e-book tech lab 7 hot techs 2003 a 2011 - e-consulting corp. - 2011
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2011 E-Book Tech Lab 7 Hot Techs 2003 a 2011
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A E-Consulting® Corp. (www.e-consultingcorp.com.br), empresa do Grupo ECC, é uma Boutique de
Projetos e Conhecimento 100% brasileira, especializada nos setores e práticas de TI, Internet, Mídia,
Telecom e Contact Center, líder na criação, desenvolvimento e implementação de estratégias e serviços
profissionais em TI, E-Business e Comunicação Digital para empresas líderes em seus mercados.
Atuando no tripé Consultoria de Negócios, Análise e Desenvolvimento Tecnológico e Comunicação 360o.,
a E-Consulting® Corp. Desenvolve seus projetos e soluções a partir de metodologias proprietárias
associadas às metodologias golden-standard de mercado.
A empresa é, atualmente, formada por cerca de noventa profissionais multidisciplinares, com vasta
experiência em bancos de investimentos, agências de publicidade, empresas de consultoria e tecnologia.
Seu modelo de negócios e atuação reúne somente clientes preferenciais, parcerias duradouras, metodologias comprovadas, experiências únicas, serviços exclusivos, atendimento personalizado e foco em resultados.
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Indrodução
ano que chega deixa
definitivamente a crise para trás.
Com isso, os cortes orçamentários
devem diminuir. Sim, crescemos menos em
2009 (perto de 4%, como havíamos apontado
em Janeiro de 2010). Mas cresceremos 17,5%
em 2011, incluindo software, hardware e
serviços. Nada mal.... a TI está na ordem do dia,
mesmo que os institutos internacionais que
analisam TI digam que cresceremos menos.
2011 ainda não será o ano da inovação, mas
será o ano da renovação. Do parque de
sistemas ao investimento corporativo em
tecnologias convergentes e na mobilidade.
Será, o ano de ajustes estruturais e da evolução
em algumas frentes promissoras, como
Mobilidade, Cloud e ITaaS. A faxina pegou
carona na crise e sobrou uma TI mais
inteligente, que terá que ser mais alinhada ao
negócio. É assim que funciona, porque
alinhamento e inteligência fazem sentido
depois das tempestades.
A crise, sinônimo de escassez, menos,
incerteza, futuro curto, foi, no fundo, uma
ótima oportunidade de mudar, de implementar
cortes que se pretendia fazer há tempos, de
jogar fora coisas que não prestavam, de
otimizar, racionalizar, reduzir para maximizar...
As empresas devem dar uma nova largada em
2011.
As tecnologias que estarão ecoando poder em
2011 serão aquelas que conseguirem fazer
parte de projetos que entreguem basicamente
2 coisas à empresa: (Grupo 1) redução de
custos operacionais e aumento de
produtividade e (Grupo 2) ampliação da
performance e potencial de negócios da
empresa.
Nesta toada estão no Grupo 1, projetos de
renovação da infra-estrutura e da arquitetura
de sistemas, capazes de trazer leveza aos
processos corporativos com maior
performance. Portanto, virtualização e SOA,
por exemplo, podem dominar bons
investimentos, assim como Cloud, TI Verde,
ITaaS e modelos de sourcing, inclusive na linha
de BPO, por exemplo.
A governança corporativa e seus processos de
gestão de riscos, controle orçamentário,
otimização de compras e, principalmente,
(out)sourcing de serviços, infra,
desenvolvimento, ou ambos, continuará sendo
peça-chave nesta equação de fazer mais com
menos. A TI precisará mostrar que saiu da crise
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com o aprendizado de que tem que falar a
linguagem do negócio e isso quer dizer mostrar
o valor que gera para a empresa e para o
acionista. 2011 será, como antevimos no
começo de 2010, o ano da implementação de
modelos corporativos de Gestão do Valor da TI.
Outro foco importante que a TI assumirá com
maior propriedade é seu papel de esqueleto
sustentador dos processos corporativos. E isso
é importante porque TI está se tornando
processos. A potência máxima do motor da
performance operacional da empresas está na
qualidade da arquitetura, modelagem,
automatização, gestão e, principalmente,
utilização da tecnologia nas tarefas do dia a dia,
economizando tempo, recursos e insumos.
Fazer mais com menos é a essência da
produtividade. E isso é TI turbinando processos
corporativos. Portanto, upgrades e roll-outs de
ERPs e supply-chain
No outro extremo, no Grupo 2, veremos a TI
multiplicando os benefícios da comunicação
corporativa interna e com os stakeholders
externos assumindo papel cada vez mais
relevante. Aplicações de CRM, projetos de Web
Corporativa (portais, e-commerce, redes
sociais, Web 2.0 e interatividade, etc) e
mobilidade, dentre outros, serão importantes
instrumentos de aceleração da performance
nas empresas.
Projetos de Inteligência Digital, envolvendo,
por exemplo, buscas inteligentes, KM 2.0 e
portais colaborativos serão mais visíveis em
2011. Também serão igualmente relevantes
projetos de melhoria e gestão eficiente e
integrada de dados, algoritmos e modelos de
tratamento inteligente de dados para o
negócio, projetos de BI e projetos com cara de
EIS, capazes de gerar conhecimento e
informação útil, pronta e instantânea, serão
bem-vindos.
Apesar de importante sempre, inovar com TI
ainda tem mais a ver com empresas que têm
na TI seu core-business, seja como componente
fundamental de seus produtos/serviços, seja
como produto/serviço mesmo. E esse universo
de empresas é muito restrito (ex. telecom,
eletro-eletrônicos, TI, internet, e-commerce,
call center, etc).
Para a grande maioria das empresas, TI tem
que ser enxergada principalmente como
enabler da operação, fermento da
produtividade e aceleradora da performance
superior nos negócios. E isso não é exatamente
gerar resultado (ex. ROI), mas muitas vezes
gerar valor, compreendido na redução do opex,
na agilização dos processos internos de
operação e decisão, no aumento da segurança
da informação, nos ganhos trazidos pela
geração, tratamento, disponibilização e
armazenamento de informações e
conhecimentos úteis para o negócio e nos
ganhos de flexibilidade e comunicação entre os
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agentes internos da empresa e destes com seus
stakeholders externos.
Acabamos de finalizar, pelo 8º. Ano
consecutivo, o nosso estudo anual 7 Hot Techs®
2010. O papel dele é apontar quais tecnologias
serão efetivamente relevantes para os
negócios em 2 anos. Esta introdução, ao
contrário, tem como missão ser a bússola dos
investimentos que fazem sentido em TI para
2011.
