênio começa a ser produzido no eletrodo positivo (1),a placa negativa está parcialmente carregada e tem uma quantidade

    considerável de chumbo esponjoso.

    Pb PbO2O2

    H2O

    Separador

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    Portanto, se o oxigênio for transportado até o eletrodo negativo,permanecerá dentro do elemento, sem ser expelido para aatmosfera. A retenção do oxigênio acontece através de reaçõesentre o oxigênio e o eletrodo negativo (2) formando óxido dechumbo. Em uma bateria com eletrólito gelificado, este transporte éefetuado através das fissuras (micro cracks) do gel.

    O óxido de chumbo (PbO) reage com o eletrólito (ácido sulfúricoH2SO4) formando sulfato de chumbo (3).

    O resultado disto é uma auto-descarga no eletrodo negativo, reaçãoque é igual à carga, porém no sentido inverso (4).

    Deste modo, o eletrodo negativo não chega a estar completamentecarregado e não gera hidrogênio.

    As reações acima descritas também acontecem, naturalmente, emtodas as baterias chumbo-ácidas, porém a uma escala muitoreduzida. A questão principal é fazer com que todo o oxigêniogerado nas placas positivas cheguem até as placas negativas, para

    total aproveitamento do fenômeno de recombinação, tambémdenominado ciclo do oxigênio e, como conseqüência, conseguir uma bateria em que a geração de gases seja praticamenteinexistente. Com isso, o consumo de água será tão insignificanteque sua reposição será desnecessária.

    Existem dois tipos de projeto para se conseguir o ciclo do oxigênio:

    - Bateria com eletrólito absorvido em um separador de fibra de

    vidro (tecnologia AGM).- Bateria com eletrólito gelificado mediante a adição de sílica(tecnologia gel).

    No caso da tecnologia gel, o eletrólito é imobilizado (gelificado)mediante a adição de dióxido de silício (SiO2). Tal como descritoanteriormente, o transporte do oxigênio das placas positivas até asplacas negativas se faz através das fissuras (micro cracks) do gel.

    As baterias LORICA ELGempregam este processo em uma bateriaregulada por válvula especialmente desenhada para aliar osbenefícios do eletrólito gelificado com as amplamenteexperimentadas e aprovadas placas positivas tubulares produzidaspela LORICA.

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    1.4. RECEBIMENTO E INSTALAÇÃO

    SEGURANÇA

    MANUSEIO

    As baterias LORICA ELG são fornecidas carregadas. Adesembalagem deve ser feita com o máximo cuidado. Evitequalquer movimento que possibilite curto-circuito, uma vez que abateria produzirá correntes extremamente altas.

    CUIDADOS ESPECIAIS

    Em caso de sobrecarga acidental, gases explosivos podemescapar através das válvulas de segurança. Mantenha as

    baterias longe de fontes produtoras de chamas ou faíscas. Antesde manipular a bateria, descarregue a possível eletricidadeestática de seu corpo, tocando uma peça metálica aterrada.

    FERRAMENTAS

    Use ferramentas com cabos isolados. Não coloque ou deixe cair quaisquer objetos metálicos sobre a bateria. Não trabalhe comanéis, pulseiras, relógios de pulso ou objetos de metal preso ao

    vestuário que possam acidentalmente entrar em contato com osterminais da bateria.

    1.4.1. RECEBIMENTO

    Desembale as baterias imediatamente após o recebimento. Aembalagem é adequada às condições de transporte, entretantocertifique-se que não ocorreram danos durante o mesmo. Bateriascom tampas ou recipientes quebrados podem perder pequenasquantidades de ácido. Use luvas de borracha ao manusear bateriasdanificadas e contate imediatamente a NIFE.

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    1.4.2. INSTALAÇÃO

    Normalmente as baterias são montadas na posição vertical sobreestantes ou estrados de aço. Em locais onde o espaço é crítico,pode-se optar pela montagem na posição horizontal. Neste casodeve-se observar as seguintes recomendações:

    a) Só é possível instalar baterias na posição horizontal comcapacidade C 10 ≤ 1250 Ah, ou seja, até 12 OPzV 1250.

    b) As placas devem ficar num plano perpendicular àsuperfície de apoio.

    c) Distribuição da carga sobre o piso – Na montagem horizontal aconcentração de massa/m 2 é bastante elevada. Portanto deve-se verificar a resistência do piso quanto a distribuição de carga.

    1.4.3. PREPARAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO

    Antes de iniciar a Instalação, certifique-se que:

    - O piso esteja limpo e seco;- Os equipamentos de ventilação estão instalados e funcionando;- Os racks para fiação e os cabos estão instalados;- Os retificadores estão instalados e funcionando;- Todos os materiais e ferramentas disponíveis para a instalação da

    bateria estão disponíveis.

