tcc 01 - referencial teórico

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    FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUSCURSO DE ADMINISTRAÇÃO

    ADEGILANE DA SILVA RAMALHOJÉSSICA NORBERTO BELTRAMEJÚLIO MAGNO VIEIRA VILLELA

    A IMPORTÂNCIA DE GESTÃO DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO CENTRALDE COMPRA SANTO ANTÔNIO

    SÃO MATEUS2012

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     ADEGILANE DA SILVA RAMALHOJÉSSICA NORBERTO BELTRAMEJÚLIO MAGNO VIEIRA VILLELA

    A IMPORTÂNCIA DE GESTÃO DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO CENTRALDE COMPRA SANTO ANTÔNIO

    SÃO MATEUS2012

    Trabalho de conclusão de curso apresentado àFaculdade Norte Capixaba de São Mateus  – UNISAM, para disciplina de Trabalho deconclusão de curso II, sob orientação daProfessora Elen Karla Trés.

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    Catalogação na fonte elaborada pela “Biblioteca Dom Aldo Gerna”/UNISAM

    R165i

    Ramalho, Adegilane da Silva

     A importância de gestão de estoque no Supermercado Central de ComprasSanto Antônio / – São Mateus: UNISAM  /Faculdade Norte Capixaba de São Mateus,2012. 

    42.f : enc.Orientadora: Elen Karla Trés

    Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Administração)UNISAM / Faculdade Norte Capixaba de São Mateus, 2012 .

    1.Controle de estoque 2. Produtos 3.Administração de empresas 4. Qualidade I. Beltra-me, Jéssica Norberto II.Villela, Júlio Magno Vieira III.UNISAM / Faculdade Norte Capi- xaba de São Mateus, 2012. IV. Título. 

    CDD 658.5

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    ADEGILANE DA SILVA RAMALHOJÉSSICA NOBERTO BELTRAMEJÚLIO MAGNO VIEIRA VILLELA

    A IMPORTÂNCIA DE GESTÃO DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO CENTRAL

    DE COMPRA SANTO ANTÔNIO 

    Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de Administração da Faculdade Capixaba deSão Mateus, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração.

     Aprovada em 29 de Novembro de 2012

    COMISSÃO EXAMINADORA

     ___________________________________________________Profª Elen Karla Trés Faculdade Norte Capixaba de São MateusOrientadora

     ___________________________________________________Profª Sandrélia Cerutti CarminatiFaculdade Norte Capixaba de São MateusMembro 1

     ___________________________________________________Profª Luciano DelabelaFaculdade Norte Capixaba de São Mateus

    Membro 2

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    Dedicamos este nosso simples trabalho a todosque acreditam que é possível enfrentar desafios,

    sempre com dignidade, humildade e trabalho hon-rado. Nossas famílias fazem parte deste grupo enos sentimos honrados por fazer parte também. 

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    Somos muito gratos:

     A Deus, que nos dá vida e vigor para vencer cada

    dia que nos surge à frente;

     Aos nossos familiares,Pelo apoio incondicional, diante de tantos obstácu-

    los para obtermos esta Graduação;

     Aos nossos professores, pelo incentivo e porçãode conhecimento;

     À Orientadora Profª Elen Karla Trés,Pelo acompanhamento e paciência na confecção

    deste trabalho;

     Aos colegas e amigos de curso,pelas ricas experiências na caminhada deste tem-po de aprendizagem, enriquecimento acadêmico e

    crescimento pessoal. 

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    Cada dia de vida que Deus nos proporciona, mos-tra que é possível construir algo novo, mesmo quenão tão sólido, a fim de entendermos que é preci-

    so também desconstruir. Assim é a aprendizagem:o desafio de saber fazer, desfazer e refazer conti-

    nuamente, sempre no intuito de crescer, amadure-cer e contribuir para que a vida continue.

    J. R. Pereira

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    SUMÁRIO

    1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 10

    1.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................... 10

    1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA....................................................................................12

    1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.........................................................................12

    1.4 OBJETIVOS......................................................................................................... 12

    1.4.1 OBJETIVO GERAL  ............................................................................................... 12

    1.4.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................................ 12

    1.5 HIPÓTESE........................................................................................................... 13

    1.6 METODOLOGIA...................................................................................................13

    1.6.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA.............................................................................. 13 

    1.6.2 TÉCNICAS PARA COLETA DE DADOS..................................................................... 14 

    1.6.3 FONTES PARA COLETAS DE DADOS...................................................................... 15 

    1.6.4 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS............................................................... 16 

    1.6.5 POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS....................................... 17 

    1.7 APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO DAS PARTES DO CAPÍTULO .................. 17

    2 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................. 19

    2.1 O SUPERMERCADO........................................................................................... 19

    2.2 OS ESTOQUES................................................................................................... 19

    2.2.1 A GESTÃO DE ESTOQUE........................................................................................ 20 

    2.2.2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE........................................................... 22

    2.3 CURVA ABC........................................................................................................ 23

    2.4 LOTE ECONOMICO DE COMPRA......................................................................25

    2.5 ESTOQUE MINIMO E MAXIMO.......................................................................... 25

    2.6 PONTO DE PEDIDO............................................................................................ 27

    2.7 GESTÃO DE COMPRAS..................................................................................... 27

    2.8 GIRO DE ESTOQUE............................................................................................28

    2.9 CUSTOS DE ESTOQUE...................................................................................... 29

    2.10 CUSTOS DE ARMAZENAGEM......................................................................... 31

    2.11 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ESTOQUE .................................................... 32

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    3 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS DADOS/ ESTUDO DE CASO.. 32

    3.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA OBJETO DE ESTUDO.................................. 32

    3.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS......................................................33

    4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES........................................................ 37 

    4.1 CONCLUSÃO.......................................................................................................37

    4.2 RECOMENDAÇÕES............................................................................................ 38

    5 REFERÊNCIAS.................................................................................................. 39 

    APÊNDICE

    APÊNDICE A  – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA DE CAMPO ................................ 42

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    Sendo o momento atual de uma busca considerável por menos custos e esforços

    para maior produtividade e lucros, dentro de um universo cada vez mais competitivo,

    a redução de custos se torna aspecto importantíssimo para a sobrevivência das em-

    presas no mercado.

    De acordo com Dias (2010, p. 31), “todo e qualquer armazenamento de material ge-

    ra determinados custos, que são: juros, depreciação, aluguel, equipamentos de mo-

    vimentação, deterioração, obsolescência, seguros, salários e conservação”. Sendo

    assim, a gestão de estoques oferece instrumentos que contribuem com a organiza-

    ção e planejamento, a fim de enfrentar a estabilidade do mercado e a oscilação de

    preços.

