facekianda edicao n4 outubro2012

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Francisco Pegado um mwangolê, num dos maiores centros comercias bem no coração de Toronto.

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zandra lopes calisto

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2 | Magazine facekianda

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halloween: o portuga de toronto.

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4 | Magazine facekianda

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visite o nosso blog: www.facekianda.blogspot.ca

sumáriomensal | edição n.4 | outubro 2012

36

tópicos:

Ca

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elo

segue-nos no:

20 | comunidade

28 | elas & eles

32 | apanhados

34 | humor

36 | dedicatória 20

casa de angola em hamilton

Celebra o seu primeiro aniversário de existênCia!

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Magazine facekianda | 5 para obter uMa reportageM no facekianda, subscrever para a nossa página no fb ou visite o nosso blog

Ficha Técnica

EdiTor chEFE: Marco de aragão | dirEcTor dE arTEs: Hélder Marcelo

propriEdadE do grupo: kianda Magazine | n. dE rEgisTro: 210990743 (toronto)Jornal Kianda pca: Hélder Marcelo | E: [email protected]

Facekianda é uma produção do Jornal Kianda em colaboração com Casa graphixs, com a publicação mensal online. a produção é uma colaboração e coleção de informações postadas por usuários do facebook. o projecto facekianda visa fortalecer e promover a angolanidade na diáspora e em angola bem como indivíduos lusófonos.para mais informações visite o nosso facebook ou blog: www.facekianda.blogspot.ca | twitter @facekianda

editorialvale apena ver

PSY - GANGNAM STYLE

View: 538,631,791

BWG - MANdoMBAzANi

View: 166,460

d’BANj - oLivEr TWiST

View: 260,121

EddY TuSSA - AMor MWANGoLE

View: 109,944

novembro sempre

Era ainda uma criança quando chegaram os ven-tos de mudança que a minha in-ocente consciên-cia ia acumulando

e repetindo a magia da palavra “in-dependência”. Lembro-me dos re-latos do meu velho que, com Zeca Fininho e o Sr. Vaz, tiveram partici-pado em acções de descontentam-entos espontâneos contra alvos do governo colonial, que os colonos os designavam enfurecidamente de “os terroristas”. Não consigo es-quecer aquele relato em que Zeca Fininho recebeu uma galheta de um comando português em plena face, ali mesmo no bar do Areias no bairro do Kariango (Cazenga), só porque estava feliz com a Victoria do Kalumbunsa, assim como dos comícios onde nas costas da minha mãe, lá ia eu, no acima-abaixo das corridas e gritarias com a poeira avermelhada da terraplanagem e da catinga do suor extrovertido dos corpos molhados ávidos em exalta-rem o grito de liberdade.Ya, tempos da minha avo Lalé, com aquele sotaque aportuguesado ad-quirido em duas décadas vividas na metrópole ao serviço do bom senhorio. Hoje, como se diz na gíria, acho que ela tivera engolido um tuga ou melhor duas tugas. E assim, perdemos a oportunidade de aprendermos pelo menos uma

língua nacional pois os meus pais já eram assimilados, residentes do musseque urbano, cujos sonhos eram transformar-nos em dou-tores, engenheiros ou economistas e com quimbundo não ias a porto nenhum já que em nenhuma uni-versidade do mundo ensinavam línguas nacionais da nossa terra. Nem tudo era mau, é verdade, só que não era a nossa vida, nem o nosso destino, por isso gritávamos por liberdade.E, de repente, numa madrugada al-gures em Novembro tudo se trans-formou… assim mesmo da noite para o dia… dormi português e acordei angolano. E o português mais do que uma língua veicular se eternizou como língua nacional e as línguas nacionais coroaram-se em línguas tradicionais. Quando o sol nasceu, ex colonialistas, ex terroris-tas, indígenas, assimilados, umbun-dos, kimbundos, bakongos, enfim passamos todos a ser peça única dum mesmo mosaico multicultural com o tag de Mwangolês…É verdade que nem tudo ainda é um mar de rosas, mas esta já é a nossa vida, o nosso destino e cabe a nós decidir o que fazer com ele… VOTANDO.Parafraseando Mia Couto: tam-bém sou mais velho do que o meu próprio país... 11 de Novembro Sempre...

