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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado DADOS EM MÍDIAS SOCIAIS: REFLEXOS NO SELF E NO MERCADO

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Slideshow de palestra realizada na UNISINOS São Leopoldo - maio de 2013.

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

DADOS EM MÍDIAS SOCIAIS: REFLEXOS

NO SELF E NO MERCADO

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

| PERFIS E DADOS

“databases have become a central node in a far-

reaching surveillance apparatus as consumers

provide a wide range of personal information – both

knowingly and unknowingly – through their everyday

routine activities” (MANZEROLLE e SMELTZER, 2011,

p.324)

Necessário entender os dados

digitais enquanto variáveis

intervenientes em grande parte

das atividades humanas

contemporâneas.

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

| PERFIS E DADOS

"With users themselves constituting a key component of

online behavioural advertising, based on their behaviour,

ideological examination of texts and audience

positioning is far less important than awareness of

delivery systems and the power, privacy and profiling

relations that exist beneath hybridised behavioural

advertising-machines." (MCSTAY, 2011, p.320)

O próprio "empoderamento" dos

indivíduos em suas capacidades

comunicativas expandidas, hoje,

é visto também como uma rotina

de produção cognitiva.

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| DADOS NAS MÍDIAS SOCIAIS

Em dois âmbitos as potencialidades

dos dados nas mídias sociais possuem

um impacto particularmente

interessante:

1. Como as pessoas podem explorar

dados deixados por si e para os outros

para um maior auto-conhecimento e

compreensão do contexto social

através da análise das informações

sociais.

2. Como as atividades cotidianas de

expressão e consumo, nas mídias

sociais, são reconfiguradas em um

mercado no qual impera uma retórica

da influência.

O modo pelo qual os dados são manejados

em busca de uma suposta compreensão

expandida do contexto social imediato.

O modo pelo qual os dados sociais são

analisados e operacionalizados por

organizações em busca da influência.

A A

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A

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A

A A ?

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| O PERFIL PESSOAL

O "perfil pessoal" é o centro do que se

chama de mídias sociais hoje. Através

de uma página pessoal dentro de um

site de rede social / mídia social, o

usuário geralmente tenta expressar a

si mesmo através de características,

valores e atividades que considera

relevante.

"four types of features […] play

a salient role in constructing

social network sites as

networked publics—profiles,

Friends lists, public commenting

tools, and stream-based

updates." (BOYD, 2011, p.43)

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| O PERFIL PESSOAL

Tal relevância é socialmente

contextualizada: assim como na

interação presencial, o indivíduo

geralmente tenta gerenciar as

impressões nos interlocutores e público imaginado.

"The profile is the aspect of

contemporary culture that

enables „people‟s lives . . . [to

be] seen as singularities‟

(Featherstone, 2006: 592). Profiles are the case-based

instances in which data is

accumulated. (BEER, 2013, p.4)

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| O PERFIL PESSOAL

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| O PERFIL PESSOAL

O conceito de gerenciamento de

impressões, desenvolvido por Erving Goffman é um dos referenciais

teóricos mais utilizados para analisar

as interações sociais, atividades

expressivas e construção identitária

nas chamadas mídias sociais.

Para Goffman, a realidade social é

sempre contingente. A ótica

microssociológica do sociólogo

focou-se nas atividades de criação,

manutenção e colapso das regiões

de fachada e fundo na vida

cotidiana.

"… devemos ter em mente que

ao falar de regiões de fachada

e de fundo, falamos tomando

como ponto de referência uma

dada representação e a

função para a qual aquele

lugar é usado no

momento"(GOFFMAN, 1989)

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

| DADOS DIGITAIS DISTRIBUÍDOS

(MONTEIRO e AZARITE, 2012 a partir

de SILVA, 2011)

Os traços deixados

nas interações e auto-

apresentação online

são registrados e

operacionalizados sob

diversas óticas,

inclusive

mercadológicas.

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| BUSCA DE INFORMAÇÕES SOCIAIS

A busca por informações sociais é a prática interacional que consistem em buscar informações sobre atores sociais significativos, através de diversas estratégias, para diminuir a incerteza e apoiar no rol de linhas de ações possíveis:

Estratégias Interativas

Estratégias Ativas

Estratégias Passivas

Estratégias Extrativas

Modelo Conceitual da Busca por Informações na CMC (RAMIREZ

et al., 2002).