    O fator preponderante para o levantamento da discussão em relação à gestão de es-

    toques é o quanto manter em estoque, a fim de suprir à demanda do mercado aten-

    dido pela empresa. No caso da organização aqui examinada  –  o Supermercado

    Central de Compras Santo Antonio  – como este pode administrar da melhor forma

    possível seus estoques, sem comprometer o atendimento aos seus clientes e tam-

    bém minimizar os custos desta estocagem.

    Sobre o assunto, Arnold (2009, p. 247) destaca que,

    Os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa ou instituiçãomantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para oprocesso de produção. Todas as empresas e instituições precisam manterestoques. Frequentemente, os estoques constituem uma parte substancialdos ativos totais.

    O tratamento com o estoque é, portanto, um modo da empresa buscar a redução decusto para fortalecer sua margem de lucro.

    Outro ponto determinante é observar a relação que existe entre o setor de compras

    e o setor de finanças. É natural que o setor de compras queira realizar sua atividade

    de forma econômica, aproveitando descontos e promoções, muitas vezes, sem ob-

    servar os custos associados a aquisição e manutenção de materiais dentro da em-

    presa, enquanto que o setor de finanças busca sempre equilibrar estes custos. Éneste sentido que “a administração precisa estabelecer regras de decisão sobre os

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    itens do estoque, de modo que o pessoal do controle de estoque possa desempe-

    nhar suas funções de forma eficiente” ( ARNOLD, 2009, p. 271).

    Desta forma, procurar-se-á examinar neste Trabalho de Conclusão de Curso, os as-pectos positivos da gestão de estoque a realizar-se a partir da análise da realidade

    vivida pelo Supermercado Central de Compras Santo Antonio, empresa situada no

    município de São Mateus, Estado do Espírito Santo.

    1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

    Tendo como tema a Administração de Materiais, este trabalho tem como delimitação

    do tema o seguinte: A importância de gestão de estoque no Supermercado Central

    de Compras Santo Antonio. 

    1.3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

    Este trabalho pretende responder ao seguinte problema: Qual a importância das fer-

    ramentas utilizadas no processo de gestão de estoque no Supermercado Central de

    Compras Santo Antônio?

    1.4 OBJETIVOS

    1.4.1 OBJETIVO GERAL 

      Identificar a importância das ferramentas utilizadas no processo de gestão de es-

    toque a partir da realidade vivenciada pelo Supermercado Central de Compras

    Santo Antônio.

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    1.4.2 OBJETIVO ESPECÍFICOS 

      Apresentar os aspectos teóricos e históricos da Gestão de Estoques na moderna

    administração;

      Identificar se a empresa possui controle de estoque;

      Discutir acerca dos fatores que se mostram positivos na administração de esto-

    ques, identificando o método de controle mais adequado a partir da experiência

    do Supermercado Central de Compras Santo Antônio.

    1.5 HIPÓTESE

     Acredita-se que ao final do estudo obter-se-á como resultado que a utilização ade-

    quada das ferramentas de estoques é fator importante para o crescimento da em-

    presa Supermercado Central de Compras Santo Antônio no mercado Mateense.

    1.6 METODOLOGIA

    1.6.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA 

    De acordo com Andrade (2006), do ponto de vista dos objetivos da pesquisa que os

    acadêmicos desejam realizar, pode-se classificá-la como: exploratória, explicativa e

    descritiva.

     As finalidades de uma pesquisa exploratória estão em (ANDRADE, 2006):

      Proporcionar maiores informações sobre o assunto;

      Facilitar a delimitação de um tema;

      Definir os objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa ou;

      Descobrir um novo enfoque para o trabalho que se tem em mente.

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    Segundo Vergara (2007, p. 47), a pesquisa exploratória, que não deve ser confundi-

    da com leitura exploratória, é realizada em área na qual há pouco conhecimento

    acumulado e sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóte-

    ses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa.

     A descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fe-

    nômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis para definir sua na-

    tureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva

    de base para tal explicação. A pesquisa de opinião insere-se nessa classificação. É

    importante destacar ainda que, na pesquisa descritiva, os fatos são observados, re-

    gistrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfiraneles, isto é, são estudados, porém não podem jamais ser manipulados pelo pesqui-

    sador.

    Já a pesquisa explicativa é um tipo de pesquisa mais complexo, pois, além de regis-

    tra, analisar e interpretar os fenômenos, procura também identificar suas causas. Ela

    tem por objetivo buscar o conhecimento da realidade, procurando o “porquê” das

    coisas. Desta forma, está mais sujeita a cometer erros. Pode-se afirmar que resulta-dos de pesquisas explicativas fundamentam o conhecimento científico (ANDRADE,

    2006).

    O presente trabalho abrangeu as pesquisas exploratórias e explicativas, pois admi-

    nistrou as informações que serviram de base para o resultado final e esteve verifi-

    cando o conhecimento acerca do assunto pesquisado na empresa escolhida.

    1.6.2 TÉCNICAS PARA COLETA DE DADOS 

     As técnicas utilizadas para a coleta de dados da pesquisa podem ser definidas co-

    mo: bibliográfica, documental, experimental, ex-post-facto, estudo de caso e estudo

    de campo.

    Vergara (2007, p.47) afirma que a pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado

    desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes ele-

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    trônicas, isto é, qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si

    mesma.

    Para Vergara (2007, p.47), a pesquisa documental é a realizada em documentos

    conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com

    pessoas: registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balance-

    tes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, videoteipe, informações

    em disquete, diários, cartas pessoais e outros.

    O estudo de caso é o circunscrito a uma ou poucas unidades, entendidas essas co-

    mo pessoa, família, produto, empresa, órgão público, comunidade ou mesmo país.Tem caráter de profundidade e detalhamento. Pode ser ou não realizada no campo

    (VERGARA, 2007, p. 47)

    O presente trabalho tem como base as pesquisas bibliográficas e de estudo de caso,

     já que o material publicado em livros, revistas, jornais e meios eletrônicos serviu co-

    mo apoio na pesquisa e no desenvolvimento do projeto a partir da realidade do Su-

    permercado Central de Compras Santo Antonio, situado no município de São Ma-teus, Estado do Espírito Santo.

    1.6.3 FONTES PARA COLETAS DE DADOS 

    Os documentos de fonte primária são aqueles de primeira mão, proveniente dos

    próprios órgãos que realizaram as observações. Englobam todos os materiais, aindanão elaborados, escritos ou não, que podem servir como fonte de informação para a

    pesquisa científica. Podem ser encontrados em arquivos públicos ou particulares,

    assim como em fontes estatísticas complicadas por órgãos oficiais e particulares. In-

    cluem-se aqui como fontes não escritas: fotografias, gravações, imprensa falada (te-

    levisão e rádio), desenhos, pinturas, canções, indumentárias, objetos de arte, folclo-

    re etc. A pesquisa de fontes secundárias trata-se do levantamento de toda a biblio-

    grafia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa es-

    crita. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que

    foi escrito sobre determinado assunto, com o objetivo de permitir ao cientista “o r e-

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    forço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações”

    (LAKATOS; MARCONI, 2007, p. 43).