- Marco Aragão Editor-Chefe

top 4 do mês

ToPmundial

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comentários

FacekiandaEdição n. 3 | Setembro 2012

79 665Gosto: # Visitas online:

[email protected]

mario marceloGrandes pics do show de Don Kikas bom trabalho facekianda continuem com o bom trabalho a mostrar os valores culturas de Angola no Canada.

Edilson AlmeidaAdorei a edição, bons assuntos, entrevistas e muito mais.... Parabéns para todos que participaram na edição da revista que destaca a comunidade An-golana no Canada, esta muito bem feita...E as fotos estão balas. PARABÉNS FACEKIANDA pela edição número 3.Rui daSilva Com o FaceKianda, a Angolanidade na diáspora estará mais próxima no que é a nossa realidade. Parabéns a toda Equipa e Colaboradores, por faz-erem esta Edição # 3, um sucesso. Com FaceKi-anda, Massemba Productions Viajará para Portos Seguros. Abraços.Francisco PegadoFaceKianda o “Ponto de Reencontro da Grande Família Angolana”...

leta VieiraExtraordinário!!! Good Job...congrats!!!

Rosa dantas PereiraEsta rico,adorei as fotos,gente linda.

Christina manuel da SilvaWow o Facekianda esta indo de excelên-cia á excelência, amei o vosso trabalho isto é que é ter amor ou ser compatrio-tas. Estou muito feliz com o vosso tra-balho, amei, gostei, tá lindo de bonito lol.Teresa BorgesParabéns pela terceira edição da revista FaceKianda!Trabalho muito meticulosa-mente elaborado,com bom conteúdo de notícias culturais, acompanhadas de uma excelente selecção de fotos da nossa Gente.Com esta dedicação e empenho da equipa técnica e de produção,ficaremos sempre cientes pelas próximas edições,óbviamente! O vosso magnífico trabalho,merece ser comendado,sem dúvida.Obrigada por tudo...e força aí !!!

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Magazine facekianda | 7

Edição n. 3 | Setembro 2012

carta do leitor

As famílias angolanas no Reino Unido es-tão em perigo de extinção.

O número de mães solteiras está a tomar proporções alar-mantes. As mulheres estão a se tornar, mãe e pai dos seus filhos. Os homens foram con-sumidos pelo espírito dos dólares, querendo fazer parte dos novos-ricos de Angola. Estão a bazar todos prà ban-da tentar a sorte, querem ser ricos como Beto Kangamba deixando em terras alheias a família que um dia con-struíram e juraram proteger. Os jovens estão a crescer sem direcção, as mães, na ausên-cia dos ex-maridos tentam ser mães e pais ao mesmo tempo mas não logram, porque mãe é mãe e pai é pai. Resultado: bwé de jovens an-golanos perdidos, e na maior parte das vezes, o destino é a prisão. As mulheres, muitas andam desesperadas, para consolo, acabam as vezes por se envolver com homens

que não estão a altura delas, mas como dizem, “a necessi-dade por vezes fala mais alto que a moral”. Umas agarram Nigerianos, jamaicanos, Pola-cos, Malianos. Há dias, vi uma amiga com um homem da Papua nova Guiné. O consolo se transforma em frustração e depressão devido o choque cultural, verdade seja dita, mulher angolana não sabe viver com homem que não é da sua terra.Os Mwangolês dizem sem-pre que vão a Luanda fazer business, para melhorar as condições de vida do casal, comprar um terreno, uma casa no condomínio, um jeep e muita massa no banco. Por vezes, as suas esposas, lhes dão o pouco de dinheiro que possuem para ajudar tal do negocio correr bem. Lhes abençoam nas suas viagens e nos negócios. Os mwadiês chegam na banda, se perdem, arranjam outras damas e aca-bam por ai ficar. Os filhos e a esposa que se lixem “Angola está a bater”…

Master Ngola Nvunji

sos…

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nome: Eulalia Mirandanaturalidade: Lubango, Angola

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”Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípu-los “Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”“Gritamos porque per-demos a calma”, disse um deles.“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?” Ques-tionou novamente o pensador.“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos

ouça”,retrucou outro dis-cípulo.E o mestre volta a per-guntar: “Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.Então ele esclareceu: “Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se esta aborre-cida?”O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus cora-ções se afastam muito. Para cobrir esta distân-cia precisam gritar para poderem escutar-se mu-tuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvi um ao outro, através da grande distância.Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamo-

radas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus cora-ções estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus co-rações, que nem falam, somente sussurram. ‘E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quan-do duas pessoas que se amam estão próximas.”Por fim, o pensador con-clui, dizendo: “Quando vocês discutirem, não deixem que seus cora-ções se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”.

