experiencias internacionais de gestao de drenagem no japao texto 2011

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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE HIDRÁULICA E AMBIENTAL PHD2537 - Água em Ambientes Urbanos SEMINÁRIO EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS DE GESTÃO DA ÁGUA PARA DRENAGEM: JAPÃO Prof° Dr. Kamel Zahed Filho Prof° Dr. José Rodolfo Scarati Martins Profª Dra. Monica Ferreira do Amaral Porto Gabriel Silvestre Viani 5947516 Rafael Tinelli Cesar 6395767 Rodolfo Maciel Rodrgues 5073936 SÃO PAULO 2011

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Trabalho sobre o sistema de drenagem em Tóquio.

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  • ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE HIDRULICA E AMBIENTAL

    PHD2537 - gua em Ambientes Urbanos

    SEMINRIO

    EXPERINCIAS INTERNACIONAIS DE

    GESTO DA GUA PARA DRENAGEM: JAPO

    Prof Dr. Kamel Zahed Filho

    Prof Dr. Jos Rodolfo Scarati Martins

    Prof Dra. Monica Ferreira do Amaral Porto

    Gabriel Silvestre Viani 5947516

    Rafael Tinelli Cesar 6395767

    Rodolfo Maciel Rodrgues 5073936

    SO PAULO

    2011

  • SUMRIO

    1 INTRODUO ............................................................................................................................. 3

    1.1 OBJETIVO ........................................................................................................................... 3

    1.2 CARACTERSTICAS GERAIS DO PIS ................................................................................... 3

    1.2.1 CLIMA, HIDROGRAFIA, BIODIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE ................................... 3

    1.2.2 HABITAO E SANEAMENTO .................................................................................... 4

    2 GESTO DOS RECURSOS HIDRICOS ....................................................................................... 4

    2.1 USO E REUSO DA GUA ..................................................................................................... 5

    2.2 SISTEMAS E TECNOLOGIAS IMPLANTADAS ....................................................................... 7

    2.2.1 G-CANS PROJECT ....................................................................................................... 7

    2.2.2 USO DE REAS DE FINS MLTIPLOS ........................................................................ 10

    2.2.3 PAVIMENTO DRENANTE .......................................................................................... 12

    2.2.4 WATERGATES .......................................................................................................... 12

    2.2.5 ALARGAMENTO DOS RIOS ....................................................................................... 13

    2.2.6 INCOPORAO DE MEDIDAS CONTRA ENCHENTES NAS HABITAES .................. 14

    2.3 MEDIDAS NO ESTRUTURAIS .......................................................................................... 14

    2.3.1 COMIT DE BACIAS ............................................................................................... 14

    2.3.2 TRANSMISSO DE INFORMAES E TOMADAS DE DECISO ................................. 15

    2.3.3 PLANOS EMERGENCIAIS .......................................................................................... 16

    3 CONCLUSO ........................................................................................................................ 17

    4 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 17

  • 1 INTRODUO

    1.1 OBJETIVO

    Este trabalho vem para abordar as experincias de gesto de guas pblicas urbanas

    no Japo em relao a tomadas deciso e implantao de obras de controle.

    1.2 CARACTERSTICAS GERAIS DO PIS

    O Japo um pas localizado no Oceano Pacfico, composto por um arquiplago de

    6852 ilhas. Dentre estas ilhas, 97% da populao nacional (120 milhes de habitantes) esto

    concentradas nas ilhas de Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku. Grande parte destas ilhas

    possui uma morfologia montanhosa, composto de vulces (como o Monte Finji o maior

    vulco do territrio japons).

    Alm disto, considerado um pas de primeiro mundo e compem a terceira maior

    economia do mundo. Grande parte de este poder econmico est concentrada em sua regio

    metropolitana, que inclui a cidade de Tquio, e concentra cerca de 30 milhes de habitantes.