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| APLICATIVOS SOCIAIS

Os aplicativos sociais seriam um tipo de

mecanismo de "Mass Interpersonal

Persuasion" (FOGG, 2008):

Experiência Persuasiva

Estrutura Automatizada

Distribuição Social

Ciclo Rápido

Grafo Social Gigante

Impacto Mensurável

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| APLICATIVOS DE ANÁLISE DE INFORMAÇÕES SOCIAIS

Aplicativos de análise de informações

sociais são programas que utilizam,

através de buscas e APIs, os dados

anteriormente fornecidos aos sites de

redes sociais para oferecer ao usuário

um novo tipo de configuração e

interpretação socialmente direcionada

daqueles dados.

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| APLICATIVOS DE ANÁLISE DE INFORMAÇÕES SOCIAIS

Práticas Prescritas:

Auto-conhecimento

Exploração

Comparação

Publicação

Retórica da Influência

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| APLICATIVOS DE ANÁLISE DE INFORMAÇÕES SOCIAIS

Auto-

conhecimento Exploração Retórica da

Influência Comparação Publicação Retórica da

Influência

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| O PERFIL PESSOAL

Expressões Controladas

(Ações expressivas de auto-apresentação e

gerenciamento de impressões)

Nome

Idade

Localização

Auto-descrição

Preferências Musicais

Lista de Amigos

Postagens

Comentários

Likes / Subscrições...

Informações Sociais -> Ego

(Informações do entorno social referentes ao ator

social)

Comentários da Rede

Métricas de "Popularidade"

Métricas de "Engajamento"

Marcações e Tagging

Menções e Interações

Micro-Ações Sociais (likes, compartilhamentos, retweets...)

Dados "Invisíveis"

(Agrega expressões, padrões de uso,

informações sociais de modo quantificado)

Cliques

Tempo/Padrão de Acesso

Edgerank

Métricas de Rede: grau podenrado, centralidade, intermediaridade, PageRank...

Preferências da Rede

Classificações de Mercado

Apenas uma parte dos dados e informações nas plataformas sociais

são, ao mesmo tempo, controláveis e explícitas.

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| APLICATIVOS DE ANÁLISE DE INFORMAÇÕES SOCIAIS

(RIBEIRO & SILVA, 2012)

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| MANEJO DOS DADOS

• Produção afetiva da internet (TERRANOVA, 2000)

•Culturas do Arquivamento (FEATHERSTONE, 2000)

•Memória enquanto padrão (MAYER-SCHONBERGER, 2009)

Registro

• Dataveillance (CLARKE, 1988)

• Sousveillance (MANN et al, 2003)

• Vigilância performativa (READING, 2008)

• Catopticon (GANASCIA, 2009)

Resgate • Quantified Self (WOLF, 2010)

• Capital Cultural metrificado (BEER. 2013)

Processamento

• Classificação Ubíqua (BOWKER e STAR, 1999)

• Economia da reputação digital (HEARN, 2010)

• Imaginação Classificatória (BEER, 2013)

Classificação

O armazenamento é realizado de forma

automática;

É preciso realizar esforços adicionais para

deletar algo;

Nem sempre isto é possível, e diversas

consequências (positivas e nefastas) provêm

daí.

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

Diversos aplicativos promovem o resgate

facilitado de informações;

De aplicativos pessoais a ferramentas de

monitoramento, resgatar dados relevantes

entre e excesso dos dados criou negócios e

novas demandas de informação social.

| MANEJO DOS DADOS

• Produção afetiva da internet (TERRANOVA, 2000)

•Culturas do Arquivamento (FEATHERSTONE, 2000)

•Memória enquanto padrão (MAYER-SCHONBERGER, 2009)

Registro

• Dataveillance (CLARKE, 1988)

• Sousveillance (MANN et al, 2003)

• Vigilância performativa (READING, 2008)

• Catopticon (GANASCIA, 2009)

Resgate • Quantified Self (WOLF, 2010)

• Capital Cultural metrificado (BEER. 2013)

Processamento

• Classificação Ubíqua (BOWKER e STAR, 1999)

• Economia da reputação digital (HEARN, 2010)

• Imaginação Classificatória (BEER, 2013)

Classificação

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

O Processamento adiciona camadas

quantitativas e temporais aos dados;

Metrificação e quantificação dos dados sociais,

permitindo a comparação social direta;

Práticas de competição e hierarquias são

inscritas nos números/indicadores sociais.

| MANEJO DOS DADOS

• Produção afetiva da internet (TERRANOVA, 2000)

•Culturas do Arquivamento (FEATHERSTONE, 2000)

•Memória enquanto padrão (MAYER-SCHONBERGER, 2009)

Registro

• Dataveillance (CLARKE, 1988)

• Sousveillance (MANN et al, 2003)

• Vigilância performativa (READING, 2008)

• Catopticon (GANASCIA, 2009)

Resgate • Quantified Self (WOLF, 2010)

• Capital Cultural metrificado (BEER. 2013)