”Mahatma Gandhi “

dicas da banda

sónia robalo

sem censura…do mural de

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foto de: david manuel oliveira

Sua mãe fora domés-tica, mulher notória sem paciência para qualquer remedeio que fosse, - excepto no português - tendo dedicado bons anos

de sua vida a cuidar como sua a casa do patrão colonial. Dela, a rapariga - quer dizer, mulher feita já, só que de volta à casa familiar por fracasso no casamento - herdou o

rigor e o sentido de estética em tudo. Ele, por sua vez, herdou do pai a in-capacidade de se manter na cama depois das 6h00 da manhã, mesmo quando caído em desemprego. E to-dos os dias vai à cidade, qual fundista atrás do pão, quase sempre trazendo no bolso mais uma porta fechada. Outras vezes, poucas por sinal, algo cai do céu para a sua sorte, digo, sua, de dois filhos seus e de mais dois so-brinhos. Quando este dia chega, far-

tam-se comer, porque a mãe não lhes ensinou a comer calulú sem feijão de óleo de palma. No dia seguinte, está o jejum como condição a acordar com eles. Talvez sobrasse feijão ain-da, se o calulú soubesse caminhar sozinho com o funji... Mas como hav-eriam de justificar a desobediência à mãe, quando chegasse o dia 2 de Novembro e com ele o tradicional re-encontro com os finados?Gociante Patissa (ficção)

uma dose do passado

gociante patissa

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oENTrEviSTA ExcLuSivA

francisco pegado

texto e Foto: Hélder marcelo

& o gerente bill hou

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Magazine facekianda | 13

nome: Francisco Pegado

naturalidade: Luanda

Signo: Touro

Filme: The great the better

actor: Denzel Washington

Prato perferido: Não tenho um prato favorito sou um bom apreciador de boa gastronomia angolana.

Cantor: Os nossos mestres dos anos 60,70,80, 90 e Kanye West

Religião: Católico

Cidade: Toronto

PeRFil:

Francisco Pegado um mwangolê que esta es-banjando suc-esso num dos maiores centros

comercias localizado bem no coração da cidade de Toronto. Dufferin Mall, é um dos cen-tros comercias mais frequen-tado pela comunidade lusó-fona e é lá onde funciona o angolano mais famoso daque-la instituição comercial. Desde os tempos da Rogers Wireless até o actual momento com a WirelessWave, Pegado, assim conhecido por muitos, é um dos vendedores de tope no Canadá. Com o seu jeito bem mwangolê, Pegado tem sido reconhecido e prestigiado pelo seu excelente serviço de vendas e atendimento ao cli-ente. Francisco Pegado, teve a maior honra de receber a equipa do Facekianda no seu posto de trabalho.

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não considero ter aban-donado a Rogers Wire-less/amcall Wireless, até porque continuo a ex-ercer a função de Rep-resentante de Vendas da Rogers na Wireless-Wave.

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o MWANGOLê, FRANCISCO TEM O DOM DE ATRAIR A CLIENTELA LUSóFONA.

FRANCISCO E ALGUNS CLIENTES. OUTRO CLIENTE FIEL.O MAIOR VEND-EDOR E O GERENTE.

FRANCISCO OCUPADO CONCLUINDOMAIS UM CONTRATO.

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de onde surgiu a sua vocação por vendas?

Eu não me considero um vendedor. Mais acredito que a vontade de crescer na vida, fez -me o vendedor que sou hoje em dia, não por vocação mais sim por trabalho e dedicação.

A quanto tempo trabalha nesta área?