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    1.4.4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS

    Evite instalar a bateria em locais próximos a janelas sob a ação deraios solares. A bateria terá melhor rendimento e vida útil seoperada em temperaturas entre 20 e 25 ° C.

    1.4.5. VENTILAÇÃO

    Deve-se assegurar o exposto no ítem 1.4.4. Sob condições normaisa liberação de gás é inexpressiva, possibilitando que as bateriasLORICA ELG sejam instaladas com segurança em escritórios e emgabinetes.

    Entretanto, deve-se tomar cuidado para assegurar a ventilaçãoquando as baterias forem instaladas em gabinetes, devendo osmesmos ter aberturas para ventilação no teto, no fundo e naslaterais.

    1.4.6. MONTAGEM

    Para uma instalação adequada recomenda-se estantes ougabinetes projetados pela NIFE.

    Monte as estantes conforme o desenho que acompanha a bateria.Verifique o perfeito nivelamento e se necessário ajustá-lo, faça-ogirando os isoladores no sentido horário ou anti-horário até que se

    consiga o nivelamento correto. Coloque os monoblocos ouelementos sobre a estante e disponha os terminais positivos enegativos de acordo com o diagrama de instalação fornecido.

    Verifique se todas as superfícies de contato estão limpas e coloqueas ligações. Aperte os parafusos firmemente (vide ítem 1.4.7).Confira a polaridade para evitar danos à bateria, medindo a tensãototal da bateria.

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    1.5.1.2. AVALANCHE TÉRMICA (THERMAL RUNAWAY)

    Este fenômeno pode ocorrer durante uma carga com tensãoconstante ou até mesmo em flutuação nas seguintes condições:tensão de carga ou de flutuação ajustada em excessivos valores,baterias velhas ou em estado de degradação, ou quando a bateriaapresenta vários elementos em curto-circuito.

    O fenômeno é simples: Se houver um aumento anormal detemperatura, a resistência interna da bateria cai e segundo a Lei deOhm, a corrente aumenta. O aumento da corrente conduz para umaumento de temperatura, que por sua vez diminui a resistênciainterna e novamente aumenta a corrente: uma verdadeira avalanchetérmica. Se a corrente não for limitada a baixos valores por ummecanismo regulador, a total destruição da bateria se processarárapidamente.

    Se a tensão de flutuação não for ajustada com a temperatura, o

    efeito direto desta avalanche será a gaseificação da água quecompõe o eletrólito e conseqüente secagem do elemento.

    1.5.1.3. CARREGADORES

    Para proporcionar máxima vida útil às baterias reguladas por válvula, devem ser usados carregadores de tensão constante elimitação de corrente (limitada a 25% da capacidade nominal C10). É

    recomendável o uso de carregadores com dispositivos de ajuste datensão de flutuação com a temperatura.

    1.5.1.4. CORRENTE DE RIPPLE

    É possível que, dependendo do carregador e da curva característicado mesmo, durante o processo de carga uma certa parcela dacorrente alternada se sobreponha a corrente contínua de carga.Estas correntes alternadas sobrepostas provocam aquecimentoadicional da bateria e podem produzir sérios danos.

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    A componente alternada (em tensão e corrente) é extremamenteprejudicial para a vida da bateria. Para correntes superiores a 5 A(RMS)/100 Ah aumenta a velocidade de corrosão da grade positiva,e aumenta igualmente a temperatura do elemento como resultadodas perdas internas.

    Os elementos LORICA ELG podem aceitar uma corrente alternadasobreposta de até 5 A (RMS) por cada 100 Ah de capacidadenominal (Ex.: 10 A efetivos no caso de uma bateria de 200 Ah).

    1.5.1.5. ESTADO DE CARGA

    O estado de carga de uma bateria pode ser determinadoaproximadamente medindo-se a tensão em circuito aberto após acarga, observando-se um repouso mínimo de 20 horas.

    ESTADO DE CARGA(%)

    TENSÃO EM CIRCUITO ABERTO (V)

    100705020

    2,132,092,062,02

    1.5.1.6. MÉTODOS DE CARGA

    a) BATERIA NOVA

    Carregar a bateria com tensão constante de 2,24 VPE à 20 -25oC com corrente limitada em 0,25 x C10 por um períodomínimo de 96 horas.

    Se houver necessidade de carregar a bateria em menor tempo pode-se aplicar uma tensão de 2,40 VPE à 20 - 25 oCcom corrente limitada em 0,25 x C10. O tempo necessário parase alcançar a plena carga dependerá do estado inicial de cargada bateria. Considera-se uma bateria plenamente carregada

    quando a corrente de carga não variar por um período de 3horas. Após a carga, a bateria deve voltar ao regime de cargacom tensão de flutuação.