E, como podemos ver, apesar do crescimento
interessante, neste ano não haverá reinvenção
da roda... e nem dos bits e bytes.
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Tech Lab 7 Hot Techs 2003 1 - GSM / GPRS
GSM (Global System for Mobile
Communications) trata-se de um sistema
europeu para comunicação sem fio.
Lançado em 1992, esta tecnologia digital é o padrão
adotado na Europa e Ásia, sendo utilizado em mais
de 100 países. No Brasil, a chamada geração GSM
de telefonia móvel celular chegou em 2002 com a Oi
e mais recentemente com a TIM.
Uma nova banda, uma nova tecnologia que, por
sinal, é mais antiga das três tecnologias digitais de
telefonia celular em operação no mundo. A grande
novidade que chega com a tecnologia GSM é a
facilidade GPRS (General Packet Radio Services), ou
seja, a capacidade de se fazer a transmissão de
dados por comutação pacote ao invés da comutação
por circuito, utilizada atualmente. Como na
comunicação por pacote há compartilhamento do
canal (cada pacote é enviado no momento em que
há espaço no canal), ao contrário da comutação por
circuito onde cada comunicação ocupa um canal, há
uma grande economia de espectro.
A novidade terá peso na conquista dos clientes. Sem
dúvida, as novas operadoras contarão com algumas
vantagens técnicas e operacionais do padrão GSM
em relação ao TDMA e ao CDMA, padrões nos quais
foram construídas as redes brasileiras, mesmo tendo
algumas desvantagens. Por outro lado, novinhas em
folha, as redes GSM já nascem 100% digitais.
2 - Bluetooth principal objetivo dessa tecnologia é
possibilitar a ligação entre dispositivos
móveis, provendo, inclusive, conexão com
a Internet. Utilizando Bluetooth é possível conectar
diversos devices, permitindo a troca de informações
entre dispositivos.
Algumas das vantagens do Bluetooth são suas
características de baixo consumo de energia e
preços razoáveis para a integração da tecnologia
com dispositivos portáteis, além da compatibilidade
global entre dispositivos.
Uma limitação do Bluetooth é seu pequeno raio de
ação, cerca de 10 metros. Outro problema
enfrentado com freqüência é a segurança. Existem
soluções paliativas para esse problema, mas nada
garante que sua rede Bluetooth seja 100% segura
(como, aliás, não nenhuma outra rede).
3 - Biometria dentificação biométrica é um método
automatizado no qual a identidade do indivíduo
é confirmada pelo exame dos traços
fisiológicos únicos ou das características referentes
ao comportamento, tais como: impressão digital,
geometria das mãos, traços faciais, características
físicas dos olhos, fala assinatura manuscrita,
dinâmica de digitação, dentre outros.
A biometria funciona porque o ser humano possui
características corporais únicas e que são de certa
forma, estáveis como impressões digitais e padrões
de íris. Este tipo de medição é essencialmente
inalterável.
A tecnologia está sendo utilizado principalmente
para automatizar processos como embarque de
passageiros em aeroportos (por identificação facial)
ou identificação de pessoas procuradas. Em um
futuro próximo, a biometria será utilizada para fazer
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compra online e off-line, podendo até substituir o
uso de smartcards ou cartão de crédito.
4 - J2ME - Java 2 Micro Edition om a chegada no Brasil das operadoras que
adotam o padrão GSM em 2002, a
plataforma da de desenvolvimento de
aplicações para dispositivos cujo propósito original
não seja o processamento de dados, mas sim a
realização operações computacionais (lê-se neste
caso dispositivos móveis – celulares PDAs etc.),
ganhará forma e importância no país.
O J2ME também permite:
• Portabilidade entre diversos fabricantes e
dispositivos para uma mesma solução,
• Segurança de dados de uma aplicação - não
compartilhados com outras (tipagem e
outros mecanismos da linguagem também
garantem a proteção dos dados).
• Modularidade, reutilização de código e
as demais vantagens da orientação a
objetos
• Suporte e Mercado (o número de
empresas e desenvolvedores da
plataforma é muito grande)
• Linguagem em constante atualização,
presente também no meio acadêmico.
Inúmeras aplicações em J2ME deverão surgir
para diversificar a gama de produtos oferecidos
pelas operadoras para que as mesmas
consigam manter um alto grau de satisfação
dos clientes que escolheram ou irão migrar
para esta solução.
5 - Web Services expectativa das empresas que utilizam ou
que pretendem utilizar Web Services é que
este possa solucionar o problema da
interoperabilidade dos diversos sistemas de uma
empresa, como aplicações cliente/servidor, legados,
repositórios de dados, dentre diversos outros
sistemas, além da conectividade com sistemas de
outras empresas que foram implementados em
diversas linguagens e em diversas plataformas
(SCM).
Por utilizar o protocolo HTTP como meio de
transporte, pode-se transpor a barreira do firewall, o
que não acontece hoje com arquiteturas J2EE ou
CORBA, que utilizam portas específicas
comprometendo a segurança. Outro ponto
importante é o uso da tecnologia XML como formato
dos dados, que permite a chamada de métodos,
independente da linguagem ou sistema utilizado.
No entanto, os elementos que compõem um
Web Service, como o protocolo SOAP, ainda
estão em fase de desenvolvimento e problemas
como baixa performance não permitirão que os
Web Services sejam uma solução viável para
determinados tipos de sistemas que
necessitam de tal atributo.
Com certeza, a Web Services encontrará o seu
lugar como uma solução de sistemas
distribuídos em diversas aplicações, mas as
empresas devem tomar cuidado ao adotar tal
solução como universal. A Grid Computing
entra nesse processo como figura de proa.
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6 - .Net plataforma. NET possibilita a criação
e utilização de aplicativos, processos
e Websites baseados em XML como
serviços que compartilham e combinam entre
si informações e funções, em qualquer
plataforma ou dispositivo inteligente, para
oferecer as soluções que as empresas ou
pessoas necessitarem.
As principais vantagens da plataforma. Net com
relação à Java são a possibilidade de utilização
de diversas linguagens de programação (Visual
Basic . Net, C# e outras), bem como a
manutenção da plataforma Microsoft, já
existente e adotada pela maioria empresas.
Embora ainda não haja um volume de mão-de-
obra especializada tão grande como há para a
plataforma Java, o ideal é que seja adotada
uma migração evolutiva das plataformas
desenvolvidas em ASP ou VB para o. NET,
tendo esta seu início no próximo ano.
Mesmo assim o Java continua sendo uma
tecnologia muito forte.