    1.2.1 CLIMA, HIDROGRAFIA, BIODIVERSIDADE EMEIO AMBIENTE

    O clima do pas apresenta uma grande diferenciao entra as estaes do ano por

    sofrer a influncia das massas de ar frias vindas da sia no inverno e pelas massas de ar quente

    vindas do Pacfico no vero. Alm disto, dentro do seu territrio, apresenta grande

    variabilidade de climas, definindo quatro climas principais: subrtico, temperado seco,

    temperado mido e subtropical. O que tambm caracteriza essa diversidade de climas so as

    mones (ventos sazonais) e a altitude. As precipitaes so abundantes em todo o ano,

    atingindo mdias entre 1500 a 2000 mm, e a grande presena de neve em algumas regies

    tambm durante todo o ano.

    O arquiplago tem rios de pequenas extenses e de pequena rea de bacia

    hidrogrfica. Os rios transportam uma grande quantidade de sedimentos, que formam grandes

    deltas.

    A biodiversidade da fauna e da flora tambm caracteriza o clima e a geografia do

    Japo. A diviso em 9 ecossistemas diferentes se diferem de um floresta subtropical a florestas

    temperadas conferas.

  • Atualmente, existe uma grande importncia mundial ao desenvolvimento de

    tecnologias que contribuam para a melhoria do meio ambiente e o Japo um dos pases

    pioneiros e mais preocupados com essa questo. Esse um dos motivos que o fazem estar

    classificado em 20 do mundo em relao ao ndice de Desempenho Ambiental. Um dos fatos

    visveis desta posio a existncia de 70% da rea de seu territrio coberta por vegetao

    nativa intacta ou reflorestada.

    1.2.2 HABITAO E SANEAMENTO

    Na regio metropolitana de Tquio (cerca de 25% da populao nacional), atualmente,

    reconhecido a alta densidade populacional e o alto valor das terras, o que traz o problema da

    falta de espao para o governo japons. Para solucionar este desafio, h o objetivo de

    verticalizao do pas, com a construo de superedifcios ou supertorres, cidades

    subterrneas; superestruturas que suportem a necessidade de grandes cidades em pouca rea

    de terra.

    O pas tambm est preocupado com a rea da sade e, principalmente, com as

    questes de saneamento bsico. Usando a alta tecnologia existente, procura-se solucionar os

    problemas comuns de grandes cidades, que so a qualidade da gua para abastecimento

    humano e o tratamento e destino dos esgotos.

    Como a histria das grandes cidades mundiais, a regio metropolitana de Tquio

    tambm foi desenvolvida ao longo de um curso dgua e devido a urbanizao de grande

    velocidade, impermeabilizao total dos terrenos, degradao ambiental tambm sofre com

    os problemas de alagamentos/enchentes, aridez e a piora da qualidade da gua.

    Entretanto, vrias medidas foram tomadas que garantam o uso e a qualidade da gua

    atravs da gesto dos recursos hdricos. Desse modo, o Japo obteve grandes melhorias de

    qualidade da gua, o que lhe assegurou melhoria da sade pblica, principalmente, a urbana.

    2 GESTO DOS RECURSOS HIDRICOS

    O Japo um dos maiores consumidores de gua do mundo, juntamente com outros

    pases populosos, como: Estados Unidos, ndia, China e Paquisto.

    Devido a esse alto consumo, h a necessidade da criao de diversas formas de

    captao de gua, desde a captao da gua de mananciais e reservatrios naturais at a

  • importao da gua de outros pases. Outra importncia que dada para a proteo do

    territrio e da populao contra eventos de grandes alagamentos e inundaes.

    Em apresentao de Katsuhito Miyake define que o Japo durante 100 anos aprendeu

    as trs interaes de sistema para que haja um equilbrio entre a natureza e interveno

    humana. Em um fluxograma, ele explica que h a necessidade de interao entre o controle da

    gua, o uso da gua e o meio ambiente, ou seja, que haja a gesto do recurso hdrico.