    Como fontes primárias foram utilizados os dados dos sistemas informatizados de

    gestão de estoques para subsidiar a elaboração de relatórios. Como fontes secundá-

    rias foram utilizadas as informações referentes aos custos de estoques e referencial

    teórico.

    1.6.4 INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS 

    Os instrumentos para coletas de dados podem ser a análise de documentos, entre-

    vista, questionário e formulário.

    Olabuenaga e Ispizúa (1989) afirmam que a análise de conteúdo é uma técnica para

    ler e interpretar o conteúdo de toda classe de documentos, que analisados adequa-

    damente nos abrem as portas ao conhecimento de aspectos e fenômenos da vida

    social de outro modo inacessível.

    Vergara (2007, p. 54) afirma que a entrevista é um procedimento no qual você faz

    perguntas a alguém que, oralmente, lhe responde. A presença física de ambos é ne-

    cessária no momento da entrevista, mas, se você dispõe de mídia interativa, ela se

    torna dispensável. A entrevista pode ser informal, focalizada ou por pautas. Entrevis-

    ta informal ou aberta é quase um “conversa jogada fora”, mas tem um objetivo esp e-

    cífico: coletar dados que você necessita.

    O questionário caracteriza-se por uma série de questões apresentadas ao respon-

    dente, por escrito. Às vezes, é chamado de teste, como é bastante comum em pes-

    quisa psicológica; outra é designada por escala, quando quantifica respostas. O

    questionário pode ser aberto, pouco ou não estruturado, ou fechado (VERGARA

    2007, p. 55).

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    Vergara (2007, p.55) diz que o formulário é um meio-termo entre questionário e en-

    trevista. É apresentado por escrito, como no questionário, mas é você quem assinala

    as respostas que o respondente dá oralmente.

    O presente trabalho coletou os dados através de entrevista, que teve a finalidade de

    estabelecer o atual padrão de como é feito o controle de estoque do Supermercado

    Central de Compras Santo Antonio.

    1.6.5 POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS 

    Vergara (2007, p. 59) refere-se ao tratamento dos dados como aquela seção na qual

    se explicita para o leitor como se pretende tratar os dados a coletar, justificando por

    que tal tratamento é adequado aos propósitos do projeto.

    Os dados foram tratados qualitativa e quantitativamente, estabelecendo-se categori-

    as e agrupamentos de respostas, de acordo com as características comuns. Além

    disso, os dados foram tabulados e representados em tabelas e gráficos.

    1.7 APRESENTAÇÃO DOS CONTEÚDOS DAS PARTES DO CAPITULOS

    O conteúdo deste trabalho está estruturado em partes, as quais estão assim distribu-

    ídas:

     A primeira parte cuida dos dados introdutórios, que abrangem: a área de estudo, a

     justificativa da preferência pelo tema, sua delimitação, a formulação do problema, as

    hipóteses levantadas, os objetivos, a metodologia e apresentação dos conteúdos

    das partes.

    Na segunda parte são apresentados os argumentos acerca do referencial teórico,

    com dados que justificam vários aspectos sobre o tema da Gestão de Estoques na

    moderna administração, envolvendo a conceituação de termos: Supermercado, Es-

    toque (gestão, controle e planejamento deste), curva ABC, lote econômico de com-

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    pra, estoque mínimo e máximo, ponto de pedido, gestão de compras, giro dês esto-

    que, custo de estoque e custos de armazenagem.

    Na terceira parte visa-se identificar a empresa, sua história e seu modo de controle

    de estoque, a partir das entrevistas realizadas com seus gestores. Também discute-

    se acerca dos fatores que se mostram positivos na administração de estoques, iden-

    tificando o método de controle mais adequado a partir da experiência do Supermer-

    cado Central de Compras Santo Antônio.

    Na quarta parte encontra-se a conclusão e as recomendações, onde coloca-se os

    resultados obtidos na pesquisa e também recomenda-se ações para um desenvol-vimento positivo das Gestão de Estoques.

    E, finalmente, na quinta e última parte, encontra-se a lista de referências, que são as

    fontes de dados que embasam a pesquisa aqui apresentada.

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    2 REFERENCIAL TEÓRICO

    2.1 O SUPERMERCADO

    O Supermercado é uma das grandes inovações do mundo moderno, permitido co-

    modidade e praticidade para os consumidores, frente à falta de tempo para fazer

    compras, caminhando de um lugar para outro a procura de produtos. Por isso é im-

    portante compreender tudo que envolve a dinâmica de existência deste modelo de

    empresa. Para tanto, é relevante destacar alguns pontos que se inserem no contexto

    de trabalho do supermarcado, em se tratando de gestão de estoques.

    Os supermercados são empresas varejistas, ou seja, representam o últimoelo da cadeia entre um produto e seu consumidor final, vendem proeminen-temente alimentos perecíveis dispostos em formato para autoatendimento(self-service) e dispõem de caixas para pagamento (checkouts) na saída,tratando-se, portanto, de autosserviço (RINALDI et al, 2009, p. 1).

    O Supermercado pode ser considerado um amplo local onde as pessoas podem en-

    contrar grande variedade de produtos, que vão desde gêneros alimentícios, passan-

    do por artigos de higiene, limpeza e beleza, frios, carnes, pães, verduras e hortali-

    ças, até frios e congelados. Caracteriza-se pelo autosserviço, quando é possível fa-

    zer compras sem a necessidade de um atendimento direto por um vendedor, sendo

    que o contacto com este somente acontece, normalmente, no momento da finaliza-

    ção de sua compra. Outro aspecto que determina a existência de um Supermercado

    é o seu tamanho mínimo, que varia de 200 m² até 5000 m².

    2.2 OS ESTOQUES

    Os estoques são “acúmulos de  recursos materiais entre fases específicas de pro-

    cessos de transformação”  (CORRÊA; CORRÊA, 2005, p. 355). O armazenamento

    se constitui, então, uma forma de garantir que a demanda existente, tanto no que se

    refere à venda quanto à produção não deixem de ser atendidos.

    Segundo ainda Arnold (2009, p. 265), “os estoques são materiais e suprimentos que

    uma empresa ou instituição mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou

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    suprimentos para o processo de produção”. Os estoques têm como função dar um

    suporte às atividades produtivas, sendo necessário que haja sempre produtos dis-

    poníveis, em quantidade suficiente para suprir toda e qualquer necessidade de co-

    mercialização. Na função de suprir as vendas, os estoques visam atender às flutua-

    ções provenientes da demanda e, por consequência, melhorar o nível de serviço ao

    cliente.