7 - Next Generation Networks (NGN)
NGN integra infra-estruturas de
redes tais como WAN – Wide Area
Network, LAN – Local Area Network,
MAN – Metropolitan Area Network e redes sem
fio, antes estruturadas em separado. A
integração de recursos e a convergência do
tráfego reduzem os custos totais dos recursos
da rede, permitindo o compartilhamento da
operação, a administração da rede, a
manutenção e aprovisionamento de
equipamentos e facilidades para o
desenvolvimento de aplicações multimídia. As
tecnologias da Internet criam oportunidades
para combinar os serviços de voz, dados e
vídeo, criando sinergia entre eles.
O maior estímulo para a mudança das redes é a
redução de custos. Os custos dos
equipamentos de telecomunicações têm caído
na mesma proporção dos PCs e isso tem
estimulado o crescimento e o uso das redes.
Outra economia é o uso compartilhado da
infra-estrutura, operação, manutenção e uso
dos serviços de rede. Por exemplo, uma NGN
implementa soluções que usam um acesso IP
para várias redes privadas, para acesso à
Internet e para os tradicionais PABX,
resultando em reduções significativas de
custos.
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Tech Lab 7 Hot Techs 2004
1 – BPM (Business Process Management)
ase para Webservices (ou seja,
redesenho da arquitetura de
processos a partir da distribuição de
componentes em redes remotas colaborativas)
e Metodologias de Gestão de Projetos e
Recursos de TI (PMI, ITIL, ICMM, SLA,
SLM etc); dado que planejamento e
normatização passam a ser exigências do
mercado (o que chamamos na E-C de ISOização
do processo de produção de tecnologia);
2 - Comunicação de Dados Móveis de Banda Larga (GSM/GPRS e CDMA 1xRTT)
ois mobilidade aliada à profundidade é
o caminho natural da convergência
utilitária de meios e padrões;
3 - Modelos para Redes Solidárias omo Grid Computing e Thin
Computing, pois maximização de
capacidades com leveza operacional
gera eficiência e eficácia
4 - VoIP (Voice Over IP) ois o usuário corporativo precisará
maximizar o valor (ROI) de suas infra-
estruturas de conectividade, banda e
capacidade.
5 - Instant Messaging Applications nclusive via Mobile Applications, tipo Blue
Tooth, pois comunicação C2C é à base da
construção de comunidades.
6 - Smart Applications omo Smartcards (que começa
a adentrar o varejo), pois
nanotecnologia e computação ubíqua
será o caminho da evolução do
desenvolvimento tecnológico e de seus
devices.
7 - Open Standards adrões abertos que garantem
interoperabilidade para infra-
estruturas, aplicativos e plataformas,
proporcionando geração de conhecimento
comunitária e rediscussão dos modelos de
propriedade intelectual e padrões de proteção
de valor, como registros e patentes (vale
lembrar que o Brasil foi o primeiro país
autorizado a traduzir a licença GPL – General
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Public. Licença - e a LGPL do inglês para outra
língua).
“Procuramos selecionar as tecnologias que
ainda não estão em voga ou merecem maior
destaque no cenário nacional, porém que
certamente irão impactar profundamente na
forma como serão realizados os negócios nos
próximos anos. Portanto, são tecnologias nas
quais os CIOs, Seus e CEOs têm de começar a
pensar a partir de agora, para que suas
empresas se mantenham competitivas no
futuro”, explica Daniel Domeneghetti, diretor
de Estratégia e Conhecimento da E-Consulting
e vice-presidente de Conhecimento e Métricas
da Camara-e.net. “Com isso, procuramos fugir
das tradicionais apostas norteadas pela
indústria, que no fundo funcionam como a
postulação do óbvio. Dizer que CRM, E-
Learning, E-Business, Portais Corporativos, KM
e Linux vão pegar ou continuar pegando não é
um serviço de valor, por que é óbvio.”, analisa
Paulo Henrique Rocha, consultor Sr do Tech
Lab da E-Consulting Corp.
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Tech Lab 7 Hot Techs 2005
1 - Java 1.5
tecnologia de desenvolvimento que
mais cresce no mundo ganhou sua
nova versão e deve ter um grande
crescimento, tanto no número de
desenvolvedores, como no número de
aplicações.
2 - WiMax (Worldwide Interoperability for Microwave Access)
eria um upgrade do Wi-Fi. Em
condições ideais essa tecnologia pode
cobrir um raio de 50 quilômetros, com
velocidade de 75 Megabits por segundo, seria
um modo de aumentar a concorrência no
mercado de banda larga.
3 - 3G (Terceira Geração de Celulares) Sem dúvida este é o momento para a tão
esperada terceira geração dos celulares,
tecnologias como 1xEV-DO (1x Evolution Data
Only) para celulares CDMA e o EDGE (Enhanced
Data for GSM Evolution) para celulares GSM,
são os próximos passos dos atuais 1xRTT e o
GPRS respectivamente.
4 - Etiqueta Inteligente - RFID (Radio Frequency Identification)
maior rede de varejo do mundo - o
Wal-Mart Estipulou um prazo até
2005 para que seus maiores
fornecedores já tivessem o RFID disponível em
seus produtos. No Brasil o grupo Pão de Açúcar
já vem fazendo estudos sobre a tecnologia
desde 2003.
5 - Processamento 64 bits cada ano que passa os computadores
pessoais estão mais potentes. A
primeira empresa a dar um passo na
direção do processamento em 64 bits foi a
AMD. Sem dúvida alguma ainda não serão
todos os usuários que se beneficiarão dos
recursos do processamento de 64 bits, mas
alguns nichos de mercado, como o de games (a
indústria do vídeo game movimenta mais
dinheiro que a indústria cinematográfica) para
computadores e o de edição de vídeos,
sentirão os benefícios desse aumento.
6 - DMP (Digital Music Player) investimento milionário de
empresas como Apple, Sony,
Creative, Acer, além é claro de uma
tendência de mobilidade existente nos
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dias de hoje e a praticidade desses aparelhos,
garantem o seu sucesso em 2005.
7 - Busca Desktop erá a transição dos Sites de buscas que
temos nos dias de hoje na Web, para
dentro de nossos micros. Empresas
como Google, Yahoo e Microsoft estão
apostando nesse mercado.
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Tech Lab 7 Hot Techs 2006
1 - SOA – Services Oriented Architecture (Arquitetura Orientada a Serviços)
ma arquitetura “service-oriented” é
uma coleção de serviços e tem
extrema valia para ambientes
corporativos por conta da flexibilidade,
economia e ganhos de níveis de centralização
de gestão da informação, que são combinados
com altíssimo nível de descentralização de uso
destes serviços via TI pelas empresas.