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    b) CARGA DE FLUTUAÇÃO

    É o melhor método de carga. É o que deve ser normalmenteutilizada para recarga e manutenção do estado de plena carga.

    A carga de flutuação é dada com tensão constante de2,24 VPE a 20 - 25o C e corrente limitada em 0,25 C10.

    c) CARGA DE EQUALIZAÇÃO

    Caso algum elemento apresente tensão inferior a 2,19 V(devidamente corrigida com a temperatura) deverá ser aplicadauma carga de equalização.

    A carga de equalização é dada com tensão constante de2,37 VPE a 20 - 25oC até que a corrente de carga não varie por um período de 3 horas.

    IMPORTANTE

    Utilizar preferencialmente o método de carga de flutuação para

    evitar qualquer tipo de sobrecarga acidental que poderá danificar a bateria.

    Outro método de carga diferente do método de carga deflutuação deverá ser supervisionado.

    Em qualquer situação, desligue imediatamente a carga se atemperatura do elemento atingir 45oC.

    Fontes que possuem sensor de recarga automática devem ter

    este sensor desligado quando utilizados com baterias reguladaspor válvula.

    1.5.2. DESCARGA

    1.5.2.1. DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL

    Quando uma bateria é completamente descarregada, todo o ácidosulfúrico é consumido e o eletrólito consiste quase que somente emágua. A sulfatação é máxima, aumentando consideravelmente aresistência interna do elemento (vide 1.5.1.1.).

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    A bateria deve então ser imediatamente recarregada com carga decompensação conforme ítem 1.2.1.1.c).

    IMPORTANTE

    A descarga profunda deve ser terminantemente evitada, poisprovocará a deterioração prematura da bateria e reduzirá aexpectativa de vida da mesma.

    1.5.2.2. TENSÃO FINAL

    A vida da bateria depende também da profundidade de descarga naqual a bateria é utilizada. Para evitar problemas com a profundidadede descarga é recomendado que se observe os limites da tabela aseguir:

    TEMPO DE DESCARGA TENSÃO FINAL/ELEMENTO

    1 h ≤ t < 5 h5 h ≤ t ≤ 10 h

    10 h < t ≤ 24 h

    1,70 V1,75 V1,80 V

    1.5.3. BATERIAS EM PARALELO

    O uso de baterias em paralelo não afeta o desempenho das bateriase pode ser uma vantagem: quando uma das baterias falha, orestante das baterias sustentará o sistema, mesmo que com

    autonomia reduzida. Normalmente usa-se no máximo 4 (quatro)baterias em paralelo (acima deste número, consulte a NIFE).

    1.5.4. MANUTENÇÃO

    A reivindicação da garantia está condicionada à apresentação deregistros periódicos que comprovem a efetiva realização dasinspeções mensais, anuais e especiais descritas neste manual. Oproduto está sujeito a perda de garantia se tais registros periódicos

    não forem apresentados quando requisitados pelo fabricante.

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    A manutenção das baterias reguladas por válvula é relativamentesimples, porém de vital importância para se assegurar o perfeitofuncionamento e a vida útil projetada.

    IMPORTANTE

    Baterias reguladas por válvula não necessitam de reposição deágua ou eletrólito.

    As válvulas reguladoras não devem ser abertas. A abertura daválvula provocará danos irreparáveis à bateria e consequente perdatotal da garantia.

    1.5.4.1. EQUALIZAÇÃO

    Uma bateria deverá apresentar-se equalizada após algumassemanas em flutuação, este tempo dependerá da temperatura e doestado de carga inicial, sendo permissível uma variação de + 0,10

    volts e –0,05 volts em elementos considerados individualmente emrelação à tensão média da bateria.

    1.5.4.2. INSPEÇÕES DE ROTINA MENSAL

    LIMPEZA

    A limpeza é um item bastante importante e pode revelar o nível ea qualidade de manutenção aplicada à bateria. Os recipientes,

    tampas, estante e o local de instalação deverão ser mantidossecos e isentos de poeira.

    A limpeza dos elementos e estante deverá ser feita com panolevemente umedecido em água. Não utilizar qualquer tipo desolvente para limpeza das partes plásticas.

    Durante a vida da bateria, os contatos dos pólos podemapresentar sinais de oxidação e/ou manchas brancas que

    caracterizam a presença de sulfato de chumbo, decorrente decerta quantidade de ácido que foi absorvido superficialmentepelo chumbo durante o processo de produção. Para remover estas impurezas, deve-se executar uma limpeza periódica com o

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    auxílio de pano umedecido em água. Se necessário deve-sedesconectar o cabo ou barra de ligação para uma limpeza maiseficiente.