    Figura 1 Fluxograma de Katsuhito Miyake

    2.1 USO E REUSO DA GUA

    A postura adotada pelo Japo em relao ao seu uso intensamente focada na idia

    de que a gua um recurso, que possui um valor e que de grande escassez, ou seja,

    necessrio a sua preservao, em relao, a quantidade e qualidade.

    Nas regies litorneas j usado o sistema de dessalinizao da gua marinha e

    tratamento para a total potabilidade da gua para consumo humano.

    A importncia na implantao de projetos que sejam abrangentes no reuso de gua e

    recuperao de guas antiga. Em 1951, uma fbrica de papel, nesta poca, testou

    experimentalmente o uso de efluente secundrio de uma estao de tratamento de guas

  • residuais na produo de papel. Vendo o excelente resultado deste novo conceito, comeou-se

    a comercializao deste efluente para outras indstrias para outras finalidades, como a de

    lavagens de trens e como suprimento para estaes de tratamento de rejeitos de incinerao.

    Em 1992, foi contabilizada a existncia de quase 950 estaes de tratamento de gua.

    Sendo que estas estaes so responsveis pelo tratamento de 11 bilhes de metros cbicos

    por ano. Deste volume, cerca de 85 milhes de metros cbicos sofrem intensivo tratamento e

    voltam para as reas urbanas e indstrias, como o objetivo de serem reusadas, como na

    dissoluo da neve.

    Na cidade de Tquio, utilizaram-se os pores de um edifcio e de um hospital como um

    reservatrio de armazenamento e esta gua utilizada para a descarga de banheiros.

    Com este conceito de reuso de gua e da implantao de novas tecnolgicas para a

    diminuio das perdas, a cidade de Fukuoka conseguiu reduzir em 20% em seu volume do

    consumo.

    Figura 2 - Modelo de reserva e reuso de gua atravs de reservatrios prprios ou comunitrios

    Outra forma que contribui a diminuio do consumo de gua a utilizao da

    ferramenta de cobrana pelo uso da gua, que, como no Brasil, tambm aplicado no Japo.

    cobrado muito caro pela gua retirada dos reservatrios e mananciais existentes e, por isso, o

    reuso se torna obrigatrio. Nas indstrias japonesas, houve uma diminuio de 80% do

    consumo de gua, aps o incio da cobrana pelo uso da gua.

  • 2.2 SISTEMAS E TECNOLOGIAS IMPLANTADAS

    Apesar de o territrio japons estar em uma pssima localizao (no encontro de duas

    placas tectnicas), estar em uma zona de conflito entre duas massas de ar (fria da sia e a

    quente do Pacfico) o que aumenta a incidncia de furaces e tufes e ter eventos naturais

    atpicos, como o tsunami de agosto de 2011; historicamente, o pas mais preparado para

    lidar contra catstrofes.

    O sistema concebido para conter as cheias na cidade de Tquio (Japo) um modelo a

    ser seguido. notvel que uma cidade que passou por uma intensa impermeabilizao do solo

    ocorrida durante seu processo de desenvolvimento, no sofra com enchentes freqentes.

    Os japoneses investiram em diversas solues de diferentes nveis tecnolgicos e de

    complexidade. Foram implantados desde caladas permeveis at um sistema subterrneo de

    reservatrios interligado por quilmetros de tneis para dar vazo s guas das chuvas.

    2.2.1 G-CANS PROJECT

    Para conter o problema de enchentes de uma vez por todas, os japoneses criaram um

    gigantesco sistema de drenagem de guas pluviais. Este sistema impede o transbordamento

    dos sistemas de drenagem urbano, evitando as possveis enchentes. Este sistema tem a

    capacidade de suportar o transbordamento dos cinco rios da periferia de Tquio.