A comunicação entre os diversos serviços pode
envolver simplesmente dados ou dois ou mais
serviços que coordenem alguma atividade.
Para isso, alguns meios de conectar serviços
são necessários. Entendemos serviço como
uma função bem-definida, auto-delimitada e
independente do contexto ou estado de outros
serviços para operar. Por Connection
Technology entendemos as tecnologias capazes
de conectar esses serviços um a um. A mais
conhecida delas é o WebServices, que utiliza
essencialmente o padrão XML.
2 - Secure Wireless Networking (Redes Seguras Sem Fio)
evido ao grande crescimento das
redes wireless, principalmente as
privadas, de uso corporativo ou
comunitário, bem como das operações
transacionais, a questão da segurança vem
ganhando relevância astronômica.
O padrão WEP (Wired Equivalent Privacy) não
era em nada seguro. Seu substituto, o padrão
WPA (Wi-Fi Protected Access), criado em 2003,
também não resolveu todos os problemas do
WEP. A terceira geração, o WPA2, surge como
modelo mais apropriado e seguro para
operações em redes sem fio.
3 - Self Technologies®
onceito criado pela E-Consulting, o
“Self Technologies” prega que o futuro
da tecnologia está no cérebro e nas
mãos dos usuários. Com as pressões sofridas
pelas empresas, a evolução dos padrões de
interoperabilidade e mobilidade, e o avanço da
convergência digital e dos padrões de VOIP, a
próxima derivada será transferir os custos de
transação, manutenção e suporte aos usuários
finais, como o realizado pelos bancos com os
sistemas de atendimento remoto em canais
alternativos, como ATMs e caixas eletrônicos,
agências móveis, internet banking, phone
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banking, mobile banking e SAC. Com o padrão
Self Technologies®, o usuário final passará a
modelar seus aplicativos (nível client ou 3ª
camada) diretamente nos sistemas e servidores
de aplicações tecnológicas distribuídas e
integradas. Bastará digitar (ou mesmo falar) em
sua língua nativa (portanto não em códigos) os
parâmetros de seu aplicativo, e simular, testar
e usar.
4 - WebUOH® (WebUtility + WebOne + WebHome)
inevitável a transformação da Internet
em utility (WebUtility), tal qual a
eletricidade e o gás. Este processo
ocorrerá tanto no modelo de fornecimento e
de comercialização do acesso à Web, passando
por telefonia, satélites, redes sem fio e TV
quanto na própria utilização da energia elétrica
(tomada) como meio provedor de acesso à
rede. Inclusão digital, mobilidade e flexibilidade
serão fatos característicos desta tendência.
A evolução natural deste processo, conceitos e
modelos de biometria fará cada ser humano se
tornar um nó de utilização, navegação,
transações, trocas, consultas e geração de
conhecimento, idéias e informações na rede
plurifuncional da Web, fazendo com que cada
usuário se transforme ele mesmo mídia
(WebOne) – fenômeno amplamente suportado
por elementos como blogs e sistemas de
mensageria.
A extensão do processo de Mass Internet
Access Anytime, Anywhere, Anyone chegará às
residências, internetizando tudo que for
possível, de comandos a serviços e utilidades
domésticas, e mesmo robôs domésticos
(WebHome). Assim como cada usuário, as
residências terão a prerrogativa de se tornar
mídia e um pólo vivo de geração e consumo de
energia informacional.
5 - Jogos Eletrônicos Multi-Reality ada vez mais os jogos eletrônicos
serão padrão de divertimento,
aprendizado e informação nos
próximos anos. As novas gerações Multi-Reality
farão dos jogos interativos eletrônicos uma
verdadeira simulação de realidades construídas
de maneira inteligível e rápida, trazendo às
pessoas a capacidade de transformar sonhos
em realidade (realidade virtual na prática) com
apenas alguns cliques.
As vendas de consoles e jogos portáteis devem
crescer 23,6% em 2006, alcançando cerca de
U$ 4,4 bilhões no ano, bem como os jogos de
PC, com suas aplicações para PDAs e celulares.
Os games móveis devem chegar a U$ 2 bilhões
em 2008.
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6 - PKSM® (Personal Knowledge Server & Manager)
om a intensificação da necessidade
por customização e personalização
radical de conteúdo digital, derivada
da evolução dos serviços de busca desktop e do
tipo Wikipedia e dos blogs, bem como dos
diversos modelos convergentes de acesso e uso
da Internet, o fator crucial de sucesso no uso
da rede não estará mais no acesso à
informação; mas na capacidade de identificar,
buscar, filtrar, organizar e disponibilizar
conhecimento por e para cada indivíduo. Outro
conceito formulado pela E-Consulting, o PKSM®
é um assistente tecnológico capaz de servir e
gerenciar informações e conhecimentos de
maneira personalizada e customizada ao
usuário, independente do tipo de mídia
utilizada para acessar a Web.
7 - GCT® (Gestão do Capital Tecnológico)
om a pressão por entregar resultados
mensuráveis (haja vista a adoção de
modelos baseados em ROI, TCO, EVA),
bem como aumentar a capacidade gerencial do
parque tecnológico das empresas (hardware,
software, serviços), a gestão dos resultados
tangíveis e intangíveis gerados pela adoção da
TI acaba por se tornar elemento crucial da vida
do CIO. Assim, a GCT® é uma função pautada na
metodologia de gestão de intangíveis da E-
Consulting, de natureza direta ou gerada por TI.
Responder se TI é meio ou fim será obrigação
de cada CIO, de acordo com cada empresa.
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Tech Lab 7 Hot Techs 2007
1 - SOA/C – Services Oriented Architecture for Convergency (Arquitetura Orientada a Serviços para Convergência)
ma arquitetura “service-oriented” é
uma coleção de serviços e tem
extrema valia para ambientes
corporativos por conta da flexibilidade,
economia e ganhos de níveis de centralização
de gestão da informação, que são combinados
com altíssimo nível de descentralização de uso
destes serviços via TIC pelas empresas.
A comunicação entre os diversos serviços pode
envolver simplesmente dados ou dois ou mais
serviços que coordenem alguma atividade.
Para isso, alguns meios de conectar serviços
são necessários. Entendemos serviço como
uma função bem-definida, auto-delimitada e
independente do contexto ou estado de outros
serviços para operar. Por Connection
Technology entendemos as tecnologias capazes
de conectar esses serviços um a um. A mais
conhecida delas é o WebServices, que utiliza
essencialmente o padrão XML.Com o
panorama da convergência de mídias (meios de
tráfego de conteúdo/informação), entender
que as plataformas distribuídas integrem
também voz, áudio e qualquer outro formato
passível de formatação da informação é
fundamental para que os modelos SOA se
perpetuem como padrão de arquitetura para
TIC.