    TENSÃO DE FLUTUAÇÃO

    Verificar e registrar a tensão de flutuação total e individual decada elemento ou monobloco, observando o corretofuncionamento do carregador e o ajuste da tensão de flutuaçãocom a temperatura.

    AMBIENTE

    Verificar se os equipamentos de ventilação estão funcionandocorretamente ou se a ventilação natural não está obstruída.Registrar a temperatura ambiente.

    VISUAL

    Verificar visualmente quanto a vazamento, oxidação excessivanos pólos e partes metálicas.TEMPERATURA

    Verificar e registrar a temperatura de pelo menos 5 elementos oumonoblocos, preferencialmente daqueles posicionados em locaismais propensos a temperaturas elevadas.

    CORRENTE DE FLUTUAÇÃO

    Verificar e registrar o valor da corrente de flutuação.1.5.4.3. INSPEÇÕES ANUAIS

    Todos os ítens das inspeções mensais.

    TORQUE

    Verificar através de um torquímetro apropriado o torque nasligações.

    1.5.4.4. INSPEÇÕES ESPECIAIS

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    TESTE DE AUTONOMIA

    Um teste de autonomia pode ser executado anualmente, casoverifique-se esta necessidade.

    2. PONTOS IMPORTANTES

    CARGA

    Tensão máxima de carga: 2,40 VPE. Corrente máxima de carga: 0,25 x C10. Não há limitação da corrente de carga se a recarga for feitacom tensão de flutuação e com temperatura inferior a 30oC.

    CONDIÇÕES AMBIENTAIS

    Temperatura normal de funcionamento: 20oC ≤ T ≤ 25oC. Limites recomendados de temperatura: entre 5 e 35 oC. Máxima temperatura: não deve exceder a 45 oC. Aumento de temperatura implica em redução da vida. A umidade relativa do ar não deve exceder a 80%.

    VENTILAÇÃO

    Todas as baterias reguladas por válvula desprendem gases. Assegurar-se sobre uma boa ventilação, segundo norma VDE0510 ou equivalente.

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    3. NORMAS DE SEGURANÇA

    Seguir as instruções contidas neste manual, o qual deverá estar

    sempre à disposição no local de instalação. Antes de realizar qualquer operação com a bateria, deve-se contarcom apoio de pessoal devidamente treinado.

    Proibido fumar! Não devem ser produzidas quaisquer tipo dechama ou faísca dentro do ambiente onde estão instaladas asbaterias. Perigo de incêndio e explosão!

    Qualquer manipulação que se faça com o acumulador deve-serealizar com EPI’s (equipamentos de proteção individual).

    Em caso de contato de ácido com os olhos ou a pele, lavarimediatamente com água limpa em abundância. Procurar ummédico. Em caso de salpicos de ácido na roupa, lavar com água.

    Perigo de incêndio e de explosão. Evitar curto-circuitos! As partesmetálicas da bateria têm tensão constantemente, portanto nãodeposite ferramentas ou quaisquer objetos estranhos sobre oacumulador.

    O eletrólito é fortemente cáustico! Durante o funcionamento normalda bateria não é provável que exista contato com o eletrólito. Emcaso de quebra do elemento, o eletrólito liberado na forma de gelé igualmente perigoso se comparado ao eletrólito no estadolíquido.Os elementos são muito pesados. É importante que existam meiosseguros e apropriados para transporte e instalação.

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    arq.manual.opz

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    ( PÁG. 1 / 2 )

    CLIENTE___________________________________CIDADE/ESTADO____________________

    LOCAL DE INSTALAÇÃO__________________________TEL.CONTATO__________________ OV/OT(*)_________________DATA FAB.(*)______________DATA INSTALAÇÃO___________ (*) Dados obtidos na plaqueta de identificação que acompanha a bateria.

    BATERIA TIPO______________________QUANT.DE ELEMENTOS______________________

    1. INFORMAÇÕES SOBRE O LOCAL DE INSTALAÇÃOTIPO DE INSTALAÇÃO:

    Sala Exclusiva Sala Conjunta c/ equip. Container OutrosSala Climatizada: SIM NÃO Temperatura média ambiente: ______ºCTEMPERATURAS:Variação/dia Mín: ____ºC Máx: ____ºC

    Variação/ano Mín: ____ºC Máx: ____ºCVariação entre o elemento mais quente e mais frio após 24 horas deflutuação: ______ºCHá alguma fonte de calor próxima à bateria? SIM NÃO

    2. INFORMAÇÕES SOBRE O EQUIPAMENTO DE CARGAFonte de CC: _______A c/ retificadores de __________A Chaveada SIM NÃOFabricante: _____________________________ Há quanto tempo está em uso? _____meses