Trabalho com Representante de Vendas há 6 anos.

de onde foi que começou a sua carreira e o quê que motivou-lhe a alcançar tanto sucesso?

Comecei a minha carreira trabalhando no Wal-Mart e meses depois, decidi seguir novos desafios em outras áreas. Quanto a popularidade, eu sempre digo as pessoas que tive uma grande oportunidade em Angola e no Canadá de poder fazer parte de organizações religiosas, sociais e comunitários. Este meu empenho e participação activa, desenvolveu em mim a habilidade de relacionamento com o público que de certa forma se traduz em sucesso profissional. Isto só foi possível, graças ao apoio dos meus familiares e amigos.

Qual é a sua média de vendas semanal?

francisco pegado

As nossas vendas por norma, são calculadas mensalmente na média dos 50%. Nesta ordem de ideias, sou considerado um vendedor com uma média acima dos 90%.

já algumas vez recebeu algum mérito de excelência pelo seu trabalha?

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Magazine facekianda | 17

Graças a Deus, sou uma pessoa que dou sempre o meu melhor em tudo o que faço e consoante ao meu es-forço e dedicação já é possível ver os frutos do meu trabalho. Tive a felicidade de ser nomeado o vendedor número 1 do Canadá, Topo GTA (Grande Área de Toronto) e Topo Distrito.

Quanto a popularidade, eu sempre digo as pessoas que tive uma grande oportunidade em angola e no Canadá de poder fazer parte de organizações religio-sas, sociais e comunitários.

Porquê deixou a rogers?

Não considero ter abandonado a Rogers Wireless/Amcall Wireless, até porque continuo a exercer a função de Representante de Vendas da Rogers na WirelessWave. A necessidade de crescer profissionalmente e en-carar novos desafios, foram os motivos que conduziram-me a esta mudança.Quero aproveitar esta oportunidade para deixar os meus reconhecimentos aos meus amigos, colegas e mentores, Osvaldo Machado e Francois Beauregard.Quem são os seus maiores clientes?

Apesar de ter muitos clientes de várias etnias, faixa etária, de uma forma geral os meus maiores clientes são os lusófonos.

“ “

Qual foi a sua melhor experiência como representante de vendas?

O primeiro dia em que fiz o meu primeiro contrato com um cliente angolano bem na primeira semana de trabalho e me recordo tão bem como se fosse hoje, foi com o senhor Fernandes Neto era tanto o medo de errar, que depois ele notou e ajudou-me a relaxar e tudo deu certo. (Risos)

Qual foi a pior?

A minha pior experiência foi quando fui julgado pela minha cor da pele e não pelo meu trabalho. Isto en-tristece-me bastante, mas como profissional estou preparado para lidar com situações do género. É um pre-conceito que as pessoas têm, porque na maioria dos casos em que vivi esta experiência, aprendi que muitos dos meus clientes, após um bom diálogo e óptima relação comercial, acabaram por mudar de opinião e aprenderam a não julgar as pessoas não pela aparência física, mas sim pelo serviço prestado. O engraçado muitas das vezes é tentar convencer o cliente que eu sou aquele quem ele procura.

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18 | Magazine facekianda18 | Magazine facekianda

Os meus desafios diários, vão além das vendas e treinamento dos clientes em como operar o produto com-prado. Em muitos casos, os meus grandes desafios, são encontrar entre as 5 maiores operadoras de teleco-municações que eu represento, o produto adequado as necessidades do cliente e de igual modo criar um relacionamento de confiança entre ambas ou seja (Cliente – Vendedor e Cliente – Produto).

Saber escutar é o segredo”

Quais os grandes desafios que encara diariamente?

Quando se trata do seu próprio sucesso e carreira ou seja do seu negócio, há sempre espaço para novos conhecimentos, experiências e sacrifícios e neste processo, eu tento entender mais e mais o meu trabalho, valorizando o cliente, conversando com clientes existentes e potenciais clientes para identificar as suas ne-cessidades e desejos. “Saber escutar é o segredo”.

o que faz para supera-los?