    Viana (2002, p. 380) destaca que, manter itens em estoque para o caso de consu-

    midores ou programas de produção, são uma espécie de garantia contra o inespe-

    rado. Desta forma, os estoques desempenham grande importância no processo de

    gestão da empresa, garantindo o processo produtivo, bem como a entrega de valorao cliente e isso impacta diretamente no desempenho da mesma.

    Em termos financeiros, os estoques também possuem importância acentuada e a

    partir do momento que a empresa promove o giro desses estoques, o seu valor se

    transforma em dinheiro, o que vem a beneficiar o fluxo de caixa trazendo o retorno

    sobre o investimento.

     As empresas procuram preservar-se da demanda inconstante em que todas estão

    sujeitas, utilizando de técnicas para manter os seus estoques continuamente abas-

    tecidos. É para que se possa evitar o problema de falta de mercadorias e por conse-

    quência, os prejuízos relacionados às perdas de vendas, que os estoques são ne-

    cessários, apesar dos custos a eles atribuídos.

    2.2.1 A GESTÃO DE ESTOQUE

    Segundo Slack (2009, p. 356) o termo estoque é definido como a acumulação arma-

    zenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Segundo ele, o mo-

    tivo pelo qual grande parte das organizações mantém variados níveis de estoque é

    reflexo de suas necessidades, e que não importa o que é armazenado no estoque,

    ou onde é posicionado na operação, pois ele existirá porque existe uma diferença de

    ritmo entre fornecimento e demanda.

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    O autor vê a criação do estoque como forma de compensar diferenças de ritmo entre

    fornecimento e demanda, ou seja, se entre estas duas operações as taxas de forne-

    cimento e de demanda conseguissem se igualar à quantidade e estoque conseguiria

    ser reduzida.

    Gerentes de produção que se dedicam a estudos de armazenagem têm usualmente

    uma atitude ambivalente em relação a estoques. Veem os estoques como custosos,

    e algumas vezes empatam considerável quantidade de capital, gerando riscos, tais

    como deterioração, obsolescência ou perda. Por outro lado, proporciona certo nível

    de segurança em ambientes incertos, podendo a empresa entregar prontamente os

    itens quando demandados. Onde apesar dos custos e de outras desvantagens as-sociadas à sua manutenção, eles facilitam a conciliação entre fornecimento e de-

    manda, sendo este o dilema do gerenciamento de estoque.

    O estoque é criado para compensar diferença entre fornecimento e demanda, ou se-

     ja, o estoque é utilizado porque não sabemos quando é que irá acontecer uma de-

    manda futura.

     Assim, “entende-se por estoque quaisquer quantidades de bens físicos que sejam

    conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem esto-

    ques tanto os produtos acabados” (MOREIRA, 2008, p. 67).

    Para Slack (2009, p. 360), existem algumas desvantagens de manter estoque tais

    como:

      Estoque congela dinheiro, na forma de capital de giro, que fica indisponível para

    outros usos;

      Estoque acarreta custos de armazenamento (aluguel de espaço);

      Estoque pode torna-se obsoleto á medida que novas alternativas de produtos

    apareçam;

      Estoque pode danificar-se ou deteriorar-se;

      Estoque pode ser perdido ou caro para recuperar;

      Estoque pode ser perigoso para armazenar (solventes inflamáveis, explosivos,

    químicos, drogas);

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      Estoque consome espaço que poderia ser usado para agregar valor;

      Estoque envolve custos administrativos e securitários.

    Sendo assim, entende-se que é preciso muita atenção e cuidado para que as des-

    vantagens apontadas no armazenamento não sejam impedimento no desenvolvi-

    mento da empresa.

    2.2.2 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE 

    Segundo Slack (2009, p. 283) o planejamento é a formalização do que se pretende

    que aconteça em determinado momento no futuro. Um plano não garante que um

    evento vá realmente acontecer. Enquanto o controle é o processo de lidar com es-

    sas variações. O controle faz os ajustes que permitem que a operação atinja os ob-

     jetivos que o plano estabeleceu, mesmo que os pressupostos assumidos pelo plano

    não se confirmem.

    Desta forma, a função principal do controle de estoque é maximizar o capital e dimi-nuir o desperdício, sendo de suma importância para a empresa, pois com o mesmo

    pode-se controlar todo o desperdício de uma empresa. Com essa ferramenta tam-

    bém é possível planejar, replanejar e controlar os produtos armazenados da empre-

    sa.

    Para muitas empresas manter um estoque acaba acarretando um custo muito alto, e

    muitas vezes esse custo são repassados para os clientes, com isso acaba levando

    uma desvantagem na concorrência. Quando se fala em estoque é necessário  de-

    terminar um controle nos quais são associadas a várias funções como:

      Determinar “o que” deve permanecer em estoque. Trata-se do número de itens

    necessários;

      Determinar “quando” se devem reabastecer os seus estoques. Trata-se da peri-

    odicidade;

      Determinar “quanto” de estoque será necessário para manter-se em um período

    determinado;

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      Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as neces-

    sidades;

      Controlar os estoques em termos de quantidade e valor;

      Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

     Além disso, o controle de estoque eficaz permite à empresa uma vantagem competi-

    tiva em relação aos clientes, pois lhe proporciona agilidade na entrega do produto  – 

    na quantidade requerida pelo cliente  – e evita o desperdício ou a falta de mercadori-

    as no estoque.

    Entre os muitos problemas que o setor de estoques pode apresentar, estão os rela-cionados ao comportamento do administrador quanto às decisões de o que, quando,

    quanto e como estocar – princípios básicos que devem ser criteriosamente observa-

    dos (DIAS, 2010, p. 29).

    Entende-se que o planejamento e controle de estoque continuam sendo um grande

    desafio para as empresas, que atualmente pode influenciar no mercado competitivo.

    Entretanto, o principal objetivo de estoque é maximizar o capital investido das em-presas.

     Assim, Dias (2010, p. 31) declara que os estoques não geram retorno, pois o sim-

    ples fato de aumentar os estoques não provoca o aumento de vendas e nem dos lu-

    cros.

    2.3 CURVA ABC

    Na área administrativa, a curva ABC tornou-se utilidade amplos nos mais diversos

    setores em que se necessita tomar decisões envolvendo grande volume de dados e

    a ação torna-se urgente. Dentro da logística empresarial, e mais especificamente na

    administração de materiais, a curva ABC tem seu uso mais específico para estudos

    de estoques de acabado, vendas, prioridades de programação da produção, tomada

    de preços em suprimentos e dimensionamento de estoque.