    Possui ajuste automático da tensão de flutuação em função da temperatura do elemento? SIM NÃORipple máx.____________ pico a pico Regulação estática ± _____________%Limitação de corrente __________% Corrente mín. disponível para recarga __________APerfil de consumo (CC) : Constante Variável

    3. INFORMAÇÕES SOBRE A MONTAGEMPosição dos elementos: Horizontal VerticalTorque aplicado nas conexões: ________________ Tipo de estante: 1 nível 2 níveis 3 níveis SobrepostaEm paralelo: SIM NÃO Quantas baterias? ______________

    4. INFORMAÇÕES SOBRE A BATERIA APÓS 24 HORAS EM FLUTUAÇÃOTENSÃO DE FLUTUAÇÃO – BATERIA N.O

    Elem.n.o

    Tensão Elem.n.o

    Tensão Elem.n.o

    Tensão Elem.n.o

    Tensão Elem.n.o

    Tensão

    01 07 13 19 2502 08 14 20 2603 09 15 21 2704 10 16 22 2805 11 17 23 2906 12 18 24 30

    OBS.: Se o n.o de elementos for maior que 30, anote os valores de tensão em uma folha a parte.

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    ( PÁG. 2 / 2 )

    Tensão total na bateria: ................................................................... __________________V

    Máxima variação de tensão entre elementos .................................. __________________VCorrente de flutuação: ..................................................................... __________________ATensão média por elemento: ........................................................... __________________V

    Temperaturas dos Elementos Pilotos: ELEM. N.o ºC(Medida na superfície do vaso)

    Resultado do Teste de Capacidade (quando realizado).................. __________________%N.o do primeiro elemento a atingir a tensão final de descarga ........ __________________

    Tensão média final de descarga...................................................... __________________VTensão mais alta no final da descarga ............................................ __________________V5. INFORMAÇÕES SOBRE O PESSOAL RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO

    Empresa contratada: SIM NÃO Nome da Empresa: __________________________

    Nome do Responsável pela Instalação:___________________________________________

    Nome do Representante do Cliente: ______________________________________________

    6. OBSERVAÇÕES GERAIS (Utilize este espaço para relatar quaisquer fatos, que você acha

    importante, ocorrido durante a instalação) _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________

    _________________________________________________________IMPORTANTE

    O preenchimento correto deste comunicado é de suma importância para avaliação dodesempenho e qualidade dos serviços e equipamentos.Portanto este comunicado, juntamente com outros documentos referentes à instalação e/ouativação, deverão ser encaminhados à NIFE:

    NIFE BATERIAS INDUSTRIAIS LTDA AV. PIRES DO RIO, 4615

    CEP.: 08240.005 – SÃO PAULO – SP A/C: ASSIST. TÉCNICA (COMUNICADO DE INSTALAÇÃO)

    Caso a empresa instaladora seja a própria NIFE, o comunicado poderá ser encaminhadopelos técnicos da NIFE.

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    ANEXOINFORMAÇÕESSOBRE SAÚDE,

    SEGURANÇAE MEIO AMBIENTE

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    COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE Quando da substituição das suas baterias, lembre-se queelas devem ter uma disposição final adequada, de modoque os elementos químicos nelas contidos sejam tratadosdentro da lei.Os componentes das baterias Chumbo-ácidas sãorecicláveis, mas só uma entidade idônea poderá fazê-lo.POR ISSO, ENTRE EM CONTATO COM A SAFT NIFE,PARA RECEBER INSTRUÇÕES SOBRE O ENVIO DESUAS BATERIAS PARA DISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA.

    DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS

    Foi publicada, no Diário Oficial da União, a Resolução No 257, de 30.06.99, que trata dadisposição final de pilhas e baterias. Em resumo, tal resolução obriga fabricantes e importadoresa receberem e a tratarem adequadamente as pilhas e baterias, de qualquer uso, que contenhamem sua composição chumbo, cádmio e mercúrio, bem como seus compostos, sendo osresponsáveis diretos caso esse recolhimento não ocorra, sujeitando-se a partir daí à lei de crimesambientais.

    RESOLUÇÃO CONAMA N.º 257 - 30/06/99...

    Parágrafo Único As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos,destinadas a telecomunicações, usinas elétricas, sistemas ininterruptos de fornecimento deenergia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores diesel euso geral industrial, após seu esgotamento energético, deverão ser entregues pelo usuário aofabricante ou ao importador ou ao distribuidor da bateria, observado o mesmo sistema químico,para os procedimentos referidos no caput deste artigo.