2 - Intelligent Security Protocols®
onsiderando os diversos padrões,
protocolos, formatos, plataformas,
tecnologias, etc, bem como os efeitos
e resultados possibilitados por sua meta-
interação, a partir das possibilidades adquiridas
com o desenvolvimento de elementos como
convergência, mobilidade, capacidade de
processamento, interoperabilidade de padrões
e linguagens, dentre outros, o modelo baseline
de segurança, atualmente fator crucial para a
confiabilidade e consistência de operação dos
ambientes e sistemas de TIC, inclusive Internet,
será pautado pelo desenvolvimento e
implementação de soluções e ambientes de
segurança baseados em inteligência artificial,
padrões de biometria e redes neurais,
tornando-se a base lógica do arsenal requerido
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para se conseguir preservar com segurança as
operações, dados, processamentos,
inteligência, ambientes, etc... que envolvem
TIC.
3 - Self Technologies®
onceito criado pela E-Consulting, o
“Self Technologies” prega que o futuro
da tecnologia está no cérebro e nas
mãos dos usuários. Com as pressões sofridas
pelas empresas, a evolução dos padrões de
interoperabilidade e mobilidade, e o avanço da
convergência digital e dos padrões de VOIP, a
próxima derivada será transferir os custos de
transação, manutenção e suporte aos usuários
finais, como o realizado pelos bancos com os
sistemas de atendimento remoto em canais
alternativos, como ATMs e caixas eletrônicos,
agências móveis, internet banking, phone
banking, mobile banking e SAC. Com o padrão
Self Technologies®, o usuário final passará a
modelar seus aplicativos (nível client ou 3ª
camada) diretamente nos sistemas e servidores
de aplicações tecnológicas distribuídas e
integradas. Bastará digitar (ou mesmo falar) em
sua língua nativa (portanto não em códigos) os
parâmetros de seu aplicativo, e simular, testar
e usar.
4 - WebUOH® (WebUtility + WebOne + WebHome)
inevitável a transformação da Internet
em utility (WebUtility), tal qual a
eletricidade e o gás. Este processo
ocorrerá tanto no modelo de fornecimento e
de comercialização do acesso à Web, passando
por telefonia, satélites, redes sem fio e TV
quanto na própria utilização da energia elétrica
(tomada) como meio provedor de acesso à
rede. Inclusão digital, mobilidade e flexibilidade
serão fatos característicos desta tendência.
A evolução natural deste processo, conceitos e
modelos de biometria fará cada ser humano se
tornar um nó de utilização, navegação,
transações, trocas, consultas e geração de
conhecimento, idéias e informações na rede
plurifuncional da Web, fazendo com que cada
usuário se transforme ele mesmo mídia
(WebOne) – fenômeno amplamente suportado
por elementos como blogs, comunidades e
sistemas de mensageria.
A extensão do processo de Mass Internet
Access Anytime, Anywhere, Anyone chegará às
residências, internetizando tudo que for
possível, de comandos a serviços e utilidades
domésticas, e mesmo robôs domésticos
(WebHome). Assim como cada usuário, as
residências terão a prerrogativa de se tornar
mídia e um pólo vivo de geração e consumo de
energia informacional.
5 - Dynamic Usability fato que para a Web 2.0, considerando
atividades como E-Commerce, CRM
Online e Search Engines, com o
desenvolvimento da TV Digital e do celular com
mídia, bem como o próprio processo de
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navegação e participação do
usuário/consumidor em comunidades e redes,
a questão da qualidade da experiência
proporcionada pelos ambientes
digitais/tecnológicos certamente está no cerne
do sucesso dessas atividades.
Com o intenso valor conferido a questões como
design, criatividade, personalização e
contextualização, todo processo de interação
homem-ambiente será servido por plataformas
inteligentes e dinâmicas de usabilidade e
interação, agregando componentes multimídia,
experienciais, particularizados, móveis, retro-
alimentativos a cada interação. Usabilidade
inteligente e dinâmica, em nossa visão, será a
moldura da nova propaganda, da nova
comunicação digital.
6 - PKSM® (Personal Knowledge Server & Manager)
om a intensificação da necessidade
por customização e personalização
radical de conteúdo digital, derivada
da evolução dos serviços de busca desktop e do
tipo Wikipedia e dos blogs, bem como dos
diversos modelos convergentes de acesso e uso
da Internet, o fator crucial de sucesso no uso
da rede não estará mais no acesso à
informação; mas na capacidade de identificar,
buscar, filtrar, organizar e disponibilizar
conhecimento por e para cada indivíduo. Outro
conceito formulado pela E-Consulting, o PKSM®
é um assistente tecnológico capaz de servir e
gerenciar informações e conhecimentos de
maneira personalizada e customizada ao
usuário, independente do tipo de mídia
utilizada para acessar a Web.
7 - GCT® (Gestão do Capital Tecnológico)
om a pressão por entregar resultados
mensuráveis (haja vista a adoção de
modelos baseados em ROI, TCO, EVA),
bem como aumentar a capacidade gerencial do
parque tecnológico das empresas (hardware,
software, serviços), a gestão dos resultados
tangíveis e intangíveis gerados pela adoção da
TI acaba por se tornar elemento crucial da vida
do CIO. Assim, a GCT® é uma função pautada na
metodologia de gestão de intangíveis da E-
Consulting, de natureza direta ou gerada por TI.
Responder se TI é meio ou fim será obrigação
de cada CIO, de acordo com cada empresa.
Certamente, metodologias e padrões de
Governança que não envolvam métricas de
mensuração de valor gerado, resultado para
acionista, serão modelos incompletos e,
portanto, pouco confiáveis.
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Tech Lab 7 Hot Techs 2008
1 - User-Oriented Meta Component Application Frameworks
ermo utilizado para designar os
frameworks totalmente transparentes,
auto-integráveis, componentizáveis e
implementáveis, delineados sob o prisma do
usuário final, compostos por tecnologias de
diferentes padrões e naturezas, porém com
alto grau de interoperabilidade e performance
casada.
Estes serão os novos sistemas (de gestão,
comunicação, transação, etc) do futuro.
2 - TI como Processo rimeiro a tecnologia substituiu
processos por softwares de gestão,
tais como ERP e CRM. Depois, integrou
etapas de diferentes processos e diferentes
atores em cadeias eficientes (Ex. SCM, EIS, etc).