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    Segundo Martins (2009, p. 211), a análise ABC é uma das formas mais usuais de

    examinar estoque. Essa análise consiste na verificação, em certo espaço de tempo

    (normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo, em valor monetário ou quantidade,

    dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente

    de importância. Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica de valor ou

    quantidade, dá-se a denominação itens classe A, aos intermediários, itens classe B,

    e aos menos importantes, itens classe C.

    Para Arnold (2009, p. 266) o principio ABC baseia-se na observação de que um pe-

    queno número de itens frequentemente domina os resultados atingidos em qualquer

    situação. Aplicada à administração de estoques, observa-se geralmente que a rela-ção entre a porcentagem de itens e a porcentagem da utilização anual em valores

    monetários.

    De acordo com Carvalho (2002, p. 226), a curva ABC é um método de classificação

    de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os

    quais são normalmente em menor número. Teve sua origem em estudos realizados

    pelo economista e sociólogo italiano Vilfredo Pareto.

    Essa ferramenta gerencial classifica estatisticamente os materiais, através do Princi-

    pio de Pareto, a fim de justificar os itens quanto a sua relativa importância. Ela é re-

    presentada pelas letras A, B e C, que se classificam da seguinte forma:

      Classe A: Principais itens em estoque e de alta prioridade. 20% dos itens cor-

    respondem a 80% do valor;  Classe B: itens que ainda são considerados economicamente preciosos. 30%

    dos itens correspondem a 15% do valor;

      Classe C: 50% dos itens em correspondem a 5% do valor.

    2.4 LOTE ECONOMICO DE COMPRA

    Lote econômico é a “quantidade ideal de material a ser adquirida em cada operação

    de reposição de estoque, onde o custo total de aquisição, bem como os respectivos

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    custos de estocagem são sempre mínimos para o período considerado” (BRAZ,

    2010, p. 19).

    Segundo Pozo (2010, p. 148), quando tem-se estoque-reserva, toda vez se aumenta

    a quantidade a ser comprada, aumenta-se o estoque médio da empresa, e isso pro-

    picia também aumento de custos de manutenção de armazenagem, juros, obsoles-

    cência, deterioração e outros. Por outro lado, aumentando-se as quantidades de lote

    de compra, diminui-se os custos de pedido de compra, o custo por unidade compra-

    da, de mão-de-obra e manuseio. O resultado é que se terá dois focos de forças afe-

    tando, ou seja, duas fontes opostas, uma encorajando estoques para facilidade de

    atendimento, porém com custos críticos e outra desencorajando em face dessescustos. O lote econômico de compra é a quantidade que equilibra o custo do pedido

    e o custo de armazenagem.

    De acordo com Pozo (2010), pode-se calcular lote econômico de compra pela se-

    guinte formula:

    LEC= RAIZ 2C X CpCA

    LEC= Lote Econômico de compra

    C= Quantidade consumida do produto

    Cp= Custo do pedido

    CA= Custo de Armazenagem unitária anual

    2.5 ESTOQUE MÍNIMO E MÁXIMO

    Para Dias (2010, p. 51), o estoque mínimo também chamado de estoque de segu-

    rança é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir

    eventuais atrasos no ressuprimento, objetivando a garantia do funcionamento inin-

    terrupto e eficiente do processo produtivo, sem risco de faltas.

    LEC= √2C X 2P

    CA

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    E é para se lidar com as incertezas existentes na demanda e atrasos na entrega de

    pedidos efetuados junto aos fornecedores e garantir a diminuição dos riscos de não

    atendimento das solicitações dos clientes, é que existem os estoques mínimos ou de

    segurança. O estoque de segurança tem por objetivo evitar que fatores como, au-

    mento do consumo ou atraso na entrega por parte dos fornecedores tragam assim

    consequências de sua falta para empresa.

     A respeito disso, Silva e Ribeiro (2005, p. 18) dizem o seguinte:

    Estoque que tem como objetivo a previsão da reserva necessária mais aquantidade de materiais para cobrir possíveis variações de suprimento co-mo rejeição do produto no recebimento atrasa de entrega pelo fornecedor,um imprevisto do aumento da procura interna, entre outros, sendo necessá-rio tomarem as devidas medidas corretivas. Neste tipo de estoque é neces-sário que seja calculado em um nível menor possível e é conveniente queno estoque mínimo contenha o estoque de segurança.

    Os estoques de segurança têm como principal função proteger a empresadas varia-

    ções na demanda e no tempo de reposição. Sendo assim, é importante haver um

    controle eficiente que permita garantir que este estoque de segurança nãopossua

    um nível elevado ou demasiadamente baixo. Pois, de acordo com Dias (2010, p. 63),

    uma margem de segurança demasiado baixa acarretaria custo de esgotamento, que

    são os custos de não possuir os materiais disponíveis quando necessário, isto é, a

    perda de vendas.

    Segundo Pozo (2010, p. 53) o estoque máximo é o resultado da soma do estoque de

    segurança mais o lote de compra. O nível de máximo de estoque é normalmente de-

    terminado de forma que seu volume ultrapasse a somatória da quantidade do esto-

    que de segurança com o lote em um valor que seja suficiente para suportar varia-

    ções normais de estoque. Já o estoque de segurança é uma quantidade mínima de

    peças que tem que existir no estoque em função de cobrir as possíveis variações do

    sistema, que podem ser: eventuais atrasos no tempo de fornecimento, rejeição do

    lote de compra ou aumento na demanda do produto.

    É consenso que o nível de estoques não pode ser muito elevado, pois implica em

    desperdício e capital parado sem necessidade, portanto, o estoque máximo deve serbem analisado para se evitar esse desperdício. Segundo Slack (2009, p. 407), “os

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    principais custos de manutenção de estoques estão geralmente associados com ca-

    pital de giro”. Além das implicações financeiras,  também há dificuldades de ordem

    física, já que os excessos precisam ser devidamente armazenados.

    2.6 PONTO DE PEDIDO

    Para Tubino (2009, p. 89) o modelo de controle de estoque por ponto de pedido

    consiste em estabelecer uma quantidade de itens em estoque, chamada de ponto de

    pedido ou reposição, que quando atingida dá a partida ao processo de reposição do

    item em uma quantidade preestabelecida.

    Pozo (2010) diz que ponto de pedido é a quantidade de peças que temos em esto-

    que e que garante o processo produtivo para que não sofra problemas de continui-

    dade, enquanto aguardamos a chegado do lote de compra durante o tempo de repo-

    sição.

    2.7 GESTÃO DE COMPRAS

    De acordo com Dias (2010), a função compra é um segmento essencial do departa-

    mento de materiais ou suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades

    de matérias ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento

    certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi com-

    prado e providenciar armazenamento. Compra é, portanto, uma operação da áreade materiais, muito essencial entre as que compõem o todo o processo de suprimen-

    to.