    ... Art. 8o Ficam proibidas as seguintes formas de destinação final de pilhas e baterias usadas dequaisquer tipos ou características;

    - Lançamento "in natura" a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais;

    - Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equipamentos não adequados,conforme legislação vigente;- Lançamento em corpos d’água, praias, manguezais, terrenos baldios, peças ou cacimbas,cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais, esgotos, eletricidade outelefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à inundação.

    ... Art. 16 O não cumprimento das obrigações previstas nesta Resolução sujeitará os infratores àspenalidades previstas nas Leis nr 6938, de 31 de agosto de 1981, e nr 9605, de 12 de fevereirode 1998.

    RECICLAGEM NOSSA RESPOSTA PRÁTICA, POSITIVA E RESPONSÁVEL

    .

    [email protected]

    Chumbo

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    INFORMAÇÕES DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DE BATERIAS CHUMBO - ÁCIDAS (REGULADA POR VÁLVULA)

    1. Composição

    Componente cas # Porcentagem Limites de exposição

    Chumbo 7439-92-1 40-60 0,05 mg/m3 pel-twaÓxido de chumbo 1309-60-0 20-30 0,05 mg/m3 pel-twa Ácido sulfúrico 7664-93-9 15-25 1 mg / m3 pel-twaComponentes não perigosos n/a 5-10 n/a

    2. Identificação de Perigos à SaúdeContato com os olhos: contato com os olhos pode causar queimaduras e danos severos.Contato com a pele: contato com a pele pode causar queimaduras e danos severos.Inalação: a inalação de névoa de ácido sulfúrico devido a extrema sobrecarga podecausar irritação respiratória e nos olhos, dificuldade de respirar, dor de cabeça, náusea efraqueza. Exposição severa pode causar edema pulmonar e aumentar o risco de câncer de pulmão.Ingestão: não aplicável sob condições normais. A ingestão de eletrólito ácido podecausar severas queimaduras na boca, esôfago e trato intestinal.Efeitos crônicos à saúde: a exposição do chumbo pode causar contaminação, comsintomas de fadiga, insônia, dor abdominal, constipação, perturbação nervosa, anemia,danos no rim e cérebro.Condições biológicas agravadas pela exposição: nenhuma sob condições normais deoperação.Toxicidade aguda: o DL 50 para o ácido sulfúrico é 2140 mg/kg via oral para ratos.Teratogenicidade: chumbo pode causar defeitos congênitos em homens e animais.Mutagenicidade: em alguns sistemas, o chumbo pode ser considerado como agentemutagênico.Efeitos sinergéticos: outros metais pesados podem causar adição dos efeitos tóxicoscomo: cádmio, mercúrio, arsênio.

    3. Primeiros SocorrosContato com os olhos: lavar imediatamente com água corrente durante 20 minutos,

    manter as pálpebras separadas e procurar assistência médica.Contato com a pele: lavar imediatamente com água corrente durante 20 minutos,remover as roupas contaminadas, lavá-las antes de reutilizar e procurar assistênciamédica se a irritação persistir.Inalação: se desenvolver irritação, remover a vítima para local fresco e arejado eprocurar assistência médica.Ingestão: não provocar vômito. Tomar leite de magnésia e em seguida, leite ou clara deovo. Não dar nada pela boca para uma pessoa inconsciente ou em convulsão. Molhar aboca com pequena quantidade de água e procurar assistência médica imediata.

    4. Risco de Fogo ou ExplosãoFlash point: n/aTemp de ignição: n/aLimite de flamabilidade: inferior: 4,1 ( gás hidrogênio)

    superior: 74,2 (gás hidrogênio)

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    Meio de extinção do fogo: dióxido de carbono, pó químico.Procedimentos especiais para combate a incêndio: desligar o equipamento; utilizar osequipamentos de segurança e máscara de proteção respiratória com pressão positiva.Perigo ocasional de fogo ou explosão: manter as baterias afastadas de cigarros, fagulhase chamas. Explosões podem resultar de cargas impróprias e ignição dos gases de carga(hidrogênio).Produtos perigosos da combustão: óxidos de enxofre, chumbo, hidrogênio.

    5. Medidas Contra Vazamentos Acidentais

    Evitar contato com o eletrólito e eletrôdos de chumbo. Vazamento é raro a menos que abateria seja quebrada; se ocorrer vazamento, neutralizar o ácido com solução debicarbonato de sódio 5%. recolher os resíduos e dispor conforme item 11 (disposição)

    6. Estoque e Manuseio

    Práticas de trabalho: esta bateria é lacrada e contém eletrólito na forma de gel parareduzir o potencial de vazamento; não quebre o recipiente; não ocasione curto circuitonos terminais; não ocasione sobrecarga; não aqueça; não empilhe e não coloqueferramentas sobre as baterias.Precauções especiais: mantenha cigarros, fagulhas e chamas longe das baterias emcarga. mantenha longe do alcance de crianças.Estoque: estocar em local fresco e seco.