Agora, a TI reescreve os processos corporativos
a partir de sua redefinição via SOA. A mudança
central deste ponto em diante, portanto, será
passar a desenhar os processos nativamente a
partir de TI, uma vez que TI corporativa, cada
vez mais, será processo desde sua gênese.
3 - CDO (COO + CIO) hief Delivery Officer, ou seja, a fusão
do COO (Chief Operation Officer) com
o CIO (Chief Information Officer). Com
a evolução de TI e processo para praticamente
a mesma coisa e com o renascimento do papel
do CTO, que agora deverá cuidar de infra-
estrutura em geral (segurança, conectividade,
hardware, eletricidade, facilidades, máquinas,
etc), o papel do COO e do CIO tenderão a se
confundir fortemente, se consolidando em
conduzir processos e entregar a performance
esperada pela empresa em seus diversos
negócios. Vale lembrar que conduzir processos,
cada vez mais será pilotar a performance, sob a
ótica de negócios, dos sistemas e aplicativos TI.
4 - InterneTI Internet vem se tornando o principal
celeiro de desenvolvimento das
aplicações corporativas, tanto de
infra-estrutura, como de operação. E isso será
cada vez mais verdade, uma vez que
convergência, mobilidade, interoperabilidade e
segurança vêm tornando este tipo de
abordagem mais e mais eficiente e cost-
effective. Daí, haverá grande tendência a se
construir “fora” da empresa boa parte dos
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aplicativos e sistemas corporativos
(endossando tendências como TI Serviço, TI
Utility, etc), bem como de se pilotar boa parte
da operação de TI da empresa
(armazenamento, segurança, etc), endossando
tendências como outsourcing. Outro ponto é
que naturalmente os sistemas corporativos
tenderão a ser em alguns casos, 100% Web-
Based de início, o que transformará, no limite,
todas as empresas em elos de uma rede
integrada maior de sistemas em operação
transacionando informações. A isto, damos o
nome de multistakeholder integration network,
ou seja, a teia de agentes econômicos
integrados que será a cara do mercado
colaborativo/competitivo nos próximos anos.
5 - Consumidor 2.0 ste processo de desenvolvimento da
multistakeholder integration network,
somado à evolução das redes sociais,
das ferramentas 2.0, da convergência total de
mídias e dos modelos colaborativos criará as
chamadas Learning Web Networks, pilotadas
pelos consumidores 2.0, ou seja, os
consumidores geradores de mídia, processo
hoje ainda na maternidade. Com sua atuação
propositiva, crítica, transformadora e vigilante,
estes consumidores acabarão sendo
catapultados a se integrar efetivamente às
redes colaborativas de desenvolvimento de
produtos e serviços das próprias empresas.
6 - Knowledge Components a mesma maneira que aplicativos de
TI e softwares em geral se
transformaram em componentes
replicáveis e com forte apelo de usabilidade, o
conhecimento em si também será formatado
em componentes agregáveis, beneficiáveis e
comercializáveis, verdadeiros pacotes de
output transacionados de usuário para usuário,
agregados em redes interdependentes.
7 - GAI-TI – Gestão de Ativos Intangíveis de TI
sabido que TI responde por boa parte
dos investimentos anuais das empresas,
mas que, por outro lado, caracteriza-se
por ser um investimento cujo resultado, à
exceção de modelos de redução de custo por
substituição, é de natureza, mormente
intangível, já que está ligada a elementos como
ganhos de performance, modelo de negócio,
conhecimento, inovação, etc.
Desta forma, e para se balizar a discussão com
CFOs, CEOs, conselhos e acionistas, caberá ao
CIO ser capaz de provar o valor gerado pelos
investimentos feitos em TI, principalmente
quando o efeito prático perceptível destes
investimentos estiverem ligados à perenidade
competitiva da empresa (portanto, de médio-
longo prazo). E
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Tech Lab 7 Hot Techs 2009
1 - Cloud Customization
onceito que defende que o processo
de customização de aplicativos e
funcionalidades interativas com
usuários dar-se-á de forma remota,
operacionalizada como serviço, porém
realizada pelo usuário, garantindo a migração
do poder de customização tecnológica para as
mãos do usuário (conceito de sefl-
technologies)
2 - Proactive Stakeholder Networks
onceito da evolução 2.0 que defende
que os diversos stakeholders das
empresas organizar-se-ão em grupos,
redes e comunidades de interesse, exercendo
manifestação de opinião, de direitos e defesa
de interesses, assumindo papel de
protagonistas na gestão das empresas (de suas
marcas e produtos). Isso valerá para as redes
de clientes, colaboradores, acionistas,
fornecedores, etc. Assim, caberá às empresas
absorver estas redes integrando-as aos seus
modelos de negócios.
3 - Customized Application Frameworks
onceito de maximização do valor da TI
existente, buscando aceleração e time
to market no processo de
disponibilização dos aplicativos e serviços de TI
para os usuários de forma prática e rápida. A
existência de frameworks maduros deverá criar
mercados importantes para plataformas de
venda de serviços de software/sistemas
pautado no aluguel destes frameworks, que
serão customizados em função das demandas e
necessidades dos diferentes clientes.
4 - Enterteinment Content Components
mercado de conteúdo de
entretenimento cresce
exponencialmente, com o
crescimento da convergência e da penetração
do celular data enabled, da TV Digital e dos
demais devices integrados em plataforma
digital. Assim, a componentização dos
aplicativos de conteúdo e entretenimento
gerará a produtização em escala deste tipo de
serviço, atualmente objeto de posicionamento
de empresas como Nokia, Microsoft e Google.
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5 - Multichannel IP Points onceito de abordagem multicanal que
as empresas passam a ter de adotar e
gerenciar de forma sistêmica, a partir
da revisão das dinâmicas de seus modelos de
interação com clientes e demais stakeholders,
forçada pelo advento da convergência nos
canais digitais e da Web 2.0 e de suas
integrações com os canais físicos (ex. lojas de
varejo, agências bancárias, representantes
comerciais, etc).
Desta forma, toda arquitetura de canais da
empresa deverá ser revisada com vistas à
integração online, tanto de canais físicos como
digitais, tendo como premissas fundamentais
conceitos como single sign on, CRM analítico,
visão única do cliente, clusterização de redes e
comunidades (ao invés de segmentação de
clientes), etc.
6 - Open Remote Libraries conteúdo e o conhecimento não
são ativos tradicionais no sentido de
que sua apropriação fechada é
menos valiosa do que sua disseminação em
grupos e comunidades capazes de beneficiá-lo,
agregar valor e disseminá-los de forma
segmentada.