Processamento

• Classificação Ubíqua (BOWKER e STAR, 1999)

• Economia da reputação digital (HEARN, 2010)

• Imaginação Classificatória (BEER, 2013)

Classificação

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A Classificação adiciona camadas e valorações

aos dados e performances metrificadas;

Categorias definidas de acordo com

parâmetros arbitrários de avaliação, geralmente

ligados a um ou mais índices valorizados por determinado grupo.

| MANEJO DOS DADOS

• Produção afetiva da internet (TERRANOVA, 2000)

•Culturas do Arquivamento (FEATHERSTONE, 2000)

•Memória enquanto padrão (MAYER-SCHONBERGER, 2009)

Registro

• Dataveillance (CLARKE, 1988)

• Sousveillance (MANN et al, 2003)

• Vigilância performativa (READING, 2008)

• Catopticon (GANASCIA, 2009)

Resgate • Quantified Self (WOLF, 2010)

• Capital Cultural metrificado (BEER. 2013)

Processamento

• Classificação Ubíqua (BOWKER e STAR, 1999)

• Economia da reputação digital (HEARN, 2010)

• Imaginação Classificatória (BEER, 2013)

Classificação

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| ARQUIVOS DE DADOS SOCIAIS

David Beer lista os principais tipos de

arquivos baseados em dados sociais:

Arquivos Transacionais

Arquivos do Cotidiano

Arquivos de Opinião

Arquivos Crowdsouced

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| ARQUIVOS DE DADOS SOCIAIS

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| PODER PREDITIVO?

Dados digitais sociais são, no final das contas, nada mais que reduções

manejáveis de traços sociais:

"We show that a wide variety of people’s

personal attributes, ranging from sexual

orientation to intelligence, can be

automatically and accurately inferred

using their Facebook Likes." (KOSINSKI,

STILLWELL & GRAEPEL, 2013)

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| RETÓRICA DA INFLUÊNCIA

No mercado da comunicação digital, por

sua vez, existe uma retórica da influência que perpassa o mercado e é explícita em

aplicativos de mensuração como Klout,

PeerIndex e Empire Avenue.

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| RETÓRICA DA INFLUÊNCIA

Relacionamento com "Influenciadores":

blogueiros, "tuiteiros" e usuários de mídias

sociais que seriam influentes em suas redes

"Control Rooms": observação

e análise em tempo real de

métricas e dados opinativos

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| RETÓRICA DA INFLUÊNCIA

Red Bull lança página no Klout voltada a

"usuários influentes"

Consultoria publica estudo sobre influentes

sobre política no Twitter.

"Perks" monetizam os

serviços do Klout e

PeerIndex

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| RETÓRICA DA INFLUÊNCIA

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| RETÓRICA DA INFLUÊNCIA

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| INFLUÊNCIA ENQUANTO INFORMAÇÃO SOCIAL QUANTIFICÁVEL

Aplicativos de análise de

informações sociais são explorados

comercialmente em várias

modalidades:

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

| INFLUÊNCIA ENQUANTO INFORMAÇÃO SOCIAL Função recursiva de aplicativos de

análise de informações sociais;

A inclusão do conceito de influência

entre os valores buscados nos SRS

reforça a lógica de mercado nas

relações;

Play labour torna-se uma modalidade

braço importante do capitalismo

cognitivo.

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| DISRUPÇÕES OU INTENSIFICAÇÕES?

A possibilidade de manejo dos dados sociais, em vários níveis, traz alguns aspectos particulares escala, velocidade e fonte de dados.

Como muito do que acontece quando se trata de tecnologias digitais, é uma disrupção referente à intensidade.

Registro, resgate, processamento e classificação dos dados sociais são recursos sociotécnicos essenciais para se entender tanto a auto-apresentação nos ambientes digitais quanto a retórica da influência no mercado da comunicação digital.

Man

ejo

de

Dad

os Registro

Resgate

Processamento

Classificação

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| METRIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES

Visibilidade e o desejo de gerenciamento

de impressões sempre foram explorados.

Sempre estiveram subjacentes na

comunicação corporativa,

especialmente publicidade.

Hoje, porém, torna-se um valor explícito

por estar metrificado nas representações dos indivíduos na web.

Camadas simbólicas, complexificação

dos índices e dinâmicas de gamificação

tornam os aplicativos mensuradores

palatáveis e persuasivos aos usuários.

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| DESVELANDO RELAÇÕES

Lutar contra o uso acrítico envolve

desfraldar as premissas e dinâmicas

sociais incorporadas nas diversas fases de

manejo dos dados.

Uma importante linha de atuação do

pensador em cultura digital é promover

conceitualmente/tecnologicamente a percepção das minúcias envolvidas no

uso destas tecnologias.