    7. Controles de Exposição / Proteção Individual

    Ventilação: nenhuma ventilação especial é requerida.Proteção respiratória: nenhuma requerida sob condições normais de operação. emcondições anormais, utilizar máscara com filtro para névoas ácidas.Proteção dos olhos: nenhuma em condições normais de operação. em condiçõesanormais, utilizar óculos de proteção ou protetor facial.Manuseio: nenhum equipamento de proteção é requerido em condições normais deoperação. É recomendado a utilização de luvas de borracha, botas de borracha e roupasde poliéster para manusear baterias danificadas.Práticas de higiene de trabalho: lavar as mãos após o manuseio e antes de se alimentar ou fumar; lavar as roupas contaminadas antes de sua reutilização.

    8. Propriedades Físicas e Químicas

    Estado físico: sólido Aparência; container deplásticoph: n/a Peso específico: n/aPonto de ebulição: n/a Pressão de vapor: n/aPonto de fusão: n/a Densidade de vapor: n/aSolubilidade em água: n/a Porcentagem de voláteis: n/a

    Coeficiente água/óleo: n/a

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    9. Estabilidade e Reatividade

    Estabilidade: estávelCondições para evitar: chamas, fagulhas, cigarros, sobrecarga.Incompatibilidade: solventes podem dissolver o recipiente da bateria; ácido sulfúricoreage com bases, metais e muitos outros componentes químicos.Produtos perigosos da decomposição: condições severas de sobrecarga e sobreaquecimento geram gases de hidrogênio, oxigênio e névoa de ácido sulfúricoPerigo de polimerização: não ocorre

    10. Informações Ecológicas

    A destinação final inadequada dos componentes internos da bateria pode poluir águas esolo.

    11. Disposição Final

    Resíduos de neutralização: descarte conforme Lei 997/76 - Decreto 8468/76Baterias em final de vida útil (inservíveis): enviar para a Saft Nife para procedimentos dedestinação final adequada conforme Legislação Federal Conama 257 Art. 1º parágrafoúnico.

    “Parágrafo Único As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seuscompostos, destinadas a telecomunicações, usinas elétricas, sistemas ininterruptos defornecimento de energia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas,partida de motores diesel e uso geral industrial, após seu esgotamento energético,deverão ser entregues pelo usuário ao fabricante ou ao importador ou ao distribuidor dabateria, observado o mesmo sistema químico, para os procedimentos referidos no caput deste artigo.”

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    12. Dados de Transporte

    Nome do produto: Bateria Chumbo - Ácida de EletrólitoLíquido não Derramável (Regulada por válvula)

    Classe: 8Rótulo de risco: CorrosivoN.º da ONU: 2800Grupo de embalagem: IIIPeso máximo / embalagem tipo 4C/D/F: 400 kgQuantidade isenta: 500 kgN.º da pág. de regulamentação IMO: 8121EMS: 8-10MFAG: nenhum

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    PROCEDIMENTO PARA ENVIO DE BATERIAS

    INSERVÍVEIS PARA NIFE 1. OBJETIVOEste procedimento tem por objetivo, orientar os clientes da Saft Nife, quantoao envio de Baterias Chumbo - Ácidas Inservíveis (esgotadosenergéticamente ) para destinação final adequada visando atender asnormas e legislações ambientais vigentes.

    2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIANBR-8285/92 - Preenchimento da Ficha de Emergência para o Transporte de Produtos

    PerigososNBR-7504/83 - Envelope para o Transporte de Carga Perigosa – Dimensões eUtilizações

    NBR-8286/94 - Emprego da Sinalização nas Unidades de Transporte e de Rótulos nasEmbalagens de Produtos Perigosos

    NBR-13221/94 - Transporte de ResíduosNBR-7503/92 - Ficha de Emergência para o Transporte de Produto Perigoso –

    Características e DimensõesDecreto 9604/88 - Portaria n.o 204/97 – Regulamento para o Transporte Rodoviário de

    Produtos PerigososConama 257 - Descarte de pilhas e Baterias

    3. FLUXOGRAMA DE ENVIO DE BATERIAS INSERVÍVEIS

    4. ROTULAGEM E SINALIZAÇÃO / PAINEL DE SEGURANÇA

    A sinalização empregada nas embalagens e também no transporte, é definida conformeNBR 8286.Conforme item 4.2.2, “toda embalagem confiada ao transporte rodoviário deve portar rótulo de risco em dimensões compatíveis com a embalagem. O rótulo de risco a ser utilizado deve ser em função da classe de risco do produto ”.De acordo com o Decreto 96044 de 18/5/88 (Regulamento para o transporte rodoviáriode produtos perigosos) seção II - parágrafo único – “O expedidor entregará aotransportador os produtos perigosos fracionados devidamente rotulados, etiquetados emarcados, bem assim como os rótulos de risco e os painéis de segurança para uso nosveículos, informando ao condutor as características dos produtos a seremtransportados ”.