Assim, os conteúdos e conhecimentos deverão,
na onda 3.0, estruturar-se em bibliotecas
remotas de acesso qualificado, para que
possam ser compartilhados e agregados. Esse
fenômeno dar-se-á externamente, em
ambientes abertos da Internet, e também de
forma mais clusterizada, seja por comunidades
de práticas, seja corporativamente, para uso
exclusivo das comunidades corporativas.
7 - GAT – Gestão dos Ativos de TI (IT Business Governance)
s atuais modelos de governança de
TI não absorvem o valor gerado e
protegido pela TI como ativos
propriamente ditos. Assim, é papel do CIO ou
do gestor tecnológico comprovar o valor
gerado e/ou protegido pela TI (infra-estrutura,
sistemas, arquiteturas, plataformas,
conhecimento, metodologias, modelos, gestão,
etc) para empresa e para os acionistas.
Desta forma, com o tratamento dos ativos
intangíveis como ativos de valor (movimento
iniciado pela revisão das prerrogativas da
Governança Corporativa – fruto da pressão da
atual crise econômica - e pelo advento de
novos padrões contábeis, como IFRS), caberá
ao CIO aprender a gerenciar os ativos
tecnológicos como ativos corporativos, de fato.
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Tech Lab 7 Hot Techs 2010
1 - Empresa 2.0
reconstrução dos aplicativos
corporativos, com a combinação
Widgets + SOA + ITaas + Virtualização
+ Cloud, tudo isso convergente e móvel,
integrando redes colaborativas e comunidades
internas e externas, redefinirá a nova fronteira
das empresas e seu modelo de integração com
os players de sua cadeia de valor. A arquitetura
corporativa, de fluxos, processos, rotinas e
informação, não serão mais a mesma.
2 - Integração Multicanal omunicação hoje – de marcas,
produtos, serviços, idéias – passa por
se integrar mensagem e meio. Com
vídeo, áudio, escrita, imagem, interatividade,
mobilidade etc convergindo, o meio vira
mensagem e a mensagem vira meio. O modelo
tradicional da comunicação (emissor-
>mensagem->receptor) foi chacoalhado de
cima a baixo e se tornou multimídia,
multiformato, multi-ator. Boa parte dos
investimentos – de desperdícios e fracassos –
das empresas está na gestão de seus diversos
canais, mídias e ambientes de relacionamento
com seus stakeholders, principalmente
clientes. Integrá-los de forma eficiente e
convergente, maximizando a finalidade de cada
canal é um desafio imediato para as empresas,
principalmente para aquelas, como bancos,
operadoras de telefonia e varejistas, que lidam
com infinitos pontos de contato, com infinitos
clientes e potenciais clientes, nas 24hs de cada
dia.
3 - Contra-Governança de TI ada vez mais os clientes, usuários,
stakeholders externos se tornam
“donos” e formuladores de suas
próprias regras O mundo interconectado gera
tendências e frenesis de consumo a cada
momento. E isto impacto nas escolhas dos
indivíduos. Em questão de meses, marcas e
produtos inexistentes se tornam febres globais,
líderes de mercado. O mesmo vale para
conceitos, sistemas, tecnologias... para
praticamente tudo que dependa da escolha
humana.
Por outro lado, a busca do ser-humano por
padrões sustentáveis e perenes vem impondo
diversos modelos de normatização,
padronização e alinhamento que, muitas vezes,
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não atendem às expectativas e “forma de ver o
mundo” de grupos de indivíduos que não
desejam aderir, respeitar e se engajar em tais
“regras”. A Governança de TI é uma dessas
tentativas.
Entretanto, a cada movimento de
normatização em prol de uma regra, conceito,
norma, marca... nascem movimentos em
sentido contrário, formados por grupos
antagônicos, que desejam o efeito oposto ao
que, atualmente, se conforma como “verdade”,
como “unanimidade”. E esses grupos, de
Contra-Governança, acabam, de tanto insistir,
por redefinir as tais unanimidades, muitas
vezes limitando sua primazia, outras vezes se
tornando a “nova unanimidade”, ou ainda
apenas redefinindo suas dimensões.
Os movimentos de Contra-Governança,
originados a partir do poder de engajamento e
mudança dos indivíduos-consumidores em
redes online e off-line, são os maiores vetores
de transformação corporativa existentes hoje
em dia, pois formam e disseminam opinião e
alternativas a todo o momento.
Para o CIO, a Contra-Governança se maximizará
quando seus usuários passarem a buscar na
Nuvem, de forma “desgovernada”, mais barata
e imediata, as soluções que a TI não conseguirá
entregar a tempo. A Governança de TI deverá
rever seu papel e objetivos, tornando-se mais
um norte de atuação e liberdades, do que um
conjunto de regras que serão quebradas a todo
o momento, em prol da agilidade, velocidade e
riqueza de opções e formatos disponíveis.
4 - CRM 2.0 Customer Relationship
Management surgiu com a
prerrogativa de registrar e analisar
todas as interações empresa-cliente como
forma de possibilitar a adequação do
relacionamento e experiência.
A partir do momento em que a vida virtual dos
clientes se torna uma realidade e ele passa a
buscar estes canais para se relacionar, trocar
informações e consumir, os modelos
corporativos de relacionamento e tecnologias
de suporte devem prever a integração com o
ambiente colaborativo 2.0 e dos canais e
ambientes móveis e convergentes à sua matriz
de gestão de canais e informações. O CRM
agora deverá ser 2.0, pois só assim será capaz
de atender ao Consumidor 2.0.
5 - Usability Technologies Era do Conhecimento é uma
realidade há eras.
A quantidade de conhecimento
disponível atualmente ultrapassou de longe a
barreira do assimilável em uma vida inteira e,
por esse motivo, o formato do conhecimento
(instantâneo, remoto, móvel, one-touch,
simples, intuitivo, descartável, experiencial)
passa a ter tanta relevância quanto o
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conhecimento em si, principalmente ao ser
acessado por devices como Celulares, Smart-
Phones, iPhones, Google Android ou NetBooks.
O valor está na tecnologia, mas também no
Formato, no Design, na Usabilidade. A guerra
pela melhor usabilidade e pela oferta do
melhor combos de formatos, traduzida por
telas e serviços ideais a cada device (ex.
dispositivos móveis com banda larga/Wi-Max,
Bluetooth 3G, etc) será a regra da indústria, de
Telefonia a PCs, passando por Eletro-
Eletrônicos e mesmo Serviços. Não é à toa que
o design e os layouts vêm se tornando ativos
intangíveis diferenciais de valor absurdo para
empresas, produtos e serviços. Bem-vindos à
Era do Formato!