Em primeiro lugar quero agradecer a comunidade angolana pelo suporte e ao FACEKIANDA “O ponto de re-encontro da grande família angolana” pela oportunidade de dar o meu testemunho, em segundo dizer que aprendi com os meus pais que “uma família que reza unida permanece unida”. Apoie a nossa comunidade, qualquer tipo de apoio é válido.Para os futuros e actuais clientes faça a sua parte porque os representantes de Telecomunicação ou de vendas não podem ser os únicos responsáveis pelo trabalho pesquisa. Pergunte bastante antes de finalizar a sua compra.Por fim, para os meus amigos e familiares que muitas das vezes não atendo os seus telefonemas, quero que saibam que é porque estou a atender um cliente e desde já peço desculpas e paciência. Se não atender, tente novamente que na primeira oportunidade que tiver irei retornar a sua chamada e se for um caso de emergência por favor ligue 911 ou 113 (risos).

Para finalizar, gostarias de deixar algum recado a comunidade?

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antonio alves reeleito por unanimidade pela segunda vez consecutiva

Toronto – A Comunidade An-golana do Ontario, realizou no passado dia 13 de Outu-

bro eleições presidencias convisto a eleger o novo presidente comu-nitário. A direcção cessante, integrada por Antonio Alves (Presidente), Fran-cisco Rodrigues (Secretário Geral), Brito Gaspar (Financeiro), Hélder Marcelo (Comunicação e Ima-gem), Edson Pitra (coordenador para Cultural), Pedro Marcelo Jr (Vice-Coordenador para Cultura), Francisco Santos (Relações Públi-ca) e Walter Marcelo (Coordenador

desportivo) apresentou a comuni-dade presente os relatórios cor-respondes ao mandato de 2010 – 2012. Ainda na ocasião foram cit-ados os béns e pertences da orga-nização entre os quais constam: 1 Computador,2 impressoras, disco duro external, projector, camera de fotografia, televisor, 15 cadei-ras, duas secretárias, 1 mesa e uma poupança no valor de $ 1,446.31. O total de todo equipamento esta avaliado em $5,484.40.

20 | Magazine facekianda

comunidade

texto e fotos de Hélder marcelo

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o novo elenco da comunidade angolana do ontario aco.

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O processo eleitoral foi coordenado pelo Sr. Flavio Firmino Lunda (Presidente da Assembleia Geral) que deu início o pleito apresentando o único candidato ao cargo presidencial da ACO. O acto de reeleição de Antonio Alves foi por unanimidade pela segunda vez consecutiva. A ocasião foi testemunhada por mem-bros da comunidade, membros da missão diplomáti-ca da Embaixada da República de Angola no Canadá representada pelos senhores: Antonio Francisco da Conceição (Terceiro Secretário Consular) e o Angelo Rafael (Adido de Imprensa).Ainda na ocasião, Antonio Alves procedeu a apresen-tação da sua nova equipa composta pelos seguintes elementos: Mario Marcelo (Vice-Presidente), Francis-co Rodrigues (Financeiro), João Valentim (Secretário Geral) e Flavio Firmino Lunda (Presidente da Assem-bleia Geral). Os restantes integrantes do elenco serão apresentados oficialmente durante a cerimónia de posse oficial agendada para o dia 17 de Novembro.Em resumo, o trabalho desenvolvido pela direcção cessante, foi considerada positiva uma vez que con-seguiu relançar e a estabilizar alguns serviços e pro-jectos noutrora paralisados, como a reforma da sede comunitária, a união e consolidação da comunidade. Em conclusão, esta missão comunitária apresentou um saldo positivo na ordem dos 75% em comparação a direcção anterior.

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membros e amigos da comunidadede

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Page 22: Facekianda edicao n4 Outubro2012

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kelson e lau (na fila da frente) e os srs. neno caido (angolanidade tv) e angelo rafael (adido de impren-sa da embaixada de angola no can-ada).