    O G-CANS Project o maior sistema de drenagem do mundo. Ele composto por cinco

    reservatrios subterrneos interligados por um tnel de 10,4 quilmetros de comprimento e

    10 metros de dimetro, enterrada a 50 metros de profundidade. O tanque principal possui

    uma capacidade de 340 mil de metros cbicos e dimenses de 177 metros de comprimento,

    24 metros de altura e 77 metros de largura. Devido as suas dimenses extraordinrias, este

    tanque conhecido como Phaternom.

  • Figura 3 - Maquete do funcionamento do sistema G-CANS Project

    Figura 4 - Modelo de funcionamento do G-CANS Project

    O funcionamento do sistema ocorre atravs do enchimento de um dos quatros

    primeiros reservatrios excedentes dos rios que beiram Tquio. Depois a gua vai para o

    reservatrio principal onde transferida para um tanque de decantao. O tanque est

    conectado a uma casa de operaes onde dez turbinas bombeiam a gua para o rio Edogawa a

    uma velocidade de 200 mil litros de gua por segundo.

  • Figura 5 - Vista da entrada do reservatrio principal

    At o funcionamento do G-Cans Project, as obras de construo demoraram cerca 15

    anos, tendo incio em 1992. Esta obra teve um custo aproximado de 1,5 milhes de euros.

    Durante o perodo de estiagem, o G-Cans fica aberto para a visita, pois este tratado como um

    monumento histrico para o Japo, sendo utilizado em alguns casos, como cenrios de filmes

    e comerciais.

  • Figura 6 Visitantes em passeio ao tanque subterrneo principal

    2.2.2 USO DE REAS DE FINS MLTIPLOS

    No sistema de Tquio, alguns piscines so aproveitados como reas de mltiplos

    usos. Durante o perodo seco, utiliza-se o fundo do reservatrio escavado como quadras

    esportivas e ptios de colgios, e durante as cheias os mesmos so ocupados pelas guas. Com

    isso, consegue-se potencializar a funo social de uma construo cara e mal vista pela

    vizinhana, alm de reduzir os custos com desapropriaes numa das cidades com o metro

    quadrado mais caro do mundo, conforme ranking publicado periodicamente pelo Global

    Property Guide.

  • Figura 7 - reas mltiplas em perodo de estiagem

    Figura 8 - reas mltiplas em operao com enchente

    Em alguns destes projetos, h uma grande engenharia para que se consiga um pedao

    de terreno que consiga o armazenamento de gua.

  • Figura 9 - Projeto de reserva de gua

    2.2.3 PAVIMENTO DRENANTE

    Para que se consiga o mximo aproveitamento de reserva de gua, procura-se todo o

    espao possvel para conter os alagamentos locais. Para estas inundaes, tambm se utiliza o

    pavimento drenante.

    Figura 10 - Uso de pavimento drenante como forma de armazenamento de gua

    2.2.4 WATERGATES

    Algumas plancies de Tquio sofrem problemas de inundao devido a variaes

    bruscar do nvel do mar, por causa de tufes e chuvas intensas. Em 1924, foi construda a

  • primeira comporta (Iwabuchi Comporta ou Akasuimon ou Red Gate Sluice) para defender o

    territrio japons destas tormentas pelo arquiteto Akira Aoyama. Atualmente, novas

    comportas foram construdas atrs desta comporta histrica.

    Esta comporta funciona com um sistema automatizado e a abertura e o fechamento

    feito atravs do aumento ou diminuio da presso da gua sobre esta. A no necessidade de

    um motor eltrico para a sua movimentao uma vantagem para que no tenha problemas

    por falta de energia que podem ocorrer por falta de energia.

    Figura 11 - Vista da comporta Iwabuchi

    2.2.5 ALARGAMENTO DOS RIOS

    Como o que apresentado no Brasil, principalmente da regio de So Paulo nos rios

    Tiet e Pinheiros, uma das medidas de preveno das enchentes o alargamento da seo de

    escoamento para que aumente a capacidade de vazo do rio.