6 - Cloud Knowledge Drops assimilação instantânea de
informações e conhecimentos através
de formatos pós-analíticos,
interativos e modulares é requisito para que os
indivíduos mantenham seu ritmo produtivo e
instantâneo. Em mercados dinâmicos, não há
mais tempo para longos debates e
aprofundamentos desnecessários. A
colaboração acelera e democratiza todo fluxo
de trocas e aprendizado. A tomada de decisão
é imediata. Portanto, o conhecimento será
adquirido e consumido como drops, uma vez
que estará disponível nas Nuvens (Cloud).
7 - EDRs – Empresas Digitalmente Responsáveis
pressão por sustentabilidade
tangível, que desencadeou na TI a
onda da TI Verde, terá de dar um
passo no sentido da maturidade. Esta onda 1.0
da TI Verde tem mais ver com redução de
custos do que com sustentabilidade, de fato.
As novas possibilidades e horizontes criados a
partir do mundo digital interconectado da Web
representam uma inovação de ruptura em
todos os campos do conhecimento e práticas
humanas, que em sua grande maioria, não
estavam preparados para mudanças sistêmicas
como as que aconteceram no setor de
entretenimento, por exemplo.
Seja qual for o impacto causado pelas novas
tecnologias, a carência generalizada que hoje
se percebe é de um consenso legal, de leis e
marcos regulatórios que orientem e ditem os
do´s e dont´s deste novo mundo digital,
preservando a ordem e a soberania de estados
e nações.
Enquanto os sistemas legislativos de cada país
se mobilizam para adequar suas disposições, a
lei maior que prevalece é a lei do bom senso,
da ética e da responsabilidade, a ser seguida
por todos, principalmente por organizações e
empresas.
Assim, alguns dos temas e práticas que a
empresa que deseja se tornar uma EDR deve
tratar englobam: A
A
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• Consumo Consciente
• Segurança Digital
• Governança para TI e Internet
• TI Verde
• Responsabilidade no Monitoramento
• Responsabilidade com a Comunicação
com os Stakeholders
• Fomento à Inclusão Digital de seus
funcionários
• Fomento à Inclusão Empresarial das
empresas de sua Cadeia de Valor
• Transparência nos Processos de
Transação Online
• Respeito às Legislações Governamentais
e Regulamentações e nas demais
• Utilização sempre devida de
Propriedade Intelectual
• Transparência na Comunicação
Institucional
• Uso Transparente dos Dados de Clientes
e Parceiros
• Exigência de Compliance junto aos
fornecedores
• Relações abertas com o Setor Público
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Tech Lab 7 Hot Techs 2011
1 - Ubiquitous Computing ou a Computadorização das Coisas
computação umbíqua (termo criado
por Mark Weiser, pesquisador da
Xerox) prevê que a tecnologia
desaparecerá de nossa vista e passaráa fazer
parte de todos os objetos, de forma integrada e
onipresente. Nesse contexto, os ambientes e
objetos serão totalmente operados por um
computador e conectado por redes sem fia.
O que era ficção científica há alguns anos cada
vez mais se torna mainstream. Laboratórios,
Salas de Controle, Salas de Operação Cirúrgica
e até Unidades Fabris (como a da Intel na
Irlanda) cada vez menos se utilizam da
interface humana para controlar determinados
ambientes.
2 - Internetização ou a Internet das Coisas
chamada tecnologia M2M (machine
to machine) finalmente se tornará
realidade no país à medida que
aparelhos de TV e da linha branca irão
incorporar devices inteligentes conectados à
Internet.
No entanto, as aplicações não terminam aí e
virtualmente grande parte dos objetos e
estruturas criadas pelo homem estará
conectada à internet e permitirão a troca de
dados com alguma central controladora.
Exemplos: dispositivos médicos, automóveis e
dispositivos de captura de informação
utilizados por empresas de utilities.
3 - Cloud Computing loud Computing reduz as necessidades
de capital e custos de infra-estruturar
para as organizações. Os serviços de
cloud estão sendo oferecidos tanto em
modelos públicos e abertos como em
alternativas privadas e fechadas. Alguns
vendors de cloud já estão inclusive oferecendo
serviços de consultoria que auxilia seus clientes
na migração, implementação e utilização dos
serviços (hardware/software/services) em
cloud.
A A C
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4 - Web Semântica (Web 3.0) tecnologia de Web 3.0 promete
reduzir o caos inerente ao volume de
dados e informações disponíveis
atualmente na Internet. A composição de
algoritmos de pesquisa na web, organização de
dados e informações e revisão da infra-
estruturar dos sites permitirá encontrar e
compartilhar dados e informações com maior
facilidade.
As tecnologias habilitadoras da Web 3.0
representam o próximo estágio da Internet e
permitirão encontrar e compartilhar dados e
informações de forma mais fácil na Internet.
No entanto, a maior contribuição se dá nas
possibilidades de realização de inferências por
meio de técnicas de inteligência artificial e data
mining.
5 - Social Analytics (Analytics das Redes Sociais)
ecnologias que permitem medir,
analisar e interpretar os resultados das
interações entre pessoas, empresas e
tópicos nas redes sociais. O objetivo dessas
tecnologias é identificar relações, avaliar
impactos e prever tendências oriundas das
interações em redes sociais.
6 - Aplicativos Mobile e para Tablets (tipo iPad)
medida que mobile devices (aparelhos
celulares e tables) incorporam
funcionalidades que os permitem
acessar internet e realizar compras online ao
mesmo tempo em que suas capacidades de
processamento e armazenamento de
informações são melhoradas, a demanda por
aplicativos mobile e para tablets tende a
crescer de forma significativa.
7 - Flash memory evices como Mp3 Player, celulares e
tablets têm em comum a utilização
de memórias do tipo flash. Esses
dispositivos têm se mostrado altamente
eficiente em termos energéticos, de
desempenho, tamanho reduzido, duração e,
principalmente, requerem volume menor de
espaço do que as memórias do tipo RAM.
Que será utilizada em tablets, mp3 players,
netbooks, celulares e afins. (Tem potencial de
substituir a memória RAM atualmente utilizada
em PCs).
A T
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Os Artigos deste E-Book fazem parte da série de Artigos disponibilizados nas Newsletters do Grupo ECC. Os textos são produzidos pelos Analistas do Tech Lab (Technology
Laboratory) do Grupo ECC e pelos Sócios e Consultores da E-Consulting Corp. (www.e-consultingcorp.com.br)
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