Page 23: Facekianda edicao n4 Outubro2012

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apresentação da nova equipa.

linha da frente, da esquerda a direita: (mo-rango, keiss e nelito.

kota jacob

joão valentim

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um SonHo Que ViRou Realidade

Foi à um ano atrás que finalmente depois de 10 anos que tudo que parecia sonho tornou-se uma realidade, a inauguração da Casa de Angola de Hamilton. Um sonho compartilhado por vários resi-dentes angolanos nas paca-tas cidades de Hamilon e

St. Catherine. Um sonho pelo qual muitos já não presenciaram a sua realização por vários motivos mas tudo fizeram para transformar-lhe numa realidade. Aqui vão alguns nomes que vale apena relembrar: Zeco Castelo branco, Vitocas, Teresa Papa, Talocas, Dany, João de Almeida, José Fucato, Junito, Guida, Agostinho, Jorge, Avelino da Silva, Lito Bastos e muitos mais.Hoje estamos a viver este sonho com emoções diferentes

e com a esperança de dias melhores. Poderia se fazer mais? Com certeza, no entanto é de louvar o esforço de-

senvolvido pela actual direcção tendo em conta escassez de recursos disponível.um dia de ReFlexão Com a diReCTiVa e óRgãoS

da aSSemBleia Já faz um ano quando há 29 de Outubro de

2011 com a honorável presença de Sua Excia. o embaixador Agostinho Tavares Neto e sua equipa de diplomatas com o testemunho do presidente da casa de Angola Sr Joaquim Milonga e os demais residentes da pitoresca cidade de Ham-

ilton foi feito o corte da fita, lançado as-sim e oficialmente as actividades da casa

de Angola.Com as festividades transferidas para 24 Novem-

bro do corrente ano, a Directiva e Assembleia reuniram-se um dia antes data para um encontro de reflexão.

Neves eduardo, Presidente da AssembleiaNão é fácil man-

ter esta casa aberta com os parcos recursos disponível mas ao bem da verdade muita coisa foi feita, esta-mos de parabéns, gostaria que todos estivéssemos na mesma aliagem para atingirmos os nossos ob-jectivos.

Joaquim milonga, Presi-dente de Direcção

Não vamos abrir uma garrafa de Champanhe, porque não se comemora aniversários com ante-cedência. Vamos reflectir de onde viemos e para onde vamos. Estamos le-

gal perante o governo federal o governo pro-vincial e governo local e estamos a terminar os estatutos.Já temos algum material para ministrar classes de história, geografia e lín-gua portuguesa para as nossas crianças.Estamos todos de parabéns. Realizamos 75% da agenda estabe-lecidas. Estou orgulhoso por existir uma boa rela-ção entre a direcção e as-sembleia.A direcção da Casa de

Angola transferiu a festiv-idades para 24 de Novem-bro, para celebrar o dia da dipanda e da Casa de An-gola para evitar conflitos com as festividades das comunidades de Toronto e Ottawa.

24 | Magazine facekianda

texto /fotos: maRCo aRagão

casa de angola celebra o seu primeiro aniversário

as senhoras: chantal neves e beatriz gomes.

Page 25: Facekianda edicao n4 Outubro2012

Beatriz gomes, Secretária para Cultura e Pro-moção da Mul-

her Depois de ano de ex-periência, depois de uma reunião de reflexão, julgo deveríamos estar mais uni-dos trabalhar mais para co-munidade para ela chegar ate nos, com criticas ou autocríticas. Como respon-sável da área da mulher e cultura sou de opinião que as mulheres angola-nas residentes no Canada

deveriam contribuir mais nas nossas actividades co-munitárias trazendo ideias culturais e não só, para po-dermos ajudar principal-mente as nossas crianças que estão aqui na diáspora à terem um conhecimento mais profundo sobre An-gola. Neste ano de transição não foi fácil para todos nós, trabalhamos com todas as dificuldades imagináveis mas hoje estamos todos de parabéns, especialmente a comunidade angolana.

Ma t u v a n g a N a n i z a u , Vogal da As-sembleia

Não é nada fácil, quando

começámos, reunía-mo-nos em residên-cias. Hoje já temos uma sede para trabalhar, lamento muito falta de in-teresse de muitos membros neste projecto. Penso que no futuro eles sa-berão valorizar todo o esforço que esta ser desenvolvido

para tornar os projectos e actividades comunitárias mais respeitáveis. Parabéns a nossa casa.