    Figura 12 - Aumento da calha do rio, antes (esquerda) e depois (direita)

  • 2.2.6 INCOPORAO DE MEDIDAS CONTRA ENCHENTES NAS HABITAES

    Mostra-se grande preocupao contra as enchentes e alagamentos, quando se olha

    para a arquitetura de algumas casas. Em algumas delas, so muito acima do nvel do

    arruamento para que no haja nenhuma possibilidade da entrada da gua dentro da

    habitao.

    Figura 13 - Visualizao da preocupao das enchentes na arquitetura

    2.3 MEDIDAS NO ESTRUTURAIS

    2.3.1 COMIT DE BACIAS

    Comparado aos comits de bacias do Brasil, no Japo tambm existe entidades

    composta pelo governo nacional, pelo governo local, pela sociedade e pelas indstrias, que

    compem um rgo que tomam decises sobre cada bacia.

    Estas decises so tomadas em assembleia, para a procurar do melhor para a maioria

    da entidade.

  • Figura 14 - Modelo de comit de bacias de Tquio

    2.3.2 TRANSMISSO DE INFORMAES E TOMADAS DE DECISO

    O plano diretor de cada bacia prev aes bsicas necessrias para a conscientizao

    da populao sobre a importncia da gua. Essas aes consistem tanto como reunies de

    rgos, sociedade e indstrias para a discusso do tema quanto as aes sociais de coletas de

    lixo para a preservao de reas de mananciais e reservatrios.

    Figura 15 - Aes proveniente prescries do plano diretor

  • Figura 16 - Tomadas de deciso do comit de bacia

    2.3.3 PLANOS EMERGENCIAIS

    Alm de todos os sistemas de proteo contra o acontecimento de alagamentos e

    inundaes, que geram grandes prejuzos, tambm dada a importncia para o aviso

    populao dos perigos eminentes.

    Em todas as cidades que sofrem com este problema h um levantamento das reas

    inundadas e planos operacionais de evacuao destas para que no mais perdas, alm das

    perdas materiais.

    Figura 17 - Levantamento dos canais e reas mximas de vrzea da cidade de Fujimi

  • Figura 18 - Plano de evacuao da cidade de Fujimi em casos de grandes inundaes

    3 CONCLUSO

    A histria mostra que o Japo aprendeu muito com todos os eventuais catastrficos

    que ocorreu em seu territrio, como os ataques nucleares, os constantes abalos ssmicos,

    tufes e, ultimamente, tsunami e as contaminaes radioativas das guas.

    Toda essa bagagem mostra que h uma grande preparao para que haja o mnimo de

    dano. Essa minorao das perdas devido a um grande investimento em tecnologia, em

    construo de uma infraestrutura que suporte esse fenmenos e de uma populao preparada

    e orientada a esses acontecimentos.

    Em relao ao recurso hdrico, visvel que h o completo domnio de eventos normais

    e cclicos (como alagamentos e tufes), pois o pas est bem preparado tanto para medidas

    no estruturais quanto medidas estruturais; diferente do Brasil que ainda est criando a sua

    infraestrutura bsica.

    O prximo desafio japons a criao de um sistema que aumente a qualidade de

    suas guas, onde no haja a necessidade de importao de outros pases.

    4 BIBLIOGRAFIA

    1. MIYAKE, Katsuhito - Consensus Building for Comprehensive Flood Loss Prevention Measures,

    Water Resources Environment Technology Center (WEC) - Tokyo, Japan

    2. Costa, Debora & Hyplito, Joo & Niub, Jorge. Gesto habitacional no Japo. USP.

    3. Koumura, Masahiko. Governana Global da gua - Melhorando o Acesso ao Saneamento e

    gua Tratada. Universidade das Naes Unidas.

    http://pcc5839.pcc.usp.br/Textos_Tecnicos/Gest%C3%A3oHabitacionalJap%C3%A3oJunho2006.pdfhttp://www.br.emb-japan.go.jp/politica/speech_two.htmhttp://www.br.emb-japan.go.jp/politica/speech_two.htm