    Bateria InservívelCliente

    - Embalagem / Rotulagem- Ficha de Emergência- Envelope de Emergência- Painel de segurança- Nota fiscal- MTR

    Transporte para produtos perigosos

    SAFT NIFE

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    5. FICHA DE EMERGÊNCIA

    É o documento que contém os principais riscos do produto e as providências a seremtomadas em caso de acidente. Deverá haver no veículo uma ficha de emergência paracada produto transportado e um envelope para cada expedidor de produto perigoso.O modelo de ficha de emergência é estabelecido conforme NBR 8285.O gerador deve indicar a Razão social da empresa e o nº do telefone no campo embranco acima de “NUMERO DA ONU”

    6. ENVELOPE DE EMERGÊNCIAÉ o documento que contém as instruções, recomendações em casos de acidente eindica os números de telefones para casos de emergências. O modelo do envelope deemergência, é estabelecido conforme NBR 7504.

    O gerador deve indicar a Razão social, o endereço e os números de telefones daempresa, na área acima de : “ ENVELOPE DE EMERGÊNCIA”

    7. NOTA FISCALDocumento obrigatório que descreve a mercadoria, seu acondicionamento, peso, valor,imposto se houver, nome e endereço do embarcado, nome e endereço do destinatário,condições de venda ou de transferência, meio de transporte e data de saída, própriopara tipo de movimentação de bens.Sugestão para emissão da Nota fiscal, tendo como base a resposta à consulta número10381.a) Natureza da Operação: outras saídasb) Código (CFOP): 5.99 ou 6.99c) Valor unitário: a critériod) ICMS: recolher sobre o valor da nota

    e) Descrição do produto: Acumuladores elétricos chumbo - ácidos inservíveisTendo em vista que a operação ainda não está prevista no RICMS, sugerimos que asnotas devam ser emitidas conforme dados acima, devendo, constar no corpo da mesma,as seguintes observações:

    1) Remessa ao fabricante para procedimentos de destinação final.2) IPI, não incidência por inocorrência do fator gerador.3) Declaramos que o produto está adequadamente acondicionado para suportar osriscos normais do carregamento, transporte e descarregamento, conformeregulamentação em vigor.

    4) Número ONU: 2800- classe 8 ( acumuladores chumbo - ácidos)

    Rótulo de risco parabaterias chumbo ácidas 2800 Painel de segurança parabaterias chumbo - ácidas

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    7. DADOS DA NIFE PARA EMISSÃO DA NOTA FISCAL.

    NIFE Sistemas Elétricos LTDA. Av. Pires do Rio, 4615 - Itaquera - SP.CEP: 08240-000CGC: 61.275.137/0001-43Insc. Est.: 103.814.463.113Fone: (11) 6155-3800OBS. Se o gerador tem informações adicionais, deverá adequá-las ás observaçõessupra, ou complementá-las de acordo com a situação de cada um.

    8. MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS - MTR

    Manifesto de transporte de resíduos é um documento emitido em 5 vias pelo gerador doresíduo, para o controle do transporte dos mesmos, sendo este definido conforme normaNBR 13221/1994:

    “4.7.1.1. O gerador deve indicar no MTR:a) a razão social do transportador autorizado, seu endereço e nome do condutor;b) o destinatário autorizado e endereço;c) a caracterização, classificação e identificação dos resíduos que devem ser

    transportados;

    d) a quantidade em volume (m3

    ou L) e/ou massa (t ou kg);e) o acondicionamento dos resíduos;f) o sistema de transporte utilizado e sua identificação completa;g) o tipo de equipamento utilizadoh) a(s) pessoa(s), com respectivo(s) número(s) de telefone, a ser(em) contactada(s) em

    caso de emergência;i) informações gerais que devem ser abordadas no caso de emergências, nos aspectos

    de saúde meio ambiente e fogo.

    4.7.1.2. O gerador deve:

    a) assinar e datar todas as vias do MTR;b) solicitar que o transportador confirme todas as informações contidas no MTR, assine edate todas as vias;

    c) reter e arquivar a quinta via do MTR;d) entregar as outras vias ao transportador;e) encaminhar ao órgão de controle ambiental a quarta via, devidamente assinada pels

    transportador e destinatário;f) informar, imediatamente ao órgão de controle ambiental ou órgão de Defesa civil

    competente quaisquer irregularidades ou acidentes, com impacto ambiental, ocorridos