Magazine facekianda | 25

casa de angola celebra o seu primeiro aniversário

ch a n t a l n e v e s , D i re c to r a para Finan-ças e Ha-veresAno depois

temos visto o crescimento da casa, e’ uma longa camin-hada mas estamos chegar, com a contribuição de todos atingiremos os nossos ob-jectivos que e’ de construir uma forte comunidade.

antónio dos santos, secretario geral e executivo

antónio baptista, director para o inter-cambio comunitário e relações publicas

Page 26: Facekianda edicao n4 Outubro2012

26 | Magazine facekianda

edilson e esposa passearam de barco pelo lake ontario, na companhia do filho e familiares.

lazer

francisco gouveia, e a familia visitaram a estátua do cristo redentor no rio de janeiro.

os kambas salomão e ivandro cur-tem um noite quente em toronto.stefan schorsch, aprecia uma boa

cuca na companhia de amigos e fa-miliares em benguela.

Page 27: Facekianda edicao n4 Outubro2012

Magazine facekianda | 27

ana cardoso nas quedas de kalandula.

silvia almeida e marisa can-dieiro no casamento de colegas.

o casal victor e romy, de férias em hallandale beach com a familia.

valdemiro luis ferreira e amigos nas noites quentes de moscovo.

Page 28: Facekianda edicao n4 Outubro2012

28 | Magazine facekianda

neusa barros estela silvestre

elas

keila luciana

Page 29: Facekianda edicao n4 Outubro2012

anita victor

Magazine facekianda | 29

ana paula nadia soraya victoriano

Page 30: Facekianda edicao n4 Outubro2012

30 | Magazine facekianda

eles

fabio coutinho bruno sandreno daniel da silva

Page 31: Facekianda edicao n4 Outubro2012

Magazine facekianda | 31

mutchabata messias marcio armando isidoro barros

Page 32: Facekianda edicao n4 Outubro2012

rosa e petra pereira fantasiadas para o halloween. mario bola

e a turma de técnicos de laboratório médico.32 | Magazine facekianda

yuri sobrinho e jaime silva.

jacira spencer fantasiada de

rata!

emilia e nelma

Page 33: Facekianda edicao n4 Outubro2012

nuno fortes e o seu animal de estimação

Magazine facekianda | 33

decoração halloween da united way, no hospital das crianças em toronto.

mario bolae a turma de técnicos de

laboratório médico.

dr. dj nitsen

Page 34: Facekianda edicao n4 Outubro2012

34 | Magazine facekianda

anuncie [email protected]

416.887.6273

Page 35: Facekianda edicao n4 Outubro2012

Magazine facekianda | 35

humorpor: Hélder Marcelo

anuncie [email protected]

416.887.6273

Page 36: Facekianda edicao n4 Outubro2012

Edson

6

36 | Magazine facekianda

dedicatória

jossyrena celebra o seu primeira aniversário

a menina alanah gabrie-la celebrou no passado dia 27 de outubro o seu terceiro aniversário na

companhia dos pais (isabel e bibito), familiares e amigos.

Page 37: Facekianda edicao n4 Outubro2012

ANivErSAriANTESMêS

maura costa

08 de outubro

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6

nalynne fonseca31 de outubro

maria higino lemos completou no dia14 de outubro maisum aninho.

hélio marcelo27 de outubro

keiss roberto17 de outubro

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trick or treat?

petra pereira e as irmãs

danelcio, zhoe e noah (thomas)

ayana, pronta para receber os docinhos.

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Halloween nasceu como produto de várias celebrações antigas na Europa dos povos que a habitaram a Gália e as Ilhas da Grã-

Bretanha entre 600 a.C. 800 d.C. e a in-fluência do império romano que evadiu as ilhas britânicas em 46 a.C. Halloween foi exportado para Estados Unidos da América onde atingiu a pop-ularidade que hoje conhece.Originalmente o Halloween não tinha relação com as bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festi-val de Samahin, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim de verão. Samahain significa literal-mente “ fim de verão”.A palavra Halloween foi introduzida pela primeira vez no século XVI como All-Hallows-Eve que é a noite que ante-cede a de All-Hallows-Day, Dia de Todos Santos.

vania e eduardo, celebraram assim o seu halloween!

what’s up?

quem sou

eu?descubra na próxima edição.

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