    Em toda empresa, para se manter um volume de vendas e um perfil competitivo no

    mercado e gerar lucros satisfatórios, a minimização de custos deve ser perseguida e

    alcançada, principalmente aos materiais utilizados, já que representam uma parcela

    muito considerável na estrutura de custo total.

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    Pode-se concluir que os objetivos básicos de um departamento de compra são:

      Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de pro-

    dução;

      Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento

    que afete a operacionalidade da empresa;

      Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de

    quantidade e qualidade definidos;

      Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honrada as melhores condi-

    ções para a empresa, principalmente em termos de pagamento.

     A necessidade de comprar cada vez melhor é enfatizada por todos os empresários

     juntamente com as necessidades de estocar em níveis adequados e de racionalizar

    o processo produtivo. Comprar bem é um dos meios que devem usar para reduzir

    custos. Existem certos mandamentos que definem como compara bem, que incluem

    a verificação dos prazos, preços, qualidade e volume. Mas manter-se bem relacio-

    nado com o mercado fornecedor, antevendo na medida do possível eventuais pro-

    blemas que possam prejudicar a empresa no cumprimento de suas metas de produ-ção.

    2.8 GIRO DE ESTOQUE

    O giro de estoque é um dos indicadores mais significativos da eficiência para as em-

    presas sejam qual for o segmento de atuação. Quando bem rápido e eficiente, como mesmo valor investido, gerará mais lucro.

    De acordo com Pozo (2010, p. 35), giro de estoque, ou rotatividade, é a avaliação do

    capital investido em estoques comprados com o custo das vendas anuais (R), ou da

    quantidade média de materiais em estoque dividido pelo custo anual de vendas. A

    rotatividade, este é o termo mais comumente utilizado tanto pelas empresas multi-

    nacionais como nacionais, é expressa por meio da quantidade que o valor de esto-que gira no ano, ou seja, investido em estoque ou sua quantidade de peças que

    atenderá um determinado período de tempo.

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    R= CUSTO DE VENDAS ANUAIS

    ESTOQUE

    O giro de estoque é um dos indicadores mais significativos da eficiência para as em-

    presas sejam qual for o segmento de atuação. Quando bem rápido e eficiente, com

    o mesmo valor investido, gerará mais lucro.

    O giro dos estoques é a quantidade vendida, em determinado período, do estoque

    mantido pela empresa.

     Ainda, segundo Pozo (2010, p. 37), a avaliação da Gestão de Estoques por meio da

    rotatividade é muito útil e rápido, facilitando a análise da situação operacional da

    empresa, e é um padrão mundial de análise e comparação. Quanto maior for o nú-

    mero da rotatividade, melhor será a administração logística da empresa, menores

    serão seus custos e maior sua competitividade.

    2.9 CUSTOS DE ESTOQUE

    Segundo Slack (2009, p. 284), na tomada de decisão de quanto comprar, os geren-

    tes de produção primeiro tentam identificar os custos que serão afetados por sua

    decisão. Alguns custos são relevantes.

      Custo de colocação do pedido. Cada vez que um pedido é colocado para rea-bastecer estoque, são necessárias algumas transações que incorrem em custos

    para a empresa. Essas incluem as tarefas de escritório de preparo do pedido e

    de toda a documentação associada com isso, o arranjo para que se faça a en-

    trega, o arranjo de pagar o fornecedor pela entrega e os custos gerais de manter

    todas as informações para fazer isso.

      Custos de desconto de preços. Em grandes indústrias, os fornecedores ofere-

    cem descontos sobre o preço normal de compra para grandes quantidades; al-

    ternativamente, eles podem impor custos extras para pequenos pedidos.

    R= CUSTO DE VENDAS ANUAIS

    ESTOQUE 

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      Custos de falta de estoque. Se tiver erros na decisão de quantidade de pedido e

    ficarmos sem estoque, haverá custos incorridos por nós, pela falha do forneci-

    mento a nossos consumidores.

      Custo de capital de giro. Assim que for feito um pedido de reabastecimento, os

    fornecedores vão demandar pagamento por seus bens. Quando fornecemos pa-

    ra nossos próprios consumidores, vamos, por sua vez, demandar pagamento.

    Todavia, haverá provavelmente um lapso de tempo entre pagar nossos fornece-

    dores e receber pagamento de nossos consumidores. Durante esse tempo, te-

    mos que ter fundos para os custos de manter os estoques. Isso é chamado capi-

    tal de giro, de que precisamos para girar o estoque. Os custos associados a ele

    são os juros, que pagamos ao banco por empréstimos, ou os custos de oportu-

    nidade, de não reinvestimentos em outros lugares.

      Custos de armazenagem. Estes são os custos associados a armazenagem física

    dos bens. Locação, climatização e iluminação do armazém podem ser caros,

    especialmente quando são requeridos condições especiais, como baixa tempe-

    ratura ou armazenagem de alta segurança.

      Custos de obsolescência. Se for feito uma política de pedidos que envolve pedi-

    dos de muito grandes quantidades, o que significara que os itens estocados

    permanecerão longo tempo armazenados, existe risco de que esses itens pos-

    sam tornar-se obsoletos ou deteriorar-se com a idade (no caso de alimentos, por

    exemplo).

      Custos de ineficiência de produção. De acordo com a filosofia do Just in time, al-

    tos níveis de estoque nos impedem de ver a completa extensão de problemas

    dentro da produção.

    Pode-se dividir todos esses custos associados com estoques em dois grupos. As

    primeiras três categorias são os custos que usualmente decrescem à medida que o

    tamanho do pedido é aumentado. As outras categorias de custos usualmente cres-cem à medida que o tamanho do pedido é aumentado

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    2.10 CUSTOS DE ARMAZENAGEM

    Dentro da gestão de estoque são ainda discutidos os custos com o armazenamento

    e a manutenção dos estoques, com destaque para custo de pedido, custo de arma-

    zenagem, custo de falta de produtos, etc.

     Arnold (2009, p. 276), salienta que, “um esvaziamento de estoque pode ser potenci-

    almente caro por causa dos custos de pedidos não atendidos, de vendas perdidas e

    de clientes possivelmente perdidos”. Caso a demanda aumente excessivamente du-

    rante o lead time (tempo de reposição), pode acarretar em falta de produtos e por

    consequência a insatisfação do cliente em não encontrar o produto desejado no pon-to de venda.

    Martins (2009, p. 212) destaca ainda que, “custo de falta são aqueles que ocorrem

    caso haja demanda por itens em falta [...] sendo que esse custo pode ser estimado

    com o lucro perdido na venda agregada de qualquer perda de lucro futuro [...]”. 

