monitorização eletrocardiográfica...
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MonitorizaçãoEletrocardiográfica Ambulatorial
Helcio Garcia Nascimento
Norman Jefferis Holter1914-1983
Helena – Montana EUA
Norman Jefferis Holter (desenvolvimento)1947 até 1965
Paul Dudley White
William Glasscock
Bruce Del Mar
Eliot Corday
The clinical application of radioelectrocardiography. J Can Med Assoc 1954;70:574-580.Corday, E.
JACC 1991;17:286-292
JAMA “Detection of phantom arrhythmias and evanescent electrocardiographicabnormalities” by Corday et al - 1965
Gravador e cabos eletrodos
Fixação dos Eletrodos
Gravador
Registro de ECG – 24h durante atividades cotidianas
Central de Análise e edição
Arq. Bras. Cardiol. vol.79 suppl.5 São Paulo 2002
Diretrizes para Avaliação e Tratamento de Pacientes com Arritmias Cardíacas
Esclarecimento de sintomas provavelmente provocados por arritmias cardíacas
Recomendações para utilização da monitorização eletrocardiográfica para avaliação de sintomas possivelmente relacionados com distúrbios do ritmo
cardíaco
Grau A - Síncope; palpitações; pré-síncope ou tonturas.
Grau B1 - Síncope, pré-síncope, tontura ou palpitações onde provável causa não arrítmica tenha sido identificada, mas com persistência de sintomas, apesar do tratamento desta causa; recuperados de PCR.
Grau B2 - Episódios paroxísticos de dispnéia, dor precordial ou fadiga, são explicadas por outras causas; pacientes com embolia sistêmica quando se suspeita de fibrilação ou flutter atrial.
Grau C – Nenhuma
Indicações para Holter de 24hClasse I e II
• Doença do Nó Sinusal• Estonose Sub-Aórtica• Pós-infarto do Miocárdio
– Detecção de TV assintomática– Avaliação da VFC
• Síncope em paciente portador de distúrbios da condução AV e ou bradicardia
• Avaliação da eficácia de antiarrítmicos (ES; TSV e TV)– Se a ocorrência dos eventos é elevada– São reprodutíveis
• Avaliação pós ablação transcateter– Taquicardia atrial– Arritmia ventricular
Indicações para Holter de 24hClasse I e II
• Sintomas paroxísticos em portadores de marcapasso e CDI– Inibição do gerador– Taquicardia mediada pelo marcapasso– Avaliação da função anti-taquicardia– Avaliação da curva cronotrópica do sensor de resposta de FC
• Avaliação autonômica (VFC)– Neuropatia diabética– Apnéia do sono
Metodologia da análise da variabilidade da freqüência cardíaca
• O estudo da VFC é um método que nos permite analisar as flutuações que ocorrem durante períodos curtos ou prolongados (24h), tendo a vantagem de possibilitar uma avaliação não invasiva e seletiva da função autonômica.
• Entretanto, vários aspectos metodológicos ainda carecem de padronização universal e o significado dos diferentes índices de VFC são mais complexos do que geralmente se acredita, podendo gerar conclusões incorretas e extrapolações precipitadas.
Metodologia da análise da variabilidade da freqüência cardíaca
Domínio do Temo
Metodologia da análise da variabilidade da freqüência cardíacaDomínio do Freqüência
Variabiliade da FC para estratificação do risco de TVS e morte súbita pós infarto
51,4% para SDNN < 50 ms
Recomendações para utilização da variabilidade da FC para avaliação do risco de TVS e morte súbita
Grau A - Nenhuma.
Grau B1 - Nenhuma.
Grau B2 - Pós-IAM com FE < 40%; miocardiopatia hipertrófica; ICC.
Grau C - Arritmias com variação do ciclo cardíaco (FA, ectopias freqüentes, BAV variável, etc.); marcapasso cardíaco artificial.
Alternância e dispersão da onda T
Alternância e dispersão da onda T
• duração total do intervalo QTatualmente considerada como um preditor de risco independente para qualquer tipo de mortalidade em paciente pós-infarto do miocárdio
• dinâmica do intervalo QTmetodologia de análise ainda não padronizada e os resultados considerados muito iniciais não recomendam o uso do método para estratificação de risco arritmogênico
• presença de alternância elétrica da onda Tdeve ser considerado ainda em fase de investigação
• dispersão do intervalo QTfalta de padronização tem limitado sua aplicação clínicacomo preditor de risco ainda é contraditório
Recomendações para utilização dos índices da repolarizaçãoventricular para avaliação não invasiva do risco de TVS e morte
súbita
• Duração do intervalo QTGrau A - Em pacientes em uso de drogas antiarrítmicas; Grau B1: síndrome do QT longo congênito; Grau C: nenhuma;
• Dispersão do QTGrau A - Nenhuma;
• Grau B1: nenhuma; • Grau B2: monitorização da resposta terapêutica aos
betabloqueadores na síndrome congênita do QT longo;• Grau C: nenhuma.
Avaliação do cronotropismo e ritmo circadiano
Homem idoso, portador de HAS, coração normal e com queixa de cansaço progresivo – Subindo escada
Portadora de palpitações e pré-excitação ventricular
Portadora de palpitações e diagnóstico de WPWPré-excitação intermitente
Homem jovem com atividade física regular – sem cardiopatiaAtleta até há alguns anos – Detectado pulso irregular
Wenckebach
Paciente portador de marcapasso e evoluindo com síncopesRitmo inicial da gravação: marcapasso
Paciente portador de marcapasso e evoluindo com síncopesDisfunção do MP: ausência de estimulação intermitente
Paciente sem cardiopatia com tontura e palpitaçõesDoença de Brugada
Paciente sem cardiopatia com tontura e palpitaçõesDoença de Brugada
HolterHolter 03/07/200603/07/2006
HolterHolter 11/08/200611/08/2006