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

| REFERÊNCIAS

BEER, D; BURROWS, R. Popular Culture, Digital Archives and the New Social Life of Data. Theory Culture Society. Theory, Culture &

Society April 16, 2013 0263276413476542

BOWKER, G., & STAR, S. L. How things (actornet) work: Classification, magic and the ubiquity of standards. Philosophia, 25(3–4), 195–220,

1997.

boyd, danah. Social Network Sites as Networked Publics: Affordances, Dynamics, and Implications. In: PAPACHARISSI, Zizi (ed.). A

Networked Self: Identity, community, and culture on Social Network Sites. New York (Estados Unidos): Routledge, 2011.

CLARKE, Roger. Information Technology and Dataveillance. Communications of the ACM, 31,5, pp.498-512, 1998.

FEATHERSTONE, Mike. Archiving cultures. British Journal of Sociology Vol. No. 51 Issue No. 1, 2000. pp. 161–184.

FOGG, B. J. Mass Interpersonal Persuasion: An Early View of a New Phenomenon. Third International Conference on Persuasive

Technology, Persuasive 2008. Berlin: Springer, 2008.

GANASCIA, Jean-Gabriel. The Great Catopticon. Proceedings of the 8th International Conference of Computer Ethics Philosophical Enquiry

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KOSINSKI, M.; STILLWELL, D.; GRAEPEL, T. Private traits and attributes are predictable from digital records of human behavior. PNAS,

March 11, 2013. doi: 10.1073/pnas.1218772110.

GOFFMAN, E. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1989.

HEARN, Alison. Structuring feeling: Web 2.0, online ranking and rating, and the digital ‘reputation’ economy. Ephemera, v. 10(3/4),

2010. 421-438.

MANN, Steve; NOLAN; Jason; WELLMAN, Barry. Sousveillance: Inventing and Using Wearable Computing Devices for Data Collection in

Surveillance Environments. Surveillance & Society, n 1, pp.331-355, 2003.

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

| REFERÊNCIAS

MANZEROLLE, Vincent; SMELTZER, Sandra. Consumer Databases and the Commercial Mediation of Identity: a medium theory

analysis. Surveillance & Society, v. 8, n.33, pp 323-337, 2011. >

MAYER-SCHONBERGER, Viktor. Delete: the virtue of forgetting in the digital age. Princeton, Princeton University Press: 2009.

MONTEIRO, Diego; AZARITE, Ricardo. Monitoramento e Métricas de Mídias Sociais: do estagiário ao CEO. São Paulo: DVS Editora,

2012

McStay, Andrew. 2011. Profiling Phorm: an autopoietic approach to the audience-as-commodity. Surveillance & Society 8(3): 310-322.

RAMIREZ, Artemio; WALTHER, Joseph; BURGOON, Judee; SUNNAFRANK, Michael. Information-Seeking Strategies, Uncertainty, and

Computer-Mediated Communication: Toward a Conceptual Model. Human Communication Research, 28, 213–228, 2002.

READING, Anna. The Playful Panopticon? - Ethics and the Coded Self in Social Networking Sites. In: NYÍRI, Kristóf. Mobile Communication

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RIBEIRO, José Carlos; SILVA, Tarcízio. Self, Self-Presentation, and the Use of Social Applications in Digital Environments. In:

LUPPICINI, Rocci. Handbook of Research on Technoself: Identity in a Technological Society. Idea Group,U.S., 2012. [compre]

SILVA, Tarcízio. Aplicativos de Análise de Informações Sociais: mapeamento e dinâmicas interacionais. Dissertação de Mestrado.

Programa de Pós-Graduação em Comunicaçação e Cultura Contemporâneas. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012.

Terranova, T. (2000) ‘Free labor: Producing culture for the digital economy’,

Social Text 18(2): 33–58.

WOLF, Gary. The Data-Driven Life. Disponível em < http://www.nytimes.com/2010/05/02/magazine/02self-measurement-t.html

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Dados em Mídias Sociais: reflexos no self e no mercado

TARCÍZIO SILVA | Mestre em Comunicação e Cultura

Contemporâneas, professor, pesquisador e

consultor em métodos de pesquisa digitais,

monitoramento e mensuração.

Investiga os impactos das tecnologias digitais

sociais nas produções vernaculares e

organizacionais de conhecimento social. Artigos

recentes: Self, Self-Presentation, and the Use of

Social Applications in Digital Environments (c/ José

Carlos Ribeiro) e Comunicação Publicitária em

Aplicativos de Análise de Informações Sociais:

Persuasão Sociotécnica em Sites de Redes

Sociais.

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