    Deve-se considerar o seguinte argumento: “Entende-se por estoque quaisquer quan-tidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum in-

    tervalo de tempo” (HEINRITZ; FARREL, 1983, p. 178). Para muita gente, quando se

    fala em estoques, ocorre imediatamente a ideia de uma indústria qualquer. No en-

    tanto, sem negar a importância da administração de estoques para segmentos in-

    dustriais, eles não são, nem de longe, os únicos setores que se interessam pelo as-

    sunto.

    Uma diretriz de ação, baseada nas leis das probabilidades, implica no risco calcula-

    do de desvios dos padrões normais – neste caso, o risco de falta de estoques, que o

    controle do estoque tenta, especificamente, evitar. Este risco é minimizado pelo es-

    tabelecimento de estoques de segurança ou de reserva.

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    2.11 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ESTOQUE

    Segundo, Slack (2011, p. 299)

    a maioria dos estoques, de qualquer tamanho significativo, é geradopor sistemas computadorizados. O grande número de cálculos relati-vamente roteneiros envolvidos no controle de estoque presta-se bema apoio computadorizado. Isso é especialmente verdade desde que acoleta de dados posssou a ser feita de forma mais conveniente, atra-ves do uso de leitoras de código de barras e pontos de venda comregistro das transações. Muitos sistemas comerciais de controle deestoque estão dispíveis, apesar de eles terem certas funções em co-mum.

    o sistema de informatização computadorizada, é o recurso mais utilizados dentre asempresas que necessitem de gerenciamento de estoque, pois facilita o desenvolvi-

    mento e a elaboração de pedidos com maior rapidez, com o objetivo de atualizar os

    registros de estoque, bem como registrar entradas e saídas de mercadoria , geração

    de pedidos, geração de relatórios de status de estoque , previsão de demanda.

    Laudon e Laudon (2004, p. 4) afirmam que hoje, conhecer sistemas de informação é

    essencial para os administradores, tanto que a maioria das organizações precisa de-les para sobreviver e prosperar. Com a adoção dos sistemas, as empresas podem

    aumentar o seu grau e alcance de participação no mercado, oferecer novos produ-

    tos, adequar-se internamente e, muitas vezes, transformar radicalmente o modo co-

    mo conduzem seus negócios.

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    3 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS DADOS/ ESTUDO DE CASO

    Neste capítulo encontram-se os dados coletados pela entrevista realizada junto ao

    gestor do Supermercado Central de Compras Santo Antônio, situado na cidade de

    São Mateus  – ES, Natanagildo Beltrame, Bruno Cararo responsável pelo setor de

    compras e gerenciamento do estoque, e Luciano responsável por prestar serviço

    terceirizado do sistema Cispoder, com o objetivo de esclarecer a importância de ges-

    tão de estoque dentro do Supermercado.

    3.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA OBJETO DE ESTUDO

    Em 1985, a história do Supermercado Santo Antônio teve inicio, quando surgiu uma

    oportunidade de negócio. Os senhores Natanagildo Beltrame e Pedro Guidetti as-

    sumiram um pequeno armazém de secos e molhados no bairro Santo Antonio. Com

    apenas seis meses a frente dos negócios, devido às grandes dificuldades financei-

    ras da época, Pedro Guidetti resolveu, então, se retirar da sociedade, levando a

    venda sua parte nos negócios. Com enorme interesse em ver os investimentos seexpandirem, Natanagildo se empenhou em adquirir cem por cento dos negócios.

    Com esta aquisição, entrou na sociedade sua esposa Ediane Maria Norberto Bel-

    trame. Com o crescimento e desenvolvimento dos negócios, foi necessário adquirir

    um novo espaço, que fosse maior e com mais comodidade e conforto para atendi-

    mento aos clientes. Foi adquirido, então, um novo espaço no mesmo bairro, onde se

    encontra até hoje a matriz da empresa. Mudou-se também a denominação de mer-

    cearia para supermercado.

    Já em novo ambiente, no ano de 1997, o supermercado Santo Antônio filiou-se a

    Central de Compras. Com a filiação, foi dado inicio a uma nova realidade e um novo

    conceito de comércio varejista de gêneros alimentícios. Atualmente, essa mesma lo-

     ja já foi ampliada várias vezes, conta com 93 funcionários e mil metros quadrados de

    área de vendas, atendendo não só moradores do bairro, mas também toda a cidade

    e região, oferecendo produtos de qualidade e um atendimento diferenciado, buscan-

    do sempre a satisfação dos clientes.

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    No ano de 2009, motivado pelos bons resultados de sua empresa, Natanagildo ad-

    quiriu um novo Supermercado. Localizado na rodovia Othovarino Duarte Santos, no

    Balneário de Guriri, a loja possui amplo estacionamento e modernas instalações,

    contando com uma equipe de 39 funcionários.

    3.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

    Dias (2010, p. 13) afirma que para organizar o setor onde se controla os estoques,

    faz-se necessário analisar algumas funções, tais quais o que deve permanecer em

    estoque, quando reabastecê-lo e a quantidade de compra para um determinado pe-ríodo. O Supermercado Santo Antônio conta com um sistema informatizado, que

    possui pessoas encarregadas de setores que o alimentam.

    Laudon e Laudon (2004, p. 4) afirmam que hoje, conhecer sistemas de informação é

    essencial para os administradores, tanto que a maioria das organizações precisa de-

    les para sobreviver e prosperar. Com a adoção dos sistemas, as empresas podem

    aumentar o seu grau e alcance de participação no mercado, oferecer novos produ-tos, adequar-se internamente e, muitas vezes, transformar radicalmente o modo co-

    mo conduzem seus negócios.

     Atualmente a empresa trabalha com o sistema chamado de Cisspoder, cuja adoção

    foi por conta da Central de Compras que estabelece um padrão. Anteriormente era

    utilizados dois sistemas dentro da loja, o que dificultava o gerenciamento dos pro-

    cessos e exigia mais pessoas para alimentar as informações. O sistema atual é ca-paz de calcular qual o melhor ponto de venda, auxilia na geração de relatórios, cal-

    cula o valor final de cada produto, o prazo de validade e possui funções que vão

    além do gerenciamento do estoque.

     Apesar de ser um sistema bem completo, há falhas, tais como a não utilização do

    mesmo para calcular o estoque mínimo e máximo, já que necessita de mãos de obra

    humana para alimentá-lo com os dados necessários e há também a limitação de não

    apontar o momento de reposição de mercadorias.

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    Partindo para o setor de compras, Slack (2009, p. 308-309) cita que existem alguns

    objetivos básicos nesse setor que são denominados “os cinco corretos de compras”: 

      Ao preço correto;

      Para entrega no momento correto;

      Produtos e serviços da qualidade correta;

      Na quantidade correta;

      Da fonte correta.

    Há uma dinâmica seguida pela empresa para o tratamento com seus fornecedores,

    levando em conta que esta etapa de compras é muito importante para a mesma.

    Nessa etapa, a empresa possui um relacionamento maior com seus fornecedores e

    utiliza o sistema de adoção a mais de uma fonte. Slack (2009) cita algumas vanta-

    gens nesse método, tais como o desconto que o comprador pode ter, já que pode

    haver uma competição dos fornecedores e a possibilidade de mudar de fornecedor,

    caso ocorra falhas ou atrasos no fornecimento.

    Desta forma, tem-se a seguinte informação:

    Todos os fornecedores possuem uma agenda fixa, onde a cada pedido efe-tuado é remarcada automaticamente a sua próxima data de agendamento,adotando assim o método de agenda manual. Ao chegar o fornecedor é ge-rado um relatório que contém todas as informações do mesmo, onde é feitaa definição de que comprar, por que comprar e qual o volume da compra. Ovolume da compra é de acordo com a agenda do fornecedor (GERENTE).

     Através do que foi citado pelo gerente, pode-se constatar que não há, portanto um

    controle de ponto mínimo e máximo e que várias decisões são desenvolvidas com

    base na experiência.

     Após a avaliação do relatório, é lançado no sistema Ciss a “Compra” e automatica-

    mente é gerado o “Pedido de Ordem de Compra“, onde contém os produtos e  quan-

    tidades a serem entregues, seus seguintes valores negociados e também no pedido

    de compras há a data de entrega da mercadoria e o prazo de pagamento.

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     A constatação de seguir padrões de qualidade e de ter um sistema eficaz é nítida na

    gestão da empresa, mesmo que nem tudo seja aproveitado e que muitas decisões

    sejam feitas na intuição ou experiência no ramo.

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    4 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

    4.1 CONCLUSÃO

    Buscou-se, pela presente pesquisa, responder ao problema que destaca a importân-

    cia das ferramentas utilizadas no processo de gestão de estoque no Supermercado

    Central de Compras Santo Antônio, sabendo-se que é relevante, nos dias atuais, en-

    tender sobre a necessidade deste gerenciamento.

    Para verificar o que foi proposto teve-se como objetivo geral  – identificar a importân-

    cia das ferramentas utilizadas no processo de gestão de estoque a partir da realida-

    de vivenciada pelo Supermercado Central de Compras Santo Antônio com base nis-

    so procurou-se alcançar os objetivos específicos.

    O primeiro objetivo específico proposto buscou apresentar os aspectos teóricos e

    históricos da Gestão de Estoques na moderna administração, o que foi feito através

    dos argumentos presentes no referencial teórico, que consta de uma vasta conceitu-ação de termos: Supermercado, Estoque (gestão, controle e planejamento deste),

    curva ABC, lote econômico de compra, estoque mínimo e máximo, ponto de pedido,

    gestão de compras, giro de estoque, custo de estoque e custos de armazenagem.

    O segundo objetivo específico buscou identificar se a empresa possui controle de

    estoque, o que se confirmou, a partir das entrevistas realizadas: a empresa possui

    um sistema de boa capacidade de desenvolvimento, o que supre suas necessidadesde gestão de estoque. No entanto, constatou-se também que faltam pessoas capaci-

    tadas para manusear o sistema, dependendo somente de uma pessoa que atende

    apenas mensalmente ou quando, em momento de muita necessidade, a empresa o

    chama.

    O terceiro, e último, objetivo específico proposto buscou discutir acerca dos fatores

    que se mostram positivos na administração de estoques, identificando o método decontrole mais adequado a partir da experiência do Supermercado Central de Com-

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    pras Santo Antônio. Neste aspecto, há que se considerar algumas limitações exis-

    tentes no contexto de desenvolvimento do Supermercado Santo Antonio, o que deve

    ser observado por seus gestores. Eles devem levar em conta, com maior profundi-

    dade e empenho que o tema exige, que a utilização adequada das ferramentas de

    estoques é fator importante para o crescimento da empresa Supermercado Central

    de Compras Santo Antônio no mercado Mateense.

    4.2 RECOMENDAÇÕES

    Esta pesquisa atingiu seu objetivo, como já destacado anteriormente. Todavia, exis-tem pontos a serem considerados para o Supermercado Central de Compras Santo

     Antonio, ante o desafio de continuar crescendo e prestando bons serviços na sua

    área de atuação.

    Sendo assim, recomenda-se que haja o aperfeiçoamento e domínio das ferramentas

    responsáveis pelo sistema cálculos de perdas na movimentação de estoque, bem

    como no controle dos produtos que se encontram próximos do seu prazo de valida-de. Também se acredita que há espaço para realização de pesquisa sobre a análise

    dos custos de estocagem, a fim de que a alocação dos destes aconteça junto ao

    preço final dos produtos comercializados pela empresa em questão.

    Recomenda-se, ainda, que se trabalhe com o propósito de fixar os limites de esto-

    que mínimo e máximo, já que este é um ponto indiscutivelmente importante no ge-

    renciamento da produção. É possível que o modo como o Supermercado age atual-mente, baseando-se em relatórios quinzenais e mensais para fazer cálculos médios

    e realizar pedidos de mercadorias, deixe a desejar, comprometendo a eficácia na

    manutenção do estoque.

    Tendo verificado que a empresa em apreço possui o Cisspoder, sistema que geren-

    cia todas as movimentações de entrada e saída de mercadorias que o Supermerca-

    do central de Compras Santo Antonio possui, recomenda-se que a diligência em

    preparar pessoas responsáveis pelo controle completo do referido sistema seja mai-

    or, a fim de obter-se melhores resultados.

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    APÊNDICE

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    APÊNDICE A  – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA DE CAMPO

    Prezado Gestor, solicita-se que responda às questões a seguir, a fim de compor o

    trabalho de pesquisa realizado para conclusão do curso de Administração de Em-

    presa da UNISAM.

    1 – A empresa possui gerenciamento de estoque?

    2 – Qual o método utilizado?

    3 – O método atual é aproveitado ao máximo? Supre todas as necessidades da em-

    presa?

    4 – Por que escolheram esse modelo de gerenciamento?

    5  –  Já testaram outro sistema de gerenciamento? Se sim, porque não o escolhe-

    ram?

    6 – Qual o ponto fraco do método atual?

    7 – É possível calcular o custo de armazenagem?

    8 – O sistema ajuda no cálculo do valor final?

    9 – O sistema aponta o momento da reposição de mercadorias?

    10 - O sistema informa ou é possível inserir o prazo de validade de produtos e calcu-

    lar as perdas de estoque?